9
Duque de Caxias - 28 de junho a 12 de julho de 2012 Acesse: www.jornaldecaxias.net R$ 1,00 edição 183 Caxias em debate Enquanto o Rio sediava os deba- tes internacionais sobre o meio am- biente e a sustentabilidade na Rio + 20, dois eventos discutiram os pro- blemas e as possíveis soluções am- bientais para a cidade. PÁGINA 08 Segurança pública A partir do dia 1º de julho, mora- dores de Duque de Caxias poderão andar nas ruas com mais segurança. A Secretaria de Segurança Pública irá dobrar o efetivo dos Batalhões da Bai- xada. Entenda o assunto. PÁGINA 14 PÁGINA 02 No domingo, 24 de junho, cinco prefeitáveis lançaram suas candidaturas. Juntos eles levaram suas militân- cias para as ruas e deram início a disputa eleitoral. Formação de palanque forte é a grande meta. Disputas judiciais e desentendimentos entre cartolas podem acabar com a Série C do Brasilei- rão 2012. Duque de Caxias vem realizando amis- tosos para manter o time em forma. Tudo parado na Série C PÁGINA 16 ESPORTE Últimos dias para concorrer às 6.616 vagas de cursos profissionalizantes da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia. Ensino Profissionalizante PÁGINA 07 EDUCAÇÃO Confira a programação completa do que está acontecendo na cidade. Saiba tudo sobre exposi- ções, shows e muito mais no Guia Cultural. Veja as promoções do Jornal de Caxias. Veja a programação cultural PÁGINA 10 GUIA CULTURAL CANDIDATOS CONVENÇÕES INDICAM

Jornal de Caxias Edição 183

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal de Caxias Edição 183

Citation preview

Duque de Caxias - 28 de junho a 12 de julho de 2012 Acesse: www.jornaldecaxias.net

R$ 1,00edição 183

Caxias em debateEnquanto o Rio sediava os deba-

tes internacionais sobre o meio am-biente e a sustentabilidade na Rio + 20, dois eventos discutiram os pro-blemas e as possíveis soluções am-bientais para a cidade.

PÁGINA 08

Segurança públicaA partir do dia 1º de julho, mora-

dores de Duque de Caxias poderão andar nas ruas com mais segurança. A Secretaria de Segurança Pública irá dobrar o efetivo dos Batalhões da Bai-xada. Entenda o assunto.

PÁGINA 14

PÁGINA 02

No domingo, 24 de junho, cinco prefeitáveis lançaram suas candidaturas. Juntos eles levaram suas militân-cias para as ruas e deram início a disputa eleitoral. Formação de palanque forte é a grande meta.

Disputas judiciais e desentendimentos entre cartolas podem acabar com a Série C do Brasilei-rão 2012. Duque de Caxias vem realizando amis-tosos para manter o time em forma.

Tudo parado na Série C

PÁGINA 16

ESPORTE

Últimos dias para concorrer às 6.616 vagas de cursos profissionalizantes da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia.

Ensino Profissionalizante

PÁGINA 07

EDUCAÇÃO

Confira a programação completa do que está acontecendo na cidade. Saiba tudo sobre exposi-ções, shows e muito mais no Guia Cultural. Veja as promoções do Jornal de Caxias.

Veja a programação cultural

PÁGINA 10

GUIA CULTURAL

CANDIDATOS

CONVENÇÕES INDICAM

03POLÍTICAPOLÍTICA

28 de junho a 12 de julho 201228 de junho a 12 de julho 201202

dão início a campanha para a prefeituraEncontros políticos reuniram senadores e lideranças políticas locais e estaduais

Domindo é dia de almoçar com a fa-mília, de ir a feira e

de jogar futebol com os ami-gos e de convenção política. Pelo menos foi assim o do-mingo, 24 de junho, em Du-que de Caxias. Dica (PSD), Zito (PP), Washington Reis (PMDB), Samuquinha (PR) e Alexandre Cardoso (PSB) colocaram a militância nas ruas.

Cada um deles levou para seus palanques as suas principais forças políticas na corrida eleitoral que co-meça, no início de julho e, como sempre, promete ser dura e disputada voto a voto.

O ex-secretário de Ciên-cia e Tecnologia e deputado federal Alexandre Cardoso mostrou as suas armas para a disputa. Além do PSB es-tão na coligação PT, PDT, PRB, PC do B, PPS e PMN. Serão mais sete partidos na coligação que tentará eleger o socialista.

- O Alexandre Cardoso vai fazer para essa cidade, o que o presidente Lula fez para o Brasil. Nós do PT temos muito orgulho de ca-minhar aqui, em Duque de Caxias, com esse homem público – disse o senador Lindberg Farias (PT) duran-te a convenção do PSB.

Arco de alianças

Lideranças locais

Estratégia

Além dos partidos que se colocam à esquerda, como o PT de Lindberg e PDT, PC do B e PSB, a base de apoio para a candidatura socialista aglutinou também o PPS e PMN, legendas que se colocam como de centro no cená-rio político brasileiro.

O arco de alianças conta também com o PRB do mi-nistro da Pesca, Marcelo Crivella que é bispo da Igreja Universal e liderança entre os evangélicos.

- Em Duque de Caxias estamos apoiando essa nova proposta política que Alexandre Cardoso representa – discursou o senador Eduardo Lopes (PRB) que substi-tui Crivella que está licenciado do Senado para ocupar o ministério.

Durante a convenção li-deranças locais subiram no palanque. O tom dos discur-sos foi o mesmo de defesa e de união em torno do proje-to para eleger o candidato do PSB.

- Irei dedicar todo o meu tempo e esforço para ver Alexandre como prefeito dessa cidade – exaltou o pre-sidente da Câmara Munici-pal, Mazinho (PDT).

Pelo PPS falou o presi-dente do partido em Duque de Caxias:

Mas não foram somente as lideranças locais e estadu-ais que apareceram na con-venção.

No evento foram apre-sentados também o material de campanha. Jingle, vídeos e peças gráficas que devem ser usados pelo candidato foram apresentados. Em todo o material, o discurso é de renovação e mudança.

- Temos nessa candidatu-ra a personificação da com-

petência e da lealdade políti-ca – afirmou Gilberto Silva.

Militantes do PSB que lotaram o estacionamento onde aconteceu a convenção partidária

Convenções partidárias em Duque de Caxias Cinco candidatos lançaram suas candidaturas para prefeitura no domingo, 24 de junho.

A campanha do deputado estadual Dica foi lançada na Câmara Municipal de Duque de Ca-xias. Os correligionários do candidato lotaram o plenário e os corredores do Legislativo Muni-cipal. Para a campanha Dica aposta no carisma do seu colega de partido e também deputado estadual, o apresentador Wagner Montes. O candidato terá também o apoio do PRTB para a disputa.

No domingo, 24 de junho, cinco can-didatos a prefeitos

oficializaram suas candida-turas. Zito (PP), Washington Reis (PMDB), Samuquinha (PR), Dica (PSD) e Alexan-dre Cardoso (PSB). A região central da cidade ficou cheia

Dica (PSD)

Na disputa pelo quarto mandato, o atual prefeito vem com o apoio do PTB, PSDC e do seu ex-partido o PSDB. Du-rante a convenção, que aconteceu na As-sociação Comercial e Industrial de Du-que de Caxias, localizada na Praça do Pacificador, o senador e presidente do Partido Progressista no Rio de Janeiro, Francisco Dorneles marcou presença.

Zito (PP)

O deputado estadual vem com o apoio do ex-governador An-thony Garotinho (PR) para a sua primeira disputa para a prefeitu-ra. A convenção do Partido da República aconteceu na quadra da Grande Rio e também reuniu os correligionários do DEM.

O ex-prefeito vem para tentar o segundo mandato. A convenção do PMDB aconteceu no Clube dos 500 e, além do PMDB, contou com os correligionários dos outros partidos da base de apoio de Washington que são PHS, PTC, PSL e PV. O presi-dente do PMDB, Jorge Picciani e outras lideranças do partidárias mar-caram presença.

Samuquinha (PR)

Washington Reis (PMDB)

de bandeiras e colorações ideológicas de todas as co-res.

No início do mês o PTN oficializou Marquinhos Pes-sanha e o PSTU Florinda Lombardi.

Dos partidos que devem

lançar candidatos, apenas o Psol ainda não oficializou candidato, o que deve acon-tecer no dia 30 desse mês.

A presença de lideran-ças políticas dos principais partidos, mostrou o tom de como deve ser a campanha na cidade.

Todos os candidatos trouxeram força máxima para os seus palanques e, em comum, garantiram disposi-ção, empenho e garra.

A campanha começa ofi-cialmente no início do próxi-mo mês, quando o material de campanha começa a ser

distribuído e os acordos fi-nais serão fechados.

Até outubro muita água e santinhos vão rolar pelas ruas de Duque de Caxias.

O que aconteceu no do-mingo foi apenas o início do jogo que será duro.

Senador Lindberg Farias com oo deputado federal Alexandre Cardoso durante a convenção do PSB em Duque de Caxias

Imagens: D

ivulgação

CIDADE04 05

EDITORIAL

JORNAL DE CAXIAS ONTEM

LEITOR

MV3 - Mídia e Comunicação LTDA.CNPJ: 14.467.152/0001-03 / Inscr. Estadual: 79.515.787

O Jornal de Caxias é uma publicação semanal vendida apenas no município de Duque de Caxias pelo valor de R$ 1,00

As colunas e artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não represen-tam necessariamente a opnião do jornal.

Gráfica: Jornal do Comércio - 5.000 cópias

Fernando Rocha editor-chefe

Rafael Barreto repórter fotográfico

Alyne Costa repórter

http://[email protected]

End: Rua General Dionísio, 21-A, 25 de Agosto - CEP 25075-095 - Duque de Caxias - RJ - Brasil Tel: (21) 2653-4826

Novas oportunidadesNo domingo, 24 de ju-

nho, os principais grupos políticos da cidade realiza-ram suas convenções parti-dárias e indicaram seus can-didatos a prefeito. Zito (PP), Dica (PSD), Washington Reis (PMDB), Samuquinha (PR) e Alexandre Cardoso (PSB) oficializaram suas candidaturas e levaram suas militâncias para as ruas. Ou seja, você, eleitor, tem a oportunidade de escolher agora, o melhor candidato que governará a sua cidade pelos próximos quatro anos.

Oportunidade também na área profissional. Com as mais de 6 mil vagas em cursos profissionalizantes oferecidos pela Fundação de Apoio à Escola Técnica

(Faetec), em nove escolas que a Fundação mantém na cidade. São cursos gratuitos e com inscrições abertas até 2 de julho.

Outra oportunidade para cidade é o aumento do efeti-vo policial nas ruas que deve começar no próximo mês.

A expectativa é grande para que as ações traga mai segurança para Duque de Caxias e Baixada Fluminen-se.

Ou seja, a oportunidade é a palavra que norteia está edição do Jornal de Caxias que você, leitor, tem em mãos.

Boa leitura.

N A S R E D E S S O C I A I S :

Leonardo Vieira diretor administrativo

João Carpalhauilustração e diagramação

Prestor projeto gráfico

[email protected]

[email protected]: Rua General Dionísio, 21-A, 25 de Agosto CEP 25075-095 - Duque de Caxias - RJ - Brasil

Tel: (21) 2653-4826

Como procurar emprego

Em maio de 1998 o Jornal de Caxias trouxe uma matéria com dicas para conseguir emprego. Nesta edição, o Jornal de Caxias traz uma matéria sobre mais de seis mil vagas oferecidas na cidade em cursos profissionalizantes. Passados 14 anos, os conselhos continuam os mesmos.

Milhões de pessoas estão procurando emprego no Brasil, dividindo-se entre desempregados – que estavam no mercado e sofreram demissão – e os que tentam a sua primeira chance. Como a renda per capita do brasileiro é baixa, também os aposentados entram na disputa, não se afastando da vaga para juntar salário e o que lhe é pago pela previdência. A vantagem será cada vez mais dos trabalhadores mais versáteis, que reúnam qualidades produtivas e intelectuais, ou seja, capacidade de mudar de função e se adaptar a elas.

Esse quadro aponta para uma realidade cruel: não há vagas para todos, pois a atual onda de desemprego é o que economistas chamam de “estrutural”. As empresas estão se reequipando para produzir mais por menos. Muitos demitidos vão embora com a função que exerciam, não sendo substituídos.Desemprego, portanto, também tem de se reciclar se quiser voltar ao mercado. Quanto aos novatos, serão preteridos se aparecerem com a mesma formação dos pais. A nova safra de mão de obra sofre cobranças de aprendizado além do primeiro grau para funções braçais; acima do segundo grau para serviços técnicos e de atendimento ao público; e de nível superior para gerência e liderança. Portanto, se você não encaixa no perfil, mude de tática. Ou de ramo. Aprenda coisas novas e afaste o desespero.

Caro Leitor, esse espaço é seu.

Mande suas críticas e sugestões para nós.

Vamos fazer, juntos, o Jornal de Caxias cada

vez melhor.

28 de junho a 12 de julho 201228 de junho a 12 de julho 2012

Caxias abandona R$ 700 milhões no lixoO mercado de crédito de

carbono funciona sob as re-gras do Protocolo de Quio-to flexibilizando conceitos que auxiliam a redução de emissões de gases do efeito estufa.

Dois mecanismos, o Mecanismo de Desenvol-vimento Limpo (MDL) e o Mercado de Emissões de Carbono permitem que um projeto que tenha reduzido suas emissões a níveis abai-xo da meta possa vender esse “excesso”.

Uma análise superficial da estrutura de cálculo na composição dos preços dos créditos de carbono no mer-cado internacional, projeta uma arrecadação mínima de 350 milhões de dólares podendo ultrapassar a casa de 1 bilhão de dólares, com o fechamento do aterro de Jardim Gramacho.

Os Certificados de Re-dução de Emissão (RCE’s) também conhecidos como créditos de carbono funcio-nam como uma espécie de “títulos”, certificados de

emissão de gases do efeito estufa (que são divididos em seis), chancelados por agen-cias especializadas e creden-ciadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que são comercializados em bolsas de valores, fundos ou através de ‘brokers”.

Os compradores são em-presas ou governos de países desenvolvidos que precisam alcançar metas (instituídas pelo Protocolo de Quioto) de redução destas emissões, e os vendedores são diversi-ficados dependendo do país de origem do projeto.

O encerramento das ati-vidades do maior lixão da América do Sul, localizado em Duque de Caxias, irá eliminar a emissão de 75 milhões de toneladas de gás metano nos próximos 15 anos, de acordo com a Nova Gramacho, Engenharia Am-biental, empresa responsável pela administração do local.

Como o metano é 21 vezes mais pesado que o gás carbônico, o fim de sua emissão vale mais no merca-

do e vai gerar milhões de dó-lares de arrecadação. Para se ter uma ideia do que podem representar estes valores, se-gue uma tabela dos preços oferecidos pelos países de-senvolvidos por toneladas em milhões de dólares no período de 2008 a 2010. Ja-pão cerca de 584 dólares por tonelada, União Europeia 273 e Estados Unidos 186, dependendo das caracterís-ticas do projeto. De 2008 a 2010 foram negociados 160 bilhões de dólares com cré-ditos de carbono no merca-do internacional.

A partir de 2007, a pre-feitura de São Paulo realizou vários leilões e já arrecadou mais de 75 milhões de reais com a captação do gás me-tano, que era emitido pelo Aterro Bandeirantes.

No Brasil, segundo a empresa especializada Eco-securities, o preço mínimo praticado por tonelada é de 5 dólares, em função dos riscos de não execução dos projetos propostos. No caso do aterro do Jardim Grama-

cho este risco é zero uma vez que o mundo assistiu e registrou o seu encerramen-to e estudos técnicos com-provam não haver a mais remota possibilidade de re-ativação do vazadouro. O processo de certificação está em curso e é irreversível.

Ainda que, usando o pior dos cenários, fossem arreca-dados apenas 5 dólares por tonelada, teríamos (75 mi-lhões x 5) = 37, 2 milhões de dólares que, convertidos para moeda local, chega-riam a mais de 700 milhões de reais em 15 anos.

O município é protago-nista deste projeto. Com 700 milhões construiríamos 20 hospitais idênticos ao Moa-cir do Carmo, ou 150 esco-las para atender mais de 65 mil alunos, ou 300 creches, ou 100 postos de saúde.

É incompreensível que a prefeitura de Duque de Caxias, mergulhada em sua pior crise financeira, com desequilíbrio orçamentário e com dificuldades de pa-gar o salário de 620 reais a

um funcionário terceirizado, abra mão de um direito, sem questionar e sem mobiliza-ção para reivindicar um di-reito inalienável sobre 700 milhões de reais.

A “cultura do Lixo” esti-mulou a criação de mais de 200 “aterrinhos” clandesti-nos que continuam funcio-nando a pleno vapor, provo-cando danos ambientais até hoje.

A cidade do Rio de Janei-ro, a COMLURB e a empre-sa Novo Gramacho Enge-nharia Ambiental dividem, sorrateiramente, “o luxo do espólio” deixado pelo lixo, excluindo de justa repara-ção os moradores do Jardim Gramacho, maiores vítimas do flagelo que impuseram a cidade de Duque de Caxias.

E o governo municipal? Mantém um silêncio sepu-cral.

Abdul Haikal

www.abdul-haikal.blogspot.com.br/

Diretor executivo da empresa Gestão Energética

EDUCAÇÃO

06 07CIDADE

Faetec: 6.616 vagas para qualificação

Últimos dias para concorrer às 6.616 vagas de cursos

profissionalizantes da Fun-dação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, ofere-ce em Duque de Caxias. As inscrições podem ser feitas no site da Faetec (www.fa-etec.rj.gov.br), até segunda--feira, 2 de julho.

Os cursos estão sendo ofertados nos Centro Vo-cacionais Tecnológicos (CVTs), Centros de Educa-ção Tecnológica e Profis-sionalizantes (Ceteps) e na Escola Técnica Estadual de Imbaiê, a Fundação man-tém nove escolas na cidade.

Para se inscrever, basta acessar o link “Cursos Pro-fissionalizantes - FIC / Ins-crições Online”. Na página, os interessados encontrarão

28 de junho a 12 de julho 201228 de junho a 12 de julho 2012

São nove escolas na cidade voltadas para a formação profissional do trabalhador

todas as informações neces-sárias para fazer a inscrição, que é gratuita. Quem não tiver acesso à internet pode procurar a própria unidade dos CVTs e Ceteps que de-seja cursar ou uma Faetec Digital mais próxima da sua residência para realizar a inscrição. Monitores e fun-cionários auxiliarão no pro-cesso de inscrição.

Na terça-feira, 3 de julho, a partir das 10 horas, será fei-to o sorteio das vagas, sendo a listagem completa publica-da logo no dia seguinte no site da Rede. Os candidatos sorteados terão de 4 a 13 do mesmo mês para se matricu-lar. Restando vagas, a Faetec chamará outros candidatos que ficaram na lista de espe-ra, sendo a matrícula destes prevista para ocorrer de 16 a 27 de julho. O início das au-las será no dia 6 de agosto.

• CVT Olavo Bilac - 530 vagas. Cursos: Bordado e Customização, Informática Inicial, Modelista e Costureiro

• CVT Parque Muísa – 854 vagas. Cursos: Almo-xarife de Obras, Aplicador de Revestimento Cerâ-mico, Cadista para Construção Civil, Carpinteiro de Obras, Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão, Encanador Instalador Predial, Informáti-ca Inicial, Pedreiro de Alvenaria e Pintor de Obras

• CVT Santa Cruz da Serra – 535 vagas. Cursos: Informática Inicial, Montagem e Manutenção de Computadores, Instalação e Manutenção de Sis-temas Hidráulicos, Instalação e Manutenção de Sistemas Pneumáticos, Operador de Torno, Ope-rador de Fresadora, Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão, Eletricista Industrial

• ETE Imbariê - 700 vagas Cursos: Assistente Ad-ministrativo (também disponível para Ensino à Distância - EAD), Eletricista Instalador Predial de Baixa Tensão, Espanhol, Informática Inicial, Inglês , Montagem e Manutenção de Computa-dores, Operador de Telemarketing e Promotor de Vendas (EAD)

• Cetep Xerém – 1022 vagas. Cursos: Assistente Administrativo, Cabeleireiro, Espanhol, Infor-mática Inicial, Inglês, Operador de Editoração Eletrônica, Programador de Sistemas ( Access e Visual Basic)

• Cetep Duque de Caxias – 1530 vagas. Cursos: Cabeleireiro, Confeiteiro, Depilador, Espanhol, Informática Inicial, Inglês, Manicure e Pedicure, Maquiador, Operador de Telemarketing, Padeiro e Salgadeiro

• Cetep Vila Rosário Pantanal – 705 vagas Cur-sos: Cabeleireiro, Espanhol, Informática Inicial, Inglês, Manicure e Pedicure e Operador de Tele-marketing

• CVT Saracuruna – 560 vagas. Cursos: Almoxa-rife, Assistente Administrativo, Auxiliar em Ad-ministração de Redes, Informática Inicial, Monta-gem e Manutenção de Computadores, Operador de Editoração Eletrônica e Operador de Telema-rketing

• CVT Itatiaia – 180 vagas. Cursos: Inspetor de Solda, Soldador no Processo Eletrodo, Soldados no processo MiG Mag, Soldador no Processo TIG e Soldador Oxiacetilênico

Veja as unidades que oferecem ensino profissionalizante em Duque de Caxias

Para se matricular, os candidatos contemplados no sorteio devem comparecer à unidade escolhida para cur-sar levando os originais do documento de identidade, do CPF e os comprovantes de residência e escolaridade. Isso porque, para alguns cur-sos, as vagas são para quem tem, no mínimo, 16 anos e está cursando o Ensino Fun-damental. Os requisitos de idade e escolaridade mínima variam de acordo com o cur-so.

A página da Faetec na in-ternet (www.faetec.rj.gov.br) tem informações sobre todos os cursos profissionalizantes oferecidos no Estado do Rio e em quais unidades os can-didatos poderão cursá-los. Outras informações também podem ser obtidas pelos tele-fones (21) 2332-4085.

Complexo Educacional de Imbariê que oferece 700 vagas em cursos para qualificação profissional

Ney Alberto um dos grandesestudiosos da Baixada. Ao lado (de camisa branca) durante um evento na FEBF

Pitacolândia

Heraldo HBwww.lurdinha.org

Para quem não ficou sa-bendo (e é incrível como quase não ficamos sabendo sobre o que acontece nos município vizinhos a Ca-xias) faleceu na semana pas-sada o historiador, advogado e arqueólogo Ney Alberto, um dos grandes nomes da cultura na Baixada Flumi-nense, e um dos craques no time responsável por levan-tar a bola da região nos últi-mos anos.

Sua morte, além de fato lamentável em si, levanta considerações importante sobre a Baixada, e em es-pecial no território da po-lítica cultural dessa terra. Por exemplo, faz lembrar de muita gente guerreira e al-gumas ações fundamentais para a Cultura, responsáveis por não deixar que a me-mória local fosse apagada pelas burocracias, miopias e desinteresses dos poderes constituídos.

Pessoas como Rogério Torres, Armando Valente e Guilherme Peres nos anos 80 nas páginas de jornais e revistas da região; publica-ções como o site do IPAHB;

revistas como a Hidra de Iguassu e a nossa querida Pilares da História, foram veículos que não deixaram silenciar um passado vital para se entender o que acon-teceu por aqui e que cami-nhos podemos seguir para uma Baixada mais humani-zada.

Durante a década de 90, uma geração de professo-

res, pesquisadores e alunos começava a sistematizar e levantar a rica história da re-gião com um olhar de trans-formação e apontamento de futuro, e completou essa onda. A criação da APPH--Clio, Associação de Pro-fessores e Pesquisadores de História, ligada a Feuduc, e a reformulação completa do Instituto Histórico Verea-

dor Thomé Siqueira Barreto são marcantes e decisivos. E mostraram que estudar a História da região é bom, mas não dá para sentir sau-dade das épocas dos laran-jais, cafezais e seus barões, cujos descendentes ainda assombram os gabinetes ofi-ciais.

Junto com o início da po-pularização da Internet na

virada do século, foi justa-mente o movimento de his-toriadores que esteve na van-guarda dessa transformação imagética que a Baixada vem vivendo, nas tentativas sucessivas de apagar ou ao menos minimizar o peso das décadas de estigma da vio-lência e abandono.

E essa reflexão sobre His-tória pega Duque de Caxias em um momento muito es-pecial, a propósito:

massacrada por décadas de pistolagem naturalizada, pilantragem deliberada e política acéfala, há um senti-mento de mudança no ar que certamente vai fazer nascer uma cidade mais humana e menos caricata e cruel. Se bem que a esperança quase morre ao olhar para a classe política atual...

Que o professor Ney Al-berto descanse em paz e que a História e Cultura tenham o respeito de fato que mere-cem na região.

CARTUM

Divulgação

Acervo Pessoal

08 09CIDADECIDADE

Encontros debatem o meio ambiente e a sustentabilidade na Baixada e em Duque de Caxias

Enquanto o Rio sediava os debates internacionais sobre o meio ambiente e a sustentabilidade na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvol-

vimento Sustentável Rio + 20, em Duque de Caxias dois eventos discutiram os problemas e as possíveis soluções ambientais para a cidade.

O primeiro foi o “Rio + Tóxico” que aconteceu en-tre os dias 15 e 17 de junho, onde ativistas, jornalistas e pesquisadores estrangeiros visitaram três emblemáticos projetos com enorme impactos sociais e ambientais lo-calizados na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, três deles aqui na cidade: Cidade dos Meninos, Lixão do Jardim Gramacho e o entorno da Reduc.

Já o segundo foi o “Território Sem Fronteiras: Duque de Caxias na Rio + 20”, onde moradores e especialistas internacionais em meio ambiente debateram o tema no Museu Ciência e Vida no dia 20 de junho.

28 de junho a 12 de julho 201228 de junho a 12 de julho 2012

Na contramão da Rio + 20, ambientalistas visitam áreas contaminadas na cidade que sofrem com grandes passivos ambientais e encontro discute soluções para os desafios da regiãoTerritório Sem Frontei-ras: Duque de Caxias na Rio + 20

Recursos públicos

Cooperação

De carona na Conferên-cia Rio+20, o Museu da Ci-ência e Vida promoveu, no dia 20 de junho, a primeira edição do encontro Terri-tórios sem Fronteiras que, além dos convidados locais, reuniu especialistas de diver-sos países da América Lati-na.

O primeiro debate, rea-lizado na parte da manhã, trouxe à tona o Aterro do Jardim Gramacho, focando a recuperação e sobrevivên-cia do entorno a partir do encerramento das atividades do Lixão. Segundo denún-cias de Fóruns Comunitá-rios, caminhões continuam despejando resíduos em depósitos situados na Rua Monte Castelo, a principal do bairro.

-Não acreditávamos no fechamento do aterro, mas chegou ao fim. Para a maio-ria, a expectativa de vida é baixa, assim como o grau de escolaridade. É preciso mostrar para cada um que, somos capazes de construir uma vida diferente, comen-tou Roberta Alves, a Doci-nho, da Associação Carioca de Catadores e Ex-catadores (Acex).

O debate também contou com a participação de Isaías Bezerra, da Nova Grama-cho, empresa que nos pró-ximos 15 anos vai explorar o gás metano produzido no aterro.

-O fechamento do Aterro Jardim Gramacho, durante muito tempo, foi pensado somente no aspecto econô-mico, mas era necessário saber como as pessoas vão

continuar com suas vidas, disse Isaías Bezerra.

Já Denise Soares, do Fó-rum Comunitário de Jardim Gramacho, o trabalho para recuperação do bairro será iniciado agora, após o fecha-mento do aterro.

A segunda mesa foi com-posta pelo especialista em energia e sustentabilidade, Abdul Haikal; o cientista po-lítico Eduardo Prates; o dire-tor acadêmico da Fundação Educacional de Duque de Caxias (Feuduc), Antônio Augusto e o ativista cultural da Baixada Fluminense An-dré de Oliveira. A aplicação dos recursos públicos nor-teou o debate.

Antônio Augusto falou sobre os desafios da Baixada Fluminense que “são o so-matório de pequenas e gran-des tragédias sociais, políti-cas e ambientais”, pondera o professor.

- São aproximadamente oito milhões de habitantes que vivem entre o desenvol-vimento industrial e a pobre-za. Os projetos industriais aqui instalados não trazem melhorias para a vida de quem vive aqui – enfatiza Antônio Augusto.

Já Eduardo Prates desta-cou a falta de investimentos.

- A expectativa de arre-cadação orçamentária deste ano é de dois bilhões de re-ais, mas apesar disso, o Índi-ce de Desenvolvimento Hu-mano (IDH) da cidade não se desenvolve. Sempre me pergunto se isso é fruto de incompetência ou de falta de vontade política? – indaga o cientista político.

Na mesma linha, Abudul

Haikal criticou a falta de ati-tudes sustentáveis no poder público local.

- Duque de Caxias não tem programa de um pro-grama de gestão ambiental. São cerca de 73 mil pontos de iluminação pública uti-lizados sem a preocupação com a eficiência energética, isso acarretada prejuízos de recursos para o município – observou Abdul Haikal.

O último encontro do dia reuniu especialistas interna-cionais que trataram sobre a cooperação entre as cidades para vencerem os desafios em comum.

- Trânsito, poluição e o uso predatório dos recursos naturais são problemas co-muns a uma parcela signifi-cativa das cidades do mun-do. Precisamos unir esforços

Rio + Tóxico

Outros destinos

A quarenta minutos da capital, a Cidade dos Meni-nos foi um dos destinos do Rio + Tóxico, atividade or-ganizada durante a Cúpula dos Povos, entre os dias 15 e 17 de junho, para denunciar os prejuízos de grandes em-preendimentos ao meio am-biente e às populações.

O “pó de broca” da Cida-de dos Meninos é resquício da antiga Fábrica de Produ-tos Profiláticos, desativada em 1960, que utilizava como matéria-prima o benzeno- substância altamente tóxica que, transformado em HCH ou DDT, pode provocar cân-cer, má formação congênita, entre outras doenças.

Segundo dados do Mi-nistério da Saúde, cerca de 97,2% da população, isto é, 1.944 moradores, estão con-taminados por essas subs-tâncias, utilizadas na produ-ção de pesticidas.

- É duro chegar aos 61 anos com um alto nível de HCH no sangue. E o mais duro é chegar num hospital

público e não encontrar um médico que possa me aten-der. Mas minha tristeza não é apenas pela minha condi-ção, e sim pelos meus filhos e netos que também estão contaminados.

Ouvimos várias vezes o pessoal do Ministério da Saúde dizer que seria mais barato tirar o povo daqui do que ter o trabalho de descon-taminar a região”, disse a aposentada Lourdes da Sil-va, 79, moradora do bairro há 58 anos.

A Área de aproxima-damente 20 quilômetros, com características rurais, de propriedade federal, foi criada em 1943 inicialmen-te como “Cidade das Meni-nas”, para abrigar crianças órfãs ou carentes.

É um dos casos mais emblemáticos de injustiça ambiental envolvendo um cenário de contaminação ambiental crônica por or-ganoclorados, especialmen-te o hexaclorociclohexano (HCH) após desativação em 1962 do Instituto de Mala-riologia e sua fábrica de in-

A Rio + Tóxico tam-bém percorreu Santa Cruz e Magé, áreas afetadas pela siderúrgica ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) e pela refinaria de Duque de Ca-xias Reduc Petrobrás.

Outros destinos foram a Área de Proteção Ambiental de São Bento e o Aterro de Jardim Gramacho.

Nos locais, os visitantes participaram de reuniões e entrevistaram os morado-res. Os ônibus com o pú-blico partiram da sede do BNDES, no Centro do Rio, de onde sai também grande parte do financiamento des-tes empreendimentos.

O objetivo foi mostrar que, na mesma cidade que prometeu redefinir os mar-cos ambientais do planeta, estão sendo erguidos ou to-cados uma série de projetos na contramão do discurso oficial.

seticidas, instalados na área em 1947.

O problema, que se ar-rasta por 50 anos, até hoje não resolvido, envolve os resíduos de inseticidas aban-donados no local e diversos atores sociais: crianças po-bres sob tutela do estado; funcionários dos Ministérios da Saúde e da Previdência Social; trabalhadores e ex--trabalhadores da fábrica de inseticidas; administradores públicos; tecnocratas de alto escalão; ONG’s ambientalis-tas e moradores.

Embora hoje o interna-to esteja desativado, o pro-blema ainda envolve várias famílias de funcionários e ex-funcionários que residem no local.

Hoje, a Cidade dos Me-ninos também é palco de um conflito envolvendo mo-radores e as obras do Arco Metropolitano.

A obra atravessa o local e irá ligar Itaboraí, onde está sendo construído o Comple-xo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e o pólo

para recuperar as cidade e, assim, contribuir com o pla-neta – aponta a engenheira química, Miriam Leonetti.

Mesma opinião defen-dida pelo pesquisador e professor da Universidade de Buenos Aires e Univer-sidade Nacional de Moreno ambas na Argentina, José Carcamo.

- O desenvolvimento sus-tentável começa com nós que moramos nas cidades. São as nossas atitudes sus-tentáveis que irão contribuir para um mundo mais susten-tável – apontou Carcamo.

Participaram também da mesa a especialista em sustentabilidade Rosário Pereira; o biólogo e um dos organizadores do evento, Ri-cardo Arduim e o coordena-dor do “Território sem Fron-teiras para América Latina” Alejandro Ratti..

Lixão do Jardim Gramacho que recebeu a visita do Rio + Tóxico

Acima os participantes da segunda mesa da debates do dia e abaixo os especialistas que encerram o “Territórios Sem Fronteiras”

A ex-catadora de material reciclavel Docinho durante a abertura do “Território Sem Fronteiras: Duque de Caxias na Rio + 20 que aconteceu no Museu Ciência e Vida

siderúrgico de Itaguaí / Se-petiba, onde está a TKCSA.

Acima a área de acesso proibido da Cidade dos Meninos, abaixo chaminés da Reduc

Divulgação

10 11CONECTA CAXIASCULTURA

28 de junho a 12 de julho 201228 de junho a 12 de julho 2012

Teatro

Exposição

Filme

Especial

Shows

Consuelo é uma médica que não vê mais o glamour da profissão, mas continua dedicada. Depois de 30 anos prestados à medicina, ela en-cara o seu último dia como médica de emergência. Es-perando descansar da sua dupla jornada, Dra. Consue-lo nem imagina o que a es-pera em seu consultório par-ticular. Local: Teatro Raul Cortez, Praça do Pacifica-dor, Centro. Sábado (30/06) às 20h. Ingressos a R$ 30. Classificação 12 anos. Infor-mações: 2771-3062.

A história de uma família que entra em completo de-sespero por causa da possibi-lidade de ter as contas de sua empresa de leite investigadas por uma CPI. A crise no lar faz com que aconteçam pe-quenos crimes individuais, que garantem muito riso e confusão. Local: Sesi Du-que de Caxias, Rua Arthur Neiva, nº 100, 25 de Agosto. Sexta-feira (06/07) às 20h. Ingresso R$ 10. Classifica-ção 16 anos. Informações: 3672-8341

Com mais de 50 discos gravados, o renomado can-tor apresentará grandes su-cessos de sua carreira num show marcado pela alegria e emoção. Local: Teatro Raul Cortez, Praça do Paci-ficador, Centro. Sexta-feira (06/07) às 20h. Ingressos a R$ 40. Classificação 12 anos. Informações: 2771-3062.

No novo show, Oswaldo Montenegro apresenta uma mistura de seus clássicos com músicas inéditas. No repertório estão novos su-cessos, como “A vida quis assim” e “Eu quero ser feliz agora”. Local: Sesi Duque de Caxias, Rua Arthur Nei-va, nº 100, 25 de Agosto. Sexta-feira (29/06) às 20h. Ingresso R$ 20. Classifica-

A exposição, que tem como foco o meio ambiente, demonstra como a pintura pode gerar a sensibilização e a reflexão do público sobre o tema. Obras do Ateliê Arte e Fato. Local: Sesi Duque de Caxias, Rua Arthur Neiva, nº 100, 25 de Agosto. Até 29/06, das 9h às 19h. Grátis. Informações: 3672-8341

Que tal assistir gratui-tamente a um bom filme no Museu Ciência e Vida? Com o Projeto Cineclube Cederj, o público do museu poderá assistir uma vasta programação de filmes e documentários. No mês de julho, o filme em cartaz será A invenção de Hugo Cabret, de Martin Scorsese. Local: Museu Ciência e Vida, Rua Aílton da Costa, s/n, 25 de Agosto. Entrada Franca. Exibições às terças (14h30), quintas (14h30), sábados (13h30) e domingos (14h30). Informações: 2671-7797

A quarta edição do en-contro acontecerá no dia 30 de junho, no Shopping Unigranrio. O evento visa promover a utilização do software livre, incentivar a sua adoção no meio acadê-mico, empresarial e diversas instâncias de governo. Lo-cal: Universidade Unigran-rio, Rua Prof. José de Souza Herdy,1.160, 25 de Agosto. Inscrições a partir de R$ 50. A partir das 9h. Informa-ções: http://forumsoftware-livre.com.br

O Sesi Cultural promove a mostra em homenagem ao talento incomparável de Haroldo Costa. Jornalista, comentarista, historiador, Um projeto, composto

Ligue para o Jornal de Caxias e concorra a ingres-sos para esta atracão. 2653-4826

Ligue para o Jornal de Caxias e concorra a ingres-sos para esta atracão. 2653-4826

Espetáculo baseado no livro homônimo psicografa-do por Chico Xavier, onde o espírito Emmanuel narra a história de Saulo de Tar-so, um faristeu fanático e perseguidor de Cristãos que transforma-se em um dos maiores divulgadores dos Evangelho após ter a visão do Cristo após a Sua morte. Local: Teatro Raul Cortez, Praça do Pacificador, Cen-tro. Domingo (01/07) às 19h. Ingressos a R$ 30. Clas-

Agnaldo Timóteo (12 anos) (6/7) às 20h

Eco-surreal (29/6) das 9h às 19h

Cineclube Cederj

Haroldo Costa - sam-ba & outras coisas (06/07) a (29/07)

Olonadé (16 anos) (7/7) às 19h

IV Fórum de Softwa-re Livre de Duque de Caxias (30/6) a partir das 9h

Doutor! Como enlou-quecer um médico em um dia (12 anos) (30/6) às 20h

Ladeira abaixo (16 anos) (6/7) às 16h

Paulo e Estevão (16 anos) (1/7) às 19h

Oswaldo Montenegro(16 anos) (19/6) às 20h

ATENÇÃO: Os 15 primeiros que ligarem para o Jornal de Caxias ganharão um par de convites. Telefone: 2653-4826

Envie seu evento para nossa equipe: [email protected]

Não é preciso reinventar a roda. Duque de Caxias, uma das cidades mais ricas do Brasil (a segunda do Rio), já conta com vários projetos na área de cultura digital e tecnologia. Também exis-tem inúmeros exemplos bem-sucedidos no Brasil e no exterior.

Educar para, com e atra-vés das mídias, permitindo: visão crítica dos meios de comunicação, produção de conteúdos e utilização de tecnologia no ambiente es-colar.

Além disto, permitir que o cidadão possa fiscalizar a ação da prefeitura de forma transparente, como tam-bém sugerir projetos, indi-car prioridades e ajudar na implementação de políticas públicas.

Intensificar o uso de sof-twares de código aberto, como o LineDuc. Promover novos programas em par-ceria com universidades e compartilhar as ferramentas

Ampliar o Baixada Digi-tal por meio de parceria com o governo estadual e garan-tir internet gratuita aberta nos pontos de presença da prefeitura (escolas, hospi-tais, praças, teatros e termi-nais rodoviários)

Criação de uma agência de notícias com conteúdos colaborativos de pontos de cultura, sites e blogs. Criar a TV de Duque de Caxias, através do Canal da Cida-dania, com videos de cine-clubes e produtores inde-pendentes, colaboraçãocao incentivada através de edi-tais de mídia livre.

O prefeito deve estar aberto a críticas e sugestões através da internet. Isso co-locaria de igual para igual a opinião de um assessor dire-to e a de um cidadão pelas redes sociais.

Todo conteúdo da pre-feitura deve ser aberto, per-mitindo reutilização por qualquer cidadão e/ou orga-nização por meio das licen-ças GPL para softwares e Creative Commons para tex-

Estabelecer um local de “coworking” (escritório co-letivo) para abrigar os pro-jetos de cultura e tecnologia da cidade. A encubadora também seria o espaço para cursos e experimentações, a exemplo da Casa de Cultura Digital de São Paulo.

Participar de ferramentas livres de compartilhamento de conhecimento como Wi-kipédia e Radiotube, possibi-litando o reaproveitamento de material pela sociedade...

As políticas públicas do governo federal (pontos de cultura, mídia livre, tele-centros...) e os do governo estadual (Baixada Digital, UERJ, Cederj e Faetec...) precisam se integrar através de programas da prefeitura. Uma política de Governo Eletrônico (e-Gov) é feita a partir da articulação de di-versos projetos de todas as esferas de governo.

10 ideias para fazer de Caxias, uma cidade digital

1 - Integração de pro-jetos

2 - Mídia-educação

5 - Participação

6 - Software Livre

7 - Internet é direito de todos

8 - Agência e TV digi-tal

9 - Interatividade com o prefeito

10 - Compartilhamento e Copyleft

3 - Casa de Cultura Digital (encubadora de projetos)

4 - Colaboração

no portal do Software Públi-co Brasileiro.

tos, fotos, áudios e vídeos.

Inspirado no “Decálogo por uma cidade digital li-vre, inovadora e inclusiva” http://www.trezentos.blog.br/?p=7107

Arthur Williamwww.arturoilha.com.br

sificação 16 anos. Informa-ções: 2771-3062.

ção 16 anos. Informações: 3672-8341

escritor, compositor, ator, produtor e diretor de rádio, TV e cinema, esse grande ar-tista está a mais de 60 anos despertando a admiração da crítica e do público. Local: Sesi Duque de Caxias, Rua Arthur Neiva, nº 100, 25 de Agosto. De 06/07 a 29/07. Grátis. Classificação livre. Informações: 3672-8341

por espetáculos, oficinas e debates, que tem o objetivo de promover e valorizar a arte cênica negra brasileira. Haverá a apresentação do espetáculo de dança “Pré SENtidos”. Local: Sesi Du-que de Caxias, Rua Arthur Neiva, nº 100, 25 de Agosto. Sábado (07/07) às 19h. Grá-tis. Classificação 16 anos. Informações: 3672-8341

12MAIS CAXIAS

Pelos botecos da cidade Festas julinas aquecem o inverno Trazidas pelos portugueses durante a colonização do Brasil, festas se transformam

Decoração

ComidasRoupas

Balões, fogueiras, dan-ças e comidas típicas. São várias as caracte-

rísticas das festas julinas que, segundo a história, foram trazidas para o Brasil pelos portugueses durante a colo-nização. Com o passar dos anos, estas particularidades se misturaram com a cultura das regiões brasileiras fazen-do com que cada parte do país adotasse uma maneira de comemorar as festivida-des dos meses de junho e julho. Na Baixada, a receita para o sucesso é conferir um toque de modernidade às tradições. Nesta matéria, o Jornal de Caxias selecionou algumas novidades que vão agradar convidados de todas as idades e gostos. Confira!

Em Duque de Caxias, é comum nessas datas escolas, igrejas e empresas monta-rem barracas vendendo co-midas comuns em festas ju-linas, fazendo brincadeiras e dançando a famosa quadri-lha. Mas a comemoração é tão eclética que não há nada que impeça o leitor de orga-nizar sua própria festa juli-na no apartamento, casa ou rua.

Entre os acessórios os mais vendidos são bandeiras e balões. Mas além das tra-dicionais correntes feitas de papel de revistas ou jornais, as festas julinas de hoje re-correm a tecidos de chita e juta para manter o colorido e o rústico. Não custam caro (chita R$ 6 o metro e juta R$ 8) e em algumas lojas é pos-sível encontrá-los até em es-tampas com temas juninos.

Outra boa ideia é pendu-rar chapéus de palha espa-lhados nas paredes (R$ 1,98 cada) e porta-retratos com imagens de São Pedro, San-to Antônio e São João.

O milho e o amendoim são as principais bases das comidas julinas. As mais tradicionais são pamonha, cural, bolo, paçoca, pé de moleque, pipoca e canjica. No sudeste, também são servidos caldos, salsichão e quentão.

Mas é possível inovar usando antigos ingredien-tes. Diversas receitas são

Não há quem nos expli-que o porquê da paixão de alguns homens por aqueles bares denominados, cari-nhosamente, de pés-sujos. Falo daqueles botecos que, na maioria das vezes se resu-me a um balcão, quase sem cadeiras e assentos, que sem-pre servem a cerveja bem ge-lada mas não congelada.

Para os homens mais curtidos, ainda oferecem, a preços módicos, uma boa cachacinha ou uma boa ba-tida de limão. Existem al-guns degustadores mais re-finados que saboreiam, sem constrangimento, um bom conhaque ou uma caneca de vinho. O tira-gosto, ter-ror das esposas, namoradas e companheiras que estão sempre de dieta, são obriga-tórios nestas ocasiões. Nes-tes bares estas delícias ficam apetitosamente expostas nas vitrines.

Dentre os vários pés-su-jos que já existiram na cida-de foi o do Tião que nos dei-xou saudades. Localizado na Avenida Duque de Ca-xias, era o último a fechar e o primeiro a abrir. Isto quan-

28 de junho a 12 de julho 2012 13 SEU DINHEIRO

28 de junho a 12 de julho 2012

Culturando

André de Oliveirawww.blogdoandredeoliveira.blogs-pot.com

Alexandre e Julio Cesar [email protected]

[email protected]

do fechava. Sempre tinha uma cervejinha que fazia a alegria dos notívagos. Ali, a gelada era acompanhada por inacreditáveis histórias e por um generoso naco de carne seca, linguiça ou paio que, como ele dizia, eram cozidas no feijão mas não era feijoada.

Atualmente um dos ba-

res que segue esta tradição fica no ponto final do ôni-bus 108, Caxias - São João - via Matadouro. O “Sabu-go”, também conhecido por Renatinho, é o simpático atendente que há mais de 15 anos tem uma piada ou pro-vocação na ponta da língua.

O carro-chefe da casa é um feijão amigo, porção

mágica, que pode ser acom-panhado por uma feijoada acompanhada ao gosto do freguês. Devido à falta de es-paço, muitas vezes, se come em pé com a barriga encos-tada no balcão. Se o momen-to de beber uma cerveja for ao final da tarde podemos ser estimulados por outros atrativos: a visão pitoresca

Nesse período de junho e julho sinto saudades das festas juninas e julinas que aconteciam em Duque de Caxias.

Quase todas as ruas ti-nham algum arraiá, com suas barracas de comidas típicas e as quadrilhas, que disputavam os concorridos torneios.

As quadrilhas ensaiavam meses antes, para apresen-tar as novidades nas festas. Eram tantas que chegou um período que teve até divi-sões, tinham as tradicionais

dos trabalhadores retornan-do para casa e das bonitas e charmosas mulheres indo, ou vindo da escola ou do tra-balho. Ao final, as porções do tira-gosto são baratas e fartas.

Acima imagem do Bar na Avenida Duque de Caxias. Nas outras imagens aparecem Tião e clientes do bar em imagens do documentário “Lá no Fim do Mundo” do cineasta Igor Barradas, realizado em 2007, que foi produzido pelo coletivo cultural de Duque de Caxias, Mate com Angu derivadas do milho, canjica

e amendoim e não pesam no bolso.As sugestões são quase infinitas e agradam em cheio todos os paladares. Do milho (R$ 6,75 com cin-co unidades), pode -se fazer barra de pipoca, pirulito de pipoca doce, curau (R$ 3,63) e pamonha. Com a canji-ca (R$ 4,27) pode-se variar com receitas como mousse e pudim. E do amendoim (R$ 3,81), surgem pé-de-mo-leque (R$ 9,62), paçoca (R$ 6,50) e cocada (R$ 6,90).

As roupas da festa julina imitam os trajes da burgue-sia portuguesa que coloni-zou o Brasil.Os empregados da Corte também passaram a comemorar à sua maneira. Por isso hoje, trata-se de cai-pira, fazendo referência ao povo brasileiro que popula-rizou a festa.

Chapéus de palha, re-mendos (auto-adesivos a R$ 4,96 com cinco peças) e ves-

tidos rodados (a partir de R$ 30) não podem ficar de fora.

Com tanta opção em apenas dois meses, não dá pra ficar parado.

Portanto, para aproveitar essa festa típica brasileira, coloque seu vestido caipira, reze para Santo Antônio te arrumar um par, coma pé de moleque, arroz doce, paço-ca, pamonha e se esquente pulando fogueira e dançan-do muita quadrilha.

e as mais chiques que abusa-vam das roupas mais elabo-radas e tinham até alegorias. Era muito divertido as festas que marcaram parte de mi-nha adolescência na cidade.

Os grupos mais famosos que existiam onde eu mora-va eram do Bernadão e do Chiquinho Caipira, que en-saiava na Rua Japeri, entre a Mangueirinha e o Periquito.

Esses dois grupos dis-putavam a preferência dos frequentadores das festas e ganhavam a maioria dos tro-féus.

A riqueza da cultura po-pular das festas estava ligada a cidade e se espalhavam por todos os distritos.

No final dos anos 90, as festas foram desaparecendo, por falta de apoio do poder púbico, que além de não aju-dar, proibiu a realização de várias. Uma década bastou para que, nos dias de hoje, te-nhamos poucas festas como eram realizadas no passado.

Hoje no máximo o que vemos é um palco tocando música e barracas vendendo carne de sol e bebidas. Pou-

cos grupos de quadrilhas conseguiram resistir, massa-crados, de um lado pela mer-cantilização da cultura e de outro por uma visão míope de gestores púbicos que não enxergam oportunidades de geração de emprego e renda na cadeia da economia cria-tiva como o que acontece em Caruaru, Campina Grande, Feira de São Cristóvão no Rio e tantos outros exem-plos espalhados pelo Brasil afora.

Espero que o futuro nos traga esperanças de um trato

mais respeitável com a nos-sa cultura local, e exemplos como esse e tantos outros nos sirvam de aprendizado para nossa história.

QR CODE do colu-nista

Para ser es-canneado por celular e levar direto para o link abaixo.

Festas julinas devem aquecer o comércio com a venda de produtos típicos e de novidades da industria

Divulgação

14CIDADE

28 de junho a 12 de julho 2012 15 CIDADE

28 de junho a 12 de julho 2012

Baixada Fluminense receberá mais policiaisEfetivo da Polícia Militar será reforçado pelo Estado. Caxias espera por mais segurança

Câmeras de Segurança

Ajuda necessária

UPPs têm mais po-liciais do que toda Baixada

Aumento de ocor-rências

Edital para video-monitoramento

Em Duque de Caxias, 20 câmeras serão instala-das este ano. Elas foram conquistadas graças a um projeto apresentado, em 2009, ao Ministério da Justiça. O investimen-to federal chegou a R$ 1 milhão para a instalação dos equipamentos, que virão do Canadá, e cons-

A partir do dia 1º de julho, moradores de Duque de Caxias

poderão andar nas ruas com mais segurança. A Secre-taria de Segurança Públi-ca irá dobrar o efetivo dos Batalhões da Baixada e o município, junto com Nova Iguaçu, será o primeiro a receber o reforço. A medida beneficiará também Mes-quita e Nilópolis. No total, serão destacados 490 milita-res para auxiliar o combate à criminalidade na região.

Os PMs serão contrata-dos pelo Regime Adicional de Serviços (RAS) para tra-balhar em turnos de oito ho-ras por dia, durante suas fol-gas, podendo reforçar seus salários com recebimento de até R$ 1.800 a mais por horas extras. Os batalhões foram escolhidos com base numa metodologia que ava-liou suas necessidades de efetivo diante da população atendida (população resi-dente e flutuante), da área territorial e dos indicadores

de criminalidade.

-Vários Batalhões es-tão com efetivo abaixo do necessário e as estatísticas mostram que, quando isso acontece, a criminalidade aumenta. Com esse reforço, que é inédito na história da PM, esperamos reduzir a criminalidade dessas regi-ões num prazo bem curto, disse o secretário de Estado de Segurança José Mariano Beltrame.

As regiões que receberão a maior quantidade de po-liciais serão a Baixada Flu-minense e as Zonas Oeste e Norte. Serão disponibili-zados mais de R$ 6 milhões mensais para possibilitar a convocação dos 1.365 mil policiais militares.

O programa é uma forma de redistribuir o efetivo em áreas com déficit policiais. No 15º BPM (Caxias), por exemplo, a necessidade é de

Em pouco mais de três anos, o Rio ganhou 21 Uni-dades de Polícia Pacificado-ra (UPPs) e 4.360 PMs para cerca de 200 mil moradores das comunidades pacifica-das, o equivalente a um PM para cada 46 moradores. A conta da Segurança Pública do estado, no entanto, não é a mesma em relação à Bai-xada Fluminense. A região com mais de três milhões de moradores distribuídos por 13 municípios tem seis ba-talhões que, juntos, somam 2.910 agentes, pouco mais da metade do efetivo das 21 UPPs, numa relação de um PM para cada 1.254 habi-

Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) de janeiro até março desse ano mostram aumento no núme-ro de homicídios, assaltos a pedestres e roubos de carros na Baixada Fluminense. Os dados são os principais indi-cadores de violência no esta-do, segundo a Secretaria de Segurança Pública.

Só em janeiro, houve 86 assassinatos registrados na região. Em fevereiro, esse número subiu para 110 e, em março, foram 132 casos.

Já assaltos a pedestres em janeiro fizeram 994 vítimas na Baixada. Em fevereiro, 1.054, e em março, 1.082 pessoas foram assaltadas.

Em janeiro deste ano, 525 veículos foram roubados na Baixada. No mês seguin-te, 556 e, em fevereiro, 607.

Os municípios com mais de 30 mil habitantes, os loca-lizados em região de frontei-ra e os de regiões metropo-litanas poderão contar com apoio financeiro de até R$ 10 milhões para implanta-ção ou expansão de sistemas de videomonitoramento vol-tados à prevenção da violên-cia e da criminalidade.

O Ministério da Justiça recebeu até o último dia 14 de junho as propostas para o edital de seleção. Depois do projeto aprovado, o minis-tério enviará o recurso para os municípios ou consórcios

para que cada contemplado abra licitação e compre os equipamentos.

Para concorrer, o muni-cípio deve, entre outros re-quisitos, manter guarda mu-nicipal, implantar Conselho Comunitário de Segurança ou desenvolver ações de po-liciamento comunitário, não possuir convênio em aberto com o Ministério da Justiça e comprovar capacidade téc-nica e gerencial para execu-ção das metas.

Na Baixada, ao menos Belford Roxo, Mesquita, Ni-lópolis, São João de Meriti, Seropédica, Magé, Guapi-mirim e Japeri disputarão o recurso.

320 homens a mais nos qua-dros. Pelo RAS, a unidade vai ganhar o apoio de 192 policiais por dia, o que, para o comandante da tropa, sig-nifica muito.

- É uma ajuda e tanto! Nossa área é muito gran-

de, temos uma população de quase um milhão de ha-bitantes. Todo policial que chega é bem-vindo, garantiu o tenente-coronel Cláudio Lucas Lima.

tantes.

trução do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança, onde ficará a central de controle.

Segundo a prefeitura, a Secretaria Municipal de Inte-gração, Segurança Pública e Defesa Civil já está com os computadores para o Centro de Operações e aguarda a conclusão do processo de compra das câmaras de moni-toramento de alta resolução.

Em relação às ações que o Poder Executivo muni-cipal está realizando na área de segurança na cidade, a Prefeitura ressalta que cedeu terreno para a construção da nova sede da 60ª DP em Campo Elíseos, que vai se tornar uma Delegacia Legal, e está concluindo o proces-so de desapropriação do terreno às margens da Rodovia Washington Luiz para a construção da nova sede da De-legacia de Homicídios da Baixada Fluminense, que será transferida de Belford Roxo para Duque de Caxias.

A Secretaria de Integração, Segurança Pública e De-fesa Civil também conseguiu este mês 26 viaturas cedi-das pelo governo do Estado para a Guarda Municipal, que serão usadas para segurança patrimonial, Ronda Escolar e Grupamento Florestal.

59ª DP que teve a carceragem desativada e que deverá ocupar uma outra área próxima ao Fórum

Viatura policial situada na Rua Paulo Lins próximo a Câmara Municipal

Acima a chefe de polícia civil, Martha Rocha e o secretário de Segurança pública, José Beltrame, durante palestra realizada no ano passado em Caxias. Abaixo Unidades de Polícia Pacificadora já instaladas no Rio Posto de policia avançado na Rodovia Presidente Kennedy, proximo a entrada da cidade

Divulgação

Divulgação

16ESPORTE

28 de junho a 12 de julho 2012

Duque ganha reforço para Série C O zagueiro Irineu, ex-Flamengo, já treina com o time e aguarda definição da terceirona

Enquanto a série C do Brasileirão segue sus-pensa por determina-

ção do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva, o Duque continua treinando e partici-pando de amistosos. O últi-mo aconteceu na sexta-feira, dia 22 de junho, no Estádio Cláudio Moacyr de Azeve-do, onde venceu o Macaé por 2 a 0. Na terça-feira, dia 26 de junho, o tricolor da Baixada ganhou mais um re-forço: Irineu, ex-Flamengo e Cruzeiro, se apresentou e treinou com os novos com-panheiros.

Com o segundo amis-toso para a Série C do Bra-sileirão, chegou a segunda vitória. Em jogos-treino, o Duque perdeu apenas para o Flamengo.

- É sempre bom vencer. Estamos criando uma men-talidade vencedora. Na me-dida em que a gente fala para os atletas e as coisas aconte-cem, eles passam a confiar nas pessoas que estão no co-mando, disse Oliveira.

No início da última se-mana, o time se apresentou no Clube dos Empregados da Petrobras, em Campos

Elíseos, para iniciar mais um período de treinamento na expectativa do início da Série C.

Na primeira entrevista como atleta do Duque, Iri-neu se mostrou entusiasma-do. Experiente, o zagueiro de 29 anos já disputou as di-visões inferiores do Campe-onato Brasileiro por outras equipes.

-Conheço alguns jogado-res e juntos temos condições de montar uma equipe mui-to boa e chegar ao nosso ob-jetivo. Conseguir um acesso para a série B é muito impor-tante para a minha carreira e o Duque abriu as portas para mim, destacou.

A secretaria do Superior Tribunal de Justiça Despor-tiva (STJD) marcou para a próxima sexta-feira, dia 29 de junho, os julgamentos de Brasil de Pelotas/RS e Tre-ze/PB, em sessão da Quarta Comissão Disciplinar, a par-tir das 13h30.

Os dois clubes serão leva-dos a julgamento em função do imbróglio ocorrido na Justiça Comum e que culmi-nou nas suspensões da Série C e D do Campeonato Bra-sileiro. O risco é de multa pesada para ambos, além de sanções aplicadas pela pró-pria CBF, como suspensão das atividades.

O Partido Socialismo e Liberdade, PSOL-Duque de Caxias, convida seus filiados e simpatizantes para par-ticipar da Convenção Municipal Eleitoral de Duque de Caxias, que lançará sua candidatura à prefeitura e nominata de vereadores, bem como a apresentação do programa do partido para governar a cidade e para o Legislativo Municipal.

Data: sábado, 30 de junho de 2012, 10h às 13h.

Local: Rua General Dionisio, 547 - Praça Humaitá - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Irineu se apresenta

Série C ainda sus-pensa

Entenda o casoA Série C segue suspen-

sa pelo Supremo TJD por-que as equipes Treze/PB e Brasil de Pelotas/RS não concordaram em jogar a Sé-rie D. Os dois clubes ainda acreditam serem merecedo-res de uma vaga na terceira divisão.

A CBF já conseguiu der-rubar a liminar do Pelotas que obrigava a confederação a incluir o clube na série C. Uma liminar do Treze, con-tudo, ainda atrapalha o iní-cio do torneio.

O Treze ficou em quin-to lugar na Série D do ano passado, uma posição atrás

do último classificado para a Série C. O clube, porém, argumenta que seria dono de uma vaga na Série C caso a CBF não tivesse feito um acordo com o Rio Branco. Por esse acordo, o Rio Bran-co não foi rebaixado para a Série D pois não pôde jogar em seu estádio durante o torneio.

Enquanto os processos corre, contudo, a série C continua parada. O presi-dente da CBF, José Maria Marin, prometeu em vídeo divulgado no site da enti-dade uma breve solução o problema. Entretanto, ainda não há previsão oficial para o início do campeonato.

Irineu é mais um reforço para o Duque na Série C do BrasileirãoD

ivulgação