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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RONDÔNIA

ORGANIZADORES

Ilma Rodrigues De Souza Fausto

Gleison Guardia

Marinho Celestino de Souza Filho

Nayara Bonim do Nascimento

Genival Gomes da Silva Junior

VII CONGRESSO DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO DO IFRO – CONPEX

TECNOLOGIAS E FERRAMENTAS PARA AS PROFISSÕES DO FUTURO

JI- PARANÁ

2019

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R317 Revista de Desenvolvimento e Inovação - REDI/Edição Especial: Anais do VII CONPEX (v. 2, n. 1, edição especial 2019). – Ji-Paraná, RO.

Anais do VII Congresso de pesquisa, ensino e extensão: Tecnologias

e ferramentas para as profissões do futuro, 30 e 31 de outubro de 2019, Ji-Paraná/Pró-Reitoria de Pesquisa – IFRO. Porto Velho: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, 2019.

209 p. ISSN: 2317-3890. (Edição Especial).

1. Ensino especializado – Pesquisa - Resumos. 2. Ensino especializado – Extensão – Resumos. 3. Brasil - Formação técnica e profissional - IFRO. 4. Ensino especializado – Empreendedorismo - IFRO. I. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - Pró-Reitoria de Pesquisa. II. Anais do VII CONPEX do IFRO.

CDD 378.13

FICHA CATALOGRÁFICA

Bibliotecária responsável: Cleuza Diogo Antunes CRB 14/864

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 TRABALHOS CIENTÍFICOS ...............................................................................................20

A CONSTRUÇÃO DA PAISAGEM GEOGRÁFICA DE JI-PARANÁ: DAS INFLUÊNCIAS REGIONAIS À ARQUITETURA

MODERNA ......................................................................................................................................................... 21 Laysa de S. Maia .......................................................................................................................................... 21 Micaela C. Ferreira ....................................................................................................................................... 21 Jania Maria de Paula ................................................................................................................................... 21

ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO DE DIFERENTES CULTIVARES DE RABANETE SUBMETIDOS OU NÃO A

QUEBRA DE DORMÊNCIA .................................................................................................................................. 22 Emlly Pinho ................................................................................................................................................... 22 Tatiane Paloski Dalló .................................................................................................................................... 22

O CONTATO INTERÉTNICO DOS POVOS DE LÍNGUA TUPI TUPARI NA AMAZÔNIA MERIDIONAL ....................... 23 Leandra Gomes Silva .................................................................................................................................... 23 Larissa Santos Menezes Freire ..................................................................................................................... 23 Lediane Fani Felzke ...................................................................................................................................... 23

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE EMBUTIDOS COMERCIALIZADOS EM FEIRAS E SUPERMERCADOS NO

CONE SUL DE RONDÔNIA .................................................................................................................................. 24 Amanda Reis e Silva ..................................................................................................................................... 24 Nélio Ranieli Ferreira de Paula ..................................................................................................................... 24 Wesley Gean Kalçovik de Araujo .................................................................................................................. 24

INFLUÊNCIA DO ESTRESSE EM PIMENTEIRAS CULTIVADAS NO CONE SUL DE RONDÔNIA, BRASI ..................... 25 Walmir Rodrigo Soares Lima ........................................................................................................................ 25 Reinaldo Alves de Oliveira ............................................................................................................................ 25 Roberta Carolina Ferreira Galvão de Holanda ............................................................................................. 25

ADUBAÇÃO COM NÍQUEL SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA SOJA ................................................................... 26 Osnan Berleze Barreto ................................................................................................................................. 26 Damaris Suelen do Nascimento ................................................................................................................... 26

ADUBOS ORGANOMINERAIS OBTIDOS POR DIFERENTES MÉTODOS DE ENRIQUECIMENTO DE BIOCARVÃO .. 27 Vanessa Bezerra da Silva ............................................................................................................................. 27 Janete Pereira Otoni ..................................................................................................................................... 27 Luiz Henrique Pomechinski ........................................................................................................................... 27 Stella Cristiani Gonçalves Matoso5 ............................................................................................................. 27

A INFLUÊNCIA DE ÁREAS VERDES NO COMPORTAMENTO HIGROTÉRMICO E SENSAÇÃO TÉRMICA HUMANA DA

CIDADE DE PIMENTA BUENO, RONDÔNIA, BRASI ............................................................................................. 28 Carla Daiane Almeida Alves ......................................................................................................................... 28 Gabriely Carneiro Marrane .......................................................................................................................... 28 Iderlaine de Oliveira Silva ............................................................................................................................. 28 Valdileia Conceição Mendes ....................................................................................................................... 28 Graziela Tosini Tejas .................................................................................................................................... 28 Reginaldo Martins da Silva de Souza ........................................................................................................... 28

ANÁLISE DA EVASÃO ESCOLAR DO INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA – CAMPUS JI-PARANÁ – UTILIZANDO

TÉCNICAS DE MINERAÇÃO DE DADOS ............................................................................................................... 30 Jackson Henrique da Silva Bezerra ............................................................................................................... 30 Ana Isabel Rojão Lourenço Azevedo ............................................................................................................ 30

ANÁLISE DESCRITIVA DO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO ATRAVÉS DOS SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO

(SAD) DA SESDEC (SECRETARIA DE SEGURANÇA, DEFESA E CIDADANIA) DO ESTADO DE RONDÔNIA............... 31 Raimunda Milhomens de Abreu ................................................................................................................... 31 Lury Leitão Bernardino ................................................................................................................................. 31 Danielle Correia dos Santos .......................................................................................................................... 31 Mariana Silva Matias ................................................................................................................................... 31 Artur Virgílio Simpson Martins ..................................................................................................................... 31

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ANÁLISE FLORÍSTICA E FITOSSOCIOLÓGICA DE UMA PARCELA PERMANENTE NO CAMPUS IFRO/COLORADO

DO OESTE .......................................................................................................................................................... 32 Prisley Turatti ............................................................................................................................................... 32 Débora Marcelino de Andrade ..................................................................................................................... 32 Valdir Moura ................................................................................................................................................ 32 Ranieli dos Anjos de Souza ........................................................................................................................... 32

ANÁLISE GEOESTATÍSTICA DA CORRELAÇÃO ESPACIAL ENTRE A PRODUTIVIDADE DO URUCUM COM O PH DO

SOLO ................................................................................................................................................................. 33 Javier Zeballos Ruiz Junior ............................................................................................................................ 33 Josiel da Silva ............................................................................................................................................... 33 Gustavo Barbosa de Moura Batista ............................................................................................................. 33 Suelly Rosa Deambrosio ............................................................................................................................... 33 Jessé Alves Batista........................................................................................................................................ 33

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA DOS POÇOS DA BACIA IGARAPÉ

TANCREDO NEVES DA CIDADE DE PORTO VELHO – RO ..................................................................................... 34 Anthony Rafael Neves Silva .......................................................................................................................... 34 Laís Feitosa de Azevêdo ............................................................................................................................... 34 Amanda Feitosa Cidade ............................................................................................................................... 34 Lais Helena Torgeski dos Santos .................................................................................................................. 34

ANÁLISE MULTIDÉCADA DAS SECAS EM RONDÔNIA ......................................................................................... 35 Débora Marcelino de Andrade ..................................................................................................................... 35 Prisley Turatti ............................................................................................................................................... 35 Valdir Moura ................................................................................................................................................ 35 Ranieli dos Anjos de Souza ........................................................................................................................... 35

ANÁLISES DOS PARÂMETROS AGROMETEOROLÓGICOS SOB O CULTIVO DO MILHO SAFRINHA NO CONE SUL

DO ESTADO DE RONDÔNIA EM 2019 ................................................................................................................ 36 Matheus Efrain Inacio .................................................................................................................................. 36 Aline Vieira da Silva ...................................................................................................................................... 36 Leticia Vieira da Silva ................................................................................................................................... 36

ANÁLISE SENSORIAL REFERENTE AO CONTROLE DE QUALIDADE DO BRIGADEIRO UTILIZANDO O TESTE

TRIANGULAR. .................................................................................................................................................... 37 Décio Keher Marques ................................................................................................................................... 37 Jamily Brito................................................................................................................................................... 37 Ana Alice da Silva Siqueira ........................................................................................................................... 37 Laís Guastovara David ................................................................................................................................. 37 Laura de Paula Rodrigues da Silva ............................................................................................................... 37 Maria Isabela Mendes Paiva ........................................................................................................................ 37

A PROBLEMÁTICA DO BANIMENTO E A BUSCA PELA RECONSTRUÇÃO DE SI A PARTIR DA NARRATIVA DE

EDUARDO GALEANO ......................................................................................................................................... 38 Heloisa Helena Ribeiro de Miranda.............................................................................................................. 38

AS IMPLICAÇÕES DAS VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA

ESPANHOLA NA FRONTEIRA GUAJARÁ-MIRIM E GUAYARAMERÍN ................................................................... 39 José Henrique Santos Tavares ...................................................................................................................... 39 João Gabriel dos Santos Magalhães ............................................................................................................ 39 Silvilene Brito de Melo.................................................................................................................................. 39 Sara Languidey Lozano ................................................................................................................................ 39

A SOCIEDADE NA TELA: A IMPLANTAÇÃO DE MURAL ELETRÔNICO NO IFRO - CAMPUS JI-PARANÁ ................. 40 Flávia Fendt .................................................................................................................................................. 40 Matheus Marques Faino .............................................................................................................................. 40 Lediane Fani Felzke ...................................................................................................................................... 40 Diego Souza Bezerra Veloso ......................................................................................................................... 40 Fernanda Rodrigues de Siqueira .................................................................................................................. 40 Marlos Tadeu Alves Hibner .......................................................................................................................... 40 Mauricio Jesus Marques Junior .................................................................................................................... 40

AUDIOLIVRO: OS RECURSOS ADITIVOS NA LEITURA PELA MEDIAÇÃO EDITORIAL ............................................ 42 Liliane Pereira Soares do Nascimento .......................................................................................................... 42 Elza Moreira Alves ........................................................................................................................................ 42

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Pedro Henrique Gonçalves Adriano ............................................................................................................. 42 Aline Pizzato de Souza .................................................................................................................................. 42

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO ................................................................. 43 Eduardo A. Santos , ...................................................................................................................................... 43 Joyce P. Santos ............................................................................................................................................. 43 Lenilda F. J. Laureano ................................................................................................................................... 43 Nilva G. Moreira ........................................................................................................................................... 43 Victor da S. Lima .......................................................................................................................................... 43 Andréia F. Zuquim ........................................................................................................................................ 43

AVALIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DAS PRAÇAS DO PRIMEIRO DISTRITO DE JI-PARANÁ, RONDÔNIA .............. 44 Luan G. P. Barros .......................................................................................................................................... 44 Ygor F. T. Fonseca ........................................................................................................................................ 44 Geicieli L. Ramirez ........................................................................................................................................ 44 Matheus J. B. Silva ....................................................................................................................................... 44 Janice F. Nascimento .................................................................................................................................... 44 Paulo R. Magistrali ....................................................................................................................................... 44

AVALIAÇÃO DA POTENCIALIDADE ANTIOXIDANTE E CITOTÓXICA DE ............................................................... 45 DAVILLA LANOSA FRAGA & STEHMANN (DILLENIACEAE).................................................................................. 45

Maria Clara da Costa Fernandes .................................................................................................................. 45 Luana Denise Silva Fim ................................................................................................................................. 45 Rauldenis Almeida Fonseca Santos .............................................................................................................. 45

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁGUAS DE POÇOS NO MUNICÍPIO DE JARU, RONDÔNIA, BRASIL .................... 46 Livia Stefani Godinho Gama ......................................................................................................................... 46 Tauany Mendes Caldeira ............................................................................................................................. 46 Camilly Vitória da Luz Maciel ....................................................................................................................... 46 Hilton Lopes Junior ....................................................................................................................................... 46 Ana Paula Alves Gonçalves .......................................................................................................................... 46

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES DENSIDADES EM GRIDS DE AMOSTRAGEM GEORREFERENCIADA EM ARGISSOLO

PARA DETERMINAÇÃO DA DEPENDÊNCIA ESPACIAL DE ATRIBUTOS QUÍMICOS .............................................. 47 Eversson de Jesus Miranda .......................................................................................................................... 47 Gabriel de Lima Martins ............................................................................................................................... 47 Jessé Alves Batista........................................................................................................................................ 47 Mariana Bertolin Pereira ............................................................................................................................. 47

AVALIAÇÃO DO CONSÓRCIO ALFACE E RABANETE............................................................................................ 48 Ketlin Amanda da Silva ................................................................................................................................ 48 Rodolfo Gustavo Teixeira Ribas.................................................................................................................... 48

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL CITOTÓXICO DA FRAÇÃO ...................................................................................... 49 CLOROFÓRMICA DA ESPÉCIE PEPEROMIA QUADRANGULARIS .................................................................................. 49

Emelly Beatriz de Souza Santos .................................................................................................................... 49 Gabriela Cavalcante Oliveira ........................................................................................................................ 49 Rebeca da Costa Rodrigues .......................................................................................................................... 49 Cláudia do Ó Pessoa ..................................................................................................................................... 49 Fátima de Cássia Evangelista de Oliveira ..................................................................................................... 49 Beatriz Bezerra de Abreu ............................................................................................................................. 49 Amanda Feitosa Cidade ............................................................................................................................... 49 Elza Paula Silva Rocha .................................................................................................................................. 49 Nilton Fagner de Oliveira Araújo .................................................................................................................. 49 Jamile Macedo Mariano .............................................................................................................................. 49 Minelly Azevedo da Silva .............................................................................................................................. 49

AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NAS MARGENS DO RIO MACHADO NO PERÍMETRO URBANO DE JI-PARANÁ ............................................................................................................................................................ 51

Luana Denise Silva Fim ................................................................................................................................. 51 Maria Clara da Costa Fernandes .................................................................................................................. 51 Gleison Guardia ............................................................................................................................................ 51 Lorena de Souza Tavares² ............................................................................................................................ 51

AVALIAÇÕES AGRONÔMICAS DE CULTIVARES DE CEBOLA NO CONE SUL DE RONDÔNIA ................................. 52 Vitor Vicente Klein ........................................................................................................................................ 52

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Ezequiel Soares da Silva .............................................................................................................................. 52 Thiago Frank de Moraes .............................................................................................................................. 52 Samuel Carmo da Silva ................................................................................................................................. 52 Vanderley Antônio Chorobura Klein ............................................................................................................. 52 Marcos Aurélio Anequine Macedo ............................................................................................................... 52 Alessandra Vasconcellos Nunes Laitz ........................................................................................................... 52

BIOTECNOLOGIA APLICADA AO PROCESSAMENTO DE BEBIDA LÁCTEA FERMENTADA COM CONCENTRAÇÕES

DE SORO LÁCTEOS DE 50% ADICIONADA DE POLPAS DE FRUTAS DA AMAZÔNIA OCIDENTAL .......................... 53 Cristiane Reis Martins .................................................................................................................................. 53 Nélio Ranieli Ferreira de Paula ..................................................................................................................... 53 Emily Elias de Almeida ................................................................................................................................. 53 Vanessa Reis Martins ................................................................................................................................... 53

BIOTECNOLOGIA VISANDO NOVAS APLICAÇÕES E PADRÕES DE FERMENTAÇÃO NA QUALIDADE DE

AMENDOAS DE THEOBROMA CACAO ............................................................................................................... 54 Paula, Nelio Raniele Ferreira ....................................................................................................................... 54 Oliveira, Natália Dias ................................................................................................................................... 54

A SOCIEDADE NA TELA: A IMPLANTAÇÃO DE MURAL ELETRÔNICO NO IFRO - CAMPUS JI-PARANÁ ................. 55 Flávia Fendt .................................................................................................................................................. 55 Matheus Marques Faino .............................................................................................................................. 55 Lediane Fani Felzke ...................................................................................................................................... 55 Diego Souza Bezerra Veloso ......................................................................................................................... 55 Fernanda Rodrigues de Siqueira .................................................................................................................. 55 Marlos Tadeu Alves Hibner .......................................................................................................................... 55 Mauricio Jesus Marques Junior .................................................................................................................... 55

BOAS PRÁTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA

LITERATURA ...................................................................................................................................................... 56 Pietra Giovanna L. Martins .......................................................................................................................... 56 Vitória Rilary L. Sombra ............................................................................................................................... 56 Kaio Alexandre da Silva ................................................................................................................................ 56

BIOTECNOLOGIA VISANDO NOVAS APLICAÇÕES E PADRÕES DE FERMENTAÇÃO NA QUALIDADE DE

AMENDOAS DE THEOBROMA CACAO ............................................................................................................... 57 Paula, Nelio Raniele Ferreira ........................................................................................................................ 57 Oliveira, Natália Dias ................................................................................................................................... 57

BOAS PRÁTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA

LITERATURA ...................................................................................................................................................... 58 Pietra Giovanna L. Martins .......................................................................................................................... 58 Vitória Rilary L. Sombra ............................................................................................................................... 58 Kaio Alexandre da Silva ................................................................................................................................ 58

CARACTERIZAÇÃO DOS BLOCOS CERÂMICOS DE VEDAÇÃO COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE PORTO VELHO-RO ..................................................................................................................................................................... 59

Samara Laís Maia Bonfim ............................................................................................................................ 59 Luciana Silvino Virgolino .............................................................................................................................. 59 Marcelo Resende da Silva ............................................................................................................................ 59 Clenes Gomes dos Santos Júnior .................................................................................................................. 59 Monnike Yasmin Rodrigues do Vale ............................................................................................................. 59 Augusto Barbosa Silva ................................................................................................................................. 59

CHÁ DE AMENDOIM: UM NOVO PRODUTO ...................................................................................................... 60 Maria Auxiliadora da Silva Pessôa Feitosa................................................................................................... 60 Nathielli lauanda silva Andrade ................................................................................................................... 60 Lorrayne Costa Amorim ............................................................................................................................... 60 Marília Assis dos Santos ............................................................................................................................... 60

COMPACTAÇÃO DO POLIESTIRENO EXPANDIDO .............................................................................................. 61 Luana Caroline Figueira dos Santos ............................................................................................................. 61 Ketlen Manoelle dos Santos Nascimento ..................................................................................................... 61 Edileusa Lucas de Oliveira ............................................................................................................................ 61 Deyse Torres RibasRodrigo Simões Silva ...................................................................................................... 61

COMPACTAÇÃO DO POLIESTIRENO EXPANDIDO .............................................................................................. 62

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Luana Caroline Figueira dos Santos ............................................................................................................. 62 Ketlen Manoelle dos Santos Nascimento ..................................................................................................... 62 Edileusa Lucas de Oliveira ............................................................................................................................ 62 Deyse Torres Ribas ....................................................................................................................................... 62 Rodrigo Simões Silva .................................................................................................................................... 62

COMPETÊNCIAS BÁSICAS EM ALFABETIZAÇÃO DE INFORMÁTICA: UM ESTUDO DE CASO NO INSTITUTO

FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS ..................................................................................................................... 63 VILHENA ............................................................................................................................................................ 63

Silvia Lopes de Oliveira ................................................................................................................................. 63 Dyenifer Alexandrina Góes Severino da Silva ............................................................................................... 63 Edileusa Lucas de Oliveira ............................................................................................................................ 63 Juliano Fischer Naves ................................................................................................................................... 63 Luciana Oliveira ............................................................................................................................................ 63

CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DAS UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DA REDE MUNICIPAL DE

JARU-RO ............................................................................................................................................................ 64 Maria Eduarda Resende dos REIS ................................................................................................................ 64 Ana Lívia FERREIRA ...................................................................................................................................... 64 Simara dos Santos FERREIRA ....................................................................................................................... 64 Guilherme Augusto Damasceno FREIRE ....................................................................................................... 64 Regiane Pandolfo MARMENTINI4 ................................................................................................................ 64

CONFLITOS AMBIENTAIS DA ARBORIZAÇÃO DO BAIRRO JARDIM DOS MIGRANTES EM JI-PARANÁ, RO .......... 66 Ana Paula Marcolino Gonçalves .................................................................................................................. 66 Ygor Fernando Teixeira Fonseca .................................................................................................................. 66 Janice Ferreira do Nascimento ..................................................................................................................... 66 Lorena de S. Tavares .................................................................................................................................... 66 Paulo Roberto Magistrali ............................................................................................................................. 66

CONSTRUÇÃO DE UM SCANNER 3D .................................................................................................................. 67 Maicon Gonzaga da Silva ............................................................................................................................. 67 Andreza Mendonça ...................................................................................................................................... 67 Michel Silva .................................................................................................................................................. 67

CORRELAÇÃO ENTRE FERTILIDADE DO SOLO E COMPONENTES PRODUTIVOS DO URUCUM: UMA

ABORDAGEM LINEAR ........................................................................................................................................ 68 Brenda Sttéffani Martins.............................................................................................................................. 68 Makson William da Silva Rodrigues ............................................................................................................. 68 Javier Zeballos Ruiz Junior ............................................................................................................................ 68 Jessé Alves Batista........................................................................................................................................ 68 Rafael Montanari ......................................................................................................................................... 68

CORRELAÇÃO ENTRE PROPRIEDADES FÍSICAS DO SOLO E COMPONENTES PRODUTIVOS DO URUCUM: UMA

ABORDAGEM LINEAR ........................................................................................................................................ 69 Guilherme Pereira dos Santos ...................................................................................................................... 69 Felippe Augusto Santos Oliveira................................................................................................................... 69 Maurício Eduardo Silva ................................................................................................................................ 69 Folador4, Jessé Alves Batista ....................................................................................................................... 69 Rafael Montanari ......................................................................................................................................... 69

CRESCIMENTO DE MUDAS DE ALFACE EM SUBSTRATOS À BASE DE DRILOCOMPOSTAGEM ............................ 70 Moisés Gonçalves do Carmo ........................................................................................................................ 70 Marcus Vinicius Gonçalves Lima .................................................................................................................. 70 Jackson Vinicius Viana Ferreira .................................................................................................................... 70 Carlos Augusto dos Santos Filho .................................................................................................................. 70 Karina Galvão de Souza ............................................................................................................................... 70 Leonardo dos Santos França Shockness ....................................................................................................... 70

CRIAÇÃO DE APLICATIVO PARA TREINO DA CORRESPONDÊNCIA LETRA- SOM ................................................. 71 GOMES, Márcia Letícia LIMA ....................................................................................................................... 71 Lígia Taianny Silva SERRÃO .......................................................................................................................... 71 Camila Carolina Salgueiro ............................................................................................................................ 71 Márcia Letícia Gomes................................................................................................................................... 71 Camila Carolina Salgueiro Serrão ................................................................................................................ 71

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CURRÍCULO E DIVERSIDADE: UMA PESQUISA SOBRE A CULTURA AFRO-BRASILEIRA NO CURSO TÉCNICO EM

AGROPECUÁRIA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO1 ........................................................................................... 72 Maria Aparecida Costa Oliveira ................................................................................................................... 72 Márcia Jovani de Oliveira Nunes .................................................................................................................. 72 Jiovane Anderson Da Silva Ribeiro ............................................................................................................... 72

DESEMPENHO DE ALFACE (LACTUCA SATIVA L.) EM DIFERENTES MÉTODOS DE PRODUÇÃO DE MUDAS E

REPOSIÇÃO DE SOLUÇÕES NUTRITIVAS EM CULTIVO HIDROPÔNICO NO CONE SUL DE RONDÔNIA ................ 73 Daniele Cardoso dos Reis França ................................................................................................................. 73 ,Jean Carlos da Silva Ribeiro ......................................................................................................................... 73 Alice Maria Dahmer da Silva ........................................................................................................................ 73 Marcos Aurélio Anequine de Macedo .......................................................................................................... 73 Alyne Flávia Pantaleão de freitas ................................................................................................................. 73

DESEMPENHO DE MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA ARIQUEMES -

RO ..................................................................................................................................................................... 74 Aline Ottes Moreira ...................................................................................................................................... 74 Daniele Jesus Venturim ................................................................................................................................ 74 Gabriel Rafael de Andrade ........................................................................................................................... 74 Wilk Sampaio de Almeida ............................................................................................................................ 74

DESENVOLVIMENTO DE PLATAFORMA COLABORATIVA BILÍNGUE (INGLÊS X PORTUGUÊS) DE TERMINOLOGIAS

TÉCNICAS PARA APRENDIZES NA ÁREA DE NUTRIÇÃO DE RUMINANTE ............................................................ 75 Pedro Luís F. Barreto .................................................................................................................................... 75 Marco Antônio Augusto de Andrade ........................................................................................................... 75 Maria Helena Ferrari .................................................................................................................................... 75 Juliano Fischer Naves ................................................................................................................................... 75

DESENVOLVIMENTO DE UM LABORATÓRIO VIRTUAL PARA O ENSINO DE FÍSICA............................................. 76 Henrique Marvin Souza da Silva .................................................................................................................. 76 Igor Gabriel Boeck ........................................................................................................................................ 76 Juliano Alves de Deus ................................................................................................................................... 76

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE CLONES DE EUCALIPTO AOS TRÊS ANOS DE IDADE NO CONE SUL DE

RONDÔNIA ........................................................................................................................................................ 77 Carina Eler Assis ........................................................................................................................................... 77 Dany Roberta Marques Caldeira .................................................................................................................. 77 Ernando Balbinot ......................................................................................................................................... 77

DIAGNÓSTICO ARBÓREO DAS PRAÇAS DO PRIMEIRO DISTRITO DE JI- PARANÁ, RO. ....................................... 78 Ygor F. T. Fonseca ........................................................................................................................................ 78 Luan G. P. Barros .......................................................................................................................................... 78 Geicieli L. Ramirez ........................................................................................................................................ 78 Matheus J. B. Silva ....................................................................................................................................... 78 Janice F. Nascimento .................................................................................................................................... 78 Paulo R. Magistrali ....................................................................................................................................... 78

DIVERSIDADE E FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE CIGARRINHAS - DAS - PASTAGENS EM ILPF E PASTAGEM

CONVENCIONAL EM COLORADO DO OESTE - RO .............................................................................................. 79 Eduarda Prestes Bez ..................................................................................................................................... 79 Marcielly Mayara Gomes ............................................................................................................................. 79 Aline Fonseca do Nascimento ...................................................................................................................... 79

DESAFIOS ENFRENTADOS PELO ALUNO NO CURSO DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS EAD ..... 80 Eliete Pagno dos Santos dos Anjos ............................................................................................................... 80

ESPAÇO INSTITUCIONAL DA LEITURA COMO FONTE INTERDISCIPLINAR DE CONHECIMENTO ......................... 81 Patrícia Aparecida Silva Rezende ................................................................................................................. 81 , Sandra Aparecida Fernandes Lopes Ferrari ................................................................................................ 81 , Kricielly de Souza ........................................................................................................................................ 81 Thalymayra Godoy da Silva .......................................................................................................................... 81

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA POR ESTAÇÕES DO ANO EM VILHENA- RO ............... 82 Daniele Jesus Venturim ................................................................................................................................ 82 Aline Ottes Moreira ...................................................................................................................................... 82 Gabriel Rafael de Andrade ........................................................................................................................... 82 Wilk de Sampaio Almeida ............................................................................................................................ 82

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FOTOGRAFIA DO ABANDONO: UM RELATO VISUAL SOBRE O ANTIGO PRÉDIO DA BIBLIOTECA JARBAS

PASSARINHO EM GUAJARÁ-MIRIM ................................................................................................................... 83 Mariana Sena Bouez Bouchabki................................................................................................................... 83 Saulo Gomes de Sousa ................................................................................................................................. 83

ANÁLISE DA CINÉTICA DE DECOMPOSIÇAÕ DO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO CATALISADA POR IODETO DE

POTÁSSIO1 ........................................................................................................................................................ 84 Francielly Rodrigues Bueno .......................................................................................................................... 84 Jusinei Meirelles Stropa................................................................................................................................ 84 Regina Paula de Santos Freitas .................................................................................................................... 84

INQUÉRITO ENTOMOLÓGICO DE ABELHAS NATIVAS EM UM JARDIM DO CAMPUS ARIQUEMES ..................... 85 Clotilde Tânia Rodrigues Luz ........................................................................................................................ 85 , *Lucas Fonseca de Oliveira Araújo ............................................................................................................. 85 Jeniffer de Paula Moura ............................................................................................................................... 85

INVESTIGAÇÃO EXPLORATÓRIA DO NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DO SEGMENTO DE BELEZA

(MANICURE/PEDICURE) SOBRE BIOSSEGURANÇA NO MUNICÍPIO DE JARU-RO ............................................... 86 Thaynara Sthphene Avelino Luciano da Silva ............................................................................................... 86 Izabela Maria dos Santos Zanin ................................................................................................................... 86 Jeverson Marques dos Santos ...................................................................................................................... 86 Hilton Lopes Junior ....................................................................................................................................... 86

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DOS TRIATOMÍNEOS NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ-MIRIM, RONDÔNIA .......... 88 Maria Clara Carneiro De Mendonça ............................................................................................................ 88 Maria Cecília Barroso Medeiros Fonseca ..................................................................................................... 88 Nathalee Silva do Vale ................................................................................................................................. 88 Frank de Aguiar Cavalcante ......................................................................................................................... 88 Raí da Silva Lopes ......................................................................................................................................... 88 Cícera Alexandra Costa dos Santos .............................................................................................................. 88 Gabriel Cestari Vilardi .................................................................................................................................. 88 André Luiz Rodrigues Menezes .................................................................................................................... 88

O CONTATO INTERÉTNICO DOS POVOS DE LÍNGUA TUPI TUPARI NA AMAZÔNIA MERIDIONAL ....................... 89 Leandra Gomes Silva .................................................................................................................................... 89 Larissa Santos Menezes Freire ..................................................................................................................... 89 Lediane Fani Felzke ...................................................................................................................................... 89

MAPEAMENTO DE BACS DO CROMOSSOMO HUMANO 20 EM PLATYRRHINI (MAMMALIA, PRIMATES): INVERSÕES E REPOSICIONAMENTO CENTROMÉRICO ....................................................................................... 90

Naiara Pereira de Araújo ............................................................................................................................. 90 Valéria do Socorro Pereira .......................................................................................................................... 90 Roscoe Stanyon ............................................................................................................................................ 90 Marta Svartman ........................................................................................................................................... 90

MERCADO AGRO VIRTUA .................................................................................................................................. 91 Alex Silva ...................................................................................................................................................... 91 Keucilene Coelho Cortes ............................................................................................................................... 91 Matheus Marques Faino .............................................................................................................................. 91 Quésia do Nascimento Machado ................................................................................................................. 91 Rafael Carvalho Rosina ................................................................................................................................ 91 Gleison Guardia ............................................................................................................................................ 91

MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL COMERCIALIZADOS EM FEIRAS E

SUPERMERCADOS NO CONE SUL DE RONDÔNIA .............................................................................................. 92 Amanda Reis e Silva ..................................................................................................................................... 92 Nélio Raniele Ferreira de Paula³ .................................................................................................................. 92

MONITORAMENTO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE LEITE E DERIVADOS LÁCTEOS AGROINDUSTRIAIS

COMERCIALIZADOS NO CONE SUL DE RONDÔNIA ............................................................................................ 93 Ananda Karol Matias Silva ........................................................................................................................... 93 Danielly Frare de Aragão ............................................................................................................................. 93 Nélio Ranieli Ferreira de Paula ..................................................................................................................... 93

O ENSINO DA PRONÚNCIA DO PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL PARA HISPANOFALANTES NO

CONTEXTO AMAZÔNICO: ANÁLISE DE MATERIAL DIDÁTICO. ........................................................................... 94 José Henrique Santos Tavares ...................................................................................................................... 94

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Isabela Holder de Paula ............................................................................................................................... 94 O ESTUDO DA REDE BANCÁRIA DE RONDÔNIA A PARTIR DA GEOGRAFIA DAS FINANÇAS ................................ 95

Fábio Brito dos Santos ................................................................................................................................. 95 Décio Keher Marques ................................................................................................................................... 95 Edwarda de Paula Soares Ojopi ................................................................................................................... 95 Roniel Vinícius Marques Fagundes ............................................................................................................... 95

OS JOGOS ELETRÔNICOS E AS MULHERES ......................................................................................................... 96 Flávia Fendt .................................................................................................................................................. 96 Maria Luiza Silva .......................................................................................................................................... 96 Lediane Fani Felzke ...................................................................................................................................... 96

O USO DE RECURSOS ONLINE NA PRÁTICA DOCENTE: EM BUSCA DE UMA APRENDIZAGEM INTEGRAL E

GLOBAL, ATRAVÉS DE METODOLOGIAS E PRÁTICAS CONECTADAS AO MUNDO .............................................. 97 Fabiani Marques L. M. Maroneze ............................................................................................................... 97 Gicelma Claudia da Costa Xavier ................................................................................................................. 97 Letícia Eduarda Cruz4 Luiza Martins Leiro de Oliveira ................................................................................. 97

PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS DA ÁGUA UTILIZADA PARA A CRIAÇÃO DE TAMBAQUI (COLOSSOMA

MACROPOMUM) NA REGIÃO DO CONE SUL DO ESTADO DE RONDÔNIA ......................................................... 98 Gabrielly Aparecida Ferreira Martins ........................................................................................................... 98 Wagner Viana Andreattar............................................................................................................................ 98 José Vanor F. Catâniox ................................................................................................................................. 98

PERFIL LIPÍDICO E A CORRELAÇÃO COM AS MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS DE ADOLESCENTES DE UMA

UNIDADE PÚBLICA DE ENSINO EM GUAJARÁ - MIRIM/RO ................................................................................ 99 Ayame Antunes Carvalho ............................................................................................................................. 99 Fabiana Alves da Silva .................................................................................................................................. 99 Marcos Barros Luiz ....................................................................................................................................... 99 Alcides Prócopio J. dos Santos Junior ........................................................................................................... 99 André Luiz R. Menezes ................................................................................................................................. 99 Cícera Alexsandra Costa dos Santos ............................................................................................................ 99

PRODUÇÃO DE YAKULT COM SABOR DE CITRUS RETICULATA (TANGERINA) COM O USO DE LACTOBACILLUS CASEI

SHIROTA .......................................................................................................................................................... 101 Sâmila M. M. Sousa ................................................................................................................................... 101 Sue K. J. Silva .............................................................................................................................................. 101 Thamirys V. O. Carneiro ............................................................................................................................. 101 Isabelli B. Gil ............................................................................................................................................... 101 Gabriel S. da Costa ..................................................................................................................................... 101 Anne C. K. Nordt ......................................................................................................................................... 101 Jamile G. Rodrigues .................................................................................................................................... 101 Luiza M. B. Silva ......................................................................................................................................... 101 Sipliane M. B. Silva ..................................................................................................................................... 101 Jeferson da Silva ......................................................................................................................................... 101 Edailson A. Corrêa ...................................................................................................................................... 101

PROPAGANDA, CULTURA E SOCIEDADE: HISTÓRIA DA PUBLICIDADE E DA PROPAGANDA EM PORTO VELHO NO

INÍCIO DO SÉCULO XX ...................................................................................................................................... 102 Flávia Zamai Rigoni Farias ......................................................................................................................... 102 Letícia Alves Magalhães ............................................................................................................................. 102 Lourival Inácio Filho ................................................................................................................................... 102

DESENVOLVIMENTO DE UM LABORATÓRIO VIRTUAL PARA O ENSINO DE FÍSICA........................................... 103 Henrique Marvin Souza da Silva ................................................................................................................ 103 Igor Gabriel Boeck ...................................................................................................................................... 103 Juliano Alves de Deus ................................................................................................................................. 103

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE CLONES DE EUCALIPTO AOS TRÊS ANOS DE IDADE NO CONE SUL DE

RONDÔNIA ...................................................................................................................................................... 104 Carina Eler Assis ......................................................................................................................................... 104 Dany Roberta Marques Caldeira ................................................................................................................ 104 Ernando Balbinot ....................................................................................................................................... 104

DIAGNÓSTICO ARBÓREO DAS PRAÇAS DO PRIMEIRO DISTRITO DE JI- PARANÁ, RO ....................................... 105 Ygor F. T. Fonseca ...................................................................................................................................... 105

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Luan G. P. Barros ........................................................................................................................................ 105 Geicieli L. Ramirez ...................................................................................................................................... 105 Matheus J. B. Silva ..................................................................................................................................... 105 Janice F. Nascimento .................................................................................................................................. 105 Paulo R. Magistrali ..................................................................................................................................... 105

CONFLITOS AMBIENTAIS DA ARBORIZAÇÃO DO BAIRRO JARDIM DOS MIGRANTES EM JI-PARANÁ, RO ........ 106 Ana Paula Marcolino Gonçalves ................................................................................................................ 106 Ygor Fernando Teixeira Fonseca ................................................................................................................ 106 Janice Ferreira do Nascimento ................................................................................................................... 106 Lorena de S. Tavares .................................................................................................................................. 106 Paulo Roberto Magistrali ........................................................................................................................... 106

DIVERSIDADE E FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE CIGARRINHAS - DAS - PASTAGENS EM ILPF E PASTAGEM

CONVENCIONAL EM COLORADO DO OESTE - RO ............................................................................................ 107 Eduarda Prestes Bez ................................................................................................................................... 107 Marcielly Mayara Gomes ........................................................................................................................... 107 Aline Fonseca do Nascimento .................................................................................................................... 107

TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA: UM ENFOQUE PRÁTICO NA ELABORAÇÃO DE BANANA-PASSA POR

SECAGEM CONVECTIVA E COMBINAÇÃO DE DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA COM SECAGEM CONVECTIVA ...... 108 Eduarda Caroline Machado de Souza ........................................................................................................ 108 Amanda Eloise Machado de Souza ............................................................................................................ 108 Alice Maria Dahmer4 ................................................................................................................................. 108

JUVENTUDE BRASILEIRA E O ENSINO SUPERIOR ESTATAL............................................................................... 109 Elaine Lucio Loeblin .................................................................................................................................... 109 Lívia Catarina Matoso dos Santos Telles .................................................................................................... 109 Rosiele Pinho Gonzaga da Silva ................................................................................................................. 109

PROJETO DE PESQUISA E EXTENSÃO “CINE – IFRO” IMPLANTA O NÚCLEO DE ESTUDOS EM PRODUÇÕES

CULTURAIS NO CAMPUS GUAJARÁ-MIRIM ..................................................................................................... 110 Marcela dos Santos Lima ........................................................................................................................... 110 Carlos Augusto Silva e Silva ........................................................................................................................ 110 Welton Souza Santos ................................................................................................................................. 110

APLICAÇÃO BIOTECNOLÓGICA DE ÓLEOS ESSENCIAIS E COMPOSTOS MAJORITÁRIOS NO CONTROLE DE

MICRORGANISMOS INDICADORES E PATOGÊNICOS VEICULADOS POR ALIMENTOS ...................................... 111 Rebekah Anne Freese ................................................................................................................................. 111 Ghabriely Xisto Ricardo .............................................................................................................................. 111 Gleison Serafim Justino .............................................................................................................................. 111 Nélio Raniele Ferreira de Paula .................................................................................................................. 111

CAPÍTULO 2 – FEIRA DE EMPREENDEDORISMO .............................................................................. 112

ELETRO CAKE, ESTRUTURAS DE BOLOS AUTOMATIZADAS .............................................................................. 113 Daniele Bernardo , ..................................................................................................................................... 113 Gabriela Barros .......................................................................................................................................... 113 Thallyta Sodré ............................................................................................................................................ 113 Kariston Dias Alves ..................................................................................................................................... 113

EMPANADO DE TAMBAQUI ............................................................................................................................ 114 Eduarda dos Santos de Faria ...................................................................................................................... 114 Thamirys Albuquerque ............................................................................................................................... 114 Akikazu Takeuchi ........................................................................................................................................ 114

CAPÍTULO 3 - MOSTRA DE INOVAÇÃO .............................................................................................. 115

BIOCARVÕES DERIVADOS DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS COMO ALTERNATIVA PARA RETORNAR

NUTRIENTE AO SOLO ...................................................................................................................................... 116 Janete Pereira Otoni ................................................................................................................................... 116 Vanessa Bezerra da Silva ........................................................................................................................... 116 Luiz Henrique Pomechinski ......................................................................................................................... 116 Stella Cristiani Gonçalves Matoso .............................................................................................................. 116

CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA DE MOTORIZAÇÃO DE UMA MONTAGEM EQUATORIAL NÍVEL 1(EQ-1) ....... 117 Emilio Ferreira Martins .............................................................................................................................. 117

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Hualan Patrício Pacheco ............................................................................................................................ 117 Celso Jose Roberto Soares Junior ............................................................................................................... 117

DESENVOLVIMENTO DE JOGO EDUCATIVO COM UNITY 3D PARA O ENSINO DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO E

DIVULGAÇÃO DO IFRO CAMPUS JI- PARANÁ ................................................................................................... 118 Matheus L. Bruscke .................................................................................................................................... 118 Samuel G. A. Moura ................................................................................................................................... 118 Iury G. França ............................................................................................................................................. 118 Fábio V. V. Dantas ...................................................................................................................................... 118 Jackson H.S. Bezerra................................................................................................................................... 118

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE AQUISIÇÃO E ANALISE DE DADOS EXPERIMENTAIS UTILIZADOS NO

ENSINO DE FÍSICA COM A PLATAFORMA ARDUINO ........................................................................................ 119 Emilio Ferreira Martins .............................................................................................................................. 119 Gustavo Catusso Balbinot .......................................................................................................................... 119 Ryan Antonio Amaral Balestieri ................................................................................................................. 119 Laffert Gomes Ferreira da Silva .................................................................................................................. 119

GARGALOS TECNOLÓGICOS NA PRODUÇÃO DE TAMBAQUIS NA REGIÃO DE ARIQUEMES – RO .................... 120 Bruno Andrade Felipe Silva ........................................................................................................................ 120 Quezia da Silva Rosa .................................................................................................................................. 120

GERADOR DE ENERGIA POR PRESSÃO MECÂNICA PRODUZIDA POR TORRE EÓLICA ....................................... 121 Bruno Luiz Silva Rodrighero ....................................................................................................................... 121

PROJETO CONCEITUAL DE ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA PARA O INSTITUTO FEDERAL DE RONDONIA - CAMPUS

PORTO VELHO ZONA NORTE ........................................................................................................................... 122 Karen Vitória Cruz ...................................................................................................................................... 122 Eliana Paula Calegari ................................................................................................................................. 122

PROCESSO DE IMPRESSÃO 3D DA TERRA INDÍGENA IGARAPÉ LOURDES DE JI-PARANÁ/RO ........................... 123 Samuel Guedes Alves de Moura ................................................................................................................. 123 Yan Peluti Farias ......................................................................................................................................... 123 Lediane Fani Felzke .................................................................................................................................... 123 João Eujácio Teixeira Junior ....................................................................................................................... 123 Jackson Henrique da Silva Bezerra ............................................................................................................. 123 Jania Maria de Paula ................................................................................................................................. 123

S.A.C: SISTEMA DE ASSISTÊNCIA AO CICLISTA ................................................................................................. 124 Alexandre Henrique Ferreira ...................................................................................................................... 124 Rian Guilherme Braga ................................................................................................................................ 124 Deivid Roberto Almeida ............................................................................................................................. 124 Ricardo Bussons da Silva ............................................................................................................................ 124

SISTEMA DE CONTROLE DE ILUMINAÇÃO REMOTO EM ARDUINO ................................................................. 125 Jacob Costa Silva ........................................................................................................................................ 125 Matheus Siqueira da Silva Nicolly de Oliveira Barbosa .............................................................................. 125 Quezia Souza Silva ..................................................................................................................................... 125

SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE FALTAS DISCIPLINARES ............................................................................. 126 Luís Henrique da Silva Santos Luiz Paulo M. B. Bittencourt ....................................................................... 126 Kaio Alexandre da Silva .............................................................................................................................. 126

UTILIZAÇÃO DE UM SENSOR DE PRESENÇA PARA SEGURANÇA INFANTIL....................................................... 127 Luiz G. V. Carvalho ..................................................................................................................................... 127 Weverton da R. dos Anjos .......................................................................................................................... 127 João H. Sena ............................................................................................................................................... 127 Marcos A. B. Maciel ................................................................................................................................... 127 José M. dos S. Silva ..................................................................................................................................... 127

CAPITULO 4 - MOSTRA PIPEEX ............................................................................................................ 128

A IMPLATAÇÃO DO CENTRO DE IDIOMAS NO IFRO: DA EXPECTATIVA À REALIDADE, NO CAMPUS VILHENA . 129 Heloisa Helena Ribeiro de Miranda............................................................................................................ 129 Gicelma Cláudia da Costa Xavier ............................................................................................................... 129

APLICANDO A METODOLOGIA ÁGIL NO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS: UMA EXPERIÊNCIA DURANTE A

MOBILIDADE ESTUDANTIL .............................................................................................................................. 130 Bruno Felipe da Silva .................................................................................................................................. 130

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Igor Ramos de Oliveira ............................................................................................................................... 130 Kaio Alexandre da Silva .............................................................................................................................. 130

APROVEITAMENTO DE RESÍDUO GERADO PELA EXTRAÇÃO DO ÓLEO DA CASTANHA-DO-BRASIL (BERTHOLLETIA

EXCELSA) ............................................................................................................................................................ 131 Isabella Ribeiro Barbosa............................................................................................................................. 131 Camila Navarro Souza ................................................................................................................................ 131 Andreza Mendonça .................................................................................................................................... 131 Maria Elessandra Rodrigues Araújo ........................................................................................................... 131

A QUANTIDADE E QUALIDADE DO ÓLEO DE COCO ARTESANAL É INFLUENCIADA PELA FERMENTAÇÃO? ...... 132 Matheus Favaro Moreira ........................................................................................................................... 132 Matheus Souza Neimog ............................................................................................................................. 132 Andreza Mendonça .................................................................................................................................... 132

CONTROLE BIOLÓGICO DE PHYTOPHTHORA EM ABACAXI (ANANAS COMOSUS) COM DIFERENTES BACTÉRIAS DO

GÊNERO BACILLUS SPP. ...................................................................................................................................... 133 Micaely Cristina de Oliveira Reis ................................................................................................................ 133 Luciano dos Reis Venturos.......................................................................................................................... 133 Eyder Daniel Gómez López ......................................................................................................................... 133 Carlos Alberto Huertas Davey .................................................................................................................... 133

DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA ENSINOAPRENDIZAGEM DE HISTÓRIA ..................... 134 Raaby Liandry de Souza Teixeira ................................................................................................................ 134 Xênia de Castro Barbosa ............................................................................................................................ 134 Paulo Vara Alves ........................................................................................................................................ 134

DETERMINAÇÃO DE METODOLOGIA DE TESTE DE TETRAZÓLIO PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE

SEMENTES HANDROANTHUS CHRYSOTRICUS .......................................................................................................... 135 Joyce K. Iglesias Souto Santos, ................................................................................................................... 135 Marta B. F. Carvalho .................................................................................................................................. 135 Andreza Mendonça .................................................................................................................................... 135

DETERMINAÇÃO DE METODOLOGIA DO TESTE DE TETRAZÓLIO PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE

SEMENTES HANDROANTHUS CHRYSOTRICUS1 ........................................................................................................ 136 Edegmaria da Costa Silva ........................................................................................................................... 136 Andreza Mendonça .................................................................................................................................... 136 Maria Elessandra Rodrigues Araujo ........................................................................................................... 136 Joyce Iglesias Souto Santos ........................................................................................................................ 136

ESTAÇÃO METEOROLÓGICA PARA SISTEMAS INTELIGENTES .......................................................................... 137 Jones Fernando Giacon .............................................................................................................................. 137 Michel da Silva ........................................................................................................................................... 137 Mateus Lopes dos Santos ........................................................................................................................... 137 Paulo Sérgio Macêdo de Souza .................................................................................................................. 137

EXPERIÊNCIA COM A INTERNACIONALIZAÇÃO ATRAVÉS DO MESTRADO EM ASSESSORIA DE ADMINISTRAÇÃO

NO INSTITUTO POLITÉCNICO DO PORTO EM PORTUGAL ................................................................................ 138 Jackson Henrique da Silva Bezerra ............................................................................................................. 138

FORTALECIMENTO DAS AÇÕES LINGUISTICAS DO CENTRO DE IDIOMAS DO CAMPUS COLORADO DO OESTE

FRENTE À INTERNACIONALIÇÃO PERMEADAS PELA TRÍADE ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO ........................ 139 Maria Helena Ferrari .................................................................................................................................. 139

INFLUÊNCIA DA SECAGEM SOBRE A QUANTIDADE E QUALIDADE DO ÓLEO DE COCO EXTRAÍVEL .................. 140 Eloìse Daniele Santos Poyer ....................................................................................................................... 140 Thyago Martins Fonesi ............................................................................................................................... 140 Andreza Mendonça .................................................................................................................................... 140

INTERCÂMBIO EM PESQUISA - ESTUDOS TAXONÔMICOS DE FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS COLETADOS DE

INSETOS PRAGA DE CULTIVO HORTÍCOLA ....................................................................................................... 141 Maria Luiza Zampieri Dominguez .............................................................................................................. 141 Elaine Oliveira Costa de Carvalho .............................................................................................................. 141 Graciela Tereza Navone ............................................................................................................................. 141

INTERNACIONALIZAÇÃO DO SIGEF - SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE FROTAS ....................................... 142 Brenda Franco Carrocia ............................................................................................................................. 142 Enzo Matos de Jesus .................................................................................................................................. 142 Juliano Cristhian Silva................................................................................................................................. 142

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MAPEAMENTO DE USO E COBERTURA DO SOLO EM MUNICÍPIOS DO CONE SUL DE RONDÔNIA ................... 143 Marcelo Vinicius Assis de Brito................................................................................................................... 143 Bárbara Laura Tavares ............................................................................................................................... 143 Valdir Moura .............................................................................................................................................. 143 João Paulo Miranda de Castro ................................................................................................................... 143 Ranieli dos Anjos de Souza ......................................................................................................................... 143

USO MÚLTIPLO DA TORTA DE COCO ............................................................................................................... 145 Maycon Lima da Silva ................................................................................................................................ 145 Nathan Favaro Moreira ............................................................................................................................. 145 Andreza Mendonça .................................................................................................................................... 145 Maria Elessandra Araújo ............................................................................................................................ 145

MOBILIDADE ESTUDANTIL: PIPEEX 2019 - INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA/PORTUGAL ................... 146 Quezia da Silva Rosa .................................................................................................................................. 146

OS MÚLTIPLOS OLHARES E AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO CENTRO DE IDIOMAS DO CAMPUS GUAJARÁ-MIRIM ........................................................................................................................................................................ 147

José Henrique Santos Tavares .................................................................................................................... 147 Maria Teresa Pinto de Sousa ..................................................................................................................... 147 Rosa Oro Nao ............................................................................................................................................. 147

PADRONIZAÇÃO DO TESTE DE TETRAZÓLIO PARA SEMENTES DE COJOBA ARBOREA .......................................... 148 Marta Betânia Ferreira Carvalho ............................................................................................................... 148 Andreza Mendonça .................................................................................................................................... 148 Maria Elessandra Rodrigues Araujo ........................................................................................................... 148 Danielly Genellud Krauze ........................................................................................................................... 148

PRODUÇÃO DE SUBSTRATOS PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE COPAÍBA ...................................................... 149 Wanderson Pereira .................................................................................................................................... 149 Bruna do Nascimento Avelino .................................................................................................................... 149 Wílliam Souza Neimog ............................................................................................................................... 149 Andreza Mendonça .................................................................................................................................... 149

PROGRAMA DE INTERNACIONALIZAÇÃO DA PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO – PIPEEX 2019 ....................... 150 Giulyana do Prado Minúsculi Raposo Coelho ............................................................................................. 150

SACOS VEGETAIS: UM RECIPIENTE BIODEGRADÁVEL PARA PRODUZIR MUDAS ............................................. 151 Eliane Pereira Gomes ................................................................................................................................. 151 Thaylan Vieira de Almeida ......................................................................................................................... 151 Wílliam Souza Neimog ............................................................................................................................... 151 Andreza Mendonça .................................................................................................................................... 151

TÉCNICAS DE SECAGEM PARA ELABORAÇÃO DE PASSAS DE CARAMBOLA ..................................................... 152 Mônica Veloso Silva ................................................................................................................................... 152 Alana Rebeca Gonçalves Machado ............................................................................................................ 152 Andreza Mendonça .................................................................................................................................... 152

PROJETO GERANDO VALOR AO AGRONEGÓCIO ............................................................................................. 153 Amanda Caroline Oliveira Jacob ................................................................................................................ 153

USO DO CRAVO DE DEFUNTO (TAGETES ERECTA) NO CONTROLE DE NEMATOIDE DE GALHAS (MELOIDOGYNE SPP.)

NA CULTURA DO TOMATEIRO (SOLANUN LYCOPERSICUM) ................................................................................... 154 Miriã Torres Cavalcante ............................................................................................................................. 154 Micaely Cristina de Oliveira Reis ................................................................................................................ 154 Aline Fonseca do Nascimento .................................................................................................................... 154 Eyder Daniel Gomes Lopez ......................................................................................................................... 154

UMA EXPERIÊNCIA DE INTERNACIONALIZAÇÃO ACADÊMICA: A PESQUISA CIENTÍFICA COMO OPORTUNIDADE

DE CRESCIMENTO ACADÊMICO E PROFISSIONAL............................................................................................ 155 Jessica Alencar Faial de Menezes ............................................................................................................... 155 Marcelo Holanda Vasconcelos ................................................................................................................... 155

UM RECONHECEDOR DE OBJETOS 3D EM TEMPO REAL AUTÔNOMO COM CÂMERA EM MOVIMENTO DE

BAIXO CUSTO UTILIZANDO ODROID XU4 ........................................................................................................ 156 Jones Fernando Giacon .............................................................................................................................. 156 Tiago Rafael Oliveira das Virgens .............................................................................................................. 156

CAPITULO 5 - MOSTRA DE PRÁTICAS EXITOSAS DE ENSINO ...................................................... 157

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A ABORDAGEM STEAM/MAKER EM PROJETOS TECNOLÓGICOS EDUCACIONAL: CONSTRUINDO UMA NAÇÃO

DE INVENTORES COM A TECNOLOGIA MICRO:BIT .......................................................................................... 158 Felipe Nogueira Matos ............................................................................................................................... 158 Camila Carolina Salgueiro Serrão .............................................................................................................. 158 Olídia Helena Souza Silva ........................................................................................................................... 158

DE ROBÔS LEGO MINDSTORM COMO APOIO AO ENSINO DA LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO ............................ 159 Guilherme Joselino de Lima Piana.............................................................................................................. 159 Adriana Aparecida Rigolon Guimarães ...................................................................................................... 159 Vitor Grateki ............................................................................................................................................... 159 Victor Gabriel Santos Correia ..................................................................................................................... 159

A FORMAÇÃO DE DOCENTE EM GEOGRAFIA: UMA SITUAÇÃO EXPERIENCIADA EM AULAS PREPARATÓRIAS

PARA O ENEM ................................................................................................................................................. 160 Gabriele Daniele Domingos Rosa ............................................................................................................... 160 Francilene de Oliveira Silva ........................................................................................................................ 160 Graziela Tosini Tejas .................................................................................................................................. 160 Tiago Roberto Silva Santos......................................................................................................................... 160 Ayrton Schupp Pinheiro Oliveira ................................................................................................................ 160

TOY ART COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO INTERDISCIPLINAR DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA............................. 161 Eliana Paula Calegari ................................................................................................................................. 161 Joyce lara Araújo da Fonseca Garcez ......................................................................................................... 161

INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR NO PROCESSO DE APRENDER .................................................................. 162 Fernanda Léia Batista Souza Estevão ........................................................................................................ 162 Aline Ferreira da Costa Nery de Lima ......................................................................................................... 162 Marilei Rodrigues4 Ester Melo dos Passos ................................................................................................. 162 Isabella Dantas Mantana ........................................................................................................................... 162

MANUTENÇÃO E AMPLIAÇÃO DO HORTO MEDICINAL ................................................................................... 163 Helena Dyovana Amaral Silva .................................................................................................................... 163 Brenda Karoline Bogas Leite ...................................................................................................................... 163 Rebeca dos Santos Gabriel ......................................................................................................................... 163 José de Anchieta Almeida da Silva ............................................................................................................. 163 Edslei Rodrigues de Almeida ...................................................................................................................... 163 Rodolfo Gustavo Teixeira Ribas.................................................................................................................. 163

ILUSTRAÇÃO DE CONHECIMENTOS ................................................................................................................. 164 Karen Soares .............................................................................................................................................. 164 Paola Maeda .............................................................................................................................................. 164 Amanda Sousa ........................................................................................................................................... 164

AULAS CIRCENSES DO IFRO E SEU IMPACTO SOBRE OS ALUNOS PARTICIPANTES QUE APRESENTAM

LABIRITINTE .................................................................................................................................................... 165 Gabriel Fernando Mello da Silva ................................................................................................................ 165 Paola Teles Maeda ..................................................................................................................................... 165 Neirimar H. Kochhan Coradini .................................................................................................................... 165 Antonio Gabriel Ribeiro Silva5, .................................................................................................................. 165 Gabriel Fontes de Lima............................................................................................................................... 165

CARTA AO PAI: ENTRE A CORAGEM E AS ANGÚSTIAS ..................................................................................... 166 Gean Castro de Oliveira ............................................................................................................................. 166 Maria Enísia Soares de Souza .................................................................................................................... 166

CURIOSIDADES DA LÍNGUA ............................................................................................................................. 167 Mirian de Oliveira Bertotti ......................................................................................................................... 167 Miriam de Jesus Dias .................................................................................................................................. 167 Camila Ramos Bogorni ............................................................................................................................... 167

DICIONÁRIO LINGUÍSTICO ............................................................................................................................... 168 Andreia dos Santos Oliveira ....................................................................................................................... 168 Alda de Souza Carvalho Santos .................................................................................................................. 168 Sinara Andreia de C. Silva .......................................................................................................................... 168

DIVULGAÇÃO DO HORTO MEDICINAL DO IFRO - CAMPUS CACOAL POR APLICATIVO MÓVEL: UM PROJETO

INTEGRADOR .................................................................................................................................................. 169 Geisniwander Pelegrini Santos ................................................................................................................... 169

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Riul Sudário de Souza ................................................................................................................................. 169 Luiz Henrique Morais Aguiar ...................................................................................................................... 169

EFICIÊNCIA DO USO DE ÁREA PARA AVALIAÇÃO DO CONSÓRCIO ALFACE E RABANETE ................................. 170 Rebeca dos Santos Gabriel ......................................................................................................................... 170 Brenda Karoline Bogas Leite ...................................................................................................................... 170 Helena Dyovana Amaral Silva .................................................................................................................... 170 Rodolfo Gustavo Teixeira Ribas.................................................................................................................. 170

EMBRIOLOGIA INTERDISCIPLINAR: USO DE MODELOS EM BISCUIT PARA ENTENDER O DESENVOLVIMENTO

EMBRIOLÓGICO .............................................................................................................................................. 171 Naiara Pereira de Araújo ........................................................................................................................... 171 Hendy Barbosa Santos ............................................................................................................................... 171

ENSINO DA ROBÓTICA EDUCACIONAL PREPARATÓRIO PARA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ROBÓTICA – OBR . 172 Marcelo Ferreira Camargo ......................................................................................................................... 172 Marcos Daniel ............................................................................................................................................ 172 Maria Eduarda Almeida Lustosa ................................................................................................................ 172 Mikael Nadson da Silva Asfury ................................................................................................................... 172 Silvio Luiz de Freitas ................................................................................................................................... 172

FÍSICA EM AÇÃO .............................................................................................................................................. 173 Lucas Henrique Machado Cardoso ............................................................................................................. 173 Ana Kélli Brito de Deus ............................................................................................................................... 173

IFUTURE ENGLISH CLUB .................................................................................................................................. 174 Marcia Iolanda de Souza de Oliveira ......................................................................................................... 174 Jacob Costa Silva ........................................................................................................................................ 174 Nathã Victor de Oliveira Bernardo ............................................................................................................. 174 Nicolly de Oliveira Barbosa ........................................................................................................................ 174 Quezia Souza Silva ..................................................................................................................................... 174

II NIVELAMENTO ESCOLAR DE MATEMÁTICA APLICADO A DISCENTES DAS TURMAS DE 1° ANO DOS CURSOS

TÉCNICOS INTEGRADOS .................................................................................................................................. 175 Giulyana do P. M. R. Coelho ....................................................................................................................... 175 Heloisa S. Barros ........................................................................................................................................ 175 Jacob C. Silva .............................................................................................................................................. 175 Keren N. de L. Santos ................................................................................................................................. 175 Letícia G. Stedile ......................................................................................................................................... 175 Dilma F. de Araújo ...................................................................................................................................... 175 Junia de S. Lopes ........................................................................................................................................ 175 Maria I. G. Lima.......................................................................................................................................... 175 Roberto L. da S. Carvalho ........................................................................................................................... 175 Wanderlei J. P. Junior ................................................................................................................................. 175

JOGOS E MATEMÁTICA: CRIANDO OPORTUNIDADES PARA O APRENDIZADO ................................................ 177 Josias Zeferino Dos Reis Junior ................................................................................................................... 177 Arilson Ramos ............................................................................................................................................ 177 Claudemir Miranda Barboza ...................................................................................................................... 177

LIBRAS PARA OUVINTES: MÃOS AMIGAS ........................................................................................................ 178 Carlos Henrique Souza Costa ..................................................................................................................... 178 Alice Cristina Souza Lacerda Melo de Souza .............................................................................................. 178 Renata Graziela Barros Oliveira ................................................................................................................. 178 Andréia Mendonça dos Santos Lima .......................................................................................................... 178

MUSICALIZAÇÃO ATRAVÉS DA BANDA DE PERCUSSÃO FANIF ........................................................................ 179 Hiann Lucas Lorençatto de Paula ............................................................................................................... 179 Paola Teles Maeda ..................................................................................................................................... 179 Gianine Andrade César .............................................................................................................................. 179 Cleyton Pereira Vieira................................................................................................................................. 179 Eduarda Caroline Machado de Souza ........................................................................................................ 179 Neirimar Humberto K. Coradini .................................................................................................................. 179

MÚSICA EM CONJUNTO E A CIÊNCIA DOS INSTRUMENTOS ............................................................................ 180 Manoel Sampaio Schiavi ............................................................................................................................ 180 Oscar Costa Borche .................................................................................................................................... 180

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Natanael Augusto Viana Simões ................................................................................................................ 180 João Lucas da Silva Fonseca ....................................................................................................................... 180 Marcos Augusto Brito Maciel ..................................................................................................................... 180

RELATO DE AULA PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ DO LEITE PELO MÉTODO ALIZAROL ........................ 181 Alice Maria Dahmer ................................................................................................................................... 181 Eduarda Caroline Machado de Souza ........................................................................................................ 181 Amanda Eloise Machado de Souza ............................................................................................................. 181 Wesley Gean Kalçovik de Araujo ................................................................................................................ 181

OLIMPÍADA GEOGRAFIA BRASIL ...................................................................................................................... 182 David Rafael Sampaio Castelo da Silva ...................................................................................................... 182 Carlos Henrique Albuquerque .................................................................................................................... 182 Thiago Cezar de Paula ................................................................................................................................ 182 Ytalo Rangel de Souza ................................................................................................................................ 182

PLANTAS MEDICINAIS: A CONTEXTUALIZAÇÃO E A EXPERIMENTAÇÃO UTILIZANDO OFICINAS TEMÁTICAS

COMO FERRAMENTA DE ENSINO .................................................................................................................... 183 Lucas Pereira Filho ..................................................................................................................................... 183 Danila Aparecida Mattos ........................................................................................................................... 183 Danilo Manoel Gomes ................................................................................................................................ 183 Fellipe Manoel Andrade Arevalo ................................................................................................................ 183 Alan Candido da Silva ................................................................................................................................. 183 Hilton Lopes Junior ..................................................................................................................................... 183

PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA DE PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS ....................................... 184 Brenda Karoline Bogas Leite ...................................................................................................................... 184 Rebeca dos Santos Gabriel ......................................................................................................................... 184 Helena Dyovana Amaral Silva .................................................................................................................... 184 Fernanda Goelzer Pereira Bini .................................................................................................................... 184 Rodolfo Gustavo Teixeira Ribas.................................................................................................................. 184

PROJETO DE AUTOMAÇÃO DE SISTEMA DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA DO TIPO BOOSTER ........................... 185 Augusto de S. Santana ............................................................................................................................... 185 Brendo L. A. da Silva ................................................................................................................................... 185 Levir P. do Nascimento ............................................................................................................................... 185 Thalita da R.Camposano ............................................................................................................................ 185 Viviane S. Mesquita .................................................................................................................................... 185 Kariston D. Alves ........................................................................................................................................ 185 Alessandro de Almeida ............................................................................................................................... 185

PROJETO DE ENSINO CAFÉ COM FILOSOFIA .................................................................................................... 186 Márcio Moreira Costa ................................................................................................................................ 186 Décio Keher Marques ................................................................................................................................. 186 Layzah Pinheiro Ribeiro .............................................................................................................................. 186 Mônika Sena Rossi de Bairros .................................................................................................................... 186

PROTÓTIPO DE USINA HIDRELÉTRICA REVERSÍVEL PROGRAMÁVEL POR MICROCONTROLADOR .................. 187 Danielle M. Marrieli ................................................................................................................................... 187 Elen C. Antunes .......................................................................................................................................... 187 Juliany B. dos Santos .................................................................................................................................. 187 Kariston D. Alves ........................................................................................................................................ 187 Thayne de F. P. F. Oliveira .......................................................................................................................... 187

REPRESENTAÇÃO FEMININA NA HISTÓRIA DA REGIÃO CENTRAL DE RONDÔNIA ........................................... 188 Amanda Borchardt Ozawa ......................................................................................................................... 188 Emilia Zanol de Souza ................................................................................................................................ 188 Gustavo Pellegrino ..................................................................................................................................... 188 Isabella Ferraz ............................................................................................................................................ 188 Lediane Fani Felzke .................................................................................................................................... 188

RELAÇÃO DOS ELEMENTOS QUÍMICOS NO COTIDIANO DO ALUNO: JOGO DIDÁTICO .................................... 189 Victor da Silva Lima .................................................................................................................................... 189 Nilva Gonçalves Moreira ............................................................................................................................ 189 Fernanda Isa Rodrigues dos Santos ........................................................................................................... 189 Haryssa Keyko Mine ................................................................................................................................... 189

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ROBÓTICA MAKER: IMPRESSÃO 3D E ARDUÍNO ............................................................................................. 190 Maria Eduarda Almeida Lustosa ................................................................................................................ 190 Fabiana Ramos Nunes................................................................................................................................ 190 Felipe Nogueira Matos ............................................................................................................................... 190 Silvio Luiz de Freitas ................................................................................................................................... 190

SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE ............................................................... 191

ACESSIBILIDADE NOS SUPERMERCADOS PARA DEFICIENTES VISUAIS ............................................................ 192 Gabriel Souza Zani ..................................................................................................................................... 192 Ilma Rodrigues de Souza Fausto ................................................................................................................ 192

QUEM AMA NÃO BATE.................................................................................................................................... 193 Raiciele Patrícia Araújo Furtado ................................................................................................................ 193 Herbert dos Santos Aricapú ....................................................................................................................... 193 Cássia Camelo Rodrigues ........................................................................................................................... 193 Danielle Gabriele Barba Teixeira ................................................................................................................ 193 Vanessa da Silva Ferreira ........................................................................................................................... 193 Amanda Cristina Massai Ribeiro ................................................................................................................ 193 Julio Eduardo Neves dos Santos ................................................................................................................. 193 Aline Ferreira da Costa Nery de Lima ......................................................................................................... 193 Elaine Márcia Souza Rosa .......................................................................................................................... 193 Altina Maria Pereira ................................................................................................................................... 193 Maria das Graças Freitas de Almeida ........................................................................................................ 193

ALMANAQUE DIDÁTICO COMO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM ............................................................. 195 Sofia Sousa ................................................................................................................................................. 195 Débora Sousa ............................................................................................................................................. 195 Daniela Toda .............................................................................................................................................. 195 Camila Serrão ............................................................................................................................................. 195 Iasmin de Magalhães ................................................................................................................................. 195 Mikael Asfury ............................................................................................................................................. 195

A INCLUSÃO DO ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA) NO ENSINO MÉDIO TÉCNICO ........................................................................................................................................................................ 196

Lívia Catarina Matoso dos Santos Telles .................................................................................................... 196 Elaine Lucio Loeblin .................................................................................................................................... 196 João Guilherme Rodrigues Mendonça ....................................................................................................... 196

TRUPE MONITO NA E.E.E.F. 16 DE JUNHO COL/RO ......................................................................................... 197 Filipe Mendonça ......................................................................................................................................... 197 Paola Teles Maeda ..................................................................................................................................... 197

UMA PROPOSTA INTEGRADORA ENTRE OS CONHECIMENTOS DE METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO E

LÍNGUA PORTUGUESA NO 1º PERÍODO 2019.1 DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA DO IFRO – CAMPUS

PORTO VELHO CALAMA .................................................................................................................................. 198 Eliane Auxiliadora Pereira .......................................................................................................................... 198 Iza Reis G. Ortiz .......................................................................................................................................... 198 Bruno de O. Silva ........................................................................................................................................ 198 Anderson de A. Alves .................................................................................................................................. 198

USO DA TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO 3D PARA A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL ............ 199 Lakhsmy Castro Magalhães ....................................................................................................................... 199 Ricardo Ferreira Vieira ............................................................................................................................... 199 Douglas Legramant .................................................................................................................................... 199 Wagner da Silva Ferreira Filho ................................................................................................................... 199 Juliano Fischer Naves ................................................................................................................................. 199

PALAVRAS-CHAVE: IMPRESSÃO 3D, INCLUSÃO, DEFICIÊNCIA VISUAL. ............................................................................. 199 O CURRÍCULO INTERCULTURAL E A LUTA PELO DIREITO À DIVERSIDADE: DESAFIOS DA ESCOLARIZAÇÃO. .... 200

Décio Keher Marques ................................................................................................................................. 200 Isabela da Silva Palácios ............................................................................................................................ 200 Victor Alan Rocha de Oliveira ..................................................................................................................... 200

OS SABERES ESCOLARES .................................................................................................................................. 201 Manoel Sampaio Schiavi ............................................................................................................................ 201

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Clotilde Tânia Rodrigues Luz ...................................................................................................................... 201 Adalberto Rafael Guimarães ...................................................................................................................... 201 Keren Nadabe de Lacerda Santos .............................................................................................................. 201 Letícia Amantino Maciel ............................................................................................................................ 201 Douglas Lopes Maltezo Saiter .................................................................................................................... 201 Maria Izabel Silva do Nascimento .............................................................................................................. 201

LIBRAS PARA OUVINTES: MÃOS AMIGAS ........................................................................................................ 202 Carlos Henrique Souza Costa ..................................................................................................................... 202 Alice Cristina Souza Lacerda Melo de Souza .............................................................................................. 202 Renata Graziela Barros Oliveira ................................................................................................................. 202 Andréia Mendonça dos Santos Lima .......................................................................................................... 202

USO DA TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO 3D PARA A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL ............ 203 Lakhsmy Castro Magalhães ....................................................................................................................... 203 Ricardo Ferreira Vieira ............................................................................................................................... 203 Douglas Legramante .................................................................................................................................. 203 Wagner da Silva Ferreira Filho ................................................................................................................... 203 Juliano Fischer Naves ................................................................................................................................. 203

A RELAÇÃO ENTRE AS CRENÇAS E MITOLOGIAS DA ETNIA KARITIANA COM SUAS PRÁTICAS CORPORAIS ...... 204 Anita Beatriz O. Silva .................................................................................................................................. 204 Claudine Dalecio R. Fontes ......................................................................................................................... 204 Fabio Victor V. Dantas ............................................................................................................................... 204 Tatiane Carinta de Souza ........................................................................................................................... 204 Vitória Marinho Ameida ............................................................................................................................ 204 Paulo Fernando Campagnolli ..................................................................................................................... 204 Fabricio Gurkewicz Ferreira ....................................................................................................................... 204

MAPAS CARTOGRÁFICOS ................................................................................................................................ 205 Eduardo Cezar Silveira ............................................................................................................................... 205

INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR NO PROCESSO DE APRENDER .................................................................. 206 Fernanda Léia Batista Souza Estevão ........................................................................................................ 206 Aline Ferreira da Costa Nery de Lima ......................................................................................................... 206 Marilei Rodrigues ....................................................................................................................................... 206 Ester Melo dos Passos ................................................................................................................................ 206 Isabella Dantas Mantana ........................................................................................................................... 206

ARQUEOLOGIA DA MEMÓRIA: AZUCENA VILLAFLOR UMA VÍTIMA DA DITADURA ARGENTINA ..................... 207 Ingrid Thainá .............................................................................................................................................. 207 Denise Monteiro ......................................................................................................................................... 207 Stefany Samara .......................................................................................................................................... 207 Osvaldo Henrique Ramos ........................................................................................................................... 207 Eduarda Felippe ......................................................................................................................................... 207 Heloisa Helena Ribeiro de Miranda............................................................................................................ 207 Eder Carlos Cardoso Diniz .......................................................................................................................... 207

ARQUEOLOGIA DA MEMÓRIA: CARMEN GLÓRIA QUINTANA UMA VÍTIMA DA DITADURA CHILENA ............. 208 Lilyan Lima ................................................................................................................................................. 208 Lola Muruá ................................................................................................................................................. 208 Dyenifer Alexandrina.................................................................................................................................. 208 Kamila Gongalves ...................................................................................................................................... 208 Kricielly de Souza ........................................................................................................................................ 208 Heloisa Helena Ribeiro de Miranda............................................................................................................ 208 Eder Carlos Cardoso Diniz .......................................................................................................................... 208

MULHER NEGRA: A HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA NÃO CONTA .......................................................................... 209 Cleonete Martins de Aguiar ....................................................................................................................... 209 Izabelly Julia Rocha Silva ............................................................................................................................ 209 Hellen Maximiano Setúbal ......................................................................................................................... 209

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Capítulo 1: Trabalhos Científicos

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A CONSTRUÇÃO DA PAISAGEM GEOGRÁFICA DE JI-PARANÁ: DAS INFLUÊNCIAS REGIONAIS À ARQUITETURA MODERNA

Laysa de S. Maia Micaela C. Ferreira

Jania Maria de Paula

Esse texto discute a formação da paisagem geográfica de Ji-Paraná/RO, a partir das influências culturais causadas pela presença de diferentes grupos regionais migrados para o município. Trata-se dos resultados do projeto de pesquisa “A construção da paisagem geográfica de Ji-Paraná: das influências regionais à arquitetura moderna” que teve por objetivo compreender a formação da paisagem arquitetônica local considerando as características culturais desses grupos que se fixaram no município a partir de distintos processos migratórios direcionados ao estado de Rondônia. A pesquisa, de cunho exploratório, iniciou-se com o levantamento bibliográfico, histórico e arquitetônico da cidade e levantamento local das origens de suas construções. Os trabalhos de campo realizaram observação com registros fotográficos da paisagem e que teve como recorte físico 06 bairros do I Distrito e dois bairros do II Distrito, além as áreas que marcam o início das primeiras moradias na região, às margens do rio Machado em seu perímetro urbano. Posteriormente se deu a aplicação de 50 enquetes para detecção da percepção de parte da população sobre a transformação da paisagem arquitetônica que vem ocorrendo na zona urbana de Ji-Paraná. O local escolhido para a aplicação da enquete foi a feira semanal realizada no Feirão do Produtor que recebe pessoas de todos os bairros da cidade. Os dados coletados e os registros fotográficos mostram uma paisagem arquitetônica multicultural e influenciada pelos diversos traços regionais de acordo com as origens dos migrantes que hoje formam a população da cidade. Nesta paisagem, estão presentes, entre outras as estruturas e fachadas residenciais de origem amazônica, como as palafitas, próximas às margens do rio e adaptadas às cheias, ou a paisagem de características sulinas com casas de madeira e adornadas de lambrequins. Os modelos arquitetônicos encontrados em Ji-Paraná têm muito a dizer sobre a história da ocupação populacional do município. De suas primeiras levas de migrantes até os dias atuais, a produção do espaço geográfico local relata as mudanças ocorridas ao longo do tempo, residências de fachadas antigas que atestam as origens de sua população estão, aos poucos, sendo substituídas por moradias com fachadas modernas que apenas cumprem as tendências do mercado imobiliário. Palavras-chave: Influência cultural. Migração. Paisagem arquitetônica.

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ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO DE DIFERENTES CULTIVARES DE RABANETE SUBMETIDOS OU NÃO A QUEBRA DE

DORMÊNCIA1

Emlly Pinho2 Tatiane Paloski Dalló3

As sementes de maneira geral tendem a permanecer em repouso quando expostas a condições não favoráveis para sua germinação, e um dos fatores determinantes para que haja uma correta germinação das sementes é necessário que a semente receba água o suficiente para que o processo ocorra. Por ser uma cultura de ciclo curto, e de baixo custo de produção, geralmente os produtores não dão a devida importância na realização da quebra de dormência das sementes. Este trabalho foi realizado em estufa experimental do IFRO, no município de Colorado do Oeste-RO, nos meses de dezembro de 2017 e janeiro de 2018, onde foram utilizadas as variedades de Rabanete Saxa e Redondo Vermelho Gigante. Os tratamentos utilizados foram a utilização de sementes com quebra de dormência e sementes sem quebra de dormência para cada uma das variedades utilizadas. Nos resultados obtidos para a variável emergência de plantas por metro houve interação entre os fatores, mostrando que ambas as variedades foram superiores no tratamento de sementes sem quebra de dormência. Para a variável estádio vegetativo 15 dias após a emergência (DAE) ambas as variedades foram superiores quando se utilizou a quebra de dormência, e a variedade superior foi a Saxa. Na variável Grau Brix, foram analisados os bulbos de rabanete, sendo o tratamento com a quebra de dormência que obteve um melhor resultado em comparação a semente sem quebra de dormência. Quanto a análise de variedade, destaca-se a variedade Saxa como sendo superior à variedade Redondo Vermelho Gigante, obtendo assim um maior teor de Grau Brix. Palavras-chave: Raphanus sativus. Variedade. Interação.

1 Trabalho desenvolvido no IFRO Campus Colorado do Oeste como parte da disciplina de Gestão do

Agronegócio. 2 Graduanda em Engenharia agronômica, estudante, IFRO Campus Colorado do Oeste,

[email protected] 3 Graduanda em Engenharia agronômica, estudante, IFRO Campus Colorado do Oeste,

[email protected]

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O CONTATO INTERÉTNICO DOS POVOS DE LÍNGUA TUPI TUPARI NA AMAZÔNIA MERIDIONAL4

Leandra Gomes Silva5 Larissa Santos Menezes Freire6

Lediane Fani Felzke7

A família linguística Tupi Tupari é composta por cinco povos indígenas, são eles os Akuntsu, os Wajuru, os Sakurabiat, os Tupari e povo Makurap. Tais povos se localizavam desde tempos imemoriais nas proximidades da margem direita do rio Guaporé, na região sul do estado de Rondônia. Este projeto de pesquisa teve como principal objetivo compreender de modo sucinto o contato interétnico entre os povos de língua Tupi Tupari e os não-indígenas. Para obter estes dados foram feitas leituras bibliográficas de teses, dissertações e artigo, bem como levantamentos históricos sobre cada uma das etnias. Realizou-se também pesquisa arquivística em notícias de jornais no Museu do Estado de Rondônia (MERO). Os Tupi Tupari estão em contato com não-indígenas desde o século XVIII, quando foram encontrados por portugueses na margem direita do rio Guaporé (a esquerda pertencia à Espanha) e desde então mantém relações contínuas com estes, devido à importância estratégica da região. Desde o final do século XIX mantiveram contato com os seringalistas que possuíam estabelecimentos conhecidos como “barracões”, para exploração de borracha e de caucho, nos rios Branco, Mequéns, Colorado e Corumbiara, onde comercializavam produtos e guardavam a borracha, que era levada de embarcações para Guajará-Mirim. Neste processo, além dos maus-tratos e exploração que os indígenas sofreram por parte dos seringueiros e caucheiros, houveram as epidemias que rapidamente dizimaram famílias inteiras. Os Tupi Tupari tiveram que lidar com as invasões e perseguições que sofriam dos seringueiros e caucheiros, que queriam suas terras e sua força de trabalho. Os registros informam ações como roubo de terras, exploração, estupro e rapto durante o período de contato e nos anos subsequentes. De acordo com as leituras, conclui-se que os povos de língua Tupi Tupari tiveram um histórico de contato marcado pela violência, cujos registros remetem ao século XVIII e apareceram em jornais, livros, documentos e teses. Palavras-chave: Povos Tupi Tupari. Amazônia Meridional. Contato interétnico. Fonte financiadora: Edital 16/2018/REIT/PROPESP/IFRO e CNPq.

4 Este projeto de pesquisa teve como principal objetivo, compreender de modo sucinto o contato interétnico entre os povos de língua Tupi Tupari. O trabalho está vinculado ao edital 16/2018/REIT/PROPESP/IFRO 5Discente do curso Técnico em Florestas, (IFRO) Campus Ji-Paraná, [email protected] 6 Acadêmica do curso de Pedagogia, da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) - Campus Ji-Paraná. Email: [email protected] 7 Historiadora, doutora em Antropologia, docente do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) - Campus Ji-Paraná. Email: [email protected]

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MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE EMBUTIDOS COMERCIALIZADOS EM FEIRAS E SUPERMERCADOS NO CONE

SUL DE RONDÔNIA8

Amanda Reis e Silva9 Nélio Ranieli Ferreira de Paula10

Wesley Gean Kalçovik de Araujo11 O aperfeiçoamento de normas vigentes e a evolução tecnológicas do preparo quanto a qualidade de matérias primas utilizadas visando a melhoria dos sistemas de conservação, distribuição e comercialização. Doenças causadas por patógenos de origem alimentar constituem um problema de saúde publica mundial e a sua prevenção é o objetivo de todas as sociedades. Nesse contexto, destaca se cada vez mais a importância de ações quanto à fiscalização e monitoramento através de normas, portarias e leis visando à segurança alimentar na obtenção de alimentos seguros, sendo eles de origem vegetal e animal. O presente projeto tem como objetivo avaliar a qualidade microbiológica de alimentos processados de origem animal, embutidos cárneos, quanto à higienização, manipulação, conservação e comercialização proveniente de agroindústrias e estabelecimentos comerciais do Cone Sul de Rondônia. A condução do experimento e análises foi realizada na agroindústria e laboratório microbiológico do IFRO – campus Colorado do Oeste. Por meio das análises microbiológicas: Contagem Bacteriana Total, Salmonella, quantificação de Coliformes a 45º C, Estafilococcus aureus e Escherichia coli. Os resultados apontaram a necessidade de aplicação de controle de qualidade durante o processamento destes alimentos de forma continua, pois foram determinadas altas contagens microbianas, ou seja, acima dos limites estabelecidos pela legislação para salame, presunto e linguiça, em desacordo para microrganismos Termo tolerante, Escherichia coli e para linguiça houve indicativo de presença de Salmonella. Desta maneira, este projeto mostrou a importância da fiscalização e o monitoramento da qualidade dos alimentos reforçando a necessidade da utilização de ferramentas de boas praticas de fabricação quanto à prevenção de doenças e uma melhor garantia de saúde publica. Palavras-chave: Alimentos. Conservação. Saúde. Fonte de financiamento: IFRO / CNPq.

8 Têm por objetivo monitorar a qualidade de alimentos embutidos. Fomentado pela Pró-Reitoria de Pesquisa,

Inovação e Pós-Graduação, vinculação a edital 14/2018 do CNPq -- Modalidade iniciação científica. PIBIC 9 Graduanda em Engenharia Agronômica, IFRO - Colorado do Oeste, [email protected]. 10 Doutorado em Ciências dos Alimentos, Professor EBTT no IFRO - Colorado do Oeste,

[email protected]. 11 Graduando em Engenharia Agronômica, IFRO - Colorado do Oeste, [email protected]

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INFLUÊNCIA DO ESTRESSE EM PIMENTEIRAS CULTIVADAS NO CONE SUL DE RONDÔNIA, BRASI12

Walmir Rodrigo Soares Lima13

Reinaldo Alves de Oliveira14 Roberta Carolina Ferreira Galvão de Holanda15

O gênero Capsicum tem cerca de 30 espécies conhecidas, com destaque para a Capsicum chinense. É sabido que a produção de pimentas Capsicum é influenciada pelas condições abióticas e bióticas. Dentre as condições abióticas, sabe-se que o déficit hídrico tem importante impacto sobre o crescimento e o desenvolvimento das plantas. Soma-se a ele o ataque de pragas que pode ocorrer ao longo do período de cultivo. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do estresse causado pelo déficit hídrico sobre o alongamento da parte aérea de pimenteiras de cheiro e murupi. Para tanto, sementes das duas variedades foram colocadas para germinar e após o transplantio foi realizada a irrigação das plantas, de acordo com suas necessidades, até o momento em que o primeiro botão floral foi observado, quando, então, realizou-se a redução da disponibilidade hídrica pela metade em todos os tratamentos. Durante o período experimental foi observada a presença de fumagina e o aparecimento da mosca branca; para combatê-las foi realizada a aplicação de calda sulfocálcica. No total foram realizadas sete aplicações, de oito em oito dias, todas por volta das 8h às 12h30min. Constatou-se que a primeira concentração testada foi ineficaz contra a mosca branca, por isso, foi necessário o aumento da dose a cada aplicação, utilizando 40, 50, 60 e 70 ml/L de calda, durante um período de tempo de 93 dias. Uma vez que, o controle biológico, por meio da calda sulfocálcica foi ineficaz, houve a necessidade de realizar aplicação de um inseticida orgânico à base de pimenta-do-reino e alho, que destacase como repelente. Após a avaliação do alongamento das plantas, verificou-se que as pimenteiras de cheiro não apresentaram diferenças significativas quanto à altura, para nenhuma das avaliações. As pimenteiras murupi irrigadas nas condições controle apresentaram diferenças significativas quanto à altura, apenas aos 35 dias (α = 0,05). De forma geral, o inseticida orgânico apresentou um controle aceitável da mosca branca e da fumagina, porém a longo prazo foi ineficiente no combate à mosca branca, dessa forma recomenda-se o controle químico preventivo. Acreditase que a presença de fumagina e o ataque das moscas, inclusive nas plantas controle, tenham prejudicado as avaliações dos efeitos do déficit hídrico sobre o alongamento das plantas. Palavras-chave: Produção. Déficit hídrico. Controle biológico.

12 Resultados procedentes da pesquisa científica ligada ao Edital Nº 028/2018/COL – CGAB/IFRO, DE 20

DE JUNHO DE 2018, intitulada: Influência do estresse abiótico sobre o crescimento e o desenvolvimento de

duas variedades de pimenta cultivadas no Cone Sul de Rondônia, Brasil. Taxa de bancada (IFRO) bolsas aos

estudantes (IFRO). 13 Acadêmico do Curso de Engenharia Agronômica do IFRO Campus Colorado do Oeste-RO,

[email protected] 14 Acadêmico do Curso de Engenharia Agronômica do IFRO Campus Colorado do Oeste-RO. 15 Docente do IFRO Campus Colorado do Oeste-RO, [email protected]

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ADUBAÇÃO COM NÍQUEL SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA SOJA16

Osnan Berleze Barreto17 Damaris Suelen do Nascimento18

O Níquel (Ni) foi inserido recentemente na legislação brasileira de fertilizantes e os estudos a respeito do seu emprego em programas de adubação encontram-se na fase inicial, especialmente para a cultura da soja. Objetivou-se determinar, dentre as doses avaliadas do micronutriente, a dose mais adequada ao desenvolvimento da cultura, propiciando melhor desenvolvimento, bem como se o aumento dessas doses causará toxidez. O experimento foi implantado em casa de vegetação no Instituto Federal de Rondônia, Campus Colorado do Oeste – RO. O trabalho foi conduzido utilizando o delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco repetições em arranjo fatorial (6X3), constituindo de doses de Ni (0, 0,2, 0,4, 0,6, 0,8, 1,0 mg.dm -3) e três cultivares (NS 8399 IPRO, NS 7007 IPRO e Xl 172168 SB). As variáveis avaliadas foram: diâmetro do caule, altura de planta, número de vagens por planta, número de grãos por planta, peso de 100 sementes, atividade da uréase e teor de níquel na parte aérea. Não houve interação entre os fatores cultivar e doses de Níquel para as variáveis analisadas neste trabalho. Para o fator doses de Níquel não houve efeito significativo, porém dentro do fator cultivar houve diferenças significativas. Na altura de plantas, tanto a cultivar NS 8399 IPRO quanto a cultivar NS 7007 IPRO foram iguais entre si, e superiores à cultivar XI 172168 SB, apresentando maior porte. Para a variável diâmetro do caule, tanto a cultivar NS 8399 IPRO quanto a cultivar NS 7007 IPRO foram superiores a cultivar XI 172168 SB. Para o número de vagens por plantas, tanto a cultivar NS 8399 IPRO quanto a cultivar NS 7007 IPRO foram superiores a cultivar XI 172168 SB. Para o número de grãos por plantas, a cultivar NS 8399 IPRO foi superior às demais, apresentando maior capacidade produtiva. Quanto ao peso de cem grãos, tanto a cultivar NS 8399 IPRO quanto a cultivar NS 7007 IPRO foram superiores a cultivar XI 172168 SB. Os dados foram analisados estatisticamente pelos procedimentos de análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de significância, utilizando o programa de análises estatísticas SISVAR.

Palavras-chave: Níquel. Micronutriente. Fertilizantes.

16 Projeto de pesquisa aprovado no edital n° 15/2018 - Programa Institucional de Pesquisa do IFRO - Modalidade Iniciação Tecnológica no Ensino Médio e Ensino Superior, fomentado pelo CNPq e complementado com recursos PROPESP. 17 Graduando em engenharia agronômica, Instituto Federal de Rondônia – Campus Colorado do Oeste, [email protected] 18 Mestre em Produção Vegetal pela Universidade Federal do Acre, Professora do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Colorado do Oeste, [email protected]

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ADUBOS ORGANOMINERAIS OBTIDOS POR DIFERENTES MÉTODOS DE ENRIQUECIMENTO DE BIOCARVÃO19

Vanessa Bezerra da Silva20

Janete Pereira Otoni21 Luiz Henrique Pomechinski22

Stella Cristiani Gonçalves Matoso5 23

A utilização de adubos organominerais na agricultura vem demonstrando expressiva eficácia, como uma forma de retornar os nutrientes exportados pela biomassa na produção agrícola. Desta forma, este trabalho tem por objetivo comparar diferentes métodos de enriquecimento de biocarvão para a obtenção de adubo organomineral. Foram produzidos biocarvões derivados de pó-de-serra sob pirólise a 350 ºC e 600 ºC. Os biocarvões enriquecidos BE1 (350 ºC) e BE2 (600 ºC) foram ativados com solução de ácido fosfórico e secos, em seguida foram misturados com solo mineral, palhada de soja, cascas de cacau, farinha de osso, e sulfato de cálcio, em meio líquido, secos e torrificados em temperatura de 220º C por 30 min. Os biocarvões BE3 (350 ºC) e BE4 (600 ºC) não foram ativados, e foram misturados igualmente como BE1 e BE2. Os biocarvões BE5 (350 ºC) e BE6 (600 ºC) não foram ativados e a mistura com os demais materiais foi realizada de forma sólida. Os biocarvões gerados foram caracterizados quanto aos teores totais de C, N e S, em analisador elementar, P, K, Ca, Mg, Fe, Zn, Mn, Cu e Na, por digestão ácida. O carbono orgânico oxidável foi determinado pelo método da oxidação via úmida empregando solução de dicromato de potássio (1,8 N), a capacidade de troca de cátions foi determinada pelo método de deslocamento compulsório do acetato de amônio a pH 7,0, o pH foi determinado em água e o poder de neutralização foi determinado pela solução de HCl 0,05 M (1,3 pH 2). Foi realizada a análise de componentes principais (ACP) para avaliar a importância relativa dos componentes físico-químicos dos resíduos utilizados e dos biocarvões produzidos. Para análise estatística foi utilizado o programa software Xlstat. Como resultado, BE4 e BE6 foram caracterizados por maior pH, menor PN, CTC, C oxidável, teor de P total, P, K, S, Cu e Fe disponíveis e Ca e Mg trocáveis. BE1 e BE2 apresentaram pH ácido, maior PN, P total, P, K, Ca e Mg disponíveis. BE3 e BE5 obtiveram similaridade nos teores de C oxidável, CTC, Zn, Fe e Mn disponíveis. Como fonte de nutrientes os melhores biocarvões foram BE1 e BE2, entretanto a ausência de ativação não afetou o teor total dos demais elementos, mas sim os disponíveis, sendo maiores quando realizada a ativação dos biocarvões.

Palavras-chave: Biomassa. Pirólise. Ciclagem de nutrientes. Fonte de financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. (CNPq), Pro-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (PROPESP).

19 Finalidade deste projeto é comparar diferentes métodos de enriquecimento de biocarvão para a obtenção de adubo organomineral. Este projeto está vinculado ao edital nº 15/2018. 20 Discente do curso de Engenharia Agronômica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Colorado do Oeste. [email protected] 21 Discente do curso de Engenharia Agronômica pelo Instituto Federal Ciência Tecnologia de Educação-IFRO- Campu Colorado do Oeste, [email protected] 22 Discente do curso de Engenharia Agronômica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, [email protected] 23 Professora de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, [email protected]

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A INFLUÊNCIA DE ÁREAS VERDES NO COMPORTAMENTO HIGROTÉRMICO E SENSAÇÃO TÉRMICA HUMANA DA CIDADE DE PIMENTA BUENO,

RONDÔNIA, BRASI24

Carla Daiane Almeida Alves25

Gabriely Carneiro Marrane26 Iderlaine de Oliveira Silva27

Valdileia Conceição Mendes 28 Graziela Tosini Tejas29

Reginaldo Martins da Silva de Souza30

A cidade é um espaço concebido na modernidade e sua configuração está atrelada aos processos iniciados durante a primeira Revolução Industrial, sendo palco de transformações sociais, econômicas, políticas, culturais e principalmente ambientais. O processo de urbanização desordenado promove, dentre outros problemas socioambientais, um fenômeno particular nas cidades, a formação e intensificação das ilhas de calor. Deste modo, a presente pesquisa objetivou analisar a influência das áreas verdes no comportamento higrotérmico e a sensação térmica humana da cidade de Pimenta Bueno, Rondônia, Brasil, a partir de duas unidades amostrais. Trata-se de um município cuja formação territorial remonta a década de 1980 e é uma das consequências do Projeto de Integração Nacional (PIN) fruto da expansão agrícola viabilizada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). O processo de urbanização de Pimenta Bueno/RO é recente, porém acelerado em virtude da retração da política de ocupação dos vazios agrários amazônicos. A aquisição dos dados climáticos ocorreu durante quatros dias consecutivos no mês de julho de 2019, nos horários das 08h, 14h e 20h, conforme padrão estabelecido pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM). Para os registros de temperatura e umidade relativa do ar foram utilizados Termohigrômetros Digital Portátil, organizados em seguida em planilhas eletrônicas que subsidiaram a avaliação da seção térmica a partir da aplicação do Índice de Temperatura Efetiva (TE). Os resultados demonstraram uma variação térmica de até 4ºC e uma diferença máxima de 13% da umidade relativa do ar entre as unidades amostrais, com predominância das temperaturas mais elevadas na unidade mais desflorestada e maiores percentuais de umidade do ar na unidade mais arborizada. Já os dados referentes a sensação térmica humana demonstraram a predominância

24 A presente pesquisa foi realizada no âmbito da disciplina de Climatologia despertando o interesse das

pesquisadoras em coletar dados em campo, conforme demonstrava os artigos científicos trabalhados em sala de aula. A partir de uma atividade prática foi possível relacionar a teoria com a pesquisa in loco. 25 Acadêmica do curso de Licenciatura em Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, campus Cacoal, Pesquisadora do Grupo de Pesquisa “Estudos em Território, Espaço e Sociedade na Amazônia” GETESA. [email protected] 26 Acadêmica do curso de Licenciatura em Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, campus Cacoal, Pesquisadora do Grupo de Pesquisa “Estudos em Território, Espaço e Sociedade na Amazônia” GETESA. [email protected] 27 Acadêmica do curso de Licenciatura em Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, campus Cacoal, Pesquisadora do Grupo de Pesquisa “Estudos em Território, Espaço e Sociedade na Amazônia” GETESA. [email protected] 28 Acadêmica do curso de Licenciatura em Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, campus Cacoal, Pesquisadora do Grupo de Pesquisa “Estudos em Território, Espaço e Sociedade na Amazônia” GETESA. [email protected] 29 Doutora, Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, campus Cacoal, Pesquisadora do Grupo de Pesquisa “Estudos em Território, Espaço e Sociedade na Amazônia” GETESA. [email protected]. 30 Doutor, Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, campus Porto Velho Calama, [email protected]

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de calor extremo no horário das 14h na unidade amostral desflorestada. Portanto, a presente pesquisa demonstrou a importância das áreas verdes na mitigação do desconforto térmico da área de estudo.

Palavras-chave: Clima Urbano. Conforto Térmico. Arborização Urbana.

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ANÁLISE DA EVASÃO ESCOLAR DO INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA – CAMPUS JI-PARANÁ – UTILIZANDO TÉCNICAS DE MINERAÇÃO DE DADOS31

Jackson Henrique da Silva Bezerra32

Ana Isabel Rojão Lourenço Azevedo33

Eficiência é chave para manter uma instituição de ensino pública competitiva, funcional e capaz de suprir as necessidades educacionais que a sociedade necessita. O gestor público educacional precisa utilizar mecanismos para gerar conhecimento acerca da instituição de ensino e assim traçar estratégias para lidar com os desafios encontrados no ambiente institucional. Entre eles a evasão escolar tem se mostrado uma problemática grave a ser combatida, pois ocasiona prejuízos para toda sociedade. Uma ferramenta capaz de fornecer conhecimento acerca do passado, presente e futuro da instituição, possibilitando ao gestor promover ações eficientes de combate à evasão escolar é a mineração de dados. Neste contexto, o presente trabalho utilizou a pesquisa-ação como processo metodológico de pesquisa e a metodologia CRISP-DM para a aplicação do processo de mineração de dados. O objetivo da pesquisa foi utilizar algoritmos de classificação na base de dados do sistema acadêmico do IFRO Campus Ji-Paraná e assim construir dois tipos de perfis de alunos com tendência a evadir. Entre os perfis acadêmicos foram identificadas informações importantes como alunos do primeiro ano letivo, dos turnos matutino e vespertino possuem tendência a evadir. Já entre os perfis socioeconômicos foi identificado que alunos que utilizam ônibus coletivo como transporte escolar, possuem baixa renda familiar e que recebem auxílio estudantil também possuem tendência a evadir. Assim, a partir deste conhecimento cruzado com vários outros, foram traçadas estratégias de combate à evasão pela Comissão de Permanência e Êxito do IFRO, proporcionando assim uma mudança organizacional significativa na forma de compreender e combater a evasão no ensino técnico e superior.

Palavras chave: Mineração de Dados, Descoberta de Conhecimento e Bases de Dados, Combate à Evasão, Eficiência de Instituição Pública, Pesquisa-Ação.

31 Projeto de pesquisa vinculado ao Edital nº 40/2019/REIT de 26 de abril de 2019 de institucionalização de projetos de pesquisa. O resumo faz parte da dissertação de mestrado em assessoria de administração apresentada ao ISCAP de Portugal. 32 Bacharel em Sistemas de Informação, Professor EBTT em Informática, IFRO campus Ji-Paraná. 3333 PhD in Information Systems and Technologies, Professora de Informática, Instituto Superior de Contabilidade do Porto - ISCAP, [email protected].

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ANÁLISE DESCRITIVA DO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO ATRAVÉS DOS SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO (SAD) DA SESDEC (SECRETARIA DE SEGURANÇA, DEFESA E CIDADANIA) DO ESTADO

DE RONDÔNIA.

Raimunda Milhomens de Abreu34 Lury Leitão Bernardino35

Danielle Correia dos Santos36 Mariana Silva Matias37

Artur Virgílio Simpson Martins38

Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) são programas (softwares) que auxiliam o processo de decisão gerencial, combinando dados, ferramentas e modelos analíticos sofisticados e uma interface amigável ao usuário em um único e poderoso sistema; dando suporte à tomada de decisão, o SAD é uma classificação de sistema de informação gerencial específico. A SESDEC/RO – Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania do Estado de Rondônia atua no Estado para diminuir a criminalidade e marginalidade, bem como operar o processo de ressocialização dos apenados. A secretaria é subdividida em gerências, sendo uma delas a GEPLAN – Gerência de Planejamento. Este artigo objetiva analisar descritivamente o processo de tomada de decisão na GEPLAN através da utilização do SAD, especialmente em relação ao orçamento público. Os dados foram obtidos por meio do sítio da referida secretaria e em consulta de manuais, relatórios, publicações e outros documentos. A metodologia considera-se como qualitativa e descritiva, com elementos de pesquisa documental. O processo decisório do planejamento estratégico e o acompanhamento administrativo da SESDEC está baseado no SAD. São utilizados os SAD seguintes: Sistema de Administração Financeira para Estados e Municípios (SIAFEM), disponível pela SEFIN (Secretaria de Finanças do Estado); Relatório de Gestão dado pelo DivePort, disponibilizado pela SUPER (Superintendência Estadual de Contabilidade) e o Sistema de Planejamento Governamental (SIPLAG), disponível pela SEPOG (Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão). Assistência dos SAD nas decisões: elaboração e cumprimento do PPA (Plano Plurianual), da LOA (Lei Orçamentária Anual) e supervisão direta das despesas; são as informações que alimentam o SIPLAG. Já o orçamento alocado é acompanhado pelo SIAFEM para que a GEPLAN visualize o histórico geral de todo o orçamento, isto é, despesas e receitas que constam no Relatório do DivePort. Diante desses levantamentos, são tomadas as decisões de forma ótima. Pode-se inferir que o conhecimento das informações constantes no SAD permite o monitoramento, controle e avaliação do orçamento, proporcionando a tomada da melhor decisão por parte da GEPLAN, e ainda condizente com a fundamentação e instrumentos legais.

Palavras-chave: Planejamento. Sistema. Decisão.

34 Graduanda 4º período de CST Gestão Pública no IFRO Zona Norte. Apresentadora do trabalho no CONPEX. E- mail: [email protected] 35 Graduanda 4º período de CST Gestão Pública no IFRO Zona Norte. E-mail: [email protected] 36 Graduanda 4º período de CST Gestão Pública no IFRO Zona Norte. E-mail: [email protected] 37 Graduanda 4º período de CST Gestão Pública no IFRO Zona Norte. E-mail: [email protected] 38 Mestre em Administração. Docente do IFRO Zona Norte. E-mail: [email protected]

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ANÁLISE FLORÍSTICA E FITOSSOCIOLÓGICA DE UMA PARCELA PERMANENTE NO CAMPUS IFRO/COLORADO DO OESTE39

Prisley Turatti40

Débora Marcelino de Andrade41 Valdir Moura42

Ranieli dos Anjos de Souza43

A Amazônia representa o maior componente do ciclo hidrológico e do carbono em nível regional e global, consequentemente, mudanças sobre este bioma podem levar a variações nestes ciclos, resultando em alterações no clima. A compreensão da dinâmica dos ecossistemas Amazônicos é alvo de inúmeras pesquisas científicas, que visam documentar o comportamento das florestas frente às mudanças climáticas. Esta pesquisa objetivou caracterizar a composição florística e fitossociológica de uma parcela permanente de 1 hectare, instalada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) em Colorado do Oeste. A metodologia baseou-se na coleta de material botânico com diâmetro à altura do peito (DAP) > 10 cm para identificação com base no Angiosperm Phylogeny Group (APG III) com auxílio de um especialista. Os exemplares foram depositados no herbário do campus Colorado do Oeste. Para o processamento dos dados, utilizou-se planilha Excel e programa Past3 para cálculo dos seguintes parâmetros fitossociológicos: densidade total (DT) e relativa (DR), dominância relativa (DoR), índice de valor de importância (IVI) e de cobertura (IVC), e frequência relativa (FR); e para os índices de diversidade de Shannon-Weaver (H’) e equabilidade de Pielou (J’). Na parcela identificou-se 353 indivíduos, pertencentes a 29 famílias, 68 gêneros e 81 espécies, sendo que 19 foram identificadas até o nível de gênero, e 29 não foram identificados. A diversidade de espécies medida com o índice H’ foi de 4,04 e a estimativa da uniformidade da comunidade medida pelo índice J’ foi de 0,87. De 81 espécies, 10 correspondem a 41% da densidade absoluta da área. De 29 famílias, 6 correspondem a 55,49% da riqueza de espécies, sendo Meliaceae (46 ind.), Ulmaceae (28), Sapotaceae (27), Lauraceae (27), Fabaceae (27) e Arecaceae (27). Os resultados obtidos diferem de outros estudos conduzidos na região Amazônica, em quesitos como densidade, dominância e abundância de famílias. Parte disso, pode estar relacionada ao estágio sucessional da área de estudo, a qual difere das áreas primárias estudadas na Amazônia, por ter sofrido antropização. Estudos fitossociológicos em áreas em regeneração são pouco conduzidos, o que torna esta pesquisa relevante, e os dados apresentados poderão subsidiar novas análises.

Palavras-chave: Fitossociologia. Amazônia. Rondônia. Fonte de financiamento: PROPESP.

39 Projeto de pesquisa. Financiado pela PROPESP. EDITAL Nº 15/2018/REIT - PROPESP/IFRO,

DE 10 DE MAIO DE 2018.

40 Graduanda em Engenharia Agronômica, estudante, IFRO-Campus Colorado do Oeste,

[email protected].

41 Graduanda em Engenharia Agronômica, estudante, IFRO Campus Colorado do Oeste,

[email protected].

42 Mestre em Sensoriamento Remoto, Bacharel em Engenharia Agronômica, Professor EBTT IFRO – Campus Colorado do Oeste, [email protected]

43 Doutora em Sensoriamento Remoto, Mestre em Geografia, Licenciada em Ciências Biológicas, Professora EBTT, IFRO - Campus Colorado do Oeste, [email protected]

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ANÁLISE GEOESTATÍSTICA DA CORRELAÇÃO ESPACIAL ENTRE A PRODUTIVIDADE DO URUCUM COM O PH DO SOLO44

Javier Zeballos Ruiz Junior45

Josiel da Silva46 Gustavo Barbosa de Moura Batista47

Suelly Rosa Deambrosio48 Jessé Alves Batista49

A Geoestatística é ponto de partida crucial para implantação de eficientes programas de manejo da fertilidade de solos destinados à atividades agrícolas. O objetivo desse trabalho foi investigar se há correlação espacial entre o valor do pH do solo na amada 0-0,20m de um Neossolo Quartzarênico com a produtividade da cultura do urucum, implantada a 6 anos no talhão. Utilizou-se como ferramenta de avaliação da correlação espacial entre as variáveis estudadas a interpolação pelo método da co-krigagem entre ambas a partir das análises dos semivariogramas simples e dos mapas de krigagem de cada uma separadamente integrando os dados no software Gama Design Software (GS+, 2004). Os dados foram obtidos a partir da implantação de uma malha geoestatística regular em campo com 101 células amostrais em uma área de 3,2 hectares cultivada com urucum em que cada célula tinha a dimensão de 18x18m abrigando cada uma 47 plantas. Foram anotadas as coordenadas latitude e longitude do centro de cada célula amostral e com auxílio de GPS cada ponto central das células da malha amostral foi visitado com vistas a coleta de solo na camada 0-0,20m. as amostras de solo foram levadas para o laboratório de fertilidade do solo do IFRO Campus Colorado do Oeste onde realizou-se o procedimento da determinação do pH em água de cada amostra. A produtividade da cultura foi aferida pesando-se os grãos de 3 plantas colhidas integralmente. Os resultados trazem informações científicas significativas a respeito da existência correlação espacial entre as duas variáveis estudadas, denotando a importância e a eficiência da análise geoestatística como ferramenta de suporte ao produtor rural no sentido da coleta de informações que possam vir ao encontro da necessidade de implantação de programas eficientes de correção da acidez do solo tendo em vista tendo em vista que influência do pH do solo no desenvolvimento dos vegetais.

Palavras-chave: Krigagem. Variabilidade espacial. Bixa orellana L.

44Resultados oriundos da pesquisa científica vinculada ao Edital Propesp/IFRO nº15/2018, intitulada: Manejo de sítio específico do solo para construção da fertilidade nas camadas 0-0,20m e 0,20- 0,40m em um Neossolo Quartzarênico cultivado com urucum (Bixa orellana L.). Taxa de bancada (IFRO) bolsas aos estudantes (IFRO/CNPq). 45Acadêmico do Curso de Engenharia Agronômica do IFRO campus Colorado do Oeste-RO, [email protected]. 46Discente do curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio do IFRO campus Colorado do Oeste- RO, [email protected]. 47 Acadêmico do curso de Engenharia Agronômica do IFRO campus Colorado do Oeste-RO, [email protected]. 48 Acadêmica do curso de Engenharia Agronômica do IFRO campus Colorado do Oeste-RO, [email protected]. 49 Docente do curso de Engenharia Agronômica do IFRO campus Colorado do Oeste-RO, [email protected].

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ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA DOS POÇOS DA BACIA IGARAPÉ TANCREDO

NEVES DA CIDADE DE PORTO VELHO – RO50

Anthony Rafael Neves Silva51

Laís Feitosa de Azevêdo52 Amanda Feitosa Cidade53

Lais Helena Torgeski dos Santos54

A água é um recurso natural essencial para a sobrevivência de todas as espécies que habitam a Terra (Follmann; Foleto; 2013). Para garantir a segurança no consumo humano, ela deve estar dentro dos padrões de potabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde. De maneira que esteja dentro de uma margem segura dos parâmetros microbiológicos, e, portanto é uma questão de saúde pública, tais normativas, a serem seguidas, estão presentes na Resolução CONAMA Nº 274, de 2010. E assim surge à preocupação com a contaminação do lençol freático por meio das fossas sépticas que geralmente são localizadas próximas dos poços, dada à carência do sistema de coleta e tratamento de esgoto, o Instituto Trata Brasil apresentou em 2019 o levantamento das populações com acesso à rede de coleta de esgoto, Porto Velho – RO apresentou apenas 4,58% da cidade com saneamento básico. Desta forma o objetivo deste trabalho foi aferir a qualidade da água dos poços nos bairros que pertencem a Bacia Igarapé Tancredo Neves da cidade Porto Velho - RO, analisando os parâmetros microbiológicos, por meio de testes com Caldo EC. Para levantamento estatístico foram analisadas 6 amostras de poços da região. Na escolha dos pontos de coleta, foi empregada a Amostragem Estratificada, procurando compor uma melhor espacialização da Bacia que abrange 12 bairros da região sendo eles: Mariana, Lagoinha, Três Marias, Tancredo Neves, JK, Socialista, São Francisco, Ulisses Guimarães, Tiradentes, Cascalheira e Jardim Santana. Em vista de que na resolução de N° 274/2010 da CONAMA consta que não deverá ser excedido um limite de 80% ou mais de pelo menos 6 (seis) amostras coletadas durante o período de um ano, de coliformes fecais, onde a principal bactéria é a Escherichia choli que pode causar: febre, dor de barriga, diarreia, vômitos e calafrios. Obteve-se com o teste um total de 68,46% de contaminação, quantidade que não excede o estabelecido pela CONAMA.

Palavras-chave: Água; Padrão de Potabilidade; Contaminação.

Fonte de financiamento: EDITAL Nº 14/IFRO/2018.

50 Projeto de pesquisa, edital Nº 14/IFRO/2018 – PROPESP. 51Discente do Curso Técnico em Química, Instituto Federal de Rondônia, [email protected]

52 Discente do Curso Técnico em Química, Instituto Federal de Rondônia, [email protected] 53 Professora de Química, Instituto Federal de Rondônia, [email protected] 54 Professora de Química, Instituto Federal de Rondônia, [email protected]

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ANÁLISE MULTIDÉCADA DAS SECAS EM RONDÔNIA55

Débora Marcelino de Andrade56

Prisley Turatti57 Valdir Moura58

Ranieli dos Anjos de Souza59

A seca é uma diminuição da precipitação em diferentes escalas de tempo, e pode ser diferenciada de acordo com seu impacto sobre os fatores socioeconômicos e ambientais. Episódios de seca têm sido frequentes e severos sobre a Amazônia nas últimas décadas, mas os seus efeitos não ocorrem igualmente em toda porção da bacia. Portanto, uma análise regionalizada é necessária para melhorar o entendimento da dinâmica das secas nas diferentes porções da Amazônia. Baseado nisso, o objetivo deste estudo foi analisar a variabilidade espaço-temporal da seca no estado de Rondônia, entre 1948 e 2017, visando compreender o comportamento deste fenômeno em escala regional, e especializar os dados por meio de mapas dos anos mais secos. O método utilizado para análise dos dados de seca foi o Índice Padronizado de Precipitação (Standard precipitation index - SPI), na escala de 1 mês, que corresponde ao desvio da precipitação em relação à média para um período de tempo. Estes dados estão disponíveis na base de dados do International Research Institute for Climate and Society (IRI). Como os valores do índice SPI representam precipitações padronizadas, valores do índice iguais a zero indica que não houve desvios nos valores da precipitação relativos à precipitação média no período analisado, valores positivos indicam precipitação superior e negativos indicam precipitação inferior à média que é a ocorrência de seca. A grade de dados SPI sobre o estado de Rondônia apresenta 2520 pontos, que foram especializados com uso do método do inverso do quadrado da distância (Inverse Distance Weighted – IDW), utilizando o software QGgi 2.18. Para determinar os anos mais secos, foram utilizados dois critérios de corte: anos com mais de 50% dos pontos que apresentaram mais de 6 meses com valores de SPI negativos. Na série temporal avaliada (1948/2017), os anos com secas mais severas foram 1952, 1963, 1967, 1983, 1988 e 1991. O ano com maior ocorrência de seca, 1963, obteve média de 7,89 meses secos nos pontos da grade, ou seja 65,75% do ano com precipitação abaixo do esperado. Seguido do ano 1983 com 64,5% do ano com seca.

Palavras-chave: Secas. Multitemporal. Rondônia. Fonte de financiamento: DEPESP.

55 Projeto de pesquisa. Financiado pela DEPESP. EDITAL Nº 028/2018/COL – CGAB/IFRO, DE 20

DE JUNHO DE 2018

5656 2Graduanda em Engenharia Agronômica, estudante, IFRO Campus Colorado do Oeste,

[email protected] 57 Graduanda em Engenharia Agronômica, estudante, IFRO Campus Colorado do Oeste,

[email protected] 58 Mestre em Sensoriamento Remoto, Bacharel em Engenharia Agronômica, Professor EBTT IFRO

- Campus Colorado do Oeste, [email protected] 59 Doutora em Sensoriamento Remoto, Mestre em Geografia, Licenciada em Ciências Biológica, Professora EBTT, IFRO - Campus Colorado do Oeste, [email protected]

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ANÁLISES DOS PARÂMETROS AGROMETEOROLÓGICOS SOB O CULTIVO DO MILHO SAFRINHA NO CONE SUL DO ESTADO DE RONDÔNIA

EM 201960

Matheus Efrain Inacio61 Aline Vieira da Silva62

Leticia Vieira da Silva63

O período de instalação do milho safrinha no Estado de Rondônia se inicia no mês de Março. Essa instalação se dá em um momento em que a luminosidade e o nível de precipitação estão mais baixos, enquanto a temperatura mais alta, trazendo grandes interferências no desenvolvimento da cultura. Dessa forma, o objetivo do estudo foi avaliar os parâmetros de precipitação, evapotranspiração de referência e temperatura no desenvolvimento do milho safrinha (ciclo - 110 dias) no cone sul do Estado de Rondônia. Para o desenvolvimento do trabalho analisamos e tabulamos dados da estação meteorológica de Vilhena - RO, nos períodos de março à julho de 2019. Os valores de precipitação foram bons em momentos cruciais no desenvolvimento da cultura, após a semeadura e durante o período de enchimento dos grãos, com um valor médio de 442,8 mm no ciclo completo da planta. De março a junho o valor médio da evapotranspiração de referência foi de 2,47mm seguido por 4,80mm do mês de julho, este aumento implica em maior consumo de água pelas plantas, estando diretamente ligado com o aumento da temperatura do período em questão. A temperatura média foi de 35 °C nos 110 dias de estudo, essa temperatura ultrapassou 5 °C do nível considerado bom para desenvolvimento da planta, acarretando na diminuição da atividade da redutase do nitrato, o que possivelmente alterou o rendimento e a composição protéica dos grãos. Entende-se, portanto, que há uma tendência gradativa na redução do número de dias chuvosos e aumento do número de dias secos neste período. Consequentemente, a evapotranspiração de referência se acentua com o aumento da temperatura o que afeta a disponibilidade hídrica.

Palavras-chave: Luminosidade. Evapotranspiração. Temperatura.

60 A finalidade do estudo foi avaliar os parâmetros de precipitação, evapotranspiração de referência e temperatura no desenvolvimento do milho safrinha no cone sul do Estado de Rondônia. 61 Graduando em Engenharia Agronômica, IFRO - Campus Colorado do Oeste, [email protected]. 62 Graduando em Engenharia Agronômica, IFRO - Campus Colorado do Oeste, [email protected] 63 Graduando em Engenharia Agronômica, IFRO - Campus Colorado do Oeste, [email protected]

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ANÁLISE SENSORIAL REFERENTE AO CONTROLE DE QUALIDADE DO BRIGADEIRO UTILIZANDO O TESTE

TRIANGULAR.

Décio Keher Marques64

Jamily Brito65 Ana Alice da Silva Siqueira66

Laís Guastovara David67 Laura de Paula Rodrigues da Silva68

Maria Isabela Mendes Paiva69

O objetivo principal deste trabalho foi verificar se existe preferência entre o brigadeiro caseiro e o brigadeiro industrial de acordo com análises sensoriais realizadas por discentes. O controle de qualidade é a área responsável por assegurar a qualidade de produtos em geral, um exemplo de produto são os alimentos provenientes de indústria, em que o Controle de Qualidade se sobressai para analisar se determinando produto pode ou não ser disponibilizado para o consumo. Em decorrência disso, há análises sensoriais capazes de averiguar a textura, sabor, viscosidade e, por fim, a qualidade do alimento. O procedimento metodológico utilizado ocorreu, justamente, através da técnica do teste Triangular, onde seu objetivo é verificar se há diferenças existentes entre duas amostras iguais que sofreram tratamentos diferentes. O teste usado pelos alunos foi o Triangular, no qual consiste em três amostras, sendo uma delas “padrão”, a mesma servirá de comparação com as outras duas para que seja notória a diferença. Levando em conta os parâmetros necessários para levantar dados estatísticos foi realizado o teste Triangular com quinze alunos dos cursos de Biotecnologia e Informática foram utilizados três tipos específicos de brigadeiro, mas desconhecidos pelos participantes, podendo os mesmos assim, fazerem suas análises somente usando o paladar, o olfato e a visão. No intervalo da análise de cada amostra, todos os participantes beberam água, para que não ficassem indícios da amostra anterior, em seguida, cada discente recebeu uma tabela para validar os dados obtidos. Verificou-se como resultado da pesquisa empírica que a maioria dos participantes tiveram preferência pelo brigadeiro industrial.

Palavras-chave: Controle de qualidade. Alimentos. Biotecnologia. Biossegurança. Saúde.

64Mestre em Educação Escolar, Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia. E-mail: [email protected]. 65 Estudante do IFRO Campus Guajará-Mirim do curso Técnico em Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio. E- mail: [email protected]. 66 Estudante do IFRO Campus Guajará-Mirim do curso Técnico em Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio. E- mail: [email protected]. 67 Estudante do IFRO Campus Guajará-Mirim do curso Técnico em Biotecnologia Integrado ao

Ensino Médio. E-mail: [email protected]. 68 Estudante do IFRO Campus Guajará-Mirim do curso Técnico em Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio. E- mail: [email protected]. 69 Estudante do IFRO Campus Guajará-Mirim do curso Técnico em Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio. E- mail: [email protected].

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A PROBLEMÁTICA DO BANIMENTO E A BUSCA PELA RECONSTRUÇÃO DE SI A PARTIR DA NARRATIVA DE

EDUARDO GALEANO70

Heloisa Helena Ribeiro de Miranda71

Eduardo Galeano é um, entre tantos, que em virtude do contexto ditatorial vivenciado pela América Latina, entre no século XX, compreende as dores do exílio. Em 1973, ano de início da Ditadura Civil-Militar uruguaia, Galeano se vê obrigado a deixar seu país e se exíla na Argentina; mais tarde, em 1976, com a instituição de uma das mais terríveis ditaduras latino-americanas, o escritor, encontra-se obrigado a partir, agora, para a Espanha. No entanto, embora o autor uruguaio também fale de si, o texto que aqui se apresenta trará a sensibilidade da função poética da linguagem, no instante em que Galeano retrata não a sua realidade, mas apresenta a realidade do brasileiro Frei Tito de Alencar Lima. Desse modo, o presente artigo se propõe a realizar uma análise estilístico-forma e de conteúdo do texto “Ecos” da obra Boca del tiempo, (2013). Dessa forma, a análise busca demonstrar como Eduardo Galeano compõe sua narrativa com o intuído de demonstrar a angústia, a dor e o sofrimento pelos quais Frei Tito foi submetido, no período da Ditadura Civil-Militar brasileira, e como a pena de Banimento do Território Nacional, determinada pelo Ato Institucional Nº 13, de 5 de setembro de 1969, converte-se em um agravante para o fortalecimento do trauma de Frei Tito. Para tanto, a metodologia de análise está embasada na análise histórica, psicanalítica e de conteúdo que são oferecidos pela narrativa do escritor uruguaio. Al final, será possível afirmar que ao realizar a dinâmica de rememoração, por meio da narrativa, a escritura de Eduardo Galeano se converte em um condutor mnemônico e, com isso, faz com que o passado não deixe de agir, trazendo para o corpo presente da memória o passado que muitos querem fazê-lo esquecido. Por isso, a vasta obra produzida por Galeano deve ser vista como uma forma de persistência dos rastros das memórias ditatoriais, vivenciadas pelos países latinos que compões a geografia das Américas.

Palavras-chave: Eduardo Galeano, Banimento, Memória, Trauma, Narrativa.

70 O trabalho está relacionado a uma parte da tese de doutoramento.

71Doutora em Estudo de Linguagem e Mestrado em Estudos de Linguagem, pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, graduação em Letras Língua e Literatura Hispânica (2011) e Língua Portuguesa e Literatura Brasileira e Portuguesa (2004). É professora do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologias de Rondônia - campus Vilhena, atuando na Área de Ensino de Língua e Literaturas Hispânicas. [email protected]

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AS IMPLICAÇÕES DAS VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA

ESPANHOLA NA FRONTEIRA GUAJARÁ-MIRIM E GUAYARAMERÍN72

José Henrique Santos Tavares73

João Gabriel dos Santos Magalhães74 Silvilene Brito de Melo75

Sara Languidey Lozano76

A pesquisa teve como principal objetivo investigar variações linguísticas do léxico na fronteira do Brasil com a Bolívia, especificamente nas cidades de Guajará-Mirim e Guayaramerín e suas implicações para o ensino e aprendizagem de espanhol como segunda língua no Instituto Federal de Rondônia, Campus Guajará-Mirim. Trata-se de um estudo qualitativo, utilizando-se de pesquisa bibliográfica em literatura espanhola produzida na região de fronteira. Tendo a colaboração de professores da Universidad Autónoma del Beni, foram feitas as análises das variações para confirmação da utilização na região. Foram encontradas variações, não apenas no léxico, como também variações fonética-fonológica. Estudos sobre o ensino da variação linguística, afirmam que a maioria das gramáticas e livros didáticos de Português se limita ao uso de exercícios mecânicos e estruturas de análise sem contextualização adequada para a prática real de uso, revelando uma concepção de linguagem estável e homogênea, longe da realidade linguística. Nesta perspectiva, pretendemos que nossos alunos conheçam a diversidade linguística do espanhol, para isto, é necessário que lhes sejam apresentadas variedades linguísticas, já que estes estão imersos em diferentes culturas que apresentam uma diversidade linguística. O estudo teve como objetivo contribuir para o processo ensino-aprendizagem por meio de coleta de dados sobre a variedade linguística da região. Além de valorizar a cultura regional o trabalho pode tornar o ensino na fronteira mais conectado pois os alunos têm conhecimento prévio das variedades da língua espanhola da Bolívia e isso gera estranhamento na compreensão do vocabulário na sala de aula entre professor e aluno. Com base no exposto, acreditamos que é de extrema importância a busca pelo conhecimento de variações linguísticas e, assim, facilitar o ensino e aprendizagem no âmbito escolar. Esperamos que nossas considerações promovam momentos de reflexão de professores e alunos de língua espanhola e possam desencadear a inclusão de temas relacionados com a variação linguística em ambas as atividades de planejamento em sala de aula, aprimorando assim o processo de ensino-aprendizagem na fronteira.

Palavras-chave: Ensino-aprendizagem; Língua Espanhola; Variação Linguística.

Fonte de Financiamento: IFRO - Depesp - Câmpus Guajará-Mirim

72 Pesquisa vinculada ao Edital n°48/IFRO/Campus Guajará-Mirim/2018, a pesquisa tem como

objetivo a contribuição para o processo ensino-aprendizagem da língua espanhola em região de fronteira, além de contribuir para a valorização das identidades culturais na região por meio da valorização da língua.

73 Professor EBTT LEM Espanhol – IFRO Guajará-Mirim 74 Professora

75 Bolsista Ensino Médio – IFRO Guajará-Mirim EBTT LEM Espanhol – IFRO IFRO Guajará-Mirim 76 Bolsista Ensino Médio – IFRO Guajará-Mirim – Apresentadora do trabalho

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A SOCIEDADE NA TELA: A IMPLANTAÇÃO DE MURAL ELETRÔNICO NO IFRO - CAMPUS JI-PARANÁ77

Flávia Fendt78

Matheus Marques Faino79 Lediane Fani Felzke80

Diego Souza Bezerra Veloso81 Fernanda Rodrigues de Siqueira82

Marlos Tadeu Alves Hibner83 Mauricio Jesus Marques Junior84

A educomunicação é uma parte da educação que surgiu como um meio de auxiliar professores e educadores na forma com que se entrega o conteúdo aos alunos e aos demais participantes do meio educacional. Esse método de ensino que corresponde ao uso de mídias para o ensino do conteúdo proposto proporciona um maior leque de opções aos educadores. Neste contexto, este projeto tem como objetivo promover formação cidadã por meio de documentários sociais, ambientais, tecnológicos; e de informações e notícias do campus e da região, divulgados em Mural Eletrônico no campus Ji-Paraná do Instituto Federal de Rondônia. Para tanto, utilizou-se de pesquisa bibliográfica e documental, além de análise de softwares para identificar os mais adequados para montar a programação a ser disponibilizada. Quanto às informações relacionadas ao campus, durante todo o desenvolvimento do projeto foram feitas as coberturas dos eventos institucionais para coleta de material para posterior desenvolvimento dos vídeos a serem transmitidos. O material coletado foi transformado em vídeo utilizando-se o Filmora Video Editor, um editor com bom nível de recursos. Para a programação foram selecionados materiais de cunho social, (dos murais digitais como Xibo e Magic Mirror que gerenciam as imagens apresentadas nos televisores. Inicialmente o mural digital seria implantado unicamente na área da cantina da instituição, mas percebeu-se que os objetivos seriam atingidos de forma mais ampla instalando uma TV no hall de entrada do campus, em frente ao gabinete da direção, e outra em frente a CRA (Coordenação de Registros Acadêmicos). A implantação dos murais promove o fortalecimento dos meios de comunicação do IFRO que tem o papel de integração com a sociedade. A comunidade acadêmica passa a ter acesso a conteúdos relevantes e informações sobre eventos realizados pelo campus. Também percebeu-se que os alunos, ao identificarem que estavam sendo representados nos murais digitais, se sentiram mais incluídos no meio acadêmico.

77 Promover formação cidadã por meio de DOCs sociais, ambientais, tecnológicos e de informações e notícias do campus e da região a serem divulgados em Mural Eletrônico no campus Ji-Paraná do Instituto Federal de Rondônia. Edital/Programa: 13/2018/REIT - PROPESP/IFRO. 78 Aluna do 2º ano do curso Técnico de Informática Integrado ao Médio, IFRO,

79 campus Ji-Paraná. E-mail: 3 Aluno de graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, IFRO, campus Ji-Paraná. E-mail: [email protected]. 8080 Historiadora, doutora em Antropologia, docente do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) - Campus Ji-Paraná. E-mail: [email protected]. 81 Técnico de Tecnologia da Informação do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná. 8282 Técnica de Laboratório/Química do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná. 8383 Técnico de Tecnologia da Informação do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná. 84 Analista de Tecnologia da Informação do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná.

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Palavras-chave: Educomunicação. Mural Eletrônico. Comunidade.

Fonte de financiamento: Edital 13/REIT/PROPESP/IFRO/2018 e CNPq.

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AUDIOLIVRO: OS RECURSOS ADITIVOS NA LEITURA PELA MEDIAÇÃO EDITORIAL85

Liliane Pereira Soares do Nascimento86

Elza Moreira Alves87 Pedro Henrique Gonçalves Adriano88

Aline Pizzato de Souza89

O projeto Audiolivro: os recursos aditivos na leitura pela mediação editorial compara uma versão impressa e duas versões em áudio da narrativa Alice no País das Maravilhas de Lewis Carrol, com o objetivo de identificar como se dá o processo de transposição do texto gráfico para o audiofônico, se os recursos sonoros interferem na produção de sentido, se esses recursos são capazes de ampliar a percepção do receptor sobre os fatos narrados, e se o formato audiofônico pode contribuir para a aquisição da competência de leitura. Para a investigação foram realizados estudos referentes à natureza do texto literário e ao ato de ler. Para a análise, foram confrontados elementos do texto impresso e recursos sonoros dos audiolivros a partir de referencial teórico das áreas de linguística e teoria literária. As pesquisas mostraram que o texto impresso e os audiolivros, dada a natureza dos dispositivos gráficos (recursos sintáticos, pontuação, tipologias gráficas, ilustração, diagramação etc.) de um e os recursos aditivos do outro (pausas, entonações, sonoplastia) proporcionam experiências estéticas particulares. Na narrativa impressa, dispositivos gráficos, por exemplo, orientam o leitor para o entendimento da cena narrativa, e na locução da narrativa, a inclusão de elementos de interpretação do locutor modifica a materialidade da obra e exige do ouvinte a interpretação mediada pela voz ledora. Conclui-se com isso que, além de se tratar de processos receptivos distintos, com consideráveis alterações de sentido dos textos, pode-se, com cada uma das modalidades, atingir diferentes públicos e, com a versão audiofônica, atrair o público que não possui gosto pela leitura impressa.

Palavras-chave: Leitura. Materialidade. Sentidos.

85 Projeto contemplado pelo Edital 45/2018/VLH– CGAB/IFRO e vinculado ao Grupo de Pesquisa GEPEL do Campus Vilhena. 86 Doutora em Literatura, docente aposentada do Campus Vilhena e coordenadora do projeto. E-mail: [email protected]. 87 Mestre em Literatura, docente do Campus Vilhena e co- oordenadora do projeto. E-mail: [email protected] 88 Estudante do 2º ano do curso Técnico em Informática do Campus Vilhena. Apresentador do projeto no CONPEX 2019. E-mail: [email protected] 89 Estudante do 2º ano do curso Técnico em Informática do Campus Vilhena. E-mail: [email protected]

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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO90

Eduardo A. Santos 91, Joyce P. Santos92

Lenilda F. J. Laureano93 Nilva G. Moreira94 Victor da S. Lima95

Andréia F. Zuquim96

Dentro do processo ensino-aprendizagem existem muitos fatores que influenciam nos resultados, sendo estes internos ou externos. Dentro dos fatores internos, a forma de como se avalia e a influência da relação professor x aluno, esses fatores têm papéis fundamentais nos resultados desse processo. A partir dessa premissa buscou-se analisar as concepções conceituais e práticas que os professores têm sobre as formas de avaliação da aprendizagem e interação entre docente e discente. Foi realizada uma palestra em uma escola Estadual de Ji-Paraná RO, junto a 17 professores atuantes desde o ensino fundamental I ao ensino médio, incluindo supervisor e orientador. Durante a palestra foram utilizados, slides, esclarecimentos verbais, questionário. Inicialmente foi entregue aos professores o questionário em folha frente x verso, onde deveriam responder apenas as sete primeiras perguntas que objetivava diagnosticar o conhecimento dos professores sobre conceito de avaliação, etapas da avaliação, formas de recuperação, relação professor-aluno, após responderem estas questões, foi apresentado a palestra sobre os tipos de avaliações, com as definições das avaliações (Diagnóstica, Formativa, Classificatória), então foi solicitado que respondessem ao restante do questionário que objetivava uma autoavaliação e uma reflexão de seus métodos no processo avaliativo e à forma como é aplicada no processo. A coleta de dados possibilitou observar o compromisso dos professores com uma avaliação justa com várias etapas e ainda com algum modelo de recuperação incluindo o IPP (Intervenção Processo Pedagógico), o compromisso com a aprendizagem e a prática pedagógica desafia o professor no seu pensar e agir em relação às novas formas da avaliação da aprendizagem. Foi constatado também uma certa dúvida em relação às definições das formas de avaliações e uma insatisfação com o sistema por falta de proporcionar condições para um acompanhamento especializado como psicólogo, cuidador em caso de alunos especiais.

Palavras-chave: Avaliação da aprendizagem. Recuperação. Formas de avaliar

90 Informações sobre o trabalho (Coleta de dados referente a forma de aplicação da avaliação da aprendizagem e relacionamento professor x aluno na rede Estadual de ensino, sem fomento.) 91 Ensino Superior Incompleto, Discente, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) Campus Ji-Paraná, [email protected] 92 Ensino Superior Incompleto, Discente, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) Campus Ji-Paraná, [email protected] 93 Ensino Superior Incompleto, Discente, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) Campus Ji-Paraná, [email protected] 94 Pôs Graduada em Gestão, Orientação e Supervisão escolar, Discente em Licenciatura em Química, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) - Campus ji-Paraná, [email protected] 95 Ensino Superior Incompleto, Discente, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) Campus Ji-Paraná, [email protected] 96 Pôs Graduada em docência no Ensino Superior, Docente, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) - Campus Ji-Paraná, [email protected]

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AVALIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DAS PRAÇAS DO PRIMEIRO DISTRITO DE JI-PARANÁ, RONDÔNIA97

Luan G. P. Barros98

Ygor F. T. Fonseca99 Geicieli L. Ramirez100

Matheus J. B. Silva Janice F. Nascimento101

Paulo R. Magistrali102

As praças públicas desempenham várias funções que influenciam a qualidade de vida da população. Desta forma, a conservação e a existência da infraestrutura mobiliária são fundamentais para que a população possa usufruir dos benefícios existentes nestes locais. O presente estudo teve como objetivo realizar um diagnóstico da infraestrutura e do mobiliário existente nas praças do primeiro distrito do município de Ji-Paraná - Rondônia. Realizou-se um levantamento inicial através de imagens de satélite com uso do SIG Google Earth Pro e, posteriormente, visitas in loco para identificar e avaliar a estrutura das praças. Quanto à infraestrutura e mobiliário, foram avaliados a quantidade e o estado de conservação dos seguintes componentes: bancos, lixeiras, luminárias, sanitários, playgrounds, áreas de atividades físicas, ponto de ônibus e sinalização. O estado de conservação dos elementos foi classificado em satisfatório, para aqueles que se encontravam sem danos e em condições de uso e segurança, e insatisfatório para aqueles que apresentaram danos ou impossibilidade de uso. Foram identificadas oito praças, dentre elas a da Bíblia, Jardim dos Migrantes, Marechal Rondon, Papai Noel, São Pedro, Teatro, Vera Cruz e dos Pneus. Destas, as que apresentaram maior infraestrutura foram as Praças Jardim dos Migrantes e dos Pneus. Ambas as praças possuem bancos, lixeiras, luminárias, sanitários e playground, sendo que a infraestrutura da praça dos Pneus está mais bem conservada do que a do Jardim dos Migrantes. Por outro lado, as praças que apresentam as piores condições de conservação e quantidade de infraestrutura são da Bíblia e Vera Cruz. Conclui-se que as praças do primeiro distrito de Ji-Paraná precisam passar por melhorias de infraestrutura.

Palavras-chave: Áreas verdes. Arborização urbana. Engenharia Florestal.

97 Resultados do projeto “Diagnóstico Ambiental das Praças e Parques de Ji-Paraná, RO”, vinculado ao Edital Nº 19/2018/JIPA. Fomento: DEPESP/IFRO Campus Ji-Paraná. 98 Discente do Curso de Engenharia Florestal, Colaborador(a), IFROCampus Ji-Paraná. [email protected] 99Discente do Curso de Engenharia Florestal, Bolsista, IFRO – Campus Ji- Paraná, e-mail: [email protected] 100 Discente do Curso de Engenharia Florestal, Colaborador(a), IFRO– Campus Ji-Paraná. [email protected] 3Discente do Curso de Engenharia Florestal, Colaborador(a), IFRO Campus Ji-Paraná. [email protected] 101 Docente do EBTT e do Curso de Engenharia Florestal, Orientadora, IFRO – Campus Ji-Paraná, e-mail: [email protected] 102Doutor em Ciência Florestal, Engenheiro Florestal, Co-orientador, e-mail: [email protected]

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AVALIAÇÃO DA POTENCIALIDADE ANTIOXIDANTE E CITOTÓXICA DE DAVILLA LANOSA FRAGA & STEHMANN (DILLENIACEAE)103

Maria Clara da Costa Fernandes104

Luana Denise Silva Fim105 Rauldenis Almeida Fonseca Santos106

A Amazônia é considerada pelos especialistas como a maior reserva de plantas medicinais do mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que mais de 150 plantas da Amazônia têm valor medicinal. Nesse contexto, dentre os compostos bioativos produzidos pelas plantas, os compostos fenólicos, entre eles flavonoides, taninos e cumarinas, destacam-se devido a sua ação antioxidante. Os antioxidantes podem retardar ou inibir a oxidação de substratos, auxiliando na eliminação de radicais livres. Davilla lanosa, foi descrita e publicada pelos pesquisadores apenas em 2010 e pode ser encontrada em locais secos da cidade de Porto Velho – RO. A família Dilleniaceae é formada de aproximadamente 300 espécies, exclusivamente tropicais, sendo na sua maioria compreendida de cipós e arbustos. O gênero Davilla consiste de 20 espécies, das quais 11 foram estudadas botanicamente, no entanto, não há estudos sobre seus efeitos farmacológicos no sistema gástrico intestinal ou possíveis efeitos tóxicos. O objetivo deste trabalho foi investigar as atividades antioxidante e citotóxica do extrato etanólico de Davilla lanosa, onde foi verificada que há presença de substâncias antioxidantes (pelo método de sequestro do radical DPPH) e citotóxicas (pelo método de letalidade frente Artenia salina). Os testes qualitativos de identificação de metabólitos secundários detectaram presença de taninos e flavonoides responsáveis pela atividade in vitro.

Palavras-chave: Cipó. Testes in vitro. Planta medicinal. Artenia salina

103 Projete de pesquisa, com a finalidade de investigar as atividades antioxidante e citotóxica do extrato etanólico de Davilla lanosa, aprovado pelo edital 07/depesp Ji-Paraná 2018. 104Acadêmico do curso de Engenharia Florestal, IFRO campus de Ji-Paraná, E-mail: [email protected]; 105 Acadêmico do curso de Engenharia Florestal, IFRO campus de Ji-Pparaná. 106 Professor em nível de graduação e técnico nos cursos de Química, IFRO campus Calama.

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁGUAS DE POÇOS NO MUNICÍPIO DE JARU, RONDÔNIA, BRASIL107

Livia Stefani Godinho Gama108

Tauany Mendes Caldeira109 Camilly Vitória da Luz Maciel110

Hilton Lopes Junior111 Ana Paula Alves Gonçalves112

A má utilização da água e a deficiência de hábitos higiênicos podem desencadear doenças de origem parasitária, bacteriana e vírica, sendo as parasitoses de origem hídrica dominantes das patologias existentes no terceiro mundo. A água ingerida pela população precisa estar em condições adequadas para o consumo, pois trata-se de um constituinte importante para o organismo. Neste sentido, este trabalho objetivou-se em analisar a qualidade físico-química e microbiológica da água de poços subterrâneos localizados no município de Jaru-RO. Foram selecionados vinte e quatro poços em diferentes bairros, para a verificação dos parâmetro: pH, condutividade, oxigênio dissolvido, dureza total, alcalinidade total, cloretos, amônia, cloro DPD, cor, ferro, oxigênio consumido e coliformes totais em uma única campanha no mês de julho de 2019, comparando os resultados com os estabelecidos pela legislação vigente. Dentre os poços analisados, apenas 16,7% apresentaram resultados dentro dos padrões com relação ao pH, isto deve-se, principalmente as características do solo da região, 12,5% apresentaram resultados não satisfatório com relação a concentração de oxigênio dissolvido e 83,3% apresentaram valores maiores de coliformes totais do que prevê a Portaria 2914 do Ministério da Saúde, sendo este um dado preocupante, que possivelmente pode estar relacionado a precariedade das estruturas dos poços, sendo que 75% não apresentou revestimento adequado. Assim, conclui-se que apesar da maioria dos poços receberem sistemas de tratamento como cloração antes do consumo humano, deve-se haver um melhor gerenciamento, visto que grande maioria dos poços analisados relatou-se a presença de coliformes totais. Neste sentido, sugere-se que haja uma nova postura administrativa frente a essas águas e monitoramento dos poços que apresentaram alteração microbiológica.

Palavras-chave: Águas subterrâneas. Parâmetros físico-químicos. Coliformes totais.

107 Realizar avaliação da qualidade da água de poços localizados no município de Jaru/RO. Fomento: Instituto Federal de Rondônia – Campus Jaru. Vinculação ao edital 15/2018 DEPESP/IFRO/JARU.

108Estudante do Curso Técnico em Alimentos, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia Campus Jaru. E-mail: [email protected]

109 Estudante do Curso Técnico em Alimentos, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia Campus Jaru. E-mail: [email protected] 110 Estudante do Curso Técnico em Alimentos, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia Campus Jaru. E-mail: [email protected] 111 Mestrado profissional em Farmácia, Universidade Anhanguera de São Paulo. Docente do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia – Campus Jaru. E-mail: [email protected] 112 Engenheira Ambiental, Universidade Federal de Rondônia. Docente do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia – Campus Jaru. E-mail: [email protected]

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AVALIAÇÃO DE DIFERENTES DENSIDADES EM GRIDS DE AMOSTRAGEM GEORREFERENCIADA EM ARGISSOLO PARA DETERMINAÇÃO DA

DEPENDÊNCIA ESPACIAL DE ATRIBUTOS QUÍMICOS113

Eversson de Jesus Miranda114 Gabriel de Lima Martins115

Jessé Alves Batista116 Mariana Bertolin Pereira117

A principal forma de amostragem na agricultura de precisão é a coleta sistemática georreferenciada de solo. O objetivo desse trabalho foi determinar a dependência espacial de atributos de solo bem como determinar a densidade de grid amostral ideal para os solos com características similares ao solo da área de pesquisa. Foram utilizados procedimentos estatísticos e geoestatísticos a partir da geração de semivariogramas e mapas de krigagem. Para atingir os objetivos da pesquisa que foi realizada em uma área de aproximadamente 95 hectares de pastagem, foi implantada um grid geoestatístico regular de 70,7x70,7m com 191 pontos amostrais, perfazendo um grid amostral de 0,5 hectare (ha). A partir desse grid foi realizada a diluição da densidade de amostras (diminuição do número de pontos amostrados) para gerar um grid de 2,0 hectares. Foram feitas coletas de solo na camada de 0-0,20m com o auxílio de trado amostrador de solo. Quanto aos atributos de solo, avaliou-se: potencial hidrogeniônico (pH) e teor de fósforo (P). Todos os procedimentos laboratoriais seguiram os padrões e modelos definidos pela Embrapa (1997). Os valores de pH indicaram acidez elevada em vários locais do talhão pesquisado e os teores de P se mostraram críticos na área toda conforme pode ser observado no mapa de variabilidade espacial de cada atributo. A análise dos dois grids amostrais se mostrou importante sobretudo pelo fato de que o grid de 2 hectares apresentou parâmetros geoestatísticos suficientes que comprovaram a dependência espacial entre os pontos amostrados, o que pode ser visualizado pelo semivariograma de cada atributo. Esses resultados demonstram que, para o tipo de solo pesquisado, não há necessidade de grids amostrais extremamente densos para representação espacial da variabilidade de pH e P. O grid de 2 hectares se mostrou adequado devido apresentar-se menos oneroso ao produtor rural que deve lançar mão dessa técnica de mapeamento da fertilidade do solo que é o pressuposto fundamental para a aplicação de insumos em doses variáveis e melhoria da fertilidade dos solos.

Palavras-chave: Grid amostral. Geoestatística. Semivariograma.

113 Resultados oriundos da pesquisa científica vinculada ao Edital Propesp/IFRO nº15/2018, intitulada: Avaliação de diferentes densidades de amostragem georreferenciada de solo para determinação da dependência espacial de atributos químicos. Taxa de bancada (IFRO) bolsas aos estudantes (IFRO/CNPq). 114 Acadêmico do curso de Engenharia Agronômica IFRO Campus Colorado do Oeste, [email protected] 115 Discente do curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio do IFRO Campus Colorado do Oeste, [email protected]. 116 4Professor Orientador, IFRO Campus Colorado do Oeste, [email protected]. 117 Acadêmica do curso de Engenharia Agronômica do IFRO campus Colorado do Oeste-RO, [email protected]

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AVALIAÇÃO DO CONSÓRCIO ALFACE E RABANETE118

Ketlin Amanda da Silva119 Rodolfo Gustavo Teixeira Ribas120

Os consórcios são sistemas de cultivo caracterizados pela utilização de duas ou mais culturas concomitantemente, sem necessariamente conviverem por todos seus ciclos e são uma alternativa para pequenos agricultores como alternativa para maximização da produção por área. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar as produtividades das culturas de alface e rabanete e a qualidade de seus produtos, em função da época de estabelecimento do consórcio, com duas densidades populacionais de rabanete, em comparação a seus monocultivos. O experimento foi montado no esquema fatorial 2 x 3 + 4, com 5 repetições, sendo 2 para densidades populacionais de rabanete no consórcio (uma e duas linhas), e 3 épocas de estabelecimento do consórcio (0, 7 e 14 dias após transplante [DAT] da alface), e 4 tratamentos adicionais (alface solteira, rabanete solteiro semeado aos 0, 7 e 14 DAT da alface). Avaliou-se a produtividade das culturas de alface e rabanete, e a qualidade de seus produtos e o consórcio pelo índice eficiência de uso de área (EUA), no IFRO Campus Cacoal, de agosto a outubro de 2018. As cultivares de rabanete (Raphanus sativus L.) e alface (Lactuca sativa L.) utilizadas foram, respectivamente, Crimson Gigante e Solarys. O experimento foi conduzido sob manejo orgânico de produção. A massa fresca de raízes tuberosas teve melhores produções quando consorciadas, exceção para quando o consórcio foi estabelecido aos 14 DAT. O rabanete consorciado com 2 linhas obteve maior produção que o rabanete consorciado com 1 linha. Quanto a massa fresca de alface, não houve diferença entre consórcio e monocultivo. O maior valor eficiência de uso de área no sistema de consórcio, foi obtido quando o rabanete foi semeado aos 7 DAT da alface, com 2 linhas de rabanete. Todos os consórcios estabelecidos mostraram-se viáveis pelo EUA, visto que obtiveram valores maiores que 1.

Palavras-chave: Raphanus sativus. Lactuca sativa. Agricultura orgânica.

Fonte de financiamento: IFRO Campus Cacoal (DEPESP/DIEPE/DEPEX/DE)

118 Edital Integrador Nº 11/2018/CAC; Parte do Projeto intitulado: Consórcio de Hortaliças: Efeitos na Produtividade e nos Índices de Competição das Culturas 119 Aluna do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Agroecologia, [email protected] 120Engenheiro Agrônomo Dr., Professor EBTT Orientador, IFRO Campus Cacoal, [email protected]

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AVALIAÇÃO DO POTENCIAL CITOTÓXICO DA FRAÇÃO CLOROFÓRMICA DA ESPÉCIE Peperomia quadrangularis121

Emelly Beatriz de Souza Santos122

Gabriela Cavalcante Oliveira123 Rebeca da Costa Rodrigues124

Cláudia do Ó Pessoa125 Fátima de Cássia Evangelista de Oliveira

Beatriz Bezerra de Abreu126 Amanda Feitosa Cidade127 Elza Paula Silva Rocha128

Nilton Fagner de Oliveira Araújo129 Jamile Macedo Mariano130

Minelly Azevedo da Silva131

Este trabalho verifica o potencial citotóxico in vitro do extrato bruto alcoólico das folhas da espécie Peperomia quadrangularis em quatro linhagens de células tumorais. A preparação dos extratos brutos foi realizada no Laboratório de Química Orgânica do IFRO – Porto Velho/Calama através da maceração da folha e preparação na proporção 1:10 (material pulverizado em álcool 70% - m/v). Depois de pronto uma alíquota do extrato foi enviada ao Laboratório Nacional de Oncologia Experimental da Universidade Federal do Ceará – UFC. As linhagens tumorais utilizadas foram HCT-116 (cólon - humano), SNB-19 (Glioblastoma), PC3 (Próstata), HL60 (Leucemia) e MCF-7 (câncer de mama) cedidas pelo Instituto Nacional do Câncer (EUA). As amostras foram diluídas em DMSO para concentrações de estoque de 20 mg/mL, depois testadas na concentração única de 100µg/mL. O método utilizado para definir a citoxicidade foi MTT, o qual consiste em uma análise colorimétrica baseada na conversão do sal 3-(4,5-dimetil-2-tiazol)-2,5-difenil-2-H-brometo de tetrazolium em azul de

121 Projeto de Pesquisa: Estudo Químico de uma Espécie Vegetal Nativa do Estado de Rondônia: Peperomia quadrangularis, edital nº 88, de 19 de abril de 2017, sob a coordenação da docente Minelly Azevedo da Silva, no período de 31/08/2017 á 31/08/2018, vinculado á Pró-Reitoria. Parceria com o Laboratório Nacional de Oncologia Experimental da Universidade Federal do Ceará. 122 Ensino médio, discente, IFRO Campus Porto Velho Calama, [email protected] (autor(a)*), [email protected], [email protected]; 123 Pós-doutorado Ciências Biológicas - UBC (2009), docente, Departamento de Fisiologia Farmacologia da UFC – Ceará, [email protected]; 124 Ensino médio, discente, IFRO Campus Porto Velho Calama, [email protected] (autor(a)*), [email protected], [email protected]; 125 Ensino médio, discente, IFRO Campus Porto Velho Calama, [email protected] (autor(a)*), [email protected], [email protected]; 126 Graduando em Biotecnologia – UFC, discente, Iniciação Científica, [email protected]; 127 Professora EBTT, campus Porto Velho-CALAMA; Doutorada em Química – UFG (2016), docente, IFRO Campus Porto Velho Calama, [email protected]; 128 Técnica do Laboratório de Química - IFRO Campus Porto Velho Calama; Graduada em Licenciatura em Química pela Universidade Federal de Goiás (2011), Docente, IFRO, [email protected]; 129 Técnico do Laboratório de Química - IFRO Campus Porto Velho Calama; Mestrando em Química (UFMT), na área de concentração de Físico-Química, nilton.araú[email protected]; 130 Professora EBTT, campus Porto Velho-CALAMA; Mestre em Desenvolvimento Regional – UNIR (2015), [email protected]; 131 Professora EBTT, campus Porto Velho-CALAMA; Doutoranda em Biologia Experimental - UNIR (2017), [email protected]

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formazan. Foi observado que o extrato apresentou um percentual de inibição de crescimento celular acima de 75% nas linhagens testadas. A partir do resultado promissor realizaram-se a análise de CI50 (concentração inibitória de 50%), onde as amostras foram testadas em diluição seriada para as linhagens HL60, MCF-7, HCT-116, SNB-19 e PC3 na concentração máxima de 100µg/mL. O extrato apresentou potencial citotóxico para as linhagens PC3 e HL60. Para linhagem de próstata a CI50 foi de 24.45 μg/mL. Nas demais linhagens os valores de CI50 variaram de 47.68 a 70.36 μg/mL. Pode-se perceber que o extrato da espécie Peperomia apresentou maior eficiência para as linhagens de próstata e leucemia.

Palavras-chave: Fitoterápicos. Extratos de Piper. Células tumorais.

Fonte de Financiamento: IFRO e CNPq

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AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NAS MARGENS DO RIO MACHADO NO PERÍMETRO URBANO DE JI-PARANÁ132

Luana Denise Silva Fim

Maria Clara da Costa Fernandes133 Gleison Guardia134

Lorena de Souza Tavares135²

Os processos antrópicos no entorno dos cursos hídricos, podem ocasionar sérios problemas socioambientais ao longo dos anos, os quais modificam a estrutura natural e trazem consequências tanto para a sociedade como para os ecossistemas. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar as causas de degradação da qualidade ambiental do rio Machado no município de Ji-Paraná/RO. As avaliações foram feitas nas margens direita e esquerda do rio, que compreende o perímetro urbano da cidade, percorrendo cerca aproximadamente 9 km. A coleta de dados utilizou como base a aplicação do protocolo de avaliação rápida, no qual foram definidos 3 pontos considerando as condições ambientais e intervenção antrópica, com a finalidade de obter informações abrangentes do corpo hídrico estudado como um todo. Por meio da observação visual foi possível determinar a situação ambiental dos trechos analisados. O ponto 2 apresentou menor pontuação quando comparado com os pontos 1 e 3. Embora tenham apresentado tal variação, os trechos analisados encontram-se impactado e alterados ambientalmente. Os principais problemas ligados a ocupação das margens do Rio Machado são primeiramente retirada da mata ciliar, que provoca assoreamento dos rios e erosão dos solos e em segundo, devido a comunidade está instalada na parte correspondente a inundações e não possuir sistema de coleta e tratamento de esgoto, os resíduos produzidos pelo mesmo durante as enchentes, tem seu destino em direção ao rio. A partir da análise foi possível verificar o estado de conservação das margens do rio, sendo observado alteração no habitat natural, sendo necessário o desenvolvimento de ações mitigadoras que além da proteção ambiental, atenda às necessidades da comunidade bem como a conscientização através de projetos de capacitação, para que eles aprendam a utilização do meio ambiente de forma sustentável, sem ocasionar danos.

Palavras chaves: Degradação. Recursos Hídricos. Proteção Ambiental.

132 Projeto de pesquisa aprovado no edital 07/DEPESP Ji-paraná 2018

133 Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal, IFRO – Campus Ji-Paraná, E-mail: [email protected]; ²Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal, IFRO, Campus Ji-Paraná, RO E- mail:[email protected]; 134 Prof. Matemática e Estatística, Campus Ji-Paraná, RO E- mail:[email protected].

135 Prof. Eng. Florestal, Campus Ji-Paraná, RO E- mail:[email protected]

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AVALIAÇÕES AGRONÔMICAS DE CULTIVARES DE CEBOLA NO CONE SUL DE RONDÔNIA136

Vitor Vicente Klein137

Ezequiel Soares da Silva 138 Thiago Frank de Moraes139 Samuel Carmo da Silva140

Vanderley Antônio Chorobura Klein141 Marcos Aurélio Anequine Macedo142

Alessandra Vasconcellos Nunes Laitz143

A cultura da cebola (Allium cepa) apresenta-se como uma das principais hortaliças cultivadas no Brasil, com grande espectro econômico e social, abrangendo várias regiões do país. Apesar disso, o estado de Rondônia não apresenta produção desta cultura, devido, principalmente, a ausência de pesquisas. Com o advento do melhoramento genético, tem-se em mãos cultiva res com diferentes necessidades climáticas e de fotoperíodo, com possibilidade de ser produzida nas condições de norte a sul do país. Além da produtividade da cultura, também é muito importante a qualidade da mesma no que diz respeito ao diâmetro dos bulbos, visto que os consumidores são bastante exigentes, apreciando bulbos de classes específicas. Para aumentar a produtividade ou melhorar a qualidade da cultura, algumas técnicas de manejo como a densidade de plantas ideal podem ser adotadas. Diante do exposto, o trabalho teve como objetivo avaliar diferentes cultivares e um híbrido de cebola com diferentes densidades de plantio, para averiguar a maior produtividade com a melhor proporção de bulbos comerciais. A cultivar BRS Alfa São Francisco foi a mais produtiva comercialmente 54,66 t/ha, independente da densidade plantio. As densidades de 70 e 100 plantas/m² foram as que proporcionaram maiores rendimento (49,01 e 56,81 t/há, respectivamente), independente da cultivar ou híbrido utilizado. Dessa maneira, conclui-se que a produção da cultura no estado é possível, com altas produtividades, sendo a BRS Alfa São Francisco a cultivar mais produtiva.

Palavras-chave: Allium cepa. Fotoperíodo. Densidade de plantio.

136O projeto buscou a ampliação do conhecimento voltado à produção de cebola no estado de Rondônia. Tendo como instituição de fomento o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). EDITAL Nº 14/PROPESP/IFRO, DE 2018. 137 Graduando em Engenharia Agronômica, Acadêmico do Campus Colorado do Oeste, [email protected] 138 Graduando em Engenharia Agronômica, Acadêmico do Campus Colorado do Oeste, [email protected],

139Graduando em Engenharia Agronômica, Acadêmico do Campus Colorado do Oeste, [email protected] 140 Graduando em Engenharia Agronômica, Acadêmico do Campus Colorado do Oeste, [email protected]

141 Pós graduado em ensino de química, técnico de laboratório Campus Colorado do Oeste, [email protected]. 142 Doutor em Agronomia, Professor efetivo do Campus Colorado do Oeste, [email protected]. 143Doutora em Ciências Biológicas, Professora efetiva do Campus Colorado do Oeste, [email protected].

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BIOTECNOLOGIA APLICADA AO PROCESSAMENTO DE BEBIDA LÁCTEA FERMENTADA COM CONCENTRAÇÕES DE SORO LÁCTEOS DE 50% ADICIONADA DE POLPAS DE FRUTAS DA AMAZÔNIA OCIDENTAL144

Cristiane Reis Martins145

Nélio Ranieli Ferreira de Paula146 Emily Elias de Almeida147 Vanessa Reis Martins148

O soro do leite é um subproduto de relevância da indústria de queijos por apresentar grande volume e conter aproximadamente 55% dos nutrientes do leite, o aproveitamento industrial em produtos lácteos ainda é considerado baixo. Observa-se, que além de enriquecer os produtos lácteos, evita-se o descarte inadequado no solo ou rios etc.., minimizando o impacto negativo, além de agregar valor aos produtos da região. Dessa forma, têm-se desenvolvido bebidas fermentadas com novos sabores e aromas, com o objetivo de recuperar essa importante fonte de nutrientes para a cadeia alimentar. A adição de polpa de frutas é um fator importante do ponto de vista nutricional, da agregação de valor e também maior aceitação dos produtos fermentados. Os sabores regionais utilizados foram, polpa de açaí, graviola e cupuaçu que apresentam sabor diferenciado e o elevado conteúdo vitamínico que agradam o consumidor. A condução do experimento e análises, foram realizadas na agroindústria de leite e laboratório microbiológico do IFRO – Colorado do Oeste. Por meio das análises microbiológicas e físico-químicas, foram coletadas amostras com 100 mL, as quais serão submetidas às seguintes: acidez, pH, grau Brix, contagem bacteriana total, contagem total de microrganismos aeróbio psicotrópicos e quantificação de coliformes a 45º C. As análises microbiológicas foram realizadas por meio da plaqueamento e testes rápidos que apresentaram os seguintes resultados para Escherichia coli, Enterobactérias e Estafilococos aureus os resultados foram negativo, indicando um produto de boa qualidade garantindo a segurança do consumidor final. Por meio da análise sensorial identificou-se aspectos a serem melhorados como consistência e aroma nos diferentes sabores. Também se identificou a dificuldade do consumidor em identificar o sabor graviola, pois o sabor foi próximo ao sabor natural da bebida láctea. Entretanto a avaliação de aspecto global e intenção de compra dos 3 sabores apresentou o potencial de exploração para o mercado, no qual os consumidores possivelmente comprariam esses produtos. Tendo em vista que estes são sabores que fogem dos tradicionais encontrados nos mercados, estes resultados se mostram excelentes. Após a análise dos resultados, pode-se então realizar divulgação dos dados para os produtores de lácteos e seus derivados da região.

Palavras-chave: Soro de leite. Subproduto. Agregação de valor.

144 Têm por objetivo elaborar uma bebida láctea fermentada com concentração de 50% de soro lácteo. Fomentado pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, vinculação a edital 15/2018 - Modalidade iniciação tecnológica no ensino médio e ensino superior. 145 Graduanda em Engenharia Agronômica, IFRO- Colorado do Oeste, [email protected]. Doutorado em Ciências dos Alimentos, Professor EBTT no IFRO- Colorado do Oeste, [email protected]. 147 Graduanda em Engenharia Agronômica, IFRO- Colorado do Oeste, [email protected]. 148 Graduanda em Técnico em agropecuária integrado ao ensino médio, IFRO- Colorado do Oeste, [email protected]

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BIOTECNOLOGIA VISANDO NOVAS APLICAÇÕES E PADRÕES DE FERMENTAÇÃO NA QUALIDADE DE AMENDOAS DE THEOBROMA

CACAO149

Paula, Nelio Raniele Ferreira 150 Oliveira, Natália Dias151

O projeto explorou os diferentes meios de fermentação de Theobroma cacao, na expectativa de desenvolver novos produtos com valor agregado, e beneficiar o produtor com praticidade, melhoria na qualidade das amêndoas, diminuição do valor de processamento, e agregação de valor ao produto final. Portanto, a qualidade da matéria prima e fermentação de amêndoas de cacau tornam-se pontos crítico de controle para avanços tecnológicos quanto ao desenvolvimento de novos padrões fermentativos. A realização do projeto foi dividida em três etapas, a primeira etapa contou com o apoio da CEPLAC local, onde visitou-se os produtores de cacau para constatar as limitações enfrentadas para se obter uma fermentação de qualidade. A segunda etapa foi desenvolvida na agroindústria do IFRO – Campus Colorado D’Oeste, onde foram realizadas análises físico-químicas como pH através do potenciômetro digital, acidez titulável pelo método da titulação de NaOH 1N, cor pelo método de Colorímetro Minolta, Grau°Brix por refratômetro de bancada, temperatura com termômetro a laser, análises microbiológicas pelo método de contagem padrão em placas, e o processamento da fermentação. Foram distribuídos 85 litros de polpa de cacau para fermentar em 18 cochos de madeira (com capacidade para 5 litros cada), sendo que 9 cochos permaneceram em temperatura ambiente, e 9 cochos foram mantidos a uma temperatura de 40°C, ambos em estufas para que não houvesse interferência de microorganismos indesejados e do vento. A fermentação perdurou por 10 dias, sendo que nas primeiras 48 horas não houve revolvimento, e posteriormente foi realizado revolvimento a cada 24 horas. Subsequentemente as amêndoas destinaram-se para o processo de secagem, que durou 7 dias, sendo que as mesma foram expostas sobre uma estrutura com tela e armazenadas em uma estufa de jardinagem. A terceira etapa foi realizada juntamente com o gerente da CEPLAC, o qual proferiu o teste de análise de qualidade das amêndoas. Contudo conclui-se que os fatores físico- químicos são determinantes para a duração e qualidade do processo de fermentação das amêndoas, para as condições do experimento o tempo ideal de fermentação é de nove dias, a fermentação realizada foi de boa qualidade, sendo que 76% fermentou completamente, 17% parcialmente, e 7% não fermentou.

Palavras-chave: Fermentação. Agregação de valor. Inovação tecnológica. Microorganismos. Controle de qualidade.

149 Desenvolvimento tecnológico aplicado a elaboração de novos padrões de fermentação de amêndoas de Theobroma Cacao para produção de chocolates na Amazônia Ocidental visando os benefícios para o produtor – Edital 15/2018 150 Engenheiro Agrônomo, Doutorado em Ciências de Alimentos, Docente e Orientador no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Colorado D’Oeste – Email: [email protected] 151 Acadêmica no curso de Engenharia Agronômica no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Colorado D’Oeste – Bolsista, apresentadora - Email: [email protected]

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55

A SOCIEDADE NA TELA: A IMPLANTAÇÃO DE MURAL ELETRÔNICO NO IFRO - CAMPUS JI-PARANÁ152

Flávia Fendt153 Matheus Marques Faino154

Lediane Fani Felzke155 Diego Souza Bezerra Veloso156

Fernanda Rodrigues de Siqueira157 Marlos Tadeu Alves Hibner158

Mauricio Jesus Marques Junior159

A educomunicação é uma parte da educação que surgiu como um meio de auxiliar professores e educadores na forma com que se entrega o conteúdo aos alunos e aos demais participantes do meio educacional. Esse método de ensino que corresponde ao uso de mídias para o ensino do conteúdo proposto proporciona um maior leque de opções aos educadores. Neste contexto, este projeto tem como objetivo promover formação cidadã por meio de documentários sociais, ambientais, tecnológicos; e de informações e notícias do campus e da região, divulgados em Mural Eletrônico no campus Ji-Paraná do Instituto Federal de Rondônia. Para tanto, utilizou-se de pesquisa bibliográfica e documental, além de análise de softwares para identificar os mais adequados para montar a programação a ser disponibilizada. Quanto às informações relacionadas ao campus, durante todo o desenvolvimento do projeto foram feitas as coberturas dos eventos institucionais para coleta de material para posterior desenvolvimento dos vídeos a serem transmitidos. O material coletado foi transformado em vídeo utilizando-se o Filmora Video Editor, um editor com bom nível de recursos. Para a programação foram selecionados materiais de cunho social, (dos murais digitais como Xibo e Magic Mirror que gerenciam as imagens apresentadas nos televisores. Inicialmente o mural digital seria implantado unicamente na área da cantina da instituição, mas percebeu-se que os objetivos seriam atingidos de forma mais ampla instalando uma TV no hall de entrada do campus, em frente ao gabinete da direção, e outra em frente a CRA (Coordenação de Registros Acadêmicos). A implantação dos murais promove o fortalecimento dos meios de comunicação do IFRO que tem o papel de integração com a sociedade. A comunidade acadêmica passa a ter acesso a conteúdos relevantes e informações sobre eventos realizados pelo campus. Também percebeu-se que os alunos, ao identificarem que estavam sendo representados nos murais digitais, se sentiram mais incluídos no meio acadêmico.

Palavras-chave: Educomunicação. Mural Eletrônico. Comunidade.

Fonte de financiamento: Edital 13/REIT/PROPESP/IFRO/2018 e CNPq.

152 Promover formação cidadã por meio de DOCs sociais, ambientais, tecnológicos e de informações e notícias do campus e da região a serem divulgados em Mural Eletrônico no campus Ji-Paraná do Instituto Federal de Rondônia. Edital/Programa: 13/2018/REIT - PROPESP/IFRO. 153 Aluna do 2º ano do curso Técnico de Informática Integrado ao Médio, IFRO, campus Ji-Paraná. 154 Aluno de graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, IFRO, campus Ji-Paraná. E-mail: [email protected]. 155 Historiadora, doutora em Antropologia, docente do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) - Campus Ji-Paraná. E-mail: [email protected]. 156 Técnico de Tecnologia da Informação do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná..

157 Técnica de Laboratório/Química do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná. 158 Técnico de Tecnologia da Informação do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná. 159 Analista de Tecnologia da Informação do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná.

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BOAS PRÁTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA160

Pietra Giovanna L. Martins161

Vitória Rilary L. Sombra162 Kaio Alexandre da Silva163

O processo de desenvolvimento de um software é um conjunto de atividades que estão envolvidas em um modelo de processo. A qualidade dos produtos de software está fortemente ligada à qualidade do processo utilizado na construção destes produtos. Neste sentido, as organizações estão investindo em projetos de melhoria de processos de software com o objetivo de tornarem-se mais competitivas, atendendo as necessidades dos clientes, que cada vez mais estão exigentes. Diante disto, o objetivo principal é realizar um mapeamento de boas práticas para o desenvolvimento de sistemas através da revisão sistemática de literatura. Durante a pesquisa, foi utilizado a ferramenta StArt (State of the Art through Systematic Review), trata-se de um software especializado para o levantamento do estado da arte e mapeamento de literatura, através dele pode-se relacionar, classificar e quantificar artigos de acordo com as regras estabelecidas na Revisão Sistemática de Literatura. O resultado obtido através da revisão é que atualmente são os métodos ágeis estão sendo mais utilizados no desenvolvimento de sistemas. O método ágil planeja de forma incremental e iterativa, tendo como o objetivo melhorar o planejamento de soluções e processos e oferecer ao desenvolvedor uma segurança e flexibilidade maior. Entre as metodologias ágeis, existe um método que está sendo usado com frequência, o Scrum, uma das características desse método roga sobre gerenciamento de equipes multidisciplinares no ambiente de desenvolvimento para atender as demandas do processo de produção, isto é, em cada projeto, as funcionalidades a serem implantadas são colocadas em uma lista (product backlog), que serão atendidas por equipes multidisciplinares. Os métodos XP (Extreme Programming) e DSDM (Dynamic Development Method) são outros exemplos mapeados. No processo de mapeamento, as metodologias ágeis são consideradas indicadas para o desenvolvimento de sistemas, principalmente quando se tem uma equipe de desenvolvimento madura e proativa, isto se deve ao fato de proporcionar maior autonomia para a equipe, fazendo com que o gerente de projeto possa direcionar sua atenção para a construção do projeto, ou para resolução de conflitos que estão atrapalhando o processo de produção.

Palavras-chave: Métodos Ágeis. Desenvolvimento de Sistemas. Mapeamento da Literatura.

Fonte de financiamento: Financiamento através de parceria com demanda externa.

160 Este trabalho refere-se ao fruto de uma demanda externa formalizada no campus Porto Velho Calama, através do Departamento de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação 161 Acadêmica do curso Técnico em Informática integrado ao Ensino Médio, IFRO – Campus Porto Velho Calama, [email protected] 162 Acadêmica do curso Técnico em Informática integrado ao Ensino Médio, IFRO – Campus Porto Velho Calama,[email protected] 163 Mestre em Ciência da Computação, Professor de Informática, IFRO – Campus. Porto Velho Calama, [email protected]

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BIOTECNOLOGIA VISANDO NOVAS APLICAÇÕES E PADRÕES DE FERMENTAÇÃO NA QUALIDADE DE AMENDOAS DE THEOBROMA

CACAO164

Paula, Nelio Raniele Ferreira165 Oliveira, Natália Dias166

O projeto explorou os diferentes meios de fermentação de Theobroma cacao, na expectativa de desenvolver novos produtos com valor agregado, e beneficiar o produtor com praticidade, melhoria na qualidade das amêndoas, diminuição do valor de processamento, e agregação de valor ao produto final. Portanto, a qualidade da matéria prima e fermentação de amêndoas de cacau tornam-se pontos crítico de controle para avanços tecnológicos quanto ao desenvolvimento de novos padrões fermentativos. A realização do projeto foi dividida em três etapas, a primeira etapa contou com o apoio da CEPLAC local, onde visitou-se os produtores de cacau para constatar as limitações enfrentadas para se obter uma fermentação de qualidade. A segunda etapa foi desenvolvida na agroindústria do IFRO – Campus Colorado D’Oeste, onde foram realizadas análises físico-químicas como pH através do potenciômetro digital, acidez titulável pelo método da titulação de NaOH 1N, cor pelo método de Colorímetro Minolta, Grau°Brix por refratômetro de bancada, temperatura com termômetro a laser, análises microbiológicas pelo método de contagem padrão em placas, e o processamento da fermentação. Foram distribuídos 85 litros de polpa de cacau para fermentar em 18 cochos de madeira (com capacidade para 5 litros cada), sendo que 9 cochos permaneceram em temperatura ambiente, e 9 cochos foram mantidos a uma temperatura de 40°C, ambos em estufas para que não houvesse interferência de microorganismos indesejados e do vento. A fermentação perdurou por 10 dias, sendo que nas primeiras 48 horas não houve revolvimento, e posteriormente foi realizado revolvimento a cada 24 horas. Subsequentemente as amêndoas destinaram-se para o processo de secagem, que durou 7 dias, sendo que as mesma foram expostas sobre uma estrutura com tela e armazenadas em uma estufa de jardinagem. A terceira etapa foi realizada juntamente com o gerente da CEPLAC, o qual proferiu o teste de análise de qualidade das amêndoas. Contudo conclui-se que os fatores físico- químicos são determinantes para a duração e qualidade do processo de fermentação das amêndoas, para as condições do experimento o tempo ideal de fermentação é de nove dias, a fermentação realizada foi de boa qualidade, sendo que 76% fermentou completamente, 17% parcialmente, e 7% não fermentou.

Palavras-chave: Fermentação. Agregação de valor. Inovação tecnológica. Microorganismos. Controle de qualidade.

164Desenvolvimento tecnológico aplicado a elaboração de novos padrões de fermentação de amêndoas de Theobroma Cacao para produção de chocolates na Amazônia Ocidental visando os benefícios para o produtor – Edital 15/2018 165 Engenheiro Agrônomo, Doutorado em Ciências de Alimentos, Docente e Orientador no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Colorado D’Oeste – Email: [email protected]

166 3Acadêmica no curso de Engenharia Agronômica no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Colorado D’Oeste – Bolsista, apresentadora - Email: [email protected]

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BOAS PRÁTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA167

Pietra Giovanna L. Martins168

Vitória Rilary L. Sombra169 Kaio Alexandre da Silva170

O processo de desenvolvimento de um software é um conjunto de atividades que estão envolvidas em um modelo de processo. A qualidade dos produtos de software está fortemente ligada à qualidade do processo utilizado na construção destes produtos. Neste sentido, as organizações estão investindo em projetos de melhoria de processos de software com o objetivo de tornarem-se mais competitivas, atendendo as necessidades dos clientes, que cada vez mais estão exigentes. Diante disto, o objetivo principal é realizar um mapeamento de boas práticas para o desenvolvimento de sistemas através da revisão sistemática de literatura. Durante a pesquisa, foi utilizado a ferramenta StArt (State of the Art through Systematic Review), trata-se de um software especializado para o levantamento do estado da arte e mapeamento de literatura, através dele pode-se relacionar, classificar e quantificar artigos de acordo com as regras estabelecidas na Revisão Sistemática de Literatura. O resultado obtido através da revisão é que atualmente são os métodos ágeis estão sendo mais utilizados no desenvolvimento de sistemas. O método ágil planeja de forma incremental e iterativa, tendo como o objetivo melhorar o planejamento de soluções e processos e oferecer ao desenvolvedor uma segurança e flexibilidade maior. Entre as metodologias ágeis, existe um método que está sendo usado com frequência, o Scrum, uma das características desse método roga sobre gerenciamento de equipes multidisciplinares no ambiente de desenvolvimento para atender as demandas do processo de produção, isto é, em cada projeto, as funcionalidades a serem implantadas são colocadas em uma lista (product backlog), que serão atendidas por equipes multidisciplinares. Os métodos XP (Extreme Programming) e DSDM (Dynamic Development Method) são outros exemplos mapeados. No processo de mapeamento, as metodologias ágeis são consideradas indicadas para o desenvolvimento de sistemas, principalmente quando se tem uma equipe de desenvolvimento madura e proativa, isto se deve ao fato de proporcionar maior autonomia para a equipe, fazendo com que o gerente de projeto possa direcionar sua atenção para a construção do projeto, ou para resolução de conflitos que estão atrapalhando o processo de produção.

Palavras-chave: Métodos Ágeis. Desenvolvimento de Sistemas. Mapeamento da Literatura.

Fonte de financiamento: Financiamento através de parceria com demanda externa.

167 Este trabalho refere-se ao fruto de uma demanda externa formalizada no campus Porto Velho Calama, através do Departamento de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação 168 Acadêmica do curso Técnico em Informática integrado ao Ensino Médio, IFRO – Campus Porto Velho Calama, [email protected], 169 Acadêmica do curso Técnico em Informática integrado ao Ensino Médio, IFRO – Campus Porto Velho Calama,[email protected]

170 Mestre em Ciência da Computação, Professor de Informática, IFRO – Campus Porto Velho

Calama, [email protected]

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CARACTERIZAÇÃO DOS BLOCOS CERÂMICOS DE VEDAÇÃO COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE PORTO VELHO-RO171

Samara Laís Maia Bonfim172 Luciana Silvino Virgolino173

Marcelo Resende da Silva174 Clenes Gomes dos Santos Júnior175

Monnike Yasmin Rodrigues do Vale176 Augusto Barbosa Silva177

Os blocos cerâmicos de vedação são largamente utilizados no setor da construção civil, por consequência da sua versatilidade e fácil manuseio em relação aos demais, além de seu baixo custo, onde a maior parte das edificações construídas na cidade de Porto Velho – RO utilizam-se desse produto. Entretanto, através de análise bibliográfica não é possível verificar relatos de dados técnicos e acadêmicos sobre a qualidade e cumprimento às exigências estabelecidas pelos padrões da ABNT NBR 15270-1:2017. Nesse viés, o presente estudo tem como objetivo verificar a qualidade e atendimento aos requisitos específicos da ABNT NBR 15270-1:2017 quanto as características geométricas dos blocos cerâmicos de vedação comercializados na cidade de Porto Velho-RO. Com a projeção de alcançar os objetivos desta pesquisa, foi realizado um levantamento quanto a quantidade e localização das olarias do município de Porto Velho, estado de Rondônia, através de visitas, entre as quais foram selecionadas 3 para inquirição de seus blocos cerâmicos, os quais se enquadram dentro da classificação de blocos de 6 furos prismáticos para alvenaria de vedação. Sendo selecionadas 25 amostras de cada olaria escolhida, dentre eles 13 blocos foram destinados a análise das características geométricas e mecânicas, 6 para análise do índice de absorção de água e os demais para reposição. Após a execução dos testes pré-estabelecidos pela NBR, foi realizada a triagem através dos quesitos de análise geométricas em relação a largura dos septos e parede externas, bem como a verificação de flechas, e desvio em relação ao esquadro e suas dimensões efetivas, resultando na reprovação da olaria 1 com 100% dos resultados negativos, a olaria 2 com 100% dos resultados positivos e na olaria 3 foram reprovados 38% das amostras. Portanto, deve-se observar que a olaria 2 possui um controle de qualidade eficiente, enquanto as demais olarias estudadas estão com deficiência no seu processo produtivo, ficando assim, em aberto a possibilidade de futuros estudos para identificar possíveis incongruências no processo produtivo. Palavras-chave: Bloco cerâmico. Olaria. Característica Geométrica.

171 Projeto de pesquisa vinculado ao edital nº 18/2019/Porto Velho Calama 172 Acadêmico de engenharia civil, IFRO Campus Porto Velho Calama, [email protected] 173 Acadêmico de Engenharia Civil, IFRO Campus Porto Velho Calama, [email protected] 174 Acadêmico de engenharia civil, IFRO Campus Porto Velho Calama, [email protected] 175 Especialista em Engenharia e Segurança do Trabalho, acadêmico de engenharia civil e IFRO Campus Porto Velho Calama, [email protected] 176 Esp. Engenharia Civil, professora EBTT, [email protected] 177 Esp. Engenharia Civil, professora EBTT, [email protected]

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CHÁ DE AMENDOIM: UM NOVO PRODUTO

Maria Auxiliadora da Silva Pessôa Feitosa178

Nathielli lauanda silva Andrade179 Lorrayne Costa Amorim180

Marília Assis dos Santos181

O amendoim (Arachis hypogaea L.), juntamente com o feijão e a soja, é uma das principais oleaginosas cultivadas no Brasil e no mundo. A produção dessa oleaginosa ainda está em processo de expansão no país e o cultivo do mesmo é promissor devido ao desenvolvimento de novas tecnologias e práticas agrícolas. Conhecido pelo alto teor calórico traz diversos benefícios para uma vida mais saudável, uma vez que, ajuda na prevenção das doenças cardiovasculares, prevenção do câncer, manutenção da saúde muscular, prevenção do envelhecimento precoce, auxílio na melhora do humor e estoque energético. Desse modo, objetivamos com a realização desse trabalho, a elaboração de um chá de amendoim na forma solúvel. O trabalho foi realizado no laboratório de alimentos do IFRO Campus Jaru. Inicialmente par a elaboração do novo produto foi utilizado 1kg de amendoim torrado e descascados, 1 ovo e 300 g de farinha de trigo torrada. Todos os ingredientes foram adicionados em um recipiente para a operação unitária de mistura. Após, a mistura foi levada ao forno á temperatura de 110ᵒC por 20 minutos. O passo seguinte consistiu de adicionar 400 gramas de leite em pó e submeter novamente a mistura ao forno na temperatura de 110ᵒC por 5 minutos. Por fim a mistura é levada ao liquidificador para que ocorra a homogeneização de todos os ingredientes. Foi possível observar que o procedimento resultou em um pó de coloração marrom, ligeiramente mais claro que o produto conhecido como cappuccino. E que quando dissolvido na proporção sugerida é possível obter um chá com uma consistência levemente viscosa e com sutis pedacinhos de amendoim. Para o consumo a sugestão de preparo é que se aqueça 100 ml de água e em uma xícara grande ou caneca e em seguida adicionar 3 colheres de sopa (30g) do pó de chá de amendoim e acrescentar a água quente. É necessário mexer bem para dissolver o produto. É possível concluir que foi possível elaborar o produto pretendido e o mesmo possui grande potencial de ser produzido e comercializado. Palavras-chave: Solúvel. Arachis hypogaea L. Novo produto.

178Discente do curso técnico em Alimentos Integrado ao Ensino Médio. IFRO Campus Jaru. [email protected]. 179Discente do curso técnico em Alimentos Integrado ao Ensino Médio. IFRO. [email protected]. 180 Discente do curso técnico em Alimentos Integrado ao Ensino Médio. IFRO. [email protected]. 181Doutora em Agronomia. Docente do curso técnico em Alimentos Integrado ao Ensino Médio. IFRO. [email protected].

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COMPACTAÇÃO DO POLIESTIRENO EXPANDIDO182

Luana Caroline Figueira dos Santos183

Ketlen Manoelle dos Santos Nascimento184 Edileusa Lucas de Oliveira185

Deyse Torres RibasRodrigo Simões Silva186

O poliestireno expandido, popularmente conhecido como isopor, tem sua fabricação derivada do petróleo e apresenta como característica marcante o fato de necessitar de um tempo indeterminado para a sua decomposição, sendo um grave problema para o meio ambiente. Há alguns centros de coleta espalhados pelo Brasil, porém compreende-se a inviabilidade de transpor todo o material produzido diariamente nas regiões brasileiras, além da incapacidade de trabalhar todas as toneladas que isso compreenderia. Desse modo, verificou-se que essas problemáticas resultam no descarte incorreto, resultando em aterros sanitários saturados, devido à imensidão de dejetos, incluindo o isopor, que apresenta um volume considerável, sendo composto por cerca de 98% de ar e 2% de matéria prima. O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma alternativa para o descarte do poliestireno expandido, por meio da compactação do mesmo. Isso se dará através da reação do isopor com o composto químico chamado limoneno, naturalmente presente na casca de frutas cítricas, com o intuito de tornar viável a sua coleta e destinação adequada, contribuindo para a melhoria do meio ambiente no estado de Rondônia. A metodologia utilizada baseia-se no método de uma técnica de destilação simples de uma mistura de cascas de laranja ou tangerina e água destilada, para a obtenção do limoneno. Após a obtenção deste composto, foi realizado o teste de redução de volume do isopor. Como resultado, observou-se que ao ser colocado em contato com o limoneno, houve um rompimento da estrutura do isopor, liberando o ar que o torna volumoso. Portanto, a utilização desta técnica para compactar o poliestireno expandido, através de uma substância orgânica natural, foi atingido, apresentando-se como uma opção para melhor transposição e reciclagem do material no estado de Rondônia, podendo trazer benefícios como a empregabilidade e se tornar uma nova forma de trabalhar o resíduo do isopor, aliando ao fato de apresentar à sociedade uma solução e trazer conhecimento concernentes à essa problemática, atinando que a demais questões ligadas à resíduos devem ser consideradas.

Palavras-chave: Isopor. Compactação. Limoneno.

182 Finalidades: investigar possíveis formas de amenizar a presença do isopor no meio ambiente, por meio da reciclagem do composto compactado; Fomento: instituição; sem vinculação a edital. 183 Estudante, Técnico em Edificações, IFRO - campus Vilhena, e-mail: [email protected] 184Estudante, Técnico em Edificações, IFRO - campus Vilhena, e-

mail:[email protected] 4 Estudante, Técnico em Edificações, IFRO - campus Vilhena, e-mail: [email protected] 185 Estudante, Técnico em Edificações, IFRO - campus Vilhena, e-mail: [email protected] 186 Químico Industrial, Professor, IFRO- campus Vilhena, e-mail: [email protected]

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COMPACTAÇÃO DO POLIESTIRENO EXPANDIDO187

Luana Caroline Figueira dos Santos188

Ketlen Manoelle dos Santos Nascimento189 Edileusa Lucas de Oliveira190

Deyse Torres Ribas191 Rodrigo Simões Silva192

O poliestireno expandido, popularmente conhecido como isopor, tem sua fabricação derivada do petróleo e apresenta como característica marcante o fato de necessitar de um tempo indeterminado para a sua decomposição, sendo um grave problema para o meio ambiente. Há alguns centros de coleta espalhados pelo Brasil, porém compreende-se a inviabilidade de transpor todo o material produzido diariamente nas regiões brasileiras, além da incapacidade de trabalhar todas as toneladas que isso compreenderia. Desse modo, verificou-se que essas problemáticas resultam no descarte incorreto, resultando em aterros sanitários saturados, devido à imensidão de dejetos, incluindo o isopor, que apresenta um volume considerável, sendo composto por cerca de 98% de ar e 2% de matéria prima. O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma alternativa para o descarte do poliestireno expandido, por meio da compactação do mesmo. Isso se dará através da reação do isopor com o composto químico chamado limoneno, naturalmente presente na casca de frutas cítricas, com o intuito de tornar viável a sua coleta e destinação adequada, contribuindo para a melhoria do meio ambiente no estado de Rondônia. A metodologia utilizada baseia-se no método de uma técnica de destilação simples de uma mistura de cascas de laranja ou tangerina e água destilada, para a obtenção do limoneno. Após a obtenção deste composto, foi realizado o teste de redução de volume do isopor. Como resultado, observou-se que ao ser colocado em contato com o limoneno, houve um rompimento da estrutura do isopor, liberando o ar que o torna volumoso. Portanto, a utilização desta técnica para compactar o poliestireno expandido, através de uma substância orgânica natural, foi atingido, apresentando-se como uma opção para melhor transposição e reciclagem do material no estado de Rondônia, podendo trazer benefícios como a empregabilidade e se tornar uma nova forma de trabalhar o resíduo do isopor, aliando ao fato de apresentar à sociedade uma solução e trazer conhecimento concernentes à essa problemática, atinando que a demais questões ligadas à resíduos devem ser consideradas. Palavras-chave: Isopor. Compactação. Limoneno.

187 Finalidades: investigar possíveis formas de amenizar a presença do isopor no meio ambiente, por meio da reciclagem do composto compactado; Fomento: instituição; sem vinculação a edital. 188 Estudante, Técnico em Edificações, IFRO - campus Vilhena, e-mail: [email protected] 189 Estudante, Técnico em Edificações, IFRO - campus Vilhena, e-mail:[email protected] 190 Estudante, Técnico em Edificações, IFRO - campus Vilhena, e-mail: [email protected] 191 Estudante, Técnico em Edificações, IFRO - campus Vilhena, e-mail: [email protected] 192 Químico Industrial, Professor, IFRO- campus Vilhena, e-mail: [email protected]

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COMPETÊNCIAS BÁSICAS EM ALFABETIZAÇÃO DE INFORMÁTICA: UM ESTUDO DE CASO NO INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS

VILHENA193

Silvia Lopes de Oliveira194

Dyenifer Alexandrina Góes Severino da Silva195 Edileusa Lucas de Oliveira196

Juliano Fischer Naves197 Luciana Oliveira198

A geração “nativos digitais” está sendo a grande demanda para mercado de trabalho, em particular a geração Z. Essa geração apresenta um perfil de competências digitais com manuseamento de tecnologias e aplicações baseadas na web 2.0, por estarem rodeados desde a infância de tecnologias digitais. Atualmente estes jovens, idades entre 17 e 26 anos, estão nas instituições de ensino em busca da qualificação profissional. Esta proposta de investigação teve como objetivo realizar uma autoavaliação que permitiu identificar quais competências básicas os estudantes consideram que têm para utilizar, de modo eficiente, um processador de texto na organização e formatação de documentos digitais e também permitiu identificar a relevância que eles dão em saber estas competências para atividades atuais e futuras acadêmicas e/ou profissionais. A metodologia utilizada foi um estudo de caso aplicado no Instituto Federal de Rondônia Campus Vilhena, com uma amostra de 81% dos estudantes que estão cursando o último ano/período dos cursos técnicos integrados ao ensino médio e dos cursos de graduação, prestes a ingressarem no mercado de trabalho. Adotou-se o método quantitativo para análise dos dados obtidos através de um questionário de autoavaliação. Os resultados demonstram que 43% dos estudantes consideram que poderiam realizar totalmente ou sem dificuldades as operações e que a quantidade de estudantes que não sabe realizar é maior que a que sabe executar parcialmente ou com dificuldade as operações apresentadas. Em relação ao grau de importância 68% dos estudantes afirmam que é muito importante saber estas competências para realizarem trabalhos acadêmicos e profissionais e, além disso, 71% dos estudantes têm interesse em adquirir estas competências e outras relacionadas à utilização do processador de texto. Concluiu-se que o nível de alfabetização informática dos estudantes frente às competências necessárias à organização e formatação de trabalhos digitais está baixo, sendo aconselhadas modificações na capacitação dos estudantes, levando-se em conta os currículos dos cursos da Instituição.

193 Projeto de Pesquisa Institucional, vinculado ao edital nº 5 - PROPESP/IFRO, de 26 de abril de 2019 194 Mestranda, Técnico-Administrativo em Educação, IFRO Campus Vilhena [email protected] 195 Discente, IFRO Campus Vilhena, [email protected], 196Discente, IFRO Campus Vilhena, [email protected] 197 Doutor, Docente, IFRO Campus Vilhena, [email protected] 198 Doutora, Docente, Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto – ISCAP, [email protected]

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Palavras-chave: Processador de texto. Autoavaliação. Competências. CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DAS UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO

ESCOLAR DA REDE MUNICIPAL DE JARU-RO199

Maria Eduarda Resende dos REIS200

Ana Lívia FERREIRA201 Simara dos Santos FERREIRA202

Guilherme Augusto Damasceno FREIRE203 Regiane Pandolfo MARMENTINI4204

A preparação dos alimentos nas cozinhas das escolas deve acontecer de maneira adequada para que os alimentos oferecidos para as crianças tenham qualidade e não causem doenças alimentares como as infecções, intoxicações e toxinfecções que ocorrem por meio da contaminação dos alimentos. Para que isso ocorra deve-se seguir a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 216/2004 que é o regulamento que estabelece os procedimentos de Boas Práticas para serviços de alimentação, a fim de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado. Objetivou-se com esse trabalho capacitar e motivar os discentes na difusão das boas práticas de manipulação de alimentos, avaliar as condições higiênico- sanitárias em unidades de alimentação escolar no município de Jaru/RO e difundir com os participantes do projeto as práticas corretas de manipulação de alimentos. Os quatro discentes do Curso Técnico em Alimentos Integrado ao Ensino Médio participantes do Projeto elaboraram uma Cartilha de Boas Práticas de Fabricação para Merendeiras Escolares e um checklist a partir das informações contidas na RDC nº 216/2004 e esse checklist foi aplicado durante a visita em cinco escolas municipais do município de Jaru-RO para observar se os itens estavam ou não em conformidade na cozinha observada. Havia no checklist sessenta itens relacionados às edificações, instalações, equipamentos, móveis e utensílios; higienização de instalações, equipamentos, móveis e utensílios; controle integrado de vetores e pragas urbanas; abastecimento de água; manejo dos resíduos; manipuladores; matérias-primas, ingredientes e embalagens; preparação do alimento e exposição ao consumo do alimento preparado. A coleta de dados foi realizada em 2019 e no checklist havia sessenta itens para serem observados. Os dados obtidos nas cinco escolas demonstram que nelas existe uma maior quantidade de conformidades do que de não conformidades visto que houve no total 138 itens em conformidade, 96 itens em não conformidade e 65 itens não aplicáveis. Ao final do Projeto houve a entrega de um relatório para a direção da escola para a realização de ações corretivas e foi aplicado um treinamento em boas práticas de manipulação de alimentos para 40 manipuladores incluindo as manipuladoras que trabalham nas cinco escolas municipais que foram visitadas

199Projeto de Ensino, Pesquisa e Extensão com objetivo de melhorar as condições higiênico-sanitárias das escolas municipais (IFRO, EDITAL Nº 6/2018/JARU - DE, DEPESP E DEPEX) 200Discente do Curso Técnico em Alimentos Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de Rondônia. Campus Jaru. Av. Vereador Otaviano Pereira. [email protected] 201Discentes do Curso Técnico em Alimentos Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de Rondônia. Campus Jaru. Av. Vereador Otaviano Pereira. 202 Discentes do Curso Técnico em Alimentos Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de Rondônia. 203 Discentes do Curso Técnico em Alimentos Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de Rondônia. 204Docente do Instituto Federal de Rondônia. Campus Jaru. Av. Vereador Otaviano Pereira Neto, 874, Setor 2, CEP: 76.890-000, Jaru-RO.

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pelos alunos do projeto.

Palavras-chave: Alimentação escolar. Merendeiras. Condições higiênico-sanitárias.

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CONFLITOS AMBIENTAIS DA ARBORIZAÇÃO DO BAIRRO JARDIM DOS MIGRANTES EM JI-PARANÁ, RO205

Ana Paula Marcolino Gonçalves206

Ygor Fernando Teixeira Fonseca207 Janice Ferreira do Nascimento208

Lorena de S. Tavares209 Paulo Roberto Magistrali210

A arborização urbana refere-se a todo componente vegetal de porte arbóreo existente nas cidades e apresenta importância não apenas ecológica, mas também social. A presença de indivíduos arbóreos nas vias urbanas proporciona o aumento da umidade relativa do ar, diminui a poluição sonora e atmosférica, proporciona sombra contribuindo para a diminuição de fatores que provocam o fenômeno das ilhas de calor, problema ambiental comum nas cidades. O objetivo deste trabalho foi fazer uma análise qualitativa da situação da arborização urbana do Bairro Jardim dos Migrantes em Ji-Paraná, Rondônia. Realizou-se um inventário qualitativo do tipo censo sendo levantadas as árvores com DAP ≥ 5 cm. Avaliou-se o estado fitossanitário; a condição do sistema radicular; a posição da árvore em relação à rede de energia elétrica; a necessidade ou não de realização de poda, e se quando realizada foi feita de maneira correta. Além disso, foi calculada a densidade por metro linear (DML). O bairro Jardim dos Migrantes apresenta 998 indivíduos arbóreos distribuídos em 31 ruas. A DML foi de 0,046, ou seja, menos de uma árvore a cada 10 m. Quanto à fitossanidade, 85% das árvores estão com vigor médio, podendo apresentar pequenos danos físicos ou problemas de pragas e doenças. Além disso, 66% dos indivíduos possuem raízes subterrâneas, sem danos às calçadas, e 79% não exibem conflitos com a rede elétrica. Dos indivíduos avaliados, 82% apresentaram ausência de poda ou realização de poda em apenas galhos finos sem alterar a estrutura típica da espécie. Conclui-se que a arborização do bairro Jardim dos Migrantes está em bem conservada e apresenta poucos conflitos com a infraestrutura urbana. Recomenda-se o plantio de novas espécies para suprir a baixa densidade de indivíduos arbóreos nos passeios públicos deste bairro.

Palavras-chave: Arborização urbana. Diagnóstico de arborização. Técnico Florestal.

205 Resultados do projeto “Diagnóstico da Arborização Urbana no Município de Ji-Paraná”, vinculado ao Edital Nº 14/IFRO/2018. Fomento: CNPq/PROPESP – IFRO. 206 Discente do curso Técnico em Florestas, IFRO Campus Ji-Paraná, [email protected] 207 Discente do curso de Engenharia Florestal, IFRO Campus Ji-Paraná, [email protected] 208 Professora EBTT, IFRO Campus Ji-Paraná, [email protected] 209 Professora EBTT, IFRO Campus Ji-Paraná, [email protected] 210 Professor Voluntário, IFRO Campus Ji-Paraná, [email protected]

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CONSTRUÇÃO DE UM SCANNER 3D

Maicon Gonzaga da Silva

Andreza Mendonça Michel Silva

O scanner 3D foi construído em protótipo a partir de componentes comumente disponíveis no mercado, a qualidade do scanner 3D será melhorada com acréscimos de mais sensores. O projeto é baseado no trabalho de Garsthagen (2018), que utilizou unidades e câmeras Raspberry Pi para um scanner 3D. No caso especifico o scanner 3D que foi construído, trabalhar baseado no sistema cartesiano de três dimensões, foi dividido em três partes, a estrutura física, o circuito eletrônico e software. Estrutura física: A estrutura física do scanner 3D é composta uma mesa no eixo Y e X, para suportar o objeto a ser digitalizado e que tem a função de girar conforme é realizada a captura de pontos. A rotação da mesa é controlada por motores de passo, garantindo assim a precisão no posicionamento dos objetos em relação aos sensores. Para o eixo Z, os motores trabalharam acoplados a barras rosqueadas e guias lisas, a altura será limitada pelas barras e guias. Circuito eletrônicos: A placa controladora dos atuadores e sensores, foi projetada fazendo o uso de ferramentas CAD, onde, posteriormente foi produzido a placa controladora para uso com os atuadores e sensores, também é levado em consideração o uso de componentes disponíveis no mercado de eletrônica. Software: Os softwares a ser utilizado levam em consideração as suas distribuições gratuitas, garantindo assim que o trabalho final esteja dentro do orçamento do projeto.

Palavras-chave: Resumo. Pesquisa. Impressora 3D. Microcontrolador. PIC. Eletrônica Digital. Circuito Impresso. Composite. Motor de Passo. Filamento.

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CORRELAÇÃO ENTRE FERTILIDADE DO SOLO E COMPONENTES PRODUTIVOS DO URUCUM: UMA ABORDAGEM LINEAR211

Brenda Sttéffani Martins212

Makson William da Silva Rodrigues213 Javier Zeballos Ruiz Junior214

Jessé Alves Batista215 Rafael Montanari216

O objetivo deste trabalho foi avaliar a correlação linear entre a produtividade de grãos de urucum (Bixa Orellana L.) e alguns componentes produtivos da planta com atributos químicos de um Neossolo Quartzarênico com vistas a identificar qual(is) o(s) atributo(s) do solo pode(m) melhor explicar o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da cultura utilizando a ferramenta matemática correlação de Pearson. A pesquisa foi conduzida na chácara Santíssima Trindade, que fica localizada na área rural do município de Vilhena – RO. O talhão agrícola pesquisado perfaz uma área de cultivo de 3,16 hectares. Implantou-se uma malha geoestatística regular com grid amostral de 101 (cento e uma) células com dimensão de 18x18m onde foram realizadas, no centro de cada célula, as amostragens de solo. Os atributos do solo avaliados foram: potencial hidrogeniônico (pH), matéria orgânica (MO), fósforo (P) e potássio (K). Esses atributos foram coletados nas camadas 0-0,20m e 0,20-0,40m para melhor representar a amplitude de exploração radicular da cultura. Os atributos da planta avaliados foram: produtividade de grãos (PR), altura da planta (Alt), circunferência da base do tronco (CB) e teor de grau Brix dos grãos (Brix). Os atributos da planta foram aferidos diretamente no campo avaliando, para cada atributo, um total de 6 plantas distribuídas aleatoriamente em cada célula a fim de minimizar os efeitos da variação nessas observações. A matriz de correlação de Pearson indicou correlação entre os atributos de planta entre si com destaque para os pares AltxCB e CBxBrix, bem como entre alguns atributos da planta com os atributos do solo, com destaque para CBxK na camada 0-0,20m e PRxP, AltxK, CBxP e CBxK na camada 0,20-0,40m. A metodologia estatística utilizada se mostrou uma eficiente ferramenta de apoio para implantação de um adequado programa de manejo da fertilidade seguindo os preceitos conceituais das zonas de manejo de sítio específico de solo e planta, que por sua vez poderá refletir diretamente e positivamente no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da cultura podendo ser crucial para o aumento de renda, permanência e êxito do pequeno produtor rural familiar. Palavras-chave: Correlação de Pearson. Sítio específico. Fertilidade. Fonte de Financiamento: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO

211Resultados oriundos da pesquisa científica vinculada ao Edital Propesp/IFRO nº87/2017, intitulada: Atributos químicos de um Neossolo Quartzarênico e componentes produtivos do urucum: uma abordagem linear, multivariada e geoestatística. Taxa de bancada (IFRO) bolsas aos estudantes (IFRO/CNPq). 212Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio do IFRO campus Colorado do Oeste- RO. [email protected]. 213213 Acadêmico do curso de Engenharia Agronômica do IFRO campus Colorado doOeste-RO, [email protected] 214 Acadêmico do curso de Engenharia Agronômica do IFRO campus Colorado do Oeste-RO, [email protected] 215 Docente do curso de Engenharia Agronômica do IFRO campus Colorado do Oeste-RO, [email protected] 216Docente do curso de Engenharia Agronômica da Unesp - Ilha Solteira – SP, [email protected]

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CORRELAÇÃO ENTRE PROPRIEDADES FÍSICAS DO SOLO E COMPONENTES PRODUTIVOS DO URUCUM: UMA ABORDAGEM

LINEAR217

Guilherme Pereira dos Santos218 Felippe Augusto Santos Oliveira219

Maurício Eduardo Silva220 Folador4, Jessé Alves Batista221

Rafael Montanari222

O objetivo deste trabalho foi avaliar a correlação linear entre a produtividade de grãos de urucum (Bixa Orellana L.) e alguns componentes produtivos da planta com atributos físicos de um Neossolo Quartzarênico com vistas a identificar qual(is) o(s) atributo(s) do solo pode(m) melhor explicar o baixo desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da cultura utilizando a ferramenta de análise linear de correlação de Pearson. A pesquisa foi conduzida na propriedade rural familiar chácara Santíssima Trindade, que fica localizada na área rural do município de Vilhena – RO. O talhão agrícola pesquisado perfaz uma área de cultivo de 3,16 hectares. Implantou-se uma malha geoestatística amostral com 101 (cento e uma) células com dimensão de 18x18m onde foram realizadas, no centro de cada célula, as amostragens de solo bem como as aferições realizadas diretamente no campo no que concerne aos atributos do solo. Foram avaliados nas camadas 0-0,20m e 0,20-0,40m os seguintes atributos do solo: resistência mecânica do solo à penetração (RP), taxa de infiltração de água no solo (TIA), macroporosidade (MA), microporosidade (MI), porosidade total (PT) e teor de areia (ARE). Os atributos da planta avaliados foram: produtividade de grãos (PR), altura da planta (Alt) e circunferência da base do tronco (CB). Os atributos da planta foram aferidos em campo avaliando-se 6 plantas distribuídas aleatoriamente em cada célula a fim de minimizar os efeitos da variação nessas observações. A matriz de correlação de Pearson indicou correlação negativa de PR, Alt e CB com TIA e ARE nas duas camadas estudadas, o que denota seguramente que as propriedades físicas do solo pesquisado se apresentam como relevante entrave no que se refere à implantação de um eficiente programa de manejo cultural, sobretudo da fertilidade do solo, que seja responsivo no tocante ao aumento na produtividade da cultura e no rendimento econômico da atividade agrícola. Palavras-chave: Agricultura Familiar. Correlação. Atributos Físicos. Fonte de Financiamento: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – IFRO. .br

217 Resultados oriundos da pesquisa científica vinculada ao Edital Propesp/IFRO nº87/2017, intitulada: Distribuição espacial da produtividade do urucum e de atributos físicos num Neossolo Quartzarênico em área de transição Cerrado-Amazônia. Taxa de bancada (IFRO) bolsas aos estudantes (IFRO/CNPq)

218Discente do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio do IFRO campus Colorado do Oeste- RO. [email protected]

219Acadêmico do curso de Engenharia Agronômica do IFRO campus Colorado do Oeste-RO, [email protected]

220 Acadêmico do curso de Engenharia Agronômica do IFRO campus Colorado do Oeste-RO, [email protected] 221 Docente do curso de Engenharia Agronômica do IFRO campus Colorado do Oeste-RO, [email protected] 222 Docente do curso de Engenharia Agronômica da Unesp - Ilha Solteira – SP, [email protected]

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CRESCIMENTO DE MUDAS DE ALFACE EM SUBSTRATOS À BASE DE DRILOCOMPOSTAGEM

Moisés Gonçalves do Carmo223

Marcus Vinicius Gonçalves Lima224 Jackson Vinicius Viana Ferreira225

Carlos Augusto dos Santos Filho226 Karina Galvão de Souza227

Leonardo dos Santos França Shockness 228

No Brasil, a alface (Lactuca sativa L.) é a hortaliça folhosa mais consumida pela população, sendo o principal ingrediente de saladas. Para o cultivo de alface em ambientes limitados, é comum modificar o solo ou mesmo criar substratos artificiais, usando materiais como turfa, composto curtido, húmus de minhoca e casca de arroz. O uso do drilocomposto em substratos possui muitas vantagens, entre elas a aceleração da decomposição de resíduos orgânicos, sem causar danos ao meio ambiente, com isso, objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento de mudas de alface em substratos à base de drilocompostagem. O experimento foi realizado em casa de vegetação no município de Vilhena – RO, seguindo delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 3x2, sendo duas cultivares de alface e três substratos. Os materiais foram homogeneizados e em seguida foram umedecidos. O número de minhocas foi estabelecido na quantidade de uma minhoca para cada quilo de material. Utilizou-se caixas, onde o composto foi acondicionado, em local de sombra e arejado para evitar o aquecimento, morte ou fuga das minhocas. Os substratos alternativos foram: solo, esterco de aves, material condicionante, casca de arroz e serragem na proporção de 1x1x2, que tiveram como agente acelerador de decomposição a minhoca californiana. As cultivares utilizadas foram: Lactuca sativa cultivar Americana e Lactuca sativa cultivar Crespa. Foram avaliadas: massas secas e da parte aérea, raiz e total, diâmetro do colo e altura das plântulas. Os resultados foram submetidos a análise de variância e as medias comparadas pelo teste de Tukey adotando-se o nível de significância de 5%, utilizando-se o programa ASSISTAT. Não foi observado diferença significativa entre os tratamentos para as cultivares avaliadas em relação a matéria seca total, diâmetro de colo e altura. A cultivar Americana foi superior (P<0,05) em relação à massa seca da parte aérea utilizando substrato comercial, quando comparada a cultivar Crespa. Não constatou-se diferença significativa entre as cultivares, quando utilizados como substratos o agente condicionante, Serragem, ou Casca de Arroz. Substratos a base de drilocompostagem com serragem e casca de arroz como agentes condicionantes podem substituir o substrato comercial na produção de mudas de alfaces.

Palavras-chave: Casca de arroz. Lactuca sativa. Substrato.

223 Discente do Curso em Engenharia Agronômica do Instituto Federal de Rondônia – IFRO, Campus

Colorado do Oeste – RO. e-mail: [email protected]. 224 Professor da Universidade do Estado do Mato Grosso – UNEMAT, Campus Tangará da Serra – MT. 225 Engenheiro Agrônomo. 226 Engenheiro Agrônomo. Representante comercial. 227 Professora da Faculdade da Amazônia – FAMA, Campus Vilhena – RO. 228 Professor do Instituto Federal de Rondônia – IFRO, Campus Cacoal – RO.

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CRIAÇÃO DE APLICATIVO PARA TREINO DA CORRESPONDÊNCIA LETRA- SOM229

GOMES, Márcia Letícia LIMA230 Lígia Taianny Silva SERRÃO231

Camila Carolina Salgueiro232 Márcia Letícia Gomes233

Camila Carolina Salgueiro Serrão234

As dificuldades de leitura são notadas em todos os setores da sociedade e nas mais diversas faixas etárias. Compreensão deficiente, expressão que carece de clareza são apenas dois dos problemas detectados cujos efeitos podem se estender não apenas às atividades acadêmicas, como às profissionais e, até mesmo, interferir nas relações interpessoais.Quais seriam as razões para os problemas de leitura, de compreensão e de expressão oral e escrita? Seria importante conhecer as causas? Como preparar um enfrentamento do tema?Com tais inquietações surgiu o presente estudo, fruto de uma parceria entre o Instituto Politécnico do Porto - IPP e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO este último, por meio do Programa de Internacionalização da Pesquisa, do Ensino e da Extensão PIPEEX, oportunizou a servidora Márcia Letícia Gomes a realizar uma visita institucional ao IPP e, dentro do instituto, conhecer e acompanhar as atividades do Centro de Investigação e Intervenção na Leitura - CIIL. De volta ao IFRO e mediante o edital de número 13/2018 cujo objetivo consistia em fomentar projetos de inovação tecnológica, foi possível desenvolver o projeto “Dificuldades no Aprendizado da Leitura: Desenvolvimento de uma ferramenta tecnológica para treino de correspondência letra-som” com a duração de um ano e do qual resultou uma ferramenta tecnológica, um aplicativo destinado ao treino da correspondência entre letras e sons visando a sanar dificuldades no aprendizado da leitura no início do processo. Num primeiro momento, foi realizado levantamento bibliográfico com vistas a identificar estudos realizados no Brasil e em Portugal acerca das dificuldades no aprendizado da leitura. Em seguida, passou-se ao desenvolvimento de um aplicativo que desafiará a criança em fase de alfabetização a treinar a correspondência entre letras e sons,habilidade básica para a atividade de leitura, foi utilizado as ferramentas scratch no primeiro momento para fazer o protótipo 1, a versão do Android Studio 2.3 para desenvolvimento do código e o MIT App Inventor 2 para criar a versão funcional do aplicativo. Palavras-chave: Dificuldades de leitura. Correspodência Letra-som. Aplicativo.

229 Trabalho de pesquisa desenvolvido mediante edital13 Propesp/IFRO Bolsa Pibit sob orientação as professoras Márcia Letícia Gomes e Camila Carolina Salgueiro Serrão resulta nas parcerias entre os grupos de pesquisa GoTec e Nehli. 230 Aluna do curso técnico em informática integrado ao ensino médio, IFRO-Calama, 231Aluna do curso técnico em informática integrado ao ensino médio, IFRO-Calama,

[email protected]; 232 Bacharel em Informática, especialista em governança e gestão de TI, 233 Doutora em Letras, Docente, IFRO- Calama, [email protected]; 234 Docente, IFRO- Calama, [email protected]

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CURRÍCULO E DIVERSIDADE: UMA PESQUISA SOBRE A CULTURA AFRO-BRASILEIRA NO CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA INTEGRADO AO

ENSINO MÉDIO1235

Maria Aparecida Costa Oliveira236 Márcia Jovani de Oliveira Nunes

Jiovane Anderson Da Silva Ribeiro237

A educação se constrói através do diálogo e das reflexões, sendo atividades essenciais que a prática docente deve oportunizar, pois favorecem a exposição de pensamentos divergentes e a superação destes na busca de convergências que conduza a um convívio pautado pelo respeito. No que tange a esfera pública, um dos desafios necessários às instituições de ensino refere-se às organizações curriculares voltadas para o respeito às diferenças e às diversidades culturais. Com isso este trabalho tem como objetivo Analisar de que forma o Currículo do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio compreende a questão multicultural de sua comunidade escolar e de seu entorno, envolvendo a cultura afro-brasileira. A pesquisa foi realizada no âmbito do Instituto Federal de Rondônia Campus Colorado do Oeste, no curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, com professores de Língua Portuguesa, História e Arte e um grupo 30 (trinta) alunos dos 2º anos no Ensino Médio. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa, onde foi realizado uma Pesquisa Documental, que consistiu na leitura e análise de documentos como: o Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal de Rondônia; Catálogo do Curso Técnico, o Projeto do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao ensino médio, Plano de Ensino dos docentes e Regulamento Interno. Pesquisa Bibliográfica: leitura de Legislações, Diretrizes Curriculares Nacionais (2010); Diretrizes Curriculares dos Cursos Profissionalizantes; e autores do estudo nas temáticas: Currículo, Cultura afro-brasileira. E uma Pesquisa Empírica que foi baseada em Grupos Focais com professores e profissionais da educação, Grupos de Estudos e Entrevistas semiestruturadas. Os resultados documentais e bibliográficos revelaram bases legislativas, assim como a Lei 10.639/03 alterada pela 11.645/08 que evidencia que os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira deverão ser ministrados no âmbito de todo o currículo escolar. Porém, os grupos focais mostraram dificuldades em trabalhar essas questões em sala de aula, e que muitas vezes nem é trabalhada. Tendo como justificativa a falta de formação docente, a necessidade de reinvenção da prática pedagógica, falta de inserção da temática no currículo, empoderamento racial, preconceito racial e também assuntos como o aumento do reconhecimento como negro.

Palavras-chave: Educação. Afro-brasileira. Cultura.

235Realizado pelo Edital 027/2018 de pesquisa e/ou desenvolvimento tecnológico para servidores Técnicos administrativos do IFRO - Campus Colorado do Oeste, tem a finalidade de analisar de que forma é trabalhado a cultural afro brasileira em âmbito escolar. Projeto realizado com auxílio do grupo de pesquisa Câmera escura. 236Técnico em agropecuária, Acadêmico em Engenharia Agronômica no IFRO - Campus Colorado do Oeste, [email protected]

1 237Pedagogia, Pedagoga/Supervisão do IFRO - Campus Colorado do Oeste,

[email protected]

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DESEMPENHO DE ALFACE (LACTUCA SATIVA L.) EM DIFERENTES MÉTODOS DE PRODUÇÃO DE MUDAS E REPOSIÇÃO DE SOLUÇÕES

NUTRITIVAS EM CULTIVO HIDROPÔNICO NO CONE SUL DE RONDÔNIA238

Daniele Cardoso dos Reis França239

,Jean Carlos da Silva Ribeiro240 Alice Maria Dahmer da Silva241

Marcos Aurélio Anequine de Macedo242 Alyne Flávia Pantaleão de freitas243

A alface é uma planta anual e a hortaliça folhosa mais consumida no mundo é uma planta de fácil adaptação e alto rendimento, mobiliza empresas a investirem em tecnologias mais eficientes de produção como o cultivo em sistemas hidropônico. A alface cultivada em sistema hidropônico apresenta uma fácil adaptação, com alto rendimento e precocidade do ciclo de cultivo em relação ao cultivo em solo. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho da alface da variedade Robusta em hidroponia a partir de mudas produzidas em substrato comercial convencional em bandejas e em espuma fenólica. O experimento foi desenvolvido em dezembro de 2018 a julho de 2019, na casa de vegetação do setor de Olericultura do Instituto Federal de Rondônia - IFRO Campus de Colorado do Oeste/RO. Os tratamentos avaliados foram dois métodos de produção de mudas, convencional com substratos na bandeja e na espuma fenólica, e quatro níveis de condutividade elétrica para reposição da solução nutritiva (reposição de nutrientes quando atingir uma redução de 75%, 50%, 25% da condutividade elétrica em relação a inicial, e sem reposição como testemunha). Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados (DBC) com quatro repetições, totalizando 32 parcelas. As parcelas foram compostas por seis plantas com espaçamento de 0,25m x 0,25m. A semeadura da Alface foi realizada em espuma fenólica e em bandejas de substratos. As mudas produzidas na espuma fenólica, a partir do 5º dia foram transplantadas para o berçário, onde passaram pelo processo de adaptação à solução nutritiva. No quinto dia após o período de adaptação no berçário, as mudas foram transferidas para o sistema hidropônico, juntamente com as mudas produzidas em substrato convencional nas bandejas. No trigésimo oitavo dia coletou-se aleatoriamente duas plantas por parcela para realização das análises. As variáveis avaliadas foram: número de folhas por planta, massa fresca da planta inteira, massa fresca e seca da parte aérea, colmo e raízes. O método de produção de mudas em espuma fenólica proporcionou maior desenvolvimento das plantas, apresentando maior produção de folhas e de maior tamanho, e com necessidade de reposição de nutrientes quando a solução nutritiva apresentar uma redução de 75%. Palavras-chave: Alface. Hidroponia. Espuma Fenólica.

238 EDITAL Nº 15/2018/REIT - PROPESP/IFRO 239 Graduanda do Curso de Engenharia Agronômica, Discente do Instituto Federal de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, e-mail: [email protected] 240 Graduando do Curso de Engenharia Agronômica, Discente do Instituto Federal de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, e-mail: [email protected] 241 Doutora em Engenharia de Alimentos, Docente do Instituto Federal de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, e-mail: [email protected] 242 Doutor em Agronomia, Docente do Instituto Federal de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, e-mail: [email protected] 243Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Instituto Federal de Rondônia, Campus Colorado do Oeste.

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DESEMPENHO DE MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA ARIQUEMES - RO244

Aline Ottes Moreira

Daniele Jesus Venturim245 Gabriel Rafael de Andrade246 Wilk Sampaio de Almeida247

A evapotranspiração (ETo) é um processo que combina a transferência de água em forma de vapor para a atmosfera a partir da evaporação de água e da transpiração de plantas. O objetivo do presente estudo foi avaliar o desempenho dos modelos de Camargo (CA) e Hargreaves-Samani (HS) na estimativa da evapotranspiração de referência (ETo) para a localidade de Ariquemes localizado no estado de Rondônia, no período de janeiro a dezembro de 2013. Os valores de ETo estimados a partir dos modelos CA e HS foram comparados aos valores de ETo obtidos no método de Penman-Monteith-FAO (EToPM), considerado o método padrão de estimativa da ETo devido à sua alta precisão. Nas avaliações de desempenho dos modelos foram utilizados os índices estatísticos raiz quadrada do erro médio (RMSE) e a eficiência de Nash-Sucliff (NSE). Os valores de EToPM variaram entre os valores de 1,11 a 7,20 mm d-1; os valores de EToHS, estimados pelo modelo de Hargreaves-Samani, variaram de 0,82 a 6,99 mm d-1; e os valores de EToCA, estimados pelo modelo de Camargo, variaram de 1,98 a 5,22 mm d-1. Os valores do RMSE foram iguais a 1,27 e 1,56, respectivamente, quando se comparou a ETo-HS à EToPM e EToCA à EToPM. O NSE foi igual a 0,94 e 0,92, respectivamente para EToHS versus EToPM e EToCA versus EToPM. O desempenho dos modelos de HS e CA para estimativa da evapotranspiração (ETo) é semelhante e aceitável, embora os valores de EToHS sejam mais próximos aqueles estimados pelo método padrão.

Palavras-chave: ETo; Penman-Monteith; Hargreaves-Samani.

244 Este projeto foi aprovado pelo edital 12/2019 PROPESP 245 Discente de Graduação em Engenharia Agronômica no Instituto Federal de Rondônia (IFRO) Campus Colorado do Oeste, Colorado do Oeste, Rondônia; 246 Professor de Agronomia no IFRO Campus Colorado do Oeste, Colorado do Oeste, Rondônia 247 Professor de Agronomia no IFRO Campus Colorado do Oeste, Colorado do Oeste, Rondônia

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DESENVOLVIMENTO DE PLATAFORMA COLABORATIVA BILÍNGUE (INGLÊS X PORTUGUÊS) DE TERMINOLOGIAS TÉCNICAS PARA

APRENDIZES NA ÁREA DE NUTRIÇÃO DE RUMINANTE248

Pedro Luís F. Barreto249

Marco Antônio Augusto de Andrade250 Maria Helena Ferrari251

Juliano Fischer Naves252

O objetivo do trabalho é construir um Glossário multimeios online colaborativo para aprendizes, baseados no conjunto de obras especializadas na área de nutrição de ruminantes. Foram selecionados abstracts publicados no ano de 2017 em revista de classificação A1 avaliadas pela CAPES. Após a identificação dos termos foi construída uma tabela com os termos e versados para a Língua Portuguesa. O Glossário Colaborativo foi construído com base no framework Django, da linguagem Python, por meio do qual foi possível o desenvolvimento de um website e alimentação do banco de dados, baseados na tabela de termos anteriormente criada, tal aplicação é capaz de realizar buscas exatas ao termo solicitado, bem como retornar ao usuário uma ampla busca por informações referentes à busca, sendo em ambas as buscas possível observar imagem referente ao termo, sua tradução para a língua portuguesa e link com exemplificações de uso, contando também com a possibilidade de solicitação, realizada pelo usuário, de adesão de novos termos na base de dados. adjunto da aplicação web será desenvolvida uma aplicação mobile, com base na tecnologia Flutter, que tem como linguagem de programação o DART, ambos desenvolvidos pela Google, na versão móvel constará inicialmente a funcionalidade de busca, simples ou ampla, ampliando futuramente para uma versão completa, dispondo também da funcionalidade de solicitação de adesão de novos termos. O conjunto de termos do Glossário, alheio à praticidade das aplicações contribuirá significativamente para acadêmicos e profissionais da área que utilizam textos em língua inglesa na área, seja ele manuais técnicos, artigos científicos, bulas entre outros.

Palavras-chave: Desenvolvimento. Terminologias. Nutrição.

248248 O projeto busca desenvolver solução facilitadora, principalmente de estudo, no que se trata

de terminologias da área de nutrição de ruminantes, Projeto vinculado ao EDITAL Nº 15/2018/COL

– CGAB/IFRO, DE 09 DE ABRIL DE 2018 249 IFRO - Campus Vilhena, [email protected] 250 IFRO - Campus Vilhena,. [email protected]

251 IFRO - Campus Colorado do Oeste [email protected] 252 ,juliano.naves)@ifro.edu.br

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DESENVOLVIMENTO DE UM LABORATÓRIO VIRTUAL PARA O ENSINO DE FÍSICA253

Henrique Marvin Souza da Silva254

Igor Gabriel Boeck255 Juliano Alves de Deus256

A física é uma ciência que tem vital importância no desenvolvimento do conhecimento humano. Ela não apenas engloba as áreas de estudo sobre a natureza, como também fornece suporte teórico e experimental para a produção de tecnologia em todos os níveis. O método experimental é muito importante na física. Porém, a experimentação requer grande aparato tecnológico e financeiro, muitas vezes até maior do que aquele que será aplicado no meio produtivo. Na área de ensino, a experimentação, mesmo que seja imprescindível para o real domínio dos conteúdos, mostra-se dificultada por fatores de infraestrutura e disponibilidade de material e pessoal. A utilização de materiais de baixo custo para experimentação didática é viável, mas nem sempre atende questões de rigor científico e disponibilidade ilimitada de acesso aos alunos. Contudo, é notória a ascensão da tecnologia nos dias atuais, especialmente entre os jovens que nasceram inseridos na era digital, o que traz grandes possibilidades para a simulação experimental. É interessante, então, que os métodos de ensino usados por profissionais da área educacional estejam relacionados com a tecnologia digital, direta ou indiretamente, visando maior alcance e impacto entre os estudantes. Diante destas possibilidades promissoras, este projeto teve como objetivo utilizar a modelagem e a simulação computacional como ferramentas para a criação de produtos educacionais de ensino e aprendizagem em Física e Ciências, na forma de um Laboratório Virtual. A metodologia para o desenvolvimento das aplicações se baseou na utilização de softwares livres de modelagem (como Blender) e Game Engines gratuitos (Unity), disponíveis no Laboratório 3D do IFRO/Campus Cacoal. Foram planejados e desenvolvidos produtos educacionais que incluíram ambientes virtuais 3D (cenários, laboratórios, plataformas de testes, etc.) e objetos interagentes (objetos geométricos, dispositivos de laboratório, etc.), em protótipos de jogos de computador. Foram desenvolvidos protótipos de aplicativos que permitem a execução de diferentes experimentos relacionados à Física, em um Laboratório Virtual 3D e, também, produzidos vários modelos de experimentos, incluindo realidade aumentada e realidade virtual. Estas aplicações mostraram que é possível aproveitar a facilidade dos recursos computacionais para explorar situações experimentais e didáticas de física (e ciências).

Palavras-chave: Ensino de física. Aprendizado de física. Modelagem computacional. Financiamento: Edital 14/2018/REIT - PROPESP/IFRO. Bolsas de Iniciação Científica do CNPq.

253 Edital 14/2018/REIT-PROPESP/IFRO: Desenvolvimento de um laboratório virtual para o ensino de física utilizando laboratório 3D. Objetivo: Utilizar as ferramentas do Laboratório 3D para o desenvolvimento de laboratório virtual com produtos educacionais voltados para o ensino de física (e outras ciências).

254 Estudante de Ensino MédioTécnico Integrado, Bolsista PIBIC-EM, IFRO/Cacoal, [email protected] 255 Estudante de Ensino Médio Técnico Integrado, Colaborador, IFRO/Cacoal, [email protected].

256 Professor EBTT, IFRO/Cacoal, [email protected], proponente e orientador do projeto.

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DESENVOLVIMENTO INICIAL DE CLONES DE EUCALIPTO AOS TRÊS ANOS DE IDADE NO CONE SUL DE RONDÔNIA257

Carina Eler Assis258

Dany Roberta Marques Caldeira259 Ernando Balbinot260

A demanda por matéria-prima florestal impulsiona a expansão de plantações florestais nas diferentes regiões do país, dando-se destaque para o gênero Eucalyptus que apresenta uma ampla diversidade de material genético, o que possibilita a sua adaptação as mais diversas condições edafoclimáticas. Nesse contexto, avaliações de campo testando a introdução e o desenvolvimento de diferentes clones de eucaliptos, são essenciais para auxiliar produtores no momento da escolha de materiais genéticos superiores em produtividade. Assim, o objetivo foi avaliar o desenvolvimento inicial de clones de Eucalyptus sp. aos 36 meses de idade em sistema integrado de produção na região do Cone Sul de Rondônia. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com oito repetições e os tratamentos consistiram em seis híbridos (Pellita, H13, 2111, 2034, I144, 4010). A avaliação do desenvolvimento se deu pela realização do inventário florestal no qual efetuou-se a medição de altura total e diâmetro a altura do peito (DAP) e com base nesses dados, estimou-se o volume com casca e o incremento médio anual a fim de mensurar o potencial produtivo de cada clone. Os dados foram submetidos a análise de variância e para efeitos significativos aplicou-se o teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Para a altura total não houve diferença significativa entre os tratamentos, já para DAP os clones H13, I144 e 4010 apresentaram os maiores valores (129,79, 126,15 e 123,98 mm), respectivamente. Para os valores de volume com casca e incremento médio anual observou-se que os clones H13 e I144 se sobressaíram em relação aos demais, apresentando um volume de 42,41 e 39,42 m3 ha-1 e um incremento médio anual de 14,13 e 13,14 m3 ha-1 ano-1, respectivamente. Visto que os clones H13 e I144 apresentaram melhor desempenho em ambas as variáveis, considera-se, até o presente momento que estes são os materiais genéticos mais indicados para implantação de sistemas integrados de produção na região do Cone Sul de Rondônia. No entanto ressalta-se a importância da realização de estudos de outras variáveis e épocas, que corroborem com esses resultados.

Palavras-chave: Híbridos de eucalipto. Seleção genética. Crescimento de eucalipto.

257Resultado parcial do projeto de pesquisa Dinâmica de nutrientes e desenvolvimento de clones de Eucalyptus sp. em meia rotação na região Norte do Brasil vinculado ao Edital nº 15/2018 – PROPESP/IFRO 258 Acadêmica do curso de Engenharia Agronômica, IFRO - Colorado do Oeste, RO. E-mail: [email protected] 259 Engenheira Florestal, docente do nível técnico e tecnológico no IFRO - Colorado do Oeste, RO, [email protected] 260 Licenciatura em Ciências Agrícolas, docente do nível técnico e tecnológico no IFRO - Colorado do Oeste, RO, [email protected]

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DIAGNÓSTICO ARBÓREO DAS PRAÇAS DO PRIMEIRO DISTRITO DE JI- PARANÁ, RO. 261

Ygor F. T. Fonseca262 Luan G. P. Barros263 Geicieli L. Ramirez264 Matheus J. B. Silva265

Janice F. Nascimento266 Paulo R. Magistrali267

As árvores são fundamentais para a qualidade de vida das pessoas, auxiliam no equilíbrio ambiental e são fonte de preservação de espécies vegetais e animais. Neste sentido, conhecer e diagnosticar as áreas verdes municipais tem sido a base para entender como o patrimônio arbóreo está sendo manejado. O presente estudo teve como objetivo analisar a arborização urbana das praças do primeiro distrito de Ji-Paraná - Rondônia. As praças foram identificadas e mensuradas por imagens de satélite pelo SIG Google Earth Pro. In loco avaliou-se a quantidade de indivíduos, área de copa, a altura total e o DAP das árvores. Foram quantificadas oito praças totalizando 36.523 m² de área verde. Encontrou-se 130 indivíduos arbóreos compreendendo 9.360 m² de área de copa. A maior frequência de indivíduos (≅ 24%) foi encontrada nas Praças dos Pneus (10°52'35.73"S e 61°57'10.24"W) e Jardim dos Migrantes (10°52'34.24"S e 61°57'46.40"W). Além disso, ambas as praças apresentaram árvores com maiores médias de altura (≅ 11m) e de cobertura de copa com 2.849 e 1.956 m², respectivamente. Por outro lado, a maior média de DAP (54,4 cm) foi observada na Praça da Bíblia (10°52'51.27"S e 61°56'50.44"W) contra 40,3 cm encontrados na Praça dos Pneus. Recomenda-se a implantação de mais árvores nas praças estudadas, uma vez que 48% de todos os indivíduos estão concentrados em apenas duas praças. Além disso, o estudo florístico da arborização deve ser realizado a fim de entender a diversidade das espécies presentes nas praças deste município.

Palavras-chave: Silvicultura urbana. Inventário quantitativo. Engenharia Florestal.

261 Resultados do projeto “Diagnóstico Ambiental das Praças e Parques de Ji-Paraná, RO”, vinculado

ao Edital Nº 19/2018/JIPA. Fomento: DEPESP/IFRO Campus Ji-Paraná. 262 Discente do Curso de Engenharia Florestal, Bolsista, IFRO–CampusJi-Paraná, e-mail:[email protected] 263 Discente do Curso de Engenharia Florestal, Colaborador(a), IFRO –Campus Ji-Paraná. [email protected]

264 Discente do Curso de Engenharia Florestal, Colaborador(a), IFRO – Campus Ji-Paraná. [email protected] 265 Discente do Curso de Engenharia Florestal, Colaborador(a), IFRO – Campus Ji-Paraná. [email protected]

266 Docente do EBTT e do Curso de Engenharia Florestal, Orientadora, IFRO – Campus Ji-Paraná, e-mail: [email protected] 267Doutor em Ciência Florestal, Engenheiro Florestal, Co-orientador, e-mail: [email protected]

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DIVERSIDADE E FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE CIGARRINHAS - DAS - PASTAGENS EM ILPF E PASTAGEM CONVENCIONAL EM COLORADO DO

OESTE - RO268

Eduarda Prestes Bez269 Marcielly Mayara Gomes270

Aline Fonseca do Nascimento271

Conhecer a dinâmica populacional de cigarrinha-das-pastagens e as espécies que ocorrem na região, auxilia nas decisões quanto ao manejo a ser adotado no seu controle. O sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, integra espécies vegetais nos sistemas de produção, influenciando na ocorrência dos insetos-pragas, ao contrário do monocultivo em pastagem convencional. O experimento foi conduzido de janeiro de 2018 à outubro de 2018, em área de pastagem convencional e pastagem em sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, localizadas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - Campus Colorado do Oeste, foram amostradas duas cultivares de capim, Brachiaria brizantha cv. Marandu, Brachiaria Convert HD 364, nos dois sistemas. Com um quadrado realizou-se a amostragem de ninfas de cigarrinhas-das-pastagens e com auxílio de rede entomológica dos insetos adultos, após a varredura, as cigarrinhas foram encaminhadas para o laboratório de entomologia. Foram identificadas três espécies de cigarrinhas associadas às pastagens: Deois flavopicta, Neosphenorhina notobilis, Mahanarva fimbriolata, a última, apesar de ser típica da cana, também invade a área de pastagens. A espécie M. fimbriolata deve ser considerada a espécie chave na tomada de decisões sobre o manejo das pastagens na região Cone Sul de Rondônia por ser a mais abundante.

Palavras-chave: Cercopidae, Cone Sul, manejo.

268 O presente trabalho foi devidamente homologado no Edital 86/2017 PIP PROPESP. Realizado no IFRO, campus Colorado do Oeste. 269 Acadêmica de Engenharia Agronômica do IFRO-Colorado do Oeste. E-mail: [email protected]. 270 Graduada em Engenharia Agronômica IFRO-Colorado do Oeste. E-mail: [email protected]. 271 Doutora em Entomologia Agrícola. Professora do IFRO-Colorado do Oeste. E-mail: [email protected].

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DESAFIOS ENFRENTADOS PELO ALUNO NO CURSO DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS EAD

Eliete Pagno dos Santos dos Anjos272

Trata-se de um relato das experiências e desafios enfrentados como estudante de Educação a Distância. Esse apontamento descreve situações positivas e conflitantes vivenciadas durante o curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela UNICESUMAR na modalidade a distância. Temos como objetivos descrever desafios enfrentados ao estudar um curso de Tecnologia na Educação a Distância e apontar pontos positivos e conflitantes enquanto aluna da EAD. Um desafio enfrentado foi construir autonomia necessária para ter definido e colocar em prática os horários determinados para os estudos, pois ter a facilidade de estudo e acesso em qualquer lugar e hora é muito bom, mas é preciso sentar e estudar, parar para aprender, construir e reconstruir o conhecimento. A opção de escolher qual e o melhor tempo e horário, mas esse tempo tem que acontecer. Outro desafio enfrentado foi o distanciamento entre professores e colegas de curso. Apesar dos canais de atendimento funcionarem muito bem, senti muito a falta de contato síncrono especialmente nas disciplinas específicas, pois quando perdia o raciocínio que o professor seguia, não podia interrompe-lo pra perguntar, e nem seria possível devido à quantidade de alunos acompanhando a mesma aula. Nascida na geração Y, ainda sinto muitas vezes dificuldade em realizar leitura apenas digital, gosto do relacionamento entre alunos e professores, da interação mais próxima, mais humana e natural, sendo um desafio a ser superado por alunos com esse perfil e Instituições de Ensino a Distância. A Educação a Distância é uma modalidade riquíssima, com muitos recursos já utilizados e sempre temos a expectativa que mais recursos tecnológicos poderão ser implantados para que o a formação profissional seja de fato bem desenvolvida, mas para que todo potencial seja aproveitado, o aluno precisa tomar ciência da sua realidade e ter a autonomia e compromisso com a construção e reconstrução do seu conhecimento.

Palavras-chave: EAD. Aluno. Desafios.

272 Licenciada em Pedagogia, Especialista em Supervisão, Gestão e Orientação Escolar, Aluna da Pós-Graduação latu sensu em Gestão da Educação a Distância, IFRO-Zona Norte, Acadêmica do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas IFRO-Ji-Paraná. Professora na Rede Estadual de Educação/RO. Email: [email protected]

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ESPAÇO INSTITUCIONAL DA LEITURA COMO FONTE INTERDISCIPLINAR DE CONHECIMENTO273

Patrícia Aparecida Silva Rezende274

, Sandra Aparecida Fernandes Lopes Ferrari275 , Kricielly de Souza276

Thalymayra Godoy da Silva277

O objetivo desta comunicação é apresentar uma análise dos resultados do projeto de pesquisa “Espaço Institucional da leitura como fonte interdisciplinar de conhecimento”, realizada no IFRO, Campus Ji-Paraná. É uma pesquisa-ação, de caráter qualitativo e quantitativo. Trata-se de um estudo documental sobre as práticas de leitura presentes nos projetos desenvolvidos no período de 2013 a 2017. O local da pesquisa documental foi o Campus Ji-Paraná. Após, a realização de reuniões, efetuadas semanalmente, para leituras de textos que abordam o tema, houve o levantamento de dados nos determinados setores: DEPESP (Departamento de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação), DEPEX (Departamento de Extensão), DE (Departamento de Ensino) e Biblioteca. Em suma, com essa pesquisa pudemos perceber que a decodificação das palavras é essencial na trajetória do ensino-aprendizagem dos alunos, mas o que encontramos na atualidade são déficits muito grandes na educação, assim como não houve muitos projetos de leitura no Campus, por causa da formação acadêmica ser voltada para a área técnica, na qual, se formam profissionais para o mercado de trabalho. No atual estado das coisas, é imprescindível debater, de forma sistematizada, políticas públicas e institucionais concernentes ao campo, apropriando-se do fazer literário, buscando alternativas de trabalho com o texto, discutindo suas proposições e demandas. Portanto, há a necessidade de apresentar meios de intervenção, para que os alunos adquiram habilidades cognitivas essenciais em sua formação.

Palavras-chave: Leitura literária. Intervenção. Ensino.

273 Este projeto é continuidade de um outro projeto “Práticas de leitura: proposta de mediação entre os níveis de Ensino do IFRO – Campus Vilhena” – PIBIC – Edital 86/2017 – PROPESP. 274 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Matemática do IFRO, Campus Vilhena, Membro do GPeL- Grupo de Pesquisa em Linguagens do IFRO, [email protected] 275 Professor Orientador: Professora Doutora, IFRO, Campus Vilhena, Líder do GPeL- Grupo de Pesquisa em Linguagens do IFRO, [email protected] 276 Discente do Curso de Técnica de Informática Integrado ao Ensino Médio do IFRO, Campus Vilhena, [email protected] 277 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Matemática do IFRO, Campus Vilhena, Membro do GPeL – Grupo de Pesquisa em Linguagens do IFRO, [email protected]

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ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA POR ESTAÇÕES DO ANO EM VILHENA- RO278

Daniele Jesus Venturim279 Aline Ottes Moreira280

Gabriel Rafael de Andrade281 Wilk de Sampaio Almeida282

A evapotranspiração é a ocorrência simultânea dos processos de evaporação da água no solo (rios, lagos, etc) e da transpiração das plantas. A evapotranspiração é muito influenciada por elementos meteorológicos como a radiação solar, umidade relativa do ar, ventos e, varia conforme a localidade e o método de obtenção. Além disso, a evapotranspiração influencia em diversas atividades agrícolas. Logo, informações quantitativas da evapotranspiração de referência (ETo) e do desempenho de modelos para estimativa da ETo são fundamentais para o planejamento do calendário agrícola e também para a estimativa de zoneamento agroclimático para as culturas de interesse. O objetivo do presente estudo foi avaliar a evapotranspiração de referência (ETo) e o desempenho dos modelos propostos por Hargreaves-Samani e Penman-Monteith-FAO (considerado o método padrão) nas diferentes estações do ano para o município de Vilhena, Rondônia. O período avaliado foi de setembro de 2013 a setembro de 2014. Para cálculo dos valores de ETo foi utilizado o modelo de Hargreaves-Samani e de Penman-Monteith (PM), considerado o método padrão de estimativa de ETo. Os valores de ETo foram separados por estação (primavera, verão, outono e inverno) e comparados entre si.Os valores de ETo estimados por PM variaram de 1,21 mm d-1 (verão) a 6,42 mm d-1 (primavera). Os valores de ETo estimados por HS variaram de 2,07 mm d-1 (outono) a 6,08 mm d-1 (primavera). Maiores valores de ETo são obtidos nas estações primavera e verão, independentemente do método de estimativa. Nessas estações também é observada maior variabilidade nos valores de evapotranspiração de referência.

Palavras-chave: Monteith; Hargreaves-Samani; Radiação solar.

278 Esse resumo faz parte de projeto aprovado no edital 12/2019 PROPESP 279 Acadêmico de Engenharia Agronômica, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, [email protected] 280 [email protected],

281 [email protected] 282 Professor EBTT, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, [email protected]

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FOTOGRAFIA DO ABANDONO: UM RELATO VISUAL SOBRE O ANTIGO PRÉDIO DA BIBLIOTECA JARBAS PASSARINHO EM GUAJARÁ-MIRIM283

Mariana Sena Bouez Bouchabki284

Saulo Gomes de Sousa285

O presente trabalho faz parte do projeto Desenvolvimento em Fotografia: Narrativa e Organização, tendo como objetivo discutir as relações de ausência e memória a partir de um ensaio visual sobre a antiga biblioteca Jarbas Passarinho, no município de Guajará-Mirim, Rondônia. Por meio da análise de narrativas fotográficas bem como de leituras de trabalhos acadêmicos e técnicos, tais como os de Susan Sontag sobre subjetividade visual e Michael Freeman a respeito da construção de projetos visuais, realizou-se o desenvolvimento de um ensaio fotográfico sobre a antiga e importante biblioteca municipal guajaramirense, no qual, através do registro da realidade material desse local nos dias de hoje, foi abordada a questão do congelamento e esquecimento histórico-cultural, intrínseco ao atual cenário da edificação, abandonada há aproximadamente 20 anos. Nesse sentido, o relato visual realizado trabalha não só a questão técnica documental, comumente relacionada à fotografia, mas também à subjetividade própria do fotógrafo tratando-se do registro particular de um cenário impessoal e externo, cabendo ao olhar deste o papel de transmitir e relatar o tema de forma tão particular quanto aberta a novas interpretações. Com base nisso, discutiu-se a ausência e o vazio que o antigo prédio causa no ambiente urbano e na memória da cidade, constando, como resultado final do projeto, um conjunto visual de fotografias e de textos que abordavam o tema do abandono desse importante elemento histórico do município, de forma que, através das ruínas memoriais do local, pôde-se reconstruir seu passado e criticar seu presente.

Palavras-chave: Fotografia. Narrativa. Linguagem. Memória.

283 O trabalho faz parte do projeto Desenvolvimento em Fotografia: Narrativa e Organização aprovado pelo edital n° 30/2018 PVCAL registrado no Departamento de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação do Campus Calama 284 Estudante do 3º ano do curso Técnico em Edificações integrado ao ensino médio, IFRO Calama, [email protected] 285 Mestre em História e Estudos Culturais, Professor, IFRO Calama, [email protected]

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ANÁLISE DA CINÉTICA DE DECOMPOSIÇAÕ DO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO CATALISADA POR IODETO DE POTÁSSIO1

Francielly Rodrigues Bueno286

Jusinei Meirelles Stropa287 Regina Paula de Santos Freitas288

A Química é uma ciência que estuda as mais diversas transformações e reações que ocorrem com as diferentes substâncias existentes no universo. A forma de resgatar a curiosidade dos alunos é trabalhar com aulas teóricas e com as práticas no laboratório de química, fazendo pesquisa e buscando sempre os conhecimentos nos processos de ensino e de aprendizagem. Objetivos: Realizar o experimento das reações químicas através da decomposição do Peróxido de Hidrogênio catalisada por Iodo de Potássio, fazendo com que os alunos desenvolvam curiosidades na área da pesquisa cientifica. Metodologia: Para o bom desenvolvimento do projeto foi necessário aborda nas aulas teóricas os conteúdos da área de Físico-Química conhecida como cinética química. Esses conteúdos foram trabalhados com a turma do 3º ano B Ensino Médio E.E.E.M.Lauro Benno Prediger. Foram utilizados os materiais e reagentes: 2 provetas de 500 ml; Peróxido de Hidrogênio (volume 30); Anilina (diferentes cores para cada proveta); Detergente; Iodeto de Potássio. O experimento foi realizado em provetas de 500 ml e em cada provetas foram colocados 200 ml de H2O2, 10 ml de detergente e algumas gotas de anilina (utilizamos uma coloração diferente para cada proveta). A seguir, foram adicionados 2g de Iodeto de Potássio e, então, a decomposição se processou, gerando espuma de diferentes cores suficiente para preencher todo o volume da proveta. Resultados alcançados: Diante das atividades aplicadas os alunos mostraram um grande interesse pela disciplina de química, fazendo vários questionamentos com muito entusiasmo, quebrando lacunas que as aulas de química são difíceis. Palavras-chave: Química. Cinética. Experimento.

Agência Financiadora: CAPES

286 Discente do curso de Licenciatura em Química IFRO Campus Ji-Paraná. Bolsista do Programa Institucional de Residência Pedagógica – PIRP. 287 Orientador Doutor em Química na área PIRP. Docente da área de Química do Instituto

Federal De Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia Campus Ji-Paraná 288 Receptor (a) Educacional da Escola Estadual do Ensino Médio de Ji-Paraná/RO. Receptor (a) do PIRP.

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INQUÉRITO ENTOMOLÓGICO DE ABELHAS NATIVAS EM UM JARDIM DO CAMPUS ARIQUEMES289

Clotilde Tânia Rodrigues Luz290

, *Lucas Fonseca de Oliveira Araújo291 Jeniffer de Paula Moura292

Por ocasião do uso demasiado de agroquímicos, a expansão territoriral agrária e a utilização do fogo no meio ambiente, as abelhas são afugentadas do local em que vivem, contribuindo assim para a diminuição de seus índices quantitativos no estado de Rondônia, além da ausência de registros científicos sobre estes Hymenópteros. Motivado pela integralidade do ser-humano com a natureza, e melhor difusão de conhecimentos básicos relacionados à sustentabilidade e à ecologia, este trabalho teve como finalidade realizar um inquérito entomológico de abelhas nativas, assim como sua interação com a flora local em meio ao Jardim didático desativado e seu entorno, localizado no sentido Leste do IFRO – Campus Ariquemes. A metodologia consistiu na introdução de caixa racional ao final da segunda quinzena de novembro de 2018, confeccionada por madeira não tratada, apresentando resíduos de uma das espécies do gênero Seminigra sp. que a habitava anteriormente, que constituiu isca para a captura de outras espécies, sendo utilizado o ambiente florístico do jardim, em período de 6 meses. Posteriormente foi realizado a identificação da espécie constada por meio da captura com puçá, condicionamento em frasco boca larga com algodão embebido em solução de éter etílico e por fim, o reconhecimento da espécie no estereoscópio binocular. Efetuou-se também o monitoramento em período matutino, com câmeras fotográficas, o levantamento das vegetações visitadas pelas abelhas e pesquisas bibliográficas referidas ao assunto proposto. Após o período de observação, constatou-se que, o ninho desativado fora habitado pela espécie Friseomelitta varia, isso se deu devido aos hábitos oportunistas que permitiu a sua adaptação em uma caixa não apropriada. Notou-se que a mesma possui comportamento agressivo, quando se sente ameaçada, identificando seus inimigos através do desferimento de própolis. A abelha realiza uma polinização não seletiva, o que possibilita maior capacidade de perpetuação da flora presente no campus e nos seus arredores. No momento, não há publicação sobre a espécie no campus Ariquemes e no estado de Rondônia. Este trabalho corrobora-se com diversos autores que citam a sua facilidade de adaptação a ambientes perturbados por atividades antrópicas, contribuindo para a manutenção da biodiversidade da flora e consequentemente a estabilidade da fauna.

Palavras chave: Abelha nativa, caixa-isca, polinização, jardim.

289 Finalidade: Demonstrar a necessidade e a importância de abelhas nativas para a estabilização do meio ambiente. Vínculo: Edital Nº 71/2018/ARI-CGAB/IFRO, de 10 de Agosto de 2018, emitido pelo DEPESP (Departamento de Pesquisa, Inovação, e Pós-Graduação). Processo SEI Nº 23243.015863/2018-61. Documento SEI Nº 0313661. 290 Licenciada em Ciências Biológicas, Mestre em Educação, Técnica em Assuntos Educacionais no IFRO Campus Ariquemes – [email protected] 291 Ensino fundamental, discente do curso Técnico em Agropecuária, IFRO – Campus Ariquemes, [email protected] 292 Ensino fundamental, discente do curso Técnico em Agropecuária, IFRO – Campus Ariquemes,[email protected]

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INVESTIGAÇÃO EXPLORATÓRIA DO NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DO SEGMENTO DE BELEZA (MANICURE/PEDICURE)

SOBRE BIOSSEGURANÇA NO MUNICÍPIO DE JARU-RO293

Thaynara Sthphene Avelino Luciano da Silva294

Izabela Maria dos Santos Zanin295 Jeverson Marques dos Santos296

Hilton Lopes Junior297

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, inúmeras patologias estão associadas aos procedimentos de manicure/pedicuro, comprometendo assim a saúde da população que procura por esses serviços e também do próprio profissional, caracterizando como um ambiente de risco à contaminação por microrganismos. Isto se deve, principalmente pelo local de trabalho apresentar uma grande rotatividade de pessoas e também por acontecer, rotineiramente, o uso compartilhado de artigos perfurocortantes. Objetivo: avaliar o conhecimento, as ocorrências de acidentes e os fatores associados à adesão às medidas de biossegurança entre manicures/pedicuro no município de Jaru-RO. Método: trata-se de um estudo descritivo, do tipo survey, conduzido no período de janeiro a julho de 2019, realizado com 30 profissionais, devidamente aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (Parecer 2.705.290), sendo divididos em dois grupos: grupo A (N=15, manicures e pedicuro autônomas) e B (N=15, manicures e pedicuro que trabalham em salões de beleza). Resultados: no que diz respeito à adesão e conhecimento às normas de precauções padrões, obteve resultado satisfatório quanto a higienização das mãos, no entanto, quando observada as respostas voltadas aos Equipamentos de Proteção Individual, notou-se que 27,7% das entrevistadas não utilizam estes equipamentos durante os procedimentos estéticos. Já em relação aos materiais de uso único e descarte, verificou-se a reutilização de palitos e lixas pelas entrevistadas, um dado negativo, visto que esses materiais deveriam ser descartados após o uso. Em relação a situação vacinal, 80% das entrevistadas possuíam cartão de vacina, mas apenas 30% recebeu a quantidade de doses corretas da vacina contra hepatite B e 50% estava com a vacina contra tétano atualizada. Esse dado é extremamente preocupante, visto que nesse setor de trabalho, o risco de contaminação é altíssimo. Quando comparados os grupos A e B em relação a adesão e o conhecimento, verificou-se que grupo B apresenta maior adesão e conhecimento sobre as precauções padrões. Conclusão: Através desses dados, observa-se a necessidade de políticas públicas enfocando à saúde do trabalhador, além de ações de educação em saúde, voltadas a essa categoria, com o intuito de minimizar os acidentes de trabalho e contaminações cruzadas.

293 Avaliar o conhecimento e a adesão entre manicures/pedicures no município de Jaru-RO, em relação às medidas de biossegurança. Fomento: Instituto Federal de Rondônia – Campus Jaru. Vinculação ao edital 15/2018 DEPESP/IFRO/JARU 294 Estudante do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia – Campus Jaru. E-mail: [email protected] 295 Estudante do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia – Campus Jaru. E-mail: [email protected] 296 Estudante do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia – Campus Jaru. E-mail: [email protected] 297Mestrado profissional em Farmácia, Universidade Anhanguera de São Paulo. Docente do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia – Campus Jaru. E-mail: [email protected]

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Palavras-chave: Águas subterrâneas. Parâmetros físico-químicos. Coliformes totais.

Fonte de financiamento: Departamento de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Jaru.

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LEVANTAMENTO PRELIMINAR DOS TRIATOMÍNEOS NO MUNICÍPIO DE GUAJARÁ-MIRIM, RONDÔNIA298

Maria Clara Carneiro De Mendonça299

Maria Cecília Barroso Medeiros Fonseca300 Nathalee Silva do Vale301

Frank de Aguiar Cavalcante Raí da Silva Lopes

Cícera Alexandra Costa dos Santos302 Gabriel Cestari Vilardi303

André Luiz Rodrigues Menezes304

A Descoberta da doença de Chagas (DC), ocorreu a mais de um século por Carlos Chagas, doença essa transmitida pelo inseto hematófago o triatomíneo, tendo como transmissor o Trypanosoma cruzi, seu agente etiológico. A região amazônica brasileira nos últimos anos vem relatando surto por transmissão oral por consumir bebidas contaminadas como por exemplo o açaí e o município de Guajará-Mirim, localizado em região de fronteira com a Bolívia, país esse que recentemente registrou 14 casos das doenças em na cidade de guayaramerín, sendo está cidade vizinha ao município, e por falta de estudos na região o estudo se torna essencial e pioneiro. Objetivando realizar o levantamento preliminar dos triatomíneos no município de Guajará-Mirim, Rondônia. Metodologia: Foram realizadas 12 coletas ao longo de 6 meses com armadilhas luminosas e derrubada de palmeiras (com autorização do Sisbio), em rurais do município, sendo que os espécimes coletados foram enviados para análise no laboratório do Instituto Federal de Rondônia - FRO campus Guajará-Mirim, baseadas nas chaves, descrita no atlas iconográfico dos triatomíneos do Brasil e separados de acordo com seu estágio ninfal e para confirmar a presença de tripanossomatídeos, usou-se a microscopia óptica (1600x). A partir das análises identificamos cerca de 170 espécimes divididas entre dois gêneros Rodhnius (166) e Panstrongylus (04), os insetos coletados apresentaram todas as fases de ninfas (I a V) até espécimes em fase adulta. Para análise das fezes dos triatomíneos em microscopia óptica obtivemos a positividade de 65% para a presença do gênero trypanosoma, que foram encontrados somente no Rodhnius. Os resultados obtidos são importantes para incentivar mais pesquisa na região, pois o município tem o consumo elevado de açaí e com isso aumenta as chances do surto por transmissão via oral. Palavras-chave: Panstrongylus. Trypanosoma. Rodhnius. Fonte de financiamento: IFRO, CNPQ, CAPES, UNESP e Fapac

298O trabalho teve como finalidade de realizar o levantamento dos triatomíneos na região de Guajará-Mirim, Rondônia, já que na região não havia relato dos espécimes. Vinculado ao edital n° 48/2018 do Campus Guajará- Mirim. 299 Discentes. Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO, Campus Guajará-Mirim, Rondônia – Brasil 300 e-mail: [email protected] 301 Discentes. Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO, Campus Guajará-Mirim, Rondônia – Brasil 302 Biomédica. Professora EBTT- Bioquímica. Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO,Campus Guajará-Mirim, Rondônia – Brasil. [email protected] 303 Biólogo. Professor Universitário. Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR, Campus Guajará-Mirim, Rondônia – Brasil [email protected] 304 Biomédico. Professor EBTT- Biomédico. Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO,Campus Guajará-Mirim, Rondônia – Brasil. [email protected]

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O CONTATO INTERÉTNICO DOS POVOS DE LÍNGUA TUPI TUPARI NA AMAZÔNIA MERIDIONAL305

Leandra Gomes Silva306

Larissa Santos Menezes Freire307 Lediane Fani Felzke308

A família linguística Tupi Tupari é composta por cinco povos indígenas, são eles os Akuntsu, os Wajuru, os Sakurabiat, os Tupari e povo Makurap. Tais povos se localizavam desde tempos imemoriais nas proximidades da margem direita do rio Guaporé, na região sul do estado de Rondônia. Este projeto de pesquisa teve como principal objetivo compreender de modo sucinto o contato interétnico entre os povos de língua Tupi Tupari e os não-indígenas. Para obter estes dados foram feitas leituras bibliográficas de teses, dissertações e artigo, bem como levantamentos históricos sobre cada uma das etnias. Realizou-se também pesquisa arquivística em notícias de jornais no Museu do Estado de Rondônia (MERO). Os Tupi Tupari estão em contato com não-indígenas desde o século XVIII, quando foram encontrados por portugueses na margem direita do rio Guaporé (a esquerda pertencia à Espanha) e desde então mantém relações contínuas com estes, devido à importância estratégica da região. Desde o final do século XIX mantiveram contato com os seringalistas que possuíam estabelecimentos conhecidos como “barracões”, para exploração de borracha e de caucho, nos rios Branco, Mequéns, Colorado e Corumbiara, onde comercializavam produtos e guardavam a borracha, que era levada de embarcações para Guajará-Mirim. Neste processo, além dos maus-tratos e exploração que os indígenas sofreram por parte dos seringueiros e caucheiros, houveram as epidemias que rapidamente dizimaram famílias inteiras. Os Tupi Tupari tiveram que lidar com as invasões e perseguições que sofriam dos seringueiros e caucheiros, que queriam suas terras e sua força de trabalho. Os registros informam ações como roubo de terras, exploração, estupro e rapto durante o período de contato e nos anos subsequentes. De acordo com as leituras, conclui-se que os povos de língua Tupi Tupari tiveram um histórico de contato marcado pela violência, cujos registros remetem ao século XVIII e apareceram em jornais, livros, documentos e teses.

Palavras-chave: Povos Tupi Tupari. Amazônia Meridional. Contato interétnico.

Fonte financiadora: Edital 16/2018/REIT/PROPESP/IFRO e CNPq.

305 Este projeto de pesquisa teve como principal objetivo, compreender de modo sucinto o contato interétnico entre os povos de língua Tupi Tupari. O trabalho está vinculado ao edital 16/2018/REIT/PROPESP/IFRO. 306 Discente do curso Técnico em Florestas, (IFRO) Campus Ji-Paraná, [email protected] 307 Acadêmica do curso de Pedagogia, da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) - Campus Ji-Paraná. Email: [email protected] 308 Historiadora, doutora em Antropologia, docente do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) -

Campus Ji-Paraná. Email: [email protected]

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MAPEAMENTO DE BACs DO CROMOSSOMO HUMANO 20 EM PLATYRRHINI (MAMMALIA, PRIMATES): INVERSÕES E

REPOSICIONAMENTO CENTROMÉRICO309

Naiara Pereira de Araújo310

Valéria do Socorro Pereira 311 Roscoe Stanyon312 Marta Svartman313

Os primatas do Novo Mundo compõem um grupo altamente diversificado, dificultando o estabelecimento de relações filogenéticas e a correta identificação de espécies. Por serem muito variáveis cariotipicamente, a citogenética tem-se mostrado bastante útil na análise de suas relações evolutivas. Após comparação de dados de pintura cromossômica em diferentes espécies de Platyrrhini, verificamos que o homólogo ao cromossomo 20 humano (HSA20) apresentava diferentes morfologias, estando ora conservado e ora associado a diferentes segmentos cromossômicos nos diferentes gêneros. Com o objetivo de entender os rearranjos intracromossômicos não detectáveis por pintura cromossômica, hibridamos diferentes cromossomos artificiais de bactérias (BACs) contendo sequências únicas do cromossomo HSA20 em preparações cromossômicas de espécies pertencentes a 11 gêneros de Platyrrhini, incluindo exemplares das três famílias reconhecidas. A espécie Gorilla gorilla foi utilizada como grupo externo. Nossas análises evidenciaram que os BACs do HSA20 apresentavam a mesma ordem encontrada em humanos nos gêneros Callithrix, Callimico, Leontopithecus e Saguinus (sequência dos clones: ABCDEFG), mas uma inversão teria ocorrido no ancestral de Mico (sequência dos clones: EDCBAFG). Encontramos também outra inversão (sequência dos clones: DCBAEFG) nas espécies das famílias Pithecidae (gêneros Callicebus e Pithecia), Atelidae (gêneros Alouatta e Lagothrix) e Cebidae (gêneros Saimiri e Aotus), indicando uma possível ligação de Aotus e Saimiri a Pithecidae e Atelidae. Verificamos ainda que, embora Lagothrix e Pithecia compartilhem a mesma inversão e seus homólogos ao HSA20 não estejam associados a outros cromossomos, os centrômeros se localizam em diferentes posições: D(cent)CBAEFG, em Lagothrix; (cent)GFEABCD, em Pithecia; e ABCD(cent)EFG, em humanos, indicando um possível reposicionamento centromérico. Nossas análises mostraram rearranjos cromossômicos entre os gêneros de Platyrrhini que não haviam sido detectados apenas com pintura cromossômica. Esses rearranjos nos possibilitarão um melhor detalhamento da história evolutiva deste cromossomo e a melhor compreender as relações filogenéticas entre os gêneros investigados. Palavras-chave: Rearranjos cromossômicos. Primatas do Novo Mundo. Hibridação in situfluorescente (FISH).

309 Finalidade: pesquisa; fomento: Fapemig, CNPq e CAPES. 310Doutora em Genética, professora EBTT do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

de Rondônia – campus Jaru, [email protected]. 311 Bióloga da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica de Belo Horizonte, [email protected] 312Doutor em Antropologia, professor do Departamento de Biologia, Universidade de Florença, [email protected] 313Doutora em Genética, docente do Programa de Pós-graduação em Genética do Instituto de Ciências Biológicas, da Universidade Federal de Minas Gerais, [email protected]

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MERCADO AGRO VIRTUA314

Alex Silva315

Keucilene Coelho Cortes316 Matheus Marques Faino317

Quésia do Nascimento Machado318 Rafael Carvalho Rosina319

Gleison Guardia320

Embasado em dados relativos ao e-commerce, verificou-se aumento na quantidade de consumidores que compram através de celulares e tablets. Em virtude da desidentificação de investimento no agronegócio brasileiro, especificamente nas feiras livres, foi proposto o desenvolvimento de uma loja mobile para suprir esse mercado. Discerniu-se os feirantes como principal cliente deste projeto, compreendendo pessoas adultas e de meia-idade que possuem celular e smartphone e utilizam várias ferramentas disponíveis neste, somente uma parcela os usam apenas para ligações. Para compreender o funcionamento interno do mercado, foram feitas entrevistas com os feirantes contendo perguntas referente à administração das vendas; aos produtos ofertados; a existência, ou não, de vendas ou encomendas feitas pela internet com o auxílio das redes sociais; entre outras particularidades do mercado. Após foi documentado os requisitos, abrangendo os Diagramas UML, para representar ações que o sistema deve fazer, inclusive quem as farão, e determinar os requisitos funcionais e não funcionais do mesmo; e os diagramas Entidade-Relacionamento e Lógico para o esquema de banco de dados. Para a interface de usuário foi utilizado o Flutter, já que aplicações desenvolvidas nele são rápidas, possuem a interface leve e de maior desempenho. O PostgreSQL para solucionar a gestão de armazenamento dos dados da aplicação, pois trata-se de um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados open source e é altamente escalável. Para o server foi escolhido o Aqueduct, porque possui esquema de rotas organizado, elegante e padronizado. Outrossim, com o Aqueduct é possível desenvolver o aplicativo em Flutter e utilizar o PostgreSQL através do ORM que o framework fornece. Assim, foi desenvolvido o protótipo da loja. A loja será implantada e testada no Feirão do Produtor em Ji-Paraná. E estará disponível nas lojas de distribuição de aplicativos de dispositivos Android e iOS, para ser inserida nas feiras de quaisquer municípios que desejarem acolher a aplicação.

Palavras-chave: E-Commerce. Feiras Livres. Agronegócio.

314 Vinculado ao Edital 16/PROPESP/2018 para Institucionalização de Projetos de Pesquisa Sem Concessão de Bolsas ou de Auxílios a Pesquisadores do campus de Ji-Paraná do Instituto Federal de Ciência, Tecnologia e Educação de Rondônia (IFRO) 315Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Acadêmico, IFRO campus Ji-Paraná, [email protected] 316 Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Acadêmica, IFRO campus Ji-Paraná, [email protected] 317Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Acadêmico, IFRO campus Ji-Paraná, [email protected] 318Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Acadêmica, IFRO campus Ji-Paraná, [email protected] 319Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Acadêmico, IFRO campus Ji-Paraná, [email protected] 320 Matemática, Professor, IFRO campus Ji-Paraná, [email protected]

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MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL COMERCIALIZADOS EM FEIRAS E SUPERMERCADOS NO

CONE SUL DE RONDÔNIA321

Amanda Reis e Silva322

Nélio Raniele Ferreira de Paula³323

Este estudo mostrou a importância para o consumidor tanto como a origem do alimento consumido, quanto a preocupações e cautelas em relação à higiene-sanitária de seus produtos, já que a feira livre é culturalmente aceita pelos brasileiros, na qual os mesmos vão à busca de produtos caseiros e frescos tendo\um\uma visão de produtos mais naturais e orgânicos, mas essa visão é meio distorcida pela população que desconhece os métodos de higiene e preparo dos alimentos. O presente projeto tratou da avaliação da segurança e inocuidade dos alimentos processados hortifrutigranjeiros presente nas feiras livres e supermercados do Cone Sul de Rondônia. Para tanto foi necessário análises microbiológicas, realizadas no laboratório de Microbiologia da agroindústria do IFRO Campus Colorado do Oeste/RO. Houve determinação de patógenos e microrganismos indicadores, como Escherichia coli, CBT (Contagem Bacteriana Total), Salmonella, Coliformes Fecais e Totais e Estafilococos aureus, para os produtos coletados como sucos, caldo de cana, produtos minimamente processados e polpas de frutas. Através deste monitoramento percebe- se a necessidade de práticas higiênico-sanitárias em diversos ambientes que ocorrem a manipulação de alimentos, pois muitas vezes, doenças de origem alimentar podem se classificar de simples ou até levar a óbito, com isso é importante ressaltar a necessidade de investigar a procedência da matéria- prima alimentícia. Na pratica o que mais ocorre é a infração no que dispõem as leis, muitas empresas como: agroindústrias, supermercados e feiras não sabem a importância das boas praticas de fabricação e higiene-sanitária, com isso os consumidores muitas vezes também não sabem sobre a procedência do que esta comprando. É necessário planejar ações efetivas e sustentáveis dentro da abrangência deste setor da sociedade, sendo que os feirantes têm dificuldade em explanar sobre alguns temas como contaminação microbiológica, higiene pessoal e manuseio adequado dos produtos.

Palavras-chave: microbiota; saúde publica; higiene-sanitária.

321 Têm por objetivo monitorar a qualidade de alimentos processados de origem vegetal. Fomentado pela Pró- Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação,vinculação a edital 14/2018 - Modalidade iniciação científica. PIBIC

322 Graduanda em Engenharia Agronômica, IFRO- Colorado do Oeste, [email protected] 323 Doutorado em Ciências dos Alimentos, Professor EBTT no IFRO- Colorado do Oeste, [email protected].

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MONITORAMENTO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE LEITE E DERIVADOS LÁCTEOS AGROINDUSTRIAIS COMERCIALIZADOS NO

CONE SUL DE RONDÔNIA324

Ananda Karol Matias Silva325 Danielly Frare de Aragão326

Nélio Ranieli Ferreira de Paula327

O leite é uma mistura complexa de substâncias orgânicas e inorgânicas que se encontram em diferentes estados de dispersão. Devido a sua perecibilidade o mesmo pode sofrer facilmente contaminação por microrganismos, e de acordo com seu desenvolvimento específico promover alterações indesejáveis para a indústria e consumidores. O objetivo deste trabalho foi de investigar a qualidade microbiológica de leite e derivados quanto a presença de microrganismos patogênicos e Termotolerantes causadores de grandes prejuízos para indústrias de laticínios. Estes processos foram realizados no Laboratório de Análises químicas e microbiológicas do Campus Colorado do Oeste, no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia. Com os resultados das análises laboratoriais foi possível traçar metas para auxiliar nos pontos em que havia menos cuidados quanto ao processamento e boa qualidade, para os estabelecimentos. Sendo através de análises que foi possível estabelecer um parâmetro de como a higienização de alguns lugares ainda não são como as normas estabelecidas, verificar os problemas e dificuldades encontrados no ambiente para melhor segurança alimentar é muito importante. Considerando que alguns destes derivados estão impróprios e alguns próprios para consumo. Para que a qualidade do leite esteja de acordo com padrões estabelecidos pela IN62/2011, ainda deve se ter disponibilidade de oficinas de boas práticas de manipulação de leite e derivados e cuidados básicos, pois conforme resultados de derivados comuns como iogurte, queijo, doce e bebidas lácteas tem-se muito consecutiva a presença de bactérias impróprias para o organismo humano. Desta maneira a transferência de tecnologia se da inicialmente de forma pedagógica na produção de um protocolo metodológico de controle de qualidade visando a saúde e segurança dos consumidores com agregação de valor á matérias primas regionais no que tange o uso e aplicação de técnicas de manejo e medidas de segurança quanto aos procedimentos operacionais padronizados de higienização através do compartilhamento com os produtores, agroindústrias e estabelecimentos comerciais do cone sul de Rondônia.

Palavras-chave: Qualidade; Conservação; Microbiota;

324 Monitoramento da qualidade de leite e derivados lácteos agroindustriais e comercializados em

feiras e supermercados , Fomento: CNPq/IFRO, vinculação a edital 14/PROPESP 2018). 325 Acadêmica de Zootecnia, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia

Campus Colorado do Oeste , [email protected] 326 Cursando Técnico em Agropecuária integrado ao ensino médio, Instituto Federal de Educação

Ciência e Tecnologia de Rondônia Campus Colorado do Oeste , [email protected].

327 Doutorado em Ciências dos Alimentos, Professor EBTT no IFRO- orientador, Colorado do Oeste,[email protected]

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O ENSINO DA PRONÚNCIA DO PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ADICIONAL PARA HISPANOFALANTES NO CONTEXTO AMAZÔNICO:

ANÁLISE DE MATERIAL DIDÁTICO.

José Henrique Santos Tavares328

Isabela Holder de Paula329

O objetivo desta pesquisa é analisar como os livros didáticos de Português como Língua Adicional (PLA) direcionam o ensino da pronuncia deste idioma para hispanofalantes. O material analisado é o primeiro módulo de PLA do e-Tec Idiomas Sem Fronteiras, utilizado no IFRO de Guajará-Mirim, estado de Rondônia. Pretende- se analisar os conteúdos que abordem de forma direta ou indireta a fonética, e a fonologia a variação linguística do português. A investigação é exploratória e fará uso de procedimentos diretos. Para o alcance dos objetivos propostos, realizamos a revisão da literatura sobre o ensino aprendizagem de PLA, fonética e fonologia e o ensino da pronúncia que deram o embasamento teórico para o desenvolvimento da investigação. Concluímos que o livro analisado não possui seções específicas para o ensino de pronúncia e não explora as diferentes variedades linguísticas do português. Observou-se que os áudios da mídia integrada priorizam apenas as variedades do português do sul do Brasil, o que pode estimular nos alunos uma falsa sensação de homogeneidade linguística, além de dificultar o ensino de pronúncia para os hispanofalantes residentes na fronteira com o norte do Brasil, tendo em vista que eles estão em contato com outras variedades do português. Acreditamos que este estudo contribuirá para a reflexão sobre o papel dos materiais didáticos no ensino da pronúncia de PLA, pois oportuniza a discussão sobre a adequação desses livros frente às necessidades de alunos e professores que participam do processo de ensino- aprendizagem de PLA.

Palavras-Chave: Hispanofalantes. PLA. Pronúncia.

328 Especialista em metodologia da língua estrangeira, Professor ebtt de língua espanhola, Ifro Guajará-Mirim, [email protected] 329 Aluna do curso técnico em biotecnologia, Ifro Guajará-Mirim, [email protected]

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O ESTUDO DA REDE BANCÁRIA DE RONDÔNIA A PARTIR DA GEOGRAFIA DAS FINANÇAS330

Fábio Brito dos Santos331 Décio Keher Marques332

Edwarda de Paula Soares Ojopi333 Roniel Vinícius Marques Fagundes

O período atual é caracterizado pela fluidez e difusão de novas formas de financeirização do território e da sociedade. A finança reorienta-se por meio de maneiras diversas de circulação do dinheiro pelo território brasileiro. Os estudos sobre a topologia bancária no Brasil revelam variáveis responsáveis por ampliar a geografia das instituições financeiras que atuam com uma rede diversa de fixos geográficos, em particular no estado de Rondônia. Assim, buscamos investigar a difusão da topologia bancária no território de Rondônia e a presença de fixos geográficos em seus municípios. A pesquisa está fundamentada nas seguintes noções teórico metodológicas: técnica a partir de Ortega y Gasset ([1939] 1963) e Santos ([1996] 2009); rede em Castells (2001) e Dias (1995); norma em Antas Jr. (2005); e território usado em Santos ([1994] 1996). Atualmente há em Rondônia 26 instituições financeiras que atuam no território. Destas, destacam-se o Banco Bradesco, com uma rede de 635 fixos geográficos, o Banco do Brasil com 367 fixos e a Caixa Econômica Federal, com 287 fixos distribuídos pelo estado. Ademais, há um total de 140 agências, 34 Postos Avançados de Atendimento, 16 Postos de Atendimento Bancário, 131 Postos de Atendimento Cooperativo, Postos de Compra de Ouro, 247 Postos de Atendimento Eletrônico e 2.580 Correspondentes. No estado, que atualmente possui 52 municípios, formou-se uma miríade de pequenos núcleos urbanos, situados sob o raio de algumas cidades de influência, que detêm a maior parte dos fixos bancários. Portanto, esse conjunto de centros urbanos se expressam no território rondoniense de forma irregular e hierárquica. Esta hierarquia, por sua vez, configura-se por meio de algumas atividades econômicas no estado complementarmente à atividade bancária.

Palavras-chave: Geografia das Finanças. Rede Bancária. Bancária. Rondônia.

330 Pesquisa de iniciação científica desenvolvida no âmbito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia/ Campus Guajará-Mirim, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 331 Mestre em Geografia (Geografia Humana), Pesquisador do Grupo de Estudos Geografia e Finanças (LABOPLAN/USP). E-mail: [email protected] 332 Mestre em Educação Escolar, Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia. E-mail: [email protected]

333 Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia. E-mail: [email protected]

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OS JOGOS ELETRÔNICOS E AS MULHERES334

Flávia Fendt335 Maria Luiza Silva336

Lediane Fani Felzke337

Os jogos eletrônicos são os meios de comunicação que mais vem crescendo no mundo, desta forma as pessoas ao redor do planeta podem se comunicar sem se identificar, tanto na fala, quanto na escrita por meio de plataformas dentro e fora dos games. Essa possibilidade de anonimato facilita os discursos de ódio dentro deste meio. Desde que a mulher está no ventre de sua mãe, ela é induzida a seguir passos pré-determinados pela sociedade e sua família que é estruturalmente machista. Diante disso sempre ouvimos que videogame é coisa de menino. Esta análise foi motivada por um padrão de comportamento nas relações de comunicação masculinas-femininas dentro dos jogos. Com a finalidade de analisar a participação feminina neste tipo de meio, este trabalho buscou analisar o lugar ocupado pelas mulheres nos jogos eletrônicos e, em especial, pelas estudantes nos campeonatos do IFRO, Campus Ji-Paraná. A metodologia de coleta de dados foi baseada nas experiências pessoais vivenciadas pelas autoras do presente trabalho durante um ano de análise e pesquisa de comportamentos e diálogos, dentro e fora da comunidade gamer. Este método é chamado de autoetnografia. Utilizou-se de fatos vividos do dia a dia, nos quais foram descritas as situações experienciadas pelo contato com outros jogadores dentro e fora dos jogos. Percebeu- se que este contato, em relação a presença das jogadoras, é em sua maioria, hostil, agressivo e desrespeitoso. O que é apenas um reflexo da nossa sociedade estruturada sob o patriarcado. Este comportamento, é um padrão não somente dos jogadores, mas tambem de seus desenvolvedores. Uma vez que a maioria das personagens femininas são, de forma geral, sexualizadas ao extremo, com roupas, animações e falas estereotipadas. Tais ações tornaram- se comuns dentro dos jogos de tal forma que muitos não entendem a problemática da situação atual das mulheres, como jogadoras e personagens nos jogos eletrônicos. No que diz respeito aos campeonatos presenciais realizados no Campus, tais comportamentos são raros. Percebemos, entre outras coisas, que o anonimato possibilitado pelos jogos online permite ofensas sexistas que acabam sendo coibidas quando os jogos são presenciais.

Palavras-chave: Jogos eletrônicos. Gênero. Sociedade patriarcal.

334 Este trabalho busca analisar e compreender a relação e o espaço da mulher nos jogos eletrônicos. E como ela é vista neste meio. O trabalho está vinculado ao edital 16/2018/REIT/PROPESP/IFRO. 335 Aluna do 2º ano do curso Técnico de Informática Integrado ao Médio, IFRO, campus Ji-Paraná E-mail: [email protected]. 336 Aluna do 2º ano do curso Técnico de Informática Integrado ao Médio, IFRO, campus Ji-Paraná. E-mail: [email protected]. 337 Historiadora, doutora em Antropologia, docente do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) - Campus Ji-Paraná. E-mail: [email protected]

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O USO DE RECURSOS ONLINE NA PRÁTICA DOCENTE: EM BUSCA DE UMA APRENDIZAGEM INTEGRAL E GLOBAL, ATRAVÉS DE

METODOLOGIAS E PRÁTICAS CONECTADAS AO MUNDO338

Fabiani Marques L. M. Maroneze 339 Gicelma Claudia da Costa Xavier340

Letícia Eduarda Cruz4 Luiza Martins Leiro de Oliveira341

Esta proposta de pesquisa surgiu a partir da observação do crescente desinteresse dos alunos pelas atividades tradicionalmente desenvolvidas nas salas de aula. Em um mundo onde a Internet propicia um contato com diversas culturas e saberes, a escola precisa urgentemente reencontrar seu espaço. Nossa pesquisa objetivou realizar estudos a fim de compreender como implementar, em nossa realidade institucional, mudanças na prática docente capazes de nos inserir no cenário de educação global através do uso de tecnologias como ferramentas de ensino-aprendizagem. Nosso público alvo são os docentes do Instituto Federal de Rondônia, bem como todos os profissionais de educação que anseiam por melhorias em sua práxis pedagógica. Durante a execução de nossa pesquisa, realizamos leituras de diversas obras, descobrimos sites e aplicativos cujos conteúdos atendem à diversas áreas de ensino, selecionamos materiais bibliográficos e compartilhamos em rodas de conversas e oficinas todo o material que tivemos acesso, especialmente os sites e aplicativos que conhecemos. Como resultado de nossos estudos seguem exemplos dos aplicativos e sites que apresentamos como sugestões para uso em sala de aula, todos eles são gratuitos ou parcialmente gratuitos, e disponibilizam excelentes funções para inserção em temáticas diversas: Plickers, Kahoot, Duolingo, Padlet, Mentimeter, Nearpod, Timetoast. Concluímos nossas atividades do projeto com a certeza de que há muito para ser colocado em prática, uma das ações possíveis e necessárias é a capacitação docente, visto que, para adotar novas ferramentas, é preciso primeiro conhecê-las, praticar e descobrir todas as possibilidades de adoção dessas ferramentas e, por fim, incluí-las no planejamento.

Palavras-chave: Prática docente. Ensino e aprendizagem. Tecnologias online.

338 Projeto de pesquisa referente ao Edital 16/2018, com a finalidade de alinharmos conhecimentos teóricos à descobertas de possibilidades de inserção de tecnologias, como aplicativos e sites inovadores, como ferramentas de ensino.

339professora de Artes. IFRO/ Campus Vilhena. [email protected], 340 professora de Língua Inglesa. IFRO/ Campus Vilhena. 341 aluna do segundo ano do curso de Informática integrado. [email protected] – A aluna Luiza fará a apresentação.

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PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS DA ÁGUA UTILIZADA PARA A CRIAÇÃO DE TAMBAQUI (COLOSSOMA MACROPOMUM) NA REGIÃO

DO CONE SUL DO ESTADO DE RONDÔNIA342

Gabrielly Aparecida Ferreira Martins343 Wagner Viana Andreattar344

José Vanor F. Catâniox345

A aquicultura é a atividade agropecuária que mais cresce no Brasil e Rondônia é o maior produtor de peixes nativos do Brasil, com produção de 84,7 mil toneladas, produzindo principalmente espécies como o Tambaqui (Colossoma macropomum) e o Pirarucu (Arapaima gigas). O principal recurso natural para a piscicultura é a disponibilidade de água, porém para um bom desenvolvimento dos organismos aquáticos e uma produção economicamente viável é necessário o controle da qualidade da água. Os parâmetros físicos e químicos fundamentais no controle da qualidade da água em piscicultura, normalmente, são os seguintes: Temperatura, pH, Cor, Alcalinidade, Turbidez, Dureza, Visibilidade e Transparência, Oxigênio Dissolvido, Amônia. O estudo se concentrara na região do Cone Sul do estado de Rondônia nos municípios de Colorado, Cabixi e Cerejeiras. Foram escolhidas duas propriedades de cada para participar do estudo. O objetivo do presente estudo foi avaliar os parâmetros físicos e químicos (temperatura, cor, turbidez, transparência, oxigênio dissolvido, pH, dureza, nitrogênio Amoniacal, nitrito) da qualidade da água em pisciculturas criadoras de tambaqui na região do Cone Sul do estado de Rondônia. Em apenas uma das propriedades em estudo, foi identificado condição desfavorável para a variável cor e turbidez. Todas as demais variáveis em estudo se encontram em condição adequada para a criação dos principais peixes da região, o Tambaqui (Colossoma macropomum) e o Pirarucu (Arapaima gigas). Pode se afirmar que o kit para análise da qualidade da água é uma ferramenta muito importante para o piscicultor, uma vez que fornece informações importantes para possíveis tomadas de decisão. Os dados obtidos permitem ainda concluir que é possível otimizar os índices produtivos, uma vez que a água da região apresenta características adequadas, podendo um correto manejo alimentar ou mesmo práticas de monitoramento podem potencializar a atividade.

Palavras-chave: Colossoma macropomum. Arapaima gigas. Qualidade da água.

342 Projeto de pesquisa vinculado ao EDITAL Nº 16/2018/REIT - PROPESP/IFRO, desenvolvido no Cone Sul do estado de Rondônia. 343 Discente do segundo ano do curso técnico integrado, IFRO, Campus Colorado do Oeste. [email protected] 344 Engenheiro Agrônomo, Técnico em Agropecuária do IFRO Campus Colorado do Oeste, [email protected] 345 Engenheiro Agrônomo, Técnico em Agropecuária do IFRO Campus Colorado doOeste, [email protected]

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PERFIL LIPÍDICO E A CORRELAÇÃO COM AS MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS DE ADOLESCENTES DE UMA UNIDADE

PÚBLICA DE ENSINO EM GUAJARÁ - MIRIM/RO346

Ayame Antunes Carvalho347

Fabiana Alves da Silva348 Marcos Barros Luiz349

Alcides Prócopio J. dos Santos Junior350 André Luiz R. Menezes351

Cícera Alexsandra Costa dos Santos352

A identificação de fatores de riscos em adolescente, é uma medida de prevenção a doenças cardiovasculares, identificando os grupos de riscos, realizando o monitoramento dos níveis de saúde desta população jovem e subsidiando o desenvolvimento de políticas e programas de saúde de caráter preventivo. Diante disso, o objetivo desse estudo foi descrever o perfil lipídico e a correlação com as medidas antropométricas em adolescentes matriculados em uma unidade pública de ensino em Guajará-Mirim, Rondônia, Brasil. Trata-se de um estudo Transversal, realizado entre novembro de 2018 e agosto de 2019, compreendendo adolescente entre 15 e 18 anos, de ambos os sexos, matriculados no IFRO. Realizou-se a coleta das medidas antropométricas, para obtenção dos dados do perfil lipídico, o exame de sangue foi realizado com jejum prévio de 12 horas e utilizou-se o sistema de microplacas do Multiskan Sky Microplate Spectrophotometer para dosagem. As análises foram realizadas utilizando-se o programa Graphpad Prism. As variáveis foram apresentadas mediante médias e desvios-padrão das amostras total e por sexo. O coeficiente de correlação linear de Person foi utilizado para avaliar o nível de correlação entre as variáveis testadas. O protocolo de estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IFRO, sob o CAAE: 85455618.4.0000.5653. Foram avaliados 64 adolescentes com média de idade de 16,4 ± 0,89 anos, sendo 45 meninas (70,3%) e 19 meninos (29,6%). Diferenças significativas entre as médias no perfil lipídico, conforme sexo, foram evidenciadas, onde as meninas apresentaram valores mais elevados, sendo comumente observado na literatura, devido a menarca. O HDL-c, apresentou o maior percentual de alteração do perfil lipídico em ambos os sexos. Evidenciou que o estado nutricional da população conforme IMC, foi de 24,5 % das meninas e 57,8% dos meninos com sobrepeso. A prevalência de hipertrigliceridemia encontrada foi alta, fator preocupante, considerando-se o pressuposto de estarmos estudando uma população saudável. Não houve correlação significativa entre as medidas antropométricas e o perfil lipídico. As alterações obtidas merecem atenção, considerando que a infância é a fase estratégica na prevenção da aterosclerose, adotando medidas de estilo de vidas que é a base da prevenção da dislipidemia da infância. Palavras-chave: Adolescentes. Dislipidemias. Aterosclerose.

346 Projeto de Pesquisa aprovado pela Nº 48/2018/GJM, concluído, que visa descrever o perfil lipídico e a correlação com as medidas antropométricas em adolescentes matriculados em uma unidade pública de ensino em Guajará- Mirim, Rondônia, Brasil. 347 Discente, IFRO, [email protected] 348 Professor EBTT, IFRO 349 Educadora Física, Professora EBTT, Especialista, IFRO, [email protected]. 350 Biomédico, Professor EBTT, Mestre, IFRO [email protected] 351 Biomédico, Professor EBTT, Mestre, IFRO [email protected] 352 Biomédica, Professora EBTT, Mestre, IFRO, [email protected]

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Fonte de financiamento: Departamento de Pesquisa, Inovação e Pós Graduação do IFRO/Campus Guajará-Mirim.

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PRODUÇÃO DE YAKULT COM SABOR DE Citrus reticulata (TANGERINA) COM O USO DE Lactobacillus casei SHIROTA

Sâmila M. M. Sousa353

Sue K. J. Silva354 Thamirys V. O. Carneiro355

Isabelli B. Gil356 Gabriel S. da Costa357

Anne C. K. Nordt358 Jamile G. Rodrigues359

Luiza M. B. Silva360 Sipliane M. B. Silva361

Jeferson da Silva362 Edailson A. Corrêa363

O leite fermentado é um importante aliado á saúde do homem por conter bactérias benéficas que ajudam na regulamentação da flora intestinal, entre elas estão os microrganismos de gênero lático Lactobacillus casei Shirota. Esta pesquisa objetivou desenvolver, com o uso de tecnologia, a produção de um leite fermentado saborizado com Citrus reticulata, a partir de L. casei Shirota obtido do Yakult industrial. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Microbiologia e Parasitologia do Instituto Federal de Rondônia – IFRO, campus Porto Velho Calama em condições técnicas laboratoriais adequadas. Inicialmente, foram adicionados para formulação de 1L do composto, 160 ml do inóculo (L. casei Shirota); 500 ml de leite comercial desnatado (36°C); 50g de leite em pó desnatado; 7,5 ml de leite de coco comercial; 80 ml do inóculo em 450 ml de água mineral (36°C) e 15g do sabor Citrus reticulata (tangerina). Os líquidos (leite e água) foram devidamente aquecidos em banho-maria e mensurados por um termômetro. A mistura foi homogeneizada e, posteriormente, levada para estufa bacteriológica, onde foi mantida por 12 horas a 42°C, garantindo um ambiente ideal para a proliferação de UFCs, em seguida executaram-se testes no produto, efetuados em triplicata, para mensurar a qualidade do leite fermentado após o período estabelecido para a fermentação. As amostras analisadas apresentaram consistência líquida evidenciando sabor e cor da tangerina, apresentando o pH 4,64 sendo ideal para manter os aspectos de acidez dentro de um sabor agradável, condizente com os parâmetros técnicos. Os resultados obtidos se mostraram viáveis, atingindo os objetivos propostos possibilitando a fabricação de uma solução com aspectos organolépticos similares do Yakult. Palavras-chave: Bactéria. Leite fermentado. Saúde.

353 Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciencia e Tecnologia de Rondônia (IFRO) [email protected] 354 Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciencia e Tecnologia de Rondônia (IFRO) [email protected] 355 Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciencia e Tecnologia de Rondônia (IFRO) thamirysvitoria02@hotmai 356 Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciencia e Tecnologia de Rondônia (IFRO) 357 Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciencia e Tecnologia de Rondônia (IFRO) 358 Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciencia e Tecnologia de Rondônia (IFRO) 359 Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciencia e Tecnologia de Rondônia (IFRO) 360 Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciencia e Tecnologia de Rondônia (IFRO) 361 Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciencia e Tecnologia de Rondônia (IFRO) 362 Instituto Federal de Educação, Ciencia e Tecnologia de Rondônia (IFRO) 363 Pesquisador do Instituto Federal de Educação, Ciencia e Tecnologia de Rondônia (IFRO), [email protected]

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PROPAGANDA, CULTURA E SOCIEDADE: HISTÓRIA DA PUBLICIDADE E DA PROPAGANDA EM PORTO VELHO NO INÍCIO DO SÉCULO XX364

Flávia Zamai Rigoni Farias365

Letícia Alves Magalhães366 Lourival Inácio Filho367

Esta pesquisa aborda aspectos da cultura letrada na recém-criada cidade de Porto Velho, entre 1917 e 1925. Investiga a publicidade e a propaganda no jornal Alto Madeira, procurando entender por meio dos anúncios o processo de urbanização construído a partir do lucrativo negócio da borracha e da criação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Há uma faceta peculiar no merchandising da época, o mesmo era voltado para uma sociedade urbana que se desenvolvia e buscava agregar valores civilizatórios por meio de um refinamento consumista. É uma pesquisa de História Cultural com diálogo com algumas postulações dos Estudos Culturais com uso de História Serial no tratamento de fontes. A pesquisa foi feita em arquivos históricos, físicos e virtual (Palácio Museu da Memória de Rondônia, Biblioteca Francisco Meirelles, em Porto Velho, e no site do Núcleo Informatizado de Memória e pesquisa do IFRO: nimpi.ifro.edu.br. As prensas de tipo móvel produziam e reproduziam “pautas” e propagandas de cunho econômico, político, social e cultural. Com o tempo, os anúncios se tornaram a mais importante fonte de receita dos semanários. Destacavam-se três setores: serviços (transportes fluviais a vapor, dentista entre outros); comércio (mercearias, depósitos, loja de roupas/armarinhos, cafés/botequins, farmácia entre outros) e indústria (fábrica de geladeira, carpintaria entre outros), bem como produtos como os cigarros Therezita (de Belém) e a cerveja XPTO (de Manaus). As propagandas de produtos e serviços influenciavam consumos e contribuíam para moldar comportamentos e desejos junto a jovem sociedade urbana de Porto Velho, onde se formava uma classe média que se queria citadina, cordial e civilizada – diferente dos índios, selvagens, e dos caboclos, analfabetos, que não dominavam os signos da leitura. O que se formava longe dos grandes centros, as margens do rio Madeira, em meio a floresta tropical era um fenômeno tardio da Belle Époque Amazônica num intento de se fazer aceitar junto aquela “civilização” que avançava e passava por esta cultura letrada para a qual, os jornais representavam estas mudanças de hábitos e de consumo estimulada pelos anúncios de classificados. Palavras-chaves: Propaganda. Jornais. Amazônia. Fonte de financiamento: PROPESP/IFRO.

364 Investiga a publicidade e a propaganda na imprensa escrita em Porto Velho no início do século XX, destacando-as como um dos vetores que influenciaram as transformações socioculturais naquela, foi fomentada pela PROPESP/IFRO pelo edital Nº 16/2018/REIT - PROPESP/IFRO, de 10 de maio de 2018 365 Acadêmica, 3º ano do Curso Técnico em Química do IFRO/Ji-paraná, [email protected] 366 Acadêmica, 3º ano do Curso Técnico em Química do IFRO/Ji-paraná, [email protected]. 367 Mestre em História e Estudos Culturais, Professor EBTT do IFRO/Ji-Paraná, [email protected].

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DESENVOLVIMENTO DE UM LABORATÓRIO VIRTUAL PARA O ENSINO DE FÍSICA368

Henrique Marvin Souza da Silva369 Igor Gabriel Boeck370

Juliano Alves de Deus371

A física é uma ciência que tem vital importância no desenvolvimento do conhecimento humano. Ela não apenas engloba as áreas de estudo sobre a natureza, como também fornece suporte teórico e experimental para a produção de tecnologia em todos os níveis. O método experimental é muito importante na física. Porém, a experimentação requer grande aparato tecnológico e financeiro, muitas vezes até maior do que aquele que será aplicado no meio produtivo. Na área de ensino, a experimentação, mesmo que seja imprescindível para o real domínio dos conteúdos, mostra-se dificultada por fatores de infraestrutura e disponibilidade de material e pessoal. A utilização de materiais de baixo custo para experimentação didática é viável, mas nem sempre atende questões de rigor científico e disponibilidade ilimitada de acesso aos alunos. Contudo, é notória a ascensão da tecnologia nos dias atuais, especialmente entre os jovens que nasceram inseridos na era digital, o que traz grandes possibilidades para a simulação experimental. É interessante, então, que os métodos de ensino usados por profissionais da área educacional estejam relacionados com a tecnologia digital, direta ou indiretamente, visando maior alcance e impacto entre os estudantes. Diante destas possibilidades promissoras, este projeto teve como objetivo utilizar a modelagem e a simulação computacional como ferramentas para a criação de produtos educacionais de ensino e aprendizagem em Física e Ciências, na forma de um Laboratório Virtual. A metodologia para o desenvolvimento das aplicações se baseou na utilização de softwares livres de modelagem (como Blender) e Game Engines gratuitos (Unity), disponíveis no Laboratório 3D do IFRO/Campus Cacoal. Foram planejados e desenvolvidos produtos educacionais que incluíram ambientes virtuais 3D (cenários, laboratórios, plataformas de testes, etc.) e objetos interagentes (objetos geométricos, dispositivos de laboratório, etc.), em protótipos de jogos de computador. Foram desenvolvidos protótipos de aplicativos que permitem a execução de diferentes experimentos relacionados à Física, em um Laboratório Virtual 3D e, também, produzidos vários modelos de experimentos, incluindo realidade aumentada e realidade virtual. Estas aplicações mostraram que é possível aproveitar a facilidade dos recursos computacionais para explorar situações experimentais e didáticas de física (e ciências).

Palavras-chave: Ensino de física. Aprendizado de física. Modelagem computacional.

Financiamento: Edital 14/2018/REIT - PROPESP/IFRO. Bolsas de Iniciação Científica do CNPq.

368Edital 14/2018/REIT-PROPESP/IFRO: Desenvolvimento de um laboratório virtual para o ensino de física utilizando laboratório 3D. Objetivo: Utilizar as ferramentas do Laboratório 3D para o desenvolvimento de laboratório virtual com produtos educacionais voltados para o ensino de física (e outras ciências).

369 Estudante de Ensino Médio Técnico Integrado, Bolsista PIBIC-EM,IFRO/Cacoal, [email protected] 370Estudante de Ensino Médio Técnico Integrado, Colaborador, IFRO/Cacoal, [email protected]. 371 Professor EBTT, IFRO/Cacoal, [email protected], proponente e orientador do projeto.

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DESENVOLVIMENTO INICIAL DE CLONES DE EUCALIPTO AOS TRÊS ANOS DE IDADE NO CONE SUL DE RONDÔNIA372

Carina Eler Assis373 Dany Roberta Marques Caldeira374

Ernando Balbinot375

A demanda por matéria-prima florestal impulsiona a expansão de plantações florestais nas diferentes regiões do país, dando-se destaque para o gênero Eucalyptus que apresenta uma ampla diversidade de material genético, o que possibilita a sua adaptação as mais diversas condições edafoclimáticas. Nesse contexto, avaliações de campo testando a introdução e o desenvolvimento de diferentes clones de eucaliptos, são essenciais para auxiliar produtores no momento da escolha de materiais genéticos superiores em produtividade. Assim, o objetivo foi avaliar o desenvolvimento inicial de clones de Eucalyptus sp. aos 36 meses de idade em sistema integrado de produção na região do Cone Sul de Rondônia. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com oito repetições e os tratamentos consistiram em seis híbridos (Pellita, H13, 2111, 2034, I144, 4010). A avaliação do desenvolvimento se deu pela realização do inventário florestal no qual efetuou-se a medição de altura total e diâmetro a altura do peito (DAP) e com base nesses dados, estimou-se o volume com casca e o incremento médio anual a fim de mensurar o potencial produtivo de cada clone. Os dados foram submetidos a análise de variância e para efeitos significativos aplicou-se o teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Para a altura total não houve diferença significativa entre os tratamentos, já para DAP os clones H13, I144 e 4010 apresentaram os maiores valores (129,79, 126,15 e 123,98 mm), respectivamente. Para os valores de volume com casca e incremento médio anual observou-se que os clones H13 e I144 se sobressaíram em relação aos demais, apresentando um volume de 42,41 e 39,42 m3 ha-1 e um incremento médio anual de 14,13 e 13,14 m3 ha-1 ano-1, respectivamente. Visto que os clones H13 e I144 apresentaram melhor desempenho em ambas as variáveis, considera-se, até o presente momento que estes são os materiais genéticos mais indicados para implantação de sistemas integrados de produção na região do Cone Sul de Rondônia. No entanto ressalta-se a importância da realização de estudos de outras variáveis e épocas, que corroborem com esses resultados.

Palavras-chave: Híbridos de eucalipto. Seleção genética. Crescimento de eucalipto.

372 Resultado parcial do projeto de pesquisa Dinâmica de nutrientes e desenvolvimento de clones de Eucalyptus sp. em meia rotação na região Norte do Brasil vinculado ao Edital nº 15/2018 – PROPESP/IFRO

373 Acadêmica do curso de Engenharia Agronômica, IFRO - Colorado do Oeste, RO. E-mail: [email protected] 374 Engenheira Florestal, docente do nível técnico e tecnológico no IFRO - Colorado do Oeste, RO, [email protected] 375 Licenciatura em Ciências Agrícolas, docente do nível técnico e tecnológico no IFRO - Colorado do Oeste, RO, [email protected]

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DIAGNÓSTICO ARBÓREO DAS PRAÇAS DO PRIMEIRO DISTRITO DE JI- PARANÁ, RO376

Ygor F. T. Fonseca377

Luan G. P. Barros378 Geicieli L. Ramirez379 Matheus J. B. Silva380

Janice F. Nascimento381 Paulo R. Magistrali382

As árvores são fundamentais para a qualidade de vida das pessoas, auxiliam no equilíbrio ambiental e são fonte de preservação de espécies vegetais e animais. Neste sentido, conhecer e diagnosticar as áreas verdes municipais tem sido a base para entender como o patrimônio arbóreo está sendo manejado. O presente estudo teve como objetivo analisar a arborização urbana das praças do primeiro distrito de Ji-Paraná - Rondônia. As praças foram identificadas e mensuradas por imagens de satélite pelo SIG Google Earth Pro. In loco avaliou-se a quantidade de indivíduos, área de copa, a altura total e o DAP das árvores. Foram quantificadas oito praças totalizando 36.523 m² de área verde. Encontrou-se 130 indivíduos arbóreos compreendendo 9.360 m² de área de copa. A maior frequência de indivíduos (≅ 24%) foi encontrada nas Praças dos Pneus (10°52'35.73"S e 61°57'10.24"W) e Jardim dos Migrantes (10°52'34.24"S e 61°57'46.40"W). Além disso, ambas as praças apresentaram árvores com maiores médias de altura (≅ 11m) e de cobertura de copa com 2.849 e 1.956 m², respectivamente. Por outro lado, a maior média de DAP (54,4 cm) foi observada na Praça da Bíblia (10°52'51.27"S e 61°56'50.44"W) contra 40,3 cm encontrados na Praça dos Pneus. Recomenda-se a implantação de mais árvores nas praças estudadas, uma vez que 48% de todos os indivíduos estão concentrados em apenas duas praças. Além disso, o estudo florístico da arborização deve ser realizado a fim de entender a diversidade das espécies presentes nas praças deste município.

Palavras-chave: Silvicultura urbana. Inventário quantitativo. Engenharia Florestal.

376 Resultados do projeto “Diagnóstico Ambiental das Praças e Parques de Ji-Paraná, RO”, vinculado

ao Edital Nº 19/2018/JIPA. Fomento: DEPESP/IFRO Campus Ji-Paraná. 377 Discente do Curso de Engenharia Florestal, Bolsista, IFRO – Campus Ji-Paraná, e-

mail: [email protected] 378 scente do Curso de Engenharia Florestal, Colaborador(a), IFRO – Campus Ji-

Paraná. [email protected] 379 Discente do Curso de Engenharia Florestal, Colaborador(a), IFRO –Campus Ji-Paraná. [email protected] 380 Discente do Curso de Engenharia Florestal, Colaborador(a), IFRO – Campus Ji-Paraná. [email protected] 381 Docente do EBTT e do Curso de Engenharia Florestal, Orientadora, IFRO – Campus Ji-Paraná, e-mail: [email protected] 382 Doutor em Ciência Florestal, Engenheiro Florestal, Co-orientador, e-mail: [email protected]

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CONFLITOS AMBIENTAIS DA ARBORIZAÇÃO DO BAIRRO JARDIM DOS MIGRANTES EM JI-PARANÁ, RO383

Ana Paula Marcolino Gonçalves384

Ygor Fernando Teixeira Fonseca385 Janice Ferreira do Nascimento386

Lorena de S. Tavares387 Paulo Roberto Magistrali388

A arborização urbana refere-se a todo componente vegetal de porte arbóreo existente nas cidades e apresenta importância não apenas ecológica, mas também social. A presença de indivíduos arbóreos nas vias urbanas proporciona o aumento da umidade relativa do ar, diminui a poluição sonora e atmosférica, proporciona sombra contribuindo para a diminuição de fatores que provocam o fenômeno das ilhas de calor, problema ambiental comum nas cidades. O objetivo deste trabalho foi fazer uma análise qualitativa da situação da arborização urbana do Bairro Jardim dos Migrantes em Ji-Paraná, Rondônia. Realizou-se um inventário qualitativo do tipo censo sendo levantadas as árvores com DAP ≥ 5 cm. Avaliou-se o estado fitossanitário; a condição do sistema radicular; a posição da árvore em relação à rede de energia elétrica; a necessidade ou não de realização de poda, e se quando realizada foi feita de maneira correta. Além disso, foi calculada a densidade por metro linear (DML). O bairro Jardim dos Migrantes apresenta 998 indivíduos arbóreos distribuídos em 31 ruas. A DML foi de 0,046, ou seja, menos de uma árvore a cada 10 m. Quanto à fitossanidade, 85% das árvores estão com vigor médio, podendo apresentar pequenos danos físicos ou problemas de pragas e doenças. Além disso, 66% dos indivíduos possuem raízes subterrâneas, sem danos às calçadas, e 79% não exibem conflitos com a rede elétrica. Dos indivíduos avaliados, 82% apresentaram ausência de poda ou realização de poda em apenas galhos finos sem alterar a estrutura típica da espécie. Conclui-se que a arborização do bairro Jardim dos Migrantes está em bem conservada e apresenta poucos conflitos com a infraestrutura urbana. Recomenda-se o plantio de novas espécies para suprir a baixa densidade de indivíduos arbóreos nos passeios públicos deste bairro.

Palavras-chave: Arborização urbana. Diagnóstico de arborização. Técnico Florestal.

383 Resultados do projeto “Diagnóstico da Arborização Urbana no Município de Ji-Paraná”, vinculado ao Edital Nº 14/IFRO/2018. Fomento: CNPq/PROPESP – IFRO. 384 Discente do curso Técnico em Florestas, IFRO Campus Ji-Paraná, [email protected] 385 Discente do curso de Engenharia Florestal, IFRO Campus Ji-Paraná, [email protected] 386 Professora EBTT, IFRO Campus Ji-Paraná, [email protected] 387 Professora EBTT, IFRO Campus Ji-Paraná, [email protected] 388 Professor Voluntário, IFRO Campus Ji-Paraná, [email protected]

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DIVERSIDADE E FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE CIGARRINHAS - DAS - PASTAGENS EM ILPF E PASTAGEM CONVENCIONAL EM

COLORADO DO OESTE - RO389

Eduarda Prestes Bez390 Marcielly Mayara Gomes391

Aline Fonseca do Nascimento392

Conhecer a dinâmica populacional de cigarrinha-das-pastagens e as espécies que ocorrem na região, auxilia nas decisões quanto ao manejo a ser adotado no seu controle. O sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, integra espécies vegetais nos sistemas de produção, influenciando na ocorrência dos insetos-pragas, ao contrário do monocultivo em pastagem convencional. O experimento foi conduzido de janeiro de 2018 à outubro de 2018, em área de pastagem convencional e pastagem em sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, localizadas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - Campus Colorado do Oeste, foram amostradas duas cultivares de capim, Brachiaria brizantha cv. Marandu, Brachiaria Convert HD 364, nos dois sistemas. Com um quadrado realizou-se a amostragem de ninfas de cigarrinhas-das-pastagens e com auxílio de rede entomológica dos insetos adultos, após a varredura, as cigarrinhas foram encaminhadas para o laboratório de entomologia. Foram identificadas três espécies de cigarrinhas associadas às pastagens: Deois flavopicta, Neosphenorhina notobilis, Mahanarva fimbriolata, a última, apesar de ser típica da cana, também invade a área de pastagens. A espécie M. fimbriolata deve ser considerada a espécie chave na tomada de decisões sobre o manejo das pastagens na região Cone Sul de Rondônia por ser a mais abundante.

Palavras-chave: Cercopidae, Cone Sul, manejo.

389 O presente trabalho foi devidamente homologado no Edital 86/2017 PIP PROPESP. Realizado no IFRO, campus Colorado do Oeste.

390 Acadêmica de Engenharia Agronômica do IFRO-Colorado do Oeste. E-mail:

[email protected]. 391 Graduada em Engenharia Agronômica IFRO-Colorado do Oeste. E-mail: [email protected]. 392 Doutora em Entomologia Agrícola. Professora do IFRO-Colorado do Oeste. E-mail: [email protected].

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TRANSFERÊNCIA DE CALOR E MASSA: UM ENFOQUE PRÁTICO NA ELABORAÇÃO DE BANANA-PASSA POR SECAGEM CONVECTIVA E

COMBINAÇÃO DE DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA COM SECAGEM CONVECTIVA393394

Eduarda Caroline Machado de Souza395

Amanda Eloise Machado de Souza396 Alice Maria Dahmer4397

O processo de secagem, pelo fato de envolver temperaturas consideravelmente altas para as frutas, por um longo período, causa alterações na composição dos alimentos, perda de nutrientes e modificações bastante significativas na sua estrutura e cor. Sugere-se a utilização da desidratação osmótica como pré-tratamento para a secagem, como processo eficiente para a melhora da qualidade do produto final, diminuindo a perdas de nutrientes voláteis e sensíveis a altas temperaturas. O objetivo deste trabalho foi produzir banana-passa, cv. prata, através secagem convectiva e pelo processo combinado de desidratação osmótica e secagem convectiva. O procedimento experimental foi realizado na disciplina de Processamento de Alimentos no laboratório da agroindústria de vegetais, do Instituto Federal de Rondônia – campus Colorado do Oeste, com alunos do 2 ano do Curso Técnico em Agropecuária, no primeiro semestre de 2019. Para a elaboração das bananas-passa, as pencas foram higienizadas (mergulhados em solução de cloro de 10mL/L de água), os frutos despencados e selecionados, descartando-se o material com defeitos ou fora do ponto de maturação determinado, descascados manualmente, com remoção do mesocarpo por raspagem da superfície da banana. Coletou-se uma amostra para a medida dos sólidos solúveis. Parte dos frutos (F1) foram imersos uma solução antioxidante (cerca de uma colher de sopa de suco para uma xícara de água) por 15 minutos, e a outra parte (F2) imersa em solução hipertônica de sacarose, na proporção de 1:1(500g de açúcar para 500mL de água filtrada), contendo de ácido cítrico (cerca de uma colher de sopa de suco para uma xícara de água), na temperatura em torno de 70° C por 15 minutos. Em seguida foram drenados, colocados nas bandejas teladas e desidratados em secador de cabine com circulação forçada de ar quente a 65°C por 18 horas. Houve um aumento da concentração de sólidos solúveis totais de 22% para 60% em F2 após o processamento, provocado pela retirada de umidade do fruto e pela absorção de açúcares, ocorridas durante o tratamento osmótico e para as amostras F1, sem imersão em solução osmótica, a concentração de sólidos solúveis totais foi de 42%. Palavras-chave: Desidratação. Banana. Osmose.

393 394 Atividade prática do Projeto de Ensino Predisposição para ensinar e aprender – interdisciplinaridade e unidade da teoria e prática das atividades pedagógicas. Resolução nº 05/2018/CONSUP/IFRO PROCESSO SEI Nº 23243.019340/2019-75. 395 Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Instituto Federal de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, e- mail: [email protected] 396 Discente de Engenharia Agronômica, Monitora do Componente Curricular – Processamento de Alimentos do Curso Técnico em Agropecuária, Instituto Federal de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, [email protected]

397 Doutora em Engenharia de Alimentos, Docente do Instituto Federal de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, e-mail: [email protected]

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JUVENTUDE BRASILEIRA E O ENSINO SUPERIOR ESTATAL398

Elaine Lucio Loeblin399 Lívia Catarina Matoso dos Santos Telles400

Rosiele Pinho Gonzaga da Silva401

O texto em questão tem como objetivo produzir algumas reflexões sobre à juventude brasileira e sua participação no ensino superior estatal brasileiro, a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. A juventude na atualidade é considerada para alguns autores como a fase de transição de criança para a fase adulta, tal terminologia é proveniente das sociedades modernas e industrializadas, já que anterior a isso esse processo de transição se dava simbolicamente do corpo que não é mais criança para a vida adulta. Na contemporaneidade, a fase da juventude se tornou aquela que inspira pessoas, como sinônimo de liberdade, sensualidade, vida plena e beleza. Já, o ensino superior estatal, ao longo da história brasileira tem se materializado em forma de privilégio a juventude pertencente a elite, em detrimento de beneficiar a juventude pertencente aos segmentos pauperizados da classe trabalhadora. Percebe- se que a partir de 2007 houve o que alguns autores denominam de democratização do ensino superior, cujo processo apesar de apresentar avanços na inclusão da juventude pobre no ensino superior público e privado, é permeado por contradições. Analisando o censo da educação superior, produzido pelo Instituto Nacional de Pesquisa Anísio Teixeira (INEP), observa-se que no decênio 2007-2017, a taxa de matricula nos cursos de graduação teve aumento de aproximadamente 49%. De acordo com a literatura revisada, a democratização do ensino superior tem ocorrido concomitantemente ao processo de precarização das instituições públicas e pela privatização dessa modalidade de ensino, já que o censo da educação superior no período 2007-2017 demonstra que as matriculas nos cursos de graduação de instituições privadas privado oscila entre 70% e 75% do total. Os dados evidenciam ainda que a maioria das vagas são ocupadas pela juventude entre 17 e 29 anos de idade, a matricula de jovens nos cursos de graduação atinge de 63% a 71%.

Palavras-chave: Juventude. Ensino Superior. Instituições Federais de Ensino Superior.

398 Texto derivante de projeto de doutorado, intitulado: ensino superior: direito formal ou real? as políticas de permanência estudantil nas instituições federais de ensino superior de Rondônia, em andamento no PPGE da UNESP - Rio Claro 399 Doutoranda em Educação na UNESP, Rio Claro, assistente social no IFRO -Ji-Paraná, [email protected] 400 Doutoranda em Educação Escolar na UNIR, pedagoga orientadora no IFRO - Calama, [email protected]

1 401 Mestranda em Psicologia na UNIR, enfermeira no IFRO - Ji-Paraná, [email protected]

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PROJETO DE PESQUISA E EXTENSÃO “CINE – IFRO” IMPLANTA O NÚCLEO DE ESTUDOS EM PRODUÇÕES CULTURAIS NO CAMPUS

GUAJARÁ-MIRIM

Marcela dos Santos Lima402

Carlos Augusto Silva e Silva403 Welton Souza Santos404

Este projeto de pesquisa e extensão, aprovado pelo edital nº 14/2019/REIT – PROEX/IFRO, objetiva implantar no Campus Guajará-Mirim o Núcleo de Extensão em Produção Cultural – NEPC, visando oportunizar discussões em diferentes temáticas e áreas do conhecimento, envolvendo a comunidade acadêmica e a sociedade local com a criação de um cineclube – CINE-IFRO. Refere-se ao cinema como campo de afetação, reflexão, criticidade e inspiração criativo-poética-imagética, ampliando assim o conhecimento, produção em arte e integração com a sociedade potencializando outros modos de ver e suas relações com o mundo e seu entorno. A abordagem metodológica é de natureza fenomenológica ancorada na possibilidade de conhecer e reconhecer as múltiplas vozes que compõem posicionamentos e perspectivas variadas sobre diferentes temáticas abordadas pelos filmes exibidos e seus respectivos mediadores. O presente projeto está em sua terceira edição e viabiliza novas formas de contato com o mundo, tendo o cinema como fonte de indagação crítica ou como recurso para os processos de criação e construção de imagens e, sobretudo, como novas maneiras de ver, criar, entender e de comunicar. Ou seja, a produção de imagens através dos novos recursos midiáticos e cinematográficos potencializa e reinventa outras estéticas e outras possibilidades de percepção. A arte suscita a fusão com a vida e afeta quem produz e quem entra em contato com a criação. Sendo assim, esse projeto se apresenta como possibilidade para a expansão, democratização e socialização dos conhecimentos em Artes e Cultura envolvendo os discentes e o público em geral, além de resgatar a memória e fomentar a produção artística, e cultural local, possui como público-alvo alunos dos cursos do Integrado, subsequente e EJA do Campus Guajará-Mirim, artistas locais e nacionais, população escolar-institucional, escolas públicas, instituições formais e/ou informais de ensino e sociedade em geral. Palavras-chave: Cinema. Educação. Cultura

402 Licenciatura em Artes Plásticas pela UFJF. Especialista em Arte-Educação – PUC/MG. Especialista em Estudos Contemporâneos em Dança - UFBA e Mestre em Artes Cênicas – UFBA. Professora EBTT/Artes – IFRO – Campus Guajará-Mirim. [email protected] 403 Licenciado em Ciências Biológicas e Mestre em Educação em Ciências pela Universidade Federal do Pará. Doutorado em andamento em Educação Escolar pela Universidade Federal de Rondônia – Técnico em Assuntos Educacionais – IFRO – Campus Guajará-Mirim 404 Discente/Bolsista - IFRO – Campus Guajará-Mirim

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APLICAÇÃO BIOTECNOLÓGICA DE ÓLEOS ESSENCIAIS E COMPOSTOS MAJORITÁRIOS NO CONTROLE DE MICRORGANISMOS

INDICADORES E PATOGÊNICOS VEICULADOS POR ALIMENTOS405 Rebekah Anne Freese406

Ghabriely Xisto Ricardo407 Gleison Serafim Justino408

Nélio Raniele Ferreira de Paula409 Os óleos essenciais apresentam diversas propriedades de interesse para o mercado produtivo e consequentemente econômico, são utilizados como matéria-prima para alimentos e bebidas, aromatizantes, pois os mesmos apresentam diversas funções, destaca-se atividades antimicrobianas em alimentos (antibacterianas), antifúngicas, antivirales, antiparasitarias, antioxidantes, antisépticas e anestésicas, despertando interesses na área farmacêutica devido às suas propriedades medicinais. Desta forma o uso crescente dos óleos essenciais (OE) tem estimulado o desenvolvimento de pesquisas científicas que comprovem suas características químicas, físicas e microbiológicas. Sendo assim, OE são fontes em potencial de substâncias biologicamente ativas, principalmente contra microrganismos, como bactérias, fungos filamentosos e leveduras. A procura por compostos bioativos de origem natural proporciona estudos adicionais sobre a substituição de agentes químicos sintéticos pelos produtos naturais sendo menos nocivos para a saúde, biodegradáveis e apresentando baixa toxicidade em mamíferos. Com isso, o projeto é voltado a contribuir com toda a população, para que tenham alimentos seguros contra microrganismos patogênicos. O objetivo deste projeto foi verificar o efeito antimicrobiano de óleos essenciais extraídos do cardamomo (Elettaria cardamomum), tomilho (Thymus vulgaris) e hortelã-pimenta (Mentha piperita), e seus compostos majoritários eucaliptol, timol e mentol, respectivamente, no controle de Escherichia coli isolados de embutidos agroindustriais, com o intuito de elaborar conservantes para a substituição de compostos inorgânicos. O experimento foi conduzido na agroindústria de leite do IFRO – Campus Colorado. O método utilizado para a extração dos óleos foi realizado através dos processos de hidrodestilação em aparelho de Clevenger modificado. A bactéria foi isolada, caracterizada e quantificada dos embutidos coletadas de agroindústrias, os tratamentos foram compostos pela combinação dos arranjos dados pela interação da bactéria isolada com as diferentes concentrações de óleos essenciais e compostos majoritários, com fatorial 3 x 3, com 4 repetições, ou seja, três óleos essenciais/compostos majoritários, com três tipos de embutidos, empregando o método de diluição em caldo e difusão em ágar. Pode- se comprovar por meio da execução das análises que os blends 8,9,13,14,17,18, foram os que apresentaram controle mais efetivo sobre as bactérias. Sendo os blends 13 e 14 os que se sobressaíram em relação aos demais. O pedido de patente será feito em dezembro.

Palavras-chave: Composto majoritário. Óleo essencial. Controle microbiano.

405 Projeto financiado pelo edital nº 29/2018/COL – CGAB, de 20 de junho de 2018. 406 Engenheira Agrônoma, ex-aluna do IFRO – Campus Colorado do Oeste, [email protected] 407 Acadêmica de Zootecnia, aluna do IFRO – Campus Colorado do Oeste, [email protected] 408 Acadêmico de Engenharia Agronômica, aluno do IFRO – Campus Colorado do Oeste, [email protected]. Apresentador do trabalho 409 Nélio Raniele Ferreira de Paula, Professor Titular do IFRO – Campus Colorado do Oeste, [email protected].

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Capítulo 2 – Feira de Empreendedorismo

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ELETRO CAKE, ESTRUTURAS DE BOLOS AUTOMATIZADAS410

Daniele Bernardo411 , Gabriela Barros412 Thallyta Sodré413

Kariston Dias Alves414 EletroCake é uma confeitaria online que tem como objetivo de criar bolos e doces com estruturas automatizadas de forma a satisfazer os consumidores, fornecendo produtos de qualidade. Nossa confeitaria preza a criação de bolos e doces personalizados e confeitados para eventos, festas e consumos em geral, convertendo-os em obras sem igual saborosas e inusitadas. Nós zelamos pela qualidade dos produtos e suas matérias primas, e experimentamos constantemente novas receitas, visando assim distinguir as que produzem melhores resultados e quais ingredientes são mais agradáveis para os consumidores. Nosso diferencial é a qualidade e também a personalização de nossos produtos, nossa principal personalização é a criação de estruturas de sustentação de bolos automatizadas, essas estruturas são feitas de madeira de reflorestamento, de forma que não contribua para o desmatamento ilegal, e nelas são acoplados circuitos eletrônicos, esses circuitos por sua vez são os responsáveis por fazer com que a estruturas girem, acendam luzes e toquem música, as estruturas são feitas de acordo com o desejo do cliente, de forma que ele fique satisfeito com o produto. O cliente pode nos contatar em nossa plataforma virtual, e após a escolha dos produtos desejados será estabelecido um prazo de entrega, ao término deste prazo o produto será entregue por nossa equipe no local do evento previamente estabelecido. Atualmente nosso público alvo se encontra na cidade de Porto Velho, estado de Rondônia, e se constituí de homens e mulheres acima dos vinte anos de idade e que possuem poder de decisão de compra. Além de bolos e doces também vendemos salgados como risoli, coxinha, bolinhas de queijo e tortas de carne, frango, legumes, frutas e cremes doces. Tudo feito com produtos de qualidade e de forma limpa e higiênica, para a satisfação e segurança de nossos clientes. Palavras-chave: Confeitaria. Estruturas. Qualidade.

410 Projeto desenvolvido na disciplina de empreendedorismo, que tem como principal objetivo a construção de estruturas para bolos automatizadas, essa estruturas podem variar de acordo com o desejo do cliente 411 Aluna do IFRO, campus Calama, Curso Técnico em Eletrotécnica email: [email protected] 412Aluna do IFRO, campus Calama, Curso Técnico em Eletrotécnica, email: [email protected] 413 Aluna do IFRO, campus Calama, curso Técnico em Eletrotécnica, email: [email protected] 414 Professor EBTT Automação Industrial do IFRO, campus Calama, email: [email protected]

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EMPANADO DE TAMBAQUI

Eduarda dos Santos de Faria415 Thamirys Albuquerque416

Akikazu Takeuchi417 O tambaqui (Colossoma macropomum) é um peixe nativo das bacias dos rios Amazonas e Orinoco. Sendo muito cultivado no estado de Rondônia de forma sustentável. O tambaqui é fonte de colágeno, que constitui fibras, sendo importante para o fortalecimento dos ossos, músculos, tendões e articulações. Diante disso, foi elaborado um empanado de tambaqui moído condimentado. Sendo possível prepará-lo ao gosto do consumidor, seja frito, assado ou cozido. No desenvolvimento da massa do tambaqui moído, para cada 500g de carne de filé de tambaqui moído, 1 colher de sopa de sal, 2 bulbos de alho picado, foi homogeneizado todos os ingredientes e a massa resultante foi moldada em formato arredondado na forma de disco. Foi deixado a massa descansar sob refrigeração de até +/- 4°C. Para obter o produto final, deve-se passar cada unidade no trigo, após na gema de ovo batida e farinha de rosca, e fritar na quantidade de óleo desejada. O produto Empanado de Tambaqui, se originou como um trabalho avaliativo de um produto inovador na disciplina de Gestão Organizacional e Empreendedorismo, ministrada pelo M.e Adriano Dantas. No dia 30 de agosto ocorreu no IFRO-campus Ariquemes, a Feira de Empreendedorismo, tendo presente como avaliadores, professores do próprio campus. O Empanado de Tambaqui frito ou previamente, acondicionado em caixa de isopor e servido em prato descartável branco de 21 cm e oferecido para os avaliadores. Todos os avaliadores elogiaram o Empanado de Tambaqui e com relação a intenção de compra, todos certamente comprariam o produto. Palavras-chave: Empanado. Tambaqui. Moído.

415 Aluna, IFRO-campus Ariquemes, Técnico em Alimentos, e-mail: [email protected] 416 Aluna, IFRO-campus Ariquemes, Técnico em Alimentos, e-mail: [email protected] 417 Biólogo, professor, ifro-campus Ariquemes, [email protected]

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Capítulo 3 - Mostra de Inovação

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BIOCARVÕES DERIVADOS DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS COMO ALTERNATIVA PARA RETORNAR NUTRIENTE AO SOLO418

Janete Pereira Otoni419 Vanessa Bezerra da Silva420

Luiz Henrique Pomechinski421 Stella Cristiani Gonçalves Matoso422

O biocarvão é produto da pirólise de biomassa usado como condicionador do solo, visando o sequestro de carbono e a melhoria das características físicas, químicas e biológicas do solo. Desta forma, este trabalho tem por objetivo avaliar as modificações na massa, pH e teor de nutrientes na forma total e disponível de biocarvões obtidos pela pirólise de resíduos agroindustriais do Estado de Rondônia. Foram selecionadas 20 matérias primas e submetidas à pirólise sob temperatura 350 °C por 2h em forno tipo mufla. Os biocarvões gerados foram caracterizados quanto aos teores totais de C, H, N e S, em analisador elementar, P, K, Ca, Mg, Fe, Zn, Mn, Cu e Na, por digestão ácida. O carbono orgânico oxidável foi determinado pelo método da oxidação via úmida empregando solução de dicromato de potássio (1,8 N), a CTC foi determinada pelo método de deslocamento compulsório do acetato de amônio a pH 7,0 , o pH foi determinado em água, o poder de neutralização foi determinado pela solução de HCl 0,05 M (1,3 pH 2) e a umidade e teor de cinzas foram quantificados pela perda de conteúdo de massa. Foi realizada a análise de componentes principais (ACP) para avaliar a importância relativa dos componentes físico-químicos dos resíduos utilizados e dos biocarvões produzidos. Para análise estatística foi utilizado o programa software Xlstat. Como resultado, a biomassa promissora para retornar os nutrientes ao solo é a cama de frango, pois gera biocarvão rico em nutrientes e com pH e PN elevados. Os resíduos da indústria madeireira se apresentam adequados para promover o sequestro de C no solo, na forma de biocarvão. As cascas de modo geral, também apresentam potencial para atuar como condicionador de solo e fonte de nutrientes, pois geram biocarvão com elevado pH, CTC e PN, e altos teores de bases trocáveis e de N e S total.

Palavras-chave: Biomassa. Pirólise. Ciclagem de nutrientes.

Fonte de financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnnológico

418 Finalidade deste projeto é utilizar resíduos agroindustriais para produção, caracterização e aplicação de biocarvão no solo como fonte de nutriente e que possam atuar como condicionador

físico do solo, e no sequestro de carbono. Este projeto está vinculado ao edital N0 14 / IFRO/ 2018 419 Discente do curso de Engenharia Agronômica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, onde será a apresentadora do trabalho na

forma de banner [email protected] 420 Discente do curso de Engenharia Agronômica pelo Instituto Federal Ciência Tecnologia de Educação-IFRO-Campu Colorado do Oeste, [email protected] 421 Discente do curso de Engenharia Agronômica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, [email protected] 422 Professora de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, [email protected]

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CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA DE MOTORIZAÇÃO DE UMA MONTAGEM EQUATORIAL NÍVEL 1(EQ-1)

Emilio Ferreira Martins423

Hualan Patrício Pacheco424 Celso Jose Roberto Soares Junior425

O uso de sistemas mecânicos de sustentação para telescópios é de suma importância para a Astronomia e demais áreas relacionadas no ramo, incluindo a da astrofotografia que se utiliza do acompanhamento das estrelas fixas pelo tubo óptico do telescópio mesmo com a rotação do Planeta Terra. Isto auxilia as mais importantes descobertas astronômicas e garante registros daquilo que não pode ser observado a olho nu. Dentre todos os tipos de montagem para telescópios a que mais se destaca é a montagem do tipo Equatorial (EQ) que se classificam de 1 a 5, desde a mais simples até montagens mais complexas e motorizadas. O presente trabalho tem como objetivo, demonstrar o desenvolvimento de um sistema de motorização de uma montagem equatorial, usando a plataforma arduino, que tem como vantagens, preço acessível, leve e fácil comodidade, em relação aos outros tipos de montagem motorizados. No desenvolvimento do sistema, foi utilizado uma montagem equatorial nível 1(Eq-1) sem motorização, motores de passo nema 17, placa de prototipagem arduino, placa de circuito impresso para acomodar a parte eletrônica, e o uso impressora 3D para confecção das peças mecânicas. Na execução dos testes foi possível o ver o quão prático é esse sistema, por conta das engrenagens e as peças serem feitas de plástico na impressora 3D permitindo um acompanhamento sem oscilações da montagem, o que é tão importante para os registros de longa exposição através de câmeras DSLR. Mas não foi possível ter a mesma eficácia de uma montagem do tipo EQ-5, já que, por ser de preço mais elevado e motorizada possui um sistema mais robusto com engrenagens em metal garantindo uma melhor eficiência e precisão. No entanto em comparação a esse tipo de montagem, o sistema construído teve um grande impacto nas observações sendo possível obter uma alta relação de custo-benefício. A facilidade de manuseio do equipamento final permite com que sejam colocados os procedimentos aos discentes mais iniciantes tanto no ramo da Astronomia, quanto no ramo da automação de sistemas, permitindo assim uma grande gama de explorações do material desenvolvido.

Palavras-chave: Astronomia. Motorização. Montagem Equatorial.

423 Estudante, Instituto Federal de Rondônia campus Calama, [email protected] apresentador 424 Mestre, Professor EBTT, Instituto Federal de Rondônia campus Calama, [email protected] 425 Mestre, Professor EBTT, Instituto Federal de Rondônia campus Calama, [email protected]

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DESENVOLVIMENTO DE JOGO EDUCATIVO COM UNITY 3D PARA O ENSINO DE LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO IFRO

CAMPUS JI- PARANÁ426

Matheus L. Bruscke427 Samuel G. A. Moura428

Iury G. França429 Fábio V. V. Dantas430

Jackson H.S. Bezerra431

A lógica de programação é um novo conhecimento ensinado em diversas escolas do mundo inteiro, uma vez que as profissões do futuro tendem a utilizar a programação de computadores para realizar diversas atividades do cotidiano da sociedade. Assim, com o objetivo de trazer o ensino de lógica de programação de uma maneira intuitiva entre os alunos do primerio ano do curso técnico em informática e demonstrar um pouco mais sobre como se dá a estrutura do IFRO Campus Ji-Paraná, foi desenvolvido o jogo IFs Logic. O desenvolvimento do jogo se deu através de um projeto integrador. Foram utilizadas as mais populares ferramentas do mercado de desenvolvimento de games, como a Unity Engine, Blender 3D e SketchUP. Em geral a maior parte projeto foi desenvolvida dentro do IFRO campus Ji-Paraná, com a utilização dos computadores do laboratório IV e a metodologia ágil SCRUM para o gerenciamento metodológico do projeto e as suas tarefas. No jogo desenvolvido, o jogador tem como objetivo a resolução de uma série de Puzzles e desafios, que tem como instuito o ensino dos principais conceitos de lógica de programação. Também se encontrarão espalhados pelo cenário do jogo diversos banners educativos com conhecimentos sobre lógica, os quais o jogador deverá procurar pelo cenário a fim de ajudar a responder os desafios propostos. Sobre o cenário, ele se trata basicamente de toda uma estrutura do espaço virtual do IFRO Campus Ji-Paraná feito completamente em 3D, o qual visa a reprodução completa de todos os prédios, pavilhões e departamentos da instituição. O jogo desenvolvido com o projeto já foi apresentado em eventos como a Campus Party São Paulo e a Rondônia Rural Show em Ji-Paraná, proporcionando assim o contato da comunidade externa com o jogo e cumprindo o papel extensionista do projeto.

Palavras-chave: Jogo. Lógica. Programação. IFRO.

426 Projeto Integrador aprovado no Edital nº 24/2018/JIPA – CGAB/IFRO de 02/10/2018 427 Curso Técnico em Informática, Aluno, IFRO Campus Ji-Paraná, [email protected] 428 Curso Técnico em Informática, Aluno, IFRO Campus Ji-Paraná, [email protected] 429 Curso Técnico em Informática, Aluno, IFRO Campus Ji-Paraná, [email protected] 430 Curso Técnico em Informática, Aluno, IFRO Campus Ji-Paraná, [email protected] 431 Mestre em Administração, Professor, IFRO Campus Ji-Paraná, [email protected]

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DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE AQUISIÇÃO E ANALISE DE DADOS EXPERIMENTAIS UTILIZADOS NO ENSINO DE FÍSICA COM A

PLATAFORMA ARDUINO

Emilio Ferreira Martins432

Gustavo Catusso Balbinot433 Ryan Antonio Amaral Balestieri434 Laffert Gomes Ferreira da Silva435

A metodologia de ensino física aplicada na maioria das escolas, ainda se baseia no modelo tradicional, onde valoriza-se o uso tradicional de conteúdos didáticos, com resoluções exaustivas de exercícios. Por isso, o ensino acaba por ficar desgastante tanto para o professor quanto para os alunos. Algumas instituições possuem equipamentos para atividades experimentais, onde o aluno pode aplicar os conceitos que lhe foram passados em sala, de forma prática e intuitiva. Ainda sim, existe um alto custo na aquisição e manutenção desses equipamentos, o que limita a efetividade desse método de ensino na maioria das escolas. Pensando nisso o presente trabalho teve por objetivo desenvolver um sistema para aquisição e análise de dados experimentais utilizadas em aulas práticas de Física, utilizando a plataforma aberta de Arduino, plataforma essa que é muito utilizada em automações, devido a sua de fácil obtenção, montagem simples e baixo custo. Para demostrar aplicação desse sistema utilizou-se o estudo da aceleração em queda livre, onde um objeto é abandonado de uma certa altura passando por sensores capazes de registrar o seu tempo de queda. Para a realização do projeto foi utilizado uma placa de prototipagem Arduino UNO- R3, sensores indutivos e estruturas modeladas e impressas em 3D. Os dados adquiridos com o sistema desenvolvido foram comparados com um equipamento comercial, onde o mesmo apresentou boa confiabilidade e baixo custo em relação aos vendidos no mercado. Assim é possível considerar que o sistema possui um grande potencial de aplicações experimentações na área de ensino de Física.

Palavras-chave: Plataforma Arduino. Experimentos de Baixo Custo. Ensino de Física.

432 Estudante, Instituto Federal de Rondônia campus Calama, [email protected] apresentador 433 Estudante, Instituto Federal de Rondônia campus Calama, [email protected] apresentador 434 Estudante, Instituto Federal de Rondônia campus Calama, [email protected] 435 Mestre, Professor EBTT, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - IFRO, [email protected]

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GARGALOS TECNOLÓGICOS NA PRODUÇÃO DE TAMBAQUIS NA REGIÃO DE ARIQUEMES – RO436

Bruno Andrade Felipe Silva437 Quezia da Silva Rosa438

Produzir mais utilizando menos recurso é o objetivo de todo sistema produtivo, se nãopara atender os critérios de sustentabilidade, pelo menos para reduzir os custos de produção e assim maximizar os lucros. Nesse contexto a tecnificação da produção, com desenvolvimento de equipamentos e novas técnicas de manejo tem papel fundamental. O objetivo deste trabalho foi identificar através da produção científica o conhecimento disponível em publicações que tratam do desenvolvimento de tecnologia, nutrição, manejo e melhoramento genético para a produção de tambaqui. Para alcançar esse objetivo a pesquisa teve caráter exploratório e utilizou-se de pesquisa bibliométrica a fim de avaliar o que já foi desenvolvido em termos de tecnologia aplicada ou não. A busca se deu nos principais indexadores de artigos, teses e dissertações, a saber: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações – BDTD, Scielo e Google Acadêmico. O resultado alcançado pelo trabalho indica que o melhoramento genético do tambaqui ainda é acanhado no meio científico, mesmo sendo um dos fatores mais determinantes para o aumento da produtividade, se tratando da reprodução não existem trabalhos apontando o desenvolvimento de equipamentos ou novas técnicas de transferência de alevinos ou juvenis e sobre nutrição conclui-se que os trabalhos são basicamente em quatro grandes áreas, a saber: Matérias alternativas na formulação de rações; Estudo de base para o desenvolvimento nutricional; Necessidade nutricional avaliada a partir de restrições alimentares e Complementação nutricional através de aminoácidos e proteínas. Não se pode deixar de mencionar o fato de que muito pode estar sendo feito fora da academia, nas próprias criações comerciais em relação a esta questão e tão pouco que o trabalho pode ter tido limitações em relação aos resultados selecionados em virtude das palavras chaves utilizadas ou dos bancos de dados selecionados. Fato é que o estudo do que já foi produzido é a primeira etapa de toda e qualquer investigação científica e que aqui estão apresentados um ponto de partida para futuras pesquisas.

Palavras-chave: Aquicultura; Produtividade; Reprodução; Manejo.

436 Resumo que trata das atividades realizadas pela pesquisa do edital 71/2018/ARI. DESPESP 437 Graduando de Agronomia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Campus Ariquemes. [email protected]. Apresentador de trabalho 438 Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Campus Ariquemes

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GERADOR DE ENERGIA POR PRESSÃO MECÂNICA PRODUZIDA POR TORRE EÓLICA439

Bruno Luiz Silva Rodrighero440

O presente trabalho tem o objetivo de apresentar a invenção de um sistema de produção de energia mecânica e/ou elétrica por princípio eólico. As hélices de uma torre eólica, com o movimento gerado pelo vento, produzem movimento mecânico rotacional em uma bomba hidráulica mecânica, por caixa de engrenagens. Por meio de encanamento de aço 50 mm, a bomba pressuriza água em tanque esférico, (de raio 75 cm), com topo cilíndrico, de 50 cm, inicialmente preenchido na proporção inicial de 60% água e 40% ar. Uma válvula interna fecha o cano caso não exista pressão de introdução da água. Esta entrada de água estaria próxima ao topo do tanque esférico. Próximo à base do tanque esférico, um cano de aço de 10mm, com regulador de pressão, direciona a água pressurizada para as hélices de uma turbina hidráulica geradora de energia, produzindo energia elétrica. A água de entrada pode advir de rios, represas ou reservatórios, onde a água que sai do sistema será retornada ao local inicial. Uma válvula de medição de pressão deve ser acoplada ao tanque, próximo ao cano de saída, para controle de pressão e vazão. O início da operação de geração de energia ocorre quando o tanque atinge o nível mínimo de pressão de 40 psi. A vantagem de tal sistema de geração de energia em comparação ao puramente eólico pode ser percebido em locais com pouca constância e infrequência de ventos. Nestas condições é viável armazenar pressão, possibilitando a produção constante de energia independentemente da constância dos ventos, por meio da pressão armazenada. Este trabalho visa produzir um conhecimento que possa ser efetivamente aplicado.

Palavras-chave: Energia. Eólica. Pressão.

439 Tem o propósito de relatar invenção de máquina geradora de energia por pressão mecânica advinda de torre eólica. Será apresentado no VII Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão do IFRO, CONPEX, como uma Mostra de Inovação 440 Bacharel em Teologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Pós-graduando em

Metodologia do Ensino Superior e EAD pela Faculdade Educacional da Lapa (FAEL). É aluno do

primeiro período do CST Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, (IFRO), Campus Ji-Paraná, RO. E-mail:

[email protected].

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PROJETO CONCEITUAL DE ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA PARA O INSTITUTO FEDERAL DE RONDONIA - CAMPUS PORTO VELHO ZONA

NORTE441 Karen Vitória Cruz442

Eliana Paula Calegari443

O principal objetivo de estudos relacionados aos espaços de convivência na promoção da saúde mental é entender quais as influências que essas áreas têm no cotidiano das pessoas que frequentam. Aprender a viver em um ambiente de diversidade é um dos principais desafios do mundo moderno, e, portanto, da educação. O tema deste trabalho surgiu devido a observação do crescimento significativo da nova doença do século XXI, a depressão, e por não haver um espaço destinado aos estudantes e servidores do Instituto Federal de Rondônia – Campus Porto Velho Zona Norte. Com isso, surgiu a ideia de desenvolver um projeto conceitual de um espaço de convivência, com o objetivo de promover a socialização entre os discentes e servidores, melhoria na qualidade de vida à saúde física e mental e um espaço que proporcione opção de reflexão coletiva, de convívio e lazer. Para a realização deste projeto, se fez necessário a coleta das informações preliminares, os diagnósticos se iniciaram in loco com levantamento fotográfico e as medições do espaço, na sequência foram realizados croquis para a geração de alternativas, e a finalização do anteprojeto foi feita no software AutoCAD. Como resultados foi concebido um projeto conceitual de área de convivência para o Campus que partiu do conceito de natureza e reutilização, propondo um ambiente confortável e de baixo custo. Os pallets, carreteis, pneus foram exemplos de reuso utilizados nas modulações de mobiliários, a simbologia simples dos mobiliários em cores que transmitam tranquilidade, como o azul, violeta, verde, branco, rosa pálido e cinza dialogam criando uma identidade visual. No jardim para contemplação, foi planejado não somente para a beleza do ambiente, mas na proteção de sombra, ventos e ruídos, para ser utilizado a qualquer hora do dia ou da noite pelos discentes, servidores e visitantes.

Palavras-chave: Espaço de Convivência. Bem-estar. Socialização.

441 Este trabalho é fruto do trabalho de conclusão de curso do Curso Técnico em Computação Gráfica do IFRO – Campus Porto Velho Zona Norte 442 Acadêmica no curso Técnico em Computação Gráfica, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, e-mail: [email protected] (apresentadora) 443 Doutora em Design, Professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, e-mail: [email protected]

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PROCESSO DE IMPRESSÃO 3D DA TERRA INDÍGENA IGARAPÉ LOURDES DE JI-PARANÁ/RO444

Samuel Guedes Alves de Moura445 Yan Peluti Farias446

Lediane Fani Felzke447 João Eujácio Teixeira Junior448

Jackson Henrique da Silva Bezerra449 Jania Maria de Paula450

A pesquisa teve como objetivo central a criação de uma maquete 3D da Terra indígena Igarapé Lourdes, localizada ao lado do rio Machado, no município de Ji-Paraná. O objetivo foi desenvolver esta maquete para que ela servisse como ferramenta para subsidiar e qualificar projetos de gestão ambiental e territorial na Terra Indígena Igarapé Lourdes. As metodologias aplicadas durante a pesquisa foram pesquisa bibliográfica e prototipação. A criação da maquete acabou envolvendo várias etapas, desde a obtenção dos Modelos Digitais de Elevação (MDE), o tratamento da imagem, a geração dos modelos digitais geográficos 3D, até a impressão do protótipo digital. De início foi necessário obter dados do relevo que pudessem ser lidos e processados, a solução encontrada foi o MDE. Os MDE são imagens capturadas por satélite, que exibem informações geográficas em tons de cinza (tons claros representam altitudes elevadas, tons escuros representam elevações baixas), possibilitando então a criação de uma maquete 3D digital. A segunda etapa foi a de tratamento da imagem obtida, cujo objetivo era tornar os dados desta imagem visíveis para os outros softwares (os dados do MDE não podem ser lidos normalmente como imagens). Após o tratamento da imagem gerou-se o modelo 3D digital da maquete, utilizando a imagem antes preparada em conjunto com alguns softwares e ferramentas de processamento 3D. Com o modelo pronto, a próxima etapa foi a de fatiamento e impressão, que consiste em tornar legíveis para a impressora os dados digitais da maquete, assim conectou-se a impressora ao computador e então conseguimos realizar a impressão. Ao final, após a criação de alguns protótipos, foi possível obter uma maquete com uma boa qualidade e quantidade de detalhes. Palavras-chave: Terra Indígena Igarapé Lourdes. Gestão territorial e ambiental. Maquete topográfica e hipsométrica. Fonte de financiamento: Edital 15/2018/REIT/PROPESP/IFRO e CNPq.

444Este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de uma maquete da Terra Indígena Igarapé Lourdes por meio da utilização da tecnologia 3d aliada ao geoprocessamento. Foi realizado por meio do Ed. 15/2018/REIT/PROPESP/IFRO 445Discente do curso Técnico em Tecnologia da Informação do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji- Paraná. E-mail: [email protected] (Apresentador) 446 Discente do curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná. E-mail: [email protected] 447 Doutora em Antropologia Social. Docente do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná. E-mail: [email protected] 448 Bacharel em Sistema de Informação. Docente do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná. E-mail: [email protected] 449 Bacharel em Sistema de Informação. Docente do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná. E-mail: [email protected] 450 Doutora em Sociedade e Cultura na Amazônia. Docente do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná. E-mail: [email protected]

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S.A.C: SISTEMA DE ASSISTÊNCIA AO CICLISTA451 Alexandre Henrique Ferreira452

Rian Guilherme Braga453 Deivid Roberto Almeida454

Ricardo Bussons da Silva455

O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo possibilitar aos ciclistas um monitoramento em tempo real, por meio de um smatrphone, de grandezas físicas relacionadas a prática da atividade, tais como, a velocidade instantânea, a distância percorrida e duração do exercício. O sistema permite ainda, que toda a energia elétrica necessária para alimentação do próprio sistema e do smatphone seja gerada durante a atividade com a bicicleta em movimento, o ciclista gera a própria energia para a funcionalidade e alimentação do sistema a partir de suas pedaladas. Em paralelo, com o objetivo de melhorar a segurança do usuário durante a atividade, o SAC possui as mesmas funções de sinalização, básicas de veículos automotores, ou seja, alertas luminosos (“setas” para direita e esquerda, pisca alerta) e sonoros (buzina), acionados pelo usuário via pontos de controle localizados no guidão da bicicleta, além destes, existe um alerta luminoso autônomo traseiro, instalado abaixo do selin, que indica se a bicicleta está em movimento (luz intermitente) ou parada (luz acesa). Os aspectos construtivos do equipamento, podem ser divididos em quatro grupos, sendo estes, sistema de contagem de giros da roda, sistema de processamento e controle, sistema de envio de dados via bluetooth e sistema de geração de energia elétrica. O cálculo dos valores se dá pelo “sensor de efeito hall” (este enviar pulsos elétricos mediante ação magnética) instalado no garfo da roda dianteira e imã de neodímio, localizado na mesma roda. O processamento de dados é realizado pelo arduino, um microcontrolador capaz de converter o número de giros da roda em dados de velocidade, distância, entre outros, atuando como o cérebro do sistema. O módulo bluetooth(HC-05), é o responsável pelo envio dos dados calculados ao smartphone do ciclista. Por fim, utiliza-se um dínamo na roda traseira, para converter energia mecânica em energia elétrica e assim alimentar todo a sistema. Um primeiro protótipo do SAC foi testado, analisado e criticado por ciclistas, que aprovaram a utilização do mesmo, todavia, melhorias ainda devem ser implementadas antes de uma possível comercialização, como o desenvolvimento de um aplicativo para smartphone, capaz de armazenar os dados obtidos durante o exercício. Palavras-chave: Assistência. Segurança. Viabilidade.

451 O Projeto faz parte do Projeto de ensino integrador na disciplina de Eletrônica Analógica, aplicado todos os ano na grade do curso Técnico em Eletrotécnica integrado ao ensino médio, IFRO Calama. 452 Estudante do 2° ano do curso Técnico em Eletrotécnica integrado ao ensino médio, IFRO Calama, [email protected] 453 Estudante do 2º ano do curso Técnico em Eletrotécnica integrado ao ensino médio, IFRO Calama, [email protected] 454 Estudante do 2° ano do curso Técnico em Eletrotécnica integrado ao ensino médio, IFRO Calama, [email protected] 455 Mestre em educação escolar, Graduação em engenharia elétrica, Professor do IFRO Calama, [email protected]

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SISTEMA DE CONTROLE DE ILUMINAÇÃO REMOTO EM ARDUINO456 Jacob Costa Silva457

Matheus Siqueira da Silva458 Nicolly de Oliveira Barbosa459

Quezia Souza Silva460

Considerando os altos valores atualmente pagos pelo uso da eletricidade, surge a necessidade de adotarmos técnicas que auxiliem na economia da mesma. Para tanto, surgiu a ideia da criação de um sistema que fosse capaz de conceder maior controle da iluminação de um ambiente de forma remota. Para que o sistema pudesse ser materializado, foi necessário realizar pesquisas que indicassem maneiras práticas e com alto custo benefício. Com o auxílio de alguns professores do curso Técnico em Manutenção em Informática do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ariquemes, foi possível sanar todas as dúvidas que surgiam durante o processo, assim como as melhores ferramentas a serem utilizadas nessa primeira fase de testes e pesquisa. Concluiu-se que a melhor ferramenta base do projeto deveria ser o Arduino, plataforma de prototipagem eletrônica de hardware com inúmeras possibilidades. Em seguida, foi utilizado a plataforma de simulação Tinkercad, que possui maior parte dos componentes necessários, sendo eles: relés SDPT, diodos, placa de ensaio (protoboard), placa Arduino Uno R3, resistores, módulo Wi-Fi Esp8266, transistor NPN (BJT), lâmpadas e uma pilha. A conexão das lâmpadas à placa do Arduino é possibilitada pelos relés e diodo, que transforma essa conexão de analógica para digital. A conexão da placa à internet é feita pelo módulo wi- fi ESP8266. O ambiente permite ainda criar o algoritmo necessário para o funcionamento. A conexão remota ao sistema foi possível através do aplicativo Blynk, que permite controlar remotamente as lâmpadas conectadas, desde que ambos os lados estejam conectados à internet. Ao fim, o sistema se mostrou positivo e pronto para ser aplicado em casas, permitindo verificar o funcionamento a longo prazo e os efeitos que o mesmo terá na economia de energia.

Palavras-chave: Automação residencial. Economia de energia. Arduino.

456 O presente resumo apresenta um projeto realizado por alunos do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ariquemes focado em amenizar, de forma automatizada e inteligente, o gasto excessivo com eletricidade 457 Discente do curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática do IFRO – Campus Ariquemes, [email protected] - Apresentador 458 Discente do curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática do IFRO – Campus Ariquemes, [email protected] 459 Discente do curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática do IFRO – Campus Ariquemes, [email protected] - Apresentadora 460 Discente do curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática do IFRO – Campus Ariquemes, [email protected]

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SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE FALTAS DISCIPLINARES461

Luís Henrique da Silva Santos462 Luiz Paulo M. B. Bittencourt463

Kaio Alexandre da Silva464

Um dos grandes gargalos na atividade operacional do Departamento de Assistência ao Educando (DEPAE), trata-se do controle de emissão e gerenciamento das faltas disciplinares, tal situação, em muitos casos, onera e atrasa várias demandas do setor. Logo, através da demanda identificada junto ao setor, foi realizado um acompanhamento para observar como era tratado tal demanda, o que foi identificado é que o DEPAE, do campus Porto Velho Calama, gerenciava essas faltas através de documentos “físicos” (no papel) e guardava uma relação de nomes em uma planilha do Excel para fins de histórico. Para sistematizar este processo, a estratégia utilizada foi o desenvolvimento de um sistema WEB, para tal foi utilizado as ferramentas: PhpStorm, MySQL Workbench, GitLab, XAMPP, PHP, Javascript e Bootstrap 4.0, a metodologia específica para o desenvolvimento foi a “Extreme Programing”, isto é, Extreme Programming (também conhecido como XP) é uma metodologia ágil e econômica para desenvolver softwares de alta qualidade com requisitos vagos e que se modificam a todo o momento. O Extreme Programming trabalha com conceitos que requerem ser conhecidos por toda a equipe: comunicação, feedback constante, simplicidade, coragem e respeito. Durante todo o desenvolvimento foi seguido as boas práticas, as noções aprendidas no curso Técnico em Informática, as noções aprendidas em pesquisas na internet e as técnicas ensinadas durante o projeto. O Sistema de Gerenciamento de Faltas Disciplinares - SGFD é uma sistematização do processo de lançamento de notificação de faltas disciplinares do Campus Porto Velho Calama. Esse sistema dá apoio ao Departamento de Assistência ao Educando – DEPAE, inovando no processo de inscrição e controle das faltas disciplinares cometidas pelos discente, reduzindo o esforço dos servidores durante todo o processo. O sistema foi projetado para ser utilizado em plataforma web, através do uso de um navegador de internet.

Palavras-chave: Faltas Disciplinares. Desenvolvimento de Sistemas. Estágio. Fonte de Financiamento: Departamento de Extensão do Campus Porto Velho Calama. Pedido de Registro de Software: Realizado junto ao Departamento de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação do Campus Porto Velho Calama.

461 Sistema desenvolvido para suprir demanda do departamento de assistência ao educando (DEPAE) do campus Porto Velho Calama, vinculado ao estágio no Departamento de Extensão do Campus Porto Velho Calama 462 Técnico em Informática, Estudante do IFRO Porto Velho Calama, [email protected]; 463 Técnico em Informática, estudante do IFRO Porto Velho Calama, [email protected]; 464 Mestre em Ciência da Computação, Professor de Informática, IFRO – Campus Porto Velho Calama, [email protected]

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UTILIZAÇÃO DE UM SENSOR DE PRESENÇA PARA SEGURANÇA INFANTIL465

Luiz G. V. Carvalho466 Weverton da R. dos Anjos467

João H. Sena468 Marcos A. B. Maciel469 José M. dos S. Silva470

Atualmente, se sabe bem que segurança infantil é uma grande prioridade a ser atendida. E com a tecnologia sempre inovando, é necessário buscar uma garantia maior para esse público em que há maior preocupação: pais e responsáveis. Assim surgindo então a ideia do desenvolvimento de um sistema que fosse capaz de identificar situações de risco para as crianças. O projeto consiste em sensores trabalhando em conjunto para acionar um alarme que adverte sempre que uma criança se aproxima de uma área considerada de risco à saúde e sua integridade física. Por exemplo, em um ambiente que possui escadaria, os riscos de uma criança se ferir são bem maiores. Nesse caso, implantar esse sistema seria de grande a ajuda aos pais para garantir a segurança da criança. Durante os estudos, houve uma discussão que apontava ideias e componentes que poderiam ser utilizados na materialização do projeto. Com a teoria já fundamentada, optamos por utilizar o ambiente de simulação “Tinkercad”, para ver os resultados que poderiam ser alcançados. Assim foi possível simular a organização eletroeletrônica e lógica, tendo como base um Arduino Uno R3 e linguagem de programação adaptada. Em sua construção, utilizou-se de um Protoboard, placa de ensaio com furos e conexões condutoras para montagem de circuitos experimentais, um buzzer, que atuaria como o alarme e, por fim, dois sensores piroelétricos, ou sensor PIR. Esse sensor é o componente primordial para o funcionamento dessa tecnologia, pois o mesmo tem a capacidade de detectar níveis de irradiação infravermelha emitidas pelo corpo humano. Assim utilizando esses níveis, para diferenciar o adulto de uma criança, quando a mesma chegar próximo permitindo assim identificar uma criança, e não um adulto que estivesse transitando pela área abrangida pelo sensor. Palavras-chave: Segurança Infantil. Criança. Sensor de Presença.

465 Apresentação um projeto de um sensor de presença inovador para auxiliar a segurança infantil, por discentes do IFRO – Campus Ariquemes 466 Téc. Manutenção e Suporte em Informática, estudante, IFRO - Campus Ariquemes, [email protected] (apresentador) 467 Téc. Manutenção e Suporte em Informática, estudante, IFRO - Campus Ariquemes, [email protected] (apresentador) 468 Téc. Manutenção e Suporte em Informática, estudante, IFRO - Campus Ariquemes, [email protected] (apresentador) 469 Téc. Manutenção e Suporte em Informática, estudante, IFRO - Campus Ariquemes, [email protected] 470 Téc. Manutenção e Suporte em Informática, estudante, IFRO - Campus Ariquemes, [email protected]

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Capítulo 4 - Mostra PIPEEX

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A IMPLATAÇÃO DO CENTRO DE IDIOMAS NO IFRO: DA EXPECTATIVA À REALIDADE, NO CAMPUS VILHENA471

Heloisa Helena Ribeiro de Miranda472

Gicelma Cláudia da Costa Xavier473

A implantação dos Centros de Idiomas, no IFRO, figura como um marco gigantesco para a melhora na qualificação profissional de servidores, e consequentemente, na qualidade do ensino oferecido aos alunos e à comunidade externa dos campi nos quais estão inseridos, com a finalidade de desenvolver práticas que permitam aos sujeitos envolvidos um visível progresso nas habilidades linguísticas, fator essencial para a comunicação em língua estrangeira, oportunizando-lhes maiores possibilidades de inclusão em projetos de internacionalização acadêmica, como também uma maior inserção no mercado de trabalho, haja vista que uma das prerrogativas de criação dos Institutos Federais está cotejada à dignidade educacional da pessoa humana, à transformação deste em cidadão apto e ao devido alcance e integralização total de diferentes grupos sociais. Desse modo, O presente trabalho objetiva-se a apresentar o processo de implantação do Centro de Idiomas – IFRO – campus Vilhena. No processo de implantação foi possível observar a relevância que um Centro de Idiomas, cujos cursos são ofertados gratuitamente, uma vez que há uma demanda bastante reprimida, especialmente, na Cidade de Vilhena. Além desse panorama, foi possível perceber uma busca, por parte de alguns alunos, de uma identidade linguística, como bem nos explica Rajagopalan (1998), o falante só se apresenta como real a partir do momento em que se constitui como ser social. Esta socialização apresentada pelo autor tem estreita relação com o conceito de identidade linguística, na perspectiva de que ela também é determinante no processo de constituição do sujeito. Por identidade linguística Rajagopalan (1998) a compreende como sendo a faculdade de identificação que um falante estabelece com uma língua, pela qual consegue expressar sua individualidade.

Palavras-chave: Centro de Idiomas. Internacionalização. Identidade Linguística.

471 O trabalho realiza um panorama no processo de implantação do Centro de Idiomas – campus Vilhena 472 Doutora em Estudo de Linguagem e Mestrado em Estudos de Linguagem, pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, graduação em Letras Língua e Literatura Hispânica (2011) e Língua Portuguesa e Literatura Brasileira e Portuguesa (2004). É professora do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologias de Rondônia - campus Vilhena, atuando na Área de Ensino de Língua e Literaturas Hispânicas. [email protected] 473 Possui graduação em Letras - Português/Inglês pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Colatina - ES (1999). Especialização em Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Rondônia (2001). É professora do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologias de Rondônia - campus Vilhena. [email protected]

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APLICANDO A METODOLOGIA ÁGIL NO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS: UMA EXPERIÊNCIA DURANTE A MOBILIDADE

ESTUDANTIL474 Bruno Felipe da Silva475

Igor Ramos de Oliveira476 Kaio Alexandre da Silva477

O processo de desenvolvimento de um software é um conjunto de atividades que estão envolvidas em um modelo. Além disto, desenvolver sistemas é o processo de sistematizar, automatizar e otimizar o serviço humano, desta forma ao chegar no Porto Designe Factory (PDF), foi detectado que esta instituição estava passando por um processo de inventário, que era feito de maneira similar ao IFRO Campus Porto Velho Calama, ou seja, de forma manual, então foi proposto o desenvolvimento de um sistema WEB para o gerenciamento de inventários, voltado ao usuário, com ênfase em IHC (Interação Humano Computador), usando a metodologia XP (Extreme Programming), que trata-se de um modelo de engenharia de software ágil, que pode ser adotada por equipes pequenas, que tem como uma das suas práticas a programação em pares, onde dois programadores, utilizam apenas um computador para desenvolver o sistema. Nesta metodologia, os dois alunos puderam programar juntos e o orientador tinha o papel de mediar quando existia alguma dificuldade. As ferramentas utilizadas foram: PhpStorm (Interface de Desenvolvimento), MySQL Workbench (Banco de Dados), GitLab (Versionamento de código), XAMPP, PHP, Javascript, JSON e Bootstrap 4.0. O planejamento do Sistema contou com a participação ampla dos funcionários que estavam responsáveis pela a realização do inventário, além de reuniões com a Gerente do setor de Patrimônio do Instituo Politécnico do Porto (IPP), do qual o PDF faz parte. O Sistema de Gerenciamento de Inventários é a sistematização do processo de realização de inventários de qualquer instituição, com este sistema é possível realizar de maneira prática e rápida, através de um smartphone um inventário, pois o sistema permite a leitura das etiquetas dos diversos itens de uma instituição, através da leitura de QRCode ou Código de Barras, otimizando assim o processo de identificação de itens, tornando mais rápido e menos árduo para os servidores. Por fim, o projeto foi executado dentro do prazo do intercâmbio, finalizando com uma apresentação e teste do sistema ainda no PDF, o que deixou todos os servidores de lá surpresos com o empenho e agilidade de desenvolvimento da equipe.

Palavras-chave: Métodos Ágeis. Desenvolvimento de Sistemas. Gerenciamento de Inventários.

Fonte de financiamento: PIPEEX.

474 Este trabalho refere-se ao fruto do edital de internacionalização da pesquisa e extensão – PIPEEX – Edital 37/2018 475 Acadêmico do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, IFRO – Campus Porto Velho Calama, [email protected] 476 Acadêmico do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, IFRO – Campus Porto Velho Calama, [email protected] 477 Mestre em Ciência da Computação, Professor de Informática, IFRO – Campus Porto Velho Calama, [email protected] < apresentador>

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APROVEITAMENTO DE RESÍDUO GERADO PELA EXTRAÇÃO DO ÓLEO DA CASTANHA-DO-BRASIL (Bertholletia excelsa)

Isabella Ribeiro Barbosa478

Camila Navarro Souza479 Andreza Mendonça480

Maria Elessandra Rodrigues Araújo481

O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa). A exploração das amêndoas para produção de óleos gera um resíduo chamado “torta”. Por ser resíduo de um produto processado, o valor nutricional da amêndoa é ainda maior que seu valor in natura, pois no processo de secagem para extração do óleo o valor alimentício do produto aumenta devido à perda de água. A farinha da torta pode ser incrementada em bolos ou cookies, promovendo funcionalidade e valor no setor alimentício por seu alto conteúdo de proteínas. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar o valor nutricional da torta de castanha do Brasil. As sementes foram compradas em Alto Paraíso, Rondônia, em fevereiro de 2019, separadas em porções de 1kg em sacos de nylon. As amêndoas foram secas em estufa a 60, 70 e 80°C até atingirem os teores de umidade de 12, 10 e 8%. Em seguida, foram prensadas em prensa hidráulica de 12 toneladas por 3 horas. Ao final da extração, a torta foi avaliada quanto ao teor de proteína bruta. Os tratamentos com maiores valores de proteína foram usados para produção de bolos, com formulação 30 e 50% da torta de castanha. A análise sensorial foi realizada com 25 integrantes. Cada um analisou 4 amostras, os julgamentos foram feitos individualmente. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com quatro repetições em esquema fatorial de 3x3, sendo três temperaturas (60, 70 e 80oC) e três teores de umidade (12, 10 e 8%). O software utilizado foi o Assistat versão 7.7 e as médias comparadas pelo teste Tukey à 5% de probabilidade. As amêndoas submetidas à temperatura de 60°C a 10% tinham 33,40% de proteína, e à temperatura de 70°C a 8% teve um aumento proteico de 17,3%. O bolo de formulação 50% de torta de casca seco a 60°C a 10% foi o mais aceito quanto ao sabor e alcançou maior índice proteico (10,04%).

Palavras-chave: Uso múltiplos. Secagem. Essências Florestais.

Financiamento: Programa de consolidação das ações de ensino, pesquisa e extensão entre o IFRO (Brasil) e UAB (Bolívia).

478 Estudante de IC do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná, apresentadora, email: [email protected] 479 3Estudante de IC do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná, email: [email protected] 480 Doutora em Ciências de Florestas Tropicais, docente lotada no Instituto Federal de Rondônia - Campus JiParaná, email: [email protected] 481 Doutora em Agronomia, docente lotada no Instituto Federal da Paraíba, campus Catolé do Rocha, email: [email protected]

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A QUANTIDADE E QUALIDADE DO ÓLEO DE COCO ARTESANAL É INFLUENCIADA PELA FERMENTAÇÃO?482

Matheus Favaro Moreira483 Matheus Souza Neimog484

Andreza Mendonça485

A espécie Coco nucifera popularmente conhecida como coco, coco da Bahia é distribuída por todo o país e muitos são os produtos oriundos dessa palmeira, dentre os quais, se destaca o óleo de coco, que apresenta inúmeras propriedades benéficas para a saúde. A extração do óleo pode ser realizada de diferentes métodos. A extração artesanal consiste na obtenção do óleo por meio da fermentação do leite de coco por um determinado período de tempo, contudo fazse necessário verificar o tempo ideal que garanta a maior quantidade de óleo extraível. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar o tempo de fermentação ideal para obtenção do óleo de coco. Os frutos foram coletados no munícipio de Alto Paraíso, RO e transportados em sacos de polietilenos para o Laboratório de sementes e não madeireiros do IFRO. Os frutos foram quebrados com auxílio de um machado e o endosperma separado do restante do fruto com uma colher de inox. Para a extração artesanal do óleo do coco foi formado leite de coco seguindo a proporção de 1:1 de endosperma sólido para água. A matéria prima foi dividida em quatro repetições de 500 gramas, por tratamento. Em seguida, as amostras foram submetidas a diferentes períodos de fermentação em 10 tempos de exposição seguindo a diferença de 12 horas entre cada tratamento. Ao final de cada tempo, a parte sobrenadante foi separado com auxílio de separador de sólido e submetido à cocção. A maior quantidade de óleo extraível deu-se nos tratamentos de 48 e 96 horas de fermentação (58,33 ml e 57,33 ml). Independente do tempo de fermentação todos os tratamentos tiveram os índices de acidez e peróxidos dentro dos parâmetros estabelecidos na Resolução RDC n. 270, de 22 de setembro de 2005.

Palavras-chave: Uso múltiplo. Métodos de extração. Cocos nucifera.

Fonte de financiamento: Programa de consolidação das ações de ensino, pesquisa e extensão entre o IFRO (Brasil) e a UAB (Bolívia)

482 Trabalho realizado no Instituto Federal de educação ciências e tecnologia de Rondônia, Fomento:

Programa de consolidação das ações de ensino, pesquisa e extensão entre o IFRO (Brasil) e a UAB (Bolívia) 483 Graduando de Engenharia Florestal, IFRO – Campus Ji-Paraná, [email protected] 484 Discente do curso Técnico em Química, IFRO – Campus Ji-Paraná, [email protected] 485 Doutorado em Ciências Tropicais, Orientadora, Professora lotada no IFRO – Campus Ji-Paraná,

[email protected]

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CONTROLE BIOLÓGICO DE Phytophthora EM ABACAXI (Ananas comosus) COM DIFERENTES BACTÉRIAS DO GÊNERO Bacillus spp.486

Micaely Cristina de Oliveira Reis487 Luciano dos Reis Venturos488 Eyder Daniel Gómez López489

Carlos Alberto Huertas Davey490

O desenvolvimento de métodos alternativos para o controle de Phytophthora spp. pode reduzir custos de produção e impactos ao meio ambiente, assim surge o interesse na utilização de bactérias indutoras de resistência. O trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento micelial de três isolados de Phytophthora spp. incubados em diferentes meios de cultura. Foram utilizados os meios: Ágar-Cenoura, Ágar-V8 e Ágar-Tomate- Ervilha, e os isolados BENG 1B, SJ (Hb) A e SJ (Hb) C2 e também avaliar o potencial de diferentes bactérias do gênero Bacillus no controle in vitro de Phytophthora spp. nos isolados BENG 1B e SJ (Hb) C2. Foram utilizadas as bactérias Bacillus amyloliquefaciens, B. subtilis, B. pumilus, B. simplex e B. thuringiensis isoladas de diferentes partes de plantas de Capsicum frutescens, as quais juntamente com a testemunha, compuseram treze tratamentos. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Diagnóstico Vegetal da Universidade Nacional da Colômbia, sede Palmira. Para a determinação do meio de cultura as medições foram realizadas com o auxílio de um paquímetro digital, em intervalo de 24 horas, contando-se a partir da implantação do experimento e finalizando quando o oomyceto atingisse cerca de 80% da superfície de placa. As provas de antagonismo foram em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições e três réplicas do ensaio. Foi utilizada a técnica de cultivo dual. Depois de 72 horas foram realizadas as medições do diâmetro com paquímetro digital. O meio de cultura Ágar-V8 possibilitou o menor crescimento micelial dos isolados. Os meios de cultura Ágar-Cenoura e Ágar-Tomate-Ervilha, apresentaram resultados semelhantes entre si. O isolado BENG 1B, na segunda réplica foram registrados os maiores valores de inibição, superiores a 80%, porém, apenas as espécies B. amyloliquefaciens, B. subtilis, B. simplex e B. subtilis apresentaram resultados superiores na inibição do patógeno. Somente B. amyloliquefaciens isolada de folhas e B. subtilis da rizosfera de C. frutescens proporcionaram inibição em todas as réplicas. No isolado SJ (Hb) C2, na primeira réplica, quatro bactérias demonstraram superioridade na inibição do patógeno, B. amyloliquefaciens, B. subtilis, B. pumilus e B. simplex, enquanto que na segunda e terceira réplica, todas as bactérias proporcionaram inibição sobre Phytophthora spp. Palavras-chave: Prova de antagonismo. Inibição de crescimento. Bactérias benéficas.

Fonte de financiamento: PIPEEX 2018

486 Fomento: Programa de Internacionalização da Pesquisa, Ensino e Extensão do IFRO (PIPEEX), edital nº

20/2018/REIT 487 Licenciatura em Ciências Biológicas, Graduanda, IFRO – Campus Ariquemes, [email protected] 488 Engenheiro Agrônomo, Professor, IFRO – Campus Ariquemes, [email protected] 489 Engenheiro Agrônomo, Professor, UNAL – Sede Palmira, [email protected] 490 Engenheiro Agrônomo, Professor, UNAL – Sede Palmira, [email protected]

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DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA ENSINOAPRENDIZAGEM DE HISTÓRIA491

Raaby Liandry de Souza Teixeira492 Xênia de Castro Barbosa493

Paulo Vara Alves494

A Tecnologia Assistiva - TA é um termo utilizado para identificar todo material ou recurso que pretende desenvolver habilidades na pessoa com deficiência e proporcionar vida independente e inclusão. Neste sentido, a TA irá desenvolver uma habilidade deficitária e possibilitar a realização de alguma tarefa que tem como impedimento a deficiência ou o envelhecimento. A ideia do desenvolvimento da plataforma surge com o projeto de pesquisa, através da necessidade de melhor assistir os alunos com necessidades especiais com sequelas cometidas pela paralisia cerebral dentro do Instituto Federal de Rondônia – Campus Calama. O trabalho foi desenvolvido com auxílio do programa de internacionalização do Instituto Federal de Rondônia – PIPEEX, através de parceria com o Instituto Politécnico de Bragança, disponibilizando um professor doutor para orientação durante o período de estágio internacional. Foram realizadas busca por conceitos e metodologias direcionadas ao público PNE, a Tecnologia Assistiva (Assistive Technology) é o principal embasamento teórico da pesquisa. O objetivo da plataforma é integrar alunos PNEs de forma que ajude no combate à evasão e incentive a inclusão social dentro e fora de sala de aula. Com base na definição de Tecnologia Assistiva de (Bersch,2017) foram previstos alguns dos recursos que poderiam ser utilizados na plataforma digital, tais como: autocontrates, auto complemento de textos e interfaces amigáveis. A plataforma que se encontra em fase de desenvolvimento, tem como previsão de conclusão no primeiro semestre de 2020, e espera-se que o software esteja à disposição de toda comunidade do Instituto Federal e aberta para possíveis melhorias de interessados.

Palavras-chave: Tecnologia Assistiva. História. Acessibilidade.

Fonte de Financiamento: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de Rondônia.

491 Projeto de pesquisa desenvolvido no programa de internacionalização PIPEEX, no Instituto Politécnico de

Bragança, Portugal. 492 Técnica em Informática, desenvolvedora de software , IFRO Calama, [email protected]

(apresentadora) 493 Doutora em Geografia, professora de História no IFRO Campus Calama, xê[email protected]

494 Doutor em Tecnologia e Sistemas da Informação, professor no IPB, [email protected]

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DETERMINAÇÃO DE METODOLOGIA DE TESTE DE TETRAZÓLIO PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES Handroanthus

chrysotricus

Joyce K. Iglesias Souto Santos, Marta B. F. Carvalho Andreza Mendonça

O teste de tetrazólio consiste em um método rápido para avaliar a viabilidade e o vigor de sementes, baseando-se na atividade de enzimas do grupo das desidrogenases, presentes nos tecidos vivos. O teste foi aplicado em sementes de ipê-amarelo (Handroanthus chrysotrichus), árvore comum na região. Dessa forma, o trabalho tem como objetivo a determinação da qualidade fisiológica de Handroanthus chysotrichus por meio do teste de tetrazólio. As sementes foram coletadas no município de Ji-Paraná, RO e levadas para o laboratório de Sementes e viveiros do IFRO, campus Ji-Paraná, para então serem beneficiadas, a fim de facilitar a entrada de água nos tecidos. Em seguida, as sementes foram colocadas em pré-embebição em papel germitest, e levadas a câmara de germinação por 24h a 25°C. Após a embebição, o tegumento das sementes foi retirado para facilitar a entrada da solução nos tecidos. Feito isso, as sementes foram imergidas nas concentrações de 0,01%, 0,05% e 0,075% e depois os copos foram cobertos com papel alumínio a fim de bloquear a entrada de luz. Posteriormente as bandejas com os copos foram colocadas na germinadora a 40°C, e as leituras foram feitas, respectivamente, 2h, 4h e 6h depois. Após serem retiradas da germinadora, foi removida a solução e colocado água destilada nos copos. Para auxiliar na leitura das sementes, foi utilizada uma lupa com aumento de 10x. A viabilidade das sementes foi determinada de acordo com a coloração, sendo então: branca – inviável; rosa claro – viável; rosa carmim – inviável. As sementes submetidas as concentrações de 0,01% e 0,075% por 4 h, permitiram uma melhor diferenciação e avaliação das estruturas.

Palavras-chave: Vigor. Ipê. Viabilidade

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DETERMINAÇÃO DE METODOLOGIA DO TESTE DE TETRAZÓLIO PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES Handroanthus

chrysotricus1495

Edegmaria da Costa Silva496 Andreza Mendonça497

Maria Elessandra Rodrigues Araujo498 Joyce Iglesias Souto Santos499

A espécie Handroanthus chrysotrichus é muito utilizada nos projetos de arborização e paisagismo. Dessa forma a qualidade de suas sementes é de grande importância, pois influencia significativamente na produção de mudas. Portanto, o objetivo do trabalho foi padronizar a metodologia do teste de tetrazólio para avaliação da qualidade de sementes de ipê. O teste de tetrazólio foi realizado em três etapas: Pré-embebição, onde as sementes foram submetidas a dois tratamentos: imersão em água destilada com alas e imersão em água destilada com cortes nas laterais das alas, sendo as mesmas retiradas com auxilio de uma tesoura, os tratamentos foram colocados em papel germitest por 24 horas em germinadora à 25ºC, foram utilizadas 100 sementes por tratamento, distribuídas em quatro repetições. Imersão das sementes em solução de tetrazólio, solução incolor de 2, 3, 5 trifenil cloreto nas concentrações de 0,01%, 0,05% e 0,075% durante 2, 4 e 6 horas, no escuro em germinadora a 40ºC, sendo utilizadas 4 repetições de 25 sementes em cada tratamento e Avaliação do teste de tetrazólio, onde os embriões foram avaliados e selecionados em categorias de viáveis, inviáveis e mortas. Outros parâmetros também avaliados foram: teste de germinação, comprimento da parte aérea, comprimento radicular e matéria seca. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado. O software utilizado foi Assistat, e as médias, após análise de variância, comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O teor de umidade das sementes foi de 28,71%. Verificou-se que sem o corte das alas, havia dificuldade no pré-condicionamento independente do tempo de pré-embebição, inviabilizando o teste de tetrazólio. As sementes submetidas às concentrações de 0,01% e 0,075% por 4 h, permitiram uma melhor diferenciação e avaliação das estruturas das sementes. Os dados foram comparados com o teste de germinação apresentando 75% de taxa de germinação. Após 30 dias, as plântulas apresentaram comprimento aéreo de 2,07cm, comprimento da radícula de 4,34 cm e matéria seca de 0,338g. O teste de tetrazólio utilizando solução de 0,01% e 0,075% por 4 horas a 40ºC, com pré-embebição com corte lateral das alas por 24 horas, são indicados para estimativa da viabilidade de sementes de Handroanthus chrysotrichus.

Palavras-chave: Essências florestais. Viabilidade. Vigor.

495 Trabalho realizado no Instituto Federal de educação ciências e tecnologia de Rondônia, Fomento: Programa de consolidação das ações de ensino, pesquisa e extensão entre o IFRO (Brasil) e a UAB (Bolívia) 496 Acadêmica em Engenharia Florestal do Instituto Federal de Rondônia campus Ji-Paraná, [email protected] 497 Engenheira Florestal, Professora do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji-Paraná, [email protected] 498 Bióloga, Professora do Instituto Federal da Paraíba, campus Catolé do Rocha, [email protected] 499 Estudante do curso técnico em Florestas do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji-Paraná, [email protected]

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ESTAÇÃO METEOROLÓGICA PARA SISTEMAS INTELIGENTES500

Jones Fernando Giacon501 Michel da Silva502

Mateus Lopes dos Santos503 Paulo Sérgio Macêdo de Souza504

Estações meteorológicas tem como função realizar a observação meteorológica de superfície, consistindo basicamente na coleta diária de dados referentes as diversas variáveis atmosféricas, que caracterizam o estado da atmosfera, ou seja, o tempo. Para que essa coleta de dados seja realizada com precisão é necessário seguir algumas normas com relação à localização, tipo e instalação dos equipamentos. Também é importante que haja uma padronização dos horários de observação e dos procedimentos operacionais. Este projeto teve como finalidade principal a montagem e programação de uma estação meteorológica utilizando microcontroladores. Para tanto foi projetada e construída uma placa de circuito integrado (fenolite) e adicionado um microcontrolador Atmega328p. Também foi adicionado um sensor responsável por fazer a medição de temperatura ambiente e umidade do ar (sensor DHT11). A coleta das informações de temperatura e umidade são realizadas por comunicação serial, do tipo I2C. Estas informações ficam armazenadas em um cartão de memória tipo micro SD. Juntamente com a umidade e temperatura são armazenadas a data e a hora do momento da coleta, utilizando-se um relógio em tempo real (DS1307). A estação funciona com duas baterias de 3,5v ligadas em paralelo que fornecem uma autonomia de aproximadamente 5 (cinco) dias. As leituras são realizadas com uma frequência de 10 (dez) minutos e armazenadas em um arquivo de texto. A cada 1 (uma) hora e realizada a média (da última hora) e também é armazenada em arquivo de texto. Para o desenvolvimento do software que realiza as atividades acima citadas foi utilizada a linguagem de programação C.

Palavras-chave: Estação meteorológica. Sistemas inteligentes. Microcontroladores

Fonte de financiamento: Programa de consolidação das ações de ensino, pesquisa e extensão.

500 Este projeto faz parte do Programa de consolidação das ações de ensino, pesquisa e extensão 501 Bel em Informática, Professor EBTT, IFRO, [email protected] 502 Bel em Sistemas de Informação, Professor EBTT, IFPB, [email protected] 503 Aluno do curso Técnico em Informática do IFRO, [email protected] (apresentador) 504 Bel em Sistemas de Informação, boslista, IFRO, [email protected]

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EXPERIÊNCIA COM A INTERNACIONALIZAÇÃO ATRAVÉS DO MESTRADO EM ASSESSORIA DE ADMINISTRAÇÃO NO INSTITUTO

POLITÉCNICO DO PORTO EM PORTUGAL505 Jackson Henrique da Silva Bezerra506

A capacitação do servidor público deve ser uma das principais premissas de um governo que preze a excelência na prestação de serviços públicos de qualidade para a sociedade. Neste contexto, o Instituto Federal de Rondônia, representante da união junto a sociedade, proporcionou aos seus servidores a possibilidade de cursar Mestrado em Assessoria de Administração no Instituto Politécnico do Porto em Portugal. Neste mestrado, sendo o autor selecionado em processo seletivo e já tendo cursado e concluído curso, foi possível se capacitar na área de administração e ao mesmo tempo conhecer e se conectar com uma cultura completamente diferente das dos brasileiros, no caso os portugueses. Essa experiencia internacional fez do mestrado algo muito além da capacitação na pesquisa científica, este proporcionou uma convivência de perto dos costumes e do dia-a-dia de uma universidade europeia. Neste contexto, pode-se concluir que a internacionalização é benéfica tanto para o IFRO que pode contar com servidores mais capacitados para suas tarefas institucionais, como para os servidores que participam de capacitações internacionais e podem vivenciar uma experiencia única. Com o resultado da pesquisa de mestrado foi possível beneficiar o IFRO e a sociedade como um todo, uma vez que a dissertação de mestrado buscou através do uso de mineração de dados, uma técnica de inteligência artificial, descobrir padrões entre os alunos evadidos nos últimos cinco anos do IFRO campus Ji-Paraná e assim propiciar a comissão de permanência e êxito do campus conhecimento útil e inovador para criar estratégias de combate a evasão dentro do campus para os próximos três anos.

Palavras-chave: Capacitação, Portugal, experiencia, combate a evasão.

505 Relato sobre o Curso de Mestrado em Assessoria de Administradora curso no IPP/ISCAP em Portugal

fruto de parceria e termo de cooperação do IFRO

506 Mestre em Administração, Docente, IFRO Campus Ji-Paraná. E-mail: [email protected]

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FORTALECIMENTO DAS AÇÕES LINGUISTICAS DO CENTRO DE IDIOMAS DO CAMPUS COLORADO DO OESTE FRENTE À

INTERNACIONALIÇÃO PERMEADAS PELA TRÍADE ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO

Maria Helena Ferrari507

O objetivo deste relato de experiência é compartilhar ações desenvolvidas no Centro de Idiomas de Colorado do Oeste na perspectiva do fortalecimento das Políticas Linguísticas do IFRO voltadas para Internacionalização no que tange ao Ensino, Pesquisa e Extensão. O Centro de Idiomas desde 2016 desenvolve através da metodologia de projetos e parcerias, atividades para o desenvolvimento das habilidades comunicativas das línguas principalmente inglesa e espanhola tanto para comunidade externa, quanto para interna. Além disso, o CI atua como aplicador de testes de proficiência institucionais e internacionais para servidores e alunos do Campus. Testes estes que são requisitos para a participação em programas de mobilidade estudantis. Destacam–se os projetos de ensino/extensão English for Kids (Inglês) e Espanhol para Niños (Espanhol) beneficiando 40 crianças em vulnerabilidade social nos municípios de Colorado do Oeste e Cabixi contando com colaboradores do Ensino Superior nativos nas respectivas línguas. Speaking café projeto de ensino beneficiando 40 acadêmicos do ensino médio e superior. Projeto Lapidar ensino de Inglês para 50 crianças da guardamirim; Café Cultural que atende às demandas de leituras de textos científicos dos cursos de graduação em Inglês; Cursos FIC Ensino/Pesquisa/Extensão Inglês para produção animal baseado na Metodologia CLIL (Content and Language Integrated Learning) para 47 participantes internos e externos da área de produção animal. Curso de Espanhol nível básico para 20 alunos de graduação. Os resultados dessas ações contribuem para a inserção do indivíduo para a diversidade, seja pessoal ou profissional e nas diversas idades à médio e longo prazo. Vale destacar que a participação dos alunos do Campus Colorado em atividades do centro de idiomas oportunizou significantemente a aprovação nos programas de mobilidade. O acesso a informação de revistas renomadas contribui para melhorar experimentos, aulas regulares e até mesmo a publicação de manuscritos.

Palavras-chave: Projetos. Línguas. Internacionalização.

507 IFRO - Campus Colorado do Oeste, [email protected](Apresentadora)

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INFLUÊNCIA DA SECAGEM SOBRE A QUANTIDADE E QUALIDADE DO ÓLEO DE COCO EXTRAÍVEL508

Eloìse Daniele Santos Poyer509 Thyago Martins Fonesi510

Andreza Mendonça511

O gênero Cocos possui apenas uma espécie Cocos nucifera L., dividida em três grupos de variedades: Gigante (var. Typica), Anão (var. Nana) e o intermediário (var. Aurantiaca). O óleo de coco tem sido muito utilizado pelas indústrias de cosméticos e alimentícia, contudo pouco se sabe sobre o manejo adequado do endosperma para que se tenha maior quantidade e qualidade do óleo extraível. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência da secagem sobre a quantidade e qualidade do óleo extraível. Os cocos da variedade anão foram coletados em uma propriedade particular em Alto Paraíso, RO. As amostras foram secas em estufa de ventilação forçada nas temperaturas de 70, 80 e 90°C e teores de umidade de 12, 10 e 8%. Após o processo de secagem, as amostras foram prensadas em prensa hidráulica de 12 toneladas por 3 horas. No final da prensagem, o óleo foi quantificado por meio de uma proveta graduada. Os índices de acidez e peróxidos foram analisadas em triplicatas. Verificou-se que as amostras ao serem prensadas liberaram óleo e leite, indicando que a secagem deveria ocorre em teores de umidade menor que os propostos. As amostras secas a 8% de umidade tiveram menor quantidade de leite.

Palavras-chave: Cocos nucifera. Secagem. Uso múltiplo.

508 Fomento: Programa de consolidação de ação de ensino, pesquisa e extensão entre o IFRO (Brasil) e a UAB

(Bolívia) 509 Acadêmico do curso de Engenharia Florestal do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji-Paraná,

[email protected] 510 Acadêmico do Curso Técnico em Química, campus Ji-Paraná, [email protected] 511 Engenheira Florestal, Professora do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji-Paraná,

[email protected]

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INTERCÂMBIO EM PESQUISA - ESTUDOS TAXONÔMICOS DE FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS COLETADOS DE INSETOS PRAGA DE

CULTIVO HORTÍCOLA512

Maria Luiza Zampieri Dominguez513 Elaine Oliveira Costa de Carvalho514

Graciela Tereza Navone515

Os fungos entomopatogênicos podem ser importantes ferramentas para o controle biológico de insetos praga na agricultura. Esta pesquisa teve como tema fungos entomopatogênicos e sua proposta foi estudos taxonômicos desses fungos coletados de insetos-praga em cultivos hortícolas. Neste sentido, objetivou-se um estudo aprofundado na área da micologia no sentido de possibilitar o desenvolvimento de formas de controle biológico menos invasivo em relação ao uso de pesticidas. Haja vista, se tratar de uma opção menos tóxica ao meio ambiente e as pessoas. O público alvo dessa pesquisa foi à comunidade acadêmica do Instituto Federal de Rondônia, Campus de Guajará-mirim e a comunidade local, considerando estarem inseridos em ambiente rico e biodiverso como a floresta amazônica. Esta pesquisa realizou-se no laboratório do Centro de Estudios Parasitológicos y Vetores (CEPAVE), da Universidad Nacional de La Plata na Argentina, durante o intercâmbio realizado de setembro a dezembro de 2018, pelo edital 20/2018 do Programa de Internacionalização de Pesquisa, Ensino e Extensão do IFRO (PIPEEX). A metodologia utilizada partiu de um referencial bibliográfico para realização e acompanhamento de atividades como coleta, cultivo, análise e identificação de fungos isolados dos cultivos microbiológicos. Para isso, foi feito um acompanhamento da pesquisa realizada pela bolsista Mariana Mendiburu, em sua tese de doutorado a qual realizava a verificação dos resultados esperados como sendo um alinhamento das vantagens do uso fungos entomopatogênicos no controle biológico quanto a sua viabilidade e virulência passíveis de serem preservados de acordo com suas características especificas com metodologias de alta tecnologia, bem como com baixos recursos. O intercâmbio proporcionou esta interação e a inserção em uma realidade totalmente nova, permitindo o agregamento de conhecimentos não obtidos durante as aulas teóricas e práticas do Curso de Licenciatura em Ciências, ampliando a capacidade de avaliar o contexto socio-econômico em que vivemos e propor medidas que venham contribuir na melhoria desse ambiente.

Palavras-chave: Controle biológico. Intercâmbio. Guajará-Mirim.

512 Resultados do intercâmbio realizado pela aluna Maria Luiza Zampieri Dominguez do Instituto Federal de

Rondônia (IFRO) Campus Guajará-Mirim no Centro de Estudios Parasitológicos y Vetores (CEPAVE), da

Universidad Nacional de La Plata na Argentina no período de setembro a dezembro de 2018 513 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Ciências com habilitação em Química ou Biologia do Instituto

Federal de Rondônia (IFRO) Campus Guajará-Mirim 514 Orientadora da acadêmica durante o intercâmbio, docente EBTT do Instituto Federal de Rondônia (IFRO)

Campus Guajará-Mirim, doutora em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela Fundação

Universidade Federal de Rondônia (UNIR) 515 Orientadora da acadêmica durante o intercâmbio, docente da Universidad Nacional de La Plata na

Argentina, doutora em Orientações em Ciências Naturais Zoologia

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INTERNACIONALIZAÇÃO DO SIGEF - SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE FROTAS

Brenda Franco Carrocia516 Enzo Matos de Jesus517

Juliano Cristhian Silva518

O Sistema de Gestão de Frotas (SIGEF) surgiu da iniciativa dos professores do IFRO, como forma de solucionar problemas relacionados ao processo gestor de veículos em empresas públicas e privadas, bem como motivar os alunos no contexto de Ensino, Pesquisa e Extensão, ao ampliar a aplicação do que é ensinado em sala de aula. Seguindo essa premissa, o projeto foi inscrito e aprovado para o Programa de Internacionalização de Pesquisa, Ensino e Extensão do IFRO, o PIPEEX, pelo qual a equipe foi deslocada até a cidade do Porto, Portugal, para melhorar e compartilhar conhecimento com a extensão do Instituto Politécnico do Porto, a Porto Design Factory, que faz parte de uma cadeia mundial de Instituições de Ensino focadas em soluções modernas de design de produtos e ideias para as indústrias da iniciativa privada, as ‘Design Factories’. No período em que permaneceram situados na Porto Design Factory tiveram a oportunidade de expandir o modelo de negócios do SIGEF, apresentando sua proposta ao Instituto Politécnico do Porto, este que, após verificar que o mesmo problema que o SIGEF foi pensado e projetado para resolver, também está presente em toda a esfera pública não só do Porto, mas de Portugal inteiro, tal problema sendo a gestão ineficiente e rudimentar das frotas de veículos das instituições. Sendo assim, a Porto Design Factory, juntamente do Instituto Politécnico do Porto, fizeram uma proposta de transferência de tecnologia entre as duas instituições, IFRO e IPP. Além disso, o processo de internacionalização proporcionou a participação em diversos eventos que contribuíram para o enriquecimento da capacidades técnicas da equipe, de forma acadêmicas e interpessoais.

Palavras-chave: Internacionalização. frotas. gestão.

516 Aluna do Ensino Médio Integrado ao Técnico de Informática do IFRO – Campus Cacoal, email:

[email protected] 517 Aluno do Ensino Médio Integrado ao Técnico de Informática do IFRO – Campus Cacoal, email:

[email protected] 518 Professor do Ensino Básico Técnico e Tecnológico do IFRO – Campus Cacoal, email: [email protected].

Mestre em Educação Especialista em Administração Pública e Bacharel em Administração

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MAPEAMENTO DE USO E COBERTURA DO SOLO EM MUNICÍPIOS DO CONE SUL DE RONDÔNIA519

Marcelo Vinicius Assis de Brito520 Bárbara Laura Tavares521

Valdir Moura522 João Paulo Miranda de Castro523

Ranieli dos Anjos de Souza524

Rondônia, um dos estados que compõem a Amazônia legal e que apresenta alta migração de áreas de floresta nativa para uso agropecuário, cerca de 50% do seu território encontra-se desmatado. A sucessão de áreas com floresta nativa para exploração agropecuária foi conduzida, sobretudo, por projetos de colonização e reforma agrária iniciados por volta de 1970 em Rondônia. Esta dinâmica tem como consequências, a perda de biodiversidade e degradação de solos. Portanto, este trabalho objetivou avaliar a mudança de uso e cobertura do solo em municípios integrantes da região chamada Cone Sul de Rondônia, municípios de Cerejeiras e Corumbiara, entre 1984 e 2018. A metodologia aplicada consistiu na seleção de imagens dos sensores TM (Thematic Mapper) para o ano 1984, e OLI (Operational land imager) para 2018. Os dados foram obtidos e processados através da plataforma de dados geoespaciais Google Earth Engine. As classes consideradas foram: formação florestal, pastagem, agricultura, outra formação não florestal e corpo d’água. A classificação foi gerada através do algoritmo supervisionado Random Forest. Após o processamento, a validação dos resultados foi realizada por meio da análise da matriz de confusão, índice kappa (K), e índice de fiabilidade global (FG). O mapeamento de 1984 obteve acurácia de 80% no índice K e 87% no FG. Já a classificação de 2018 obteve 95% no índice K e 96% no FG. Analisando apenas formações florestais, pastagens e agricultura a classificação de 1984 demonstrou que 70,54% da área territorial era de formações florestais, aproximadamente de 13% das áreas foram classificadas como pastagem, nenhuma área foi identificada como agricultura. Já em 2018, a área de floresta quantificada representou cerca de 39%, áreas de pastagens foram estimadas em 31% do território analisado. A área de agricultura representou 9,84% da área total. Portanto, evidenciase uma taxa significativa de desmatamento nos últimos 34 anos, indicando a necessidade de averiguar se o ocorrido violou as leis ambientais. Paralelamente, o desenvolvimento da agricultura de cultivos anuais (e. g., soja, milho, feijão) e principalmente da atividade pecuária (e. g., bovinocultura), juntas são as maiores tipologias de uso e cobertura na área de estudo.

Palavras-chave: Uso e cobertura do solo. Rondônia. Google Earth Engine.

519 Projeto de pesquisa. Fonte de financiamento: ARINT/NII, vinculado ao EDITAL Nº 20/2018/REIT - CGAB/IFRO, DE 29 DE MAIO DE 2018, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) 520Graduando em Engenharia Agronômica, IFRO - Campus Colorado do Oeste, [email protected], apresentador do trabalho 521 Graduanda em Engenharia Agronômica, IFRO - Campus Colorado do Oeste, [email protected] 522 Doutorando em Engenharia Agrícola, mestre em Sensoriamento Remoto, bacharel em Engenharia Agronômica, professor EBTT, IFRO - Campus Colorado do Oeste, [email protected] 523 5Doutor em Ciências Agronômicas e Florestais, mestre e bacharel em Engenharia Florestal, professor, Instituto Politécnico de Bragança - IPB, Portugal, [email protected] 524 Doutora em Sensoriamento Remoto, mestra em Geografia, licenciada em Ciências Biológicas, professora EBTT, IFRO - Campus Colorado do Oeste, [email protected]

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USO MÚLTIPLO DA TORTA DE COCO525

Maycon Lima da Silva526 Nathan Favaro Moreira527

Andreza Mendonça528 Maria Elessandra Araújo529

O coqueiro anão é uma frutífera que se desenvolve muito bem no Brasil e tem sido muito utilizado pelas indústrias de cosméticos e alimentícia, contudo o maior aproveitamento do endosperma exige técnicas de manejo que assegurem maior extração do óleo e aproveitamento da torta. A torta é um resíduo processado, cujo valor nutricional está associado ao processo de secagem utilizado. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar o potencial nutricional da torta de coco. Os frutos foram coletados em Alta Floresta d’Oeste, RO e transportados para Laboratório de sementes e não madeireiros do IFRO. Os frutos foram quebrados ao meio com auxílio de um machado e o endosperma retirado com auxílio de uma colher de inox. As amostras de endosperma foram trituradas e secas em estufa de ventilação forçada nas temperaturas de 70, 80 e 90°C até atingirem o teor de umidade de 8, 10 e 12% por meio do controle de massa, foram utilizadas três repetições por tratamento. As amostras foram prensadas em prensa hidráulica de 12 toneladas por três horas. Ao final da extração, as amostras foram avaliadas quanto ao teor de proteína bruta, fibra bruta e cinza. A maior quantidade de óleo extraível foi obtida das amostras secas a 80ºC a 8% com rendimento de 66,98%. Verificaram-se que as amostras secas tiveram aumento de fibra e cinza em relação a farinha de coco in natura.

Palavras-chave: Cocos nucifera. Produto não madeireiro. Frutos amazônicos.

525 Fomento: Programa de consolidação das ações de ensino, pesquisa e extensão entre o IFRO (Brasil) e a

UAB (Bolívia). 526 Acadêmico de Engenharia Florestal do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia

Campus Ji-Paraná, [email protected] 527 Acadêmico do curso de técnico em química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de

Rondônia Campus Ji-Paraná, [email protected] 528 Doutora em Ciência de Florestas Tropicais, docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia de Rondônia Campus Ji-Paraná, [email protected] 529 Doutora em Agronomia, docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba

Campus Catolé do Rocha, [email protected]

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MOBILIDADE ESTUDANTIL: PIPEEX 2019 - INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA/PORTUGAL530

Quezia da Silva Rosa531

Regida pelo edital 337/2018/REIT, a mobilidade estudantil em Portugal a que se refere este resumo, foi realizada no Instituto Politécnico de Bragança. O projeto submetido ao edital tinha como objetivos: a verificação do perfil e ações de inovação desenvolvidas nos empreendimentos do IPB, especialmente os relacionadss ao setor agrários e a realização de ações de ensino e pesquisa no IPB que estimulassem ideias empreendedoras e de inovação tecnológica e que pudessem ser aplicadas nas propriedades rurais da região de Ariquemes. Além disto, buscava desenvolver no aluno a habilidade de diagnosticar problemas relacionados a gestão e identificar oportunidades de mercado. O período de dois meses foi compreendido entre 18 de fevereiro e 18 de abril de 2019. A dinâmica utilizada para alcançar os objetivos traçados foi observar as metodologias utilizadas em Portugal através do acompanhamento de aulas diárias, mais especificamente das disciplinas de Gestão de Empresas e Empreendedorismo, participação em palestras e eventos voltados para as condições climáticas e ambientais da região de Bragança, realização de visitas à órgãos públicos, associação de produtores e artesões, incubadoras regionais e através do contato direto e indireto com empreendedores. Além disso, o acompanhamento das aulas da disciplina de Plano de Desenvolvimento de Carreira buscou estimular o crescimento profissional das acadêmicas beneficiadas pelo PIPEEX. Com a experiência, pode-se constatar que há disparidade quando se compara os estágios de produção e comercialização dos produtos nos dois países, principalmente por não haver paralelo entre as culturas cultivadas, além dos aspectos culturais relacionados aos processos produtivos. Identificou-se ainda, peculiaridades governamentais que fomentam e estimulam a produção agrícola, bem como incentivos e a participação de incubadoras de negócios através de parcerias entre profissionais, produtores e o IPB, promovendo assim as realizações de pesquisas e inovações na região. Como resultado do que foi visto em Portugal, atividades relacionadas à extensão rural e assistência técnica, estão sendo realizadas vinculados a eventos municipais e à projetos vinculados departamento de Extensão do Campus Ariquemes.

Palavras-Chave: Inovação. Empreendedorismo Rural. Extensão.

530 Resumo que trata das atividades realizadas durante a mobilidade estudantil realizada no IPB em Portugal.

Edital 337/2018/REIT 531 Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Campus Ariquemes. Apresentadora

de trabalho

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OS MÚLTIPLOS OLHARES E AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO CENTRO DE IDIOMAS DO CAMPUS GUAJARÁ-MIRIM532

José Henrique Santos Tavares533 Maria Teresa Pinto de Sousa534

Rosa Oro Nao535

O objetivo deste trabalho é apresentar as ações que buscam consolidar a internacionalização no Instituto Federal de Rondônia Campus Guajará-Mirim. O Ifro por meio do centro de idiomas do Campus Guajará-Mirim tem firmado parcerias junto a instituições de Guayaramerín-Bolívia com objetivo de desenvolver ações educacionais conjuntas que favoreçam a comunidade da região de fronteira. Além das parcerias o instituto tem buscado proporcionar aos alunos experiências de intercâmbio linguístico, cultural e científico. Dentre as ações fomentadas pelo centro de idiomas, constam os cursos de português como Língua Adicional na Universidade Autónoma del Beni, além disto, tem-se os diversos cursos FIC que foram oferecidos à comunidade interna e externa como processo de aprimoramento pessoal, os referidos cursos são pontuados como, Curso de Língua Wari, cursos de espanhol, curso de língua inglesa, curso de francês e curso de libras. Adicionando tais atividades o Centro de idiomas do Campus GuajaráMirim, propiciou a 9 (nove) alunos que são atendidos pela CAED, a participarem durante 6 dias do maior evento extracurricular do país, intitulado SiNUS- Simulação das Nações Unidas, realizado na cidade de Brasília e tal atividade foi fomentada pela reitoria do IFRO. A partir das ações desenvolvidas através deste centro de idiomas pontua-se claramente um desenvolvimento social e psíquico por parte dos discentes após participarem das atividades propiciadas por este Centro de Idiomas como forma de encorajamento do eu com o mundo exterior.

Palavras-chave: Centro de idiomas. Línguas adicionais. Sinus.

532 O Trabalho da SiNUS foi realizado com fomento advindo da Reitoria do Instituto Federal de Rondônia-IFRO 533 Especialista em metodologia da língua estrangeira professor EBTT de Língua Espanhola do IFRO- Guajarámirim, [email protected] (apresentação) 534 Mestre em estudos literários, Professora EBTT de Língua Inglesa do IFRO-Jaru, [email protected]. (apresentação) 535 Estudante do curso técnico em biotecnologia do IFRO campus Guajará-Mirim. (apresentação)

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PADRONIZAÇÃO DO TESTE DE TETRAZÓLIO PARA SEMENTES DE Cojoba arborea536

Marta Betânia Ferreira Carvalho537 Andreza Mendonça538

Maria Elessandra Rodrigues Araujo539 Danielly Genellud Krauze540

A avaliação da qualidade fisiológica tem grande importância em programas de produção de sementes. São necessários testes que avaliem as sementes com maior eficiência e rapidez, dentre esses se destaca o teste de tetrazólio. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi padronizar o teste de tetrazólio para sementes de Cojoba arborea. As sementes foram coletadas de árvores matrizes em Ji-Paraná, RO. Foram beneficiadas e submetidas a sete métodos de pré-embebição, sendo eles: em papel germitest com água destilada em câmara de germinação a 25ºC por 12, 24 e 48 horas, imersão direta em água por 24 e 48 horas acompanhado de duas incisões no tegumento, imersão em água corrente por 48 e 72 horas. O tratamento que se mostrou mais eficiente foi utilizado no teste de tetrazólio. Para o teste de tetrazólio as sementes foram imersas em solução incolor de 2, 3, 5 trifenil cloreto na concentração de 0,075% durante 2, 4, 6, 8 e 24 horas em germinadora à 40ºC. As sementes foram avaliadas em viáveis, inviáveis e mortas. Também foram avaliados outros parâmetros, como: teor de umidade, teste de germinação, comprimento da plântula, matéria seca. O tratamento imersão das sementes em água corrente por 72 horas proporcionou a abertura dos cotilédones e permitiu a retirada do tegumento mais facilmente, demonstrando que a maior exposição acelera o potencial germinativo da semente. As sementes submetidas à imersão em 0,075% de solução à 2, 4, 6 e 8 horas não obtiveram eficiência na coloração, apresentando embrião colorido, entretanto com cotilédones apresentando cor original, sendo considerado inviável. Já em imersão em solução por 24 horas, os embriões já estavam inviáveis, apresentando uma coloração vermelho-camin, contudo os cotilédones ainda não haviam absorvido a concentração em seus tecidos, colorindo apenas superficialmente. O teste de germinação obteve 100% de germinação e o teste de vigor apresentou os seguintes valores: comprimento aéreo (7,86 cm), comprimento radicular (11,00 cm) e peso seco (4,947 g). Dessa forma, por meio do teste de germinação pode-se constatar a eficiência germinativa das sementes. Os testes de pré-embebição e imersão das sementes na solução de tetrazólio não permitiram a definição de metodologia.

Palavras-chave: Germinação. Vigor. Essências Florestais.

536 Financiamento: Programa de consolidação das ações de ensino, pesquisa e extensão entre IFRO (Brasil) e

UAB (Bolívia). 537 Acadêmica do curso de Engenharia Florestal do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji-Paraná,

[email protected] 538 Engenheira Florestal, Professora do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji-Paraná,

[email protected] 539 Bióloga, Professora do Instituto Federal da Paraíba, campus Catolé do Rocha,

[email protected] 540 Estudante do curso técnico em Química do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji-Paraná,

[email protected]

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PRODUÇÃO DE SUBSTRATOS PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE COPAÍBA541

Wanderson Pereira542 Bruna do Nascimento Avelino543

Wílliam Souza Neimog544 Andreza Mendonça545

A qualidade de mudas de copaíba (Copaifera langsdorffii) está intimamente ligada com o tipo de substrato a ser utilizado. Entretanto, pouco se sabe sobre o seu crescimento inicial em substratos alternativos como maneira de reduzir os custos de produção e garantir que a muda tenha uma boa qualidade para o seu desenvolvimento no campo. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar o desenvolvimento das mudas de copaíba em diferentes substratos. O experimento foi conduzido no viveiro florestal do IFRO, campus Ji-Paraná a 50 % de sombreamento no período de 90 dias, utilizando sacos plásticos 10 x 15 cm cheios de substratos: T1 - areia + solo (1:1); T2 - comercial; T3 - areia + solo + esterco bovino (1:1:1); T4 - areia + solo + esterco de carneiro (1:1:1) e T5 - areia + solo + esterco de galinha (1:1:0,5). Dessa maneira, avaliou-se a influência dos substratos no desenvolvimento das mudas por meio dos seguintes parâmetros: altura (H), diâmetro do colo (DC), relação (H/DC) e o Índice de Qualidade Dickson. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado. O software utilizado foi o Assistat versão 7.7 e as médias após análise de variância comparada pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. O crescimento inicial das mudas teve influência nos diferentes tipos de substratos avaliados, sendo que para a altura os tratamentos T1, T2 e T3 não diferiram estatisticamente, variando a média entre 18,83 a 20,52 cm, considerada altura adequada para o plantio em campo. Já DC o T3 apresentou resultados (3,94 mm) superiores em relação aos demais tratamentos, que tiveram médias de 3,11 a 3,40 mm. Para o índice H/DC não ocorreu diferença estatística entre os tratamentos avaliados, indicando mudas robustas em todos os substratos (4,78 a 5,68). O IQD variou de 0,13 a 0,23, proporcionando maior valor no T3, sendo que quanto maior este valor melhor o padrão de qualidade das mudas. Dessa maneira, ficou evidente que o substrato formulado com esterco bovino (T3) proporcionou melhor desenvolvimento na produção de mudas de copaíba no período de 90 dias.

Palavras-chave: Copaifera langsdorffii. Essências florestais. Viveiros Florestais.

541 Fomento: Programa de consolidação das ações de ensino, pesquisa e extensão entre o IFRO (Brasil) e

UAB (Bolívia) 542 Estudante de Engenharia Florestal do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná, apresentador,

email: [email protected] 543 Estudante do Curso Técnico em Química do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná. 544 Estudante do Curso Técnico em Química do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná 545 Engenheira Florestal, Professora do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji-Paraná,

[email protected].

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PROGRAMA DE INTERNACIONALIZAÇÃO DA PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO – PIPEEX 2019546

Giulyana do Prado Minúsculi Raposo Coelho547

Através de uma mobilidade estudantil, o PIPEEX, proporciona à alunos(as) uma oportunidade de conhecer novas culturas, podendo realizar pesquisas em assuntos de seu interesse, ter seu ensino aprimorado e assim leva-lo ao alcance de outros. Este torna-se importante, pois consegue-se ter uma maior globalização o que nos proporciona encontrar soluções para os problemas que nos envolvem. Como por exemplo, fora vivenciado por mim Giulyana, duas colegas e a nossa orientadora, onde realizamos durante dois meses um “intercambio” no Instituto Politécnico de Bragança (IPB), em Portugal. Neste buscamos analisar como é realizada a assistência de uma incubadora de empresas para com o empresário, em sua maioria, produtor rural. Para analisar está assistência acompanhamos a professora orientadora do IPB, além de assistir aulas e participar de atividades realizadas nessa mobilidade, desde a “criação” de empresas próprias até a análise das mesmas. Deste modo vemos que as realidades podem ser diferentes, enquanto nós temos área para produzir, investimos, na maioria das vezes, em plantações, sem ir em busca de um valor a ser agregado ao produto. Mas quando a extensão territorial é pouca, no caso de Portugal, o investimento e incentivo volta-se a algo a mais, seja pela busca de uma análise mais intensa do mercado ou um beneficiamento do produto produzido. Todavia, este investimento também pode ser trago para o Brasil, onde através de nossa incubadora daremos assistência aos produtores e os incentivaremos de forma empreendedora a analisar suas oportunidades, forças, fraquezas e ameaças, buscando então agregar valor aos seus produtos, melhorando assim sua economia e gerando outras oportunidades, desde empregos à desenvolvimentos sociais e culturais para o nosso país.

Palavras-chaves: Mobilidade. Incubadora. Investimento.

Fonte de Financiamento: Instituto Federal de Ensino, Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Ariquemes.

546 Projeto de Ensino vinculado ao Edital 337/2018/REIT – PIPEEX/IFRO 547 Ensino Médio incompleto, estudante, Instituto Federal de Rondônia Campus Ariquemes,

[email protected] (apresentador)

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SACOS VEGETAIS: UM RECIPIENTE BIODEGRADÁVEL PARA PRODUZIR MUDAS548

Eliane Pereira Gomes549 Thaylan Vieira de Almeida550

Wílliam Souza Neimog551 Andreza Mendonça552

A escolha do recipiente a ser utilizado na produção de mudas é um dos principais fatores que proporcionam mudas de boa qualidade. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da bucha vegetal como recipiente biodegradável na produção de mudas de boliviana. O experimento foi conduzido no viveiro florestal do IFRO, campus Ji-Paraná a 50 % de sombreamento no período de 90 dias. Os tratamentos avaliados foram T1: Tubete – substrato comercial, T2: Tubete - areia + solo (2:1), T3: bucha vegetal - areia + solo (2:1), T4: bucha vegetal – substrato comercial, T5: saco plástico – substrato comercial e T6: saco plástico – areia + solo (2:1). Sendo, os sacos plásticos e bucha vegetal medindo 17 x 22 cm e 110 cm3 para os tubetes. As variáveis estudadas foram: altura (H), diâmetro do colo (DC), crescimento da raiz (CR), massa seca total (MST) e Índice de Dickson (IQD). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado. O software utilizado foi o Assistat e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Dessa forma, no período de avaliação constatou-se o maior desenvolvimento em H nas mudas produzidas no T5 (22,72 cm), seguindo o T4 (15,41 cm) e T6 (15,41 cm) que não diferiram estatisticamente. Quanto ao CR as mudas no T5 (48,18 mm) se destacaram em relação aos demais, enquanto o T4 (35,95 cm) e T6 (31,84 cm) não diferenciaram entre si estatisticamente, este desenvolvimento radicular está intimamente ligado devido a maior quantidade de substrato disponível para as plantas nos recipientes. A biomassa total das mudas foi superior no T5 (3,25 g), devido os maiores valores em H, DC e CR. O maior valor de IQD foi no T5 (0,38), em relação aos demais tratamentos. As mudas no T1 e T2 tiveram as menores médias devido a menor quantidade de substrato disponível devido o tamanho dos tubetes. Dessa forma, os recipientes de saco plástico e sacos de bucha vegetal proporcionaram mudas de boliviana de boa qualidade.

Palavras-chave: Essências Florestais. Viveiros Florestais. Índices qualidade.

548 Fomento: Programa de consolidação das ações de ensino, pesquisa e extensão entre o IFRO (Brasil) e a

UAB (Bolívia) 549 Estudante de Engenharia Florestal do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná, apresentador,

[email protected] 550 Estudante do curso Técnico em Florestas do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná 551 Estudante do curso Técnico em Florestas do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná 552 Engenheira Florestal, Professora do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji-Paraná,

[email protected].

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TÉCNICAS DE SECAGEM PARA ELABORAÇÃO DE PASSAS DE CARAMBOLA553

Mônica Veloso Silva554 Alana Rebeca Gonçalves Machado555

Andreza Mendonça556

Averrhoa carambola L. pertence à família Oxalidaceae, tem grande potencial de exploração dos frutos, mas apresenta tempo de conservação reduzido pelo seu alto teor de umidade. Dentre as alternativas de conservação dos frutos, destaca-se o processo de desidratação osmótica combinada à secagem. A desidratação osmótica é o processo que propicia a troca de soluto e solvente entre os meios de concentração este processo reduz a quantidade de água no fruto e incorporam outros sólidos, o processo tem ainda como outras vantagens à inibição do escurecimento enzimático, conservação da cor natural do produto. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do processo de desidratação osmótica combinado com a secagem da carambola para elaboração de passa. Os frutos foram coletados na cidade de Ji-Paraná no período de maturação e transportados ao Laboratório de sementes e produtos não madeireiros do IFRO em sacos plásticos de polietileno. Os frutos foram laminados (1,5mm) e desidratados em solução osmótica com açúcar (60ºbrix/8h), seguido de secagem (50ºC) até os teores de 15 e 10%. As passas foram analisadas quanto ao teor de proteína bruta, fibra bruta e cinzas e teor de umidade. O fruto apresentou teor de umidade inicial de 91,11% chegando a 66,47% após-desidratação, o teor de cinza do fruto seco a 10% de umidade apresentou 0,22%, destacando-se dos demais tratamentos, isso ocorreu pela incorporação de sólidos. O teor de fibra se apresentou em maior quantidade no fruto in natura com 1,65% e pós-secagem a 15% 1,31% de fibra bruta, diferindo dos demais tratamentos.

Palavras-chave: Frutos amazônicos. Usos múltiplos. Desidratação osmótica.

553 Fomento: Programa de consolidação das ações de ensino, pesquisa e extensão entre o IFRO (Brasil) e a

UAB (Bolívia) 554 Graduanda do curso de Engenharia Florestal do Instituto Federal de Rondônia -Campus Ji-Paraná,

[email protected] 555 Estudante do curso Técnico em Química do Instituto Federal de Rondônia -Campus Ji-Paraná,

[email protected]. 556 Professora do curso de Engenharia Florestal do Instituto Federal de Rondônia -Campus Ji-Paraná,

[email protected].

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PROJETO GERANDO VALOR AO AGRONEGÓCIO

Amanda Caroline Oliveira Jacob557

O IFRO - Campus Ariquemes enviou através do Programa de Internacionalização da Pesquisa, Ensino e Extensão (PIPEEX), três discentes e uma docente para Portugal, no período de 18 de fevereiro a 18 de abril de 2019, representando o Projeto Gerando Valor ao Agronegócio. O objetivo do estágio no Instituto Politécnico de Bragança (IPB) foi verificar as inovações desenvolvidas no mesmo, especialmente as relacionadas ao setor agrário, para que no retorno ao Brasil pudessem ser adaptadas e adotadas nas propriedades rurais da região de Ariquemes, na forma de soluções inovadoras para problemas do agronegócio no dia-a-dia. O projeto tem como público-alvo a comunidade, sua aplicação se dá em forma de extensão nas propriedades, e os instrumentos/materiais são disponibilizados pelo instituto de acordo com a necessidade apresentada, como por exemplo, um teodolito se a demanda for relacionada a topografia. Os procedimentos utilizados são a comunicação da necessidade a equipe de ensino e a separação de um grupo de alunos para fazer visitas à campo; os resultados alcançados até agora foram a maior proximidade entre IFRO - Campus Ariquemes e a comunidade, bem como soluções para problemas de produtores através da assessoria prestada por discentes e docentes. Palavras-chave: Ensino. Extensão. Agronegócio. Financiamento:

557 Bolsista pelo Programa de Internacionalização da Pesquisa, Ensino e Extensão (PIPEEX).

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USO DO CRAVO DE DEFUNTO (Tagetes erecta) NO CONTROLE DE NEMATOIDE DE GALHAS (Meloidogyne spp.) NA CULTURA DO

TOMATEIRO (Solanun lycopersicum)558

Miriã Torres Cavalcante559 Micaely Cristina de Oliveira Reis560

Aline Fonseca do Nascimento561 Eyder Daniel Gomes Lopez562

Atualmente, o nematoide de galhas (Meloidogyne spp.) têm sido um dos principais desafios para a agricultura, por possuir diversos hospedeiros, desde pequenas até grandes culturas, dificultando ainda mais o seu controle. O objetivo desse trabalho foi testar dois métodos de se utilizar o cravo de defunto (Tagetes erecta) como controle alternativo do nematoide de galhas na cultura do tomateiro (Solanum lycopersicum), visando definir o mais eficiente, devido ao seu baixo custo e por não agredir o meio ambiente. Além da busca por uma solução à problemática já apresentada, o trabalho exposto procura oferecer, principalmente ao pequeno produtor uma alternativa de controle dos nematoides sem o uso de produtos químicos. A condução do experimento foi realizada na casa de vegetação do Laboratório de Diagnóstico Vegetal da Universidade Nacional da Colombia (UNAL), Sede Palmira, foram utilizadas mudas de tomate com aproximadamente 15 centímetros compradas em um viveiro da região, o solo foi autoclavado a fim de evitar a presença de nematoides que não fossem os inoculados; a inoculação foi realizada com ovos de Meloidogyne spp. extraídos de plantas infectadas. O experimento foi dividido em dois fatores, onde no fator 1: as plantas foram cultivadas em solo com incorporação prévia de cravo de defunto em diferentes períodos e no fator 2: as plantas receberam semanalmente aplicações de extratos em diferentes concentrações. Foi possível observar a formação de galhas nas raízes, a diminuição da parte aérea e a presença de clorose em grande parte das folhas. Após processamento de solo e raízes se observou uma população significativa de juvenis, fêmeas e ovos de Meloidogyne, além de outros nematoides como Pratylenchus, Helicotylenchus e de vida livre. As plantas não alcançaram seu ciclo completo, assim, não foi possível realizar todas as avaliações propostas, sendo possível apenas observar sintomas e constatar a presença dos nematoides, inclusive gêneros que não foram objeto do estudo, o que leva a crer que as mudas compradas para o experimento estavam infectadas, já que, o solo foi previamente autoclavado para evitar qualquer interferência externa.

Palavras-chave: Nematoide. Cravo de defunto. Controle alternativo.

Fonte de financiamento: PIPEEX 2018.

558 Fomento: Programa de Internacionalização da Pesquisa, Ensino e Extensão do IFRO (PIPEEX), edital nº

20/2018/REIT 559 Acadêmica em Engenharia Agronômica, IFRO - Campus Colorado do Oeste, [email protected] 560 Acadêmica em Ciências Biológicas, IFRO - Campus Ariquemes, [email protected] 561 Engenheira Agrônoma, Professora, IFRO - Campus Colorado do Oeste, [email protected] 562 Engenheiro Agrônomo, Professor, UNAL - Sede Palmira, [email protected]

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UMA EXPERIÊNCIA DE INTERNACIONALIZAÇÃO ACADÊMICA: A PESQUISA CIENTÍFICA COMO OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO

ACADÊMICO E PROFISSIONAL563

Jessica Alencar Faial de Menezes564 Marcelo Holanda Vasconcelos565

A internacionalização conceitua-se como trocas internacionais relacionadas à educação. Baseia-se na globalização do ensino superior e no desenvolvimento do aumento de sistemas educacionais integrados com as relações universitárias além da nação. Nesta perspectiva, preceitua-se que a geração de conhecimento não possa ser territorialmente delimitada, incentivando a inter-relação por meio de rede ou cooperação científica. No meio acadêmico universitário, a pesquisa científica é o ramo com maiores possibilidades de cooperações internacionais contribuindo para a internacionalização. É diante deste contexto que o presente trabalho tem como objetivo reportar uma experiência de internacionalização acadêmica (mobilidade estudantil) por meio da pesquisa científica e os seus impactos gerados como resultado. A mobilidade estudantil ocorreu do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Guajará-Mirim, para o Centro de Investigación y Desarrollo en Fermentaciones Industriales da Universidad Nacional de La Plata, Argentina, por meio de um programa de mobilidade estudantil oferecido pela instituição de origem, denominado de “Programa de Internacionalização da Pesquisa, Ensino e Extensão do IFRO – PIPEEX”. Esta mobilidade acadêmica ocorreu no ano de 2018, entre os meses de setembro a dezembro (duração de três meses), com a realização de um projeto científico na área de Microbiologia Ambiental e Biomineração. Essa experiência de internacionalização pôde proporcionar uma troca de conhecimento vasta em diversos campos: científico, profissional, acadêmico, pessoal e cultural. No laboratório de pesquisa, houveram-se aprendizados como experiências de rotinas laboratoriais, conhecimento, na prática, de técnicas microbiológicas e químicas, técnicas moleculares, além de poder compartilhar todo o conhecimento já adquirido durante o curso de graduação. Outrossim, também teve a oportunidade de participação em cursos e eventos, bem como em disciplinas específicas, oferecidos pelo centro de pesquisa. Paralelamente, foi possível conhecer uma nova cultura, seja seus costumes e tradições, além de aprender e aprimorar outro idioma (particularmente a língua espanhola). O resultado de tantas ações durante uma experiência internacional é, sem dúvidas, um enriquecimento pessoal, mas também curricular. Não obstante, a internacionalização permitiu o estabelecimento de parcerias e propostas de pesquisa em cooperação com centros de excelência e referência internacional, possibilitando novos caminhos científicos no futuro, seja por parte acadêmica como institucional.

Palavras-chave: Mobilidade estudantil. Educação. Cooperação científica.

Fonte de financiamento: Programa de Internacionalização da Pesquisa, Ensino e Extensão do IFRO - Pipeex

563 Importância da mobilidade estudantil para capacitação acadêmica e profissional. Fomentado pelo

Programa de Internacionalização da Pesquisa, Ensino e Extensão do IFRO – PIPEEX (Edital nº 20/2018) 564 Graduanda em Licenciatura em Ciências com habilitação em Biologia no Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia de Rondônia - Campus Guajará-Mirim. email: [email protected]

(Apresentadora) 565 Professor no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - Campus Guajará-Mirim.

email: [email protected]

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UM RECONHECEDOR DE OBJETOS 3D EM TEMPO REAL AUTÔNOMO COM CÂMERA EM MOVIMENTO DE BAIXO CUSTO UTILIZANDO

ODROID XU4566 Jones Fernando Giacon567

Tiago Rafael Oliveira das Virgens568

A visão computacional é o processo de modelagem e replicação da visão humana utilizando, para isso, software e hardware. Pode ser definida como um conjunto de técnicas e teorias para obtenção de informação por meio de imagens. A visão computacional se ocupa com o estudo da capacidade das máquinas de visualizarem o mundo real (tridimensional), por meio de sensores, de câmeras e também de outros dispositivos que extraem informações dos ambientes. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo principal implementar um sistema de baixo custo para reconhecimento de objetos 3D em tempo real. Este sistema funciona de modo autônomo e independente, ou seja, não tem a necessidade de se conectar à internet ou com qualquer outro equipamento, permitindo que o reconhecimento de objetos possa ocorrer mesmo com a câmera em movimento. Para isso foi construído um minicomputador utilizando uma placa Odroid XU4, montado em uma base de acrílico. Também foi utilizada uma webcam Logitec para captura e reconhecimento das imagens. O sistema operacional utilizado foi o Ubuntu versão 18.04 LTS Bionic Beaver, uma distribuição específica para ser utilizada com Odroid XU 4. Para implementação do software utilizou-se a linguagem de programação Java. A escolha da linguagem de programação Java se deu pelo fato de a linguagem ser multiplataforma e assim permitir que o software desenvolvido possa ser utilizado posteriormente em outros computadores ou dispositivos. Além da linguagem foi utilizada a biblioteca gráfica OpenCV que é uma uma biblioteca de funções da programação voltada para a visão computacional em tempo real.

Palavras-chave: Visão computacional. Odroid. OpenCV.

Fonte de financiamento: Edital Nº 19/2018/JIPA - CGAB/IFRO, de 13 de agosto de 2018.

566 Este projeto foi financiado com recursos do Edital Nº 19/2018/JIPA - CGAB/IFRO, de 13 de agosto de

2018 para Seleção de Projetos de Pesquisa com Iniciação Científica para o Nível Superior (PIBIC ES) no

IFRO – Campus Ji-Paraná 567 Bel em Informática, Professor EBTT, IFRO, [email protected]

568 Técnico em Informática, Aluno do curso de ADS do IFRO, [email protected] (apresentador)

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Capítulo 5 - Mostra de Práticas Exitosas de Ensino

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A ABORDAGEM STEAM/MAKER EM PROJETOS TECNOLÓGICOS EDUCACIONAL: CONSTRUINDO UMA NAÇÃO DE INVENTORES COM A

TECNOLOGIA MICRO:BIT569

Felipe Nogueira Matos570 Camila Carolina Salgueiro Serrão571

Olídia Helena Souza Silva572 Isabelly Kawane573

A micro:bit é uma placa didática do início ao fim. Ela possui indicadores impressos na placa apontando para o que é cada coisa (botão, pinos, processador, USB, acelerômetro, etc), tal como pode-se observar em qualquer foto da micro:bit. O usuário é capaz de realizar a programação da placa por interfaces Web muito intuitivas, utilização da robótica na educação proporciona aos professores e alunos desafios que juntos buscam a solução e constroem o conhecimento. No dia 27/06/2019, foi dado início ao projeto de ensino, CURSO DE ROBÓTICA E CULTURA MAKER COM A NOVA TECNOLOGIA MICRO:BIT, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia Campus Porto Velho Calama, que visa oferecer às alunas a oportunidade de uma atividade extra curricular com o objetivo de fortalecer a liderança feminina na inovação de base científica e tecnológica. Tornar as alunas inventores através da tecnologia micro:bit, incentivando-as a criar soluções tecnológicas para resolver problemas da sociedade. Ajudar o próximo, através da tecnologia; Durante as aula, foram abordados conceitos de robótica, movimento maker, metodologias ativas e linguagem de programação. As alunas são estimuladas a trabalhar de forma colaborativa na montagem dos projetos e no uso da linguagem de programação, priorizando o trabalho em equipe e respeitando as diversidades relacionadas ao grupo. A aula é dividida em quatro momentos: contextualização do assunto do dia, apresentação de problemas, construção e; desenvolvimentos de protótipos e códigos de programação seguido da apresentação da criação do dia. Aprendizagem em lógica, criatividade, utilização de tecnologias para desenvolvimento de problemas, e melhorar as notas em lógica e programação. Tudo faz parte de uma nova metodologia, um novo cenário, no qual os alunos precisam aprender linguagem de programação para o futuro. Utilizando situações do presente (cotidiano) para resolução de problemas, através da placa micro:bit que incentiva os alunos a programar. Espaços maker proporcionam uma diversidade de possibilidades de aprendizagem, proporcionam a criação de objetos enriquecidos por tecnologia. Com essa programação os alunos capacitados pelo curso, se tornam inventores através dessa tecnologia. Aprender e criar soluções, que possam sensibilizá-las para que se tornem adultos que pensam ajudar o próximo através da tecnologia. Palavras-chave: micro:bit. Educação.Robótica.

569 Projeto de Ensino submetido ao Edital N.º 15/2019/PVCAL - CGAB/IFRO, de 11 de abril de 2019, no âmbito do IFRO/Campus Porto Velho Calama. 570 Graduação em Sistemas de Informação, Professor EBBT - IFRO Campus Calama 571 Graduação em Sistemas de Informação, Professor EBBT - IFRO Campus Calama 572 Aluna Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio 573 Aluna Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio

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DE ROBÔS LEGO MINDSTORM COMO APOIO AO ENSINO DA LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO574

Guilherme Joselino de Lima Piana575 Adriana Aparecida Rigolon Guimarães576

Vitor Grateki577 Victor Gabriel Santos Correia578

Vários estudos demonstram que o ensino e aprendizagem de Lógica de Programação (disciplina específica dos cursos na área de Ciência da Computação) é considerado um desafio para os estudantes, pois, de modo geral, esses alunos não estão habituados a resolver problemas sem recorrer a fórmulas e algoritmos pré-existentes; surge a necessidade de alternativas que estimulem o aluno a desenvolver suas habilidades pessoais como: organização, raciocínio lógico, cooperativismo, senso de liderança e a criatividade na resolução de problemas. Desse modo, a robótica educacional torna-se uma ferramenta importante, pois através dela pode-se propor atividades lúdicas e desafiadoras, que une aprendizado e prazer. Além disso, valoriza o trabalho em grupo, a cooperação, melhora a postura diante de problemas e hipóteses, promove o diálogo e o respeito a diferentes opiniões. Este projeto teve por objetivo utilizar kits de robótica LEGO a fim de estimular a aprendizagem da disciplina de Lógica de Programação por meio da resolução de problemas, baseados em situações do cotidiano; o público-alvo foram alunos do curso Técnico em Informática que apresentavam dificuldades no aprendizado da Lógica. As aulas foram todas práticas e envolveram montagem, programação e teste de robôs utilizando os kit’s LEGO Mindstorm EV3. Como resultados alcançados observou-se uma melhora na autoestima e na capacidade de sociabilização dos alunos participantes, além de auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico, propiciando, assim, uma melhor compreensão dos problemas propostos na disciplina. Palavras-chave: Robótica. Educação. Lógica de Programação. Fonte de financiamento: IFRO (Edital Nº 3/2019/REIT - PROEN/IFRO)

574 Finalidade: Ensino (Auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico); Fomento: IFRO; EDITAL Nº 3/2019/REIT - PROEN/IFRO, DE 01 DE MARÇO DE 2019 575 Discente do Curso Técnico em Informática, IFRO – Campus Cacoal, [email protected] (apresentador) 576Mestre em Informática Aplicada, professora EBTT, IFRO – Campus Cacoal, [email protected] 577 Discente do Curso Técnico em Informática, IFRO – Campus Cacoal, [email protected] 578 Discente do Curso Técnico em Informática, IFRO – Campus Cacoal, [email protected]

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A FORMAÇÃO DE DOCENTE EM GEOGRAFIA: UMA SITUAÇÃO EXPERIENCIADA EM AULAS PREPARATÓRIAS PARA O ENEM579

Gabriele Daniele Domingos Rosa580 Francilene de Oliveira Silva581

Graziela Tosini Tejas582 Tiago Roberto Silva Santos583

Ayrton Schupp Pinheiro Oliveira584

O curso de Geografia preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) teve o objetivo de fornecer as habilidades e competências exigidas aos alunos pelos exames de ingresso ao nível superior, principalmente o ENEM. Por outro lado, também objetivou contribuir com a formação docente dos acadêmicos do curso de licenciatura em Geografia, fornecendo subsídios teóricos e práticos para experienciar a rotina docente em cursos preparatórios. O projeto de ensino foi desenvolvido através de aulas expositivas e dialogadas ministradas uma vez por semana com base na matriz de referência das Ciências Humanas e suas Tecnologias, especificamente as temáticas da Geografia, tais como: Atualidades, Fenômenos Climáticos, Organização Agrária, Urbanização, Meio Ambiente e Geopolítica. O projeto foi ofertado aos estudantes dos cursos Técnicos Integrado do Ensino Médio, campus Cacoal. A avaliação diagnóstica e motivacional dos alunos, que participaram das aulas, ocorreu através da prática de resolução de questões de múltipla escolha das últimas provas dos principais exames de seleção universitária do Brasil, logo após a discussões teóricas. O instrumento pedagógico oferecido aos discentes, uma apostila com questões e gabarito direcionados para cada temática trabalhada nas aulas, foi confeccionado pelas acadêmicas atuantes no projeto. Como resultado foi possível observar que a participação de alunos, não somente do último ano do ensino médio, mas como dos demais ciclos, ameniza aos anseios que os cursos preparatórios proporcionam, contribuindo, ainda, com a formação crítica e cidadã dos estudantes através dos conteúdos de conhecimentos gerais e atualidades ministrado nas aulas. O projeto atendeu, também, as expectativas profissionais das professoras em formação, já que puderam vivenciar a construção e o planejamento de aula, a participação das reuniões pedagógicas, a elaboração de materiais didáticos (slides, análise de materiais cartográficos, tabelas, gráficos e apostila com exercícios de vestibulares) e, portanto, a permanência do entusiasmo com a carreira de docência. Palavras-chave: Formação do Professor de Geografia. Exames Vestibulares. Ensino de Geografia.

579 Curso de Geografia preparatório para o ENEM. O projeto tem por objetivo contribuir na preparação dos estudantes para a avaliação do ENEM e ainda a formação profissional dos discentes do curso de Graduação em Geografia. Edital nº 3/2019/REIT - PROEN/IFRO, de 01 de março de 2019 580 Acadêmica do curso de Licenciatura em Geografia, campus Cacoal. [email protected] (Apresentadora) 581 Acadêmica do curso de Licenciatura em Geografia, campus Cacoal. [email protected] 582 Doutora em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Professora EBTT de Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, campus Cacoal. [email protected] 583 Mestre em Geografia, Professor EBTT de Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, campus Cacoal. [email protected] 584 Especialista em Geografia e Meio Ambiente, Professor EBTT de Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, campus Cacoal. [email protected]

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TOY ART COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO INTERDISCIPLINAR DA COMPUTAÇÃO GRÁFICA585

Eliana Paula Calegari586 Joyce lara Araújo da Fonseca Garcez587

Neste trabalho é apresentada a experiência da realização do projeto de ensino interdisciplinar chamado “Criação e desenvolvimento de um personagem de Toy Art” desenvolvido com estudantes do Curso Técnico em Computação Gráfica Concomitante ao ensino médio ofertado pelo Instituto Federal de Rondônia Campus Porto Velho Zona Norte. O referido projeto teve como objetivo proporcionar aos estudantes do último período do referido curso técnico, a realização de um projeto com foco na aplicação de conhecimentos das disciplinas cursadas. Com este projeto, buscou-se resgatar conteúdos já trabalhados durante as disciplinas do curso, o que despertou nos estudantes a percepção da relação entre os conteúdos e a importância desses para o desenvolvimento de um produto com o uso da computação gráfica. Em relação às atividades realizadas no projeto, a partir de uma metodologia de design de produto, os estudantes trabalharam com pesquisa, geração de alternativas e detalhamento da alternativa selecionada, construção de mockups, e por fim a construção do protótipo. Portanto, os estudantes participantes do projeto tiveram a oportunidade de vivenciar o desenvolvimento de um projeto que integrou conhecimentos de várias disciplinas do curso Técnico em Computação Gráfica, tendo como resultado final um projeto de produto desenvolvido por eles desde a concepção até a materialização da ideia.

Palavras-chave: Toy Art. Computação Gráfica. Interdisciplinaridade.

585 Projeto de ensino institucionalizado no IFRO – campus Porto Velho Zona Norte 586 Doutora, Professora do Instituto Federal de Rondônia – Campus Porto Velho Zona Norte, [email protected] (apresentadora) 587 Mestre, Professora do Instituto Federal de Rondônia – Campus Porto Velho Zona Norte, [email protected]

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INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR NO PROCESSO DE APRENDER588

Fernanda Léia Batista Souza Estevão589 Aline Ferreira da Costa Nery de Lima590

Marilei Rodrigues4 Ester Melo dos Passos591 Isabella Dantas Mantana592

No ano letivo de 2018 o índice de retenção nos cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio ofertado pelo campus Guajará-Mirim/IFRO foi bastante significativo, assim buscamos desenvolver este projeto com a finalidade de auxiliar tais alunos no alcance de melhor desempenho nos estudos, bem como no êxito e permanência deles no curso em que estão matriculados. Para compor o público alvo do projeto selecionamos 40 estudantes que tem ou tiveram, no ano anterior, dificuldades e/ou transtornos de aprendizagem e indígenas. Além disso, a maioria dos estudantes retidos/reprovados, segundo relato dos professores nas reuniões de conselho de classe, apresentam lacunas na aprendizagem deixadas pela formação no ensino fundamental. Assim, é indispensável que além de outros encaminhamentos para os serviços que se fizerem necessários em cada caso, um acompanhamento escolar personalizado e sistemático a estes alunos. O projeto foi desenvolvido por meio do assessoramento da orientação educacional para planejamento de estudos com o uso da ferramenta Planner do Estudante (Agenda cognitivo-comportamental) e de aulas de reforço por uma equipe de profissionais multidisciplinar (docentes das áreas em que os alunos tiverem dificuldades), formada por servidores docentes e técnicos e os estudantes colaborador bolsistas. Em análise do rendimento acadêmico dos 40 alunos selecionados para serem atendidos pelo projeto: 27 melhoraram significativamente o desempenho escolar, 06 solicitaram desligamento do IFRO, uma aluna está afastada das atividades escolares devido doença crónica, e os demais melhoraram o rendimento, mas não alcançaram os avanços esperados. Notamos que ao longo dos atendimentos de orientação e planejamento dos estudos os alunos refletiam sobre seus processos de aprendizagem dos conteúdos e construção do conhecimento, sobre suas facilidades e dificuldades e sua disposição para aceitar a colaboração do professor e dos colegas e mentores (estudantes bolsistas do projeto). O Reforço Escolar proporcionou melhorias no clima escolar, na aprendizagem dos alunos, entre outros fatores que podem refletir nos resultados de desempenho. A orientação para aprendizagem contribuiu para otimização do tempo e rotina de estudos e na incorporação do hábito de estudar com método sistemático e constância à rotina do estudante, como alternativa para melhoria do seu desempenho escolar.

588 Informações sobre o trabalho: Vinculado ao edital n.º 4/2019/REIT e desenvolvido nas dependências do

campus Guajará-mirim 589 Licenciada em Pedagogia e Bacharel em Direito pela UNIR, Mestranda em Educação Profissional e

Tecnológica – PROFEPT, TAE-Pedagoga, IFRO/campus GJM, e-mail: [email protected] 590 Mestrado Profissional em Programa de Mestrado Profissional em Rede Nacional pela Universidade

Federal de Rondônia, Brasil; Professora EBTT do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de

Rondônia; E-mail: [email protected] 591 Especialista em UTI Neonatal e Pediátrica pela Faculdade de Pimenta Bueno, Professora EBTT do

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia; E-mail: [email protected] 592 Acadêmica do Curso Técnico em Biotecnologia Integrado, IFRO/Campus GJM, e-mail:

[email protected] 6 Acadêmica do Curso Técnico em Biotecnologia Integrado, IFRO/Campus GJM,

e-mail: [email protected] (Apresentadora do resumo)

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MANUTENÇÃO E AMPLIAÇÃO DO HORTO MEDICINAL593

Helena Dyovana Amaral Silva594 Brenda Karoline Bogas Leite595 Rebeca dos Santos Gabriel596

José de Anchieta Almeida da Silva597 Edslei Rodrigues de Almeida598

Rodolfo Gustavo Teixeira Ribas599

No Brasil, que há um elevado uso de plantas para fins terapêuticos, apenas uma pequena parte da flora nacional tem sua composição química conhecida. Na região Amazônica existe uma enorme diversidade geomorfológica, biológica, cultural e de ocupação que carece de investigações etnobotânicas que podem reunir informações, a partir de sociedades autóctones, acerca das inúmeras espécies com potencial econômico, especialmente as medicinais e aromáticas que podem contribuir para os estudos farmacológicos, fitoquímicos e agronômicos. Neste cenário, o presente trabalho objetivou fazer a manutenção e ampliação do horto medicinal a fim de promover a divulgação do conhecimento popular de plantas medicinais. A horta medicinal é desenvolvida no IFRO Campus Cacoal, sob manejo orgânico de produção. Todas as plantas existentes foram catalogadas e identificadas com nome científico. Como resultado, os alunos puderam perceber que esse trabalho visa mostrar a importância do uso das plantas medicinais no tratamento das diversas doenças de pequena gravidade na população. A combinação de plantas medicinais nativas com outras plantas cultivadas acompanha a diversidade de costumes e cultura próprios de uma população de origem diversa, refletindo a riqueza e o potencial do conhecimento popular na cura de muitas enfermidades. Em relação aos aspectos educacionais, a proposta da Pedagogia de Projetos, foi uma proposta educativa que promoveu a aventura intelectual e a concepção construtivista para atingir os objetivos, onde esse construtivismo promoveu aos estudantes questionar os conhecimentos científicos e condições para que encontrem respostas para suas próprias perguntas, essa proposta permitiu articular os conhecimentos científicos e os saberes populares com o do cotidiano, tanto do ponto de vista individual quanto coletivo.

Palavras-chave: Ensino-aprendizagem. Planejamento. Agricultura orgânica.

Fonte de financiamento: IFRO Reitoria – PROEN

593 Edital 03/2019 REIT – PROEN; Parte do Projeto intitulado: Práticas Agroecológicas na Produção de

Olericultura, Plantas Medicinais e Não Convencionais 594 Aluna do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Agroecologia, [email protected] 595 Aluna do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Agroecologia, [email protected] 596 Aluna do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Agroecologia, [email protected] 597 Biólogo M.Sc., IFRO Campus Cacoal, Professor EBTT Colaborador, [email protected] 598 Biólogo Dr., Reitoria PROEN, Professor EBTT, [email protected] 599 Engenheiro Agrônomo Dr., Professor EBTT Orientador, IFRO Campus Cacoal, [email protected]

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ILUSTRAÇÃO DE CONHECIMENTOS600 Karen Soares601 Paola Maeda602

Amanda Sousa603

O projeto de ensino Oficina de “Ilustração cientifica” é uma atividade extraclasse de ensino do desenho e um conhecimento inicial sobre os fundamentos da ilustração científica. Esta é uma arte que se faz necessária dentre as mais diversas áreas de produção cientifica, pois, um dos seus princípios, é tentar reproduzir, o mais próximo da realidade, ilustrações de elementos da natureza, ou como reproduzir imagens microscópicas e detalhes minuciosos em ilustrações ampliadas. O projeto acontece no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia Campus Colorado do Oeste. Um dos objetivos do projeto foi a participação no 9° Seminário de Iniciação Científica – SIC/IFRO/COL 2019 com uma mostra visual através da exposição de produções sobre o estudo do desenho e ilustração científica. O 9° Seminário de Iniciação Cientifica é um evento que promove a socialização de conhecimentos gerados pelos pesquisadores dos cursos em geral. Na exposição, buscou-se mostrar os trabalhos (pranchas) que foram desenvolvidos pelos alunos as técnicas de pontilhismo (nanquim), grafite e lápis de cor. As produções dos participantes foram feitas durante atividades de ensino. As aulas foram destinadas para os acadêmicos do curso Técnico em Agropecuária, Engenharia Agronômica, Zootecnia, Biologia e Gestão Ambiental do Campus Colorado do OesteRO. Elas aconteceram duas vezes por semana, sendo 3 horas de aula prática a partir das 12:00h até 13:30h na segunda-feira e quinta-feira na sala de artes e 5 horas de produção teórica. Os materiais que foram utilizados no decorrer das aulas, lápis grafite e canetas nanquim, papéis específicos, recursos audiovisuais e móveis da sala. Como resultado esperado das produções artísticas, obteve-se uma coleção de sete desenhos grafite e nanquim com a temática regional, além do convite para a participação no renomado evento científico como um reconhecimento do trabalho e ensino em artes.

Palavras-chave: Ensino. Mostra Visual. Exposição.

600 Projeto de ensino Oficina de Ilustração Científica, Edital 03/PROEN IFRO 2019, Artes 601 Acadêmica/bolsista, E. A., IFRO Campus Colorado do Oeste, [email protected]

(Apresentadora) 602 Orientadora, Artes Visuais e Educação Física, Prof E.B.T.T. IFRO/COL, [email protected], Campus

Colorado do Oeste 603 Acadêmica/bolsista, E. A., IFRO Campus Colorado do Oeste, [email protected]

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AULAS CIRCENSES DO IFRO E SEU IMPACTO SOBRE OS ALUNOS PARTICIPANTES QUE APRESENTAM LABIRITINTE604

Gabriel Fernando Mello da Silva605

Paola Teles Maeda606

Neirimar H. Kochhan Coradini607 Antonio Gabriel Ribeiro Silva5,

Gabriel Fontes de Lima608

O presente trabalho pretende relatar experiências de atividades circenses desenvolvidas junto a participantes portadores de Labirintite nas aulas de técnicas circenses que acontecem em uma escola municipal de Colorado do Oeste. Labirintite é uma afecção que afeta o labirinto do ouvido, responsável pela audição e o equilíbrio. A prática de exercícios físicos contribui amenizando os sintomas, com ênfase àqueles que requerem mais das capacidades psicomotoras. Durante as aulas, verificamos que alguns alunos relataram a patologia labirintite, além de observarmos que ao realizar determinados exercícios e atividades apresentavam tonturas, perda do senso de direção e falta de equilíbrio. As aulas são compostas por uma série de alongamentos, seguido de um preparo corporal que utiliza exercícios de força e resistência muscular. Na sequência são empreendidas atividades de consciência corporal, equilíbrio, noção espacial e posteriormente o tecido acrobático. Os treinos têm duração de três horas semanais, nas dependências da Escola Ângelo Angelim. As aulas são ofertadas para um público de dez pessoas adultas com faixa etária entre vinte e cinco a quarenta e oito anos. Os materiais utilizados são tatames, cordas e o tecido acrobático. Para o fortalecimento contra a mazela utilizou-se de movimentos inabituais que promovem a rotação da cabeça e o equilíbrio corporal, alterando a frequência e intensidade gradualmente. Adotou-se a prática dos movimentos inicialmente de forma branda, assim como a prática de movimentos básicos do tecido acrobático, que por sua vez trabalham de forma integrada às funções psicomotoras pertinentes ao treino do labirinto. Após a incorporação de exercícios específicos e dos movimentos de fortalecimento, observou-se nos participantes uma menor reclamação da incidência de sintomas de labirintite. Passados cerca de três meses de aulas, buscou-se identificar a real efetividade dos exercícios direcionados em uma roda de conversa com os alunos. Constatou-se uma maior resistência a enfermidade, mas que ainda sentiam um desconforto, menor que antes, mas ainda persistente. Assim, concluímos que as atividades exercidas apresentam funcionalidade. Entretanto, não foram de tamanha eficácia em virtude da baixa intensidade e frequência dos treinos semanais.

Palavras-chave: Circo. Labirintite. Ensino.

Fonte de financiamento: PROEN, PROEX, DEPLAD/COL IFRO.

604 Projeto de ensino e extensão Qual o seu palhaço 2019, PROEN, PROEX/IFRO, Artes 605 Acadêmico de Eng. Agronômica/bolsista Edital 03/PROEN IFRO, E.A. IFRO – Campus Colorado do Oeste, [email protected] (Apresentador) 606 Coordenadora, Artes visuais e Educação Física, professora E.B.TT, IFRO - Campus Colorado do Oeste, [email protected] 607 Graduado em Jornalismo, Assistente em Administração IFRO- Campus Colorado do Oeste, [email protected] 608 Acadêmico de Eng. Agronômica /bolsista Edital 03/PROEN IFRO, E.A. IFRO – Campus Colorado do Oeste, [email protected]

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CARTA AO PAI: ENTRE A CORAGEM E AS ANGÚSTIAS609

Gean Castro de Oliveira610 Maria Enísia Soares de Souza611

O presente artigo apresenta resultados de leitura de Carta ao Pai, uma das propostas do Lendo a vida alheia, um projeto de leitura desenvolvido com alunos do 2º ano do curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – IFRO – Campus Guajará-Mirim. A abordagem se inicia com uma breve reflexão sobre o gênero textual carta, como registros de acontecimento da vida das pessoas que são endereçados a outras pessoas, com o intuito estabelecer relações, sejam elas comerciais ou particulares. Esse gênero filia-se ao domínio privado, mas tem alcançado o domínio público com as cartas literárias. O conteúdo da Carta ao Pai demonstra certo encorajamento do filho-remetente que, ao se dirigir ao destinatário, o seu progenitor, reclama da educação tradicional, da rigidez e do distanciamento afetivo do pai, bem como do escasso diálogo entre eles. Por vezes, o remetente desafia o destinatário, criticando-o, ao mesmo tempo em que tecia algum elogio, por temer a reação de seu pai, que era dado a atos de violência física para com o filho. Mas, ao mesmo tempo, o filho-autor deixa transparecer momentos de muita angústia e aflição, por não poder protestar, quando o pai a ele se dirigia, ainda que os fatos merecessem contestação. Fazer a leitura de Franz Kafka é permitir-se melhor compreender as relações entre pai e filho, é perceber que aquele espera deste o que quer, o que lhe satisfaz, sem se importar com os desejos e os sentimentos de seus filhos.

Palavras-chave: Carta, Encorajamento, Angústias.

609 Artigo produzido como atividades referentes ao Projeto de Ensino “Lendo a vida alheia”, coordenado pela professora Maria Enísia Soares de Souza 610 Estudante do 2º ano do curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática Integrado ao Ensino Médio no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia-IFRO, Campus Guajará-Mirim/RO e membro do Projeto de Ensino “Lendo a vida alheia”. E-mail: [email protected]. 611 Professora EBTT de Língua Portuguesa IFRO. Mestre em Linguística. E-mail: [email protected].

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CURIOSIDADES DA LÍNGUA612

Mirian de Oliveira Bertotti613 Miriam de Jesus Dias614

Camila Ramos Bogorni615 O projeto Curiosidades da Língua busca apresentar a Gramática Normativa de forma lúdica, para que os educandos possam atribuir sentido às regras e conceitos que aparentemente estão distantes do cotidiano e que se apresentam de forma fragmentada e descontextualizada. Com o objetivo de significar a Língua Portuguesa, através do lúdico, estimulando a curiosidade e a reflexão sobre o uso e as aplicações das regras oficiais da nossa língua e abarcando maior número de usuários da língua, no IFRO Campus Ariquemes e quiçá a comunidade externa. Para o desenvolvimento do projeto fez-se uma pesquisa bibliográfica sobre os temas gramaticais listados nos planos de ensino dos docentes. Após a pesquisa e seleção dos conteúdos a serem trabalhados, através de encontros, discute-se a forma de apresentação das informações (layout e disposição das informações). Na montagem da apresentação normalmente são utilizados: cartolinas, papéis cartões, EVA, canetões, impressões e vários outros materiais de papelaria. As informações são divulgadas em espaço aberto e acessível de forma que desperte a curiosidade e o encantamento com a nossa língua e suas regras. Espera-se que a Gramática Normativa receba um novo olhar e que os educandos possam percebê-la como parte do nosso dia a dia, e não como um conteúdo escolar fragmentado da realidade. Palavras-chave: Língua. Linguagem. Gramática Normativa. Fonte de financiamento: Edital 03/2019 – PROEN

612 Projeto vinculado ao Edital 03/2019 - PROEN 613 Mestra em Educação Escolar, professora EBTT, IFRO Campus Ariquemes, [email protected] 614 Discente do Curso Técnico em Agropecuária, [email protected] – Responsável pela apresentação 615 Discente do Curso Técnico em agropecuária, [email protected]

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DICIONÁRIO LINGUÍSTICO616

Andreia dos Santos Oliveira617 Alda de Souza Carvalho Santos618

Sinara Andreia de C. Silva619

Trata-se de projeto de ensino desenvolvido no segundo semestre de 2018 com a turma de Gestão Comercial, primeiro período, durante a realização da disciplina de Comunicação e Linguagem. O projeto teve como intuito proporcionar o ensino dos conteúdos curriculares de forma significativa e relacionados à realidade dos alunos, além de proporcionar o contato dos discentes com a pesquisa e a produção de textos orais e escritos. O projeto contou com a seguinte metodologia para o seu desenvolvimento: Como o conteúdo “Diversidade Linguística” faz parte da ementa do curso superior de Gestão Comercial e sabendo que o município de Porto Velho é rico em diversidades linguísticas, propôs-se aos alunos o estudo baseado nas seguintes etapas: primeiramente, os alunos deveriam escolher um grupo ou comunidade para pesquisar suas falas, comidas típicas, músicas e danças; em seguida, passava-se a coleta de palavras e expressões típicas desse grupo; posterior a isso foi organizado um dicionário linguístico contendo as principais palavras e expressões utilizadas pelo grupo pesquisado e por fim foi realizado a apresentação do trabalho de pesquisa em um seminário realizado no auditório do campus Porto Velho/Zona Norte. Na ocasião, além das palavras e expressões pesquisadas, os alunos apresentaram as comidas típicas, as principais brincadeiras, danças e músicas que fazem do município de Porto Velho, uma sociedade rica em diversidade. Pela avaliação ocorrida durante todas as fases do projeto e pelo depoimento dos próprios alunos, acredita-se que a atividade foi positiva, pois fez com que um conteúdo curricular ganhasse sentido. Além do mais, o projeto foi uma oportunidade dos alunos conhecerem um pouco mais o local onde vivem e descobrirem a riqueza linguística e cultural dessa região amazônica. Acredita-se que a possibilidade de realizar uma pesquisa logo no primeiro período do curso e em seguida transformá-la no gênero discursivo dicionário e apresentá-la em forma de seminário contribuiu também para o aperfeiçoamento da Língua Materna.

Palavras-chave: Diversidade Linguística. Porto Velho. Aprendizagem Significativa.

616 Projeto desenvolvido no Instituto Federal de Rondônia, campus Porto Velho/Zona Norte 617 Mestre em Educação, professora de Língua Portuguesa do Instituto Federal de Rondônia. E-mail: [email protected] 618 Aluna do curso de Gestão Comercial do Instituto Federal de Rondônia, campus Porto Velho/Zona Norte. E- mail:[email protected]. Apresentadora do trabalho. 619 Aluna do curso de Gestão Comercial do Instituto Federal de Rondônia, campus Porto Velho/Zona Norte. E- mail:[email protected]

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DIVULGAÇÃO DO HORTO MEDICINAL DO IFRO - CAMPUS CACOAL POR APLICATIVO MÓVEL: UM PROJETO INTEGRADOR620

Geisniwander Pelegrini Santos621

Riul Sudário de Souza622 Luiz Henrique Morais Aguiar623

Este projeto possui o foco na divulgação das informações relevantes ao ensino de plantas medicinais através de um aplicativo móvel. O aplicativo reúne as principais informações das plantas medicinais cultivadas no horto medicinal do Campus Cacoal e as disponibiliza aos estudantes, além de fotos, preparos e aplicações das plantas para tratamento de doenças. Os objetivos do projeto incluem a integração entre disciplinas técnicas dos cursos de agroecologia, agropecuária e informática; aplicação prática dos conhecimentos adquiridos nas disciplinas integradas; construção de uma base de dados consolidada; e desenvolvimento de um aplicativo móvel como recurso didático para o processo de ensino-aprendizagem de olericultura e áreas afins, oferecendo metodologias inovadoras na prática pedagógica para o aprimoramento da qualidade dos cursos ofertados pelo campus, ampliando as possibilidades de permanência e êxito dos estudantes com a expansão de seus conhecimentos acadêmicos. A execução do projeto justifica-se pelo desenvolvimento de uma metodologia pedagógica para o ensino-aprendizagem de forma inédita no âmbito do IFRO – Campus Cacoal, que poderá contribuir com melhorias quantitativas e qualitativas dos conhecimentos dos discentes, bem como dos cursos ofertados, impactando socialmente os membros internos e externos ao instituto. O processo de utilização do aplicativo consiste em realizar a instalação em um smartphone, acessar as informações dispostas no aplicativo através da seleção de espécies, por doenças e pela leitura de códigos QR que estão localizados próximos aos seus respectivos espécimes. A utilização do aplicativo é aberta ao público, se estendendo aos estudantes, professores e comunidade externa. Os resultados alcançados englobam o levantamento de requisitos para o desenvolvimento do aplicativo, um protótipo funcional do aplicativo proposto com acesso à base de dados que contém as informações das plantas medicinais (em fase de testes e aprimoramento) e a base de dados preliminar das plantas e receitas de aplicação. Salienta-se que o projeto tem potencial para aplicação em outros campi do IFRO, principalmente os de natureza agrícola.

Palavras-chave: Plantas medicinais. Aplicativo móvel. Recurso didático.

Fonte de financiamento: IFRO, Pró-Reitoria de Ensino.

620 Projeto referente ao desenvolvimento de um aplicativo que reúne informações sobre plantas medicinais cultivadas no horto medicinal do IFRO, campus Cacoal. Aprovação pelo Edital nº 3/2019/REIT - PROEN/IFRO 621 Discente do curso Técnico de Informática, IFRO – Campus Cacoal, [email protected] 622 Discente do curso Técnico de Informática, IFRO – Campus Cacoal, [email protected] (Apresentador) 623 Analista de Sistemas, Docente na área de Informática do IFRO – Campus Cacoal, [email protected]

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EFICIÊNCIA DO USO DE ÁREA PARA AVALIAÇÃO DO CONSÓRCIO ALFACE E RABANETE624

Rebeca dos Santos Gabriel625 Brenda Karoline Bogas Leite626

Helena Dyovana Amaral Silva627 Rodolfo Gustavo Teixeira Ribas628

Práticas agroecológicas para produção de hortaliças são utilizadas pelos agricultores familiares e, dentre essas práticas, a consorciação de culturas é uma alternativa sustentável que agricultores fazem, entretanto, tem-se pouco conhecimento teórico a respeito deste assunto em Rondônia. Objetivou-se com este trabalho avaliar o estabelecimento do consórcio alface e rabanete, sob manejo orgânico de produção, com a participação de 28 alunos. O trabalho foi desenvolvido no IFRO Campus Cacoal, fazendo parte de uma Prática Profissional Supervisionada (PPS) da disciplina “Olericultura, Plantas Medicinais e Não Convencionais”. Os tratamentos constaram de consórcios estabelecidos aos 0, 7 e 14 dias após o transplante (DAT) da alface, com uma e duas linhas de rabanete entre as de alface, além dos tratamentos em monocultivos nas mesmas épocas. Foi avaliado a produtividade das culturas de alface e rabanete, além da qualidade de seus produtos e o consórcio pelo índice eficiência de uso de área (EUA), no segundo semestre de 2019. As cultivares de rabanete (Raphanus sativus L.) e alface (Lactuca sativa L.) utilizadas foram, respectivamente, Crimson Gigante e Solarys. O experimento foi conduzido sob manejo orgânico de produção. Os resultados da execução do projeto incluem os alunos envolvidos perceberem a importância de desenvolverem atividades extraclasse para a consolidação da teoria da sala de aula, sendo o principal ponto as técnicas possíveis de serem utilizadas para a produção orgânica e a viabilidade que o consórcio pode ter quando implantado e, nesse aspecto, através do índice de eficiência de área (EUA) perceberam que o consórcio com duas linhas de rabanete aos 7 DAT da alface obteve os melhores valores EUA. O fato de fazerem parte de todo o processo (implantação, condução, avaliação) do projeto, os alunos puderam perceber que há necessidade de um bom planejamento para implantação de ideias como experimentos no campo. Outro fato que acabou acontecendo foi da entrega da produção ao refeitório, onde eles sabiam que o alimento que estava sendo servido era fruto de um trabalho deles durante um período na horta do Campus. A partir da experiência dos alunos, algumas ideias (dos próprios alunos) surgiram para trabalhos externos à escola, como projetos de extensão.

Palavras-chave: Ensino-aprendizagem. Planejamento. Agricultura orgânica. Fonte de financiamento: IFRO Reitoria – PROEN

624 Edital 03/2019 REIT – PROEN; Parte do Projeto intitulado: Práticas Agroecológicas na Produção de Olericultura, Plantas Medicinais e Não Convencionais 625 Aluna do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Agroecologia, [email protected] 626 Aluna do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Agroecologia, [email protected] 627 Aluna do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Agroecologia, [email protected] 628 Engenheiro Agrônomo Dr., Professor EBTT Orientador, IFRO Campus Cacoal, [email protected]

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EMBRIOLOGIA INTERDISCIPLINAR: USO DE MODELOS EM BISCUIT PARA ENTENDER O DESENVOLVIMENTO EMBRIOLÓGICO629

Naiara Pereira de Araújo630

Hendy Barbosa Santos631

A embriologia é a parte da Biologia que estuda os processos de multiplicação, crescimento e diferenciação celular que levam à formação dos tecidos e dos órgãos de um embrião. O processo de ensino-aprendizagem sobre esse tema é bastante complexo e de difícil compreensão, já que inclui diferentes fases e diversas nomenclaturas associadas. Além disso, a sequência de acontecimentos ocorre tanto em nível macro quanto microscópico e, muitas vezes, a falta de materiais educativos adequados pode comprometer a aprendizagem sobre o tema. Nosso objetivo foi abordar o assunto de forma lúdica e atrativa para os estudantes, para que possam compreender como ocorre o desenvolvimento embriológico dos seres vivos. Para isso, os estudantes do primeiro ano do ensino médio integrado ao técnico em Alimentos, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do campus Jaru, tiveram a oportunidade de confeccionar uma série de embriologia usando biscuit. Inicialmente, os estudantes tiveram uma aula expositiva e dialogada sobre o tema. Em seguida, no laboratório de Ensino em Biologia, em conjunto com os docentes de Biologia e de Artes, a turma foi dividida em sete grupos que se organizaram para a produção do biscuit. Foram utilizados como matéria prima amido de milho, cola, tinta, pincéis e vaselina. Cada grupo, baseado em imagens do livro didático, modelou de uma a três etapas do desenvolvimento, incluindo o óvulo fecundado, o zigoto, as fases inicial e avançada de segmentação, a mórula, blástula, gástrula e nêurula. Após esta etapa, os estudantes aprenderam técnicas de pintura para acabamento das peças. Finalizada a confecção dos modelos, cada grupo apresentou a fase do desenvolvimento trabalhado para a turma. A construção dos modelos permitiu aos discentes compreender de forma mais lúdica e criativa os diferentes conceitos e fases do desenvolvimento embrionário, integrando o conhecimento de produção do material a ser utilizado e as técnicas de modelagem e pintura. Nossa experiência exitosa ainda permitiu empregar uma metodologia inexplorada em nosso campus, facilitando o aprendizado e, sobretudo, estimulando a criatividade e a potencialidade dos estudantes em realizar trabalhos em grupos.

Palavras-chave: Desenvolvimento embrionário. Modelagem técnica. Interdisciplinaridade.

629Trabalho desenvolvido dentro do projeto “Atividades experimentais, práticas e lúdicas em

Biologia do IFRO campus Jaru”, aprovado pelo edital Nº 3/2019/JARU - CGAB/IFRO, DE 07 DE MARÇO DE 2019; Finalidade: ensino)

630 Doutora em Genética, professora EBTT do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Campus Jaru, [email protected] 631 Mestre em Educação, professor EBTT do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Campus Jaru, [email protected]

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ENSINO DA ROBÓTICA EDUCACIONAL PREPARATÓRIO PARA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ROBÓTICA – OBR632

Marcelo Ferreira Camargo633 Marcos Daniel634

Maria Eduarda Almeida Lustosa635 Mikael Nadson da Silva Asfury636

Silvio Luiz de Freitas637

A robótica, atualmente, é um ramo educacional e tecnológico que trata de sistemas compostos por partes mecânicas automáticas e controladas por circuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados controlados automaticamente por circuitos elétricos. Hoje, no Brasil, um dos maiores eventos de robótica é a Olimpíada Brasileira de Robótica, que tem como objetivo trazer o lado educacional e disciplinar da robótica, com percursos simulando um resgate de vítimas em diversas situações, onde jovens do ensino médio são instigados a construir robôs com estrutura e programação flexível para ultrapassar esses obstáculos. Dentro dos objetivos desse trabalho estão: 1) Estimular o raciocínio lógico e o trabalho em equipe dos alunos; 2) Propor um modelo de robô móvel desenvolvido a partir de pesquisas feitas pelos alunos do IFRO Campus Porto Velho Calama; 3) Desenvolver a lógica de programação por meio da Robótica Educacional como ferramenta pedagógica no processo ensino-aprendizagem dos alunos; 4) Participar e obter resultados satisfatórios na etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica. A metodologia utilizada durante todo projeto, tinha o intuito de inserir jovens e crianças na robótica. Todas as pesquisas e teste relacionadas ao robô ocorreram no IFRO – Campus Calama. Os materiais utilizados no projeto, foram um Kit Lego Mindstorm EV3, plataformas de compensado e fitas adesivas para testes simulados. Usamos metodologia ágil de desenvolvimento, aliada ao Framework SCRUM para gerenciamento das atividades da equipe. Ao final tivemos os seguintes resultados: depois de muitos testes de programação e pesquisa, a montagem do robô foi concluída com sucesso e um ótimo desenvolvimento na programação nos possibilitou ter uma boa colocação na OBR, e receber o prêmio de melhor Designer.

Palavras-chave: Robótica. OBR. Robótica Educacional.

632 O projeto fomentado pelo Edital nº 03/2019 Pró-Reitoria de Ensino IFRO – Ciclo 2019 teve como objeto o desenvolvimento, compreensão e avaliação de estratégias de programação de robôs autônomos na execução de tarefas 633 Dicente do Curso Técnico de Informática Integrado ao Ensino Médio do IFRO Campus Porto Velho Calama. Email: [email protected] (será o apresentador do trabalho) 634 Dicente do Curso Técnico de Informática Integrado ao Ensino Médio do IFRO – Campus Porto Velho Calama. Email: [email protected] (não será o apresentador do trabalho) 635 Estudante do Curso Técnico de Informática Integrado ao Ensino Médio do IFRO Campus Porto Velho Calama. Email: [email protected] (não será o apresentador do trabalho) 636 Dicente do Curso Técnico de Informática Integrado ao Ensino Médio do IFRO Campus Porto Velho Calama. Email: [email protected] (não será o apresentador do trabalho) 637 Tecnólogo em Processamento de Dados e especialista em TI. Docente do IFRO – Campus Porto Velho Calma. Email: [email protected]

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FÍSICA EM AÇÃO638 Lucas Henrique Machado Cardoso639

Ana Kélli Brito de Deus640

O projeto de Ensino Física em Ação foi criado com o intuito de auxiliar os acadêmicos do curso de Técnico em agropecuária do Campus Colorado a assimilar melhor o conteúdo de Física abordado em sala de aula. A utilização de novas técnicas de ensino que ajudem na resolução de problemas do nosso cotidiano faz com que os alunos participem efetivamente no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. Mostrar ao aluno atividades escolares de um jeito prático em que os mesmos vivem em seu cotidiano, pode sem dúvida, fazer com que o mesmo se interesse mais pelos temas que serão trabalhados dentro de sala de aula, transformar a Física em algo acessivelmente prazerosa ajudará no processo de aprendizagem dos alunos. Os objetivos foram de promover a melhoria da qualidade do ensino de Física para as turmas que cursam o Técnico em agropecuária integrado ao Ensino médio do IFRO Campus Colorado, potencializar e dinamizar o processo de ensino-aprendizagem na área de ciências exatas, de acordo com as necessidades reais dos alunos, promover intensa interação, não só sujeito/objeto do conhecimento, como sujeito/sujeito (aluno e seus pares), bem como aprendizagens em grupos pequenos, em duplas ou individualmente. As aulas de reforço dinâmicas, foram ministradas pelos bolsistas sob a supervisão direta do professor orientador com a utilização do laboratório de Física do IFRO, Campus Colorado do Oeste. Os alunos que estão cursando o Técnico em Agropecuária integrado ao ensino médio contaram com as aulas de reforço nas áreas de Física, em horários alternativos de modo a não haver conflito com o horário dos cursos regulares. Nestas aulas foram abordados conteúdos atuais que os alunos estão estudando em sala, esses conteúdos foram abordados de forma dinâmica e lúdica com o objetivo de mostrar na prática a utilização da Física. Os resultados alcançados foram a melhoria na compreensão de conceitos, que, por diversos motivos não haviam sido consolidados dentro da sala de aula, os alunos obtiveram uma maior facilidade na resolução de exercícios de Física proposto pelo professor em sala de aula. Contribuindo assim para um maior índice de alunos aprovados na matéria de Física.

Palavras-chave: Física. Ensino-aprendizagem. Dinâmico.

638 Projeto de Ensino realizado no Campus Colorado do Oeste, vinculado ao Edital n° 03/2019 639 Acadêmico de Engenharia Agronômica, Campus Colorado do Oeste, [email protected] 640 Acadêmica do curso Técnico em Agropecuária, Campus Colorado do Oeste, [email protected]

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IFUTURE ENGLISH CLUB641

Marcia Iolanda de Souza de Oliveira642 Jacob Costa Silva643

Nathã Victor de Oliveira Bernardo644 Nicolly de Oliveira Barbosa645

Quezia Souza Silva646

Este projeto parte da necessidade manifestada por alunos do IFRO Campus Ariquemes de terem um ambiente que lhes proporcionasse atividades extraclasse na Língua Inglesa. A princípio buscou-se apenas promover um grupo de conversação, mas na troca de ideias cogitou- se a criação de um clube, integrando atividades diversas. Ao considerar-se o que é um clube e suas finalidades, percebeu-se que este formato atenderia melhor as intenções dos alunos, porque também havia a pretensão de promover a aprendizagem da Língua Inglesa entre a comunidade acadêmica, por meio de atividades culturais, transversais e interativas. Partindo deste princípio, o primeiro passo foi instituir o clube e seus membros através de um edital interno e simplificado, que elencou 20 membros e mais 4 monitores. Em seguida, organizou-se as reuniões semanais, que eram regidas por um ou dois membros. Nas reuniões foram aplicadas atividades que buscavam desenvolver as diversas habilidades na Língua Inglesa e organizados os eventos a serem promovidos, como o dia de Valentine’s Day, que envolveu toda a comunidade acadêmica numa manifestação, por meio de painéis temáticos, sobre o que é o amor. Também foi promovido o USBEA Month 2019 (projeto de liderança jovem em parceria com a Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil) que reuniu 55 jovens num diálogo sobre racismo e discriminação, em que os participantes puderam representar suas ideias por meio de debates, cartazes, mapas mentais, painéis, textos orais e escritos, etc. Todas as atividades aconteceram sob a coordenação de uma docente e foram supervisionadas pelos monitores. A realização deste projeto proporcionou à comunidade acadêmica uma melhor integração com a Língua Inglesa, e aos membros do clube, enquanto multiplicadores das ações propostas, uma visão mais ampla de como a língua expressa muito mais além de si, por meio dela expressamos ideias e sentimentos.

Palavras-chave: Língua Inglesa. Aprendizagem. Interação.

641 Projeto de Ensino vinculado ao Edital Nº 3/2019/REIT – PROEN/IFRO de 1 de março de 2019 642 Coordenadora do Projeto IFuture English Club; Professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - Língua Inglesa, do IFRO – Campus Ariquemes, [email protected] 643 Discente do IFRO - Campus Ariquemes, monitor-bolsista do projetoIFuture English Club, [email protected] - Apresentador 644 Discente do IFRO - Campus Ariquemes, monitor-bolsista do projeto IFuture English Club, [email protected] - Apresentador 645 Discente do IFRO - Campus Ariquemes, monitora-voluntária do projeto IFuture English Club, [email protected] 646 Discente do IFRO - Campus Ariquemes, monitora-voluntária do projeto IFuture English Club, [email protected]

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II NIVELAMENTO ESCOLAR DE MATEMÁTICA APLICADO A DISCENTES DAS TURMAS DE 1° ANO DOS CURSOS TÉCNICOS

INTEGRADOS647 Giulyana do P. M. R. Coelho648

Heloisa S. Barros649 Jacob C. Silva650

Keren N. de L. Santos651 Letícia G. Stedile652

Dilma F. de Araújo653 Junia de S. Lopes654

Maria I. G. Lima655 Roberto L. da S. Carvalho656

Wanderlei J. P. Junior657

O projeto de nivelamento em Matemática foi aplicado aos estudantes dos 1ºs anos dos cursos técnicos integrados em Agropecuária, Alimentos e em Manutenção e Suporte em Informática do IFRO Campus Ariquemes. Este projeto teve como objetivo revisar os assuntos de matemática do Ensino Fundamental e suprir as dificuldades apresentadas pelos discentes oriundos desse segmento, de modo a proporcionar melhor embasamento conceitual para o prosseguimento das atividades propostas em seus respectivos anos letivos e nas séries subsequentes, além de minimizar os indicadores de evasão e retenção escolar. Inicialmente, foram avaliadas as notas do 1º bimestre na disciplina de Matemática. Aqueles que apresentaram nota inferior à média foram convidados a participar dos encontros. Foram oferecidas 40 vagas por curso e, as remanescentes, aos estudantes com notas superiores à média. Os encontros ocorreram semanalmente, às terças, quartas e quintas-feiras para os cursos técnicos integrados de Manutenção e Suporte em Informática, Agropecuária e Alimentos, respectivamente. Foi utilizado o período matutino, dividido em duas partes: a primeira parte era destinada a revisão do conteúdo a ser trabalhado naquele encontro pelo professor; na segunda parte, os estudantes poderiam sanar suas dúvidas com auxílio dos alunos monitores. Para melhor entendimento do conteúdo, foi aplicada atividades de fixação pelo professor responsável (este material era impresso, contendo uma breve explicação do conteúdo abordado e, no verso da folha, os exercícios propostos). Neste

647 Projeto de Ensino vinculado ao Edital 03/2019 REIT - PROEN/IFRO 648 Discente do curso Técnico em Agropecuária, Instituto Federal de Rondônia - Campus Ariquemes, [email protected] - Apresentadora 649 Discente do curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática, Instituto Federal de Rondônia - Campus Ariquemes, [email protected] - Apresentadora 650 Discente do curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática, estudante, Instituto Federal de Rondônia - Campus Ariquemes, [email protected] 651 Discente do curso Técnico em Alimentos, estudante, Instituto Federal de Rondônia - Campus Ariquemes, [email protected] 652 Discente do curso Técnico em Alimentos, Instituto Federal de Rondônia - Campus Ariquemes, [email protected] 653 Mestranda em Produção Animal pela Universidade Brasil, Professora, Instituto Federal de Rondônia - Campus Ariquemes, [email protected] 654 Mestranda em Educação Escolar pela Fundação Universidade Federal de Rondônia, professor EBTT, Instituto Federal de Rondônia Campus Ariquemes, [email protected] 655 Licenciatura plena em Matemática, Professora Substituta, Instituto Federal de Rondônia - Campus Ariquemes, [email protected] 656 Doutor em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária pela UFRRJ, professor EBTT, Instituto Federal de Rondônia Campus Ariquemes, [email protected] 657 Mestre em Educação Matemática, professor EBTT, Instituto Federal de Rondônia Campus Ariquemes, [email protected]

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momento, os monitores ficavam à disposição dos alunos para auxiliar nos exercícios e tirar dúvidas que surgissem. Os resultados obtidos são análogos aos resultados esperados no projeto, pois com essa oportunidade, observou-se que os estudantes obtiveram melhora em seu desempenho escolar, além disso, os mesmos apontam que se sentiram mais seguros em sala de aula, apresentaram maior facilidade na disciplina de matemática, pois aprimoraram sua aprendizagem, capacidade de análise e compreensão. A continuidade deste projeto é de suma importância, pois além de minimizar a carência de conhecimentos em matemática básica, acredita-se que sua consolidação, permita diminuir e evitar a evasão e os índices de retenção da própria instituição.

Palavras-chave: Matemática. Nivelamento. Ensino.

Fonte de financiamento: Pró-Reitoria De Ensino do Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Rondônia.

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JOGOS E MATEMÁTICA: CRIANDO OPORTUNIDADES PARA O APRENDIZADO

Josias Zeferino Dos Reis Junior658

Arilson Ramos659

Claudemir Miranda Barboza660

Este trabalho é resultado de proposta pedagógica que envolve levar jogos matemáticos para a sala de aula, tendo como objetivo diferenciar as aulas de matemática para que a matéria perda a fama de “bicho papão”. Nesse sentido, buscou-se usar jogos como ferramenta para metodologias diferenciadas, proporcionando uma aula descontraída de modo a despertar o interesse dos alunos pelo conteúdo. Levando em conta que o uso de materiais concretos ajuda o aluno a entender a matéria, podemos considerar que o uso de jogos nas aulas, traz benefícios para os dois lados: já que o professor consegue diferenciar suas aulas, explicar todo o conteúdo e os alunos por sua vez terão gosto e interesse de participar das aulas de matemática, aprendendo melhor o conteúdo, Contudo foi utilizado jogos já conhecidos, adaptando-os para o conteúdo, como por exemplo o stop da matemática que já é um jogo bem conhecido proposto para os alunos do ensino fundamental com o objetivo de trabalhar expressões numéricas, também foi criado o quebra cabeça triangular proposto para os alunos do 2 ano do ensino médio onde foi abordado o assunto de matrizes, durante a confecção dos jogos e após a aplicação percebeu-se que os alunos tinham interesse em aprender utilizando essa didática e que isso deixava as aulas menos monótonas, outro benefício que a aplicação de jogos proporciona é a competição entre os alunos, jogos como o torta na cara exigem que os alunos tenham conhecimento do conteúdo ministrado pelo professor e o fato dos alunos competirem entre si pode ser motivo de que o desempenho dos alunos melhore fazendo que tenham mais atenção nas aulas e chegue até mesmo a tirar dúvidas frequentes para vencerem seus colegas nos jogos competitivos, com base nisso os resultados foram mais do que esperados e concluímos que apesar de não podermos substituir o quadro e o livro didático totalmente, o uso de outras metodologias pode ajudar a tornar as aulas mais atrativas. Sobretudo a realização destas atividades se deu com total envolvimento à participação do Programa Institucional de Residência Pedagógica sob a orientação e apoio do IFRO Campus Cacoal.

Palavras-chave: Confecção. Jogos. Matemática. Fonte de Financiadora: CAPES

658 Acadêmico do curso de Licenciatura em Matemática – IFRO. Campus Cacoal. E-mail: [email protected] 659 Professor Me. do curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), Campus Cacoal, IFRO. E-mail: [email protected] 660 Professor Me. do curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), Campus Cacoal, IFRO. E-mail: [email protected].

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LIBRAS PARA OUVINTES: MÃOS AMIGAS661

Carlos Henrique Souza Costa662 Alice Cristina Souza Lacerda Melo de Souza663

Renata Graziela Barros Oliveira664 Andréia Mendonça dos Santos Lima665

A exigência do uso da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS tem se acentuado na sociedade brasileira sobretudo a partir do reconhecimento da mesma pela Lei 10.436/2002 e pelo Decreto 5.626/2005, no entanto ainda percebemos inúmeras barreiras para sua consolidação. Para que seu uso seja ampliado e efetivado pela sociedade em geral (surdos e ouvintes), se faz necessário que as instituições de ensino que ofertam a educação básica e superior, discutem essa temática em seus currículos, uma vez que a inclusão deve ser incentivada e assegurada nas escolas. Diante da necessidade da ampliação da temática no contexto escolar do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO, o projeto “LIBRAS para ouvintes: mãos amigas” objetiva subsidiar de modo teórico e prático aos discentes e servidores do IFRO - Campus Ji-Paraná, quanto a utilização da LIBRAS fomentando a comunicação entre ouvintes e surdos nos diferentes espaços da sociedade. Como metodologia adotamos a oferta de um curso básico de LIBRAS com duração de 55 horas distribuídos em aulas presenciais e atividades extra–classe. Para a ministração de aulas elegemos como recursos a exposição oral com a apresentação de slides, vídeos e material impresso, além da disponibilização de apostilas em LIBRAS aos cursistas. Também adotamos atividades pedagógicas como dinâmicas e jogos visando facilitar a fixação dos conteúdos abordados, há uma ênfase no curso para a prática de diálogos em LIBRAS o que estimula a conversação entre os cursistas. Dentre os resultados destacamos que o curso tem proporcionado o conhecimento básico sobre a LIBRAS e a educação dos surdos. Palavras-chave: Língua. Inclusão. Comunidade surda.

661 Fomento: Edital 04/2019/REIT-PROEN/IFRO 662 Acadêmico do curso de Engenharia Florestal do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji-Paraná, [email protected] 663 Pedagogia, Professora do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji-Paraná, [email protected] 664 LIBRAS, Tradutora e Intérprete de Libras do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji-Paraná, [email protected]

665 Letras: Portugês/Inglês, Professora do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji-

Paraná, [email protected]

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MUSICALIZAÇÃO ATRAVÉS DA BANDA DE PERCUSSÃO FANIF666 Hiann Lucas Lorençatto de Paula667

Paola Teles Maeda668 Gianine Andrade César669

Cleyton Pereira Vieira670 Eduarda Caroline Machado de Souza671

Neirimar Humberto K. Coradini672

A banda de percussão do IFRO Campus Colorado do Oeste – FANIF tem um histórico com mais de dez anos, desde sua criação. O grupo é formado por acadêmicos dos vários cursos ofertados pela instituição, promovendo a socialização desses alunos e dando a eles oportunidades de troca de conhecimentos sobre as várias áreas do ensino, extensão e pesquisa. O público alvo abrange cerca de 30 participantes. Os participantes inicialmente recebem um breve conhecimento da cultura das bandas de fanfarra, após isso é realizado um nivelamento de coordenação motora e sincronização de marcha para iniciar os aprendizados específicos de toques e evoluções. As aulas de musicalização acontecem duas vezes por semana, sendo três (03) horas de ensaios semanais. As atividades teóricas, de planejamento e produção científica têm carga horária de quatro (04) horas semanais. Tem-se, ainda, o aprendizado sobre afinação de instrumentos básicos de percussão, com carga horária de uma (01) hora semanal. As atividades de ensino são realizadas no ginásio poliesportivo do Campus, em frente ao mesmo e em uma sala cedida para a banda dentro do ginásio. A banda dispõe de instrumentos básicos de percussão como bumbos, pratos, surdos, e caixas de repique, além de instrumentos metálicos de sopro e instrumentos melódicos metálicos. Como atividade de extensão, tem-se o intuito de participar de apresentações artísticas para a comunidade externa ao Campus em eventos como nos desfiles cívicos referentes ao Dia da Independência nas cidades de Cabixi, Cerejeiras e Colorado do Oeste, assim como apresentações em encontros e disputas regionais e estaduais. E a FANIF não se limita apenas em toques militares, mas também toca músicas populares.

Palavras-chave: Fanfarra. Ensino. Extensão.

666 Projeto de ensino e extensão Fanfarra do IFRO Campus Colorado do Oeste – FANIF, PROEN, PROEX/IFRO, Artes. 667 Acadêmico/Bolsista, E.A., Edital 03/PROEN IFRO 2019, [email protected], Campus Colorado do Oeste. (Apresentador) 668 Coordenadora, Artes Visuais e Educação Física, Prof E.B.T.T. IFRO/COL, [email protected], Campus Colorado do Oeste 669 Acadêmica/Bolsista, T.A., Edital12/PROEX IFRO 2019, [email protected], Campus Colorado do Oeste 670 Acadêmico/Bolsista, E.A., Edital 12/PROEX IFRO 2019, [email protected], Campus Colorado do Oeste 671 Acadêmica/Bolsista, T.A., Edital 03/PROEN IFRO 2019, [email protected], Campus Colorado do Oeste 672 Servidor Assist. Extensionista, Assistente em Administração, [email protected], Campus Colorado do Oeste

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MÚSICA EM CONJUNTO E A CIÊNCIA DOS INSTRUMENTOS673

Manoel Sampaio Schiavi674 Oscar Costa Borche675

Natanael Augusto Viana Simões676 João Lucas da Silva Fonseca677

Marcos Augusto Brito Maciel678

O ensino da música no ensino médio integrado é comumente associado ao estudo teórico e técnico de algum instrumento musical e raramente associado com a complexidade de conhecimentos matemáticos e físicos envolvidos durante a construção e execução do mesmo. O projeto de ensino intitulado Música em Conjunto e a Ciência dos Instrumentos tem como proposta o ensino técnico instrumental da música explorando os potenciais interdisciplinares e integradores das linguagens artísticas, atendendo assim o interesse institucional pela curricularização do componente curricular música, assim como se articula em atender a demanda do corpo discente de um ensino de música voltado para a aprendizagem técnico instrumental. A proposta ofertou oficinas de prática instrumental para os alunos que desejavam iniciar o estudo na linguagem, conciliando o ensino de música integrado com o estudo cultural, científico e histórico dos instrumentos musicais. As oficinas ocorreram semanalmente durante o primeiro e segundo semestre de 2019 para turmas do ensino médio integrado em diversas modalidades de instrumentos (cordas friccionadas, cordas dedilhadas, teclado, percussão, sopros). O método de ensino utilizado foi a proposta de Shinichi Suzuki conciliada com o modelo C(L)A(S)P de Keith Swanwick. Os conteúdos foram distribuídos em aulas sobre a linguagem e teoria musical, oficinas de prática instrumental nas diferentes modalidades de instrumentos e oficinas de manutenção e construção de instrumentos, fomentando a prática em conjunto entre os alunos e o conhecimento científico relacionado na construção e manutenção dos instrumentos musicais. Nas oficinas de construção foram convidados profissionais locais que explanaram sobre o conhecimento prático do ofício visando expandir o conhecimento dos alunos a respeito dos princípios físicos e tecnológicos dos instrumentos musicais auxiliando assim na compreensão e manuseio do instrumento selecionado para o estudo. O projeto mostrou-se viável na sua proposta interdisciplinar assim como no estudo contextualizado da música. O estudo da música é caro para o processo de ensino e aprendizagem pois engloba diversas dimensões além da cognitiva como a sensibilidade, criatividade, senso rítmico, memória, concentração, atenção e respeito ao próximo auxiliando na socialização, expressão e na autoestima do aluno.

Palavras-chave: Educação Musical. Ensino Integrado. Educação Tecnológica.

Fonte de financiamento: IFRO – PROEN.

673 1 Projeto de ensino aprovado no edital Nº 3/2019/REIT - PROEN/IFRO, DE 01 DE MARÇO DE 2019 com financiamento da Pró-Reitoria de Ensino 674 Licenciado em música, docente, coordenador, IFRO – Ariquemes, [email protected], apresentador 675 Bacharel em sistemas de informação, docente, colaborador, IFRO - Ariquemes, [email protected] 676 Licenciado em Artes Plásticas, docente, colaborador, IFRO - Ariquemes, [email protected] 677 Estudante do ensino médio integrado, bolsista, IFRO - Ariquemes, [email protected] 678 Estudante do ensino médio integrado, bolsista, IFRO - Ariquemes, [email protected]

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RELATO DE AULA PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DA ACIDEZ DO LEITE PELO MÉTODO ALIZAROL679

Alice Maria Dahmer680

Eduarda Caroline Machado de Souza681 Amanda Eloise Machado de Souza682

Wesley Gean Kalçovik de Araujo683

Para as indústrias de leite um dos grandes entraves é a alta acidez do leite, em decorrência, basicamente, da ação de bactérias que se multiplicam no leite e produzem a partir da lactose o ácido láctico. Um teste de verificação de acidez, comumente utilizado no momento da coleta do leite pelos laticínios, é o teste de alizarol, que objetiva estimar a estabilidade térmica ou verificar se o leite está ácido, sendo as amostras positivas descartadas por serem consideradas inaptas aos processos de beneficiamento. Logo, uma determinação da acidez pelo alizarol em um primeiro momento, estabelece um ordenamento qualitativo do leite de forma rápida e eficaz, amparado pela legislação brasileira. Este artigo relata aulas práticas de análise da acidez do leite pelo método Alizarol, desenvolvidas pelos alunos do 2º ano do curso Técnico em Agropecuária do IFRO - campus Colorado do Oeste, na disciplina de Processamento de Alimentos, no laboratório de química. Os materiais utilizados foram: solução de Alizarol, amostras de leite, béquer, placas de Petry e pipetas de Pasteur. A técnica preconiza a mistura de partes iguais de amostras e solução de alizarol. A solução de alizarol consiste na dissolução de álcool com alizarina, que tem como função indicadora de pH. O álcool estima a estabilidade das micelas de caseína do leite, tornando-as instáveis em elevada acidez ou desequilíbrio salino, com formação de coágulos e mudança na cor. Os resultados decorrentes dessa aula prática foram os relatórios elaborados pelos discentes, a apresentação da análise por alunos no 9º SIC, a aprendizagem por parte dos alunos e da comunidade que presenciou a apresentação. E principalmente, essa atividade prática exerce importância na área de ensino, social e profissional, ao abordar esse tema interdisciplinar. Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Qualidade. Leite.

679 Atividade prática do Projeto de Ensino Predisposição para ensinar e aprender – interdisciplinaridade e unidade da teoria e prática das atividades pedagógicas. Resolução nº 05/2018/CONSUP/IFRO PROCESSO SEI Nº 23243.019340/2019-75 680Doutora em Engenharia de Alimentos, Docente do Instituto Federal de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, e-mail: [email protected] 681 Discente do Curso Técnico em Agropecuária, Instituto Federal de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, e-mail: [email protected] 682 Discente de Engenharia Agronômica, Monitora do Componente Curricular – Processamento de Alimentos do Curso Técnico em Agropecuária, Instituto Federal de Rondônia, Campus Colorado do Oeste, [email protected] 683 Discente de Engenharia Agronômica, Instituto Federal de Rondônia, Campus Colorado do Oeste [email protected] (APRESENTADOR)

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OLIMPÍADA GEOGRAFIA BRASIL684

David Rafael Sampaio Castelo da Silva685

Carlos Henrique Albuquerque686

Thiago Cezar de Paula687 Ytalo Rangel de Souza688

Este resumo apresenta o projeto de ensino Olimpíada Geografia Brasil, desenvolvido no âmbito do IFRO/Campus Jaru com os discentes dos cursos integrados, entre os meses de junho e agosto de 2019. O projeto de ensino teve como objetivo planejar, organizar e acompanhar a participação dos discentes inscritos na V OGB, visando desenvolver ou aprimorar conhecimentos e habilidades na disciplina de Geografia, levando-se em conta os critérios de colaboração, trabalho em equipe e ética. Os participantes do referido projeto, por exigência da organização da V OGB, fazem parte do Ensino Médio Integrado, abrangendo discentes dos cursos Técnicos Integrados de Alimentos, Comércio e Segurança do Trabalho, que voluntariamente se organizaram em equipes de três pessoas, que se reuniam amiúde nas dependências do campus como Biblioteca, Sala dos professores e Laboratório de informática para estudo e debate das questões durante as fases online, consulta a livros, do material disponibilizado através do sítio da V OGB, pesquisas na internet e atendimentos com os professores orientadores envolvidos. A rotina consistia, inclusive por uma questão de cumprimento do cronograma que fora divulgado pela organização, em reuniões de segunda a sexta-feira com os professores Robinson Luis Schoaba da disciplina de Sociologia e servidor colaborador do projeto e o professor da disciplina de Geografia David Rafael Sampaio Castelo da Silva para dirimir as dúvidas apresentadas pelos participantes e orientar-lhes quanto ao uso da plataforma, correto preenchimento das questões e seu envio dentro do prazo, para dar mais fluidez às informações e melhor atender aos participantes foi criado um grupo por aplicativo. As etapas online ocorreram durante o mês de agosto, ao todo, foram três semanas. Ao fim e ao cabo, após o término das três etapas online e divulgação dos resultados, das nove equipes do IFRO/Campus Jaru o saldo de sua participação, foi: 01(uma) equipe classificada para a etapa presencial que acontecerá entre os dias 18 e 20 de outubro de 2019, na cidade de Campinas-SP, Unicamp e medalha de ouro no estado; 02(duas) equipes medalha de prata no estado e 03(três) equipes medalha de bronze no estado. O maior interesse e estreitamento dos laços entre os participantes, professores e a disciplina de Geografia, após a experiência de participar da V OGB.

Palavras-chave: Geografia. Olimpíada. Educação

684 Projeto de Ensino da disciplina de Geografia, que visou a participação dos discentes dos cursos Técnicos Integrados na V Olimpíada Brasileira de Geografia, estreitamento e aprimoramento dos conhecimentos na referida disciplina, vinculado ao edital de número 3/2019/Jaru – CGAB/IFRO, de 07 de março de 2019. 685 Graduado em Geografia e Educação Ambiental (Licenciatura) pela Universidade de Uberaba, EBTT/IFRO Campus Jaru, [email protected] 686 Estudante do 1º ano do curso Técnico Integrado em Alimentos do IFRO/Campus Jaru, [email protected], apresentador do projeto 687 Estudante do 1º ano do curso Técnico Integrado em Alimentos do IFRO/Campus Jaru, [email protected] 688 Estudante do 1º ano do curso Técnico Integrado em Segurança do Trabalho do IFRO/Campus Jaru, [email protected]

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PLANTAS MEDICINAIS: A CONTEXTUALIZAÇÃO E A EXPERIMENTAÇÃO UTILIZANDO OFICINAS TEMÁTICAS COMO

FERRAMENTA DE ENSINO689 Lucas Pereira Filho690

Danila Aparecida Mattos691 Danilo Manoel Gomes692

Fellipe Manoel Andrade Arevalo693 Alan Candido da Silva694

Hilton Lopes Junior695

O momento atual pelo qual passa a educação brasileira é de alerta para os modelos de ensino que podem ser utilizados nas escolas. Diante desta problemáticas surge as oficinas temáticas, que configuram um instrumento de divulgação do saber científico, procurando estabelecer uma relação contextualizada entre os conteúdos a serem trabalhados e os interesses dos alunos, possuindo como alicerce a experimentação, com temas que possibilitem troca de saberes, estabelecendo ligações entre as ciências e outros campos do conhecimento. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi de propiciar a melhoria do ensino-aprendizagem da química no Ensino Médio através da contextualização, com aplicação de oficinas com tema central plantas medicinais. O público alvo deste projeto foram os alunos do Ensino Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) – Campus Jaru, atendendo uma quantitativo 50 discentes de cursos e anos variados. Foram realizadas 03 oficinas temáticas entre os meses de setembro a outubro de 2019: Produção de sabonetes e cremes a partir de plantas medicinais; Métodos de preparações farmacológicas; Identificação preliminar de metabólitos secundários presentes em plantas medicinais. Nos encontros foi abordado temas como a importância das plantas medicinais, reações químicas, métodos de extração, análise química e classificação das funções orgânicas. Como resultado, observou-se a motivação dos alunos ao desenvolver os produtos, as preparações e a identificação química, concluindo que a realização de oficinas com temáticas contextualizadas há de tornar o ensino de química mais prazeroso, assim, melhorando o ensino-aprendizagem e a permanência e êxito dos estudantes do IFRO – Campus Jaru.

Palavras-chave: Ensino-aprendizagem. Oficinas temáticas. Plantas medicinais.

Fonte de financiamento: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - Pró-reitora de ensino.

689 Aplicar oficinas temáticas voltadas ao tema plantas medicinais para alunos do IFRO – Campus jaru. Fomento: Instituto Federal de Rondônia – PROEN. Vinculação ao edital 04/2019 PROEN/IFRO/REIT 690 Estudante do Curso Técnico em Alimentos, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia Campus Jaru. E-mail: [email protected] 691 Estudante do Curso Técnico em Alimentos, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia Campus Jaru. E-mail: [email protected] 692 Estudante do Curso Técnico em Alimentos, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia Campus Jaru. E-mail: [email protected] 693 Estudante do Curso Técnico em Alimentos, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia Campus Jaru. E-mail: [email protected] 694 Docente do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia – Campus Jaru. E-mail: [email protected] 695 Mestrado profissional em Farmácia, Universidade Anhanguera de São Paulo. Docente do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia – Campus Jaru. E-mail: [email protected]

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PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA DE PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS696

Brenda Karoline Bogas Leite697 Rebeca dos Santos Gabriel698

Helena Dyovana Amaral Silva699 Fernanda Goelzer Pereira Bini700

Rodolfo Gustavo Teixeira Ribas701

Uma forma rica, sustentável e saudável para a alimentação das pessoas é a utilização das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC). Essas plantas, muitas vezes desconhecidas são vistas como pragas ou ervas daninhas, porém possuem importante valor nutricional. A maioria delas são bem adaptáveis, nascendo em meio a hortas abandonadas, quintais e calçadas. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi produzir numa área determinada, ora-pro-nóbis, em manejo orgânico, para ser utilizado pelo refeitório do Campus. As mudas de ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Mill.) foram produzidas no IFRO Campus Cacoal, fazendo parte de uma Prática Profissional Supervisionada (PPS) da disciplina “Olericultura, Plantas Medicinais e Não Convencionais”, com a participação de 28 alunos. Foram levantados 2 canteiros de 40 m cada, as mudas foram plantadas espaçadas a 2 m na linha. As mudas foram transplantadas e conduzidas em manejo orgânico de produção. Os resultados da execução do projeto incluem os alunos envolvidos perceberem a importância de desenvolverem atividades extraclasse para a consolidação da teoria da sala de aula, sendo o principal ponto as técnicas possíveis de serem utilizadas para a produção orgânica e a utilização de PANC’S como parte da alimentação do refeitório do Campus. Outro fato marcante aos alunos envolvidos no projeto foi perceberem a rusticidade de plantas que podem ser cultivadas e são caracterizadas como espontâneas e, consequentemente, menos exigentes quanto a nutrientes, água e até mesmo espaço, sendo alternativas sustentáveis a agricultores e até mesmo famílias urbanas, podendo ser cultivadas em vasos e em lugares com pouco espaço e luz.

Palavras-chave: Ensino-aprendizagem. Planejamento. Agricultura orgânica. Fonte de financiamento: IFRO Reitoria – PROEN

696 Edital 03/2019 REIT – PROEN; Parte do Projeto intitulado: Práticas Agroecológicas na Produção de Olericultura, Plantas Medicinais e Não Convencionais 697 Aluna do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Agroecologia, [email protected] 698 Aluna do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Agroecologia, [email protected] 699 Aluna do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Agroecologia, [email protected] 700 Nutricionista, IFRO Campus Cacoal, Colaboradora, [email protected] 701 Engenheiro Agrônomo Dr., Professor EBTT Orientador, IFRO Campus Cacoal, [email protected]

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PROJETO DE AUTOMAÇÃO DE SISTEMA DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA DO TIPO BOOSTER702

Augusto de S. Santana Brendo L. A. da Silva703 Levir P. do Nascimento

Thalita da R.Camposano704 Viviane S. Mesquita

Kariston D. Alves Alessandro de Almeida

Sistemas de bombeamento de água do tipo booster, que significa reforço, assim referindo-se a intensidade e força de funcionamento são caracterizados por pressurizar a água. Esses sistemas fazem elevação e pressurização constante de redes de abastecimento de água, especialmente nas regiões urbanas em terrenos elevados. Deste modo, integrado ao conteúdo programático da disciplina de Controladores Lógico Programáveis - CLP, o projeto de automação consiste em bombear água para locais elevados e com maior dificuldade de serem atendidos por bombas comuns, controlar também a vazão necessária para abastecer todo o sistema, poupar recursos e alongar a vida útil dos equipamentos, abastecer determinados ambientes, de modo autônomo, por meio de CLP e sistemas eletropneumáticos (sistemas baseados na relação do funcionamento de válvulas por ar comprimido), que são os principais dispositivos para automação. Iniciou-se a investigação com pesquisas bibliográficas, para aprofundar os conhecimentos sobre o sistema de bombeamento do tipo booster. Após a identificação da problemática, elaborou-se a programação ladder e desenho eletropneumático, onde é possível, através de softwares de simulação, verificar a funcionalidade da solução proposta pela equipe. A busca por soluções de problemas reais em projetos de automação como, por exemplo, grandes indústrias utilizam o sistema de bombeamento de água do tipo booster, por ser um sistema de bombeamento mais eficiente e de qualidade, trazendo assim um diferencial industrial, por não ser tão comum, aliados ao conteúdo programático das disciplinas de CLP e sistemas eletropneumáticos, despertam nas equipes o interesse por soluções, como também, evidenciam as aplicações reais do conteúdo abordado ao longo do curso técnico em eletrotécnica.

Palavras-chave:Projeto Integrador, Sistema de bombeamento de água do tipo Booster.

702 Projeto integrado às disciplinas de CLP e sistemas eletropneumáticos do 3º ano do curso técnico em eletrotécnica – Campus Calama 703 Estudante, Instituto Federal de Rondônia -Porto Velho Calama, [email protected] (apresentador) 704 Estudante, Instituto Federal de Rondônia -Porto Velho Calama, [email protected] (apresentador)

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PROJETO DE ENSINO CAFÉ COM FILOSOFIA705

Márcio Moreira Costa706 Décio Keher Marques707

Layzah Pinheiro Ribeiro708 Mônika Sena Rossi de Bairros709

O Projeto de Ensino Café com Filosofia, iniciativa do grupo de pesquisa Nômade estrutura-se como uma roda de conversas, aberta e acompanhada de um bom café para ajudar no diálogo. O objetivo idealizado é um misto de simplicidade e, ao mesmo tempo, um desafio: simples, porque propõe apenas aproximar os participantes de conteúdos filosóficos e da forma de se fazer Filosofia; e o desafio está, justamente, no ponto em que a proposta fala do modo de fazer Filosofia. Indagações como se é possível ensinar filosofia surgem. Porém, se propôs à descoberta da atitude filosófica, como sintetizada pela pensadora Marilena Chaui: indagar-se sobre O que é? Por que é? e Como é?. Entendendo que o tempo disponível para o minicurso não permitiria um propósito mais arrojado, considerando ainda seus destinatários. O público-alvo do projeto foi dividido em dois grupos distintos, pela posição institucional (docente / discentes), porém, em igualdade no concernente ao interesse pela Filosofia. A proposta, portanto, foi construída para os integrantes do grupo Nômade e para alunos do Ensino Técnico Integrado ao Ensino Médio do campus Colorado do Oeste. E por seu próprio perfil – Projeto de Ensino – e seu caráter de minicurso a didática não se afastou muito do cotidiano das salas de aula; materiais de apoio, slides, leituras, ambiente virtual de aprendizagem, são os principais instrumentos utilizado. Todos ancorados numa pedagogia dialogal em que os participantes possuem voz e vez. As aulas foram divididas em cinco (05) encontros distribuídos mensalmente, em dias e horários que favorecessem a participação dos interessados. E os resultados que vão se concretizando alimentam o propósito do projeto. Desde a manifestação, entusiasmada, via e-mail, de alunos interessados em participar do projeto aos debates e expressões no decorrer das aulas, revelaram o potencial para a ampliação do conhecimento sobre temas filosóficos e à percepção da importância do conhecimento crítico para a atuação cidadã mais efetiva. A conclusão a que se chega é que o processo está bem direcionado e, mesmo sendo singelo, pode ser a semente para outras iniciativas do gênero, para a construção de seres humanos mais protagonistas de suas histórias.

Palavras-chave: Ensino. Filosofia. Diálogo.

705 A iniciativa do Grupo de Pesquisa Nômade e pretende proporcionar conhecimentos básicos de Filosofia e estimular a visão crítica, através das aulas e debates propostos pelo Projeto. Está institucionalizado pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e abrange servidores (docentes) e alunos do ensino técnico do IFRO 706 Mestre em Estudos Literários, Professor do Instituto Federal de Rondônia, campus Colorado do Oeste, [email protected], líder do grupo de Pesquisa Nômade e Coordenador do Projeto Café com Filosofia 707 Mestre em Educação, Professor do Instituto Federal de Rondônia, campus Guajará-mirim, [email protected] (Colaborador no projeto). 708 Aluna do Ensino Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, campus Colorado do Oeste, voluntária do Projeto de Ensino Café com Filosofia, [email protected] (apresentadora). 709 Aluna do Ensino Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, campus Colorado do Oeste, voluntária do Projeto de Ensino Café com Filosofia, [email protected].

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PROTÓTIPO DE USINA HIDRELÉTRICA REVERSÍVEL PROGRAMÁVEL POR MICROCONTROLADOR710

Danielle M. Marrieli711 Elen C. Antunes712

Juliany B. dos Santos713 Kariston D. Alves714

Thayne de F. P. F. Oliveira715

A construção de um protótipo de usina hidrelétrica reversível delimitou-se na criação de um modelo didático para aprendizagem da disciplina de automação, do curso técnico em eletrotécnica do Instituto Federal de Rondônia, como proposta metodológica de problema baseado em projetos e possui como principal objetivo a aplicação do mesmo na formação do técnico em eletrotécnica. Com este modelo, têm-se uma real exemplificação do funcionamento das chamadas Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR), que surgem como uma possível solução à redução da capacidade de armazenamento energético e à instabilidade da relação entre oferta e demanda do fornecimento de energia elétrica. Desta forma, o protótipo é constituído por um sistema turbo-bomba que atua conforme a análise de períodos de alta e baixa demanda energética, sendo composto de dois reservatórios, um superior e um inferior, onde nos períodos de baixa demanda a bomba é acionada e a água é conduzida para o reservatório superior. Nos períodos de alta demanda de energia a água é liberada do reservatório superior para o inferior, onde neste percurso atravessa a turbina e a movimenta, o que faz com que seja gerada uma energia complementar. Em uma escala real, essa energia complementar é injetada na rede a fim de equalizar a relação produção x demanda. O sistema é programado e monitorado através de um microcontrolador Arduino, de forma que sua programação possa ser alterada de acordo com os interesses dos alunos. O protótipo foi exposto na SITAE - Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no IFRO - Campus Porto Velho Calama em 2018 e na Escola Estadual Capitão Cláudio Manoel da Costa em 2019 como um protótipo educacional para o ensino de física aos alunos do ensino fundamental e médio. Assim, comprova-se bons resultados atingidos na elaboração do projeto, já que apresenta uma nova tecnologia de armazenamento de energia elétrica a partir de um modelo didático e educacional, além de integrar conhecimentos de uma tecnologia pouco conhecida no país e permitir a integração de conhecimentos como os de automação, física, comandos elétricos e entre outros.

Palavras-chave: UHR. Protótipo. Didático.

710 Projeto executado na disciplina de Automação do 3º ano do curso técnico em eletrotécnica – Campus Calama, vinculado ao projeto “Comandos Elétricos aplicado à Automação” aprovado no edital 04/2018 PROEN 711 Concluindo o 4° ano do curso técnico integrado em eletrotécnica, estudante do Instituto Federal de Rondônia – Campus Porto Velho Calama, [email protected] 712 Concluindo o 4° ano do curso técnico integrado em eletrotécnica, estudante do Instituto Federal de Rondônia – Campus Porto Velho Calama, [email protected] – apresentadora 713 Concluindo o 4° ano do curso técnico integrado em eletrotécnica, estudante do Instituto Federal de Rondônia – Campus Porto Velho Calama, [email protected] 714 Graduado em engenharia de controle e automação, mestre, professor do Instituto Federal de Rondônia – Campus Porto Velho Calama, [email protected] 715 Concluindo o 4° ano do curso técnico integrado em eletrotécnica, estudante do Instituto Federal de Rondônia – Campus Porto Velho Calama, [email protected]

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REPRESENTAÇÃO FEMININA NA HISTÓRIA DA REGIÃO CENTRAL DE RONDÔNIA716

Amanda Borchardt Ozawa717 Emilia Zanol de Souza718

Gustavo Pellegrino719 Isabella Ferraz720

Lediane Fani Felzke721

As raízes da estrutura social são marcadas por preconceito de gênero. Esse elemento é um válido objeto de estudo na história e, portanto, essa ciência tem a obrigação de refletir tal desigualdade em seus registros. No recorte do estado de Rondônia não se espera outra situação, o caráter patriarcal da sociedade também esteve presente em seu processo de expansão. Esta pesquisa busca verificar a história conhecida pela população rondoniense comparada com aquela registrada nos livros, questionando a invisibilização da presença feminina no fazer histórico. Para a coleta de dados foram aplicados 34 questionários para alunos da disciplina de história, no campus do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji- Paraná; 51 questionários para alunos do 1º e 2º anos do ensino médio e 21 por estudantes de 3º ano da Escola Estadual Gonçalves Dias, no mesmo município. Estes últimos merecem destaque por possuírem a disciplina de ensino de História de Rondônia no currículo. Também foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com dois educadores de história que trabalham na rede estadual, além de pesquisa bibliográfica. Em todos os casos analisados, observou-se a falta de informações a respeito das mulheres que contribuíram historicamente para o município de Ji-Paraná e o estado de Rondônia, além de demonstrarem um conhecimento notavelmente maior da história de homens da região. Da mesma forma, foi possível perceber uma naturalização do protagonismo masculino quando os alunos alegaram não perceber a quantidade menor da presença de mulheres nos livros de história. Educadores da disciplina apontaram a estrutura sexista da sociedade e as características da expansão rondoniense, que utilizou de atividades consideradas masculinas, tais como a extração do látex e a mineração; como uma causa possível para o registro escasso da presença feminina na história regional. Foi possível concluir que na história contada da região central de Rondônia a presença feminina é sub representada, refletindo o machismo estrutural da sociedade brasileira.

Palavras-chave: História das Mulheres. História de Rondônia. Desigualdade de Gênero.

716 Pesquisa realizada para fins de execução do projeto de ensino “História e Espaço na região central de Rondônia”, com interdisciplinaridade nas matérias de Orientação para Pesquisa e Prática Profissional, História e Geografia. Não vinculado a editais 717 Discente do IFRO – Campus Ji-paraná, no segundo ano do curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio. Email: [email protected] 718 Discente do IFRO – Campus Ji-paraná, no segundo ano do curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio. Email: [email protected] (apresentador) 719 Discente do IFRO – Campus Ji-paraná no segundo ano do curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio. Email: [email protected] 720 Discente do IFRO – Campus Ji-paraná no segundo ano do curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio. Email: [email protected] 721 Orientadora, historiadora e antropóloga, docente do IFRO – Campus Ji-paraná. Email: [email protected]

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RELAÇÃO DOS ELEMENTOS QUÍMICOS NO COTIDIANO DO ALUNO: JOGO DIDÁTICO722

Victor da Silva Lima723

Nilva Gonçalves Moreira724 Fernanda Isa Rodrigues dos Santos725

Haryssa Keyko Mine726

A tabela periódica é um instrumento onde todos os elementos químicos conhecido são organizados, organização esta realizada em grupos ou famílias e períodos. Portanto a mesma é uma organização sistemática desses elementos. Nesse contexto o uso de jogos no ensino de Química tem sido considerado pelos educadores um instrumento motivador para a aprendizagem de conhecimentos, ocasionado dessa forma uma aproximação dos conteúdos teóricos ao cotidiano dos alunos. Desta maneira buscam-se algumas aplicações e algumas propriedades dos elementos químicos mais comuns, para que o ensino deste conteúdo se tornasse mais significativo e mais próximo aos alunos. Nesse panorama esse resumo busca apresentar uma atividade realizada a âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) na escola Jovem Gonçalves Vilela (Ji-Paraná / RO), em comemoração aos 150 anos de elaboração da tabela periódica. Durante essa atividade foi aplicado diversos jogos, dentre eles o “Quem sou eu?”, um jogo que consistia em um conjunto de 24 cartas, sendo que cada uma delas possui a aplicação e característica de um elemento químico e coube aos alunos nesse processo analisá-las e definir a qual elemento a carta fazia referência. Ao todo foram atendidos aproximadamente 450 alunos, estes distribuídos em 16 turmas de ensino médio da escola da referida escola. Durante a realização desse momento pode-se observar, referindo-se aos alunos, a falta de correlação dos elementos químicos ao cotidiano dos mesmos, validando dessa forma a importância dessas atividades para o aprendizado dos estudantes. Sendo assim, a atividade foi bem proveitosa e visivelmente gerou nos alunos um interesse maior acerca dos elementos químicos ao cotidiano.

Palavras-chave: Tabela Periódica. Jogos. Aprendizagem.

722 Projeto vinculado ao edital N° 14/IFRO/2018 723 Ensino Superior Incompleto, discente – IFRO (campus Ji-Paraná), [email protected] (Apresentador) 724 Ensino Superior Incompleto, discente – IFRO (campus Ji-Paraná), [email protected] 725 Fernanda Isa Rodrigues dos Santos, docente - E.E.E.F.M Jovem Gonçalves Vilela, [email protected] 726 Haryssa Keyko Mine, docente - E.E.E.F.M Jovem Gonçalves Vilela, [email protected]

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ROBÓTICA MAKER: IMPRESSÃO 3D E ARDUÍNO727

Maria Eduarda Almeida Lustosa728 Fabiana Ramos Nunes729 Felipe Nogueira Matos730

Silvio Luiz de Freitas731

A utilização da robótica como recurso pedagógico tem sido uma opção de escolas para melhoria do processo ensino aprendizagem. Segundo Cesar e Bonilla (2007), robótica é a ciência dos sistemas que interagem com o mundo real com ou sem intervenção dos humanos. Envolve conhecimentos básicos de mecânica, cinemática, automação, hidráulica, informática e inteligência artificial, envolvidos no funcionamento de um robô, sendo utilizados recursos pedagógicos para que se estabeleça um ambiente de trabalho escolar agradável. A Construção do Robô Humanoide Otto Diyh proporciona além da montagem a partir de impressão 3D, (realizado no laboratório do próprio campus) o aprendizado sobre robótica. Para definição do comportamento do Robô foi utilizada a tecnologia Arduino. Otto é open source, compatível com arduino, personalizável e com 3D imprimível. A aula é realizada de maneira prática, incentivando a colaboração, estimulando a comunicação e a criatividade, explorando a interdisciplinaridade, utilizando a tecnologia como meio para desenvolvimento de novas habilidades. O projeto em tela tem como objetivo os seguintes: (1) construção do robô, (2) codificar e relacionar com a estrutura e; (3) ensinar sobre arte e criatividade, uma vez que um robô não é apenas eletrônica e programação, mas também design. Os alunos capacitados, aprenderam sobre introdução a robôs bípedes, design em modelagem 3D, programação com o arduino, eletrônica e mecânica. A atividade foi desenvolvida no campus Porto Velho Calama, assim sendo possível replicá-la em outros campi do IFRO, e como resultado, os alunos produziram três humanoides com diferentes tipos de comportamento programados através do Arduino. Otto é opensource, o que significa que o hardware é livre para que outros possam fazê-lo.

Palavras-chave: Robótica. Arduino. Otto Diyh.

727 O projeto fomentado pelo Edital 15/2019/PVCAL-CGAB/IFRO teve como objeto o desenvolvimento, construção e codificação de robôs bípedes 728 Discente do Curso Técnico de Informática Integrado ao Ensino Médio do IFRO Campus Porto Velho Calama. Email: [email protected] (será o apresentador do trabalho) 729 Discente do Curso Técnico de Informática Integrado ao Ensino Médio do IFRO Campus Porto Velho Calama. Email: [email protected] 730 Bacharel em Sistemas da Informação. Docente do IFRO Campus Porto Velho Calama. Email: [email protected] 731 Tecnólogo em Processamento de Dados e especialista em TI. Docente do IFRO – Campus Porto Velho Calma. Email: [email protected]

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Seminário de Educação Inclusiva e Diversidade

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ACESSIBILIDADE NOS SUPERMERCADOS PARA DEFICIENTES VISUAIS

Gabriel Souza Zani732 Ilma Rodrigues de Souza Fausto733

Pessoas com deficiência visual enfrentam dificuldades na realização de tarefas nos supermercados em virtude da falta de estruturação e de profissionais para finalizar a compra. Neste contexto, buscou se explorar a Tecnologia Assistivas - TAs com o intuito de viabilizar sua aplicação em supermercados. O objeto deste trabalho é o desenvolvimento de um aplicativo móvel para supermercado, onde utiliza geolocalização dentro do estabelecimento como meio de locomoção e orientação dentro do supermercado, com auxílio do beacon, a tecnologia informará ao consumidor onde se localiza o produto desejado, a princípio em que seção se encontra, assim poderá guiar até o destino final em que se encontra o produto. A tecnologia beacon emite sinais através do Bluetooth onde transmite pequenas quantidades de dados por meio de ondas de rádio em distâncias definidas, esses dados são pequenos bits que são captados pelo smartphone e interpretado como um gatilho para execução de uma ação dentro do aplicativo, gerando ondas de rádio, que permite maior qualidade de sinal em ambientes internos mesmo contendo barreiras físicas como paredes ou prateleiras. E com as etiquetas NFC, o consumidor que possui algum tipo de limitação visual bem como os idosos, poderá identificar qual produto está levando, tendo conhecimento: qual marca, seu peso, preço, data de validade. Para o desenvolvimento do projeto foi escolhido o framework Ionic que supre as necessidades desejadas para o referente projeto. Aplicação possui o mecanismo de reconhecimento de voz humana, na qual o deficiente visual informará o produto desejado, a voz captada é convertida em ondas de dados digitais a partir do conversor analógico digital, posteriormente é utilizado como meio de consulta na base de dados verificando a existência do produto. Além do reconhecimento de voz humana o aplicativo possui o sistema de voz para auxiliar o deficiente visual em todo momento. O desenvolvimento deste aplicativo apresentou resultados satisfatórios em suprir as necessidades que um deficiente visual necessita com funcionalidades acessíveis para atender este público, proporcionando uma praticidade e condições acessíveis ao deficiente visual de ter direito de escolher o que deseja comprar, possibilitando uma maior autonomia e segurança. Palavras-chave: Deficiente Visual, Tecnologia Assistiva, Compras em Supermercado.

732 Acadêmico em ADS- Analise de Desenvolvimento de Sistema - IFRO - Campus JiParaná. E-mail

[email protected] Currículo Lattes disponível em: http://lattes.cnpq.br/5039577236513187 733 Orientadora, PEBTT/CEAD/Analista de Sistemas - IFRO - Campus Ji-Paraná. E-mail

[email protected] Currículo Lattes disponível em: http://lattes.cnpq.br/3193486844184524

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QUEM AMA NÃO BATE

Raiciele Patrícia Araújo Furtado Herbert dos Santos Aricapú734

Cássia Camelo Rodrigues735 Danielle Gabriele Barba Teixeira736

Vanessa da Silva Ferreira737 Amanda Cristina Massai Ribeiro738 Julio Eduardo Neves dos Santos739

Aline Ferreira da Costa Nery de Lima740 Elaine Márcia Souza Rosa741

Altina Maria Pereira742 Maria das Graças Freitas de Almeida743

A Violência contra a mulher diz respeito a toda a sociedade, pois, é um fenômeno vigente independente da classe social, religião ou etnia, é uma violência baseada no gênero, causando danos físicos, sexual , moral, patrimonial e psicológico, seja no ambiente público ou privado, portanto, o projeto tem a finalidade de analisar e debater com os alunos dos cursos integrados do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do campus de Guajará- Mirim os direitos legais e sociais referentes às mulheres vítimas da violência doméstica baseando-se na Lei Maria da Penha ou Lei 11340/2006, analisar os diferentes tipos de agressão pela qual a mulher ainda é submetida . Além disso, trocar informações entre os discentes através de relatos dos mesmos, sobre esse tema tão delicado. O projeto será realizado por alunos do Segundo Ano Biotecnologia Vespertino e Matutino onde serão utilizados entrevistas, slides, palestras com representantes da Delegacia da Mulher, dinâmicas, questionários, além de coleta de dados fornecidos pela DEAM( Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher), almejando informações sobre o atendimento às vítimas da violência doméstica do ano de 2019 e de anos anteriores, especificamente dos anos 2018 e 2017 em Guajará Mirim; comparando se houve um acréscimo ou decréscimo da violência doméstica e familiar no município. Partindo do princípio de que a escola é representante da sociedade e o papel da escola é preparar o aluno para o mundo, nada mais coerente do que promover o envolvimento

734 Discente do curso Técnico de Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – campus Guajará-Mirim [email protected] 735 Discente do curso Técnico de Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – campus Guajará-Mirim [email protected] 736Discente do curso Técnico de Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – campus Guajará-Mirim [email protected] 737 Discente do curso Técnico de Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – campus Guajará-Mirim [email protected] 738 Discente do curso Técnico de Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – campus Guajará-Mirim [email protected] 739Mestre em Ensino de Física, professor EBTT/Física Instituto Federal de Educação, ciência e Tecnologia de Rondônia- campus de Guajará- Mirim. [email protected] 740 Especialista UTI Neonatal e Pediátrica, professor EBTT/OPPP Instituto Federal de Educação, ciência e Tecnologia de Rondônia- campus de Guajará- Mirim. [email protected] 741 Especialista em Supervisão, Orientação e Gestão Escolar/TAE, Assistente de alunos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia-campus Guajará-Mirim. [email protected] 742 Especialista em Linguagem e Educação/TAE, assistente Social, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia- campus Guajará Mirim. [email protected] 743 Especialista em Supervisão, Orientação e Gestão Escolar/professora EBTT Instituto Federal de Educação, Ciência e e Tecnologia de Rondônia-campus Guajará-Mirim. [email protected]

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dos alunos na conscientização dos direitos das mulheres enquanto vítimas da violência doméstica e familiar. Assim, os educandos terão a oportunidade de colocar em prática o conhecimento teórico adquirido em suas aulas sobre cidadania, respeito e valorização do outro. Ao final do projeto espera-se que os alunos desenvolvam o pensamento crítico e que sejam multiplicadores do combate a qualquer tipo de violência, possibilitando novos projetos.

Palavras-chave: Escola, Violência, Sociedade Atividade de Ensino/Intedisciplinar

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ALMANAQUE DIDÁTICO COMO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM744

Sofia Sousa745 Débora Sousa746 Daniela Toda747

Camila Serrão748 Iasmin de Magalhães749

Mikael Asfury750

Os almanaques têm sido utilizados como material didático em projetos educacionais, seja com o foco da educação de jovens e adultos ou para a educação de crianças. Pesquisadores consideram que os personagens dos almanaques fazem parte da vida da criança antes que o próprio professor, se for considerado como indícios as camisetas, meias e produtos alimentícios que possuem estampas ou fazem parte de produtos licenciados do universo dos almanaques. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi desenvolver material didático lúdico de Análise Orientada a Objetos em formato de almanaque. O projeto foi desenvolvido com o trabalho colaborativo de todos os participantes que se reuniram ordinariamente uma vez por semana para discussão de ideias e alinhamento de ações. Pontua- se como principais atividades realizadas pela equipe: pesquisa bibliográfica sobre o formato de almanaque e o seu uso como material didático, o estudo aprofundado de Análise Orientada a Objetos, o debate de ideias para roteiro, cenários, contextos, personagens e atividades utilizadas no almanaque. Devido ao ambiente da história, foi necessário pesquisar também sobre as formigas, sua organização social, modo de reprodução, ciclo de vida, atividades laborais e hábitos alimentares. Foram realizados testes de desenho à mão para os principais personagens. Após a definição das características a serem adotadas, a história passou a ser desenhada e colorida por meio da mesa digitalizadora e de softwares de edição de imagem. O projeto foi inspirado nos almanaques produzidos pelo projeto “Popularização da ciência da Computação” e divulgado pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), que procura produzir gibis cujo conteúdo aborda a área de Ciência da Computação como forma de despertar o interesse dos jovens para essa área. Foi escolhida a história da construção de um formigueiro como contexto para explicar Análise Orientada a Objetos. Os participantes do projeto tiveram que desenvolver a habilidade de trabalhar colaborativamente em equipe, desenvolver a criatividade, conhecer os processos de elaboração de um almanaque, aprofundando o conhecimento nos conteúdos de Análise Orientada a Objetos. O produto desse projeto irá proporcionar aos demais alunos a oportunidade de utilizar material didático em formato diferente dos livros, propiciando uma aproximação com o conteúdo trabalhado.

Palavras-chave: Almanaques didáticos. Histórias em quadrinhos. Análise orientada

a objetos.

Fontes de financiamento: Edital 03/2019.

744 O presente projeto está vinculado ao Edital 03/2019, e teve a finalidade de construir material didático lúdico para subsidiar o ensino de Análise Orientada a Objetos para alunos da área da tecnologia 745 Estudante, Instituto Federal de Rondônia, [email protected] (apresentadora) 746 Colaboradora externa do projeto, [email protected] 747 Professora, Instituto Federal de Rondônia, [email protected] 748 Professora, Instituto Federal de Rondônia, [email protected] 749 Estudante, Instituto Federal de Rondônia, [email protected] 750 Estudante, Instituto Federal de Rondônia, [email protected]

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A INCLUSÃO DO ALUNO COM TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO (TEA) NO ENSINO MÉDIO TÉCNICO751

Lívia Catarina Matoso dos Santos Telles752 Elaine Lucio Loeblin753

João Guilherme Rodrigues Mendonça754

A Educação Inclusiva, enquanto política educacional do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) se transversalizar em todos os níveis e modalidades de cursos, inclusive na Educação Profissional Técnica de Nível Médio, o que prescinde um novo olhar sobre os sujeitos adolescentes e os processos ensejados por eles na escola. É nesse cenário que residem as inquietações sobre a inclusão do autista, que vivencia na adolescência uma forte demanda de habilidades sociais, que envolve a sexualidade, autoestima e responsabilidades, em que o adolescente autista percebe que não se encaixa nos grupos que se formam em sala de aula. A pesquisa buscou realizar uma discussão reflexiva sobre a inclusão de um aluno autista no IFRO Campus Porto Velho Calama, com o objetivo de averiguar a relação da turma com este aluno. O autismo é um transtorno global do desenvolvimento caracterizado por alterações que prejudicam a capacidade de comunicação, de interação social e de comportamento. A pesquisa utilizada foi a exploratória-explicativa, com exposição de vivências. A metodologia utilizada também incluiu revisão bibliográfica de caráter qualitativo. Ao longo do estudo emergiram-se como resultados: o aluno apresenta déficits na comunicação social, o que causou prejuízos notáveis na convivência com a turma, por isso o aluno e seus pais solicitaram mudança de turno por acreditaram que em outra turma ele poderia ser melhor compreendido. Tem dificuldade para iniciar interações sociais, com interesse reduzido. Apresenta inflexibilidade de comportamento, dificuldade em trocar de atividade, com problemas para organização e planejamento, também teve momentos de irritabilidade e agressividade. Foram realizadas intervenções e outros acompanhamentos a este aluno, sendo que ele correspondeu positivamente, buscando compreender suas dificuldades e avançar em seus aprendizados. Nas intervenções com a turma do aluno verificou-se que o autismo sempre é mencionado como algo negativo, com relatos de que há muitas dificuldades para compreender a personalidade do aluno e seu autismo. Também foi constatado que a temática da Educação Profissional articulada ao Ensino Médio face à Educação Inclusiva de alunos autistas nos Institutos Federais é pouco debatida, o que evidencia um potencial campo para estudo. Palavras-chave: Autismo. Inclusão. Adolescência.

751 Resultados obtidos através da pesquisa exploratória-explicativa com um aluno autista que cursa o primeiro ano do Ensino Médio de um curso técnico do IFRO Campus Porto Velho Calama, com o objetivo de analisar sua trajetória no ambiente escolar 752 Doutoranda em Educação Escolar, Pedagoga Orientadora, IFRO, [email protected] 753 Doutoranda em Educação, Assistente Social, IFRO, [email protected] (apresentadora) 754 Pós Doutor em Educação Sexual pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) – SP. Professor da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) Campus Porto Velho. E-mail: [email protected]

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TRUPE MONITO NA E.E.E.F. 16 DE JUNHO COL/RO755

Filipe Mendonça756 Paola Teles Maeda757

O grupo circense Trupe Monito formou-se a partir projeto de ensino e extensão “Qual é o seu palhaço”, em atividade no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRO) Campus Colorado do Oeste, que visa contribuir para o desenvolvimento social, cultural e científico dos participantes em formação artística, através de projetos sociais e produções científicas dos alunos bolsistas. Pretende-se, ainda a formação de futuros agentes culturais e a difusão da cultura circense em comunidades vizinhas, principalmente através de apresentações artísticas, como a realizada na escola E.E.E.F. 16 de Junho, situada em Colorado do Oeste/RO. Essa escola foi contemplada no cronograma de mostra circense do corrente ano, considerando que há dezenas de escolas na região, impossibilitando a visita técnica em todas em somente em um ano letivo. Levar o circo para as escolas promove o desenvolvimento artístico e cultural nos alunos bolsistas e no público de espectadores. Na escola houve apresentações artísticas com entretenimento e interação com as crianças, possibilitando a oportunidade de novos integrantes do grupo prepararem seus números circenses, vivenciar novo conhecimento artístico e qualificação. A apresentação foi resultada de treinamentos de malabares e tecido aéreo e ensaios do grupo de dança para que não houvesse dificuldades nas apresentações, para que fossem profissionais, interativas e culturais. A mostra circense ocorreu em 45 minutos, incluindo números de Tecido Aéreo, Swing Poi, Swing Flag, Claves, Devil Stick, Bolinhas e duas Danças. A apresentação na Escola 16 de Junho teve o intuito de agregar valores culturais e entretenimento às crianças, pois são momentos marcantes, que contribuíram para a inserção e conhecimento da criança em meios artísticos e circense, que são meios culturais esquecidos e desvalorizados por boa parte da população por falta de conhecimento e acesso.

Palavras-chave: Atividades artísticas. Extensão Difusão

755 Projeto de ensino e extensão Qual o seu palhaço, PROEN, PROEX/IFRO, Artes 756 Acadêmico/bolsista, T.A., Edital 03/PROEN IFRO, E.A. IFRO – Campus Colorado do Oeste, [email protected] (Apresentador) 757 Coordenadora, Artes visuais e Educação Física, professora E.B.TT, IFRO - Campus Colorado do Oeste, [email protected]

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UMA PROPOSTA INTEGRADORA ENTRE OS CONHECIMENTOS DE METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO E LÍNGUA PORTUGUESA NO 1º PERÍODO 2019.1 DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA DO IFRO –

CAMPUS PORTO VELHO CALAMA758

Eliane Auxiliadora Pereira759 Iza Reis G. Ortiz760

Bruno de O. Silva761 Anderson de A. Alves762

A proposta deste projeto nasceu da necessidade de oferecer aos alunos do 1º período de Licenciatura em Física do IFRO, Câmpus Porto Velho Calama possibilidades de construção, resolução e elaboração de respostas a determinados problemas pontuais para que os discentes pudessem desenvolver o aprendizado utilizando critérios reais, retirados da realidade acadêmica e profissional deles, além de buscar a articulação horizontal de conhecimentos ao longo do 1º semestre no curso. Oportuniza-se também um espaço de discussão e viabilização de entrelaçamento de saberes entre as disciplinas de Metodologia do Trabalho Científico e Língua Portuguesa. O intuito foi desenvolver a habilidade de trabalhar interdisciplinarmente e aplicar ferramentas diversificadas na resolução de problemas, referentes aos conteúdos ministrados pelo profissional de licenciatura em Física. Por isso, no projeto integrador trabalhamos com o ensino e a pesquisa, uma junção da teoria e da prática em ações efetivas, contextualizadas e interdisciplinares. Assim, contextualizamos o projeto integrador como uma prática apoiada em metodologia ativa. Esta metodologia tem por finalidade desenvolver o processo de ensino e aprendizagem com o foco na autonomia do próprio acadêmico. A proposta consistiu, primeiramente, numa pesquisa do tipo bibliográfica e exploratória. No caso em questão, a proposta se baseou na análise de livros didáticos de Física para o primeiro ano do Ensino Médio, escolha do conteúdo que cada grupo iria trabalhar com orientação sobre a elaboração dos projetos-aula para apresentação em seminários integradores. Na segunda etapa foi realizada uma oficina ministrada pela professora Mestra Marlova Giuliani Garcia, do Instituto Federal de Farroupilha, com a temática relacionada à proposta do projeto “A arte de ensinar”. Esta oficina foi importante para que os discentes se percebessem como futuros profissionais da educação. Em um terceiro momento, os acadêmicos apresentaram, em forma de seminário, os projetos-aula, trazendo novas metodologias de ensino mais atrativas para o contexto da disciplina de Física. Conseguimos atingir os objetivos estabelecidos e estamos na fase final do projeto, que consiste nos ajustes necessários aos projetos-aula para integrar a produção de fascículos, resultante da atividade integradora realizada. Palavras-chave: Projeto integrador. Ensino. Metodologia ativa. Fonte de financiamento: Edital nº 15/2019 Seleção de Projetos de Ensino com auxílio financeiro.

758 Projeto de Ensino financiado pelo edital nº 15/2019, da Direção de Ensino do Campus Porto Velho Calama 759 Doutora em Sociedade e Cultura na Amazônia, Professora EBTT de Língua Portuguesa e Literatura do IFRO, Campus Porto Velho Calama. E-mail: [email protected] 760 Doutora em Sociedade e Cultura na Amazônia, Professora EBTT de Língua Portuguesa e Literatura do IFRO, Campus Porto Velho Calama. E-mail: [email protected] 761 Acadêmico do 2º Período de Licenciatura em Física do IFRO, Campus Porto Velho Calama. E-mail: [email protected] 762 Acadêmico do 2º Período de Licenciatura em Física do IFRO, Campus Porto Velho Calama. E-mail: [email protected] – apresentará o trabalho

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USO DA TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO 3D PARA A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL763

Lakhsmy Castro Magalhães764 Ricardo Ferreira Vieira765

Douglas Legramant766 Wagner da Silva Ferreira Filho767

Juliano Fischer Naves768

A inclusão de alunos com deficiências visuais em atividades didático-pedagógicas é um processo que envolve mecanismos e ferramentas que possibilitem tal ação, a ferramenta utilizada aqui é a tecnologia de impressão 3D. O projeto busca desenvolver materiais táteis para alunos com deficiência visual do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, campus Vilhena. Os objetos criados de forma multidisciplinar, sem distinção de matéria, atuam como facilitador didático. Os objetos são confeccionados através da seleção de modelos 3D que em seguida, com as configurações adequadas ao objeto em questão, são enviados para a impressão que, em média, ocorre durante 1 hora. Com os objetos já criados, são finalizados com acabamentos e correções, após, enviados ao docente que demandou tal material, com esses materiais os docentes conseguem aplicar conceitos abstratos, demonstrar formas, ensinar a linguagem Braille e muitas outras possibilidades. A aluna a quem este projeto se destina no ano de 2019 retornou com positividade a utilização desses materiais, principalmente na disciplina de física, com a confecção de letras para formar fórmulas. As principais dificuldades encontradas neste processo de inclusão e ensino estão no contexto técnico da impressora, onde há excesso de cuidado para que não haja nenhum entupimento da canal por onde passa o filamento responsável pela materialização dos modelos. Porém a criação de materiais táteis é de suma importância nas instituições de ensino que pretendem oferecer inclusão aos alunos com deficiências visuais, aprimorar esses materiais a especificidade do aluno é trabalho conjunto, tanto de quem produz o objeto quanto de quem utilizará este, com as avaliações constantes e trabalho contínuo de sofisticação desses objetos essa tecnologia é promissora.

Palavras-chave: Impressão 3D, Inclusão, Deficiência visual.

763 Trabalho que fomenta a disponibilização de materiais táteis a alunos com deficiência visual no Campus Vilhena,

vinculado ao Edital N° 4/2019/REIT - PROEN/IFRO, de 11 de março de 2019, com atuação multidisciplinar. 764 Técnico em Informática, aluno, IFRO - Campus Vilhena, [email protected] 765 Técnico em Informática, aluno, IFRO – Campus Vilhena, [email protected] 766 Especialista em Metodologia do Ensino Superior e EAD, professor, IFRO – Campus Vilhena,

[email protected] 767 Especialista em Ciência da Computação, professor, IFRO – Campus Vilhena, [email protected] 768 Doutor em Computação, professor, IFRO – Campus Vilhena, [email protected]

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O CURRÍCULO INTERCULTURAL E A LUTA PELO DIREITO À DIVERSIDADE: DESAFIOS DA ESCOLARIZAÇÃO.

Décio Keher Marques769 Isabela da Silva Palácios770

Victor Alan Rocha de Oliveira771

O objetivo deste trabalho trata-se em produzir reflexões em relação a alunos indígenas de uma Instituição Pública Federal de ensino e analisar os extratos dos resultados das avaliações alusivas a esses alunos no ano letivo de 2017. Busca-se analisar também os dispositivos legais, entre eles, a Constituição de 1988, a Lei 9394/96 e os Projetos Pedagógicos de Cursos - PPCs do ensino médio integrado ofertados em 2017 no Campus do Instituto Federal de Educação – IFRO/Guajará-Mirim. Em termos teóricos, a pesquisa é embasada no campo de estudo do currículo, entrelaçando pressupostos pós-modernos que ensejam palavras como interculturalidade e diferenças. Quanto à metodologia, utilizou-se do paradigma compreensivo interpretativo, com enfoque epistemológico qualitativo e com técnicas de triangulação, qualitativa e quantitativa: entrevista semi estruturada e análise documental. Observou-se que o ensino exitoso aos alunos indígenas faz-se necessário a implementação de material didático bilíngüe e as aulas ministradas também na língua materna do aluno.

Palavras-chave: Currículo; Educação; Intercultural.

769 Mestre em Educação, Professor do Instituto Federal de Rondônia, campus Guajará-mirim, [email protected] 770 Estudante do Ensino Médio integrado do curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática no IFRO, Guajará-mirim, e-mail: [email protected] (apresentadora) 771 Estudante do Ensino Médio integrado do curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática no IFRO, Guajará-mirim, e-mail: [email protected].

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OS SABERES ESCOLARES772

Manoel Sampaio Schiavi773 Clotilde Tânia Rodrigues Luz774 Adalberto Rafael Guimarães775

Keren Nadabe de Lacerda Santos776 Letícia Amantino Maciel777

Douglas Lopes Maltezo Saiter778 Maria Izabel Silva do Nascimento779

A música é uma ferramenta muito explorada por instituições direcionadas para a inclusão escolar pois as linguagens artísticas são importantes aliadas no desenvolvimento do indivíduo. A linguagem musical pode auxiliar na contextualização de diversos componentes curriculares, além de servir como forma de sociabilização e interação social, principalmente para pessoas portadoras de necessidades educacionais específicas. O projeto de inclusão educacional, Cantando os Saberes Escolares, consistiu na formação e estruturação de um grupo vocal entre os alunos do ensino médio integrado do campus Ariquemes, envolvendo também alunos atendidos pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE), explorando a prática vocal em grupo como forma de conhecer a diversidade cultural dentro do cancioneiro popular. A proposta de trabalho foi além do aperfeiçoamento técnico do grupo vocal, levando também em consideração a formação cultural dos alunos que respeitasse e valorizasse a diversidade. Este trabalho visou auxiliar os participantes a lidarem com os desafios escolares e conscientizar a comunidade acadêmica sobre a importância da convivência respeitosa com a diversidade cultural e educação inclusiva. Para a dinâmica de ensaio foi encorajado uma postura mais autônoma e participativa do aluno por meio do ensino coletivo e de divisões de atribuições dos integrantes dentro do grupo conciliando-as com uma rotina de estudo de exercícios de aquecimento, afinação, ressonância, articulação, interpretação, respiração, projeção e extensão vocal, assim como aulas sobre percepção, teoria musical e sobre cuidados e funcionamento do aparelho fonador e auditivo como também atividades lúdicas e dinâmicas em grupo para formação do repertório de estudo e de apresentação. O grupo vocal realizou intervenções culturais em eventos institucionais, palestra com alunos da APAE de Ariquemes e acolheu um discente do curso técnico integrado com surdez severa. As atividades culturais realizadas também contribuíram na formação dos alunos através dos desafios organizacionais, afetivos e cognitivos do estudo da música assim como na formação de um espaço de convivência entre diferentes turmas proporcionando um vínculo participativo com a instituição, contribuindo na redução dos índices de evasão. Palavras-chave: Educação Inclusiva. Técnica Vocal. Educação Musical. Fonte de Financiamento: IFRO – PROEN.

772 Projeto de inclusão educacional aprovado no edital Nº 4/2019/REIT - PROEN/IFRO, DE 11 DE MARÇO DE 2019 com financiamento da Pró-Reitoria de Ensino 773 Licenciado em música, docente, coordenador, IFRO – Ariquemes, [email protected], apresentador 774 Bióloga, Técnica em Assuntos Educacionais. colaboradora, IFRO - Ariquemes, [email protected] 775 Letras, docente, colaborador, IFRO - Ariquemes, [email protected] 776 Estudante do ensino médio integrado, bolsista, IFRO - Ariquemes, [email protected] 777 Estudante do ensino médio integrado, bolsista, IFRO - Ariquemes, [email protected] 778 Estudante do ensino médio integrado, colaborador voluntário, IFRO – Ariquemes, [email protected] 779 Estudante do ensino médio integrado, colaborador voluntário, IFRO - Ariquemes, [email protected]

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LIBRAS PARA OUVINTES: MÃOS AMIGAS780

Carlos Henrique Souza Costa781 Alice Cristina Souza Lacerda Melo de Souza782

Renata Graziela Barros Oliveira783 Andréia Mendonça dos Santos Lima784

A exigência do uso da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS tem se acentuado na sociedade brasileira sobretudo a partir do reconhecimento da mesma pela Lei 10.436/2002 e pelo Decreto 5.626/2005, no entanto ainda percebemos inúmeras barreiras para sua consolidação. Para que seu uso seja ampliado e efetivado pela sociedade em geral (surdos e ouvintes), se faz necessário que as instituições de ensino que ofertam a educação básica e superior, discutem essa temática em seu currículos, uma vez que a inclusão deve ser incentivada e assegurada nas escolas. Diante da necessidade da ampliação da temática no contexto escolar do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO, o projeto “LIBRAS para ouvintes: mãos amigas” objetiva subsidiar de modo teórico e prático aos discentes e servidores do IFRO - Campus Ji-Paraná, quanto a utilização da LIBRAS fomentando a comunicação entre ouvintes e surdos nos diferentes espaços da sociedade. Como metodologia adotamos a oferta de um curso básico de LIBRAS com duração de 55 horas distribuídos em aulas presenciais e atividades extra–classe. Para a ministração de aulas elegemos como recursos a exposição oral com a apresentação de slides, vídeos e material impresso, além da disponibilização de apostilas em LIBRAS aos cursistas. Também adotamos atividades pedagógicas como dinâmicas e jogos visando facilitar a fixação dos conteúdos abordados, há uma ênfase no curso para a prática de diálogos em LIBRAS o que estimula a conversação entre os cursistas. Dentre os resultados destacamos que o curso tem proporcionado o conhecimento básico sobre a LIBRAS e a educação dos surdos.

Palavras-chave: Língua. Inclusão. Comunidade surda.

780 Fomento: Edital 04/2019/REIT-PROEN/IFRO 2Acadêmico do curso de Engenharia Florestal do Instituto

Federal de Rondônia, campus Ji-Paraná 781 [email protected] 782 3Pedagogia, Professora do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji-Paraná, [email protected] 783 Tradutora e Intérprete de Libras do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji-Paraná, [email protected] 784 5Letras: Portugês/Inglês, Professora do Instituto Federal de Rondônia, campus Ji-Paraná,

[email protected]

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USO DA TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO 3D PARA A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL785

Lakhsmy Castro Magalhães786

Ricardo Ferreira Vieira787 Douglas Legramante788

Wagner da Silva Ferreira Filho789 Juliano Fischer Naves790

A inclusão de alunos com deficiências visuais em atividades didático-pedagógicas é um processo que envolve mecanismos e ferramentas que possibilitem tal ação, a ferramenta utilizada aqui é a tecnologia de impressão 3D. O projeto busca desenvolver materiais táteis para alunos com deficiência visual do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, campus Vilhena. Os objetos criados de forma multidisciplinar, sem distinção de matéria, atuam como facilitador didático. Os objetos são confeccionados através da seleção de modelos 3D que em seguida, com as configurações adequadas ao objeto em questão, são enviados para a impressão que, em média, ocorre durante 1 hora. Com os objetos já criados, são finalizados com acabamentos e correções, após, enviados ao docente que demandou tal material, com esses materiais os docentes conseguem aplicar conceitos abstratos, demonstrar formas, ensinar a linguagem Braille e muitas outras possibilidades. A aluna a quem este projeto se destina no ano de 2019 retornou com positividade a utilização desses materiais, principalmente na disciplina de física, com a confecção de letras para formar fórmulas. As principais dificuldades encontradas neste processo de inclusão e ensino estão no contexto técnico da impressora, onde há excesso de cuidado para que não haja nenhum entupimento da canal por onde passa o filamento responsável pela materialização dos modelos. Porém a criação de materiais táteis é de suma importância nas instituições de ensino que pretendem oferecer inclusão aos alunos com deficiências visuais, aprimorar esses materiais a especificidade do aluno é trabalho conjunto, tanto de quem produz o objeto quanto de quem utilizará este, com as avaliações constantes e trabalho contínuo de sofisticação desses objetos essa tecnologia é promissora. Palavras-chave: Impressão 3D. Inclusão. Deficiência visual.

785 Trabalho que fomenta a disponibilização de materiais táteis a alunos com deficiência visual no Campus Vilhena, vinculado ao Edital N° 4/2019/REIT - PROEN/IFRO, de 11 de março de 2019, com atuação multidisciplinar 786 Técnico em Informática, aluno, IFRO - Campus Vilhena, [email protected] 787 Técnico em Informática, aluno, IFRO – Campus Vilhena, [email protected] 788 Especialista em Metodologia do Ensino Superior e EAD, professor, IFRO – Campus Vilhena, [email protected] 789 Especialista em Ciência da Computação, professor, IFRO – Campus Vilhena, [email protected] 790 Doutor em Computação, professor, IFRO – Campus Vilhena, [email protected]

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A RELAÇÃO ENTRE AS CRENÇAS E MITOLOGIAS DA ETNIA KARITIANA COM SUAS PRÁTICAS CORPORAIS791

Anita Beatriz O. Silva792 Claudine Dalecio R. Fontes793

Fabio Victor V. Dantas794 Tatiane Carinta de Souza795

Vitória Marinho Ameida796 Paulo Fernando Campagnolli797

Fabricio Gurkewicz Ferreira798

Este trabalho resulta de uma prática exitosa de ensino interdisciplinar a qual possibilitou a oportunidade da execução de pesquisas sobre práticas corporais indígenas e visão cosmológica ligada a elas, iniciada na disciplina de Educação Física do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Ji-Paraná. Utilizou- se como método para a prática de ensino a inclusão de uma elaboração de artigo científico e apresentação oral em seminário de pesquisa avaliado por uma banca. Tal projeto contribuiu para que se pudesse vivenciar a pesquisa de modo mais significativo e proporcionasse a extensão do conhecimento atribuído à sociedade por meio da construção de um blog com os resultados obtidos. A pesquisa elaborada por este grupo foi construída visando a necessidade de obtenção de informações em relação às práticas corporais indígenas do povo Karitiana do estado de Rondônia; bem como das crenças que impactam suas corporalidades. Ressalta-se a importância do conhecimento cultural indígena e sua aplicabilidade para a formação do ser brasileiro em sua natureza histórica e dando o respectivo respeito a ela, sendo assim de suma importância para estudo não apenas de estudantes do Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná, mas para alunos de todas as outras instituições de ensino. Portanto o estudo elaborado foi baseado em pesquisas bibliográficas tendo como principal embasamento o pesquisador Vander Velden (2012) o qual publicou obras voltadas especificamente a etnia estudada pelo grupo. Entre os aspectos apontados na pesquisa, foi destacada a interação entre os Karitiana e a natureza, sendo a maioria de suas práticas corporais relacionadas diretamente à crença mitológica, religiosa e cosmológica deste povo sendo elas a pesca, a caça, o artesanato, as danças, esportes e rituais, onde os animais possuem elevada representatividade para a etnia.

Palavras-chave: Etnia Karitiana. Corporalidades Indígenas. Cosmogonia Karitiana.

791 Trabalho orientado desenvolvido dentro de um projeto interdisciplinar do IFRO-Campus Ji-Paraná iniciado pela disciplina de Ed. Física como metodologia de ensino para aprendizagem mais significativa das práticas corporais indígenas, em específico a Karitiana, e suas relações com outros aspectos culturais da etnia. 792 Discente cursando o 3° ano do curso Técnico Integrado ao Médio em Informática- IFRO-Campus Ji- Paraná. E-mail: [email protected]. 793 Discente cursando o 3° ano do curso Técnico Integrado ao Médio em Informática- IFRO-Campus Ji- Paraná. E-mail: [email protected]. 794 Discente cursando o 3° ano do curso Técnico Integrado ao Médio em Informática- IFRO-Campus Ji- Paraná. E-mail: [email protected]. 795 Apresentadora discente cursando o 3° ano do curso Técnico Integrado ao Médio em Informática- IFRO- Campus Ji-Paraná. E-mail: [email protected]. (Apresentadora) 796 Discente cursando o 3° ano do curso Técnico Integrado ao Médio em Informática- IFRO-Campus Ji- Paraná. E-mail: [email protected] 797 Orientador, docente do IFRO – Campus Ji-Paraná. E-mail: [email protected]. 798 Co-orientador, docente do IFRO – Campus Ji-Paraná. E-mail: [email protected].

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MAPAS CARTOGRÁFICOS799

Eduardo Cezar Silveira800

Para transformar uma ideia em mensagem é necessário criar uma codificação. Nas representações gráficas, o signo (formado pela associação da ideia e do estímulo físico) transmite a mensagem proposta. Os símbolos visuais gráficos têm a capacidade de proporcionar uma decodificação imediata, entretanto, os símbolos visuais só podem ser utilizados por aqueles que possuem visão. A criação do Sistema Braille colocou ao alcance das pessoas cegas o acesso à educação e à cultura, entretanto, nem todas as informações podem ser traduzidas de forma verbal. Nesse contexto, o sistema Braille não é suficiente para transcrever tudo. As perspectivas espaciais são impossíveis de serem representadas eficientemente pelo sistema Braille. Os cegos, obviamente, estão à margem da linguagem gráfica visual, sendo assim, como os portadores de deficiência visual podem adquirir conhecimento ou ampliar sua percepção de mundo considerando a representação gráfica? O projeto Mapas Cartográficos versa trazer a inclusão na área da geografia para dentro das salas de aula do Campus, visa oferecer oportunidades de aprendizado para portadores de deficiência visuais através de diversos mapas texturizados que são confeccionados por alunos da instituição. Posteriormente os mapas servirão como instrumento de aprendizado que facilitará o processo de ensino/aprendizado entre professor e aluno, para a produção desses mapas são utilizados diversos materiais com diferentes texturas que resultam uma maior compreensão e domínio do discente sobre as informações contidas no mapa. Além de mapas também são elaboradas pirâmides etárias e gráficos que contêm informações e dados importantes no processo de desenvolvimento escolar do aluno. O projeto conta com o auxílio da docente Maria Consuelo Moreira que leciona a disciplina de geografia e auxilia na confecção dos mapas que posteriormente serão utilizados pelos professores de geografia do Campus como ferramenta significativa de ensino e aprendizado na jornada acadêmica dos deficientes visuais.

Palavras-chave: Cartografia Tátil. Geografia. Deficiência visual.

799 Auxílios em geral fornecidos pela docente Maria Consuelo Moreira, Auxílios financeiros fornecidos pela reitoria Campus Porto Velho - Zona Norte 800 Discente do curso Técnico em Informática Integrado ao ensino médio do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia -- IFRO Campus Vilhena, [email protected]

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INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR NO PROCESSO DE APRENDER801

Fernanda Léia Batista Souza Estevão802

Aline Ferreira da Costa Nery de Lima803 Marilei Rodrigues804

Ester Melo dos Passos805

Isabella Dantas Mantana806 No ano letivo de 2018 o índice de retenção nos cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio ofertado pelo campus Guajará-Mirim/IFRO foi bastante significativo. Assim buscamos desenvolver este projeto com a finalidade de auxiliar tais alunos no alcance de melhor desempenho nos estudos, bem como no êxito e permanência deles no curso em que estão matriculados. Para compor o público alvo do projeto selecionamos 40 estudantes que têm ou tiveram, no ano anterior, dificuldades e/ou transtornos de aprendizagem e indígenas. Além disso, a maioria dos estudantes retidos/reprovados, segundo relato dos professores nas reuniões de conselho de classe, apresentam lacunas na aprendizagem deixadas pela formação no ensino fundamental. Assim, é indispensável que além de outros encaminhamentos para os serviços que se fizerem necessários em cada caso, um acompanhamento escolar personalizado e sistemático a estes alunos. O projeto foi desenvolvido por meio do assessoramento da orientação educacional para planejamento de estudos com o uso da ferramenta Planner do Estudante (Agenda cognitivo-comportamental) e de aulas de reforço por uma equipe de profissionais multidisciplinar (docentes das áreas em que os alunos tiverem dificuldades), formada por servidores docentes e técnicos e os estudantes colaborador bolsistas. Em análise do rendimento acadêmico dos 40 alunos selecionados para serem atendidos pelo projeto: 27 melhoraram significativamente o desempenho escolar, 06 solicitaram desligamento do IFRO, uma aluna está afastada das atividades escolares devido doença crónica, e os demais melhoraram o rendimento, mas não alcançaram os avanços esperados. Notamos que ao longo dos atendimentos de orientação e planejamento dos estudos os alunos refletiam sobre seus processos de aprendizagem dos conteúdos e construção do conhecimento, sobre suas facilidades e dificuldades e sua disposição para aceitar a colaboração do professor e dos colegas e mentores (estudantes bolsistas do projeto). O Reforço Escolar proporcionou melhorias no clima escolar, na aprendizagem dos alunos, entre outros fatores que podem refletir nos resultados de desempenho. A orientação para aprendizagem contribuiu para otimização do tempo e rotina de estudos e na incorporação do hábito de estudar com método sistemático e constância à rotina do estudante, como alternativa para melhoria do seu desempenho escolar.

Palavras-chave: Aprendizagem; planejamento de estudos; reforço escolar.

Fonte de financiamento: Edital n.º 4/2019/REIT - PROEN/IFRO, de 11 de março de 2019.

801 Informações sobre o trabalho: Vinculado ao edital n.º 4/2019/REIT e desenvolvido nas dependências do campus Guajará-mirim 802 Licenciada em Pedagogia e Bacharel em Direito pela UNIR, Mestranda em Educação Profissional e Tecnológica – PROFEPT, TAE-Pedagoga, IFRO/campus GJM, e-mail: [email protected] 803 Mestrado Profissional em Programa de Mestrado Profissional em Rede Nacional pela Universidade Federal de Rondônia, Brasil; Professora EBTT do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia; E-mail: [email protected] 804 Especialista em UTI Neonatal e Pediátrica pela Faculdade de Pimenta Bueno, Professora EBTT do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia; E-mail: [email protected] 805 Acadêmica do Curso Técnico em Biotecnologia Integrado, IFRO/Campus GJM, e-mail: [email protected] 806 Acadêmica do Curso Técnico em Biotecnologia Integrado, IFRO/Campus GJM, e-mail: [email protected] (Apresentadora do resumo)

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ARQUEOLOGIA DA MEMÓRIA: AZUCENA VILLAFLOR UMA VÍTIMA DA DITADURA ARGENTINA807

Ingrid Thainá808

Denise Monteiro809 Stefany Samara810

Osvaldo Henrique Ramos811 Eduarda Felippe812

Heloisa Helena Ribeiro de Miranda813 Eder Carlos Cardoso Diniz814

Durante o ano de 1976 a Argentina sofreu um golpe de estado que deu início a Ditadura Argentina (1976-1983). A Junta Militar tomou o poder na Argentina, formada por comandantes das três armadas – Jorge Rafael Videla (1925-2013), general do Exército; Orlando Agosti (1924-1997), almirante da Força Aérea e Eduardo Massera (1925-2010). A partir de então, arrebentou – se um regime regulado na desindustrialização, no compromisso exterior, em sua autolegitimação, na concentração do poder nas mãos dos militares, com participação direta dos civis nativos das elites nacionais, e no Terrorismo de Estado. A ditadura civil-militar argentina, do mesmo modo das outras ditaduras do Cone-Sul, foi abundantemente violenta, avalia-se que a repressão durante os anos do regime deixou mais de 30 mil vítimas desaparecidas. Entre elas estava Azucena Villaflor, fundadora do movimento Mães Da Praça de Maio juntamente com Esther Careaga. Azucena foi sequestrada e morta pelos militares. Seu corpo foi arrastado até uma praia em Santa Teresita e foi enterrado como NN. Até 2004, a equipe de Antropologia Forense o identificou. Hoje, seus restos mortais encontram-se na Praça de Maio, Buenos Aires, Argentina. O presente trabalho tem como objetivo integrar as disciplinas de História e espanhol, com o propósito de pesquisar sobre uma das ditaduras militares da América Latina, durante a segunda metade do século XX as disciplinas de Língua Espanhola e História, com o intuito dos países da América Latina. E também pesquisar sobre uma das vítimas apresentando a. Através desse trabalho, foi possível aprender sobre o que foi a ditadura e como ela ocorre e saber mais sobre a vítima. A metodologia foi feita com base em pesquisar na internet e leitura de artigos científicos. Toda segunda feira, durante três semanas, nossa equipe se reuniu para ler e discutir, sob orientação dos professores. O trabalho será também apresentado oralmente na Semana Nacional de Ciências e Tecnologia do IFRO campus Vilhena de 2019, onde será possível compartilhar o conhecimento com os professores, técnicos e alunos do campus. Palavras-chave: Ditadura, Argentina, Azucena Villaflor.

807 O trabalho foi desenvolvido pelas disciplinas de Língua Espanhol e História 808 Estudante do curso médio integrado de informática. [email protected] 809 Estudante do curso médio integrado de informática. [email protected] 810 Estudante do curso médio integrado de informática. [email protected] 811 Estudante do curso médio integrado de informática [email protected] 812 Estudante do curso médio integrado de informática. [email protected] 813 Doutora em Estudos de Linguagem e Professora EBTT IFRO- Campus Vilhena. [email protected] 814 Mestre em Educação e Professor EBTT IFRO- Campus Vilhena. [email protected]

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ARQUEOLOGIA DA MEMÓRIA: CARMEN GLÓRIA QUINTANA UMA VÍTIMA DA DITADURA CHILENA815

Lilyan Lima816 Lola Muruá817

Dyenifer Alexandrina818 Kamila Gongalves819 Kricielly de Souza820

Heloisa Helena Ribeiro de Miranda821 Eder Carlos Cardoso Diniz822

Entre 1964 e 1970, segundo Neves (2019), o presidente Eduardo Frei iniciou uma série de pequenas reformas que incluíam a distribuição de terras e a nacionalização da indústria de mineração de cobre, no Chile. Durante o processo eleitoral de 1970, Salvador Allende, candidato a Presidência da República, finalmente venceu as eleições e abriu as portas para uma nova postura política e tentou nacionalizar todas as empresas americanas que estavam no país, mas os grupos chilenos, ao contrário do governo, organizaram movimentos de greve que mobilizou segmentos da economia. Em setembro de 1973, um grupo militar realizou um golpe que culminou no suicídio do presidente Salvador Allende. Sob a liderança do general Augusto Pinochet, o Chile começou a viver uma terrível ditadura preocupada em perseguir a oposição da esquerda nacional e servir os interesses dos norte-americanos. O presente trabalho tem como objetivo envolver as disciplinas de Língua Espanhol e História, com o intuito de pesquisar sobre as ditaduras Civil-Militares, perpetradas na segunda metade do século XX, dos países da América Latina. A partir do trabalho foi possível despertar a curiosidade e visão sobre o tema proposto. Como processo metodológico a pesquisa foi desenvolvida a partir de leituras e análises de textos retirados da internet. A equipe se reuniu todas as semanas para realizar leituras e discussões, sobre orientação dos professores. Como finalização foi realizada a apresentação oral do trabalho na Semana Nacional de Ciências e Tecnologia do IFRO campus Vilhena de 2019, onde foi possível compartilhar o conhecimento com os professores, técnicos e alunos do campus. Palavras-chave: Ditadura, Chile, Carmen Glória Quintana.

815 O trabalho foi desenvolvido pelas disciplinas de Língua Espanhol e História 816 Estudante do curso médio integrado de informática. [email protected] 817 Estudante do curso médio integrado de informática. [email protected] 818 Estudante do curso médio integrado de informática. [email protected] 819 Estudante do curso médio integrado de informática. [email protected] 820 Estudante do curso médio integrado de informática. [email protected] 821 Doutora em Estudos de Linguagem e Professora EBTT IFRO- campus Vilhena. [email protected] 822 Mestre em Educação e Professor EBTT IFRO- campus Vilhena. [email protected]

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MULHER NEGRA: A HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA NÃO CONTA823

Cleonete Martins de Aguiar824 Izabelly Julia Rocha Silva825

Hellen Maximiano Setúbal826

Uma abordagem mais crítica da história das mulheres negras no Brasil, levando em conta ser a nossa História constituída da diversidade africana, que juntamente com a Cultura Indígena e Europeia formaram a diversidade étnica cultural da sociedade brasileira. A história da população negra no Brasil está repleta de figuras de negros escravizados, negras na cozinha das casas grandes, com tabuleiros na cabeça, e quase sempre são denominados de escravos e não de africanos escravizados. O papel dos africanos e afrodescentes na construção e consolidação do país não consta na história. O projeto teve como objetivo promover a história da mulher negra, sua trajetória de sofrimento e conquistas, sua contribuição para o desenvolvimento, social, político e econômico do país, a fim de combater o racismo, a discriminação e promover sua inclusão social. Como metodologia desenvolveram-se as seguintes atividades: palestra sobre o aspecto histórico e social da condição do negro no Brasil e a consequente discriminação, exclusão e racismo decorrente da estrutura social; Oficina sobre reconhecimento da identidade e o papel da mulher negra na sociedade; Realização de exposição de fotografia das alunas que reconhecem sua identidade. Obtivemos como resultados: a solicitação dos alunos em pré-conselho para o desenvolvimento de ações no campus de combate ao racismo. O reconhecimento por parte de algumas alunas de sua identidade e história. A proposta por parte de alunas participantes do projeto para a criação de um Clube de Leitura de obras de escritoras negras.

Palavras-chave: Mulher. Negra. História.

Fonte de financiamento: PROEN – Pró-Reitoria de Ensino – IFRO.

823 Projeto Mulher Negra: A História que a História não conta, tem como finalidade promover a história e contribuição da mulher negra para a sociedade a fim de combater o racismo e a exclusão. Vinculado ao Edital 03/2019/REIT – PROEN/IFRO, Fonte de financiamento: PROEN. 824 Professora EBTT, área de Filosofia, Instituto Federal de Rondônia – IFRO, Campus Jaru. [email protected]. 825 Aluna do 2o ano do Curso Técnico em Segurança do Trabalho do Instituto Federal de Rondônia -IFRO, Campus Jaru. [email protected]. 826 Aluna do 2o ano do Curso Técnico em Segurança do Trabalho do Instituto Federal de Rondônia -IFRO, Campus Jaru. [email protected]