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é ciência
SalomãoZoppi Diagnósticos investe na automação e se destaca como um dos laboratórios mais modernos do Brasil
FaZEnDO a DiFEREnÇa
A disseminação da febre Chikungunya pelo mundo e sua chegada ao Brasil
Inovar para crescer
Parte
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slab
ediç
ão 1
28
Ano 17 | Número 01 | Fevereiro/Março 2015
Desde de 2004, o vírus Chikungunya (CHIKV) já foi
identificado em 19 países. Os primeiros casos no Brasil
foram registrados em 2014 na Bahia e em Pernambuco. A partir disso entrou no
foco de atenção do País em relação ao diagnóstico correto,
que passa pela realização de testes clínicos.
Fonte: Ministério da Saúde
CAnAl rOCHe
empresa lança analisador de urina e solução para automação laboratorial
eM FOCO
Acompanhe os principais acontecimentos de clientes e parceiros da roche
FAzenDOA DIFerençA é CIênCIA
A disseminação da febre Chikungunya pelo mundo e sua chegada ao Brasil
Salomãozoppi melhora produtividade e expande atuação no mercado
/// índice
1604 14
Uma parceria e tantoO meio empresarial cada vez mais percebe o quanto é
importante estabelecer – e manter – relações sólidas com
parceiros, fornecedores e clientes. é justamente com essa
premissa que a roche Diagnóstica atua no mercado e valo-
riza o trabalho que é feito junto à essas empresas e pessoas.
A relação entre o Salomãozoppi Diagnósticos e a roche é
antiga: são oito anos de parceria nas mais diferentes áreas
da medicina diagnóstica. na avaliação do superintendente
do núcleo Técnico Operacional (nTO) do Salomãozoppi,
Gianfranco zampieri, esse vínculo duradouro permitiu que
o plano de ação estabelecido entre as duas partes fosse
o mais customizado possível, uma vez que já havia uma
grande sinergia entre as duas empresas.
O centro de diagnósticos iniciou há pouco mais de um
ano um plano de expansão que resultou na aquisição
de equipamentos e na abertura de novas unidades.
Com isso, a roche deu início a um projeto de implantação
de um novo parque tecnológico para aumentar a produ-
tividade do laboratório por meio da automação frente ao
aumento da demanda de exames. Confira mais sobre o
trabalho na seção Fazendo a Diferença.
O É Ciência traz um artigo sobre A disseminação da febre
Chikungunya pelo mundo e sua chegada ao Brasil.
/// editorial
10
Roche News | Fevereiro/Março 2015
4
/// Fazendoa diferença
Com mais de três décadas de existência, o SalomãoZoppi Diagnósticos investe na automação para se expandir
Por Renato Santana de JesusFotos Thiago Teixeira
Fundado em 1981 por dois colegas de
residência médica em patologia – Dr.
Luis Salomão e Dr. Paulo Zoppi –, o
SalomãoZoppi Diagnósticos tornou-se,
ao longo dos anos, um dos laboratórios
mais modernos e bem equipados do
País, definindo padrões de excelência
para o mercado de medicina diagnóstica.
Preocupada com valores éticos e tendo
como principal foco a saúde de seus
pacientes, a empresa iniciou há pouco
mais de um ano um plano de expansão
que resultou na aquisição de equipamen-
tos e na abertura de novas unidades.
Dentro desse contexto, a Roche
Diagnóstica deu início a um projeto de
implantação de um novo parque tecnoló-
gico para aumentar a produtividade do
laboratório por meio da automação frente
ao aumento da demanda de exames.
“Há dez anos, nossa quantidade de
exames girava em torno de 35 mil/
mês, um número relativamente peque-
no. Em janeiro de 2015, já chegamos a
700 mil exames”, explica o superinten-
dente do Núcleo Técnico Operacional
(NTO) do SalomãoZoppi Diagnósticos,
Dr. Gianfranco Zampieri.
De maneira geral, era preciso desenvol-
ver uma estratégia que permitisse man-
ter a qualidade dos testes e a rapidez na
Vocação médica
entrega de resultados. Isso sem ampliar
a área física do laboratório central, res-
ponsável pela realização dos exames de
todas as nove unidades de atendimento.
Foram quatro meses de validação do
projeto e adaptação às necessidades do
laboratório e mais outros quatro para a
implementação das diretrizes, o que
envolveu reformas e adequações no
espaço e a instalação de novos equipa-
mentos capazes de atender ao novo
nível de demanda do SalomãoZoppi e
prepará-lo para os desafios futuros,
sobretudo nas áreas de imunoensaios,
hematologia e uroanálise.
De acordo com a responsável pela área
de Consultoria Laboratorial da Roche,
Thais Viviani, a iniciativa possibilitou ao
centro de diagnósticos ter maior produ-
tividade por metro quadrado e, conse-
quentemente, permitiu escalabilidade,
isto é, crescer de forma sustentável, em
especial por causa do conceito de
modularidade dos novos equipamentos.
“Na verdade, a Roche sempre acompa-
nhou o crescimento do SalomãoZoppi
ao longo dos anos, buscando atualizar
as plataformas analíticas de acordo com
a necessidade do laboratório. O foco
dos nossos consultores com este proje-
to foi suportar ainda mais o cliente com
o aumento da demanda previsto para os
próximos anos, trazendo inovação e alta
5Roche News | Fevereiro/Março 2015
/// Fazendoa diferença
6
/// Fazendoa diferença
tecnologia com o projeto de automação
total”, relata Thais.
A relação entre o SalomãoZoppi e a
Roche é antiga: são oito anos de parce-
ria nas mais diferentes áreas da medici-
na diagnóstica. Na avaliação de
Zampieri, esse vínculo duradouro permi-
tiu que o plano de ação estabelecido
entre as duas partes fosse o mais custo-
mizado possível. “Nosso espaço físico
não tinha como ser mudado. Então, den-
tro desse cenário e da nossa necessida-
de, chegamos ao melhor resultado.
Durante todo o desenvolvimento do pro-
jeto a sinergia entre as empresas foi
total. A Roche tem uma divisão de tare-
fas muito bem segmentada e estrutura-
da, e possui uma equipe preparada para
atender diferentes necessidades. Seja
em relação à parte de informática, de
sistemas analíticos, de projeto ou de
reagentes, ganhamos produção máxima
no menor tempo”, relata o superinten-
dente do NTO.
O patologista clínico destaca ainda que
a transição de plataformas aconteceu de
forma tranquila e organizada. “Não hou-
ve impacto na rotina, porque tivemos um
planejamento estruturado de ambas as
empresas. A Roche tem essa perfor-
mance diferenciada, que atende a todas
as etapas de evolução. Se precisarmos
de sistemas mais modestos, ela conse-
gue montar. Se quisermos ser mais arro-
jados e falarmos de um volume de exa-
mes considerável, seguramente, a Roche
tem uma solução para isso. O projeto
Criado originalmente apenas como um centro de
anatomia patológica e reconhecido nacionalmente por
sua excelência na área, o SalomãoZoppi também tem o
apoio da Roche nesse campo da medicina diagnóstica.
Em 2011, o laboratório adquiriu um equipamento
Ventana®, responsável atualmente por grande parte dos
exames de imuno-histoquímica e hibridização molecular
”in situ“. Com o rápido crescimento da rede, o laborató-
rio novamente precisou encontrar soluções automatiza-
das que garantissem agilidade na produção de exames
e na entrega de seus resultados. “Antigamente, as rea-
ções eram feitas manualmente. A automação trouxe
uniformidade na qualidade das lâminas e rapidez.
Aqui, dependendo da situação, podemos realizar até
duas reações no mesmo dia. No método antigo, a rea-
ção era ‘overnight’, isto é, ficava pronta no dia seguinte
ao início da reação. É ganho de tempo, custo e quali-
dade”, afirma a Dra. Sueli Maeda, gestora da Anatomia
Patológica do SalomãoZoppi.
O responsável técnico pelos exames de imuno-histoquímica
do laboratório, Dr. Emílio Pereira, também destaca as
vantagens da automação.
“No processo manual, às vezes, a reação
imuno-histoquímica não dava certo, por conta de
alguma interferência, e precisávamos repetir. Agora não.
Houve uma padronização, a reação é sempre igual,
independente de quem faça”, sustenta o patologista.
ANATOMIA PATOLÓGICA
Tudo isso nos permite crescer com a qualidade esperada para
continuarmos garantindo o nosso compromisso com
o diagnóstico correto
Dr. Gianfranco Zampieri, superintendente do Núcleo Técnico Operacional (NTO) do SalomãoZoppi
7Roche News | Fevereiro/Março 2015
/// Fazendoa diferença
Para o Dr. Gianfranco Zampieri,
as novas instalações do NTO
garantem maior produtividade
na realização de exames
contemplou dois módulos bioquímicos
com capacidade analítica de 2.500 tes-
tes/hora, o que atende plenamente as
necessidades de laboratórios de grande
porte, além de dez módulos de eletro-
quimioluminescência que realizam 1.500
testes/hora”, diz.
Um dos destaques das soluções execu-
tadas no SalomãoZoppi foi o cobas® con-
nection modules (CCM), plataforma que
permite a interligação automatizada de
sistemas pré-analíticos e analíticos e oti-
miza o fluxo laboratorial por meio de uma
esteira que executa a maior parte da roti-
na de trabalho. Uma das vantagens é
que, com o CCM, elimina-se quase que
totalmente o transporte manual de
material biológico dentro do laboratório,
garantindo maior segurança e agilidade.
“No momento pré-analítico ocorre a
separação dos materiais biológicos que,
por meio de uma esteira são automatica-
mente encaminhados para as worksta-
tions específicas de cada bloco de exa-
mes a fim de serem analisados. Ou seja,
o que era um processo manual agora é
totalmente automatizado com um ganho
relevante de tempo, o que garante a
liberação mais rápida dos resultados”,
conta Zampieri. As instalações foram
concluídas em janeiro deste ano e estu-
dos ainda serão feitos para detalhar o
impacto das novas soluções no dia a dia
do NTO. Contudo, o médico responsável
estima que haverá, no mínimo, 30% de
ganho de tempo.
Outro ponto positivo do sistema é que o
CCM também faz a aliquotagem dos
tubos, destampando-os e lacrando-os, o
que libera os analistas para outras fun-
ções dentro da rotina laboratorial. “Assim,
existe maior segurança na manipulação e
identificação do material biológico. E é
exatamente isso o que se quer, além de
se assegurar a velocidade analítica”,
defende Zampieri.
Por fim, o médico ainda ressalta que o
novo projeto, além de atender as deman-
das atuais da patologia clínica do
8
/// Fazendoa diferença
SalomãoZoppi, deixa a área com uma
capacidade instalada para realizar até 2
milhões de testes/mês, em período diurno.
“Tudo isso nos permite crescer com a
qualidade esperada para continuarmos
garantindo o nosso compromisso com o
diagnóstico correto”, conclui.
Life Science*A área de Life Science da Roche também
atuou junto ao SalomãoZoppi para ofere-
cer novas soluções automatizadas que
aumentaram ainda mais a produtividade
do laboratório. “Antigamente, tínhamos
um prazo de um mês para a entrega de
nossos resultados. Agora, com a automa-
tização, damos um prazo de sete a dez
dias, mas normalmente fechamos antes”,
conta a superintendente adjunta do NTO
e gestora do Centro Diagnóstico
Molecular (CDM) do SalomãoZoppi, Dra.
Maria Fernanda Milanezi.
Diferentemente das áreas de patologia
clínica e anatomia patológica, a maior
parte dos exames do CDM são oriun-
dos de consultórios de ginecologia e
obstetrícia parceiros do SalomãoZoppi,
e não de suas unidades. “A nossa rotina
de trabalho está associada em grande
parte à saúde da mulher. São testes
para detecção de HPV e detecção de
agentes infecciosos do trato genital,
masculino e feminino, como micoplas-
ma, ureaplasma, candida albicans, her-
pes, clamídia e neisseria gonorrhoeae.”
cobas ® 4800 – registro na ANVISA nº 10287410880MagnaPure® – registro na ANVISA nº 10287410517* Produtos destinados às ciências da vida, não indicado para diagnóstico in vitro
NÚMEROS DO SALOMÃOZOPPI
34 anos de existência
1.322 funcionários
9 unidades na cidade de São Paulo
475 mil exames de patologia clínica/mês em 2014
10 mil exames de anatomia patológica/mês em 2014
13 mil exames biomoleculares/mês em 2014
18 mil exames citológicos/mês em 2014
9Roche News | Fevereiro/Março 2015
/// Fazendoa diferença
Ao todo, o CDM realiza 13 mil testes/mês,
com praticamente 70% envolvendo a extra-
ção de DNA. Antigamente, essa extração de
ácidos nucleicos era feita de forma manual,
quase que artesanalmente. Contudo, com o
aumento da demanda de exames, o
SalomãoZoppi decidiu automatizar seu pro-
cesso de trabalho, com o apoio da Roche.
“O SalomãoZoppi é o laboratório de diag-
nóstico pioneiro em utilizar a extração auto-
matizada da Roche. Além disso, realizaram
um trabalho excelente durante o processo
de validação do teste da Roche”, explica a
consultora de Produtos de Life Science da
Roche, Marli Foglieto.
Até o final de 2013, o CDM realizava a pes-
quisa de agentes infecciosos que não clamí-
dia, neisseria e HPV por meio de uma meto-
dologia extremamente trabalhosa, que envol-
via a extração manual de DNA, amplificação
LightCycler® – registro na ANVISA nº 10287410584
por PCR convencional e revelação da reação
em gel de eletroforese. “Quer dizer, era uma
metodologia que envolvia grande parte da
equipe de analistas e era realizada manual-
mente. Agora, conseguimos reduzir o tempo
técnico gasto e melhorar a reprodutibilidade
dos resultados”, diz Maria Fernanda.
O departamento, que desde 2011 já contava
com o cobas® 4800 para a realização de
seus principais exames (clamídia, neisseria e
HPV por PCR em tempo real), adquiriu o
MagnaPure® e o LightCycler® que, em con-
junto, realizam testes para a detecção de
outros agentes infecciosos. A grande vanta-
gem é que eles são sistemas abertos, permi-
tindo ao SalomãoZoppi estar sempre prepa-
rado para novas demandas. O primeiro
admite qualquer tipo de amostra, como san-
gue ou citologia em meio líquido, para ser
extraída. “Então, por exemplo, se receber-
mos uma amostra para Fator V de Leiden,
que é um dos testes oferecidos para avalia-
ção de risco de trombose, podemos colocar
o sangue no MagnaPure®, o DNA é extraído
e depois colocado em outro equipamento
para a análise de PCR em tempo real”, expli-
ca a gestora do Centro Diagnóstico
Molecular. Esse outro equipamento pode
ser, por exemplo, o LightCycler®, que utiliza
a metodologia de PCR em tempo real para
oferecer resultados confiáveis e com repro-
dutibilidade assegurada.
De acordo com Maria Fernanda, os exames,
que antes precisavam de três pessoas para
serem concluídos, agora são conduzidos
por um único profissional, liberando os
demais colaboradores para outras funções,
otimizando o tempo e aumentando a produ-
tividade. “A automação tem vantagens múlti-
plas. Obtemos muito mais segurança ao
resultado final. Você consegue garantir a qua-
lidade e a reprodutibilidade dos resultados.
E essa é a nossa grande função na medicina
diagnóstica”, conclui.
Ao lado, Dra. Sueli Maeda,
gestora da Anatomia Patológica
do SalomãoZoppi.
Com o MagnaPure® é possível
realizar a extração automatizada
do DNA, que depois é analisado
por PCR em tempo real em
equipamentos como o LightCycler®
10
/// ÉCiência
Descrita pela primeira vez na Tanzânia, nos anos 1950, a febre Chikungunya até há cerca de 10 anos não representava para nós, infec-tologistas brasileiros, mais do que um nome estranho para uma doença que acontecia do outro lado do mundo. Mas, como a história recente das doenças infecciosas não nos cansa de ensinar, nada é imutável: basta esperar um pouco para ver que o mundo dos microrganis-mos está em constante movimento.
Inicialmente limitada à África Oriental, a doença causada por um vírus da mesma família que o vírus da rubéola e transmitida pelo mesmo mosquito que transmite a dengue, mostrou sua face ao resto do mundo ao provocar um surto na Índia, com o acometimento de mais de 1,3 milhãode pessoas. Não se sabe ao certo as razões para que essa disseminação ocorresse, muito embora fosse descrita uma mutação no material genético do vírus que o tornava mais acessível a uma variedade maior de mosquitos. A partir daí, esse vírus ‘ganhou o mundo’. Mas seria essa mutação a origem de tal explosão?
A disseminação da febre Chikungunya pelo mundo e sua chegada ao Brasil
Celso Granato
Assessor médico para infectologia Grupo Fleury. Prof. adjunto da disciplina de infectologia Unifesp
Carolina Lázari
Médica assessora para infectologia Grupo Fleury. Médica assistente da Divisão
de Moléstias Infecciosas e Parasitárias. Hospital das Clínicas da FMUSP
O certo é que no final de 2013 foram des-critos os primeiros casos em várias ilhas do Caribe, novamente acometendo gran-des grupos populacionais, por vezes até 1/3 da população de algumas das ilhas; e, pior, a doença mostrou ser bastante debilitante por muitos meses, limitando a capacidade de trabalho dos doentese, ainda que rara-mente, levando à morte.
No segundo semestre de 2014, a doença chegou ao Brasil, inicialmente em Feira de Santana (BA), a seguir em Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Paraíba, para citar apenas os casos com origem no Brasil, excluindo os ‘importados’. O número ainda não é alar-mante, mas alguns dos nossos vizinhos sul--americanos já contam seus doentes na casa das dezenas de milhares. Se lembrarmos que estamos infestados de Aedes aegyptipor todo o País e, com a chegada das chuvas, o número de mosquitos aumenta muito, as perspectivas para os próximos meses não são as melhores.
11Roche News | Fevereiro/Março 2015
/// éCiência
Após a picada do mosquito, existe um perí-odo de incubação de dois a 12 dias, ao final dos quais a maioria dos infectados manifes-tará a doença sob a forma de febre elevada, de início súbito, acompanhada de mal-estar geral, cansaço, dores nas costas e, particu-larmente, nas articulações. Essas dores ten-dem a ser especialmente severas, acome-tendo mãos, pulsos e tornozelos, em ambos os lados, muitas vezes com inchaço. Esses sintomas podem perdurar por meses em uma parcela significativa dos doentes. Ainda que mais raramente, podem ocorrer outros sintomas, como náuseas e vômitos, além de vermelhidão pelo corpo, semelhante àquela vista na rubéola. Em pacientes mais idosos, ou naqueles com outras doenças pré-exis-tentes, como insuficiência cardíaca, a morte pode sobrevir, ainda que infrequentemente.
Uma vez que a expressão clínica da febre Chikungunya pode ser semelhante à da dengue, o diagnóstico laboratorial passa a ser muito importante. Ele é feito de forma
análoga à empregada para o diagnóstico da dengue, isto é, a sorologia se positiva apenas no sexto ou sétimo dia após o iní-cio dos sintomas, enquanto a presença de marcadores diretos do vírus, seja o antí-geno (que não é comercializado nesse momento, no caso do vírus Chikungunya), seja o RNA viral, tornam-se positivos já no primeiro dia dos sintomas e permanecem detectáveis por cerca de 10 dias. Uma vez que já são bastante conhecidos os proble-mas relacionados à dengue (sangramentos, forma de choque) – fenômenos que não se descrevem para a febre Chikungunya –, o diagnóstico correto torna-se bastante rele-vante. Para tal, temos empregado o PCR em tempo real nos primeiros 10 dias após o início dos sintomas.
Ainda não há vacinas nem medicações dis-poníveis, exceto as sintomáticas, como os anti-inflamatórios e analgésicos, que podem ser usados desde que se tenha certeza de que não seja dengue.
Shut
ters
tock
12
/// ÉCiência
De acordo com o Ministério da Saúde, em seu
manual Preparação e Resposta à Introdução
do Vírus Chikungunya no Brasil (1), três tipos
principais de testes de laboratório são utili-
zados para diagnosticar CHIKV: isolamento
do vírus, reação em cadeia da polimerase
(RT-PCR) e sorologia.
As amostras colhidas durante a primeira semana
após o início dos sintomas devem ser testadas
por dois métodos: sorológico (IgM e IgG ELISA)
e virológico (RT-PCR e isolamento).
As amostras são geralmente sangue ou soro, mas nos
casos neurológicos com características meningoen-
cefalíticas, líquido cérebro-espinhal também pode ser
coletado. Para a detecção do vírus por isolamento e
por RT-PCR a partir de tecidos e/ou órgãos, a informa-
ção é limitada. Na suspeita de casos fatais, a detecção
do vírus pode ser testada nas amostras disponíveis.
AlgumAs recomendAções do ministério dA sAúde
Tipos de ensaios
esquema de noTificação de uma suspeiTa de surTo de cHiKV (1)
Casosuspeito
Alertar controle de vetores
Autoridadede saúdenacional
Confirmar surto,investigar e controlar
Casoconfirmado
PositivoNegativo
Laboratório Notificação
Autoridadede saúde
local
Excluir e consideraroutras etiologias
13Roche News | Fevereiro/Março 2015
/// éCiência
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Preparação e resposta à introdução do vírus Chikungunya no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância
das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 100 p.: il. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/preparacao_resposta_virus_chikungunya_brasil.pdf; acessado em 27/01/2015.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
*Produtos destinados a pesquisa em ciências da vida. Não recomendado para uso em diagnóstico in vitroHybprobe®, LightCycler® e cobas® são marcas registradas da RocheLightMix® Kits são licenciados para Roche
Só nos resta, então, evitar nos expor a picadas de mosquitos e torcer para que a natureza nos pre-gue mais uma peça e faça com que, pelo menos por enquanto, fiquemos livres de mais esse mal que tantos estragos já fez ao redor do mundo.
desenvolvimento do ensaiode detecção do vírus
Diante da urgência no desenvolvimento de um ensaio para Chikungunya que pudesse atender de alguma forma à necessidade de detecção do vírus, o laboratório utilizou as armas dis-poníveis. Diferentemente de outras situações em que amostras clínicas plenamente caracte-rizadas são utilizadas, partimos de uma amos-tra de vírus de cultura. Foram feitas diluições sucessivas até 50 cópias por volume de reação e assim obteve-se essa sensibilidade analítica.
A sensibilidade clínica dependerá de novos estudos, com amostras de pacientes, o que é bem mais complexo. Contudo, pode-se dizer com algum grau de certeza que essa sensibilidade seria elevada, também consi-derando-se que as cargas virais na primeira semana da doença são muito elevadas (na ordem de milhares).
A validação externa teve resultado excelente, pois obtivemos 100% de concordância quando aferimos as amostras com o Instituto Nichols, na Califórnia.
Quanto à especificidade, o ensaio foi avaliado com amostras positivas para citomegalovírus (CMV), Epstein-Barr (EBV), hepatite C (HCV), rhinovírus, adenovírus e influenza B, também com excelentes resultados.
produtos roche para a detecção do vírus chikungunya
equipamentos
LightCycler® 480 II, LightCycler® 2.0 e cobas® Z480
descrição código apresentação
LightMix® Kit Chikungunya - Virus - Tib Molbiol* 5945143001 96 testes
LightCycler® FastStart DNA Master HybProbe* 3003248001 96 testes
High Pure Viral Nucleic Acid Kit* 11858874001 100 extrações
Transcriptor First Strand cDNA Synthesis Kit* 4379012001 50 reações
14
/// EMFoco
“É um programa bastante amigável, bem
melhor que a versão anterior e que veio
para somar. Gostamos muito.” É assim
que o coordenador médico de laborató-
rio da Unimed Sorocaba, Edson Shitara,
descreve a experiência de sua equipe
com o cobas® infinity IT solutions, pla-
taforma online que auxilia laboratórios
a integrar seus fluxos de dados.
A Unimed Sorocaba já utilizava, há quase
dois anos, a versão antiga do cobas® infi-
nity, o cobas® Omega 4. A nova ferramenta,
porém, instalada na segunda quinzena de
dezembro, traz uma série de melhorias e
inovações destinadas à automação labo-
ratorial. “São ferramentas inéditas, como
o controle de qualidade, integrado a uma
área de validação clínica e ao histórico do
paciente”, explica o Information Solutions
Coordinator da Roche, Leandro Moreira.
Durante o upgrade, o time da Roche
ficou em tempo integral com a equipe
do Dr. Shitara para garantir uma tran-
sição tranquila e segura.
Unimed Sorocaba otimiza rotina com solução de TI
De acordo com Elci Isabel de Oliveira, marcadores
da Roche são confiáveis e sensíveis
Equipe do laboratório da Unimed Sorocaba se anima com as possibilidade do cobas® infinity
O Laboratório de Marcadores Tumorais
do Instituto de Radiologia (Inrad) do
Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo
(HC-FMUSP) é responsável pela realiza-
ção dos testes de marcadores tumorais
de todos os institutos do complexo. Por
mês, são realizados aproximadamente 10
Roche e Inrad: uma parceria de sucesso
mil exames, úteis principalmente no acom-
panhamento de pacientes oncológicos.
Para atender a essa alta demanda, o Inrad
se apoia na confiabilidade dos marcadores
tumorais da Roche Diagnóstica, respon-
sáveis atualmente por mais de 90% dos
testes realizados no local. “Hoje dosamos
antígeno carcinoembrionário (CEA), PSA
total e livre, alfafetoproteína (AFP), beta 2
microglobulina, gastrina, CA 72-4, CA 19-9,
CA 12-5, CA 15-3 e tantos outros. Cada um
com uma finalidade ou em conjunto, para
o acompanhamento de um determinado
tipo de patologia maligna”, diz a responsá-
vel pelo laboratório, Elci Isabel de Oliveira.
De acordo com ela, o diferencial dos mar-
cadores da Roche está em sua tecnologia
de ponta, que fornece resultados com alta
sensibilidade e especificidade em um curto
espaço de tempo de reação. O instituto pos-
sui dois equipamentos cobas® e411, que
oferecem um sistema de análise automati-
zado e interfaceado. A parceria entre Roche
e Inrad deve ser ampliada com a introdução
de um novo marcador, o HE4, utilizado para
o acompanhamento de câncer de ovário.
“Temos hoje o menu completo de marcado-
res tumorais e todos realizados em um único
equipamento. São 11 parâmetros que conse-
guem atender a praticamente todas as clíni-
cas médicas”, afirma o executivo de Contas
Públicas da Roche, Carlos Bovo.
Vale destacar que o Inrad também realiza
todos os marcadores tumorais do Instituto
do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp),
um dos maiores e mais importantes centros
de tratamento de câncer na América Latina.
CA19-9 – Registro na AnvISA nº 10287410213CA12-5 – Registro na AnvISA nº 10287410240CA15-3 – Registro na AnvISA nº 10287410317
ProGRP – Registro na AnvISA nº 10287411021Beta 2 microglobulina – Registro na AnvISA nº 10287410717
CA72-4 – Registro na AnvISA nº 10287410463
PSA – Registro na AnvISA nº 10287410229CEA – Registro na AnvISA nº 10287410266AFP – Registro na AnvISA nº 10287410261
Roc
he /
Div
ulga
ção
Thia
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eixe
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Roc
he
15Roche News | Fevereiro/Março 2015
/// EMFoco
Os primeiros analisadores hema-
tológicos Sysmex Série-Xn™, uma
das mais modernas soluções para
laboratórios que buscam se diferen-
ciar no mercado, foram instalados
no Brasil em dezembro de 2014.
Uma das instalações ocorreu no
Hospital dos Servidores do Estado,
em Recife (PE). “Houve um processo
licitatório, do qual saímos vencedo-
res porque o XN foi a melhor opção
para atender à demanda do hospital
e, sobretudo, por ser capaz de fazer
a contagem de reticulócitos”, explica
a diretora comercial da Médica,
representante da Roche no estado
de Pernambuco, Soraya Andrade.
Outro equipamento foi instalado
em um centro no estado de Minas
Gerais para integrar o conjunto de
Primeiras instalações da Sysmex Série-XN™ no Brasil
Da esq. para a dir., Dr. Paulo Albuquerque, gestor do laboratório do Hospital dos Servidores do Estado, em Recife (PE), Luciana Veloso, assessora científica da
Distribuidora Médica, Dra. Mauriceia Moura e Dr. Ricardo de Lima, responsáveis pela área de hematologia, ao lado do analisador hematológico Sysmex XN-1000™
Letícia Maria Jardim Vergilio (LBD), Gisleide Matoso Figueredo (LBD) e Marcos Roberto Weller (Macromed) inauguram o cobas® bge link
analisadores do local. Dayvison
Costa, gerente científico da
Conceito Diagnóstica, distribui-
dora da Roche em Minas Gerais,
explica que a decisão do cliente
se deu em função dos resul-
tados confiáveis do aparelho
e sua capacidade de análise.
“O Centro identificou que seria o
equipamento ideal no mercado
para atendê-los.”
“Trata-se de um produto ver-
sátil, voltado para laboratórios
de médio porte e grande porte.
É uma linha configurável, que se
adapta às necessidades de cada
cliente”, comenta o gerente de
Produto Hematologia da Roche,
Jordi López, que ainda destaca
os resultados confiáveis e preci-
sos de hemograma e diferencial
leucocitário do aparelho.
Estão previstas, ainda para o
primeiro trimestre deste ano,
novas instalações da Sysmex
Série-Xn™ na região da Grande
São Paulo (SP) e em Porto
Alegre (RS).
cobas® e 411 – Registro na AnvISA nº 10287410608HE4 – Registro na AnvISA nº 10287410945
Sysmex Série-Xn™ Registro na AnvISA nº 80015490094
Há dois anos e meio, a Roche lançou o cobas®
bge link, solução de TI para o controle remoto
de analisadores de gasometria localizados em
um mesmo hospital ou grupo laboratorial. Com
ele, é possível acompanhar qualidade, calibra-
ção, CQ e controle remoto total desses equi-
pamentos em tempo real.
O software foi recentemente implementado
no LBD, laboratório de Campo Grande (MS)
que buscou otimizar o tempo gasto nas aná-
lises de seus cinco gasômetros, como relata a
gerente de qualidade, Gisleide Matoso Figueredo.
“Precisávamos ter esse controle, até mesmo pela
facilidade dos exames já estarem interfaceados.
O técnico fica sozinho e é bem interessante”, diz.
“A resposta é imediata. Não precisa gastar com
transporte, pegar e levar para determinado local.
O controle consegue rastrear todos os exames
e verificar se as máquinas estão calibradas, tudo
por meio do bge link. É uma ferramenta maravi-
lhosa”, afirma o assessor científico e de vendas da
Macromed, distribuidora da Roche Diagnóstica
no Mato Grosso do Sul, Marcos Weller.
Laboratório LBD inova no controle e análise de gasometria
Mac
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16
/// canalRoche
Em setembro de 2014, a Roche lançou o
cobas® connection modules (CCM), pla-
taforma de automação que liga instrumen-
tos pré-analíticos a analisadores através de
esteiras de alta velocidade e que é capaz
de integrar diferentes disciplinas, como soro
e hematologia, automatizado substancial-
mente a rotina de trabalho de laboratórios
de médio e grande portes.
No mercado há menos de seis meses, o
CCM é a última palavra em inovação. De
acordo com a Gerente de Grupo de Produtos
da Roche, Sandra Sampaio, o cobas® con-
nection modules oferece o máximo de flexi-
bilidade e inteligência, aumentando a pro-
dutividade e reduzindo significativamente
o tempo para a liberação de resultados.
“Um dos grandes benefícios do produto é a
avaliação prévia da qualidade da amostra, que
acorre de forma automatizada já na fase pré
-analítica, ou seja, amostras não-conformes
são previamente identificadas. Desta forma
o laboratório consegue tomar uma ação cor-
retiva imediata impedindo que a mesma siga
para os instrumentos analíticos, reduzindo
custos com reagentes e potenciais pro-
blemas. Por este e outros diferenciais o
produto tem tido uma excelente aceitação
no mercado desde seu lançamento”, diz.
O CCM foi desenhado para atender
de forma personalizada as diferentes
necessidades dos laboratórios, ofere-
cendo eficiência com simplicidade, dimi-
nuindo a ocorrência de erros humanos
e limitando a exposição dosonários a
riscos biológicos.
Empresa amplia portfólio com solução de ponta para automação laboratorial
O cobas® conection module (CCM) é a última palavra em automação laboratorial
Roch
e /
Arq
uivo
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Roche News | Fevereiro/Março 2015 17
/// canalRoche
A Roche Diagnóstica lançou no mercado
brasileiro, em janeiro, o analisador de urina
cobas® 6500, um produto inovador que
fornece solução automatizada em uma
plataforma modular capaz de processar
de 100 a 1.000 amostras de urina por dia.
Com ele, os laboratórios de médio e grande
portes conseguem aprimorar o desempe-
nho, elevando a produtividade e eficiência
dos testes e reduzindo a manipulação de
material biológico.
O cobas® 6500 é formado por dois anali-
sadores: o cobas® u 601, que realiza testes
de tira de urina 100% automatizados, e o
cobas® u 701, que executa a microscopia
digital de sedimentos. Embora os dois fun-
cionem de forma integrada, também podem
ser utilizados individualmente, dependendo
das necessidades do laboratório. “Fazia 10
anos que não tínhamos um lançamento na
área de uroanálise. É uma solução prati-
camente nova. Uma das vantagens é que
Diferentemente do que foi publicado na seção É Ciência da edição passada da Roche News, a tabela 1
(página 12), sobre marcadores de remodelação óssea, deve ser lida como se apresenta abaixo:Errata
as duas plataformas trabalham de maneira
automatizada. Outra é a microscopia digital,
padrão ouro para a análise de urina”, espe-
cifica o gerente de Produto Hematologia da
Roche, Jordi López.
Com todos esses benefícios, o cobas®
6500 resulta em otimização do fluxo de
trabalho e na gestão eficiente de custos,
uma vez que, por meio da configu-
ração de regras pré-estabelecidas e
usando a rack Hitachi. O cobas® 6500
é operado por uma tela de 19 pole-
gadas sensível ao toque e utiliza um
software de navegação intuitiva. Ao
final das análises, ele apresenta todos
os resultados em uma única tela para
validação rápida e conveniente.
Altamente flexível, o cobas® 6500 é capaz de atender de médios a grandes laboratórios
cobas® u 701 – Registro na Anvisa nº 10287411073cobas® u 601 – Registro da Anvisa nº 10287411073
Roche lança analisador de urina cobas® 6500
Marcadores Metabolismo Tipo de Amostra
Ritmo Circadiano Variabilidade Método Diagnóstico
Osteocalcina Formação
Soro; plasma heparina; plasma - edta
Sim
Instabilidade em temp. ambiente Radioimunoensaio;
quimioluminescência; ElisaEstabilidade em temp. de congelamento
Fosfatase alcalina óssea Formação Soro Não Reação cruzada com
isoformas hepáticas (15%)
Imunoensaios (radioimunoensaio; Elisa); Colorimetria
Pró-peptídeo n-terminal (PINP) e pró-peptídeo c-terminal (PICP)
Formação Soro Sim Boa estabilidade pré analítica das amostras
Elisa; radioimunoensaio; eletroquimioluminescência
CTX e NTX Reabsorção Urina/Soro Sim Sofre influência da dieta Elisa; radioimunoensaio
Tabela 1. Marcadores de Remodelação Óssea
Roch
e /
Arq
uivo
18
/// canalRoche
ExPEDiENtE
CAnAis De CoMuniCAçãoCeAC (Centro de excelência em Atendimento ao Cliente)
0800 77 20 295Customer service:
0800 77 28 868Accu-chek Responde:
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RegisTRo nA AnVisAtodos os equipamentos e reagen-tes comercializados no Brasil estão
devidamente registrados.Para obter a relação completa des-
ses parâmetros, favorconsultar nosso site:www.roche.com.br
ou pelo telefone 0800 77 20 295
Roche News é umapublicação bimestral da
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CEP: 05321-900 São Paulo-SPFone: (11) 3719-7881Fax: (11) 3719-9492
Conselho editorial: Ana Falsetti, Andrea Bredariol,
Bárbara Oliveira, Cláudia Kawakami, Claudia Scordamaglia,
Danilo Schiffini, Fábio Simões, Fátima Pereira, Gabriela Baptista,
Glauber Brandimarti, ingrid Furlan, Jordi Lopez, Juliana inácio,
Keith Garcia, Leandro Moreira, Marisa Dinnocenzo, Marli Foglietto,
Patricia Ogochi, Rafael Godoy, Ricardo Silva, Sandra Sampaio,
thais Viviane e William Kuan
Rs PRessJornalista Responsável:
Roberto Souza (MtB: 11.408) editor: Rodrigo Moraes
Reportagem: Renato Santana de Jesus, Lais Cattassini e
Vinicius Morais Revisão: Paulo Furstenau Projeto gráfico: RS Press
Diagramação:Leonardo Fial, Luiz Fernando Almeida e Willian Fernandes
FSC
A Roche e a distribuidora autorizada Byogene
realizaram palestra para mais de 50 profissio-
nais de laboratórios da região do ABC e de
Santos no Hotel Palmleaf, em São Bernardo
do Campo (SP). O evento, realizado em 18
de novembro do ano passado, teve como
palestrante o diretor do Serviço de Bioquímica
Clínica da Divisão do Laboratório Central
do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo
(HC-FMUSP), Dr. Nairo Sumita.
O objetivo do encontro foi alertar os profis-
sionais de laboratório sobre as dúvidas e os
dilemas no diagnóstico e acompanhamento
do diabetes utilizando a hemoglobina glicada.
“Foi bem gratificante. Pudemos oferecer um
assunto de educação continuada para os
nossos clientes e agregar valor aos nossos
parceiros, além de estreitar relacionamen-
tos e trazer algo diferente para o mercado
diagnóstico”, enfatiza o gerente comercial
da Byogene, Felipe Garcia.
Para o gerente de Produtos da linha Bioquímica
da Roche, Fábio Simões, o evento contribuiu
para atualizar os profissionais em torno da
hemoglobina glicada, parâmetro de extrema
importância no acampamento do diabetes.
“Pudemos apresentar o amplo menu da Roche
para o cuidado do paciente diabético, além da
atualização clínica e laboratorial sobre a HbA1c.”
Diagnóstico de diabetes por hemoglobina glicada é tema de palestra
HbA1c – registro na ANVISA nº 10287410899
Da esquerda para a direita: Fabio Simões (Roche), Sergio Ruiz (Byogene) Felipe Garcia (Byogene),
Dr. Nairo Sumita (palestrante), Angelo Tirone (Roche) e Danilo Schiffini (Roche)
Byogene / Divulgação
Roche News | Fevereiro/Março 2015 19
/// canalRoche
Roche Diagnóstica edistribuidores autorizados RocheROCHE DIAGNÓSTICA BRASILAv. Engenheiro Billings, 1729, Jaguaré | São Paulo | CEP 05321-900 | TEL: 0800 77 20 295 | www.roche.com.br
Não importa o tamanho do seu laboratório,
o que importa é a inovação que o faz crescer.
AMAZONAS
J.A.s Loureiro & Cia. R. Monsenhor Coutinho, 519, Centro Manaus | CEP 69010-110 | tEL (92) 3233-4799 [email protected]
grupo Bringel Avenida Cosme Ferreira – 1877 – Aleixo Manaus | CEP 69083-000 | tel (92) 2126-4000 www.bringelgrupo.com.br
BAHIA
Biotrade Av. Antônio Carlos Magalhães, 4009, loja 10, Brotas Salvador | CEP 40280- 000 | tEL (71) 3450-0546 www.biotrade.com.br
PH Av. Jorge Amado, 961, imbuí Salvador | CEP 41720-040 | tEL (71) 3240-4520 www.ph-ba.com.br
CEARÁ
esse ene Rua Alfeu Aboim, 738, Papicu Fortaleza | CEP 60175-375 | tEL (85) 5331-8000 www.esse-ene.com.br
DISTRITO FEDERAL
eletrospitalar SEUP/SUL CJ.B i Loja 6 sala 110 712/ 912, Asa Sul Brasília | CEP 70390-125 | tEL (62) 3346-1443 www.eletrospitalar.com.br
Vitalab Com Produtos SHCG/Norte - CR Q 712/13 - Bloco C, Loja 12, Asa Norte Brasília | CEP 70760-630 | tEL (61) 3349-3676
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uL Química Rua Sertorio Franco, 38, Antônio Honório Vitória | CEP 29070-835 | tEL (27) 2121-0750 www.unionlab.com.br
GOIÁS
Apijã Av. C 01, 786, Jd. América Goiânia | CEP 74265-010 | tEL (62) 3086-5250 www.apija.com.br | [email protected]
MATO GROSSO
Ms Diagnóstica (Filial) Av. João Eugênio Gonçalves Pinheiro, 284, Areão Cuiabá | CEP 78010-308 | tEL (65) 3634-5170 www.msdiagnostica.com/Joomla
RIO GRANDE DO NORTE
RDF Distrib de Prod saúde Ltda Av. invo. Mário Câmara, 2300, Ns. de Nazaré C. da Esperança - Natal CEP 59070-60 | tEL (91) 9101-2300 www.prontomedica.com.br
RIO GRANDE DO SUL
Laborsys PoA R. Sergio Jungblut Dieterich, 820 - Pavilhão 18, São João Porto Alegre | CEP 91060-410 | tEL (51) 3341-5142 www.laborsys.com.br
RONDÔNIA
Real Diagnóstica Comércio de Produtos e equipamentos Laboratoriais Ltda Rua Padre Moretti, 3076, Liberdade Porto Velho | CEP: 76803-854 | tEL: (69) 3223-5602 www.realdiagnostica.com.br
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Medtec Com e Rep Ltda Rua Ajuricaba, 1553 B, Centro Boa Vista | CEP 69301-070 | tEL (95) 3224-1156 www.medtechospitalar.com.br
SÃO PAULO
Biogenetix Rua Manoel Francisco Mendes, 320, Jd. do trevo Campinas | CEP 13030-110 | tEL (19) 3734-5050 www.biogenetix.com.br
Byogene Av. Humberto de Campos, 718 - Sala 01, Centro Ribeirão Pires | CEP 09425-000 | tEL (11) 2595-3800 www.byogene.com.br
Dobber Rua Francisco Glicério, 726/730, Centro Valinhos | CEP 13271-200 | tEL (19) 3871-1302 www.dobber.com.br
Laborsys sP Rua Dona Brígida, 180, Vila Mariana São Paulo | CEP 04111-080 | tEL (11) 5102-2911 www.laborsys.com.br
Macromed Prod Hospitalares Rua José Milton Espinha, 30, Santos Dumont S. J. do Rio Preto | CEP 15020-205 | tEL (17) 3235-6655 [email protected]
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TOCANTINS
Apijã (filial) Q ACSE 11 Conj 03 lt 11, Rua SE 11 Sl 210 Plano Diretor Sul Palmas | CEP 77020-026 | tEL (63) 3026-3833 www.apija.com.br | [email protected]
MATO GROSSO DO SUL
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MINAS GERAIS
CMg Conceito Diagnóstica Rua Aquidaban, 385, Padre Eustáquio Belo Horizonte | CEP 30720-420 | tEL (31) 3411-2484 www.conceitodiagnostica.com.br
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Biomédica Rua Antônio Araújo, 400, Novo Horizonte Marabá | CEP 68503-600 www.biomedica.bio.br
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Médica Av. Manoel Borba, 837, Boa Vista Recife | CEP 50070-000 | tEL (81) 9193-0120 www.medica-ne.com.br
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Art Lab Rua Mariana Portela, 28, Sampaio Rio de Janeiro | CEP 20970-600 | tEL (21) 2581-8644 www.artlabrio.com.br
Biodinâmica Rua Carlos Costa, 10, Riachuelo Rio de Janeiro | CEP 20970- 090 | tEL (21) 3578-0800 www.biodinamica-ltda.com.br
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