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Instalações Elétricas Residenciais
Curso de Engenharia Civil – 2010/02
Cronograma do Curso• Tópico 1
– Apresentação– Introdução ao projeto elétrico– Dimensionamento da carga– Divisão de circuitos
• Tópico 2– Circuitos de iluminação e de tomadas
• Tópico 3– Dimensionamento de condutores pelos critérios da
capacidade de corrente e da queda de tensão• Tópico 4
– Dimensionamento dos eletrodutos– Dimensionamento da proteção– Cálculo de demanda– Extra: Padrão de entrada de energia
Geração, Transmissão e Distribuição da Energia Elétrica
Geração, Transmissão e Distribuição da Energia Elétrica
G230 kV, 345 kV
500 kV 138 kV 13,8 kV
13,8 kV
220/127 V
Geração Transmissão Distribuição
13,8 kV
220/127 V
Geração, Transmissão e Distribuição da Energia Elétrica
13,8 kV
220/127 V
Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR 5410
Geração, Transmissão e Distribuição da Energia Elétrica
Etapas de um projeto elétrico1) Análise do projeto arquitetônico da residência com as
respectivas dimensões, tipos e disposições dos cômodos.
2) Levantamento da carga elétrica instalada.
3) Definição da localização de tomadas, iluminação, interruptores, equipamentos elétricos, QDC, etc.
4) Divisão dos circuitos, com a determinação de suas tensões e número de fases.
5) Traçado em planta dos eletrodutos e dos circuitos de força e iluminação.
6) Cálculos para dimensionamento de condutores, eletrodutos, disjuntores, dispositivos DR, etc.
7) Apresentação final da instalação em um diagrama unifilar.
Etapas de um projeto elétrico1) Análise do projeto arquitetônico da residência com as
respectivas dimensões, tipos e disposições dos cômodos.
2) Levantamento da carga elétrica instalada.
3) Definição da localização de tomadas, iluminação, interruptores, equipamentos elétricos, QDC, etc.
4) Divisão dos circuitos, com a determinação de suas tensões e número de fases.
5) Traçado em planta dos eletrodutos e dos circuitos de força e iluminação.
6) Cálculos para dimensionamento de condutores, eletrodutos, disjuntores, dispositivos DR, etc.
7) Apresentação final da instalação em um diagrama unifilar.
Etapas de um projeto elétrico1) Análise do projeto arquitetônico da residência com as
respectivas dimensões, tipos e disposições dos cômodos.
2) Levantamento da carga elétrica instalada.
3) Definição da localização de tomadas, iluminação, interruptores, equipamentos elétricos, QDC, etc.
4) Divisão dos circuitos, com a determinação de suas tensões e número de fases.
5) Traçado em planta dos eletrodutos e dos circuitos de força e iluminação.
6) Cálculos para dimensionamento de condutores, eletrodutos, disjuntores, dispositivos DR, etc.
7) Apresentação final da instalação em um diagrama unifilar.
Etapas de um projeto elétrico1) Análise do projeto arquitetônico da residência com as
respectivas dimensões, tipos e disposições dos cômodos.
2) Levantamento da carga elétrica instalada.
3) Definição da localização de tomadas, iluminação, interruptores, equipamentos elétricos, QDC, etc.
4) Divisão dos circuitos, com a determinação de suas tensões e número de fases.
5) Traçado em planta dos eletrodutos e dos circuitos de força e iluminação.
6) Cálculos para dimensionamento de condutores, eletrodutos, disjuntores, dispositivos DR, etc.
7) Apresentação final da instalação em um diagrama unifilar.
Etapas de um projeto elétrico1) Análise do projeto arquitetônico da residência com as
respectivas dimensões, tipos e disposições dos cômodos.
2) Levantamento da carga elétrica instalada.
3) Definição da localização de tomadas, iluminação, interruptores, equipamentos elétricos, QDC, etc.
4) Divisão dos circuitos, com a determinação de suas tensões e número de fases.
5) Traçado em planta dos eletrodutos e dos circuitos de força e iluminação.
6) Cálculos para dimensionamento de condutores, eletrodutos, disjuntores, dispositivos DR, etc.
7) Apresentação final da instalação em um diagrama unifilar.
Etapas de um projeto elétrico1) Análise do projeto arquitetônico da residência com as
respectivas dimensões, tipos e disposições dos cômodos.
2) Levantamento da carga elétrica instalada.
3) Definição da localização de tomadas, iluminação, interruptores, equipamentos elétricos, QDC, etc.
4) Divisão dos circuitos, com a determinação de suas tensões e número de fases.
5) Traçado em planta dos eletrodutos e dos circuitos de força e iluminação.
6) Cálculos para dimensionamento de condutores, eletrodutos, disjuntores, dispositivos DR, etc.
7) Apresentação final da instalação em um diagrama unifilar.
Etapas de um projeto elétrico1) Análise do projeto arquitetônico da residência com as
respectivas dimensões, tipos e disposições dos cômodos.
2) Levantamento da carga elétrica instalada.
3) Definição da localização de tomadas, iluminação, interruptores, equipamentos elétricos, QDC, etc.
4) Divisão dos circuitos, com a determinação de suas tensões e número de fases.
5) Traçado em planta dos eletrodutos e dos circuitos de força e iluminação.
6) Cálculos para dimensionamento de condutores, eletrodutos, disjuntores, dispositivos DR, etc.
7) Apresentação final da instalação em um diagrama unifilar.
Diagrama com a disposição física dos elementos/componentes da instalação elétrica
Diagrama com a disposição física dos elementos/componentes da instalação elétrica
Nele devem ser anotados todos os detalhes necessários para a perfeita execução do projeto elétrico.
Importante• O projeto elétrico deve ser elaborado antes de
iniciar a construção civil da residência e deverá ser feito juntamente com os outros projetos (telefone, televisão, hidráulico, ar-condicionado, estrutural).
É fundamental o diálogo entre os engenheiros
projetistas das diversas áreas para gerar projetos otimizados e com custos
e tempos reduzidos!
Análise do Projeto Arquitetônico
Análise do Projeto Arquitetônico
Análise do Projeto Arquitetônico
A avaliação do projeto arquitetônico, com as
dimensões, tipos e disposição dos cômodos é
importante para a determinação da potência instalada nessa residência
e ajuda o projetista no momento de definir a
posição dos pontos de luz, pontos de tomada e
interruptores.
Levantamento das Cargas
Determinar a potência total para a instalação elétrica residencial
Levantamento das Cargas
Determinar a potência total para a instalação elétrica residencial
Previsão das cargas mínimas de iluminação e tomadas a serem instaladas.
Levantamento das Cargas
Determinar a potência total para a instalação elétrica residencial
Previsão das cargas mínimas de iluminação e tomadas a serem instaladas.
Esse levantamento é importante para definir: tipo de fornecimento de energia que o consumidor receberá da concessionária
tensão de alimentação
padrão de entrada
disjuntor geral
• Pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede
• Arandelas no banheiro devem estar distantes, no mínimo, 60 cm do limite do boxe
Quantidade mínima de pontos de luz:
• Pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede
• Arandelas no banheiro devem estar distantes, no mínimo, 60 cm do limite do boxe
Quantidade mínima de pontos de luz:
A carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência:
• Área igual ou inferior a 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA
• Área superior a 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescido de 60 VA para cada aumento de 4 m2 inteiros
Potência mínima de iluminação:
Pontos de Tomadas de Uso Geral (TUG’s)
Destinam-se à ligação de aparelhos móveis ou aparelhos portáteis.
Obs: Ponto de tomada é o ponto onde a conexão do equipamento à instalação elétrica é feita através de tomada de corrente. Um ponto de tomada pode ter
uma ou mais tomadas de corrente.
Quantidade mínima de pontos de TUG’s
• Cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2:– 1 ponto de tomada
• Salas e dormitórios independente da área e cômodos ou dependências com mais de 6 m2:– 1 ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro, espaçados
uniformemente.• Cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderia:
– 1 ponto de tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, independente da área. Acima da bancada da pia devem ser previstas, no mínimo, 2 tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos separados.
• Varandas– 1 ponto de tomada
• Banheiros– 1 ponto de tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de 60
cm do limite do boxe.
Quantidade mínima de pontos de TUG’s
• Cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2:– 1 ponto de tomada
• Salas e dormitórios independente da área e cômodos ou dependências com mais de 6 m2:– 1 ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro, espaçados
uniformemente.• Cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderia:
– 1 ponto de tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, independente da área. Acima da bancada da pia devem ser previstas, no mínimo, 2 tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos separados.
• Varandas– 1 ponto de tomada
• Banheiros– 1 ponto de tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de 60
cm do limite do boxe.
Quantidade mínima de pontos de TUG’s
• Cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2:– 1 ponto de tomada
• Salas e dormitórios independente da área e cômodos ou dependências com mais de 6 m2:– 1 ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro, espaçados
uniformemente.• Cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderia:
– 1 ponto de tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, independente da área. Acima da bancada da pia devem ser previstas, no mínimo, 2 tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos separados.
• Varandas– 1 ponto de tomada
• Banheiros– 1 ponto de tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de 60
cm do limite do boxe.
Quantidade mínima de pontos de TUG’s
• Cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2:– 1 ponto de tomada
• Salas e dormitórios independente da área e cômodos ou dependências com mais de 6 m2:– 1 ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro, espaçados
uniformemente.• Cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderia:
– 1 ponto de tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, independente da área. Acima da bancada da pia devem ser previstas, no mínimo, 2 tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos separados.
• Varandas– 1 ponto de tomada
• Banheiros– 1 ponto de tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de 60
cm do limite do boxe.
Quantidade mínima de pontos de TUG’s
• Cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2:– 1 ponto de tomada
• Salas e dormitórios independente da área e cômodos ou dependências com mais de 6 m2:– 1 ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro, espaçados
uniformemente.• Cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderia:
– 1 ponto de tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, independente da área. Acima da bancada da pia devem ser previstas, no mínimo, 2 tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos separados.
• Varandas– 1 ponto de tomada
• Banheiros– 1 ponto de tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de 60
cm do limite do boxe.
Quantidade mínima de pontos de TUG’s
• Cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2:– 1 ponto de tomada
• Salas e dormitórios independente da área e cômodos ou dependências com mais de 6 m2:– 1 ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro, espaçados
uniformemente.• Cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderia:
– 1 ponto de tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, independente da área. Acima da bancada da pia devem ser previstas, no mínimo, 2 tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos separados.
• Varandas– 1 ponto de tomada
• Banheiros– 1 ponto de tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de 60
cm do limite do boxe.
Quantidade mínima de pontos de TUG’s
Potência mínima de pontos de TUG’s
Potência mínima de pontos de TUG’s
• Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias:– Atribuir 600 VA por ponto de tomada, até 3 tomadas– Atribuir 100 VA para os pontos excedentes
• Demais cômodos:– Atribuir 100 VA por ponto de tomada
Potência mínima de pontos de TUG’s
• Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias:– Atribuir 600 VA por ponto de tomada, até 3 tomadas– Atribuir 100 VA para os pontos excedentes
• Demais cômodos:– Atribuir 100 VA por ponto de tomada
Obs: Esses são os valores mínimos recomendados. De acordo com a utilização dos pontos de tomada dos
cômodos, cabe ao projetista definir se é necessário atribuir uma potência maior para eles.
Pontos de Tomadas de Uso Específico (TUE’s)São destinados à ligação de equipamentos fixos e
estacionários, cuja corrente nominal será superior a 10 A caso sejam ligados em uma TUG.
Quantidade mínima de pontos de TUE’s
A quantidade de pontos de TUE’s é estabelecida de acordo com o número de aparelhos elétricos que sabidamente vão estar fixos em
uma determinada posição no ambiente
Potência mínima de pontos de TUE’s
Deve ser atribuída a potência nominal do aparelho a ser alimentado
Exemplo:1) Quarto Suíte:
Área = 16,62 m2 e perímetro = 19,70 m
Exemplo:1) Quarto Suíte:
Área = 16,62 m2 e perímetro = 19,70 m
Iluminação:
Exemplo:1) Quarto Suíte:
Área = 16,62 m2 e perímetro = 19,70 m
Iluminação: • Área superior a 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescido de 60 VA para cada aumento de 4 m2
inteiros
Exemplo:1) Quarto Suíte:
Área = 16,62 m2 e perímetro = 19,70 m
Iluminação:
Iluminação: 100 VA + 2 x 60 VA = 220 VA
• Área superior a 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescido de 60 VA para cada aumento de 4 m2
inteiros
Exemplo:1) Quarto Suíte:
Área = 16,62 m2 e perímetro = 19,70 m
Iluminação:
TUG’s:
Iluminação: 100 VA + 2 x 60 VA = 220 VA
• Área superior a 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescido de 60 VA para cada aumento de 4 m2
inteiros
Exemplo:1) Quarto Suíte:
Área = 16,62 m2 e perímetro = 19,70 m
Iluminação:
TUG’s:
Iluminação: 100 VA + 2 x 60 VA = 220 VA
• Área superior a 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescido de 60 VA para cada aumento de 4 m2
inteiros
Salas e dormitórios independente da área e cômodos ou dependências com mais de 6 m2: 1 ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro, espaçados uniformemente.
Exemplo:1) Quarto Suíte:
Área = 16,62 m2 e perímetro = 19,70 m
Iluminação:
TUG’s:
Iluminação: 100 VA + 2 x 60 VA = 220 VA
• Área superior a 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescido de 60 VA para cada aumento de 4 m2
inteiros
TUG’s: 19,70/5 = 3,94 = 4 pontos de tomada
Salas e dormitórios independente da área e cômodos ou dependências com mais de 6 m2: 1 ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro, espaçados uniformemente.
Exemplo:1) Quarto Suíte:
Área = 16,62 m2 e perímetro = 19,70 m
Iluminação:
TUG’s:
Iluminação: 100 VA + 2 x 60 VA = 220 VA
• Área superior a 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescido de 60 VA para cada aumento de 4 m2
inteiros
TUG’s: 19,70/5 = 3,94 = 4 pontos de tomada
Salas e dormitórios independente da área e cômodos ou dependências com mais de 6 m2: 1 ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro, espaçados uniformemente.
Potência das TUG’s:
Exemplo:1) Quarto Suíte:
Área = 16,62 m2 e perímetro = 19,70 m
Iluminação:
TUG’s:
Iluminação: 100 VA + 2 x 60 VA = 220 VA
• Área superior a 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescido de 60 VA para cada aumento de 4 m2
inteiros
TUG’s: 19,70/5 = 3,94 = 4 pontos de tomada
Salas e dormitórios independente da área e cômodos ou dependências com mais de 6 m2: 1 ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro, espaçados uniformemente.
Demais cômodos: Atribuir 100 VA por ponto de tomadaPotência das TUG’s:
Exemplo:1) Quarto Suíte:
Área = 16,62 m2 e perímetro = 19,70 m
Iluminação:
TUG’s:
Potência das TUG’s: 4 x 100 VA = 400 VA
Iluminação: 100 VA + 2 x 60 VA = 220 VA
• Área superior a 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescido de 60 VA para cada aumento de 4 m2
inteiros
TUG’s: 19,70/5 = 3,94 = 4 pontos de tomada
Salas e dormitórios independente da área e cômodos ou dependências com mais de 6 m2: 1 ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro, espaçados uniformemente.
Demais cômodos: Atribuir 100 VA por ponto de tomadaPotência das TUG’s:
Exemplo:
2) Cozinha:Área = 10,36 m2 e perímetro = 13,30 m
Iluminação: 100 VA + 60 VA = 160 VATUG’s: 13,30/3,5 = 3,8 = 4 pontos de tomada
Potência das TUG’s: 3 x 600 VA + 100 VA = 1900 VA
Exemplo:
2) Cozinha:Área = 10,36 m2 e perímetro = 13,30 m
Iluminação: 100 VA + 60 VA = 160 VATUG’s: 13,30/3,5 = 3,8 = 4 pontos de tomada
Potência das TUG’s: 3 x 600 VA + 100 VA = 1900 VA
Exemplo:
2) Cozinha:Área = 10,36 m2 e perímetro = 13,30 m
Iluminação: 100 VA + 60 VA = 160 VATUG’s: 13,30/3,5 = 3,8 = 4 pontos de tomada
Potência das TUG’s: 3 x 600 VA + 100 VA = 1900 VA
Exemplo:
2) Cozinha:Área = 10,36 m2 e perímetro = 13,30 m
Iluminação: 100 VA + 60 VA = 160 VATUG’s: 13,30/3,5 = 3,8 = 4 pontos de tomada
Potência das TUG’s: 3 x 600 VA + 100 VA = 1900 VA
Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias:Atribuir 600 VA por ponto de tomada, até 3 tomadasAtribuir 100 VA para os pontos excedentes
Nos projetos elétricos, desejando-se saber o quanto da potência aparente foi transformada em potência ativa, aplica-se os
seguintes valores de fator de potência:
• 1,0 para iluminação• 0,8 para tomadas de uso geral
Potência ativa total instalada
Nos projetos elétricos, desejando-se saber o quanto da potência aparente foi transformada em potência ativa, aplica-se os
seguintes valores de fator de potência:
• 1,0 para iluminação• 0,8 para tomadas de uso geral
Potência ativa total instalada
Para tomadas de uso específico, aplica-se o fator de potência do equipamento que estará ligado a ela.
Potência ativa total instalada
Para tomadas de uso específico, aplica-se o fator de potência do equipamento que estará ligado a ela.
É possível aplicar um fator de potência unitário para as tomadas de uso geral. Isso apenas tornaria o levantamento de cargas mais
conservador, pois seria destinada mais potência ativa para esse tipo de tomada.
Potência ativa total instalada
Tipos de fornecimento (padrão CEMIG):
Tipos de fornecimento (padrão CEMIG):
Tipos de fornecimento (padrão CEMIG):
Tipos de fornecimento (padrão CEMIG):
Tipos de fornecimento (padrão CEMIG):
Tipos de fornecimento (padrão CEMIG):
Circuitos Elétricos
Em instalações elétricas, circuito elétrico é o conjunto de equipamentos e condutores ligados ao mesmo
dispositivo de proteção.
São encontrados dois tipos de circuitos em uma instalação elétrica residencial: distribuição e terminais.
Visão geral de uma instalação elétrica residencial
Rede de 13,8 kV
Rede de 220 V
Transformador
Ramal de ligação
Circuito de DistribuiçãoLiga o quadro do medidor ao quadro de distribuição de circuitos
Circuitos TerminaisPartem do quadro de distribuição de circuitos e alimentam
diretamente pontos de luz, pontos de tomada de uso geral e pontos de tomada de uso específico
Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC)
Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC)
Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC)
Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC)
Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC)
Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC)
Fases A, B e CDisjuntores
Neutro
Terra
Exemplos de circuitos terminais
Circuito de iluminação
O terra deve ser ligado, se possível, à carcaça da luminária
Circuito de ponto de tomada de uso geral (127 V)
Circuito de ponto de tomada de uso específico (220 V)
Critério de divisão de circuitosQualquer instalação deve ser dividida em tantos circuitos quanto
forem necessários, de forma a proporcionar facilidade de inspeção, manutenção, bem como evitar que, por ocasião de defeito em um circuito, toda a instalação fique desprovida de
alimentação.
Critério de divisão de circuitosQualquer instalação deve ser dividida em tantos circuitos quanto
forem necessários, de forma a proporcionar facilidade de inspeção, manutenção, bem como evitar que, por ocasião de defeito em um circuito, toda a instalação fique desprovida de
alimentação.
Critérios estabelecidos pela NBR 5410:2004
• Circuitos de iluminação separados dos circuitos de pontos de TUG.
• Prever circuitos independentes, exclusivos para cada equipamento com corrente nominal superior a 10 A. Por exemplo, equipamentos ligados em 127 V com potências acima de 1270 VA (127 V x 10 A) devem ter um circuito exclusivo para si.
• Os pontos de tomadas de cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e locais semelhantes devem ser alimentados por circuitos destinados unicamente a esses locais.
Circuitos muito carregados: os condutores adequados para suas ligações irão resultar em uma seção nominal (bitola) muito grande, dificultando a instalação
dos condutores nos eletrodutos e as ligações terminais (interruptores e tomadas).
Considerar dificuldades referentes à execução da instalação:
Dicas para a divisão dos circuitos
•Potência máxima:• Objetivo: evitar condutores de bitolas elevadas na instalação• Valor: 127V x 20A = 2540 VA• Pretende-se com essa potência limitar a bitola dos condutores dos circuitos de TUG’s e iluminação em 4 mm2
• Potência mínima:• Objetivo: evitar uma grande quantidade de circuitos na instalação • Valor: 127V x 10A = 1270 VA• Pretende-se com essa potência utilizar as bitolas mínimas recomendadas por norma para circuitos de iluminação e TUG’s
Dicas para a divisão dos circuitos
•Potência máxima:• Objetivo: evitar condutores de bitolas elevadas na instalação• Valor: 127V x 20A = 2540 VA• Pretende-se com essa potência limitar a bitola dos condutores dos circuitos de TUG’s e iluminação em 4 mm2
Obs: As bitolas dos condutores e as correntes nominais dos disjuntores podem sofrer alterações devido ao agrupamento de circuitos e podem ser superiores aos valores mostrados acima.
• Potência mínima:• Objetivo: evitar uma grande quantidade de circuitos na instalação • Valor: 127V x 10A = 1270 VA• Pretende-se com essa potência utilizar as bitolas mínimas recomendadas por norma para circuitos de iluminação e TUG’s
Exemplo: Circuitos de Iluminação
Circuito de iluminação 2
1040 VA
Circ. de iluminação 1900 VA
Exemplo: Circuitos de TUG’sCircuito 21800 VA
Circuito 11900 VA
Circuito 31600 VA
Circuito 41400 VA
Cronograma do Curso• Tópico 1
– Apresentação– Introdução ao projeto elétrico– Dimensionamento da carga– Divisão de circuitos
• Tópico 2– Circuitos de iluminação e de tomadas
• Tópico 3– Dimensionamento de condutores pelos critérios da
capacidade de corrente e da queda de tensão• Tópico 4
– Dimensionamento dos eletrodutos– Dimensionamento da proteção– Cálculo de demanda– Extra: Padrão de entrada de energia
Esquemas de ligação
Sabendo o número de circuitos, as quantidades de pontos de
luz, pontos de tomadas e o tipo de fornecimento, o projetista pode dar início ao desenho do
projeto elétrico na planta residencial, utilizando-se de
uma simbologia gráfica.
Símbolos importantes
Ligação de uma lâmpada comandada porinterruptor simples
Atenção!
Ligar sempre:- a fase ao interruptor;- o retorno ao contato do disco central da lâmpada;- o neutro diretamente ao contato da base rosqueada da lâmpada;- o condutor terra à luminária metálica.
Ligação de uma lâmpada comandada porinterruptor simples
Atenção!
Ligar sempre:- a fase ao interruptor;- o retorno ao contato do disco central da lâmpada;- o neutro diretamente ao contato da base rosqueada da lâmpada;- o condutor terra à luminária metálica.
Ligação de uma lâmpada comandada porinterruptor simples
Representação em planta
Ligação de uma lâmpada comandada porinterruptor simples
Representação em planta
1 – no. do circuitoA – comando100 – potência de iluminação
Ligação de uma lâmpada comandada porinterruptor simples
Representação em planta
1 – no. do circuitoA – comando100 – potência de iluminação
Interruptor simples
Ligação de duas lâmpadas comandadas porinterruptor simples
Ligação de duas lâmpadas comandadas porinterruptor simples
Representação em planta
Ligação de uma lâmpada comandada porinterruptores paralelos (three-way)
Comando de uma ou mais lâmpadas de dois pontos diferentesEx: Escada, cama da suíte, salões, etc.
Ligação de uma lâmpada comandada porinterruptores paralelos (three-way)
Esquema equivalente
Ligação de uma lâmpada comandada porinterruptores paralelos (three-way)
Representação em planta
Ligação de uma lâmpada comandada porinterruptores paralelos (three-way)
Representação em planta
Interruptor three-way
Ligação de uma lâmpada comandada porinterruptores paralelos (three-way) e
intermediários (four-way)
Ligação de uma lâmpada comandada porinterruptores paralelos (three-way) e
intermediários (four-way)Esquema equivalente
Ligação de uma lâmpada comandada porinterruptores paralelos (three-way) e
intermediários (four-way)Representação em planta
Ligação de uma lâmpada comandada porinterruptores paralelos (three-way) e
intermediários (four-way)Representação em planta
Interruptor four-way
Ligação de pontos de tomadas de uso geral(monofásicas)
Ligação de pontos de tomadas de uso geral(monofásicas)
Representação em planta
Ligação de pontos de tomadas de uso específico(bifásicas)
Ligação de pontos de tomadas de uso específico(bifásicas)
Representação em planta
Ligação de pontos de tomadas de uso específico(bifásicas)
Representação em planta
Tomada padrão
Exemplo: Instalação elétrica da cozinha
Exemplo: Instalação elétrica da cozinha
A cozinha possui um circuito de iluminação (9), um circuito de TUG’s (7) e um circuito de TUE de 1500 VA
para o forno microondas (5).Cada circuito tem o seu próprio neutro, mas o
condutor de proteção (terra) é comum.
Quando se leva em conta a necessidade de alimentar os demais cômodos da casa, a configuração de
condutores e eletrodutos mostrada pode não ser a melhor.
O número de circuitos por eletroduto deve ser minimizado para evitar o aumento da bitola dos condutores devido ao agrupamento de circuitos.
Cores da camada de isolação:• Verde e amarelo (ou apenas verde): terra• Azul claro: neutro• Vermelho: fase• Preto: retorno
Materiais Utilizados nas InstalaçõesFios e Cabos
Tomadas e Interruptores
Eletroduto
Curva de 90o
Caixa Octogonal
Caixa de derivação 4’’ x 2’’
Caixa de derivação 4’’ x 4’’
Eletrodutos e Caixas de Derivação
Eletrodutos e caixas de derivação octogonaisna laje antes dela ser concretada
Conexões dentro de uma caixa de derivação
Eletrodutos e caixas de derivação aparentes
Eletrodutos e caixas de derivação em uma residência
Cronograma do Curso• Tópico 1
– Apresentação– Introdução ao projeto elétrico– Dimensionamento da carga– Divisão de circuitos
• Tópico 2– Circuitos de iluminação e de tomadas
• Tópico 3– Dimensionamento de condutores pelos critérios da
capacidade de corrente e da queda de tensão• Tópico 4
– Dimensionamento dos eletrodutos– Dimensionamento da proteção– Cálculo de demanda– Extra: Padrão de entrada de energia
Dimensionamento de
Consiste em determinar a seção padronizada (bitola) dos
condutores de um circuito de forma a garantir que a corrente calculada para ele possa circular pelos cabos, por um tempo ilimitado, sem que ocorra superaquecimento (CCC).
Também se deve garantir o correto funcionamento desse circuito em
termos da minimização das quedas de tensão nos cabos (CQT).
Critério da Capacidade de Corrente (CCC)
Em instalações elétricas residenciais, os condutores utilizados são de cobre com isolamento de PVC ou EPR. O tipo de isolação determina a temperatura
máxima a que os condutores poderão ser submetidos em regime contínuo, em sobrecarga ou em condição
de curto-circuito.
Tipo de isolação
Temperatura máxima em serviço contínuo
(oC)
Temperatura máxima em sobrecarga
(oC)
Temperatura máxima em
curto-circuito (oC)
PVC até 300 mm2
70 100 160EPR 90 130 250
A maneira segundo a qual os condutores estão instalados influencia na capacidade de troca térmica
entre eles e o ambiente e, em consequência, na capacidade de condução de corrente dos mesmos.
Quanto melhor as condições do condutor dissipar calor, maior poderá ser a corrente transportada por ele!
Na disciplina será considerado somente o método construtivo B1 da norma NBR 5410:2004, ou seja, condutores unipolares em eletroduto embutido em
parede de alvenaria.
Primeiramente deve-se calcular a corrente em cada circuito e em seguida aplicar os fatores de correção:
- FCT: fator de correção de temperatura- FCNC: fator de correção para grupos de circuitos em um mesmo eletroduto
Cálculo da corrente do circuito
Cálculo da corrente de projeto
ou
Para circuitos trifásicosacrescentar
no denominador
Temperatura (oC)
Fator de correção (FCT)Fator de correção (FCT)Temperatura (oC) PVC EPR10 1,22 1,1515 1,17 1,1220 1,12 1,0825 1,06 1,0430 1,001,0035 0,94 0,9640 0,87 0,91
Forma de agrupamento
dos condutores
Número de circuitos (FCNC)Número de circuitos (FCNC)Número de circuitos (FCNC)Número de circuitos (FCNC)Número de circuitos (FCNC)Número de circuitos (FCNC)Forma de agrupamento
dos condutores 1 2 3 4 5 6
Em feixe: embutidos; em
conduto fechado1,00 0,80 0,70 0,65 0,60 0,57
Fator de Correção de Temperatura
Fator de Correção de Número de Circuitos
Seção nominal(mm2)
2 condutores carregados (mono ou bifásico)
30% da capacidade
de condução
2 condutores
3 condutores carregados (trifásico)
# 1,5 17,5 5,3 15,5# 2,5 24,0 7,2 21,0# 4,0 32,0 9,6 28,0# 6,0 41,0 12,3 36,0# 10 57,0 17,1 50,0# 16 76,0 22,8 68,0# 25 101 30,3 89,0
Corrente máxima no fio (IFIO), em Ampères, para cabos de cobre com
isolação em PVC instalados em eletrodutos embutidos em alvenaria em uma temperatura de 30 oC
Os fatores de agrupamento e de temperatura devem ser aplicados para se evitar um
aquecimento excessivo dos fios quando se agruparem vários circuitos em um mesmo
eletroduto ou se a temperatura ambiente for diferente da especificada nas tabelas de
capacidade de condução de corrente.
Quando uma corrente de projeto for menor ou igual a 30% do valor da corrente máxima do fio,
seu circuito pode ser desconsiderado na contabilização do FCNC, pois assume-se que ele
não apresentará problemas de aquecimento.
Exemplos
1. Determine a bitola dos condutores dos dois circuitos abaixo que passam em um mesmo eletroduto embutido em alvenaria em uma instalação residencial localizada em uma região cuja temperatura média é de 35 oC. Considere que a isolação dos condutores é de PVC.
• Circuito 1 - Iluminação: S = 1000 VA, 127 V• Circuito 2 - Força: P = 4500 W, fp = 0,8; 220 V, trifásico
2.De acordo com a planta a seguir, dimensione a seção dos condutores dos circuitos 1 e 2 pelo critério da capacidade de corrente. Considere que cada ponto de tomada seja de 600 VA e que a temperatura seja igual a 35 oC.
Critério da Queda de Tensão (CQT)
Entre o ponto de fornecimento de energia e o ponto de utilização ocorre uma queda de tensão nos condutores
devido às suas resistências elétricas. Ela é dada em porcentagem da tensão nominal.
Será considerada na disciplina uma queda de tensão máxima de 2% nos circuitos terminais e também de 2% no circuito de distribuição
Na disciplina será usado o método “VA x m” para dimensionamento dos condutores pelo critério da queda de tensão. As equações deduzidas a seguir
valem para circuitos monofásicos e bifásicos.
Cálculo da queda de tensão percentual
Cálculo da resistência em um circuito a dois condutores
Cálculo da corrente no circuito
Substituindo as duas últimas equações na primeira
Seção nominal(mm2)
Sd máximo (VA * m)Sd máximo (VA * m)Seção nominal(mm2) Tensão: 127 V Tensão: 220 V# 1,5 14.032 42.108# 2,5 23.387 70.180# 4,0 37.419 112.288# 6,0 56.129 168.432# 10 93.548 280.720# 16 149.677 449.152# 25 233.871 701.800
A tabela abaixo é construída considerando a queda de tensão percentual igual a 2% e o valor de ρ igual a
0,0172 Ωmm2/m, que corresponde à resistividade do cobre. O valor de A se refere à seção nominal de cada condutor e U se relaciona com a tensão nominal do
circuito: 127 ou 220 V.
Atenção!
Para a correta determinação dos comprimentos dos condutores, devem ser consideradas as alturas dos pontos de tomada, interruptores e QDC. Assim, o
cálculo do produto Sxd se aproximará mais da realidade da instalação elétrica!
Exemplo
Dimensionar os condutores que deverão atender a uma instalação com uma carga bifásica de 5500
W, 220 V. A carga deverá ser ligada a um alimentador situado a 38 m de distância, devendo
a fiação ser instalada em eletroduto. A queda máxima de tensão não deve ser maior do que 2%.
Calcular a potência perdida nessa fiação.
Escolha da seção dos condutores
Tipo de linhaTipo de linha Utilização do circuito
Seção mínima do
condutor em mm2
(cobre )Instalações fixas em
geral
Condutores e cabos isolados
Circ. de iluminação
1,5Instalações fixas em
geral
Condutores e cabos isolados Circ. de força 2,5
Em um eletroduto embutido em alvenaria deve existir somente condutores que estão
contidos no intervalo de 3 bitolas normalizadas sucessivas
Depois de verificados os dois critérios já explicados (CCC e CQT), adota-se o condutor de maior seção.
Atenção deve ser dada aos valores mínimos de seção nominal dos condutores de acordo com os circuitos a
que pertencem.
Exemplo: Instalação elétrica dos chuveiros
3,05 m
4,41 m
Exemplo: Instalação elétrica dos chuveiros
Pelo CCC, considerando a temperatura igual a 30oC:FCNC = 0,80
Iproj = 6600/(220 x 0,8) = 37,5 ABitola: 6 mm2
Cada TUE de chuveiro tem a potência de 6600 VA:
Pelo CQT, considerando o pé direito de 2,80 m:D = 1,50 + 3,05 + 4,41 + 0,80 = 9,76 m
S x D = 6600 x 9,76 = 64.416 VA.mBitola: 2,5 mm2
Distância do QDCao teto
Distância da TUEao teto
Exemplo: Instalação elétrica dos chuveiros
Observações importantes:
Em instalações elétricas residenciais, na grande maioria dos casos as bitolas dos condutores determinadas pelo CCC serão maiores do que as calculadas pelo CQT. Isso
porque as distâncias elétricas em residências geralmente são pequenas.
Nesse exemplo, não seria possível passar a fiação do circuito de iluminação de seção igual a 1,5 mm2 pelos
mesmos eletrodutos dos chuveiros, pois isso desrespeitaria o critério das três bitolas adjacentes previsto na norma. Ou essa fiação passa por outros
eletrodutos, ou sua bitola é aumentada para 2,5 mm2.
Dimensionamento do neutro
Em circuitos monofásicos, o condutor neutro deve
possuir sempre a mesma seção que o condutor fase.
Essa regra também vale para circuitos trifásicos em que
os condutores fase possuem seção menor ou igual a 25
mm2.O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito!
Dimensionamento do terra
Seção dos condutores da fase – S (mm2)
Seção mínima do condutor terra (mm2)
S menor ou igual a 16 mm2
Igual a SS maior que 16 mm2 e menor que 35 mm2
Igual a 16 mm2
Verifica-se em todos os circuitos da instalação elétrica o que apresenta os condutores
fase com a maior bitola. Depois utiliza-se a tabela abaixo para dimensionar o
condutor terra.
Conclusão
Ao final dessa aula, o aluno deve ser capaz de dimensionar corretamente os
condutores em uma instalação elétrica residencial seguindo os critérios
estabelecidos pela norma NBR 5410:2004
Também se espera uma leitura mais crítica do desenho da planta elétrica. Por
exemplo, ele deve ser capaz de perceber que a existência de muitos circuitos em um
mesmo eletroduto pode implicar em um aumento da seção dos condutores desses circuitos pelo critério da capacidade da
corrente.
Cronograma do Curso• Aula 1
– Apresentação– Introdução ao projeto elétrico– Dimensionamento da carga– Divisão de circuitos
• Aula 2– Circuitos de iluminação e de tomadas
• Aula 3– Dimensionamento de condutores pelos critérios da
capacidade de corrente e da queda de tensão• Aula 4
– Dimensionamento dos eletrodutos– Dimensionamento da proteção– Cálculo de demanda– Extra: Padrão de entrada de energia
Dimensionamento de eletrodutos
Dimensionar eletrodutos é determinar seu diâmetro externo para cada trecho da instalação. Esse diâmetro é dado em mm e é padronizado.
É obrigatório que os condutores não ocupem mais que 40% da área útil dos eletrodutos
Diâmetro nominal
Diâmetro interno (mm)
Área útil (mm2)
40% da área útil (mm2)20 mm
½”16,4 211,2 84,48
25 mm¾”
21,3 356,3 142,52
32 mm1”
27,5 593,9 237,56
Condutor (mm2) 1,5 2,5 4 6 10 16 25
Diâmetro externo (mm) 3,0 3,7 4,2 4,6 5,9 6,9 8,5
Área total do fio (mm2) 7,07 10,75 13,85 16,62 27,34 37,39 56,75
Área útil dos eletrodutos mais utilizados em instalações elétricas residenciais
Área total de cada condutor incluindo sua isolação
Exemplo
O croqui abaixo mostra 4 circuitos deixando um quadro de distribuição por um mesmo
eletroduto de PVC rígido do tipo rosqueável. De acordo com as bitolas dos condutores
dadas a seguir, determine o diâmetro mínimo desse eletroduto.
Circuitos 3 e 5: 2,5 mm2
Circuito 6: 4,0 mm2
Circuito 4: 6,0 mm2
Proteção
No Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC) podem existir três equipamentos
responsáveis por diferentes tipos de proteção em uma instalação elétrica:
• Disjuntor Termomagnético• Dispositivo Diferencial-Residual (DR)• Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS)
Disjuntor termomagnéticoProtege os condutores de um circuito contra
sobrecarga e curto-circuito. Possui disparadores eletromagnéticos que atuam em caso de curto-
circuito e disparadores térmicos que são acionados em caso de sobrecarga.
Correntes de sobrecarga: um pouco superiores à corrente nominal.
Ex: 1,13 In
Correntes de curto-circuito: muito superiores à corrente nominal. Ex: 5 In
Atuação lenta: minutos
Atuação rápida: mili-segundos
Especificação do disjuntor
A corrente nominal do disjuntor (IDISJUNTOR) deve satisfazer a inequação abaixo. Dessa
forma, garante-se que ele não atue erroneamente para a corrente calculada do
circuito (ICIRCUITO) e que ele abra o circuito caso essa corrente seja maior que a suportada pelo
fio (IFIO), protegendo-o.
IFIO x (FCNC x FCT) ≥ IDISJUNTOR ≥ ICIRCUITO
IDISJUNTOR: 10 – 13 – 16 – 20 – 25 – 32 – 40 – 50 – 70 – 90 – 100 A ...
IDISJUNTOR: 10 – 15 –20 – 25 – 30 – 35 – 40 – 50 – 60 – 70 – 100 A ...
Norma IECNorma NEMA
Exemplos de disjuntores
Monofásicos Bifásicos Trifásicos
Dispositivo DRO dispositivo diferencial residual detecta
corrente de fuga em um circuito elétrico e abre esse circuito. Sua finalidade é proteger as
pessoas em caso de choque elétrico.
Associado a esse dispositivo pode ter um disjuntor ou um interruptor:
Disjuntor DR Interruptor DR
A NBR 5410:2004 exige a utilização de proteção diferencial residual (disjuntor ou
interruptor) de alta sensibilidade em circuitos terminais que sirvam a:
1. Pontos de tomada de corrente de uso geral e específico e pontos de iluminação em cozinhas, copas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e em todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens.
2. Pontos de tomada de corrente em áreas externas.
3. Pontos de tomada de corrente que, embora instaladas em áreas internas, possam alimentar equipamentos de uso em áreas externas.
4. Pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro.
Disjuntor termomagnético
Interruptor DR10 – 13 – 16 – 20 A 25 A
25 – 32 A 40 A40 – 50 A 63 A
70 A 80 A90 A 100 A
Escolha do interruptor DRDeve ser feita de acordo com a corrente nominal do circuito. Não tem problema a escolha de um
interruptor de corrente maior que a nominal, pois o equipamento que atuará em caso de sobrecarga ou curto-circuito é o disjuntor termomagnético.
Para aplicações de proteção contra choques elétricos, deve-se escolher um interruptor DR com sensibilidade de 30 mA ou menos!
Interruptor DR em cada circuito
Disjuntor termomagnético
Interruptor DR
Essa configuração reduz a seletividade da proteção, pois se houver fuga de corrente em um circuito,
todos os circuitos serão desligados.
Interruptor DR na proteção geral
DPS
Dispositivo de Proteção contra Surtos
O DPS tem o objetivo de proteger os equipamentos elétricos contra sobretensões de
origem atmosférica transmitidas pela linha externa de alimentação dessa instalação.
DPS DPS DPS
Fase AFase BFase C
Esquema de conexão no QDC
Carga instalada x carga demandada
Para não superdimensionar o disjuntor geral nem os condutores do circuito de distribuição,
é adotado um fator de demanda, que representa uma porcentagem das potências
previstas que serão utilizadas simultaneamente.
Caso a instalação tenha um fornecimento tipo C, a Cemig sugere um procedimento para estimar sua demanda. Em residências de
pequena carga, o fator de demanda pode ser considerado igual a 100%.
C = Somatório das cargas de iluminação e
TUG’s (kVA)Fator de demanda (FD)
C ≤ 1 0,861 < C ≤ 2 0,812 < C ≤ 3 0,763 < C ≤ 4 0,724 < C ≤ 5 0,685 < C ≤ 6 0,646 < C ≤ 7 0,607 < C ≤ 8 0,578 < C ≤ 9 0,54
9 < C ≤ 10 0,52C > 10 0,45
Cálculo do fator de demanda de acordo com a carga instalada
Número de aparelhos FD (TUE’s)1 1,002 0,923 0,844 0,765 0,70
Exemplo
TUG’s + iluminação = 11,42 kVA → FD = 0,453 chuveiros de 6600 VA (TUE) → FD = 0,84
Potência total instalada: 31.220 VAPotência total demandada:
11.420 x 0,45 + 3 x 6600 x 0,84 = 21.771 VA
Dimensionamento dos condutores do circuito de
Esse dimensionamento é feito com base na potência demandada.
Caso não haja correções nessa corrente devido ao FCT ou ao FCNC, a seção dos
condutores de distribuição para esse caso deverá ser de 10 mm2. Mas o critério da
queda de tensão também deve ser verificado...
Para a potência demandada do exemplo anterior e considerando o fornecimento trifásico:
Exemplo
Proteção geral
O disjuntor geral é definido de acordo com a potência demandada para consumidores
com fornecimento tipo C (cargas maiores). Para os fornecimentos tipo A e
B (cargas menores), a definição do disjuntor geral é feita de acordo com a
potência instalada.
Equilíbrio de fasesPara instalações com fornecimento bifásico ou
trifásico, deve-se dividir as cargas o mais homogeneamente possível entre as fases. Uma
recomendação é não deixar a diferença de carga entre as fases ultrapassar os 10%.
Exemplo de um tipo de fornecimento bifásico:1. Iluminação: C1 = 480 VA2. TUG’s quarto e banho: C2 = 1000 VA3. TUG’s cozinha: C3 = 1900 VA4. Chuveiro: C4 = 6600 VA5. Torneira elétrica: C5 = 2500 VA
Fase A: C3 + C4/2 + C5/2 = 6450 VAFase B: C1 + C2 + C4/2 + C5/2 = 6030 VA
Diagrama unifilar final da instalação
O diagrama unifilar final oferece uma visão geral dos circuitos terminais e de distribuição
da instalação elétrica residencial.
Disjuntor geral
Disjuntores doQDC
Conclusão
Ao final dessa aula o aluno deve ser capaz de realizar o projeto de uma
pequena instalação elétrica residencial e entender um projeto elétrico, com seus símbolos e normas, de forma a facilitar o seu diálogo com os demais
profissionais envolvidos em seu desenvolvimento e execução.
Referências bibliográficas principais:
1. Apostila do professor Flávio Hara para o curso de Instalações Elétricas Residenciais e Prediais – UFMG 2009
2. Manual da Prysmian de Instalações Elétricas Residenciais
3. Norma de Distribuição 5.1 – CEMIG4. NBR 5410:2004 – Instalações Elétricas de Baixa
Tensão5. Manual de Instalações Elétricas Residenciais –
CEMIG 20036. Proteção Diferencial – General Electric
Extra
Padrão de EntradaSegundo a Norma de Distribuição ND-5.1
da CEMIG, padrão de entrada é a instalação compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete particular,
caixas, dispositivos de proteção, aterramento e ferragens, de
responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a ligação da
unidade consumidora à rede da CEMIG. Essa norma se refere a instalações individuais que recebem a energia da concessionária pela rede de
distribuição aérea. Ela pode ser obtida em www.cemig.com.br/normas_tecnicas.
Após vistoria, a concessionária
instala e liga o medidor e o ramal de ligação.
Poste com isolador de roldana
Bengala
Caixa de medição
Haste de aterramento
Padrão de entrada
Escolha do padrão de entrada
Devem ser considerados os seguintes parâmetros:
• Número de fios da ligação• Localização da unidade consumidora em relação à rede da CEMIG• Distância dos limites da propriedade do consumidor aos postes da CEMIG• Afastamento da edificação em relação à divisa da propriedade com o passeio público• Altura da edificação em relação ao passeio público
O padrão é escolhido de acordo com a situação da edificação
Ramais de ligação
Alturas mínimas dos ramais de ligação ao solo e máxima distância entre o padrão e o limite da propriedade
Exemplos de ligação à rede
elétrica
Exemplos de Padrão
Esquema de ligação dos padrões de entrada
1) Condutor do ramal de ligação (CEMIG)
2) Conexão – ponto de entrega (CEMIG)
3) Medidor de energia
7) Condutor do ramal de entrada
8) Condutor do ramal interno (circuito de distribuição)
10) Disjuntor termomagnético
11) Caixa para medição