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SÃO SEBASTIÃO em missão SÃO SEBASTIÃO Informativo Ribeirão Preto - Janeiro de 2014 Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto Edição nº 190 - Ano XVI www.catedralrp.org Seja um Dizimista. Procure nossa secretaria

Informativo SÃO SEBASTIÃO em missão - catedralrp.com.br... Sábado: 12h e 19h Domingo: 9h, 11h, 17h e 19h ... das 16h às 18h30 Terça a sexta: ... As cores do arco-íris tão

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SÃO SEBASTIÃOem missão

SÃO SEBASTIÃOInformativo

Ribeirão Preto - Janeiro de 2014Catedral Metropolitana de Ribeirão PretoEdição nº 190 - Ano XVI

www.catedralrp.org Seja um Dizimista.Procure nossa secretaria

2 | São Sebastião em Missão | Janeiro | 2014

Artigo por Wilson Salgado

HORÁRIOS DE MISSASegunda-feira: 7h e 18h30

Terça a sexta: 7h, 12h e 18h30Sábado: 12h e 19h

Domingo: 9h, 11h, 17h e 19h

CONFISSÕES:Terça: 15h às 17h30Quarta: 8h30 às 11h

Quinta: 8h30 às 11h e 15h às 17h30Sexta: 8h30 às 11h e 15h às 17h30

1ª sexta: 8h30 às 11h e 16h às 18h

SECRETARIA PAROQUIALEXPEDIENTE

Segunda-feira: das 16h às 18h30Terça a sexta: das 9h às 18h30

Sábado: das 8h30 às 12h30Fones: 3625-0007 3610-6862

E-mail: [email protected]: Catedral

Metropolitana de São SebastiãoPça. das Bandeiras, s/nº - centroRibeirao Preto - Cx. Postal 986

CEP 14015-068

Primeira sexta-feira do mês:MISSA do Sagrado Coração de

Jesus - 15hNa Catedral

Toda terça-feira:Terço dos Homens - 20h

Missa em honra a São Sebastião 18h30

Toda quarta-feira:Lectio Divina - 19h30

Toda quinta-feira:Missa com bênçao do Santíssimo

em todas as missasGrupo de Oração às 19h30

Toda sexta-feira:Missa da Divina Misericórdia - 12h

Transmitida ao vivo pela rádio 87,9ou pelo site www.leaodejudafm.com

SábadosGrupo de Jovens "Santos de calça Jeans" - 20h Centro Catequético

Horários fixos de reuniõesQuarta-feira às 16h

Legião de Maria(Centro Pastoral)

São Sebastião em MissãoPublicação Mensal

Direção e Responsabilidade: Pe. Carlos Eduardo TibérioPascom (Pastoral da Comunicação) Fotos: Família Thomaz / Arthur Augusto A. dos Santos

Diagramação: ABS Mídia - www.absmidia.com.br (16) 3234-1959Tiragem: 1.500 exemplares

Sugestões ou críticas, entre em contato com a Secretaria da Catedral (16) [email protected] - www.catedralrp.org

Pe. Carlos Eduardo Tibério

Pároco:Pe. Francisco Jaber

Zanardo Moussa

e-mail: [email protected]

Vigários:

Pe. Alessandro Daniel Tenan

Meia Noite! Fogos de artifício! Estouro de champanhas e aplau-sos de alegria! Nesse dia ninguém deixa em sua casa a caixinha de sorrisos. Lágrimas, se existirem algumas, serão combatidas até a inanição.

O badalar dos sinos soa como uma profecia de um promissor fu-turo de felicidade.

O ano que passou continua em nossa memória e nos impulsiona a reler muitas folhas de nosso passa-do, ainda que em algumas, encon-tremos rasuras.

O ano que inicia é um convite para apagarmos aquelas rasuras e a nos debruçarmos sobre as novas páginas em branco onde reescre-vermos nossa história.

O amor de Deus não tem latitu-de nem longitude. É imensurável É infinito! Jesus Cristo e a luz do Es-pírito Divino serão nosso susten-táculo para iluminar os momentos sombrios, dissipando as nuvens e, abrindo o azul do céu, nos auxiliar quando pedalamos as perigosas trilhas de nossa vida.

Há alguns domingos o padre Alessandro renovou o desejo de nosso Papa Francisco sobre a ale-gria que nos deve contaminar e mantermos nosso sorriso. O sorri-so é uma manifestação que estam-pa na face das pessoas a beleza de suas almas.

Ano novo é alegria “Servite domino in laetitia”

(Servi ao Senhor com alegria)

Recentemente, falei através do Informativo de São Sebastião em Missão, sobre a letra de uma músi-ca que se intitula “Que Mundo Ma-ravilhoso”. Peço vênia para deixar aqui, como lembrança, o poema integral, que é a imagem daquilo que nós desejamos: O Reino de Deus.

“Eu vejo as árvores de verde, vejo rosas também. Eu as vejo de-sabrochar para mim e para você. E eu penso aqui comigo mesmo: Que Mundo Maravilhoso! Vejo os céus de azul e as nuvens de bran-co, o abençoado dia brilhante e a sagrada noite escura. E eu penso comigo mesmo: Que Mundo Ma-ravilhoso! As cores do arco-íris tão lindas nos céus, estão também nas faces das pessoas que passam. Vejo amigos dando-se as mãos, dizendo: Como vai? Eles, na reali-dade, estão dizendo: ‘Eu te amo’. Vejo as criancinhas chorando, eu as vejo crescer, elas saberão muito mais do que eu jamais soube. E eu penso aqui, comigo mesmo: Que Mundo Maravilhoso! Que Mundo Maravilhoso!”

Sem dúvida alguma, creio que é esse Mundo Maravilhoso é ima-gem que desejamos para nós e para todo o mundo. o “Reino de Deus”.

FELIZ ANO NOVO PARA TODOS OS IRMÃOS!

São Sebastião em Missão | Janeiro | 2014 | 3

Dom Moacir Silva | Arcebispo Metropolitano de Ribeirão PretoMensagem do Arcebispo

A alegria do EvangelhoIniciamos novo ano, com a graça

de Deus; ano em que começaremos a preparar o processo da 14ª Assembleia Arquidiocesana de Pastoral; por isso, chamo a atenção, neste mês, para a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, do Papa Francisco, que deve orientar o nosso caminho ecle-sial neste tempo. O Papa inicia este documento, dizendo: “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus”.

A Exortação Apostólica Evangelii Gaudium - A Alegria do Evangelho - compõe-se de uma introdução e cinco capítulos, concluindo-se com uma oração a Maria, a Mãe da evan-gelização.

O capitulo I enfoca a transfor-mação missionária da Igreja. Uma Igreja “em saída”; isso exige uma pastoral em conversão. O Concilio Vaticano II apresentou a conver-são eclesial como a abertura a uma reforma permanente de si mesma por fidelidade a Jesus Cristo. Diz o Papa: “A reforma das estruturas, que a conversão pastoral exige, só se pode entender neste sentido: fa-zer com que todas elas se tornem mais missionárias, que a pastoral ordinária em todas as suas instân-cias seja mais comunicativa e aber-ta, que coloque os agentes pasto-rais em atitude constante de ‘saída’ e, assim, favoreça a resposta positi-va de todos aqueles a quem Jesus oferece a sua amizade” (EG, 27).

O capítulo II intitula-se: na crise do compromisso comunitário; onde o Papa recorda um pouco o contexto em que temos de viver e agir, na linha de um discernimento evangélico. O Pontífice recorda alguns desafios do mundo atual e mostra que é preciso di-zer: não a uma economia da exclusão, não à nova idolatria do dinheiro, não a um dinheiro que governa ao invés de servir, não à desigualdade social que gera violência. Lembra também alguns desafios culturais. Chama a atenção para “algumas tentações que afetam,

particularmente nos nossos dias, os agentes pastorais” (EG, 77). “Uma das tentações mais sérias que sufoca o fer-vor e a ousadia é a sensação de derrota que nos transforma em pessimistas la-murientos e desencantados com cara de vinagre” (EG, 85).

No capítulo III, o anúncio do Evan-gelho, o Papa recorda que “não pode haver verdadeira evangelização sem o anúncio explícito de Jesus como Senhor e sem existir uma primazia do anúncio de Jesus Cristo em qualquer trabalho de evangelização” (EG,110). Ao longo de diversos parágrafos, o Santo Padre procura demonstrar que todo o povo de Deus anuncia o Evan-gelho. “Em virtude do Batismo rece-bido, cada membro do povo de Deus tornou-se discípulo missionário (cf. Mt 28, 19). Cada um dos batizados, inde-pendentemente da própria função na Igreja e do grau de instrução da sua fé, é um sujeito ativo de evan-gelização, e seria inapropriado pen-sar num esquema de evangelização realizado por agentes qualificados enquanto o resto do povo fiel seria apenas receptor das suas ações. A nova evangelização deve implicar um novo protagonismo de cada um dos batizados” (EG, 120). Ainda neste capítulo ele dedica 25 pará-grafos sobre a homilia e preparação da pregação e o conclui falando de uma evangelização para o aprofun-damento do querigma.

No capítulo IV, a dimensão social da evangelização, ele apresenta as repercussões comunitárias e sociais do querigma; chama a atenção para a inclusão social dos pobres: “Cada cristão e cada comunidade são cha-mados a ser instrumentos de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam inte-grar-se plenamente na sociedade; isto supõe estar docilmente aten-tos, para ouvir o clamor do pobre e socorrê-lo” (EG, 187). Dedica, ainda, 21 parágrafos sobre o bem comum e a paz social e alerta: “uma paz que não surja como fruto do desenvol-

vimento integral de todos, não terá futuro e será sempre semente de novos conflitos e variadas formas de violência” (EG, 219). Ele termina este capítulo tratando do diálogo social como contribuição para a paz e afirma: “a Igreja proclama o ‘evangelho da paz’ (Ef 6, 15) e está aberta à colabo-ração com todas as autoridades nacio-nais e internacionais para cuidar deste bem universal tão grande” (EG, 239).

Evangelizadores com espírito é o conteúdo do capítulo V. Diz o Papa: “Evangelizadores com espírito quer di-zer evangelizadores que se abrem sem medo à ação do Espírito Santo” (EG, 259). Neste capítulo, ele propõe algu-mas reflexões a respeito do espírito da nova evangelização. Apresenta as mo-tivações para um renovado impulso missionário, destacando o encontro pessoal com o amor de Jesus que nos salva. Por fim, destaca Maria, a Mãe da evangelização. “Ela é a Mãe da Igreja evangelizadora e, sem Ela, não pode-mos compreender cabalmente o espí-rito da nova evangelização” (EG, 284).

Desejo que esta pequena apre-sentação da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium desperte em to-dos os agentes pastorais a vontade de tomá-la nas mãos, lê-la, deixan-do-se interpelar por ela para o bem de nossa Igreja Particular. Aproveito ainda a oportunidade para apresen-tar a todos os fiéis de nossa Arqui-diocese os votos de um 2014 reple-to das bênçãos de Deus.

4 | São Sebastião em Missão | Janeiro | 2014

Festividades Litúrgicas01/01: Santa Maria, mãe de Deus:

O dogma da Maternidade Divina de Maria, embora já houvesse sido dis-cutido por diversos Padres da Igreja, foi declarado oficialmente pelo Con-cílio de Éfeso, em 431. Maria, como a saúda Santa Isabel, é a “bendita entre as mulheres”. Toda a sua vida está na luz do Senhor, no âmbito do nome e do rosto de Deus encarna-do em Jesus, o “fruto bendito do seu ventre”. O Evangelho de Lucas nos apresenta Maria deste modo: totalmente dedicada a conservar e meditar no seu coração tudo o que diz respeito ao seu filho Jesus (cf. Lc 2, 19.51). O mistério da sua materni-dade divina possui de modo supe-rabundante aquele dom da graça que toda maternidade humana traz consigo: de fato, a fecundidade do ventre sempre foi associada com a bênção de Deus. A Mãe de Deus é a primeira abençoada e é aquela que traz a bênção; Ela é a mulher que acolheu Jesus em si e o deu à luz para toda a família humana. Maria é mãe e modelo da Igreja, que acolhe na fé a Palavra divina e se oferece a Deus como “terra fecunda” onde Ele pode continuar a cumprir o seu mistério de salvação.

02/01: São Basílio Magno e São Gregório de Nazianzo: Basílio (330-379), possuidor de vastas cultura e virtude, abraçou a vida eremítica, mas, em 370, foi eleito bispo de Cesareia da Capadócia, sua cidade natal. Combateu heresias, escreveu diversas obras, e teve grande solici-tude para com os pobres. Gregório (330-389) empreendeu diversas via-gens para adquirir ciência, no entan-to, acabou por acompanhar seu ami-go Basílio à solidão. Mas, como ele,

foi ordenado presbítero e bispo. Em 381, foi eleito bispo de Constantino-pla; porém, devido às várias divisões existentes naquela Igreja, retirou--se para Nazianzo, onde morreu em 389. Pela profundidade de sua dou-trina e encanto de sua eloquência, foi apelidado de “o teólogo”.

20/01: São Sebastião: Nasceu em Narbonne, na Gália (aproxima-damente o que hoje conhecemos como França), mas foi cidadão de Milão. Pertenceu às fileiras das le-giões do imperador Diocleciano, morreu mártir devido à perseguição desse mesmo imperador. Em suas catacumbas, na Via Ápia, em Roma, já era venerado pelos fiéis desde a mais remota antiguidade cristã.

21/01: Santa Inês: Filha de uma ilustre família romana, sofreu o mar-tírio em Roma, na segunda metade do século III ou, mais provavelmen-te, no início do século IV. O papa São Dâmaso adornou seu sepulcro com versos, e muitos Santos Padres, en-tre eles o célebre Santo Ambrósio, celebraram seu culto. Na iconogra-fia, representada frequentemente com um cordeiro junto a si, até por-que o seu nome provém do latim “agnus” (cordeiro) e um lírio, sím-bolo da pureza.

24/01: São Francisco de Sales: Nasceu no ano 1567, em Saboia, na França. Ordenado sacerdote, trabalhou pela restauração da fé católica em sua pátria. Eleito bispo de Genebra, mostrou-se um verda-deiro pastor de seus fiéis e clérigos, instruindo-os com seus escritos e obras, tornando-se modelo para todos. Completou sua Páscoa defi-nitiva em 1622.

25/01: Conversão de São Paulo: O significado dessa transformação misteriosa, da qual nos falam os Atos dos Apóstolos, é demonstrado admiravelmente na vicissitude pes-soal de são Paulo. A seguir ao acon-tecimento extraordinário ocorrido ao longo do caminho de Damasco, Saulo, que se distinguia pela dili-gência com que perseguia a Igreja nascente, foi transformado num apóstolo incansável do Evangelho de Jesus Cristo.

28/01: São Tomás de Aquino: Nascido de família nobre, em 1225, ingressou na ordem dominicana e completou seus estudos em Paris e em Colônia. Escreveu diversas obras de grande erudição, entre elas a fa-mosa “Suma Teológica”, e, como pro-fessor, lecionou filosofia e teologia, o que lhe valeu grande reputação, sendo conhecido, até os dias de hoje, como o maior expoente da chamada “Escolástica”. Morreu em 1274.

31/01: São João Bosco: Nascido perto de Castelnuovo, diocese de Turim (Itália), em 1815, teve uma infância simples e sofrida. Ordena-do sacerdote, consagrou todas as suas energias à educação da juven-tude, para formá-la na prática da vida cristã e no exercício de uma profissão. Com tal propósito, fun-dou a Sociedade São Francisco de Sales e a Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora. Também escreveu diversas obras para pro-teger e defender a fé católica. Foi chamado pelo beato João Paulo II de “Pai e Mestre da juventude”. Partiu para o Senhor em 1888.

NetoPastoral de Acólitos

São Sebastião em Missão | Janeiro | 2014 | 5

1. Nesta minha primeira Mensagem para o Dia Mundial da Paz, desejo formular a todos, indivíduos e povos, votos duma vida repleta de alegria e esperança. Com efeito, no coração de cada homem e mulher, habita o anseio duma vida plena que contém uma aspiração irrepri-mível de fraternidade, impelindo à comunhão com os outros, em quem não encontramos inimigos ou concorrentes, mas irmãos que de-vemos acolher e abraçar.

Na realidade, a fraternidade é uma dimen-são essencial do homem, sendo ele um ser relacional. A consciência viva desta dimensão relacional leva-nos a ver e tratar cada pessoa como uma verdadeira irmã e um verdadeiro irmão; sem tal consciência, torna-se impossível a construção duma sociedade justa, duma paz firme e duradoura. E convém desde já lembrar que a fraternidade se começa a aprender habi-tualmente no seio da família, graças sobretudo às funções responsáveis e complementares de todos os seus membros, mormente do pai e da mãe. A família é a fonte de toda a fraternidade, sendo por isso mesmo também o fundamento e o caminho primário para a paz, já que, por vo-cação, deveria contagiar o mundo com o seu amor.

O número sempre crescente de ligações e comunicações que envolvem o nosso planeta torna mais palpável a consciência da unidade e partilha dum destino comum entre as nações da terra. Assim, nos dinamismos da história – independentemente da diversidade das et-nias, das sociedades e das culturas –, vemos semeada a vocação a formar uma comunidade feita de irmãos que se acolhem mutuamente e cuidam uns dos outros. Contudo, ainda hoje, esta vocação é muitas vezes contrastada e negada nos factos, num mundo caracterizado pela «globalização da indiferença» que lenta-mente nos faz «habituar» ao sofrimento alheio, fechando-nos em nós mesmos.

Em muitas partes do mundo, parece não conhecer tréguas a grave lesão dos direitos hu-manos fundamentais, sobretudo dos direitos à vida e à liberdade de religião. Exemplo preocu-pante disso mesmo é o dramático fenómeno do tráfico de seres humanos, sobre cuja vida e desespero especulam pessoas sem escrúpu-los. Às guerras feitas de confrontos armados juntam-se guerras menos visíveis, mas não menos cruéis, que se combatem nos campos económico e financeiro com meios igualmente demolidores de vidas, de famílias, de empresas.

A globalização, como afirmou Bento XVI, torna-nos vizinhos, mas não nos faz irmãos.[1] As inúmeras situações de desigualdade, pobre-za e injustiça indicam não só uma profunda ca-rência de fraternidade, mas também a ausência duma cultura de solidariedade. As novas ideo-

CELEBRAÇÃO DO XLVII DIA MUNDIAL DA PAZ - 1º DE JANEIRO DE 2014

Mensagem do Papa Francisco

Fraternidade, fundamento e caminho para a pazlogias, caracterizadas por generalizado indivi-dualismo, egocentrismo e consumismo mate-rialista, debilitam os laços sociais, alimentando aquela mentalidade do «descartável» que induz ao desprezo e abandono dos mais fracos, da-queles que são considerados «inúteis». Assim, a convivência humana assemelha-se sempre mais a um mero do ut des pragmático e egoísta.

Ao mesmo tempo, resulta claramente que as próprias éticas contemporâneas se mostram incapazes de produzir autênticos vínculos de fraternidade, porque uma fraternidade priva-da da referência a um Pai comum como seu fundamento último não consegue subsistir.[2] Uma verdadeira fraternidade entre os homens supõe e exige uma paternidade transcendente. A partir do reconhecimento desta paternidade, consolida-se a fraternidade entre os homens, ou seja, aquele fazer-se «próximo» para cuidar do outro.

«Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9)2. Para compreender melhor esta vocação

do homem à fraternidade e para reconhecer de forma mais adequada os obstáculos que se interpõem à sua realização e identificar as vias para a superação dos mesmos, é fundamental deixar-se guiar pelo conhecimento do desígnio de Deus, tal como se apresenta de forma egré-gia na Sagrada Escritura.

Segundo a narração das origens, todos os homens provêm dos mesmos pais, de Adão e Eva, casal criado por Deus à sua imagem e se-melhança (cf. Gn 1, 26), do qual nascem Caim e Abel. Na história desta família primigénia, lemos a origem da sociedade, a evolução das relações entre as pessoas e os povos.

Abel é pastor, Caim agricultor. A sua iden-tidade profunda e, conjuntamente, a sua voca-ção é ser irmãos, embora na diversidade da sua actividade e cultura, da sua maneira de se rela-cionarem com Deus e com a criação. Mas o as-sassinato de Abel por Caim atesta, tragicamen-te, a rejeição radical da vocação a ser irmãos. A sua história (cf. Gn 4, 1-16) põe em evidência o difícil dever, a que todos os homens são chama-dos, de viver juntos, cuidando uns dos outros. Caim, não aceitando a predilecção de Deus por Abel, que Lhe oferecia o melhor do seu reba-nho – «o Senhor olhou com agrado para Abel e para a sua oferta, mas não olhou com agrado para Caim nem para a sua oferta» (Gn 4, 4-5) –, mata Abel por inveja. Desta forma, recusa reco-nhecer-se irmão, relacionar-se positivamente com ele, viver diante de Deus, assumindo as suas responsabilidades de cuidar e proteger o outro. À pergunta com que Deus interpela Caim – «onde está o teu irmão?» –, pedindo-lhe contas da sua acção, responde: «Não sei dele. Sou, porventura, guarda do meu irmão?» (Gn 4, 9). Depois – diz-nos o livro do Génesis –, «Caim

afastou-se da presença do Senhor» (4, 16).É preciso interrogar-se sobre os motivos

profundos que induziram Caim a ignorar o vínculo de fraternidade e, simultaneamente, o vínculo de reciprocidade e comunhão que o ligavam ao seu irmão Abel. O próprio Deus denuncia e censura a Caim a sua contiguidade com o mal: «o pecado deitar-se-á à tua porta» (Gn 4, 7). Mas Caim recusa opor-se ao mal, e de-cide igualmente «lançar-se sobre o irmão» (Gn 4, 8), desprezando o projecto de Deus. Deste modo, frustra a sua vocação original para ser filho de Deus e viver a fraternidade.

A narração de Caim e Abel ensina que a humanidade traz inscrita em si mesma uma vo-cação à fraternidade, mas também a possibili-dade dramática da sua traição. Disso mesmo dá testemunho o egoísmo diário, que está na base de muitas guerras e injustiças: na realidade, muitos homens e mulheres morrem pela mão de irmãos e irmãs que não sabem reconhecer--se como tais, isto é, como seres feitos para a reciprocidade, a comunhão e a doação.

«E vós sois todos irmãos» (Mt 23, 8)

3. Surge espontaneamente a pergunta: po-derão um dia os homens e as mulheres deste mundo corresponder plenamente ao anseio de fraternidade, gravado neles por Deus Pai? Conseguirão, meramente com as suas forças, vencer a indiferença, o egoísmo e o ódio, acei-tar as legítimas diferenças que caracterizam os irmãos e as irmãs?

Parafraseando as palavras do Senhor Je-sus, poderemos sintetizar assim a resposta que Ele nos dá: dado que há um só Pai, que é Deus, vós sois todos irmãos (cf. Mt 23, 8-9). A raiz da fraternidade está contida na paternidade de Deus. Não se trata de uma paternidade gené-rica, indistinta e historicamente ineficaz, mas do amor pessoal, solícito e extraordinariamen-te concreto de Deus por cada um dos homens (cf. Mt 6, 25-30). Trata-se, por conseguinte, de uma paternidade eficazmente geradora de fra-ternidade, porque o amor de Deus, quando é acolhido, torna-se no mais admirável agente de transformação da vida e das relações com o ou-tro, abrindo os seres humanos à solidariedade e à partilha activa.

Em particular, a fraternidade humana foi re-generada em e por Jesus Cristo, com a sua mor-te e ressurreição. A cruz é o «lugar» definitivo de fundação da fraternidade que os homens, por si sós, não são capazes de gerar. Jesus Cristo, que assumiu a natureza humana para a redimir, amando o Pai até à morte e morte de cruz (cf. Fl 2, 8), por meio da sua ressurreição

6 | São Sebastião em Missão | Janeiro | 2014

Comunidade em imagens

Missa no calçadão Pe. Alessandro visita os enfermos

Advento Natal nos Correios

Lectio Divina Novena de Natal

Terço nas casas dos ouvintes do programa “Deus está no ar”

São Sebastião em Missão | Janeiro | 2014 | 7

O que é REVOLUÇÃO JESUS?*A “Revolução Jesus” nasceu na estrebaria em Belém, a revolução que fez

milagres: mudos falarem, coxos andarem e foi motivo de escândalo para o povo. O que fez Jesus ser crucificado na cruz? O amor!A “revolução Jesus” nos mantém lúcido para a vida.Você é filho do céu, não é obrigado a viver uma vida louca.

*Como Jesus faz a revolução? Por meio das bem-aventuranças. Ele faz uma revolução para a qual não há entendimento.“A revolução Jesus” nos transforma de dentro para fora, nos deixa lúci-

dos e não em uma vida “maluco beleza”.Como pode um Deus perfeito amar tanto a nós que somos fracos.

*Um “revolucionário” de Jesus não lê a Palavra de Deus como um livro de historinhas, que a vovó contava, mas como uma bússola: nela (na Pala-vra de Deus) está a orientação precisa para a nossa vida.

Pela liturgia da Palavra, pela Eucaristia encontramo-nos com o Senhor.A Palavra de Deus é viva, Jesus é o Verbo encarnado e esse é um dos

pilares do “Revolução Jesus”, a revolução do amor.Deixe a “Revolução Jesus” convencer o seu coração, mesmo que as pes-

soas venham com as “melhores” intenções. Deixe-o entrar, deixe o Senhor fazer o que precisa ser feito.

E aí? Está a fim de viver essa “Revolução Jesus”?

Arthur Augusto

NatalA Sagrada Escritura, que é Pa-

lavra de Deus, o Verbo encarnado do Pai, Jesus Cristo; na segunda carta de Pedro cap.3,8 diz que:

“Um dia diante do Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. E com isto já se passaram 365 dias e o Natal chegou nova-mente”.

No natal comemoramos o nas-cimento de Jesus, Ele que é o amor do Pai, derramado em nos-sos corações. O mistério do Natal faz com que transformemos todo o nosso ambiente. O amor de Deus por nós é tão grande que Ele enviou o seu Filho para nos salvar e ensinar a viver a vida com amor, alegria e harmonia, é isto que que-remos, mas é preciso amar Aquele que veio para ser amado e não é devidamente amado.

Que neste natal possamos fa-zer uma retrospectiva de nossa vida, agradecer os momentos alegres e também os tristes, na certeza da esperança de um re-novado ardor de nossa fé, pois só assim poderemos viver o Natal que acontece a cada dia em nossa vida e que muitas vezes passam despercebidos.

Ó noite tão sublime, mais clara que o próprio dia, a mais feliz de todas.

Eis o pobrezinho, de Belém.

Um Natal abençoado a todos os leitores.

Irmã CidinhaCongregação Pequenas

Missionárias de Maria Imaculada

8 | São Sebastião em Missão | Janeiro | 2014

PsicólogasA Catedral Metropolitana de São Sebas-

tião disponibiliza atendimento psicológico aos interessados. O pagamento é tratado com as psicólogas que estão para promover esse trabalho dentro da Catedral, ao lado da secretaria em salas específicas.

O atendimento é realizado pelas psicó-logas Giuliane K. Baioco (CRP 06/70691), Ta-tiana Castanheira (CRP 06/84234) e Vanessa Guedes da Silva (CRP 06/2345).

Para informações gerais, entre em con-tato com a Secretaria da Catedral, ou com cada psicóloga profissional para assuntos específicos.

Informações:Giuliane K. Baioco (16) 9224-4203Tatiana Castanheira (16) 8122-6044 e

3636-4477Vanessa Guedes da Silva (16) 3019-4612

e 9185-6108Horários: De 2ª a 6ª, das 8 às 21h. Aos

sábados, das 8h às 12h. (Os horários variam de acordo com a agenda de cada psicóloga). Para tanto, agende primeiramente com a profissional pelos telefones de contato.

“O rio atinge seu objetivo porque aprendeu a contornar os obstáculos”

Toda quarta-feiraàs 19h30

Tive um sonho esta noite, José. Foi sobre uma celebração de ani-versário para nosso Filho.

As pessoas tinham se prepara-do para isso durante umas seis se-manas aproximadamente.

Tinham decorado a casa e com-prado roupas novas.

Tinham feito muitas compras e presentes bem elaborados tam-bém foram comprados.

Era peculiar, embora os presen-tes não fossem para nosso Filho.

Embrulharam-nos em papel lin-do e os amarraram com laços ado-ráveis e os empilharam sob uma árvore.

Sim, isso mesmo, uma árvore, José, dentro de casa.

Tinham decorado a árvore tam-bém. Os ramos estavam cheios de bolas e ornamentos cintilan-tes. Havia uma figura no topo da árvore. Pareceu-me ser um anjo. Era lindo!

Todo mundo risonho e feliz,

O Sonho de Maria(autor desconhecido)

animados com os presentes. De-ram os presentes uns aos outros, José, mas não a nosso Filho.

Eu acho que eles não o conhe-ciam. Eles nem mencionaram seu nome.

Não te parece estranho as pes-soas celebrarem um aniversário se eles não conhecem o aniversa-riante?

Tive o estranho sentimento que se nosso Filho tivesse ido a essa celebração, ele teria sido um intruso.

Tudo era tão lindo, José, e todo mundo tão cheio de alegria, mas fizeram-me chorar.

Como é triste para Jesus não ser querido na celebração de seu próprio aniversário...

Mas estou feliz por ter sido apenas um sonho, José.

Seria terrível se fosse real ...

Fatú AntunesPastoral da Liturgia

São Sebastião em Missão | Janeiro | 2014 | 9

Mensagem

Aniversariantes de Janeiro19/01 Adriana Ap.Bianchini Turathi11/01 Alessandra Arlene Carreira18/01 Alexandre Gleia20/01 Antônio Francisco Marangon03/01 Aparecida Helena S. dos Santos 13/01 Aureluci A. Nayme Vicentini 16/01 Carlos Romeu Tramontim 27/01 Celso Liotti04/01 Cintya Esteves 19/01 Cleomar M. de Menezes 01/01 Dalila Tamega Monteiro16/01 Devair Mário de Lima11/01 Edésio de Jesus Binhardi 10/01 Edilaine Feles de Faria Oliveira02/01 Eleandro Barros04/01 Eliana Falconi 27/01 Ederson Valgi Lopes de Oliveira 14/01 Fabiana Jacob Alonso

15/01 Francisca Terra Caviola 30/01 Galdina Alves de Brito Dias 15/01 Gladston Rosa do Nascimento17/01 Gonçalo dos Reis Alves21/01 Helena Cayres08/01 Ieda Alves da Silva 19/01 Jayme de Freitas Neto 12/01 José Antônio Matioli 25/01 Júlio Cesar Biagi 22/01 Laércio Aparecido Marinho 26/01 Lia Pagano do Valle20/01 Luiz Crippa 25/01 Luiza Koga11/01 Maraisa Aparecida Silva 31/01 Maria Aparecida Cruvinel08/01 Maria Cândida Correa Pileggi 06/01 Maria de Lourdes Cézar 31/01 Maria de Lourdes Tonetti

31/01 Maria Helena Benass21/01 Maria Inês Teixeira 30/01 Maria Luiza De Lázzari 30/01 Marisa Barbosa03/01 Matheus Antônio Poli 31/01 Nair Costa 19/01 Neusa Aparecida Parreira16/01 Noir Jaime Evangelista 07/01 Regina Novaes09/01 Rosana Tazinafo10/01 Rubens Garisto de Souza 06/01 Sandro Nunes 23/01 Sarah Mafud Gonçalves 18/01 Silvane Oliveira C.de Queiroz 27/01 Wanda Duarte da Silva 01/01 Wellington Moura Lara

Daremos início a mais um novo ano. Não sabemos o que irá acontecer ou pelo que iremos passar, porque não somos adivinhos e não temos uma bola de cristal para fazer a previsão do futuro. É normal que toda essa expectativa encha o nosso coração de dúvidas e incertezas, será que dias melhores virão? Mas é pos-sível seguir um caminho e ter uma direção para isso é necessário: olhar para o passado, planejar, estabelecer metas e ter esperança.

Sempre há um caminho: a trajetória do futuro é construída quando se conhece o passado, quando se preserva e mantém as raízes – analisar a história pes-soal, a família e a pátria. Uma luz: na realidade massa-crante em que estamos inseridos, na qual imperam o consumo, o individualismo e a fugacidade, revolucio-nário é aquele que se mantém fiel a si mesmo, que tem a noção de pertencimento a um grupo ou comunida-de, que é capaz de ser solidário.

Outro caminho para clarear o novo ano: antecipar ou planejar aonde se quer chegar. Por que não planejar um encontro pessoal com Deus? E como isso pode ser feito? Na acolhida da palavra e seus ensinamentos; na oração meditativa e silenciosa, é preciso ouvir o que Deus tem a falar; praticar a caridade ao próximo e prin-cipalmente aos mais necessitados com o objetivo de disseminar a partilha e a generosidade; criar relações duradouras de afeto, amizade, amor e reconhecer que em cada pessoa se encontra o Cristo; ter como centro da existência e da vida a Eucaristia.

Quando planejamos onde queremos chegar, es-tamos seguindo em frente, estamos em movimento. Existe uma força vital, uma energia espiritual que faz esse movimento acontecer, é o que chamamos de es-perança. A esperança não se limita à condição de es-perar é ela que nos impulsiona a seguirmos em frente,

Pensar o novo anoé ela que dá sentido a construção do futuro. Pensemos esse novo ano com entusiasmo e esperança.

Pe. Francisco Jaber Zanardo Moussa.Pároco da Catedral

10 | São Sebastião em Missão | Janeiro | 2014

Espaço Livre

1 kg de bacalhau salgado (tipo Zarbo)200 g de batata cozida ralada1 ovo batido¼ xícara (chá) de azeite (50 ml)sal e pimenta do reino a gostoóleo para fritar¼ xícara (chá) de azeite (50 ml)

Modo de preparoPele do bacalhau1°- Retire a pele de 1kg de bacalhau

salgado e coloque em uma tigela com água gelada para dessalgar por 2h.

2°- Depois deste tempo escorra a pele do bacalhau, seque-a com papel absorvente, tempere com sal e frite em óleo não muito quente (160ºC) até ficar crocante (+/- 5 minutos). Reserve.

Medalhão de bacalhau3°- Lave o bacalhau e coloque-o

em outra tigela com água gelada. Leve para a geladeira e troque a água de 4 em 4 horas, durante 24 horas. OBS: A água para dessalgar o bacalhau deve estar sempre gelada, mantenha-a na geladeira.

4°- Depois de dessalgar o baca-lhau por 24 horas coloque-o em uma panela com água até cobrí-lo e cozi-nhe por +/- 10 minutos. OBS: tome cuidado para não cozinhar demais. Escorra o bacalhau, retire as espi-nhas e deixe-o em lascas.

5°- Numa tigela misture o baca-lhau cozido com 200 g de batata cozida ralada, 1 ovo batido, ¼ xícara (chá) de azeite e pimenta do reino a gosto. Acerte o sal se necessário. Com as mãos pegue uma porção des-ta massa (com +/- 150 g) e modele no formato de medalhão e reserve. Faça isso com o restante da massa.

6°- Leve ao fogo alto uma frigideira com ¼ xícara (chá) de azeite e grelhe os medalhões, dourando bem dos dois lados (+/- 3 minutos cada lado). Sirva em seguida, acompanhado de bróco-lis ao alho e óleo, pétalas de cebola ao azeite e a pele do bacalhau frita.

OBS: o rendimento de 1kg de bacalhau salgado é de +/- 400 g de bacalhau dessalgado e cozido em lascas.

Medalhão de BacalhauRainha da Paz

São Sebastião em Missão | Janeiro | 2014 | 11

12 | São Sebastião em Missão | Janeiro | 2014

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