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jornal academico
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Jornal Oficial da AAUMDIRECTOR: Vasco LeãoDISTRIBUIÇÃO GRATUITA163 / ANO 6 / SÉRIE 3TERÇA-FEIRA, 13.MAR.12
academico.rum.pt facebook.com/jornal.academicotwitter.com/jornalacademico
Página 05
campus
Cabido de Cardeais tenta aproximação à Reitoria
ESTUDANTES PREOCUPADOS PEDEM REFORÇO DE POLICIAMENTO
Uma reportagem ACADÉMICO
Página 02
localCerveja celebrada no Mosteiro de Tibães
Página 16
culturaA nova vida da ASA entre arte e arquitectura
13.MA
R.12 // A
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Dádivas de sangueÉ por estas iniciativas que deve-mos marcar a diferença, tal como temos feito nos últimos anos. Fruto de uma excelente parceria entre AAUM, SASUM e Instituto Português do Sangue, as “Dádi-vas de sangue” na Universidade do Minho continuam a bater recordes e a demonstrar que os estudantes minhotos são solidá-rios e generosos para este tipo de iniciativas. Parabéns a todos!
Insegurança em torno da UMA insegurança em torno do cam-pus universitário parece ser um tema cliché nos dias que correm. Após tantos anos e tantas inves-tidas para que a segurança em Gualtar aumente, o que é certo é que os “amigos do alheio” estão mesmo alheios à pouca polícia que por lá circula e continuam a ter liberdade para fazer o que querem sem que isso afete a sua liberdade pessoal. Enfim!
Connecting the dotsUma excelente iniciativa orga-nizada pelo Liftoff, gabinete do empreendedor da AAUM, em parceria com Braga 2012: Capital Europeia da Juventude, que visa abordar várias temáticas sobre as potencialidades dos jovens de hoje, qual é o “Capital da Ju-ventude” e de que forma podem por em prática os seus sonhos e projetos. A julgar pelo painel, a iniciativa promete...
NO PONTOEM ALTA EM BAIXO
FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // Terça-feira, 13 MARÇO 2012 / N163 / Ano 7 / Série 3 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // REDACÇÃO: Adriana Couto, Alexandre Rocha, Ana Lopes, Ângela Coelho, Bruno Fernandes, Carlos Rebelo, Cátia Alves, Cátia SilvaDaniela Mendes, Diana Sousa, Eduarda Fernandes, Fabiana Oliveira, fábio alves, Filipa Barros, Filipa Sousa, Joana Neves, José Lopes, José mateus pinheiro, Mariana Flor, Maura TeixeiraNeuza Alpuim, Sara Pestana, Sónia Silva e Vânia Barros // COLABORADORES: Elsa Moura, José Reis e Maria joão Pinto // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares
637988-6_MER_SMART_172x250.pdf30/01/2012
PÁGINA 03 // 06.MAR.12// ACADÉMICO
LOCAL
cerveja celebrada no mosteiro de tibães no minho beer fest
AnA lopes
O Mosteiro de Tibães acolhe o Minho Beer Fest este sába-do, dia 24 de março. O pro-grama do festival da cerveja artesanal tem início com um curso prático de produ-ção de cerveja, ao qual se se-guirá o festival que termina-rá o dia dedicado à bebida.A primeira parte do dia será reservada ao workshop de produção de cerveja que de-correrá a partir das 10 horas
e que consiste num apro-fundamento do processo de feitura da mesma. Após a formação, os participantes serão capazes de produzir a bebida nas suas casas, como é tradição em países onde o consumo da cerveja é mais presente, como a Alemanha ou a República Checa. Os participantes do curso prático poderão aprender os diferentes processos que levam à produção final do produto, desde a moagem à maturação, assim como
da cerveja. O Beer Fest pro-porcionará ainda aos seus visitantes a possibilidade de encontrar alguns produtos regionais bem como seis ti-pos de cervejas artesanais à pressão.O festival termina pelas 21 horas (com um encer-ramento das atividades). A participação no evento exige pré-inscrição que pode ser feita no Facebook através do endereço:http://www.facebook.com/MinhoBeerFest.
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fazer uma visita guiada ao Mosteiro de Tibães, que recebe o evento. O final do curso coincide com o início do festival da cerveja, permi-tindo assim aos amantes da bebida momentos de con-vívio e descontração. Esta é a segunda edição do curso prático sendo que a primei-ra teve lugar em novembro do ano passado, desta feita em Guimarães.O festival terá início pelas 17 horas e os visitantes po-derão provar novos produ-
tos regionais, participar em concursos e visitar stands expositivos. O final da tarde ficará marcado pelo concur-so de “Lançamento da Ro-lha”, o primeiro do género a nível internacional, marcan-do o espírito informal do evento e ao qual se seguirão alguns momentos musicais. Assim, o som do festival estará à responsabilidade da banda de folk Charrras-casda Citânia e do Dj Mi-guel Azevedo, dando tons diversificados aos amantes
PÁGINA 04 // 06.MAR.12 // ACADÉMICOLOCAL
aedum com nova direçãoFIlIpA BARRos
A Escola de Direito foi, no passado dia 7 de março, pal-co da tomada de posse da nova direção da Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho (AEDUM).A oratória foi aberta por João Alcaide, presidente cessan-te, e recém-eleito presidente da Mesa da Assembleia Ge-ral, que enfatizou o contato da anterior direção com os alunos, “no sentido de aus-cultar as suas sugestões e os seus problemas, assim como a realização de inicia-tivas com caráter académico e também humano”.O estudante salientou ain-da que são os estudantes de Direito aqueles que devem fazer uma avaliação ao seu mandato, pois eles são os mais qualificados para tal ação.Wladimir Brito, Presidente
do Conselho de Escola, não deixou de frisar o trabalho árduo de todos os que se agregam ao associativis-mo, reconhecendo o traba-lho desenvolvido como um complemento a um curso superior. Já Mário Monte, presidente da Escola de Di-reito, lembrou o tempo em que, também ele como diri-gente associativo, despendia muito do seu estudo “nestas lides”, mas não o conside-rou, de todo, perdido, já que foi ganho em prol dos alu-nos e da própria Escola. Não deixou também de referir a importância do Provedor do Estudante, cargo ocupa-do pelo professor António Paisana, “agora mais que nunca”.A presidente do Conselho Pedagógico, Clara Calhei-ros, sublinhou a qualidade do trabalho desenvolvido pela AEDUM, “uma asso-ciação sempre empenhada e disponível”, valorizando-a, quer no labor editorial, quer
nas diversas iniciativas de promoção de conferências e colóquios. Essa será, no entendimento da docente, “o património da AEDUM”. Deixou ainda uma palavra de solidariedade, tanto à nova direção como a todos os alunos, relembrando que “os tempos não são fáceis, sendo o desinvestimento no ensino e sobretudo no
ensino superior e na inves-tigação, um sinal de secun-darização destes institutos”. Porém, acredita que “não há falta de capital humano, e é nesse que a Escola de Di-reito conta para ultrapassar todas as dificuldades”.
João Ferreira empossado
Após a tomada de posse for-
mal dos vários elementos da nova direção da AEDUM, discursou aquele que era o orador mais aguardado. João Ferreira, novo presidente da associação, abordou a sua passagem pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), na qual aprendeu com a dinâmica e as pessoas que o rodeavam, sendo o associativismo uma complementarização ao cur-so em si mesmo. Prometeu, sem receios, que os novos projetos, as novas pessoas e as novas ideias, que abran-gem tanto as licenciaturas como os mestrados na área, se destacarão com trabalho empenhado neste mandato que agora se inicia, como a criação do Box Iuris, um jornal de Direito rico em artigos de opinião e artigos científicos, mais e novas atividades académicas, sem nunca olvidar a necessidade de ser incutida nos estudan-tes uma vertente de solida-riedade.
João Ferreira tomou posse como novo presidente da AEDUM
CAMPUS
uminho abre portas a nova campanha de recolha de sangueRItA mAgAlhães
Recordista nacional de dá-divas de sangue, a Universi-dade do Minho, em parceria com o Instituto Português do Sangue e o Centro de Histocompatibilidade da Região Norte, volta a lançar uma campanha de recolha de sangue nos próximos dias 20 e 28 de março nos campus de Gualtar e Azu-rém.Nestes mais de dez anos de parceria, Nuno Catarino, um dos responsáveis por estas ações na academia, faz um balanço muito positivo, acrescentando que tal foi o sucesso da iniciativa que,
em 2009, a Universidade do Minho e o Instituto Por-tuguês do Sangue assina-ram um protocolo que as-segura colheitas de sangue mensais em Braga. Inicialmente com pouco mais de 150 dadores inscri-tos, estes movimentos de so-lidariedade contaram com mais de 2000 participantes em 2011 e, segundo o res-ponsável, o número tende a aumentar. O centro de recolha na aca-demia minhota é de extre-ma importância porque, diz Nuno Catarino, “o tecido de dadores portugueses en-velheceu e, por isso, houve a necessidade de procurar dadores mais jovens e, para
tal, nada melhor que um es-paço como a Universidade”. Nas campanhas realiza-das na UM, a grande parte dos dadores são alunos, no entanto, há também uma grande adesão por parte de professores e funcionários. Nuno Catarino destaca o facto de que todos os anos, de entre os participantes, haver cerca de 50% de novos dadores na Universidade.Para ele, o maior desafio é convocar todos os voluntá-rios que se envolvem nestas iniciativas, desde a equipa de montagem e desmon-tagem do material aos pró-prios dadores de sangue. Nuno realça ainda a impor-tância de uma “dinâmica
de ligação entre os dadores e o IPS para que haja sem-pre espaço para este tipo de campanhas”, assim como a criação de hábitos na comu-nidade universitária para os dadores “não sentirem a obrigação de dar sangue, mas sim darem sangue por terem consciência que um
dia podem ser eles próprios a precisar dessas dádivas”.A Comissão Nacional para a Dádiva de Sangue tentou também, em 2001, entrar em contacto com outras Universidades sendo que, para além da Universidade do Minho, apenas a Fede-ração Académica do Porto mostrou interesse na inicia-tiva. Apesar da pouca ade-são demonstrada por parte das instituições, o principal objetivo do IPS é conseguir chegar a todas as faculdades do país.As campanhas de recolha de sangue na UM fazem com que a região do Minho seja o maior fornecedor de sangue do país.
Queirós Fotógrafo
DR
CAMPUSPÁGINA 05 // 13.MAR.12 // ACADÉMICO
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cabido de cardeais tenta aproximação à reitoria
aquilo que de facto é a praxe na Universidade do Minho.”Desde que o ano letivo co-meçou, muitas foram as notícias que relataram abu-sos à integridade física dos novos alunos, os ‘caloiros’, e desde então, o supervisiona-mento e controlo das praxes por parte dos seguranças da Universidade tem sido uma constante. Os praxistas veem-se obrigados a praxar fora dos campi para assim evitarem as ameaças por parte dos seguranças, atra-vés do pedido de identifica-ção dos alunos envolvidos nas praxes. “Os estudantes ficaram com medo quan-do começou a questão do pedido de identificação dos mesmos por parte dos segu-ranças, mas não há que ter medo pois não estão a fazer
nada de errado”, garantiu a figura máxima da praxe mi-nhota. Pedro Silva considera que os seguranças “se devem preocupar com os arredores da universidade, com os as-saltos e tentativas de viola-ção” e não com a praxe. “É sempre de nosso interesse defender a Universidade do Minho. Nós defendemo-la
através da praxe, através da nossa identidade praxística e achámos que era necessá-rio este passo mais formal de forma a criar uma aproxi-mação maior entre a reitoria e o Cabido de Cardeais para podermos tratar de proble-mas que possam vir a surgir e mostrar que as notícias publicadas não passaram de falsidades.”, esclareceu.
AdRIAnA couto
Cerca de meia centena de estudantes acompanharam o “Papa” da Universidade do Minho, Pedro Silva, fi-gura máxima da atividade praxística da academia mi-nhota, ao Largo do Paço, onde funcionam os serviços administrativos da reitoria, com o objetivo de entregar em mãos uma carta aberta ao reitor.Segundo Pedro Silva, “A carta aberta serviu para ten-tarmos uma aproximação com a reitoria de forma a podermos falar sobre cer-
tas situações que vieram à hasta pública desde o início do ano, que consideramos completamente erróneas e que vão descredibilizar
No passado 5 de março decorreu a entrega de uma carta aberta por parte do Cabido de Cardeais à Reitoria da Universidade do Minho de forma a conseguir-se um debate sobre as notícias que trouxeram, mais uma vez, a praxe minhota à luz da ribalta.
CAMPUSPÁGINA 06 // 13.MAR.12 // ACADÉMICO
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uminho marca presença no
à sétima arte. Contudo, revelou-se uma ótima expe-riência e uma participação bastante positiva”, destacou.“A ideia original surgiu da Joana Rodrigues, dado que já há algum tempo preten-dia abordar a temática da dança e consequentes moti-vos. Posteriormente, foram--nos chegando propostas e, após um brainstorming, a ideia da Joana prevaleceu”,
conta-nos Paulo Dias, um dos elementos da equipa de realização da obra. “Como não tínhamos muito tempo, fomos obrigados a apres-sar o processo, pelo que o guião foi construído pelos elementos femininos, atra-vés das figuras da Andreia Almeida, Joana Rodrigues, Daniela Pereira, Joana Fer-reira e a Maria Isabel Rodri-gues. Deste modo, foi acima
de tudo um exercício de improviso e não tanto de co-nhecimento prévio”, remata o finalista da UMinho. Nas palavras de Joana Fer-reira e Daniela Pereira, “a curta relata-nos a história de uma rapariga que va-gueia por uma rua, escutan-do a melodia proveniente de uma loja. Assim sendo, diri-ge-se para lá, ficando mara-vilhada com as antiguidades que visualiza no espaço, ao mesmo tempo que se depa-ra com o disco de onde vem a música. Ao encontrá-lo eis que surge um vendedor--ambulante que lhe oferece o objeto, estabelecendo-se uma relação entre a protago-nista e o suporte de música. Desta forma, é projetada uma ligação entre a rapari-ga e os movimentos do dis-co, sendo levado a um ex-tremo, concretizando-se no seu desmaio”, explica-nos a estudante.
josé mAteus pInheIRo
No passado dia 1 de março, a turma de 3º ano da área de especialização em Au-diovisual e Multimédia do Curso de Ciências da Co-municação da Universidade do Minho foi a concurso no Fantasporto’12. Este grupo de alunos concorreu com uma curta-metragem, “In-defectible Blemish”, através da qual é estabelecido um paralelismo entre a dança e respetivos movimentos de uma jovem, remetendo o es-pectador para uma ligação com um disco de vinil que a atormenta.“Todo o processo foi despo-letado pelo professor Mar-tin Dale, docente convida-do no Instituto de Ciências Sociais (ICS) na Unidade Curricular de Teorias do Cinema, propondo-se ao do-
cente Ângelo Peres o desen-volvimento de curtas-me-tragens, com o objetivo de as submeterem ao Festival de Escolas do Fantasporto. Assim sendo, realizaram-se ao todo três peças cinemato-gráficas: uma no âmbito da licenciatura em Ciências da Comunicação, “Indefectible Blemish”, enquanto outras duas foram projetadas por discentes de mestrados, tratando-se de trabalhos curriculares nos dois casos”, concluiu António Branco da Cunha, coordenador do pro-jeto. Por outro lado, quando confrontado com o balanço da prestação da Universida-de do Minho no festival da invicta, o professor encara--a como “uma participação digna, já que foi a primei-ra vez que se efetuou algo assim, dadas as condições de produção limitadas, co-muns a um curso que não se dedica exclusivamente
fantasporto’12
CAMPUSPÁGINA 07 // 13.MAR.12 // ACADÉMICO
académica de coimbra inconformadaFABIAnA olIVeIRA
Na passada semana reali-zou-se, em Coimbra, um fórum dos Estados Gerais, onde a Associação Acadé-mica de Coimbra (AAC) mostrou a sua preocupação e descontentamento em re-lação à lógica de adequação às necessidades de mercado, no ensino superior.Os dois dias de discussão entre dirigentes associativos e representantes de núcleos de estudantes da Universi-dade de Coimbra (UC) ser-
viram para concluir que “as necessidades de mercado estão longe de correspon-der às necessidades reais do nosso país”. A AAC defende que não se deve olhar para o curso universitário como um produtor de profissio-nais especializados: “o curso universitário não deve e não
argumenta ainda que Por-tugal não pode deixar que “a precarização e a lógica de trabalho sem remuneração condigna” sejam o caminho a seguir.É importante que se invista na qualificação dos jovens portugueses para que se criem condições de fixação em Portugal.Perante tamanho descon-tentamento, a direção geral da AAC, em conjunto com os núcleos universitários, pretende não “arredar pé”, mantendo uma postura “fortemente reivindicativa”, apoiada num plano estraté-gico delineado.
reitor da universidade do porto admite necessidade de rever critérios de seleção dos alunos
três anos”. Ou seja, em 150 alunos desta escola, apenas alguns alunos conseguem ter uma classificação eleva-da ao fim de três anos, en-quanto que as escolas com menos estudantes em Me-dicina, têm mais alunos a chegar ao ‘top ten’. Assim, o reitor afirma que “há de facto que perceber o
que é que estas classifica-ções de entrada significam, não só para a Medicina, mas para todas as outras áreas”. Agostinho Marques falou ainda sobre a parceria com a Universidade de Aveiro (UA) que tem trazido al-guns dissabores. O modelo da FMUP, segundo este res-ponsável, é o de um “ensino
de compaixão” para que os alunos não sejam “meros técnicos de saúde, mas sim verdadeiros médicos”. O responsável afirma que a sua faculdade continuará a defender “ferozmente” o seu modelo e frisou que vê “com muita desconfiança os cursos de Medicina de qua-tro anos”.
BRuno FeRnAndes
o reitor da universidade do porto (up), marques dos santos, disse, na passada quarta feira que os critérios de acesso ao ensino superior ne-cessitam de ser revistos.
O responsável máximo da UP falava no dia da Faculda-de da Medicina da Universi-dade do Porto (FMUP) após um repto deixado pelo dire-tor da faculdade, Agostinho Marques.
“Temos de nos deixar dos dezanoves e vintes!” - Agos-tinho Marques.
O diretor da FMUP disse que o atual modelo de aces-so ao ensino superiror tem de ser revisto, apontando as principais “deficiências”: “Precisávamos que os jo-vens fossem escolhidos de outra maneira, que dei-
xassem os dezanoves e os vintes e se privilegiasse o cidadão, assim como ne-cessitávamos de um novo modelo de ensino e de um número de alunos mais re-duzido para fazermos muito bem o nosso trabalho”.O reitor complementou a ideia do diretor da FMUP referindo-se a alguns estu-dos que a UP desenvolveu e que concluíram que “os alunos com notas superio-res a 16 saem muitas vezes com médias de 13, 14 e que aparecem estudantes que entram com média de doze e obtêm classificações de 16 e 17”. O estudo desenvolvido mostra que a origem dos estudantes nada tem a ver com o seu percurso acadé-mico e que “apenas três por cento dos alunos da escola da região do Porto que con-tribui com mais estudan-tes para a Universidade do Porto entram no ‘top ten’ da classificação ao fim de
poderá ser transformado numa mera máquina de for-mar profissionais especiali-zados, mas sim um espaço cultural de construção da cidadania e do pensamento crítico, fundamentais para a construção de qualquer so-ciedade democrática e evo-luída” - declararam.
Supostamente, as necessi-dades do mercado deveriam representar boas oportuni-dades de negócio. Contudo, no presente, o mercado por-tuguês apresenta bastantes dificuldades. Uma delas é a taxa elevada de desemprego jovem que, da mesma ma-neira, preocupa a Associa-ção. Aquela que é a maior associação académica do país reclama pela conceção de medidas para a criação de emprego, alertando que não chega criar novos pos-tos de trabalho: “é necessá-rio criar condições para ab-sorver o potencial humano gerado”, comentam. A AAC
UNIVERSITÁRIO
DR
PÁGINA 08 // 13.MAR.12 // ACADÉMICO
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CURSOS AO RAIO-x
lénIA Rego
O que é que os alunos vão aprender com este curso?
Vão aprender um modo novo de olhar para as coisas, a Física moderna e não ape-nas a Física clássica (a Física de Newton que se aprende habitualmente no secundá-rio).Vão aprender toda uma Fí-sica de alta tecnologia que lhes permitirá funcionar com Nanotecnologia, por exemplo, e uma série de fer-ramentas matemáticas que lhes vão permitir parcerias em várias profissões. Vão
aprender Física fundamen-tal, cosmologias, partículas, astrofísica, relatividade, Fí-sica Quântica, entre outras.
E em relação à componente prática?
O curso de Física tem uma grande quantidade de com-ponentes laboratoriais. É algo a que damos muita im-portância.Há um treino laboratorial bastante forte. Os estudan-tes aprendem os fundamen-tos das coisas, mas também aprendem a manusear, a es-tar no laboratório.
Depois de terminarem o curso, onde é que estes jo-
vens podem procurar em-prego?
Quem tira um curso de Físi-ca tem um treino fascinante em vários campos.Por exemplo, para estu-dar Cosmologia, tem que aprender Matemática, Física nuclear, de partículas, de plasmas, atómica, electro-magnetismo, termodinâmi-ca, entre outras. Isto dá-lhe imensas possibilidades no mundo do trabalho e pode mesmo ocupar cargos de chefia numa empresa.Há muitas empresas que aproveitam esta multidisci-plinariedade, e por isso há muitos físicos que vão traba-lhar em instituições finan-ceiras e outros que apostam na vertente da investigação.
Estamos então a falar de um curso que ainda permite acesso ao mundo do empre-go, apesar da crise mundial?
Sim, ainda é possível en-contrar emprego nesta área. Este curso tem tido bastan-te facilidade em colocar os seus licenciados e em levá--los a fazer pós-graduações no estrangeiro. Temos alu-nos em doutoramento em Inglaterra, Singapura, Zuri-que e nas melhores univer-sidades do Mundo, o que de-monstra o elevado nível dos estudantes que saem daqui, da Universidade do Minho.
E há alunos estrangeiros a procurar este curso?Não há muitos, até porque
não há divulgação no es-trangeiro.Veremos se isso será possí-vel no futuro.
Em que é que este curso lecionado na Universidade do Minho é diferente dos outros existentes a nível na-cional?
Os cursos de Física tendem a ter diferenças.Evidentemente que há uma base comum, mas depois cada universidade tem a sua investigação, mais focada numa determinada área.Aqui na Universidade do Minho é extremamente for-te a Nanotecnologia, semi-condutores, entre outros.
RICARDO MENDES RIBEIRO
físicos da uminho procurados por universidades estrangeiras
FÍSICA
PÁGINA 09 // 13.MAR.12 //ACADÉMICO
INQUÉRITOA aluna de engenharia bio-lógica, Sara Pinela, consi-dera que a oferta formativa existente na Universidade do Minho é diversificada, ”tem um vasto leque de cur-sos, que vão desde a área das letras à área das ciên-cias exatas”, e diferenciado-ra, “o meu curso só existe em Braga, Coimbra, Lisboa e no Algarve”. No entanto, a estudante defende que há vertentes em falta e a li-cenciatura de Teatro, com iniciação no próximo ano é “uma excelente aposta”. “Creio que a UM só ganha-va ao apostar na área das artes e, ainda, na área do desporto”, sublinha. Para esta estudante a vertente teórica e prática devem co-existir, “porque sem uma forte base teórica a prática pode sair desastrosa”. Outro fator importante no plano curricular são disciplinas viradas para o empreende-dorismo: “nos tempos que correm é muito difícil ar-ranjar emprego. No entanto, se formos empreendedores, se construirmos projetos só-lidos e criativos as empresas podem mostrar-se interes-sadas”, acrescenta.
Para o estudante, a oferta formativa da Universidade do Minho é suficiente: “Não é preciso, para já, acrescen-tar cursos, pois [a UM] já tem um leque de escolha muito vasto.”O cariz prático e o teórico são vistos como importan-tes por João Paiva, “pois uma vertente completa a outra, e vice-versa, mas de-pende muito de curso para curso”. Opinião que par-tilha quanto à inclusão de unidades curriculares de empreendedorismo: “penso que existem cursos onde não se justifica a existên-cia dessas cadeiras e outros em que sim. De uma forma geral diria que não são im-portantes no plano curricu-lar”. O estudante considera, ainda, que o curso de Teatro em 2012 “será uma mais va-lia para o prestígio da uni-versidade”.
A estudante Francisca Ba-lhau considera que a oferta formativa da Universidade do Minho “tem vindo a cres-cer de forma positiva com a abertura de novos cursos no ano letivo 2010/2011”. No entanto, a aluna do 2º ano de Direito gostaria de ver, também, no vasto leque de cursos que a universidade oferece, “Farmácia, Medi-cina Dentária e sobretudo mais oferta dentro da área artística”, sendo que, Fran-cisca Balhau, vê a abertura da licenciatura de Teatro no próximo ano como uma mais valia para a Universi-dade do Minho: “muitas ati-vidades da Capital Europeia da Juventude estão ligadas ao teatro, uma área de for-mação que a UM ainda não oferece ao nível de licencia-tura”, justifica.
A estudante de Ciências da Comunicação, Liliana Oliveira, considera a oferta formativa na Universidade do Minho extensa, contudo afirma: “gostava de encon-trar na UM um curso mais específico, dentro da minha área”. A estudante apon-ta Engenharia Ambiental, como outro curso que a uni-versidade não disponibiliza e considera-o importante, “por toda a utilidade que o ambiente representa para o planeta”.A estudante valoriza ainda o cariz prático em relação ao teórico: ”agora que se apro-xima o final da minha li-cenciatura, acho que os alu-nos aprendem muito mais com a vertente prática do que com a teórica. No meu curso, e no meu caso, tenho aprendido muito mais com as atividades práticas”. Va-loriza, ainda, a aposta em unidades curriculares sobre o empreendedorismo, “para que consigamos motivar os alunos a arriscarem e a apostarem nas suas pró-prias ideias. É necessário pô-los a pensar no futuro, que atualmente, não é o mais motivador”, afirma.
JOãO PAIvA3º ANO//
OPTOMETRIA E CIÊNCIAS DA vISãO
FRANCISCA BALHAU2º ANO//DIREITO
LILIANA OLIvEIRA3º ANO //
CIÊNCIAS DA COMUNICAÇãO
RAFAelA RodRIgues peReIRA
Que cursos fazem falta? Deve-se apostar mais na vertente teórica ou prática? As cadeiras de empreendedorismo são importantes no plano curricular?
Os estudantes estão atentos ao leque de oferta formativa e expõem cursos/áreas em que a universidade deve apostar, como na Engenharia do Ambiente ou na área do desporto. A valorização dada ao cariz teórico e/ou prático nas unidades curriculares difere e o empreendedorismo é questionado. Mas, há unanimidade na importância atribuída à Licenciatura de Teatro, que abrirá pela primeira vez em 2012 na UM.
SARA PINELA2ºANO //
ENGENHARIA BIOLóGICA
consideras a oferta formativa existente na uminho suficiente?
ÂngelA coelho
“Mais polícias perto da Universidade”. É isso que pedem dois estudantes do curso de Direito da Uni-versidade do Minho (UM), num evento colocado na rede social Facebook que até
segunda-feira de manhã já contava com 544 adesões. Isa Meireles e João Barros vão estar de 13 a 16 de mar-ço a reunir assinaturas para fazerem uma petição, no Complexo Pedagógico 2, do Campus de Gualtar e no Ga-binete de Apoio ao Aluno, no Campus de Azurém.Isa Meireles explicou ao
ACADÉMICO que o que motivou esta iniciativa foi o facto da zona circundante do campus de Gualtar ser uma zona muito insegura. Para a aluna do 1º ano de Direito, a prova disso é a quantidade elevada de roubos e furtos e até violência que tem ocorri-do nesse espaço, desde há já algum tempo.
seguros quando saímos da universidade”, contou Isa.O objetivo da petição é re-forçar o policiamento em ambos os campi da UM e entregá-la depois à Reito-ria, Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) e Câmara Muni-cipal de Braga. Para João Barros, o objetivo passa
DR
ESTUDANTES PREOCUPADOS PEDEM
REFORÇO DE POLICIAMENTOO episódio em particular que despoletou toda esta onda de insatisfação aconte-ceu na passada quinta-feira durante uma praxe. “Ocor-reu um assalto no curso de Direito e a polícia não se prontificou a ajudar. E nós decidimos unir-nos para tentar mudar as coisas, por-que nós não nos sentimos
Os casos de violência nas ruas que circundam o campus de Gualtar continuam a acontecer
PÁGINA 11 // 13.MAR.12 //ACADÉMICO
REPORTAGEM
ENTREVISTAPÁGINA 11 // 13.MAR.12 // ACADÉMICO
também por “alertar a co-munidade em geral de que alguma coisa não está bem junto à Universidade do Mi-nho”. O aluno do 3º ano vai mais longe: “o chamamento de mais patrulhas à univer-sidade, se possível a todas as horas, e até a criação de um posto de polícia lá”.A reivindicação de um posto de polícia perto da UM não é de agora. “Já há alguns anos que se tentou fazer esta peti-ção, contudo, a mesma não foi concretizada”, explicam os dois alunos. “Hoje, deci-dimos dar seguimento e voz a este movimento, em nome de toda uma comunidade estudantil, em nome de to-dos os cidadãos que por aqui passam e sofrem a falta de segurança”, continuam.Segundo Isa Meireles, “a massa estudantil está muito motivada” com a iniciativa, mostrando-se disponível para ajudar. O Cabido de Cardeais já se mostrou dis-ponível para ajudar ao nível do financiamento e divulga-ção.
AAUM e Reitoria assumem preocupação
Contactado pelo ACADÉ-MICO, Hélder Castro, presi-
dente da AAUM, confessou que “a associação académica está preocupada com esta questão, até porque se veri-ficou que neste semestre se intensificaram as queixas”. O presidente da AAUM revelou que já está a ser preparada uma campanha para ajudar neste sentido: “sensibilização e ao mesmo tempo intensificação de po-liciamento”. Deste modo, “a AAUM está sensível a este tipo de campanhas e irá es-tar ao lado desses estudan-tes no sentido de reforçar o policiamento”, afirmou Hél-der Castro.Também a equipa da Rei-toria, na voz do pró-reitor Paulo Ramísio, se mostrou preocupada com a seguran-ça dos alunos. Contudo, não têm verificado situações de violência dentro do campus. “Têm acontecido algumas situações na parte de fora do campus e estamos atentos, mas trata-se de uma zona urbana onde nós não temos capacidade de intervenção”, admitiu o pró-reitor para a infra-estrutura na UM.Ao contrário do que alegam Isa Meireles e João Barros, o pró-reitor Paulo Ramísio diz que estes “são episódios muito pontuais”, que são de-
tetados e registados, levando o encaminhamento adequa-do.
Assim, “a universidade tem estado a fazer tudo ao que está ao alcance dela e tem
estado em estreita colabo-ração com as entidades da cidade”, conclui o pró-reitor.
REPORTAGEMZonas envolventes ao campus de Gualtar são “palco” priveligiado de assaltos
Nem o movimento resultante dos bares atenua a onda de violência
ESTUDANTES PREOCUPADOS PEDEM REFORÇO DE POLICIAMENTO
João Miguel Tavares nasceu em Portalegre em 1970. Começou por estudar Engenharia Química, mas acabou por se licenciar em Ciências da Comunicação. Já passou pelo Diário de Notícias e é neste momento coluni-sta do Correio da Manhã. João é igualmente diretor-adjunto da Time Out, publicação que se dedica ao que se passa em termos culturais e de tempos livres e que tem edições para as cidades de Lisboa e Porto.João Miguel Tavares é igualmente “membro” do “Governo-Sombra”, programa semanal de análise política da TSF, coordenado por Carlos Vaz Marques e que conta ainda com Pedro Mexia e Ricardo Araújo Pereira.
Recentemente, João Miguel Tavares fez a primeira incursão no campo da literatura com a edição de “Os Homens Precisam de Mimo”, uma compilação das suas crónicas publicadas no Correio da Manhã e que se debruçam sobre os desafios que se colocam a um homem, pai de filhos, numa sociedade moderna, sempre numa perspetiva peculiar e bem-humorada.
Segunda: Leonard Cohen - Hallelujah (Live in London, 2009)“ele começou por gravar esta música para um álbum, Various positions, curiosamente um álbum muito mal-amado na altura. este tema tem várias versões: esta versão [de estúdio], uma versão de um álbum ao vivo - com uma letra completamente diferente... este tema demorou muito tempo a ser composto e teve várias versões. o john cale [dos Velvet undergound] quando, no início dos anos 90, pediu autorização ao leonard cohen para gravar uma versão recebeu umas 15 estrofes diferentes da letra!...”
Terça: Chico Buarque - Ela É Dançarina (Al-manaque, 1981)“sou um enorme fã de música brasileira e adoro chico Buarque em particular. este não é dos seus temas mais conhecidos, mas é uma canção de que gosto muito e com a qual me identifico. ela começa com um verso que diz “o nosso amor é tão bom/ o horário é que nunca combina”. A canção fala de um homem que tem um trabalho “das 9 às 5” e da sua mulher que é dançarina e trabalha à noite”. Isso acaba por ter a ver comi-go, pois a minha mulher é médica e tem de fazer urgências e temos horários desencontrados!”
Quarta: Amália Rodrigues - Lágrima (Lágri-ma, 1983)“eu adoro a Amália! gosto muito de Fado, não é uma coisa de agora... A imagem que a nossa ge-ração tem da Amália é um pouco aquela carica-tura feita pelo herman - palminhas, palminhas - e de alguém que já tinha sido ultrapassado pelo tempo. contudo, se olharmos para a discografia dos anos 50 e 60 é uma coisa avassaladora. é “one of a kind”, fez-se uma vez e partiu a forma! este é álbum dos anos 80, na fase já decandente, mas que, pelo meio, tem esta canção absoluta-mente extraordinária.”
Quinta: Expensive Soul - Só Contigo (Utopia, 2010)“eeu tento ouvir praticamente tudo o que é música portuguesa e manter-me minimamente informado, sobretudo quando ela é cantada em português. não tem a ver com “ah, quem canta em inglês não tem interesse” mas, na minha opinião, o nível das letras em inglês é muito po-
bre em portugal. e eu sou crítico disso, pois uma letra não é apenas algo que se pendura numa linha melódica. Acho que, nos últimos tempos, a música portuguesa tem-se libertado das letras em inglês e tem surgido gente com imenso talento. e este álbum dos expensive soul é absolutamente extraordinário e deixou-me espantadíssimo!
Sexta: Ewan McGregor/Nicole Kidman - Come What May (BSO Moulin Rouge, 2001)“esta é uma... deliciosa pirosada! este tema é cantado pelo ewan mcgregor e pela nicole Kid-man naquela altura em que os seus personagens estão mais apaixonados e prometem que, acon-teça o que acontecer, irão permanecer juntos... eles dão-se muito bem como cantores, acho que cantam muito bem, sem truques, como poderão ver nos extras do dVd. o moulin Rouge foi um filme que me marcou muito na altura e que co-incidiu com o meu casamento. esta foi a música que eu dancei na referida boda e o seu título está inscrito nas nossas alianças!”
JOÃOMIGUEL
TAVARES
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
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dAnIelA mendes
2011, o ano das invasões à NASA
2011 não foi um ano fácil para a NASA, que viu o seu sistema ser infiltrado mais de 10 vezes, ao que tudo indica, por IP chinês.O acesso aos “segredos” da agência americana pelos ditos hackers, garantiu-lhes a cópia ou alteração de informações ou até mesmo a invasão a dados
de outros utilizadores.A possibilidade de roubo ou perda de alguns computadores portáteis da agência também poderia pôr em causa a segu-rança da Estação Espacial Inter-nacional, uma vez que contin-ham códigos de controlo desta mesma estação.
Muito se fala na China
Com 1.340 milhões de habitan-tes, a China bateu o record do número de telemóveis que ex-iste no país: nada mais do que
mil milhões, um acréscimo de 14,9 % na rede de telemóveis, o que equivale a 75 % da popu-lação. Segundo o Ministério chinês da Indústria e Tecnologia da In-formação, mais do que um as-sinante utiliza o telemóvel para aceder à internet.
Partilha os teus desejos e as tuas compras na Bling
Com o mercado saturado e com as redes sociais no auge, a Bling, fundada desde novembro
de 2011 por portugueses, criou um site onde se podem publicar o que as pessoas compram e os desejos que têm. O objetivo dos responsáveis do site passa, também, pela parce-ria com as marcas que podem ter acesso ao número de utiliza-dores que se interessam pelos seus produtos e, assim, possam disponibilizar esses mesmos produtos de forma mais barata.A partilha de gostos e compras online parece ganhar cada vez mais força nos tempos que cor-rem, tendo ajudado a Bling a crescer cada vez mais.
Atenção às redes sociais
Para os que utilizam as redes sociais, o perigo está à espreita. Até mesmo mais do que os que utilizam os sites com conteúdo pornográfico. A crescente ad-esão do público à vida online faz com que os cibercriminosos criem links falsos para encon-trarem e satisfazerem os seus intentos. Cerca de 20% de links maliciosos são encontrados nas redes sociais, ocupando o You-tube o lugar de destaque. Ape-nas 14 % são encontrados em sites porno.
twittadas
dAnIel VIeIRA dA sIlVA
Como surgiu a vossa presença no SpinPark. Abriu-vos algu-mas portas para enfrentar o mercado?Surgiu com um convite. Tive oportunidade de conhecer o di-retor do SpinPark. Apresentei a nossa empresa e o projeto e a forma como estavamos a avan-çar, nomeadamente na área da
saúde e ele achou que tínhamos as caraterísticas para estar aqui encubados. Aconteceu numa al-tura boa, uma vez que tínhamos necessidade de mudar de local de trabalho, por uma questão estratégica.
Onde poderemos ver a Hyper-Cube daqui a 10 anos?Provavelmente não se vai ver aqui em Portugal.A ideia é interncacionalizar a HyperCube...
... Mas sentem essa necessi-dade?Sim, porque tivemos a noção que o mercado português é muito pequeno e não consegue valorizar o trabalho que desen-volvemos. Este é um trabalho que está à frente do mercado nacional. Queremos aproveitar este trabalho na área médica, como porta para entrar noutros mercados.
Em Portugal são pioneiros no
que fazem? A nível nacional sim, mas a nível internacio-nal não, uma vez que toda a gente que teve acesso a esta informa-ção que nós tivemos, vai detetar aqui um nicho de mercado mui-to interessante e, por isso, já existem empre-sas a fazer exatamente o mesmo que nós.
TECNOLOGIA E INOVAÇÃOPÁGINA 15 // 13.MAR.12 // ACADÉMICO
Inserido no Connecting the dots, projeto oficial da Capi-tal Europeia da Juventude em coordenação com a As-sociação Académica da Uni-versidade do Minho.Este seminário decorrerá no dia 21 de Março, no Auditó-rio B1, Campus de Gualtar, na Universidade do Minho. A participação gratuita, me-diante inscrição emwww.liftoff.aaum.pt .
Tem como objectivo abordar várias temáticas sobre as potencialidades dos jovens de hoje, qual é o “Capital da Juventude” e de que forma podem por em práticas os seus sonhos e seus projetos. Os temas a abordar serão di-vididos em três Painéis:
“Recursos Capitais e Estra-tégias para o Sucesso” - 11h
Convidados:
Nuno Freitas,Co Owner SKETTCHPI-XEL, Co-founder Spirito Cupcakes & Coffee
Leandro Veloso e Pedro Gonçalves,Designers, Criativos GEN
Raquel Veloso,Directora Geral “Nós e a Fa-mília”
Moderador: José Mendes, Vice-Reitor da Universidade do Minho
Pretende-se com este painel a partilha de casos de suces-so de jovens empreendedo-res, que na primeira pessoa partilhem o seu percurso: apoios, dificuldades e esco-lhas que se viram obrigados a fazer; os riscos associados e os custos do investimento inicial - que não raras vezes inibem a atitude empreen-dedora. Assim, é sobrema-neira importante abordar casos de sucesso de empre-endedorismo qualificado, privilegiando a presença de empresários/as de referên-cia que possam apresentar e discutir o modelo adoptado como a sua experiência pro-
fissional, desde a constitui-ção da empresa à consolida-ção da mesma no mercado (destacando os factores crí-ticos de sucesso).
“Jovens de Futuro” - 14h
Convidados:
Ricardo Diniz,Empreendedor, Speaker, Co-fundador e Presidente da Ocean Race Portugal
Fernando Alvim,Radialista e Apresentador de TV
Moderador:Hugo Pires, Capital Euro-peia da Juventude Braga 2012
Pretende-se com este painel abordar as potencialidades dos Jovens, quais os cami-nhos para um Futuro de Sucesso e quais os factores distintos da Juventude de hoje. Num período em que o número de jovens desem-pregados é alarmante e em
Seminário “O Capital da Juventude” - Connecting the Dots que persistem as dificulda-des em definir horizontes de maior prosperidade, será necessariamente importan-te relembrar as oportunida-des, as vantagens e as mais--valias de ser jovem e poder construir o futuro. Estando a Universidade do Minho, actualmente, entre as mais prestigiadas instituições de ensino superior do país e sendo ainda minoritária a faixa de jovens que fre-quenta o Ensino Superior, importa fazer notar todos os proveitos e contributos que daqui podem ser retirados para o Futuro dos Jovens.
“Sonhos da Juventude” - 16h
Convidados:
António Guimarães Rodri-gues,Reitor da Universidade do Minho entre 2002 e 2009
Jorge Sequeira, Head Mana-ger da Teambuilding
João Pinto Costa, Jurista e
Autor do livro/blogue Mail de um louco
Moderador:Hélder Castro, Presidente da AAUM
Na sociedade em que esta-mos inseridos, os jovens de-sejam muito, mas sonham pouco. Sendo o sonho uma força motriz que impulsio-na a acção na concretização de objectivos, é importante a sua definição. Todavia, a definição do sonho não bas-ta. A persistência, enquanto qualidade manifestada por meio de uma ideia firme e constante será imprescin-dível na concretização do sonho, sobretudo em epi-sódios onde se apresentam obstáculos e dificuldades. É importante a manuten-ção dos níveis de motivação, compreendendo que a par das elevadas capacidades técnicas se colocam os de-safios emocionais de auto--motivação, fundamentais para o sucesso.
liftoff,gabinete do empreendedor da AAUM, noticia...
> 21 MARÇO 11Seminário“O Capital da Juventude”Braga
> 18 ABRIL 12Workshop“Marketing Pessoal”
> 2 MAIO 12Tertúlia“Quero um emprego”
> 28 MARÇO 12Workshop“Transição para o Mercado de Tra-balho”
> 23 ABRIL 12Workshop“Networking”
>
Educação (estágio de cur-ta duração/estágio profis-sional) (M/F) Guimarães
Perfil:Licenciatura em Educação;Pós Graduação em “For-mação, Trabalho e Re-cursos Humanos” e/ou “Mediação Educacional e Supervisão na Formação” (factor preferencial);Média igual ou superior a
16 valores será factor preferen-cial.
Oferta:Inicialmente pretende-se a real-ização de um estágio de curta duração (3meses, não remu-nerado) que, posteriormente, passará a estágio profissional.
Candidaturas:www.aaum.pt/gip - submeta Cv na respetiva Oferta.
Programador WEB (M/F) para o Porto
Perfil:Formação superior na área das Tecnologias da Informação;Experiência profissional inferior a um ano, preferencialmente em em contexto académico,na área de desenvolvimento web;Sólidos conhecimentos em HTML 5;Conhecimentos em asp.net, Mi-crosoft visual Studio 2008 Bons conhecimentos em Base de dados SQL Server, principal-mente ao nível de indexação e optimização de consultas Conhecimentos em XML e CSS
Oferta:Alocação a projeto multifun-cional e em desenvolvimento crescente
Candidaturas:www.aaum.pt/gip - submeta Cv na respectiva Oferta.
Outras ofertas disponíveis:- Consultores (M/F) - Lisboa;- Administrativo (M/F)Facturação para Fafe- Enfermeiros/Técnicos de - Apoio Geriátrico (M/F) Ale-manha;- Engenheiro Químico (M/F) - Bolsa de Investigação - Maia.
Ofertas de emprego
CULTURA
RAQuel moReIRA
Encerrou no passado dia 4 de março o Fantasporto, fes-tival anual de cinema fan-tástico. Tive a oportunidade de estar presente no dia 3 e ver o filme “Eva” do realiza-dor espanhol Kike Maíllo, que conta com a presença de Daniel Bhühl, nosso conhe-cido dos filmes “GoodBye Lenin!” e “Inglorious Bas-terds”.Este filme passa-se numa realidade onde existem ro-bots com uma inteligência altamente desenvolvida: tanto animais como huma-nos. Estes últimos são dota-
dos de níveis de inteligência emocional perigosamente idêntica aos humanos. No entanto, todos os robots são limitados às funções para as quais foram programados, sendo os robots-livres (têm livre arbítrio) proibidos por questões de segurança. A história começa quando Alex Garel (um génio de ro-bótica) é convidado para vol-tar para a sua universidade a fim de criar um robot de uma criança. Projeto esse que tinha sido encerrado 10 anos antes por questões de segurança. Será fiável criar um androide com a inteligência de uma criança: teimoso, espontâneo e sem valores morais de certo ou errado definidos?A narrativa não é original, quem não se lembra do filme “Inteligência artifi-cial” de Steven Spielberg?
josé ReIs
É um dos espaços chave de uma cidade que neste ano centra as suas atenções na cultura – na portuguesa, na europeia e na além--fronteiras. A antiga Fábri-ca Asa passa a ser, agora, a nova Fábrica Asa. A antiga fábrica têxtil em Covas, que empregou grande parte da população local, passou a ser uma nova fábrica, de criação artística, onde os alcances geográficos vão ainda mais além. Inaugura-da oficialmente neste fim--de-semana, é um espaço multidisciplinar, onde as exposições coabitam com os espectáculos performativos, onde os grandes concertos (ainda a chegarem...) parti-lham o espaço com artistas em residência, no Laborató-rio de Curadoria.
Da arte contemporânea...
Por estes dias, são duas as grandes exposições que in-teressa acompanhar. “Col-lecting Collections and Concepts” podia ser uma das mostras para este ano do MOMA de Nova Iorque. Pela dimensão, pelo alcan-ce, pelo critério, pela quali-dade das obras expostas. No Sector G faz-se uma viagem
A nova vida da asa entre arte e arquitectura
“eva”
pelas colecções de arte con-temporânea em Portugal. “Este foi um convite feito pela Fundação Cidade de Guimarães para que ela-borasse uma exposição a partir das colecções de arte contemporânea, públicas e privadas, existentes em Portugal”, conta Paulo Men-des, o comissário da mostra. “Mas acabei por acrescentar um ‘frame’ conceptual mais
É um dos maiores espaços criados no âmbito da Guimarães 2012: Capital Europeia da Cultura. A antiga fábrica Asa passa a ser um dos pólos criativos de Guimarães neste ano.Destacamos as duas grandes exposições que inauguraram este fim-de-semana.
amplo, como que a tornan-do um atlas ou um arquivo com o intuito de contar uma história”, acrescenta Paulo Mendes. Em 2500 metros quadrados, “a maior sala de exposição”, podem ver-se “objectos plebeus, muitas vezes não-valorizados”, que vão “coexistir com outras peças de 30 artistas, que foram convidados a criar novas peças ou a refazerem peças antigas para esta mos-tra”.
Da arquitectura...
Da sala G para a sala J, da arte contemporânea para a arquitectura. “O Ser Urba-no, nos Caminhos de Nuno Portas” é uma exposição em larga escala sobre o trabalho do arquiteto e político co-missariada pelo (também) arquiteto Nuno Grande. “[Nuno Portas] é aquele que
eu considero o ser urbano por excelência. Uma pessoa que há 50 anos pensa, fala e escreve sobre cidade”, revela Nuno Grande. Seja através da actividade de arquiteto ou enquanto político, já que “a dada altura enveredou por esta área e pensou a po-lítica de cidade”. “Foi o pri-meiro secretário de estado da habitação da democracia portuguesa e foi o responsá-vel por políticas que deram origem a bairros que ain-da hoje existem”, destaca o arquiteto-comissário. São textos e imagens de livros e escritos de gráficos, esque-mas e livros de referência que foi produzindo ao longo da vida. “É uma espécie de arquivo vivo, como se en-trassemos no gabinete de curiosidades do Nuno Por-tas”, revela Nuno Grande. A exposição fica patente até 20 de Maio.
SALA DE CINEMA
Mais uma vez temos uma história que nos faz pensar sobre os perigos da criação de máquinas com emoções, da complexidade dos senti-mentos humanos e até que ponto é que poderemos, um dia, vir a ser capazes de pro-gramar uma personalidade. No entanto, existem vários
twists na história que sur-preendem até os mais aten-tos, tendo este filme várias cores: desde o melodrama de um amor perdido, das questões existenciais dos humanos até ao humor. O comic relief é desempenha-do por Max (Lluis Homar), um androide mordomo, e o
adorável gato robot-livre de Alex. Também é de salien-tar os efeitos especiais já premiados inúmeras vezes que dão o toque final de credibilidade a este filme. “Eva” é a prova que o cine-ma europeu pode superar as grandes produções ame-ricanas.
PÁGINA 17 // 13.MAR.12 // ACADÉMICO
AGENDA CULTURALRUM BOxTOP RUM - 10 / 201209 MARÇO
1 BLACK KEYS, THELonely boy
2 RODRIGO LEãOO fio da vida
3 DEUS - Constant now
4 LITTLE DRAGONRitual union
5 B FACHADANão pratico habilidades
6 RADIOHEAD - Lotus flower
7 WE TRUST - Again
8 WHO MADE WHOInside world
9 SHINS, THE - Simple song
10 SUPERNADAArte quis ser vida
11 FEISTHow come you never go there
12 BEIRUT - Santa Fé
13 A NAIFA - Gosto da cidade
14 RITA BRAGAUnder the moon
15 RAPARIGA ELÉCTRICA - Tens de sair
16 MEMóRIA DE PEIXEFish n’ chick
17 JP SIMÕES E AFONSO PAIS A marcha dos implacáveis
18 ADULTS, THENothing to lose
19 PATRICK WOLF - Together
20 OS LACRAUSUm peito em forma de bala
POST-IT
12 março > 16 março
vIRGEM SUTABeija-me Na Boca
RUFUS WAINWRIGHTOut Of The Game
DJANGO DJANGOHail Bop
BRAGA
MÚSICA17 de marçoCom. Cordas – Companhia de Música EnsembleTheatro Circo
TEATRO
14 de março Memorial do Convento – Teatro para escolasTheatro Circo
15 e 16 de marçoO Rei MeninoTheatro Circo
GUIMARÃES
MÚSICA14 de marçoFundação Orquestra Estúdio, Master PiecesCCvF
17 de marçoRock Metamorfose
CCvF
17 de MarçoSensible SoccersCCvF
FAMALICÃO
MÚSICA17 de Março“Mútuo Consentimento” – de Sérgio GodinhoCasa das Artes
LEITURA EM DIATrês Cavalos de Erri De Luca - Ambar.Uma novela fundamental do grande autor italiano, onde estão presentes o lirismo, a dor e o encanto pela vida.
História da Eternidade de Jorge Luís Borges - Quetzal. Uma reedição, mais uma, da obra genial, esta é mesmo de génio, do grande escritor argentino.
O Cabalista de Praga de Marek Halter - Bizâncio. A mitologia judaica pela e na escrita de um autor incontornável. Leitura obrigatória.
Para ouvir de segunda a sexta
(9h30/14h30/17h45) na RUM ou em
podcast: podcast.rum.pt Um espaço
de António Ferreira e Sérgio Xavier.
O Jogo da Verdade de David Baldacci - Clube do Autor.Espionagem de cortar a respiração e as empresas rapaces.
O Bairro de Carlos Ademar - Oficina do Livro. A vida, violenta, num dos grandes bairros da cintura lisboeta.
pedRo poRtelA
Por esta altura já ninguém tem dúvidas que Tom Waits é uma das figuras incon-tornáveis da história do rock’n’roll, não só pela sua idiossincrasia bizarra como também pelo alto nível a que nos habituou de cada vez que edita novo disco. «Bad As Me» segue-se a uma es-pera de sete anos desde que «Real Gone» nos tinha tra-zido um álbum preenchido com novas composições.Neste regresso destaca-se de imediato a boa forma do cantor da voz roufenha, com o seu inconfundível estilo
fundado no blues e no rock, e com uma energia visceral capaz de fazer corar todos os pseudo-rebeldes das novas gerações.Porque a vontade de, aos 62 anos, mudar o mundo é a mesma dos seus anos de juventude, ainda que com recurso a expedientes dife-rentes.Tal como tem acontecido nos últimos anos também em «Bad As Me» é com a sua mulher Kathleen Bren-nan que Waits divide os créditos da composição e produção, ao mesmo tem-po que se juntam na banda que organiza o caos sonoro alguns amigos de sempre, caso do indissociável Marc Ribot, ou de ocasião, como
CD RUMtom waits - “bad as me”
Flea (Red Hot Chilli Pe-ppers) ou Keith Richards (Rolling Stones).E com isso se faz um álbum ao nível do melhor que Tom Waits já nos endereçou, com um equilíbrio perfeito entre as canções-locomotiva base-adas no cabaret efusivo, e as baladas ébrias que fazem sobressair ainda mais o uivo etílico que o torna incompa-rável a qualquer outro can-tor.É difícil, no entanto, desta-car «Bas As Me» como um ponto alto na carreira de Waits, porque, a esta distân-cia, pontos altos são os úni-cos que conseguimos vis-lumbrar no percurso sólido e inabalável que o seu talen-to sempre soube construir. DR
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DESPORTO
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cARlos ReBelo
Mais um Campeonato Na-cional Universitário (CNU) de Atletismo Pista Coberta, mais três medalhas para a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM).No passado dia 25 de Feve-reiro, aproximadamente 200 atletas participaram neste CNU que decorreu no Expo-
centro de Pombal. Nesta competição estiveram presentes onze academias a lutar pela classificação em equipas: Universidade do Porto (UP), Instituto Politéc-nico de Leiria (IPL), Associa-ção Académica de Coimbra (AAC), Associação Académi-ca da Universidade do Minho (AAUM), Universidade de Lisboa (ULisb), Universida-de Nova de Lisboa (UNLisb), Associação Académica da Universidade da Beira In-
No segundo tempo, Bruno Gomes e um bis de Pupa deram uma vantagem confortável no marcador aos Leões de Porto Salvo.A resposta dos minhotos saiu dos pés do brasileiro Jefferson que marcou por duas vezes, mas foi insuficiente para o Sp. Braga/AAUM evitar novo de-saire caseiro.Com esta derrota fica pratica-mente impossível a missão dos minhotos em atingir os lugares de acesso ao Play-off, que estão agora a 12 pontos de distância, quando faltam apenas seis jor-nadas para o final da fase regu-lar do Campeonato.Na próxima jornada o Sp. Bra-ga/AAUM desloca-se ao terreno do Sporting, atual 2º classifica-do da Liga, atrás do Benfica.
espaçoscbraga/aaumby DVS
O Sp.Braga/AAUM foi esta se-mana derrotado em casa pelos Leões de Porto Salvo por 5-2 e complicaram as contas de aces-so aos play-offs.Aos 7’, Maté abriu caminho para o triunfo do conjunto ori-entado por Ricardo Lobão. O mesmo jogador viria bisar a quatro minutos do intervalo.
terior (AAUBI), Associação Académica da Universidade de Évora (AAUÉ), Associação de Estudantes da Faculda-de de Motricidade Humana (AEFMH), Associação de Es-tudantes do Instituto Supe-rior de Engenharia do Porto (AEISEP) e Instituto Politéc-nico do Porto (IPP).A Universidade do Porto re-validou o título coletivo com 135 pontos, seguido do IPL com 87 e AAC com 59 pon-tos.
uminho conquista três medalhas no cnu de atletismo pista coberta em pombal
AAUM vitoriosa
Na AAUM, Sónia Marques (Mestrado em Ensino de Educação Física) destacou-se ao conquistar o lugar mais alto do pódio por duas vezes, na vertente de salto em com-primento (marca de 5.59m) e nos 60 metros (marca de 7.86s). Já Marco Oliveira (Direito) conseguiu a me-dalha de bronze nos 800 metros, fazendo um tempo de 2’02,73s. Nilza Sousa (Ar-
quitectura) esteve perto das medalhas nos 3000 metros ao conseguir o 4º lugar com o tempo de 11’55,34s.Neste evento foram ultrapas-sados dois recordes nacionais universitários. No lançamen-to de peso, Francisco Belo da ULisboa bateu a sua própria marca, estabelecendo agora o recorde nos 18,06 metros. Nos 800 metros , Mariana Brás, também da ULisboa, bateu o anterior recorde, fi-cando agora nos 2:15’58.
Sónia Marques (na foto) conquistou a medalha de ouro
Começou oficialmente este fim de semana o [EM] CAI-XOTE, programa de ani-mação do centro histórico de Braga 2012. O arranque aconteceu com a poesia de Hélio Teixeira, declamada do alto do Bananeiro, segui-da de um tango com cruza-mento da Rua do Souto, que contou também com alguns alunos e ainda com os Se-benta, no Largo do Rossio da Sé.Já durante sábado, dia 10 de março, a cidade esteve cheia o dia todo, com o teatro dos Facécias em dois atos em frente ao Theatro Circo, Cruzamento da Rua do Sou-to e Hip-Hop no Campo da Vinha só durante a manhã.Durante a tarde, os Facécias voltaram animar com três peças no Jardim de Sta. Bár-bara, Largo de D. João Souto e Praça da República, termi-nando a tarde com os Epi-cRoad no Campo da Vinha. Para terminar o dia, a Rua do Souto foi palco de um fado improvisado e o Largo do Rossio da Sé palco, num contraste brilhante, de mú-sica rock.No domingo, a Praça da Re-pública e todos os que passa-vam pararam para ver os 6 alunos guiados pelo profes-sor Fernando Cardoso, da Escola Francisco Sanches num grupo de cavaquinhos que animou a cidade, logo seguido do trio de Giovani Goulart.Todos os eventos foram sempre muito bem acom-panhados da equipa [EM] CAIXOTE, um grupo de cinco animadores vestido de azul Braga 2012 e muito boa disposição, que ajudaram o primeiro fim de semana e o
A [des]encaixotar o Centro Histórico da cidade de Braga
público inicial do projeto, de modo a ajudar os bracaren-ses a habituarem-se a nesta nova realidade de fim de se-mana.O [EM] CAIXOTE assume--se assim como um convite à cidade para ocupe as ruas do centro histórico para ver um programa que quer pro-mover talentos jovens. No [EM] CAIXOTE, a progra-mação pretende ser eclética, criativa, inovadora e dinâ-mica, promovendo uma re-lação entre o artista, público e ambiente envolvente. O projeto visa a dinamiza-ção e valorização artística, turística e cultural do cen-tro histórico de Braga. Tem como objetivo a promoção e divulgação de jovens cria-dores, projetos e entidades a nível local, nacional e inter-
nacional. O [EM] CAIXOTE é tam-bém um projeto de experi-mentação. Nasce da mudan-ça de instalações da Braga 2012 e da vontade de alterar a dinâmica do centro histó-rico da cidade, sempre vivo durante o dia – mas muitas vezes vazio durante a noi-te. A estas duas realidades combinam-se com a von-tade de apostar em novos talentos, sejam eles bandas de Braga ou malabaristas de Lisboa, a ideia é dar uma oportunidade e um novo palco ao jovens para mostra-rem o seu talento: as ruas de Braga – o espaço público. O [EM] CAIXOTE acontece todos os fins de semana, às sextas, sábados e domingos, durante 33 fins de semana ou nove meses, de Março a Outubro de 2012, no centro histórico de Braga com jo-vens talentos.
24 março 22H00
ToUraL / aLamEDa / LarGo Da mUmaDoNa
La fUra DELs baUs CCTar CLara aNDErmaTT
TEmpo para Criar