32

ISEP.BI Especial 2009

  • Upload
    isep

  • View
    223

  • Download
    1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Boletim Informativo do Instituto Superior de Engenharia do Porto.

Citation preview

Page 1: ISEP.BI Especial 2009
Page 2: ISEP.BI Especial 2009

02 ÍNDICE

ISEP.BI ESPECIAL NOVO ALUNO 2009_Ficha técnica

PROPRIEDADE ISEP - Instituto Superior de Engenharia do Porto DIRECÇÃO João Manuel Simões Rocha EDIÇÃO DCI|ISEP - Divisão de Cooperação e Imagem REDACÇÃO Alexandra Trincão, Flavia Ramos & Mediana DESIGN DCI|GD 09IMPRESSÃO DL-PUBLICIDADE TIRAGEM 1.500 exemplares DEPÓSITO LEGAL 258405/07CONTACTOS DCI|ISEP - Divisão de Cooperação e Imagem » Rua Dr. António Bernardino de Almeida, nº 431 | 4200-072 PortoTel.: 228 340 500 » Fax.: 228 321 159 » e-mail: [email protected]

03 EDITORIALDescobre o espírito ISEP

04 AS NOSSAS ENGENHARIAS

09 ESPÍRITO CURIOSOGrupos de Investigação

14 ESPÍRITO ASSOCIATIVOaeISEP » Thiago Oliveira

18 ESPÍRITO SOLIDÁRIOAluno-Tutor, REI

21 ESPÍRITO INTERNACIONALErasmus e Leonardo da Vinci

22 ESPÍRITO EMPREENDEDORCorecreations

23 ESPÍRITO RESPONSÁVEL

24 ESPÍRITO VENCEDOR

25 ESPÍRITO SAUDÁVELISEP -GO por Ricardo Castro

26 ESPÍRITO WEBMoodle, Webmail, Portal, Youtube, rede social, Reprografia on line, Ebooks

27 ESPÍRITO MENS SANIS IN CORPUS SANUSMuseu ISEP, Biblioteca, Centro Fitness Worx

28 ESPÍRITO INVICTALocais a visitar na cidade invicta

30 ISEP NUM RELANCEContactos e informações úteis

Page 3: ISEP.BI Especial 2009

03EDITORIAL

João Manuel Simões Rocha Presidente

Chegamos a Setembro. Como sempre, este é o mês em que o ISEP rejuvenesce para um novo ano com novos alunos, histórias e projectos, mas sempre com o mesmo espírito académico que o torna único e especial.

Consolidada a adaptação a Bolonha, o ano lectivo que agora começa constitui um marco na vida de muitos jovens. É tempo de mudanças, tempo de enfrentar novos desafios e exigências, mas também de alargar horizontes.

Vão perceber, desde cedo, que a comunidade ISEP é muito unida. Por isso mesmo, e para facili-tar a vossa integração, elaboramos este ISEP.BI especial. Especial, porque foi feito precisamente para os novos estudantes que escolheram o ISEP para continuarem o seu caminho. Entrar neste Instituto, mais do que ingressar no ensino superior, é dar os primeiros passos no aliciante mundo da engenharia, da investigação e da inovação. Da nossa parte, tudo faremos para vos ajudar a realizar todos os vossos objectivos enquanto estudantes e engenheiros, mas sobretudo como cidadãos conscientes, que marcam a diferença onde quer que estejam.

Apresentamos aqui um pouco daquilo que é a vossa nova casa. Os responsáveis das diferentes licenciaturas, unidades de investigação e da Associação de Estudantes dão-vos as boas vindas e deixam dicas para que maximizem o vosso percurso pelo ISEP.

Nesta casa, onde agora entram, o sentimento de responsabilidade social é algo que está en-raizado. Através da oportunidade de integrarem a Rede de Estudantes voluntários do ISEP, incentivamos-vos a contribuírem para um mundo melhor. A participação na REI possibilita-vos estenderem a mão ao próximo e, em simultâneo, desenvolverem competências que vos serão sempre úteis. Damos ainda destaque às boas práticas de desenvolvimento sustentável e igual-dade de oportunidades.

Sugerimos ainda que vão conhecer o ISEP GO - Gabinete de Orientação - e as nossas duas psi-cólogas de serviço, que estão sempre disponíveis para ouvir e aconselhar os nossos alunos e os seus familiares.

Finalmente, como a vida académica não se esgota dentro das instalações do ISEP, deixamos algumas sugestões para desfrutarem a cidade do Porto.

No fundo, esperamos que este boletim funcione como breve manual de acolhimento e vos ajude, desde já, a traçar caminho. Contem com mais responsabilidade, mais pressão, mais ex-pectativas, mas sobretudo, contem com uma experiência recheada de saber, de alegrias, de realização, que vai certamente fazer parte dos melhores momentos das vossas vidas.

Podem estar certos que aqui no ISEP, toda a comunidade estará do vosso lado, para vos integrar e acompanhar ao longo deste trajecto.

Page 4: ISEP.BI Especial 2009

04 AS “NOSSAS” ENgENhARIAS

EngEnhaRIa CIvIlLuís Melo, aluno nº 1050299

“A licenciatura em Engenharia Civil foi a escolha acertada”“Sempre me senti intrigado pelas capacidades dos edifícios que me rodeiam e sempre quis compreender como funcionavam, daí que a Licenciatura em Engenharia Civil me tivesse parecido a escolha indicada, assim como a vinda para o ISEP, dado que é uma Escola de Engenharia de referência. Durante os anos da licenciatura, descobri que a capacidade de transmitir aos alunos, não só conhecimentos a nível de engenharia, mas também co-nhecimentos a nível de cultura geral, é a grande mais-valia dos docentes do ISEP. Para completar, a diversidade das matérias abordadas ajuda-nos a completar a formação não só como en-genheiros, mas também como pessoas. Aos novos alunos, ape-nas aconselho que mantenham o estudo constante ao longo do semestre. O que se diz sobre estudar à última hora não é mentira nenhuma, principalmente no ensino superior, até porque Enge-nharia Civil é uma licenciatura com pontos altos e baixos, mas facilmente ultrapassável com dedicação e companheirismo”.

São nove e constituem um mundo de oportunidades à tua espera. Alunos do ISEP decidi-ram unir-se ao ISEP.BI para apresentar a engenharia que escolheram, deixar-te algumas dicas sobre o melhor de cada licenciatura e alguns conselhos para aproveitares ao máximo o que o ISEP tem para te dar. Discurso directo de alguns alunos que já estiveram no lugar em que estás hoje: no início de uma saudável e promissora caminhada pelo mundo da engenharia.

LUÍS MELO

1050299

Page 5: ISEP.BI Especial 2009

05

EngEnhaRIa dE InStRuMEntação E CoMPutação MédICaIrina Vieira, aluna nº 1060626

"Este é o curso da minha vida, o que sempre quis"“Desde sempre procurei uma ligação entre a componente electrónica e a médica. Nunca quis ser apenas profissional de saúde ou apenas engenheira ou técnica de instrumentação, computação ou informática. Este curso dá-me a oportunidade de interligar todas estas áreas que tanto gosto. Quero contribuir de forma positiva para que os cuidados em saúde sejam apri-morados e centralizados no bem-estar do utente. E este curso corresponde àquilo que quero fazer, pois tem uma forte ligação com o "mundo real". Sempre se tentou impingir aos alunos a realidade actual, mas nunca deixaram de transmitir que somos nós quem, um dia, a iremos integrar e quem sabe comandar. Acho que esta é a mais-valia do curso, nunca esquecendo, claro, o forte investimento que o ISEP tem feito no sentido de colocar à disposição dos alunos um vasto leque de equipamentos com os quais podemos interagir e consequentemente aprender. Neste curso, os alunos estão, efectivamente, em contacto com os aparelhos e lidam com problemas e situações que podem acontecer diariamente no local de trabalho. Além disso, a dispo-nibilidade e predisposição da grande maioria dos docentes em ajudar e acompanhar os alunos ao longo da sua aprendizagem é muito positiva. Eu diria aos novos alunos o que digo a mim pró-pria todos os dias: aprender não é uma obrigação. Encarem este curso como a maior oportunidade da vossa vida para sentirem que o que aprendem é realmente útil."

IRINA VIEIRA

1060626

EngEnhaRIa ElECtRotéCnICa E dE CoMPutadoRESSusana Ferreira, aluna nº 1050405

“Estudar Electrotecnia e Computa-dores é a constante aprendizagem dos fenómenos que nos rodeiam diariamente”Decidi escolher este curso porque a Electrotecnia e Computado-res está em todo o lado, desde que carregamos num interruptor para acender uma lâmpada, até à placa wireless que utilizamos para aceder à Internet pelo nosso computador. Formar-me em algo tão grandioso, tão importante e indispensável na vida das pessoas é, sem dúvida, um privilégio.

Penso que o facto de ainda haver bastante oferta de emprego nas áreas da Electrotecnia e Computadores, é com certeza um factor de destaque face a outras engenharias. Para além disso, um factor que me surpreendeu muito, pela positiva, foi a apli-cabilidade da licenciatura. Quando entrei para o ISEP, sabia que a área da Electrotecnia e Computadores era abrangente, mas quando comecei a estudar a fundo e a ter as mais diversas disci-plinas, vi que é uma área muito maior e muito mais abrangente do que alguma vez podia imaginar. Para que um novo aluno de engenharia se integre completamente neste curso, é preciso que tenha uma mente aberta em relação a esta área. Quando no 2º ciclo voltamos a aprender matérias que aprendemos no 1º, ficamos com uma perspectiva completamente diferente dos primeiros anos de curso. Por isso, dediquem-se e tenham em mente que nada é dado ao acaso!”

SUSANA FERREIRA

1050405

AS “NOSSAS” ENgENhARIAS

Page 6: ISEP.BI Especial 2009

06

EngEnhaRIa ElECtRotéCnICa- - SIStEMaS EléCtRICoS dE EngEnhaRIaJoaquim Coelho, aluno nº 1020446

“Uma escalada difícil mas que quan-to mais se sobe, e sabe, mais von-tade se tem de chegar mais alto e saber mais”“A escolha da Engenharia Electrotécnica surgiu do gosto qua-se natural por tudo o que tivesse a ver com energia. Desde a sua produção, aprovisionamento, transporte... Mas sempre tive um especial fascínio desde criança pela energia eléctrica, sem-pre gostei de tudo o que tem a ver com ela. Por isso esta foi a minha primeira escolha, nunca tive dúvidas. Mais ainda quando me apercebi da grande quantidade de assuntos abordados com uma diversidade enorme e interessante de disciplinas que nos dá uma grande polivalência. O curso tenta sempre integrar as novas tecnologias, as novas "modas" e paradigmas do mercado da engenharia electrotécnica. Daí o aparecimento de algumas cadeiras únicas como Energia e Desenvolvimento Sustentável. É um curso em constante evolução, para melhor. E a sua capa-cidade de nos dar uma boa ginástica mental impressionou-me muito. Embora não seja um curso extremamente difícil obriga-nos a conseguir solucionar diversos problemas o que nos prepa-ra bem para as dificuldades do futuro da nossa vida, em especial a integração no mercado de trabalho.

Aos melhores alunos, deixo o conselho de que não desanimem à primeira dificuldade, nem à segunda e muito menos à ter-ceira. À medida que o curso avança, cada vez gostamos mais dele e todas as dificuldades parece que não existiram. Não se esqueçam que estão a estudar para engenheiros e o engenhei-ro, como o nome diz, tem de ter engenho para passar todas as dificuldades. O fim compensa”.

JOAQUIM COELHO

1020446

EngEnhaRIa gEotéCnICa E gEoaMBIEntEInês Queirós, aluna nº 1060429

“A perfeita junção das ciências da terra com a aplicação dos conheci-mentos científicos e técnicos forne-cidos pela engenharia” “Sempre me interessei por geologia e por tudo o que ela abran-ge, mas sempre tencionei obter uma componente mais prática desta disciplina e como sempre tive boas referências do ISEP, foi juntar o útil ao agradável. A possibilidade de ver em primeira-mão, através de visitas de estudo, o que nos tentam incutir du-rante a licenciatura é, para mim, a grande mais-valia deste curso. Além disso, temos um vasto leque de saídas profissionais nesta área que, infelizmente, muitas pessoas ainda desconhecem.

A ideia que tinha da forma como as coisas se processavam no ensino superior era que os professores seriam um bocado in-diferentes, que seria mais uma aluna no meio de muitos, mas, felizmente, fui positivamente surpreendida pelos docentes do meu departamento, uma vez que sempre se mostraram inte-ressados, disponíveis e atentos ao percurso dos alunos durante a licenciatura. Por isso, o conselho que deixo aos novos alunos é que não desistam à primeira adversidade que aparecer, nem sempre tudo é fácil e como desejamos mas, no departamen-to de Geotecnia, há sempre alguém que vos pode dar a mão. Dêem uma oportunidade a esta licenciatura, não se vão arre-pender. Eu não me arrependi!”

INÊS QUEIRÓS1060429

AS “NOSSAS” ENgENhARIAS

Page 7: ISEP.BI Especial 2009

07

EngEnhaRIa InFoRMátICaHugo Ferreira, aluno nº 1060466

“Um ensino de excelência e muito focado no mercado e panorama tec-nológico actual”“Desde cedo que estou ligado à área informática, daí que a op-ção pela Engenharia Informática tenha sido algo natural. Embo-ra não tendo noção da grande componente sobre programação de que o curso é dotado, rapidamente me adaptei e o que me ajudou mais nessa adaptação foi precisamente o gosto pelo que estava a fazer. Aos poucos percebi que a grande mais-valia da licenciatura em engenharia informática do ISEP é, sem dúvida, a forte componente prática, que veio ser mais fortalecida com o Processo de Bolonha, e que nos permite enfrentar o mercado como verdadeiros profissionais.

Na licenciatura em Engenharia Informática, o que mais me sur-preendeu foi a proximidade aluno-docente. Parecendo que não, é um facto muito importante na adaptação a uma nova fase nas nossas vidas. Ao longo do curso tive a oportunidade de conhecer docentes com muita qualidade, não só técnica, mas acima de tudo pessoal. Para os novos alunos, deixo o conselho de procurarem sempre a proximidade com os docentes, e de não se entusiasmarem em demasia com a vida académica. Sem exceder os limites, podemos melhorar como pessoas e como profissionais”.

HUGO FERREIRA

1060466

EngEnhaRIa dE InStRuMEntação E MEtRologIaAndré Rodrigues, aluno nº 1071094

“Uma área indispensável em muitas vertentes”Instrumentação e Metrologia é uma engenharia que no mundo do trabalho garante ao consumidor qualidade e fiabilidade em qualquer produto que este compre, desde a medicina, na sim-ples compra de produtos sujeitos a medição, nos contadores de casa do consumidor (água, luz), na indústria. Podia dar uma lista interminável para mostrar que esta área é necessária em muitas vertentes. As variadas oportunidades de trabalho que nos espe-ram no mundo laboral e depois a grande quantidade de maté-rias relacionadas com a metrologia que nos podem catapultar para qualquer trabalho, fazem com que aconselhe vivamente este curso aos indecisos. Além de se aprender muito em metro-logia também se aprende muita instrumentação, programações e toda uma quantidade de softwares, onde demonstra a grande vertente prática que este curso tem. Os novos alunos apenas precisam de ter muita força de vontade de trabalhar e principal-mente gosto de aprender, pois o curso é só mais uma etapa da vida para a rampa de lançamento do sucesso, que é garantido por quem tem gosto de aprender.

ANDRÉ RODRIGUES1071094

AS “NOSSAS” ENgENhARIAS

Page 8: ISEP.BI Especial 2009

EngEnhaRIa MECânICaLuís Martins 1030999

“Engenharia Mecânica permite uma formação muito abrangente”“Escolhi engenharia mecânica por ser a única capaz de me dar formação nas minhas áreas de interesse: metalúrgica, metalo-mecânica e processos de fabrico. Naturalmente que existem outras áreas pelas quais também me interesso bastante e que, sem dúvida, este curso é capaz de dar formação, o que constitui uma vantagem muito grande. Para além de ser uma licenciatura com uma abrangência muito grande, penso que o contacto di-recto com as máquinas, peças, materiais, experiências, projecto e trabalhos, enfim, colocar em prática a maior parte das maté-rias que aprendemos nas aulas, permitindo a consolidação dos conhecimentos, é a grande mais-valia deste curso. Além disso, surpreendeu-me muito pela positiva o facto de, ao fim de três anos, ter a formação e competências como licenciado em enge-nharia mecânica, algo que muitas outras instituições de ensino superior não são capazes. Dado que o saber não ocupa lugar, aconselho que os novos alunos estudem e procurem esclarecer todas as dúvidas que surjam, porque a dúvida de hoje, amanhã poderá ser tarde demais para se esclarecer”.

LUÍS MARTINS

1030999

EngEnhaRIa QuíMICaLaura Sousa, aluna nº 1050644

“O ISEP forma licenciados, mas aci-ma de tudo, forma pessoas”“Quando me candidatei ao ensino superior, queria um curso que ao mesmo tempo tivesse uma componente laboratorial ligada à Química, porque gosto muito do trabalho de labora-tório, e outra ligada à matemática. Daí ter escolhido o curso de Engenharia Química do ISEP. Na altura em que entrei, em 2005, ainda não se falava muito em Engenharia Química, mas agora é um curso que se encontra em expansão, pois tanto as energias renováveis, como o controlo de qualidade alimentar e as políti-cas de protecção ambiental, são áreas em desenvolvimento, e que, num futuro próximo, terão a sua explosão no mercado de trabalho. Aos novos alunos que agora entram no curso de En-genharia Química, aconselho que aproveitem os anos de licen-ciatura que vão ter pela frente, que se divirtam nas festas que o ISEP organiza... mas, acima de tudo, não se desleixem das aulas e dos trabalhos que vão ter de enfrentar porque, se se aplicarem vão ter, com certeza, um bom aproveitamento curricular, que vai contribuir para um futuro brilhante”.

LAURA SOUSA

1050644

O Politécnico do Porto iniciou a sua actividade em 1985, em resultado do relançamento do Ensino Superior Politécnico em Portugal.

O IPP é a maior instituição de ensino politécnico do país, em número de estudantes, de docentes, de cursos e de escolas, resultado de uma elevada diversidade de perfis de formação, de contextos de aplicação, de públicos, de actividades de extensão e de implantação geográfica - em cinco concelhos do distrito do Porto.

Mais de 15 mil estudantes frequentam 7 escolas, as quais oferecem num total de 52 licenciaturas e 17 mestrados, nas mais variadas áreas, desde a engenharia e gestão à saúde, música ou educação.

O Instituto Superior de Engenharia do Porto é hoje uma das sete es-colas que compõem o Instituto Politécnico do Porto. Além do ISEP in-tegram o IPP mais seis escolas: a Escola Superior de Educação (ESE), a Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE), o Instituto Superior de Contabilidade e Administração (ISCAP), a Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG), a Escola Superior de Tecno-logia e Gestão de Felgueiras (ESTGF) e a Escola Superior de Tecnologias da Saúde (ESTSP).

AS “NOSSAS” ENgENhARIAS 08

Page 9: ISEP.BI Especial 2009

09ESPÍRITO CURIOSO

Um engenheiro é, por si só, um ser curioso. O espírito da descoberta, o desejo de mistério e a aptidão para a investigação está-lhe no sangue. E como o ISEP é uma escola feita por en-genheiros, para engenheiros, ela dá aos seus alunos as plataformas ideais para desenvolver as suas ideias. São nove, inseridos em diferentes departamentos, e têm as portas abertas aos jovens que queiram saber um pouco mais sobre o fascinante mundo da engenharia. Desde a informática à engenharia civil, passando pela química, robótica e matemática... Os grupos de investigação são apresentados neste BI Especial por aqueles que, tal como tu, tiveram (e têm) ideias para colocar em prática, e que encontraram no ISEP os locais e as pessoas certas para o fazer.

CIdEMCentro de Investigação e Desenvolvimento em Engenharia Mecânica

LUíS MARTINS3º ano da licenciatura em Engenharia Mecânica

“No CIDEM posso desenvolver as competências adquiridas ao longo do curso. Neste momento, estou envolvido num projec-to de Ecoeficiência, focado no desenvolvimento de sistemas, processos e critérios para o fabrico de peças de forma eficiente. A possibilidade de realizar a investigação numa empresa, con-tribui para capacitar mais os alunos, mas possibilita também o contacto com as indústrias, o que pode facilitar a integração num mercado de trabalho competitivo e exigente.”

EDGAR MOUTINHO3º ano da licenciatura em Engenharia Mecânica

“Foi uma enorme satisfação ter sido seleccionado para integrar uma investigação na área da Ecoeficiência. O trabalho que estou a desenvolver foca-se na redução de consumos energéticos e de matéria-prima no processo de produção. Esta experiência é im-portante pela crescente relevância da eficiência energética para as empresas. A possibilidade de efectuar investigação no CIDEM motiva os alunos a superarem-se, o que reforça a credibilidade do Instituto e contribuirá para os tornar melhores profissionais.” INVESTIGAÇÃO -CIDEM

CIDEM

lUÍS & EDGAR

Page 10: ISEP.BI Especial 2009

gICEC GRUPO DE INVESTIGAÇÃO E CONSULTORIA EM ENGENHARIA CIVIL

ELSA SANTOS3º ano da licenciatura em Engenharia Civil

“Conheci o GICEC através do professor Rui Camposinhos. Sendo um investigador experiente em várias áreas da Engenharia Civil, cultivou o meu gosto pela investigação e integrei o meu projec-to de semestre no grupo. Foi um trabalho aliciante e proveitoso. Destaco o desenvolvimento da capacidade de reacção para so-lucionar problemas quotidianos. Esta capacidade para contor-nar obstáculos é fundamental no mercado de trabalho. A vida profissional é cheia de desafios e não há melhor forma de apren-der a lidar com eles senão passando por situações semelhantes.”

PEDRO COSTA3º ano da licenciatura em Engenharia Civil

Cheguei ao GICEC para desenvolver um estudo de painéis pré-esforçados em pedra natural para revestimento de fachadas. Este projecto serviu sobretudo para “exercitar massa cinzenta”, na busca de soluções que promovam um desenvolvimento sustentado. A experiência permitiu-me ver as coisas de outra maneira, valorizando todo o trabalho que suporta o desenvol-vimento técnico. Além disso, reforcei valências como o espírito crítico, o questionar frequente das soluções adoptadas e a busca por uma optimização adequada. É uma experiência que me or-gulha e que recomendo a todos os colegas, pois é envolvente do início ao fim.”

GICECINVESTIGAÇÃO

gRaQGRUPO DE REACÇÃO E ANÁLISES QUíMICAS

PEDRO SOARES2º ano da licenciatura em Engenharia Química

“A curiosidade de saber como funcionava um grupo de investi-gação trouxe-me ao GRAQ. Esta experiência potenciou o meu interesse pela química, motivou-me a saber mais e ensinou-me a trabalhar em equipa. Neste momento, estou a desenvolver um estudo da remoção de metais, tais como níquel, chumbo ou cobre, através da casca de amêndoa. Tenho a certeza que o trabalho no GRAQ me ajudou a desenvolver competências e, por isso, talvez contribua para futuros projectos profissionais.”

LAURA SOUSA3º ano da licenciatura em Engenharia Química

“A minha vinda para o GRAQ visou complementar a aprendiza-gem em contexto de aula. O objectivo era adquirir experiência, já que no GRAQ somos integrados em projectos reais, com apli-cabilidade prática. Neste momento, colaboro num projecto de pesquisa da Ocratoxina A – uma micotoxina potencialmente prejudicial à saúde humana – no pão. Recorremos as técnicas cromatográficas para a sua determinação, nomeadamente o HPLC com detector de massas. O ambiente no GRAQ cria con-dições para a emergência de “novos cérebros”. Das várias mais-valias, é esta sensação de valorização dos alunos que destaco.”

PEDRO SOARES

GRAQ

INVESTIGAÇÃO

ESPÍRITO CURIOSO 10

Page 11: ISEP.BI Especial 2009

11

lSa LABORATÓRIO DE SISTEMAS AUTÓNOMOS

PEDRO PEREIRA1º ano do mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

“A paixão pela robótica foi o principal motivo que me levou a integrar LSA. A investigação no grupo centra-se nas áreas da navegação, controlo e coordenação de múltiplos robôs em ce-nários distintos. Enquanto estudante, as vantagens são imensas. O LSA não só me deu uma nova perspectiva sobre o ensino de engenharia no ISEP, mas também da própria engenharia em si; e permitiu-me elevar as minhas competências, complementan-do o conhecimento adquirido na licenciatura e melhorando as perspectivas de integração profissional.”

MARIA COSTA2º ano da licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

“O gosto pela robótica trouxe-me ao LSA, onde participo no pro-jecto IsePorto. É uma experiência muito positiva, visto que me permite materializar conhecimentos adquiridos em áreas como a mecatrónica, sistemas embebidos, fusão sensorial, navegação ou visão artificial. Trabalhar no LSA requer espírito de equipa e a apresentação de resultados, mas beneficia-se de um excelente ambiente e adquirem-se novos métodos de trabalho. Descobri no LSA que o ISEP investe no potencial dos alunos e estimula a nossa vontade de evolução.”

LSANAO & MARIA

LSA

Laboratório de Sistemas Autónomos

gECadGRUPO DE INVESTIGAÇÃO EM ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E APOIO À DECISÃO

VIRGíNIA NASCIMENTO3º ano da licenciatura em Engenharia Informática

“Sou finalista e concorri a uma Bolsa de Integração na Investiga-ção (BII) no GECAD para a disciplina de projecto. Presentemente, estou a desenvolver um sistema de classificação automática de publicações, recorrendo a técnicas de Data Mining. Este projec-to possibilitou-me investigar uma área nova e, ao mesmo tem-po, consolidar conhecimentos sobre programação Web, área relevante no actual ambiente empresarial. A BII foi importante, pois adicionou um novo campo ao meu currículo e ganhei ex-periência em investigação, algo que dificilmente conseguia de outra forma.”

BRUNO CANIzES,2º ano do mestrado em Engenharia Electrotécnica – Sistemas Eléctricos de Ener-

gia

“Concluída a licenciatura e iniciei a actividade profissional, mas o desejo de aprender mais trouxe-me de volta ao ISEP, com a inscrição num curso de mestrado. Desenvolvi a dissertação no GECAD, onde cheguei através de uma Bolsa de Investigação para um projecto relacionado com os mercados de energia. Esta experiência deu-me acesso privilegiado a uma base de conheci-mentos relacionados com a minha área de investigação e perce-bi o quanto este grupo tem contribuído para a investigação feita em Portugal. O GECAD alia o ensino à motivação e é marcado pela contínua busca de excelência.”

GECADINVESTIGAÇÃO

ESPÍRITO CURIOSO

Page 12: ISEP.BI Especial 2009

ESPÍRITO CURIOSO

CIStER Centro de Investigação em Sistemas Confiáveis e de Tempo- Real

VíTOR GONÇALVES3º ano da licenciatura em Engenharia Informática

“A possibilidade de bolsa no CISTER e o seu ambiente multicul-tural aliciaram-me a fazer com eles o meu projecto de final de curso. Desenvolvi o projecto numa área de crescente relevância, a informação de redes de sensores em tempo real. A experi-ência do grupo nesta área alimenta um ambiente que motiva imenso os novos elementos a especializarem-se. Esta experiên-cia tornou-me mais completo e confiante para avançar para o mestrado na área de redes e computação. Para mais, o facto de o CISTER gozar de enorme prestígio em Portugal e internacio-nalmente valoriza o meu currículo.”

RICARDO SEVERINO2º ano do mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

“Entrei n CISTER no âmbito do projecto de final de curso. Inte-ressei-me inicialmente por dois projectos relacionados com re-des sensoriais sem fios. Nessa altura, este campo ainda era uma novidade e pareceu-me promissor, com imensas possibilidades aplicacionais. Optei por integrar a equipa da linha de investiga-ção ART-WiSe. Os desafios constantes ajudaram-me a evoluir e contribuíram para os sucessos da licenciatura e mestrado. Acho a divulgação da qualidade da investigação do ISEP pode contri-buir para que os estudantes desenvolvam mais rapidamente um interesse acrescido pelas suas áreas de estudo.”

CIEtICentro de Inovação em Engenharia e Tecnologia Industrial

JOANA COSTA2º ano do mestrado em Engenharia Química

“Cheguei ao CIETI para desenvolver a minha dissertação de mes-trado, através de uma BII no âmbito do projecto ECONATUR. O meu trabalho está ligado à indústria de curtumes e pretende desenvolver uma forma mais natural de produzir couro, dimi-nuindo a quantidade de sulfuretos – produto químico poluen-te. Procura combinar critérios de qualidade com ambientais. O CIETI tem contribuído imenso para eu poder aplicar tudo o que aprendi ao longo dos cinco anos de curso.”

IDALINA BRAGANÇA1º ano do mestrado em Engenharia Química

“Decidi participar no projecto ECONATUR para ganhar experi-ência numa área nova. O trabalho que desenvolvo consiste no estudo do processo de piquelagem sem sal, extracção e purifi-cação de enzimas para aplicação na indústria de curtume. Este projecto enriqueceu o meu currículo, já que participei em publi-cações científicas, e ajudou-me a ser mais autónoma e dinâmi-ca. Através desta experiência, passei a encarar o ensino no ISEP de uma forma mais abrangente e acredito que a qualidade do trabalho desenvolvido vai ser valorizada na altura de procurar emprego.”

CIETIAGOSTO09

CIETI

JOANA & IDALINA

CISTERINVESTIGAÇÃO

12

Page 13: ISEP.BI Especial 2009

13

lEMaLaboratório de Engenharia Matemática

JOSÉ GOMES2º ano licenciatura em Engenharia Química

“Integrei o LEMA porque adoro trabalhar em laboratório e fazer trabalho de campo. O trabalho que desenvolvi no grupo con-siste na monitorização de solos florestais. Para tal, recolhemos amostras de solo antes e depois de queimadas (um, três, seis e doze meses depois). Estas amostras são posteriormente analisa-das em laboratório para testar se contêm determinados compo-nentes. No final, com todos os dados recolhidos, procede-se ao tratamento estatístico. Quando sair para o mercado de trabalho, a passagem pelo LEMA vai certamente ser uma mais-valia no meu CV”.

JOÃO RIBEIRO2º ano da licenciatura em Engenharia Química

“A possibilidade de trabalhar com material laboratorial, que só estaria acessível em anos mais avançados, é só por si uma gran-de vantagem da experiência no LEMA. Para mais, temos tam-bém uma contínua aquisição de conhecimentos e a possibilida-de de contacto com outros engenheiros. O facto de os docentes apostarem em nós, é de louvar e fez-me ver que o ensino no ISEP é dinâmico e que aposta em projectos que premeiam a in-teracção entre engenheiros e futuros engenheiros. Todos estes factores permitem um olhar mais optimista para o futuro.

gIltGraphics, Interaction and Learning Technologies

BRUNO PINTO2º ano da licenciatura em Engenharia Informática

“Optei pelo ISEP por causa do seu método de ensino aplicado. Quando me fizeram a proposta para entrar no projecto Medi-cal Learning Methodoloy (MLM) do GILT, senti-me atraído pela possibilidade de aplicar e aprofundar conhecimentos na minha área de especialização. Desde então, tenho apoiado a criação e administração das plataformas usadas nos projectos Joomla, Moodle e DSpace e a administração do servidor geral do GILT. Esta participação revela empreendedorismo e experiência num grupo de investigação conceituado, o que torna o meu curricu-lum mais apelativo.”

DIOGO SILVA2º ano da licenciatura em Engenharia Informática

“Entrei para o GILT a convite do professor António Castro e um dos factores que mais me agradou foi o excelente ambiente de trabalho. De momento, estou inserido no projecto MLM que procura uma ligação entre a informática, a saúde e o ensino. Temos investigado plataformas que facilitem a interacção estu-dante-docente e já criamos alguns objectos de aprendizagem que foram apresentados em conferências internacionais. Sem dúvida que metade do que aprendi no ISEP se deve à participa-ção no GILT e que esta experiência me trouxe maturidade para lidar com responsabilidades de um ambiente profissional.”

LEMAJOSÉ & JOÃO

GILT

INVESTIGAÇÃO

ESPÍRITO CURIOSO

Page 14: ISEP.BI Especial 2009

14 ESPÍRITO ASSOCIATIvO

ISEP.BI Há quanto tempo é presidente da Associação de Estudantes?thiago oliveira: A direcção da qual faço parte tomou posse no dia 10 de Janeiro de 2009, sendo, desde essa data, o presidente da direcção da aeISEP.

ISEP.BI O que significa gerir o destino da associação de estudantes duma das maiores escolas de engenharia do ensino superior em Por-tugal?thiago oliveira: A Associação de Estudantes do ISEP é uma das maio-res associações a nível nacional, é uma estrutura com muita história e com um passado muito rico no que diz respeito à defesa dos interesses dos estudantes. É com grande orgulho e sentido de responsabilidade que encaro os desafios diários que nos são colocados, muito devido às constantes alterações no panorama do Ensino Superior em Portugal.

ISEP.BI De que forma a AE apoia os novos alunos na integração no ISEP?thiago oliveira: Um dos principais papéis de uma Associação de Estu-dantes deve ser o de servir como elo de ligação entre os estudantes e todos os possíveis intervenientes, não só na comunidade escolar, mas também na sociedade. Para os novos alunos, a aeISEP tem um vasto de leque de iniciativas com o objectivo de criar uma grande interacção en-

tre todos, cultivando o espírito de partilha e de solidariedade. Para além destas iniciativas, a aeISEP possui um Gabinete de Apoio ao Estudante, onde todos podem contar com informação credível e eficaz, que vai de encontro ao que é procurado pelos estudantes. Este gabinete tem ain-da a vantagem de ser feito por estudantes e para estudantes, existindo assim uma maior cumplicidade no tratamento das diversas questões que diariamente nos são colocadas.

ISEP.BI Têm programas de apoio ou integração no início do ano lec-tivo?thiago oliveira: Existem várias plataformas de apoio aos estudantes do ISEP, não só no início do ano, mas ao longo de todo o período lecti-vo. Temos ainda diversos programas para o novo aluno se sentir bem-vindo ao ISEP, desde um acompanhamento pedagógico, passando pela realização de diversos workshops, torneios, jogos de plataformas e todo um conjunto de iniciativas que visam, uma vez mais, promover o espírito de grupo e de interacção.

ISEP.BI O que um novo aluno tem de fazer para ser integrado na AE?thiago oliveira: Os estudantes, a partir do momento que ingressam no ISEP, são sócios da Associação de Estudantes, podendo participar em todas as actividades promovidas por nós.

Tomou posse em Janeiro deste ano, mas os projectos e as ideias para melhorar a Associação de Estudantes (aeISEP) não param. Thiago Oliveira é o aluno do ISEP que gere os destinos da associação que existe para te ajudar a viver mais e me-lhor a tua “nova casa”. Desde actividades lúdicas, passando pela aposta na cultura, melhoramento de infra-estruturas e ma-terial técnico, a aeISEP aposta no apoio a todos os alunos do Instituto, redobran-do a sua atenção, aos recém-chegados “futuros engenheiros”. E as portas estão abertas a quem quiser lá entrar.

Page 15: ISEP.BI Especial 2009

15ESPÍRITO ASSOCIATIvO

ISEP.BI Que serviços pode oferecer a Associação de Estudantes aos novos alunos?thiago oliveira: A Associação de Estudantes oferece vários serviços, não só aos novos alunos, mas a todos os estudantes do ISEP. Desde o apoio ao estudante, onde se presta um acompanhamento directo e se solucionam os problemas do dia-a-dia, um Gabinete de Saídas Profissionais, um Departamento exclusivamente vocacionado para os alunos trabalhadores – estudantes, um Gabinete Desportivo onde é fo-mentada a prática desportiva, participando em diversos campeonatos académicos e nacionais, um Departamento Cultural, Departamento de Marketing, entre muitos mais que, a todos os níveis, procuram encon-trar as melhores soluções, para proporcionar as melhores condições possíveis aos alunos.

ISEP.BI Têm actividades já planeadas para o próximo ano lectivo? Quais?thiago oliveira: A Associação de Estudantes tem diversas actividades já planeadas para o início do próximo ano lectivo. Para além de nos mantermos atentos e activos em relação a todos os problemas a nível pedagógico, a aeISEP irá desenvolver um vasto conjunto de cursos de formação, dotando os estudantes de uma “bagagem” extra que se re-vela importante aquando da entrada no mercado de trabalho.

Vão ser desenvolvidas inúmeras actividades de âmbito cultural dando assim espaço à cultura e ao lazer. As actividades desportivas vão ser também uma constante no início do próximo ano lectivo, com a or-ganização de diversos torneios e campeonatos em diferentes modali-dades. Temos também como objectivo revitalizar dois espaços muito importantes para os Estudantes: a Sala de Estudo da aeISEP e a Biblio-teca de Sebentas que, estando dotada de aparelhos informáticos, dará melhores condições de trabalho aos estudantes.

ISEP.BI Qual considera ser a importância da Associação de Estudantes numa escola como o ISEP?thiago oliveira: Numa instituição de ensino superior com a dimensão do ISEP é muito importante existir uma estrutura representativa dos estudantes. É um órgão onde todos os estudantes podem encontrar as soluções aos problemas que aparecem no decorrer do seu percurso académico. É também muito importante porque, deste modo, é possí-vel que os estudantes estejam representados nos mais diversos fóruns e órgãos de discussão, não só a nível interno mas também a nível na-cional. É uma estrutura essencial para que se viva em perfeita harmonia no seio de uma instituição com uma dimensão tão grande.

ISEP.BI Quais os projectos que têm, a curto prazo, para a Associação de Estudantes?thiago oliveira: A curto prazo, a Associação de Estudantes irá reno-var a sala de estudo da aeISEP, pois cada vez mais espaços como este são necessários para os estudantes desenvolverem os seus trabalhos. Brevemente, vamos realizar a Semana de Recepção ao Caloiro, com diversas actividades culturais, a TecnoIsep - Semana de Inovação e Tec-nologia, torneios de várias modalidades desportivas, a Grande Noite

de Fado Académico, o Fim-de-semana Radical, entre muitas outras actividades preparadas para dar mais e melhor qualidade de vida aos estudantes do ISEP.

ISEP.BI Quantos membros têm neste momento?thiago oliveira: A Associação de Estudantes do ISEP é composta por três órgãos distintos: a Direcção, a Assembleia Geral e Conselho Fiscal. Cada um destes órgãos assume funções distintas no que diz respeito à representação e ao funcionamento da aeISEP. No total, são 66 pessoas, cada uma delas com funções bem definidas, orientadas de acordo com o projecto em que estão inseridas.

“vIvAm, SINTAm E ORgULhEm A INSTITUIçãO qUE A PARTIR DE AgORA REPRESENTAm”ISEP.BI Deixe alguns conselhos aos novos alunos que agora iniciam uma etapa no ISEP.thiago oliveira: Cada estudante que agora vai ingressar no ISEP terá certamente um conjunto muito alargado de opções para estruturar o seu percurso académico. Existem diversos grupos académicos para os quais poderão contribuir e onde poderão criar vários laços de amizade para o futuro.

A mensagem que quero deixar é uma mensagem de confiança e de que, ao escolherem o ISEP, estão a escolher uma instituição de excelên-cia não só no ensino da Engenharia, mas também uma instituição com a qual os estudantes criam fortes ligações e onde existe grande compa-nheirismo e partilha, não só de saberes, mas também de experiências de vida. Portanto, aos novos alunos, proponho que vivam, sintam e or-gulhem a instituição que a partir de agora representam e da qual fazem parte, nunca esquecendo que aqui entraram com o intuito de saírem Engenheiros. A participação na vida académica é muito importante, mas sem nunca descurar os estudos.

Page 16: ISEP.BI Especial 2009

�������������������������������������

�����

�� �����

����

������

������

����

������������

������������������������� ������������������������������ �����������������������������������

����� � ��

��������������������

��������������� ��������� �������������������

������������������������������������������������� �

���� � ��������������

����������������������������� �������������������������������������

�������������� � �­�����������������������

������������������������������ � �� ���

�������������������������������������������������������������

����������������������������� �������������������������������������

��������������������������������������������������

������������������������

�������������������� ������������������������������������������ ��������������������������������������������� ���������������������

������������������������������������������������������������������

�����������������  �����������������������

��������������������������������������������������������������

������������������ ���������������������������

��������������������������� ���� ������ ����� �����������������������������������������������

������ �������

� ������������������������� ����������������������������������������� ���������������������������������

� ������������������� � ���� �������� ������� ������ ��������������������

���� ��������������������������� ������

�����������������������������������������������������

���������������������� �������������������

�������������� � �­�����������������������

� ����������� ������� �� ������ ����

������

������������������������������������������������������������������

����������������������������������� �������� ���������

�����������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������

�� ������� ��� �� ���������

���������������������������������� ����� ����������������������� ��������������������������

�������� �������������� � �­�����������������������

����� ������ ������� ����������

����������������

������ ��������

� ���������������������������������������������� ������� �������

�������������������������������������������������������������

������������������������������������������������������������������

�������������������� ����������� �������������������������������������������������������������������������������������������

� ������������������������� ����������������������������������������� ���������������������������������

������������������� �

���������������� �������������

�� ������������� ����

������������� �����������������������������������

����������������������������� ���­��� ����������������� �� �� ���������� �������� �­��������������� �

�­��� ������� ��������� ��������­�������������������������������������������������

������ ���������� �������� ���� ��������� ������ ����­����������� ����� ���� ������

����������������������������­������� �������­�����������

����������������� � ����������­ ���������­�����������­���� �­������­�� ��������� ���

Page 17: ISEP.BI Especial 2009

�������������������������������������

�����

�� �����

����

������

������

����

������������

������������������������� ������������������������������ �����������������������������������

����� � ��

��������������������

��������������� ��������� �������������������

������������������������������������������������� �

���� � ��������������

����������������������������� �������������������������������������

�������������� � �­�����������������������

������������������������������ � �� ���

�������������������������������������������������������������

����������������������������� �������������������������������������

��������������������������������������������������

������������������������

�������������������� ������������������������������������������ ��������������������������������������������� ���������������������

������������������������������������������������������������������

�����������������  �����������������������

��������������������������������������������������������������

������������������ ���������������������������

��������������������������� ���� ������ ����� �����������������������������������������������

������ �������

� ������������������������� ����������������������������������������� ���������������������������������

� ������������������� � ���� �������� ������� ������ ��������������������

���� ��������������������������� ������

�����������������������������������������������������

���������������������� �������������������

�������������� � �­�����������������������

� ����������� ������� �� ������ ����

������

������������������������������������������������������������������

����������������������������������� �������� ���������

�����������������������������������������������������������������

��������������������������������������������������������������

�� ������� ��� �� ���������

���������������������������������� ����� ����������������������� ��������������������������

�������� �������������� � �­�����������������������

����� ������ ������� ����������

����������������

������ ��������

� ���������������������������������������������� ������� �������

�������������������������������������������������������������

������������������������������������������������������������������

�������������������� ����������� �������������������������������������������������������������������������������������������

� ������������������������� ����������������������������������������� ���������������������������������

������������������� �

���������������� �������������

�� ������������� ����

������������� �����������������������������������

����������������������������� ���­��� ����������������� �� �� ���������� �������� �­��������������� �

�­��� ������� ��������� ��������­�������������������������������������������������

������ ���������� �������� ���� ��������� ������ ����­����������� ����� ���� ������

����������������������������­������� �������­�����������

����������������� � ����������­ ���������­�����������­���� �­������­�� ��������� ���

Page 18: ISEP.BI Especial 2009

18

AS COmPETêNCIAS TéCNICAS E AS INvESTIgAçõES CIENTÍfICAS SãO PONTOS fUNDAmENTAIS PARA O CUR-

RÍCULO DE Um JOvEm ESTUDANTE DO ENSINO SUPERIOR, PRINCIPALmENTE NO COmPETITIvO mUNDO DA

ENgENhARIA. NO ENTANTO, NEm Só DE APETêNCIAS PRáTICAS SE fAz Um PROfISSIONAL. AO LONgO DO

TEmPO, TEm-SE vERIfICADO qUE O DESENvOLvImENTO DAS SOfTSkILLS é Um fACTOR PREPONDERANTE

PARA A ESCOLhA DE Um PROfISSIONAL. E COmO O ISEP, ALém DE fORmAR ENgENhEIROS, SE EmPENhA

TAmBém Em fORmAR PESSOAS, DISPONIBILIzA AOS SEUS ALUNOS DUAS REDES DE vOLUNTARIADO ONDE

OS fUTUROS ENgENhEIROS PODEm DESENvOLvER AS SUAS CAPACIDADES mAIS ALTRUÍSTAS. O PROgRAmA

“ALUNO TUTOR” E A REDE DE vOLUNTáRIOS DO ISEP (REI) ESTãO DISPONÍvEIS PARA RECEBER TODOS AqUE-

LES qUE DESEJAm fAzER ALgO Em PROL DA SOCIEDADE.

ESPÍRITO SOLIDáRIO

Page 19: ISEP.BI Especial 2009

19

O Aluno Tutor é um projecto que nasceu de uma parceria entre o ISEP|gO e o Conselho Pedagógico do ISEP. Como explica Teresa Espassandim, uma das psicólogas responsáveis pelo gabinete, o programa Aluno Tutor “é um sistema de entreajuda que en-volve um aluno mais experiente que serve de guia ou tutor a um aluno recém-chegado, de modo a fa-cilitar a sua integração e o seu sucesso académico. O principal objectivo deste programa é apoiar a entra-da e adaptação dos alunos recém-chegados ao ISEP, uma vez que a transição e as mudanças representam uma fonte potencial de stress na vida do aluno do primeiro ano. Com este programa, pretende-se criar redes de suporte social entre estudantes, prevenir e detectar situações problemáticas de adaptação do estudante à vida académica e promover o bem-estar do aluno tendo em vista o seu êxito académico, pes-soal e social.”

MaIS do QuE uM tutoR... uM aMIgo PaRa a vIdaSe és um aluno novo e queres receber este apoio, podes ter acesso ao programa através da inscrição no acto de matrícula no ISEP, nas sessões de acolhimento ao novo aluno que se realizam no início do ano lectivo, e junto dos professores da licenciatura referenciados para esse efeito. Se, por outro lado, queres dar apoio a alunos que chegam agora ao ISEP, só tens de manifestar a tua intenção junto do ISEP|GO, preencher a ficha de inscrição e tirar todas as dúvidas que possas vir a ter. O próximo passo é a frequência de uma for-mação prévia de curta duração. Esta formação inicial para aluno-tutor consiste em duas sessões de quatro horas cada, num total de oito horas. “Nestas sessões de esclarecimento é dada informação sobre o perfil e papel do aluno-tutor, o campus, os regulamentos e estrutura do ISEP”, explica Teresa Espassandim. São ainda aborda-dos temas como a comunicação interpessoal, métodos de estudo e gestão do tempo através de dinâmicas de grupo, exercícios de simulação e de tomada de perspectiva. Assuntos que, segundo a psicóloga, “são essenciais para a ajuda ao novo aluno.”

MaRIana FREItaS dE gouvEIa19 anos, Engenharia Informática, tutora

ISEP.BI O que te levou a tornares-te um “Aluno Tutor”?Mariana: No inicio do ano lectivo 2008/2009 tomei conhecimen-to via e-mail de um novo programa. Chamavam-lhe “Aluno Tu-tor”. Sem perceber bem os seus objectivos, consultei o ISEP|GO para me esclarecerem acerca do programa. No fim do esclare-cimento inscrevi-me para a formação de oito horas necessárias para tal. Aderi a esta iniciativa pelo simples facto de querer dar a outros aquilo que não tive. Entrar no ensino superior é uma mu-dança grande na nossa vida, ainda mais para aqueles que vem de longe e deixam pela primeira vez a sua família.

ISEP.BI Sendo um programa relativamente recente, achas que um tutor teria ajudado a tua integração no ISEP?Mariana: Sim, gostava de ter tido alguém para me acompanhar e dar a conhecer várias coisas que o ISEP tem que só consegui descobrir no final do meu primeiro ano e seria importante ter descoberto antes. Para me ajudar em momentos um pouco di-fíceis que passei, para me ajudar a escolher horários de acordo com os professores, para me dar a conhecer todo o pólo uni-versitário, para me ajudar na integração no ISEP, para me dar a conhecer alunos mais experientes...

ISEP.BI Que conselhos dás aos novos alunos que agora chegam ao ISEP?Mariana: A mensagem que gostava de deixar aos novos alunos do ISEP é a seguinte: “Saibam aproveitar o tempo que vão passar no ISEP, pois acreditem que vai ser fantástico, em todos os as-pectos. Para se tornar perfeito, principalmente para os que vêm de longe, adiram ao programa “Aluno Tutor”. Vão surgir grandes amizades não só com os novos aluno, mas também com mais “velhos”, vão ter mais conhecimentos daquilo que o ISEP é e faz, e qualquer dúvida, poderão contar com o vosso tutor.

ESPÍRITO SOLIDáRIO

Page 20: ISEP.BI Especial 2009

20

ISEP.BI O que significa para ti, participar num projecto como o REI?João: Significa contactar com outras faces da realidade do ISEP e perce-ber de que forma posso ajudar a comunidade envolvente. Participar no REI é uma forma de abrir horizontes e conhecer novas pessoas.Pedro: Quando se tem tempo a mais, é bom investir num projecto em que não só ajudamos os outros como evoluímos como pessoa. Este projecto representa uma aprendizagem estável de como organizar variados eventos desde jornadas a conferências, entre muitas outras actividades.

ISEP.BI Há quanto tempo te tornaste um REI? João: Há aproximadamente um ano.Pedro: Praticamente desde a primeira semana do ano lectivo 2008-2009.

ISEP.BI Quais as vantagens que encontras em participar neste projec-to?João: A actividade deste grupo traz diversas vantagens, entre as quais o contacto com realidades relacionadas com a nossa área profissional, como congressos e jornadas, às quais de outra forma não poderíamos aceder. A par disto, podemos conhecer melhor o nosso corpo docente, bem como as instalações da nossa instituição. Tendo em conta a actual exigência quanto à certificação das competências adquiridas por diver-sos meios, que não apenas o curricular, é importante salientar que par-ticipando em qualquer actividade, o aluno tem direito a um certificado de participação, o qual vale para efeitos de suplemento ao diploma.Pedro: A evolução como pessoa já é em si uma grande vantagem e é, do meu ponto de vista, a principal razão para participar neste projecto.

ISEP.BI O que te levou a quereres ser um REI? João: Tomei conhecimento da existência da Rede de Voluntários do ISEP através de um colega. A primeira actividade em que participei foi a divulgação do ISEP junto dos alunos do ensino secundário, na épo-ca de exames nacionais de 2007/2008. Posteriormente, continuei a ser contactado, no sentido de participar noutras actividades.Pedro: Decidi ser um REI por ter tempo disponível e por ser um projec-to aliciante onde, além de crescer como pessoa, tenho a disponibilida-de de ajudar os outros.

ISEP.BI De que forma participar neste grupo te ajudou na integração no ISEP?João: Como já referi anteriormente, essa integração deu-se especial-mente junto do pessoal docente e administrativo do ISEP.Pedro - Ser um REI ajudou-me, acima de tudo, a apoiar outros alunos a integrarem-se no ISEP.

ISEP.BI Quais as principais actividades que um REI desenvolve?João: Um REI participa em acções de divulgação do ISEP, auxilia na or-ganização de eventos, nomeadamente congressos, jornadas, palestras e outros de carácter académico. Uma outra actividade deste grupo, que acontece pontualmente no início do ano, é o auxílio aos novos estudantes nas suas inscrições.Pedro: Há imensas actividades que um REI pode desenvolver, desde interacção com os alunos externos de Erasmus, ajudar na organização de eventos no ISEP e paralelamente ser tutor de alunos mais novos.

ISEP.BI Aconselhas a integração dos alunos do ISEP no REI? João: Aconselho veementemente, pois é, sem dúvida, uma mais-valia para a nossa experiência tanto como pessoa, bem como estudante desta instituição.Pedro: Para quem tiver tempo disponível, é um enriquecimento pesso-al bastante atractivo pelo que aconselho vivamente.

ISEP.BI O que têm os alunos de fazer para fazerem parte deste grupo?João: Devem dirigir-se ao Gabinete de Relações Externas (situado no edifício E - Secretaria) e preencherem uma ficha de inscrição própria, que também está disponível no portal.Pedro: Ter espírito de entreajuda, tempo e acima de tudo vontade de ser voluntário.

ISEP.BI Enquanto REI, que competências sentes que adquiriste?João: Desenvolvi a capacidade de comunicação, de adequação do dis-curso ao contexto, de organização e trabalho em equipa, juntamente com o espírito cooperativo.Pedro: Ao participar em inúmeras conferências e algumas jornadas adquiri conhecimentos ao nível de organização no âmbito de metodo-logias para um evento ter sucesso.

ESPÍRITO SOLIDáRIO

Sê o REI... do ISEPNascida há apenas um ano, a Rede de Voluntários do ISEP, mais conhecida por REI, tem captado cada vez mais adeptos. Actividades de promoção da instituição, apoio em eventos e um completo rol de actividades sociais, têm captado os alunos. E as vantagens estão comprovadas: quase 100% dos “REIS” admitem que o voluntariado numa Instituição de Ensi-no Superior é uma mais-valia na hora de entrar no meio em-presarial. Mas para que conheças as vantagens de integrar este projecto, o BI deixa-te dois depoimentos reais de alu-nos do ISEP que integraram este projecto e que, agora, já se sentem em família. João Cochefel e Pedro Ferreira entraram no REI por razões distintas mas o balanço da participação é comum: ser voluntário é um privilégio.

Page 21: ISEP.BI Especial 2009

21ESPÍRITO INTERNACIONAL

CaRloS CoSta “Fazer Erasmus foi uma grande realização pessoal”

Interacção com outras culturas, outras vivências, outras maneiras de pensar, de-senvolvimento de competências, como a resposta rápida e eficaz às exigências, o desenvolvimento de uma língua estran-geira... Carlos Costa poderia estar horas a enumerar os benefícios da participação no programa Erasmus. Mas há também um ponto fraco no programa. “O facto de estar longe da família, dos amigos” é o mais complicado, no entanto, Carlos Cos-ta tem consciência que “é um facto que podemos enfrentar na nossa vida profis-sional”. A experiência Erasmus na Univer-sidade de Gävle (Suécia) trouxe a Carlos uma grande realização pessoal, além de uma “maior experiência para o mercado de trabalho”. E quando regressou ao seu país natal, sentiu que “Portugal precisa de se desenvolver muito para estar ao nível de competir com outros países” e o objectivo agora é “tentar fazer algo nesse sentido”.

Carlos Costa admite que gostaria de re-petir a experiência e aconselha vivamen-te que todos os alunos do ISEP se lancem numa aventura internacional. Até por-que uma experiência como esta é uma mais-valia muito grande, uma vez que as empresas valorizam muito estas experi-ências. “A nível académico e profissional ganhei mais experiência com a interac-ção directa com empresas”, acrescenta.

ângEla Cunha “Uma experiência que nos orienta e nos prepara para o futuro”

Ângela Cunha, destaca “o crescimen-to a nível pessoal, a melhoria no inglês, das relações internacionais, conhecer outras realidades e culturas diferentes” como as grandes mais-valias do pro-grama Leonardo da Vinci. A ex-aluna do ISEP confessou ao ISEP.BI que, depois de ter as malas prontas para partir para a Holanda, as incertezas e os receios de viajar para um país diferente, sozinha, começaram a crescer. Mas não desistiu e, agora, constata que a “adaptação foi óptima”. “O facto de estar numa empre-sa internacional, Kema Netherlands, a facilidade de trabalhar e a comunicação eficiente, o facto de ter na empresa inú-meros estagiários, uma grande parte ser internacional e estar numa empresa que valoriza os recursos humanos, motivando os funcionários para que estes se tornem cada vez mais produtivos, está a supe-rar o que esperava”, explica. A todos os alunos do ISEP aconselha vivamente um estágio Leonardo da Vinci, porque “esta é uma experiência de trabalho valorizada por ser internacional, pela participação em projectos que não teríamos oportu-nidade de aceder em Portugal, que exige o dobro a nível pessoal e emocional mas que nos orienta e prepara para o futuro”. E o mais importante: “No meu currícu-lo, o campo “experiência de trabalho” deixou de estar em branco, tive a possi-bilidade de colaborar num projecto da União Europeia e trabalhei com diferen-tes empresas, em diferentes países, uma oportunidade que em Portugal acho que dificilmente iria surgir para um recém-licenciado”, remata.

João SIlva “O primeiro passo num mundo internacional”

Uma “experiência internacional” foi algo que sempre “morou” nos objectivos de João Silva. O ex-aluno do ISEP contou ao ISEP.BI que decidiu fazer Erasmus “pela procura de novos desafios tanto a nível pessoal como profissional”. Foi em Oden-se, na Dinamarca, que João começou a tal experiência profissional, motivado pelo desafio de conhecer novas realida-des. E tomou-lhe o gosto. Alguns anos mais tarde, escolheu Dratchen, na Holan-da, para dar “o primeiro passo no mundo profissional”, onde acabou por fazer um estágio curricular. No caso de João Silva, tal como o próprio explica, o Erasmus tanto “abriu as portas do mundo em-presarial, como estendeu a carpete ver-melha”, dado que neste momento está a trabalhar na empresa onde realizou o estágio curricular, a Philips. Para João Sil-va, “tudo o que se ganha, pessoalmente e profissionalmente, ao participar num programa como o Erasmus é uma mais-valia para qualquer empresa”. Quanto às saudades de casa e do país, João não tem dúvidas: “uma experiência como esta compensa tudo, principalmente para mim, que desde cedo tive este objecti-vo”. E voltar para Portugal? “Não é, para já, uma hipótese”, adianta, rematando: “tendo em conta os meus objectivos e ambições, este é só um primeiro passo num mundo internacional”.

Se é certo que onde nos sentimos melhor é na nossa casa, também é certo que a incursão em novas aventuras é um desafio estimulante e que ajuda a abrir no-vas portas e horizontes. No ISEP, estimulamos os nossos alunos a seguirem uma vida académica recheada de experiências gratificantes, entre elas, os programas Erasmus e Leonardo da vinci. Se tens vontade de conhecer novos países, no-vas culturas, aprender novas formas de vida, o gabinete de Relações Externas orienta-te na escolha das hipóteses que o ISEP te oferece através das inúmeras parcerias e protocolos com universidades e empresas, um pouco por todo o mundo. E para te ajudar a decidir o teu futuro, deixamos alguns depoimentos de alunos do ISEP que apostaram numa aventura internacional.

Page 22: ISEP.BI Especial 2009

22 ESPÍRITO EmPREENDEDOR

a vontadE SuPERa a advERSIdadEMas nem tudo são rosas. As dificuldades para criar uma empresa são muitas e, logo no início, todo o processo de burocracia trouxe, segundo José Pêro Airosa, complicações: “O facto de termos de ter o capital social mínimo para abrir a empresa foi possivelmente um dos maiores desafios que tivemos e, claro, o maior motivo de dúvidas. Não foi um processo simples e rá-pido”, explica. Depois, há a concorrência que, actualmente, é enorme. “O que podemos fazer para entrar neste mercado e marcarmos posição” foi uma das primeiras grandes dúvidas dos dois jovens empreendedores. A solução não tardou: era necessário mostrar credibilidade.

E assim foi. Com credibilidade e com conhecimentos sólidos adquiridos no ISEP, a CoreCrea-tions tornou-se uma empresa dinâmica e inovadora que aposta, essencialmente, numa boa relação entre preço e qualidade dos serviços, sempre com a preocupação de criar relações de proximidade com os clientes de forma a criar um projecto a longo prazo evitando, assim, o chamado trabalho pontual.

Como empresa, a actuação da CoreCreations rege-se por quatro valores fundamentais: sin-ceridade, responsabilidade, inovação/criatividade e orientação. “Sinceridade como base de todas as relações humanas; responsabilidade que nos faz merecer o respeito dos nossos clientes e fornecedores; inovação e criatividade dos nossos colaboradores, tornando cada projecto único e distinto de todos os outros; orientação para o mercado promovendo a satis-fação e fidelização do cliente” são os segredos do projecto, tal como explica José Pêro Airosa.

Estes valores são, certamente, uma das razões do sucesso da CoreCreations. “De momento estamos todos com imenso trabalho e projectos. Nunca paramos nem tivemos um único mês sem trabalhar. Se por algum motivo não tínhamos clientes continuávamos com os nos-sos projectos pessoais”, refere o jovem.

Outra das razões para o sucesso da empresa foi a quantidade e qualidade dos conhecimen-tos adquiridos no ISEP. José Pêro Airosa afirma que aquilo que aprendeu no Instituto foi mui-to importante para o seu desenvolvimento técnico como programador, gestor e engenheiro. Admite ainda que o ISEP prepara os alunos para a criação de empresas e projectos inovado-res no mercado.

Mais do que aquilo que aprendeu enquanto aluno do ISEP, José Pêro Airosa vê a criação da CoreCreations como “uma experiência fantástica”. Conclui expressando o que, para ele, significa esta empresa: “se, por algum motivo, este projecto não der resultado sei que o que vou ser no futuro foi, decisivamente, moldado pela experiência que tive e que vivi na Core-Creations.”

Websites, logótipos, cartões de visita, papel timbrado, envelopes... Enfim, todo um conjunto de materiais para criar a imagem de uma empresa é o que a Co-reCreations propõe. No início, tudo não passou de uma brincadeira mas, hoje, José Pêro Airosa e marco Sousa levam o investimento muito a sério. Os dois ami-gos, alunos do ISEP e responsáveis pela empresa, apostam em contornar a crise. Para isso, assumem-se como jovens que gostam de inovar e de evoluir. O lema passa por estarem um passo à frente das novidades e exigências de um mercado em constante evolução. José Pero Airosa conta como se tornou empreendedor

a EMPRESa QuE naSCEu dE uMa BRInCadEIRa dE aMIgoS Tudo começou com um projecto em jeito de brincadeira. A ideia inicial não era criar uma empresa mas, com o desenrolar dos acontecimentos, a CoreCreations surgiu como que por força da natureza. Criada por dois estudantes do ISEP, José Pêro Ai-rosa e Marco Sousa, a empresa começou por surgir em forma de site. Era apenas um espaço online que oferecia soluções de design. Mas os contactos começaram a surgir, foram-se multiplicando, e rapi-damente veio a necessidade de construir algo maior.

Com o passar do tempo, e para responder a um elevado número de solicitações de trabalhos e projectos, a equipa aumen-tou e hoje são quatro os elementos que constituem a equipa desta empresa. Um Account Manager, um Lead Design e dois Developers são um exemplo a seguir no que diz respeito a inovação, criatividade e empreendedorismo.

CoreCreations

Page 23: ISEP.BI Especial 2009

23ESPIRITO ASSOCIATIVO ESPÍRITO RESPONSávEL

FlEShdIESEl: o dESaFIo dE PRoduzIR BIodIESEl a PaRtIR dE RESíduoS InduStRIaISChama-se Fleshdiesel e é o projecto mais ecológico do ISEP. Desenvolvido pelo Núcleo de Inves-tigação em Tecnologias Ambientais e Energia (NITAE/CIETI), o Fleshdiesel pretende, por um lado, produzir Biodiesel através dos resíduos da indústria dos curtumes e, por outro, reduzir o volume de resíduos produzidos pela indústria. Aprovado em Dezembro do ano passado e financiado pelo QREN, este projecto desenvolvido pelo ISEP em prol do meio ambiente já está em curso e conta com parceiros industriais de renome como a Bioportdiesel e o Centro Tecnológico das Indústrias do Couro (CTIC).

Para cumprir este objectivo, os resíduos fornecidos pela indústria, neste caso pela Curtumes Fa-brício, são tratados a nível laboratorial para desenvolver os processos de produção adequados. Esta fase está dividida entre o ISEP e o CTIC. A fase seguinte será dedicada a ensaios à escala piloto ou industrial nas empresas parceiras: Curtumes Fabrício e Bioportdiesel, tendo em vista a sua implementação efectiva.

O objectivo principal do projecto é a valorização de um dos principais resíduos da indústria dos curtumes, a raspa-tripa, produzindo a partir dele Biodiesel, óleos para engorduramento de peles e materiais proteicos para aplicação no curtume e acabamento de peles. Através do aproveita-mento de materiais, o Fleshdiesel vai ainda permitir reduzir os resíduos resultantes da Indústria dos Curtumes.

Como Instituição de ensino de refe-rência a nível nacional, com cerca de seis mil alunos, o ISEP tem uma preo-cupação social muito cimentada. Para além de incutir o espírito da respon-sabilidade social nos seus alunos, o Instituto preocupa-se por fazer a sua parte por um mundo melhor e mais sustentável. Desde o meio ambiente, à inclusão social, passando pela faci-litação da vida às pessoas de mobili-dade reduzida, o ISEP garante a sua parte.

Porque são as pessoas que constituem o mundo, o ISEP preocupa-se em fazer o me-lhor por elas. Por isso, por todo o recinto do Instituto estão instalados equipamentos que permitem que uma pessoa com mobilida-de reduzida percorra todo o campus sem qualquer dificuldade. Mas este é apenas um exemplo daquilo que o ISEP preconiza e apli-ca em termos de responsabilidade social.

A protecção do meio ambiente é outra das preocupações muito vincadas do ISEP. A fa-mosa “casa do porteiro”, construída para ser um exemplo de um edifício auto-sustentável, ou a aplicação de painéis solares num dos edi-fícios que já valeu à escola o prémio interna-cional Greenlight, são apenas mais algumas das provas da preocupação do Instituto. Mas para saberes em que medida podes ajudar o ISEP a cumprir a sua responsabilidade social, o BI apresenta mais dois exemplos dos quais tu próprio podes fazer parte.

ContRIBuIR PaRa o dESEnvolvIMEnto do MIlénIoEm Novembro do ano passado, o ISEP decidiu aliar-se a uma causa nobre que está a percorrer o mundo: o Projecto dos Objectivos de De-senvolvimento do Milénio (ODM). Promover o equilíbrio e a justiça no mundo, actuando em várias áreas como a medicina ou o ambiente, são os principais objectivos do projecto que, até 2015, espera ver mudan-ças no panorama mundial. Reduzir para metade a pobreza extrema e a fome; alcançar o ensino primário universal; promover a igualdade de género e engrandecer as mulheres; reduzir em dois terços a mortalida-de infantil; reduzir em 75% a mortalidade materna; combater a SIDA, a malária e outras doenças graves; garantir a sustentabilidade ambiental e fortalecer uma parceria global para o desenvolvimento são os parâ-metros que devem estar assegurados daqui a seis anos.

Do ISEP, foram 13 os voluntários que partiram na aventura de espalhar a filosofia do projecto e de consciencializar a população para uma ati-tude autista em relação aos principais problemas do mundo. Até agora foram várias as iniciativas em que os alunos do ISEP já participaram no

âmbito do ODM. Recentemente, foi organizada pelo ISEP a Semana ODM que serviu para alertar a população para a necessidade de co-operação e ajuda humanitária. Realizada no Porto, esta iniciativa teve como principais objectivos divulgar os oito Objectivos de Desenvolvi-mento do Milénio, sensibilizar para os valores envolvidos e incentivar a intervenção social dos jovens, para que os compromissos assumidos sejam cumpridos.

Lydie Adem, uma das «guerreiras» do projecto ODM no ISEP admite que a sua participação lhe traz uma enorme paz de espírito, amizades muito importantes e conhecimentos sobre os problemas de hoje que, se ninguém agir, serão os problemas de amanhã. Já Miguel Ladeiro, aluno do 1º ano de Engenharia Informática, explica que o projecto ODM “é movido por um grupo de pessoas de todo o país que, enquan-to agentes para o cumprimento dos objectivos, querem interpelar os governantes, mobilizar e alertar a sociedade, divulgando as boas inicia-tivas e denunciar as injustiças, quer a nível local, quer a nível mundial.”

Page 24: ISEP.BI Especial 2009

24

BolSaS dE MéRItoSão 12 os alunos do ISEP que podem ser distinguidos anualmente com as Bolsas de Mérito atribuídas pelo Politécnico do Porto. Para chegar lá... é fácil! Basta obter uma média superior a 16 valores. As bolsas de mérito são válidas para cursos de licenciatura ou mestrados e o valor da bolsa equivale a cinco salários mínimos no início do ano lectivo em questão, além do respectivo diploma de mérito.

BolSaS dE MéRIto ExCEPCIonalAtribuída pelo Politécnico do Porto, as bolsas de mérito excepcional destinam-se aos alunos que ingressam no universo IPP com uma mé-dia de acesso igual ou superior a 17,5 valores. O prémio consiste numa bolsa em valor pecuniário equivalente ao valor da propina anual. Aos alunos é ainda atribuído um diploma de mérito. As bolsas de mérito excepcional são renováveis se os alunos mantiverem médias iguais ou superiores aos 17,5 valores.

PRéMIoS CYPE EM Eng. CIvIlTendo em consideração que uma grande parte dos cursos de Enge-nharia Civil e Arquitectura em Portugal adoptaram o uso de software CYPE como instrumento pedagógico, o Departamento de Engenharia Civil (DEC), em parceria com a Top Informática, promovem o Prémio CYPE para estudantes que se distingam na área de Projecto.

Todos os alunos que pretendam concorrer devem registar-se no sítio da Top Informática (www.topinformatica.pt), onde poderão descarre-gar gratuitamente o CYPE e todo um conjunto de serviços profissionais necessários à sua utilização e informar o director de curso sobre os da-dos do seu registo. Posteriormente, o DEC selecciona os melhores tra-balhos da área de Projecto executados com recurso ao CYPE. O grupo de alunos seleccionado terá direito a uma licença anual com todos os produtos profissionais da CYPE gratuito.

PRéMIoS dEIDesde 2007-2008, que o Departamento de Engenharia Informática or-ganiza uma cerimónia de prémios para distinguir os melhores alunos em Engenharia Informática. Nesse dia são atribuídos os prémios de melhores alunos de cada ano das licenciatura e mestrado e ainda aos alunos que se destacam no âmbito do projecto/estágio. Este momen-to serve ainda para consagrar os grupos vencedores do Concurso de Programação.

Além da oportunidade de reconhecer novos valores emergentes do ISEP, esta cerimónia serve ainda para juntar actuais e antigos alunos do Departamento num momento de convívio único.

PRéMIo I2SFruto da parceria com a empresa I2S, o DEI patrocina ainda o prémio I2S que visa distinguir anualmente o melhor aluno da licenciatura em Engenharia Informática. Com obrigatoriedade de ter concluído o curso nos três anos previstos, este prémio distingue o finalista com a melhor média do Departamento. Além do diploma de mérito, o melhor aluno é contemplado com um valor pecuniário e com a oferta de um estágio remunerado de seis meses na I2S.

dIa do PolItéCnICo do PoRtoA sessão solene do dia do IPP serve para celebrar o maior Politécnico do país e distinguir as pessoas que se destacaram nas diferentes es-colas que compõem o seu universo. Anualmente, este dia dá lugar à atribuição dos prémios de melhor aluno aos três estudantes com me-lhores médias em cada uma das escolas. Os três alunos são selecciona-dos independentemente do ciclo de estudos e da área de formação e é-lhes oferecida a respectiva carta de curso.

ESPÍRITO vENCEDOR

Page 25: ISEP.BI Especial 2009

25ESPIRITO VENCEDOR

A entrada para o ensino superior é uma mudança significa-tiva na vida de muitos jovens. No ISEP, há um gabinete de Orientação que está disponível para te ajudar a encontrar a melhor estrada para chegares ao teu destino. Provavel-mente, pelos corredores, já ouviste falar do ISEP|gO, o ga-binete formado por duas psicólogas, a Inês magalhães e a Teresa Espassandim, que estão sempre disponíveis para te ouvir e aconselhar. mas quem melhor do que os teus cole-gas para te transmitirem os benefícios de uma orientação profissional? Aqui fica, na primeira pessoa, a experiência de alguém que, tal como tu, um dia também se sentiu um pouco perdido.

uMa oRIEntação à MEdIdaPara o futuro engenheiro, não há um momento da vida académica que seja ideal para procurar orientação. Aliás, acrescenta, “um aluno pode e deve sempre que achar necessário e em qualquer momento da sua vida académica recorrer a este serviço pois é tão abrangente que pode ser utilizado nas mais diversas situações”. Ricardo explica que, no seu caso concreto, começou por recorrer a este serviço devido a uma situ-ação pontual e específica, mas hoje em dia, adianta que já recorreu ao ISEP|GO “para o mais variado tipo de situações e sempre encontrei a resposta e orientação que precisava”.

No ano passado, o ISEP|GO decidiu alargar a sua área de actuação também aos familiares directos dos alunos do ISEP. A medida é, para Ricardo Castro, uma mais-valia dado que, muitas vezes, as famílias não sabem como lidar com os problemas dos jovens estudantes do ensino superior, havendo mesmo, em muitos casos, uma grande dificuldade de comunicação entre os membros da família. “Sendo o apoio fami-liar um dos pilares do sucesso académico, considero que esta medida pode ajudar imenso os jovens eliminando situações que causam muita tensão na vida de um aluno”, explica Ricardo.

“Para aqueles que têm algum problema e não sabem se devem visitar o ISEP| GO, apenas saliento as diferenças entre o que era o meu per-curso académico, cheio de stresse na altura das avaliações, mal-estar e mesmo frustração e no que esse percurso se tornou após um dia, quase por acidente, ter entrado no ISEP|GO e ter encontrado aí a ajuda que precisei. O meu stresse não acabou, mas o mal-estar e as frustrações desapareceram por completo para dar lugar a um sentimento de con-fiança, felicidade e prazer que nunca tinha encontrado desde a minha entrada no ensino superior. Logo de seguida, veio também o sucesso académico que conheci como consequência directa desse apoio, ten-do feito todas as avaliações, não só à primeira tentativa, mas com um grau de aproveitamento muito razoável”.

ESPÍRITO SAUDávEL

“Num estabelecimento de ensino superior os alunos estão sempre su-jeitos a muitas mais pressões e exigências do que aquelas a que nor-malmente estavam habituados a lidar no ensino secundário”. Quem o afirma é Ricardo Castro, aluno de Engenharia Química que, no primeiro ano no ISEP, resolveu procurar a orientação do ISEP|GO. Para este jo-vem, “as pressões não são apenas académicas, mas também sociais e até mesmo económicas, uma vez que muitos alunos são de longe e sentem por isso a necessidade de completar os seus estudos, o mais rapidamente possível, para ingressarem no mercado de trabalho”. Para além das pressões associadas a este novo desafio, também encontrar “um método de estudo apropriado” é outro dos aspectos fundamen-tais para o sucesso. E foi para melhor enfrentar estas dificuldades que o aluno de Engenharia Química procurou o ISEP|GO.

ISEP|gOA ORIENTAçãO PARA O CAmINhO DO SUCESSO

“PROfISSIONAIS, SImPáTICOS E COm TOTAL DISPONIBILIDADE”Com a capacidade comprovada de encontrar as soluções para cada caso, o Gabinete de Orientação do ISEP é, para Ricardo Castro, “uma parte fundamental numa instituição de ensino uma vez que é um local onde qualquer problema de um aluno é tratado de forma séria e pro-fissional e sem qualquer tipo de julgamento”. “Profissionais, simpáticos e com total disponibilidade” são as características que Ricardo aponta para os profissionais do ISEP|GO. E, segundo o jovem, “o profissionalis-mo de todas as pessoas que o compõem leva a que todas as situações possam ser tratadas e orientadas com o máximo rigor e objectividade assim como com uma isenção extremamente elevada onde nenhum problema é menosprezado em relação a outro”.

Page 26: ISEP.BI Especial 2009

26 ESPÍRITO WEB

CoRREIo ElECtRónICoO correio electrónico é o principal meio de comunicação entre a gestão, os serviços e os estudantes.

Consulta com regularidade o correio electrónico disponibilizado pelo ISEP para estares permanentemente informado.

Se quiseres podes redireccionar automaticamente o correio electrónico do ISEP para o teu e-mail pessoal em http://suporte.ipp.pt (credenciais ISEP, nº de aluno e password) editar perfil / redireccionamentos. Em caso de dúvida não hesites em con-tactar-nos através de [email protected], usando a conta de correio de aluno do ISEP. Estamos cá para ajudar.

YoutuBEO ISEP tem uma página no YouTube (www.youtube.com/isep-porto). O objectivo da criação da página passa por aproximar a escola de toda a sociedade e tornar mais conhecidos as nossas histórias de sucesso.

Neste canal, são disponibilizadas pequenas reportagens sobre conferências, actividades relevantes da escola, dos laboratórios, do campus, da vida académica que melhor darão a conhecer esta instituição de referência.

Esta iniciativa é uma nova forma do ISEP “abrir”as portas a todos aqueles que pretendam conhecer a Instituição.

REdE SoCIalhttp://isepredesocial.ning.com é o endereço da rede social de-dicada ao universo ISEP.

Esta rede permite a visualização de vídeos, fotografias; tem aces-so a blogs e fóruns, mas possibilita sobretudo a aproximação entre todos os que vivem o ISEP e o tornam especial. Além de um excelente mecanismo de networking, esta plataforma dá voz a todos os seus participantes para reflectirem a nossa esco-la. Outra nota de relevo é a constituição de grupos, como “Era-mus”, “Alunos”, “Docentes” ou “Alumni”.

Entra em http://isepredesocial.ning.com, inscreve-te e convida o próximo. Interage...

MoodlEO MoodleISEP (http://moodle.isep.ipp.pt) representa uma fer-ramenta de apoio à actividade lectiva, onde todas as disciplinas têm uma área criada. Os alunos têm assim um vasto leque de ferramentas ao seu dispor (fóruns de discussão, chats, possibi-lidade de realizar testes online, envio de trabalhos, glossários, calendário, etc.) para interagir com os docentes. O moodle tam-bém funciona como repositório de informação, apoiando a di-vulgação dos conteúdos da disciplina A informação de cada dis-ciplina fica acessível aos alunos nela inscritos nesse ano lectivo.

Encontra-se também no moodle uma área para o Gabinete de Reprodução Documental (GRD), onde se encontram aponta-mentos das diversas disciplinas, bem como os enunciados dos exames de anos anteriores. Alunos e docentes podem, a partir daqui, remeter directamente para o GRD os ficheiros que pre-tenderem imprimir.

PoRtalO portal do ISEP (http://portal.isep.ipp.pt) é uma ferramenta in-dispensável para todos os estudantes.

A escolha e inscrição nas turmas, inscrição em disciplinas e exa-mes, pedidos de certidões, consulta de notas e de regulamen-tos ou efectuar requerimentos são algumas das funcionalidades disponíveis.

É também possível obter no portal as referências para paga-mento, através da rede multibanco, da generalidade dos pedi-dos e serviços.

Como estudante do ISEP, podes obter quase todas as informa-ções e efectuar quase todos os pedidos através do portal, sem necessidade de te deslocares aos Serviços Académicos.

Page 27: ISEP.BI Especial 2009

27

No ISEP não vais apenas aprender engenharia... vais também fazer amigos, alargar os teus horizontes culturais e manter-te sempre saudável e com uma mente aberta a novas expe-riências. Para que o teu percurso aqui no Instituto seja 100% saudável, o ISEP oferece-te alguns espaços onde podes viver... para além das aulas. história, cultura e exercício físico, são as propostas do BI para a ocupação de algum do teu tempo livre.

BIBlIotECa do ISEPA Biblioteca do ISEP, é uma biblioteca universitária especializada, em regi-me de livre acesso, o que permite, a todos os utilizadores, consultar livre-mente os documentos existentes.

O fornecimento de informação à comunidade académica, no apoio ao en-sino, aprendizagem e investigação são apenas algumas das funções que este espaço tem para te oferecer. O tratamento, a organização, a divul-gação e a preservação do fundo documental, indo ao encontro das ne-cessidades dos alunos, são apenas alguns dos seus objectivos prioritários.

Esperamos que, mais do que uma imposição dos teus afazeres estudan-tis, aproveites todas as mais-valias que a Biblioteca tem à tua disposição porque, aqui, tens tudo o que precisas para uma aprendizagem a 100%.

A Biblioteca do ISEP dispõe de um fundo documental com cerca de 18400 monografias e 509 publicações periódicas e serve um universo de cerca de 6000 alunos e 500 docentes.

Na Biblioteca do ISEP poderás ter acesso a reservas, empréstimo inter bi-bliotecas, fornecimento de artigos científicos de periódicos localizados nesta ou em outras instituições, nacionais ou estrangeiras, fotocópias em regime de self-service e o InfoBib, o Boletim Informativo da Biblioteca.

CEntRo FItnESS woRx Máquinas, sauna e banho turco sem sair do ISEP? É verdade. O teu Insti-tuto põe ao teu dispor um ginásio com preços muito especiais (a partir de 24€ com acesso ilimitado) para que te possas libertar do stress do dia-a-dia. Tudo isto no Fitness Worx, situado no edifício E do ISEP.

Com uma acolhedora área de 500 m2 o ginásio do ISEP é constituído por 3 estúdios, balneários, sauna, banho turco e uma loja desportiva. Para fornecer uma experiência completa, o Fitness Worx dinamiza acti-vidades de body pump, body combat, total condicionamento, ritmos, dança do ventre, aero-local, pilates, cycling, circuito explosivo e treino personalizado. O ginásio premeia uma valorização pessoal de cada as-sociado e desenhou a programação e horários de modo a melhor aco-modar as exigências de uma comunidade académica. Funciona entre as 08h00 e as 22h00, de segunda a sexta-feira, e aos sábados, das 09h00 às 15h00. Todos os sócios podem frequentar a sauna e o banho turco.

O centro Fitness Worx ISEP convida todos os alunos a visitarem as suas instalações e a aderirem aos seus serviços. O ginásio resulta da parceira entre o ISEP e o Holmes Place e destaca-se pelo seu conceito inovador.

+ info : Fitness Worx ISEP » www.globalfitness.pt [email protected]

MuSEu do ISEPSituado no coração do ISEP, o Museu do Instituto Superior de Engenha-ria do Porto, é um dos nossos ex-líbris. Contando o ISEP com 157 anos, o Museu possui um numeroso espólio de instrumentos científicos da-tados, na sua grande maioria, do séc. XIX.

A colecção do Museu estende-se a quase todas as áreas da engenha-ria leccionadas no ISEP, desde a física à electrotecnia, da matemática à mecânica, da química à civil sem esquecer a copiosa colecção de mi-neralogia.

ESPÍRITO mENS SANIS IN CORPUS SANUS

Para além destas peças, o Museu do ISEP possui ainda um considerável espólio bibliográfico onde podes encontrar grandes obras de referên-cia como a enciclopédia de Diderot e Alembert, um precioso livro de física de Musschenbroeck ou um livro de arquitectura de Leon Battista Alberti.

Aqui, podes fazer uma viagem de mais de um século e descobrir como aprendiam engenharia aqueles que, tal como tu, um dia também so-nharam seguir este caminho.

Page 28: ISEP.BI Especial 2009

CASA DA MúSICA

É, actualmente, o local de eleição da cultura musical portuense e até do país. Situada em plena Rotunda da Bo-avista, a meio caminho entre o centro histórico e a Foz, encontramos um edi-fício com uma volumetria e originali-dade de traça que dificilmente passam despercebidas: a Casa da Música. O res-ponsável pelo projecto é o prestigiado arquitecto e urbanista holandês Rem Koolhaas, e foi concebido para o Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura. Do jazz, ao fado, dos pequenos aos inter-nacionais projectos, a Casa da Música existe para ser o palco privilegiado de todas as músicas.

SERRALVES

Serralves é arte e natureza juntas num só espaço, na zona da Boavista. O Par-que de Serralves é um espaço verde, com cerca de 3,5 hectares, que envol-ve o Museu de Arte Contemporânea Fundação de Serralves. A Fundação de Serralves foi criada em 1989, sendo o resultado de uma parceria entre o Go-verno Português, instituições públicas e privadas e particulares. O Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves foi projectado pelo arquitec-to Siza Vieira, onde obras de arte de vá-rios artistas contemporâneos são, tam-bém, expostas, ao lado da flora típica da região norte de Portugal. O espaço de arte é já considerado um espaço de referência, a nível internacional, no que diz respeito a mostras de arte contem-porânea.

TEATRO RIVOLI

Gerido actualmente por uma empresa constituída, entre outros, por Filipe La

Féria, o Rivoli tem recebido espectácu-los aclamados pela crítica, entre eles a estreia nacional do musical de Andrew Loyd Webber, Jesus Cristo Superstar. É um dos locais por excelência para quem gosta de ver bons espectáculos e estar a par daquilo que se passa na cultura não só da cidade Invicta como a nível nacional. Localizado junto à Pra-ça D. João I, bem no coração da cidade, o Rivoli tem acessos privilegiados quer de autocarro, quer de metro e ainda dispõem de um parque público pago, mesmo em frente.

COLISEU DO PORTO

Durante mais de 60 anos de existência, o Coliseu do Porto marcou carreiras, elevou a arte e a cultura. Pelo seu ca-risma, beleza arquitectónica e riqueza artística, o Coliseu do Porto sempre foi a sala de espectáculos mais emblemá-tica da cidade. Tornou-se o “palco da cidade” e também o “palco do mundo”, ao trazer ao Porto os melhores artistas nacionais e internacionais. A visitar, na Rua Passos Manuel, bem na baixa do Porto.

O PIOLHO

O Piolho, mais que um café, é um sím-bolo da cidade do Porto, uma atracção tão forte como a Torre dos Clérigos ou a nova Casa da Música, situado perto da Praça dos Leões. Aberto em 1909, o Âncora D'Ouro (nome oficial do Piolho) é um dos mais antigos cafés Portuen-ses. Muita da mística do Piolho consis-tia no seu ar degradado, algo que se perdeu com as recentes obras de recu-peração. Mas as pessoas continuam a ir. Desde o estudante ao senhor enge-nheiro, ao agarrado que crava cerveja e cigarros na esplanada, ao emigrante

ilegal, ao turista de pé descalço, ao Tozé da papelaria, ao Anarquista Duval que entra pela tasca adentro gritando de peito aberto. O Piolho é de todos e para todos!

ACADEMIA

Pequeno e acolhedor, de atendimento simpático, sem grandes formalidades, mantendo sempre a sua identidade e, sem dúvida, muito académico, é assim que se pode caracterizar o Bar Academia. É um espaço clássico do Porto, mais especificamente da Ribeira. Conta já com muitos anos de vida e já viu muitas gerações passarem por lá. É um espaço onde se pode conversar, dançar e ouvir boa música, o único pro-blema é que é um espaço demasiado pequeno e enche muito rapidamente. Reflecte todo o espírito da noite ribeiri-nha e da academia do Porto.

CAIS DE GAIA

Situado do “outro lado” do Rio Douro o Cais de Gaia tem vindo a tornar-se num dos lugares de excelência de convívio social do Porto. Com inúmeros bares, restaurantes e esplanadas, o cais da ribeira de Gaia usufrui de uma vista privilegiada para o Rio e de uma gran-de diversidade de escolhas. Durante o verão é pontualmente palco de alguns eventos culturais e festas populares. Tornou-se, nos últimos anos, um dos locais chave dos festejos do São João, a festa mais popular do Porto.

PARQUE DA CIDADE

O Parque da cidade do Porto é o maior parque urbano do Pais com um total de 83 hectares e cerca de 10 km de ca-

Para que possas aproveitar ao máximo a tua estadia no ISEP, é fundamental que conheças o que de melhor a cidade do Porto tem para te oferecer. Desde museus a casas de es-pectáculos, restaurantes, espaços verdes, festas tradicionais e muito mais, este BI especial deixa-te algumas dicas para que não te percas nesse mundo de diversão que é a Invicta. Aproveita o que de melhor a vida tem porque fazer um curso superior é também a opor-tunidade de conhecer novas pessoas, novos lugares, novas cultura...

minhos. É um espaço verde, com lagos, flora e fauna variada, junto ao mar, no norte da cidade, cujas colinas fazem com que o visitante não se aperceba que está numa área densamente po-voada, estando dotado de vários equi-pamentos para a prática desportiva e para o lazer. É por isso, um local de ex-celência na cidade do Porto para quem é amante da natureza. É também no Parque da Cidade que se encontra o Pavilhão da Água, uma espécie de museu, no mínimo original, onde pode descobrir algumas curiosidades sobre o maior bem essencial do mundo.

PRAIAS DA FOz

Local privilegiado e luxuoso da cidade do Porto, a Foz é também conhecida pela sua orla costeira. Com praias de grande beleza natural e bem equipa-das, a Foz é um local privilegiado para um passeio tanto de Verão como nos dias solarengos de Inverno. Para além das praias, a zona da Foz do Porto tem ainda imensos bares e esplanadas, completadas por um percurso pedonal de excelência..

PAVILHÃO ROSA MOTA

O Pavilhão Rosa Mota – também co-nhecido por Pavilhão dos Desportos - localiza-se no Palácio de Cristal na fre-guesia de Massarelos. É um edifício em forma de calote semiesférico projecta-do pelo Arquitecto José Carlos Lourei-ro. Em 1991 o Pavilhão de Desportos foi rebaptizado em homenagem a Rosa Mota, uma das mais ilustres atle-tas portuenses.

PLANETÁRIO DO PORTO

O Planetário do Porto tem projecto de arquitectura assinado pelo arquitecto José Manuel Soares. Abriu as suas por-tas ao público em Novembro de 1998 e é, desde essa data, um dos Centros da rede Ciência Viva, sendo palco de inúmeras actividadesO Planetário do Porto, na zona do Cam-

28 ESPÍRITO INvICTA

Page 29: ISEP.BI Especial 2009

29

aproveitam o espaço privilegiado e o prestígio do palácio. Merece visita pela sua beleza arquitectónica.

SÉ DO PORTO

Situada junto ao tabuleiro Superior da Ponte D. Luís, mesmo no centro histórico da cidade, a Sé Catedral do Porto é um dos maiores e mais antigos monumentos. Uma visita à Sé é espe-cialmente indicada para quem gosta de conhecer a história e apreciar a ar-quitectura de uma grande construção do século XII.

FUNICULAR DOS GUINDAIS

Para quem quer ver o Porto por uma perspectiva diferente, o elevador ou funicular dos Guindais é o ideal. O ele-vador à moda antiga liga a Praça da Batalha à Praça da Ribeira e mais de que um simples meio de transporte, o funicular dos Guindais significa uma excelente oportunidade de fazer um passeio turístico entre duas zonas mo-numentais da cidade Invicta.

LIVRARIA LELLO

Foi considerada este ano, pelo jornal The Guardian como a terceira livraria mais bonita do mundo. Situada na Rua das Carmelitas, perto da Torre dos Clé-rigos, a Livraria Lello goza não só de um local turístico por excelência da cidade, como também de uma colecção muito completa de obras disponíveis.

FESTAS DE SÃO JOÃO

Comemorado todos os anos, na noite de 23 para 24 de Junho, o São João do

po Alegre, acolhe, em cada sessão, 93 pessoas às quais oferece uma visão de um céu profundo com milhares de es-trelas e aborda também diversos temas da Astronomia. Astrónomos em diálo-go com a assistência acompanham es-sas viagens de 45 minutos que desven-dam os segredos do nosso Universo.

CAVES DO VINHO DO PORTO

Para conhecer a cultura do Porto, nada melhor do que experimentar um dos seus ex-libris – o vinho do Porto. Há muitas sugestões de caves de Vinho do Porto que podes visitar, à semana ou ao fim-de-semana e onde podes pas-sar um belo bocado. Porque além dos sabores exóticos, as caves proporcio-nam ainda momentos em que podes viver um pouco a história daquilo que é hoje, e foi um dia, a zona do Douro.

ALFÂNDEGA

Situada junto à foz do Rio Douro o edifício da Alfândega alberga durante o ano vários eventos, nomeadamente exposições e congressos. O espaço in-clui ainda, permanentemente o Museu dos Transportes e Telecomunicações onde é possível descobrir um pouco da história nacional e internacional destas duas áreas. A biblioteca da Alfândega é outro dos atractivos do espaço.

PALÁCIO DA BOLSA

Situado junto ao Mercado Ferreira Bor-ges, o Palácio da Bolsa é actualmente a sede da Associação Comercial do Porto. É também, pontualmente, pal-co de vários eventos culturais, sociais e políticos, assim como exposições e

Porto é um dos festejos populares mais concorridos do distrito do Porto, com repercussões mediáticas muito gran-des. Esta noite é caracterizada por mui-ta animação e folia, com a certeza de enchentes pelas ruas de toda a cidade e um espectáculo piro musical que se pauta pela originalidade.

FEIRA DO LIVRO

Realiza-se todos os anos entre o final do mês de Maio e o início de Junho e reúne stands de quase todas as edi-toras presentes no mercado. Além de podermos encontrar livros a preços reduzidos, e de colecções que já não estão disponíveis no mercado, a Feira do Livro oferece ainda aos visitantes di-versas actividades culturais como con-ferências dadas por escritores. A Feira do Livro reserva ainda a mais – valia de se situar num dos locais mais bonitos do Porto – o Pavilhão Rosa Mota.

FITEI - FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE EXPRESSÃO IBÉRICA

Realiza-se todos os anos, dura cerca de uma semana e escolhe habitualmente locais de culto da cidade do Porto. O FITEI reúne diversas companhias de te-atro portuguesas e espanholas e, na úl-tima edição, contou mesmo com uma companhia vinda do Brasil.

FESTIVAL DE TUNAS ACADÉMICAS

O FITA: Festival de Tunas Académicas – é um dos eventos mais conceitua-dos e tradicionais da Queima das Fitas

do Porto, e dos melhores festivais de Tunas do país. Desfilam no palco do Coliseu variadas actuações, preparadas pelas melhores Tunas do Porto.

FANTASPORTO FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DO PORTO

O festival de cinema Fantasporto reali-za-se todos os anos no Teatro Rivoli, no Porto. Para 2009 já tem data marcada: de 16 de Fevereiro e 1 de Março de 2009. Anualmente, o festival reúne os melhores filmes de terror e suspense e tem, paralelamente, eventos relacio-nados, como exposições. Alguns dos filmes do Fantasporto podem também ser vistos em salas de cinema da cida-de.

O FUTEBOL

Estádio do Dragão - Com uma capaci-dade para mais de 50 mil espectadores, o Estádio do Dragão foi inaugurado em 2003 para substituir o antigo Estádio das Antas. É a casa do Futebol Clube do Porto e recebeu cinco jogos do Euro 2004. Situa-se nas Antas, uma zona com acessos privilegiados da cidade do Porto. Para além do equipamento desportivo, o edifício do estádio tem alguns pontos comerciais, como um ginásio ou a loja Azul.

MERCADO DO BOLHÃO

Local privilegiado do comércio na ci-dade do Porto, o Mercado do Bolhão é um ex-libris da invicta, tendo sido considerado recentemente imóvel de interesse público. Os vendedores no mercado distribuem-se por dois pisos, divididos em secções especializadas. Existem quatro entradas principais a diferentes cotas: a entrada sul dá aces-so ao piso térreo, as entradas laterais a um patamar intermédio de escadas que ligam ambos os pisos, a entrada pela Rua de Fernandes Tomás, que dá acesso directo ao piso superior.

ESPÍRITO INvICTA

Page 30: ISEP.BI Especial 2009

30

ÓRGÃOS DE GESTÃOPRESIDÊNCIAPresidente: João Rochatel. 228340500 » [email protected]ção: piso 1 do edifício E

CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICOPresidente: José Rochatel. 228340500 » [email protected]ção: piso 1 do edifício E

CONSELHO PEDAGÓGICOPresidente: Delminda Lopestel. 228340500 ext. 1355 » [email protected]ção: piso 1 do edifício E

DEPARTAMENTOSDEP. DE ENGENHARIA CIVIL Presidente: Rui Gomes dos Santostel. 228340514 ext. 1068 » [email protected]ção: edifícios C e JComissão Directiva: sala J202

DEP. DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICAPresidente José Beleza de Carvalhotel. 228 340 500 ext. 1112 » [email protected]ção edifícios F e IComissão Directiva: sala F441

DEP. DE ENGENHARIA GEOTÉCNICAPresidente: Carlos Galizatel. 228 340 500 ext. 1262 » [email protected]ção: edifício CComissão Directiva: sala C105

DEP. DE ENGENHARIA INFORMÁTICA Presidente: Ana Almeidatel. 228 340 500 ext. 1472 » [email protected]ção: edifício BComissão Directiva: sala B312

DEP. DE ENGENHARIA MECÂNICAPresidente: Olga Paivatel. 228 340 500 ext. 1726 » [email protected]ção: edifício FComissão Directiva: sala F334

DEP. DE ENGENHARIA QUÍMICAPresidente: Maria João Meirelestel. 228 340 500 ext. 1928 » [email protected]ção: edifícios G e HComissão Directiva: sala G304

DEP. DE FÍSICAPresidente: Filipe Moraistel. 228 340 500 ext. 1216 » [email protected]ção: edifício HComissão Directiva: sala H427

DEP. DE MATEMÁTICA Presidente: Alcinda Barreirostel. 228 340 500 ext. 1561 » [email protected]ção: edifícios H e FComissão Directiva: sala H405

DEP. DE GESTÃOPresidente: Teresa Carneirotel. 228 340 500 ext.1745 » [email protected]ção: edifício JComissão Directiva: sala J306

APOIO AO ESTUDANTEASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTESPresidente: Thiago Oliveiratel. 228 349 990 » [email protected] Localização: piso de entrada do edifício A( zona da Associação de Estudantes )

DIVISÃO ACADÉMICAResponsável: Berta Baptistatel. 228 340 500 ext. 1620 » [email protected] Localização: átrio de entrada do edifício E

ISEP|GO Responsável: Teresa Espassandimtel. 228 340 584 ext. 1622 » [email protected] Localização: edifício E – átrio de acesso à biblioteca

GABINETE DE RELAÇÕES EXTERNASResponsável: Alexandra Trincãotel. 228 340 584 ext. 1659 » [email protected] Localização: piso de entrada do edifício E

BIBLIOTECAResponsável: Ana Maria Rebelotel. 228 340 500 ext. 1662 » [email protected] Localização: edifício E – topo Norte

GABINETE DE REPRODUÇÃO DOCUMENTALResponsável: Rui Nascimentotel. 228 340 500 ext. 1364 » [email protected] Localização: piso de entrada do Edifício B(com acesso pelo exterior)

MUSEU DO ISEPResponsável: Patrícia Costatel. 228 340 500 ext. 1668 » [email protected]ção: cave do edifício C(com entrada pela rampa de acesso exterior)

GABINETE MÉDICOResponsável: Dr. Costa Limatel. 228 340 539Localização: edifício AAtendimento 2ª feira a partir das 21h00 Sábado a partir das 10h00

PARA COMER

BAR DA ASSOCIAÇÃO Localização: piso de entrada do edifício A( zona da Associação de Estudantes )

BAR SAS.IPPLocalização: piso de entrada do edifício G( com acesso pelo exterior )

CANTINALocalização: piso de entrada do edifício H

RESTAURANTELocalização: piso 1 do edifício F

OUTRAS INFORMAÇÕES

SERVIÇOS DE ACÇÃO SOCIAL DO IPPtel. 225 573 710 » [email protected] Bolsas: [email protected] Residências: [email protected] Localização: Praça do Marquês de Pombal, 94 4000-390 Porto

AGÊNCIA BANCÁRIA (BANCO SANTANDER)Localização: R. António Bernardino de Almeida, junto ao edifício E

AGÊNCIA DE VIAGENSLocalização: piso de entrada do edifício E

FITNESS WORX (HEALTH CLUB) Localização: junto à entrada do edifício E

E AINDA...

PARQUE DE ESTACIONAMENTOO acesso ao parque de estacionamento é pago. Para obteres todas as informações, activares o cartão de estudante para permitir o acesso e obter a referêcia multibanco para pagamento acede ao portal do ISEP e selecciona Área Pessoal/Pagamento Parque Auto-móvel. No portal, em Legislação/ISEP/Regulamentos, en-contras também disponível o Regulamento de Aces-so ao Parque de Estacionamento.

ISEP NUm RELANCE

ISEP NUM RELANCE

Page 31: ISEP.BI Especial 2009

31

1) O ISEP foi fundado em 1852 e desde então cul-tivou uma tradição de saber aplicado na formação dos seus engenheiros. É esta componente de saber fazer que destaca os nossos graduados e é por eles apontada como a grande mais-valia na integração no mundo profissional.

2) Apenas três anos após a sua inauguração, o ISEP já se fazia representar nos principais eventos de inova-ção e tecnologia a nível internacional. Em 1855 um grupo de alunos representou a Escola na Exposição Universal de Paris e em 1878 o ISEP, então Instituto Industrial do Porto, foi distinguido na Exposição Uni-versal de Filadélfia pela apresentação de um torno mecânico.

3) Apesar do fundador da Escola Industrial do Porto, Parada Leitão, ser pioneiro em Portugal a realizar ex-periências em telegrafia eléctrica, até 1880 a maioria dos alunos tinha a profissão de carpinteiro. Actu-almente, o ISEP forma licenciados em Engenharia Informática, Electrotécnica de Computadores ou de Sistemas Eléctricos de Energia, Química, Metrologia, Geotécnica e Geoambiente, Mecânica, Civil e Com-putação e Instrumentação Médica.

4) Só em 1926 é que o ISEP, então Instituto Industrial e Comercial do Porto, passou a conferir o título pro-fissional de agente técnico de engenharia. Actual-mente temos licenciados reconhecidos pela Ordem dos Engenheiros, pela Associação Nacional dos En-genheiros Técnicos e iniciamos o processo para ver reconhecidas as habilitações do curso de Engenharia Civil pela respectiva Ordem brasileira.

5) O nome ISEP só surgiu em 1975 com a reformula-ção do sistema de ensino superior em Portugal. Em 1989, passamos a integrar o universo do Politécnico do Porto, onde representamos a principal Escola. Deste modo, contribuímos para posicionar a cidade do Porto enquanto referência académica em Por-tugal, já que alberga o maior Instituto Politécnico e Universidade.

hospital Sº. antónioLargo Prof. Abel Salazar, 4099-001 Portotel. 222 077 500

hospital Sº. JoãoAl. Prof. Hernâni Monteiro, 4200-319 Portotel. 225 512 100 » fax: 225 025 [email protected]

Rádio táxitel. 225 073 900 » 225 076 400

CP - Caminhos de Ferro Portuguesestel. 808 208 208 [email protected]

InEMRua Dr. Alfredo Magalhães, 62 4000-063 tel. 112 tel. 222 065 00 fax: 222 065 [email protected]

MetroAv. Fernão de Magalhães, 4350-158 Portotel. 225 081 000 » fax: 225 081 [email protected]

guarda nacional RepublicanaRua do Carmo, 11 » 4050 -164 Porto tel. 223 399 711 » fax: 223 399 783

Polícia de Segurança PúblicaRua Augusto Rosa » 4000-098 Portotel. 222 006 821

Batalhão Sapadores BombeirosRua da Constituição, 1418tel. 225 073 700

CorreiosPr. General Humberto Delgado, 4000-000 tel. 223 400 204 » fax: 223 400 208/6

Cruz vermelha PortuguesaRua Nossa Senhora de Fátima, 106 » 4050 tel. 226 006 353 » fax: 226 067 118 [email protected]

governo Civil do PortoRua Gonçalo Cristóvão, 363 » Apartado 3130 tel. 222 097 500 [email protected]

Câmara Municipal do PortoPr. General Humberto Delgado » 4049-001 tel. 222 097 000 » fax: 222 097 [email protected]

Posto de turismo CentralRua Clube dos Fenianos, 25 » 4000-172 Portotel. 223 393 470 » fax: 223 323 [email protected]

loja do Cidadão do PortoAv. Fernão Magalhães n.º 1862 » 4350-158 Portotel. 707 24 11 07

FaP – Federação académica do PortoRua do Campo Alegre, 627 » 4150 - 179tel. [email protected]

IPJ – Instituto Portugues da JuventudeRua Rodrigues Lobo, 98 » 4150 - 638tel. 226 085 700 » fax: 226 085 [email protected]

lInhaS dE aPoIo aoS JovEnS

linha telefone amizade800 205 535 Porto 22823535

aPav – associação Portuguesa de apoio à vítimaApoio Emocional tel. 707200077 » Porto tel. 225502957

linha de Emergência Social tel. 144

linha Solidariedade Mulhertel. 808202710

Sexualidade em linhatel. 808222003

Sexualidade em atendimentotel. 222 001 798 Sexualidade Segura (apoio mecânico)tel. 800 202 12

6) Com a integração no Processo de Bolonha, o ISEP passou a poder leccionar cursos do 2º ciclo de en-sino superior. Em 2008, foi com um sentimento de enorme orgulho que assistimos à formação do Cos-me Teixeira. Ao concluir o mestrado em Engenharia Geotécnica e Geoambiente, Cosme Teixeira tornou o ISEP na primeira instituição de ensino politécnico a formar um mestre em Portugal.

7) Em 2008, o Presidente da República, Aníbal Ca-vaco Silva, visitou o ISEP no seguimento do “Roteiro para a Ciência”, o que representou a primeira visita oficial de um chefe de Estado português a um insti-tuto politécnico. No seguimento da visita aos grupos de investigação CISTER, LSA e GECAD, Cavaco Silva elogiou a qualidade do trabalho desenvolvido na nossa Escola e apontou-a como um exemplo para o desenvolvimento de Portugal.

8) Ecopontos inteligentes, biodiesel de terceira ge-ração, software de previsão de crises financeiras, instrumentos de navegação para praticantes de asa delta, aeronaves não tripulados para detecção de in-cêndios florestais, avanços na comunicação sem fios, são vários os resultados da investigação no ISEP. O nosso campus é casa de 10 grupos de I&D que criam no presente a tecnologia do futuro.

9) O ISEP ganhou o prémio Greenlight em Abril de 2008 e tornou-se a única instituição de ensino superior em Portugal a receber esta distinção da Comissão Europeia para boas práticas de eficiência energética.

10) O ISEP esforça-se por integrar os estudantes nos seus projectos de investigação. Recentemente a nos-sa equipa de futebol robótico, formada por alunos da licenciatura, mestrandos e docentes do Departa-mento de Engenharia Electrotécnica, participou no campeonato do mundo que se realizou em Graz, na Aústria. Entretanto, a nossa equipa de futebol robóti-co já planeia a participação no próximo torneio, que se realiza em 2010, em Singapura.

11) A actual gestão da Escola tem efectuado um enorme investimento na modernização de proces-sos administrativos e na comunicação, através da introdução de novas tecnologias. Ao abrigo da ini-ciativa simplex já é possível qualquer aluno tratar de inscrições ou requerimento apenas através do uso de plataformas electrónicas no portal do ISEP.

12) Em 2008, o Gabinete de Relações Externas foi res-ponsável pelo envio de 54 alunos do ISEP para ins-tituições de ensino superior europeias ao abrigo do programa Erasmus e nesse mesmo ano acolhemos 50 alunos. Espanha, Bélgica e França são os três pa-íses mais procurados pelos alunos do ISEP que pre-tendem efectuar um período de estudos no estran-geiro. Ao abrigo dos programas de aprendizagem ao longo da vida, o ISEP dispõe de parcerias com 70 instituições oriundas de 24 países.

13) Situado no centro do nosso campus, o Museu do ISEP celebrou recentemente o seu 10º aniversário e é um local de visita obrigatória a toda a comunidade. Distinguido pela Scientific Instruments Commission, o nosso museu ajuda a contar a evolução do ensino da Engenharia em Portugal ao longo dos últimos 150 anos.

14) Enquanto escola pública de Tecnologia, o ISEP assume o seu contributo para um mundo melhor. Seja através da inovação que criamos com a nossa I&D, seja nos futuros líderes que formamos, seja na promoção da Engenharia enquanto ferramenta ao serviço da humanidade, queremos avançar com soluções. Adoptamos a promoção dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas, enquanto causa da nossa responsabilidade social e vamos este Outubro organizar um grande evento de celebração dos ODM.

CURIOSIDADES

CONTACTOS úTEIS

Page 32: ISEP.BI Especial 2009

PuB