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LIXO DE VOLTA À PAISAGEM DA CIDADE D3 CRIME AMBIENTAL CHOCA E REVOLTA O PAÍS D7 DROGAS: LEGALIZAR OU NÃO LEGALIZAR? D3 TRINDADE REINAUGURA CENTRO SOCIAL D6 0,50 R$ Saiba como participar em nosso site. Em destaque os ataques terroristas em Paris, a gestão equivocada do prefeito Neilton Mulim e o gonçalismo nosso de cada dia. Páginas D8 e D9 TENDÊNCIAS DEBATES & 2604-9000 A prefeitura de São Gonçalo ficou em posição delicada no ranking de transparência no estadoda Contro- ladoria-Geral da União divulgado em novembro. Página D5 QUE NOTÍCIA VOCÊ QUERIA OUVIR DE SG? Responda e concorra a 5 livros de autores gonçalenses. Tel.: (21) 2601-7393 Pedido de Impeachment contra Neilton Mulim foi protocolado na Câmara de Vereadores no dia 19. Documentos sustentam improbidade administrativa do prefeito e já estão em poder do Ministério Público. Página D3 MARLOS MOSTRA FORÇA POLÍTICA EM PRESTAÇÃO DE CONTAS Vereador reuniu lideran- ças e políticos em apoio à sua candidatura à prefeitura. Pág. D2 SÃO GONÇALO FICA EM 14º LUGAR NO RANKING DE TRANSPARÊNCIA E AÍ, VAI DE QUÊ? Em dezembro tem J.Sobrinho lançando seu primeiro livro, o chargista Renato Aroeira no Sintonia Fina e o Festival de Teatro no Walter Orlandini. Organiza aí a agenda e não perca. Páginas D13, D15 e D16 EX-SINDICALISTA FAZ PALESTRA NO DIA 09 DE DEZEMBRO Joaquim dos Santos abre Ciclo de Palestras do Sindspef Página D2

JORNAL DAKI, EDIÇÃO 23 0 DEZEMBRO DE 2015

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Edição 23 do Jornal Daki com notícias e artigos sobre São Gonçalo/RJ

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  • So Gonalo Rio de Janeiro Ano 4 N XXIII - Dezembro de 2015 [email protected]

    LIXO DE VOLTA PAISAGEM DA CIDADE D3

    CRIME AMBIENTAL CHOCA E REVOLTA O PAS D7

    DROGAS: LEGALIZAR OU NO LEGALIZAR? D3

    TRINDADE REINAUGURA CENTRO SOCIAL D6

    0,50R$

    Saiba como participar em nosso site.

    Em destaque os ataques terroristas em Paris, a gesto equivocada do prefeito Neilton Mulim e o gonalismo nosso de cada dia. Pginas D8 e D9

    TENDNCIASDEBATES&

    2604-9000

    A prefeitura de So Gonalo ficou em posio delicada no ranking de transparncia no estadoda Contro-ladoria-Geral da Unio divulgado em novembro.

    Pgina D5

    QUE NOTCIA VOC QUERIA OUVIR DE SG?Responda e concorra a 5 livros de autores gonalenses.

    Tel.: (21) 2601-7393

    Pedido de Impeachment contra Neilton Mulim foi protocolado na Cmara de Vereadores no dia 19. Documentos sustentam improbidade administrativa do prefeito e j esto em poder do Ministrio Pblico.

    Pgina D3

    MARLOS MOSTRA FORA POLTICA EM PRESTAO DE CONTAS

    Vereador reuniu lideran-as e polticos em apoio sua candidatura prefeitura. Pg. D2

    SO GONALO FICA EM 14 LUGAR NO RANKING DE TRANSPARNCIA

    E A, VAI DE QU?

    Em dezembro tem J.Sobrinho lanando seu primeiro livro, o chargista Renato Aroeira no Sintonia Fina e o Festival de Teatro no Walter Orlandini. Organiza a a agenda e no perca.

    Pginas D13, D15 e D16

    EX-SINDICALISTA FAZ PALESTRA NO DIA 09 DE DEZEMBROJoaquim dos Santos abre Ciclo de Palestras do Sindspef

    Pgina D2

  • JORNAL DAKI a notcia que te interessa ANO IV N XXIII DEZEMBRO DE 2015 SO GONALO - RIO DE JANEIROD2

    Uma publicao Editora Apologia Brasil Ltda. Travessa Lafaiete Silva, 463, Porto Velho - SG. Telefones: 9.6748-5204 Editor-Chefe: Helcio Albano Fotos: Agncia AB e Divulgao - Conselho Gestor: Marcelo Barbosa, Mauricio Mendes, Cristiana Souza Estgio: Marcos Moura

    Ano 4 N 23 NOV/DEZ de 2015 Distribuio Dirigida na Cidade de So Gonalo FACEBOOK: www.facebook.com/jornaldaki SITE: dakidegonca.wix.com/jornaldaki

    CULPA O PREGOEIRO...

    Notcias quentes na hora da pausa

    Prestao de contas mostra fora de Marlos

    Caf com Poltica

    CERCO PM EXPULSA GEISO Poltica Numa eleio acirradssima deu Eliano Enzo. O advogado do grupo Colmeia ser o novo presidente da OAB no trinio 2016/2018. Enzo venceu com 25,71% dos votos vlidos.

    ENZO NA OABO vereador Cici Maldonado que j havia criado um mal estar entre os seus pares antes mesmo de assumir a vaga de Amarildo Aguiar, agora sofre perseguio do governo que quer a sua cabea.

    O vereador Geiso do Castelo foi expulso da PM. O alto Comando da coorporao encontrou fortes indcios de envolvimento do parlamentar com a milcia do Rio e de So Gonalo. Ele vai [email protected]

    O vereador, presi-dente do PSB/SG e candidatssimo prefeitura Mar-los Costa mostrou fora poltica em sua prestao de contas realizada no salo principal da Igreja Matriz no dia 23 de novembro.

    O ato, alm de mostrar o seu trabalho parlamentar des-de 2009, serviu para apresentar os pr-candidatos vereana e os novos filiados ao PSB, muitos, ex-petistas histricos, como Lus Paiva, J. Carlos e Ftima Cidades, tambm pr-candidata.

    Alm dos eleitores fiis ao trabalho de Marlos, vereado-res e personalidades prestigiaram a prestao de con-tas, como o presidente eleito da OAB Eliano Enzo (foto).

    POR DENTRO

    O leitor Daki agora tem esse jornal e nossas mdias na internet para ficar bem informado. Atravs do blog, do facebook e do Youtube voc tem disposio 24 horas por dia nossos contedos.

    Por Rodrigo Melo

    O DESAFIO de incluir pessoas com deficincia (PCDs) aos equipamentos pblicos e ao mercado de trabalho formal no Brasil ainda gigantesco e urgente. Embora tenham ocorridos nestas ltimas duas dcadas avanos significativos na legislao contemplando PCDs com direitos e garantias, infelizmente isso no se realizou de modo pleno para esse grupo de pessoas.

    O ltimo censo do IBGE apontou uma populao total com algum tipo de deficincia de 24% da populao, ou seja, mais de 45 milhes de pessoas. O total geral de pessoas com deficincia severa visual, auditiva, motora, e mental/intelectual 8,3%, algo em torno de 17 milhes de brasileiros que mais necessitam de garantias de aces-sibilidade aos servios pblicos.

    Aqui em So Gonalo, segundo os mesmos nmeros do censo, existem mais de 70 mil pessoas com deficin-

    cia severa que ainda lutam para garantir para si e para seus familiares acesso aos servios pblicos bsicos como educao e transportes, e assim poderem usufruir da ci-dadania preconizada pela Constituio Federal negada por falta de iniciativa do poder pblico local que pouco ou nada fez para mudar essa realidade.

    Estou convencido ser de extrema importncia a criao de um grupo multidisciplinar que abranja as reas de educao, sade, mobilidade, assistncia social e traba-lho em apoio e troca de experincias com as entidades es-pecializadas da cidade como a APAE, APADA e CADEVISG a fim de construirmos uma ambiente inclusivo e acolher-dor na cidade para as PCDs.

    Isso teria efeito imediato nas garantias de acesso edu-cao, ao trabalho e, claro, ao direito de ser diferente em nossa sociedade, com dignidade e autonomia.

    POR ALEXANDRE GOMES, VEREADOR

    Tribuna ParlamentarSobre pessoas com deficincia

    O que quer o prefeito com o programa Concilia Cidado?

    +site

    uma pena a cidade no possuir uma imprensa pujante e especia-lizada em assuntos espinhosos de difcil compreenso para o cidado comum. o caso de assuntos e te-mas tributrios e econmicos, que necessitam de um prvio entendi-mento... Leia em nosso site.

    Palestras iro resgatar o movimento sindical no Brasil nos sculos XX e XXIO Sindspef-SG inicia no dia 09 de dezembro o Ciclo de Palestras sobre o movimento sindica-lista brasileiros nos sculos XX e XXI. Neste pri-meiro encontro, forma convidados o ex-lder sindical Joaquim dos Santos .

    Batemos um papo com o nosso colunista Renato Cardoso sobre o Dirio da Poesia que este ano est completando 6 anos de atividades.

    Acesse:www.dakidegonca.wix/jornaldaki

    facebook/jornaldaki

    Foto: DivulgaoFoto: Mayra Carvalho

  • E o lixo volta a fazer parte da paisagem gonalense

    D3ANO IV N XXIII DEZEMBRO DE 2015 SO GONALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notcia que te interessa CIDADE DO LIXO

    O problema das drogas muito mais complexo do que se imagina. Me parece que ultrapassa a mera questo de sade pblica. H um jogo de interesses muito forte. Quem a favor, pos-sui argumentos fortes, entretanto, s vezes, se esquece que a questo tambm passa pela se-gurana pblica. No d para comparar com os avanos desse tema com pases de primeiro mundo.

    A cultura, e todo com-portamento social que da emerge, nos traz si-tuaes, para o nosso caso, mpares. Temos que lembrar que a po-lcia e o traficante so duas faces da mesma moeda. H um jogo grotesco. Uma poltica de enfrentamento faju-ta. Existe um estmulo miditico para o recru-descimento desse tipo de criminalidade, justa-mente para o sistema eleger um inimigo.

    Para se pensar em le-galizao, preciso pen-sar conjuntamente em reduo da desigualda-de social. preciso apro-

    Drogas: legaliza ou vamos deixar como est?

    ximar mais o Estado das reas ditas conflagra-das. A polcia no pode ser o nico segmento do Estado presente nes-ses lugares. preciso uma mudana de cultu-ra. Deve existir vontade poltica para aes efe-tivas de polticas de Es-tado e no de governos. O combate corrupo, que endmica, precisa de uma nova radiogra-fia; novos contornos.

    Tudo deve ser avalia-do quando o assunto legalizao das drogas. O Mathias (personagem do primeiro filme Tro-pa de Elite) tem razo. O problema cclico. O viciado que alimenta o trfico que alimenta corrupo. Existe uma economia de mercado nisso que nefasta. E tem o problema do ri-quinho que, no alto do seu poder, pensa na so-cializao das drogas, mas se esquece de sua contribuio na pro-duo da violncia da qual todos ns somos vtimas.

    A criminalidade tem suas razes orgnicas em nossos comporta-mentos sociais. A po-lcia um mero fanto-che. Os amigos do Rei. Um instrumento barato de represso de mo-vimentos sociais dos menos afortunados. A questo por demais complexa, entretanto, no podemos fugir ao debate de um tema to importante.

    Andr Francisco Siqueira advogado

    +site

    Sem pagar s empresas prestadoras de servio, prefeitura traz de volta velho fantasma da sujeira que atormenta os gonalenses

    Foto: DivulgaoE o lixo voltou a inferni-

    zar o gonalense. E agora a situao mais grave que das outras vezes em que o caos se instalara com a transio de gover-no e trmino de contrato com a empresa prestado-ra de servio. O governo no tem dinheiro e dei-xou de pagar, alm da Marquise, que faz a cole-ta, a empresa Comercial, responsvel pela varrio e conservao de ruas e o Consrcio que adminis-tra o aterro sanitrio do Anaia. a primeira vez que isso acontece.

    O vereador Alexandre Gomes responsabilizou o prefeito Neilton Mulim e a incompetncia do secre-tariado que em trs anos no conseguiram solucio-nar o problema: Uma das promessas do prefeito foi a criao de uma empresa municipal de lixo e recicla-gem nos moldes da Clin e Comlurb. Ele (Mulim) foi multado vrias vezes pelo Tribunal de Contas em va-lores que j ultrapassam a casa do milho e no fez nada at agora. Ser que o prefeito tem patrimnio para pagar essas multas?, indaga Gomes.

    O prefeito Neilton Mulim vem desrespeitando siste-maticamente a deciso do TCE que condenou a pres-tao de servios do lixo sem licitao. O governo garantiu que edital sai at 4 de novembro. O contra-to com as empresas expi-ra em 17 de dezembro de 2015.

    SE LIGA!S os contratos com as empresas Marquise e Comercial somam R$ 70 mil-hes por ano. At 2012 os mesmos servios custavam aos cofres pblicos R$ 50 milhes. Empresas operam em regime emergencial desde 2013

    Lixo acumulado no trecho em frente ao Frum Novo em Santa Catarina

    A criminalidade tem suas razes orgnicas em nossos comporta-mentos sociais. A po-lcia um mero fan-toche. Os amigos do Rei. Um instrumento barato de represso de movimentos so-ciais dos menos afor-tunados

  • JORNAL DAKI a notcia que te interessa ANO IV N XXIII DEZEMBRO DE 2015 SO GONALO - RIO DE JANEIROD4

    J sabido entre os servi-dores que este ano o (des)governo Neilton Mulim no dar aumento salarial, perdas de inflao, nada! para o fun-cionalismo pblico concur-sado. Alm de j ser pblica e notria a sua m gesto, o buraco mais embaixo.

    Essa poltica mesquinha de no reconhecer o funciona-lismo pblico como a maior fora de trabalho da prefei-tura, porque somos ns que levamos os governos nas costas, independente de qualquer um que esteja l; essa poltica, alm de revelar o real carter de Mulim, ten-ta esconder uma prtica co-varde de aparelhamento do executivo para seus protegi-dos cabos eleitorais com car-gos comissionados a servio de interesses politiqueiros e eleitoreiros.

    Para esse prefeito no h lei que o impea, Ministrio P-blico que o freie, bom senso que o cure desta insanida-de administrativa que leva o municpio para o buraco comprometendo de modo perigosssimo o nosso futuro. Olha o Ipasg a que no me deixa mentir...

    Algum tem que faz-lo parar. de conhecimento de todas e todos que protocola-mos na Cmara e no Minist-rio Pblico documento que comprova crime de respon-sabilidade do sr. prefeito. Ser cassado, ter o que merece? No sabemos, cumprimos nosso dever de guardies do interesse pblico e vamos pressionar por Justia nem que para isso ela venha em forma de um rotundo NO s intenes de sua reeleio.

    Basta de incompetncia

    PORROSANGELA

    COELHO, SINDSPEF-SG

    COLUNA DO SERVIDOR

    Prefeitura prioriza obras em oramento

    Mulim e o esforo para fazer caixa

    Vereador v falha em contratao

    A prefeitura de So Gona-lo, que no reltrio do ltimo quadrimestre apresentou rom-bo de mais de R$ 200 milhes e 56,4% de receita compro-metida com gastos de pesso-al ( o mximo por lei 54%) tomou uma medida no limiar do desespero para fazer caixa: enviou para a Cmara duas mensagens que visam ame-nizar a situao financeira do municpio que atualmente no tem conseguido nem honrar os contratos com os fornece-dores. A situao mais crtica e visvel com as empresas de coleta de lixo e de varrio de ruas.

    A Mensagem 017/15 envia-da para apreciao dos verea-dores d ao executivo plenos poderes para alienar os bens e patrimnio do municpio. Em outras palavras, vender ou penhorar quando e como qui-

    Com rombo de mais de R$ 200 milhes, prefeito envia Mensagens Cmara para aumentar arrecadao

    Para Marco Rodrigues (PSD) prefeitura desrespeita lei das terceirizaes que veda contratao de atividade-fim

    ser. A prefeitura, assim, poderia recorrer a emprstimos ban-crios dando como garantia o patrimnio pblico. A Lei Org-nica Municipal estabelece que a palavra final sobre o patrim-nio da Cmara de Vereadores, assim como ocorreu no fami-gerado episdio da venda da praa do Alcntara para uma empresa de nibus.

    A Mensagem 018/15, esta j aprovada de modo polmico pelos vereadores, cria o proga-ma Concilia Cidado, j utlizado em outras cidades mas aqui em So Gonalo com uma novida-de: a conciliao da dvida de IPTU e ISS poder contemplar qualquer cidado, mesmo no estando na dvida ativa do mu-nicpio. A prefeitura pretende utilizar a carteira dos acordos com o contribuinte tambm como garantia para emprsti-mos nos bancos.

    O vereador Marco Rodrigues (PSD) em novembro levantou a hiptese de crime de improbida-de administrativa na contratao do quadro de merendeiras nas escolas.

    O argumento baseia-se nas nor-

    mas que regem a terceirizao dos servios na administrao pblica. A contratao de uma empresa para o preparo da me-renda escolar, na verdade, sugere um crime de responsabilidade. Merendeira uma atividade fim, portanto, vedado por lei ter-ceirizao deste ofcio. No cerne desta questo reside um imbr-glio: o nmero superior de servi-doras para esta funo supera a de contratadas para execuo do mesmo servio.

    H quase 300 merendeiras em

    atividade, dessas 120 so forne-

    O prefeito Neilton Mulim apresentou nos dias 3, 6 e 10 de novembro o oramento municipal para o ano de 2016. O valor previsto de 1,244 bi-lho de reais, um acrscimo de

    cidas pela empresa. Na prtica, o governo paga para um prestador de servio fazer o que a prefeitura j faz! Qual o nome disso?, ironi-za, e prossegue. Em qualquer cidade deste pas o prefeito no estaria mais ocupando o assento governamental.

    Marco Rodrigues lembra que

    na poca da contratao das ter-ceirizadas estava vigente o con-curso que determinava a convo-cao das aprovadas habilitadas. Para ele, esse fato uma prova da ausncia de responsabilidade do executivo com as finanas p-blicas. uma falta de respeito, o governo escolher no convocar os concursados. E ao invs de cumprir as normas estipuladas, optaram por fazer repasse de re-cursos a uma empresa, que pres-ta o mesmo servio que a prpria prefeitura, finalizou Rodrigues.Varredores de Rua fazem protesto na prefeitura por falta de salrios

    Marco Rodrigues denunciou contratao de merendeiras

    Foto: Divulgao

    pouco mais de 2% em relao ao oramento do ano fiscal de 2015.

    A maioria das secretarias teve o oramento cortado. o caso das secretarias de Educao e

    Sade. O corte mais profun-do foi na Educao, com uma perda de R$ 25 milhes. A Se-cretaria de Obras, alm de ter escapado dos cortes, teve um acrscimo de R$ 21 milhes, passando de R$ 243 para R$ 264 milhes.

    Para o especialista em gesto pblica Ezequiel Madeira, o or-amento apresentado uma

    Foto: Divulgao

    pea de fico assim como foi o de 2015: O ajuste do gover-no federal ainda no foi vota-do e ningum sabe ao certo o tamanho dos cortes que iro refletir nos repasses ao munic-pio. Tudo indica que o governo elaborou o oramento na base do chutmetro para acalmar a sua base num ano de eleio, disse Madeira.

  • D5ANO IV N XXIII DEZEMBRO DE 2015 SO GONALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notcia que te interessa

    SO GONALO VOC ENCONTRA AQUI

    www.tvpontodevista.com.br

    O senador e lider do go-verno Delcidio do Amaral (PT/MS) foi preso pela pol-cia federal sob acusao de tentar obstruir as apuraes no mbito da Operao Lava Jato. Delcidio, junto ao banqueiro Andr Este-ves, do banco BTG Pactual, tentou convencer o ex-di-retor da Petrobras, Nestor Cerver a esconder as pa-tranhas da dupla em troca de facilitar a sua fuga para o exterior. As conversas foram gravadas e eles caram do cavalo.

    Delcdio era do PSDB e foi nomeado pelo ex-presi-dente FHC como diretor da Petrobras em 2000, quando conheceu Cerver. Se filiou ao PT em 2002. a primeira vez que um senador preso no exerccio do mandato.

    Atualmente apenas profissionais de sala tm o benefcio

    FOCOESCONDIDINHO DO MULIM

    A casa caiu

    Projeto de Lei visa diminuir tempo para aposentadoria

    Um projeto de lei de autoria do vereador Prof. Paulo (PT) visa, a exemplo de outras cida-des, reduzir em cinco anos os requisitos de idade e tempo de contribuio para aposentado-ria para os profissionais educa-o da rede municipal.

    A medida pretende corrigir distores na legislao a fim de que os profissionais sejam

    amparados pela Lei Federal n 12.014, de 2009. A regulamen-tao permitir a aplicabilidade em mbito local, garantindo a extenso da norma para as fun-es de orientao educacional, superviso educacional, orien-tao pedaggica, professores de apoio educacional especia-lizado, professores de atendi-mento hospitalar e domiciliar,

    alm de prever que as funes temporrias de diretor e diretor adjunto sejam privativas do ma-gistrio municipal.

    Atualmente o Instituto de Pre-

    vidncia (IPASG) s reconhece o direito para os professores de sala de aula: uma distoro. So todos profissionais da edu-cao, disse o Prof. Paulo.

    Controladoria Geral da Unio coloca So Gonalo na 14 colocao no estado

    A Controladoria-Geral da Unio (CGU) apresentou no dia 20 de novembro o resultado da segunda edio da Escala Bra-sil Transparente (EBT). O ndice mede o grau de transparncia pblica em estados e munic-pios brasileiros quanto ao cum-primento s normas da Lei de Acesso Informao (LAI). So Gonalo, segundo avaliao, fi-cou em 411 posio no pas e em 14 no estado do Rio, atrs de cidades como Sumidouro, Rio Claro e Parati. A pesquisa analisou a situao de 1.613 entes federativos, entre esta-dos e municpios.

    Os critrios de avaliao levaram em considerao as exigncias da LAI (Lei 12.527/2011), e contaram com 10 perguntas, como se os pedidos enviados foram respondidos no prazo ou se os pedidos de acesso infor-mao foram respondidos em conformidade com o que se foi solicitado. Das dez perguntas, apenas 3 tiveram avaliao po-

    So Gonalo fica mal na fita em ranking nacional de transparncia

    sitiva. A nota final de So Gon-alo ficou em 2,5, de um total de 10 pontos possveis.

    Estados e municpios so obri-gados por lei federal a dispo-nibilizarem todas as informa-es relativas administrao pblica em uma pgina oficial da internet. Em So Gonalo, essa obrigatoriedade foi regu-

    +site

    Foto: Divulgao

    Para ter informao na prefeitura, s en-carando a burocracia

    lamentada pela Lei 234/2009 de autoria do vereador Marlos Costa (PSB) e sancionada pela prefeita Aparecida Panisset: A partir de 2010 a prefeitura foi aos poucos se adequando s leis federal e municipal. Infe-lizmente a atual gesto (Mu-lim) sonega deliberadamente informaes vitais ao cidado, principalmente em relao s

    despesas da prefeitura com fornecedores e com pessoal. O resultado esse agora divulga-do pela CGU, disse Marlos.

    O descumprimento da lei pode gerar punies como multas, bloqueio de repasses federais e at abertura de pro-cesso por improbidade admi-nistrativa contra o prefeito.

    Foto: DivulgaoMAGISTRIO

    Por Helcio Albano

  • UPA A UPA do Pacheco est pronta mas no h previso de funcionamen-to. Com as contas estranguladas, esta-do e prefeitura no pagaro as contas.

    CATARINA As obras do governo do estado (mesmo falido) continuam a todo vapor e previso que no final de de-zembro as ruas sejam entregues.

    JORNAL DAKI a notcia que te interessa ANO IV N XXIII DEZEMBRO DE 2015 SO GONALO - RIO DE JANEIROD6

    Nos [email protected]

    Trindade ganha centro social pra chamar de seu

    Lutar, lutar e lutar

    O instituto Imaculada, tradicional entidade de assistncia social do bairro Trindade, na Rua Cuiab, reabriu as suas portas no incio de novembro ofe-recendo diversos servios comunidade como Cl-nica Mdica, Nutricionis-ta, Massoterapia, Reforo Escolar e diversos cursos profissionalizantes e de qualificao.

    O presidento do Imacula-da e conselheiro eleito do Conselho Tutelar, Arthur Poubel, comemora o retor-no e o apoio de uma vasta rede amigos que transfor-

    Instituto Imaculada reabre as suas portas com diversos servios para a comunidade

    mou em realidade essa demanda da comunidade por vrios anos: Quero agradecer a todos que jun-taram a ns para reabrir o instituto. Em especial aos amigos Sebastio Rodri-gues, Gilberto Lima e os vereadores Alexandre Go-mes e Marlos Costa, gran-des incentivadores desta tradicional instituio em nosso bairro, disse.

    O instituto, fundado em 1972, funciona de segun-da a sexta das 8 s 17 ho-ras. Para maiores informa-es ligue 98974-5059 e faa uma visita.

    Instituio tradicional foi reinaugurada

    Foto: Divulgao

    Mistura de lixo e chuva forte vai irritar muita gente

    Os dois dias em que choveu forte forte em novembro foram s uma provinha do quem vem por a. Regies de Neves e Boau nova-mente alagaram com um agravante: por falta de coleta de lixo regular por conta da dvida da prefeitura com a em-presa Marquise, o que j era ruim ficou pior com a sujeira boiando pelas ruas e piorando ainda mais a situao das re-des de esgoto e pluvial.

    O governo, para ame-nizar pelo menos o pro-blema do lixo, utlilizou caminhes caamba da prpria prefeitura e

    Rede de esgoto e guas pluvias entupidas e o lixo espalhado na rua vai dar ruim nesse vero

    contratados, que vem operando sem condi-es mnimas de se-gurana. No Paraso, moradores contrataram por conta prpria um caminho para levar o lixo. Sabe para onde vo levar o lixo? Pergunta-mos. No sei, s quero que levem daqui e de preferncia jogue (sic) na frente da prefeitura, disse um morador in-dignado.

    As enchentes em v-rios pontos da cidade so um problema crni-co e antigo. As obras do Rio Imboau que resol-veriam parte dos pro-blemas esto paradas.

    Na Rua Carlos Gianelli a situao crtica

    Muitas pessoas desanimam com os problemas que a vida nos traz. A vida um presente de Deus mas viver j um ato de luta diria e constante. Um contratempo, uma dificuldade maior existem para que nos aperfeioemos como seres huma-nos para transmitir esse aprendizado aos nossos filhos e geraes futuras.

    Mas existem formas de, seno evitar, amenizar as dificuldades que encontramos. E uma delas se chama oportunidade. Na vida moderna, um dos maiores males que existem o desemprego. Mui-ta gente que fica desempregada no tem qua-lificao profissional, porque l atrs ou mesmo agora no tiveram oportunidade de frequentar uma boa escola, um bom curso que daria a elas todas as condies para se firmarem no merca-do de trabalho. Em outras palavras, no tiveram oportunidades.

    claro que para que consigamos as coisas deve-mos nos esforar para isso. Mas devemos garantir oportunidades iguais para todos, o mesmo pon-to de largada. Caso contrrio, cometemos injus-tias com quem sofre ou sofreu o po que o dia-bo amassou na vida. E como conseguimos isso? Atravs da luta solidria, coletiva, poltica. Porque s atravs do consenso poltico que garantimos educao, sade, transporte de qualidade; e isso tudo OPORTUNIDADE!

    Ento, conclamo a todos e todas que lutemos para uma sociedade mais justa e igualitria, pois s assim dar oportunidades iguais para todos.

    DIREO ROSEMARY FRUCTUOSO

    COLABORE: 9.9241-6791 ou 9.8282-2185 FAA-NOS UMA VISITA: 21-2712-1040 / 2712-0750

    Meu bairro, minha rua

    POR MARCELO BARBOSA

  • D7ANO IV N XXIII DEZEMBRO DE 2015 SO GONALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notcia que te interessa Foto: Divulgao

    Desemprego bate porta e volta a assustar

    Novo Shopping em SG abre e oportunidade

    Acabou-se o que era doce. O Rio, e principalmente o leste fluminense, que at o primeiro semestre se gaba-va de viver o pleno emprego com salrios cada vez mais valorizados, deu chabu.

    Com a diminuio das ati-vidades do Comperj e o fe-chamento dos estaleiros em Niteri e So Gonalo o que se v hoje so legies de desempregados (foto) em busca de emprego nos cha-mados feires de oportuni-dades que as duas cidades vm promovendo.

    E as previses no so nada boas para o ano que vem. Alm das dificuldades internas, o mundo ainda est em forte recesso.

    O Shopping Mais, do grupo Grippon, na entrada do Boa-u, ser inaugurado no final de novembro e est com vagas abertas em diversas reas. Neste tempo de retra-o da economia, uma ti-ma notcia para os gonalen-ses que engrossam a fila dos desempregados.

    O empreendimento ter foco em utilidades domsti-cas. A construo comeou no primeiro semestre deste ano e promete mudar de vez a paisagem da regio que durante dcadas estava abandonada. Terreno per-tencia famlia Nanci.

    Mineradora mata um rio inteiro. E a?Samarco, controlada pela Vale, comete o maior crime social/ambiental do Brasil e at agora no foi punida

    Um moleque catando caran-guejo no mangue do Gradim leva uns cascudos da fiscaliza-o e s no vai preso porque dimenor. A mesma sorte no teve o marmanjo ali pertinho com um punhado de sardinha pescada em poca de defeso. Esse a, alm de ter o seu alimen-to confiscado, levou multa e foi preso em flagrante. Est na lei. Crime ambiental d cana.

    O que fazer ento com uma empresa que deixa um rastro de destruio por mais de 500 km, ceifando mais de 20 vidas humanas, exterminado uma bacia hidrogrfica inteira, o Rio

    E a coisa se complica ainda mais na Europa e Oriente Mdio. De-pois dos atentados em Paris pelo grupo fundamentalista ISIS (Es-tado Islmico) os pases aliados aos EUA foram expostos no seu jogo duplo no Iraque e Sria, ora atacando os fundamentalistas ora vendendo-lhes armas. Putin, o presidente da Rssia, que vinha de-nunciando o estratagema, sai fortalecido do episdio.

    Doce, a 5 maior bacia do pas e, de quebra, extinguindo cen-tenas de espcies da fauna mi-neira e capixaba?

    A mineradora Samarco, respon-svel pela barragem que cedeu no municpio de Mariana (MG) controlada pelas duas maiores empresas do ramo no mundo, a australiana BHP e a Vale, antiga Rio Doce, privatizada a preo de banana por Fernando Henrique Cardoso em 1997.

    Em 2013 o Ministrio Pblico de Minas apresentou relatrio condenado a barragem que rompeu. Nada foi feito.

    Protesto em frente sede da mineradora Samarco/Vale

    GIRO PELO MUNDO I Senhores da Guerra

    SEU BOLSO

    Seu passado o condena?

    Voc bem resolvido com o seu passado? Fao essa per-gunta que pode parecer sim-ples de reponder, mas que para muitas pessoas pode se tornar um problema matemtico, onde dois e dois so cinco.

    Lembrar do nosso passado ter a certeza que ainda faze-mos parte do presente, no en-tanto viver o passado como se fosse o seu presente se torna um problema.

    Faamos uma breve anlise do que estamos vivendo e do que se foi vivido e tiramos o que realmente importa conti-nuar fazendo parte do nosso cotidiano, e aps essa reflexo pode ser possvel perceber se ainda estamos presos ao que j passou.

    A todo tempo precisamos fa-zer escolhas e tomar decises em nossas vidas e ao fazermos isso sempre renunciamos algo ou algum.

    Quando iniciamos um novo caminho e acreditando que esse o melhor, no quere-mos mais lembrar dos percal-os passados e seguimos de queixo erguido. De repente nesse caminho escolhido aparecem novas pedras e ns mais uma vez optamos por outro caminho.

    Escrevi todas essas palavras para dizer algo bem simples: Se ns no superamos os traumas do passado, esses sero presentes e por mais que se mude a direo ainda assim voltaremos para o mes-mo lugar.

    SOCIALIZANDO I Cristiana Souza

    Vamos fazer diferente desta vez? Dois textos do blog.

    Lutar preciso

    Um sentimento bom invadiu meu corao e como se num passe de mgica eu me sinto invencvel e capaz de tudo. Ser que vesti minha fantasia da mulher maravilha ou bini-ca? Vai entender esses impul-sos que nos pegam de surpre-sa e nos fazem super-heris.

    Trabalho o tempo todo o meu lado messinico e essa minha vontade de mudar o mundo, pois sei que sou nada e que pouco posso fazer para tantas coisas erradas que existem.

    Confesso que durante al-gum tempo fui apoltica e que pouco me importava os acon-tecimentos acerca do nosso pas, mas em contrapardita hoje sofro por querer mudar os fatos e perceber a duras penas o quanto difcil com-bater o status quo.

    Precisamos lutar por nossa efetiva democracia e direi-tos conquistados atravs de tanta luta ao longo da nossa histria. Sempre ser preciso o enfrentamento por nossos direitos e ainda mais pelos os que j foram garantidos.

    Enquanto existir desigualda-des sociais existir o caminho para uma sociedade sem a justia social, onde uma pe-quena parcela detentora do grande capital e a grande maioria vive sendo explorada e recebendo o mnino no final de cada ms.

    No podemos deixar as nos-sas conquistas ao acaso e para isso precisamos tomar posse de tudo que nos de direito.

    ...

    Fragmentos de pensamentos

  • Paris: a cidade que reluz como ouro de tolo

    Brasil; um pas tropical abenoado por Deus, onde habita um Povo que constitui a maioria da popula-o, Povo esse que classificado como minoria pela elite branca que controla o governo; elite branca que compe uma nfima parte das gentes desse pas e que no chega a 0,01% da populao pluritnica do Brasil.

    Falo do Povo Negro que hoje chora pelas bran-cas vidas que pereceram no atentado a bomba no Centro de Paris; fato esse causado justamente pelos inmeros atentados que essa nao tem realiza-do rotineiramente em torno de todo o planeta, em parceria com as demais superpotncias. Ironias do destino, esses Negros e Negras hoje se sensibilizam com o destino dos mesmos brancos que se dedicam a persegui-los, humilha-los, tortura-los e trucid-los ao bel prazer.

    uma forma heroica e toda preta de se encarar o destino, quando se consegue abdicar de si mesmo, de sua personalidade; sem dvida uma renncia mpar. Mas, no se trata puramente de um caso de altrusmo desinteressado, mas sim, de um altrusmo construdo de forma magistral pela elite, aps fazer

    uso capcioso da mdia como instrumento de controle das emoes.

    A forma que se d esse processo de controle das emoes, leva ao controle das subjetividades; e do controle das subjetividades, o controle total. Desse modo, o Povo Negro, sem nem saber que no sabe, ele se sensibiliza com a dor do Povo Branco e perma-nece impassvel ao sofrimento dos prprios pares, assimilando todo o discurso que a mdia lhe impe, enquanto desenvolve seu sentimento de pretofobia.

    O Povo Negro, com seu auto dio e baixo estima,

    reproduz como papagaio o discurso branco de for-ma fcil e tenaz, agarrando-se ao seu algoz como se agarra a uma tbua de salvao durante o nau-frgio de suas emoes. Seu reflexo, negro como sua sombra, faz com que ele seja seu prprio obstculo a caminho de seu futuro.

    Entre Paris e Congo, existe uma estrada de desuma-nidades cercadas de avenidas com Casas Brancas, alvejadas por uma elite sem vergonha de pisar nos jardins das casas pretas, fazendo de nosso pas um campo de concentrao.

    ISRAEL OLIVEIRA, Professor e Escritor

    JORNAL DAKI a notcia que te interessa ANO IV N XXIII DEZEMBRO DE 2015 SO GONALO - RIO DE JANEIROD8

    O gonalismo e os gonalenses

    No sou gonalense e muito menos fervoroso se-guidor da seita do gonalismo. Vou explicar. Sou do Porto Velho nascido na Tijuca e sempre tive uma raiva entranhada por So Gonalo. No gostava daqui e dane-se tudo. At ir fazer o curso de Histria ali na FFP-UERJ que me obrigou a viver nesse pur-gatrio de cidade. Assim pensava e por favor no pare por aqui. Valeu.

    Eu e alguns amigos, dos quais cito aqui de cabea, Mauricio Mendes, Joyce Braga, Fbio Fonseca, Lu-ciano Fil, Caca... (! maryhuana!); sei l quantos mais, estvamos fazendo um curso de graduao para o magistrio a adentrar no mgico mundo de no formar ningum para coisa alguma. Pelo menos tivemos a virtude de naquele momento des-velar a ns mesmos o cinismo em que estvamos enroscados.

    A entra So Gonalo e sua gente na minha vida. Com o apoio de um cara mais maluco (ou vision-rio) que a gente, o saudoso Claudio Barbosa, dire-tor da Faculdade, que alis faz dez anos que no aparece, criamos um projeto subsidiado pela UERJ a olhar pra Gona City do jeitinho que ela era: feia, muito feia. A nossa raiva, e particularmente a mi-nha raiva, nos levou adiante a descobrir o porqu de tanta feiura: a pobreza.

    O gonalismo l de cima que invoquei vem da condio de pobreza de quem vive aqui. Uma ci-dade empobrecida h quatro dcadas gerou um individualismo de gente muito tacanha e medocre que, em vez de meter o p, como quase a totalidade da classe mdia da cidade nos anos 80 e 90, ma-mou nas tetas magras do errio pblico, gerando um exrcito de famintos que se reproduziu em sua prpria inanio.

    O ganalense mdio pobre e sofre de nanismo poltico e raquitismo cidado. Di o gonalismo ali-mentado pelos polticos que vem da mesma lavra, desse mesmo sulco de sociedade. Esse gonalense coloca tudo no mesmo balaio do gonalismo cons-trudo, e isso f... de descontruir. O gonalismo se faz e refaz de sua eterna vitimizao. Trocando em midos, somos uns merdas e nada de bom vem de gonalenses.

    E se nada de bom vem de ns mesmos, tudo permitido e perdoado nesse narcisismo s avessas. Em se tratando de poltica o povo brasileiro meio masoquista mesmo. Ok. Mas o masoquismo gon-alense sofre requintes de auto-imolao e de au-to-flagelao. Tudo para se manter as coisas (ruins) exatamente como esto e assim a cidade vai viven-do por osmose. Chega, n!?

    POR HELCIO ALBANO Jornalista

    A ousadia do atual prefeito em tentar se reeleger pode parecer brincadeira, mas no . Foi dada a lar-gada para comear a pintar caladas, pontos de ni-bus, colocar lixeiras nas ruas, inaugurao de centro para menores e tantas outras aes que a populao consiga enxergar foradamente.

    O site da prefeitura foi atualizado, entretanto, no se acha o plano diretor em seu completo contedo, documento este de instrumento bsico e importante da poltica de desenvolvimento e de expanso urba-na definindo aonde o municpio ir chegar.

    Mas ser que est indisponvel exatamente por-que no chegamos a lugar algum? At chegamos, em um aumento nas despesas oramentrias que em 2013 era de R$869 .000 e em 2014 chegamos a R$1.032.000 segundo o IBGE.

    Outro fator importante foi o TCE/RJ e o Corpo Ins-trutivo em uma anlise preliminar, detectar a ausn-cia de alguns documentos nas contas apresentadas abrindo o processo n 213.956-3/14 de acordo com o regimento interno deste rgo, a ltima prestao

    de contas do prefeito foi aprovada com 19 ressalvas e determinaes, dentre elas, divergncia entre o di-nheiro aplicado com o valor prestado, ferindo assim o princpio da legalidade onde o gestor s est auto-rizado a fazer aquilo que a lei permite, e o princpio da moralidade que deve em consonncia com a lei ter bons costumes e boas regras de uma administra-o para uma boa governana.

    Como atribuio da Cmara Municipal e do pre-feito, se criou uma comisso ainda em 2014 com vereadores e secretrios para uma readequao no plano oramentrio de 2015 e suas diretrizes, para analisar a situao do lixo espalhado e coletado pela cidade. Entretanto, se criou e nada foi feito, deixando o municpio de aplicar os recursos onde se necessita efetivamente dentro do oramento estabelecido , e o expondo a um quadro de endividamento que agora comeamos a sentir seus impactos.

    Na verdade, devem estar economizando para apli-car no princpio da publicidade. Afinal, mais um meio para forar o cidado a ver o incio de uma nova campanha eleitoral.

    BRODERICK MOREIRA, Gestor Pblico

    Os princpios de gesto do prefeito de So Gonalo

  • Em nosso pas, de modo espe-cial, o desrespeito para com o idoso pode ser visto dentro de lares; nas ruas, nas escolas, em clnicas especializadas e em tan-tos outros locais. Observem nos pontos de nibus: o descaso de alguns motoristas uma das grandes aberraes to fla-grante que chega a irritar.

    Diz a Organizao Mundial da

    Sade que at o ano de 2025, o Brasil ser o sexto maior pas do mundo com o maior nmero de pessoas idosas. Estimativa do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatsticas aponta

    D9ANO IV N XXIII DEZEMBRO DE 2015 SO GONALO - RIO DE JANEIROJORNAL DAKI a notcia que te interessa

    Mais respeito, por favor...POR DENTRO DOS FATOS

    COM J. SOBRINHO

    No Brasil, podemos notar que h constante falta de respei-to para com o deficiente fsico e, tambm, para com o idoso. Tudo comea com as filas em bancos, supermercados, casas lotricas reparties pblicas e outros rgos. A exceo fica por conta de um conhecido su-permercado, que disponibiliza um bom nmero de caixas para atendimento geral.

    Ao que parece, tem muita gente

    acreditando que idoso, principal-mente aposentado, no passa de vagabundo no tem o que fa-zer, por isso no deve ter pressa.

    Deficientes fsicos enfrentam

    serssimas dificuldades como, por exemplo, falta de rampas nas caladas - em subidas para prdios ou rgos pblicos; fal-ta de elevadores adequados s suas reais necessidades. Sem dvida, complicada a vida de pessoas com idade j avana-da e que depende da boa von-tade de alguns.

    A verdade que, Idoso que no

    tem uma boa condio finan-ceira e que no conta com apoio da famlia, sofre horrores neste Brasil de meu Deus!

    que em 2020 o nmero de idosos pode chegar a 32 milhes. Imagi-na como vai ser isso.

    preciso entender que, con-

    forme diz o documento de Apa-recida (31/05/2007), texto con-clusivo da 5 Conferncia Geral

    do Episcopado Latino e do Ca-ribe (artigo 448): o respeito e a gratido aos ancios deve ser testemunhado em primeiro lugar por sua prpria famlia. Estatsticas realizadas em hos-pitais brasileiros demonstra-ram que de cada quatro idosos hospitalizados, um por agres-so sofrida em casa, sendo res-ponsveis seus familiares.

    Nos dias de hoje, o Brasil tem

    pouco mais de 22 milhes de ido-sos esperando que seus direitos sejam respeitados. obrigao da famlia, da sociedade e do poder pblico assegurar ao ido-

    TENDNCIASDEBATES&

    so, com toda segurana e prio-ridade, as condies necessria para que ele possa sobreviver de forma a mais tranquila possvel.

    mais do que justo que tenha-

    mos hospitais e creches especia-lizadas somente para crianas e tantos outros benefcios; por que no tambm para os idosos? Ser que os mesmos no mere-cem os mesmos cuidados?

    O Brasil um dos pases que

    menos investe em sade pblica do mundo e no por falta de re-cursos. Eles existem, apenas so mal administrados, desviados por corruptos, maus brasileiros. Com isso, cada vez mais aumen-ta o martrio dos idosos, a maio-ria pobres e sem as mnimas con-dies de subsistncia.

    Pena que, enquanto isso, o

    Governo Brasileiro prefere fazer doaes generosas para Bolvia, Equador, Venezuela, Paraguais e outros. A nossa Constituio Fe-deral, promulgada em 1988, ga-rante aos idosos o direito vida e sade; s que, nem sempre, observamos isso.

    J. Sobrinho Jornalista

    O Idoso que no tem uma boa condio fi-nanceira e que no con-ta com apoio da famlia, sofre horrores neste Brasil de meu Deus!

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    Quem leva o Black Friday a srio levanta a mo...

    Emprego pela internet

    O Black Friday mais um dia daqueles inven-tados para alavancar as vendas e o consumo, como o das crianas, mes e amigos, por exemplo. Mas o BF tem uma particularidade: um dia mundial de liqui-dao ou ultradescontos nos produtos, que po-dem chegar at a 80%!

    O Jornal Daki vem monitorando o com-portamento das lojas

    Quem est desempregado, pode se candidatar a uma vaga a partir de agora pela internet atravs do portal Mais Emprego < maisemprego.mte.gov.br>

    no shopping Partage e constatou o que muita gente reclama: a maioria das lojas semanas antes jogam um determidado produto nas alturas para depois, malandramente, baixar o preo. Tm lojas que aderem ao BF com cartazes com descontos de at 70%, mas os pre-os so rigorosamente da semana passada.

    Assim enfraquece, no mesmo?

    HOMEOPATIA E MANIPULAO

    Somos uma instituio que atende e orienta familiares que passam pela

    horrvel experincia de violncia contra crianas e adolescentes.

    Nos procure: 2606-5003 / 3048-4354

    .com.br

    O WhatsApp para Android ganhou uma atualizao em novembro que leva para todos o recurso de mensagens favo-ritas (marcadas com estrela) e a prvia de links. Outra novidade, exclusiva para o An-droid Marshmallow, o suporte ao compar-tilhamento direto. A nova funcionalidade torna mais simples o envio de contedo de outros apps para con-versas especficas do WhatsApp.

    A verso 2.12.367 oficializa os recursos que antes estavam disponveis apenas via APK. Agora, para experimentar as no-vas funes, basta acessar a Google Play Store e fazer a atuali-zao. Veja detalhes sobre as novidades do WhatsApp.

    Mensagens marca-das

    Disponveis desde o incio de novem-bro via APK, as men-sagens marcadas por uma estrelinha chegam para todos com a nova atualiza-o. Com o recurso, possvel destacar mensagens impor-tantes, para acessar

    rapidamente depois. O trechos de conversa podem ser encontra-dos ao clicar em Con-figuraes e depois em Mensagens Mar-cadas

    Prvia de Links

    Com a atualizao, ao colar um link no campo de texto do mensageiro, o aplica-tivo exibir uma pr-via do contedo do site. A funo til ao enviar posts do Ins-tagram ou vdeos do YouTube, por exem-plo, mas pode ser de-sativada a qualquer momento. Para isso, basta clicar no cone de X em cima do link antes de enviar a men-sagem.

    Compartilhamento direto

    Disponvel somen-te para celulares com Android Marshmal-low, a novidade adi-ciona as conversas do WhatsApp mais aces-sadas pelo usurio s opes de comparti-lhamento dentro dos aplicativos. Essa seo costuma incluir ser-vidores de e-mail, de armazenamento em nuvem e o rolo de c-mera do celular.

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    Whatsapp atualizadoDicas Daki

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    Foto: Divulgao

  • guia

    SUPLEMENTO DEZ 2015

    2ANUNCIE AQUI. Muito mais que mercadorias.Pra gente, nada mais importanteque a pessoa, a [email protected]

    Caros leitores, alerto para a fragilidade dos feudos condomnios na questo da liberdade. Estou presenciando, em um condomnio, as ma-nipulaes, as intimidaes, a falta de liberdade, querendo tolir o direito do votar e de ser votado, que deve respeitar a lei dos condomnios.

    Por isso devemos todos participar das assem-blias. a nica forma de resgatar a liberdade e promover o respeito. O local onde voc vive preciso defender, a sua moradia. Tem que par-ticipar! Tem que ser transparente....

    Desitir uma forma de dar aval s irregulari-dades. Em toda parte existe politica, manobras, abuso de poder. Mas tudo isso acaba quando a comunidade participa.

    Devemos buscar a igualdade, a fraternidade, a liberdade. Viver em um local de harmonia. A qualidade de vida em primeiro lugar, por isso es-timulo a participao de todos.

    A assemblia a instncia soberana de delibe-raes no condomnio, deve sobretudo respeitar

    no s as questes comuns, como e, principal-mente, os direitos individuais da pessoa. Neste sentido, alertamos para o fato de que impedir o condmino de ingressar no recinto da assem-blia e assistir aos debates, mesmo sem direito a manifestao e voto, constitui uma violao aos direitos de propriedade desse, de ir e vir, de obter transparncia essencial aos atos jurdicos, podendo ser interpretado como constrangimen-to e exposio situao vexatria, o que proi-bido por lei.

    Devemos ter por objetivo bem-estar, o bem comum com aes simples que comeam pelo respeito e tolerncia ao outro. Diferenas entre ns podem surgir e at saudvel que surjam para que possamos sempre aperfeioar o que somos, e isso se reflete na administrao condo-minial.

    Por isso peo que vo s assemblias, escutem e votem, preciso fazer se presente.

    Os pequenos feudos V

    Por Micheline Melo,Administradora

    PARTICIPAO

    Tel. (21) 3247-5645

  • Em uma forma retangular disponha uma camada de fatias de po de forma; Cubra com uma camada fina de maionese; Espalhe a mussarela e o presunto; 3. Coloque o mo-lho de tomate e salpique com organo; 4. Coloque mais uma camada de po de formaPrepare um mingau ralo com o leite e o creme de cebola; 5. Jogue por cima e decore a seu gosto (parmezo, azeitonas, palmito); 6. Leve ao forno at dourar

    JORNAL DAKI a notcia que te interessa ANO IV N XXIII DEZEMBRO DE 2015 SO GONALO - RIO DE JANEIROD12

    Papo Reto

    que lhe apresentem. Sinto isso porque leciono Literatu-ra, disciplina impossvel de ser trabalhada sem relacion-la Histria, sem perceber as cor-rentes filosficas que perme-aram o pensamento de uma determinada poca ou com-preender que o texto literrio no fica isolado no mundo, mas est inserido num con-texto artstico muito amplo, que importante analisar.

    Nesse momento impres-

    cindvel que o professor oferea diferentes oportu-nidades de leitura, diversos tipos de fontes. E que oriente essas leituras tambm. Ler um texto terico e compar--lo a outro autor, buscar em dicionrios os significados e aplic-los ao contexto do que est lendo, pesquisar sobre um pensamento sociolgico de determinada poca para auxiliar na compreenso de um texto, escrever, posicio-nar-se, concordar ou no, apresentando argumentos, tudo isso traz a capacidade de duvidar, questionar, criti-car, crescer intelectualmente, evoluir, amadurecer.

    O que se tem hoje, infeliz-

    mente, uma escola paterna-lista, que mastiga tudo para os alunos, negando-lhes o embasamento para os cursos de nvel superior e o desen-volvimento da maturidade, fundamental para uma inde-pendncia intelectual, exigida na universidade e no merca-do de trabalho.

    A falta de informao dentro das escolas gritante. Traba-lho com Educao e pouca preocupao vejo no espao escolar em preparar os alunos para encarar a universidade e o mercado de trabalho. Falo sobre um preparo no sentido de maturidade e independn-cia intelectual.

    Irrita-me o fato de muitas instituies nivelarem sempre seus alunos por baixo, atravs de trabalhos medocres, sem nenhuma fundamentao terica, sem exigir-lhes que pesquisem, que apresentem bibliografias, que comparem autores e se posicionem dian-te das questes propostas.

    Com a Internet, ficou mais f-

    cil estudar. No entanto, ao de-parar-se com a rede, a escola parece no saber o que fazer. Ou anula trabalhos que supe terem sido copiados de algum site, ou simplesmente, ignora a web, proibindo as pesquisas on line. Ora, se a escola uma instituio de educao, no pode ter preguia de cumprir o seu principal papel. Por que no ensinar aos alunos que existem sites srios, de onde eles podem retirar preciosas informaes? Informao essencial, pois leva crtica, reflexo, maturidade inte-lectual e formao de opi-nio. Isso autonomia!

    Os alunos parecem estar

    acostumados situao de falta de informao, confor-mados com qualquer coisa

    CRUZADAS

    Receita Rpida l Sanduche de Forno Especial

    Maturidade intelectualPor Flavia Abreu, Professora e Blogueira

    Modo de Preparo

    1 po de forma; 200 g de presunto; 200 g de mussarela; 1 lata de molho de tomate2; colheres de sopa de maionese; 2 copos de leite; 2 colheres (sopa) cheias de creme de cebola; Organo.

    Ingredientes15 min

    6 pores

  • D13ANO IV N XXIII DEZEMBRO DE 2015 SO GONALO - RIO DE JANEIRO JORNAL DAKI a notcia que te interessa

    DE CULTURAPg. 16

    Amizade estender a mo ao prximo,sem esconder o sorriso; Amizade dividir a mesma dor e at mesmo a alegria;

    Sonhar, compartilhando sonhos,dividindo as mesmas dores (...)

    Trecho do poema Falando de Amizades de J. Sobrinho, contido no livro

    Se faltava alguma coisa na longa e vitoriosa carreira do jornalista, professor, advoga-do, artista plstico e cuca-fres-ca Jos Jeronimo Sobrinho, ou simplesmente J. Sobrinho, agora no falta mais nada. Ser lanado no dia 30 de novem-bro, s 20 horas, no espao cul-tural Casa das Artes, no Cen-tro, a sua primeira obra literria Minha vida em prosa, versos & amizades, uma coletnea de textos do prprio autor com o reforo mais que precioso dos amigos que fez durante a vida.

    A obra de 100 pginas, edita-da pela Editora Apologia Brasil, que conta com a apresentao dos jornalistas e comunicado-res Helcio Albano e Frederico Carvalho, e prefcio do pro-fessor e poeta Renato Cardo-so, passeia pelas memrias de Sobrinho desde a sua infncia em Pernambuco e por artigos publicados no Jornal Daki ao longo de 2015. Sendo o dom da palavra um dos pilares que sustentam o mundo, podemos afirmar que nosso querido Jota o possui, tanto na fala quanto na escrita. Ele uma daquelas pessoas que depois que conhe-cemos, temos como exemplo de luta, de dignidade, e per-sistncia, disse Cardoso, que

    coordena o Dirio da Poesia, evento mensal que tem em So-brinho um grande colaborador e entusiasta.

    Frederico Carvalho, que co-manda a TV Ponto de Vista, lembra do saudoso Assueres Barbosa, jornalista falecido recentemente, na tarefa de ter escito a apresentao da obra: Jamais poderia imaginar que a mim, pequeno aprendiz, fos-se recair a responsabilidade de escrever um pouco sobre essa figura mpar. Esta tarefa deve-ria ser do nosso queridssimo amigo em comum, o saudoso Jornalista Assures Barbosa, que apresentou o Professor Je-rnimo ao mundo do jornalis-mo e com quem o nosso Jota trilhou tantos anos de profis-sionalismo e de mais pura ami-zade, afirmou Carvalho.

    O evento de lanamento do livro tem o apoio da Fundao de Artes (FASG), que oferecer um coquetel para os leitores e amigos do J. Sobrinho: Estou muito feliz com esse abrao caloroso que tenho recebido de todos. O livro um registro de vida que, como falo, igual fumaa, que logo desaparece, disse Sobrinho. A obra poder ser adquirida por R$ 20.

    J. Sobrinho lana livro na Casa das Artes

    Foto: Divulgao

    Jornalista lana o MInha vida em prosa, versos & amizades no prximo dia 30 de novembro em volta de muita expectativa

    Msica e caricatura

  • mios individuais: Melhor Atriz: Juliana Fatichi; Me-lhor Ator: Matheus Ma-cena e Melhor Direo: Helena Panno. Melhor Texto: Marcos Frana. Prmios para Dramatur-gia e Visualizao tam-bm foram entregues.

    De 120 companhias inscritas no festival, ape-nas 24 participaram da competio, divididas em 8 cenas por cada noi-te. #merdaEvo

    Pearl Jam e Red Hot Chi-li Peppers s para dar alguns exemplos. Numa de suas cidas frases, di-zia: Posso relaxar com os imprestveis, porque sou um imprestvel. No gosto de leis, morais, reli-gies, regras. No gosto de ser moldado pela so-ciedade.

    A poesia de Bukowski pode ser lida e ouvida no dia 11 de dezembro s 19 horas no Clube Tamoio entre velas, vinho e muita msica tambm.

    JORNAL DAKI a notcia que te interessa ANO IV N XXIII DEZEMBRO DE 2015 DE 2015 SO GONALO - RIO DE JANEIROD14

    Taverna vai de Charles Bukowski

    Niteri em Cena premia artistas

    Na ltima apresentao do ano, o Uma Noite na Taverna vai chutar o bal-de. isso mesmo, porque nada mais nada menos teremos todas as aten-es voltadas para o po-eta germano-americano Charles Bukowski (1920-1994).

    Bukowski teve grande influncia do realismo de Dostoivski e do pes-simismo de Ernest He-mingway. Influenciou e ainda influencia diversas bandas como Anthrax,

    O Teatro Popular Oscar Niemeyer realizou de 12 a 15 de novembro o 8 Niteri em Cena, que premiou os espetculos O BUG, Bioqumica dos Desejos, Academia da Terceira Idade, Modesta Proposta Gourmet, Cida-dania a Gente Aprende desde Pequeno, Estranho Fruto, Cartas na Manga e A Terrvel Plancie de Kentita.

    Destaque para os pr-

    O escritor gonalense Alan Marinho lan-ou o livro O policial, o ladro e a vtima que trata de algo inteiramente novo no mer-cado literrio, uma nova modalidade de lei-tura, que o autor denomina como Literatu-ra Interativa Conjunta. So trs livros com os mesmos ttulos, mas contedos diferentes. Os livros so interativos e interdependentes. Um, dois ou trs leitores podem ler a trilogia ao mesmo tempo. A obra pode ser encontra-da na Livraria Gutemberg, shopping Parta-ge (Boulevard).

    De p o i s que re-t o r n e i ao cen-rio cul-tural de So Gonalo com o grupo Dirio da Poesia, percebi que nada havia mudado desde 2009 (poca em que o grupo parou de atuar por falta de estrutura). A cultura continuava abando-nada, o poder pblico pouco se preocupava em desenvolv-la, e a mdia, seguindo seu fluxo de noticirio sangrento, no dava nem uma notinha de canto de pgina.

    No sei por que, ou

    acho que sei, as gran-des mdias escritas e faladas no abrem espaos para os movi-mentos culturais que desenvolvem a cultu-ra gratuitamente ao povo. Se voc reparar bem, toda e qualquer coluna de cultura nessas mdias s ser-ve para divulgao de shows, peas teatrais que envolvam famo-sos e que so pagas. Cad os grupos cultu-rais locais?!

    Esses ficam a mar-

    gem disto tudo, espe-rando migalhas ca-rem para uma possvel exposio ao grande pblico. Embora, esse fluxo miditico no

    tenha mudado den-tro das grandes insti-tuies ao longo dos ltimos 6 anos, esta-mos vendo um fluxo alternativo surgindo, as chamadas mdias alternativas.

    Jornais alternativos,

    blogs culturais e sites de eventos tem toma-do cada vez espao dentro da populao e, principalmente, no dever da divulgao da cultura local. Para vocs terem uma ideia, 95% da divulgao que conseguimos com o Dirio da Poesia vem dessas mdias. Essa fora surgida junto a esses grupos culturais s tem a crescer e de-senvolver, a nvel de divulgao, a nossa querida cultura.

    Mas, alm deste

    apoio, no posso es-quecer de citar tam-bm as iniciativas que os prprios grupos tomam nesta luta r-dua de divulgao dos artistas locais, apos-tando suas fichas em canais no Youtube, pginas no Facebook, jornais online e por a vai... Espero que esse panorama mude e que ganhemos mais e mais espao.

    Renato Cardoso poeta e coordena o evento Di-rio da Poesia

    A midia e a culturaPor Renato Cardoso

    MALDITA3.0 www.maldita30.comA melhor Rdio Rock de todos os tempos ainda est viva na in-ternet. Conhea um pouco de sua programao revolucionria. ramos felizes e sabamos!

    Helena Panno (centro) e Matheus Macena: premiados

    ALAN MARINHO, Escritor

    SE LIGA!EXPOSIO. No dia 30 de novembro ser inaugurada a exposio So Gonalo Que Vemos, com fotografias de diversos autores gonalenses nos mais diversos bairros da cidade. A exposio tem patrocnio da FASG e a entrada gratuita de segunda a sexta das 9 s 18 horas. Na inaugurao haver coquetel.

    Foto: Divulgao

  • D15ANO IV N XXIII DEZEMBRO DE 2015 DE 2015 SO GONALO - RIO DE JANEIRO JORNAL DAKI a notcia que te interessa

    CEWO realiza em dezembro seu 7 Festival de Teatro estudantil

    Merda pra geral! Cal-ma leitor, essa uma expresso tradicional da rapaziada do teatro que quer dizer boa sor-te. Surgiu na Frana no sculo 19. Quanto mais merde de cavalos na frente do Teatro, maior o sucesso do espetculo. Vamos seguir. Comea no dia 30 de novembro a 7 edio do Festin-Cewo, que este ano con-ta com oito espetculos que se apresentaro no palco do Colgio Walter

    7 FESTINCEWOPROGRAMAO

    Fernando Mattos (sentado ao centro) coordena o FestinCewo que conta com 80 pessoas entre atores/atrizes e pessoal de apoio

    Este ano Walter Orlandini conta com 8 espetculos que se apresentaro do dia 30 de novembro a 10 de dezembro

    Orlandini (Patronato) at o dia 10 de dezem-bro, sempre s 19 horas.

    Os grupos que se re-vezaro no palco do CEWO so compostos por alunos, ex-alunos e frequentadores regula-res das oficinas de teatro oferecidas pela escola comunidade. Os cursos/oficinas so gratuitos. Somos aproximada-mente oitenta envolvidos com o Festival dentro e fora de cena. Todos so

    aptos a estar no festival, desde que frequentem a oficina e, no caso dos alunos, tenham um bom rendimento na escola como um todo, disse Fernando Mattos, pro-fessor e coordenador da Cia Expressarte Verba-lizando, que organiza o Festival.

    Os espetculos nascem das oficinas a partir de uma construo coletiva onde os prprios alunos escolhem os temas/textos

    e o diretor do espetculo. Para 2015 optamos por grandes autores como Brecht, Martins Pena, Arrabal, Vincius de Mo-raes, entre outros para viabilizar em 2016 um pedido deles; um festival autoral. Beber nas gran-des fontes possibilitando abertura de horizontes, continua Mattos. o caso da pea O Alienista, vencedor da edio pas-sada e que vem corren-do o Brasil em diversos festivais competitivos. O

    espetculo abre o Festival no dia 30.

    O CEWO tem uma longa tradio no teatro em So Gonalo e orga-nizou o primeiro festival da cidade ainda em 1987. Houve um espao de tempo at ser retomado em 2009 como um even-to interno. A entrada simblica (e no obriga-tria) R$ 3, que custeia os equipamentos neces-srios para o funciona-mento do Teatro.

    Dia 30/11 Segunda-fei-ra_ Abertura com O Alie-nista de Machado de As-sis (convidado)- Direo de Michael Alves.

    Dia 01/12 Tera-feira_ A Mandrgora de Ma-quiavel. Direo de Luiz Eduardo Machado.

    Dia 02/12 Quarta-feira_ O Casamento do Peque-no Burgus de Bertold Brecht. Direo de Lucas Sorrentino.

    Dia 03/12 Quinta-feira_ Procura-se uma Rosa de Vincius de Moraes. Di-reo de Carolline Men-dona.

    Dia 04/12 Sexta-feira_ A Imperatriz, adaptao de Fernando Arrabal. Dire-o de Juliana Pontes.

    Dia 07/12 Segunda-fei-ra_ Media de Eurpedes. Direo de Lohan San-tos. (foto)

    Dia 08/12 Tera-feira_

    Cabar Valentin de Karl Valentin. Direo de Mi-chael Alves.

    Dia 09/12 Quarta-feira_ Se No for por Amor , adaptado de Harold Pinter. Direo de Erika Mello.

    Dia 10/12 Quinta-feira_ Os Irmos das Almas de Martins Pena. Direo de Leandro Velozo.

    Dia 12/12 Sbado_ En-trega de Prmios com cenas de Ptria de San-gue de Bruno Silveira, Muito Prazer com Ana Paula Pardal e msica.

    +site

  • JORNAL DAKI a notcia que te interessa ANO IV N XXIII DEZEMBRO DE 2015 SO GONALO - RIO DE JANEIRO

    Charge, msica e debate no Sintonia Fina em dezembro

    para a catarse. Ataca o injus-to, o absurdo. O chargista, em geral, um moralista. Usa a caricatura, a ironia, o ridculo e o desenho para reformar ho-mens e sociedade continou.

    No dia 04 de dezembro o ar-tista mineiro se apresenta na Galeria Cultural Sintonia Fina com sua banda Trio das Quar-tas. Vamos alternar blocos de msica com papos onde trato de Humor, poltica e cartuns. E choros. Canto um bolero ou dois, para mostrar que preciso por a alma no negcio... Mos-tro uma seleo das minhas charges na imprensa, e depois de conversar um pouco sobre elas e os temas descritos, faze-mos um ltimo set de msica. A ideia rirmos de nervosos, explica bem humorado.

    O Sintonia fica na Rua Pre-sidente Kennedy, 673, ao lado do Clube Mau. O ingresso individual R$ 30. Oportuni-dade nica. Imperdvel.

    Ochargista, ca-ricaturista e msico Renato Aroeira um daqueles artistas do trao que se pode chamar de gnio sem medo de vulga-rizar a palavra. Nos ltimos anos a suas charges, publica-das no jornal O Dia, oxigenam um ambiente poltico ultra-polarizado onde raramente o bom senso triunfa. A funo da charge atacar, avanar... Pois o que a palavra significa: carga, como em carga de cava-laria, disse Aroeira com exclu-sividade ao Jorna Daki.

    E a carga de Aroeira no poupa figuras como Aecio Neves, Jair Bolsonaro ou Eduardo Cunha que hoje so os maiores expoentes do conservadorismo reacionrio brasileiro. A charge comen-ta, aponta defeitos, expe as figuras pblicas e seus atos luz. Serve para fazer a crtica, a reflexo, mas tambm serve

    O chargista e caricaturista Renato Aroeira e o Trio das Quartas trazem msica e interao com o pblico no dia 04 de dezembro. Palestra e caricaturas esto no repertrio para os sortudos que forem ao show

    SERVIO: Aroeira & O Trio das Quartas. Dia 04 de dezembro s 20 ho-ras. Galeria Cultural Sintonia Fina. Rua Presidente Kennedy, 673. Mesa R$ 120 e Individual R$ 30. Ingressos pelo telefone 98563-4468