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INDICE - aevf.pt · Para além de que, às vezes,, queria ter mais ... consciencializadas na nossa sociedade. O que pensam os teus amigos desta tua ex-periência de trabalho?

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INDICE

Colaboradores:>Rodrigo Cotrim>Inês Vitorino>Constança Bettencourt>Guida Miranda>Isabel Brás>Rute Figueiredo>Sérgio Vilela>Mª Inês Nunes>Diana Coelho>António Rodrigues>Madalena Dornelas>Raquel Martins>João Mendes>Maria Leonor>Sofia Santa-Rita>João Almeida>Poliana Araújo>Filipa Diniz>Filipe Mesquita>Maria Ana Falcão>Nivaldine Carvalho>Marisa Silva>João Sequeira>Francisco Cunha>Inês Borges >Gonçalo Amaral>Gonçalo Matos>Francisco>Katia>Anastasia Kuznetsova.

Capa> Inês Victorino

Concepção Grá-fica:Bernardo Campos e Tomás Reis, anti-gos alunos

Coordenação e re-visão de texto:

Profª Catarina Guerreiro

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Entrevista 3Malato 4Música e Ciência 6Olhar nos Olhos 8Reportagem - Reciclar 9Portefólio 13Avalon Theatre 15Experimenta 17Projecto de Design 19Convento de Mafra 21Era uma vez um Rei 23Projecto Interdisciplinar 25Escritas 27Traços - O Estado da Arte 31 Traços 33Dia da Escola 37

Na nossa escola, tal como na maioria das es-colas secundárias, há poucos estudantes que trabalham,porém, noutros países, é muito fre-quente os pré- universitários trabalharem.Fomos ouvir uma aluna do 12º ano, a Poliana Araújo falar-nos da sua experiência e pudem-os concluir que é enriquecedor do ponto de vista cívico ganhar algum dinheiro com o seu trabalho.Na hora de apresentar um currículum, todas as experiências são importantes.

Porque começaste a trabalhar, houve algum motivo especial?

Aos 15 anos, estava interessada em partici-par numa colónia de férias, mesmo para fre-quentar, mas já só restava o voluntariado com crianças e idosos, pagavam o mínimo, desta forma conheci esta actividades para as férias de verão. Ganhei uns trocos, mas pensei que poderia no ano a seguir ganhar mais um bo-cado, sempre dá jeito. No ano a seguir, já com dezasseis anos, nas férias, inscrevi-me e en-trei, sabendo que, para além de ganhar algu-ma coisa, ganharia experiência no mundo do trabalho, e sei que isso é gratificante, permite ampliar a nossa visão para diversas situa-ções.Para além de que, às vezes,, queria ter mais dinheiro para comprar algumas coisas para mim, para outros, e pareceu-me ser a junção do útil ao agradável.

Como estudante e trabalhador, sentes muita diferença no rendimento escolar?

Comecei a ter essa experiência este ano, e quanto a rendimento escolar, por acaso não notei diferença nas notas. Fazia só nos fins-

de-semana, lá geria o meu tempo, de forma às vezes trabalhosa, mas não, não senti.

Como encaras a tua relação com o dinheiro que recebes do trabalho? Dás maior importân-cia?Admito já ser um bocado forreta quando me dão dinheiro, a minha mãe, por exemplo. Se sai directamente do meu bolso, quanto mais o valorizo! Mas preciso ainda de alguma ex-periência da forma eficaz de o gerir. Mas sim, comprar algo que seja significativo com o meu dinheiro é gratificante, passo para a inde-pendência, que descobrimos sozinhos.

Nos Estados Unidos e noutros países da Eu-ropa, o trabalhador-estudante é frequente. Porque achas que aqui se verifica menos?

O português é aquele que valoriza valores tradicionais como a família, e isso é um aspec-to importante nesta questão, porque lá fora os jovens são menos dados à família e procuram precocemente passos para a sua independên-cia. Para além disto, a família quer sempre dar as melhores condições, daí não dar hipótese sequer de se querer pensar trabalhar tão cedo. De conhecimento geral estes estrangeiros são talvez mais "open-mind", daí este fenómeno ser mais usual por se ter novos modelos de educação, o de enfrentar na realidade apren-dizagens essenciais para sermos pessoas consciencializadas na nossa sociedade.

O que pensam os teus amigos desta tua ex-periência de trabalho? Ao comentar com amigos, sinto-me comple-tamente à vontade de partilhar a minha ex-periência, não digo para incentivar, mas para verificarem que não é mau, É preciso ser-se preciso no tempo de fazer todas as tarefas que se quer fazer. Para meu espanto, a maioria com quem falei interessa-se por trabalhar nas férias para ter algum dinheiro em bolso, e isso é muito positivo .

Rodrigo Cotrim Poliana Araújo

Trabalhar e Estudar

A convite da Associação de Estudantes,José Carlos Malato esteve na nossa escola para falar de co-municação social

Malato no CRE com os alunos da Associa-ção de Estudantes

Em tom informal, ouvimos um comunicadorque entusiasmou alunos e professores

Um antigo professor do Curso de Comunica-ção, Prof.Dr. José Alves, fez a apresentação de Malato

O apresentador começou por falar do seu per-curso académico. Ficámos, assim, a saber que, inicialmente, fre-quentou Filosofia,mas não concluíu o curso, tendo seguido depois para Comunicação So-cial.Referindo a sua vida profissional, Malato con-tou-nos que começou muito jovem na rádio, tendo trabalhado aí vinte e cinco anos. Passou então para a televisão, onde foi “copy” durante alguns anos, até ser convidado para apresentador.Para os jovens, deixou a ideia de que é preciso gostar do que se faz e de que os conhecimen-tos são sempre importantes, mesmo que a sua utilidade possa não ser imediata.Usando a metáfora dos “tupperwares”, disse que deveríamos ter vários, guardamos difer-entes conhecimentos que vamos buscar em diferentes momentos da nossa vida

Durante o debate, bastante vivo, os alunos

Reparem no embevecimento do João Almei-da

quiseram saber se a informação televisiva não deveria ser mais objectiva e menos espectac-ular.Malato respondeu que teoricamente sim, é o que vem nos manuais de jornalismo, mas na prática, a informação é cada vez mais espec-tacular.Sem papas na língua, falou da influência dos grandes grupos económicos nos media e real çou a importância do espírito crítico para re-conhecer as manipulações.Provocador, disse também que “a informação é manipulação” pois para informar, nos tem-pos que correm, é sempre preciso “ meter a mão”, ou seja “ manipular”. Ninguém quer uma informação a seco, na sua opinião. Porém, o aluno que o questionou declarou que ele sim, preferiria apenas o “ osso” da informação, pre-scindindo da excessiva “ carne”.Todas estas metáforas foram bem entendidas por todos e provocaram alguns sorrisos.Citou muitas vezes o jornalista Emídio Rangelcom quem trabalhou na SIC que, segundo disse, referia frequentemente a importância do rigor na informação.Quando pediu aos alunos que comparassem a informação da RTP com a da SIC, estes re-sponderam que a da SIC era mais espectacu-lar e a da RTP mais sóbria. Não hesitou em concordar, frisando os diferentes públicos: mais jovem, o da SIC, mais adulto, o da RTP.Noutra pergunta, colocava-se a questão da vida privada, pedindo-se a Malato que dis-sesse se se sentia compensado por estar con-stantemente exposto.Respondeu que o dinheiro compensava es-ses dissabores e , por isso, era preciso ganhar sempre mais.Questionado depois sobre os programas que apresenta, como, por exemplo o actual “ Jogo Duplo” referiu que”aquele apresentador” é uma personagem que criou e que , por vezes, lhe sai cara quando na rua, as pessoas mais simples o tratam com excessiva familiaridade. Por fim, quando se abordou a questãoda pressão das audiências, referiu o encadea-mento das grelhas televisivas estrategica-mente concebidas para prender o espectador ao sofá. A propósito, citou o caso do programa “ Preço Certo”, colocado imediatamente antes do telejornal, e no ar há dezasseis anos, porque prende o grande público e acaba por “arrastá-lo para o telejornal, elevando as audiências.

Malato prometeu voltar quando estivermos na nova escola, para uma sessão mais alar-gada e, então, falarmos largamente de comu-nicação, uma coisa muito séria que influencia toda a nossa vida e sobre a qual devemos es-tar muito bem informados. João Almeida ProfªCatarina Guerreiro

ProjeCtos

Música e Ciência

Somos um grupo de Área de Projecto do 12ºano turma 1 da ESVF e temos o nome de “En-trePautas”.

Será que a Música e Ciência se intersectam? E como? São estas as questões que pretend-emos investigar neste projecto.A ideia surgiu-nos devido ao facto de no ano passado termos assistido a uma conferência do professor Henrique Oliveira do IST, no âmbito da disciplina de Matemática A, que abor-dava o tema das aplicações da Matemática na Música, e que tinha como objectivo desper-tar o interesse do público para a Música que se “esconde” por detrás dos números.Uma vez que esta acompanha gerações e é uma área de interesse comum nas diferentes faixas etárias da sociedade, escolhemo-la como objecto de investigação central do nosso projecto. Assim, este trabalho divide-se em três vertentes que têm em comum a área da Música: uma social, uma mais teórica e, por último, uma prática. A primeira consiste em relacionar a Música com a Psicologia, mais propriamente com o rendimento escolar e a aprendizagem, de forma a tentar perceber como estes factores podem ser influenciados pelo ensino de disciplinas nesta área. Na segunda, iremos abordar o tema já referido, o da relação entre a Matemática e a Música. Por último, mas não menos importante, pensamos em construir um instrumento musical, pondo em prática conceitos físicos estudados.Como forma de dar a conhecer à comunidade escolar os tópicos de investigação do nosso projecto, temos vindo a tentar arranjar contactos de pessoas informadas nos diferentes temas com o objectivo de as levar a fazer conferências na nossa escola sobre os mesmos.

Ainda importa referir que nos vamos informar, com a ajuda da Dra. Ana Carita do Serviço de Psicologia e Orientação da nossa escola, acerca dos cursos e faculdades a escolher por parte de quem tem interesse em seguir estudos em qualquer um dos temas abordados, para assim os nossos colegas tomarem conhecimento das opções que têm à sua escolha.Para finalizar, é importante apontar que as ideias que têm vindo a ser desenvolvidas neste projecto ainda não são tidas como seguras, uma vez que o mesmo se encontra no início e o que foi referido são apenas hipóteses de trabalho.Para mais informações, visite o nosso site: http://entrepautas.pt.vu/

Elementos do grupo: Isabel BrásRute FigueiredoSérgio VilelaMª Inês NunesDiana Coelho

ProjeCtos

PROJECTOS

Olhar nos olhos

De modo a assinalar o dia 3 de Dezembro, dia internacional da pessoa com deficiência, o meu grupo de Área Projecto tem vindo a organizar uma campanha de sensibilização para a integração social das pessoas porta-doras de deficiência.

O projecto de sensibilização para a integra-ção social já veio de trás, assim apresentamos resumidamente em que consiste o nosso tra-balho de investigação. O tema é a integração social das pessoas portadoras de deficiência, no entanto, direccionamos a nossa investiga-ção para a problemática do desenvolvimento quer físico quer mental da pessoa com defi-ciência. Neste sentido, achámos que seria uma mais valia trabalharmos no sentido de trans-mitir desde já uma importante mensagem: aju-dar e integrar para uma vida melhor em so-ciedade é um dever cívico. Ora este princípio vai ao encontro do Projecto Educativo do qual consta como um dos princípios orientadores: “preparar os alunos para a vida e para uma ci-dadania consciente, livre, responsável e inter-

veniente”. Os direitos das pessoas portadoras de defi-ciência foram durante anos defendidos pelos movimentos sociais de apoio a essas mes-mas pessoas, no entanto, somente em 1975 a Organização das Nações Unidas elabora a "Declaração dos Direitos das Pessoas Defi-cientes", sendo mundialmente divulgado anos mais tarde, em 1981, o Ano Internacional da Pessoa Deficiente. Consideramos o direito à igualdade dos por-tadores de deficiência fundamental para uma participação activa na democracia,pois é de-terminante no futuro da cidadania e da liber-dade dessas mesmas pessoas, desenvolven-do e garantindo os pressupostos básicos de uma vida em liberdade e a dignidade humana. Neste sentido, a inclusão social das pessoas portadoras de deficiência é propósito essen-cial para a garantia desse direito à igualdade e constrói dentro de todos nós uma força mo-tivadora.Quem é portador de uma deficiência necessita de força para lutar e de audácia para vencer, uma vez que encontra no percurso da sua vida inúmeras dificuldades, muitas vezes, pro-vocadas pelos outros, especialmente a nível psicológico e emocional, para além das suas próprias limitações.

PROJETOS

Contudo, é por parte dessas mesmas pessoas que assistimos diariamente aos mais diver-sos exemplos de vitórias, provando que afinal é possível superar as dificuldades de muitas formas e dando-nos uma lição de vida.

Pensamos que hoje faltam no mundo valores humanísticose e que necessitamos, cada vez mais, de aprender a coexistir com a diferen-ça percebendo o que os deficientes fazem e sentem de um modo mais completo. Pensa-mos que é possível, ainda que vivamos num eterno conflito onde a lei do mais forte pre-domina, viver lutando pelos nossos objecti-vos e continuar a ser quem somos sem pisar nem ferir ninguém, porque todos somos difer-entes. O direito à diferença existe, afinal somos “to-dos diferentes mas todos iguais”, já que na-scemos, erramos e morremos, sofremos mas também somos felizes e, porque mudar o mun-do está nas nossas mãos, vamos tentando na nossa medida pintá-lo de cor e não apenas a preto e branco. Assim, compete a todos nós mostrar este direito à igualdade. Afinal esta é a diferença humana. Mas será que cada um de nós já descobriu realmente a sua essência? Resta-nos desde já agradecer aos nossos convidados a disponibilidade que mostraram para nos dar o seu contributo inestimável para a dinamização deste projecto.

Filipa DinizFilipe MesquitaMaria Ana FalcãoNivaldine CarvalhoMarisa SilvaJoão Sequeira12º4

Engenheiro Garcia Miranda, 1º vice-pres-idente da associação dos deficientes das forças armadas e Coronel Manuel Lopes Dias, 2º vice-presidente desta mesma as-sociação.

RECICLAR

Reciclar é uma forma de valorizar um material que já foi utilizado, transformando-o noutro material útil. A reciclagem é um método de diminuir a quantidade de resíduos reaproveitando-os, poupando recursos naturais e energéticos.Para que os materiais possam ser reciclados, é necessário que sejam recolhidos, transpor-tados e separadamente depositados. Para que se possa fazer a reciclagem dos ma-teriais é necessário que estes sejam separa-dos de acordo com as suas categorias. A nível da população, é um trabalho conjunto entre o governo local e moradores. O governo local deve disponibilizar os locais para depos-itar os materiais, devidamente identificados e fornecer informação à população para que possam utilizar de forma correcta os locais de depósito. Os papéis e cartões podem ser aproveitados para produzir novos papéis. Os resíduos me-tálicos podem ser recuperados para fundição e fabrico de novas peças. As embalagens de vidro podem dar origem a novas embalagens, os plásticos podem ser recuperados, fundidos e moldados de novo.

Entrevista à Directora da Escola

Quais os métodos praticados pela escola para a recolha de resíduos?

>Todos os resíduos orgânicos deitados fora pelo refeitório vão para um contentor à parte e é colocado à porta da escola todos os dias para ser recolhido pela empresa responsável dessa recolha que, neste caso, se destina à Valorsul.>Em relação ao resto dos resíduos não orgâni-cos são divididos por diferentes contentores (papel, plástico e vidro), que também são co-locados ao fim do dia à porta da escola, desta vez, recolhidos pelo Município de Lisboa.

Que empresas são responsáveis pela recolha de lixo?

>Não existe apenas uma empresa responsável pela recolha de lixo mas sim três:> A Valorsul, responsável pela recolha de re-síduos orgânicos.> A AMI, com quem temos uma parceria, e envia uma empresa para recolha de toners da escola.>A Ambimed que é responsável pela recolha de substâncias provenientes dos laboratórios de química e de biologia.

Que acções de formação neste domínio foram realizadas na escola?>Ao longo dos anos, têm-se realizado varias acções de formação, mas devido ao exces-

Reportgem

sivo número de alunos, essas acções foram realizadas apenas para delegados e subdele-gados de turma. Só houve uma única vez em que essas acções foram para todos os alunos da escola. Projectos em que a escola está evolvida?

>A escola é um ponto de recolha de aparel-hos eléctricos e electrónicos e também está evolvida no projecto Ponto-Electrão.>Está envolvida também na recolha de ton-ers, sendo um ponto de recolha da AMI.>Ainda está evolvida no Projecto Valor + da Valorsul. Para onde vão os aparelhos electrónicos es-tragados da escola?

>Antes das obras, todos esses aparelhos eram depositados ou guardados no bloco H, depois desse bloco ter sido deitado abaixo, todos esses aparelhos foram enviados para a sucata, para serem reciclados.

Que outras coisas?

>Para sensibilizar todo o pessoal docente e não docente, na separação dos resíduos, à porta da escola encontram-se contentores dos diferentes tipos de resíduos. >Para melhor sensibilizar, nasala dos professores, encontram-se peque-nos caixotes para que os professores possam efectuar a separação sem terem de se movimentar muito.>Ainda no bar dos alunos, estão localizados mini- contentores para sensibilizar os alunos para a separação..

Francisco CunhaInês BorgesHerculano

Reciclar

Reportgem

A escola terá um ponto electrão entre 22 de Janeiro e 18 de Fevereiro.Adere a esta campan-ha e ajuda a nossa escola!

PORTEFoLIO

A ternura dos bichinhos da nossa infância...

A imponência da vespa

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A fragilidade das avezinhas

O pachorrento caracol

A libelinha é uma bailarina...

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É preciso aprender a olhar e a amar a Natureza...é a lição que estas imagens nos dão.

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PORTEFoLIO

On 9th November 2009 we watched a play by a British company, “The Avalon Theatre” about Sherlock Holmes, the most famous detective ever!We, the 7th, 8th and 9th forms, watched the play in the school auditorium. After I sat down I saw more and more people coming. Suddenly the auditorium was full up! We watched the play and we couldn’t stop laughing. It was so funny!On the stage, a big adventure was happening and the actors even took some students onto the stage to play a role in the play. The adven-ture was full of mythical creatures and all of them were funny.In general we liked the play. Some students didn´t understand some jokes, yet, we all thought it was very entertaining. I think we won’t forget that day for a long time!

Gonçalo Matos, 9º 2ª

AvalonTheatre in Escola Secundária Vergílio Ferreira

Fomos ver a EXPERIMENTA DESIGN

Visita de estudo à Experimenta Design – It’s About Time Professores Acompanhantes - Nicolau Pereira e Teresa Lima.Turma: 12º9

“Há duas formas de pensar o tema “It’s About Time”. Num sentido literal, tudo se relaciona com tempo. O tempo é um factor omnipres-ente. Mas, enquanto expressão idiomática, “It’s About Time” remete para uma ideia de urgência: “está na hora de fazer alguma coisa, de tomar uma atitude”. A ExperimentaDesign-Lisboa 2009 articula estas duas abordagens do seu tema num programa desafiante: reflec-tir sobre o papel do tempo no design e nas disciplinas projectuais. A urgência é óbvia. Por um lado, parece não haver tempo para con-frontar as questões prementes de um mundo à beira do colapso económico e ecológico.

Por outro lado, explorar criticamente a nossa concepção de tempo é hoje uma necessidade incontornável. O tempo tem vindo a adquirir contornos distintos, quer nas nossas vidas, quer no design, desempenhando um novo pa-pel, sujeito a diferentes critérios de apreciação. O tempo tornou-se um recurso finito em pro-cessos de comunicação cada vez mais rápidos e conjunturas sociais cada vez mais frágeis. Nos actuais ciclos de criação e produção, ele é o inimigo contra o qual se trabalha.

A ExperimentaDesign Lisboa 2009 lança um olhar sobre os múltiplos impactos do tempo no design, arquitectura e práticas criativas contemporâneas, e como estas podem, por

seu turno, contribuir para a formulação de novas definições de urgência, velocidade e desaceleração.

Como podem os designers e criadores con-temporâneos reconciliar a crescente acelera-ção da vida quotidiana com a necessidade de reflexão? É possível ser-se simultaneamente rápido e lento? É possível utilizar as compl-exas networks que unem a comunidade global para distribuir o tempo de forma justa? Como lidar com as dimensões sociais do tempo? Os processos sociais estão a conquistar uma posição preponderante no desenvolvimento de produtos e soluções, em áreas tão diversas quanto pesquisa e investigação open source e produção em regime comunitário. Pala-vras chave intimamente ligadas às questões de tempo e urgência: networking, sustent-abilidade, coesão, responsabilidade social, partilha,desenvolvimento paralelo.

O tempo é uma das matérias-primas da vida, bem como do design.

A ExperimentaDesign Lisboa 2009 vai olhar para o tempo enquanto material, recurso e de-safio: tempo para pensar, tempo para colabo-rar, tempo para reflectir.

Está na hora. E vem mesmo a tempo.”

Informação que pode ser relevante:

“Materiais e imateriais, estes novos artefactos para o século XXI deverão implicar menos re-cursos, sistemas de produção menos complexos e formas de distribuição mais simples.”http://clashnews.blogspot.com/2009/09/museu-do-oriente-acolhe-experimenta.html

Projecto de Design - Grafismo Natural Das formas da natureza à lin-guagem gráfica

Este trabalho pretende proporcionar aos alunos a aquisição e o desenvolvimento de saberes no âmbito das artes visuais, através da prossecução das seguintes finalidades:

• fomentar a capacidade de manip-ulação sensível e técnica dos materiais, dos suportes e dos instrumentos, visan-do um melhor entendimento do espaço bidimensional no domínio de Design de Comunicação;• incentivar e desenvolver a criativi-dade, hábitos de pesquisa e métodos

de trabalhoexperimental.

Produto final

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2º8ª

Visita ao

Convento

de Mafra

Turma 11º 9ª

O esplendor artístico do convento mandado edificar por D.João V.Para saber a história dos construtores e de tudo o que se passava na corte deste rei, ler “ O Memorial do Conven-to” de José Saramago

Era uma vez um Rei

A imponência da biblioteca

Era uma vez um ReiEra uma vez, um rei, "El Rei" Dom João V...No seu tempo, Portugal era menosprezado pelo resto do mundo, mas Dom JoãoV exigia grandiosidade.Assim, financiado pelo ouro do Brasil, ordenou a construção de um convento (que acabou por ser para trezentos frades), mas não um qualquer: algo no mais alto pata-mar, com o objectivo de elevar o nosso país. Enviou, com este propósito, vários mensage-iros a Itália, o centro da arte barroca, para que lhe trouxessem modelos, plantas, maquetas (...), de edifícios construídos e decorados se-gundo a mais recente moda. Assim foi.Para desenhar uma igreja de tal importância, contratou um ourives (cujo contacto com a Arquitectura se deu em Itália), João Frederico Ludovice, facto bastante polémico.A construção começou no ano de 1717, mas esta complicada obra estava a ser demorada e, em 1728, ainda estava pelo rés-do-chão. No entanto, este Rei absolutista insistia em estrear o convento no ano de 1730. Para que essa proeza fosse possível, convocou todos os homens do reino, com idade para trabalhar (mais de dez anos), utilizando força militar. Assim, cumpriu o seu objectivo: a obra estava pronta para ser visitada no dia 22 de Outubro do referido ano, data do seu quadra-gésimo primeiro aniversário. Foi uma inau-guração memorável, de uma igreja com ses-senta metros de altura, com dois carrilhões de noventa e dois sinos e cinquenta e oito esculturas encomendadas aos melhores ar-tistas. Toda a extravagância da obra, chamou a atenção de vinte mil visitantes durante o dia da abertura.Mas qual a razão de tanta pressa? O Rei es-tava doente, com sífilis. Mas, como é que alguém que só aceitava ajoelhar-se perante a figura de Jesus Cristo (o que criou alguns problemas com a Igreja) e cuja Corte se situava um andar acima do Convento, podia aparecer desfavorecido fisicamente pela sua

doença? Uma solução foi arranjada:o edifício possui um varandim estrategicamente colo-cado com uma janela contra o sol, para que só se distinguisse o contorno do Rei, utilizan-do como pretexto a questão de o "sol nascer apenas para iluminar Dom João V". Mas isto não era tudo, este varandim, virado para o al-

tar, apenas se situa pouco abaixo da figura de Jesus Cristo e acima de todos os outros.Como o Rei era baixo, situava-se em cima de um estrado, coberto pela sua capa, revestida de jóias. A arquitectura desta obra é minu-ciosamente pensada para elevar D. João V; até o rodapé, da altura de uma pessoa, nos faz sentir como se nem chegássemos "aos calca-nhares" do rei.Esta soberba obra, descrita como uma "agul-ha apontada ao céu", é de uma perícia ina-creditável. Enquanto a igreja de São Pedro de Roma, na qual foi inspirada, demorou cento e vinte anos a ser terminada, a construção por-tuguesa durou apenas treze anos.O Palácio, situado no segundo piso, já tem tendências "rocaille", pois Dom João V faleceu antes deste estar acabado, em 1750. A deco-ração foi sendo feita pelos seus sucessores. Foi também mais tarde que foram construídos os dois órgãos (concebidos para tocar em un-íssono) que presentemente se encontram na igreja.Durante a visita, tivemos a oportunidade de apreciar, também, este palácio. Passámos pela ala do rei e constatámos alguns factos engraçados: no quarto, havia um espelho situ-ado em frente à cama que servia para projec-tar a luz vinda das mesas-de-cabeceira; nesta época dormia-se sentado, pois acreditava-se que "deitado, só na cova". Foi uma época com algumas crenças curiosas: pensava-se que a água corroía o corpo (as pessoas mais ousa-das tomavam banho uma vez por ano e mui-tas chegavam a lavar-se com água muito pou-cas vezes durante a sua vida). 0 rei tinha um vestiário, com pinturas cómicas, (no contexto da altura), para aliviar o embaraço, pois espe-rava nu pelas suas roupas, passadas de mão em mão pelos nobres que o vestiam.Seguiu-se uma casa-de-banho e aí, foi-nos dado a conhecer, pela nossa guia, a existên-cia de umas portas mais discretas e pequenas que serviam para os criados( que viviam no último piso do palácio, não por serem consid-erados superiores, claro, mas por ser o menos cómodo de todos e por nem se pensar neles como "gente") circularem pelo palácio. Em seguida, fomos ver a ala da rainha, do lado oposto do palácio, muito mais discreta, e ficá-mos a saber que lá se situava uma pequena capela para a rainha rezar.Ainda vimos a sala dos espelhos, a sala de

jogos, a sala de caça (...), todas decoradas a preceito, especialmente a de caça, porque era uma actividade a que os reis se dedicavam muito, aquando da sua estadia em Mafra. Ob-servámos, no caminho para a biblioteca, um modelo de um quarto de monge, com a tradi-cional caveira daquela época situada aos pés da cama, no dossel, para que fosse a primeira coisa que se via pela manhã e a última a ser vista antes de adormecer; os quartos eram muito modestos, pois os frades franciscanos faziam voto de pobreza.Finalizámos esta visita com a biblioteca, con-siderada das mais belas, inacabada e habita-da por alguns morcegos que não deixam que as traças corroam os livros. Aprendemos um facto muito interessante, a biblioteca pode ser utilizada pelos cidadãos, desde que haja uma causa, (investigação para escrever um livro...), devidamente justificada. Claro que algumas obras se encontram em cofres como um ex-emplar da segunda edição de "Os Lusíadas".Tudo o que aprendemos ser-nos-á útil quando estudarmos a obra “Memorial do Convento” de José Saramago.Sofia Santa-Rita, Nº 29, 11º 9ª

Projecto

Interdisciplinar

Projecto

Interdisciplinar

Olá, chamo me Katia.Tenho 12 anos. Sou russa, mas gosto muito de Portugal, vivo em Lisboa. Eu estudo na escola russa e também na es-cola portuguesa. Gosto muito de Matemática, Português, Ciências Naturais, Ciências Físi-co Química. Gosto muito de ler, também. Já li muitos livros em russo e português. O livro que eu li em português chama- se "Malucos no Cinema ". Eu não tenho irmãs nem irmãos. O meu pai chama - se Miguel, é médio, tem cabelos pre-tos e curtos, é muito generoso, nem é magro nem é gordo. Faz desporto e também gosta de ver televisão e pesquisar no computador. Gosta de brincar como um amigo. A minha mãe chama-se Natália. Ela também nem é gorda nem é magra e é muito inteli-gente. Também cozinha muito bem.Nós gostamos muito de viajar com a nossa família .

Passar do russo ao portu-guês não é fácil, mas ...com trabalho e persistência con-segue-se

Português, Língua Estrangeira

ESCriTAS

O meu retrato.

Eu sou Anastasia Kuznetsova.Tenho 12 anos.Moro em Lisboa, em Portugal.Sou morena, tenho os cabelos compridos, os olhos são castanhos e a pele clara. Sou alta. Falo russo, inglês, francês e mais ou menos português.Gosto muito de cozinhar, estudar, jogar bas-quetebol e voleibol.As minhas aulas preferidas são Matemática, Geografia, Ciências Físico-Químicas e Educa-ção Física.Gosto também de ler. Já li um livro em por-tuguês, “Capitão de Quinze Anos” e gostei muito. Agora estou a ler “Pollyanna”O meu pai chama-se Constantino. É alto, magro, tem olhos castanhos, pele clara. É gen-eroso, gosta de sossêgo e de ver televisão. A minha mãe chama-se Natália. É normal, nem gorda nem magra. É divertida e generosa tam-bém. Tenho uma irmã. Ela chama-se Katia. Tem dois

anos. É muito, muito divertida e inteligente

Anastasia Kuznetsova.

Katia

ESCriTAS

Juventude

É juventude,Quando uma pessoa,Engrandece a atitude.

É juventude,Quando uma pessoa,Possui virtude.

É juventude,Quando a alma,Baixa a magnitude.

É juventude,Quando uma pessoa,Tem saúde.

É juventude,Quando a pessoa,Quer que mude.

António Rodrigues

Versos

Versos para quê?Poemas para quando?Pois no amor,Não sou eu que mando.

Escrever sem querer,Escrever sem pensar,Escrever para não esquecer,Escrever para amar.

O relógio não pára, Os segundos voamAinda agora comecei,E já as duas da manhã entoam.

Na pena coloco tinta,Da tinta faço palavras,Mas todas as palavras que escrevo,São bem namoradas.

Entretanto acabei de escrever,Um poema com proeza,Bem vocês gostavam de saber,Quanta tal era a minha surpresa

António Rodrigues

É preciso ter espírito. É claro que foram feitos muitos sacrifícios, foram precisas muitas e mui-tas horas de trabalho, esforço, empenho e estudo, mas para conseguir chegar ao que Obama é? Desculpem, é preciso ter um grande espírito.Vejamos: filho de mãe solteira, com problemas económicos, viveu muitas vezes com os avós. Teve portanto, uma infância nada fácil. Mas não desistiu, persistiu. Conseguiu estudar direito e realizar os seus sonhos. Já foi senador dos EUA pelo estado de Illinois, e hoje é, orgulhosa-mente, o 44º presidente dos Estados Unidos da América, e primeiro afro-americano a obter este título. Só posso dizer: um grande espírito. Um grande homem.Perdemos a conta das vezes que nos pedem empenho e trabalho. Mas foi exactamente por ter sido Obama a pedir que fez mais sentido para tantas pessoas pelo mundo fora. Foi marcante, admirável.

Madalena Dornellas

Comentários ao discurso de Obama para os alunos

Primeiramente, considero que a atitude do Presidente Obama deveria ser um exemplo para o mundo, não só pela humildade que revela ao dirigir-se aos mais novos, como também pela dedicação que tal demonstra. À medida que se avança na leitura do discurso, uma leitura directa e realista, damo-nos conta de um aspecto particularmente interessante que nos surge quando Obama fala das suas difi-culdades, de como foi árduo ultrapassar os obstáculos, erguer-se de novo e saber-se capaz. Saber-se capaz, como expressa, de insistir, de ser perseverante, por si e pelo seu país. Neste discurso, quer tenha gerado polémica ou não, uma coisa é certa: nas suas palavras Obama deu algo de si; pôs de parte o estatuto e falou como alguém que já teve a nossa idade.

João Mendes

ESCriTAS

Na minha opinião, o discurso de Obama foi bem redigido devido ao facto de se encontrar numa linguagem acessível aos estudantes. Tendo em conta o conteúdo, penso que é bastante motivador, dá esperança aos alunos que possam não ter condições suficientemente propí-cias para obter bons resultados escolares. Gosto particularmente do excerto em que Obama diz que nem sempre vamos conseguir alcançar os nossos objectivos à primeira tentativa, pois muitas vezes o insucesso escolar inicial desmotiva os estudantes que desistem, revelando falta de persistência.Fá-los ver que, através do seu sucesso, as condições do país podem melhorar, pois eles são o futuro, e que, no fim de todo o seu esforço, vão encontar o pote de ouro no fim do arco-íris. Por outro lado, a meu ver, muitos estudantes que possivelmente fiquem muito motivados com este manifesto e não consigam obter os resultados esperados, ficarão frustrados e desmoti-vados.

Raquel Martins

Comentários ao discurso de Obama para os alunos

Comecei este ano com esperanças. Nova escola, novas disciplinas, nova vida. Estava entusi-asmada. Mas, por outro lado, com algum receio. Tanta novidade... será que me iria fazer bem? Conseguiria adaptar-me? Agora que sei a resposta, o discurso do presidente Barack Obama foi uma das ajudas para encontrar o meu caminho. Quando li o discurso estimulante, dirigido aos estudantes norte-americanos, senti-me forte. Pensei: "Ei, Leonor, tu ÉS capaz!". Ao saber que até pessoas de grande sucesso como J.K.Rowling e Michael Jordan falharam, foi um sinal para nunca desistir. Apesar de, na apresentação oral, muitos terem dito que é um texto que nos leva a querer "ser alguém na vida", não é essa a mensagem que eu retiro deste discurso. Não é preciso sermos grandiosos, ter um curso ou dinheiro para sermos aceites pelas pessoas que nos são mais queridas. É preciso é acreditar e lutar. Maria Leonor

ESCriTAS

TRACOS,

Pavilhão DO Estado da Arte nas Artes da ESCOLA

, TRACOS,

A exposição foi organizada por Rodrigo Cotrim, da turma 11º9ª, e permitiu que todos os utilizadores do espaço esco-lar pudessem admirar os tra-balhos realizados pelos alunos no primeiro período.

Fotografias - Carolina Valentim

Trabalhos da turma12º 9ª

TRACOS,

Constança Bettencourt Guida Miranda

Guida Miranda Ana Silva

Margarida SantosTiago Moura

TRACOS,

Rita Ferreira

Maria Félix

David Cardoso

Tiago Amorim FRancesco Meoli

Trabalhosda turma 12º9ª

TRACOS,

Francesco

MargaridaRita

Rita Tiago Amorim

TRACOS,

David

Francesco

Guida MirandaMiguel Leitão

André Lacerda

Gonçalo Santos

Dia da escola