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¦«a»'5 ./4' . .. /*¦* r^ ¦'....'.» .¦.-¦'¦.'¦.'¦¦•' ¦¦¦¦' ¦?:':;. J-W$pr vi y ¦• ¦ '.?. ASSIGNATURAS Trimeejre^......8:000 Ânhoiiíi. 12:000 (Provincias e Interior) Trimestre 4:500 Anno 18:000 A assignatura começa em qualquer tempo e termina no último' de Março, Junho, Setem- bro e Dezembro. PAGAMENTOS ADIANTADOS) ÂVül/sO 40 REIS. RECITE-TERÇA FEIRA 3 DE ABRIL DE 1877. N'. 1107 A PROVÍNCIA <0>l<iâ<B> M> lllf S0f &.M1ME» ] Vejp por toda parte am sympthoma, que me assusta pela liberdade das Nações e da Igreja: a centrálisação. Um dia os povos despertarão clamando: Onde nossas liberdades ? P. felix—DÍ8C. no Congrec.de Malinas, 1864. CORRESPONDÊNCIA i A Redação acceita e agradece a collaboração. As.pubhcações particulares e annunoios deverão ser dirigido» para o eseriptorio da typographia a rua do IMPERADOR N. 77, (PAGAMENTOS ADIANTADOS) AVULSO 40 EBIS. Edição de hoje 2500 CHRONICA TelegriMiuiMft Do Viarh de boje, trao8cro?enjo8*oe seguintes: (Agencia tiavat): Londbeb, 1* de Abril. Mr. H. Layard foi em missão ú Cons- ttntinopla nfim de apresentar á assiguatn- rÍJo|í governii turco o protocolo sobre a |m»Wlãb do Oriente, firmado pelas grnn ae* polencian. .Eabis, 1- de Abril. As ue^ociHçõeB entre a Porta Ottoraana e o Muuttmegro, para a conclusão da paz, acbaiu-*e om bom caminho, e neuhuma du- vida ha majs sobre o bou bom resultado. ' Bio oe Janeiro, 2 de Abril. Sahio hontem para oh portos do norte o Vapor nftcioual Pernambuco da companhia BRAZILEIRA. Sahio hontem pnra os Estados-Unidos, eom escalns pela Bahia e Pernambuco, o Vapor inglez Olbers, da companhia lampòrt tine. Assemblea Provincial Fuuccionou lliiiteiu sub h presiiieneia dos Srs. Mori.es e Sil- fl e Nascimento Portella. Lidus e Hiiurovudaa hs actus dn seBsüo e reu- niõts uuteriorep, o Sr. 1' Secretario da eontu do •eguiuiio expwlitmte : Uma petição de Manoel GavaWunte Lins Waloaoer, serventuário vitalício doa offioio* de eBorivão do termo òo Serinbàem, Rolicitriudo qúe ob offioiüR do õsòrivao du oivtíl, tnlieiíiâó do fiotas e minesop, «ejam exercito cmutiliUhu.- me"te cum o açu oftif('i o ilci peu couip!iu>'úiro, eierjvüo de orph/iose »,nno«oB.—r A' o.oáimis^iYò jiistiva civil h ci iruiiixl. Ô'itni ilr. Mnuo«d iiuyuerõ de Bnn-oe, nlfe-;ee v do oorpu pulióin, pedindo que fu ujiirrjuo iinò- U, aiiin de llii) mr pagja a quantia do 14$92(), que tí.-wtoti oinii uiih lópíiroB foitc-H na cadeia de Õur-ciify em 1875.—A' eomuiiesáü do t';.z<mda e orça uout". , Outra João Pinto L;:tnop, adminislra- dor do lhaiUro du Santa Ioabel, pedindo qne bo mar.juc quota para pagamento dos bchis ordena- doe a contar do 12 de Abril an 1* de Julho do auno pf.ssiidò,—A' ooinmiflHão do orçamento. O;.l.a de Prüiudaco Alves do MòiafiBÍPiroe, mordomo >.1o A-ylo do MMndioidudp, póiliuçlò angmoiilo do ord«uiulo.— A' oommiscao de or- doDr.iloK. O U't dn Antônio Jordão da Silva Vieira, prop'>iet«i:io dii engenho CoelJio, wito na fre^u*-1- aia <. leriüo do B.->iiitb, pedindo quo soja altera- da a divisão daquella fregneaia com a òo tí. Jo- Bo do Bezerros.—A' oorainiBsiVo da eatatifctíu». 0'itra io liubitíiutea da «idade dc Goyanna, pedindo a cHiialisBcào d'at!iia potável para aquella òidade.— A' cpatmipsã'6 do obras publi- cas. Outros de bòradoréfl da povóàção de S. Sura- pbjtD, fré(?nev.ia do Flores, poliójtiuido a expeu- ção da loi a. 1,167.—- A' oomwi.H.stLo de fazund» 6 01'OiüUiiiitr. Outra de Carlos Ednjirdo Miillierl & C, pe ilind uíc-a iiid^uniisacao pelos, pnjni/, k qne ]hea omiHarnra óa opritrii.otoB effaótnadijé c m a preBidonüia¦ clu provinoia paia a publioaváotdas obr!)3 lio vigário Barreto e de Frei Caneca. •- A* oòo.iiuisflãri de pètiijões. Outra de diversos liioradoroR da freguezia do Altiiih'., podindo qno Rfja elevada á categoria de villa a referida freguezia.— A' comuiiHBao do eatatjstioa. Oalr. >ie Mauool Tobias do llogo o Albriqner- qne, amauuétiBB du repartição da Instrudção Puli:i'v, pedindo uma gr&tiâonçíio por liaver Beryido inIeririátueMte no lugar de secretario da roftuíilaropHrtiçíK).—A' oomrjoisutlo de.petições. Outra do ooronel Luík do Albüqriorqne Mara- chü<:, por e eomo piccnradoi do barão de MoMjnita, empiof.ario do Matadouro P.ublico, peditídfi qne fo conceda ao presidente da pro- vincia ftotorÍFai;âo pnra rever o conti acto ceio- brado eon» o governo da provincia em 26 de Jnlbo do 1874. A' coinmiflBão de negooioB de OamaritB. Outra do FrapeiBcõ Gomea des Santos, üader de Jobó Brayner, qiiuhdo arrematante jipe im- póetoB mutiicipaoa cia freguezia ôü Bezerros, pe.*iado qne lbe Beja reatituida a qnantia dt- 18íJâoo2 qne teve de prejuízo. A' counnisuao do .' eonaB municipaes. 0"tra de diveiBos moradores da freguesia do Noi a Senhora do O' comarca de Goyanna, peoindo qne se consigne na lei do orçamento a' quota prooifla para a construcção dn uma ponte sobro o rio Serigy. A* oomuiiesão do obras publicas. Outra do padre João IgaHoio de Albuqoer- que, vigário eDcommfcodado da fregaezia. de Nwsea S«nbora da Óonwição d* Pajeú de Fio- tt», p*diudo preferencia p»ra aextroeção de duas parte» da loteria concedida á matris da- qnelU freguesú*, A' oo_t_n&o de fazenda e orçamento. Outra diversoa moradosea da fregneai» de S. Serafim, ootniwca de Flore», pedindo a er*»- çao de atua eudaira de instrucção elementar para o sexo tnusoaliuo naquélla povoação.— A' eoimni«Bao de instrucção publioa. São lidos oito parecerei, teia don qnaefi aão approvadop, ficando oo deinaÍB adiadoe. Pascutudo-Be á ordem do dia continua a ee- gunda diícusBão do projecto n. 61 de 1876, nu. torisando tt presidência a melhorar a aposenta- doria do empregado Mirauda Castro.— Appro- vado. Passa-se u Bfganda dieouBBão do projeoto n. 63 do mesmo anuo, crenndo nina cadeira de instrucção primaria pura o sexo iriasculiuo na cidade da Escada.—E' sem dobute rc«jeits,do. E' approvado em terceira discussão o projeo- to n. 7 do corroute Mino, fazendo perteucor ú freguezia do Poço da Panella o povoado deno- minado Muoioob. Entrando em eegonda diacnsBão o projecto n. 55 de 1876, deixa de eer votado por falta de quorum. A ordem do dia para hojt ó a continnsçno da ameoedente o uiais: disciisf-ão parecftreB, Praoeifloo Augusto d'Almeiila, para h-»je, ás 6 i horas da tarde, ua rua da Soledade n. 82, nma reunião, afim de ee traotar da apresentação da candidatura do conselheiro Joaquim Saldanha Marinho, na vaga dei- xada pelo Sr. conselheiro JoSo Alfredo. Correio <la Tttrrié— Depois de uma interrupção de alguna mezea.reappare- eee eet» folha ataria no dia 2 do «orreute, com o mesmo programma de abstenção has latas partidárias. Saudando o seu reappareoimehto, deae - jamoB lhe prospera exisumeia. ficlio ela» Povo—Recebemos o pri- meira numero de um jornal hebdomadário que, com o titulo.acima, começou a publi- oar-Be ueeta cidado, eomo órgão do partido nacional. Saudámos o seu appaírecimento na sonda jornalística. I2iai vi»genti de cruzeiro— Nos primeiros dias do corrente mez deverá sahir do Uio de Janeiro a divisão comman* dada pelo Exm. barão da Passagem, em viagem de cruzeiro, tocando na Bahia e aqui em nosso porto. Crime a 4l<v*cobrir—Lemos no Jornal, do liecife, de hoje : « No dia 27 desie mez foi encontrada morta, dentro de um casebre em que mora- va, na ilha do Maroim, a parda livre Joau primeira discn*Báo dos projetos ns. 7õ, fl, 8, . n X.;.-, , , 84, 46,.„, 55, 49, 64, 22 de 1876, 9, 10, 14 de I UH Francisca, mulher de 4b -unos de idade. 1877 e discussão única dos ns. 58 de 1876 oli e 12 de 1877. .iBVpilturio» geroe*—Foi deter- minado aos presidentes de Pornambuco o Amazonas puni proceder^-Be ít eleição pura preenchimento das vagnH de depútácloB ge- raes deixadas pela escolha senatorial' do conselheiro João Alfredo o pola morte do Dr. Antônio José Moreira. MiijjrJst.riilU.ra—Da lista apresen- tada no dia 17 do corrente no Supremo Tri- Dunal Ju.4içn pela commissão de revi- são da antigüidade do3 magistrados, fica- v;iiu collocados como maid antigos dosem- Intigadores, os Srs. : Lourenço Josó da Sil va Santiago, Alexandre Bermndino dos Eeis e Silva, Manoel José de Freitas Tra- vássòs, Aífonso Arthur de Almeida e Albu. qnerqne, José Pereira d»i Costa Motta, Au- felino Fran isco Peretti, José Ignacio Ao- cioli de Vasconcellos, Manoel Eliziario de Castro Menezes, José BaptÍBta Lisboa, In- nocenoip Marques de Aranjo Góes, Eernar- do Machado da Costa Doria, Francisco Jorge Monteiro, João Evangelista de Ne- grêir/.-s Sayão Lobato, Jofó Antônio 'e Mapaihães Castro, João José de Almeida Conto. Juizes de direito os Srs. Antônio Henri- quo de Miranda, João Salomé Queiroga, Antônio Agnello Kibeiro, José Antônio da Eochíi, JoBé Quintino de Castro Leão, José Antônio da Eocha Vianna, Quintino José de Mifflnd*, Joaquim José Henriques, Francisco de Assis Oliveira Maciel; Sobus- tião Cardoso, Pedro Antônio da Costa Mo- reira, Jonquim de Pa nia Pessoa de Lucer- di, Marcos Antônio Eodrignes de Souza, Frsncisco de Aranjo Lima e Manoel Pe dro Alvares Moreira Villaboim. Municio apostólico—Ainda oc- cupa o lugnr de nuucio apostólico o Sr. Eoncetti; publica entretanto , o Messager de la semuine, a seguinte noticia talvez acon- sellnub- nela reconciliai/ão feita com o popa por S. M. p imperador : « S. S. Pia IX acaba de nomenr o Eevd. padre Mntbens de la Eocho, capuchinho, ex-provincial, fundador dos mosteiros de ríionòn o de Annecy, nuucio apostólico e visitador da eanta no Brazil, que terá poi secretario o Eevd. padre Frederico de Sixt, pregador bastante conhecido em An- necy. » Não sabemos que valor dar n esta noticia, visto como até hoje oecupa esse cargo o Sr. Eoncetti. ISriBiiâãi»—Acha-se convocada pelos Srs. commendador Joaquim Lopes Macha- do, Dr. Malaquiaa Antônio Gronsalves e. ( CotiKtii do corpo de dolicto que tinha na J fuort direita uma grande echymose o no la- bio superior nma ferida, na testa duas feri- das n na região oceipal uma vasta fractura complicada : ua fuço lateral direita do pes- coco a pelle estava destmidn e no braço es- qiièrdo linha uma ferida. Tendo ou meoimis do-.secado os tecidos da face e dos lábios encontraram fractura- dõ> os ossos correspondentes. Segundo a opinião dos mesmos, foram elles os DreiSinizã oSmta Eosa, parece ter havido liorhicidib, não podendo comtudo alrirtiiiil-o positivamente por falta de pro- vas, pois àpetinH èuòòntráráni indiciot), e que a niórte dn infoliz foi siibita e causada por instrumento coutundunte. O cadáver foi adiado perto de uma porta de.enkriula, tendo piirte ila mesma, que é dividida hórisoutiilmeute em duas, sobre si, era posição a fazer crer que lhe oahira em cima, quando elln ia abril«a, oausundo-lhe ii morte. Ha, porem, salpiòpá de sangue na parede próxima desde ò chão ate uma altura de metro e meio, e um oaibró qne se encontrou éscoriiodo pólo lado interior » metude iufe- rior da mesma portu tinha na ponta, que fincava no chão, signaes ;ie suuguo e cabel- los ftdheridps, e o mesmo sp notava douá palmos acima. A infeliz morava e era ngora nmasiadá com nm preto escravo do dono da ilha, ten- do despedido ontro forro, com quem estive- ra bastante tempo, segundo nos informam. A policia tomou conhecimento do facto e procura achar indícios qne a possam levar no descobrimento da verda le. » ¦•BienaaUlriiJ^—Escrevem no mes- mo jornal, de Afogados de Iugazeira, na Pa- rahybii, em 25 do mez passado: « Uma mulher chamada Anna e casada com Eaymunrlo do tal, moradores no lugar denominado Alça da Peia, perreucente a oste districto, deu hontem^á luz uma crean- ça, tendo nma cabeça chuta com duas ca- ras, quatro olhes, duas boccüs.dons narizes o quatro orelhas. Um pescoço ligava es- ta cabeça a um corpo até aoa peitos di- yidindo-ee em dous para baixo, tendo qua* tro pernas e quatro braços. Todas as suas partes estavam regularmente conformadas e tinha os signaes característicos do sexo feminino. EHte phenomeno durou poucos momentos, mas den tempo a ser bapti- sado. » liOlerla—- Eis o resumo dos prêmios da loteria 218\ i xtruhida hoje : 3524 4:000§000 9,6'5 900ÇO00 2555"' m$000 iS m$m 158 lOOiíiOQO tpí 40$000 1241"• 40^000 870 40^°°0 244i* *QWW# 8780 20$000 \nljl 20$000 «07æ 203000 mn 20$000 2480 20$000í 2142 2O$OO0 8075 20íW 1750 8$00O 7008$00O 226 "8$m -•••¦8ÍÜ0OO 8$000 8$ 000 8$000 8|ò'o6 8$000 8«i00O 8.^000 8«i000 8$00Ò 8,«Ü00O 8$000 8IJ50OO 8$000 8fJ000 8$000 2460... 2081 2328 1740., 8058........ 3097 2306 2357 3100 *"*"" 3478""' 2518 ."" 2530 3428 3845, 6:::::.:::.::::::: im ^ooo mb----< 8§inoo 8«l000 8|000 8$000 8$000 8$00Ò do dia 3904•••-...... 1957 3660 751 1997''Z'.ZZ''. As 90 d/v. 24 i/8 d. 29 foram as seguinte: Cambio subre Loudres, por ÜjiOOO. As do dia 31 foram as seguintes; Cambio sobre o Eio de Janeiro, 30 d/v. com 1 0y0 de desconto. Cambio sobre a Bahia, 30 d/v. com 1/2 0/0 ue desconto. Dito sobre dito, 3 d/v. com 1/4 0/0 de pie- mio.' L n 7 jS Í° Cli'1 2 foraai as se3l»"tes: Uie do üm de Jànéiro,2' eorte baixa 7^fi00 por 15 kilos, 6'abbado. Dito de dito 2' sorte regular, 8^300 por 15 kilos sabbado. Pito de dito 2' sorte boa e regular, 8$700 por 15 kilos. Cambio sobre o Eio de Janeiro, 60 d/v. com 1 1/2 0/0 de desconto. Dito sobre dito, 30 d/v. com 1 0/0 dedecouto Cambio sobre Loudreá, 90 d/v. 24 3/8 d por 1$000.' ' l»us»íkjr,el ros—Vindos dos portos do sul no vapor nacional 'Marquez de Caxias: Dr. Eodrigues da Costa e 1 criado, D. Gmlhermina Braga Accioli de Vasconcellos 4 filhos, 1 criada, 2 praças o 1 preso. —Vindos dos portOB do shl no vapor in- glez Elbe: 'José Leopoldo Bourgarcl, Joaquim de Sou- za Silva Cunha, Tominasso Prnhi.Jòsé Joa- quim Gonçalves de Burros, H. de Lemos, Maria H. Doyle.Niuà Krausse e Oscar Fai- keisen. —Sabidos para a Eurepa no mesmo va* por : José Esteves, Luiz da Fonseca Oliveira, Domingos José Eodrigues, Simão Dias Pi* res, Antônio de Salles, Manoel E. da Costa, Antônio Garcez, Antônio da Costa, Manoel da Silva, Manool Francisco da Costa, Ma- noel Valentim, Denauriea Joiramo, Autola Lourenzo, Pisto Alappone, G. Alessaudre, M. A. G. Arown, Bento de Medeiros Bar- bosa, Manoel Joaquim Pacheco e José de Mendonça.

J-W$pr vi y ¦• ¦ '.?. ASSIGNATURAS A PROVÍNCIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01107.pdf · de villa a referida freguezia.— A' comuiiHBao do eatatjstioa. ... jamoB lhe

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J-W$pr vi y ¦•¦ '.?. ASSIGNATURAS

Trimeejre^...... 8:000Ânhoiiíi. 12:000

(Provincias e Interior)Trimestre 4:500Anno 18:000A assignatura começa em

qualquer tempo e termina noúltimo' de Março, Junho, Setem-bro e Dezembro.PAGAMENTOS ADIANTADOS)

ÂVül/sO 40 REIS.

RECITE-TERÇA FEIRA 3 DE ABRIL DE 1877. N'. 1107

A PROVÍNCIA<0>l<iâ<B> M> lllf S0f &.M1ME»

] Vejp por toda parte am sympthoma, que me assusta pelaliberdade das Nações e da Igreja: a centrálisação.Um dia os povos despertarão clamando: — Onde nossas

liberdades ?P. felix—DÍ8C. no Congrec.de Malinas, 1864.

CORRESPONDÊNCIA

i A Redação acceita e agradecea collaboração.

As.pubhcações particulares eannunoios deverão ser dirigido»para o eseriptorio da typographiaa rua do IMPERADOR N. 77,

(PAGAMENTOS ADIANTADOS)

AVULSO 40 EBIS.Edição de hoje 2500

CHRONICATelegriMiuiMft — Do Viarh de

boje, trao8cro?enjo8*oe seguintes:(Agencia tiavat):Londbeb, 1* de Abril.Mr. H. Layard foi em missão ú Cons-

ttntinopla nfim de apresentar á assiguatn-rÍJo|í governii turco o protocolo sobre a

|m»Wlãb do Oriente, já firmado pelas grnnae* polencian..Eabis, 1- de Abril.

As ue^ociHçõeB entre a Porta Ottoraanae o Muuttmegro, para a conclusão da paz,acbaiu-*e om bom caminho, e neuhuma du-vida ha majs sobre o bou bom resultado.' Bio oe Janeiro, 2 de Abril.

Sahio hontem para oh portos do norte oVapor nftcioual Pernambuco da companhiaBRAZILEIRA.

Sahio hontem pnra os Estados-Unidos,eom escalns pela Bahia e Pernambuco, oVapor inglez Olbers, da companhia lampòrttine.

Assemblea Provincial — Fuuccionoulliiiteiu sub h presiiieneia dos Srs. Mori.es e Sil-fl e Nascimento Portella.

Lidus e Hiiurovudaa hs actus dn seBsüo e reu-niõts uuteriorep, o Sr. 1' Secretario da eontu do•eguiuiio expwlitmte :

Uma petição de Manoel GavaWunte LinsWaloaoer, serventuário vitalício doa offioio* deeBorivão do termo òo Serinbàem, Rolicitriudoqúe ob offioiüR do õsòrivao du oivtíl, tnlieiíiâó dofiotas e minesop, «ejam exercito cmutiliUhu.-me"te cum o açu oftif('i o ilci peu couip!iu>'úiro,eierjvüo de orph/iose »,nno«oB.—r A' o.oáimis^iYòdè jiistiva civil h ci iruiiixl.

Ô'itni ilr. Mnuo«d iiuyuerõ de Bnn-oe, nlfe-;eev do oorpu d« pulióin, pedindo que fu ujiirrjuo iinò-U, aiiin de llii) mr pagja a quantia do 14$92(),que tí.-wtoti oinii uiih lópíiroB foitc-H na cadeia deÕur-ciify em 1875.—A' eomuiiesáü do t';.z<mda eorça uout". ,

Outra dè João Pinto dè L;:tnop, adminislra-dor do lhaiUro du Santa Ioabel, pedindo qne bomar.juc quota para pagamento dos bchis ordena-doe a contar do 12 de Abril an 1* de Julho doauno pf.ssiidò,—A' ooinmiflHão do orçamento.

O;.l.a de Prüiudaco Alves do MòiafiBÍPiroe,mordomo >.1o A-ylo do MMndioidudp, póiliuçlòangmoiilo do ord«uiulo.— A' oommiscao de or-doDr.iloK.

O U't dn Antônio Jordão da Silva Vieira,prop'>iet«i:io dii engenho CoelJio, wito na fre^u*-1-aia <. leriüo do B.->iiitb, pedindo quo soja altera-da a divisão daquella fregneaia com a òo tí. Jo-Bo do Bezerros.—A' oorainiBsiVo da eatatifctíu».

0'itra io liubitíiutea da «idade dc Goyanna,pedindo a cHiialisBcào d'at!iia potável paraaquella òidade.— A' cpatmipsã'6 do obras publi-cas.

Outros de bòradoréfl da povóàção de S. Sura-pbjtD, fré(?nev.ia do Flores, poliójtiuido a expeu-ção da loi a. 1,167.—- A' oomwi.H.stLo de fazund»6 01'OiüUiiiitr.

Outra de Carlos Ednjirdo Miillierl & C, peilind uíc-a iiid^uniisacao pelos, pnjni/, k qne]hea omiHarnra óa opritrii.otoB effaótnadijé c m apreBidonüia¦ clu provinoia paia a publioaváotdasobr!)3 lio vigário Barreto e de Frei Caneca. •-A* oòo.iiuisflãri de pètiijões.

Outra de diversos liioradoroR da freguezia doAltiiih'., podindo qno Rfja elevada á categoriade villa a referida freguezia.— A' comuiiHBao doeatatjstioa.

Oalr. >ie Mauool Tobias do llogo o Albriqner-qne, amauuétiBB du repartição da InstrudçãoPuli:i'v, pedindo uma gr&tiâonçíio por liaverBeryido inIeririátueMte no lugar de secretario daroftuíilaropHrtiçíK).—A' oomrjoisutlo de.petições.

Outra do ooronel Luík do Albüqriorqne Mara-chü<:, por bí e eomo piccnradoi do barão deMoMjnita, empiof.ario do Matadouro P.ublico,peditídfi qne fo conceda ao presidente da pro-vincia ftotorÍFai;âo pnra rever o conti acto ceio-brado eon» o governo da provincia em 26 deJnlbo do 1874. — A' coinmiflBão de negooioB deOamaritB.

Outra do FrapeiBcõ Gomea des Santos, üaderde Jobó Brayner, qiiuhdo arrematante jipe im-póetoB mutiicipaoa cia freguezia ôü Bezerros,pe.*iado qne lbe Beja reatituida a qnantia dt-18íJâoo2 qne teve de prejuízo. — A' counnisuaodo .' eonaB municipaes.

0"tra de diveiBos moradores da freguesia doNoi a Senhora do O' d» comarca de Goyanna,peoindo qne se consigne na lei do orçamento a'

quota prooifla para a construcção dn uma pontesobro o rio Serigy. — A* oomuiiesão do obraspublicas.

Outra do padre João IgaHoio de Albuqoer-que, vigário eDcommfcodado da fregaezia. deNwsea S«nbora da Óonwição d* Pajeú de Fio-tt», p*diudo preferencia p»ra aextroeção deduas parte» da loteria concedida á matris da-qnelU freguesú*, — A' oo_t_n&o de fazenda eorçamento.

Outra dé diversoa moradosea da fregneai» deS. Serafim, ootniwca de Flore», pedindo a er*»-çao de atua eudaira de instrucção elementarpara o sexo tnusoaliuo naquélla povoação.— A'eoimni«Bao de instrucção publioa.

São lidos oito parecerei, teia don qnaefi aãoapprovadop, ficando oo deinaÍB adiadoe.

Pascutudo-Be á ordem do dia continua a ee-gunda diícusBão do projecto n. 61 de 1876, nu.torisando tt presidência a melhorar a aposenta-doria do empregado Mirauda Castro.— Appro-vado.

Passa-se u Bfganda dieouBBão do projeoto n.63 do mesmo anuo, crenndo nina cadeira deinstrucção primaria pura o sexo iriasculiuo nacidade da Escada.—E' sem dobute rc«jeits,do.

E' approvado em terceira discussão o projeo-to n. 7 do corroute Mino, fazendo perteucor úfreguezia do Poço da Panella o povoado deno-minado Muoioob.

Entrando em eegonda diacnsBão o projecto n.55 de 1876, deixa de eer votado por falta dequorum.

A ordem do dia para hojt ó a continnsçno daameoedente o uiais: disciisf-ão dó parecftreB,

Praoeifloo Augusto d'Almeiila, para h-»je,ás 6 i horas da tarde, ua rua da Soledaden. 82, nma reunião, afim de ee traotar daapresentação da candidatura do conselheiroJoaquim Saldanha Marinho, na vaga dei-xada pelo Sr. conselheiro JoSo Alfredo.

Correio <la Tttrrié— Depois deuma interrupção de alguna mezea.reappare-eee eet» folha ataria no dia 2 do «orreute,com o mesmo programma de abstenção haslatas partidárias.

Saudando o seu reappareoimehto, deae -jamoB lhe prospera exisumeia.

ficlio ela» Povo—Recebemos o pri-meira numero de um jornal hebdomadárioque, com o titulo.acima, começou a publi-oar-Be ueeta cidado, eomo órgão do partidonacional.

Saudámos o seu appaírecimento na sondajornalística.

I2iai vi»genti de cruzeiro—Nos primeiros dias do corrente mez deverásahir do Uio de Janeiro a divisão comman*dada pelo Exm. barão da Passagem, emviagem de cruzeiro, tocando na Bahia eaqui em nosso porto.

Crime a 4l<v*cobrir—Lemos noJornal, do liecife, de hoje :

« No dia 27 desie mez foi encontradamorta, dentro de um casebre em que mora-va, na ilha do Maroim, a parda livre Joauprimeira discn*Báo dos projetos ns. 7õ, fl, 8, . n .;. -, , ,

84, 46,.„, 55, 49, 64, 22 de 1876, 9, 10, 14 de I UH Francisca, mulher de 4b -unos de idade.1877 e discussão única dos ns. 58 de 1876 olie 12 de 1877.

.iBVpilturio» geroe*—Foi deter-minado aos presidentes de Pornambuco oAmazonas puni proceder^-Be ít eleição purapreenchimento das vagnH de depútácloB ge-raes deixadas pela escolha senatorial' doconselheiro João Alfredo o pola morte doDr. Antônio José Moreira.

MiijjrJst.riilU.ra—Da lista apresen-tada no dia 17 do corrente no Supremo Tri-Dunal dü Ju.4içn pela commissão de revi-são da antigüidade do3 magistrados, fica-v;iiu collocados como maid antigos dosem-Intigadores, os Srs. : Lourenço Josó da Silva Santiago, Alexandre Bermndino dosEeis e Silva, Manoel José de Freitas Tra-vássòs, Aífonso Arthur de Almeida e Albu.qnerqne, José Pereira d»i Costa Motta, Au-felino Fran isco Peretti, José Ignacio Ao-cioli de Vasconcellos, Manoel Eliziario deCastro Menezes, José BaptÍBta Lisboa, In-nocenoip Marques de Aranjo Góes, Eernar-do Machado da Costa Doria, FranciscoJorge Monteiro, João Evangelista de Ne-grêir/.-s Sayão Lobato, Jofó Antônio 'eMapaihães Castro, João José de AlmeidaConto.

Juizes de direito os Srs. Antônio Henri-quo de Miranda, João Salomé Queiroga,Antônio Agnello Kibeiro, José Antônio daEochíi, JoBé Quintino de Castro Leão,José Antônio da Eocha Vianna, QuintinoJosé de Mifflnd*, Joaquim José Henriques,Francisco de Assis Oliveira Maciel; Sobus-tião Cardoso, Pedro Antônio da Costa Mo-reira, Jonquim de Pa nia Pessoa de Lucer-di, Marcos Antônio Eodrignes de Souza,Frsncisco de Aranjo Lima e Manoel Pedro Alvares Moreira Villaboim.

Municio apostólico—Ainda oc-cupa o lugnr de nuucio apostólico o Sr.Eoncetti; publica entretanto , o Messager dela semuine, a seguinte noticia talvez acon-sellnub- nela reconciliai/ão feita com o popapor S. M. p imperador :

« S. S. Pia IX acaba de nomenr o Eevd.padre Mntbens de la Eocho, capuchinho,ex-provincial, fundador dos mosteiros deríionòn o de Annecy, nuucio apostólico evisitador da eanta sé no Brazil, que terápoi secretario o Eevd. padre Frederico deSixt, pregador bastante conhecido em An-necy. »

Não sabemos que valor dar n esta noticia,visto como até hoje oecupa esse cargo o Sr.Eoncetti.

ISriBiiâãi»—Acha-se convocada pelosSrs. commendador Joaquim Lopes Macha-do, Dr. Malaquiaa Antônio Gronsalves e.

( CotiKtii do corpo de dolicto que tinha naJ fuort direita uma grande echymose o no la-

bio superior nma ferida, na testa duas feri-das n na região oceipal uma vasta fracturacomplicada : ua fuço lateral direita do pes-coco a pelle estava destmidn e no braço es-qiièrdo linha uma ferida.

Tendo ou meoimis do-.secado os tecidosda face e dos lábios encontraram fractura-dõ> os ossos correspondentes.

Segundo a opinião dos mesmos, foramelles os DreiSinizã oSmta Eosa, pareceter havido liorhicidib, não podendo comtudoalrirtiiiil-o positivamente por falta de pro-vas, pois àpetinH èuòòntráráni indiciot), eque a niórte dn infoliz foi siibita e causadapor instrumento coutundunte.

O cadáver foi adiado perto de uma portade.enkriula, tendo piirte ila mesma, que édividida hórisoutiilmeute em duas, sobre si,era posição a fazer crer que lhe oahira emcima, quando elln ia abril«a, oausundo-lheii morte.

Ha, porem, salpiòpá de sangue na paredepróxima desde ò chão ate uma altura demetro e meio, e um oaibró qne se encontrouéscoriiodo pólo lado interior » metude iufe-rior da mesma portu tinha na ponta, quefincava no chão, signaes ;ie suuguo e cabel-los ftdheridps, e o mesmo sp notava douápalmos acima.

A infeliz morava só e era ngora nmasiadácom nm preto escravo do dono da ilha, ten-do despedido ontro forro, com quem estive-ra bastante tempo, segundo nos informam.

A policia tomou conhecimento do facto eprocura achar indícios qne a possam levarno descobrimento da verda le. »

¦•BienaaUlriiJ^—Escrevem no mes-mo jornal, de Afogados de Iugazeira, na Pa-rahybii, em 25 do mez passado:

« Uma mulher chamada Anna e casadacom Eaymunrlo do tal, moradores no lugardenominado Alça da Peia, perreucente aoste districto, deu hontem^á luz uma crean-ça, tendo nma cabeça chuta com duas ca-ras, quatro olhes, duas boccüs.dons narizeso quatro orelhas. Um sô pescoço ligava es-ta cabeça a um só corpo até aoa peitos di-yidindo-ee em dous para baixo, tendo qua*tro pernas e quatro braços. Todas as suaspartes estavam regularmente conformadase tinha os signaes característicos do sexofeminino. EHte phenomeno durou poucosmomentos, mas den tempo a ser bapti-sado. »

liOlerla—- Eis o resumo dos prêmiosda loteria 218\ i xtruhida hoje :3524 4:000§0009,6'5 900ÇO00

2555 "' m$000iS m$m158 lOOiíiOQO

tpí 40$0001241 "• 40^000870 40^°°0244i* *QWW#8780 20$000

\nljl 20$000«07 203000mn 20$000

2480 20$000í2142 2O$OO08075 20íW1750 8$00O700 8$00O226 "8$m— -•••¦ 8ÍÜ0OO

8$0008$ 0008$0008|ò'o68$0008«i00O8.^0008«i0008$00Ò8,«Ü00O8$0008IJ50OO8$0008fJ0008$000

2460...2081 23281740., 8058........30972306 2357 3100

*"*""

3478 ""'2518 .""

2530 3428 3845,

:::::.:::.:::::::im ^ooomb---- < 8§inoo8«l0008|0008$0008$0008$00Òdo dia

3904 •••-......1957 3660751 1997 ''Z'.ZZ''.

As

90 d/v. 24 i/8 d.

29 foram as seguinte:Cambio subre Loudres,

por ÜjiOOO.— As do dia 31 foram as seguintes;

Cambio sobre o Eio de Janeiro, 30 d/v. com1 0y0 de desconto.Cambio sobre a Bahia, 30 d/v. com 1/2 0/0ue desconto.Dito sobre dito, 3 d/v. com 1/4 0/0 de pie-mio. ' L

n 7 jS Í° Cli'1 2 foraai as se3l»"tes:Uie do üm de Jànéiro,2' eorte baixa 7^fi00

por 15 kilos, 6'abbado.Dito de dito 2' sorte regular, 8^300 por 15

kilos sabbado.Pito de dito 2' sorte boa e regular, 8$700

por 15 kilos.Cambio sobre o Eio de Janeiro, 60 d/v. com

1 1/2 0/0 de desconto.Dito sobre dito, 30 d/v. com 1 0/0 dedecoutoCambio sobre Loudreá, 90 d/v. 24 3/8 d

por 1$000. ' '

l»us»íkjr,el ros—Vindos dos portos dosul no vapor nacional 'Marquez de Caxias:

Dr. Eodrigues da Costa e 1 criado, D.Gmlhermina Braga Accioli de Vasconcellos4 filhos, 1 criada, 2 praças o 1 preso.—Vindos dos portOB do shl no vapor in-glez Elbe:'José Leopoldo Bourgarcl, Joaquim de Sou-za Silva Cunha, Tominasso Prnhi.Jòsé Joa-quim Gonçalves de Burros, H. de Lemos,Maria H. Doyle.Niuà Krausse e Oscar Fai-keisen.

—Sabidos para a Eurepa no mesmo va*por :

José Esteves, Luiz da Fonseca Oliveira,Domingos José Eodrigues, Simão Dias Pi*res, Antônio de Salles, Manoel E. da Costa,Antônio Garcez, Antônio da Costa, Manoelda Silva, Manool Francisco da Costa, Ma-noel Valentim, Denauriea Joiramo, AutolaLourenzo, Pisto Alappone, G. Alessaudre,M. A. G. Arown, Bento de Medeiros Bar-bosa, Manoel Joaquim Pacheco e José deMendonça.

Page 2: J-W$pr vi y ¦• ¦ '.?. ASSIGNATURAS A PROVÍNCIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01107.pdf · de villa a referida freguezia.— A' comuiiHBao do eatatjstioa. ... jamoB lhe

^X

w-^.y^w^s

—Vindos do Porto no patacho portnguezMarinho:

Bernardino Ferreira Praças, Albino Mo-reira de Souza, Guilherme de Souza NovaesJosó Maria dos Santos, José Moreira Felixe Dionysio Joaquim da Silva.

—Vindos do Acaracu e portos de escala,no vapor Ipojucu:

Francisco Bezerra de Souza, João Er^nesto A. da Silva, Manoel João da SilvaFlores, José Ignacio Ferreira, capitão Wil-liam Jonas, Jtunes Sheld e sua familia,Rosa Rosalina de Jesus, Autonio B. de An-drade, Anthioco Aprigio de Almeida, JoãoPedro de Oliveira, oito marinheiros naufra-gos da barca inglez Mtirgarèt, Wiglie e JoãoAugusto de Sousa.

—Chegado do Lisboa no brigue portuguozGptcie 11:

J. J. da Costa Junioh' —Sahidos para o norte no vapor PitapMma :

Joaquim José Macedo Júnior, BeluiiroBarbozn Ribeiro, Maximino Ferreira deSouza, D. RiiaRocordina de Mello, AntônioBezerra Teixeira de Mollo e 1 escravo, Ro-que Estevão, Clementino Faria Tavares,Belmiro Mihiuey de Loyola, José FortesMartins, Joseph Roberto Waiue, GeorgeMichel!, Adolpho ElyVio C. Machado, Ag-ne lo Cândido L. Fiálliò'.

Obiti&i&rBO— A mortalidade do dinal foi de 11 pessoas :

As moléstias qne oocasiormrain estes fal-leoimentos foram as seguintes :Erysipela 1Oeutição 1Seteoção de oúriuá 1AmeuurrLèa 1Tétano 1Dyarrhéa 1Tuberculos pulmonares 1Hepatite 1Insufficieui i . das vahulas 1Febre lyphoide, 1Ülcera 1

—A do dia 1 foi de 4 pessoas :Fraqueza senil 1Tuberculos pulmonares 1Nao menci .liadas 2

AVISOS«L^sSões— Ha amaubã os seguiutes:Ua casa térrea u. 5 da rua do Lauiurão,

no Monteiro, pelo agente Pinto, ás 11 ho-rim d» manhã; á rua do Boiu Jesus u. 43.

De moveis e um piano (seráfiná) pelo11 horas da manhã, no

primeiro andar do sobrado n. 30 da rua daImperatriz.

A PROVÍNCIA

Vapores e«i»eraa<l<»* — Sãoseguintes :

Pará, do norte, á 8.Paraná, da Europa, á 5.Britannia, do sul, á 7.Olbers, do sul, á 8.Pernambuco, do sul, á 8.Gaudianu, da Europa, a 9.Minho, do sul, á 14.Espirito Santo, do sul, á 17.Orênoijiie, do, sul, á 20.Cotopuxi, da Europa, á 22.Henri IV, da Europa, á,28.

os Os redactores da noticia da sua viagem, semduvida de accordo com elle, tiveram a ingenui-dade de escrever, como o Jornal do fammVcioPPPníi1Sf>?i,?UVa^- M' a Imperatfiá SEPROSTRAKA AOS PES do chefe ultra monta-no. » E quanto a 8. M. o Imperador (era de-mais que confessassem o quo se pnssou) disse-£íí£L q«6—« o comprimontara COM O MAISPROFUNDO RESPEITO E ACATAMEN

As folhas cloricaes, porém, que nâo perdemvasa para qne • seu partido vença no jogo : astolhas clcncaes, qne andam á cata de levianda-des praticadas nas altas regiões, pnra as atirarem as tuces do suas victimas, asseveram queo Imperador SE.laaniadelraai-Vende.seniipuar. .tambem Sua Magestade „ ull|)(,-,(macia homceopathica da Viuva Sabino &' PROSTRARA AOS PÉS DE PIO IXFilho, a rua do Barão da Victoria n. 48.Venham, antes* qne s»e aca-

bem—A Livraria Aòiídemica vendo por:1Í5Í> vu. o I>eus «io Vatic»no, que até agora vendeu-ne a 1$500 rs.A' vista do preço, tem tido grande procura,porque a obra é.muito "boa

emuito barata. Venham, quanto antes,aos poucos exemplares que restam. .

José' Vicente Gomes rieSimsBa—Mudou sua Ourivez.uia da ruadas Trincheiras n. 37, para a mesma n*48, em frente no largo do Carmo.

Preservativo «la l<_r.v»3|»ela <lo I>ib4'Ii;«i*«>i Manoel «leSiqnartfr» CavaJc-RBaiã— Remédioefficaz para carar qualquer aryiipela; in-clusive a que o Vulgo chama €obreiro,e para impedir o seu reapparecimento.

Approvado pelo Governo Imperial, acha- j reiatar o que qtiizei-, e de contar as- historias4e á venda com instrucvões, attestados de | que souber. O que não lhe c licito í. comproinot-Médicos, e pessoas uotavois. ;ter °3 SEUS ESTADOS, que bom podem recu-

Encontra-se ua rua d'Aurura n. 1, 2.v j Síir;se ao. cumprimento dc suas promeüSus, por

andar : das 4 horas da tardo om diante. l m!íf lJ°s,!lv"? e solemm-s que sejam.V8, ía b- Ml simples informações ao Sau-

E de crer que um programma de apresenta-çao fosse estudado ; o nem se pôde deixar deconceder que S. M. a Imperatriz, que tinha decomparecer ante o papa. em uma audiência so-.?» em S£fu caracter official, e ao lado doseu augusto esposo, não procedesse de mododiverso, e menos conveniente do que elle.

Quom, pois, disse a verdade ?Os redactores da noticia da viagem do roi,ou os clencaes, que, atteutos, observam osacontecimentos para delles' tirarem partidoconveniente aos seus cálculos ;Decidam os leitores. .Tudo isso, poróm, ó por demais repugnante

quor a dignidade, quer' mesmo ao bom senso eao enterro, indispensável . principalmente aquem oecupa o mais alto cargo social.Se Sua Mag: slade so tivesse limitado a. ex-por, com sinceridade o franqueza, e em simples

j conversa, as oceurrencias com o cloro romano| no Jirai.il, nada tínhamos a oppòr.| O Imperador em %f% nào está iuhibido derelatar o que quizer, e de contar

agonie Martins; áá

aí'\ •U~L\'~ih $.:

(1?3)O DIO DE BOURBONS

POH

Tarrago y Mateiis

PBIMEIIU PAUTE

XLIV

DOUS em üm; üm em dous

[Contiliua<;íiu)

Tomadas estas disposições eonii-nuou o Lobo Verde, só tinha que aguar-dar o que suecedesse. Por fortuna o do-s.enlace veio mais depressa dò qne eupousava.Sim ?

Vae ver. O negocio é serio, muitoserio, Sr. Cappa. Trata-so do desço-brímento de...

--- De que?De uma conspiração.0 chefe da policia fez um gesto de

mau humor. Sabia por experiência quelhe. denunciavam vinte conspirações aodia, e em ultima analyse via-se que eratudo mentira, tudo resultado apenas dereceios mal fundados.'Por

conseguinte o Sr. Cappa tornou aficar frio como unia estatua ao ouvir se-meihantes palavras.--- Bem deve saber, amigo Lobo Ver-dé, que não posso dar grande importan-cúv ás suas palavras.

- - Parece-me que ha do dar.--- Melhor será.--- Tornemos portanto ao grão de areia,

continuou o Lobo Verde. Tomadas asdisposições que ííyo a honra dé indicar,

Daartc & Iraiaõ-Em liquida-ção, uo becco Largo n. 24.

VaxeiMli* !»rovÍBic!al—- O es-(jrivão L. Cintra, mudou seu cartório paia* mesma rua n. 73, 2/ andar.

CSaocolu t.c 1lomeW|»^t.liico—Obegou para a pharmacia homccepathittiida Viuva Sabino & Filho, rua do Barão daVictoria u. 43.

G9obiil«»a inerte* — Vende-se,propiioe para homecepathia, na pharmaciada Viuva Sabino & Filho, rua do Barão dnVictoria u. 43.

TRANSCRIPCÍOA Igreja e o ftstudo

Cavéat hobulits.VIII

Rio, 1!J de Março de 1877.Tudo leva a crer que S. M. o Imperador foi

infeliz na sua conferência com Pio IX..

sobreveio a uoite,e Pedro de Luna sahiocom o filho.

E é essa a grande novidade?üm pouco de socego, Sr. Eu não

estranho que qualquer saia para a rua,mas tinha interresse de saber o pontopara onde se emeaminhavam estes~dousoperários, que em vez de se entregaremaodescanço seentretinhàm a dar passeiosfora d-Horas. Garavato tinha esta im-cumbencia, e creio que a desempenhou.Crê ! como assim ?Não me posso servir eVoutra pala-vra.-- Escute agora — O caso é extra- |ordinário. Tinha tomado como ponto de lobservação e dc espera a Plaza Mayor. iO tempo corria ; o relógio da easa de Pa-naderia disfcrahia-me de vez em quandodas minhas obesrvações, ató que se apre-sentou Garavato.

--•- E depois ?Principiou a deimneia-r-mc ümfac-

to; mas n'aquelle instante...O que suecedeu ?Tm punhal arrojado por mão des-

tra cortou o espaço e veio evavar-se 'nocoração de Garavato.i\n f\ L ci.-3i.rti.in.Li iouucesv br. bappa, por uniça resposta, le- j contei uns seis ou oito.vantou os ocu os e disse ... De que banda vinham ?lia duas horas que tenho em meu ; - Do largo de la Paia.

poder a parto da morte cVesse homem. 1 O Sr. Cappa poz-se a mexer nuns pa-JNao tinha pormenores e vejo que o caso pois e tirou cí'entre elles uma nota.merece alguma attenção. Quer dizer que | - Com effeito, disse lendo-a. tenhoo br. o vio morrer , aqui a participaçãg de que esta noite h _* « - .

to Padre ?Se o fez vio-so logo a pós exautorudo : mes-mo nisso foi infeliz !O papa confia ih«w nos seus bispos, e delles

procura pa t.cul.(irvie„.ti: informar-se da verdmlelA folha cleriçal desta corte publicou. sac/!ini/olemo, nu ..r/irma, o éoguinÉtí trecho de umacorrespondência do Roma pura o 7/w.«. :« Monsenhor Antônio Macedo Gosta, bispodo Pará, / i chàmído a Roma, pnra informaro papa, e dar deposição <mte, a r.oi,rjret/nção //as-bispos o.rr.ir/v.sos dns ordens régularcs.s^íírq oassumpto da controvérsia entre os bispos e ogoverno brazileiro, relativa a intentada o:;pul-são dos inações das oonfrarias. As res-ns',,* tli,bispo do rurá ás pi-rgtmtas que lhe forão }u,i-lámeidtí com ns dadas já piilubiiipo d- o/i da,f'inurã.0 n bn.,e. pnra / strucçõ.s p e:: .w.s- qiieserão vioivlwliis ,,(> .vlariiwiicii, no (fra'iih m u-xtmhnr Honceiii. Os leitoros se reoordurão quoos.bispos do Para e do Oliuda íbriim còudom-mulos a quatro annos dc prisão com tralmlhoforçado, em consequeucia dos distúrbios que. re-snltáram dos passos dados por elles a respeitodos maçons. »

Os dois bispos protogonistas da comedia ro.muna neste império, os mnis ousados ouergn

-- Bem, continue._ -- Fácil mefoi adivinhar que Garavato

tinha descoberto alguma coisa importan-te, quando havia motivo sufficieute paratirar a vida a um homem. Julguei entãoopportuno voltar para a casa de Igriueia.-Ealli?

Ali soube para onde Pedro e ííò-man se tinham dirigido.

--- E depois ?- —Segui o mesmo itinerário até quecheguei a parochia de San Andrés. Não

podia ser mais conveniente o sitio, e aliesperei algum tempo.

--- Com resultado ?Sim.

--- Vejamos.--- Em primeio logar presenciei o re-

gresso do sòbreditò Pedro e Romah.-- Sós?Sós.

--• E depois ?--- Depois passou umeuibuçado.--- Conheceu-o ?--- Não.

E em seguida ?-- Passaram sucessivamente outros ;

menos do pontificado, e quo aqui cumpriramfielmente as ordens do Vaticano, prestaram jáou prestara > o sen valiam dpvnimentx). conformeo qndterá de str ns ilv<d<i a qit">tão religiosa !

Serão, ante o papado, estes dous homensmais acreditados do que o Imperador!

O que ha de verdade em tudo isso ?Nada podemos aventurar.Viram os leitores qno a noticia publicada no

Jornal, do <lminerei», e que transcrevemos emo nosso artigo anterior, dando conta da recep-ção do Suas Magestades ante o papa,

'relatavaas palavras trocadas entre o Imperador, Pio IXe Simeoni. /

No jornal Ulialie, se lê, e foi publicado naGazeta de Noticia*, o seguinte : t;,../

« Já filhamos houlem ún entrevista qnn teyéoom o papa S. M. o Imper.-dor do Brazil, edis»spmos qnofôm sobretudo objecl, dessa entreviu.Ia |a questão religiosa qn« bn alguns annoBpreooòupj» diversas províncias do inaperio do,Brazil.

« Pio IX i»i, justiça ás boas inlf-nçõfs do Im-perndor o qual sonhe impe>'iir (?) a propagaçãode iiléas nociva.,mão só á igreja (?), jmas l<m-bem no próprio império (?)

« A noiijoaçài-i «io int«ninoí-i'i foi » prova deqne h Snnta Sé não lío^juvii ore ir nenhum em*baraço ao.g&vprn? binzileiro.

« O Irni e'ra'l(T D. Pedro i»spondeu <juo (fen-tin-fiè feliz por ouvir Iiuh palavras da bocca doSanto Padre ; que, além dissi, éstuva persua*d do qu): o conflicto hav do não tinha sJido fo*mentado pela San;n ,SV. Rec nhece quP, o ssu(jove<n ¦> havia irr, do q-nn o recorreu ávjólwi.cia, d quul aliás o compeli'i,ain razões de, Es-tad>.

(i D. Peho lucrercentou q-ie r eitnaçâo dtii?rfjn n i Brnzil è excepcional por consu do ca*rár/er das populações'; as quaes necessitam daiwlvdyemiin da iSanli ^é (?)

ii O Imperador w. nel nio.dizendo qne trnteriajunto do sou í(c.\or'io du aplMuai; as divergea*õi.iH f< fí»zor df-s ipparecer tudo o ijhb puder per*turbar «s RoíiBoif-noiiis.

« Na sua «. fitrevis^a nom õ carrleM Suneonf,D. PiííírÒ faVou , specialmente do procedimento'dos bispos que se rebellaram contra ns leis.Aonresr-onton qne O NOVO MINISTÉRIO SEHAVJA RECONCILIADO COM OS BISPOS.

« Nfsti» ceoiiMào o Impor»-b-r HRFeg irou aoeardeul seciretafio (Ím enudo >ji)o n (ja.'<ine.<e ac.tucd fflih !iniit!'td.o í!üm uiqlhprçjj ioti nçõns a res-peito dos bicipo", umí (jue oon vinha ndvir um ¦¦meio li'.'mo t'ndentç> a impedir para o fntaroqualquer oppofiiv'â.-< ila parto d> 11«?.. K' sohrèestas bases que te ão de ve,idcir-se as negocia-ções entre a Santa Sé e rjorerno braz lidro.

« O cardeal promelten fazer tudo quanto pu-detse p^rtt so cíí*-f»nr a um uescordo dur^ douro. •

Isto qua publicou o jornal UItálie foi, entre-lauto desmentido pelo ministro brazileirr*, uoak )'cu|htaR te^ruop : ¦

« Rom", 18 d'. Feverc-irò de 1878.—Sr. Direc-tor da lud.e.

ii EíVrOU AUTORISADO a deeliirav queItálie ante-hon» ,tm llaril- .') P'H)!U'H<l'i "ii

ta-n, rel.atiyairiAntn á. víhíi¦«. do augusto vüijàhteD. Pe.tlro de Alcant")a com o Saoto Rt.dre 0o< m o «arilfiKl Simrtoni, é iuexacto.

« Podindo-lbe pu! iiijiie eran declaração no seaj ronl, expriiü, -'lif dwaiilemãp os meus agrade.

Estava a sou lado.--- E fazia-lhe alguma Confidencia ?Principiava a fazel-a, quando a

morteDiabo ! disse o Sr. Cappa medi-

tando um instante. Será verdade que osinvisíveis existem ?Creio que sim, replicou o Lobo Ver-

de.

j ram vistos alguns embaçados pelas ban-i das dá Puerta Cerrada, na rua Segoviaj e largo de la Baja.

--- Pois sabe isso ?:-.- Eu s^ei tudo, Lobo Verde. Continue.O astuto agente paseou a mão pela ca-

ra como homem que se sente um poucocontrariado, pela simples razão de fazeruma raeia confidencia e proscgÜiú :

--- Apenas os embuçados tinham desap-parecido, apresentou-se um grupo de treshomens.

-¦-- E quem eram ?--- Um d'elles era o carvoeiro.--- 0 earvoeiro da caixa de filagranà.'?

O mesmo.• --- E quem o acompanhava ?

-•- O ngiiadeiro.--- E quem mais ?-.-- 0 assassino de Garavato.

O assàsiiio de Garavato !O próprio.

No rosto impassível do Sr. Cappa pin-tou-se instantaneamente uma ligeira sa-tisfaçuo. Aquillo, ou era um grande tri-umpho, ou uma grande aliuciriáçãò doLobo Verde.

Vamos, vamos/exclamouoSr. Cap-pa; está certo do que diz ?

Certíssimo.Ora bem, como poude saber?Porque ouvi a conversa dos tres

homens.E o carvoeiro é alma de tudo ?

--- De tudo.0 Sr. Cappa pegou n'uma penna o

poz-se aescrever. Tomava notas, e quan*do este homem fazia semelhante cousa,era porque o caso tinha demasiada gra-vidade.

--- E diz, perguntou ao me*mo tem-po, que esse homem é Suspeito ?0 senhor mesmo pode avaliar.--- Ah ! sim; mas tomou algumas dis-posições ?

Pensei em deitar-lhe a mão.-.-.' Ia só.Só.

--¦: Não era prudente.--- Fizeram-me deter outras reflexões,observou o Lobo Verde.

(Continua)

Page 3: J-W$pr vi y ¦• ¦ '.?. ASSIGNATURAS A PROVÍNCIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01107.pdf · de villa a referida freguezia.— A' comuiiHBao do eatatjstioa. ... jamoB lhe

¦¦ y.\-:y i®mmmr- .

..*¦,*.

A PROVÍNCIA :*

dimiantòs/flòfe oa protestos 'la maior considera-ção—B.não de jamry.i

A quem i.«vetbo't. mreditár ?Alem da PaOSTRAÇ O AOS VÈS .le Pio

IX, o ijúu ha d<- verdade no cjti i tomos lidoáfluron do pr .eeduuanto do Iu.por.ador jnnto aoSanto Padre ?

8e a not'c:u, da viajam imporiil publicadano Jornal do Commercio <t»«»-o -.e íe, uã> se pau-sarara as uouaas, a.-. SOBERANA AUD1EN-CIA, num a roHorffft, h no se«redo que iuuu.uaono.?n minis. rò em It tua.

Cumpro qno fe t'inh« i-m muita oona.doit. çfiôqun essa noticia üiv. que « Itupefftdúr e a Impe-ratria ilo Brav.il, ceitumeuto em seu oarnetermu. ••Hintiuii, f*****m rupfebitloK pelo pupa pu. AU-DIENCIA SOBERANA. 'Entretanto o noeVomiuiatrpém Ronin,.par/, neutndisar a impre*-Bão prodtraj.a p»ln publicação du V Italie ape-Duri (aliou dn D. Pedra de Alcântara. Su* Mu-gestM-io ini ta«. folt?. que até mnüiloô publicarqne nã') o Imperador, maa D. Pedro simples, foio recebido I

Se náo foi fvetveta a audiemi», doiuotndo levs.aoiè.'-, «a uulima lum-rU. "O Jornal ilo Com-mercio o prov», d. jorual L'lluiie podiu saber oqno nella ceòo_re ..,

Cor.uc, poi", ntatovenir que ouse jornal den nmau*-"ii-i»\ fíiisa l

Nau suri» a rt-fli.xào d* Sua Magestade qne oobrigou dupoi» a m*ü'i„ar deolarm- u qae eonstada publicação do uos^ó. duistr*1, e para att«nnara p»*rRÍiua iinprntiHãn oauead. , ine<-os ein Roma,*. «/o toda h Euvops, ptdu fj-cil idade d<*> prometi.ria.', <• jiiKtiliongõ«iR uo I^iiperudor du Brazil paraGbU>r favores da Sfuitá So ?

Seria impossível que o Imperador, que tem-pre (/rypernu, mas que quando lhe convém re-pçlle de si a responsabilidade, attribuisse ao mi-¦•tisfcovio Bio-Branco o ERRO de mandar pro-ooíiK.ir or- bispos rebeldes ?

Nao! Stia Magestade já deu provas de queapenas usados os instrumentos da sua. vontadeiiiberán , ello facilmente os desmoràlisa e des-tróe.*Bsse ministério, que alias não se apq-.pAijá-mais das ordens positivas do Imperador, foiexautorado pelo neto do amnistia aos bispos, quealiás cumpriam sontenças, não ¦impn.-.t-is peloiiupreino Iribumd de Sustiç.u, mas pelo pro-prio Imperador, que usando du sua attríbüiçáòindioiduui (como elle entende as do poder rao-derador) não perdoou, mas oommutou as penasa esses réos confnssos do desobediência ás leis eá constituição do imporio.

Com taes precedentes, poderemos ter certezade iuoxactidão do que disse /. Ital,e, em relaçãoao imperador ?

Sabendo todo o paiz quanto o governo da es-col) imperialêfácil, quando lhe convém, emmandar, declarar officialmente que o branco ópreta, que a verdade ó mentira, como confiar naasseveração do nosso ministro em Roma, que

. certameute não arriscaria, por sua conta, o des-mentido que deu a esse jornal, e que, som du-tida, não fez com isso mais do que executarielmente as ordens do Imperador ?

Se esse desmentido foi ou não o resultado dareflexão, que veio após uma h fiandade, quemo póde tiifirmar'?

Note-se ainda que a noticá publicada no Jor-nal do Coinmerciii, o quo até agora náo toi con-testada pelo governo, é unas coinpromettedortido Imperador do que a dada pelo UlhMe'.

Alli se diz que o Imperador offerecia uma cer-ta conciliação pelo SEU ESTADO á igreja deRoma, e nesse jornal se diz que procuiuna ob-te ¦ >¦ governo 'io l'J.ituii.0 n* cimomúfiiites mudf.fi-cairõe* 'jitrru chagar se. á dtisijáçl/i fifiz <m/í'< ),'«-tic nu', uotando-sp apenas declinar StiaMagès-tade de si a responsabilidade e atómanifestar asua reprovação tios actos do ministorio Itio-Branco, relativos ao processo dos bispos, cousaque náo deve parecer estranha, porquanto não óraro que Sua Magestade queira, m mir, seja ob-decido e depois, se o resultado é mao, se acas-telle tia sua irresponsabilidade constitucional.

A verdade e que em tal Babel ninguém seentende, e que o Brazil está completamentemystiticado, sem que possa confiar no futuro.

Emquanto, porém, o Imperador passeia, eassim su diverte,*—o que se passa entre nós ?

Discute-se na câmara dos deputados a ros-posta á falia do throno.

Nessa peça estupenda tie banalidades e dosimulação, òcoulton-S6 calculadameute a situa-ção do Estado em relação á igreja de Roma.

Era de esperar do patriotismo dos represen-tautes da nação que sobre ossa matéria fosse iu-terpellado o governo, quando menos para ex-plicar como foi que o Sr. Josó Bento matou aquestão, deixando-a, entretanto, mais grave t;agitada.

Nas emendas apresentadas parece-nos quealguma cousa se devia propor, no sentido doque cumpria fazer para libertar o paiz do grau-de embaraço era qno se acha.

Longe disso !Até liberaes sc mostram amedrontados o so

abstêm óalculadamerttò de tocar nesta mate-ria !

So os Sra. Dantas e Franco de Sá (honra lhesseja íeifca) se aventuraram a tocar nessa encan-doscente questão, sendo que o segundo foi ex-plicito, manifestando cota sinceridade, denodoe patriotismo os seus sentimentos, e pugnandopelos principios cardeaes do seu partido, ijueassentam ua plena liberdade de conscieucia.

Peza-nos que o Sr. Danças, que alias cmapartes frisautes acompanhou o pensamento doson illusire coliega, não tivesse tempo para..nodiscurso quo proferio, tratar minuciosainoute daquestão, como prometteu.

Aguardámos ainda a sua palavra.A situação do paiz ò cada vez ninis peri-

gosa.

Casamentos juridicamente indifiniveis conti-nuam a ser celebrados, e darão em resultadoserias duvidas sobre a legitimidade da prole, ecerteza do direito de successão I

Continuam os mais inauditos atrdpolíós práti-cados impunente pelos padres romanos, contratodos os que, não sendo de sua nf.ição, por el-les são qualificados raaçõee !

Continuam as incertezas nas crenças, e per-turbair/ão inaudita no seio das familia* !A lei, mesmo imperfeita como é, do registro

civil, esta sem execução por influencia iudebilado clericalismo !

As bullas náo sujeitas <i beneplácito estãosendo executadas no império, em de:. i mento dedireitos politicos do cidadão !

A necessidade de útil colonisação não pódeser satisfeita sem alteração relativa á liberdadede culios.

Nada disso valerá um esforço sequer, umapalavra, uma simples observuçáo, especialmen-te da parte daquelles em cuja bandeira, emcujo programma. se acha naturalmente— escriptoliberilade.de consciência - como base de todas asliberdades civis e politicas ?

Propala-se que o partido liberal ",o parla-mento tem assentado náo aventurai : tóa sobretáo transcendente objecto I

Muito tristemente*nos impressionou a decla-ração do Sr. Franco de Sá, que em seguidatranscrevemos :

(i Sobre este ponto 'nno ha uve resoluçã» d>s

meus distinctos amiiíOSr e as cr/nsid-rações quefaç são daninha individuol responsa1 üid nte. »

Parece que o illustro deputado, para compriro seu dever, o em satisfação . os impulsos de suaconsciência, arrostou a ma vontade dos liberaesda cumaru!

Um liberal, para náo preterir os principioselementare * e constituintes do seu partido, tevede isolar-se para não peccar contra a sua ban-

Uma explosão do dignidade appareceu, e ellaé bastante para esphacelar um governo que vi-ve do silencio do sua maioria, e affrontando odesgosto dos próprios amigos.

Lamentámos a situação do Sr. Duque de Ca-xias.

Pobre velho, sacrificado pelo Imperador, (pieinvocando a amizade, couverteu-o de illustregeneral que era, em. sen tim Un mítéfiáide umgoverno de ausência, sem discrição, sem vonta-de e som mérito !

Com razão está arrependido o illustro solda-do. Conheceu que nem todos são para tudo.

O seu destino era unicamente a guerra.Embainhada a sua espada, caminha sem

rumo.O nobre duquo acaba do confessar que mar-

char impavidamente para a morte nos camposde batalha não habilita, sem outras indispensa-veis qualidades, a caminhar com igual firmezapara a verdade na solução dos problemas so-ciae3.

O vencedor de Bororó rendeu-se a um discur-so na camará dos deputados.

O anjo da victoria foi as-iim precipitado aodesprestigio •!

Quem é o responsável por essa desastradaderrota ?

O nobre Sr. Duque de Caxias o sabe, e todoo paiz o conhece !

O rei se diverte !Qdngánelti.

legitima

FÜBLIGACOES SOLICITADAS

deiraUm liberal chamou sobre si só uma respon-

sabilidade que devia aliás ser compartilhada, emuito uatur»l_uente, por todos os seus co-reli-gionurios 1

E porque essa abstenção dos liberaes ?E' forçoso dizèl-o,' para, que todo o paiz o

saiba.O partido liberal do Brazil tem a infelicidade

de coutar em seu seio,e até elevados a posiçãode chefes, ultramontauos conhecidos ; e o receiododesgostal-os obriga esse nobre partido a num-trar-se presentemente retrogrado !

As conveniências pessoaes subordinaram osaltos interesses da pátria ?

Mas es as conveniências jamais podem seradmitidas e nem toleradas em .um partido deprincipios, com uma bandeira conhecida, comum fim nobre : essas conveniências poderão |formar um corrilbo nas intrigas politicas, maB jnunca serão aceitas regularmente por um par-tido politico propriamente dito.

E é por isso que, apezar de quanto observa- imos; nao podemos acreditar que a abstenção jem materia de liberdade de consciência, do li- 1herdade de cultos, de separação da igreja, decasamento e registro civis, secularisaçáo de ce- |miterios etc., seja cousa difinitivtimente assei.- Itada no partido liberai. Não seremos nós quo Ilho attribuamos uma abjecçáo.

Estamos convencidos do que afinal se liberta- |rá esse nobre partido dos imprudeutes e ousa-dos, que, abraçados cota o c-i/ilaliuK, o compor-mettem.

Os verdadeiros liberaes seguirão o caminhoda honra.

Presentemente, cumpre que o digamos, aabstenção nesta materia é um crime de altatraição á pátria.

Os liberaes que proinetteram oecupar-se, como esperamos, do que mais interessa ao Estado; ellos, que se propõem a stygmatisar os urroscommettidos polo governo do Imperador; elles, .que promettem esforça r-se por salvar o paiz dos I •!»«, atando aqu.. 11, povoado peito demales que o assoberbam ; não i. .áo o egoísmo i dois tíéeculos de exist.-m.-ia e mais de senui-de esquivar-se a manifestar o seu pensamento j lm annos quo e fregue/,iaem tao momentosa"questáo, embora com o seunobre procedimento dêem passaportes a chefesimportamos.

Os ultramontanos calam-se, aguardando oresultado da bua conferência do Impera ior comPio IX.

Os liberaes, porem, que não pertencem aosESTADOS DE SUA MAGESTADE, e qno porís-ío, uão são sua prnpriedule, náo podem gnar-dar silencio sobre isso.

Esperemos o aeu procedimento.A responsabilidade que sobre elles pesa é im-

mensa, ó gravíssima.Só desempenhando a sua missão politica,

fazendo eítectivas as suas crenças e provando aefficacia de suas idéas adiantadas, e por ellasacrificando os còmmodos (o interesses iudivi-duaes, poderão altiva o nobremente, e com di-reito bradar : Vim a pdria 1

O que esperam desta situação '?Como so preparam para o governo '.'Occultando o seu pensamento ? Disfarço.h-

do a sua bandeira ? Fugindo das serias diffi-cnldades que assoberbara o Brazil ?

Náo !Chegámos a época da frauqueza ou io crime.

Sejam os liberaes pela franqueza, e deixem ocrime aos seus adversários.

A situação é pqrigosissinia. Acabamos dever com suinmo desgosto que o illustre presi-dente do conselho de ministros, o guardji impe-nal da regoncin, o valente ancião coberto demárcios louros, tremeu anto a aceusação piln-gente quo lhe dirigio uma voz, aliás acostuma-da a endeosal-o.

Vimol-o proferir a mais solemne confissãode arrepèm imaito.

O desgosto latente de que se achava possuídono actual gabinete, uão pôde mais oecultnr-se.

Om «loi* i>ov.. u<lo_-Vert.e*iív-_e Brejo «le TaiquaretiiBàriftda tregatezia fieáse moqiic.Acha na de novo oste anno u'a8soinblea

legislativa desta província para aer di-outi*do, e provavelmente aancoionado.o docati-tndo projecto que eleva a cathe^oriu •!.*.Villa a freguezia de Taquurotmga da. «o-marca de Limoeiro, projecto esto quo sotem aproHeutado a aásseíabléa, ja p tquatro eu ciuoo vp_.es.

Não podendo furtar-me ao dever de png-nar pelo buia estar de metia conterrane.m,habitautes d'aquelln, freguezia, venho pelaiüipréuaà expor algumas particularidadestí.obVo aquella fregiieziir, referindo-ine ao*mento aos dois poviados, nm dos cpiues hade ser «» sóde do município, quando umdia se crear; pedindo com a devida vonit a

i titteuçào da r.espèitavid e digniesima ns-í seinbíea.

E' tão . ahid/i, que escusado é dizer-se, agnmde necesBidade qne alli se faz sentirda creação de nm tormo, alteuta a grandedistancia de vinte e tantas léguas qne ae-paraaqnolia fregnezia da de Limoeiro, porcuja razão, «em faltar em mais outras queb,i, é .i.tiitas vezos interrompida a ac<;;ioda justiça. Mas se é tão justo, urgente omuito necessário o reinediar-sí. aquelle mal,e t-imbiítn. muito injusto, « prejudicial ate,o ser » .-c.de tlossô município em cima dasurra, ua pi-voaçiò do Brejo; por quanto apéssima situação da quo Ile, lognr, a escas-soz de recursos e ranitos outros embaraços,f.izei.n arredar d'alli o co.mn.etci'*, a indus.,tria e todo o progresso; oppondo umabarreira terri vel a todo <• melhora ;neutoque alli pode-se iippareòer ; o a p'0v.«õ

durante tão longo t*;rapi>ainda não pôdeergnor.*.so de seu

; estado de décnuleiiom e avilta, nanto.O povo d .tqnclla louiditiãd*., ( do Brejo)

sem corres] ondcmciti alguma com os seus! visiuh'>s.vive como que entrego* s a uni certoi deieixo. que não poderam ainda alcançar oI menor gra" do çivilisaçivi ; álli ainda exis

tom f.in.iü.iS quazi selvagens.Aqnelbi antiga povoação p'antadn uo

piuaculo de uma das maiores serras donossa provincia, não pode ter cotumeivio;porqui-i a, grande iadeir» que o praciso su-bir-i.11, do mais de uma légua, isto porqnalqner um dos lados da dita .-erra, fazum grande obstáculo, impedindo iib.-tulut.i-mei. te o transito durant» os tempos inver-nÓBÒs, e durante o verão já vê quo não .*• evae áijuolíe lugar, se não forçado p* r ne-gocio urgente.

A agricultura nã,» polo ter imp- '-so alli,náo obstante a fertilidade do torrei, ¦ ; por-que os braços qne ln», são fracos, ociosos enão procuram cultivar uma terra, qne porser tão uberritri», ofiereciria um bom futuro, o qual nuuoit vini; porque aquellaspobivs creaturas, suecedendo umas á.-> oo.trás vão herdando também suas Índoles eoaatuuaeíi.•;*Descripto como está em ligeiros traços apovoação do Brejo de Taqnaretinga, expli-oarei tambom da mesma forma a povoaçãode Verteuies: Este povoado, plantado aonascente da serra de Taquaretinga, pro*ximo a mesmaf conta apenas vinte 9 nin

«nnns imcompletos de fuuação; pois foiuo auno do 1856 que so pluntuu a primeirapedra para a edificação da cupoll . qui alliha.

Tem só na rua principal mais do oituutacasas, e perto ou mais de duzentas ua com-prehenrão do povoado, todas bem cons-truidas, de pedra e cal, d'entre as quaestem tres sobrados eom muita con.modi-dade.

O commercio alli, está em muito bí-aa*-circunstancias ; pois tem quinze cab»** de..;negocio, todas -bem sortidas, não entrando../aiada nesse un mero os mascates e mai*»,*.!negociantes volantes que sempre appara-.^,cem. *;1

Uma feira, a melhor que ha de Lim-*.-•¦eiro pura cima ; onde tudo apparece e n. iljj *.falta para o sustento de toda aquella p..-

"

pulaoáo de Taquaretinga e do Cariry, ., ••%alli vem achar o reourso para a fotne i[U'.;,era certos tempos, como agora os »f:!;ge.

A car/ie verde não falta em todos os 'sabbados, dia em qne se abatem tr^s, •'qtiitro e mais bois,a do certào é em gmudequautidfide que apparece dos mezes do Ju*.nho a Dezembro, também nos sabbado que •e o dia d.a feira d'alli.

Uma estradrt, que partindo do ceh'.-<desta capital vae-se por ella até os lev • .¦<da provincia, raiuiüc:.ndo-se par > outi.,asuas visinhus-PariibybH, Kio Grande doNorte, Ceará e Alagoas.

Sentem alli n'aquella povoação a faltad'agua potável, qae durunte a sêòca ae vaibuscar era cargas na distancia de nm qumto de légua; mas em compensação a essafalta tem muita agua que, com quanto nãoi-eja boa,a população sa serve della sem afinHior reputíuanciiipara beber e servindode uma utilidade extraordinário para 08'«utroa mestres. Essa agua que sae de umaVertente, ( donde veio o nome do lugar )í .rm-jda ua cireumforencia e dentro de nm

çudtí a margem da estrada quo^tassa nap ivoação e muito perto desta,nunca seocoa,e brota agua com uma franqueza tal quenã > deixa se esperar.

Alem deste recurso qua uão é tão pouco,ainda ha outro, um açude contíguo a ruaprincipal do mesmo povoado ; o qa-1 feitonn anno de 1875 pelos habitantes daquellareferida povoaçáo,ainda não encheu, caleu-.la-sn quo umn, vez enchendo não haverámais falta d'agua.

A povoação ibi Vertentes, ainda offerecea Víiijiá .eiü de ssr a mais central do dis*-tril-to ; pois comprehendendo a parte civildo mesmo dez léguas de extenção de nas-ceute a poente, a coutar se do Recebo doM-tnço ao Reacho Dôce,onde extrema aquel-ha iiiátricto com o da Madre de D -us, e sei»do sul » uorto, contando-se do rio'Oapiba-riba ató oudo decaem us águas parao rio Pa-ruliybj. do uorto, tica a povoação de Vor- .tentes medindo cinco léguas para o rea*cho do Mauço e tres parao rio Capibatibe.

Já se vê qno essa povoação ofcereceodotodas easaa o outras muitas oommodidadee,esta em melhores circumstancias par;-» alliser a sede do município.

E isto que venho de expor e uma ver-dade tão pura qne desafio a quem queir*coutestitl-a. Aqui mosmo nest;» capital bapessoas, que por suas posições e o.r<ict6resmerecom a mais alta consideração, quo seprestariam a forneoor amplos esclareci"»mentos sobre aqtnllas duas localidades,sepreciso 1'o'ssí; ; t^';.|uiies,d'eutit,o *>utros mui-tos que por tilii tem transitado, são os I1-*Itisbri-isimos Ssnlnres .Doiitor^s AdelinoAntônio dn Luna Friire, Silviuo Caval««cante d'Albuqnrquè, Antônio Correi;* deAraujo, o commeici*tnte Beijaminj Tor-reão, todos esses Senhores, se já nào a n*dârãra ua povoação do Brejo, já viram adn Verteu es o para o testouiunho i.re!l_e3eu nppollo; podem querendo, o sendopreciso attestar a veracidade das minhaspalavras.

Os illristres doputados, a par. como de*vem estar, da necessidado allegad», parecec[\v. não d^vem prejudicar o bom de umaiVtígtiozia inteira pelo interesso de meiadúzia de aldeiõns, habitantes do Brejo,para quem só ficará servindo a villa, sendoa sóde no cimo da serra ; todo-< os mais seinsorumodarào so lá quizorem ir.

Tormiuando, peço aoi-t S^üborí¦? rodac-tores se diguem publicar em .*>c)u ojncei-tuado jornal estas linhas, com o que pres-tarão um gsaude serviço aos Vertentenses,ptiteuteando suas necebsidades no públiooe áquolles de quetn dopendf» o bom êxitodestas minhas nllígações.

Recife, 81 de Março do 1877.

Utlt viiijr.nt».

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Page 4: J-W$pr vi y ¦• ¦ '.?. ASSIGNATURAS A PROVÍNCIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1877_01107.pdf · de villa a referida freguezia.— A' comuiiHBao do eatatjstioa. ... jamoB lhe

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A PROVÍNCIA

Atfii ii s« Bellas0 município de Aguas-Bellas continua

a estar sendo theatro de cruéis perse-gnições.

Debalde roguei ao Governo, pela im-prensa (Jornal d> Recife de 16 do mezpassado), para que, lançando suas vis-tas sobre o desditoso termo de Águas-Bellas, se dignasse de pôr um paradeiroas perseguições cruéis qne se faziam na-quelle município; debalde relatei, comVerdade, os factos relativos ao assassi-nato do meu sobrinho Antonio de Bar-fos Cavalcante Pesqueira, feito no diai9 de Novembro do anno passado; de-balde, emfim, suppliquei ao Governo ga-f antias a meu favor e de meus parentes,affirmando que estávamos arriscados aeer victimas do bacamarte do Sr. Cons-tantino, por isso que o assassinato deAntonio de Barros, tinha sido o resulta-do d'um plano delineado por elle.

Devera eu esperar, que quando mi-nhas queixas nâo servissem para demo-fer as autoridades superiores a tomar pro-Videncias enérgicas e repressivas, comoaliás era de justiça, contra o Sr. Cons-tantino e seu irmão Severino e maiscompromettidot, no assassinato denun-ciado, serveria m ao menos para conven-cel-os de que era imprescindível a vindado Illm. Sr. Dr. Chefe de Policia áAguas-Bellas. Mas enganei-me com-pletamente, por quanto as perseguiçõesconti mam com mais furor, contando oSr. Constantino com um poderoso ele-mm '¦'*.b de mai:5, para pòr em pratica seusm; los intuitos, qual a força de linhacin< ra ali fora mandada a sua dispo-BÍ !

.8 8 se nos fora dado a nós, os paren-tes uj assassinado, fazer com que Ss.Eis. üá Srs. Presidente e Chefe do Poli-cia se dignassem dispensar-nos um mo-mento de audiência, nós lhes pondera-riamos que é sobre-modo extranhavelque esteja sendo conservado no cargo dedelegado o Sr. Constantino!

Bastava a razão de ser elle irmão doautor conhecido do bárbaro assassinato,para que não se fizesse demorar suaexoneração.

Nem vejo razão, de ordem publica oude conveniência, que devesse aconselhara conservação do Sr. Constantino nocargo de delegado.

Nem fora de mister que nós, os per-seguidos de Aguas-Bellas, tivéssemos re-clamado tal providencia, desde que osubdelégado do respectivo districto, logoapes o assassinato, o communicou aoSr. Di. Chefe de Policia, inteirando aS. S. sobre o modo porque fora feito edas perseguições que se ia fazendo aosparentes do assassinado, e o que é mais,rogando a S. S. para que se dignasse devir a Aguas-Bellas, conhecer dos factose habnitar-se assim a proceder nos ter-mos lega.es.

isa minha alludidà publicação fiz ver-,exhibindo razões convenientes, que <Sr. Constantino havia procurado assa.s-sinar a meu sobrinho Manoel de BarrosCavalcante Mello, indo pessoalmentecom. dous espoletas a moradia d'ello ;intuito que deixara de por em pratica,porque reconheceu que corria risco devida naquella oceasião. E' este umfucto que está no dominio do publico,que conhece o estudo de Aguas-Bellas enão ignora quem é o Sr. Constantino.¦ Entretanto, tudo isso não foi suffi-ciente para qno se clistitüisse do cargoo Sr. Constan tino,; e antes como queconcorreu para encorajado no plano deextermínio de familias inteiras.

Em tão attribu.aclas circumstancias,onde buscarmos, nós os perseguidos,abrigo e amparo qüe nos garantam dasperseguições de Aguas-Bellas ?

Nos meios extra ordinários ?, No rocurso cio bic.tmarte?

- -E' o recurso do desespero, e suggeri-oo prio instinto de conservação. Masquem nos justificaria perante o publico?Nao dispõe o Sr. Constantino de to-des os elementos offieiaes, para matarH-.-m renp.o.isabilidade ?

A e unia força dd linha fora posta áíosição . coin elk h . perseguido•umn e i 81.m,d de Mello, não

leito li mim e a outros, cujos

8Uit- LÜ.

pérsia.0A...U

nomes mencionarei, porque andamos Jforagidos.

Venho, portanto, cheio de confiança,appellar para a opinião publica, que decerto não deve ser indifferente a sortede muitos paes de familias, que não acha-

! ram abrigo ante as autoridades consti-tuidas, para garantia dos direitos deseu-: concidadãos e jurisdiccionados,nemtão pouco tolerar que assassinos reco-nhecidos continuem oecupando os maisimportantes cargos de ura município.

Que tempos!E'_ : íacreditavel o que so passa em

Agu,r -Bellas; mas é verdade iucontes-tavi;. quo está no conhecimento do go-vem. ..a pioviucia.

O que a.i se passa deve ser dito e re-petido, para que fique gravado na me-moria publica e a opinião publica habi-litada a proferir sau veredictum.

O Sr. Constantino e os seus, concebe-ram o damnado plano de assassinar dousmoços, Manoel de Mello e Antonio deBarros; primos e cunhados, porque ain-da não havia conseguido humilhal-os esubmettel-os ao seu jugo, como estãoacostumados a fazer; realisando-o, emparte, trataram de espalhar que o as-sassiuado havia ido atacar a Severinopara roubal-o, e isso de acordo com di-versas pessoas da familia, como se Se-verino fosse homem dinheiroso, quandoé sabido que elle apenas tem alguns es-cravos, cerca de uma dúzia, o sabe-seque o trabalho de escravos no sertão éimproduetivo.

Nesse sentido dirigio elle suas com-municações olficiaes, e pedio força pu-blica para perseguir os parentes da vie-tima, e tudo lhe fora concedido ; e esta-mos processados, sem ao menos se eon-ceder trogoas para exhibirmos nossa in-nocencia.

A um de nós, a Manoel de Mello, seprocura com pertinácia não para prende-Io, ruas para assassinai-o.

Contra tantas e tão barbaras injustiçasappello, repito, para a opinião publica;appello para a Sereníssima PrincezaPiegente; appello para o parlamento demeu Paiz.

Não haverá na Câmara dos Srs. De-pu tados uma vóz que se erga em proldos perseguidos de Aguas-Bell. s? quereprove e estygmadse o f.icfco de estaremnas posições offieiaes assasí-únos, homensque de ha muito trazem suppiahtada apopulação de um termo; homens odiadose execrados por todos que sabem comoelles procedem?

E' submisso e cheio de confiança queáessaaugusta corporação me dirijo.

Appello especialmmite para o illus-trado Senador, o Sr. Conselheiro Cansan-são de Sinimbú. Sei que S. Ex. nãome conhoçp, não sabe juem sou; mas pe-ço permissivo a.. . Ex. para dizer-lhe quemeu fiuaclo Pai tratava o de S. Ex. portio. Era elle da familia Barros dasAlagoas, d onde viera cí sar-sè na Cavai-¦•ante de Aguas-Bellas. Se S. Ex., cri-u-rioso co'no é, quizer escudar-se emalguma prova para tratar dos u • .sos di-reitos, os desprotegidos de Aguas-Bellas,pôde recorrer a seu parente, o honradotenente-coronel Nicoláo FJorentino deAlbuquerque Maranhão, senhor do enge-nho Horíelan. (hi Provincia de S. Ex.

O Sr. tenente-coronel Nicoláo, co-nhec-G o estado do desgraçado termo deAguas-Bellas; tem ali fazendas de gado,ali residem seus dous genros, os honradosproprietários Antônio Cavalcante deAlbuquorquu Craveiro o Salustiano Ca-valcante do Albuquerque Araçá.

E' um tosteinunho insuspeito e quedeve valer muito ante S. Ex.

Eis a lista dos cidadãos que se temretirado da freguezia do Aguas-Bellas,temendo ser victimas:

Antônio José Pereira dois Bentos; Bi-cardo de Góes Monteiro; Manoel deAraujo Cavalcante, padrasto do assas-simulo ; Antonio de Barros Dantas Lei-te ; -Toüo de Burros Dantas Leito ; An-tonio Malta da Silva Lima; Igna-ci' lo Barros Cavalcante Mello; Ma-uoel cl *• Barros Cavalcante ; Luiz Josédo Mello; Ignacio de Barros Cavalcan-te ; «Jouo de Barros Cavalcante.

ÀriBiiio de Barros Dantas Leite.

IV o vi cindeDomingo pi- .ü 9 horas da manhã passan-do tu poln ru., de Suntit Rita vi falhindo

na porta da Igreja quatro homens de saiapreta e timão.

Meu amigo, isto não tem termos, são estaslioras e nüo apparece o nosso irmão regedorúem o thesoureiro, nem o secretarie nemo vice-regodor, isto só pelo diabo.

O Sr. uão faz um f-ivor, tome esta Baiap..<* acomjvmhar a procissão.

Eu lhes uHpoudi: Senhores, eu não eouirmão t Não f, z mal, oh irmãos nãosepre-tam a isso, e a confraria mandou fazerduzentos hábitos do metia para assim pbderacompanhar as procissões <i,uo tinha de haver

Precisa-sePrecisado de umn, quo saiba engommar

e cosinbar, para casa do * homem solteiro^e que atteste bon couducííi.

A tractur nesta tiprographia.

CaixeiroPrecisa se de um miniuo para caixeiro ;

com pratica de molhado : u tratar ua ruaLarga do Bozario n. 13.

AttençãoPrecisa-se de um caixeiro oom pratica de

taverna : a tra tu em Sauf A uua, na tavernaii.i procissões i.jüu tiuiut.v «...w. - --¦ --¦ • ...pela, semana Sauta, e eu avista dirtto tive de j do Vinte Nove, dando fiança de sua coutomara tal saia e lá fui eom um páo e maisuma vela na mão pelas ruae desta eidade,não obstante fngir tanta das mes saias ed'aqnuUa gente da Igreja.

O BmiJatre,

Ao Pu bl!ro

duta.

ADVOGADOBacharel Ângelo Huuriquos da Silva.

Bua 1* de Março n* 12.

Escrava fugidaPor portaria do ministério da guerra de

17, publicada ao Diário Official, n- 208 de }31, e ordem do dia do ajudante general n*1,260 de 28, tudo de Dezembro ultimo, tenho permissão para usar do nome com qneme a8signo, era substituição do de Francia-co de Pmla Carneiro üchôa, que ehtàousava : «sa permissão acha se reconhecidapelaj :. do cmnnercio em tesfão de 16do oon .'te mez.

Tjyií oa meus titulos adquiridos com oprimitivo nome teem por força ia permissãorevertido para o com que daqui por dianteme firmo.

Recife, 2 de Março de 1877.Tenente Francisco de Paula Mafra.

AMUNCIOSClub Popular

Liberdade Igualdade Fraterni-dade

De ordem do cidadão presidonto convidoaos amigos que fazem pnrte do conselhodeliberativo desta sociedade, á comparece-rem quinta feira, 5 do corrente, ás 7 horasclá noite en.^ ponto, na sede da mestna so-oi edade; afim de assistirem á unia sessãofXtra.jríiimria do conselho, pura tratar de«saiimptò de importância.

Secretaria do Club Popular, 3 de Abrilde de 1877.

O 1* secretario,M. S. Pimentel

^^k ¦

Secieiaíe MoütB-Pio Is Tppíos

_ De ordem da dkeotom desta sociedadesuo convidados todos os typographos exis-tentos nesta capitai, quer sejam ou náo as-s.ci.idoy á luesmii, para oomparecerem árua Estreita do Eosario n. 36 -1- andar,uhm do tomarem parte u'uma reunião qnoalh te.tú lugar no dia 6 de Abril, ás 6 horasda tarde, na qo.il Ke tratará de hbjoetp dogrande e immediato interesse da classe ty-pograpliica em gorai.

Recife. 3! de Março de 1877.—0 secre-1~8,!IÍ!.M±^í F' F G'"l«»(d.¦f iije Pio Popular |!IíMcíope

ordem do Sr. Director, faço saber atodo.8 os Srs. BooioH, que se achem atrasa-dos oom a ciüxa social; que na primeirasoaico do conselho do aez de Abril, serãoeliminados òs riba não tiverem pago seusdeuitos, de conformidade com a lei.

Recife, 28 de iUurco de 1877.1." Secretario,

J""é Luiz da Costa Rocha-

Vende-seno povoado de PrepuU estação de AcuaIreta uma casa do pedra e cal, própria para

Fugio boutem ao meio dia, clã rua Au-guustft n. 248,uma preta do nome Silveria,idade de 22 a inos, corpo rccço, vestidocom cauda, de cassa desbotada, a casaco :quem apprehendel-a dirija-se á casa acimaindicad«, que será generosamente reoora-pensado.

Recife, 16 de Janeiro de 1877.

Botica FraneezaDE

Flavio Ferreira Catão &C.'

26-#UADO BOM JEZUS-26Os proprietários deste estabelecimento,

previnem aos Srs. médicos e ao bnqlico emgeral quo «eba-so sun plmrmacia pro»vida dos melhores medicamentos', prodüctoschimicoB e pharmaconticos, tintas e todosos amigos de estabecimeutns dessa orlem.

Nu intuito de serem satisfeitos quaesquerpodidos on recoitas, os proprietários pre-tendem receber todos os prodüctos directa-mente do'Paris, Lisbôn, Londres e Ham«burgo, não poupando esforços para siitisfa-yxeruni o publico, do qual «.-(porá toda. còiia-juvação e auxilio.

A'qualquer hora da noiin encoutrar-se».ha uo estabelecimento pessoa habilitadapara aviar ns receitas.26-Rua do Bom Jezus-26

FOLHINHAS DE PORTAPAIU

com anotações do foro, partida doscorreios terrestres, e boras de partidas e

chegadas do trem aos pontosda linha-ferrea do Recife a S. Francisco

Vende-se a 200 rs.JSriBSJÈD A. TYPOG-EAPHIA

ADVOGADO T

14—KUA «A. 1MPEKA00R—] W-

BenjaiiiiiiiOURIVES

50—E U A DA 1 M P E ií /« T R 1Z--60sortimento de jóiasComera, troca dou.* «1 t con-

certa quak]ueTj lficom presteza e perfeição

avisoneL' o e moraba:„ tratar com Pereira IBrandão uo mes mo lujjar.

Attenção• Caetano da Rocha Pereira continua a li-cionar musica e pi_mo, preço commodo.

Murtyrios n. 3.sobrado de dous andar^ita

Q« 17. Trata se na rua do

Travessa do;A U.: . «jí

árui di. ttod.,Oáfflbóa do Oarmo n. 36,1- andar.

uNesta typograplra-precisa-se

de pessoas que se queiram eu-sarregar de vender jornaes, pagace*bem.

Precisa-se de umn ama qne itja muitoboa cosinheira pata ciisa de j i.^-'- f«mi!'a:a tratar a rna do Imperador r. 2! 2* nn *í r.

Typ. d>i "i 'xos iucia'

.-,..;>,