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Pe. José Bento [email protected] IDEP Bragança 2013 Pe. José Bento 1

Introdução teologia moral.pptx

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Pe. José Bento

[email protected]

IDEP – Bragança 2013

Pe. José Bento 1

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Klaus Demmer, Introduccion a la Teologia Moral, Navarra 1994.

Casiano Floristán, Teologia Práctica, Salamanca 2002.

Isabel Baptista, Dar rosto ao futuro: a educação como compromisso

ético, Porto 2005.

José Almeida, “Percursos da Teologia Moral”, Didiskalia, vol XLII 2

(2012) 123-143.

Catecismo da Igreja Católica, 3ª parte (a vida em Cristo).

Olegario González de Cardedal, El Quehacer de la Teología,

Salamanca 2008.

Kees Waaijman, Espiritualidad: formas, fundamentos y métodos, 2011.

Bíblia Sagrada.

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Data Tema Apresentação

2 de Março Apresentação Pe. José Bento

16 de Março A Teologia Moral: fisionomia e exigência Pe. José Bento

23 de Março Retrospectiva histórica: etapas características Pe. José Bento

23 de Março A orientação decisiva: a Teologia da consciência moral Pe. José Bento

6 de Abril A mediação entre a fé e a razão moral Pe. José Bento

13 de Abril A dimensão eclesial da moral cristã Pe. José Bento

20 de Abril A lei moral universal: a base da comunicação universal Pe. José Bento

27 de Abril A comunidade da comunicação moral e a suas normas Pe. José Bento

4 de Maio A decisão moral: um caminho de peregrinação Pe. José Bento

11 de Maio A história da vida como conflito sofrido e reconciliado Pe. José Bento

18 de Maio A verdade moral na abertura ao Espírito de Deus Pe. José Bento

25 de Maio A responsabilidade por uma cultura de direito Pe. José Bento

1 de Junho Avaliação final Pe. José Bento Pe. José Bento 3

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• Indicadores:

Presença nas aulas

Participação construtiva e valorativa

Reflexão semanal sobre o tema a tratar na aula e a entregar no início (Preparação do tema da aula)

Ou Apresentação de um tema

Exame oral sobre o tema e a matéria

Ou exame escrito

Tema (escolha do aluno)

• Apresentação na aula (10m) e depois 5 de discussão

• Apresentação de trabalho escrito até 8 páginas

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• TM – ciência que se alicerça na fé e se cultiva no âmbito da

vinculação com a Igreja.

• TM – dialogo permanente com a filosofia para esclarecimento

e expressão (linguagem) dos valores e critérios morais.

• TM – Diálogo aberto com o homem e o seu contexto cultural

presente.

• TM – Reflexão sobre os problemas fundamentais, as perguntas

últimas do ser humano, que permite orientar a vida de cada

pessoa nas suas dimensões pessoal e comunitária.

• TM – Afecta a vida humana nos seus fins e meios.

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• Uma cultura que não procura fontes de sentido e

orientação última, mas que se fecha pragmaticamente

no que é verificável no imediato converte-se em “in-

sensata”, nutrindo-se de impulsos de violência e

desprezo pelo homem que sofre a sua fragilidade.

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• Tem a missão de manter viva e eloquente a memória de Deus, o pensamento de Deus, a santidade de Deus e o amor de Deus manifestado de maneira suprema em Cristo.

• Sto Agostinho – A teologia é a razão ou o discurso sobre a divindade.

• Sto Tomás – A teologia é a ciência que fala de Deus na medida que é conhecível com a luz da revelação divina.

• K. Rahner – A teologia é a escuta expressamente esforçada da própria Revelação de Deus que aconteceu na história e o esforço cientificamente metódico por conhecer essa Revelação e a reflexão sobre o seu desenvolvimento como objecto de conhecimento.

• Karl Barth – Define o teólogo – Aquele que pensa- fala- expõe a Deus a partir de Deus, diante de Deus e para glória de Deus.

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• O teólogo cristão não fala directamente de Deus desde as suas

próprias convicções ou desejos mas a partir da revelação que

Deus faz de Si e como foi recolhida na Tradição.

• Na teologia Deus não é tratado como principio cosmológico

(deísmo) mas como ser divino (O Santo) e principio soteriológico

(Deus na história que é a minha salvação).

• A teologia é o pensamento sobre a economia da salvação de

Deus.

• Não é o homem que primeiro pergunta por Deus, mas é Deus

quem pergunta pelo homem.

• Deus procura o homem e deixa-se encontrar por ele.

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• A teologia como saber específico sobre Deus nasce

de duas realidades fundamentais: a capacidade e

abertura do homem ao Absoluto (homo capax Dei) e

a encarnação de Deus (Deus capax hominis) que na

história se propõe a Si mesmo como fim supremo, bem

máximo e desejo último do homem, isto é, a sua

salvação.

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• Ética (grego ethos) – Filosofia moral. Reflexão sobre os

princípios e os valores que devem nortear os costumes, os

modos de ser e de fazer. Sabedoria da acção humana.

• Moral (latim mos) – Explicitação e formalização de regras e

padrões de conduta, em conformidade com determinados

princípios éticos.

Ambas palavras remetem para a ideia de costumes, para o

modo de ser, de estar e de agir que caracteriza o

comportamento dos indivíduos e dos grupos em função do

capital axiológico adquirido ao longo da respectiva história de

vida.

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• Deontologia – Moral profissional. Explicitação de regras e

padrões de conduta referentes a uma actividade profissional

específica. É importante que este padrão de conduta seja úm

documento público.

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• Os clichés, as frases feitas, a adesão a códigos de expressão e

conduta convencionais, têm a função socialmente reconhecida de

proteger da realidade e da inquietude provocada pelos

acontecimentos e factos da existência. Reduzir a vida moral à

obediência a esses códigos de expressão e conduta significa, na

verdade , uma enorme irresponsabilidade. Sobretudo, elas devem

funcionar como balizas axiológicas, como guias de acção e não como

instrumentos de punição. As normas servem para orientar caminhos,

para sustentar decisões e para ajudar a enfrentar situações e não

para proteger das interpelações do mundo. Indissociável da vida

moral, a reflexão ética cumpre essa exigência de pensamento, de

decisão e de acção, assegurando a vigilância crítica em relação a

convenções e a clichés.

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• Comentar Rm 12,13

“tomando parte nas necessidades dos santos, buscando

proporcionar a hospitalidade”.

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A fisionomia e exigências

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• A teologia moral católica é filha da sua época.

• Os problemas que afectam o ser humano no presente

implicam um perscrutar, discernir, decidir e agir.

• O contemporâneo espera que o moralista o ajude, nas

suas circunstâncias, a responder às suas questões

simples e às vitais.

• A Teologia moral exige uma síntese entre a

sensibilidade humana, a cultura hodierna e o

património da fé

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• Todo o ser humano experimental o deve moral.

• O exame do seu ser, pensar, sentir e agir.

• É a bondade da pessoa e todas as expressões dessa

bondade.

• É uma categoria absoluta e inevitável.

• É o centro recôndito do homem, o santuário interior onde

Deus se revela (GS 16)

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• É uma exigência da totalidade do ser homem.

• É a verdade do sentido do homem.

• Esta verdade do coração revela-se nas acções.

• Une a fé e antropologia.

• Expressa o ser homem, a sua dignidade e as formas

como ela se expressa desde a intenção à acção.

• É a tensão saudável entre a cultura e tradição da fé.

• Produz a felicidade do homem.

• Esta felicidade consiste na realização da nossa vida

em Deus. Pe. José Bento 17

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• Não foi um concílio sobre Teologia moral mas pastoral.

• Documento importante: Declaração Dignitatis Humanae:

• O homem descobre na sua consciência moral os princípios imutáveis da ordem moral, sobre os quais ele não tem autoridade para os alterar.

• No centro da moral está a dignidade da pessoa.

• Proteger essa dignidade é missão da verdade moral.

• Acção moral do cristão não se limita ao cumprimento de ordens mas ao seguimento de Cristo.

• O cristão, em nome da fé, não se deve fechar ao mundo, mas deve esforçar-se para configurar o mundo, nos seus diversos ambientes com as exigências da fé em Jesus Cristo.

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