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Jornal ABC da Segurança Pública, também conhecido como Correio Brigadiano.Destinado como famílias dos integrantes de Órgãos da Segurança Pública BR / RS (SSP / RS) Brigada Militar, Polícia Civil, Susepe e IGP.
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Correio Brigadiano pg 1 - Junho de 2015
Distribuio gratuita
Ano XXII - n 233 A P E S P Trabalhadores da Segurana - Irmos de ofcio Junho de 2015
Pg -03
Ateno empresrio anunciante Se for utilizado indevidamente o nome Correio Brigadiano,
solicite a credencial da empresa e, na insistncia, denuncie
imediatamente polcia. (BM ou PC)
direo do abc/JCB
Construtores da SeguranaPessoas que devotaram sua vida ao servio da sociedade
Queremos que a histria da segurana pblica do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada, para qualquer finalidade, tenha a referncia concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituies policiais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran).
TC Manoelito Carlos SavarisUm Smbolo ao MTG
Pg. 13
Ten Sebastio Secundino1 Cmt do CB de Santa Rosa
Pg. 11
Histria da Banda de MsicaEsFAS/Santa Maria
Pg. 05
PM Andressa Garcia Clarinetista da Banda EsFAS
Pg. 07
Pg -15
Gen Salvador Pinheiro MachadoPatrono do 2 BPM
Pg. 09
Pg -15
O 2 de Ouro em Rio Pardona histria do 2 BPM
Bodas de ouro de casamento do Cel Dlbio e Jane
Sgt Rodrigues - Presidente da ABASP
Recursos Humanos e Sade da BM e a incapacidade de PMso enquadramento dos laudos e JPMS mudaram a partir de 2015. Mas, o passivo desde 1997
Cel Alceu Freitas - Comandante Geral da BM
Publicado novamente
Correio Brigadiano pg 2 - Junho de 2015
A corda est esticando - mas no s at dezembro 2015...
O USO DE ALGEMAS NA ATIVIDADE POLICIAL Anlise da Legislao, Doutrina, Jurisprudncia e questes atuais controversas
Legislaio Internacional sobre o tema Parte 5
Questes Legais Marlene Ins Spaniol - Cap RR da BM/RSBacharel em Cincias Jurdicas pela PUC/RSMestre em Cincias Criminais pela PUC/RSDoutoranda em Cincias Sociais pela PUC/RS
Jornal abc da Segurana PblicaAssociao Pr-Editorao Segurana Pblica
Utilidade Pblica Estadual e MunicipalCorreio Brigadiano Editora Jornalstica Ltda
CNPJ 05974805/0001-50
Presidente: Ten Claudio Medeiros BayerleVice-Presidente: Cel Dlbio Ferreira Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. VelasquesSecretrio: Maj RR Prcio Brasil lvares
Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro Ten Cel RRRegistro no CRE 1.056.506 INPI ns 824468635 e 824466934
Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Relaes Institucionais: Cel Dlbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei (colaboradores) Comercial: Paulo Teixeira e equipe de vendedores (ver www.abcdadeseguranca.org.br) Secretria da redao e postagens web: Gislaine Guimares Estagiria de atendimento e elaborao de anncios: Nicolly VieiraCirculao: Ten Jorge Ubirajara Barros (colaborador) Redao: TC Vanderlei Martins Pinheiro MTb/RS n 15.486Assessoria: TC e Jorn Paulo Csar Franquilin Pereira MTb/RS n 9751 (colaborador) Web Mdia: Ricardo LopesFotografia: Samuel Jeferson Arruda Fotgrafo / Colaborador
Distribuio gratuita para todos os servidores civis e militares, da ativa e inati-vos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polcia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituies municipais de segurana, vereadores, prefeitos e parlamentares.
Informaes e arquivos JCB:(HIst.de Vida) www.abcdaseguranca.org.br(Notcias) www.correiobrigadiano com.br(Notcias) [email protected](comercial) correiobrigadiano. [email protected](Adiminsitrao) [email protected]
Telefones e Fax:(518481-6459 (51) 3354-1495
Tiragem: 15.000 exemplares Impresso: Grfica Grupo Sinos
Endereo: Rua Bispo Willian Thomas, 61 - CEP: 91720-030 - Porto Alegre/RS
Ano XXII n 233 Junho de 2015 Correio Brigadiano: uma voz na Segurana Pblica
ARTIGO COMPLETO EM :Menu: ARTIGOS E COLUNAS
http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=27
Voltando o foco aos instrumentos jurdicos internacionais pertinentes matria, vemos que a Declarao Uni-versal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela resoluo 217 A (III) da Assemblia Geral das Naes Unidas em 10 de dezembro de 1948, j dispu-nha, ainda que de forma implcita, sobre o emprego de algemas, ao consagrar o princpio da dignidade e da presuno de inocncia:
[...] "Artigo V - Ningum ser sub-metido tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
[...] Artigo XI - Todo ser humano acu-sado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente at que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento pbli-co no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessrias sua defesa."
O Cdigo de Conduta para os Fun-cionrios Responsveis pela Aplicao da Lei, adotado pela Assemblia Geral das Naes Unidas, no dia 17 de De-zembro de 1979, atravs da Resoluo
n 34/169, nos diz que:[...] Artigo 2 - No cumprimento do
dever, os funcionrios responsveis pela aplicao da lei devem respeitar e proteger a dignidade humana, manter e apoiar os direitos humanos de todas as pessoas.
As Regras Mnimas para o Trata-mento dos Reclusos, foram adotadas pelo Primeiro Congresso das Naes Unidas sobre a Preveno do Crime e o Tratamento dos Delinquentes, realiza-do em Genebra em 1955, e aprovadas pelo Conselho Econmico e Social das Naes Unidas atravs das suas re-solues 663 C (XXIV), de 31 de Julho de 1957 e 2076 (LXII), de 13 de Maio de 1977. Resoluo 663 C (XXIV) do Con-selho Econmico e Social e previram no seu n 33:
33. A sujeio a instrumentos tais como algemas, correntes, ferros e co-letes de fora nunca deve ser aplicada como sano. Mais ainda, correntes e ferros no devem ser usados como ins-trumentos de coao. Quaisquer outros instrumentos de coao s podem ser
utilizados nas seguintes circunstncias: a) Como medida de precauo con-
tra uma evaso durante uma transfern-cia, desde que sejam retirados logo que o recluso comparea perante uma autori-dade judicial ou administrativa;
b) Por razes mdicas sob indicao do mdico;
c) Por ordem do diretor, depois de se terem esgotado todos os outros meios de dominar o recluso, a fim de o impedir de causar prejuzo a si prprio ou a outros ou de causar estragos materiais; nestes casos o diretor deve consultar o mdico com urgncia e apresentar relatrio au-toridade administrativa superior.
Vrios outros tratados internacio-nais alm da Declarao Universal dos Direitos Humanos, consagram os referi-dos princpios, tais como o Pacto de San Jos da Costa Rica e a Declarao Ame-ricana dos Direitos e Deveres do Homem, bem como a Resoluo da ONU de 30 de agosto de 1955 (Cont. no site)
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itor Conhea as demais interfaces do abc da Segurana Pblica - nossas mdias
Jornal impressoEdio n 232gratuto
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http://issuu.com/brigadiano/stacks
Histrias de Vidas, escritores policiais e obras histricas
Site de notcias comdestaque de pessoase atualidades policiaismaterial para a Revista
Revista quinzenal com base no Site de notcias
BREVE (em junho)na loja do Correio Brigadianoht
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As medidas governamentais de ajuste da economia gacha emergen-ciais, que eram at o ms de junho, foram prorrogadas para o ms de dezembro. Os analistas no apontam soluo eficaz para que se solucione o seu fato gerador, que o histrico desarranjo das finanas do Estado do Rio Grande do Sul, dentro do perodo previsto.
Por outro lado, mesmo que a previso dos analistas fosse concretizada com um leve crescimento da safra, que a prin-cipal alavancagem da economia gacha, per si, isso no traz fato novo. Portanto, o imbrglio financeiro do Estado no estar resolvido. E as questes pontuais sobre a reposies salariais dos servidores p-blicos e, at mesmo, de estar a cada ms sendo discutida a ameaa de pagamento com atraso ou parcelamento de salrios, poder ser uma constante durante o ano de 2016.
Uma crnica do jornalista e colunista do jornal Zero Hora, David Coimbra, do final da primeira quinzena deste ms de junho, sob o ttulo A caneta e o gover-nador bastante esclarecedora nesse sentido. Ele traa um perfil do governa-dor do Estado, a partir de sua convivncia profissional com o ento, jovem deputa-do que conheceu na Assembleia Legisla-tiva do Estado do Rio Grande do Sul.
David Coimbra diz: Sartori o tipo de poltico irritante para o reprter, por-que ele no se deixa fascinar pelas luzes da imprensa. Isso faz com fique quase indiferente possibilidade de ter mais projeo. Ento, difcil extrair dele uma declarao polmica, uma frase um pou-co mais agressiva ou fora do tom. As de-claraes do Sartori sero sempre pon-deradas, e a ponderao um tdio. s vezes, eu queria que ele dissesse algo e ele simplesmente parava, ficava refletin-
do, tomando uma deciso, e s depois de longos segundos falava o que queria, s o que queria, sem jamais se arriscar.
No perfil traado, o jornalista reala que usual na forma de administrao do poltico Sartori, trabalhar com os dois pri-meiros anos, como perodo de ajuste. En-to, no seria s 2015, o perodo neces-srio para o ajuste do governador gacho. Ou seja, dentre outras situaes, os efeti-vos policiais que no foram repostos este ano, nem as progresses de carreira que estancaram, que podero continuar com restries durante todo o ano de 2016.
bem provvel que o vero de 2016, em termos de segurana pblica, venha a ser atpico e, sua estatstica policial um fato histrico novo. Pessoas que no recebe-ram o devido atendimento profissional da polcia na segurana pblica e profissio-nais desta segurana que estaro traba-lhando na poltica da corda esticada.
Correio Brigadiano pg 3 - Junho de 2015 P O L M I C A
E S P A O
Alimentos arrecadados no Park Tup sero doados a pessoas carentes ligadas Associao IBCM
860 PMs relacionados. Pode ser maisASSTBM e seus ncleos regionais, as entidades parceiras
da ABASP, alm do prprio site do JCB tm a relao
Fones:(55)3326-4993 (55)3303-5767(55)9129-3748
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*Instalao Hidrulica sob-comando(55)9171.2666 / (55)[email protected]
O conceito de incapacidade definiti-va ao servio policial gera desconfortos e atritos no gerenciamento de RH e sade brigadiana
Sargento reformado coloca em che-que o sistema aplicado pelos rgos de Sade e RH na classificao de incapaci-dade para o servio policial
Eis a existncia de uma lista com mais de 860 policiais militares acidentados que devem buscar seus direitos e regularizar a sua situao de reforma. Provavelmen-te, mais da metade com possibilidade de retorno atividade e os demais para dis-cutirem seu prejuzo pessoal pelo no re-torno, ou no mnimo, a prova da invalidade.
O Sgt Rodrigues informa que na ASSTBM o Stg Dagoberto Waltman e em todas as regionais da entidade, h uma primeira listagem disponvel pela ABASP. com as entidades independentes, inte-grantes da Federao, bem como em PDF, no site do Correio Brigadiano, com os nomes e cidades, respecitivas. Todos esses locais tm a informao precisa.
Como tudo comeou:Ele (Sgt Rodrigues) um acidentado
em servio, do 11 BPM, de duas dcadas atrs e, sempre, entendeu que a soluo no poderia ser to simplista como se acostumou a administrao. Sempre quis retornar e retomar atividades funcionais
As toneladas de alimentos arrecadadas durante a tarde do sbado, dia 20 junho, sero distribudas a associados da Instituio Beneficente Coronel Massot (IBCM) que estejam em estado de vulnerabilidade social. A arrecadao ocorreu graas parceria com o Park Tup, que doou ingressos para serem trocados por alimentos. A tarde bonita, de sol, atraiu milhares de pessoas do local de diverso. Quem levou trs quilos de produtos no perecveis no precisou pagar ingresso para se divertir nos brinquedos.
O setor de Servio Social da instituio o responsvel por identificar quem ne-cessita dos alimentos e entregar as doaes. O associado que estiver em situao de vulnerabilidade pode procurar a IBCM para avaliao. Uma ficha cadastral preenchi-da para ser analisada pelas assistentes sociais. Atingindo os critrios estabelecidos, o candidato passa a ser beneficiado.
O Park Tup existe h quase quatro dcadas. O centro de diverses est montado no terreno prximo ao shopping Praia de Belas, em Porto Alegre. Na sequncia, ser transferido para atender a comunidade da zona Norte da Capital. Hugo Mayer, dono do empreendimento e parceiro da IBCM, saiu de casa aos 17 anos junto com um circo que passou pela cidade catarinense de Saudades, no Oeste do Estado vizinho, onde trabalhava na roa com a famlia. Ele deixou o campo para ser tornar um respeitado empresrio do setor de parque de diverses.
O evento que arrecadou alimentos faz parte do projeto Envivecer, da IBCM, que ajuda na promoo de sade a famlias carentes.
Fotos: Assessoria de Imprensa IBCM
possveis e necessrias do servio poli-cial, que poderia desempenhar, as quais esto sendo executadas por um colega um brigadiano que poderia estar execu-tando o policiamento ostensivo.
O Sgt Rodrigues com outros colegas brigadianos, como ele com reformas in-devidas, formam a ABASP Associao Beneficente dos acidentados da segu-rana pblica do Rio Grande do Sul. Esta entidade vai reunindo situaes e hist-rias como a de Rodrigues embasadas em duas necessidades bsicas s pessoas e ao Estado. Policiais querem continuar suas carreiras e se acham em condies de serem utilizados em servios policiais auxiliares e administrativos, por outro lado a histrica carncia de efetivos po-licias sociedade. A ABASP se consorcia com as entidades independentes de Pe-lotas, Rio Grande, Jaguaro, So Gabriel, Iju, Santa Rosa, Cruz Alta, Torres, Sapu-caia do Sul, Sapiranga e Gravata, criando uma Federao.
O Sgt Joo Fernandes Rodrigues foi fundador de uma entidade (ABASP) que surgiu, em razo de sua situao pessoal situao que igual a da maioria dos re-formados que deveriam ser readaptados para o servio policial auxiliar ou adminis-trativo. A FERPMBM-RS a Federao das entidades independentes dos servi-dores militares estaduais de nvel mdio da Brigada Militar e est sendo presidida por uma de suas entidades fundadoras a APMPB/Iju. Coube ABASP, neste man-dato ,a secretaria da Federao, que ele exerce.
O Sgt Rodrigues compareceu reda-o do jornal trazendo farta documenta-o sobre as denncias que foram produ-zidas pelas onze entidades que compe a Federao. Denncias essas recebidas pelo comandante-geral da Brigada Militar, Cel Alfeu Freitas. Entregues pessoalmen-te, pela direo da APASP, e que comeam a tramitar na administrao pblica. Nas palavras do Sgt Rodrigues so fatos gra-ves que envolvem uma prtica adminis-trativa de anos, mas que a rea mdica
teima em querer maquiar e esconder e que a rea de Recursos Humanos nega em se adaptar ao enfoque legal. Relata que foram muito bem recebidos pelo co-mandante Cel Alfeu, com toda a ateno, comprometendo-se ao devido encami-nhamento.
A primeira e grande questo trazi-da pelo presidente da ABASP centra--se que as decises da Corporao se embasam em interpretao pessoal, ao arrepio da lei e cortam as carreiras dos policiais. E que essa deciso instruda por documentos tnues, como atas sem a assinatura dos trs mdicos militares da JPMS, com diagnsticos discutveis, pois o Recurso que o instrumento de reviso do ato administrativo - da DS, no causa efeitos, nos documentos que deram causa ao fato nas JPMS/Hs, bem como a continuidade e ao arrepio da previso legal, o uso indiscriminado do inciso III, do artigo 114, da Lei Comple-mentar n 10.990/97, em detrimento dos direitos assegurados pelo inciso II, do mesmo artigo e Lei. Pois no existe a re-gulamentao, prevista na lei, no pode ser usada para prejudicar os servidores policiais.
Segundo Rodrigues a apurao est sendo aguardada, pois houve a palavra do comandante. Acredita que ocorrero muitos IPMs at que a administrao re-forme sua prtica lesiva aos servidores e contrria ao esprito da Lei. O projeto de lei para a regulamentao j est em tramitao no legislativo por iniciativa do prprio executivo. Mas para o Sgt Rodri-gues o grande passivo acima de mil PMs dos ltimos 20 anos, como o seu caso, que devem, o mais breve possvel, serem regularizados. Esse o esforo da asso-ciao, por ele criada, pelas entidades independentes, hoje, coordenadas pela FERPMBM-RS, a Federao das entida-des que buscam esses direitos dos PMs.
Sgt Joo Fernandes Ventura Rodrigues - Presidente da Associao Beneficente dos Associados da Segu-rana Pblica - ABASPE - RS
Disponvel PDF da relao de PMsno link abaixo:http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=6792
Correio Brigadiano pg 4 - Junho de 2015 I N S T I T U C I O N A L
Uma voz Segurana PblicaNelson Pafiadache da Rocha - Cel PM Ex-comandante geral da BM
O Destino da Res FurtivaA edio passada contou com texto de minha autoria, cujo fim era o de aguar reflexes sobre um
contributo para a Segurana Pblica, o qual originalmente destinava-se ao Grupo Centauro sui gneris no seu desenvolvimento e fim, formado pela voluntariedade de Oficiais, em maioria da Reserva. Buscava subsidiar reflexes crticas para erigir-se em subsdios para autoridades aptas a despir-se de suas arrai-gadas verdades e considerar importantes os contrapontos srios em face da fonte. Eis que, por algum motivo, o texto ganhou as pginas deste prestigiado jornal e se apresentou in natura, portanto em forma longa.
Surge, ento, a possibilidade de pontuarmos, agora, os temas presentes no texto em questo, o que poder continuar a ser feito em edies seguintes. Nesta edio, optou-se por um tema que seguidamente chama a ateno da sociedade, como decor-rncia das aes e operaes das polcias, e que avulta em forma de pergunta: qual o resultado?. Ora, em relao s providncias em relao aos infratores, ao sistema punitivo e lenincia, parece que a indignao e tanto descontentamento no motivam mais escritas e, quando alguma surge, impele o leitor a virar a pgina. No entanto, seguidamente despertam curiosidade a todos o destino dos materiais apreendidos, divulgados ou no, e os bens que se agregaram ao patrimnio dos meliantes e de seus familiares.
Esse questionamento se posta relevante, pois envolve diretamente a questo da integridade da polcia, cuja imagem se encontra sempre vulnervel diante dos cticos, que exigem dela o mesmo que foi exigido da mulher de Csar, a quem no bastava apenas ser honesta, tinha que provar a condio. No caso da polcia, pesa histricos desagradveis, mesmo que episdicos. Importa, assim, no descuidar. A linha que separa o policial do bandido muito tnue, pois, hoje, diante de tantos direitos e garantias asse-guradas aos bandidos, invariavelmente, ambos precisam andar com cartes de advogados no bolso: um pela natureza dos atos e o outro, pelos riscos do ofcio, cuja aposio da algema j pode gerar incomodao, ainda mais se o recipiendrio integra o insuspeitvel andar de cima da sociedade. Mas, claro, o Estado ampara mesmo o reles gatuno do cotidiano. E, enquanto isso, o policial submetido a tanto!
Diga-se que o controle da integridade policial segue mundo afora. As mais afamadas polcias investem muito nisso. A Pol-cia de Nova Iorque, em 1998, quando a visitamos, investia a maior parcela do seu oramento nesta medida preventiva.
Esperamos contar com sade e lucidez para dar curso ao desiderato, contando com a compreenso do meio policial, sem que percamos a crena na confiabilidade nos homens e mulheres da Brigada e da co-irm Polcia Civil, cuja qualificao as faz ladear com as mais conceituadas Polcias do mundo.
Cordialmente, at a prxima!http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=107
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Procura-se Representantes
Junto ao governador Jos Ivo Sar-tri, o secretrio da segurana Wantuir Jacini participou nesta tera-feira (16), da entrega de uma viatura Brigada Mi-litar, o ato de entrega foi em frente ao Pa-lcio Piratini. O veculo, um Toyota Prius 2011/2012, avaliado em R$ 114 mil, ser usado em operaes e no policiamento ostensivo pelo 9 BPM, responsvel pela segurana na rea central de Porto Ale-gre. Para marcar os dez anos da instala-o do Centro de Distribuio da Toyota em Guaba, a empresa cedeu o carro h-brido BM.
Sartori, afirmou que a ao da em-presa um exemplo a ser seguido. "Com o equilbrio financeiro e um modelo de gesto vamos buscar a melhoria dos servios pblicos. Mas vamos fazer isso sem preconceito, por exemplo, contra as parcerias pblico-privadas, os setores produtivos, contra quem gera emprego e renda e quem trabalha e produz. A ati-tude da Toyota em ceder um veculo que vai ser utilizado no policiamento ostensi-vo um modelo de parceria que d cer-to, ressaltou.
Operao em RolanteIntegrao PC/BM
A Polcia Civil, atravs da Delega-cia de Polcia (DP) de Rolante, contando com o apoio da Brigada Militar (BM), rea-lizaram no fim da tarde dessa tera-feira (16/06), uma operao policial na regio. Durante a ao, foram apreendidos 314 pedras de crack prontas para a venda, 35 papelotes de maconha j embaladas para a venda e aproximadamente 400 reais em dinheiro.
Os dois indivduos presos, oriundos da cidade de Novo Hamburgo, foram encaminhados ao Presdio Estadual de Taquara. De acordo com o delegado Gustavo Bermudes Menegazzo, eles fo-ram presos em flagrante pelo crime de trfico de entorpecentes e associao ao trfico. No mesmo local, j haviam sido presos anteriormente trs indivdu-os pelo mesmo crime.
Toyota entrega veculo experimentalhbrido Brigada Militar
PC/RS na inaugurao do Juizadodo Torcedor no Beira Rio
O Chefe de Gabinete da Chefia de Polcia, delegado Daniel Schmitz, representando o Chefe de Polcia, Delegado Guilherme Yates Wondra-cek participou na manh desta tera-feira (9/6), da inaugurao do novo Juizado do Torcedor, no Estdio Beira-Rio, em Porto Alegre.
O evento tratou sobre uma nova estrutura implementada para o tra-balho judicirio e que se tornar o centro responsvel pelo atendimento das contravenes penais de menor potencial ofensivo, como vanda-lismo, posse de drogas e violncia dentro dos estdios antes, durante e aps as partidas. Outros delitos de maior potencial ofensivo e que tenham pena maior do que dois anos, como leso corporal grave, ainda so processados pela Justia comum.
O diretor do Instituto Penal de Montenegro, Paulo Adriano Pires, ministrou na ltima segunda-feira (15) uma palestra sobre segurana pblica para alunos da Escola Estadual Beato Roque, em Pareci Novo, no Vale do Ca. Pires agente penitencirio h quatro anos, e j havia trabalhado na Brigada Militar.
Instituro Penal de Montenegro palestra para alunos de ensino fundamental
Fotos de Policiais militares, tradicionalmente, homenageados na fes-ta de aniversrio do Departamento Administrativa da Brigada Militar. In-cluusive os que passam para a reserva recebem, no ato, um livoro com os registros de sua estada na Croporao. Evento ocorrido em 17/06/2015.
Departamento Administrativo da BM festeja os 17 anos de sua criao
Fone:(55) 3744.3261
Fruteira Sacolo
Rua Miguel Couto, 407Frederico Westphalen/RS
Correio Brigadiano pg 5 - Junho de 2015 Histria de Vida JCB 233
Histrico da Bda Musical da EsFAS45 anos. H mais um de sculo como banda da BM de Santa MariaE S P A O
com muito orgulho que compartilhamos a conquista de 4.000 associados!A Sicredi Mil, que h 15 anos atua como a Instituio Cooperativa de Crdito dos
Militares Estaduais do RS, atingiu nesta semana a marca dos 4 mil associados. E para comemorar, festejamos junto com a mais nova associada e sua famlia, a Soldado Francine Nunes Guimares, associado 4 mil, por ocasio da sua adeso. Parabns Soldado Francine, Parabns Sicredi Mil por esta conquista e Parabns a todos os as-sociados pelo crescimento da nossa cooperativa!
Temos convico de que este resultado fruto do emprenho e dedicao de toda direo, conselheiros, colaboradores e associados da Sicredi Mil. Portanto, agradece-mos imensamente a cada um de vocs pela conquista deste resultado to importante!
Cooperativa SICREDI MIL atingi 4.000 associados
Na ltima quarta-feira (27) do ms de Maio, a Sicredi Mil assinou contrato fir-mando convnio com a empresa CIOCCARI , localizada na Av. Carlos Barbosa, 857, Bairro Azenha/POA, e que atua no ramo do comrcio de equipamentos de defesa e proteo (esporte, caa e pesca) h mais de 50 anos. Com o convnio, buscamos facilitar a compra de equipamentos pelos associados, que agora podero parcelar suas compras em at 36 vezes, com taxas especiais de crdito. Entre outras tantas medidas j adotadas, o convnio dever auxiliar no crescimento do quadro social da cooperativa, em razo dos futuros encaminhamentos feitos pela empresa. Por parte da Cioccari, a direo da empresa entende que haver um incremento nas vendas, com a nova opo oferecida sua clientela, constituda em boa parte por integrantes da Brigada Militar.
Obrigada CIOCCARI por acreditar no sucesso desta parceria e cooperar com os Militares Estaduais do Rio Grande do Sul.
Gente que coopera cresce muito mais!
Nova parceria SIDREDI MIL e CIOCCARI
A Banda de Msica da Brigada Mi-litar em Santa Maria j possui mais de um sculo de histria, pois logo aps a criao do 1 Regimento de Cavalaria da Brigada Militar, em 1/11/1892, atra-vs do Ato N 282, com sede em Santa Maria, em data desconhecida, foi criada a primeira Banda de Msica da Brigada Militar, que pertencia a esse regimento, com a denominao de Banda de Msica do 1 Regimento de Cavalaria da Briga-da Militar. Fontes histricas revelam que em 1912 j existia esta Banda de Msica, pois o Decreto n 1978 de 23/01/1912 extinguia a referida Banda, criando outra
Banda subordinada ao Comando Geral em Porto Alegre, com fraes em outras regies. E por tanto aps, 23/01/1912 foi criada a Banda do 2 Batalho de Guarda sediado em Santa Maria, e posteriormen-te transferido para Rio Pardo, juntamente com a Banda de Msica, a qual teria sido extinta em 1970 podendo ter sido apro-veitados, alguns de seus instrumentos na Banda da EsFAS.
A Banda da Escola de Formao e Aperfeioamento de Sargentos da Bri-gada Militar foi fundada em 16/06/1970, cerca de um ms aps a criao da Es-FAG, com intuito de atender as demandas das atividades militares, eventos culturais da regio, e principalmente aproximar a Instituio Brigada Militar da comunida-de, buscando atender demandas sociais, atravs de projetos e trabalhos com co-munidades carentes.
Desde a sua fundao a Banda da Es-FAS apresentou-se em diversos eventos importantes do cenrio gacho, de reper-cusso nacional e internacional. Partici-pou da Operao Golfinho no Litoral Sul no ano 2014, e neste mesmo ano se fez presente com seu efetivo na COPA DO MUNDO 2014 em Porto Alegre, com mag-nficas apresentaes antes e depois dos jogos, no Caminho do gol, com reconhe-cimento de mbito internacional.
Contudo, boa parte das apresen-taes da Banda da Brigada Militar de Santa Maria se d em Escolas Estaduais, Municipais e eventos de cunho social, auxiliando aes de solidariedade nas periferias do municpio e regio, o que faz desta Banda a mais popular da cidade de Santa Maria.
So mais de quatro dcadas de his-toria, em que a Banda contribui sobrema-neira para a segurana pblica.
Em cada praa, em cada estdio, em cada rua, em cada teatro que o cidado para, v e ouve a Banda tocar, enxerga ali no apenas um msico, no apenas um policial militar. Ele reconhece em cada um dos seus integrantes um agente da paz social, oportunizando atravs da ex-presso cultural, a melodia harmoniosa da retido e o ritmo tnue da tranqili-dade que serve como fator de insero social, integrao e comunicao entre a Brigada Militar e a comunidade gacha.
Atualmente a Banda de Musica da EsFAS conta com 19 componentes e est sob a regncia do 1 Sgt Paulo Cha-ves, que tem como adjunto 3 Sgt Paulo Rubens Moreira Nunes.
A Banda de Msica da Escola de For-mao e Aperfeioamento de Sargentos tem como lema: Msica tambm com-bate a violncia!
A Banda da EsFAS completa 45 anos, mas enquanto Banda da Brigda Militar de Santa Maria, j centenria, A EsFAS comandada pelo TC Gede-
on Pinto. A Banda dirigida pelo 1 Sgt Paulo Chaves, que pretende elaborar um revista digital dos festejos de anivers-rio da Banda.
http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=6797Disponvel no link:
Correio Brigadiano pg 6 - Junho de 2015
Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=138
Escritores Policiais
Cel Itamar Castro Violo de uma corda s
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Insp PC Nilton Moreira Casa e morada do Pai
Papai deu-me um violo, treina daqui, treina dali e nada, com o passar do tempo as cordas foram rebentan-do e eu sempre tentando, ento dei-me conta que era melhor assim.
Um dia ganhei uma gaita estragada, somente uma tecla funcionando e a mesma coisa - era melhor assim.Nos teclados dos computadores dei-me melhor, control isto, control aquilo.Na poltica prefiro sempre a mesma tecla:Escola de turno integral com esportes e cursos profissionalizantes, das escolas dos sonhos de Brizola, no
as da tal ptria educadora.Para cada morte estupida o Estado erguer uma escola tipo "Brizola", este o meu sonho!Assim teremos empresas, empregos bons, salrios suficientes sem precisar de migalhas e esmolas!
Uma das citaes de Jesus quando esteve conosco foi: No se turbe o vosso corao. Credes em Deus, crede tambm em mim. H muitas moradas na casa de meu Pai. Pesquisando sobre esta dissertao, temos que a casa do Pai o Universo. As diferentes moradas so os mundos que circulam no espao infinito e ofere-cem, aos Espritos que neles nascem moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espritos. Inde-pendente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus tambm podem referir-se ao estado venturoso ou desgraado do Esprito na erraticidade. Conforme se ache este mais ou menos depurado e desprendido dos laos materiais, variaro ao infinito o meio em que ele se encontre o aspecto das coisas, as sensaes que experimente as percepes que tenha. Enquanto uns no se podem afastar da esfera onde viveram, ou-tros se elevam e percorrem o espao e os mundos; enquanto alguns Espritos culpados erram nas trevas, os bem-aventurados gozam de resplendente claridade e do espetculo sublime do Infinito; finalmente, enquanto
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Correio Brigadiano pg 7 - Junho de 2015
Sd Andressa Garcia Entre o sonho e o clarinete: Andressa a terceira instrumentista mulher da histria da Banda da Brigada Militar (*)
Histria de Vida JCB 233
O desejo de ingressar na carreira militar foi con-cretizado em 2009 e a santa-mariense de 26 anos, Andressa Garcia, j faz parte da histria da Brigada Militar sendo a terceira mulher integrante, e a segun-da em atividade, de todas as bandas da Brigada Mi-litar no Estado. A realizao profissional da soldado est no ideal de que a msica uma forte aliada con-tra a violncia e a Banda estabelece um elo harmonio-so entre sociedade e a Instituio.
Filha de Antonio Garcia, chapeador, e de Sirlei Do-
mingues, cozinheira, a quarta de cinco filhos. Desde criana sonhava com a carreira militar. Objetivo esse, talvez, instigado pela prtica de Jud at a graduao marrom, o que lhe rendeu muitas medalhas, viagens, disciplina e bom condicionamento fsico. Comeou a trabalhar cedo, aos 15 anos, enquanto cursava pela manh o 1 ano do Ensino Mdio no Instituto So Jos, estagiava tarde como recepcionista e auxiliar de biblioteca na Escola Medianeira. Depois,passou a ser fiscal de caixa nas Lojas Americanas por dois anos, de onde saiu para ingressar na Brigada Militar.
Passar no concurso para policial era a oportuni-dade de ser algum de respeito e alcanar a estabi-lidade financeira. A realidade da jovem de origem hu-milde, famlia grande e residente na periferia de Santa Maria no era umas das mais favorveis, porm, a determinao e a vontade de vencer na vida foram os grandes motivadores para ocupar o seu lugar na Brigada Militar. J que no contexto social dela, essa conquista representa muito mais que uma farda, e sim uma ideologia de vida.
Em 2009, Andressa prestou o concurso para a Brigada Militar. O gosto pelo desafio fez com que es-colhesse a cidade de Canoas, na regio metropolita-na. Foi uma superao diria mudar-se para uma nova cidade aos 20 anos, longe da famlia, do namorado e dos amigos, alm de aprender um novo ofcio com ta-manho teor de responsabilidade e comprometimen-to, como o do brigadiano. O primeiro quartel em que serviu foi em 2010 no 15 BPM (Batalho de Polcia Militar), em Canoas, fazendo policiamento ostensivo. Logo aps, foi para o CPM (Comando de Policiamento Metropolitano) em 2011 e atuou na 2 seo. Nessa
poca, buscando o crescimento dentro da corpora-o, ingressou na faculdade de Direito no Centro Uni-versitrio Ritter dos Reis (UniRitter), em Canoas.
Em 2011, casou-se com o microempresrio Da-niel Oliveira. Em 2012, voltou para Santa Maria, ser-vindo no 1 Regimento de Policiamento de Montaria (1 RPMon),na rea de policiamento ostensivo. A gra-duao em Direito foi transferida para a Faculdade Palotina (Fapas), onde atualmente cursa o 6 semes-tre.
Em 2013, recebeu um convite para integrar a Banda de Msica da Escola de Formao e Aperfei-oamento de Sargentos (EsFAS), tocando o instru-mento clarinete. Essa nova fase da soldado vivida com muito entusiasmo e orgulho. Ela conta que entrar
Reportagem completacom as fotos de Andressa:
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Submenu: 1. Brigadianos
Homenagem em famliaA histria de policial
militar Andressa foi elabo-rado pela jornalista Adria-na Garcia sua irm, Que as-sinou, profissionalmente, o trabalho, com seu registro MTb/RS 14.368.
(*) N.R. - A primeira brigadiana a ser instrumentista, em Banda da Brigada Militar, foi a policial militar Yana da Silva Rosa Cruz, da EsFAS, atualmente como servidora na 4 seo da Escola, e no a PM Taiara Cabreira, do 4 BPM, como consta de nosso texto, na histria de vida de Taiara, no jornal n 212, de janeiro de 2013.
na Banda foi uma oportunidade que ela no espera-va. Fiquei muito feliz com o convite, porque acredi-to profundamente que a msica tambm combate a violncia ao transmitir alegria, espalhar harmonia e contagiar o pblico, destaca Andressa.
Ela conta que a nova funo de instrumentista igualmente desafiadora e demanda muita dedicao, pois exige estudo permanente. Andressa afirma que o papel da Banda de Msica da Brigada Militar muito mais do que fazer apresentaes em eventos, pois ela representa a arte e a cultura, alm de tornar mais harmoniosa a relao da Instituio com a sociedade em geral.
Vemos na expresso das pessoas a alegria ao nos ouvir tocar nos eventos. O pblico simpatiza e prestigia nossas apresentaes, relata.
Alm de Andressa s existe uma segunda mulher (*) integrante de banda, em atividade, entre as cinco bandas de msica da Brigada Militar existentes no Estado. Em toda a histria da Brigada Militar, desde 1895, ela a terceira integrante feminina. Essa es-tatstica enche ainda mais de orgulho a soldado que pretende fazer carreira na Brigada Militar.
Estou muito satisfeita profissionalmente, resu-me a brigadiana e clarinetista.
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Correio Brigadiano pg 8 - Junho de 2015
Continuidade e outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=127 Continuidade e outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=125
Ten Everaldo Pavo Fantstica fbrica de ladres
Ten Joo de D. Alves O Saxofone do Saldanha
Escritores Policiais
Os caras certinhos, com salrios miserveis... Andando de nibus e se preocupando com as contas, esta-vam MORTOS. Eram trouxas. No tinham peito." (Do Filme - Os Bons Companheiros/Martin Scorsese).
Num mundo singularmente cruel, infestado de pessoas ms, e que, independente de classe social e cor, buscam saciar seus instintos mais ntimos e primitivos atravs de pouco trabalho e tarefas rpidas e fceis, o prazer imediato torna-se a nica recompensa e a dor...
Bem, a dor encarada apenas como um meio necessrio para o fim a que estes seres do lado sombrio, ardilosamente se prope.
- No pain, no gain!!! - Dizem friamente, entre uma 'maldadezinha' e outra. neste mundo com vrias faces, que encontramos a figura singular do Dr, Heveraldim, que vaga com maes-
tria, tanto pelas sombras (principalmente das luas), quanto pelas escassas rstias de sol durante o dia.Dr. Heveraldim durante o dia um Parlamentar ntegro, um conferencista sbio e um respeitado Doutor em
Sociologia, que defendeu de forma brilhante a tese: "Nem o bem, nem o mal compensam!" Dr. Heveraldim conhecido pela alcunha de 'MESTRE', durante a noite. Poucos sabem que ele h muito
tempo, j DOUTOR.
Dizem que a gente comea se dar conta que o tempo est passando, quando estamos em frias na praia, e as primeiras coisas que nos procuramos so onde h uma farmcia e locadora de filmes, ou quando comea-mos a encontrar o pessoal da nossa turma em velrios de colegas ou na sala de espera de consultrio mdicos.
Com este intrito, passo a falar deste colega que vi estes dias num desses lugares, j alquebrado pelo tempo. Ele tinha duas caractersticas primordiais, era um msico excelente e um gluto tambm no menos excelente.
O Saldanha tocava na Banda da Brigada Militar, o seu instrumento era o Sax bartono, s vezes, aps alguma tocata o pessoal parava para fazer uma boquinha (bom, a era pior que gafanhoto em lavoura, no sobrava pedra sobre pedra).
Na recepo de um embaixador de um pas estrangeiro, eles foram convidados para ficar no coquetel, o Saldanha aps se empanturrar, encheu os bolsos e o saxofone de salgadinhos.
O anfitrio querendo afazer agrado no visitante, solicitou se algum integrante da Banda poderia fazer um solo intimista para o embaixador.
O Mestre prontamente atendeu e determinou que o Saldanha fizesse um solo ao Saxofone.
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Correio Brigadiano pg 9 - Junho de 2015
General Salvador Ayres Pinheiro MachadoEx - Comandante Geral e Patrono do 2 BPM
Histria de Vida JCB 233
Filho do Dr. Antnio Gomes Pinheiro Machado e de Maria Manoela de Oliveira Ayres, vindos de tron-cos paulistas para o Rio Grande do Sul. Ele natural de Sorocaba e ela de Itapetininga, duas cidades tra-dicionalmente ligadas nos tropeiros do Rio Grande pelo trfico comercial.
SALVADOR AYRES PINHEIRO MACHADO era o stimo filho de numerosa irmandade. Nasceu em 7 de maro de 1859 na cidade de Cruz Alta. Passou alguns de seus mais tenros anos em companhia de seu av materno Salvador de Oliveira Ayres, da ser o nico de seus irmos a usar o nome Ayres.
Frequentou a escola primria em sua cidade na-
tal e em Santo ngelo. Multo jovem ainda foi mandado para So Paulo a fim de continuar seus estudos. Pela vontade dos pais deveria seguir a carreira eclesisti-ca, ao que se recusou terminantemente, jul-gando-se incapaz para a vida monstica, cujas restri-es obrigatrias estavam em desacorda com o seu temperamento.
Um desentendimento com os irmos mais velhos que queriam govern-lo provocou seu regresso ao Sul e a interrupo dos estudos. Pretendia voltar, mas o amor vida do campo prendeu-o definitivamente aos pampas.
Tendo herdado em So Lus Gonzaga fraes de campo e mato, dedicou-se criao de gado bovino, ao negcio de mulas e extrao de madeiras de lei, nas margens do Iju-Grande, com as quais formava balsas que desciam o Rio Uruguai para serem vendi-das na Repblica Argentina e no Estado Oriental.
Criador progressista, foi que no comeo do s-culo levou para So Luiz Gonzaga, o primeiro touro Durhan e o primeiro touro Hereford.
Nos ltimos anos do Imprio, os Jovens republi-canos profetizavam grandes desgraas para o pais, pelo advento do Terceiro Reinado que estaria prestes
a ser implantado. Em janeiro de 1888, a Cmara Muni-cipal de So Borja sugere ao Governo Imperial a con-venincia de um plebiscito para decidir sobre o Ter-ceiro Reinado. Outras Cmaras solidarizaram-se com a iniciativa o que desagradou ao governo central.
Em 1889, Jlio Prates de Castilhos, ardoroso propagandista da Repblica, promove uma reunio de alguns republicanos na Fazenda da Reserva, pr-xima a Vila Rica, cidade que tem hoje o seu nome. A essa histrica reunio "a Conveno da Reserva" compareceram 13 convencionais que prometeram lutar pela Repblica "diante da vitria ou da morte". Entre os signatrios do compromisso firmado esta-vam Salvador Ayres Pinheiro Machado, juntamente com Joo F. de Assis Brasil, Jlio Prates de Casti-lhos, Jos Gomes Pinheiro Machado (irmo do Ge-neral Salvador), Ernesto Alves (natural de Rio Pardo) Fernando Abott e outros. Salvador acompanhava o irmo mais tarde senador na propa-ganda republicana fazendo proselitismo entre fazendeiros e pees.
Os protagonistas do novo regime eram jovens idealistas, mas inexperientes. Achavam que a Rep-blica seria soluo para todos os problemas da ptria.
Mas para "corrigir" a Repblica segundo uns, ou para "sustent-la", segundo outros, irmos lutaram contra irmos, de 93 a 95, desde o Paran at o Rio Grande do Sul. Foi nessa jornada que o esprito combativo e destemido de Salvador Ayres Pinheiro Machado foi posto prova.
O General era republicano desde a propaganda, tanto por influncia do Dr. Jos Gomes Pinheiro Ma-chado, como por de seu tio Venncio Ayres e tam-bm do Dr. Jlio Prates de Castilhos* a quem estava ligado por laos de fraternal amizade.
Quando de sua convocao para a luta em de-fesa da Repblica ocupava o cargo de Coronel Co-mandante Superior da Guarda Nacional da Comarca de So Luiz Gonzaga, por decreto de 12 de setem-bro de 1891.
Reportagem com a histria completa:
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Submenu: 1. BrigadianosGen Salvador Pinheiro Machado
Disponvel tambm em PDF
Esta biografia, consta do livro da histria da ins-talao do 2 BPM, em Rio Pardo, publicado, nesta edio. Recebeu o apoio da neta do patrono, Dora Pinheiro Machado, na sua elaborao. Consta das pginas 39 a 42 do livro: O 2 de ouro em Rio Pardo, produzido pelo comando daquele OPM, poca.
http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=6800
Correio Brigadiano pg 10 - Junho de 2015
Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=127 Continuidade e outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=140
Mrio Mrcio - Susepe Sem noo
Inspetor Quaresma Eu Leio Paulo
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Gostaria, hoje, de falar de um escritor brasileiro, bastante controverso. Uns amam seu trabalho e outros tecem crticas
contra ele. Refiro-me a Paulo Coelho, escritor brasileiro que levou nossa literatura a um nvel mundial. Seus livros viraram ver-
dadeiros best sellers mundo a fora. Muitas pessoas comearam a amar os livros e adquirirem o hbito da leitura com as obras
desse autor.
As pessoas tm a total liberdade de escolher que livros querem ler. A leitura, antes de tudo, deve trazer prazer ao leitor.
Esse tem o direito dessa escolha. Ningum deve ser criticado pelo que l. O importante ler.
Fico feliz por Paulo Coelho ser imortal como membro da Academia Brasileira de Letras. Um reconhecimento muito mereci-
do por ele. Apesar de uma casa como aquela ter entre seus membros um Sarney e seu Marimbondo de Fogo. V l entender o
porqu...mas Paulo l est...Sarney, defensor da ditadura, e seu livro insignificante, no deveria estar ao lado de nossos grandes
escritores. Fernando Henrique, esse, para mim pode e deve ser imortalizado como um grande pensador e escritor, e l est...
Por outro lado, no sou defensor e nem leitor de crticas depreciativas feitas ao nosso Paulo Coelho. At porque, os livros
mais criticados acabam, com certeza, sendo best sellers.
Paulo Coelho, com certeza, aumentou o nmero de leitores em nosso pas, com seus livros. O que nos falta, para aumen-
tarmos, ainda mais, os leitores, so outros Paulos da vida...
Tempos h que as pessoas repetem palavras; Seguidamente se ouve a mesma pronncia. Acham bonito aquilo e todo
mundo comea a repetir. Agora estamos no auge do sem noo.
O psicanalista Jackson Buonocore, tambm socilogo, interpreta que isso um comportamento psquico que pode
variar envolvendo personalidades nascsicas, invasivas e psiquismos que a psicanlise classifica como perverso, um des-
vio que pode assumir formas e graus diferentes de expresso. Diz que existem muitos tipos de sem noo por ai, mas
existe uma regra que vale para todos: ter jogo de cintura, no reagir a sua agressividade ou falta de educao, pois eles so
sem noo mesmo.
Eu acho que o mundo est cheio de sem noo e que a cada dia eles aparecem por ai a nos atazanar. Eles esto entre
ns e so nossos amigos ou amigos virtuais, enchendo nosso saco com suas postagens sem noo alguma. o mala,
o chato, o chatssimo, inconveniente, tagarela, folgado, espaoso, escandaloso, O sem noo aquele cara que na sua
empresa imprime textos coloridos, sem pedir licena ao dono ou gerente e os leva para sua casa, aquele cara que ri na rua
escandalosamente ou fala alto no bar que voc est com a esposa ou namorada. No facebook ele posta o que almoou, be-
beu e vestiu durante o dia. Diz suas frustraes e suas alegrias (alegrias ainda passa) e ainda expe seu lado sombrio, suas
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Tenente Sebastio de Oliveira SecundinoO brigadiano estruturou e foi o 1 Cmt do CB de Santa Rosa
Histria de Vida JCB 233
Tenente Sebastio de Oliveira Secundino, natu-ral de Passo Fundo RS onde passou toda a sua infn-cia nasceu dia 20 de janeiro de 1939, era filho nico de Otavio Secundino e Maslova de Oliveira Secundi-
no, seu pai era Ferrovirio maquinista e morreu quan-do ele tinha 9 anos num acidente, em Santa Maria, na Serra em um desvio (entroncamento). O responsvel por trocar o trem de caminho o troca chave mandou o trem para o caminho errado e, com isso, o trem co-lidiu com uma rocha e ao explodir a caldeira, seu pai morreu queimado pela gua quente da exploso.
Teve uma infncia boa, porm sem a presena de seu pai sua me era do lar no trabalhava fora, estu-dou no Colgio dos Maristas e depois no IE, era um aluno muito aplicado, no precisou trabalhar, enquan-to estudava, graas a penso que sua me recebia do governo. Gostava de brincar com seus primos de ba-ratinhas de corrida em casa e adorava jogar futebol. No completou o 2 Ginasial da poca. Na sua adoles-cncia frequentava Bailes de Carnaval, no Clube Vis-conde do Rio Branco e fez cursos profissionalizantes de datilografia e almoxarifado.
Entrou no mercado de trabalho como goleiro no Quatorze de Julho, alias foi o seu treinador o Ten Celso, que lhe influenciou a entrar na Brigada Militar. Quando contou para a famlia sobre a deciso de en-trar para a BM todos o apoiaram. Entrou no servio militar no 3 Regimento em Passo Fundo (3 RPMon atual) e depois no Corpo de Bombeiros (atual 7GCI).
Durante o curso de cabo se inscreveu no curso de sargento. Se formou no curso de cabo e foi para o curso de sargento em Porto Alegre, no 1 BPM. En-quanto era sargento foi para as Olimpadas das Po-licias militar em Curitiba, Paran. Depois de formado foi fazer o curso de especializao de Bombeiros na EsBo, escola de bombeiros em POA, na Silva S. Aps algum tempo foi transferido para Santa Rosa, para instalar e comandar os bombeiros de l, que co-meavam do zero; depois de 9 messes foi transferido para Passo Fundo, onde foi comandar por um tempo a
estao de Bombeiros. Nesse OPM passou 12 anos, antes de ser transferido para o 5 GCI, em Caxias do Sul. Em Caxias fez o CAS, curso de aperfeioamento de sargento em Poa, para sair Sun Ten e se aposen-tou como 1 Ten em 1987.
Conhecia sua esposa desde criana. Os dois cresceram juntos, seus familiares e amigos sempre falam que um dia eles iam se casar. Comeou a na-morar com Terezinha na festa de 20 anos dele (20-01-1959), na poca, ela tinha 17 anos. Logo em se-guida entrou para Brigada Militar 1961, quando fez
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Nicolly Vieira est com-pletando seus primeiros eis meses de estgio no Correio Brigadiano. Ela neta do Te-nente Segastio de Oliveira Secundino a quem solicitou fosse destacado nas His-trias de vida do jornla. Ela mesma coletou junto a sua v ///// e tia ////, ten-do certeza que ficou ao gosto de seu falecido av Sebastio.
Homenagem da neta
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Correio Brigadiano pg 12 - Junho de 2015
Continuidade e outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=132 Continuidade e utros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=131
Cap Oscar Bessi Filho O Merdlogo
Cel Afonso Camargo Maranhense
Escritores Policiais
El Rey volta a mais uma das suas pescarias no Uruguai. Sempre confiante no fato de ser conhecido no pas, uma vez, adentra com seu grupo em outra fazenda. Fazia parte do grupo um Tenente do Exrcito e mais trs oficiais da Brigada Militar.
Era noite alta,o fogo de cho iluminava a mata na beira do rio e parecia, pelo reflexo, estar acesa tambm dentro d gua. Ao redor, os pescadores contavam causos enquanto o chimarro e a branquinha passavam de mo em mo, quando um peo da fazenda chegou-se ao grupo.
Prontamente, El Rey falou para os amigos:_ Deixem que eu falo com ele porque eu conheo bem o espanhol.Aps os buenas recprocos, El Rey, para ganhar na conversa, mandou o peo apear do cavalo e proce-
deu a apresentao do grupo:_ Nosotros somos oficiales de la Brigada Militar.Este c es el Teniente Braga, este el Teniente Mario y este es el Teniente Ari de la Brigada Militar; y este
apontando para o Tenente do Exrcito es el Teniente Silva. Es maranhense; nasci em Mato Grosso.
Tenho um romance arquivado h muito tempo, que nunca publiquei. a histria de um bando que vai a uma pequena cidade da fronteira assaltar uma igreja, ao descobrir que o padre guarda, nalgum lugar do templo, tesouros valiosos num ba. Acontece que o tal tesouro no bem o que eles pensam. Mas no vou contar a histria. Vai que um dia publico.
Neste livro, que nunca foi livro, h um personagem que considero um dos mais interessantes que j criei. Trata-se de um velho cientista - o que ele diz ser, um merdlogo - empenhado em comprovar a igualdade da essncia humana. um bom sujeito, idealista. Mas meio doido. Que todo sujeito bom, e convicto da igualdade, um louco que anda na contramo dessa humanidade gananciosa e egocntrica. E ele usa, como instrumento da prova mxima de que todos na essncia so iguais, a anlise dos excrementos humanos. Por isso sai pela cidade colhendo fezes, catalogando, armazenando e analisando em seu laboratrio - um lugar muito malchei-roso, diga-se de passagem. O resultado conclusivo.
Na sua pesquisa, ele passa por dificuldades. Quer provar que, num resultado final que no a bvia morte, todos so iguais. Absolutamente iguais. E no coc que todos se equiparam: o doutor e o analfabeto, os belos
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Correio Brigadiano pg 13 - Junho de 2015 Histria de Vida JCB 233
TC Manoelito Carlos SavarisO santamariense brigadiano e tradicionalista que se torna o emblema so estado , no Brasil e exterior
A linha 16 do municpio de Casca fica localiza-da numa regio que pode ser considerada como de divisa entre a encosta do nordeste e o planalto. Nas margens do rio Carreiro, importante curso dgua que engrossa as correntes do rio Das Antas. Hoje a localidade que dista 13 km da sede do municpio, conhecida como Povoado Migliavacca.
Foi ali, numa pequena casa de madeira, que nas-ceu o terceiro filho de Hilrio Savaris e ngela Ana Cappelli Savaris. Hilrio era funcionrio do DAER, de profisso pedreiro, e Angelina era agricultora e dona de casa.
Depois de um filho que faleceu ao nascer, o ca-sal teve uma filha, Nariman e no dia 10 de dezembro do ano de 1955, nasceu Manoelito Carlos. Depois
deste, nasceram mais seis filhos: Igncio, Saul, Sa-muel, Joaquim, Mario e Dario.
Os primeiros 12 anos foram vividos naquela lo-calidade, cumprindo os rituais daqueles que so co-nhecidos como colonos: acordar cedo, tratar dos animais, ir para a escola, plantar, cuidar, colher, brin-car, caar de bodoque, pescar e rezar.
As 12 anos de idade, em maio de 1967, Mano-elito seguiu a orientao do pai: ou ficas aqui e vais morrer pobre, ou tomas a estrada e vais estudar e construir tua vida. Nova Bassano foi o local esco-lhido. Estudar, trabalhar numa sapataria, morar de penso na casa de um parente que j tinha 5 filhos. A casa de 6x7 metros, abrigava as oito pessoas. Por absoluta falta de espao mudou de penso em 1969.
No ano de 1970 aceitou o convite e ingressou no seminrio dos padres Carlistas (Scalabrinianos), ain-da na cidade de nova Bassano. Dali foi para Guapor, em 1971, e para Passo Fundo em 1972.
No ano de 1974, sentindo as dificuldades da fa-mlia deixou o seminrio e foi concluir o ensino mdio e trabalhar em Bento Gonalves onde j se encon-
travam alguns irmos menores que precisavam de ajuda.
No ano de 1976 ingressou na Academia de Po-lcia Militar, aps ter se classificado em 4 lugar no vestibular realizada pela UFRGS.
Aps a formao na APM que concluiu em 1978, em 3 lugar da turma, foi designado como aspirante para o 12 BPM, em Caxias do Sul.
Promovido a 2 Tenente, em abril do ano seguin-te, foi classificado na APM, para onde retornou em maio daquele ano.
Na APM especializou-se na rea da avaliao e foi instrutor de topografia, operaes especiais ru-rais, didtica e policiamento ostensivo.
No ano de 1985, j casado e com dois filhos, pe-diu transferncia para o interior do estado e, por obra do Cel. Bortoluzzi, foi transferido para o Batalho de Policia Rodoviria sendo designado para o comando do peloto de Cruz Alta, onde serviu por dois anos.
Em 1987 foi transferido para Porto ficando no comando dos pelotes dessa localidade e de Estrela. Ainda naquele ano entregou o comando de Porto e transferiu a sede do peloto de Estrela para Santa Cruz do Sul, no incio de 1988, morando na-quela cidade at o final de 1989 quando foi promovi-do ao posto de capito.
Como Capito foi classificado no 12 BPM, servindo em Caxias do Sul. Entre os anos de 1990 e 1997, serviu em Caxias do Sul, Bento Gonalves e teve uma passagem breve pelo CPA 4 de Monte-negro. O CAO foi realizado no ano de 1996, ficando com o 2 lugar da turma.
Promovido a Major, no ano de 1997, foi classifi-cado no 1 RPMon, Santa Maria. Foi subcomandan-te e respondeu largo tempo pelo comando daquela
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Republicado devido um erro ocorrido, na edio anterior, quanto ao posto que foi publicado Major ao invs de TC. J feita a devida alterao.
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Correio Brigadiano pg 14 - Junho de 2015
Cel Joaquim MoncksO Poetinha JM
Cel Marcos Paulo BeckA Brigada Militar, maior que todos ns
Escritores Policiais
Lagoa Vermelha
Colaboradores para a circulo do jornal, no Interior do Estado, por respectivos municpios
Passo Fundo
Ten Jos Luiz Zibetti Fone: 54 33136077
So Leopoldo
Ten Erico Leal da Rosa Fone: 53 91003960
Pelotas
Sgt Leoni Aguiar [email protected]
Santa Cruz
Vacaria
Gramado e Canela
So Jernimo e Regio
Santa Maria Santo ngelo
Ten Nelton Jos Busin Fone: 54 91735419
Ten Plinio Bernardi Fone: 54 32311300
Sgt Jorge Luis Ferro Fone: 54 32821611
Sgt Zingale Bueno Fone: 51 37171100
Ten Hlio Valdoir Fone: 55 30284128
Ten Sgt Rui dos SantosFone: 55 33134318
Ten Sgt Abrao SouzaFone: 51 99293823
Novos Colaboradores: Cruz Alta: Paulo Proensi dos Santos Pelotas: Ado Roberto Pinto Valente Trs Passos: Bento Antonio Bonn Santa Maria: Sebo Ful (Daniel Souza)
A AO DE IMANTARTudo o que se escreve um pedacinho do ser em discusso,
a sua comunicao interpessoal. Entrega-se ao outro uma cdea de massa placentria o po da palavra. Ningum fala consigo mesmo, exceto os loucos de todo gnero, que no entendem a si prprio e nem o estar no mundo. Todavia, no necessariamente preciso gostar do que est escrito. Somente cabe imaginar o que da pessoa este escrito contm e se ela est pronta para vir a ser a imantadora dos que leem e compartilham frutos sazonados ou no. O escritor pssaro faminto que ensina os outros a voar mais e bem, para vir a saciar a fome e a sede de voejar.
Nem sempre o escriba consegue formar o bando de andori-nhas que risca o cu em migrao.
Do livro OFICINA DO VERSO, 2015.http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/5272015
GERATRIZ DE FELSempre digo que quando uma mulher se d bem no exer-
ccio da Potica, formando novos cnones estticos, o mundo resta recriado pela ntima concepo, e sobrevm a gestao a partir do nada. Em verdade, o poema um tero e a palavra o seu gene procriador. a partir delas, Mulher e Poesia, que o mi-lagre da vida instantaneamente se faz verdade numa centelha de amor to forte que capaz de gerar conjuntamente a tal D. Felicidade. Pana que nem todos os machos concebem este achado ao alcance do corao. Em todos os tempos, D. Poesia teima em beijar lbios de fel...
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Face ao grave momento vivido pelo nosso Estado, e isso convm dizer, que o prprio Poder Executivo que leva a situao ao conhecimento da socieda-de. Enquanto, concomitantemente, esse mesmo Executivo faz uma verdadeira guerra psicolgica, que aos tempos da Guerra Fria, tempos do tristemente lem-brado "muro de Berlim", deixaria os peri-tos Russos e Americanos, com inveja.
Realmente, nosso Governador o "Cara"; o cara que est mexendo com a psique desses heris annimos, que so os brigadianos na atividade fim e com-prometendo a j combalida segurana do cidado.
Com essas aes, o Governo vem fazendo um terrorismo psicolgico, dire-tamente com cada servidor, civil e militar da rea de Segurana Pblica, com ame-aas como dentre outras, o parcelamen-to dos salrios; depois a de atrasos de salrios e no bastasse isso, apresentou a Assemblia Legislativa o Projeto de Lei 206/2015, onde dentre outras maldades, prope que as reposies salrias devi-
das a essa rea e conquistadas a duras penas, sejam extintas em seus percentu-ais faltantes.
Esse terrorismo, alm de atingir di-retamente a cada um dos integrantes da segurana pblica, atinge-os, insisto, duplamente, pois h que se considerar o efeito psicolgico dos atos de quem de-tm o Poder, sobre homens simples, he-ris annimos, como cada policial civil e militar, e alm desses, a todo ser humano, a cada cidado que compem a socie-dade gacha e que por atos do governo, v a segurana de seus familiares e sua, comprometidas.
As medidas tomadas pelo governo do RS, retirando meios necessrios ao cumprimento das atividades de seguran-a pblica, bem primrio e essencial a so-ciedade, como a retirada de combustvel para viaturas de policia e de bombeiros; falta de pagamento comunicaes, como telefones dessas instituies prestado-ras de servio; falta do justo e necessrio pagamento das horas extras, que alm de previstas constitucionalmente, fa-
ziam com que os policiais, mesmo com sacrifcios, cumprissem uma carga a maior a servio da segurana nas ruas, logradouros e interland do RS, tentando com isso, compensar a histrica falta de efetivos.
Mas h ainda falta de armas, coletes antibalsticos, munio, etc, que a ttulo de economia, comprometem e conspi-ram contra todo tecido social.
Menos mal que h verbas sobrando para a massiva campanha do Governo, junto aos rgo de comunicao!!!
O Governo atual, compreendendo mal o que Estado mnimo, retira as m-nimas condies de que seja provida a Segurana Pblica.
Na realidade o setor pblico mais atingido pelos pacotes do Governo, aos quais prefiro chamar de "pacotes de mal-dade", a segurana pblica operacio-nal, (para separar da segurana pblica
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Correio Brigadiano pg 15 - Junho de 2015
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O Cel Dbio Ferreira Vieira casado com Jane da Silva Vieira h poucos dias, em 08 de maio, prximo pas-sado, completaram 50 anos de casamento. Seus amigos procuraram o Correio Brigadiana, uma das ltimas instituies da corporao em que ele atuou, para que lhe fosse prestada essa justa e merecida homenagem.
Dedicamos ao casal, nesta festa das npcias, o poema de Vinicius de Moraes, Soneto de Felicidade um hino ao verdadeiro amor, que s pode ser dedicado em situaes como esta. Nosso reconhecimento contri-buio que Dlbio e Jane deram ao mundo, em sua bem querncia profunda e transparente.
O 2 PBM, da Brigada Militar, assumiu aquartelamento prprio e em definitivo, em de 18 de abril de 1970. No s o aquartelamento, mas tambm, uma rea de ao e uma comunidade, definida para sua sede, na cidade Rio Pardo.
Ele o 2 Batalho de Caadores 2 BC at 1961 e aps 2 Batalho de Guardas 2 BG, at 1968, quando pas- sou a 2 BPM, houvera sido instalado, primeiramente na Capital, onde hoje o 1 BPM, ento 1 Batalho de Guardas (1 BG), a quem fez entrega do prdio no Menino Deus. As OPMs fundacionais da BM se entreveravam no Areal da Ba- ronesa. Espao que funcionava como uma central de operaes da BM e in- cubava novas fraes ou tropas tipo Fora Tarefa.
Quando de sua ida para a cidade de Santa Maria, como 2 BG, foi instalado junto ao aquartelamento do 1 RC (Regi- mento de Cavalaria) atual 1 RPMon, onde havia dois pavilhes desocupados, os quais estavam sendo pleiteados pelo Exrcito Brasileiro, para alojar uma tropa.
O livro no descreve essa situao acima, mas deixa entrever a ansiedade dos brigadianos, do 2 de Ouro como o tratavam, fosse consolidado e formalmente aferrado ao terreno. A apre-sentao do Maj Maj PM Johnny R. Linhares, comandante do BPM, , no livro, bastante clara e vale a pena ser transcrita. destinado especialmente aos componentes do 2 BPM que, por 17 anos, acantonaram em depen-dncias do quartel do 1 RPMon....
O livro foi elaborado pelo ento 2 Ten Jos Hilrio Ayalla Retamozo, que no assinou a obra, entregando-a a instucionalizao, mas que consta claramente sua autoria, na pgina 5, com agradecimento do comandante do OPM Maj PM Johnny R. Linhares. H descrio tanto das novas instalaes, quanto das pessoas e da histria institucional desse processo. Trabalho que referenciou Retamozo como pesquisador da histria da Brigada Militar.
Livro conta a histria de instalao do 2 BPM em Rio Pardo
50 anos de casamento - Bodas de Ouro do Cel Dlbio Ferreira Vieira e de Jane da Silva Vieira
Soneto de FidelidadeDe tudo ao meu amor serei atentoAntes, e com tal zelo, e sempre, e tantoQue mesmo em face do maior encantoDele se encante mais meu pensamento.Quero viv-lo em cada vo momentoE em seu louvor hei de espalhar meu cantoE rir meu riso e derramar meu prantoAo seu pesar ou seu contentamentoE assim, quando mais tarde me procureQuem sabe a morte, angstia de quem viveQuem sabe a solido, fim de quem amaEu possa me dizer do amor (que tive):Que no seja imortal, posto que chamaMas que seja infinito enquanto dure.
Jornal Correio Brigadiano parabeniza nosso eterno colaborador Cel Dbio F. Vieira e Jane F. Vieira.
http://issuu.com/correiobrigadiano/docs/2_de_ouro_compresso
Correio Brigadiano pg 16 - Junho de 2015
Edio 233 - Junho de 2015
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