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INFORMATIVO
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No dia 14 de julho, o IBCP iniciará novas turmas para o curso de psicanálise. As inscrições já estão abertas, e os in-teressados contam com a possibilidade de assistir a uma aula gratuita-mente.
O curso tem a du-ração de 30 meses. Durante um sábado e um domingo por mês, o aluno pode mergulhar no universo criado por Freud, Reich, Melanie Klein, Françoise Dolto, Jung e outros autores importantes para a formação de um psicanalis-ta profissional.
Além das aulas teóricas, o aluno participa de gru-pos didáticos onde tem a oportunida-de de praticar o que aprendeu em sala de aula.
A aluna Sandra Cristina Giovani Furlai, estudante do 4o semestre do curso, disse que ganhou autoco-
nhecimento e que sua vida mudou bas-tante. “No decorrer do curso, e fazendo análise, aprendi a não julgar as pesso-as. Também adquiri mais autocontrole so-
bre minhas emoções e atitudes.” Sandra declara
que tem expectativas com relação à profissão. “Pretendo dar continuidade. Antes tinha dúvidas, agora tenho certeza
do que quero”, destaca.O estudante também pode con-
tar com a facilidade de ter as obras necessárias para o acompanhamen-
to do conteúdo ministrado nas aulas no nosso Clube do Livro.
Venha conhe-cer o trabalho que o Instituto realiza. Seja um psicanalista!
Aproveite a oportunidade
e ligue para nós!
Ano 3 - no 6 - junho de 2012
Rua Heitor Penteado, 964 - Sumarezinho - São Paulo - SP - F.: 3868-4063 / 3873-2133
Em memória de Freud
No dia 6 de maio de 1856, ou seja, há 156 anos, nasceu Sigmund Schlomo Freud na pequena cidade de Freiberg, na Áustria. Primeiro filho de Jakob Freud, com 41 anos naquela época, e de Amália Nathanson, com 21.
Freud viu sua família crescer rapidamente com a chegada do primeiro irmão Julius, em outubro de 1857, da primeira irmã Anna, em dezembro de 1858, e em se-guida, dos outros cinco irmãos: Regine em março de 1860, Maria
em março de 1861, Esther em julho de 1862, Pauline em maio de 1864, e Alexander em abril de 1866.
Quem sabe o quanto a infância de Sigmund Freud, partilhando o amor dos pais com os outros sete irmãos, nos 10 primeiros anos da sua vida, estimulou o futuro pai da psicanálise?
Depois de casar com Martha Bernays, Freud também optou por criar uma família numerosa (ape-sar de ser uma realidade comum naquela época!). Com a chegada de Mathilde, Freud tinha 31 anos (outubro de 1887), seguida de Jean Martin (dezembro de 1889), Oliver (fevereiro de 1891), Ernst (abril
de 1892), Sophie (abril de 1893) e Anna (dezembro de 1895).
Pelo menos podemos imaginar que a própria vivência de Sigmund, enquanto filho e mais tarde pai de famílias importantes, ter tido um espaço de observação privilegiado das relações entre pais e filhos e entre irmãos. Esse fato pode ter contribuído na elaboração da sua maior descoberta: o Complexo de Édipo.
Na Introdução à Psicanálise – II, Freud apresenta a teoria do desenvolvimento psicossexual da criança e da libido de maneira tão simples e detalhada que vale a pena voltar a lê-la ou descobri-la.
Mais de um século depois das suas descobertas, as teorias do in-consciente, da libido e do Comple-xo de Édipo continuam sendo obje-tos de crítica para certos “espíritos” que as recusam. Ao mesmo tempo, outras pessoas seguem querendo e optando por expandir as suas consciências, e inspiram suas vidas a partir destes conhecimentos.
Enquanto psicanalista, eu op-tei por fazer parte deste segundo grupo de pessoas. O caminho não é fácil, mas vale a pena...
Parabéns por seu legado, Sig-mund Freud!
Olivier Joanes - psicanalista
ARTIGO
A psicanálise ficou conhecida por sua eficácia no tratamento das neuroses de adul-tos. No entanto, o núcleo patológico associado às neuro-ses é estabelecido essencialmente nos primeiros anos de vida do indivíduo. Assim Freud come-çou a se perguntar se seria possível realizar uma inter-venção no psiquis-mo infantil.
A obra Atendimento Psica-nalítico com Crianças, portanto, busca compartilhar experiências e dúvidas referentes ao aten-dimento infantil, salientando o valor profilático da análise de crianças, uma vez que tal pro-cesso possibilita um reajuste no funcionamento da vida mental. Sendo assim, “ao observar uma criança brincando, será possível vislumbrar seu mundo interior”, como ensina Françoise Dolto.
Foi a partir da observação no tratamento de crianças que
nasceu essa obra, escrita pelos três psicanalistas Alfre-do dos Santos, Fáti-ma Esteves e Paula Schulze, todos for-mados pelo IBCP. Leitura obrigatória como apoio para a Orientação Infantil realizada no IBCP, todas as terceiras sextas-feiras do mês às 19 horas com o objetivo de aguçar a escuta analítica. Aberto
aos interessados na área, como psicopedagogos, psicólogos e cuidadores de criança.
Participem!
Obra: atendimentO PsicanalíticO cOm criançasAutores: Alfredo dos sAntos/ fátimA esteves/ PAulA schulzeeditorA: GruPo editoriAl scortecciLANÇAMENTODIA 30 DE JUNHO, DAS 15 ÀS 18 HORASLIVRARIA MARTINS FONTES - PAULISTAAV. PAULISTA, 509 - TEL.: (11) 2167-9900SãO PAULO - SP
O IBCP CONVIDA PARA LANÇAMENTO DE LIVRO
Sandra: mais autocontrole
CURSO DE PSICANÁLISE: NOVAS TURMAS EM JULHO
SEJA UM MÉDICO DA ALMA
Convênios: CPP - Centro do Professorado Paulista sinsEsP - sindicato das secretárias do Estado de são Paulo
PAINEL DO ALUNO
No dia 18 de maio ocorreu, na sede do IBCP, o primeiro Café Psicanalítico que contou com a participação de Anderson Barros como convidado, sob a coordenação de Jocelino dos Santos, ambos psicanalistas.
Às 19 horas a mesa foi composta pelo professor Anderson e Antonio Cinalli, psicanalista da casa, que abriu o bate-papo sobre o tema É possível ser feliz na atualidade?
Com uma platéia com-posta por estudantes de psicanálise e interessados no tema, muitas perguntas e reflexões foram lança-das. Anderson falou sobre a necessidade que o ser humano tem de ser feliz e citou Freud para lembrar aos presentes que, invaria-velmente, é no “princípio do prazer” que o indivíduo quer permanecer. Segundo ele, “o princípio da realida-de é o que veio para per-mitir ao indivíduo perceber que a felicidade constante não existe. Trata-se, na ver-dade, de uma construção, de um aprendizado”.
Barros citou Sócrates para contar que os gregos aprendiam, a partir de seus ídolos à época, a fortalecer suas virtudes e arrefecer seus vícios, pré-requisito para a construção de um ser humano com valores éticos e feliz.
O professor disse, ainda, que “nossa sociedade tem muita tec-nologia para se distrair e pouco tempo disponível para parar e se escutar”. Já Márcia Gallão, aluna do curso de psicanálise, disse que “as pessoas não se permitem sentir” e reiterou sua opinião de
que “somos seres de múltiplos sentimentos e não devemos deixar de senti-los a troco das inúmeras atrações que temos a nos distrair e disfarçar o que realmente sentimos. Ficamos, assim, cada vez mais distantes da realidade e fadados à infelicida-de. Feliz daquele que se permi-te sentir e sabe por que sente”.
Depois de um farto lan-che, patrocinado pelo IBCP, a conversa foi encerrada com uma interrogação de Ander-son. “Você quer ser feliz? Pois saiba que há possibilidades”, concluiu ele.
PRóxIMOS ENCONTROS:
8/6 - VídEO IBCP - UM OLhAr A MAIsTEMA: FIdELIdAdE. EM CENA: NELsON rOdrIgUEscom Mário Cezar Queiroz
15/6 - CAFé PsICANALíTICOTEMA: O LAdO POsITIVO dE AssUMIr O ErrOconvidada: Gláucia Araújo, psicanalista e psicoembriólogacom Jocelino dos Santos e Antonio Cinalli
dAs 19 Às 21 horAs
PARTICIPEM E TRAGAM SEUS
AMIGOS!
“Fiz de mimo que não soube.E o que podia fazer de mim não o fiz.”
(trecho do PoemA tAbAcAriA de fernAndo PessoA)
O homem do poema passa o seu tempo observando as pessoas que passam na rua, que entram na tabacaria e saem dela, imaginando o que está acontecendo, tudo da janela do seu quarto.
Para mim, a psicanálise está me ajudando a sair da simples observação da vida.
As escolhas são uma coisa mui-to difícil e bonita ao mesmo tempo. Saber que durante toda a minha vida fiz escolhas, e que, muitas vezes, não foram as melhores para mim, ou ainda, não eram as que eu queria. Talvez, tiveram mais a ver com o que queria meu pai, minha mãe, a sociedade, e quando, consigo parar e olhar no espelho, vejo que a imagem refletida não
é somente a minha. Vejo, como a personagem do poema, que fiz de mim algo que não soube.
Mas se é uma escolha? Como eu não sabia? Como uma pessoa pode escolher algo que não quer? Porque, justamente, essas escolhas foram e são impulsionadas por algo que não conheço. E aqui entra a psicanálise, a partir dela, posso saber e fazer diferente ou não.
Esse processo é muito interes-sante, bonito mesmo, mas também é difícil. A psicanálise nos tira de
um lugar, muitas vezes, cômodo: o da ignorância. Quando ignoro que eu sempre tive a possibilidade de fazer de outra maneira, posso dizer que fiz algo porque meu pai quis, minha mãe etc. É um processo de crescimento, de assumir responsa-bilidades, de deixar de ser um figu-rante e passar a ser o protagonista da história da minha vida. É mudar o segundo trecho da Tabacaria e, finalmente, poder fazer de mim o que eu quero e sabendo.
Tanânia Oliveira ChavesTurma L
A psicanálise para mim
SExTA CULTURAL
Café, Sócrates e felicidade...PALESTRAS gRATUITAS E CERTIfICADAS
"Educação e Psicanálise: Educação para o princípio da realidade"Palestrante: Jocelino Pereira dos Santos Dia: 5/6 (terça-feira) - Horário: 19h30
Projeto Educação Começa no Ventre"Bullying"Palestrante: Fátima EstevesDia: 12/6 (terça-feira) - Horário: 19h30
“Sucesso nas finanças: por que alguns conseguem?”Palestrante: Antonio CinalliDia: 19/6 (terça-feira) - Horário: 19h30
Palestra com o Coronel Edson FerrariniDia: 22/6 (sexta-feira) - Horário: 19h00Psicólogo clínico formado pela Uni-versidade São Marcos, com especia-lização em dependência de álcool e drogas.
"Profissões que causam estresse"Palestrante: Fátima EstevesDia: 26/6 (terça-feira) - Horário: 19h30
PALESTRAS gRATUITAS E CERTIfICADAS
Leitura do Livro: “As Etapas Decisivas da Infância”- F. DoltoEstudo de caso – Ficha clínica: “Maricota a sabe tudo”
Maria Therezinha ThomazinDia: 15/6 (sexta-feira) - Horário: 19hTaxa de participação: R$ 50,00
MárciaGallão
AndersonBarros