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INCLUSÃO ESCOLAR:
PONTOS E CONTRAPONTOS Maria Teresa Eglér Mantoan
Rosangela Gavioli Prieto
Organizado por Valéria Amorim Arantes
A escola não pode tudo, mas pode mais. Pode
acolher as diferenças. É possível fazer uma
pedagogia que não tenha medo da estranheza, do
diferente, do outro. A aprendizagem é destoante e
heterogênea. Aprendemos coisas diferentes
daquelas que nos ensinam, em tempos distintos,
(...) mas a aprendizagem ocorre, sempre.
Precisamos de uma pedagogia que seja uma nova
forma de se relacionar com o conhecimento, com
os alunos, com seus pais, com a comunidade, com
os fracassos (com o fim deles), e que produza
outros tipos humanos, menos dóceis e
disciplinados.
(ABRAMOWICZ, 1997).
MANTOAN E PRIETO
IGUALDADE E
DIFERENÇAS
DIREITO À
EDUCAÇÃO
DE
QUALIDADE
PARA TODOS
Atendimento escolar
com alunos NEE
Políticas
Públicas
Formação do
Professor
MANTOAN DENÚNCIA
Homogeneização
sistema escolar
Aumenta
desigualdade social
Produz Exclusão
A autora ressalta:
Discurso da modernidade todos são
iguais, contudo nega as diferenças.
O discurso não gerou a garantia de
relações justas nas escolas.
Quando as escolas tratam as diferenças
de seus alunos ainda se sustentam em
critérios niveladores para passagem de
série.
Mudança de concepção na escola
Mudanças profundas de concepção
Mudanças profundas de práticas educativas e de organizações no ensino regular
É preciso garantir o acesso de todos os alunos
Permanência na escola aprendizagem
dos alunos
MANTOAN REDEFINE O
CONCEITO DE AEE Destaca assim como atual Decreto nº 7611
de 17 de novembro de 2011 a função complementar e não substituto ao ensino regular.
Nesse decreto além destes aspectos destaca a função suplementar do AEE.
Complementar para alunos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento.
Suplementar a formação de estudantes com altas habilidades ou superdotação.
Descompassos na formação
docente Mantoan destaca que as implicações nas
lacunas da formação docente não podem ser impedimentos para o processo de inclusão.
Prieto destaca que a questão da formação docente nos moldes legais podem reafirmar a posição dicotômica no qual a inclusão aponta contradições e ambiguidades interpretativas. Uma delas os alunos ditos “normais são do professor da sala regular e os outros são da educação especial.
Escola de Qualidade para Mantoan Tem que reconhecer todas as diferenças
possíveis do âmbito humano
As ações neste sentido tem que ser
baseada na igualdade.
Escolas especiais e escolas comuns
precisam reorganizar e melhorar o
atendimento aos seus alunos sair
do comodismo
Problemas para a inclusão segundo
Mantoan Sofisticação intelectual e cultural mais as pessoas com deficiência são desvalorizadas nas suas competências laborais e acadêmicas;
Logo, amplia-se a rede de proteção à deficiência
a segregação aumenta e recrudesce
Outros entraves
Instituições especializadas
Também
Temos corporações, autoridades
de ensino, defensores públicos
que ainda apresentam
resistências no modelo de
reorganização da nossa escola e
por conseguinte da sociedade
Contudo,
Temos escolas especiais e comuns que já
estão inovando suas práticas, eliminado
métodos excludentes de ensinar.
Ainda que a transformação seja lenta ela
só ocorrerá se houver uma ruptura
com o modelo antigo de escola.
(meritocrática, conteúdista, excludente)
Não há como caminhar com um pé
em cada canoa
É cômodo....
Justificar a não inclusão pela ausência de
formação, despreparo dos professores e
das escolas pode tranquilizar alguns pais
...
Porém a inclusão não pode ser ignorada
Contra-sensos pelos quais a escola
inclusiva é tão combatida a
resposta é uma escola que
reconheça e valoriza as diferenças
A diferença propõe o conflito, o dissenso e a
imprevisibilidade, a impossibilidade do cálculo, da
definição, a multiplicidade incontrolável e infinita.
(MANTOAN).
Fonte: https://www.google.com.br/search?q=diferen%C3%A7as+e+defici%C3%AAncias+imagens&rlz=1C1A