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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UNB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO – PPGA INFLUÊNCIA DE TECNOLOGIAS MÓVEIS NA CAPACITAÇÃO EM EMPRESA DO MERCADO FINANCEIRO EM CONTEXTO DE E-LEARNING BRASÍLIA 2015 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ESTUDOS ORGANIZACIONAIS GESTÃO DE PESSOAS ORIENTADORA: PROFª DRª. GARDÊNIA DA SILVA ABBAD GEORGE LEAL SCHAFFLOR MELLO

INFLUÊNCIA DE TECNOLOGIAS MÓVEIS NA CAPACITAÇÃO EM … · 2015-05-06 · G2 Pré-teste Dados dos participantes Pós-teste 1 Reação ao treinamento Pós-teste 2 Suporte à transferência

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UNB

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃOEM ADMINISTRAÇÃO – PPGA

INFLUÊNCIA DE TECNOLOGIAS MÓVEIS NA CAPACITAÇÃOEM EMPRESA DO MERCADO FINANCEIRO

EM CONTEXTO DE E-LEARNING

BRASÍLIA2015

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:ESTUDOS ORGANIZACIONAIS GESTÃO DE PESSOAS

ORIENTADORA: PROFª DRª. GARDÊNIA DA SILVA ABBADGEORGE LEAL SCHAFFLOR MELLO

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INTRODUÇÃO

• Fenômeno: aprendizagem humana• Nível de análise: micro• Contexto: organizacional• Variável dependente (critério): transferência de

aprendizagem• Variável independente: utilização de dispositivo móvel como

suplemento à aprendizagem• Delineamento: quase-experimento com pré e pós-teste• Modelagem: mista (qualitativa e quantitativa)• Paradigma de aprendizagem: cognitivista-objetivista

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• Educação corporativa em nível estratégico. • Qualificação como diferencial competitivo.

Éboli (2010)

EUA em 2010: US$ 170 bilhões em TD&E

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Benefícios do Treinamento Aguinis & Kraiger (2009)

SOCIEDADE

ORGANIZAÇÃO

INDIVÍDUO-EQUIPE

Nív

eis

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Busca do Modelo e-Learning Verespej (2001) e Hyochang (2007)

• Novos empregados• Introdução de novos

produtos• Treinamento de grande

volume de treinandos• Ambiente mutável

Mot

ivos

Cultura digitalAgilidade

Massificação

Adaptação

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Médias de Transferência

• Média de transferência no trabalho: 33%Abbad et al. (2012)

• Média de transferência no modelo e-learning: 12%Hyochang, Sang-Gune Kichan (2007)

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Objetivo Geral de Pesquisa:

Identificar se o uso de dispositivo móvel, inserido em uma estratégia de mobile learning, em ação de

treinamento organizacional incrementa transferência de aprendizagem.

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• Pouco embasamento teórico em treinamento a distância.Salas & Canon Bowers (2001)

• Incerteza quanto aos resultados do e-learning.Abbad, Mourão e Zerbini (2014)

• Ambiente de negócios de alta velocidade.Wang et al. (2007)

• Necessidade de produtos e serviços mais competitivos.Freitas e Borges-Andrade (2004)

Contexto

Org

aniz

acio

nal

Teór

ico

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Contexto

• Empresa do ramo financeiro• Mais de 5 mil pontos de atendimento no País• 117 mil funcionários• R$ 1 trilhão em ativos• Presente em mais de 20 países• Modelo de Universidade Corporativa• Volume de treinamentos em e-learning: de 16 em janeiro de

2013 para 138 em outubro de 2013• 5% do investimento em educação eletrônica para o m-learning

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• Econômicos• Parcerias internacionais• Tempo curto para atingir mercados• Satisfação do estudante• Flexibilidade da aprendizagem• Comunidades virtuais• Colaboração• Bibliotecas virtuais

Ben

efíc

ios

Subhashni (2008)

Justificativa

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Referencial Teórico

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Conhecimento com "o" recurso de produçãoDrucker (1993)

Treinamento integrado à estratégia corporativaSalas & Canon Bowers (2001)

Expectativa de transferência positiva implica grandes investimentos.Zerbini e Abbad (2010)

Preocupação com avaliação de ações educacionais a distância, principalmente baseadas em tecnologia (ineficácia e descrédito)

Abbad, Carvalho e Zerbini (2006)

Conhecimento, treinamento e avaliação

Premissas

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Conhecimento, treinamento e avaliação

Treinamento Avaliação Transferência e-Learning Mobile-Learning

Salas e Cannon-Bowers (2001)

Gagné e Briggs (1976), Scriven (1978) e

Stufflebeam (1978)Baldwin e Ford (1988) Driscoll (2002) Driscoll (2005)

Zerbini e Abbad, (2010)

Borges-Andrade (1982)

Abbad, Pilati e Pantoja (2002)

Graham e Dziuban (2003) O’Malley et al. (2003)

Zerbini e Abbad, (2014)

Abbad (1999) Zerbini (2007) Romiszowski 2003 Matin et al. (2011)

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Conhecimento, treinamento e avaliação

Treinamento Avaliação Transferência e-Learning Mobile-Learning

Estruturação e integração do treinamento à

estratégia

Bases para os modelos integrados posteriores

Relação com CHAsPermanência

Transferência positivaFerramenta poderosa

Estratégia de entrega (referência de outros

modelos)

Grandes investimentos em

treinamento

Modelo de Avaliação Integrada e

Somativa - MAIS

Relação com o resultado

organizacional

Eficácia, capacidade de acesso e custo-benefício

Definição baseada em mobilidade e possibilidades

Impacto em profundidade e

amplitude

Modelo de avaliação Impact - variáveis

exógenas

Busca de fatores explicativos da transferência

Potencialidades dos modelos

Tendências: ubiquidade, digital objects e semantic

applications

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Avaliação denecessidades

Planejamentoe execução

Avaliação

1

23

Abbad et al. (2012)

Ciclo de Avaliação

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Mobile Learning

É a aprendizagem que se dá quando o aprendiz não está em lugar fixo, pré-determinado ou quando o aprendiz utiliza as oportunidades oferecidas pelas tecnologias móveis.

O’Malley et al. 2003

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• Martin et al. (2011) realizaram meta-análise nos estudos do projeto Horizon Reports, que tratam do impacto das tec (2004/2014)

✤ 2007 - primeiro registro da tecnologia móvel, prevista na ocasião para ter impacto em 2010. Digital learning object - conteúdos digitais, manipuláveis “descobríveis” (busca);

✤ Semantic Applications - sistemas que reagem ao usuário e extraem significados das informações;

✤ Computação ubíqua.

Mobile Learning

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✤ Muyinda (2007) - os conteúdos ainda são desenhados para computadores tradicionais.

✤ Driscoll (2005) - quatro dimensões de exame do mobile Learning: conteúdo, dispositivo, conectividade e colaboração. Duas estratégias: comunicação e conteúdo.

✤ Contexto: nível de competição de estímulos é altíssima: chats, pushes, paisagem, campo de visão restrito (interferência de imagens) e outros.

Mobile Learning

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✤ Mobilidade (ubiquidade);✤ Linguagem táctil/gestual;✤ Dimensões - portabilidade;✤ BYOD - cultura digital de intimidade e baixo custo;✤ Oferta maciça de aplicativos;✤ Baixo custo dos aplicativos;✤ Facilidade de desenvolvimento de aplicativos;✤ Rastreamento e monitoramento de atividades (apoio à

avaliação).

Vantagens do modelo mobile

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✤ Modelos baseados em e-learning;✤ Fragmentação do conteúdo;✤ Tempo de dedicação;✤ Dimensões das telas (rolagem e digitação);✤ Metacompetências necessárias e autoeficácia;✤ Dispositivo corporativo x pessoal;✤ Carência de estudos conclusivos.

Limitações do modelo mobile

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• Carvalho (2003) - baixa correlação entre reações ao tutor, interface gráfica.

• Aguinis & Kraiger (2009) - resultados do treinamento em três níveis e melhoria do desempenho por meio de treinamento.

• Abbad (2009) - pouca quantidade de estudos de variáveis em e-learning.• Pereira (2009) - predominância de estudos correlacionais, modelo de

instrumentos padronizados e forte participação de autoavaliação.• Santos Jr. (2012) - confirma variáveis de suporte psicossicosocial,

motivação, pré-treinamento, e outras como preditoras de transferência.• Este estudo (2014) - correlação positiva entre atitudes dos treinandos e

suporte à aplicação.

Revisões de Literatura Transferência

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• Wu et al. (2012) localizou 168 artigos entre 2003 a 2010. 86% sobre resultados, que não apontaram explicações.

• Este estudo (2014) localizou 19 artigos entre 2005 e 2014. Buscou em 24 periódicos A1 a B2 com as palavras-chave: mobile learning, m-learning, aprendizagem móvel, aprendizagem ubíqua e dispositivos móveis. Estudos mostram o caráter de apoio do suporte móvel (fichas de memorização, resumos, enquetes).

MobileRevisões de Literatura

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Método

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• Curso Oficina Negocial Micro e Pequena Empresa.• Curso obrigatório.• Segmento MPE - carteira de R$ 100 bilhões.• Perfil da clientela: gerentes de negócio e assessores de negócio.• Volume do público: 5 mil funcionários.• Competências envolvidas: identificação e aproveitamento de

oportunidades e conhecimento de produtos, serviços e processos de TI.• Profissionais precisam de consulta e fazem serviços de

atendimento fora das dependências da organização.

Características do treinamento avaliado

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• Estudo 1 - Preparação do treinamento e instrumentos de coleta de dados.

• Estudo 2 - O quase-experimento: aplicação dos testes e averiguação dos resultados.

Planificação do estudo

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• Estudo 1Objetivos:• Examinar a pertinência do desenho instrucional e seus elementos constitutivos;• Analisar a estratégia instrucional adotada;• Construir roteiro de análise, do grupo focal e os testes situacionais;

• Estudo 2Objetivos:• Mensurar a transferência de treinamento em situação de simulação da atividade

de trabalho;• Mensurar a reação ao recurso mobile e• Analisar os resultados.

Planificação do estudo

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• Análise do planejamento: exame dos objetivos instrucionais e técnicas aplicadas, bem como do material instrucional.

• Instrumento de coleta: roteiro com itens relativos ao desenho instrucional, contexto, expectativas e propósito do treinamento.

• Técnica de análise de dados: análise documental.

• Grupo focal: construção dos testes situacionais com base em Anderson et al. (2001).

Estudo 1 - Preparação do treinamento

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• factiblidade dos objetivos;• adequação das estratégias de

aprendizagem à clientela e contexto;• carga horária;• linguagem;• qualidade da interface;• usabilidade;• pertinência da aplicação dos

recursos, do uso do mobile.

Pontos abordados na avaliação do desenho instrucional:

• Os resultados serão objeto de relatório a ser discutido com a equipe técnica da organização a fim de se alinhar a estratégia e se fazer proposições no desenho instrucional.

• Fundamentar os instrumentos de medida.

Funções da análise:

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• Objetivos serão classificados de acordo com a taxonomia de Anderson.

• Utilização de tabela de especificação para alocação dos objetivos e processos mentais relativos.

• Os três testes serão aplicados com modelos diferentes para evitar a memorização de itens.

• Itens de resposta aberta.

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Conteúdos

Comportamentos descritos nos objetivos específicos

Aplicar Analisar Avaliar Criar

Técnicas de negócio, perfil de produtos, perfil da carteira, estratégias de oferta

Os conceitos de negócio, correlacionando produto, cliente e técnica de oferta/venda

Os diversos produtos disponíveis para a carteira específica

O perfil do cliente

Avaliar a pertinência e adequação dos produtos e do perfil dos clientes

Solução personalizada a fim de concluir a operação negocial

• Exemplo de Tabela de Alocação para embasar a avaliação e medidas

• Anderson - tarefas complexas (integração de processos) - mapa de dupla entrada - itens com diferentes níveis de complexidade.

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Estudo 2 - Quase experimento

Para a realização do quase-experimento, serão definidos três grupos: G1, G2 e G3

• G1- grupo experimental - fará o treinamento com livre acesso ao recurso em exame

• G2 - grupo controle - fará o treinamento, mas sem acesso aos recursos mobile.

• G3 - grupo neutro - não fará o treinamento e não terá acesso aos recursos mobile.

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• Pré-teste (T1 - Teste Situacional 1) aplicado aos três grupos - repertório de entrada e dados profissionais e demográficos.

• Pós-teste (T2 - Teste Situacional 2) ao final do treinamento - avaliação de reação ao treinamento e ao recurso mobile. Teste situacional 2.

• Após 30 dias, novo pós-teste (T3 - Teste Situacional 3 - remoto) - avaliação de transferência em G1 e G2.

• Testes serão aplicados na mesma data e respostas serão transformadas em escore e pareadas.

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T1Início do treinamento

T2Final do treinamento

T330 dias após o final do

treinamento

G1 Pré-testeDados dos participantes

Pós-teste 1Reação ao treinamento

Reação ao recurso mobile

Pós-teste 2Suporte à transferência

G2Pré-teste

Dados dos participantesPós-teste 1

Reação ao treinamentoPós-teste 2

Suporte à transferência

G3Pré-teste

Dados dos participantesPós-teste 1 Pós-teste 2

As respostas dos testes T1, T2 e T3 serão transformadas em escores e serão pareadas aos questionários. Caso haja diferenças no T1, serão feitas análises de covariância.

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Instrumentos de avaliação de transferência

• Testes situacionais, com itens construídos a partir dos objetivos instrucionais (transferência) e itens desenvolvidos para o evento (reação) com apoio da equipe técnica que desenvolveu o treinamento.

• Os testes situacionais têm a função de simular as situações de trabalho.

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Hipóteses de comparação entre grupos:

• H0 - não há diferenças entre as médias dos grupos no T1.

• H1 - há diferenças de efeito entre as médias nos três grupos no primeiro pós-teste, T2.

• H2 - Há diferenças de efeito entre as médias obtidas pelos participantes dos três grupos no segundo pós-teste.

• H3 - Os efeitos na transferência serão maiores para os participantes do G1

Hipóteses

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Hipóteses de ganho de aprendizagem e transferência:

• H0 - não há diferenças entre as médias obtidas nos três grupos nos três testes.

• H1 - Há diferenças de ganho de aprendizagem e transferência entre os grupos, sendo que o grupo experimental G1 terá o maior ganho.

Hipóteses

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• Testes t e Anova para os testes situacionais.

• Ancova para o caso de haver diferenças nos escores dos três testes.

• Haverá avaliação do grau de dificuldade por meio do teste não-paramétrico Wilcoxon. Os testes não devem apresentar diferenças dessa natureza fim de não interferir nos resultados esperados e produzir explicação alternativa.

Procedimentos de análise de dados

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Maio/2015: • construção do instrumento de teste situacional e dos roteiros de

grupo focal• análise documental;• avaliação do material instrucional do curso e realização do grupo

focal;• análises dos dados levantados;• intervenção no desenho instrucional pela adição do recurso móvel.

Junho/2015:• desenvolvimento do objeto digital de aprendizagem.

Cronograma

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Julho/2015 • aplicação do recurso no curso.

Agosto/setembro 2015 • análise dos resultados obtidos;• construção dos relatórios e• incorporação dos resultados e análises à pesquisa.

Novembro/2015: • finalização do trabalho.

Dezembro/2015:• defesa da dissertação.

Cronograma

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Referências

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