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Pibid História Cpaq/2017
História e Cultura Indígena a partir da Lei 11.645/08.
O subprojeto PIBID/História/CPAQ é formado por 21 acadêmicos que participam das atividades desenvolvidas em
três escolas parceiras do projeto, duas estão localizadas na cidade de Anastácio, sendo elas: Escola Estadual
Guilhermina da Silva e Escola Estadual Romalino Alves de Albres e, uma na cidade de Aquidauana: Escola Municipal
Antônio Pace (CAIC).
O subprojeto PIBID/História/CPAQ
Para a realização das atividades do PIBID/História/CPAQocorreram encontros semanais no Centro de DocumentaçãoHistórica/CedHis, com os 21 pibidianos. Esses encontros tiveramcomo foco principal a troca de ideias entre os acadêmicos e acoordenadora da oficina Profa Dra Vera Lúcia Ferreira Vargas.
Depois que se estabelecia o consenso sobre a escolha daoficina a ser realizada, elegíamos também as atividadesnecessárias para a sua preparação. Iniciávamos as leituras ediscussões teóricas em grupo, para essa atividade priorizamos ostextos: BITTENCOURT (2013) “História das populações indígenasna escola: memórias e esquecimentos”; CUNHA (2009) “Culturacom aspas”; MONTEIRO (1999) “Armas e armadilhas: história eresistência dos índios”. SILVA (2013) “Ensino de históriaindígena no Brasil: algumas reflexões a partir de Mato Grosso doSul”. Ao mesmo tempo que contatávamos as escolas parceiras.
Preparação das Oficinas
Preparação para as oficinas
Após as leituras participamos da
semana indígena da aldeia
aldeinha ocorrida em Abril de 2017 no município de
Anastácio quando
acompanhamos as atividades desenvolvidas pelos índios Terena, ali residentes.
Ao mesmo tempo que assistíamos a apresentação na praça Garibaldi
Medeiros, no município de Anastácio, ocorria na Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul/Campus de Aquidauana/CPAQ, outra belíssima
apresentação dos acadêmicos indígenas.
Registramos com ajuda de mídias como câmeras fotográficas e
celulares, alguns momentos da abertura na Praça Garibaldi
Medeiros e assim como filmamos e fotografamos as ações realizadas na
Escola Estadual Guilhermina da Silva.
Atividades realizadas na Escola Guilhermina da Silva
Depois disso reunimos os registros e conjuntamente optamos e decidimos pelas
elaborações de matérias áudio visuais, dessa maneira chegamos à produção de um
informativo sobre a Lei 11.645/2008 e a produção de um DVD contendo entrevistas
realizadas com índios Terena, entre os quais acadêmicos da Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul/UFMS/CPAQ bem como professores indígenas da Escola Guilhermina
da Silva , bem como selecionamos o clipe “Sagrado coração da terra” de Marcus
Viana, por retratar parte da cultura indígena local. Esses foram os materiais utilizados para as aplicações das oficinas nas escolas
parceiras.
Na Escola Estadual Romalino Alves de Albres
as atividades foram desenvolvidas na 7° B período vespertino, quando os materiais
mencionados foram explicados e compartilhados com os alunos, no dia 11 de setembro de 2017. Após as ações realizadas
foram solicitadas atividades individuais aos alunos para verificação da aprendizagem em
forma de textos e desenhos finalizados em forma de painéis como consta a seguir neste
portfolio.
Chegamos à escola 12h57min, subimos diretamente para a sala onde esperamos a professora fazer a chamada, enquanto
ela conversava com os alunos informando sobre as provas começamos a
montar o material tecnológico para demonstração do áudio visual,
começamos a falar sobre a lei 11.645/08, poucos alunos tinham conhecimento e
outros preferiram não falar.
Trabalhos realizados pelos alunos do Escola Estadual Romalino Alves De Albres.
Luis Guilherme Moais De Almeida
Pedro José Luciano
Jaíne Rosa Alves
Carlos Eduardo
No começo houve uma relutância dos
alunos.
Muitos alunos apontaram para
única aluna que eles jugavam indígena.
Júlia Gonçalves Crispim
Júlia Ferreira Ramirês
Maicon Vinicius Amorin Caldas
Eduardo Targino dos Santos
A estudante ficou envergonhada a principio, mas
conforme desenvolvíamos a
atividade...
Evellyn Santana Souza
Tayná Aparecida de Oliveira Nimbu
O olhar da turma ia mudando, a
aluna em questão ganhava ânimo.
Leandro Barcelos Alves
Nicole Crispim Marçal Ferreira
Os alunos começaram a entender a sua própria árvore genealógica.
Ao término todos os alunos
reconheceram uma de suas
descendências, a indígena.
Gabriel dos Santos Adriele
Grupo Escola Romalino projetoHistória e Cultura Indígena apartir da lei 11.645/08, formadopor 7 acadêmicas: AlessandraGomes, Itala Machado de Sousa,Larissa Farias Barbosa, Lucianada Silva Aquino, Maria CristinaCaetano Goes, Maria Inês JaquesJulio, Maria Regina Farias Falcão.
Autoras: Itala Machado de SousaLarissa Farias BarbosaMaria Inês Jaques JulioMaria Cristina Caetano Góes
Aplicação da oficina História e Cultura Indígena a partir da Lei
11.645/08.
No dia 13 de setembro de 2017 foi realizada na Escola
Estadual Guilhermina da Silva, a oficina: ‘‘História e
Cultura Indígena a partir da lei 11.645/08”.
Durante a aplicação da oficina estavam presentes 14 alunos em sala de aula. Primeiramente nos apresentamos, dando
continuidade ao trabalho distribuímos o material impresso montamos o data show.
Além dos Slides, foi elaborado um livreto com o conteúdo sobre a lei
11.645 para os alunos.
Um vídeo com as entrevistas e manifestações culturais da
comunidade Indígena na Escola Estadual Guilhermina e centro de
convenções em Anastácio-MS.
No início das atividades que preparamos para realizar com os alunos da escola Guilhermina,
nem imaginávamos o que estava por vir. A cada ida a escola e a
cada conteúdo passado percebemos mudanças não só nos
alunos, mas também em cada
um de nós.
Ao passar o conhecimento queadquirimos através das pesquisas feitas,das reuniões no Cedhis, aprendemostambém a ouvi-los, a observar cada umdeles, e tivemos com isso ótimosresultados das atividades propostas.
Esse processo que acontece desde a escolha do tema,elaboração da atividade e da prática em sala é umaforma de nos inteirarmos da nossa futuraprofissão e de estar mais próximos dos alunos, terum contato que possibilite maior interação entreambos e bons resultados . Tanto para eles, quanto
para o PIBID e nós Pibidianos.
Ao final da atividade podemos observar algumas ilustrações abaixo:
Desenho feito por aluna indígena e que desde as primeiras atividades se
reconhece como uma.
Esse símbolo representa o sexo masculino.
Símbolo para representar o sexo
feminino.
Jocielma
Maria Izabel
Andressa
Renato Henrique
Thalia
Luana
Grupo Escola Estadual Guilhermina da Silva:
PIBID – História/ CPAQ
Realizamos a atividade na escola CAIC no dia 9 de Setembro de 2017 com a turma do 9º ano do ensino fundamental através da supervisão do Professor
Luiz Eugenio de Arruda. Ocupamos as duas primeiras horas aula para realizar nossa atividade, sendo das 07h20min às 09h00min da manhã. A
atividade foi realizada na sala de vídeo da escola e, enquanto o educador organizava a sala para a atividade nós, acadêmicos, organizávamos o
material para realizar a atividade.
Aplicação da oficina História e Cultura
Indígena a partir da Lei 11.645/08.
Alunos na sala de vídeo durante a
aplicação da oficina.
PIBID – História/ CPAQ
Abordamos o tema com base nos autores trabalhados durante a elaboração da
sequencia e, durante a aplicação, usamos, como apoio, exclusivamente o material impresso produzido por nós Pibidianos, dado ao imprevisto que os
slides não acompanhavam nosso material.
A partir deste iniciamos e mantemos nosso dialogo com os educandos abrindo espaço para os mesmos pudessem expor
suas dúvidas e opiniões sobre o tema.
PIBID – História/ CPAQ
Com base no material produzido pelos educandos no fim da atividade a avaliamos
como positiva, conseguimos quebrar com senso comum e construir, mesmo que em pequena escala, um senso critico sobre o tema e sua
importância.
PIBID – História/ CPAQ
Realização dos trabalhos feitospelos alunos do 9º ano.
PIBID – História/ CPAQ
PIBID – História/ CPAQ
PIBID – História/ CPAQ
PIBID – História/ CPAQ
PIBID – História/ CPAQ
PIBID – História/ CPAQ
PIBID – História/ CPAQ
Acadêmicos: Lucas Ribeiro; Rafael Escobar; Mary Terezinha Mesquita; Crislaine Franco; Maira Dutra; Juliana Candiane;
Orientadora: Vera Lúcia Ferreira Vargas.
Referências Bibliográficas
BITTENCOURT, Circe Fernandes. História das populações indígenas naescola: memórias e esquecimentos. In: PEREIRA, Amilcar Araujo; MONTEIRO.Ana Monteiro. Ensino de História e culturas afro-brasileiras e indígenas. Riode Janeiro: Pallas, 2013.
CUNHA, Manuela Carneiro da. Cultura com aspas: e outros ensaios. São Paulo:Cosac Naify, 2009.
MONTEIRO, John M. Armas e armadilhas: história e resistência dos índios. In:NOVAES, Adauto. (org.) A outra margem do Ocidente. São Paulo:FUNARTE/Companhia das Letras, 1999, p.237-256.
SILVA, Giovani José da. Ensino de história indígena no Brasil: algumasreflexões a partir de Mato Grosso do Sul. In: PEREIRA, Amilcar Araujo;MONTEIRO. Ana Monteiro. Ensino de História e culturas afro-brasileiras eindígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.