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! B- -VMm*m*mtkt - ARMANDO S. ROSAs"j Eetor-ehei. - J0S6 AUGUSTO DE LIMA ~~ _Gerente - RAPHAEL DE HOLLANDA1 I .-|+—«m*m~-+ü lillig BHiitJll UU U lilllaywai w l8M**mii°*" 'ww" "™ DE UM SUICÍDIO Jm l wMA ultima nhase de empolg-int»" telto iln oolumnn testes ntravés ilo IlrnKil, nuii.ii cs- Intosn afflrmin-Ao ile licroiamo e «ie ¦rnoveráncn. marca iinni n. nossn íeionnlldndc o ntlvento «le min «irn ovn, ««briniln elnrclrns <lc lur. no Icj-iuBCuio «Ic sr-i-i destinos politl- suas operações torio brasileiro, levando a eniin rin- cllo esiiucchlo o estimulo do se«« exemplo vnrohlli mesmo rcpntrlndos, Prestes « seus euiniinnbclros «Io jornada «lul-jcram en«ilt«*c«-r ainda mnls o nnrac e n Bio- rin «lo nrusll, trabalhando parn pro- vêr a sun proprln subsistência. Nem ilesnniiuo, nem descrença. Uma solirchumhnn nn rtlKiitdnilc dos seus ilcsllnos nnlmn uiniln, cm terra es- «rniilia, aquelle punhado «lc brasilei- ros Intrépidos. A fiBiirn formidável dc Prestes, nu guerra c na paz, assume aos nossos olhos proporções cniln voi mais em- piilgnntcs! Elle é bem o symbolo se- í-eno c varonil rte umn nncloniillilaili- csernvi/.ndn, mas nilo vencida! Tuilo nesse Inclyto solilndo hrnsi- leiro é .urnuile, lieruieo c nobre, nfio nus combates, que susfentou, eomo no silencio n que voluntariamente sc ;; ttguu Plll umiu, m '¦• wm *n s" ¦ " " j:.*".;:j ¦•¦•*;"1\Mã ultima phase i.. 1 v.'a» 'a -. .ajM^rt, praclaninente uni nnno, nc»<:( 11- K..-HKfa( qticinnuella plinlaugc invcnel- 1 8í||lK»l BC lnt-í-mou no Bolívia', «lundo *la' |*Hnintc assim á epopéa grandiosa ln- 1 r ÍBi''rl"'" nos ínsti.s «ln nossa historia ¦ »Í^BlIl«nr como o seu mnls assombroso lis- \iM$~'-m.[MHHppIioi». 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Em justa represália as victimas da exploração governamental ainda hontem depredaram uma composição de subúrbios Repetiram-se, pela manhã de hoje, distúrbios em Madureira o '.' ü movimento da revolta dos sol- dados c marinheiros contra a co- branca (ic ijassíigena nos trens da Central do Brasil merece o apoio não sonicnte do povo, como dos próprios funecionarios da estrada, tíssa medida absurda faz parte de urna serie de attentados contra o bolso do publico e dos próprios tra- balhadores da via-£errea. O autor dessa medida que vem pondo a cl- dade em polvorosa, o contador Sou- zu Aguiar, íoi o mesmo aue acabou oom oa passes grátis do pessoal da Central. O projecto do sonador Irineu Ma- chado sobi-e ,a reducdão de 75 °|° «*^Jwj.<apÈÍ^ 'i^-titiáíli -BÇ^Bi'aw>- $íuff-< *&pa8mICE?i "*. ¦ G' sr. AssTs "Ri- beiro estendeu à linha de trens de subúrbios até Barra do Pirahy, vi- sando não somente desafogar o Eio como criar uma zona aue servisse dc sanatório dos empregados da Bs- trada. Agora, cortados os trens de su- burbio até Burra, e transformados liasse" novo dos militares em comboios de grando velocidade os. trens S 1, S 2, S 3 e S 4, os funecionarios, toda gente moradora alem de .Nova Iguassu, soffreu uma espécie de conto do vigário. Os 7D °|" concedidos aos funecio- narios, não conseguem baratear bastante as passagens elevadas ás culminancias de uni sonho bandei- rante. A norma reinante na repartição do sr. Zander é escorchar os sol- dados do .Exercito com os seus 21$ de soldo e gratificação, os pobres marinheiros e soldados da Policia .Militar,, os guardas civis, os empre- _Sl^9Átfriií.Ap.<3Jf&aV •l*;p.W',..r/-^o!1víri..i-ip.3,;, os pequenos funecionarios. Ao mes-' ino tempo, visando, ã custa dos rna- gros tostões do pobre, elevar a ren- da da Estrada, a directoria não se incoinnioda, não abro um Inquérito afim de apurar escândalos negocia- tas que os jornaes descobrem e tor- nam p'ublicas, negociatas onde ap- parecem como protagonistas os O desappurecimento do profes- sor Dias de Barros causou, como era de esperar, em todos os cir- aocaoics: -30E30E* maiores figurões da Central do Bra- sil. Qual a attitude que se deve to- mar em semelhante emergência? Appellar .para os '-poderes com- piitentes"? Mas esses -poderes" sur- gem logo, de espada e facão em punho, surrando os prejudicados e nao os exploradores, come o na- fiiral que fizessem... Esse mesmo "poder", repete as scenas vergo- tihosas de vez em quando observa- das entra nús, desde quando o sr. Epitacio Pessoa resolveu amesqul- nhar as' fardas do Exercito e da Marinha e os srs. Bornardes e Was- , hington se aprestaranv. em seguir- l^.c-*b^22^í?í.-°.--í'ÍÁV£: ."-.'-., -V-t-"-. - 4'lxplorá'cioir, "exiorquMrisi, espolia*- dos e ainda por cima espancados por ordem do governo, os soldados, os marinheiros, os furícefonarios, a população dos subúrbios 8m geral, nunca soffreu perseguições tão bes- tlacs, tão tora de propósito, tão monstruosas, tão revoltantes! (Continua na 2o pagina) aocaoctocab Transformado em commerciante, depois do tn do assucar, o Banco sonegou impostos ip importância de 1.500 contos... |y||||i|e:i|p|| SI . Pe* apu- íjisclu) . elei- res*.**.- piei- efíi- Ic to- s »° ¦endo. laços - evi- ncon- ^ada?. lobo", ardor ¦jcolha esülta- publi- •alida- m que ram ° i, esta léxivel seme- ;uiàrl- i-jiado i Em- meie- i atti- com" •ão â« e!< ida, Ida c n«0 touros colheu nos ren- Ir o.s qtie .sustei. < ou eom oh ass»- H^Hndos dn le-jçnlídmlc. ^/Depois de Imvor revelado a tem- péra iiinmolffnvcl dn soldado hrnsi- ¦"'^fciro-. fiunijdò inflnniiiiado por um Presi es e seos lievoleos eom- ros, acreditando nos app ei Ios '¦aroverno eondcsodidem eni expa- •-se pnra noe a sua nctuaefio n§t* Issc de Impeeillto íi coiiccüríIo d.i istin O.HC a IVnyfi» ainda r cel ant» o condlçOo essencial á sua pran- : a sua felieidade. effeitos moraes. protuin-Uis e [dores, dessa dci-ionstraefio de rjíla c de firmeza (Ia rnc«« olií fl- ii influir na 'psyeiiologju e na ital Idade nacional! hra/.ciru extineto da reyólaçflo, um sanlelmo redemptor, ficou tlcnndo :i eli anima de um idea! ijuc sc nutre nas fontes mai*4» * do nosso ini trio ti: mo. consciência uaeloiiiil despertou •atnlcpsia em ijuc vi vln para a ios» afflrmaçAo de sua vontade burlada e contrariada. «V Corroitlav H reac<;rto arm.-da da Co- Inmna Prestes, iiuiu desa lio no des- potismn. siicceiicu-sc esta grande c poderos.i insurreição inornl que Ita «le ^rucar rumos novos íi nossa de- ¦ jnócrncli*: '"jffll próprios usulrutuarios do p»- er sentem latejar no Brasil de hoje força nova, orientada por uma a lidade autônoma. Inspirada em nlcvantados. Tudo isto se no in í I mu magnífico du exeni- licroisiint desse tjjie, uo exílio* é 0.';*fcaEpic.ssò(i mais alia e perfeita da tS-ran*"-.-.;* de nossa raça! C-ooi »|oc enioeíio rceorilamo>. ue.-*" ta d;n;i, u infcritavno da í oiniuna fr*?»I*'>. <it»i:«»is de rceru/ar o ícri'i- ldc"c ae,e pio «la- «ann a-ia! rial a- Inteni«iiii.i .soldado lí* a fijçiiru completa e perfeita do he róe na sua mnls complexa moda- lidade! A nacionalidade sente (joe a Co- ia mua Prestes traçou O sen novo destino c a Identificou definitiva* mente com os Ideaes democráticos c liberaes da época. Aeste dia por tantos mot ivos iu- Dlviil.-ivi-l. .1 ISStlklilHUA iireNtn umn homenagem aos vcxlllarlos da tãila- nina Prestes recordando os seus ul- timos instantes uo território naclo- na, até, cm perfeita ordem, transpor as frontelrns da Bolívia*, livremente sem a pressão dos cangaceiros que disputo vam a cabeça do scu elicf** Invencível que valia o premio dc SíHi contos! a i.\'ri:ii.\.v«;.\ü o.v coi.l.u.va IILHOLlf-IOMAHIA ...\ lirundo, a -4 de outubro de IU26, das pro.x iiniüadea de Coxim, o destacamento Siqueira Campos, um diree-;ão a C.impo-Grande, afim do desnort-ear a perseguição gover- nista. rumou o grosso da Columna revolucionaria para noroeste, at- tingindo, dois dias mais tarde, a ponte ilo rio Jaurú, cuja paetiagem foi effeetuada depois de renhido combate. Transpoz, cm seguida os rios Ta- quary e Itiqulra, oecupando, a l" de novembro, a estação telegraphlca de Correntes, situada nu margem direita do rio do intsino nome. Intlectindo dahi. ligeiramente para nordeste, utravei**ou o rio Itiqulra, próximo das cabeceiras, e buscou a regiàu gurlmpéira do valle do rio das Garças. .Vln demorou vários dias esperando ugaçilo com o destacamento tíiqu«i- ra, afim de rumar parn .1 região dc- Ciiyalui 'Pendo tido, união, uotfciii tiL. que uma força rovolueionarii' ESTABELECIMENTO DE UMA SECÇÃO DE TRABALHO HAVANA, 3 (U. P.) —• A Fe- tlcruçuo Pan-Aiiierlcana do Traba- lho «5 organizações associadas «le- ram Inteiro apoio á ciucndü da de- legiição cubaiia, estabelecendo min seçfião de Trabalho na União Pun- Americana. Sabe-se qne o ehclc «lu dele-ra- ção norto mnerieuiiu, sr. Charles Evans Hughes penhoi-ou previa- mente o sen apoio a essa emenda. HAVANA, 3 (U. P.) A tlele- gação dos Estados Unidos approvou o parecer do delegado peruano, sr. Victor Jluurthn, sobre os direitos e doveres «Ins nações. Esse parecer foi apresentado hontcin á Cominissão de Ulrelto Internacional Publico dn Conferência Paii-Ainericuna. D venerai Galles esf A via- lindo m destino corto íME.YICO. 3 (U. I'.) O gene- ral Calles partiu daqui para unia é-teursão de vario» dias pelo lute- rior do México, não tendo sido re- velado qual o scu destino è.vaí ssaasaocaoi —totaocs; ¦¦—•Insutlanflo d militarisiíio, prepantio a guerras Prol'-. Dias dc Burros culos sociaes. um profundo abalo. Mostre, dos mais queridos da nossa mocidade, paranymplio e mentor de diversas turmas de ra- pazes da nossa Faculdade de Me- dicina, amigo e companheiro de- dicado de todos, nada mais jiatu- ral do quo o pesar con: que a ci- dade inteira lhe acolheu a noticia da morte. O imprevisto da .desgraça, ag- gravado," ¦.•^orftni,, da,. si-tíi^.rajMÍti; "dõ ac... -a ' âaa suas o"o'Usas,7 % piin- to do so oceultar os próprios ter- mos do attestado ile óbito, dão que pensar. E é exactamente pelo muito nue merece dc toda. a população cario- ca <a insigne figura* agora desuppa- recida, quo insistimos na duvida, que do hora para hora se avoluma, dc se tratar de um suicídio. Não vemos o interesse ,que se possa ter em oceultar a verdade sobre o caso, principalmente ago- «a que passando ao dominio dos boatos, a fantasia popular pode enredar hypotheses menos vorosl- méis que sem duvida servirão mui- to menos á memória do saudoso professor qne o relato sincero do que tenha realmente oceorrido. >? '^a&aytsai* ' *»—., Nos commcntarios que nos pei-mi- timos fazer em torno dos escândalos que vão alçando o Banco do Brasil ii uma triste celebridade, não oceulta- mos nenhum propósito de critica pes- soai a este ou aquelle membro do sua directoria. Esse critério, entretanto, não nos impedo que, «10 mesmo tempo que do- latamus as bandalheiras quo vão ar- í-astando o nosso maior instituto de credito á desmoralização e á vergo- nha, citemos os noi-ies cuja respon- sabllidudc não pódc ser sophismada com o simples depoimento suspeito dos accusados. Estamos. deante de factos tão braves, de aspectos tão re- pugnuntes, de tanta evidencia mes- mo, que se torna indispensável, para o esclarecimento da verdade, a cons- tatação de provas sufficientes claras e de fortes elementos de convicção. E! O que oceorre comnosco, ln- vestindo-no.s da autoridade precisa para denunciarmos os escândalos do Banco de que o sr. Correu e Castro 0 dictador. O mesmo não podemos dizer, porém, clu situação dc H. S. vis-a-vis ao convênio do assucar. e convênio que, trabindo os seus fins. se transformou num "trust" odioso e co do Brasil transformou produetor dc assucar. E nosso caracter procurou convênio com os usinciro. Campos,' . éstabilb:*!!* o preço produçio, conseguindo airi-lí* * pérnámbüèb, Alagoas e ¦•. S! participassem ' do acerodo.* Bahia desconfiou do cai-inh que o siv Corrêa e Castro i?r zára o convênio, ' e ficou iac .Alas não vemos na medida blllzadora," prcsumptivumerite nesta e 'de" amparo aos prod> res e ao produeto', nenhum...' cto lmnioral. ' Justlflcá.va-se i ramente. liiso á primeira visi- desígnios do sr. CorrÊa e' C porém, visaram a formação fi trqsl do assucar. Para isso fez o stocl» de producção dos IS^tatlos pcÇúti u*s do convênio, afim do sar co vendedor.,. ¦ A Jlas acontece qu? ° Eíirysci fi yen negociui* õ assiícai- tes.de 50. oon sacens, irir-diil que collocou II.I IIIUII ile Hlíif mas todas as vr.-l.-ir 111 '• í;*;i« fect.uailas. Os pequenos «•«=¦ "* Vr; 'Vi . æ'¦-'-.. a*' ," __._ f«>Joi*u-í*W "A hiena" fascista, segundo Marcolon, o hábil caricaturista italiano O irrequieto primeiro ministro italiano, sr. Benito Mussollni, fa- lando á oíficialidade da milícia fascista, untregou-ae ao descontrole da sua inipulsivldade perigosa de cabotino, avançando inconvenien- cias co ni promette d oras. Sem calcular. talvez, o alcance e o oífeito du suas palavras, o "Du- ce*' fez revel.iqões e ameaças quo não podem ficar adsLfictas ás fron- teiras do fascismo siinliudo e tr.ucu-- lento. Bniquauto o sr. Mussollni recor- ria ao oleo de ricino e a outros processos violentos o desliumanos, nada mais nos restava do que, por eordealldàde humana. lamentar a crueldade. Agora, porCni, o chefe do fascismo extravasa e projocta ameaças sérias á paz do inundo. Para melhor se aquilatar o exces- bo da linguagem de Mussollni; bas- ta citar-se este trecho do seu ata- mado discurso: '•Uc coiiforjniíliiilc t.(l)11 ilTIL IIUBIEUI i^-^v^/v\«<^-»*v^^^-^-l*^/v^• WASHINGTON, U (U. P.) A Commissão dc Diplomacia da Cama- ra dos Representantes nomeou uma commissão para conferenciar com o secretario do Estado, sr; Frank Bll- lings Kellog sobre a possibilidade da convocação de uma conferência de to- das as nações americanas, para es- tudar um plano definitivo de umn estrada de rodagem continental. InsfrucijOes o estado malov «Io cx- ereito examinou o cmi>re(Çò íl« mi- llcln em cnso de -çíiicrrii e resolveu o nssumuhi eom n (.lai-íi visão dos tempo.*-; novos e dos acon toei ment o.s prováveis. 6 aue se,U\ -<IÍto em hon- rn do próprio estado nin lor. Xotifico-vos i|U(j a millcin eoni- linterA «'mu ns siin.-s IcKiOes c-in|iiii- iItiiiIiin nas avamlcs iinidmles imibi- izmla-s «Io exercito, l3s(ou cèc.tó, «l«! *=*=:=s^omoES=^^ "^»a^^a-.~^-^^aa^^^—<< < ^ . i^gggjj^^ .|, Sr. Corrêii e Castro 'Couliiiuii un J' piiyiiiu) üo esta gravura se apresentasse desacompanhada de qualquer legen- da. que pensrnia delia o leitor? Naturalmente, que u nossa obje-. j .-tiva í-urprelienrtera. em ensaios, urn I quadro dc qualquer revista ora eni scena no; dentes. JE toda gente haveria de applau- dir mais uma vez, o gesto do juiz Mello Mattos, zelando pela morali- dade dos mármanjos de'dezoito an- nos Incompletos; Pois mio se trata nem das "girls" dr sra. Margarida Max. nem das •olistas-' do Recreio ou Trô-16-lô. tíão meninas de familia dc um collegio afamado da Praia de Bo- tafogo, que faz questão de incluir esta gravura, sem os cuidados que tivemos de "desidéntlficar" as per- sonagens, nos "estatutos" para o anno lectiv ode 1Ü28. E' inútil acerescentar quo, em se tratando de um estabelecimento instruçção estrangeiro, bai nus au- Ias, ou. pelo menos, nos recreios, crianças dos dois sexos, em prati- ca de abs*>iuta com coeducação. O que v*al,. d zer que os aiumnos têm, de graça, longe das vistas tl« familia. ê sem qualquer Intervenção da thes..unii' policial, esses bellos cs pectuculos de plástica e tlc... lesivo aos interesses da Fazenda Na- d cional. Os argumentos que vamos addu- zir em apoio dessa, affii-mntivu, não podem ser destruídos curo ós asso- mos de catonismo, suspeitos pela suu origem, do presidente interino do Bílnco. Observámos ate agora que o sr. Corrêa e Castro fugiu por calculo das aceusações mais sérias feitas fl. sua administração dictatorial riaciuelle instituto de credito para agarrar-se a que se referia ã percepção dc per- centagens na venda do ásst-cnr, e a que menos impressiona ra o espirito publico. O vultoso empréstimo feito íi Sociedade Anonyma "Industrias Reunidas "Alba". de que era inte- i-essndo um alto funecionario do Ban- co, fallecido, e parente do sr. Cor- rêa e Castro, não mereceu explica- nüo nenhuma de S S.. O mesmo si- lencio envolveu a referencia S inter- vençno de certas damas nas opera- ções do Banco e a outlÍJ factos "gurilmente vergonhosos. Se ao tem- vo do bernardismo o escândalo dns legocintas attingiu o seu ponto cui- •ninante, no governo do sr. Washin- "ton e na administração do sr. Cor- ••Sn e Castro elle soffreu apenas as -«tricções naturaes. Mas não se ex- aguiu. Porque o "caso" da "Alba" e ou- os que vamos commentnr consti- * em umn "reprise" do affnirc Ame* •ico Ney origem tlo "trust" doas- -nienr. COMO O BANCO VAR r.KSAM»'"* A F.AKFXnA NACIOX.U, Passemos, porém, ao facto iii<* motivo destes comméntnrios lu ¦iiriiorando r.o sen activo o acervo da fallencia Américo Ney, o Ban- I «jssé modo, sujeitos ao "preço que áquellas firmas impuzcrain. No CI- nal de tudo quem supportá as con- .'-'equencius do trust o consumidor. Mas' ha um ponto mais grave: . sr: Corrêa c Castro não admitte a interferência de corredores negócio. B por que? Aqui é que está o. dólo, a mil com que o .banco vae agindo. Não admittindo a Interferência de corredores, o sr. Corrêa e Cas- tro que ê o homem do conve- . nio procura desse modo lesar a Fazenda Nacional, pela' sonlgaçâo dos Impostos a que estão sujeitos as operações a termo. Atô agora o banco vendeu ll.000.000 de saccas de assucar. e não pagou nenhum imposto. es- se facto mostra como é criminoso e immoral o convênio do assucar, ou melhor, o trust, que ê um delicto punido nos paizes em que ha o cuidado de zelar pela bolsa d0 consumidor. Diremos amanhã a quanto monta o imposto sonega- do e fixaremos outros aspectos do escândalo. k Italír soflíparot as carnes «éelafe bra- sileiras ás argentinas S. PAUI.O, » (A.) A Socieda- «io Rural Brasileira recebeu da em- baixada «lo Brasil em Roma a com- inunlcnção official «lu eijiiipuruçâo das carne- coiigelwluK brasileira-- üa argentinas. I "irraC r 'á>.' <¦*¦»«

Insutlanflo d —totaocs; militarisiíio,memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00184.pdf · en«ilt«*c«-r ainda mnls o nnrac e n Bio-rin «lo nrusll, trabalhando parn pro-vêr

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suas operaçõestorio brasileiro, levando a eniin rin-cllo esiiucchlo o estimulo do se««exemplo vnrohlli

mesmo rcpntrlndos, Prestes « seuseuiniinnbclros «Io jornada «lul-jcramen«ilt«*c«-r ainda mnls o nnrac e n Bio-rin «lo nrusll, trabalhando parn pro-vêr a sun proprln subsistência. Nemilesnniiuo, nem descrença. Uma fésolirchumhnn nn rtlKiitdnilc dos seusilcsllnos nnlmn uiniln, cm terra es-«rniilia, aquelle punhado «lc brasilei-ros Intrépidos.

A fiBiirn formidável dc Prestes, nuguerra c na paz, assume aos nossosolhos proporções cniln voi mais em-

piilgnntcs! Elle é bem o symbolo se-í-eno c varonil rte umn nncloniillilaili-csernvi/.ndn, mas nilo vencida!

Tuilo nesse Inclyto solilndo hrnsi-leiro é .urnuile, lieruieo c nobre, nfiosô nus combates, que susfentou, eomono silencio n que voluntariamente sc

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f:;*v8ffil0« que reulS''.'-irlini os proillglos ile'-'¦frStinn ii.melin ii">- nno eneoutrn siniilc

i |í'.¦¦'¦¦» trnill.Jile.s (mlHlm-CM do universo.

8^^Btfio vivos n(«>«l'« os rancores «! o

|:-!, *'|?-iíes|H'ííí*I Sim, porqne elevemos pro-' I Mnmiir bem nlt«;> I>arn o nosso orgu-

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Veiiclilii e .-.fi l-.iitrus euMieii nus ren- I».' n figura i.iniplela e perfeita ilu ,'.'«jcontro.s qoe •sustcníou eom oh nss»- lierrte na sun mnls eomplcxn moda- Jj

liiínrte! !>

Depois de escorchados pela Contadoria da Central, o.s militares ainda sãoaggredidos, covardemente, por ordem do governo! — Em justa

represália as victimas da exploração governamental ainda hontem• depredaram uma composição de subúrbios ™ Repetiram-se, pela

manhã de hoje, distúrbios em Madureira

o '.'

ü movimento da revolta dos sol-dados c marinheiros contra a co-branca (ic ijassíigena nos trensda Central do Brasil merece o apoionão sonicnte do povo, como dospróprios funecionarios da estrada,tíssa medida absurda faz parte deurna serie de attentados contra obolso do publico e dos próprios tra-balhadores da via-£errea. O autordessa medida que vem pondo a cl-dade em polvorosa, o contador Sou-zu Aguiar, íoi o mesmo aue acabouoom oa passes grátis do pessoal daCentral.

O projecto do sonador Irineu Ma-chado sobi-e ,a reducdão de 75 °|°«*^Jwj.<apÈÍ^ 'i^-titiáíli -BÇ^Bi'aw>-$íuff-< *&pa8mICE?i "*. ¦ G' sr. AssTs "Ri-

beiro estendeu à linha de trens desubúrbios até Barra do Pirahy, vi-sando não somente desafogar o Eiocomo criar uma zona aue servissedc sanatório dos empregados da Bs-trada.

Agora, cortados os trens de su-burbio até Burra, e transformados

liasse" novo dos militares

em comboios de grando velocidadeos. trens S 1, S 2, S 3 e S 4, osfunecionarios, toda gente moradoraalem de .Nova Iguassu, soffreu umaespécie de conto do vigário.

Os 7D °|" concedidos aos funecio-narios, não conseguem baratearbastante as passagens elevadas ásculminancias de uni sonho bandei-rante.

A norma reinante na repartiçãodo sr. Zander é escorchar os sol-dados do .Exercito com os seus 21$de soldo e gratificação, os pobresmarinheiros e soldados da Policia.Militar,, os guardas civis, os empre-_Sl^9Átfriií.Ap.<3Jf&aV •l*;p.W',..r/-^o!1víri..i-ip.3,;,os pequenos funecionarios. Ao mes-'ino tempo, visando, ã custa dos rna-gros tostões do pobre, elevar a ren-da da Estrada, a directoria não seincoinnioda, não abro um Inquéritoafim de apurar escândalos negocia-tas que os jornaes descobrem e tor-nam p'ublicas, negociatas onde ap-parecem como protagonistas os

O desappurecimento do profes-sor Dias de Barros causou, comoera de esperar, em todos os cir-

aocaoics: -30E30E*

maiores figurões da Central do Bra-sil.

Qual a attitude que se deve to-mar em semelhante emergência?

Appellar .para os '-poderes com-piitentes"? Mas esses -poderes" sur-gem logo, de espada e facão empunho, surrando os prejudicados enao os exploradores, come o na-fiiral que fizessem... Esse mesmo"poder", repete as scenas vergo-tihosas de vez em quando observa-das entra nús, desde quando o sr.Epitacio Pessoa resolveu amesqul-nhar as' fardas do Exercito e daMarinha e os srs. Bornardes e Was-

, hington se aprestaranv. em seguir-l^.c-*b^22^í?í.-°.--í'ÍÁV£: ."-.'-., -V-t-"-. -

4'lxplorá'cioir, "exiorquMrisi, espolia*-

dos e ainda por cima espancadospor ordem do governo, os soldados,os marinheiros, os furícefonarios, apopulação dos subúrbios 8m geral,nunca soffreu perseguições tão bes-tlacs, tão tora de propósito, tãomonstruosas, tão revoltantes!

(Continua na 2o pagina)

aocaoc tocab

Transformado em commerciante, depois do tndo assucar, o Banco já sonegou impostos ip

importância de 1.500 contos...

|y||||i|e:i|p||

SI

. Pe*apu-

íjisclu). elei-res*.**.-

piei-efíi-

Ic to-s »°¦endo.laços

- evi-ncon-^ada?.lobo",ardor¦jcolha

esülta-publi-•alida-

m queram °i, estaléxivelseme-

;uiàrl-i-jiado

i Em-meie-

i atti-com"

•ão â«

e!<ida,

Ida c n«0 touros colheu nos ren-Ir o.s qtie .sustei. < ou eom oh ass»-

H^Hndos dn le-jçnlídmlc.^/Depois de Imvor revelado a tem-péra iiinmolffnvcl dn soldado hrnsi-

¦"'^fciro-. fiunijdò inflnniiiiado por umPresi es e seos lievoleos eom-ros, acreditando nos app ei Ios

'¦aroverno eondcsodidem eni expa-•-se pnra noe a sua nctuaefio n§t*Issc de Impeeillto íi coiiccüríIo d.iistin O.HC a IVnyfi» ainda r cel ant»o condlçOo essencial á sua pran-

: a sua felieidade.

effeitos moraes. protuin-Uis e[dores, dessa dci-ionstraefio derjíla c de firmeza (Ia rnc«« olií fl-

ii influir na 'psyeiiologju e naital Idade nacional!

hra/.ciru extineto da reyólaçflo,um sanlelmo redemptor, ficou

tlcnndo :i eli anima de um idea!ijuc sc nutre nas fontes mai*4»

* do nosso ini trio ti: mo.consciência uaeloiiiil despertou

•atnlcpsia em ijuc vi vln para aios» afflrmaçAo de sua vontade

burlada e contrariada. «VCorroitlav H reac<;rto arm.-da da Co-Inmna Prestes, iiuiu desa lio no des-potismn. siicceiicu-sc esta grande cpoderos.i insurreição inornl que Ita«le ^rucar rumos novos íi nossa de-

¦ jnócrncli*:'"jffll próprios usulrutuarios do p»-er sentem latejar no Brasil de hoje

força nova, orientada por umaa lidade autônoma. Inspirada em

-¦ nlcvantados. Tudo isto seno in í I mu magnífico du exeni-

licroisiint dessetjjie, uo exílio* é

0.';*fcaEpic.ssò(i mais alia e perfeita datS-ran*"-.-.;* de nossa raça!

C-ooi »|oc enioeíio rceorilamo>. ue.-*"ta d;n;i, u infcritavno da í oiniunafr*?»I*'>. <it»i:«»is de rceru/ar o ícri'i-

ldc"cae,epio «la- «ann a-ia! rial a-Inteni«iiii.i .soldado

lí* a fijçiiru completa e perfeita dohe róe na sua mnls complexa moda-lidade!

A nacionalidade sente (joe a Co-ia mua Prestes traçou O sen novodestino c a Identificou definitiva*mente com os Ideaes democráticos cliberaes da época.

Aeste dia por tantos mot ivos iu-Dlviil.-ivi-l. .1 ISStlklilHUA iireNtn umnhomenagem aos vcxlllarlos da tãila-nina Prestes recordando os seus ul-timos instantes uo território naclo-na, até, cm perfeita ordem, transporas frontelrns da Bolívia*, livrementesem a pressão dos cangaceiros quedisputo vam a cabeça do scu elicf**Invencível que valia o premio dc SíHicontos!

a i.\'ri:ii.\.v«;.\ü o.v coi.l.u.vaIILHOLlf-IOMAHIA

...\ lirundo, a -4 de outubro deIU26, das pro.x iiniüadea de Coxim,

o destacamento Siqueira Campos,um diree-;ão a C.impo-Grande, afimdo desnort-ear a perseguição gover-nista. rumou o grosso da Columnarevolucionaria para noroeste, at-tingindo, dois dias mais tarde, aponte ilo rio Jaurú, cuja paetiagemfoi effeetuada depois de renhidocombate.

Transpoz, cm seguida os rios Ta-quary e Itiqulra, oecupando, a l" denovembro, a estação telegraphlcade Correntes, situada nu margemdireita do rio do intsino nome.

Intlectindo dahi. ligeiramente paranordeste, utravei**ou o rio Itiqulra,próximo das cabeceiras, e buscou aregiàu gurlmpéira do valle do riodas Garças.

.Vln demorou vários dias esperandougaçilo com o destacamento tíiqu«i-ra, afim de rumar parn .1 região dc-Ciiyalui 'Pendo tido, união, uotfciiitiL. que uma força rovolueionarii'

ESTABELECIMENTO DE UMASECÇÃO DE TRABALHO

HAVANA, 3 (U. P.) —• A Fe-tlcruçuo Pan-Aiiierlcana do Traba-lho «5 organizações associadas «le-ram Inteiro apoio á ciucndü da de-legiição cubaiia, estabelecendo minseçfião de Trabalho na União Pun-Americana.

Sabe-se qne o ehclc «lu dele-ra-ção norto mnerieuiiu, sr. CharlesEvans Hughes penhoi-ou previa-mente o sen apoio a essa emenda.

HAVANA, 3 (U. P.) — A tlele-gação dos Estados Unidos approvouo parecer do delegado peruano, sr.Victor Jluurthn, sobre os direitos edoveres «Ins nações. Esse parecer foiapresentado hontcin á Cominissãode Ulrelto Internacional Publico dnConferência Paii-Ainericuna.

D venerai Galles esf A via-lindo m destino cortoíME.YICO. 3 (U. I'.) — O gene-

ral Calles partiu daqui para uniaé-teursão de vario» dias pelo lute-rior do México, não tendo sido re-velado qual o scu destino è.vaí

ssaasaocaoi —totaocs; ¦¦—• -¦

Insutlanflo d militarisiíio, prepantio a guerras

Prol'-. Dias dc Burros

culos sociaes. um profundo abalo.Mostre, dos mais queridos da

nossa mocidade, paranymplio ementor de diversas turmas de ra-pazes da nossa Faculdade de Me-dicina, amigo e companheiro de-dicado de todos, nada mais jiatu-ral do quo o pesar con: que a ci-dade inteira lhe acolheu a noticiada morte.

O imprevisto da .desgraça, ag-gravado," ¦.•^orftni,, da,. si-tíi^.rajMÍti;"dõ ac... -a

' âaa suas o"o'Usas,7 % piin-

to do so oceultar os próprios ter-mos do attestado ile óbito, dão quepensar.

E é exactamente pelo muito nuemerece dc toda. a população cario-ca <a insigne figura* agora desuppa-recida, quo insistimos na duvida,que do hora para hora se avoluma,dc se tratar de um suicídio.

Não vemos o interesse ,que sepossa ter em oceultar a verdadesobre o caso, principalmente ago-«a que passando ao dominio dosboatos, a fantasia popular podeenredar hypotheses menos vorosl-méis que sem duvida servirão mui-to menos á memória do saudosoprofessor qne o relato sincero doque tenha realmente oceorrido.

>? '^a&aytsai* ' *»—. ,

Nos commcntarios que nos pei-mi-timos fazer em torno dos escândalosque vão alçando o Banco do Brasil iiuma triste celebridade, não oceulta-mos nenhum propósito de critica pes-soai a este ou aquelle membro do suadirectoria.

Esse critério, entretanto, não nosimpedo que, «10 mesmo tempo que do-latamus as bandalheiras quo vão ar-í-astando o nosso maior instituto decredito á desmoralização e á vergo-nha, citemos os noi-ies cuja respon-sabllidudc não pódc ser sophismadacom o simples depoimento suspeitodos accusados. Estamos. deante defactos tão braves, de aspectos tão re-pugnuntes, de tanta evidencia mes-mo, que se torna indispensável, parao esclarecimento da verdade, a cons-tatação de provas sufficientes clarase de fortes elementos de convicção.

E! O que oceorre comnosco, ln-vestindo-no.s da autoridade precisapara denunciarmos os escândalos doBanco de que o sr. Correu e Castro0 dictador. O mesmo não podemosdizer, porém, clu situação dc H. S.vis-a-vis ao convênio do assucar. econvênio que, trabindo os seus fins.se transformou num "trust" odioso e

co do Brasil transformouproduetor dc assucar.

E nosso caracter procurouconvênio com os usinciro.Campos,' . éstabilb:*!!* o preçoproduçio, conseguindo airi-lí* *pérnámbüèb, Alagoas e ¦•. S!participassem ' do acerodo.*Bahia desconfiou do cai-inhque o siv Corrêa e Castro i?rzára o convênio, ' e ficou iac.Alas não vemos na medidablllzadora," prcsumptivumeritenesta e 'de" amparo aos prod>res e ao produeto', nenhum...'cto lmnioral. ' Justlflcá.va-se iramente. liiso á primeira visi-desígnios do sr. CorrÊa e' Cporém, visaram a formação fitrqsl do assucar.

Para isso fez o stocl» de '¦

producção dos IS^tatlos pcÇútiu*s do convênio, afim do sarco vendedor. ,. ¦ A

Jlas acontece qu? ° Eíirysci fiyen sô negociui* õ assiícai-tes.de 50. oon sacens, irir-diilque collocou II.I IIIUII ile Hlíifmas todas as vr.-l.-ir 111 '• í;*;i«fect.uailas.

Os pequenos «•«=¦ "* Vr; 'Vi .

'¦-'-.. a*' ,"__._ f«>Joi*u-í*W

"A hiena" fascista, segundo Marcolon, o hábil caricaturista italianoO irrequieto primeiro ministro

italiano, sr. Benito Mussollni, fa-lando á oíficialidade da milíciafascista, untregou-ae ao descontroleda sua inipulsivldade perigosa decabotino, avançando inconvenien-cias co ni promette d oras.

Sem calcular. talvez, o alcancee o oífeito du suas palavras, o "Du-ce*' fez revel.iqões e ameaças quonão podem ficar adsLfictas ás fron-teiras do fascismo siinliudo e tr.ucu--lento.

Bniquauto o sr. Mussollni recor-ria ao oleo de ricino e a outrosprocessos violentos o desliumanos,nada mais nos restava do que, poreordealldàde humana. lamentar acrueldade. Agora, porCni, o chefedo fascismo extravasa e projoctaameaças sérias á paz do inundo.

Para melhor se aquilatar o exces-bo da linguagem de Mussollni; bas-ta citar-se este trecho do seu ata-mado discurso:

'•Uc coiiforjniíliiilc t.(l)11

ilTIL IIUBIEUIi^-^v^/v\«<^-»*v^^^-^-l*^/v^•

WASHINGTON, U (U. P.) — ACommissão dc Diplomacia da Cama-ra dos Representantes nomeou umacommissão para conferenciar com osecretario do Estado, sr; Frank Bll-lings Kellog sobre a possibilidade daconvocação de uma conferência de to-das as nações americanas, para es-tudar um plano definitivo de umnestrada de rodagem continental.

InsfrucijOes o estado malov «Io cx-ereito examinou o cmi>re(Çò íl« mi-llcln em cnso de -çíiicrrii e resolveuo nssumuhi eom n (.lai-íi visão dostempo.*-; novos e dos acon toei ment o.sprováveis. 6 aue se,U\ -<IÍto em hon-rn do próprio estado nin lor.

Xotifico-vos i|U(j a millcin eoni-linterA «'mu ns siin.-s IcKiOes c-in|iiii-iItiiiIiin nas avamlcs iinidmles imibi-izmla-s «Io exercito, l3s(ou cèc.tó, «l«!

*=*=:=s^omoES=^^

"^ »a^^a-.~ ^-^^aa^^^— << < ^ . i^gggjj^^ .|,

Sr. Corrêii e Castro

'Couliiiuii un J' piiyiiiu)

üo esta gravura se apresentassedesacompanhada de qualquer legen-da. que pensrnia delia o leitor?

Naturalmente, que u nossa obje-.j .-tiva í-urprelienrtera. em ensaios, urnI quadro dc qualquer revista ora eni

scena no;dentes.

JE toda gente haveria de applau-dir mais uma vez, o gesto do juizMello Mattos, zelando pela morali-dade dos mármanjos de'dezoito an-nos Incompletos;

Pois mio se trata nem das "girls"dr sra. Margarida Max. nem das•olistas-' do Recreio ou Trô-16-lô.

tíão meninas de familia dc um

collegio afamado da Praia de Bo-tafogo, que faz questão de incluiresta gravura, sem os cuidados quetivemos de "desidéntlficar" as per-sonagens, nos "estatutos" para oanno lectiv ode 1Ü28.

E' inútil acerescentar quo, em setratando de um estabelecimento dèinstruçção estrangeiro, bai nus au-Ias, ou. pelo menos, nos recreios,crianças dos dois sexos, em prati-

ca de abs*>iuta com coeducação.O que v*al,. d zer que os aiumnos

têm, de graça, longe das vistas tl«familia. ê sem qualquer Intervençãoda thes..unii' policial, esses bellos cspectuculos de plástica e tlc...

lesivo aos interesses da Fazenda Na- dcional.

Os argumentos que vamos addu-zir em apoio dessa, affii-mntivu, nãopodem ser destruídos curo ós asso-mos de catonismo, suspeitos pela suuorigem, do presidente interino doBílnco.

Observámos ate agora que o sr.Corrêa e Castro fugiu por calculo dasaceusações mais sérias feitas fl. suaadministração dictatorial riaciuelleinstituto de credito para agarrar-sea que se referia ã percepção dc per-centagens na venda do ásst-cnr, e aque menos impressiona ra o espiritopublico. O vultoso empréstimo feitoíi Sociedade Anonyma "IndustriasReunidas "Alba". de que era inte-i-essndo um alto funecionario do Ban-co, já fallecido, e parente do sr. Cor-rêa e Castro, não mereceu explica-nüo nenhuma de S S.. O mesmo si-lencio envolveu a referencia S inter-vençno de certas damas nas opera-ções do Banco e a outlÍJ factos"gurilmente vergonhosos. Se ao tem-vo do bernardismo o escândalo dnslegocintas attingiu o seu ponto cui-•ninante, no governo do sr. Washin-"ton e na administração do sr. Cor-••Sn e Castro elle soffreu apenas as-«tricções naturaes. Mas não se ex-aguiu.Porque o "caso" da "Alba" e ou-os que vamos commentnr consti-

* em umn "reprise" do affnirc Ame*•ico Ney — origem tlo "trust" doas-

-nienr.

COMO O BANCO VAR r.KSAM»'"*A F.AKFXnA NACIOX.U,

Passemos, porém, ao facto iii<*motivo destes comméntnrios lu

¦iiriiorando r.o sen activo o acervoda fallencia Américo Ney, o Ban- I

«jssé modo, sujeitos ao "preço que

áquellas firmas impuzcrain. No CI-nal de tudo quem supportá as con-.'-'equencius do trust ,é o consumidor.

Mas' ha um ponto mais grave:. sr: Corrêa c Castro não admitte

a interferência de corredores nònegócio.

B por que? Aqui é que está o.dólo, a mil fé com que o .bancovae agindo.

Não admittindo a Interferênciade corredores, o sr. Corrêa e Cas-tro — que ê o homem do conve- .nio — procura desse modo lesar aFazenda Nacional, pela' sonlgaçâodos Impostos a que estão sujeitosas operações a termo.

Atô agora o banco já vendeull.000.000 de saccas de assucar. enão pagou nenhum imposto. Só es-se facto mostra como é criminosoe immoral o convênio do assucar,ou melhor, o trust, — que ê umdelicto punido nos paizes em queha o cuidado de zelar pela bolsad0 consumidor. Diremos amanhãa quanto monta o imposto sonega-do e fixaremos outros aspectos doescândalo.

k Italír soflíparot ascarnes «éelafe bra-sileiras ás argentinasS. PAUI.O, » (A.) — A Socieda-

«io Rural Brasileira recebeu da em-baixada «lo Brasil em Roma a com-inunlcnção official «lu eijiiipuruçâodas carne- coiigelwluK brasileira-- üaargentinas. I

"irraCr

'á>.' <¦*¦»«

Page 2: Insutlanflo d —totaocs; militarisiíio,memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00184.pdf · en«ilt«*c«-r ainda mnls o nnrac e n Bio-rin «lo nrusll, trabalhando parn pro-vêr

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Cfião e administração: Ou-Í87 - 180."teco tclcBrupliIeo — KS.'_"_'-''bonés:•üo — N. 5340arlo — N. 5341?ão — lf. 5343

'-thesoureivo — N. 5302— N. 3708

dado — N. 370»PAHA O BBASIIj

.. .. .. «. .. -. Htl.OOOiti*, ....... 20S000ARA O ESTRAfíGEIU.

o .. .. .__, ... «» .. U0ÍIMI0"f*p ._ .. «, .. .. 05.000.ro avulso: Capital, Nicthc-terior, 100 ra.

i a correspondência cum-1 deve «er endereçada - Ge-

) COMMERCIO(.DEIIUA - tem como tinleo

.* nesta pnw;u o ar. Carlos, qne possue, além das cre-es desta folha, carteira detude.

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—j'll,05 — 17,15 o 19 horas.ra a. Hba do Paquet-

1 do llio; üiun utels, fe-lantifica-o.: 7,6 — 10,00

10,30 — 10,35 — (aoaa ver A ama partida As

lllnu 6,46 — ti,V,0 —- lS/0'1 .~ 31?,-!^

Aoa domlngoa — partida do Rio*,jrj. _ 0,30 — 12,00 — 14,00 — 17,30¥- -0.-O.

Partida da Ubai 7.00 — 0,16 —11,00 — 14,00 — 10,00 — 10,00.

HORÁRIOS OB PARTIDAS DOSTRENS DA LEOPOLDINA RA-ILWA-O© Nictheroy, expresso pura Cum.

pos, flllrac«nin, ítapemirim, Porcina-pala e ramuea correspondentes, as¦,30 diariamente) para Friburgo,lOantagaiio Ilncacu e Portella, ex-pres-o dlarlo, os 7,001 para Pribur-go, —n. ora trem dc passeio, aos sob-liados partindo de Nictlieroy da 7.46.

O nocturno para Uampos, Itapu.•mirim o Victoria parte As 21,00, As¦<>Knndas, quartas e sextas-feiras,lado o de quarta-feira «oriente ntó(Campo»».

Sobrinho — Emltt.: Ricardo & C.1:000.000.

Port.: coronel José Mariano deCastro Araújo -— Emltt.: Ausu3toAlvim — Aval.: Carlos Setúbal & C.

6:000$500.Port.: coronel José Mariano de

Castro Araújo — Emltt.: AugustoCarlos Setúbal — Aval.: Carlo3 Se-tubal & C. J 6:000$000.

Port.: A. B. Gomos — Emltt.:Constantino Esteve- Filho — 626?.

Port.: Banco Hollandez, mand. —iEmltt.: Alberto Poreira da Silva —1:760$000.

Port.: Hermes Torres de Carva-lho — Emltt.: Carlos Henrique Pln-to — Aval.: Mario Crespo Pereira deSouza — Aval.: Edgard da SilvaGonçalves — 165.000.

Port.: Jo&o Dias Delgado — Emltt.capitão Arthur Abreu — Aval.: Ee-linto de Menezes — 300?000.

Port.: Banco de Credito do E. doRio — Emltt: Emilio Pimentel deOliveira — Aval.: Olympio Portclllnha de Oliveira — 2:000$000.

Port.: City Bank, mand. — Dev.:J. AlveB Martins — 92J0OO.

Port.: Banco N. Ultr., mand. .—Dev.: Gabrielle Pecastanlg — 150$.

Port.: Banco Brasil, mand. —.Dev.: B. Gonoalves — 1581400, réis307.420, 3 265400 e 1115300.

Seicando Cartório iPort.: Banco de Credito Popular

e A. do BraBil — Emitt.: Paulino J.Soares do Souza Netto — Aval.':Paulino José Soares de Souza — Réis1:5005000.

Port.: Cia. Carioca Industrial —Dev.: 0. G. de Faria & C. — (5dupl.) 7:1315000, p.s. do 5:1315000,9:07115200, 0:0355800, 2:2855400 e9:9975000.

Port.: Anglo-Mexlcatj PetroleumCompany, Ltd. — Dev.: Manoel Gon-salves Vianna & Filho — 1205000;

Port.: Bank of London — Emltt.:Franco Faeella & C. — 2:0005000.

Port.: Banco do Brasil — Dov.:Felippe Rodrigues Malta — 1;0065 e5345000.

Pprt.: Banco do Brasil — Dev.:J. Alves Martins — Endos,: CarloBSetúbal &. C. — 3:7195200.

Terceiro Cartório iPort.: Jorge Kuppermann — Dev.:

Gustavo Pinfildi — 1:6205000.Port.: Borges & Irmãos — Dev.:

Georges Ducaase & C. — Endos.:Brut & C. — 9:6345100.

Port.: Francisco Leal & C. —Dev.: Vasco & Arnaud — 8205000,8775500 e S1850O0.

Port: Banco Francez — Dev.: Ge-orges Ducasse C. — Endos.: Soe.Lyonesa S. A. e Brut & C. — Reis21:7765500,

Port: Banco Italo-Belga, mand.Emitt: Arllndo Reis & C, —

Aval.: J. Vicente da Costa — Llr.it. 6.735.Só, 5.686.35 e 5.659.35.

Port: Rubln & Moysés — Emitt:Edward Chapelin — 3005000.

Port: Baneo Ultramarino, mand.Dev.: Henlrque & Silva — R6ia

5215700.Port: Banco Ultramarino, mand.

Emitt: II. A. Alteneach — En-doss.: M. Routman — 7505000.

Port: Banco Ultramarino, mand.Dev.: Corrêa Affonso Limitada —

Aval.: dr. Paulo Affonso Franco —1G05000.SU-U-UAIUOS B _U_QAMENTOS.

Prlracirn VaraiDr. Francisco Anselmo das Chn-

^««.?AiseiJ^-.í.'!»--* 'n-uo-SisHMrSra. **_•ohado, Pedro Miindoviini e Manoelda Costa Lima.

Segunda Vara:Estephanlo do Oliveira e. Braz de

Nova Friburgo.Terceira Varai

Julgamentos — Diamantino, Car-doso dos Santos, Waldomar Laènor eWaldemar da Silva.

Qiuarta VaraiOlympio Alvea de Lima e Mario

Josô Ferreira. •Quinta Vara:

Dr. Luiz Péres Guimarães, Alfre-do Miottl, Manoel de Paiva, AdelinoGonçalves, Salvador da Silva Pintoe Mario Soares de Carvalho..

Oitava VaraiCollatino Souza Silva e Clarinda

Santos.

I O TEMPO

' /WA *

I **¦

BOLETIM DA DIRECTORIA DBMETEOROLOGIA

Frevlaoc- até As 18 horas de boje

, Districto Federal _ Nictheroy»Tempo: bom, passando a instável,

já. sujeito a chuvas e trovoadas.*-j»,: Temperatura — Em ascensão a noi-rVr te, mantendo-se elevada de dia.

;/T, -. Ventos -— Variáveis, sujeitos a ra-> jíjí jadas.

áS-J^'; Estado do Rio:Tempo: bom, passando a instável,

<!_m chuvas e trovoadas, salvo a lês-*te, onde continuara instável, com

Ishuvas e trovoadas.Temperatura— Em ascensão.

... j . y*_Jt»t_dos do Sul:'«..(-'

yíempo: Verturbado, com chuvas oA\.í-AJovoadas. A' ¦¦¦...-:/.

Temperatura — Em ascensão cmiS. Paulo, elevada a noite, entrandolem declinio cie dia om Paraná e

{jí:-"Èanta Catharina o em declínio no

(Wíl*. S110 Grande.,\- Ventos — Variáveis, rondando pa-'--teu sul, rajadas fortes possíveis.

.IrNOTA — Foi irradiado hoje, ãaV ,^_4 hs. e 48 ms., pela estação do Ar-

ipoador, o seguinte aviso: que olitoral entre Paraná e Rio da Pra-ta está sujeito a ventos fortes.

NOTA — Não toram recebidas asinformações meteorológicas expedi-das entre 9 hs. e 10 hs. de: parte daDSahla, Minas, Paraná e Santa Ca-ibar ina.

PAGAMENTOS.No Thesouro:

Serão pagas hoje, as seguintesfolhas:

Departamento Nacional de Ensino^ Ext. Pedro II — Archivo Nacio-nal — Instituto Biológico — Bibllo-theca Nacional — Instituto de Chi-fcnica _. E. de Bellas Artea — Insti-tuto Oswaldo Cruz — Museu Nacio-aal — Instituto de Musica — Insti-tuto Surdos-Mudos — Museu Histo-•fico — Casa do Correcçâo — Dire-ctoria de Meteorologia — Astrono-Blla — Povoamento do Solo — Esco-la Superior de Agricultura — Insti-tuto Benjamin Constant — Casa deDetenção — Bibliotheca Nacional —Internato Pedro II. >

Na Prefeitura:Pagamentos de hoje:Vencimentos do mez de janeiro:

Directoria de Assistência, Contendo-eo, Aposentados, Avaliadores oCusta3 e Porcentagens.

O Montepio dos Empregados Mu-blclpaes, attenderá aos empréstimos•"rápidos" do terceiro dia útil.(TÍTULOS PROTESTADOS.

Primeiro Cartório:Port.: Manoel do Oliveira Brandão

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Oa esquerda»OS PASSES NA CENTRAI;

O contador da Central do Bra-sil, sr. Fellciano de Souza Aguiar,mandou que os agentes da referidaestrada aceitassen: as requisiçõesde passes de todas as autoridadesque, até agora, estavam a tanto au-torizadas. E fez muito bem.

Diminue-se, assim, por uma pro-vldencla aceitável, a anarchia cria-da pela ordem estapafúrdia da ad-ministração daquella via férrea,cumprindo, atabalhoadamente, aanovas disposições a respeito.

Emquanto isso devem os interes-,sadòs protestar, gritar, reclamar,resistir até que o governo volte ârazão.

O PROBLEMA DO BRAÇODepois que o general Caviglia e o

seu collega Cadorna emprestaramas respectivas autoridades ao tra-balho de desviar a immigração ita-liana para o Brasil, o problema dobraço so fixou no cartaz dos nos-sos problemas nacionaes com ln-confundivel destaque. Apesar dasfacilidades, das garantias, das pro-messas, que acompanham a intro-ducção do elemento italiano entrenós, nota-se indisfarçavel retrahi-mento a esse respeito. Isso reflectomenos as injustas hostilidades da-quelles generaea, aliás prestigiadospelos representantes da Itália naultima Conferência Parlamentar,do que as conseqüências da depre-ciação da moeda e, principalmen-te, de sua desastrada estabilizaçãoem taxa vllissima.

Oa colonos procuram os paizes decambio alto para a remessa de di-nheiroa ,1 pátria.

Por outro lado, as leis scolera-das completam o horror dos ope-rarios por um paiz que nega direi-tos elementares aos que trabalham,aoa que, realmente, produzem a rl-queza,

De qualquer fôrma, porém, im-põe-so providenciar para supprira falta de braços, provocando, in-teiligentemente, a immigração.

O secretario da embaixada doJapão achou excellente o clima daAmazônia para os trabalhadoresnipponicos.

Distribuamos, pois, por todo t>território nacional, o elemento ja-ponez, que, apesar de menos assi-milavel, possue magnificos requisi-tos de sobriedade, de operosidade,de intelligencia.

Revoguemos, porém, as leis sce-leradas, saneando, tambem, o melocirculante.

Esses são os factores directos dadiminuição alarmante do fluxo im-migratório,,

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bu sm__¦

O Rio de Janeiro já immortalizou o sr. PradoJunior como uma figura caricata. Fecha os olhosaos grandes males de sua deshohesta administra-ção, e ri das manifestações de cretinismo de cer-tos despachos e de attitudes varias da mais altaautoridade municipal. E' o nosso erro antigo.A nossa fatal inclinação pára a galhofa. A pre-ferencia revelada sempre pela ármá do ridículocontra os mais perigosos adversários. A politi-calha reaccionaria, acuada pelas massas liberaesna famosa Convenção de 1921, uniu-se, aggressi-va, os dentes á mostra, em torno das oligarchiasmais fortes de Minas e S. Paulo. Das galerias doMonroe, nós não nos lebramos de um mais ef-ficienté protesto, senão a vaia á Panurge: mé!...mé!... mé!... Cantámos ingenuamente o "Ai,seu Mé!", como um hymno de désaggravo. E aperversidade, a covardia do regulo obsceno ves-pondeu-nos com um estado de sitio de quatro an-nos, com os navios phantasmas, as geladeirastransbordahtés, as prisões em commum com de-linquentes tarados, a ilha da Trindade, a Cie-velandia, o bombardeio da cidade de São Paulo,os fuzilamentos impunes do general Potyguara...

Agora, voltamo-nos para o desvairado pre-feito que as sympathias intimas do sr. Washin-gton Luis nos arranjaram: Meningite, Antoniço,Laranjada... Nos corredores da Prefeitura osfunecionarios têm dichotes de irortia contra oMalucão. Nas ruas o transeuntes sorri da estra va-gante vestimenta dos garys, innovação do "urba-nista" de todas as blagues. Ó carnaval àpproxi-ma-se, e, á falta de melhor bobo, um plebiscitoelege-o "Rainho" da Mascarada... ¦ .7

Divertimo-nos, sem duvida Ç Mas elle, apro-veitando-se de nosso bom humor, eleva > impôs-tos, martyriza com a meia ração de vencimentosexíguos o funecionalismo, -ç culminando em au-

dacia entrega-nos de mãos atadas, como escra-. vos, á cupidez da agiotagem internacional. E'

preciso que encaremos a vida mais a serio. A si-tuação não permitté gavrochadas. Atravessamossituação dif f icilima, numa encruzilhada entre umporvir de reparações e reconforto, e a ameaça deuma ruina total. Vacillemos, e estaremos perdi-dos. Cada minuto que se escoa, a politica domi-nante cria novos problemas de solução quasi im-possivel. Energia electrica, luz, gaz, telephones,esgotos, bondes, estradas de ferro, linhas de na-vegação, companhias siderúrgicas, tudo quantoé imprescindível á existência de um povo, tudo,tudo está nas mãos dos imperialistas anglo-ame-ricanos. Dependemos do carvão estrangeiro, da

. ga^olin?;,-í|os oleõs -"ambus^Y&is-°^trigo estrangeiro, da machinaria estrangeira. Enum eterno regimen de def icits, ímio grado a ele-vação progressiva dos tributos, ws governos daUnião, dos Estados e dos municipios não se can-sam, para cobrir as despesas de suas aventuras, derecorrer á agiotagem das potências intervencio-nistas. Para abocanhar o ouro estrangeiro, essestraidores da pátria hypothecam até o nosso pa-trimonio de familia, as riquezas e as rendas quepaizes menos insensíveis consideram inalienáveis.

O sr. Prado Junior acaba de hypothecar,porque não lhe resta mais nada, as taxas das pro-priedades particulares, as licenças commercíaes,taxas de vehiculos, de matadouros, e, por fim, osmonumentaes immóveis da cidade. São as jóiasmais queridas que vão ao prego! E nós gritamos-lhe: Antoniço Meningite! Pilheriamos... Pilhe-riamos, sem nos lembrarmos de que, senão nósmesmos, nossos filhos terão um futuro doloroso,nossas filhas verterão lagrimas de sangue, de-vido a essa nossa galhofeira inadvertencia...

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0 remate de uma jornadagloriosa

(Conclusão ila 1* pagina)operava nas proximidades da ca-Pitai goiana, o suppondo tratar-sedaquelle dostacamonto — ó grossomarcohu para Goyaz, em cujo ter'rltorio penetrou, pela quarta voz,a 17 de novembro, depois de atra-vossaT o rio Araguaya, no porto daBarca. 13, proseguindo para nordeste,attingiu, a 27 o povoado rio-Clarona margem do rio do mesmo nome,onde travou pequeno tiroteio con-tra elementos civis. Dahi retrooe-dondo, ¦ depoia ds verificar ser falsaa notioia da marcha do destaca-mento Siqueira Campos naquellazona — reatravesaou o Araguayaa 10 de dezembro, no mesmo portoda Barca, volvendo ao eetado doMatto Grosso-

Rumou, ontão, som mais delongas,para a região noroeste de Cuyaba,atravessando, a 19 do dezembro,. orio das Garças, no porto Saiu.

Travoü-sa ahi sangrento rocontrode .retaguarda, em quo o. desta-canionto* Joio Alberto, destroçou oamercenários dé Franklin .'do Albu-querque, .mas que oustou. á .revo-lução a vida dô do!» velhoa lutado-res de tempera — os majores Jose"Vieira do Barros; o Manoel Lyra.

Kuíiianclo, então, para o 'oeste,

pelo eixo da linha telogràplnca dçGoyaz a Cuyabá, a divisão alcançoua 2Í, a colônia Sagrado Coração doJesus, ondo entrou, dopois de.lpji-go o ..renhido . combate,¦ contra lorrçaa Édo policia matogrossense. A 23e 24, combateu e novamente der-rotou destacamentos da mesma, po-licia que defendiam ' Sangracloüro(actual -estação telograpliiea. .Pro-:sidehto Murtinho). 13, pi'oseguintlopara oeste, atravessou, à 28, a pontedo rio ãí\G Mortes, próximo" da eata-Cão do Capim Brando, depois do 11-geiro recontro com policiaes-o "pa-trlota.s". á., . • ...

Humando, então, para noroeste,transpoz a 5 e G. respectivamente,,os rios Manso e Gqiabazinho, tra-vando, nas margens deste ultimo,pequeno combato rte retaguarda,onde foi niovto o capitão revolucio-nario, .Fllogonio A. de Carvalho-,H, atravessando, (i 8, pouco abaixodo Diamantino, o rio Paraguti.y, ru-mou, francamente, para oeste, ati&s margens do rio Santanna,, que foivadeado, ,no dia seguinte.

Endireitando dahi, , para o sul,transpoz, suecessivamente, o Sepo-tuba. a lü; o Vermelho, a 21; e, a23, o CabiiQal. Margeando, então,este rio, travou a 25, na fazendaPiu'vn, ligeiro combate, em que re-peillir os jagunços de Franklin deAlbuquerque. A 2S, destroçou, numultimo combate, do retaguarda, os"patriotas" daquelle reguleto sartá-nojo, na* fazenda Pantanal, próximado rio .luaru' que foi transposto,calmamente, dois dias depois. E, a3 .de . fevereiro, justamente quandolhe chegava de Libres o dr. Xou-i-enço Moreira Lima, trazendo ins-truecões do marechal Isidoro DiasLopes, intemou-ea a Divisão, • nooriente boliviano, próximo do villa-rejo São-Matias. • '

Encerram-se,* assim, deliberada e*vw:iKfrEári5Íii^<:fc~,^

noa .de. peregrinação quasi. aobreh.u-¦mana, atravCs de Hos e montanhas,de sertOes bravios, de pantanaes ede.desertos, a maior marcha militarque registra a historia do planeta.E, na longa esteira desse formlda-vel itinerário, de 25 mil ldlonietros,vencido, ora a pé, ora a cavallo, as-

gravado muitas vezes, pelo descon-forto da nudez e da fome, si ficoualguma vez gravado o ostygma de-

aolador que obscurece fatalmentea trajectoria das convulsões fratri-,eidas, esteriotyparam-sc, tambem.isophismaveimente, todas as gran-des qualidades do resignação, de

perseverança e de valentia, quo au-

roolaram de merecida fama,

campanhas mais gloriosas, o

ercito do Brasil!

mmmmmSmmmWm\mmSmmmWÊIK»m^

Fumar é um bem, ou e um mal ? — uma. exposição contra o vicio do fumo

i. . _».—

Vv ¦ ' ISexta-feira, 3 — 2 — 1928 1

wvimifoBAPRAÇA

CAMBIOOs bancos mudaram de attltud.

tendo se revelado, hontem, um poucoacceaslveis. Os negócios foram acanha-dos, tanto sobre o bancário como noparticular. Assim, o mercado monetáriodava a impressão de paralysaiio. E1 nescassez de margem para a especula-cão cambial, com as taxas mantendo,se sem oscilluções artlficiaes.

Aa taxas foram as da véspera *.,,,fi Í23/12S dos bancos estrangeiroe, ('-5

81/82 do Banco do Brasil. Tura cparticular 6 d. francamente.

Encerrou-so com estabilidade.

(Gorresp. epístola, da "Agencia Americana" por Anton Schnelder)

emEx-

lonoc -OE30. IOS30E

A lei cerca o cheque de toda a garantia

A reiiiOoesiiife i ..

-', ;* /. . •

Esbofeteado pelo companheiro, espe-rou-o na rua para degollal-o

A scona foi tão rápida, que muitaspessoas presentes na oceasião nãopuderam desarmal-o, dopois,

Um homem se achava parado, jun-to a casa n. 159 da rua da SauMe,como que á espora do qualquer cou-sa. ..•'¦¦

Em dado momento, á approximacaode um outro, um homem saltou comoum tigre, armado de navalha u/num-repillâo secclonou-lhe a carótida'.

A victima caiu logo por terra, jãagonlsante, a perder sangue em boi-botões pelo ¦ enorme o horrível r_n-mento recebido, emquanto o crimlno-so, Jogando fóra a arma, procuravaevidir-ae.

Não o consentiu grande numero depopulares.

Preso, o assassinio foi entregue aum policial e conduzido para a dele-gacia do 2° districto.IDENTIFICANDO OS POIISONA-

GENSEmquanto se preparava o flagran-

to contra o criminoso o commissariode dia foi ao local do crime, ondeconseguiu restabelecer a Identidadeda victima. Tratava-eo do estivadorpor nome José do tal, conhecido vul-garmente por "Chininha".

Quanto ao criminoso, na delegaciaera identificado mais tardo — cha-*ma-so Amadeu Vieira e reside á ruada Sau*de n. 221. E' tambem estiva-dor.

O cadáver do "Chininha" foi remo-vido para ô Necrotério do InstitutoAiedico Legal.

MOTIVOS DO CRIME¦"Vinguei uma bofetada que elleme dera" foram as palavras com queAmadeu Vieira explicou o seu cri-mé. • ¦

Narrou; então, .'a historia,-- que foiconfirniada porvarias testemunhas.

Amadeu Vieira o "Chininha", eramamigos e trabalhavam juntos, no mes-mo armazeni do Caos do Porto. ¦'" ¦

Hontem pela manhã por motivosluteis, os dois puzCram-se a discutire "Chininha", mala exaltado, vibrouuma bofetada no antagonis-ta.

Amadeu, cheio de ódio, quiz reagir,mas alguns companheiros Interpuse-ram-se aos contendores e o incidente,terminou.

Entretanto, do espirito do Amadeunão mais saiu a idéa da vingança.

Foi para casa, armou-se de uma na-valha o saiu para a rua.

Tinha certeza do encontrar o "Chi-ninh" na rua da Sau'de.

Dopois de autuado em flagrante,Amadeu Vieira foi rocolliido aoxa-

drez e vae sor removido hoje para aCasa de Detenção.

Igl» 4» '

A viagem de instrucção dosaspirantes de Marinha

Embarcaram, hoje, no "João Al-

íredo", com destino aos portos do

Norto, as tres turmas de aspirantes

dè marinha que seguem cm vlageili

ie instrucção.

 atrabiliária medidacobrando passagens aossoldados e marinheiros

é imbecil e não devesèr respeitada!

(Conclusão dn !¦ nau.)UMA EXPLORAÇÃO INDECENTE

Ainda hontem, nos referimos 6. ex-ploração indecente da 'Central ¦ doBrasil, que está cobrando mil réispor uma caderneta. ¦ dè identidade(duas tirinhas de papelão1), destina-da á compra, mediane ò abatimentode 75 "I", concedido aos funeciona-rios públicos, do passagens desubúrbios.

No anno passado, om vez dessascadernetas, existia um" cartão quepreenchia perfeitamente os mesmóüfina. Agora, surgo a innovação dà

{! luxuosa" caderneta, vendida, aopreço' dé 1Ç0OO!'...

Pelo "clichê", publicado junto,pode-se ter uma idéa do "valor" do"documento". ..

UMA COMPOSIÇÃO DE SUBÚRBIOSDEPREDADA

Hontem, á noite, militares, passa-geiros do trem SU-138, revoltadoscontra a medida cxtorslva e' ab-Burdn, .partindo os freios-pneu-mat!co3, dividiram a composição emdois pedaços, entro as estações deS. Christovão o Mangueira, ape-drejando em seguida os carrosabandonados pela locomotiva. Dadob alarma, compareceu a policia.

Mas os autores do enérgico pro-testo não eram "trouxas" e já ha-viam dado o fora...

DISTÚRBIOS EM MADUREIRA,AINDA HOJE PELA MANHA

Estação de grande movimento,Madureira tem sido theatro de va-rios incidentes,, nos últimos dias.

Assim, ainda hojo, pela manhã,houve sérios distúrbios naquellaestação, tendo os soldados e Opo-rarios apedrejado um trem.

a, a»»iá» »

0 NOVO BISPO DE NICTHEflOYDEIXA SAUDADES AOS GATHO*LICOS 00 RIO GRANDE DQ NORTE

NATAL, 3 (Á. A.) — Keina gran-do pezar na população catholica doEstado pela remoção do bispo D. Jo-sé Pereira Alves para a sédc epis-copai dc Nictheroy.

VIENNA, dezembro (A. A.) —Uni-, livrinho pequeno e elegante,capeado em "fau marroquin" dacor de havana maduro, entreguedentro de um envcloppe de,"papierchamois" assetinado, revelam o me-canismo industrial, commercial' efinanceiro do Monopólio Nacionaldos Tabacos, na. Áustria, e, ao parde. todas as public-ae,5es officiaes,offereee ensejo a? deducções de dl-versas espécies. .« • :

Delle rcsulla- que a pequena lie-publica, com G milhões e meio de'habitantes apenas, consome, an-nualmcnte, 11 niilhõea de lillos defumo, por um valor de 315 milhõesde shillings, isto é,-' kilos 1, BS e shillings 4,õü por cada habitante. O b'a-lanyo desse moriopolio do. Estadofechou, em l-liG, com um lucro H-quido de 200 milhões do shillings,obtido,-— dizem os moralistas —explorando um dos peores- viciesda humanidade'.-- >

Não achamos grande o mal, p.oisse os bonsi''cldudãos'aUKlri'a'Cos dei-tam a perder a sua- saude, contrl-buem, tambem, patrioticamente,para,, a .salvaçãp do paiz, visto queos lucros desle monopólio consti-tuem uma Uas garantias mais so-lidas do empréstimos concedido áÁustria pela higa das Nações, quopermittiu reorganizar as exliaustaue baralhiidas/l'irian'r;as do Estado.

Será mesmo verdade quo o usodo fumo prejudica á sàudeV Os opi-niõesi correntes, a este respeito, suodivresas o contrarias. Entre aal-iundimlè litteratura. scientifiea,quev ae oqçupji deste problema;aeluipi-se íiiuitús estudos favorável;;ã aeijão do tabaco no organismo,o escre l eram -se tambem muitos vo-lumes solire a psychologia c a phi-losophia do fumo. títaphun Direkpublicou inn livro êbpàcialmentededicado ao "cigarro", no qual at-firma que o uso deste deve levara humanidade a unia nova religiãoestlietica. Não lios parece haver cs-te perigo no nobso pecidente, onde amaioria dos fumantes não conli*. -ce nem as substancias das quaesaspiram o aroma, ao.passo que, noOriente, existem, . fumantes quo áprimeira aspiração vos indica asquinze ou vinte qualidades de fu-mos que compõem um cigarro.

Os entendedores àffirmam a uti-lidade deste conhecimento tão pro-fundo, porquo põe o fumante e'ncondições de escolher, com sabe-doria, o charuto .qu or ..cigarro, que.üjivMrí" as' suas djâ'iSp^wèSfftByét?,f*-cas do momento: fraco ou forte,calmante ou excitante; ou .confor-me a oecupação do instante quepassa: trabalho ou repouso, apusas refeições ou em jejum, nos inter-vallos do theatro, no café, ou nocampo desportivo. Os competentesdizem poder reconhecer, pela qua-lidade de fumo usado, os caraete-res dos diversos povos: o hollandez,culto e comedido, prefere as qua-lidados finas de importação; o hes-panhol, que ama a coisinha piean-te, quer fumo forte; os orientaes,seismatieos, volúptuarios e contem-plativos, aromatizarn e narcotizamos seus tabacos.

Em que consiste a voluptuosida-de de fumar? Não é um goso dalingua ou do paladar; 6, antes, umasug-gestão do olíacto, da vista, ummovimento das-mãos e dos lábios,que recolhem um conjunto de sen-sação e de hábitos que acabampor seduzir e tornar-se insensivei-mente necessário. ¦ Seguindo comolhar , embevecido as aspiraes dafumaça azulina, o oriental mergu-lha numa espécie de Nirvana, aopasso que o europeu fuma paraprocurar uma excitação' a mais 1)0rythmo já bastante agitado da vl-da moderna, durante as lutas detodos os dias.

Quando Jean Nicot, Embaixadorda França em Eisbúa, mandou, em1570, a Catharina de Medieis, ra-inha da França, a primeira caixado pô louro,- ¦ que devia servir acural-a das suas constantes enxa-quecas o que os portuguezes trou-xaram, das suas colônia dos terri-torios dos Brasis, não Imaginava.por certo, a grande diff.usão queo seu uso tomaria n*£t, Europa.Acolhido com favor sempre crês.-cente, foi chamado herva da Ra-inha, herva do Embaixador, nico-tiana, panacea, antarctica, etc.Mais tarde,, chegaram os temposem, que era perigoso fumar um cl-garro. Luiz X1H prohibiu a sua

Importação no reino. Jacques 1 deIngletcrra legiíerou contra.os .fu-,madores; O Papa Urbano VIII ex-commungou-os; em Luncniburg,ainda em 1700, alguns recalçitran-tes foram condemnados a morte,e enforcados para exemplo dos de-mais.

Cessaram, afiliai, as perslguições.e os Governos monopolizam, hoje,a industria e o commercio dos ia-bacos. Oá sous defensores gabemas suas qualidades desinfeetantese digestivas: a ajuda a supportara fome e a sede, e os jejuadoresde profissão fazem delle uso grati-dlssimo.

Os adversários do fumo acabamde inaugurar, em Vienna, num pa-laelo do Ring, uma pequena expo-sição para demonstrar os perigosdo vicio do fumo. Visitamol-a, ea primeira coisa que nos dá na vis-ta é um cartaz monumental ondese adverte: E' PKQH1BIDO FU-MAR. Na primeira sala, são ex-postos os retratos de todas as ceie-bridades do muíido que detestaramo cigarro. Não são muitas, nem dosmaiores, e faltam os retratos detodas as celebridades que amaramo tabaco e fumaram em cachimbos,na intimidade, como Catharina daPvussia, Guilherme I, da Allemanha,Victor Manoel, II da Itália, o Oitovon Bismark, o grande Chanceller.Uma outra sala, contem desenho::demonstrativos que dão ao fumo a

cuípá de lamentáveis Incêndios,damnos materiaes e perdas de vi-

das humanas, oceasionadas porImprudência do fumantes poucocuidadosos. Mas a parte terrifican-te, destinada a convencer o publi-co, é formada por graphlcos, figu-

ras e reprodilccões plásticas, queexpõem cruamente A, mostra as do-

vastações causadas no organismohumano pelo tabagismo: nevroses.cancros na garganta e no estorna-

go, distúrbios renaes e do coração,tuberculose e até rcumathismo.

Um horror!. ..A exposição põe em evidencia os

males causados pelo uso do fumo;

porém o logar onde está installadaé tão humido, mal cheiroso', frio e

sem' luz bastante, de modo que osvisitantes recebem desse ambienteuma impressão penosa e quasi op-

pressiva, que os lmpelle a sair o

mais breve possivel. E, chegadoslá fóru, ao ar livre, dão um gran-de suspiro de allivio o accendemvoluptuosamente um saboroso ci-

garro... para defumar os pul-mões. ..Ll «ti i_a-»q_» "»¦"¦ ¦- ——

Os bancos afflxaram, hontem, a3 se-gulntes taxas:

TABE-LA DH BANCOSA 00 dlae

61/64 a õ 31/32$825 i32',*

SJ270 a 8M.0A' vistn

57/64 a 5 llõll*^

Insuflando o militarismoe pregando a guerra !

(Conclusão da 1* pagina)que as leitiile- -faraó ju'!» n cwiahonra siipreiiiu iirepiiraiiilo-sc lies-.!-• Jd pnrn ser o butnIliOo de nnsnl-to fjiift lin de i»eri»e<unr uh trarti-VÍics cie siicrrn do iirilitiumo e doesíiiiiulrjsnío de punlinl non dente»,bomba nus niAos c no coraçflo ao-bcrnno desprezo do pcrlRo".

E' a guerra que se fomenta e fazentrever nas palavras do primeiroministro italiano!

Tomado de um delírio bellicoso,vendo inimigos por todas os conta-dos, ainda exclama o sr. Mussolini

"Todos vos sentis e sabeis quomuita gente nos odeia no mundooomo Itália e como regimen. Haqua estar promptos para defenderuma c outro".

Concluo-se deste trecho da oraçãoquu o fascismo tem na Itália, per-feitatnente organizado, um exercitoclandestino, violando dessa fôrma oque estabelece a Liga das Nações!

Ein relação aos quo combatera odominio actual, o "Duce" faz estasameagas terríveis:

"Com ii eliminava- de todo* osliosíois liilml^wr-VS-ni- o ü»'in'#Btt*«í»<i'*to ilo mitl-riísçlsmo, os dçvcres po.liticos tiveram logicamente ile ce-der o lugar nos ilevcrcs de ordemCHtrictnmeiite milliur".

Descontando mesmo a pesada dó-se de cabotinlsmo o fanfarronadaquo se descobre nessa oração, aindafica alguma coisa quo não deve pas-sai* desapercebida dentro e fora daItália...

Exacerbado por idéas trágicas, o

leviano chefe do gabinete italiano

torna-se desse modo uma ameaça

á própria paz da Itália, em suas re-

láfiOes internas e externas.Depois disso, ainda ha quem diga

que aquillo lá é o regimen ideal".

FALLENCíTeS-ANDALOSA

PraçasLondres. ...Paris. . . . •Nova York . •

PraçasLondres. .... - -¦•-,„Paris. ...... $328 533')Nova York . . 8*S340 a SJ365Itália J«2 SusPortugal .... JjJJ "* MISProvíncias. . . «411 H28Hespanha. . . 1JI25 a WlllProvíncias. . . 1*436 a 15451)Sulssa 1*605 a 1.620B. Aires (papel) 3$580 a. 8'601)B. Aires (ouro). 8$150 a mmMontevidéo . . S-580 a SJ61SJapão 3*926 a 3**U8USuécia 2Í245 a 3*260Noruega .... 2Í..25 a -Í2")Hollanda .... i*$36D a ;;5!SlJDinamarca . . -5239 a 2}3laCanadá 8.34')Bélgica (papel) Í233 Í235Bélgica (ouro) 1S16D a ljllijChilo (peso nuro) 1.010Syria. }3MKumania .... _—„ *l|h»Slovaquia .... -248 {211Allemanha (marco

da renda) . l.OSIl a UStoA ii s t ria (10.000

cordas). . . . ¦ lílTtl a lí liaSobre-taica:

Café, por franco. .329 S33UCAFE*

Continua melhorando accenUinih-mente. De 36$300 passou o typo 1 a'1161500, quando ha cinco dias estavaa 3õ$000. Hontem, o disponível apre-sentou-se firme. A procura ui;;, \,-jí,Vúmoderada; 6 que os corefpradoreBaguardavam ordens, principalmente diNova York, onde se operou j'_na baixa.embora pequena. As venda*, foram ds8.331 saccas. O mercado /fechou bemamparado, ]

— O termo, estável nar 1» Bolsa ecalmo na 2», negociou apenas S.000saccas, com os preços mantidos, salvoligeirissimas dlffcrenças. .,

¦

<f"'

íA

EMQUANTO VOSSODINHEIRO ESTA' No BANCO,

RENDE JUttOS

0 Banco do Brasil lesado, sendomajoradas as requisições do

Ministério da GuerraMARANHÃO, 3 CA, B.) — Pro-

segue a serie de escândalos decor-

rentes da fallencia de Almeida Neves

& Cia., sociedade limitada quo gy-rando com um capilal do 600 contosapresentou um passivo de mais de

8.000 contos, causando sérios pre-juizos ã praça, devido ao reflexo so-

bre a attitude dos bancos fornecedo-res.

O sr. Joaquim de Almeida, ex-ge-rente da firma íallida, jâ declarou a.imprensa cm entrevista, que vae in-tentar um processo de responsabili-dade contra o sr. Castro Neves, ge-rente da Agencia do Banco do Bra-sil, que violando os estatutos do es-tabelecimento nacional do credito,descontou uma nota promissória semo Imprescindível endosso.

Acerescentou ainda o sr. Joaquimdo Almeida:

. "—Temos ainda o caso da ma-joração das* requisições do Ministe-rio da Guerra, cuja acção, promovi-da por meu irmão (outro sócio dafirma falllda), tambem me interessapor envolver os puritanos que pre-tendem apontar-nos como deshones-tos"'.

' —Os sócios do Almeida Neves &Cia., que discordaram da fallencia,já aggravarain para o Supremo Tri-bunal da sentença que a decretou.

De outra, Eduardo Burnett & Cia..,como tambem C. S. Oliveira Neves& Cia., constituíra,!**) advogados paraprocessar os seua ex-socios Joaquimde Almeida e Augusto Flavio de Al-meida, por crime de caiumnlas e in-jurias. Impressas, além de referenciasque julgam lesivas ao seu creditocommercial. •¦ ....

O sr. Ruy Barcellar, Inspector doBanco do Brasil e o sr. Castro Ne-vps, gfcrento rta agencia do mesmobanco, tambem processarão os doisAlmeida. - -

-^X-Ob»- ¦»¦..

i $i

0 VICE-PRESIDENTE DA BOLÍVIACOMBATE 0 PRESIDENTE

SÍLESBUENOS AIRES, 3 de teverel-

i*o — (A. A.) — "La Prensa" pu-blicou hontem nma carta ha qualo chefe OppOsiclonlSta boliviano evice-presidente daquella llepublica,sr. Saaveâra, combaLe o governodo oresictcni.6 Siles,

í/

A EDUCAÇÃO MARÍTIMA NOSESTADOS UNIDOS

WASHINGTON, D (A. A.) — C"Propeller C'lub".esjtá activando cInicio da grande campanha em Ca-vor da educação rnaritima.

NOVA YORK, 8 (A. A.) — Ocontra-almirante ípiunkett falouhontem, na Câmara de Commerciodo Nova York, so.tire a situação d'imarinha mercante nacional, em fa-ce do projecto de, lei approvado pcIo Congresjso o que a cria.

O orador accentuou que a frotamercante representa Interesso vita!.não para o cotojjpercio sòmenl,?, |mas tambem pkra fins de def a a

.-àV^aijs.y,...-.. 7 $ê$Afài5tíS. **' * '¦ ' ^A Câmara de Comercio apoiou

francamente o almirante Pluhkett.NOVA TORK, S (A. A.) — A

Conferência Patriótica de Mulheresapprovou uma moção favorável iconstrucção de forte marinha co*rlnha como necessidade vital de à\-fesa do paiz.

Diversos oradores, femininos emasculinos, fizeram uso da pala-vra, Entre elles, figurava o pro-prio sub-secretario cie Estado sr.William Castle.

A COL0NIzIçí570LACí*NO PERU'

BEDE'AI, 3 (A. B.) — Seguempara Manáos som destino a Iquitosa missão poloneza que vae examf-nar as terrar que o Governo do Pe-ru' cedeu para estabelecimento decolonos agrícolas da. Polônia.

Essa missão que veio ria Europua bordo do "Alban" é constituidnpelos srs. Panhiewicz. Jornalista,Feliz Godomshi, engenheiro, Me-crytaw Eepehi e Zarychla, tenen-tes do Exercito polonez e Freyd.medico.

mãMiMÈÊÊk[Setiiv ui ii uf] o, O *t*adu pn«No, nnr*

gem-no-i cnno» interc»»nntc». alrgun',quo tÇm algo de myiitcrlo, qne con-stltiiem. liuiefcnvclinentc, o rcaulto-do de umn aetunçfto desconhecido,(llui.-i-mc, lionteni, o dr. Soiiml Pln-to, á porln de lima dn« necçOca dn"Garantia", á rua ilo Ouvidor. Küoo eomiirchencli coma nflo compre-hendo aue, com o consentimento doministro Pirei o Alhuqueraue, tenhuelle em seu poder mn!» rie cem pro*censos, liara offerecer denuncias, bnmnls de qnntro nnnos! Conscrvei-nicmudo c n olhnl-o e elle» cntíií», -~bom coraçflo c lunto que qnnndo bn'-¦xn qunlquer proecs.io c para pedirque seja nrelilvailo por "fnltn dclirorn» e o inia*. o nt<en«le por eslarlirosorlptn qunsl nempre n acçflo cmqne tni, tn*» requerimeittos — con-tlnuou i

O chefe ile pollclii e um homemcorajoso e, _sep.uti_io o prooe*ao «inr;lem nu rrelorin c ilo qnnl _e llTro»peln porln dn t*rc*erI|M,*HO, iá moa-trou que nflo .e Intimida com qunl-quer coisa. N/lo uc pódc mesmo du-vldnr iln snn vnlcntln, umn vm que<. vimos, enfrentnr n nitillidfio quo ovnlnvn, nn run do Chile, junto n rc-dnceflo dn "1'atrin", qunndo pelouchninmlos "nconleelmentos do Jnha".Alil nesse cnso é que Hiiríse, juslu-mente, n nclnnçlio do desconhecido.

Como deves estnr lemlirndo o pnvoJA nflo respeltnvn. nem baronottnsfnlnndo... Vnlnm o Cnrlo e cllc In-dl*_i<niln snen ilo um revolver <• ennl-tndo upontn-.) pnro n ntulttdflo e, noinstnntc, cm que In dur no Rnllllio.um dos seus subnltornos, o dclei,--lio Cnrlos Homero, delle «e npproxl-mn. sefrurn-lhe o pulso, bnlun-Ihe obrnço. tlrn-lhe o revolver c -Ruiirdn-o,fll/riiflo-Hir.

Qne c Issof! A Cnnoçflo de r.ex è üv RiiTiInrió.

O eliefe ólliou-o. olhou-o, comnquelle olhnr Win íeriio, tomou onulo e mandou rodar pnrn a chelntu-rn — o dr. Cnrlns Homero. npe«>rdos pe*.nrrs, eonsomilrn-o dosOr-mar...

MOiüllíiIilBO.

1

;-UrU

Page 3: Insutlanflo d —totaocs; militarisiíio,memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00184.pdf · en«ilt«*c«-r ainda mnls o nnrac e n Bio-rin «lo nrusll, trabalhando parn pro-vêr

~ r^lff- .<*.>

Sexta-feira, 3 — 2 — 1928 A ESQUERDAII. mamin.1» '»» ¦ 11» . *¦»»..IUJ ¦ lll»»*aMMM»Í»iaaSI*a»IM»»M_*BS-M——IM»»»M«™"««^",M*IM —¦*^***M****"M*^^

BAILES, FESTAS E ENSAIOS-AS BATALHAS DA SEMANALA' VAI BESTEIRA...

Estas, nograda bOa! O z6 povinhocarioca está mostrando que não vai

ira essa massada de bancar o trau-¦ca e entregar os pontos, á crise...

O micróbio da Folia entrou no cor-

po da gente e está romexendo tudo

li por dentro! As pugnas carnava-

lescas ahi estão em pleno assanha-

mento; é festa, e baile, 6 batalha,

peixadas c feijoadas por todos os-re-

cantos!B isto não é nada, 6 apenas o "ap-

peritivo" da formosa sinceras e jo-¦yiacs.

O rosto é babosu'!-*:*

JUA ENTREVISTA COM O BALUAIl-TE DA BOLA PRETA

-O turumbanba ameaça confundir

jcéus e terras" nos disse em tom de¦confidencia o CáveMnha, o baluarte

llllljl/flil

do cordão da Bola Preta, entre doischopps, quando na tarde de hontemcom elle nos encontramos na Colom-bo.

O momento era azado e nôs carre-

gamos a fundo.

1

Cavelrinha amigo, e dizem queBola Preta vae fazer cousas de ar-

tplar as espinhas de todos os peixi-,hos e peixões desta nossa bôa terra.

erá verdade? Si é. Verdade puro sangue; ver-

ade com "v" super-maisculo. Daremos quatro bailes no Ca-

.itolio que te garanto ha de ser fai-

P.do por duas gerações, no minimo.— Queres um "tostão" de amostra?bra os ouvidos o "escute", como ia

iz o outro. Contratamos um Jazz

orte-americano que estará de passa-em pelo Rio co mdestino.a Buenos''¦ses na epocha do carnaval, que é

m colosso. E' o Mldnight-Crazyazz, famoso em Nova York, compôs-

o de 12 genuinos jazz-bandistas do

scól. Contratamps mais uma or-

!,, outra _.typlc-» . argentinos para ' os

ingos e uma das nossag melhores

andas militares para os maxixes._ Temos na Alfândega dois gran-

es caixotes com marcaB do Cotillon**

,os mais afamados fabricantes es-i

rangeiros. Vamos distribuir ricas ej

rlginallssimas lembranças,ás gentis 1

epresentantes do bello sexo, nossas

onvldadas. Que tal amigo a amos-

ra? Supimpa respondemos. E o Ca-

.•eirlnha conclulo com esta tirada:

ode dizer pelo seu jornal que nun-

j. o Rio viu e talvez nunca mais, ve-

à. commemoragão a Momo tão sur-

rehendcnte e retumbante como a que

Cordão da Bola, Preta" prepareste anno para gozo dos seus milha

es de admiradores e admiradoras.

OÍS ahi o quo promette o erandeBola Preta" para o Carnaval deste

nno.DEMOCRÁTICO»

suile dc anniversario do "Grupo dosInvencíveis"

O tradicional "Castello" da rua do

asseio estará engalanado no proxi-

o sabbado para dar mais uma nota

ibrante do carnaval deste anno."Os Invencíveis" darão nesse dia o

eu soberbo e magestoso ba'lo de an;

iversario, que (não era preoiso di-

cr) será um verdadeiro acontecimen-o. .

"Cheiroso", o activo secretario do

Grupo" já está distribuindo as cre-

encias para o memorável noitada.

Vocês vão ver para quo serve o•spirlto folgazão dc um povo queabe levar esta vida na maromba!

Anadam os empata-farra a fazor

jonderasões mais ou menos idiotas

iobre os males do Carnaval como se

loase crime ser alegre. Outros, aza-

ados de uma figa, falam em crisee dinheiro, de habitação- o outras

obagene que os jornaes enventamara machucar a paciência.

Ora, viva!FENIANOS

O "Grupo quem são elles" ê um

so -serio! Para eabbado e domingoso conjuneto de incorrigivels fo-

es annunciam doia pomposos bal-- á fantasia, dedicados aos artia-s André Vento, Armando CorreiaA Commissão de Carnaval.Os gloriosos "Fenianos" terão en-

jo do mostrar, mais uma vez, queaço é braço.Pierrot" está dispondo as coisasra que oa dois bailes sejam umaisa assim, mais ou menos as-

mbrosa.S. D. R. CRUZEIRO DO SUL

Esta conceituada o distineta éo-edade levará a effeito no próximomingo, em seus salões, maisna brilhante reunião dansante.Coda) bailo do Cruzeiro -do Sultle por um verdadeiro aconteci-ento social pela elegância e dis-ncção de que elle» se revestem.Sua directoria, especialmente ou digr.o secretario sr. Luiz Mario,m eo emponhando para que oilo dc domingo corresponda á

a a espectativa do seus frequon-

TENENTES DO DIABObaile dc Hiilihiitlo c a pnusciata

dc domingos"a noite dc 4 do corrente, será

Vado a effeito o baile inaugurali "Cordão dos Innocontes" o ba-

no do sou estandarte: dia 6,u-11 continuação o baraulhenta

passeiata promovida pela "Legiãodos Baetas", com musica, clarins »innumeros automóveis que -aerão

postos á disposição de suas graclo-sas dlavollnae, quo, de certo, nãodeixarão de prestar o seu concursoaos invencíveis "baetas".

PIERROT DA CAVERNANo "Moinho" da rua Sete de Sò-

tembro, o "Grupo dos Menores" pro-move, para o próximo sabbado g*ran-dloüo baile a fantasia.

FLOR. DO ABACATEMais duas encantadora» festas

serão reallsadas sabbado e domingopróximos no "Galho", ao som da"Abacate Jazz".DEMOCRÁTICOS DE MADUREIRA

Vão-«e abrir de par em par asportas do Castello, no sabbado pro-xlmo, para o grandioso baile áfantot-la promovido pola Ala dosInvencíveis.

Pelos preparativos que ae obsor-vam essa festa será uma aiffirma-ção do valor dos realmente inven-eiveis "carapicús" de Madureira.

Os salões do "Castello" estãosendo artisticamente ornamentadosnada deixando a desejar quanto aobom gosto o á elegância que tiem-pre presidem as festas que ali serealleam.

Emflm, o carnaval de 1928 vaster um dos melhores preitos com obailo ã fantasia, rio dia 4 próximo,nos Democráticos de Madurolra.

Alegria intenea, flores, luzes o a"jazz" Jahú para movimentar asdansas.

S. PAULp-RIO F. C.Baile * fantasia

A alvi-verde de Catumby, S. Pau-lo-Rlo F. C, o sympathico desta

grande artéria, continua nos seuB-

preparativos para o grande baile â

fantasia, que deve ser realizado no

próximo dia 11 do corrente.B* de admirar a srande alegria

que reina neste "Reinado de Fo-llões"; as gentis senhoritas, comtodo carinho e fiel dedicação estão

em verdadeira vertigem de trabalho

para esse baile, que de facto serámais uma gloria, para os incansa-*veis carnavalescos, batalhadores e

vassaloB gostosos de MomoPois bem, (Seu Antoninho), a glo-

ria é sua e da directoria incansável,e om relevo a de senhoritas citadas,

que regem o S. Paulo-Rlo F. C, nes-ta luta quotidiana, aflm de dar maisuma prova de esforços para o ruido-so exito do baile, o qual será memo-ravel.

O que ainda nos consta, será de-dicado ao Centro dos ChronistasCarnavalescos.

(DUR10* '

O boto Mmbs earnayàlwico domaestro J. Moreira de Anular

Dentre os nossos compoultores deverdade, um existe que, apezar desua modéstia, da obscurldade comque tem procurado viver, não haquem o não conheça, nem que negueo seu talento, o seu merecimento.E o maestro J. Moreira do Aguiar(Juquinha). Innumeras são as suascomposições, multas têm «Ido pro-curadas em discos e todas ellas têmmerecido elogios dos nosoos crltl-cos. Agora, acabamos de receberuma nova producção do maestroAguiar; "Curlô", e o samba que"Juquinha" fez em homenagem aoClub dos Fenlanos, e cuja lotra per-

Em pleno dominio da le-gislação cahotica

O próprio governo é. quem, fragmeritariamente,vae revogando as medidas radicaes qiK decreta

*• 3_

BjiiiBiíiawfeaiS.PaiAvoluma-sç., a

efficazmneteimmigraçâo nacional reforçando

o sentimento de brasiiidadenaquelle Estado

tence ao jornaliota o poeta pernam-bucano Vicente Medeiros, que as-signa, com pseudonymo com] queelle firma varias criticas nos jorna-es, de Recife e daqui, JoBo Peruam-bueo,

A música de "Juquinha" promett3grande suecesso no carnaval desteanno, passado Vae auabrnr.tambcmanno passado Váe auebi-nr, tambemde sua autoria, e a letra do samba"Curió", do nosso coliega, que nãonos furtamos o prazer' de transcre-ver é a Bôgulnte:

I

(Lord Arranca pelle); commissãe deCarnaval: Joaquim Pinheiro (I*ordCaco de vidro). José de Azevedo(Lord Caldo de laranja), AnlonloGarcia (Lord Cupldo) • André Pin-to (Lord Pão com salame).

Orchestra — Trombone de vara:João Nunes (Lord Príncipe do Gai-les); bombardlno: Antonio Serpa(Lord Canlço); flauta: Mario Silva(Lord Urubu'); banjo: Manoel Fer-nandes iLord Encrencado); plston:Joaquim Casaca (Lord Vou me ea--sar); clarinete: Jaymo Alves (LordDeixa vêr dois mil réis): chocalho:Manoel de Oliveira (Lord Zero No-ve); banjo: Jayme Nunes (Lord Eutambem vou); 2" pandeiro: Abílio(Lord Pão com* manteiga); caixa*:Alfredo Vieira (Lord Olha o ho-me); trombone: Erneato Lucas (LordVim de Sabará); bateria: Constan-tino Pereira (Lord Que levas ahi):récO-réco: Antonio Coelho (Lord bona virada); cavaquinho: GuttembergSilva (Lord Café com agua); violão:Manoel Lino (Lord Banqueiro); vio-lão: Jorge Ribeh-o (Lord Rouxl-nol) e Jorge do Oliveira (Lord SãoBenedicto); flauta: Luveglldo deCarvalho (Lord Perigoso): saxo-phone: Antonio Mattos (Lord Çarl-doso); bombo: João Bastos (LordFundido); plston: Armando Paiva(Lord Não endireita mais). José Ca-sanova (Lord Isto não é vida). Joa-quim Branco (Lord Joanninha), Hi-larlno Lima (Lord Boi com abobo-ra), Augustlnho Marques (Lord Ca-tlr.gudo), Lopes Silva (Lord -24),Melchlades Cunha (Lord Mamadel-ra), Max Felippe (Lord Sabe tudo),Paulo Vianna (Lord Convencido),Manoel Domingos (Lord E* na ba-tata), Casemlro Pinto (Lord Filhoda Luz), Pedro Silva (Lord Febro-nio).

RECREIO DF. SANTA LU7.IASerão realizados sabbado e domin-

go, mais dois pomposos bailes, nes-ta. grandiosa sociedade, cm homena-gem ao Deus Momo. Para iaso, asua directoria tem sido Incansável

fique a contento de to-

A lei contra as isenções e as «cepções que lhe wo abrindo. \ Poremquanto são as frutas argentinas...

A loi querabollu, de maneira ab-

soluta, radical, todas as isenções

de direito e outros favores ldentl-

cos, 6 bem uma prova da falta de

visão do legislativo- ou melhor, do

executivo, que é quem manda o

Congresso fazer as leis.Quando em elaboração nas Ca-

maras o projeclo, depois transfor-

mado em lei, A ESQUERDA teve

opportunidade de combater, o ra-

dicallsmo da medida, affirmando,repetidamente, quor o governo', mui-

& »ál__' <ss£lila

íbis)

(bis)

(bis)

(bis)

"BURRO DE CARGA"

Publicamos abaixo as letras de doisremexidos sambas, de SinhO, que vãofazer grande suecesso no Carnavaldeste anno:

"BURRO DE CARGA"

Samba — de J. B. S. (SlrçhO

1.» parte

Pedes saltar!Podes pular como quizer!Pois multa forçaTem o amor de uma muH""*>

2." parte

Deus fez o homemE disse num sussurro!Tu serás burro de cargaE a mulher carga do burro!

3.» parte

Não adeantaO homem se esconder;Quando a hora é chegadaO burro camba sem querer.

AMAR, A UMA SO' MULHER

Samba — Letra e mnslen de J. B.SUva (SlnhO)

1'Amar, a uma sõ mulherDeixando as outras todas sempro

[em vão!Pois a uma sõ a. gente querCom todo o fervor do coração! (bla)

2 .oQuem pintou o amor foi um ceguinhomas não disse a cOr que elle tem!penso que só Deus dlzer-vos vem,ensinando com carinhoa pura côr do querer bem! (bis)

Quem pintou o amor bem querido,decorou tambem a ingratidão!e deixou rascunho da paixão,como lemma .preferido,a uma sõ no coração! (bla)

"EMBAIXADA DO AMOHZINHO»"Salve, Folia!" 6 o nome da mar-

cha official da "Embaixada doAmorzlnho", cuja letra abaixo publi-eamos:

"SALVE, FOLIA!"Marcha — Munlca de Ilnul O. Silva

Letra de Rubem Berurman(Canto)

O Deus Momo te veneraCom delírio sem igual,A "Embaixada" te esperaNos dias de Carnaval.

(Cérc)Saudae, saudae...A FoliaGlorlficae.

Oh! que olhos tão dengosos.Os olhos daquella cara,São uns olhos venenosos,São olhos de Theda Bara.

O veneno dá cascavel,A furla da onça braba;Vendo os seus olhos de mel..A raiva dellae» se acaba.

BSTRIBILHO .

Curlô!Curió!

Deixa, aponte viveOih!

Oia os olos delle eô...III

Mulias mocinhas bonitasTêm Inveja d* causar dô,Vendo os olhlnhos catitas,Os olhos do Curió.

IV

Curió, ave malvadaBicho dengoso e travesso, (bis)Deixa a gente arrolladaSi vira os olho» do avesso.

CENTRO DOS CHRONISTASCARNAVALESCOS

A mal» be"» *«»*" do B"no

Na ultima reunião dos çomponen-tes dò C. C. C. foram tomadas as ae-guintes resoluções: instituir esteanno em deante o "Dia dos Ranchosda Leopoldina", convocando uma re-união das sociedades interessadaspara. hoje, ás 21 horas, ná sede doPenha Club, gentilmente cedida pelasua directoria. Nessa sessão, serãotratadas as bases para aquelle tor-nelo de competência, estação em quese realizará e como ficará constitui-da a commissão julgadora, etc.

Para a grandiosa festa que o Cen-tro dos Chronistas- Carnavalescosrealizará no dia 11 ão corrente, fica-ram assentadas as seguintes medi-das: serão convidados todos os clubsde qualquer categoria, em numerode. 107, do Rio de Janeiro e de Nl-ctheroy, Petropolis e Campos, quemantém correspondência com o Cen-tro; será exigido apenas o trajecompleto, íe preferencia o preto e oazul; cada sócio quito receberá con-vites para distribuir e só poderá en-trar com o recibo n. 2, còm a respe-ctlva familia (damas); o próprioconvite trará apenas uma senha quedará entrada franca no "buffet" se-ral, sendo pleotada nessas oceasiões.Ficaram organizadas as ' commis-soes: de "buffet" (bebidas e comes-tiveis): Cicerone,' Bagunclnha, Al-ceste, K. Veirinha e Veneno; de or-namentação: K.: Ico, Pobéco, Tabo-leta, Aladim e Feljãoslnho; de sede:Grão Luso (A. Guimarães Gonçal-ves), Principe Fofinho, K. NOa ePalamenta; de convites: K. Ico ePrlnclpo Fofinho; de musica: Cícero-ne e Pierrot.

Continuando a sede em obras, rc-unem-se os componentes do C C. C:,todas as noites, a começar das 20,30horas, na sede doB Tenentes do Dia-bo, para onde podefá ser mandadatoda a correspondência.

Durante essa grandiosa festa, se-rão entregues na formidável batalhada Avenida Rio Branco, realizadapelo C. C. C. no dia 20 de Janeiro.

Por ultimo, ficou resolvido queesse maior baile do anno seja effe-ctuado em uma das maiores sedesdo Rio de Janeiro, com capacidadepar multas centenas de pessoas.BLOCO CARNAVALESCO DEIXA O

VELLOSO RIR...Este querido bloco dará o aeu pri-

meiro ensaio no próximo domingo,e, findo esto, será empossada a novadirectoria. que ficou aeeim consti-tulda: presidente, Armlndo Serpa(Lord Commigo é no papo); vice-presidente. Octavio Azevedo (LordEstou abaixo do zero); Io secreta-rio. Alamlthe Pinto (Lord TomouFerro); 2° secretario. Francisco Tola(Lord Melhorei de' vida); 1° thesou-reiro. Goraldlno Vieira (Lord Esto-mago de avestruz); 2" thesoureiro.José de Mello (Lord S6 a bala); Iofiscal. Luiz Gabriel! (Lord Vldnapertada); 2" fiscal, Octavio Silva

para quedos.

Os seus salões serão ricamente or-namentados, para receber a gran-dlosa troupe de foliões, que sempredão .0 maior realce a todas as fes-tas ali realizadas.

«tUEM PO'DB PO'DEConforme já foi annunciado, mais

uma grandiosa festa será effectua-da, na noite de 4 de março, nos ea-lões do Recreio de Santa Luzia, sen-do organizada por um grupo de ra-pazes que têm por orgulho seremverdadeiros foliões e não chorarempitanga, nem" misérias, porquo a

grana corre nos seus bolsos comoa água. para o rio.

Esta festa é organizada ,pelo gru-po anem pôde pOde, que com ante-cedencla ji distribuiu muitíssimosoonvites e espera o çomparecimentodc todo3.

Batalhas de confettiIlua Carolina Reydmer e Emilia Gui-

marfléaDia 11

O coronel Caldeira Bento», com-mandante do 6o BatalhSo da PoliciaMilitar, será homenageado no proxlmo dia 11 do corrente, pelos Beus amigos,' vizinhos locaes, e negociantescom uma monumental batalha, os

quaes, dedicaram-lhe, num rçqv.irtede gentileza.

Fazem parte da commissão as se-

guintes Srtas. e Srs: Isperia Moura,Ettella e Hilda Autran, Áurea Mes-

quita, Hadelzlda e Maria da Silva,Romeu Nlcodemos, Pedro Paulo Au-tran Júnior, Antonio Paulo Autran,Antonio Martelotte e João Gayoso,que constituíram o bloco "Eu não te

quero mais".Vários coretos serão armados, tres

bandas de musica militar deliciarãoos foliões.

RUA, S. LUIZ GONZAGANo próximo dia 10 do corrente, rea-

llza-se na rua S. Luiz Gonzaga, notrecho comprehendido entre o Campode S. Christovam e travessa da Ll-berdade, uma formidável batalha deconfetti, organizada por uma conimis-são de moradores e patrocinada pelocommercio local.

No perímetro em que so ferirá o

grande prello carnavalesco, sorão armados tres grandes coretos, nos quaestocarão bandas de .musica mllitares:sendo o mesmo feericamente illumina.do a lâmpadas multicores,. estai,do encarregado desse serviço, o habll electrlcista Vieento Angerani, daCasa Fio Electrico.

Vários e valiosos brindes, já fo-ram offerécidos á commissão promu-tora, devendo destacar-se os offerta-dos pela fabrica "Beija-Flor" e Ba-zar Ganho-Pouco.

A commissão organizadora, è com-posta dos seguintes senhores: DurvalSenna, Vicente Angerani, ErnanlMaggioli, Callals Sobrinho, PedroJardim, Antonio Santiago e Aguiarproprietário do cinema "Pátria".

THOMAZ1NHO. .Grande batalha de confetti, promo.vldn pelo bloco "Nüo ael ae vocB 6..

Realiza-HO no próximo domingo bdo corrente, na- rua Bento de Siquel-ra, em Thomazinho, linha auxiliar d».E. F. C. B. uma monumental bata-lha de confetti e lança-parfume, pro-movida pelo bloco "Não sei so vocêé...!"

A commissão organizadora as3imficou constituída pelos seguintesmembros presidente, Antonio M. Cos-'ta, secretario. Alberto Costa, thesou-reiro; Augusto Campos.

Em um lirtlstico coreto, era estyloromano, tocará uma banda do

"mutl-

ca da .Policia Militar.Pela primeira vez a localidade de

"Thomazinho", terá o enBejo de apre-ciar um trabalho de alto valor eceno-Êraphico do Br, José Barbosa, quedesde o inicio da semana passada, ço-meçou a trabalhar na confecção dobelllsslmo coreto.

A commissão, distribuirá valiososprêmios aos ranchos carnavalescosque se apresentarem para disputa-1-03.

Aviso importanteEntn seccBo é doa noasoa leitores-

Aqui daremoa guarida, luto é, publi-raçllo, a todaa 'aa, notas que noa In-rem enTladua, referentes no axHntu-ttto dc que ella trnini o Cnrnuvul.

NotlctaR de bnllc.i, enfiaios, reunlOcafcataa, batalhan, banhos de mar, "iiivnoa forem enviados serão bem recebi-das c. melhor divulgadas em nosiiisc-ulumnas.

Concede Isenção de'direitos de lm-

portação para consumo, o da taxade expediente, ás frutaj de proce-dencia dae Republicas Argentinas edos Estados Unidos da America doNorte.

O preaidente da Republica dos Es-tados Unidos do Brasil, usando daattribuição contida no art. 63 dasDisposições Preliminares da Tarifa

(decreto n. 3.617, do- ID do marçode 1500) e de conformidade com o

paragrapho unico do.art. 3° da lein. 4.625, .de 31 de dezembro do 1922,

j revigorado pelo art. 1? da lei n.

I 5.353, c?o 30 de novembro de 1927,

e, considerando que as frutas fres-cas e outros, produtos . brasileiroscontinuam a ter entrada livre dodireitos na Republica Argentinareaolve*.

An, io — As frutas frescas, pro-cadentes da Republica Argentina,ficam isentas do» direitos de im.

portação para consumo' e da taxade expediente.

Art su — Igual favor é conce-dido aos Estados Unidos da' Ame-rica, em virtude de convênio com-morclal firmado em Washington, a18 de outubro de 1023.

Art, s» i_- Gosarão tambem daa

Isenções do art. 1» as frulaa impor-tadas dos demais paizes americanos,desde que estes, por sua vez, dêemo mesmo tratamento á importaçãode frutas brasileiras.

AVt. 4° — Revogam-se as dispo-slções em contrario.

Rio de Janeiro, 27 de janeiro de1928, 107" da Independência e 40° daRepublica.

Washlnjrton -Luis P. dc Sousa.

F. C. de Oliveira Botelho."

,s*-**.&^^..«VVPVVVí

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1:¦¦.¦¦-»¦ x-.->;>>vV'-.

O sr. Cardoso dc Almeida, relatordó projecto contra as Isenções, naCotnrolssão de Finanças da Camara

. dos Deputados -

to 'em breve ver-so-ia obrigado a irde encontro a esse mesmo radica-lismo, decretando Isenções que cer-tos imperativos, políticos ou econo-micos, quando não de compadrescòdeterminariam, Inevitavelmente.

E os resultados da tal lei contraas Isenções, abolindo-as ' de manei-ra radical, já estão . apparecendo.

A própria ordem publica tem es-tado ameaçada, em face da econo-mia do governo, supprimlndp aspassagens gratuitas aos soldados,marinheiros, operários e outros pe-quenos servidores da nação. -

Neste particular, já o governotransigiu uma vez e tora que tra.n-slgir de novo, fatalmente.

Agora, outro aspecto.

Por uma questão multo natural '

de reciprocidade, o Brasil isentavados' direitos do entrada ás fruetasimportadas,, da* Argentina, multoembora •— seja dito do passagem •—

o consumidor as pagasse aqui porum preço brutalmente exhorbitan-te. ,.*"-. V

Ora, em face do radicalismo da

lei que aboliu todas as isenções de

direitos, as fruetas argentinas pas-sarlam a pagar na Alfândega o im-

poBto de entrada no paiz.Diante disso e do trabalho dos

interessados — gente gtaú*da — o

governo não teve outro remedio se-

não abrir uma brecha na sua lei

contra as isenções de direitos.Assim ê que o "Dlarlo Official"

acaba dc publicar o seguinte decre-°-Docreto

n. 18.082 — de 27 «e ja-neiro de 1928.

A ILLUMINAÇÃO ELECTRIGA DARUA CLARIMUNDO DE MELLO

Os moradores da rua Clarimundode Mello, no trecho comprehendidoentre Quintino Bocayuva o Casca-dura, delegaram poderes ao sr. Au-gusto Corrêa da Silva, para promo-ver um "lunch" ao inspector da -il-lumlnação publica, representantesda imprensa e convidados, no diaem que for Inaugurado tal melho-ramento.

Não ha nenhum cunho de verdadeem toda e qualquer subscripção quevenha 'a apparccer para a Inaugura-ção.

Durante a solemnldade deverá to-car a banda de mu3ica da. Escola 15de Novembro. fi.fi. '-,.. •

A Prefeitura Paulista

O mo- | transporte diário de oitenta emisran-tes.

Accrescido o augmento vegetativq,da população ao fornecido pela im-migração, verifica-se que o nossoEstado adquiro mais ou menos úm *

milhão de almas de quatro em qua-tro annos, o que representa uma cifra

promissora, que nos dispensa do im-migrações artlficiaes e subvenciona-das e nos permitto abandonar a idéa

S. PAULO, 3. (A. B.)

vimento demographico' registra pro-

gressos extremamente animadores no

crescimento da nossa população,

quantitativa- e qualitativamente.No anno transado demandaram S.

Paulo 133.142 immigrantes, dos quaesmais de 70.000 do norte do Brasil,trabalhadores de primeira ordem pa-ra a nossa lavoura, hoje preferidos fixa dos tratados deimnugraçao.

' los agricultores paulistas. Essa

IÍpel.corrente do immigraçâo nacional tende a augmentar e alcançou, no mezpassado a quota respeitável de 8.000homens.

Avoluma-se, a despeito dos obsta-culos que lhe oppõem os outros Esta-dos, sobretudo Minas e Bahia, por-quanto em Pirapora, rio S. Fran-cisco, fornece-se um Vagão para o

ii úBaOCS=S_SS30*C30~

lí Barca

O problema capital da assimilaçãodesappareco, evitando-se desse mo-do difficuldades e aborrecimentosacarretados pelas doutrinas expando-cionistas de certos Estados europeus. •

Ajuntemos, que entre os immigran-tes de além-mar é considerável .a

proporção de portugueses e elemen- \tos ibéricos, mais facilmente incor-porados ao paiz.

lomosssssshmoraos-:

falleceu hontem, oWÊÊannoai ifp

professor Diasde Barros

AS HOMENAGENS QUE LHéFORAM PRESTADAS

(GÉánDiii&üo episiolar üa Mentia üresiíeiraj

Com o uso da I

YF9 S_l«c9l

0ESaaa\^!^r?7r!rí","r''stNota-se depois ae usar doia

ou tres vidros:i* _ eliminação completa

da caspa e todas as moléstiasdo couro cabelludo:

2.»'— tonifica o bulbo ca-plllar, fazendo cessar lmnxe-diatamente a queda do ca-bello:

3.» faz brotar novos ca-bellos aos calvos;

4.» torna os cabellos Hn-dos e sedosos e a cabeça lim-pa, fresca e perfumosa;

6.» cura as affecções pa-rasltarias.

A Loção Anticaspa 6 umaformula do saudoso sábioDr. Lute Pereira Barreto e sôIsso ê uma garantia para

Muem usal-a.( Êav todas as pharmocias, aro-

.BiiHas e perfumarlns, — Naoa encontrando ahi. peça a

Calaa Postal, 3998SAO PAULO

Compareçam, amanhã, á inspe-cção de saude, na Escola

tiDeverão comparecer, segundo avl-

so da secretaria da Escola Militar,amanhã, ás 8 horas, á Inspecção dasaúde, os seguintes candidatos á ma-trlcula do 1." anno* do-curso funda-mental: Antonio Podro Figueiredo.Armando Itoquette Vaz, BerthelotTerra Franco, Daniel H. Balbão,Durval da Silva Co3ta,. Galdino Men-des Filho, Jarbas de Amorim Cavai-canti, Luiz Gonzaga Cardoso d'Avl-la; Mareio Curlo Duarte, Ney Bastosde Gouvêa Monteiro de Borras; Os-car Luiz Silva, Oscar Vlríato Thom5da Silva, Othon Ribeiro, Poty Salga-do Freire, Torquato Ramos Caiadode Castro e Voltaire Ludgero Schllling.

Teve repercussão dolorosa nos

meios scientificos e sociaes cariocas,o fallecimento, hontem, do profes-sor Dias de Barros,. . um dos nomesmais brilhantes da medicina brasi-

leira.Homem de intelligencia e cultura, o

professor Dias de Barros era muito

estimado nesta capital.O desenlace oceorreu ás 12, 40, no

palacete da rua Marinho n. 18, em

Santa Thereza.O dr. Dias de Barros nasceu em

Aracaju', a ID de dezembro de 1873

Cursou até o 4o anno a Academia de

Medicina da Bahia , doutorando-senesta capital, com brilhantismo. Co

mo estudante foi interno do Hospi-tal Nacional de Alienados, chegandoa ser, no governo Campos Salles, dl-

rector desse estabelecimento. Anteshavia sido assistente dd professorChapot*. Prevost, lente da cadeira de

Histologia, que o dr. Dias de Bar-ros veiu a oecupar mais tarde, ate;oseu jubileu. Foi tambem, lente dacadeira de mlcrobiologia.

O extincto era membro da Acade-mia de Medicina do Rio de Janeiro,do que foi orador official. Ultima-mente, foi paranympho da turma dedoutorandos do anno findo. Deixavarias monographlas no Brasil e'noestrangeiro.

Com a morte do professor Dias deBarros, fica viuva a exma. sra. d.Rosa Nobre Dias de Barros, que temtres filhos*, o sr. Antonio Carlos Diasde BarroB, do nosso commercio.o assras. Garnier e Santos Dia'?.,

A!» HOMENAGENS PRESTADAS AOPROFESSOR DIAS DE BARROS

NA FACULDADE DE MEDICINA

O director da Faculdade de Mediei-na ao ter conhecimento do talleci-mento do prof. Dias de Barros, re-scfveu suspender o expediente naquoi-le estabelecimento e fazer-se repre-sentar nos funeraes, que se realizamhoje. A congregação da mesmu Fa*culdade deliberou, pelo mesmo moti-vo, tomar luto por oito dias.

NA ESCOLA DE DIREITO OO RIODE JANEIRO

A Congregação da Escola de Direi-to do Rio do .Janeiro, dá qual faziaparte o dr. Antonio Dias de llarroscumo cathedratico de sociologia, aosaber de seu fallecimento, deliberou:

a.) suspender por três dias o ex-podiente da secretaria;

b) tomar luto por sete dias;c) enviar uma coroa de flores na-

turaes; ed) comparecer em todoi- os actos

fúnebres pelos professores drs. fe-dro Paulo Autran, Roberto Moreirada Costa Lima, Agonor Augusto daSilva Moreira e Carlos Baptista Sei-xas. '

PARAHYBA, Janeiro. (.A. B.) —.

Entre os divertimentos populares do¦Nordeste, a "Barca" é, incontesta-velmente, o mais sympathico.

Para o sulista é a "Barca*' uma

distração inteiramente inédita. lina-

gine-se um tosco navio a vella, comtrez mastros, e de proporções! que. va-riam de accordo coin os recursos,sempro escassos, de seus organiza-dores, gente do povo,' modes-tlssimosoperários. Elles pedem o auxilio das

pessoas de certo destaque, e durantemezes vão construindo sou barco e

ensaiando suas languidas cantilenas.'

Nesses ensaios, realizados num

fim de rua afastadji do centro urba-no, rendem tambem alguma coisa.

Num improvisado "guichet" ummulato de camisa de meia; ponta decigarro atraz da orelha, carapinharigorosamente repartida'ao meio, co-bra -5200 por entrada.

Ao ar livre, formados em (luas fi-las, cantam os "marujos", ao clarãodo fumacentas lamparinas do lceroze-ne, sem o menor respeito á gramma-tica do Sr. Laudellno Freire, estro-

piadissimos versos...Prompto o navio, que consiste nu-

ma armação de madeira, forrada de

panno pintado, mais ou menos pare-aida com uma barcaça a vella, far-

da-se a tripulação.E' um gosto admirar a "pose(' do

almirante, trajando uma casaca de

panno de casimira azul, coberta de

bordados dourados, brilhantes drago-

nas, chapéo dc bico e longa espada,mantida sempre a certa altura paranão arrastar, pelo chão. Seus offi-ciaes vestem farda igual, apenas me-nos bordadas, de accordo com a pa-tente.

A "Barca", .invariavelmente bap-tizada por "Não Catharlnete", é pe-quena para contei* sua vibrante guar-nição. Por isso o almirante e a of-flcialldade vão na frento, a pé, em-

quanto no tombadilho se seguram áscordas o piloto, a "saloia", que porsignal é um homem vestido de'mu-lher, e alguns marinheiros. Os outrosse oecupam em empurrar o navio pe-las ruas até o local ondo se tem dedansar. E' preciso esclarecer que onavio tem rodas*. Um negro nlto, ma-gró, mettido numa batina, faz de ca-pellão. Dois gageiros. Um medico,horrivelmente compenetrado de suasfuneções, e mais dois individuos, cu-jo trabalho consiste em fazer graça,nem sempre cjoin espirito, "Calafa-

te" e ;e di-•Bar-

• Vasaouia" . E o puvoverte. Aquelle que chamou aca" para dansar em sua porta tem.,

do pagar c offerecer bebidas t> do-*,;

ces â. toda tripulação, V-;Sâo trez a quatro horas de.- cunli-

gas, ãs vezes monótonas, ãs vezgí),,

ly ricas e ainda satíricas ou idiotas.Seria longo descrever desde o inl-

cio esse ingênuo divertimentr popu-lar. Mas vamos .transcrever de mé-.

moria, algumas das cantigas entoa-.,das a plenos pulmões pela enthu-siíismada guarnição du "Não Calha*-*;rinoto", tal como sâo cantadas:

Assobe acima gageiro,Meu gageifinho real,'VS se vês terras dc Hespanhaô! tolindn,E areias de Portugal!

Vamos vêr a Barca novaQue lá do céo caiu no niar,Xossa Senhora vem dentro

. Oh, lé, lê, lê, lê, lê, 16...Com seus anjinhos a remar... •

A mulher do nosso mestreE' urna santa mulher,Vae á missa aos domingos, ,'Volta a hora qu'ella quer..^-^

E assim o povo passa o tempo, es,-.-'quecido da oarestia da vida, da poli- "

tica nacional, etc, etc... ,

0 SÜMMARIO*Df CBLPA DOSMATADORES DE CONRADO

NIEMEYERProsegue, hojo, perante o juizo d.-i

1.» Vara Criminal, o summario de_..culpa do processo instaurado contra ,Francisco Chagas, Moreira Machado,Pedro Mandovanl e Manoel da CostaLima, matadores de Conrado Nieme- ..yer: ¦-•¦'-'

Serão ouvidas mais duas testemur.,.-.nhas arroladas pelos advogados da .defesa, os srs. Pedro do Souza eo...jornalista Paulo Hasslocher.

* I

.A

¦*¦»««

-HOJE —

Loteria fle sao PauioSOO contos

POR ÕOSOOO

JOGAM 16 MILHARES76 % EM PRÊMIOS

HABILITEM-SE

Uma assembléa geral na Socie-dade Brasileira de Bellas

ArtesRealiza-se no dia 6 do corrente, í...

£0 horas, na sede desta associação, á.rua Uruguayana n. 62, uma assem-bléa extraordinária para tratar da,;amnistia prevista nos novos estntu*'tos.

OS INDUSTRIAES PAULISTASIRÃO A' FEIRA INTERNACIONAL

DE LYON ?S. PAULO, 3. (A.) — O consulado,

francez nesta capital enviou á Assa-cíação Commercialgos e vários convios corimerciantesdesejarem visitarcional do Lyon,Março próximo.

Lil •1/"_m'i - i'-_if** SIM-*1.1. J Jl'Jivi,_.Wv*»*r--to*

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I-vMi:«sàÀsi!,-.íi&kâ

Tmdiversos catalo- n

es gratuitos para Ir Ae industriaes qus *r,J*^a Pelra Interno-* mhíÍ

a inaugurar-se en» '•''-¦ «RJ

1i -_«<5^_a

Page 4: Insutlanflo d —totaocs; militarisiíio,memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00184.pdf · en«ilt«*c«-r ainda mnls o nnrac e n Bio-rin «lo nrusll, trabalhando parn pro-vêr

/ Sexta-feira, 3 — 2 — 1928' ' A ESQUERDA ""~^^^'í:=;;r=!:== ~¦* ji _______^^_^_m^^^^^m^^^mml»i»a»mt\W»mm)mBmmmama»mmi^^ ¦ " ¦' "— «»M*l^ .... 'm.

^^, .—-l»-^W___«___________M»_____B_S___SS_I IMISiMIl llll llll !¦¦—III ___¦__________»___¦_____.___——__—¦—^^^ „^^„vJMIWIWW ' S ^^1 -^ - /?**. lf* ¦ A\ f 0^ à P^/^S F» P

•<«____________KM_M-ia__IH____f_WSI__«_^

ANNIVI5RSARI0S.Fazem annos hoje:

Senhorltas»Elza, filha do sr. Fernando do

Toledo Raffard; Almerinda Silva,Sy lia Cabral Vianna, Celeci, filha dosr. José Ferreira Pires; Alzira Gon-çalves Ferreira, Elza, filha do sr.

.Augusto Rodho da Silva; Sarah, fl-lha do desembargador Antonio Tri-gp de Loureiro; Altina de Souza SU-veira; Célia, filha do sr. José Anto-nio Plrea, negociante.

— Fa a annos hoje, o dr. JosóPires Brandáo, advogado dos maisilluBtres dos nossos auditórios eln-telleotual dos mais brilhantes com

que contam as nossas letras jurl-que, certamente, lhe seriam presta-dicas. Fugindo ás manifestações,das, o anrtlvprsarlante passará, co-

?no de habito, a data do hojo, íôradesta capital.

Senkorns:Láurlta Pessoa Raja Gabaglla, es-

J>oía do sr. dr. Edgard Raja Gaba-

Sil». Brasllina Pinheiro Machado,>lava do general Pinheiro Maohado;Cuportino Durão, Dalila Garoez, es-

' poBa 30 sr. Alfredo Garcez; Olym-piá Rocha de Figueiredo Lima.

Senhores)Drs.: Oliveira Aguiar, Franclsoo

'Antunes Guimarães, Carllndo Plmen-tel Coelho, condo Sylvio Penteado, lnduBtrlal em S. Paulo; Gastão Tojel-ro, escriptor theatral; 1." tenentoOdorlco Albuquerque Barreto, JoséFrancisco da Silva Junior, chefe da1. secçao do Trafego da E. de Fer-ro Central do Brasil; José Alves Bo-telho, Samuel do Carvalho, Eucly-des Lino da Costa, Olavo Torres,Hugo Tavares, Celestino PlmentelCoolho, promotor publico em CaboFrio; Josô Victor dr Lamare, enge-nhôlro e assistente da Escola Poly-technica; Otto Gonçalves; Luiz Au-gusto de Drummond Alves, director

, _0_=

da Contabilidade do MinistérioJustiça.CASAMENTOS.

Eealizou-so, nesta capital, o casa-mento da senhorita Alva Pires Bar-bosa, com o tenente Antonio GomesCarvalhelra.

Testemunharam os actos civil ereligioso, o coronol José Paulino daSilva Pires, a sra. d. Amélia PiresBarbosa, o dr. Pinto Pires e a sra.Ferraz Sampaio.

— Efrectuou-se, ante-hontem, oenlace matrimonial da senhoritaZaldo Aocloly Antunes, filho do dr.Humberto Antunes, com o sr. Pintode Miranda Montenegro.

Os actos civil e religioso, effe-ctuaram-se ás 17 horas, na resldèn-cia da família da noiva, á rua PI-nheiro Machado, 67, servindo detestemunhas, no olvll, pelo noivo,os srs. Ayres de Miranda Montene-gro e senhora, dr. Eduardo Rabelioe a senhora dr. Raul Doria e pelanoiva, os drs. Jos' Carlos MirandaMonteiro e senhora, o o maestro Syl-vio Piergllll.

VIAJANTES.Partiu, hontem, para Bello Hori-

zonte, o dr. Aristeu Aguiar, candi-dato ao governo do Espirito Santo.

—• Embarca hojo, no "AffonsoPenna", com destino á Montevidéo,o sr. Trajano da Silva Mattos, fun-cclonarlo do consulado geral do Bra-ali, no Uruguay.

¦— Segue hoje para â Europa, abordo do "Cap Arcona", o sr. Adrla-no Pinto da Fonseca, ministro daVeneravel Ordem Terceira da Penl-tencia o chefe da firma ' AmorosoCosta & C.

O CENTENÁRIO DE BARRtE'RE

, Celcbrou-se em França o cento-nario de Theodoro Barriéi-o.

A imprensa recordando nesse diapassagens as mais interessantes doMns tro Intellectüal noticiou tersido ollo o inslnuadoi- de Murgetquanto a redução de 6eu drama"La Vle Boheme" do onde se ex-traiu depois o libreto para a deli-ciosa opera de Pucclni.

Os Inphos do le-mino internado-

nal IUiA CONTRIBUIÇÃO DO BRASIL

Em dins de festa no lar

tt

=_osao_ OE30Ié bebida sem porssa òíaòi :___£_> r_xo

4Êw> í\ 1 "Yo rA i AMTfAMA r#*__r_r __F ¦ 0_ «X_ ___# m _fr «_. a _?_¦_ ___ m t_S fl I

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1

RADIO CLUB DO BRASI.Das 13 ás 14 horas — Hora certa.

Boletim commorolal e noticioso ediscos variados.

Das 16 ás 17 horas — Hora certao discos variados.

Das 17 horas em deants — Bole-tim commercial e noticioso, espe-cialmente para o interior do paiz.

Das 19 ás 20.40 — Orchestra doHotel Central, regida pelo maestroAffonso Ungerer; discos variados Vi-ctor, da Casa Paul J. Chrístoph e no-tas do Interesso geral.-Daa 20.40 ás 20.55 — Boletim com-

merclal e noticioso para o interiordo paiz.

Das 20.65 áB 21.05 — Intervallo pa-Ite. recepção dos signaes horários deSP Y.

Das 21.05 em deante — Transmis-são simultânea com a estaçãoda Sociedade Radio EducadoraPaulista, com o concurso da Compa-nhia Telephonica Brasileira.

O programma de hoje, caberá áSociedade Radio Educadora Paulista.

Aoha-se á venda o 21° numero des-. sa excellent£,£<_viata__j, ... -_____.aj^'*tA_jío" SOCIEDADE DO ItlO

DB JANEIROProgramma para hoje:

y~—A"s—8 -horas Hora -certa.- "Jorr• nal do Meio-Dia". Supplemento

musical até 13 horas.A's 17 horaa — Hora certa. Mu-

slca do studio da Radio Sociedade.A's 18 horas — "Jornal da Tar-

âe" (Informações commerclaes, es-'/'pecialmento para o interior do

ft paiz).,-. A'e 19 horas — Hora certa. "Jor-

nal da Noito".A's 19.15 — Discos de musica 11-

gelra.A'è -3.10 — Discos seleccionados.A'e 20.45 — "Elegia de um pe-

. adello" — pelo professor ArmandoFrazáo.

A'a 20.05 — Concerto, no studioda Radio Sociedade, com o concur-so dos srs. Corbiniano Villaça o Ma-noel Constantino e da orchestra daRadio Sociedade. Programma:

1 — Glordano: "Sibéria" (fanta-ela) — orchestra.

MENSAGEM DA PRESIDENTE DAAIíIíIANÇA INTERNACIONAL PE-LO SUFFRAGIO FEMININO ATE'ASSOCIAÇÕES NACIONAES FEDE-

RADAS

Na sua mensagem annual ás as-soclações nacionaes federadas, apresidente da Alliança Internado-nal pelo Suffragio Feminino, fede-raç^o. do quarenta paizes, da qualfaz parto a "Federação Brasileirapelo Progresso Feminino", cita osfactos mais salientes do movimentofeminino internacional em 1927, en-tro os quaes figura a concessáo dovoto, ás mulheres no Estado doRio Grande do Norte, que como sevê, tem tido a maior reperoussâo noestrangeiro.

A mensagem tem o seguinte teOr:"No Extremo Oriente a elegibill-

dada concedida ás mulheres doPunjab, Mysore e Províncias Cen-traes da índia, o Oriente está come-çando a dar o sou justo valor á col-laboraçâo feminina. A dra. Mathu-iakshanl Ammal foi eleita membroda Assemblêa Legislativa de Ma-draa e em seguida vlce-presldentodesse Congresso Estadual.

No Occidente devemos assignalarcom o maior Interesse o movimentofeminino nas grandes republicassul-americanas, iniciando com a ou-torga de direitos políticos á mulherno Estado do Rio Grande do Norteno Brasil e na provinoia de SanJuan na Argentina.

Quanto ao movimento europeufacto saliente foi a entrada de 13mulheres para a Assemblêa Nacio-nal da Hespanha, que possue agorao maior numero do deputadas doquo qualquer outro paiz do velhomundo, com exçepção porém, da Al-lemanha.

1927 collocou em relevo a orien-taçao pacIflBta da mulher política-mente emancipada, pelo cxlto ex-traordlnario alcançado pela Confe-rencia de Estudos sobre a paz deAmsterdam. Um simples golpe devista evidenciará o terreno ganhopelas mulhores na collaboraçâo in-ternac-íonal. O relatório da Com-

?ÇÍ_^_^ ^TaW ^^'L-miSáo de'Peritos'da í_ga das Na-

Ello e Murget collnboraramsempre na maior liavmonla eis senáo quando ao so findar a obrauma seria divergência nasceu en-tro ambos. Murget não desejavaque a personagem

"Mimi" .morres-se em scena e Barrléro se batia jus-tamento pelo contrario.

Sem quo chegassem o uma defl-nitlva conclusão, a contenda ia setornando seria quando ambos acel-taram o alvitro de um julgador.

Chamado Carlos , loxelct este vo-tou pela morto do "Mimi". Murgetobediente, cedeu e a sentença lnexo-ravel do juiz foi executada summa-í-lamente.

Dosta scena justamente trnns-plantada para a opera, no ílnul doIV acto ó quo a musica do Pucclniattlnge ao máximo de seu verisino esentimos após aquelle prelúdio con-siderado a maior Inspiração do ln-signe muslcista o "lelt-motlv" detoda a opera vasada naquella pio-thora do accordes que precede amorte da apaixonada de "Rodol-

pho".Barrlére criou, pois, na obra

de Murget o ponto principal ondePucclni depois empregou a melhorde suas inspirações. — A. C5TSNEI-ROS.

oaoi

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Roallza-se amanha, ás 8 %. horas,na igreja dô Marechal Hermes, amissa de sétimo dia por alma dó sr.Benlclo AlveB de Carvalho, manda-da rezar pela sua família, que paraesse aoto chrlstão convida os paron-tes o pessoas amigas.

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UUdIi lil. lil

4 — Canto — sr. Corblniniano VU-laça.

5 — Bizet: "Pescadores de pero-las" (fantasia) —.orchestra.

— a) Glordano: "Fedora (Amortl votta); b) Bizet: "Carmen" (Áriada Flor) — canto — sr. ManoelConstantino.

— Gounod: "Cinq Mars" — or-chestra.

— Canto — sr. Corbiniano Vil-laça.

10 — G. Velasquez: "Rêverlo" —orohestra.

11 — FrancÍ6co Manool: HymnoNacional — orchestra.

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A Radio Sociedade Mayrink Veigairradiará, hoje, sexta-feira, das 20ás 20,15 horas:

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O CAKNAVAL NOS THEATROS

Continua animado o carnaval nos

theatros. Multo mais que nas ruas

e praças da cidado onde, ao contra-

rio dos outros annos, vão rareiandO

as batalhas de confettl, com-grande

pesar dos foliões.No João Caetano, Gato, Baeta e

Caraptcu', de F. Cardoso de Mene-

zos;No Carlos Gomes. Que buraco,

seu Luis! de Gastão Tojelro;No Recreio, Língua do Sogra, do

Freire Junior;No São José,;".Mascarados, tam-

bem, de Freire Junior.Em todas as peças canta-se as

cángSes populares', mais em voga,

e em todas, igualmente, entra em

scena os Democráticos, os Fenianos,

os Tenentes, os Plerrots da Cavei-

na o os ranchos mais importantes

e uympathlsados. Ha sempre mui-

tos applausos, não so ao desempe-

nho mas tambem ao capricho com

quo as montaram as empresas.

38$

. rthur- Strült,programma: .;,'. '

1) — Bach '*- Concerto para -C-ots

violinos e piano-'— Larr.o,.iViã nontroppo — Sras. Auf.e_a__Çt.r_ü_tt_e__Ma-^ria José Lima e BaC-3s.

2) — a) Maender — Largo; b)Haydn — Serenata para quartetto:1» violino, sra. Áurea Strutt; IS1 vio-lino, sr. Chakib Jabor; viola, prof.Athur Stutt; violonoollo, sr. AdibJabor.

3) — Schumann — Amora o vitadl donna, n. 2 o 3 — Canto, prof.Lydia Salgado.

4) — Beethoven — op. 8 — Sere-nata — Adagto-scherzo, -allegro mol-to — Mlnuetto — Allogretto — Trio— Sra. Aurca Strutt; viola, prof. Ar-thur Strutt; vloloncello, sr. RobertoStrutt.

5) — a) Boccherlni — Celebre nll-nuetto; b) Mozart — Ave V. run; c)Sehubei _ — Momento musical, paraquartetto.

6) — a) Schubert — Marguorlta;b) Gounod — Repentir — Canto,••' --- prof.2 - BoitÓT "Mephistopholes" — prof. Lydla Salgado; Plano

"Glunto sul passo estremo" (canto) Souza Lima.-— prof. Manoel Constantino.

. 3 — Wlenlawsky: "Legende" —orchestra.

Y) — Beethoven, op. IS n. 5 — An-dante cantahile com variações, pelofjuartetto acima.

ALTO

AA

•fl

ções referente ás questões de Hy-giene Social demonstra a actividadefeminina profícua. Tomaram partenos trabalhos-da-Sociedade das Na-ções nove senhoras e na ConferênciaInternacional Econômica estiverampresentes quatro delegadas, sendotres senhoras nomeadas pelaB fede-rações Internacionaes femininas euma representante de um governo.

A questão da nacionalidade in-dependente da mulher casada, as-sumpto de discussão na ConferênciaPan-Americana de Havana, alcan-çou varias victorias, uma na Fran-ça, outra na Finlândia, a terceirana Allomanha.

Ab mulheres cstSo Ingressandopara os mais altos postos da vidapublica. O Departamento de SaudePublica da Turquia, acha-se sob adirecçáo de uma senhora, a dra.Bedrle Hanoum. Na Inglaterra ex-iste uma sub-secretarla de Instruc-

ção Publica e o governo da Flnlan-dia, conta com uma secretaria deEstado, a ministra Mina Slllanpa,emquanto que o Serviço de Immi-

gração dos Estados Unidos, estáconfiado a outra senhora, mrs. Til-linghast.

O feito mais importante é porém,a eleição da sra. Olga Rudel-Zey-neck á presidência do Senado Aus-triaco.

Estamos em princípios de um no-vo anno o desejo que seja pleno defelicidades para todas as collabora-doras nossas.

Nao podemos prover ainda de on-de virão as victorias de 1928, íaze-mos votos de que em cada paiz umnovo punhado de louros, venha

acerescer os triumphos já conquls-dos pelo esforço da mulher.

Margery Corbctt Anhby, presiden-te.

aora o

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nossa criação, em supe-

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O D B O N

HOJE — a artista queridaDOLORES DEL BIO

i ao lado de Mary Astor e LloydKuglics nesso film que nos falado "1 ili!»" da sociedade — engol-

pbada cm jazz e champagne

ALTOE' íun Programma

HOJE uma historia, de um caba-

ret em uma penitenciaria, ou me-Uior de umn penitenciai-la em um

cabaret...

AGRURAS E TERNTJRAS

en. que a FIRST NATIONAL

apresenta Jack Mulhali- Jobyna

Rulston c Charles Murray

>-.

O OINE5IA DO CARIOCA

NO LYRICO — "Carrasco de San-ta Maria", Ufa. com Paul Rlchtei eEva May.Na Praça Floriano:

ODEON —- "Alto Bordo", com Do-lores dei Kio. Mary Astor a Lloyd

GLORIA — "Agruras o tarnuras",com Jack Mulhali, Jobyna Ralston eCharlio Murráy. .„,,,„..,.«

CAPITÓLIO — "Meias Indlscro-tas". com Jawes Hali e Louise

IMPÉRIO — "As ligas de Llleta",com Mary Prevost e Charles Ray.Na Avenida:

RIALTO — "Flores de Amargu-ra", First, com Richard Barthelmesao Dorothy Cílsh.

PARISIENSE — "Selvas e con-qulstas", com Ken Maynard e Ka-rathleen Collins. .

CENTKAL — "Sol do mela noite .com Laura la Plante.

P _THE' "Garra de Satan . comNorman Kerry e Claire Windor.

IDEAL — "Annlo Laurle", comLilian Glsh e "Surpresas de um bei-Jo", Metro, com Paulino Starke eNorman Kerry.

ÍRIS — "Adorável Pequena", Ufa,com Iurogene Robertson e "O Fais-ca". Fox, com Buck Jones.Nn Praça Tiradentes-.

S. JOSE' — "Mulher contra Mu-lher", Paramount, com Florence VI-dor e "Pela íorça da vontade , coiuRichard Dl_..

PARIS — "O talisman", com EdvnaMurphy.Nos bairros:

OLYMPIA — "Vigilância do direi-to" e "Nervos de aço", com GastãoGlass.

ATLÂNTICO — "Na hora deamar", com Raymond Grlfnth.

TIJUCA — "Grandes manobras doamor".

MEYER — "Sarinha do circo", comColeen Moore.

BOULEVARD -— "Tentação", comLya do Putty.

CINE PARQUE BRASIL — "Fl-lhos do divorcio", com Clara Row.

SMART — "O inventor das ara-bias". _ „

LAPA —• "Paixão de zlngaro", comHarry Piei.

MODELO — "A todo o custo", comJohnny Hines.

AMERICA — "O novo rico , comptor", Metro, com Lars Hanson.

AMÉRICO — "O novo rico", comLew Coder. _ ,.

'

BRASIL — "O maluco", United,com Douglas Fairbanks.

GUANABARA — "A dama do mas-

HADDOCK LOBO — "Louco desorte", com Johnny Hines.

VELO — "Irmãos na luta, irmãosno nmor". ,

FLUMINENSE — "Com O mundo aseus pis", com Floronco Vldor.

MUNDIAL — "Do outro lado uafronteira", drama eni seis actos deHarry Carrey e "Mão dc mostre ,emocionante film.

PRO'OPIO FERREIRA

Só Procopio Ferreira não deu at6

agora peça carnavalesca. Comedia

carnavalesca? Sim. È ao quo cons-

tou era Armando Gonzaga que. ia

escrevel-a. Ignoramos o qne fez.

O que sabemos è que continua no

cartaz, e com suecesso, a comedia

Com fogo não se brlnc-n, em que

a .uelle distineto actor patrício,Hortencla Santos e Restier Junior,

na primeira Unha, tantos applau-

sos vão obtendo todas as noites.

i .?.LUORES ABANDONADOS

Damos apenas a descrtpçãõ do

2° acto. isto é, o acto do "Bagunça-

Jornal", deveras interessantissimo:Expediente: Cacareco, redactor-

chefe c Alda Garrido, collabora-

dora official. Ruth Vianna, Sum-

mario; Dr. Jacarandá, artigo de

fundo sobre o "Voto Feminino *,

Ismenia dos Santos, "Porque ainda

sou menor": Abel Pera, A. Souza,

Terra de Scena e Celestino Silvei-

ra, folhetim-rodapê; Secção littera-

ria: Eurico Silva em versos de Ar-

mando Gonzaga; Secção musical:

Paulo de Magalhães modinhas delle

mesmo, ao piano e Mello-'. Lise Du-

que em "Sussuarana", acompanha-

da aó violão pelo professor Josué

Barbosa; Augusto Cracel, clichê fla

actriz Ítala Ferreira; Secção de ca-

rlcàturas; Raul, Kallxto, Nory. Gue-

vara Trinas, Perdigão; Padrenosso:

clichê da actriz AKln Garrido: Rosa

Negra e "nigor-boys" do João Ca-

fctano, num black-botton; Nastorio

Llps num soneto; Mesquitlnha ^oFlguolredo,

"A cabra e o bode ;

WilHs, pinturas luminosas, com

Antonieta Norat: Secção livre, "a pe

didos", com improvisos; Secção car-i

navalcsca, "puff" dos Plerrots da

Caverna, Tenentes do Diabos, Fe-

nlanos e Democrático. . cujas cores

serfto defendidas pelos "Maiores

mais foliões...Tomam parle nesse lntor.essantis-

slmo "jornal falado, desenhado,cantado e dansado", os seguintes

senhores: Raul. Kallxto, Raphael

Pinheiro, Mario Nunes, Paulo de

Magalhães. K. K. Reco, Affonso de

Carvalho, Gastão To.ieiro, Ferira Ju-

nior, Octavio Rangel, J. Lyra. A.

Souza, Padrenosso, Nelson Abreu,

Guevara, Nery, Trinas, Goysa de

Boscoli. Carqueja, H. Collomb. Mou-

\ Crnsel, Carlos Pinto, Rubens

Glll, Antonio Chaves. Terra de Sne-

na, Celestino Silveira, R. Lacerda.

Djalma. Nunes. OswaldoJeronymo Castilhodon.

O programma que hontem pu-

bllcamos passou por ligeiras alte-

rações o acerescimos. Assim, porexemplo, no 1° acto al om dc todos

os artistas jâ alludidos. ha a ln-

clulr a distineta actriz Antonla

Othelo, que so vao apresentar num

dos seus mais Interessantes nume-

ros de repertório; "Manolita".

Tambem o querido "chansonier"

Luib Barreiras, recém-chegado de

São Paulo.O espectaculo realiza .se amanha,

Impreterlvelmente, no Carlos Go-

mes. Depol3 da meia noite.

WANDA ROOMS NO ÍRIS

No elenco da Companhia íris de

burletas, quo estreou com grandesucesso esta semana no Cine Thea-

tro íris, Ingressou a actriz canto-ra Wanda Rooms, qúo deverá es-

tréar segunda-feira na Impagávelburleta "Agüenta, Malhadas", do

Luiz Iglesias.

MASCARADOS, NO SAO JOSE'

Quando em 1017, lia onzo nnuos,

por tnnto, apresentei Freire Junior& platéa carioca, foi como compo-sltor musical c, por slgnãV inspl-rndisslmo, multo embora não^ sou-

besso uma nota do musica. Foi im

revista TODO DANSA!, que escre-vera com o pranteado J. Miranda,

que tumbcin sc estrí-avn. A peça,mercê da bondado do publico, fez

brilhantíssima carreira no Car-los Gomes.

De então para cá, Freire Juniornão saiu mais do cartaz, e, nelle,tem conseguido situações do verda-deira sorte. Alda Garrido, pórexemplo, tem sido a alma de seusmaiores snecessos, levando-lh o onomo do norte no sul do puiz. Eainda agora, no Suo José, pnra elleou, melhor, para as snas peças,contratam-se artistas c nltera-se oliorario, ató então, inflexível, dan-do-se mais tempo para os traba-lhos quo apresenta.

Eslo anno, em peças carnavalcs-cas, bateu o RECORD. Das qua-tro que so acham cm secnn, fezduas. Cincoenta por cento du pro-dut-ção do gênero, no momento.EUe faz o poema o os annunciosdizem quo tambem fez a musica.E ó a este ponto quo cu queriachegar. Cm compositor de inspi-ração, da leveza c dn habilidadede Freire Junior não tem o direi-to dc, cm snas peças, collocar nu-meros do musica, de outros, emmnlor numero que os du sua au-torla. Foi no emtanto cm TEIADE ARANHA, foi assim cm LIN-GUA DE SOGRA e foi, ainda tis-sim, hontem, çm MASCARADOS.Pode collocar um ou outro nume-ro, occnsiounlmente tle suecesso, ou

por que a situação da peça, nll, oobrigue; 6 preciso, porém, que a

partitura seja sun. No afan de fa-zer o poema o a mnslcn, está sodescuidando desta cin que, certo,

poderia indubitavelmente brilharmuito mnis que naquelle.

Sc os nossos bons compositores,de musica verdadeiramente popu-lar, calcem, todos, nessa ineiplica-vel vndingetn de fazer uma subscri-pção dc numeros, entre collegas oamigos, sempre quo tiverem deESCRE .TER uma partitura, adeuspobre musica nacional, enjn crise,cuja fallencia estará irremcssivel-mente decretada. Seu resurglmen-to, pelo qunl tnnto so têm batidoos bons brasileiros, amigos do

CENTRO DE FllOTECÇJAO AOS . A-VHADORES

Digno» associados o cnmnrndn»

Empossado ncl dia 24 de abril de

1927, no cargo'do presldento do Cen-

tro do Protecção aos Lavradores,associação a que todos temos a hon-

ra de pertencer, não porque a mi-

nha vontade mo aconselhasse a do-

sompenhar . mlssilo deste espinho-so cargo, mas, sim por um dever

que nos assiste a todos nos asso-ciados a pugnar com o máximo es-forço e maior carinho pela associa-

ção quo com tanto sacrifício e tra-balho fundamos, o quo infeliz men-te poucas vezes no nosso seio setem encontrado essa força do von-tado que todos devíamos ter paraimpulsionarmos esta assoolação queamanha nos será o mais inquebran-tavel sustontaculo da nossa classe,o baluarte que nos defenderá con-tra todos os ataques dos inimigoscontrários o poderosos, a bandeirainvencível quo nos protegerá con-tra todas as adversidades que nospossam surgir. Porque quem ha-verá, camaradas, quo se encontreem tanto abandono o desamparocomo nôs? Ninguém! Volvei osolhos a todas as classes trabalha-doras, dosde o mais humilde ope-rario ao mais opderoso industrial,e verei3 a mais completa organiza-ção. apreclareis a mais inlerlaçadasolidariedade o conhecerei» então,a máxima união, pela qual todosse tornaram senão fortes e respoi-tados, polo menoa acatados o at-tendidos. E quem companheiros pos-sulrá tantos elementos como nóspara conseguirmos tudo qüan-to todas as classes co-irmãs temconseguido? Nós, a mola principalquo, com cujo auxilio so move todaa machina humana, nós a origemde tudo quanto engrandece e pro-grlde, nós, o verdadeiro apoio sobo qual todos se firmam para galga-rem a passos velozes e agiganta-dos, os degraos da escada, senão dagloria, pelo menos do triumpho e dobem estar, nós o dragão eterno so-bro o qual se apoiam todos aquellesque se querem elevar, nós o objec-tivo principal que todos visam pa-ra o começo da sua ascenção, nós,emfim, quo Impulsionamos todos osoutros do menos força material emoral, para depois de fortes á cus-ta do nosso sacrifício, do nosso tra-balho, e do nosso suor, nos expoll-am nos, ultrafasem" e nos sobrepu-fazem a nós camaradas que lhes da-

mos o ser e, que os elevamos a es-

phera da grandeza quo desfrutam,emquanto quo nós ficamos sempreespeslnhoa e esquecidos. E tudo ls-

to porque?Porquo elles com maior sagaclda-

do e como mais experientes soube-ram tirar de nós tudo o quanto lhes

l-(> Conferência pelo" dr. C ._i;tl

Rabelio;2.o Acto de cabaret, em que sorl

representado, entre outros numero;,

Interessante parodia á "Ceia doa

Cardeaes";3.o Baile familiar.Operários! Não falteis a este gran*

de festival.pjotn Pedimos aos companheiros

que receberam cartões, prestarem

contas na porta no dia do festival,, a Commlssflo

ASSOCIAÇÃO PROTECTORA 110*

OPERÁRIOS DA ESTRADA DE

PERRO CENTRAI. DO DRASIt,

Dó ordem do sr. presidente levo ao

conhecimento dos srs. associados qu.em virtude do máo tempo e falta da

numero não se realizou a assemblóa

geral, conforme estava annunciado,

no dia 30 de Janoiro, ficando a mos-

ma determinada para hoje, sexta,

feira, 3 de Fevereiro em segunda

convocação, pedindo, pois, aos sm.

associados nfto faltarem, por tintar.

s8 de assumpto de grande Intçresst,

ás 19 horas, na sede á Avenida Ama- |ro Cavalcante n. 641. — Antônio B,

F. Palm.

CENTRO POLÍTICO DE NICTHE.ItOY

O Centro Folltli-n Proletário Ce

Nictheroy, filiado ao Bloco Operárioconvida a todo o opa-e Camponez,

rarlado de Nictheroy, para assistir

o grande comicio, á realizar-se na

próxima segunda-feira, 6 de feve.

reiro, ás 20 horas, a rua S. João uu-mero 95.

Dará fim a este comicio o alista-

mento eleitoral do proletariado de

Nictheroy, para que possam rolvm-

alca'r por Intermédio de «eus repre-sentantes no Parlamento Nacional,

os seus legítimos direitos.O secretario geral.

DR. MA ü RILLO DB MELLOMoiestias de nariz, garganta o

ouvidos. Medico da Pollclinica doRio de Janeiro. Pratica nos Uos-

pitaes da Europa. Rua da Assem-bléa, 47. Das 2 ás B. diariamente,

aafmejjtAai^^i]]

quanto que nós possuidores de tudo

o quanto 6 sufflciente para o nos-

so engrandeclmento, o que sem o

mínimo esforço galgaríamos num

momento o pinaculo da gloria, fl-

camos sempre afogados na Ignoran-

cia, porque não sabemos utilizar-

mo-nos da força material e moral

que possuímos. Emquanto quo os

demais pugnam e trabalham polo

objectlvo da commodidado futura

com o mais acrisolado carinho por-

que a todos anima o mesmo Ideal,

nós nos deixamos dominar pola in-

differença que a pouco e pouco nos

vae precipitando na mais calamito-

sa decadência. Não camaradas, esto

estado dc coisas não pode continuar

inais. B' necessário quo uma vezreconheçamos que

pelos nossosque quebramosnos oprime etanto tempo

theatro, será um verdadeiro my- faltava porque nada possuíam em-

tho. Melhor será adoptnr. dc.initi-vãmente por mais eommodo ain-dn, o expediente, por muitos se-

guido já, da acquisição de nume-ios inpressos, desses FOX-TROTS,qunsl todos muito parecidos, ert-tre sl, e que, nas casas de musica,

quando multo caros não custammais de dois mil reis.

A revista de hontem, MASCA-RADOS, é uma peça carnavalesca.E está dito tudo. Tem skettcs ecortinas. Nestas, pouco dialogo esempre musica. Nos skettcs, lm sl-funções boas, que provocaram gos-tosas gargalhadas. A musica qua-si toda, cm sua grande maioria,

populnr é dessas qne ficam logono ouvido.

O desempenho foi bom. Abso-lutnménte bom. Alda Garrido ePinto Filho, valentemente ajuda-dos por Arnaldo Coltinlio, tem aseu cargo as despesas cômicas da

peça. E defendem-n'us com brnvu-rn. Margarida de Oliveira e Sylvlado Almeida, muito bem. ReginaBraga confirmou .as sympatliiusque vae conquistando da platéa doSão José. Marlsltn, simplesmenteadorável, com us suas GIRLS, nobailado dos pandeiros e na liçãode ma. Ixe, cujas melhores aluiu-nas foram Nura e Vildu. Unia pa-lavra de louvor, nlnda, para Octa-vio França e José Aranha. Tnm-bem Heitor Souza fez o que pou-de para o suecesso. Estréaram-seOlga Louro, elegante figura queagrada sempre, de ha tempos,afastada dos theatros do Rio, eíndia do Brasil, que, só por pilhe-ria cariiavalescu, a reclame annun-ciou como recem-vinda da Ameri-ca do Norte. E' prima dn graciosaAracy Cortes e tem o CHIC da fa-milia. E' nova e desenvolta unsbellos olhos o uma linda boca. scr-vida por duas filas de lindos den-tes, muito claros e multo certos.Agradou em cheio. A peça foiniai-cádu e ensaiada por EduardoVieira c nüo ô preciso dizer mais.Vieira é um mestre. As duas ses-soes estiveram á cunha e assim se-rá por estas noitos nfóra. O agra-tio foi gcrnl. O publico riu c siiiucontente.

ALVARENGA FONSECA

para sempretambem temos direito do pugnar

interesses. E' misterestes grilhões que

a nos amordaça haE' preciso quo açor-

cl. mos desto entorpecimento em que

sempro tomos vivido, e abondonc-

mos esta cegueira que nos veda os

olhos, e á qual desdo sompro nos

tomos dobrado, para que possamos

proclamar bem alto que tambem

somos livres o independentes.(Continua)

PREÇOS A VIGORAREM NASFEIRAS LIVRES DURANTE A

SEMANA

Assucar, kilo, 1Í150; arroz, kilo,

$900 a 1$300; batata, kilo, $500 a|

$800; banha em lata de dois kilo:,

lata, C$000; bacalhao, kilo, 2$40. al

2$G00; café, kilo, 3$600; cafô moido

na feira, 3$800; carne secca, kll.

2$800 a 3$000; cebolas nacionaes, lulo j$700; farinha de mandioca, kilo $400a $500; farinha de trigo, kilo, 1$100|

foijâo preto, kilo, $700 a $000; fe. I

jão mulatlnho, kilo, $800; feikSomanteiga, kilo, 1$400; feijão branuo

graudo, kilo, 1?300; feijão do oórts, Ikilo, $800 a 1$100; fubá de mlllio,

''

kilo, $600; lombo do porco, kilo, !3$200; milho, kilo, $700; toucinhosalgado, Hllo., 2$500;.abobo_>. &...£,':•talha, molho, $100; vagens, tamp.v,

$600; bananas ouro, prata e maçã,

duzla, $500 a 5700; bananas da ter-

ra e S. Thomê, duzla, 2$000 a. 3»00 .batatas doces, glló e maxixe, tampa,

$400; alface ropolhuda, uma, $3M;alface braçal, duas, $100; borlngil*fresca, duzla, 1$500 T S$B00i-cenoi-ra, molho, $200 a $600; rabanete e

nabo, molho, $300; pimentão, duzla,

$800 a 1$500; ervilhas o quiabos,tampa, $500; laranjas diversas, du-zia, ,1$500 a 2$500; repolho, um, 1.

a 2$000; xuxú, duzla, 1$200 a 1$8Õ0;

leite fresco, litro, $800; manteiga,kilo, 85800; talhartm, kilo, l$50u;massas, kilo, 1$400 a 1$500; queijode Minas, kilo, 3$500; Babão typoRosa, kilo, 1$300; sabão Ancora,1SG00; sabão especial, kilo, 1$400; si-

bão virgem, kilo, $700; francos gran-des, um, 4$500 a 5$000; gallinha.uma, 6$000 a 75000; camarão grandí,kilo, 65500; camarão pequeno, kilo,5$000: tainha, kilo, 2$000; enchova,Icllo, 25400; corvlna, kilo, 2$400.

Jéjni*_r,Si

m**°_T_r

rrídnmar..A

mmanind<Icaireq«ltrli:oi

|bm!E

nalcel_mool

lt,itll

UNIÃO DOS OPERÁRIOS META. -

uuruacos do brasil,Convocação

Convido a todos os companheiros

a assistirem á assemblêa geral ex-

traordinaria a realizar-se amanhã, 4

do corrente, ás 19 horas.

Ordem do dia: Leitura do relato-

rio do presidente — Leitura do pa-

rocei- da commissão fiscal — Dis-

cussão sobre a criação do cobrador. O secretario gernl.

CENTRO DB CULTURA PROLE-TARIA

Grande I. c_t!val

Patrocinado pelo C. deProletária, effectuar-se-á,láo do Centro Cosmopolita, á rua do

Senado n. 215, amanhã, sabbado, 4

do corrento, tendo Inicio ás 22 horas

um grandioso festival cujo produ-cto se destina á organização da van-

guarda proletária.Do programma consta:

HL GUIMARÃESClrur glão-Dentlsta

Consultas; Rua Abolição 63

ccd,Am5im

UMA RECLAMAÇÃO A' COMPA-NHIA TELEPHONICA

Culturaho sa-

Paixão.Manoel Me-

HOJE! - A*s 8 e IO bs. • HOJE

Com [qgo nüo sc brinca...Th&sttro Sa José

Hoje-No i .llco - A's 3 e 10,_0MASCARADOS

0 apparelho N. 3101 ha muitoque não funeciona

. .Desde sabbado passado que o an-parelho telephonico N. 3101, d*Resistência dos Cochelros, não fun"cciona, em conseqüência dos deíei- Itos que nelle se verificam. Dado o ¦grande movimento quotidiano de jcommunicaçOes que possue aquells. iassociação do classe, varias e repo- ktidas reclamações, foram dirigidas -

â Companhia Telephonica sem r,ue,no entretanto até agora, hajam to- ¦mado providencias decisva6l afim [|de reparar o aparelho defeltuos-o, fei;

Que faz a Companhia Telepho- jnica que não concerta o referido >apparelho ?

ADVOGADOSRoberto L/yra e

Jarlos SUsseklnã dc MendonçaUua do Ouvidor n. 71 - 15* andar9alas 6 e 6 (elevador)-De 3 ás õ

Theatro João CaetanoHoje-A's 7 3|4-Hoje-A's » S|4

GATO, BAETA & CARAPIOC

Thesiro RecreioHoje - A-s 1 3|4 - Uoje - A*s 0 15|4

LINGUA DE SOGRA

g|SttiiWíiiie-ílis'fsGRILL-ROOM — Diner e Soupers dausants

todas as noites

2—:— ORCHESTRAS —:—• 2

OHA'S MDSICAES — Todas aij tardes, das

lll.ao ôs 18,30 horas nos salões do COPACA.

BANA PALACE HOTEL.

NOTA Durante a estação do verão fó-niento aos sabbados é obrigatório traje desmoking ou branco no GRILL-ROOM.

A PREFEITURA IMPEDINDOA LIGHT E AS OBRAS PUBLICAS d

DE TRABALHAR,,,Os moradores da rua Quinus

esquina da rua Padre Nobrega íl"'tiga Cattete) na Estação de Quiri'tino Bocayuva, estão ha ni doum anno privado, da agua * luselectrica, porque a Prefeitura . !

ali grandea escavações e até ho) .oe enormes buracos continuam abei'tos.

Som que a rua esteja nivelada-nem a Light nem as Qbraa Publicasdarão Inicio aos trabalhos.

De maneira quo a Profeitura nS»

cumpro com ao suas obriga';*'''priva ae outras repartições óv

^ cutar trabalhos Importantes <dlavcis.

Não fosst prefeito <&Junior,.,

e.\o-tnn-

Jt'r»a»

_ i ^j'-"*

.1

Page 5: Insutlanflo d —totaocs; militarisiíio,memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00184.pdf · en«ilt«*c«-r ainda mnls o nnrac e n Bio-rin «lo nrusll, trabalhando parn pro-vêr

X

Sexta-feira, 3 — 2 M 1928 A ESQUERDA

OVIMENTO SPORTIVO $ ^ ( Encontro*, En*aio* eSe&&õ&& j—

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fo placard: 0 Botafogo em Recife — 0 sr. Rollim Pinheiro no Conselhode Julgamentos da Amea — 0 feitiço da Constança curou o joelhode Nilo 1 — Opinião do sport man Antunes Figueiredo sobre

a "Lei Leite Ribeiro"

NO PLACARDHealmeiite a ediicnçQo sportiva doiiMIeiro ainda esta muito ntrnxndii.E' verdadeiramente doloroso repl-r factos «pie tanto nos deprimem,as, «e o faremos 6 porque tnl «a-(flclo nos ImpSe o d«vcr da pro-lffftí>Chegam-nos por pessoas Insuspcl-

c que nos merecem todo o res-sito c acatamento ns muls desola-ras noticias dns scenas trlstlssl-s dc que foi tltontro o "ficld" de

ü dos clubs dc Recife, que medi-m forcas com o Botafogo, quandoquella cidade passou, dc regressoParft, com destino n esta cnpitnl.«felizmente, nem todos os que se

i-.cm sportmen comprehcnileiii o aí-nec social c sportivo dc cxcursOcs,mo n que realizou o Botafogo c

estabelecem, nesta troca dc vl-[ns, vincos de estreitas relnçOca emnrndogent.Sempre nos batemos pnra que aelhor linrmonlu, a mnls perfeitardlnUdade, unisse li todos os sport-

n brasileiros)' dnlil o applaudir-s sem reserva n orgruiiizaçno dosnpcnoiintos brasileiros dos diver-

n rnmos de sports, os quaes pro-rclonam aos que os disputam, op-rtunldadc para que mnls sólidasinm as relações que «levem existirtre todas ns entidades.Vfto pensam, assim, Infelizmente,

sportmen iicruuiiiliucunos» queo souberam, com rnras exccpçOcH,

orrcuponder ao pesío dc Kcutilcsrn[dnlga dos liotnfofíiicnscs, que ln-

-romperam a vln gem para os vis!-

Insólita attitude que mantive-lu, quer os jogadores, desrespei-¦do oh açus adversários com ditos¦cucados, quer os assistentes, que¦lonst.rnram não estar ú altura defiueniar lognrca accesslvels âs fa-

é tllgrim dc reparo c severa|lca» porque estamos acostumado»

ntros meios em que as lutas, porIs renhidas que sejam, nilo nosfcm <yi|ijneccr nn rcenraw do bom

nüo sc diga, como sc pretendeuuar, que taes attitudes foramrocas; vlnlm o Botafogo dc Be-onde a sun dçleg;u;fto brilhou»

I e sportivanientc, e disso nos[iflj&irova exuberante o embarque jnMftevc, onde a prcsem;a dns mnls

autoridades c do.s mais sele-elementos sociaes attestou dc

oijo incontesíc, eomo souberam se¦vtnv os botnfofçuenses.Que com a visita do America, mos-em os sportmen pernambucanose sflo dignos de outro conceito e

pjpóveltem o ensejo que taes visitas\e* proporclouanii para que demou-lífm jncrcccr a consideração e otapcilo que aos verdadeiros sport-

n sfio devidos*ESQRIJO.

JdliIAI PINHEIRO NO CONSE-LHO DE JULGAMENTOS

¦Ião podemos deixar de registrarsatisfação a acertada escolha

Conselho do Fundadores da

pea, do nome do digno "sports-

|n" Rollim Pinheiro, para a vagaexistia no Conselho de Julga-

§ntos da entidade carioca.Mas antes da elciQão tivemos o

£ejo de nos referirmos á escolhasr. Rollim Pinheiro, para o

Jgo que o Conselho de Fundado-acaba do clegel-o, por unani-

ftade.íão temos duvida em que o novoiselheiro saberá manter no exer-ío de suas funeções a mesma II-

pi invariável de conducta, que ea-Bterizou a sua passagem pelosItos de ¦ destaque da alta cllre-io sportiva.tepetlr-se-ã no Conselho do Jul-lentos da Amea a actuação bri-

|nte que o sr. Rollim Pinheirona administração do campeão

floca, que, diga-se a verdade, setivesso á sua frente figuras ii)

¦evo da do sr. Rollim Pinheiro,|o conseguiria, certamente, vencer

a ultima etapa os obstáculoslhe foram oppostos na luta desahiu trlumphante.

|A EsaUERDA» felicita ao Con-Bo rio Julgamentos pelo ingressoi personalidade de tão alto des-íue, fazendo votos para .que oflcr judiciário da entidade cario-

defenda, sem esmorecimentos,los aquelles que appellam para a

juatlca, quando tCm os seus|reitos sacrificados.

O FEITIÇO DA CONSTANÇA• CUROU O JOELHO DE NILO...2omr> _je sabe, o lnegualavel com-^ndante do ataque da esquadrafloca, que disputou o campeonato^sileiro, no ultimo match que Jo-

Iu, em um encontro coin Grani,kehucou o joelho, seriamente,

jda mais. podendo fazor.-¦ogo após a terminação do cam-

jonato seguiu Nilo com a embnl-Ida dn Botafogo, que foi ao Pará,Ira descansar, porquo o joelhoIo lhe permlttta jogar.Os paraenses, porém, não se con-

formando com a ausência dc Niloesquadra botafoguense, pois, o

¦Mialor desejo dellôs cra vor aBactuação do grando plâyor, leva-|rarn-n'o á casa da Constança.

Scientlfieado do quo 8c tratava,llonstan^a começou a agir... pc-Cou a perna do Nilo, virou, mexeu

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e taes coisas fez e (feitos deu, quoNilo logo em Beguida se sentiu me-lhor, dias depois jogou, fez quatrogoals e está bom!

Nilo, porém, tem um grande co-ração, e, por gratidão, não deixavapassar uma noite som que fizesseuma vlsltinha á Constança!

A «LEI LEITE RIBEI1I0"Muilo se tem discutido a oonve-

nlenoia ou não da adopção da "LeiLeito Ribeiro", que visa, como sesabe, restaurar as finanças da Fe-deração, que, actualmente, atra-vossa difficil situação.

Nôs nos collocámou ao lado da-quelles quo aoreditam nos bene-fidos da execução das medidas sug-goridas pelo sr. Leite Ribeiro, quoprocurou, da molhor maneira, en-contrar uma solução para a grilTi-de questão, que vem proocoupandoa directoria da entidade náutica.

Folgamos cm registrar a opiniãodo "sportsman" Antônio Figuel-redo, que julga a "Lei Leito Rlbel-ro" — o melhor projecto até agoraestudado, para solução do pro-blema financeiro da Federação".

A EXCURSÃO DO COMBINADOTAMOYO A» VALENÇA

Valença, a linda cidade do Estadodo Rio receberá no próximo do-mingo a visita da embaixada spor-tiva do combinado Tamoyo, o feste-jado grêmio tricolor da Botafogo oque ali enfrentará a denodada equi-pe do S. C. Valenciano.

A embaixada tricolor seguiráassim organizada: Chefe, João deSouza Mello Junior,

Socretario, Antônio Pereira Mar-quês.

Thesoureiro, Alborto Cabral deMello.

Auxiliar, Moysea Teixeira Ribas.Direotor technico, Guilherme Go-

mes.Imprensa, Carlos Alberto do "O

Globo" e Eduardo Magalhães do"Rio Sportivo" o II amadores ei-feotivos.

O AMERICA VICTORIOSO BMRECIFE

RECIFE, S (A. A.) — Rea-lizou-se hontem o segundo Jogo datemporada do Amorlca Football Clubdo Rio, contra o Sport Club Recife.

O jogo, no primeiro tempo, foimuito movimentado, inloiando-se,ás 16 horas, com. a sahida do Ame-rica, que Investe contra a barralocal; Aprigio, aos 4 minutos dejogo, consegue o primeiro goal doAmerica, e o Sport Club Recifex-eage e consegue empatar a partidaaos 1 minutos, por intermédio deAluizio. O encontro prosegue anl-mado, oom assistência numerosa;Aprigio novamente desempata apartida, fazendo o segundo, goal doAmerica, ás 16 e 30, e, faltandomeio minuto para o final do pri-meiro tempo, Poricles faz o sogun-do goal do Sport Club Recife, ter-minando assim o primeiro tempocom o empate de 2 a 2.

Inilcado o segundo tempo, os lo-caes atacam e Joel pratica brühan-te defeso, e, um minuto depois,Alarcon faa "foul" em Aprigio, naárea "penalty", e que, batido porSobral, resulta no terceiro goal doAmerica.

A assistência protesta contra essapenalidade, vaiando demorada-mente o juiz; os locaos desanimame o America domina; Sobral faz oquarto goal do America, a o SportClub Recife reage, mas a defesacarioca actua firme e Joel defendedois tiros fortes de Perlcles. Alui-zlo, em nova investida carioca, pas-sa a pelota a Sobral, quo faz oquinto goal do America; os per-nambucanos, desanimados, empre-gam o jogo violento, e Walter com-matto "hands" dentro da área pe-nal, Bendo punido òom o respectl-vo "penalty", que, batido por Peri-cies, que o faz com infelicidade,tem, como resultado, ir a pelota ba-ter na trave. Reynaldo sae do cam-po, sendo substituído por Ondino, ee Sobral, ás 17 e 30, faz o sextogoal; Aprigio faz, finalmente, o so-timo goal do America, terminandoassim a vicorla do club carioca por7 a 2.

Foi juiz do "match" o sr. Fer-nandes, do America local.

mios: medalhas de prata douradaprata e bronze.

B" prova — "Can. Américo Mon-tolro" — Pedestre ã voltas 2.500metros — Prêmios: medalhas deprata dourada, prata e bronze.

6a prova — «Casa Internacionalde Cjrcllstas" — Pedestre — 1 vol-ta — 500 metros —- Aberta parameninos até 12 annoa — Prêmios:surpresa ao Io e 2» oollocados.

7" prova — "Norberto MnrinhoAlves" — Honra — 1* Turma — 40voltas — 20.000 metros — Prêmios:medalhas do ouro. prata dourada,prata e bronze.

8" prova — "Alberto Torres Men-des" — Honrn 1» Turma — 50 vol-tas — 25.000 metros — Prêmios:medalhas do ouro, prata pourada,prata e bronze.

As com miss deuForam escaladas as seguintes

commissões:Recepção: Januário Alves Guedes

e Norberto Marinho Alves; dlrec-tor de corridas: Álvaro Macedo Lo-pes; juiz de partida: Joaquim Af-fonso Sobrinho; juizes de chegada:Alberto Torres Mendes, Manoel Do-mingues e Manool Pereira Ramos;chronometrlsta: João Duarto Maça-rio; pharmacia: Antônio Craiusk;direcção geral: Silvestre Teixeira;juizes do percurso: Mario Costa,Oswaldo Monteiro, Delphlra Ro-drigues.

— Os prêmios estão expostosna "Taça do Prata" á AvenidaPassos n. 58.

t^-ííSS^^sr^s.

e! USEM CHAPÉOS.:

soo CARIOCA, 55 eorS-~-5J_Jg)@_!á5-^l"

CYCLISMO

CONFERÊNCIA SOBREPISCICULTURA

"S. PAULO, 3. (A.) r— Perante-nu-meroso auditório, o commandanteArmando Pina realizou, na sede daSociedade Rural Brasileira uma ln-teressante palestra sobre a piscicul-tura, mostrando a conveniência dacriação em S. Paulo de uma escolado pesca.

O conferenalsta illustrou a sua dis-sertação com Interessante projecçãocinematographlca sobro a pesca nosEstados Unidos, sendo, ao terminar,multo applaudido.

*t «¦» *>.

Ul SER ESTUDADA A POSSIBI-LIDADE DA IRRIGAÇÃO DOS

CAFESAESS. PAULO, 3. (A.) — O dr. Fer-

nando Costa, secretario da AgricuWtura, considerando a necessidade desc introduzir no melo agrícola pau-lista a pratica da irrigação dos oa-fesaes, incumbiu o professor de hy-draulica da Escola Luiz de Queiroz,dr. J. Michel, de estudar as posslbi-lidades dessa Irrigação.

fi agitaçãoem prol da Lei

protelaria

DERBY-CLUBA CORRIDA DE DOMINGO

PRÓXIMOPara a reunião de domingo vln-

douro, no hippodromo da rua MattaMachado, foram, hontem, affixadasas seguintes cotações:

i», pareo — Velocidade — 1100 me-tros.

Raquette, 40 ks. •.. .. 30Gardênia, 52 ks 35Flora, 48 ks 70Panurgo, 52 ks 40Epopéa, 47 ks 70Prosa, 52 ks 25Decisiva, 48 ks 40Neuuza, 52 ks 25

2» pareo — 6 de Março — 1500 me-tros.

Dunga, 53 ks 22Itaqul, 53 ks 00Arruda, 50 ks 70Graciosa, 52 ks 20Sacca Rolhas, 51 ks. .. 35Zig, 53 ks 60Brilhante, 50 ks 70

3o pareo — Internacional — 1250metros.

Bldu', 43 ks 40Gloria, 51 ks 50Rook, 51 ks 80La Princeza, 52 ks. .. 35Gefahr, 60 ks 40Jupyra, 40 ks 40Jandyra, 51 ks S0

4» pareo — Nacional — 1600 me-tros.

Cervantes, 51 ks 60Baroneza, 49 ks 30Ancora, 50 ks. .. .. .. 35Gladiador, 53 ks 80Reducto, 52 ks 40Estimo, 53 ks 30

5° pareo — 2 de Agosto — 1600metros.

Aventureiro, 60 ks. .. 40Mllford, 52 ks 70La Fleche, 52 ks 30Patife, 52 ks 40Moscow, 49 ks 60Oecy, 50 lcB 30Tlny, 52 ks 50Marreco, 51 ks 35

6» pareo — Brasil — 1609 me-tros.

Bataolan, 49 ks 60Gaby, 63 ks 27Hindu', 52 ks 20Andromeda, 52 ks 50Gávea, 61 ks 60

7° pareo — ítamaraty — 1603 mo-tros.

Jlcky, 49 ks 40Porque?, 52 ks 60

otaoca":; ; toeaoçsas;

Patusco, 51 ks. ..Personero, 49 ks.Peccador, 52 ks. .Romulus, 49 ks.Esplendor, 60 ks.Prudonte, 52 ks.Pachola, 49 ks. .

60305060352550

8° paroo — Dr. Frontln — 1800metros.

Falucho, 55 ks 25Malicioso, 54 ks 25Rolante, 51 ks 25Quito, 47 ks 100

9° pareo — Progresso — 1609 me-tros. *

Itaquera, 51 ks 36Cônsul, 62 ks 60Inimigo, 62 ks 16Bonlna, 50 ks 18Coringa, 60 ks. .... .. 40

DIVERSASHontem, por oceasião da aber-

tura das cotações, foram feitas ai-gumas apostas a favor de Inimigoex-Rabelals e de Hindu'.

E' muito possivel que venhamabrilhantar os nossos pi-jgr.immasvários pensionistas do importantoStud Th. Lara Campos, de 6ão Pau-lo.

No premio "Dr. Frontin", basl-co da corrida de domingo próximo,no ítamaraty, são prováveis as serguintes montai-las:

Falucho, 65 ks. — A Roza.Malicioso, 54 ks. — P. Zabala.Rolante, 51 ks. — A. Feijó.Quito, 47 ks. — N. Gonzalez.

Parece, que para o Haras Parai-zo, seguirão brevemente, quatro pa-recheirou do Stud Albano Oliveira.Depois, virá. "gente" nova.

Prosa, Patife e Pachola, pepsio-r.istas do estimado entraineur .IohèPaula Mendes, o "^ézlnho", reappare-eerão depois de amanhã no "aprazi-

vel", na conta.Se houver luta entre ltaiuera

e Bonlna, no premio "Progresso", nachegada poderá Burglr "inimigo",

para dorrotal-os...Cuidado.

Segundo consta, o Jockey Club,realizará reuniões no seu suiuptuosoHippodromo na Gávea, apus o Car-naval e durante o mez do Março.

Parabons aos proprietários.O inicio da corrida do Derby,

para depois do amanhã, esta marcadopara as 12 horaa e 45 minutos, rea-lizando-se em primeiro logar o pa-reo Velocidade.

€3 ÍC ¦'¦¦ ¦íí/'*?

¦:-'.-,-ÍÍH

Tobias Bianna, fracturando a mão direita, foi forçado a ^abandonar o match no 5° round, contra Abelardo Hevià

.?• ¦

Januário venceu por knock-out a Bernardino dos Santos — Alves e Calixtoempataram — Esteves foi impossibilitado de combater

XOE30ES 30E30ES aoc

iíiliíií4! rio iusÉatorUUIivu 1115 1U11UUIGNo feudo do sr. Valois de Castro não ha

logar para a Democracia

As arbitrariedades praticadas pelos perrepistaslocaes contra as "caravanas democráticas"

(Da nossa succursal em S. Paulo)Uni caso curioso, certamente, na

politica do S. Paulo, ê o de Taubaté.Este municipio é o feudo do padroValois de Castro, celebre chefe per-repista.

Taubaté, sendo um dos centros po-

ferias

CLIin INTERNACIONAL DE CY-CLISTAS

Realizar-se-á no próximo domin-go, dia 5 do fevereiro, na pista daCia. do Carros dc Combates, emDeodoro, a corrida cyclo-pedestrepromovida pelo Club Internacionaldo Cyclistas e na qual tomarãoparte a União Sportiva do Pedal,o Velo Sportivo de Ramos o CycleClub.

O programam está assim organi-zado:

t* prova — "Januário Guedes" —4' Turma — 20 voltau 10.000 metros

Prêmios: medalhas de prata dou-rada, prata o bronze.

S* provn — "Alváro Macedo Lo-pes" — Estreantes do Internacional

10 voltas — 5.000 metros — Pre-mios: medalhas de prata dourada,prata- o bronze.

3a prnvn — "Sylvestre G. Tclxel-,.„» — 3" Turma — 30 voltas —15.000 metrôs — Prêmios: meda-lhas de prata dourada, prata obronze.

4a prova — "Fraternidade Spor-tIrnii — Velocidade — 333 metrosaberta a qualquer cyclisla — Tre-

CONVITE AOS SUB-COMITÉS DETODOS OS SYNDICATOS

Para tratar da melhor fôrma do

realizar uma acção conjunta dc to-

dos os sub-comités constituídos em

prol da lei de férias, convidamos to-

dos os camaradas componentes dos-

tes sub-comltês para a reunião a ef-

fectuar-se hoje, ás 19 horas, em nos-

sa sede, á rua Frei Caneca n. 4.

Esperamos o compareclmento do

todos porquo confiamos no interesse

aue esta campanha lhes lnpisra e

porque julgamos elementos da van-

guarda proletária os componentes de

commissões representativas. — O*

Siilt-Coniilés Graphlco e (Ia Ili dus-

tria Mobiliária'.

Compareçam com urgência á IaOifcumscripção de Recrutamento

Al" circumscripção de reoruta-mento militar, com sedo no quartelgeneral,, á praça da Republica, estAchamando a comparecerem com ureencia os sorteados José de MirandaCampos, filho de Bernardino dc 011-veira Campos, o José Lopes Rodrl-gues, filho do Eunapio Lopos Rodrl-gues, que obtiveram, ultimamente or-dem do "habeas-corpus", afim de evi-tar duvidas futuras.

';}.r7yym77rri

Deputado Valois do Castro

pulosos do S. Paulo mala Industria-lisadon. deveria consequentementeser tambem uma das mais liberaeslocalidades do Estado. E' sabido ainfluoncia da economia na determi-nação do espirito dos povos. A evo-lução histórica da sociedade obode-ce "pari passu" os factores de ordemeconômica.

No entretanto, ao progresso. In-dustrial de Taubaté . não correspon-de o necessário desenvolvimento po-litico. A situação econômica dessepopuloso município, não 6 capaz delibertar a sua população da lnfluen-cia obscurantista dos dirigentes dapolitica local.

E é, evidentemente, a orientaçãoda politica dominante que determi-na tal estado de coisas.

Esse phenomeno tem-se evlden-ciado ultimamente no que se refereas "caravanas democráticas". O Par-tido Demooratloo de S. Paulo, na suaobra de reerguimento cívico do povopaulista, tem encontrado um sérioobstáculo em Taubaté.

Todas aB localidades do interiordo Estado recebem festivamente as"caravanas democráticas". Em todosoa controB urbanos de S. Paulo, op. D. tem os seus dlrectorlos locaesperfeitamente constituídos. Até noscentros ruraes mais afastados aIdéa da democracia encontra acolhi-mento o adhesão. Só Taubaté permaneco impenetrável ao movimento 11beral democrático.

Todas as vezes que o Partido De-inocratlca se arrisca a enviar os seusdelegados ao feudo do sr. Valois, ofracasso 6 certo. Vaias, apupos, batatadas, intervenções forcadas, arbl'trarledades do toda natureza, ameacas o attentados, — tudo constituo opremelo para os aventureiros da 11berdade...

Ainda ha poucos dias, o sr. Honrlquo Bayma, candidato democráticopelo districto eleitoral a que pertei.-ce Taubaté, viu-se obrigado a aban-donar em melo o seu discurso, tal foia "balatada" que o alvejou.

Já ha um anno, quando foi da propaganda em prol das candidaturaspara deputados federaes, o sr. AlcyrPorchat, filho do sr. Reynaldo Por-chat, soffreu a mesma desagradávelexperiência,

E desgraçado de quem oe aventu-rar na travessia das ruas de Tauba-té, ostentando o distincUvo do P. D.na Iapella!...

Tanto é assim, que os ''derpocratl-cos" ainda náo conseguiram formardirectorio nessa localidade...

Nem é por outro motivo que o sr.Valois de Castro fi um dos maisagraciados políticos do P. R. P.I..

OS REACCIONARIOS MEXICANOSDerrotados em Arandas

MÉXICO, 3. (U. P.) — SeiBoentosrebeldes sitiaram a cidade de Aran-das, no Estado de Jallsco. durantenove horas, mas foram afinal repel-lidos.

SUSPEITOS DE KEI1ELI.IAO, FO-ÕAM PRESOS VÁRIOS CATHO-

LICOSMÉXICO, 3. (U. P.) — Os jornaes

locaes noticiam quo tem havido emtodo o paiz varias prisões de catho-licús,. suspeitos de rebellião. '

A reunião de hontem, no campoda rua do Riachüelo, foi a quemais empolgou ob amantes do"box", que freqüentam as nossasreuniões. O "match" principal reu-ulu dois verdadeiros "creebes" dotablado; pela sua bravura, Biannaesteve admirável, e Hevia demon-strou mais uma voz a sua reslsten-cia aluada a um jogo de technicaintelligente.

Pela maneira como se defronta-ram, Hevia e Bianna deixaram bempatente o desejo que tinham de ven-cer por "knock-out".

No terceiro "ronud", o chileno,cruzando bom ao queixo do "Leão doNorte", irppõzrlhe um "knock-

down" que foz vibrar ob assisten-tes. De todoa os oantos ergueram-se gritos de admiração, produzidapela forto "pegada" de Hevia.

Bianna, demonstrando aer o ho-piem talhado para o nosso "box",tendo um coração admirável, reu-giu bem no "round" Immediato,onde, com severa troca de golpes,castigou bem o campeão do Chile.

Eia o que foram os encontros:BalOiasnr Cardoso X Pnqllno

Conta — Amadores — Em B"rounds", com luvas de seis onças.

Foi um combate falho, não des-pertou Interesse e terminou empa-tado.

Wnldcinní Januário X Bernardinodou Santo» — Em seis "ronuds".

com luvas de quatro onças.Bernardino dos Santos, quo se dl-

zla treinado a sete mezes, soffreusela "knock-downs" e perdeu por"knock-out", no terceiro "round".

I.imnc.lu X Ernumdo Esteve» —Em sete "rouns", com luvas de quatro onças.

Esse encontro calava intereasando os assistentes o decorria comlances interessantes quando Esteves, recebendo um ferimento navista, se viu forcado a desistir nosegundo "round".

JoSo Alve» X Joflo Calixto dnSilva — Em oito "rounds", com lu-vas de quatro ongas.

Calixto estreou bem e deu trabalh,o a Alves, que não esteve nosseua dias. Os movimentoa do gaücho eram lentos e a sua jogada nãoera aquella que temos visto.

O "match" foi feito em "clinchea"

desinteressantes -p s. Con2hiJ3São deuum empate.

Tobias Blannn X Abelardo Hcvlu— Em 10 "rounds", oom luvaa dequaro onças. Arbitro, tenentoIgnacio Loyola Daher,

1» "«mini" -rr Foi iniciado coniestudo do ambos e Hevia teve a inl-clatlva do ataque. Reglstra-se umcorpo a corpo e arnbos trabalhambem; Blanita esquiva pm "cross" erecebe um "oroohet" ao queixo. Hasevera troca da golpes, motivadapor um ataque violento de Hevia eo "round" termina oom pequenadesvantagem para Bianna.

2» "round" m Hevia entra comcruzados ao queixo e Bianna ap-pllca um "swlng" de direita, Heviadá upi violento "cross" e Biannaoontra ataca bami eorpo a corpo, eHevia trabalha melhor que o ad-versario. Bianna dá, directos semefficiencia e Hevia entra noa gol-pea para apanhar o queixo. Dire-çto de Bianna, que entra em"cllnch". Ha forte troca de golpese o "round" termina num corpo aoorpo.

a.» round ____¦ Hevia entra- com vi-gor o Bianna appllca um forte dire-cto seguido de um swlng ao vaglo.Hevia cruza golpes e entra emclinch. O combate torna-se emoçjo-nante eom violenta troca de golpes.Hevia applloa formidável directo dedireita e Bianna uni crocltt. Heviaentra no corpo oom um forte hook.Em violenta troca de golpes Heviacruzou bem e -Bianna sofreu umkppck-down; erguondo-se rápido edisposto Bianna appl.eou nm swlnge o gong bateu,

4,° round — Bianna entrou calmo,sondo attingldo por um fraao upper-out, Os contendoreB çrassaram golpese Hevia attingiu Bianna com um jabde esquerda. Apôs ura cllnch Bian-na collocou seguidamente dois cro-chts e ura swlng dq direita que des-oonoertaram o chileno. Esta circum-stancia apvovettou-a o marujo paraalvejar com vigorosa série que lheprodujslu um ferimento na testa don-de Jorrou sangue. Dahi até o flmHevia mantove-so na defesa, com orosto todo ensangüentado.

Este round pertenceu a Bianna.B.° round — Troca de golpes fra-

cos foi o sou intolo. Bianna attingiuHevia trea vezes ao rosto e outrastantas ao corpo.

Houve dois cllnchs e aos ataquesde Hevia, Bianna procurava aemprefazer esquivas, e quando respondiafazia-o com sn-Ing que o forcavama abrir a guarda, Disto quiz apro-veitar-ao o chileno Investindo variasvezes, mas a esquerda do boxeur na-cional recebeu-o varias vezes emoontra-golpes. Blana attingiu" llovlaao corpo e marcou pontos com jabsde esquerda, conseguindo vencer oround.

Terminando o round Bianna quei-xou-se da mão direita, chamando omedico. Este constatou fractura nometacarpo, suspendendo então aeommlSEão o combate para dar a vi-ctoria ao chileno. •

Bianna e o aeu segundo principalsolicitaram a continuação da peleja,no que não foram attendidos.

AS APOSTAS

Foi intenso o movimento de apoa-tas de 50J, 100J e H00? entre os affi-eionados da nobro arte quo enchiam

aa dependências do campo da rua doRiachüelo.

A MEDALHA DE TAVARESCRESPO *

Terminado o encontro entre JoãoAlves e Calixto, José Santa, o cam-peão absoluto do Portugal, entregouao seu collega José Luclo TavaresCrespo, a medalha de ouro, offertade seus admiradores.

A PESAGEMOs boxeurs que hontem combate-

ram offereceram os seguintes pesos:Tobias Bianna, 70 ks. 200 gra.;

Abolardo Hevia GS ks. 600 grs.; JoãoAlves 70 ks. 600 grs.; João Calixtoda Silva 68 ka 60 grs.; Bonaglia57 ks. 050 grs.; Edmundo Esteves62 ks.; Bernardino dos Santos 67 ks.e Waldemar Januário 67 ks. 200 grs.

DECLARAÇÕES I)E CAMPOLO

Acompanhado do seu "entraineur"

Custavo Leneve, deverá partir nasegunda quinzena de Março para osEstados Unidos o boxeur argentinoCampolo que, segundo se lê na Im-prensa do Buenos Aires, deverá flr-mar vários contractoa com o empre-sario Tex Rickard, para ae batercom oo "azes" do pugilismo norte-americano.

Entrevistado peloa nosso confra-des do "El Telégrafo", Campolo es-clareceu o assumpto da seguinte ma-neira:

— Penso ir a Norte America paraIniciar minha carreira pugilisticacom maior exlto, tendo em contaque, na actualidade, em nossa capi-tal, não tenho um rival que possapôr em perigo o meu prestigio. Faztempos que os promotores me offe-rocem pelejas com uma infinidade depugilistas estrangeiros, mas paraIsso não me trazem nenhum adver-sario. Por isso resolvi tomar estadeliberação.

Ademais no paiz dos "arranha

céos" tenho uma pessoa quo ostávinculada com o famoso promotorTex Rickard, e se tem encarregadode fazer conhecer-lho minha actuação nos rlnga sul-americanos, Isso,anthusiasmou-me. Na segunda quin-zona de Marco partirei com o meu"manager" Leneve e meu irmão Felippe ao paiz dos campeões. Ab des

Creio quo tenho sufficienta ItabUlidada para desempenhar-mo corçiexlto, e não vejo razão a "este ai»guem" achar quo a minha partidapara a America do Norte é prema-tura. Posalvelmente a i do mez pro-ximo pelejarei em Buenos AiresCom Decarolls, pois que acabamde me fazer uma proposta aceitávelpara Isso.

Decarolls deve chegar dentro empouco á nossa cidado. Todos os dinflmo entrego ao treino no gymnasio,e o meu estado physlco está Inal-toravel. Creio que nunca tive tantovigor, e, adomaií^ tenho aporfeiço-,ado multo o meu estylo. Por Issotenho confiança em meus punhos© esperança de quo o prestigio dobox argentino na America do Norte,na altura do seu desenvolvimento edo eou valor.

Evidentemente, regressarei dopaiz dos dollares como um astrouniversal".

Ingerira, veiu o infeliz a suocup-ibirpesas correrão por nossa oouta, -pcJs- -a&qngJífr«Jta*flttflV.-^y.tV**v>assim estaremos..J__vres_d«- qtiaesquercompromissos e poderemos firmar oecolttpactos com aquelles que maisnos conveiiha. Leneve será o encar-regado de dirlglr-.no em meu trel-namento e, tambem, se entenderá naconsecução das pelejas..'"Tenho" girai.-de estimação ao "francez", porque uelle devo tudo que sou, Como profes-sor, sempre se preoecupou çom mui-ta attencão com o meu progresso, ecomo "manager" não permittlu quecs promotores qulzessem aproveitar^so, Ago_ra que tenho chegado á po-pularidade, quero manter-me fiel aomeu professor e "manager" OustavoLeneve, e que 6, para mim, o melhorperito em materia pugilistica. Minha,primeira peleja em Norte Americaha de ser com Jack Sharkey, o qualna actualidade, goza de fama, e- selograr vencel-o terei probabilidadede medir-me com o hespanhol Paul!no Uzcudum, o qual, quando estevoem nossa capital, me negou qualiddes pugilisticas, esquecendo-se deque, ao lutar com o ex-campeão daEuropa, Spalla, vencera-o, apenas,por pontos, em doze "rounds", aopasso que ou o derrotei por "knockout" no sétimo round.

Apesar de lhe offerecerem iminbolsa assás vuitosn, relativamente, oactual campeão da Europa não sequtz bater, allegando uma Infinidade de desculpas infantis. Agora uaolsa muda do figura e nos veremosno ring, se elle tinha ou não razão,

Se lograr vencer, oomo esporo, bJack Sharkey, então não me resta'rão duvidas de ser, tambem, um caridldato á classificação da ellminato-ria,

Digo sinceramente, que possuoagora a mesma confiança quà ti-nha na época em qua Uzeumdumesteve em Buenos Aires: estou certode vencel-o. E repito, ho) de ven-cer-lhe de maneira ampla, para quenão fique a menor duvida a respeito. Depois não terei Inconvenlente em medir-mo oom Dempseyou Tunney. Para mim todos sãoIguaee, pois são feitos da mesmamassa.

Tenho, já, sufficiente experion-cia para medir-mo com os "azes",apesar de, até agora, ter realizadoaponas quatro pelojas como profis-sional. Alguém achou prematura apartida neste momento para a Ams-rica do Norte, achando que isso mepoderia ser prejudicial, tendo emconta que eu era muito novo noprofissionalismo.

A Isto opponho o argumento dequo não mo descurel em nenhum mo-mento, do meu proparo. Recordareium caso multo singular: quando euestreoi como profissional ao rlnkdo Hyppodromo tive como rivalGony Clpry o que me custou onze"rounds" para voneeT-me em um"round". Estive afastado oito me-zes da actividade publica, porém,treinava com a maior Intensidade,logrando obter luna boa fôrma.Eenevo poude corrigir os - deroltoaque tinha. E dessa maneira tneapresentei para pelejar com Rl«cardo Bertossolo. que n.lo senti dif-fltíuldade em vencsl-o de fôrma ca-tegorlea, em dois "rounds". Depoisdarrotsl por K. O. technico a Mi-Cuel Ferreira e no quarto "round",2 mezes depois obtlnha um ruidosotriumpho ao vence-r por K. O. aHermlnio Spalla-no sétimo "round".

PI

CASA VIEIRA NUNESA PREFBHIDA DOS SPORTMEN

At. Kio Branco, 142

PRÍNCIPE CALOTEIRO!GENEBRA, 3. (U. P.) — O gover-

no da Suissa está procurando conse-gulr a extradição do prinalpo hesrpnnhol Fernando do Bourbon, que boacha actualmente numa prisão, emParis, afim de responder aos prooes-sos que lhe movem os hoteleirossulssos.

\

ISUICIDOU-SE INGERINDO

UM TÓXICOEm sua residência, á rua S. Luiz

Gonzaga n, 229, hontem, tentou con-tra a existência Inserindo um tóxico,Antônio Rodrigues Fernandes, de 3õannos, casado e enipregado no commercio.

w:k

sr 7'rmFernandes, om estado nielliidroslsr . T|simo, teve os soecorros da Assisten- V fcia no Posto Central, sendo em se-guida internado no Hospital doPrompto Soccorro.

Esta madrugada, não . resistindoaos effeitos do terrível tóxico que

Ofoi rem

cadáver do' A.ntonio""í?SríTfl«^_c_._»iSjremovido para o necrotério ^"í-^i,.

Instituto Medico Legal, de onde, ei-. ftf.ii^Si'a autópsia, sairá o enterramíinto. i,

ICO-

O livro de Carlos S. dc ílendonçasobro a educação «exunl (los briiül-leiroü.

O livro de C. SuKnckiud de Men-donça sobre a educação sexual dosbrasileiros acaba de viver uma boahora de publicidade com a apresen-tação amável da Medeiros e Albu-querque nas notas literárias doJornal do Commercio do domingoultimo.

Medeiros sotjbe çom aqUCÜaa ha-bilidade o vlvacidade que lhes (sãopeculiares disfarçar a aridez do aa-sumpto com algumas pilhériasapropriadas. '•

Medeiros é para a actualidade oarbitro das letras: a sua opiniãoconsagra ou fulmina. Maa Medeirostem sido Ironicamente bom, Se nãoê seu habito offerecer a máo Inteira,tambem nâo nega aos eacriptoresque julga o grpeso pollegar, odedo máo que nas eoinedlati í «lp_.<iPctlt Plerre de A. France represenííísompre o papel do' intrigaprte e 'mentiroso, amigo daa InfWelldadeoe grosseirlas,

Medeiros fallou do livro de C.SiiHHCkinil de Medonc-i, como fa-laria dos encantos de uma mulherbonita, ou de qualquer íácto quo asurpresa dos dios revela do ho-mem. — Mas nesse oaso a sua cri-tioa apesar de brlljianto foi super-fletal, passou de um problema se-rio que Intefesea ao mesmo tempoa pedagogia, a medicina o a soclo»logia para a historieta livro da queê ura enamorado, pára o gênero degraça siubtll que estoura nos sa-10es como uma garrafa de vinhovelho o cae muito de levo, multo d»leve. — Deixou de enfrentar uma !questSo do tão alta significaçãoscientifica para despertar nas mo- jicidades amigas do Club de Eng^y jnharla o doce prazer de alguns S0Fr.''i?/Êrisos e de algumas saudades,

Unido opportuno » de O. 9. deMendonça qunudo fala, no 110*00descaso pela eduençüo nc-rnnl. —Tondo feito o curso do medloin»posso affirmar como S verdadeiraa asserçfio: jamais nestes longosseia annos do curso módico ouvifalar nem de leve aobre tão uti!questão; velhos preconceitos da «du-cação rellgloaa Impediram que nos» '

sos notáveis mestres noa ministras-som ensinamentos preciosos: estra-nha educação que esqueeo por pudorverdades as mais aimplee. ¦! •

Exclamar 110.1*0 nn» reformas doeducação o problema é extremamentecomplexo o delicado: preoecupoutodas as civilizações passadas epresentes e ainda prooecuputá aodo futuro.

Carlos Suáseknld de Medonça com-prchondondò a Importância do as-aumpfo lançou o seu manifesto deagitador consciente e sincero. Me-ditemos sobre ellô.

Dr. F, Hcso Siett».21 — 1 92J.

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Page 6: Insutlanflo d —totaocs; militarisiíio,memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_00184.pdf · en«ilt«*c«-r ainda mnls o nnrac e n Bio-rin «lo nrusll, trabalhando parn pro-vêr

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>WE5S»J«UIH . .,

O jjfflBjjjfinanceiro...

GOMO FORAM DIVIDIDOSOS 200 CONTOS OURO, PARAREPRESENTAÇÃO DO BRASIL

A' C, I. DE COMMERCIO* \ V'^-*^^^^*-^^^**

O 'Congresso votou e o go-

verno sanccionou, o creditode 200 contos ouro, para asdespesas com o pessoal da re-presentação do Brasil fi, Con-ferencia Inter-parlamentar deCommercio, a reunir-se emParis.

j Para üivldir a "bolada", es-tlv9ram*.reunidos: os srs. An-tonio Azetvs-io e Rego Barros,vice-presidente do Senado, epresidente da Camara e quefazem parte da delegação.

Depois de se' aquinhoarcada um com vinte contosouro, ss. exs. distribuíram oresto da verba, sendo dozecontos ouro para cada sena-dor ou deputado) membro darepresentação e oito contosouro para o sr. João Pedro,director da secretaria do Se-nado e "attaché" á mesmadelegação.

E\ como S6 vê, um bomcaminho para o equilíbrio fi-nanceiro.

VICTIMA DE UM ACCIDENTEHONTEM

ULTIMAS NOTAS E INFORMAÇÕES

Nasnawmas sinistras do Hearst brasileirol—^ "

..l^nM-a^-.-—i-^^-m """ *-"*-'*--11" iMíiTiM»rBTrrMr'""^"r''*~*'"*^"'t^'"^^

0 embailKW fl*voe visitar 1

o fira

Com o chefe da Contabilidade e o dkedor-representante da São Patdo-Rio

,::.:v;. Grande combinaram uma grossa bandalheira

"Peço a vqssa autorização para omittir a parte relatiTa á cal'; _-

"Estou de accordo em que os

documentos sejam preparados nas condições propostas

Falleceu hoje no H, P. S.Bm nossa ediç&o de hontem, noti-

ciamos o accidente do que foi victl-ma Waldemar Victorino das Neves,de 36 annos, solteiro, operário e mo-rador á rua Barão de Itapagipe n.245 '.

Waldemar, após ter comprado lei-

,te numa carrocinha, imprudentémen-te, tomou o estriho da mesma parasaltar na porta de sua casa.

Bm dado momento, o vehlculo cahiunum buraco cusplndo-o fora, violon-tamente e do tal forma que o infe-liz fracturou o craneo.

Levado em estado de coma para o

posto Central do Assistência, depoisdos soecoros de urgência, foi Walde-mar Internado no Hospital de Prompto Soccorro, ondo velo a fallecer du-rante a noite de hontem.

Seu cadáver foi removido para o ne-. croterio do Instituto Medico Legal.

V:8&v

FALLECEU NO PROMPTOSOCCORRO

m

Ka noite dò hontem, o empregadoda* Estrada de Ferro Centrr.l do Bra-sil, Manoel Veiga, de 32 annos, casa-do, residente na Estação de SenadorCamara n. 181, dormia sob um vagáo

que se achava parado num desvioda estação^r^4*airiatffl>*lJ3-<--T--*—-

,*^,>l4Bítóíi*S*~i.'!rtitas, sendo necessário aA's 8írada do vagou, uma locomotiva

r-k^iinoii-o. resultando receber Ma-

roel Veiga, fractura. da bacia.

Soccorrido__pela_Assistência, o^ in-

feliz homem, foi soccorrtdo pela As-¦ sistencia e internado no Hospital de

Prompto Soccorro, ondo na madruga-V \ da de hoje, velo a fallecer, sendo seu

«Ãlkáâavér recolhido ao Necrotério do¦$}.' Vijnstituto Medico Legal.

i: «tald-3 -,*. <-.:•,'«.^T ^.llj^jv-, tir-.riiJhf ¦;*•'$*}!£& ^U^Ai^JliM^M^. ¦K.'Í«v!-4k*-í--V^

Lu n' •''^^'^^"'iÍ.wii*» iMiiii«n_T-nnrrri gawBmasa^^

NojeliríçM^^

As proezas de hontem de um conhecido tóxico-

mano - Uma "demonstração" contra o

prédio da A ESQUERDA...

V*****************0*

"irac-siiuile" do documento onde se propõe a bandalheira

..Jlláo por instineto, esse negociata,

A EMISSÃO DE CHEQUE SEMFUNDO E' CRIME 1NAEIAN-

ÇAVEL

DEPOIS DE BRIGAR COM0 AMANTE

Ingeriu iodo

éIracema Soares, parda, de 2 3 an-

nos hoje, teve uma discussão como amante Galdencio José Soares.

| Palavra puxa palavra, os ânimosforam exàltando-sc até que o

amante, ameaçou de abandonar a

Iracema.Esta, receiosa com a ameaça,

num momento de desespero, reco-lheu-se ao seu aposento e ingeriuforte dose de iodo.

Soccorrida Pela Assistência, a'--tresloucada. ficou íôra de perigo

em tratamento na residência.

Mao Rio, pelo"Ga? taf

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lí538 l ¦1h_I ''¦¦'¦'¦ », *

li^BBh'vííM

Chegará ao Rio, hoje, ás 13 horas,

pelo paquete allemão "Cap Arcona",o notável medhso argentino profes-sor dr. Humberto Carelli, da Uni-versidade de Buenos Aires.

O illustre viajante é tambem di-rector ão Insitituto de Physiothera-pia da Municipalidade da capitalargentina inspector g&ral dos Ser-viços Radlologlcos do seu palz.

E' elle o inventor da grande mesaradiologica, que todos os membros

*'da Caravana Medica Brasileira ti-veram opportunidade de apreciar no

-Instituto de Clinica Cirúrgica doprofessor Arce.

- O professor Carelli chega ao Riocom uma delicada missão a cum-

prir*. tributar uma homenagem decarinho ã memória do professorNascimento Gurgel, homenagem quelhe foi confiada pelo "Comitê" querecebeu em Buenos Aires a Ca-ravana Medica Brasileira. O prof&s-eor Carelli traz para depositar so-bro o tumulo do dr. Gurgel, envia-da por aquelle "Comlt6", uma ricaplaca de bronze.

CAIU DE UM BONDE NO MEYERAo saltar de um bond na rua Dias

da Cruz, em frente ao n- 174, noMeyer, íoi victima de uma queda,Racely Fernandes, de 30 annos, sol-teiro e morador á rua FranciscoSá n° 1.

Apresentando contusões e esco-riaçOes polo corpo, foi a victimasoccorrida pela Assistência doMeyer.,,

easa'ttlmajQ mercenário, tem es

pilhado a sua' peçonha de Hearstbrasileiro desdo o Amazonas,,, ria.

Estrada de Ferro Madeira-Manioréaté o sul do paiz, onde pontifica

"naTST -paTilo*=R!o-Gi*a-nde,—

E' conhecido do todos o attenta-do bestial em dim saiu ferido a balaem Manãos, pelo sr. Geraldo Ro-eha, o poeta e pamphletario CoelhoCavalcanti.

Depois, o fiscal do governo mo-tamorphoscado, milagrosamenteem director da estrada quo flsca*lizava, ornou posto, dando cons-tantemente causa aos seus instin-etos jagunços. De vez em quandosurgia no cartaz o sr. Geraldo Ro-eha. .

Ern 1922, revoltado uontra*. os

sr* Epitacio e Bernardcs, planeja-va o assassinio do primeiro, na

descida da serra de Petropolis, paradepois alllar-se ao segundo com-batendo traiçoeiramente a revol-•a com os mesmos processos ho-

micida de sempre. E o revolto-so de 1322 desviava o braço mer-cenário. . . --

Miguel Costa, o valente generalda columna libertadora, tom o pel-to crivado de balas que lhe attin-

giram numa emboscada jagunça.Prestes. 6 bom relembrar sempro,teve a sua cabeça posta a premio.por 500 contos. E todo dia, no es-

criptorio da praça Mauá, nos pas-«elos da Avenida e nos hoteis oncl-?não comparece o delegado RenatoBittencourt, novos planos sinistros,novos holocaustôs ao Moloeh da

cara larga e enxafrada.• Impotente para, sOsinho, expio-rar todo o Brasil, o sr. Geraldo es-

palhoii agentes de confiança portoda a parte.

E-*. bastante escandaloso esse fa-cto e que o sr. João Neves Gar-cez. prefeito de Curityba, diroctorda Estrada de Ferro S'. Paulo-RloGrande e, antes de tudo agente do

sr. Geraldo Rocha no Estado doParaná, por intermédio do seu su-i-stituto A. Freitas, concerta planos,visando burlar uma companhia deseguros, recebendo, indevidamenteo premio de um incêndio provo-cado por combustão espontâneade cal virgem, num trem dn refe-rida via férrea. A transeripção dosdocumentos cujos clichês publica-mos dispensa qualquer comme-tario.

Vejamos, primeiro, a propostaindecorosa do sr. Arthur Ferreira,chefe da contabilidade, ao sr. Af-fonso Freitas, director-representan-te da São Paulo-Rio Grandes

RESERVADA15 de janeiro de 1025.

Illmo. sr. dr. director-represen-tante.

NestaSINISTRO DO KELOMETIIO166-NORTE, NO DIA 22 DE

DEZEMBRO DE 11)24

Relativamente ao assumpto su-

pra tenho a honra de submetter a

vossa apreciação os rascunhos dos

documentos que necessitamos pa-ra a Companhia de Seguros, taes

nossa reclamação para a Compa-nhia de Seguros. Os telegrammas.avisos e relatórios que temos em

mão. não podem ser enviados pa-ra a Companhia de Suegros. taes

quáès foram iu*.''11'!minha opinião devei

luidos .dpvirlo.,;.. .ç.xisUvem diversostópicos que nos collocam em umasituação melindrosa como a Com-

..panhia de Seguros.Para melhor esclarecer o caso,

citarei algumas das (lacunas, co-mo por exemplo: do;.relatório dofiscal dc trens consta "foram pre-cipilados pela ponte abaixo e logoa. seguir foram destruídos por vio-lento Incêndio provocado pela-.-ombustâo da cal virgem cm con-

o representante da Companhia deSeguros convenceu esto do que a

ortóeín d0 fogo foi devida ao cho-

que que soffreu a locomotiva naoceasião do rompimento do trem;o cinsclro da locomotiva abriu-see caíram brasas que Incendiarama carga com; tanta* mais facilidade,quanto a estiagem reinante auü-üava qualquer incêndio.

Se estiverdes dc ' accordo, man*darei preparar os documentos do

' Oorapantóa Esteada de Forro Sio Poiilíi-Rto Qrniído -*. : ||

.','.' Tnvv1< ¦ ' '¦ fififififi:'-'- ¦ ' - -fi- ¦'¦ ¦¦ -fi. ¦ \íTT\^<»M^fii\t^^WTi\ ¦ i

§?'*¦¦ • •'-•^•^'¦•¦gfe^ iMrmSI

veiu Íogo, sem relulancia, pois entre

o pessoal do sr. Geraldo Rocha nao

ha cerlas susceptibilidades...Eis a resposta do director repre-

sentànto: .."Curityba, 17 de Janeiro de 1925^

lllmo. Sr.-X'het'G dà Contabilidade.

EdificioVagões incendiados no Kil. 1G0—

Norte, no dia 22 dc Dezembro de 1924lim resposta a vossa carta F—

4|l99, de 15 do corrente mez, decla-ro-vos quo estou de accordo em que ^os documentos a enviar á Compa-nhia de Seguros, sobre o incêndio de

que so trata, sejam preparados novosso Departamento, nas condiçõespropostas em a vossa citada carta.

Saudações'(a) A. Freitas

Director

Reconhecido em notas do tabelliãoManoel José Gonçalves (Io. officio). "

Assim, foi logo ungida e sacra-montada a autorização para que fos-sem "preparados" os "documentos"..

Amanhã publicaremos o relatórioem que um funecionario modesto ehumilde, da S. Paulo-Rio Grande,historia o facto tal qual se passou.

Esse documento, livre das "pre-

paraçOes" usadas e combinadas en-tre o contador Ferreira e o director-representante Freitas, longe de"omittir a parte relativa á cal", re-vela, incontestavelmente a má fé des-ses discípulos amados, desses dignosauxiliares do mercantillssimo sr. Ge-raldo Rocha. ,

¦¦ m *w>+4m -» ——

COLHIDO POR UM OMNIBUS

am um assalto que teria sido levado

a effeito, por alguns larápios, ao

prédio- cm que se acha instalíada a

A ESQUERDA, na rua do Ouvidor.

Nossos collegas, devido ao ader

antado da hora, nfio conseguiram

apurar dividamente o facio. O aa-

salto verificou-se de facto, maa não

levado a effeito por larápios e sim

por dois alcoólatras o um conhe-

cido cocainomano.'Eram elles Victor de Figueiredo

Sarmento, corredor do fundos pu-

blico* que trabalha na sala n. B

da rua da Quitanda n, 132 — 1"

andar; Antonio de Souza Bandeira,

morador á, rua Alice -n. 62 e- Alce-

blades da Silva, que se diz negoci-

ante.

COMO SE VERIFICOU O ASSALTO

Alguns minutos depois das 21 ho-ras nosao companheiro Jos6 An-tonio Peixoto Fortuna, chefe do

serviço do contabilidade nesta fo-lha, ultimava algune trabalhos ur-

gentes na gerencia, quando teve a

aua attenção chamada* por um vo-zerio que vinha da rua do Ouvidor.Eram os referidos Indivíduos que,no delírio da Intoxicação, dirigiamImpropérios ao predlo da A ES-

QÜERDA, áqu&Ua hora, como de

costume, fechado. Dòs impropériospassaram a acçao, quebrando o vi-dro da parte que dá aecesso á admi-niatraçao, no andar terroo.

Com o barulho, acudiram algunspopulares, tendo um delles avisadopelo teleplione a policia do 3° dis-tricto. Momentos depois, appareceualguns guardas civis quo deram vozdo prisão aos desmedidos.

E estes deitaram importância.— "Eu sou amigo do ministro da

Justiça!" dizia um. «Sou "troço" no Ministério do

Exterior"! dizia outro.Os guardas-civis, porém, não sc

deixaram intimidar e, sem ligar im-I portancla aos insultos proferidos pe-'los desordeiros, conduziram-nos, acusto, para a delegacia, certos de

que o crime de resistência á prisáodesacato á autoridade seria puni-

O commissario ouviu as instru-cções que lhe eram transmtttiOaspelo ministro, e cumpriu-as rellgio-samerité, como era natural.

Momentos depois, os tres desor-deiros, completamente embriagadospelo álcool e pela cocaína, eram pos-tos cm liberdade.

O MOTIVO I)A AGGÍVBSSÁq

Qual o motivo do assalto levado a

CURITYBA, 3. (A. B.) —- Estão

sendo aqui preparadas expressivas

homenagens ao General Orttsa Rublo,

Embaixador do México no Rio rle j,.

neiro, quo em companhia da delega-,.."io commercial mexicana visita

íá. o Paraná em Março vindouro.O Embaixador Ortlz Rubio a os g

seus companheiros de excursão s* Mrão hospedes officiaes do govorno da

|KsÍ^l___-^-^e^—

FOI SOLUCIONADA A FAMOSA \QUESTÃO DO SERINGAL

CAPATARA', NO ACREMANA*OS, 3. (A. B.) - Informa-1

çSes aqui recebidas da cidade do Rio ¦Branco, no Território do Acre. an* 1nur.clam que a famosa questão -j0

|seringal Capatará, que levantou *:, ¦I raordinaria celeuma e deu causu a fldiversas mortes, ao tempo da adm!-¦nistração Cunha Vasconcellos. aca. ¦ba de ser resolvida com a interven. h:cão do sr. Hugo Carneiro.'

Essa questão entraria agora cm I

phase agitada de despejo e requis;. ¦cão dc força, sendo que os ânimos ji gse achavam muito agitados. Nesse D

ponto interveio o chefe do governo gacreano junto ás partes Interessadas í

As negociações, que foram árduas ljtiveram a duração ininterrupta kldois mezes estabeleçendo-se, afinal, |perfeito accordo entre os litigante

que ficaram satisfeitos dos dois lados.

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¦ HESíV '*

:;f|í^v:;VT;Ty,Tfi' ' ¦¦'¦''¦ ¦

fííjf&í "i

FOGO NUM TRANSFORMADORDA LIGHT

Poucos minutos passavam das lihoras, quando os bombeiros, recebia*aviso de que num tráns£,prma(lor o-Light and'Power, situaria na Avonida Bio Branco esquina da rua SBenlo irrompera um Incêndio.

Incontineiiti pura o local seguiu omaterial de Soccorro da Central.

O fogo que irrompera devido u umcurto circuito, foi em pouco abafa-do pelos sold-tdos do fogo, que Irn.balharum sob o commando do tenen*tc Coronel Ernesto, fiscal geral dlCorpo, que vem «le reassumir o ;•-

posto, do qunl eslava aftastado policença para tratamento de âau'de.

Os prejuízos causados peln fo-*loram sft nas tnstallaoOef- elfctrlcm

^

O dr. Augusto Mendes, eiiciirregadoda canipanha dos tóxicos

effcito contra a redacção d'A KS-QUERDA pelo grupo dt indivíduo-*embriagados?

Hontem, Intoxicado de cocaína,Souza Bandeira reuniu-se aos dousoutros companheiros, tambem luto-xicados, e saíram pela rua a promo-ver desordem e quebrando vidros.

. Em dado momento, Victor Sar-mento lembrou-se de que A ES-QUERDA atacara um seu amigo eAntonio Bandeira, ainda furioso comas revelações feitas em torno do seunome, propoz logo que fossem ata-car o prédio do nosso jornal. ¦ •—jj-como a redacçfto: estivosse** fe-chada, elles, no delírio do álcool eda cocaína, atiraram-se contra asportas, quebrando vidros, alucinados.

Graças á intervenção escandalosado ministro da Justiça, os crimino-sos ficaram impunes.

O dr. Augusto Mondes, que tflobrilhantemente vem dirigindo acampanha contra os tóxico* o entor-peWntos, deveria mandar internaresses homens, que constituem graveperigo para a tranquillidade publica.

SS0S30K

A REPRESENTAÇÃO ALLFJMNOS FUNPRAES DO MARECHAL 1

DOUGLAS HA!6LONDRES, 3 (Ar. A.) — A *

iemanha serft representada nos fu-neraes do marechal Douglas Híil>:|

pelos seus reiiresenlanles dil'loni"|ticos nesta capital e. particulariiin'-te em nome do exereilo. .pelo iiddi;do militar junto á Embaixada.

fez-smuitlista

!*o "d

VISITA AOS NOVOS.DESTROYERSARGENTINOS

BUENOS Al BES. 3 (A. A.) — '*

addirlo-naval do Brasil visitará ho*

jo os novos acstroycis. &.a marln ln

de guerra argentina CERVANTIVo GARAT.k ESTABILKiAClAÒ DO CA-Mlll"

rÉRtÍAISÒLIMA, 3 (A. A-*) — B# de;"

pertando grande interesse nesta ca-I pitai a informação de que nos eu*I ciilps bancários de Nova Torlc «fala da estabilização do cambio ]'-ruano.

Ate asrora. todavia sabtnao-s'embora que a estnbiliaação sei*feita na base do padrão ouro, naosc- sabe quanto ao typo da opera-ção nem quanto íi data cm que ídevera, realizar.

OjjaOESESSSS •;

nãotomannioordde .<dedipàúl

^f*KÀ.*VO

tinu(o pide r;gral

ln-Juli*"succ

supide,vrer

i

sssssssjoiaoEsíssssssioiaoisssssa

Ntt Avenida 2S de Setembro, hojeI pela manhã, o operário Manoel Mar-j tins Campos de Oliveira, de cor pre

la, com 23 annos.foi colhido lior umomnibus, recebendo diversas contusoes pelo corpo.

A Assistência soecorreu-o, reco ce-consul do Brasillliendo-se o ferido á residência á ruado Retiro n. 154', em Bangu'. .

Ministro Vianna do Castello, que•protegeu os viciados

do juntamente com o de desordemagressão.

KA DELEGACIA

Achava-se de dia ao 3.» districtoo commissario Aldarico do Souza

Bsta autoridade, recebendo os pre-sos que lhe eram apresentados pelosguardas-civis, tratou logo do saber-lhes os nomes.

E ficou apavorado. O pessoal era

mesmo "troço na vida". Nada menosde que um corretor de fundos, um

negociante estabelecido e um ex-vi

0 Tribunal de Contas censurado peifl

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são1'Cllvad.Gor1M)SdirdednrtenOC

sua leíe&ãcao em%y ji '

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A resposta á solicitação indecorosa

! 0 AUTO-TRANSPORTE VIROUI O desastre oceorreu na rua doi Estacio de Sá, próximo da rua

sub

tacto com a agua". Ora das apo-lices da Companhia de Segurosconsta: "este seguro não cobre".Perda ou damno do objecto segu-rado occisionado por sua própriafermentação, aquecimento naturalou combustão espontânea". A meuver, ò incêndio não podia ter ori-,gem no contacto da cal com a|agua; como, porém, isto poderiaprovocar questão com a Compa-nhia de Seguros, peço vossa auto-rização para omittir na reclama-ção a parte relativa á cal.

O relatório indica que na 1'actu-ra da cal foi observado sem res-ponsabilidado da companhia. Istoem nada adianta, pois de accor-do com o decreto nu -2681 de7112191 2 que regula a respónsabl-lidade civil das estradas de ferro.a companhia tem que pagar a in-demnização pelu perda da merca-doria. Sou de opinião que. afimde não haver duvidas, convém quea companhia rcconstru'a o carroe pague a Indemnizarão da calpor sun conta, não constando estacircumstancia \T.':i i Çnmpanhi»-!" Socruios

• u umu ajudante, uti Viagem com

harmonia com os rascunhos, quesão necessários para enviar á Com-panhia de Seguros. Depois depromptos os documentos, um fis-cal das estações levará os funecio-narios quo devem assignar, fazen-do este serviço rapidamente, afimde evitar commentarios por 'parte

do pessoal da Estrada. Depois deregularizado.-., pedirei ao represen-tante da Companhia de Seguros orespectivo visto e enviá-los-ei a es-sa companhia no Rio. Se proponhoque- façamos toda esta modifica-,ção, ê unicamente para evitar pre-juízos para a companhia, os quaes,a meu ver, vão além de SO contos.Por isso vos peço tambem a finezade vossas ordens no sentido deprohibir transportes desta nature-za, misturando no mesmo trem,carros com mercadorias, o que po-de trazer graves prejuízos para acompanhia.

Attenciosas saudações. — (Assi-gnado) Arlliur Ferreira"! chefe dacontabilidade. — Reconhecido emnotas do tabelião Manoel 1 *:¦'•Gonçalves (l" offieie*).-'

"A autorização para omittir na re-clamaçáo a parte relativa á cal",

Maia Lacerda.O auto transporte Ford de no

4715, corria com certa velocidadei.ela rua do Estacio de Sá.

Em dado momento a uma ma-nobra mal feita do motorista, oauto-transpprtè derrapou, indochocar-se com um bonde de linha"Tijuca", que por ali passava emsentido contrario.

Do choque resultou o auto-tran-aperte virar completamente, fican-do impedido o transito durantemsitas horas.

O chauffeur do 4715 logo que ovehiculo tombou, reconhecendo asua culpa fugiu. . .

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QUEDA DE TREM EM DEODOROO guarda-freios da Central do

Brasil, Juracy Francisco dou Santos,de 43 annos, casado e morador atravessa Pinto, n, 100, em Tury-Assú, quando trabalhava um tremhoje, sm Deodoro, caiu do mesmo a

I linho, om frente ao signal fixo, re-1 peboii^n contusões e escoriações

| |. r, co. ,:•- .1 Foi socuorrklo pela Assistência neI Mt-yi-r.

' Todos bem installados na vidaaparentados com gente de importan-cia. Que fazer?

Os tres individuos, enfurecidos,continuaram a ameaçar céos e terraInsultando o commissariib e todos os

presentes.O crime de desacato á autoridade

estava perfeitamente caracterisado.O de desordem, tambem, aluado á

contravenção de embriaguez pelo al-cool e a cocaína. ,

Que fazer?ORDENS SUPERIORES

O commissario Aldarico, depois deconseguir que os criminosos se reti-cassem para uma sala ao lado, iacommunicar-se com o delgeado Car-dozão, pedindo instrucç&es, quando

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O menor Eduardo, de 6 annos,branco, brasileiro, filho de EduardoHenrique de Carvalho, queimou-secom agua fervente, hoje pela manhã.

Soccorrido pela Assistência foi in-ternçdo no Hospital de Prompto Soe-corro, por apresentar queimadurasdos Io. e 2o. gráos.

Impresso em papeli ia Soe. bmlandeza Lida

O Tribunal de Contas tem invariavelmente resolvido que* iw

ooncurrencias administrativas sejam archivadas sem mais oxame,

afim de serem estudadas por oceasião da apresentação das [0»«-

Isso não parece muito regular, mas è o que está resolvido l'Tribunal e'o que se vem praticando ha muito tempo.

Agora, lemos numa acta da delegação em Alagoas um i-*»»

voto do delegado Decio Benigno proferido num processo dc pao-mento dc fornecimento feito á Administração rios Correio*-mesmo Estado. ,„;nte

Justificando seu voto, o referido delegado retere-se a a--**--"decisão do Tribunal*. ,.,

"\ decisão do Tribunal de Contas numero l.&lb, puoiuam.no "Diário Official" do 4 de agosto de 1920, firma a doutrina ot

que "us delegações como o Tribunal não cabe conhecer as con*currencias administrativas, senão quando se tem de_ manifestisobre uma ordem de pagamento dellas decorrentes. Nao lhe senalicito recusar o archivamento de qualquer concurrencia, que fc-será, julgada regular ou irregular em caso concreto.". ^

Esta decisão está confirmada pelo officio n. 835 dirigiao .mesma delegação, conforme o próprio relator do processo taz yecomo tambem por uma resposta dada á delegação no Ueaia, peiofficio n. 1518 .

Mas, não contente com isto. o delegado do IriUunal no i-.-lado de Alagoas começa a metter os pés- pelas mãos e argumentamanhosamente censurando o Tribunal de Contas

Vejamos este trecho do seu voto:"Podèr-se-ã admittir que ao firmar a doutrina constante useu citado officio á delegação do Ceará, tenha o Tribuna! del< iminado o julgamento rle regularidade das conçurrericias nas oceasiões em quo haja de eonheeer das ordens de pagamentos deliadecorrentes? A resposta pela negativa impõe-se. dadas as consequencias absurdas que poderiam advir de tão extravagante pra"ca administrativa. Basta dizer que, aceito esse principio podeise-ia verificar com frequenoia, a hypothese da delegação julguillegal ou irregular uma concurrencia após effectuados os forn<mentos delia decorrentes. Mas se esses fornecimentos se effectuiram, se os materiaes fornecidos foram empregados, consumit1*'gastos, como poderá o fornecedor ter o seu titulo creditorio

sE

niiriUflll UC PflM APUA (ÍI1FNTF lll nullado, como poderá ficar privado de sua mercadoria no dese'yUtlmUU-ot UUm HUUH yutlliu l bolso dQ geu dinhelroV 0 Tribunal, como se vê, não criaria jai.n.i

1 lll x-i.-. *-.% i-irti-if-, .t-t-klninj^An n\-.r,.. %.rl r-\r- -*I rtní-n a««H f. *-*-» t\ . . »i .^ f í-y »* í-v w. f Ailfln nt-- IWlcom seus julgados.absurdos dessa ordem e que ferem todos oteipios de honestidade e de moralidade administrativa.

Ora, quem leu a decisão do Tribunal de Contas acimae

rjra, quem leu a decisão no iriounai ae (jomas aciuiio trecho do voto do delegado, transcripto, não pôde deixar <1<oluir, como nós. que a delegação, pela voz de um dos seus"ados. chama de absurda a decisão do Tribunal, e o que *

up fere todos os principios de honestidade e do moraliie

¦alia-j-b

ministra Uva.

Convém notar, no emtanto, que até certo ponto estamoso delegado do Tribunal, mas apenas nos insurgimos contra o m .por que uma instância inferior se manifesta sobre unia "-'Tde instância superior è Inappellavel, por vir isto provar a annexistente nn disciplina administrativo

IaSí-J*-.. .. -..;_