Upload
gambasgambas
View
5
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Inteligência Emocional
Citation preview
Inteligência Emocional
O que é a Inteligência Emocional?
Segundo Robert Cooper, um proeminente investigador sobre esta matéria, a "Inteligência Emocional é a
capacidade de sentir, entender e aplicar eficazmente o poder e a perspicácia das emoções como fonte
de energia, informação, conexão e influências humanas"
Daniel Goleman - Autor da bíblia da psicologia moderna "Inteligência Emocional"
As pessoas já não se cumprimentam na rua, passam a vida numa correria desgastante, sem olharem
umas para as outras, e a competição ganha terreno. Quando, por acaso, alguém nos sorri, ficamos
desconfiados ou surpreendidos. Depois, reacções inesperadas como a agressividade gratuita e a irritação
constantes. Isto é visível nos transportes públicos, nos balcões de uma qualquer repartição pública e
mesmo em nossa casa.
Observador atento da sociedade americana, onde estes problemas se multiplicam, Daniel Goleman,
doutorado em Psicologia e Jornalista no The New York Times, escreveu a bíblia da psicologia moderna
"Inteligência Emocional", onde se refere aos males que a civilização moderna padece por falta de
sensibilidade emocional e critica as abordagens da psicologia tradicional, desprovida de sentimento e
humanidade.
Estudos científicos mais recentes, ao nível neurobiológico, assim como a descoberta de novos métodos
de visualização do cérebro, abrem-nos caminhos para esse mistério que é o centro das nossas emoções.
Um ponto capaz de gerar impulsos como o ódio e o amor. Razão e sentimento são afinal, faculdades
independentes do cérebro, com circuitos distintos, mas interligados. Estes dados tornam-se tão
importantes, quando percebemos que tudo na vida inclui racionalidade e sentimentos em doses sempre
equivalentes.
Usar as emoções com inteligência
Alguém arriscou chamar à emoção a inteligência do futuro. Isto porque a inteligência pode não ter o
mínimo valor quando as emoções falam mais alto, e os psicólogos são os primeiros a dizer que, em
momentos cruciais, não é o cérebro que actua, mas sim o coração.
O auto-controlo, o zelo , a persistência, a capacidade de nos motivarmos a nós próprios e aos outros, o
auto-domínio, a compreensão, a compaixão, a abertura e a capacidade de comunicação são alguns dos
componentes básicos de uma nova era em que estamos a entrar: a da inteligência emocional ou da
emocionalidade inteligente. Esta consagra, antes de mais, o apelo à introspecção e auto-análise. Esta
nova visão das coisas pede-nos afinal, uma melhor gestão dos sentimentos, uma capacidade de
aceitação e responsabilidade que se transfere da pessoa para a sociedade.
António Damásio explica a emoção
OBSERVAÇÃO: Documento disponível on-line em http://www.oraculum.com/artigos/psicologia_pedagogia/inteligencia_emocional.html
Um dos pais da inteligência emocional, António Damásio, professor de neurologia na Universidade do
Iowa e Salk Institute, na Califórnia, explicou os mecanismos fisiológicos da emoção e da razão. Segundo
ele, as emoções têm um centro impulsionador, a amígdala - estrutura neurológica que se situa no cimo
do tronco cerebral. É ela quem dá o alarme às principais zonas do cérebro, que controlam a resposta de
todas as partes do corpo, perante determinada imagem ou percepção, que provoca sensações de medo,
cólera, felicidade, tristeza, etc. A amígdala tem o papel de "sentinela psicológica" e funciona como o
armazém de memória emocional.
OBSERVAÇÃO: Documento disponível on-line em http://www.oraculum.com/artigos/psicologia_pedagogia/inteligencia_emocional.html