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Curitiba, 29 de outubro de 2015
Exportação como alavanca para o crescimento
sustentável da economia brasileira
(Por que exportar ?)
III Seminário O Comércio Exterior
e a Indústria
2 - DÚVIDA
EXPORTAR É
DESAFIO OU SOLUÇÃO
PARA EMPRESAS
BRASILEIRAS ?
3 - INDICES DE PARTICIPAÇÃO NAS EXPORTAÇÕES MUNDIAIS (%)
Fonte: OMC Elaboração: AEB
PAÍSES 1950 1970 1980 1990 2000 2010 2014
Alemanha 3,2 10,8 9,5 12,2 8,6 8,3 8,0
Argentina 1,9 0,6 0,4 0,4 0,4 0,5 0,4
Brasil 2,2 0,9 1,0 0,9 0,9 1,3 1,2
China 0,9 0,7 0,9 1,8 3,9 10,4 12,4
Coréia Sul 0,0 0,3 0,9 1,9 2,7 3,1 3,0
Índia 1,9 0,6 0,4 0,5 0,7 1,4 1,7
Japão 1,3 6,1 6,4 8,3 7,4 5,1 3,6
EUA 16,6 13,6 11,1 11,4 12,1 8,4 8,6
Demais 72,1 66,4 69,5 62,6 63,4 61,6 61,1
4 - RANKING - PAÍSES SELECIONADOS
PIB E EXPORTAÇÃO, EM 2014
Fonte: OMC Elaboração: AEB
PAÍS PIB EXPORTAÇÃO
EUA 1 2
China 2 1
Japão 3 4
Alemanha 4 3
França 5 6
Brasil 6 25
Reino Unido 7 10
Itália 8 8
Rússia 9 11
Índia 10 19
5 - NÚMERO DE EMPRESAS
Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
EMPRESAS
ANO QUANTIDADE VARIAÇÃO % QUANTIDADE VARIAÇÃO %
2007 20.889 298 28.911 4.344
2008 20.408 -481 33.132 4.221
2009 19.823 -585 34.044 912
2010 19.278 -545 38.684 4.640
2011 19.194 -84 42.327 3.643
2012 18.630 -564 42.458 131
2013 18.809 179 44.069 1.611
2014 19.234 425 44.364 295
EXPORTADORAS IMPORTADORAS
6 - BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA – EFETIVA E
PROJETADA - 2005 - 2016
Fonte: MDIC / SECEX E BCB (FOCUS) Elaboração: AEB
Balança Comercial Brasileira - US$ Bi-FOB
-50
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015*
2016*
EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO SALDO CORRENTE
7 – BRASIL - TAXAS DE CRESCIMENTO DO PIB (%),
EFETIVA E PROJETADA
Fonte: BACEN (FOCUS) Elaboração: AEB
-0,2
3
7,5
7
3,9
2
1,7
6
2,7
4
0,1
5
-3,0
3
-1,4
3
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015* 2016*
8 – BRASIL – SALDO COMERCIAL E EM CONTA CORRENTE,
EFETIVO E PROJETADO (US$ Bi)
Fonte: BACEN (FOCUS) Elaboração: AEB
40,0
1,5
24,7
-28,3
25,4
-24,3
20,3
-47,5
29,8
-52,6
19,4
-54,6
2,6
-81,4
3,9
-104,0
13,7
-66,5
27,6
-47,5
-120,0
-100,0
-80,0
-60,0
-40,0
-20,0
0,0
20,0
40,0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015* 2016*
Balança Comercial Transações Correntes
9 - TAXAS DE CÂMBIO (FINAL DO PERÍODO)
Fonte: BACEN (FOCUS) Elaboração: AEB
Taxa de Câmbio - R$/US$
1,5
2
2,5
3
3,5
4
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2012 2013 2014 2015
10 – EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR FATOR AGREGADO (%)
Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
BÁSICOS SEMIMANUF MANUF.
11 – CENÁRIOS DO MERCADO INTERNACIONAL
A GLOBALIZAÇÃO MUNDIAL É UMA REALIDADE CRESCENTE
A GLOBALIZAÇÃO ELIMINA BARREIRAS E ABRE MERCADOS
FUSÕES E INCORPORAÇÕES MUNDIAIS CRESCEM DIA A DIA
EXPORTADORES MUNDIAIS ESTÃO CADA VEZ MAIS AGRESSIVOS
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO AVANÇA MUITO RÁPIDO
NO FUTURO, EXPORTAÇÃO EQUIVALERÁ A UMA VENDA INTERNA
AGENTE DE EXPORTAÇÃO DEVE SER PROFISSIONAL, NÃO AMADOR.
REPRESENTA CARTÃO DE VISITA DA EMPRESA NO EXTERIOR
12 – MANDAMENTOS DA EXPORTAÇÃO
EXPORTAÇÃO NÃO É DECISÃO TAPA-BURACO MOMENTÂNEO
EXPORTAR SÓ NA CRISE FALTA PLANEJAMENTO, SOBRA DESESPERO
DEFINIR ANTES OBJETIVOS E MERCADOS-ALVOS
FIXAR PRECO EXPORTAÇÃO APÓS ANALISAR MERCADOS-ALVOS
MERCADOS EXTERNOS SÃO DIFERENTES ENTRE SI, PREÇOS PODEM
VARIAR CONFORME MERCADOS-ALVOS
PREÇO EXPORTAÇÃO BASEADO EM CUSTO, NÃO NO PREÇO INTERNO
EXPORTAR REGULARMENTE PELO MENOS 1% DA PRODUÇÃO.
AUMENTAR DE 1% PARA 10% MAIS FÁCIL QUE DE 0% PARA 1%
CONQUISTAR MERCADO EXTERNO É DIFICIL, MANTER MAIS DIFÍCIL.
PERDER É MUITO FÁCIL. CONCORRÊNCIA É GRANDE.
13 – MANDAMENTOS DA EXPORTAÇÃO
VENDER NO MERCADO INTERNO REQUER CADASTRO COMPRADOR.
EXPORTAR SEMPRE EXIGE CADASTRO DO IMPORTADOR E DO PAÍS
DESONESTOS HÁ NO MUNDO TODO. NORMAL É CARTA CRÉDITO
INGLÊS É IMPORTANTE E AJUDA. ESPANHOL NÃO É PORTUNHOL
RESPONDER CARTAS / E-MAIL DEMONSTRA INTERESSE E SERIEDADE,
PASSANDO CREDIBILIDADE E CONFIANÇA NA EMPRESA
EMBARCAR PRODUTO IGUAL À AMOSTRA E NO PRAZO COMBINADO
SÓ PROMETER O QUE PODE CUMPRIR. DIZER NÃO É MELHOR QUE TALVEZ
EXPORTAR GERA RACIONALIZAÇÃO, CRIA PRODUTOS ESPECIAIS,
MELHORA CONTROLE QUALIDADE, ALTERA SISTEMAS PRODUÇÃO,
MAS GERA RESISTÊNCIA, CIÚME E CONCORRÊNCIA DENTRO DA EMPRESA
RESULTADO NA EXPORTAÇÃO NÃO É IMEDIATO. É PRECISO
PERSISTÊNCIA.
FORMAÇÃO DO
PREÇO DE EXPORTAÇÃO
SETOR
FINANCEIRO
• ACC / ACE
• PROEX
• BNDES- exim
SETOR
EMBALAGEM
• EMBALAGEM
• PRODUTO
• TRANSPORTE
SETOR
COMERCIAL
• VENDAS
• MARKETING
• DEFINIÇÃO DE VENDA
• POLÍTICA DE VENDA
(prazo,condição,preço)
SETOR
FISCAL
• PIS/COFINS
• ICMS / IPI
SETOR
PRODUÇÃO
• ÁREA INDUSTRIAL
• QUALIDADE
• PRODUTIVIDADE
• KNOW-HOW
• PRAZOS
SETOR
TRANSPORTES
• TRANSPORTE
• LOGÍSTICA
SETOR
CONTÁBIL
• REGISTROS
BÁSICOS
14 - EXPORTAÇÃO: ATIVIDADE INTEGRADA
15 - PERGUNTA
POR QUE
EXPORTAR ?
RECEBIMENTO DA EXPORTAÇÃO À VISTA OU ANTECIPADA (ACC/ACE)
PROPORCIONA ESTABILIDADE NAS RECEITAS OPERACIONAIS FINANCIA PAGAMENTO INDIRETO DE TRIBUTOS INTERNOS
REDUZ OU ELIMINA RISCO DE INADIMPLÊNCIA MAXIMIZA CAPITAL DE GIRO
REDUZ CUSTO FINANCEIRO MELHORA FLUXO DE CAIXA
DEMONSTRA QUALIDADE DA EMPRESA E DOS PRODUTOS
INDICA QUE EMPRESA TEM PREÇOS COMPETITIVOS
REPRESENTA MARKETING E STATUS
CONSTITUI DECISÃO POLÍTICA E ESTRATÉGICA
DESENVOLVE CONSCIÊNCIA DE CONTROLE DE QUALIDADE
MELHORA OPERACIONALIDADE DE TODA A EMPRESA
ELEVA PRODUTIVIDADE DA EMPRESA
A - MELHORIAS FINANCEIRAS
B - MARKETING, STATUS E ESTRATÉGIA
C - QUALIDADE E OPERACIONALIDADE
16 - BENEFÍCIOS PROPORCIONADOS PELA EXPORTAÇÃO
CONCENTRAR ATIVIDADES NUM ÚNICO MERCADO REPRESENTA RISCOS
DILUI RISCOS COMERCIAIS E ECONÔMICOS ENTRE MERCADOS
REDUZ INSTABILIDADE EM EVENTUAL ALTERAÇÃO DA POLÍTICA ECONÔMICA
GERA MAIOR SEGURANÇA NA PROGRAMAÇÃO DA EMPRESA
PERMITE PLANEJAR A LONGO PRAZO E FAZER NOVOS INVESTIMENTOS
D – REDUÇÃO DA INSTABILIDADE E DILUIÇÃO DE RISCOS
E – AMPLIAÇÃO DE MERCADO E ECONOMIA DE ESCALA
CRIA MERCADOS ALÉM FRONTEIRAS
TORNA MERCADOS INFINITOS PERMITE CRIAR ECONOMIA DE ESCALA
POSSIBILITA REDUZIR CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO REDUZ CUSTOS FIXOS UNITÁRIOS DE INSUMOS E PRODUTOS
PODE AUMENTAR LUCROS EM MERCADOS COM MAIOR PODER AQUISITIVO
F – IMPORTAÇÃO DE TECNOLOGIA OCULTA
PROPORCIONA ALTERAÇÃO DO PRODUTO (DESIGN, EMBALAGEM, ETC)
GERA IMPORTAÇÃO INDIRETA DE TECNOLOGIA OCULTA, SEM CUSTO
ESTIMULA A INOVAÇÃO
17 - BENEFÍCIOS PROPORCIONADOS PELA EXPORTAÇÃO
MERCADO INTERNO
CAUSAS
• VENDAS REALIZADAS A PRAZOS DE 30, 60, 90 DIAS OU MAIS
• PRAZO PAGAMENTO DE TRIBUTOS AO REDOR DE 30 DIAS
• EMPRESA PAGA TRIBUTOS COM RECURSOS PRÓPRIOS
• EMPRESA IMOBILIZA CAPITAL DE GIRO EM IMPOSTOS
• EMPRESA RECORRE A BANCO E PAGA JUROS ELEVADOS
CONSEQÜÊNCIAS
• ELEVAÇÃO DE CUSTOS E/OU REDUÇÃO DE LUCROS
• ATRASA PAGAMENTO DE TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES
• FALTA DE CAPITAL DE GIRO E REDUÇÃO DE ATIVIDADES
• DIFICULDADE EM ELEVAR NÍVEL DE EMPREGO
• RESISTÊNCIA A NOVOS INVESTIMENTOS
• ATRASO NA AQUISIÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS
A
B
18 - EXPORTAÇÃO FINANCIA TRIBUTOS INTERNOS - 1
EXPORTAÇÃO
EXPORTAÇÃO NÃO PAGA TRIBUTOS DIRETOS
• EMPRESA NÃO IMOBILIZA CAPITAL EM TRIBUTOS
• PRAZOS DE RECEBIMENTO PODE SER MENOR
• MECANISMOS DE FINANCIAMENTO PERMITEM ANTECIPAR
RECEBIMENTOS DE FATURAS, FINANCIANDO A PRODUÇÃO
E/OU REDUZINDO CUSTOS FINANCEIROS
• EXPORTAÇÃO GERA RECURSOS PARA PAGAR TRIBUTOS
INTERNOS, SIGNIFICANDO REDUÇÃO CUSTOS FINANCEIROS
INTERNOS, MAIOR LUCRO E/OU MAIOR LUCRATIVIDADE
• MATERIAS-PRIMAS, INSUMOS E PARTES E PEÇAS PODEM
SER IMPORTADOS COM SUSPENSÃO DE TRIBUTOS (DRAWBACK)
19 - EXPORTAÇÃO FINANCIA TRIBUTOS INTERNOS - 2
VENCIMENTO/
M. PRIMA PRODUÇÃO VENDA RECEBIMENTO
20 dias 25 dias 30 dias
75 dias
EXPORTAÇÃO/
M. PRIMA PRODUÇÃO RECEBIMENTO VENCIMENTO
20 dias 25 dias 0
45 dias
3.1 - MERCADO INTERNO
360 dias : 75 = 4,8 GIROS capital/ano x $ 20 lucro / giro = $ 96 LUCRO FINAL
3.2 - EXPORTAÇÃO
360 dias : 45 = 8 GIROS capital/ano x $ 15 lucro / giro = $ 120 LUCRO FINAL
1 - MERCADO INTERNO
2 - EXPORTAÇÃO
3 - PRODUTIVIDADE DO CAPITAL
20 - PRODUTIVIDADE DO CAPITAL NA EXPORTAÇÃO
EXPORTAÇÃO significa DIVISA
DIVISA significa INVESTIMENTO
INVESTIMENTO significa TECNOLOGIA
TECNOLOGIA significa PRODUTIVIDADE
PRODUTIVIDADE significa REDUÇÃO DE CUSTOS
• REDUÇÃO DE CUSTOS significa COMPETITIVIDADE
• COMPETITIVIDADE significa MAIS VENDAS
MAIS VENDAS significa MAIS PRODUÇÃO
MAIS PRODUÇÃO significa MAIS LUCROS
21 - FLUXOGRAMA CAUSAL DE EXPORTAÇÃO
22 - REALIDADE
NENHUMA EMPRESA
EXPORTA POR PATRIOTISMO,
MAS PARA ATENDER
SEUS INTERESSES
ECONÔMICOS E FINANCEIROS
23 - CASO DE SUCESSO
O Caso das Taças de Ovos (egg-cups) – Fernando Pessoa
- Os ingleses costumam comer os ovos (quentes) em pequenas taças
- Partem a extremidade livre do ovo e comem com uma colher de chá
- Na Índia, a época colônia britânica, as exportadoras inglesas dominavam o mercado de
taças de ovos
TAÇAS DE OVOS
- Mas ocorreu uma forte queda da procura pelas taças inglesas.
- Buscou-se a causa e descobriu-se que estavam perdendo mercado para as taças alemãs.
- As exportadoras alemãs vendiam produto idêntico e pelo mesmo preço. Por tal razão os
agentes dos exportadores ingleses não tiveram receio da concorrência.
- Só depois que o artigo alemão dominou o mercado indiano, os ingleses resolveram
averiguar a causa da vantagem obtida pelos germânicos.
- Foi quando se deram conta que o ovo da galinha indiana era ligeiramente maior que o da
euroéia. Os fabricantes ingleses exportavam as taças de tipo único que produziam para o
mercado local e, com isso, atendiam de um modo imperfeito aos clientes indianos.
- Os alemães estudaram o mercado e fizeram taças ligeiramente maiores, apropriadas para
receber os ovos das galinhas indianas. Não tiveram que alterar qualidade, nem diminuir
preço, pois ofereceram um produto mais adequado ao mercado indiano.
- Como observa Fernando Pessoa:
“[os alemães] tinham certa a vitória pelo que em linguagem científica se chama adaptação
ao meio. Tinham resolvido, na Índia e para si, o problema de comer o ovo de Colombo."
Fonte: "Sociologia do Comércio", de Fernando Pessoa, Editorial Cultura de Lisboa, data provável 1951.
24 - CASO DE SUCESSO
FANEM
- Nos anos 40, a Fanem já era líder de mercado no Brasil, sendo a pioneira no lançamento
de diversos produtos: a primeira incubadora brasileira; o primeiro berço de calor radiante
do Brasil, a primeira fototerapia microprocessada do mundo.
- Em 2010 tornou-se a primeira empresa brasileira do setor a abrir uma fábrica na Índia.
- Em 2011, inaugurou um escritório em Amã - Jordânia, principal canal da empresa para o
Oriente Médio.
- Hoje, é líder no mercado brasileiro de neonatologia e é a marca mais lembrada entre os
principais executivos e profissionais de compra de diversos hospitais no país.
- Várias vezes premiada por sua atuação como exportadora, dentre eles o Prêmio
Destaque de Comércio Exterior 2014 – Categoria Tecnologia durante o ENAEX.
- A empresa é uma multinacional brasileira fabricante de equipamentos médicos e de
laboratório, com instalações no Brasil, Índia e Jordânia.
- A Fanem exporta atualmente para mais de 100 países.
- Investe anualmente, em média, 7% de seu faturamento em P&D.
Fonte: www.fanem.com.br
25 - CASO DE SUCESSO
FORNO DE MINAS
- A empresa nasceu em 1990 em Belo Horizonte - MG.
- As exportações de 2013 cresceram 40% comparando com os resultados de 2012. "E para
2014, a meta é crescer 70% nessa área”, explica Gabriela Cioba, gerente de exportação.
- Principais dificuldades para exportar: conhecer bem o novo mercado e realizar um estudo
para apresentar o produto, incluindo a embalagem.
- Para tornar o produto conhecido, a empresa distribuiu o pão de queijo quentinho para o
consumidor provar (degustação), o que acabou sendo uma estratégia efetiva. "No Uruguai
nossas vendas aumentaram 40% depois que fizemos ações em supermercados e pontos de
venda", explica Cioba.
- A marca acabou alcançando prestígio nos Estados Unidos e Canadá, os principais mercados,
além de Portugal, Inglaterra, Chile e Uruguai, onde também está ganhando espaço.
-A renovação da embalagem faz parte da estratégia. “Fizemos saquinhos em inglês, espanhol e
francês, com a bandeirinha do Brasil no canto e mantivemos o nome Pão de queijo em
português, mesmo com as traduções mais explicativas sobre o conteúdo”, diz Cioba.
- Valorização da marca: é muito importante manter a identidade do produto, ainda que o
consumidor final não entenda o significado.
Fonte: El País (brasil.elpais.com)
26 - TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS
OMC reduziu perspectiva crescimento comércio mundial em 2015 para 2,8%
e 3,9% em 2016
Menor crescimento da China impacta crescimento do comércio mundial
Cotações commodities minerais e metálicas manterão queda acelerada
Queda cotações commodities vai gerar menor crescimento dos emergentes
Menor crescimento emergentes tem reflexos negativos em suas
importações e acirra a concorrência em terceiros mercados
Recuperação atual EUA é insuficiente para compensar outros mercados
Desvalorizações cambiais devem provocar queda das importações, inclusive
da U.E., que podem ser ampliadas por fatores econômicos internos
Acordos comerciais dão vantagem para quem participa e limita a entrada de
produtos de quem está de fora
Volatilidade das taxas de câmbio
EUA: Recuperação econômica EUA e taxa câmbio vigente cria perspectivas aumento
pontual importação local. Porém, aumento produção de petróleo e extração gás de xisto
com menor custo produção, torna mercado mais competitivo
EUROPA: Pulmão do comércio mundial, apresenta leve recuperação econômica, mantém
elevado desemprego e consumo restrito, dificulta recuperação commodities.
Desvalorização Euro eleva custo importação e reduz preço exportação para lá.
CHINA: Recuperação EUA e UE ajudam, mas problemas e reformas internas geram
expectativa menor crescimento entre 6% e 7%.
AMERICA DO SUL: Todos países são exportadores commodities em queda. Redução
suas importações e menor exportação manufaturados do Brasil.
ARGENTINA: Barreiras em série: Djai, falta de divisas e custo desvalorização peso.
Reservas cambiais e superávit comercial mínimo. Acordos com China geram desvio de
comércio. Efeito é redução das exportações do Brasil para o mercado portenho.
VENEZUELA: Crise política, queda reservas cambiais, atrasos liberação de divisas e
pagamentos, taxas múltiplas câmbio, forte desvalorização cambial. Brasil tem exportado
somente alimentos e a perspectiva é de redução das exportações para lá.
27 – AVALIAÇÃO DE MERCADOS
28 - TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS
COM A GLOBALIZAÇÃO
MUNDIAL, EMPRESA
DEVE SE INTEGRAR
PARA NÃO SE ENTREGAR
28 - TAXA DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO
INDUSTRIAL – EFETIVA E PROJETADA (%)
4,1
-7,12
10,22
0,41
-2,30
2,02
-3,30
-6,94-1,38
-8,0
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015* 2016*
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Fonte: BACEN (FOCUS) Elaboração: AEB
29 - CONCLUSÃO
EXPORTAÇÃO É DESAFIO E
SOLUÇÃO PARA AS EMPRESAS
BRASILEIRAS
Fábio Martins Faria
Vice-Presidente Executivo
Avenida General Justo, 335 - 4º andar – Centro
Rio de Janeiro – Cep: 20021-130
Fone: (21) 2544-0048 – Fax: (21) 2544-0577
www.aeb.org.br [email protected]
AEB – ASSOCIAÇÃO DE COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL