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RELATÓRIO PARCIAL
“RELATÓRIO DO INVENTÁRIO DOS PRODUTOS
FLORESTAIS MADEIREIROS E NÃO MADEIREIROS
DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL IRINEU
SERRA, RIO BRANCO – ACRE.”
FASE 1: INVENTÁRIO FLORESTAL
REALIZAÇÃO
PARQUE ZOOBOTÂNICO, UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE – UFAC
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA – INPA
APOIO
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE DA CIDADE DE RIO BRANCO –
SEMEIA
ZONEAMENTO ECONÔMICO, SOCIAL E CULTURAL DE RIO BRANCO
– ZEAS
Rio Branco-Acre, outubro de 2007
2
PROJETO:
RELATÓRIO PARCIAL DO INVENTÁRIO FLORESTAL DA ÁREA DE
PROTEÇÃO AMBIENTAL IRINEU SERRA, RIO BRANCO – ACRE
(INVENTÁRIO FLORESTAL)
EXECUÇÃO:
Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre – UFAC
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, Núcleo de
Pesquisas do Acre.
APOIO:
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE DA CIDADE DE RIO BRANCO – SEMEIA
ZONEAMENTO ECONÔMICO, SOCIAL E CULTURAL DE RIO BRANCO – ZEAS
EQUIPE:
Evandro José Linhares Ferreira
Pesquisador do INPA-ACRE do Herbário da UFAC
(Coordenador Geral)
Anelena Lima de Carvalho
Graduanda em Engenharia Florestal
Francisco de Assis Rodrigues de Melo
Auxiliar Técnico do Herbário da UFAC
Antonio José Barreto dos Santos
Parataxonomista do Herbário da UFAC
3
1. Introdução
A Área de Proteção Ambiental (APA) Irineu Serra foi oficialmente
criada em 29 de Junho de 2005 e está localizada no bairro Irineu Serra,
na região noroeste do perímetro urbano do Município de Rio Branco, a
cerca de 7 km do centro da cidade. Possui uma área total de 890
hectares, dos quais cerca de XX% é coberto por fragmentos florestais.
APA é uma das categorias de unidades de conservação do Sistema
Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que, além de servir
para proteger paisagens e belezas cênicas, rios, nascentes e riachos,
pode também ser usada para promover o uso equilibrado dos recursos
naturais, estimular o desenvolvimento regional e preservar as espécies
animais e vegetais locais.
A região onde se encontra a APA Irineu Serra foi colonizada há
mais de 50 anos, tendo sido, originalmente, doada pelo ex-governador
José Guiomard dos Santos ao mestre Raimundo Irineu Serra, que lá
fundou o ‘Centro de Iluminação Cristã Luz Universal’, considerando o
berço da doutrina do Daime.
Ao longo dos anos a área foi fracionada em lotes menores, em
sua maioria doados para membros da religião daimista, e a cobertura
vegetal original da região foi sendo gradualmente destruída na medida
em que os novos moradores abriam as áreas de floresta para fazer o
plantio de culturas anuais (arroz, milho, feijão, mandioca) e o
estabelecimento de pastagens para a criação de gado e pequenos
animais.
Apesar das alterações sofridas no passado, a área onde hoje está
instalada a APA Irineu Serra ainda abriga o maior fragmento florestal
contínuo do perímetro urbano da cidade de Rio Branco. Ele possui
4
cerca de 200 hectares de floresta em diversos estágios sucessionais, dos
quais apenas uma porção diminuta, localizada às margens do igarapé
São Francisco, é constituída por floresta primária.
2. O inventário florestal da APA Irineu Serra
O resultado do inventário florestal que está sendo realizado na
área da APA Irineu Serra deverá servir para subsidiar a elaboração do
plano de manejo da unidade e contribuir para o zoneamento
ecológico e econômico do município de Rio Branco.
O inventário florestal ora em curso, além de gerar as informações
inerentes à composição, riqueza, densidade, estrutura, área basal e
outros aspectos relacionados com a situação atual do fragmento
florestal, gerará informações para eventual manejo sustentável do
potencial de produtos florestais madeireiros e não madeireiros daquela
APA.
2.1. Seleção do fragmento florestal e distribuição das parcelas
A seleção do fragmento florestal para a instalação das parcelas
foi feita com base no exame de imagem de satélite da área urbana de
Rio Branco, obtida através do programa Google Earth. O fragmento
selecionado é o maior entre todos os existentes na área da APA.
Antes da escolha dos locais para a instalação das parcelas no
fragmento florestal foi efetuada uma visita in loco para avaliar as
condições de variabilidade da composição florística e a logística local.
A distribuição das parcelas dentro do fragmento foi feita de forma
sistemática, tendo-se o cuidado de manter uma distância relativamente
similar entre as parcelas. Este método de amostragem apresenta menor
5
erro padrão quando comparado com a distribuição sistemática
aleatória (Souza, 1989).
2.2. Tamanho e forma das unidades amostrais
As parcelas usadas durante o inventário apresentam medidas de
20 m de largura por 250 m de comprimento (0,5 ha). Segundo SOUZA
(1989), as parcelas retangulares possibilitam uma maior
representatividade da área. Foram coletadas, até o momento,
informações da área de 2 ½ parcelas.
As parcelas usadas no inventário medem 20 m de largura por 250
m de comprimento (0,5 ha). Segundo SOUZA (1989), as parcelas
retangulares possibilitam uma maior representatividade da área.
2.3. Informações Coletadas
Foram marcadas (com placas de alumínio), avaliados e medidos
todos os indivíduos arbóreos com diâmetro a altura do peito (DAP) igual
ou superior a 10 cm. Para cada um deles foram obtidas as seguintes
informações:
a) Nome vulgar e família: realizada com o auxílio de um
identificador botânico prático com grande experiência na
realização de trabalhos similares em nossa região;
b) Diâmetro a 1,30 m do solo (DAP), em cm: medido com trena
diamétrica;
c) Altura comercial e total, em metros: estimadas pelo
identificador botânico prático;
6
d) Qualidade de fuste: foi empregada a seguinte classificação,
recomendada por Silva e Lopes (1984), modificada por
Mariscal Flores (1993):
- QF1 – Árvore com fuste reto e saudável;
- QF2 – Árvore com fuste torto e/ou com pequenos defeitos,
porém com possibilidades de aproveitamento;
- QF3 – Árvores com fuste sem aproveitamento.
e) Infestação de cipós: avaliada apenas pela presença ou
ausência dos mesmos.
3. Resultados Parciais e Discussão
Até o momento já foram abertas 6 parcelas e levantadas informações
em uma área equivalente a 2 ½ parcelas.
3.1. Análise florística
O inventário florestal em andamento revelou que a parte do fragmento
florestal levantada é composta basicamente por floresta secundária com
idade estimada entre 35 e 45 anos.
Já foram identificados 405 indivíduos arbóreos com mais de 10 cm de
DAP (anexo 1), classificados em 86 espécies e 33 famílias botânicas distintas
(Tab. 1). Apenas 2 indivíduos permanecem sem identificação ao nível de
família e espécie e 2 sem identificação ao nível de espécie.
As famílias que apresentaram maior diversidade de espécies foram,
respectivamente, Mimosaceae, com 16,05% do total de espécies,
Caesalpinaceae, com 13,33%, Boraginaceae, com 14,51%, Fabaceae,
com 9,88% e Euphorbiaceae, com 6,42 % (Fig. 1).
7
Tabela 1 – Lista das espécies florestais amostradas na APA Irineu Serra
Nome vulgar Família Parcelas
Angelim Fabaceae 2
Angico Mimosaceae 1, 3
Apui Cecropiaceae 1
Apuí Preto Moraceae 3
Araçá Myrtaceae 1
Aroeira Anacardiaceae 3
Baginha Mimosaceae 1, 2, 3
Biribá de Anta Anonaceae 1, 3
Bordão de Velho Mimosaceae 1, 2, 3
Botãozinho Euphorbiaceae 1
Breu de Campina Burseraceae 3
Breu Machiche Meliaceae 3
Breu Manga Burseraceae 2
Breu Pitomba Sapindaceae 2
Burra Leiteira Euphorbiaceae 1, 3
Cabelo de Cutia Flaucurteacea 2
Cajá Anacardiaceae 2, 3
Canafístula Caesalpinaceae 1, 2, 3
Caucho Moraceae 3
Cedro Branco Meliaceae 1
Coaçú Poligonaceae 2, 3
Cumaru Cetim Caesalpinaceae 1, 2
Desconhecido Sapindaceae 2
Envira Candurú Anonaceae 2
Espinheiro Preto Mimosaceae 1, 2, 3
Euphorbiaceae 1 Euphorbiaceae 1
Fava Preta Fabaceae 3
Feijãozinho Fabaceae 1, 2
Freijó Boraginaceae 1, 2, 3
Freijó Amarelo Boraginaceae 1, 2
Freijó Branco Boraginaceae 1, 2, 3
Gameleira Moraceae 1, 2, 3
Genipapo Rubiaceae 1
Grão de Galo Apocynaceae 1
Ingá Branca Mimosaceae 1, 2
Ingá Chata Mimosaceae 1, 2, 3
Ingá Peluda Mimosaceae 1
Ingá Preta Mimosaceae 2, 3
Ingá Vermelha Mimosaceae 3
Ipê Amarelo Bignoniaceae 1, 2
Itaubarana Litraceae 2
Jaca Brava Moraceae 3
Jacarandá Branco Fabaceae 2
8
Tabela 1 – Continuação
Nome vulgar Família Parcelas
Jenipapo Rubiaceae 1
João Mole Nyctaginaceae 3
João Mole (F. grandre) Nyctaginaceae 3
Jurema Caesalpinaceae 1
Lacre Clusiaceae 2
Laranja Brava Rubiaceae 3
Laranjinha Flaucurteacea 2
Limãozinho Rutaceae 2
Louro Lauraceae 3
Louro Abacate Lauraceae 2
Louro Preto Lauraceae 3
Macacaúba Fabaceae 1
Malva Peluda Tiliaceae 1, 2, 3
Mata Matá Branco Lecythidaceae 3
Mororó Vermelho Caesalpinaceae 1
Morototó Araliaceae 1, 2
Mulateiro Rubiaceae 1
Mulungú Fabaceae 1, 2, 3
Murici Malpighiaceae 1
Murici Vermelho Malpighiaceae 2
Mutamba Sterculiaceae 2
Ñ Identificado Ñ Identificado 1, 2, 2
N. Identificado 2 Sapindaceae 3
Pama de Cacho Moraceae 1, 2, 3
Pau Alho Fitoliaceae 3
Pau Brasil Rubiaceae 1
Pau Sangue Fabaceae 2
Pau São João Caesalpinaceae 1, 2
Pau Sapindaceae Sapindaceae 3
Pente de Macaco Tiliaceae 1
Pitomba dura Sapindaceae 1, 2
Pitomba Vermelha Sapindaceae 2
Samaúma Preta Bombacaceae 1, 2
Sete Camadas Ebenaceae 1, 2
Sucuuba Apocynaceae 1
Tachí de Iagapó Poligonaceae 3
Tarumã Verbenaceae 1, 2
Tatajuba Moraceae 1, 2
Tauarí Lecythidaceae 3
Tauarí Branco Lecythidaceae 3
Tento Mimosaceae 1
Torém Embauba Cecropiaceae 3
Ucuúba Miristiaceae 3
9
Figura 1 – Percentual da diversidade de famílias da APA Irineu Serra em
relação ao total de espécie identificadas.
3.2. Diversidade florística
A diversidade florística foi estudada através do Índice de
diversidade de Shannon-Weaver, do Coeficiente de Mistura de
JENTSCH (QM), Índice de Equabilidade de PIELOU (J) e do Índice de
Dominância de SIMPSON (C). O resultado da análise está na Tabela 2.
Para os valores do Índice de diversidade de Shannon-Weaver, as
parcelas apresentaram diversidade razoável, pois quanto maior os
valores do índice, maior é a diversidade. Como se trata de uma área
10
Tabela 2 – Valores de Índice de Diversidade de Shannon-Weaver, Índice
de Dominância de SIMPSON (C), Índice de Equabilidade de PIELOU (J) e
do Coeficiente de Mistura de JENTSCH (QM), dos indivíduos arbóreos
com CAP ≥ 10,0 cm, na APA Irineu Serra – Rio Branco - AC.
Parcela N S ln(S) H' C J QM
1 161 45 3,81 3,19 0,94 0,84 1 : 3,58
2 144 44 3,78 3,34 0,95 0,88 1 : 3,27
3 100 39 3,66 3,24 0,95 0,89 1 : 2,56
Geral 405 88 4,48 3,81 0,97 0,85 1 : 4,60
***
Jackknife T (95%) = 4,30 3,72 a 4,57
alterada, de floresta secundária, a tendência é que a diversidade seja
menor do que em áreas de florestas primárias.
De acordo com o valor médio do Índice de Dominância de SIMPSON
(C), de 0,94 (onde 0=maior diversidade e 1=menor diversidade), verifica-
se que há na população em estudo, uma baixa diversidade florística.
Situação semelhante se verifica nas parcelas amostrais quando
avaliadas individualmente. Esses resultados, considerando-se apenas os
indivíduos arbóreos com DAP maior ou igual a 10 cm, indicam que existe
uma baixa diversidade de espécies na área.
Os baixos valores verificados para o Coeficiente de Mistura de
JENSTCHT e os altos valores para o Índice de Equabilidade de PIELOU,
em todas as parcelas e valores médios, reforçam a posição anterior de
baixa diversidade biológica local. Isso era esperado, pois se trata de
uma área em estágio sucessional de regeneração onde a dominância
de algumas espécies pioneiras ainda prevalece.
11
3.3. Agregação de espécies
As informações relativas à distribuição espacial dos indivíduos na
comunidade foram obtidas a partir dos seguintes índices:
a) Índice de MacGuinnes (IGA), no qual as espécies com valores
menores que 1 tem distribuição uniforme, as com valor igual a 1,
distribuição aleatória, valor entre 1 e 2, tendência à agregação e as
com valores maiores que 2, distribuição agregada;
b) Índice de Fracker & Brischle (K), no qual o valor de K 0,15,
indica distribuição aleatória, entre 0,15 K 1, indica tendência de
agrupamento e, quando K 1, ocorre a distribuição agregada ou
agrupada;
c) Índice de Payandeh (P), em que, quando Pi 1, ocorre o não
agrupamento, quando 1,0 Pi 1,5, ocorre a tendência de
agrupamento e, quando Pi 1,5, ocorre a distribuição agregada ou
agrupada.
Os resultados obtidos para as espécies inventariadas, em função
das suas freqüências, bem como os seus respectivos valores de IGA, K e
Pi, são apresentados na Tabela 3.
12
Tabela 3 – Índices de Agregação das espécies amostradas na APA Irineu Serra, Rio Branco-AC. Observar que elas estão
ordenadas em ordem decrescente do Índice do Valor de Importância (IVI). ni = Número de indivíduos amostrados da
i-ésima espécie; NA = Número de unidades de amostra; IGA = Índice de MacGuinnes; K = Índice de Fracker e Briscle; e
P = Índice de Payandeh.
Nome Vulgar IGA Classif. IGA Ki Classif. Ki Pi Classif. Pi
Canafístula * Uniforme * Aleatória 5,4 Agrupamento
Freijó * Uniforme * Aleatória 7,27 Agrupamento
Mulungú * Uniforme * Aleatória 4,88 Agrupamento
Burra Leiteira 7,28 Agregada 5,72 Agregada 7,13 Agrupamento
Malva Peluda * Uniforme * Aleatória 0,44 Não Agrup.
Espinheiro Preto * Uniforme * Aleatória 7,4 Agrupamento
Baginha * Uniforme * Aleatória 3,2 Agrupamento
Mororó Vermelho 20,55 Agregada* 48,22 Agregada 25 Agrupamento
Bordão de Velho * Uniforme * Aleatória 3,25 Agrupamento
Tatajuba 3,34 Agregada 2,13 Agregada 2,82 Agrupamento
Ipê Amarelo 4,25 Agregada 2,96 Agregada 5,43 Agrupamento
Pitomba dura 3,34 Agregada 2,13 Agregada 3,36 Agrupamento
Itaubarana 8,22 Agregada* 17,81 Agregada 10 Agrupamento
Gameleira * Uniforme * Aleatória 0,2 Não Agrup.
Freijó Branco * Uniforme * Aleatória 0,5 Não Agrup.
Tarumã 1,82 Tend. Agrup. 0,75 Tend. Agrup. 3,5 Agrupamento
Pau São João 1,82 Tend. Agrup. 0,75 Tend. Agrup. 1,5 Tend. Agrup.
Ingá Preta 1,52 Tend. Agrup. 0,47 Tend. Agrup. 1,4 Tend. Agrup.
Feijãozinho 1,82 Tend. Agrup. 0,75 Tend. Agrup. 3,5 Agrupamento
Coaçú 1,52 Tend. Agrup. 0,47 Tend. Agrup. 2,6 Agrupamento
Pama de Cacho * Uniforme * Aleatória 0,8 Não Agrup.
Ingá Chata * Uniforme * Aleatória 0,25 Não Agrup.
13
Cajá 0,91 Uniforme -0,08 Aleatória 1 Não Agrup.
Cumaru Cetim 1,52 Tend. Agrup. 0,47 Tend. Agrup. 1,4 Tend. Agrup.
Ingá Branca 1,82 Tend. Agrup. 0,75 Tend. Agrup. 3,5 Agrupamento
Jacarandá Branco 4,11 Agregada* 7,67 Agregada 5 Agrupamento
Breu de Campina 4,93 Agregada* 9,7 Agregada 6 Agrupamento
Samaúma Preta 0,91 Uniforme -0,08 Aleatória 1 Não Agrup.
Tauarí 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Biribá de Anta 0,61 Uniforme -0,36 Aleatória 0,5 Não Agrup.
Pau Alho 3,29 Agregada* 5,64 Agregada 4 Agrupamento
Aroeira 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Ñ Identificado 0,61 Uniforme -0,36 Aleatória 0,5 Não Agrup.
Freijó Amarelo 0,61 Uniforme -0,36 Aleatória 0,5 Não Agrup.
Morototó 0,61 Uniforme -0,36 Aleatória 0,5 Não Agrup.
Angico 0,61 Uniforme -0,36 Aleatória 0,5 Não Agrup.
Breu Pitomba 3,29 Agregada* 5,64 Agregada 4 Agrupamento
Tento 2,47 Agregada* 3,62 Agregada 3 Agrupamento
Louro Preto 2,47 Agregada* 3,62 Agregada 3 Agrupamento
Sete Camadas 2,47 Agregada* 3,62 Agregada 3 Agrupamento
Torém Embauba 2,47 Agregada* 3,62 Agregada 3 Agrupamento
João Mole (F. grandre) 1,64 Tend. Agrup.* 1,59 Agregada 2 Agrupamento
Ingá Vermelha 1,64 Tend. Agrup.* 1,59 Agregada 2 Agrupamento
Mata Matá Branco 2,47 Agregada* 3,62 Agregada 3 Agrupamento
João Mole 2,47 Agregada* 3,62 Agregada 3 Agrupamento
Jenipapo 1,64 Tend. Agrup.* 1,59 Agregada 2 Agrupamento
Sete Camadas 2,47 Agregada* 3,62 Agregada 3 Agrupamento
Jurema 1,64 Tend. Agrup.* 1,59 Agregada 2 Agrupamento
Laranjinha 1,64 Tend. Agrup.* 1,59 Agregada 2 Agrupamento
14
Pau Sapindaceae 1,64 Tend. Agrup.* 1,59 Agregada 2 Agrupamento
Pau Sangue 1,64 Tend. Agrup.* 1,59 Agregada 2 Agrupamento
Murici Vermelho 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Apui 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Ucuúba 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Fava Preta 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Murici 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Cabelo de Cutia 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Tauarí Branco 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Desconhecido 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Macacaúba 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Ñ Identificado 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Apuí Preto 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Pau Brasil 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Ingá Peluda 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Pente de Macaco 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Caucho 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Jaca Brava 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Breu Machiche 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Euphorbiaceae 1 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Breu Manga 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Mutamba 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Cedro Branco 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Tachí de Iagapó 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Envira Candurú 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Araçá 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Louro Abacate 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
15
Angelim 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Genipapo 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Grão de Galo 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Sucuuba 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Lacre 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Louro 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Botãozinho 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Mulateiro 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
N. Identificado 2 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Limãozinho 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Laranja Brava 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
Pitomba Vermelha 0,82 Uniforme* -0,44 Aleatória 1 Não Agrup.
16
3.4. Parâmetros fitossociológicos da estrutura horizontal
Os parâmetros fitossociológicos calculados foram,
respectivamente: a freqüência relativa, a dominância relativa, a
densidade relativa, o índice do valor de importância e o índice de valor
de cobertura. Os resultados obtidos são apresentados na Tabela 4.
Os resultados apresentados na tabela 4 demonstram que 8
espécies (8,99 % do total) representam 50% da soma total do Valor de
Importância (VI). No entanto, apenas 5 espécies apresentam VI maior
que 10. Os resultados referentes ao comportamento das famílias em
relação ao Índice de Valor de Cobertura (VC) apresentam
comportamento similar ao VI. Em ambos os casos, destacaram-se as
espécies Canafístula, Freijó e Mulungú.
Para um melhor entendimento dos resultados obtidos, foram
analisadas separadamente as 10 espécies com maiores valores de
densidade (DR) e freqüência (FR). O resultado obtido indica que as
espécies com maior densidade e frequência foram a Canafístula, com
densidade de 67% e freqüência de 85%, seguida pelo Freijó com
densidade de 7%. (Fig. 2 e 3).
3.5. Análise da estrutura diamétrica
A análise da distribuição diamétrica é considerada, juntamente
com a estrutura vertical e horizontal, como de grande relevância para
o conhecimento de uma floresta. Enquanto os parâmetros
fitossociológicos permitem avaliar qualitativamente a floresta, a análise
diamétrica fornece inferências quantitativas. É importante mencionar,
que além de possibilitar conhecer o potencial produtivo da floresta,
esse parâmetro também pode ser utilizado na previsão de crescimento
17
Tabela 4 – Ordenação das espécies amostradas na APA Irineu Serra, Município de Rio Branco, Acre, de acordo com o
Valor de Importância (VI). Em que DA= Densidade Relativa, DR = Densidade Relativa; FA= Freqüência Absoluta, FR =
Freqüência Relativa; DoA = Dominância Absoluta DoR = Dominância Relativa; VI = Índice do Valor de Importância; VC
= Índice do Valor de Cobertura.
Nome Vulgar DA DR FA FR DoA DoR VC VI
Canafístula 10 3,7 100 2,34 2,574 23,23 26,933 29,277
Freijó 30 11,11 100 2,34 0,761 6,87 17,98 20,324
Mulungú 16 5,93 100 2,34 0,657 5,93 11,856 14,199
Burra Leiteira 16 5,93 66,67 1,56 0,665 6 11,925 13,487
Malva Peluda 10,667 3,95 100 2,34 0,682 6,16 10,108 12,452
Espinheiro Preto 10 3,7 100 2,34 0,553 4,99 8,697 11,041
Baginha 10 3,7 100 2,34 0,457 4,12 7,823 10,167
Mororó Vermelho 16,667 6,17 33,33 0,78 0,252 2,28 8,45 9,231
Bordão de Velho 8 2,96 100 2,34 0,259 2,34 5,302 7,645
Tatajuba 7,333 2,72 66,67 1,56 0,349 3,15 5,865 7,427
Ipê Amarelo 9,333 3,46 66,67 1,56 0,239 2,16 5,614 7,177
Pitomba dura 7,333 2,72 66,67 1,56 0,134 1,21 3,922 5,485
Itaubarana 6,667 2,47 33,33 0,78 0,165 1,49 3,96 4,741
Gameleira 3,333 1,23 100 2,34 0,126 1,13 2,367 4,711
18
Freijó Branco 4 1,48 100 2,34 0,089 0,8 2,286 4,629
Tarumã 4 1,48 66,67 1,56 0,154 1,39 2,867 4,43
Pau São João 4 1,48 66,67 1,56 0,137 1,24 2,722 4,284
Ingá Preta 3,333 1,23 66,67 1,56 0,164 1,48 2,713 4,276
Feijãozinho 4 1,48 66,67 1,56 0,127 1,14 2,626 4,188
Coaçú 3,333 1,23 66,67 1,56 0,145 1,31 2,543 4,106
Ingá Chata 2,667 0,99 100 2,34 0,07 0,63 1,622 3,966
Pama de Cacho 3,333 1,23 100 2,34 0,044 0,39 1,628 3,972
Cajá 2 0,74 66,67 1,56 0,176 1,59 2,328 3,89
Cumaru Cetim 3,333 1,23 66,67 1,56 0,107 0,97 2,201 3,763
Ingá Branca 4 1,48 66,67 1,56 0,056 0,5 1,985 3,547
Jacarandá Branco 3,333 1,23 33,33 0,78 0,132 1,19 2,422 3,204
Breu de Campina 4 1,48 33,33 0,78 0,083 0,75 2,231 3,013
Samaúma Preta 2 0,74 66,67 1,56 0,061 0,55 1,29 2,852
Tauarí 0,667 0,25 33,33 0,78 0,199 1,8 2,045 2,827
Biribá de Anta 1,333 0,49 66,67 1,56 0,071 0,64 1,135 2,698
Pau Alho 2,667 0,99 33,33 0,78 0,092 0,83 1,816 2,597
Aroeira 0,667 0,25 33,33 0,78 0,156 1,41 1,655 2,437
19
Ñ Identificado 1,333 0,49 66,67 1,56 0,021 0,19 0,685 2,248
Freijó Amarelo 1,333 0,49 66,67 1,56 0,02 0,18 0,676 2,239
Morototó 1,333 0,49 66,67 1,56 0,019 0,17 0,666 2,228
Angico 1,333 0,49 66,67 1,56 0,015 0,14 0,633 2,195
Breu Pitomba 2,667 0,99 33,33 0,78 0,033 0,3 1,283 2,064
Tento 2 0,74 33,33 0,78 0,058 0,52 1,263 2,044
Louro Preto 2 0,74 33,33 0,78 0,055 0,5 1,24 2,021
Sete Camadas 2 0,74 33,33 0,78 0,05 0,45 1,195 1,976
Torém Embauba 2 0,74 33,33 0,78 0,043 0,39 1,129 1,91
Ingá Vermelha 1,333 0,49 33,33 0,78 0,067 0,61 1,102 1,883
João Mole (F. grandre) 1,333 0,49 33,33 0,78 0,07 0,63 1,123 1,904
Mata Matá Branco 2 0,74 33,33 0,78 0,033 0,3 1,039 1,82
Jenipapo 1,333 0,49 33,33 0,78 0,057 0,51 1,009 1,79
João Mole 2 0,74 33,33 0,78 0,031 0,28 1,016 1,798
Sete Camadas 2 0,74 33,33 0,78 0,024 0,21 0,955 1,736
Jurema 1,333 0,49 33,33 0,78 0,028 0,25 0,742 1,524
Laranjinha 1,333 0,49 33,33 0,78 0,017 0,16 0,65 1,432
Murici Vermelho 0,667 0,25 33,33 0,78 0,042 0,38 0,623 1,404
20
Pau Sangue 1,333 0,49 33,33 0,78 0,015 0,13 0,626 1,407
Pau Sapindaceae 1,333 0,49 33,33 0,78 0,015 0,14 0,634 1,415
Apui 0,667 0,25 33,33 0,78 0,033 0,3 0,542 1,323
Ucuúba 0,667 0,25 33,33 0,78 0,022 0,2 0,447 1,229
Murici 0,667 0,25 33,33 0,78 0,018 0,16 0,409 1,19
Fava Preta 0,667 0,25 33,33 0,78 0,019 0,17 0,419 1,201
Macacaúba 0,667 0,25 33,33 0,78 0,015 0,14 0,387 1,168
Ñ Identificado 0,667 0,25 33,33 0,78 0,014 0,13 0,376 1,157
Cabelo de Cutia 0,667 0,25 33,33 0,78 0,017 0,15 0,4 1,181
Desconhecido 0,667 0,25 33,33 0,78 0,016 0,14 0,388 1,17
Apuí Preto 0,667 0,25 33,33 0,78 0,014 0,13 0,374 1,155
Tauarí Branco 0,667 0,25 33,33 0,78 0,017 0,15 0,4 1,181
Cedro Branco 0,667 0,25 33,33 0,78 0,011 0,1 0,345 1,126
Pente de Macaco 0,667 0,25 33,33 0,78 0,013 0,12 0,368 1,149
Pau Brasil 0,667 0,25 33,33 0,78 0,014 0,12 0,371 1,152
Ingá Peluda 0,667 0,25 33,33 0,78 0,014 0,12 0,371 1,152
Euphorbiaceae 1 0,667 0,25 33,33 0,78 0,012 0,11 0,353 1,134
Breu Manga 0,667 0,25 33,33 0,78 0,011 0,1 0,348 1,129
21
Mutamba 0,667 0,25 33,33 0,78 0,011 0,1 0,346 1,127
Caucho 0,667 0,25 33,33 0,78 0,013 0,12 0,368 1,149
Breu Machiche 0,667 0,25 33,33 0,78 0,012 0,11 0,358 1,139
Jaca Brava 0,667 0,25 33,33 0,78 0,013 0,11 0,36 1,142
Genipapo 0,667 0,25 33,33 0,78 0,008 0,07 0,32 1,101
Grão de Galo 0,667 0,25 33,33 0,78 0,008 0,07 0,32 1,101
Araçá 0,667 0,25 33,33 0,78 0,009 0,08 0,332 1,113
Sucuuba 0,667 0,25 33,33 0,78 0,008 0,07 0,317 1,098
Botãozinho 0,667 0,25 33,33 0,78 0,007 0,07 0,314 1,095
Envira Candurú 0,667 0,25 33,33 0,78 0,01 0,09 0,334 1,116
Louro Abacate 0,667 0,25 33,33 0,78 0,009 0,08 0,329 1,11
Lacre 0,667 0,25 33,33 0,78 0,008 0,07 0,315 1,096
Angelim 0,667 0,25 33,33 0,78 0,009 0,08 0,324 1,106
Louro 0,667 0,25 33,33 0,78 0,008 0,07 0,315 1,096
Tachí de Iagapó 0,667 0,25 33,33 0,78 0,011 0,1 0,342 1,123
Mulateiro 0,667 0,25 33,33 0,78 0,006 0,06 0,302 1,083
Pitomba Vermelha 0,667 0,25 33,33 0,78 0,006 0,05 0,299 1,08
Limãozinho 0,667 0,25 33,33 0,78 0,006 0,05 0,3 1,081
22
Laranja Brava 0,667 0,25 33,33 0,78 0,006 0,05 0,3 1,081
N. Identificado 2 0,667 0,25 33,33 0,78 0,006 0,06 0,302 1,083
*** Total 270 100 4266,67 100 11,082 100 200 300
23
Figura 2 – Gráfico mostrando as 10 espécies com maior densidade
relativa.
Densidade Relativa
67%7%
4%4%
4%3%3%3%3% 2%
Canafístula
Freijó
Mulungú
Burra Leiteira
Malva Peluda
Espinheiro Preto
Baginha
Mororó Vermelho
Bordão de Velho
Tatajuba
Figura 3 – Gráfico mostrando as 10 espécies que apresentaram maiores
valores de freqüência relativa.
Frequência Relativa
85%
2%1% 2%2%2%1%
Canafístula
Freijó
Mulungú
Burra Leiteira
Malva Peluda
Espinheiro Preto
Baginha
Mororó Vermelho
Bordão de Velho
Tatajuba
(Azevedo et al., 1994), e mais recentemente na definição de grupos
"ecofisiológicos" (Jardim, 1995).
Os resultados da análise diamétrica do fragmento florestal da
APA indicam que a densidade nas maiores classes de diâmetro é
pequena, principalmente no intervalo de classe de 75-85 cm. Na tabela
24
5 verifica-se que ‘Canafístula’ é a única espécie que tem
representantes nesta classe de diâmetro. Isto pode ser decorrente do
fato da mesma ser de rápido crescimento, bem adaptada à região, ou
pode tratar-se de alguns poucos remanescentes de outros estádios de
sucessão inicial que surgiram pela abertura de clareiras usadas na
exploração seletiva de outras espécies no passado.
Sob a ótica de freqüência por classes diamétricas, a análise
mostra uma tendência de “J” invertido (Fig. 4), uma tendência comum
em populações de florestas naturais, conforme observa De Lioucort
(1898), citado por Flores (1993).
Figura 04 – Gráfico Estrutura diamétrica por classe de diâmetro dos
indivíduos amostrados na APA Irineu Serra, Município de Rio Branco,
Acre.
.
25
3.6. Análise volumétrica
O potencial madeireiro de uma floresta pode ser estimado com o
emprego da distribuição diamétrica atrelada a uma função de volume,
como forma de avaliar o volume por unidade de área. Na Tabela 5
estão listadas as estimativas da média do volume por hectare de cada
classe de diâmetro separadas por espécie.
3.7. Estimativa da média volumétrica
O volume total para os 405 indivíduos amostrados é de 108,659
m³. A média do volume por indivíduos é baixa, 0,268 m³. Isto pode ser
explicado pelo fato do fragmento florestal estudado ter idade estimada
em 35-45 anos (Tabela 6).
3.8. Estimativa da média volumétrica das parcelas amostrais (em m3/
hectare)
Para o cálculo do volume e da área basal, foram consideradas
todas as árvores com DAP 10 cm, excetuando-se as palmeiras e os
indivíduos mortos. Utilizou-se a equação volumétrica total ajustada para
cálculos de biomassa lenhosa de cada árvore (volume), onde se
considerou a altura comercial do tronco de cada árvore.
Os resultados individualizados para cada uma das parcelas (uma
delas, a de N° 3, está incompleta), que incluem informações sobre
número de árvores por hectare, área basal e volume, são apresentados
na tabela 7. Vale observar que a parcela 1 foi a que apresentou um
maior número de árvores por hectare, maior área basal e volume por
hectare.
26
Tabela 5 – Estimativa média do volume por hectare (m3/ha), calculada por espécie e por classe de diâmetro dos indivíduos
arbóreos amostrados na APA Irineu Serra, Município de Rio Branco, Acre.
Nome Vulgar Classes Diamétricas
5,0 15,0 25,0 35,0 45,0 55,0 65,0 75,0 85,0 95,0 Total
Canafístula 1 6 4 2 1 1 15
0,667 4 2,667 1,333 0,667 0,667 10
Freijó 28 17 45
18,667 11,333 30
Mulungú 14 6 3 1 24
9,333 4 2 0,667 16
Burra Leiteira 9 10 5 24
6 6,667 3,333 16
Malva Peluda 3 8 4 1 16
2 5,333 2,667 0,667 10,667
Espinheiro Preto 6 4 4 1 15
4 2,667 2,667 0,667 10
Baginha 7 5 2 1 15
4,667 3,333 1,333 0,667 10
Mororó Vermelho 25 25
16,667 16,667
Bordão de Velho 9 2 1 12
6 1,333 0,667 8
Tatajuba 4 4 3 11
2,667 2,667 2 7,333
Ipê Amarelo 8 6 14
5,333 4 9,333
27
Pitomba dura 11 11
7,333 7,333
Itaubarana 7 3 10
4,667 2 6,667
Gameleira 4 1 5
2,667 0,667 3,333
Freijó Branco 5 1 6
3,333 0,667 4
Tarumã 4 1 1 6
2,667 0,667 0,667 4
Pau São João 4 2 6
2,667 1,333 4
Ingá Preta 3 1 1 5
2 0,667 0,667 3,333
Feijãozinho 3 3 6
2 2 4
Coaçú 3 2 5
2 1,333 3,333
Pama de Cacho 5 5
3,333 3,333
Ingá Chata 3 1 4
2 0,667 2,667
Cajá 1 1 1 3
0,667 0,667 0,667 2
Cumaru Cetim 4 1 5
2,667 0,667 3,333
Ingá Branca 6 6
28
4 4
Jacarandá Branco 3 1 1 5
2 0,667 0,667 3,333
Breu de Campina 5 1 6
3,333 0,667 4
Samaúma Preta 2 1 3
1,333 0,667 2
Tauarí 1 1
0,667 0,667
Biribá de Anta 1 1 2
0,667 0,667 1,333
Pau Alho 2 2 4
1,333 1,333 2,667
Aroeira 1 1
0,667 0,667
Ñ Identificado 2 2
1,333 1,333
Freijó Amarelo 2 2
1,333 1,333
Morototó 2 2
1,333 1,333
Angico 2 2
1,333 1,333
Breu Pitomba 4 4
2,667 2,667
Tento 2 1 3
1,333 0,667 2
29
Louro Preto 2 1 3
1,333 0,667 2
Sete Camadas 2 1 3
1,333 0,667 2
Torém Embauba 2 1 3
1,333 0,667 2
João Mole (F. grandre) 2 2
1,333 1,333
Ingá Vermelha 1 1 2
0,667 0,667 1,333
Mata Matá Branco 3 3
2 2
João Mole 3 3
2 2
Jenipapo 1 1 2
0,667 0,667 1,333
Sete Camadas 3 3
2 2
Jurema 2 2
1,333 1,333
Laranjinha 2 2
1,333 1,333
Pau Sapindaceae 2 2
1,333 1,333
Pau Sangue 2 2
1,333 1,333
Murici Vermelho 1 1
30
0,667 0,667
Apui 1 1
0,667 0,667
Ucuúba 1 1
0,667 0,667
Fava Preta 1 1
0,667 0,667
Murici 1 1
0,667 0,667
Cabelo de Cutia 1 1
0,667 0,667
Tauarí Branco 1 1
0,667 0,667
Desconhecido 1 1
0,667 0,667
Macacaúba 1 1
0,667 0,667
Ñ Identificado 1 1
0,667 0,667
Apuí Preto 1 1
0,667 0,667
Pau Brasil 1 1
0,667 0,667
Ingá Peluda 1 1
0,667 0,667
Pente de Macaco 1 1
0,667 0,667
31
Caucho 1 1
0,667 0,667
Jaca Brava 1 1
0,667 0,667
Breu Machiche 1 1
0,667 0,667
Euphorbiaceae 1 1 1
0,667 0,667
Breu Manga 1 1
0,667 0,667
Mutamba 1 1
0,667 0,667
Cedro Branco 1 1
0,667 0,667
Tachí de Iagapó 1 1
0,667 0,667
Envira Candurú 1 1
0,667 0,667
Araçá 1 1
0,667 0,667
Louro Abacate 1 1
0,667 0,667
Angelim 1 1
0,667 0,667
Genipapo 1 1
0,667 0,667
Grão de Galo 1 1
32
0,667 0,667
Sucuuba 1 1
0,667 0,667
Lacre 1 1
0,667 0,667
Louro 1 1
0,667 0,667
Botãozinho 1 1
0,667 0,667
Mulateiro 1 1
0,667 0,667
N. Identificado 2 1 1
0,667 0,667
Limãozinho 1 1
0,667 0,667
Laranja Brava 1 1
0,667 0,667
Pitomba Vermelha 1 1
0,667 0,667
*** Total 262 90 31 11 6 3 1 1 405
174,667 60 20,667 7,333 4 2 0,667 0,667 270
*** Média 2,9773 1,0227 0,3523 0,125 0,0682 0,0341 0,0114 0,0114 4,6023
1,985 0,6819 0,2349 0,0834 0,0455 0,0227 0,0076 0,0076 3,0683
*** Desv. Pad. 4,4047 2,4913 0,9594 0,6749 0,4497 0,2373 0,1066 0,1066 6,8925
2,9365 1,6608 0,6396 0,4499 0,2998 0,1582 0,0711 0,0711 4,595
33
Tabela 6 – Estimativa média do volume por hectare (m3/ha) das espécie
amostradas na APA Irineu Serra, Município de Rio Branco, Acre.
Nome Vulgar N AB VT VT/ha
Canafístula 15 3,8615 34,154 22,7693
Freijó 45 1,1419 11,6513 7,7675
Mulungú 24 0,9857 10,2585 6,839
Burra Leiteira 24 0,9973 9,5559 6,3706
Malva Peluda 16 1,0235 6,8685 4,579
Espinheiro Preto 15 0,83 7,5568 5,0379
Baginha 15 0,6848 5,3552 3,5701
Mororó Vermelho 25 0,3785 2,677 1,7847
Bordão de Velho 12 0,3888 2,5177 1,6785
Tatajuba 11 0,5235 3,6415 2,4277
Ipê Amarelo 14 0,3587 2,7352 1,8234
Pitomba dura 11 0,2005 1,3009 0,8673
Itaubarana 10 0,2478 1,7469 1,1646
Gameleira 5 0,1883 1,4811 0,9874
Freijó Branco 6 0,1337 0,952 0,6347
Tarumã 6 0,2304 1,9745 1,3163
Pau São João 6 0,2062 1,4477 0,9651
Ingá Preta 5 0,2458 2,2872 1,5248
Feijãozinho 6 0,1902 1,4883 0,9922
Coaçú 5 0,2175 1,8877 1,2584
Pama de Cacho 5 0,0654 0,5026 0,3351
Ingá Chata 4 0,1055 0,8452 0,5635
Cajá 3 0,2638 1,7293 1,1529
Cumaru Cetim 5 0,1606 1,5599 1,0399
Ingá Branca 6 0,0837 0,6433 0,4289
Jacarandá Branco 5 0,1975 1,5787 1,0525
Breu de Campina 6 0,1247 0,4257 0,2838
Samaúma Preta 3 0,0913 0,6443 0,4295
Tauarí 1 0,299 4,1549 2,7699
Biribá de Anta 2 0,1066 0,9888 0,6592
Pau Alho 4 0,1376 0,9766 0,6511
Aroeira 1 0,2341 3,6553 2,4369
Ñ Identificado 2 0,0318 0,2231 0,1487
Freijó Amarelo 2 0,0303 0,2656 0,177
Morototó 2 0,0286 0,355 0,2367
Angico 2 0,0231 0,1877 0,1251
Breu Pitomba 4 0,0491 0,4427 0,2952
Tento 3 0,0868 0,8277 0,5518
Louro Preto 3 0,0829 0,7704 0,5136
Sete Camadas 3 0,0755 0,4699 0,3133
Torém Embauba 3 0,0645 0,5664 0,3776
João Mole (F. grandre) 2 0,1046 0,8966 0,5977
34
Ingá Vermelha 2 0,101 0,8769 0,5846
Mata Matá Branco 3 0,0496 0,4469 0,298
João Mole 3 0,0458 0,2421 0,1614
Jenipapo 2 0,0856 0,676 0,4507
Sete Camadas 3 0,0357 0,1926 0,1284
Jurema 2 0,0413 0,1402 0,0935
Laranjinha 2 0,026 0,2495 0,1663
Pau Sapindaceae 2 0,0232 0,1708 0,1139
Pau Sangue 2 0,0219 0,0975 0,065
Murici Vermelho 1 0,0625 0,4452 0,2968
Apui 1 0,0491 0,4959 0,3306
Ucuúba 1 0,0333 0,4058 0,2705
Fava Preta 1 0,0287 0,1685 0,1123
Murici 1 0,0269 0,2562 0,1708
Cabelo de Cutia 1 0,0254 0,1522 0,1015
Tauarí Branco 1 0,0254 0,2256 0,1504
Desconhecido 1 0,0235 0,2108 0,1405
Macacaúba 1 0,0232 0,2263 0,1508
Ñ Identificado 1 0,0214 0,1783 0,1189
Apuí Preto 1 0,0211 0,1299 0,0866
Pau Brasil 1 0,0206 0,1884 0,1256
Ingá Peluda 1 0,0206 0,1272 0,0848
Pente de Macaco 1 0,0201 0,2 0,1333
Caucho 1 0,0201 0,1692 0,1128
Jaca Brava 1 0,0189 0,0777 0,0518
Breu Machiche 1 0,0184 0,076 0,0507
Euphorbiaceae 1 1 0,0177 0,0986 0,0657
Breu Manga 1 0,0167 0,082 0,0547
Mutamba 1 0,0165 0,1302 0,0868
Cedro Branco 1 0,0163 0,1163 0,0775
Tachí de Iagapó 1 0,0158 0,215 0,1433
Envira Candurú 1 0,0145 0,0727 0,0485
Araçá 1 0,0141 0,092 0,0613
Louro Abacate 1 0,0137 0,1002 0,0668
Angelim 1 0,0129 0,0752 0,0501
Genipapo 1 0,0121 0,0531 0,0354
Grão de Galo 1 0,0121 0,0531 0,0354
Sucuuba 1 0,0117 0,0784 0,0522
Lacre 1 0,0113 0,0852 0,0568
Louro 1 0,0113 0,0762 0,0508
Botãozinho 1 0,0111 0,0929 0,062
Mulateiro 1 0,0092 0,0636 0,0424
N. Identificado 2 1 0,0092 0,0563 0,0375
Limãozinho 1 0,0088 0,0616 0,0411
Laranja Brava 1 0,0088 0,0406 0,0271
35
Pitomba Vermelha 1 0,0087 0,0334 0,0223
*** Total 405 16,6235 142,7499 95,1666
*** Média 4,6023 0,1889 1,6222 1,0814
*** Desv. Pad. 6,8925 0,4646 4,1629 2,7753
Tabela 7 – Estimativa média de área basal (AB), volume total (VT) e
volume por hectare (VT/há), por parcela amostrados na APA Irineu
Serra, Município de Rio Branco, Acre.
Parcela N AB VT VT/ha
1 161 7,1554 59,5378 119,0757
2 144 4,9078 39,1921 78,3842
3 100 4,5603 44,0199 88,0399
*** Total 405 16,6235 142,7499 95,1666
*** Média 135 5,5412 47,5833 95,1666
***Desv. pad. 31,4802 1,4087 10,6306 21,2613
36
4. Referencias bibliográficas
JARDIM, F. C. S. Comportamento da regeneração natural de espécies
arbóreas em diferentes intensidades de desbaste por anelamento, na
região de Manaus - AM. Viçosa, UFV, 1995, 169p
MARISCAL FLORES, E.J. Potencial produtivo e alternativas de manejo
sustentável de um fragmento de Mata Atlântica secundária, Município
de Viçosa, Minas Gerais. Viçosa, MG, UFV, 1993. 165 p. ( Tese M.S)
SILVA, J. N. M. & LOPES, J. C. A. Inventário florestal contínuo em florestas
tropicais: A metodologia utilizada pela EMBRAPA/CPATU na Amazônia
Brasileira. Belém, EMBRAPA - PA, 1984. 33p. (Documentos)
SOUZA, A.L. Análise multivariada para manejo de florestas naturais:
alternativas de produção sustentada de madeiras para serraria.
Curitiba, UFPr, 1989. 255 p. ( Tese D.S ).
37
ANEXO
LISTA DE TODOS OS INDIVÍDUOS
ARBÓREOS COM MAIS DE 10 CM DE DAP LEVANTADOS EM 2 ½
PARCELAS DA APA IRINEU SERRA