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PERIODICALS POSTAGE PAID AT ORLANDO, FL USPS # 018-834 POSTMASTER: SEND ADDRESS CHANGES TO JORNAL B&B INC. 5534 HANSEL AVENUE ORLANDO, FL 32809 FREE GRÁTIS Brasileiras & Brasileiros, Inc. || Vol 18 || Num 2 || February 2012

jornal BB - fevereiro de 2012

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Jornal BB de Orlando, edição de Fevereiro de 2012

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PERIODICALSPOSTAGE PAID

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Advertising Deadlines - Advertising and publicity deadlines are posted on Balcão Pages. It is the advertiser’s responsibility to submit fresh advertising materials each month if desired.

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O Jornal que a comunidade lê.

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Fone: (407) 855-9541 Fax (407) 855-6135

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Eraldo Manes JuniorEditor-In-Chief:

Maida Bellíssimo ManesNews Designer:

Marily Smith

International Correspondent:

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Contributing Writers:

Fabio Lobo, Walter G. Santos, Claudemir Oliveira, Bruno Chiarioni,

Reginaldo Lundgren, Leandro Rodrigues, Claudia Martins, Nilson Dizeu,

Peter H. Peng, Robson Franca e Silas Pinto.

Sales Managers:

Paulo F. Martins (in memorian)Sandro Coutinho

Distribution:

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WINNERBrazilian International

Press Awards√ Best Community Article

√ Women Community Leadership√ Golden Award (Over 10 Years of Service)

√ Editor of the Year√ Newspaper Layout

mensagemeditorial

Escrevemos mais um capítulo da história do jornal Brasi-leiras & Brasileiros. A partir

desta edição, está lançado ofi cialmen-te o novo site do jornal, totalmente redesenhado e restruturado dentro das mais avançadas técnicas disponíveis na internet. Nas páginas 12 e 14, você poderá conhecer um pouco do proces-so de criação e desenvolvimento que transformou o antigo e estático site institucional --que o jornal mantinha desde 2008-- em um novo e dinâmi-co “portal”, que pretende atender os anseios de brasileiros espalhados pelo mundo, oferecendo notícias frescas, vídeos e textos de opinião assinados por nossos colaboradores do mundo inteiro.

O objetivo do site é manter con-teúdo sempre atualizado para atrair o interesse do público e se tornar um veículo de mídia social para os nossos conterrâneos. Vários testes foram feitos para garantir a estabilidade das imagens, dos vídeos e dos programas da TV Brasil, para que possam ser assistidos em tempo real, com a qua-lidade que o internauta espera. Com atualizações 24/7, o site vai perma-necer em contínuo desenvolvimento, para que o internauta encontre sempre conteúdo atualizado e possa participar com seus comentários e até incluir conteúdos próprios.

Convidamos a comunidade a participar da construção de uma bi-blioteca virtual rica sobre as culturas brasileira e americana. Queremos criar um point para a discussão de ideias e também atrair turistas brasi-leiros que pretendem visitar a região de Orlando. Teremos informações do

Eraldo Manes - Publisher

Brasileiras & Brasileiros, no ar www.jornalbb.com

que acontece no dia-a-dia da cidade, conhecida mundialmente pela fantasia dos parques temáticos. Além disso, pretendemos informar sobre assuntos menos explorados (mas de grande importância) nas áreas de Cultura, Esporte, Turismo, Lazer, Culinária e Entretenimento. Prometemos fuçar no que existe de mais interessante, exótico e deslumbrante no mundo da diversão.

Não podemos deixar de aprovei-tar o grande momento que Orlando atravessa, com a invasão de turistas brasileiros, que lotam a cidade dia-riamente. São pessoas que vêm para a cidade exclusivamente para uma viagem de compras. Enquanto este movimento não parar de crescer, estaremos pesquisando os melhores preços, ofertas e promoções que o varejo dos outlets costuma oferecer. O turista, antes mesmo de chegar na cidade, vai encontrar no “portal” os atalhos para chegar mais rápido a esses pontos de interesse. O site foi desenhado para rodar em smart-phones, que têm a vantagem de levar a informação na palma da mão do visitante --e em tempo real. Este irá se guiar corretamente na cidade, sem ter que depender do uso de guias e mapas impressos, que circulam de-satualizados.

As novidades tecnológicas e de mercado sempre interessaram a equipe do B&B. Em 1996, o jornal lançou o primeiro “Guia de Orlando Brasileirinho”, que tinha a função de orientar o viajante que visitava Orlando. Naquela época, o Guia de Orlando era uma ferramenta de apoio, com distribuição dentro dos aero-

portos de São Paulo e Orlando, que antes mesmo do turista desembarcar na cidade já tinha uma orientação básica dos caminhos a seguir. Com a chegada dos smart-phones, não faz mais sentido o esforço dispendioso, anti-ecológico e ultrapassado de se distribuir um panfl eto impresso que só polui a cidade.

Olhando para o Norte Com o avanço tecnológico e se-

guindo a tendência mundial “green”, decidimos focar o nosso negócio no novo, no útil, no agradável e no efi ciente. Por isso, estamos direcio-nando o esforço para uma orientação eletrônica: aos poucos, iremos reduzir a tiragem impressa do jornal. É ver-dade que, mesmo depois de quase 18 anos de história, o jornal B&B consegue ainda manter mais de 8.500 assinaturas ativas em seu banco de dados. Mesmo assim, parece que aos poucos os veículos impressos estão dando lugar aos eletrônicos.

Independentemente da quantida-de, queremos primar pela qualidade nos dois meios, para que as escolhas sejam feitas paulatinamente. Uma pesquisa feita pelo B&B em julho de 2011 mostrou que a faixa etária acima dos 35 anos prefere o jornal impresso. Ao passo que o conteúdo eletrônico chega para atrair o jovem leitor, mais familiarizado com a tecnologia.

O novo produto está no ar, mas longe de estar pronto. O processo de aprimoramento constante vai depen-der muito da sua participação, crítica e contribuição. Seja bem-vindo ao site www.jornalbb.com.

Boa leitura e boa viagem.

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momentoeconômico

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Em novembro, líderes locais de negócios se reuniram em Palm Beach County

para comemorar a chegada de uma nova empresa brasileira a se instalar na região. A America’s Natural Caffeine escolheu Riviera Beach para estabelecer seu novo empreendimento comercial. Luis Claudio Goldner, um dos funda-dores da empresa, explica que a cafeína extraída da fruta do gua-raná é usada em mais de 20.000 produtos cosméticos, químicos e farmacêuticos. Goldner afi rma que a logística baseia-se na exportação do guaraná do Brasil para o porto de Palm Beach, na Flórida e, nos Estados Unidos, a cafeína será extraída e comercializada. Nesse processo a empresa vai criar 75 novos postos de trabalho, pagando em média US$62.000 dólares, 40% acima da média da região. Ao todo, a empresa deverá investir US$ 25 milhões de capital privado.

Desde 1998, o Brasil tem sido o principal parceiro comercial com o estado da Flórida, mas foi em em 2011 que essa importância do Brasil para o estado da Flórida se consolidou. Pela primeira vez, o Brasil ultrapassou o Reino Unido como principal fonte de emissão de turistas estrangeiros que visitaram o estado. Os brasileiros, ainda, vêm favorecendo o mercado imobiliário da Flórida. Aproveitando a queda nos preços dos imóveis da região eles investem no setor, adquirin-do propriedades encalhadas. De acordo com a National Associa-tion of Realtors, os brasileiros já representam 8% dos compradores estrangeiros de casas na Flórida e esse número continua crescen-do. Atualmente, com o mercado imobiliário do Brasil aquecido, fi ca difícil encontrar um imóvel de U$500 mil dólares, que esteja bem localizado. Na Flórida, com essa mesma quantia o investidor brasileiro tem boas opções para a aquisição de casas de férias ou ou para locação.

A Flórida capta 22% de todo o comércio Brasil-EUA e tem um superávit, exportando 13,8 bilhões

Empresas brasileiras descobrem a Flóridadólares ao Brasil, contra apenas US $ 2,2 bilhões em importações. Esta parceria foi ressaltada pelo gover-nador Rick Scott, quando visitou o Brasil, em outubro de 2011, e lide-rou uma missão de representantes de 115 empresas estabelecidas da Flórida, que esperam exportar mais de US$ 95 milhões em 2012.

Enquanto o Canadá é de longe o maior mercado que envia turistas para a Flórida, o Brasil apresenta um crescimento “astronômico” nos últimos meses, afirma Will Seccombe, diretor de marketing da Visit Florida. “O número de visitantes brasileiros aumentou 50% em um ano, para pouco mais de um milhão em 2010, com gastos de US$ 1,4 bilhões”, comentou Seccombe.

Os brasileiros chamam ain-da mais a atenção se comparado com países estrangeiros que não precisam de vistos para ingressar nos EUA. Para visitar o país, os brasileiros têm de aplicar para visto com mais de 100 dias de antece-dência e viajar para a embaixada dos EUA em Brasilia, ou um dos três consulados americanos que se encontram em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, para fazer uma entrevista pessoal. Se o Brasil rece-besse a dispensa de visto, o turismo de brasileiros nos EUA aumentaria signifi cativamente.

Empresas brasileiras costu-mam usar a Flórida para testar o mercado americano. Em julho do ano passado, a Giraffas, uma cadeia de restaurante à moda brasileira de servir carnes, grelhados, massas e sanduíches, com 350 lojas no Brasil, abriu sua primeira loja em North Miami. De acordo com o di-retor de marketing Carlos Vanegas, a empresa planeja investir US$ 25 milhões para expandir seus negó-cios nos EUA, nos próximos anos. Cada restaurante custa entre US$ 600.000 a US$ 1 milhão e emprega entre 25 a 30 funcionários.

Outros exemplos de empresas brasileiras que experimentaram competir em terras americanas incluem o fabricante de armas Tau-rus, a fornecedora de aço Gerdau e

o Grupo Odebrecht, que tem sido o empreiteiro principal no Miami International Airport, e responsá-vel pela construção do American Airlines Arena, em Miami.

Desde meados da década de 1990, as empresas Citrosuco e Cutrale Brasil têm controlado uma parte considerável do mercado de processamento de suco de laranja da Flórida em plantações adqui-ridas na região. Recentemente, o Burger King passou a ter capital brasileiro quando, em 2010, a 3G Capital injetou US$ 4 bilhões para sua aquisição.

Embora a maior parte da infl uência do Brasil é sentida no sul da Flórida e Orlando, outras partes do estado foram benefi cia-das. Callaway, no Panhandle, terá 300 novos empregos nos próximos anos graças ao anúncio da Eastern Shipbuilding Group, que vai con-tratar a empresa brasileira Boldini S.A. para construir 5 navios na região.

O setor fi nanceiro brasileiro também vem expandindo seus negócios nos EUA. A família Bur-maian, atuante em vários negócios no Brasil, adquiriu o Sunstate Bank, banco com ativos de US$ 170 mi-lhões, localizado em Coral Gables, Flórida. A estatal Banco do Brasil, que atua há algum tempo nos EUA

como banco de investimento, acaba de ofi cializar a compra do Euro-bank, em Miami, para iniciar suas atividades objetivando clientes de varejo nos Estados Unidos. Outro banco que entra para competir na Flórida é o Banrisul, que decidiu encerrar a sua fi lial de Nova York e se mudar para Miami.

Saulo Ferraz, atual presidente da Brazilian-American Chamber of Commerce of Florida, afi rma que a entidade recebe de 3 a 4 consultas por mês de brasileiros interessados em fazer negócios na Flórida. E aponta, também, para os inúmeros negócios espalhados pelo estado, que ostentam bandeiras brasileiras, sinalizando que não importa o ca-pital empregado, mas os brasileiros continuam a investir na região.

Embora o crescimento do Brasil ter caído para menos de 4%, dos 4,5% projetados pelo governo para o ano passado, o crescimento dessa migração empresarial deverá continuar a crescer se a economia e a taxa de câmbio do real permane-cer no ritmo atual. Para corroborar essa previsão, a nação tem resistido à crise econômica global melhor do que muitos países desenvolvidos, e o Brasil ainda está estimulado com a organização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

Fonte: Visite Florida

ÍNDICES

• A Flórida é o destino número 1 nos EUA

para brasileiros que viajam ao exterior.

Representam 48% do mercado de turistas

que visitam o estado.

• Mais de 1 milhão de brasileiros visitaram

o estado em 2010, 49% maior do que em

2009.

• Os visitantes brasileiros gastaram US$

1,4 bilhões, em 2010, uma alta de 78%

em relação a 2009. Elevando o Brasil ao

lugar mais alto na lista dos gastos de países

estrangeiros em 2010, 55% a mais que o 2o

colocado, o Reino Unido. A despesa média

por viajante brasileiro foi de U$1.313

dólares em 2010.

• A classe média brasileira cresceu quase

50%, passando de 62 milhões em 2005 para

91,8 milhões em 2009.

• A economia do Brasil cresceu 7,5% em

2010.

• O comércio entre as alfândegas de Miami

e do Brasil atingiu US$13,39 bilhões dóla-

res em 2010, um aumento de 21% compa-

rado ao ano anterior e de 49% comparado

ao ano 2000.

Gastos por brasileiros na Flórida

As compras com cartão de crédito por tu-

ristas brasileiros na Flórida (em milhões

de dólares), por categoria:

Roupas/sapatos/jóias: US$ 419,7

Eletrônicos: US$205,0

Hospedagem: US$ 93,7

Lojas de departamento: US$ 66,5

Supermercados: US 61,9

Aluguel de Autos: US$ 48,6

Restaurantes: US$ 43,6

Atrações/parques: US$ 37,6

Cruzeiros: US$ 29,3

Lojas de artigos esportivos: US$ 22,1

Vista parcial da Brickell Avenue, em Miami Downtown.

Região preferida para a instalação de escritórios de empresas brasileiras

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momentoeconômico

Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com8

A dramática situação da empresa que inovou a fotografi a em 1888, com a

invenção da bobina, acaba de pedir concordata através do Capítulo 11 para tentar salvar a companhia. Depois de liderar o mercado por um século, a empresa começou a ser ultrapassada por novas empre-sas que se adaptaram rapidamente à fotografi a digital.

A Kodak mudou seus produ-tos e abriu novos mercados em setores como saúde, produzin-do filmes de imagens médicas, mesmo assim, no final do ano passado, seus executivos disseram que precisam levantar US$ 500 milhões para continuar operando em 2012.História da Marca

O fundador da empresa, Ge-orge Eastman, inventou a palavra Kodak, que era uma adaptação do som que a primeira câmera que ele inventou produzia. A empresa cresceu rapidamente, a ponto de ser conhecida como o “amarelo gigante”.

Sua evolução acompanhou o ritmo do século XX: em 1900 introduziu nos Estados Unidos a sua primeira câmera feita de metal, o Pocket Folding, ao preço de U$ 1; em 1957, a Brownie Star, uma mini câmera Instamatic que vendeu mais de 50 milhões de unidades.

Com a chegada da fotografi a digital, a Kodak foi se transfor-mando, mas a competição foi se tornando muito mais difícil.Em 2005, a Kodak anunciou que deixaria de produzir filmes em preto e branco e, em 2009, fez o mesmo com seu produto colorido mais famoso, o Kodachrome, após 74 anos de produção. A situação piorou no ano passado, quando

Kodak, a gigante perde o foco

O rápido avanço da tecnologia digital pode levar a gigante da fotografi a a assinar o seu epitáfi o. Kodak, empresa de 131 anos está à beira da falência

a empresa registrou uma perda de US$ 222 milhões, nos últimos três anos.

SobrevivênciaA Kodak, que emprega cerca

de 25 mil funcionários, tentou afastar o fantasma da bancarrota com a venda de cerca de 1.100 patentes, aproximadamente 10% da sua carteira.

A empresa também negocia com os bancos para um emprés-timo de US$ 1.000 milhões para mantê-la operando durante o pe-ríodo de concordata.

Analistas econômicos acre-ditam que a chave para a sobrevi-vência da gigante é encontrar um comprador para todas as suas pa-tentes, avaliadas entre US$ 2.000 milhões a U$ 3.000 milhões.

Em foto história de 1928, o fundador da Kodak, George Eastman, apresenta o

primeiro rolo de fi lme colorido produzido pela sua empresa ao amigo Thomas Edison, que procurava um modelo prático de fi lmo para rodar suas câmeras cinematográfi cas

A empresa salienta que apesar dos tempos difíceis existem produ-tos que têm crescido até 44% nas vendas em sua linha de impresso-ras e scanners para hospitais.

A crise econômica da em-presa, no entanto, é evidente. A organização do Oscar, que durante a última década usou o Teatro Ko-dak, em Los Angeles, para entrega das estatuetas, estuda abandonar as instalações em 2013.

A Kodak havia concordado-em pagar aos organizadores do Oscar US75 milhões de dólares para manter seu nome no palco e tentar recuperar o esplendor de sua marca nos próximos 20 anos. No entanto, a situação se agravou tanto ao ponto da Kodak preferir vender os direitos para uma outra companhia.

O ‘Pequenas Empresas & Grandes Negócios’ apresentou uma reportagem, no mês de janeiro, sobre a microfranquia, modelo de negócio que neces-sita de um menor investimento, como tendência de negócio para 2012. É o caso do empresário Evaldo de Mendonça. Ele se tor-nou franqueador de uma marca de cartões comemorativos para o Brasil e atualmente comanda 22 unidades, com a meta de chegar a 60 unidades até o final deste ano. Outra microfranquia de baixo investimento é o quios-que de itens de mágica, instala-do em shoppings. O empresário Sandro Rocha hoje já tem 25 unidades espalhadas pelo país.

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A previsão do segmento é um crescimento de 20% para este ano.

O programa reapresenta reportagens que tiveram des-taque em 2011 como a de uma pequena empresa que lucra com a fabricação de máquinas desen-tupidoras de esgoto doméstico; brasileiros que montaram seus próprios negócios no distrito do Queens, em Nova York; e em-presas que, no verão, apostam nas saladas de frutas e sucos naturais especiais.

O ‘Pequenas Empresas & Grandes Negócios’ é exibido pela TV Globo Internacional nas Américas, Oceania, Europa, Japão, África e Oriente Médio.

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com10

meioambiente

Um novo estudo da Agência Espacial Americana (Nasa) apresenta as 14 principais medidas para controlar

a poluição do ar que, se implementadas, poderiam diminuir o ritmo do aquecimento global, melhorar a saúde das pessoas e ainda aumentar a produção agrícola universal. O estudo está publicado na mais recente edição da revista Science e foi baseado em um relatório ambiental das Nações Unidas, também liderado por Shindell e publicado no ano passado.

Para os estudiosos, todas as regiões do planeta serão benefi ciadas com a adoção das medidas “Nós estamos mostrando que a implementação de reduções práticas de emissões específi cas poderiam maximizar os benefícios do clima, da saúde humana e da agricultura”, disse o líder da pesquisa, Drew Shindell, do Instituto Goddard para Estudos do Espaço (GISS, na sigla em in-glês), da Nasa.

De acordo com o texto, a adoção destas medidas auxiliaria na diminuição signifi -cativa do aquecimento global, chegando a 0,9º C (0,5 º C) até 2050, além de aumentar o rendimento agrícola em até 135 milhões de toneladas por safra e evitar centenas de milhares de mortes prematuras a cada ano. Para os estudiosos, todas as regiões do planeta poderão sentir os efeitos positivos dessas mudanças.

Shindell e sua equipe consideraram cerca de 400 medidas de controle, baseados nas tecnologias avaliadas pelo Instituto Internacional para Análise Aplicada de Sistemas, em Laxenburg, na Áustria, e che-garam ao número fi nal de 14. Todas tratam da diminuição de poluentes que agravam

Nasa estuda mudanças climáticas

Segundo pesquisadores, medidas poderiam diminuir o ritmo do aquecimento global, melhorar a saúde das pessoas e ainda aumentar a produção agrícola universal

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a mudança climática e colocam em risco a saúde humana e vegetal - seja diretamente ou por levar à formação de ozônio.

Entre os principais poluentes estão o carbono negro e o metano. O primeiro deles é produto da queima de combustíveis fósseis ou de biomassa, como madeira ou esterco, e pode agravar uma série de doenças res-piratórias e cardiovasculares. Já o metano é uma substância incolor e infl amável que funciona como potente gás estufa e precursor do ozônio troposférico. Vale recordar que o ozônio é um componente chave dos nevo-eiros contaminados por fumaça e dos gases de efeito estufa, que causam graves danos à saúde humana.

Embora o dióxido de carbono seja o principal condutor do aquecimento global a longo prazo, o carbono negro e o metano são ações complementares que teriam um impac-to mais imediato, já que ambos circulam fora da atmosfera mais rapidamente.

Para a equipe de estudo de Shindell, as ações de controle oferecem maior proteção contra o aquecimento global para países como Rússia, Tadjiquistão e Quirguistão, em que existem grandes áreas cobertas por neve ou gelo. Irã, Paquistão e Jordânia experimentariam a melhoria na produção agrícola, enquanto os países do sul da Ásia e da região desértica do Sahel, na África, veriam mudanças benéfi cas nos padrões de precipitação. Já os países do sul da Ásia, como Índia, Bangladesh e Nepal, acompa-nhariam reduções signifi cativas no número de mortes prematuras. Segundo o estudo, entre 700 mil e 4,7 milhões de mortes pre-maturas poderiam ser evitadas por ano, em todo o mundo.

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www.jornalbb.com

NOVO site de brasileiros nos EUAnovosnegócios

Continuação na página 14

O Webmaster Ricardo Filipo arquitetou

e desenvolveu um software personalizado

para o novo portal do B&B

O Brasileiras & Brasileiros, Jornal B&B, é o veículo que a comunidade brasi-

leira acompanha de perto há mais de 17 anos. Dirigido pelo fundador e publisher Eraldo Manes e pela editora Maida Manes, o jornal conta também com uma equipe de profi ssionais sintonizados com o que há de mais avançado na área da Comunicação.

O B&B é distribuído pelo correio para mais de 9.000 resi-dências de brasileiros em solo americano, totalizando um público leitor de mais de 35 mil pessoas. Desde julho de 1994, mais de 1,3 milhões de cópias foram postadas gratuitamente. Em março de 2008, o conteúdo passou a ser disponibi-lizado também no formato “Flip”, para ser lido virtualmente no site www.jornalbb.com.

Case Uma recente pesquisa reali-

zada pelo emarketer (http://www.emarketer.com/) indicou que adul-tos americanos passam mais tempo em seus dispositivos móveis do que com publicações impressas. Por dia, os americanos gastam cerca de 65 minutos em seus smart-fones ou tablets versus 26 minutos em outras publicações. Desde 2010, a empresa B&B tenta aderir defi nitivamente à tecnologia da Internet, para alcançar consu-midores conectados em laptops e celulares.

A ideia da renovação do site institucional do B&B partiu do princípio de que o novo produto deveria oferecer conteúdo à comu-nidade brasileira de Orlando com possibilidade da conexão com o Brasil e o mundo, usando a mais avançada tecnologia da informáti-ca disponível no mercado.

Jornal B&B agora online com muitas novidades no formato, conteúdo e tecnologia

Parceria Em 2011 o Jornal B&B se

associou aos empresários Inez Oliveira e Ricardo Filipo, que somam mais de 30 anos de expe-riência profi ssional nas áreas de publicidade, marketing, design e tecnologia digital.

Na primeira etapa, Ricardo Filipo, mestre em informática e software designer arquitetou um programa de edição exclusivo para atender ao conceito editorial desejado. “Era importante ter uma estrutura forte e ágil para suportar o grande banco de dados que um jornal deve oferecer”, projetou Filipo. Para gerar conteúdo diário, com informações em tempo real, o B&B fechou parceria com a EBC (Empresa Brasileira de Co-municação), que licenciada pelo Creative Commons autorizou o uso do conteúdo jornalístico, incluindo a TV Brasil Internacional que está ao vivo no site do B&B para o desfrute dos leitores/internautas. O conteúdo da TV Brasil Interna-cional é uma compilação das Tvs públicas brasileiras como TVE, TV Cultura entre outras espalhadas por todo Brasil.

Conceito Os empresários Inez e Ricar-

do conscientes da agilidade das novas mídias e da profundidade e abrangência das redes sociais e da Internet, sabe que todos os paradígmas poderão ser constan-temente renovados, que o mundo já é interligado pessoa a pessoa e por isso busca oferecer ao leitor, o acesso à plataforma mais adequada para resolver suas necessidades e desejos.

O JornalBB.com é editado em Orlando, Flórida Central e o con-teúdo está sendo elaborado pouco a pouco e com muito cuidado para satisfazer leitores fi éis e também os que estão chegando. A Internet pos-sibilita a opinião e seu compartilha-mento, portanto a ideia é construir um site democrático, transparente e honesto para manter a relação

bicultural rica e saudável entre os brasileiros do Brasil e suas raízes, com os conterrâneos brasileiros que vivem e/ou nasceram nos EUA.

A cidade de Orlando é conhe-cida no mundo todo como a terra dos parques temáticos. A proposta do site é apresentar o que existe além dos “muros dessa fantasia” e, aos poucos, desvendar essa linda região. Em paralelo fará o mesmo com o Brasil, mostrando que a cultura brasileira vai muito além do Futebol e do Carnaval. Tecnologia

O software básico usado no site é calcado na troca de conheci-mento da comunidade de Software Livre Internacional, que tem como propósito o desenvolvimento da

computação, a modernização da linguagem de programação, gera-ção de novos códigos que atendam às modernas necessidades de um mundo interligado, através da discussão aberta com mentalida-de colaborativa. Esta abordagem permitiu que todo o projeto de software pudesse ser discutido, criado e desenvolvido com o au-xílio de milhares de colaboradores pelo mundo, dentro dos protocolos mais modernos, seguros e de acor-do com o pensamento científi co, onde os testes e a experimentação constantes orientam e determinam o caminho a seguir, e garantir ao leitor que o website estará sempre “no ar”, rápido e seguro.

O software do funcionamen-to do portal tem código escrito

exclusivamente para o JornalBB.com criando assim uma personali-dade única na comunicação. Com a versão online novas ferramentas de controle e auditoria de acessos e interatividade estão disponíveis e podem informar, em tempo real, quantos usuários existem por as-suntos específi cos. Colaboradores

Os colunistas do site, brasi-leiros residentes aqui e no Brasil, foram convidados com muito critério para que fatos, opiniões, notícias e críticas tenham relevân-cia e gerem discussões, troca e construção de idéias na diversidade cultural. São pessoas que utilizam o espaço como blogs e trazem, do seu dia a dia, interesses pessoais e profi ssionais que agregam persona-lidade ao conteúdo. Foram reunidos colunistas, cada um responsável por uma área defi nida: Tecnologia, Culinária, Automóveis, Esportes, Horóscopo, Música, Design, Colu-na Social, Humor, Turismo, Moda, Política, Imigração, Consumo, Cinema, Crônicas, Beleza e Arte. Isso não impede que novas retran-cas sejam criadas de acordo com a necessidade.

Print preview de uma das páginas do site

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com14

Continuação da página 12

Mídia Social de

Brasileiras & Brasileiros

A artista plástica carioca, Inez Oliveira,

expressa a paixão pelas cores e formas

no desafi o de desenvolver um layout harmonioso para o site do B&B

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Inez Oliveira criou o site buscando contemporaneidade, simplicidade, clareza e uma estética harmonio-

preferem ler jornais na Internet diariamente; 4.3% dos pesquisados preferem ler jornais impressos; 48.3% preferem jornais on-line e 44.8% preferem ler os dois.

À seguinte pergunta: “Você gostaria de ter acesso a informações de Orlando (fora da rota dos turistas e parques) que muitas vezes só resi-dentes conhecem?”, foram obtidas essas respostas:

No primeiro grupo, 81.8% responderam que sim e 92.3% declaram que usariam um serviço anunciado em um site online de Or-lando durante a sua próxima visita. No segundo grupo, todos (100%) responderam afirmativamente, e 96.6% declararam que usariam um serviço anunciado em um jornal da sua comunidade. A pesquisa ainda abordou mais detalhadamente ti-pos de produtos, marcas e outros tipos de preferências dos grupos, revelando todo o potencial e seg-mentação dos futuros usuários no novo site, que dará ao anunciante um alicerce inédito no mercado. O site já tem 2 curadores, que estarão atentos na vigilância com a respon-sabilidade de manter a harmonia editorial e a qualidade do conteúdo

publicados. Desde o início do desenvolvi-

mento do projeto, Eraldo Manes esteve atento aos detalhes para que o novo produto estivesse alinhado à marca Jornal B&B, que tem boa credibilidade entre as mídias comu-nitárias em língua portuguesa nos EUA. “Com o site ofi cialmente no ar, agora posso dizer o quanto foi demorado encontrar profi ssionais capacitados, que entendessem a fi losofi a do B&B. Felizmente, em 2011, a empatia aconteceu no meu encontro com Filipo e Oliveira”, declarou Manes.

Satisfeito com os resultados, Eraldo faz um convite a todos os leitores do B&B, que recebem o jornal em vários estados ameri-canos, que participem desse novo veículo de comunicação social que pretende unir ainda mais os brasilei-ros espalhados pelo mundo.

A sua participação com co-mentários, críticas, mensagens e colaboração é fundamental para o aprimoramento constante do con-teúdo. Mais informações ou para anunciar, telefonar para 407-855-9541 ou visite agora o site www.jornalbb.com.

sa. “O internauta vai encontrar facilmente o que lhe interessa e tem todo o conteúdo acessível pela busca, em qualquer tempo”, orienta Inez.

Na “Primeira Página” estão as manchetes e destaques rotativos. O “Menu” está dividido em 4 temas principais: “Novas”, “Orlando”, “Variedades” e “Colunistas”, que são destacados por 4 cores. Cada tema é dividido por subtemas onde são encontradas as matérias listadas por assunto e consequente-mente por ordem de postagem. No caso dos colunistas a listagem é por autor e/ou editor do texto.

Em todas as páginas internas de texto estão postados ao lado di-reito outras matérias em destaque e seu autor. O conteúdo é amplamen-te enriquecido com ilustrações, fotos e vídeos.

Mídia Efi ciente Para embasar o projeto comer-

cial e garantir aos patrocinadores e anunciantes uma mídia focada, objetiva e efetiva, foi realiza-da uma pesquisa de mercado no sentido de compreender o que o internauta espera de um portal em língua portuguesa na Internet. A pesquisa estudou dois grupos em particular:

a) Brasileiros no Brasil

b) Brasileiros no Exterior O primeiro grupo, composto

de 50% de indivíduos entre 20 e 40 anos, revelou que 89.4% preferem ler jornais na Internet diariamente; 13.6% dos pesquisados preferem ler jornais impressos; 43.9% preferem jornais on-line e 40.9% preferem ler os dois. O segundo grupo, com-posto de 93.1% de indivíduos entre 20 e 40 anos, revelou que 96.6%

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com 15

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com16

Criança teria sido ‘queimada viva’ na Amazônia

Uma investigação de denúncia sobre o assassinato de uma criança indígena por ma-deireiros revelou perturbadoras ‘evidências de ataque’ dentro da fl oresta amazônica. Os achados sugerem que madeireiros estavam operando a 400 metros de um acampamen-to de índios Awá isolados, onde os restos carbonizados de uma criança teriam sido achados.

A ONG brasileira CIMI, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, que em conjunto realizaram a investigação, também encontraram ‘todos os indícios de que os Awá estavam no local da denúncia.

A equipe descobriu os restos de quatro fogueiras, como também, claras evidências de buscas dos Awá por mel e suportes de fibra usados por eles para subirem nas árvores.

Contudo, afi rma o CIMI, “Tratores de madeireiros passaram por cima do acampa-mento Awá, destruindo tudo. Pelas marcas podemos dizer que era um grande veículo”.

Os Awá isolados vivem na Amazônia bra-sileira em um território indígena, porém, madeireiros ilegais estão destruindo sua fl oresta.

O CIMI acredita que ao redor de quatro famílias viviam no acampamento, a 6 km de membros da tribo Guajajara, que relataram a descoberta do corpo carbonizado. Clovis Guajajara disse à delegação que estava ‘muito triste por causa da destruição’, e acreditava que os Awá assustaram-se quando viram os madeireiros.

A Fundação Nacional do Índio, FUNAI, está conduzindo a sua própria investigação, e afi rma que a morte da criança não havia sido confi rmada, até o fechamento desta edição. Os Awá têm sofrido ataques brutais nas mãos dos madeireiros que ameaçam matá-los.

A Survival International está instigando o governo brasileiro a expulsar o vasto núme-ro de madeireiros ilegais que põem em risco a existência de uma das últimas tribos nômades de caçadores-coletores do mundo.

meioambiente

Por um segundo, governos travam uma batalha científi ca e, acima de tudo, comer-cial. Em janeiro, técnicos e negociadores de todo o mundo se reuniram em Genebra para decidir se devem manter a prática das últimas décadas de corrigir os relógios do mundo para se adequar à rotação da Terra ou se devem abolir a tradição e permanecer apenas com os horários estabelecidos por computadores ultrassofi sticados.

Para garantir que o mundo esteja sempre no mesmo padrão de horário, 400 relógios atômicos foram distribuídos pelo planeta há anos. Mas, como a rotação da Terra não é sempre igual e pode ser afetada até mesmo por terremotos, esse horário absolutamente preciso marcado pelos relógios atômicos precisa ser corrigido uma vez a cada quatro ou cinco anos. Isso é feito adicionando um segundo a mais nos relógios, permitindo a sincronização do horário ofi cial mundial

Esforço por 1 segundo

com o horário astronômico, que respeita a real rotação da Terra. O problema é que essa prática também exige que computadores de todo o mundo tenham de ser reajustados, muitas vezes de forma manual. Muitos deles administram sistemas de segurança e de tran-sações fi nanceiras. A interrupção, portanto, acaba tendo custos elevados. Há uma década, governos começaram a debater o assunto e os Estados Unidos e a França lideraram aqueles que sugerem que isso seja abolido, depois de 40 anos de uso.

Mas a Grã-Bretanha e a China têm outra avaliação. Para esses governos, a medida que poderia ajudar a indústria de telecomu-nicações acabaria criando uma discrepância entre o tempo do planeta e o horário atômico. A cada várias décadas, essa discrepância aumentaria. Em séculos, o horário mundial poderia estar a vários minutos de diferença do tempo astrológico.

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com 17

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com18

Os católicos estão muito animados com o “Encontrão Estadual de Jovens da Flórida”, que acontece no dia 12 de feve-reiro na Comunidade Católica de Margate, no sul da Flórida (Saint Vincent Catholic Church - 6350 NW 18th Street - Margate, FL). O evento é destinado a jovens entre 18 e 35 anos de idade. A expectativa é reunir cerca de 300 pessoas de cidades como Mar-gate, Pompano Beach, Miami, Kendall, Delray Beach, Tampa, Port Saint Lucie e Fort Myers. Cinquenta jovens de Orlando já confi rmaram presença.

Os organizadores do “En-

A World Cup Bull Riders decidiu trazer defi nitiva-mente para Orlando a fi nal

internacional do seu circuito de rodeio. Seis países participarão deste campeonato que premiará o vencedor mundial de montaria em boi.

O evento se realizará no Citrus Bowl Festival Field, um dos locais mais prestigiados de Orlando, nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro. Serão três dias de festa,

das 18h00 à meia-noite, com ro-deio, grandes shows, line dancing, DJ, churrasco e duas cervejas já incluidas no ingresso.

Ao que parece, uma compa-nhia dos Estados Unidos decidiu trazer para Orlando o fantástico formato dos rodeios que só nós brasileiros conhecíamos. A or-ganização e a responsabilidade do evento foi entregue a uma companhia brasileira que trabalha há muitos anos com a Disney na

realização de shows. Tudo indica que a festa será

um sucesso e que os americanos vão descobrir um outro mundo de diversão. “Orlando Rocking Ro-deo” entrará no calendário anual de Orlando como uma atração imperdível para pessoas de várias partes dos Estados Unidos. Ingres-sos já podem ser comprados no Ticketmaster.com, nas bilheterias do Amway Center e Citrus Bowl. Se preferir ligue (407) 342-7494.

“Encontrão” de jovens católicos no sul da Flórida

contrão” são o padre Jefferson Bariviera, o Grupo Jovem JTC - Orlando e o Grupo Jovem JOBUC - Margate. O tema do evento é “Jovem, Coragem! Ide e Anun-ciai a Todas as Nações”. Um dos objetivos é levar cada jovem a desejar estar na Casa do Senhor e, como consequência, responder ao Plano do Pai de continuar a missão iniciada por Jesus. O en-contro também visa encorajar a criação de mais grupos de jovens no estado. Os católicos prometem um ambiente marcado pelo entu-siasmo próprio da juventude que experimenta a alegria verdadeira de conhecer Jesus.

Orlando é palco da Final Internacional de Rodeio

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com 19

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com20

cenárioartístico

Inez Oliveira

Billy Elliot é um musical baseado no fi lme “Billy Elliot” lançado em 2000.

A música foi composta pelo Sir Elton John e as letras são de Lee Hall, que escreveu também o ro-teiro do fi lme. O enredo gira em torno de Billy que troca as luvas de boxe por sapatilhas de balé.

É a história de uma luta pes-soal e de realização que é vivida paralelamente a um momento de crise familiar e comunitária, causados pela greve dos mineiros no Reino Unido “(1984-1985), no Condado de Durham, no Nor-deste da Inglaterra. O roteiro de Hall foi inspirado em parte pelo romance de AJ Cronin de 1935, “The Stars Look Down”, sobre a greve dos mineiros para a qual a canção do musical de abertura é uma homenagem.

Sir Elton John fi cou tão co-movido com o hit de cinema bri-tânico Billy Elliot que concordou imediatamente para escrever as músicas para a versão musical.

Falando no lançamento ofi -cial do musical, Sir Elton disse que o tema de um pai não com-preender as aspirações artísticas de seu fi lho tinha refl etido a sua própria educação. Ele chegou às lágrimas quando viu a primeira exibição do fi lme no festival de Cannes. O fi lme e agora o musical contam a história de um mineiro que fi ca horrorizado quando des-cobre que seu fi lho, Billy, dança ballet. Aos poucos o pai volta atrás para ajudar o jovem talen-toso a ganhar um lugar na Royal Ballet School.

Executando canções da ver-são musical pela primeira vez, Sir Elton disse que o fi lme o lembrou da sua infância. “Eu tinha uma re-lação difícil com meu pai quando eu estava crescendo e só fi cou resolvido no fi nal da vida dele”, disse ele.

Mas seu parceiro, David Furnish, admitiu que a dor dele tinha sido muito mais profunda do que Sir Elton reconhecera em

público. O pai do cantor tinha sido do Exército e fortemente se opusera que ele entrasse no mundo do rock and roll. “Não era o tipo de coisa que alguém da sua época era suposto fazer. Seu pai era contra ele buscar esse tipo de carreira”, disse o Sr. Furnish. “O Pai do Billy, chega a apoiá-lo de uma forma que o pai de Elton nunca realmente fez. Havia muita tensão e muito preconceito [na família de Elton] e houve muita coisa além do que há na história de Billy Elliot”.

Stephen Daldry, que dirigiu o fi lme e dirigiu o musical, disse que a caça aos jovens capazes de fazer sapateado, ballet, dança moderna, atuar e cantar haviam descoberto uma série de “extra-ordinários” talentos.

Alguns foram, sem dúvida encorajados pelo filme, que já havia provocado uma onda de ingressos de meninos no Royal Ballet School.

Os meninos em primeiro lugar na corrida para o estrelato em West End foram treinados por até um ano, na especial-mente criada para isso o Billy Elliot Academy em Leeds, que foi financiado por um doador anônimo e pelos produtores do musical, os empresários da Old Vic, Sally Greene e Eric Fellner

e Tim Bevan da Working Title Films. A Title produziu 70 fi lmes, incluindo “Quatro Casamentos e um Funeral”, “O Diário de Brid-get Jones” e “Billy Elliot”, mas este foi o primeiro musical. Sr. Fellner disse: “Ocasionalmente você vai atrás de um projeto que você ama, independentemente de sua aparente falta de oportunidade comercial e “Billy Elliot” foi um desses projetos..”

Hall parecia perto da des-crença quando ele recordou a sua própria infância sentado escre-vendo em seu quarto e ouvindo Elton John. “A coisa toda deu uma volta completa e em num sentido real de um sonho que se tornou realidade”, disse ele.

Nunca imaginou que aca-bariam trabalhando no musical quando ele começou a trabalhar no roteiro do fi lme. “Eu pensei que eu tinha escrito uma peça muito pessoal e peculiar sobre crescer no Nordeste e sobre o desejo de criar arte contra todas as expectativas da minha formação”, disse ele. “Eu tive o bom senso de substituir a dança pela escrita, de outra maneira, eu provavelmente não estaria aqui hoje.”

O musical estreou no West End de Londres em 2005 e foi indicado para nove prêmios Lau-rence Olivier, ganhando quatro

melhores, incluindo o New Mu-sical. A produção ainda está em cartaz e seu sucesso levou a pro-dução para a Austrália, Broadway e outros lugares. Em Nova York ganhou dez prêmios Tony e dez do Drama Desk Awards, incluin-do, em cada caso, o melhor mu-sical. Ele também ganhou vários prêmios na Austrália, incluindo um recorde de sete prêmios no Helpmann Awards.

O musical foi planejado para estrear no Teatro Tyne em Newcastle, Inglaterra. O projeto foi abandonado devido aos pro-blemas fi nanceiros do administra-dor do Teatro Tyne e orçamento crescente da produção.

Estreou no West End, no Victoria Palace Theatre, abrindo em pré-estréia em 31 de março de 2005 e ofi cialmente em 11 de maio de 2005; e ainda está em cartaz até hoje, com a data de re-servas antecipadas estendida para 15 de dezembro de 2012.

Leia matéria completa no site www.jornalbb.com

Billy Elliot

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cenárioartístico

Uggie foi indicado como Melhor Cachorro por sua atuação em “The Artist”, um fi lme mudo francês que está gerando muita expectativa na corrida pelo Oscar, que será entregue este mês.

O terrier que fez um tremendo sucesso durante a última entrega do Golden Globe, poderá ter a oportunidade de receber o prêmio máximo de Hollywood.

O fi lme conta, com a estética dos fi lmes dos anos de 1920, a tragédia de um ator de cinema mudo que se torna obsoleto com a transição para o cinema sonoro. O “The Artist” é dirigido pelo francês Michel Hazanavicius e ganhou o Golden Globe de Melhor

Uggie disputa Oscar

Em março será lançado o 17º álbum de Bruce Springsteen com o nome “Wrecking Ball”. O novo álbum traz letras de apelo social, político e espiritual, com um estilo próprio dos trabalhos de Springs-teen e com algumas novidades. O primeiro single já está publicado no youtube com o título “We Take Care Of Our Own”.

Bruce Springsteen nasceu em 23 de setembro de 1949 em Fre-ehold, New Jersey. Descendente de pai irlandês e mãe italiana, Springsteen se interessou pela música ao ver Elvis Presley em um programa de televisão, logo comprou a sua primeira guitarra.

Bruce Springsteen, com Tex Vinyard e George Theiss criam a primeira banda ‘The Castiles’, em 1965. O grupo foi bem recebido na sua cidade, porém foi um fracasso fora dela.

Mais tarde ele criou o grupo ‘Earth’, que acabou mudando de nome para ‘Steel Mill’. Em 1969, este grupo se separa e logo depois cria a ‘Bruce Springsteen Band’, com quem conseguiu seu primeiro contrato.

Em 1973 publica seu primeiro álbum, ‘Greetings From Asbury

Comédia, Melhor Ator de Comé-dia (para Jean Dujardin) e Melhor Trilha Sonora.

Uggie roubou a cena quando subiu ao palco para receber o principal prêmio junto ao restante do elenco, desfilou pelo tapete vermelho e deu entrevistas, latindo para o microfone.

Para os prêmios, que serão en-tregues em 13 de fevereiro em Los Angeles, também foram indicados mascotes em categorias como Melhor Cão em Filme Estrangeiro e Melhor Cão em Série de TV. Uggie competirá pela estatueta de osso com os animais Cosmo (“Beginners”), Denver (“50/50”) e Hummer (“Young Adult”).

Park’ seguido dos, ‘The Wild, The Innocent & The E Street Shuffl e’. Somente com o terceiro álbum, ‘Born To Run’, Bruce Springsteen obteve reconhecimento de sua qualidade artística. Suas canções são muito infl uenciadas pelo rock clásico, folk e country.

Bruce Springsteen publicou ainda os discos: ‘Darkness On The Edge Of Town’, em 1978 e ‘The River’, um álbum duplo que lhe garantiu o primeiro da lista nas paradas.

Em 1984 lança o seu maior sucesso de vendas: ‘Born In The U.S.A.’, que permaneceu 7 sema-nas seguidas no topo, com temas que criticavam as miserias de seu país.

Em 1995 Bruce Springsteen publica ‘The Ghost Of Tom Joad’ e, em 2002, lança ‘The Rising’, álbum produzido por Brendan O’Brien que tinha 14 temas novos e uma nova versão para “My City Of Ruins”.

En 2006 publica o 21o álbum de sua carreira “We Shall Over-come -Seeger Sessions”, no qual ele reivindica canções de protesto contra a música country. Nesse trabalho Springsteen demonstra

“Born to Run” não pára e lança álbum

sua coerência, compromiso e in-dependência. Aos 55 anos, Bruce Springsteen recupera a música que marcou sua juventude, a mais comprometida, mais solidária e a mais popular.

En 2007 volta a se reunir com a banda de sempre, E Street Band, con a qual não gravava nada há 5 anos. O resultado é o álbum entitulado “Magic”.

Em 2009 Bruce Springsteen publica “Working On A Dream”, um álbum também gravado com a banda E Street Band que contém 13 temas inéditos e mais um DVD que inclui imagens tomadas em estúdio durante a gravaçao de 7 desses temas, além de “A Night With The Jersey Devil”.

“Working on a Dream” é, segundo o próprio autor, um ál-bum ‘alegre e variado’, gravado no velho estilo “Born To Run”, com muito solo de guitarra, baixo, bateria e teclados. Canções como “Working on a Dream”, “My Lucky Day” e “The Wrestler” se tornam clássicos de seu repertório. Este último tema, “The Wrestler”, recebeu um Golden Globe pela Melhor Canção Original e Trilha-Sonora.

Na apresentação do Golden Globe Award, Uggie demonstrou que tem muita habilidade para interpretar, roubando a cena dos atores principais do fi lme “The Artist”

Etta James, que cantou su-cessos como “The Wallfl ower”, “Something Got a Hold on Me” e o hit de sua carreira “At Last”, morreu de complicações da leuce-mia, aos 73 anos.

James foi diagnosticada com o câncer em 2010, mas também so-fria de demência e hepatite C. Ela morreu num hospital de Riverside, na Califórnia.

Ao longo de sua carreira, James superou o vício em hero-ína, ganhou seis Grammys e foi eleita para o Rock & Roll Hall of Fame.

A cantora britânica Adele contou que James foi uma das cantoras que mais infl uenciaram a

sua carreira. “Etta James e Aretha Franklin são as minhas favoritas”, admitiu Adele.

Etta James nasceu em Jame-setta Hawkins, em Los Angeles, Califórnia de uma mãe adolescente e pai desconhecido.

Etta James morre aos 73 anos

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com 23

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Reuniram-se em Orlando, no dia 27 de janeiro de 2012, o Presidente do grupo ADHONEP: Flávio Melo, juntamente com o Vice: Carlos Costa e os demais repre-sentantes e convidados, para um jantar no restaurante Café Mineiro com o objetivo de voltar com força total com as atividades do grupo ADHONEP em Orlando.

A ADHONEP (Associação de Homens de Negócio do Evangelho Pleno) foi criada em 1952 por um empresário americano chamado Shakarian. O descendente de ar-mênios criou o grupo com fi ns de fortalecer os valores entre empresários e homens de sucesso que compartilham sua experiência. -“Gostaria de deixar bem claro, que não se trata de um encontro de uma instituição religiosa, e sim um encontro para com-partilhar tudo o que conquistamos na vida através de Deus.”, disse o palestrante Paulo Roberto Iunes, que veio do Brasil somente para o evento.

A idéia do grupo ADHONEP é a de realizar pelo menos um evento por mês, em Orlando. O encontro contou com a presença de convidados ilustres que tem um peso muito grande para a sociedade da

Flórida. Encontravam-se no local o Dr. John Chois e sua esposa Filipa Chois, donos da Advanced Aesthetics, assim como também Dr. Frank Yanez e a Doutora Elaine Vac da VIP Health Assistance Florida LLC, além dos muitos outros convidados vindos de Pompano Beach, Daytona Beach e diversos lugares da Flórida.

Quando questionado sobre os temas das palestras, Paulo Roberto Iunes res-pondeu da seguinte maneira: -“Era para que eu estivesse em uma cadeira de rodas neste momento. Mas foi da vontade de Deus, que eu me curasse e chegasse onde estou hoje.”

Este foi o encontro de Capítulo: ADHONEP ORLANDO 1426. E, segundo os organizadores do evento, muitos outros deverão acontecer. Existem planos para um café da manhã só para mulheres, ainda em planejamento, e diversas outras idéias para que a população da Flórida, mais precisa-mente Orlando, volte a entender o motivo pelo qual a ADHONEP se reúne e troca idéias de sucesso entre seus membros. Para mais informações: www.adhonep.org.br, ou pelo telefone no Brasil: (21) 2602-4460.

reuniãoempresarial

Rafael Martins

Encontro da ADHONEP

é realizado em Orlando

Alecksey Silva, Emanuel Nascimento, Paulo Roberto Iunes (palestrante), Flavio Melo (Presidente) e

Carlos Costa (Vice-Presidente)

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com24

No dia 23 de janeiro, a Globo TV Inter-national apresentou ao mercado o seu catá-logo 2012. O encontro aconteceu em Miami durante um café da manhã realizado no Natpe, maior evento de televisão da América Latina, que ocorre anualmente nos Estados Unidos e conta com a presença dos maiores programadores de TV do mundo.

A distribuidora brasileira reuniu mais de 100 programadores para apresentar um por-tfólio diversifi cado que tem além das novelas ‘Insensato Coração’, ‘O Astro’. ‘Araguaia’; as séries ‘Mulher Invisível’, Tapas & Beijos’, ‘Macho Man’ e ‘Força Tarefa’; mais uma temporada inédita da série de documentários ‘Globo Doc’.

O encontro com os compradores foi permeado pela cultura brasileira, tanto na decoração - que fi cou por conta da cenógrafa brasileira Chris Ayrosa - como na música e na comida. “Nosso objetivo é fazer com que os nossos clientes sintam e percebam um pouco

Globo International apresenta catálogo 2012

Da esquerda para direita, Guilherme Bokel, diretor

de entretenimento internacional, Raphael Correa

Netto, diretor de vendas internacionais, e Ricardo

Scalamandré, diretor da Central Globo de Negócios

Internacionais.

do que é a atmosfera Brasil. Ou seja, o oti-mismo, alto astral, alegria, afetividade, entre tantos outros atributos que compõe o povo brasileiro e, é claro, as nossas produções”, disse Raphael Corrêa Netto, diretor de vendas internacionais, durante o evento.

A Alltour em fase de expansão con-tinua contratando funcionários, que procuram um bom ambiente

de trabalho, além do salário e benefícios. Se no passado o emprego ideal era aquele que oferecia estabilidade e, normalmente, chances remotas de crescimento, hoje em dia o fator desafi o somado a benefícios são alguns dos motes que atraem profi ssionais visionários.

Salário, já há algum tempo, não é tudo. O funcionário de uma empresa de ponta, de uma dessas companhias cujo passe do profi ssional vale muito e, por isso, é alvo de assédio constante de headhunters, quer também credibilidade, de acordo com o que disseram 87% dos funcionários pesquisados nas 10 melhores empresas para trabalhar. É como se eles telegrafassem ao gestor a mensagem de que precisam de transparência, ética e todos os acessórios que o façam acre-ditar e estar comprometido com o negócio da companhia.

As empresas que conseguiram mudar o repertório e passaram a encarar o funcioná-rio não como uma despesa, mas como um recurso sobre o qual o investimento deve

ser contínuo, colhem agora bons resultados. As que não investem no bem-estar dos seus profi ssionais, estão perdendo terreno para seus concorrentes.

Entre as “500 Maiores & Melhores” empresas estão as “100 Melhores Empresas para Trabalhar”. Cruzando-se esses dados, percebe-se que as melhores empresas para trabalhar tiveram resultado melhor do que as 500 maiores. Isso signifi ca que quem faz a diferença são as pessoas.

“Cortar o orçamento da área de treina-mento durante a crise é algo que as empre-sas não devem fazer. Devem fazer de uma forma que não afete o desenvolvimento profi ssional, pois num momento de crise, os funcionários fazem a diferença.” ”, afi rma Alberto Matos.

A Alltour segue com o seu Centro de Capacitação aberto sempre buscando melho-res índices e performances para todos os seus funcionários. O departamento de Recursos Humanos está preparado para receber cur-rículos e entrevistar candidatos que estejam alinhados com essa fi losofi a moderna de gestão. Mais informações pelo telefone 1-(866) 749-8687 ou (407) 354-2525.

A Alltour quer contratar profi ssionais visionários

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com 25

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Suposto estupro no BBB é destaque em jornais estrangeiros

O suposto estupro de uma participante do Big Brother Brasil em frente às câmaras do programa de reality show foi destaque nos jornais estrangeiros no dia 17 de janeiro. O britânico The Guardian destacou que o caso gerou uma “indignação pública” nos sites de mídia social.

A polícia do Rio con-fi rmou que está investigan-do o episódio no qual o modelo Daniel Echaniz, 31, entrou sob a coberta da participante Monique Amin, 23. Monique, que dormia pesadamente após uma festa regada a música e bebida, disse se lembrar apenas de uma troca de beijos entre os dois. O tablóide britânico Daily Mail mostrou uma foto da cena ilustrando a movi-mentação sob as cobertas de Monique, “apesar de ela mal se mover”.

Interrogados pela po-lícia, ambos negaram ter havido estupro. Entretanto, Daniel foi expulso da casa pela TV Globo, que consi-derou seu comportamento “gravemente inadequado”. A fi lmagem saiu a público em sites como o de comparti-lhamento de vídeos Youtube, mas foi removido a pedido da Globo sob alegação de quebra de direitos autorais.

O jornal australiano Sydney Morning Herald destacou as críticas contra a emissora que o episódio gerou. “Os produtores do programa foram atacados por não intervir”, afirmou a reportagem do jornal. “A organização de direitos das mulheres Change.org deu início a uma petição para que a companhia seja responsabi-lizada pelo incidente.”

A crise na economia tem estimulado o aumento de assaltos e invasões

de domicílios em todo o país. O preocupante é que estes crimes têm aumentado nos subúrbios e pequenas cidades - lugares onde raramente aconteciam antes. Existem maneiras simples para se previnir: Use o Bom Senso

Não publique no Facebook seus planos de tirar férias. Mui-tos roubos são cometidos por alguém que você conhece ou por alguém ligado a alguém que você conhece. Deixar o mundo saber que você não está em casa é uma maneira fácil para se tornar um alvo. Alvo Menos Atraente

Se você e seu vizinho estão sendo perseguidos por um cão, você não precisa ser mais rápido que o cão, apenas precisa ser mais rápido do que o seu vizinho. O mesmo você deve fazer com a sua casa, torná-la um alvo menos atraente para os ladrões irem a outro lugar. Corte arbustos e use uma iluminação adequada dentro e fora de sua casa.

ReforçoA maioria das pessoas pensa

que basta um sistemas de alarme em casa para garantir a seguran-ça. Um alarme simplesmente lhe diz que alguém entrou na casa e contata a polícia automatica-mente. Isso não é sufi ciente. Os alarmes são um bom complemen-to para a segurança da casa, mas 85% de todos os arrombamentos são feitos através da porta. Exis-tem vários kits e acessórios de baixo custo, com boa efi ciência, que são usados para reforçar fe-chaduras, batentes e dobradiças, que são de fácil instalação.

Consulte uma loja de mate-rial de construção e peça orienta-ção para a escolha do melhor re-curso para o seu caso específi co. Com o reforço das portas você vai aumentar muito suas chances de sucesso contra os ladrões. Alarme de carro como salva-vidas

Esta é uma dica simples dada por um especialista em segurança que pode salvar a sua vida e o seu patrimônio. Se você ouvir algum barulho no jardim ou quintal de sua casa e pensar que se trata de um invasor, basta apertar o botão

do chaveiro do carro e mantê-lo apertado até que o alarme come-ce a soar.

Com esta técnica você tem nas mãos um sistema de alarme de segurança que já está à sua disposição e não precisa de instalação. Teste-o. Ele vai disparar se você apertar o botão de fechar por alguns segundos, a par-tir de quase todos os lugares de sua casa e a buzina vai disparar até que você aperte o botão de “pânico” para parar.

O sinal funciona se o carro estiver estacionado na rua, em frente à sua casa, na entrada para carros ou na gara-gem. O mais provável é que o intruso se assuste e fuja do local para não despertar a atenção dos vizinhos.

Esta mesma técnica pode funcionar quando o carro está em um estacionamento públi-co e você desconfi a de algum suspeito. Esse recurso também é útil para qualquer outra emer-gência, como um ataque cardíaco quando você não consegue usar o telefone.

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com28

cirurgiacosmética

Beleza é fundamental

Experiente cirurgião da Flórida Central prova que fi car mais bonito(a) está ao alcance de todos

“As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental.” A máxima de Vinícus de Moraes

nunca foi tão verdadeira quanto nos tempos atuais, em que as mulheres fazem qualquer coisa para se sentir mais belas, mais poderosas e mais desejadas. O “Poetinha” nos deixou há pelo menos 30 anos, mas suas pa-lavras parecem ainda “atormentar” uma sociedade que supervaloriza a plasticidade e a persegue de todas as maneiras. As brasileiras, de indiscutível beleza inata, parecem não estar mais contentes apenas com o que Deus deu, e vêm ocupando posições de destaque no ranking das mulheres que se submetem a cirurgias estéticas. E para que essa obsessão não se torne um problema, a comunidade pode contar com o doutor James Farrell, da Belleza Cosmetic Surgery Center.

Com mais de 30 anos de experi-ência em cirurgia cosmética e outras práticas relacionadas à beleza, o dr. Farrell está entre os mais requisita-dos nomes da medicina estética na Flórida Central. Com a “evolução” dos tempos, os problemas congêni-tos, as deformações pós-trauma e até o câncer de pele (que um dia foram as práticas mais populares no con-sultório de Farrell) foram cedendo espaço aos aumentos de seios, “face lifts”, rinoplastias, braqueoplastias e lipoaspirações. E esse parece mesmo um caminho sem volta, já que os procedimentos relacionados exclusivamente à estética são hoje os mais populares no consultório do dr. Farrell. O B&B bateu um papo com Christopher Thornburgh, repre-sentante do dr. Farrell, e o resultado dessa conversa você confere nas linhas que seguem.

B&B - O dr. Farrell vem

fazendo esforços especiais para

alcançar e assistir a comunidade

brasileira. Por quê?

Christopher Thornburgh - Ele trabalha com muitas comu-

nidades há mais de 30 anos, e a experiência com brasileiros sempre foi muito positiva. A comunidade brasileira valoriza o trabalho do dr. Farrell porque sabe o quanto beleza e visual são importantes. Sentir-se bonito(a) em geral faz as pessoas se sentirem melhores. Nós oferecemos o melhor serviço, independente de etnia. Estamos convidando os brasi-leiros a conhecer o nosso consultório para descobrir que seus ideais de be-leza são totalmente viáveis, e podem se tornar realidade mais facilmente do que imaginam. Sabemos que os brasileiros apreciam a beleza mais do que qualquer outra cultura, por isso esperamos poder ajudar que se sintam e se vejam ainda mais bonitos.

B&B - Fale um pouco mais

sobre o consultório.

C.T. - Nós oferecemos um fantástico consultório e um cirurgião “board certifi ed” que já conduziu milhares de cirurgias estéticas ao longo da carreira. Temos os melho-res e mais avançados equipamentos. Sempre encontramos a melhor solução possível para os desejos e necessidades dos nossos pacientes. Trabalhamos duro para continuar sendo a melhor opção em cirurgia estética, tanto em termos de segu-rança como de satisfação quanto aos resultados. Não importa o tipo de procedimento, o dr. Farrell atua pessoal e diretamente com o pacien-te, gastando com ele o tempo que for necessário para que a melhor opção seja escolhida. Por conta de toda sua experiência, o dr. Farrell é capaz de oferecer o melhor serviço --por isso é que está entre os profi ssionais mais qualifi cados e reconhecidos da região.

B&B - Muitas vezes as pessoas

não se submetem a cirurgias estéti-

cas porque são consideradas caras.

Como o dr. Farrell lida com isso?

C.T. - Nós temos uma enorme variedade de planos de pagamento, discutidos minuciosamente com cada paciente antes do início dos procedimentos. Também oferece-mos fi nanciamento via “parceiros” como o Chase Health Care, com aprovação condicionada a perfi l de

crédito. Temos ainda um sistema de fi nanciamento próprio, sem che-cagem de crédito, através do qual o paciente pode pagar pelos procedi-mentos em até 12 vezes sem juros. Não importa a situação fi nanceira do paciente: nós estamos aqui para garantir que ele possa pagar pela cirurgia que tanto sonhou. Sabemos que beleza não tem preço e quere-mos que todos tenham a chance de melhorar a auto-confi ança e alcançar a felicidade.

B&B - Que tipo de anestesia é

utilizada nos procedimentos? Local

ou geral? Esta é sem dúvida uma

outra preocupação do público.

C.T. - Os dois tipos, dependen-do do procedimento. O dr. Farrell sempre discute isso em detalhes e com muita cautela com o paciente, a fi m de que ele se sinta totalmente confortável e informado sobre os detalhes da anestesia. Alguns pro-cedimentos exigem anestesia geral, outros apenas local. Isso é algo a ser discutido com o médico, e ele estará sempre disposto a deliberar sobre o assunto, até que o paciente se sinta tranquilo para a cirurgia.

B&B - Algumas próteses ma-

márias têm de ser substituídas de

tempos em tempos, e isso é uma

preocupação da mulher. Qual a

“vida útil” do silicone implantado

pelo dr. Farrell?

C.T. - Nossas próteses são as melhores disponíveis no mercado. Chegam a durar 20 anos ou mais. Temos implantes de silicone ou soro (salinos), e o doutor sempre informa sobre as diferenças em durabilidade, aceitação e custo. O dr. Farrell está empenhado em optar pelo que for melhor para a paciente, com base nos objetivos que ela tenha com a operação. É importante comparti-lhar que, independente da escolha “técnica”, a paciente sempre deixa a nossa clínica mais confi ante e com o corpo que sempre sonhou.

Para mais informações entre em contato com o dr. Farrell em um de seus consultórios: Em Longwood, no 450 Crown Oak Center Drive - Tele-fone (407) 830.8746 e em Orlando, no 7232 Sand Lake Road, Suite 103 - Telefone (407) 730.3374.

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Page 29: jornal BB - fevereiro de 2012

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Balde de CaranguejosO açoite da língua

Silas Pinto *

“Por que eu faria outro fi lme, quando todo mundo está gri-tando a todo o tempo que eu

sou uma pessoa terrível?”, George Lucas, explicando ao New York Times porque não mais fará o fi lme “Guerra nas Estrelas.”

George Lucas, famoso diretor de cinema e inovador de efeitos especiais disse, em janeiro, que não mais fará outra sequência do fi lme “Guerra nas Estrelas”. Tremenda perda para a humanidade, não só em termos de empregos, mas de inovações tecnológicas e culturais foram desperdiçados. Não posso compreender como um cineasta tão famoso e diretor de um dos fi lmes de maior sucesso na história possa ser tão vulnerável à maledicência. É por isso que as escrituras dizem que “a língua é fogo incôndito e incendeia toda uma vida”, des-truindo carreiras, relacionamentos e negócios.

Os pescadores de caranguejo dizem que não é preciso tapar o balde onde se colocam os caran-guejos, porque quando um tenta sair do balde, o outro o puxa para dentro. Uma comunidade pequena de imigrantes às vezes se parece como um balde de caranguejos. Caranguejos no fundo do balde têm que puxar os que sobem, porque a subida de alguns expõe a mediocri-dade dos outros que permanecem no fundo.

A versão de Mahatma Gandhi diz: “O que mais me impressiona nos fracos é que eles precisam hu-milhar os outros para se sentirem fortes”. Abraham Lincoln, outro homem manso como Gandhi, disse que “a maledicência é a vingança dos covardes e, a dissimulação da sua defesa”. É verdade, vilifi car grandes homens é a única maneria que seres inferiores têm para poder chegar perto de seres de valor.

A inveja é o sentimento mais prevalente no ser humano e o mais destruidor. Poucos têm maturidade para se alegrar com o sucesso alheio, e aplaudir aqueles que vão adiante de nós. O caranguejo no

fundo do balde pode até derrubar aqueles que sobem; mas a cria-tividade, o talento e a iniciativa dos que sobem jamais poderá ser roubada. Vidas criativas têm seus olhos muito ocupados com o futuro para dar ouvidos aos cães que ladram pelo caminho. E isso amargura os do fundo do balde.

O que uma pessoa fala a nosso respeito diz mais sobre ela mesma do que sobre nós, porque expõe as cores do seu caráter. Há pessoas que são como caminhão de lixo andando pela cidade exalando o odor que lhe é peculiar. Assim, indivíduos “caminhões de lixo” vão coletando todo o lixo que encontram pelo caminho, porque disso se alimenta o seu coração. Por isso, o texto sagrado diz que “a boca fala daquilo que está cheio o coração”. Ou no dizer de Cicero “quanto melhor é um homem, menos maldade vê nos outros”. O homem só pode pôr pra fora aquilo que está dentro de si.

Corações enfermos são facil-mente impressionáveis ao som da chegada do “caminhão de lixo”. Por se tratar de pessoas que não têm maturidade emocional nem integridade moral elas recebem o lixo sem fazer nenhum exame de qualidade e vão contaminando pelo caminho da vida. Você vê isso nos mercados americanos onde se vendem milhões de jornais chama-dos de tablóides. No Brasil, isso é chamado de “imprensa marron” porque só publica aquela coisa que o bebê faz quando está com diarréia. A cada semana você pode ver nos tablóides animais com três cabeças; Hitler ressuscitado; Elvis Presley vivendo numa fazenda no Tenessee e assim por diante. Como é possível que os tablóides sejam uma indústria multimilhionária?

Infelizmente, muitos não têm vida própria e suas vidas são ma-çantes e sem brilho. Eles precisam viver vicariamente a vida dos ou-tros. Como são vidas vazias, eles não têm o que falar de si mesmos, eles enchem seus dias tagarelando

sobre a vida do vizinho. Nossa fraqueza humana é tamanha que os psicólogos têm encontrado que expondo a sujeira alheia faz o mexeriqueiro se sentir que está em nível moral mais elevado. Mas, enquanto ele se ocupa com o lixo do vizinho, impede-se de fazer auto-análise, o único caminho para o crescimento e amadurecimento pessoal.

Preste atenção no que George Lucas disse: “todo mundo, a todo tempo está gritando”! Na verdade é sempre uma minoria barulhenta. A maioria das pessoas está muito ocupada com suas vidas e é difícil de acreditar, mas milhões nunca assistiram o filme “Guerra nas Estrelas”. Esta declaração de Lucas exibe seu coração fragilizado, falto de resiliência ou mesmo de amor próprio. Reputação é aquilo que os outros pensam de você. Caráter é aquilo do qual você é feito. Se você

conhece a si mesmo, então sua reputação é de menos importância. Os chineses têm um provérbio que diz que a “maledicência não pode destruir um homem honesto. Quando a enchente baixar, a rocha estará fi rme”.

Se acusaram o Cristo de ex-pulsar demônios através de Belze-bu (o maioral dos demônios), não é surpresa que se façam acusações contra você. Nestas horas é bom ter consciência de que somos humanos, falhos, que erramos e, com certeza, que não conseguimos agradar a todos. Resiliência tam-bém é um fator de grande ajuda. Mas, o antídoto efetivo para os açoites da língua virulenta é uma consciência tranquila. A cabeça só encontra a paz no travesseiro quando a consciência nos diz que: “ainda que erramos como humanos, não há vileza em nosso coração”. É capaz de pensar assim

aqueles que aprenderam a amar a si mesmo.

Nutrir recentimento de raiva e ódio aos que insultam o nosso cará-ter é dar crédito a seres inferiores ou, na palavra de Frederich Nietzche, fi lósofo alemão, “é ouvir a manada comum”. O grande pensador Só-crates dizia, “os maledicentes não me machucam, porque eles não me atingem”.

Todas as religiões pregam aquilo que os orientais chamam de carma, isto é, “o indivíduo paga aqui na terra por suas maldades”. Na linguagem pastoril a Bíblia diz que “aquilo que o homem semear, isso também vai colher”. A colheita do fofoqueiro e do maledicente é um coração vazio e paupérrio. Ele não conhece a nobreza de caráter, não desfruta o altruísmo dos que voam mais alto, não experimenta a doçura dos lábios de mel. Ele vive no fundo do balde onde a lama se acumula.

“O que mais me impressiona nos fracos é que eles precisam

humilhar os outros para se sentirem fortes”

Mahatma Gandhi

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com36

CAFÉ DA MANHÃ NO CAFÉ MINEIRO

Recentemente, Daniel, pro-prietário do Café Mineiro, resolveu atender a seus inúmeros clientes e iniciou o serviço de Café da Manhã no estilo colonial. O clien-te encontra um bufê variado que por certo vai atrair os brasileiros que visitam Orlando, assim como os residentes. A chefe Márcia é a responsável pelo serviço (uma doceira de primeira), coadjuvada por Sarah, Bryand e Arieli. A ge-rência da casa está no comando do jovem Leo. O convite para a inauguração, que contou com a presença da editora Maida Manes do B&B; Paulo Corrêa, SSTair; pastor Silas Pinto; Nilson Dizeu e Magali Weidgenant, MW Star. Parabéns à direção da casa por esta nova opção, vamos prestigiar esta iniciativa.

PADARIA PÃO GOSTOSO DE CARA NOVA

Após passar por uma excelente reforma e algumas modifi cações, os irmãos André estão pra lá de satis-feitos. Na foto vemos João e o mano Felipe que estão rindo à toa com os inúmeros pedidos da clientela que aumenta a cada dia. Isso os têm deixado muito felizes, saber que a casa já entrou de vez para a agenda, tanto dos locais como dos turistas que agitam o comércio da região durante a temporada.

US SPORT AVIATION EXPO Aconteceu nos dias 19, 20, 21

e 22 de janeiro a US Sport Aviation Expo, em Sebring, FL. O evento recebeu um excelente público que foi registrado pela nossa equipe e por diversos brasileiros amantes da aviação. Este ano, a feira foi bastante concorrida e variada, onde aconteceram diversos fóruns ao mesmo tempo, em 3 áreas distintas. Vôos de demonstração e exposi-ção de equipamentos variados fez a galera delirar. Na foto, vemos Dr Francisco, Frederico (Fred) e o habitué frequentador de todas as exposições que acontecem na Flórida, o meu amigo Lucas (Fotos Tarciso Cirilu’s).

Medinica NaturalGalelli Health é a casa da

Medicina Natural em Orlando. O acupunturista Daniel Galeli AP/DOM é um dos mais atualizados conhecedores no campo da medi-cina chinesa. Em sua clínica são usadas basicamente duas técnicas milenares que têm ajudado muita gente na área da prevenção: “TAI CHI” e “QI GONG”. Como sabe-mos, na China está a maior concen-tração de gente no mundo, e você já imaginou qual é a maior preo-cupação do governo? A saúde da população. Por conta deste apren-dizado, a clínica Galelli Health coloca suas instalações à disposição dos interessados em assistir as pa-lestras grátis sobre prevenção, que ocorrem todas às segundas-feiras. Outras palestras são esporadica-mente administradas às sextas-feiras sempre às 20h. Informações pelo telefone (407) 844 5506.

PAULO CORRÊA À FRENTE DA SSTAIR A SEU DISPÔR

Em longa conversa com Paulo Corrêa, -hoje dedicando seu tempo para consolidar as viagens entre os que precisam ir e vir do Brasil- soubemos que o empresário está encontrando difi culdade em fazer o passageiro entender que o vôo charter é uma oportunidade ímpar para se viajar com preço baixo. Porém, os horários diferem das companhias que oferecem vôos diários e regulares. “Com as poucas opções que temos no momento, além dos precos altos, o serviço charter oferecido pela SSTAir está sendo satisfatório, considerando-se a qualidade das aeronaves e a pontualidade”, garante Corrêa. “A SSTair iniciou seu serviço a pouco mais de três meses e, tem como objetivo, adicionar a partir de junho pelo menos 2 vôos semanais o que de certo desafogará bastante a lista de espera que existe atualmen-te”, promete Paulo Corrêa. Antes de você programar a sua viagem, vale a pena consultar à SSTair para ver se a disponibilidade se encaixa à sua agenda. Paulo terá a máxima satisfação em ajudá-lo. Você vai se surpreender com o serviço.

NOVA INNOVATIONTony abre mais uma loja

INNOVATION, desta vez em plena International Dr. A loja tem muitas novidades de produtos que já são comercializados na loja numero 1. O bom baiano Tony é um dos primeiros a fi ncar sua bandeira no novo Mall de Pablo Rosemberg. Vale a pena uma visita até lá, pois os preços estão em ritmo de inauguração. Parabéns, amigo. (foto Chris)

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com 37

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Page 37: jornal BB - fevereiro de 2012

*Nilson Dizeu é músico e professor de teoria musical,

solfejo, piano e acordeon. Regente de canto coral,

autor e compositor. [email protected]

Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com38

Acho que o Brasil é o único país BOM e MAIOR que existe no mundo. Na me-

tereologia só se escutava a famosa “sensação térmica”. Que não serve pra nada a não ser para confundir, parecendo medida de aproximação, tal qual se faz nas pesquisas eleito-rais, onde se usa a famosa margem de erro para tentar justifi car o que eles não sabem, uma fórmula de induzir o povo a seguir o melhor para quem interessa.

Da pra entender? Andam ao inverso do ser ou não ser. “Parece” é algo comparado à “medida” de gola de colarinho ou medida de pescoço. A fase da chata sensação dita com aquela vozinha fanha, passou. Agora a moda é do BBB atual e a maior apelação do mundo. A cultura rendeu-se à maior saca-nagem que está no BBB, ao vivo para os sádicos em gastar dinheiro à distância pra ver este ou aquela fazer algo mais que vai acontecer na hora “h”, escondem-se por baixo de cobertores e edredons e se não gostam entregam o artista pra “pulica”. Como dinheiro não é

problema, estão deixando a Globo e a Telefonica mais ricas enquanto a turma que assiste a réplica de sodoma e gomorra fi cam com um sinal na palma da mão.

As ações já começam a inco-modar até na esfera policial e da justiça, que um dia poderá dar uma freada pois a quantidade desper-diçada de parafi na já engravidou dizem até celite. Esta expectativa de quem vai fazer o quê com quem, só aumenta as taras dos que inventam ter insônia. Já não basta termos to-dos os dias em plena sala diante de quem quer assistir maldades, mor-tes, traições além do ponto alto que são os “sarros” com aquelas escul-turais gatinhas que afi rmam que os beijos são simplesmentes técnicos e aquelas camas que aparecem são pra protejê-las das quedas ou dos (chifres que são colocados nas suas cabeças por conta de serem donos daquelas obras de arte). Inveja pura dos que não poderiam ver uma belezura daquelas se não tivesse televisão). Não existe pecado no lado de baixo do Equador. Afi rma o mano Caetano, e por conseguinte

quem não gostar desliga. Eu acho bom enquanto não vem o explícito BBB e lasca tudo, mais apelações. Deixando a dúvida se a época dos eunucos está de volta. A cada pega-pega, beija-beija, encosta-encosta, com tantas rainhas (de forma téc-nica) devem estar usando controle remoto pra pintos e cia ou detestam a mercadoria.

Como sei que o “brasileiro é muito bonzinho”, agora tão cha-mando os portugas pra aprender com eles esta nova técnica, e a turma do além mar já pegou a manhã e o pau tá cantando à solta. Eu não queria um trabalho desse. Vou parar por aqui pois é capaz de inventarem que eu não sou de nada, e tampouco entendo de dramaturgia (entendo mesmo não). É que sou um despeitado por não estar no lugar daquela rapaziada (sou mesmo), não vou mentir. Quero crer que o termo beijo técnico só existe entre atores da antiga. Vocês prestaram a atenção como um ator das antigas beija a boca da velhinha fogosa, sua paixao? Aí tá certo, é técnica mesmo. Pouco molho e sem uma

pitada de sal, acho que tem haver com a pressão arterial dos mesmos, e como tivessem cumprindo uma tarefa, pois quase não abrem a boca. Da pra se sentir a diferença entre o velho e o novo beijo técnico. Bicho, este tipo de cultura em forma de di-versão no meu parco ponto de vista caminha junto com a água usada para o ralo, junto com toda história jornalística de quem insiste dizer que isso é modernidade.

Eu já estava fi cando melhor e ia ter alta do meu psicólogo, pois nem me interessava mais saber quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha? Agora voltei a me inte-ressar. Uma inocente donzela entra em baixo do cobertor do artista, e vem alegar que só queria testar o sabor de sua pasta de dente? É muita inocência da jovenzinha. Somos... os melhores do mundo: Temos reis, sheik, imperador. O “Impe-rador” que sempre foi conhaque de alcatrão e, depois que voltou da Europa, virou pinga e ultimamente é cowboy.

Aquele que a torcida do Corin-thians insiste em ressucitar como

ídolo -o nomeado só lembra mesmo o litro que é “redondo” e tem um teor alcoólico indiscutível. Se não bastasse sermos bons em novela, somos em fi rulas até pra mídia mun-dial musical. Em matéria de música tem uma nova onda que já virou hino dos maiores atletas do mundo (este Michel Teló é um danado). Todos estão arretados mandando um aviso (inclusive aos jogadores): “Ai, Se Eu Te Pego, Ai, Ai...Que Delícia...Se Eu Te Pego, Ai, Ai, Que Delícia”, numa coreografi a erótica pra xuxu....sem dúvidas a maior moda mundial entre os craques da bola e 100% made in Brazil. Tem nego querendo pegar não sei o quê.Só olhando e gesticulando, sem dizer quem. Da até medo ir aos estádios. Me contaram que tem uma torcida organizada de um time do Rio, que está cantando até nos treinos para incentivar os jogadores: “Ai, Se Eu Te Pego, Ai, Ai...Que Delícia... O fato é que estamos na crista do maior tsumami musical do mundo. Duvida? Com certeza vai entrar pro livro dos recordes.

Luiz Emiliano é um músico carioca que vive muito tempo nos Estados Unidos e tem um sonho que o persegue desde sua chegada em Orlando. Trabalhar com uma banda de qualidade que se preocupe com a harmonia e não com o barulho (como ele mesmo afi rma). É um baixista que sempre que fala em música de primeira qualidade cita as composições de Antonio Carlos Jobim, João Donato, Djavan, Ivan Lins, além das composições de Roupa Nova, que está “anos luz” à frente das demais bandas, sem des-merecer o trabalho de ninguém.

Pelo que andei pesquisando, o nosso convidado, desta edição, é até certo ponto polêmico e crítico, pois não deixa de fazer um comentário quando não gosta de uma coisa. Com um dos melhores ouvidos que já conheci, Emiliano é pau pra toda obra. O seu negócio é tocar e se devirtir, pois tocar nos eleva a um mundo único de sonhos e satis-fações. Tocar é divino pois alegra a alma e embala os corações. Ulti-

COISAS DO BRASIL MAIOR DO MUNDO

MÚSICA POR VOCAÇÃO mamente, ele tem tocado de tudo: forró, carnaval e setanejo. Como ele mesmo costuma comentar, “o que tocarem eu acompanho”.

Hoje, passados mais de 15 anos de buscas, diz-se cansado da falta de apoio e patrocinadores. Na realidade, tem momentos que pensa em dar uma volta pelo Rio de Janeiro e rever a patota que deixou pra trás, “monstros” sagrados que por ali fi caram. Mas de ante mão avisa: “nasci e sou um músico e jamais desistirei dos meus objetivos enquanto viver”. Tem no seu currí-culo a satisfação de ter descoberto muitos talentos nas noitadas que participou no Brasil. Fala não só do Rio, mas das diversas amizades que fez nas longas andanças pelo Brasil afora com muita saudade, acompanhando diversos nomes que para ele foi sempre uma honra.

Dinheiro para um músico morador em Orlando é um sério problema, pois paga-se pouco e a turma toca mais pelo vício de to-car. Porém, é enfático em afi rmar

que não perdeu a esperança de um dia poder ver uma boa música ser apresentada por uma banda que rotula de “a melhor”, uma banda que vai tocar de tudo, uma vez que agora por conta da má qualidade das composições criadas no Brasil, já não tem o mesmo anseio de antes.

Por conta de sua ligação com o mundo da música americana, Emi-liano se diz fã da turma com quem tem tocado ultimamamete. Seus olhos brilham quando nos mostra vários recortes, folders e cartazes do que já fez pelo mundo afora. É muita coisa, pode acreditar. Seu ídolo é o eterno Luiz Carlos Vinhas com quem teve o prazer de tocar por muitos anos e acompanhar muitos cobras, naquelas noites só entendi-das pelos grandes boêmios ou pelos músicos, estes eternos sonhadores, que alegram a vida.

Nilson Dizeu

Luiz Emiliano

Page 38: jornal BB - fevereiro de 2012

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Page 39: jornal BB - fevereiro de 2012

Livia Trevisani *

* Livia Trevisani, espírita há mais de 35 anos, é presidente co-fundadora do Peace & Knowledge Spiritist Center of Orlando, instituição espírita

benefi cente que serve à comunidade brasileira desde 1999. É microbióloga pela UCF, University of Central Florida; professora e

linguista pela USP, Universidade de São [email protected]

encontroespiritual

Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com40

Numa noite, são estranhas imagens que surgem de velhas lembranças caídas

em nosso esquecimento; noutra, vemo-nos patinando no ar e nossa mãe cai de um trapézio. Quando não, temos um sonho, vendo-nos à frente de um rinoceronte assustador; isso, à véspera do exame vestibular que faremos na manhã seguinte. Por outra vez, passando por uma difi culdade moral, sonhamos com a avózinha querida, aconselhando-nos a melhor forma de agir.

Alguns de nossos sonhos são tão reais, que se assemelham a verdadeiros fi lmes. Outros, por seu conteúdo, são descritos como pesa-delos, causando tamanho impacto em nossa sensibilidade, que, por vezes, nos aterrorizam por dias. E há também os que, pela intensidade e clareza, repletos de harmonia, se-renidade, bem-estar e advertências, alteraram o rumo de nossas vidas.

Em todos os tempos, o sono e os sonhos tem atraído e fascinado civilizações. Os antigos gregos acreditavam que o deus Morpheus, concedia ou recusava o sono aos mortais; sendo, portanto, o sono um presente, uma dádiva. E vale dizer que, para os que sofrem de insonia, o sono é exatamente isso: uma dádiva.

Shakespeare escreveu que “Somos feitos do material de nossos sonhos.” Freud afi rmou que “Os sonhos são a estrada real, a estrada principesca, do inconsciente.”

Passamos quase 25 anos de nossas vidas em estados alternados de sono e sonhos. Mesmo assim, esses dois estados da consciência ainda não são compreendidos em sua plenitude, apesar de toda a tec-nologia disponível na atualidade.

O sono e seus estágios

O sono possui três estágios: 1.“Awake”: associado ao estado de alerta, imediatamente após fechar-mos nossos olhos; caracterizado pe-las ondas beta; 2.“Hypnogogic Sta-te”: estado de relaxamento; marcado pelas ondas alpha. Daí a expressão “entrar em alpha”, comumente usada, quando nos desligamos da realidade; 3. Sono profundo: com-

O sono e os sonhos

posto de 2 sub-estágios – o NREM Sleep e o REM Sleep.

É durante o ‘REM Sleep’ que sonhamos realmente. Nesse estágio (REM = rapid eye movement) ob-serva-se uma rápida movimentação dos olhos. Os sonhos são vívidos, cheios de emoção, fáceis de recordar e de serem relatados. Todos sonha-mos, mesmo que não lembremos de nossos sonhos.

O sono é o estado em que cessam as atividades motoras e sensoriais e o corpo repousa e se refaz. No entanto, o sono tem sig-nificação muito mais profunda e consequências muito mais amplas, o que veremos no decorrer dessa matéria.

O que são os sonhos?

FISICAMENTE

Os sonhos são imagens, pensa-mentos e emoções que experimenta-mos durante o sono. Durante o está-gio de REM, as sinapses cerebrais se estabilizam; a memória se consolida e os sistemas de comunicação cere-bral se organizam.

ESPIRITUALMENTE

Além de seu conteúdo psi-cológico, os sonhos têm profunda signifi cação espiritual. Os sonhos revelam o período de emancipação da alma, assinalando a sua atividade extracorpórea, quando então se lhe associam, à consciência livre, varia-das impressões e sensações das mais diversas ordens. Espiritualmente, o sonho é a lembrança do que o Espírito viu e viveu durante o sono. Essas lembranças são geralmente fragmentárias e serão mais nítidas, dependendo do grau de desen-volvimento de nossas percepções psíquicas.

Enquanto o corpo repousa, o espírito se afasta e reintegra-se com suas reais faculdades perceptivas, que são muito mais ativas e muito maiores das de seu estado de vigília, passando a agir à distância do corpo físico. Embora o corpo repouse, o espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços que o prendem ao corpo e, não precisando mais dele, o espírito lança-se ao

espaço e entra em relação direta com os outros Espíritos, sejam deste mundo ou de outro. É graças ao sono que os espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo espiritual.

Por que nem sempre nos lem-

bramos de nossos sonhos?

As imagens resultantes de nossa vivência real no mundo dos Espíritos não são lembranças fi éis, pois ao retornar ao corpo, o espírito depara-se com a matéria densa que o compõe. Como o corpo é de ma-téria pesada e grosseira, difi cilmente conserva as impressões recebidas pelo Espírito, mesmo porque o Es-pírito não as percebeu pelos órgãos do corpo. É este o motivo de nem sempre nos recordarmos de nossos sonhos.

Por que sonhamos? Se é fácil compreendermos

o sono como uma necessidade biológica, o mesmo não ocorre em relação aos sonhos. Os sonhos são considerados um dos mais misterio-sos aspectos do sono. As teorias são várias e algumas controversas.

Segundo a psicanálise, os so-nhos refl etem medos comuns, frus-trações, desejos pessoais e códigos pessoais de moralidade. Outra teoria vigente propõe que os sonhos são o resultado de fl ashes elétricos aleató-rios do cérebro durante o sono (‘Ac-tivation-Synthesis’ Hypothesis).

Tecnologias, como as resso-nâncias magnéticas e os PET scans são responsáveis por concluírem que tanto a visão freudiana como a da hipótese da síntese de ativação são pertinentes. No entanto, a ciên-cia atual admite que essas teorias são incompletas.

Somente o conhecimento das leis que regem os fenômenos do espírito, principalmente, o estudo do perispírito e suas propriedades, é que irão completar estas informações.

Os tipos de sonhos

Os sonhos podem ser classi-fi cados como: 1. Sonhos comuns; 2. Sonhos reflexivos; 3. Sonhos espirituais.

Os sonhos comuns são a reper-

cussão de nossas disposições físicas e psicológicas. Os sonhos refl exivos, por sua vez, são a exteriorização de impressões e imagens arquivadas no cérebro. Os sonhos espirituais são o resultado da atividade real e efetiva do Espírito durante o sono.

Os sonhos espirituais podem refletir lembranças de outras vi-das, comunicações entre espíritos encarnados e desencarnados, pres-sentimentos do futuro; e, de acordo com a vontade de Deus, até mesmo profecias. A História é cheia delas.

O que os sonhos revelam so-

bre quem realmente somos? Quando dormimos, nosso es-

pírito busca as regiões e as pessoas com quem nos afi nizamos. É assim que, libertos temporariamente da matéria, buscamos os nossos reais interesses e as companhias de nossa preferência.

Nos sonhos, a alma, despren-dida do corpo, exerce atividade real e afetiva, facultando meios de nos encontrarmos com parentes, amigos, instrutores e, também, com nossos inimigos desta ou de outras vidas. Nossos sonhos revelam as nossas reais inclinações, superiores ou inferiores.

Durante o sono, nosso espírito parte em disparada, por influxo magnético, para os locais de nosso interesse. As conveniências desapa-recem. As máscaras caem. É assim então que vemos imensas legiões de seres humanos partirem em direção a locais de total degradação moral,

onde os impulsos da sensualidade, da viciação e da corrupção imperam solenes.

No entanto, quando buscamos nosso engrandecimento espiritual, visitamos locais nas mais belas dimensões espirituais, onde encon-tramos o aprendizado que inspira e direciona, ou a consolação de que necessitamos.

Aprenda a dormir bem!

O “sono inteligente”

Se você deseja dormir verda-deiramente bem, ou seja, usufruir da companhia e dos locais de grande enriquecimento moral, fontes de criatividade e direcionamento de sua vida presente, atenda as reco-mendações de Mateus: “Vigiai e Orai” (26:41).

Instruções para o “Sono

Inteligente”

1. Preparação: 1 hora antes de dormir: bons pensamentos, leitura edifi cante, evitando-se discussões, fi lmes violentos, noticiários depri-mentes.2. Oração: faça uma prece antes de dormir.3. Água fl uidifi cada: coloque um copo d’água em sua cabeceira e peça aos Bons Espíritos que magnetizem o líquido com fl uidos elevados e de favorecimento à sua pessoa.

Grande parte das informações dessa matéria encontram-se no “Li-vro dos Espíritos” de Allan Kardec e em “Estudando a Mediunidade” de Martins Peralva.

viagemastral.com

Page 40: jornal BB - fevereiro de 2012

Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com 41

* Maurício Nunes é autor e diretor de peças teatrais, entre elas Lolitas e Insânia; cantor e compositor

da banda performática AeroSilva; diretor, roteirista e apresentador do programa de TV “Cinelândia”,

colunista e cronista de jornais. [email protected]

espaçoaberto

Maurício Nunes*

Como cinéfi lo assumido, não há melhor época do que o primeiro trimestre do ano,

para se ver bons fi lmes, pois em função do Oscar, é o momento de grandes atores, diretores, roteiris-tas, e toda turma da sétima arte pôr na mesa o manjar de idéias e imagens.

O primeiro fi lme que vi no ano, logo no dia um, já projetou esperan-ças de que a safra 2012 promete. “Tudo pelo Poder” é o quarto fi lme dirigido pelo galã politizado, George Clooney, que também assina o ro-teiro e ainda atua no fi lme. Clooney é o governador Morris, candidato democrata que tenta em campanha conseguir a indicação de seu partido para concorrer à Presidência, e qual-quer semelhança com Clinton ou Obama não é coincidência alguma, pois é notório o apoio direto e sim-patia de Clooney aos democratas. A

trama gira em torno dos intestinos da política, onde o ator canadense Ryan Gosling (excelente ator e a grande promessa de Hollywood), interpreta o porta-voz e assessor de imprensa do governador Morris, sob a tutela do veterano Paul Zara (Phi-lip Seymour Hoffman). Idealista e ambicioso, o jovem se vê no meio do redemoinho da política se deparando com uma jornalista calculista (Ma-risa Tomei), o gestor da campanha adversária (Paul Giamatti), um se-nador lobista (Jeffrey Wright) entre outras peças deste xadrez macabro que é a política, onde o povo, seja ele qual for, sempre acaba em xeque. O pivô da trama claro, também é uma estagiária, brilhantemente in-terpretada por Evan Rachel Wood, mas apesar do elenco descomunal, do roteiro inteligente e da direção precisa deste thriller político que prova que o poder não é, de ma-

neira nenhuma, território exclusivo dos políticos e sim algo inerente à natureza humana, o foco da história acaba sendo outro: a lealdade.

Que esta palavra não figura bem entre o mundo da política, seja nos EUA, aqui ou no Zaire, não é novidade alguma, mas o problema é quando esta palavrinha vai se apagando e sumindo do vocabulário da humanidade. Aí a coisa começa a preocupar. A lealdade virou careta, coisa de geração passada. Caiu em desuso, enquanto sua prima-irmã, a hipocrisia, anda cada dia mais na moda. Hoje em dia só se é leal ao sucesso, à grana e ao time de futebol, de resto parece que ninguém mais se importa com isto e quem se importa, é visto como idiota, perdedor, so-nhador, inocente, fraco, entre outros adjetivos readaptados para o mundo moderno.

O oráculo do novo tempo, a

A lealdade é uma velha chata e careta que ainda me seduz

TV, é a principal acionista do es-quadrão contratado para exterminar do dicionário a pobre palavrinha “lealdade”, que já tá virando pala-vrão. Cultuam-se astros desleais, jogadores desleais, políticos desleais e até amigos desleais. Se torce na TV, em realitys banais, pelo mais desleal, afi nal, quando se está preso numa casa como se fosse cobaia, comendo, trepando e dormindo, o que importa é só o queijo, ou neste caso, os milhões em jogo e a leal-dade, ah, esta vai pro paredão de fuzilamento.

O atleta que é leal ao time é chamado de idiota por recusar as ofertas e ainda é vaiado pela torcida se comete uma falha, por menor que seja, em campo. O sócio leal é quase sempre enganado e o marido leal é o corno de amanhã, de acordo com a vizinhança. Afi nal quanto vale ser leal? Qual a cotação de hoje da leal-

dade? Será por kilo? Self-Service? Fast Food? O que é ser leal?

Num mundo onde se mata com crueldade cachorros que são a maior lição de lealdade para a estúpida raça humana, só me faz concluir que o homem de fato extermina tudo aquilo que o incomoda. A lealdade de entregar seu coração aquilo que ele acha importante se dedicar, independente das tentações alheias, incomoda o homem dos tempos modernos, então em contra-partida se mata quem é leal e o que é leal. Matam-se cães, mata-se o amor, mata-se até fé em algo e mata-se toda e qualquer forma de lealdade. Só um tipo de lealdade é imbatível e infalível, que é ser leal à uma única lição, que sozinha vale pelos Dez Mandamentos: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, afi nal, ninguém em sã consciência aprecia um desleal para consigo, não é?

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com42

Educação

Como adolescente, Trevor Bolin foi uma negação, um pésssimo aluno, que não

praticava exercícios, usava drogas e chegou a pesar mais de 150 qui-los. Ele frequentemente visitava lojas de penhor levando objetos da família em troca de algum dinheiro para sustentar o vício. A partir dos 17 anos de idade, Bolin decidiu mudar de vida, traçou um plano e, em dois anos, ele deveria parar com as drogas, perder mais de 70 quilos, e quitar uma dívida que bei-rava os US$85.000. Aos 28 anos, Bolin conquistou o seu primeiro US$ 1 milhão, e hoje, com 32 anos, é considerado um milionário do ramo imobiliário. Ele conta que a vida dele não tem nada a ver com sorte, o sucesso chegou com muita disciplina.

Bolin gostaria de ter aprendi-do essas lições muito antes de ter se tornado um adolescente infeliz. Enquanto muitos pais ensinam

A criança pode e deve controlar o próprio dinheiro

compromisso, a partir de hoje, para não usar essas frases.

Controle

O dinheiro é uma grande coi-sa quando você sabe o que fazer com ele e, quando você aprende a controlá-lo, em vez de permitir que ele o controle. Ajudar a criança a aprender lições fi nanceiras utili-zando experiências, como:

- Se você avisou seu filho para reservar parte do dinheiro que

seus fi lhos os princípios de res-ponsabilidade fi scal, dando-lhes uma mesada, Bolin diz que sua ex-periência ensinou que as crianças precisam ter uma atitude saudável em relação ao dinheiro, não só para evitar de fazer escolhas erradas, mas para permitir-lhes um caminho de vida que tenham controle. “Eu aprendi minhas lições da maneira mais difícil”, diz Bolin. “Você pode começar agora a se certifi car que seus fi lhos nunca cheguem ao fundo do poço como eu cheguei.”

Em seu novo livro “Take Charge and Change Your Life Today” ele conta sua experiência e dá os seguintes conselhos:

Negativismo

Evite fazer comentários nega-tivos sobre o dinheiro: provérbios como “o dinheiro é a raiz de todo o mal” e “um tolo e seu dinheiro são logo separados” são negativos e, portanto, não é útil. Faça um

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recebeu de presente de aniversário da avó, mas ele gastou tudo por impulso; mais tarde, quando ele fi car decepcionado que não pôde comprar algo que desejava, basta lembrá-lo porque o dinheiro não sobrou. Diga-lhe que a frustração é um preço pequeno a pagar por uma lição tão valiosa.

Poupança

Traçar prioridades. Se seu filho recebe mesada, ele deve

imediatamente reservar entre 10% e 15% em uma conta de poupança que não deverá ser tocada. Você pode defi nir um marco para sacar quando ele completar 18 anos. Na época, ele vai estar tão acostumado a guardar dinheiro que provavel-mente não vai mexer na conta, mesmo quando estiver liberado.

Metas

Ajude seu filho a estipular metas fi nanceiras, observando o progresso quando conseguir atingi-las. Exemplos: defi nir metas para o mês: $10 para ir ao cinema; metas para o ano: $200 para comprar um equipamento e metas para o futu-ro: $375 dólares por ano para os próximos oito anos, para a compra do primeiro carro, quando atingir 16 anos. “As metas são o primeiro passo para alcançar o que se deseja neste mundo. Contanto que você coloque o plano em ação”, acon-selha Bolin.

“Você pode começar agora a se certifi car que seus fi lhos nunca cheguem ao fundo do poço como eu cheguei.”

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com 43

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(*) Walter Santos é formado em Direito pela PUC/SP (Brasil) e pela Barry University School of Law (Orlando,

FL). Mestre em Direito do Estado pela PUC/SP. Advogado militante em São Paulo e Orlando (USA),

onde é proprietário da Santos Law [email protected]

Walter G. Santos*

A informação contida neste artigo constitui mera informação legal genérica e não deve ser entendida como aconselhamento legal para situações fáticas concretas e específicas. Se você precisa de aconselhamento legal, consulte sempre um advogado que seja licenciado e membro da organização de classe

(The Bar) do Estado onde você reside.

statusimigratório

Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com44

Enquanto a reforma da lei de imigração não vem (e a meu ver não virá antes

de 2013), o Governo americano procura adotar medidas que não dependam de novas leis a serem editadas pelo Congresso, eis que este também não se posiciona em nenhuma direção, a não ser a de deixar tudo como está.

Neste contexto é que foram adotadas três novas medidas que, se não resolvem a situação, ao menos tornam-na menos onerosa para o estrangeiro.

A primeira delas é a revisão de todos os processos de depor-tação (Removal). Até hoje, todos os estrangeiros em processo eram colocados num rito comum, ti-vessem eles histórico criminal ou não.

Com a nova diretriz, preten-de-se priorizar os processos de deportação daqueles estrangeiros que representam um risco ao País. Isso signifi ca que os casos daque-les que não possuem histórico criminal podem até ser suspensos, sem que o Governo continue a processá-los para retirá-los dos Estados Unidos.

Mas atenção. Isso não é uma nova lei, nem se trata de nenhum benefício legal que garanta status imigratório a quem está ilegal ou em deportação.

Trata-se apenas de uma mu-dança de procedimento para concentrar recursos e esforços na deportação daqueles ilegais consi-derados perigosos. Para conseguir isso de forma rápida e efi caz, op-tou-se por suspender os processos dos “não-perigosos”, com o que o Governo terá mais tempo para deportar aqueles que considera que devem ser mais rapidamente removidos do país.

A estratégia faz sentido.Hoje, todos os ilegais são

processados ao mesmo tempo, independentemente do seu histó-rico criminal. Com isso, todos os processos levam muito tempo e o próprio Governo perde com isso.

Com a nova diretriz, suspen-

Três Novidades de Imigração

dem-se os processos dos ilegais sem fi cha criminal, priorizando aqueles que têm histórico cri-minal.

Tratando-se apenas de uma orientação aos advogados do governo, pode ela ser revogada a qualquer momento, não garantin-do nenhum direito ao estrangeiro ilegal.

A segunda novidade é que o governo sinalizou a intenção de mudar o processo de pedido de perdão (waiver) para ilegais que possuem parentes americanos.

Pelo procedimento atual, o cidadão americano faz uma peti-ção para seu parente estrangeiro. Quando este processo é aprovado, o estrangeiro, por estar ilegal nos Estados Unidos, muitas vezes pre-cisa sair dos USA para receber um visto de imigrante no Consulado americano (ou Embaixada) locali-zado no seu país de origem.

Ocorre que na maioria dos casos este visto de imigrante é negado no Consulado, justamente porque o estrangeiro permaneceu ilegal nos USA. Neste caso, após o visto ser negado, o estrangeiro deve aplicar para um pedido de perdão (waiver), o que signifi ca muitos meses (até anos!) de espera para poder retornar e se reunir novamente com sua família.

Pois bem. Com a pretendida mudança, este pedido de perdão seria feito aqui mesmo nos Esta-dos Unidos, antes do estrangeiro sair para receber seu visto de imigrante.

Se o estrangeiro recebesse o perdão pela ilegalidade, ele poderia ir para a entrevista no Consulado com maiores chances de receber seu visto de imigrante para retornar aos USA, o que diminuiria o tempo de separação entre os familiares americano e estrangeiro.

A terceira novidade em maté-ria de imigração é que o governo americano pretende acelerar a emissão de vistos para brasileiros, como divulgado pelo Presidente Obama em 19 de janeiro último.

Mais uma vez, trata-se de uma alteração no procedimento administrativo do governo.

Hoje, todos os candidatos a visto precisam ser entrevistados pessoalmente, o que sobrecarrega as atividades do Consulado, dado o aumento de pedidos de visto feitos por brasileiros.

A nova diretriz pretende eli-minar a entrevista para renovações de visto de brasileiros considera-dos de baixo risco para violar as leis de imigração, ao mesmo tem-po em que concentraria esforços para entrevistar as pessoas que estão aplicando pela primeira vez, bem como aqueles que, embora estejam renovando seus vistos, tenham cometido alguma infração contra a lei no passado, vindo a ser considerados pessoas de risco.

Adicionalmente, crianças e idosos também teriam um pro-cedimento simplificado para receberem o visto, aliviando a sobrecarga atual dos Consulados

americanos no Brasil.Deixemos muito bem claro

que isso não tem nada a ver com isenção de visto. O Brasil ainda está longe de ser incluído no Visa Waiver Program (VWP).

Uma das principais razões é que só em 2010 foi o sexto país com mais ilegais deportáveis nos Estados Unidos (2.232), fi cando atrás apenas de México, Guate-mala, El Salvador, Honduras e Equador (fonte: 2010 Yearbook of Immigration Statistics - Offi ce of Immigration Statistics).

O fundamento para a inclusão de um país no VWP, que concede isenção de visto de visitante, é que o viajante efetivamente retorne ao seu país antes de vencer sua estada de 90 dias nos USA.

Historicamente não é o que fazem os brasileiros, mesmo ten-do visto no passaporte. Por esse motivo, a curto prazo será muito difícil os Estados Unidos con-cederem a isenção de visto para

viajantes brasileiros. Parece óbvio que, por questões diplomáticas, essa questão não é anunciada publicamente.

Como tudo na América, nada vem fácil para os estrangeiros. Para que um dia o Brasil seja isento de visto é necessário con-quistar a confi ança do governo americano de que os brasileiros retornarão para o Brasil ao fi nal de sua visita.

Este não é um problema ame-ricano. É um problema brasileiro: proporcionar aos seus cidadãos um país onde eles tenham vontade de viver. Que tenha um sistema educacional forte, tratamento de saúde adequado, segurança, opor-tunidades profi ssionais, igualdade, ética e responsabilidade política no trato do dinheiro público.

Enquanto isso não acontecer, a polícia da imigração americana ainda vai continuar por muito tem-po correndo atrás dos brasileiros ilegais.

Em janeiro, o presidente Obama discursa no Walt Disney World, em Orlando

“...a curto prazo será muito difícil os Estados Unidos concederem a isenção de visto para viajantes brasileiros.”

Page 44: jornal BB - fevereiro de 2012

Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com 45

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Page 45: jornal BB - fevereiro de 2012

* A Dra. Claudia Martins é brasileira naturalizada americana. Ela vive nos Estados Unidos há quase 20 anos. Possui Doutourado em Aconselhamento Clínico Cristão, é psicoterapeuta familiar e

profi ssional na área de saúde mental. Licenciada pela US Agency for Christian Counseling Credentials and Accreditation. Atende no seu

consultório em Orlando, Florida. [email protected]

Claudia Martins* análisecomportamental

Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com46

Lembro-me perfeitamente de certa manhã de domingo em junho, início do verão

aqui na Flórida, dia muito especial em que dei à luz a meu fi lho Louis Edward. A dor do parto foi algo que eu jamais havia experimenta-do. O mais engraçado, no entanto, é que não consigo me recordar da intensidade daquela dor; apenas lembro que doeu, e me lembro de quanto tempo durou a dor. O que não consigo fazer, graças a Deus, é reviver na minha mente ou no meu corpo, a sensação daquela dor. Ou seja, esta dor se tornou apenas uma lembrança.

Agora que meu garoto já tem 3 anos, não é na dor do parto que fico a pensar. Meu foco está na vida que foi gerada através do meu ser; uma vida que me fascina, me surpreende, me deixa preocupada inúmeras vezes, mas que também me mostra dia após dia que nada sei e muito tenho a aprender. Sua vida

Abrace as Mudanças na Vida

me traz muita alegria e me faz sorrir a cada amanhecer. Sem sombra de dúvidas, minha vida nunca mais foi a mesma.

Todos nós em alguma época da vida nos vemos gerando algo novo em nossas mentes e corações. É um trabalho de criação constante que experimentamos. Algumas vezes, não temos a mínima idéia do que estamos a criar, ou se sobrevive-remos à dor associada à criação deste algo novo em nossas vidas. E tal experiência pode nos assustar, porque não estamos conscientes do processo do parto - chegando a crer às vezes que a dor é desnecessária. Alguns de nós acaba acreditando que a vida é simplesmente cruel e confusa.

Quando estamos dando vida a um novo estado de “ser” - como por exemplo do estado de ser “casado” ao estado de ser “solteiro” nova-mente-, o processo pode ameaçar destruir a essência de quem acredi-tamos ser. Amados leitores, muitas vezes, não importa o que está sendo gerado, saibam que a dor faz parte do processo. Tenho aprendido ao longo dos anos que a vida é uma sé-rie de mudanças acompanhadas por ciclos de dores. Sabemos disso, mas odiamos esta parte (eu pelo menos, resisto muitas vezes a enfrentá-la). Todos queremos uma vida melhor; todavia, queremos erroneamente crer que evitaremos à todo custo as

dores do trabalho de parto (ou das mudanças em geral).

Lembro-me muito bem de pedir fervorosamente a meu mé-dico obstetra que não me deixasse sofrer além do que era considerado normal. Como aqui nos Estados Unidos a primeira opção por lei é o parto normal (a não ser que haja al-guma complicação), fui muito clara ao lhe dizer que não pensasse duas vezes caso uma cesárea se fi zesse necessária. Como podem ver, eu, antecipando minha dor, já anteci-pava também a solução. Quantas vezes sofremos por antecipação?

O que tenho aprendido é que estamos sempre em processo de dar à luz. Estamos em algumas destas fases e, para minhas leitoras que já passaram por esta experiência ines-quecível, sabemos que é muito mais fácil tolerar a dor das contrações quando ela vem em ondas de 15 mi-nutos. Quando as dores estão entre 3 a 5 minutos se torna mais difícil, por vezes quase impossível, manter a compostura, mesmo sabendo que o bebê está quase chegando. Nos recusamos a tolerar e a deixar fl uir. Esperamos ansiosas, fechamos os olhos, prendemos a respiração, e resistimos ao processo para não nos entregarmos novamente à dor.

Obviamente, em se tratando de dar à luz a um bebê, resistir é simplesmente impossível. Já em outras situações, no decorrer da

vida, resistir à dor apenas prolonga o processo. Mudanças vão acon-tecer. Não há absolutamente nada que você possa fazer para evitar o processo que deve ser revelado em você (e através de você). Você já deve saber, certamente, que mudanças causam algum tipo de dor. Agora, o que você pensa e fala para si mesmo durante esse pro-cesso de transformação pode doer mais que a experiência em si. Seu diálogo interior deve ser saudável e encorajador, pois nessas horas você precisa de ser seu melhor amigo, e não seu inimigo.

É bom lembrar: se em algum momento você se encontrar em meio a uma situação dolorosa, reconheça e identifi que o problema rapidamente. Em pouco tempo, o sofrimento se tornará apenas uma lembrança. Se tiver coragem de enfrentar a dor, permita-se a si mesmo apenas senti-la, e saiba que você sobreviverá.

Lembro que durante meu pro-cesso de parto senti dor, chorei, e em um momento gritei - apenas para escutar rapidamente meu médico dizer que não gritasse pois estaria desperdiçando a energia que precisava para empurrar o bebê. Acatei seu conselho imediatamente e respirei fundo. Foi também funda-mental focar em um ponto e fazer o exercício de respiração aprendido nas aulas de Lamaze; afinal, eu

tanto havia me preparado para este momento, para visualizar o bebê que estava para nascer e sentir a alegria de tê-lo em meus braços. Mas confesso que a dor foi intensa, e não foi fácil colocar em prática os exercícios.

Ter tido meu marido do meu lado, segurando minha mão e me confortando; uma amiga querida presente; bem como uma equipe fantástica de profi ssionais com a qual pude contar naquela manhã foi incrível. Além disso, familiares e amigos distantes torcendo por um parto rápido e fácil. Não tenho pala-vras para descrever quanta energia positiva e segurança me foram transmitidas naquelas horas.

Em outras palavras, digo-lhes que a vida se revela para nós de diversas formas: em um momento crucial haverá alguém que lhe ajudará a recuperar o foco (como fez meu médico ao me ver desper-diçando a energia que deveria ser utilizada para uma causa maior); uma outra pessoa surgirá feito um anjo e vai segurar sua mão e lhe confortar; um amigo fi el virá e lhe encorajará nos momentos mais difí-ceis; ou até mesmo uma equipe toda adentrará em sua vida para facilitar uma nova história.

Louis Edward nasceu e o parto foi mais rápido e fácil do que eu imaginava. Junto com seu nasci-mento grande alegria, paz e amor me envolveram desde o minuto em que o segurei em meus braços. Sei que desafi os e momentos de incerteza existiram - e sempre existirão. Devemos ter humildade para pedir ajuda, e também muita paciência, coragem, disciplina e dedicação. Assim é a vida: nunca paramos de aprender. E assim tem sido comigo.

Meu querido leitor, não tenha medo das mudanças pela frente, sejam elas no campo profi ssional, sentimental, ou ainda uma mudança de cidade, país, religião, etc. Apren-da a ouvir sua intuição. Mudanças fazem parte da vida. Muitas vezes elas lhe surpreenderão, outras trarão ao menos crescimento e lhe farão mais forte. Enxugue as lágrimas, respire fundo, e siga em frente.

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Page 46: jornal BB - fevereiro de 2012

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com48

Nivaldo Batista Lima, ou simplesmente Gusttavo Lima, seu nome artístico,

é empresário, cantor, músico e compositor. Cantor sertanejo da cidade Presidente Olegário, Minas Gerais, Lima é responsável por dar o tom à canção “Inventor dos Amores”, um sucesso nacional.

Gusttavo Lima faz show

no Club Cinema

Aproveitando o grande mo-vimento de turistas que visitam a região da Flórida Central e para celebrar o 1o Aniversário do Café Mineiro-Orlando, Daniel decidiu abrir o “Café da Manhã”, do Café Mineiro. Um bufê completo tipica-mente brasileiro, com pãozinho de queijo, pão francês, doces, salga-dos, frutas, café e sucos. O cliente se serve à vontade e paga preço único. Mais um serviço com a assinatura da família Arantes, que oferece deliciosa cozinha mineira e variado churrasco rodízio.

Expandindo seus negócios no varejo, Daniel abre a Carol’s Perfumes, loja que recebe o nome da fi lha e vai competir com preços especiais para passageiros indivi-duais e grupos. Para informações e reservas telefone para (407) 248-2932.

Gusttavo Lima inicou sua carreira aos 18 anos e carrega em sua bagagem musical mais de 150 composições. Gravou seu primeiro CD e DVD, em 2010, compostos por 22 músicas, sendo 16 de sua autoria. O álbum foi produzido por Pinocchio e lançado pela Gravado-ra Som Livre. O título “Inventor dos Amores” ganhou destaque no meio dos fãs da música sertaneja devido ao sucesso das canções: “Revelação”, “Rosas”, “Caso Consumado”, “Versos e Vinhos” entre outras, com várias participa-ções especiais como Jorge e Ma-teus, Maria Cecilia e Guilherme e Santiago.

O mineiro, que também é em-presário pela Audio Mix, gravou

seu segundo álbum em 2011, com o titulo “Gusttavo Lima em Casa”, gravado em Patos de Minas, cida-de onde Gusttavo Lima cresceu. Lima costuma atrair para os seus espetáculos um grande público, que aprecia a música romântica, e baladas dançantes, que são a marca registrada de Gusttavo Lima.

O primeiro evento realizado pela Audio Mix, nos Estados Unidos, foi realizado no dia 12 de janeiro, no Club Cinema de Pom-pano Beach, Flórida. O show de Gusttavo Lima teve boa presença de público e, ele que já é sucesso nacional, agora lança sua carreira internacional. O evento contou com produção de Will, som do DJ Mazinho e fotos de Fabiano.

Daniel Arantes celebra o lançamento do “Café da Manhã” ao lado da promotora

Magali Weidgenant; à direita superior, panorâmica da nova loja Carol’s Perfume,

com a promotora Adriana; na foto ao lado, os responsáveis pela cozinha, Neida

(esposa de Daniel), Eddie (sócio do Café mineiro) e Marcia (doceira)

Daniel Arantes expande negócios em OrlandoDepois de vender o Café Mineiro, em Deerfi eld Beach, FL, o empresário mineiro Daniel Arantes decide apostar pesado em Orlando

O atendimento fi ca por conta dos simpáticos

Bryand e Arieli

Page 48: jornal BB - fevereiro de 2012

* É presidente do Seeds of Dreams Institute, jornalista, pós-graduado em Marketing (ESPM) e Comunicação (ESPM), mestre e doutorando

em Psicoterapia (EUA), com foco em Psicologia Positiva. É membro vitalício da Harvard University e referência internacional em

Psicologia Positiva. Vive em Orlando desde 2000. Para contatá-lo, envie mensagem para [email protected]

Claudemir Oliveira*

psicologiapositiva

Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com 49

As pauladas do pau BrasilPor viver nos EUA, eu re-

almente não vejo e não tenho interesse no BBB,

mas leio jornais, revistas e sei do que se passa. A última do estupro da menina é algo que vou dedicar apenas algumas linhas e mudarei para temas mais importantes. Acreditar que BBB não é dirigido é para Alice no país das maravi-lhas. Acreditar que não há uma certa direção por trás instigando o que acontece é de uma infanti-lidade impressionante. A menina toma um porre, o menino toma um porre, começam a se esfregar debaixo do cobertor e, no dia seguinte, surge a dúvida se houve um estupro. É muito baixo para um país que se diz “BIG”. Sim, o joguinho é muito bem feito e fi ca parecendo ser realidade. Não é realidade. Big Brother Brasil, como outros programas, é um teatrinho de quinta categoria cujo objetivo é IBOPE e telefonemas que fi nanciam o circo. E falo isso abertamente sabendo que amigos e familiares vão me criticar pois sei que gostam da palhaçada. Só espero que eles não contribuam financeiramente. Baseado em meus pensamentos em artigos anteriores, gosto não se discute, se respeita. Se eu cresci ouvindo Fernando Mendes, por que o cara não pode gostar do BBB? Brasil X Exterior

Mas, se você acha que isto existe apenas no nosso país, por favor, não me entenda mal. Primei-ro que o programa é copiado. Nos EUA, não é diferente, existe muita, muita coisa ruim, no mesmo estilo. Ainda falando de televisão, e como ainda temos mentalidade de tercei-ro mundo, veja os corresponden-tes internacionais das emissoras brasileiras. Vocês já perceberam que quando uma notícia de grande interesse aparece, SEMPRE quem dá a notícia é um correspondente que está em Nova Iorque ou em Londres? Precisamos crescer. A mesma notícia poderia ser feita

por alguém no estúdio no Brasil mesmo. Mas não, chamamos alguém de Nova Iorque ou Lon-dres para dar a notícia, pois isso gera maior “credibilidade” numa população que ainda vê o exterior como “melhor”. Pois bem, já que somos o país do futuro, vamos en-tão começar a falar diretamente do Brasil, ao vivo, afi nal já passamos Londres (fi nanceiramente falan-do), não é mesmo? Já que somos o país da bola da vez, alguém tem de ensinar a Dilma a dizer para algum presidente “você é o cara!”. Será que vai repercutir como a frase inocente do Obama?

Nos últimos meses, foi notí-cia no mundo o fato de o Brasil ter passado a Inglaterra como economia. Estar na frente econo-micamente é apenas uma peça do quebra-cabeça. Nenhuma econo-mia pode ser considerada “me-lhor” enquanto ela for avaliada apenas pelo lado monetário. E não pensem que eu sou alguma Madre Teresa de Calcutá, mas precisamos melhorar. Se quem telefona para o BBB pagando pela ligação doasse sangue SEM PAGAR NADA, uma única vez no ano, talvez não faltasse “vida” nos hospitais.

Estar na frente da Inglaterra não necessariamente significa que a população é representada da mesma forma. Observem nosso sistema de educação e comparem. Observem nossa qualidade de vida e comparem. Sim, tudo o que escrevo aqui é subjetivo, mas se colocarmos um pouco de razão no debate, nós dois podemos aprender muito. Meu artigo é de mão dupla. Não sou dono da verdade, apenas me deram esse espaço para eu expor minhas ideias.

Ministério da EducaçãoJá que falei em educação, dei-

xe-me dar um exemplo porque eu ainda acho que o Brasil está longe de ser realmente o país do futuro. Quando falo de futuro, falo de décadas, gerações. O Brasil sim, sem dúvida, é o país do momento. Um país que o próprio Ministério da Educação lança um livro ofi -cial que aceita erros grotescos de Português não pode ser sério. As frases seguintes é uma aberração: “Nós pega o peixe”, “Os menino pega o peixe”. Dá-me calafrio só em escrever. O que mais me fas-cina no Brasil é o nosso jeitinho. Óbvio que o Ministério e os cria-

dores disto tem uma resposta. Uma delas é que não aceitá-las como corretas poderia ser interpretado como preconceito àqueles que não sabem falar a língua. Segundo o Ministério, a escrita deve ser o espelho da fala. Tolerância zero para um país que quer ser “BIG”. Para aqueles que ainda não gostam do que falo, me digam quantos brasileiros ganharam o prêmio Nobel? E aí, nem precisam com-parar com Inglaterra, pois nossos vizinhos de fronteiras estão na frente. Não se dá esse prêmio a quem fi ca brincando de gramáti-ca, sem saber o que está fazendo. Não se dá esse prêmio a um país que, em alguns estados, aprovam estudantes, independentemente de estudarem ou não, porque quando são reprovados desistem da escola. É o mesmo que numa empresa dizer aos colaboradores que eles ganharão o salário no fi nal do mês independente de tra-balhar ou não. Destruíram o pouco (se é que existia) do respeito ao professor. Professor vai cobrar o que? Alguém pode me responder esta pergunta? Isto nem é terceiro mundo, meus amigos. Isto é in-competência de um sistema. Isto é

um colapso. Isto é estado de coma quase irreversível. Eu acredito no “quase”. Eu acredito na nossa virada. O escrito aqui não tira o mérito de admiráveis instituições de ensino no Brasil. O escrito aqui não tira o mérito de nossos grandes escritores. Estou falando de uma forma generalizada com o intuito de abrirmos os olhos e AGIRMOS. Não somos e não devemos ser nem a “bela adormecida” e muito menos a Alice. Copa e Olimpíadas

Na área econômica, os brasi-leiros só falam das Olimpíadas e da Copa do Mundo como se esses dois eventos fossem dar garantia de saúde fi nanceira para o país eternamente. A sensação que pas-sa é que o Brasil não viveria sem esses dois eventos.

Ricardo Teixeira não tem muita simpatia do público brasi-leiro. Aí, ele chama o Ronaldo e o Pelé para serem escudeiros. O povo jamais atiraria nestes dois ídolos e por trás está o homem pro-tegido. Assim é o nosso país, pa-rece que as pessoas vivem no país

Continuação na página 50

Page 49: jornal BB - fevereiro de 2012

Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com50

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das maravilhas e não percebem manobras sim-ples que qualquer pessoa de bom senso perce-beria. Não sei se notaram, mas até o Romário, que criticava ardentemente o presidente, já está quietinho, pois o Ronaldo provavelmente deve ter acalmado o mesmo com a ideia de que um número de pessoas com necessidades especiais vai ter ingressos para jogos da Copa. A Rede Record também está mais calminha com alguns anúncios da CBF, depois de ter lançado campanha dura sobre corrupção na entidade.

Se você me perguntar se a estrutura para os eventos esportivos vão estar prontos até lá eu arrisco que sim. Mas isto também alguém vai pagar a conta (super faturada) e não é o governo. É “ocê”, “é eu”, “é nóiz” (com “z” mesmo) (para agradar ao Ministério da Edu-cação) que “vai” pagar a conta.

Economia brasileira

Estes dois eventos e outras coisas “super valorizadas” no nosso país podem ter consequ-ências sérias e negativas lá na frente.

Alguns exemplos bem básicos: preços imobiliários no Brasil é uma brincadeira que vai acabar logo logo. Fala-se de imóvel de um milhão de reais no Brasil como se estivéssemos falando em comprar um computador. Isto NÃO é real. Isto vai cair por terra. Com esse dinheiro, hoje se compram cinco casas de três quartos na Flórida. Nosso Big Mac é o mais caro do mundo. Nosso carro Toyota também é o mais caro do mundo. Isto não pode se sustentar.

O brasileiro está começando a entrar no mesmo modelo americano que hoje está pagan-do um preço alto. O brasileiro está aprendendo a se endividar. Sim, ele hoje compra o carro em 60 meses. Tudo lindo. Eu quero ver ele ter fôlego durante os 60 meses, pois ele não comprou apenas o carro. Ele também comprou aquele apartamento bolha de um milhão de reais. A conta não vai fechar. Repito: a conta não vai fechar. Volto a repetir que meu texto é baseado em futuro, não amanhã, depois de amanhã ou ano que vem. E o melhor: espero estar completamente errado.

O Brasil é como um belo vôo. Tudo tranquilo, mas existem turbulências lá na frente. Precisamos saber disso para irmos aos poucos mudando a rota. Sim, crescendo, mas se adaptando a possíveis tempestades. No entanto, a euforia é muito grande e, por isso, todo mundo vê céu de brigadeiro. Os impérios caíram e caem porque se esquecem que um dia foram pequenos. Tradução: arrogância. Os EUA, em crise agora, querem melhorar a imagem dos consulados, querem melhorar a facilidade dos vistos. Até cônsul vai a programa

de Ana Maria Braga para cozinhar. Eu aprovo tudo isto, mas aprovaria ainda mais se tudo fosse feito também no passado. Precisamos ser coerentes quando a coisa vai bem e quando a coisa vai mal. Atitudes deveriam independer de circunstâncias. As empresas, generalizando, também precisam aprender esta lição. Tratam o cliente como rei quando estão falindo. Tra-tam o cliente como lixo quando estão no seu pleno sucesso. Será que é tão difícil aprender algo tão fácil?

Casco e Alicerce

No plano político, outro dia uma pessoa me disse que estava muito feliz com a Dilma. Eu, curiosamente, perguntei o motivo e a resposta foi que ela já mandou embora vários ministros e que por isso ela é linha dura. Vivemos ou não vivemos como Alice no país das maravilhas? É muita inocência. A Dilma NÃO mandou ninguém embora. Na verdade, não deve haver nenhum mérito por trás do que, na verdade, é uma tragédia política, para não dizer um circo político. Óbvio, procuro ser justo e a Dilma também não pode ser crucifi cada por essas quedas, afi nal é uma herança herdada não so-mente do Lula, mas desde o descobrimento do Brasil. Isto mesmo, pau Brasil porque levamos pauladas desde aquela época. Os governos, não só o Brasil, são exímios, quase PERFEITOS, na cobrança de impostos, e incompetentes no investimento do mesmo. Se governos fossem como empresas já estariam enterrados a séculos. Nem concordata resolveria. Se tivessem compe-tência para usar o que recebem, o mundo seria um verdadeiro paraíso. Tenho uma explicação: dinheiro fácil não tem valor. Portanto, eu gasto, gasto, gasto e quando acabar, eu peço mais, ou seja, eu crio impostos e o povo que se exploda, para homenagear o famoso personagem de Chico Anisio, Justo Veríssimo.

Para terminar, o Brasil é como um barco gigante, lindo e maravilhoso. Dentro existe uma grande festa com muito champanhe, muita fartura e muita música. Mas para que tenhamos um verdadeiro concerto a bordo, um conserto na ferrugem do casco, normal em qualquer tran-satlântico, precisa ser feito. Também, às vezes, precisamos desligar a música, para podermos “escutar” algum sinal de iceberg pela frente. Somos como um edifício que está subindo além das núvens e o alicerce precisaria ser reforçado antes da subida. Casco e alicerce é onde o Clau-demir também presta atenção antes de navegar, antes de chegar às núvens!

P.S. Qualquer erro gramatical do meu artigo não pode ser criticado por você, prezado leitor, pois o Ministério da Educação me auto-riza a fazê-lo.

continuação da página 49

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com52

talentobrasil

Um grande público pres-tigiou as finais do Ta-lento Brasil da 4a Tem-

porada, 2011/2012, realizado no Marco Polo Beach Resort, em Sunny Isles, Florida. O evento coroou seis meses de etapas seletivas e audições, em 11 regiões dos Estados Unidos.

O tenor paulista Fernando Zambotti, de 62 anos, residente em New Jersey foi o vencedor da Categoria Adulto. A consa-gração de Zambotti (aplaudido de pé pelo público e pelos próprios concorrentes, que, em sua maioria, o apontavam como o vencedor) foi especialmente emotiva. Há duas semanas ele sofreu uma tragédia. Sua casa, em Newark, pegou fogo e ele está, desde então, morando tem-porariamente com sua família num abrigo da Cruz Vermelha.

Ao lado de Zambotti, na Categoria Adulto, os grandes vencedores do evento foram a modelo Camila Bau, (Deerfield Beach, FL) e o instrumentista Deeda Gomes de (Boston, MA). O juri premiou como destaques os modelos Rafael Vicente (Boston, MA) e Bruna Barros (Pompano Beach, FL), os can-tores Ulisses Chaves (Newark, NJ) e Helen Blondel (Miami, FL). O portal BrasilMais fez uma eleição via internet entre os 18 modelos finalistas e o vencedor foi Éder Silva (Newa-rk, NJ).

Na Categoria Mirim os vencedores foram a cantora Da-nielly Pereira (Orlando,Flórida), a modelo Maria Eduarda Pereira (Orlando,FL), o instrumentista Gregory Publio (Boston, MA) e o capoeirista João Guilhere Soares (Fort Myers, FL). O juri premiou também os destaques Krystal Malta (Forty Myers, FL) e Diana Silva (Cape Co-ral, FL), as cantoras Marjorie Andrade (Orlando, FL) e Lisa Dias (Cutler Bay, FL).

Um dos destaques do even-

Tenor de 60 anos, de Newark,vence o Talento Brasil 2012

to foi a premiação dos estu-dantes dos diversos cursos de português no Sul da Flórida. Mais de 300 crianças foram condecoradas com a medalha Talento Brasil/Rede Globo. Já os ganhadores do troféu “Ri-sing Star”, que premia pessoas e iniciativas que promovem arte e cultura em nossa comu-nidade, foram este ano para a estrela mirim da internet, Vicky (apresentadora do evento mi-rim, ao lado de Lucas Pizutti, do Brazilian Voices Kids), a Academia de Capoeira Corpo & Movimento e o Coral da Pri-meira Igreja Batista Brasileira da Flórida.

Convidado espec ia l do evento pelo segundo ano con-secutivo, o apresentador Jhony Sasaki (IPC/TV Globo Interna-cional do Japão) comandou os eventos fashion e adulto com as apresentadoras convidadas Ta-tiana Koike e Connie Rocha.

As finais Talento Brasil reuniram 67 finalistas que par-ticiparam dos eventos depois de passarem por 11 etapas regio-nais em Boston, Newark, New York, Atlanta, Miami, Orlando, Fort Myers, Los Angeles, San Francisco, Bridgeport e Bro-ward County.

O Talento Brasil é um even-to realziado pela PMM-Plus Media & Market ing , apre-sentado pelo BB Remessa, com patrocínio da American Airlines e apoio da TV Globo In ternac ional e Consulado Geral do Brasil em Miami. O evento tem participação das mídias associadas: Acontece Magazine, Acontece.com, Ga-zeta Brazilian News, Ti Ti Ti Magazine, Momento Brasileiro, Jornal B&B, Portal Brasil Mais, Cia Brasil, The Brasilians, Bra-zilian Voice, Brazilian Times, Jornal dos Sports, Brasil Best, Brazil Explore e Veja TV.

M a i s i n f o r m a ç õ e s : 954.779.3072 ou [email protected]

Fernando Zambotti Vicky e Lucas Pizutti

Bruna Barros, Camila Bau e Rafael Vicente

Maria Eduarda Pereira (modelo)

Danielly Pereira (cantora)

Gregory Publio (instrumentista)

João Soares (capoeirista)

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com 53

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com54

talentobrasil

A votação popular da 15ª edição do Brazilian Press Awards foi encerrada à meia noite do dia 25 de janeiro batendo recordes de votos e votantes. 47.405 votantes geraram 130.716 votos e defi ni-ram os 5 indicados à premiação nas categorias de Arte, Cultura e Comunidade.

Mais uma vez as indicações refletem o caráter nacional do prêmio, com indicados residentes nos estados da Flórida, Georgia, Washington-DC, New Jersey, New York, Massachusetts, Illinois e Califórnia.

O Board de Premiação do Bra-zilian Internacional Press Awards, formado por Lineu Vitale, Maria Fulfaro, Andrea Vianna, Gene de Souza, Fernanda Cirino, Anete Ar-slanian, Zigomar Vuelma, Antônio Martins e Rita Pierotti ofi cializou

Mais de 130 mil votos defi nem osindicados aos Press Awards 2012de Arte, Cultura & Comunidade

Agora a decisão fi nal é do Colégio Eleitoral

a relação dos cinco indicados nas 14 categorias de Arte, Cultura & Comunidade. A partir de agora, a decisão estará nas mãos cerca de 200 integrantes do Colégio Eleito-ral, que defi nirão os ganhadores.

O Colégio Eleitoral do Press Awards é formado por represen-tantes das mídias comunitárias (jornais, revistas, programas de TV, sites, Web TVs, Blogs, programas de rádio), das entidades culturais e comunitárias, agências de publi-cidade, produtores e empresários artísticos.

A divulgação dos vencedores dessas categorias e também dos Prêmios Especiais do Board e Li-fetime Achievement Awards será dia 13 de março, às 6 da tarde, no Einstein Room do Broward Center for the Performing Arts, seguido de coquetel à imprensa.

Artes Visuais

• Carmen Gusmão (FL)• Duda Penteado (NY)• Jade Matarazzo (FL)• Lineu Zadareski (MA)• Rasmussen Ximenes (CA)

Dança

• Bras Arte (CA)• Brazarte Dance Company / Skindô (FL)• BrazzDance (FL)• Dance Brazil (NY)• Gil Santos Group (FL)

Esportes

• Anderson Silva (NY)• Luiz Souza “Pinga” (FL)• Michael Oliveira (FL)• Ramyller Alves (FL)• Rodrigo Minotauro (CA)

Instituições que promovem os

Esportes Brasileiros nos EUA

• Academia Maculelê (FL)• Capoeira Arts Foundation (CA)• Grupo Cordão de Ouro (GA)• Quilombo Cultural Center (IL)• The Brazilian Soccer Training Center (FL)

Eventos Culturais

• Ballet Folclórico da Bahia - US Tour (US)• Brazilian Film Festival of Miami (FL)• João Carlos Martins - Encontro Histórico (NY / FL)• Journey to Brasil (FL)• Los Angeles Brazilian Film Festival (CA)

Eventos Comunitários

• Brazilian Day Boston (MA)• Brazilian Day New York (NY)• Carnaval da Miami Beach Senior High School (FL)• Festa do Dia da Criança em Newark (NJ)• Miss Brasil-USA (NJ)Instituições que Promovem a Cultura Brasileira

• Brazilian Voices (FL)• Centro Cultural Brasil-USA (FL)

• Brazilian Nites (CA)• Evanston School of Samba (IL)• The Frederick Douglas Academy (NY)Bandas & Grupos

• Brazilian Voices (FL)• Orquestra de Samba (IL)• Brazil Brasil Show (CA)• Samba RJ (FL)• Coral Jovem de Washington (DC)Cantoras

• Débora Watts (NY)• Fabiana Passoni (CA)• Juliana Pasini (FL)• Rose Max (FL)• Simone Rosa (FL)

Cantores

• Cezar Santana (FL)• Gu Fidelis (CA)• Luciano Antonio (IL)• Márcio Mendes (NJ)• Paulinho Garcia (IL)

CD de Artista Brasileiro nos EUA

• “Brasilíssima” - Mônica da Silva (FL)• “Naturalmente Brasil” - Fabiana Passoni (CA)• “Sonho” - Cristina (FL)• “Vida de Artista” - Luciano Antonio (IL)• “Zumba Samba” - Juliana Pasini (FL)Shows Musicais Brasileiros - Homens

• Diogo Nogueira• Emílio Santiago • Ivan Lins• Jorge Aragão• Marcelo D2Shows Musicais Brasileiros - Mulheres

• Céu• Daniela Mercury• Gal Costa• Maria Bethânia• Pitty

Os indicados estão listados abaixo por ordem alfabética:

A legenda identifi ca as fotos de cima para baixo, da esquerda para à direita:Camila Bau, Danielly Pereira, Deeda Gomes, Ulisses Chaves, Carolina Kennedy, Fernando Zambotti, Helen Blondel, Carolina Kennedy, Maria Eduarda Pereira e Marjorie Andrade

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com 55

* Peter Roman é jornalista e professor. Palestrante internacional, ministra conferências

nas áreas de Business & Coaching. Também é produtor de TV (com mais de 20 anos de experiência), fotógrafo e músico nas horas

vagas. [email protected]

Peter Roman*businesscoaching

É comum ouvirmos pessoas reclamando das difi culda-des, da falta de sorte, do

governo, da igreja, da sociedade, de um parente. O que falta para esta pessoa se chama: Compro-metimento! Comprometimento: consigo mesmo, com seus valores e princípios.

Comprometer-se com suas tarefas diárias, aplicar-se em seus projetos para então ter acesso a conquistas. É preciso ter a cora-gem de encarar sua própria vida e se responsabilizar por tudo que nela acontece, pois se algo não vai bem, quem precisa agir para mudar a situação é você.

Acredite em seu potencial;

Viva novas experiências;

Sinta as emoções;

Viva a vida;

Comprometa-se;

O que signifi ca exatamente isso?É estar atento aos seus afa-

zeres. Doar-se, buscar soluções. Vislumbrar o que está por vir. Empenhar-se nas tarefas. Usar de afi nco para que tudo saia o melhor possível. Comprometer-se. Pensar, pensar, pensar, trabalhar, trabalhar, trabalhar. Ver além. Inserir-se no projeto. Sentir-se envolvido. Dentro do ambiente. Em alguns momentos, “sair” para ter uma visão externa. Enxergar com ou-tros olhos o que se está fazendo. Ajustar. Acompanhar. Estar atento a todos os pormenores. Ir a fun-do, ver os detalhes, as entranhas do processo. Mergulhar fundo. Sentir o trabalho como parte de seu corpo, de sua alma. Unir-se, ser um só.

Uma análise cuidadosa nos remete a uma situação circular: uma relação só vale a pena se as partes estiverem verdadeiramente comprometidas com ela, e as pes-soas só se comprometem com uma relação se ela valer a pena.

Com algumas variações, esse tema já foi abordado antes por vários pensadores interessados na alma humana. Um deles foi o austríaco Martin Buber, que mor-

Conquistando Comprometimentos

reu em 1965 e que deixou uma obra comumente chamada de “a fi losofi a do diálogo”. Segundo ele, as relações humanas acontecem baseadas em princípios que origi-nam dois tipos básicos de relacio-namento, que podem ser chamados de relações do tipo Eu-Tu ou do tipo Eu-Isso. No primeiro caso, há verdadeiro comprometimento entre as pessoas envolvidas. No segundo caso, do tipo Eu-Isso, a relação é impessoal e não gera o comprometimento verdadeiro.

Buber não é um escritor co-nhecido do grande público. Nasceu em Viena, em 1878, e foi criado pelo avô Solomon, um importante estudioso de hebraico. Escreveu mais de 80 livros, especialmente sobre o hassidismo, um movimen-to judeu do século 18 inspirado na cabala. Entre seus livros, o mais conhecido chamase exatamente “Eu e Tu”. Apesar de ser quase restrita aos meios acadêmicos, a obra está relacionada entre os 100 livros mais infl uentes de toda a história da literatura.

Ele alerta para o fato de que uma relação do tipo Eu-Tu corre o risco de virar Eu-Isso se não houver investimento sério em sua manutenção. E, nesse investimen-to, duas práticas são fundamentais: saber ouvir e saber receber. Como essas qualidades estão em baixa o mais comum é saber falar e saber pedir na sociedade contemporâ-nea, assistimos a um crescimento exponencial de relações do tipo Eu-Isso. Já, em 1920, Buber aler-tava para o risco da falta de espaço para as relações Eu-Tu, provocado pela despreocupação crescente com a qualidade do diálogo.

Bem mais perto de nós, no tempo e no espaço, Vinicius de Moraes escreveu seu “Soneto da Fidelidade” e explicou o que é a essência da relação Eu-Tu, ou ainda a essência do comprome-timento: “Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infi nito, enquanto dure”.

O poeta tocou no ponto. Com-prometimento não é construir relações eternas, mas relações infi -

nitas, e, se a relação for infi nita, só então terá chance de ser eterna.

O comprometimento na em-presa apresenta-se, hoje, como uma vantagem competitiva visto que, na busca permanente por qua-lidade e efi ciência, as organizações necessitam do investimento das pessoas no trabalho.

O comprometimento possui ligação direta com fatores tais como a missão, valores, metas e objetivos organizacionais, fortale-cendo os relacionamentos, e ainda, tornando os funcionários fortes aliados da empresa.

Constantemente ouvimos falar sobre a importância da valo-rização do fator humano no âmbito empresarial, visto que eles, os fun-cionários, em muitos casos são os responsáveis em fazer a empresa “caminhar para frente”.

Da mesma forma que os clientes buscam satisfação e pra-zer na aquisição de um produto ou serviço, os funcionários tam-bém necessitam de um estado de satisfação superior, capaz de comprometê-los com os objetivos da organização. Funcionários que superam as expectativas dos clien-tes agregam um valor adicional às vendas e à imagem da empresa, portanto reconhecer o funcionário como sendo o primeiro cliente da organização, desperta nele o sen-timento de ser parte fundamental na realização dos objetivos da empresa, aumentando sua valori-zação pessoal e profi ssional.

Na visão das empresas, o comprometimento do empregado é importante, pois aproxima seus objetivos e metas com os da em-presa (core essence + mission).

O empregado comprometido tende a ser mais produtivo, pois vê a empresa como sua e luta por seu progresso. A busca do comprometimento das pessoas é uma jornada permanente, é fazer a “Grande Travessia”, na qual se busca, de forma contínua, fazer com que as pessoas se superem a todo momento e sejam percebidas de forma positiva.

O comprometimento refl ete a crença que o empregado tem nos valores e objetivos da empresa, bem como sua vontade de despen-der esforços para nela permanecer, assim como suas atitudes são a expressão de sua satisfação e com-prometimento com a entidade.

Empresas que acreditam que a valorização do funcionário se resume em um bom salário e um “tapinha” nas costas devem rever estes conceitos. Para se valorizar o

funcionário, deve-se levar em con-sideração o aumento da qualidade de vida e qualidade do trabalho (dois temas que parecem a mesma coisa mas não são).

A equipe está na linha de frente do

seu negócio: Valorize-a !!

Independente do porte da organização e o segmento em que a empresa atua, criar um clima favorável é fundamental para alcançar resultados. Por isso, o pri-meiro mercado a ser conquistado é o mercado interno: é para eles que a empresa deve ser “vendida” antes do mercado externo. Claro que investir em treinamento ajuda bastante, mas o ambiente interno adequado é fundamental.

O conceito de cliente interno ainda não está muito claro na ca-beça das pessoas, apesar de muito enfatizado em livros, palestras e

“… um excelente lugar para se trabalhar é aquele

em que você confi a nas pessoas para quem trabalha, gosta delas e

tem orgulho do que faz.”

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Continuação na página 56

Page 55: jornal BB - fevereiro de 2012

Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com56

businesscoaching

seminários. São muito poucas as empresas que aplicam corretamen-te o conceito de cliente interno. Na maior parte das empresas o funcio-nário se sente mais ou menos como uma concha: pressionado de um lado pela força das ondas do mar e do outro lado pela resistência da rocha. Por um lado, tendo de realizar o seu trabalho sob exigên-cias de prazos e de qualidade e, do outro lado, as resistências dos “fornecedores internos” em lhe dar as informações necessárias.

Mas quem é o cliente interno? Todos os funcionários da empresa, independentemente da função ou da posição hierárquica?

Sim! A questão é: cliente in-terno de quem? E quando?

É preciso não misturar as imagens de colega de trabalho, ou de estrutura hierárquica, com o conceito de cliente interno. Cor-

dialidade com os companheiros de trabalho e respeito às chefi as não pode ser confundida com a relação “fornecedor x cliente interno”. Cliente é, portanto o próximo a receber um produto ou serviço produzido por qualquer processo.

Para fazer a travessia a que me referi no início do texto, é preciso ter na base de tudo o papel das lide-ranças. São três pilares principais calcados na pessoa, no ser humano que, aliás, é o centro de tudo: pro-cesso de comunicação, programas de treinamento e desenvolvimento e processo de reconhecimento.

Empresas como a Compaq apostam em ter um ponto de des-taque para criar a diferença em conseguir o comprometimento. Segundo a sua visão, esse ponto chama-se sensibilidade. O que significa isso? Ter percepção o tempo todo, estar presente onde as coisas acontecem, seja virtual ou fi sicamente. Poder ouvir, ver, sentir como é que as pessoas estão se comportando, ter o termômetro

muito bem calibrado, ter a per-cepção da temperatura de cada área de trabalho. É muito simples você poder identifi car onde há um sorriso, onde há o abraço, onde há a adesão, onde há a prontidão, onde há o suporte incondicional versus a situação da apatia, da reação, da hierarquia, da burocracia. Então, a sensibilidade é a chave.

O que faz uma pessoa chegar em casa mal humorada com o trabalho? Na maioria das vezes, a irritação vem do fato de ter sofrido algum tipo de pressão no trabalho: uma advertência do chefe por não ter dado a informação no prazo; uma acusação contra ela por parte de um departamento que não re-cebeu o documento solicitado e coisas do gênero.

Como uma pessoa irritada e mal humorada no trabalho pode atender bem a um cliente? Seja um cliente externo ou interno? Uma pessoa nestas condições jamais terá boa vontade de atender e muito menos parecerá simpática ou cor-dial no relacionamento com ter-ceiros e colegas. Assim, somente uma pessoa que esteja bem consigo mesma poderá ser atenciosa e dar um bom atendimento a seus clien-tes. Existe uma correlação positiva entre a qualidade do atendimento que a pessoa recebe internamente na empresa e na qualidade do atendimento que ela dá aos clientes externos.

Portanto, é essencial que o cliente interno esteja igualmente satisfeito. Quanto mais satisfei-to ele estiver, maiores chances a empresa terá de contentar os seus clientes e ser bem sucedida no negócio. Desta forma, é de suma importância a valorização do funcionário; mantê-lo sempre motivado e se sentindo parte integrante da empresa. Para isso, têm-se à disposição as técnicas de comunicação interna.

Existem algumas outras práti-cas recomendáveis que a empresa deve empenhar-se para propiciar aos empregados tais como: salários atrativos; condições adequadas de trabalho; ambiente agradável; instalações confortáveis; cumpri-mento de normas de segurança; benefício; programas de motiva-

ção; equipe de recursos humanos; preocupação com o meio ambien-te; programas sociais; programas de incentivo; metas de crescimen-to profissional; oportunidades de desenvolvimento; qualidade de vida no trabalho; política de distribuição de lucros; promo-ções; inovação; plano de cargos e salários; planos de assistência médica; refeitórios; transporte; serviços de psicólogos; planos de aposentadoria complementar; planos de complementação salarial em casos de afastamentos prolon-gados; seguro de vida; creche para os fi lhos dos funcionários; associa-ções de empregados; áreas de lazer para os horários de intervalos; estacionamento para o horário de trabalho; subsídios de convênios com farmácias; treinamento; etc.

Mais complexo que concei-tuar é medir o comprometimento, uma vez que se trata de uma carac-terística ou atitude subjetiva, pois as pessoas se comprometem de maneiras diferentes. Uma maneira de avaliar o comprometimento é verifi car se o empregado possui alguma das seguintes caracterís-ticas: trabalha corretamente, con-tribui com melhorias contínuas; é responsável; se for líder, sabe ser gestor de pessoas; tem habilidades para agir; quer agir; atua em função de objetivos e metas pré-estabele-cidas e está disposto a aprender, crescer e mudar todos os dias.

Além de definir e medir o comprometimento, também é importante avaliar qual é o tipo de comprometimento apresentado pelo empregado. Ele pode ser: - afetivo (desejo de permanecer na organização); - calculativo (necessidade de per-manecer na organização); - normativo (obrigação de perma-necer na organização).

Dependendo do tipo desen-volvido a empresa consegue medir a predisposição do empregado em permanecer na empresa e o que ele é capaz de fazer por ela.Por outro lado, para medir o grau de comprometimento da empresa para com seus empregados, estes devem avaliar de que forma a em-presa tem retribuído pelos serviços prestados.

Em suma, considero que a valorização dos funcionários pelas empresas não é uma utopia dos “te-óricos comportamentalistas” e sim uma alternativa concreta e viável. Porém, nossa realidade demonstra que as empresas ainda precisam tra-balhar muito este “conceito” e trans-formar o discurso em realidade.

Como já dizia Robert Levering, co-fundador do Instituto “Great Place to Work”:

“… um excelente lugar para

se trabalhar é aquele em que você

confi a nas pessoas para quem tra-balha, gosta delas e tem orgulho

do que faz.”

Continuação da página 55

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Page 56: jornal BB - fevereiro de 2012

* Peter Peng nasceu na China e cresceu em Porto Alegre.

Formou-se na UFRGS em engenharia química e na Georgia Institute of Technology (MSc e PhD).

É morador de Orlando, Flórida. [email protected]

Peter Peng* voopátrio

Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com 57

Apesar do Chirú não entre-gar as chinas dele, ele fala sobre o assunto em geral.

Porém duro mesmo é conversar com o Chirú sobre política. Aí o índio escuta, mas não fala. Agora, eu conheço o camarada: sei exa-tamente o que diria, se falasse... O cara tem que perguntar algo não-político para o Chirú falar de política. Algo como futebol. Pergunto, como quem não enten-de, quer apenas esclarecimentos: “Esse jogo aí, Chirú, tão falando que o Muricy errou, o que tu achas? “ (Falando sobre a goleada, 4 a 0, mais o vareio, que o Santos levou do Barça.)

Bobagem, tchê. Não temos nem habilidade nem inteligência para jogar contra o time do Bar-celona. Fomos totalmente domi-nados. Foi como se o time titular do Colorado jogasse contra o time do Tabajara, de Guaíba. O futebol brasileiro é uma empulhação, so-mos todos otários. Eles servem um prato de carne de segunda, dizendo que é fi lé. O negócio do futebol através da imprensa, do rádio e da televisão, alardeia que temos o melhor futebol do mundo, mas a mentira agora fi ca escancarada. Essa mentira é antiga. O Muricy é coadjuvante na mentira, mas não teve culpa nesse vareio.

O Chirú quase nunca se em-polga, mas eu notei que depois de falar ele deu três bombadas seguidas na cuia. Ele raramente dá duas, antes de passar, então senti a oportunidade, perguntei sem trair o gostinho que a raposa sente quando pega um pato. “Não acompanhei a evolução do futebol brasileiro, sabe como é, morando no exterior, coisa e tal; como foi que chegamos a esse ponto? De país do futebol a país da fantasia do futebol!”

Bá, isso vem de muito tempo. Pra começo de conversa, a Europa perdeu 30, 40 milhões de jovens durante as grandes guerras, princi-palmente na segunda. Além disso, no trabalho de reconstrução, pri-meiro vêem as escolas, hospitais, estradas, habitações. Só depois vêem os campos esportivos. As-

Conversas com o Chirú - política e futebol

sim, no pós-guerra, dos anos 50 aos anos 70, tivemos uma grande van-tagem, pois estávamos muito mais intactos. Além disso, eles têm um inverno brabo, não dá para jogar em muitos desses países. Quando chegamos a dominar, os nossos sociólogos de mesa de botequim inventaram a teoria da miscige-nação, que a nossa mistura havia criado um biótipo superior para o futebol, que a nossa malandragem e esperteza eram inimitáveis, e que o europeu puro, pela sua quadratu-ra, nunca poderia fazer os dribles que os nossos craques tupiniquins faziam, pois sua genética não tinha a nossa ginga. Nós levamos isso a sério e chegamos a acreditar nessa baboseira.

Tivemos uma luz de como seria o futebol do futuro, esse fu-tebol que o Barcelona exibiu. Em 1970, a seleção do João Saldanha, o João-sem-medo, tinha Pelé, Gerson, Tostão e Rivelino. Eram mestres dos espaços. O Gerson, o Tostão e o Rivelino, sabiam prender a bola muito bem, girando pra cá, girando pra lá, protegendo contra dois adversários, atraindo o terceiro. Enquanto isso, o espaço é criado. Pimba! Aparece o jogador em velocidade, por trás do lateral, o Jairzinho ou o Carlos Alberto, o Pelé se deslocando, para o outro lado, arrastando dois zagueiros... a bola é passada na hora certa. O Gerson e o Tostão pareciam ter um olho na nuca. Na verdade, eles antecipavam a trajetória do cara que faria a ultrapassagem. Aliás, a ultrapassagem do lateral, atuando como ponta, foi coisa do Saldanha. Vejam, nas seleções do Garrincha, o Djalma Santos, o Nilton Santos, eram béquis mesmo. Mas depois dessa mudança tática o time pas-sou a ter 13 jogadores, os laterais valiam por dois homens cada! O grande mérito do Saldanha foi reconhecer que a habilidade, o futebol de domínio de bola, de conjunto, era superior ao futebol de força e ao futebol individual. É claro que o passe brilhante, longo, e a jogada individual sempre existi-rão, mas as defesas inteligentes não

dão abertura para essas jogadas. Vimos essa inteligência na defesa do Barça, sempre se antecipando e cortando a jogada antes dela acontecer.

O time do Brasil tinha esse tipo de defesa inteligente, com Félix; Carlos Alberto, Brito, Wil-son Piazza e Everaldo; mais o Clodoaldo. Veja que sempre tinha o essencial na defesa: inteligência para antecipar, muita saída de jogo, grande domínio de bola, com exce-ção do Brito. E todos, com exceção do Brito, sabiam atacar. É o caso do Daniel Alves, Piqué, Puyol, Fá-bregas, Xavi. Contrasta isso com Lúcio, Felipe Melo e Juan. Ou com Oscar, Luizinho e Toninho Cerezo. Ou seja, andamos para trás.

Em triste contraste, vimos o desespero do Santos, que não tinha saída de jogo e apelou para o chute pra frente; o goleiro Rafael, por sinal, o melhor santista da partida, evitou uma goleada ainda maior, mas não é o Rogério Ceni, que faz reposições precisas, então dava aquele balão pra frente, rifando, o que só postergava por alguns segundos uma nova descida do Barça, sempre com a pelota nos pés.

O João Saldanha teve essa sacada; se você prestar atenção, o Barcelona copiou e melhorou, é claro, mas o estilo de jogo é muito similar ao da seleção de 1970, tanto no ataque como na defesa. A tabelinha do Barcelona é de quatro, cinco, seis, sete jogadores. Cada jogador que recebe a bola tem sempre pelo menos três opções de passe; na maioria das vezes tem mais. Por isso ele pode passar no primeiro ou no segundo toque, ele não precisa segurar a bola para ver o que pode fazer. Parecia um jogo de 18 contra 11.

Era assim com Pelé, Tostão, Rivelino, Jairzinho, Gerson, Carlos Alberto, Clodoaldo. Isso requer ha-bilidade do jogador, mas também inteligência, leveza, deslocamen-tos constantes, ou seja, tem que ter entrosamento e isso requer treino. Quando os astros começaram a serem exportados, não dava mais

para treinar direito. O Brasil fi cou dependendo da tabela de dois. Ronaldo-Rivaldo, Cacá-Pato, por aí. Isso funciona até certo ponto, devido à grande qualidade de nos-sos jogadores. Mas aquele futebol de conjunto sumiu.

Na defesa, o Barça faz a mes-ma coisa. Daniel Alves, Piqué, Puyol, Fábregas, Xavi, todos sa-bem atacar. Note que o Guardiola usou o Mascherano, que conhece-mos fazendo tabela no ataque com o Carlito Tevez, em substituição ao Puyol, zagueiro de área.

Porém esse jogo do Barça dá muito trabalho para o nosso gosto. Tem que ter uma formação de base criada no mesmo esquema. Tem que ter uma garotada de 10, 12 anos se preparando. Depois, os juvenis, e, em número, pois para surgir um Iniesta, um Xavi, um Puyol, um Piqué, pratas-da-casa, não surgem de um punhado de jovens, precisa testar uma centena deles para cada um ou dois que dão certo. Leva 5, 6 anos para formar um cara integrado no esquema. Aí, qualquer um que entra dá conta do recado. O Barça fez três substituições, Não houve nenhuma perda de ritmo. E olha que o David Villa não jogou, estava com a perna fraturada. O Guardiola tinha um jogador da qualidade do Mascherano no banco... Ou seja, sobrou time.

Esse tipo de trabalho a longo prazo, de investimento, não é bem conduzido no Brasil. O Brasil, o brasileiro sempre prefere o lucro fácil, o lucro rápido, então não é diferente no futebol. Daí a venda de jogadores, os campeonatos cada vez piores, a empulhação. Veja o Ronaldinho Gaúcho, o Ronaldão, Fenômeno, o Rivaldo, com 40 e pi-cos, o Adriano, parece um jogador de football americano, o Elano, o Vágner Love, ou seja, exportamos a prata da casa e recebemos a suca-ta de volta, já cansada, enferrujada e sem brilho. Mas fazem aquele marketing, e o brasileiro, coitado, compra. Coitado, burro, apaixona-do por futebol.

Outra diferença grande que agora existe é a paixão pelo jogo. Tenho a nítida impressão que o jogador brasileiro joga muito mais por dinheiro do que por amor pelo jogo. É claro que o profi ssional tem que ganhar dinheiro. Mas falta o coração do artista, de um Puyol, de um Messi, de um Falcão, de um Taffarel, de um Tostão. Falta emoção. Nesse processo de pro-fi ssionalização sem paixão a arte se dilui. O Saldanha entendia que futebol é arte popular, e o jogador que expressava isso tinha um valor mais alto no livro do Saldanha.

Continuação na página 58

O grande mérito do Saldanha foi reconhecer que a habilidade, o futebol de domínio de bola, de conjunto, era superior ao futebol de força e ao futebol individual.

Page 57: jornal BB - fevereiro de 2012

voopátrio

Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com58

O esquema de marketing tam-bém abafa a arte, e o cara

acredita ser o que não é. Vejam o Rei Pelé dizendo que o Neymar é melhor que o Messi. Uma vez eu encontrei o Rei. Minha fi lha era amiga da ex-esposa dele, e fomos convidados a visitar sua família nos Hamptons, balneário de luxo dos nova-iorquinos. O Rei, sim, mai-úsculo, me impressionou com sua humildade e simpatia. Mas agora tudo isso é porque o Santos tem um esquema de marketing muito forte, centrado numa estrela-jovem. De cidade secundária, Santos tem a chance de se equiparar ao Rio e a São Paulo. Isso gera muito dinheiro, e tenho a mais absoluta certeza que o Rei tem uma mão nisso. Por isso eles brincam com a nossa paixão. Será que o Pelé não saberia ver que o Messi é muito mais jogador que o Neymar? Aliás, o Brasil só tem um

jogador que se equipara ao Messi. É a Marta. Essa é gênio. Joga nos States. O Neymar, coitado, acabou. Vai continuar ganhando bem, é cla-ro, mas depois de sumir do campo, ele disse o consolo era que o Santos, vice desse campeonato, era o segun-do melhor time do mundo. Ora, se ele acredita nisso, não vai ter futuro nenhum mundialmente. Aposto que ele não sai do Brasil. O que ele ganha já tá bom, não joga mais por paixão. Vai se cagar de medo.

A empulhação é a única saída. É o subterfúgio dos incompetentes. E no futebol a corja de dirigentes la-drões e incompetentes foi o que nos restou. Ao contrário do vôlei, onde temos um Bernardinho, inovando, criando, pensando e sendo original, no futebol temos dirigentes que optaram pelo Zagallo, pelo Dunga, pelo Felipão, pelo Mano Menezes... O técnico é importante, sim. Vejam que no basquete tivemos que impor-tar um argentino, pois não temos um de nível mundial. Não temos dinheiro sufi ciente para importar

um americano, e nem ele viria, se fosse mesmo bom. Mas o Bernar-dinho mostra que é possível ter técnicos de ponta e que é necessário ter originalidade para isso.

“Mas como foi isso, o Salda-nha deixou a seleção?” – cutuquei. O Chirú sabia que eu sabia, mas eu já o tinha fi sgado, tinha dado linha e agora não tinha mais jeito de parar.

Pois o Médici, aquele do ra-dinho de pilha no ouvido, pura demagogia barata, mas o povo é ignorante e compra tudo isso de otário, exigiu que o Saldanha con-vocasse o Dario, do Atlético de Mi-nas. Bom jogador, goleador, mas de um tipo de jogo que não cabia numa seleção de domínio de bola. Centro-avante tradicional, era matador, oportunista, mas não tinha jogo de equipe. Uma boa defesa anula esse tipo de atacante, como o Barça fez com o Borges. O Saldanha resistiu, contra Havelange, contra generais, enfi m, em plena ditadura, com a im-prensa sob o AI-5. O Saldanha era alegretense, e não levou desaforo de bageense. Respondeu ao Médici que ele tinha também sugestões de nomes para o Ministério. Não cedeu, mas os cartolas tipo João Havelange abriram as pernas para os generais e os generais acabaram com o Saldanha. O resultado dessa queda-de-braço foi que o Saldanha foi destituído do cargo, e o Zagallo foi para o México em 1970 como o técnico.

Não deixaram o Saldanha, que havia montado a equipe, ir ao Mé-xico, assistir a Copa. Ele conseguiu chegar, após perambular por três dias pela América do Sul, América Central e Caribe, atravessando fronteiras como se contrabandista fosse. O João era de esquerda, e, não fosse conhecido teria sofrido muito mais.

Aliás, esse episódio nos fala muito acerca de nós mesmos, do

Brasil e de seu povo. Eu diria que há três lições principais.

Primeiro, o custo do autorita-rismo, da arrogância militar, que depois de escalar uma seleção de futebol, escalou o técnico e ainda tentou destruir o técnico anterior. Por essa ignorância, que o poder e a arbitrariedade faziam os mili-cos pensarem que eram os tais, o Brasil não conseguiu entender que tínhamos aqui um gênio, e termi-nou por nos desviar do futebol-arte, futebol-inteligência; poucos entenderam que o João Saldanha teve aquele lampejo que prenun-ciou esse futebol magistral que vemos agora no Barcelona. E isso foi há 40 anos. Esse atraso, que foi afi nal uma ingerência de cima que qualquer curso de Business 101 ensina que o cara lá de cima não pode meter o bedelho lá embaixo na organização, senão dá merda, e foi o que deu. Qualquer gerente de fábrica de subnitrato de pó-de-mico -o Saldanha gostava dessa expres-são- sabe disso. Mas na nossa vida, em qualquer atividade humana, acontece isso, no Brasil, esse tipo de ingerência. Recentemente, há dias, a Academia Militar Agulhas Negras escolheu o ditador Médici, postumamente, como paraninfo. É uma medida do nosso atraso, e da sociedade ainda autoritária, 30 anos após a primeira eleição direta. Perdemos tempo, 40 anos, perde-mos a liderança no esporte; mais do que isso, jogamos pela janela a oportunidade de dominar o negócio da bola, mundialmente. Temos hoje um campeonato nacional medíocre, campeonatos estaduais pífi os; tudo insignifi cante em termos econômi-cos se comparado aos europeus, enfi m, entregamos a rapadura aos de fora. As dimensões e oportunida-des no negócio do futebol deveriam ser hoje quatro, cinco vezes maiores do que atualmente são no Brasil. Quando os jogadores, dirigentes, empresários pensam que estão ganhando dinheiro, não calculam o que estão deixando de ganhar, ou seja, o que perdemos. Nós, com o nosso viés fascista, aceitamos o autoritarismo e não entendemos a repercussão disso. Pobre do cara que não sabe o que não sabe.

Segundo, nossa falta de cará-ter, de coragem, e nossa ignorância, que o Brás Cubas e o Macunaíma

já retratavam, mas o Zagallo confi r-mou cabalmente e a nação em geral também assinou embaixo. Zagallo, oportunista dentro e fora do campo, não deixou sufi cientemente claro que aquela seleção era a seleção do João Saldanha. Ele usurpou a seleção, e nós o perdoamos, pois faríamos o mesmo. Nosso sistema de valores não é sufi ciente. Não há o certo e o errado. A visão de jogo era a visão do João; as seleções pos-teriores do Zagallo, principalmente aquela do Fenômeno, que levou um baile do Zidane, demonstraram pacificamente essa diferença de conceito. Por outro lado, o povão, que vaiava até algum minuto de si-lêncio eventual, aplaudia o Médici, com o radinho de pilha no ouvido. O Médici, golpista, mandante-chefe de torturas e de assassinatos. Ou seja, a covardia da ditadura contra o Saldanha teve como corolário a covardia do Zagallo, a mesmíssima covardia da elite, que, com mais preparo, e que deveriam saber que o que estava sendo feito era muito errado e se calaram. E no meio de tudo isso, a ignorância brutal do povo, que nem media o tamanho da estrovenga que lhe enfiavam no r...

O terceiro ponto é sobre nosso caráter imediatista; contrastando com o trabalho de formiguinha do Barcelona, de construção de uma arquitetura de negócios sus-tentável, preferimos o caminho aparentemente mais fácil, o fl utuar da cigarra, que nos leva a acreditar em mentiras, como aquela da nossa miscigenação superior, da nossa malandragem única, da ginga ini-mitável. Tem um fator preguiça aí, um fator Brás Cubas e Macunaíma novamente. Quando finalmente a mentira é desmascarada, ainda assim não nos damos conta. Nin-guém pega o boi pelas guampas, tão buscando um bode expiatório, por isso essa conversa que o Muricy errou... Não existe plano verdadeiro para lidar com tudo isso. Ou seja, não aprendemos a lição, pois não estudamos história, nossos valores morais e éticos não são fi rmes, e custamos a aprender as coisas. As lições passam batidas. É a mesma água que sempre nos afoga há séculos. Esta, na minha opinião, foi a história do jogo. Uma história de 42 anos.

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Continuação da página 57

O Saldanha era alegretense, e não levou desaforo de bageense. Respondeu ao

Médici que ele tinha também sugestões de nomes para o

Ministério.

Page 58: jornal BB - fevereiro de 2012

Hotel Deixe objetos de valor (dinheiro, jóias,

etc.) no cofre do hotel. Sempre que

estiver no quarto, tranque a porta com

os dispositivos adicionais, nunca conie somente nas chaves magnéticas.

Piscina Geralmente não há salva-vidas e não é

permitido o mergulho de cabeça.

Carro Não deixe suas compras expostas

no carro, guarde-as no porta-malas e

mantenha os vidros fechados.

Documentos Ande sempre com o passaporte e, se

estiver dirigindo, também com a car-

teira de habilitação e os documentos

da locadora de autos.

B&B10! • Jul 20, 2011 • Informação Certa no Tempo Certo • www.jornalbb.com • Página 20

DICAS PARA O TURISTA

RETORNO AO BRASIL

SEGURANÇA

Apesar de Orlando ser uma cidade segura, evite andar sozinho longe dos pontos

turísticos. Dar muita pinta de turista (exibindo filmadoras,

dinheiro vivo, passaporte, etc.) pode não ser um bom negócio

em alguns lugares da cidade. No mais, siga estas dicas e garanta o

prazer de uma boa viagem.

GERAIS

Gasolina “self-service”A maioria das bombas tem funcionamento automático, via cartão de crédito com as instruções do uso de cartão na própria bomba. Caso você tenha que pagar em dinheiro, estacione o carro em frente à bomba, informe o número da bomba ao caixa, efetue o pagamento desejado e abasteça. Exemplo: “Ten dollars on pump number ive, please!”

Estacionamento de deicientesCaso você não tenha permissão especial para estacionar em vagas de deicientes físicos, nem pense em fazer isso! A infração é punida com uma bela “bronca” do policial e uma multa de pelo menos US$250.

Polícia de trânsitoQuando seu carro for seguido pela polícia indicando sinal de parada, com luz ou sirene, pare lentamente o carro no acostamento, mantenha as mãos à vista, e só desça do veículo se o policial solicitar.

Fuso horárioNo verão, Orlando e Miami seguem o horário da costa leste americana, com 1 hora atrás do horário de Brasília; no inverno, a diferença passa a ser de 3 horas (para menos).

Beber e dirigirO policial poderá exigir o teste do “bafômetro”. Em caso de resultado positivo, o motorista poderá ser preso.

Excesso de velocidadeSiga atentamente as placas de velocidade nas cidades e rodovias. As multas variam de acordo com o excesso acima do limite e do local da infração.

Corrente elétrica110 /115 volts, 60 ciclos.

ÁguaA água da torneira é potável.

TELEFONES ÚTEIS

Ligar para o Brasil do hotel:siga as instruções no aparelho do seu quarto para obter a linha. Em seguida, disque: 011 + 55 + (código da cidade no Brasil, sem o zero) + o número do telefone desejado.

Ligações a cobrar para o Brasil:1(800) 344-1055 (pode ser feito de qualquer telefone, sem moeda). Siga as instruções da telefonista da Embra-tel.

Ligações de telefone público para ci-dades nos EUA com o mesmo código de área: deposite o valor exigido em moedas, disque o código de área e o número desejado. Pode-se usar qualquer moeda, exceto a de 1 cen-tavo.

Ligações para cidades nos EUA para códigos de área diferentes em telefones públicos: deposite moedas, disque 1 + (código de área da cidade) + o núme-ro do telefone. Aguarde a telefonista conirmar o valor da ligação.

Telefones ÚteisEmergência: 911 (bombeiro, ambulân-cia e polícia)

Auxílio à lista: 411 (atendimento em inglês)

Acidentes rodoviários em Orlando:(407) 855-5382

Aluguel de Celular: 407.285.3474

Companhias Aéreas: TAM - 1(800) 235.9826; American Airlines 1(800) 433-7300; United Airlines 1(800) 241-6522; Delta Airlines 1(800) 221-1212.

Estas informações são genéricas e visam apenas auxiliar o turista brasileiro que viaja pela primeira vez a Orlando. Em caso de dúvida ou emergência, ligar para as entidades competentes. Boa Viagem!

CONVERSÕES

Medidas de distância 1 milha (“mile”) = 1,6 quilômetro1 jarda (“yard”) = 0,91 metro1 pé (“foot”) = 30,48 centímetros1 polegada (“inch”) = 2,54 centímetros.

Medidas de volume e peso1 galão (“gallon”)= 3,8 litros1 colher/sopa (“tablespoon”) = 15 mililitros1 libra (“pound”) = 453 gramas1 onça (“ounce)” = 28,35 gramas.

Barbeiro, cabeleireiro, manicure: 15% a 20% do valor do serviço.Camareira: US$ 2 por dia.Carregador de mala:US$ 2 por mala.Garçom:15% a 20% do valor da conta.Motorista de taxi:15% do valor da corrida.

Confirme a sua passagem aérea e

assento 72 horas antes do seu vôo,

com saída de Orlando ou Miami. Se isso não for feito com a antecedên-

cia exigida pela companhia aérea,

há risco de perder a reserva do

vôo ou só poder marcar o assento

no momento do embarque. A con-

firmação pode ser feita através da

sua agência de viagem em Orlando

ou por telefone, diretamente para

a companhia aérea que você está

viajando.

Embarque e bagagem

Verifique na sua passagem ou

diretamente com a companhia aérea

o limite exato de peso e volume da

bagagem permitida. Geralmente,

são permitidos 2 volumes (malas,

bolsas ou caixas) de no máximo

32 kg ou 70 lbs por pessoa, mais a

bagagem de mão.

AlfândegaEsteja atualizado com as leis al-

fandegárias brasileiras (que variam

de tempos em tempos), para evitar

pagar impostos sobre mercadorias

“importadas”.

ImpostosNos Estados Unidos, o imposto de

venda (“sales tax”) deve ser acrescen-tado ao preço original do produto ou serviço comercializado. O percentual varia dependendo do “county” (re-gião metropolitana). Em Orange, por exemplo, a taxa é de 6,5%. Assim, se a sua conta do supermercado estiver em US$ 100 antes da atendente pressionar a tecla “amount due”, prepare-se para desembolsar US$ 106,50.

Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com 59

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com60

1. Ao se levantar de manhã, fale “Deus, meu Pai, Te agradeço por este novo dia”.

2. Caminhe de 10 a 30 minutos todos os dias e sorria enquanto caminha.

3. Ore na intimidade com Deus pelo menos 10 minutos por dia, em segredo, se for necessário.

4. Escute boa música todos os dias. A música é um autêntico alimento para o espírito.

5. Viva com os 3 “E”: Energia, Entusiasmo e Empatia. 6. Participe de mais brincadeiras e sorria mais vezes do que o ano passado. 7. Olhe para o céu pelo menos uma vez por dia e sinta a majestade do mundo que rodeia você. 8. Coma mais alimentos que cres-cem nas árvores e nas plantas, e menos alimentos industrializados.Coma nozes e frutas silvestres. Tome chá verde, muita água e um cálice de vinho ao dia.

9. Cuide de brindar sempre por alguma das muitas coisas belas que existem em sua vida e, se possível, faça em companhia de quem você ama. 10. Elimine a desordem de sua casa, seu carro e seu escritório. Deixe que uma nova energia fl ua em sua vida. 11. Não gaste seu precioso tempo em fofocas, coisas do passado, pen-samentos negativos ou coisas fora de seu controle. Melhor investir sua energia no positivo do presente. 12. Tome nota: a vida é uma escola e você está aqui para aprender. Os problemas são lições passageiras, o que você aprende com eles é o que fi ca.13. Tome o café da manhã como um rei, almoce como um príncipe e jante como um mendigo. 14. Não deixe passar a oportunida-

de de abraçar quem você ama. 15. A vida é muito curta para você desperdiçar o tempo odiando al-guém. 16. Não precisa ganhar cada dis-cussão. Aceite a perda e aprenda com o outro.

17. Fique em paz com o seu passado para não estragar o seu presente. 18. Não compare sua vida com a dos outros. Você não sabe como foi o caminho que eles tiveram que trilhar na vida. 19. Lembre que você não tem o controle dos acontecimentos, mas sim do que você faz deles. 20. Aprenda algo novo cada dia. 21. O que os outros pensam de você não é de sua conta.

22. Ajude sempre os outros. O que você semeia hoje, colherá amanhã. 23. Não importa se a situação é boa ou ruim, ela mudará. 24. O seu trabalho não cuidará de você quando você estiver doente. Seus amigos sim. Mantenha con-tato com seus amigos.

25. Descarte qualquer coisa que não for útil, bonita ou divertida. 26. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem o que você precisa. O melhor está ainda por vir.

27. Não importa como você se sen-te: levante, vista e participe. Ame sempre com todo o seu ser. 28. Telefone para seus parentes frequentemente e mande emails dizendo: “Oi, estou com saudades de vocês!”

29. Desfrute da viagem da vida. Você só tem uma oportunidade, tire dela o maior proveito.

30. Cada noite, antes de deitar, agradeça a Deus por mais um dia vivido.

Para se lembrar antes de reclamarparapensar

Lição do Rato

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.Ao descobrir que era ratoeira fi cou aterrorizado.Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:- Há ratoeira na casa, ratoeira na casa!!

A galinha:

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.O rato foi até o porco e: - Há ratoeira na casa, ratoeira !- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar.Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca e: - Há ratoeira na casa!- O que? Ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.

Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima...A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.Ela voltou com febre.Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.A mulher não melhorou e acabou morrendo.

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrifi cou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há umaratoeira na casa, toda fazenda corre risco.O problema de um é problema de todos!

PS.: excelente fábula para ser divulgada principalmente na fa-mília e em grupos de trabalho!

“Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos.”

Page 60: jornal BB - fevereiro de 2012

Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com 61

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Page 61: jornal BB - fevereiro de 2012

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reside em Tampa, FL. [email protected]

Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com62

Você já teve um tricíclo na vida? Não estou falando da-queles pequenos brinquedos

que a gente sonhava em receber de presente no Natal ou no aniversário.

Falo daqueles grandes que mais parecem um carro de verdade, alias, eles têm motor e estrutura de um carro. Um “mix” de carro e moto ao mesmo tempo. Já pilotou um desses?

É uma loucura, pura curtição e, para quem pensa que ele é igual a uma “HD”, que em cada esquina precisa de um conserto, este anda muitas e muitas quadras, kilômetros, milhas, antes de uma manutenção.

Eu já estou no meu segundo TRIKE. Quando ainda estava em Tampa, pesquisei em sites especifi cos na Internet e encontrei aqui mesmo em Curitiba, um desses bem dentro do que estava imaginando. Pouco

motos&companhia quebrado, para que eu pudesse res-taurá-lo sem ter que investir muito dinheiro.

Não podia ter problemas legais, como a inexistência total ou parcial de documentos para o registro do veícu-lo, porque documentar um “bichinho” desses, demanda muito dinheiro, tem-po e paciência. Muito deslocamento, que diga-se de passagem, é até bom, porque difi culta e evita muitas ações de caráter duvidosas, que até então eram comuns na montagem e docu-mentos desses veículos.

Outra coisa que precisava ter é um visual descomprometido de luxo e muito cromo - “Mauricoca” como costumam dizer. Depois de muita pesquisa chei um com um visual bem “TRASH”, como são chamados, ou seja, para quem não entende muito do assunto, com um visual “bandido”, largadão, com pintura, verde escuro fosco e também muitos detalhes em preto fosco.

A parte mecânica poderia estar com problemas, porque a mecânica tem conserto.

Tão logo che-guei em Curitiba, fi nalizei a compra, peguei o “bicho” e trouxe para casa. An-dei um pouco para matar as saudades, levei o veículo numa ofi cina e começaram as reformas e repa-ros nele, de toda a ordem.

Tricíclos, quem conhece sabe que a grande maioria, são montados, e es-tão rodando por aí, são o resultado de um bom processo de garimpagem em lojas e depósitos que comercializam fer-ro-velho, bem como, em ofi cinas de veículos sinistrados, desmontados e baixados legalmente nos órgãos de trânsito, onde nessas lojas, pode-se encontrar de tudo que se imagina, tal como, chassi, motor, elétrica, lataria, acessórios, itens necessários para montar estes chamados “protótipos/tricíclos”, sem nunca esquecer das NF’s (notas fi scais) que comprovarão a origem legal das peças adquiridas.

O primeiro “TRIKE” (tricíclo) que eu tive, foi um novo OKM, na cor verde místico, chassi, motor e caixa, VW 1.600cc a ar, “by Vilmar”, renomado montador dessas jóias, em Curitiba. Só vendi o veículo

quando decidi ir viver nos “States”. Senti muita falta dele.

Esse outro, o chassi, motor e caixa são de VW 1.500cc a ar, “by Madeira”, outro montador. O tricíclo está na ofi cina a mais de um mês, de tanta coisa que tem para ser feito, retifi cado, arrumado e trocado.

Estou lembrando de quando era pequenino e ganhei no Natal um ticíclo daqueles “tico-tico” de metal da marca Bandeirantes, lembram? Eu não esqueci, isso é igual aquela pro-paganda da TV, “O primeiro Valisere a gente nunca esquece...”

Dia 25 de fevereiro tem um grande aniversário de um Moto Clube numa cidade circunvizinha de Curiti-

ba. Na metade de marco, tem o grande e famoso Encontro de Motociclistas na cidade de Gravatal, no vizinho estado de Santa Catarina.

Enfi m, já dá para ir esquentando as turbinas e testando, amaciando o “bicho” “Bandido”.

Se você é fã dessas máquinas e vive nos Estados Unidos, existe um revendedor na cidade de Fort Myers, sudoeste da Flórida que representa a BOOM-TRIKES,USA.Não se esqueça: o encontro de motociclistas de Daytona Bike Week - 2012, na cidade de Daytona Beach,FL, está se aproximando, e, se você não fi zer uma reserva de hotel antecipada, não vai encontrar vaga na ultima hora.

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Brasileiras & Brasileiros, Inc. Vol 18 • Num 2 February 2012 www.jornalbb.com 63

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