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Jean-François Lyotard, Ph.D.
1924, Versailles - 1998, Paris.
Fonte: http://www.egs.edu/faculty/jean-francois-lyotard/biography/
Filósofo francês Jean-François Lyotard morre aos 73 anos
Agência Folha 21/04/98
O filósofo francês Jean-François Lyotard morreu na madrugada desta terça em Paris, aos 73 anos, vitimado pela leucemia. Seu nome ficará associado à noção fluida de pós-modernismo, que inspirou em 1979 o mais conhecido de seus textos.
Nascido no subúrbio parisiense de Versalhes, tornou-se em 1950 professor de filosofia no ensino secundário e lecionou na Argélia, então território colonial francês. Entre 1952 e 1966 integrou o coletivo 'Socialismo e Barbárie'', espécie de neo-trotskistas liderados por Cornelius Castoriadis e entre os quais também se encontrava o filósofo Claude Lefort.
Lyotard foi quem primeiro discorreu em livro, de maneira didática para os jargões da época, temas sobre o qual tratou em 'O Pós-Moderno'' (tradução no Brasil de 'La Condition Post-Moderne'').
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fol/cult/ult210498026.htm
The Postmodern Condition
Phenomenology
The Different
Just Gaming
Peregrinations: Law, Form, Event
Heidegger and 'The Jews'
The Inhuman
Libidinal Economy
Toward the Postmodern
Political Writing
Lessons on the Analytic of the Sublime
Duchamp's Transformers
Postmodern Moralities
Signed, Malraux
A condição pós-moderna:
Objeto de estudo: o saber nas sociedades mais desenvolvidas
Obs.: Estudo proposto ao Conselho das Universidades junto ao governo de Quebec, a pedido do seu presidente, quem autorizou a publicação na França
Título original: La Condition Posmoderne, 1979
NOTA DA EDITORA
“Editado pela primeira vez no Brasil, por esta Casa, em 1986, este livro recebeu o título de O pós-moderno, até sua quarta edição. Quase vinte anos depois de escrito – Lyotard o publicou na França, em 1979 –, procuramos resgatar seu título original: A condição pós-moderna, por representar mais fielmente as ideias do autor.”
O saber nas sociedades informatizadas
LYOTARD, J-F. O campo: o saber nas sociedades informatizadas.In:_____. A condição pós-moderna. 12. ed. Rio de Janeiro: JoséOlympio, 2009. p. 3-9.
Hipótese
O saber muda de estatuto ao mesmo tempo em que as sociedades entram na idade pós-industrial e as culturas na idade pós-moderna.
Processo de deslegitimação da ciência moderna
A ciência moderna era para o filósofo moderno
1. Autorreferente, existia e se renovava com base em si mesma
2. Considerada atividade “nobre”, “desinteressada”, sem finalidade preestabelecida
3. Sua função era vencer com o senso comum e crenças tradicionais
Crises:
1. Na noção de ordem
2. Crise na ideia de universalidade presente no conhecimento científico moderno
Contexto do novo estatuto do saber (1970)
1. A reabertura do mercado mundial
2. A retomada de uma competição econômica
3. O desaparecimento da hegemonia exclusiva do capitalismo americano
4. O declínio da alternativa socialista
5. A abertura provável do mercado chinês
6. As NTIC’s – Novas Tecnologias de Informação e Comunicação
O saber é afetado em suas principais funções:
1. A pesquisa: a genética é exemplo em que a pesquisa foi modificada pela tecnologia informacional.
2. A transmissão de conhecimentos: a comercialização de aparelhos tecnológicos dos mais variados tipos modificam a forma de aquisição do conhecimento (computadores).
Hegemonia da informática e lógica do saber
1. Ciência operacional (centrada na performance = anglicismo sinônimo de desempenho)
2. Mercantilização do saber
3. O Estado passa a ser um ruído para a ideologia da transparência comunicacional
O que é o pós-moderno?
1. O pós-moderno designa “o estado da cultura após as transformações que afetaram as regras dos jogos da ciência, da literatura e das artes a partir do final do século XIX”.
2. Considera-se “pós-moderna” a “incredulidade em relação aos metarrelatos” (aqueles que se propunham a legitimar os relatos nas ciências modernas)
EXEMPLO DE LEGITIMAÇÃO DA CIÊNCIA POR METARRELATO:
METARRELATO DO ILUMINISMO: “o herói do saber trabalha por um bom fim ético-político, a paz universal” (discurso legitimado por consenso)
Tal relato gera incredulidades, questionamentos: que “fim ético-político” é esse? Que “paz universal” é essa? Isso é possível?