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CONSTRAN JULHO/2014
VERSÃO 02
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
2013
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
www.waycarbon.com.br 2
CLIENTE
PROJETO INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE 2013
CSTRINV02
ENTREGÁVEL Inventário de Emissões e Remoções de GEE
AUTORES Victor Gripp; [email protected]
Jéssyca Guimarães; [email protected]
Felipe Bittencourt; [email protected]
COLABORADORES Adriana Araújo – Escritório Central CONSTRAN
Tatiane Jesus - Escritório Central CONSTRAN
Mariana Gaspar – Escritório Central CONSTRAN
Nelson Oliveira – Escritório Central CONSTRAN
Ariane Machado – Departamento de Equipamentos CONSTRAN
José Guerlando – Departamento de Equipamentos CONSTRAN
Vicente Trajano – Contrato DNIT Sul, Lotes 01 e 02
Cecília Feijo – Contrato DNIT Sul, Lotes 01 e 02
Leandro Pochmann – Contrato DNIT Sul, Lotes 01 e 02
Wander Vaz – Contrato DNIT Sul, Lotes 01 e 02
Luiz Lemos – Contrato FNS Lote 04
Cynthia Carvalho – Contratos BRT, São Gabriel e Station
Fabio Melo - Contratos BRT, São Gabriel e Station
Erika Freitas - Contratos BRT, São Gabriel e Station
Renato Dias – Contrato Via 210
Marcos Santos – Contrato Aeroportos Brasil Viracopos
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
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HISTÓRICO DO DOCUMENTO
Nome do documento Data Natureza da revisão/alteração
INVENTARIO_CSTRINV02_20140618 18/06/2014 Primeira versão
INVENTARIO_CSTRINV02_20140709 09/07/2014 Inclusão de colaboradores;
Ajustes na seção de discussão.
www.waycarbon.com.br
RESUMO
O inventário de emissões de
que permite avaliar o impacto de uma organização sobre o sistema climático
global.
O presente estudo avaliou as
Foram contempladas as
Equipamentos e do Escritório Central
Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás.
No ano 2013 as emissões da
emitidas 2.953,16 toneladas de CO
apuradas totalizaram 63,32
Gráfico 1: Emissões e remoções totais
A Constran é uma empresa que atua na área de construção civil pesada e seu perfil
de emissões de GEE é bastante condizente com este setor.
3 são muito mais significativas do que as emissões
principalmente as emissões associadas à fabricação de dois dos principais insumos
2.953
-50.000
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
CO2 renovável
tCO
2e
Emissões e Remoções de GEE
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
missões de gases de efeito estufa (GEE) é o instrumento gerencial
avaliar o impacto de uma organização sobre o sistema climático
avaliou as emissões e remoções de GEE da Constran
as operações de Construção Civil, do Departamento de
Equipamentos e do Escritório Central localizadas nos estados de São Paulo, Minas
Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás.
as emissões da Constran somaram 239.165,90 tCO2e. Ademais foram
toneladas de CO2 de origem renovável. Ainda, remoções
63,32 tCO2e.
: Emissões e remoções totais da organização.
A Constran é uma empresa que atua na área de construção civil pesada e seu perfil
ante condizente com este setor. Suas emissões de escopo
3 são muito mais significativas do que as emissões de escopos 1 e 2. Destacam
principalmente as emissões associadas à fabricação de dois dos principais insumos
-63
239.166
CO2 renovável Remoções Totais (Kyoto + Non-Kyoto)
Emissões e Remoções de GEE
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
4
é o instrumento gerencial
avaliar o impacto de uma organização sobre o sistema climático
onstran no ano 2013.
vil, do Departamento de
nos estados de São Paulo, Minas
e. Ademais foram
igem renovável. Ainda, remoções
A Constran é uma empresa que atua na área de construção civil pesada e seu perfil
Suas emissões de escopo
s 1 e 2. Destacam-se
principalmente as emissões associadas à fabricação de dois dos principais insumos
www.waycarbon.com.br
utilizados em suas obras, o aço e o c
diversas máquinas e equipamentos
para o transporte de insumos e resíduos resulta em emissões bastante
significativas. Por fim, também são importantes as emissões rel
degradação anaeróbica de resíduos enviados a aterros e às atividades de supressão
vegetal que, no caso de algumas obras, precisam necessariamente ser realizadas.
Gráfico 2: Emissões totais, divididas por grupo do p
Como as emissões mais significativas da Constran são emissões indiretas, tais
emissões em geral são estimadas com um grau de incerteza relativamente alto.
Uma forma de se minimizar essa incerteza é passar a pedir para os
parceiros, sobretudo de aço e cimento,
associadas à fabricação de cada um desses insumos. Dessa forma
emissões poderá ser feito de forma mais precisa e
consistentes para que a empresa possa tomar
emissões indiretas, seja por meio da seleção de fornecedores por meio de critérios
ambientais, ou mesmo com ações conjuntas em parceria com esses fornecedores.
24,1%
8,8%
7,4%
0,1%
Emissões totais (tCO
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
utilizados em suas obras, o aço e o cimento. Além disso, o diesel consumido pelas
áquinas e equipamentos para a própria realização das obras
para o transporte de insumos e resíduos resulta em emissões bastante
significativas. Por fim, também são importantes as emissões rel
degradação anaeróbica de resíduos enviados a aterros e às atividades de supressão
algumas obras, precisam necessariamente ser realizadas.
Emissões totais, divididas por grupo do precursor das emissões de GEE.
Como as emissões mais significativas da Constran são emissões indiretas, tais
emissões em geral são estimadas com um grau de incerteza relativamente alto.
Uma forma de se minimizar essa incerteza é passar a pedir para os
sobretudo de aço e cimento, informações a respeito das emissões
associadas à fabricação de cada um desses insumos. Dessa forma, o cálculo
emissões poderá ser feito de forma mais precisa e fornecerá subsídios
que a empresa possa tomar iniciativas de mitigação dessas
emissões indiretas, seja por meio da seleção de fornecedores por meio de critérios
ou mesmo com ações conjuntas em parceria com esses fornecedores.
59,6%
0,0%
0,0%
Emissões totais (tCO2e) por Grupo do Precursor
Insumo upstream
Combustível
Resíduo
Biomassa
Composto nitrogenado
Eletricidade de grid
GEE
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
5
imento. Além disso, o diesel consumido pelas
para a própria realização das obras, bem como
para o transporte de insumos e resíduos resulta em emissões bastante
significativas. Por fim, também são importantes as emissões relacionadas à
degradação anaeróbica de resíduos enviados a aterros e às atividades de supressão
algumas obras, precisam necessariamente ser realizadas.
Como as emissões mais significativas da Constran são emissões indiretas, tais
emissões em geral são estimadas com um grau de incerteza relativamente alto.
Uma forma de se minimizar essa incerteza é passar a pedir para os fornecedores e
informações a respeito das emissões
, o cálculo das
fornecerá subsídios mais
iniciativas de mitigação dessas
emissões indiretas, seja por meio da seleção de fornecedores por meio de critérios
ou mesmo com ações conjuntas em parceria com esses fornecedores.
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
www.waycarbon.com.br 6
Internamente, a mitigação das emissões de escopo 1 (diretas), que são muito mais
relevantes do que as de escopo 2 (indiretas pelo consumo de energia), passa
principalmente pelo aprimoramento da eficiência (em termos de consumo de
combustível por atividade realizada) das máquinas utilizadas nas obras e pela
substituição, sempre que possível, de combustíveis fósseis por combustíveis
renováveis. Além disso, a redução do envio de materiais com altos teores de
matéria orgânica para aterros também pode reduzir de maneira significativa as
emissões indiretas (escopo 3) da empresa.
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Indicadores de desempenho climático ........................................ 33 Tabela 2: Comparação das emissões da Constran entre os anos de 2012 e 2013, por
Categoria. ................................................................................ 37 Tabela 3: Indicadores de intensidade de emissões por homens-horas trabalhadas em
2012, por unidade operacional. ....................................................... 37 Tabela 4: Comparação dos Indicadores de intensidade de emissões por homens-
horas trabalhadas em 2012 e 2013. ................................................... 38
LISTAS DE ILUSTRAÇÕES
Quadro 1: Unidades operacionais contempladas ......................................... 13 Quadro 2. Descrição dos atributos registrados para as instâncias do banco de dados
de informações de entrada. ........................................................... 17
Gráfico 1: Emissões e remoções totais da organização. ................................. 4 Gráfico 2: Emissões totais, divididas por grupo do precursor das emissões de GEE. 5 Gráfico 3: Fluxograma de etapas metodológicas para a realização de inventários . 12 Gráfico 4: Emissões e remoções totais da organização. ................................ 22 Gráfico 5: Emissões de GEE, segregadas por escopo. ................................... 23 Gráfico 6: Emissões de GEE, segregadas por tipo de GEE. .............................. 23 Gráfico 7: Distribuição das emissões por estado. ........................................ 24 Gráfico 8: Emissões de GEE, segregadas por categoria do GHG Protocol. ........... 25 Gráfico 9: Emissões de GEE, segregadas por grupo do precursor. ..................... 26 Gráfico 10: Emissões de GEE, segregadas por Natureza de Operação. ............... 26 Gráfico 11: Emissões de GEE, segregadas por unidade operacional e escopo. ...... 27 Gráfico 12: Emissões de GEE, segregadas por processo. ................................ 28 Gráfico 13: Emissões de GEE, segregadas por atividade e escopo. .................... 28 Gráfico 14: Emissões de CO2 de origem renovável, segregadas por unidade
operacional e escopo. .................................................................. 29 Gráfico 15: Emissões de CO2 de origem renovável, segregadas por processo e
escopo. .................................................................................... 30 Gráfico 16: Emissões de CO2 de origem renovável, segregados por categoria e
escopo. .................................................................................... 31 Gráfico 17: Remoções, segregadas por unidade operacional e escopo. .............. 32 Gráfico 18: Comparação das emissões 2012 e 2013 da Constran, por Escopo. ...... 36
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................1.1 INVENTÁRIO DE EMISSÕMUDANÇAS CLIMÁTICAS ................................1.2 PRINCÍPIOS DE CONTAB
2. METODOLOGIA ................................2.1 ETAPAS DA COMPILAÇÃO2.2 DEFINIÇÃO DE ABRANGÊ2.2.1 Fronteiras organizacionais2.2.2 Fronteiras operacionais2.3 DEFINIÇÃO DO PERÍODO2.3.1 Período de referência e ano2.3.2 Recálculo do ano-2.4 IDENTIFICAÇÃO OU REV2.4.1 Identificação e hierarquização de fontes2.5 COLETA DE DADOS ................................2.6 CÁLCULO DE EMISSÕES E REMO2.7 CÁLCULO DE INCERTEZA2.7.1 Combinação de incerteza de componentes não correlacionados de uma multiplicação ou divisão ................................2.7.2 Combinação de incerteza de componentes não correlacionados de uma soma ou subtração ................................
3. RESULTADOS ................................3.1 EMISSÕES DE CO2 DE ORIGEM RENOVÁVEL3.2 REMOÇÕES ................................3.3 INDICADORES DE DESEM
4. DISCUSSÃO ................................
5. ACOMPANHAMENTO DE DE
6. VENDAS E COMPRAS DE
REFERÊNCIAS ................................
ANEXO – EXTRATO DE FATORES D
ANEXO – TABELAS GERENCIAIS
ANEXO – TABELAS GHG PROTOCOL
ANEXO – INCERTEZA ................................
GLOSSÁRIO ................................
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
................................................................INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NO CONTEXTO
................................................................PRINCÍPIOS DE CONTABILIZAÇÃO E ELABORAÇÃO DO INVENTÁRIO
................................................................ETAPAS DA COMPILAÇÃO DE INVENTÁRIO DE GEE ................................DEFINIÇÃO DE ABRANGÊNCIA ........................................................
Fronteiras organizacionais ......................................................Fronteiras operacionais ..........................................................
DEFINIÇÃO DO PERÍODO DE REFERÊNCIA E ANO-BASE ...........................Período de referência e ano-base ................................
-base ...........................................................IDENTIFICAÇÃO OU REVALIDAÇÃO DE FONTES E SUMIDOUROS DE GEE
Identificação e hierarquização de fontes ................................................................................................
O DE EMISSÕES E REMOÇÕES ...............................................CÁLCULO DE INCERTEZA .............................................................
Combinação de incerteza de componentes não correlacionados de uma ................................................................incerteza de componentes não correlacionados de uma
................................................................
................................................................DE ORIGEM RENOVÁVEL ................................
................................................................INDICADORES DE DESEMPENHO CLIMÁTICO ................................
...............................................................................
ACOMPANHAMENTO DE DESEMPENHO ................................
VENDAS E COMPRAS DE OFFSETS ....................................................
..................................................................................
EXTRATO DE FATORES DE EMISSÃO................................
TABELAS GERENCIAIS .............................................................
TABELAS GHG PROTOCOL .......................................................
................................................................
....................................................................................
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
8
............................................. 9 O ESTUFA NO CONTEXTO DAS
....................................... 9 O DO INVENTÁRIO ............. 11
........................................... 11 ................................ 11
........................ 12 ...................... 12
.......................... 13 ........................... 14
............................................. 14 ........................... 15
SUMIDOUROS DE GEE ........ 15 .................................... 15 .................................... 17
............... 18 ............................. 20
Combinação de incerteza de componentes não correlacionados de uma .................................... 20
incerteza de componentes não correlacionados de uma ........................................... 20
............................................. 22 ......................................... 29
............................................. 32 ........................................ 33
............... 34
.............................................. 36
.................... 39
.................. 40
............................................ 41
............................. 44
....................... 48
......................................... 51
.................... 54
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
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1. INTRODUÇÃO
1.1 INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NO CONTEXTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Os problemas decorrentes do aquecimento global e das mudanças climáticas
colocam o tema da economia de baixo carbono como uma questão central para o
desenvolvimento sustentável. Isso é cada vez mais se buscam meios de
compatibilizar o desenvolvimento econômico e da proteção do sistema climático.
Neste contexto, torna-se muito relevante, quantificar e gerenciar emissões de GEE
no âmbito corporativo.
O Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa é o instrumento gerencial que
permite quantificar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) de uma
determinada organização. A partir da definição de sua abrangência, da
identificação das fontes e sumidouros de GEE, e da contabilização de suas
respectivas emissões ou remoções, o Inventário possibilita conhecer o perfil das
emissões resultantes das atividades da organização.
As informações geradas a partir da elaboração de um Inventário de Emissões de
Gases de Efeito Estufa podem cumprir os seguintes objetivos:
o Monitoramento de emissões de GEE: acompanhar e registrar a evolução das
emissões ao longo do tempo. Identificar oportunidades de ganhos de eficiência
operacional e redução de custos;
o Benchmarking: comparar as emissões de cada unidade operacional ou de cada
setor de uma organização;
o Avaliação de riscos e oportunidades: identificar e mitigar os riscos regulatórios e
associados a futuras obrigações em relação a taxas de emissão de GEE ou
restrições de emissão, bem como avaliar potenciais oportunidades custo-efetivas
de reduções de emissão;
o Estabelecimento de metas: subsidiar o estabelecimento de metas de redução de
emissões de GEE e o planejamento de estratégias de mitigação;
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
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o Acompanhamento de resultados ações de mitigação: quantificar progressos e
melhorias decorrentes de iniciativas estratégicas relacionadas à temática das
Mudanças Climáticas;
o Participação em programas de divulgação de pegada climática: permitir a
divulgação de informações sobre o desempenho climático da organização (e.g.
GHG Protocol, ISE, ICO2).
Quando aplicado à cadeia de valor de uma organização, o inventário permite
também a avaliação da sustentabilidade climática de processos externos; e.g.
produção de matérias primas, utilização e disposição de produtos e logística de
distribuição.
Entre os protocolos e normas disponíveis para a compilação de inventários
corporativos de GEE, neste estudo foram adotadas as seguintes referências:
o Norma NBR ISO 14064; Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2007 (ABNT,
2007);
o Especificações do Programa Brasileiro GHG Protocol; Especificações de Verificação
do Programa Brasileiro GHG Protocol;GHG Corporate Protocol -Programa Brasileiro
GHG Protocol (PBGHGP) - Fundação Getúlio Vargas; World Resources Institute
(FGV/GVces e WRI, 2011);
Os protocolos listados acima possuem credibilidade internacional. A principal
finalidade em adotá-los está em obter um relatório passível de comparação em
âmbitos nacional e global.
Vale destacar que este inventário é passível de verificação no âmbito dos
protocolos listados acima. O objetivo da verificação deste inventário por uma
terceira parte é a obtenção de uma declaração independente sobre a qualidade do
inventário e a consistência das informações nele contidas, de modo a assegurar aos
seus usuários uma avaliação acurada do padrão de emissões da cadeia de valor da
organização.
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
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1.2 PRINCÍPIOS DE CONTABILIZAÇÃO E ELABORAÇÃO DO INVENTÁRIO
Os seguintes princípios orientaram a elaboração deste estudo (FGV/GVces e WRI,
2011):
o Relevância: Assegurar que o Inventário de GEE reflita apropriadamente as
emissões do processo em foco e que atenda as necessidades de tomada de decisão
de seus usuários.
o Completeza: Registrar todas as fontes e atividades emissoras de GEE dentro dos
limites selecionados do inventário. Documentar e justificar quaisquer exclusões
específicas.
o Consistência: Utilizar metodologias reconhecidas e consubstanciadas
tecnicamente, que permitam comparações das emissões com as de outros
processos similares. Documentar claramente quaisquer alterações de dados,
limites de inventário, métodos empregados ou quaisquer outros fatores relevantes
no dado período de tempo.
o Transparência: Tratar todos os assuntos relevantes de forma coerente e factual,
alicerçada em evidências objetivas. Revelar quaisquer suposições relevantes, bem
como fazer referência apropriada às metodologias de cálculo e de registro e ainda
às fontes de dados utilizadas.
o Acuidade: Por meio da aplicação de dados apropriados, de fatores de emissão ou
estimativas, assegurar que a quantificação de emissões de GEE não esteja
subestimada ou superestimada. Reduzir o viés e as incertezas ao mínimo possível e
obter um nível de determinação que possibilite segurança nas tomadas de
decisões.
2. METODOLOGIA
2.1 ETAPAS DA COMPILAÇÃO DE INVENTÁRIO DE GEE
As etapas conceituais utilizadas para a elaboração deste inventário são
apresentadas no fluxograma abaixo e explicadas em seguida:
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Gráfico 3: Fluxograma de etapas
Primeiramente, define-se
necessário determinar quais
contempladas pelo inventário,
seguida, define-se o período de refer
São identificadas as fontes
então, categorizadas e hierarquizadas (Etapa 4)
de coleta de dados (Etapa
são utilizados os dados de atividades
emissão (vide adiante). Nesta etapa também são calcula
inventário. Por fim, os resultados são
2.2 DEFINIÇÃO DE ABRANGÊ
2.2.1 Fronteiras organizacionais
O presente inventário abrange a
operacionais contempladas neste estudo.
7. APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS
6. CÁLCULO DE EMISSÕES E REMOÇÕES E INCERTEZA
5. COLETA DE DADOS
4. HIERARQUIZAÇÃO E CATEGORIZAÇÃO DE FONTES E SUMIDOUROS DE GEE
3. IDENTIFICAÇÃO OU REVALIDAÇÃO DE FONTES E SUMIDOUROS DE GEE
2. DEFINIÇÃO DO PERÍODO DE REFERÊNCIA E ANO
1. DEFINIÇÃO DE ABRANGÊNCIA
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
: Fluxograma de etapas metodológicas para a realização de inventários
a abrangência do inventário (Etapa 1)
determinar quais instalações e atividades da organização serão
inventário, estabelecendo, assim, seu limite organizacional.
o período de referência e ano-base do inventário (Etapa 2).
tes e sumidouros de GEE da organização (Etapa 3)
categorizadas e hierarquizadas (Etapa 4).Em seguida, realiza
(Etapa 5). Para a realização do cálculo das emissões
são utilizados os dados de atividades emissoras coletados, bem como os fatores de
Nesta etapa também são calculadas as incertezas do
s resultados são compilados em um relatório anual
DEFINIÇÃO DE ABRANGÊNCIA
Fronteiras organizacionais
O presente inventário abrange a CONSTRAN. O quadro abaixo enumera as unidades
operacionais contempladas neste estudo.
APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS
6. CÁLCULO DE EMISSÕES E REMOÇÕES E INCERTEZA
5. COLETA DE DADOS
4. HIERARQUIZAÇÃO E CATEGORIZAÇÃO DE FONTES E SUMIDOUROS DE GEE
3. IDENTIFICAÇÃO OU REVALIDAÇÃO DE FONTES E SUMIDOUROS DE GEE
2. DEFINIÇÃO DO PERÍODO DE REFERÊNCIA E ANO-BASE
1. DEFINIÇÃO DE ABRANGÊNCIA
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
12
(Etapa 1), ou seja, é
instalações e atividades da organização serão
limite organizacional.Em
(Etapa 2).
(Etapa 3) que são,
, realiza-se o processo
cálculo das emissões (Etapa 6),
como os fatores de
s as incertezas do
anual (Etapa 7).
O quadro abaixo enumera as unidades
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
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Unidade Operacional
Natureza Município
Participação acionária da organização
(%)
Controle operacional da organização?
CODESP Construção Santos - SP 100% SIM
DEQ Departamento de Equipamentos São Paulo - SP 100% SIM
DNIT Sul - Lote 1 Construção Guaíba - RS 100% SIM
DNIT Sul - Lote 2 Construção Guaíba - RS 100% SIM
Escritório Central
Escritório Corporativo São Paulo - SP 100% SIM
FNS - Lote 4 Construção São Simão - GO 100% SIM
São Gabriel Construção Belo Horizonte - MG 100% SIM
Station Construção Belo Horizonte - MG 100% SIM
Via 210 Construção Belo Horizonte - MG 100% SIM
Viracopos Construção Campinas - SP 100% SIM
BRT Construção Belo Horizonte - MG 100% SIM
Quadro 1: Unidades operacionais contempladas
Duas abordagens são possíveis para aconsolidação das emissões e remoções em
nível organizacional. Abaixo, são definidas cada uma dessas abordagens e indicada
a opção utilizada neste inventário.
Participação Acionária: a organização assume as emissões de GEE das operações
de acordo com a sua participação societária.
Controle Operacional: a organização é responsável por 100% das emissões de
GEE das operações sobre as quais tem controle operacional.
2.2.2 Fronteiras operacionais
A definição de fronteiras operacionais leva em conta a identificação das fontes e
sumidouros de GEE associadas às operações por meio de sua categorização em
emissões diretas ou indiretas, utilizando-se o conceito de escopo. Abaixo, são
definidas cada uma das três categorias adotadas pelo GHG Protocol e indicada(s)
a(s) opção(ões) contemplada(s) neste inventário.
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Escopo 1: Emissões diretas de GEE
controladas pela organização
Escopo 2: Emissões indiretas
elétrica que é consumida pela
Escopo 3: Categoria de relato opcional, considera todas as outras emissões
indiretas. São uma consequência das atividades da
fontes que não pertencem ou não são controladas
2.3 DEFINIÇÃO DO PERÍODO DE REFERÊNCI
2.3.1 Período de referência
Este relatório apresenta as emissõ
2013.
Para acompanhamento da evolução
tempo em relação às emissões
para o inventário. O primeiro inventário elaborado pela Constran foi o referente ao
ano de 2012, no entanto, para o inventário 2013 o processo de coleta de dados foi
aprimorado e, por conta
sejam mais consistentes, o que fez ele fosse escolhido como ano
ano de 2012.
Mesmo 2013 tendo sido escolhido como o ano
uma comparação dos resultado
um acompanhamento das emissões da Constran nesse período.
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
copo 1: Emissões diretas de GEE provenientes de fontes que pertencem ou são
organização.
Escopo 2: Emissões indiretas de GEE provenientes da aquisição de energia
elétrica que é consumida pela organização.
ategoria de relato opcional, considera todas as outras emissões
ão uma consequência das atividades da organização, mas ocorrem em
fontes que não pertencem ou não são controladas por ela.
PERÍODO DE REFERÊNCIA E ANO-BASE
Período de referência e ano-base
Este relatório apresenta as emissões e remoções de gases de efeito estufa
acompanhamento da evolução do desempenho da organização
às emissões/remoções de GEE, deve-se estabelecer um ano
para o inventário. O primeiro inventário elaborado pela Constran foi o referente ao
ano de 2012, no entanto, para o inventário 2013 o processo de coleta de dados foi
disso, acredita-se que os resultados deste último ano
o que fez ele fosse escolhido como ano-base, ao invés do
Mesmo 2013 tendo sido escolhido como o ano-base do inventário, é apresentada
uma comparação dos resultados deste ano com os de 2012, como forma de se fazer
um acompanhamento das emissões da Constran nesse período.
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
14
provenientes de fontes que pertencem ou são
de GEE provenientes da aquisição de energia
ategoria de relato opcional, considera todas as outras emissões
, mas ocorrem em
gases de efeito estufa ano
organização ao longo do
se estabelecer um ano-base
para o inventário. O primeiro inventário elaborado pela Constran foi o referente ao
ano de 2012, no entanto, para o inventário 2013 o processo de coleta de dados foi
se que os resultados deste último ano
base, ao invés do
base do inventário, é apresentada
s deste ano com os de 2012, como forma de se fazer
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2.3.2 Recálculo do ano-base
De acordo com os requisitos da norma NBR ISO 14.064
comparabilidade de emissões de GEE ao longo d
procedimento de recálculo do ano
significativas em quaisquer dos itens abaixo:
I. Mudanças nas fronteiras operacionais;
II. Mudanças na propriedade ou controle das fontes de emissão de GEE
transferidos para dentro ou para fora das fronteiras organizacionais;
III. Mudanças nas metodologias de quantificação que resultarem em alterações
significativas no resultado
Os registros das alterações significativas que impliquem no recálculo de em
deverão ser mantidos para consideração nos relatórios dos anos subsequentes.
Abaixo, assinala-se se houve ou não necessidade de recálculo de ano
sim, qual a razão para tal (conforme itens
Não houve necessidade de recálculo de ano
Foi necessário o recálculo de ano
2.4 IDENTIFICAÇÃO OU REVALI
2.4.1 Identificação e hierarquização de fontes
As fontes de emissão foram identificadas e hierarquizadas dentro da estrutura
organizacional da companhia
realizadas por meio de visitas técnicas às unidades inventariadas,
período entre julho de 2013
Foi estruturado um banco de dados
dados representa uma fonte/sumidouro de emissão identifi
foram registradas os atributos descritos abaixo:
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
base
De acordo com os requisitos da norma NBR ISO 14.064 Parte1, a fim de garantir a
comparabilidade de emissões de GEE ao longo do tempo, deverá ser aplicado
procedimento de recálculo do ano-base caso sejam registradas a
quer dos itens abaixo:
udanças nas fronteiras operacionais;
udanças na propriedade ou controle das fontes de emissão de GEE
sferidos para dentro ou para fora das fronteiras organizacionais;
udanças nas metodologias de quantificação que resultarem em alterações
significativas no resultado do inventário.
Os registros das alterações significativas que impliquem no recálculo de em
deverão ser mantidos para consideração nos relatórios dos anos subsequentes.
se se houve ou não necessidade de recálculo de ano
(conforme itens I. a III.acima).
Não houve necessidade de recálculo de ano-base.
Foi necessário o recálculo de ano-base. Razão: I. II. III.
NTIFICAÇÃO OU REVALIDAÇÃO DE FONTES E SUMIDOUROS DE GEE
Identificação e hierarquização de fontes
As fontes de emissão foram identificadas e hierarquizadas dentro da estrutura
da companhia. As atividades de identificação de fontes foram
por meio de visitas técnicas às unidades inventariadas,
julho de 2013 e janeiro de 2014.
estruturado um banco de dados no qual cada instância (linha) do banco de
dados representa uma fonte/sumidouro de emissão identificada para as quais
foram registradas os atributos descritos abaixo:
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15
Parte1, a fim de garantir a
deverá ser aplicado o
caso sejam registradas alterações
udanças na propriedade ou controle das fontes de emissão de GEE
sferidos para dentro ou para fora das fronteiras organizacionais;
udanças nas metodologias de quantificação que resultarem em alterações
Os registros das alterações significativas que impliquem no recálculo de emissões
deverão ser mantidos para consideração nos relatórios dos anos subsequentes.
se se houve ou não necessidade de recálculo de ano-base e, se
MIDOUROS DE GEE
As fontes de emissão foram identificadas e hierarquizadas dentro da estrutura
As atividades de identificação de fontes foram
por meio de visitas técnicas às unidades inventariadas, executadas no
no qual cada instância (linha) do banco de
cada para as quais
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Atributo Descrição
Unidade Operacional Indica a unidade operacional a que a fonte ou sumidouro
pertence
Processo Indica o processo que a fonte ou sumidouro pertence
Atividade Indica a atividade que a fonte ou sumidouro desempenha
Detalhamento Campo onde são registrados maiores detalhes para identificação
da fonte de emissão
Precursor Substância que dará origem às emissões de GEE
Unidade dado consolidado* Unidade de medida do dado de entrada consolidado
Consol dado Forma de totalização anual do dado de entrada consolidado
(soma ou media)
Dir Meta dado Direção da meta do dado consolidado: -1 = Melhor para baixo; 0
= melhor no ponto; 1 = melhor para cima
Descrição dado* Descrição do dado de entrada
Un dado* Unidade de medida do dado de entrada
Valor anual dado* Valor anual do dado de entrada
Origem dado* Local, registro, referência ou sistema de onde o dado é obtido
Grau dado* Grau do dado de entrada. Grau primário indica que os dados são
medidos ou obtidos diretamente. Grau secundário indica que os
dados são obtidos de referências bibliográficas ou estimados a
partir de outros dados obtidos diretamente. Grau terciário,
indica que os dados foram estimados a partir de dados de
referência.
Responsável dado* Pessoa da organização responsável pela coleta do dado.
Consol dado* Forma de totalização anual do dado de entrada (média ou soma)
Dir Meta dado Direção da meta do dado consolidado: -1 = Melhor para baixo; 0
= melhor no ponto; 1 = melhor para cima
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Atributo Descrição
Escopo Escopo da fonte de emissão, de acordo com a classificação do
GHG Protocol
Categoria GHG Categoria da fonte de emissão, de acordo com a classificação do
GHG Protocol
Grupo Grupo de atividade tecnológica que a fonte de emissão se refere
Tecnologia Tecnologia aplicável à fonte de emissão que a fonte de emissão
de refere
Valor consolidado Valor do dado de entrada consolidado
Quadro 2. Descrição dos atributos registrados para as instâncias do banco de dados de informações
de entrada.
* Pode haver 1 a 3 dados de entrada por fonte de emissão. Os dados de entrada são aqueles informados pela
organização. Cada dado de entrada possui os atributos “Descrição dado”, “Unidade dado”, “Valor anual dado”,
“Origem dado”, “Grau dado”, “Responsável dado”, “Consol dado” e “Dir Meta Dado”. Os dados de entrada são
combinados para dar origem ao dado de entrada consolidado. O dado de entrada consolidado é então utilizado
para o cálculo de emissões ou remoções.
2.5 COLETA DE DADOS
Uma vez estruturado o banco de dados, os dados de entrada foram fornecidos por
colaboradores/funcionários designados pela organização, por meio de planilhas
eletrônicas.
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2.6 CÁLCULO DE EMISSÕES E REMOÇÕES
As emissões e remoções de GEE são calculadas por cada fonte e sumidouro
individualmente segundo fórmula a seguir:
��,�,� = ���, ∙ ���,�, ∙ �� �
Onde:
��,�, Emissões ou remoções do GEE g atribuíveis à fonte ou sumidouro i durante o
ano y, em tCO2e;
���, Dado de atividade consolidado referente à fonte ou sumidouro i para o ano
y, na unidade u. Como ressaltado anteriormente, o dado de atividade consolidado
consistirá de todos os atributos registrados de cada fonte/sumidouro.
���,�, Fator de emissão ou remoção do GEE g aplicável à fonte ou sumidouro i no
ano y, em t GEE g/u1;
�� � Potencial de aquecimento global do GEE g, em tCO2e/t GEE g2.
i Índice que denota uma atividade da fonte ou sumidouro individual;
g Índice que denota um GEE.
u Índice que denota a unidade de um dado de atividade consolidado;
y Ano de referência do relatório.
1Foram adotados os fatores de emissão de GEE disponíveis na literatura e em base de dados reconhecidas e revisadas. Foram priorizados os fatores de emissão locais, recentes e que refletissem o tipo de tecnologia das atividades da cadeia de valor da organização. 2O Potencial de Aquecimento Global (PAG) é um fator que descreve o impacto da força radiativa de uma unidade baseada na massa de um dado GEE relativa a uma unidade de dióxido de carbono equivalente durante um dado período.
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
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A escolha do método de cálculo apropriado decorreu da disponibilidade de dados e
de fatores de emissão específicos, das tecnologias de combustão utilizadas no
processo, entre outros.
Os cálculos foram implementados por meio de operação de relacionamento entre o
banco de dados de fontes de emissão, ora compilado, e banco de dados de fatores
de emissão curado pela WayCarbon. Encontra-se anexo a relação de fatores de
emissão empregados neste estudo.
Os resultados de emissão das fontes/sumidouros individuais foram agregados por
meio de tabelas dinâmicas.
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
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2.7 CÁLCULO DE INCERTEZA
Para quantificação de incerteza foram utilizados os intervalos de confiança de 95%
associados aos fatores empregados.A seguir descrevem-se os protocolos adotados
para a combinação de incerteza segundo IPCC, 2006.
2.7.1 Combinação de incerteza de componentes não correlacionados de uma multiplicação ou divisão
������ = ���� + ��� +⋯+ ���
Onde:
������ Incerteza percentual total do produto de quantidades (metade do intervalo
de confiança de 95%, expresso como porcentagem). Para intervalos de confiança
assimétricos foi considerada a maior diferença percentual entre a média e o limite
de confiança.
�� Incerteza percentual associada a cada uma das quantidades de uma
multiplicação.
2.7.2 Combinação de incerteza de componentes não correlacionados de uma soma ou subtração
������ =���� ∙ �� �� + ��� ∙ �� ��⋯+ ��� ∙ �� ��
|�� + �� +⋯+ ��|
Onde:
������ Incerteza percentual total da soma ou subtração de quantidades (metade do
intervalo de confiança de 95%, expresso como porcentagem). Para intervalos de
confiança assimétricos foi considerada a maior diferença percentual entre a média
e o limite de confiança.
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
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����� Quantidades e incerteza percentual associada a cada uma das quantidades
de uma multiplicação.
Por meio do modelo de propagação de incertezas, descrito acima, é produzido uma
estimativa da metade do intervalo de confiança de 95%, expresso como uma
porcentagem do resultado do inventário ou de sua categoria3.
3 À medida que a incerteza do inventário aumenta, a abordagem de propagação, descrita acima, sistematicamente subestima a incerteza, exceto nos casos em que os modelos de quantificação são puramente aditivos. Portanto, nos casos em que a incerteza total do inventário ou categoria é superior a 100% e inferior a 230%, devem ser realizados procedimentos de correção (não descritos).
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3. RESULTADOS
No ano 2013 as emissões4 da
emitidas 2.953,16 toneladas de CO
remoções apuradas totalizaram
Gráfico 4: Emissões e remoções totais
4Aqui estão considerados GEE regulados pelo Protocolo de Kyoto (dióxido de carbono nitroso - N2O, hexafluoreto de enxofre não regulados pelo Protocolo de Kyoto (clorofluorocarbonetos 5Estas incluem emissões de CO2 oriundas da utilização energética de biomassa de origem renováveestudo foi adotada a definição de biomassa renovável formulada pelo Comitê Executivo do Mecanismo de desenvolvimento Limpo da Convenção Quadro das Nações Unidadas para Mudanças Climáticas (18). Emissões desta natureza não contribuem para o aumento da concentração de COprazo.
2.953
-50.000
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
CO2 renovável
tCO
2e
Emissões e Remoções de GEE
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
da CONSTRAN somaram 239.142,42 tCO2e. Ademais foram
toneladas de CO2 de origem renovável 5 (Gráfico
apuradas totalizaram 63,32 tCO2e.
Emissões e remoções totais da organização.
Aqui estão considerados GEE regulados pelo Protocolo de Kyoto (dióxido de carbono - CO2, metano O, hexafluoreto de enxofre - SF6, perfluorocarbonetos - PFCs e hidrofluorocarbonetos
não regulados pelo Protocolo de Kyoto (clorofluorocarbonetos - CFCs e hidroclorofluorocarbonetos oriundas da utilização energética de biomassa de origem renováve
a definição de biomassa renovável formulada pelo Comitê Executivo do Mecanismo de desenvolvimento Limpo da Convenção Quadro das Nações Unidadas para Mudanças Climáticas (
). Emissões desta natureza não contribuem para o aumento da concentração de CO2 na atmosfera em longo
-63
239.166
CO2 renovável Remoções Totais (Kyoto + Non-Kyoto)
Emissões e Remoções de GEE
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
22
e. Ademais foram
Gráfico 4). Ainda,
, metano - CH4, óxido PFCs e hidrofluorocarbonetos– HCFCs) GEE
CFCs e hidroclorofluorocarbonetos - HCFCs). oriundas da utilização energética de biomassa de origem renovável. Neste
a definição de biomassa renovável formulada pelo Comitê Executivo do Mecanismo de desenvolvimento Limpo da Convenção Quadro das Nações Unidadas para Mudanças Climáticas (EB 23, Annex
na atmosfera em longo
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As emissões de GEE se distribuem entre os escopos 1, 2 e 3 da seguinte maneira:
Gráfico 5: Emissões de GEE, segregadas por escopo.
O gráfico a seguir, mostra as emissões apuradas, segregadas por
Gráfico 6: Emissões de GEE, segregadas por tipo de GEE.
32.420
206.665
Emissões totais (tCO
217.24091%
21.2919%
Emissões totais (tCO
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
As emissões de GEE se distribuem entre os escopos 1, 2 e 3 da seguinte maneira:
de GEE, segregadas por escopo.
ir, mostra as emissões apuradas, segregadas por gás.
: Emissões de GEE, segregadas por tipo de GEE.
32.42014%
810%
206.66586%
Emissões totais (tCO2e) por Escopo
Escopo 1
Escopo 2
Escopo 3
217.24091%
6350%
Emissões totais (tCO2e) por GEE
CO2
CH4
N2O
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
23
As emissões de GEE se distribuem entre os escopos 1, 2 e 3 da seguinte maneira:
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A distribuição geográfica das emissões apuradas é mostrada no gráfico seguinte.
Gráfico 7: Distribuição das emissões por
O gráfico a seguir mostra a
GHG Protocol.
40.78817%
33.50814%
3.4991%
Emissões totais (tCO
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
A distribuição geográfica das emissões apuradas é mostrada no gráfico seguinte.
: Distribuição das emissões por estado.
O gráfico a seguir mostra a distribuição das emissões de GEE entre as categorias do
161.37168%
Emissões totais (tCO2e) por Estado
São Paulo
Goiás
Minas Gerais
Rio Grande do Sul
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
24
A distribuição geográfica das emissões apuradas é mostrada no gráfico seguinte.
distribuição das emissões de GEE entre as categorias do
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Gráfico 8: Emissões de GEE, segregada
A importância dos diferentes
organização é mostrada a seguir:
32.0
91166.
262
0
1
10
100
1.000
10.000
100.000
1.000.000Em
issõ
es
tota
is (
tCO
2e)
Emissões totais (tCO
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
de GEE, segregadas por categoria do GHG Protocol.
diferentes grupos de precursores para as emissões da
mostrada a seguir:
294
30
81
21.1
67
17.4
90
1.24
8
305
113
81
Emissões totais (tCO2e) por Categoria
Escopo 1
Escopo 2
Escopo 3
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
25
grupos de precursores para as emissões da
4
1
Escopo 1
Escopo 2
Escopo 3
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Gráfico 9: Emissões de GEE, segregada
Os dois gráficos seguintes
naturezas de operação e unidades operacionais
Gráfico 10: Emissões de GEE, segregadas por Natureza de Operação.
24,1%
8,8%
7,4%
0,1%
Emissões totais (tCO
224.51593,9%
14.3516,0% 0,1%
Emissões Totais (tCO
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
de GEE, segregadas por grupo do precursor.
Os dois gráficos seguintes mostram, respectivamente, a relevância das diferentes
e unidades operacionais para as emissões da organização
: Emissões de GEE, segregadas por Natureza de Operação.
59,6%
0,0%
0,0%
Emissões totais (tCO2e) por Grupo do Precursor
Insumo upstream
Combustível
Resíduo
Biomassa
Composto nitrogenado
Eletricidade de grid
GEE
224.51593,9%
2990,1%
Emissões Totais (tCO2e) por Natureza de Operação
Construção
Departamento de equipamentos
Escritório corporativo
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
26
a relevância das diferentes
s da organização.
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Gráfico 11: Emissões de GEE, segregada
Os dois gráficos seguintes mostram, res
processos e atividades para as emissões
19.1
88
10.3
4420
123.
219
30.4
23
1
10
100
1.000
10.000
100.000
1.000.000Em
issõ
es
de G
EE (
tCO
2e)
Emissões de GEE por Unidade Operacional e
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
segregadas por unidade operacional e escopo.
Os dois gráficos seguintes mostram, respectivamente, a relevância dos diferentes
processos e atividades para as emissões da organização.
708
182
185
31
704
78
998
4
25
5
2
5
2
30.4
23
24.9
97
14.1
44
4.30
9
3.49
7
2.47
3
1.64
2
1.52
7
Emissões de GEE por Unidade Operacional e por Escopo
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
27
a relevância dos diferentes
998
2
14
150 28
5
Emissões de GEE por Unidade Operacional e
Escopo 1Escopo 2Escopo 3
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Gráfico 12: Emissões de GEE, segregada
Gráfico 13: Emissões de GEE, segregadas
14.2796%
6.7343%
3950%
Emissões totais (tCO
31.1
34
94.7
02
47.5
35
3.066
1
10
100
1.000
10.000
100.000
Emis
sões
de G
EE (
tCO
2e)
Principais atividades emissoras
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
segregadas por processo.
Emissões de GEE, segregadas por atividade e escopo.
217.72291%
3950% 35
0%
Emissões totais (tCO2e) por Processo
Realização da obra
Transporte de equipamentos
Transporte de insumos
Administrativo
Transporte de resíduos
31.1
34
293
137
818
3.066
20.8
92
17.4
90
14.1
42
5.21
5
1.19
0
1.11
6
Principais atividades emissoras
Escopo 3
Escopo 2
Escopo 1
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
28
Transporte de insumos
Transporte de resíduos
Escopo 3
Escopo 2
Escopo 1
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3.1 EMISSÕES DE CO2 DE ORIGEM RENOVÁVEL
Os gráficos seguintes mostra
unidades operacionais e processos
Gráfico 14: Emissões de CO2 de origem renovável, segregad
972 520
16
132 374
693
0,0001
0,001
0,01
0,1
1
10
100
1000
tCO
2e
Emissões de CO
Escopo 1
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
DE ORIGEM RENOVÁVEL
seguintes mostram, respectivamente, a relevância
e processos para as emissões de CO2 de origem renovável
de origem renovável, segregadas por unidade operacional e escopo.
34 34 42 14 12 5
28
51
10 28 4
3
0,0005
Emissões de CO2 Renovável, por Unidade e Escopo
Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
29
a relevância das distintas
de origem renovável.
s por unidade operacional e escopo.
0,0005
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Gráfico 15: Emissões de CO2 de origem renovável, segregada
As emissões de CO2 de origem renovável distribuem
Protocol da seguinte maneira.
1.633
279
693
1
10
100
1.000
10.000tC
O2e
Emissões de COProcesso e Escopo
Escopo 1
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
de origem renovável, segregadas por processo e escopo.
de origem renovável distribuem-se entre as cate
da seguinte maneira.
7 9
693
330
2
Emissões de CO2 Renovável, por Processo e Escopo
Escopo 2 Escopo 3
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
30
s por processo e escopo.
se entre as categorias do GHG
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Gráfico 16: Emissões de CO2 de origem renovável, segregados por categoria e escopo.
1.649 1.163
1
10
100
1.000
10.000tC
O2e
Emissões de COCategoria e Escopo
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
de origem renovável, segregados por categoria e escopo.
1.163
130
6 4 2
Emissões de CO2 Renovável por Categoria e Escopo
Escopo 1
Escopo 3
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
31
de origem renovável, segregados por categoria e escopo.
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3.2 REMOÇÕES
O resultado das remoções por unidade operacional
Gráfico 17: Remoções, segregada
-1,06
-70
-60
-50
-40
-30
-20
-10
0
Via 210
tCO
2e
Remoções por Unidade Operacional
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
O resultado das remoções por unidade operacional é mostrado a seguir
segregadas por unidade operacional e escopo.
-62,27
Via 210 FNS - Lote 4
Remoções por Unidade Operacional
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
32
é mostrado a seguir.
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
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3.3 INDICADORES DE DESEMPENHO CLIMÁTICO
A partir dos resultados de emissão ora apurados e de dados operacionais, os
seguintes indicadores de desempenho climático foram calculados.
Tabela 1: Indicadores de desempenho climático
Unidade
Operacional
Total de emissões
E1+2+3 (tCO2e)
Indicador Operacional
(Homens-horas)
Indicador Intensidade
(tCO2e/Homens-horas)
Viracopos 142.407,09 13.723.784,22 0,01038
FNS - Lote 4 40.787,85 3.365.731,04 0,01212
Via 210 25.709,61 506.193,25 0,05079
DEQ 14.351,31 63.707,00 0,22527
CODESP 4.313,40 508.352,44 0,00849
BRT 3.683,79 264.031,16 0,01395
Station 2.509,03 628.818,75 0,00399
DNIT Sul - Lote 2 2.348,60 116.051,00 0,02024
São Gabriel 1.605,51 78.267,75 0,02051
DNIT Sul - Lote 1 1.150,35 116.051,00 0,00991
Escritório Central 299,35 248.926,66 0,00120
TOTAL CONSTRAN 239.165,90 19.619.914,27 0,01219
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4. DISCUSSÃO
O perfil de emissões da Constran é bastante característico do setor de construção,
sendo que do total de emissões da organização podem-se destacar três principais
origens: a fabricação do aço utilizado nas obras, a fabricação do cimento utilizado
nas obras, o consumo de óleo diesel para a movimentação de maquinário de
construção e para transportes diversos. Ademais, merecem destaque as emissões
relativa aos resíduos aterrados e aquelas associadas à supressão vegetal necessária
em algumas das obras.
Quanto à diferenciação entre os escopos, o escopo 3 é o mais relevante entre eles,
pois contempla emissões de todos cinco principais tipos acima mencionados. O
escopo 1 também é relevante, sobretudo por conta do consumo de óleo diesel
(comprado pelo próprio contrato e, por isso, contabilizado no escopo 1). Já o
escopo 2 pode ser considerado desprezível frente aos demais.
Cabe esclarecer que as emissões associadas à supressão vegetal foram alocadas no
escopo 3. Esta decisão foi tomada com base no Guia Metodológico para Inventários
de Emissões de Gases de Efeito Estufa na Construção Civil – Setor Edificações
(SINDUSCON-SP. Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo,
[s.d.]) o qual recomenda que as emissões referentes à supressão vegetal sejam
contabilizadas no escopo 1 de Incorporadoras (que realizam o projeto da obra), e
no escopo 3 de construtoras (que executam os projetos já finalizados). Embora este
guia não seja voltado especificamente à construção pesada, que é a atividade
desempenhada pela Constran, por analogia, como a Constran em geral não tem
liberdade para alterar os projetos de suas obras e apenas tem a função de executar
um projeto já pronto, as emissões de supressão vegetal de suas obras, também
devem ser consideradas em seu escopo 3 e não no escopo 1. Mesmo a supressão
sendo uma atividade que, no momento de sua execução, é controlada Constran, a
decisão sobre ela ser necessária ou não já ocorreu em um momento anterior, na
etapa de projeto.
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
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O principal GEE emitido pela Constran é o CO2, o que é condizente com os três
principais tipos de emissão da companhia, descritos mais acima. A distribuição
geográfica das emissões depende muito de quais são as obras com maior atividade
no período. Em 2013 se destacaram os estados de São Paulo, Goiás e Minas Gerais,
por causa, respectivamente, das obras de Viracopos, FNS – Lote 4 e Via 210, que
foram as principais emissoras neste ano.
Segregando-se as emissões por natureza de operação ou por processos, nota-se que
a atividade central da Constran – Construção (natureza de operação) ou Realização
da Obra (Processo) – é também a maior emissora, o que indica que gerenciar bem
suas emissões está diretamente associado a um bom gerenciamento do negócio
central da empresa. Uma observação importante é a de que cerca de 60% das
emissões da Constran vêm de insumos comprados de terceiros (cimento e aço).
As emissões de origem renovável são bem pouco expressivas em relação às
emissões totais. Elas são originárias quase que exclusivamente da fração de 5% de
biodiesel presente no diesel brasileiro (por imposição legal). Da mesma forma, as
remoções são bastante discretas, pois no inventário são apenas contabilizadas as
remoções relativas ao crescimento das árvores plantadas no período de referência
(ano de 2013). No futuro, é provável que essas árvores continuem a crescer e a
remover CO2 da atmosfera, no entanto, no período de um ano, pela quantidade de
árvores plantadas, as remoções são mesmo pouco expressivas.
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5. ACOMPANHAMENTO DE DE
Para a comparação das emissões da Constran entre os anos de 2012 e 20
considerado o recálculo das emissões do contrato BRT
das emissões a companhia em 2012
tCO2e. Abaixo, são apresentadas as comparções dos resultados dos inventários de
2012 e 2013 por escopo (Gráfico
Gráfico 18: Comparação das emissões 2012 e 2013 da Constran, por Escopo.
2.629
32.420
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
Escopo 1
Emis
sões
(tC
O2e)
Comparação 2012
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE
ACOMPANHAMENTO DE DESEMPENHO
Para a comparação das emissões da Constran entre os anos de 2012 e 20
considerado o recálculo das emissões do contrato BRT, o que fez com que o total
nhia em 2012 passasse de 169.616,72 tCO2e para 157.770,74
. Abaixo, são apresentadas as comparções dos resultados dos inventários de
Gráfico 18) e por categoria (Tabela 2).
: Comparação das emissões 2012 e 2013 da Constran, por Escopo.
16
155.126
32.420
81
206.665
Escopo 2 Escopo 3
Comparação 2012-2013, por Escopo
2012 2013
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
36
Para a comparação das emissões da Constran entre os anos de 2012 e 2013 foi
, o que fez com que o total
e para 157.770,74
. Abaixo, são apresentadas as comparções dos resultados dos inventários de
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
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Tabela 2: Comparação das emissões da Constran entre os anos de 2012 e 2013, por Categoria.
Escopo e Categoria 2012 (tCO2e) 2013 (tCO2e)
Escopo 1 2.628,66 32.419,65
Combustão Móvel 2.248,22 32.091,30
Combustão estacionária 379,78 4,34
Agrícolas 0,00 293,61
Efluentes 0,00 29,89
Fugitivas 0,67 0,50
Resíduos 0,00 0,00
Escopo 2 16,26 81,19
Aquisição de energia elétrica 16,26 81,19
Escopo 3 155.125,81 206.665,06
Bens e Serviços comprados 146.543,87 166.261,63
Resíduos gerados nas operações 7.049,75 21.166,80
Outras emissões do escopo 3 0,00 17.489,79
Transporte e distribuição (upstream) 1.208,24 112,65
Deslocamento casa-trabalho 0,00 1.247,92
Viagens a negócios 323,96 305,01
Atividades relacionadas com combustível e
energia não inclusas nos Escopos 1 e 2 0,00 81,27
Total geral 157.770,74 239.165,90
Observa-se que as emissões absolutas da Constran tiveram um aumento significativo de
2012 para 2013. Tal aumento se deu, principalmente, devido ao aumento das emissões de
combustão móvel no escopo 1 e ao aumento, no escopo 3, das emissões das categorias
Bens e Serviços comprados (em que se destacam as emissões da fabricação do cimento e
do aço utilizado nas obras) e Outras emissões de escopo 3 (em que se destacam as
emissões associadas a supressões vegetais).
No entanto, analisando-se a evolução da intensidade de emissões por homens-horas
trabalhadas de 2012 para 2013, pode-se observar que houve uma redução significativa
deste indicador, conforme apresentam a Tabela 3 e a Tabela 4, a seguir:
Tabela 3: Indicadores de intensidade de emissões por homens-horas trabalhadas em 2012, por
unidade operacional.
Unidade Operacional Total de emissões
E1+2+3 (tCO2e)
Indicador Operacional
(Homens-horas)
Indicador Intensidade
(tCO2e/Homens-horas)
Viracopos 13.047,29 606.439,71 0,02151
Via 210 808,49 259.291,88 0,00312
CODESP 41.744,09 567.009,24 0,07362
BRT 4.242,47 404.146,02 0,01050
Station 97.593,58 91.426,06 1,06746
Escritório Central 334,82 255.200,00 0,00131
TOTAL CONSTRAN 157.770,74 2.183.512,91 0,07226
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Tabela 4: Comparação dos Indicadores de intensidade de emissões por homens-horas trabalhadas em
2012 e 2013.
Unidade
Operacional
Indicador Intensidade 2012
(tCO2e/Homens-horas)
Indicador Intensidade 2013
(tCO2e/Homens-horas)
Variação
(%)
Viracopos 0,02151 0,01038 -51,8%
Via 210 0,00312 0,05079 1528,9%
CODESP 0,07362 0,00849 -88,5%
BRT 0,01050 0,01395 32,9%
Station 1,06746 0,00399 -99,6%
Escritório Central 0,00131 0,00120 -8,3%
TOTAL CONSTRAN 0,07226 0,01219 -83,1%
A Tabela 4 mostra que o indicador de emissões por homens-horas trabalhadas da
Constran sofreu uma redução de mais de 80% de 2012 para 2013. Tal redução se
deu, principalmente pela intensificação das obras no Aeroporto de Viracopos
(ocasionando um aumento muito significativo das homens-horas trabalhadas).
Ademais, contribuíram para tal redução a retomada das atividades no Lote 4 da
Ferrovia Norte-Sul (FNS – Lote 4), e a redução significativa na intensidade das
emissões das obras Station e CODESP, as quais já estavam em fase de finalização.
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6. VENDAS E COMPRAS DE
De acordo com a norma ISO 14.064 Parte 1, se uma organização reporta redução
emissões ou aumento de remoç
de GEE quantificados utilizando metodologias como a da ISO 14.064 Parte 2, a
mesma deve listar tais reduções de emissões ou aumento de remoç
separadamente a partir de projetos de GEE.
Dessa forma, assinala-se se houve ou não vendas e compras de offsets. Em caso
afirmativo, indica-se a quantidade correspondente de emissões
tCO2e.
Não houve compras/vendas de offsets.
Houve compras de offsets. Quantidade: tCO
Houve vendas de offsets. Quantidade: tCO
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VENDAS E COMPRAS DE OFFSETS
De acordo com a norma ISO 14.064 Parte 1, se uma organização reporta redução
remoções adquirido ou desenvolvido a partir de projetos
de GEE quantificados utilizando metodologias como a da ISO 14.064 Parte 2, a
mesma deve listar tais reduções de emissões ou aumento de remoç
separadamente a partir de projetos de GEE.
se houve ou não vendas e compras de offsets. Em caso
se a quantidade correspondente de emissões/remoções
Não houve compras/vendas de offsets.
Houve compras de offsets. Quantidade: tCO2e.
Houve vendas de offsets. Quantidade: tCO2e.
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39
De acordo com a norma ISO 14.064 Parte 1, se uma organização reporta redução de
quirido ou desenvolvido a partir de projetos
de GEE quantificados utilizando metodologias como a da ISO 14.064 Parte 2, a
mesma deve listar tais reduções de emissões ou aumento de remoções
se houve ou não vendas e compras de offsets. Em caso
/remoções em
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REFERÊNCIAS
ABNT. NBR ISO 14064-1. Gases de efeito estufa - Parte 1: Especificação e
orientação a organizações para quantificação e elaboração de relatórios de
emissões e remoções de gases de efeito estufa. [s.l.] Associação Brasileira de
Normas Técnicas, 2007.
FGV/GVCES; WRI. Especificações do Programa Brasileiro GHG Protocol:
Contabilização, Quantificação e Publicação de Inventários Corporativos de Emissões
de Gases de Efeito Estufa, 2011. Disponível em:
<http://www.ghgprotocolbrasil.com.br/cms/arquivos/ghgespec.pdf>
SINDUSCON-SP. SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO ESTADO DE SÃO
PAULO. Guia Metodológico para Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa
na Construção Civil. Setor Edificações., [s.d.]. Disponível em:
<http://www.sindusconsp.com.br/downloads/prodserv/publicacoes/guia_gee_i_pa
d_e_web.pdf>
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ANEXO – EXTRATO DE FATORES DE EMISSÃO
ID Grupo Tecnologia Precursor
Unidade do
dado
consolidado
1 Combustão móvel Combustão móvel Diesel B5 l
2 Processos industriais Produção de aço Aço t
3 Combustão móvel Transporte rodoviário/Caminhão pesado a Diesel Diesel B5 km*t
4 Processos industriais Produção de cimento Cimento t
5 Mudança do uso do solo Pampas -> Other land Pampas ha
6 Resíduos sólidos Aterro sanitário MSW/Food waste t
7 Compra de energia elétrica Sistema Interligado Nacional - Brasil Energia elétrica - Brasil - 2013 kWh
8 Combustão móvel Transporte rodoviário/Veículo de passeio a gasolina Gasolina - Brasil - 2013 l
9 Combustão móvel Transporte rodoviário/Veículo de passeio a Diesel Diesel B5 l
10 Combustão móvel Transporte aéreo/Comercial/Curta distância Querosene de aviação km*passageiro
11 Combustão móvel Transporte aéreo/Comercial/Média distância Querosene de aviação km*passageiro
12 Combustão móvel Transporte aéreo/Comercial/Longa distância Querosene de aviação km*passageiro
13 Combustão móvel Combustão móvel Gasolina - Brasil - 2013 l
14 Processos industriais Produção de aço Aço kg
15 Mudança do uso do solo Cerrado -> Other land Cerrado - 4 fisionomias ha
16 Mudança do uso do solo Cerrado -> Other land Cerrado - 2 fisionomias florestais ha
17 Atividades agrícolas Plantio de árvores Árvores plantadas árvores*ano
18 Atividades agrícolas Aplicação de fertilizante NPK 10.16.10 kg
19 Combustão estacionária Estacionária (não especificada) Acetileno kg
20 Emissões fugitivas Extintores de incêndio CO2 kg
21 Tratamento de efluentes Reator anaeróbico Efluente sanitário usuários*dia
22 Combustão estacionária Comercial/institucional GLP kg
23 Emissões fugitivas Explosivos Explosivos/High explosive pellets/TNT t
24 Resíduos sólidos Aterro sanitário MSW/paper and cardboard t
25 Resíduos sólidos Aterro sanitário MSW/Wood t
26 Combustão móvel Transporte rodoviário/Ônibus rodoviário a Diesel Diesel B5 l
27 Tratamento de efluentes Fossa séptica Efluente sanitário usuários*dia
28 Resíduos sólidos Aterro sanitário MSW/Nappies t
29 Combustão móvel Maquinário/Empilhadeira a GLP GLP kg
30 Combustão móvel Transporte rodoviário/Veículo de passeio flex a etanol Etanol l
31 Combustão estacionária Estacionária (não especificada) Gasolina - Brasil - 2013 l
32 Combustão móvel Transporte rodoviário/Veículo de passeio a etanol Etanol l
33 Combustão móvel Transporte rodoviário/Caminhão pesado a Diesel Diesel B5 km
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ID tCO2/u tCH4/u tN2O/utCO2
renovavel/uRemoções
tCO2/uEnergia (MWh/u)
1 0,002537 0,000000 0,000000 0,000125 0,000000 0,009871
2 1,114450 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000
3 0,000055 0,000000 0,000000 0,000003 0,000000 0,000212
4 0,371000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000
5 15,766667 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000
6 0,000000 0,050000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000
7 0,000096 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,001000
8 0,001740 0,000000 0,000000 0,000288 0,000000 0,008348
9 0,002537 0,000000 0,000000 0,000125 0,000000 0,009871
10 0,000165 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000642
11 0,000094 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000366
12 0,000108 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000419
13 0,001740 0,000001 0,000000 0,000288 0,000000 0,008348
14 0,001114 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000
15 151,525000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000
16 228,983333 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000
17 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 -0,007000 0,000000
18 0,000000 0,000000 0,000002 0,000000 0,000000 0,000000
19 0,003385 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,013391
20 0,001000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000
21 0,000000 0,000019 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000
22 0,002934 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000 0,012918
23 1,357000 0,007200 0,000287 0,000000 0,000000 0,000000
24 0,000000 0,133333 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000
25 0,000000 0,143333 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000
26 0,002537 0,000000 0,000000 0,000125 0,000000 0,009871
27 0,000000 0,000015 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000
28 0,000000 0,080000 0,000000 0,000000 0,000000 0,000000
29 0,002933 0,000003 0,000000 0,000000 0,000000 0,012918
30 0,000000 0,000000 0,000000 0,001178 0,000000 0,005933
31 0,001717 0,000000 0,000000 0,000360 0,000000 0,008348
32 0,000000 0,000000 0,000000 0,001178 0,000000 0,005933
33 0,000800 0,000000 0,000000 0,000039 0,000000 0,003114
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ID CO2 (tCO2e) CH4 (tCO2e) N2O (tCO2e)CO2 renovavel
(t)Remoções CO2
(t)Energia (MWh)
1 33.731,031 43,735 521,320 1.661,040 0,000 131.216,639
2 91.773,831 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
3 20.950,604 44,152 45,764 1.031,697 0,000 81.499,679
4 47.534,566 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
5 1.269,532 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
6 0,000 244,943 0,000 0,000 0,000 0,000
7 81,188 0,000 0,000 0,000 0,000 845,417
8 324,304 0,451 3,544 53,635 0,000 1.556,246
9 461,648 1,259 1,095 22,733 0,000 1.795,852
10 45,023 0,033 0,431 0,000 0,000 174,930
11 241,224 0,032 2,287 0,000 0,000 850,210
12 15,825 0,002 0,149 0,000 0,000 61,486
13 1.056,258 12,227 46,647 174,690 0,000 5.068,695
14 2.927,995 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
15 1.744,833 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
16 14.768,689 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
17 0,000 0,000 0,000 0,000 -63,324 0,000
18 0,000 0,000 0,352 0,000 0,000 0,000
19 4,288 0,000 0,000 0,000 0,000 16,966
20 0,502 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
21 0,000 29,894 0,000 0,000 0,000 0,000
22 26,393 0,052 0,013 0,000 0,000 116,195
23 209,446 27,782 13,205 0,000 0,000 0,000
24 0,000 186,480 0,000 0,000 0,000 0,000
25 0,000 18.372,764 0,000 0,000 0,000 0,000
26 62,211 0,126 0,148 3,063 0,000 242,005
27 0,000 239,121 0,000 0,000 0,000 0,000
28 0,000 2.088,080 0,000 0,000 0,000 0,000
29 2,639 0,065 0,003 0,000 0,000 11,626
30 0,000 0,003 0,015 1,605 0,000 8,082
31 0,051 0,000 0,000 0,011 0,000 0,250
32 0,000 0,009 0,040 4,316 0,000 21,739
33 7,563 0,016 0,018 0,372 0,000 29,420
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ANEXO – TABELAS GERENCIAIS
Emissões totais, segregadas por natureza de operações e escopo.
Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3 Total geral
Construção 32.237,64 41,52 192.236,07 224.515,24 Departamento de equipamentos 182,01 25,25 14.144,05 14.351,31
Escritório corporativo
14,41 284,94 299,35
Emissões totais, segregadas por unidade operacional e escopo.
Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3 Total geral
Viracopos 19.188,09
123.219,00 142.407,09 FNS - Lote 4 10.344,43 20,36 30.423,06 40.787,85 Via 210 708,49 4,17 24.996,95 25.709,61 DEQ 182,01 25,25 14.144,05 14.351,31 CODESP 0,00 4,78 4.308,62 4.313,40 BRT 185,01 1,80 3.496,98 3.683,79 Station 31,12 5,26 2.472,66 2.509,03 DNIT Sul - Lote 2 704,45 2,39 1.641,77 2.348,60 São Gabriel 78,35 0,38 1.526,77 1.605,51 DNIT Sul - Lote 1 997,71 2,39 150,26 1.150,35 Escritório Central 14,41 284,94 299,35
Emissões totais, segregadas por processo e escopo.
Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3 Total geral
Realização da obra 32.237,64 41,52 185.443,15 217.722,32 Transporte de equipamentos 136,58 14.142,09 14.278,67
Transporte de insumos
6.734,03 6.734,03 Administrativo 45,42 39,67 310,39 395,48
Transporte de resíduos
35,40 35,40
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2013 CONSTRAN
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Emissões totais, segregados por atividade e escopo.
Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3
Total geral
Utilização de aço 94.701,83 94.701,83 Utilização de cimento e derivados
47.534,57 47.534,57
Consumo de óleo diesel 31.133,86 3.066,14 34.200,00 Disposição de resíduos sólidos
20.892,27 20.892,27
Supressão vegetal 293,26 17.489,79 17.783,05 Romaneios 136,58
14.142,09 14.278,67
Transporte rodoviário de areia e brita 5.214,83 5.214,83 Transporte rodoviário de cimento e derivados
1.189,59 1.189,59
Transporte de colaboradores em vans e automóveis contratados 1.115,88 1.115,88
Consumo de gasolina 818,14 818,14 Viagens aéreas a negócios
305,01 305,01
Tratamento anaeróbico de efluenetes 29,89 239,12 269,02 Uso de explosivos na pedreira
250,43 250,43
Transporte rodoviário de produtos de aço 226,74 226,74 Transporte de combustíveis
81,27 81,27
Consumo de energia elétrica 81,19 81,19 Transporte de colaboradores
69,55 69,55
Transporte de colaboradores em ônibus contratados 62,48 62,48 Transporte rodoviário de resíduos
35,41 35,41
Preparo de refeições para colaboradores 26,46 26,46 Transporte rodoviário de pré-moldados
20,45 20,45
Soldagem para manutenção de equipamentos 4,29 4,29 Consumo de GLP 2,71
2,71
Transporte rodoviário de aditivos 1,15 1,15 Regacarga de extintores de CO2 0,50
0,50
Uso de fertilizantes nitrogenados 0,35 0,35 Consumo de etanol 0,07
0,07
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Remoções, segregadas por unidade operacional e escopo.
Remoções (tCO2e) por Unidade Operacional e Escopo
Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3 Total geral
Viracopos 0,00
0,00 0,00 Station 0,00 0,00 0,00 0,00
São Gabriel 0,00 0,00 0,00 0,00 Escritório Central 0,00 0,00 0,00 DNIT Sul - Lote 2 0,00 0,00 0,00 0,00 DNIT Sul - Lote 1 0,00 0,00 0,00 0,00
DEQ 0,00 0,00 0,00 0,00 CODESP 0,00 0,00 0,00 0,00
BRT 0,00 0,00 0,00 0,00 Via 210 -1,06 0,00 0,00 -1,06
FNS - Lote 4 -62,27 0,00 0,00 -62,27
Emissões de CO2 renovável, segregadas por unidade operacional e escopo.
Emissões Renováveis por Unidade Operacional e Escopo
Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3 Total geral
Viracopos 972,06 131,62 1.103,68 FNS - Lote 4 520,49 0,00 374,47 894,97
DEQ 15,51 0,00 693,44 708,95 DNIT Sul - Lote 2 34,12 0,00 27,96 62,08
CODESP 0,00 0,00 50,66 50,66 DNIT Sul - Lote 1 34,12 0,00 9,61 43,73
Via 210 41,60 0,00 1,91 43,51 BRT 14,43 0,00 8,31 22,73
São Gabriel 11,64 0,00 3,61 15,26 Station 4,85 0,00 2,75 7,60
Escritório Central
0,00 0,00 0,00
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Emissões de CO2 renovável, segregadas por processo e escopo.
Emissões Renováveis por Processo e Escopo
Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3 Total geral
Realização da obra 1.633,31 0,00 278,97 1.912,28 Transporte de equipamentos 6,70
693,44 700,14
Transporte de insumos
330,20 330,20 Administrativo 8,82 0,00 0,00 8,82
Transporte de resíduos
1,74 1,74
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ANEXO – TABELAS GHG PROTOCOL
Tabela 3.1: Emissões por gás
GEE em toneladas de GEE em tCO2e
Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3 Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3 CO2 31.833,63 81,19 185.324,82 31.833,63 81,19 185.324,82 CH4 3,15 0,00 848,50 78,78 0,00 21.212,45 N2O 1,70 0,00 0,43 507,24 0,00 127,79
HFCs 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 PFCs 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 SF6 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total
32.419,65 81,19 206.665,06
Tabela 3.2: Emissões de escopo 1 desagregadas por categoria
3.2 Emissões de Escopo 1 desagregadas por categoria (tCO2e)
Agrícolas 293,612425 Efluentes 29,894400
Combustão estacionária 4,340190 Fugitivas 0,502000 Resíduos 0,000000
Tabela 3.3: Emissões de escopo 2 desagregadas por categoria
3.3 Emissões de Escopo 2 desagregadas por categoria (tCO2e)
Aquisição de energia elétrica 81,188190
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Tabela 3.4: Emissões de escopo 3 desagregadas por categoria
3.4 Emissões de Escopo 3 desagregadas por categoria (tCO2e)
Bens e Serviços comprados 166.261,628719
Resíduos gerados nas operações 21.166,802255 Outras emissões do escopo 3 17.489,793996 Deslocamento casa-trabalho 1.247,918523
Viagens a negócios 305,005776 Transporte e distribuição
(upstream) 112,646999
Atividades relacionadas com combustível e energia não inclusas nos Escopos 1 e 2
81,266741
Tabela 3.5: Emissões por unidade operacional
3.5 Emissões por unidade operacional
Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3 Total geral
Viracopos 19.188,091611 123.219,001848 142.407,093458 FNS - Lote 4 10.344,430658 20,359643 30.423,056947 40.787,847247
Via 210 708,491702 4,169767 24.996,953341 25.709,614811 DEQ 182,007893 25,253670 14.144,052540 14.351,314103
CODESP 0,000000 4,777749 4.308,617591 4.313,395340 BRT 185,007651 1,801969 3.496,983865 3.683,793485
Station 31,115113 5,257729 2.472,658796 2.509,031638 DNIT Sul - Lote 2 704,448174 2,385708 1.641,767079 2.348,600961
São Gabriel 78,351774 0,384421 1.526,774091 1.605,510287 DNIT Sul - Lote 1 997,708174 2,385708 150,260533 1.150,354416
Escritório Central 14,411825 284,936378 299,348203
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Tabela 3.6.1: Biomassa
3.6.1 Biomassa (tCO2e)
Categoria Fonte Emissão (tCO2)
Agrícolas Realização da obra 0,000000
Aquisição de energia elétrica Administrativo 0,000000
Realização da obra 0,000000
Atividades relacionadas com combustível e energia não inclusas nos Escopos 1 e 2
Transporte de insumos 3,984818
Bens e Serviços comprados Realização da obra 148,500408
Transporte de insumos 320,686915
Transporte de equipamentos
693,440452
Combustão estacionária Realização da obra 0,000000 Combustão Estacionária Administrativo 0,010787
Combustão móvel Administrativo 8,804565
Realização da obra 1.633,306953
Combustão Móvel Transporte de equipamentos
6,697145
Deslocamento casa-trabalho Realização da obra 130,471683 Efluentes Realização da obra 0,000000 Fugitivas Realização da obra 0,000000
Outras emissões do escopo 3 Realização da obra 0,000000 Resíduos Realização da obra 0,000000
Resíduos gerados nas operações Realização da obra 0,000000
Administrativo 0,000624
Transporte de resíduos 1,735855
Transporte e distribuição (upstream)
Transporte de insumos 5,523512
Viagens a negócios Administrativo 0,000000
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ANEXO – INCERTEZA
Incerteza das emissões de GEE Kyoto, segregadas escopo.
Incertezas emissões Kyoto por escopo Escopo Emissões totais (tCO2e) U Combinada (%) Contribuição para variância
Escopo 1 32.419,65 0,04% 0,000000002788023 Escopo 2 81,19 0,00% 0 Escopo 3 206.665,06 2,16% 0,000348184695114
Total 239.165,90 1,87%
Incerteza das emissões de GEE Kyoto de escopo 1, segregada por categoria.
Incertezas emissões Kyoto por escopo 1 por categoria
Categoria Emissões Kyoto
(tCO2e) U Combinada (%)
Contribuição para variância
Agrícolas 294 0,19% 0,000000 Combustão estacionária 4 0,00% 0,000000
Combustão móvel 32.091 0,00% 0,000000 Fugitivas 1 0,00% 0,000000
Processos industriais 0
Resíduos 30 42,20% 0,000000 Total 32.420 0,04%
Incerteza das emissões de GEE Kyoto de escopo 2, segregada por categoria.
Incertezas emissões Kyoto por escopo 2 por categoria
Categoria Emissões Kyoto
(tCO2e) U Combinada
(%) Contribuição para
variância Aquisição de energia elétrica 81 0,00% 0,000000 Aquisição de energia térmica 0
Total 81 0,00%
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Incerteza das emissões de GEE Kyoto de escopo 3, segregada por categoria.
Incertezas emissões Kyoto por escopo 3 por categoria
Categoria Emissões Kyoto
(tCO2e) U Combinada
(%) Contribuição
para variância Atividades relacionadas com combustível e
energia não inclusas nos Escopos 1 e 2 81 0,00% 0,000000
Bens arrendados (a organização como arrendadora)
0 Bens arrendados (a organização como
arrendatária) 0
Bens de capital 0 Bens e Serviços comprados 166.262 0,00% 0,000000
Deslocamento de funcionários (casa-trabalho) 1.248 0,00% 0,000000 Franquias 0
Investimentos 0
Outras emissões do escopo 3 17.490 0,00% 0,000000 Processamento de produtos vendidos 0
Resíduos gerados nas operações 21.167 21,08% 0,000466
Transporte e distribuição (downstream) 0 Transporte e distribuição (upstream) 113 0,00% 0,000000
Tratamento de fim de vida dos produtos vendidos
0
Uso de bens e serviços vendidos 0
Viagens a negócios 305 0,00% 0,000000 Total 206.665 2,16%
Incerteza das emissões de CO2 de origem renovável de escopo 1, segregada por categoria.
Incertezas por escopo 1 por categoria
Categoria Emissões renováveis
(tCO2e) U Combinada (%)
Contribuição para variância
Agrícolas 0 Combustão estacionária 0 0,00% 0,000000
Combustão móvel 1.649 0,00% 0,000000 Fugitivas 0
Processos industriais 0
Resíduos 0
Total 1.649 0,00%
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Incerteza das emissões de CO2 de origem renovável de escopo 3, segregada por categoria.
Incertezas por escopo 3 por categoria
Categoria Emissões
renováveis (tCO2e)
U Combinada (%)
Contribuição para variância
Atividades relacionadas com combustível e energia não inclusas nos Escopos 1 e 2
4 0,00% 0,000000
Bens arrendados (a organização como arrendadora)
0 Bens arrendados (a organização como
arrendatária) 0
Bens de capital 0
Bens e Serviços comprados 1.163 0,00% 0,000000 Deslocamento de funcionários (casa-trabalho) 130 0,00% 0,000000
Franquias 0 Investimentos 0
Outras emissões do escopo 3 0
Processamento de produtos vendidos 0 Resíduos gerados nas operações 2 0,00% 0,000000
Transporte e distribuição (downstream) 0 Transporte e distribuição (upstream) 6 0,00% 0,000000
Tratamento de fim de vida dos produtos vendidos
0
Uso de bens e serviços vendidos 0
Viagens a negócios 0 1Total 1.304 0,00%
Incerteza das remoções de escopo 1, segregada por categoria.
Incertezas por escopo 1 por categoria Categoria Remoções (tCO2e) U Combinada (%) Contribuição para variância Agrícolas -63 0,00% 0,000000
Total -63 0,00%
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GLOSSÁRIO
Ano-base: período histórico especificado para o propósito das comparações das
remoções e emissões de GEE, além de outras informações relacionadas.
Dióxido de carbono equivalente(CO2e): unidade para comparação da força
radiativa (potencial de aquecimento global) de um dado GEE à do CO2.
Emissões de GEE: massa total de um GEE liberado para a atmosfera em um período
específico de tempo.
Emissões diretas de GEE: emissões de GEE por fontes pertencentes ou controladas
pela organização. Para estabelecer as fronteiras operacionais da organização são
empregados os conceitos de controle financeiro e controle operacional.
Emissões indiretas de GEE relacionadas ao consumo de energia: emissões de GEE
a partir da geração da energia elétrica, calor ou vapor, importada/consumida pela
organização.
Escopo: o conceito de ‘escopo’ (scope) foi introduzido pelo GHG Protocol com a
finalidade de auxiliar as empresas na definição de seus limites operacionais. Os
escopos são diferenciados em 3 categorias, separadas em emissões diretas e
emissões indiretas.
Escopo 1: Abrange a categoria das emissões diretas de GEE da organização, ou
seja, que se originam em fontes que pertencem ou são controladas pela empresa
dentro dos limites definidos. Como exemplo, pode-se citar as emissões da queima
de combustíveis fósseis e de processos de fabricação.
Escopo 2: Abrange a categoria das emissões indiretas de GEE relacionadas à
aquisição externa de energia. Exemplo disso é o consumo de energia elétrica
gerada pelas concessionárias fornecedoras do Sistema Interligado Nacional (SIN) e
energia térmica adquirida.
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Escopo 3: Abrange a categoria das emissões indiretas de GEE por outras fontes, ou
seja, emissões que ocorrem em função das atividades da organização mas que são
originados em fontes não pertencentes ou não controladas pela mesma. Alguns
exemplos de fontes de escopo 3 são: transportes de produtos em veículos que não
pertencem à empresa, utilização de veículos de terceiros, transporte de
funcionários e viagens de negócios.
Fator de emissão ou Fator de remoção de GEE: fator que relaciona dados de
atividade a emissões e remoções de GEE.
Fonte de GEE: unidade física ou processo que libera GEE para a atmosfera.
Gás de Efeito Estufa (GEE): constituinte atmosférico, de origem natural ou
antropogênica, que absorve e emite radiação em comprimentos de onda específicos
dentro do espectro de radiação infravermelha emitida pela superfície terrestre,
pela atmosfera e pelas nuvens. Entre os GEE, pode-se citar o Dióxido de Carbono
(CO2), o Metano (CH4), o Óxido Nitroso (N2O), os Hidrofluorocarbonos (HFC), os
Perfluorocarbonos (PFC) e o Hexafluoreto de Enxofre (SF6).
Inventário de emissões de GEE: documento no qual encontram-se detalhadas as
fontes e sumidouros de GEE e encontram-se quantificadas as emissões e remoções
de GEE durante um dado período.
Organização: companhia, corporação, empreendimento, autoridade, instituição -
ou parte ou combinação de -, seja incorporado ou não, público ou privado, que
possui suas próprias funções e administração.
Outras emissões indiretas de GEE: emissões de GEE diferentes daquelas emissões
indiretas relacionadas ao consumo de energia. São consequência das atividades da
organização, mas são oriundas de fontes cuja propriedade ou controle são
realizados por outras organizações.
Potencial de aquecimento global: fator que descreve o impacto da força radiativa
de uma unidade de massa de um dado GEE, em relação a uma unidade de massa de
dióxido de carbono (CO2) em um dado período de tempo.
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Remoções de GEE: massa total de um GEE removido da atmosfera em um período
específico de tempo.
Reservatório de GEE: unidade física ou componente da biosfera, da geosfera ou da
hidrosfera com capacidade de armazenar ou acumular GEE removidos da atmosfera
por um sumidouro ou GEE capturados de uma fonte. A massa total de carbono
contida em um reservatório de GEE em um período específico de tempo pode ser
referida como o estoque de carbono do reservatório. Um reservatório de GEE pode
transferir seus gases para outro reservatório de GEE. A coleta de um GEE de uma
fonte antes que esse GEE entre na atmosfera e o seu armazenamento em um
reservatório pode ser referido como captura e armazenamento de GEE.
Sumidouro de GEE: unidade física ou processo que remove GEE da atmosfera.
Minas Gerais
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A WayCarbon é referencia em assessoria sobre Mudanças Globais do Clima, em gestão de ativos ambientais e em desenvolvimento de estratégias e
estruturação de negócios visando ecoeficiência e economia de baixo carbono.