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IBRAM-Instituto Brasileiro de Mineração
Organização privada, sem fins lucrativos, que representaa Indústria Mineral Brasileira;
Fundado em 1976;
Congrega 226 empresas [mineração e não-mineração] ;
Representa mais de 85% da Produção Mineral Brasileira(US$ 50 bilhões em 2011)
Escritório Central: Brasília – Filiais: Estados de Minas Gerais e Pará;
O CICLO DA PRODUÇÃO MINERALAproveitar o timing é essencial para valorizar os recursos minerais dos países
PREÇOS EM ALTA
MAIS PROSPECÇÃO, NOVAS MINAS
AUMENTO DA OFERTA
REDUÇÃO DOS PREÇOS
PROSPECÇÃO REDUZIDA,
FECHAMENTO DE MINAS
REDUÇÃO DA OFERTA
Importância do Brasil na produção mineral mundial em 1967
CARENTES / DEFICIENTES SUFICIENTES ABUNDANTES
ÁguaSubterrâneaAntimônioArsênioApatitaBismutoBoroBentonitoBromoCobaltoCarvão ChumboCobreCorindon
CrisotilaCromoDiatomitoEnxofreEstanhoFluoritaGrafitaGás NaturalHélioIodoLítioMercúrioMolibdênio
NitratosOuroPetróleoPiritasPrataPlatinaPotássioRutiloSalgemaSilexUrânioVanádioZinco
ArgilasBaritaBauxitoCaulimGranadaMicaNíquelTalcoTungstênio
BeriloCalcáriosCristal de RochaFerroGipsoIlmenitaMagnesitaManganêsNióbio-tantalatosPedras preciosasTerras RarasTórioZircônio
Exportador Global Player
Exportador Auto-Suficiente Importador/Produtor
Dependência Externa
Nióbio (1°)Min.Ferro(2°)
Manganês (2°)Tantalita (2°)
NíquelMagnesita
CaulimEstanho
CalcárioDiamante Indust.
Titânio
CobreFosfato
Carvão Metalúrgico
EnxofrePotássio
Grafite (3°)Bauxita (2°)
RochasOrnamentais (4°)
VermiculitaCromoOuro
TungstênioTalco
DiatomitoZinco Terras Raras
Minerais Estratégicos
Importância do Brasil na produção mineral mundial em 2012
Produção Mundial X BrasilDados 2011, valores em 1.000 toneladas
*Ouro unidade em toneladas
Fontes: ABAL, IABR, IBRAM, USGS e World Steel Association
Produto Mundo Brasil % Brasil-Mundo
Minério de Ferro 2.800.000 467.000 16,68%
Aço 1.490.060 35.162 2,36%
Bauxita 220.000 31.000 14,09%
Alumínio 44.100 1.440 3,27%
Cobre 16.100 400 2,48%
Zinco 12.400 285 2,30%
Níquel 1.800 70 3,89%
Ouro* 2.700 t 66 t 2,44%
Produção Mineral Brasileira em US$ bilhões
Estimativa
12
5055
Crescimento 1 década = 550%2008 até 2011 = 78%2009 até 2011 = 108%2010 até 2011 = 28%
Estimativa cresc. em 2012 de 5% a 8%
Fonte: IBRAM/DNPM
MineralProdução em 2011
(1.000 ton) (A)Acréscimos até 2016
(1.000 ton) (B)Produção Prevista em 2016 (C)=(A+B)
Variação (C/A)
Agregados 673.000 176.000 849.000 26%Ferro 467.000 353.000 820.000 76%
Bauxita 31.000 7.000 38.000 23%Manganês 2.600 400 3.000 15%
Fosfato 1.800 700 2.500 39%Cobre 400 200 600 50%
Potássio 290 2.110 2.400 728%Zinco 285 65 350 23%
Nióbio 90 30 120 33%Níquel 70 30 100 43%Ouro 0,066 0,029 0,095 44%
Aumento de produção mineral até 2016
Fonte: IBRAM estimativas
Produção Mineral Brasileira2010 a 2015
Bem Mineral 2010 2011 2012 est 2015 est
Alumínio Primário 1.536.000 t 1.440.400 t 1.486.000 t 1.500.000 t
Bauxita 28.100.000 t 31.000.000 t 35.000.000 t 38.000.000 t
Cobre 224.000 t 400.000 t 450.000 t 600.000 t
Manganês 2.600.000 t 2.600.000 t 2.700.000 t 3.000.000 t
Minério de Ferro 372.000.000 t 467.000.000 t 510.000.000 t 790.000.000 t
Nióbio 80.000 t 90.000 t 90.000 t 100.000 t
Níquel 59.100 t 70.000 t 83.000 t 100.000 t
Ouro 58 t 66 t 70 t 90 t
Zinco 288.000 t 284.400 t 290.000 t 350.000 t
Fonte: IBRAM
2010 2011 2012 Anual.Exportações Brasileiras 201.915 256.039 234.427
Exportações Mineral Bens Primários 35.362 49.710 37.216 Minério de Ferro 28.912 41.817 29.731 Ouro (em barras) 1.786 2.239 2.374
Nióbio (ferronióbio) 1.557 1.840 1.772 Cobre 1.238 1.573 586 Silício 460 637 576 Caulim 275 261 243
Minério de Manganês 357 306 189 Bauxita 270 319 325 Estanho 8 23 14 Chumbo 12 9 7 Granito 219 247 224 Outros 268 439 1.174
Importações Brasileiras 181.768 226.243 220.289
Importações Mineral Bens Primários 7.757 11.292 7.913 Carvão mineral 3.575 5.231 3.178
Cloreto de Potássio 2.204 3.471 2.737 Fosfato 135 207 189 Cobre 952 1.141 618 Zinco 157 184 139
Enxofre 246 441 439 Outros 488 617 613
Saldo Brasil 20.147 29.796 14.139 Saldo do Setor Mineral 27.605 38.418 29.302
Balança Mineral X Balança Comercial brasileira 2010 a 2012
Pode-se observar que o saldo do Setor Mineral é sempre maior que o Saldo
Brasil. Isto quer dizer que enquanto a
mineração contribuiu positivamente para a Balança Comer-cial, outros setores são
tipicamente importadores
Histórico de Arrecadação de CFEM 2005-2012
Fonte: DNPM
405,1 462,5537,4
853,9736,8
1.078,2
1540,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Valores em milhões de R$
2012 estanualizado
1.450
Ranking Empresa / Ano 2011 2012 2015 20161 Vale 322.600 360.000 425.000 425.0002 Samarco 24.000 24.000 30.500 30.5003 Ferrous Resources 23.000 23.000 46.000 46.0004 CSN 29.500 30.000 89.000 89.0005 Outros 20.000 20.000 30.000 30.0006 MMX 11.000 13.000 42.500 42.5007 Namisa 8.000 8.0008 Usiminas 8.000 12.000 29.000 29.0009 Arcelor Mittal 5.300 4.300 15.000 15.000
10 Anglo American 5.000 5.500 35.000 35.00011 V&M 5.000 5.000 5.000 5.00012 Mineração
Corumbaense4.500 5.000 10.000 10.000
13 Mhag 1.000 1.000 12.000 12.00014 Bahia Mineração - - 20.000 20.00015 Manabi - - - 31.000
TOTAL 466.900 510.800 789.000 820.000
Fonte: IBRAM estimativas – Valores em mil toneladas
Empresas Produtoras de Minério de Ferro2011 a 2016
Fonte: SIMINERAL
Investimentos previstos pela Indústria Mineral no Estado do Pará até 2016
Obs: O nº de investimentos apurado pelo IBRAM contempla apenas aIndústria Extrativa Mineral, logo é diferente do utilizado pelo SIMINERAL
Fonte: SIMINERAL
2011 % 2012Brasil PA 2011 PA/Brasil Anualiz.256.039 18.336,6 7,16% 13.662
Exportações Mineral Bens Primários PA 49.710 13.581,0 27,32% 9.293 41.817 11.770,8 28,15% 7.758 2.239 82,1 3,67% 76 1.573 853,8 54,29% 749
637 124,2 19,51% 116 261 259,1 99,21% 232 306 280,5 91,77% 166 319 199,9 62,67% 190 23 9,7 41,45% 7
2.535 0,9 0,04% 0,3 226.243 1.344,6 0,59% 1.433
Importações Mineral Bens Primários PA 11.292 169,5 1,50% 101 5.231 128,1 2,45% 67 3.471 11,3 0,33% 11
207 6,2 3,00% 5 441 0,9 0,20% - 617 23,0 3,72% 17
29.796 16.992,0 57,03% 12.229 38.419 13.411,5 34,91% 9.192
Cloreto de Potássio Fosfato Enxofre Outros
Saldo ParáSaldo do Setor Mineral PA
Minério de ManganêsBauxitaEstanhoOutros
Importações Paraense
Carvão mineral
Exportações Brasil/Paraenses
Minério de Ferro Ouro (em barras)
Cobre Silício Caulim
Balança Mineral Paraense 2011 e 2012
Pode-se observar que o saldo do Setor Mineral é responsável por mais de 75% do Saldo Comercial
da Balança Paraense
2011 = 78,92%2012 = 75,16%
Biodiversidade
Tipologia mineral
Biodiversidade (2011)
Área protegida (hectare)
Revegetação(ha/ano)
Viveiro de mudas (mudas)
Minério de ferro 6,1 mil 7,5mil 5,2 milhõesOuro 3,9 mil 366 20 mil
Carvão mineral 0,45 23,6Caulim 1,3 mil 50 50 mil
Areia quartzosa industrial, calcário
calcítico e dolomítico
377 10 3 mil
Bauxita 1,8 mil 376 800 milFibra mineral
crisotila 2,5 mil 9 400 mil
Níquel 1.400 51 25 milFosfato 6 mil 78,7 25 mil
Fonte: IntheMine, 2011
Biodiversidade
Área da Flona de Carajás no município de Parauapebas-PA, ano de 1980
Área da Flona de Carajás no município de Parauapebas-PA, ano de 2006 –PNM 2030
EMISSÕES DE GEE TOTAISPOR BENS MINERAIS
EMISSÕES DE GEE TOTAISDEMAIS BENS MINERAIS (EXCETO
FERRO)
Fonte: IBRAM
Clima
Saúde e Segurança Tipologia mineral Investimentos (R$)
Amianto crisotila 1.794.246,49
Bauxita 2.124.739,00
Calcário 1.340.990,00
Carvão mineral 322.000,00
Cassiterita 250.000,00
Caulim 1.830.392,63
Cobre 4.087.393,47
Ferro 22.093.497,46
Granito 120.000,00
Manganês 2.400.000,00
Níquel 5.627.830,00
Ouro 14.727.846,00
Potássio 7.622.558,00
Talco 231.500,00
Zinco 2.245.729,92
Investimentos - 2011
Fonte: Minérios e minerales, 2011.
Taxa de mortalidade (caiu à metade nosetor mineral entre 1999 e 2009)
• Água – fator estratégico, escasso e com valor econômico
• A atividade mineral tem uma forte relação com a água
• Disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos é fator
limitante do desenvolvimento da atividade
• A eficiência do uso dos recursos hídricos é importante
elemento de competitividade
Uso do água no setor de mineração
Uso de Água
Tipologia mineralVazão
consumida/unidade produzida (m3/ton)
Cobre 2,03
Ferro 0,18 a 1,0
Fosfato 6,6 a 13,8
Potássio 0,11
Manganês 0,03 a 0,17
Ouro 0,14 a 2,28
Titânio 1,58
Tipologia mineral
Reciclagem/recirculação (%)
Ferro 90Carvão mineral
90
Caulim 85Bauxita 85Níquel 74,3Fosfato 50 a 83
Ouro 90
Fonte: Ibram, 2011 Fonte: IntheMine, 2011
PERHIBRAM, em
2000
• Consolidar a visão estratégica do setor sobre o tema
• Fortalecer a rede de gestão de recursos hídricos do setor de
mineração
• Efetivar a participação do setor nos processos de
regulamentação na implantação da Política Nacional de
Recursos Hídricos
RELEVÂNCIA
Externa Interna
Fortalecer parcerias entre osetor da mineração e asociedade civil e o poderpúblico; Promover uma imagempositiva do setor demineração frente às questõesambientais; Consolidar mecanismo deconsulta do governo ao setorda mineração.
aperfeiçoar a representaçãoempresarial;garantir a segurança técnica ejurídica na formulação de normas paraa implantação da Política Nacional deRecursos Hídricos;avaliar oportunidades para odesenvolvimento tecnológico demecanismos, processos eequipamentos com vistas áracionalização do uso da água namineração
Enquanto isso, nas empresas...
Otimização das tecnologias visando redução do consumo
específico de água nova;
Implementação de técnicas de reuso e recirculação de água;
Utilização de fontes alternativas de água (água de chuva);
Controle da eficiência dos sistemas de abastecimento nas
plantas de produção;
Monitoramento dos parâmetros físicos, químicos e biológicos
dos efluentes;
Controle e monitoramento das águas subterrâneas sob
influencia de suas operações.
Gestão da sustentabilidade na mineração: 20 anos de história
Estudo disponível para download em portuguêshttp://www.ibram.org.br/sites/1300/1382/00002130.pdf
Evolução das Práticas de Gestão da Sustentabilidade
• Objetivo do estudo:
• Identificar a evolução das práticas de gestão de
aspectos de sustentabilidade, e, por conseguinte, a
contribuição das empresas mineradoras que
operam no Brasil para o Desenvolvimento
Sustentável
• Compartilhar com a sociedade os compromissos e
medidas implementadas pelas empresas
• Seleção de temas / aspectos• Selecionados entre os abrangidos pelas iniciativas de
sustentabilidade que têm servido como indutores de gestão para o setor
• Priorização em 20 temas principais:• Critério de materialidade – AA1000 e GRI• Determinação de questões relevantes e significativas para as
organizações e para suas partes interessadas
• Tópicos que refletem impactos das organizações e habilita partes interessadas a tomar decisões
Evolução das Práticas de Gestão da Sustentabilidade
Materialidade
• Alta relevância• Impactos irreversíveis ou sem precedentes, necessitam de
medidas mitigadoras, compensatórias e de reparação complexas ou de alto custo
• Previsto na maioria dos compromissos do setor e em iniciativas de sustentabilidade.
• De alto interesse para as partes interessadas. Requer gestão ativa. Lacunas de gestão, incidentes ou conflitos podem causar impactos na reputação ou comprometer a continuidade operacional
Evolução das Práticas de Gestão da Sustentabilidade
Materialidade
• Média relevância• Impactos limitados, evitáveis ou reversíveis com a aplicação
de medidas mitigadoras conhecidas e de custo previsto • Previsto em alguns compromissos do setor e iniciativas de
sustentabilidade. De interesse para algumas partes interessadas
• Gestão e comunicação constante com as partes interessadas ajudam a evitar incidentes que afetem a continuidade operacional e a reputação
Evolução das Práticas de Gestão da Sustentabilidade
Materialidade
• Baixa relevância• Impactos limitados, evitáveis ou reversíveis a partir da
aplicação de medidas mitigadoras simples • Não previsto nos principais compromissos do setor ou
iniciativas de sustentabilidade. De interesse para partes interessadas específicas
• Lacunas na gestão não comprometem continuidade operacional. Comunicação regular com as partes interessadas evita conflitos
Evolução das Práticas de Gestão da Sustentabilidade
Exemplo de resultado
• Governança• Participação em políticas públicas (tema medianamente relevante
para quase 70%)• 1990-95: 50% dos respondentes já participavam em
instâncias formuladoras e implementadoras de políticas públicas
• 2011: mais de 94%• Gestão de riscos do negócio
• 1990-95: somente 30% dos respondentes tinham estrutura implementada para identificar e avaliar riscos e definir medidas de gestão
• 2011: quase todas as empresas respondentes têm os mecanismos, incorporados ao planejamento estratégico
Evolução das Práticas de Gestão da Sustentabilidade
Exemplo de resultado
• Ambiental• Gestão (tema muito relevante para quase 85%)
• 1990-95: 50% dos possuíam políticas, estrutura organizacional, procedimentos de avaliação de riscos e de controle de impactos, monitoramento por indicadores e medidas para identificar e remediar passivos ambientais.
• 2011: 90% dos respondentes declarou possuir todos esses instrumentos de gestão
Evolução das Práticas de Gestão da Sustentabilidade
Exemplo de resultado
• Econômico• Desempenho econômico (tema muito relevante para quase
80%)• 1990-95: 20% dos respondentes monitoravam valor
econômico gerado e distribuído, e consideravam os dados no planejamento estratégico dos negócios
• 2011: 90% dos respondentes declarou monitorar valor econômico e consideram os dados correspondentes no planejamento estratégico dos negócios
Evolução das Práticas de Gestão da Sustentabilidade
• Social• Impactos em comunidades (tema muito relevante para
quase 88%)• 1990-95: maioria das práticas focadas em conformidade
legal e com práticas corporativas• 2011: houve avanço das práticas de gestão de impactos
em comunidades com incorporação de temas como direitos humanos e promoção da saúde na gestão do negócio, e conhecimento e consideração de questões de partes interessadas
Evolução das Práticas de Gestão da Sustentabilidade
Exemplo de resultado
Estudo de caso do Pará disponível para download em português
http://www.icmm.com/page/78628/the-mining-sector-in-brazil-building-institutions-for-sustainable-development-portuguese
• Governança
• Demanda crescente X Usos múltiplos
• Garantia de obtenção de água de qualidade
• Rigidez locacional
• Minimização do uso de água nova nos processos produtivos
• Licença social
• Controle de efluentes (drenagem ácida, cianetos, eutrofização)
• Garimpo
• Controle de balanço hidrológico local
• Responsabilidade no fechamento de mina