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fator extraterrestre jan vall ellam zian editora 2004 obras de jan val ellam reintegração cósmica - 1996/2002 * caminhos espirituais - 1997/2002 * carma e compromisso - 1998/2002 * o sorriso do mestre - 1998/2002 nos céus da grécia - 1998 recado cósmico - 1999 nos bastidores da luz - 2000 / 2003 muito além do horizonte - 2001 jesus e o enigma da transfiguração – 2002 * da trilogia queda e ascensão espiritual Índice 07...................... esclarecimento 13...................... fonte da vida 31...................... isolamento cósmico 48...................... 0 passado misterioso 57...................... estranhos registros históricos

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  • fator extraterrestre

    jan vall ellam

    zian editora2004

    obras de jan val ellam

    reintegrao csmica - 1996/2002 * caminhos espirituais - 1997/2002 * carma e compromisso - 1998/2002 * o sorriso do mestre - 1998/2002 nos cus da grcia - 1998 recado csmico - 1999 nos bastidores da luz - 2000 / 2003 muito alm do horizonte - 2001 jesus e o enigma da transfigurao 2002

    * da trilogia queda e ascenso espiritual

    ndice

    07...................... esclarecimento13...................... fonte da vida 31...................... isolamento csmico 48...................... 0 passado misterioso 57...................... estranhos registros histricos

  • 65...................... situao poltica da terra diante do cosmos 80....................... a misso do mestre 94....................... rumo reintegrao 105..................... opo final: atmosferizar a lua ou marte 120..................... abdues e reparo espiritual 132..................... apego aos conceitos terrenos 144..................... tica e tica csmicas 149..................... a busca do elo perdido: o fator extraterrestre163..................... posfcio 169..................... bibliografia 170..................... projeto orbum 172..................... esclarecimento estratgico

    esclarecimento

    uma raa planetria que sequer sabe ao certo como surgiu, de onde veio, qual o significado da vida ou mesmo o que a espera, deveria ter um mnimo de prudncia ao analisar questes conceituais no campo da filosofia existencial. entretanto, como se movidos por algum tipo de orgulho doentio que nos cega e nos impede de analisar, com melhores critrios, o universo que nos cerca, mesmo no sabendo "muita coisa a respeito de coisa alguma", muitos pretendem afirmar, com toda pretenso, que somos o centro da criao universal.o conceito de antropocentrismo - palavra grega que entroniza o homem como o centro de todas as coisas - uma herana direta da cultura grega, ao tempo em que no seio daquele povo surgia, pela primeira vez na histria ocidental, a tomada de conscincia do homem sobre si mesmo, como tambm, a busca de explicaes racionais sobre a realidade que o envolvia. foi o incio da cincia, da forma como a conhecemos na atualidade. contudo, l estava uma idia que terminou se transformando em ideal,

  • aspecto que contaminou de orgulho a lenta evoluo do pensa mento na busca de entender a funo do ser humano diante da vida.em vez de ajudar a "compreender" essa funo, o ideal antropocntrico foi transformado em pedra angular de uma formulao filosfica que, apesar de equivocada, tornou-se fundamental para o progresso das idias, influenciando diversas reas do conhecimento, notadamente as criaes artsticas e os postulados religiosos.como tudo o mais que se situa na tnue fronteira entre filosofia e religio, o antropocentrismo, que de conceito havia sido transformado em ideal filosfico, era agora uma crena imposta pelos mecanismos dominantes das elites religiosas das diversas pocas da nossa histria. e o pior, tinha que ser aceita sob pena de, quem a ela no se submetesse, sofrer violncias de toda ordem, em nome do doentio orgulho humano que entronizou a si mesmo como uma "espcie criada imagem e semelhana do criador", sem que, contudo, jamais tenhamos, enquanto espcie biolgica, compreendido o real significado desse conceito.tolo e desprovido de qualquer lgica, o orgulho intelectual do ser terrestre continuou a produzir verdadeiras "prolas da distoro da inteligncia" ao firmar em si mesmo o pretensioso papel de pontificar sobre o que estava situado um pouco mais alm do seu modesto horizonte de percepo. assim agia, mesmo sem sequer poder traar concluses absolutas - fosse atravs de dogmas ou de postulados cientficos - diante do que lhe era possvel perceber.conceitos dogmticos sobre temas referentes "clera de deus", anjos e carros voadores, deuses e semi-deuses, pecados, paraso, inferno e tudo mais, enfim, que envolvia a vida terrena, foram sendo expostos como fator de crena fantica e, portanto, assimilados como pretensas verdades, ao longo das pginas da nossa histria.esbarrando no limite do que no podia compreender, ainda assim, o ser terrestre criou todas "essas verdades" e "ai de quem" com elas no se agrupasse, na tola presuno de saber o que, de fato, ainda no se sabe.

  • dessa maneira, adquirimos o estranho hbito de dar como certo aquilo que somente podemos supor, se que a nossa suposio encontra-se minimamente sustentada por algum aspecto da verdade.passamos a emitir conceitos outros que nos permitissem classificar a realidade a nossa volta, o que normal e correto. nesse processo, traamos um limite conceitual ao que era terreno e ao que no era assim considerado. em referncia a este ltimo grupo, resolvemos chamar de extraterrestre a qualquer coisa ou entidade que no se encontrasse na terra, da forma como concebemos a existncia.se assim , o prprio conceito de deus teria que ser extraterreno, como tambm qualquer outro que envolva a personalidade de algum que no esteja vivendo na terra.no caso, os que algum dia viveram na terra e que, porventura, ainda estejam "vivos", s que em outras condies existenciais, como por exemplo, o mestre jesus, como a sua personalidade deveria ser hoje classificada, se no como uma individualidade csmica que vive, de alguma maneira, alm da nossa concepo conhecida de existncia e fora do que se poderia ser classificado como terrestre? ser que no deveramos nos referir a sua excelsa personalidade como a de um ser extraterrestre, pelo simples fato dele no viver na terra? qual o problema?acostumamo-nos a amesquinhar e a ridicularizar os aspectos extraterrenos que nos envolvem a vida cotidiana como se esses fossem de "tom menor" ou "ridculos", diante do imprio das "verdades conceituais" impostas pelo orgulho intelectual das elites que nos governam. dessa forma, o fator extraterrestre na nossa existncia ficou sempre margem dos "estudos srios", j que distorcido pela prpria tica de interpretar os fatos, conforme modelos pr-estabelecidos, como se fossem estreis paradigmas a nos limitar o entendimento. esses bloqueios at hoje marcam a compreenso que temos sobre a realidade ao nosso redor.assim, parece termos perdido o elo que nos uniu a um passado que, por ter sido sempre observado atravs da tica viciada do presente, jamais foi,

  • verdadeiramente, analisado. e nem muito menos foi convenientemente medida a influncia dos fatores externos na questo do aparecimento e da evoluo da vida no nosso planeta. por conseguinte, tudo o que era "de fora" e que se situava alm do limite do que era taxado como "terrestre", era classificado, de alguma maneira, pela crena religiosa e no pelo estudo cientfico.o tema "extraterrestre" virou, para muitos, sinnimo de loucura, alucinao etc., quando era e o fator mais importante das nossas vidas, j que, o que assim considerado, representa 99,9999999% de tudo o que existe, sendo a terra a modesta complementao matemtica da totalidade.hoje j sabido pela cincia que existem mais estrelas e planetas no universo - somente naquele que atualmente conhecido pelo homem - do que todos os "gros de areia" da terra. o interessante que, mesmo representando to pouco, devido a sua modestssima participao no total, a viciada tica terrestre tem a pretenso descabida de, mesmo sem ainda conhecer o suficiente para poder algo concluir sobre a questo extraterrestre, transformar em "coisas sem importncia" o que de mais importante existe.conseguimos praticar, atravs dessa postura, o maior atentado ao nosso entendimento e hoje, orgulhosamente, tomamos o menor pelo maior, o acessrio pelo essencial, enfim, entronizamos a terra como foco criador em detrimento da prpria obra da criao universal.este despretensioso livro pretende apenas abordar diversos aspectos dessa distoro "da viso universal das coisas e dos seres", produzida pelas nossas potencialidades perceptivas adubadas pelo nosso orgulho doentio. pode ser lido independente de qualquer leitura prvia.sem pretender estabelecer verdades, desejamos ofertar, apenas, alguns padres para que possa existir uma reflexo sadia sobre a questo "extraterrestre", livre das inclinaes impostas pelas ticas distorcidas que dominaram, durante tantos sculos, a penosa evoluo da famlia

  • planetria terrestre.que possa, pois, a algum servir.atlan, 16 de fevereiro de 2004.jan val ellam

    1. fonte da vida

    imaginemos um planeta que fosse formado apenas por gua, sem nenhum continente, somente com uma pequena ilha a quebrar a monotonia dos mares. simplesmente gua por todos os lados e uma pequena poro de terra no meio de todo o oceano planetrio.a pequena ilha sofre, continuamente, as incurses do fluxo e do refluxo das mars ocenicas que a cercam. a todo instante, as ondas se sucedem nas praias dessa ilha criando, com a evoluo das eras geolgicas, uma certa vegetao nas suas margens.os tempos passam e, a partir de um certo momento, comea a surgir na pequena ilha o que chamamos de vida. mais tarde, percebe-se que naquele pequeno espao de terra apareceu vida em abundncia nos reinos vegetal e animal da ilhota.vamos agora supor algum viajante sideral vendo esse hipottico planeta l "de cima", ao mesmo tempo em que observa toda aquela vastido ocenica e somente uma pequenina ilha, com alguns seres ali habitando. o que poderia ele pensar? que a vida naquele mundo surgira ali, naquela pequenina ilha que um nada diante de todo o oceano, ou que a vida naquele planeta teria surgido pouco a pouco na superfcie, atravs das vagas do grande oceano que a cerca? acurando mais ainda a sua observao, ele perceberia que o oceano prenhe de vida, e facilmente concluiria que a vida na ilhota surgiu por influncia das vagas ocenicas.seguramente, o viajante chegaria a essa concluso, pois seria pouco prudente, em termos de racionalidade, supor que a vida nascera naquela

  • ilha, medida que a mesma era um "nada" diante de toda a vastido ocenica. fatalmente, aps proceder a algumas pesquisas, concluiria pelo bvio: a vida surgira no oceano e, por algum tipo de processo, fora sedimentada naquela ilha. seria, portanto, impossvel supor que a vida tivesse surgido na ilhota e que o oceano a sua volta fosse apenas um ornamento estril, apesar de superlativo.o questionamento que agora se impe para a anlise : o que representa a terra diante da vastido do oceano csmico que a rodeia? ser que no uma poro menor ainda, em termos de proporo, do que a pequena ilha vislumbrada no exemplo, diante da vastido do oceano?a terra, em termos de proporo, um "nada" ou, em anlise mais generosa, um gro de areia diante do cosmos. e o estranho que, mesmo fazendo parte desse vastssimo oceano, continuamos sem saber se estamos sozinhos ou no na aventura celeste que representa a nossa existncia como seres pensantes e inseridos no contexto csmico.mais estranho ainda supor que, na atualidade, estamos todos ns, homens e mulheres do chamado tempo moderno, tentando desesperadamente entender o porqu dessa solido csmica, enquanto procuramos saber se existe ou no vida l fora, quando parece j ter existido uma poca no passado na qual os nossos ancestrais simplesmente sabiam da existncia desses irmos de outras humanidades celestes.utilizamos a expresso "parece" para no chocar questes conceituais de quem sente certa dificuldade para aceitar a possvel existncia dos extraterrestres, mas, na verdade, estudiosos de vanguarda j sabem, com absoluta certeza, que esses tempos realmente existiram, o que veremos ao longo do presente trabalho.voltando, contudo, s nossas indagaes, quando observamos os nmeros do universo, no seria mais razovel supor que a vida que surgiu na terra foi nela semeada pelas vagas intermitentes do oceano csmico que nos rodeia? seguramente, sim! entretanto, durante grande parte da nossa histria e at os dias atuais, muitos tinham e ainda tm absoluta "certeza"

  • de que a vida surgiu aqui mesmo, elaborada pela prpria biodiversidade terrestre, independente "das mars csmicas" que ininterruptamente bombardeiam o nosso planeta com energias diversas, alm dos choques com meteoros, asterides e cometas que aqui semeiam e semearam elementos qumicos fundamentais para o "tempero da natureza" como hoje a conhecemos.esse tipo de percepo chegou, mesmo, a criar um conceito que, durante grande parte da histria humana, dominou a viso de mundo que mais marcadamente caracterizou a nossa penosa jornada evolutiva: o antropocentrismo, que colocou o ser terrestre como sendo o centro da criao universal.a partir dessa presunosa e tola "viso de mundo", o pensamento, fosse religioso, filosfico ou mesmo cientfico, partia sempre da equivocada premissa da existncia de um privilgio - divino ou do acaso - que fortemente caracterizaria a vida na terra. a partir dessa tica, todo o conjunto de crenas e postulados ficou indelevelmente marcado por esse equvoco filosfico.os religiosos de todas as pocas, por acreditarem ser o centro da criao divina - e pela profunda ignorncia que os impedia de conhecer o cosmos a nossa volta - transformaram esses seres que viviam fora do contexto terreno em anjos, semi-deuses e deuses, incapacitados que estavam para melhor classific-los.o antropocentrismo envenenou a percepo terrena por muito tempo e, at hoje, ainda representa o pano de fundo das nossas crenas religiosas. afinal, defendia a agradvel tese de que deus, ou criador, ou princpio causal, havia criado a vida somente na terra e, em assim sendo, toda a vastido csmica era "um nada" ou, em outra instncia de anlise, uma paisagem sideral para ser observada pelos privilegiados seres terrenos.essa equivocada viso adubou ainda mais o orgulho da limitada tica terrena que tem, como estranha tendncia, a inclinao de sempre traar limite s possibilidades evolutivas, taxando o que seria impossvel ou no,

  • quando sequer sabe perceber o que de fato possvel.e assim pensou-se durante muito tempo. mas, com o avano da cincia, estamos, finalmente, percebendo que o pressuposto antropocntrico fere a mais simples lgica existencial. com o que hoje se conhece do cosmos que nos rodeia - e ainda pouco diante do que est por vir - inaceitvel e pouco prudente, em termos do que entendemos como sendo racionalidade, continuar o culto da insustentvel idia de que somos o centro da vida universal.alguns cientistas da atualidade j comeam, mesmo, a admitir que impossvel a vida ter surgido na terra sem que tenha sido semeada pelas incurses das mars do majestoso oceano csmico que nos envolve. enquanto mais e mais se avanavam as pesquisas nos diversos campos da cincia, uma nova viso quanto ao surgimento da vida no nosso planeta comea a ser formada.no admirvel livro sombras de antepassados esquecidos, de carl sagan e ann druyan, pode-se observar a preciosa anlise que os autores fazem sobre o tema.

    atualmente sabemos como que a delicada preciso que o sistema solar agora exibe foi extrada do desordenamento de uma nuvem interestelar rodopiante por leis da natureza que podemos entender - movimento, gravitao, dinmica dos fluidos, fsica e qumica. a aplicao contnua de um processo seletivo irracional pode converter o caos em ordem".a nossa terra nasceu nessas circunstncias h cerca de 4,5 ou 4,6 bilhes de anos, um pequeno mundo de rocha e metal, o terceiro a contar do sol. no devemos, porm, imagin-la a emergir placidamente para a luz do sol vinda das suas catastrficas origens. no houve um s momento em que as colises de pequenos mundos com a terra cessassem por completo; ainda hoje objetos celestes embatem na terra ou a terra que os atinge. o nosso planeta exibe cicatrizes inconfundveis de colises recentes com asterides e cometas. s que a terra possui mecanismos que enchem ou

  • cobrem essas feridas - cursos de gua, correntes de lava, formaes montanhosas, tectnica de placas. as crateras mais antigas j desapareceram...... "no se tratou apenas de pequenos impactos ocasionais, mas sim de colises macias, estonteantes e apocalpticas... alguns cometas visitam esta parte do sistema solar, vindos da sua distante terra natal. l que, ocasionalmente, so empurrados de raspo por alguma estrela de passagem ou nuvem interestelar macia e prxima - e uma chuva de asterides gelados precipita-se no interior do sistema solar. hoje em dia, porm, os grandes cometas atingem a terra muito raramente".... "de fato, a histria e o destino do nosso planeta e dos seres que nele vivem tm sido profunda e crucialmente influenciados ao longo de toda a histria da terra, e no apenas na altura de suas origens, pelo que existe l fora. os nossos oceanos, o nosso clima, os tijolos da vida, a mutao biolgica, as extines em massa das espcies, o ritmo e o andamento da evoluo da vida, nada disso pode ser entendido se imaginarmos a terra hermeticamente isolada do resto do universo...a matria que compe o nosso mundo unificou-se nos cus. enormes quantidades de matria orgnica caram para a terra, ou foram produzidas pela luz solar, montando o palco para o aparecimento da vida. uma vez iniciada, a vida sofreu mutaes e adaptou-se a um ambiente varivel, em parte sob a influncia da radiao e colises do exterior. atualmente, quase toda a vida na terra escoa energia colhida da estrela mais prxima. o exterior e o interior no so compartimentos separados. com efeito, cada tomo que est c dentro j esteve em tempos l fora"."nem todos os nossos antepassados estabeleceram a mesma distino ntida que ns fazemos entre a terra e o cu. alguns reconheceram a ligao. os avs dos deuses do olimpo, conseqentemente antepassados dos humanos, foram, na mitologia dos gregos antigos, uranus, deus do cu, e a sua esposa gaia, deusa da terra. as antigas religies da mesopotmia tinham a mesma crena. no egito dinstico inverteu-se o sexo aos deuses:

  • nut era a deusa do cu e geb o deus da terra. os deuses principais do konyak nagas, na fronteira himalaia da ndia, chamam-se atualmente gawang, terra-cu, e zangban, cu-terra. os maias quich (do que agora o mxico e a guatemala) chamavam cahuleu ao universo, ou seja, literalmente, cu-terra"." a que ns vivemos. da que vemos. o cu e a terra so um todo inseparvel".como se pode observar, a cincia atual j percebeu a possibilidade da vida ter sido gerada na terra atravs das mars do grande oceano csmico que a envolve, apesar de no ser, ainda, uma posio oficialmente aceita.realmente, pelos indicativos apontados pelo estudo cientfico, as constantes quedas de diversos corpos celestes que, em contato com as temperaturas, com as composies do solo terreno e envolvidos pela sua atmosfera planetria, terminaram por criar condies para que a vida surgisse. mas essa mesma cincia - que avana atravs de percepes e certezas e no de postulados dogmticos e crenas, e bom que assim seja, pois basta de crena fantica e estril a nos nortear a jornada evolutiva - no conseguiu ainda esclarecer o maior dos mistrios que o de como surgiu a vida pensante, ou seja, o ser terrestre. medida que todos os seres vivos terrestres conhecidos derivam de um mesmo ancestral comum - assim reza o paradigma cientfico vigente sobre o assunto - o homem seria, tambm, produto dessa lenta cadeia evolutiva que um dia teria tido incio a partir do primeiro foco de vida simples que surgiu no planeta. sob esta perspectiva, a teoria da "panspermia balstica", desde que correta, explicaria como esse processo teria tido incio.conforme pensam os seus defensores, rochas de um planeta - ou de um outro blido celeste podem ser deslocadas at outros mundos como produto de colises de asterides, cometas etc., levando matria orgnica e, possivelmente, bactrias extremfilas que poderiam sobreviver, dentro da rocha, durante todo o percurso da sua trajetria espacial at ser atrada pela gravidade de um planeta vizinho ou em ambiente prximo, e

  • ali semear a vida, se condies propcias existirem para tanto. e assim, supondo que na nossa ilha planetria o oceano csmico que nos rodeia tambm tenha aqui fincado uma de suas sementes, o fator extraterrestre mais uma vez se faz presente como o primeiro momento da histria da vida no nosso planeta.existe, ainda, em torno desse mesmo assunto, outro ponto de vista que deve ser ressaltado, j que formulado pela maior autoridade mundial em dna, o cientista francis crick, bilogo que foi laureado com o prmio nobel por descobrir a hlice dupla, a estrutura espiralada do dna (o segredo da vida, como chamam alguns).apenas para que possamos compreender a importncia das corajosas afirmaes desse cientista, que exporemos a seguir, obrigamo-nos a ressaltar que, conforme o atual paradigma cientfico sobre o assunto, todas as formas de vida da terra provieram de um mesmo cdigo impresso em uma nica molcula de dna. mas, absolutamente, ningum sabe como esse cdigo surgiu ou de onde ele veio.em 1973, francis crick publicou uma teoria que foi denominada "panspermia dirigida", na qual ele defende a tese de que o nosso dna veio de outro planeta. o curioso que ele postula que o dna no chegou no nosso planeta trazido por um meteoro ou por um cometa, mas sim, em algum tipo de veculo, nica maneira, segundo ele, de permitir que o cdigo do dna chegasse intacto at a terra.segundo crick, a molcula de dna demasiado complexa para ter evoludo espontaneamente na terra durante o curto perodo de tempo que decorreu entre a formao do nosso planeta, h quatro bilhes e seiscentos milhes de anos, e o primeiro aparecimento de vida, ocorrido h cerca de trs bi-lhes e oitocentos milhes de anos. em outras palavras, o primeiro organismo que apareceu na terra o fez subitamente, sem qualquer sinal de precursores mais simples. alm do que, crick considera improvvel que organismos vivos tenham chegado terra como esporos de outra estrela ou incrustados em algum meteorito. assim, o seu corajoso postulado o de

  • que uma forma primitiva de vida foi plantada na terra por alguma civilizao avanada de outro planeta de forma deliberada. da o fato decorrente de que todas as formas de vida da terra representam um clone derivado de um nico organismo extraterrestre.existem, ainda, outros aspectos que marcam a vida na terra e que tambm repousam em eventos ocorridos alm das fronteiras terrestres que terminaram por influenciar de maneira decisiva o processo de evoluo da natureza planetria.que o homem conhea, existem noventa e dois elementos qumicos "naturais" no universo. os tomos desses elementos so formados por eltrons, prtons e nutrons, e estes dois ltimos, por sua vez, so feitos de quarks. tudo o que podemos enxergar no universo constitudo com esses componentes bsicos, desde os corpos celestes at a sujeira das ruas. curioso perceber que, dos noventa e dois elementos qumicos que existem, apenas seis deles formam noventa e nove por cento dos seres vivos conhecidos em nosso mundo. esses seis elementos tm em comum a propriedade de precisar adquirir eltrons para complementar os nveis de energia que lhes so mais externos, o que os torna tendentes a formar as chamadas ligaes covalentes.a ttulo de exemplo, podemos citar o caso do tomo de carbono, que possui quatro eltrons na sua camada mais externa, podendo partilhar cada um desses eltrons formando ligaes covalentes com outros quatro tomos de carbono ou outro elemento. devido, exatamente, a esta versatilidade de se combinar com outros tomos que torna possvel a construo de grandes molculas, as quais, por sua vez, se transformam na base estrutural de todos os seres vivos conhecidos na natureza.observemos, agora, um outro aspecto interessante na formao dos corpos animais que respondem pela espcie humana. como j dito, o ser humano composto, preferencialmente, por seis elementos, nas seguintes propores:

  • azoto 5,14%carbono 19,7396enxofre 0,6496fsforo 0,63%

    hidrognio 9,3196oxignio 62,8196

    podemos perceber que mais da metade da constituio do corpo humano formada pelo oxignio. este, por sua vez, dentro dos moldes em que, na atualidade, o percebemos na atmosfera, foi um dia produzido por uma populao de bactrias que povoou todo o planeta, mudando o curso da nossa histria pela habilidade que tinham em criar e liberar o to precioso oxignio na atmosfera e por todos os quadrantes planetrios. sem elas, o planeta no seria habitvel para a raa humana e nem teriam surgido outros aspectos da vegetao terrestre, como veremos adiante.atualmente, desde que as plantas surgiram, o oxignio produzido atravs do processo de fotossntese, que faz com que os tomos que foram forja-dos durante a gnese e a evoluo das estrelas sejam incorporados aos sistemas biolgicos que conhecemos. em outras palavras, atravs do processo fotossinttico (que transforma o dixido de carbono + gua + energia luminosa em glicose e oxignio), as plantas obtm os tomos de dixido de carbono procedente da atmosfera, ao mesmo tempo em que utilizam a energia solar para construir as molculas orgnicas. estas, que so as peas de construo dos tecidos vegetais, incorporam-se aos animais e a outros organismos que se alimentam delas.assim, as molculas sintetizadas durante a fotossntese fornecem energia a todos os habitantes no fotos sintticos do nosso planeta. e devemos todos perceber que o oxignio que respiramos e que faz parte da constituio dos corpos que utilizamos produzido pelas plantas, as quais deveriam receber um outro tratamento por parte da espcie biolgica que

  • domina o planeta, ou seja, a raa humana. mas os desertos que hoje caracterizam muitas paisagens do nosso mundo atestam a nossa incria no trato com a natureza.generosa como somente ela , a natureza dotou, ainda, a nossa biodiversidade com uma outra floresta, aparentemente invisvel aos nossos olhos descuidados, mas que tambm processa a fotossntese produzindo, tambm, o oxignio que respiramos. referimo-nos a uma "floresta invisvel" de seres microscpicos que ocupa os 200 metros da camada superior de todos os oceanos da terra.coube aos cientistas sallie chisholm e robert olson descobrirem, no ano de 1989, que as diversas espcies de fitoplncton - algas marinhas como as cianobactrias unicelulares, diatomceas, dentre outras - que vivem nas guas mais superficiais dos oceanos e que formam a base da cadeia alimentar marinha so responsveis por, aproximadamente, metade da fotossntese do nosso planeta, pois absorvem tanto dixido de carbono da atmosfera quanto as plantas terrestres e fornecem cerca da metade do oxignio que respiramos.essas cianobactrias marinhas, mais tarde batizadas de prochlorococcus, so os menores e mais abundantes organismos conhecidos e provavelmente a espcie mais numerosa da terra. foram elas as primeiras criaturas a sintetizar oxignio no planeta e so, portanto, as ancestrais de todas as plantas superiores.mas no somente o oxignio que decisivo na nossa vida. h um outro remotssimo fator extraterrestre que tambm responde pela essencialidade do que somos, que o elemento carbono.so as fornalhas estelares, as grandes usinas do cosmos, que produzem os elementos qumicos que formam tudo o que compe a nossa chamada realidade. contudo, o carbono somente produzido por estrelas que j esto com o seu "tempo de vida" em estado avanado. o nosso sol uma estrela relativamente jovem, com cerca de 4.6 bilhes de anos, e est longe de atingir a etapa que poderamos chamar de senilidade do seu ciclo

  • existencial, quando ento, provavelmente, se transformar numa gigante vermelha, fase na qual as estrelas costumam produzir o elemento carbono, espalhando-o no espao sideral, como uma espcie de plen levado pelo vento csmico na tentativa de semear os mundos com alguma forma de vida.o aparentemente estranho na questo que o sol nunca produziu um s elemento de carbono e nem existe nenhuma estrela gigante vermelha nos recantos prximos da nossa galxia que pudesse ter semeado a vida no nosso planeta. mas bvio que, segundo constatao cientfica, houve um tempo em que, na nossa vizinhana galctica, um dia, "no longnquo passado csmico", existia uma estrela que, antes de expirar o seu ciclo de vida, semeou esta parte do universo com o carbono por ela produzido.foi atravs do estudo da chamada poeira estelar que se percebeu que uma certa antepassada do sol semeou os seus "restos mortais" em uma nuvem de gs e poeira que existia em local prximo que, mais tarde, se transformaria no nosso sistema solar, ou seja, o sol e os planetas que o circundam. o processo se d atravs da busca e catalogao de pequenos gros de poeira estelar de carboneto de silcio, j que esses foram formados no interior de outras estrelas que no mais existem. retirando-se os gros do interior dos meteoritos, possvel revelar dados sobre essas estrelas que existiam nessa regio da galxia propiciando, tambm, condies cincia para que possa ocorrer a compreenso de como esses astros fazem para produzir ncleos atmicos pesados a partir de elementos mais leves - processo ao qual se d o nome de nucleossntese.assim, observando a trajetria da formao e da evoluo do nosso bero estelar e planetrio, constamos que, sem os fatores vindos "l de fora", simplesmente a terra no seria o mundo que hoje conhecemos, se que existiria como tal. interessante, tambm, perceber que, se comprimssemos a longa histria do processo evolutivo da natureza terrestre em apenas um ano, e se fossem destacados os principais acontecimentos que tiveram lugar dando

  • condies a que o mundo se tornasse o que hoje conhecemos, teramos as seguintes relaes:

    data do ano acontecimento tempo real4 bilhes

    1 de janeiro forma-se a terra e 600milhes de

    anossurgem as primeiras 3 bilhes e

    21 de maro formas de vida 800 milhessemelhantes s algas de anosocorre um aumento

    estratgico do elementooxignio na atmosfera, 2 bilhes

    26 de julho sem o qual a vida, da de anos.forma como a

    conhecemos, noteria sido possvel.

    10 de novembro surge a vida pluricelular 650 milhesnos oceanos de anos.

    25 de novembro a vida sai dos 440 milhesoceanos e conquista de anos.

    a terra firme29 de novembro os peixes se tornam 400 milhes

    abundantes de anos.aparecem os

    12 de dezembro dinossauros que 250 milhespassam a dominar de anos.

    todo o planeta26 de dezembro desaparecem os 65 milhes

    dinossauros de anos.

  • 31 de dezembro, surgem os primeiros 4 milhes des 7h35

    homindeos anos.31 de surge o homo sapiens

    dezembro, 100 mil anos.s 11 h49 (o homem moderno)

    como podemos perceber, somos atores de ltima hora no processo evolutivo. como se tudo tivesse conspirado para que a nossa espcie biolgica pudesse surgir. em vez de homenagearmos a vida e o esforo da natureza, tornamo-nos os piores vermes a corroer as estruturas que do sustentao vida no nosso planeta. estamos destruindo todas as estruturas que nos legaram a vida. se assim , o que esperar do futuro?mais ainda, temos que valorizar o fato de que, em pocas passadas, pelos indicativos at agora encontrados pela busca cientfica, existiam pelo menos "trs humanidades" ou trs formas de seres humanos compondo a famlia terrestre. esses trs grandes grupos compartilhavam o planeta, apesar de se encontrarem geograficamente espalhados: o homo erectus, na sia; os neandertais, na europa e o homo sapiens, na frica.essas trs grandes famlias que formariam a "espcie pensante" do mundo conviveram por aproximadamente duzentos mil anos.o fato que os indcios paleoantropolgicos apontam para cerca de duzentos e cinqenta mil anos atrs como sendo o momento em que o homo erectus parecia ser o grupamento de hominides a dominar o planeta, a partir da sia. sem que a cincia ainda possa apontar "como se deu um outro processo", surgem os outros dois grupos na europa e na frica, em tempos posteriores ao do homo erectus. contudo, duzentos mil anos depois, estranhamente o homo erectus e os neandertais simplesmente desaparecem em um perodo de dez mil anos, deixando o homo sapiens como o nico membro da espcie humana ao longo dos ltimos cinqenta mil anos.

  • mais estranho ainda procurar entender a traduo das tabulas sumrias que afirmam ter sido o homem atual criado a partir da interferncia de seres no terrenos que, tomando um dos homindeos em curso de evoluo na cadeia terrestre - no caso, uma fmea - semearam o seu cdigo gentico do tipo "humanide melhorado" surgindo da o chamado homo sapiens. e foroso que o faamos, pois, realmente, existiram diversas tentativas de interferncia de seres de fora, levados por interesses estratgicos distintos, no projeto evolutivo previsto para este planeta. algumas deram resultado, outras no.e como resultado de todo um estranhssimo processo histrico desconhecido para o senso atual, ns, os homo sapiens, formamos hoje a nica espcie do gnero humano pensante, o que talvez esconda uma "inteno oculta" do processo evolutivo caracterstico da terra em fazer com que mais facilmente os tais seres humanos pudessem evoluir, sem maiores "doses" de intolerncia racial. ora, se ainda assim, criamos todas essas diferenas entre os seres humanos por questes de cor de pele, de preferncia religiosa etc., imaginemos se hoje estivessem coexistindo na terra trs "tipos" distintos de ser humano com caractersticas corporais notadamente marcantes? seguramente, seria um estado de caos ainda mais doloroso que o atualmente vivido por esta famlia planetria.mas fato que muito pouco sabido sobre a nossa origem. ainda assim, mesmo sem entender ao certo quem somos, de onde viemos, o que estamos fazendo neste mundo e para onde vamos, alguns membros da nossa espcie biolgica pretendem pontificar sobre o que tambm desconhecem, impondo limites s possibilidades, como se estas dependessem das suas opinies. "sancta simplicitas!

    2. isolamento csmico

    a idia de que no estamos sozinhos no cosmos h muito povoou as

  • preocupaes filosficas de membros notveis da nossa espcie biolgica. chamamos de "espcie biolgica" a nossa famlia planetria, na tentativa de despertar no leitor a reflexo sobre o fato de os extraterrestres, sejam eles quem forem, nada mais serem do que outras espcies biolgicas - ou pertencentes a gides existenciais singulares que sequer encontram ressonncia adequada no vocabulrio terrestre para a elas podermos nos referir - que obedeceram a processos evolutivos diversos e que hoje respondem pelo que vislumbrado pelos terrqueos como sendo "outras civilizaes siderais", geralmente denominadas pela expresso "extraterrestre". entre estas, existiriam outras humanidades celestes - semelhantes ou parecidas com a terrquea - mas tambm formas existenciais distintas que no poderiam atender ao critrio da nossa lgica e serem classificadas como sendo do tipo humanide, j que parece haver de tudo na chamada obra da criao universal.pare melhor compreendermos a situao dos que vivem na terra, vamos supor que um homem e uma mulher, por terem cometido um crime diante das leis de uma cidade ou de um estado, recebem como punio o exlio por muitas dcadas no meio de uma floresta. em l procriando, os seus descendentes, que jamais conheceram outra realidade que no a floresta, vivero como verdadeiros animais, disputando com os bichos os melhores espaos e a prpria comida. provavelmente, acharo que esto ss no meio da selva e que, alm desta, nada mais dever existir. os descendentes dos descendentes, estes que pensaro ter certeza absoluta que somente eles existem e que a floresta tudo. para os seus crebros, a noo de cidades e de metrpoles espalhadas pelo resto do planeta dever ser algo absurdamente ilgico para ser pensado, partindo da tica limitante imposta pela vida de isolamento na floresta.da mesma forma, a tica terrena, por estar limitada s concepes de mundo e de realidade que os elementos informativos presentes no nosso crebro permitem produzir, inclina-se a pensar que a terra "o mundo" por excelncia, ou seja, o nico habitado por seres inteligentes. e essa

  • "forma de pensar" no surgiu de repente e nem muito menos uma questo de boa ou m f no campo das idias, mas sim, uma simples tendncia intelectual longamente arquitetada atravs das etapas evolutivas, em especial, durante os milnios mais recentes.assim dizemos porque houve um tempo - notadamente os ltimos trinta mil anos da nossa histria at aproximadamente o sculo iii a.c., marcado pelos feitos de alexandre magno, poca na qual ainda ecoavam as estranhas histrias de "deuses de fora" - no qual os terrqueos simplesmente sabiam que estavam convivendo com seres que no residiam originalmente na terra, por mais estranho que hoje nos possa parecer.em certas pocas histricas, era comum saber que a origem do "homem" havia sido obra de uma interferncia "de fora", fosse esse conceito representado por deus (o deus-pai, todo-poderoso, responsvel pela obra da criao universal), pelos rebeldes luciferianos que comearam a chegar na terra h centenas de milhares de anos em decorrncia de um problema ocorrido em outros mundos, ou ainda, pela interferncia dos nefelins citados na bblia, cuja presena na histria terrestre foi responsvel, em tempos mais recentes, pela causa e origem dos fatos descritos nas tabulas dos sumrios - das quais nasceriam os primeiros livros da bblia - no mahabarata, no livro dos mortos e em muitas das tradies acadianas, hititas e gregas, dentre outras.sob essa perspectiva, o termo "deus", constante nos livros sagrados arquitetados na antiguidade, parece raramente se referir ao "pai universal - criador de todas as coisas", citado por jesus - que nada tinha e tem a ver com a entidade jeov (yaveh), o deus dos judeus. nesse sentido, antes de seguirmos adiante com a nossa anlise, imperioso que reflitamos sobre o conceito que o ser terrestre tem de deus. e, para isso, nada mais fecundo do que reproduzir humberto rohden, citando albert einstein, em relao ao assunto.

    "para muitos, deus uma espcie de ditador celeste, uma pessoa que vigia

  • os homens de longe e registra os seus crditos e dbitos, premiando-os ou castigando-os depois da morte, mandando os bons para um cu eterno e os maus para um inferno eterno"."esse infantilismo primitivo domina as teologias crists de quase dois mil anos e, embora haja grandes variantes dessa concepo de deus, no fundo essa idia antropomorfa"."no seu livro 'mein wetbild', descreve einstein, maravilhosamente, trs tipos da concepo de deus: 1) o conceito do deus-mquina, entre os povos mais primitivos; 2) o conceito do deus-pessoa, entre os hebreus do antigo testamento, em geral, e entre os cristos de todos os tempos e pases; 3) o conceito de deus-csmico, professado por uns poucos msticos avanados, cujos representantes ultrapassam igrejas e teologias e encontram-se, esporadicamente, entre todos os povos e em todas as religies".

    importante percebermos que, nos tempos recentes, coube exatamente ao legado dos judeus repassar para a posteridade os ltimos resqucios do deus-pessoa, j que toda a sua longa histria repousa em alianas de alguns dos seus patriarcas (no, abrao) com a "pessoa" de uma entidade no terrestre que passou, ento, a ser considerada como o deus dos hebreus. estes, porm, jamais alcanaram ou construram a idia de um deus nico para o mundo inteiro, somente admitindo, em seu monotesmo, o conceito de um deus nico para israel, o chamado "deus dos exrcitos".sob uma nova perspectiva de anlise apontada por muitos estudiosos, dentre os quais zecharia sitchin, os hebreus assim agiram porque viveram em uma poca na qual cada povo tinha uma espcie de entidade no terrestre que era tida como sendo o "deus daquele povo". os hebreus, medida que, de fato, haviam sido convidados por uma entidade no terrestre, a realizarem um "pacto", uma "aliana", nada mais fez do que traduzir para a posteridade os seus anseias de sobrevivncia, ressaltando o seu "deus" em detrimento dos demais, como sendo o "verdadeiro", "o

  • mais poderoso", dentre outros eptetos. assim agiu porque, realmente, existiam "outros deuses", pois que assim eram consideradas as diversas entidades extraterrestres que coexistiam com os humanos daquele tempo.de acordo com as informaes recebidas atravs do recurso da revelao espiritual, o perodo histrico em questo foi um momento para o qual convergiu uma multiplicidade de eventos, todos eles decorrentes do fato de que nosso planeta, desde cerca de seiscentos mil anos atrs, viu-se envolvido em uma torrente de "acontecimentos extraterrestres", muitos dos quais terminaram por levar equipes de origens planetrias distintas a migrarem para o sistema solar, mais especificamente para alguns planetas e satlites que tm o nosso sol como centro gravitacional de suas trajetrias.tudo comeou quando seres que viviam em diversos mundos comearam a apresentar um estranho processo vibratrio - na linguagem terrestre poderia ser chamado de "doena contagiosa" - que interferia de maneira problemtica na atmosfera do ambiente onde estivesse um s dos adoentados, causando, em um raio de pequenas propores, tempestades magnticas que provocavam grande desconforto aos que recebiam as descargas energticas decorrentes da aproximao de algum naquelas condies. esse processo vibratrio singular teve como foco uma "desarmonia energtica" ocorrida na poderosa mente de um ser chamado yel luzbel (lcifer).o estranho e inusitado processo vibratrio para o qual no se conhecia "soluo clnica" - provocou uma espcie de "contgio" que chegou a envolver cerca de duas centenas de bilhes de entidades. estas, na linguagem dos mundos de capela, estrela alfa da constelao do cocheiro, passaram a sofrer de uma estranha doena que as caracterizavam como sendo seres que haviam perdido a "simplicidade existencial".estabelecido o problema, os prprios seres contaminados, por amor aos demais membros das suas famlias, optaram por isolar-se em dezenove mundos principais - na verdade a histria bem mais complexa -,

  • espalhados por alguns sistemas da nossa galxia. assim procedendo, aqueles seres estavam se auto-exilando para realidades planetrias que os pudesse receber, obedecidos os padres de adaptabilidade que existiam entre as muitas origens planetrias envolvidas no episdio e as suas respectivas destinaes de exlio.com o passar do "tempo csmico", medida que a maioria das populaes dos mundos problemticos conseguia depurar o estado vibratrio das suas individualidades diante do problema, as minorias ainda adoentadas eram novamente exiladas para os mundos que iriam permanecer em estado de isolamento, enquanto os outros iam sendo reintegrados convivncia com as demais civilizaes que, ansiosamente, aguardavam pelo retorno dos seus filhos.a cada novo exlio das individualidades adoentadas, estas iam se complicando ainda mais, por se verem inseridas em realidades planetrias algo primitivas, com caractersticas assustadoras, se comparadas s que estavam habituadas. o que um dia fora uma perda da simplicidade existencial, com o mergulho em realidades transitrias primitivas estava sendo transformada em inabilidade para sustentar as posturas ternas e equilibradas que sempre as caracterizaram.quando, por fim, mergulharam as suas individualidades na mais primitiva realidade planetria que caracterizava a nica opo de residncia disponvel para aquelas almas perturbadas, comearam, ento, a agir levados pelos impulsos nervosos e instintivos da natureza animal dos corpos transitrios que, agora, os seus espritos eram obrigados a utilizar, a fim de poderem evoluir no rumo da redeno das suas conscincias.como conseqncia de todo esse processo, terminaram por se transformar em seres incapacitados, temporariamente, de apresentar o comportamento normal dos mundos minimamente evoludos, que o da prtica da lei maior do amor fraternal entre os cidados do cosmos. importante ressaltar que quando a parcela mais complicada do que, no passado, havia sido o grande grupo dos doentes rebelados, chegou ao

  • sistema solar, a histria da chamada rebelio de lcifer tomou um rumo jamais pretendido pelos rebelados de outrora, o que desfigurou por completo os primeiros momentos e ideais "filosficos-polticos" um dia formulados, nos primeiros momentos da inquietao de lcifer e de seus afins.estabelecendo, agora, residncia temporria em alguns planetas e em satlites do nosso sistema, a situao espiritual daqueles seres complicou-se a tal ponto que, do status de doentes, passaram a ser considerados como criminosos diante das leis csmicas.por essa poca, h cerca de cem mil anos, quando o ncleo mais renitente dos rebelados estabeleceu-se definitivamente na terra, aqui chegando em suas prprias naves, uma outra vertente de problemas ocorrida paralelamente chamada rebelio de lcifer - e por efeito indireto desta - j havia provocado uma grande migrao para um outro planeta do sistema solar, em tempos ainda anteriores chegada de lcifer e de seu quartel-general terra.este planeta, que tem uma rbita que leva trs mil e seiscentos anos para ser completada em torno do sol e em plano orbital diferente do demais, j referenciado por muitos estudiosos no passado - desde que as tabulas sumrias foram encontradas e decifradas - e, nos tempos mais recentes, foi apresentado ao conhecimento moderno pelo trabalho de zecharia sitchin atravs de diversos livros que merecem a ateno de todos os que buscam entender a realidade que envolve a vida humana na terra.algumas equipes dessa civilizao, denominadas na bblia como sendo os nefelins, formaram um outro importante fator extraterrestre a interferir de maneira decisiva na nossa histria, at porque, alguns de seus membros correspondem a muitos dos deuses e semi-deuses descritos nos livros da antiguidade, os quais, alm de guerrearem entre si, tiveram, tambm, srios conflitos com alguns seres que compunham o chamado "quartel-general de lcifer".no vamos aqui descrever - por no ser o tema central deste livro - os

  • painis referentes rebelio de lcifer, modestamente j ofertados nos livros que compem a trilogia queda e ascenso espiritual, composta pelos livros reintegrao csmica, caminhos espirituais e carma e compromisso - alm de outros que ainda sero editados - e nem muito menos o que foi sobejamente descrito sobre os annunakis/nefelins nos muitos livros editados por zecharia sitchin sobre o tema, tendo como base, principalmente, as tradies sumrias, acadianas e babilnicas. os seres rebelados, ao chegarem ao sistema solar, estabeleceram, a princpio, diversas bases no planeta, alm de outras em alguns satlites do sistema solar, na tentativa de demarcar esta regio da galxia como sendo uma espcie de ltima trincheira dos seus teimosos e j desgastados ideais luciferianos. medida que, por fora das circunstncias, iam se congregando na terra - nica opo disponvel, - o nosso mundo passou, ento, a ser conhecido, em muitos rinces siderais, como sendo o ltimo dos mundos a ostentar o ideal rebelde. isso, pela simples presena de lcifer - que se permitiu ser aclamado como o "prncipe deste mundo" - e de seu quartel-general.devido, principalmente, a esse aspecto da questo, a terra foi completamente isolada da convivncia normal com o resto do cosmos, recebendo apenas incurses de equipes de civilizaes diversas que pretendiam dominar o planeta e que chegaram, mesmo, a disputar com foras de defesas da lendria atlntida, em algumas das suas etapas histricas ainda desconhecidas. alm dessas, "equipes piratas" de diversas civilizaes aqui vieram praticar extrativismos de diversas ordens, at porque a terra era uma morada celeste entregue prpria sorte, sem nenhum tipo de vnculo com as foras organizadas desta regio do cosmos, sendo habitada por seres complicadssimos diante das leis que regem a vida csmica e, portanto, sem mritos que os permitisse invocar alguma ajuda "de fora".pode at parecer totalmente estranho ao paradigma vigente que, ao longo dos ltimos milnios antes do cristo, era perfeitamente normal ao

  • entendimento das pessoas a existncia de seres que no eram da terra, alm do fato de tambm existirem filhos e filhas resultantes do cruzamento de alguns desses seres com membros da famlia humana terrquea. o "livro dos mortos", dos egpcios; o mahabarata, dos hindus; a bblia, dos hebreus, dentre outros, so repositrios fidedignos de que, das duas uma: ou os cronistas da antiguidade, mesmo vivendo em regies distintas do planeta, viviam uma mesma panacia generalizada, imaginando seres no terrestres voando em artefatos inexistentes e convivendo com a humanidade ou, realmente, esses seres simplesmente existiram e por isso todos os livros da antiguidade remota se referem aos painis de um tempo histrico impressionante.no egito, por exemplo, a chamada "idade dos semi-deuses" dos egpcios que pertenciam dinastia de thot - perodo em que reinaram os filhos nascidos da relao entre humanos terrqueos e deuses - corresponde ao perodo de tempo compreendido entre 7.100 a.c. at 3.450 a.c., conforme registro de maneto, historiador egpcio que viveu no sculo iii a.c.antes deste perodo, quem governava o egito eram os deuses, ou seja, seres "de fora".to comum era o conhecimento desses fatos que, no sculo iv a.c., quando restavam apenas lendas desse passado e somente ocorriam uns poucos eventos isolados promovidos pelos tais "deuses", o filsofo grego metrodorus de chios observou que "a suposio de que h apenas um mundo vivo no universo to antinatural quanto a existncia de um nico talo de trigo num vasto campo".realmente, supor que dentre incontveis sementes lanadas ao solo somente uma poder germinar, no postura mental das mais inteligentes. porm, exatamente isso que uma parcela considervel dos homens e das mulheres dos chamados tempos modernos pensa a respeito da realidade csmica.mas, se de fato, a presena desses seres no nosso planeta era um evento comum para os terrqueos de ento - em especial no perodo

  • compreendido entre os anos 3.000 a.c. at aproximadamente 1.000 a.c. -, por que essa convivncia acabou e no mais se registram as suas presenas, convivendo normalmente com os terrqueos, nos ltimos trs milnios da nossa histria? a resposta pode parecer inquietante para alguns por reunir dois campos de conhecimento aparentemente dspares, que so a religio e o estudo dos extraterrestres. contudo, pelo que nos informado, os seres "de fora" passaram a evitar convivncia direta com os habitantes da terra, simplesmente, devido notcia da vinda de uma "autoridade csmica" e depois, em respeito prpria presena de jesus na terra, que, na verdade, responde pelo mais superlativo dentre os muitos fatores extra terrenos registrados nas pginas do nosso lento e doloroso processo evolutivo - tema que ser aprofundado mais adiante.de toda forma, muitos foram os reflexos problemticos deste isolamento que, at o momento em que este livro est sendo produzido, ainda perdura, s que, nos seus momentos finais.o isolamento de um ser humano, ou mesmo o de um conjunto de seres pensantes, produz todo tipo de iluso para os que assim passam a viver. no caso terrestre, terminou por provocar uma verdadeira derrocada existencial, pois os seres que aqui ficaram congregados, h muitos milnios, perderam o contato com outras evolues planetrias, com outras cincias, enfim, com outros modos de vida existente no cosmos. perdidos "nesta selva", passaram a formular todo tipo de teoria, em especial, a "prola" do antropocentrismo que, at os dias atuais, ainda cega o entendimento humano para a percepo de realidades maiores.associada a nossa cegueira perceptiva est o sentimento de orgulho que nos marca o psiquismo, medida que pensamos que sabemos de alguma coisa. pior ainda a nossa postura quando, atravs da chamada f cega religiosa, intentamos dar por sabido o que ainda precisamos descobrir. e samos semeando, pelos caminhos da vida, todo tipo de intolerncia, de crimes sensibilidade alheia, em nome dos ideais religiosos ou de pureza doutrinria, desculpa intolervel dos que julgam os outros com a medida

  • da sua prpria pequenez.por sinal, em relao a esse assunto, imperioso perceber que, realmente, de boa prudncia moral que defendamos a "pureza doutrinria" dos postulados, sejam estes quais forem. contudo, o inaceitvel - sob a perspectiva do significado de "homem espiritualizado" - que, em nome dessa defesa, se cometa agresses honra de quem aparentemente fere a tal pureza, pois assim, os que a julgam defender que na verdade esto ferindo o maior preceito da pureza de qualquer doutrina, que o de no causar dano alma de algum, aspecto que, segundo os mentores espirituais, responde verdadeiramente pelo que conhecemos na terra como sendo "pecado".chega a ser curioso e, algo deprimente, perceber homens e mulheres bem intencionados, segurando a bblia, o alcoro, o pentateuco kardequiano, a torah (os primeiros cinco livros da bblia), dentre outros livros religiosos, enquanto, pelas suas bocas, so emitidos improprios e julgamentos morais de toda ordem, em relao aos que por eles so tidos como "herticos" ou "destruidores" da tal pureza que julgam defender com a boa inteno que lhes povoa o psiquismo quando, na verdade, eles mesmos a destroem, pois que atentam contra ela, pelas suas atitudes imaturas, observadas sob a tica de quem se pretende "espiritualizado" .existindo ou no vida l fora, pelo menos um fato parece ser insofismvel: o de que, por maiores que sejam os maravilhosos avanos cientficos, pouco ainda conhecemos sobre o oceano csmico que nos rodeia. sequer sabemos, ao certo, em termos de "certeza cientfica", se existe vida l fora, seja em que forma ela venha a se expressar. no que se refere vida inteligente, temos ainda que caminhar bastante, pois este tema ainda se encontra situado muito alm do horizonte da nossa limitada percepo.seja por fora do nosso lento processo evolutivo ou mesmo porque ainda no foi possvel outra opo, o que factual que estamos vivendo como se estivssemos isolados do resto do universo. e por assim estarmos h tanto tempo, a cultura que nos foi imposta pelo pensamento dominante de

  • cada poca no admitia, no passado - que o diga giordanno bruno, que pagou com a vida pela sua nobre teimosia em afirmar a grandiosidade da obra da criao universal apontando, em pleno sculo xvi, que deveriam, seguramente, existir outros mundos habitados - como ainda no admite no presente, enxergar o bvio, ou seja, o de ser praticamente impossvel existir somente esta espcie biolgica pensante no universo por ns atualmente conhecido, o que, convenhamos, seria um grande desperdcio.por no enxergar o bvio, esta tica viciada cega a si mesma, seja por puro orgulho intelectual ou mesmo pela mera incapacidade em agir de forma diferente, o que impede que seja percebido o que j est flagrantemente demonstrado pela traduo de diversos fatos histricos detectados atravs das tradies de povos antigos j citados, como os sumrios, os acadianos, os egpcios e os hindus, dentre outros, em tempos mais antigos, e os hebreus, em perodos mais recentes.alm de no perceber o bvio, teimou e ainda teima, esta cultura viciada no academicismo editorial dos apressados noticiosos do mundo moderno, em adornar com cores ridculas qualquer tentativa de se discutir o assunto.e assim vivemos ns, absorvidos na luta pela sobrevivncia material, presos a conceitos limitados e equivocados que tm transferido para "santos", "deuses", "extraterrestres salvadores" e "espritos protetores" responsabilidades que nos so prprias e, portanto, intransferveis.que tipo de problema poderia ter ocorrido para que uma concluso to pouco inteligente tenha se transformado em pensamento dominante, durante tantas pocas da histria terrena? somente um brutal isolamento; somente a solido csmica da famlia planetria aqui congregada; somente este estgio da vida csmica, pouco natural para as individualidades espirituais em evoluo - o de ter as suas mentes espirituais eternas submetidas a crebros animais transitrios, que somente servem para uma vida - que poderia explicar e fornecer uma certa dose de racionalidade

  • ao fato de, at hoje, no sabermos se h vida fora da terra, apesar dos indicativos claros presentes no nosso passado histrico.no que toca ao nosso crebro, j tempo de percebermos que, o nosso "eu profundo", a cada vez que renasce e assume um novo corpo temporrio, est sujeito a um "rgo autoritrio" que coordena, de modo imperativo, o funcionamento de todos os outros rgos do corpo, alm de obrigar a "mente espiritual do eu profundo" a sempre se expressar atravs do que ele pode, com os conhecimentos que adquiriu at o momento naquela vida, conceber e raciocinar atravs dos elementos que dispe. as opinies que esse crebro vai se acostumando a ter ao longo da vida terminam servindo como fatores que limitam o entendimento pessoal. e, por ser o crebro o rgo que processa o "pensamento possvel" de ser formulado, ele no costuma estar habilitado para tratar de questes que se encontram um pouco mais, alm do seu horizonte de percepo, o que normalmente o incapacita a lidar com o contexto espiritual e a realidade csmica que o envolve. ainda assim, isso no impede o ser humano de perceber o bvio. esta uma outra questo ou mesmo um outro tipo de limite.os diversos fatores extraterrestres expressados atravs das incontveis vagas promovidas pelo oceano csmico que nos rodeia, sintetizados na "panspermia balstica" ou na "panspermia dirigida" - ou mesmo em outro processo ainda no formulado e/ou percebido pela cincia - os quais, atravs da evoluo das eras geolgicas terminou por criar na terra a vida como a conhecemos, esto disponibilizados ao conhecimento de todos pelas marcas deixadas no curso dos eventos que ilustram a nossa evoluo.o conjunto desses fatores, durante muito tempo, foi tido na conta de lendas, de loucuras de alguns, e muitos j perderam a vida na tentativa de melhor explicar de onde ns viemos, quem somos e o que estamos fazendo neste mundo.como ainda no temos respostas academicamente aceitas para essas questes, imperioso que sigamos adiante, na incessante busca de entender as nossas origens, pois, afinal, precisamos, ainda, vislumbrar

  • para onde vamos e para qu existimos.

    3. o passado misterioso

    se, por ventura, o ser terrestre tiver sido gerado a partir de uma componente extraterrena, a pergunta que se impe : qual o sentido desse processo de "colonizao" ter ocorrido no passado remoto, de termos nos desvinculado de uma maneira tal que, no presente, sequer conseguimos ter a mnima noo disto? ainda mais: e se o futuro que nos espera o de voltar a conviver com esta componente da realidade csmica, ou seja, com as demais civilizaes que existem pelo cosmos, o que estivemos fazendo durante todo este tempo, enquanto comunidade planetria? estonteante admitir que, sob a perspectiva do academicismo, ainda no nos possvel responder s trs angustiantes questes que mais povoam a busca intelectual da nossa espcie biolgica: como surgiu o bero ou o ambiente em que vivemos, ou seja, o universo? como surgiu a vida e como e por que surgiu a mente?cabe cincia - e imperioso que isso seja percebido, para que no se delegue crena religiosa alguma autoridade que ela jamais poder ter para tratar dessas questes, at porque no esse o papel que cabe f religiosa no processo evolutivo desta humanidade - procurar e arquitetar a formulao lgica para atender a essas demandas essenciais do psiquismo humano e, enquanto se esfora nesse sentido, os postulados cientficos tm o condo de afastar o ser humano da ignorncia, pois que nela reside o maior entrave ao progresso e liberdade do ser terrestre. e convenhamos que, por fora do atraso de algumas elites religiosas, no so poucos os segmentos religiosos do mundo que pretendem manter os seus fiis manietados as suas estruturas de crena e de dogmas, pois assim, mais fcil a manuteno do status que os caracterizam como lderes financiados pela ignorncia de seus seguidores. pena que os nomes do pai

  • celestial, do mestre jesus e de outros nobres heris do progresso planetrio sejam criminosamente utilizados por esses que assim agem.parece que perdemos a noo sobre ns mesmos. em vez de evoluirmos com o passar dos anos, crescemos na capacidade de desfigurar o entendimento lgico sobre as descries do passado, quando aparecem ressaltadas as inmeras notcias sobre seres de outras realidades vivendo na terra. o orgulho intelectual de valorosos profissionais, ao terem seus nomes vinculados a preciosos livros por eles escritos, faz com que eles estacionem as suas mentes em torno dos seus preciosos legados. com isso, sem que talvez o percebam, passam a dificultar o progresso das idias - no em nome da verdade, mas sim, por conta da doentia e inconfessvel tendncia a alimentar o prprio ego, mesmo em detrimento da busca cientfica - impedindo, dessa forma, por anos e anos, que esta famlia planetria possa evoluir sem tantos dramas e conflitos.chega a ser curioso observar quando personalidades ilustres da busca cientfica criticam as atitudes de algumas autoridades do passado histrico que, por fora da megalomania que os marcava, destruram bibliotecas e outros registros histricos do passado por pretenderem ser o "nmero um" da histria. esses homens, como veremos adiante, so hoje tidos como aqueles que promoveram a maior "queima de arquivo j ocorrida nos nossos registros histricos, o que explica o porqu de nada sabermos sobre as nossas origens. porm, o que hoje se pratica algo bem mais srio, porque sutil e nem sempre percebido, j que no h fumaa de incndios, nem muito menos, escombros de coisa alguma, a no ser os dos alicerces do "bvio" que no percebido pelos que estudam e escrevem a histria. quando assim procedem os historiadores - retirando do passado somente o que conseguem adequar as suas teses acadmicas, enquanto relevam como "sem importncia" ou conta de "mitos" o que, pelas suas ticas distorcidas, no "pode ser verdade" - esto, tambm, desprezando os "arquivos da histria", pois preferem formul-la maneira das cores do orgulho intelectual que os caracteriza.

  • como pode ser possvel admitirmos racionalmente o fato de, na atualidade, existirem descobertas que somente foram feitas no sculo xx, quando estas, na verdade, j haviam sido enunciadas h mais de cinco mil anos? mais ainda: esses fatos serem de pleno conhecimento pblico, sem que, no entanto, o registro irretorquvel dessas ocorrncias, nada venha a produzir no conhecimento "oficialmente" aceito? mas, quais so essas descobertas?chega a ser assombro tudo o que os sumrios conheciam sobre o nosso sistema solar e de saberem, especificamente, da existncia de urano e de netuno, quando esses planetas no podem ser vistos a olho nu. os registros desses antigos conhecimentos, cientificamente aceitos, esto marcados em tabulas que foram encontradas nas runas da antiga mesopotmia, sendo as mais importantes, para o assunto aqui abordado, as que continham os textos encontrados na biblioteca do rei assrio assurbanipal, na antiga nnive. sabe-se, tambm, que george smith, do museu britnico, analisou essas tabulas luz dos textos da histria bblica da criao contada no gnesis e estabeleceu, conclusivamente, que existia um texto acadiano com a histria do gnesis no velho dialeto babilnico, o que apontava, claramente, que o texto acadiano precedia o texto bblico em pelo menos mil anos. o ltimo aspecto da questo que, somente em 1989, quando a sonda voyager 2 passou por netuno e enviou a terra fotografias e diversos tipos de dados, a cincia moderna ento percebeu que os sumrios j sabiam, h cerca de cinco mil anos, da cor azul-esverdeada daquele planeta e, ainda assim, tudo continuou como sempre foi, ou seja, como se nada disso tivesse a menor importncia, pelo simples fato dos sumrios terem deixado claro que os seus conhecimentos haviam sido adquiridos atravs da convivncia com "seres de fora", que lhes haviam ensinado muitas coisas.mas no foi somente em relao a netuno que os sumrios deixaram registrado que detinham um nvel de conhecimento singular.antes mesmo do choque que os cientistas tiveram, em 1989, com o

  • conhecimento dos sumrios sobre netuno, vale tambm ressaltar o que eles j haviam provocado nos "paradigmas histricos atuais", quando da passagem da voyager 2 pelas cercanias de urano, em janeiro de 1986.para melhor entendimento da parte do leitor, vamos aqui reproduzir o que zecharia sitchin escreveu sobre o assunto, no seu livro "gnesis revisitado".

    "urano, apesar de estar um pouco mais prximo de ns - a "apenas" cerca de 3 bilhes de quilmetros de distncia -, fica to alm de saturno que no pode ser visto da terra a olho nu. urano foi descoberto em 1781 por frederick william herschel, um msico que passou a ser astrnomo amador pouco depois do aperfeioamento do telescpio. da poca da sua descoberta at hoje, urano tem sido aclamado como o primeiro planeta desconhecido na antiguidade e descoberto nos tempos modernos. isso porque os povos antigos conheciam e veneravam o sol, a lua e apenas cinco planetas (mercrio, vnus, marte, jpiter e saturno), acreditando que se moviam volta da terra na "abbada celeste"; nada podia ser visto ou conhecido alm de saturno"."mas a prpria evidncia obtida pela voyager 2 em urano provou o oposto: um certo povo antigo, em poca remota, sabia a respeito da existncia de urano, netuno e at de pluto, o mais distante!"os cientistas ainda esto analisando as fotografias e os dados de urano e suas luas espantosas, procurando respostas para interminveis enigmas. por que urano est inclinado de lado, como se tivesse sofrido uma coliso com outro corpo celeste? por que seus ventos sopram numa direo retrgrada, ao contrrio da norma no sistema solar? por que sua temperatura do lado oculto do sol igual do lado virado para ele? e o que causou a aparncia e formao incomuns de algumas luas de urano? especialmente intrigante a lua chamada miranda, "um dos objetos mais enigmticos do sistema solar", nas palavras dos astrnomos da nasa, com escarpas de 150 quilmetros de comprimento que formam um ngulo reto.

  • dos dois lados desse planalto aparecem formas elpticas que parecem pistas aradas em sulcos concntricos"."contudo, dois fenmenos, entre as principais descobertas, distinguem urano de outros planetas. um sua cor. com a ajuda de telescpios da terra e aeronaves em tripulantes, nos familiarizamos com o marrom-acinzentado de mercrio, a neblina cor de enxofre que cerca vnus, o tom avermelhado de marte, a mistura de vermelho, marrom e amarelo de jpiter e saturno. mas, quando as imagens empolgantes de urano comearam a aparecer nas telas da televiso, em janeiro de 1986, seu aspecto mais surpreendente foi a cor verde-azulada - totalmente diversa de todos os planetas avistados antes"."outro fenmeno importante e inesperado descoberto foi a composio de urano. contestando as previses anteriores dos astrnomos, de que um planeta totalmente "gasoso", como os gigantes jpiter e saturno, a voyager 2 descobriu que urano era cercado de gua em vez de gases. realmente, foi encontrada uma atmosfera gasosa envolvendo o planeta, mas abaixo dela agita-se uma imensa camada - de 9 mil quilmetros de profundidade! - de "gua superaquecida, com temperatura que alcana 4.400 graus centgrados". essa camada de gua quente cerca o ncleo de rocha derretida onde os elementos radioativos (ou outros processos desconhecidos) produzem um imenso calor interno".

    por mais que nos possa surpreender, os antigos sumrios deixaram registrado, nos seus textos produzidos h mais de cinco mil anos, que conheciam a existncia de urano e, mais ainda, o descreveram como sendo verde-azulado e aquoso.se isso no fosse uma evidncia perfeitamente constatada - o que os sumrios deixaram registrado diante das descobertas recentes da voyager 2 -, seria at plausvel o distanciamento do conhecimento acadmico em relao ao assunto. mas o estranho que o fato absolutamente verdadeiro e, nem assim, a presena do fator

  • extraterrestre nas pginas do passado encontrou ou encontra o devido realce nos chamados tempos modernos.ah! os tempos ditos modernos, cujos paradigmas entronizados pelo egocentrismo intelectual de alguns poucos no admitem ter sido o passado um tempo com caractersticas bem diferentes das que habitualmente so imaginadas pelo "modernismo" dos conceitos que marcam os paradigmas da cincia.durante as ltimas dcadas, o tema "extraterrestre" e quem dele cuidava padeciam do rtulo entronizado pelos poderes oficiais do mundo que definia como sendo "deformados", intelectualmente falando, quem a isso se dedicasse como sendo um "tema srio a ser estudado", quando era e o tema mais importante a ser refletido por toda humanidade, se que esta famlia planetria pretende ter algum futuro. inegvel que todos os povos antigos acreditaram em deuses - exceo das primeiras geraes dos sumrios que, apesar da convivncia com os seres "de fora", no os tratavam como "deuses" - que desceram terra vindos dos cus, tendo, inclusive, muitos desses povos, convivido diretamente com os tais deuses. mas nunca se deu credibilidade a esses contos que, por fora do que pensam os eruditos, desde os primrdios, foram confortavelmente classificados como mitos.seria cansativo reproduzir nestas pginas tudo o que j foi retratado, em tempos mais recentes, pelo autor zecharia sitchin nos seus diversos livros, alm de outros que o precederam na abordagem do tema, desde o final do sculo xix. at porque, se somente existisse, da parte dos sumrios, o registro do conhecimento que tinham sobre a existncia de urano e de netuno e das suas cores verde-azulada e azul-esverdeada, que nem o "conhecimento moderno" sabia at o ano de 1986, somente esse fato j seria suficiente para causar uma verdadeira revoluo nos paradigmas que a chamada histria, oficialmente aceita, entroniza, apesar dos fatos.uma reflexo que se impe : como fica o conceito do que verdade no processo histrico? e a busca pela verdade cientfica nos tempos atuais,

  • ter ela que sempre se adequar ao que se pensa conhecer?o aspecto superlativo da questo que os sumrios deixaram o registro de muitas outras evidncias - em diversos campos da vida humana na terra - de que tinham conhecimentos que, conforme eles mesmos afirmam nas tabulas encontradas, lhes foram dados por "seres de fora", sobre o que ainda hoje poderia ser considerado como sendo "temas de vanguarda". ainda assim, a verso oficial da histria permanece vlida, como se nada disso tivesse alguma relevncia.outro questionamento que se impe : o que mais se precisa descobrir em relao ao passado para que seja modificada a viso que os homens e mulheres dos "tempos modernos" tm sobre as idades da pedra lascada, da pedra polida, enfim, de um tempo que no mais se enquadra na teimosa classificao entronizada pelo falso brilho do orgulho intelectual dos que se afastaram da nobre atitude de procurar a verdade? resposta que cada um deve dar a si prprio, como exerccio de reflexo sobre as "verdades conceituais" que nos cercam nesse momento de transio pelo qual passa a humanidade, na demorada busca de entender a si mesma, como tambm, a realidade que a envolve.

    4. estranhos registros histricos

    mesmo com todos os "carros de fogo", "rodas voadoras", "anjos" etc. que foram descritos, em tempos mais recentes - se comparados ao dos sumrios - na sagrada escritura, foi mais fcil e cmodo para o pensamento moderno no levar a srio nenhum tipo de estudo criterioso sobre o aspecto "extraterreno" existente nas descries bblicas. consider-las como coisas de "deus", ou mesmo como simbolismo religioso, era atitude mais "sensata" para o conjunto dos crentes e dos estudiosos do passado.at os dias atuais no existe o menor consenso entre os telogos e

  • crentes do cristianismo quanto a essa questo. impressionante o distanciamento que a chamada "pureza" ou "prudncia religiosa" tem das questes essenciais dos textos ditos por eles mesmos como sendo "sagrados". se, realmente, so sagrados, o que significam, ento, as informaes neles contidas?por que no so criteriosamente estudadas? pergunte a um catlico, a um protestante, a um anglicano, a um ortodoxo, ou mesmo a um esprita, qual a sua opinio sobre a questo dos "estranhos fatos" descritos na bblia envolvendo anjos, carros voadores, etc.? pergunte a si mesmo, caro leitor, o que voc pensa a respeito do aspecto extraterrestre descrito nas entrelinhas do texto sagrado.procure algum tipo de literatura catlica, protestante, anglicana, ortodoxa ou esprita a respeito do assunto. somente sero encontrados livros independentes, j que o peso dos dogmas e dos exagerados "patrulhamentos ideolgicos" no permite que nenhuma pessoa, a eles vinculados, possa proceder com esse tipo de estudo, livre das barreiras impostas pelo que "pode ser" e o que "no pode ser".a questo central para a nossa anlise : por que os aspectos csmicos ou extraterrenos no podem ser estudados luz das crenas religiosas? a resposta, apesar de desagradvel para a cmoda viso que temos de deus, relativamente simples: porque muito do que refere a deus nas descries bblicas pouco ou nada tem a ver, de fato, com o pai celestial, mas sim, com seres de outros orbes que, em seu nome, ou em nome deles mesmos, tentavam, como ainda tentam, ajudar o ser terrestre a sair desse "oito" de miserabilidade material e espiritual em que se meteu, por fora dos seus prprios equvocos.os "pilares" das religies tremeriam se essas percepes se espalhassem. os sustentculos dos dogmas que permitem s elites religiosas o domnio e a explorao da crena - mesmo que com as melhores intenes - seriam profundamente abalados, como inevitavelmente sero, quando os membros desta humanidade perceberem a essencialidade do fator extraterrestre

  • no cotidiano das suas vidas.grande parcela da populao terrena, por fora do hbito psicolgico de associar as suas emoes o sentimento religioso que d um sentido vida, necessitar do processo religioso por muito tempo ainda, independente de saberem sobre a existncia de outras humanidades celestes. ser, contudo, lamentvel se as religies da terra no se adequarem minimamente aos tempos atuais.sobre essa questo, se nos perguntarmos para onde esto voltadas as religies, se para o passado ou para o futuro, o que poder ser respondido?se esto voltadas para o passado, firmemente arraigadas nos costumes e nos mitos das crenas longamente estabelecidas, seguramente esto enfrentando uma grande dificuldade, que a de se ajustar ao tempo presente. se nem isso conseguem, o que acontecer com elas no futuro?matar em nome de "deus"; desagregar em nome da "vontade do mais alto"; afirmar - sem nenhuma autoridade moral para isso, j que ningum na terra a tem - que esta ou aquela religio a nica correta e, portanto, a predileta da deidade; usar os meios de comunicao para referir-se de forma pouco fraterna a quem quer que seja ou a qualquer segmento religioso; cobrar pagamentos de contribuies materiais; taxar de "demnio e/ou excomungado" a quem no obedece aos preceitos impostos; proibir o uso de preservativos enquanto a aids vitima milhes de seres humanos; cultuar valores humanos como se decretos divinos fossem; chamuscar a honra alheia em nome da falsa defesa de verdades religiosas; enfim, entronizar prticas que envergonhariam a qualquer um dos seus fundadores... o que fazem as religies atuais.o interessante que achamos tudo isso normal, da mesma forma que os desajustados, congregados em um hospcio ou numa priso, tm l os seus valores e costumes e os praticam como se normal fossem.sabemos que um bbado dificilmente se convencer do seu estado, da mesma forma que um louco jamais atinar com a prpria loucura. e ns, os

  • ditos normais da terra, somos o qu, j que nos acostumamos a achar normal o que assim no poderia ser considerado? na terra, sabemos que comum matar. mas, por ser comum, por fazer parte do cotidiano planetrio, tal fato jamais poderia ser considerado normal. no entanto, assim o . para alguns, pode-se matar at em nome deus.na histria do catolicismo, do protestantismo, do islamismo e de outros tantos "ismos", percebe-se, claramente, quantos morticnios foram realizados para "a glria do senhor". se as prprias religies, que nos deveriam ensinar o amor e a convivncia fraterna, assim se permitem agir, o que devemos esperar das outras formas organizacionais do nosso mundo?infelizmente, vivemos presos a um passado e, pior, a um passado no ser nada agradvel, em termos de recordaes. no entanto, dele nos alimentamos, como se os conceitos, nas suas pginas registrados, estivessem corretos. surgem os dogmas, as questes de f, as imposies, as infalibilidades, a pretenso, a iluso, a prepotncia, enfim, tudo isso disfarado pelo orgulho intelectual do que se pensa saber.se assim , onde est o norte que deveria guiar as religies? elas evoluem em funo do ser humano ou, na verdade, privilegiam seus interesses especficos, com um discurso de moralidade que encanta as sereias, mas que, de fato, mata os peixes? criam e fortificam mitos que no existem e distorcem a verdade ao bel prazer dos desvarios de alguns dos seus fiis.como podem as religies preparar seus fiis para o futuro, se esto presas a modelos e dogmas anacrnicos do passado equivocado? afinal, para onde caminham as religies da terra? e quanto ao porvir, em especial, no que se refere questo extraterrestre, o que delas se pode esperar?fernando cleto nunes pereira, no seu antolgico livro a bblia e os discos voadores", descortinou todo um novo horizonte para a percepo do fator extraterrestre presente na nossa histria. muitos outros estudiosos tambm apontaram as inevitveis cores extraterrenas; no s nas narrativas bblicas, como tambm em todos os outros livros que remontam

  • a antiguidade.se fssemos refletir sobre todos os indcios e as descries sobre seres "de fora" que os povos do passado deixaram como legado, uma das concluses a que se poderia chegar era a de que, "talvez", nada mais fosse necessrio, alm do que j existe, para que a componente extraterrena pudesse ser percebida na histria evolutiva desta humanidade. "exagero! tornaro a dizer alguns. pode at ser! contudo, se esta uma possibilidade de "concluso extremada", o outro lado da moeda o de se concluir que no h nada no passado que leve o homem moderno a admitir que existam seres extraterrestres e que nunca, em tempo algum, houve qualquer episdio, no passado histrico, que nos leve a pensar sobre a possibilidade deles existirem.os sorrisos superiores expressados por alguns eruditos que acham o assunto extraterrestre uma "bobagem", um "tema para doidos e afetados", nada mais afirmam que a ltima premissa, ou seja, apesar das suas inteligncias brilhantes e da percepo acima da mdia que caracterizam os seus arcabouos intelectuais, jamais puderam perceber qualquer indicativo, por menor que pudesse ser, por nfimo que fosse, de alguma componente extraterrestre na histria desta humanidade. e os tais inexistentes objetos voadores no-identificados que, em especial, na segunda metade do sculo xx preparam os que vivem na terra para um tempo futuro em que a convivncia com os "de fora" ser retomada, representam uma mera e irrecupervel tendncia dos seres humanos a, em tempo de crise existencial ou de transio, enfeitarem a vida como todo tipo de iluso e loucura. em resumo, para essas pessoas, se elas no perceberam, porque, das duas uma: o assunto no tem a menor importncia ou simplesmente no pode existir. assim afirmam as "certezas do mundo".nem todos, contudo, se submetem s "verdades" da poca em que vivem. houve um homem estranho que ousou romper a barreira da mesmice filosfica do seu tempo. costumava dizer: "eu tenho ainda muitas coisas

  • para vos dizer, mas vs no podeis suportar agora. (joo, 16-12). "vs sois de c debaixo, eu sou l de cima. vs sois deste mundo, eu no sou deste mundo. (joo, 7-23). realmente, como poderia jesus ter se expressado em toda profundidade quanto ao fator extraterrestre, se sequer as coisas terrestres eram compreendidas?nos tempos descritos no velho testamento, os seres que apareciam aqui e acol, anulando a gravidade em seus engenhos voadores, eram chamados de anjos, podendo ser de deus ou de satans, conforme a caracterstica de suas atitudes. importante recordar que, naquele tempo, expresses usuais to comuns nos dias de hoje, tais quais, aviador, astronauta e cosmonauta, no existiam. somente os pssaros voavam e se, alm destes, algo ou algum assim podia tambm fazer, s podia ser os deuses ou atributos da "glria" que deles emanavam. no foi por menos que algumas naves, sempre que apareciam, eram chamadas de "a glria de deus".o interessante, porm, que mesmo com todos esses estranhos registros histricos, o conhecimento moderno sempre optou por no aprofundar "publicamente" qualquer anlise criteriosa a respeito do tema, por tratar-se de "coisas extraterrestres", assunto considerado de menor importncia pelas elites mundiais. entretanto, nos subterrneos do poder das macroforas que nos governam - e delas sequer temos idia - o assunto "extraterrestre" devidamente estudado e, tempo vir, e no tarda, em que isso tudo ser melhor esclarecido.existe ainda uma questo que sempre se impe reflexo quando o assunto extraterrestre abordado, que se refere ao aspecto de "certas interferncias desagradveis e mesmo violentas" com que alguns seres "de fora" marcam a sua presena entre os terrqueos.vamos, pois, analisar os diversos painis que envolvem o assunto.

    5. situao poltica da terra diante do cosmos.

  • imaginemos uma bela casa, em uma avenida qualquer, que se encontra abandonada, no apresentando ostensivamente qualquer indcio de ocupao organizada ali estabelecida, ou mesmo de alguma vinculao com alguma instituio. seguramente, o primeiro bando de desocupados que passar por ali ocupar a casa abandonada.o planeta terra, desde que comeou a ser ocupado por seres algo desvinculados dos nobres padres que regem a conduta csmica, passou a ser tido como um mundo merc de quem dele resolvesse se aproximar, j que no havia mrito e nem a necessria oferta de condies para que a sua populao pudesse receber algum tipo de ajuda ou mesmo proteo.sendo, portanto, o nosso planeta uma espcie de "terra de ningum" estava passvel de receber visitas exploratrias (muitas vezes com fins pouco nobres) de quaisquer civilizaes que no estivessem vinculadas s confederaes de mundos, sendo essas confederaes a maneira, atravs da qual, diversas civilizaes celestiais minimamente evoludas se aglutinam em torno das regras da convivncia csmica e da ajuda mtua.essas organizaes siderais, formadas pela convivncia entre as muitas populaes planetrias, algo to comum, em certas regies do cosmos, como o so as agremiaes estaduais, regionais e nacionais, no mbito da cultura geopoltica da terra. essas confederaes, e importante que se esclarea, esto hierarquicamente subordinadas administrao amorosa dos prepostos da deidade - ao que julgamos estar informados, somente na nossa galxia existem diversas tendo, cada uma delas, caractersticas completamente distintas.mesmo destitudas de qualquer "maldade" - at porque este sentimento comum aos que vivem na terra, no sendo uma postura encontrada em outros mundos - as equipes exploratrias dessas civilizaes "desconfederadas" normalmente edificavam suas bases neste mundo para a prtica do extrativismo mineral, vegetal, de plasma sanguneo de algumas classes de mamferos, dentre outros processos, quando no buscavam conquistar o domnio do planeta. alm do mais, torna-se

  • imperioso perceber que, da mesma maneira que um simples animal terrqueo, ao disputar a comida com outro, ou apenas por instinto de defesa, ataca a quem dele se aproxima, est assim agindo levado por uma srie de sensaes produzidas pelas descargas hormonais na sua corrente sangunea, mas no por maldade. a tal "maldade", s quem a sente na terra somos ns, os chamados animais racionais ou seres pensantes - conseguimos chegar a esse ponto.assim, pelas informaes que nos chegam atravs do "processo medinico da revelao" - que, o repetimos, requer toda prudncia, pois contar, inexoravelmente, com a frgil componente humana como sendo a "ponte" pela qual chegam essas informaes - existem seres extraterrestres que, no passado histrico, se aproximaram durante muito tempo da terra e aqui fizeram experimentos de toda sorte, conforme permitido pelas leis que regulamentam a expresso do livre-arbtrio dos seres que habitam o chamado multiuniverso. no entanto, no estavam presentes nos seus comportamentos - exceo de alguns ncleos de anunnakis/nefelins que apresentavam "tempero" emocional semelhante - certas componentes psicolgicas tidas pelos que vivem na terra como sendo "negativos" (maldade, fria, sanha assassina, exploso emocional de aspecto violento).ao longo da nossa histria recente, nada se tem estudado sobre uma presumvel "poltica do cosmos" ou mesmo acerca das possveis hierarquias celestes - apesar de jesus a elas ter se referido at porque, para infortnio dos que vivem neste mundo, assuntos preciosos, que precisariam ser observados atravs de ticas e de premissas libertas das cores do fanatismo e da crena descabida, foram tomados pelas religies e transformados em dogmas, em mistrios de f, enfim, em temas sagrados que no podiam ser discutidos, sob pena de serem tomados como hereges e condenados morte, aqueles que o fizessem.dessa maneira, a figura de deus, de criador universal, de pai celestial, de princpio amoroso do cosmos, passou a ser tido pela distorcida tica humana como uma "pessoa" ou uma "entidade" a quem se devia cultuar,

  • temer, a quem se devia pagar impostos (dzimos) pela existncia, enfim, idias e conceitos completamente afetados pela ignorncia humana que transformaram o que de mais precioso existe em um mero "ser cheio de defeitos e de necessidades esquisitas tais quais as temos". lamentvel, mas faz parte da evoluo do nosso "pensamento religioso". talvez no houvesse outro modo de perceber, mesmo nos seus aspectos mais primrios, a noo de um "deus". mas, por termos transformado o pai celestial em um tipo de deus a ser temido e a quem se devia cultuar e sacrificar alguma coisa, a humanidade perdeu a noo de uma possvel "organizao sideral" formada por diversas hierarquias e comunidades existenciais, aglutinadas em torno de um princpio representativo dessa deidade.afastados da compreenso do aspecto poltico da expresso de cidadania comum a qualquer individualidade csmica, independente de onde esta possa estar vivendo temporariamente, transformamos a vida terrestre em um somatrio de obrigaes de cultos fanatizados, totalmente apegados a aspectos exteriores, e nos tornamos completamente cegos em relao essncia do que somos: cidados csmicos existindo transitoriamente na terra, apesar de isolados da convivncia com as demais civilizaes.por for