36
oM \o<^g N u m . 149 . COMEDIA FAMOSA. 'ò. ÌIAUAKÌV Ì tade ^ ^ J i L A D A M A C O R R E G I D O R iCALLBBELAsI ^ a k o a s T / ^ ^ ^ O N J V A N B E Z A H A L E T J . y D on Sehaflian de V illavìciofa, HABLAN EN ELLA LAS PERSONAS SIGUIENTES. Mauricio. | f/ 'Prìncipe de Seleucia» Cajandra, ì Ejlcla. Ì^armeniOf "ifieja. | Tortilla , Graciofo, Roberto , Mercader, j OFUvis» N arcifa . \ A n d r é s , Adon-s^a, 1 JORNADA PRIMERA. ®?Hf. Mauricio.*" 0entro Tortilla, "♦En eíTe eftrivo. Eftà queda* Huefped, avrà unas tenazas eon que facarme à tirones de entre efta maleta, y manga? Salen Aldon^a , Andrés de criados del Mefon, 'Andr, Aldonza , huefpedes entran, Md, Ea » Andrés , à dvir cebada. And, Püc íi ay que deftripar, toma , Aldonza , eíhi navaja, maleta digo, y alforjas. 'Aid, Mas alforjas? Andr, N o te agrada? •Al^* Si no robo con los ojos, para lo demás foy manca^ 'And, Pues con eflb íerás coja. Aid, Si lo fuere , famas Pafquas. i J faUn Mauricio y y Tortilla con Ilotas i y cf^uelas, Tort. Ay , que no puedo tenerme. 'Manr, Qué tienes, Tortilla? Torf.Nada, una mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada. 'Maur, fea , prefto fanarás, que oy jlegarémos à cafa« 7'ort, Allá enfermaré de t». ¿^-í«r.Yo también te canfoí Tort, Matas, porque me mandas. Mur, Yo? qué? Ttfrí. Dos mil cofas, que me enfada»; Aíaur, Poc eíTo tú con no hacerlas, de mi condicion defcanfas. Tori» Solo tíTe confuelo tiene el fetvir. ^(í«y. Desando chanxas, grande anfia tengo de véc à mi efpofa , à mi Cafaudra* Tort, Aora que tan cerca eftás, te crece de verla el anfia? Maur, Quanto mas al bien fe acerca,: inquieta mas la efpcrania. Tort, Nada haces à mi gufto, fino eí el querer con tanta fineza à tu efpofa, que es muy digna de fer amada. Maur, Quanto me acufas perdona, por folo cíTo que roe alabas; pronietote, que también defeo ver à mi hermana. Tort, No tiene otto padre Eft la, y es bien como padre amarla: quanto và que no dcfcas vèr à tu fuegro ? Mattr» Es villana prefuncion, porque Parmenio tiene condicion hidalga, A y

JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

  • Upload
    others

  • View
    11

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

o M \ o < ^ g N u m . 1 4 9 .

C O M E D I A F A M O S A .'ò . Ì IA U A K ÌV

Ìt a d e ^ ^ J i L A D A M A C O R R E G I D O RiC A L L B B E L A sI^ a k o a s T / ^ ^ ^ O N J V A N B E Z A H A L E T J .

y D o n S e h a f l i a n d e V i l l a v ì c i o f a ,

HABLAN EN ELLA LAS PERSONAS SIG U IEN TES.

M auric io . | f / 'Prìncipe de Seleucia»C ajandra, ì E jlcla .Ì^armeniOf "ifieja. | T o rtilla , Graciofo,

Roberto , M ercader, j OFUvis» N arci f a . \ A n d ré s ,Adon-s^a, 1

J O R N A D A P R I M E R A .®?Hf. Mauricio.*" 0 en tro T ortilla ,

"♦En eíTe e ftrivo . E ftà queda*

H u e fp e d , av rà unas tenazas e o n q u e facarm e à tiro n es de en tre efta m a le ta , y m anga?Salen A ld o n ^ a , Andrés de criados

del M efon,'Andr, A ld o n za , huefpedes en tran ,M d , E a » A ndrés , à dvir cebada.A n d , Püc íi ay q u e d e ftripa r,

tom a , A ldonza , eíhi navaja , m ale ta d ig o , y alforjas.

'A id, M as alforjas? A n d r, N o te agrada? •Al^* Si n o ro b o con los ojos,

para lo dem ás foy manca^'And, Pues con eflb íerás co ja .A id , Si lo fuere , fam as P afquas.

i J fa U n M auric io y y T ortilla con Ilotas i y cf^uelas,

T o r t . A y , que no puedo ten erm e.'M anr, Q u é t i e n e s , T ortilla? T o rf .N a d a ,

u n a m u la en eftos hueíTos, u n m ad ru g ó n , y fcís largas leguas de que íe com pone aque íU m edia jo rn ad a .

'M aur, fea , prefto fanarás, q u e o y jleg a rém o s à cafa«

7'ort, A llá en ferm aré de t».¿ ^ - í« r .Y o tam b ién te canfoí

T o r t, M atas ,p o rq u e m e m andas.

M u r , Y o ? qué?T tfr í. D os m il co fas , que m e en fad a» ;A ía u r, Poc eíTo tú con n o hacerlas,

de m i cond ic ion defcanfas.Tori» Solo tíTe con fue lo tien e

el fe tv ir .^ ( í« y . D e sa n d o chanxas,

g rande anfia ten g o de véc à m i efpofa , à m i C afaudra*

T o r t , A o ra q u e tan cerca eftás, te crece de v e rla el anfia?

M a u r , Q u an to m as al b ien fe acerca,: in q u ie ta m as la e fp c ra n ia .

T o r t , N a d a haces à m i gufto , fino e í el q u e re r con tan ta fineza à tu e fp o f a , que es m u y d ig n a de fer am ada .

M a u r , Q u an to m e acufas perdona, p o r fo lo cíTo que roe alabas; p ro n ie to te , q u e tam b ién defeo v e r à m i h erm ana .

T o r t , N o tien e o t to padre E ft la , y es b ien com o pad re am arla : q u a n to v à que no dcfcas v è r à tu fuegro ? Mattr» Es v illan a p re fu n c io n , po rque Parm en io tien e co n d ic io n h ida lga ,

A y

Page 2: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

y cs p a ir e , al f in , de m i cfpol'a. 7 t r t . Elfo cs Ter fucgro ,S)ent/}\pb, A y pofada? 'D en t.A id S x fenor» f^ob, Y av rà a lg o b ueno

que co incr ? Tort» Efte m e agrada* A n d r, N o fa lta rá . ^ob> Pues poned

eíTi ro p a en u n a fala.T c r í . Klte hom bre , q u e a o ra h a e n tra d o ,

en tiende del M u n d o el M apa; de com er b ien b u fc a , que es reg ió n deleytoCi , y lana .

Sálen Aidoiii¡:a ,_y Andrés con dos maUtáS». ^ / í¿ . M etam os eftas m aletas

en aquefta a lcoba . T c r t, C h arra , n o vés que eftá en efta pieza m i am o , y con eíTas barbas t i l n o has echado de vèr, q u e cfta p ieza eftá ocupada?

'Aid. D e com cr acom pañado h n ag in é que guftara , y p o r cflb tra ía el huefped a q u í. Saie 'Iloherio de (am ino,,

^o b . Sí es que (c canfa de c lía aqucfte C ;ivallero,Cacad la ro p a . M a m . D exad la , q u e defpues q u e al d u eñ o he vifto , os agradezco la en trada: po n ed co n la m ía eíTa ropa .

A lá , C o n q u e dcfagrado. hab laba el p icaron del criado!

S iem pre fo rm a las palabras, la fa n g re , que no la leu g ia ,

Vanje A l d c n ^ , y A ndrés, íí(ob. La eícope ta n o fe cayga:

h i j o s , la com ida aprieíTj, p e ro m u y b ien fazonada,

T e r t . G ia n pedazo de am or p rop io t k n e efte h o m b re , y n o es g ra n ta c h a ,, q u e cs c u ñ a io de si m lfm o q u ie n puede , y n o fe rega la .

'M a 'tr, D e donde venís ? Rí*^. D e cfla beila C iu d ad celebrada de Seleucia. M aur. D icen que c s g ran Cíuda.1.,

X o rt» M i am o le calla,que es d e a l l í : ra ro capricho! ap»

M a u r . N o '-C d ig o q u e es m i p a tr ia , ap, y m i h. b it .ic lo ji, p o rq u e co n m i nom bre (e decla ra jn j c a lid a d , con q u e efcu fo

m il cerem onias, canfadas.^o b . Y o pwttsc que Ibais a llá . iW^íwr. N o ,q u e à cofas de Lm portánciji

à la C orte, de Fenicia, vo y con m as prifa , q u e gan a .

% o b ,Y o foy M ercader e n T y r o , y à ajuftat. v in e unas largas c u e n ta s , o n co rte lp o n d ien tes , q u e en eíTa C iu d ad fe h a llan .

M a u r , M ercad er fots ? '^ tb , Si feñor* AJaur* E xerc ic lo e s , q u e m e caufa

veneración .,Efte es,

C a v a lle ro , que m e habla , co n ag rado m u y a ltiv o , y h u m illa q u an d o agafaja.

V enero à lo s M ercaderes,' p o rq u e es , q u an d o c o n tra ta n , la verd ad e l in f tiu m en to m ejo r para fus ganancias, y p o rq u e u tilm e n te a d iv o s , y fagaces , à fu P a tria la facán lo que la fobra, y la traen lo q u e la falta: q u ¿ os pareció , en fin , Seleucia?

Rob, C iu d ad m uy b ien governada. ^ 4 i t r , Y fu D uque? ^ o b . U n C avalU rcí

de prendas, d ignas de fam a, m as a lgo galan teado r.

'M ttur, C u lp a en fu eílado ord inaria^ que d icen q u e n o es cafado.

9{ob, A fii es verdad , y las dam as dan m u ch a ocafi.m à eíTo, q u e fo n de belleza rara .

T o r t, C o n que en am o r n o av rà fidq| infcliX vueftra Jornada, q u e en n in g u n a parce tien en los fa raftero s defg racia co n las m ugeres. M aur, T o rtilla^ íi en un d e fe d o alabanza puede caber , es en efte; po rque ív necefsitadas,o h u m a u a s , en u n a culpa caen , y en ellas u n a muncha^ es difiTecIon n o qu .’re r t t n c r , q u a n d o eftàn cu lpadas, q u ien las m ire cada día co m o à débiles , y flacas.

E n efta m ateria à m Í una cofa b ien e ftr-ñ a

aorá

Page 3: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

Í>í D.fuiitt de ZahaU ta,} a o ta m e pafso en Seleucia.U n a m uger , venerada p o r fu l 'a n g re , y ap laudida p o r fu belleza , y fus gracias, m e em bib à llam ar con fcci'cto, y p o r u n a puerta faifa e n tré en fu cafa u n a n o rh c , d onde an tes que una efperanza, en con tré una d ich a . T o r t, EíTa es la d ich a , n o e fp c ra rla .

T\oh, Y o à efta D am a no av ía v lílo , m as fu o p in io n e ra ta n ta de h e rin o ía , que co it el nom bre fo lam enie enamoraba^, v ih , y no m e pareció ta n g ran d e com o fu fam a.

La fam a igua la r no fabc las cofas co n las palabras.

C o n to d o eíTo Ja ferv i con una fo itija , h e rm ana deíla q u e t r a jg o en el dedo , hechas co n ta n fú til t r a ta , q u e cada u n a de po r si es u n a ay ro fa laxada, y Juntas un co razo n p c rfe d ifs im o fo rm aban .E n Scleucía la com pré , po r fer jo y a q u e ag n id a ra para unas v i f ta s , q u e ílem pró fo n unos los que fe cafan ; p e ro e lla m e aU bb la que y o entonces llevaba; y com o es el a labar p e d i r , fne p rec lfo el darla .

^Maur» L a jo )a e ra de buen gufto; p e ro la p arte que fa lta , fen tila n o p o r perdida, po r in d ig n am en te dada .N o creáis , que a y en el m undo m u g er n o b le , que à la in fam ia de u n a cu lpa de cíTa efpecie en treg u e fu fangre c lara .L as m ugeres p rincipales fo n del D an u b io las aguas, en q u ien j^m as de vapo r, n u b e , ó n 'eb la cayo m ancha .Y cafo negado dem os, q u e nazca a lg u n a e n tre ta n ta s b u e n a s , q u e a fu ob llgacioo fa lte c ie g a , y e n g a ñ a ^ .

T>, SehaPiandeVilldviciofa, 3 n o lo c re a m o s lo s h o m b re s , q u e es e a n o fo tro s m as tach a c re e r e r ro re s gii e llas, q u e n o q u e e n e llas lo s ay a .

T o r t . Señor m ío , cíTa m jg c r feria a lguna cu itada , qu.! c o a c íf i m.iña qu ífo d a r m=.s v a lo r à fus m añas; y fepa uftod , q u e es m uy facil, q u e ten g a una m ala caía u n a p u e rta p rincipal, q u e parezca puerca fa ifa .É n el n eg ro v ic io fcis, à m al encendidas a fcuas , de la vr-nld.id el ayre les hace le v a n ta r *Iama.S aben c ílo las m ugeres, y al forafti.ro q u e agarran , le h-icen c ree r que fon P rincefas de TranH Ivania:L o nob le es ta n venerable, q u e au n e n las cu lpas fe tra ta con agradable tcfpcto» y atencio tìcs co rtefanas; y afsl , cíTa N in fa feria ::-

^ 4« r. Baila ya , T o rti lla , bafta , p o rq u e u n a rep rehenfion fe hace in ju r i a , fi es pefada.

C o m o n o vais à Seleucia, n o cre i q u e en efto e rra b a , pefarae de averio d ich o .

l 4 ,Aur. En converíac iones largas fucede efto cada dia; y eíla m a te ria dc-xada, fe riadm e , fi ya n o es que à a lg ú n dcfign io h ag a fa lta ; eifa fortija , que yo n o ten d ré la m an o cfcafa.

C o n av e ria vos ped ido , la fo rtija eftá pagada.

Q u ien com prò p a ta vendcfif à lo ga lan te n o fa lta , fi vende lo que c o m p ró .

% o h ,Y á la fo r tija fe halla m a l co n m ig o , debaos yo e l agrado de to m arla .

JlÍ4 Kr. P o rq u e las ga lan tc iias tam b ién fon deuda , fe a llané o y m i m an o à recib irla , y c re e d m e , q u e ei llevarla

A a e í

Page 4: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

es para m i de g ran giifto, p o rq u e aunque de boda paíTa y à m i m a tr im o n io , q u ie ro à m i cfpofa con ta n rara fineza , que la p rim era e s , co n e lla com parada , cen te lla con u n Incendio ; y al'si j haciendo que le haga com pañera à erta fo rtija , q u ie ro que d ia la una tray g a , la e tr a yo , p o rq u e en los dos un geroglifico aya p a r t id o , q u e fignlfíque, q u e en tre ios dos no fe ha lla m as que u n co razo n p a rtid o , q u e las dos v idas enlaza,

6rt> D e a ten d e r à efios p rim ores te n g o ham bre : A ldonza , acaba, n o com trém os?

t)ent% y A d o n ^ Y à po n g o la m efa , T o rt, L inda palabr.ií

^ o l . Q u é h o ra íc rá? M a u r . Effe re lox , co n certeza , y fin ta rd an za os lo d irà . 7\ob, C erca es d e la una y m e d ia , y à ta rd a la com ida : veis ai e) re lox . M a u r . El m e dec la ra , q u e es h o ra de fg radecer d e vucftra a ten c ió n gallarda el agafajo-, yà es vueftro .

Eftc re to m o aventa ja m u c h o al fervicio q u e os h ice.

D e d ia m a n te s , y cfm eraldas tien e u n cc rq u itio , que vale de doblones u n a ca rg a .

'Aíaur» Y o 's è q u e os q u ed o d eu d o r; aquefta fiírtija guarda , q u e n o q u ie ro q u e m i efpo ía la vea , hafta e ñ á t labrada la com pañera .

Sale M dons;ít,'Mda'iíS^ A c o m e r , feñores. f(6b . H id a lg o , vaya

à m i ropa y del a lfo rja faq u e de dufce u n a , caxa ,V o tra s zarandajas , q u e para poftre n o fo n m atas.

T o rt, L o q u e es facar , h ago b ien , m as al b o lv e r hago fa.hu.

Y o para fycar Ic elijo .

n o p ara que buelvá,'Aldons:. Braba

ro ñ a tiene el cfcudcro! a c a b e m o s , que fe paíTa el aflado. T ort, A o tro m efon?

'jíld. N o , fino de p u n to . Z crí.H erm ana»; eíTo de p u n to n o im p o rta , co m o á la calle n o falga.

JJ d , En v erd ad que fi lo o y era , que y o n o lo aíTegurára.

E nfado ? V a m o s , feñor»T o rt. A f s í , ufted com o fe llam a?7(ob. R o b e r to ; p ero po r qué

lo preguntáis?T o rt, l?orque es ta n ta

fu p revención , q u e es pofslblé q u e tray g a a lg u n a criada en la a lfo rja , y m e p reg u n te q u ié n m e em bia p o r la caxa, y fi no lo sé decir, q u e m e cm ble n o ram ala .

M a u r , N o hagáis cafo de effe loco^ l{oh. P o r fu b u e n ggfto m e agrada*T o r t , E fi^ la bebida fría?A id , E fta com o aqucftas chanzas.T % n .'^ la com ida eftará

fin duda co m o efta cara .M a u r , D e com ida , y de beb ida

ay y a buenas efperanzas; e n irém o s. 'Í^h . S igu iéndoos voy; con fu buen tr a to avaffalla.

M a u r , A y C afandra d e m i v ida, q u é m al tu au tenc ia m e tra ta!

T c r t , Ea , á la cocina prefto .M d , E a , á decir bu fo n ad as . yanfc.

Sale T ^arcip í.2^arc, D e p ied ra im án á la m u g e r el nom bré

d á n ,y el p o d er,y es p o rq u e a tra e a l h o n ^ te ; y au n q u e en efto n o ay certeza, es p iedra im án de m enos fo rta le za .La p ied ra im án configue a tra e r el h ie r r o , y ella n o le figuci m as la m u g er , p o r fu in fe liz eftre lla , a l h ie rro a tr a e , y al y e rro figue e lla . D íg a lo aq u i m i loco defacicrto , pues al h ie rro fegui , q u an d o á Robert<> em bié á llam ar en nom bre de m i am a, fiendo m i e r ro r n o m as el q u e le llam a. E ra de liberal m u y celebrado e l M e rc a d e r , y lu eg o te n ia agrado,

en

Page 5: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

Di V .Ju a n de Z a h a le ta jy T. e n la p refencía ¿ o k e m c n tc g rave , q u e e l a g ra d o íir» voz es m uy fuave, con q u e ju n to s am o r en m i , y cod ic ia , lab ra ro n fieros ta n a tro z m alic ia .E n cafa le d i en trad a ,e n tr e galas , y joyas disfrazada,q u e c o m o de m i am a C am are rafo y , p ara m» m u y fácil efto era ,c o n q u e e l hom bre c rcy b fin duda a lg u n a ,que á C a fan d ra le daba fu fo r tu n a :(\ efto m e a v e rig u a ran , n o m erec ía m u y b ien q u e m e quem aran? M as c o m o e l h o m b re era fo rafte to , fe f u e , y fa li dcfte p e lig ro fiero : y o la a labé ta y m a d a , y n o pro fixa , u n a fo r tija , y d io m e la fo rtija , efta laxada de d iam an tes bella, q u e aunque eftre lla n o es, es buena eftrella, pues á q u e valga m as ao ra m e aplico , fin cod icia n in g u n o h a fido rico , y la m ía a em p eñ a rla ao ra fe m ueve en d o c iem o s de á o c h o , en q u ien n o lleve in te re fe s , y lu e g o fobre p rendas lo s p re f ta ré , ten ien d o m il con tiendas fobre el r ib e te ; al f in , h aré al pob re te q u e fe. em peña , que dexe u n buen rit»eie, c o n que h aré en breve tiem p o (cofa es fixa) valer dos veces mas á m i fo r tija .M as m i anv i v ien e , m i d ifcu río calm a, y b u c lv o la fo r tija áz la la palma*

Salen Cafandra B jhU »C af. Y á fabes , E fte la , que

n o efta e n Seleucla M au ric io , que es m i m arido , y tu herm arío^ y h e rm a n o ,c o ra o m arid o .

f, C a fa n d ra , fi lo- de q u é firve referirlo?

C af, D e poi^erle u n em barazo al dcfcu ldo , y al o lv ido .

^ J le l, Q u é es o lv ido ? q u é es defculdo?' n o puede en m i aver p e lig ro de o lv idar qu ien foy ; y a4si, d e £enas n o necefsito .

T^árc, Q u é par de c u n a d a s ! c ie r to q u e es un par de baíilifcos.L os en em ig o s que hace u n c a fa m ie n to , D ios m ío!

C af. E ftela , b ien fabe el C íe la , q u e en lo que á decir m e an lm o j ¥19 es m i déllgn lo o^endetce.

Sehc>Jlian de VUlavic-iofa, avifarie es m i de lig n io .D e l G ran D i:que de Seleuca. f o m o s , b ien que efc ia iec idos, vaíTallos > com o él lo es del R ey de F en ic ia In v ífto .Efte , p u e s , P rin c ip e exs'elfo, p o r cafar , y en lo flo rido de fu edad , t e g a lan tea c o n m as c la r id a d , que indicios* N o le cu lpo , p o rq u e en ti fu herm ofa d ifcu lpa m iro ; y prendas d e valor g ra n d e eftan hac ien d o atrev idos: que guftas de fus finexi» h e fofpechado , y o íd o , p o rq u e no a y o jos enferm os p a ra e l ageno delito ; y efto tam poco m e e fp an ta ; que las m ugeres nacim os co n e l co razon á efta«QÍenfas agradecido»L o que rem ed ia r p re íendo e s , que el am or con e ftllo fu a v e , en t u co razon n o p renda Incendio enem igo ; p o rq u e aunque luego tu Ironoa, acuda ( que en t i es p rec ifo ) á apagar llam a que tiene la edad fo la del p rin c ip io , n o le h a de p o d er q u ita r , b ien q u e logre q u a n to q u ifo , la m ancha que dexb el humo» en lo q u e eftuvo encend ido

B jleU C ^h fácilm ente u n dichofow es c u e rd o , y de buen ju ic io , c o m o tiene los de feos fa tis fech o s , y adorm idos¿T u , C a fjn d ra , eftás cafada con m í herm an o en tan propicíQ A ftro , que querida eftás, y él efta de ii querido? Felic idades entram bas d e placeres excefsívos, que es fet q u e r id a , y q u c re i C íe lo de poco d iftfito «n «1 c ircu lo n o eftrecho de tu nob le eftado altivo,; ay de e ftim a c lo n , y bienes quantcv caber ha p o d id o , y o p len fo que haces lu fo la ;

Page 6: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

ií Z a Varnadcfclichados à infinitos, p o rq u e à la fo r tu n a tienes em barazada c o n tig o .Y o , h e rm a n a , cftoy fin -eílado, en el f í v e r o , y a iifco pup ilíig s du dos dueños, ai.is h o n ra d o s , que ben ignos.L o pcecifo yo conficíTo, q u e lo toiigo m uy cum plÍdoj m enos e l g ü ilo , <jue cs c am b ien , C a lan d ra , precífo»L os a lim entos de l alm a fon racionales aliv ios, y o y >cftá fin a lim entos eftd ahna con que vivo: que yo m ire bien al D uque , ni lo n ieg o , n i co iifirm o; p e ro quando fucííc alsl, n o puede fer m ¡ m arido?D irás cu ao ra , que cóm o crecrfe puede íin de lirio , que el D u q u e ,- f ie n d o vaífalla;’ l u / a , fe ca ie conm igo?A eílb refpondo , que es la verdad : m as tam b ién d igo , que m il veces à u n a d icha fe va p o r un d o lv a rio .N o es d ic h o f i la tem planza,' y que fer no puede ( cs fixo ) m u y d ich o lb qu ien re h u ía de d fd ich ad o el p e lig ro .SI e l am or del D uque en m i m anchare p o r b ien o íd o , p o r el g ra n lu ftre que efpero, à leve fea ldad rae rin d o .

Cafd ¡d. A penfar q u e refpond icras , h e rm a n a , p o r cífe cftilo , no te huv iera d ich o nad a , po rque cs de tu fang re in d ig n o ,

S jiel» N a;ia hago y o , que à m i fangre le em pañe el e fpU ndo t lim pio .

B ueno e f t a , Eftcla.,i’'{4 rí'. A ora y o varajarles d c te im in o ap,el e n o jo , po rque tienen t r a z a , (» yo no lo ev ito , d e echarle m .m o à la g re ñ a j y p o r decir a lg o , pido à mi am a los docientos de à ocho , en que fo llcltq em peñar efta fo ttija :

Corregídot^;vam os d e f ta , y o la em bifto .Señora ? Caf, Q u é es lo que quiereí,; N a rc iía ? ^ a r c . Y o te íup lico , lo p r im e ro , rae perdones, íi te cau la re faftid io erto que à d ec irte voy.

Cdy*. Y a cftás p e rdonada , d ilo .U n a perfona m uy noble,

que fe halla en un g ran íoR fiIíia ,' rae ha em biado e f t i forti.ja,

Tablendo el carita tivo pecho c u y o , para q u s te p ida ( tiem b lo al d ec id o ) fobre ella m il y feifcientos reales de p la t a , y te afirm o, que fera m uy buena ob ra , que eftá el m undo can perd ido , que nadie prefta , (i no es con in te rés cxccfilvo .

C af. H a ré lo de buena gana, y que es llm ofna im ig in o , pues fegun lo que tu d ices, le doy lo -que no le p id o .

V ivas m as d e d o s rail an o s; los dos in ten to s configo . ap,

jC/íyiTom a eíTi llave , y al punco , con p ro n to , y fácil ca riñ o , à eíTa perfona le cm bla e l d in e ro q u e ha pedido, que fiem pre es la brcved-id lo m ejor de un beneficio ; fuera de que es el pedlc un tran ce tan enem igo, q u e qualqu icra le re h u f i hafta aquel pu ito p recífo , en que no puede fer m enoí,' con que 'v iene à fer im plo el que à qu ien pide le hurtft u n iu ftan te del a liv io .

D aca , y p o n te la fo r tija .C af. T u m e das un m al aib icrlo ,

q u e fi ella m e firve à m i,■yo à quien prefto en qué le fitvo?

"^arc» Ponre la p o r oy fiquiera .C a f,E n canco que lleg o al fitio ,

donde tengo de guardarla , tu am oro io ruego adm ito»

’̂ a r c . V oy à hacec lo que m e ordenas; de co n ten to fa l to , y b rinco ; m as a y , albricias » fcnora;

que

Page 7: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

V i D .Juan de Zahaleta ¡ yque m i feñor ha. venido» y aoca e n el zaguan fe apea.

'Cdf, Si á tan to g o zo refifto con el aliento , v ita l, n o fe llam e m i am o r fino .

VJlel, M i herm ano? C /i/iN arc ífa , anda ,, y haz lo que te ten g o d ich o , que no es b ien que á una p iedad dcfílien te un re g o c ijo .

V oy á tom ar el d inero , p o rq u e n o ande el d iab lo lifto ,. y m i am o dcsb.icdte lo que eftá yá co n feg u íd o .

Sairn A'SauriciOi y Torlilja ,M aur, C a fan d ra i ad o rad a cípola?Ca/". F fpofo , y d u eñ o querido?AírfKr. L leg í al pecho, en quu has cftado>

hecha, co n d íe ílto , art.ficio de am orofos pcnl'am ientos*

Cajl D elde oy em bid io la v ivo de cíTas íínagínaciones, p o r ei lugar que han tenido»

'Mav.r* D am e ios b ra z o s , Eftela."BjUl» D Ichofa á tu s pies alsiAo*.

C ó m o m í feñor cUá, y tu p ad re? '.a f. N o ha ten id o , h o ra de gü ito iin ti: p e ra bueno eftá . M a tit , Y o eílInTitf. la d Icha . r< ^ .D e tu s cu idados m uy buen lo b ftitu to h a fido .

T tfr í. Señora , aquí eftá T o tt i lU , que co tí ó )io averte v lllo yá no foy T o r ti l la . Caf» Pues qué eres? Tort» H uevos m eg idos,.

Caf^ Y o ag radezco U lifo n ja : cóm o á tu am o has fcrvido?

Tort* H a tto m a l , p e ro m ejo rque é l m erece. C4y¡ Pues q u é h iz o ,, que te trac tan enojado?

T o r t . Q u é ha hccho ? pefe á mis tíos!, n o m e ha d rx ad o d o rm ir def^iues que de aqui fa lím os.

C á/. C ó m o : T u rt, C on^o e ti la s po ladas. en un apufento-. m ifm o nos h jc ia ii las cam-is« y él, am ¿nte tu y o m u y fino, quando ya- m e iba d u rm ie n d o ,, n ie d e t i i a lg a p-if ico;O yes , T o r ti lla ? feñor, m i ro u g rr n o ' es un p ro d ig io

P. Sehajlian de VUlaviclofa. 7de v i r tu d , y de herm ofu ta?Es v e rd a d , y y o lo firmode m i nom bre : á buenas n o ch c j,D im e po r tu v ida , h ijo ,co n ella n o foy el m asfe liz hom bre de los íiglos?Sí p o r c ierto , y u n boflezo m e defqu ixaraba tib io .D 'im e , d im e , q u é h a rá a o ta ? Effo es m u y m al d icho : foy b ru jo ? n o n o s .p e rd a m o s los r e fp e to s , feo M au ric io .M as q u é h a de hacer ? e f ta r i re z a n d o , eflb yo lo fio, fu h o lg u ra es el O ra to r io ; íí e s , yo ce rrab a el p ic o .J e f u s ,q u é . prefto te. duerm es’,I tñ o r , era byeno e l v ino , y con efto te dexaba p la tican d o a llá configo*A l cabo de m uy g ran rato- fe d o rm U de ren d id o ; p e ro 'lo s o jos apenas cerraba , q uando co n g rito s defa fo rados decía :Q u é es a q u e f to , C ie lo Im pío! yo de m i C a fan d ra aufente? yo fin fus o jo s divinos?T o r t i l l a , enfillen las m u ías, b o lv am o n o s; y al ru id o y o recordaba d iciendo:Q u é te d a ? eftás fin ju icio? y él (co m o que dcfcan faba) decía laclo , y m arch ito :E fta au íencla n o confien te fofsicgo en el pecho m ío ; co n efto las nochcs todas pafldba yo defab rldo , en tre d o rm id o , y d e fp le r to ,. y con aquefto m o h ín o , lo s d ias fe m e paflabart en tre defp le rto , y d o rm id o .

M a u r ^ Y i T o rti lla ce ha Inform ado de m is am antes de lirio s .A t i , m í C afandra , có tn o en efta aufencla te ha ido?

^Jle l. M i h erm ana no ha eftado aufcnte¿, fino m uerta , c o a que he d icho , que fu alm a enam ora.la de vífta no te ha perd ido ,

fin

Page 8: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

8 L a X^amafín a lm a fu cucrpo e íluvo , cad av cr fue y e r to , y frío ; p e ro tan d ícho fo , que le d tx a ro n los fu fpíros.Sin v ida e f t u v o ,y am an te , y ta n m uerta , que im ag ino ,^ u c iK) ha de co n ta rle el C ie lo en el num ero precifo d e fus d í a s , ios que ha e llado , f e ñ » r , f in avertt* v iílo ,

T o r t . Pues lo d ice fu cuñada, n o c ree rlo es defacino.

S J ld » A q u e ja s l.ifonjas fon , áf»p o rque caile, e! am o r m ío .

C üf, A no decírte lo Eftela, no ac e rc a ra .y o a decirlo .

'Jiíaur, L o que yo puedo afirm aros, e s , que nunca en co n tre a liv io en las E ílrellas , n i flores, b ien que le buft^uc prollxo«P e n sé que te parecleflen , y a l ir haciendo el reg iftro ,1)0 h a llé Eftcellas que tgualaílien á tus d o s o jo s divinos» n i flores que compitieíTcn con U s flores , de que h izo el C ie lo aque{{é fem blaute» m e jo r q u e e llas co lorido .S o lam em e un gü ilo tuve , d e qu ila te s m uy fubidos, y f u e , ha lla r en una S ie rra ( que e ra e m b a ra z o , y cam ino ) de p u ra cand ida nteve d o s pedazos en u n rlfco« £ f t a s ( d ix e ) fon las m anos d e m i e fp o ó i , efte es el mlfm® co lo r fuyo ; pero ao ra que a ten tam ente las m iro , h a llo : m as valedm e , C ielos!Ja fo r tija allí diviCo de R o b e r to : ay ínfelizí

Cdf» N o profigues? M aur. N o p ro figo , E a , h o n o r , d ifsim ulem os, p o rq u e au n q u e lo fo llc ito , n o h a llo voces en que quepa to d o efte co n cep to m ío .

M i am o es un m en tecato , u n in o c e n te , y un N iñ o de la D o c trin a , pues no ̂halla c ie n to y velóte y cinco

Corregidor,hyperboles que decir . >à eí&>s dedos crifta linos:D exam e m irarlos b ien , y verán ,1o que les d igo t E n eíTas dos b lancas m an o t h a llo : mas valgam e C hrifto ! a llí la fo rtija veo de aquel M ercader de T y ro .

"Efiel. T an poco hallas ’»jue decir? m uy falfo te fa líó e l b rio .

T o r t, l i z \ [ o mas de lo ^^ue bufeo* y afsi no q u ie ro dec irlo .

C af. D erg racladas m anos ten g o .T o r t, N o a y que fiar , poc San C y tU o ,

en C afandras , n i C afand ros .M aur, U n a g a la nuev^a he v ifto ,

que no dexe y o . Caf. Q u a l es?'M aur, EíTa fo rtija , que en ricos

d iam an tes eftá b rillan d o .P e n a s , dexadm e el ju icio , e n tan to que de m i h o n ra las defdichas averiguo .

T íy^N arcIfa me la em peño .T o r t . O alcahueta!M a u r . M a l p rinc ip io .C af, P o rq u e à ella fe la em b la ro n

para efte e f c f t o ,y Indigno m e pareció de un buen pechd n e g a r efte c o rto a liv io al que efta neccfsicado.

M a u r , Y o de m i p a rte lo eftimo¿C af, Y ao ra , p o rq u e vendréis

m uy c a n fa d o , y o os fup lico , q u e os e n tre ís à defcanfar.

M a u r , O bedezco agradecido*C af, C ie lo s , m uy d ich o fa foy .M aur, U n in fierno m u d o ab rigo

en el pecho . EJleL M il tem ores con m i herm an o m e han v e n lio ,’

Caf. V a m o s , ad o rad o efpofo .Q u é to rm en to ! j á te figo . i>anfe»

T o r t, A quella es C a la n d ra »ai^uella d e l rem ilgado defvto?E fta es la h o n ra d a , D io s mío?O q u é ho n rad a ! fuego en ella*O M auric io defdichado, y qué m al aora te viene!M en qué m ala p a rte tiene fu h o n ra un hom bre cafado!E ntraos en m i , defvelosde m i d u e ñ o , p e n a , a fán , f

T A D lca ll:

B A J

ap.

Page 9: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

D i D .Juan de Zahdleta,yj pues com o de fu pan , com a tam bién de fus zelog,Y o he de vengar à mi am o, de mi a m o r , en teftim onlo , que por D ios que foy dem onio, fi yo m e com o fe Hamo.M í‘ ira .de vengarle tra te ; yo ya que me enojo b ien , la he de m atar , y tamUiea puede fer que no la m ate.P ero com o mis dolores han penfado en perdonarla? m il vidas he de quitarta.N o foy un T y g ie a feñores ? vencerá la furia m ía. SaleNar»

N ar. Ya el dinero efta cogido: f e a s , T o rtilla , bien venido.

Tort. B ien hallada , A lcam onia.N ar, C óm o con eífe defdén

;ine refpondes > y m al modo? la prim er palabra apodo.

T ort, l o m alo es , que venga b ien .N a r. Mis mem orias te Inquietaban*Tort» U n a noche foñé en t i .N ar. Y com o fue el fueóo ? d i.T ort. Soñé que te encorazaban»N ar. D exando aquelTo à una parte ,

( porque es enfadofo el fueiio ) qué m e tr a e s , querido dueño?

T ort. B eiengenas que tirarte .N a r. P icaro defvergonzado,

qué form a de hablarm e es elía i Tort, P erdone ufted , A lcaydefa

de un C an illo derribado.N a r. V ergan te::: 7t?rí, N o sé fi acierta

en re ñ ir , que la daré cien b o fe tad as , aunque Ijs pida de puerca en puerca.

N a r. Q ue foy del M efon chulill* le debe de parecer a l m uy::: T ort. A bate , m uger.

Sale M auricio.M a u r .S ih t a llá fuera , T ortilla .Tort. Si m i am o no atropslla

m i enojo.N ar. Q u é cruel fem blante A p ,

trae! Tort, Y íi ta rda un in flan te , em piezo ¿ vengarle en ella.

S a 'te alU , y de aquefia quadra n o te apartes. TVrr. O bedezco: aora fu declaración V af,lo tom a. N gr Q u é fera efto? Ap

M aur, H a in le liz de m i mil veces, que en cafos de raneo pefo,Cendo ud iufterpo e l íen tir .

D. Sehajlxdti de Vilíavich/a. 910 es m ayor hab lar en ellos.Narcifa? N ar. S eñor. M au. Quiién c« de aquella fortlja e l dueño ,que em peñaíle en cu feñora , y tiene aora en e l dedo?

N a r. E s,que he de decir? M a. A dvierte::: Njr<, Si fabe mi dcfaciertol A f,. M a u r , Q¿ie lo que aqui pronunciares,

por fi cs falfo , ò verdadero , íin que tu fjilgas de aquí ha de Ir T ortilla à faberloi y fi lo que me dixeres fuere en g jñ o fo , y fupuefto, te he de dár mil puñaladas.

N arc. A y D ios , qué cerrible apriec*í M aur. Mas fi dices la verdad,

po r acióz , y por inm enfo , que el delito Aiere cuyo, perdonarcele prom eco.

N ar. Q uiero decir la verdad, Aff, que aunque cs muy m alo el rem ed ia , quiero con un riefgo vèr11 me libro de o tro riefgo.S e ñ o r , con la pioceccion de tu palabra , me ofrezc» à decirte la verdad*

M aur. Y o la confirm o , y renuevo:Ò plegue i D ios que enm udezcas, A f , G ha de macarme cu acento!

N arc. V ino un M ercader de T y ro , (c u y o nom bre era R o b e rto ) a q u í , eflando cu aufence, hom bre de h ac ien d a , y defpejoi. y o , en nom bre de mi feñora ,( ya à decir mi culpa em p iezo ) le em bié í lla m a r, y una uocke« con recaco , y con filenclo, eneró por la puerca faifa.

D ent, Parrn. H i jo , M auricio?Sale Tortilla ,

T ort, T u fuegro,que à darte la bienvenida cogeando viene , y C< fiendo.

M aar, O à que m ala ocafion Ilegal Api Sale Parmenio.

F arm , H ijo m io , yo os prom eco, que fecenta y cinco añus, que cengo ya , y que padezco, no han pelado vein te y cinco m ientras he venido à veros.C óm o ven ís? Salud craygo,g radas à D ios. F arm , Y o me a legro .

Narc. Pues que aquefta ocafion D ios m e ha d a d o , yo la aprovecho. Vafe»

To. t , O qual ya la N arcifilla 1B con

Page 10: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

IO L a Damacon ella es tu llido el v ieiito , fulo per ver lo que hace» à at^ueìU quacira m e buelvo. Vsfe»

F arm , Hicífteis à lo que ibais ?M aur. Ya lo hice ! bien que lleno

ten g o el pecho de pefares. f a rtn . Mucho roe aflijo de aquello:

podti.'.lc.s com unicar?M aur. Por aora , f e ñ o r , no es tiempo»

ni à C a b n d ra los he dicho.T avm , Si eila ponerlos rem edio

n o p u e d e , haveii hecho b ien , haveis andado difcieco Cn no afligir lo que am alsj que no es c o rd u ra , pudicndo padecer con uno fo 'o j e l padecer con Jos pedio*,A mi , quando os pa'‘ec ie tc j pod tls daruie parte dellos, porque de la vida Tomos M acftros grandes los viejos»

Yo quiero difsím ular, A f.N ü lo tom éis tan à pechos, f e ñ o r , porque mi> cuidadcs no fon de t jn grande aprecio.

Yartr., M ientra! m en o re s , m tjor} pero una cofa os ad \Íerto , por (i acalo , aunque en tendido , la ignoráis i y e s , que los y e tn o t fon unos h ijo s , à quien ipas que i loí otros querem os, porque fon liljos del a lm a, y ellbtros lo fon del cuerpo».E l hijo que me dio i mi la naturaleza , es cierto q^ue le dio com o ella (^ulfo, p o r fu gu íio , y fu difeño; p ero el que yo roe efcogi con folo mi. entendim iento*«s com o le quife y o , con. que averiguado dexo, que i l yerno fe quiere m as, y el hijo fe quiere menos: bien , que no es fácil que el M undo quiera perfuadirfe à e ílo .Y o os quiero tan to , M auricio,que aun mas que à C afandra os quiero^,bien podéis de mi fiarTueftro m a l , quando fea tiem po ,y ahora quedad con D ios,que em barazaros no in ten to .

M aur. V iráis , feñor , muchos años.. fa r m . A vèr i Ca.fandra en tro ,

dexad la pena , hijo mio: t à , defpucs nos vcicm os. ya/e..

M .iu r. E n todo foy defdichadol que interrumpieíTe P arm en io la inform ación de mi» males!T ortilla ? Torr. Señor? M aur, V e ptcfto , y traem e à N arcifa aquí.

Tort. Avrò de faber prim erodonde ed à . M aur. D onde ha de eftár^ fino en ca(a ? T ort. B ueno es eíToi luego que de aquí falió , tom ó el m anto , y com o un trueno fe fue con dos mil dem onios.

M a u r . Pues villano , cóm o viendoj que fe iba , ia de^cafle ?

Tort. Pues por ven tura , yo tengo profecía infufa ? fabU yo fi tu guipabas de eUo^

M a u r . Q uitiitem c de delan te .T crt. P u ts n o , no efpanto de feo:

fin d u d a , que le ha falido lo que im aginaba c ierto . yafr»

M aur. C ie lo * , C ielos , no es rigor^ que a l que dais un m al faceífO} con ei dolor para ob rar, quitéis el entendim iento?Ò en tre Sos males , qué m alos ion de encontrar los aciertosl porque con paf^iunes grandes no fe hacen difcurfus buenos'»C óm o , eflando yo fin jutcioj, hacer puedo juicio redo?H a infeliz del honor miol pues eíluvo mucho tiem po en poder de una m uger, m al feguro teforcro , j aora en poder de un loco eftá à o tros m ales expueílo» p e ro pues com unicar el caío con nadie puedo, fuerza es q u e , com a pudleie^, le determ ine yo meCroo.,C o n tra efta m uger e ftán , que à llam arla no m e atrevo efpofa , m ientras que miro de fus cargos el proceflb, porque con aquefte nom bre regala à mi penfam iento mi v o z , y juzgaré m al, fi recibo efte cohecho.C on tra efta m u g e r, p u es , digo¿que e ftán u n id o s , y eftrechotlo que à R oberto le o í , ,la íortija que en fu dedo )ha lle , y la depoficionde N arcifa : ha duro em peñolque fue po r eftas p<tlabraij

Page 11: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

T>e D Ju an de Zahaleta,yiì m al dellas no m e acuerdo:Y u , en nom bre de m i fenoraj em biè à llam ar à R oberto , y en trò por la puerta faifa una noche con fecrcco.A efto fe añade la f jg a defta Infame , conociendo, que com o com plice cftaba iu vida en m ortal aprieto: de m anera » que yo hallo co n tra C afand ra , en fu p ley to , un te f t ig o , y tres indicios Tehem entes ; no m uero de los difcttrfos que form o, debe de f e r , que ya he m uerto. V eam os aora lo que hay en fu favor , porque a l reo es declarada Injufticia e! c a lig a rle índefenfo*L o prim ero > fu virtud; m as refpondo à lo prim ero, que la virtud eftá uem pre en qualquler hum ano pucho, no m as que com o acogida , no com o feñora , y dueño; y a f s l , quando la defpiden, fe và , aunque trifte , al m om ento .A l que muchos años fue con tinuadam ente bueno, para que de ferio dexe, bafta an in ftan te pequeño*L a fangre eftá en fu favor tam bién , mas no m e convenzo, porque hallo contra la fangre en la hiftorJa muchos textos.E l am or que m e m oftraba es esforzado argum ento : fi puede el am or Hngirfe, adonde cae e ite esfuerzo? y no puede fer , ay D ios,Je tuvieffe verdadero?S i » m as tam bién con am or lia avido traydores yerros.C leopa tra am aba à fu efpofo M arco A nton io con cxce0b, y com ju l io C efa r , faifa, com etió infam e adulterio .P ues fi fu a m o r , (i fu fangre, y buenos procedim ientos, íu culpa no d e tbara tan , en el caftl^o penfem os.Q u e debo nacer * ( ay de mi I ) en eftos cafos no b?y m edio, è m atar , ò dár por libre; darla por libre a o puedo.

D. Sehaflian de Vtllavktcfa. 1 1 porque es mtiy terrib le el cargo , que co n tra ella e ü á hecho.L uego m atarla es forzofo^S i , pues m uera : aora buelv» à conocer , que no hay que fiar en hum anos pechos, pues lo ^ue adoraba ay er, oy aniquilar pretendo.Q u é es de m i am or? Aqui P ues cóm o m atarla quiero? porque la quiero ; es afsl> porque en cafos com o eílos píenfan que m ata el honor, y fon quien m a u los zclos.Pues h o n o r , y am or , venganza, mueca. S a it Caf*HdrA.

Caf, C o n el efcarm iento de la aufencia que pafso , ni la de un in ftan te puedo fnfrir ya : querido efpofo ?

M aur. M uera quien tan tos venenos rae ha dado en fola una culpa: culpa , que::: Caf. Señor , qué es eflb? ei ufo de los fentidos os quita e l divertim iento?

C afand ra? no te havia vifto*Caf, Eifo es lo que yo fíento;

qué te n c ís , que allá con vos eftabais de vos tan Iexo&?

M a u r . O lo que {iento cfcuchaclal A f, porque e l enojo mas fiero p ierde g ra d o s , quando e i e l enem igo alhagueño.

Caf. Q u é te n e is , efpofo mío?M aur. T en g o un m ortal fentim lent®. C af. M o r ta l , efpofo? M aur. MoftaU C af. D e c id lo , f e ñ o r , con m enos

claridad , que les haré à mis o jo s , pues no puedo yo de o tto ínftrum ento u far, quando à vueftia voz atiendo , que en copiofo llan to ago ten Llors, efta vida que poifeo.

M aur, H e aquí à C leopatra traydora: quitóm e con vil a lien to Af..el h o n o r , vida del a lm a, y aora q ie m e vé m uerto , con los hilos de aquel llan to , que cae de fus ojos tie rnos, dos afpides de criftal fe v¿ pooiencio à los pechos«

Caf. D ecidm e lo q u e tencis.M aur. A ora mi venganza en íp lczo , Ap»

fea el rigor cau^elofo.N o es tan grande el m al que te n g o ,

B i por

Page 12: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

por fer e l m u y g ra n d e , com o lo es por lo tjue te quiero.

Caf. E n m as confuíion cftoy .Maur» £ s , <]ue me piden mis deados

( lo s de !al> la de If tr ia ) con grande encarecim iento, que alia te lleve un^s dias, para po-icr á feftejos íígnificar lo cjue c ííim sn tu p e rfo n a , y parentcfco.D ebo les lo que tu fabes, y á efcufarm e no me atrevo, y luego que has de fcntir laÜr de tu cafa tem oj y el pefar que ha de tener tam bién tu padre recelo.A él fe lü empecé á decir, y que me faltó confíefíb t'l anim o : de efte m odo J f . lo que le dlxe defm icnto.E n tre eftas dificultades cftoy tal , que te prom eto , tjUC com o cofa m ayor m coca fiona los t/rm c n to s .

Caf. f s elfo lo q u e os aflige?M -n:r\ Lfto es lo que oadczco.

Yo me vengare. Ap%.Caf, T o itü la? Sale Tortilla ,T ort, Seúüra? C í/ . I.uego al m om ento

■ve á la M arina. Tort. Si haré.Caf. Y fleta tin V ergantin de effbs,

para que á Iftria nos lleve.Tor:, Q rté es e f to . Dios? C íi/.A dvirtiendo,

que has'CRtos de latir oy j Véd fi aora eftaís contento .

M ar.r, T an contento , y obligado, que en mi de gufto no quepo: que en quien ello fábe hacer Ap, cayeifc ta l defacíerto!

Tort. A poftem os que mi am o Ap% fe la va arm ando con quefo.

M a u r . N o te d e ten g a s . T o rtilla .Tort. E fto dalo ya por hecho.M a u r , Si lo eftorvara tu padre ?C afl Es mi padre muy difcreto.T ort, E fta es m aquina R eal. A f,-Xdaur. H a,qué dolor m e prevengol Á f* Caf. E ntrem os , que por fervíros

eftoy fin fofsiego. M aur. Entremos» Caj. Q u e pueda tan to el am or!M a u r , Q ue el honor pueda hacer efto-1 Tqxt. Q ue á m i m e lleven al agua,

no haciendo yo el adulteriol Va/ife , / fa t t N jrc ifa con manto,

^ a r c . 2^0 ha haviJo dcli:o en qulcD

cabal el filencío quepa, porque no hay culpa que fepá guardar fu fecreto bien,Q uando á fer rica m e aplico; con quim eras , y locuras, la cuen ta de mis ufuras m e falló cuenta con pico.E l em peñar la fcrtija me pufo en el trance fiero, m as fi con v id a , y dinero falgo , no cs bien que me aflija. A qui en cinquenta doblones traygo docientos de ¿ ocho, que es cada uno un vizcocho, que alienta los corazones.U no entre aqueftas borrafcas trocaré para gaftar, y á fe que es en in) trocar, que lo hago con muchas bafeas.Sal b o lfa , que la ham bre crcce^ aqui no e f t a , n i e fta aquí: ay defdichada de m!, que la bolfa no parece!P ara quó com etí el yerro? m i eftrella es el can malvado^ pues fue perro mi pecado, aurr fin haver fido perre.Servir ya es forzofo , sí, de nuevo , pues que lo traza mi fortuna. D ent. P laza , p laza .

Ü arc. Mas el D uque viene a llí, voy á bufirar defdichada á quien fe rv ir , y afligida ferviré toda mi vida,Cn ferrirm e á m i de nada. Vafe,

Duq. N o paíTemos adelante.Oéíav, Pues por qué aqui fe detiene

V . Excelencia? D uq. P orque el M ar de aqui fe ve. P o m o veilccegara yo. Pues por qué, O Á av io , tan m al le quieres?

Q d a v . Porque es la fiera del mundo> que ha com etido mas m uertes.

D uq. A m i me parece bien.O íiav . Y por que te lo parece?D uq . P o rque en el de la efperanza.

fe hacen codos los bienes.Q u an íc s en tran en el M ar, qae han de fer dichofos creen^ y ferio , ó im aginarlo cali no fon diferentes!

0 3 a v . M uy vacia es elfa dicha.P uq- C om o efte no m e en tiende, 4 ^

pienfa que eftoy delirandos m ucho el M ar íc le parece

al

Page 13: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

De D .Juan de Zahaleta,y Da l eflado de m i amor> y afsi m e es lu \¡íVa alegre»A doro á E ílc la divliU] y de fus o jos A veces, y á veces de fus palabras, m e nace encogidam ente una efperanza m uy dulce, con Cjue dexar ya no puede de fer que yo fea fe liz , aunque nunca á ferio llegue.

Oéíav. S e ñ o r, e ftraña vifibn!'Pues que á tu viíU fe ofreceí*-

O íJav. G alan teando una D am a el viejo P arm en io v iene.

P u q , Servir á las D a m a s , esen qualquiera edad decente^ Saíerti

f a r m . V as canfada ?£y?í/. N o feáo r.P arrn , Ay D ios ! el D uque:;; EJi. D e ten te

a leg tia , y en mi ro rtro J p ,e l corazon no derpllegues.

A quien acom paña es Ap».¿ E ftela ! dichofa fiiert» 1

T arm , Y a es e l hablarle forzofo .J iu q . Salirle al encuentro quiere

m i a fic ión : Señor P arm en io , los- años folo envejecen la vida en los C avalleros, no alientos corcefes, m uy bien firviendo a una Dama¡ pareceis. F arm . Befo mil veces a V . Excelencia los pies» p o r la honra que le debe m i hum ildad : firviendo i E fteki Yoy aora i poique aufentes eftan fu h e rm a n o , y mi hija}- y afsi es fuerza , que la lleve a mi cafa , m ientras que ellos á la fuya buelvcn.

X>uq. M auricio aufen te , y C afandra? F arm . Bien Inopinadam ente

am bos guftaron de ir a viíitar los parientes iluflres , que a4lá en la Is l» de Iftria M -uricio tiene , fletaron un V ergan tin , y van en él , D ios los dexc bolver á mis triftes o jos, porque á e íla r buelvan alegre«..

V u q . La navegación e« fácil, porque hay á diftancias breves Isla» dónde tom ar tierr.i, y donde hay regalos íiem pre.

F arm . Es afM, f e ñ o r , y ahora, porque Eftela mas no efpcrCj coa rueftra licencia ̂ voy.

, Sebaflian de Vììlavìcìofa. 13à llevarla. £>«7 . Es muy prudc-nec atención , y yo la iic ÍÍrvicndo h fie l. Q u ien no m erece f e r , fe ñ o r , vucltra criada, tan to cxcelfo no eonfiencej yo os fuplico , que os quedeis; ya fieoto dexar de verle , Ap^

F arm . Solo havctlo pronunciado es honra mti-y em inente: f e ñ o r , con elfo nos bafta*, v a m » s , y el C iclo le cuente à V . Excelencia los años por las edades de Fénix.

D uq. Q u in to me alegré de ver 'a l Ap,. el no verla me entriüece..

Q u ien con penfam ientos vive, Ap*. no- tem a ratos de aufente^ v iváis, f e ñ o r , muchos Hglos.

J)uq. Porque os íirva en cllok íiem pre. tn íra fe ,

Z?eKí. D efv ia el V erganti« d e l airecife> y ikzia aquy le dà fondo .

J)ent. M aur. Echa el E fquife,que quiero que C afandra efta Isla vea*

T«'4í/í>}.No la enum ucará,porq es m uy fea«D »nf. M aur, Boga con fu e r ia .D ent. I . Rom pe con l-a quilla

la arena de la playa.Sa¡en M aurkio .^C ü fandra confcrnhrero^

/ capotillo.M a u r . E fta es la orHla.Caf. Siendo el M ar Reglón e ftraña , A^,

la t ic n a aqui me «ntriftece.H u n o r , tu crueldad aora Ap*-

he m c n e f t t r , no m e dexes.Caj» Q u é Xs!a es e f t a , que no hay

cn ella fcñal de gente?M aur. Es una Isla inhabitada,

porque btuicxs, y fcrpienies fe ro ce s , y veuctiofas la in u n d a n , j la defiendeo:E s la l i la de las fieras, que por efta razón tiene erte nom bre. CaJ. P u e s , fer.o r, por qué à una tie rra que h iírve en peligro» , m e facais ? a c c ió n , Q c ru e l , ò im prudente!'

M aur. P o rqac he m eneftcr h a b la r te en m ateria que requiere fo ledad . Decid , que ya aguardo- ccnfufa. M .tur. A tíendet. p o r q u é , (in fer yo el cu lpado, m e dà mi anguftia la muerte? h ete ITdo buen mai ido,C a f io d u ? CaJ, J a a c ^ a lm e n tc ,.

p o -

Page 14: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

14 ̂ L a Damapoca Ìie d lflio , con t.in r j ro eiHio , y tau de ocra fiicrtc cn Io a ten to , y carinofo , que n o , no à mi fo lam cnte cb iig ad j me ten tis , fino 3 todas las m ugcrcs, pHCs dais i todos ios iiombrcs, con pcimores excelentes, una cncalda nias grande con que à todas las veneren.

M a u r . H ete regalado > Caf. Y tan to , dueño mío , que parece, que allá en nueftras cfcríturas m atrim oniales , y a!e(»res fe obligó por vos e l M undo ¿ darm e q u in to poifee.

M .iur. La criatura mas ing ra ta Ap. es efta que el M undo tiene} porque to d o s , para fer defa^radecidos , fuetea olvidar el beneficio, y ella traydora , y aleve, guardandole en la memoria» tuvo valor de ofenderm e, pero profigo : ay de m i !

Caf. C ielos.que enigm a es aqucftel Á f ,^ a u r . H ete ten ido am or grande ?C»f, A afirm arlo no fe atreve

fni v o z , porque elTo en e l pecko cfcoftdido vive fiemprej pero que le hayais ten ido ,Ò n o , es m ucho (o que os debe m i p e rfo n a , porque quando rcfpcftivo le fingiefleis, e l trabajo de ñnglrle hacc obligación m uy fuerte} y fi era amoi* cierto , qué beneficio com o eife ?

M aur. T an c ie r to , que yo foüa recib ir pefar de verle can grande , porque cn llegando à lo fu m o , no cayelfe del punto fuperior. Caf. Yolo creo . /W’jw r ,E n fin , tu locree i?

Caf.'S\. M aur. Pues el que tuvo atencioncf com o las que tu refieres, quien tan to te regaló , y te am ó tan tie rn am en te , cuando por no en fang ren ta r 1« m ano en ti , fe refuelve i. d fxarte á que aqui m uerasj m ira la razcn que tiene.

P’afe aceleradftmifite.C.if. Qfié es e ílo , C ielos divinos?

qué es efto que me fuccde?

Corregdor,efpofo del alm a m ía, no m e d ex es , no me dcxe«»

D ent. M aur, D exa el ancora en el Agua. D tn t. Tort. Pica e l cabo.Caf, A tie n d e , aclende,

Mauricio. D tn i. M aur. H azte à la Mar10 mas prefto que pudieres.

C af. Ya fe ̂ aparta e lV erg an tinde la orilla : qué te naucve à hacer efto ? D ent. M aur. T u traycloo.

Crf/. D ios me deítruya , y te vengue de m i , fi en nn vida tuve, ni aun un penfaoilento leve de o fen d e rte : ya eí Baxél fe aparta ligeram ente de la l$Ia , y la diftancia difram uye las efpecics.Y al paífo que é l fe và huyendo , mas mis -confufiones crecen; ya , ya le pierdo de vifta: qué he de hacer , hado inclem ente? quiero en trarm e por la felva: m as ay , aue dos Tygres crueles en tre aquellas ayas Coa venenofos ram illetes.Q u ien tan fin m ancha ha vividoj

•cómo los C iclos confienten , que en tre anim ales con ^nanchas^ a que perezca la dexen ?P o r efto tro lado figo m i fortuna : m as de ten te , paífo in trepido , que allí un Leon ayrado , y fuertCj à un T o ro mica atrev ido , con gana de acom eterle , com o quien dice en tre s i, que fu condicion valiente no gufta de lo que com e,11 antes de com er n o vence*P ero por qué por la vida miro tan atentam ente?tan b iea con ella m e v i , que quiero que fe conferve?M uera , pues , mil veces yo , m uera , digo , o tras mil veces la que para m al tan g rande, para pena ta n rebelde, para tan duro fracafo, para dolores can fuertes,P^'‘2 infamia ta n injufta nació defdlcham cnte. Vafe,

j o r n a d a s e g u n d a .Saien Mauricio , / Tortilla ,

T ort, S e ñ o r , €0 qué ha de párartan -

Page 15: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

D e D .^uan de Zabaìeta^y Dtan to CAÌlar , y feiìtir ì

M aur. E n ru fp ìra r , cn m orir, en p a J e c e r , y en penar, pues apenas he llegado à Seleucia fin a lien te , quando cailo lo que fiento, y fiento lo que he callado: mas quien dice fu dolor, lo s duelos de honor no alcanzay quc el que explica una venganza^ publica fu deshonor: y a fs i, en pena tan crecida he de callar mt to rm en to , en tan to que t i fen tim ien to vá acabando con la vida, y aun no quedaré vengado de la que ofendió mí fé.

Tert. Aquelfo es mas l la n o , que la efpalda de un corcobado: m a s , f e ñ o r , y a q u e la echabas, á la l i la , no U hicieras cafa , y de com cr la dieras? y no que en tre fieras bravas la dexaíTes, fin m irar, que es un fítio defpoblado: por cierto que cu has hatiado- lindo m udo de enviudar.A llí el O lio i la m elena em beíU rá al p e la h trm o fo , que. com o es dorado , el Oflb. en tenderá que cs coimena^ y luego dcidc e l balcón de un rifco , en furiofa lldj. fin fer calle de M adrid, caerá tras ella un Leon»Los T y g re s , porque zozobre,, darán m ayores boc^idos, que c tm o e íU n rem endado!, tienen un ham bre de pobre.Ya el ro íh o de nieve , y ro fa ,. à dentelladas ic a ju flan , porque halla las ñeras guftan del bocado de una herm ola.Ya un L obo:;:

M aur. C a lla , y no aum entesfuego en mi am or , n i en m i agravio»

T (r t. Q u é intentas? M aur, Scio que fabio ,. T o r ti l la , à fu padre cuentes quan to yo te he prevenido, pues quando m e venga à vèr;::

Tort, Ya yo le fiento to fer.M aur,. I^ ao re lo fucedido.T ort. Eííb no hay que dar cuidado*.M a u r , D e t i m i fecreto fio,T«rt, Y o fuelo m entir de m ío,

. Sel'í'.Jiian de V l ’lavuiof¿r. i jm iicn que hajc aconíejado: m as ya el viejo te c n tn à habi.ir.

Sale Parrnenio.F arm . E l alm a cn mis b razo s ,,h ijo ,

confirm e aqui el regocijo que tengo al veros llegar de una aufencia tan prolija: ven ís con fjlud , Mauricio?

M a u r , Yo vengo á vueftro fervido,.F arm . Y viene buena mi hija?M aur. N o vieiiC , que cn la C iudad

fe quedo. P íirw .P u c s cómoaf»i? de oíros e íloy fin mi.

M f-ur, S eñor Parm euio , cfcuchad. Aquí he de decir cifrado Áp».el ardor que el alm a fiente, fin que fu padre la caufa de mi de&honor penecre.D efpues que i la Isla del lílr la . partí con C afandra a leg re , para q ae en ella logralTe ie íie jo s d e mis parienees:D exo , que e n e ! M ar los ondas,.( por felUj.arla cortefex ) la ofrecieron en fu efpum a irefcos plum ages de nieve, que com o à V enus fegunda, fus criftales la obedec'.*n, con que llegamos- à tie rra , dando fondo fe lizm en te . E ecib ieron la mis deudos con el agrado que fueleti recibir al Sol las Bores en las m añanas alegres del M a y o , pues el A urora no tiene quando amanece» u i’ mas g^las cn los campos, e n los dos floridos m efcs, n i mas mufica cn las aves, n i mas rifas cn las fueates*. l*cro com o la fovcuna,(d e id a d inconftan te fiem pre) lo s b ien c i que dà à una buelta» con o tra lo* deívanece: fa ltó prefto mi alegría, que à pocos dias^ de aufcn tc enferm a cayo C a lan d ra ­d a un podcrofo acciden te , ta n eftrano , que aunque vía: que iba creciendo la fiebre,, era el' m al todo flaqueza: era el Medico prudente, y no fe atrevió à fang rarla ,. p o r vèr el fugeto débil,O c ic o ó la , porque viva

deV

Page 16: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

j 6 L a Damadel achaque que padece, d ieta , y foled.id , porque m ejor la fu ra fe acierte .I.!c>ò a l fin à ta l m udanza C afandra , con mal can fuerte, que olvidandofc à sì m ifm ai Io que ha fido no parece; y a is i , la m andò e llà r fola, porque de quicq es fc acuerde. V lendola yo ts n poftrada,( p a r a mas com padecerm e)determ iné de no verla,poc rem edio mas vehem ente,porque fanalíem os ambosde un d o lo r , que à los dos hiere*y o cn v e r que e lla p a d ec ía ,y ella en vèr que yo la vieflc;bolv i à Seleucia fin ella ,que aunque ya con m ejo r fuerte ,de tan to pefado achaquequedaba convaleciente^yo no me atreví à em barcarla,porque tem í que bolvielfeá recaer : no os cfpan te ,que quien mas am a , mas tem e;K e^alada queda en Iflria ,y hofpedada en rico aU crgue,afsif^ida en el carinode tan to nob le parien te ,que en vícndola con mas fuerzas,con ella vendrán à verm e;y a f s i , no es ju ílo , feñor,que e íle cuidado os defvele,pues queda ya fin peligroC afandra . F arm . Dificilmcncele confuela un aSigido.V a led m e , Cielcw , valedm ei defpues de tan larga aufencia, me dais nuevas can crueles?

To''t. O com o lo fiente el padre! no me efpanco que fe quexc, pues el falta el chocolate, que fu hija fo lia hacerle , y con ella andaba gordo.

M a u r , C ielos , y quàn diferente» a fed o s los dos fentim os!

f a r m . Su m em oria m e en ternece,T orf. M as regalado vivía,

que un A lguacil en los m efes quando le toca el repefo.

M ítu r, Su aufencia no os dc'fconfuele, que ella vendrá, Y ferá prello?

Tort, S i f e f io r , para S ep tiem bre T en d rá co n las c a lá b a la s .

^ a rm . N o sé qué fom bra aparen te

C ^ r r e ^ id o r iturba el fofslcffo del aíma,' y im recelo e! pecho fiente,' que quando m iro á M auricio íii fem blan te m e en tiíf tece .

T ort. Jcfus j con qué de m entira» mi am o al viejo en tretlcneí aportar-puede á m entir con una que eftá alli enfren te .

M a u r . C ie lo s , qué bata lla oculta en tre am or , y honor padece el a lm a , que am bas m e m atan , y n o acaban de vencerm e? que fiendo el h o no r v irtud , fe pierda tan fac ilm en te , que bafta para que falte cJ penfar que no fe tiene!N o pudo fer un en g añ o ? n o , que hay indicio e v íte n te .A m o r , blandas fon tus iras: honor , duras fon tus leyes; quando el honor la delata , ct am or po r ella bue've; com o cruel la c a jig a s? fin culpa e ílá , el labio miente« A cuerdare que fa adoras, acuerdare que te ofende, bien m erece rus crueldades, no m erece , fi m erece.H a a m o r , cóm o rae lafilm as! ha honor , cómo m e convences!

T ort, Q u an to ha dicho es ta n verdad. Como dos , y tres fon fiete.

F arm . M ientras no viere à mi h ija, ferán mis ojos dos fuentes.

M a u r . Q u é hacéis , Parm enio ?F arm . L lorar

m ientras C afandra no buelve.M a u r , M uy diference es el m ío ,

dcl a fe d o que padeces, pues yo la im agino m uerta , y tu la lloras aufente.M as porque no pueda nadie à èti decir que fu aufencia fiente roas que yo , m ientras fus ojos à mí prefencia no buelvcn, m irare la tie rra trifte , tiunca veré e l C ic lo a leg re , bufcacé la fom bra obfcura, o fenderim e cl Sol fiempre* p iíáré el a rd ien te E ílio , nunca veré el campo fértil, ten d ré fed que m e congoxe, beberé en la turbia fuen te , p o r no verm e fin mi efpofa, pues in ieatras yo n o la v:crci

CCRo

Page 17: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

T>e "D.Juan de Zahaletaténdrc e l corazon partido com o concha cranrparcntc} que m uellra <]ue le han quitado la perla que en si guarnece.O lm o viviré fin yedra, á quien hoz villana aleve Je defpojó por embidia de tan tos abrazos veidcs^ pues fue fuerza ( ha fuerte im pía I ) p a ra herirm e con m as m uertes, que para co rtar la yedra golpes en el ohno diciTes.

Parrn, M auric io , es m uerta m i bija? M a u r . N o feñ o r , arrebátem e

del dolor , viéndoos llorar, cóm o una caufa nos mueven y a fs i, con exclamaciones prorrum pí al veros doliente: que no era cortés eftilo , viéndoos C rifte, e ftár yo alegre. Q uedad con D ios. F arm . D ónde vais?

^ a u r . A efcrivir con los Baxeles que han de partir de Seleucia a l Iftria ( ha infelice fuerte ! ) para que C afandra buelva.

P arm . Ha , quiera e! C ic lo que llegue! M aur. A bufcar á mi enem igo Ap»

p ara darle cruel m uerte v o y , íi es que antes no executa en m i fus iras crueles, que la m uerte á un defdichado, ó viene tarde , ó no viene. Vafe,

f a r m . Ven a c á , T o itilla , am igo.Tort, H a vifto lo que m e quiere,

y de antes m e aborrecía 1 P arm . D'ime de C afandra j aufente

acordabafe de mi ?Tort. S i feñor , mas muchas veces:;« F arm , L loraba por m i C afandra ?Tort. Lo que es llorar ? bravam entej

m as no sé por quien lloraba, porque hay m u g eres , que fuelen fingir que lloran , y lloran de quínola , porque tienen e l llanto tan á la m ano , tan fácil , que cafi íiempre con un llanto P ericón , lloran del palo que quieren.

p a rm . Q u é enferm edad ha tenido?T ort. U na enferm edad alegre:

loca eftuvo , y dio en decir que era C alandria . T a n fuertelocura nadie la ha vlfto.

Tort, C om o es poco diferente de C afandra U C alandria ,

D . Sehajlian de VUlavkiofa. 1 7y caíi unas íetras tiene:C alandria foy , dccia a voces, y havia quien lo creyelfe, y no havia quien la hart.iiTc de cañam ones. F arm . D e te n te , y no burles mis pefaies,T o r ti l la , con tus placeres.

T ort, P o rq u e m e pregunta tan to , f e ñ o r , íi nada me c iee?C alandria e r a , y p o r m as fc/iasj que porque fe divirtlelfe fingía yo fer C anario , y cantabam os á veces;

' E fta es la verdad del cafo, hablando canariam ente.

F arm , Ven acá , no m e dirás quién fon aquelTos parientes de M auricio , porque eícriva yo á C afandra i Tort. Elfo pretendes? por parientes me p regunta: Ap, m ucho aprieta , y responderle es fo rrofo ; Señ(>r , fon por fu linea defcendlentes de los que la Isla poblaron.

P íírm . C om o fe llaman? Tort. A tiende;E s el feñor Juan del Rifco,( donde fu hofpedage tiene)C avallero defcollado, y t ie n e , quando los quiere» los regalos com o el agua, y eíTo es cofa muy co n ien te , porque en cafa de los Rífeos andan rodando las fuentes.

Parm . P e r dónde elfe parentefco los Rífeos con tu am o tienen ?

T crt. P o r lo duro. P íjrw , N o co n b u rla i mis pcfares acrecientes.

Tort. A unque fe llam a Mauricio de Seleucia mi a m o , pueae defcender pur algún lado de e llo s , porque ta l vez fuelen trocarfe los apellidos, y en mi fe vé claram ente, que aunque m e llam o T o rtilla , defcicndo de las Sai tenes,

F>*rm. V ete , loco , y no me Irrites,T ort. Voyroe , cuerdo , por ao vertci

á bufcar voy á N arcifa, que puede fer que la encuentre mi am o , que anda á bufcarlaj y afsi es jufto , que la lleve e l avifo efta T o rtilla , an tes que mi am o la eftre lle . Vafe»

F arm . Yo he de hacer mas diligencia, bufcando de Iltria gen te ,

C por*

Page 18: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

porque dcfcanfe el cuidado tie lìa duda que padece; po rque de ver à Mauricio, que tan to à C afandra quiere, b o b e r fin ella à Scleucia, de un rezelo , que no enciende, la razon eftà indecifa, y el alm a eftà indiferente. Vafe»

Salen el Duque , Ü davio , y M ufico¡i y acompañamiento.

D uq. E n ertas rexas , que ai Mar refiften , ha de Talir la caufa de mi pefar, y en ellas he de arsiftir hafta vèr al Sol dorar fegunda vez fus efpum as.Y pues ya caen las efttellas, de mi am or ardientes fumas, y el Sol à fus ondas bellas,C ifnc de o r o , dà fus plum as, defde el M ar podréis can ta r en cíTe Efquife mis penas.

O iiav. Dien lo fabes e rdcnar, pues Muficos fon Sirenas, y afbl eftàn bien en el M ar.

M u fic . Vamos , pues la obligación de fervir prem iando enfeñas.

D uq . Id todos con atención , que hsfta que yo haga feñas no com eaccis la C anción .

0 ¿ ? a v .D it fe ñ o r , quién c s la D a m ij que ocafiona tu fineza?

D uq. O ye fu nom bre , y fu fam a cifrado en una A nagram a, que con fus letras em pieza.E s la H , ei gaño à mis o jos, la S , .fufpiro ardien te , la T 5 tem or evidente, la E fcgunda , dice enojos, la L , llan to im p ac ien ti, es U poftrer letra A m or, que explica fu nom bre eftraño , co a razón m e dà tem or, pues com ienza con engaño , y Ce acaba ccn dolor*Veis allí mi m al en tero , veis allí fu nom bre della, que es E ftela por quien m uero, ta n alta , que nunca cfpcro , n i o lv idarla , »i vencella.

O lÍav, C on razón vencer porfía V . Excelencia fu fi*-meza, porque cs fingular belleza.

Duq- D e fu hetm ofa tyraniafoy prifionero. Criad, a . H a feñor;

ruid j à la rexa he fentido. Sale Bßela.E ße l, S; liAVrà ya el D uque venido?D¿‘q. S i , pues m e trae vueftro am or.Ejlel. Q u é es amor? £> « f.U naim pÍedaá ,

que al alm a caufa conrcneo.E ß e l, Y tenerle > no es crueldad?Duq. N o jque es vida, aunque es to rm en to .E ß d . D ecid cóm o. D u q ,0 \ á ‘-¡ cantad.^M u ß e , La v id a , anoque dé palsion ,

no querría yo perdella , por no perder la lazo n , que tengo de e ftá r fin ella.

D uq. La letra en afelios dos fe divide , y dice afsis Q u e cs la pafsion para ra í, y la razón para vos. Repítela*.Señora , defpues de veros.

E l i y M u f. La vida pude en tregaros, mas con tem or de perderos, porque íi cs dicha el am aros, es pena el no m ereceros.D e la pena hace elección, por m eteceros , m i vida, c]ue am ando ta l perfección, es muy para apetecida, la vida , aunque dé pafsion*

M u ß e . E n vos vivo quando o& veo¿ y en vos peno fin m udanza, fin que pueda en efte empleo d eU ar o tra efpcranza, ni cfpcrar o tto defto.,P enar por cau’a ta n bella, es la Vida que apetece por m ereceros m i cftre'.laj y a f s i , hafta vèr fi os m eicce,

£ / N o querría yo perdellí*.Y o am o por entendim ien to , y aunque es gloria padecer por vueftro m erecim iento m e p ie rd o , por no perder la razón de mi to rm en to .Sintiendo mi perdición, o lvidar he pretend ido , ved qual fcrá mi pafsion, pues me valfeo del olvido.

E l , y M u f. l^cr no perder la razón . V ida que olvidar p re tende, ofende mi penCamiesito, y à U razón tan to ofende, que m i ciego entendim iento íu m ifm o dolor no en ticndej y af< i, vida que fatiga, y mi razón atropella, à no tenerla m e obliga, y à que la taxoa no os d ig a ,' ^uc

Page 19: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

De D.Juan de Zabaleta i y D.que tengo de e fta r fin c l'a .

D ‘’n t. C tf , Av de m i ! <ay infi?lice J O íiav . E n tre lasi ondas lobetvias

zo zeb ra un hom bre.D ent. Caf. A y de mí !

no hay quien mí vida defienda?D uq, P e rd ó n a m e , E f tt la he im ofa ,

que ir á focorrerle es fuerT.a. Vdfe.E fi . Su dcfgracía me laftim a.OH. T u herm ano ha venido, k j i . C ierra

la ventana á toda prifa.D ent. Duq. Echad p refto ,an tes que m uera,

el Efquife. t / Í . E l 4 a r le forbe. D ent.V o^a efle rem o. Du<j A efla eateoa

puedes afirtc , m ancebo.Sale ei Duque , y Cafandra,

Caf. Ya es vana la d iligencia, que en eíTa d ichaía tabla vencí mi infelice eftie lla .

D uq. Q u ién ere* , m ancebo herntofo?^ 'ie apenas la luz prim era tienes de la vida > quando te cotnbaten cantas penas ?

o y . C ielos , adonde he llegado !0¿íav. La noble Seleucia es e íla ,

y fu D uque ce eftá hablando.Caf. N uevos peligros me cercan , Ap»

quando á mi P a tria me arro ja la fuerte que m e echó de ella*

D uq. C óbra te del íiif to ,, jo ven , - y tu tragedia m e cuen ta . ,

C af. Pues va no puedo de nadie fer conocida en Seleuc’a , Ap»que en mi ro ftro el Sol ardiente ha dexado la te z negra, y ya no es lo que antes fue, profegm ré con cautela fu engaño , pues que por hom bre m e han tenido ; y pues dan íenas de ferio eftas tofcas pieles, he de averiguar con ellas la caiifa de mi defgracia.Y o foy , fenor , porque fepas m i defdicha , patria , y nonabre,L ilia s , natural de A tenas,hijo de padres iluftrcs,que criándom e en la G recia,m e dieron por patrim onioel efm alte de fus venas,joya , qwe al nacer Ce adquiere,y aunque vale , no aprovecha,que el fer noble en eftos ciempos,es caudal > mas no es hacicnda.V iendom e tan defvalído,y tan cargado de deudas«

Selajitan de VlHaviciofa. T 9qtie ion las obligaciones, à aquel que nace con ellas acreedores de la fangre, que h.tfta que e! valor em peñan cn a 'guna emprcíTa heroyca,ÍÍempre execucan por el!a.T ra te de dexar m i P atria , p o r probar fuerte en la agena, y en una Nave marchanca, que iba á F en ic ia , de A tenas m e em barqué , por vèr fi hallaba m as dicha», y m ejor eftre lia , firvieiido al Rey de Fenicia con uoa pica en la guerra«M as apenas de aquel l^uerto falló la N a v e , ligera garza de lienzo , y de pino, que a y re s , y criftales peyna, quando el M ar em bravecido con una ñera to rm en ta , coQ crefpos m ontes de efpum a iba à apagar las E ftrcllas, pues quebrar pudo en el C iclo arboles , x a rc ia s , y entenas, con que la m ifera Nave à un baybcn quedó deshecha, y al dár el bu(^ue á una toca , fu tragico fin vio en e lla , con que perecieron todos, fo!o yo , íin d iligencia, ni de im pulfos , ni de brazos* libre m e vi entre unas peñas, y arro ado de los vientos d i en una Isla pequeña, llam ada Sira , alli eftuve, y Cii la oacurul m ilería dcl País u a d i hacer pude, ílno fue guardar ovejas; y yo o? pronu 'to , feñ o r, que por apacible , y qu 'e ta , m e agradaba efta fo rtuna , que quien o tra no defea, folo vive > que el que afpira á mas fuerte , á ma-t esfera, que la que el Cii;lo le ha dado, à mas m uerte fe condena; y es infeliz , pues que fe halla fiempre con fo rtuna adverfa , que fi fu am bición no paca, defeando o tra mas buena, íi vive de d.-fearla, fe mucre de no tenerla .E n erte defcanfo eftaba:(d ó n d e voy con ta l cautela? Ap» mas aqui una alegoría

^ A rae

Page 20: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

5 5 La "Damam e refiera à m i m! pena, parque i vengarm e m e incite de M auricio mas aprlciTa. )£ n cRc defcanfo cftaba contando un dìa ea tas fclvas cn mis ovejas mis dichas, fin cm bldiar ias agenas,<]uando una fiera rabìofa, voràz contra la innocencia de una tierna corderilla, nació de las fombras negras.L a mas bianca era de todas, del ganado la mzs beila , y por eiFo la defdicha la mirò dcfdc nías cerca, que no es nuevo en la fortuna pcrfeg\iir à la belleza.E ra un Lobo ta n horrib le, tjue ten ib iàra à fu prefencia el Isleño mas v^heate de Ics que habitan fu fierra.T enia, erizado eí ^elo , con Ta color cenicjenta, conto quien iriuerte am enaza, g lande de boca , y de prcfa> los dientes com o navajas, lo s 'o jo s com o centellas.E m b lílió la , y defcndila, d i voces, no me aprovechan , que gor íer el íiclo fo lo , folo et C ielo ovó mis qiiexas.C onrra m r bolvió la faña , y por ponerm e en defenfa, viéndom e con una heridat m e arroje ' al M ar con la fuerza d t l d o lo r , donde un Efquife,( defde aqui va verdadera m i trag ed ia ) q u e i hacer iba aguada à o tra Is la defierta, m e recib ió : mas quien duda que fue por fa m al ? que apena» m e vi, libre de un peligro , quando de o tro me vi cerca, pues llegando ázla eftos M ares, dio al través de ta l m anera, que los que allí de mi vida fiirron am paro , y d tfen fa , cn lam entable defdicha, quedaron todos fin ellaj y folo yo en cffa ta b la ,(jue afir pude cn ta l tiaged ia , lib :e fali à cftas orillas, venciendo al hado la fuerza, pties llegué à vèr eíTas luces, que elle barco de oro cercan^

Corregiclor:no com o la M arípofa, que fi haciendo to rnos ciega, las bufca para abrafarfe , yo mi vida he hallado en ellas.E fte e s , f e n o r , m i fucefibj^ efta es m i trifte tragedia: m al nom bre la d i , que es dlcha^» pues eftando mi rudeza oy , gran feñor , á tus p lantas, ya no hay fortuna que tem a.

D uq. Levanta , Lifias , del fuclo, y alegre á m is brazos llega, que inclinación te he cobrado con ju fta razón , pues m ueftras ingenio tan peregrino en pora edad . Cíi/. T n grandeza mi hum ildad , feñor , levanta.

D uq, D efde oy en mi cafa queda, que guftaré que me firvas.

C af. Mi fuerte es fe liz , pues llega à m erecerte ta l honra.

D uq. C on tigo , O ftavio , le Ueva* y haz que le viftan decente, c o m o á mi perfona m efm a.

0¿i, Vele aqui lo que es el M undo t quien ayer guardaba O vejas, oy firve al D u q u e , y m añana vendrá á m andar à Seleucia.

D uq. V am o s, p u e s , ya viene e l d ía defte trando 1a tinlebla de la noche , y la efperanza . de vèr mi querida H ílela, com o con la noche nace, tam bién con la luz fe aum enta. Vafe,

0(f?. V é n , Lifias , donde te fitva.C af, V algam c D ios , quién creyera

lo que m e efbá fucedlendol Q u e trocaíTe la fineza M auricio tan prefto cn odiol que con tal crueldad ofenda, y con im piedad caftiguc fin decir ¡a caufa della , dexandom e cn una Isla p o r alim ento de fieras 1 Sin duda echó la malicia» pcrfiguicndo mi innocencia, algún borron en mi fam a: mas para que nunca fepa de mi quien es tan cruél,

Í>orque com o yo pade ica ,i arafo defengañado,

ó arrepentido bolviera à bufcarm e á aquella Is la , en los mas arboles della dexé efta letra que dice:

N *

Page 21: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

Í>í Ü.Juán de ZahaJeta^y DN o la bufques , que ya es muerta» y e ílo e rc r iv i, de la vida calí cn ia linea poílrera .Y pues que mi vida el C iclo lia querido defenderla^ pues que ni el poco fuflentOy que eran Us raíces dcroas de ios tr o n c o s , la acabáran^ ni peligro en la Eereza de tancas ñera& horrib les, que mi innocencia re fpe tan , no es. dudable , no es dudable^ que alguna dicha me efpera, íino e&. que e l rigor del hado la ampara para mas penas»

Criad, i . E líc ñ o rO f ta v io a g u a rd a ,Caf. N o e¡> bien por mi fe de tenga ,

v a m o s ; los C ielos perm itan , que mi verdad me defienda. Vanfe,. Sale Tur tilia f y un vejete acomodador,

cada una fo r f u puerta,Tort^ Supuefto que ya es de d ía ,

y ya del Sol en la puerta, leg u n m adruga ¡ parece que es e lA lv a A guardentera^ quiero bufcar á N arcífa, criada ancigua de E fte la , y Quldado u a cicmpo. m ío.

V fj. Q uiere ucé a lgo de mj tien d a?T ort. Q u é vende? Vej. Si no lo íabes*

aqucHa vara es fa feña.Si bufcas don ce lla , q dueña, fregona > ó m uger de llaves,, de codas foy el rcciamoj. que fuy acom odador, y ¿ to cas con efla flor las doy un ponte con amo,.

Tort. Su oficio es bien peregrinor ha m ucbo tiem po que lo ufa ufté^

V tj. Si f e ñ o r , yo acom odé á la D ueña de T arquíno .

T ort, Yo he andado haciendo perquifá.

Íor dár con cierta criada, acafo efta acom odada.

F y .C ó m o fe llam a? Tort, Narciíá>, y efta m oza es m i bieu to d o , mi fee , m i a m o r , y cuidado.

V ej. Bufquela por o tro lado, que por eíTe no acomodo*

T ort, A D ios ,. v iejo . va fe ,Vej. D ios le guie. Sale Narcifa».N arc. U fted tra te de llevarm e

a o tra cafa. ElTo escanfarm e: cóm o , E n o ay quien la fie? y o no pienfo acomoda!!;^

. Sehajlian de Vìlìavìcufa, 21INi^jrt.Vues por qué^ Vej. Porque ¿y m uger,

que fe en tra foto à barrer, y fu e k barrer quan to halla j y ufted üo es firm e > y no es para fervir > b ien m irado.

Narc^ Es m ucho el haver m udado cinco cafas en uo mes?

Vej. U fted > R eyna , es poco eftablej por que al Portuguci. dexó^

N arc. Porque nunca olla fe vio cn fu cafa , es m iíerable: y com o nunca olla tra y , en n eg an d o c i m ed iud ia :Ouvis mi nina » decia, m as nunca dccia : O lla ay .

Vej, C óm o dexó los. c a iiñ o i de la cafa d e ID ü ^ o r^

N arc, N o era para m} , feñ o r, porque havia m uchos niños» y m e daban gritos fieros, n o eran cafas de bam bolla, que e a la una no havia o lla , y en la o tra havia pucheros.

Vej. P o rq u é dexó al Confitero?'Narc. D ecía que era golofa,

fu m uger era ze lo ía , y fu m andar e ra fiero.

Vej. D ónde quiere acom odarfe» íi es ta n golofa , h ija mia> y cn una confitería aun DO fupo confervarfe?'V aya , y veam e defpues. va/è,.

N arc. D e buena gana . Sale Tortilla^Tort. E s N arcifa lN arc . E l m an to m e valga ap tiía :

íi es , C avaliere , y no es.Tort.. S i lo es , ufted no fe m eta

donde mi am o pueda hallarla , que ha jurado de matarla..

N arc. Pues p o rq u é i^Tort. P o ra tcah u e ta i guardefe no haya degüello , que ha jurado en conclufion, que ha de hacer una ìm prefsion à cüfta de Pedro C uello .

N arc. Bolvíó M auricio ? Tort, Bolvíó.N arc, Y mi am a ? Tort. N o ha venido».N arc, Pues diroe, qué ha fucedldoíT ort, ElTo no lo diré yoj.

com o de las Is las vienC} ̂para ti o tra Isla tiene .

N arc. Q u a l es ?T ort. La de las T erceras .I^arc. T u avifo pagar efpero,

y quifiera regalarte .Tort,. Ya que te g u a rd o , guardarte.

quí*^

Page 22: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

a a La Damaqui fiera yo algun dìnero, que fi llega la ocafion, y èl te encuentra tem erario , bueno es un T eftam entario .

ìiiarc. Mi d inero di à un L adrón.Torf. Y què fue? 'Narc. Soy defdichada,

en èl lo pufe à ganar, y quan to ganè yo à hilar m e llevò à la deshilada.C on mi dinero ganado con una , v o tra m azorca, fe levantó ; cn una horca le vea yo levantado,

Tcí-r. V e te , que viene M auricio.V a fc , Ay Dios! Tort. Bien haces cubrirte^

que fi te vé ha de freirte .A’ijrc. Eli aceytc? Tort. Y de Aparicio.

Vaje Narcifa , / fa le M auricio, M aur, C on quien eftabas hablando?Tort, C on una m uger hablabaj

p o rN arc ifa preguntaba, com o tu la andas bufcando, y me toca tu dcfvelo, porque la cafquc» la nuez, para que cayga efte pez ando cebando cl an?uelo.

M a u r , Y adónde eftá eíTa traydora, que m anchó el candido arm iño de mi honor ? Tort. D icen que ha dia»> que de Seleucia ha falido.

M a u r . B ien m anifiefta fu cu’pa, pues v i huyendo del caftigo.V é lu e g o , y flétame un Uarcoj ay de m i , qué poco alivio hallo por mas que le bufeo! mi mal me quita el juicio.

Tort. S e ñ o r, dime lo que in ten tas , pues que yo en todo te afsifto:S i es de bo irer à la I^Ia à v e rlo que ha fucedido, por vèr fi es m uerta C afandra, f ie s m uerta es m ejor partido , pues al padre acallarém os, com o O veja que ha com ido el Lobo , con el pellejo .

M aur. Piadofos C iclos ben igno i, ó dadm e m en o ría pena, ó m atadm e compafsivos, que efte jiefvclo me ahoga.

T o tf. Tam bién tu defvclu es mio, que en efta noche paffada cabales no havré dorm ido, fino es trece horas. Manr. H a engaños, que cn vano pretendo alivios !

Tort, Brava chinche es un cuidadol

M a u r . Bufca cl Barco, Tort. Ya te íírFo: mi am o , ni come , n i duerm e, prefto perderà cl juicio. Vafe,

M aur. Yo he de bolver á la Isla à vèr fi h a hallado cuchillos en los dientes de las fieras ia fiera que m e ha ofendido.C ulpa es de mi b razo , pues tiene rem ilo , con h o n n m anchada, el acero limpio.A preguntar voy fi es m uerta á los arboles altivos, que en fu Hingre falpícados, de fu fin darán avifo; porque arboles fean de mi raat tefti^os, fi m i am or un tiem po re tra taron finow C ònio vive en mi memoria> fiendo el aim a fiel archivo, que la guarda , fin que borre tan to a m o r , tan to delito?Pues llevo cn mi pecho fu re tra to vivo, bufcaré o tra fiera que acabe conm igo.C ru e l , y piadofo à un tiem poj viva , y fin culpa la m iro , è im agino que la veo, mas veo lo que im agino: y es , porque cl defeo m e d i por alivios à pefares ciertos, confuclos fingidos.C óm o acertaré à m atarla , fi es que vive , vengativo, fi ella es candida p^-loma, y el am or guia el cuchillo ?Muera la pa'om a al im pulfo mío, pues con pluma fácil calentó o tro nido.D e un tem or , y de un dolor eftá mi pecho vencido, el tem or es verla m uerta , y e l dolor es verme vivo.Y o parto à bufcarla, y fi cn aquel fitio no m uero a n o verla , m uera de fcntirlo . Vafe,

Sale el Duque , y Cafandra vefiida d t ham bre , O fÍavhy dot pretendiente!,

y acnnpaüatniento,D uq, D Ía>e, L ifias, cómo te hallas?

que

Page 23: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

V e D .Juan de Zahaìeta,y D.que tu con ten to defeo , corno el m io. Caf. C om o aquel que eftuvo , gran fe ú o r , ciego, y vio la luz de repcu iej y com o el que eftuvo prefo , y ya la libertad gozaj com o con fed e l enferm o, que halló rem edio en el agua,, y apuró e l vafe fedientO} com o la flor m uftia > y tr il le , p o r la enferm edad del tiem po , que cobra e l am bar perdido del puro aljófar del C íelo .A fsi yo. con los favores, que íin m éritos te debo , ha llé en tu gracia , feñ o r, fiendo de todus exem plo, ciego , prcfo , enferm o , y ro fa , li'Z , libertad , agua , y C ielo .

X>uq, Al m odo con que me obligaj^ íiempre d e u d o r , Lifias , quedo:N o cn vano mi Secretario con ju fta razón te he hecho, pues en todas Us materias tienes de anciano el ingenio.

Caf. C on los favores del D uque hafta faber el fecreto d e m ic fp o f o , y fus crueldades, pues Ignoro en qué le ofendo , he de vivir encubierta, fin dar parte de mi in rcn to , ni aun à mi padre, ü íi . E ftc mozo, es dicha , en poco tiem po fe ha calzado la privanza del D uque , y yo que íoy H e ílo r , no me he calzado en mi vida, n i aun con fus zapatos viejos, co a (er cofa de valientes;.

D uq. Mucho , L tíijs , te agradezco el cunfcjo que m e has dado en m i am or. Caf. Es gran remedio> el defvio , V . Excelencia Je p ro cu re , verá prefto fu m ejoría. Duq. Eíío hago , mas en vano lo pretendo .

C af’ Y yo hago efto , porque áE ftcU . no folicite tan ciego, pues tan to fu honor m e toca«.

Du([. Es poderofo el Incendio, y crece , aunque me defviu.

C af. A los principios tiene elfo.O lí. Parm enio eípera licencia

para hab larte . Duq. Bntre Parm enio..Sale Parmenio.

Caf. MI p a d re , C iclos j es cfte[

Sehaflian de VUUviciofa.quién vio fucciro tan nuevo? pues dé* be de recatarm e.

F arm . A vucftros pies , feñor , v engo , y halla que me hagáis ju ftic la , no he de levantarm e dcllus.

D uq, L lega , P arm en io , á mis brazo», C af. La u n g re ha acudido al pecho:

com o llorando le m iro. • Ap, D uq, D efcanfad tom ando afs ien to ,

porque á tan nobles vaiTalIos es debido efte re fpe to , quando clTas canas lo p iden.

F a rm , C o n vueftras honras me aliento., C af. M ucho (I pecho ha reíifttdo 4p*

no hablarle , y verle tan tierno, P arm , Ya fabeis mi calidad.D uq. Bien conocida e s , P arm en io . F arm . Y tam bién fabeis , que nunca

anduvo omiíTo mi acero , pues le te ñ i en tantas guerras, (irviendo á vueftros abuelos.

I^uq. D e todo tengo noticia.F arm . Pues con todo os reconvengo,

porque como Ju ez os bufeo, y os quisro , f e ñ o r , a ten to .D e Mauricio , ye; no m ió , oy an te vos me quere.lo , que llevándom e á mi h ija, fm alm a dexó nú pecho, fin luz mis ojos , fin ufo mi tazón , fin vida el cuerpo, fin am paro m i vejez: y quitándom e todo efto , folo , f e ñ o r» me dexó la voz para e l fentlnúento .D ixom e , aunque con cautela, que la llevaba á un feftejo á la Isla de If tria , donde fingió ten e r unos deudos., porque todo ha íido engaño .

Caf. Q u é es efto que efcucho , C ielos I F arm . Pues yo he andado averiguando

la verdad de e lte fucelTo, y ha fido de fu maUcla c a u te k fo fingim iento , pues fin duda mi h ija es m uerta , y el querer defvanecerlo con cautela , le defcubre que el m ifm o el delito ha hechoi pues penfar que huvo en C afandra n i un penfam iento ligero , es poner m ancha en el Sol, pues era fu cafa un T em plo de h o neftldad , y recato.

P u ^ . Y o puedo deponer de ello ,pues

Page 24: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

"24 La Damapues p o r Ter tan recatada, nunca vi fu rolU o bello.

T a rm . E fta es la cauia , feñor, y efte m cm o ru l ijuc os dexo, ìas partes eie mi querella contiene mas por extenfo: ved que queda en vueftra m aoo, y que en líquidos acentos p o r fcgundo m em orial và mi llanto à vueftro pecho.

V u q . Id con D los » que enternecido m e dexa vueftro fuceifo.

Caf. Q u è harà en el corazon m io , J ò, fi en el D uque hace efte efefto? mns d iisim ular im porta.

P ^ r .G uárdeos,gran fenor, el C iclo . Vafe* O iì. HI pide jufticla quando

cl C o rreg ido r es m uerto , y al D uque le han confultado para c l cargo mil fugetos, y no ha elegido à ninguno.

V u q . T raedm e luego al m om ento . una vara de jufticía.

Q B. E l debe dc<juerer ferloj Vafe» voy por e lla . Muy dlficU ha de fer aquefte em peño , quando es cl culpado herm ano de mi D am a : cóm o puedo aprem iarle con rigores?Liíias ? Caf, Señor ? Duq^ 0 / in ten to dar. un buen C orreg idor à Seleucia. C«/. Tus defeos nunca errarán la elección.

X>uq. N o es fácil c l buen acierto de cfcoger G üvem ador, que Tenga ajaftado un Pueblo .D e la República un Sabio d ic e , que es un in ftrum ento , que e l b u e n ju c i le ha de tem plar, y le ha de efcuchar a ten to a la m enor difonancia, porque en fuave concierto , con el caftigo baxando, y con e l prem io fubiendo, n i ía voz m enor fea m as, ni la voz m ayor fea m tn o s: que íi el N oble eftá abatido , y fe levanta el P lebeyo , lo que es m enos fuena m as, y hace el fonido violento.

Sa 'e 0¿Jav. A qui eftá , fe ñ o r , la vara, D uq , E l dar un buen Ju ez al Pueblo

fum am cnte he defeadoj y aÍM, Lillas , te la entrego;Cu «res m i C orreg idor,

que quien e* para el confe)o tan prudente , íiendo m ozo , d igno es de m ayores pueftos.

Caf. C óm o me dás efte cargo , quando requiere un fugeto que tenga edad mas anciana?

V u q , A nciano es para el acierto quien es tan d ilcreto , L ilias; y afsi en tus m anos la em pleo, porque efpero que tu m ano tem plar fabrá el in ftrum ento .

C af. Señor , por tan tos favores, aunque foy indigno de ellos, mil veces agradecido befo tus pies. Olí. A f ta l cuent# com o efte ! C orregidor, íiendo la m p iñ o , le ha hecho*

D uq. E fte m em orial encargo que le decretes a ten to , haciendo toda la gracia pofsible en é l , porque el reo es el herm ano de E ftela , y es el am or que la tengo el A gente en efta caufa, y yo el que favor pretendo,

C a f M ucho liento que no tenga en mi lugar vueftro ruegoj y no os parezca , feñor, falta de agradecim iento.Q u e la v a ra , que efte dia d ll te is , f e ñ o r , á mi d leftra , fi antes de darla fue vueftra, defpues de dada no es m ía, del C ic lo es , que es quien la gulaj y el b razo del Ju ez am para, la jufticla ha de fer clara, libre de hum aua malicia^^ a f s i , yo he de hacer Jufticla, ó f i n o , arrim o la vara.

D uq. H uetgom e de haverte o íd o , q u e ll he elegido un Ju ez re fto , aunque efte p leyto fe p ierda, gano en la elección que he hecho»

C af. M as que lo que vos penfais m e im porta , feñor , el pleyto.P ues ya de m i m lfm a caufa i ' m e toca el conocim iento, yo he de prender à Mauricio efta noche con fecreto.

D uq Id à tom ar poífefsion á la C iudad , L il ia s , luego , porque con las cerem onias hagats alli el ju ram ento ,Y para haceros mas honra, todos mis criados quiero

que

Page 25: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

De D,Ju¿tn de Zahaleta^j/que os vayan acom pañando.V enid conmigo* Va/e,

Caf. Los C ieios p rofperen , f e ñ o r , tu vida.

1 . Yo pre tendo :- i . Y o pre tcndo :- X. S e á o r t - S e ñ o r : - C á/. Bien eftá .I . Y o te pido:- x . Yo te ru cg o :- i .U n a vara de A lguacil.Caf, Yo te la doy de P o rte ro .1. A lcalde de las legum bres

vengo i f e r , m añana prendo quatroclentas verduleras.

2 . Yo por un oficio os ruego.C tif Q u e es ? z . Oficial de la Sala.C aJ . N o os lo doy , porque pricnero

h e m enefler Inform arm e íi fois bueno para ello .A m ucho em peño m e obligo^ Ap> m as ya lo mas eftá hecho:M auricio de m) fe guarde, íi el^á cu lpado , que el pecho , que eíluvo lleno de am orj o y de ju ftic ia e ílá lleno:E l C ielo guie mis palTos.

Criad, Buen C orregidor tenem os.

J O R N A D A T E R C E R A .Sale O iiavio vifiiendofe,

Q üav . D efpues que P o rte ro foy , m o levanto con e l dia, m as a l trabajo , el m andar, to d o el m al fabor le quita .L os que m an d am o s, tom am os los defvelos en alm ivar, que bien los cuidados faben á aquel ¿q u ien divinizan.£ A e , enfin , es grande oficio: pero m iren la familia dcl C orregidor mi amo la fiema coa que fe aplica á levantar de la cama.H a feñores , no feria bueno ir á dar de veftir á mi am o ? D en t, i .N o fe atíija, feor P o rte ro , que ya e f t i poniendore la golilla.

0¿iav. C om o ando íin vara cn cafa, lo s m ozoj m e defeilim an.

Sale una V iuda ,V iu d . A t feñor C orregidor

podre hab lar? 0 <f?4 v .S eñ o ra m ia, ya fe acaba de veftir.

V iud . A vifarfele podía, que eftov aqui yo? 0 ^ . N o feñora^ u ftfd fofsiegue U p rif ii

D, Sshajlián de Vìllavìcìofa. «y que fu criada de uftcd eftá aora medio dorm ida, y por calzar un zapato , y mal atadas las cintas; fin fer fu criado e fto tro , no es m uy grande m aravilla,' que tan à punto no e fte , com o uftcd lo folicita.

V iu d . Vos teneis m ucha razón,' yo anduve m al advertida, m as nunca en los negociantes es mas prudente la prifa; perdonadm e. O B av. A ora à efta fala faldrá à adm iniftrar juftícla.

Sale Parmenio.F arm . E l feñor C orregidor

fe ha levantado ? 0¿}. A efta m ifm a fala luego al punco fale:Tentaos en aquella íilla.

Sale E/Iela,£fieU H a C avallero . Oif?. Y aefcam pa:

mi feñora ? Efiel. H ablar quería al feñor C orregidor; podré hacerlo? Ot?. Si tan tita flem a ufted quiere ten e r , la emprefla eftá confegulda, po rque aora faldrá aqui.

E jte l. Bien ; à Parm enio divifa A f im i atención , y él no m e v e , com o tan corto de vifta la edad , y el llan to le tienen .

F arm . C o n qué pena el alm a lidia ( Sale Cafandra con va ra ,

Caf, Avifad ai en la C árcel, que en tro ya à hacer vifita.P e ro alli m iro à mi padre, y à E ftela allí dividida, com o fon partes contrarias, ocupan partes diftintas.

V iu d , S e ñ o r , una viuda foy, à cuyo efpofo debia un R oberto , M ercader de T y ro , cafi infinita fum a de d in e ro , efte ha hecho quiebra con m alicia, y anda por aqueftos Puerto» fu perfona fugitiva.Sé de cierto que eftá cn uno defta com arca , y querría que os firvieífeis de cm biar po r é l con fecreto , y prifai porque tengo quatro hijos, y para que les afsífta, fu padrs no me dexó m as hacienda que efta d ita.

D Ca/,

Page 26: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

C jf. K .irèto luogo al m om ento , port^uc líe mi no le diga, qiie à qautro huerfauos hace mas hiieifanos m iju itic ia i id con D ìo s .V iu d . G uárdeos el C ielo , porque à nadie el hado afiija. Vajh*

CaJ. V c fo tro s , què me m andals, íeñores , para que oslìrva?A ora podéis llegar.V algam c D ios , qué exquliìtas Ap* fortunas à aqucile pecho prodigiofo e l C iclo em bial

P arm . Señor , coino ya fabels, padre foy , por nii dcld icha, de la infelice C afandra.

Caf. Ay padre del alm a m ìa I Ap. E/tel. Yo foy de Mauricio herm ana.€~if. Ya tcnfTo de vos noticia.P iìrm , Señora Ertela ? t / ì . Parm enio?

aora contra mi le irrita . ^p>P<*nn. Por el llan to , ò por los años,

conocido 1)0 os havia, y por elfo no os hablabas no porque en mi p ed io habita contra vos rencor alguno, porque del no juzgo d i^na :-

EJÍel, B en fabc el C ielo , Icñor, la:i penas , las agonías, que efte fuccíTo me cucfta, pero bien veis que es precifa obli^ácion acudir à mi herm ano en ta l fatiga»

Caf. V e o , que como con tra iu$ partps , ya que no enem igas, à hablarm e venís entran.bosj y a fs i, es preciío que d iga, por lì acafo alguno tiene algo que fecreto pida, que el o tro fe aparte un poco«

F arm . D e aqueflb no necef&ica lo que yo quiero d tc ir.

í j i e i . Mi prevenlion no defvia el o ído de Parm enio.

Cáf. Pues decid x yo eftoy fin vídal Ap%.P arm . V os ten c is p refo , fe ñ o r ,

à M auricio , p o rque d iga lo que h izo de C a fan d ra , q u a n d o fing ió que à la Is la de l l l h i a i vèr à fus deudos g o z o fo la co n d u cía: q u e la dio v io len ta m u erte las c o n f i tu ras a firm an , y pocos ju ic ios fe véa errado» en las d-cfdichjs: que él no ia m ató p o r mala

voldnt.íd que la tenía, es in fa lib le , porque fus o b ra s , y íus caricias á conocer dieron líem pre, que de am or grande n ad an .A lj^ n tellím onlo falfo» alguna lengua m aligna la levantó , porque hay lengua* hum anas , que folo vibran venenos cn las palabras, com o Us de las nocivas cu leb ra s , que a daños foIo m ortales, fe facilitan.E i puede fer que rebufe daros de eflo la noticia, que es loco error de ios Noble* ca llar acciones inlqua.^» apenas quando.tel o ido las bufca de la ju ílk ia , y el avctiguar aqucit© es lo que á las andas mías les im porta fo lam en te , y a fs í, ellas os fup lican , rendido yo. a vueflros pies, que hagais bien elVa pcfquifa, y ya que m urió C afandra , fa honra por lo m enos viva.

£y?e/. Yo , feñor , vengo á deciros re v e re n te , aunque fentida, que es mi herm ano un C avallera de una fangre muy calUza.

Caj. N unca lo h^ dudado yo: mas elfo á qué íin camina?

E ftel. A haceros faber que e i l i con priHoQCs muy inuignas de quien es , porque á lu pie u n a vil cadena alida le atruena q u a n d o fe m ueve, y á todas horas lafíím a:Y afii os fuplico m andéis le alivien de e íla fatiga, que allí fe dexa los cargos el que las pilliones quita.

C af, Q itando yerra un hom bre N oble lo que eftá haciendo , le piía quien le am a , fi fe halla ccica, la parte mas efcondida del pie , para que avifado, en el e rto r no proílga.La ju f tid a am a á los hom bre* m u c h o , pero m uy mas fina á los N obles j y a f i l , quando deatro en la C árcel los m ira, con aquel pefado hierro, que á fu pie pone advertida,

Page 27: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

D e D .Juan de Zahaleta ,j> D.d '/c fe tàn ien te m aiiofa de <^ue erraron los avifa.

í j í e l . C on què fcqueJad ref^onde!ha lo que el poder anim ai

Caf. Y a o ra , bolvlendo , ícñorj à Io que an tes me decia vueftra paCiion , os refpondo, que no tìn caufa Imagina que obrarla en vueftro yerno falfedad de lengua lnlqua> pero tam bién es pofslb¡e>(p e rd o n ad que afsi lo d ig a )( e a ca u te la ) que C afandra, com o humana:* P arm . O voz Impía!

E /ie l, C a fa n d ia , feñor , no era h u m a n a , íÍno dlvlnaj uo era m u g e r , fmo A ngel; no fllor , 6 no A urora limpia; no era A rm iño , fino E ftrella , cn quien haver no podía m ancha a lg u n a , que las manchas nunca fuben tan arriba.Y (j oíTado el penfam iento de alguno fe determ ina à hacerle objeclon infam e, Tacrllegamente tira al C ielo inútiles flechas, que boWeràn encendidas fo b re :- Caf. Q iié cs eíTo / callad.

EJfel. La verdad m c d á o lía d ia .C af, N o cs mala cuñada e ita : Ap.

mas lo noble nu fe olvida. ía r tK . Si cfto dice quien no tiene

íangre Tuya , porque añtm a la verdad , qué d iré yo con v e rd a d , íiendo m i h ija?

Llora t y a l ponerfe el lienx.o en los ojos fe ¡e cae la m uletilla ,

Caf. L agrim a à lagrim a el llan to , que aquellos ojos deftllan, mi corazon en el pecho defpcdaza , y defperdicia»

F arm . E l báculo levantar quifiera > pero la vífta en donde efta no diílingue«

Caf. Pues lo diftlngue la m ia, vci&le aqui. b ífa le la mano»

P arm . Q » é hacéis , feñor?mi m ano befáis indigna?

C af. C om o accftum brado eftoy quando cn la m ano ponia de mi padre alguna co fa , á befarla con rendida {um ifsiüii, arrebatadohice lo que hacer folia*

SeLa/Íian d e V illa vk io ja . 27P .irm . Pues tam bién quando C afandra

cariiiofa , y lefpetiva be(aba mi m ano , yo con paternal alegría la ech.’̂ ba mi bondiclon en tre alhagos , y caricias: y pues m e creiftcis padre, yo creo que fois mi hija, y mi bendición os echo , con la de D ios , que os afsifta.

Efto entre mis dichas es Ap, verdaderam ente dicha.

Piirm . Y aora quedad con D ios.Caf. V o s , fe ñ o r a , lin m ohína

id , que haré lo que me mandais. £ /ie l. Mi corazon os laftim a;

mas tam bién tened creído, que quanto fuere ben igna , con Mauricio vueftra m ano, os m oftrará agradecida atención el D uque. CaJ. £1 Duque? efperad , por vida mia, que te n ^ o u n poco que hablaros. E lla pafíiion que os faftidia al padre* dexad , que el C ielo es piadofo.

P arm . El os confi:rve la vida.Acomvañale Cafandra y y va fe ,

C a f En fin , que cierto fera , que fi y o , con vueftro herm ano, ando , aun fin razón , hum ano, el Duque lo eftimará?

E fie l. Si. C a f Pues yo erraré mi oficio;mas cott una coudlcion.

E fiel. Q u ì i ? Caf. Q u e efta negociación la pueda faber Mauricio.

M/iel. (.^ lé negociación > Ca/. T en ed , folos eftam os los dos.

Efiel. Decid prefto . Caf, Q iie por vo* el D uque le hace m erced,

íyíffi. Q ijc decís ? que efto fucedal Ap» de oíros folo eftoy perdida.

Caf. Pues no ha¿;ais por vueftra vida cofa que él faber no j'ueda.

E /itl . Q u ien m ete en efto à efte hombre?confuía voy , y corrida. Vafe,

C a f Elfa puerta , que à la C árcel fale , haced que abran aprlfa.

Suenan ^ r tilo s , y cadenas,O ífav, Ya de miedo de que llegas,

g rillo s , y cadenas chillan.Cnf. Lo que voy hacer es tan to ,

que el pecho fe dcfaním a.. Vafe y Y j.lie el Alcayde*

A le. Los que fe h a n d e v iíita r vayan al m om ento arriba.

D a J>ent»

Page 28: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

V e n t,T o r .A k ,h \\ìv o y .^ lc . 'ì^ ( ì tiene à què, porque cl no tiene vliìca.

Sale Tortilla pue/ìo » n g r i lh , y un jarro en la mano.

Tort, N o ? pucs voy à que m e traygan media azum bre algo fruncida, porque c l vino encoge m ucho, lì el dueño no le adm in iñra .

Ale. A c ftá r prefo q1 ja r ro , éleftuviera en la o tra vida. Vafe,

Tort. Yo tengo gen til a liño , por íe r criado enefeto de u a zclofo , eftoy fugeto à un C o iree idor lam piño.M as con reíolucion cuerda a t vinillo m e acom odo, con é l fe m e olvida to d o ,Hn c l folo fe m e acuerda.£ 1 pobre jarro am arillo lleno de ventoíidad eftá , à efta enferm edad ech a rle v in o : ha chiquillo, tom a un q u a r to , y d iligen te ,Ò con pereza muy floxa, alcanza un poco de aloja de la T aberna de en fien te .D e fu gravedad fevera Ap»m uy mal fucelío fe infiere.O yes ? no quieres ? no quiere c l hijo de la foltcra.SI aquefto dura , me m uero; yo tengo el hado contrario .

Sale N a rd /a con manto*Uarc. SI mi amo el Boticario

eftará aqui ? H a C avallero .T ort. Q u iere ufted ir por el vino?

ve aqui el d in e ro , y el ja rro .Ecbafe el manto en ¡a cara,

lia re . Tortilla e s , yo le doy m arro , T ort. A elTo folam ente vino ?

no fe ha de ir à mi defpccho.JV.irc. Qi«é qu ieres? Defcubreft. Tort. T u e re s , pecado?

i no e f tá rm ia m o encerrado, linda jornada havias hecho.

K arc. Pues qué le he hecho yo?T ort. Efla es pieza

ds dcfahogo b izarro , à no hacerm e falta el ja rro , le rom piera en tu cabeza: mas , cn fin , qué hay por acá?

y a r e . Sirvo, íay Dios!) y i'o te alfom bre, à un Boílcario, que à UD hom bre h li'ó anoche , y prefo e fta .

Tort» y ya que c i C ielo diviao

à mi fed te embio , N arcifa , anda. iV árr.T raygo una cam lfa,

T ort. Pues dexala por el vino.N arc. Bien es que á fervirte acuda,’

mas no la puedo em peñar, qué cóm o la he de facar yo defpues ? T'ori. C o n una ayurfa;

JV'árc, N o fea s , por D ios , porfiado.Tort. T om a el dinero , cuitada.N arc. D aca, Toma el jarro , y el dineroi V n A lg . E lla es la criada,

que los bienes ha ocultado del B oticario. N arc. Q u ién ? yo ?

Alg. S i , prefa es m ientras confiefla,N arc. Q u é m uger eftuvo prefa

porque un fecreto guardò?A lg . E ntregada queda ya,

A ’cayde. N arc. tie ro deftinol T or/. D exela ufted trae r el vino,

que luego la p renderà.A lg. vino , coftal de azumbres?

quite a lia . Tori. M iren qué ceño tan c ru é l, uno que dà fueño, y quita mil pefadum bres.

A le, V a y a , no fe quede en calm a.N arc. A y l T o r t .D e \ó el ja rro caer;

ao ra , m ala m uger, m as que fe te quiebre el alm a.

Ale. V aya prefto . Tort. Pues te dà ta l prifa effe rigor fiero, dexa caer cl d inero .

N arc. N o ves que fe quebrara?A lg, N o acabam os ? con quién hablo? A’drc. Muy terribles fois los dos,

digo , encom iendam e à D ios. Vanfe^ Tort. Encom endarete al D iab lo .0 ^ . Ea , defpejar de aqui,T ort. Si ufted quiere defpejar

bien 3 echem e à la calle, que no bolveré yo acá.

O fí. N o fea hablador , acabém os, porque aqui viene a tom ar el feñor C orreg idor una confcfsion. Ti/r/. San BIàs fea con el que fe confieJla, fi es grande la enferm edad. Vafe:

Sale Cafandra , y el Secretario.C af. A lcayde , traed à Mauricio.

V o s ,fc c rc ta r io , facad Vafe el A le, los papeles dcfta caufa.

Secr. Ya prevenidos eftan .Saca loí papeles fobre un bufete,

Caf. Inquietam ente defeo Ap, faber la razón que dà m i e fp o fo , para haver hecho

COlíf«

Page 29: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

V e V .Juan àe Zaha!eta ,y V .ccr.n’ig c tan ftran crueldad.

Saca ei A lcalde à M auricio,A le. Ya eftà M auricio prefefttc.C af, Salios a l l a , y cerrad

efla puerta , vi/c. H arèlo afsi. Vafe,M aur. A quefle cs trance m ortali J p ,Cd/i En aquel fcm blante tnlio A f .

dolorofa obicurldadi m al haya , am en , quien te diò la ocafion de elfc pefar.

M aur, D e l de C afandra en aquel Ap, ro d ro hay fcm ejanza ta l,

f>arece ( ay D ios ! ) que es ella a que m e viene à juzgar.

P refag io es eftc trem endo , jo rq u e fe parecerá a ella quien fe le parece en hacerm e m ucho m al.

C af. S ientefe a l l i , Secretarlo .Sientafe el Secretario a l bufete.

V os cifa filia tom ad.'M aur, Y o efloy aqui como reo ,

vos eftais com o deydad^ con que aun tem blando , y en pie no eftoy com o debo e ftá r.

Caf. Q u e quien es tan entendidofe pudlelTe afsi engañar ! Ap,S e n ta o s , porque ¿ m i m e Im portaque fentado refpondals,porque fe debe íoferIr>que el Ju ez que á la calidaddel reo le hace jufticia,la hará en todo lo dem ás: Sientafe,Sentaos.

M a u r . Q iiiero obedeceros: Sientafe» miedo efta atención m e dà.

C a f Id m e refpondiendo aora: juráis de decir verdad?

M a u r , Si ju ro : fuerte to rm en to Ap» n à la obligación fe eftál

C a f S ecre ta rlo , id eftriv iendo quan to oyereis pronunciar à efte C avaliere . Secr, Afsi lo haré con legalidad.

Caf, C onoclftels à C afandra ?M aur.M \iy b ien. C íi/,N o lino muy m a l:.í / .

quién era ì M aur. E ra de Parm enio hija unica. Caf. Y no mas?

M a u r , E fto aora fe m e acuerda.C a/, Y era ( ò ahogo fatal ! )

vueftra efpofa ? M aur. Si feria.C a f. M uy m al de mem oria es va ,

pues com o ro fa olvidada, s i la aürm als , n i negáis:4|ue c ílu efcuchea lu ú oído«! Áf*

S e h a f t ta n d e V t l l a v i d o f a , 2 9 ' A quí la form alidad es p rec ifa ; refponded derecham ente. M aur. El e ftá Ap» determ inado ¿ m atarm e aun an tes de confelTar.C o n ella cafado eftuve.

C af, C on qué defpreclo lo ha jip , confeíTado 1 pues á fee que mí vida fue capáz de m as buena eftlm acion , y de aprecio m as cabal.H a pucfto ya , Secretario , que ha dicho con claridad, que fue fu efpofa C afandra?

Sec, Si feñor , puefto eftá ya.Caf. Y dónde eícá vueftra efpofa?M a u r . N o sé. Caf, D ice la verdad:

pues cn dónde la dexaftcis, que no la havcis vifto mas?

M aur. En la Isla de las fieras«C af. Y pudiftela librar

de efle riefgo ? M a u r . Muy bien pude,' p ero yo la lleve allá para dexarla cn el riefgo á perecer , ó á penar.

Sec. Y dice efte declaran te , que en la Isla perjudicial de las fie ra s , á C afandra dexó por fu vo luatad .

C af. Lo que aora re fta es lo q u e APi y o defeo averiguar.

Arrim ando la fi lia .P ues por qué caufa con elU hicífteis tan gran crueldad?

M aur. P a ra condenarm e á m uerte lo que tengo dicho ya no es baftan te? pues por Dio» que no me preguntéis mas.

Caf, Yo no quiero caftigaros, fino es en la cantidad de la culpa que tuviereis; y a f s i , es fuerza que digáis la ocaíion que o sd ió C a fa n d ra , que puede fer fueflc ta l, que os difculpe-, qué decís?

M a u r . ( ^ e en obligarm e á ju rar h icífteis bien al principio de aquefta función m orta l, qoe con m enor ligadura no m e hicierais confelfar.Y o eché á C afandra á las f ie r^ por traydora , y desleal al fagrado M atrim onio.

C af, D e elfo qué certeza hay?/ f ÍM r , S la duda lue qucceU bien.

C ^ ,

Page 30: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

La Dam aCaf, D e <juè Io conjeturáis?A iaur- D e c¡ue p jra uo ponerm e

en la vii n u a o fatai del V erd u g o , pretendels, con cuerda fagacidad, que yo me vaya muriendo del dolor de haver de hablar.

Caj* E fto à mi oficio le toca.J^a u r . Sì , y à mi infclicidadj

tjuc yo no m uera de aquello , que aora voy à pronunciar!U n M ercader paiTagero, en un m efo n d e un L ugar, en que los dos concurrim os,(q u e haya yo antes J e m atar à e íle , de morir I ) m e dixo,( con necia íinceridiid ) que una D am a de Seleucia le havla em biado à llam ar, y a g rad ad a , ò codicioía, en quien la felicidad log ró de favorecido, y a quien galante , y galaü d ló a n a fo r tija , que era de o tra bella la m itad , que allí coníi<;o llevaba: quifcfela yo ícriar, po r haverm e íoncentado} n)as é l fue ta n liberal, que m e ¡a d ió 5 b ien que yo , con alaguna vanidad,€n la la z o n ile ga lan te , lio le dexe m ejorar.L leeu é à ¿ni c a f a , y halle la ío rtíja ( f ie ro m a l ! ) cn la m ano de C afandra: preguntó la en faifa paz quién fe la havia dado ? y e lla ,£n a lfom bro , n i adem án d e fuflo , d ixo que una criada le fue à rogar,

3ue de dinero foürc ella ieífe cierta cantidad,

porque era quícn le pedia

{•crfona muy principal.’arecióm e la xefpueíta

fofpechofa , y pertinaz , exam iné la c iiada, que à losricfgos de un puñal 4llxo , que ella al M ercader havia em biado à llam ar en nom bre de fu feñora, que acudiendo puntual en tró por la pueita falfaj Días an tes de ponderar

Qorregtdoy,qual feria mí dolor,cccídm e , ft no o« canfat«,füís cafado ? Caj. S i , en mi Patria .

Pues allá os lo contem plad.Caf. La autora N arcifa ha fido Ap,

dcíle dañu , ui)iverfal a u to r , porque al ob rar b ien fucede infelicidad !M as ay , que buena rerpueíla el juicio celeftial aqu i me diera , íi yo la m ereciera e fc u c h a r!D e dónde era cl Mercader?

M a u r . D e T y ro . C a/. Y os acordaís de fu nom bre ? M aur. S i , R obert» e ra . Caf. Pues aora lirroad lo que tciiels declarado.

M aur. D aduie la p lum a.U egafe el Secretario con los papeles^

y el tintero a la f i l ia .Secr. A i eftá .M a'»r. T em blando la tom o ; ay Dios!

qué haré? C a/. A dvertid quefirmals^^ que fue adultera C afandra.

M a u r . Parece que os dá pefar>C af. N o 5 p ero dicen que fue

m uger h o n ra d a , y leal.M aur, Q u ién lo dice? C af.Todo e l mundo*M a u r . Y debe de fer verdadj

y a f s i , porque m e quitéis la vida lo he de firmar.

C aj. E n efte pecho pavefat del am or que tubo hay.

M aur, Ya e ftá firmado.D ¿nt. A!g. A peadle

íin tem or cn el zaguan .C a f O la? 0£i. Señor ? Caf. Q u é m ido

es e fe , ó qué novedad?OSi, U n prcfo que traen de fuera,

y que ya m eten acá.Sacan a Roberto con prifiones en

las manos.A le. E l M ercader que quebró

en T y ro es cl que mirai*.M a u r . Y el que me quitó la honra,

pero aura lo pagará .Sacate la efpada a l Secretario,

M uere v illano. C a/. Q u é e s efto? ceuedle« Rob. Afsi me pagais la voluntad que yo os tengo '

M a u r . D os m il m uertes te he de d á r.Sale Tortilla .

Tort. Q u ien tiñe aqui con mi amo? m as aqui c(le infam e ella? yo le ahogare. A o ra , T o rtilla ,

co-

Page 31: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

D.'jtídn àc Zülaleta , y D.conoceré tu lea ltad .Tort. D exenm e m atarle , que

yo fcré breve. Caf. Llevad à cíTe loco à un calabozo.

M aur, D en tro de m i e f t i un bolean.Caf. V aya Mauricio à la T o rre ,

y al M ercader encerrad:Ya el C iclo buelve por ni», Ap,. pues por caufa accidental N arcifa , y el M ercader en efta C árcel e ílá n .

M aur. Q u e macarle no pudieíTe!T ort. Q u e no lo pudieift ahogarlR ob . D e que havrà nacido c ita Ap,.

peligrofa novedad ÌAle, Vamos de aqui. M aur. M uerto voy..Tort. Q uebrar fe el ja rro fue azar..Caf, Alcayde?A k . Q iié (juerels ? Caf, N o

tra té is à M auricio m al.Vanje y y Jale O ííavto ,

Q íiav . Pues ya con efte excrcicioy porque lo requieie el cargo, vengo à fer ciiado engerto de portero , y de lacayo; y fin que uno á otro eftoive, firviendo eftoy à dos araos, a l C orreg idor à veces, y al D uque , fin que fu agrado pierda p o -v e rm e to n vara, quie .o llevar el rrcado , que oy me entrej;ó para E fteU t aora b ien . vamos andando , y pues ya eftoy en fu cafa, por fi hav e n c u e n tro , aqui llam o:H a de cafa. óale Flora,.

F ior. Q iílén con voces albore ta todo el barrio?

Oíf?. Yo foy. F!or, Y cóm o con vara v ienei ? OSi. C óm o ? foy un trailo , del d e G a n d e la jufticia.

F k r . M iniftro eres ? muchos anos e l oficio goces 5 y de mi am or te acuerda , O ftavio ,

Oíf , N o podre , que los que fcm os M iniftros , no enam oram os.

Sa!e i f ie l. O ftavio , qué es lo que dlccsí-F 'or. T odo lo ha eftado cfcucliando.O lí, D igo , que el C orregidor,

por dár mas gufto à mi am o, m e h iz o , feñora , A lguacil de los de efcalera a i'axo, pucs foy p«¡rtero j aunque incigno^ y con mas refpeco h jbU ndo ,Coy A lguacil de SomontC|

Sehajltan de VUlavkiofa. 3 1.y aqui un papelilio traygo del D uque , porque le ponga, herm ofa E f te la , en tu m ano, folo por fer un d iam ante c fts d iam ante m e ha dado.

Toma el papel b fte la .EJiel. Sin duda no fabe el D uque

de la priíion d e mi herm ano, ó quiere facisfacerme.

OSf. Leyendo fa b rá s 'e l cafo.Lee E fiel. G orrona dcl alm a m ía:

qué papel es e f t e , Oftavio?QSí . E fto fue trocar los frenosj

defcuido fue del lacayo, pues pufo el freno del haca a l cavallo regalado.

Proftgue ella leyendo,E fle l, P o r poder m ejor p renderte ,

tu A lguaúl te em biaun tocado.Q íiav . N o leas mas cifoarates. Lee¿ i ^ í / .Q u e aunque e n los tiem pos paíTados*

algunas t ru i lu s te daba fo b tt tu roUro mis m anos, ya mis o jos foy tu vara, íi an tes luí cu quatro palm os; y en fcñal de que foy firm e, y el puefto no m e ha m udado, firmo el A lcalde m ayor de lo que echan de lo alto: lindam ente , O davio , notas. A 'el.

Q ü a v . Efcrivióm ele un m uchacho, y te alleguro , feño ra , que no le m andé yo tan to i efte es el papel del D uque.Date Üiiavio otro p a p e l l e e p a r a ú ,

Flor. F ácil, v i l , p icaronazo, para quién era cl papel?

O Bav, P ara ti > Flora , efto es llano;y a fs i} no hay que pedir ¿etos.

Flor. Pucs dém e luego e l tocado, fi quiere quitar fofpechas.

0<Í7. C ogióm e vivo en el lazo: Ap» es. T e lo agradezco.

0¿ iav , Sabe D ios le havia com prado para o tra d a m a , que tiene pelo negro > y ojos zarcos.

E /íe l, Q ue vendrá efta noche i verme folo a v ila , y de mi herm ano nada dice , aunque eftá prefo.

Oéiav, La refpuefta , E ftela , aguardo , que el C orregidor m e efpcra , que ha de rondar , y à lu lado m e lleva todas las noches; que cl fer valiente es trabajo , pues fiempre quieren los Jueces

M í-

Page 32: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

l i L a DamaM inlfìros de buenas m anos.

E f td . P o r refpuefta fabrà cl D uque, que mi am or le e ità efperautio , y a f i i , no tienes que darla .

0 8 i v . C on eflb à la ronda m archo.EJìel, Y acom pañe effe diam ante

efte cordon . O lì. Soy tu e fd av o , y à tu herm ano por èl veas, f e n o r a , fin em barazo, con mas libertad , que un bobo.-

íy?e/. E n tra luces cn mi quarto .Flora , que quiero efcrivir unpapel para mi herm ano , que has de llevarle efta noche à la cárcel con recato , porque fu trifteza aiivte, que aunque el am or ha Ignorado que el D uque m e tiene , quiero darle à e n te n d e r , que he alcanzado favores , y que en el pleyto a l Ju e z tengo de mi m ano . Vafe.

Ó !i. A D IosjF ío ra .F /ír.O áav Io , à D ios, y el cordon defpues veam os. Vafe»

0 3 , N o le veras de tu s ojos:mas 1a ronda aqui he encon trado .

SaleCafandra de ronda con acompañamienío E fcr. Q u ico vá á la ju f t ic ia ?0 ¿ ía v . U n hom bre,

que la ronda iba bufcando,Y i Iiicotporarfe <on ella .

Caf, C óm o has hecho falta , O davlt^. los de cafa los prim eros han de afsiftii* à mi lado.

OÍÍav. Perdón te pido efta vez, que otxa v ezvead ré tem prano}]a Tara e n ro fco , fu p u e ílo ,<jue todos de ronda vamos.

Sale Flora tapada.Flor, D e llevar el papel vengo

de la c á rc e l, y parado con lin terna un hom bre miro,' í i e s ju f t i c ia , yo me efcapo.

Efcr. A l feñor C orregidorquieu dirém os ? E fte manto»

E fcr. Y debaxo ? Flor. U na m uger.D e x e la , feor Secretario ,

que efta fín duda es F u lana , que va bufcando i F u lano .

Caf. Q u ién es ? ò con quién habíais?E fc r , E íla m uger que encontram os.Caf . M uger fola , y à eftas horas?

donde vais? F lo r .V iy s de engañot vengo de vér una enferm a de allá de los barrios altos,

E fcr, D e vèr una enferm a dice;

eífe es fu achaque ordinario;Caf. Es pofsible que no fana

efla enferm a , havlendo tanto^ años que la teneis m alaí

0¿Í, Es que no la dan regalos, aunque tantos la vifitan.

C af. Sanad eíTa enferm a eítandoo* vos cn cafa recogida, atareada al traba jo , que íi vos fuerades buena, la enferm a huviera fañado*, id con D ios. Vafe,

E fcr. C on las m ugereseres , feñor , mas hum ano.

Caf. Las leyes las favorecen, por fer de fexo mas flaco.

• Sale ei Duque,E fcr . Q u ién dirém os à la ronda?D uq. Liñas es Ju ez de cuidado, A f i

pues vela el dia , y la noche.E fcr. C allando eftá , y em bozado.Caf. D ecid quien fois , ò por vida

del D u q u e :- D uq, A vos folo hablaros

quiCera. Caf. A partaos todos.O lí. El C orreg idor es : rayo 1 ^D uq. Y o foy , Lifias. C<i/. V . Excelcttcíí

folo à eftas horas rondando?D uq, M aripofa de m i am or

la luz bufeo en-que m e abrafoí, à E ftela adoro rendidoi todas h o ra s , hallando {tempre el ardor de fus o jos, nunca e l favor de fu m anci que es tan herm ofo impofsible^ que aunque vé que la idolatroa fiendo tan to s mis fufpiros, m e correfponde , dexando mi efperanza fin alivios, y mi fee con defengaftos.'

C a f P ues cóm o fi correfponde» hacéis culpable fu agrado, feñor ? D uq. E s , que folo afpira à que la he de dar la mano^ de e fp o fo , y galan n o adm ite mi co rtefano agaffajo.

Caf. D iga de elfo V. E xcelencia muclK). D uq. T e ha alegrado?

Caf. Y ta n to , que lì albricias m e pidierai fuera el alm a corto pago.

, D uq. C óm o afsi ?Caf. Porque en la dam a

que fe refifte , yo hallo , que aáadc m as perfecciones

Page 33: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

"Ùe T i .J u a n 'de Z a h a le ta , j / ,à fu roftro foberanoj y afsi con fu reíiftencía hace m ayor vueftro aplaufo, pues íiendo ella m as hermofa» eí^as m as b ien em pleado.B ien dlfsimulé el placer Ap,<]ue E íle la a l a lm a le ha dado con reíiftírfe. L a R onda d c fp id e , y à verla vam os.

Ctf/. Ju f to cs a feñor 3 que yo os vaya íirviendo com o criadoi y m ejor diría à hacer cen tinela à fu icca to t idos to d o s , y m añana en mi quarto eftad tem prano .

0¿íav, Pues ya el paño de las fombras e l Alva le e ftá aclarando, que es Labandera ) que á puros rocíos le dexa blanco:V am os i vèr el tintillode la T aberna de abaxo. Vanfe,

D uq. Q u é hay del p ley to de Mauricio?C af. Q tic e l delito eftá probado,

y folo o tra diligencia falta de hacer para el ta rg o j y V . Excelencia ha de verlo m añana den tro en mi quarto .

D uq. V am os , L il ia s , que yo fío de vos todo efte cuidado.

Vanfe , y fa le Tortilla con grillos, y N arcifa ,

N arc. Q iié íientes , T o r ti l la , di>Tort. C ae r con g rillo s , y à mi vèr

no íiento tan to el caer, com o el traerlos por t i , pues porque te hablé à la rexa, e l Portero fe alboroza, y por verm e hablar con m oza, m e ha echado los de la vieja.

N arc. E l A lcayde me habla à m i, y tuvo zelos cruél.

T ort. Pues ÍÍ tuvo zelos e l, echarátclos á tí;ay de m í! Narc. N o te acongoxesj en un to rm en to , T o rtilla , que hicieras ? T of/. D ecir negullla.

N a rc -T u , negullla? Tort. C om o ay troxes.N arc. Q ue docientos rae han de dar,

d ic e n , por alcam onia: ven acá , por vida m ía, duele m ucho el azotar?

T ort, P reg ú n ta lo à o tro , N arcifa, que yo n o p ro b é eíTos males.

N arc. Y d in docientos cabales?Tort. S i , fi cl borrico u o anda aprjfa.

D . Sehaflian de Villavtciof a. 5 j N íjrc . D im e ,'ay ta l ? n o te alborotes. T ort, En mi vida de eíTos cuentos

fui am igo , y no ju eg o cicutos, pu r fer num ero de azo tes.

Sale u n Portero.F ort. Fuera de a q u i , à defpejar

la C árcel m e han em biado, que oy el Ju e z ha m adrugado , y el p ley to h a de fen tenciar de M au ric io , cn celosía fe halla el D uque por fefte jo .

Tort, Feftejo ? k fer yo vencejo , ya eftuviera e n B e tb e tia .

N arc. P o r íí efte negocio aprieta , digam e , cóm o anda el tra to ?

P ort. E l V erdugo eftá a i. Narc. Z apato.Y trae la penca. T'ori. V aqueta ,

Porf . D os borricos trae.N iifc. A pelo? P ort. A pelo n o , con albarda,

que eftas fon feñas:’ Torf. D e carda* P ort. D efpejad .N arc, V algam e el C lelo l

Salen el Duque , Cafandra , y el Ef> crivano,

C á/. V . E xcelencia puede vèr defde eíTa puerta en la en trada com o la caufa averiguo.

D uq, D e la jufticla que guardas eftoy , L lfias , fatlsfecho, folo te encargo la gracia por la parte de M auricio, que á ella obligué mi palabra.

C af. Sacad luego al M ercader, que im porta para efta caufa que haga c l reconocim iento, para m ejor fuóftanciarla, de la prenda , y la perfona á quien la dio , y porque vaya con todos fus requifitos, haced que M auricio falga,(co m o que le perm itís que o y g a , y vea lo q u ep a íT a ) à eflí'a rexa , donde eftá encerrado. Port, Lo que m andas voy à executar al punto . V a ft,

Caj. T am bién pondréis la criada en la acoftum brada forma en tre otras m ugeres varias;

Bfc. H ará fe com o lo ordenas.C a f Porque mas juftificada

vaya la c a u fa , por A u to lo poned todo , no fe haga injuftlcia en coía alguna.

D uq. Muy bien el cftilo guarda, bien fe vé que con Letrados

£ c o .

Page 34: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

La Damacom unica.

E fcr. C om o m andasfe irà ordenando el procelToj porque m as te (atisfagas.

Fort. Baxe el M ercaiier de T y ro , quc le lU m an à la Sala.

C af. D e tte m odo la verdad fe fabrà . A vèr m i dcfgracía« d a rexa uie pei m ite: bronce foy , pues no m e acaba la pena de v è r , que cs m uerta p o r mi deshonor C afandra .

Sacan à Kobetto,Xo&. T em blando voy ?ort. A nde aprlfa.Kf>b. Sabéis para quc m e llaman?F o rt, N o fe r i para com prarle

ningunas piezas de Olanda*Y a tienes aquí à R obeito .

Caf. E fta es la principal caufa d ^ a^uefte Infeliz fucelío, que ha coft.ido penas cantas.

'Mizur, A quien dieron tal maicytlo!4|ue vea yo c^ra à cara à ini enem igo , y no pueda defde aquí arrancarle e í alma?

Caf. Ponedm e en elfa falviila las fortijas , porque vaya en tre ellas reconociendo «juál fue la que dio à C afandra , y ante todo el ju ram ento fobi e la C ru z dcfta vara haréis de decir verdad.

Jloíi. E lla qu icio q u e m e valga,Caf. Q u i i deftas es la fortija ,

que por precio de fu Infainla la difteis aquella noche à la m uger deldichada, que )1 com eter cl delito dlxo llam arfc C afandra ?

M a u r . Q u é tenga yo aprlfionado el b razo de la venganza, y que- m atarle n o pueda!

Koh, E fta de U s efm craldas, y del rubí fue > feñor, y efta es la m lfm aque enlaza «on o t r a , que à u n C av a llc r« le di cn aquella pofada, com o declarado tengo c n mi coi\fefsion. Afawr. A y an£as Áf» para un pecho mas crueles?C ie lo s , f ie l alm a trafpaífan, y no acaban con mi Vida, com o ferán las que matan?

Caf. T enéis algo que decir, t)uc p e rteo ^ icg U caufaj

C»rregidoriR o b e rto , à vueftro derecho ?

Kob, Solo alego la ignoraacia, y p ro tefto en mi delito no faber que era cafada, pues no ofende el m atrim onio , quien no im agina que agravia.

D uq, Bien el M ercader refpondc, pues la ignorancia declara.

M aur. A y mas, p e n a s , mas defdichas, A ftro infeliz , para un alma! fi no m uero de n inguna,C ielos , para que foa tantas?

Caf. D efpues dcfta diligencia, conocer la m uger falta à quien la prenda le difteis*

Rob. Si yo la viera la ca ra , entre m il la conociera.

E fcr, Muy bien el M ercader canta*Caf, Sacadme quantas mugeres

eftuvieretj encerradas en la cárcel. Pori. Voy por ellas.

Caf. Y m ientras vienen , aparta à clTe hom bre , y ten ie cfcondido.

D uq. D igno es de toda alabanza un J u c 2 que tiene cautela.

0¿?av. Lifias es de aftucla rara , con él B artulo fue un n iñ o , y Baldo con e l fue un ta ita .

M a u r , M al podra reconocerla, fi f s m uerta la T y g rc ingrata .£1 corazon al decirlo mas vivas mueve las alas; fin duda que fon feñales de que ya mi vida acaba, que es com o la l u z , que fuele dar al m orir m ayor llaoia.

f o r t . Ya las dam a> , que en la cárcel fon prefas > fin fer tajadas van fallendo. S a lt Narc'fs*

Narc. Qivc nos quierenque à todas jum as nos facan,O ttavio ' (JÍia-o. Yo he im aginado, que à ufted el Ju ez qulcic datla un? to rtu ra . JVarc. T ortura? qué es to rtu ra ? U na jo rnada,que hacer m andan cn un po tro , de tan m al paíTo , que m ata.

N arc. Si eíTo es to rtu ra , to rtu ra tengas ta id e s , y m añanas, cafando con m uger tu e rta , y to rtu ra fea tu alm a.

Xa eftan aquí las m ugeres.E fcr, P onganfc todas en ala.M a u r , La tercera de m i afren ta Ap*

fu « .9qu€ÍU Ipíanjc «m d a :com *

Page 35: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

V e D .Juan de Zahaleta,ysóm o .de verla no m uero , íi cn ella m iré mí m an clu j pues fu turbación fue indicíoj que h izo mi fofpechá cU ra ?

Caf. Sacad á cííe hom bre.0¿Jav. A qui e ftá . Sacante.C af, R oberto , quién fue en tre tancas

la m uger á quien le diftcis la fortija fciialada, que aqui haveis rcccnocido?

Rob. A quefta fue. Narc. A y defdíchada á e m i ! yo fui ? Kob. Si , tu fuiftc: e fta , feñor , es C afand ra , á quien !a fortija d i.

M a u r , C ielos , qué efcucho ? él declara la verdad. A'¿zrc. N o he íido fo la , feñor Ju e z , la que fui m ala, pues poalendom e fu nom bre ,^u lté la hou ra á m i am a, y á eftc hom bre por cl ja rd io , to r p e , y fácil le di entrada^ y la fortija que dice fue de m i culpa la paga.

M aur. M uera yo de haverlo o íd o , A p, pues arde cn doblada llam a todo el fuego de mi am or.

C af, Los prefcs bucivc á fu cftancia, O íiav io . N arc, Q u é harán de mi?

OElav. N ada mas que encorazarla.Si yo tuviera unas lim as,

lim ara rcxa , y ventanas.0¿f7¿íi/. Señal e s , pues quiere Umas,

que tem e ufcé á las naran jas. V a n ft, M a u r , E fcuchadm e , feñor Ju ez ,Caf . Q u é prefo es el que me llam a ? M a u r . U n hom bre infeliz , un bru to ,

un dragón fín Fé , y íiii a lm a, pues di m uerte á una innocen te , á una herm ofura que am aba, á un arm iño puro , y liniplo, á la palom a mas b lanca,K om paníe á mi llan to luego las cadenas que m e guardan , pues íiendo mas duro que ellas,<íc e ftá r conm igo fe can fan . L levadm e donde las ñeras defpedacen mis en trañ as, pues dieron m uerte á mi efpofaj n u e ra , si , quien afsl m ata.Sacadm e los o jos luego , fin luz m uera en fom bra opaca» pues íin luz m otlr m erece quien hizo ceguedad tan ta ,

^af» Q u ién vio cafo roas eftraáoJ A f , c l alienCQ dolor fa lu^

D. SehaJiUn de Viiiavuiofa. 3 fy buelve al pecho cl Vuípjro la voz que iba á fe r palabra:E n fin , queréis que os dén m uerte?

M a u r . V enga luego , que ya tarda.C af. C óm o afsi os defeípcrals?M a u r , P o rque faltó m i efperanza.Caf. Q u ién os la quitó , Mauricio? M a u r . U na fofpecha tyrana.Caf. C óm o á C afandra m ataftcis,

fin averiguar la caufa?M a u r . E ran teftlgos mis zelos,

y fue la inform ación faifa,Caf. N o am abais á vueftra cfpofa? M a u r . C on la vida , y con el alm ;^ Caf. AI fin , en vueftro favor

no teneis que alegar nada?M<iur, F,1 querer m orir por e llo

folo alego en efta cau ía , y aun ferá mí vida corta facisfaccion de fu fam a.

Caf. D e piedra es el p e c h o , áquIeA tan tierna quexa no ablanda: para rom per anda el llan to las prefas de las peftañas; aliviadle las prifiones á M auricio , ’y vos de guarda quedad con é ! , hafta ta n to , que á o ír fu fentencia falga.

M aur. Yo á vos de m i m e querello , Fifcal foy de mi defgracia, jufticia con tra m i os pido,

Caf. Yo os prom eto de guardarla.'Oí?. Ju ftic ia pide efte p refo ,

eftá m al con fu gargantasN o ha havido cafo com o eftc

en dias del m undo en la Sala,C<*/. Supuefto que foy aquí

p a r t e , y J u e z , y averiguada eftá efta c a u fa , y conclufa, oy ten g o de fentenclarla.

D uq. El iuceíTo rae ha adm irado, y aunque es la jufticla llana para m orir por fu e fpo ía , yo le doy toda la gracia pu r la parte que me toca.

Caf. La culpa en M auricio es clara,' convicto , y confelfo en ella pide la njueríe con anfiaj C afandra eftaba innocente , quien una innocente m ata , véd qué caftigo m erece ?

Z?«f. La fangre innocente claman pidiendo al C íelo jufticla fobre la tierra que efm alta ,

Caf, tu c g o es ju f ta ley que ínucra?í>u^»

Page 36: JORNADA PRIMERA.dadun.unav.edu/bitstream/10171/28351/1/FA.Foll005.098.pdfuna mula en eftos hueíTos, un madrugón , y fcís largas leguas de que íe compone aqueíU media jornada

3^ ̂ ^ L a DamaD uq , Lev cs d iv in a , y hum ana.Cjj\ Luego fi es Icy del C ic lo ,

y à mi toca el pronunciarla« yo he de len ten tla r de m odo, que al C ielo fe fjtisfaga , pues le quebró una ley fuya> y ì la innocen te C afandra , pues p o r e lte tcftim onio perdio vida , h o n o r , y P a tr ia .

D uq. S e n te n c ia d , com o yo cum pla con la palabra em peñada, que fobre falvar la vida de M atirlcio , d i à fu herm ana.

Caf.Yo p rom eto con juílicia defem peñar la palabra.

D uq . C óm o afsi? Caf. O íd la ftn tencla : facad quantos prefas haya, que à e(la caufa pertenezcan, y llam ad las partes ambas, p a ra que todos la oygaii.

Salen todos.F ort, Y a eftàn todos cn la Sala.M a u r . A vèr mi m uerte he faliJo .N arc. Y o no falgo , que me facan.E fie l. Señor , por mi herm ano mira.D uq . M andarlo tus ojcs bafta,

que fon de am or dos im perios.E fie l, Y o ruego com o vaflalla.F arm . M ijuftlcia cs conocida,

doleos , feñor , de mis canas.Ca[. O íd todos la fcn tencla ,

porque à todos fa tísííga .A tend iendo à que M auricio, lleno de congoxa el a lm a, p o r no m atar à fu efpofa, v iendo ofendida fu fam a con una caufa de honor, c n la Is la dcfpoblada <le las fieras la dexó, pudiendo entonces m atarla , pues una herida en la h o n ra ,ÍÍno es con m uerte no fana.Y a ten to , que hacer me toca )ufl;lcla ¿ las partes am bas, p o r lo efcrito , y a legado, leg u n contiene la caufaj y viendo que ha padecido M auricio prificm ta n la rg a .

y que es de fu efpofa am ante tan f in o , que en fu defgracia à voces pide la m uerte , fin que refu lte culpada fu Intención , pues fue un engaño de una fofpecha tan faifa, com o confta de los A utos:1-allo feguu )a probanza, que á m uerte condenar debo à N a rc ifa , elTa criada, que levantó el te íllm o n io , que el M ercader libre falga, no c itando por o tra prcfo, por lo que toca à e íta caufa.Y por la parce del D uque,mi f e ñ o r , que à mi me es dada para adm iniftrar ju ílic ia , yo le abfuelvo de la Inílancia à M auricio , con que dé perdón la parte con traria .

Fa r m M uerta mi hija , un cuchillo tiñ a en fu fangre efta efcarcha: yo no perdono. Caf. Y o si, que foy parte mas cercana.M auricio , llega à mis b razos, yo íoy tu efpofa C afandra .

M a u r , Q u é elcuclio , efpofa querida?C aj. T uya es efta v id a , abraza,

que el C iclo , por varios cafos, por tuya quifa am pararla.

M a u r . Perdón pido , prenda m ia, de mi crueldad Inhum ana.

F arm , U n brazo para tu padre dexa , querida C alandra .

C aj. D efpues fabreis com o ha fido dcfte trage la m udanza.

D uq. N o vió m uger mas iluftre la H iftorla G riega , y R om ana.Y para que buen fin tenga dia que es de dichas ta i\tas,E ftela m e dé la m anode efpofo. £y?íi. T uya e s , y c la lm a .Y porque todo fea dicha, perdón para efia criadate pido. D u q . \ o le concedo: y aqui la C om edla acaba, la D am a C o rreg ido r y Ju e z de fu m ifm a caufa*

F I N.

HalUrÁfe efta C om ed la , y otras de diferentes -Títulos en M adrid en la Im pron ta de * A n ton io S a n z > c n U P la z u e U de U calle de la P}2 . A ñ o d e i? ^ ? *