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Iodo beneficios

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  • METABOLISMO DO IODO*

    Introduo O iodo (I) essencial para a formao de tirosina e de triiodotironina, comumente

    denominados T4 e T3, os dois hormnios tireoidianos essenciais para a manuteno do

    metabolismo normal em todas as clulas. Estes hormnios controlam todos os passos

    metablicos da oxidao celular. Assim sendo, interfere no metabolismo da gua,

    protenas, carboidratos, lipdeos e de outros minerais, com reflexos acentuados na

    produo e reproduo dos animais domsticos; ou seja, a atividade tireide apresenta

    uma grande influncia sobre as funes produtivas como a produo de leite, ovos, l e

    o desempenho reprodutivo dos animais.

    O iodo o nico elemento mineral cuja deficincia leva a uma anomalia clnica -

    aumento da glndula tireide - especfico e de fcil conhecimento. A deficincia de iodo

    em humanos e animais domsticos uma das enfermidades mais preponderantes, e que

    ocorre em quase todos os pases do mundo, como ilustra a Figura 1.

    Figura 1: reas do mundo onde o bcio endmico.

    * Seminrio apresentado na disciplina BIOQUMICA DO TECIDO ANIMAL do Programa de Ps-Graduao em Cincias Veterinrias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no semestre 2004/1 pela aluna MARIA HELENA GUERRA BERNAD. Professor responsvel pela disciplina: Flix H.D. Gonzlez.

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  • Histrico O iodo um dos elementos mais antigos com relao ao reconhecimento de sua

    importncia nas funes humanas e de animais. Curtois isolou o iodo em 1811 em

    cinzas de algas. J em 1816 o iodo foi utilizado por Proust no tratamento do bcio,

    sendo recomendado em 1820 para este propsito. Coindet em 1850 enfatizou sobre a

    dosagem correta, observando casos de toxidade. Nos primrdios de 1900, o iodo foi

    reconhecido como um componente essencial de uma molcula de protena sintetizada

    pela tireide. Sendo que em 1914, Kendall isolou a tirosina a partir do tecido da

    tireide. O mtodo de iodao de sais para preveno do bcio foi sugerida inicialmente

    em 1831. E sua adoo profiltica em 1924, reduziu sua ocorrncia de 38,6% para 9%

    aps 5 anos. Desde ento, alguns pases adotaram como medida profiltica deste mal, o

    uso obrigatrio de sal iodado.

    Propriedades qumicas e distribuio do iodo O iodo um membro da famlia dos algenos (F, Cl, Br). Possui nmero atmico

    53 e massa atmica 126,91. Sua classificao baseado no critrio quantitativo de

    microelemento, e baseado na funo biolgica de elemento essencial. volatilizado

    pela ao da luz solar e do calor. As perdas por volatilizao so minimizadas em

    misturas alcalinas com iodo.

    O iodo relativamente raro. Sendo a sua ocorrncia espalhada no ar (0,7 g/m3); solo (300 g/kg); gua (5 g/litro); gua do mar (50 g/litro); corpo animal (0,4 mg/kg). encontrado em todos os tecidos e fludo do corpo, e provavelmente em todas

    as clulas, mas a maior concentrao, est na glndula tireide. Na Tabela 1 so

    apresentadas as concentraes de iodo em rgos e tecidos de bezerros.

    Tabela 1. Contedo de iodo em rgos e tecidos de bezerros.

    Tecido Contedo (g em tecido fresco) Sangue total 6,3 7,8 Soro sangneo 6,1 7,4 Plo 1,7 3,2 * Chifres 2,7 4,0 * Fgado 8,0 8,1 Rins 7,0 7,2 Pulmes 5,0 5,2 Glndula tiroide 24 38 ** * Depende do contedo de iodo na dieta; ** mg em tecido fresco.

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  • Fontes de iodo O iodo est distribudo amplamente na natureza e est presente nas substncias

    orgnicas e inorgnicas em quantidades muito pequenas. O nvel de iodo na gua reflete

    o teor de iodo das rochas e solos da regio, e conseqentemente das plantas comestveis

    da regio. Normalmente, a gua no contribui com uma proporo significativa do

    consumo dirio de iodo, j que mais de 90% deste provm dos alimentos.

    A concentrao de iodo nas plantas depende propriamente das espcies, tipos de

    solos, aplicao de fertilizantes no solo, e por fim das condies climticas. Solos que

    apresentam alto teor de iodo, tendo como exemplo os solos aluviais e argilosos,

    geralmente produzem plantas ricas em iodo, sendo dependente da forma qumica da

    ocorrncia de iodo no solo e sua disponibilidade para a planta. Solos derivados de

    granito apresentam baixos teores de iodo.

    A distancia do mar tambm influencia os teores de iodo das plantas, como se

    apresenta na Figura 2. Quanto maior a distncia o contedo de iodo desce.

    Figura 2. Concentrao de iodo nas pastagens em funo da distncia do mar (Underwood et al.,

    1999).

    A composio botnica das pastagens principalmente a proporo de espcies

    cianognicas e no cianognicas vo a determinar o nvel de consumo do iodo pelos

    animais. O trevo branco umas das espcies que em altas propores nas pastagens

    pode causar hipotireoidismo, por ter compostos cianognicos.

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  • O estgio de amadurescimento das plantas afeta os nveis de iodo. Estgios

    avanados fazem que o contedo diminua. Comparando gramneas e leguminosas no

    mesmo estgio de amadurescimento, as leguminosas teriam maior contedo do que as

    gramneas. As plantas oleaginosas e seus sub-produtos (leos e farelos) so fontes

    pobres em iodo. Citando como exemplo, os subprodutos da soja, semente de algodo,

    linhaa e amendoim que contm entre 0,11 e 0,20 ppm de iodo, enquanto que gros

    (no-oleaginosas) apresentam uma variao de 0,04 at 0,10 ppm de iodo.

    Alimentos e subprodutos de origem animal em geral apresentam maiores

    quantidades de iodo do que alimentos vegetais. Em especial, a farinha de carne de peixe

    (marinho) pode conter 300 a 3000 ppm de iodo.

    O contedo de iodo no leite e varivel com a espcie, dependendo da facilidade

    com que o elemento passe a barreira mamria. A concentrao de iodo no leite bovino

    tem um incremento linear com o aumento no consumo de iodo na dieta (Figura 3).

    Figura 3 Incremento na concentrao de iodo no leite com o acrscimo do consumo de iodo na dieta

    em gado leiteiro (Fonte: Underwood et al., 1999).

    Os nveis do iodo esto influenciados pela etapa de lactao. O colostro duas ou

    trs vezes mais rico neste elemento que o leite no pico de lactao e o menor contedo

    se apresenta no final da etapa. Nas vacas leiteiras, o contedo de iodo pode ser

    incrementado pela utilizao de produtos iodforos usados na higiene da ordenha.

    Pesquisas sobre o consumo de iodo em humanos revelam que os produtos derivados do

    leite, contribuem com 38 a 50% do iodo para os adultos e 56 a 85% para as crianas.

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  • Requerimentos de iodo Os requerimentos de iodo para vrias espcies publicadas pelo NRC so

    apresentados na Tabela 2. As necessidades exatas de iodo para os ruminantes ainda no

    foram bem estabelecidas, porem sabe-se que as necessidades aumentam em presena de

    substncias bociognicas ou de outras substncias que interferem com a absoro e

    metabolismo do iodo. Sabe-se tambm que as fmeas durante o cio ou no final da

    gestao, requerem quantidades maiores de iodo na dieta.

    Os requerimentos de iodo so influenciados pelo clima e ambiente. A taxa de

    secreo dos hormnios tireoidianos em bovinos inversamente relacionada a

    temperatura ambiente, com um substancial decrscimo nos hormnios tireoidianos em

    bovinos, ovinos e caprinos durante o vero.

    Tabela 2. Requerimentos de iodo para vrias espcies (alimento em base seca).

    Espcie Situao Requerimentos Referncia Gado de corte Todas as classes 0,50 mg/kg NRC (1984a) Gado leiteiro Lactao 0,50 mg/kg NRC (1989a) Crescimento 0,25 mg/kg NRC (1989a) Ovinos Todas as classes 0,10-0,80 mg/kg NRC (1985b) Cavalos Todas as classes 0,10 mg/kg NRC (1989b) Sunos Todas as classes 0,14 mg/kg NRC (1988) Peixes Salmo 0,6-1,1 mg/kg NRC (1981a) Coelhos Todas as classes 0,2 mg/kg NRC (1977b) Gatos Crescimento 0,35 mg/kg NRC (1986) Ratas Todas as classes 0,15 mg/kg NRC (1978a) Camundongos Todas as classes 0,25 mg/kg NRC (1978a) Cobaias Crescimento 1,00 mg/kg NRC (1978a) Primatas Todas as classes 2,00 mg/kg NRC (1978b) Humanos Crianas 40-120 g/dia RDA (1989) Adultos 150 g/dia RDA (1989) Lactantes 200 g/dia RDA (1989)

    Metabolismo do iodo

    Absoro Na gua e alimentos, o iodo ocorre em grande parte como iodeto inorgnico,

    sendo absorvido nesta forma atravs do trato gastrintestinal e transportado na forma

    livre ou anexo a protenas do plasma (Figura 4). Tambm so prontamente absorvidos

    pelos pulmes, alm de quantidades significativas de absoro de iodo atravs da pele

    ocorrerem na aplicao de compostos orgnicos que contenham o elemento. Para

    ruminantes 70 a 80% do consumo dirio de iodo se d atravs do rmen e 10% pelo

    abomaso.

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  • Transporte e armazenamento Depois de absorvido, o iodo transportado livremente ou ligado s protenas do

    plasma, sendo rapidamente distribudo por todo o plasma, e transportado para a glndula

    tireide. Aproximadamente 80% do iodo presente no corpo dos mamferos encontrado

    na glndula tireide. Pode haver tambm algum acmulo em outros tecidos, como

    msculo e fgado quando ocorre um consumo excessivo do elemento.

    Excreo e secreo O excesso de iodo excretado primariamente na urina, com pequenas quantidades

    nas fezes e suor. Em regies tropicais as perdas de iodo atravs do suor so

    significativas, principalmente em dietas com baixo teor de iodo. Animais em lactao

    secretam grandes quantidades de iodo no leite variando com o nvel nutricional e a etapa

    de lactao.

    Figura 4: Rotas metablicas do iodo.

    Formao dos hormnios tireoidianos A primeira etapa da sntese dos hormnios tireoidianos consiste no transporte dos

    iodetos do lquido extracelular para as clulas glandulares e os folculos da tireide. A

    membrana basal da clula tireidea tem capacidade especfica de bombear ativamente o

    iodeto para o interior da clula. Este processo denominado captao de iodeto ou

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  • bomba do iodeto (Figura 5). Na glndula normal, a bomba de iodeto concentra o iodeto

    por cerca de 30 vezes a sua concentrao no sangue.

    Figura 5: Mecanismos celulares da tireide para o transporte de iodo.

    O retculo endoplasmtico e o aparelho de Golgi sintetizam e secretam nos

    folculos uma grande molcula de glicoprotena, denominada tireoglobulina, que

    contm resduos de tirosina. Esses resduos constituem os principais substratos que se

    combinam com o iodo atravs da enzima para formar os hormnios tireoidianos

    (tiroxina e triiodotironina). Esses hormnios so formados no interior da molcula e

    tireoglobulina e posteriormente armazenados no colide folicular.

    Funes dos hormnios tireoidianos Efeito sobre o metabolismo basal: Como o hormnio tireideo aumenta o

    metabolismo em quase todas as clulas dos organismos, a presena de quantidades

    excessiva do hormnio, pode aumentar o metabolismo basal por at 60 a 100% acima

    do normal. E quando no h produo do hormnio, o metabolismo sofre queda para

    quase a metade de seu valor normal.

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  • Efeito sobre o sistema cardiovascular: O aumento do metabolismo nos tecidos

    determina utilizao de oxignio mais rpida do que o normal, alm de causar liberao

    de produtos de degradao do metabolismo nos tecidos em quantidade maior do que a

    normal. Esses efeitos produzem vasodilatao na maioria dos tecidos, com o

    conseqente aumento do fluxo sanguneo.

    Efeito sobre a respirao: O aumento do metabolismo intensifica a utilizao de

    oxignio e a formao de dixido de carbono. Esses efeitos ativam todos os mecanismos

    que aumentam a freqncia e a profundidade da respirao.

    Efeito sobre o trato gastrintestinal: Alm de aumentar o apetite e a ingesto de

    alimentos, o hormnio tireideo tambm aumenta a secreo dos sucos digestivos, bem

    como a motilidade do tubo gastrintestinal. Com freqncia, verifica-se o aparecimento

    de diarria. A falta de hormnio causa constipao.

    Efeito sobre o sistema nervoso central: Em geral aumenta a rapidez do

    desenvolvimento do crebro. Por outro lado, a falta de hormnio tireideo diminui essa

    funo.

    Efeito sobre a ao dos msculos: Em geral um ligeiro aumento da secreo de

    hormnio tireideo determina vigorosa reao muscular; todavia quando a quantidade

    de hormnio torna-se excessiva, ocorre fraqueza muscular devido ao catabolismo

    excessivo das protenas. Por outro lado, a falta de hormnio faz com que a reao dos

    msculos seja extremamente lenta, com relaxamento lento aps a contrao.

    Efeito sobre a reproduo: A falta de hormnio tireoidiano causa no macho um

    declino na libido e deteriorao na qualidade do smen em touros, carneiros e

    garanhes. O desenvolvimento fetal pode ser paralisado em qualquer estgio, levando a

    morte prematura e reabsoro fetal, abortos, natimortos, ou neonatos com baixo peso,

    fracos, sem plo, com taxa de crescimento reduzida e baixa sobrevivncia. A

    infertilidade ou esterilidade devido irregularidade ou supresso do cio, bem como a

    baixa produo de leite, so tambm caractersticas de deficincia de iodo em vacas e

    ovelhas.

    Deficincia de iodo O contedo de precursores bociognicos na dieta uns dos principais fatores que

    determinam a concentrao de iodo e requerimento dos animais.

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  • As plantas crucferas contm variveis quantidades de tiouracila. Plantas do

    gnero Brassica (repolho, couve, brcolis) e leguminosas (trevo branco, alfafa) contem

    glicdios cianognicos.

    Os glicdios cianognicos quando se produze a ruptura das clulas das plantas

    liberado o acido ciandrico (HCN), sendo convertido em tiocianeto no rmen do animal.

    Este interfere na produo dos hormnios pela inibio da iodao da tirosina, ou seja, a

    ligao do iodo no resduo de Tyr da tireoglobulina. (Figura 4).

    A mandioca tem alto contedo de glicdios cianognicos, sendo uma limitante

    para consumo animal. Porem, este composto inativado pelo calor e a luz, pelo que

    com um bom tratamento de secado no teria problemas para o consumo.

    O processo de oxidao do iodeto (I-) estimulado pelo hormnio TSH e inibido

    por compostos como tiouria e o tiouracila (Figura 4). A leguminosa Leucaena

    leucocephala contm uma substancia chamada mimosina que um aminocido txico

    para a tiride.

    Os requerimentos tambm podem ser afetados por um desbalano de alguns

    minerais. Consumos altos de arsnico, flor so fatores que em humanos influenciam na

    deficincia do iodo. A atividade anti-tiridea de alguns ctions e nions quando

    consumidos em excesso, principalmente cobalto bivalente, cloreto de sdio e

    especialmente perclorato, incrementam a excreo urinaria de iodo ou interferem na

    captao do iodo pela glndula tireidea. Esta situao mais importante quando o

    consumo do iodo marginal.

    A funo do selnio est ligada enzima peroxidase (faz parte da sua estrutura) ,

    na oxido-reduo do iodeto , sendo que deficincias de selnio levam a uma reduo na

    transformao de MIT em DIT. Tambm o selnio est relacionado com a ao da

    enzima deiodase que transforma a T4 em T3 nas clulas alvo dos hormnios tireoidianos.

    Excesso de iodo na alimentao pode causar deficincia, pois interfere na

    biossntese dos HT ao inibir a protelise da tireoglobulina nas lisossomas. O excesso de

    iodo tambm inibe a peroxidao do iodeto e a converso de MIT em DIT.

    O bcio trata-se da principal manifestao clnica que ocorre em funo da

    deficincia de iodo, o aumento da glndula tireide. Este aumento representa uma

    tentativa para compensar a deficincia na produo de hormnios. O bcio manifesta-se

    predominantemente em animais recm-nascidos (Figuras 6 e 7).

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  • Figura 6: Cordeiro recm-nascido, sem l e com bcio, devido carncia de iodo na ovelha durante

    a gestao.

    Figura 7: Bezerro com bcio, devido carncia de iodo.

    Alm do aparecimento do bcio, pode ocorre tambm uma reduo na taxa de

    natalidade, devido supresso do cio nas fmeas e a perda de libido dos machos. A

    deficincia de iodo tambm pode levar morte e reabsoro embrionria, aborto ou at

    mesmo o nascimento de animais deformados, sem pelos ou com prejuzos ao sistema

    nervoso central do animal.

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  • A deficincia de iodo alm de afetar sensivelmente as caractersticas reprodutivas

    dos animais, tambm causam prejuzos as caractersticas produtivas, podendo ocasionar

    a reduo na produo de leite, produo de ovos e produo de l.

    Suplementao com iodo Sempre que for necessrio suplementar os animais com iodo, a estabilidade dos

    compostos iodados fator importante na escolha da fonte. Assim sendo, o iodeto de

    potssio e o iodeto de sdio so muito instveis por serem volteis. O iodato de

    potssio, o iodato de clcio ou o iodo estearato de clcio (Tabela 3) so as fontes de

    iodo que apresentam melhor estabilidade, sendo as fontes mais recomendadas na

    elaborao das misturas minerais.

    Tabela 3. Contedo de iodo em produtos normalmente utilizados em suplementos minerais.

    Produto Frmula % de iodo Valor biolgico

    Iodato de clcio Ca(IO3)2 50,9 Alto

    Iodato de potssio KIO3 59,0 Alto

    Iodo estearato de clcio Ca(C17 H34 I-CO2) 2 29,5 Alto

    Toxicidade do iodo As espcies de animais deferem amplamente em sua suscetibilidade toxidade de

    iodo, mas todos podem tolerar nveis de iodo em excesso aos seus requerimentos. O

    NRC sugere como nvel de tolerncia mxima para espcies bovinas e ovinas (50 ppm),

    sunos (400 ppm), aves (30 ppm) e eqinos (5 ppm). Estes ltimos so considerados

    menos tolerantes ao excesso de iodo.

    No caso dos bovinos, os animais lactantes so mais suscetveis em relao aos

    adultos. Os sinais de toxidade apresentados so: queda no apetite, lacrimao excessiva,

    descamao da pele, dificuldade para engolir alimentos e tosse. Para ovinos os sinais

    apresentados so queda no apetite, anorexia, hipotermia e baixo ganho de peso.

    Os sinais da toxidade em aves indicam reduo na produo de ovos e no tamanho

    de ovo. Em sunos, ocorre reduo na taxa de crescimento, consumo de alimentos, nvel

    de hemoglobina e concentrao de Fe no fgado.

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  • Bibliografia CAVALHEIRO, A.C.L., DULCE, S.T. Os Minerais para bovinos e ovinos criados em pastejo. Sagra

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    UNDERWOOD E.J.; SUTTLE, N.F. The Mineral Nutrition of Livestock- 3 ed. CABI Publishing, Wallingford, UK. 1999.

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    METABOLISMO DO IODO*IntroduoHistricoPropriedades qumicas e distribuio do iodoTecido

    Fontes de iodoEspcieSituaoRequerimentosReferncia

    Metabolismo do iodoAbsoroProduto