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Bimensal 1 de abril de 2015 Nº 21 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

Presidente da República homenageou empresários em Famalicão

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Ruy de Carvalho na Trofa

para encerrar FesTrofa

NIC de Santo Tirsodetém suspeitos

de integrar rede de roubo e desmantela-mento de viaturas

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Santo Tirso tem nova esquadra

da Polícia

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Presidentede Vila das Aves

em entrevista

//PÁGs. 12 e 13

Mercado Nazarenopara assinalar

a Páscoaem Santo Tirso

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Bombeiros Tirsenses comemoram 85.º aniversário

com nova viatura e elementos

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2 JORNAL DO AVE 1 abril 2015 www.JORNALDOAVE.pt

Polícia// Santo Tirso

// Vila Nova de Famalicão


Um jovem, natural de Gui-marães, faleceu depois de ser alegadamente agredido à por-ta de um bar de Riba de Ave, em Vila Nova de Famalicão. O alegado autor das agressões vai aguardar julgamento em liberdade. PATRÍCIA PEREIRA

Tudo aconteceu na madruga-da de 15 de março, quando a ví-tima, luís Miranda, foi alegada-mente agredido depois de ter es-tado num bar na rua 25 de abril, em riba de ave. a vítima foi à dis-coteca CHiC a propósito de uma festa de aniversário de uma ami-ga e desacatos no interior do es-paço de diversão noturna terão le-vado à sua expulsão da discoteca.

Já fora do espaço, luís, que es-taria sob o efeito de álcool, terá atirado alguns objetos na dire-ção de dois seguranças. Os indi-víduos, de uma empresa de segu-rança privada, terão então perse-

Vinte alunos e uma profes-sora da Escola Secundária D. Sancho I, em Vila Nova de Fa-malicão, foram transportados para o Hospital, a 20 de março, com sintomas de intoxicação. PATRÍCIA PEREIRA

Náuseas, diarreia e vómitos fo-ram alguns dos sintomas de into-xicação detetados nos alunos e professora. No local estiveram os bombeiros Voluntários de Famali-cão e Famalicenses, acompanha-dos pela PSP, e os alunos, maio-ritariamente da turma 8.4, foram encaminhados para o serviço de urgência da unidade de Famali-cão do Centro Hospitalar do Mé-dio ave (CHMa).

ao longo da tarde, foram vários os alunos que recorreram à urgên-cia, embora em situações e num quadro clínico ainda menos pre-ocupante que aquele que afetou durante a manhã os colegas da D. Sancho i. Já a 19 de março, surgi-ram queixas de alunos com estes

Um incêndio deflagrou nas anti-gas instalações da Carpicruz - in-dústria de Madeiras, em arnoso Santa Maria, em Vila Nova de Fa-malicão.

O alerta foi dado cerca das 10 horas de 24 de março e no local es-

Tinha 55 anos e estava a substi-tuir a bomba de água de um poço, quando caiu dentro dele com cer-ca de 20 metros de profundidade. José da Silva Ferreira foi resgata-do, três horas depois do acidente, já sem vida. O alerta foi dado pelas 14.40 horas de 27 de março.

Segundo foi possível apurar, a ví-tima terá perdido o equilíbrio e ca-ído no poço. O corpo do homem,

Depois de vários meses a vi-giar as movimentações dos sus-peitos de dezenas de furtos de car-ros, a GNr operou 51 buscas reali-zadas em habitações, armazéns e oficinas clandestinas situados nos concelhos da Trofa, Maia, Valongo, Paredes, Felgueiras, Chaves, Gon-domar e Vila do Conde. Mais de 150 militares conseguiram recuperar nove viaturas furtadas e apreen-

Suspeito de agredir jovematé à morte fica em liberdade

GNR detém suspeitos de integrar redede roubo e desmantelamento de viaturas

Intoxicação na Escola D. Sancho leva alunos e professora ao hospital

Incêndio nas antigas instalaçõesda Carpicruz

Morre após queda de 20 metrosguido o jovem e um deles acabou por agredi-lo. a vítima terá caído de costas e de forma violenta no chão. Foi assistido no Hospital de riba de ave, mas acabou por ser transferido para o Hospital de braga no mesmo dia, onde esteve em coma induzido até 20 de mar-ço, tendo vindo a falecer na vés-pera de completar 24 anos. Uma fratura craniana, no osso occipi-tal, resultante da queda, acabou por ser fatal.

Na rede social Facebook, ami-gos e conhecidos juntaram-se, re-voltados com o acontecimento, criando uma página que já con-ta com mais de 4000 gostos, «Me-mória de luís Miranda – Vamos fe-char o CHiC», e que apela ao en-cerramento da discoteca. a gerên-cia do CHiC emitiu um comunica-do, a 20 de março, onde Vítor bar-bosa avançou que “apesar de não existir qualquer tipo de responsa-bilidade” sua no “trágico aconte-

cimento, a que são alheios, o CHiC estará encerrado, como forma de luto e de condolências à família e amigos enlutados”. “Esclarece-

-se que os alegados envolvidos não estavam ao serviço do CHiC, nem o trágico incidente ocorreu nas instalações deste bar”, deno-tou a gerência.

Já a 24 de março, a Polícia Ju-diciária anunciou a detenção de um homem de 40 anos, segurança alegadamente responsável pela agressão a luís Miranda, que, se-gundo o comunicado, foi detido

“por suspeitas de ofensa à integri-dade física, agravada pela morte da vítima”.

O detido foi presente a primeiro interrogatório judicial, no mesmo dia, tendo o juiz de instrução cri-minal do Tribunal de Guimarães aplicado como medida de coação apresentações semanais às auto-ridades, enquanto aguarda o jul-gamento em liberdade.

Saíram em liberdade, após pagamento de caução, os oito suspeitos de fazerem parte de uma rede de furto e desmantelamento de viaturas, de gama média e alta, investigada pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da Guarda Nacional Republicana de Santo Tirso. CÁTIA VELOSO

der três outros veículos, duas ca-çadeiras, uma de canos serrados, uma pistola calibre 6,35 e diver-sos componentes mecânicos, no-meadamente motores e caixas de velocidades.

Os suspeitos, com idades com-preendidas entre os 28 e os 50 anos, foram presentes ao Tribu-nal Judicial de Santo Tirso para primeiro interrogatório judicial, nos dias 24 e 25 de março, e saíram

em liberdade após pagamento de caução, uma com o valor de seis mil euros e as restantes de quatro mil euros. Estão agora obrigados a apresentações bissemanais às autoridades. Nesta operação par-ticiparam militares dos comandos territoriais do Porto, aveiro, bra-ga, Viana do Castelo e Vila real. No concelho da Trofa, as buscas foram realizadas em S. romão do Coronado e em bougado.

sintomas, sendo que agora surge a possibilidade de a intoxicação estar relacionada com uma inter-venção no sistema de ar ventilado feito numa sala de aulas deste es-tabelecimento de ensino.

Na altura, o diretor da Escola Se-cundária D. Sancho i, antónio Pin-to, afirmou à Cidade Hoje rádio que ainda não foi detetada a cau-sa da intoxicação, que levou vários alunos ao hospital, no entanto não descarta a hipótese de o problema poder estar relacionado com o sis-tema de ar ventilado. Segundo an-tónio Pinto, a sala da turma atingi-da vai ficar fechada, tendo já sido pedida uma inspeção da mesma à Parque Escolar. Já um funcioná-rio da escola esteve, a 18 de mar-ço, a aspirar e a limpar alguns fil-tros do ar ventilado, na área admi-nistrativa. Equipas de manutenção da Parque Escolar estiveram, dois dias depois, a fazer manutenção do sistema de ventilação e esta é para já a única suspeita das causas des-ta intoxicação.

teve a corporação dos bombeiros Voluntários Famalicenses, com 14 homens apoiados por quatro via-turas, que controlaram as chamas que ficaram circunscritas ao silo. O incêndio foi dado como extinto às 13.10 horas. P.P.

natural de brufe, Vila Nova de Fa-malicão, foi transportado para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio ave.

No local estiveram presen-tes 21 homens e seis viaturas dos bombeiros Voluntários de Famalicão,Famalicenses e iNEM (instituto Nacional de Emergência Médica), acompanhados por uma equipa de mergulhadores. P.P.

3 1 abril 2015 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Segurança// Santo Tirso

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trata-se de um edifício recuperado, localizado na rua. S bento da batalha, onde era a antiga cadeia. O projeto resul-ta de um protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal de Santo Tirso e o Mi-nistério da administração interna, com a duração de 50 anos, a contar da data da conclusão da obra.

Segundo o secretário de Estado adjun-to da Ministra da administração interna, Fernando alexandre, esta obra faz parte de um conjunto de investimentos da tu-tela para “recuperar um conjunto de es-quadras da PSP e também instalações da Guarda Nacional republicana”.

“É um esforço muito grande, porque o Ministério da administração interna está no país todo e, por isso, todos estes in-vestimentos têm que ser muito pensa-dos e bem avaliados, para que consiga-mos dar as condições operacionais que são necessárias às forças de segurança, fazendo uma boa aplicação dos impostos dos contribuintes”, referiu, acrescentan-do que esta é uma área que “não é elegí-vel para fundos comunitários”.

a Câmara Municipal de Santo Tirso teve um papel “ativo” neste processo uma vez que foi responsável pela fiscalização e execução da obra. “Conseguirmos execu-tar estas obras com o acompanhamento necessário só é possível com a articula-ção com as câmaras municipais”, salien-tou Fernando alexandre.

Para Joaquim Couto, o protocolo esta-belecido com o Governo “correu bem”, o que significa que “a partir de agora, a PSP tem instalações com condições excelen-tes” para prestar “um bom atendimento”.

O autarca aproveitou ainda a oportu-nidade para lançar um desafio a Fernan-do alexandre que se prende com o alar-gamento da área de influência da PSP no concelho. “Santo Tirso tem um contin-

Inaugurada nova esquadra da PSPO secretário de Estado adjunto da Ministra da Administração Interna esteve esta terça-feira, 31 de março, em Santo Tirso, para inaugurar a nova esquadra da

Polícia de Segurança Pública (PSP), com o presidente da autarquia, Joaquim Couto. MÓNICA RIBEIRO/ CÁTIA VELOSO

gente de homens e mulheres a trabalhar, mas pode albergar mais pessoas. É razo-ável, e expectável, que a área de influên-cia territorial da esquadra possa alargar-

-se ou dentro do território de Santo Tirso ou para fora do território, nomeadamen-te no nosso município vizinho - a Trofa - mas essa é uma questão que não me diz respeito, mas sim à polícia e ao município da Trofa”, afirmou em declarações ao Ja.

Sobre o desafio lançado pelo edil, Fer-nando alexandre foi perentório: “É uma situação que a PSP deverá avaliar”, disse.

Já Francisco bagina, superintendente do Comando Metropolitano da PSP do Porto pensa que “neste momento” o dis-positivo que Santo Tirso tem é “adequa-do”. “O comando metropolitano do Por-to tem um efetivo e outras valências que não estão aqui presentes em permanên-cia, mas sempre que são necessários são deslocados para Santo Tirso e reforçam o efetivo”, adiantou. No entanto, salvaguar-dou, “eventuais hipóteses que surgirem, nós estudaremos”.

Quanto ao novo edifício, Francisco ba-gina destacou que com a concretização deste projeto, as condições de atendi-mento dos efetivos “vão melhorar” as-sim como a “qualidade de atendimento ao cidadão”.

De acordo com Joaquim Couto, este é também um passo importante para a Área Metropolitana do Porto, da qual San-to Tirso faz parte.

A esquadra da pSp tem sob res-ponsabilidade Santo tirso, pal-meira, Areias, Lama e S. Miguel e Santa Cristina do Couto, envol-vendo um universo de mais de 24.500 pessoas e uma área geo-gráfica de 24,6 quilómetros qua-drados.

Reportagem vídeo em www.jornaldoave.pt

Inauguração contou com presença de várias dezenas de pessoas

Secretário de Estado conheceu novas instalações da PSP em Santo Tirso


Saúde// Santo Tirso

Em reunião com o novo pre-sidente da administração regio-nal de Saúde do Norte (arS-Nor-te), Álvaro almeida, a 16 de março, destinada a debater problemas do distrito, o grupo parlamentar do PSD-Porto questionou a arS-Nor-te sobre o porquê da não abertu-ra da Unidade de Saúde Familiar (USF) de S. Martinho do Campo, em Santo Tirso.

Virgílio Macedo, deputado do PSD, afirmou que, segundo o pre-sidente da arS-Norte, “desde o dia 9 de fevereiro que a Câmara Municipal de Santo Tirso tem um protocolo para analisar e para ser assinado entre as duas entidades, para que finalmente essa USF seja aberta”.

O social-democrata acrescentou ainda que esta USF “está pronta a ser utilizada” e que “vai servir 15 mil utentes”. “ainda não foi aberta porque desde o dia 9 de fevereiro os serviços jurídicos da Câmara de Santo Tirso não tiveram oportuni-dade de validar o protocolo que foi enviado, a tempo e horas, por par-te da arS-Norte”, frisou.

“aqui faço um apelo ao presiden-te da autarquia para que dê uma

O tema “Saúde é/com felicidade” dá o mote para as comemora-ções do Dia Mundial da Saúde, em Vila Nova de Famalicão. a inicia-tiva decorre a 7 de abril e promete um programa recheado de ale-gria e boa-disposição. O projeto destina-se ao público em geral que deve trazer sapatilhas e roupa confortável.

a partir das 14 horas, no pavilhão das lameiras, três especialistas em terapias saudáveis vão contagiar os participantes com bom hu-mor e estilos de vida saudáveis.

Paula rodrigues, às 14.30 horas, conduzirá uma palestra interati-va intitulada “Como gerir emoções - Simplesmente Eu” e, às 16 ho-ras, segue-se a Yoga do riso, com a terapeuta Carla Moita. ana an-tunes vai terminar a iniciativa com uma sessão de biodanza, que sig-nifica a dança da vida.

a Organização Mundial da Saúde tem reconhecido cada vez com maior ênfase a felicidade como um dos componentes da saúde, uma vez que contribui para a transmissão social da saúde e prevenção de doenças.

Depois de o concelho de Vila Nova de Famalicão ter sido es-colhido pelo Governo para ad-quirir mais competências na área da Educação, o presiden-te da Câmara Municipal, pre-tende que os mesmos passos sejam seguidos na Saúde.CÁTIA VELOSO/EMA GUIMARÃES

Depois de se reunir com Fernan-do leal da Costa, secretário de Es-tado adjunto do ministro da Saúde, e com Álvaro almeida, presidente da administração regional da Saú-de (arS) Norte, no dia 26 de mar-ço, Paulo Cunha afirmou que “há muitos pontos de entendimento” com o Governo para “ir ao encon-tro das propostas de Vila Nova de Famalicão”. O presidente da Câma-ra Municipal manifestou disponibi-

Município disponívelpara assumir competências na Saúde Famalicão celebra

Dia Mundial da Saúdelidade em assumir mais competên-cias, dando sequência a um propó-sito “anunciado em campanha elei-toral” de “municipalizar a Saúde”.

“É minha convicção que os municí-pios, as entidades e os agentes po-dem ter uma influência positiva na cogestão desse dossier. Há uns me-ses, fui apontado como pioneiro desta proposta, mas não é o pio-neirismo que nos move, mas sim a consciência que podemos ajudar a resolver problemas e a minimizar as consequências negativas para a população”, defendeu.

Paulo Cunha acrescentou que, na reunião com o secretário de Es-tado, o executivo camarário “não se limitou a manifestar preocu-pações, também apresentou um conjunto de propostas”.

O processo, que segundo o au-

tarca “está em curso desde o iní-cio do ano passado”, tem o obje-tivo de encontrar “um quadro que permita consertar a responsabili-dade entre o território e o Estado para que a população tenha me-lhores cuidados de saúde”.

Paulo Cunha realçou que “feliz-mente, Famalicão faz parte dos municípios que têm merecido cré-dito por parte do Governo”, exem-plificando com a transferência de competências já efetivada na área da Educação.

a escola de saúde existente no concelho e as várias entida-des, que vão desde a Misericór-dia a hospitais e instituições so-ciais, podem ajudar e até serem

“pilares decisivos na prestação de cuidados de saúde”, assegurou o autarca.

ARS-Norte e autarquia em discórdiapela abertura de USF de S. Martinho do Campo


ARS-Norte acusa Câmara de Santo Tirso de “não validar protocolo” para abertura de Unida-de de Saúde de S. Martinho. Autarquia diz que “não é verdade”. MÓNICA RIBEIRO

ajuda na sua Câmara para que os utentes de S. Martinho do Campo tenham finalmente uma USF nova a funcionar, como merecem, por-que isso só depende da Câmara de Santo Tirso e não da arS”, acres-centou.

Por sua vez, a Câmara de Santo Tirso emitiu um comunicado a es-clarecer que “não é verdade que a Câmara esteja desde o dia 9 de fevereiro sem dar resposta à arS-

-Norte, relativamente ao ofício en-viado, uma vez que, dia 9 de março, os serviços jurídicos da autarquia e a arS-Norte estiveram em con-tacto telefónico a tratar da maté-ria em causa”. No mesmo dia, se-

gundo a autarquia, “foi também reenviada, via correio eletróni-co, a minuta do contrato de cons-tituição de direito de superfície a favor da arS-Norte anteriormen-te remetida por ofício, com data de 29 de janeiro”.

até à data de fecho desta edição, a Câmara afirmava “ainda não ter recebido resposta à última versão da minuta do contrato de consti-tuição de direito de superfície” e cujo seu conteúdo “foi abordado numa reunião entre o presidente da Câmara Municipal de Santo Tir-so, Joaquim Couto, e o presidente da arS-Norte, realizada dia 23 de fevereiro”.

Segundo o comunicado da Câ-mara, nessa mesma reunião “foi dado conhecimento ao respon-sável pela arS-Norte da inclusão no documento a assinar entre as duas entidades de uma cláusula que prevê que todas as respon-sabilidades do município em re-lação à construção do edifício da USF de S. Martinho do Campo ces-sam no momento da assinatura do contrato”.

Já no dia 2 de março, Joaquim Couto “reuniu em lisboa com o ministro da Saúde”, tendo coloca-do o governante “a par das diligên-cias” que tinham vindo a ser toma-

das até àquela data com o objeti-vo de se “formalizar” o contrato”.

a Câmara quis ainda deixar cla-ro que a entrada em funcionamen-to da USF de S. Martinho do Cam-po “não depende da formalização” mas da “boa vontade da arS-Nor-te”. “O grupo parlamentar do PSD-

-Porto parece, assim, ter sido mal informado na reunião que teve com a arS-Norte, que, tudo o leva a crer, utilizou mais um expediente para ganhar tempo, pois sabe que, neste momento, não estará em condições de assinar com o muni-cípio de Santo Tirso os termos do contrato”, lê-se em comunicado.

Na mesma reunião, foi ainda dado nota de que a ARS-Norte vai lançar em abril novos concursos para a contratação de “70 a 80” médicos de família para colmatar alguns problemas que existem pelo que Joaquim Couto espera que “pelo menos três” sejam des-tinados a S. Martinho do Campo. Foi também referido que, a cur-to prazo, vai ser iniciado o processo de reconstrução do Centro de Saúde de S. Martinho de Bougado, na trofa.

De acordo com informações prestadas pela ARS-Norte ao Gru-po parlamentar do pSD-porto, “cerca de 96 por cento do utentes do distrito tem médico de família, o que é uma média muito su-perior à média nacional”.

ARS-NoRte vAi lANçAR coNcuRoS

pARA coNtRAtAção de médicoS

ARS Norte diz ter enviado protocolo para assinar a 9 de fevereiro


Atualidade// Santo Tirso

“Há já Misericórdias a queixarem-se de que o Governo não tem tido a transferência de, por exemplo, sistema informático, dos problemas de funcionamento e no fundo o Hospital que foi transferido para a misericórdia está a funcionar um bocado em roda livre sem qualquer tipo de integração no SNS”.

Jorge Machado, deputado do PCP

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A informação foi divulgada por José dos Santos Pinto, prove-dor da instituição, que garante es-tar “mais tranquilo” quanto ao pro-cesso, destacando que não existe razão para preocupações, como é o caso dos postos de trabalho ou as valências da instituição. “Nin-guém vai despedir ninguém. Havia também questões relativas ao Ser-viço Nacional de Saúde, mas con-tinua tudo exatamente da mesma maneira, como estava antes” refe-riu à agência lusa.

recorde-se que foi com a assi-natura do terceiro “Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário”, realizado a 16 de de-zembro, em lisboa, que foi anun-ciada a passagem do Hospital de Santo Tirso, que atualmente inte-gra o Centro Hospitalar do Médio ave com a unidade de Famalicão, para a competência da SCMST.

O processo ainda em curso ge-rou discórdias entre a autarquia socialista do concelho e os líderes da oposição, fruto da coligação en-tre PSD e PPM.

Enquanto o executivo demons-trou preocupação com este assun-to, os vereadores mostraram-se sa-tisfeitos. De acordo com o provedor da SCMST, a nova gestão do Hospi-tal pretende responder da melhor forma às necessidades da popula-ção. José dos Santos Pinto tem a

“expectativa” de que irá servir a co-munidade “melhor do que tem sido servida até ao presente”.

Hospital sob alçada da Misericórdia no verão É já no verão que a passagem do Hospital de Santo Tirso para

a Santa Casa da Misericórdia local (SCMST), anunciada em de-zembro, estará concluída. MÓNICA RIBEIRO

Depois do encontro no início de março, entre o conselho de admi-nistração do Centro Hospitalar do Médio ave, a União das Misericór-dias Portuguesas e a administra-ção regional de Saúde do Norte, José dos Santos Pinto acrescenta que “está para breve” uma nova reunião.

O Hospital de Santo Tirso serve a população daquele concelho, da Trofa, de Vila Nova de Famalicão e algumas freguesias limítrofes de Paços de Ferreira.

PCP e BE querem a gestão pública do Hospital a concelhia do Partido Comunis-

ta Português (PCP) de Santo Tirso promoveu uma conferência de im-prensa, no dia 30 de março para a apresentar um projeto de resolu-ção relativo à passagem do Hos-pital de Santo Tirso para a Miseri-córdia local.

“Pela manutenção do Hospital de Santo Tirso sobre gestão públi-ca” é o título do projeto de resolu-ção deste grupo parlamentar que foi apresentado em Santo Tirso através da intervenção de Jorge Machado, deputado do PCP na as-sembleia da república eleito pelo círculo eleitoral do Porto.

O PCP apela ao Governo que “mantenha” a gestão do Hospital de Santo Tirso na esfera pública, revo-gando o acordo estabelecido com a União das Misericórdias Portu-guesas. No documento consta ain-da uma recomendação ao Gover-

no para que este “reforce os servi-ços e valências do Hospital de San-to Tirso”, “inicie o processo condu-cente à construção das novas ins-talações do Hospital” e dote o mes-mo “dos profissionais de saúde ne-cessários”, procedendo à “integra-ção de todos os trabalhadores pre-cários e com contrato individual de trabalho em contratos de trabalho em funções públicas por tempo in-determinado”.

Segundo o PCP, a problemática do Hospital de Santo Tirso “não se iniciou hoje” mas no anterior go-verno PS. a instituição foi “perden-do valências” como é o caso da ma-ternidade e a urgência médico-ci-rúrgica. O PCP defende ainda que esta não é uma medida para me-lhorar a acessibilidade e a quali-dade dos cuidados de saúde mas para “reduzir a capacidade do Ser-viço Nacional de Saúde (SNS) e o investimento público”, inserindo-

-se na estratégia de “desmantela-mento” do mesmo para “benefi-ciar” empresas privadas.

O deputado do PCP fez referên-cia aos “maus resultados” que esta medida está a ter, nomeadamen-te no distrito de aveiro, em que o hospital tem “problemas de fun-cionamento”. “Há já Misericórdias a queixarem-se de que o Governo não tem tido a transferência de, por exemplo, sistema informático, dos problemas de funcionamento e no fundo o Hospital que foi trans-ferido para a Misericórdia está a funcionar um bocado em roda li-vre sem qualquer tipo de integra-ção no SNS”, alegou.

O Decreto-lei de 9 de outubro que determina que os hospitais sejam transferidos para as Mise-ricórdias locais tem, segundo o PCP um prazo de duração de “dez anos”, devendo reduzir os encar-gos do SNS em “25 por cento” e, para este grupo parlamentar “não salvaguarda os postos de trabalho nem os direitos dos trabalhadores”, não fazendo também “nenhuma referência às condições de trans-ferência de equipamentos” adqui-

ridos ao longo dos anos.Segundo Jorge Machado, o pro-

jeto de resolução deu entrada na “semana anterior” e “aguar-da agendamento” para discussão na assembleia da república. Uma vez que será “difícil” o seu agen-damento por a legislatura estar já numa fase final, o projeto pode-rá ser discutido “ainda esta sema-na ou na próxima”, em sede de co-missão, e ser levado apenas a vo-tação em plenário. Para já, ambas as hipóteses são válidas.

Da mesma opinião e contra esta passagem da gestão do Hospital para a SCMST é o bloco de Esquer-da (bE), que já se pronunciou na as-sembleia da república. O bE defen-de que a passagem de uma unida-de hospitalar do Sistema Nacional de Saúde para outras entidades poderá trazer futuras consequên-cias, referindo-se desta forma ao Hospital de braga que é gerido em regime de Parceria Público Priva-da (PPP). aí denotam- se algumas

“inconformidades” como é o caso da transferência de doentes deste hospital para unidades hospitala-res do Porto ou a desmarcação de cirurgias por falta de anestesistas, assinalaram os deputados do bE no projeto de resolução apresen-tado no Parlamento na semana passada. O bE recomendou ao go-verno que “seja mantida a gestão pública do Hospital de Santo Tir-so “, que a instituição “mantenha as valências e os serviços que atu-almente disponibiliza” e que estes

“sejam reforçados com a contrata-ção de profissionais necessários à

“adequada prestação de cuidados à população” da região.

a Câmara Municipal de Santo Tirso vai formalizar protocolos com as farmácias do concelho, para a comparticipação das despesas com vacinas excluídas do Plano Nacional de Vacinação.

a assinatura decorre esta quarta-feira, 1 de abril, pelas 18 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, e surge no âmbito de uma das medidas implementadas no Plano Municipal de Saúde. A.C./C.V.

Câmara formalizaprotocolos com farmácias

Escola da Pontepromove serão cultural

integrada nas comemorações da revolução do 25 de abril, a Es-cola básica da Ponte vai promover um serão cultural – “Todo o Tem-po é de Poesia”, no dia 10 de abril. a iniciativa está marcada para as 21 horas, no Centro Cultural de Vila das aves, e vai contar com a pre-sença dos professores antónio Sousa e ivo Machado, “figuras de re-levo do nosso panorama artístico local”. a entrada é gratuita. M.R.

Convoco os sócios da Casa do Povo de lousado para uma aSSEM-blEia GEral, a realizar na sede, no dia 03 de abril de 2015, às 20:30, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1. apresentação, discussão e votação do Plano de actividades e das Contas de 2014 e Parecer do Conselho Fiscal;

2. Outros assuntos de interesse para a Casa do Povo.

lousado, 13 de Março de 2015O Presidente da assembleia Geral

José Ernesto Vieira Mesquita Guimarães

Casa do Povo de Lousado - Convocatória

Nota: Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos sócios, esta assem-bleia reunir-se-á, nos termos dos Estatutos, uma hora mais tarde com qualquer nú-mero de sócios

www.jornaldoave.pt

PCP apresentou projeto de resolução para Governo manter gestão pública do Hospital


Educação// Santo Tirso


O Conselho Municipal da Edu-cação de Vila Nova de Educação (VNF) foi unânime ao mostrar-se positivo à adesão do município ao programa “aproximar”, que vai delegar competências atra-vés da celebração do Contrato de Educação e Formação Munici-pal. Este foi mais um passo num processo que se tem desenvolvi-do “de uma forma natural e trans-parente”, afirmou Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal.

Os vários parceiros educativos, principalmente os agrupamen-tos de escolas, têm acompanha-do todo o processo desde que o município foi convidado pelo Go-verno a integrar este projeto-pi-loto, em maio de 2014.

No dia 25 de março, o presiden-te da Câmara Municipal, Paulo Cunha, apresentou ao Conselho Municipal da Educação, no qual é presidente, a última proposta para “uma territorialização da

Em visita a esta escola e à de S. Tomé de Negrelos, no dia 23 de março, o presidente da Câma-ra, Joaquim Couto, e a vereadora da Educação, ana Maria Ferreira, puderam participar em algumas das iniciativas preparadas para os mais pequenos.

São cerca de 750 crianças a usufruir da escola a tempo intei-ro, num universo de 26 escolas do 1.º ciclo do Ensino básico do con-celho. a segunda edição do proje-to conta com uma novidade: a in-tegração de nove alunos que fre-quentam as Unidades de Multide-ficiência das escolas Eb de S. ro-sendo e Eb de S. Tomé de Negrelos.

Joaquim Couto considerou que a aposta é “adequada”. “Este pro-grama vai ao encontro das polí-ticas de coesão e de estímulo do processo educativo. Tendo em conta que estas crianças têm de-

Famalicão avança com programa “Aproximar”

Escola a tempo inteiro integraalunos das Unidades de Multideficiência

Conselho Municipal de Educação de Vila Nova de Famalicão “dá luz verde” à adesão do muni-cípio ao projeto-piloto do Ministério da Educação e Ciência e que prevê a transferência de com-petências do Ministério da Educação e Ciência para o município. ANA CARNEIRO/ MÓNICA RIBEIRO

Educação”, como citou. Para o edil famalicense, este projeto “é uma oportunidade para Famali-cão melhorar o sistema educa-tivo, adaptando-o às necessida-des e à realidade local. Esta solu-ção é uma excelente notícia para o concelho, pois vai permitir for-talecer a Educação, melhorar as condições e resolver alguns pro-blemas estruturais”, disse, salien-tando que “o acordo conseguido

é um bom acordo”.leonel rocha, vereador da Edu-

cação, salientou que “este pro-cesso aparece ao fim de mais de dez anos de um trabalho desen-volvido em rede que tem sido muitas vezes apontado como exemplar a nível nacional.”

Segundo o contrato que será celebrado entre o município e o Ministério da Educação e Ciên-cia e a Presidência do Conselho

de Ministros, os objetivos estra-tégicos passam pela melhoria da qualidade das aprendizagens e do sucesso escolar dos alunos, no reforço da autonomia das es-colas e dos seus membros de ges-tão; na promoção da eficácia da gestão de recursos educativos e no combate à saída precoce dos

O Conselho Municipal de Educação de VNF é uma instância de coordenação e consulta, a nível municipal, da política educativa e tem como objetivo “promover a coordenação da política edu-cativa, unindo a intervenção dos agentes educativos e dos par-ceiros sociais interessados, analisando e acompanhando o fun-cionamento do referido sistema e propondo as ações considera-das adequadas à promoção de maiores padrões de qualidade e de eficácia do mesmo”

O Conselho é presidido por paulo Cunha, e é composto por cer-ca de duas dezenas de elementos das várias fundações educativas do concelho, incluindo representantes das associações de pais e encarregados de educação, dos serviços públicos de saúde; da se-gurança social; das forças de segurança, etc.

alunos do sistema educativo e do abandono.

O documento antevê ainda a descentralização de competên-cias em cinco áreas: a gestão cur-ricular, a gestão pedagógica, a gestão de pessoal não docente, a gestão financeira e a gestão de equipamentos e infraestruturas.

Afonso, nove anos, Carolina, sete, e Patrícia, nove, estavam entusiasmados com a massa viscosa que estavam a criar na aula de ciência, na Escola de Merou-ços, em Santa Cristina do Couto, no primeiro dia de férias da Páscoa. A criação de um “pegamonstros” é uma das várias atividades preparadas para as crianças, na segunda edição do projeto “Mimar”, com a chancela município, que visa ocupar os tempos livres em período de interregno do ano letivo. CÁTIA VELOSO/EMA GUIMARÃES

ficiências, algumas delas profun-das, o programa tem de adotar ou-tro conjunto de cuidados, alguns deles próximos da enfermagem”, afirmou. O orçamento do “Mimar” ronda os cem mil euros, sendo que dez mil euros são para garantir as

atividades das crianças das Uni-dades de Multideficiência. Estão ainda garantidos o transporte e as refeições.

Joaquim Couto defende que o programa contribui para “a coe-são social” pois “permite que os

pais estejam descansados, por-que têm os filhos seguros na es-cola” e “complementa o processo educativo normal, fazendo com que a aprendizagem tenha con-tinuidade nestes períodos”. “Não temos estudos realizados, mas

admitimos que isto possa melho-rar o rendimento escolar coletivo”, acrescentou.

até 2 de abril, as crianças vão de-senvolver diversas atividades e ofi-cinas temáticas, como dança, des-portos coletivos e ciência diverti-da, usufruir de uma sessão de ci-nema e visitar o Sea life. Para os meninos das Unidades de Multide-ficiência estavam agendadas ses-sões de música e utilização dos equipamentos disponíveis na Co-operativa de apoio à integração do Deficiente (CaiD), com fisiote-rapia, terapia ocupacional e sala de snoezelen.

O “Mimar” foi criado em dezem-bro de 2013 e já envolveu “cerca de cinco mil alunos”, informou o exe-cutivo camarário.

No final do ano letivo está ain-da prevista a realização do “Mimar Verão”, que decorrerá na segunda quinzena do mês de junho.

Executivo visitou escolas de Merouços e de S. Tomé de Negrelos

Para Paulo Cunha, o projeto “é uma oportunidade para melhorar sistema educativo”



Educação// Vila Nova de Famalicão

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O ministro da Educação, Nuno Crato, esteve em Vila Nova de Famalicão para par-ticipar no encerramento da Assembleia Geral da CONFAP

- Confederação Nacional das Associações de Pais, que se reuniu pela primeira vez nes-te concelho, a 28 de março, na Escola Secundária D. Sancho I. PATRÍCIA PEREIRA

Na sessão, o ministro Nuno Crato aproveitou a presença no município para recordar que a “17 de março de 2012” saiu uma notí-cia onde “o presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão apelou ao ministro da Educação para in-tegrar a obra de Camilo nos pro-gramas do ensino básico e secun-dário”. a obra de Camilo Castelo branco foi “reintegrado nos pro-gramas” e foi dado “um maior destaque à literatura”, pois, na sua opinião, “as crianças devem aprender literatura portuguesa” e

“ter contacto com os grandes au-tores”, sendo “um princípio que não pode prescindir”.

através deste exemplo, o minis-tro da Educação quis frisar que a participação da comunidade é im-portante nesta área, sendo “o in-teresse dos pais, o apoio que os

“Foco, Força e Fé” foram as palavras destacadas por Max Oliveira na cerimónia de en-trega de bolsas de estudo por parte da Câmara Municipal aos alunos famalicenses. A ce-rimónia decorreu na manhã de sábado (28 de março), na Casa das Artes.DIANA MORGADO/PATRÍCIA PEREIRA

O Dia Nacional da Juventude foi marcado pela entrega de 265 bolsas de estudo aos alunos do Ensino Su-perior do concelho e pelo anúncio do autarca Paulo Cunha da criação do Gabinete de indústrias Criativas.

O investimento municipal, que

Bolsas de estudo sinalizam aposta no futuro dos alunos

Nuno Crato na Assembleia Geral da Confederação Nacional das Associações de Pais

em 2014 era de 156 mil euros, au-mentou em quatro mil euros este ano, o que permitiu beneficiar mais 80 alunos em relação ao ano tran-sato. Paulo Cunha destacou que o valor atribuído é “um sinal de reco-nhecimento e de merecimento da autarquia e dos famalicenses para os jovens que querem chegar mais longe e nem sempre conseguem o apoio de que precisam”.

O autarca deu o testemunho pes-soal, assumindo que também foi beneficiado com uma bolsa de es-tudo enquanto foi estudante e pre-tende que um dia, no futuro, os jo-vens olhem para o passado e “ve-jam em Vila Nova de Famalicão, um

concelho de que se orgulham” e que contribuiu para o seu sucesso. Paulo Cunha destacou também a disponibilidade da autarquia para continuar a apoiar quem “perse-gue objetivos e sonhos com ambi-ção e vocação”. Para José araújo, estudante da Escola Superior de Desporto e lazer de Melgaço, que já pensa de forma empreendedo-ra, a bolsa de estudo “é uma ajuda enorme para um futuro próximo”.

Durante a cerimónia, que lotou a Casa das artes, o presidente da Câ-mara anunciou a criação do novo Gabinete de indústrias Criativas, onde serão incentivadas e apoia-das áreas como o design, a moda, a arquitetura e a arte. a iniciativa, integrada no programa Famalicão Made iN, pretende apoiar as dife-rentes formas de criatividade ar-tística, que poderá levar o empre-endedorismo ao serviço da econo-mia. Para marcar o início do proje-to será dado apoio à elaboração de novas empresas artísticas.

Max Oliveira, coreógrafo pre-miado, professor universitário de

dança e fundador dos Momentum Crew, esteve presente e inspirou os presentes com o seu lema e histó-ria de vida.

ao evento não faltou animação e

momentos artísticos protagoniza-dos pelos Dance Crew de Max Oli-veira e pela Tuna académica Femi-nina “QueTuna”, da Universidade lusíada de Famalicão.

“(Os pais) têm um papel decisivo” na construção da Educaçãopais dão aos nossos parceiros na procura da exigência, de soluções e de apoio para os nossos alunos um papel absolutamente decisi-vo” e sem o qual seria “muito mais difícil construir a Educação nas escolas e muito mais difícil, para não dizer impossível, chegar a to-das as crianças”. Por essa razão, o Ministério da Educação “não quer que as escolas percam a autono-mia, porque é algo fundamental para a procura de soluções efeti-vas, para adaptar as condições es-pecíficas dos seus alunos, profes-sores e aquilo que são os grandes objetivos educativos que temos”.

Durante a assembleia Geral fo-ram eleitos os novos órgãos so-ciais da CONFaP, liderada pelo presidente Jorge ascensão que, durante o seu discurso, elencou as situações que “os preocupa en-quanto pais”. Uma delas tem que ver com a “carga horária” do “2.º e 3.º ciclo”, que na sua opinião “tem que ser revista”, pois “mais horas e mais atividade letiva não é a me-lhor aprendizagem e não é a me-lhor construção de um cidadão”.

“Temos que arranjar uma melhor forma de organizar o ano letivo e a escola para que a criança possa brincar. Não é possível estarmos tão preocupados com as notas e resultados e não deixemos as

crianças brincarem”, acrescentou.a CONFaP está ainda preocu-

pada com “a instabilidade dos docentes e dos profissionais da Educação”, asseverando que

“não podemos continuar a recor-rer, na percentagem que o faze-mos, aos centros de emprego e de inserção”, sendo necessário

“pensar nas crianças e nos jovens e ter profissionais com perfil e com o tempo adequado para po-der trabalhar em discernimento das crianças”.

Outro assunto que a Confedera-ção “não consegue perceber” é o facto de “as despesas da Educa-ção não poderem contar para a despesa do irS”, tendo sido esta

“uma medida de equidade na Edu-cação”. O presidente adiantou ainda que a CONFaP é “a favor da autonomia e da descentraliza-ção”, mas “não quer cair no erro da municipalização”, uma vez que

“não querem depender da qualida-de da gestão autárquica”, sendo necessário “olhar para os conse-lhos gerais, rever a composição e suas competências, bem como os conselhos municipais de Edu-cação”, pois “corre perigo de ser uma municipalização e haver um autoritarismo, alguma prepotên-cia de quem pode depois decidir, usando o instrumento financeiro”.

Já o vereador da Educação da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, leonel rocha, afirmou ser “uma enorme honra receber a assembleia geral da CONFaP e ter pais de todo o país” no concelho, mencionando que “os de Fama-licão têm muita importância”. O vereador enumerou as várias va-lências em que o município apos-ta para aproximar os pais da esco-la e abordou o programa “aproxi-mar”, que vai “abraçar”, por consi-derar que a Educação deve estar

“nas mãos dos agentes educativos

do nosso território”, para que “as escolas tenham mais autonomia” e “os pais tenham mais interven-ção no contexto das escolas”.

Dirigindo-se ao ministro da Educação, o vereador afirmou que a autarquia “não está de acordo que a alteração ao Con-selho Municipal de Educação te-nha sido apenas e só para incluir os senhores diretores das esco-las”, acreditando que se podia “ir mais longe” ao incluir “os pais de Famalicão, em representativida-de dos ciclos escolares”.

Ministro disse que não quer que as escolas percam autonomia


Religião// Santo Tirso

A recriação histórica dos qua-dros dos últimos dias da vida de Cristo e da sua ressurreição tem início na Sexta-Feira Santa, dia 3 de abril, a partir das 11 horas, com a presença do presidente da autarquia, Joaquim Couto, e da vereadora da Cultura, ana Maria Ferreira.

O recinto com cerca de seis mil metros quadrados vai estar di-vidido em diversos espaços com uma réplica de belém, onde es-tarão concentrados os artesãos e mercadores trajados à época, com tendas próprias e decora-ção adequada, passando por “He-brom”, uma zona de diversão in-fantil, a “aldeia Canaá”, com ex-posição de animais e demonstra-ção de velhos ofícios, como a for-ja, a talha, a carpintaria ou a curti-menta da pele, e o “Calvário”, local onde decorre uma das represen-tações mais dramáticas da vida de Jesus: a Crucificação. Uma das novidades da edição deste ano é uma zona dedicada à restauração, denominada “Pão Ázimo”.

O Mercado Nazareno junta três

Mercado Nazareno coloca Santo Tirso “na rota do turismo religioso”

dezenas de artesãos, nas áreas de gastronomia, couros, madei-ras, cortiças, joalharia, marione-tas e brinquedos. “Queremos que as pessoas tenham a oportunida-de de vir a Santo Tirso comemo-rar a Páscoa, revivendo a histó-ria de Jesus, através das drama-tizações históricas, mas também dando a conhecer os artesãos do concelho e da região”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso.

Depois do sucesso da primeira edição, o Mercado Nazareno des-te ano surge com uma programa-

ção melhorada. “Temos um horá-rio mais alargado e um maior nú-mero de representações históri-cas, quase todas diferentes das que foram protagonizadas no ano passado”, explica o autarca, mos-trando-se confiante relativamen-te “aos milhares de visitantes” que irão passar por Santo Tirso entre 3 e 6 de abril. Segundo o edil tirsen-se, para quem um dos objetivos deste grande evento “é inscrever o concelho nas rotas do turismo religioso e das recriações históri-cas”, são esperados visitantes de toda região Norte e até da Galiza.

Ao longo de quatro dias, a Praça 25 de Abril, junto à Câmara de Santo Tirso, vai ser palco da edição de 2015 do Mercado Nazareno, uma iniciativa que conta com a organização do municí-pio liderado por Joaquim Couto e que marca a quadra pascal. MAGDA MACHADO DE ARAÚJO

O Mercado Nazareno abre dia 3 de abril, sexta-feira, com sete re-criações históricas, as primeiras das quais marcadas para as 11 ho-ras e relacionadas com “O batismo” e de seguida “O Casamento”, onde Maria e Jesus assistem ao casamen-to de uma prima.

Da parte da tarde, a partir das 15 horas, vai decorrer uma encenação denominada “Jesus Pregando”, que conta o episódio de Jesus a espa-lhar a palavra de Deus. alguns mo-mentos inéditos acontecem: ape-drejamento da meretriz e o milagre da multiplicação do pão. Segue-se a

“Chegada a Jerusalém”, onde Jesus é recebido pelo povo com folhas de palmeira. Poucos minutos depois, os soldados capturam-no e levam-

-no para ser interrogado por Pilatos. Já na encenação “barrabás”, marca-da para as 18 horas, Pilatos declara ao povo que César lhes cederá uma oferta para a Páscoa: podem esco-lher entre dois prisioneiros para a sua libertação.

Já a partir das 21 horas, será tem-po da “Via Sacra”, durante a qual Je-

Os horários das recriaçõessus carrega a sua cruz, até ao calvá-rio. Um percurso recheado de dra-ma e de várias encenações. Quando o relógio assinalar as 22 horas, Je-sus é crucificado, juntamente com dois ladrões. O povo chora o seu sofrimento.

No dia 4 de abril, sábado, o recin-to do Mercado Nazareno abrirá por-tas pelas 10 horas, brindando os vi-sitantes com um ambiente típico da época, rico em cores, sons e aro-mas. a “recolha do Corpo” aconte-cerá pelas 11 horas, com a encena-ção de Jesus, nos braços de Maria, a ser entregue pelos soldados aos apóstolos, que o levam para limpe-za e tratamento do seu corpo, para o sepultarem no Vale dos Mortos.

“O luto” surge às 15.30 horas, com Maria a chorar em frente ao túmu-lo. Os seus companheiros tentam consolá-la, lembrando alguns fei-tos do seu filho: Milagre de S. láza-ro e Milagre do leproso. Nessa al-tura decorre “O Milagre”, em que Pedro encontra um pedinte na rua, diz-lhe que não tem dinheiro, mas que lhe dará o que tem. a “Persegui-

ção” e as “ameaças” decorrem logo de seguida, a partir das 16.30 horas.

as dramatizações dos momentos bíblicos continuarão dia 5 de abril, Domingo de Páscoa, pelas 14.30 horas, com as encenações da “res-surreição” e “Entre Nós” a serem transmitidas em direto na TVi, no programa “Somos Portugal”. Mais tarde, quando o relógio marcar as 21.30 horas, num grande clarão, Je-sus aparece ao público, deixando a sua mensagem.

No dia de encerramento, a 6 de abril, segunda-feira, estão reserva-das as encenações da “Palavra de Deus”, marcadas para as 11 horas. Da parte da tarde, pelas 15.30 horas, o “Milagre” irá acontecer, seguindo-

-se a “Perseguição”. Neste momen-to cénico, Paulo de Tarso, incumbi-do por Ceifás, persegue os apósto-los para os matar. Pelo caminho, Je-sus aparece e cega-o.

as recriações do Mercado Nazare-no encerram com o último episódio bíblico marcada para as 17.30 horas, com “ameaças”, onde Ceifás man-da capturar Pedro e ameaça calá-lo.

As ruas de Santo tirso encheram-se de pessoas para ver pas-sar a célebre procissão do Senhor dos passos, no domingo.

Concerto, procissões, vigília e concurso de fotografia assi-nalam comemorações da Se-mana Santa em Vila Nova de Famalicão. MÓNICA RIBEIRO

É com a abertura da ópera “a Flauta Mágica”, uma das últimas obras compostas por Mozart, que arranca esta quarta-feira, dia 1 de abril, o tradicional Concerto de Páscoa, na igreja Matriz de Fa-malicão, às 21.30 horas. a iniciati-va está inserida nas cerimónias da Semana Santa do concelho fama-license, que decorre até 5 de abril, Domingo de Páscoa.

O concerto é de entrada gra-tuita e contará com a participa-ção do Coro do Círculo Portuen-se de Ópera, da Orquestra Clássi-ca da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, do baríto-no José Corvelo, da Soprano Joa-na Silva e do Maestro famalicense José Eduardo Gomes.

No âmbito da Semana Santa, estão previstas diversas ativida-des promovidas pela Paróquia de Santo adrião e pela Confraria das Santas Chagas. Destaque para a Procissão do Senhor Ecce Homo, no dia 2 de abril, às 21.30 horas, que contará com a presença do arcebispo de braga, D. Jorge Orti-

Semana Santa já começou// Vila Nova de Famalicão

ga. O cortejo sairá da igreja Matriz Nova, percorrendo depois as prin-cipais ruas do centro da cidade.

No dia 3 de abril, Sexta-Feira Santa, pelas 21.30 horas, decorre a Procissão do Enterro do Senhor. Já no sábado, dia 4, está marcada uma Vigília Pascal, na igreja Ma-triz Nova, pelas 21.30 horas.

O Domingo de Páscoa fica mar-cado pela saída dos compassos, a partir das 9.30 horas e pela Missa Solene do Domingo de Páscoa, às 12.30 horas.

Está ainda a decorrer um con-curso de fotografia subordina-do ao tema “Os outros rostos de Cristo…Obras de Misericórdia…”, em consonância com o Programa Pastoral proposto pela arquidio-cese para este ano. O objetivo é registar as melhores imagens en-tre os dias 21 de março e 19 de abril, no âmbito dos eventos cul-turais e religiosos das Solenida-des da Semana Santa e Festa da Páscoa de Vila Nova de Famalicão. Os participantes poderão inscre-ver-se no concurso através do e-

-mail [email protected].

Para ver o programa comple-to das comemorações da Páscoa consulte a página oficial da inter-net do município de Famalicão.

Iniciativa conta com várias recriações históricas

Ponto alto das celebrações acontece a 5 de abril


// Santo TirsoAtualidade

As obras de saneamento que decor-rem, atualmente, em Monte Córdova e Santo Tirso foram visitadas na segun-da-feira, 30 de março, por Joaquim Couto, presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso e pelo vice-presi-dente, Luciano Gomes.DIANA MORGADO/CÁTIA VELOSO

Num investimento que ronda aproxima-damente os 735 mil euros, Joaquim Cou-to adiantou que este projeto é “um com-promisso assumido desde a primeira hora” e que a autarquia está consciente que as obras de alargamento da rede de sanea-mento nas freguesias de Santo Tirso e Mon-te Córdova eram uma das preocupações da população do concelho.

Esta empreitada decorre ao mesmo tem-

A partir desta quarta-feira, 1 de abril, a Águas do Noroeste, S.A., empresa do grupo Águas de Portugal, inicia ativi-dade em oito municípios: Santo Tirso, Trofa e Fafe no serviço de saneamento de águas residuais e Amarante, Arou-ca, Baião, Celorico de Basto e Cinfães, com serviço de abastecimento e sane-amento de águas residuais. EMA GUIMARÃES

E PATRÍCIA PEREIRA

a Águas do Noroeste, S.a., é responsável, desde 2010, pela exploração e gestão do Sistema Multimunicipal de abastecimen-to de Água e de Saneamento do Noroeste, que integra 32 municípios, sendo uma das maiores empresas gestoras a atuar em Por-tugal neste setor.

Em julho de 2013, foi assinado o contrato de parceria pública entre o Estado e os mu-nicípios de amarante, arouca, baião, Celori-co de basto, Cinfães, Fafe, Santo Tirso e Tro-fa e o respetivo contrato de gestão entre os Parceiros e a Águas do Noroeste, que possi-bilita a assunção de responsabilidades na exploração e gestão dos sistemas em “bai-xa”. Esta é a primeira parceria celebrada en-

Santo tirso investe 735 mil em saneamento

Santo tirso e trofa com saneamentogerido pela Águas do Noroeste

po que outras estão inseridas no âmbito do programa de obras, que envolve inves-timentos na ordem dos 3,8 milhões de eu-ros. a visita às obras tinha como objetivo a averiguação do estado em que estão a de-correr os diferentes projetos do município, por parte do presidente e do vice-presi-dente da Câmara Municipal de Santo Tirso.

a parceria entre a autarquia e a empresa Águas do Noroeste visa “a melhoria da qua-lidade de vida da população e do meio am-biente” e já se tem vindo a mostrar “bastan-te positiva”, referiu o executivo. Em Monte Córdova, são quase 500 os ramais domicili-ários previstos, numa extensão de cerca de nove quilómetros. Já em Santo Tirso, a em-preitada inclui a execução na Travessa da Portela, rua Colónias, rua antónio Sérgio, rua Fernando Pessoa e rua Frieira.

a Câmara Municipal de Santo Tirso, em colaboração com a União de Freguesias de Campo (S. Martinho), S. Salvador, e Negrelos (S. Mamede) promoveu uma sessão de es-clarecimento sobre o tema “serviços públicos essenciais”. a iniciativa decorreu no dia 20 de março, no salão nobre dessa União de Freguesias, e foi levada a cabo através do CiaC

- Centro de informação autárquico ao Consumidor, no âmbito do Dia Mundial dos Direi-tos do Consumidor.

Marcaram presença na sessão o diretor do Tribunal arbitral do Vale do ave e o presi-dente da União de Freguesias, Marco Cunha.

Esta foi uma oportunidade para os consumidores colocarem questões e esclarecer dú-vidas quer com o orador, quer com a técnica de consumo da Câmara Municipal. Destaque para questões relacionadas com fornecimento de água, luz e telecomunicações, espe-cialmente no que toca a períodos de fidelização, que foram as mais predominantes. M.R.

Câmara e União de Freguesias promoveramsessão sobre serviços públicos essenciais

tre o Estado (administração Central) e as au-tarquias, que concretiza um processo de ver-ticalização, reunindo numa única entidade gestora os serviços em “alta” (prestados aos municípios) e os serviços em “baixa” (pres-tados aos utilizadores finais, os munícipes).

a nova entidade gestora pretende, desta forma, assegurar o abastecimento de água e o saneamento de águas residuais urbanas de forma regular, contínua e eficiente, garantin-do a construção e/ ou renovação das redes e a prestação do serviço, com elevada qualida-de, a três por cento da população portugue-sa, ou seja, aproximadamente, 300 mil pes-soas. a Águas do Noroeste tem ainda à dis-posição dos clientes uma loja em cada um dos municípios da sua área de intervenção, onde se pode tratar dos assuntos relaciona-dos com os serviços prestados pela empre-sa, independentemente do local de consu-mo ou morada do cliente.

Com esta parceria, a Águas do Noroeste assume-se como “uma empresa de referên-cia nacional no setor, presta um serviço de qualidade e reforça o seu papel de parceiro ativo para o desenvolvimento sustentável da região onde opera”.

A Câmara Municipal de Santo Tirso as-sinou contratos de financiamento comuni-tário na Fundação Cupertino de Miranda, no dia 20 de março, no valor de 1,3 milhões de euros, destinados à requalificação de equi-pamentos desportivos do concelho, como é o caso do Parque Urbano da rabada e da piscina municipal.

a autarquia conseguiu uma comparticipa-ção de meio milhão de euros, no âmbito do FEDEr, para a realização do projeto que che-ga quase aos 1,7 milhões de euros. O autar-ca Joaquim Couto realçou que um dos obje-tivos deste investimento é “potenciar a coe-são local e urbana pelo reforço dos serviços coletivos de proximidade, como é o caso da

Autarquia consegue financiamento para fomentar prática desportiva

área desportiva do Parque Urbano da raba-da”. Outro dos contratos de financiamento refere-se a uma comparticipação de 800 mil euros de fundos comunitários no âmbito do ON2, para a requalificação da piscina muni-cipal, que envolve a remodelação das infra-estruturas e a remoção de barreiras para utilizadores com mobilidade condicionada. Desde o início de 2014 que o município con-seguiu mais de cinco milhões de euros de fi-nanciamento comunitário para projetos de requalificação como é o caso do Museu Na-cional abade Pedrosa, do Museu internacio-nal de Escultura Contemporânea, as melho-rias na Zona industrial de Fontiscos e ainda a gestão da iluminação pública em Santo Tirso. D.M./C.V.

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Em dia de aniversário, a asso-ciação Humanitária dos bombei-ros Voluntários (aHbV) Tirsenses foi surpreendida com uma nova viatu-ra. Uma surpresa que foi orquestra-da por três elementos do corpo de bombeiros: o 2.º comandante, o ad-junto e um bombeiro. “Há três lou-cos, nesta casa, que são bombeiros, e que deveriam sonhar que esta en-tidade também devia de ter uma viatura nova/usada/comprada lá fora. Os mesmos loucos meteram-

-se num mini, vaguearam pela Eu-ropa, até parte extrema de França, adquiriram com o dinheiro anga-riado por eles essa viatura, ofere-ceram capacetes no sul de França, voltaram a Portugal, conduzindo essa viatura dia e noite, revezan-

Associação Humanitária Bombeiros Voluntários Tirsenses

Uma viatura e 14 novos bombeiros em dia de aniversárioNas comemorações do 85.º aniversário, a Associação Huma-

nitária dos Bombeiros Voluntários Tirsenses foi surpreendida com uma viatura, que foi oferecida por três elementos da cor-poração. PATRÍCIA PEREIRA

do-se sistematicamente até che-gar a Santo Tirso, com a ajuda de alguns cúmplices esconderam na viatura, repararam-na e recupera-ram-na”, contou o presidente da as-sembleia Geral da associação, Joa-quim de almeida.

Em entrevista ao Ja, o comandan-te da corporação dos bombeiros Vo-luntários Tirsenses, amadeu Silva, mostrou-se “surpreendido e con-tente” com esta nova viatura, que será “uma mais-valia para o corpo de bombeiros”, pois vai “enrique-cer o parque de viaturas”, uma vez que existia “uma certa necessidade, que era urgente, de renovar a frota”. Também o presidente da direção da aHbV Tirsenses, Carlos Oliveira, de-notou que “num mundo onde reina o materialismo, o egoísmo, a inve-

ja e as dificuldades é notável poder servir uma causa humanitária como esta”, onde “três bombeiros” prota-gonizaram “um gesto simbólico” de

“uma forma perfeitamente altruísta e significativa contribuindo com a oferta desta viatura”, sendo “uma oferta de bombeiros para bombei-ros”. “Normalmente pede-se para que se ajude a causa de uma forma diferente. Hoje em dia, as pessoas não são tão sensíveis a dar e a con-tribuir e só nos lembramos muitas vezes dos bombeiros quando pre-cisamos”, acrescentou.

Na cerimónia houve ainda a en-trega de Distinções Honoríficas e a promoção de “14” Estagiários a bombeiros. O chefe augusto Sal-gado foi galardoado pela liga dos bombeiros Portugueses com o cra-chá de ouro, o que para si significou

“muitas coisas”, como o “exemplo, sacrifício, vontade de fazer e man-dar fazer”. “além disso, (significa)

ser disciplinador em todas as situ-ações, cumprir com os deveres de bombeiro, cumprir com aquilo que é entregue para um chefe coman-dar que é importante e zelar os inte-resses da própria associação”, de-notou, contando que fez “muitos sacrifícios, deixou a vida profissio-nal, não teve hora de chegar a casa e deixou a família, para se dedicar mesmo aos bombeiros”.

O chefe augusto Salgado tem “54 anos” de serviço aos bombeiros Tirsenses, dos quais “46 anos” são de “serviço no quadro ativo”. Os fi-lhos seguem-lhe as pisadas, um já está “no quadro de reserva” e outro até “ficou com o número de bom-beiro” do pai, quando este estava

“no ativo”.

“Não se lembrem apenas dos bombeiros quando precisam”

a cerimónia do 85.º aniversário

da aHbV Tirsenses terminou com o desfile apeado e motorizado, bên-ção da nova viatura e a praxe dos 14 novos bombeiros. Segundo Carlos Oliveira, presidente da direção, a festa “primou essencialmente pela simplicidade, que caracteriza a his-tória desta casa”, onde reinou um

“grande sentimento de humanida-de”. “É uma data de grande abra-ço e de grande solidariedade com aqueles nossos bombeiros e bom-beiras que sem pedir nada em tro-ca, dão tudo, saem das suas casas, das suas famílias para ajudar o pró-ximo e muitas vezes não são reco-nhecidos como deveriam”, afirmou, apelando à comunidade para que

“não se lembrem apenas dos bom-beiros quando precisam”.

Em dia de aniversário, o presi-dente referiu que o desejo da asso-ciação é que “sejam mais capazes de se abrir aos outros e sobretudo que cada vez mais se entenda que ser bombeiro é abraçar uma causa humanitária de dádiva, sem nada pedir em troca”. Já o comandante amadeu Silva pretende que “não haja tantos incêndios florestais”, re-cordando que apesar de a campa-nha começar a “15 de maio”, a cor-poração já teve “cerca de 16 fogos num espaço de oito dias”.

Neste momento, o corpo de bom-beiros situa-se entre “os 90 a 100 efetivos”. O comandante salien-tou o quão “muito difícil” é adqui-rir “novos voluntários para os cor-pos de bombeiros”.

O vereador da Câmara Municipal de Santo Tirso, alberto Costa, as-severou que a autarquia tem um

“enorme orgulho nas suas associa-ções de bombeiros”, que permite que o município tenha uma “exce-lente qualidade no socorro”.

Aproveitando o aniversário, a Associação e o NASt – Núcleo Associativo de Santo tirso vão organizar um “evento desportivo de carácter solidá-rio” de Btt e caminhada, que decorre a 19 de abril, com o intuito de “an-gariar fundos para a aquisição de bens e materiais para o seu Corpo Ati-vo”. A organização apela que a comunidade “seja solidária” e inscreva-

-se através do http://bttsolidario85anos.blogspot.pt.No passeio de Btt, os participantes podem escolher a distância de “40 e

de 20 quilómetros com carácter não competitivo, privilegiando o convívio entre os participantes através da prática desportiva”. A prova vai desen-rolar-se em sistema de “Roda Livre” e terá “95 por cento do seu percur-so nos montes de Santo tirso”. Já a caminhada terá um percurso de “cer-ca de 12 quilómetros pelos montes circundantes da cidade de Santo tir-so”. As provas têm como ponto de partida e chegada o quartel dos Bom-beiros Voluntários tirsenses. Às 9 horas começa a prova de Btt e, quinze minutos depois, é a vez da caminhada. As inscrições estão abertas até ao dia 13 de abril e para a prova de Btt têm um custo de “dez euros” e a ca-minhada de “2,50 euros”, que devem ser feitos por transferência bancá-ria para o NIB 0018 0258 00200018335 96 e o comprovativo do pagamen-to enviado via email com a identificação do participante.

AssociAção orgAnizA BTT e cAminhAdA solidáriA

Associação Humanitária comemorou 85.º aniversário



Atualidade// Santo Tirso// Vila Nova de Famalicão

Aprovada por unanimidade em reunião do executivo camará-rio de 26 de março, a medida vai permitir uma redução de custos com iluminação no valor de “140 mil euros por ano” e, ainda, vol-tar a ligar “cerca de 600 luminárias que estavam desligadas”. Com um financiamento de 600 mil euros, esta é uma medida que surge no seguimento da aprovação da can-didatura apresentada pela autar-quia, no projeto Programa Opera-cional Temático de Valorização do Território (POVT). O investimento será feito nas Estradas Nacionais entre Santo Tirso e Vila das aves, Santo Tirso e areias e Santo Tirso e Água longa e ainda nos centros de Santo Tirso e Vila das aves.

Para o presidente da autarquia, Joaquim Couto, este é um passo importante “na adoção de medi-das do ambiente e de redução da fatura energética municipal”. Se-gundo o autarca “não há dúvidas que as lâmpadas lED estão a re-volucionar o mundo da iluminação, apresentando várias vantagens”.

“as mais evidentes são a poupança energética e uma maior proteção do ambiente”, asseverou.

atualmente, o município tem

Santo Tirso foi um dos muni-cípios selecionados para partici-par na 13.ª edição do Concurso Europan, no qual participa com a adaptação do Mercado e área en-volvente. a sessão de apresenta-ção decorreu a 25 de março, em lisboa.

a par de Santo Tirso, foram se-

Chama-se Maria José Gonçal-ves e é a nova presidente da as-sociação Humanitária dos bom-beiros Voluntários de riba de ave. as eleições decorreram no dia 21 de março, sendo que a lista apre-sentada pela advogada foi única.

Desde que o novo quartel en-trou em utilização, a corpora-ção tem vivido momentos menos bons devido aos custos de finan-ciamento das novas instalações. a anterior direção, liderada por Nar-ciso Silva, tentou em duas ocasi-ões a venda em hasta pública do antigo quartel, o que não aconte-ceu por falta de propostas.

Em declarações ao Ja, Maria José Gonçalves disse que o prin-cipal objetivo para o mandato é

“estabilizar financeiramente a as-sociação”, tentando dessa forma

“negociar as dívidas que existem”, “encontrar planos de pagamento” e fazer com que “volte a ser finan-

Câmara Municipal aposta em iluminação LED

Nova presidente dos Bombeiros de Riba de Ave quer corporação “financeiramente saudável”

Câmara Municipal de Santo Tirso vai apostar na substituição de duas mil lâmpadas conven-cionais por tecnologia LED. ANA CARNEIRO/ MÓNICA RIBEIRO

uma despesa por ano com a fatura da luz pública, em relação ao uni-verso das duas mil luminárias, na casa dos “200 mil euros”.

Com a substituição por tecnolo-gia lED, as mesmas duas mil lumi-nárias vão representar um custo de 60 mil euros, o que corresponde a uma poupança num ano de “cer-ca de 140 mil euros”, reduzindo os custos “em 70 por cento”.

“Estamos a falar de uma poupan-ça para o Município na fatura da eleticidade superior a 11,5 mil eu-ros mensais”, sublinha o edil tir-

sense. Graças a esta medida a Câ-mara Municipal vai ter possibilida-de de voltar a ligar cerca de 600 lu-minárias que tinham sido desliga-das devido ao iVa da iluminação ter aumentado.

a economia energética e conse-quente redução da fatura é a gran-de vantagem da utilização da tec-nologia lED, que evita o recurso a medidas como o desligar lâmpa-das, redução do horário de funcio-namento ou do índice de ilumina-ção por ponto de luz, com inconve-nientes para a população.

Santo Tirso participa na 13.ª edição do Concurso Europanlecionadas as cidades de Odemi-ra e barreiro.

Presidida em Portugal pelo ar-quiteto Nuno Portas, a Europan é a federação europeia que se de-dica às questões urbanas e arqui-tetónicas e que tem como objeti-vo a adaptabilidade das cidades europeias.

Em cada edição participam mais de 70 cidades a nível euro-peu e cerca de duas mil equipas de jovens arquitetos e outros pro-fissionais que visam a realização de operações inovadoras de qua-lidade.

D.M.

O site do município de Famali-cão está com uma imagem reno-vada. Com as alterações realiza-das no site a navegação tornou-

-se “mais intuitiva” e “mais próxi-ma dos cidadãos”.

a autarquia decidiu apostar num portal mais apelativo e sim-ples. agora, o site divide-se em três menus principais – “Visitar”,

“Consultar” e “investir”- e convi-da o visitante a navegar de acor-

Site do município renovadodo com a sua necessidade. Na pá-gina inicial mantém-se o serviço informativo que reflete a dinâ-mica do município, mantendo os cidadãos sempre informados so-bre a cidade.

No menu “Consultar”, os mu-nícipes podem encontrar a infor-mação referente à atividade da autarquia e consultar as agen-das e atas das reuniões de Câma-ra, entre outros serviços.

“Sabemos da importância que a internet atualmente represen-ta para os cidadãos e, por isso, sentimos necessidade desta re-organização de conteúdos, que muito mais do que tornar o site atrativo, pretende torná-lo mais direto e mais de encontro às ne-cessidades das pessoas”, subli-nha Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal.

A.C./ M.R.

ceiramente saudável”. a “renta-bilização dos recursos” e a “rees-truturação da corporação a nível técnico e humano” são outros dos pontos traçados pela nova líder.

Quanto ao edifício do antigo quartel, a presidente afirmou que é um assunto que “vai ser analisa-do”, sendo que a venda “só será efetuada em última instância”. a ideia é “manter o edifício como património” da corporação de forma “dinâmica” para que pos-sam “rentabilizá-lo” em termos de negócio de exploração para a própria associação. Sendo que o espaço é grande, a presiden-te “não põe fora de hipótese ar-rendar” alguns espaços no pró-prio quartel.

a tomada de posse dos novos órgãos de direção dos bombeiros de riba d’ave está marcada para este mês, na semana que sucede à Páscoa. M.R.

Cerca de 140 mil euros serão poupados num ano



Entrevista// Santo Tirso

Jornal do Ave (JA): Qual é o ba-lanço que faz deste mandato?

Elisabete Faria (EF): Este man-dato parece que ainda agora co-meçou e já vai quase a meio. O ba-lanço até agora é positivo. Eu sem-pre disse que o primeiro ano seria para pôr a casa em ordem, ou seja, tínhamos algumas contas para

Elisabete Faria quer ver 2.ª fase do cemitério concluídaElisabete Faria foi eleita, em 2013, presidente da Junta de

Freguesia de Vila das Aves, que, de acordo com os últimos cen-sos, tem uma população de cerca de 9 mil habitantes, mas a autarca está convicta que na realidade são cerca de 12 mil. No ano em que se assinalam os 60 anos de elevação a Vila, Elisa-bete Faria falou das necessidades e dos projetos que tem para a freguesia e fez um balanço das atividades já levadas a cabo até março de 2015. MAGDA MACHADO DE ARAÚJO

pagar do nosso investimento no amieiro Galego e conseguimos. Te-mos, desde de janeiro de 2015, os nossos fornecedores a receber no máximo a 30 dias. O meu princi-pal objetivo foi pôr as contas em dia. além disso, conseguimos co-locar a cobertura no cemitério ve-lho, para dignificar as cerimónias

fúnebres, porque o que lá está é uma estrutura simples, mas teve que ser pensada e estudada uma boa solução, porque podia não ser agradável aos olhos. Fizemos pas-seio, que uniu já dois existentes na rua antónio abreu Machado. Co-locamos o parque infantil público, o primeiro de Vila das aves, neste ano em que comemorámos os 60 anos que somos Vila. É pequenino e singelo, mas é um espaço para as crianças brincarem, dentro da-quele espaço agradável do Par-que Novo amieiro Galego. repa-ramos um muro, na Quinta dos Pi-nheiros, que com as tempestades no inverno, acabou por cair e tive-

mos que colocá-lo outra vez no sí-tio. Temos feito a manutenção da Quinta dos Pinheiros, que também nos custa algum dinheiro, tempo e disponibilidade dos nossos funcio-nários, que deixam de fazer outros trabalhos. Estamos a dar um jei-to no mercado, a lavar-lhe a cara, como costumo dizer. Queremos

repensar o mercado de outra for-ma, porque o nosso retorno, às ve-zes, não se mede em números fi-nanceiros, mas pelo que a popu-lação usufrui daquilo que nós fa-zemos e dispomos.

Porque a Junta de Freguesia está atenta à questão empresarial, tivemos o prazer de receber o se-

Biografia da Presidente da junta de Vila das aVes

elisaBete roque faria, 37 anos de idade, casada. desde muito noVa inse-rida nas lides associatiVas e Voluntariado. licenciada em economia e gestão de emPresas, foi tesoureira do executiVo liderado Por carlos Valente du-rante três mandatos. gerente da emPresa farifer e Presidente da junta de freguesia de Vila das aVes

JA: Em termos culturais quais as atividades que estão a ser pre-paradas pela Junta de Freguesia?

EF: a nível cultural temos várias atividades. Em 2015 fazemos 60 anos de vila e nas comemorações queremos desenvolver pelo me-nos uma atividade por mês. abril será o mês das festas da Vila, por-que há muita gente que diz que as festas da vila tornaram-se a tradi-ção de um povo que, em tempos, comemorava o aniversário de uma forma intensa. Vamos dedicar o mês de maio à saúde. Teremos cá no dia, 30 de maio, uma palestra destinada aos doentes oncológicos com o tema “a Ostomia não é uma doença”. Teremos cá a vice-pre-sidente da liga dos amigos dos doentes oncológicos em Portugal, o Dr. José reis e mais alguns profissionais de saúde da área, que nos vão esclarecer os doentes e seus familiares e toda a população inte-ressada sobre este assunto. Teremos também a 9 de maio, um espe-táculo solidário para a Ucrânia. a 9 e 10 de maio, na Fábrica rio Vize-la organizado pelos bombeiros Voluntários de Vila das aves o bEST ii; a 16 e 17 de maio, também na Fábrica rio Vizela, um encontro de Mo-tard – organização do Clube Campanse Motard, e a 10 de junho tere-mos um mega encontro dos ex-combatentes no Ultramar, em que va-mos colocar um marco em homenagem a todos os que tombaram em combate. Uma organização da Junta de Freguesia de Vila das aves e da arVa - associaçao de reformados de Vila das aves, mas que con-ta com a colaboração de todas as freguesias vizinhas.

Comemorações 60.º aniversário de Vila das Aves


Entrevista// Santo Tirso

Elisabete Faria quer ver 2.ª fase do cemitério concluídacentemente construída. Estamos a tentar fazer um estudo, aproveitan-do os estudantes, para ver o que é que podemos melhorar em termos de acessibilidade para as pessoas com mobilidade reduzida e para carrinhos de bebés. São pequenas obras que fazem toda a diferença. É preciso dar o primeiro passo, va-mos ver se conseguimos com os es-tudantes, é preciso disponibilidade e alguém que perceba, porque às vezes a solução está óbvia e a gen-te não a vê. Os passeios na freguesia estão lastimáveis é um dos assun-tos a resolver. Outro assunto é a re-construção das casas de banho do cemitério velho. Fazer pressão jun-to da Câmara para colocar WC no cemitério novo, que é pertença da autarquia e só foi inaugurada a pri-meira fase do projeto. Falta a segun-da fase, que contempla as casas de banho e eletricidade (lá dentro não temos um ponto de luz). Também temos que arrancar com as casas de banho no amieiro do Galego, na parte de cima, onde tem o parque infantil, e também colocar uns ban-cos para os pais e avós que acompa-nham as crianças se sentarem. Tam-bém é preciso equipamentos de manutenção para os adultos… en-fim uma coisa depois puxa a outra.

Depois, é preciso pensar o que queremos para a Quinta dos Pinhei-ros. Estive a falar com o senhor pre-sidente dos bombeiros Voluntários de Vila das aves, porque metade da Quinta é da Junta de Freguesia e a outra metade é dos bombeiros. En-tendo que aquele espaço é todo da freguesia, pelo que deve ser usufru-ído pela freguesia. Poderíamos fa-zer qualquer coisa que dignificasse o espaço e valorizasse ainda mais a freguesia. a Quinta da Tojela, que já muita tinta correu por causa desse assunto, seria um assunto interes-sante a trazer para a praça pública, porque é o local ideal para um par-que central, verde e aberto à popu-lação. E já que estamos a falar em parques verdes, era necessário ur-gentemente resolver abrir de uma

vez à população a Quinta do Verde-al. É também um dos assuntos per-tinentes para a Câmara resolver e que o presidente disse que resolve-ria neste mandato. Com estes par-ques abertos à população, era es-sencial a ligação pedonal entre eles, exatamente como se vê nas gran-des cidades. Outro local importan-te de lazer é o Parque Novo amiei-ro Galego. Uma das minhas metas é acabar com algumas ruas em terra e com a falta de saneamento bási-co. isso não depende da Junta, mas faz parte das suas competências fa-zer pressão às entidades competen-tes para resolverem o assunto pois há ainda uma parte significativa de avenses que ainda não têm sanea-mento nas suas casas.

Há uma obra que eu já disse ao senhor presidente da Câmara que a população avense não perdoa se ele não fizer, porque foi prometido aqui, nesta Junta de Freguesia que a Câ-mara a faria até 31 de dezembro de 2015, que é a avenida Conde de Vize-la. a intervenção passa por colocar árvores e arranjar o passeio. acho que já há um projeto, precisamos que se faça ali uma coisa em condi-ções, porque foi a promessa que nos fizeram aqui na nossa Junta, quem fez foi o doutor alberto Costa, e o vi-ce-presidente da Câmara, o enge-nheiro luciano. O presidente da Câ-mara disse-me que vai arrancar com a intervenção na rua Silva araú-jo que é aquela que vai de romão para o mercado que está um caos. Tivemos a inauguração da avenida Engenheiro aníbal Magalhães Mo-reira, a Junta foi quem teve a inicia-tiva de colocar esse nome, porque entendemos que era uma forma de homenagear quem esteve cá tantos anos a lutar pela vila de uma forma ativa e incansável como foi o enge-nheiro aníbal.

JA: Tem ideia de qual a taxa de cobertura de saneamento na Vila?

EF: Sou sincera, não tenho núme-ros corretos, mas parte da popula-ção ainda não está ligada à rede de

cretário de Estado dos Negócios Es-trangeiros e a deputada da assem-bleia da república, doutora andreia Neto, onde foi explanada uma data de sugestões e possibilidades para aplicarem cada um à sua maneira nos seus negócios. Esta iniciativa teve “casa cheia” com vários em-presários avenses e mesmo de ou-tras freguesias. Tivemos também já uma comitiva de autarcas e in-vestidores moçambicanos. Estive-ram na nossa Junta de Freguesia o senhor presidente do município de Maputo e o presidente de Quissico. Moçambique é um mercado que está em franca expansão, por isso a nossa preocupação em explanar as possibilidades aos nossos comer-ciantes/industriais. Estas iniciativas demonstram a nossa preocupação também com os nossos empresá-rios, para que eles desenvolvam a atividade, porque só ganhando di-nheiro é que se podem criar me-lhores condições para a população.

JA: Agora em termos de futuro, quais os projetos que tem para a freguesia?

EF: ideias não faltam, e boas, o que escasseia são as verbas para concretização desses projetos. Há quem defenda que as juntas devem acabar, mas eu não partilho dessa opinião. Eu acho que deveriam é dar mais poder às juntas, porque nós é que estamos mais perto da popula-ção, temos melhor perceção da rea-lidade da freguesia que temos e das suas necessidades. Vila das aves co-memora agora em 2015 o seu 60.º aniversário de elevação a Vila e, em-bora já tenha alguns equipamentos, que merecem a atenção e conser-vação, ainda há muita coisa a fazer. E dando um exemplo disso, e que eu tenho referenciado, é uma coi-sa muito simples: uma cadeira de rodas tem muitas dificuldades em entrar na nossa Junta de Freguesia, para não dizer que é impossível. E o que se passa aqui passa-se tam-bém em praticamente toda a par-te da freguesia, mesmo na mais re-

JA: A relação entre o executi-vo municipal liderado por Joa-quim Couto e o seu é boa?

EF: É ótima, no sentido que temos boas relações, o diálogo é constante e excelente. Os téc-nicos da Câmara que trabalham no terreno estão sempre dispo-níveis, quando é necessário qual-quer intervenção ou ajuda em al-guma matéria de obras ou me-lhoramentos, são incansáveis enquanto não arranjam solução para o problema.

É uma relação muito mais pró-xima entre a Junta de Vila das aves e a Câmara de Santo Tirso.

Neste momento, a nível de tra-balho o dia a dia com os profis-sionais que andam na rua, não tenho a mínima coisa a apontar. a Dona Margarida, que é funcio-nária mais antiga da Junta de Freguesia, diz o mesmo, que nun-ca houve uma ação tão rápida da parte dos funcionários da Câma-ra na freguesia - por exemplo, a tapar os buracos das ruas.

“A relação com a Câmara é ótima”

pub

saneamento. E dou alguns exem-plos: na barca, a partir da Quin-ta dos Pinheiros para riba de ave, também uma zona no Freixieiro, a zona do estádio, grande parte da zona de Cense.

JA: E na área da ação social o que tem feito a Junta de Freguesia?

EF: Temos nas instalações da Jun-ta de Freguesia a funcionar um ga-binete da Segurança Social. Muito nos temos debatido e empenhado para continuarmos com este ser-viço aberto e disponível. a nível da ação social, nós fomos pioneiros a ajudar na criação de associações para atuarem junto dos avenses. Entendo que a Junta de Freguesia está muito limitada na ação social, pois nós não temos profissionais como a Câmara, nem recursos fi-nanceiros para fazermos um traba-lho bem feito. O que eu defendo é

que criando estas associações, dan-do a ajuda e apoio que elas neces-sitam e tendo elas toda a autono-mia, conseguem resultados impor-tantes junto da população. Colocar as associações a falarem entre elas também é muito importante, por-que aqui nas aves temos 24 associa-ções e todas elas complementares no trabalho que desenvolvem, tro-cando experiências e ideias entre si conseguem desenvolver o trabalho de uma forma mais segura e com re-sultados ainda melhores.

JA: Conciliar a vida familiar com as funções de autarca não é fácil?

EF: Não é fácil. reconheço que uma mulher, na política, devia ser muito mais valorizada. Vila das aves tem 24 associações com uma ativi-dade muito intensa e com várias ini-ciativas, nas quais querem e fazem gosto da presença da presidente. O sentimento de responsabilidade obriga-nos a deixar um pouco a nos-sa vida pessoal em prol dos avenses. Mas o desafio também é esse e com muita persistência, organização, di-álogo e entendimento mútuo conci-liamos as duas situações.

JA: Tem ideia do número de efe-tivos habitantes de Vila das Aves?

EF: Os últimos Censos apontam para cerca de 9 mil, mas eu aponto para cerca de 12 mil, porque acho que os dados dos Censos não refle-tem a realidade da freguesia.

JA: Qual é a importância da co-memoração dos 60 anos de eleva-ção a vila para os avenses?

EF: É importantíssima. Nós fes-tejamos o aniversário a 4 de abril. E festejar esta data comemorando o aniversário de elevação a Vila é manter viva uma tradição e ao mes-mo tempo homenagear todos os que lutaram para que fosse possí-vel sermos Vila e também homena-gear todos os autarcas que ao lon-go destes anos mantiveram vivo o nome de Vila DaS aVES (com tudo o que nisto está subjacente).



a convite do Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros o diplo-mata foi recebido por Paulo Cunha, nos Paços do concelho, numa jorna-da que incluiu visitas às empresas famalicenses Cup & Saucer e Vieira de Castro, líderes mundiais na pro-dução de chávenas e bolachas, res-petivamente.

renato Varriale disse ter ficado “surpreendido com a magnífica or-ganização que encontrou” nestas empresas e com a “boa-disposição” dos seus colaboradores, “um sinal de que as pessoas estão bem e as empresas também”.

O embaixador italiano destacou a realidade económica do conce-lho fazendo referência ao próximo passo que será fortalecer as rela-ções comerciais entre os dois paí-ses, levando os famalicenses a in-ternacionalizarem os seus negó-cios até itália. “O papel de um em-baixador é o de bandeirante, ou seja, abre o caminho, neste caso para ajudar os empresários nesse senti-do”, declarou o Embaixador de itá-lia em Portugal.

Dinamizador do programa Em-baixadorias, o Secretário de Esta-do tem vindo a visitar diversas re-

Câmara Municipal de Santo Tirso investe em Vila das AvesEstão em fase de conclusão as

obras de requalificação da pon-te ferroviária de Caniços, que resulta de um protocolo cele-brado entre a Refer e as Câma-ras de Santo Tirso e Famalicão.

Desse acordo, e segundo a au-tarquia tirsense, “Santo Tirso ficou responsável por promover a obra, tendo desenvolvido todo o proces-so, desde a abertura do concurso à fiscalização da obra”. Os traba-lhos realizados “têm como objetivo adaptar esta infraestrutura ao trân-sito pedonal”. a ligação centenária, que atravessa o rio ave, foi desati-vada, em 2003, no âmbito da remo-delação do troço Santo Tirso-lor-delo, o que implicou a construção de uma nova ponte ferroviária. Se-gundo o presidente da autarquia tir-sense, Joaquim Couto, “trata-se de uma obra importante para a popu-lação, uma vez que permite uma li-gação pedonal direta entre Vila das aves e bairro”. a Câmara prevê que a

obra possa ser inaugurada em maio.apesar dos fortes constrangimen-

tos impostos às Câmaras Municipais, para cumprirem a lei das Finanças locais imposta pelo atual Governo,

“a autarquia tem feito um grande esforço para responder a uma das prioridades que assumiu desde o início do mandato que é a coesão social”. “É nessa perspetiva que sur-gem uma série de medidas imple-mentadas um pouco por todo o con-celho e que, obviamente, também abrangem a população da fregue-sia de Vila das aves”, acrescentou.

Na área da coesão social, por exemplo, em 2014, foram distribuí-dos cabazes de Natal a 65 famílias da freguesia de Vila das aves, foi dado apoio a 25 famílias no âmbito do Pla-no Municipal ao arrendamento, no valor de mais de 25 mil euros; o Pla-no Municipal de Emergência Social está a abranger 31 famílias, é dado apoio psicossocial às famílias nas habitações municipais da barca, a Câmara fornece, ainda, transporte escolar dos alunos da zona da bar-

ca para as escolas de Quintão e bom Nome e foram dados subsídios às instituições Particulares de Solida-riedade Social (aiVa, associação de Moradores do C. H. ringe, Fábrica igreja Paroquial e de S. Miguel das aves e Movimento Paroquial) “no va-lor de quase 20 mil euros, em 2014”.

a Câmara Municipal adiantou ain-da que “tem tido uma forte preocu-pação nas políticas que adota e na gestão com as juntas de freguesia”.

“Esta proximidade está espelhada em diversas iniciativas: atendimen-to descentralizado da ação social, Espaço do Cidadão, reuniões de Câ-mara descentralizadas (já foi realiza-da uma em Vila das aves), reuniões e assembleias do Orçamento Par-ticipativo Jovem (foram realizadas duas em Vila das aves, e serão reali-zadas mais em 2015), iniciativas cul-turais que estão programadas para o Centro Cultural de Vila das aves, como o Festival internacional de Guitarra. Este espaço também pas-sou a estar aberto à hora de almoço”.

Com um investimento de cerca

de um milhão de euros, a constru-ção da avenida Eng. aníbal de Ma-galhães Moreira dividiu-se em duas fases. a primeira, envolveu terrapla-nagens e a construção de muros; a segunda, uma série de infraestrutu-ras, designadamente a rede de dre-nagem de águas residuais pluviais, rede de saneamento, telecomuni-cações, rede de abastecimento de água e gás. Com uma extensão de 810 metros, a avenida tem uma fai-xa de rodagem em cada sentido e passeios de ambos os lados.

a freguesia de Vila das aves apre-senta características únicas no con-celho de Santo Tirso, nomeadamen-te, “uma pujança económica, vis-to ali estarem sediadas importan-tes empresas como a Casfil, Fibroli-te, Tubos da barca, Termolan, entre outras”. “Neste sentido, a fregue-sia tem tido a atenção por parte do executivo municipal, tendo a Câma-ra previsto várias intervenções, nas áreas que não são competência da Junta de Freguesia”, acrescentou o presidente do município.

Embaixador de Itália em Portugal passou por Vila Nova de Famalicão“Vila Nova de Famalicão é o tigre económico das exportações em Portugal”. Quem o diz é o Embaixador de Itália em Portugal, que visitou no dia 26 de março

Vila Nova de Famalicão. MÓNICA RIBEIRO/ HERMANO MARTINS

giões, no âmbito da promoção das exportações e internacionalização das empresas portuguesas.

a escolha de um roteiro de diplo-macia económica em Vila Nova de Famalicão recaiu sobretudo por ser um concelho com uma forte ver-tente exportadora: “Famalicão é o terceiro concelho mais exportador de Portugal sendo que os que es-tão à frente são lisboa e Palmela,

onde estão situadas por exemplo a GalP e a autoEuropa, o que de-monstra bem a força exportado-ra que Famalicão tem”, sublinhou luís Campos Ferreira. O Secretário de Estado vincou ainda que se tra-ta de uma exportação que alia o sa-ber-fazer industrial, nomeadamen-te no setor têxtil, à inovação, ao di-namismo e à criatividade na cadeia de valor. Fazer diplomacia cá dentro

para vender lá fora é o grande ob-jetivo do programa “Embaixado-rias”. São roteiros acompanhados por embaixadores acreditados em lisboa e pelos autarcas das locali-dades respetivas.

Satisfeito com os elogios de re-nato Varriale, Paulo Cunha enalte-ceu o governo pela iniciativa, ma-nifestando que a Europa continu-ará a ser mercado priveligiado de

Portugal. “Famalicão tem um lega-do, somos hoje o terceiro mais ex-portadores do país, e esse legado faz nascer em nós uma ambição. Muito mais do que ocuparmos um lugar no ranking, o nosso mérito não é por sermos o terceiro, quatro, quinto ou primeiro, é por continu-armos a exportar e a produzir cada vez mais, porque sabemos que se o concelho aumentar a sua capacida-de produtiva, se ganhar novos mer-cados, isso obviamente também trará mais emprego para o conce-lho, mais riqueza para a nossa co-munidade e isso é muito bom para os nossos concidadãos”, salientou.

a orientação municipal está ago-ra focada em três fatores: “o aumen-to da capacidade industrial no ter-ritório (o novo PDM em fase de dis-cussão pública prevê aumento da instalação industrial em 51 por cen-to), a melhoria das acessibilidades através de um plano de renovação da rede viária municipal e a capta-ção de novos investimentos, asso-ciada à fixação de pessoas”.

O roteiro terminou com um jantar com cerca de cinco dezenas de re-presentantes do tecido empresarial.

Embaixador italiano visitou empresas Cup & Saucer e Vieira de Castro


InvestImento camarárIo em vIla das aves

- Beneficiação da Av. 4 de Abril de 1955 – valor de investi-mento de €450.000,00; preparação do concurso público em curso;

- Alargamento da ponte Rodoviária sobre o Rio Vizela e reti-ficação do entroncamento com a EN105 –valor de investimen-to de €500.000,00; preparação do concurso público em curso;

- Requalificação da Avenida Conde de Vizela – ; intervenção incide sobre os passeios e zonas ajardinadas; €60.000,00; pre-paração do concurso público em curso;

- Requalificação da Rua Silva Araújo – valor do investimen-to €750.000,00; preparação do concurso público em curso;


Atualidade// Vila Nova de Famalicão

“O setor está de parabéns pela extra-ordinária recuperação realizada em condi-ções particularmente difíceis. Uma palavra de reconhecimento é devida aos empresá-rios, pela sua capacidade de sacrifício e pela sua tenacidade”. O Presidente da república, aníbal Cavaco Silva, aproveitou a cerimónia comemorativa dos 50 anos do aTP – asso-ciação Têxtil e Vestuário de Portugal para homenagear os empresários do setor têx-til e vestuário.

No âmbito do roteiro para uma Economia Dinâmica, que dedicou ao têxtil e vestuário, aníbal Cavaco Silva esteve em Vila Nova de Famalicão, a 27 de março, onde visitou as empresas Scoop, em Cavalões, e a riope-le, em Pousada de Saramagos, terminan-do com visitas ao CENTi - Centro de Nano-tecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e inteligentes e ao CiTEVE - Centro Tecnoló-gico das indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal. “Nas empresas e instituições que visitei pude constatar a sofisticação da tec-nologia utilizada, a qualidade organizativa, a

a votação da diminuição de construção na área do Parque de Devesa foi o tema quente da assembleia Municipal de Vila Nova de Fa-malicão, que decorreu a 30 de março. Nuno Sá, do PS, afirmou que a construção no Par-que da Devesa não “serve os interesses dos proprietários” e que a entrega de “cerca de seis milhões de euros” ao proprietário é “uma pipa de massa”, sendo “um negócio que to-dos gostaríamos de fazer na vida”. “Um terre-no que valia 1.342.350 euros vai render para o mesmo proprietário cerca de seis milhões de euros. Um terreno que não tinha nenhu-ma capacidade construtiva vai passar a ter capacidade construtiva. isto é ou não é um negócio da china para qualquer construtor? O que é que lhe disseram, senhor presiden-te, os pareceres? Os advogados aconselha-ram-no a fazer imediatamente esta transa-ção? Que jurisprudência existe que aconse-lha esta transação?”, quis saber.

O edil famalicense, Paulo Cunha, recordou

“Nas empresas e instituições que visitei pude constatar a sofisticação da tecnologia utilizada, a qualidade organizativa, a preparação dos seus trabalhadores e a capacidade dos empresários para compreenderem as grandes tendências do mercado e do setor do Têxtil e Vestuário”.

Cavaco Silva, Presidente da República

presidente da República homenageou empresários Cavaco Silva encerrou quarta etapa do “Roteiro para uma Economia Dinâmica” em Vila Nova de Famalicão, com uma visita a empresas e condecorações. PATRÍCIA PEREIRA

preparação dos seus trabalhadores e a ca-pacidade dos empresários para compreen-derem as grandes tendências do mercado e do setor do Têxtil e Vestuário”, disse Cava-co Silva, deixando aos protagonistas “os pa-rabéns pela extraordinária recuperação re-alizada em condições particularmente difí-ceis”. Durante o discurso, o Presidente da república avançou com os resultados for-tes que o setor conseguiu nos últimos anos e especialmente do ano de 2014, que “dão-

-nos razões para otimismo”, afirmando que, “num clima especialmente adverso, foi possí-vel assistir a uma recuperação das margens, com importantes ganhos de produtividade, que cresceu 38 por cento entre 2009 e 2013”.

O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, afir-mou que a região onde se encontra é “um dos poucos e um dos maiores clusters têx-teis da Europa”. “Famalicão é o terceiro con-celho mais exportador do país, com melhor

saldo positivo da nossa balança comercial. Famalicão é um contribuinte líquido para o sucesso coletivo que queremos para o nos-so Portugal.”, declarou, informando que a autarquia muito tem feito para que as em-presas vinguem, como “a estabilidade fiscal e parafiscal”, “não tendo alterado as taxas e os impostos ao longo dos anos”, “criado in-fraestruturas necessárias para o desenvolvi-mento dos projetos empresariais” e do gabi-nete Madein, entre outras.

Na cerimónia comemorativa dos 50 anos da aTP, o Presidente da república condeco-rou personalidades da indústria do Têxtil e do Vestuário com a “Ordem do Mérito Em-presarial, Classe do Mérito industrial. a con-decoração foi entregue a alberto Figueiredo, CEO da impetus, ana Sousa (criadora da mar-ca ana Sousa), José Vilas boas Ferreira, CEO do Grupo Valérius, Maria da Conceição Dias, CEO do Grupo DiasTêxteis, Mário Machado, administrador da empresa tirsense Estam-paria Têxtil adalberto Pinto da Silva, e Sér-gio Neto, CEO da Petratex.

Assembleia Municipal aprova menos construção na DevesaA Assembleia Municipal de Famalicão aprovou a diminuição de construção na área do Parque da Devesa, assim como o pagamento de cinco milhões e 500 mil

euros ao proprietário do terreno vizinho do Parque. PATRÍCIA PEREIRA E HERMANO MARTINS

que ao longo de “sensivelmente dois anos” o Município foi “cuidadoso na decisão que tinha de tomar, não” sendo “aventureiro”, mas “consciente de que se está a falar mui-to dinheiro”. “Não foi uma decisão de âni-mo leve. ao longo deste tempo, fomos junto dos nossos quadros, quer na área de plane-amento, quer na área jurídica, avaliando to-das as possibilidades que existiam e, em fun-ção da reunião dessas informações, chegá-mos a esta proposta, que não resulta de um ato fugaz, mas de um ato refletido e compro-metido em termos de executivo, que se an-corou em pareceres, em opiniões e em ava-liações feitas por pessoas que estão habitu-adas a tratar desta matéria”, explicou.

Domingos Sousa, da CDU, demonstrou “não estar minimamente de acordo com esta tentativa da Câmara de se furtar ou não acre-ditar que se faça justiça e ficar já pelos cinco milhões”. “a Câmara Municipal, dominada pelo PSD/CDS, demite-se de dirimir em plei-

to judicial as razões, e há-as, que lhe assiste? Porquê? a CDU não só está contra esta vergo-nhosa quanto lesiva negociata para os cofres do município, como manifesta a sua dispo-nibilidade para a sua inviabilização”, atirou.

Também o bloco de Esquerda (bE), através de adelino Mota, declarou que “por ser um parque da cidade com aquela dimensão não deve ter mais construção”. O que é “mais gra-ve” para o bE é o facto de “ser a Câmara Muni-cipal que indiretamente vai pagar a constru-ção”, ao “dar seis milhões ao proprietário para ele começar a fazer a obra”. “O bE não pode de forma alguma apoiar este acordo, porque o consideramos prejudicial para o Município, para o erário público e um pouco perigoso da forma como foi realizado”, adiantou.

Já o social democrata Jorge Paulo Oliveira referiu que os benefícios que o Parque gera ultrapassam este investimento, que, na sua opinião, “vale a pena”, porque é “uma solu-ção do ponto de vista financeiro” e também

“uma boa proposta do ponto de vista urba-nístico”. “reduzirem 40 por cento da capaci-dade constritiva daquele espaço é um valor extremamente significativo e que irá trazer para aquele Parque uma solução urbanísti-ca, que já era boa, mas que agora passa ain-da a ser muito melhor. Para os mais distraí-dos, convém recordar também que o esboço urbanístico de 2001 do PS pressupunha uma área de 110 metros quadrados para a mesma área de cedência, que depois veio-se a verifi-car-se apenas com cem mil metros quadra-dos”, terminou.

a proposta foi viabilizada pelos elementos do PSD e pelo CDS, enquanto o PS, CDU e blo-co de Esquerda votaram contra. O PS suge-riu a criação de uma comissão de análise ao processo, que acabou chumbada.

Foram ainda aprovadas as linhas orienta-doras do programa “Famalicão Visão 25” e a contração de um empréstimo de mais de três milhões de euros.

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Cavaco Silva visitou empresas


Atualidade// Vila Nova de Famalicão

JA: Desde janeiro que a ACIF procurava listas candidatas. Por que é que só agora a lista apresenta candidatura?

Juliano Castro (JC): a lista b foi a primeira lista a ser apre-sentada publicamente. Fizemos dois momentos de apresenta-ção: 1.º momento a minha inten-ção como candidato a Presiden-te da Direção e um 2.º momento a apresentação pública de todos os órgãos sociais da lista.

Só entregamos a lista em mar-ço, porque estivemos à espera que publicassem a data das elei-ções para que de seguida a pu-déssemos apresentar.

JA: Quais são os principais projetos/medidas desta lista?

JC: a nossa lista é uma lista jovem, dinâmica, empreende-dora, todos os órgãos sociais es-tão motivados e com vontade de acrescentar valor.

revelo algumas das nossas in-tenções:

- Proximidade com os associa-dos: vamos ter locais estratégi-cos para receber os associados em todas as freguesias do con-celho para que aqueles que es-tejam mais deslocados geogra-ficamente do centro não sejam prejudicados ou tenham dificul-dades na deslocação;

- Mostrar/dar a conhecer os pro-dutos/serviços de Vila Nova de Famalicão, promovendo feiras, eventos para conseguirem dar a conhecer os seus produtos;

- Formação não ser só direcio-nada para os funcionários, mas sim para os próprios empresá-rios;

- Promover a cidade e as fre-

Jornal do Ave (JA): Desde janei-ro que a ACIF procurava listas can-didatas. Por que é que só agora a lista apresenta candidatura?

Fernando Ferreira (FF): Os man-datos são eleitos para três anos, sendo que, de três em três anos, existe um ato eleitoral para eleger novos órgãos sociais. Os últimos 10 anos foram, na aCiF, de constru-ção e de afirmação. Foi realizado um trabalho fantástico quer ao ní-vel da dinâmica de apoio aos asso-ciados, quer na prestação de servi-ços e valências fundamentais para a economia local, quer mesmo ao nível da sustentabilidade da asso-ciação. a aCiF é hoje uma referên-cia regional e até mesmo nacional e é uma instituição estável em ter-mos financeiros.

Por essas razões, sempre se en-tendeu dar espaço ao atual presi-dente da Direção, o Eng. antónio Peixoto, para apresentar uma re-candidatura. assim não aconteceu. E eu, atual vice-Presidente da Dire-ção, e mais algumas pessoas de re-ferência na aCiF, resolvemos avan-çar com a lista Compromisso aCiF Famalicão.

Esta é, portanto, uma lista de con-tinuidade porque queremos conti-nuar o ótimo trabalho que se tem feito na aCiF e é por isso que oito membros dos atuais Órgãos So-ciais integram a nossa lista. Mas também é uma lista de renovação porque, para além dos projetos de dinamização que apresentamos nas nossas linhas programáticas, a lista Compromisso aCiF Famali-cão é composta por mais nove em-presários que vão trazer, com cer-teza, ideias novas e uma dinâmica refrescante.

JA: Quais são os principais pro-jetos/medidas desta lista?

FF: Para nós só faz sentido exis-tirem candidaturas quando somos capazes de acrescentar valor e ti-vermos ideias concretas do que va-mos fazer durante o mandato. Não

Juliano Castro candidata-se à ACIF“Mudança” é o lema da Lista B às eleições da Associação Co-mercial Industrial de Famalicão, que se caracteriza por ser

“jovem, dinâmica e empreendedora”. PATRÍCIA PEREIRA

guesias.

JA: Um dos vossos objetivos passa pela revitalização do centro urbano. Como é que o pretendem fazer?

JC: revitalização do centro Urbano. Este será uma grande aposta da nossa parte, é neces-sário e urgente revitalizar o nos-so comércio tradicional que está de ano para ano a desaparecer.

Vamos fazer reuniões constan-tes com os proprietários das lo-jas devolutas e juntos conseguir-mos definir estratégias para as mesmas serem ocupadas e con-seguir trazer luz à cidade.

JA: “Chegou o momento da ACIF se voltar para os comercian-tes e industriais de Vila Nova de Famalicão”. Esta é uma das fra-ses que vigora no panfleto da vossa campanha. O que é pre-ciso a ACIF fazer pelos seus as-sociados?

JC: Esta associação para nós, lista b, não é só um centro de for-mação, não é só os comerciantes do centro da cidade, é também os serviços, a restauração, a hotela-ria, a indústria tal como o nome in-dica associação Comercial indus-trial Famalicão, queremos ser ca-pazes de unir o tecido empresarial de Vila Nova de Famalicão.

a aCiF precisa de motivar os seus associados, precisa dar infor-mação, precisa de estar presente para sentir as necessidades de todos, arranjar soluções, criar valor para os associados.

JA: Quais as expectativas para as eleições?

JC: a nossa expectativa é muito alta, pois o que temos sentido nos associados, quando os visitamos, é que estão à espera de mudan-ça, gente jovem e com garra para poder fazer a diferença, e essa di-ferença é a lista b, porque a lista a, a equipa, é constituída na maio-ria pelos mesmos dos últimos 10 anos como Direção da aCiF.

Se os associados querem Mu-dança, dinamismo, empreende-dorismo, concelho ativo, então está nas mãos dos associados no dia 15 de abril, entre as 14 e as 17 horas votarem lista b.

Fernando Ferreira lidera“lista de renovação” à ACIF

Atual vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Famalicão, Fernando Ferreira apresenta-se a eleições a 15 de abril, com “uma lista de continuidade”. PATRÍCIA PEREIRA

basta lançar uma frase de campa-nha a dizer que o objetivo é reno-var ou fazer diferente. É preciso in-terpretar as necessidades dos asso-ciados, perceber a economia local e fazermos o que se espera de uma associação: que lidere e contribua fortemente para a melhoria da ati-vidade empresarial. Só assim pode-mos ter empresas ainda melhores e criar mais emprego. É para isso que trabalhamos e que os associados confiam em nós.

assim, apresentámos uma lista de 17 linhas programáticas dividi-das em quatro áreas: institucional, serviços de apoio, dinamização em-presarial e cooperação estratégica.

São todas importantes, mas se quisermos escolher aquelas que provavelmente vão marcar o nos-so mandato nos próximos três anos, podemos referir quatro pro-jetos: regresso ao centro da cida-de, numa clara aproximação da aCiF ao coração do comércio local com a requalificação da sede antiga; in-tensificação da comunicação com os associados – lançando instru-mentos de comunicação e sensibi-lização - e disponibilizar novos ser-viços de apoio; desenvolvimento da campanha “Compre com o Coração

– Compre em Famalicão”, apoiando a promoção de uma identidade vi-sual e sensibilizando os famalicen-ses para comprarem no comércio local; e promoção do projeto ino-vador “Famalicão Comércio On line”, que tem por objetivo finan-ciar e apoiar as empresas locais a criarem lojas online.

JA: Um dos principais projetos passa por recuperar a sede da ACIF, trazendo a Associação de volta ao centro da cidade. Como o pretende fazer?

FF: Este é um projeto ambicioso que só pode ser concretizado com a colaboração da autarquia. O edi-fício é propriedade da Câmara Mu-nicipal e já existem conversas pre-liminares no sentido da requalifica-

ção e na possível localização de um serviço de apoio ao comércio. a aCiF e a autarquia sempre cooperaram fortemente para o desenvolvimen-to da economia famalicense.

JA: Quais as expectativas para as eleições?

FF: Só existe um resultado para nós. E este é a vitória dos associa-dos da aCiF, independentemente de quem ganhe. O desafio da gestão de uma associação exige sacrifício e muito empenho. É um projeto al-truísta, trabalhamos gratuitamen-te para a comunidade. Mas vale a pena, pois sentimo-nos valorizados.

Para irmos a votos é fundamen-tal mostrarmos o que nos propo-mos realizar. E nós já apresentámos o nosso projeto, o nosso manifesto. É nisso que os associados vão votar.

a nossa candidatura não é repen-tina, não surgiu de repente. resul-ta do interesse e da vontade de um grupo de associados que há muitos anos se relaciona com a aCiF e com o associativismo.

Por isso, acreditamos claramen-te que vamos ganhar este ato elei-toral. Porque temos um projeto e te-mos uma história em comum com os associados da aCiF.

JA: O facto de a lista ser consti-tuída maioritariamente por pes-soas ligadas ao comércio pode ser uma vantagem?

FF: a lista a – Compromisso aCiF Famalicão propõe para os Órgãos Sociais uma equipa diversificada em termos de representação de áreas de atividade e de experiên-cias empresariais, conciliando a ca-pacidade e a visão de empresários e gestores de diferentes gerações… a pensar e a construir o futuro da eco-nomia de Famalicão.

Temos pessoas na casa dos 60 até jovens na casa dos trinta anos. Te-mos a representação do comércio, da indústria e dos serviços. Consi-deramos que temos uma lista di-versificada, completa e competente.



“O Euro: Sim ou Não” foi o tema em discussão, com o eco-nomista Pedro arroja a recordar que fez parte da minoria que es-teve contra à adesão de Portugal à moeda única, pelas razões que hoje se comprovam: desemprego.

Segundo Pedro arroja, o que interfere no crescimento econó-mico são as “diferentes culturas” dos países que compõem o Euro, uma vez que os países do sul (Portugal, Espanha, itália, Gré-cia) como são católicos “gostam de ter amigos e fazem-nos com facilidade” e os “povos do nor-te da Europa” (alemanha, Fran-ça), de “influência luterana”, “não fazem amigos” e “gostam de vi-ver sozinhos”. “Somos uma cul-tura que cuida muito do detalhe, a eles não lhes interessa o deta-lhe. Nós privilegiamos a diferen-ça, eles privilegiam a igualda-de. Há uma infinita multidão de pormenores da nossa vida diária que nos torna muito diferentes deles e esse é o problema princi-pal. Se tivéssemos todos a mes-ma cultura isto funcionaria muito bem”, asseverou, explicando que como “as culturas são diferentes, o que é bom para um país não é necessariamente bom para ou-tro”, como acontece com “a moe-da única”, que “é muito boa para eles, mas é péssima para os paí-

Economista acredita que a UE “vai-se partir”O economista Pedro Arroja foi o quinto convidado do jantar/debate promovido pela Associação Amar Santo Tirso, com o apoio da Câmara Municipal tirsense,

a 26 de março, no salão nobre dos Bombeiros Vermelhos. PATRÍCIA PEREIRA

ses de sul da Europa”.O economista acredita que o

“conjunto de países que neste mo-mento formam o Euro vai se par-tir”, em que “uns ficaram com o Euro e outros ficaram com outra moeda”. “Penso que serão os pa-íses do sul da Europa que sairão e nós, os italianos, os espanhóis e os gregos vamos ficar com o Euro. O país fronteiro é a Fran-ça e penso que cairá para o nos-so lado e também ficará com o Euro”, acrescentou, adiantando que seria “mais vantajoso” Por-tugal continuar com o Euro, caso contrário “criavam um problema de onerar imensamente a dívida que já temos com o estrangeiro”.

Na opinião de Pedro arroja, para que Portugal seja mais pro-

dutivo deve-se “conhecer bem a nossa cultura, aquilo em que so-mos bons, e procurarmos melho-rar naquilo em que somos bons”. Como exemplos apontou o “tu-rismo”, que “é a maior indústria exportadora”, e “tudo aquilo que diga respeito à pessoa humana”, como “construção civil, saúde e vestuário”. “Não vale a pena pormo-nos com ideias de pro-duzir produtos de alta tecnolo-gia, quando não somos inovado-res em telecomunicações, aqui-lo que fazemos é imitar os ou-tros. Devemos apostar nas cha-madas indústrias tradicionais, aquilo que, ao longo dos secu-los, os portugueses sempre fi-zeram bem e curiosamente, nos últimos anos, temos andando a

destruir algumas”, apontou, re-ferindo-se à “construção naval”, terminando a afirmar que os por-tugueses “são péssimos a promo-ver as suas coisas”.

Pelo contrário, a Câmara Muni-cipal de Santo Tirso tem aposta-do em “criar a marca Santo Tirso”, por considerar, segundo o vere-ador alberto Costa, ser “impor-tante que o concelho se afirme na região, naquilo que é o nos-so país e também internacional-mente”, através da participação no bTl, em lisboa, e no Xantar, em Espanha. “Pretendemos de-monstrar que temos coisas mui-to boas em Santo Tirso. Nós ex-portarmos de Santo Tirso aqui-lo que temos de bom e impor-tarmos o menos possível, reafir-

mando de facto que é importan-te mobilizar e movimentar a eco-nomia local”, denotou.

O próximo jantar/debate está marcado para 17 de abril, com os jornalistas alfredo Cunha e adeli-no Gomes, que “cobriram o 25 de abril de 1974” e editaram o livro

“Os rapazes dos tanques”.

Cinco anos de Amar Santo Tirso

a 23 de março, a associação amar Santo Tirso completou “cin-co anos de atividade”. O presi-dente da associação, Pedro Fon-seca, fez “um balanço extrema-mente positivo”, porque ao lon-go destes cinco anos realizaram

“dezenas de conferências e de ini-ciativas”, que puseram “a socie-dade civil tirsense a debater pro-blemas da atualidade”, com con-vidados “dos vários quadrantes sociais, económicos e políticos de dimensão nacional, que cap-tou a atenção dos tirsenses e da comunicação social local, regio-nal e nacional”. “Esperamos estar por muitos mais anos, desde que possamos sentir que esta nos-sa atuação é para bem de San-to Tirso e dos tirsenses. O nosso único objetivo é debater proble-mas que interessem a Santo Tir-so e que faz sempre crescer uma sociedade e uma comunidade”, declarou.

Hidrofer investe 8 milhões em tecnologia avançadaSediada em Vila Nova de Famalicão, a Hidrofer caracteriza-se por ser uma empresa aberta à inovação e preocupada com o ambiente, sendo também a única

fábrica portuguesa a produzir cotonetes. DIANA MORGADO E MÓNICA RIBEIRO

Os números traduzem da me-lhor forma o sucesso da empresa, visto que todos os dias são con-vertidas entre quatro a seis to-neladas de algodão em produtos para uso cosmético e hospitalar. a Hidrofer regista uma produção de cerca de 12.500 unidades de cotonetes por minuto, 11 mil dis-cos desmaquilhantes por minuto e cerca de duas toneladas de al-godão zig zag por dia. a informa-ção foi divulgada pela empresa, aquando da visita do edil famali-cense, Paulo Cunha, em mais um roteiro do Famalicão Made in, no dia 23 de março.

Com o constante desenvolvi-mento da empresa fundada ain-da no início da democracia em Portugal e cujo volume de ne-

gócios rondou os cinco milhões de euros em 2014, prevê-se que a faturação duplique nos próxi-mos dois anos, fruto dos oito mi-lhões de euros de investimento em novos equipamentos tecno-logicamente avançados.

Carlos alberto Silva, adminis-trador da empresa, afirmou que o gigante investimento, garante os “elevados níveis de fabrica-ção, a melhor qualidade e uma resposta eficaz aos desafios do mercado global”. a empresa de

54 colaboradores possui ainda três marcas próprias no merca-do: Don Cotton, Helena e Milux.

a Hidrofer marca já presen-ça em mercados internacionais tendo como principais focos de exportação Espanha, alemanha,

angola e Moçambique, entrou recentemente em França e ten-ta agora comercializar os seus produtos na líbia. a marca sabe que constrói assim uma vanta-gem competitiva em todo o mun-do. O administrador da empresa destacou que o objetivo da Hi-drofer é reforçar “a presença no estrangeiro e aumentar o volu-me de exportações em cerca de 15 por cento”.

a empresa que tem como prin-cipais clientes a Sonae, Jerónimo Martins e auchan, foi considera-da por Paulo Cunha como uma empresa que permite que “Vila Nova de Famalicão também seja notado a nível nacional e interna-cional pela excelência das suas empresas e dos seus produtos”.


Pedro Arroja foi o convidado do quinto jantar debate

Hidrofer produz 12.500 cotonetes por minuto


Cultura

Volvidas 21 edições, a inicia-tiva regressa com a missão de se assumir como “espaço único de difusão e de encontro de ideias e de estéticas no multifacetado universo da guitarra”. Foi assim que a autarquia de Santo Tirso apresentou o Festival, uma das maiores apostas culturais do concelho, que quer “continuar a ser palco privilegiado dos mais distintos intérpretes da tradição da guitarra”.

No jazz, o alemão Joscho Ste-phan, que dá o pontapé de saída do evento a 16 de maio, num con-certo marcado para as 21.30 ho-ras, no auditório Eng.º Eurico de Melo, tem a responsabilidade de mostrar as habilidades técnicas conhecidas por conseguir mis-turar “uma alegria vibrante com uma atitude descontraída”.

Os holofotes vão virar-se, em seguida, para o inglês Mike Da-wes, a 22 de maio, pelas 21.30 horas, na biblioteca Municipal, conhecido por introduzir inova-doras técnicas de execução de guitarra, responsáveis por cons-truir novas expressões elogiadas por muitos músicos consagrados dos palcos internacionais.

a música clássica estará repre-sentada pelo germânico ama-

a biblioteca Municipal Camilo Castelo branco vai acolher uma exposição de artes de crianças e jovens com autismo. Tratam-se de 70 peças de arte e pinturas cria-das pelas crianças e jovens, cuja inauguração está marcada para as 18 horas.

além desta iniciativa, promovi-da pelo Psicentro - Centro de Psi-cologia - em colaboração com a Câmara Municipal de Famalicão, há outras atividades para assi-nalar a data. Depois da abertura da exposição que contará com as presenças do presidente da autar-

Grandes nomes da guitarra em Santo Tirso de 16 de maio a 6 de junho

// Santo Tirso

Mike Dawes, Joscho Stephan, Pablo Márquez, Amadeus Guitar Duo, SoloDuo, Joaquim Pavão e Judicaël Perroy são os nomes que compõem o cartaz da edi-ção de 2015 do Festival Internacional da Guitarra de Santo Tirso, que decorre de 16 de maio a 6 de junho. CÁTIA VELOSO/EMA GUIMARÃES

deus Guitar Duo (30 de maio, 21.30 horas, Centro Cultural de Vila das aves) e italiano SoloDuo (6 de junho, 21.30 horas, auditó-rio Eng.º Eurico de Melo). O pri-meiro tem mais de mil concertos realizados em 50 países e o outro tem também um largo histórico de concertos em locais emble-máticos do mundo, sendo consi-derado um expoente maior des-te tipo de “ensembles”.

ainda no universo clássico, Pa-blo Márquez, que atua na biblio-teca Municipal, pelas 21.30 horas de 23 de maio, apresentará um repertório que varia de bach até ao compositor argentino Cuchi

leguizamón.a Orquestra artave, como já é

habitual, também se apresentará no palco, para apresentar o Con-certo de Heitor Villa-lobos, jun-tamente com o guitarrista fran-cês Judicaël Perroy. a atuação está marcada para 5 de junho, pelas 21.30 horas, no auditório Padre antónio Vieira, no instituto Nun’alvres, nas Caldas da Saúde.

Uma das novidades do Festi-val é a introdução do tema “mú-sica para filmes”, que terá como protagonista o compositor, cine-asta e guitarrista português Jo-aquim Pavão. O artista vai inter-pretar obras da sua autoria, num

concerto realizado a 29 de maio, pelas 21.30 horas, na Fábrica de Santo Thyrso.

as escolas também serão con-vidadas a participar no Festival, através das atividades pedagó-gicas, como workshops e master-classes, com alguns dos artistas.

Os bilhetes para os concertos têm um custo de 7,5 euros e po-dem ser adquiridos nos locais dos espetáculos, na FNaC do Nor-teshopping e da rua Santa Cata-rina e nas instalações da arTaVE.

“Expectativas estão muito elevadas”

Não é de agora que a Câmara Municipal de Santo Tirso assume a cultura como uma forte aposta na atividade económica. recen-temente, a autarquia elevou à ca-tegoria de departamento a Cul-tura, o Património e o Turismo, descendo a divisão as Obras Pú-blicas. O presidente do executi-vo, Joaquim Couto, defende que as atividades culturais são capa-zes de “promover o desenvolvi-mento e absorver emprego alta-mente qualificado”.

Nesse sentido, o Festival, que à semelhança das edições ante-riores conta com um orçamen-to de 50 mil euros, mereceu um maior investimento do ponto de

vista da divulgação para que as-suma “grande alcance regional e internacional”.

“as grandes promotoras da cul-tura na região, como as Câmaras de Santo Tirso, Vila Nova de Fa-malicão e Guimarães, a Casa da Música e o Museu Serralves, fize-ram um grande esforço nos últi-mos 20 anos, que levaram a uma alteração do panorama turístico e cultural. Olhe-se as infraestru-turas que foram criadas, os ar-tistas que nasceram e a atrativi-dade que os eventos têm”, subli-nhou. a aposta, continuou, tem de ser feita “no processo educa-tivo”, junto dos jovens para “for-mar públicos” e “criar o gosto pela cultura”.

Já alexandre reis, diretor da ar-tave (Escola Profissional artística do Vale do ave), também respon-sável pela organização do even-to, explicou que “a programação foi feita para aproximar o públi-co da guitarra e trazer novos ar-tistas, com uma ascensão fulgu-rante”, agradando o “público fiel”.

Quanto à participação da Or-questra artave, será feita com

“um concerto muito difícil” e que “raramente é tocado em Portu-gal”. “Vai ser um desafio para o artista (Judicaël Perroy) e para a orquestra”, sentenciou.

Famalicão apresenta exposição de artes de crianças e jovens com autismoVila Nova de Famalicão (VNF) vai ser palco de uma exposição de artes de crianças e jovens com autismo. A iniciativa decorre no dia 2 de abril, no âmbito das co-memorações do Dia Mundial da Consciencialização para o Autismo. ANA CARNEIRO/ MÓNICA RIBEIRO

quia, Paulo Cunha, e da Pedopsi-quiatra do Hospital de São João, alda Mira Coelho, está ainda pre-visto um momento musical inter-pretado por um jovem com PEa (Perturbação do Espectro do au-tismo).

Mais tarde, decorre a apresen-tação dos livros “Olha para Mim”, da autoria de mães de crianças com PEa e “intervenção Psicoe-ducacional integrada nas Pertur-bações do Espectro autista”, da autoria de alda Mira Coelho e ana isabel aguiar.

ao longo da tarde, crianças e

jovens podem assistir à apresen-tação de um conto com o objeti-vo de “sensibilizar crianças dife-rentes” bem como a realização de pequenos trabalhos alusivos ao tema.

ao mesmo tempo, o projeto Fo-r3ever Special vai, com o apoio da associação Free Hugs, distribuir abraços em Famalicão. Esta inicia-tiva será a primeira de um dia de campanha de sensibilização que o projeto vai lançar na cidade, ten-do como base a Casa da Juventu-de de Vila Nova de Famalicão.

a ação conta com o apoio da Câ-

mara Municipal de VNF e o patro-cínio de algumas empresas da ci-dade e pretende “dar a conhecer a realidade destas crianças e das suas famílias e promover a sua in-clusão pela partilha de conheci-mento adequado”.

O projeto inicia às 19 horas, no centro da cidade, passando por algumas das principais ruas. Às 15 horas, será exibido o filme “Mo-zart and the whale (Petter Naess)”-

2005, na Casa da Juventude. Às 20 horas, decorre um momento sim-bólico com a iluminação de azul da Casa da Juventude.

refira-se que o projeto For3ver Special é iniciativa de uma mãe e de dois profissionais da área da Educação, com o objetivo de apre-sentar respostas sociais adequa-das às necessidades das crian-ças e jovens com PEa e das suas famílias.


Joaquim Couto e Alexandre Reis apresentaram 22.ª edição do Festival de Guitarra

www.jornaldoave.pt


Cultura

Quatrocentos e trinta e cin-co esteios, que “constituíam as ramadas que bordejavam os cam-pos do Vale do Coronado e carac-terizavam e identificavam a pai-sagem na proteção das videiras do vinho verde”. a par desse labi-rinto, um tronco de castanheiro trabalhado “segundo a estrutu-ra de crescimento” e disposto so-bre seixos rolados e algumas tra-ves de madeira para “sublinhar a grandeza das sombras dos carva-lhos que formam a cúpula e o cír-culo que as protege e circunda”. Estes são os principais elemen-tos que formam o jardim-Escultu-ra que alberto Carneiro dedicou a S. Mamede do Coronado.

Paredes meias com a habitação onde cresceu e onde desenvolve o trabalho que o faz ser um dos nomes maiores da escultura con-temporânea portuguesa, a obra nasceu depois de um desafio lan-çado, em 2009, pelo então execu-tivo da Junta mamedense. “Não foi fácil convencê-lo, as primeiras respostas foram negativas, mas a perseverança deu frutos e, em 2012, ele acabou por ceder”, con-tou o presidente, agora líder dos destinos da freguesia do Corona-

“Estou muito orgulhoso de es-tar na Trofa, gostei muito de ver o que vi, como os meus colegas, com quem convivi e com quem trabalhei”. ruy de Carvalho, con-ceituado ator português, foi o pa-drinho da edição 2015 da FesTrofa

– 1.ª Mostra de Cinema luso-brasi-leiro e esteve presente na sessão e jantar de encerramento, que de-correu no domingo, 29 de março, na Casa da Cultura e restaurante Julinha, respetivamente.

O ator, que já conta com quase 73 anos de profissão, fez parte do lote de figuras ilustres que passa-ram pela mostra, como foi o caso de Melânia Gomes, Gabriela barros, ricardo Carriço e rui Tendinha. De 25 a 29 de março, foram várias as exibições cinematográficas, que passaram pela Casa da Cultura, auditório da associação Empresa-rial do baixo ave, Malte Taberna e

Jardim-Escultura é a maior obra em dimensão de Alberto CarneiroAlberto Carneiro inaugurou, em S. Mamede do Coronado, um Jardim-Escultura, o qual classificou de “testemunho do reconhecimento à terra” que o viu cres-

cer e propiciou a formação da identidade e “convívio com a Natureza que tão importante tem sido na obra”. CÁTIA VELOSO

do, fruto da agregação de S. ro-mão e S. Mamede. O autarca con-siderava importante “deixar um le-gado às gerações futuras” de uma

“figura tão ilustre” que “não podia passar despercebida”.

alberto Carneiro dedicou-se “de corpo e alma, com uma intensi-dade e dinâmica extraordinárias” para a execução de “uma obra ímpar” que, para José Ferreira, faz S. Mamede e do concelho da Trofa “mais ricos cultural e artis-ticamente”.

O segundo dia de primavera, 21

de março, foi a data escolhida para a inauguração do Jardim-Escultu-ra, que mora na rua Dr. David as-soreira. Muitos foram os que fize-ram questão de marcar presen-ça para prestar homenagem ao artista. O presidente da Câma-ra Municipal de Santo Tirso, Joa-quim Couto, foi convidado de hon-ra de alberto Carneiro e compro-vou a amizade que os une há lar-gos anos.

apesar de ser uma homenagem às origens, o Jardim-Escultura – a maior obra em dimensão assina-

da pelo artista – não é considera-da por alberto Carneiro como a mais importante, porque defen-de que “são os outros que classi-ficam” a obra. No entanto, assume

“um significado especial” por estar “em S. Mamede” e por “ser consti-tuída com matéria que vem da pai-sagem”. “O granito e a articulação entre os vários elementos criam uma espécie de labirinto através do qual se passa e se pode ir re-construindo a imaginação”, defi-niu o artista.

alberto Carneiro nasceu em S. Mamede do Coronado em 1937. Em criança conviveu com santei-ros, mas aprofundou a sua arte tendo como arquétipos a Natu-reza, a arte e o corpo. Depois da tropa, decidiu viajar pelo Orien-te e pelo Ocidente para interiori-zar outras culturas. Desenvolveu competências artísticas em vários locais do Mundo, mas são as ori-gens que marcam o processo cria-tivo, como se houvesse um fio ima-ginário e inquebrável que o liga à terra Natal. “Dificilmente o que ha-bita perto da origem abandona o lugar”, disse, num documentário realizado há alguns anos. É em S. Mamede que o homem sonha e a obra nasce.

a parceria da Junta do Corona-do com alberto Carneiro pode não terminar por aqui. O presidente do executivo anunciou que tem “ou-tros desafios” para lançar, mas só adiantará pormenores “depois de falar com o artista”. alberto Car-neiro tentou antever o assunto:

“Se calhar tem a ver com o projeto inicial que era transformar aquele edifício (contíguo ao Jardim-Escul-tura) numa futura galeria”.

“Pena os executivos da Trofa não terem

garantido algum espólio”“Tenho pena que ao longo de

16 anos de concelho, os sucessi-vos executivos camarários não te-nham conseguido garantir que al-gum do espólio do artista ficasse para património cultural e artís-tico da Trofa”. as palavras são do autarca do Coronado, José Ferrei-ra, que acrescentou que “o próprio professor alberto Carneiro tem al-guma mágoa por não ter havido um diálogo e uma interação mais estreita entre a entidade pública e o artista”.

recorde-se que alberto Carnei-ro está a ultimar as negociações para ceder o espólio à Câmara de Santo Tirso.

Ilustres atores, sessões de cinema e tertúlias marcam FesTrofaDurante cinco dias, vários foram os nomes e filmes que passaram pela edição 2015 da FesTrofa – 1.ª Mostra de Cinema Luso-Brasileiro, que decorreu no con-

celho da Trofa, organizada pelo CineClube da Trofa. PATRÍCIA PEREIRA

Clube Slotcar da Trofa, que contou com homenagens aos atores Vas-co Santana, beatriz Costa, antónio Gracindo, Paulo Gracindo, antónio Silva, José Wilker e ruy de Carva-lho, assim como aos realizadores Manoel de Oliveira, Fernando Mei-reles e antónio Pedro Vasconcelos.

Com um orçamento de “cerca de 17.500 euros”, angariados atra-

vés de patrocinadores e da ati-vidade do CineClube da Trofa, o presidente Joaquim azevedo afir-mou que com este “pequeno or-çamento” conseguiram realizar a mostra e já estão a pensar na edi-ção do próximo ano. “O balanço é bom, porque conseguimos uma coisa que é difícil na Trofa: exibi-mos 24 filmes sempre com pesso-

as a ver e também tivemos pesso-as a assistir às tertúlias. as pesso-as que vieram cá ficaram maravi-lhadas com a Trofa e com o povo da Trofa. isto é mesmo para continuar, porque tivemos propostas muito interessantes, inclusivamente de uma produtora que está interessa-da em fazer uma curta-metragem na Trofa e com pessoas do conce-

lho”, declarou.Joaquim azevedo recordou que

“há 20 anos que a Trofa não faz nada de cinema”, mas que, mes-mo assim, tiveram um “ótimo fe-edback” dos atores e realizadores que participaram, assim como da parte de quem assistiu.

O CineClube da Trofa já está a preparar a edição de 2016. a pró-xima edição será um “Festival de Cultura lusófona”, com “cinema, dança e música”, estando já garan-tida a “apresentação única de um filme realizado pelo antónio Pe-dro Vasconcelos”. ruy de Carvalho continua a ser o padrinho e con-tará com a presença de Melânia Gomes como madrinha. Joaquim azevedo “só” pede às “pessoas da Trofa, que para o ano adiram mais um bocadinho, para poderem ser melhores e não fiquem limita-das às pessoas que vêm de fora”.

// Trofa

Joaquim Couto foi convidado de honra de Alberto Carneiro

Ruy de Carvalho apadrinhou FesTrofa


No encontro do Trofense com o Oriental na 35.ª jornada da Se-gunda liga portuguesa de futebol, Hélder Sousa marca o único golo da partida, conquistando assim os tão desejados 3 pontos.

Trofense venceu o Oriental na 35.ª jornada da Segunda liga por-tuguesa de futebol no sábado, 28 de março, por 1-0. O único golo da partida pertence a Hélder Sousa,

a jogar em casa, o único tento da partida surgiu ainda no primeiro tempo, graças a um golpe de cabe-ça de Platiny, aos 26 minutos, que ditou o fim de um ciclo de seis jogos sem a equipa avense vencer. antes, na jornada 36, a equipa perdeu por 1-0 com o Vitória de Guimarães.

Numa primeira parte de fraco fu-tebol, o aveirense Nadson foi o pri-meiro a criar perigo, mas, mesmo surgindo por duas vezes solto de marcação dentro de área (aos cin-co e seis minutos), não conseguiu acertar no marcador.

Platiny ainda tentou fintar aos 14 minutos, em vez de fazer mira à ba-liza de rui rêgo, e desperdiçou uma grande ocasião.

O avançado das aves assina-lou a vitória do jogo aos 26 minu-tos quando, após um primeiro gol-pe de cabeça do central romaric (neste jogo adaptado a trinco, por opção de Emanuel Simões), cabe-ceou de forma certeira para o fun-

Famalicão venceu o Salgueiros, por duas bolas a uma, sendo este jogo importante para o futuro da equipa famalicense. Com esta vitó-ria, Famalicão deu um passo impor-tante para a disputa de um dos lu-gares de acesso à 2.ªliga.

as equipas já não se defrontavam há 21 anos, onde o último resultado foi um empate entre as equipas (2-2). O favoritismo partiu, desde cedo, para os minhotos.

O primeiro golo que deu vanta-gem à equipa famalicense perten-ceu a Éder Diego porém Fabinho empatou logo de seguida. No se-gundo tempo, Correia marcou o

O Pavilhão do Ginásio Clube de Santo Tirso recebeu no sába-do, dia 28, as meias-finais da Taça Toupeira 2015. No evento onde marcaram presença cerca de 150 pessoas, o aD Tarrio e o Ginásio CST garantiram o acesso à final, vencendo por 3-2 as equipas ad-versárias.

a aD Tarrio marcou, no primei-ro jogo, o golo da vitória bem per-to do fim, derrotando assim a ar areal, num jogo equilibrado.

Desporto// Futebol

Aves vence e distancia-se dos lugaresde despromoçãoO Aves venceu o Beira-Mar por 1-0, em encontro atrasado da 35.ª jornada da Segunda Liga, realizado a 29 de março, fican-do a ter seis pontos de vantagem sobre a zona de despromo-ção. MÓNICA RIBEIRO C/ LUSA

do das redes.Em desvantagem, era de esperar

um beira-Mar mais audaz no ata-que no segundo tempo, mas foi o aves quem mais ameaçou a bali-za adversária, com Pedro Pereira a dispor de duas boas ocasiões: aos 47 minutos, quase aproveitava uma distração da defesa aveirense para fazer o chapéu a rui rêgo, e, aos 69, após um primeiro cabeceamento de Platiny, atirou por cima.

O adversário beira-Mar só cau-sou perigo aos 80 minutos quando Quim aliviou mal a bola, com o re-mate de Juliano a ser desviado para canto. O mesmo Juliano obrigaria Quim a aplicar-se, aos 89 minutos, mas não mais do que isso, confir-mando-se assim a vitória para o conjunto da casa.

Com este resultado, o aves acu-mula 36 pontos. Na próxima jorna-da, em casa, defronta o Farense, numa partida marcada para as 16 horas de 4 de abril.

trofense vence Oriental por 1-0marcado aos 63 minutos.

O golo surgiu numa cobrança de uma grande penalidade que casti-gou uma falta a andré almeida so-bre Serginho. O lance acaba por ser fulcral, andré almeida deixa a sua equipa, com vermelho direto, reduzida a dez elementos ainda com meia hora de jogo por jogar.

a vitória era o principal objetivo da equipa trofense para continuar fora da despromoção.

a equipa da Trofa ganha assim três pontos importantes e apro-veita a derrota do atlético, por 3-1, na receção ao Feirense. Já o Orien-tal deixa escapar a oportunidade de somar o sétimo jogo consecu-tivo a pontuar, contudo este está no meio da tabela classificativa

a equipa da Trofa segue para o próximo jogo onde vai defrontar o beira-Mar no sábado, 4 de abril, pelas 16 horas.

Ginásio CSt e AD tarrio defrontam-se na final da taça toupeira

Na outra meia-final, a equipa da casa, Ginásio CST, contou com o muito apoio do público, superio-rizou-se à até então invicta equi-pa do ab 92. O jogo foi apenas de-cidido no prolongamento, onde um golo em cima da hora foi su-ficiente para garantir a presen-ça na final.

O vencedor da Taça Toupeira será conhecido no jogo entre o aD Tarrio e o Ginásio Clube de Santo Tirso. E.G./C.V.

CNS: Famalicão vence Salgueiros em casagolo da vitória, surpreendendo os Salgueiros. a segunda parte do jogo ficou, ainda, marcada com a expul-são de Digas, aos 65 minutos, o que deixou os encarnados reduzidos a dez. Os adeptos ficaram inconfor-mados com a penalização dada a Digas e atiraram cadeiras ao árbi-tro assistente, o que levou a cinco minutos de paragem no jogo.

O inconformismo salgueirista manteve-se e, não tivesse sido a perdida de Vitor Fróis, aos 74 mi-nutos, que permitiu o corte de Joel em cima da linha de jogo, o resulta-do podia ter sido um empate. Fama-licão encontra-se na primeira posi-

ção da classificação com 19 pontos e a 12 de abril defronta o Fafe.

Já na fase de manutenção da zona norte CNS, série b, o Tirsense perdeu com o Vizela por (1-2) e en-contra-se, por isso, na quinta posi-ção da tabela de classificação com 19 pontos e, a 12 de abril, o Tirsen-se vai defrontar Felgueiras. Já o ri-beirão empatou com a Santa Eulá-lia (1-1), está na 7.ª posição com dez pontos e a 12 de abril desloca-se ao reduto de Vila real. a aD Oliveirense venceu o Vila real, por 3-1, estando em 3.º lugar com 23 pontos e a 12 de abril recebe o amarante.

A.C./P.P.

a bTT4all/MOTOCar/Di GarDa participou, a 29 de março, na Fa-malicão Challenge e Campeonato de XCO da Póvoa de Varzim.

No Famalicão Challenge, a du-pla Marco e bruno Morais alcan-çou o 14.º lugar nos 60 quilóme-tros, luís Santos e bruno Pereira

Btt4ALL participaem jornada dupla

ficaram na 31.ª posição nos 35 qui-lómetros e Carlos e luís Gouveia fi-caram em 56.º.

No Campeonato de XCO da Pó-voa de Varzim, Tiago Oliveira al-cançou o 10.º lugar em Elites e luís Santos conseguiu o 16.º em Mas-ters a. A.C./ P.P.

www.jornaldo

ave.pt


Desporto// Modalidades

a associação amigos do San-guinhedo vai promover um pas-seio de motorizadas clássicas, no dia 25 de abril. Esta é a sex-ta edição da iniciativa, que vai contar com 350 motorizadas, número “habitual” nos anos an-teriores.

a abertura do evento está pre-vista para as 8 horas, na sede da associação, onde serão entre-gues os dorsais e, logo de segui-

O par famalicense, Sérgio Costa e rita almeida, vai representar Por-tugal no Campeonato de Europa de Standard, na modalidade de dança. O campeonato decorre a 4 de abril em Espanha, Cambrils.

Mais uma vez, Famalicão vai além-fronteiras e estará represen-tado nas provas mais importan-tes a nível internacional. É de su-

Trezentos e vinte e cinco jovens das escolas do Município de San-to Tirso participaram na “6ª Feira de radical”, no Parque Urbano da rabada, no dia 20 de março. Tra-ta-se de uma atividade promo-vida pela Câmara com o objeti-vo de “estimular a prática da ati-vidade física nos alunos do con-celho”, explicou o vereador do Desporto, José Pedro Machado.

“Temos sempre uma óptima adesão. É interessante perceber como os jovens ficam entusias-mados não só com as atividades mais radicais, como o slide ou o

a atleta tirsense Sara Morei-ra ficou em 2.º lugar na prova fe-minina da Meia-Maratona de lis-boa, batendo um record pesso-al, ao lado de rose Chelimo que conquistou o 1.º lugar. a vitória foi para Mo Farah que bateu o re-corde da Europa com 59 minutos e 32 segundos

a Meia-maratona de lisboa teve este ano 15 mil inscritos, um recorde segundo a organiza-ção. M.R.

rui Pedro Silva, atleta trofen-se do Sport lisboa e benfica foi o grande vencedor da Corrida do Mar, que decorreu no dia 29 de março, em Matosinhos. Entre os

O 50.º Campeonato da Europa de Karaté, no escalão de seniores, realizou-se de 19 a 22 março, em istambul, Turquia, com a partici-pação da European Karate Fede-ration e com o apoio da Federação Turca de Karate. a competição ser-viu de apuramento para os primei-ros Jogos Olímpicos europeus, que se realizam em junho, em baku. Só os primeiros seis atletas classifi-

Sara Moreira em 2.º lugar na Meia-Maratona de Lisboa

Rui Pedro Silva vence Corrida do Mar“quase” dois mil participantes, o atleta percorreu os 10 mil metros da prova em 29 minutos e sete se-gundos seguido de Daniel Pinhei-ro com o tempo de 29 minutos e 30

segundos e rui Teixeira que ocu-pou o último lugar de acesso ao pódio com o tempo de 29 minu-tos e 44 segundos.

M.R.

Rabada acolheu mais de três centenas de jovens

Amigos do Sanguinhedo promovem passeio de motorizadas clássicas

da, às 9.30 horas inicia a corrida.Às 11.30 horas, haverá um lan-

che no Castro S. lourenço Mari-nhas. O programa integra ainda um almoço no parque avidos, em Vila Nova de Famalicão, e contará com música, animação e vários jogos. a atividade en-cerra às 17 horas e as inscrições devem ser feitas até 21 de abril, sendo limitadas a 300 pessoas.

A.C./ M.R.

Famalicão no Campeonatode Europa de Standard

blinhar que Sérgio Costa e rita al-meida são penta campeões nacio-nais de dança desportiva.

a participação do par famalicen-se conta com o apoio da Gindan-ça-associação de Ginástica e Dan-ça de Famalicão, Câmara Munici-pal de Vila Nova Famalicão e da Federação Portuguesa de Dança Desportiva. A.C./P.P.

Tirsense no Campeonato da Europacados de cada categoria tiveram acesso aos mesmos.

Joaquim Fernandes, mestre do Karate Shotokan Vila das aves, es-teve presente em mais este mo-mento importante para o karate europeu e mundial e destacou-se na arbitragem, tendo sido nomea-do para as finais, estando presen-te em duas.

A.C./C.V.

Campanha de angariação de assinantespub

rapel, mas também com os jogos de orientação”, esclareceu. Das atividades realizadas destaque para a escalada em teia, subida

à corda, entre outras, sendo uma oportunidade para “promover o convívio entre os alunos das dife-rentes escolas do concelho”. M.R.


Desporto

a 23.ª jornada do Campeona-to Nacional da 2.ª Divisão reali-zou-se no dia 28 de março, com a receção e vitória do riba d’ave HC contra a formação do Gulpi-lhares por 4-2.

a equipa de Gaia, que procura sair da posição de descida, en-trou no jogo a perder pois aos 30s sofreu um golo da autoria de Diogo Machado. Mais tarde, novamente, Diogo Machado acabou por fazer o bis.

Na segunda parte, raul Meca assinalou o 3-0 e ricardo lopes aumentou o resultado para 4-0.

// Modalidades

Sónia Gonçalves, a núme -ro um de Portugal, venceu o 2.º Torneio de Clubes, realiza-do em albergaria, sem ceder nenhum set. Também na ca-

Riba d’Ave vencee FAC sai derrotado

Diogo abreu, atleta da equi-pa de sub-15 do riba d’ave HC, que já conta com cinco golos apontados no torneio, foi elei-to para figurar no cinco ideal do 39.º Torneio inter-regiões. Este torneio realizou-se no fim de se-mana passado, na Mealhada. a competição encerrou com a vi-tória final da aP Porto. O segun-do lugar da aP aveiro e o tercei-ro lugar da aP Minho completa-ram o pódio. O jovem hoquista

No minuto 23, João Santos mar-ca o golo da equipa visitante e, mais tarde, fixa o resultado fi-nal em 4-2.

a equipa sénior do raHC vol-ta a jogar no dia 18 de abri re-cebendo o HC Marco.

Nas camadas jovens, os Es-colares e os infantis b do raHC jogaram em Ponta de lima, no domingo. Em jogos contra a aD limianos e a contar para a Taça do Minho, os Escolares empata-ram a 4 golos com o seu adver-sário. ao invés, os infantis b per-deram por 2-6.

Já a equipa sénior do Famali-cense atlético Clube (FaC) per-deu com a académica de Espi-nho, mantendo o 10.º lugar. “al-gumas fragilidades” na defesa do FaC permitiram aos foras-teiros marcarem nove golos. Na próxima jornada, o FaC deslo-ca-se ao líder Cambra, pelas 18 horas deste sábado.

resultado diferente tiveram os sub17 do FaC, que, em jogo para a Taça do Minho, recebe-ram e venceram o CarT por 10-1.

A.C./P.P.

Jovem hoquista eleito cinco ideal do Torneiro Inter-Regiões Páscoa 2015

ribadavense marcou dois golos na vitória por 7-4 da aP Minho sob a aP lisboa no jogo de atri-buição do 3º e 4º lugar.

a organização escolheu três jogadores da seleção campeã aP Porto: Vasco reis, guarda-re-des, Vasco reis, Carlos ramos e Xavier Pinho. andré Coimbra da aP aveiro e o minhoto Diogo abreu juntaram-se a este trio.

A. C./P.P.

Carlos Sampaio venceu Open da 3.ª divisão de Bilhar

Carlos Sampaio colocou-se na 6.ª posição do ranking nacional, num ótimo lugar para consumar a subida de divisão no último tor-neio da temporada. Venceu sete adversários, elevando o nível na fase final e justificando o troféu. a fase inicial do torneio foi disputa-da em leça e Matosinhos e a fase final, no salão do FC Porto.

Frederico Figueiredo também demonstrou a qualidade que lhe é reconhecida e com a presença nos oitavos de final, mantém-se

no TOP8 que dá acesso à segun-da divisão. Na competição estive-ram ainda JM Silva (22.ª posição), Camilo Silva (24.º) e Fernando Mo-reira (27.º). O último Open dispu-ta-se de 8 a 18 de maio.

Entretanto, já nesta segunda--feira, dia 30, o professor Jor-ge bastos, participou na edição da Taça do Mundo, que se dispu-tou em luxor, no Egipto. Os ad-versários são: J. Korec da repú-blica Checa e o turco S. Dalyan. E.G./P.P.

Famalicense ACno pódio do Ciclismo DHI

a segunda prova do campeona-to do Minho disputou-se na pista de atães, em Guimarães, onde o FaC participou com cinco pilo-tos, que alcançaram o 4.º lugar coletivo, não atingindo o pódio por muito pouco. Miguel andra-

de, em Masters30, conseguiu o 2.º lugar. Já na categoria de Eli-tes, José Vasconcelos e Gil Mar-ques foram 3.º e 4.º lugar, respe-tivamente, alexandre Cunha ter-minou em 8.º e Vitor Sotto Mayor em 17.º. E.G./P.P.

FAC na corrida pela liderança da 2.º divisão nacional

Na sétima jornada do campe-onato nacional da segunda divi-são, o Famalicense aC venceu o CS Marítimo, por 3-1, mantendo-

-se na corrida pela conquista do primeiro lugar, estando a apenas um ponto do líder académica de S. Mamede. E.G./P.P.

Sónia vence Torneiode Badminton em Albergaria

tegoria de absolutos, partici-param os sub17 adriana Gon-çalves e Eduardo Pereira, pre-parando-se para as provas do seu escalão.

atletas da Escola de atletis-mo rosa Oliveira (EarO) parti-ciparam no 35.º Grande Prémio da Juni, que se realizou a 29 de março, em Guimarães. Síl-via Oliveira venceu na catego-ria de juniores, onde participa-ram ainda Sara Oliveira (5.º lu-gar), bruno Sampaio (5.º), Nel-son Oliveira (6.º), rafael Silva (9.º) e João Silva (13.º).

No escalão de benjamins a, participaram leonor Silva (6.º lugar), Teresa borges (8.º lu-gar), ana Silva (9.º lugar), Ma-falda Monteiro (10.º lugar), Tia-go Machado (6.º) e Tiago Silva (7.º), enquanto em benjamins b, João Moura e rafael azeve-do terminaram a prova em 7.º e 9.º lugar, respetivamente.

beatriz Fernandes venceu a prova no escalão de infantis,

Escola de Atletismo Rosa Oliveira no Grande Prémio da Juni

onde participaram ainda ana Marinho (11.º lugar), lara Sil-va (22.º lugar), Tiago Silva (2.º lugar) e Marcelo ribeiro (9.º lu-gar). Nos iniciados correram bruna Ortiga (3.º lugar), lara Oliveira (12.º lugar), bruno Oli-veira (11.º lugar) e Tiago azeve-do (18º lugar). Em juvenis, Sara Oliveira conquistou o 8.º lugar, ana ribeiro o 9.º, adriana Cos-ta a 10ª posição, Miguel Torres o 4.º lugar, Carlos Fernandes o 15.º e Diogo Faria ficou em 16.º.

O sénior leandro Mar tins classificou-se na 10.ª posição e a veterana rosa Oliveira ter-minou em 2.º lugar, seguida de Hermínia Pereira (3.º), Pau-la Quintela (6.º), Cristina Pinto (9.º), José araújo (12.º) e Joa-quim Coelho (19.º).

E.G./P.P.

Na categoria C, rui Gomes e Miguel Pereira venceram o es-calão na variante de pares ho-mens.

E.G./P.P.

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Diretora: Magda Machado de Araújo (T.E. 1022)Sub-diretora: Patrícia Pereira (9687)Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Ldae - m a i l : g e r a l @ j o r n a l d o a v e . p t ; [email protected]ção: Cátia Veloso (9699), Patrícia

Pereira (9687), Mónica Ribeiro (TP 2095), Hermano Martins (TE 774)Colaboração: António Costa, Rui CoutoComposição: Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do MinhoAssinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído)

Os artigos publicados nesta edição do Jornal do ave são da inteira responsabilidade dos seus subs-critores e não veiculam obrigatoriamente a opi-nião da direção. O Jornal do ave respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo acordo Ortográfico. É totalmente proi-bida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

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Ficha Técnica Nota de Redação

SUDOKU

Solução da edição anteriorDifícil

Farmácias

Telefones

Dia 1- Farmácia CentralDia2- Farmácia Fernandes MachadoDia 3- Farmácia SalutarDia 4- Farmácia FariaDia 5- Farmácia Vilalva Dia 6- Farmácia CentralDia 7- - Farmácia Fernandes MachadoDia 8- Farmácia SalutarDia 9- Farmácia FariaDia 10- Farmácia VilalvaDia 11- Farmácia CentralDia 12- Farmácia Fernandes MachadoDia 13- Farmácia SalutarDia 14- Farmácia FariaDia 15- Farmácia Vilalva

Dia 1- Farmácia barbosaDia2- Farmácia CameiraDia 3- Farmácia do CalendárioDia 4- Farmácia NogueiraDia 5- Farmácia ValongoDia 6- Farmácia GaviãoDia 7- Farmácia barbosa Dia 8- Farmácia Cameira e ribeirãoDia 9- Farmácia CentralDia 10- Farmácia NogueiraDia 11- Farmácia ValongoDia 12- Farmácia GaviãoDia 13- Farmácia ribeirãoDia 14- Farmácia CameiraDia 15- Farmácia Central

Farmácias Santo Tirso

Farmácias V. N. FamalicãoPolícia Municipal S. Tirso252 830 400bombeiros Voluntáriosde S. Tirso 252 853 036bombeiros Voluntáriosde Vila das aves 252 820 700bombeiros Voluntários Tirsen-ses 252 830 500GNr de Santo Tirso 252 808 250GNr de Vila das aves 252 870 100Polícia de Segurança Públicade Santo Tirso 252 860 190Serviço Municipal de Proteção Civil de Santo Tirso linha azul: 808 201 056

bombeiros Voluntáriosde Famalicão252 301 112 | 252 301 115 | 252 301 117 (Emergência) bombeiros VoluntáriosFamalicenses252 330 200 (Emergência)

Veja a solução do sudoku na próxima edição do Jornal do Ave

Dia 1- Farmácia NovaDia2- Farmácia Moreira PadrãoDia 3- Farmácia Moreira PadrãoDia 4- Farmácia TrofenseDia 5- Farmácia barretoDia 6- Farmácia NovaDia 7- Farmácia Moreira PadrãoDia 8- Farmácia ribeirãoDia 9- Farmácia Trofense Dia 10- Farmácia barretoDia 11- Farmácia NovaDia 12- Farmácia Moreira PadrãoDia 13- Farmácia ribeirãoDia 14- Farmácia TrofenseDia 15- Farmácia barreto

Farmácias Trofa

bombeiros Voluntáriosde riba de ave 252 900 200 Cruz Vermelha Portuguesa - Nú-cleo de ribeirão 252 491 266 Cruz Vermelha Portuguesa

- Núcleo de Oliveira São Mateus 252 938 404 Polícia Municipal Telefone: 252 320 999 Polícia de Segurança Pública 252 373 375 Guarda Nacional republicana

- Vila Nova de Famalicão 252 323 281 GNr - riba D’ ave 252 980 080 GNr - Joane 252 920 230

Guarda Nacional republicana - Trofa 252 499 180bombeiros Voluntários da Trofa252 400 700Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

“além da luz” é o nome do sa-rau cultural, que a Didáxis de riba de ave promoveu, a 25 de março, para assinalar o 40.º ani-versário.

O espetáculo, que foi realizado por “mais de 100 alunos”, refle-tiu o percurso da escola desde o seu início até aos dias de hoje. a noite foi de festa e fez-se de mú-sica, teatro e dança.

No final das comemorações, irene Santos, diretora pedagó-gica da Didáxis de riba de ave, agradeceu “a todos os partici-

Didáxis comemora aniversário com Sarau Cultural

a Fundação Narciso Ferreira conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Fama-licão, para promover o progra-ma mensal “riba de ave Cultu-ral”. De 12 a 29 de abril, a orga-nização promete um mês pre-enchido de atividades.

a 12 de abril, como acontece no segundo domingo de cada mês, a avenida Narciso Ferrei-ra acolhe a Feira de antiguida-des e Velharias. Já a 24 e 25 de abril realizam-se o concerto so-

pantes” e “enalteceu o valor da escola inserida na comunidade,

que conta com diversos projetos e parceiros”. E.G./P.P.

Riba de Ave Cultural de 12 a 29 de abrillidário e a caminhada, respeti-vamente, que pretendem “an-gariar fundos para a associação dos bombeiros Voluntários de riba de ave (abVra)”. O bilhe-te para o concerto custa cinco euros (gratuito a menores de 16 anos) e a caminhada requer uma inscrição prévia até 17 de abril, nas juntas de freguesia da área territorial dos bombei-ros Voluntários de riba de ave (Carreira, bairro, Delães, Olivei-ra de S. Mateus, Oliveira de San-

a Casa das artes de Vila Nova de Famalicão encheu para assis-tir ao concerto de antónio Zam-bujo, no dia 21 de março. Uma atuação alegre, cheia de ritmo e

António Zambujo lotou Casa das Artes

com muita cumplicidade entre o público e o cantor. Um serão bem animado, no qual não faltou “O Pica do Sete”, um dos temas mais tocados nas rádios portuguesas.

ta Maria, Pedome, Serzedelo e Guardizela) e ainda a União de Freguesias de ruivães/Novais, que se associou à iniciativa. Na inscrição os participantes rece-bem uma t-shirt em troca do do-nativo para a abVra.

a 25 de abril, é possível visitar a exposição “Cravo no gatilho, arte e performance: as novas tendências culturais e a con-temporaneidade artística Por-tuguesa”, na Fundação Narciso Pereira, e ainda assistir gratui-

tamente ao concerto da banda de Música de riba ave no Quar-tel dos bombeiros Voluntários, às 21.30 horas.

O Pavilhão do riba de ave Hó-quei Clube recebe, pelas 15 ho-ras de 29 de abril, a iniciativa

“DaNÇa b-bOYiNG E WOrKSHOP: MOMENTUM CrEW” dedicada aos estudantes do ensino se-cundário, organizada pela au-tarquia famalicense de forma a assinalar o Dia Mundial da Dança.


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