35
Jl':!:7PoRTUGuElA

(i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

  • Upload
    lekhanh

  • View
    219

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

(i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA

Page 2: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

li ~-~ne

Uma delicia em tempo de calor

Em toda a parte. nas casas ricas· ou po­bres, na cidade e no campo, cm terra e no mar. o uso dos

S)?pbões ~rana $parklets

se impõe como um ideal de conforto e hygicnc.

A· \'enJa cm toda a parte. Concessi"­nario para Portugal e colonias

Pharmacía Barrai 126 RUA AUREA

LISBOA

128

Nota . Aos syphõc~ cnrn muito uso lcmbramn~ .l 1·orwf'nil•ncit\ dtl sub~tituh;.\n <11v~ 3 1w·c-as de ctr.~~~'-\l1', qur~ \"Nldem"s an prt·~o dP 100 ré-is cada caixa d1• c.:irwo p•·.;as.

RIO C>E JANEIRO

Omitor~1 .ort IC' nll111 o ltJrlo. tlt'"\ adori , t •lc'f 11 l º' ("~ andaro.

220 QUARTOS \ll::"11lnr1' a('r _ ·- 'd"' .,, .. alt " yJrl '1 ... 11b, h:ilura e ban·

q•11·tc ... 01.r1a Clt 9l000 re:i.S para 01111. T• lf"pbout~ °!."il. Eodtr. '"'"' flrll1hko .410<1d

SCl'ZA, CABRA/, & C·• AVENJ:D.A. C&N'rN.A. L. ·~2 n . l<'l:2

1"""11" d• lo·' •to 1- , ,\OO\.IXO: \IElltOl'Ol.E llOTH 110 fllõlh tu•llo e! 'lUll2\'.:I arr~·

blM~· da Capll.al ('Uni ma:.:nillra' .ar••ommo•lat;b1•, 11ara famlHa"' e UUlht•lrO~- R11 OH Ltranjelru, 519.

PARA ENCADERNAR A

1Hlustração ~ortugue3a h • , b l\ Ql • e-. f1 1 .a p.n. •u· l#n t ,,,.,,,..,,,. • ..,,..,.,_,,,. d'••I• .,.,.. la 11 . ,...,..,..,_ Pwf,..

,..,:•. I'" • >. 11".IO t+I,, Tan1\lt'm ba. 111 n1 · · •• J•rf'('ICI r.a1.a.' 1.ara º" rmr-•lt• u1t..ri(ltr~. K1niam•.,. 1.ara 1a11:11'•lll r l•"ll'tl a q11.-m u N'-

11111•1\u. \ lrnpt1rt.1Prla p.i.Jt ,,., ,.·1111·Ul<la •·tu \'ali· do ('Otn·lo ou

'•'llrt' rm r.:irl• '""'''•ti.a Ca+b '"""ª '"" :1 .. •m1~1•h~•ln do lm.llct e rrouh·•1•l•·1 ... ,,.,lh"''I'"'·

Admlnlelr•9lo do BEOULO- U860A

Page 3: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

N:.o queria ser mais arrhicluquc, nem correr o rhco do 1cr Imperador por lhUrtc do tio, á 1al­la d'outro prlncipe, que c1mo <& maioria dos membros dºesu nobihs· si ma casa d' .\u.suia. c:a· sa1se mori;:anatieamen·

I• Podia realmente succec:lcr lhe isso. O hcr· dc:iro do throno íalleccra mu1erlosamentc no C'astcllo de ~layrling ao lado da 'ua amante, " linda barooeu \" ctsera: a sua ''luva casâ· ra morganaticamente; sua fi1hit segulra o ex em·

pio da m~c e rccosára todas as pom-

1- O a1d1i•l•'lllf' !\ahad<>r qet> tOfllOG o iwm." d(' Jra11 d'Ortb

1-Q lf\IJl<t>l&dN l'-1.llftl;I~«) jl>ff d l\11.1tria

pas da realeza pela ícliddadc no an,ôr. oulro àrrhi· duque saira do territorio austria("1 e com o nome de Leo \' olflng (.'".ra e.Minar malhcm•tica par.a a Sulssa. onde Lun·hcni dc,·ia anassinar a infe.lb tm1~rOltrU ltabel. O proprio hcrdtiro prcsompu,·o do lbrooo, o atchiduque 1-'ra.ndsc:o Feroando. t:a.Wa morpnatiea· mente e u,·era de rcnundu para rua ni.ullicr e p:ira seus hlhos ao tl1rono da Austria que Wl1 dia occupará. embora cllc11>0ss:uo ser soberanos na Hun~ria. D'es· te modo o archlduque Salvador foi imls radical. Re· ounclou a tudo entre o escandalo das côrtc1 euro­peas e fez.se commandantc d'um navlo mercante.

Page 4: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

(1 "CU titulo, o seu 1ratamento de nltezn real, as suas condreo · raçt"irs, o seu lo·

r jtar junto do thrO· 1 \. "' no nos dias de

~~~'1. g•lo, foram tto-81~ ~ 0 "ª cados por um

. 1-·u..:....c. • ...,, simples nome:

1 ~I krddrv4o~ !~~~c~l~thi>C~~=-

~ .·ente a su;• m!lc 1lrou o appcllido. e auim en\'olto n·~11e pscudc·n~·mo em­,barcou no vapor ·"'111·

- ta .1/argaridn. qur lhe pertencia. tomou 7.}\.J

o seu commando e pirliu. Mas 1\\~ !~~~ ( ~~~ ~i~~.!ª ~:~~:ª ~~ t\ amór, ha .. ·ia n'aquella resolu· ç.2io um f.,rmoro rosto de mu· lher. t-:ra.od:uctriz Emi· lia S1ubfl qut' etmaxa per dídainciite. Foram para a .\111crkd enlaçados. ju· r~tndo nunca ma.is se se· parar a rapar-i&;• do povo do ne10 cios llabsbur· gus.

O Sm1"1 JlarKaridn, 110 rci.;reSS•l d':iquella via· ~em d'amôr, naufragou :\torrcu toda a tripu1a­ç~o; h:u~ra.m· se e:-çequias pelo arrh1duque. mas fi. ~ou scrnpre pairando em torno do seu nome uma ncvoa de mnterio. O H2lnco SuisSÓ recusava· se a entregar os capi· t 1c1 'IUC cllc ali dcposi· 1!lra, e o povo dizia que jean Onh n!lo morrera.

Agora apparcce um fraucez que c.tb ter visto o ;m·hiduque na ilha de "antiago. pt'ftO de Las Perdices. f 1 Si.11/a ,J/ar· xaridll no rezresso á Eu· ropa nauíra::<ira. mas

A~Ci..,.1~1r: btt4C' 10 tio litro-o

jean <>nh comprára vastos terrenos n'aquclla regi:'lo e ~instalt'1ra·se ali a cultlval·o•. ,,ivendo na grande alegria d'um ser Hvrc, f1'ira .. las pom· pas, ao lado de sua mulher. afü11ado de to· das o.s Cllquctas e d'uma poulvc1 t\1cccuào ao throno nustriaco. O francez declarou tcl·o visto ainda duas \'Ctcs nas ve!lpcru da rcvolu~!lo de Butnos-A,·rcs.

l ~m outró &teto. que ía1. ainda açrcditar na cxistcnda do archiduque Jolo Salva<li>r. é o que 1c rt:fere i! dedaraçües d"um amig" do ba· r:.o llelfcrt. conselheiro intimo da côrte au.s·

gM rcs!}()Sta.S, e nuoca. por 1mnctpio algum, se referia, a essas corrcspondcn i:tt.

Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular hgurn desse arch1duquc no seu ll"'ro Cns"mc11•

IM .Jlor;ra11alicos. mostrando·o J)UtO ide.1L da íclkldade no amôr longe das pomp:..s e indi· cando que ella se ia tomar uma re01lldade na Amerka do Sul.

rio~º ha de verdadeiro cm todo este m~·ste-

~o li\•ro de Xordau o prtndpf'• fala assim:

~ • \'frcmos de maneira tao contraria ;\ natu·

:-ai <1ue nao temo~ onde ir rNcmperar as tner-' "', gias que se v:io. CJs meus

descendentes. 1><"10 cc•ntrario. .. creados au nr livre e s~o

ser:i.o uns glgAnlf"I pata1to· , nios e podcrl;• m·titt> be:m

ser que se um dia re<:ebes· sem de Vicnna uma supplic.a para irem su reis no pai:i

dos seus antepassados. os co1 tcz2ios vis~m entrar no pala< io uns homeni-arr1lcs multo mais mngt·stosos que o meu 1c1ucndoso avô.•

Nao foi. decerto, cs.sa idéa d'uru rejuve. ncscimc1noda raça real dos Habsbur~os que le\·ou JC;4.0 Orth ao ex· ttcmo de rcnundar a tudo. Fol o am.";r.

Jo; agora, feliz. na Amem-a. \-cndoos seus cam1>o• ou olhando os seus rcbtinhos, ao lado ela companheira que­rida ou no íundo do mar, mo1to com clla, a sua acçno alimenta aind;_\ o M)'"ltcrio que t'az perguntar n'c:ittc mo·

-n..r.., 1tc.htduqGC' mcuto cm toda a Eu· ia!: A...c.ri.a ropa:

-O arc!a1duque ~al­vador é morto ou \'h°O~

Parece um c.·md>o íat.al que pe~a ~obre tif!a casa d' AUJtr'ia, tlo nobre e !.lo antiga, e <1uc annuncia natural· mente uma separaç:io da Austria da l lungria, após a morte do futuro rei, \'l1to seus filhos não lhe poderem succcdcr.

triaca. C'I- _,

Durante muito, annos. o bar:iio recebeu l7'(;)f

.\ iuo poderia obstar Jc3n0rth. cas:aodo n·uma usa real. mas cllc o3o \Olt.ar.i mais.embora SCJa \h-0 •

~1) .~ 1

.... ... ,_,,_ 'º "'· ::º ..... ... rw @ ft ~ < ~r."l"~::::;:::;:;~;:.=:;;;~

Cnrl• da li &ria

Page 5: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

3-A f.1!,11..:.a ·b• Mda• ... a.dada Jfl•• ~• bboonçlo l'do ...,q.c:11 de l"oM...,

F.rain de tina seda os ''cstidos das ai· r<>hs técias, a1 GtJa.t-as solcmnes dos pcrahas. de seda se \·cstiam os prelados e se a.hnof.acla\'am 01 coches; (orra\-am· se as !f.ala.s. alinclnam·se os mo,·cb, íMlam·se os re· postrlros e clla era na ,·ida um pumancmc e su;wc con· L-icto. Se ha\•la de ir para íóra tr~o o dinheiro <1uc se gast:\\'a n'ratc luxo podJa bem fica< no reino e cm!\o tJ homem·provldcnda man·

dou plantar am rtiru no sitio ,·isinho d1> a1-:-quedu· cto e que tomou o nome d'csws ar\'ores; edificou a fabrica das scd:u, ordenou o cuhwo dos bichos de •e· da n'um rena!fdmtnto de eduos SC\Cros (1ue lembr,L· \·am os da rarnha de K ho.

Page 6: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

duslri.a que dentro cm pouco la dccahir, com o resto das rcíormu. no dia cm que, mono o rd José. chamu•11n ao marquei o homtm·ratastrophc e plebeiamente o Sebastl~o José. 1

Essa decadrncia acccnhwda nos outro$ n:imos da vida portU!)UCza íoi total na industtia da te·

da. Carlota Joaquina. n'um dos intef\·altos d<» lt':US <imôrcs e da.s suas conspirou;~s. ..,

\ ~ etcou amda o bicho de seda no seu quar&o ~~ \: . do paço de Queluz. incutiu no

=====----'=-~~~~~

Page 7: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

espírito das damas esse culto e JJ. Jo:t.o VI instituiu uma meda· lha para os que cuhhavam ctsa iniciaLiva. Vieram os frnnr:czes, as gtlcrras , as convulsôe• e o (a.

to de brichc. z.;unca ningucm mnls p<'n· sou em fazer cs,,.;e cultivo rcndo10. e n induttrta, apt'•s uma agonia lenta. íallc· ccu.

fi.' no cmtantO facil ressurgir, porque

tm toda a Europa, dm."Otnt.a ao.nos sú por trcs dos 1cus distrktos 1nil e quMroccn· to~ centos de ca~olos e scmcn· •e• de 1lrgo.

A amoreira dá. IC CIO todos os terrenos: é galhardo c:om as tu.as folhas lar­gas e ver :cs: n!lo 6 multo arrcha a docn· ças ~ se a cui· <lassem como ás :l.l"VNC~ ltOs 1>0· m:ucs vi \'cria scculot. N'cl1a está o aHmcnto para a legl~o de bk hos de seda tu;a producçao faria rtnatcer a industna.

E <1uc curío~a e intcrcuantc c1-la é com toda a suíl dclkad:l m.t· nclra, <"om to­das as sous r>c· rlpc<lns. Desde Qt1C no comcr,o de julhn o bicho íat a po1tur;1, tra- para estar ca· ta-se <le ~uardar paz u scrurottt que Para a .6aç:.O dc,·cm ser con- da scd.a mcrcu· s.enradas atê que Uwn· se os ca-as amoreira ... co· sulos c-m a;u" rnec:cm a rebeo· tlcntro de um tar. 1-:· <:1uando se faz. a dcs apparclho e n~ collagrin com agua á tcm:>cra- fim pronlta-~c o tura d,, aposento onde se \'ae cfar o banho _. fio ç1ue deve ser a esses ovos que serào incubados por uma n cha\'c do desenrolamento de tiulo o ra~uto, co-altcrnc;!lo progressiva da atmosphern Dois meçando a formar-se a base de todo o teddo. Sof· dias depois começa o si go a sa· frc ainda outl'ó.iS otperações, entrando dt"1io11 nos pro· Mr; geralmente nasce de manh:a <tas (f',4 L_~ .. '/? n·ssos mct: hanlcõs até que é JanVtd:t no mercado a cinco ás no,·c. sendo cnllocados ic.. ~~/ 1~·)( peça de "erda.dcita !:cda. paradamcntcn"uma ;rade. dando Se· )'",.. ~IJM..Y" Nos campos claCh1na e pela Turquia. a amorietra cs~

lhe u~ raç>o de folhas , ' ' ·r~ plantada e dt-"\CO\l)h·ida a 1odusm1 da 1cJa; a cuas c.lc amoreira br.i'-a ou cn· 1,N ·'tl/J fi:.,,r regiões e no Japão a doença que devastou o 11rgo n2io 1cr1ada cortada em cs· /t~(.Jé,:,'Y·-;!·,'~~ chegou. F.ntrc n·~s. mesmo depois da restrl~ .. ".o do

) trch;i• liras. Allo"lllCDlam· ,,1 ~r~ da •lnha, olo se plantou aam rei·

'",_,,..,_.,., .,_,~~~J~-~

Page 8: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

ra como succedeu por ordem do con­de da Erlc.:elra no reinado de D. Pe· dro ((, em que se installou t&mbem

em Usboa a primeira fabrica de sedas. Cheg~tmos a exportar ma.g:nificos gorgorõe.-. e taf'fct:1s. mas dentro em pouco-Portugal nunca teve seguidos periodos de perscve· rança intel!igeme- volta"a a agonia que o marquez devia paralysar com o recurso da plantaçao da amoreira branca, de que dcs· tinou tte$ mil pés á fabrica reét1 do Rato. Ha­via fabricas de st"da por t0do o reino. com a sua superitcndencia. Eram as fabricas de Lisboa e de Chacim: os filatarios de Lebu· çào, S. Fins, Valpasso$, Yilhnelhos, n'essa região transmontana r que d'ahi a alguns an· nos desappareciam. Chacim finou-se. o Rato paralysou se.

Veer'I' depois novns esforços, o conde de .Farrobo. com o Sl!u instincto de elegante1 pro

curou ainda dar un1 impulso a essa in

~ clustda de que 1anta bclleza sahiria. Mas ella =orreu com a doença do sirgo, com o abanclonh ela amoreira. Acabaram as

fabricas imponaotes que se deviam ~' fazer renascer n'um grande vigor que \~\? seriam a base d'uma riqueza nacional ~~ que está na tradiçao. Ja no l•mpo de lt1\\ D. 5'lneho se dava protccçao á crea· !ti , c;ào do bicho de seda e no reinado P.6:? de AfTonso V se solicitava a )

~ 1~

execução dos editos que mandavam plan tar amortirl:ls por todo o reino. 1\gora que se nào planta mais vinha, seria talvci a OC·

casiao de voltar as vistas para esse grande fim, para o renasdmrnto d'essa soberba industria em Portugal.

E' clifficil obt<'r a semente da amoreira, mas desde que se determinasse a cultura da arvore poder-se hia arranjar cuidadosamcl\te cxtrahida do fructo, soffrendo depois as 01>eraçôcs da la· vagem e da seccagem para no ('Omeço da pri· mavcra ser lançada á terra.

Yêr·se·hia ent~o por todos os pontos do pair. esse trabalho da plantaçào; a :=irvore a smgir para crescer; os viveiros que se formariam, os cuidadoi que se dedicariam a cS$21S arvorcs ba· sc!l d'uma riqueza nacional.

Pelos nossos campos, os lavradores poderiam crear o hicho de seda nos intervallos d'outros trabalhos: poderiam anelar n'O\ttras labutas e a venda dos casulos sempre lhes daria uma recei­

ta proveitosa. A cxportaçào do casltlo rende pouco, mas ainda o bastante Pà· ra ser c.-.nsiderada. O ideal, 1>0rém, se­riam as fabricas de seda com todos os seus apparelhos modernos, a emprega. rem um grande numero de brc1ços. As al­deias ganhariam, com a creaç:"io do sir· go, a venda do casulo que entraria na

fabrica a soffrer todas as operações para dar um bom fio. um:sesuro emprego pa.

~' ~--:(~ -~ ~4 ;p~~~ ~-=-.:::...;..-'--~~~~~~~-~~_...._~

Page 9: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

f

/~&~·~ VJF.-- 13. I

U''. ' ra as mu· r lhcres ali

cstnrla n'cssas officlnns vastas t.:om ns !;Uí.\S ma· chln:'ls delicadas

1 e dentro cm al· guns annos as se­

das põrtusuezas en­trariam nt>s mercados por preços compensadores, " m~• ao akancc de todos. sendo mais um dc-safoi;o para a vida n:vicinal.

1-... 1..a.1• • u '"''ªde {!e•te: .. :t-A nc.lha 4o Ota'4 .. ,_,. de ~·l,.IU

dt" \hr ... df'lla

•• J-UMb<•leta te111u v\tta de e<11-tu

Page 10: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

13ó

~e=--~'~ - ... 1-0 ir. jo~ llt-lvu #-Ô H. Jo-l Rtlvu Cl'IOV«r»..111'4.I c<>1u n -r. ;\'\·t'l••t1 d'Almdda

1c:d4'ctor pn .. cipal do .'V,•I. J-0 t.r. J- Rc-lv-at1 i1tteMbu,..an4• •ln'"' <Wc.s1'1J (l11d.il dt- lk..iid)

~onarios e por al;un~ jomallsw. mostrando se udsfcilo com os re­sultados obtidos e di.cendo ter cncontr~do por toda a parte, e so­bretudo cm 1-"rança e cm lnlo't:laterra. uma gra.nde "ympath1.l por Por­tul!31. ~·uma communic.aç:k> feita á imprensa o ir. José Relvas expõe ao 1

seu panido os trabalhos rc;i.lisados pela missão enviada ao estran· gelro cm conlormldadc t.'Om as resoluções do ultimo congresso do Porto.

Page 11: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

Da voha das caraclysmo que 01 der· e1trnda1 avls· ruio.

tam·se as minas, <1uasi S:io velhas como n na. sempre no topo dna serras, ç:io. algumas mais anti· tristes curno gi~antcs cnve· gas do que clla. essas 1hiacidos e solitarlos. Uma ruinas de aaudadc. Sao rulnn dft stmprc que !)Cn· assim os muralhl.çs de ~ar. Quando se \'ê a hera Condeixa :s-\•e lha. 01 dr· enlaçando pedras CDt"Jl.fC· tuitos de ({'lninbti~la. ridas sonha·S<" c-om as lcn· aquellts restos d"uma du dastambcmcnta.<;adas n'cs· rnais Cortes praças da Lu· ses pared•'"l'CI que se CSbo· ziunia. Foi o caucllo roam edificado ~obre um ro·

Do norte ao su\ os cu- chcdo a que chamam ;.ln· ttllos record;;am passad~>s da Almedina e era abas· d'herohnm1, amort'I. tra· tecido d'agua por um gedias. tiros e l>elJOI. sor· aqueducto da fonte d'.\J. riso! e lagrimas. tOd:\ a cabidcque. S<·nte·se que antiga dda Intensa com o ali hou .. ·e uma ridadc po· seu tinido d'espadas. o pulosa. que u1na turba seu torpel de cor-seis. a enorme rumorc1ou, 1ca~1· st1t1 Rrha nos rrrc·os, o seu tou nas lides e nas fc1° cici:l.r do doçurns no mvs· tas: é toda umn clvlllsn· tefio das noites. Se n'cs· ç!\o que parec·e ressmuar sas r\1lnas se nrqucia ah'· d'CS$3S pedras mudas. é da uma j;inella t~ icc·mprc 1 \'~ toda a velha vida roma· um vulto de mulher que ~.,;-. .l' na que ali pas!ou se evoca com uma rosa no ~- _ ""(, .. ~!;"' Em Guimarães dv rui· peito e uma 1~ü:<!'to no! ... i ..... - ~":J ,f'.~~4 ):f'i~·~- nas de paços e do 'ª"' olhos: se é um port~o que !C ;;larga ''-':J'~. (' • . , .. \! · ; "..,~;_ t tclto. a cin1a de pedra rclembram·sc C"a\~1lchos e cscudciri· ' _f}._ -V:/)· _· ;p r ~ ~"':-J que Ívl out.r'ora defendi· ços aos up~s das montad~s. ,.«tidos ~ ..... ~"' ·~ ~ } .1 ..:!.' ~ do pelos \·lmarcncnscs de feno e C'•)m lança• altas, mo,·cn· 1..-"5."~~ ----: :.. ,_. contra í+s mouros e d'on· do·se ao luar; se é- uma torre que se .~-- •",~ de a gente rlc Rarccllos ergue pcnta·sc na atala)·as espio· ~ '4 ...' · J 'A P'O'ta 111 .. \hm• \t..,... fugiu u.,, ~spa,·orida que nando o lnimftto e dbnte d'um mon· Y - _ _.,, 4": ~~·j-=.. o rei orden<1U que d'al11

·~ .. ~··~'"~ ,;, ... ' ~ ~ ... "~" ··~· .... imaginac;:!io prot·ura ln1cirar·se do .. // .. -itt:..' :-{ .. ·o do lQ~r. uma,·e1: por ~- JrfTt·~ annn. \'arret a praça de Guimar3es. N'!\o é dl· ~·"..;..) lhcll evocar t.ambem essa forte mulher, que foi

~r\~· ~-~~ - ·,· · f:i::• I>. Ta eia. que n'outro castello, o de Lanhoso, ""· ~ se de\•la mais tarde recolher antes do \•êu da

<':' , .... ~"li pcnhcnda.

Page 12: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou
Page 13: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

1-Ton~ ron\l.n.A 11a11 mura.lhu dt Coohlbll~ia

cm Conddxa·•·Vtlh.a.

de, tcspondia por uma deícza

pria. ono se im· portando com a

polilica, levar·lhc de rojo as cha\•es da cidade na

homenagem d'uma alma vencida. A esta rainha que assim errh;:.wa de

lanças os Valuartt5 pata defender o seu corpo no casto li o de Cuima1 àes antepõe· se a historia d'amores correspondidos do liodo ca.stello d' Almourol. que se cr· gue como uma torre de bailada no Tejo calmo. Dentro d'aquellas paredes dentadas a filha d"u n christào. cavaHeiro e bravo, amou um formoso mancebo mouro que o batalhador recolhera depui~ de lhe matar a n1àe e a irma. Lembrava-se sem· prc o mourinho d'aquelles Jois corpos trespassados pela espada do guerreiro. e á medida que ia crescendo ;a alimentando um desejo de \•ingança. Mas a seu lado crescia ent graça a filha do senhor d.Al­mourol e cite ahi 1a colher flôres para ella nas orlas da tagôa. deixar-lh'as re-s· peitosamentc á porta do seu quarto. De novo foi o cavalleiro a bater a moura.ma e cmquanto por lá andou, mais \•iolento se tornou o amor do escravo, a que111 a dona já sorria e deixava beijar as suas

màositas cllr da neve. Um dia contou-lhe o seu odio,

' "'\)

•-O euttllo de P(l111b!'l.l (C/l&Ai do fr. dr. Mtt.qo\1a

de F1gucircd(l1 J-0 ca11cllo do Palmclls

o seu desejo de rnido· sa vingança e ella co· briu com beijos aqucl­las imprccações. Pas· savam os dias n'aque1· le Citstcllo romantkn amando-se. eníeitados de ílúres. mirando·sc na agua. Mas um dia

. ., @~ acordaram d'aquelle

~---'\-'·-· ~"""~~ae ia eh<-

Page 14: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

1-CaJ1tc-l10 do Ahlto

gar, coberto de sangue e de glo· ria: e ella. tomando a mào do amante~ lcvou·o comsi~o n 'um batel. Kunca m3is appareccram e as muralhas rcndilhad<-ts d' ,\ I· mouri>l, que tinham ouvido os arrulhos d'aquelle amor. ouvi·

ram as pragas e impreca· ções do cavallei10 ferido na sua honra. E' este um dos lindoscastcllos de Por· tugal, como o mais robus· to ê o de Al\'ho com as suas cinco torres que

,_o e;utdlo Ja Gu.uda 3-CuttUo dt O. Cu1.ldlm Pau

tfft Tl1om.ar

D. )Mo ll mandou coo· strtiir p3ra Joào Feman· des da Silveira e ficou na casa dos barões de AI· \•ito, seus dcsce1\dentes1

como uma herança pre· ciosa.

~!lo é só a provincia que conserva essas pedras negras que relembram glo­rias e amores, Acima de todos os castellos, cm te-

Page 15: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

!~ ''{5!!' ~cnda e em bclleza. e•ti o de S. Jorge, que domina Lisboa. d'onde se avista pelas

noites toda a cidade com as suas h11..cs, o seu rio, as suas outras collJnas resalndo como lombas lummosas. Que \•clho é •> caSlcllo! Ali os romanos vi· ~ vcrarn a grande exislencta dos conquistadores; pcl os seus subtcrraneos desceram at6 ás praias e foram ao •cu lheatro. cujas ruinas ainda ha pouco se ,·iam na rua de S. Mamede. Foi a chave de Lisboa que Martim ~lon11 entregou ao seu rei com a sua ''Ha entalando·sc entre a porta, a dar tempo para 01 companheiros cnt1 arem de roldno. Chamaram !i.s suas duns torres derrocadas a de Uly11es. em memoria do lcndarlo fundador da cidade.

(! r ,.-:-r::---,~..:tr' ca alnd• n'aquel· ~~ - las violenta'I deda· fV< (,W>· das do tempo nas ;r- paredes seculares.

• Fronteiriço, l,', lon~e. \'isto de Lisboa. n'uma bruma como um raste11o habh;;tdo por i;;:nomos n'algum morro dt' ~:mcsla está o castello de Pal1ncllu. vetusto e rendilhado: mais proxlmo, n'ou· tro cerro. ao alto do Trjo. o de Almada que relembra as cor· rerias da mnurama . .\ pouca dis· tancia de Lisboa C\itte o de Cintra com as suas Mrres recor· tadas. ainda quente d'u1n idyl· lio. tOdo mcuido t-ntre nc"·oas como a alma g,ermanka q'lC o concebeu.

Um outro castello de heroismos, o de Faria, foi iodo desmanchado para com os seus restos se cdihcar o convento da

e • .\lbarrll, á guarda de rç~~~~~~~~~v;---_;:==:;:..-=--'-'~-----cujas fortes portadas !e _ '.~ confiavam os thcsouros da ~

~:~~~ :.• t~~a:c~~~a~~~: galanara~ as cabecilas Franqucira. As hler:ukas oas prin· .. . ... ', .J • tiram depois 3

rom e talvez que

pcdros que viram as raiva$ c:lo!I combates scn· c:almn santa dos monges e cm vez do5 toques

d'al3'rn1c foi o rcpi

nhas, os diademas que cn· ti ceias ali se guarda· ~, · ,_, ~

o conde d't\ndci· - !i' .. ~ :o dvt-ssc sentido ·'-''----- ---------'

cnr dos sinos que clla' escutaram.

O »elho c.,tello rle Faria f.',ra rcsi· dcnc i.i de senhores godos ; depois praça forte com seu a1cai · de. que cm 1373 caiu no1s m!los dos castelhanos. O filho tomou o c:ommando das hostes; propôz· se ;'1 dcfeza, man· dou assestar trilos, guarneceu as mura· lhas que resistiam ao impcto das cata· pultas, recolheu a ::ente do po,·o;.do

nos 'cus labios, (_·om o calor do <"Ollo de Leonor Telles. o frio da•

~~"':1~~:0~· ~?~: qurllc rcducto. Ali deram grandes fes. HtS os reis, soa. mm alaucles, des· cnvolvcrnm 0 se sce· nas de política e de amor. ligaram· se destinos e ge· raram·se cpo~ias. Tudo isto se e''º·

Page 16: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

:. <1--:f .fi':."'> doca-c~a. ·~ Gul 1 t.

~r ir.-~r--;-, .. ~-~ '"~"'-~4,,., F- · .1<:r-/(-/;~c; . , -,.-l:];f" ~ .s -l~jj' G. llla que um guerreiro de

,.,. b·m compro,·ada exlsteo· eia. Jo: auim por t·ada terra seu

ca~tello arruinado. padrões do passado. tristes como tod.u as ruin1s, mesmo esse outr'ora formoso defensor do Sabug<tl, com a sua torre de rucn;1gcn\, de ~randc altura e penta~>n.'l da qual o po\'o ditia nas suas lrovas curíosas as mais s:cnti· menue.s pala,•ras:

Castcllo de cit1CO quin;11 N!'lo o ha c1n Portugal Sen!\o junto ao rlo Ct.a :>. 'llla de Sat.ugal.

~~~~ 1-·lflllu• dot t't'IU'Ptc '

<;::;> ~.'._, E' que D. Dlnlz quizera n'ellc S)mbo· t,.~{- e declarou uma rt...'tistcnda Uo csiranha ~·~ lisar O seu p• nd:Lo. quiieri.\ <ité mesmo ... ?ti qu" o upiL"t.1 inimigo trou:'{.c para de· ~ ~l~ mostrar btm tod.a a sua pcrsc,eninç~ tdi· ' fronte das muralha o \'tlho alcaide pri· @~.; fkando a to>rrc "angular. na affirma..;io.

slonclro e ordenou ao arauto que dincue ·~ po~ta n'um verso, de ter feito ludo quanto ao í1lho do . stou capth·o que ou lhe cntrclf.l quu:. ,..,, o castt'l1 .. ou o pae seria mono .i sua ~ Que pena n!l:o $~ terem constnado ,.1.sta. A ''º~do vc!ho ale;. alde soou aconselhando essas pedras emrel-.çadas de hera como a rcslstencm; 11 d11.cr que melltl')r seria perder· se conservam as lcnd<tS ligadas á hbtO· ~e a sua ,·Ida que a fort<1lez.a d'cl rei, ~ ria e que s3o as grandes cousas d'um e o novo :ucueiro. surl•Kando as b· passado saudoso deante du agruras rl? i;Tlmas e o amor filial. recusou.se a -;:;: ,.... preurue. 1·ntrcgar o castcllo. Correu o sangue J ....

du i:,ucrrciro mas fic;:1ram :!tagradas ;is 1~dras d•> castello de 1:aria que uns F.J;:::i;;;:-,,:;: frades dcm•>lir .. m par. nsUUi· rem o seu atiril.!O I ,...

Tumbem do castello de Lei- ,,·,. _ _ _,,....__,.~

ria !l.<liu um pobre alcaide \'Ctt· ,id•1. Pa, . .., c;uterres: a sua ~arniç:lo fot pflssada a fio de c!pacl;J pela mourama e ellc lc"ado l'001• 1 presa C'Olltc~uiu e,·adir·se para Ir a Coimbra lo· mar o hat·1ti> de frade cruzio. Tempo dcpo11 D. Atlnn•v [ chcga\'a com us suns hosles deantc do rastello. Era ao anoitecer: uni •on·o crucita,·a n'um ramo e a soldades<'a \'CD·

do n'isso um Oom agouro cn· trou de pc;=-4ir íogo ao rastello d'onde dcsaloy>u o inimigo.

O castello lia Guarda. com a sua murnlha guarncctda de torres por D. Sancho 1. ,·iu re\"oltas Je bisp<•s: o de Thomar tem a legenda ta.· ~da dos ousados tem· ol:uios. do Gualdim r:-r "i Pac11 que mais J)3· .l.-...J~ recc um Am~ls de _ e

~ •,

~f.tfi&• ~-~ '.- ' ' QjJ_!. ~~~~g~~~~~

Page 17: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

e· O CR.U~ADOQ (fS.GAilRffL~ NO ttONOLULU

t-St. J.r. R. L. Gaspar, vke·pr<t,ldC'nte da ~m1aiuSo C'Xf'Ct1th·:1.dcwc {ir<1teio~' sua.rniçllo do S. (,ia!}ritl :7-Sr. A. D. Casuo, u:prc.,coista11te uo 1~rl;anu.•11to

Haw11Jano 111. ac111il legiJ.l2111ra, pre11idtnte dll COh1t11lsS40 eJ<t.:.uttva: dos ft:"u•jo11 3-A gu11.rd:1. n:acfou:al ÍUHdo a CO!ltiftenda a.01 r>flict:t.t'S do S. (,'"'/.,ui r111 Hoouhllu

na lllu1 dt M•iu •

O S. Cabrid esteve no Honolulu e a cO· lonia portugucz.a soube receber dignamente a sua guarnição.

K:io é pequena essa colonia: sào uns vinte e cinco mil ponuguczes que a compõem, ge1ttc de trabalho que arranca o seu pào da terra !t custa de muitos csrorços e que reju· bi1ou cm frente da bandeira portugue1..a.

Existem ali muitos japone1.es e rhinezcs. mas os trabalhos mais arduos: sao íeitos pc· los nossos compauiotas q\tC sao cabouquei · ros ou andam na plantaç3o da canna d'assu· -- ' car por conta d'uma companhia

que lhes fornece casa, a qual lhes fic;ir(1 pertencendo ao cabo d'•ll·

guns annos. O portu'tllez é ;;veotureiro; mal ~e fixa, sente a necessidade voluvel de as· p-0ctos novos, de grandes sensaç~s. a von· tadc rat')ida de faz1!r fortuna ~ entao muil.as ve;,,es deixa as plantações e parte para a Ca· liíornia seduzido pela lenda <10 ouro. Pagam· lhe cntào a casil.a por um preço humilde. que tem de a<'ceitar, em vista de n:i.o a po­der vender !)Cnào ú companMa. Os ordena­dos sào lambem diminutos. Com menos de trinta dollars meosaes n:io se pode viver e os trabalhadores recebem ali a1)enas vinte e dois.

Emquanto os portuguezes ao· da1n na cultura da canna os chi·

Page 18: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

noff• IT~u.:n dut ;i•oorct. Ot \l.;11:a.Mct cm <04·:·• 0t 1ubol.'llOI a:io ifl41"• IMj>IM1o~i• ~,ll .. hn·,gw:1~• ~_, J>fltf'Ôl"I tJbreU.r"tôillTidoOIJ traba• l!wlOIJtf. Qu~ o _t. C<ll>~•d ..,11 ·~ """'" 1, .. ., d• ietto..:.o l'(tm•l(lalt"~• t. <k:l·

nt Hoo-,:u!il pa1- p"l'.>Mirar Simu!M e.m ~- t•fllllo('1~. F.- toÓ" <-.O º' ,,.,!,. ,. ,.,~ 111U P°"''~-"°~U 'fl!" ._•1 c:.,111clon.ir• -~ d!"1$ bjO<-b.i<oet de •o«onos m111uo•. a J,utlu.i:i. e o. C:ci '",lnlO A•ion~- Noo u w.co Ml!l'I ,..,. ('!,. l'l~i.-.. cm~·""~ ,.,. •'" ron.111,~m:~., lla tnd11..,.i11 u• 1ortu1I ,. .. ,.. . pio na 111hO l!r.;ua que r.11m~m os la1ttt•ff lb colonl:i

.\pe,;i~ <lc '~"a• tld1r.:' i111·J(~ 4 vl<llL d'ait;m\t d ._, l"ltllur.., ('l'l<fl'lj)lltflQ. us li~) t. u~ he.:liw;-·"' p;.111 wbtb 11 •ubl .. "llpç:iQ dutin..id11 ;w1 toawji.18 .i p·rnlçto <lt> s. l.t-HW.

)i. <Xl<"11olU) 1 ...... ulln vrc:t idldl 1oc!.' H A . 0. <;Mtto fu ., "'°...,., brtlhllat-,.,.to o M'bn. oe !W'"°' offi·i-.eJ o .riartnbe.I·

~~~---~~

Page 19: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou
Page 20: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

os ninhos nas omfractusidadrs dos rochedos e passa-os a um companheiro que condui cautelosamcntr a J>reciosidade porque anis· cam a vida e que tem pr~ço elevadíssimos nos mercado

F.m O.iixo é o prccepicio. a •::t\la re\·oha. s~o ::s ~tandes íra~s com .as suas arcs1~1 como laminas e clles no tOllO dos rochedos mantendo-se custosamente, fazem o seu tta· balho que lhe~ póde ser r .. ual .i um mo\"I • mento lalsõ. Otpols, ao apanharem.se no tt"::rteoo firme. ao repatart-m na sua colheiU. e nos pcris:os que cx.rrel'êl.m Jl.:lra a lazer, ao lembrarem-se d';:tquellas cord;.11 que se par· 1issem cat1!'{1rn1m a sua morte, sentem bç111

o terror das lurtas travad,11 pam obtcrc1n o seu sustento t!lo custosanicnte t;anho apa· nhando o O\'OS de gah·ota, in.1njar dehca· do para uns. tormento diarío para outros.

' j

/ J

1\:BlJS\;J\·Pfro(íojj\ D' U.M ·MJ\NJAR. ·

,

OS OVOS DE GAIVOTA

l! m dos prat•)I mai1 ~ueridos do1 .,,,.,,, é o que se com;>Ve d·o,·os

de ph·ãta e mal se una;in.a os tta· balhos que unta tnc manjf;lt, os \'Ctcl6deiros 1}rodi;.:tos cmprc~ados pm3 o obter. para que va ás meias onde requint.ad;1mcnte !e come

);a, ·ostas fvnhascolál dil ES<'OS· sia t.a homens que I<" dedkam c:t tlusi\·"mentc a euo mi.sier. E' neccs· $<tria uma audafla sem limites. t!\o predsas qualidades cxtranhas d'e<1ul· llbrio. c·ondic;<'~cs ele acrobatismo l>crn pcrig:1,so, para se conseguir algumt.ts

duzias dos sabowsos •\'OS.

Susp-:n$O d'uma corda sobre o ab~·smn 11-u t.omem pr(),_ra

j8í ~

Page 21: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

1-Sr. Artllur .\lb• 1t•• \'a& l~c:rrdn1, f"I"""''"''"'' c:l\ll de \'ia11•a 1lt1 Cu1f'lk1 .r-Sr. Fu •(I ,.

llott'U.0, Jfi~it:rit.a•l<'f <IHI dC' BUp 1Pbot>t. 1 j-Sr. J,_. l.-1. C-"1".1.1.~ C•~ll

lllnruoca ,_,f, Canan.o \l·"fnf&. ro'l"Pnla.J< ci"("J ~ \U'la lnl ~ T"'1i.dra,

d .. t~~~~~ c'1:-.f::~:;b-=:ls~:1~"'" 6-Dr. \'u l'tfftU• l:e>\trn.ad()f C:t\'11 dr A'""º":"-!:'~. dr, JW l•1t1j"•· l<l"·c:rudt>1 ch1l

de: Co1111tua d'hClt. U()booc:) l-Cfl11r.tltic:11t1 J(lfi \'1c:101h1n 11c:· :0.f)111a e Alb11q~nqH R<H•trn11•fot dvll de \'1H1t

Page 22: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

1, ('1\11..elbtho Ama11dlo da Mou.a Vtlira, l'\VtllU.14>1 clvtl •I• G111rd1, f PJt.>I. \'1dal &. •·01LK..:•l 1. mnuto Nm10 d11 Costn e On1dl11, 1:ovctn1dor civil de C•Jttllo lh•••C" - 3. CAionst\hc1ro Saml\H

tl.&)'iO, govtuuclor ch·il de Ltlrb., 1 p;,,_,,, Ul)l>one) - 4, IJtl.-.rd d11 Pon•c..:.a, io~·cniador c:i\'il

ct \.tt'-:.l~tj;~.[.~~):..t. 1~b.~~~1,1~:"~!\-~!!~!; ~11:1f11cl~1 ~;'\·~;il~~~1~0~1'!:Í1::~~r.Je~;,~l)':o LJ;~:~"J:!,~· !<tt"l.1Hlra, ton-·nn,dor CiVit tle PotlAkt:re, { />fj.tf. Uobn11e)-ll.. Jl)M l'"rla, 10,·ero.ador ch·d de lkja

(l'A../ \'atqllHH- Dr. Jok 1'eixc1r• d'1\U:vtdo, 1•1\-tflll•lflf d~ll de F•tofl'Jtl;t. \'idal t\. 1-'0fllCca}

Page 23: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

-F'r<waod(I o iu•t•r• •(l1Htlla d~ R<tq11.t ~a1ul'~fco

.l-•Ô \'ui,.,• q1u~lrn .S• !'!• 11 .a i'111tf'I

Page 24: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

servaçâo e uma technica que o collo· ~ V tem to fa a in lolcnda dada ptlo ardoi cou enttc as suas melhores obras do ! do ,·erlo: ,.é.se nos seus seios. nos seus geoero. E.' na estrada de Carcnque, des· CJ braços. na camaç:..o clara a (adii;a agra. viada no fundo do atalho, ;,.quclla casa tno 1

1 .. ,y davcl d'aqu<lla º'"'d" :. beir;1 d'agu;1. no

porLuguezn onde o nrtisra faJ. passar a scc· ~1 incio do campo com » sol a dardejar raios na d 'intcrior tào slrnplcs e Uo l>clla e ali, que .. -~o crestar a ~u.a pelle. toda.tas manhas. RoqueGamtlro copb da ' O tercriro quadro que enttou n? )luseu naturez.a os seus ;1s1>ecto.s, encontra na é a aguardla de Alb«-tllJ de Sou1.t ~ I pontr tranqulllidadc que 0 rodela a lnspitaÇ:LO -- r tfOS '::apou.r do su/ t' SUt'tlr. 4t$5Ul'nJ>l0 por· d'essc~ magnificos trabalhos como o da ~ ~#,. tu~uct., trecho lisboeta. todo de observa-aguarclla que multo justamente o Museu ~ \lo• C'Ctcutado ma::nih''.'amente e ntm d'ou-~arion:.il adquir-iu.

1 '- tr.t maneira se com··rehcndi;~ •i1.1e um ar-

Sou1a Pinto, o auctor do quadro O usta no,·o, rC\:cbestc 'ª' consagr.t~3o. i.~r,;o, que tainbcm entrou na galeria l N'a ex1wdç:ao de llellas Artes essa agua-nacionnl. \•ive cin França f! nos seus / relia chama\'a os olhares. prendia rom o quadros tem.nos dado costum.-s e aspe- seu ar c-lc verdade; velha ponte de pé:-<U>s d'c<<e paiz, tratados d'umo manei· _ ~ g.>CS limoso•. c<>rn o seu r.s;;uardo ao

~~

~r •\"'°""'e- do. 'W•pettt de- ~·I • "iM't-tt:-, •CUJitlb d~ ,\"ktic> de <;,.ou.1 ~ lJ (Qi.~ de lkDOlkl

ra uotavel. S~o os mulheres d:a Bcrtanl1a fim como uma grande catxa onJe s 1 co1n .ts suas tuu'".11, os intrrlores. as silvo dos ''apores que singram para Lisboa n'uma SCt"n,,.., da rua. toda uma' ada que se sco- andcda<le. com o nu tom Hlai no cahir ,1;,, um ..

1 te imJl'Ctuosamtnte. O quadro que o no inverno qt.ando as gai\'otu cs"·oaçam p~rto d4 Museu adquiriu é encantadnr, chama- tem e utt cidade C"Om~am a apa~ar-se 31 tlni;s dtl se O I"rraq e \'Cm d'elle todn a imprcs- casaria. l~:<ccllentcmcnte c;,b3cr\•t1do. \"ÍM .. i:oin olho! sao d·ardenda. tõda a nota da es1aç!lo de vêr, executado com rigor, esse quadrn m~recia o. com os seus loni::es csbrazados, os seut honra que recebeu e que íol mai'5 um insti:amentiJ

prados em 11:.r no meio dos quac1 para o anista ºº"º trabalhar com a ,·ontade que :ts •n1uella nuder. ~ ainda como um vezes follcce diante da injustiça. fructo sazonado da tcn3 fortalecid;i. 5.'lo estes os quadros que entraram nll )(uscu de Soberbamente desenhada. eua figura Bcllas Artes e qi.;.e ,·:.o ser cmp.arceirt1do1 com ou·

tras obras de auth ntlco "alor -que ):1 <&li existem.

Page 25: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

o <.:o~rRA·f()Nl'IOURO BR.AZI· t.•IRO S.\~TA CAtHARJ~A .-Aca· boU de ser construido em GlasC('I\\. c~te no\'o n;.ivlo da marinha brazi· 1cira que <'llcve íundrado no Tejo sob o commnndo do caplt1\o·tenentc sr. J.'ranclno ele Lemos Leça. O contra·lorptdclro ê um O.arco de h.50 tone1adat com 1m1chinas da for(a de oho mil ça\'allos.

i-o c.&J•l'lú Da,·1•1 K."'1np«-, a11't~T do lh1<t

;r-0 i:.~~~;,~~··~::·n~e,~,~~=~~~~~harln•" 4-C. f:'\·U'ho• 11$ da &\1&1da m\lnitip.11, que auus 110•

cklt 1•1'11<.l.au. • '"'1do do ''ª"°' que o w11d111t M 1lfpeJo-(O""' d( Benolic1)

CAPITÃO D.1n•10 ROORIGUES.-Apôz uma brilhante canclra miliw cm Africa. o sr. caplt!\O Da,·ld Ro· drigu~s cscre\'CU um lino sobre a occupaç:io de Mo­\amblque historiando·a cm todas as suas pha1c1 e mostrando um grande conhcc1mcoto da qucst!'lo que debate.

Estes livros cscriptos com a sinceridade c1uc se not;.l na Orru/"1(t1o de .lfo(am/Jiq1u sào sempre d'uma ~r.indc u tllid3dc e concorre m d'uma f'1:-1nr1. poshh'•~ e pratica 1>ara o estudo da nossa vida colonial onde c11{1 1>orvcntura um largo 1uturo para a naç!lo desde que se trata a valer de íomcntar as energias e rip1 o· veltar os grandes valores que n'aqucllas rcglô< s cxls· tc:m.

Sob este ponto de \'Ísta. e como hlstotla d'uma diil nooa1 mais importantes colonias, o Uno do "r. Dadd RoJr1~c1 C da maior utilidade o que sem du· 'Ida lhe scr.í reconhecido.

o lX•fADO 115 DA GUARDA XU!\ICIPAL ~guiu 1•ara Lo;,.nda c-m 11. de julho, a 6m de cumprir degredo o c.x· cabo 11,, da guarda municipal )fanucl de Deus, que c:m tl)0"4 <dlastinou dois officiacs no quancl da Jo:strcHa cor· rendo depois â redacçàO do SL-rNID a fim de narrar o seu trcs1oucado :ic-to. Condcmoado pelo conselho de guerr;1 a oito aonos c..c l'cniteudaria. apenas cumpriu a quarta putc da 1>ena, dcv<.:ndo agora expiar cm Afriça a sua scntcnc;;l com mais q\1inic anoos de degredo. O cx·cabo 115 aprcn· deu na Penitenciaria o officio de sapat• iro e teve ali bMn comportamento, o que l~.e valeu aprovehar o indulto reglo de 8 de inalo de HJol::S.

Page 26: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

•-0 w. -..rq•t:r 4fl l,..a\·rad"->. ......... tir

da co.-~ .--.:antp<t. dt lorv ar • <abo

a co.i•tru ... "\to 114 kroplsno Jnl•~ tfouv~la

•• 3-0 avia4GC <0• •• .............. ajo..~••ffl•

N'uma pequena offidna do Arsenal de )fuinha tem estado cm co111trucç."lo, sob a dirc~!lo do a\·iador, o aeroplano de Jo!k> Gouveia. a quem fôra concedida uma \"Crba pelo ministro da marinha 1ransacto, e, que. presentemente. está quas1 csgolada, tornando· se dentro til\ pouco lmpossivcl o prosegul· mento dos 1rabalhos.

O aeropht.110 é airoso e solido: tem o as· pccto clt><.:anto d'uma grande ª''e com as su~!. az.u largas, que falta cobrir da tela cmpre· gad\1 n'esta.s conslrueçõcs; mostra condh,:t..-:s de resistcnclt1 n'aquclla ronc madeira que ~e em1>rcgou. est!t ali aos nossos olhos admira· dos. como andoso de ''tjar. e dcante d;,. C'om· moçào do seu auctor impadcntc por CJSa su· bida nos ares.

Dia a dia. Jolo Gouveia.. com a persist~nt'i.a <1ue ""• um\! grande pah~o ou uma sentida r~ podtm dur, ali est.i, tendo ao mesmo tempo dlr1i:;enle e operario, multiplicando se. p1ocurando por todas as rúrmas acabar o mais rapidamente possível o se-u apparclho, todo entregue a esse grandioso aonho de vôo e tambem dia a dia, á maneira que se esgota a verba diminuta., vac tendo o desespero de vêr parar a sua obra querida, c1ue, de reato,

1-0 &\"l.,l•)r coin n pf'q111tnn M«>•laoo

f,-,\ P""la d.a atl\.:IH da A1.,n.al de- \(arintu 011 I~

hli "udo cn11 .. 1n,ldn

o f:~tr~~~t&--

a d:a.r res.iltados, será d"uin,\ grande utilidade e s.J servirá para cnalte· ccr o oouo palz.

O m •tnr dc,·escr rom­rado por uma subscrl·

J>Ç"io qu-: a cornmlulo dJ. con1trucç-!lo do acro· plilf\O, .i q1.1.d presido o sr. m;lrquez do Lavra­dio, iniciará e para que

Page 27: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

1-4.h tnbalbol do ..... ..

se acccltam tod1,1 01 donath'os, a hm de lc· \'ar a cabo CJt:t obra naf"iooal

:\'.:to ha du\'lda que o a\;roplano <iouveia u~m um :o-rmoso iil.Spe· cto: as commlssôc1 technlcas, a Acadc. m la de Portu~a•. o .\cro·Club, j{1 deram o seu lavoravel parecer duntc do rcl;.uorlo do a\'lador: sente-se que é netettario ausili.1r por t·~dos 01 me101 Cllíl inklmh·a .- que C; dc,·er do Estado con ceder n°'·a \'c:ba atl hnal da con~true(~o. para oào tirarmos atraz d;.11 outras na\ôts on· de poderosamente se auxiliam estes traba· lhos.

Em Fran~.-a e em Hnpanha as e.amara. municipa<"s \('Cm con· ulLuido nos limitt1 das suas posses para o d«e1wuh•lmento da

na,·egaç!to aerea : sa· be·sc o que a Alie· manha tem feito pelo dlrl&iHl Zeppeho, o lnrgo co1\Curso que a !o~raoça tem prestado aos seus aviadores. rcclan\ondo para sl a prioridade da gr.inde conquista do scculo: justo é. pois. <IU~ Portugal n!k> dei· xe de coadjU\•ar este trabalho d'um portu· ~ue.z.

Na pequena ofh· dna do Arsenal de 'hrinha cllc lá cs1:1 airoso e forte. bello como uma grande esperança. tornando· se pouco a pouco mais apto pa.ra o vVo. .'1 medida que vae recebendo as in· dispcnsavcis \tCÇU· Alguns membros da imprensa e amigos do aviador tccm atl estado, e todos la· mcntam que o appa· rclbo fique incom· pleto por n!lo haver reC'ursos. que n~o SU• ba. por esses espaços com o seu nuctor, pela mlieravcl fal~ d"um mesquinho au· xllio. que , a n:'lo vir, quebrará aquelbs gentis az.as.

·~

Page 28: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

·~ LÁ POR FÓRA ~7· O mllllonario americano [r,\ 1ng Tivanb1y

mandou construir para sua esJ>OS:\ um automo­vtil or1glna1. onde apenas cabe essa senhora <1uc gosa \1ma das grandes fortunas do mundo. 1''oi unta ~.i1antcr1a de marido af>aixonadu e 1ohrc· tudo rlqulssimo que creou cs!e carro unko no mundo. 1':' todo de o.luminio, íc<:hado llOr oito \"ldraça1 que se podem hah:a· ao ntesmo tempo ou uma de cada vez. de manelr:l a formar uma carruagtm aberta por todos os Ltdos e a que apenas fi('a o to!jadilho . .-\s almofada1 s~o de 'eum a.i:ul com rendas da mesma ct"1r. e J:i.mais a mais bclla d>tS princezas teve um melo d•· condurc;:io de tanto luxo alH;td • a tanta velo· cld;tdc, porque este :iutomovelleletirlco anda <1u11rentn kilomctros 1>or hora,~gra\l'IS ao seu motor cl'um novo systcm~.

Tem "º interior um apparelho calorlícro e outro rcírl,;erantc, que se applk;;un confonne os de~ejos da millionarla. a <1ual, dando 01dens por um por· ta·\'Oz ao íozutiro. sentado na par· te de tr;u: do urro. pode nãos.ó mu· dar a ,·e1odcbdc como n'um nil!'>oar automO\'tl, mõas ainda gosa1 da atmosphera que mais lhe a~adar.

c-Un• op,li;h" 4l~ milli.onMlo: O JU)\G H • l<lft!O\'CI C'lt<Ulco J-Ô d!1l1th'C'I ai~"~º .. u,. t11l<1".I\• drJ>OI• da c11t.a1tropl'IC' ~m q11c flulf•

~~rc1t~~. ~~·~~' ~;:.,~~h.t,.~:ort~:•c!~d: C~CM'ttnr1 llt•llt'1 Clll 19'11· o plll' M atf(lftJ.11• la fali< •l'll U1111M-,.ac> \hOeada'·crdn e.ltu1

I< tAI OC'hll 1

Page 29: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

·fE5TA·DD·5PfiRT-U5MJlE~EMfJCA

Xa festa do Sport Lis· boa·Bemfica. que se reali· sou em 24 de julho, houve varias provas curiosas, en· tre elll\$ o salto d'a1tura, em que ficou classificado em primeiro logar o sr. Germano de V asconce11os,

ras. Germano de Vascon· ccllos. Luiz Gatto. Alberto Rio e Romualdo Bogalho,

Page 30: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

cntr.indo na final os srs. Luiz Gauo e (~cr· mano de \'asconccllos. que terminou a corrida cm .:o sc~ndos.

li ma d.as 1>3rtes inteaCSJá.DlCS do curndo era a corrida com a bola de /wl-6a/I, que de\·ia ser feita n"uma er ttcita fatxa de tt-rrt"oo. Ficaram chn i· ficados n'e1ta pro,·a difficiUma 01 Jra. A 1\lonio Costa e l.uh: Gatto.

Cinco cyclislas tom.aram par·

.,- te na ro:rlda de \ lnto e ciacokiloa1ctrosdc est1a· da. ch~ando tmfirimeiro lo~c1r o sr FrandlCO Ro· cha. que levou cincocnta e seis minutos e trinta sc8'mdos no 1}ercurso, seguindo·sc-lhc o ar. Josb Oama~u. que percorreu aquella di~tanda cm cin· cof'nta e alto minuto!

X a C· ;nida do tres mil metr!J.S, o \·cn<"edor foi ainda o coucdor que ba pouco ~aohira a i:ron de vinte e cíneo Ltlomc· uos. A luna rlc tracç:io

foi àispu ta da por duas

1-A 0Mri4atk lloJ1 l'-Oouo'"a•,...cto oda 6" bola l - Salt., de banriu

tqNifrs. í1cando YC1\Ccdnrd por duas \'t·z.cs a formadn 1>-etos srs. )hf"'.t1non. :\ntt)nio Ribeiro. Carlos Marrara. Antonlo Soi>ral, Guilherme Coimbra. 1 ... uiz <falto, Germano de Vasconccllos e José Brito.

Rcallsaram·SC tambem corrlda1 de sacco sah.,1 de \·ara.

157

Page 31: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

A capital do xadrez é Halberstaedt, na Aliem.a· nha, onde todos os habi· tantes jogam com uma enor· me habilidade o diflicil e nobilissimo jogo. Desde a iníancia que o praticam n'uma singular pcrsistcncfa, havendo até mesmo cas.as especlacs onde as crianças fazem a sua apre1\dizag:ein e sendo o seu mais que· rido recreio nas C!("()las.

IIa uma lenda que ex· plica essa tendenC'ia dos habitantes da villa allemà 4 h para o mais scientifico dos jogos. O prlnclpc Gundo· lhn da Bohemia este\·e du· rante muitos annos prisio· neiro na torre que a.inda existe na villa e que se chama hoje o 7àboldro do .. \Odre~. Para matar o tempo, industriou no jogo o seu carcereito, que, por sua vez, o ensinou á tamilla e aos seus amigos, de· pots, de descendentes em des<:endcntes, por fim a todos os habitantes, que reem conservado atrave7. das gel::tções a pratica do xadrez.

Todos os annos se realisa na \'illa um desafio a

Um corneio Jc .xad.1H.

este jogo. A sess~o é na escola communal. onde ha uma secçfto especial para o ensi· ás crJanças, que recebem como premlos lln· dos e artísticos taboleiros.

Um pequenito de Halberstaedt causaria o pasmo d'um malhcmatico pela precis:to que tem no xadrez tradicional da sua terra e tào d iflicil de jogar.

As uianças cia escola ~prC'ndf:l'ldo o ndrn

(Oitlth Df:hus)

r;S

Page 32: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

D. LurttC.\ROA OE C.\tRJ<_.;,, - Foi a ///uJ/Nu'Jo 1•,,, '1 tu.~u(:O a primeira ·l annunr:lar a proxima publlca{!lO do livro CIJ·â11ln.t. crn que a sr.• D. Luthgarda de Cttlrcs reunira as melhores das suas pOC$ias O livro d;i dlstin· c::ta poctis:t, n'um:1 cc-llçl'I~> requintada e lu..,uo!l3 cor,111 um vestido de baile, ac-,tlM de ser posto ;Í venda. Toda a imprcn.sa lhe tem íeho! as retcrene~as deviJas !1 ius· pira~ào lyrka da sua lllustrc auttora. que tlo brilhante· mente se. a.ssiznala, corn esta !u3 obra. :omo uma arUS· ta de mcrito.

. .J

~ ---- ~~ ((. (\

FERNANDO os :\l \n:oo Lor,s.-Com o pscudon\"m•_) "~ J. de Paulo Ccsar putJllcou o sr. Fetna.i1do _de Ma··edo l.opes 111 um lh'T.; de \'Crsos intitul.JdO Potrtllrq,,.M.s e oudc ha al· gumas compos1ç1'">es dr. valor.

O OO\'O poeta cursa o terceiro anoo de direito na l'ni· ] vcrsidade e occult.a-se r.'um pseudonymo como seu pae Carlos Lopes. que acobertado no de Pedro h·o. í.1l um dos primeiros contl!ta.1 portu;uez.cs,

O livro Po(J-tlrrom1nf O uma risonha promessa.

Page 33: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

l'AQCl!TKZELA:--D1A· A )fala Real Hollandeza acaba de m>n· dar construir um ºº''º paquttc par.t a cancira do Bniil e Ar· gcntina equeíundeouçmLisboa ein :.s de j\mho. Chama-ae /.~· lmufia e fo i construido em Crias· 'º'~ ; tc1n a vcloddadc dt 15 n1ls e pode condU.tir l lo pas·

DR. 8ETTl.SCOUltT RODRI· GCEs.-Estc\'e cm J.lrboa. durante algumas horas, no dia z{) de julho, cendo de•· embarcado do .·tnv:uoya, o nosso cc.nn11atrlot•l sr. dr. Bettencourt Rodrigues, illu.stce homem de sdencia, que se tem notab\lls.tdo no Brazil com os seus estudos lcerca da cura da morde· dura da cobr.t e da febre amarella. Rtpublicano con· 1 vktO. occupou 01 mais al· tos cargos do 1)artldo e por fim, dcscoroçoado com a marcha politint elo seu paiz. fixou rcsldtnda em S. Paulo. onde conquistou pelo seu caracter e talento um grande logar.

Agora o governo esta· doai incumbiu·O de Ir a Paris. a fim de H crear na Sorbonc um curso de es tudos brazilciro1 que \·ac ser regido pelo ~nde U· bio dr. Lui" Pereira Bar· reto. Procurou ainda o sr. dr. Bettencourt Rodrii;ues alliar a esse curso um de estudos 1>0rtugurz<"1, mas a sua inic iativa nno recc· bcu bom acolhlmNltO nns nossas regiões oflidac•

sa~eiros. :=J~!ª~!!~~~~~~~~~~~~~~~~

1-0 •r· dr. ltittl'IC.Ollt\ Rodrl111u c.oa1 ••• , • .,.._ ccinverundo c:om o 1edacl« dei .V1r1/o .r. Purtira ).h.1tlns 1-0 11ovo p&q11tt• hullandu Z.-111""-1.0 3-0 co• .. ••·1i1•dlotlf d"> Z.-1•1141• tom 06 sr .. n•lnl•llO da llNl.antll, P~h• Comn da Slha • d'Õn)'• 1.&0At d.• CO•P•""'ª •-Um Up«lO da tl'ld.a. do ·O\·O p.aq·c.t• (OcAudt Btoolid)

Page 34: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

JJ ffrit

C.on\'panh\a a.o 'Ja\ltt a.o 'Jtaa.o

CAPITAL --

Â<(ks . •••• . ••••• Ol>riç0f4<I •• •• • • h u1dos de r-a n fJttU IÚ au1(1rli.sa(40 , ••

l/n, .

]6o.ooos­JIJ.910,_

166.(00f-Ot>o 9J<>.,r1of.qoo

$CC11d1d1 ••••vm• d1 rupon11bllldld1 llmll•h Séde em Lleboa. l'ropricta.­ria das rabrica" do Prado. Ma­

'ianfl.ia e Sobrtirinho t 1"1t.o,Nar) , Penedo e ca~•I d 1Jlermio (Ú>u:8), Vallc '.\hLior Alf1'1ca11tNt·lltlAaJ. lnsulladas para uma producç~o annual de seis milhõe1 dckilos

<4e p:.ptl t dh~pondo dos machinismos mais •pcr1dçoados para a ~ua indu1'tria. Tem t n1 dt1t0'1lO grande \·aricdade de papeis de cM:ripta. de impressão e de t'.mbrulho. Toma t executa prompc.amente cncommtnda!l para fabricações e:specian de qualqut'.r qu.alid•dc- de peptJ de machina C'Onlinua ou ltdonda e de fõnna. f'omtce p1ptl acr. rl1 •tt imponantes jornacs e publinwôi6 ('W!riodtf!a., do palz e é romecedora cxc-lu· ~i ,·;i d"' mai" importantes companhias~ tm••rC'Ja• n:.cionae:s. Eserrpton·os çd,14111/os:

LJSBOA 270, Rua da Pr111ceza, 27ó POR T0-4ç, Rua de Passos Manuel, 51

h:udtU (U rdt.lfHJJ>lt1<0 cm l~is/Hxt' !'or lo: Companhia Prad o N1mre11J ld~pAonito: Lie b o a , 6 0 5 - P o r to, 1 17

'

.... ,_!:_ • . PfiiiCiã:~;~;2~iT 29, B' des ltaliHS, PARIS l

""Í'"'" '""""""" '""""'" """""'""""""" """'""" """""'"""""'""""'i""

Jllu,tra f;AO Porturueu

- - -- - -Trabalhos de Zincogravu­ra. Pbotogravura. Stereo­typia, Impressão e Com­posição wr:;;;~~ão'li~~.~~~~~:.~:.~ ta." á d1:-po~i\'!\O do 1>ul>llco, cxccutan· do todos o:-. lr.1b.\lhu~ c1uc lhe ~o con­~rnenles com ine\t'C'Úi\·tl ~)t°fÍeiçào. Zinc;ogra,·ura (' l'hotu~.avura cm z:inoo ~implcs de i.• tiualid-'<k. cohrcado ou nickt'.lado. F.m cobre. A ror~. pelo mai,. recitme procõtu-o de trichro­mia. P.ara jurna~ com trama-. ~pc· c;iaes para c: .. 1c s:~ncro de trabalh°"'. Stt:teOt)'pi.t de- loc.l.L a c .. peóc de com posir;ào. lmµr~iu e compo .. içlo de re'i ... rn.s.. ilhi..tr.t~i.r e jonl3t~ diarios. da tarde ou cJ;L noit<".

- -- ·-- -- -- ..... -· -· --O \>ilS&lltlio. anuente e futuro

Ul'elat\.' vela mnfe cclct>re cb1r('lml'lntc e t'btefonomista

~· 1Euro11.1 MAOAME

Brouillard

..--~~~~~~~~.!)

Agencia de

f~RNS'"I' ê~GENS GEORGE

S UOOESSORES

\fenda do bilhete• d e paee o gem em vapore• e ca minho• d e ferro para tod:ae a • parte• do mundo eem o ugmento nos preço a. Vlagene olr c utatoria • a p reçoa

r eduzido• na França, ltalia, S uia aa, Allemanh a, Au s tria, etc.

===========i*c:::========= Viagens ao Egy pto e no Niio.

Viagens de recreio no Mediterraneo e ao Cabo Norte

Cheques de viagem. substituindo vantajosamente as cartas de credito. Cheques para boteis.

RUA BELLA DA RAINHA , 8 - L/SBOA

v V iagen s baratlselm as • TERRA SANT A

A~~utt cm l'•n~ : Camille L10111.an, l6. 1uc \'u!non

Page 35: (i//::~ Jl':!:7PoRTUGuElA - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1910/N232/N232... · Max .Nordau ~pro\•eita lambem a singular ... cam1>o• ou

ILllJSTl/A('ÃO l'ól/TUCUFZA li SFRIF.

••========••========•• • Depois da. TARGA FLORIO em 16 de ma.io 1910 •

- - A - -

TAÇA DE CATALUNHA 29 de Maio de 1910 é GANHA pelo

PNEU

i MICHELIN 1." Goux (Lion-Peugcot) e . . . . . PNEUS MICHELIN 2.º Giuppone (Lion-Pcugcot) e . . . PNEUS MICHELIN 3." Carreras (H ispano-L uiza) e . . PNEUS MICHELIN 4." Chassaigne (Hispano-Luiza) e PNEUS MICHELIN

D EPOSITARIOS

:-ocl:~::::. ~~:~~~~:!!". d~ ~u~~o ... ~ls: ~a .\ Ir:

1

IHcardo O'Stlll, 100.. rua de Sa.nsa .War,h1. . • Joio GanMj), IG, 11'1, to, Rua de J'a.uot \la.

1111orl, •••• • ••••• , , José ds :-Un 'fu111.tlro, 113. Ru d.u tlol'h ltl( .. (ta A ltlllo, 1~ t$1, Roa do s.l da 8a l•

dr Ira • • • •••••••

L.18 80A

~ltTO

• • • 1

• • •• ========••= ========••

C.o\e \nste?. Melo seca.lo de • a.ccea•o

íl!; ESTOMAGO Para cozinha O mais economico O Elixir do IJr 1111/alhe

i. ~ de ptpaiaa coneentradt fu dl411rtr tudo t1pfdam•tt1111 ~ ~ GASTRALGIAS, DYSP EPSIAS.

R. CONCEIÇAO, 17, 2. • TIU.F.PHOSH 1788

A'o1nda 1m todat a1 Plrarmacla1 d1 Portu111111 do Bd Pb.armacto l'aUALBg, 8, rua FH·a.rt Parti

GARAGE BENZ RUA DA L IBERDADE N .00 2 4 A 48

TE:L.IEPM O N E N .• 154 2

Officinas de reparações com pessoal habllltado t para qualquer marca 1

Reparações de capas e Ylllcanlsações de camaras + Grande sorlldo d'accessorlos. gazollne, oleos !

e stock Michelln i! REPRESENTAHTE D! MARCA BENZ

Alugam-se automoveis

José da Silva Monteiro Telegra rnrnaa - .JOSILM O N

Tele phone do escr iptorlo, 941 PORTO