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Inovação no Inovação no ensino superior: ensino superior:
currículo e currículo e prática prática
pedagógicapedagógicaProfa. Carla B. Zandavalli M. AraujoUFMS/GEPPES/UNIVERSITAS.Br
BASE DE DADOS N° TRABALHOS IDENTIFICADOS
N° TRABALHOS SELECIONADOS
BANCO DE TESES E DISSERTAÇÕES DA CAPES
2 2
BIBLIOTECA DIGITAL DE TESES E DISSERTAÇÕES (BDTD) - IBICT
35 29
SCIELO 2 1
TOTAL 39 32
Trabalhos na BDTD/Capes e Scielo.brTrabalhos na BDTD/Capes e Scielo.br
Novas configurações sociais requerem mudanças na formação profissional e nos currículos.
Necessidade de superar a fragmentação dos currículos, a descontextualização de conteúdos, a desarticulação teoria-prática; o desvínculo entre saberes pedagógicos e saberes específicos;
Descompasso entre as bases legais das licenciaturas e as condições concretas para a execução;
Currículo que abranja conteúdos inovadores (física moderna e contemporânea - ensino física) ou possibilidade do “fazer ciência” na sala de aula (demonstração e prova – ensino da matemática);
Proposição de práticas nas licenciaturas que possibilitem ao futuro professor usar TICs; desenvolver atividades práticas, experimentais e aplicadas; produzir novos materiais para o ensino; utilizar material concreto;
Necessidade de políticas públicas de formação inicial e continuada para uso das TICs na escola.
Ausência de clareza nos Projetos Pedagógicos das IES sobre os mecanismos para articulação teoria-prática (DUTRA, 2010);
Análise dos aspectos ideológicos em torno das proposições de inovação, desenvolvimento de competências e ensino de qualidade, presentes nas políticas educacionais(RIBEIRO, 2008; LUZ, 2009);
Inovação na docência universitária impulsionada pela produção de material impresso e midiático para a EaD (MALMANN, 2008);
A formação sobre o uso de TICs é limitada às disciplinas optativas em cursos de Licenciatura, com caráter instrumental (FONSECA, 2011);
Análise da situação dos IFETs: dificuldades em cumprir os objetivos legais e desenvolver o ensino, a extensão (com avanços tecnológicos) e a pesquisa (aplicada) de forma inovadora, bem como, ofertar licenciaturas (RUFINO NETO, 2012);
Contribuição dos NTEAD para a inserção das TICs na formação inicial de professores (PAES, 2011).
Análise do espaço físico e virtual denota a falta de interação/interatividade entre professor/estudantes/conhecimento e indica práticas tradicionais na EaD (ASSIS, 2012).
PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CURSO...PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CURSO... CURRÍCULO...CURRÍCULO...
- - Demandas sociais concretas;Demandas sociais concretas;- Projeto de sociedade, que combata - Projeto de sociedade, que combata desigualdades, respeite a pluralidade e a desigualdades, respeite a pluralidade e a diversidade (CANDAU, 2012);diversidade (CANDAU, 2012);- Perfil do aluno das licenciaturas;- Perfil do aluno das licenciaturas;-Perfil do educador necessário à maioria Perfil do educador necessário à maioria da da -população na sociedade atual.população na sociedade atual.
[...] A consciência de que igualdade e diferença se exigem mutuamente é cada vez mais forte. Os diferentes grupos socioculturais, particularmente os historicamente marginalizados e silenciados, vêm adquirindo continuamente crescente visibilidade e questionam a escola. A reflexão Didática não pode estar alheia a esta problemática. A partir da perspectiva crítica, na qual estou enraizada, considero que a perspectiva intercultural é central para se avançar na produção de conhecimentos e práticas, assim como processos de ensino-aprendizagem e na promoção de uma educação escolar orientados a colaborar na afirmação de uma sociedade verdadeiramente democrática em que justiça social e justiça cultural se entrelacem. [...]. (CANDAU, 2012, p. 134-135).
Mulheres são maioria (ingressantes, matriculados, concluintes). Universidades (8% entre as IES) concentram maior número de
alunos (53%) e matrículas. Predomínio do turno noturno nas IES privadas e municipais;
diurno (federais); diurno (federais); equilíbrio entre turnos (estaduais). 63% dos alunos da graduação estudam à noiteestudam à noite.
Predomínio de vagas, ingressos, matrículas, nas regiões sudeste e sul.
Predomínio das matrículas na modalidade presencial (84,2%), sobre a EaD (15,8%).
Predomínio da oferta dos cursos das áreas das ciências sociais, ciências sociais, negócios, direito e da educação.negócios, direito e da educação.
(*) Cursos de GraduaçãoFonte: Censo da Educação Superior (INEP, 2013).
Relativa expansão: aumento da taxa de escolarização bruta (28,7%), taxa de escolarização líquida (15,1%).
Ênfase na privatização (74% das matrículas; 87,4% das IES; 66,2% dos cursos; 57,7% das funções docentes).
Titulação docente (51,4% - doutores) e regime de trabalho em tempo integral (91%), nas IES federais (INEP, 2012).
Total Federal Estadual Municipal
Número de Instituições 2.391 301 106 119 76 2.090
Cursos 32.049 10.850 5.968 3.656 1.226 21.199
Matrículas 7.305.977 1.932.527 1.137.851 604.517 190.159 5.373.450
Ingresso Total 2.742.950 531.846 325.267 142.842 63.737 2.211.104
Concluintes 991.010 229.278 115.336 82.892 31.050 761.732
Matrículas 16.987 489 100 208 181 16.498
Matrículas 203.717 172.026 115.001 56.094 931 31.691
Matrícula Total 7.526.681 2.105.042 1.252.952 660.819 191.271 5.421.639
Funções Docentes em Exercício 1 2
367.282 155.219 95.194 48.275 11.750 212.063
Docentes em Exercício 2 3
321.700 152.166 94.354 47.823 11.459 181.302
Estatísticas Básicas
Categoria Administrativa
Total GeralPública
Privada
Educação Superior - Sequencial de Formação Específica
EDUCAÇÃO SUPERIOR - TOTAL
Educação Superior - Graduação
Educação Superior - Pós-Graduação Scricto Sensu
Fonte: Mec/Inep - MEC/Capes; Quadro elaborado por Inep/Deed Notas: 1Corresponde ao número de vínculos de docentes a Instituições de Educação Superior; 2Não incluem os docentes que atuam exclusivamente na Pós-Graduação Lato Sensu;3 Quantidade de CPFs distintos dos docentes em exercício em cada Categoria Administrativa.
Tabela 1- Estatísticas Gerais da Educação Superior. Brasil (2013).
Gráfico 1 - Evolução das Taxas de Escolarização da Educação Superior Brasil - 2003/2012
Fonte: Pnad/IBGE; Gráfico elaborado por Deed/Inep. Nota: Taxa Líquida Ajustada: Percentual da população de 18 a 24 anos que frequentam ou já concluíram a educação superior.
63,1%
36,9%
Gráfico 2 – Ingressantes, matrículas e concluintes, por gênero, em cursos de graduação. Brasil . 2013.
Predomínio femininoPredomínio feminino
Fonte: INEP/Censo da Educação Superior, 2013.
No período 2012-2013, a matrícula cresceu 4,4% nos cursos de bacharelado, 0,6% nos cursos de licenciatura 0,6% nos cursos de licenciatura e 5,4% nos cursos tecnológicos. Os cursos de bacharelado têm uma participação de 67,5% na matrícula, enquanto os cursos de licenciatura cursos de licenciatura e tecnológicos participam com 18,9%18,9% e 13,7%, respectivamente.
Curso Feminino CursoMasculino
Pedagogia 568.030 DireitoAdministração
355.020 354.888
AdministraçãoDireito
445.226 414.869
Engenharia civil 183.297
Enfermagem 194.166 Ciências contábeis 136.733
Ciências contábeis 191.298 Ciência da computação
106.266
Serviço social 157.919 Engenharia de produção
97.658
Psicologia 146.347 Engenharia mecânica
91.802
Gestão de pessoal / RH 138.243 Engenharia elétrica 74.840
Fisioterapia 88.007 Formação de professor de educação física
71.215
Arquitetura e urbanismo
79.293 Análise e Desenvolvimento de
Sistemas
66.383
Tabela 2 - 10 Maiores Cursos de Graduação em Número de Matrículas, por Gênero - Brasil - 2013
Fonte: INEP/Censo da Educação Superior, 2013.
Área GeralMatrículas Ingressant
esConcluinte
sCiências sociais, negócios e direito
2.896.863 1.175.616 455.662
Educação 1.362.235 488.979 223.392Saúde e bem estar social
961.323 322.131 161.575
Engenharia, produção e construção
885.912 373.665 74.539
Ciências, matemática e computação
431.014 178.563 58.403
Agricultura e veterinária
165.075 53.688 18.839
Humanidades e artes
160.007 67.394 27.015
Serviços 152.727 76.605 30.988
Tabela 3 - Matrícula, Ingressantes e Concluintes de Graduação, segundo a Área Geral OCDE - Brasil -2012
Fonte: MEC/Inep; Tabela elaborada pelo Inep/DEED
Acumulação flexívelGlobalização Nova relação
Espaço-temporal
- Atuação e formação profissional- Perfil do trabalhador- Currículo- Mudanças na função reguladora do Estado- Consequências aos conteúdos curriculares
ONTEM...ONTEM... HOJE...HOJE...
Novas maneiras/espaços/relações para ensinar e Novas maneiras/espaços/relações para ensinar e aprender... (ALONSO, 2014)aprender... (ALONSO, 2014)
TAYLORISMO/FORDISMO
ESTABILIDADE POSITIVISMO ESPECIALIZAÇÃO FRAGMENTAÇÃO
ENTRE O PENSAR E O FAZER
BASE ELETROMECÂNICA
DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICO LENTO
ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL
DINAMICIDADE HOLISMO GENERALIZAÇÃO ARTICULAÇÃO ENTRE O
PENSAR-FAZER-SENTIR E SER
BASE MICROELETRÔNICA DESENVOLVIMENTO
CIENTÍFICO-TECNOLÓGICO DINÂMICO
ONTEM HOJE
ESTÁVEL DADA PELA ESPECIALIZAÇÃO
CURSO SUPERIOR: FORMAÇÃO INICIAL E FINAL
INSTÁVEL, NÃO HÁ LIGAÇÃO DIRETA ENTRE A ÁREA DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL E A FORMAÇÃO
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
ONTEM HOJE
DOMÍNIO DO SABER-FAZER
PROFISSIONAL DISCIPLINADO, CUMPRIDOR DE TAREFAS PRÉ-DETERMINADAS
INDIVIDUALISMO ACEITA A AUTORIDADE
SOCIALMENTE INSTITUÍDA SEM QUESTIONAMENTOS
DOMÍNIO DE COMPETÊNCIAS COGNITIVAS SUPERIORES E DE RELACIONAMENTO
AUTONOMIA INTELECTUAL CAPACIDADE DE
RELACIONAMENTO EM GRUPO
COMPETÊNCIA ÉTICA, COMPROMISSO POLÍTICO COM A QUALIDADE DA VIDA SOCIAL PRODUTIVA
Análise Síntese Relações interpessoais Soluções inovadoras Comunicação clara e
precisa Interpretação e uso de
diferentes formas de linguagem
Capacidade de trabalhar em grupo
Gerência processos e atingir metas
Avaliar Lidar com diferenças Enfrentar desafios
advindos das mudanças frequentes
Resilência Raciocínio lógico formal
aliado à intuição criadora Aprendizado
permanente Intervenção crítica e
criativa
ABORDAGEM CONTEUDISTA ABORDAGEM FLEXÍVEL, GLOBALE MULTIDISCIPLINAR
ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO: 1. FORMAÇÃO GERAL 2 . FORMAÇÃO ESPECÍFICA PARA UM CAMPO PROFISSIONAL
ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO:1.SÓLIDA FORMAÇÃO GERAL DE BASE INTERDISCIPLINAR2.OPÇÃO POR ÊNFASES EM ÁREAS DA ATUAÇÃO PROFISSIONAL3.DISCIPLINAS COMPLEMENTARES QUE CONFIRAM ORIGINALIDADE À FORMAÇÃO (AMPLIAÇÃO DAS CHANCES DE EMPREGO)
ASPECTOS LEGAIS:CURRÍCULOS MÍNIMOS
ASPECTOS LEGAIS:DIRETRIZES CURRICULARES AMPLAS
DESARTICULAÇÃO ENTRE:DESARTICULAÇÃO ENTRE:-O GERAL E O PARTICULAR;-A TEORIA E A PRÁTICA;-O CONTEÚDO E O MÉTODO-A FORMAÇÃO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA E A FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA-A RAZÃO E A ESTÉTICA
O NOVO CURRÍCULO DEVE ARTICULAR:-O GERAL AO PARTICULAR; -A TEORIA À PRÁTICA;-O CONTEÚDO AO MÉTODO-A FORMAÇÃO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA À --FORMAÇÃO SÓCIO-HISTÓRICA-A RAZÃO À ESTÉTICA
TRAJETÓRIAS UNIFICADAS DADAS PELA CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL E UNIVERSITÁRIA
DIVERSIFICAÇÃO DOS PERCURSOS, DIVERSIFICAÇÃO DOS PERCURSOS, POSSIBILIDADE DE POSSIBILIDADE DE EMPREGABILIDADEEMPREGABILIDADE
Formação geral nas graduação, formação específica pós-graduada;
Flexibilização dos percursos escolares como estratégia para a empregabilidade;
Ampla liberdade na definição dos currículos; Enxugamento dos cursos: Enxugamento dos cursos: CH, quantidade de
disciplinas, menor tempo de duração.
-Formação flexível para atender ao trabalhador e desenvolvimento complexo das capacidades cognitivas superiores e de relacionamento não são compatíveis com o enxugamento dos cursosenxugamento dos cursos. - Flexibilização não pode ser sinônimo de empobrecimento dos currículos.
Conhecer o aluno (perfil socioeconômico/pesquisas). IES públicas precisam entender as demandas sociais e
planejar sua oferta para atendê-las. Estruturação de políticas para acesso, permanência e
terminalidade para todos os estudantes (planejamento longo, médio prazos).
Trabalhar com as condições de entrada (lacunas), pensando no perfil de formação mínimo (estratégias – programas de ensino e extensão).
Elaboração coletiva de Propostas Institucionais que embasem os
Projetos pedagógicos dos cursos. Formação continuada de docentes na Educação Superior para
discussão das bases teórico-metodológicas das propostas dos cursos; para uso das TICs; para a ação interdisciplinar; uso de material concreto e produção de material didático.
Ampliação do quadro docente e adoção do plano de trabalho (CH ensino, pesquisa e extensão).
ALONSO, Katia Morosov. Aprender e ensinar em tempos de Cultura Digital. In: JORNADA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E LINGUAGEM, 1., 2014, Campo Grande, MS. Apresentação slides. Campo Grande, MS: UEMS; UCDB; UFMS; Anhanguera- UNIDERP; 2014. 1 arquivo digital.
CANDAU, Vera Maria. Escola, didática e interculturalidade: desafios atuais. In: ______. (org.). Didática crítica e intercultural: aproximações. Petrópolis: Vozes, 2012. p. 107-138.
DUTRA, Edna Falcão. Possibilidades para a articulação entre teoria e prática em cursos de licenciatura. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, 2010.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA. Censo da Educação Superior. 2011; 2012; 2013. Brasília, 2014.
KUENZER , A. Z. O que muda no cotidiano da sala de aula universitária com as mudanças no mundo do trabalho? In: CASTANHO, S. ; CASTANHO, M.E. Temas e textos em Metodologia do ensino Superior. Campinas, SP: Papirus, 2001. p. 15-28.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos: inquietações e buscas. Educar em Revista, Curitiba, n. 17, p. 153-176, 2001.
LUZ, Aline. Do professor licenciado ao docente intelectual, crítico e reflexivo : uma análise a partir de cursos de licenciatura em matemática e história de universidade privada no RS. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009.