Upload
dinhnhi
View
225
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Publicado pela Organização Mundial de Saúde 2014Sob o título GLOBAL REPORT ON DROWNING © Organização Mundial de Saúde 2014
A Organização Mundial de Saúde concedeu direitos de tradução e publicação de uma edição em Português para a Neptune Serenity – Associação de Prevenção do Afogamento, que é o único responsável pela qualidade L�ÄKLSPKHKL�KH�]LYZqV�LT�7VY[\N\vZ��
Em caso de divergência entre as versões em Inglês e Português, a edição original, versão em Inglês será a ]LYZqV�]PUJ\SH[P]H�L�H\[vU[PJH�
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTOPYL]LUsqV���6�WYPTLPYV�LSV�KH�JHKLPH�KH�ZVIYL]P]vUJPH�
© NEPTUNE SERENITY - Associação de Prevenção do Afogamento 2018
A Neptune Serenity - Associação de Prevenção do Afogamento é uma Organização da Sociedade Civil, ZLT� ÄUZ� S\JYH[P]VZ�� X\L� [LT� JVTV�TPZZqV� V� H\[V�ZHS]HTLU[V�� 7YL]LUPY� L� L]P[HY� V� (MVNHTLU[V� H[YH]tZ�da educação, formação e sensibilização adequada ao desenvolvimento da construção de uma atitude JVUZJPLU[L�WLYHU[L�H�mN\H�L�Q\U[V�KH�TLZTH�H�[VKH�H�WVW\SHsqV�LT�NLYHS�
DIREÇÃO:7LKYV�.��*��KVZ�:HU[VZ�*Y\a3PaL[L�;��1VYNL�*Y\aFelipa Guimarães da Costa
Impresso em Portugal - Açores, 2018
INFORMAÇÃO MUNDIALSOBRE AFOGAMENTOPREVENÇÃO - O PRIMEIRO ELO DA CADEIA DA SOBREVIVÊNCIA
IntroduçãoContribuiçõesAgradecimentosAbreviaturas Resumo
INTRODUÇÃO
Secção 1AFOGAMENTO – UMA QUESTÃO DESAÚDE PÚBLICA NEGLIGENCIADA
Secção 2DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO
Secção 3CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Apêndice 1PREVENIR O AFOGAMENTO – LEITURA E RECURSOS ADICIONAIS
Apêndice 2DADOS
IIIIVIVV
VI
*HYVZ�HTPNVZ�KL�3xUN\H�6ÄJPHS�7VY[\N\LZH��
no ano 2016 foi fundada a Associação de Prevenção do Afogamento ¶5LW[\UL� :LYLUP[ �̀� i� WPVULPYH� LT�7VY[\NHS� L� Z}� ZL� KLIY\sHYm� LT�[VYUV�KH�,K\JHsqV�L�-VYTHsqV�KH�7YL]LUsqV�KV�(MVNHTLU[V�
Como sabemos, os dados do afogamento são preocupantes em [VKV�V�T\UKV�JVTV�WVKLYqV�]LY�UV�KLJVYYLY�KLZ[H�W\ISPJHsqV�
,Z[H� [YHK\sqV� WHYH� WVY[\N\vZ� KV� YLSH[}YPV� T\UKPHS� YLHSPaHKV� WLSH�OMS pela Associação de Prevenção do Afogamento – Neptune Serenity, é totalmente gratuita e tem como objetivo trazer para junto da população em geral o conhecimento da Prevenção, que todos U}Z� KL]LYxHTVZ� [LY�� JVTV� [HTItT� ZLUZPIPSPaHY� H� ULJLZZPKHKL� KL�elaboração de um Plano Nacional de Prevenção do Afogamento que KL]LYPH�L_PZ[PY�LT�X\HSX\LY�WHxZ�KV�T\UKV�
Assim agarramos em menos de dois anos, desde a nossa fundação, uma presença como oradores na maior conferência mundial de Prevenção do afogamento, uma campanha anual denominada “Parede de prevenção do afogamento” nas organizações em Portugal; o programa Nacional “clube nadador Salvador Escolar” e o projeto de JVU[YPI\PY�ZPNUPÄJH[P]HTLU[L�WHYH�H�KP]\SNHsqV�KHZ�PUMVYTHs�LZ�ZVIYL�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�H[YH]tZ�KLZ[H�W\ISPJHsqV�
Que seja o início de uma contribuição de valorização da Prevenção e da necessidade que existe de se estruturar a partir de cada um de U}Z�\TH�J\S[\YH�KL�7YL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�JVT�H�JVSHIVYHsqV�KL�[VKVZ�VZ�ZLJ[VYLZ�LU]VS]PKVZ�ULZ[H�mYLH�KL�H[\HsqV�
7VYX\L� JHKH� ÄSOV� ZHS]H� \T� WHP� JVT� H� TLZTH� PU[LUZPKHKL� X\L�\TH�TqL�ZHS]H�\T�ÄSOV¯�[VKHZ�HZ�WHSH]YHZ�HX\P�[YHK\aPKHZ�ZLYqV�KPJHZ�WHYH�X\L�UV�M\[\YV�WVZZHTVZ�JOLNHY�HV�VIQL[P]V�ÄUHS�KL�aLYV�HMVNHTLU[VZ�LU[YL�U}Z�
Pedro dos Santos Cruz
Fundador e Presidente,
ASSOCIAÇÃO DE PREVENÇÃO DO AFOGAMENTO – NEPTUNE SERENITY
II
PREFÁCIO
A cada hora todos os dias, mais de 40 pessoas WLYKLT�HZ�Z\HZ�]PKHZ�WVY�HMVNHTLU[V��8\LY�ZL�[YH[L�de crianças pequenas a escorregar despercebidas num lago, numa piscina ou num poço; adolescentes a UHKHY�ZVI�H�PUÅ\vUJPH�KL�mSJVVS�V\�KYVNHZ"�WHZZHNLPYVZ�de embarcações que capotam; ou moradores de comunidades costeiras afetados por inundações, as perdas diárias desta principal causa de morte a nível T\UKPHS�JVU[PU\HT�H�H\TLU[HY�ZPSLUJPVZHTLU[L�
6� YLSH[}YPV� T\UKPHS� ZVIYL� HMVNHTLU[V� t� V� WYPTLPYV�YLSH[}YPV�KH�6YNHUPaHsqV�4\UKPHS�KL�:H�KL�KLKPJHKV�L_JS\ZP]HTLU[L�HV�HMVNHTLU[V���\T�KLZHÄV�KL�ZH�KL�pública altamente evitável, que nunca foi alvo de um LZMVYsV� KL� \TH� LZ[YH[tNPH�T\UKPHS� KL� WYL]LUsqV�� 6�WYLZLU[L� YLSH[}YPV� ]PZH� T\KHY� PZ[V�� 6� YLSH[}YPV� KLÄUL�os conhecimentos atuais sobre o afogamento e a prevenção do afogamento, assim como apela a \T� H\TLU[V� ZPNUPÄJH[P]V� KL� LZMVYsVZ� L� YLJ\YZVZ�abrangentes para reduzir o intolerável número de TVY[VZ��ZVIYL[\KV�LU[YL�JYPHUsHZ�L�HKVSLZJLU[LZ�
Enquanto o afogamento está entre as principais causas de morte a nível mundial, sobretudo em países de baixo L�TtKPV�YLUKPTLU[V��H�Z\H�WYL]LUsqV�t�WVZZx]LS�
As evidências demonstram um conjunto de intervenções LÄJHaLZ�UH�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V��,Z[HZ�PUJS\LT��entre outras, o uso estratégico de barreiras para controlar o acesso à água, a disponibilização de locais seguros, tais como creches para crianças em idade pré-escolar, e o ensino de competências básicas de UH[HsqV�nZ�JYPHUsHZ�LT� PKHKL�LZJVSHY��6�HWLSV�ULZ[L�YLSH[}YPV�HV�WYVNYLZZV�UV\[YHZ�mYLHZ�PUJS\P�\TH�NLZ[qV�de risco de inundação melhor e mais integrada; uma
consolidação da legislação respeitante à navegação de recreio, ao transporte marítimo e aos ferries, bem como o desenvolvimento de políticas nacionais de segurança HX\m[PJH�
Os avanços em muitas destas áreas são viáveis para os países de baixo e médio rendimento, embora exijam ]VU[HKL�WVSx[PJH�L�HWVPV�[tJUPJV�WHYH�ZLYLT�HSJHUsHKVZ��Algumas intervenções, tais como as creches, oferecem ILULMxJPVZ�WHYH�HStT�KH�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�
O Afogamento está intimamente ligado a uma série de programas relevantes tais como: alterações climatéricas, migrações em massa incluindo os que solicitam asilo, bem como a saúde das crianças e HKVSLZJLU[LZ�� (� UH[\YLaH�T\S[PZZL[VYPHS� KH� WYL]LUsqV�do afogamento exige uma melhor coordenação através KVZ�KP]LYZVZ�WYVNYHTHZ�L�ZL[VYLZ�
Embora haja muito a aprender sobre o afogamento e a sua prevenção, devemos tomar medidas preventivas JVTWYV]HKHZ�� LUX\HU[V� H]HUsH� H� PU]LZ[PNHsqV�� 0Z[V�ZPNUPÄJH�]PZHY�\YNLU[LTLU[L�HZ�WVW\SHs�LZ�]\SULYm]LPZ�em comunidades expostas com estratégias que mais WYV]H]LSTLU[L�ZHS]LT�]PKHZ�
6�HMVNHTLU[V�[LT�H[\HSTLU[L�\T�}U\Z�ZLTLSOHU[L�nZ�doenças, como a diarreia e o sarampo nos anos 1970 L�� ����,Z[LZ�JVUZ[P[\xYHT�KLZHÄVZ�HZZ\Z[HKVYLZ�X\L��não obstante, foram alvo de esforços de prevenção concertados por governos nacionais, organizações UqV� NV]LYUHTLU[HPZ� L� PUZ[oUJPHZ� PU[LYUHJPVUHPZ�� ,Z[H�abordagem pode ser bem-sucedida atualmente para YLK\aPY�V�WLZV�KV�HMVNHTLU[V�H�Ux]LS�T\UKPHS�
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO III
Margaret Chan
Diretora-Geral
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE
INTRODUÇÃO
IV
CONTRIBUIÇÕES
AGRADECIMENTOSA Neptune Serenity – Associação de Prevenção do Afogamento gostaria de agradecer aos membros dos Comités LKP[VYPHS�L�[YHK\[VYLZ��J\QHZ�JVU[YPI\Ps�LZ�L�YL]PZqV�WVY�WHYLZ�[VYUHYHT�WVZZx]LS�LZ[H�[YHK\sqV�LT�3xUN\H�7VY[\N\LZH��
Orientação Editorial: Pedro Dos Santos CruzTradutores: Catarina de Pilny Portas e Stiina Villar
6� YLSH[}YPV� [HTItT� MVP� ILULÄJPHKV� WLSHZ� JVU[YPI\Ps�LZ� L� WLSH� YL]PZqV� KL�T\P[HZ� V\[YHZ� WLZZVHZ�� ,T� WHY[PJ\SHY��VZ�UVZZVZ�HNYHKLJPTLU[VZ�H�(UNLSH�)\Y[VU��X\L�LKP[V\�V� YLSH[}YPV��*VU[YPI\[VZ�HKPJPVUHPZ�L� YL]PZ�LZ�J\PKHKVZHZ�MVYHT�WYLZ[HKVZ�WVY�.YHU[�)HSK^PU��1VUH[OVU�7HZZTVYL�L�*HYVS`U�:[HPULZ��9LILJJH�)H]PUNLY��1LUUPMLY�,SSPZ��2LSS`�/LUUPUN�L�2LSS`�3HYZVU�KH�)SVVTILYN�7OPSHU[OYVWPLZ�[HTItT�JVU[YPI\xYHT�JVT�YL]PZ�LZ�J\PKHKVZHZ��*VTLU[mYPVZ�L�JVU[YPI\Ps�LZ�MVYHT�[HTItT�YLJLIPKVZ�KL�,YPU�*HZZLSS��4PSOHY�-\Ha\KLLU��1VOU�/HYKPUN��(ZOVR�4HOHWH[YH��1VZt�9PLYH��:\TI\S�9Pa]P��2H[QH�9`[RVLULU�L�*LJPSPH�:JOHYW�
6\[YVZ�TLTIYVZ�KV�WLZZVHS�KH�64:�X\L�JVU[YPI\xYHT�WHYH�V�YLSH[}YPV�PUJS\LT�1VUH[OHU�(IYHOHTZ��9\KP�*VUPU_��9PJOHYK�1VOUZ[VU��/`V�1LVUN�2PT��,[PLUUL�2Y\N��9HJOLS�4HJRLUaPL��+VYPZ�4H�-H[��*VSPU�4H[OLYZ��4HYNPL�7LKLU�L�-SVYLUJL�9\ZJPHUV�
Para Concluir, a Neptune Serenity - Associação de Prevenção do Afogamento deseja a todos uma leitura agradavél KLZ[H�[YHK\sqV�WHYH�SxUN\H�WVY[\N\LZH�L�X\L�ZLQH�WVZZx]LS��UV�ÄUHS�KH�TLZTH��\TH�THPVY�JVUZJPvUJPH�KV�]LYKHKLPYV�ZPNUPÄJHKV�KH�[LTm[PJH�KH�7YL]LUsqV�KV�(MVNHTLU[V�
Comité consultivo-David MeddingsHelena DufaysAHOPYP�1VZLÄUH�4HSPRCatalina GradinCarla Abou(UNLSP[H�9\[O�4�Adilson Marques
ORIENTAÇÃO EDITORIAL
Comité editorial-Pedro dos Santos CruzAndreia Rodrigues
Coordenador geral e administrativo-Pedro dos Santos Cruz
Tradutores-Catarina de Pilny PortasStiina Villar
RCP Reanimação Cardiopulmonar
CID *SHZZPÄJHsqV�0U[LYUHJPVUHS�KL�+VLUsHZ
OMI Organização Marítima Internacional
FIS Federação Internacional de Salvamento Aquático
ONG Organização não Governamental
ACNUR Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados
UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância
UNISDR Gabinete das Nações Unidas para a Redução do Risco de Catástrofes
OMS Organização Mundial de Saúde
REGIÕES DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDEAFRO Região Africana
AMRO Região das Américas
EMRO Região do Mediterrâneo Oriental
EURO Região da Europa
SEARO Região do Sudeste Asiático
WPRO�� 9LNPqV�KV�7HJxÄJV�6JPKLU[HS
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO V
ABREVIATURAS
RESUMOO afogamento é uma grave e descurada ameaça à saúde pública que tira a vida a
372.000 pessoas por ano em todo o mundo.
Mais de 90% destas mortes ocorrem em países de baixo e médio rendimento.
VI
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO VII
Este número de mortos equipara-se a quase dois terços do número da malnutrição e está bem acima de metade do da malária - mas ao
contrário desses desafios à saúde pública, não existem esforços de prevenção
abrangentes que visem o afogamento.
SECÇÃO 1AFOGAMENTO – UMA QUESTÃO DA SAÚDE PÚBLICA NEGLIGENCIADA
ÓNUS MUNDIALi�HSHYTHU[L�JVUZ[H[HY�X\L�V�HMVNHTLU[V�LZ[m�LU[YL�HZ����WYPUJPWHPZ�JH\ZHZ�KL�TVY[L�KL�JYPHUsHZ�L�QV]LUZ�LT�[VKHZ�HZ�regiões do mundo, com as crianças de idade inferior a 5 anos desproporcionalmente em risco e as de sexo masculino JVT�V�KVIYV�KL�WYVIHIPSPKHKL�KL�ZL�HMVNHYLT�KV�X\L�HZ�KL�ZL_V�MLTPUPUV��4HPZ�KL�TL[HKL�KHZ�]x[PTHZ�[LT�TLUVZ�KL����HUVZ�KL�PKHKL��6Z�Ux]LPZ�KL�YLUKPTLU[V�[HTItT�[vT�\T�PTWHJ[V���H�NYHUKL�THPVYPH�KVZ�HMVNHTLU[VZ�HJVU[LJL�LT�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V��VUKL�HZ�WLZZVHZ�[vT�JVU[HJ[V�WY}_PTV�KPmYPV�JVT�H�mN\H�WHYH�V�[YHIHSOV��V�[YHUZWVY[L�L�H�HNYPJ\S[\YH�
LIMITAÇÕES DE DADOS(� YLJVSOH� KL� KHKVZ� LT�T\P[VZ� WHxZLZ� KL� IHP_V� L� TtKPV� YLUKPTLU[V� t� SPTP[HKH�� KPÄJ\S[HUKV� V� WSHULHTLU[V�� H�PTWSLTLU[HsqV�L�H�TVUP[VYPaHsqV�KL�TLKPKHZ�KL�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V��(StT�KPZZV��V�TVKV�JVTV�HZ�TVY[LZ�ZqV�JSHZZPÄJHKHZ�ZPNUPÄJH�X\L�H�L_[LUZqV� [V[HS�KV�WYVISLTH�KL�HMVNHTLU[VZ�UV�T\UKV�LZ[m� Z\IYLWYLZLU[HKH� ��atualmente, as estatísticas excluem o afogamento intencional (por exemplo, suicídio e homicídio), bem como as mortes WVY�HMVNHTLU[V� YLZ\S[HU[LZ�KL�JH[mZ[YVMLZ�WVY� PU\UKHsqV�L� PUJPKLU[LZ�KL� [YHUZWVY[L�HX\m[PJV�1 Os dados sobre afogamentos não fatais, que poderiam revelar algo sobre o peso das lesões graves e da incapacidade permanente, UqV�ZqV�YLJVSOPKVZ�WVY�ZPZ[LTH�
PRINCIPAIS FATORES DE RISCOA falta de barreiras a controlar a exposição às massas de água e a falta de supervisão estreita e adequada para os bebés e as crianças pequenas constituem um risco de afogamento, assim como as fracas competências de natação L�V�KLZJVUOLJPTLU[V�KVZ�WLYPNVZ�HX\m[PJVZ��(StT�KPZ[V��HSN\UZ�JVTWVY[HTLU[VZ�KL�HS[V�YPZJV��JVTV�V�JVUZ\TV�KL�mSJVVS��H\TLU[HT�V�YPZJV�KL�HMVNHTLU[V�LU[YL�VZ�QV]LUZ�L�HK\S[VZ��6\[YVZ�MH[VYLZ�KL�YPZJV�ZqV�V�[YHUZWVY[L�HX\m[PJV�L�HZ�[YH]LZZPHZ�HX\m[PJHZ��H�MHS[H�KL�HIHZ[LJPTLU[V�ZLN\YV�KL�mN\H�L�HZ�JH[mZ[YVMLZ�JH\ZHKHZ�WVY�PU\UKHs�LZ�
VIII
O presente relatório aborda o problema do afogamento em todos os países e todas as faixas etárias, mas está especialmente focado nos países de baixo e médio rendimento e nas crianças e jovens sobre os quais a incidência do afogamento é particularmente elevada.
A NOSSA MENSAGEM: A PREVENÇÃO É VITALAssim que alguém começa a afogar-se, o resultado é muitas vezes fatal. Ao contrário de outras lesões, a sobrevivência é determinada quase que exclusivamente no local do incidente e depende de dois fatores altamente variáveis: da rapidez com que a pessoa é retirada da água e de quão prontamente é aplicada uma reanimação adequada.
Por conseguinte, a prevenção é vital.
1 ~ <[PSPaHUKV�H�*SHZZPÄJHsqV�0U[LYUHJPVUHS�KL�+VLUsHZ��*0+������HZ�LZ[PTH[P]HZ�KL�TVY[HSPKHKL�T\UKPHS�WVY�HMVNHTLU[V�KH�64:�IHZLPHT�ZL�HWLUHZ�LT�TVY[LZ�LT�X\L�V�HMVNHTLU[V�LZ[m�JSHZZPÄJHKV�JVTV�H�JH\ZH�L_[LYUH�KH�TVY[L��P�L��LT�X\L�V�HMVNHTLU[V�MVP�V�L]LU[V�X\L�JH\ZV\�H�TVY[L�¶�WVY�L_LTWSV��\TH�JYPHUsH�H�HMVNHY�ZL�U\T�WVsV���L�UqV�VZ�JHZVZ�LT�X\L�V�HMVNHTLU[V�MVP�HWLUHZ�H�JVUZLX\vUJPH�KL�V\[YH�JH\ZH�L_[LYUH�KL�TVY[L�JSHZZPÄJHKH��WVY�L_��HJPKLU[L�KL�[YHUZWVY[L��Z\PJxKPV��OVTPJxKPV��JH[mZ[YVML�WVY�PU\UKHsqV��L[J���
RESUMO
SECÇÃO 2DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO6Z�WHxZLZ� KL� HS[V� YLUKPTLU[V� YLK\aPYHT�V� ZL\� }U\Z� KL� HMVNHTLU[V� L� HSN\THZ� KHZ� LZ[YH[tNPHZ� \[PSPaHKHZ� MVYHT�HKHW[HKHZ�JVT�Z\JLZZV�LT�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V��*VT�IHZL�UHZ�WYV]HZ�KPZWVUx]LPZ��H�:LJsqV���LZWLJPÄJH����Hs�LZ�X\L�WVKLT�HQ\KHY�H�WYL]LUPY�V�HMVNHTLU[V�
SECÇÃO 3CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES6�HMVNHTLU[V�t�\TH�X\LZ[qV�YLSL]HU[L�KL�ZH�KL�W�ISPJH�JVT�PTWHJ[VZ�ZPNUPÄJH[P]VZ�ZVIYL�JYPHUsHZ�L� QV]LUZ��6�HMVNHTLU[V� WVKL� ZLY� L]P[HKV�� (� PTWSLTLU[HsqV� KL� LZ[YH[tNPHZ� Qm� JVTWYV]HKHZ� H� Ux]LS� KVTtZ[PJV�� JVT\UP[mYPV�e nacional vão desde o ensino de competências básicas de natação e a instalação de barreiras que controlam a exposição aos perigos aquáticos, até ao fornecimento de espaços seguros para as crianças, tais como creches e a HWYLUKPaHNLT�ZVIYL�ZHS]HTLU[V�ZLN\YV��,Z[Y\[\YHKHZ�nZ�JVUÄN\YHs�LZ�PUKP]PK\HPZ�L�HVZ�NY\WVZ�KL�YPZJV��VZ�WHxZLZ�devem tomar medidas para melhorar os dados sobre mortalidade e morbilidade por afogamento e estabelecer um WSHUV�UHJPVUHS�KL�ZLN\YHUsH�HX\m[PJH�
6�HMVNHTLU[V�t�\TH�X\LZ[qV�T\S[PZZL[VYPHS��(Z�LZ[YH[tNPHZ�KL�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�[vT�T\P[V�LT�JVT\T�JVT�outros programas de saúde pública, incluindo o abastecimento seguro de água, o desenvolvimento rural, a gestão KL�YPZJVZ�KL�JH[mZ[YVMLZ�L�H�ZH�KL�PUMHU[PS��+L]L�MHaLY�ZL�THPZ�WHYH�TH_PTPaHY�LZ[HZ�ZPULYNPHZ���WVY�L_LTWSV��JYLJOLZ�LT�HSKLPHZ�WHYH�JYPHUsHZ�LT�PKHKL�WYt�LZJVSHY�UqV�Z}�VMLYLJL�VZ�ILULMxJPVZ�KV�KLZLU]VS]PTLU[V�UH�WYPTLPYH�PUMoUJPH�HZZVJPHKVZ�JVT�H�JYLJOL��THZ�[HTItT�WYL]PUL�V�HMVNHTLU[V�L�MVYULJL�LTWYLNV��+H�TLZTH�MVYTH��VZ�YPZJVZ�KL�afogamento podem tornar-se uma consideração mais claramente expressa dos esforços de gestão de riscos de JH[mZ[YVMLZ�LT�HTIPLU[LZ�UVZ�X\HPZ�VJVYYLT�JH[mZ[YVMLZ�JH\ZHKHZ�WVY�PU\UKHsqV�
Dada a natureza multissetorial do afogamento, dever-se-ia estabelecer uma parceria global que formularia as VYPLU[Hs�LZ�L�KPYPNPYPH�H�PTWSLTLU[HsqV�KHZ�TLKPKHZ�KL�WYL]LUsqV�
Em resumo, os dadores e governos devem dar prioridade à prevenção do afogamento e à sua integração com outros WYVNYHTHZ�KL�ZH�KL�W�ISPJH�
��e�<TH�JYLJOL�¶�t�\T�SVJHS�VUKL�HZ�JYPHUsHZ�WLX\LUHZ�ZqV�HZZPZ[PKHZ�K\YHU[L�V�KPH��UVYTHSTLU[L�LUX\HU[V�ZL\Z�WHPZ�LZ[qV�UV�[YHIHSOV� RESUMO IX
Instalar barreiras�WHYH�JVU[YVSV�KV�HJLZZV�n�mN\H�
Fornecer locais seguros��WVY�L_LTWSV��\TH�JYLJOL2��HMHZ[HKVZ�KH�mN\H�WHYH�JYPHUsHZ�LT�PKHKL�WYt�LZJVSHY��JVT�W\LYPJ\S[\YH�JVTWL[LU[L�
Ensinar as crianças em idade escolar�JVTWL[vUJPHZ�ImZPJHZ�KL�UH[HsqV��ZLN\YHUsH�UH�mN\H�L�KL�ZHS]HTLU[V�ZLN\YV� Dar formação a testemunhas de afogamento�LT�ZVJVYYPZTV�L�YLHUPTHsqV�ZLN\YVZ�
Sensibilizar ainda mais o público WHYH�V�WYVISLTH�KV�HMVNHTLU[V�L�PUZPZ[PY�UH�]\SULYHIPSPKHKL�KHZ�JYPHUsHZ�
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Estabelecer e aplicar uma legislação quanto à segurança nas embarcações de recreio, UVZ�UH]PVZ�JVTLYJPHPZ�L�UVZ�MLYYPLZ�
Aumentar a capacidade de resistência e gerir riscos de inundação L�V\[YVZ�WLYPNVZ�H�Ux]LS�SVJHS�L�UHJPVUHS�
Coordenar esforços de prevenção de afogamento�JVT�VZ�LU]VS]PKVZ�LT�V\[YVZ�ZL[VYLZ�L�WYVNYHTHZ�
Desenvolver um plano nacional de segurança aquática.
Abordar questões de investigação prioritárias�JVT�LZ[\KVZ�ILT�JVUJLIPKVZ�
MEDIDAS À ESCALA COMUNITÁRIA POLÍTICAS E LEGISLAÇÃO EFICAZES
OUTROS TRABALHOS DE INVESTIGAÇÃO
!
AFOGAMENTO:$�GHðQLÍÂR�GR�DIRJDPHQWR�XWLOL]DGD�QHVWH�UHODWʼnULR�Ò�D�DGRWDGD�no primeiro Congresso Mundial sobre Afogamento (2002):
“O processo de alteração da função respiratória resultante de uma submersão/imersão em meio líquido”.
UMA DEFINIÇÃO
X
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO 1
É necessário reforçar muito mais a atenção nacional e internacional dada ao afogamento, devido aos dados limitados disponíveis sobre a sua verdadeira dimensão e o seu pesado tributo às famílias, comunidades e economias.
,Z[L� YLSH[}YPV�]PZH� PUJP[HY� [HS�H[LUsqV�L�HsqV��KLZ[HJHUKV�V�quão evitável é o afogamento e como a colaboração entre os diversos setores - saúde e desenvolvimento rural, pesca, área marítima ou gestão de riscos de catástrofes - pode ZHS]HY�]PKHZ�
(� :LJsqV� �� LZWLJPÄJH� HZ� WYPUJPWHPZ� LZ[PTH[P]HZ� L� VZ� MH[VYLZ� KL� YPZJV�do afogamento, estabelecidos a partir dos dados mais recentes à KPZWVZPsqV�KH�6YNHUPaHsqV�4\UKPHS�KL�:H�KL� �64:��3 Descreve quem são os mais afetados, onde e como, e fornece uma perspetiva geral de JVTV�t�WVZZx]LS�PU[LUZPÄJHY�H�YLK\sqV�KV�}U\Z�KV�HMVNHTLU[V��(�:LJsqV���YLZ\TL����Hs�LZ�KL�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V��(�:LJsqV���HWYLZLU[H�as conclusões e recomendações
3 ~ =LY� V� (WvUKPJL� �� YLSH[P]HTLU[L� HVZ� KHKVZ� UHJPVUHPZ� ZVIYL� TVY[LZ� YLSH[HKVZ� n� 64:� L� HZ�LZ[PTH[P]HZ�KL�TVY[HSPKHKL�KH�64:��5V[L�ZL�X\L�LZ[LZ�KHKVZ�ZqV�YLSH[P]VZ�H�TVY[LZ�L�UqV�PUJS\LT�SLZ�LZ�NYH]LZ�KL]PKV�H�HMVNHTLU[V��WVY�L_��SLZ�LZ�JLYLIYHPZ�YLZ\S[HU[LZ�KH�MHS[H�KL�V_PNtUPV��
INTRODUÇÃO
3
AFOGAMENTO - UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA NEGLIGENCIADANo que diz respeito ao seu impacto global, o afogamento (fatal e não fatal) é uma área extremamente negligenciada KH�ZH�KL�W�ISPJH��,T�������JLYJH�KL���������WLZZVHZ�morreram por afogamento, tornando-o a terceira WYPUJPWHS�JH\ZH�KL�TVY[L�WVY�SLZqV�HJPKLU[HS�
A DIMENSÃO TOTAL DO PROBLEMA DO AFOGAMENTO É DESCONHECIDA6�U�TLYV�LZ[PTHKV�KL�TVY[VZ�t�HPUKH�THPZ�HSHYTHU[L��WVPZ�VZ�Tt[VKVZ�KL�JSHZZPÄJHsqV�KVZ�KHKVZ�VÄJPHPZ�WHYH�o afogamento excluem as mortes por afogamento intencional (suicídio ou homicídio) e as mortes por afogamento causadas por catástrofes devidas a inundações e incidentes de transporte aquático (incluindo aqueles, nos quais as LTIHYJHs�LZ�X\L�[YHUZWVY[HT�TPNYHU[LZ��YLM\NPHKVZ�L�HWm[YPKHZ�JHWV[HT�K\YHU[L�V�KP[V�[YHUZWVY[L�HX\m[PJV�PYYLN\SHY��
6Z�KHKVZ�KVZ�WHxZLZ�KL� HS[V� YLUKPTLU[V� Z\NLYLT�X\L�LZ[LZ�Tt[VKVZ�KL� JSHZZPÄJHsqV� YLZ\S[HT�U\TH�Z\I�YLWYLZLU[HsqV�ZPNUPÄJH[P]H�KV�U�TLYV�[V[HS�KL�]x[PTHZ�WVY�HMVNHTLU[V�LT�H[t�����LT�HSN\UZ�WHxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V�4 Os dados de estudos de uma série de países de baixo e médio rendimento contrastam notoriamente com as estimativas da OMS – alguns sugerem um nível quatro a cinco vezes mais elevado do que a taxa de HMVNHTLU[V�LZ[PTHKH�WLSH�64:�5
Outros fatores que obscurecem a dimensão total do afogamento a nível mundial incluem fracos sistemas de recolha de dados, o facto de muitas vítimas de afogamento nunca alcançar instalações médicas, onde a sua morte pudesse ser eventualmente registada, e o rápido enterro das vítimas de afogamento (por razões culturais), X\L�MHa�JVT�X\L�HZ�TVY[LZ�UqV�ZLQHT�YLSH[HKHZ�
39-50%O aumento de mortes por afogamento em países como a Austrália, a Finlândia e os EUA, se as mortes registadas sob outras causas (por ex. incidente de transporte aquático) fossem classificadas como mortes por afogamento.-VU[L!�3PUUHU�4�L[�HS��*OPSK�+YV^UPUN!�,]PKLUJL�MVY�H�UL^S`�YLJVNUPaLK�JH\ZL�VM�JOPSK�TVY[HSP[`�PU� SV^�� HUK� TPKKSL�PUJVTL� JV\U[YPLZ� HUK� P[Z� WYL]LU[PVU�� >VYRPUN� 7HWLY� ��������� :WLJPHS�:LYPLZ�VU�*OPSK�0UQ\Y`�5V�����-SVYLUJL��<50*,-�6MÄJL�VM�9LZLHYJO�������
��e�3\UL[[H�7�L[�HS��<UPU[LU[PVUHS�KYV^UPUN�PU�-PUSHUK�� ��¶����!�(�WVW\SH[PVU��IHZLK�Z[\K �̀�0U[LYUH[PVUHS�1V\YUHS�VM�,WPKLTPVSVN �̀�����"�����!����¶�������e�7LKLU�4�L[�HS��LKZ��>VYSK�YLWVY[�VU�JOPSK�PUQ\Y`�WYL]LU[PVU�������.LULIYH!�6YNHUPaHsqV�4\UKPHS�KL�:H�KL�L�<50*,-"������
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
SECÇÃO 1
O AFOGAMENTO É RESPONSÁVEL POR 43% DAS MORTES ENTRE CRIANÇAS DE 1-4 ANOS DE IDADENO BANGLADECHE
Caixa 1
:LN\UKV�V�0UX\tYP[V�+LTVNYmÄJV�L�:HUP[mYPV�YLHSPaHKV�LT������UV�Bangladeche, o “risco absoluto de morte (por 1000 nados-vivos) KLZJL\�ZPNUPÄJH[P]HTLU[L�LU[YL������L������WHYH�H�THPVY�WHY[L�KHZ�JH\ZHZ��ZHS]V�WHYH�HZ�TVY[LZ�WVY�HMVNHTLU[V��(�KPHYYLPH��X\L�[LT�sido sempre considerada uma das principais causas de morbidade e mortalidade infantil no Bangladeche, é atualmente responsável WVY�HWLUHZ����KHZ�TVY[LZ�KL�JYPHUsHZ�JVT�PKHKL�PUMLYPVY�H�JPUJV�HUVZ��,TIVYH�V�U�TLYV�KL�TVY[LZ�WVY�KVLUsHZ�PUMLJPVZHZ�[LUOH�descido, o afogamento surge como uma das principais causas de morte, sobretudo entre as crianças com idades entre os 12 e 59 TLZLZ������¹�
4
SECÇÃO 1 ~ AFOGAMENTO – UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA NEGLIGENCIADA
5
Figura 1
84
5000
4000
3000
2000
1000
0
85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97ANO
% MORTOS POR:MORTALIDADE/100.0
98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
A NEGLIGÊNCIA ESTENDE-SE AOS ESFORÇOS DE PREVENÇÃO, À POLÍTICA E À INVESTIGAÇÃODados de fraca qualidade sobre o afogamento têm contribuído para uma negligência na PU]LZ[PNHsqV�KL�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V��,UX\HU[V� [LT�OH]PKV�HSN\T�v_P[V�H�Ux]LS�T\UKPHS�para chamar a atenção para a prevenção do afogamento, os esforços de prevenção têm visado principalmente os locais de lazer em países de alto rendimento e não os ambientes do quotidiano em países de baixo e médio rendimento, onde ocorre a maior parte dos afogamentos e onde a HsqV�t�THPZ�WYLTLU[L�
Muitas estratégias bem-sucedidas de prevenção de afogamento nos países de alto rendimento não convirão provavelmente às situações encontradas nos países de baixo e médio rendimento, portanto, é fundamental que a abordagem da prevenção do afogamento em países de baixo e TtKPV�YLUKPTLU[V�ZLQH�LML[\HKH�JVT�YLJ\YZV�H�LZ[YH[tNPHZ�HQ\Z[HKHZ�HV�JVU[L_[V�SVJHS�
O AFOGAMENTO COMO AS OUTRAS QUESTÕES DE SAÚDE PÚBLICA REQUER UMA ATENÇÃO ESPECÍFICA6�Z\JLZZV�X\L�H�H[LUsqV�LZWLJxÄJH�WVKL�HWVY[HY�HV�[YH[HTLU[V�KHZ�X\LZ[�LZ�KL�ZH�KL�W�ISPJH�t�evidente - em muitos países de baixo e médio rendimento, as doenças causadoras de mortalidade PUMHU[PS�[P]LYHT�\TH�YLK\sqV�Z\IZ[HUJPHS�UHZ��S[PTHZ�[YvZ�KtJHKHZ��5qV�VIZ[HU[L��V�HMVNHTLU[V�UqV�[L]L�\TH�[HS�YLK\sqV���UV�)HUNSHKLJOL��V�HMVNHTLU[V�t�H[\HSTLU[L�YLZWVUZm]LS�WVY�����KHZ�TVY[LZ�LU[YL�JYPHUsHZ�KL�����HUVZ�KL�PKHKL��]LY�*HP_H�����,��UH�YLNPqV�KL�4H[SHI��\T�Z\IKPZ[YP[V�KV�)HUNSHKLJOL��JVT�\T�ZPZ[LTH�KL�JVU[YVSV�ZHUP[mYPV�L�KLTVNYmÄJV�ILT�LZ[HILSLJPKV��LZ[L�U�TLYV�\S[YHWHZZH�VZ������]LY�-PN\YH����
EMERGÊNCIA DO AFOGAMENTO COMO A PRINCIPAL CAUSA DE MORTE DE CRIANÇAS ENTRE 1-4 ANOS DE IDADE EM MATLAB (BANGLADECHE)
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
MORTALIDADE POR AFOGAMENTO/100.000
MORTALIDADE POR TODO TIPO DE CAUSAS/100.000
% DE MORTES POR AFOGAMENTO
6
PRINCIPAIS FACTOS SOBRE AFOGAMENTO
372.000 PESSOAS MORREMPOR AFOGAMENTOTODOS OS ANOS
EXISTEM APROXIMADAMENTE
42 MORTES POR AFOGAMENTO A CADA HORA,TODOS OS DIAS
NO SEXO MASCULINO A PROBABILIDADE
DE AFOGAMENTO É
2x SUPERIOR
À DO SEXO FEMININO
AS TAXAS DE AFOGAMENTOEM PAÍSES DE BAIXO
E MÉDIO RENDIMENTO
SÃO MAIS DOQUE O TRIPLO
DOS PAÍSES DE ALTO RENDIMENTO
O CONSUMO DE ÁLCOOL PERTO DA
ÁGUA É UM FATOR DE RISCO
IMPORTANTE DE AFOGAMENTO
EM MUITOS PAÍSES, SOBRETUDO PARA
ADOLESCENTES E ADULTOS6
MUNDIALMENTE, MAIS DE METADE
DAS MORTES POR AFOGAMENTO
OCORRE EM IDADESABAIXO DOS
25 ANOS
O NÚMERO DE MORTOS POR AFOGAMENTO É QUASEDOIS TERÇOSDO DA MALNUTRIÇÃO E BEM
MAIS DE METADEQUE O DA MALÁRIA
O AFOGAMENTO É UMA DAS10 PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTEDE PESSOAS ENTRE OS
1-24 ANOS EM TODAS AS REGIÕES DO MUNDO (ver figura 2)
6 ~ (OST�2��:H]LTHU�)��)Q�YUZ[PN�<��+YV^UPUN�KLH[OZ�PU�:^LKLU�^P[O�LTWOHZPZ�VU�[OL�WYLZLUJL�VM�HSJVOVS�HUK�KY\NZ�¶�H�YL[YVZWLJ[P]L�Z[\K �̀�� �¶��� ��)4*�7\ISPJ�/LHS[O������"4HY���"��!����
SECÇÃO 1 ~ PREVENÇÃO - O PRIMEIRO ELO DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
7
Figura 3
Figura 2
POSIÇÃO DO AFOGAMENTO ENTRE 10 PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE
O AFOGAMENTO COMO UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE DE CRIANÇAS E JOVENS DE 1-14 ANOS DE IDADE, PAÍSES SELECIONADOS
AFOGAMENTONAS PRIMEIRAS
5 CAUSAS DEMORTE
AFOGAMENTONÃO NAS
PRIMEIRAS 5CAUSAS DE
MORTE
DADOS NÃOCUMPREMCRITÉRIOS
DADOS NÃODISPONÍVEIS
DADOS NÃOAPLICÁVEIS
POSIÇÃO DO AFOGAMENTO ENTRE AS 10 PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE POR REGIÃO E GRUPO ETÁRIO
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
1 A 59 MESES 5 A 9 ANOS 10 A 14 ANOS 15 A 24 ANOS
5V[H!�6Z�KHKVZ�WHYH�VZ�WHxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V�ZqV�HWYLZLU[HKVZ�JVTV�¸7HxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V¹��;VKHZ�HZ�YLNP�LZ�KH�64:�MVYULJLYHT�JSHZZPÄJHsqV�KL�HWYLZLU[HsqV�HWLUHZ�WHYH�VZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V�ULZZHZ�YLNP�LZ�
REGIÃO DO PACÍFICOOCIDENTAL
GRUPOS ETÁRIOS:
REGIÃO DO SUDESTE
ASIÁTICO
REGIÃO DA EUROPA
REGIÃO DOMEDITERRÂNEO
ORIENTAL
REGIÃO DAS
AMÉRICAS
REGIÃO DA ÁFRICA
PAÍSES DE ALTO
RENDIMENTO
2ª3ª4ª5ª6ª7ª8ª9ª
10ª
1ª
A análise dos dados de mortalidade apresentados à OMS indica que o afogamento é uma das primeiras cinco causas de morte de pessoas com idades entre 1–14 anos para 48 dos 85 países nos quais os dados cumprem os critérios de inclusão (ver Figura 3).77~ 6Z�KHKVZ�KL�TVY[HSPKHKL�WHYH�VZ�WHxZLZ�MVYHT�JVUZPKLYHKVZ��KLZKL�X\L�J\TWYPZZLT�VZ�ZLN\PU[LZ�JYP[tYPVZ!�JVILY[\YH�LZ[PTHKH�KL�TVY[LZ�H�Ux]LS�UHJPVUHS�KL�����V\�Z\WLYPVY"�JH\ZHZ�KL�TVY[L�THS�KLÄUPKHZ�PUMLYPVYLZ�H���"����V\�THPZ�TVY[LZ�UV�NY\WV�L[mYPV�KL������HUVZ�KL�PKHKL"�L��KHKVZ�KPZWVUx]LPZ�H�WHY[PY�KL������V\�WVZ[LYPVYLZ�
A PERCENTAGEM DE MORTES POR AFOGAMENTO A NÍVEL MUNDIAL QUE OCORREM EM PAÍSES DE BAIXO E MÉDIO RENDIMENTO.-VU[L!�6YNHUPaHsqV�4\UKPHS�KL�:H�KL��.SVIHS�/LHS[O�,Z[PTH[LZ�������W\ISPJHKHZ�LT�������
8
SECÇÃO 1 ~ AFOGAMENTO – UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA NEGLIGENCIADA
91%
9INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
QUAIS SÃO OS RISCOS?O afogamento acontece de muitas maneiras diferentes e requer uma série de estratégias de WYL]LUsqV�WHYH�]PZHY�VZ�YPZJVZ�THPVYLZ��6Z�WYPUJPWHPZ�MH[VYLZ�KL�YPZJV�ZqV!
QUEM ESTÁ EM RISCO?AS TAXAS DE AFOGAMENTO MAIS ALTAS SÃO ENTRE AS CRIANÇASMundialmente, as taxas de afogamento mais altas estão entre crianças de 1-4 anos de idade, seguidas de crianças de 5-9 anos de idade. A nível mundial, as de sexo masculino têm o dobro de probabilidade de se afogarem do que as de sexo feminino.
5H� YLNPqV� KV� 7HJxÄJV� 6JPKLU[HS�� HZ� JYPHUsHZ� JVT� PKHKLZ� LU[YL� ����� HUVZ�TVYYLT�THPZ�frequentemente por afogamento do que por outras causas, portanto o número de mortes por afogamento é superior ao causado por acidentes rodoviários, anomalias congénitas, SL\JLTPH��PUMLs�LZ�KV�HWHYLSOV�YLZWPYH[}YPV�PUMLYPVY��LWPSLWZPH��KLUN\L�L�TLUPUNP[L��]LY�ÄN\YH����8
A VULNERABILIDADE DAS CRIANÇAS MUDA COM A IDADE(Z� JYPHUsHZ� JVT� PKHKL� PUMLYPVY� H� ��� TLZLZ� ÄJHT� YLSH[P]HTLU[L� PT}]LPZ� L� PU[LPYHTLU[L�KLWLUKLU[LZ�KVZ�WYLZ[HKVYLZ�KL�J\PKHKVZ��,SHZ�WVKLT�HMVNHY�ZL�T\P[V�YHWPKHTLU[L�L�LT�muito pouca água, assim como em recipientes de água que podem não ser considerados de YPZJV��WVY�L_LTWSV��U\T�IHSKL�V\�UH�JHZH�KL�IHUOV��
(Z�JYPHUsHZ�X\L�ZL�KLZSVJHT��THZ�ZqV�KLTHZPHKV�WLX\LUHZ�WHYH�PKLU[PÄJHY�\T�WLYPNV�V\�para saírem da água estão em risco, sobretudo na ausência de barreiras e de supervisão JHWHa�
Os adolescentes tendem a ser menos supervisionados e têm maior probabilidade de adotar \T�JVTWVY[HTLU[V�KL�YPZJV�WLY[V�KH�mN\H��PUJS\PUKV�V�JVUZ\TV�KL�mSJVVS�
Falta de barreiras físicas entre as pessoas e a água, sobretudo perto de casa
Falta de sensibilização para a segurança aquática e comportamento de risco, tal como nadar sozinho
Viajar na água, sobretudo emembarcações sobrelotadas oucom má manutenção
Inundações, quer de chuva extrema,ondas de tempestade,tsunamis ou ciclones
Falta de supervisão (ou inadequada) de crianças pequenas
Fornecimentos de água descobertos ou desprotegidos e falta de travessias aquáticas seguras
8 ~ (�*VU]LUsqV�ZVIYL�VZ�+PYLP[VZ�KH�*YPHUsH�KLÄUL�V�ÄT�KH�PUMoUJPH�UV���¢�HUP]LYZmYPV��THZ�\TH�]La�X\L�VZ�ZPZ[LTHZ�KL�YLJVSOH�KL�KHKVZ�KL�ZH�KL�UVYTHSTLU[L�YLSH[HT�KHKVZ�WHYH�NY\WVZ�L[mYPVZ�KL���HUVZ��HZ�LZ[H[xZ[PJHZ�ULZ[L�YLSH[}YPV�YLMLYLT�ZL�H�JYPHUsHZ�JVTV�HX\LSHZ�JVT�PKHKL�PUMLYPVY�H�� �HUVZ��5LZ[L�YLSH[}YPV��HZ�MHP_HZ�L[mYPHZ�LZ[qV�ZLTWYL�PUKPJHKHZ�UHZ�[HILSHZ�L�ÄN\YHZ
SECÇÃO 1 ~ PREVENÇÃO – O PRIMEIRO ELO DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
O AFOGAMENTO AFETA OS POBRES E MARGINALIZADOSAs taxas regionais de afogamento nos países de baixo e médio rendimento são até 3,4 vezes mais elevadas que as dos países de alto rendimento (ver Figura 4).
0UKLWLUKLU[LTLU[L�KV�KLZLU]VS]PTLU[V�LJVU}TPJV�KL�\T�WHxZ��T\P[HZ�]LaLZ�V�HMVNHTLU[V�HML[H�HZ�WLZZVHZ�mais pobres e com menos formação, que vivem em ambientes rurais (especialmente nas proximidades da água), L�HZ�JVT\UPKHKLZ�JVT�TLUVZ�YLJ\YZVZ�WHYH�ZL�HKHW[HYLT�KL�MVYTH�ZLN\YH�HVZ�YPZJVZ�X\L�HZ�YVKLPHT��(Z�[H_HZ�de afogamento são também desproporcionalmente elevadas entre as populações de minorias, em locais em que HZ�[H_HZ�NLYHPZ�KL�HMVNHTLU[V�ZqV�IHP_HZ��PUJS\PUKV�LT�WHxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V�9
O AFOGAMENTO DESTRÓI VIDAS E MEIOS DE VIDAO afogamento fatal é uma perda abrupta e trágica de um ente querido - uma criança, uma mãe, um pai. Equando muitos se afogam ao mesmo tempo, como no caso de inundações ou quando um ferry capota naágua, aldeias e comunidades inteiras são abaladas.
6�J\Z[V�LJVU}TPJV�KL�]PKHZ�WLYKPKHZ� [HTItT�t�LSL]HKV�L��LUX\HU[V�KPMxJPS�KL�X\HU[PÄJHY�T\UKPHSTLU[L��HZ�estimativas a nível nacional para a Austrália, Canadá e os Estados Unidos da América (EUA) vão de US$ 85 TPSO�LZ�H�<:������TPS�TPSO�LZ�HU\HPZ�
5VZ�WHxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V�LT�LZWLJxÄJV��VZ�X\L�ZVIYL]P]LT�HV�HMVNHTLU[V��THZ�ÄJHT�JVT�KHUVZ�JLYLIYHPZ�NYH]LZ�L�PUJHWHJPKHKL�MxZPJH�JVUZ[P[\LT�\T�KLZHÄV�WV[LUJPHSTLU[L�KL]HZ[HKVY�LT�[LYTVZ�KL�[LTWV��J\PKHKVZ�L�J\Z[VZ�ÄUHUJLPYVZ�WHYH�HZ�MHTxSPHZ��(V�TLZTV�[LTWV��H�MHS[H�KL�J\PKHKVZ�TtKPJVZ�HKLX\HKVZ�UVZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V�ZPNUPÄJH�X\L�VZ�X\L�ZVIYL]P]LT��THZ�JVT�PU]HSPKLa�KL]PKV�HV�HMVNHTLU[V��T\P[HZ�]LaLZ�UqV�]P]LT�T\P[V�[LTWV�
5V[H!�6Z�KHKVZ�WHYH�VZ�WHxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V�ZqV�HWYLZLU[HKVZ�JVTV�¸7HxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V¹��(�JSHZZPÄJHsqV�PUKPJHKH�WHYH�JHKH�\TH�KHZ�YLNP�LZ�KH�64:�YLMLYL�ZL�HWLUHZ�HVZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V�ULZZHZ�YLNP�LZ�
9 ~ +L�HJVYKV�JVT�V�>VYSK�YLWVY[�VU�JOPSK�PUQ\Y`�WYL]LU[PVU���������UVZ�WHxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V�L_PZ[LT�NYHUKLZ�KPMLYLUsHZ�UHZ�[H_HZ�KL�HMVNHTLU[V�MH[HS�LU[YL�VZ�Z\INY\WVZ�KH�WVW\SHsqV��JVT�\T�YPZJV�KL�K\HZ�H�X\H[YV�]LaLZ�THPVY�WHYH�JYPHUsHZ�L�QV]LUZ�KL�NY\WVZ�t[UPJVZ�YHJPHPZ�TPUVYP[mYPVZ��(Z�L_WSPJHs�LZ�Z\NLYPKHZ�PUJS\LT�H�KPMLYLUsH�LT�JHWHJPKHKLZ�KL�UHKHY�L�L_WLYPvUJPH�UH�mN\H��MHS[H�KL�VWVY[\UPKHKLZ�WHYH�HWYLUKLY�H�UHKHY�L�MHS[H�KL�Z\WLY]PZqV�LT�HTIPLU[LZ��UVZ�X\HPZ�LZZLZ�NY\WVZ�KH�WVW\SHsqV�LZ[qV�LT�HS[V�YPZJV�
10
Figura 4
MORTES POR AFOGAMENTO NORMALIZADAS POR IDADE POR 100.000 HABITANTES, POR REGIÃO E NÍVEL DE RENDIMENTO
MORTES POR AFOGAMENTO POR 100.000 HABITANTES
PAÍSES DEALTO
RENDIMENTO
REGIÃODA
ÁFRICA
REGIÃODAS
AMÉRICAS
REGIÃOMEDITERRÂNEA
OCIDENTAL
REGIÃOEUROPEIA
REGIÃO DOSUDESTEASIÁTICO
REGIÃO DOPACÍFICO
OCIDENTAL
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
SECÇÃO 1 ~ PREVENÇÃO – O PRIMEIRO ELO DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
ONDE ESTÃO OS RISCOS?Balde, banheira, lagoa ou piscina: Onde quer que exista água, existe a ameaça de afogamento
Mesmo em países com zonas de costa extensas, como a Austrália, o Canadá, a Nova Zelândia e o Vietname, H�THPVYPH�KVZ�HMVNHTLU[VZ�VJVYYL�UV� PU[LYPVY��:LQH�U\T�IHSKL��U\TH�IHUOLPYH��U\TH� SHNVH�V\�U\TH�WPZJPUH��praticamente todos os pontos de água apresentam um risco de afogamento, sobretudo no que diz respeito a JYPHUsHZ�WLX\LUHZ�
5V�)HUNSHKLJOL��\T�PUX\tYP[V�UHJPVUHS�YL]LSV\�X\L�����KVZ�HMVNHTLU[VZ�JVT�JYPHUsHZ�JVT�PKHKLZ�PUMLYPVYLZ�H�5 anos ocorreram a menos de 20 metros da habitação familiar, principalmente em lagoas, seguido de esgotos e YLZLY]H[}YPVZ�KL�mN\H��]LY�-PN\YH�����*YPHUsHZ�THPZ�]LSOHZ�L�HK\S[VZ�HMVNHT�ZL�H�THPVYLZ�KPZ[oUJPHZ�KH�OHIP[HsqV�familiar, geralmente em massas de água naturais, frequentemente enquanto estão a trabalhar, a viajar ou a YLJVSOLY�mN\H�
<T�LZ[\KV�ZPTPSHY�LML[\HKV�UH�JVT\UPKHKL�Y\YHS�KL�2HUP`HTIHKH��LT�=LSSVYL��UH�ÐUKPH�� PUKPJV\�X\L�JLYJH�KL� ���KHZ�TVY[LZ�WVY�HMVNHTLU[V�KL�JYPHUsHZ�LU[YL�VZ���L����HUVZ�KL�PKHKL��ZL�KL]LT�n�WYLZLUsH�KL�mN\H�U\T�IHSKL��WVsV�V\�SHNVH�10
VIVER PERTO DE ÁGUA Os habitantes de países de baixo e médio rendimento e os de países de alto rendimento interagem com a água KL�THULPYHZ�T\P[V�KPMLYLU[LZ��KL�MHJ[V��V�Ux]LS�NLYHS�KL�KLZLU]VS]PTLU[V�LJVU}TPJV�L�ZVJPHS�UVZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V�PTWSPJH�X\L�H�L_WVZPsqV�n�mN\H�t�THPZ�HYYPZJHKH�
12
RECOLHER ÁGUAUm pouco menos de metade da população mundial UqV� [LT�HJLZZV�H�mN\H�JHUHSPaHKH��V�X\L�ZPNUPÄJH�que os buracos de água, poços e água de superfície são as únicas fontes de água para beber, lavar, cozinhar e levar a cabo os trabalhos domésticos do X\V[PKPHUV�11
VIVER PERTO DA ÁGUANos países de baixo e médio rendimento existe um risco na ausência de barreiras ou placas para assinalar os perigos ligados à água, tais como passagens pouco seguras, poços a céu aberto, I\LPYVZ�UqV�[HWHKVZ�L�LZNV[VZ��5LZ[LZ�WHxZLZ��T\P[HZ�das habitações encontram-se à beira de lagoas ou rios, sendo algumas construídas sobre a água, e este aspeto, conjugado com uma má proteção face às inundações, aumenta o risco incorrido pela WVW\SHsqV�SVJHS�
VIAJAR NA ÁGUAAs deslocações diárias e as viagens feitas por WVW\SHs�LZ� TPNYH[}YPHZ� L� YLX\LYLU[LZ� KL� HZPSV�ocorrem, frequentemente, em embarcações sobrelotadas e pouco seguras que não estão dotadas de equipamento de segurança ou são conduzidas por pessoal que não tem formação para lidar com os incidentes de transporte ou a navegação em alto-THY��7LZZVHS�ZVI�H�PUÅ\vUJPH�KL�mSJVVS�V\�KL�KYVNHZ�YLWYLZLU[H��[HTItT��\T�YPZJV�
TRABALHAR SOBRE OU À BEIRA DA ÁGUAEstima-se que a pesca artesanal empregue 37 milhões de pessoas no mundo, das quais cerca de ���UH�ÍZPH�12 Reduzir o risco de afogamento para estas pessoas e outras que ganham a vida sobre ou à beira de água exige aplicar adequadamente as normas de segurança, utilizar os equipamentos e dispor de serviços de aviso, tais como os alertas TL[LVYVS}NPJVZ�
INUNDAÇÕESCada vez mais pessoas estão expostas a perigos devido à frequência e gravidade acrescidas das PU\UKHs�LZ� L� n� \YIHUPaHsqV� KLZJVU[YVSHKH��Os riscos de afogamento aumentam com as inundações, em particular nos países de baixo e médio rendimento, onde as pessoas vivem em zonas sujeitas a inundações e onde a capacidade de alertar, evacuar ou proteger as comunidades de inundações t� MYHJH�V\�LZ[m�LT�KLZLU]VS]PTLU[V��,U[YL�� ���L�2009, calcula-se que as inundações (à exclusão de tsunamis) tenham afetado 2,8 mil milhões de pessoas e causado mais de 5 000 000 000 000 mortes em [VKV�V�T\UKV�
10 ~ )VZL�(��.LVYNL�2��1VZLWO�(��+YV^UPUN�PU�JOPSKOVVK!�H�WVW\SH[PVU��IHZLK�Z[\K �̀�0UKPHU�7LKPH[YPJZ������"��!������11 ~ 7YVNYHTH�*VUQ\U[V�KL�4VUP[VYPaHsqV��147��WHYH�H�7YV]PZqV�KL�ÍN\H��IHZL�KL�KHKVZ�VUSPULD��.LULIYH!�>/6�<50*,-��O[[W!��^^ �̂^ZZPUMV�VYN�KH[H�LZ[PTH[LZ�[HISLZ���JVUZ\S[HKV�LT�� �KL�THPV�KL�������12 ~ 7LZJHYPHZ�HY[LZHUHPZ�LT�[VKV�V�T\UKV��+LWHY[HTLU[V�KL�7LZJHZ�L�(X\PJ\S[\YH�KH�-(6�B^LIZP[LD��9VTH!�6YNHUPaHsqV�KHZ�5Hs�LZ�<UPKHZ�WHYH�H�(SPTLU[HsqV�L�H�(NYPJ\S[\YH��O[[W!��^^ �̂MHV�VYN�ÄZOLY`�ZZM�^VYSK�LU��JP[HKV�LT���KL�HIYPS�KL�������
13INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
Figura 5
LOCAIS DE AFOGAMENTO DE CRIANÇAS COM IDADES INFERIORES A 5 ANOS NO BANGLADECHE
-VU[L!�9HOTHU�(�L[�HS��(UHS`ZPZ�VM�[OL�JOPSKOVVK�MH[HS�KYV^UPUN�ZP[\H[PVU�PU�)HUNSHKLZO!�L_WSVYPUN�WYL]LU[PVU�TLHZ\YLZ�MVY�SV^�PUJVTL�JV\U[YPLZ��0UQ\Y`�7YL]LU[PVU����� "��!���� �
26%-
VALA 43%-
PÍSCINA
13%-
DEPÓSITO
7%-
LAGO
5%-
RIO
6%-
OUTROS
SECÇÃO 1 ~ PREVENÇÃO – O PRIMEIRO ELO DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
14
ONDE A ASSISTÊNCIA É LIMITADA?
3DUD�VHUHP�HðFD]HV��R�VDOYDPHQWR�H�D�UHDQLPDÍÂR�GHYHP�VHU�HIHWXDGRV�imediatamente no local do incidente, é por esta razão que é altamente aconselhado que a população conte com um máximo de pessoas competentes em matéria de salvamento e reanimação de vítimas de afogamento.
Mas a colocação em prática para inculcar estas competências nos países de baixo e médio rendimento requer um certo conjunto de condições, incluindo níveis de instrução geralmente elevados, uma cultura de bom Samaritano e uma WYV[LsqV�Q\YxKPJH�WHYH�HX\LSLZ�X\L�[LU[HT�ZVJVYYLY�L�YLHUPTHY�HZ�WLZZVHZ�
A falta destas condições constitui um obstáculo importante ao estabelecimento e HV�IVT�M\UJPVUHTLU[V�KL�[HPZ�WYVNYHTHZ�UVZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V�
Além do mais, as intervenções tradicionais, como fazer força no estômago da vítima ou esfregá-la com sal ou cinza, podem ser nefastas, na medida em que retardam ou impedem a reanimação cardiopulmonar, à semelhança de outras JYLUsHZ� J\S[\YHPZ� V\� YLSPNPVZHZ�� 6� [YHUZWVY[L� WHYH� \T� LZ[HILSLJPTLU[V� KL�saúde para um tratamento complementar pode também ser consideravelmente SPTP[HKV�KL]PKV�n�KPZ[oUJPH�V\�HV�J\Z[V�
Melhor conhecimento das bases da natação e das regras de segurança aquática
Normas para a utilização de dispositivos de flutuação pessoais(DFP, ver Caixa 2)
Salvamento e reanimação atempadas por uma
testemunha do afogamento com formação específica ou por um socorrista por meio de respiração boca-a-boca
e compressões torácicas se necessário
15INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
DE QUE FORMA PODEMOS REDUZIR O RISCO DE AFOGAMENTO?O afogamento pode ser evitado por meio de estratégias de prevenção orientadas, melhores infraestruturas coletivas (fornecimento de água, pontes, diques, etc.), sensibilização do público, políticas e legislação adequadas e trabalhos de investigação que visam aperfeiçoar o que consideramos ser as melhores SUÀWLFDV�H�GHðQLU�QRYDV�PHGLGDV�GH�SUHYHQÍÂR�GR�DIRJDPHQWR��
,Z[YH[tNPHZ�JVTV�LZ[HZ�MVYHT�LÄJHaLZ�UVZ�WHxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V�L�UHSN\UZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V"�HV�KLZLU]VS]LY�LZ[HZ�HIVYKHNLUZ�UV]VZ�WYVNYLZZVZ�ZLYqV�YLHSPaHKVZ�
ADAPTAR ESTRATÉGIAS DE SUCESSO PARA DIFERENTES CASOS
Os países de alto rendimento revelam um declínio a longo prazo nas taxas de afogamento. Algumas destas baixas registadas são decerto o resultado do fornecimento de água potável, da exposição reduzida a zonas de água, dos progressos da alfabetização e do desenvolvimento económico, mas outros fatores, como as normas de segurança, as políticas e a legislação também tiveram o seu papel. De entre as medidas que podem ser tomadas rapidamente nos países de baixo rendimento, citam-se as seguintes:
Exposição reduzidaaos perigos da água através da colocação estratégica de barreiras
Vigilância rígida de crianças pequenaspor adultos capazes
Estabelecimento e implementação de
regulamentos na navegação de recreio
Sinalização e designação das zonas
de água perigosas
Vigilância nas zonas de banhos
SECÇÃO 1 ~ PREVENÇÃO – O PRIMEIRO ELO DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
16
DISPOSITIVOS DE FLUTUAÇÃO PESSOAIS (DFP)
2�WHUPR�ìGLVSRVLWLYR�GH�ñXWXDÍÂR�SHVVRDOú��')3��HQJORED�RV�GLVSRVLWLYRV�GH�ñXWXDÍÂR��WDLV�como coletes salva-vidas e como os dispositivos que visam manter a pessoa que os usa D�ñXWXDU��PDV�TXH�QÂR�VDWLVID]HP�DV�H[LJÓQFLDV�GH�SHUIRUPDQFH�PDLV�HOHYDGDV�DSOLFÀYHLV�aos coletes de salvação concebidos para impedir o afogamento em alto-mar). Os DFP são considerados adequados à utilização por crianças, pessoas em embarcações de recreio e pessoas que praticam desportos náuticos em águas calmas, nas proximidades da costa ou de socorristas prontos a intervir.
Alguns governos impõem a bordo de todas as embarcações de recreio a presença GH� XP�')3� �GH� XP� WLSR� HVSHFķðFR�� SDUD� FDGD� RFXSDQWH��PDV� DV� DXWRULGDGHV� H� RV�organismos de segurança náutica aconselham, geralmente, que os iatistas usem um DFP para estarem protegidos contra uma entrada imprevista de água. Um estudo recente dos arquivos da guarda costeira dos Estados Unidos da América, com o objetivo de comparar o risco de morte por afogamento dos portadores e dos não portadores de DFP, indicou que 50% das mortes por afogamentos de iatistas poderiam ter sido evitados com a utilização de um DFP adequado. Dois Estados australianos tomaram medidas regulamentares que impõem aos iatistas a utilização de DFP. Conclui-se de XP�HVWXGR�GH�REVHUYDÍÂR�DQWHV�H�GHSRLV�VREUH�D�HðFÀFLD�GHVWDV�PHGLGDV�QXP�(VWDGR�TXH�DV�PHVPDV�OHYDUDP�D�XP�DXPHQWR�VLJQLðFDWLYR��GH�����D������QD�XWLOL]DÍÂR�GH�DFP. Um estudo subsequente indicou que estas medidas regulamentares permitiram reduzir o número de mortes por afogamento entre os iatistas, estas mortes tendo SDVVDGR�GH����GXUDQWH�RV�VHLV�DQRV�DQWHULRUHV�¿�DGRÍÂR�GD�OHJLVODÍÂR�SDUD����GXUDQWH�os cinco anos que se seguiram.
Caixa 2
-VU[LZ!*\TTPUNZ�7��4\LSSLY�)(��8\HU�3��(ZZVJPH[PVU�IL[^LLU�^LHYPUN�H�WLYZVUHS�ÅVH[H[PVU�KL]PJL�HUK�KLH[O�I`�KYV^UPUN�HTVUN�YLJYLH[PVUHS�IVH[LYZ!�H�TH[JOLK�JVOVY[�HUHS`ZPZ�VM�<UP[LK�:[H[LZ�*VHZ[�.\HYK�KH[H��0UQ\Y`�7YL]LU[PVU������"��!���� �
*HZZLSS�,��5L^Z[LHK�:��+PK�JVTW\SZVY`�^LHY�YLN\SH[PVUZ�PUJYLHZL�WLYZVUHS�ÅV[H[PVU�KL]PJL��7-+��\ZL�I`�IVH[LYZ�PU�ZTHSS�WV^LY�YLJYLH[PVUHS�]LZZLSZ&�(�ILMVYL�HM[LY�VIZLY]H[PVUHS�Z[\K`�JVUK\J[LK�PU�=PJ[VYPH��(\Z[YHSPH��0UQ\Y`�7YL]LU[PVU������"���KL�Q\UOV��KVP!��������PUQ\Y`WYL]�������������� )\NLQH�3��*HZZLSS�,��)YVKPL�39��>HS[LY�:1��,MMLJ[P]LULZZ�VM� [OL������JVTW\SZVY`�WLYZVUHS�ÅV[H[PVU�KL]PJL� �7-+��^LHYPUN� YLN\SH[PVUZ� PU� YLK\JPUN�KYV^UPUN�KLH[OZ�HTVUN�YLJYLH[PVUHS�IVH[LYZ�PU�=PJ[VYPH��(\Z[YHSPH��0UQ\Y`�7YL]LU[PVU������"����KL�Q\UOV��KVP!���������PUQ\Y`WYL]������������ �
17INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
TRABALHAR COM A COMUNIDADEPARA PREVENIR O AFOGAMENTO NAS FILIPINAS
No quadro de um projeto piloto de prevenção do afogamento em Lucao, aldeia na cidade de Dagupan, Filipinas, os aldeãos participaram nos trabalhos de investigação e na seleção das medidas apropriadas em matéria de prevenção de afogamento. 2� SURMHWR�� DGDSWDGR� ¿V� HVSHFLðFLGDGHV� FXOWXUDLV� H� DR� ORFDO��SHUPLWLX�LGHQWLðFDU�RV�ULVFRV�ORFDLV�DR�H[DPLQDU�DV�LQIRUPDÍŋHV�sobre a mortalidade por afogamento, ao interrogar as pessoas essenciais e ao organizar debates de grupo e “repetições” com a comunidade.
2V� IDWRUHV� GH� ULVFR� LGHQWLðFDGRV� LQFOXķDP� D� SUR[LPLGDGH�de zonas de água sem barreiras, vigilância inadequada das crianças, falta de informação e de conhecimento das estratégias de prevenção e ausência de programas de prevenção do afogamento. De entre as medidas colocadas em prática através da comissão de prevenção do afogamento, recentemente criada pela comunidade, podemos citar as sessões de educação FRPXQLWÀULD��D�PRGLðFDÍÂR�GRV�SRÍRV�FROHWLYRV��D�FULDÍÂR�GH�parques de bebés, a utilização de barreiras à volta da água e a formação de agentes comunitários encarregados de comunicar as mensagens de segurança e de ensinar a reanimação cardiopulmonar.
APOIAR-SE NOS SUCESSOS DOS PAISES DE BAIXO E MÉDIO RENDIMENTO,_PZ[LT�JHKH�]La�THPZ�MHJ[VZ�JVTWYV]HKVZ�KH�LÄJmJPH�KVZ�WYVNYHTHZ�KL�WYL]LUsqV�KL�HMVNHTLU[V�UVZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V��6�:^PT:HML��\T�WYVNYHTH�YLNPVUHS�KL�MVYTHsqV�KL�HW[PK�LZ�ImZPJHZ�KL�UH[HsqV��WVZ[V�LT�WYm[PJH�UV�)HUNSHKLJOL��UH�;HPSoUKPH�L�UV�=PL[UHTL��t�\T�L_LTWSV�KV�TLZTV�
<T�LZ[\KV�KV�:^PT:HML�UV�)HUNSHKLJOL�YL]LSV\�\TH�YLK\sqV�ZPNUPÄJH[P]H�UV�U�TLYV�KL�HMVNHTLU[VZ�HW}Z�terem sido ensinadas as bases da natação e as regras de segurança na água às crianças entre os 4 e os 12 anos de PKHKL�L�H�JYPHsqV�KL�JYLJOLZ�WHYH�JYPHUsHZ�LU[YL�VZ���L���HUVZ�KL�PKHKL��]LY�WmN��������*VT�IHZL�UH�YLU[HIPSPKHKL�inicial, estas estratégias, consideradas individualmente e combinadas, comparam-se vantajosamente com outras PU[LY]LUs�LZ�WHYH�YLK\aPY�H�TVY[HSPKHKL�PUMHU[PS�
INTEGRAR A PREVENÇÃO DO AFOGAMENTO AO NÍVEL LOCALi�LZZLUJPHS�JVTWYLLUKLY�H�THULPYH�JVTV�HZ�JVT\UPKHKLZ�]P]LT�n�ILPYH�KL�mN\H�H�ÄT�KL�KLZLU]VS]LY�L�HWSPJHY�VZ�WYVNYHTHZ�L�WVSx[PJHZ�KL�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V��]LY�*HP_H�����i�WHY[PJ\SHYTLU[L�PTWVY[HU[L�UVZ�WHxZLZ�KL�baixo e médio rendimento, onde muitos dos trabalhos dependem da água, onde há menos passagens e pontes (e, frequentemente, pouco seguras) e onde existe uma grande dependência dos barcos e dos ferries, o que torna a vida KV�KPH�H�KPH�THPZ�HYYPZJHKH�KV�X\L�UVZ�WHxZLZ�KL�HS[V�YLUKPTLU[V�
INCLUIR A PREVENÇÃO DO AFOGAMENTO NUMA ABORDAGEM MULTISSETORIAL6�YPZJV�KL�HMVNHTLU[V�t�PUÅ\LUJPHKV�WVY�]mYPVZ�ZL[VYLZ��PUJS\PUKV�H�WLZJH��V�[YHUZWVY[L�THYx[PTV��H�NLZ[qV�KV�YPZJV�KL�JH[mZ[YVML��H�ZH�KL�L�V�KLZLU]VS]PTLU[V�Y\YHS��(ZZPT��t� PTWVY[HU[L�X\L�VZ�WYVNYHTHZ�KL�WYL]LUsqV�KV� HMVNHTLU[V� ZLQHT� T\S[PZZL[VYPHPZ�� (� JVVYKLUHsqV� LU[YL� ZL[VYLZ� WVKL� ZLY� WHY[PJ\SHYTLU[L� ILUtÄJH� UVZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V��VUKL�PU[LUZPÄJHY�VZ�LZMVYsVZ�WHYH�H�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�ULJLZZP[H��WYV]H]LSTLU[L��KL�TLKPKHZ�LT�KP]LYZVZ�ZL[VYLZ�
Caixa 3
-VU[L!.\L]HYYH�17��-YHURSPU�9*��)HZPSPV�1(��6YIPSSV�33��.V�11�*OPSK�KYV^UPUN�WYL]LU[PVU�PU�[OL�7OPSPWWPULZ!�[OL�ILNPUUPUN�VMH�JVU]LYZH[PVU��0U[LYUH[PVUHS�1V\YUHS�VM�0UQ\Y`�*VU[YVS�HUK�:HML[`�7YVTV[PVU��KVP!����������������������� �����
DEZ MEDIDAS PARA PREVENIR O AFOGAMENTOAs 10 medidas expostas nesta secção baseiam-se em informações disponíveis e são consideradas HðFD]HV��UHDOLVWDV�H�VXVFHWķYHLV�GH�VHUHP�FRPSUHHQGLGDV��0HGLGDV�FRPSOHPHQWDUHV��WDLV�FRPR�DSRLDU�-se em modelos de boas práticas, utilizar as redes sociais e a comunicação para sensibilizar o público e adaptar as intervenções ao contexto local (por exemplo, fabricar barreiras a partir de materiais locais), são importantes para garantir que estas estratégias são colocadas em prática com sucesso.
Além disso, nos países pobres em recursos onde os níveis de instrução são fracos, é essencial, antes de colocação em prática das intervenções, compreender como as pessoas interpretam o afogamento, incluindo o que a população local considera como sendo a causa do afogamento e os meios adequados para lidar e prevenir o mesmo. Os dados recolhidos devem servir de orientação na aplicação das medidas.
As nossas 10 ações pertencem a três categorias:
MEDIDAS AO NÍVEL COMUNITÁRIO
1 4
52
3
Instalar barreiras e limitar o acesso à água Ensinar potenciais testemunhas de afogamento as manobras de salvamento e de reanimação seguras
Aumentar a sensibilização do público e destacar a vulnerabilidade das crianças
Providenciar locais seguros (por exemplo, uma creche), longe da água para crianças com idade pré-escolar, onde podem ser vigiadas adequadamente
Ensinar as crianças com idade escolar competências básicas de natação, segurança aquática e de salvamento seguro
18
SECÇÃO 2
POLÍTICAS E LEGISLAÇÃO EFICAZES
OUTROS TRABALHOS DE INVESTIGAÇÃO
6 9
107
8
Elaborar e fazer cumprir regulamentos de segurança a bordo das embarcações de recreio, navios comerciais e ferries
Desenvolver um plano nacional de segurança aquática
Aborddar questões de investigação prioritárias com estudos bem concebidos
Construir resilência e gerir os riscos de inundação e outros perigos a nível local e nacional
Coordenar esforços de prevenção de afogamento com outros sectores e programas
19INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
MEDIDAS AO NÍVEL COMUNITÁRIO
1 INSTALAR BARREIRAS PARA LIMITAR O ACESSO À ÁGUA
20
SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO
A colocação estratégica de barreiras para limitar o acesso a perigos ligados à água para um controlo mais rigoroso, de modo a reduzir a exposição e o risco de afogamento. Se bem que esta tarefa pareça fácil, deve-se ter o cuidado para que estas barreiras sejam práticas e duráveis e que não induzam a um risco suplementar pela sua utilização.
As abordagens relacionadas com a instalação de barreiras para prevenir o afogamento incluem:
~ a cobertura de poços e cisternas��KLW}ZP[VZ�KL�mN\H���6�YLJ\YZV�H�\TH�IVTIH��THU\HS��LSt[YPJH�V\�V\[YH��HQ\KH�H�THU[LY�H�MVU[L�KL�mN\H�JVILY[H�LUX\HU[V�H�mN\H�t�YLJVSOPKH�
~ a utilização de barreiras de porta e parques para bebés.13
O recurso a barreiras não deveria substituir o cuidado ou atenção de um adulto capaz que vigia a criança, nem MHaLY�JVYYLY�V�YPZJV�KL�\TH�JYPHUsH�ÄJHY�WYLZH�
~ a vedação de piscinas nos quatro lados com um fecho à prova de crianças e cancelas de fecho automático JVT�MLJOVZ�KL�ZLN\YHUsH��
~ a legislação�WHYH�V�JVU[YVSV�KH�HWSPJHsqV�KHZ�WVSx[PJHZ��UVYTHZ�L�J}KPNVZ�KL�JVUZ[Y\sqV�]PZHUKV�HWVPHY�LZ[HZ�TLKPKHZ�
13 ~ <T�WHYX\L�KL�ILIt�t�\T�JLYJHKV�WVY[m[PS�KL�X\H[YV�SHKVZ��UV�X\HS�V�ILIt�V\�H�JYPHUsH�WLX\LUH�WVKL�ZLY�JVSVJHKH�JVT�[VKH�H�ZLN\YHUsH�ZLT�\TH�JVUZ[HU[L�Z\WLY]PZqV�
A PERCENTAGEM DE MORTES POR AFOGAMENTO DE CRIANÇAS PEQUENAS EM PISCINAS, QUE PODERIAM TER SIDO PREVENIDAS SE EXISTISSE UMA VEDAÇÃO DE QUATRO LADOS, SEPARANDO COMPLETAMENTE A PISCINA DE CASA E DO JARDIM.
21
-VU[L!�7VVS�MLUJPUN�MVY�WYL]LU[PUN�KYV^UPUN�PU�JOPSKYLU��;OVTWZVU�+*��9P]HYH�-7�*VJOYHUL�+H[HIHZL�:`Z[�9L]������"���!*+�������
75%
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
2A assistência à infância de crianças com idade pré-escolar com vigilância ao nível comunitário pode reduzir o risco de afogamento e comporta outras vantagens comprovadas para a saúde.
Programas de assistência à infância com vigilância foram colocados em prática ao nível das aldeias em ]mYPVZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV� YLUKPTLU[V��5V�Z\S�KH� ÐUKPH�� HZ� WVW\SHs�LZ� SVJHPZ� Z\NLYPYHT� VZ� KP[VZ�programas (designados localmente de balwadis) JVTV� MVYTH� KL� PUPJPH[P]HZ� LÄJHaLZ� WHYH� WYL]LUPY� V�HMVNHTLU[V� HZZVJPHKV� n� MHS[H� KL� Z\WLY]PZqV�14 No Camboja também foram instaurados programas de assistência à infância em crianças com idade pré- �LZJVSHY�UHZ�HSKLPHZ�WHYH�WYL]LUPY�VZ�HMVNHTLU[VZ�
Três regiões rurais do Bangladeche puseram em prática um programa de assistência à infância ao nível das aldeias que foi objeto de estudos exaustivos YLSHJPVUHKVZ�JVT�H�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�15 Aqui, as pessoas que cuidam das crianças nas aldeias, receberam formação sobre a segurança, a vigilância e o desenvolvimento da criança, estipulando-se um máximo de 25 crianças por um adulto encarregado da ]PNPSoUJPH�L�V�ZL\�HZZPZ[LU[L��(�HZZPZ[vUJPH�n�PUMoUJPH�foi proposta para crianças com idade pré-escolar das 9 horas às 13 horas, período durante o qual o risco de afogamento pode ser maior, tendo também incluído atividades de desenvolvimento da primeira infância e de aprendizagem precoce, bem como o fornecimento de uma alimentação complementar e de informações sobre a saúde e higiene (como SH]HNLT�KHZ�TqVZ�L�\[PSPaHsqV�KHZ�SH[YPUHZ��
Este programa de assistência à infância das crianças (conhecido localmente como anchal) estava HZZVJPHKV�H�\TH�YLK\sqV�ZPNUPÄJH[P]H�UV�U�TLYV�KL�afogamentos e, em termos de rentabilidade, pode ser proveitosamente comparado com outras estratégias de sobrevivência da criança, tais como a terapia KL� YL�OPKYH[HsqV�WVY� ]PH� VYHS��<T�V\[YV� HYN\TLU[V�forte em prol do desenvolvimento destes programas de assistência à infância nas aldeias consiste no MHJ[V� KVZ� ZL\Z� LMLP[VZ� ILUtÄJVZ� �Z\ZJL[x]LPZ� KL�durarem permanentemente) se estenderem a muitos sectores área da saúde, sendo do conhecimento geral os benefícios da assistência à infância no desenvolvimento de crianças e jovens na prevenção KL�V\[YHZ�SLZ�LZ�L�PUMLs�LZ�
Tais medidas deveriam ser sistematicamente PTWSLTLU[HKHZ�L�TVUP[VYPaHKHZ�KL�TVKV�H�PKLU[PÄJHY�as melhores práticas, com especial ênfase na PKLU[PÄJHsqV� KL� JVTV� WVKLT� ZLY� HWSPJHKHZ� UVZ�WHxZLZ�KL�IHP_V�L�TtKPV�YLUKPTLU[V��
PROVIDENCIAR LOCAIS SEGUROS PARA CRIANÇAS EM IDADE PRÉ-ESCOLAR ONDE PODEM SER VIGIADAS ADEQUADAMENTE
22
SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO
14 ~ 0ZHHJ�9�L[�HS��*VTT\UP[`�WLYJLW[PVU�VM�JOPSK�KYV^UPUN�PU�:V\[O�0UKPH!�H�X\HSP[H[P]L�Z[\K �̀�(UUHSZ�VM�;YVWPJHS�7HLKPH[YPJZ������"�����!���¶�� ��KVP!������ ����������_�������15 ~ 9HOTHU�-��)VZL�:��3PUUHU�4�L[�HS��*VZ[�,MMLJ[P]LULZZ�VM�HU�PUQ\Y`�HUK�KYV^UPUN�WYL]LU[PVU�WYVNYHT�PU�)HUNSHKLZO��7LKPH[YPJZ�������+LJ"������!L����¶��
SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO
24
Monitor a dar um curso de natação num país de alto rendimento.
4VUP[VY�H�KHY�\T�J\YZV�KL�UH[HsqV�U\T�WHxZ�KL�IHP_V�YLUKPTLU[V��<TH�plataforma submersa limita a profundidade a 1 metro onde estas crianças LZ[qV�H�HWYLUKLY�H�IH[LY�VZ�WtZ��7HYH�Sm�KH�WSH[HMVYTH��H�WYVM\UKPKHKL�t�THPVY��V�X\L�WLYTP[L�nZ�JYPHUsHZ�[YLPUHYLT�LT�aVUHZ�VUKL�UqV�[vT�Wt��O espaço de formação está vedado com bambu para limitar o acesso à WHY[L�THPZ�M\UKH�
25INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
3Estudos sobre programas colocados em prática na Austrália, no Bangladeche, na China, nos Estados Unidos da América, na Tailândia e no Vietname revelam que o número de afogamentos diminui quando se ensina às crianças as bases da natação, as regras de segurança aquática e os princípios de salvamento seguro. Com base nesta constatação, reproduzir sistematicamente estes programas e assegurar uma FRQWLQXDÍÂR�PLQXFLRVD�DMXGDUÀ�D�GHðQLU�DV�PHOKRUHV�SUÀWLFDV�
4\P[V�YLJLU[LTLU[L��\T�LZ[\KV�HIYHUNL\�X\HZL��������JYPHUsHZ�JVT�PKHKLZ�JVTWYLLUKPKHZ�LU[YL�VZ���L�VZ����HUVZ�X\L�JVTWSL[HYHT�V�WYVNYHTH�:^PT:HML�UV�)HUNSHKLJOL��:^PT:HML�t�\T�WYVNYHTH�LZ[Y\[\YHKV�WHYH�LUZPUHY�HZ�JYPHUsHZ�H�UHKHY�LT����L[HWHZ��YLWHY[PKHZ��LT�NLYHS��U\T�WLYxVKV�KL����KPHZ�16 A formação reduziu drasticamente as probabilidades de afogamento e demonstrou ser muito rentável, segundo os critérios WHO-*/60*,��LZJVSOLY�PU[LY]LUs�LZ�JVT�\TH�IVH�YLSHsqV�J\Z[V�LÄJmJPH���V�X\L�ZPNUPÄJH�X\L�LZ[H�PU[LY]LUsqV�WVKL�ZLY�T\P[V�MH]VYH]LSTLU[L�JVTWHYHKH�JVT�V\[YHZ�PU[LY]LUs�LZ�WHYH�H�ZVIYL]P]vUJPH�PUMHU[PS�
Para reproduzir estes resultados noutros ambientes pobres em recursos onde o risco de afogamento é elevado, os programas deste tipo deveriam incluir:
1 ~ Um programa de curso estruturado, testado UV� WSHUV� KH� ZLN\YHUsH�� 6� WYVNYHTH� KL� J\YZV�SwimSafe17 foi desenvolvido a partir de estudos locais (no Bangladeche, na Tailândia e no Vietname) sobre os métodos utilizados para ensinar as crianças H�UHKHY�LT�JHKH�HTIPLU[L��,Z[LZ�MVYHT�JSHZZPÄJHKVZ�LT� [LYTVZ� KL� ZLN\YHUsH� L� LÄJmJPH�� 5V� ZL\�seguimento, adaptaram-se as melhores práticas aos WYVNYHTHZ�KL�MVYTHsqV�LT�UH[HsqV�LZ[HILSLJPKVZ��,Z[LZ� PUJS\LT� PKLU[PÄJHY� JYPHUsHZ� JVT� WYVISLTHZ�(por exemplo, crises de epilepsia ou problemas YLZWPYH[}YPVZ���ZLUKV�X\L�V�YPZJV�KL�HMVNHTLU[V�WVKL�aumentar durante a formação e garantir que estas ZP[\Hs�LZ� ZqV� HKLX\HKHTLU[L� [YH[HKHZ��6� VIQL[P]V�é um programa de curso estruturado adaptado à WVW\SHsqV�L�JVU[L_[V�SVJHPZ�
2 ~ Um ambiente de formação seguro. As zonasKLSPTP[HKHZ� ÄZPJHTLU[L� UVZ� SHNVZ� KHZ� HSKLPHZ� JVT�plataformas submersas ou piscinas de água doce portáteis, colocadas sobre o solo e cuja profundidade pode ser controlada, constituem exemplos de HTIPLU[LZ�KL�MVYTHsqV�HKHW[HKVZ�HV�JVU[L_[V�SVJHS��Estes ambientes representam zonas seguras onde as crianças podem ser ativamente vigiadas durante H�Z\H�HWYLUKPaHNLT�
3 ~ Monitores formados. Os programas devem serestabelecidos em ambientes seguros e controlados,JVT�TVUP[VYLZ� X\HSPÄJHKVZ� X\L� JVUOLJLT� ILT� V�programa de curso, os seus métodos de formação eV�X\L�ZL�LZWLYH�KLSLZ�LT�TH[tYPH�KL�]PNPSoUJPH�
4 ~ Rácios aluno/monitor estabelecidos para asegurança. Convém adaptar estes rácios ao nível de competências e às condições da água, tendo emdevida consideração a segurança de todos os WHY[PJPWHU[LZ�
Estes pré-requisitos para ensinar as crianças a nadarexplicam-se pela elevada importância dada à ZLN\YHUsH�
Os programas de curso, o ambiente da formação, atriagem e a seleção dos alunos, os monitores, o rácioalunos/monitor, tudo deve ser considerado como fazendo parte de um sistema global de gestão dos YPZJVZ��,UZPUHY�HZ�JYPHUsHZ�H�UHKHY�t�\T�WYVJLZZV�inerentemente perigoso e a formação das bases da natação deveria ser abordada como uma forma de intervenção de saúde pública, em que a segurança KL]LYPH�ZLY�JVUZ[HU[LTLU[L�WYV]HKH�L�JVU[YVSHKH�
ENSINAR ÀS CRIANÇAS COM IDADE ESCOLAR AS COMPETÊNCIAS BÁSICAS DA NATAÇÃO, DE SEGURANÇA AQUÁTICA E DE SALVAMENTO SEGURO
SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO
16 ~ 9HOTHU�-��)VZL�:��3PUUHU�4�L[�HS��*VZ[,MMLJ[P]LULZZ�VM�HU�PUQ\Y`�HUK�KYV^UPUN�WYL]LU[PVU�WYVNYHT�PU�)HUNSHKLZO��7LKPH[YPJZ�������+LJ"������!L����¶��17 ~ =LY�^^ �̂Z^PTZHML�VYN�
4Algumas tentativas de salvamento terminam com o salvador a afogar-se fatalmente, ou porque não sabiam nadar bem ou não estavam cientes de técnicas simples e seguras de socorrismo que evitam a entrada na água, tais como, pela utilização de uma vara ou pau, atirar uma corda, uma boia ou uma corda de salvamento improvisada, por exemplo, uma mangueira de jardim.
Mas o salvamento pode ser realizado de forma segura e as ações das potenciais testemunhas pode fazer uma KPMLYLUsH�]P[HS�18 Dada a importância da remoção imediata da água da vítima a afogar-se e o princípio de que os salvadores não devem colocar-se em risco, o conhecimento de técnicas de socorrismo seguras deve ser um foco KL�ZLUZPIPSPaHsqV�KH�JVT\UPKHKL�L�MHaLY�WHY[L�KL�WYVNYHTHZ�KL�UH[HsqV�
A Federação Internacional de Salvamento (ILS) oferece orientação técnica sobre como estas capacidades devem ser ensinadas e avaliadas, recomendando que a formação básica em capacidades de sobrevivência aquática inclua a aptidão para “salvar e ser salvo ao estender ou agarrar um meio auxiliar de emergência (por exemplo, \T�WH\��\TH�NHYYHMH��JVYKH��L[J���L�ZLY�JVUK\aPKV�WHYH�\TH�KL[LYTPUHKH�KPZ[oUJPH��P�L����H���TL[YVZ��H[t�LZ[HY�LT�ZLN\YHUsH¹��6Z�WYVNYHTHZ�ILT�Z\JLKPKVZ�X\L�WYVTV]LT�[HPZ�JHWHJPKHKLZ�[vT�ZPKV�YLHSPaHKVZ�WLSH�03:�L�V\[YHZ�LU[PKHKLZ��PUJS\PUKV��K\YHU[L�T\P[VZ�HUVZ��V�WYVNYHTH�/LYHSK�:\U�LT�=P[}YPH��UH�(\Z[YmSPH��:VJPLKHKLZ�KH�*Y\a�=LYTLSOH�U\TH�ZtYPL�KL�WHxZLZ�L�VZ�WYVNYHTHZ�@4*(�UVZ�,Z[HKVZ�<UPKVZ�
RESSUSCITAÇÃOExiste uma forte evidência de que a RCP – ou seja, a combinação de compressões torácicas ( para fazer o sangue circular) e a ventilação boca a boca ( para fornecer oxigénio para os pulmões) ajudam na ressuscitação - é a única maneira de evitar a morte, quando a vítima de afogamento não tem pulso e não está a respirar (ver *HP_H�����(�ZVIYL]P]vUJPH�TLSOVYH�X\HUKV�t�YLHSPaHKH�\TH�YLHUPTHsqV�HKLX\HKH��HZZPT�X\L�H�Z\ITLYZqV�[LUOH�[LYTPUHKV��LTIVYH�VZ�ZVIYL]P]LU[LZ�WVZZHT�ÄJHY�JVT�NYH]LZ�KHUVZ�UL\YVS}NPJVZ��ZL�[P]LY�OH]PKV�\TH�WHYHNLT�JHYKPVYYLZWPYH[}YPH�WYVSVUNHKH�19,20
<T�Tt[VKV� ZPTWSPÄJHKV� KL� 9*7�� H� LU]VS]LY� ZVTLU[L� JVTWYLZZ�LZ� [VYmJPJHZ� �PZ[V� t�� ZLT� YLZWPYHsqV� IVJH�a boca), tem sido promovido para socorristas sem formação que testemunhem paragens cardíacas, mas é importante destacar que esta RCP com recurso apenas às mãos não é adequada para vítimas de afogamento X\L�UqV�[LUOHT�W\SZV�L�UqV�LZ[LQHT�H�YLZWPYHY��<TH�KLJSHYHsqV�KH�03:�ZVIYL�LZ[L�HZZ\U[V�JOHTH�H�H[LUsqV�WHYH�H�MHS[H�KL�V_PNtUPV�U\TH�WHYHNLT�JHYKxHJH�JH\ZHKH�WVY�HMVNHTLU[V�L�\TH�YL]PZqV�YLJLU[L�KLÄUP\�THPZ�áreas nas quais a abordagem de RCP para vítimas de afogamento é diferente da abordagem para os casos de WHYHNLT�JHYKxHJH�21
SOCORRISMO SEGURO
ENSINAR POTENCIAIS TESTEMUNHAS AS MANOBRAS DE SALVAMENTO E DE REANIMAÇÃO SEGURAS
26
SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO
17
18 ~ =LULTH�(��.YVV[OVMM�1��)PLYLUZ�1��;OL�YVSL�VM�I`Z[HUKLYZ�K\YPUN�YLZJ\L�HUK�YLZ\ZJP[H[PVU�VM�KYV^UPUN�]PJ[PTZ��9LZ\ZJP[H[PVU�������(WY"�����!���¶ ��KVP!���������QYLZ\ZJP[H[PVU��������������,W\I����KL�ML]LYLPYV�KL������19 ~ :aWPSTHU�+��:VHYLZ�4��0U�^H[LY�YLZ\ZJP[H[PVU�¶�PZ�P[�^VY[O^OPSL&�9LZ\ZJP[H[PVU�������6J["�����!��¶���20 ~ +YV^UPUN�YLZ\ZJP[H[PVU�YLX\PYLZ�HUV[OLY�Z[H[L�VM�TPUK��)PLYLUZ�1��>HYULY��+:��9LZ\ZJP[H[PVU��=VS\TL�����0ZZ\L���������¶��� �21 ~ :aWPSTHU�+��)PLYLUZ�1��/HUKSL`�(��6YSV^ZRP�1��+YV^UPUN��5L^�,UNSHUK�1V\YUHS�VM�4LKPJPUL������"�������!����������
O número de pessoas que se afogaram fatalmente em 15 incidentes na Austrália (2002-2007) a tentar salvar uma criança a afogar-se. Em 93% dos casos, a criança sobreviveu.-VU[L!�-YHURSPU�9��7LHYU�1��+YV^UPUN�MVY�SV]L!�[OL�HX\H[PJ�]PJ[PT�PUZ[LHK�VM�YLZJ\LY�Z`UKYVTL!�KYV^UPUN�MH[HSP[PLZ�PU]VS]PUN�[OVZL�H[[LTW[PUN�[V�YLZJ\L�H�JOPSK��1V\YUHS�VM�7HLKPH[YPJZ�HUK�*OPSK�/LHS[O������"����¶����¶��
27INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
RCP E RESPIRAÇÃOBOCA A BOCA
A RCP consiste numa combinação de respiração boca a boca e compressões torácicas, sendo indicada quando a pessoa afogada não tem pulso nem respira.
A respiração boca a boca (também designada respiração DUWLðFLDO� RX� UHVSLUDÍÂR� GH� VDOYDPHQWR�� Ò� LQGLFDGD� TXDQGR� D�pessoa afogada tem pulso, mas não está a respirar.
A RCP ou respiração boca a boca deve ser administrada o mais rapidamente possível, uma vez que os atrasos diminuem a possibilidade de sobrevivência.
Caixa 4
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
5Os governos e comunidades em muitos países de alto rendimento e alguns países de baixo e médio rendimento têm feito progressos na prevenção do afogamento. Para os que ainda não deram o impulso QHFHVVÀULR� SDUD� OLGDU� FRP� HVWD� TXHVWÂR� GH� IRUPD� HðFLHQWH�� H[LVWHP� LQŜPHURV� SURJUHVVRV� D� VHUHP�realizados rapidamente. A sensibilização do público é uma ferramenta poderosa para alcançá-los.
(�ZLUZPIPSPaHsqV�KV�W�ISPJV�t�THPZ�LÄJHa�X\HUKV�t!
~ KPYPNPKH�H�MH[VYLZ�KL�YPZJV�LZWLJxÄJVZ��[HPZ�JVTV��HZZLN\YHY�H�Z\WLY]PZqV�KL�JYPHUsHZ�WLX\LUHZ�WVYadultos ou reduzir a exposição a perigos aquáticos;
~ coordenada com intervenções práticas, tais como, assistência comunitária à infância, aulas básicas de natação e itens de proteção de baixo custo como coberturas e parques para bebés;
~ ]PUJ\SHKH�H�\TH�PTWSLTLU[HsqV�YLMVYsHKH�KL�YLN\SHTLU[VZ�
As sociedades de salvamento, os comités de prevenção de lesões e outras organizações não governamentais �65.Z��WVKLT�ZLY�T\P[V�H[P]VZ�UV�H\TLU[V�KH�ZLUZPIPSPaHsqV�W�ISPJH��(�03:�[LT�KLZLTWLUOHKV�\TH�M\UsqV�essencial na liderança e no apoio ao trabalho de organizações nacionais e internacionais (incluindo membros L�UqV�TLTIYVZ�KH� 03:��LU]VS]PKHZ�UH�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V��,T�T\P[VZ�WHxZLZ��HZ�ZVJPLKHKLZ�KH�*Y\a�=LYTLSOH� [vT�KLZLTWLUOHKV�\T�WHWLS� PTWVY[HU[L��*VSL[P]HTLU[L��LZ[HZ�LU[PKHKLZ�LUZPUHYHT�JVT\UPKHKLZ�ZVIYL� VZ� WLYPNVZ� KV� HMVNHTLU[V� L� ZVIYL� HZ� MVYTHZ� KL� L]P[m�SV�� (Z� YLK\s�LZ� KL� SVUNV� WYHaV� UHZ� [H_HZ� KL�afogamento numa série de países estão associadas com o estabelecimento de sociedades de salvamento e as Z\HZ�Hs�LZ�JVT\UP[mYPHZ�
AUMENTAR A SENSIBILIZAÇÃO DO PÚBLICO E DESTACAR A VULNERABILIDADE DAS CRIANÇAS
28
SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO
22 ~ <T�HN\LPYV�t�\TH�JVYYLU[L�MVY[L�JH\ZHKH�WLSV�Å\_V�KH�THYt�LT�mYLHZ�JVUÄUHKHZ�JVTV��WVY�L_LTWSV��WLX\LUHZ�IHxHZ��X\L�WVKLT�JVUZ[P[\PY�\T�WLYPNV�WHYH�UHKHKVYLZ�L�]LSLQHKVYLZ�
ASSEGURAR QUE OS RISCOS PARA AS CRIANÇAS SÃO COMPREENDIDOS E ABORDADOSUm plano nacional de segurança aquática (ver a página 36) pode permitir que as ONGs trabalhem com o sistema educacional para fornecer programas KL�ZLN\YHUsH�HX\m[PJH�H�JYPHUsHZ�LT�PKHKL�LZJVSHY��Uma estratégia deste tipo também pode apoiar o trabalho de organizações de sensibilização para assegurar que os pais e prestadores de cuidados estejam cientes dos riscos do afogamento para as JYPHUsHZ�L�[VTLT�TLKPKHZ�WYL]LU[P]HZ�
SINALIZAR ÁREAS PERIGOSAS E PRÉ-POSICIONAR EQUIPAMENTO DE SALVAMENTOAssegurar uma sinalização adequada para chamar aatenção para os perigos, tais como agueiros,22
cascatas e correntes rápidas é outro aspeto relevante no aumento da sensibilização pública relativamente HVZ� YPZJVZ� KL� HMVNHTLU[V�� (StT� KPZZV�� t� WVZZx]LS�colocar boias de salvação em locais onde se sabe existir um risco de afogamento, a atuar tanto como \T� HSLY[H� ]PZ\HS� MHJL� HV� YPZJV� WY}_PTV� JVTV� \T�WV[LUJPHS�ZHS]HKVY�KL�]PKH��(Z�PUZ[Y\s�LZ�ZVIYL�JVTVimplementar boias de salvação em áreas perigosas KL]LT�ZLY�JSHYHZ�L�ZPTWSLZ�
INCLUIR OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO(� MVYTHsqV� LT� THYRL[PUN� ZVJPHS� L� TLPVZ� KL�comunicação para jornalistas sobre os aspetos de saúde pública do afogamento aumenta muito o HSJHUJL�L�H�LÄJmJPH�KVZ�LZMVYsVZ�KL�ZLUZPIPSPaHsqV�W�ISPJH� �]LY� *HP_H� ���� ;HPZ� LZMVYsVZ� KL]LT� ]PZHY�os principais fatores de risco, grupos de risco e estratégias de prevenção relevantes para cada HTIPLU[L�
29INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
“VOLTE PARA TRÁS, NÃO SE AFOGUE”:SENSIBILIZAÇÃO PÚBLICA NO TEXAS, EUA
O Serviço Meteorológico Nacional dos Estados Unidos (NWS) indica que 80% das mortes relacionadas com inundações no sul do Texas envolvem pessoas que atravessam um vau num veículo, caminham ao longo de margens de áreas inundadas ou brincam em água da inundação.
Mais de metade das fatalidades de inundações resulta de veículos arrastados pela corrente.
Para impedir os condutores e peões de utilizar travessias e caminhos inundados, o pessoal do NWS lançou a campanha “Volte para trás, não se afogue” em 2003, em parceria com a Aliança Federal para Lares Seguros e a Divisão de Gestão KL�,TLYNvUJPH�KV�;L_HZ��-VYHT�KPZ[YPI\xKVZ� MVSOL[VZ��JHY[HaLZ��H\[VJVSHU[LZ�KL�WHYH�JOVX\LZ�L�[HTItT�MVP�KLZLU]VS]PKV�\T�^LIZP[L��,T�THPV�KL�������H�JHTWHUOH�HSHYNV\�ZL�WVY�[VKV�V�;L_HZ��*HY[HaLZ�[YHUZTP[PHT�H�TLUZHNLT�de segurança relativamente às inundações e na cidade de San Antonio, autocolantes em para-choques dos veículos da polícia, dos bombeiros exibiam V� ZSVNHU�� (�TLUZHNLT� MVP� [HTItT� KP]\SNHKH� WLSVZ�TLPVZ� KL� JVT\UPJHsqV�locais através de anúncios de serviços públicos do município, da distribuição de autocolantes de para-choques pela Associação de Gestão da Planície aluvial KV�;L_HZ��HWYLZLU[Hs�LZ�HUPTHKHZ�L�ÅHZO�JHYKZ�PUMVYTH[P]VZ�KL�ZLN\YHUsH�LT�JHZV�KL�PU\UKHsqV�YmWPKH�
Caixa 5
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
6As pessoas viajam na água todos os dias utilizando uma vasta gama de embarcações – ferries de passageiros, navios cargueiros comerciais e barcos de recreio.
Todas as viagens na água constituem um risco de afogamento, mas enquanto os incidentes com ferries são muitas vezes notícia de primeira página, as mortes por afogamento relacionadas com embarcações pequenas T\P[V�YHYHTLU[L�V�ZqV��
Os dados de países como, a Austrália, o Canadá, a Alemanha, a Finlândia e os Estados Unidos sugerem que o número de mortes relacionadas com incidentes com pequenas embarcações 23�YLWYLZLU[H�\TH�WHY[L�ZPNUPÄJH[P]H�KL�[VKHZ�HZ�MH[HSPKHKLZ�WVY�HMVNHTLU[V�
A aplicação de regulamentos de segurança para ferries e embarcações é, por conseguinte, fundamental para todos VZ�WHxZLZ��WHYH�YLK\aPYLT�V�U�TLYV�KL�TVY[LZ�WVY�HMVNHTLU[V��4\P[VZ�WHxZLZ�Z\IZJYL]LYHT�VZ�YLN\SHTLU[VZ�da Organização Marítima Internacional (OMI) (ver Caixa 6) e baseiam nestes as suas normas e regulamentos UHJPVUHPZ��THZ�V�ZL\�Z\JLZZV�KLWLUKL�KL�X\qV�ILT�VZ�YLN\SHTLU[VZ�ZqV�HWSPJHKVZ�
ELABORAR E FAZER CUMPRIR REGULAMENTOS DE SEGURANÇA A BORDO DAS EMBARCAÇÕES DE RECREIO, NAVIOS COMERCIAIS E FERRIES
30
SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO
23 ~ 5qV�Om�\TH�KLÄUPsqV�JVUZPZ[LU[L�KL�\TH�LTIHYJHsqV�WLX\LUH�¶�H�THPVY�WHY[L�KHZ�Q\YPZKPs�LZ�JVUZPKLYH�[YH[HY�ZL�KL�LTIHYJHs�LZ�JVT�H[t��¶��TL[YVZ�KL�JVTWYPTLU[V�
POLÍTICAS E LEGISLAÇÃO EFICAZ
REGULAMENTAÇÃO DE FERRIES DE PASSAGEIROSQualquer incidente de transporte a envolver um ferry de passageiros WVKL�YLZ\S[HY�LT�T\P[HZ�TVY[LZ��(��ZLN\YHUsH�KVZ�MLYYPLZ�TLSOVYH�WLSV�LZ[HILSLJPTLU[V�KL�ZPZ[LTHZ�X\L�HZZLN\YHT�ÄH]LSTLU[L�X\L!
~ a embarcação é adequada para o transporte marítimo e encontra-se em bom estado;
~ L_PZ[LT� +-7� LT� U�TLYV� Z\ÄJPLU[L� HJLZZx]LPZ� H� IVYKV� LT�conformidade com a capacidade de passageiros da embarcação;
~ o capitão tem as capacidades e a competência para comandar a embarcação;
~ existem planos de evacuação e são ensaiados pela tripulação;
~ são respeitados os regulamentos e as rotas de viagem adequadas, evitando a possibilidade de colisão;
~ a capacidade máxima está bem documentada, sendo evitadas a sobrelotação e sobrecarga;
~ as deslocações são limitadas em más condições climatéricas e HZ�LTIHYJHs�LZ�WLX\LUHZ�UqV�ZqV�\[PSPaHKHZ�LT�HS[V�THY�
31
PLANO DE AÇÃO ADAPTADOPARA A SEGURANÇA DE FERRIES DOMÉSTICOS NO LESTE ASIÁTICO, 2011
Alguns países de baixo e médio rendimento têm regulamentos adequados, PDV� IDOWD�OKHV� XPD� DSOLFDÍÂR� HðFD]�� $� LQGŜVWULD� LQWHUQDFLRQDO� GH� IHUULHV�(Interferry) e a Organização Marítima Internacional têm uma parceria desde �����SDUD�DMXGDU�RV�SDķVHV�GH�EDL[R�H�PÒGLR�UHQGLPHQWR�D�DXPHQWDUHP�D�segurança dos ferries, com um plano de ação de 10 anos.
Um plano de ação detalhado a abordar a segurança de ferries no Leste (ZPm[PJV� MVP� HJVYKHKV� WLSVZ� WHY[PJPWHU[LZ� KL� \T� M}Y\T� VYNHUPaHKV� LT� �����WLSH�6YNHUPaHsqV�4HYx[PTH�0U[LYUHJPVUHS��6�-}Y\T�9LNPVUHS�ZVIYL�H�ZLN\YHUsH�a bordo dos ferries nacionais, no qual participaram os delegados de diversos governos e representantes da Interferry, adotou um plano de oito pontos que, entre outras coisas, pede aos governos que ajudem os proprietários de navios L�VWLYHKVYLZ�H�MVYULJLY�LTIHYJHs�LZ�HKLX\HKHZ�n�ÄUHSPKHKL��X\L�J\TWYHT�as normas e os regulamentos nacionais, bem como apoiem e monitorizem os comandantes e operadores dos navios, para assegurar que as obrigações de ZLN\YHUsH�ZLQHT�HKLX\HKHTLU[L�J\TWYPKHZ�
Solicita também que os governos designem pontos focais relevantes para participar num diálogo regular e partilhar os respetivos dados com todos os que[LUOHT�PU[LYLZZL�UH�ZLN\YHUsH�KVZ�MLYYPLZ�KVTtZ[PJVZ��0Z[V�HQ\KHYm�H�PKLU[PÄJHY�questões críticas que dão origem a incidentes e vítimas, com foco na formulação KL�ZVS\s�LZ�LÄJPLU[LZ�
Caixa 6
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
32
SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO
REGULAMENTAÇÃO PARA EMBARCAÇÕES PEQUENASA maior parte das mortes em incidentes que envolvem alguma forma de embarcação, ocorre não em incidentes de transporte com embarcações grandes, mas sim em embarcações de pesca, de YLJYLPV�L�KL�WLX\LUV�[YHUZWVY[L�
A regulamentação das medidas de segurança para embarcações pequenas inclui:~ manutenção regular das embarcações;~ evitar a sobrecarga com passageiros ou mercadorias;~ estabelecer uma rota estimada de partida, regresso e de viagem;~ estabelecer e aplicar limites de concentração de álcool para os operadores;~ assegurar que as embarcações têm:
~ DFPs homologados para todos a bordo, a utilizar sempre; ~ um dispositivo de comunicação, por exemplo, um � [LSLT}]LS��YmKPV�=/-�V\�\TH�YHKPVIHSPaH�KL�SVJHSPaHsqV�� � de sinistros; ~ um balde preso por uma corda para remoção de água; ~ uma âncora presa a um cabo; ~ uma lanterna à prova de água; ~ \T�JVUQ\U[V�KL�WmZ�V\�YLTVZ�
COOPERAÇÃO REGIONAL E MULTILATERAL PARA AS DESLOCAÇÕES DITAS IRREGULARES EM EMBARCAÇÕESMuitas vezes, os migrantes, refugiados e requerentes de asilo, à procura de oportunidades e, por vezes, de segurança noutro lugar, deslocam-se nos oceanos e mares do mundo, nas deslocações ditas irregulares - isto é, viagens não autorizadas e que, MYLX\LU[LTLU[L��[LYTPUHT�LT�[YHNtKPH�
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) realizou em dezembro de 2014 um Diálogo do Alto Comissariado sobre uma iniciativa KH�(*5<9�WHYH�H�WYV[LsqV�UV�THY��<T�KVZ�WYPUJPWHPZ�VIQL[P]VZ�KV�KPmSVNV�L�KH�WY}WYPH�PUPJPH[P]H�t�SPTP[HY�H�WLYKH�KL�]PKHZ�ULZZHZ�ZP[\Hs�LZ�� 0Z[V��WVY�Z\H�]La��requer uma maior harmonização e regulamentação de procedimentos, tais como, busca e salvamento THYx[PTVZ��]LY�JHP_H����
AFOGAMENTO E REFUGIADOS; REQUERENTES DE ASILO E APÁTRIDAS
Caixa 7
Muitas vezes, os refugiados, os requerentes de asilo e os apátridas à procura de proteção, utilizam embarcações sobrelotadas e inseguras para alcançar um lugar onde se sentem seguros.
De acordo com a ACNUR, limitar a perda de vidas de migrantes, refugiados e requerentes de asilo, que se deslocam no mar em embarcações inadequadas para o transporte marítimo, requer:
~ PU]LZ[PNHsqV�UHJPVUHS�L�YLNPVUHS��ILT�JVTV�JHWHJPKHKLZ�KL�ZHS]HTLU[V�LÄJPLU[LZ"
~ reforço de sistemas de cooperação (especialmente para situações internacionais);
~ políticas para eliminar o que dissuade os navios comerciais de socorrer as pessoas em perigo; ~ compreensão partilhada de locais seguros onde os resgatados podem desembarcar;
~ H� WVZZPIPSPKHKL� KL� HWSPJHY� HZ� HIVYKHNLUZ� KLÄUPKHZ� UH� *VU]LUsqV� 0U[LYUHJPVUHS� KH� 640� ZVIYL� )\ZJH� L�:HS]HTLU[V�4HYx[PTV�L�UH�*VU]LUsqV�0U[LYUHJPVUHS�WHYH�H�:HS]HN\HYKH�/\THUH�UV�4HY�
7O afogamento é a principal causa de morte quando há inundações e tais catástrofes (ver Caixa 8) estão a tornar-se mais frequentes - uma tendência que se prevê continuar.24
Mas, apesar do aumento na frequência das inundações, nalgumas regiões as mortes por inundações e ciclonesYLWLU[PUVZ�[vT�IHP_HKV��*VUZPKLYH�ZL�X\L�PZ[V�ZLQH�V�YLZ\S[HKV�KL�TLSOVYPHZ�UHZ�JVUKPs�LZ�KL�KLZLU]VS]PTLU[V�em países de baixo e médio rendimento, assim como no alerta precoce, a preparação para catástrofes e a YLZWVZ[H�nZ�TLZTHZ�
PREVENIR O AFOGAMENTO ATRAVÉS DA GESTÃO DOS RISCOS DE CATÁSTROFE(� NLZ[qV� KVZ� YPZJVZ� KL� PU\UKHsqV� L]VS\P\� JVUZPKLYH]LSTLU[L� HV� SVUNV� KVZ� �S[PTVZ� HUVZ�� <TH� T\KHUsH�importante nas estratégias levou à adoção de abordagens integradas dos riscos de inundação e à emergência da UVsqV�ZLN\UKV�H�X\HS�t�WYLJPZV�]P]LY�JVT�PU\UKHs�LZ��V�X\L�ZPNUPÄJH�YLJ\WLYHY�L�THU[LY�HZ�WSHUxJPLZ�PU\UKHKHZ�L�HZ�IHJPHZ�OPKYVNYmÄJHZ��L�LT�mYLHZ�\YIHUHZ��WVY�L_LTWSV��NLYPY�VZ�HSHNHTLU[VZ�H[YH]tZ�KL�PUMYHLZ[Y\[\YHZ�[HPZ�JVTV��KPX\LZ��IHYYHNLUZ�L�JHUHPZ��
Uma inundação rápida constitui o maior risco de afogamento e as populações locais podem ser preparadas e melhor protegidas desse risco através de:
33
CONSTRUIR RESILIÊNCIA E GERIR OS RISCOS DE INUNDAÇÃO E OUTROS PERIGOS A NÍVEL LOCAL E NACIONAL
24 ~�07**���.Y\WV�KL�LZWLJPHSPZ[HZ�PU[LYNV]LYUHTLU[HPZ�ZVIYL�H�L]VS\sqV�KV�JSPTH���4HUHNPUN�[OL�YPZRZ�VM�L_[YLTL�L]LU[Z�HUK�KPZHZ[LYZ�[V�HK]HUJL�JSPTH[L�JOHUNL�HKHW[H[PVU��(�ZWLJPHS�YLWVY[�VM�^VYRPUN�NYV\WZ�0�HUK�00�VM�[OL�0U[LYNV]LYUTLU[HS�7HULS�VU�*SPTH[L�*OHUNL��-PLSK�*)�L[�HS��LKP[VYZ��*HTIYPKNL!�*HTIYPKNL�<UP]LYZP[`�7YLZZ"������25 ~�>>(7��>VYSK�>H[LY�(ZZLZZTLU[�7YVNYHTTL���7YVNYHTH�T\UKPHS�WHYH�H�H]HSPHsqV�KVZ�YLJ\YZVZ�LT�mN\H���4HUHNPUN�>H[LY�\UKLY�<UJLY[HPU[`�HUK�9PZR��JOHW[LY���!�;OL�<UP[LK�5H[PVUZ�>VYSK�>H[LY�+L]LSVWTLU[�9LWVY[����7HYPZ!�<5,:*6"������
~ Planos de preparação para catástrofes com forte sensibilização e educação na comunidade. i� M\UKHTLU[HS� X\L� HZ� JVT\UPKHKLZ� SVJHPZ� ZLQHT�envolvidas no planeamento de preparação para catástrofes e que o plano aumente a sua tomada de consciência e compreensão da estratégia local de redução dos riscos de inundação, incluindo o que isso implica para eles em termos de aviso precoce, melhor drenagem, gestão do ecossistema, investimentos em infraestrutura local, esquemas de seguros e planeamento da agricultura e do uso do ZVSV�25
e�:PZ[LTHZ�LÄJPLU[LZ�KL�HSLY[H�WYLJVJL�Estes dependem de uma compreensão clara da população em risco e pode prevenir o afogamento pela monitorização dos perigos e disseminação rápida se avisos de inundação às pessoas vulneráveis, assegurando que sabem o que fazer, se for emitido um aviso (por exemplo para evacuar para terreno LSL]HKV�V\�\T�JLU[YV�LZWLJPÄJHKV��
~ Planeamento do uso do solo. Isto deve assegurar que os abrigos, habitações, hospitais e V\[YHZ� PUMYHLZ[Y\[\YHZ� JYx[PJHZ� UqV� ÄX\LT� ZP[\HKVZ�em áreas sujeitas a inundações ou costeiras, com risco de ondas de tempestade ou tsunami, e que
os edifícios sejam projetados para reduzir o risco KL� KHUVZ� WVY� PU\UKHs�LZ�� +PX\LZ� H� ZLWHYHY�canais de água de planícies aluviais protegem contra o afogamento em áreas povoadas �LTIVYH�� ZL� KHUPÄJHKVZ�� WVZZHT� JVU[YPI\PY� WHYH�H� PU\UKHsqV��� ,T�JPKHKLZ�JVZ[LPYHZ�� [HPZ� JVTV�/V�Chi Minh e Amesterdão, os extensos sistemas de diques protegem contra inundação, mas exigem THU\[LUsqV�YLN\SHY�
e�*VUZLY]HY�ÅVYLZ[HZ��aVUHZ�O�TPKHZ�L� [LYYHZ�inundáveis (terras às vezes inundadas por um rio ou JVYYLU[L�KL�mN\H���0Z[V�HQ\KH�H�THU[LY�H�JHWHJPKHKL�de armazenamento natural de água, que pode ajudar H�WYL]LUPY�PU\UKHs�LZ�L�TVY[LZ�WVY�HMVNHTLU[V�
~ Sensibilização para a segurança aquática e competências básicas de natação. Isto pode reduzir os riscos de afogamento durante inundaçõesLT�JVT\UPKHKLZ�HS[HTLU[L�L_WVZ[HZ��(�WYLWHYHsqVpara catástrofes deve incluir a sensibilização da JVT\UPKHKL�WHYH�LZZHZ�JVTWL[vUJPHZ�
São necessárias ações adicionais para prevenir o afogamento em caso de inundações e mais PU]LZ[PNHsqV�WHYH� PKLU[PÄJHY�HZ�TLSOVYLZ�TLKPKHZ�H�HIVYKHY�WHYH�HZ�KPMLYLU[LZ�WVW\SHs�LZ�]\SULYm]LPZ�
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
34
OS QUATRO PRINCIPAIS TIPOS DE PERIGO DE INUNDAÇÃO
Caixa 8
Inundações costeiras – incluindo as inundações devidas às marés altas e às ondas de tempestade, em que a água t�LTW\YYHKH�WHYH�[LYYH�ZLJH�WVY�]LU[VZ�KV�THY��[LTWLZ[HKLZ�L�JPJSVULZ�
Tsunamis – LT�X\L�NYHUKLZ�]VS\TLZ�KL�mN\H�ZqV�KLZSVJHKVZ�WHYH�H�[LYYH��UVYTHSTLU[L�HW}Z�H[P]PKHKL�ZxZTPJH�Z\IHX\m[PJH�
Inundação de rios – U\T�J\YZV�KL�mN\H�KL]PKV�H�JO\]H�PU[LUZH�V\�JVU[xU\H�LT�HTWSHZ�mYLHZ�
Cheias repentinas – \TH�PU\UKHsqV�YmWPKH�KL�mYLHZ�IHP_HZ��UH�IHZL�KL�JVSPUHZ�V\�LT�SLP[VZ�KL�YPV�ZLJVZ��HW}Z�JO\]H�PU[LUZH�V\�V�JVSHWZV�KL�\TH�LZ[Y\[\YH�KL�YL[LUsqV�KL�mN\H��WVY�L_LTWSV��\TH�IHYYHNLT�
75% A percentagem de mortes por afogamento em inundações – embora não classificadas como mortes por afogamento nas estatísticas oficiais.
Fonte: Doocy S, Daniels A, Murray S, Kirsch TD. The human impact of floods: a historical review of events 1980–2009 and systematic literature review. PLOS Currents Disasters. 2013; Apr 16. Edition 1.
8O afogamento é uma questão multissetorial. Há muito a ganhar com uma coordenação e colaboração elevadas entre os setores que LQñXHQFLDP�R�ULVFR�GH�DIRJDPHQWR��TXHU�VH�WUDWH�das pescas, transporte marítimo, da gestão dos riscos de catástrofes, da saúde, da educação ou do desenvolvimento rural.
Por exemplo, um dos principais objetivos no que respeita a saúde, a água e a higiene, consiste em aumentar o número de pessoas no mundo que têm acesso a água potável de fontes livres da JVU[HTPUHsqV� L_[LYPVY�� :L� ILT� X\L� LZ[L� HZWL[V�seja raramente citado, as fontes de água protegidas apresentam uma outra vantagem: as pessoas que as usam estão menos suscetíveis de se afogarem nelas do que se recolhessem a água de superfície ou \[PSPaHZZLT�WVsVZ�H� Jt\�HILY[V��:PTPSHYTLU[L�� S\[HY�contra as doenças transmitidas pela água ao drenar ou tapar valas, furos de água ou lagos também reduz VZ�YPZJVZ�KL�HMVNHTLU[V�
Além disso, nalguns casos, os objetivos de prevenção
KV� HMVNHTLU[V� WVKLT� ILULÄJPHY� VZ� KL� V\[YVZ�programas, por exemplo, a construção de pontes seguras e vaus (zonas pouco profundas de cursos de água que permitem a travessia de pessoas ou veículos) reduz o risco de afogamento, mas também melhora o HJLZZV�WHYH�V�[YHUZWVY[L�L�JVTtYJPV�
Os organismos para o desenvolvimento apoiam muito este trabalho e apesar de, raramente, terem em conta a prevenção do afogamento como um objetivo em si, podem contribuir fortemente para H� KLMLZH� KLZ[H� JH\ZH�� 7VY� L_LTWSV�� VZ� JHUHPZ� KL�irrigação, concebidos para desenvolver a produção local de alimentos tornando um solo estéril num solo fértil, podem tornar-se seguros perto das aldeias ao assegurar que os habitantes locais os podem atravessar em segurança sem correrem o risco de JHPY�UVZ�JHUHPZ�
i� WVZZx]LS� NLYPY� VZ� YPZJVZ� KL� HMVNHTLU[V� L� KL� VZ�reduzir se as abordagens do desenvolvimento forem melhor coordenadas (ver Caixa 9) e se tomarem em JVUZPKLYHsqV�VZ�WV[LUJPHPZ�PTWHJ[VZ�KLZ[LZ�YPZJVZ�
35
COORDENAR OS ESFORCOS DE PREVENÇÃO DE AFOGAMENTO COM OS OUTROS SETORES E PROGRAMAS
COLABORAR PARA PREVENIR O
AFOGAMENTO E AS DOENÇAS NO CAMBOJA
Caixa 9
<T�WYVNYHTH�KH�64:�WHYH�WYL]LUPY�V�HMVNHTLU[V�UH�WYV]xUJPH�KL�2HTWVUN�*OOUHUN��*HTIVQH��]PZV\�H�WVW\SHsqV�X\L�]P]L�ZVIYL�V�;VUSL�:HW�L�V�4LRVUN�V\�UHZ�WYV_PTPKHKLZ�KLZ[LZ�YPVZ�L�X\L�JVYYPHT�\T�LSL]HKV�YPZJV�KL�HMVNHTLU[V��*VTV�esta mesma população também está suscetível a muitas doenças transmitidas pela água, foram tomadas medidas relativas à água, ao saneamento e à saúde em paralelo com as atividades de prevenção do afogamento para abordar estes dois JVUQ\U[VZ�KL�WYVISLTHZ�
De entre os elementos do programa podem citar-se a direção de uma creche gerida por pessoas especialmente formadas em assistência infantil, na higiene e saúde da criança; o fornecimento de materiais para construir barreiras de segurança nas habitações de mais de 1200 famílias; a colocação de coberturas onde a água apresenta um risco e a utilização de DFP para JYPHUsHZ�WLX\LUHZ�X\HUKV�LZ[qV�H�IVYKV�KL�LTIHYJHs�LZ�
Além disso, o grupo de apoio sanitário da aldeia e os membros do conselho da comuna promoveram a sensibilização da WVW\SHsqV�MHJL�HVZ�YPZJVZ�KL�HMVNHTLU[V�L�H�YLJVSOH�KL�KHKVZ�ZVIYL�V�HMVNHTLU[V�UHZ�Z\HZ�YLZWL[P]HZ�JVT\UHZ�
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
36
9
1
2
ETAPAS:
7RGRV�RV�SDķVHV�SRGHP�EHQHðFLDU�GH�XP�SODQR�QDFLRQDO�GH�VHJXUDQÍD�DTXÀWLFD��4XHU�HVWH�SODQR�VHMD�ŜQLFR��XQLðFDGR�RX�HQJOREH�YÀULRV�SODQRV�VHSDUDGRV�FRORFDGRV�HP�SUÀWLFD�SHODV�SDUWHV�HQYROYLGDV��WDLV�como o setor marítimo, o setor da saúde ou da pesca, ou os próprios socorristas, a colaboração entre os setores é essencial.
Vários países, nomeadamente a Austrália (ver Caixa 10), as Filipinas e o Vietname dispõem atualmente de um WSHUV�KL�ZLN\YHUsH�HX\m[PJH��5qV�L_PZ[L�\T�WSHUV�HKHW[HKV�H�[VKHZ�HZ�ZP[\Hs�LZ!�
os recursos e o empenhamento para a criação destes planos variam de país para país (sobretudo, de acordo com as caraterísticas do problema do afogamento em cada país), mas alguns elementos são universais: para X\L�V�WSHUV�ZLQH�JVYVHKV�KL�v_P[V��ZLYm�ULJLZZmYPV�NHUOHY�V�HWVPV�KVZ�PU[LY]LUPLU[LZ��KLÄUPUKV�JSHYHTLU[L�VZ�VIQL[P]VZ�L�HZ�Hs�LZ�L�JVU[YVSHUKV�VZ�WYVNYLZZVZ��]LY�-PN\YH�����
Qualquer plano nacional de segurança aquática deveria:
~�[LY�JVTV�ÄUHSPKHKL�ZLUZPIPSPaHY�H�VWPUPqV�WHYH�H�ZLN\YHUsH�n�ILPYH�KL�mN\H�L�WHYH�H�PTWVY[oUJPH�KH�WYL]LUsqV�do afogamento;
~�LZ[HILSLJLY�\TH�WVZPsqV�JVT\T�ZVIYL�HZ�ZVS\s�LZ�H�HKV[HY�L�PTWSLTLU[HY�TLKPKHZ�JVLYLU[LZ�L�LÄJHaLZ�X\L�levem à intervenção de todas as partes visadas;
~ fornecer uma direção e um quadro estratégico para orientar os esforços multissetoriais na prevenção do afogamento;
~�ZLN\PY�HZ�TLKPKHZ��PUJS\PUKV�H�VI[LUsqV�KL�KHKVZ�L�YLSH[}YPVZ�KL�TLSOVY�X\HSPKHKL�ZVIYL�V�HMVNHTLU[V�L�H�Z\H�WYL]LUsqV�
DESENVOLVER UM PLANO NACIONAL DE SEGURANÇA AQUÁTICA
Avaliar a situação do afogamento e sensibilizar as pessoas. Se necessário, estabelecer sistemas de recolha de dados para garantir que os dados são precisos, fornecidos atempada e oportunamente e exaustivos. 5
Estabelecer prioridades e responsabilidades, coordenar mecanismos e definir as necessidades de recursos .
6Obter a aprovação das partes intervenientes e dos governos.
7Implementar, seguir e rever as estratégias e os objectivos, conforme necessário.
Mobilizar as partes interessadas e identificar os lideres.
3Chegar a um acordo quanto ao quadro concetual e aos princípios da estratégia e definir os seus objectivos.
4Definir objectivos e selecionar estratégias de prevenção do afogamento a implementar assentes em bases fatuais.
SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO
ETAPAS ESSENCIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO NACIONAL DE SEGURANÇA AQUÁTICA
PRINCÍPIOS ESTRATÉGICOS
~ Adequação dos alvos
~ Coordenação e integração
~ Apoio em bases factuais
~ Importância atribuída aos dados
~ Controlo contínuo
37
ESTRATÉGIA NACIONALDE SEGURANÇA AQUÁTICA NA AUSTRÁLIA
A Estratégia Nacional Australiana de Segurança Aquática de 2012-2015 visa reduzir para metade as mortes por afogamento do país até 2020, insistindo sobre três áreas prioritárias e 10 objetivos associados.
Apoiado pelo Governo australiano, o Australian Water Safety Council* dirige, facilita e promove a estratégia (elaborada em colaboração com as agências de segurança aquática, o governo e outros grupos que têm interesse na prevenção do afogamento), através da sua vasta rede comunitária. As prioridades e objetivos da estratégia são:
ÁREA PRIORITÁRIA 1~Adotar uma abordagem que tenha em conta as etapas da vida1. Reduzir as mortes por afogamento nas crianças com idades entre os 0 e os 14 anos
2. Reduzir as mortes por afogamento nos jovens com idades entre os 15 e os 24 anos
3. Reduzir as mortes por afoga-mento nas pessoas com idades superiores a 55 anos
ÁREA PRIORITÁRIA 2~Visar locais de alto risco
4. Reduzir as mortes por afogamento nas vias de navegação interiores
5. Reduzir as mortes por afoga-mento nas praias com ondulação
6. Reduzir as mortes por afogamento reforçando a industria
ÁREA PRIORITÁRIA 3~Concentrar-se nos principais desa-fios constituídos pelo afogamento7. Reduzir o número de mortes por afogamento relacionadas com álcool e drogas
8. Reduzir o número de mortes por afogamento atribuídas à utilização de embarcações e à prática de atividades aquáticas de lazer
9. Reduzir o número de mortes por afogamento nas populações altamente expostas
10. Reduzir o impacto de catástrofes L�KL�MLU}TLUVZ�JSPTm[PJVZ�L_[YLTVZ�nas mortes por afogamento
Caixa 10
* Reúne-se por iniciativa da Royal Life Saving Society – Australia (RLSSA); Surf Life Saving Australia (SLSA); Australian Council for Teachers of Swimming and Water Safety (AUSTSWIM);outros membros: Australian Leisure Facilities Association (ALFA); Australian National:WVY[ÄZOPUN�(ZZVJPH[PVU"�(\Z[YHSPHU�:^PT�*VHJOLZ�HUK�;LHJOLYZ�(ZZVJPH[PVU"�+P]LYZ�(SLY[5L[^VYR��+(5�"�-HYTZHML"�2PK:HML"�:\YÄUN�(\Z[YHSPH"�:^PTTPUN�(\Z[YHSPH����
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
38
SECÇÃO 2 ~ DEZ AÇÕES PARA PREVENIR O AFOGAMENTO
��,Z[\KV�YLHSPaHKV�WLSH�<UPKHKL�0U[LYUHJPVUHS�KL�PU]LZ[PNHsqV�KL�SLZ�LZ�KH�1VOUZ�/VWRPUZ�)SVVTILYN�:JOVVS�VM�7\ISPJ�Health, em colaboração com o International Centre for Diarrhoeal Disease Research e o Center for Injury Prevention and 9LZLHYJO�)HUNSHKLZO��JVT�V�ÄUHUJPHTLU[V�KH�)SVVTILYN�7OPSHU[OYVWPLZ�
-VU[L!�/`KLY�((��(SVUNL�6��/L�:��>HKO^HUP`H�:�L[�HS��:H]PUN�VM�*OPSKYLU»Z�SP]LZ�MYVT�+YV^UPUN�PU�)HUNSHKLZO��(TLYPJHU�1V\YUHS�VM�7YL]LU[P]L�4LKPJPUL��������LT�PTWYLZZqV��
O NÚMERO DE PESSOAS DESTINADAS ABENEFICIAR DE TRABALHOS DEINVESTIGAÇÃO APLICADA* QUE VISAM AVALIAR A EFICÁCIA DE LARGA ESCALA DE DUAS INTERVENÇÕES DE PREVENÇÃO DO AFOGAMENTO NAS CRIANÇAS (PARQUES PARA BEBÉS E CRECHES) NAS ZONAS RURAIS DO BANGLADECHE.
MILHÕES1,2
39
10Os trabalhos de investigação complementares podem ser muito úteis para esclarecer questões essenciais e deveriam ser ativamente apoiados.
O afogamento é uma causa de morte importante evitável que tem sido amplamente negligenciada e, em muitasmYLHZ��t�ULJLZZmYPV��JVT�[VKH�H�\YNvUJPH��SL]HY�H�JHIV�[YHIHSOVZ�KL�PU]LZ[PNHsqV�JVTWSLTLU[HYLZ��(Z�mYLHZ�JOH]L�e as intervenções potencialmente inovadoras que deveriam fazer parte do programa mundial de desenvolvimento e de investigação sobre afogamento incluem:
Estudos bem concebidos nesta matéria seriam extremamente úteis para desenvolver e aumentar o nosso conhecimento das soluções práticas em regiões onde a pressão é mais forte. O uso mais frequente de dados sobre os custos no contexto de trabalhos de investigação necessitando de intervenções, permitirá FRPSUHHQGHU�PHOKRU�D�UHODÍÂR�FXVWR�HðFÀFLD��2�TXH��HP�VHJXLGD��SHUPLWLUÀ�SXJQDU�HP�IDYRU�GD�SUHYHQÍÂR�GR�DIRJDPHQWR�H�GH�SULRUL]DU�DV�GLIHUHQWHV�HVWUDWÒJLDV�GD�SUHYHQÍÂR��3RU�ðP��XP�PHFDQLVPR�TXH�IDFLOLWH�a troca de conclusões e de ideias importantes entre os investigadores e que priorize os trabalhos de LQYHVWLJDÍÂR�PXLWR�FRQWULEXLUÀ�SDUD�JDUDQWLU�XPD�XWLOL]DÍÂR�HðFD]�GRV�UHFXUVRV�
ABORDAR QUESTÕES DE INVESTIGAÇÃO PRIORITÁRIAS COM ESTUDOS BEM CONCEBIDOS
1. Melhorar os dados sobre afogamentos nos países para compreender toda a dimensão do problema e as circunstâncias do afogamento para JLU[YHY�UHZ�PU[LY]LUs�LZ�L�H]HSPHY�H�Z\H�LÄJmJPH"
2. Melhorar a compreensão do ensino da natação como forma de abordagem da saúde pública. Isto é:
~ KLÄUPY� VZ� LSLTLU[VZ�X\L�KL[LYTPUHT�H�WYV[LsqV�ligada à aquisição de competências na natação nos diferentes ambientes onde existe um risco de afogamento;
~ estabelecer quais os tipos de protocolos de gestão KVZ�YPZJVZ��UVTLHKHTLU[L�H�PKLU[PÄJHsqV�KL�JYPHUsHZ�que sofrem de patologias que aumentam o seu risco de afogamento durante a formação da prática de natação, que estão mais bem adaptados aos países de baixo e médio rendimento, para garantir que as crianças são ensinadas com toda a segurança;
~ determinar as melhores práticas para a formação de TVUP[VYLZ�L�PKLU[PÄJHY�H�HKLX\HsqV�KVZ�WYVMLZZVYLZ�e de outros membros da comunidade que possam intervir como monitores de natação;
~ KLÄUPY�VZ�TVKLSVZ�THPZ�LÄJHaLZ�WHYH�KHY�MVYTHsqV�na prática de natação, incluindo a integração da MVYTHsqV�UVZ�J\YYxJ\SVZ�KV�LUZPUV�WYPTmYPV�
3. Compreender melhor os aspetos contextuais X\L�[vT� PUJPKvUJPH�UH�LÄJmJPH�KVZ�WYVNYHTHZ�de prevenção do afogamento, incluindo as barreiras culturais à reanimação cardiopulmonar e à aquisição de competências na natação, a vigilância de crianças, a tomada de riscos, a aplicação da legislação e o consumo de álcool;
���*VTWYLLUKLY�TLSOVY�H�LÄJmJPH�KL�]mYPHZintervenções possíveis, incluindo:
~ fornecer DFP a crianças para que possam ir para a escola com melhores condições de segurança em zonas de elevado risco e a pessoas que trabalhem na pesca ou no transporte aquático;
~ estabelecer sistemas de alerta precoce para a aproximação de ciclones, de vagas de tempestade ou de tsunamis através do envio de mensagens por [LSLT}]LS"
~ KLÄUPY� HZ� TLSOVYLZ� WYm[PJHZ� WHYH� LUZPUHY� H�potenciais testemunhas de afogamento as manobras de salvamento e de reanimação nos países de baixo L�TtKPV�YLUKPTLU[V�
5. Demonstrar o caráter escalonável e Z\Z[LU[m]LS�KHZ�TLKPKHZ�LÄJHaLZ�KL�WYL]LUsqV�do afogamento.
OUTROS TRABALHOS DE INVESTIGAÇÃO
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
CONCLUSÃO ERECOMENDAÇÕES ESTÁ NA ALTURA DE LUTAR CONTRA UMA CAUSA DE MORTE EVITÁVEL
41INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
O afogamento é uma das principais causas de morte no mundo, sobretudo entre as crianças e jovens adultos. Apesar de ser evitável, é negligenciada em relação às suas repercussões nas famílias, nas comunidades e nos meios de sustento.
SECÇÃO 3
SECÇÃO 3 ~ PREVENÇÃO – CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Este relatório demonstrou que, para prevenir o afogamento, existe toda uma série de intervenções cuja eficácia está comprovada e que as mesmas podem ser postas em prática em casa, na comunidade ou a nível nacional em muitos dos países de baixo e médio rendimento onde são extremamente necessárias. Estas intervenções são tão diversas quanto o ensino das competências básicas da natação, a instalação de barreiras à volta das zonas de água, o estabelecimento de espaços seguros para as crianças, tais como as creches para a aprendizagem do socorrismo seguro.
Os países deviam igualmente tomar medidas para melhorar os dados sobre a mortalidade e morbilidade imputáveis ao afogamento e estabelecer um plano nacional de segurança aquática em função da sua situação particular e dos grupos de risco. Tais planos podem ser catalisadores no apoio e na ação para reduzir o número de mortes por afogamento e podem fornecer um quadro que permitirá coordenar os esforços multissetoriais para levar a cabo estas medidas.
O AFOGAMENTO É UMA QUESTÃO MULTISSETORIALA prevenção do afogamento tem muito em comum com outros programas de saúde pública, incluindo o abastecimento ZLN\YV�KL�mN\H��V�KLZLU]VS]PTLU[V�Y\YHS��H�NLZ[qV�KVZ�YPZJVZ�KL�JH[mZ[YVML�L�H�ZH�KL�PUMHU[PS��+L]L�MHaLY�ZL�THPZ�WHYH�maximizar estas sinergias - por exemplo, um acolhimento das crianças em idade pré-escolar na aldeia durante o dia promove V�KLZLU]VS]PTLU[V�KH�JYPHUsH�L�L]P[H�[HTItT�VZ�HMVNHTLU[VZ��(StT�KPZZV��VZ�YPZJVZ�KL�HMVNHTLU[V�WVKLYPHT�ZLY�[VTHKVZ�em consideração de forma mais explícita no quadro dos esforços de gestão dos riscos de catástrofe em regiões onde VJVYYLT�PU\UKHs�LZ�
Dada a natureza multissetorial do problema do afogamento, seria necessário estabelecer uma parceria global para a prevenção do afogamento, a servir como liderança comunitária para a elaboração e implementação de políticas para as H[P]PKHKLZ�KL�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�
,T� YLZ\TV�� VZ� KVHKVYLZ�� VZ� VYNHUPZTVZ� WHYH� V� KLZLU]VS]PTLU[V�� VZ� NV]LYUVZ� KVZ� WHxZLZ� JVT� LSL]HKV� }U\Z� KL�afogamento, as comunidades de investigação e os responsáveis políticos devem dar prioridade à prevenção do afogamento L�n�Z\H�PU[LNYHsqV�JVT�V\[YVZ�WYVNYHTHZ�KL�ZH�KL�W�ISPJH�
O facto dL�V�HMVNHTLU[V�[LY�ZPKV�H[t�n�KH[H�HTWSHTLU[L�ULNSPNLUJPHKV��ZPNUPÄJH�X\L�L_PZ[LT�n�TqV�KL�ZLTLHY�PU�TLYHZ�WVZZPIPSPKHKLZ�KL�MHaLY�WYVNYLKPY�YHWPKHTLU[L�H�WYL]LUsqV�Chegou o momento de agir.
RECOMENDAÇÕES
42
Todos os países deveriam implementar estratégias de prevenção do afogamento cuja LÄJmJPH�t�YLJVUOLJPKH�L�X\L�LZ[qV�HKHW[HKHZ�n�sua própria situação e aos grupos de risco.Na medida em que as crianças pequenas são tão frequentemente vítimas de afogamento, dever-se-ia dar ênfase ao estabelecimento de lugares seguros para as crianças em idade pré-escolar, onde estão sob estreita vigilância de adultos capazes, à colocação de barreiras entre as crianças e os perigos ligados à água e ao ensino às crianças em idade escolar das bases da natação, das regras de segurança na água L�KVZ�Y\KPTLU[VZ�KV�ZVJVYYPZTV�
Os governos dos países severamente atingidos pelo afogamento devem igualmente envolver-se com os doadores, as ONG, o mundo universitário e os respetivos organismos das Nações Unidas (incluindo a OMS), para garantir que os progressos em TH[tYPH�KL�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�ZqV�LÄJHaLZ�L�Z\Z[LU[m]LPZ��0Z[V�PTWSPJH�\TH�PU]LZ[PNHsqV�JVU[xU\H�KHZ�TLSOVYLZ�WYm[PJHZ�L�KL�ZVS\s�LZ�YLU[m]LPZ�
1
;VKVZ�VZ�WHxZLZ�WVKLT�ILULÄJPHY�KL�\T�WSHUV�nacional de segurança aquática.O plano deveria seguir nas suas grandes linhas a descrição do plano nacional apresentada neste YLSH[}YPV� �WmNPUH� ���� L� WVKL� PUZWPYHY�ZL� UVZ� WSHUVZ�nacionais mencionados no Apêndice 1 (ver páginas ��������6�WSHUV�UHJPVUHS�KL]LYPH� PUJS\PY� [HTItT�VZ�YLJ\YZVZ� O\THUVZ� L� ÄUHUJLPYVZ� WHYH� PTWSLTLU[m�SV�� 6� WSHUV� KL]L� LZ[HILSLJLY� TL[HZ� HKLX\HKHZ�relativamente à situação de afogamentos em JHKH� WHxZ� L� KLÄUPY� VZ� TLJHUPZTVZ� KL� IHZL� MH[\HS�X\L� ZLYqV� \[PSPaHKVZ� WHYH� HSJHUsHY� LZZHZ� TL[HZ�
O plano nacional deveria ser desenvolvido seguindo um processo que prevê uma revisão da legislação e das normas que regem a segurança aquática, da regulamentação sobre a navegação de recreio e das medidas de gestão dos riscos de inundação ou, se uma estratégia semelhante já existir, estas
Seria necessário estabelecer uma parceria mundial para a prevenção do afogamentoDada a natureza multissetorial do problema do afogamento e a relativa falta de envolvimento coordenado até agora sobre esta questão, uma WHYJLYPH� WVKLYPH� JVU[YPI\PY� ZPNUPÄJH[P]HTLU[L�para estimular e fazer progredir as atividades de WYL]LUsqV� KV� HMVNHTLU[V�� 6� LZ[HILSLJPTLU[V� KL�uma plataforma mundial para prevenir o afogamento foi recomendada e debatida durante as últimas duas Conferências Mundiais sobre a Prevenção do Afogamento – conferências semestrais organizadas WLSH� 03:�� (� WHYJLYPH� [LYPH� JVTV� ÄUHSPKHKL� ZLY]PY�de liderança comunitária para a elaboração e implementação de políticas em termos de prevenção KV�HMVNHTLU[V�
Os objetivos da parceria incluiriam: estabelecer as prioridades da ação na área da prevenção do afogamento, favorecer o intercâmbio de técnicas, melhorar a recolha de dados sobre a mortalidade e morbilidade imputáveis ao afogamento; elaborar para os governos recomendações respeitantes à prevenção do afogamento e salientar mais ainda a prevenção do afogamento nos debates políticos e de ZH�KL�W�ISPJH�PTWVY[HU[LZ�
A parceria deveria contar entre os seus membros representantes dos organismos das Nações Unidas, incluindo a OMS, a OMI, a UNICEF e o Gabinete das Nações Unidas para a Redução do Risco KL� *H[mZ[YVMLZ"� MLKLYHs�LZ� X\L� W�LT� H� [}UPJH�na natação e no afogamento, tais como a ILS; organismos de assistência ao desenvolvimento essenciais; ONG e instituições académicas importantes empenhados nas áreas da prevenção do afogamento, no desenvolvimento rural, na preparação para as catástrofes, no acesso a água potável e na sobrevivência infantil; organismos de saúde pública; e representantes dos governos e dos setores industriais dos principais países onde o HMVNHTLU[V�YLWYLZLU[H�\T�MHYKV�WLZHKV�
3
4
2
43
Todos os países deveriam tomar medidas para melhorar os dados sobre o afogamentoAs estratégias de prevenção do afogamento exigem a recolha de dados sobre as taxas de afogamento e as circunstâncias em torno do afogamento (nalguns países pode ser necessário incluir a implementação de um sistema de recolha de dados sobre o afogamento de migrantes, refugiados e apátridas, K\YHU[L� H� JOHTHKH� ]PHNLT� PYYLN\SHY� V\�TPNYHsqV���Uma vez implementadas as intervenções, também são necessários dados para controlar e avaliar a LÄJmJPH�KHZ�LZ[YH[tNPHZ�
Os países devem implementar registos de mortes L�V\� H\TLU[HY� H� JVILY[\YH� WHYH� WLY[V� KL� �����KHZ� TVY[LZ�� PUJS\PUKV� HZ� aVUHZ� Y\YHPZ�� L� JVKPÄJHY�HZ� TVY[LZ� H� \[PSPaHY� HZ� YLNYHZ� KL� *SHZZPÄJHsqV�0U[LYUHJPVUHS�KL�+VLUsHZ��*0+�������,T�YLNP�LZ�VUKL�será necessário tempo para colocar em marcha um sistema de registo vital a funcionar totalmente, é possível levar a cabo um registo de amostragem, HWVPHUKV�ZL� UH� H\[}WZPH� ]LYIHS� K\YHU[L� PUX\tYP[VZ�L� YLJLUZLHTLU[VZ��,Z[LZ� �S[PTVZ�KL]LYPHT�IHZLHY��ZL� UV� PUZ[Y\TLU[V� KL� H\[}WZPH� ]LYIHS� KH� 64:�X\L� JVIYL� V� HMVNHTLU[V�� 7VKL�ZL� [HTItT� WYL]LY�o estabelecimento de sistemas de controlo de acidentes mortais nas morgues e nos hospitais em JVUMVYTPKHKL�JVT�HZ�YLJVTLUKHs�LZ�KH�64:�
questões deveriam ser examinadas no quadro de \TH� YL]PZqV� WLYP}KPJH� OHIP[\HS� KVZ� WYVNYLZZVZ��Seria necessário tomar medidas para lançar JHTWHUOHZ� KL� PTWSLTLU[HsqV� H� ÄT� KL� NHYHU[PY�a segurança das pessoas que trabalham ou se KLZSVJHT� UH� mN\H� V\� UHZ� Z\HZ� WYV_PTPKHKLZ�
INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
SECÇÃO 1 ~ PREVENÇÃO – O PRIMEIRO ELO DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
PREVENIR OAFOGAMENTO LEITURA E RECURSOS ADICIONAIS
Esta secção fornece leitura e recursos adicionais sobre algumas das estratégias de prevenção do afogamento abordadas neste relatório.
44
APÊNDICE 1
INSTALAR BARREIRAS PARA CONTROLAR O ACESSO À ÁGUAAs normas de segurança de produtos para as barreiras são importantes, sobretudo ao considerar como fabricá- las à escala e como podem ser utilizadas em ambientes muito variados, sem pôr em causa as características LZZLUJPHPZ�LZWLJPÄJHKHZ�WLSHZ�YLZWL[P]HZ�UVYTHZ�KL�ZLN\YHUsH�KL�WYVK\[VZ�
As mais recentes normas de segurança de produtos para parques para bebés, barreiras e vedações para piscinas (da Austrália, dos EUA e da Europa, são:
PARQUES PARA BEBÉS~ EN 12227:2010, 7HYX\LZ�WHYH�ILItZ�WHYH�\ZV�KVTtZ[PJV�¶�YLX\PZP[VZ�KL�ZLN\YHUsH�L�Tt[VKVZ�KL�[LZ[L�
~ ASTM F406-13, �,ZWLJPÄJHsqV�Z[HUKHYK�KL�ZLN\YHUsH�KV�JVUZ\TPKVY�WHYH�ILYsVZ�WHYX\LZ�WHYH�ILItZ�KL�KPTLUZ�LZ�YLK\aPKHZ�
BARREIRAS DE SEGURANÇA (PORTÕES E CERCADOS EXPANSÍVEIS)~ EN 1930:2011, Artigos para uso e cuidados infantis – barreiras de segurança – requisitos de segurança e Tt[VKVZ�KL�[LZ[L�
~ ASTM F1004-12, ,ZWLJPÄJHsqV�Z[HUKHYK�KL�ZLN\YHUsH�KV�JVUZ\TPKVY�WHYH�WVY[�LZ�L�JLYJHKVZ�L_WHUZx]LPZ�
VEDAÇÕES DE PISCINAS~ AS 1926.1-2012, :LN\YHUsH�KL�WPZJPUHZ�¶�IHYYLPYHZ�KL�ZLN\YHUsH�WHYH�WPZJPUHZ�
Para mais informações sobre estas normas, visite o site do respetivo organismo emitente da norma:~ Normas Europeias�^^ �̂LU�Z[HUKHYK�L\~ Normas AS (Austrália) ^^ �̂Z[HUKHYKZ�VYN�H\~ ASTM International �,<(��^^ �̂HZ[T�VYN
PROVIDENCIAR LOCAIS SEGUROS AFASTADOS DA ÁGUA PARA CRIANÇAS EM IDADE PRÉ-ESCOLAR, COM ASSISTÊNCIA ADEQUADAESTUDO DE CASO DAS CRECHES NAS ALDEIAS NO BANGLADECHEConforme descrito na Secção 2, “Providenciar locais seguros afastados da água para crianças em idade pré-escolar, com assistência adequada”, uma análise retrospetiva de grupo no Bangladeche permitiu acompanhar um total de ���� ��JYPHUsHZ�JVT�HJLZZV�H�\TH�JYLJOL�UH�Z\H�HSKLPH��K\YHU[L�\TH�TtKPH�KL�����HUVZ�LU[YL������L������L�KL�LZ[HILSLJLY�JVTWHYHs�LZ�JVT�NY\WVZ�KL�JVU[YVSV�LTWHYLSOHKVZ��(Z�JYPHUsHZ�X\L�MYLX\LU[HYHT�H�JYLJOL�KH�HSKLPH�[PUOHT�\TH�WYVIHIPSPKHKL�KL�HMVNHTLU[V�����PUMLYPVY�nZ�JYPHUsHZ�X\L�UqV�MYLX\LU[HYHT�H�JYLJOL�
7HYH�THPZ�PUMVYTHs�LZ��]LY�9HOTHU�-��)VZL�:��3PUUHU�3��9HOTHU�(��4HZOYLR`�:��/HHSHUK�)��-PURLSZ[LPU�,��*VZ[��LMMLJ[P]LULZZ�VM�HU�PUQ\Y`�HUK�KYV^UPUN�WYL]LU[PVU�WYVNYHT�PU�)HUNSHKLZO��7LKPH[YPJZ������"�������
ENSINAR AS CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR COMPETÊNCIAS BÁSICAS DE NATAÇÃO, AS REGRAS DE SEGURANÇA NA ÁGUA E SALVAMENTO SEGUROESTUDO DE CASO “SWIMSAFE” NO BANGLADECHE:^PT:HML�t�\T�WYVNYHTH�ImZPJV�KL�UH[HsqV��X\L�\[PSPaH�TV]PTLU[VZ�ILT�KLÄUPKVZ��LT�J\YZV�UV�)HUNSHKLJOL��UH�;HPSoUKPH�L�UV�=PL[UHTL��(�:LJsqV���MVYULJL�MVY[L�L]PKvUJPH�KVZ�ILULMxJPVZ�KL�TVUP[VYLZ�X\HSPÄJHKVZ�WHYH�ensinar as bases da natação e do socorrismo a crianças de zonas rurais com idades entre 4 e 12 anos, em HTIPLU[LZ�JVU[YVSHKVZ�WHYH�L]P[HY�V�HMVNHTLU[V�
,Z[L�LZ[\KV�YL[YVZWL[P]V�KL�NY\WV�LU[YL������L�������KL�� �����JYPHUsHZ�L�NY\WVZ�KL�JVU[YVSV�LTWHYLSOHKVZ��TVZ[YV\�\TH�YLK\sqV�KL� ���UV�U�TLYV�KL�HMVNHTLU[VZ�MH[HPZ�LU[YL�VZ�WHY[PJPWHU[LZ��LT�JVTWHYHsqV�JVT�VZ�NY\WVZ�KL�JVU[YVSV�X\L�UqV�WHY[PJPWHYHT�
45INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
SwimSafe Bangladeche:~ ensina competências básicas de natação, regras de segurança na água e de salvamento seguro;~ \[PSPaH�VZ�SHNVZ�KHZ�HSKLPHZ��TVKPÄJHKVZ�JVT�WSH[HMVYTHZ�Z\ITLYZHZ�WHYH�[YLPUV�ZLN\YV"~ HWVPH�ZL�U\T�WYVNYHTH�KL�J\YZV�KLZLU]VS]PKV�SVJHSTLU[L�L�JLY[PÄJHKV�WLSH�9V`HS�3PML�:H]PUN�:VJPL[`�(\Z[YHSPH"~ inclui crianças participantes com idades entre 3 e 17 anos; é grátis para as crianças;~ HWSPJH�YLSHs�LZ�KL�TVUP[VY�X\HSPÄJHKV�L�JYPHUsHZ�LU[YL��!��L��!���JVT�IHZL�UH�JHWHJPKHKL�KHZ�JYPHUsHZ��UH�PKHKL�L�UV\[YVZ�MH[VYLZ��[HPZ�JVTV�THSU\[YPsqV��HZTH��JYPZLZ�LWPSt[PJHZ��KPÄJ\SKHKLZ�MxZPJHZ�V\�KL�HWYLUKPaHNLT"~ é normalmente ministrado em 14 aulas ao longo de duas semanas;~ Qm�MVP�LUZPUHKV�H�THPZ�KL���������JYPHUsHZ�
7HYH�THPZ�PUMVYTHs�LZ��]LY�9HOTHU�-��)VZL�:��3PUUHU�3��9HOTHU�(��4HZOYLR`�:��/HHSHUK�)�-PURLSZ[LPU� ,�� *VZ[�LMMLJ[P]LULZZ� VM� HU� PUQ\Y`� HUK� KYV^UPUN� WYL]LU[PVU� WYVNYHT� PU� )HUNSHKLZO�� 7LKPH[YPJZ������"�������
ENSINAR A POTENCIAIS TESTEMUNHAS DE AFOGAMENTOS AS MANOBRAS DE SOCORRISMO E DE REANIMAÇÃO*VUMVYTL�KLZ[HJHKV�UV�[L_[V�WYPUJPWHS�KLZ[L�YLSH[}YPV��H�WHY[PY�KV�TVTLU[V�LT�X\L�HSN\tT�ZL�LZ[m�H�HMVNHY��JHKH� ZLN\UKV� JVU[H�� <T� ZHS]HTLU[V� PTLKPH[V� L� ZLN\YV�� ZLN\PKV� KL� \TH� YLHUPTHsqV� HKLX\HKH�� t� ]P[HS� n�ZVIYL]P]vUJPH�KH�]x[PTH�KL�HMVNHTLU[V�L�n�Z\H�LZWLYHUsH�KL�L]P[HY�PUJHWHJPKHKLZ��(WLZHY�KVZ�KLZHÄVZ�PULYLU[LZ�ao fornecimento de formação nos países de baixo e médio rendimento, onde a necessidade é maior, aumentar o número de pessoas capazes de dar resposta adequada numa situação de afogamento é uma prioridade PTWVY[HU[L�UH�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V�
OUTRAS REFERÊNCIAS DE FORMAÇÃO EM SALVAMENTO E RESSUSCITAÇÃO:~ ;\YN\[�(��;\YN\[�;��(�Z[\K`�VU�YLZJ\LY�KYV^UPUN�HUK�T\S[PWSL�KYV^UPUN�PUJPKLU[Z��1V\YUHS�VM�:HML[`�9LZLHYJO������"������� ¶����
~ 7LHYU�1/��-YHURSPU�9��-SPUNPUN� [OL�ZX\HSLY��3PMLSPUL� YLZJ\LZ� MVY�KYV^UPUN�WYL]LU[PVU�� 0U[LYUH[PVUHS�1V\YUHS�VM�(X\H[PJ�9LZLHYJO�HUK�,K\JH[PVU����� "�������¶����
~ )VYZL�55��/`KLY�((��:[YLH[ÄLSK�72��(YPMLLU�:,��)PZOHP�+��*OPSKOVVK�KYV^UPUN�HUK�[YHKP[PVUHS�YLZJ\L�TLHZ\YLZ!�JHZL�Z[\K`�MYVT�4H[SHI��)HUNSHKLZO��(YJOP]LZ�VM�+PZLHZL�PU�*OPSKOVVK������"� ������¶����
~ *LY[PÄJHKVZ�KH�-LKLYHsqV�0U[LYUHJPVUHS�KL�:HS]HTLU[V�WHYH�ZVJVYYPZ[HZ��UHKHKVY�ZHS]HKVY�L�JLY[PÄJHsqV�KL�TLYN\SOHKVY�KL�ZHS]HTLU[V�L�YLZNH[L!�O[[W!��^^ �̂PSZM�VYN�JLY[PÄJH[PVU�
~ Declarações da posição da Federação Internacional de Salvamento, incluindo declarações médicas sobre YLHUPTHsqV!�O[[W!��^^ �̂PSZM�VYN�HIV\[�WVZP[PVU�Z[H[LTLU[Z�
~ 4LJYV^�;:��9HOTHU�(��3PUUHU�4��:JHYY�1��4HZOYLR`�:9��;HSHI�(��9HOTHU�-��*OPSKYLU�YLWVY[PUN�YLZJ\PUN�V[OLY�JOPSKYLU�KYV^UPUN�PU�Y\YHS�)HUNSHKLZO!�H�KLZJYPW[P]L�Z[\K �̀�0UQ\Y`�7YL]LU[PVU��KVP!���������PUQ\Y`WYL]�������������
~ ;OL�SPMLZH]PUN�THU\HS�MVY�PUZ[Y\J[VYZ!�ZHMLN\HYKPUN�SP]LZ�PU��VU�HUK�ULHY�^H[LY��9V`HS�3PML�:H]PUN�:VJPL[`�<2��(\N\Z[�������
ELABORAR E APLICAR UMA LEGISLAÇÃO RESPEITANTE À SEGURANÇA A BORDO DE EMBARCAÇÕES DE RECREIO, DE NAVIOS COMERCIAIS E DE FERRIESA Organização Marítima Internacional (OMI) é o organismo das Nações Unidas responsável por estabelecer regulamentos para o transporte marítimo internacional, enquanto a Interferry é o principal organismo que YLWYLZLU[H�H�PUK�Z[YPH�KL�MLYYPLZ�H�Ux]LS�T\UKPHS��(�640�L�H�0U[LYMLYY`�SHUsHYHT�Q\U[HZ�\T�HTIPJPVZV�WSHUV�KL�HsqV�KL����HUVZ�SPNHKV�n�ZLN\YHUsH�H�IVYKV�KVZ�MLYYPLZ�UHJPVUHPZ��]PZHUKV�YLK\aPY�LT� ���HZ�TVY[LZ�YLSHJPVUHKHZ�JVT�MLYYPLZ�
~ 7HYH�THPZ�PUMVYTHs�LZ��]PZP[L!�^^ �̂PU[LYMLYY �̀JVT�MLYY`FZHML[`FWYVQLJ[�L�^^ �̂PU[LYMLYY �̀JVT�HIV\[�MHJ[Z�
APÊNDICE 1
46
OUTRAS REFERÊNCIAS E RECURSOS SOBRE A SEGURANÇA A BORDO DAS EMBARCAÇÕES DE RECREIO E DOS FERRIES~ 3H^ZVU�*;��>LPZIYVK�9,��-LYY`�[YHUZWVY[!�[OL�YLHST�VM�YLZWVUZPIPSP[`�MVY�MLYY`�KPZHZ[LYZ�PU�KL]LSVWPUN�UH[PVUZ��1V\YUHS�VM�7\ISPJ�;YHUZWVY[H[PVU������"��������� ���
EXEMPLOS DE REGULAMENTAÇÃO DE NAVEGAÇÃO DE RECREIO OU DE EMBARCAÇÕES PEQUENAS:~ =PJ[VYPHU�YLJYLH[PVUHS�IVH[PUN�ZHML[`�OHUKIVVR��=PJ[VYPH!�;YHUZWVY[�:HML[`�=PJ[VYPH"�������^^ �̂[YHUZWVY[ZHML[ �̀]PJ�NV]�H\��THYP[PTL��ZHML[`�YLJYLH[PVUHS�THYP[PTL��YLJYLH[PVUHS�IVH[PUN��ZHML[`�OHUKIVVR��JVUZ\S[HKV�LT�� �KL�THPV�KL�������
CONSTRUIR RESILIÊNCIA E GERIR OS RISCOS DE INUNDAÇÃO E OUTROS PERIGOS A NÍVEL LOCAL E NACIONALA evidência emergente sugere que a capacidade de nadar pode ajudar as pessoas em situações de inundação YLWLU[PUH��[HPZ�JVTV��[Z\UHTPZ��,Z[L�t�\T�HZWL[V�YLSL]HU[L�UH�WYL]LUsqV�KV�HMVNHTLU[V��\TH�]La�X\L�V�YPZJV�KL�PU\UKHs�LZ�H\TLU[H�H�Ux]LS�T\UKPHS��(�6YNHUPaHsqV�4L[LVYVS}NPJH�4\UKPHS�YLSH[H�X\L�H�KtJHKH�KL������H�����!~ foi a segunda mais chuvosa desde 1901, e 2010 foi o ano mais chuvoso desde o início dos registos instrumentais;~ teve nas inundações os eventos extremos de maior frequência;~ HWYLZLU[V\�\TH�YLK\sqV�KL�����UHZ�TVY[LZ�JH\ZHKHZ�WVY�[LTWLZ[HKLZ�L�KL�����UHZ�TVY[LZ�WVY�PU\UKHs�LZ��sobretudo graças a melhores sistemas de alerta precoce e a uma maior preparação, não obstante o crescimento KH�WVW\SHsqV�UHZ�aVUHZ�Z\QLP[HZ�H�JH[mZ[YVMLZ�
OUTROS RECURSOS E REFERÊNCIAS SOBRE A REDUÇÃO DOS RISCOS DE INUNDAÇÕES E DE CATÁSTROFES:~ .HIPUL[L�9LNPVUHS�WHYH�H�,\YVWH�KH�6YNHUPaHsqV�4\UKPHS�KL�:H�KL��>/6�,<96��L�7\ISPJ�/LHS[O�,UNSHUK��-SVVKZ� PU� [OL�>/6�,\YVWLHU�9LNPVU!� OLHS[O� LMMLJ[Z� HUK� [OLPY� WYL]LU[PVU��*VWLUOHNLU!�>/6�� ,<96"� ������O[[W!��^^ �̂�L\YV�^OV�PU[��KH[H�HZZL[Z�WKMFÄSL��������� ����L �����WKM��JVUZ\S[HKVLT� KLTHPVKL������~ 4HSPSH`�1��-SVVKZ��,T!�5VQP�,��LK��;OL�W\ISPJ�OLHS[O�JVUZLX\LUJLZ�VM�KPZHZ[LYZ��5L^�@VYR��6_MVYK�<UP]LYZP[`�7YLZZ"�� �!���¶�����~ (OLYU�4��2V]H[Z�:��;OL�OLHS[O� PTWHJ[Z�VM� ÅVVKZ��,T!�-L^�9��4H[[OPLZ�-�� LKZ�� -SVVK�OHaHYKZ�HUK�OLHS[O!�YLZWVUKPUN�[V�WYLZLU[�HUK�M\[\YL�YPZRZ��3VUKVU��,HY[OZJHU"�����!��¶���~ ;\YN\[�(�� ;\YN\[� ;�� -SVVKZ� HUK�KYV^UPUN� PUJPKLU[Z�I`� ÅVVKZ��>VYSK�(WWSPLK�:JPLUJLZ� 1V\YUHS�� ����"�����!�����¶�����~ 6�JSPTH�UV�T\UKV�����¶�������<TH�KtJHKH�KL�L_[YLTVZ�JSPTm[PJVZ��.LULIYH!�6YNHUPaHsqV�4L[LVYVS}NPJH�4\UKPHS��������O[[W!��SPIYHY �̀^TV�PU[�WTIFNLK�^TVF��� FLU�WKM��JVUZ\S[HKV�LT�� �KL�THPV�KL�������~ +L]LSVWPUN�,HYS`�>HYUPUN�:`Z[LTZ!�H�JOLJRSPZ[��,>*� 000� ¶�;OPYK� 0U[LYUH[PVUHS�*VUMLYLUJL�VU�,HYS`�>HYUPUN��)VUU��(SLTHUOH���¶� �KL�THYsV�KL������ �O[[W!��^^ �̂\UPZKY�VYN�ÄSLZ����F������WKM��JVUZ\S[HKV�LT�� �KL�THPV�KL�������~ .(9�9LK\sqV�KV�YPZJV�KL�JH[mZ[YVML!�IHSHUsV�T\UKPHS��.LULIYH!�.HIPUL[L�KHZ�5Hs�LZ�<UPKHZ�WHYH�H�WYL]LUsqV�KL�*H[mZ[YVMLZ"���� �������L������~ ;OL�<UP[LK�5H[PVUZ�>VYSK�>H[LY�+L]LSVWTLU[�9LWVY[���¶�4HUHNPUN�^H[LY�\UKLY�\UJLY[HPU[`�HUK�YPZR�.LUL]H!�<5"������
DESENVOLVER UM PLANO NACIONAL DE SEGURANÇA AQUÁTICAExistem vários países com planos nacionais de segurança aquática, nomeadamente, a Austrália, o Canada, a 5V]H�ALSoUKPH��HZ�-PSPWPUHZ��VZ�7HxZLZ�)HP_VZ��V�9LPUV�<UPKV�L�V�=PL[UHTL�
~ (�,Z[YH[tNPH�(\Z[YHSPHUH�KL�:LN\YHUsH�(X\m[PJH�����¶�����]PZH�YLK\aPY�HZ�TVY[LZ�WVY�HMVNHTLU[V�LT�����H[t�2020, tendo sido desenvolvida pelos membros do Australian Water Safety Council, incluindo a Royal Life Saving :VJPL[`�¶�(\Z[YmSPH��:\YM�3PML�:H]PUN�(\Z[YmSPH�L�H�(<:;:>04��^^ �̂^H[LYZHML[ �̀JVT�H\�7VY[HSZ����(>:*���:[YHNLN`�����������
47INFORMAÇÃO MUNDIAL SOBRE AFOGAMENTO
(>:*F:[YH[LN`����F)YVJO\YL��������3V^YLZ�WKM��
~ 6�WSHUV�KHZ�-PSPWPUHZ�MVP�JVUJLIPKV�WLSV�7OPSPWWPUL�+YV^UPUN�7YL]LU[PVU�*V\UJPS�¶�\T�M}Y\T�JVUZ\S[P]V�KPYPNPKV�por uma ONG, abrangendo agências governamentais estratégicas de segurança aquática e relacionadas que visam abordar questões chave de prevenção do afogamento com o governo, a indústria e as comunidades locais �^^ �̂WOPSPWWPULSPMLZH]PUN�VYN��ÄSLJHIPUL[�7+77SHU�������7YPTLY�WKM��
~ 5VZ�7HxZLZ�)HP_VZ��V�HTIPLU[L�WVSx[PJV�[LT�\T�MVY[L�MVJV�UH�WYL]LUsqV�L�UV�JVU[YVSV�KL�PU\UKHs�LZ��6�*LU[YV�5HJPVUHS�KL�.LZ[qV�(X\m[PJH�KH�/VSHUKH��LT�3LS`Z[HK��TVUP[VYPaH�V�Å\_V�KH�mN\H�UH�/VSHUKH�L�JVVYKLUH�HZ�HS[LYHs�LZ�KPmYPHZ�ULJLZZmYPHZ�WHYH�THU[LY�VZ�Ux]LPZ�KH�mN\H�UV�WHxZ�H�\T�Ux]LS�}[PTV�L�ZLN\YV��,T�JHZVZ�KL�potenciais crises devidas a inundações, o Centro Nacional de Coordenação fornece informações relevantes HVZ�[VTHKVYLZ�KL�KLJPZqV� �]LY�^^ �̂YPQRZ^H[LYZ[HH[�US���(StT�KPZZV��V�WYVNYHTH�+LS[H�KVZ�7HxZLZ�)HP_VZ�]PZH�proteger o país de cheias e assegurar o fornecimento de água potável e, enquanto o seu foco não é prevenir o afogamento, constitui um forte exemplo para alguns países sobre a importância de prevenir perigos relacionados JVT�H�mN\H��^^ �̂KLS[HJVTTPZZHYPZ�US�LUNSPZO���
~ O plano de segurança aquática da Nova Zelândia é implementado pela Water Safety New Zealand (uma organização associativa que abrange a navegação de recreio, náutica, pesca, natação e entidades de lazer, guarda costeira e polícia), com o objetivo de reduzir a taxa de afogamentos do país através de liderança, da sensibilização para os perigos e como estar em segurança perto da água, bem como conjuntos de ferramentas WHYH�HNLU[LZ�LK\JH[P]VZ��^^ �̂^H[LYZHML[ �̀VYN�Ua��
~ 6�9LPUV�<UPKV�SHUsV\�\TH�LZ[YH[tNPH�KL�WYL]LUsqV�KL�HMVNHTLU[V�LT�������(�LZ[YH[tNPH�t� PTWSLTLU[HKH�pelo National Water Safety Forum, compreendendo seis grupos consultivos de especialistas que centram os seus esforços na segurança em relação a praias, águas interiores, mar, piscinas e informação e investigação de ZLN\YHUsH�ZVIYL�KLZWVY[V�HX\m[PJV��<T�NY\WV�KL�JVVYKLUHsqV�LZ[HILSLJL�\TH�SPNHsqV�KPYL[H�JVT�V�NV]LYUV�UHJPVUHS�L�V�ZL[VY�KL�I\ZJH�L�ZHS]HTLU[V��(�ZLJYL[HYPH�KV�M}Y\T�LZ[m�ZLKPHKH�UV�9V`HS�:VJPL[`�MVY�[OL�7YL]LU[PVU�of Accidents e esforça-se para fazer valer o seu ponto de vista junto do governo sobre as questões relativas à ZLN\YHUsH�HX\m[PJH��^^ �̂UH[PVUHS^H[LYZHML[ �̀VYN�\R��
ABORDAR QUESTÕES DE INVESTIGAÇÃO PRIORITÁRIAS COM ESTUDOS BEM CONCEBIDOSPara mais informações sobre questões de pesquisa relevantes e uma perspetiva geral abrangente dos JVUOLJPTLU[VZ� H[\HPZ� KL� WYL]LUsqV� KV� HMVNHTLU[V�� ZHS]HTLU[V� L� [YH[HTLU[V�� JVUZ\S[HY� )PLYLUZ� 1��� LKP[VY��+YV^UPUN��/LPKLSILYN!�:WYPUNLY�=LYSHN"������
OUTRAS REFERÊNCIAS SOBRE INTERVENÇÃO DE PREVENÇÃO DE AFOGAMENTO:~ /`KLY�((��)VYZL�5��)S\T�3��2OHU�9��,S�(YPMLLU�:��)HX\P�(/��*OPSKOVVK�KYV^UPUN�PU�SV^��HUK�TPKKSL�PUJVTL�JV\U[YPLZ!�<YNLU[�ULLK�MVY�PU[LY]LU[PVU�[YPHSZ��1V\YUHS�VM�7HLKPH[YPJZ�HUK�*OPSK�/LHS[O������"������!����¶����
~ )VYZL�5��/`KLY�((��)PZOHP�+��)HRLY�;��(YPMLLU�:,��7V[LU[PHS�YPZR�LZ[PTH[PVU�KYV^UPUN�PUKL_�MVY�JOPSKYLU��79,+0*�!�H�WPSV[�Z[\K`�MYVT�4H[SHI��)HUNSHKLZO��(JJPKLU[�(UHS`ZPZ� �7YL]LU[PVU�����"�����!� �����
~ )YLUULY�9(�� ;HULQH�.:��/H`UPL�+3�� ;Y\TISL�(*��8PHU�*��2SPUNLY�94��2SLIHUVMM�4(��(ZZVJPH[PVU�IL[^LLU�Z^PTTPUN�SLZZVUZ�HUK�KYV^UPUN�PU�JOPSKOVVK!�H�JHZL�JVU[YVS�Z[\K �̀�(YJOP]LZ�VM�7LKPH[YPJ� �(KVSLZJLU[�4LKPJPUL����� "4HY"������!���¶���
APÊNDICE 1
48
APÊNDICE 2
NÚ
MER
O ES
TIM
ADO
DE M
ORTE
S PO
R AF
OGAM
ENTO
, POR
SEX
O, G
RUPO
ETÁ
RIO,
REG
IÃO
DA O
MS
E N
ÍVEL
DE
REN
DIM
ENTO
, 201
21
ANO
2012
MU
NDO
PAIS
ES D
E AL
TO R
ENDI
MEN
TO
PAIS
ES
DE B
AIXO
E
MÉD
IORE
NDI
-M
ENTO
TOTA
LAM
BOS
OS
SEXO
STO
DAS
AS
IDAD
ESTO
DAS
AS
IDAD
ES
TODA
S AS
ID
ADES
0-27
DIAS
0-27
DIAS
1-59
MES
ES1-
59M
ESES
5-9
ANOS
5-9
ANOS
10-1
4AN
OS10
-14
ANOS
15-2
4AN
OS15
-24
ANOS
25-4
4AN
OS25
-44
ANOS
45
ANOS
O
U +
45
ANOS
O
U +
34.4
5526
.258
8.19
7
17.5
6414
.539
3.02
6
73.4
5442
.978
30.4
76
12 19 170
574
793
5.37
8
2.96
7
3.48
7
6.04
7
14.1
64
3.62
8
14.6
83
891
1.33
3
6.30
8
488
1.02
3
4.69
4
7.16
1
4.25
5
5.69
8
6 12 136
172
369
2.63
3
368
397
2.14
6
6.03
6
646
16.1
37
406
781
3.90
5
180
370
1.62
9
372.
441
250.
353
893
29.6
9042
.151
68.3
5737
.870
19.6
0551
.787
122.
089
630
14.7
7913
.763
41.3
8926
.614
10.1
3814
.776
1.02
9
75.4
6850
.650
24.8
1917
08.
852
11.2
035.
327
10.4
165.
066
9.61
610
15.
643
3.44
73.
126
6.81
33.
011
2.67
9
451
29.4
8418
.795
10.6
9011
11.
990
3.81
83.
001
4.89
11.
347
3.63
786
1.22
21.
324
1.85
04.
333
747
1.12
7
3.89
0
SEXO
MAS
CULI
NO
SEXO
FEM
ININ
O
REGI
ÃO D
A ÁF
RICA
REGI
ÃO D
AS A
MÉR
ICAS
REGI
ÃO M
EDIT
ERRÂ
NEA
OC
IDEN
TAL
11.1
218.
781
2.34
026
342
1.11
63.
286
964
317
2.72
918
120
208
864
617
126
388
REGI
ÃO D
A EU
ROPA
130.
149
87.7
8242
.368
385
11.7
3813
.418
24.0
0813
.054
6.63
918
.541
271
4.61
15.
858
12.6
259.
749
4.06
85.
185
REGI
ÃO D
O SU
DES
TE A
SIÁT
ICO
REGI
ÃO D
O PA
CÍFI
CO
OCID
ENTA
L
REGI
ÃO
TAXA
S ES
TIM
ADAS
DE
MOR
TES
POR
AFOG
AMEN
TO, P
OR S
EXO,
GRU
PO E
TÁRI
O, R
EGIÃ
O DA
OM
S E
NÍV
EL D
E RE
NDI
MEN
TO, 2
012,
POR
100
.000
HAB
ITAN
TES1,
2
ANO
2012
MU
NDO
PAIS
ES
DE B
AIXO
E
MÉD
IORE
NDI
-M
ENTO
TOTA
LAM
BOS
OS
SEXO
STO
DAS
AS
IDAD
ESTO
DAS
AS
IDAD
ES
TODA
S AS
ID
ADES
0-27
DIAS
0-27
DIAS
1-59
MES
ES1-
59M
ESES
5-9
ANOS
5-9
ANOS
10-1
4AN
OS10
-14
ANOS
15-2
4AN
OS15
-24
ANOS
25-4
4AN
OS25
-44
ANOS
45
ANOS
O
U +
45
ANOS
O
U +
5,2
7,0
3,4
--
9,3
5,0
6,8
2,3
7,3
4,1
11,4
8,6
6,4
3,5
4,9
1,5
PAIS
ES D
E AL
TO R
ENDI
MEN
TO2,
33,
80,
9-
-1,
60,
53,
60,
55,
82,
12,
41,
21,
40,
53,
90,
6
7,9
10,8
5,0
--
14,0
9,1
12,6
3,9
9,3
4,9
14,3
9,6
9,3
5,6
8,9
2,5
5,0
6,4
3,6
--
6,2
4,0
6,6
2,4
6,0
3,6
14,1
13,2
4,4
2,6
4,6
1,4
4,8
5,6
3,9
--
9,6
5,4
4,2
1,6
5,6
6,2
10,5
7,5
8,6
3,4
2,1
1,5
SEXO
MAS
CULI
NO
SEXO
FEM
ININ
O
REGI
ÃO D
A ÁF
RICA
3,0
5,1
1,0
--
2,9
1,4
6,7
0,8
5,4
0,8
5,1
3,1
3,7
1,4
5,0
0,5
REGI
ÃO D
AS A
MÉR
ICAS
REGI
ÃO M
EDIT
ERRÂ
NEA
OC
IDEN
TAL
4,0
6,6
1,7
--
3,5
1,3
5,0
1,0
8,6
1,8
9,3
6,3
3,3
1,4
6,7
1,0
REGI
ÃO D
A EU
ROPA
7,4
9,8
5,0
--
12,6
5,4
7,7
3,6
11,6
6,0
14,4
11,8
7,2
4,8
6,6
1,9
REGI
ÃO D
O SU
DES
TE A
SIÁT
ICO
REGI
ÃO
-VU[L!�>
/6�.SVIHS�/
LHS[O�,Z[PTH[LZ�
��;H_H�WVY���������UHKVZ�]P]VZ
- N
ão h
avia
m d
ados
des
agre
gado
s di
spon
ívei
s so
bre
nado
s vi
vos
para
est
imar
as
[H_HZ�WV
Y�ZL_V�V\�YLNPqV�
��(Z�LZ[PT
H[P]HZ�JVIYLT�JH[LNVYPHZ����>
���>
���KH�*0+�L��WVY�JVUZLN\PU[L��UqV�PUJS\LT�HMVNHTLU[VZ�KL]PKV�H�JH[mZ[YVMLZ�UH[\YHPZ��HMVNHTLU[VZ�PU[LUJPVUHPZ�V\�KL�[YHUZWVY[L�HX\m[PJV�
��6Z�]HSVYLZ�UHZ�JVS\UHZ�¸;VK
HZ�PKHKLZ¹�ZqV�UVYT
HSPaHKVZ�WVY�PKHKL��6Z�YLZ[HU[LZ�]HSVYLZ�ZqV�[H_HZ�IY\[HZ�KL�TVY[LZ�WV
Y���������OHIP[HU[LZ�
50
REGI
ÃO D
O PA
CÍFI
CO
OCID
ENTA
L
-VU[L!�)HZL�KL�KHKVZ�KH�64:�ZVI
YL�H�TVY[HSPKHKL�����KL�HIYPS�KL������
��(MVNHTLU[V!�*
}KPNVZ����>��¶>
����= ���= ���?����? ��L�@���KH�*0+��n�L_JLsqV�KL�WHxZLZ�mYLHZ�PUKPJHKHZ�JVT�¸I¹��VUKL�VZ�KHKVZ�HWLUHZ�LZ[H]HT�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>
��¶>
���
MOR
TES
POR
AFOG
AMEN
TO: N
OTIF
ICAD
AS À
OM
S PE
LOS
PAÍS
ES /
ÁREA
S
51
As e
stat
ístic
as s
ão a
pres
enta
das
para
paí
ses/
área
s on
de a
pro
porç
ão d
o to
tal d
e m
orte
s de
toda
s as
cau
sas
rela
tada
s à
OMS
repr
esen
tava
m, p
elo
men
os, 7
0% d
e to
das
as m
orte
s qu
e oc
orre
ram
no
s re
spet
ivos
paí
ses/
área
s.
No
tas:
a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT
H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT
�JVI
LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6
Z�pa
íses
sem
a n
ota
“a”
têm
sis
tem
as d
e re
gist
o vi
tal c
om c
ober
tura
est
imad
a KL����
�V\�Z\WLYPVY�
b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>
��
5�¢��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ
;H_H��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ
—
Não
dis
poní
vel/a
plic
ável
(Z�[H_HZ�UqV�LZ[qV�JHSJ\SHKHZ�WHYH�WHxZLZ�JVT
�\TH�WVW\SHsqV�PUMLYPVY�H����������(Z�[H_HZ�UH�JVS\UH�¸7HYH�HT
IVZ�VZ�
sexo
s co
mbi
nado
s” e
nas
col
unas
“To
tal”
para
tod
os o
s de
sex
o m
ascu
lino
ou t
odos
de
sexo
fem
inin
o sã
o ta
xas
de m
orte
UVYTHSPaHKHZ�WVY�PKHKL�WVY���������
As
mor
tes
em q
ue a
idad
e e
o se
xo d
o fa
leci
do n
ão e
ram
con
heci
dos
fora
m p
ropo
rcio
nalm
ente
dis
tribu
ídas
pel
os g
rupo
s L[mYPVZ�L�KL�NtULYV��JVT
�IHZL�UH�KPZ[YPI\PsqV�KL�TVY[LZ�WVY�HMVNHT
LU[V�UH�WVW\SHsqV��6�U�T
LYV�KL�T
VY[LZ�MVP��WVY[HU[V��
HYYLKVUKHKV�HV�U�T
LYV�PU[LPYV�THPZ�WY}_PTV��8\HSX\LY�KPZJYLWoUJPH�HWHYLU[L�UHZ�ZVT
HZ�[V[HPZ�t�KL]PKH�HV�HYYLKVUKHT
LU[V�
SEXO
FEM
ININ
O
ALB
ÂNIA
2004
2012
2009
ANG
UIL
A
ANTÍ
GU
A E
BAR
BU
DA
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
SEXO
MAS
CULI
NO
PAÍS
/ÁRE
AAM
BOS
OS S
EXOS
COM
BIN
ADOS
MED
IDA
ANO
NOT
AS
73
07
a a a
42
8N
º0
310
6798
38
1214
68
16
7,2
2,0
0,0
1,6
2,9
1,3
1,8
TAXA
0,0
2,0
0,0
4,4
3,2
2,8
5,1
9,4
3,3
4,2
5,0
3,8
00
00
00
0N
º0
00
11
00
01
00
0
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
00
00
00
0N
º0
01
55
00
20
02
0
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
2012
2012
2011
2012
2007
2010
ARM
ÉNIA
ARU
BA
AUST
RÁL
IA
AZER
BAI
JÃO
BAH
AMAS
ÁUST
RIA
00
01
10
0N
º0
20
5860
31
1419
15
15
0,0
0,0
0,0
0,2
1,2
0,0
0,0
TAXA
0,0
0,1
0,0
3,8
1,9
3,4
1,1
9,9
4,0
1,0
4,4
3,6
00
01
00
0N
º0
10
67
00
04
10
1
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
74
640
04
22N
º3
862
246
332
173
2110
811
1173
1,2
0,6
0,7
0,9
0,0
0,5
0,7
TAXA
2,0
0,7
1,2
2,1
1,4
2,8
0,4
2,5
2,5
1,5
1,4
2,3
10
150
00
4N
º1
570
9815
52
06
643
221
0,6
0,0
0,4
2,4
0,0
0,0
0,3
TAXA
2,5
0,8
0,0
1,9
1,3
1,2
0,0
2,2
3,5
1,5
0,8
1,8
64
23
01
4N
º0
200
4363
123
512
14
6
2,6
1,0
0,5
0,3
0,0
0,2
0,3
TAXA
0,0
0,5
0,0
1,0
0,7
4,4
0,7
1,1
1,2
0,3
0,8
0,5
30
02
00
0N
º0
50
1520
00
08
01
6
29,8
0,0
0,0
3,5
0,0
0,0
0,0
TAXA
0,0
3,1
0,0
8,3
5,5
0,0
0,0
0,0
16,8
0,0
6,1
10,8
2012
ARG
ENTI
NA
417
838
99
15N
º6
135
356
970
466
3074
133
1888
157
3,1
0,4
0,5
0,6
0,6
0,6
0,3
TAXA
1,8
0,7
0,9
2,8
1,7
4,8
1,8
4,3
2,4
1,1
5,1
2,7
2011
2012
2011
2010
BR
UN
EID
ARU
SSAL
AM
CAN
ADÁ
ILH
AS
CAIM
ÃO
BU
LGÁR
IA
00
01
00
1N
º0
20
1113
20
22
01
4
0,0
0,0
0,0
2,6
0,0
0,0
1,3
TAXA
0,0
1,0
0,0
5,3
3,2
13,0
0,0
9,2
4,8
0,0
5,2
4,8
12
127
10
3N
º0
350
107
142
44
861
24
24
0,7
1,3
0,5
1,4
0,6
0,0
0,3
TAXA
0,0
0,7
0,0
2,7
1,7
2,8
2,5
3,5
3,9
1,2
2,2
2,2
31
674
25
21N
º1
113
035
046
311
834
172
919
97
0,4
0,1
0,5
1,0
0,2
0,5
0,4
TAXA
0,5
0,5
0,0
1,9
1,2
1,4
0,8
2,8
2,4
1,0
1,7
2,0
00
00
00
0N
º0
00
22
00
01
00
1
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
APÊNDICE 2
52
MOR
TES
POR
AFOG
AMEN
TO: N
OTIF
ICAD
AS À
OM
S PE
LOS
PAÍS
ES /
ÁREA
S (C
ONTI
NU
AÇÃO
)
No
tas:
a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT
H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT
�JVI
LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6
Z�pa
íses
sem
a n
ota
“a”
têm
sis
tem
as d
e re
gist
o vi
tal c
om c
ober
tura
est
imad
a KL����
�V\�Z\WLYPVY�
b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>
��
5�¢��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ
;H_H��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ
—
Não
dis
poní
vel/a
plic
ável
SEXO
FEM
ININ
O
BAR
ÉM20
09
2011
2009
BAR
BAD
OS
BIE
LOR
-R
ÚSS
IA
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
SEXO
MAS
CULI
NO
PAÍS
/ÁRE
AAM
BOS
OS S
EXOS
COM
BIN
ADOS
MED
IDA
ANO
NOT
AS
20
10
b
00
3N
º0
61
1420
11
03
20
6
5,8
0,0
2,2
0,0
0,0
0,0
1,7
TAXA
0,0
1,0
11,7
2,5
1,9
2,8
2,7
0,0
2,3
4,6
0,0
1,6
00
02
00
0N
º0
20
57
00
12
01
1
0,0
0,0
0,0
3,6
0,0
0,0
0,0
TAXA
0,0
1,0
0,0
3,6
2,3
0,0
0,0
9,3
4,1
0,0
9,5
2,4
59
370
41
28N
º0
120
171
783
78
1172
302
2140
261
2,6
3,9
0,7
3,0
1,8
0,3
2,0
TAXA
0,0
2,1
1,8
14,5
8,0
4,0
4,6
17,2
18,7
9,1
12,2
18,5
2010
2010
2003
2011
2011
2009
BEL
IZE
BER
MU
DAS
BO
LÍVI
A (E
STA-
DO
PLU
RIN
A-CI
ON
AL D
A)
BR
ASIL
ILH
AS
VIR
GEN
S B
RIT
ÂNIC
AS
BÓ
SNIA
EH
ERZE
GÓ
VIN
A
21
01
00
1N
º0
50
2328
11
36
31
8
13,6
5,7
0,0
4,1
0,0
0,0
2,2
TAXA
0,0
3,2
0,0
17,0
10,0
6,6
5,6
19,7
26,0
16,1
6,1
18,1
00
01
00
0N
º0
10
45
10
01
00
2
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
84
03
06
5N
º3
293
5483
1112
03
014
11
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
00
00
00
0N
º0
00
33
00
03
00
0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
TAXA
0,0
0,0
0,0
0,1
0,0
0,0
0,0
0,0
0,4
0,0
0,0
0,0
166
121
4919
094
8419
5N
º14
913
1355
7464
8730
034
362
714
3120
972
819
23
2,8
1,4
0,6
0,7
1,1
1,0
0,6
TAXA
1,0
0,9
0,9
5,7
3,3
4,8
3,9
7,3
5,8
2,4
8,7
6,3
00
00
00
0N
º0
00
88
00
22
00
4
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
2010
BÉL
GIC
A1
00
760
06
Nº
184
011
720
13
03
815
322
0,4
0,0
0,0
3,0
0,0
0,0
0,4
TAXA
1,5
1,0
0,0
1,7
1,3
1,1
0,0
0,9
3,6
1,6
0,9
1,5
53
2011
2011
2012
2011
EGIT
O
ESTÓ
NIA
FIJI
EL S
ALVA
DO
R
116
2618
2532
2425
Nº
1027
65
1343
1619
169
184
209
8711
831
325
8
3,3
0,7
0,5
0,3
0,8
0,7
0,2
TAXA
1,1
0,6
0,5
3,1
1,8
4,6
4,7
5,2
1,0
2,8
8,2
2,3
56
511
66
11N
º1
511
208
259
312
3149
932
70
2,1
1,7
1,6
1,5
2,0
1,7
1,2
TAXA
1,5
1,5
1,4
7,4
4,2
1,2
3,3
10,0
8,8
2,9
8,7
9,7
11
010
00
2N
º0
140
4054
00
424
01
11
3,5
3,3
0,0
3,0
0,0
0,0
1,1
TAXA
0,0
1,5
0,0
5,6
3,3
0,0
0,0
8,9
10,3
0,0
2,9
6,0
20
05
10
2N
º1
120
4355
74
515
23
6
6,3
0,0
0,0
5,3
2,7
0,0
1,8
TAXA
12,1
2,8
0,0
9,7
6,3
19,6
10,0
13,0
15,1
4,8
7,3
4,7
MOR
TES
POR
AFOG
AMEN
TO: N
OTIF
ICAD
AS À
OM
S PE
LOS
PAÍS
ES /
ÁREA
S (C
ONTI
NU
AÇÃO
)
No
tas:
a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT
H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT
�JVI
LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6
Z�pa
íses
sem
a n
ota
“a”
têm
sis
tem
as d
e re
gist
o vi
tal c
om c
ober
tura
est
imad
a KL����
�V\�Z\WLYPVY�
b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>
��
5�¢��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ
;H_H��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ
—
Não
dis
poní
vel/a
plic
ável
SEXO
FEM
ININ
O
CHIL
E20
11
2011
2012
COLÔ
MB
IA
COST
A R
ICA
CRO
ÁCIA
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
SEXO
MAS
CULI
NO
PAÍS
/ÁRE
AAM
BOS
OS S
EXOS
COM
BIN
ADOS
MED
IDA
ANO
NOT
AS
104
217
a
23
11N
º0
491
353
402
1611
3015
05
2611
4
2,1
0,6
0,3
0,6
0,3
0,4
0,4
TAXA
0,0
0,6
0,8
4,0
2,3
3,2
1,7
4,0
5,7
0,8
3,5
4,5
6519
1534
1627
28N
º6
211
1191
611
2710
364
9518
664
142
251
3,7
0,9
0,7
0,6
0,7
1,3
0,4
TAXA
1,4
0,9
2,4
4,0
2,4
5,6
2,8
4,5
3,5
2,8
6,4
3,7
04
24
00
4N
º0
140
110
124
47
2131
28
37
0,0
2,0
0,9
0,6
0,0
0,0
0,6
TAXA
0,0
0,6
0,0
4,4
2,5
2,7
3,4
9,0
4,8
1,0
3,7
4,9
2011
2011
2012
2012
2011
2012
CHIP
RE
REP
ÚB
LICA
CHEC
A
DIN
AMAR
CA
EQU
ADO
R
DO
MÍN
ICA
60
06
11
1N
º0
150
247
262
511
2110
25
1686
2,7
0,0
0,0
0,3
0,3
0,3
0,1
TAXA
0,0
0,3
0,0
4,1
2,2
2,1
3,1
4,9
4,8
1,5
4,2
5,0
10
07
00
3N
º0
110
1021
10
07
00
2
4,1
0,0
0,0
3,5
0,0
0,0
1,8
TAXA
0,0
1,7
0,0
1,5
1,5
3,8
0,0
0,0
3,7
0,0
0,0
1,1
20
340
01
6N
º0
520
157
209
21
1193
15
44
0,9
0,0
0,9
1,6
0,0
0,4
0,4
TAXA
0,0
0,7
0,0
2,5
1,6
0,8
0,4
3,1
4,4
0,4
1,8
2,6
00
014
00
4N
º0
180
6987
10
048
01
19
0,0
0,0
0,0
1,1
0,0
0,0
0,6
TAXA
0,0
0,4
0,0
2,0
1,2
0,8
0,0
0,0
4,0
0,0
0,5
2,6
00
01
00
0N
º1
20
46
01
12
00
0
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
3310
621
126
20N
º0
108
347
558
345
2267
111
1869
140
5,3
1,3
0,9
1,2
1,6
0,8
0,9
TAXA
0,0
1,3
1,8
6,2
3,8
6,9
2,8
9,5
6,5
2,2
9,4
6,3
2012
CUB
A
00
043
01
4N
º0
480
8713
50
27
621
312
0,0
0,0
0,0
4,0
0,0
0,8
0,7
TAXA
0,0
1,2
0,0
3,3
2,3
0,0
1,8
5,3
6,9
1,0
2,4
2,1
2011
2012
2009
2010
RAE
DE
HO
NG
KO
NG
ISLÂ
ND
IA
IRLA
ND
A
HU
NG
RIA
01
020
00
8N
º0
290
3665
00
223
13
6
0,0
0,7
0,0
1,2
0,0
0,0
0,6
TAXA
0,0
0,6
0,0
0,9
0,7
0,0
0,0
1,0
1,5
0,8
1,5
0,7
13
141
00
8N
º0
540
168
222
26
1294
010
44
0,5
1,3
0,3
1,7
0,0
0,0
0,6
TAXA
0,0
0,8
0,0
3,1
1,9
1,0
2,4
3,8
5,0
0,0
3,4
3,0
00
01
00
1N
º0
20
68
00
02
00
4
0,0
0,0
0,0
1,7
0,0
0,0
2,3
TAXA
0,0
1,2
0,0
3,7
2,5
0,0
0,0
0,0
3,6
0,0
0,0
8,9
00
124
02
10N
º0
370
7511
21
05
460
419
0,0
0,0
0,7
3,1
0,0
1,5
1,4
TAXA
0,0
1,4
0,0
3,1
2,3
0,7
0,0
3,6
6,3
0,0
2,9
2,7
APÊNDICE 2
54
MOR
TES
POR
AFOG
AMEN
TO: N
OTIF
ICAD
AS À
OM
S PE
LOS
PAÍS
ES /
ÁREA
S (C
ONTI
NU
AÇÃO
)
No
tas:
a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT
H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT
�JVI
LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6
Z�pa
íses
sem
a n
ota
“a”
têm
sis
tem
as d
e re
gist
o vi
tal c
om c
ober
tura
est
imad
a KL����
�V\�Z\WLYPVY�
b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>
��
5�¢��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ
;H_H��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ
—
Não
dis
poní
vel/a
plic
ável
SEXO
FEM
ININ
O
FIN
LÂN
DIA
2012
2011
2011
FRAN
ÇA
GU
IAN
A FR
ANCE
SA
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
SEXO
MAS
CULI
NO
PAÍS
/ÁRE
AAM
BOS
OS S
EXOS
COM
BIN
ADOS
MED
IDA
ANO
NOT
AS
40
134
a
00
3N
º0
421
132
174
00
694
13
27
3,4
0,0
0,6
2,5
0,0
0,0
0,5
TAXA
0,0
1,0
3,2
3,8
2,4
0,0
0,0
3,5
8,0
0,7
1,8
3,9
163
344
71
243
Nº
351
82
864
1382
1910
4059
88
2716
0
1,0
0,2
0,2
3,0
0,1
0,1
0,5
TAXA
0,8
1,0
0,5
2,2
1,6
1,2
0,5
2,0
4,8
0,4
1,4
1,9
01
00
10
0N
º0
20
1315
33
00
21
4
0,0
8,3
0,0
0,0
7,6
0,0
0,0
TAXA
0,0
1,4
0,0
9,7
5,5
27,4
24,3
0,0
0,0
14,6
8,8
12,9
2012
2011
2012
2011
2012
2010
ALEM
ANH
A
GR
ÉCIA
GR
ANAD
A
GU
ATEM
ALA
GU
IAN
A
GU
ADAL
UPE
64
824
54
125
Nº
029
32
472
765
77
2233
86
981
0,4
0,2
0,3
1,1
0,2
0,1
0,2
TAXA
0,0
0,4
0,6
0,9
0,6
0,5
0,4
0,9
1,7
0,3
0,4
0,8
10
399
10
7N
º1
112
029
740
90
117
212
44
59
0,5
0,0
1,0
3,7
0,4
0,0
0,4
TAXA
1,7
1,1
0,0
3,9
2,5
0,0
0,4
5,5
9,0
1,5
1,4
3,5
00
00
00
0N
º0
00
33
00
03
00
0
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
00
05
00
0N
º0
50
2126
00
014
00
7
0,0
0,0
0,0
5,2
0,0
0,0
0,0
TAXA
0,0
1,6
0,0
9,0
5,0
0,0
0,0
0,0
17,7
0,0
0,0
13,1
108
44
82
12N
º1
491
307
356
2116
4862
1645
98
1,1
0,8
0,6
0,4
0,8
0,3
0,6
TAXA
0,5
0,6
0,5
4,9
2,6
2,3
1,7
7,0
5,9
1,5
5,4
5,9
11
21
10
4N
º0
100
6676
54
224
25
24
2,6
2,4
6,0
1,5
2,0
0,0
3,5
TAXA
0,0
2,6
0,0
24,7
11,8
11,7
8,3
6,1
40,4
3,5
13,3
21,4
2012
GEÓ
RG
IA1
02
111
06
Nº
223
063
860
87
212
915
0,9
0,0
1,1
1,1
0,9
0,0
0,9
TAXA
7,4
0,9
0,0
3,0
2,0
0,0
6,5
3,8
2,8
1,6
6,0
2,4
55
2012
2011
2011
2011
LUXE
MB
UR
GO
MAL
TA
MAR
TIN
ICA
MAL
DIV
AS
00
01
00
0N
º0
10
12
00
01
00
0
0,0
0,0
0,0
0,9
0,0
0,0
0,0
TAXA
0,0
0,3
0,0
0,3
0,3
0,0
0,0
0,0
1,0
0,0
0,0
0,0
01
00
03
1N
º0
50
914
11
04
01
2
0,0
6,2
0,0
0,0
0,0
17,0
2,0
TAXA
0,0
2,6
0,0
6,1
4,5
7,3
5,9
0,0
13,2
0,0
5,3
4,2
00
02
00
0N
º0
20
79
00
14
00
2
0,0
0,0
0,0
2,0
0,0
0,0
0,0
TAXA
0,0
0,6
0,0
2,7
1,6
0,0
0,0
6,7
4,4
0,0
0,0
3,4
00
01
00
1N
º0
20
1517
00
18
00
6
0,0
0,0
0,0
1,0
0,0
0,0
1,8
TAXA
0,0
0,6
0,0
8,2
4,0
0,0
0,0
7,7
10,3
0,0
0,0
14,6
MOR
TES
POR
AFOG
AMEN
TO: N
OTIF
ICAD
AS À
OM
S PE
LOS
PAÍS
ES /
ÁREA
S (C
ONTI
NU
AÇÃO
)
No
tas:
a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT
H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT
�JVI
LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6
Z�pa
íses
sem
a n
ota
“a”
têm
sis
tem
as d
e re
gist
o vi
tal c
om c
ober
tura
est
imad
a KL����
�V\�Z\WLYPVY�
b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>
��
5�¢��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ
;H_H��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ
—
Não
dis
poní
vel/a
plic
ável
SEXO
FEM
ININ
O
ISR
AEL
2011
2010
2006
ITÁL
IA
JAM
AICA
JAPÃ
O
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
SEXO
MAS
CULI
NO
PAÍS
/ÁRE
AAM
BOS
OS S
EXOS
COM
BIN
ADOS
MED
IDA
ANO
NOT
AS
10
03
a ab
10
2N
º0
70
3845
23
314
31
12
0,3
0,0
0,0
0,2
0,3
0,0
0,2
TAXA
0,0
0,2
0,0
1,0
0,6
0,6
0,9
1,0
1,3
0,8
0,3
1,1
40
412
63
214
Nº
015
30
401
554
77
3123
99
1295
0,4
0,0
0,3
0,8
0,2
0,1
0,2
TAXA
0,0
0,3
0,0
1,2
0,7
0,6
0,5
2,0
1,8
0,6
0,8
1,1
21
00
00
1N
º0
40
1418
02
24
10
5
1,9
0,7
0,0
0,0
0,0
0,0
0,3
TAXA
0,0
0,3
0,0
1,2
0,7
0,0
1,4
1,9
1,3
0,7
0,0
1,3
2012
2001
2011
2010
2012
2012
QU
IRIB
ÁTI
KO
WEI
T
QU
IRG
UIS
TÃO
LITU
ÂNIA
LETÓ
NIA
2312
835
812
38N
º0
137
273
587
244
3083
182
4162
290
3,4
2,2
1,0
1,4
1,2
1,9
1,5
TAXA
0,0
1,6
1,0
8,9
5,1
6,2
5,3
10,3
9,3
6,0
9,2
11,7
00
00
00
0N
º0
00
00
00
00
00
0
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
20
10
10
0N
º0
40
1418
21
04
00
7
1,7
0,0
0,7
0,0
0,8
0,0
0,0
TAXA
0,0
0,3
0,0
0,9
0,6
1,6
0,9
0,0
1,0
0,0
0,0
0,6
316
419
68
17N
º2
933
265
358
458
2460
1415
96
13,4
2,3
1,3
3,2
2,4
2,8
2,2
TAXA
3,0
3,3
4,2
10,3
6,7
18,7
3,0
8,0
12,1
5,4
5,0
12,7
10
022
11
7N
º0
320
116
148
10
268
16
38
2,3
0,0
0,0
3,9
2,0
1,9
2,5
TAXA
0,0
2,3
0,0
10,4
6,0
2,2
0,0
2,7
18,3
1,9
10,7
13,3
10
153
22
10N
º0
690
222
291
34
913
12
865
1,6
0,0
0,9
7,0
2,8
2,1
2,2
TAXA
0,0
3,1
0,0
13,8
8,1
4,6
5,2
7,5
25,9
2,7
8,1
14,9
2011
CAZA
QU
ISTÃ
O
812
2939
496
1616
6N
º1
4187
848
1289
9923
3073
4280
1943
335
0,4
0,4
0,9
11,5
0,2
0,5
1,0
TAXA
0,2
2,4
1,5
4,1
3,2
1,1
1,0
2,1
14,4
0,7
1,4
1,9
APÊNDICE 2
56
2011
2011
2008
2012
PAN
AMÁ
FILI
PIN
AS
POLÓ
NIA
PAR
AGU
AI
46
14
51
4N
º1
260
117
143
106
1134
616
34
2,8
3,5
0,6
0,9
2,8
0,6
0,7
TAXA
2,8
1,4
0,0
6,3
3,8
6,6
3,3
6,9
7,6
3,2
9,5
6,0
53
11
12
3N
º0
160
132
148
1116
1626
321
38
1,7
0,9
0,3
0,2
0,3
0,6
0,3
TAXA
0,0
0,4
0,0
4,0
2,2
3,7
4,5
5,0
4,1
0,8
6,1
4,3
200
139
4324
716
184
157
Nº
1110
4220
2788
3830
303
227
239
665
280
241
813
4,5
2,8
1,0
3,0
3,0
1,8
1,3
TAXA
1,0
2,4
1,8
6,9
4,6
6,5
4,3
5,5
9,0
4,9
5,0
6,7
23
313
20
532
Nº
217
90
880
1059
818
7345
54
5526
7
0,3
0,3
0,2
1,5
0,0
0,4
0,6
TAXA
1,0
0,7
0,0
4,2
2,4
1,0
1,9
5,2
6,4
0,4
4,7
4,5
MOR
TES
POR
AFOG
AMEN
TO: N
OTIF
ICAD
AS À
OM
S PE
LOS
PAÍS
ES /
ÁREA
S (C
ONTI
NU
AÇÃO
)
No
tas:
a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT
H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT
�JVI
LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6
Z�pa
íses
sem
a n
ota
“a”
têm
sis
tem
as d
e re
gist
o vi
tal c
om c
ober
tura
est
imad
a KL����
�V\�Z\WLYPVY�
b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>
��
5�¢��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ
;H_H��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ
—
Não
dis
poní
vel/a
plic
ável
SEXO
FEM
ININ
O
MAU
RÍC
IA20
12
2011
2012
MAI
OTE
MÉX
ICO
MO
NTE
NEG
RO
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
SEXO
MAS
CULI
NO
PAÍS
/ÁRE
AAM
BOS
OS S
EXOS
COM
BIN
ADOS
MED
IDA
ANO
NOT
AS
00
02
a a
00
1N
º0
30
3942
01
516
03
14
0,0
0,0
0,0
0,9
0,0
0,0
0,5
TAXA
0,0
0,4
0,0
5,9
3,1
0,0
2,1
9,7
8,2
0,0
5,9
7,3
00
00
00
0N
º0
00
00
00
00
00
0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
TAXA
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
106
3122
5729
4268
Nº
1637
222
2107
2479
182
110
277
517
7828
963
3
2,4
0,5
0,4
0,4
0,5
0,7
0,4
TAXA
1,5
0,6
1,9
3,7
2,1
3,9
1,8
5,3
4,2
1,3
4,9
3,7
2011
2012
2000
2010
2012
2010
PAÍS
ES
BAI
XOS
ANTI
LHAS
NEE
RLAN
DESA
S
NO
VAZE
LÂN
DIA
OM
Ã
NO
RU
EGA
00
00
00
0N
º0
00
11
00
00
10
0
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
20
163
03
6N
º0
750
140
215
62
510
32
220
0,6
0,0
0,2
1,6
0,0
0,6
0,3
TAXA
0,0
0,6
0,0
1,3
1,0
1,6
0,4
1,0
2,9
0,4
0,4
0,9
00
01
00
0N
º0
10
12
00
00
01
0
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
11
011
03
3N
º1
200
5575
32
623
010
11
0,8
0,7
0,0
1,3
0,0
1,9
0,5
TAXA
3,2
0,8
0,0
2,4
1,6
2,4
1,3
3,7
2,9
0,0
6,0
1,9
10
019
02
5N
º0
270
6289
01
143
04
13
0,8
0,0
0,0
1,8
0,0
1,3
0,8
TAXA
0,0
0,9
0,0
2,0
1,4
0,0
0,6
0,6
4,3
0,0
2,4
1,9
32
02
02
0N
º0
90
3241
81
51
26
9
2,7
1,7
0,0
1,4
0,0
1,5
0,0
TAXA
0,0
0,8
0,0
1,8
1,4
6,9
0,9
2,1
0,6
1,9
4,0
1,3
2009
MO
NSE
RR
ATE
00
02
00
1N
º0
30
47
00
02
10
1
0,0
0,0
0,0
1,6
0,0
0,0
1,2
TAXA
0,0
0,8
0,0
1,3
1,1
0,0
0,0
0,0
1,8
5,1
0,0
1,2
2012
2010
2012
2012
SAN
TA L
ÚCI
A
SÃO
VIC
ENTE
E G
RAN
ADIN
AS
SÉR
VIA
SÃO
PED
RO
E M
IQU
ELÃO
00
00
00
1N
º1
20
911
01
06
10
1
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
00
00
00
0N
º0
00
00
00
00
00
0
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
00
00
00
0N
º0
00
44
00
13
00
0
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
12
135
22
4N
º0
480
8913
72
98
423
321
0,5
0,8
0,3
1,7
0,8
0,7
0,3
TAXA
0,0
0,8
0,0
1,8
1,3
1,0
3,2
2,4
2,3
1,1
1,0
1,5
MOR
TES
POR
AFOG
AMEN
TO: N
OTIF
ICAD
AS À
OM
S PE
LOS
PAÍS
ES /
ÁREA
S (C
ONTI
NU
AÇÃO
)
No
tas:
a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT
H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT
�JVI
LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6
Z�pa
íses
sem
a n
ota
“a”
têm
sis
tem
as d
e re
gist
o vi
tal c
om c
ober
tura
est
imad
a KL����
�V\�Z\WLYPVY�
b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>
��
5�¢��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ
;H_H��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ
—
Não
dis
poní
vel/a
plic
ável
SEXO
FEM
ININ
O
POR
TUG
AL20
12
2010
2011
POR
TO R
ICO
CATA
R
REP
ÚB
LICA
DA
COR
EIA
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
SEXO
MAS
CULI
NO
PAÍS
/ÁRE
AAM
BOS
OS S
EXOS
COM
BIN
ADOS
MED
IDA
ANO
NOT
AS
12
139
a b
10
2N
º0
460
9414
05
21
630
419
0,5
0,8
0,4
1,5
0,4
0,0
0,1
TAXA
0,0
0,5
0,0
1,5
1,0
2,4
0,7
0,3
2,9
0,0
1,5
1,2
00
11
00
1N
º0
30
2629
10
611
11
6
0,0
0,0
0,7
0,1
0,0
0,0
0,2
TAXA
0,0
0,2
0,0
1,4
0,8
1,0
0,0
4,2
1,8
0,8
0,7
1,2
10
10
00
0N
º0
20
2022
31
43
10
8
2,8
0,0
2,4
0,0
0,0
0,0
0,0
TAXA
0,0
0,4
0,0
1,7
1,2
7,8
2,6
2,5
1,4
2,2
0,0
0,9
2012
2011
2012
2012
2010
2011
REU
NIÃ
O
RODR
IGUE
S
RO
MÉN
IA
SÃO
CR
ISTO
VÃO
E N
EVES
FED
ERAÇ
ÃOR
USS
A
30
223
31
7N
º0
390
196
235
314
1690
716
50
4,0
0,0
1,2
3,2
3,3
0,8
1,3
TAXA
0,0
2,0
0,0
11,1
6,4
3,7
14,0
9,4
16,1
7,3
12,2
9,0
20
03
00
0N
º0
50
1419
01
07
01
5
6,9
0,0
0,0
2,2
0,0
0,0
0,0
TAXA
0,0
1,1
0,0
3,4
2,2
0,0
2,8
0,0
5,8
0,0
2,8
4,3
00
00
00
0N
º0
00
22
00
01
00
1
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
610
780
64
17N
º1
131
155
768
812
3140
285
1138
139
1,5
1,9
0,9
1,7
1,2
0,7
0,5
TAXA
1,1
1,1
1,0
5,1
3,1
2,7
5,6
5,1
7,5
2,0
6,6
3,9
7692
103
793
6880
605
Nº
718
2511
1015
611
981
136
192
827
4241
219
404
4126
2,4
2,9
1,7
2,3
2,0
1,9
2,8
TAXA
0,9
2,4
1,3
13,9
7,8
4,1
5,8
13,1
17,8
6,1
9,0
19,9
00
10
00
0N
º0
10
23
00
00
10
1
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
2012
REP
ÚB
LICA
DA
MO
LDÁV
IA
32
827
58
178
Nº
137
62
1142
1518
523
6265
616
4133
7
0,3
0,1
0,5
2,7
0,7
0,1
1,0
TAXA
0,4
1,2
0,8
4,1
2,6
0,5
1,5
3,6
7,2
1,4
2,3
4,3
57
APÊNDICE 2
58
2006
2010
2008
TAIL
ÂND
IA
TRIN
DAD
E E
TOB
AGO
ANTI
GA
REP
ÚB
LICA
JUG
OSL
AVA
DA
MAC
EDÓ
NIA
151
145
2837
419
445
161
Nº
711
065
3578
4684
358
175
164
1146
447
170
1113
8,7
5,8
1,1
3,6
8,2
1,8
1,5
TAXA
1,7
3,6
1,2
11,2
7,3
19,6
6,7
6,2
12,5
18,0
6,4
10,6
10
011
00
1N
º0
130
2437
01
015
15
2
2,2
0,0
0,0
2,7
0,0
0,0
0,3
TAXA
0,0
0,9
0,0
2,1
1,5
0,0
1,5
0,0
4,0
1,6
6,2
0,6
31
23
00
1N
º0
101
4454
20
510
26
18
8,1
2,2
3,1
1,4
0,0
0,0
0,5
TAXA
0,0
1,6
9,8
6,5
4,1
5,2
0,0
7,6
5,3
4,5
10,8
9,0
MOR
TES
POR
AFOG
AMEN
TO: N
OTIF
ICAD
AS À
OM
S PE
LOS
PAÍS
ES /
ÁREA
S (C
ONTI
NU
AÇÃO
)
No
tas:
a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT
H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT
�JVI
LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6
Z�pa
íses
sem
a n
ota
“a”
têm
sis
tem
as d
e re
gist
o vi
tal c
om c
ober
tura
est
imad
a KL����
�V\�Z\WLYPVY�
b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>
��
5�¢��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ
;H_H��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ
—
Não
dis
poní
vel/a
plic
ável
SEXO
FEM
ININ
O
SEIC
HEL
ES20
12
2011
2010
SIN
GAP
UR
A
ESLO
VÁQ
UIA
ESLO
VÉN
IA
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
SEXO
MAS
CULI
NO
PAÍS
/ÁRE
AAM
BOS
OS S
EXOS
COM
BIN
ADOS
MED
IDA
ANO
NOT
AS
00
00
ab a a
01
0N
º0
10
56
00
02
11
1
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
10
06
00
1N
º0
80
2533
21
115
11
4
1,3
0,0
0,0
0,8
0,0
0,0
0,2
TAXA
0,0
0,4
0,0
1,3
0,8
2,5
0,8
0,8
2,1
0,9
0,8
0,7
40
023
10
3N
º0
311
144
175
33
778
29
41
3,7
0,0
0,0
2,0
0,8
0,0
0,4
TAXA
0,0
1,0
3,2
4,9
2,9
2,6
2,1
3,3
8,2
1,5
4,8
4,7
2010
2012
2006
2009
2012
2010
ESPA
NH
A
SRI L
ANKA
SUR
INAM
E
SUIÇ
A
SUÉC
IA
9246
1651
3820
46N
º9
319
1011
1514
3416
012
610
518
014
411
327
8
4,2
2,0
0,6
0,8
1,5
0,8
0,6
TAXA
1,6
1,2
1,7
4,3
2,7
7,2
5,3
4,0
3,9
5,7
4,5
3,7
50
197
21
24N
º2
132
344
757
99
114
295
610
109
0,5
0,0
0,1
0,9
0,2
0,1
0,3
TAXA
0,8
0,4
1,2
1,5
0,9
0,9
0,1
1,1
3,1
0,5
0,9
1,4
138
1210
013
958
Nº
321
64
716
932
2633
7325
919
8821
4
1,9
1,0
1,3
3,5
1,6
1,1
1,9
TAXA
1,6
2,2
2,1
7,2
4,7
3,6
3,9
8,0
10,0
2,2
10,2
7,1
22
00
10
2N
º0
70
2633
22
36
04
9
10,4
8,1
0,0
0,0
3,9
0,0
2,7
TAXA
0,0
2,5
0,0
10,0
6,2
9,9
7,9
12,8
10,1
0,0
18,0
11,4
00
038
10
10N
º0
490
126
175
11
790
20
25
0,0
0,0
0,0
1,7
0,4
0,0
0,8
TAXA
0,0
0,8
0,0
2,0
1,4
0,4
0,4
2,1
4,4
0,7
0,0
2,0
00
028
01
4N
º0
330
6910
23
02
450
514
0,0
0,0
0,0
1,5
0,0
0,4
0,4
TAXA
0,0
0,5
0,0
1,4
1,0
1,9
0,0
0,8
2,7
0,0
2,1
1,2
2010
ÁFR
ICA
DO
SU
L
00
017
00
1N
º0
180
3250
00
223
10
6
0,0
0,0
0,0
3,5
0,0
0,0
0,3
TAXA
0,0
0,9
0,0
2,5
1,7
0,0
0,0
3,0
5,4
2,1
0,0
1,9
MOR
TES
POR
AFOG
AMEN
TO: N
OTIF
ICAD
AS À
OM
S PE
LOS
PAÍS
ES /
ÁREA
S (C
ONTI
NU
AÇÃO
)
No
tas:
a�+HKVZ�KV�ZPZ[LT
H�KL�YLNPZ[V�]P[HS�JVT
�JVI
LY[\YH�LZ[PTHKH�KL���¶�����6
Z�pa
íses
sem
a n
ota
“a”
têm
sis
tem
as d
e re
gist
o vi
tal c
om c
ober
tura
est
imad
a KL����
�V\�Z\WLYPVY�
b�+HKVZ�HWLUHZ�KPZWVUx]LPZ�WHYH�VZ�J}KPNVZ�>��¶>
��
5�¢��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ
;H_H��
5�T
LYV�KL�TVY[LZ�WVY���������OHIP[HU[LZ
—
Não
dis
poní
vel/a
plic
ável
SEXO
FEM
ININ
O
TUR
QU
IA20
11
2009
2012
ILH
AS T
UR
CAS
E CA
ICO
S
UCR
ÂNIA
ESTA
DO
SU
NID
OS
DA
AMÉR
ICA
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
<1TO
DOS
1-4
5-9
10-1
415
-19
20-2
425
-44
45 +
SEXO
MAS
CULI
NO
PAÍS
/ÁRE
AAM
BOS
OS S
EXOS
COM
BIN
ADOS
MED
IDA
ANO
NOT
AS
112
18
a ab
32
4N
º1
321
155
187
1622
1621
1633
30
0,5
0,1
0,0
0,1
0,1
0,1
0,0
TAXA
0,2
0,1
0,2
0,4
0,3
0,6
0,7
0,5
0,2
0,5
1,0
0,3
00
016
00
0N
º0
160
218
00
01
01
0
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
1826
1122
413
2393
Nº
241
02
2303
2713
3830
159
1113
5086
824
1,9
2,7
0,7
1,9
1,3
1,9
1,4
TAXA
0,8
1,6
0,8
9,8
5,5
3,7
3,0
9,4
14,2
4,6
6,8
12,1
2010
2010
2005
2009
2010
UR
UG
UAI
USBE
QUIS
TÃO
VEN
EZU
ELA
(REP
ÚBL
ICA
BOLI
VARI
ANA
DA)
ILH
AS
VIR
GEN
S(E
UA)
159
2761
550
3733
233
Nº
2511
2534
3687
4812
311
9736
614
9510
629
797
9
2,0
0,3
0,6
0,8
0,4
0,3
0,6
TAXA
1,3
0,7
1,6
2,4
1,5
3,7
0,9
3,3
2,6
1,0
2,6
2,3
22
020
24
6N
º0
360
101
137
24
944
218
21
2,1
1,6
0,0
3,0
1,6
3,1
1,3
TAXA
0,0
1,9
0,0
6,0
3,9
2,0
3,0
7,2
8,4
1,6
13,4
4,7
182
3713
2135
1437
Nº
434
30
710
1053
214
5635
104
7439
188
18,4
2,3
1,0
0,9
2,5
0,9
1,0
TAXA
1,6
2,5
0,0
5,6
4,0
20,4
3,4
2,7
5,0
5,1
2,5
5,1
4012
47
1710
9N
º7
106
1153
964
568
2781
7232
9415
4
3,5
0,9
0,3
0,2
1,2
0,7
0,2
TAXA
2,4
0,7
3,6
3,6
2,1
5,7
1,9
6,0
2,3
2,2
6,8
3,7
00
02
00
0N
º0
20
24
00
01
01
0
--
--
--
-TA
XA-
--
--
--
--
--
-
2010
REI
NO
UN
IDO
43
794
01
32N
º0
141
343
757
88
634
245
425
112
0,3
0,2
0,3
0,7
0,0
0,1
0,4
TAXA
0,0
0,4
0,7
1,2
0,8
0,5
0,3
1,5
2,0
0,2
1,2
1,3
59
CRÉDITOSFOTOGRÁFICOSCAPAPxHere, Banco de Imagens
PÁGINA II ~ Neptune Serenity - Associação de Prevenção do AfogamentoPÁGINA III ~ OMS PÁGINA V ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA VI ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA VII ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA VIII ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA X ~ .L[[`�0THNLZ��P:[VJR��.��+LSTV[[L�7OV[VNYHWO`PÁGINA 2 ~ Neptune Serenity - Associação de Prevenção do AfogamentoPÁGINA 4 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 8 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 11 ~ .L[[`�0THNLZ��P:[VJR��4H[OLZZPÁGINA 13 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 14 ~ .L[[`�0THNLZ��P:[VJR��7LZR`4VURL`PÁGINA 16 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 17 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 20 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 21 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 23 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 24 (foto de cima) ~ The United States Marine CorpsPÁGINA 24 (foto de baixo) ~ Aminur RahmanPÁGINA 27 ~ Neptune Serenity - Associação de Prevenção do AfogamentoPÁGINA 29 ~ >PRPWtKPHPÁGINA 31 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 32 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 34 ~ .L[[`�0THNLZ��P:[VJR��9\JOVZPÁGINA 35 ~ .L[[`�0THNLZ��P:[VJR��)��/HK`UPHRPÁGINA 37 ~ PxHere, Banco de ImagensPÁGINA 38 ~ Getty Images, Moment Open, Shibu BhattachrjeePÁGINA 40 ~ PxHere, Banco de Imagens
DESENHO E ARTES GRÁFICASNeptune Serenity - Associação de Prevenção do Afogamento