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»—«imnii LWWWI).»»»,!».! Inii.1 M.itf&iyàb&tmmUliMa^.l&lXtSf^^ ..«w^pnfri *:~WJ "., ..^:^., , ^ q WOT 7 <> \" m JmÇ ¦; ;.f O povo carioca, que tem Bapíisía Luzardo no coração, acorrerá hoje á tarde á gare da Central do Brasil onde o glorioso "leader" da Revolução desembarcará ás seis e meia horas, de regresso de S. Lourenço. As boas vindas da metrópole ao grande soldado e vibrante tribuno, que é o guardião da ordem e da paz, assu- mirão um cunho de enthusiasmo e affecto que vale bem como demonstração de quanto Baptista Luzardo conquistou pela altitude e pelo pensamento a con- fiança e a estima da população da capital do paiz >«»«»..».^»»..»Mt..^..«..»..«..tl..'»..»..»..»..#4-»..1 I RIO, 31 3 1931 Director: CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇ ANNO V N. 988 i muçggmjggmm BAPTISTA LUZARDO Quem vem ? Si o Brasil precisasse de um Índice seguro para a differenciação das duas épocas que o movimento revolu- cionario deoutubro separou, elle não o teria melhor que no espectaculo das manifestações que se levavam e ain- ,da selavam, hoje, a effeito, entre nós. Na Republica Velha, tudo era pretexto para orga- nizal-as. E qualquer personagem servia. Um caso typico deu-o, sem duvida, por varias ve- aes, o^r. Lazary Guedes. Nos dias em que os jornaes noticiavam a chegada, ao Rio, do sr. Lazary, a Central regorgitava. A "gare" apresentava o que havia de mais selecto na politica e na administração. Um dos primeiros a chegar, era o sr. -Azeredo. Vi- niia sempre risonho, com aquelle cravo eterno na lapel- Ia. Depois, era a.vez do sr. Irineu. . A seguir, desfila- vam os carros-offieiaes: Os representantes-dos minis* tros. Um official da casa militar do presidente da Re- publica. Um alto funecionario da Prefeitura, com um cartão de desculpas do sr. Prado Júnior. Um delega- do auxiliar com tres ou quatro i palavras amáveis i do chefe de Policia. O director da Central. Todos os dire- dores da imprensa governista. Muito guarda-civil. Muito secreta disfarçado, figurando de povo. Por fim, o,: estandartes de cento e tantas sociedades,operárias, que ninguém sabe mais onde se encontram hoje, nem onde ti- nham sede mesmo naquelle tempo. Na praça, uma fileira de automóveis cheios de ban- deirinhas esperava. Em cada um, tres ou quatro "ope- de chapéozinho novo arriscavam, desconfiados, ¦¦M*M***_****y*^W******IW»*'***i^^' ' ***ff)_^**W _^_^H______BB vi hBS^b i b> h 11 E H HI wt*^ fl Ihb^ E Hr^b ^b^I ^q PROPRIEDADE OA SOCIEDADE ANONYMA "A CSQUERDA' ti'Ji**1W>U«"i. MMN*taJtt£U* imvuK"X^JM^--m^^^^M*^e*^v J^"'^ »i*aVHMIMaUMMN hVJvtmtmam iMMWIJI.-tiWMiWni RED., ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187 r;'Jpfw-''í O q^E seri n qr®nú& manifestarão sa t ; f ^^.^JH| '' ¦:^BP^-"' ^r" Eaptista Luzardo - As hom^nagsrss ^^^^^mB "'ímÊÊ^^m de feminismo nacional - Ds oradores Sp^^MB WLjv'i>:, ¦* ¦ ¦'-.jJsffiwRaaH mmffim.': ^-^wiG^imwBsSmm IIJDuBffllHftlBiiinBi 71IMmííiB].1mIB WÈÈStiBSBSBÈm ¦ v < !^WWk Hjilii infiHiV nyiiíiiriBJVninrSSKfi-^W ranos o seu "Principe de Galles". A um canto, as bandas. Banda da Policia, banda da Marinha, banda do Exerci- to, banda do Corpo de Bombeiros. E, entre os cordões de isolamento, que comprimiam, apenas os transeuntes descuidados contra as paredes do Ministério da Guerra, o presidente,da União dos Estivadores, o sr. Moreira Machado ou o cidadão Pingo. Quem era, no emtanto, o sr. Lazary Guedes ? Algum ministro? Alsfum governador? Um mtelle- ctual eminente ? Um politico de prestigio ? Um militar condecorado? .Seria, ao menos, o secretario particular do presidente Julio Prestes? Não. Era, apenas, o homem que trazia, na valise, os "principios" de São Paulo... Hoje, uma multidão estaciona deante da Central. Não tem distinetivos. Não tem estandartes. Não tem au- tomoveis. E' povo. Povo só. Povo bem povo, de ver- dade „..,«•• Na "gare", nenhum politico profissional. Os minis- tros, si os ha, estão de brim e sapatos de lona, como ami- o*os. Nada do que se. pareça com.o sr. Azeredo. Nem com o sr. Irineu. Nem com Moreira Machado. Nem com o cidadão Pingo. Os delegados não ostentam nenhum botão dourado. Estão ali á espera, não do chefe, mas do companheiro. Os commissarios, os supplentes, os investigadores, - os agentes, si foram até não foi para fazerem numero. Foi para se apertarem sob as pisadélas de uma multidão que sobra de todas as plataformas da estação. E ha senhoras, e moças, e meninas, todas repletas, transbordantes de flores. Quem vem lá? O portador de uma nova "valise"? O confidente econômico de um outro candidato á presidência da Re- publica? Algum ministro generoso que possa dar em- pregos ? Algum politico, que, ao menos, os prometta ? *'¦ Não. Quem vem é Baptista Luzardo. E\ ape- nas, um chefe de Policia que pendurou nas portas de to- dos'os gabinetes do casarão da rua dos Inválidos uns car- tazes dizendo que impatriotico-pedir empregos". E' um politico pobre. Um administrador paupérrimo. Um "poderoso", cuja única fortuna é a de ter um grande ca- raéteí a serviço de um grande coração. No emtanto, o Povo o victoria, o traz aos hombros, n ovaciona, o arrasta, o disouta. o pleiteia, apaixonada- '.CONCLUE NA PAG,) Dra. Naiercia Silveira, que fa- lará em nome da AUiança Na- cional de Mulheres A cidade vae receber hoje, com ex- cepcionaes homenagens, com as mais expi-esslvas eloqüentes demonstra- ções de júbilo, o illustre chefe de po- llcia. da capital federal. ¦ Figura de larga projecção no ses- nario politico nacional, o dr. Baptis- ta Luzardo foi um dos mais ardoro- sos e vibrantes paladinos da redem- pção nacional. De Norte a Sul do Paíz o sau verbo inflammado, a sua palavra eloqüente arrebatou as multidões, conclamando-as á luta pela salvação da Pátria. E no momento decisivo, em que o Brasil, unido em torno do mesmo ideal, se levantou em armas para des- truir o regime do despotismo e da corrupção, o grande tribuno, cuja Voz vibrara como um latego de fogo na Câmara dos Deputados e nos comícios populares, veio tambem para o campo Dra. Isolina Bcckcr de Seja das Vianna, que falará em nome da secção feminina da legião de Outubro da luta evidenciando mais uma vez os seus fervorosos sentimentos pa-- trioticos e a sua bravura civica. Tribun0 e soldado, espirito liberal, dynamico e construetor. o dr. Baptis- ta Luzard0 se tomou um idolo do.po- vo carioca, pelo desassombro das suas attitudes, pela firmeza do seu cara- cter e pelo brilho de sua cultura. E esse povo altivo e nobre que ê o pov0 carioca vae traduzir, na grande manifestação de hoje, toda a sua ad- miração e toda a sua sympathia pela figura empolgante do sr. Baptista Lu? zardo, que tambem vae.jecebev, -das mulheres cariocas, o tributo das mais significativas homenagens, pela sua proveitosa e decidida actimção em prol da concessão suffragio feminino. A CHEGADA DO DB. BAPTISTA LTTZAKDO O dr. Baptista Luzaxdo, illustre chefe de policia desta capital, regres- sara de S. Lourenço pelo trem que chegará, á "gare" Pclro II ás 6 e meia horas da tarde. O prestigioso político será recebi- do pela massa popular e pela-? com- missões das associações feministas e dos fu-necionarios da Policia Civil. Na "gare" da Central tocarão va- rias bandas de musica-. Ao dr. Baptista Luzardo e sua exma. esposa serão oíferecidas .lin- das "corbetlles" de flores naturaes. AS HOMENAGENS DA FEDERA- CAO BRASILEIRA PELO PRO- GRESSO FESÍININO A Federação Brasileira Pelo Pro- grasso Feminino, prestigiosa associa- ção de defesa, da emancipação da mulher, far-se-á representar na* grande manifestação ao dr. Baptista Luzardo pela seguinte commissão : Dra. Carmen Portinho, Carmen de1 Carvalho, Alice Coimbra, Alice Ara- ripe Fonseca Silva, Anna Borges Ferreira, Amjnda Finch. Marianna Gurjão, Antonlettá de Souza, Sylvia L-iá mm , i Dra. Carmen Velasco Portinho, que chefiará a, representação da Federação Brasileira pelo Pro- •p-seso Feminino Bastos Tigre, Sylvia, de Mello Mac/ído, Adelaide da Silva Cortes, Adelaide Villánova, Luiza Sapienza e Maria de Lourdes Pinto Ribeiro. Serão oradoras a sra Maria de Lpurdès Pinto Ribeiro e Luiza Sapi- enza. que falarão pela Federação, as- Dr. Godofredo Maciel, qne fala- em nome do fúnccionalismo- i da Policia Civil sociações federadas, filiaes estaduaes e pelas sócias do Districto Federal. A commissão será presidida pela dra. Carmen Portinho e chefiada pelas sras; Antonietta de Souza Carmen de Carvalho. A Federação Brasileira pelo Pro- gresso Feminino convida, por nosso intermédio, todas as suas associadas a. comparecerem ao desembarque do dr. Baptista Luzardo. A REPRESENTAÇÃO DA ALLIAN- ÇA NACIONAL DE MULHERES A alliança Nacional de Mulheres que vem se batendo enthusiatica- mente pelo suffragio feminino, en- viàrá uma commissão de dlrectoras ao desembarque do illustre politlo» gancho. Dessa commissão fazem parte as advogadas dras. Natercia da Cunha Silveira e Maria Alexandrina Ferrei- ra Chaves, a medica dra. Isolina Bccker de Segadas Vianna ,e a en- 'genheira dra. Amélia Sapienza. (CONCLUE NA 6a PAG.J- GhIíh i repulso do s hiArr pe O Maràhbã está no cartaz. A incompalilibilidade criada entre o interventor federal, pa- dre Astolpho Serra, e o sr. Reis Perdigão, secretario gera do Es- tado, foi noticiada por toda a. imprensa carioca. , O publico, entretanto, ainda ignora as conseqüências a que te- ria conduzido essa inconipatibili- dade. E foi isso o que nos levou íi procurar, hoje, o sr. Reis Perdi- gão, que se acha nesta capital, em missão official do Estado. O antigo militante revoluciona- rio. que foi a alma do movimento militar do Maranhão, em Outubro de 1930, recusou-se, a principio, a dizer o que quer que fosse so- bre o caso. Desligára-se da funeção politica que acecitara devido á insis- tencia do sr. Juarez Tavora e do próprio interventor, que fez da sua permanência, na administra- ção do Estado, condição essencial para acceitar-lhe o governo Que mais podia interessar, por- tanto, a sua opinião sobre o que se relacionasse com os aconleci- mentos do Maranhão? Deante da nossa insistência, porém, accedeu. que vocês me forçam a dizer qualquer coisa, então per- mittam que fale, por mim os companheiros que deixei no Má. ranhão e que, mun gesto de com- inovedora solidariedade, acabam de me acompanhar, rompendo com o interventor. Foram estes os termos em qirft conimunicarnin ao povo de S. Luiz seu rompimento: "E', já, do (lominio publico que nós, os signatários destas linhas, pedimos hontem ao sr. Pe. As. t.olpho Serra, Interventor Fede- ral nesto Estado, demissão dos cargos de confiança que oçcupa- vamos. ®- Em que termos eshá redigido o manifesto aos revolucionários do grande Estado nortista ex- plicando as razões da sua solidariedade ao sp.ReisPepdigão -g 8_S*-Q * B»^^^^^^CTwl^y^CT^^^H HHHBb§J_HÍf ¦ ^-^í*¦%¦.-?" :''tt&Sfg&MwmWaMBiiÈ WÈÊÊêc-'?È ÊÈSjmW* '¦¦'"»'¦ ^^ O sr. Reis Perdigão, que acaba de se demittir de Secretario Ge- ral do Estado Achamos, porém, que c de nos- so dever explicar ao povo desta terra, franca e claramente as ra- zões desse nosso acto. Propomo- nos, portanto, agora, a contar tu- do quanto se passou, com tanta sinceridade, que desafiamos a quem quer que seja a contestar as nossas assertivas. Sempre trabalhámos com o Pe. Astolpho Serra, da maneira mais leal o amiga, confiantes na sua acção serena e imparcial, e cren- les de sua lealdade para comnos- cp e para com os sãos principios do programma revolucionário, li tanto era verdadeira esta nossa confiança, que sempre repellimos os boatos que de ha muito se vêem espalhando de que elle é pártidaristã do sr. Marcelino Ma- chado e que faz politica do accor- do coijn o partido deste senhor. E a todos os argumentos que nos apresentavam os "argutos", sem- pre tínhamos argumentos outros a oppòr, pedindo-lhes sempre que aguardassem os actos futuros pa- ra poderem fazer um juizo per- feito. Entre os factos muitos que apresentavam, expunham o caso dos tarquinistas, que Unham sido completamente desprestigiados pelo Infcrvcntor, humilhados, li- quidados, emfim, emquanto os marcellinislas nada tinham soffri- do e, pelo contrario, estavam conseguindo nomeações sobre no- meações e alardeando prestigio., Retrucávamos, então, que tal pres- tigio não possuía esse grupo o que se o alardeava era por uma ne. cessidade politica. ApresL-iilou-se a oceasião de assim o demonstrai-. Reis Perdigão conseguiu no Rio de Janeiro, fosso removido do 24 B. C., onde estava classifica- do. o dr. Lino Machado. As ra- zões de tal acto são laceis de com- prehender. O dr. Lino Machado $KSÍÍ&&<à^~j*.--Y4S-"'*s.-'- --,'••-.-'.-¦-.¦-.-:. -*£__l_fll_í__>íjv: '•''•'.-'¦ Y -J'' "'"-\-x" .v - -. m ¦' I •4, M. ¦m ¦-r^!-~- O padre Astolplio Serra, inter- ventor federal no Maranhão é, aqui no Maranhã, o chefe e orientador do partido politico que mais trabalhos tem dado á obra saneadora da revolução. E' elle o responsável pela desintclli- gencia, ou melhor, pelo rompi- mento desse partido com a Junfa Governativa Revolucionaria, é elle o responsável por todas as tri cas políticas do seu partido de então para e suas exigências são bem conhecidas, ' Ninguém irá crer jamais quei, Reis Perdigão agisse em virtude de motivos todos particulares quando pediu e conseguiu a re- moção a que alludimos. Ó que é certo, sabemos, é que^ á vista das allegações que fez, as autoridades comp.etentes lhe sa- tisfizerarm o pedido. E estas ai- legações não podiam, certamente,! deixar de ser as mais proceden- tes, quando o próprio sr. Inter- ventor lhe passou o telegramma) que foi divulgado pela impren- sa, dizendo que os boatos espa-* lhados na Cipital da Republica! sobre desinlclligencia entre elle^ Interventor, e as forças armadas- não passavam de simples intrigas! de tarquinistas e marcellinistas< com o fim de incompatibilisal-oj com as mesmas forças. Ora, dia ante disso, não era nm acto dei amparo ao próprio governo do- Pe. Astolpho, fazendo afastar do> 24 B. C. um elemento politica de maior evidencia, que poderia! continuar a prejudicar a sua ac- tuação. com as intrigas allegadas^ dentro mesmo do exercito? Sempre queríamos que nos pro* vassem que a conservação def sv.. Lino no 24 B|C não será apenasl emquanto elle não se envolver] em politica. Deixemos isso, porém. A re- moção era um caso consuinmadoj Naturalmente causou surpresa; c aborrecimento no seio do parti- do Marcellinista e este delegou poderes ao sr. Amadeu Arozo, como filiado extremado que c. para conseguir por intermédio dt* Pe. Astolpho Serra a maiiuten- ção do dr. Lino aqui. Do minis- terio da Guerra telegrapharani. em resposta ao telegramma do Pe. Astolpho, que tal remoção» tinha sido feita por suggestão Reis Perdigão. .(CONCLUE NA 6a PAQ.fc

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O povo carioca, que tem Bapíisía Luzardo no coração, acorreráhoje á tarde á gare da Central do Brasil onde o glorioso "leader"da Revolução desembarcará ás seis e meia horas, de regresso deS. Lourenço. As boas vindas da metrópole ao grande soldadoe vibrante tribuno, que é o guardião da ordem e da paz, assu-

mirão um cunho de enthusiasmo e affecto que valebem como demonstração de quanto Baptista Luzardoconquistou pela altitude e pelo pensamento a con-fiança e a estima da população da capital do paiz

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I

RIO, 31 — 3 — 1931 Director: CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇ ANNO V — N. 988i muçggmjggmm

BAPTISTA LUZARDO

Quem vem lá ?Si o Brasil precisasse de um Índice seguro para a

differenciação das duas épocas que o movimento revolu-cionario deoutubro separou, elle não o teria melhor queno espectaculo das manifestações que se levavam e ain-

,da selavam, hoje, a effeito, entre nós.Na Republica Velha, tudo era pretexto para orga-

nizal-as. E qualquer personagem servia.Um caso typico deu-o, sem duvida, por varias ve-

aes, o^r. Lazary Guedes.Nos dias em que os jornaes noticiavam a chegada,

ao Rio, do sr. Lazary, a Central regorgitava.A "gare" apresentava o que havia de mais selecto

na politica e na administração.Um dos primeiros a chegar, era o sr. -Azeredo. Vi-

niia sempre risonho, com aquelle cravo eterno na lapel-Ia. Depois, era a.vez do sr. Irineu. . A seguir, desfila-vam os carros-offieiaes: Os representantes-dos minis*tros. Um official da casa militar do presidente da Re-publica. Um alto funecionario da Prefeitura, com umcartão de desculpas do sr. Prado Júnior. Um delega-do auxiliar com tres ou quatro i palavras amáveis i dochefe de Policia. O director da Central. Todos os dire-dores da imprensa governista. Muito guarda-civil.Muito secreta disfarçado, figurando de povo. Por fim,o,: estandartes de cento e tantas sociedades,operárias, queninguém sabe mais onde se encontram hoje, nem onde ti-nham sede mesmo naquelle tempo.

Na praça, uma fileira de automóveis cheios de ban-deirinhas esperava. Em cada um, tres ou quatro "ope-

de chapéozinho novo arriscavam, desconfiados,

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RED., ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187

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ranoso seu "Principe de Galles". A um canto, as bandas.Banda da Policia, banda da Marinha, banda do Exerci-to, banda do Corpo de Bombeiros. E, entre os cordõesde isolamento, que comprimiam, apenas os transeuntesdescuidados contra as paredes do Ministério da Guerra,o presidente,da União dos Estivadores, o sr. MoreiraMachado ou o cidadão Pingo.

Quem era, no emtanto, o sr. Lazary Guedes ?Algum ministro? Alsfum governador? Um mtelle-

ctual eminente ? Um politico de prestigio ? Um militarcondecorado? .Seria, ao menos, o secretario particular do

presidente Julio Prestes? Não. Era, apenas, o homem

que trazia, na valise, os "principios" de São Paulo...Hoje, uma multidão estaciona deante da Central.

Não tem distinetivos. Não tem estandartes. Não tem au-tomoveis. E' povo. Povo só. Povo bem povo, de ver-dade „..,«••

Na "gare", nenhum politico profissional. Os minis-tros, si os ha, estão de brim e sapatos de lona, como ami-o*os. Nada do que se. pareça com.o sr. Azeredo. Nemcom o sr. Irineu. Nem com Moreira Machado. Nem como cidadão Pingo.

Os delegados não ostentam nenhum botão dourado.Estão ali á espera, não do chefe, mas do companheiro.Os commissarios, os supplentes, os investigadores, - osagentes, si foram até lá não foi para fazerem numero.Foi para se apertarem sob as pisadélas de uma multidãoque sobra de todas as plataformas da estação.

E ha senhoras, e moças, e meninas, todas repletas,transbordantes de flores.

Quem vem lá?O portador de uma nova "valise"? O confidente

econômico de um outro candidato á presidência da Re-

publica? Algum ministro generoso que possa dar em-

pregos ? Algum politico, que, ao menos, os prometta ?*'¦ Não. Quem vem lá — é Baptista Luzardo. E\ ape-

nas, um chefe de Policia que pendurou nas portas de to-dos'os gabinetes do casarão da rua dos Inválidos uns car-tazes dizendo que "é impatriotico-pedir empregos". E'um politico pobre. Um administrador paupérrimo. Um"poderoso", cuja única fortuna é a de ter um grande ca-raéteí a serviço de um grande coração.

No emtanto, o Povo o victoria, o traz aos hombros,n ovaciona, o arrasta, o disouta. o pleiteia, apaixonada-

'.CONCLUE NA 6» PAG,)

Dra. Naiercia Silveira, que fa-lará em nome da AUiança Na-

cional de MulheresA cidade vae receber hoje, com ex-

cepcionaes homenagens, com as maisexpi-esslvas eÉ eloqüentes demonstra-ções de júbilo, o illustre chefe de po-llcia. da capital federal. • ¦

Figura de larga projecção no ses-nario politico nacional, o dr. Baptis-ta Luzardo foi um dos mais ardoro-sos e vibrantes paladinos da redem-pção nacional. De Norte a Sul do Paízo sau verbo inflammado, a sua palavraeloqüente arrebatou as multidões,conclamando-as á luta pela salvaçãoda Pátria.

E no momento decisivo, em que oBrasil, unido em torno do mesmoideal, se levantou em armas para des-truir o regime do despotismo e dacorrupção, o grande tribuno, cuja Vozvibrara como um latego de fogo naCâmara dos Deputados e nos comíciospopulares, veio tambem para o campo

Dra. Isolina Bcckcr de Seja dasVianna, que falará em nome dasecção feminina da legião de

Outubroda luta evidenciando mais uma vezos seus fervorosos sentimentos pa--trioticos e a sua bravura civica.

Tribun0 e soldado, espirito liberal,dynamico e construetor. o dr. Baptis-ta Luzard0 se tomou um idolo do.po-vo carioca, pelo desassombro das suas

attitudes, pela firmeza do seu cara-cter e pelo brilho de sua cultura.

E esse povo altivo e nobre que ê opov0 carioca vae traduzir, na grandemanifestação de hoje, toda a sua ad-miração e toda a sua sympathia pelafigura empolgante do sr. Baptista Lu?zardo, que tambem vae.jecebev, -dasmulheres cariocas, o tributo das maissignificativas homenagens, pela suaproveitosa e decidida actimção em prolda concessão dó suffragio feminino.

A CHEGADA DO DB. BAPTISTALTTZAKDO

O dr. Baptista Luzaxdo, illustrechefe de policia desta capital, regres-sara de S. Lourenço pelo trem quechegará, á "gare" Pclro II ás 6 emeia horas da tarde.

O prestigioso político será recebi-do pela massa popular e pela-? com-missões das associações feministas edos fu-necionarios da Policia Civil.

Na "gare" da Central tocarão va-rias bandas de musica-.

Ao dr. Baptista Luzardo e suaexma. esposa serão oíferecidas .lin-das "corbetlles" de flores naturaes.AS HOMENAGENS DA FEDERA-

CAO BRASILEIRA PELO PRO-GRESSO FESÍININO

A Federação Brasileira Pelo Pro-grasso Feminino, prestigiosa associa-ção de defesa, da emancipação damulher, far-se-á representar na*grande manifestação ao dr. BaptistaLuzardo pela seguinte commissão :

Dra. Carmen Portinho, Carmen de1Carvalho, Alice Coimbra, Alice Ara-ripe Fonseca Silva, Anna BorgesFerreira, Amjnda Finch. MariannaGurjão, Antonlettá de Souza, Sylvia

-iámm , i

Dra. Carmen Velasco Portinho,que chefiará a, representação daFederação Brasileira pelo Pro-•p-seso Feminino

Bastos Tigre, Sylvia, de Mello Mac/ído,Adelaide da Silva Cortes, AdelaideVillánova, Luiza Sapienza e Maria deLourdes Pinto Ribeiro.

Serão oradoras a sra Maria deLpurdès Pinto Ribeiro e Luiza Sapi-enza. que falarão pela Federação, as-

Dr. Godofredo Maciel, qne fala-rá em nome do fúnccionalismo-

• i da Policia Civilsociações federadas, filiaes estaduaese pelas sócias do Districto Federal.

A commissão será presidida peladra. Carmen Portinho e chefiadapelas sras; Antonietta de Souza •Carmen de Carvalho.

A Federação Brasileira pelo Pro-gresso Feminino convida, por nossointermédio, todas as suas associadasa. comparecerem ao desembarque dodr. Baptista Luzardo.A REPRESENTAÇÃO DA ALLIAN-

ÇA NACIONAL DE MULHERESA alliança Nacional de Mulheres

que vem se batendo enthusiatica-mente pelo suffragio feminino, en-viàrá uma commissão de dlrectorasao desembarque do illustre politlo»gancho.

Dessa commissão fazem parte asadvogadas dras. Natercia da CunhaSilveira e Maria Alexandrina Ferrei-ra Chaves, a medica dra. IsolinaBccker de Segadas Vianna ,e a en-'genheira dra. Amélia Sapienza.

(CONCLUE NA 6a PAG.J-

GhIíh i repulso dos hiArr peO Maràhbã está no cartaz.A incompalilibilidade criada

entre o interventor federal, pa-dre Astolpho Serra, e o sr. ReisPerdigão, secretario gera do Es-tado, já foi noticiada por toda a.imprensa carioca. ,

O publico, entretanto, aindaignora as conseqüências a que te-ria conduzido essa inconipatibili-dade.

E foi isso o que nos levou íiprocurar, hoje, o sr. Reis Perdi-gão, que se acha nesta capital,em missão official do Estado.

O antigo militante revoluciona-rio. que foi a alma do movimentomilitar do Maranhão, em Outubrode 1930, recusou-se, a principio,a dizer o que quer que fosse so-bre o caso.

Desligára-se da funeção politicaque só acecitara devido á insis-tencia do sr. Juarez Tavora e dopróprio interventor, que fez dasua permanência, na administra-ção do Estado, condição essencialpara acceitar-lhe o governo

Que mais podia interessar, por-tanto, a sua opinião sobre o quese relacionasse com os aconleci-mentos do Maranhão?

Deante da nossa insistência,porém, accedeu.

— Já que vocês me forçam adizer qualquer coisa, então per-mittam que fale, por mim oscompanheiros que deixei no Má.ranhão e que, mun gesto de com-inovedora solidariedade, acabamde me acompanhar, rompendocom o interventor.

Foram estes os termos em qirftconimunicarnin ao povo de S.Luiz seu rompimento:"E', já, do (lominio publico quenós, os signatários destas linhas,pedimos hontem ao sr. Pe. As.t.olpho Serra, Interventor Fede-ral nesto Estado, demissão doscargos de confiança que oçcupa-vamos.

-© ®-

Em que termos eshá redigido o manifesto aosrevolucionários do grande Estado nortista ex-plicando as razões da sua solidariedade ao

sp.ReisPepdigão -g8_S*-Q * B»^^^^^^CTwl^y^CT^^^H

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O sr. Reis Perdigão, que acabade se demittir de Secretario Ge-

ral do EstadoAchamos, porém, que c de nos-

so dever explicar ao povo destaterra, franca e claramente as ra-zões desse nosso acto. Propomo-nos, portanto, agora, a contar tu-do quanto se passou, com tantasinceridade, que desafiamos aquem quer que seja a contestaras nossas assertivas.

Sempre trabalhámos com o Pe.Astolpho Serra, da maneira maisleal o amiga, confiantes na sua

acção serena e imparcial, e cren-les de sua lealdade para comnos-cp e para com os sãos principiosdo programma revolucionário, litanto era verdadeira esta nossaconfiança, que sempre repellimosos boatos que de ha muito sevêem espalhando de que elle épártidaristã do sr. Marcelino Ma-chado e que faz politica do accor-do coijn o partido deste senhor. Ea todos os argumentos que nosapresentavam os "argutos", sem-pre tínhamos argumentos outrosa oppòr, pedindo-lhes sempre queaguardassem os actos futuros pa-ra poderem fazer um juizo per-feito. Entre os factos muitos queapresentavam, expunham o casodos tarquinistas, que Unham sidocompletamente desprestigiadospelo Infcrvcntor, humilhados, li-quidados, emfim, emquanto osmarcellinislas nada tinham soffri-do e, pelo contrario, estavamconseguindo nomeações sobre no-meações e alardeando prestigio.,Retrucávamos, então, que tal pres-tigio não possuía esse grupo o quese o alardeava era por uma ne.cessidade politica.

ApresL-iilou-se a oceasião deassim o demonstrai-.

Reis Perdigão conseguiu no Riode Janeiro, fosso removido do 24B. C., onde já estava classifica-do. o dr. Lino Machado. As ra-zões de tal acto são laceis de com-prehender. O dr. Lino Machado

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O padre Astolplio Serra, inter-ventor federal no Maranhão

é, aqui no Maranhã, o chefe eorientador do partido politicoque mais trabalhos tem dado áobra saneadora da revolução. E'elle o responsável pela desintclli-gencia, ou melhor, pelo rompi-mento desse partido com a JunfaGovernativa Revolucionaria, éelle o responsável por todas astri cas políticas do seu partido deentão para cá e suas exigênciassão bem conhecidas, '

Ninguém irá crer jamais quei,Reis Perdigão agisse em virtudede motivos todos particularesquando pediu e conseguiu a re-moção a que alludimos.

Ó que é certo, sabemos, é que^á vista das allegações que fez, asautoridades comp.etentes lhe sa-tisfizerarm o pedido. E estas ai-legações não podiam, certamente,!deixar de ser as mais proceden-tes, quando o próprio sr. Inter-ventor lhe passou o telegramma)que já foi divulgado pela impren-sa, dizendo que os boatos espa-*lhados na Cipital da Republica!sobre desinlclligencia entre elle^Interventor, e as forças armadas-não passavam de simples intrigas!de tarquinistas e marcellinistas<com o fim de incompatibilisal-ojcom as mesmas forças. Ora, diaante disso, não era nm acto deiamparo ao próprio governo do-Pe. Astolpho, fazendo afastar do>24 B. C. um elemento politicade maior evidencia, que poderia!continuar a prejudicar a sua ac-tuação. com as intrigas allegadas^lá dentro mesmo do exercito?

Sempre queríamos que nos pro*vassem que a conservação def sv..Lino no 24 B|C não será apenaslemquanto elle não se envolver]em politica.

Deixemos isso, porém. A re-moção era um caso consuinmadoj

Naturalmente causou surpresa;c aborrecimento no seio do parti-do Marcellinista e este delegoupoderes ao sr. Amadeu Arozo,como filiado extremado que c.para conseguir por intermédio dt*Pe. Astolpho Serra a maiiuten-ção do dr. Lino aqui. Do minis-terio da Guerra telegrapharani.em resposta ao telegramma doPe. Astolpho, que tal remoção»tinha sido feita por suggestão dáReis Perdigão.

.(CONCLUE NA 6a PAQ.fc

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tíríA ESQUERDA TERÇA-FEIRA, 31—3 — 1931

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1 lllll Para que venhamos a possuir uma PenitenciariaA RESISTÊNCIA AIORAfi

1)A ÍNDIAAcaba de ser. finalmente, dirimida

a ruidosa questão entro a Inglaterra«> a índia. Diante da resistência for-midavel do povo indiano que o phllo-;?opho Ghandl conduz, a Inglaterra,seriamente sacrificada na sua eco-nomia pela "boyoottago" dos seusproduetos que caracterizam a cam-panha da desobediência civil, levo dccoder.

E' ease um exemplo novo na historiados povos. E' u victoria do fraco sobre

t> forte, da resignação sobre a vlolen-cia. A palavra apostólica do inalilmu.inspirado nos preceitos do buddbismo,conseguiu milagres de estoicl.sino dopovo indiano. A Inglaterra, irritada,foz prisões, Os seus soldados espanca-»ram brutalmente o povo Indefeso em""Combaliu.

Calcuttu, Karachi o tantosoutros centros dcfagltação naclonnlis-ta. Houve fuzilamentos, que os pro-prlcs jornaes cincmatographicos nosmostraram, nas praças publicas dascidades indianas, durante as reuniõespaeficas dos hindus.

Mas a violência não prevaleceu, Nãomodificou o estado de coisas. Os pró-ceres da politica. ingleza, acostumadosa vencer pela força, a argumentarcom a eloqüência dos canhões, seentreolharam, espantados. Era in-crivol o espectaculo a quo assistiam.E o mundo intolro applaudiu o hc-Tolatno invulgar daquella gente queproferia morrer, sem um gemido, otrair os seus ideaes, a negar as con-vicçõos que tão estreitamento a irmã-nnrti.

A victoria da Índia, que é avictoria de Ghandi, abre nas paginasda historia um deslumbrante clarão eprova que us carabinas são uma Inuti-lidado e que com a violência não sedomam consciências.

Publicações a pedidoAos Exmos. Srs. Chefe do Governo Provisório, Dr. Geíu-

lio Vargas, e Ministro da Fazenda, dr. José MariaWhitaker* 0 REGISTRO DA LOTERIA DA BAHIA

Amancio, Fernandes & Guim arães, concessionários,Companhia de Loterias Nacionaes

e a

OBRA DESANEAMENTO

Installou-se uo Monroe. o Ministe-rio da Justiça. Para muitos essa mu-dança do Ministério a que dá todasas luzes da sua experiência o .sr,Oswaldo Aranha, era uma necessida-de forte e Imprescindível. Não se po-dia comprehcnder, realmente, que omais importante departamento dogoveríno continuasse alojado numpardlciro. Encravado num dos angu-los da praça Tiradentcs, com aa suaiparedes negras, óccuitâs pela rama-gem espessa de robustas arvores, oMinistério da Justiça, surgia aos olhesde Ioda gente como uma casa de as-pecto medonho, dentro «ria qua] ajustiça fosse iria e impiedosa. O pre-dio infundia pavor. Quando lã es-teve o sr. Vianna do Castello, notempo em que andavam no ar asameaças das intervenções armadasnos Estados que dissentinm da poli-tica federal, era de vêr com que olhosde espanto o forasteiro mirava o su-jo pardieiro, quando alguém o apon-tava — E' ali o Ministério da Jus-tiça I

Dali saia uma justiça esburacadacomo as paredes do predio, escura co-mo a. entrada do "hall", e eiicardi-da como os degráos da escada, e co-mo o sonlho. '

A mudança íoi obra de saneamen-to. Do Monroe, daquelle palácio er-guido na ponta da Avenida, num lo-cal amplo, varrido do sol. ha de par-tlr uma justiça mais clara e maislimpa, tão clara u limpa, como as pa-redes exteriores do soberbo edificio.

E' a impressão que se tem.Entretanto, vale não esquecer que

ali mesmo funecionou o Senado, quilá dentro, durante annos, se arras-tou o rebanho pacifico e dócil doschamados "paes da pátria"...

IV

REUNE-SE, KOJE, 0 CEN-TRO CEARENSE

Hoje, terça-feira, fis ÜO *L|2 horas,haverá- uma importante sessão no Ceu-tro Cearense, durante a qual serão dis-Òlitiflos assumptos os mais transcen-«lentes.

O prosidontó interino üo Centro, dr.3?rafleisòo Prado, solicita por nosso in-termedio, o cómparccimonto do Iodaa directoriii, pedindo aos vjuô tiveremalgum impedimento a fineza do umajustdficação.

Foi transferido o festival doAbrigo Seara dos Pobres-O festival ((ne n "Seara dos Po-

Vires." realizava domingo, no JardimZoológico, para funtláção do seu abri-go, foi, devido ao máo tempo, snspen-s„ p traflsforido para o dia 20' doabril.,

Nessa data, serão promovidas peloMoto Club do Brasil todas as provas;já aununciadas, o baile infantil terá aassistência de numerosas creanças,com prêmios valiosos.. Todos os aspe-ctos- serão minuciosamente filmados.-O programma. definitivo será publica-do previamente. Picam revalidadas asentradas distribuídas.

A lierincnoutlca, que utlribue aopreceito da lei n. 2.321, de 1910, umaintelligencia contraria ao direito, deque nos querem espoliar, no caso doRegistro da Loteria da Bahia. 6 umahermenêutica ad-hoc. falsa e ató im-moral, segundo hontem deixámos de-monstrado, de fôrma Irretorquivel.

Vejamos, hoje, „ que prescrove alei n. 2.919 de 31 de Dezembro de1914, a móis íecente da legislação so-bre Loterias. No art. 2", n. XII, estáexpresso:

"... podendo os governos dosEstados (e continuando em vigoro doe. n. 8.597 de 1911 e a legls-laça,, nelle referida.) RENOVARou alterar seus contractos de lo-terln.s, inclusive os actuaes cún-tractos. uma vez que sejam en-campados pelos Estados."

Podia o Estado da ?ahia renovar,rm 1917, com Pedreira, o contractode 1909, abandonado pela Companhiade Loterias Nacionaes, ou a renova-ção só so poderia fazer com a mes-ma concessionária? Podia renoval.ocom Pedreira ou com outro qualquerque lhe conviesse.

Pretender-se que a renovação só sepudesse fazer com o mesmo cnnces-slonario é absurdo evidente; é re-stringlr-se o significado lexicologicoe juridico do vocábulo "renovar", eainda, privar o Estado de um poder,quo é inherente á sua soberania.

RENOVAR — lexlcologicamentefalando, — é "fazer de novo", sub-stituinclo-se uma coisa a outra dasua espécie. Renovar um exercite.Renovar unia casa. Renovar um ves-tuario. Renovar 0 guarda-roupa.Diz-se lambem das pessoas que sesubstituem por outras nas suas fttn-cçõos: renovar os administradores deconselho (Frei Domingos Vieira,Grande niceionnrlo Portiiçuez.)

Renovar unia assembléa, nâo éconstituil-a de novo com os mesmosmembros; como renovar um exercito,não é reorganizal-o com os mesmoselementos pessoaes. Quando se re-novam os administradores de uincenselho. o que realmente se faz ésubslituil-os por outros.

Renovar, envolve, pote, substituiçãode pessoas.

RENOVAR — juridicamente — omesmo é que "novar". A novação seopera, nas dividas, quando novo de-vedor suecede ao antigo; e nos con-tractos. quando novo eontractíuiteattbstitue a outro.

Que foi que o Estado da Bahiacontractou com Pedeira? A mesmis-sima exploração das loterias alltori-zadas pelas mesmlsssimas leis esta-duaes de 1905 e 1905. do contracto de1909, com a companhia. Fez. portan-to. de novo o que já era velho, Logo,NAO FEZ CONTRACTO NOVO. Re-novou-se o que já existia.

O contracto, no seu objecto o emrelação ao seu principal contractan-te continu'a inalterado. E' substan-clalmente, o velho contracto de 1909.Nelle houve, apenas, a substituiçãoda concessionária, remissa s de máfé.

A lei não cogitou, nem podia co-gitar da renovação com o mesmoconcessionário, não só pelos signifi-cad(*s naturaes do vocábulo — Reno-var — como também porque o pen-samento evidente do legislador fede-vai foi o de respeitar e reconhecer asloterias já concedidas, pouco impor-tando a pessoa a quem a sua explora-çãó fosse confiada. A "condição",querr nau leis, quer nos contractos,não poda ser subentendida : ha deser expressamente manifestada. Todoo direito se presumo puro e incoiidi-cional. Soi ia, além do mais, acoentu'ao citado Accõrdão, de 11 de setem-bro de 1918, "uma intromissão inde-vida e inconstitucional da lei federalna economia dos Estados, determinaras pessoas com quem poderiam estesrenovar ou modificar os seus con-tractos."

Ao que. pois, é evidente, não setrata no nosso caso, de contracto no-vo, como grita a Companhia, e fazemcoro com ella, o« satellltes da her-meneuüca "ad-hoc".

Visto já que o que a lei amparoue favoreceu cGm as modificações, pro-rogações e rdnovações dos contra-ctos de loterias estaduaes. não foi aentidade que cont.ractára a explora-çãb. mas "o próprio Estado, as ins-tltuições publicas que este se propu-zéra a beneficiar", passemos a veri-ficar o que é que dispõem o dec.8.507 de 1911 e a "legislação nelle

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DOIS LINDOS GESTOS, DO PROVEDOR DA CANDELA»RIA E DOS OPERÁRIOS DE TRAJANO DE MEDEIROS

O caso do d. Noomia ao dosam-«paro com as suas Ires lindas íillii-nhas, causou profunda impressão,sobretudo entre a vizinhança quelho tem aondido conforme podo,•com agnello caraclorisLico bom co-ração cio nossa gente.

È é lindo, osso movimento, por-¦nuo lodo ello, convergindo om tor-uo desse lar desamparado, partedo gente lambem pobre quo assim¦procura levar a d. Noemia, o aben-coado obolo da viuvar do quo nos¦fala a bella parábola do Jesus.

Temos ainda a registar hoje,'duas formosas iniciativas. Uma•dellas partiu do illustre provedorda danüolárià, esse grande cora-cão que ó o sr. Albino de .Sá Coe-lho.

Encoiitrando-so com olle um cios¦nossos companheiros, veri ficouque o sr. Sá Coelho lera lambem aoinociontuüoo -noticia o com ella secommovora o sou coração bom for-aíiaclo.

E' o que concluímos iníió só desuas expressões do homem cnril.ii-

.1ivo como do resolução tomada :it.>pòr á disposição de uma das meni'.nas ovplíás de piie a primeira vapaquo se der no modelar instituto cia

Candelária, Asylo Gonçalves doAraújo, a casa modelar de educação feminina quo ó um justo or-guino ria cidade, pois não conhecemos melhor, rio gênero, nesla ca.,pitai, mosino entrando em linha deconta os collogios particulares, pa-gos, da melhor categoria.

Infelizmente, rias Ires meninas,duas cslfio aquém n uma está Além'das idades extremas, regulamenta-i'es, pnra a admissão, no grandoinstitui o.

A outra iniciativa partiu doscompanheiros do pae morto, comoelle operários rie Trajano de Medeiros quo ficaram surprezos coma situação das filhas do bom com-pnnhciro quo deixou entre eilos amelhor memória do seu nome.

Lendo A ESQUERDA, delibera,ram immcilialnmoiilo enviar 10Sa d. Noomia, estando a correr en-lri> ellès uma subscripção a favordas crianças.

Estamos Cffítòs quo os donos daígrandes officinas Trajano rie Me(loiros não faltarão lambem com oseu auxilio aos descendentes dos-amparados rio sou excellenle auxiliai; de quasi ?0 ttuuott.

referida, orue contiiuPa em vigor",nos termos expressos da citada lei2.919 de 1914

O dec. 8.597 dispõe no art. 29 :"As loterias estaduaes, cujosccvitractas tenham sido celebra-dos até 31 de outubro de 1910.continuarão subsistentes até otormo pactuado. O serviço dasloterias federaes durará por 10annos. que lindarão em 1 demarço de 1021, podendo até essadata, modilicarem-se ou proro-garem-so áquelles contractos, quoentão caducarão."

E a legislação nelle referida é aque. regulando o processo do Ro-glstro, designa o art. 30. "in verbis":i nlDFnín do referido prazo, osbilhetes de loterias estaduaespara circularem em outros Esta-dos. ou no Districto Ffderal fi-carão sujeitos á leglslaçfio fiscalVigente (art.s. 12 e seguintes atéfO, inclusive doregulamenlobaixou com o decreto 11de 0 de janeiro do 1904)

que5.107,

Modelo c systema penal moderno-©©-

Um projecto original para construcção de "Reformaíorio'e a palavra autorizada do respectivo autor

-© ©-

O SYSTEMA DE CONSTRUCÇÃO EM PAVILHÕES PARALLELOS E\ DIZ 0 DR. PERDIGÃO NOGUEIRA, DEACCORDO COM A TECHNICA ARCH1TECT0NÍCA MODERNA, O MAIS ACONSELHÁVEL

REroRflATORIO iriílUSTKIAI -AfíRinm APJArfo PERDIGÃO riOGUBt^

Deante da clareza de taes dispositi-vos. que faz a Companhia, em 1921,'na oceasião de prorogar sob o re-Bime do dec. n. 8.597. b seu ante-ncr contracto com a União'' "Prohpudor !

Elimina, a sou falante, a segundaParte do art. 29 do dec H.597 que™,i0.1*Ça dc lei, c delle enxerta nofinal da cláusula 1* do seu contra-„o°^,'? "rimeiri1' Parte justamente.porque essa, uma vez isolada, seriaHe impassível exequibilidade. O covi-tracto e de 8 de outubro de 1921 Pcíacláusula citada só se resalvam asloterias qtiè citajam «nas condiçõesrido1ar!t129a *>&lte' isoladíl- (1° reíe-

Esse artigo, assim mutilado, dis-poe: • As loterias estadoaes, cujoscontractos tenham sido celebradosate 31 de outubro do- 1910, continua-rao subsistentes até o termo pactua-ao . o termo pactuado Cx_vi da leide 1910, art. 31 parag. 11, é de 10annos. De 1910 a 1921. data do con-tracto mutilador de leis, já estavamdecorridos 11 annos, ou seja um an-no alem do prazo, para serem admit-tidas a- registo as loterias estadoaes.Ate parece a historia do veilmcoque assignou o compromisso de pa-gar, no passado, uma divida do pre-sente, jíos annaes do direito pitto-resco não figura uma extravagânciade tao deslavada Inventiva, qual a deter o legislador legislado para actos,que o pasyado de lm muito extin-guira.

Entretanto, essa. cláusula, que de-capita, não só o art. 29 do dec. 8.597,e ainda, implicitamente o paragra-pho 7" do artigo 31 da lei 2.321, essacláusula 'minorai, sem outra e>vs-tencia jurídica, que a de arrastar,nos paizes de vulgar moralidade, osseus autores e cúmplices á conse-quente responsabilidade do estelllo-nato praticado contra a administra-ção publica: essa, cláusula immoral ecriminosa, é que a Companhia temo arrojo de arguir civitra o nossodireito, e a petulância maior de in-vocal-a perante a respeitabilidade doexmo. sr. ministro da Fazenda naousada expectativa de poder forçars ex. a retroceder da linha severa dodever cumprido I

Não é tudo! Ha mais, ainda!Supprlmlndo, .cavillosamente, a se-

gunda parte do citado artigo 29, nasupposição de que, por essa manobraindecente, teria impedido o registodas loterias estadoaes, legalmente re-gistaveis, fez. em seguida, inserir, noseu referido contracto, a cláusula se-tima, também immoral,"tornando extensiva ás loterias

estadoaes a excepção privilegia-da do registo, previsto nos arti-gos 12 a 20 do dec. 5.107 de 1904,se tiverem taes loterias a for-tuna de serem concedidas áCompanhia de Loterias Nacio-naes, ou por ella exploradas!"

Náo é de admirar que a Compa-nhia queira monopolizar, para emuso e goso, exclusivos, todos os direi-tos, e, ainda, as attribuições do Po-der Publico.

O que admira e contrieta é que nãolha canto, nem recanto, nas altasrodas sociaes, da politica, da advo-cacia, do funecionalismo, do poder,emfim, onde ella não penetre,- paraalliciar collaboradores que a ajudema fazer e defender actos du. nature-za inconfessável, dos que acabamosde apontar.

Os .contractos autorizados por leihão de se ajustar, exactamente, aostermos desta. A lei, que autorizou oreferido contracto da Companhia(lei 4.320, de 1920. artigos 19 a 21),nada innovou para alterar a legisla-ção vigente, nem para permittix, 11-oenciosa e impunemente, a decapita-ção arbitraria de textos legaes e aintromissão de cláusulas, que consti-tuem objecto illícito.

Reduzindo a instrumento um con-iracto autorizado, é principio ele-mentar de direito publico que o go-verno tem de proceder dentro do cir-culo traçado pelo pensamento ex-presso na lei. E'. apenas um execu-tor da iei. age como representante daFazenda Nacional, e, como mandata-rio legal que é, não se pode afastardes termos precises prefixados pelodono do negocio.

Pode, é certo, estabelecer outrascláusulas e condições; mas hão asipode estipular, quando sejam deroga-torias ou modlficativas das que a suarepresentada, no caso •— a União Fe-deral, prefixou e preestabcleceu.

Diz o Código de Contabilidade Pu-blica, no artigo V6G, que as contratosadministrativos regulam-se pelosmesmos princípios geraes que regu-Iam os contratos de direito coirunum,no que concerne ao aocordo das von*tades e ao objecto. '

E' regra do direito commum que,todo o acto que o representante pra-tica fora ou além dos limites dos po-deres que lhe foram attribuldos. deveser considerado como seu próprio, e,portanto, como um acto exorbitantedos poderes em virtude dos quaesagia. E' principio elementar que orepresentante n5o deve exceder dstermos do mandato, E se assim pro-cedendo, vem a violar um dispositi-vo da lei, ao qual devia conformar asua acção, o acto dahi resultante énullo e inoperante.

As leis conferem á Companhia doisgrandes direitos: o da exclusividadeda exploração das Loterias Federaes,na vigência do contracto. e o da ras-pectlva extracção.

«em, quatro dias úteis de cada

Sabíamos quo o professor Can-dido Mendes havia solicitado acollaboração ,do dr. PerdigãorSotJiieira no sentido de auxilial-onos estudos quo, na hora presen-to, eslão sondo leitos e que vi-sam rculisar a modernização donosso systema penitenciário. Es-se convite, por outro lado, tiverao objectivo principal de aprovei-tar os conhecimentos de um dosnossos especialistas mais autori-sados, de vez que o dr. PerdigãoNogueira, de ha muitos aririosl sevem dedicando a estudos dessanatureza.

Ex-dircclor do Presidio celebrede Fernando de Noronha, da Pe-nitenciaria de Recife, da EscolaCorreccional de Pernambuco,da "Revista Penitenciaria", an-tor da "Reforma Penitenciaria doCeará", quando deputado á As-sembléa Cearense, e ainda ex-di-reclor do "Paironato São Do-mingos", de Alagoas, o convidadodo professor Cândido é, na acee-pção completa do tormo, um to-clinico,

E íoi por isso que procuramosoüvil-o, em torno, claro está doobjectivo que presidiu o convitedaquelle illustre mestre de di-rei to.

E assim nos falou o nosso en-trevistado:

— Effoctivamente, o eminentejurista prof. dr. Cândido Men-des de Almeida,, um dos maisacatados mestres da sciencia pe-nal brasileira, l.em sido um fervo-roso propugnador das reformaspenaes no Brasil e a ello já sedevo grando somma de estudoscm torno dos problemas dc de-fesa da ordem social, cnlre nós.

Esse prcclaro sociólogo teve agentileza de solicitar a minha col-

ORDEM MYSTICA DO PEN-SAMENTO

Itealizar-so-á, no dia 1° de abril,, ás20 112 horas, nou templo desta Arcnen-ravel Ordem, a segunda conferência-mensagem quo o missionário evangeli-sador Olegario Magalhães, lançará aoMundo, sobro o titulo: "O Futuro Pro-ximo Advento do Reinado do Cliris-to".

Resumo: "Repetição, no Brasil, doplienomeno do Pentecostes. como ini-cio do reinado do Christo"...

Uma oíferta do dentista AI-varo Custodio Vaz á "A ES-

QUERDA"Installado com bem apparelliado ga-

binetc dentário á rua (Ia Carioca nu-moro 59, 2o andar, o dentista ÁlvaroCustodio Vaz, acaba do fazer u "AESQUERDA, uma gentileza, offere-cendo 2Ô°|* do reducção sobro oa pre-ços da tabeliã do seu consultório, aosquo trabalham em nosso jornal o quei-ram so servir dos seus serviços pro-ílssionaea.,*3COro,OOOOOCXXDC

semana, nos quaes nenhuma ou-tra loteria deverá ser extrahida,podendo nos dois restantes con-correr com as estadoaes. (Arti-gos 10 e 12 do dòc. 5.107, de 1904.e 30 do dec. 8.597, de 1911).

Não contente com isso, que faz aCompanhia? Acamarada-se com re-presentantes da Fazenda Nacional e,com a cumplicidade delles, propõe-sea annullar o revogar, por melo d ocláusulas immoraes, nullisslmas depleno direito, os sagrados imperativosda lei 1

Por hoje, basta. No próximo nume-ro. contiiTuaremos a defesa dò nossodireito, que é, sobretudo, em proveitodo paiz. uma campanha de sanea-mento moral. Saiba o honrado Go-\rerno aproveital-a.

Rio. 27 de Março de 1931.P. S. — Terminado este artigo,

chegou-nos a noticia do que o dr.Castro Nunes, consultor ''ad-hoc",já havia entregue o seu parecer, noqual. em estylo digressivo. blfronte econtrario á verdade de factos do-cumentades, no processo do Registro,nfíirma que João de Mello Pedreira,na cessão feita a La Porta «fe Compa-nhia, só incluiu as loterias do Esta-do. reservando para si as loterias dasIrmandades, E' uma im-erdada fia-grãiite,

(.Continua).

Planta geral do "Refonnatorio" do dr. Perdi/rãInboração no estudo das provi,deneios relativas ás reformas queno momento se propugna realizar,salientando a minha qualidade deestudioso do assümpto e da mi-nha experiência como antigo di.reclor de prisões no norte dopaiz.

Focalizando o assümpto no seuponto de vista pratico, entendiquo a minha collaboração leriamaior efficioncia apresentando

Um livro deamor

"Ramos de Corai" é o titulodo novo livro de Sylvia Se-raíim, a apparecer dentro de

alguns diasEstá para breves dias o appa-

rooimenlo de "Ramos de Coral".Um livro que traduz bom, um

livro quo falará de perto á almac ao coração do todas as mãos equo ha do constituir, certamente,o livro de amor dc Iodos os lares-Um livro para ser ensinado nasescolas, e viver aprendido na mo-morla de quanlos paes tenham aconsciência da responsabilidadede aducução dos filhos.

E' preciso viver, mas lambem épreciso amar. E é isso o que sepode aprender em "Ramos de Co-ral", de que exlrahinios esto bro-vo e lindo trecho:"O espirito das criancinhas é

x&'^' > v rtv^:A

mÈÈÊmÈÊÊBÈsmA escriptora Sylvia Serafim

como a floração maravilhosa dosramos de coral nas profundezasdos marinhos abysmos.

Caprichosos, delicados, tintosde sonhos côr de rosa.

E a correnteza da vida passa,cortante o fria, sem magoar, Semlevar comsigo o hiystico desabro-char da fantasia infantil.

Como os feéricos recifes cora-linos que derramaram liquido ru-bi na transparência da agua, as-sim o espirito das criancinhas ir.radia sobre as primeiras horas daexistência terem a visão coloridado suas crenças ingênuas.

RamóS de coral (pie oscilambrandamente ao sabor dos diasquo fogem.

Mas a criança se desenvolve ebreve se torna Homem para com-proender, para amar, para sof-frer!..

Apenas nos corações das mãescomo infiéis relcarios ficam fra-gmelltos dessa floração maravi-lhõsrt.

As lembranças iiiapugaveís dasgracinhas, dos filhos..."Quando eras pequenino.. .'*

Doces preces do uni coração domãe, lüdo quanto ó puro o doce.em meio a.s amarguras da vida.

Sylvia Serafim já nos dera"Fios do Praia", um livro do dor.um livro do pranto — dá-nosagora "Ramos do Coral" — umlivro dc sentimento..

;ao .Nogueira

ou um plano para a eonslrucçãodo uma nova penitenciaria emque se possa oxecular um regi-men penitenciário moderno, ado-plando os novos substitutivos pe-naes entre os quaes devo salieíí-tur o "good time hrw" — o mara-vilhosp systema do oneurlamen.to da poniia, pelo próprio con-demnado;

O Refonnatorio IndustrialAgrícola, como sua própria dono.minaçãq indica, virá ser um es-Inbeleeimento do reforma para ohomem delinqüente, onde o con.demnado irá encontrar os faclo-ros da sua regeneração que são,principalmente; a rcoducaçção pe.los meios moraes e instruetivos cpolo Irabalho redemptor.

A nova penitenciaria obedeceua um plano, original no qual o seuautor procurou distanciar-se da-quillo que ó foilo no estrangeiroe nós lanlo gostamos de imitar.

Assim é que ns suas cellulas dis.pondo de uma cubagem de 80i-m.e pouco, recebem luz e ar dire.cios o quo concorre paro molho-rar as condições de hygiene dodetido d afastar 'àxatmospliera

deshumana de cárcere VatwíÍí' im,morra, das prisões antigas.

O .systema de construcção ompavilhões pallolos é, de accor-uo com a leohnica architectu-nica moderna, o mais aconselha-vel para edificação dessa natiureza.

O autoi* do projecto prooti.rou- evitar. conforme se de-preliende da denominação "Re-formulorio", -toda e qualqueridéa do penitenciaria, de casa deoxpiação. do presidio. O seu pro-joclo o, realmente, original e, nospároco, ha de despertar a maiorattenção c o maior interesse.

|p|yj i jj |pij M^M WM IP fM W% iHi 5p|;.:o:

AS C0MMEM0RAÇÕES DO V ANNIVERSARIO DESUA MORTETranscorrendo, 'hoje, o 7" anniver- ,

sario da morte de Nilo Peçanha, afamilia do grande brasileiro man-

horas, na egreja de São Franciscode Paula. Unia turma de primeirostenentes de 1922 compareceu ao acto,prestando a sua homenagem á me-moria do inalvidavel animador da na-cionalldade.

Em Nictheroy, porém, as comme-morações de saudade tomam umafeição mais larga e mais intima devibração civlca.

Desde o entardecer de hontem o"comitê" popular, que ali se organi-zou, tem distribuído prospectos con-vidando o povo a comparecer ás ho-menagens projectadas.

Estas contarão, como já dissemos,com a presença de autoridades civise militares do vizinho Estado, proce-res da Republica Nova e veteranosdas grandes campanhas Civilista eda Reacção Republicana que cultuam

-com o mais justificado fervor a me-moria do grande republicano que foiNilo PeçanhaA MISSA NA' CATIIEDRAL DE SAO

JOÃO BAPTISTAA's 10 horas foi celebrada missa na

Cathedral de S. João Baptista, com-parecendo a este acto de religião ecivismo os amigos e admiradores dogrande morto e o povo em geral.

Foi officiante o revd. padre An-tonio Macedo.NO MONUMENTO A NILO PEÇA-

NHA, NO JARDIM DE SEUNOME

A hérnia ao saudoso estadista, exis-tente no jardim Nilo Peçanha, na vi-zlnha capital, amanheceu coberta deflores naturaes, estando marcada,para logo mais.átarde, uma visita col-lectiva dos promotores das homena-gens e do povo em geral aquelle mo-numento.

A SESSÃO CÍVICA NO THEATROMUNICIPAL

A sessão civlca de hoje, no Thea-tro Municipal, á qual comparecerá odr. Plinio Casado, interventor fe-deral no visinho Estado, o dr. Eva-rlsto do Moraes e a exma. viuva dosaudoso brasileiro, além de numero-ses próceres da Republica Nova, obe-decerá ao seguinte programma, queterá inicio ás 20 horas:

— Abertura do acto commemora-tivo pelo dr. Plinio Casado, inter-ventor federal.

II — Hymno Nacional, executadopela Banda da Força Militar e can-tado por 500 alumnos das Escolas deNiclheroy.

III — Discurso do professor drCláudio Vianna, que falará sobre a"obra de Nilo Peçanha na terra flu-minense, como político o administra-dor".

IV — Hymno João Pessoa, execu-todo pela Banda da Forra Militare cantado por 500 alumnos das Es-colas de Nict-lieroy.

— Discurso pelo notável oradorprofessor de direito dr. Evaristo deMoraes, quo discorrerá sobre "Aacçao de Nilo Peçanha na formaçãoda mentalidade , revolucionaria 'doBrasil",

VI — Discurso do dr. Plinio" Casa-do. encerrando a sessão.nJ^Lr

HymnP Nacional, cantadopci toda a assistência c executadopela Banda da Forçu Militar

A entrada ê franca.

viuva Nilo Pevários próceres da Republi-

ca Nova. que irão a Nictheroy tomarparte nas homenagens projectadas aogrande brasileiro.

Maurício de Lacerda também com-parecerá, discursando sobre a persa-nalidade do inolvidavel chefe uaReacção Republicana.

Inspectoria de VehiculosEstão sendo intimados a compare-

cer á Inspectoria de Vehiculos, paruresponderem pelas infracções quecommetteram, os motoristas dos au-tos seguintes:Uso de pharóes — P| 8823 —1197*!.Estacionar em loffar não permitli-do — P. 382 — 1318 — 2850 — 32Ò55315 — 6456 — 7363 — 8411 —

8747 —2555 — 10845 — 13452 —1355313941 — 14436.

Contra-mão _ p, 53.06 — 6093Mcio-fio e bon<Je --- P 5130 —

9221 — C 1517Interromper 0 transito — p. 375a3761 — 13941.Excesso de velocidade — P. 942

2187 — 4067 — 5236 — 5842 — 9221 10364 — C. 513 — 564.Desobediência ao signal — P 6592116 — 2375 — 2569 _ 2670 —3413

3646 — 3675 —a 4325 — 4500 —4746 — 6741 — 7258 — 7384 —77308137 —8302 — 8955 —. 9221 — 9881.

A CHEGADA DO DR. BAPTISTA10675 — 11071 — 12249 — 14340.

EXPEDIENTERedacção o Adminlstragâo •»•

Ouvidor 187-189.Ender<*co tclcgraph'00 — ES-

QUEEDA.Dirèctor:

CARLOS SUSSEKEÍD DEMENDONÇA

Gerente: E. PINHOTelcphoncs:

Oircetor 2—G339Secretario 2—634ÜRedacoão 2—6341Gerente 2—9327Publicidade 2—1)317

ASSIGNATURASPARA O BRASU.

Anno , íiíSODOSemestre 30S0UÍI

PARA O ESTRANGEIROSemestre 35$OCfl

Numero avulso: Capital. Klctbcrro.v e Interior: IDO réis.

Toda a correspondência, com.mercial deve ser endereçada a

Gerencia.Succursa) em Nictheroy:

RUA CONCEIÇÃO. 58 (sobrado)Teleph. 3149

A ESQUERDA tem como onteocobrador nesta praça, o st Cario*Castos, que possue aléir> das trt>-denciacs. desta folha, rarteir* *teidentidadeÍdeuide

O povo está convidado a recebor".na Praça Martin Affonso, ás 19.50

. horas, o notável tribuno dr. Evarls-dou rezar uma missa, quo esteve 1 t0 ^e Moraes a exmaponcorridissiuia e se realizou ás 10 [ çaiilia e

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TERÇA-FEIRA, 31 — 3 — 1931' A ESQUERDA 5

Deve a mulher ser guerreira ou pacifista ?\A nevrose do progresso

O observador quo olha do nm-neira gorai o quadro apresentadopolo noticiário policial dos váriosrpaizes do mundo, nSo pode deixardo surpreender-se ao verificarque os Estados Unidos, onde a ei-VilizaçaO é das mais avançadas eao mesmo tompo um tios locaes do•jlóbp ondo são oomotUdas as maio-ros atrocidudes por verdadeirosmonstros humanos.

Não se passa quasi uma semana,na grande federação americanawn que não surja a noticia do hor-rendo crime, praticado o mais dasvezes pela volúpia cie lazer sol'-íror. Homens degenerados, ierascarniceiras, trucidam cinco, omais victimas polo goso sádico dever o sanguo jorrar. Mulheres ta-fadas, megeras horripilantes (lego-iam crianças, apunhalam para rou.bar.

A primeira visla, pareço que adisciplina do progresso, o apertei-4;oumcnto da sciencia policial, e ate,no que se refere aos Estados Uni-dos a severidade da oloctrocucão do-veriam reprimir cada vez mais osmãos instinclo? e ter como resulta,do, senão uma virtude intima e con-victa, polo monos uma bôa condu-cia relativa, polo medo da vindictasocial. Entretanto, ó preciso que sui'ão esqueça que a civilização ver.liginosa dos tempos moderno'','.força, excessivamente o delicadomecanismo do organismo humano.Ora, justamente quando o gostodo criminoso 6 de extraordináriacrueldade, revela distúrbios nervo-sos, devido* ao atavismo ao álcool,ao exoosso da fadiga cerebral ouphysica. São tarados, scmi-loucos.

Além dessas causas dos desviosda personalidade normal, existeainda a chamada, pelos médicosnevrose do progiosso, quo vem aser a lenta intoxicação psychicnpela vertigem do moderno rythmoda vida. O numero de preocoupa-ções dentro das 12 horas úteis riodia, a impossibilidade do repouso,a velocidade do>; automóveis, a tre-pidaeão imperceptível mas inten-sa do cinema, tudo quanto solicitaem demazia a- attençãó do cérebro,dos olhos, aos ouvidos, esgota aresistência , nervosa, predispõe pa-ra as manias e as allucinações per-versas. -

. -Pelo habito diário, ninguém re-para já no mal physico o moralque causa, por exomplo, uma sim-pies viagem de automóvel. Parecf*que esse vehiculo é muito macio,e o seria de facto se as ruas fos.sem todas calçadas com perfeição.Isso nâo suecede porém, e è pro-ciso que alguém saia com o orga.uismo abalado pela ameaça de¦uma dôr interna, qualquer, paraverificar os solavancos dos taxis.No commum dos dias o quepreoecupa 6 a rapidez não é obom estar, senão notar-se.ia quoo omnibus polo seu peso, =acodcmenos do que os taxis, o que osbondes, pela sua marcha modera-da e a lisura dos trilhos rodamainda mais firmes do que os om-nibus.

Quasi todas ns criaturas mode-nas, pela falta de hygiene e de ré-

pouso da trepidanto existencia quolevam, são mais ou monos novro-palhas. E' raro numa viagem detaxi não haver pequenos choquesnervosos pelas ameaças de encon.tros pedestres imprudentes quecruzam o caminho, de repente,confusão nos cantos de oougostio-namento do transito etc. Nos ve-hiculos collcctivos o passageironão podo ir fiscalisando o cami-nho, não soffre a suggoslão dasmanobras em que não podo intor.vir, além de que, na verdade, cor-ro menores riscos, pois ainda numcaso do choque, é claro que os ve-hiculos maiores são os menos pre-judicados.

A cura para a riovíósq (lp pro.grosso é, som discussão, o repouso.As ferias, nnnuaes reconhecidasindispensáveis pelos hygicivistasmodernos, Iftm grande porlor derenovação sobro os nervos esgota-dos. A vida simples, preguiçosa dospequenos lugares do villogintura.disiòride o ser fntigado, refaz asenergias diSpéhdidas.

Em falia da possibilidade desseperiodo de descanso, seria áeòriáe.lhavel. pura quantos vivem a ver-liginosa existência de ambição, lu-ta e prazoros, uma cura volunla-ria, do alguns mezes por anno, aquo so poderia chamar cura de vi-da simples.

Sariir menos, divertir-se pouco,evitar os taxis. Andar dp bonde,afim de adormecer a excessivatrepidação dos nervos.

O bondo pode ser considerado oestagio máximo razoável dá civili-zação. Commodo, seguro, bastanterápido sem ser vertiginoso; o bon-de elcclrico tem as vantagens domeio do transportes modernos, semtrazer os prejuízos da loucura davelocidade que caracteriza o auto-movei e o aeroplano.

Principalmnnln numa cidade co-mo a nossa, onde os bondes temhorário certo e amhidado, o cru-zam o perímetro urbano em toclojos sentidos, nada mais fácil o agra-davel do que fugir ao rythmo nllu.oinante do delirio da velocidade,causa básica da nevrose do pro-gresso.

-c© ©-

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ilIllSPÍIpÉ CONTOS ffijj

[habilitem-seu-xssMmMmmBnB uni i iiimiiiw —ÉO——Br>

JOÃO N1EVESADVOGADO

Quitanda, 47-4° andar-Phone 4-4973

WADA APROVEITA A' COMPANHIA O AUGMENTO QUE SE

VERIFICA, ACTUALMENTE, NAS CONTAS DOS

CONSUMIDORES'A

taxa, cambial tem caido, progressivamente, nestes últimos dias,

máo grado os esforços do Governo Provisório para valorizai* o nosso

dinheiro.Quanto mais baixo fôr o cambio, maior será a conta dos forne-

cimentos da Light, por isso que, de accordo com a letra do contracto

da companhia com o governo, metade dessas contas é cobrada em

ouro. A população consumidora precisa saber que a empresa ca-

wadense não tem o menor interesse no augmento das contas pela

queda do cambio. Ao contrario, essa circumstaneia a prejudica so-

bremaneira, porque desvaloriza a outra metade das contas, paga em

papel, desfalcando de muito a sua renda, emquanto sobe o valor do

material que importa, todo pago em ouro.As conseqüências da queda do cambio são múltiplas, e não ha

instituição alguma, que, funecionando no Brasil, se possa regozijar

com ella.

A Light, a que, innegavelmente, se deve muito dos bons servi-

tjos que temos e a rápida expansão desta capital, tem investido aqui

um enorme capital ouro, do qual paga dividendos também em ouro.

Dess'artc, não lhe podo aproveitar o cambio baixo. Se com elle se

eleva a taxa ouro da contribuição do consumidor, desvaloriza-se o

papel, e, no caso presente, essa desvalorização é de tal monta que

as contas ficam praticamente reduzidus aos 50 °|° cobrados em ouro,

cujo produeto global não assegura á companhia uma renda equiva-

lente á por cila arrecadada com taxas cambiaes muito mais altas.

O povo, em geral, não comprehende as razões do augmento

dos fornecimentos da Light, attribuindo a essa empresa toda a cul-

pa do acerescimo de suas contas. A Light, porém, soffre as conse-

queneias do mesmo mal, que é a baixa do cambio, e, mais do que os

seus clientes, deseja que suba o valor do nosso dinheiro e, por con-

wequencia, diminuam as soturnas das contes, para que ella tenha lu-

cros íaais compensadores.Essas explicações se tornam necessárias, visto como a cada os-

r-illação d-a taxa cambial para baixo corresponde um augmento no

preço da luz, do gaz e do telephone, e o povo precisa saber porquo

paga mais, para não attribuir.á ambição dos fornecedores a causa

de um facto que também prejudica esses fornecedoras.

(Transcripto d'"O Jornal", de 28-3-31)..

Respondendo á "enquete" d"'A Esquerda",a dra. Elvira Komel, commandante do Bata-lhão Feminino João Pessoa, diz que "a mu-lher mineira é inteiramente pacifista, comodevem ser todas as mulheres, qualquer

que seja o paiz a que pertençam"A ESQUERDA, Que sempre mani-

íestou o mais vivo interesse pelasquestões feministas, publicou ha diasum magnífico artigo, do nocavel pu-bllcista e eminente político uru-1guayo Ballhazar Br um, encarecendo |a collaboração da mulher, na obra |cm prol da pacificação do de&arma-1mento mundial.

Sobre o mesmo assumgpto, estam-pamos uma nota sobro o appello da lLiga Internacional de Mulheres pa-1ra a Paz e a Liberdade com os mea-mas intuitos de pacifismo.

Julgamos opportuno o momento'paia realizai' uma "enquéte" cmtorno do choque de opiniões que sup-pomos existir no feminismo, pois, seIKir um lado se organiza uma cam-punha em prol da paz, por outrolado verifica-se a Instituição de cor-porações militares feministas de ca-racter bcllico.

A ESQUERDA lança, desse modo.a sua "cnquêtc" em tomo da seguin-te pergunta:"O esforço do feminismo deve sernorteado para a paz ou para a guer-ra? Deve a mulher ser pacifista ouguerreira".

Assim poderemos saber, atravésdas opiniões coibidas, a tendência doleminismo nacional, com relação aoproblema máximo da humanidade.

Aqui deixamos a pergunta, em tor-no da qual vamos começar colher• respostas entre as nossas feministas.Todas as mulheres que desejarem semanifestai' sobre o assumpto, podemto dirigir, por carta, ou pessoalmen-te, a redacção d'A ESQUERDA.FALA A DltA. ELVIRA KOKEL

Por intermédio da Alliança Macio-nal de Mulheres, ouvimos a dra. El-vira Komel. advogada mineira, lea-der do movimento feminista em Mi-nas.

A dra. Komel acaba de criar, pres-tigiada por todo o elemento intelle-ctual feminino de Bello Horizonte, oNúcleo Feminino Ja Legião de Ou-tubro, que foi officializado agora, poroceasião da ultima visita do sr. ml-nistro da Educação, dr. FranciscoCampos, aquelle Estado.

Tendo sido a dia. Komel a criado-ra do Batalhão Feminino João Pes-soa, interessante seria conhecermosa sua opinião sobre este assumpto.

O referido Batalhão esta hojetransformado em associação, com ofim de trabalhar pela emancipaçãoeconômica e politica da mulher.

Eis o que nos disse a illustre advo-gada mineira:

— A mulher mineira é inteiramentepacifista, como o devem ser todas asmulheres, de qualquer nação a quepertençam.

Modesta, porém, corajosa e energi-ca, a mulher de Minas Geraes vemcollaborando de maneira incansável,através os tempos, para o triumphoda Paz, uma vez que este não re.dunde em sacrifício da dignidade na-cional.

Lembrar a acção de minhas coesta.doanas nos tempos passados que aHistoria regista, seria desnecessário,porquanto toda gente conhece a tra-dição de civismo, que as acompanhapelos séculos afora.

Assim, surpresa nõo podia ter cau-

Historia da Literatura Na-cional

O professor Jorge Abreu, que halongos annos vem prestando em Ni-ctheroy excellentes serviços á causado ensino, pois dirige o Collegio Ica-rahy, onde se têm educado numerosasgerações de moças e rapazes, acabado publicar um livro útil e educativo— a "Historia da Literatura Nacio-nal".

Precedido de uma synthese histori-ca d0 desenvolvimento do paiz, o exa-me dos escriptores brasileiros a suaobra desenvolve-se segundo orienta-ção didactica, de fácil seguimento,tomando agradável a leitura do 11-vro, que está impresso com clareza,e prestará bons serviços a quantosestudam o assumpto e se interessampor elle.

No trabalho que acaba de publicar,o dr. Jorge Abreu confirma seus do-tes literários manifestados, cm produ-cção variada, na imprensa quotidla-na e nas revistas cariocas e fluml-nensos.

Um agradecimento ao dire-ctor do Hospital Infantil, de

JacarépaguáEsteve hontem em nossa redacção

o menor Genis Felississimo Corrêa,que, por intermédio desta folha, agra-dece ao dr. Victor Hugo, director doHospital Infantil de Jaoarépaguá, ointeresse e dedicação com que foitratado por aquelle facultativo.

Genis, que apesar de contar apenas15 annos de idade, já é chefe de fa-milia, tendo sido atacado de uma in-fecção na garganta e não possuindomeios para o tratamento, procurou odr. Victor Hugo que o attendeu comuma solicitude invulgar, fornecendo-lhe até os medicamentos.

Aqui fica o agradecimento do me-nor Genis.

Sra. tira. Elvira Komel

sado a sua actuação, tanto na pri-melra como na segunda phasc.

Como sabe, foi o nosso Estado omais visado pelas iras da politicacdlosa extineta, unicamente porque opovo de nossa terra foi o primeiro ase rebellur contra a indignidade queos potentados do regime passado pre-tendiam impor á Nação.

A mulher mineira, solidaria com osseus coestadoanos desde o momentoem que o primeiro brado de protestopartiu das nossas montanhas, — nãopoderia, pois, assistir impassível á lu-ta armada, quando a mesma ia deci-dir dos destinos nacionaes.

Integrada como se achava na causabrasileira, dois dias após rebentar aRevolução, quando as balas do 12°Regimento choviam ainda sobre BelloHorizonte, não se arreceou a mulhermineira de deixar o seu lar e se in-cerporar, formando o Batalhão Fe-minino "João Pessoa", que se rami-ficou, em poucos dias, por quasi todoo território mineiro.

E' porque a mulher de Minas Ge-raes. timida. mas consciente do seudever, comprehende, que o verdadei-

Dois grandes prêmios diáriosAmanhã, além dos 20 Contos por 2$,

fracções IS, correm os 200:000$ por50$, meios 25S, fracções 5$, á venda nomaior distribuidor de sortes grandes:"Ao Mundo Loterico" — rua do Ou-vidor, 139; depois d'amanhã, 100:000$da Rainha por 25$ e Sabbado d'Alie-lula — 200:000$ por 20$, fracções a1SOO0. Em 7 — 500:000$, plano super-extra da Gaúcha, inteiros 230$, meios115$, fracções a 11$500 e terça-feira,14, outro grandioso sorteio de 500 con-

tos da Mineira por 200$, meios 100$ eíracçções a 10$000 — só no "Ao Mun-do Loterico".

Sufi 1. Li PorísQue distribuía

A sorte pela loteriado

ESTADO DE SANTACATHARINA

AGORA O FAZpela loteria doESTADO DE SERGIPEcujos bilhetes trazemimpressa a protector*?.

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Santo Cilbiripassando a esta o titulo

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Bilhetes & venda pelos mesmosAgentes, Sub.Agentes e reven-dedores.Extracçõcs ás QUINTAS.FET.

RAS,EM ARACAJU*RUA JOÃO PESSOA N. 5.

CONCESSIONÁRIOS:

IbpIi M. Li Porta i E.

ro Lar não so restringe a quatro pa-redes, mas, sim, á Pátria Inteira, paragarantia da qual, devem se conjugaros esforços de todos, que constituemu grande Familia brasileira.

Naquella phalango feminina, naqual ae enfileiraram, igualmente, tan-to ns senhoras de maior representa-ção social, como as de classe mais hu-milde, trabalhando tedas unidos pelavictoria da causa nacional, — as ar-mas utilizadas não foram os fuzis nemas metralhadoras, porém as agulhas,as machinas de costura e os hospi-taes.

Os nossos serviços se resumiram emassistência aos combatentes, porquea Revolução terminou victoriosa cmpouco tempo.

Porém, se os defensores do despo-tsmo tivessem logrado abater a pha-lange revolucionaria masculina, asmulheres mineiras teriam ido todas álinha de frente e defendido, até o ul-timo instante, a dignidade nacional.Enganam-se, pois, aquelles queprocuram descobrir intenções guer-reiras na actuação da mulher de Mi-nas durante o movimento rcvolucio-nario. Somos pelo pacifismo, porém,quando a integridade moral de umanação está ameaçada e os meios con-clliatorios falham ou são despreza-dos, náo nos parece que exista ou-tro recurso senão o emprego das ar-mas.

O nosso gesto, trabalhando pela vi-ctoria da Revolução, só poderá me-recer censura, daquelles que seacham compromettidos com o regi-me passado, ou daquelles em cujoespirito não exista o sentimento pa-triotico.

O seu Batalhão não pretendepostos honorários do Exercito?

Sim. Mas essa pretensão não seprende a intuitos guerreiros, nemtampouco a honrarias e interessespessoaes.

A mulher mineira não necessitaoutra recompensa senão a que já te-ve — o triumpho dos idéaes demo-craticos.

O nosso desejo era, exclusivamente, que esclarecidos fossem os direi-tos da mulher brasileira e que ó votonão he seja negado mais, sob a ai-legação futil de não prestar ella ser-viço militar.

Mais: que as portas, até aqui fe-chadas. á mulher, lhe sejam abertasde vez, ou então que se definissemclaramente os homens de governo,sobre a nossa cidadania.

Finalizando, penso que, para a vi-ctoria dos idéaes de pacificação uni-versai é mister que, ao par do des-envolvimento econômico das nações,procuremos elevar as sociedades ho-diernas, educando as gerações futu-ras dentro de moldes da verdadeiramoral.

Ao envez de desarmamento mate-rial, devemos propugnar para que sedesarme o coração humano das pai-xões que vem conduzindo os povosao precipício.

Cumpre, portanto, á mulher au-xiliar essa tarefa nobilitante, ensi-nando e educando, no lar e na es-cola, os homens de amanhã, e inter-vindo, ao mesmo tempo, directamen-te, na politica interna e externa dasNações, de maneira a que não fujamnunca do caminho da Justiça e daPaz.

Í-OKO

A IJMDIA VICTORIOSAFoi ratificado o pacto entreo vice-rei Irwin e o "mah-

ima" Ghandi

^ kMahtma C-handiKARACHI, 31. — (HAVAS). —

Depois de mais de tres horas de dis-cussão, o Congresso Pan-Indiano ap-provou, hontem, a resolução que ra-tifica o Pacto Irwin-Ghandi, reaffir-mando ao mesmo tempo, que conti-nuo a ser a aspiração de todos os in-dianos a independência da índia.

Foi votada uma significativa moçãode confiança em Ghandi, qüe será opresidente da delegação de congres-sistas á próxima Conferência da Me-

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Sociedade Fluminense deBellas Artes

Sua fundação em NictheroyConforme noticiamos ha dias, um

grupo de artistas residentes na viai-nha capital, cogita, neste momento,de fundar ali uma associacã0 de cias-se que terá ao mesmo temp0 finali-dades altamente educativas.

A novel associação danominar-se-aSociedade FlaminensD de Bellas Ar-tes, estando os seus sócias desde jáempenhados na organização de umaamostra de arte que se

' realizará o

mais breve possível sob o patrocínioda sociedade.

São muitos os empreendimentos aque se dedicarão os artistas fluminen-ses agora aggremiados.

Desde já podemos antecipar ao pu-blico, entre outras cousas de real Utl-lidade. que a Sociedade Fluminensede Bellas Artes vae pleitear o au-xiiio dos governos do Estado e domunicipio de Nictheroy no sentido deser fundado um Lyceu nos moldes ao

Dr. Carlos MagalhãesD. Maria Paula de Faria

¦ Magalhães (esposa) o Dr. Pau-lo Magalhães (filho) a Mãe, Ir-mãos, Cunhados, Tios e o Dr.

Arthur de Carvalho Azevedo, partici-pam aos seus amigos que o DR. GAU-LOS MAGALHÃES. íaileceu na ma-drugada de hoje, e avisam que o seuenterro sairá ás 16 horas rle hoje, dasua residência, ã Rua Viveiros deCastro, 38 — (.Leme).

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Lyceu do Artes e Officios do R,io deJaneiro.

Para o adextramento dos associa-dos, cogitam- os artistas fluminensesde organizar um curso nocturno demodelo vivo, o que constitue, aliás,uma das finalidades mais interessa»tes o srremio ora em organzaçáo.

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A ESQUERDA TERÇA-FEIRA, 31 — 3 — 1931

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do quatro artistas, dentro os quaes,um do Jaymo Silva, a gnlora quo nau-fraga á vista do espectador, nadadeixou a desejar.

O dosomponho ó optimo. Os artistas,ao mando do Octavio Rangel, quo oaensaiou, apresentam um conjunto vor.dadoiramonto encantador.

Não vão bem sómonto os primoirosartistas, dos quaes ja, dctalhadamcn.te, falei na secção quo faço, n"'ABatalha", o outro diário da Socieda-do Anonyma, proprietária deste jor-nal; os quo fnr.cm os segundos papeiscomo Pepa itiliz, Balbina Milano, Lco-nor Mattos, Mnfra o João Mattos,também os acompanham do porto.

Lou c Jnnot, brillinm num bniln-do oTiginalisismo c o corpo de ensem-Mistas, attento, fts suas marcas, é umdoa bons factores do suecesso.

A peça, quo so presta, oxtrnordina-riamento o com grando elovação, paraos dias desta semana, consagrados pe-Ia Igreja á Paixão do Rcdemptòr,muito embora fosso em vista cm qual-quer época, como esta enscenada o co-mo é representada o cantadn, consti-t.uo, pois, como se vê, pelo quo ficadito, um dos molhorcs espectaculos quoa esta capital tom sido dado o prazerdo apreciar. — Alvarenga Tonseca.

ABIGAIL MAIA

Distineta actriz "brasileira. Figu-ra do destaque, em elencos de de.'clamação, o que não a impede deser eximia interprete das canções

do nossa terra

PROOOPIO FERREIRA,HOJI, EM UMA

"CASA DEREPOUSO"

No Trianon, tivemos hoje "Uma

Bura de repouso", do Munhoz Seca, co-media quo é bem uma série intermina-vol do scenas engraçadissimas. Pro-copio tem nesta, peça uni de seus me-lhores papeis."A MALANDRINH A",

NO SÃO JOSE*"Continua o suecesso da interessante

burlota do Freiro Júnior. a prota-gonista, Ismenia dos Santos estáobtendo um girando êxito.; ManoelinoTeixeira, na parto cômica, tem sem-pre piadas novas."MANHAS DE SO L",

DE ODUVALDOVIANNA

A Companhia Abigail-Oduvaldo an-nune.ia, para hoje, a deliciosa comedia"Manhãs de sol", já em outras tempo-radas'applaudida nesta capital. Ama-nhã. será festiva a segunda sessãopois, que é dedicada aos brasileiros quoem Montevideo conquistaram galhar-lhardamente o titulo de campeõesnáutico da America do Sul.,NO RECREIO,"E' AQUELLA AGUA,,."

Proseguem as representações de "E'nquella agua...", e com ellas as en-jlicntcs que so têm visto, todas as noi-le3. A. revista do Victor Pujol tem,cie facto, elementos para. agradar, co-mo tem conseguido. Além de muito en-[•raçãda, seus números de musica, defeitio popular, são todos bellissimos.A COMPANHIA,

PORTUGUEZA"QUE VEM PARA

O REPUBLICANos primeiros dias do mez que co-

meça amanhã, apresentar-se-á, no Re-publica, a companhia portugueza quetl*az á sua frente Adelina Fernandes eAuzcnda do Oliveira. A estréa serácom a revista "Rosas de Portugal",ilo Antônio Carneiro, Silva Tavaresõ José Romano.

Entro os elementots que pela pri-meira vez vêm ao Brasil contam-soElisa Carreira, Beatriz Belmar e Ci-nira Cruz.REPRESENTAÇÃO

D'"0 MARTYR"DO CALVÁRIO"

Proparam-so paia dar representaçõestt'"0 Martyr do Calvário", quinta, osexta-feira santas, os theatros: SãoJosó e Recreio.

No Republica e no Eldorado, a co-nhecida peça sacra começará a scrrepresentada a partir do amanhã.A COMPANHIA

LTSON GASTES;N O RIAAL T O

Devo estrêar-se, no próximo dia 8 deabril, no Rialto, a companhia de re-vuettes Lyson Gaster, que tem A.Viviani, como primeiro aetor cômico.O elenco apresenta outros nomes que-ridos da platéa carioca, como, porexemplo, Marictta Ficld que, de habastante tempo, não trabalha nestacapital.PEÇA A SEGUIR

NO SÃO JOSE'

Í S.JOSE' NO PALCOA'9 3.40 e 8 *S|4

A Malandrinhade Freire Júnior. NA TEXA.

Innocentes de Paris

NOTAS ESPIRITAS

A peça a seguir no cartaz do SãoJosé, será "Desarvorada no amor",burlota, do Luiz Rocha o Mauro deAlmeida, dois nomes já experimenta-dos e applaudidos nesse genero.PRIMEIRAS"B E N-H U R", N O

JOÃO CAETANOO espectaculo que está sendo dado

no João Caetano, é, realmente, dignode apreço que lho tem dado o. publi-co, accorrendo, ató ali, em massa.

Eduardo Victorino, competontissimohomem de theatro, soubo preparar"Bon-IIur", dando-lho as precisas do-res do emoção e da comicidade; omaestro Gianetti dotou-a do inspiradapartitura, riquissima de belleza or-chestraes; o empresário J. Cruz Ju-nior, quo financia o negocio, esme-rou-se na indumentária.

Scenarios o guarda-roupa, aquelles

SEMANA KARDECISTATerá logar hoje, as 8,30 horas da

noite, na Casa dos Espiritas, nosegundo andar da rua do Ouvidorn. 15, o encerramento dos actos da"Semana Kardecista", devendo oc-cupar a tribuna o dr, Lins de Vas-concellos, que fallará das personali-dades conhecidas e da Indlviduallda-de de Allan Karec, íazeno um es-tudo restrospectivo de sua obra e deseus resultados, para.salvação da hu-manidade.

— No ultimo domingo e hontem,segunda-feira, se realizaram os doisprimeiros actos da "Semana Karde-cista", tendo sido oradores a senho-rinha professora Olga Vasconcellos

e o sr. Jacy Rego Barros, ambos pro-duzlndo magistraes peças, vazadasem formoso estylo e pendores littero-doutrnarios os mais apreciáveis e va-ilosos, tudo com a objectivação deprestar-se o mais delicado e signi-flcativo preito de amor e de agrade-cimento ao espirito do eminente mes-tre Allan Kardec, onde e como seencontrar na hora derradeira.

A originalidade da solemnidade.como também originaes foram as ora-ções da senhorinha Olga Vasconcel-los, e do sr. Rego Barros, attrahiramnumerosa assistência a Casa dos Es-piritas, que, certamente, hoje iràabrilhantar o acto de encerramentoda "Semana Kardecista".

A entrada é franca.AOS ESPIRITAS DO BRASIL

Hoje, em seguida ao encerramentoda "Semana Kardecista" terá logara reunião das associaçáões espiritase outras, do Brasil, que se encontra-rem na resolução firme de pugnarpelos princípios de liberdade de cultoe de pensamento,' em face da NovaConstituição Federal.

Na reunião serão lidos e discuti-dos os projectos do memorial geralque terá de ser dirigido à futura Con..stituinte, no sentido de serem man-tidos na nova Constituição os dispo-sitivos do art. 72 e paragraphos 6o e7o da actual Constituição, os memo-riaes parciaes, dando poderes á LigaEspirita do Brasil para tratar do pro-blema e as instrucções para os es-piritas orientarem a propaganda emtorno do assumpto

SEMANA DO CHRISTONa próximo sexta-feira, 3 de abril

(14 de Nisan), terá logar, na Casados Espiritas, ás 8,30 horas da noitea solemnidade commemoratlva datragédia do Golgotha e desencarna-ção do espirito de Jesus Christo, sen-do orador o venerando confrade ge-neral Jacques Ourique, que possuelargos conhecimentos tanto do pontode vista propriamente evangélicos,como da vida, tragédia e epílogo daciesencarnação do Christo de Deus.

Entrada franca.REVISTA ESPIRITA DO BRASIL

O numero de abril da "Revista Es-pirita do Brasil" está sendo distri-buido ao.seus numerosos assignantese se encontra exposto á venda avulsa,

Do ponto de vista doutrinário mo-ral-rellgioso e do ponto de vista as-sociativo a "Revista Espirita do Bra-sil" dia a dia enriquece a sua col-laboração com o fim exclusivo deorientar com segurança a quantosbuscam conhecer os fundamentosbásicos do Espiritismo, adstrictos aosprincípios e methodos estabelecidosna codificação, por Allan Kardec.Além desta selecta collaboração, serecommenda a da secção "No domi-nio dos factos", o "Noticiário", a"Imitação de Christo", publicada nasduas ultimas paginas, e o "IndicadorEspirita", onde são encontradas in-dicações certas de muitas dezenas deassociações que realizam sessões dia-riamente nesta Capital. "

A "Revista Espirita do Brasil" serecommenda não só aos espiritascomo a todos os espiritualistas quenão sejam sectaristas ou dogmati-cos impertinentes.

ANN1VERSARIOSDR.- ENE'AS LINTZ — Pnasa nes-

ta dntn o annivorsnrio natalicio dodr„ Enéas Lintz, clinico de larga no-monda o "gcntloihnn", na verdadeiraaccepção do termo.

Escriptor de méritos inconfundi-vois, possuidor do uma grande cultu-ra philosophica, homem do sociedade,espirito o cornção dos mais sensíveis,amigo dos maiores, quo possuem quan-tos trabalham na imprensa, o dia dehoje, como todos os annos acontece,não passará som quo lhe sejam tribu-tadas as maiores o mais sincoras pro-vas do amizade.

Passa hojo o anniversario nata-licio do dr. Marcondes da Luz, chimi-co.industrial o pessoa do relevo dasociedndo carioca.

Faz annos hojo o menino Altair,filhinho do sr. Emilio Masson, auxi-liar da firma Isaac Santos o Cia.

Fez annos hontem, a senhoritaItalia Anizorn, filha do cav. VittoManzolillo.

O primeiro tenente Oscar For-nandes da Costn, ajudante do ordensdo ministro da Guerra, foi hontemmuito felicitado por motivo do sou an-niversario natalicio.

Transcorre, hoje, o anniversarionatalicio da graciosa senhorita Piado Alvarenga Chaves, filha do capita-lista J. A. Chaves o do d., AlziraChaves..

Registou, hontem, o terceiro an-niversario de traquinices o intelligen-to Sérgio, filhinho do dr. GosmundoRomano, director-tcchnico do Hospi-tal da S. Hespanhola do Beneficicncia,e do sua" oxma. esposa a professora d.Leonor Romano.

Os progenitores do anniversariante,om regosijo a essa data, offcrecerarauma festa intima aos colleguinhas detravossuras do Sérgio, quo recebeumuitos mimos c abraços, na sua resi-dencia, á rua Professor Gabizo.

Decorreu hontem a passagem demais um anniversario natalicio douniversitário Roberto L. GonçalvesLima, interno do Hospital da Socicdade Hespanhola de Beneficência, efilho do dr. Francisco L. GonçalvesLima, conhecido clinico desta capi-tal.

O anniversarianto, que é uma dasfiguras de destaque das rodas acade-micas e sportivas, foi alvo do innu-meras provas de apreço de seus ami.gos o collegas.CASAMENTOS

Roalizou-so sabbado o enlace ma-trimonial da senhorita Carmen LuizAlves, filha do sr. Arlindo Luiz Al-ves, antigo negociante na Bahia, e desua esposa d. Emilia Coitinho Alves,com o sr. Henrique Vanderput- fi-/>lho do sr. Ginsbert Vanderput e de d.Joanna Vandorput.,NOIVADOS

Contrataram casamento o sr. MoacyrPereira da Rocha, do nosso alto com-mercio, e filho do sr Manoel Pedro daRocha, patrão mór da Fortaleza doSanta Cruz, o a senhorita Maria Bra-ga Coimbra, filha do sr. Manoel Bra-ga Coimbra „BODAS

Festejam hoje, as bodas do prata, odr. Mas do Vasconcellos e sua exma.senhora, d.. Carmen Sylvia de BritoVasconcellos.

A's 10 horas foi celebrada nmamissa na egreja da Candelária, cmacção de graças. O dr Max de Vas-concellos, quo conta no meio literárioinnumeros admiradores, é o autordo livro,. "Vias Brasileiras de Com-municaçõfta", quo tantos elogios me-receu da imprensa,.FESTAS

Iniciando o seu programma de acti-vidndes sociaes da próxima têmpora-da social e esportiva, desto anno, adirectoria do Botafogo F. Club jáorganizou o "carnet" do suas festaspara o mez do abril próximo futuroque consta das seguintes reuniões:

Dia 4 — Baile de Alleluia.Dia 12 — Chá dansante (das 17 ás

21 horas).,Dia 10 — Jantar dansante.Dia 23 — Sessão de cinema.Dia 25 — Festival do arte.Como se vê, um mez intercallado

das mais variadas e interessantes acti-vidades sociaes.

—Prometto rovestir-se de um grandebrilhantismo, o baile de sabbado deAlleluia, dia 4 de abril, que o Inter-nacional de Regatas, fará realizar nosseus salões,

A directoria desse querido club jácontratou para essa festa" uma bandado clarins quo annunciarão ás 22 ho-ras em ponto o inicio das dansas euma jazz composta do nove figurasque impulsionará as dansas até ao ai-vorecer do dia seguinte.

O salão o toda a sede desse queri-do club náutico, será ornamentado aestylo japonez.Haverá om todo o transcurso do baile

farta distribuição de brindes ás pes-soaa presentes, inclusive uns estojos

offertados no Intornacionnl do Rega-tns, pela fnbrica frnnccza Myrurgia,dos perfumes

"Madcirns do Oriento",pelo seu representante; o varias gro-zas do bolas do vento offorecidas pelosr. Francisco O. Magalhães.

A essa fosta, quo muito prometto,devido á grando animação reinanteinternamente o oxtemnmonto do In-tcrnncional, comparecerão a Rainhada Mi-Caremo e a senhorita YolnndaPcroira, Miss Universo, gentilmentoconvidadas polo Internacional, alémdas demais concurrentes ao concursoda Mi-Cnrcme mais votadas.-

O ingresso dos sócios fnr-so-á mo-dianto a apresentação dn carteira bo-ciai o o recibo do mez correspon-dento.

O trajo será a rigor — smoking-fantasia do luxo ou branco a rigorpara os homens o bailo ou fantasia doluxo para as damas.

Doverá reunir essa festa do O. I. R.no sabbado de Alleluia a nata da so-ciedade carioca, constituindo dessaforma o ciou desse dia.MAN1FESTAOES

Um grupo do senhoras, á fronte daqual so encontram a poetisa Anna Amelia, a compositora Amélia Borges Ro-drignes, ns escriptoras Albertina Sil-veira o Celesto Bastos J. Largo, estfipromovendo uma grande manifestaçãoá escriptora brasileira d. Ivetto l?i-beiro, que parte no próximo mez pnraPortugal.

As rouniões daa commissões serãorealizadas no Gabinete Portuguez doLeitura.VIAANTES

— Pelo "Arlanza", chegado domin-go, regressou ao Rio o dr. AgenorMafra, que fora em viagem de estu-dos A Europa.

Procurou o dr. Mafra, de preferen-cia, as clinicas de sua especialidade— moléstias de creanças — tendo fre-quéntàdo, om Paris, o serviço do pro-fessor Nobécourr, no Hospital desEnfnnts Malades", e, cm Berlim, osdos professores Ezerny o Schiff, do"Hospital Charité"

Na capital allemã, o nosso patríciofoi o único medico extranho que acom-panho dos serviços diários do pro-fessor Orgler, director do novo e mo-delar hospital "Stadt-Sanlings Muter-heim".

Com o dr. Mafra, regressaram suaesposa, d. Sylvia Figueiredo Mafra,e sua cunhada, senhorita Eloysa Fi-gueiredo, as distinetas pianistas pa-tricias.EM ACÇAO DE GRAÇAS

Festejando o anniversario de suadistineta filha, professora, senhoritaGleusa, o casal AngeU. Pelicano Ma-galhães Câmara, commissario do policia-o d., Luiza Cavalcanti Câmara, man-dou rezar uma missa em acção degraças, ás 10 horas, na egreja de San-ta Therezinha..FALLECJIMENTOS

Falleceu nesta capital, onde gosavado gorai estima, em todas as.classessociaes, o distineto primeiro tenentePaulo Kelly de Lima.

O saudoso official havia sido re-centemento amnistiado, pois mo-ço cheio de vida, contando apenasentão 19 annos de edade, não vacilloua 5 de julho de 1922 em formar aolado dos commandados do illustre go-neral Xavier de Britto, como alumnoque era o dos mais distinetos da Es-cola Militar.

A aurora de 24 de outubro do 1930,vaiiu encontrai o primeiro tenente

Paulo Kelly a trabalhar no CréditFoncier du Brésil et de 1'Ameriquedu áüd, pois aquelle official era o ar-rimo do sua famiiia, a quem elio ido-latrava.'

Dias depois voltou ás fileiras doexercito e foi para o seu quartel ondotodas as manhãs, com seus dignos com-panheiros, fazia exercícios de equita-ção. Tendo ficado incorporado á pri-meira companhia de Estabelecimentos,ali veiu a soffrer uma formidável qué-da do eavnllo cm que montava, tendoficado com a base do craneo fractu-rada, fallecendo pouco depois.

O referido official era solteiro efilho do fallocido capitão JoaquimCoutinho de Lima e Moura e da sra.d.. Carlota Kelly de Lima o Moura.

O seu corpo foi sepultado no cerni-torio de São Joãb Baptista com gran-do acompanhamento o sobre o feretroviam-so muitas coroas c flores comexpressivas dedicatórias..

A MUSICA_EM CASARADIO EDUCADORA DO BRASIIL

Onda de 350 metros — Potcn-cia W

ProRrnimma para hojo: — Das 14 íis15 horas — Discos variados; Dns 18iH 18,30 horas — Discos suloeclonados;Das 18,30 As 18,45 horas — DIscobOdoon da casa Edison; Das 18,45 Am1!) horas — Boletim noticioso; Da» 20A» 21 horas — Musicas tio repertóriogravado om discos Odoon, executadastio Studlo da liailin Educadora, pelaOrchestra Copacabana, da Casa Edl-son, sob a regência do maestro Souto;Das 21 horas As 21,30 — Discos lJar-lophon; Das 21,30 em Ulanto — Trans-mlssAo do Studlo da Hailln Educadorade um profirrnmma de musica.» reglo-nnes executadas pelo sr. Glauco Vlan-na no violão, o cantadas pelos sra,Joaquim de Castro Barboso, Fernandodo Castro e Aloyslo Oliveira acomp.a-nhados ao plano pelo sr. Samuel Se-gal.

Durante o lntervallo serA0 transmit-tidas a prevIsAo do tompo, hora certao notas do interesse Korul.

O Studlo o a Secretaria funcclonamA. rua Senador Dantas 82, para ondedevo ser enviada toda n correspondeu-cia.

RADIO CLUB DO BRASILOnda de 320 metros

Programma de hoje: — Das 10 As 11horas — Radio Jornal; Das 13 As 14horas — ProKramma do discos; Das1G As 17 horaH — Programma de dis-cos; Das 17 As 17,15 horas — RadioJornal- Das 17,15 As 20,30, Programmade discos; Das 20,30 As 20,15 horas —Radio Jornal; Das 20,45 As 21,15 —Projjramma de discos; DaH 21,15 emdiante — Concerto vocal o instrumen-tal do Studlo do Radio Club do Ura-sil com o concurso da sopran„ sra.Luiza Torres Paranhos, do prof. decytara Alfredo Oppermann e da or-chestra do Radio Club do Brasil soba dlreccfío de Alphons Ungerer.IRRADIAÇÃO DA RADIO SOCIE-

DADE DO RIO DE JANEntOEstação PRAA — Onda de 400

metro»Programma dn hoje: — 12 horas Hora Certa — Jornal do Meio Dia —

Supplemento musical ate 13 horas;16,55 horas — Transmís^lo em radio-teleernphla do progranima a sor exe-eutajln amanha no Studlo da Ftadio So-ciedade do Rio de Janeiro; 17 horas —Hora Certa — Jornal da Tarde —Supplemento musical; 18 horas — Pre-vlsíio do Tempo; 19 horas — Hora Cer-tn— Jornal da Nolto — Supplementomusical — Discos das nas.13 PaulChristoph, Ugneul Santos »t Cia.,Henrique Tavares & Cia., e Discos"Phonycord"; 20,30 horas — Proprram-ma especial de discos "Brunswick" deE. P. Pereira & Cia., A rua GonçalvesDias, 04; 21,15 horas — EphemertdeaBrasileiras do Bara„ do Rio Branco— Notas de sciencia, arte e lltteratura;Palestra pelo dr. Pire» Rabíllo sobre:"Clinica de Belleza".

Musica no Studlo da Radio Soei»-dado do Rio de Janeiro com n concur-so das sras. Lydia Salgado. Marta dasMercfls Teixeira de Azeredo, srs. Os-car Gonçalves, Paulo Rodrigues e Ma-rio de Azevedo.

IffnnirJEJOCKEY CLUB

Conforme fora annunciado, reali-zou-se hontem no Jockey Clnb, osorteio dos animaes estrangeiros re-centemento im|x>rtados, tendo dadoo seguinte resultado:

Salvarropa — ao sr. GuilhermeGulnle.

Garradcira — ao sr. M. L da Sil-va Oliveira.

Lobuna — ao sr. João Borges Fi-lho.

Bcrthe — no sr. José S. Lima Ro-cha.

Nada Menos — ao sr. Gabriel Pi-gueiredo.

Prita — ao sr. Annibal P. Ollvei-ra.

Curacó — ao sr. João José Piguei-redo.

Maldad — ao sr, Carlos Figuel-redo.

Arnna — ao sr. Evaristo P. Veiga.Preslamisla — no sr. Marino Ma-

chado que o cedeu ao entraineurAggeu de Souza.

Miope — ao sr. Raul Barreto.La Cueva — ao sr. Evaristo Alves.Sucrtudo — ao sr. J. Pompillo

Dias.Guaso Lindo — ao sr. .Thomaz

Day.Macá — ao sr. Carlos Guinle.Deixaram de entrar no sorteio por

estarem em cura, os animaes Gairi-no e Plume Dorré.

PORTUGAL PELO TELE-GRAPHO

LISBOA. 31. — (HAVAS). — Abordo do "Asturias", seguirão para oBrasil, trinta emigrantes portugucae'',e a bordo do "Madrid", outros dozepara á Argentina.

A LEI SOBRE OS ALUGUEISLISBOA, 31. — (HAVAS). — A

directoria da Associação dos Proprie.-tarios e Constructores do Porto, en-tregou ao ministro da Justiça, umarepresentação, pedindo a revogaçãodas leis em vigor sobre alugueres.

DESASTRE AUTOMOBHJS-TICO

LISBOA, 31. — (HAVAS) — Hon-•tem, á tarde, um automóvel, proce-dente de Madrid, foi de encontro auma arvore, em Pegões, nas proxi-midades de Setúbal.

O motorista teve morte immediata.Quanto aos passageiros, um delles,

o sr. Francisco Norris, ficou ligel-ramente ferido, e sua esposa, d. An-gelita Norris, teve uma perna ira-cturada.

O commandante Hernandez Fran-eis, que tamtoem viajava no auto, na-da soffreu.

Foram victoriosos nas corridas ante-hontem realizadas no Hippodro-mo Brasileiro, os seguintes entraineurs:

Ernanl de Freitas, com LitUe Jacke Mayfair.

Fernando de Azevedo, com Year-ling e Xaréo.

Alberto Feijó, com Riachuelo.Gustavo Roxo, com Umbu*.José Lourenço Filho, com Tops.Eulogio Morgado, coflf Dynamite.Para a corrida de domingo proxi-

mo foi organizado o seguinte proje-•cto de inscripeão:PRÊMIO CRITERTUM — 800 me-

tros — 5:000$000 — Para animaes na-clonaes de 2 annos sem victoria, sendoconsiderados nestas condições os quonão tenham ganho prêmios no valorde réis 5:000$000 ou maior quantia nopaiz. Pesos da tabeliã.

PRÊMIO RIACHUELO — 1.400 me-tros — 4:000$000 — Para os seguintesanimaes perdedores, de 4 annos emais:

Vulcania, Celemcne, Epmard, Ga-vião, Marouf, Moreninha, Vaimonte,Ulysses, Lombardo, Tea Service, Bel-latesta Solitário. Predilecto, Calicorre,Ravissant, Souakim, Corsican e Me-chita. Pesos da tabeliã — Descargad9 urn kilo por grupo de carreira per-dida a de estréa á da ultima victoria

PPuEMIO UMBU — 1.600 metros —4:OCO$000 — Para os seguintes ant-mães: Excelsior 56, Tyta 56, Pendera-ma 56, Vai Doré 55, Chromo 54, Bani-betta 53, Ursel 53, Urubu 52, Ultima-túm 52, Dolly 52, Ribatejo 52, Setau-rita 52, Gale Bõnns 51, Sim Senhor51, Riachuelo 51, Irapuan 51, Monar-cha 51, Lotus 50, Valete 49, Sei La 49,Urubâ 50, Tosca 48, Turyassú 46 eChuck 44.

PRÊMIO TOPS — 1.600 metros —4:000$000 — Para os seguintes ani-maes nacionaes: Pesos especiaes:Rodney 56 Viola Dana 55, Valois 54,Gravata 54, Kermesse 54. Tops 54,Verdum 54, Romance 54, Viola Dana55, Valois 54, Orgia 52, Victoria 52,Valence 52, Tuyuty 49, Hepacaré 48e Tropeiro 47.

PRÊMIO YEARLING — 1.500 me-tros — 4:000$000 — Para aprendizes— Para os seguintes animaes nacio-naes de 3 annos sem mais de uma vi-ctoria — Bozó. Javai*y. Panthera,

Posteridade, Vasari, Premente, Ven-tanla, Vaulmn, Vcrsailles, Vencedor,Malla, Malachlto, Llttle Jack, Brasil,Heroina, Veritas, Garlbaldl, Ouvidor,Gocülnno, Yaçà, Germanla, Fiava,Lampeiro, Mltzi, Cavallos, 54 e Éguas,52 — Descarga de 2 kilos aos perde-dores no Hippodromo Brasileiro e cu-mulativamente aos animaes sem vi-ctoria no paiz.

PRÊMIO BRINCADOR — 1.000metros — 4:000$0OO — Para cs se-guintes animaes nacionaes de 3 an-nos o mais. Pesos da ta-bella. —Prlvolo 56, Ralo 55, Ourlcury 51, An-des 55, Ukranla 43, Brincador 51,Mayíftir 49, CarUer 51, e mais cs se-guintes pesos especiaes: Rodney 51,Viola Dana 50, Tops 49, Romance 49,Kermesse 49, Gravata 49, Valois 49,e Vèrdum 49.

PRÊMIO CARUARU' — 1.800 me-tros — Para os seguintes animaesnacdcnacs — 4:000$ — Hiemal 56 ki-los; Gallipoli 54, Gaiato 54, Caruaru'53, Blue Star 53, Vicliy 50, Jandaya52, Vagalumo 52, Rápido 50, Mala-moeco 50, Zeppelin 50, Valente 50, Vc-lasquez 50, Vandyck 52.

PRÊMIO ENITRAM — 1.800 me-tros — 4:000$ — Para os seguintesanimaes de qualquer paiz: CampoGrande 56, Ramuntcho 56, Ugollno56, Thebaide 56, Rhondda 56, Dyna-nüte 55 Servando 55, Uberaba 54, Ita-raré 53, Tinguá 53, Códe 52, Ulises51, Enilram 49, Bolichero 46.

PRÊMIO XAREO — 1.600 metros— 4:000$ — Para os seguintes ani-maes estrangeiros — Spahis 56, Ibe-rico 55,' Puritano 55, Cacolet 55, Laz-reg 54, Palospavos 51, Pode Ser 50,Míddle West 50, Florida 49, Le GranMome 48, Funchal 47, Agenda 41.Aguatero 47 e Econômico 47.

PRÊMIO FLUTTER-CORONEL EUGÊNIO — 6:000$ — 2.400 metn» —Para animaes de qualquer paiz — Pe-sos da tabeliã — Sobrecarga <ie doiskiles acs venceoores do "GiandePrêmio P. de Galles" — Descargade um kilo ao terceiro coilocado e dedois kilos aos que correram, sem obtercollocação nesta- mesnia prova.

As inscripções serão encerradas,hoje, 31 de março, és 18 horas.

A' commissão de corridas reserva-se o direito de considerar constituí-do o programma, apenas com oitocarreiras organizadas.

REUNIÃO DA COMMISSÃO DECORRIDAS

A commissão de r-erridas, em suareunião de hontem, resolveu o se-guinte:

a) — confirmar a suspensão até6 do corrente, imposta pelo starterao jockey Sixto GutieríÇz. por infra-cção do artigo 151 do código;

b) — chamar á secretaria, hoje

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*^-*oOJ>i{Ml*a-**^»>*í>>*M>t

$ E FESTASAs festas marcadas para sabbado de Alleluia e domingo

de Paschoa — Outras notas

Na madrugada de hoje, falleceu nes-ta capital, o sr. dr. Carlos Magalhães,saindo o enterro, hojo mesmo, ãs 16horas, de sna residência, à rua Vi-veiros do Castro n. 38, no Leme, parao cemitério de São João Baptista.MISSAS

A famiiia do finado Antônio Fer-reira Mattos manda celebrar missa,por sua alma, amanhã, ás 9 horas, naegreja de São Francisco Xavier.

\m t 1 M fâVfl

AS HOMENAGENS AO CENTRODE CHRONISTAS CARNA-

LAESCUSO C. C. C. continua sendo alvo

das mais significativas homenagensdas sociedades recreativas o carnava-lescas cariocas e também de pessoasque nenhuma ligação têm na vidadaquella auspiciosa agremiação a nãoser o gesto meramente sympathico.

Dia a dia vem se accentuando maisa actuação do Centro no meio recrea-tivista, cuja prova cabal é as innu-meras adhesões que têm sido envia-das á sua sede.

Uma das homenagens que vem cor-reborar o que asseveramos, foi a fes-ta que a exma. sra. d. Arabella daSilva Costa, esposa do si". J. M. daCesta, offereceu aos valorosos chro-nistas.

Essa festa que constou de uma sue-culenta feijoada completa, feita comtodos os requisites da arte culinária,teve uma grande assistência dè so-cios e directores do Centro, que namaior e mais sincera cordialidade, semantiveram até tarde.

O sr. Pillar Drummond (PríncipeFofinho). vice-presidente do Centro,num feliz e bello improviso, em no-

meus, e baile ou fantasia de luxo pa-ra as damas. Haverá a maior rigoro-sidade por parte da direcção de portasebre o traje.

O ingresso dos associados e exmas.famílias far-se-á mediante a npresen-tação do titulo social e o recibo cor-respendente, tendo cs clubs co-irmãose a imprensa, ingresso com o perma-nente de 1931, já distribuídos peloInternacional.

Essa festa alcançará, por certo, umrario brilhantismo devendo mesmoreunir nos salões do C. I. R., a natada sociedade carioca, marcando dessaferma mais uma retumbante victoriasocial para as cores internacionalis-tas; devido â grande animação porparte dos sócios pela realização dessafesta, a secretaria communica quearro brilhantismo devendo mesmopoderá ser fornecida pelo sr. secre-tario geral encarregado da mesma,diariamente, na sede do club, das 20ás 22 horas.

A postos srs. internacionalistas.ORFEÃO PORTUGUAL

A próxima festaActivam-se os preparativos nesta

conceituada agremiação artistico-re-creativa, para o imponente baile á

ás 18 horas, os aprendizes'- Waldemi-ro de Andrade, Flavio Mendes. An-tonio Henrique e Sizenando Godoy;

c) — ordenar o pagamento' dçs-prêmios.

DERBY CLUBSerão encerradas amanhã, ás ho-

ras do costume, as inscripções paraa corrida de domingo próximo noItamaraty. O respectivo projecto se-rá encontrado na secretaria á dispo-sição dos interessados.

Os entraineurs victoriosos na cor-rida de domingo ultimo, foram:

Gablno Rodriguex, com Crepúsculoe Figurita.

João Coutinho, com Rovetta e Ca-lepino.

Oswaldo Feijó, com Carinho. Ma-tarazzo e Hiate.

E. Ferreira da Silva, com Sem Te-mor.

O. Camisa, com Gentleman.

MAIS DE UM MILHÃODE LEPROSOS

O prof. MOURA LACERDA,criador da Autocura e da Pyro-therapia, tendo vindo de SãoPaulo, especialmente para de-monstrar perante o Governo acurabilidade da lepia e, porconseguinte, de todas as moles-tias chronicas, exclusivamente,por meios naturaes, avisa que,durante 30 dias, de 6 de Abrila 6 de Maio, attenderã a todaaas pessoas interessadas pela hy-giene natural, curativa, das 13,ás 16 horas, menos as 2*«-fei-ras, na sede permanente da Au-t-ocura, em Icarahy, Nictheroy,r. Gavião Peixoto, n. 327, das13 ás 16 horas. Depois sómen-te em São Paulo.

Só a Natureza cria e só aNatureza pôde curar. Tudo omais é falsa sciencia. VIS NA-TURAE MEDICATRIZ.

CURSO FREYCINETAs aulas do curso vestibular para

as escolas Polyteohnicas e Militar te-rão inicio segunda-feira, dia 6 deAbril.

Rua Uruguayana n. 47 e Ouvidor,n. 173.

THEATRO PHENIX

O templo da arte realista

HOJE — Em matinée e solrèe,— O mais assombroso film dogenero só para adultos

VIRGENS PERVERSAS{0 maravilhosos modelos do Ca-sino de Paris cm deliciosas po-ses de nu* artístico — Prohibida-ara menores e senhoritas.

Um homem espancado, emNova Iguassu'

Ao capitão Olympio de CarvalhoBorges, chefe de policia do Estadodo Rio, apresentou queixa hontem osr. Antônio Villaverde, proprietárioe morador na localidade denomina-da- São Matheus, em Nova Iguassú,dizendo-se ter sido victima de umespancamento ali.

Declarou o sr. Villaverde que es-tando num botequim da alludida lo-calidade, tomando um café, foiabordado por quatro indivíduos, umdos quaes lhe deu voz de prisão.

Levantando-se, foi o declaranteinopinadamente 'espancado pelosmesmos indivíduos que, depois demulto o maltratarem fugiram.

O capitão Borges mandou tomarpor termo a queixa do sr. Villaverde.bem como mandal-o á exame decorpo de delicto, promettendo tomaras devidas provi dencia** para a puni-ção dos culpados.

Das viagens internacionaesdo "Conde Zeppelin", este

anno, constam duas á Ame-rica do Sul

FRIEDRICHSHAVEN, 30 (A. B.)— Sabbado à noite, aproveitando ma-gnifico luar, o "Conde Zeppelin"emprehendeu a sua primeira viagemdo anno ao estrangeiro, sob o com-mando do capitão Lehmann.

O dirigivel vae a Budapest. viaMunich e Vienna, levand0 15 passa-gelros, entre os quaes estão o íílhodo regente da Hungria, 0 engenheiroStephan Horthy e Jean Scittowslc.v,filho do ministro do Interior da-quelle paiz.

O programma de viagens do "Con-de Zeppelin", para o anno corrente,consta de dois vôos á America doSul, um cruzeir0 pelo Mediterrâneoque se estenderá pelo Egypto e iràmesmo até a Palestina, e, finalmen-te. uma excursão pelo norte europeu.

O commandante Eckener não to-mará parte nesses vôos. Ao que pa-rece. entretanto, o prlmeir0 com-mandante do "Zeppelin" partirá embreve para as índias Neerlandezasafim de estudar as condições em quepode ser estabelecido um serviço re-guiar, por meio do grandes dirigiveis,entre aquellas colônias e a metropo-le, sendo Rotterdam 0 ponto de par-tida da linha pro.iectada. Estão em-penhadas na realização dessa empre-sa, de proporções consideráveis, as

Um cruzeiro á Italia por oc-casião do casamento do Con-de de Paris com a princeza

Isabel de OrléansPARIS, 30 (H.) — O "Pigaro" an-

nuncia que a companhia "Message- rles Maritimes" está preparando um gatas,cruzeiro á Italia por oceasião do ca-

me de seus companheiros, agradeceu i fantasia, que será levado a effeito noá offertante da festa, hypothecandoao Centro toda a sua sympathia.

E assim terminou a alegre festa,que, naturalmente, deixou saudades.

CLUB INTÉRNACIOINIAL DEREGATAS

O grande baile de sabbado deAlleluia no Club Internado-

nal de RegatasSerá por certo uma das mais bellas

festas do sabbado de Alleluia, a or-ganizada pelo Internacional de Re-

samento do conde de Paris com aprinceza I.*>abel de Orléans e Bragan-ça. O cruzeiro será realizado a bor-do do "Compiégne", bello navio de16.000 toneladas, que, a 5 de abrilpróximo, deverá achar-se apparelha-do no porto de Marselha.

Já são numerosas as adhesões áiniciativa. Cerca de 40 jovens perten-centes a todas as classes sociaes con-stitulram um grupo que deverá re-presentar a juventude franceza nasfestas de Palemo. Mlle. Yolande deLuynes dirigirá um grupo de senhori-tas da nita sociedade parisiense. Osescriptores Léon Daudet e CharlesMaurras, da "Action Prançaise" re-presentarão os realistas na ceremonlanupcial.

companhias Maatschappi. Needer-land, Roterdamsche Ltloyd e aindauma ou duas organizações hollande-zas quo dispõem de grandes capitães.O commanda-nte Eckener vae ás m-dias como enviado dessas com-panhias.

O salão nesse dia será rígorosameii-te ornamentado a estylo jnponez, as-sim como também as demais depen-delicias desse querido club.

Já contratou a directoria uma ex-cellente jazz band composta de novefiguras que impulsionará as dansas,das 22 horas em deante, e uma ban-da de clarins que annunciará o ini-cio do baile e tocará a alvorada.

Farão os directores do C. I. R.,nesse dia, grande distribuição debrindes a todas as pessoas presentes,inclusive aos "marmanjos", tendo assenhoras e senhoritas, uns delicadosestojos dos perfumes Madeira doOriente, da fabrica Myrurgia; foramofferecidas ao Internacional de Re-gatas, para serem distribuídas nessedia, varias grozas de bolas de vento,pelo sr. Francisco da Costa Maga-lháes, da Casa d'America e antigoassociado desse club.

Toda a imprensa desta capital seráconvidada para essa festa, preten-dendo a directoria do Internacional,prestar á mesma, uma homenagem.

O traje será a riger: smoking, fan-tasia de luxo ou branco para. os ho-

próximo sabbado, 4 de abril, pela po-dercea "Ala tudo pelo Orfeão", que oofferece aos associados e suas fami-lias.

Toda a confortável sede, interna,e externamente receberá artística or-namentação e feérica illuminaçáo,que foram entregues a profissionalcompetente,

Serão exigidos o traje completo oufantasias distinetas, recibo e a car-toira social, reservando-se a commis-são de porta vedar a entrada a meno-res de 12 annos e a quem julgar con-veniente.

CENTRO GALLEGOA sfa ultima vesperal e baile

de AlleluiaMais uma festa elegante e que fi-

cou consignada nos "annaes" doCentro Gallego, foi a que se realizouante-hontem na sede desta queridaagremiação da distineta colônia hes-panhola, onde nada faltou para o seubrilhantismo.

Para o próximo sabbado está mar-cado um grandioso baile á fantasia,não sendo permittida a entrada áspessoas fantasiadas de apache, camí-sa de sport. pyjama e marinheiro.

BANGU' CLUB"Turma da Chüpêta" — Bangat'A "turma da chupeta" que

'tantosuecesso fez no Carnaval, voltará abrilhar no próximo sabbado de Alie-lula, no vasto salão do Bangu' Club.

Será, incontestavelmente, a notaalegre da noite. Com novas e deslum-brantes fantasias, serão cs rapazes dafamosa "turma" series candidatos aoprêmio offerecido pelo club ao melhorbloco que se apresentar.

Ary Castro Vianna, DinoraCi Cam-pos. Waldyr Santos, Ludovico Silva,Mario Carvalho, Edgard Moura. ElbarPaz. Arthur Paula, Milton Paz, By.-Otista Wanderley, Romeu Altliguelrlc a querida "mascotte" estão aptospara deliciar cs bailarinos com osseus alegres sambas".

MISÉRIA E FOME..A "Ala tudo pelo amor" vae rea-

lizar promissora festaPretende ser realçada de excepclo-

nal brilhantismo a festa inauguralda "Ala tudo pelo amor", ! que serealizará no amplo salão da sode-dade recreativa Miséria e Fome. 4rua do Labradio 61, no dia 11 deabril.

São componentes dessa ala figura*conhecidas nos nossos meios sociaese recreativos.

E a "Academia" receberá fausto-sa ornamentação de flores naturaes,tornando assim a festa mais alegr*e commuviicativa.

Para sabbado de Alleluia estão sepreparando grandes festas, já an-íiunsiadas. constando de um gran-dioío baile e uma majestosa pas-

CRUZEIRO DO SULA "Ala Revolucionaria" e sna

grande festa de victoriaDomingo de Paschoa, novamente

estará em festas o "Firmamento" doCruzeiro do Sul. E não será de es-tranhar aue a "Ala Revolucionaria",que é constituída de esforçadas figu-ras daquelle antigo club, obtenha ex-traordinario triumpho.

Duas excellentes jazz-bands se re-vezarão nas dansas. Será exigidotrajo de brim de linho branco paraos convidados e. a rigor, brancotambém, para os componetes da Ala.

ANDARÀHY CLUB CARNAVA-LESCO

Como já tivemos oceasião de pu-blicar, actlvf.m-se os preparat.vosque a "Embaixada do Pincel Dirigi-vel", em homemagem ás CompanhiasHanseatica e America Fabril, farãorealizar no Jardim Zoológico, no do-mingo próximo, escolhendo'dessa ma-ne'ra a sua "Rainha".

Depois de escolhida a sua "Rai-nha", formarão um cortejo vindoaté a Avenida Rio Branco, de onderegressarão á sua sede, para a reta--lizaçáo de um grandioso bai1" qu»serão abrilhantados por varia jazz-bands.

h-m-momid'!

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A ESQUER DA

Á~põpulãçãõ carioca renderá, hoje, aos remadores brasileiros, queregressam victoriosos de Montevidéu, as justas homenagens que

costumam ser tributadas aos heroes nacionaes

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O Torneio Iiiiüum da pri-"meira divisão (ta football daAssociação Metropolitana levefelizmente • um transcorreranais ou menos normal.

A brilhante parada das for-cas fooibàllisticás dos princi-paes grêmios cariocas não íoi,assim, assignalada por ne-inHiuri desses incidentes demaior monta e f[iie, quasi|sem-pre, são o ponto de partida deconseqüências as mais lamen-laveis possiveis.

Mas, o que foi mostrado poralguns clubs, ucssa tardo cliu-vosa dc'domingo passado, nãoé positivamente dc molde aVleixar a gente ficar descansa-:da quanto ã sorte que está

I Begressam, hoje, osI rowers brasileiros, cam-l peões sul-americanosI Cercados ~da maior sympathia! e da admiràVÍio de todos nos,! que se tradução nas manlfes-i taçõès que lh᧠VÃ0 SCl' Prcsta-f das, desembarca, hoje. nesta1 capital, de regresso de Monte-i vldéo, os bravos"Yemadores bra-• siíelros que acaljam de trluni-l phar, nó" Uruguay. em duas im-

portantes provas dos campeo-natos sul-americanos dc remo.

Seu- feito valoroso tomou-oscredores da rocepção que se lhesfará, da qua'1 participarão todosos clementes do sport local.

Os reppesentantes brasileirosviajam 5=10 "Campos Salles".

O desembarque deverá pror.e-der-s*í entre 15.30 e 1G horas.Drj armazém 14. do cáes do/Porto, onde serão aguardadospelas directorias da C. B. D.,da Federação do Remo e 'de to-os os clubs de regatas, e gran-de numero de "sportmen", for-mando-se um desfile pela Ave-nida Rio Branco, acompanha-do de uma banda de musica.Duas lanchas irão esperar achegada do "Campos Salles",na entrada da barra e, após as•salvas de estylo, comboiarão anave nacional até o Cães do

Y;< Porto.

UMA NOTA no VASCO DAGAMA

aguardando ofootball deste

Viu-se com

dcampeonatoanno.tristeza que lia

elementos dispostos a disputarus partidas com violência con-demnuvel, visando muito maisao adversário do que á bolacm jogo, produzindo portantouma technica defeituosa.

E o que lia de mais censu-rável e passível dc puniçãonisso é que não é o produetodo acaso, mas lances premedi-tados, filhos dessas iridiscipli-na, dessa má educação quetanto tem degradado o sportcarioca.

Ànteliõntem, porque as par-tidas não durassem mais doque vinte minutos, não se teve

111 IÜIgcllviftli

a registrar nenhuma - conse-quencia mais desagradável,alem da má impressão deixa-da pelos amadores mal édü"cados.

Na temporada, porem, quan-do os jogos tiverem sua dura-ção legal e valerem na tabeliãdo campeonato, os tão cobiça-dos pontos, verificar-se-ão cer-tamente, provocadas pela brir

tiilidadc desses elementos, assçenns degradantes de sempre.

Sua causa é precisam ente afalta de educação em campo,que se alastra pela assislcn-cia, generalisando-so o coirflicto.

Ainda bem que o illustrepresidente da Associação Me-tropolitana esteve presente aoTorneio Inilium e viu com

seus próprios olho*s a disposi-çáo desses elementos indisci-pli nados:

Enérgico, como esse distin-cto sportman é, não deixaráde punil-os severamente, quan-do se tornar necessário, pois,a repressão desses mal educa*dos é uma necessidade absolu-Ia para o bom nome do foot-bali carioca.

fi

Izidro Sáamanhã,

e Arn*andinho defrontam-seá noite, em extraordinário

hoqoe revanche-®

0 PROGRAMMA DO CAMPO DA RUA DO RIACHUELO - OUTRAS LUTAS

¦¦-.

A directoria do C. R. Vascoda Gama, communica aos seusconsocios, que têm á sua dispo-eição, no Cáes cio PharouK, umalancha, que partirá ás 13.30 ho-ras de hoje, ao encontro do va-por "Campos Salles", cm queregressam os campeões •"'

americanos de remo.sul- í

•>.• #«•«••••«»« i.*«»..«..«"t»*"••••••••••"¦•'¦?'•"•',*"•*'•••*:

Confederação Brasileira deDesportos

A CHEGADA DA DELEGAÇÃOBRASILEIRA DO REMO

Nota official n. 16-31A Confederação Brasileira dc Des-

portos torna publico que a delegaçãobrasileira aos campeonatos Sul-Ame-ricanos de Remo, ultimamente dispu-tados em Montevidéo, chega hoje aesta capital, a bordo do "Campos

Salles"O desembarque dos valorosos cam-

ticôes sul-americanos será ás 15 no-ras no armazém 14 do Cães do Porto.

A' disposição dos jornalistas e re-presentações officiaes haverá lan-chás, que partirão ás 13 horas dasdocas do Lloyd, á praça SeivuloDourado.

Bio, 31 de março de 1931". - Pelosecretário; Samuel de Oliveira, the>-soureiro.

CASA VIEIRA NUNESA PREFERIDA DOS 8POKTMEN

AV. Rio Branco n. 143

Tinoc'AutoOs quo se interessam pelo box não

estão esquecidas da prestigiosa figu-ra que é TinccYAuto. um das maisantigos chronistas. que muito fez pelonosso pugilismo e que delle só foiafastado pelos seus innumeros afíaze-res. •

''¦'' 'Tincc'Auto volta,, agora, á activida-

de de chronísta e, estamos certos,será aquelle criterioso e esforçado desempre, pelas causos pugilisticas.Conhecedor profundo dos segredos danebre arte e. sobretudo, sincero nassuas analyses. o vibrante chronistavolta animado dos melhores ¦ proposi-tos.

Que seja feliz na sua espinhosamissão é o que desejamos ao Tincc'Auto.

SÂMAGRYFE &üenza é"CONSTIPAÇOES.

Combinado Bola de PrataAcaba de ser fundado um combi-

nado, no dia 23 do corrente, cujonome. por maioria de votos, foi de-slgviado Bola de Prata, tendo instai-iallado sua séde á rua Capitão Ma-chado ri; 21

Sua silrectoria é a seguinte :Presidente. Ataulpa Telles Bar-

bosa; representante. Eduardo Lage;secretario. Cario dos Santos; dire-ctor sportivo, Antônio Martins; cap.Oswaldo L. Vianna.

Amanhã, á noite, n0 campo da ruado Riachuelo, será finalmente deci-dida a grandiosa revançhe de IsidroSá, a "maraviliia de Portugal", comArmando Ragazzij o Ármandinho,campeão brasileiro dos pennas. Essecombato vem despeitando um inter-esse nunca registado em torno decombates puglUsfciCos, pois Armancll-nho aceusou os empresários de lheterem querido comprar; estçs, porsua vez, procuraram desmentil-o e ocombate vae ser realizado, amanhã,á noite, no antigo campo da rua doRiachuelo.

Deante das aceusações de Arman-dinho, ficou elle na obrigação severade se empregar seriamente para le-var de vencida o seu perigoso adver-sario e fazer o mais movimentadodos combates já travados entro pesospennas, em nossos rings.

Isidro Sá quer tirar uma revançhenitida e esmagadora da derrota quesoffreu no primeiro choque, derrotaque é a única até agora registada emseu record. dahi a acharmos que tssecombate vae assumir a proporçõesextraordinárias e offerecerá ao purblico lances de extraordinária sensa-ção. Ambos estão "queimados" e issoé um dos fáctores que nos leva aacreditar que o antigo campo da ruado Riachuelo, apanhará uma dasmaiores assistências.

O VENCEDOR ENFRENTARA'LENCINAS?

Hontem, á noite, corria a nova deqUe o vencedor do combate de Isidrocom Ármandinho. dentro em breve,enfrentaria o perigoso argentinoJuan Lencina-s.

Lencinas, já venceu, em ..BuerioáAires, por knock-out technicò, o nos-so campeão dos pennas.

AS LUVAS PARA AMANHAAs luvas que serão usadas em to-

dos os combates de amanhã, á noi-te. no campo cia rua do Riachuelo,na reunião de Isidro x Ármandinho,são de quatro onças.

SERÁ' EM 12 ASSALTOSO combate Ármandinho x Isidro

será em doze assaltos. Quando foi daprimeira luta. notou-se que, emboravencido, Isidro. no final, mostrava-se com maior fôlego.

Desta feita pois, como se trata deuma revançhe, ficou estabelecido porambos que o combate fa;se cm 12assaltos, para não haver duvidasquanto ao valor de cada um.

As luvas serão de quatro onças.

" yY'.yYy;y. • '

IZIDRO PDVTO DE SA*. ê o ptm-na portuguez. que, amanhã, ánoite, no campo da rua do Ki»-chnéjo, se-.empregará, ena vjioleiiiarevançhe contra Ármandinho. Es-se cotnfcate está despertando ex-tfaordinarlo interesse e levará

1 uma multidão á assistil-o

0 Flamengo treina hojeO director de football do Club do

Regatas do Flamengo solicita o pon-tual comparecimento de todos osamadores abaixo escalados, hoje.terça-feira, 31 de março corrente, as3.30 horas da tarde, ao campo darua Paysandu' 267, para um rigorosotreino de conjunto :

Ismael, Luiz, Lco. Darcy, Flav.o,Penha, Adelino Álvaro, Francisco.Róllinha, Rochinha, Mòysés, Perel-ra, Luiz Lima, Renato, Nelson, Lio-riano, AíiSteu Fonseca, Sá Filho,Laranjo Luciano, Savio, Newton,

Ponga, Marcondes, Fragoso, Simas,Flavio II e Lello.

Um aviso do Club Interna-cional de Regatas

A secretaria e thesouraria do In-terna cional de Regatas levam, pornosso intermédio, ao conhecimentodos srs. associados, o seguinte :

Todo o sócio que não possuir ouque não tenha devidamente legaliza-ria sua carteira de identidade do club,deverá comparecer á secretaria doclub, diariamente das 20 ás 21 horas,afim de obter dos secretários asmesmas, e bom assim qualquer in-formação que qualquer sócio desejarcom relação ao club.

Aos srs. sócios em atrazo a tne-soürarlâ avisa aue o cobrador do clubserá encontrado diariamente, naséde do club. das 6 e meia ás 9 ho-ras da manhã, e á noite, das 20 ás21 horas, á disposição dos mesmos.

Outrosim, communica aos srs. quedesejarem scir admittidos como so-cios do club a fazel-o antes do dia4 A* abril próximo, pois que nessedia

"não serão admittidos novos so-

cios, aflm de atteiiderem como de-vem os thesoureiros, por oceasiâo daentrada do baile. _ ¦_¦ _

A direeção de sports do C. I.I R.pede, por nosso intermédio, o compa-recimento do todos os remadores eamadores cio club. sem excepçao ai-guina diariamante é séde do club,pela parte da manhã, ás seis emeia afim de submetterem-se a ri-gorosos treinos para as próximascompetições officiaes a realizarem-secm 23 de abril próximo, o concursoaquático, e a 10 du maio a regata.

0 baüe a fantasia de sabba-do próximo no Botafogo

Foi vistoriado o campo doBrasil Suburbano

Hontem. pela manhã, a Commis-são do Departamento Technicò daAmea, esteve em visita ao campo doBrasil Suburbano F. Club, sito1 árua Sá n. 340, Piedade.

O novo grêmio filiado á 2* divisãoda Amea, para disputar o campeo-nato do corrente anno. está fazendoobras no referido campo.

0 Botafogo F. C, realisa,e, um rigoroso treino pa-

ra o preparo de seu quadroque embarca, hojev para

S. Paulo

A SUUI-FINALA prova semi-final é devéías inte-

íessante. Nella se enfrentam, dois pe-sos medies de valor — Rubens Soa-rts e Jbsó Alves.

Rubens é um pugilista combativo etechnicò, e José Alves é impetuosocomo poucos e possuidor de um ter-ri vel punch.

Ambos farão oito assaitcá pus;a-,cies. que muito promettem em sehsa-çõea-. - ¦ • • •¦ • - •

SIILVANO COSTA EM ACÇÃÒNuma dus meias fináes reapparece

o medio portuguez Silvano Costa, quefoi um dos nomes brilhantes do boxcaiioca. Elle, que se encontra emboa forma, lutará com José Bonifa-cio, o bfavo petropohtano com quemem tempes fez um combate formida>,vel. ' '•*',¦ ¦¦' ¦ *¦'.'•."'

. AS PRELIMINARESMais duas lutas serão realizadas

com profissionaes conhecidos: Jacin-tho Cesta enfrentará o portuguez Ro-drigues da Silva e Orestes Estevescruzará luvas com José Reis.

Ambas estas lutas serão em seisassaltes; ¦ ¦' i -¦

O LOCAL ••-''!A grande competição . de .amanhã,

quarta feira, será levada a effeito nocanlpo da rua do Riachuelo, já bemconhecido do nosso publico.'

Para este fim foi ò mesmo repa-rado convenientemente' e teve a suacapacidade bastajite augmentada pa-ra, comportar a multidão que ali aeu--dirá.

Como se sabe. a empresa MadisonSquare Carioca, deixa de .estrear seunovtf lccal coberto, por nâo ter aindaccaiseguido.' licença da Prefeitura. "'

O PROGRAMMA GERALA competição tem ó seguinte pro-

gramma geial:1." combate — Em 6 assaltes —•

Orcstes Esteves x Joeé Reis.2." combate — Em 7 assaltos —

Jaointho Cesta x Rodrigues da Silva.¦3." combate — Em 7 assaltos —

Silvano Costa x José Bonifácio.4." combate — Em 8 assaltos —

Rubens Soares x José Alves.5.° combate — Em 12 assaltes —

Ermando Ragazzi (campeão brasilel-ro dos"-pennas) x Isidro Sá (portu-guez, só batido uma vez).

^SSSSlWS^S^m^^^^lSB^^SímssíBammmm

IP MANDO RAGAZZÍ. o Armandl rtho, está disposto a demonstrar,amanhã á-'noite, no campo tía rua do Riachuelo, que não recebeu a"-

m-oTOsta 6e suborno, se é que houvò tal proposta. Não podia ser ou-traTsua attitude, pois, Hcoit elle na obrigação de fazer um movi-

. mentadlssimo combate com Izidro Sa. O choque esta arbitrado em líü,rounds, com luvas de 4 onças'

A sociedade carioca está esperandocom viva anciedade o annunciadobaile á phantasia, que a Directoriado Botafogo'F. C. offerecerá no pro-ximo sabbado de Alleluia, em sua lin-da séde da Avenida Wenceslau Braze para cuja realização não tem me-dicio esforços, no sentido de propor-cionar uma festa realmente bri-lhante.

A séde do veterano club de Bota-fogo, quo reúne nas suas festas omais selecto mundanismO carioca,apresentará um aspecto alegre; pro-prio de uma reunião carnavalesca daalta sociedade e durante a qual, aDirectoria fará distribuir uma infi-nldade de brindes de todos Os mati-zes.

Para o excellente serviço do ceia,no salão restaurant, os sócios pode-rão desde já reservar mesas com ogerente do club, á razão depor pessoa.

O Botafogo Football Club fará rea-lizar iia terça-feira de hoje, dia 31,cio corrente, um rigoroso ensaio defotto-ball, afim de preparar o souquadro que deverá embarcar na noitede hoje. para "São Paulo. O ensaioda terça-feira de hoje terá logar napraça de esportes do Botafogo Foot-bali Club, á Av. Wenceslau Braz, ás18 horas em ponto.

O Departamento Technicò do Bo-tafogo F. C. solicita, por nosso in-termedio, o promptd eomparecimen-to, na séde do Club, dps seguintesamadores escalados para esso treino:

Germano. Victor, Pedrosa, Octa-cilio, Benedicto, Rodrigues, Hermi-,nio, Povoa, Orlando, Burlamnqui,Ariza, Martim, Pamplona, Nilo, Car-los Leite, Paulo, Celso, BeicvenutoAlberto Leite, Alkindar. .Joáé Lemos,Luiz Nobs, Rogério, Sylvio Serpa.Althemar, João Castilho, Àriel, JoãoPinto Lima Adalberto, Tupy, Doía-bella, Jurandyr,. Affonso, Walter. Si-

30SOOO ihae e outros amadores componentesõo 2" quadro.

O tennis no Fluminense

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"Miss Universo" no Minisíe-rio da Fazenda

Em companhia do seu progeni-lor, esteve hontem, á tarde, noMinistério da Fazenda, a senhori-ta Yolanda Pereira, "Miss Univer-so 103U", que foi agradecei* aodr. José Maria Whilaker, a pre.sença de um seu representanteno seu desembarque, ao chegai-iillimanieiil.e a esta Capital.

"Miss Universo", agradeceutambém, aquelle titular a escolhada sua effigie, para ser gravadauns nossas novas moedas divisio-riariâs.

0 governo do Estado do Rioe a Força Militar

O dr. Plinio Casado, interven-tor federal, no Eslado dio lüo,baixou honlom, um decreto redu.zindo o effectivo da Força Miii-lar dc 50 praças.

No mesmo decreto, reconheceu,do que fora excessiva a reduecãode vencimentos anteriormente fei-ta, o sr. Plinio Casado, auginenloude 20 %, o.s vencimentos dos offi.ciaes e .10*000, mensaes o soldode cada praça da alludida corpo-ração.

Evadiu-se da Penitenciariade Victoria, e fói preso nó

Estado do RioO dr. Carlos Lassance, 1" delega-

do da policia fluminense, fez embar-car hontem. pelo nocturno, para Vi-ctoria, o indivíduo Orlando GomesFilho, fugitivo da Penitenoiaria da ca-pitai espirito-santense.

Orlando Gomes, aproveitando-se daconfusão produzida em Victoria. pelainvasão das forças revolucionárias, a14 de outubro do anno transado, eva-diu-se dó presidio onde estava cum-prindo pena. sendo encontrado agorahomisiado em Padua, no territóriofluminense.

A vesperal que o Fluminensedará sabbado de Alleluia

O Fluminense Football Club farárealizar no próximo dia 4 de abril,sabbado de ¦ Alleluia, ás 17 horas, nosalão nobre, uma interessante ves^i.peral infantil á fantasia, que, certa-mente, vae alcançar grande suecesso.- Na festa do dia 4, que está sendocuidadosamente organizada pelo tri-color, serão distribuídos'" brindes,brinquedos e artigos de fantasia atodas as creanças presentes, o que hade contribuir para a maior alegria dapetizadã e brilho da festa ^

Para auxiliar a direeção social nadistribuição dos innumeros brindes,foi nomeada uma commissão de se-nhoras e senhoritas. Haverá Umareunião dessa. Commissão, nO dia- dafesta, na séde social. ¦•.,¦

A vesperal de sabbado do Alleluiaserá abrilhantada por uma excellentejazz band.

Os treinos do America paraesta semana

Pará oá treinos em conjunto queserão realizados esta semana, o di-rector de football do America F. Csolicita ¦¦ o comparecimento pontualdos amadores abaixo nos dias e- ho-râs mencionados:

. Quarta-feira,- ás 15,30 horas: —Aldemaf Lima. Antônio Geraldo, Ar-mandinhó,' Attila. Arapoty, Barata,Brandão, Delio, Erico, Flavio. Glads-tone, Gentil, João Abreu, Jayme, Ly-rio. Onestãldo, Orlando, Paschoal,Paulo, Quarenta e Tres, Sargento, e'Villardi. , ..

'

Quinta-feira, ás 16 horas: Affon-so, Almeida,' Adalberto, Braz, Cam-pòs.FreiitasY Goulart.Gugu', Hérmoge-nes, Hildegardo, Jonas, Lazarõ, Mos-queira, Miro. Mineiro. Mario Pinto.Nevéclnio.. OrSando, Periquito, Pen-naforté, Reynaldo. Sylvio, SiqueiraLima, Telè e Walter. ,

Maio, 1, 2 e 3 —Torneio de cias-ses — do Outomno — (5 classes, aber-to a todos os amadores do club, nassuas Fespectivas classes ) — Provas deSimples — Prêmios: medalha de prataao -vencedor da 1* classe e de bronzeaos das demais classes, com direito aaccesso á classe immediatamentesuperior, com exçepção do vencedor da2» classe, que terá de disputar com oultimo da 1* classe — por ser esta 11-mitada a 10 jogadores — Inscripçõesde 15 a 26 de abril. ... ...

Maio, 22, 23 e 24 — Decisão da Ta^aAffonso de Castro, em S. Paulo —Club Athletico Paulistano x Flumi-nense F. Club (9 provas — 3 simples,de cavalheiros, 1 simples, de senhoras,2 duplas-mixtaa e 3 duplas, de cava-lheiros, numeradas todas pelo critériodo torças). „ ,

Neta — Está o Departamento Techmico' estudando a possibilidade deser realizada, em seguida, em S. Pau-lo.nos dias 25, 26 e 27, idêntica com-petição cem a Sociedade Harmonia de GRANDIOSO FESTIVALTennis, em disputa da Taça Anesio j VO EM BENEFICIO VOde Lara Campos e outra, a seguir, emSantos, nos dias 29 e 30, com o Tennis

Club A. Fuzarquinha

A navegação estrangeira noRio Paraná

Afim de se manifestar a respei-Io, o birector da Füíccitài Publica,enviou ao Delegado Fiscal, noRio Grande do Sul, o processo cie-corrente da nota dó Ministériodas Relações Exteriores, ao daFazenda, em virtude do denunciarfuo recebeu do cônsul do Brasil,em Rosário de Santa Fé, (Argen-tina), segunda a qual navios cs-trarigeirõs procedentes de diver-sos portos; no Rio Paraná, nãoapresentam, níiqucllc consulado,os documentos regulíuiicnlares. ¦.

Loteria do Estado de MinasGeraes

Sabe-se por telegramma.Extracção em

'30 de março de 1931.

12.5(15 Buenopolis .... 100:00OS0.289 Catalão 20;0(iOS

13.56(3 São João del-Rey.. 10:00033.G36 Caraünga .0:0005

(A lista official amanhã).Lia 8', 100 contos por 23$000.-

XeLs. 2—G301 8—5Í02, Z—5M3.I—6304

GUARANÁ' E GEKV&JAJHÉroraáSTSTH

Club de Santos.Junho,' 14 — Torneio americano de

duplas-mixtias — (Duplas, formadaspor. sorteio —.prêmios aos primeiros,segundos e terceiros collocads). ¦

Junho, 21 a 28 — Campeonato Juve-nil — Simples e duplas — Aberto aossócios juvenis e escoteiros do club —Taça "Jorge Simimer — Prêmios: me-dalhas de prata é bronze.

Junho, 28 a julho, 12 — Torneio"extra" de simples, de cavalheiros,por eliminação (melhor de 5 "sets")-* Taça Ricardo Pernambuco —' Aber-to aos jogadores das primeira e se-gunda classes -r Prêmios: medalhas deprata e bronze, respectivamente, aosprimeiro e segundo collocados.

Julho, 12 a 26 — Torneio "extra"da simples,: do caralheiros, por elimi-nação — Melhor de 5 "sets" — TaçaAlberto Lage — Aberto aos jogadoresdas 3a, 4a e 5" classes — Prêmios: me-dalhas de prata e de bronze.

Agosto, 9 — Campeonato Internodo Club — Provas: 1" — Simples, decavalheiros — (Campeonato) — TaçaFluminense'—'Prêmios: medalha deouro, ao 1?, e de prata ao 2° collocado;2» _ Simples, de senhoras — (Cam-peonâto) — Prêmios: medalha de pra-ta,. á 1" collocada, e objecto de arte;

•3» — Duplas, de senhoras — Campeo-nato) — Prêmios: objèctos de arte;4" — Duplas, <ks cavalheiros — Cam-peonato) '."•— YPreimos: medalhas deprata e de bronze; 5a — Simples, decavalheiros ("handicap") — TaçaBustos Moron — Prêmios: objèctosde arte; Ga — Duplas-mixtas —("handicap") —Prêmios: objèctos dearte; 7a — Duplas, de cavalheiros —("Handicap") — Prêmio»; objèctos dearte.

Outhbro, 11 á 18 — Tornei» de dás-ses — Da primavera, — Idêntico ao demaio — ¦ Nota: — A) Os amadoresinscrlptos ficarão obrigados a jogarnos domingos e feriados, de manhã eá tarde, e ató 3 partidas por dia;

B) Não haverá prazo de tolerânciapara o horário das partidas,

Mt

não comparecimento a não ser pormotivo de ferça maior comprovada ecom antecedência de 24 horas;

C) Por accordo entre os disputantes,as partidas poderão ser realizadas emdias utea>;

D) As partidas marcadas, que foremtransferidas por accordo entre osdisputantes, deverão 33»: realiaztiasidentro da semana seguinte, e, se; porqualquer circumstancia, não foremellas realizadas, serão consideradosvencidos os que tiverem proposto atransferencia;

E) AS partidas de campeonato se-rão jogadas com bolas novas, e, ascem "handicap". com bolas usadas;

F) Os casos omissos serão resolvidospelo diretcor de tennis, designado arbí-tro geral dos torneios, com recursopara a commissão que fôr nomeada.

S 3

SFORTI-PLAVER

RUBEM DA SILVA, NO CAM-PO DO PENHA A. CLUB, DO-

MINGO, 5 DE ABRILA directoria deste gramio resolveu

realizar este festival beneficente, cujoprodueto reverterá todo em favor doseu quc-1'ido player Rubem da Silva,seu fu-odador, por encontrar-se pmesmo seriamente doente e com pou-- Icos recursos para seu tratamento.

ORDEM DO PROGRAMMAPrimeiro parte:Prova extra — A's 8 horas a 30

minutos — Infantil Ramos x Infan-til Revolução F. S. — Taça ao ven-cedor.

1» prova, ás 9 horas e 30 minutosJuvenil Cravinho x Juvenil 11

More-nos — Taça ao vencedor.3a prova, ás 11 horas e 50 minutos

Duque de Caxias x S. C. Tenen-te — Taça ao vencedor.

Segunda parte :4a prova, ás 13 horas — Costa Men-

des F. C x Combinado Vê se podeTaça ao vencedor.

5a prova, ás 14 horas e 10 minutos Ramos A. C. x.Cantilda F. C.Taça ao vencedor.

6a prova, ás 15 horas e 10 -minutosS. C. Aracaty x Mangueirinha F.

Club — Taça ao vencedor.7a prova — Honra — ás 16 horas a

15 minutos — Penha A. Club x Còm-binado Modelo — Taça ao vencedor.

Boqueirão do Passeio —Gru-po Trem de Luxo

Transcorreu debaixo da maior ca-maradagem o "pic-nic" realizadodomingo pelo antigo Grupo do "Bo-queirão" na Ilha do Governador.

A familia Pereira da Costa, íoi degentilezas sem conta aos seus convi-dados, tendo transcorrido o baptismodo neophito José Moura Coutinho."Lord Astrallo" com grande espiri-to; além de outras finezas recebidaspelo "Trem de luxo"' é digna de notaa dispensada pela empreza "JardimCarioca", pondo tres auto-omnibus 4disposição para conducção dos con-vidados, além dos brindes offerécidòs

assim por oceasiâo da visita á sua séde. nocomoi nao serão acceites excusus úe regresso da caravana.

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O chauifeur atirou ode avisos policiaes ao

postochão

E TRES PESSOASlFICARA M FERIDAS, SENDO UMAEM ESTAD 0 GRAVE

Uio, 31—3—193» DVectcr: CAttLOS STTSSEKIND DE MENDONÇA ANNO V Ni *.I«K

Mais ou menos ús 9,50 du manhã dflhojo, na rua Visconde de Ituunii, cs-quina da rua Machado Coelho, devi-do a Imprudência do uni desastradoglmufíour, oceorreu um desastre doanto, do qual resultou saírem feridasvarias pessoas.

O vehiculo causador do desastre, foio auto-transporto n. 7, do Ministérioda Guerra, quo so destinava á cidade,carregado do madeiras, rumo do ' Co-pacnbana.

O chauffeur do mesmo, ManoelPnustino Pereira, enbo n. 101, daCompanhia do Administração do Exc-r-cito, corria om excesso de velocidadoe ao fazer a curva da rua MachadoCoelho para entrar na rua Viscondede Itauna, entrou om violenta derra-jfmgom, projectando-sn violentamentede encontro ao poste n.J55, do avisospoliciaes, quo foi arrancado com o cho-que o atirado ao sóln,

Na queda, o alludido poste colheutres pessons, quo ali aguardavam .a

^assagom do um eloctrico da Light,ti&vn de virem á cidade.

ONstiaúffeur, unia vez Decorrido oaccidente, imprimiu maior velocidadeao auto-transporte e evndiu-so.-. O gunrda-civil n. 706, quo proson-ciara o facto, apanhou o auto parti-cular n. 11.133 e Bniu om persegui-ção do auto-transporte, conseguindo

prender o chauffeur criminoso na pra-ça 11 do Junho, iovando-o om seguida

para a delegacia do 14° districto, ondofoi elle autuado pelo commissario Wal-demar Claudino.,

Os feridos são: Aecaojo Silva, íle20 annos, portuguez, empregado l|0comiuerolo, morador A rua Pnllet nu-moro 4S, apresentando contüsõeB nascostas-, .iovolino Almeida, branco, en-sado, brasileiro, com BO annos, casado,morador á rua Pessoa do línm>8 n. 54,com contusões gònòrálisadasj o, Espe-rança Pereira da Silva, do 45 annos,casada, moradora na estação de Tho-maz Coelho, na Linha. Auxiliar, comforte traumatismo na região thoruxica.foram transportados paru a Assisten-cia, aonde deveriam ser medicados, masopi conseqüência do aetúal estudo dnAssistência Municipal, quo já ó conhe-cido, por circumstnncias notórias, atéás 10,50 não tinham recebido nenhumsoecorro. Todavia, o estado de Espe-rança Pereira da Silva, ern conside-rndo grave, sem que isso, no emtanto,viesso a prcoceupnr os escnlapios de

plantão na Assistência.

Wfe.

m^ C»ÜW3BHk »fcKiiJLfJL*Ji ^tmmmmw ^KMSiffMB H ^mtMmmf^^^^^ -^^^^^^^^Mm^^mmmimmmmM

PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA ttA ESQUERDA

O comitê punitivo no Monroe—® g>- —

AINDA ESTA SEMANA SERÁ' INSTALLADO O NOVO ÓRGÃO J)E JUSTIÇA RE-VOLUCIONARIA

Rs difficuldades finan-ceiras o atormentavam

E 0 INFELIZ NEGOCIANTE^ RECORREU AO SUICÍDIOCOMO ÚNICA SOLUÇ ÃO PARA 0 SEU CASO

O negociante de nacionalidade suls-1 Pouco tempo depois Werner' oon-com 28 annos dc | r-erciava-sc com Laura, montannc

casa. ,Decorridos cs prlmelrcs mezes cie

Gua união, Werner começou a scntliserias difficuldades monetárias <mais ou menos lia dez dias,

gfaspsearíS)

Furtou as jóias dp patrãoA nacional Pi-ancelina Jeremias, de

Côr preta, com 20 annos de idade,ha dins, desappareceu de casa ondeera empregada como cozinheira, arua Conselheiro Antônio Canos, n.327, residência do sr, Cicero Vasques,levando comsigo as seguintes jóias,que furtara de uma das gavetas: doispares de bichas com brilhantes; umpar de alllancas; uma Piteira de ouroe madreperola e a quantia em dl-nheiro de 200S00O. . .

O lesado, mal deu pelo furto, apre-sentou queixa ao commissario de diano 22° districto policial, que lomouas providencias necessárias.

Hontem, o investigador Leonardo,que tomou conta do caso, prendeua ladra e aprehendeu todo o furto.

Fi-ancellina vae ser processada.

Os mata-mosquitos envene-naram a agua das vaüas

Qucixou-so o sr. Domingos da isil-va, residente á rna dos Coqueiros nu-me'ro 2 estação do Senador Camaiá,

quo os' mátá-mosqultos, om visitaaquella localidade, despejaram nasvallas dos quintncs, uma substanciavenenosa. . . ,

Toda a criação de aves. principal-mente do sr. Domingos, devido a is-so veiu a morrer, dando-lhe enorme

prejuízo.

O ABUSO, DOS FORNECE-DORES DO CORPO DE

BOMBEIROSRecebemos a seguinte carta:"Sr. redactor do A ESQUERDA —

Descarrilamento em ConradoNiemeyer

No kilométro 105. próximo aestação de Niemeyer, da Centraido Brasil, a locomotiva 1.409, deuni trem de lastro, descarrilouatravessando na linha.

Por esse motivo os trens S A 1S A -'. tiveram que bàldear na-

quelie trecho.

0 povo carioca receberá,hoje, com excepcionaeshomenagens, o illustre

chefe de policia da nossacapital

(Continuação da 1" pagina)Em nome da Alliança Nacional de

Mulheres, saudando n0 dr. BaptistaLuzardo o paladino ardoroso dos di-'¦eitos femininos, falará a sra. Nater-na da Cunha Silveira presidente da--mella instituição, que se tem im-oosto ao apreço geral pelo program-

• ma que promette realizar.A Alliança Nacional de Mulheres

sara maior brilho das homenagensio dr. Baptista Luzardo, solicita a'jresença de todas as suas associa-'ias.\ SECÇÃO FEMININA DA LEGIÃO

DE OTJTXJBUO E A SUAOEADORA

A secção feminina da Legião deOutubro, de Minas Geraes, dirigidapela dra Elvira Koniel, fundadora¦co Batalhão Patriótico João Pessoa,' terá também sua representação na

- grande manifestação ao dr. Baptis-, ta Luzardo.

A dra. Elvira Kcmel. 'enviou, hon-tem, um telegramma á dra. IsolinaBeclcer de Segadas Vianna, um dosespíritos mais cultcs e brilhantes do

. -feminismo nacional, dando-lhe cre-deneiaes para representar a secção

3 feminina da Legião de Outubro.Assim, também a dra. Isolina Bec-

ker de Segadas Vianna, usará da pa-. lavra na manifestação ao illustre

chefe de policia.OS FUNCCIONARIOS DA POLICIA

Civil PARTICIPARÃO DASHOMENAGENS

Os funccionarios da policia civilreceherão carinhosamente o seu il-lustre chefe. Comparecerão ao des-

, embarque do chefe de policia e of-'¦',"• fereeerão ao sr. e exma. senhora

V Bsptista Luzardo, duas lindas cor-beilles.

O delegado, dr. Godofredo Maciel,escolhido para orador, exprimirá asatisfação de todos os funccionariosda policia civil, pelo regresso do dr.Baptista Luzardo.

Saudações.Tendo lido em a vossa concoitunda

fo\a de sabbado, 28, uma noticia so-bre'*a cpigraplie acima, em quo haaceusações menos verdadeiras á nossafirma, apressamo-nqs em solicitar-vosa publicação desta, qno virá repor averdade em seu verdadeiro logar.

A reclamação quo vos foi levada,é obra do despeito o da intriga e nóssabemos muito bem do onde parte:por motivos econômicos o também porter chegado ao nosso conhecimento,por avi30 que tivemos de um illustreofficial (Ia corporação, quo um nossoex-emp.ogado gerente, compactuavacom ladrões, tendo até como intrujão,vendido na corporação diversas armasfurtadas da- Casa. Portes, da rua daCarioca, n. 23, por 3 irmãos seus que,Bondcmnáaos estão recolhidos á Casado Correção, resolvemos dispensal-o donosso serviço o esto é o reclamanteque, pagando o bem que lho fizemos,lançou mão da única arma dos covar-des — a intriga.

O .Corpo de Bombeiros, descancoesso int.rujão, tem actualmente comoseu commanda nto um official austero,enérgico o justiceiro, que sabe cum-

priv os seus deveres e defender osseus briosos commandados sem a in-sinuação de quem quer que seja, muitomenos dé qualquer intrigante- despei-tado, como esse, que foi por nós dis-pensado como indesejável e até comopernicioso aos nossos interesses e daCorporação.

Gratos pela publicação quo se dignarfazer da presente, monos peta nossadefesa do quo pela obediência quo dc-vemos ao sr. commandante e á admi-nistração do Corpo de Bombeiros, fir-mamo-nos como assíduos leitores cobrigados — Dutra & Rodrigues".

Ministro Oswaldo Aranha

Espera-se que ainda esta tarde se-ja publicado o derreto que extingueo Tribunal Especial e erige em seulogar o Comitê Punitivo, compostodos ministros Oswaldo Aranha;Francisco Campos e general Leite deCastro.

Respondo descarte o poder revo-lueionario á critica de alguns dos ex-juizes de exeanção que, assustadoscom a eventualidade de julgar deplano os peores malandros da Repu-

blica de «9, perguntavam porque naoos julgava daquella forma o govti •no, cm vez de delegar tal funeçãoaos c:;L-o;ic.onac3 magistrados.

Procuraram, assim, justiçar seu.--n-.édos, com a insinuação dc que tam-bem o executivo preferia que outrosaicassem com o encargo.

O acto do poder revolucionar! iimpondo cabalmente a essa "defesaüòs ex-julzes.

Agora já a opinião do paiz, empo-lirocido e achincalhado pela . farra,

j cor.-.iiluConal liquidada em outubro.I volta a crer. que os responsáveis p:>-'I .ani.0! rcubea e violências pagarão| díiin crimes contra a coisa publica ci contra o povo.I Parece certo qu3 o decreto que1 instituo o Comitê de Punição, est;.-.I acsmpanhadd rie disposições re^uir.-I dovas" do novo órgão de justiça revo-lucionaria. ':¦; ¦ ,

| Ou então estas constituirão lei aparte. , ,

Piovjvelmcntc, será revigorada (grande parte do mecanismo estabeleci-1cio pólo decreto n. 19.710, que refor-mau o lallccido Tribunal Especial.

Tudo indica, em summa, que estasemana a Commissão de Sancção seinstallará, no Monroe, iniciando o jul-gamento das centenas de processosdevidamente preparados pelos pro-curadores.

Natujalmente haverá sessões publi-

mm) flSJflflk JHV^HHRI 1^1

Dr. Francisco Campos

sa Werner Studoshedade e aelualmcnto residente cmum appartamento da rua Rlnchuelon. 125. tomou a trágica,resolução de,na noite de hontem, pôr termo aexistência, desfechando um tiro nocoração.

O tresloucado negociante, apesar dcÍ achar-se separado da sua joven es-

posa d. Laura de Sá Studash, dei-xou para ella uma epístola na qualexplicava as razões do seu gesto.

A despeito disso, no entanto, corre-ram outros versões a respeito do sai-cldlo dc hontem. uma des quaes ria-va o negociante Werner como um dc*,-Uludldo do amor. um vencido, que.após depositar illimítada confiançana companheira de vida conjugai,dílla veiu a suspeitar cem um seuempregado de nome Pcllegrini.

A verdadeira feição do caso, é noentanto outra, conforme nos íoi ánúfapurar entre as pessoas de relaçõesdo suicida.

O negociante Werner, segundo osinformes que conseguimos colher, foilevado ao trágico gesto de eliminar-ce voluntariamente, devido encon-rrar-sn em situação financeira muidifflcil. sem possibilidade dc attendera varies cempromissos que o assedia-,vam.

A historia accidentada da vida des-se meço que morre em clrcumstan-

I cias tão trágicas, assim se conta:I Cerca de seis mezes mais ou me-; nes, conheceu elle a joven Laura. deI 16 anncs de edade, filha do negocian-

te Alberto de Sá Mcreira, residenteá rua Marquez de Olinda n. 59 e dei-Ia se enamorou.

•*..»..•¦••--«••••"<•• •.•«•«•¦.••¦••*••••"•••••*•"

O CAMBIO

0 "HIGHLAND CHIEF-TAIN", DE REGRESSO A

LONDRES

Um passageiro impedido dedesembarcar pela Policia

MarítimaAportou, hoje, ás 6 horas, á

Guanabara, procedente de Bue-nos Aires e escalas o paquete in-glez "Highland Chieflain", queora se acha de regresso a Lon-dres.

Por oceasião da visita regula-nicntar da Policia Maritima a és-se transatlântico o sub-inspectorMario Cavalcanti impediu o des-embarque do passageiro de na-ciórialidadc syria Abas HusscnMurad. que não trazia o necessa-rio passaporte"; Altas vae sertransbordado para outro navio riacompanhia do "Hjghlánd Chief-tain", afim de regressar ao por-to onde embarcou.

Viajaram na nave mercante iu-gleza para está capital os srs. Jo-scpli MatheSvson Elias e esposa,Robert Alfred Pcltigrcw. CharlesFischer é esposa; Joseph Frerie-rick Rigdway, William Ewarl Go-telee, Samuel Alaiz, José Gabili éas srs. Maria Scliuster, HerminiaRibeiro Maia, Odalia Heíedia deSá e Janct Morton Bell.

O "Highland Chieftain", hoiemesmo ,deve zarpar cm demandados porlos europeus.

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uai e praticaram brutalidades sangui-narias contra o povo.

Além de rápido e severo, o novoórgão de justiça revolucionaria serábem mais barato que o ex-TribunalEspecial.

Deste ultimo ficará apenas a Pro-curadoria, cuja despesa está orçada em500 contes armuaes. emquanto que asjuizes não receberão qualquer remu-hera ção, além de seus vencimentos desecretários de Estado.

sen:maiores explicações, abandonou a es-posa, indo cntrcgal-a nos seus pro-genitores. , , . _

Naquella cccaslão, achando cxUa-nho c procedimento do genro, o sr.Sá Mcreira interoellc.u-o sobre as ra-i-óes de sua resolução e elle apenasdeclarou que não mais queria salwrda esposa. . .'¦

Km tal conjunetura. o negocianteSá Moreira e sua espesa nao tiveramoutro recurso senão recolher no lar apobre moça que ali passou a residir.

Emquanto Isso, Werner alugou oapesento da rua do Riachuelo, n. 125,e ali passou a residir.

Hontem. afinal, depois de inutilizarvários retratos seus e escrever umacarta á espesa. Werner matou-se.

A policia do 12" districto, represen-tada pelo commissario Freitas Abreu,compareceu ao local, providenciandosobro a remoção do cadáver do suici-da para a morgue do Instituto Medico-Letral ,afim de ali ser autopsiado.

Werner, que, como já dissemos, seencontrava cm delicada situação n-nancelra, ficou devendo ao seu sogro,duzentos mil réis em dinheiro, e entreoutras dividas não saldou dois mezesde aluguel de casa e dois mezes depensão.

O sr. Alberto de Sá Moreira vaecustear os funeraes do infeliz suicida,devendo o seu enterro sair, hoje, ntarde, para a necropole de São JoãoBaptista.

General Leite de Castro

cas nas quaes os órgãos dc defesausarão de suas attribuições na formaestabelecida pelo decreto n. 19.719.

Realizar-se-ão as reuniões no pa-*Vimento superior do Monroe, seja norecinto em que se reunia o TribunalEspecial, 'ou na sala de leitura da alaesquerda, que fica entre o gabinete, dosprocuradores e a secretaria da pro-curadoria. . _

A acção do "Comitê" dc Puniçãoserá summaria. criando exemplo sa-lut3r e incutindo a noção da responsa-bilidade com o castigo inflexivel dequantos fraudaram a Fazenda Nacio

Sociedade dos Trabalhado-res em Trapiche e Café

Com grande afflubncía dc associa-dos, realizou-se nesta Sociedade, em2!) do corrente, as eleições da novadirectoria, tendo sido eleita a seguin-te chapa: presidente, Josó Ottilio daRccha; vice-presidente, Tancredo J.Ribeiro; 1" secretario, Carlos .T. Al-ves; 2o secretario, Miguel A. do Oli-veira; thesoureiro,. Francisco ti. Mar-quês; procurador, Augusto Neves.

Conselho Deliberativo — FranciscoFernandes de Souza, Antônio Domin-gos dos Santos, Benedicto Alves doNascimento, Joaquim do Almeida, Ro-drigo do Carvalho, Horacio FrancoMedeiros, Antônio Veríssimo da Silvae Bernardo Cypriano.

A posse desta directoria se effetítua-rá no próximo dia .15 de abril, cm ses-são solenne.

Um novo typo de caféA Empresa de Propaganda Ltda..

com sede á rua Republica do Peru'n. 18, 1" andar, acaba de lançar napraça um novo tjrpo de café — O"Café Jeremias", o qual pela sua ex-cr.ílente qualidade muito se recom-menda.

Gratos ficamos pela amostra.

Ii Dis io liislerío ii finemMERCADO — FROXU

Reabriu hoje, em condições desfa-varáveis; o mercado monetário.

Os bancos operavam com as taxasem declínio e a expectativa eramá.

O Banco do Brasil iniciou os nego-cios a 3 3|4 e 3 23132, respectivamen-te a 90 dias de vista e á vista sobreLem dres.

Os outros sacavam ás mesmas ta-xas do Banco do Brasil, cotando odollar á vista a 13S280.

Para o papel particular havia di-nheiro franco a 3 25)32 e 13.100, res-pectivamente sobre Londres e NovaYcrlc, letras a 30 dias de vista.

As taxas do Banco do Brasil eramas seguintes:""

dias de vista — 3 3|4

vista — 3 23| 32 —

90 dias de vista —

Londres. 90— (64$000).

Londres, á(64S338) . '

Nova York,13S233,

Nova York, á vista — 13S230.Paris, a 90 dias de vista — $517.Paris, á vista — $520.Suissa-, á vista — 2$557.Allemanha, á vista — 3.S165.Itália, á vista — $696.Portugal, á vista — $593.Hespanha, á vista — 1$450.Bélgica, á vista — 1S847.Buenos Aires, á vista •— 4S630.Montevidéo, á vista — 9S460.Os vales, ouro,' foram cotados á ra-

zão de 7$253, papel, por mil réis;ouro.

áwfj-"'.-.

1

A via publica transformadaem garage de emergência

;o: '¦ ¦

Hontem, era a Light que at tendia promptamente a umareclamação feita por nosso i ntermedio—-hoje, toca a vez

da empresa dos o mnibus Victoria

Falleceu o capitalista e in-dustrial sr. Carlos Magalhães

Falleceu, esla madrugada, cmsua residência á rua Viveiros dcCastro, 48, o sr. Carlos Magalhãescapitalista e industrial.

O extinclo era uma figura mui-lo conhecida e baslante estimadana sociedade carioca. Escriptor cpoeta, fez-se conhecido nos meiosliterários. Possuía um coraçãoboníssimo e era um amigo dedi-cado e leal. A sua morte causouprofunda e geral consternação.

Era pae do nosso collega de im-prensa dr. Paulo Magalhães, es-criptor theatral, de nome feitonos círculos intellectuaes do paiz.

O enterro do estimado capita-lista- sairá hoje da casa acimamencionada para o cemitério deSão João Baptisia.

Q empregado da casa íune»raria, tentou suicidar-se, in-

gerindo Pó da PérsiaAmbrcsio Malta, brasileiro, de 20

annos de idade, empregado da casade artigos funerários, denominada"Santa Therezinha", hontem, á noi-te,: desgosteso da vida. tentou suici-dar-se, ingerindo pó da Pérsia.

Uma ambulância do Meyer apa-nheu-o no local, que é á ma Álvaro deMiranda, n. 9, levando-o para o Pos-to, onde o mesmo foi medicado.

O commissario Nelson, do 19°/dis-tricto, tomou conhecimento do facto.

.lá o outro dia chamamos a at-íencão da Light para uma dassuas garages que, insufficientcpara conter, no seu interior, ogrande numero de auto.omnibusque serve á zona respectiva, de-pois dc cerla hora deixava-os dolado do fora, onde até ligeirosconcertos se faziam.

Os moradores da visinhançareclamaram e a Light, conformeprcviranios, attendeu, prompla-mente.

A reclamação era pista e a

grande empresa não teve nenhu-ma

' duvida cm satisfazer quanto

devia. _Agora toca a vez da Empresa

'de omnibus uenominada "Vlcto-

0 "General San Martin" emviagem para o Rio da Prata

Entrou lioje, ás 7 horas, no nossoporto, o transatlântico allemão "Gs-neral- San Martin", procedente deHamburgo e escalas.

Para esta capital viajaram no pa-quete germânico, entre outras pes-soas, o engenheiro José Manso Ca-bral e esposa, o cfficial austríacoAugusto Pokorny, o engenheiro alie-mão Lathar Bremer e cs srs. Theo-philo Falcão e Alvim OrcadeS.

Foi ad,'-ada, para 1932, a matriculana Escola.de Aperfeiçoamento de of-ficiaes, do capitão Fernando do Nas-cimento Fernandes Tavora, visto se-rem- necessários os . seus serviços, nocommando'do 3." batalhão -de Enge-nharia.

O sr. ministro da Guerra declarouextensiva ao promotor da JustiçaMilitar, dr. Roberto Alexandre Hesketh. capitão reformado, a provldencia de que trata o aviso n. 33 de 28de- fevereiro do corrente. anno,. deveu-dc-lhe ser feita a carga-do um dosdois vencimentos, se a solução finallhe fôr contraria.

— Foram dispensados do cargo deinstruetores da Esccla de Apertei-çoameato de Officiaes os capitãesDjalma Dias Ribeiro, em vista do re-duzido numero de alumncs de arti-lharia, matriculados na dita Escolae pela necessidade de officiaes natropa, e Orlando Eduardo ¦ Silva, porserem precisos os seus serviços noCentro Militar de Educação Physica.

— O ministro da Guerra resolveupermittír a matricula no Centro Mi-lltar de Educação Plvysica. de tressargentos, no- máximo, da Força, Mi-litar do Estado do Rio de Janeiro.

No intuito de regular as disposi-ções do n. 24 —- Artigo V do Con-tracto da Missão Militar Frp.iiceaíie facilitar as relações geraes do sea--

i viço, o ; ministro da Guerra dstermi-nou que tedos os assumptos relativosá instrucçâo e organização da armada Aviação, depairientes do interfe-rencia da mesma Missão, sejam tra-tados directamente entre o respecti-vo chefe e o director da Aviação.

— O ministro da Guerra com-municou ao ministro das RelaçõesExteriores oue se providenciou juntoàs 3* e 5" regiões militares c á guar-niçãò do Estado de Santa Oatbari-na, para que ao èhafe da expediçãocie' ccoperaçSò internacioiia'. cíOU-ãoWalter Vandcrwell, sejam facilitadostecles os meios de que rieeesMtai parao bom desernpr-nho da missão de quese acha incumbido.

— Em solução ao requerimentoem que o ex-musico do ExercitoJoão Pedro Camargo pede indultodo resto da pena a que foi condem-

nado pelo art. 150 do Código PenalMilitar, o sr. ministro da Guerracommunicou ao sr. ministro da Jus-tiça que parece-lhe que o indulto sódeve ser concedido em casos especia-lissimos, como fez recentemente ochefe do governo provisório, ao per-doar e commutar as penas de váriossentenciados que prestaram auxiliono dia 24 de outubro.ultimo, á guar-nição da Fortaleza de Santa Cruz,podendo, no emtanto, valer ao re-querente, - desde que satisfaça as exi-gencias do Decreto n. 16.665 de 6 denovembro de 1924, o instituto do h-vramento condicional.

Foi enviado ao sr. ministro daFazenda, o inventario do material daconsumo existente até 31 de dezembrodo anno findo, na Fabrica de Pólvorada Estrella.

O sr. ministro da Guerra baixouas instruecões provisórias para a Com-missão Penmanente de Inspecção dosServiços de Subsistencias Militares.

Ao sr. ministro da Fazenda fo-mm pedidas providencias, pelo sr.ministro da Guerra, sobre o paga-mento, no Thesouro Nacional, de réis1:924$000, ao sargento-mór asyladoJcão Melchiades Ferreira da, Silva, ede 1:0055000, ao operário do Arsenalde Guerra do Rio de Janeiro, JoséRosales.

Generaiisa-se a repulsados maranhenses pelo pa-

dre Astolpho Serra(CONCLUSÃO DA 1* PAG.)

¦ Moviiiientoii;se, então, o parti-do, e o sr. Amadeu Arozo voltouao Pe. Astolpho para conseguirum outro telegrannna, insistindona permanência do dr. Lino no24 H. C. em desprestigio ao actode Reis Perdigão e conseqüentedesconsideração a este. O Pe.Astolpho reluetou. E reluetoucom razões tão poderosas quequalquer um de nós, que qual-quer pessoa desapaixonada c se-rena não insistiria mais. Mas osr. Amadeu insistiu encarecendocada vez maios o seu pedido eappcllando para toda a sua ami-zade.

Diante de tanta insistência oPe. Astolpho Serra cedeu.

Cedeu, mas não deveria ceder.Na nossa opinião foi uma fra-queza.

Entretanto não julgámos issouma deslealdade. E não julgámosassim, porque o Pe. Astolpho tevea sinceridade dc communicar ofacto a alguns de nós e fez omesmo a Reis Perdigão, por tele-gramma, acerescentando que nomesmo momento lelcgraphava aogeneral Juarez Tavora, depondoem suas mãos o cargo de Inter-venlor, o que effectivãmente fez.

Então, na noite do mesmo dia,nos reunimos em casa do nossocompanheiro Manoel Neiva Ma-reira, e resolvemos telegrâpliára Reis Perdigão c a Tarito Frei-tas, o que fizemos nos seguintestermos:

Tm 2Reis PerdigãoParis Palácio HotelAvenida Passos 7Civilhydro para tenente Tácito

FreitasRIO.

(Continua/.

PUBLICAÇÕESRecebemos as seguintes - publica-

ções :"Assumptos pharmaceutAcos". re-vista mensal dedicada 2os interessesda, Pharmacia no Brasil; Relatórioda Faculdade de Medicina de PortoAlegre, apresentado, em 31 do de-zeinbro do anno ilndo; "Guerra *crise", trabalho flü.e sob o pseudony-mo da "Alfanjb®» o sr. Alfredo dosAnjos expõe aspectos da situaçãoeconômica mu^iai e prescreve me-

1 thodcs para -v.elhcral-a; Discursopronunciado no Lyceu Literário Por-tuguez, pelo jo\.naiista'; escriptor eiprofessor sr. ArCtorilé Guimarães, naccmmemoração d^ 62" anniversariodessa instituição; -Revista de Zoote-chnia e VetàrlnariaP' publicação offi-ciai da Drrectorra «eêàl do Serviçode Industria Pastoria'.i; "A Granja^,mensario illustrado dedicado á vidades campos; "Revista .-Brasileira deMedicina e Pharmacia",rv órgão depublicidade, editado pela ír-rma Gra-nado & Cia., que trata de aaõuimpt*ur

tiaV-.irsn

ffe

médicos e pharmaceuticoj; D.isVursopronunciado pelo dr. Cnuha Vas-concellos, per cecasiáo do. chegada dodr. Bpitacio Pesoa a esta capital, em27 de dezembro do anno passado:'•Reforma da Constituição Federal".3* edição do projecto organizado pe-Iotenente-coronel da Força PublicaMineira; "Benjamin Ferreira Lopes.Discursos", proferidos pelos drs. Syl-vio Martins Teixeira e Stelio BastosBelchior, per cecasião da entrega do"Premio Mario Vianna", na Faculda-de de Direito desta capital: "Justiça",magazine-jornal dedicado ás scien-cias. finanças, transportes, critica,politica e administração, que sepublica em S. Paulo

Queria suicidar-se, pela se-gunda vez, atirando-se sob

as rodas de um bondeNa esquina das ruas S. Luiz Gon-

zaga e Anna Nery. hoje pela ma-nhá o individuo Manoel José do Es-pirito Santo, de 24 annos, soiteiro eresidente á rua Vieira Bleno n 52,tentou suicidar-se, atirando-se áfrente de um bonde da linha "Cas-cadura".

O motorneiro Manoel Nunes, frei-ando instantaneamente o vehiculo,evitou o desastre.

Manoel, que já fez idêntica tenta-tiva, ha dias. no mesmo local, foipreso e levado para a delegacia do10° districto.

ENCERRA-SE, HOJE, OEXERCÍCIO FINANCEIRO

DE 1930

Também termina o prastpara cobrança, sem multt^

de impostos federaeslhas de pagamento na Ia Pagadoria,do Thesouro Nacional, os últimospagamentos referentes ao correnteexercício financeiro que hoje seráencerrado.

Grande parte do funccionalismoestá alarmada com o atrazo das fo-Iras de pagamento na Ia Pagadoria.que estão condemnadas a cahir emexercício findo, se não forem paga",hoje.

Encerra-se, hoje, também, o prazopara cobrança, sem multa, na 3'Sub-directoria da Receita do The-souro Nacional, do imposto de pen-na d'agúa, saneamento e hydrorne-tros.

A SEMANA SANTA NAIGREJA BAPTISTA

Em commemoração á Semana San-ta. a supramenoionada Igreja farás-eaUzar uma serie de conferências,que obedecerá á seguinte seqüência:

Quarta-feira, 1 — A's 19 1|2 horas'O Sacrifício Material de Chris-

to";Quinta-feira, 2 — A's 19 1|2 horas

"O Sacrifício Moral de Christo";Sexta-feira, 3 — A's 19 1|2 horas —

"O Sacrifício Espiritual de Christo."Dirigirá esta serie de conferências o

rev. dr. F. F. Soren, pastor da Igre-ja. Para estas reuniões a entrada éfranca.

Aggressão á navalha, emNictheroy

No Café Universal, á rua Benja-mim Constant, em Nictheroy, verifi-cou-se na madrugada de hoje umascena de pugilato de que resultousair ferido o individuo Arthur Rodri-gues, vulgo "Cartolinha" que. sendoconduzido ao posto do Serviço dePrompto Soecorro, ali apresentou fe-rimento .inciso no nariz.

Comparecendo ao local, o investi-gádòr Condeixa, do posto policialdo Barreto, effectuou a prisão doaggressor, Mario Lameira da Costa,em poder do qual foi encontradouma navalha manchada de s:mgue.

A respeito foi aberto o competen-te inquérito, sendo o aggressor meti-do no xadrez.

Uma viagem a auto motrizSeguiu hoje, pela manhã, da

estação D. Pedro 11, uma auto.mottriz com destino Mangarátibaconduzindo, o dr. Martins Costa,engenheiro da Central do Brasil eo major Assis Tavora, da Com.,missão de syndicancia da referi-da Estrada.

5C?

Os moradores dali também re.clamavam pelo mesmo motivo.istoé, os moradores visinhos da suagarage da rua Visconde de Pirajá,que não comporta o numero devehiculos que nella deveriam serrecolhidos. O recurso de quelançaram não foi deixal-os do la-do dc fora.

Preciso se torna, pois, reme-diar o caso, pois de facto não secomprehcnde que a via publicapossa. dess'artc, ser utilisada paraum tal fim.

Ahi fica a reclamação que, es.tamos certos, tal como a Light,a empresa questionada attenderacom a presteza que »e impõe.

A posse do novo chefe doEstado Maior do ExercitoNomeado .para o alto cargo de

chefe do Estado Maior do Exercito;será investido hoje-, nessas funeções,o general Tasso Fragoso.

O acto da posse realizar-se-á ás14 horas, no Ministério da Guera,sendo essa cerimonia assistida por of-ficiaes de todas as patentes do Exer-cito. .

a

Pasta NolklarO sr. Sebastião Vieira enviou-nos

uma amostra do seu produeto "PastaNolklar", que é excellérite para lir*--par vidros, crystaes e espelhos.

(orates.

QUEM VEM LÃ(Continuação da V pagina t

mente. A Cidade abre alas á sua passagem. As ruas seapinham, se "congestionam, se coalham de gente paravel-o. E o seu nome percorre a multidão como um soprode vento que rasgasse as ondas de um immenso oceano...

Que melhor índice poderia querer o Brasil Novopara se differençar do outro, do velho, do que ficou parasempre nas "vaíises" do sr. Lazary, na carteira do sr.Irineu ou nos apontamentos indiscretos e mal garatuja-dos dos borradores do Palácio dos Campos Elygeos ouda Carteira Eleitoral do Banco do Brasil ?

Saneando o subúrbio daLeopoldina

Os investigadores Leonardo Tei-xeira, Joaquim de Souza e Godinho,da delegacia do 22° districto policial,hontem, á noite, numa deligenciafeita em Triagem, prenderam, no in-terior de um trem da Leopoldina, osindivíduos Jorge Corrêa, vulgo "RioGrande" e Francisco Fagundes, oprimeiro "vigarista" e o outro "pun-guista".

Ambos, que têm varias entradas napolicia, foram levados para a dele-gacia e mettidos no xadrez, ondeaguardarão destino.

Caiu grande barreira emLima Duarte

Devido a queda de grande bar-reira no kilométro 340, do ramalde Lima Duarte, de hoje, até se-gunda ordem, o trafego daquelieramal será feito apenas, entre Juizde Fora e a parada Lima Duarte,ficando suspenso entre esta para,da e a estação do mesmo nome

POR CONTA."A estação D. Pedro .11 torne-

ceu hontem, por conta dos di-versos Ministérios e outras repar-tições publicas, 87 passagens, ri*importância total de 4:405$700,

A pauta do E. do RioA pauta do Estado do Rio alé

segunda ordem, será alterada, naseguinte forma: Café 1$260 porkilo, taxa ouro 7Ç342; assucar300 por kilo, taxa ouro 2*202.

Aggressão á soeco, em Ni?ctheroy

No posto do Serviço de PromptoSoecorro de Nictheroy foi hoje me-dicado Francisco Dias Andrade, vi-ctima de uma aggressão a soeco narua 1" de Maio, na vizinha capital.

A victima. que não quiz declinaro nome do seu aggressor, apresenta-va ferida contusa na face interna doIa bio superior, retirando-se depoisde medicada.

A policia não teve conhecimentorio facto.

A renda da C. do BrasilA renda da Central do Brasil

durante a ultima semana, attiu-giu a importância de 3.095:22S973.

A syndicancia na Ccfritral doBrasil

A commissão de syndicancia daE. F. C. B., que furieciona, no edi-fido da antiga Câmara dos Depu-tados, convida o sr. Dayl RibeiroJúnior, signatário de uma carta de20 deste mez dirigida ao sr ministroda Viação, a vir perante esta com-missão comprovar a denuncia conUdana citada carta, dentro de oito dia»,para que a denuncia tenha prós»'guimento.

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