16
NA I NTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110 Macapá-AP, Domingo e Segunda, 24 e 25 de Março de 2013 - Ano XXVI Domingo e Segunda R$ 2,50 •Terça a Sábado R$ 1,50 Fundado em 04 de Fevereiro de 1987 * Paratleta Márcia Cristina A paratleta Márcia Cristina será a única re- presentante do Amapá no Campeonato Norte- -Nordeste de Atletismo Paralímpico, realizado nos dias 22 a 24 de mar- ço, na Vila Olímpica de Manaus. A expectativa de Márcia é alcançar melhor resultado. ESPORTE Paratleta do Amapá participa de campeonato de atletismo DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO O ingresso no grupo, porém, segundo o parlamentar, foi necessário devido a um “gol- pe” dos próprios colegas par- lamentares. nA4 DIVULGAÇÃO FORMALMENTE Randolfe entra para o bloco do governo Randolfe Rodrigues Menores de idade se prostituindo em uma das esquinas da cidade; autoridades sob suspeita de envolvimento A série “Infância Roubada” exibida pela Rede Record Nacional durante toda a semana colocou novamen- te o Amapá na rota dos escândalos. Casos envolvendo um juiz do município de Mazagão em um processo de adoção supostamente irregular, denúncias de pedofilia, prostituição infantil e abusos sexuais envolvendo crian- ças e adolescentes ainda guardam segredos que nem as autoridades locais responsáveis tiveram a coragem de se manifestar. nB2 e B3 ESCÂNDALO NACIONAL DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO Motorista flagrado será multado e perderá cinco pontos na carteira Órgãos de degurança pública para tentar coibir o excesso de condutores de veículos que utilizam o volume do som alto, principalmente em postos de gasolina da capital esti- veram esta semana discutindo o assunto. nB4 ATENÇÃO MOTORISTA Som alto no carro gera multa e 5 pontos na CNH CÂNCER Precário atendimento médico atinge mais de 800 pacientes em Macapá A cada dia, mais pacientes buscam ajuda no Ijoma Falta acessibilidade, in- fraestrutura, medicamen- tos de controle de dor, quimioterapia, serviços de citopatologia , de es- tomatologia e condições de trabalho. A situação do tratamento do câncer no Estado está cada vez mais grave. nB4 Violência contra a infância agita membros do Judiciário Veja qual a melhor versão para suas necessidades. nD1 NEW FIESTA Completo ou peladão? Veja qual a programação das peças teatrais da Se- mana Santa. nC1 VIA SACRA Nos palcos do teatro nC2

jornal do dia 24e25/03/2013

Embed Size (px)

DESCRIPTION

jornal do dia 24e25/03/2013

Citation preview

Page 1: jornal do dia 24e25/03/2013

NA INTERNET www.jdia.com.br - REDAÇÃO 3217.1117 - COMERCIAL [email protected] 3217.1100 - DISTRIBUIÇÃO 3217.1111 - ATENDIMENTO 3217.1110

Macapá-AP, Domingo e Segunda, 24 e 25 de Março de 2013 - Ano XXVI •Domingo e Segunda R$ 2,50 •Terça a Sábado R$ 1,50 Fundado em 04 de Fevereiro de 1987*

Paratleta Márcia Cristina

A paratleta Márcia Cristina será a única re-presentante do Amapá no Campeonato Norte--Nordeste de Atletismo Paralímpico, realizado nos dias 22 a 24 de mar-ço, na Vila Olímpica de Manaus. A expectativa de Márcia é alcançar melhor resultado.

ESPORTEParatleta do Amapá participa de campeonato de atletismo

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

O ingresso no grupo, porém, segundo o parlamentar, foi necessário devido a um “gol-pe” dos próprios colegas par-lamentares. nA4

DIVULGAÇÃO

FORMALMENTERandolfe entra para o bloco do governo

Randolfe Rodrigues

Menores de idade se prostituindo em uma das esquinas da cidade; autoridades sob suspeita de envolvimento

A série “Infância Roubada” exibida pela Rede Record Nacional durante toda a semana colocou novamen-te o Amapá na rota dos escândalos. Casos envolvendo um juiz do município de Mazagão em um processo de adoção supostamente irregular, denúncias de pedofilia, prostituição infantil e abusos sexuais envolvendo crian-ças e adolescentes ainda guardam segredos que nem as autoridades locais responsáveis tiveram a coragem de se manifestar. nB2 e B3

ESCÂNDALO NACIONAL

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO Motorista flagrado será multado e perderá cinco pontos na carteira

Órgãos de degurança pública para tentar coibir o excesso de condutores de veículos que utilizam o volume do som alto, principalmente em postos de gasolina da capital esti-veram esta semana discutindo o assunto. nB4

ATENÇÃO MOTORISTA

Som alto no carro gera multa e 5 pontos na CNH

CÂNCERPrecário atendimento médico atinge mais de 800 pacientes em Macapá

A cada dia, mais pacientes buscam ajuda no Ijoma

Falta acessibilidade, in-fraestrutura, medicamen-tos de controle de dor, quimioterapia, serviços de citopatologia , de es-

tomatologia e condições de trabalho. A situação do tratamento do câncer no Estado está cada vez mais grave. nB4

Violência contra a infância agita membros do Judiciário

Veja qual a melhor versão para suas necessidades. nD1

NEW FIESTACompleto ou peladão?

Veja qual a programação das peças teatrais da Se-mana Santa. nC1

VIA SACRANos palcos do teatro

nC2

Page 2: jornal do dia 24e25/03/2013

A2JD OpiniãoEditor: Janderson Cantanhede - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 24 e 25 de março de 2013

O lugar bonito precisa de cuidados

Edição número

8160

Uma publicação do Jornal do Dia Publicidade Ltda. CNPJ 34.939.496/0001-85Fundado em 4 de fevereiro de 1987por Otaciano Bento Pereira(+1917-2006) e Irene Pereira(+1923-2011)Primeiro Presidente Júlio Maria Pinto Pereira(+1954-1994)

Opinião - A2Geral - A3, A4Política Nacional - A5Economia - A6

Geral - A7Social - A8Dia Dia - B1, B3, B4Polícia - B2

Esportes - C1 e C2Atualidades - C3Diversão&Cultura - C4Classidia - 14 Pág

Índice

Diretor Executivo: Marcelo Ignacio da RozaDiretora Corporativa: Lúcia Thereza Pereira GhammachiAssessoria Jurídica e Tributária: Américo Diniz (OAB/AP 194)Eduardo Tavares (OAB/AP 27421)Editor-Chefe: Janderson CantanhedeGerente Comercial: Andrew Gustavo Cavalcante dos Santos

CONSELHO EDITORIALPresidente: Aldenor Benjamim dos Santos

Secretário Executivo: Marcelo Ignacio da Roza

Conselheiros:

Carlos AugustoTork de Oliveira

José Arcângelo Pinto Pereira

DanieliAmanajás Scapin

Luiz Alberto Pinto Pereira

Janderson Carlos Nogueira Cantanhede

Maria Inerine Pinto Pereira

EndereçosRedação, Administração, Publicidade e Oficinas: Rua Mato Grosso, 296, Pacoval, Macapá (AP) - CEP 68908-350 - Tel.: (96) 3217.1110

E-mailspautas e contato com a redação: [email protected]: [email protected] comercial: [email protected]@[email protected]

JD na Internet: www.jdia.com.brVIA CELULAR: m.jdia.com.br

Representante comercialGrupo Pereira de Souza – GPSMatriz - Rio de Janeiro/RJ - Tel.: (21) 2544.3070; Brasília/DF - Tel.: (61) 3226.6601; São Paulo/SP - Tel.: (11) 3259.6111; Belém/PA - Tel.: (91) 3244.4722

ContatosFale com a redação (96) 3217-1117Fale com o departamento comercial (96) 3217-1100 / 3217-1111 Geral (96) 3217-1110Conceitos emitidos em colunas e artigos são de responsabilidade de seus autores e nem sempre refletem a opinião deste jornal. Os originais não são devolvidos, ainda que não publicados. Proibida a reprodução de matérias, fotos ou outras artes, total ou parcial-mente, sem autorização prévia por escrito da empresa editora.

“Pra que serve - Uma fonte de dentro da Secretaria de Planejamento me contou que o dinheiro que está vindo para o Estado, do Fundo de Participação dos Estados (FPE), mal dá para pagar a folha e repassar aos Poderes.

Fechando portas - Para os investimentos quase não sobra um tostão. Esse deve ser o principal motivo de muitas lojas no comér-cio estarem encerrando suas portas.

Tem dinheiro - Durante essa semana, eu assistindo a TV Senado, vi que o se-nador do PT por Rio Gran-de do Sul, Paulo Paim, fez um discurso dizendo que o FPE tinha aumentado em 13%. Agora eu per-gunto trazendo de volta aquela velha indagação: será que tem dinheiro e não se tem gestão? Com a resposta as autoridades...

Aos poucos - Essa vai para o Corpo de Bombei-ros do Estado. Os prédios residenciais do Conjunto Castanheira, no bairro La-guinho, estão caindo pe-daço por pedaço. Para co-meçar pelas pastilhas do reboco. Segundo infor-mações dos moradores, é difícil o dia que não ficam trancadas as pessoas nos elevadores que já estão com problema. Que o diga o apresentador GB que é morador de um dos prédios. Quem vai pagar todo esse prejuízo?

Providências - Eu muito me admiro de uma insti-tuição como a Caixa Eco-nômica diante de sua cre-dibilidade, financiar um prédio que já está, pratica-mente, condenado pelo o que se observa externa-mente. Será que nem a Caixa e nem o CREA vão tomar providências antes que uma dessas pastilhas

”JANDERSON CANTANHEDEJornalista

Entre Aspascaia na cabeça de alguém e gere um prejuízo maior? Depois estão culpando a imprensa que dizem ser sensacionalista.

Passivos - Diante dessa si-tuação, os moradores do Conjunto Castanheira as-sistem a tudo isso meio que passivos, sem tomar providências ou abrirem a boca para pedir soluções.

Bope sob pressão – O Ba-talhão de Operações Espe-ciais (Bope) está uma ver-dadeira panela de pressão. Pelo menos é isso que gente da cozinha daquele comando comenta à boca miúda quanto as mudan-ças enfiadas goela abaixo na corporação.

Rotam - As mudanças es-tariam começando pelo distintivo da Rotam (Ron-da Tática Motorizada), que usava um raio como sím-bolo. A mesma considera-

Siga: @cantanhede_APEmail: [email protected]: jandersoncantanhede.wordpress.com

da a ponta de lança do ba-talhão na sociedade estaria ameaçada de extinção.

Mulheres – Outra mudan-ça é a inclusão de duas po-liciais femininas no Bope/AP, algo até então domi-nado pelos homens. Nada contra a mulherada con-quistar seu espaço, mas di-zem que a entrada das mesmas não se deu como a de todos os demais.

Pensamentos - Eu gosta-ria de saber se a cúpula da segurança pública do Amapá não tem algo mais importante para se ocupar do que ficar pensando em logomarca. Porque não re-únem para discutir os mo-tivos do GTA até hoje estar sem helicóptero? E o poli-ciamento de fronteira quando inaugurar a ponte binacional, já foi pensado? Vai ter homens suficientes e estrutura digna para os mesmos trabalharem sem fazer vergonha em Oiapo-que? Com a palavra, o bra-ço armado do governo.

Bom domingo

CAMPOS FAZ OFENSIVA SOBRE ‘NANICOS’

POR LEANDRO MAZZINI Jornalista

Debandada

MistérioHá meses entidades

como CGU e AGU acom-panham de perto a sus-peita de rombo de R$ 35 milhões na Assefaz. Apesar de ter mantido um suplente e um dire-tor financeiro na entida-de, o SindiReceita ‘está sem informações sufi-cientes’, diz Felismino.

BolsoNão é novidade o dri-

ble dos ministeriáveis para ganhar mais, inclu-sive agora no 2º escalão. Além do salário de R$ 26.723, o teto constitu-cional, Bernardo Figuei-redo, da EPL, emenda um jetom de R$ 2.672 por participar de Conse-lho.

Tão longe, tão pertoApesar de separados

por um PT, Sérgio Ca-bral (PMDB) e Aécio Ne-ves (PSDB) conversam muito. Foi Cabral quem indicou o seu marque-teiro Renato Pereira para ele.

Jogos online A Autoridade Pública

Olímpica vai lançar um site para informar o an-damento de todas as obras para os Jogos 2016. Já existe um Twit-ter @apogovbr e página no Face.

PEC 300 O deputado PM Oto-

niel Lima (PRB-SP) quer ressuscitar na pauta a PEC 300, a adormecida desde 2008 que prevê piso salarial nacional para as polícias. Equipe desfila com cópia do re-querimento estampada em banner de 3 metros

pelo Salão Verde.

PrognósticoEx-candidato ao Pla-

nalto (será?), o senador Cristovam (PDT-DF) vê Dilma forte. ‘Mas com quatro pilares enferruja-dos: Democracia que não funciona, estabilida-de econômica ameaça-da; transferência de renda que não emanci-pa; modelo econômico concentrador’.

Poder femininoVanessa Grazziotin

(PCdoB-AM) tomará posse na Procuradoria da Mulher do Senado, na Terça. Das 81 cadei-ras, só oito são de mu-lheres. ‘Vamos bater muito na questão da re-forma para dar mais voz e participação às mulhe-res na política’, antecipa.

Banquinha de Urânio Tem urânio saindo

pelo ladrão no Amapá. A abordagem de ven-dedores da matéria--prima explosiva a “tu-ristas” intermediários acontece nos hotéis da capital. Uma fonte da coluna foi abordada com oferta.

PerigoA PF está de olho. Há

suspeita de que “formi-guinhas” embarcadas abastecem navios de bandeiras asiáticas apor-tados na costa.

AproximaçãoO deputado federal

Osmar Junior (PCdoB--PI) vai chefiar missão oficial da Câmara Fede-ral à China, convite feito pelo novo Governo Chi-nês.

www.colunaesplanada.com.brLM ComunicaçãoColuna [email protected] Postal 1980 – CEP 70254-970 – Brasília-DF(61) 3254 2204 / (61) 78137537

MineirinhoCresce a percepção de

que Campos é tão com-petitivo quanto Aécio (PSDB). Após saída do de-putado Cadoca (PSC-PE), mais dois devem deixar a legenda rumo ao PSB.

Enquanto Campos es-cancara o projeto, Aécio conversa discreto com possíveis aliados, hoje na base de Dilma. Caso de Lupi, do PDT, com quem almoçou recentemente.

Com a candidatura a presidente cada dia mais irre-versível, Eduardo Campos (PSB) faz ofensiva em convites a nomes de vários partidos. Um senador

tucano foi sondado. Iniciou conversa com os chamados ‘nanicos’. Hoje no PSC, Ratinho Jr. espera a ‘janela’ na reforma eleitoral para se filiar ao PSB e ser lançado vice do governador tucano Beto Richa no Paraná. Escantea-do pelo governo, o presidente do PRTB, Levy Fidelix, foi procurado por Márcio França, presidente do PSB paulis-ta, em nome de Campos.

Continha

Levy Fidelix faz conta: os cinco partidos nanicos que podem se bandear para Campos tiveram 7 mi-lhões de votos em 2010. São PRTB, PTC, PRP, PSL e PTN.

Com Marcos Seabra, Maurício Nogueira e Adelina Vasconcelos

Coluna

ESPLANADA

Twitter @leandromazzini

Cerco da ReceitaA situação das contas da Assefaz, o plano as-

sistencial de cinco categorias de servidores federais, ganha mais a pauta de reuniões em Brasília. ‘A gente não sabe o que está aconte-cendo, vemos com muita preocupação. É o plano de saúde da maioria dos analistas da Receita’, frisa a presidente do SindiReceita, Silvia Felismino.

[email protected]

RODOLFO [email protected]

Desde 2006 quando foi inaugurado o Parque do Forte, que ficou

conhecido popularmente como Lugar Bonito, que a grande praça, eleita pelo povo para ser a sua princi-pal referência de lazer, não alcançava um momento tão crítico.

A decisão política de construir aquela praça foi tomada no primeiro man-dato do governador João Capiberibe, que implicava em desmontar um projeto que havia sido implantado com dinheiro de emendas parlamentares, na adminis-tração do prefeito Papaleo Paes, que havia humaniza-do a praça em frente do Banco do Brasil, mas que ficara com boa parte como sendo “o estacionamento do Banco do Brasil.”

Depois de realizados os estudos e definidas as fun-ções de cada parte da “grande praça” se entendeu que o parque do forte, des-de a rampa do bairro Santa Inez até o Trapiche Eliezer Levi, que também passaria por revitalização, seria o se-tor nuclear do grande espa-ço de lazer da cidade que começaria na orla do bairro

do Igarapé das Mulheres e se estenderia até o Comple-xo do Araxá.

As obras começaram efeti-vamente no governo do go-vernador João Capiberibe e continuaram até o último ano do primeiro mandato do governador Waldez.

Foram seis anos com um tapume na frente da cida-de que retirara toda a in-fraestrutura de lazer que já fazia parte do cotidiano dos macapaenses, dos na-turais de outros municípios do Estado e dos visitantes que já se tinham se acostu-mado a sentir a brisa do vento vindo do grande rio e a contemplar a imensi-dão das águas que termi-nava no horizonte onde o céu e a aruá parecia se unir, com a cortina das árvores da mata distante.

Às vésperas da eleição re-gional de 2006 o grande tapume foi derrubado e o povo conseguiu ver o que havia sido construído. Pro-vavelmente a maior e me-lhor obra urbana em todo o Estado.

O povo não teve dúvida, substituiu o nome Parque do Forte pelo nome Lugar Bonito, que foi imediata-

mente assumido pelas pes-soas que fazia o comando do governo do governador Waldez Góes.

O dia da inauguração ocorrida no dia 10 de junho de 2006, exatamente no dia em que começavam as convenções dos partidos para a escolha dos candi-datos, indicava que a obra, devido a sua aceitação, se-ria o principal mote para a campanha de reeleição do governador Waldez.

Tendo como base o lugar bonito, Waldez venceu to-dos os seus adversários no primeiro turno de votação, um feito inédito, ficando com mais de 50% dos vo-tos válidos.

Mas foi só isso. Só voltou a se interessar pelo local, às vésperas da eleição para prefeito de Macapá, depois do primeiro turno, com o objetivo de virar o jogo e eleger Roberto Góes pre-feito.

Conseguiu! E foi a última intervenção.

Abandonou a execução do projeto pela metade, onde os esqueletos ainda estão pela praça que fica em fren-te à Residência Oficial do Governador.

Eleito Camilo Capiberibe nas eleições de 2010, em 2011, no segundo semes-tre, quando da entrega da

recuperação do Trapiche Eliezer Levi, foi cobrado pelo senador João Capibe-ribe, seu pai, melhorias no Parque do Forte, o Lugar Bonito.

Não ouviu e foi convenci-do, ano passado, 2012, a re-alizar a quadra junina no lo-cal do anfiteatro do Parque, prejudicando a estrutura que há no local e agredindo as finalidades para as quais foram construídos os ele-mentos do Parque.

No momento o Lugar Bo-nito está passando pelo seu pior estágio, com todas as luzes do muro de arrimo apagadas e com as luminá-rias destruídas, buracos no calçamento, como verda-deiras armadilhas para os pedestres. Calçadas destru-ídas, grama sem manuten-ção e os chafarizes sem funcionar.

O lugar está sujo, maltrata-do e, ao que parece, sem ser visto pelos que teriam a res-ponsabilidade de manter o local limpo, agradável, con-servado e próprio para uso.

Por enquanto os descui-dos e os desleixos prevale-cem e se impõe aos gesto-res que, completamente alheios ao caso, precisam recuperar o local que é im-portante para o prazer e a satisfação da população lo-cal e dos visitantes.

Page 3: jornal do dia 24e25/03/2013

A3JD OpiniãoEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 24 e 25 de março de 2013

Dia-DiaNova Fase

AlertaO Infraero é um dos bair-ros de Macapá onde a si-tuação da dengue é mais preocupante. O bairro é totalmente desprovido de saneamento básico, com centenas de poças d’água funcionando como verda-deiros criadouros do mos-quito transmissor, o Aedes aegypti.

SugestãoQue a vigilância sanitária fiscalize com rigor as ae-ronaves que pousam e decolam daquela pista, principalmente vindas de Oiapoque e Rio de Janei-ro.

AbandonoUm empresário teve que ir à Unifap, para uma audi-ência no Juizado Especial. Voltou de lá extremamen-te decepcionado, por con-ta da situação do mato que toma conta de todas as dependências do local, do lixo espalhado por to-dos os lados, entre outros problemas do lugar

Dor de cabeçaPrioridade de campanha do governador Camilo, a saúde amapaense conti-nua na UTI. Como o Go-verno não morre de véspe-ra, não será surpresa se a Secretaria acabar perden-do a cabeça nos próximos dias.

Prazo largoMais uma vez o Governo do Estado muda a data para lançamento da banda larga no Amapá. De março, passou para maio. O prazo para entrega da obra é lar-go, os incentivos fiscais para a operadora, tam-bém, mas a banda, ó...

Torneira abertaPor que se espantar com a notícia de que o Amapá é campeão em desperdício de água? O próprio presi-dente da Caesa, Ruy Smith, admite isso abertamente. Aliás, não é o único. Os que passaram por lá já alertaram sobre isso. E nada muda.

Hoje começa uma nova fase, na já longa caminha-da do Jornal do Dia. O pri-meiro jornal a circular dia-riamente no Amapá, será, a partir de hoje, mais ama-paense do que nunca. Em sua versão impressa, o JD passa a ser essencialmen-te local.

LocalTodas as páginas do JD serão dedicadas a notí-cias locais. O que não quer dizer que o jornal irá abandonar os assuntos nacionais e internacio-nais. Mas ao invés de ape-nas reproduzir as notícias do Brasil e do Mundo, o Jornal do Dia irá buscar, nelas, o enfoque que interes-sa aos amapaenses, trazendo os assuntos para o con-texto local.

FocoNum mundo onde a informação está acessível a todos, um jornal estadual se torna irrelevante, caso publique informações redundantes, facilmente disponíveis em diversos outros meios. Por isso, o foco do JD será a produção de matérias locais, exclusivas, sempre procu-rando a informação que traga valor para os leitores. No portal www.jdia.com.br, os leitores ainda encontrarão as mais importantes notícias nacionais e internacionais.

PáginasNa sua nova fase, o jornal passa a circular diariamente com doze páginas editoriais, em três cadernos. Aos do-mingos, serão dezesseis páginas, em quatro cadernos. A primeira e a última página de todos os cadernos são coloridas.

ColunasAlém da ênfase nas notícias locais, a nova fase do JD traz de volta a coluna Dia-Dia, publicada aqui, na pági-na A3. A coluna trará diariamente pequenos editoriais sobre os assuntos mais importantes do Amapá. A colu-na Hora-Hora, abaixo, será dedicada a notas quentes e exclusivas dos diferentes setores da sociedade amapa-ense. A popular coluna Entre Aspas, de Janderson Can-tanhede, editor-chefe do jornal, passa para a página A2, assim como a Esplanada, do jornalista Leandro Ma-zzini, exclusiva do JD no Amapá,– dedicada aos basti-dores da política nacional, ela será uma das poucas que fugirá à regra do foco local.

NovidadesEssas são apenas algumas das novidades do JD. Novas mudanças virão, pois o Jornal do Dia continuará sinto-nizado com as tendências do mercado global da comu-nicação, seguindo a filosofia do pensar global e agir local. Uma forma de pensar que nasceu na esfera am-biental, mas que se espalhou por todos os demais seg-mentos da sociedade. Bem-vindos ao novo JD, que continua sendo o primeiro na preferência dos leitores, e agora, mais amapaense do que nunca.

Hora-Hora

Peixada - Governador Camilo inaugura na próxima quarta-feira o Mercado do Pescado, em Macapá. Pen-se numa obra que demorou para sair do papel. Come-çou no Governo Waldez.

Festa – Rei Momo Sucuriju completou 60 anos de vida no sábado. Data mereceu muita comemoração dos súditos do rei da folia e dos seus incontáveis amigos de outros carnavais.

Adesão – Para evitar ser colocado de lado nas comis-sões do Senado, Randolfe Rodrigues aderiu ao bloco do Governo. Mas jura que continua independente, apesar da adesão.

MINUTOS

DORIEDSON ALVESProfessor

Para a grande maioria das pessoas, não bas-ta somente existir, é

preciso ser notado, e não apenas isso, há, de certo modo, a necessidade vis-ceral, que beira a autoa-gressão, de reconheci-mento, ainda que seja por algo sem a menor rele-vância concreta, como por exemplo, nos reality shows. Podem, alegar al-guns, que se trata do enaltecimento da forma humana em sua pluralida-de, em seus múltiplos atri-butos. Talvez. Mas, o que ocorre de fato, é a imposi-ção midiática dos estere-ótipos sociais (dos grupos hegemônicos), e não ape-nas “a celebração do dife-rente”. Em última instân-cia, modelos precisam ser desesperadamente copia-dos, para potencial e imi-nente inserção dos insu-bordinados, sobretudo de maneira inconsciente, onde a tônica se dá na re-duzida, quase inexistente, capacidade crítico-reflexi-va. Caso, no entanto, não se consiga, eles (os rema-nescentes desse processo de aviltamento de si) se-rão destinados à sórdida condição de excluídos – do processo de narcisa-ção da vida – onde o ho-mem contemporâneo, diluído entre os cacos simbólicos e sugestivos de uma realidade esmiu-çada, sobretudo pelos re-talhos “humanizados” de sua consciência criada ideologicamente, se torna produto e utensílio da moda, adestrado e sodo-mizado como reprodutor irrevogável de uma subje-tividade capitalizada em produtos consumíveis, através da sórdida dinâ-mica mercadológica. O desejo crescente, e até

certo ponto extremado, em tomar parte num gru-po social específico, se converteu, para determi-nados indivíduos, numa

busca descabida por identidade, aceitação, re-conhecimento: é a obses-são patológica da fama. Dessa maneira, é rompido o anonimato e com isso as possibilidades de en-quadramento se tornam bem maiores. Por isso, vá-rias pessoas, na ânsia de serem inseridas, em al-guns casos, “mutilam o próprio pensamento” na tentativa de ratificar sua condição de integrante de um dado segmento hu-mano. A intenção, nessas circunstâncias, é romper o “isolamento”, para se con-verter, de algum modo, numa referência a ser se-guida, ou alguém a ser re-conhecido, notado, reve-renciado e não mas um rosto entre tantos rostos. Contudo, o que acontece realmente, na essência, é a supressão da subjetivi-dade, isto é, o caráter de ser único e distinto é anu-lado, para ser vigorosa-mente substituído por uma suposta identidade grupal, coletiva, homogê-nea. Sendo assim, todos, indistinta e necessaria-mente, passam a ter ou a assumir ideias, posturas, convicções e concepções, que retratam fidedigna-mente a ideologia defen-dida pelo grupo como marco de sua unidade--identidade, ainda que em certas ocasiões ela possa ser extremamente nociva aos integrantes. Pensando situações simi-lares no século XVI, afir-mara Montaigne, filósofo francês: “A pior desgraça para nós é desdenhar aquilo que somos”.Esses sujeitos, com

consciência pré-fabrica-da, perdem o foco de si mesmos e lançam, ines-crupulosamente, seus an-seios, ilusões e frustações, em uma realidade que, em momento algum, re-trata verdadeiramente a vida em sua totalidade de

perspectivas. Eles são fi-lhos desamparados de uma falsa realidade, gera-da com a intenção solene de camuflar os reais moti-vos que tornam esse pro-cesso, o grande exemplo da morte voluntária da personalidade, identida-de e liberdade do ho-mem, enjaulado na doce ideia de “assemelhar-ne-gar”, em prol de assimila-ções de posicionamentos mais coletivizados. A ên-fase, nesse caso, está na perda de sentido das rela-ções simbólicas subjeti-vas, pessoais, singulares, em prol da intersubjetivi-dade consensual, onde, de certo modo, embora se alcance reconhecimen-to, a pessoa humana aca-ba sendo uniformizada, igualada, através da res-simbolização do universo que a cerca. Portanto, dentro das velhas estru-turas do desconhecido, ignorado, toma força a concepção de celebrida-de, especialmente como meio de alcançar a reali-zação pessoal, no âmago das raízes desta contem-poraneidade massificada.Entretanto, despido de si

mesmo, e fragilizado por uma realidade que parece depor contra ele, resta, agora, por conseguinte,

ao indivíduo e sua pre-condição de rosto irreco-nhecível, os ditames alie-nantes da moda e seus fúteis desdobramentos, onde o ter assume a triste insígnia de pertencimento (são os abastados, os me-dianos e os miseráveis). Portanto, como a essência de cada mercadoria reside em seus atributos básicos (valor de pertencimento, valor de uso e valor de troca), esse homem mer-cadoria, pode, a partir desse instante, em larga escala, desfrutar de sua celebridade mercadológi-co-capitalista, como “ho-mem-massa”. Por isso, segundo o pensador ale-mão Herbert Marcuse, a “máquina produtiva tende a se tornar totalitária en-quanto determina não so-mente as ocupações, as habilidades e os compor-tamentos socialmente re-queridos, mas também as necessidades e as aspira-ções individuais”. Sim, pois a partir desse mo-mento, nesse processo de coisificação, sua identida-de deteriorada é mais fa-cilmente manipulada, se desfazendo ao se alimen-tar da efemeridade e da fluidez do mundo, que tanto o atormenta e o desfigura.

DOM PEDRO JOSÉ CONTIBispo de Macapá

Fraternidade e Juventude

No capítulo terceiro da Regra de São Bento podemos ler esta

norma: “Todas as vezes que devem ser feitas coisas im-portantes no mosteiro, convoque o Abade toda a comunidade e diga ele pró-prio de que se trata. Ouvin-do o conselho dos irmãos, considere consigo mesmo e faça o que julgar mais útil. Dissemos que todos fos-sem chamados a conselho porque muitas vezes o se-nhor revela ao mais jovem o que é melhor”.

Este grande santo, vivido entre o quinto e o sexto sé-culo, fundador de uma or-dem monástica que existe, ainda hoje, já tinha enten-dido que os jovens podiam colaborar de maneira efi-caz na própria organização dos mosteiros. Podemos pensar também que se São Bento teve que colocar esta norma na sua Regra foi, talvez, porque, rara-mente, os jovens eram ou-vidos nas questões “im-portantes” da fraternidade. Talvez seja esta uma ques-tão que, apesar de ter pas-sado tantos anos, de fato se apresente a cada gera-ção. Sempre ouvimos falar de “conflito” generacional, de uma confrontação en-tre o que os mais adultos afirmam ser o certo e o novo que os jovens acredi-tam ter condições e capa-cidades de fazer.

Podemos ler também deste ponto de vista a his-tória do mundo. De gera-

ção em geração, de conflito em conflito, as coisas vão caminhando. O que parecia imutável no passado, os jo-vens transformam ou vivem de maneira diferente e cria-tiva. Nenhuma mudança é fácil. Nenhuma passagem acontece sem sofrimentos e saudades. No entanto de-vemos reconhecer que é na continuidade da busca que

se abrem novos caminhos, que se alcançam novas me-tas, as quais, por sua vez, abrem a outros horizontes. Assim vai a história da hu-manidade, ela nunca vai ser uma mera repetição do passado, nunca se cansa de nos surpreender. Com um ritmo cada vez mais acele-rado cada geração jovem freme por querer dizer e fa-zer algo de novo. Os sau-dosistas ficam para trás e o novo irrompe na vida com a força e a garra da juventu-de. Quantas ideias, quantas descobertas científicas, quantas intuições brotaram nos primeiros anos da vida das pessoas, junto com os sonhos e os projetos de quem sabe que tem a vida toda à sua frente. Nem

tudo o que foi imaginado poderá tornar-se realidade, mas, sem dúvida alguma, alimenta a esperança, dá força para superar obstácu-los, leva a tomar decisões novas e corajosas.

Assim deveriam ser os jo-vens, todos os jovens. La-mentamos que alguns bus-quem a felicidade trilhando caminhos errados que le-vam à tristeza, à solidão, à morte. Outros, por se senti-rem mal amados, pensam em afirmar-se com a vio-

lência. Nada entristece mais que a visão de jovens desperdiçando as suas me-lhores capacidades e ener-gias, sem rumo algum, ten-do perdido qualquer sentido da vida.

Vivemos numa sociedade onde o mito da juventude eterna tomou conta dos mais adultos. Quantos sa-crifícios inúteis são feitos para esconder os anos que se acumulam nos rostos e nos gestos dos mais velhos. Os jovens não precisam fin-gir ou pintar uma juventu-de que não existe mais. Eles são jovens mesmo, cheios de vida, de sonhos e de es-peranças. Cabe aos adultos colaborar com eles, escutá--los com carinho e amiza-de. Os jovens, também com

as revoltas deles, pedem para ser ajudados, querem saber dos adultos se vale a pena lutar por coisas gran-des como a verdade e a jus-tiça, a fraternidade e a paz. O mundo jovem não preci-sa somente de celulares, computadores, tabletes ou redes sociais e tudo o que eles sabem utilizar com ha-bilidades surpreendentes, eles precisam também dar respostas às perguntas que todo ser humano se faz: se são o dinheiro e o poder que fazem as pessoas feli-zes, se o amor existe ou se todas as alegrias da vida acabam com o passar dos anos, deixando só feridas e amarguras.

Os jovens querem saber se vale a pena ainda acredi-tar em Deus, se compensa ser amigos de Jesus e con-fiar nele. É nesses momen-tos que os pais, os mestres e a sociedade toda, podem ajudar os jovens a dar um sentido à própria vida. Não somente com conselhos e boas palavras, mas com o exemplo de adultos que vi-vem e praticam o que co-bram dos mais jovens. Pre-cisamos de adultos capazes de transmitir às novas ge-rações a beleza da vida – e da fé, para quem acredita – para que estas, por sua vez, não somente conti-nuem no mesmo caminho, mas façam ainda mais e se-jam melhores. Somente as-sim os mais velhos deixa-rão este mundo com o coração em paz e os mais jovens não se esquecerão, tão cedo, dos bons exem-plos daqueles que os pre-cederam.

Um rosto entre rostos

Page 4: jornal do dia 24e25/03/2013

A4JD CidadeEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 24 e 25 de março de 2013

Único senador do PSOL, ele diz que entrou para poder ficar em comissões

Randolfe entra em bloco do governo, mas diz que mantém ‘independência’

O senador Randolfe (PSOL-AP) ingressou formalmente nesta semana no Bloco de Apoio ao Governo, grupo partidário formado por PT, PDT, PSB, PC do B e PRB

Flagrante da ponte do quilômetro 21, estrada Macapá/Jari,

feito por um internauta e publicada no face-book. A estrada passa por reformas e é a pri-

meira encontrada pelos motoristas que saem de Macapá rumo ao Vale do Jari. Ao passar por reparos, o tráfego de veículos está sendo fei-to por Mazagão.

Grupo de morado-res da Rua Santa Catarina esquina

com Almirante Barroso encontraram ontem, um jeito curioso para curtir a chuva e tomar uma geladinha e encontrar

os amigos. Um “bar molhado” foi

montado no meio da rua. Se queriam chamar a atenção conseguiram. Não tem quem não pa-rasse para bater uma foto.

Ontem desde as primeiras horas da manhã, a capi-

tal amapaense castiga-da pelas chuvas inten-sas e esperadas do mês

de março, poucos se atraveram a dar aquela voltinha, já costumeira na orla da cidade e apreciar o majestoso rio Amazonas.

Dra Elza Resende disputa nesta se-gunda a sua ree-

leição na Unimed Maca-pá. Ela chama todos os cooperados para parti-cipar da eleição que de-verá escolher os mem-bros da diretoria para os próximos anos. Ela de-fende avanços na admi-nistração, transparência

na contabilidade, reco-nhecimento do médico cooperado, aumento escalonado das consul-tas e procedimentos médicos, melhorar a rentabilidade da opera-dora, entre outros.

As eleições iniciam a partir das 10 horas, na sede da cooperativa, no Jardim Marco Zero.

Conhecido pela postu-ra crítica ao Palácio do Planalto, o senador

Randolfe Rodrigues (PSOL--AP) ingressou formalmen-te nesta semana no Bloco de Apoio ao Governo, gru-po partidário formado por PT, PDT, PSB, PC do B e PRB e que dá sustentação à presidente Dilma Rousseff no Senado. A entrada foi formalizada na última quarta-feira (20) e chegou a ser comemorada pela se-nadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), com um “Seja bem vindo sena-dor!!!”, postado no Twitter.O ingresso no grupo, po-

rém, segundo o parlamen-tar, foi necessário devido a um “golpe” de colegas, que poderia impedi-lo de permanecer em comissões importantes. A despeito da mudança,

o senador reiterou ao G1 que manterá sua posição de “independência” no Parlamento.“A incorporação ao bloco

de apoio ao governo é uma formalidade. A minha posi-ção política não muda nada – e o bloco tem conheci-mento disso. A entrada

ocorreu em virtude da limi-tação da minha atuação parlamentar por força da nova regra de proporcio-nalidade”, disse Randolfe.O “golpe” apontado por

Randolfe foi uma mudança na composição partidária do Senado, que rege a ocupação de cadeiras nas comissões temáticas, onde se concentram as discus-sões sobre os projetos de lei que tramitam na Casa. A composição das comis-

sões segue a ordem da proporcionalidade, em que partidos – ou grupos de partidos aliados, os blocos – com mais senadores têm direito a mais vagas; e as menores legendas, a me-nos cadeiras.Ocorre que, desde 2011,

Randolfe se tornou o único parlamentar do PSOL no Senado, depois que Mari-nor Britto (PSOL-PA) teve que deixar o mandato para dar lugar a Jader Barbalho (PMDB-PA). O peemede-bista assumiu o mandato porque, em março daquele ano, o Supremo Tribunal Federal julgou inválida a aplicação da Lei da Ficha Limpa em 2010, que inicial-

mente o havia barrado.Pelo mesmo motivo,

Cássio Cunha Lima (PSDB--PB) e João Capiberibe (PSB-AP), outrora impedi-dos, também assumiram seus mandatos, mudando a configuração partidária da Casa. Por causa das substitui-

ções, há duas semanas, lí-deres dos blocos partidá-rios pediram ao novo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a re-visão do cálculo – hoje de-fasado – que distribuiu as vagas para cada partido e bloco no início de 2011. “É um golpe que me obriga a me incorporar”, afirmou Randolfe Rodrigues. Por conta da entrada no bloco, ele ganhou assento nas co-missões de Constituição, Justiça e Cidadania, de Educação e de Relações Ex-teriores. “Mas continuo com mesma posição políti-ca”, arrematou o senador.O socialista diz que esco-

lheu o Bloco de Apoio ao Governo porque engloba partidos de visões políticas mais próximas à sua. “Con-tinuo na mesma posição de oposição à direita conser-

vadora”, justificou. O outro bloco que apoia o governo, União e Força, é formado por PTB, PR, PSC, PPL e PR.O PMDB, maior da Casa,

tem a liderança sobre to-dos os aliados ao governo, sob a condução do sena-dor Eduardo Braga (PMDB--AM). A oposição, que reú-ne 16 dos 81 senadores da Casa, forma o Bloco da Minoria, composto por PSDB e DEM.Líder do Bloco de Apoio

do Governo, o senador Wellington Dias (PT-PI) disse que a presença de Randolfe vai fortalecer o grupo, que passa a agre-gar 26 dos 81 senadores. “O que tem de positivo é que a gente passa a discu-tir primeiro com ele no bloco antes de ter uma posição”, afirmou Dias.Para o líder, existe pouca

divergência no posiciona-mento de Randolfe com o bloco. Dias promete, no entanto, que o colega do PSOL terá sua autonomia garantida nos temas de seu interesse. “Às vezes ele tem posição diferente do bloco, e nisso terá autonomia”, disse. (Fonte G1)

Destaques hoje

Nem a pé

Bar molhado...

Pela orla

Em busca da reeleição

Reivindicações dos prefeitos podem ir direto ao Plenário

Documento divulgado e aprovado pela Fren-te Nacional de Prefei-

tos, durante reunião com os presidentes da Câmara e do Senado, cobra do Con-gresso Nacional a aprova-ção de medidas que forta-leçam os investimentos nas cidades, garantam o equilí-brio fiscal e melhorem a qualidade de vida das pes-soas, especialmente as que vivem nas capitais.

O encontrou reuniu prefei-tos de 14 capitais e foi moti-vado por iniciativa dos pre-sidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calhei-ros, que buscam votar no Congresso medidas que re-formem o pacto federativo.

Alves informou que algu-mas propostas em tramita-ção na Casa que conte-nham as reinvindicações dos prefeitos poderão ser levadas diretamente ao Plenário. Os presidentes da Câmara e do Senado res-saltaram que, na semana que vem, vão se reunir com os presidentes de comis-sões técnicas para verificar quais propostas já em tra-mitação nas Casas corres-pondem às reivindicações dos prefeitos das capitais.

Dívidas dos municípiosUma das maiores preocu-

pações manifestada pelos prefeitos foi reduzir o custo da dívida dos municípios com a União, com a mudan-ça no índice de correção. So-bre esse assunto, a Câmara analisa Projeto de Lei Com-plementar 238/13, do Execu-

tivo, que, entre outras medi-das, muda os critérios de indexação dos contratos de refinanciamento das dívidas de estados e municípios com a União. Pela proposta, o índice de correção passará a ser o IPCA, que é menos instável que o IGP-DI. Caso a soma dos encargos ultra-passe a variação da taxa bá-sica de juros, atualmente em 7,25%, a Selic será usada para a atualização.

PrecatóriosOs prefeitos também co-

braram a retomada da dis-cussão no Congresso em torno do pagamento dos precatórios, à luz da decisão do Supremo Tribunal Fede-ral (STF) de declarar a in-constitucionalidade de di-versos dispositivos da Emenda Constitucional 62/09, que instituiu o novo regime especial de paga-mento desses débitos. Os precatórios são dívidas do setor público definidas pela Justiça, e o Supremo decidiu que elas devem ser pagas imediatamente e não em parcelas, como vem sendo feito. Ainda é esperado, po-rém, um esclarecimento do próprio STF sobre a decisão.

Henrique Eduardo Alves disse que o Legislativo po-derá mediar uma saída para o cumprimento da decisão do STF. “A decisão do Supre-mo merece nosso respeito, mas vamos mediar um en-tendimento que dê viabili-dade à decisão”.

A maioria dos governantes falou hoje sobre o assunto. O prefeito de Salvador, An-

tonio Carlos Magalhães Neto, contou a sua situação: “O gestor que me antece-deu não pagou a sua cota no ano passado e agora a gente corre o risco - já rece-bi três cartas do Tribunal de Justiça - de sequestro das receitas do município por conta do pagamento de precatórios do passado. Imagine com essa indefini-ção que foi posta a partir da decisão do STF como isso pode ficar”, reclamou.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, disse que será necessário fazer um amplo entendimento sobre o pagamento dos precatórios: “O impacto é gigantesco nas contas pú-blicas. Nós estamos falando de R$ 100 bilhões no País,

20 deles só na cidade de São Paulo. Então os efeitos são tremendos”. Até agora, prefeitos e governadores vi-nham seguindo uma emen-da constitucional de 2009 que permitia parcelamentos em até 15 anos, com várias ressalvas para casos espe-ciais, como pagamento a pessoas idosas.

Além das reivindicações formalizadas, alguns prefei-tos apresentaram outras de-mandas. O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, por exemplo, pediu que o Congresso Nacional discuta o marco legal das desapro-priações. “O Congresso de-veria se debruçar sobre os rituais de desapropriações, para diminuir custos e pra-zos”, afirmou.

O encontrou reuniu prefeitos de 14 capitais e foi motivado por iniciativa dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros, que buscam votar no Congresso medidas que reformem o pacto federativo.

Page 5: jornal do dia 24e25/03/2013

CadernoBEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

CidadeMacapá-AP, domingo e segunda, 24 e 25 de março de 2013

Segurança pública confirma que execuções estão ligadas ao tráfico de entorpecentesEm entrevista concedida a equipe do Jornal do Dia, o secretário Marcos Roberto disse que várias modalidades criminosas

Dados atuais da Secre-tária de Justiça e Se-gurança Pública (Se-

jusp) revelaram que a maioria dos crimes de ho-micídio ocorridos nos últi-mos meses no estado do Amapá está relacionada diretamente ao tráfico de drogas. A cúpula que en-volve a Segurança Pública esteve reunida na última quinta-feira (21) no Quartel do Comando Geral da Polí-cia Militar (QCG/PM) a fim debater e encontrar solu-ção para o combate à vio-lência que vem se alastran-do por todos os municípios do estado, em especial a capital Macapá.

Em entrevista concedida a equipe do Jornal do Dia o secretário Marcos Rober-to disse que várias modali-dades criminosas são de-correntes do mercado ilegal de entorpecentes. Ele garantiu que os órgãos li-gados à segurança, tanto estadual como municipal, estão se integrando no in-tuito de coibir a ação dos bandidos. “Na verdade a gente fez a reunião para que possamos integrar to-dos os órgãos. Nós precisa-mos atacar diversas fren-tes”, assegurou.

Marco Roberto garantiu que todo um esforço está sendo feito para combater as ações criminosas. Mas ele também admitiu que o roubo (popularmente co-nhecido como assalto a mão armada), que vêem aumentando consideravel-mente, principalmente em estabelecimentos comer-ciais e residências, é a práti-ca criminosa que mais vêem preocupando. “O tra-ficante deve o fornecedor e para quitar o débito ele acaba tendo que cometer delitos que vão desde os pequenos furtos até os grandes roubos. Quando isso não acontece. Quando esse traficante não conse-gue concretizar esse crime, ele acaba sendo executado pelo fornecedor. E é o que está acontecendo. Por isso tivemos nesses primeiros meses esse número alar-mante de homicídios. Por outro lado, temos uma pre-ocupação e eu tenho assu-mido isso, em relação a es-ses assaltos. Estamos fazendo um fortalecimento na Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patri-mônio. A gente tem reuni-do semanalmente buscan-do ações para que a gente possa diminuir a modalida-de de crime de roubo”, re-latou o secretário.

Ainda segundo informa-ções de Marcos Roberto, aumentou em 700% a apreensão de substâncias entorpecentes em todo o estado. Ele acredita que a ação é o resultado do au-mento da efetividade da polícia. “Nós não produzi-mos criminosos, a gente combate o crime. Não pro-duzimos drogas, a gente combate o tráfico. Então essa é a função da segu-rança pública”, enfatizou.

AlternativasUma das alternativas

para combater o alto índi-ce de violência no Amapá é a intensificação das fis-calizações que já estão sendo realizadas pelas policiais Militar e Civil, Corpo de Bombeiros (CB), Guarda Civil Municipal, Companhia de Trânsito de Macapá (CTMac), Juizado da Infância e Juventude, Conselho Tutelar e outros órgãos governamentais. “A gente já tem feito um trabalho. Mas paralela-mente a gente vai fazer

ELEN COSTADA REDAÇÃO

Marco Roberto garantiu que todo um esforço está sendo feito para combater as ações criminosas. Mas ele também admitiu que o roubo (popular-mente conhecido como assalto a mão armada), que vêem aumentando consideravelmente, principalmente em estabelecimentos comerciais e resi-dências, é a prática criminosa que mais vêem preocupando.

CELIANE FREITAS

algumas operações, além dos trabalhos de investi-gações. Agora vale ressal-tar que nós agimos no li-mite da lei. A população entende que a gente pre-cisa ser mais rígido. Que o cidadão precisa passar mais tempo na prisão. Mas nós temos que traba-lhar de acordo com o limi-te da lei. “, ponderou Mar-cos Roberto.

Lojas de conveniênciasOutro assunto que en-

trou em debate durante a reunião foi o funcionamen-to das lojas de conveniên-cia que costumam ficar abertas vinte e quatro ho-ras e na grande maioria das vezes, segundo o secretá-rio, vendendo de maneira irregular bebidas alcoóli-cas. “Vamos atacar princi-palmente nas questões dos horários de funcionamento de bares, boates e simila-res. Queremos saber se es-ses estabelecimentos têm autorização para funciona-mento e, principalmente para vender bebida alcoóli-ca. Esses pontos que fun-cionam vinte e quatro ho-ras e que deveriam ser lojas de conveniência acabam na verdade funcionam como bar. Vendem 100% bebida alcoólica. Temos re-gistros inclusive de homicí-dios que ocorreram em frente a um desses pontos. Por isso a fiscalização da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional é importante para que gente possa veri-ficar as documentações, os alvarás, o Corpo de Bom-beiro vai estar presente para verificar se esses esta-belecimentos reúnem as condições necessárias para funcionamento. Algumas vezes, a SEMDUH, por exemplo, que tem a com-petência de fiscalizar, não faz isso por conta da segu-rança. Às vezes a polícia mesmo, por conta de não ter a competência, acaba não fechando estabeleci-mentos que tem a presen-ça de menores, a venda in-devida bebida alcoólica. Então a gente vai junto. Vamos atuar juntamos com todas as forças. Por isso chamamos de Operação Pacto pela Paz. Pactuar todo mundo”, esclareceu a autoridade.

Álcool e TrânsitoDiariamente o Batalhão

de Policiamento de Trânsi-to (BPTran) da PM realizar blitz repreensivas. Essas fis-calizações passam a ser mais intensas durante os finais de semana, onde de acordo com a Sejusp, o consumo de bebida alcoó-lica é bem maior. “Sabemos que diversos crimes que tem acontecido em nossa cidade têm envolvimento direto com o álcool. E os graves acidentes de trânsi-to são um deles. Por isso as barreiras de trânsito passa-ram acontecer com mais veemência. Portanto, aque-les que gostam de sair e consumir exageradamente bebida alcoólica, nós dei-xamos o seguinte recado: Cuidado. Porque com cer-teza vocês vão se deparar com uma blitz e o prejuízo vai ser grande”, alertou.

Menores O principal ponto dos

debates foi a permanência de adolescentes nas ruas e em casas noturnas. Para minimizar o problema, o Marcos Roberto prometeu que os órgãos de seguran-ça atuaram juntamente com o Juizado da Vara da Infância e Juventude e Conselho Tutelar. “Vamos verificar a presença de me-

nores desacompanhados dos responsáveis nas ruas da cidade. Temos uma grande preocupação em relação aos adolescentes. Há muitos deles se envol-vendo em atos infracionais. Por isso chamamos todos esses órgãos a trabalhar”, expôs ele.

Para o secretário, a base para fazer com esses me-nores não migrem para o submundo do crime está na família. “A maioria das pessoas que estão sendo presas tem menos de 23 anos de idade. Por uma questão social, de educa-ção e familiar que não teve lá atrás, e agora está refle-tindo na segurança pública. Esse trabalho tem que ser em conjunto. A família também precisa contribuir, porque no final recai na se-gurança pública. Mas é um problema social, familiar. Essa base precisa ser mais sólida, precisa intervir. Cada um fazendo a sua parte a gente consegue avançar”, disse Marcos Roberto.

Armas de fogoEm média, em todo o es-

tado é apreendida uma arma de fogo por dia. Um estudo feito pela Secreta-

ria de Segurança Pública revelou que as mesmas entram no Amapá através dos mais de 115 portos fluviais existem, principal-mente no município de Santana. O secretário afir-mou que em todos está havendo fiscalizações, in-clusive nas áreas de fron-teiras com a Guiana Fran-cesa. Porém, ele assumiu que é humanamente im-possível combater a entra-da desse objeto no estado.

Roubos e homicídiosNo ponto de vista da Se-

jusp, os chamados roubos com reféns que passaram a ter grande repercussão em toda a cidade, nada mais é que a comprovação de mais policiais nas ruas. “Agora temos aí o que cha-mamos de assalto com re-fém. O que causa certa re-percussão. Mas pra nós, para a segurança pública, isso se chama tentativa de roubo. É quando o roubo é frustrado porque a polícia foi acionada e chegou rapi-damente no local. E pra gente todos os que tiveram até agora foram concluídos com êxito porque todas as pessoas envolvidas foram presas, as armas apreendi-

das e os reféns liberados sem maiores traumas”, considerou.Sobre os nú-meros de mortes que aconteceram nos últimos dias, ele garante que se comparado aos anos ante-riores, o número é bem menor. Porém, o secretário admitiu que a situação fi-cou crítica nos primeiros dias do mês de marços. “Os homicídios diminuíram. Se compararmos os anos de 2012 com 2010 esse núme-ro é em 23%. Nos últimos quatro anos, o mês de ja-neiro foram os que tivemos menos homicídio. Os qua-tro meses de fevereiro fo-ram os que tiveram menos também. Agora nós tive-mos problema no início de março, por exemplo, onde nós tivemos nos cinco pri-meiros dias seis mortes. A primeira quinzena de mar-ço não foi boa em relação ao número de homicídios. Mas se compararmos com o acumulado, janeiro, feve-reiro e março aos outros três anos, nós temos o me-nor número em 2013”, es-pecificou.

GeralPerguntado sobre que

avaliação ele faz da Segu-

rança Pública de um modo geral no Amapá, Marcos Roberto alega que a situa-ção ainda não está do jeito em que se espera. Entre-tanto, muita coisa já foi melhorada. “Hoje nós te-mos mais polícia nas ruas, mais viaturas. Não estamos da maneira como quería-mos estar. Eu como gestor nunca vou estar satisfeito, sempre vamos buscar algo a mais. Vamos trabalhar sempre para diminuir a violência na cidade, para garantir mais segurança para o povo. A gente tem apreendido muita droga e a gente não recua ao com-bate. Muito pelo contrário. Cada vez mais estamos fortalecendo, buscando condições, investimento para que agente possa ga-rantir essas condições me-lhores para os nossos poli-ciais. Em 2010 tivemos 10 mortes na penitenciária. Esse ano nenhum. Há um ano e oito meses, estamos sem nenhuma morte na-quele presídio. Durante dois anos e dois meses da nossa gestão aconteceram apenas dois homicídios lá dentro. E aquele local é um termômetro”, comparou o secretário.

CELIANE FREITAS

“Os homicídios diminuíram. Se compararmos os anos de 2012 com 2010 esse número é em 23%. Nos últimos quatro anos, o mês de janeiro foram os que tivemos menos homicídio”.Disse o secretário Marcos Roberto.

Page 6: jornal do dia 24e25/03/2013

B2JD CidadeEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 24 e 25 de março de 2013

Casos de violência contra a infância são escancarados e agitam membros da JustiçaEm um conjunto de reportagens, emissora nacional revelou supostos vícios em adoções, denúncias de pedofilia, prostituição infantil e abusos sexuais envolvendo crianças

A série “Infância Rou-bada” exibida pela Rede Record Nacio-

nal durante toda a sema-na colocou novamente o Amapá na rota dos escân-dalos. Casos envolvendo um juiz do município de Mazagão em um processo de adoção supostamente irregular, denúncias de pedofilia, prostituição in-fantil e abusos sexuais en-volvendo crianças e ado-lescentes ainda guardam segredos que nem as au-toridades locais responsá-veis tiveram a coragem de se manifestar.

Em um conjunto de cin-co reportagens, o canal nacional revelou supos-tos vícios em um proces-so que resultou na ado-ção de uma menina para um casal de Jundiaí, re-gião do estado de São Paulo, processo em que a família biológica da crian-ça acusa ter sido vítima de irregularidades.

No caso, membros da família que reside em Ma-capá, acusam o juiz do município de Mazagão, Saloé Ferreira da Silva, de ter roubado a criança. O tio da garota diz ter rece-bido em casa, a visita da assistente social, Darlita Daniele Ferreira Barros, que mais tarde revelou-se esposa do juiz acusado.

A reportagem revelou ainda que Darlita teria le-vado a criança para Maza-gão, município onde o es-poso e juiz Saloé Ferreira da Silva é titular, onde te-ria deixado a criança sob assistência, em um local que segundo funcioná-rios, não há registro da passagem da menina.

De acordo com os autos do processo, a assistente social teria recolhido a criança em uma boca de fumo, com traumatismo craniano e com o corpo coberto por escabiose, motivando-a tomar medi-

das urgentes, visando o bem estar da menina.

Mas o comportamento da assistente causou es-tranheza à família, que te-ria pedido de volta a crian-ça, mas o pedido que foi negado por parte da as-sistente, que segundo um membro da família, che-gou a requerer em troca da devolução, o valor de R$ 500 referente a gastos com a menina.

Hoje a família afirma ter sido vitima de tráfico de pessoas e luta por justiça. O “pai” adotivo da criança acredita não haver ne-nhuma irregularidade no processo. Detalhe, o mes-mo homem supostamen-te beneficiado com o processo, também é pai adotivo de outra criança amapaense.

Mas não foi apenas o suposto processo de adoção que chamou atenção. Histórias como a de um menino de 11 anos, vítima de abusos sexuais por pessoas co-nhecidas na elite amapa-ense também chocaram a opinião pública. Neste caso, a série revela o en-volvimento de um funcio-nário público do Tribunal de Contas do Amapá no caso e a impunidade de “figurões” já acusados de pedofilia no Amapá.

O Tribunal de Justiça do Amapá reconheceu a in-competência de juízo do magistrado titular de Ma-zagão, Saloé Ferreira da Silva e tornou ineficaz o processo de adoção. O caso deve ser acompa-nhado pela Vara da Infân-cia e da Juventude de Macapá.

Na mira A reportagem relembra

a ação de uma operação da Polícia Federal em ju-lho de 2009, que chegou a cinco denunciados pelo Ministério Público. Ro-berto Campos Souza, Jessé de Lima Coelho, Marcelo Torrinha da Sil-

va, Sanderson Roger Pi-canço dos Santos e Fran-cisco José Ferreira da Silva são acusados de in-tegrar uma rede de pe-dofilia em Macapá e res-pondem por exploração sexual infantil, atentado violento ao pudor e cor-rupção de menores.

Se julgados podem pe-gar até dez anos de pri-são, mas quatro anos de-pois, o caso ainda não foi a julgamento e o que é pior, um dos acusados, médico pediatra continua atuando em na Unidade de Saúde no município de Santana.

Prostituição Infantil Promotores, advogados

e médicos são apenas al-gumas das profissões dos clientes revelados por adolescentes que se pros-tituem em Macapá. A re-portagem mostrou a ex-ploração sexual infanto juvenil em uma das princi-pais esquinas de prostitui-ção no bairro Buritizal, zona Sul da capital.

A participação de con-selheiros tutelares tam-bém assustou. Meninas contaram que quando apreendidas, recebiam propostas sexuais em tro-ca da liberação. Situação que foi negada por um dos representantes tutela-res da capital.

Conselheiros suspeitosNa reportagem, a ope-

ração “Mãos Limpas” que resultou na prisão do pre-sidente afastado do Tri-bunal de Contas do Ama-pá, conselheiro Júlio Miranda, um dos homens mais poderosos do Esta-do ganhou novamente repercussão.

A operação, cuja de-núncia original denuncia-va o desvio de recursos públicos, chegou ao en-volvimento de Júlio Mi-randa em um caso de pe-dofilia, depois que conversas telefônicas gravadas pela policia fe-

No caso, membros da família que reside em Macapá, acusam o juiz do município de Mazagão, Saloé Ferreira da Silva, de ter roubado a criança.

deral com autorização da Jus-tiça revelou a ligação do con-selheiro em uma relação com uma adolescente, rendendo acusação de estupro.

Mas o caso foi arquivado e o presidente afastado se livrou do processo por estupro. Hoje Júlio Miranda tem como meta tenta retomar a presidência do

Tribunal de Contas do Amapá e diz que as conversas íntimas com a adolescente não passa-vam de brincadeiras.

Sem resposta Diante de tantos escânda-

los, a reportagem do Jornal do Dia tentou contato com o representante da Vara da In-

fância e Juventude da Comar-ca de Macapá, em busca de informações sobre o acompa-nhamento do caso da suposta adoção irregular apontada na primeira reportagem, mas não obteve resultado.

A explicação para omissão de informações estaria no fato de que o processo corre

REPORTAGEM JDDa Redação

Associação dos Magistrados divulga nota e manifesta apoio ao juiz de Mazagão

Na última sexta-feira, 22, a entidade publi-cou Nota de Desa-

gravo, manifestou apoio ao juiz titular de Mazagão e associado, Saloé Ferreira da Silva. Segundo a Associa-ção, as noticias publicadas são inverídicas e ofensivas. 1 – O Juiz de Direito Saloé

Ferreira da Silva, ao longo de 18 (dezoito) anos na magistratura do Amapá, sempre mereceu o respeito e a admiração dos jurisdi-cionados e dos colegas por suas posições firmes, inde-pendentes e humanitárias;2 – No episódio veicula-

do a nível nacional pela TV Record, e reproduzida por algumas emissoras, as no-tícias foram trazidas ao público de forma distorci-da, incompleta e com claro propósito sensacionalista, típico da imprensa menor, que busca captar audiên-cia a qualquer custo, sem se preocupar com os da-nos que pode causar à imagem e à honra das pessoas de bem;3 – O que aconteceu, ver-

dadeiramente, no caso vei-culado, foi que o Juiz fez prevalecer um comando da Constituição Federal, que diz: “Art. 227. É dever da fa-mília, da sociedade e do Es-tado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem,

com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à ali-mentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao res-peito, à liberdade e à convi-vência familiar e comunitá-ria, além de colocá-los a salvo de toda forma de ne-gligência, discriminação, exploração, violência, cruel-dade e opressão.”4 – Ao tomar conheci-

mento de gravíssima situa-ção de saúde e do evidente risco pessoal da criança F.A.R, por relatos do pró-prio tio da infante, que in-formou sobre a situação penal dos pais biológicos, supostamente dependen-tes de entorpecentes, o Juiz procurou garantir para a criança a proteção e o con-forto que os pais não pode-riam dá;5- A decisão de conceder

uma Guarda Provisória para um casal reconhecidamen-te idôneo, nas condições concretas em que a infante estava não pode merecer qualquer censura, eis que voltava para a proteção à infância, nos termo da Constituição Federal. Ade-mais, uma Guarda Provisó-ria pode ser revista a qual-quer tempo, desde que constatada alteração na si-tuação de risco da criança.6 – Num momento em

que se depara com uma si-tuação urgente, como era o

REPORTAGEM JDDa Redação

caso envolvido a criança F.A.R, o que se espera de um Juiz é que ele dê uma decisão rápida e efetiva, que possa ter um resultado prático na vida da pessoa a ser protegida Foi exata-mente isso o que fez o Juiz Saloé, movido pelo com-promisso com a infância e juventude, como Magistra-do e como cidadão, pois a decisão dele, na prática, sal-vou a vida da criança;7- Diante da decisão pro-

visória do Magistrado, como faz certo o Estatuto

da Criança e do Adolescen-te, caberia vários recursos e medidas por parte dos fa-miliares da criança, ou mes-mo do Ministério Público, caso identificassem alguma irregularidade. Na época, não houve movimentação nesse sentido, numa evi-dência de que a família da criança aceitou o encami-nhamento, que foi o me-lhor para a criança. Se é possível, hoje, discutir so-bre a Comarca correta para julgar o caso, decidindo por Macapá, ao invés de Maza-

gão, naquele momento não havia ambiente para pensar sobre isso. O funda-mental era garantir a prote-ção imediata para a criança, como fez o Juiz Saloé;8 – Todos os atos pratica-

dos pelo Juiz Saloé nesse caso, ainda que possam ser questionados sob o aspec-to jurídico, como todos os processos judiciais, jamais podem ser lançados na in-famante sugestão de tráfi-co de crianças. É leviana, ir-responsável e indigna, a insinuação de que o Juiz

Saloé agiu movido por inte-resses mercantis ao conce-der uma Guarda Provisória de uma criança em eviden-te risco social;9 – A AMAAP confia ple-

namente na Corregedoria Geral de Justiça do Amapá, que já está apurando o caso, tendo a plena certeza de que a verdade será res-tabelecida, para que os res-ponsáveis pelas distorções e inverdades sejam aciona-dos na Justiça e respondam por suas condutas infa-mantes.

Page 7: jornal do dia 24e25/03/2013

B3JD CidadeEditor: Túlio Pantoja- [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 24 e 25 de março de 2013

Casos de violência contra a infância são escancarados e agitam membros da JustiçaEm um conjunto de reportagens, emissora nacional revelou supostos vícios em adoções, denúncias de pedofilia, prostituição infantil e abusos sexuais envolvendo crianças

No caso, membros da família que reside em Macapá, acusam o juiz do município de Mazagão, Saloé Ferreira da Silva, de ter roubado a criança.

CELIANE FREITAS

fância e Juventude da Comar-ca de Macapá, em busca de informações sobre o acompa-nhamento do caso da suposta adoção irregular apontada na primeira reportagem, mas não obteve resultado.

A explicação para omissão de informações estaria no fato de que o processo corre

em segredo de justiça e ga-rante os direitos da criança envolvida no processo, res-guardados pela Constituição.

Mas o fato é que em meio a tantas revelações sobre supos-to envolvimento de “figurões” importantes da sociedade amapaense, as respostas ainda podem demorar a aparecer.

Assistente nega as acusações Em seu perfil na rede social,

a assistente social Darlita Fer-reira Barros, esposa do juiz Saloé Ferreira da Silva nega as acusações feitas pela família da menor adotada para o ca-sal de Jundiaí (SP).

Mulher de juiz divulga dossiê do Caso Fernanda

O Sr. Ruan Bandeira, motorista da SIMS, já havia procurado várias

vezes o Conselho Tutelar de Macapá e várias assistentes sociais da Secretaria de In-clusão e Mobilização Social para solicitar providências a respeito de sua sobrinha que desde o nascimento sofria maus tratos e descaso da fa-mília e que era contumaz ser abandonada em “boca de fumo”, pelos pais biológicos (irmão e cunhada de Ruan), por serem toxicômanos.

Darlita Daniela Ferreira Bar-ros há pouco tempo estava trabalhando na SIMS e esta-va lotada no Núcleo de Pro-teção Especial, na Rede Abraça-me, Rede de Prote-ção contra abusos e explora-ção sexual de Crianças e Adolescentes e seu telefone para contato, bem como os das demais assistentes so-ciais da SIMS, constam nas escalas de sobreaviso de au-xílio funeral e todos os moto-ristas e vigilantes da Secreta-ria têm acesso às mesmas.

Ocorre que no dia 29 de outubro de 2011, em pleno sábado, aproximadamente às 17h00minh, o Sr. Ruan, que nem sequer conhecia pessoalmente a assistente social Darlita Daniela, ligou para o seu celular comuni-cando que estava desespera-do e sem saber o que fazer, pois já tinha procurado o Conselho Tutelar, sem qual-quer providência, bem como ligado para outras assisten-tes sociais, não tendo logra-do êxito em localizá-las na-quela oportunidade, informando que tinha uma sobrinha e que a mesma es-tava desaparecida há mais de uma semana e naquela data a mesma foi deixada em sua casa por usuários de dro-gas que sabiam que Ruan era tio da criança, pois a mesma havia sido abando-nada pelos pais na “boca de fumo” e estavam foragidos da polícia, por terem pratica-do crime de furto/roubo, para acertar as contas com os traficantes. Sua mãe, avó paterna da criança, a Sra. Magali estava na Guiana Francesa, sem previsão de retorno, e já havia recomen-dado que não queria saber do paradeiro da criança, pois antes da viagem a mesma, bem como os pais já esta-vam desaparecidos.

Diante da gravidade dos fa-tos, Ruan pediu para que esta assistente social se diri-gisse até a sua casa, para constatar a real situação de-sesperadora que a criança se encontrava, pois nenhuma pessoa a quem e correu se dispuseram a ajudá-la.

O Sr. Ruan forneceu o en-dereço de sua residência por telefone, e esta assistente so-cial, que naquela oportuni-dade encontrava-se em uma padaria com sua irmã (12 anos) e sua filhinha (um ano e meio), de lá mesmo se diri-giu para o local indicado.

Foi nessa oportunidade que esta assistente social co-nheceu o Sr. Ruan e mais duas noras da Sra. Magali, as quais foram unânimes em dizer que não queriam que aquela criança ficasse no convívio familiar, por não re-ceber qualquer afeto, aten-ção e principalmente cuida-do. Ruan afirmou que a assistente social Lizandra ha-via lhe dito que a assistente social Darlita era uma pessoa muito humana e daria um encaminhamento melhor para vida daquela criança que sofre desde a gestação.

Esta assistente social tentou de todas as formas para que a criança não saísse do âmbi-to familiar, inclusive pergun-tando se não havia outro pa-rente que pudesse ficar com a criança até que seus pais biológicos fossem encontra-dos, todavia, falaram que não havia ninguém, pois todo ano nasce um filho da-quele casal e já tiveram nove filhos e a mãe nunca quis as-sumir a responsabilidade e todos estavam cansados do

sofrimento das crianças, afir-mando, inclusive que havia dúvidas de que aquela crian-ça fosse filha do irmão de Ruan, devido às constantes separações do casal e o fato de ambos se envolverem com outras pessoas.

O Sr. Ruan, afirmou que ti-nha certeza que nenhum fa-miliar, inclusive ele próprio e sua mãe Magali Bandeira, não queriam assumir mais essa responsabilidade com a criança, por não possuírem condições materiais, emo-cionais e nem afetivo com a infante, tendo problemas em até de cuidar e educar seus outros dois irmãos da infante que estão sob a responsabili-dade da avó Magali.

Ao deparar-se com a crian-ça foi um choque muito grande, pois a mesma apre-sentava visíveis sinais de maus tratos a sua integrida-de física e a sua saúde, como lesões dermatológicas, cabe-lo infestado de piolhos, he-matomas e estava gemendo de dor, sem roupa e muito suja dentro de uma rede, não tinha um nome e nem regis-tro de nascimento, não tinha nenhum objeto pessoal como: mamadeiras, roupas, fraldas etc, estava com dois meses de nascido. O Sr. Ruan e sua cunhada pediram que levasse e encaminhasse a criança para algum lugar, pois não queriam arcar com tamanha responsabilidade.

Diante da situação apre-sentada, esta assistente so-cial tentou naquela oportu-nidade contatar com o Conselheiro Tutelar Diogo Senior, mas o seu celular es-tava fora de área. Diante da grave situação da criança, não se poderia perder mais tempo e então pediu ao Sr. Ruan que a acompanhasse até a delegacia de Polícia para registrar a ocorrência, primeira providência que de-veria ser tomada, o qual pe-diu para ir adiantando a ocorrência que logo ele che-garia à delegacia (Ciosp do Congós), porém o mesmo não compareceu e nem atendeu mais o telefone ce-lular que só dava sinal de “fora de área”. Mesmo com a ausência do Sr. Ruan, a Auto-ridade Policial registrou a ocorrência e encaminhou a criança à Politec, onde foi submetida a exame de corpo de delito.

Após essas providências iniciais e não tendo esta as-sistente social condição de dispensar os cuidados ne-cessários à infante, pois sua filha era ainda um bebezinho e também com vários pro-blemas de saúde, em conse-qüência de prematuridade extrema, agravando-se o fato de ser um fim de sema-na, inviabilizando contato com qualquer órgão gover-namental que pudesse aco-lher a criança, não restou ou-tra alternativa senão a de ligar para a Sra. Dalva Miran-da da Silva, Secretária Muni-cipal de Assistência e Desen-volvimento Social do município de Mazagão, à qual esta assistente social ainda dava suporte técnico, pois havia trabalhado na-quela Secretaria por aproxi-madamente 04 anos, e so-mente há pouco tempo tinha desvinculando da mesma, face sua aprovação no con-curso do Estado para traba-lhar na SIMS.

Deste modo e diante do quadro gravíssimo apresen-tado, a referida secretária, de forma excepcional, per-mitiu que a criança fosse acolhida no CRAS- Margari-da, durante o final de sema-na, para que na segunda--feira fosse tomada as providencias emergenciais para que a criança fosse co-locada em uma família subs-tituta ou numa família aco-lhedora até que sua situação familiar fosse resolvida.

Ainda no domingo esta as-sistente social ligou para o casal Alexander Soares For-tes da Silva e Adriana Rodri-gues Seidle da Silva, que já

haviam adotado uma crian-ça do Município de Maza-gão e que ainda tinha o de-sejo de adotar mais uma filha, comunicando o fato em todos seus aspectos, principalmente o estado crí-tico de saúde da criança, do abandono e da situação da família biológica. Mesmos com todos esses impasses, o casal se propuseram a cui-dar da criança e de uma possível adoção indepen-dente de qualquer proble-ma que apresentasse. Provi-denciaram passagens e no dia 31/10/11 já estavam em Mazagão, cidade natal de sua primeira filha, os quais qual já conhecia a Secretária Dalva Miranda e esta assis-tente social.

No primeiro contato do casal com a criança, sua fi-lha adotiva já chamou a mesma pelo nome de Fer-nanda. Imediatamente mar-caram consulta médica pe-diatra e, coincidentemente a médica que atendeu a criança Fernanda, em con-sulta particular, foi à mesma médica do Hospital Mãe Lu-zia (HMML), que atendeu a criança com 15 dias de nas-cida, lembrando pelo nome da mãe biológica, e verbali-zou que a infante tinha fica-do por mais de uma sema-na internada devido uma queda que teve em casa, na qual ocasionou um trauma-tismo craniano e durante a consulta foi constatado bai-xo peso, baixa estatura, le-sões na pele, hematomas, alergias e, posteriormente, sífilis congênita.

Segundo a pediatra, Dra. Rosilene Trindade, informou que por todo período que a criança esteve internada, re-cebeu visita uma única vez da mãe e da avó paterna, sendo que era necessário que a criança estivesse per-manentemente sob os cui-dados de um familiar na ma-ternidade, e que a criança foi alimentada por outras mães que estavam com os filhos internados e que após a alta, se fez necessário, comunicar o serviço social e ao conse-lho tutelar de Macapá para que encontrasse alguém da família, para retirar a criança do hospital e que essas infor-mações constam no prontu-ário da criança no Hospital Mãe Luzia.

Em seguida o casal provi-denciou o registro de nasci-mento da infante e ajuizaram Ação de Adoção, com pedi-do liminar de Guarda Provi-sória, para poderem dar con-tinuidade ao tratamento na cidade de São Paulo e tentar assim salvar a sua vida.

Passado alguns dias, esta assistente social encontrou, pela primeira vez, o Sr. Ruan no seu local de trabalho, o qual foi questionado pelo fato de não ter comparecido na delegacia de polícia para registrar o Boletim de Ocor-rência, tendo o mesmo justi-ficado sua ausência alegan-do que no caminho da Delegacia, a Secretária da SIMS havia ligado para ele fazer um serviço na expo fei-ra, informou que os pais es-tavam presos na penitenciá-ria e que sua mãe Magali tinha conhecimento do caso, mas tinha certeza que a criança estava bem, sendo que sua grande preocupa-ção era a situação do seu fi-lho Jean que estava preso.

Naquela oportunidade foi--lhe fornecido o número do seu telefone celular para que entregasse para avó paterna, Sra. Magali para a mesma entrar em contato com esta assistente social para que a mesma fosse informada dos procedimentos tomados em relação a sua neta.

Passando várias semanas, a Sra. Magali, ligou pedindo para essa assistente social ir até sua casa, no que foi aten-dida no mesmo dia, por volta das 19h00min horas, ocasião em que estava acompanha-da de seu marido Saloé Fer-reira da Silva, o qual perma-neceu no carro, mas ao ser

atendida por Dona Magali, a mesma fez questão que meu marido descesse do carro e participasse da conversa.

Relatei à Sra. Magali de to-das as medidas tomadas para beneficio da criança, so-bre sua saúde, o assenta-mento de registro de nasci-mento, da ação de adoção com pedido liminar da guar-da provisória a um casal já conhecido e que já tinha uma filha adotiva no interior do Estado de São Paulo.

Foi indagada se havia al-gum interesse em ficar com sua neta e a mesma respon-deu taxativamente que não, mas o que realmente gosta-ria era que sua neta fosse adotada por esta assistente social e seu marido juiz, oca-sião em que foi esclarecida da impossibilidade por já termos uma filha ainda bebê e que a mesma era prematu-ra de 05 meses e necessitava de cuidados especiais e tam-bém fazia tratamento em São Paulo.

A Sra. Magali relatou ainda, que tinha a guarda de dois netos e tinha certeza que eram filhos de seu filho, mas a infante não era, devido o casal já estarem separados, verbalizando vários adjetivos pejorativos da conduta da Sra. Shirley Pilar.

Finalmente a Sra. Magali expôs que só queria saber se a criança estava bem, mas o que ela queria era que o meu companheiro forçasse o Sr. Walter, delegado de polícia, pai de Jean, a pagar uma pensão alimentícia, de-vido seu filho ser dependen-te químico desde os 17 anos de idade, nunca ter trabalho e que estava preso, e com esse dinheiro poderia cons-tituir um bom advogado e custear um tratamento de desintoxicação para depen-dentes ou se eu e eu marido custeasse um tratamento para o filho, ou ainda se co-locássemos ela em contato com algum deputado que pudesse oferecer essa “aju-da”, tendo sido orientada que aquele não era o cami-nho viável e também não tí-nhamos condições de cus-tear o tratamento e nem conhecíamos nenhum polí-tico para buscar esse tipo de “ajuda”, mas que podería-mos buscar através da saú-de pública do estado, nos informando se o Estado do Amapá teria alguma solução para usuários que são de-pendentes químicos, como algum centro de atendi-mento.

Após essa conversa, passa-do alguns meses, a Sra. Ma-gali compareceu na SIMS, fazendo escândalos e amea-çando esta assistente social, dizendo que se a mesma não solucionasse o problema dela, ela queria sua neta de volta, que iria a imprensa e diversos órgãos públicos, in-clusive procuraria a Deputa-da Federal Janete Capiberi-be, para denunciar esta assistente social e seu mari-do de terem seqüestrado sua neta.

Passado mais alguns me-ses, realmente fomos surpre-endidos com noticiários na mídia noticiando ter sido aprovado Requerimento de nº 089/2013, de autoria da Deputada Janete Capiberibe, para que sejamos ouvidos numa Comissão Parlamentar de Tráficos de Pessoas em Brasília, com sérias acusa-ções falsas e mentirosas que foi amplamente divulgada, afirmando que solicitamos dinheiro da Sra. Magali para devolução de sua neta e pela ocorrência de adoção ilegal.

Ocorre que o processo de adoção tramita regularmen-te em segredo de justiça e até a presente data o casal adotante, estão apenas com a guarda provisória, não ha-vendo ainda qualquer deci-são da causa.

Era o que tinha a relatar.

Macapá- Amapá, 15 de março de 2013.

(Darlita)

Page 8: jornal do dia 24e25/03/2013

B4JD PolíciaEditor: Túlio Pantoja - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 24 e 25 de março de 2013

Desde outubro no ano passado, a direção da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia vem reivindicando necessidades

Precário atendimento médico atinge mais de 800 pacientes com câncer no Amapá

Mais de 30 pessoas em tratamento precisam de remédios e dar continuidade à medicação. Quando o doente oncológico interrompe as sessões de quimioterapia, infelizmente o mesmo volta todo tratamento desde o início e isso agrava cada vez mais a saúde já debilitada, levando muitas vez o paciente ao óbito.

Falta acessibilidade, in-fraestrutura, medica-mentos de controle de

dor, quimioterapia, servi-ços de citopatologia , de estomatologia e condições de trabalho. A situação do tratamento do câncer no Estado do Amapá está cada vez mais grave. Mais de 800 pacientes sofrem com a falta de atendimen-to digno. No Estado não tem tratamento para o pa-ciente realizar a quimiote-rapia atualmente. Mais de 30 pessoas em tratamento precisam de remédios e dar continuidade à medi-cação. Quando o doente oncológico interrompe as sessões de quimioterapia, infelizmente o mesmo vol-ta todo tratamento desde o início e isso agrava cada vez mais a saúde já debili-tada, levando muitas vez o paciente ao óbito. De acordo com Padre Paulo Roberto, presidente do Instituto Joel Magalhães (Ijoma), mais de 380 pa-cientes estão cadastrados no instituto. Segundo ele, o atendimento a priori é voltado às pessoas caren-

tes. “O caos no tratamen-to do câncer no Amapá faz com que uma romaria de doentes busque o Ijoma, sendo que, a obrigação é do Estado”, lembrou Paulo Roberto. Desde outubro no ano

passado, a direção da Uni-dade de Alta Complexida-de em Oncologia (Una-con), representada pelo diretor Dr. Benjamim Bar-bosa, na qual todos os co-laboradores como médi-cos, enfermeiros, fisioterapeutas, odontólo-gos, assistentes sociais, técnicos, auxiliares de en-fermagem e o corpo ad-ministrativo, fez reivindi-cações referentes às necessidades que o Hos-pital De Clinicas Dr. Alber-to Lima precisa.

Acessibilidade É necessário que o servi-

ço de oncologia disponha de um elevador para facili-tar o acesso aos pacientes, pois os usuários, além de serem em sua maioria ido-sos são pessoas que preci-sam realizar quimiotera-pia, e que, portanto, apresentam fadiga mus-cular permanente. A maio-

ria dos pacientes também já foi submetida às cirur-gias oncológicas diversas.

Infraestrutura Atualmente a Unacon

não apresenta condições físicas adequadas para o atendimento oncológico por diversos motivos: fun-ciona no terceiro andar do Hcal sem elevador; não há sala de espera que com-porte o número de pa-cientes atendidos nos consultórios; não há siste-ma de informação (com-putadores nos consultó-rios); sala para repouso dos médicos e enfermei-ros inadequados; central de ar com defeitos; col-chões velhos; falta sala para odontologia, arqui-vo, RHC, depósito para medicamentos, reunião, expurgo, curativos, troca de sondas e banheiros adaptados para que pos-sa atender às necessida-des dos usuários e cola-boradores; há necessidade da total climatização do ambiente, principalmente os corredores de espera, local onde os usuários, aguardam as consultas da equipe técnica e Falta be-

bedouro. A clinica oncológica pre-

cisa de medicamentos de referência no controle da dor, ou seja, opióides. Por-tanto, é necessário tê-los na farmácia da Unacon permanente. A presença do medica-

mento na instituição re-presenta o paciente em casa e a família controlan-do a dor, pois o hospital deve doar o remédio pres-crito. Enquanto a falta dele representa gastos desne-cessários com internação, gerando ônus para a Se-cretaria de Saúde.

Quimioterapia A equipe técnica de en-

fermagem que administra os medicamentos quimio-terápicos deve dispor de Equipamento de Proteção Individual (EPI) visando sua segurança, uma vez que as partículas de aerossóis sus-pensos podem ser inala-dos ou absorvidos de outra forma, implicando em da-nos à saúde dos colabora-dores em longo prazo.

Serviço de citopatologia Atualmente o serviço de

MÔNICA COSTA Da Redação

CELIANE FREITAS

patologia do HCAL está desativado o que implica em diagnóstico de câncer tardio. Tendo, como con-seqüências intervenções clínicas tardia, com possi-bilidades de cura remota, enfim, maior custo para o Estado com tratamento quimioterápico. Portanto é imprescindí-

vel o funcionamento dos exames histopatológicos nesta instituição.

Serviço de estomatologia Há necessidade de uma

estrutura física e de mate-rial adequado para os atendimentos nesta espe-cialidade odontológica, uma vez que os usuários submetidos à quimiotera-pia apresentam comu-mente mucosites proces-sos decorrentes dos efeitos colaterais dos qui-mioterápicos. E quando não tratados

adequadamente, culmi-nam em complicações mais severas, aumentando os custos com interna-ções. Além dos serviço de imaginologia, as interrup-ções continuas no apare-

lho de tomografia e de mamografia, além da falta da colonoscopia.

Condições de trabalho Um serviço que é refe-

rência em oncologia no Estado do Amapá, deve dar condições aos profis-sionais de modo particular à equipe médica, pois ne-cessitam realizar procedi-mentos cirúrgicos ou am-bulatoriais com segurança e eficácia, portanto, é ne-cessário: Disponibilidade de leitos nas clínica cirúr-gica, médica e na UTI; Anestesista; Pinças cirúrgi-cas específicas para cada procedimento oncológico. A Unidade de Alta Com-

plexidade em Oncologia (Unacom) solicitou à se-cretaria de saúde do esta-do do amapá que tome as providências cabíveis para que esses problemas es-truturais antigos sejam sanados. Pois os profissionais pre-

cisam de um serviço de excelência integrado, as-segurando atenção às ne-cessidades dos pacientes durante o tratamento on-cológico.

Atenção motorista: som alto no carro gera multa de R$ 127 e mais 5 pontos na Carteira de habilitação

Órgãos de degurança pública para tentar coibir o excesso de

condutores de veículos que utilizam o volume do som alto, principalmente em postos de gasolina da capital estiveram esta se-mana discutindo o assun-to. O motorista que for fla-grado pelos órgãos fiscalizador desrespeitan-do a lei, será multado e perderá cinco pontos na carteira. A reunião teve a participa-

ção do delegado Sávio Pin-to, diretor do Departamen-to de Trânsito do Amapá – Detran, o inspetor da Po-lícia Rodoviária Federal do Amapá, Aldo Balieiro, o De-legado Newton da Dele-gacia de Polícia Interesta-dual - Polinter, e a Delegada Sheila, da Delegacia de Aci-dentes de Trânsito do Amapá-Deatran. O encon-tro com as autoridades re-presentantes ocorreu na sede do Detran. Para moradora do bairro

Central, Jessica Sarmento, que reside próximo a um posto de gasolina situado

na esquina da Rua Odilar-do Silva com a Avenida Pa-dre Julho, o som alto pela madrugada é constrange-dor e acontece principal-mente nos finais de sema-na e durante a noite. Segundo ela, os carros fi-

cam ali com o som ligado no volume máximo, irri-tando moradores no local que somente querem dor-mir. “Os motoristas pare-cem que não respeitam o sossego das pessoas. Du-rante a noite, chegamos cansados em casa, quere-mos dormir”, reclamou a estudante do curso de Di-reito.

PuniçãoDe acordo com o delega-

do Sávio Pinto, diretor do Departamento de Trânsito do Amapá (Detran), moto-ristas flagrados nesta situ-ação são enquadrados no artigo 228 do Código de Trânsito Brasileiro, que de-termina como infração grave usar no veículo equi-pamento com som em vo-lume ou freqüência que não sejam autorizados pelo Contran. “A penalida-de é multa de R$ 127,69,

além da perda de cinco pontos na Carteira Nacio-nal de Habilitação – CNH” ressaltou. O diretor do De-tran disse que as reclama-ções que chegam do Mi-nistério Público do Amapá sobre a poluição sonora estão sendo constantes, “por este motivo o Detran vai realizar intensas blitz conjunta com a PRF, Polin-ter, Deatran, BPtan, CTMac e outros órgãos de segu-rança pública, para tentar diminuir estes casos no Es-tado.” Disse Sávio. Segundo o delegado, é

necessário que a popula-ção denuncie para o nú-mero 190, e peçam ajuda ao Batalhão Ambiental, embora a maioria dos con-dutores às vezes diminua o volume do som, quando as viaturas de polícia che-gam ao local. As blitz acontecerão pri-

meiramente em Macapá, em pontos estratégicos, e depois estenderão a todo Estado. As autoridades re-presentantes dos órgãos de segurança pública estão organizando as datas, para realizar as ações em com-bate a poluição sonora.

MÔNICA COSTA Da Redação

Page 9: jornal do dia 24e25/03/2013

CadernoCEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Diversão&CulturaMacapá-AP, domingo e segunda, 24 e 25 de março de 2013

No período de 22 de março a 19 de abril, cerca de 50 grupos

teatrais encenarão espe-táculos teatrais lembran-do a paixão, morte e res-surreição de Cristo, em comemoração à Semana

Santa. Os espetáculos se-rão realizados em Maca-pá, Santana, Pracuúba, Cutias, Ferreira Gomes, Vitória do Jari e Calçoene.As apresentações são

promovidas pelo Governo do Estado, através da Se-

cretaria de Estado da Cul-tura (Secult,). De acordo com o secretário de Cul-tura, Zé Miguel, no próxi-mo ano a seleção dos projetos teatrais voltados à Semana Santa será feita por meio de editais.

“A intenção é valorizar o trabalho dos artistas e fa-zer com que toda a popu-lação possa prestigiar as apresentações, tornando a cultura amapaense cada vez mais acessível”, enfati-zou o gestor.

As apresentações são promovidas pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult)

Semana Santa tem espetáculos teatrais em 8 municípios

Áries (21 mar. a 20 abr.)Ser corajoso não signifi-ca ímpeto imediatista.

Muita energia, mas utilize-a cons-cientemente. O momento favorece iniciativas, mas que não sejam ape-nas atos rebeldes e impulsivos. Ino-vação, inventividade, exploração de novas e pioneiras possibilida-des, nativo de Áries.

Touro (21 abr. a 20 mai.)Não é hora de refrear mudanças e inovações,

mas nem tampouco de agir impul-sivamente. Forte momento, em que deve perceber intuitivamente o que é preciso mudar, inovar. É preciso dizer adeus a algumas situ-ações, para abrir espaço a algo novo, taurino.

Gêmeos (21 mai. a 20 jun.)Forte energia de inova-ção, voltada para proje-

tos com marca revolucionária e criativa. Excelente momento para se independizar, sentindo maior li-berdade de ação. Deve evitar ações precipitadas.

Câncer (21 jun. a 21 jul.)Momento que enfatiza ações e projetos inédi-

tos, vanguardistas, pioneiros. Novo estímulo à carreira. Novos propósi-tos e objetivos. Tente algo que nunca fez, canceriano. Evite agir apenas no sabor do momento, sem considerar as conseqüências de seus atos.

Leão (22 jul. a 22 ago.)Anseio por conhecer e experenciar coisas muito

diferentes das que você está habi-tuado. Um lugar que nunca esteve, um estudo ou interesse que nunca imaginou. Ineditismo. Evite agir de forma veemente e egoísta, consi-derando apenas o que para você é importante.

Virgem (23 ago. a 22 set.)Hora de ações efetivas que promovam mudan-

ças e libertação de antigas amarras. Atenção com a tendência a precipi-tações que possam abalar as finan-ças e os negócios.

Libra (23 set. a 22 out.)Forte impulso que lhe move na direção de no-

vas energias e pessoas em sua vida. Os relacionamentos necessitam de mudanças e de inovações. Mude em si o que quer mudar nos outros. Um novo começo para suas rela-ções, que implica em maior respei-to à singularidade de cada pessoa.

Escorpião (23 out. a 21 nov.)Novos interesses profis-sionais estão favoreci-

dos, desde que você não aja impul-sivamente. Percepção de que novas técnicas, métodos e instru-mentos profissionais são interes-santes. Modernização e pioneiris-mo na esfera de trabalho.

Sagitário (22 nov. a 21 dez.)Evite atitudes dogmáti-cas, inflexíveis e egoístas.

Promova o diálogo nas relações. Dia que enfatiza os relacionamen-tos e as questões afetivas. Cuidado com agressividade e impulsividade. Novos projetos criativos.

Capricórnio (22 dez. a 20 jan.)Tendência a desavenças domésticas, se agir de

forma individualista, capricorniano. Momento de ativação da força in-terior, para superar obstáculos. Mas seja paciente. Cuidado com confrontos de poder. O dia não fa-vorece negociações, esteja atento.

Aquário (21 jan. a 19 fev.)A tendência a agir por um impulso momentâ-neo pode causar proble-

mas, aquariano. Busque novos in-teresses e atividades, canalizando positivamente a forte energia atual. Cuidado com discussões e con-frontos.

Peixes (20 fev. a 20 mar.)Há coisas que somente você pode fazer por si.

Tenha esta coragem, pisciano. Mo-mento oportuno para desenvolver novos talentos e habilidades, con-fiando em si. Evite agir por impulso em finanças e negócios. Oportuni-dades interessantes de inovação e pioneirismo.

Horóscopo

Resumo das NovelasMalhação Flor do Caribe

Guerra dos Sexos Salve Jorge

Na segunda-feira, 25 de março, a Malhação não será exibida.

Ester diz a Taís que vai contar aos pais que está grávida de Cassiano. Cassiano desco-

bre uma forma de fugir. A notícia da gravidez de Ester se espalha pela vila. Olívia se emociona ao saber que vai ser avó. Cassiano diz a Duque que não vê a hora de se vingar de Alberto. Dom Rafael se enfurece com o interesse de Cristal sobre seus negócios. Alberto diz ao avô que se aproveitará da gravidez de Ester para ficar com ela. Cristal revela a Amparo que desconfia dos negócios do pai. Quiri-no se casa com Doralice. Quirino e Doralice encontram um bebê em um cesto na porta de sua casa.

Helô esconde de Morena que Theo e Érica estão morando juntos. Lívia questiona Russo sobre a

inauguração da boate. Wanda questiona Rosângela sobre o reco-nhecimento do corpo de Morena. Helô e Morena conversam so-bre a quadrilha. Lívia pensa em Theo. Márcia conta para Julinha que Érica foi traída. Morena faz um retrato-falado de Waleska. Rosângela é levada para o alojamento das mulheres traficadas. Zyah mente para Mustafá sobre Morena. Berna descobre que o marido comprou uma mulher. Demir pede para Bianca não atra-palhar a vida de seu tio. Theo conta para Áurea que vai se mudar. Ciro insiste que Márcia não fale para Érica que Theo a traiu.

Charlô consola Roberta. Juliana e Nando discutem na ilha. Analú briga com Nenê, e Frô vê a cena.

Nando salva Juliana de uma cobra. Kiko ameaça Nando para Ulis-ses. Vânia se penaliza com o estado de Fábio. Roberta rasga fotos de Nando. Felipe não aceita a explicação que Charlô e Domingui-nhos dão para o sumiço de Juliana e Nando. Zenon pressiona Nenê e deduz que Analú está envolvida no desaparecimento de Nando e Juliana. Charlô fica encantada com Dominguinhos. Felipe procura Roberta. Lucilene vê Ulisses e Vânia juntos. Zenon tenta convencer Analú a contar para Felipe de sua armação. Carolina procura por Felipe.

27 de março (quarta-feira) Peça: A vida de Jesus Cia. de Teatro Sem Sensura 16 horas – Comunidade do Curiaú

28 de março (quinta-feira) Peça: Uma Cruz para Jesus Cia Teatro da Arena 19h – ao lado da Fortaleza de São José de Macapá

29 de março (Sexta-feira da Paixão) Peça: Paixão e Morte de Cristo Movimento de Jovens do Bairro Santa Inês16h - Bairro Santa Inês Peça: Via Sacra Viva Grupo da Diocese de Macapá 16h - Igreja Nossa dos Navegantes -Avenida 31 de março s/n, Área Portuária – Santana Peça: Ressurreição de Cristo Cia. Teatral Calçoart 18h - Igreja Nossa Senhora da ConceiçãoPeça: Uma Cruz para Jesus Cia. Teatral da Arena 19h – ao lado da Fortaleza de São José de MacapáPeça: A Profecia Grupo Teatral Baluarte 20h – Quadra Poliesportiva Projeto Minha Gente no Jardim Felicidade II Peça: Nazareno, o Filho de DeusCia. de Artes e Cultura Piracuí

20h - Praça da Caixa D”água do BuritizalPeça: Nazareno, o RevolucionárioGrupo Teatral Língua de Trapo20h30 – Teatro das Bacabeiras

30 de março (sábado) Peça: Ressurreição e Renascimento do Amor de DeusCompanhia de Teatro e Dança Crianças que Brilham - Estrela Santanense15h - Campo do Novo Horizonte – Santana Peça: O Salvador Cia Teatral Ribaltas 19h30 - Casa da Juventude – Vila Olímpica Peça: Sagradas Escrituras Cia. de Artes Tucuju 19h - Sub-Prefeitura da Zona NortePeça: Uma Cruz para Jesus Cia. Teatral da Arena 19h – ao lado da Fortaleza de São José de Macapá

31 de março (domingo) Peça: Ressurreição e Pascoa Grupo Shibaki 16h - Quadra da Escola Azevedo Costa Peça: Cordeiro de Deus Associação Companhia Teatração19h - Ao lado do Ciosp do Novo Horizonte Peça: A Santa Paixão Grupo Teatral Ki Maravilha 19h - Praça do bairro Fonte Nova – Santana

Programação de espetáculos para a Semana Santa

Page 10: jornal do dia 24e25/03/2013

C2JD EsporteEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 24 e 25 de março de 2013

PositivoO nosso amigo Mario To-maz viaja esta segunda--feira para Fortaleza-CE, onde passa por uma ava-liação e continua trata-mento no Centro Sarah Kubitschek. Boa sorte, MT!

NegativoCerca de 30 integrantes de uma ‘torcida organizada’ invadem treinamento do Vasco e jogadores se refu-giam no vestiário. É a vio-lência manchando o fute-bol brasileiro.

FamíliaA mãe Francisco Souza e a sobrinha Glendah Souza escoltam Mario Tomaz a Fortaleza.

VoleibolPlaca x São Jose (f) e Z Sul x ASS (m) decidem esta quinta a Taça Cidade de Macapá.

Crônica Esportiva IDe 27 a 30 de março, rola na bela Goiânia-GO o con-corrido 39º Congresso da

Abrace.

Crônica Esportiva IIEste ano tem eleição e Aderson Maia é candidato à reeleição na presidência da entidade.

Futebol Sub-20 ICampeonato inicia dia 13 de abril, sendo importante competição na formação de atletas.

Futebol Sub-20 IIGrandes clubes apostam no certame, a exemplo de São José, Trem, Ypiranga e Oratório.

Sizao IAtleta da Seleção Chinesa mais assediado pela im-prensa. É o único a atuar fora do país!

Sizao IIA China já está eliminada do Mundial 2014, mas bri-ga por uma vaga na Copa Asiática.

Basquete Adulto IAvertino Ramos x Paulo Conrado e Meta/Oratório x Ypiranga agitam a se-gunda-feira.

Basquete Adulto IIJá na quinta-feira, Meta/Oratório x ABAP e Ypiran-ga x São José encerram o 1º turno. Fenômeno AzulRemo precisa vencer hoje o São Francisco, senão o caldeirão azulino explode. De raiva!

Vitório Galianni ITelões com jogos dos cer-tames Paraense e Carioca agradam associados e convidados..Vitório Galianni IIPresidente Costa Filho agrega os frequentadores da associação e conquista o sucesso.

Papão da AmazôniaCampeão do turno e líder do returno, Paysandu so-brevoa céu alvi-azul. A ga-lera delira!

Ypiranga ClubeSucesso total a peneira Sub-20 promovida pela fera Almeidinha na Praça da Conceição.

Oiapoque I

Guarani x Macapaense é a atração deste final de se-mana na city onde começa o Brasil.

Oiapoque IIO repórter da fronteira Adolfo Silva cobre tudo o que acontece no esporte oiapoquense. Brasil x RússiaAmistoso desta segunda, onde Felipão testa a ama-relinha pra Copa das Con-federações.

Você Sabia?O imperador Adriano se ofereceu para jogar no Pal-meiras. O porco não des-carta abrir negociações, mas a situação exibe o re-trato de um jogador e um clube em decadência.

Toque de PrimeiraColunista ANTONIO LUIZ

[email protected]

A diretoria do Clube do Remo não aceitou o pedido de saída do

técnico Flávio Araújo, que deixou seu cargo a disposi-ção, após o tropeço diante do Paragominas, onde o Remo foi derrotado, por 1 a 0, na última quinta-feira (21/03). A cúpula remista vai conversar com o treina-dor na tarde desta sexta--feira (22/03), para tratar de alguns assuntos relacio-nados ao plantel. Tudo in-dica que mais uma derrota azulina na competição, po-derá de vez ser um motivo

para a troca de treinador. O Leão entra em campo contra o São Francisco no próximo domingo (24/03), às 17h, no estádio Colosso do Tapajós, em Santarém.Para o duelo de Leões, o

técnico Flávio Araújo vai ter que mudar a onzena ti-tular que enfrentou o Para-gominas. O volante Nata recebeu o terceiro cartão amarelo e o atacante Bran-co foi expulso. Em seus lu-gares, devem retornar a equipe Gerônimo e Fábio Paulista, respectivamente. (remo100%)

Remo terá dois desfalques contra o São Francisco

Tudo indica que mais uma derrota azulina na competição, poderá de vez ser um motivo para a troca de treinado

A paratleta Márcia Cristi-na será a única repre-sentante do Amapá no

Campeonato Norte-Nordes-te de Atletismo Paralímpico, realizado nos dias 22 a 24 de março, na Vila Olímpica de Manaus. A expectativa de Márcia é alcançar melhor re-sultado. Em 2012, a atleta participou das Olimpíadas Escolares, em São Paulo, e conquistou duas medalhas de prata, uma no arremesso de peso e outra no salto em distância. Em Manaus, Már-cia participará das provas de arremesso de peso, lança-mento de disco e corrida de cem metros rasos. Os treinos da paratleta são de uma hora e meia por dia, de se-gunda a sábado, no circuito do Parque de Exposições em Fazendinha, na Rod. JK, com o guia e técnico, Marlon Go-mes. Porém, o maior desafio é a falta de patrocínio. “Ape-sar da associação contar com 22 atletas, somente ela vai para a competição em Manaus”, lamenta o técnico Marlon Gomes.

Márcia perdeu a visão aos 13 anos. “Tomei banho de piscina com conjuntivite e logo minha visão ficou com-prometida. Fiz três cirurgias, mas não resolveu nada.” Conta. Apesar da deficiência,

Macapá poderá se-diar o segundo evento do Jungle

Figth. As conversas sobre a possibilidade do maior evento de MMA da Améri-ca Latina voltar ao Amapá estão avançadas, porém, ainda não tem data pré--definida. O embaixador e presidente do Jungle Fig-th, Wallid Esmael, com Yuri Pelaes e o secretário de Esportes, Alex da CO-MEL, estiveram reunidos esta semana na vice-pre-feitura para acertar deta-lhes sobre o evento.O Jungle Fight é 100%

brasileiro. Criado e presi-dido pelo ex-lutador, Wallid Ismail, desde 2003, o Jungle reúne muitos dos melhores lutadores, revela grandes talentos, além de ser o principal exportador do MMA nacional. O nome, fazendo alusão à floresta amazônica, é uma homenagem ao estado do Amazonas, onde foram re-alizadas as sete primeiras edições do evento. O JF já esteve presente em todas as regiões do país, sendo uma de suas 39 edições realizadas até hoje, reali-zada na Europa.

O primeiro evento reali-zado no Amapá foi em ju-nho do ano passado, no Ginásio Avertino Ramos que ficou completamente lotado. No próximo, a PMM deverá entrar como uma das patrocinadoras do evento, que hoje tem a TV a cabo como transmis-sora para todo o mundo, inclusive para a China. O vice-prefeito Allan Sa-

les entende que a questão do esporte é fundamental para a juventude e o entre-tenimento da Capital, mas a Prefeitura, hoje, tem ou-tras prioridades que a ad-

Paratleta do Amapá participa de campeonato de Atletismo

Sheik ganha chance como titular e revive dupla do Mundial com Guerrero

Jungle Fight mira o Amapá para mais uma ediçãoA data ainda não estar definida, conversas sobre o evento estão avançando

Márcia Cristina será a única representante do Amapá no Campeonato Norte--Nordeste de Atletismo Paralímpico

Emerson Sheik com Guerreo à direita, atacantes revivem dupla do Mundial

ministração está focada. Desta forma, a PMM pro-

curará alguns empresários que tenham também inte-resse na linha social e do entretenimento para a po-pulação. “Conseguir colo-car Macapá no circuito mundial do esporte tam-bém é uma tarefa que a atual administração tem que avaliar, pois os valores intangíveis são extrema-mentes positivos para nos-sa capital, seja para o turis-mo, intercambio e vários outros desdobramentos desta cadeia produtiva e econômica que o esporte proporciona”, disse Allan Sales. Yuri Pelaes falou no evento passado dos desa-fios de auxiliar o Jungle Fi-ght a nível local e também a nível nacional e da alegria de levar o maior evento de MMA da América Latina ao Amapá. “Tenho certeza que será um evento que movi-mentará a cidade por intei-ro e será um marco na his-toria do MMA do estado. Wallid sem duvida abraçou a causa comigo e ambos encaramos essa missão. Transpor o maior rio do mundo, o rio Amazonas e na cidade banhada por suas águas, fazer historia na belíssima Macapá, onde se escondem atletas valiosos tanto quanto ouro e o mi-nério existentes em nossa terra”, concluiu.

a jovem, hoje com 17 anos, supera as dificuldades. Após receber convite da Associa-ção de Cegos e Amblíopes do Amapá (ACAAP), a atleta encontrou no esporte o pro-pósito da vida.

Circuito Caixa Loterias de Atletismo, Halterofilismo e Natação

A competição Etapa Regio-nal Norte-Nordeste do Cir-cuito Caixa Loterias de Atle-tismo, Halterofilismo e Natação, acontece de 22 a 24 de março. O evento reu-nirá mais de 360 atletas de 15 estados das duas regiões do Brasil. Para a modalidade

de levantamento de peso participarão competidores de Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro.

Atualmente, o Estado com maior número de inscritos é Pernambuco, com 107 atle-tas, seguido por Rio Grande do Norte (68), Ceará (57) e os donos da casa, com 34. Amapá terá a menor partici-pação, com apenas um com-petidor. Promovida pelo Co-mitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a Etapa Regional Nor-te-Nordeste do Circuito Cai-xa Loterias conta com a par-ceria do Governo do Amazonas e Prefeitura de Manaus. (portalamazonia)

O gol no empate dian-te do XV de Piraci-caba na última

quarta-feira e o esforço demonstrado nos jogos em que entrou premiaram o atacante Emerson Sheik com a titularidade para o jogo contra o Guarani, no próximo domingo, às 16h, no estádio Brinco de Ouro da Princesa.Sheik irá reviver a dupla

do Mundial de Clubes com o peruano Guerrero.

Assim, Romarinho, titular no meio de semana, volta a ficar como opção, ao lado de Jorge Henrique. Pato continua fora poupa-do. O time foi definido na atividade da manhã deste sábado. Outra entrada já prevista é de Igor na late-ral esquerda, na vaga de Fábio Santos, que recebeu o terceiro cartão amarelo no duelo contra o XV.Na zaga, Tite optou por

Paulo André e Gil, que vi-

nham sendo titulares no setor defensivo e estão com um entrosamento melhor do que Chicão, que retornou recentemen-te de uma lesão.“Além do ataque, tam-

bém temos três zagueiros para definir, embora o Chicão ainda não esteja no mesmo ritmo dos outros”, falou Tite. Nos dois últi-mos jogos, Chicão foi titu-lar ao lado de Gil.. (porta-lamazonia)

Page 11: jornal do dia 24e25/03/2013

C3JD Informe Publicitário Macapá-AP, domingo e segunda, 24 e 25 de março de 2013

Page 12: jornal do dia 24e25/03/2013

Aline LimaEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Sociedade [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 24 e 25 de março de 2013

Mensagem do DiaGrupo Em pé na rede com a participação de Murilo Couto em recente apresentação no teatro das bacabeiras

Antônio Nogueira acompanhado da esposa

Hoje esta colunista comemora mais uma primavera. Muito feliz com todas as realizações e bençãos carre-gadas sob mim e toda minha família.

Hagda Prata estoteante na colunaDJ 008 agitando na noite amapaense

Marlon Colares e esposa Paula Colares

“Aqueles que não fazem nada estão sempre dispostos a criticar os que fazem algo.” Oscar Wilde

Jornalista Soaraia Carvalho entre amigos na noite amapaense

Juliana Maciel e esposo

Page 13: jornal do dia 24e25/03/2013

CadernoDEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Carro&MotoMacapá-AP, domingo e segunda, 24 e 25 de março de 2013

Logan e Sandero ganham freios ABS e airbags de série

Citroën Aircross ganha versão Atacama

Novo Cerato chega ao Brasil em abril

Hyundai revela imagens de novo conceito

A Hyundai escolheu seu país de origem para apresentar o

novo cupê esportivo em forma de conceito. A fabri-cante divulgou imagens em 3D do HND-9, que será exibido oficialmente no Salão de Seul (Coreia

do Sul). O evento terá iní-cio na semana que vem.Há rumores de que o

nono conceito desenvolvi-do pela Hyundai na fábrica de Namyang (Coreia) seja o sucessor do cupê Gene-sis. De acordo com a mon-tadora, “o HND-9 é uma

reinterpretação moderna da imagem elegante de um clássico cupê esporti-vo premium”.Diante de tantos adjeti-

vos, fato é que o conceito terá motor V6 de 3,3 litros turbocharged de injeção direta, capaz de propor-

cionar 370 cavalos de po-tência. A transmissão será automática de oito veloci-dades.O HND-9 será apresenta-

do ao público a partir do dia 29 de março, mesmo dia de abertura do Salão de Nova York.

Cupê esportivo HND-9 será apresentado oficialmente no Salão de Seul, que terá início na semana que vem

Modelos populares da Renault trazem os itens de segurança nas versões Expression 1.6

Série especial incorpora novos adereços estéticos a minivan de perfil aventureiro

Sedã ganha mais sofisticação, mas deve ficar mais caro; crossover Sorento reestili-zado também será apresentado no mesmo mês

New Fiesta nacional: peladão ou completão?Às vésperas do lançamento do hatch fabricado no Brasil, informações já aju-dam a desvendar o nível de acabamento, versões e motorização do modelo

Faltando poucos dias para o início da produ-ção do New Fiesta ha-

tch nacional, um pouco de informação sobre o modelo já foram revela-das. Algumas, inclusive, ajudam a sanar as dúvidas referentes ao nível de aca-bamento do carro, que deixará de ser importado do México e ganhará pas-saporte brasileiro. O que se escuta por aí é que o New Fiesta “abrasileirado” perderá alguns mimos. Mas o que se sabe, efeti-vamente, é que a gama de versões aumentará. Atual-mente, ele é oferecido apenas na configuração 1.6 SE Flex, que parte de R$ 45.370. Com o início da produção na fábrica da Ford em São Bernardo do Campo, região do ABC Paulista, os consumidores poderão optar por três ní-

veis de acabamento: S, SE e Titanium, conforme o Carsale já havia encontra-do na página do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), na lista do Pro-grama Brasileiro de Eti-quetagem Veicular.E o modelo também che-

gará com novidades me-cânicas. Uma delas é o inédito motor de 1.5 litro e 16V flex, que equipará as versões de entrada S e a intermediária SE (ambas serão dotadas de câmbio manual de cinco marchas). O já conhecido bloco Sig-ma de 1.6 litro e 16V flex, será oferecido nas versões SE e Titanium, sendo que as duas terão como op-cional a t r a n s -mis-

são automatizada Power-Shift de seis velocidades e dupla embreagem, re-cém-lançada no utilitário compacto EcoSport.Fotos de flagras do inte-

rior do veículo que caíram na internet indicam mu-danças no painel central e acabamentos, o que dei-xará o modelo com um ar mais simples.

Preço pode cair 10%, diz vendedorPor enquanto, a Ford

continua mantendo os preços do lançamento em sigilo. Segundo uma apu-ração feita pelo Carsale com concessionárias da marca, nas ci- dades

de São Paulo e Rio de Ja-neiro, alguns vendedores da Ford apostam em uma diminuição de cerca de 10% no valor do novo mo-delo de entrada, o 1.5 S.Vale destacar que, mes-

mo às vésperas do lança-mento do hatch nacional, os preços do New Fiesta mexicano não despenca-ram. O Carsale entrou em contato com algumas lo-jas para “pechinchar” des-contos, mas não obteve muito alívio no bolso.Quanto ao sedã, não será

este o momento de sua nacionalização. Tudo indi-ca que o três volumes continuará vindo do Méxi-co, por tempo indetermi-nado, porém com o visual

atualizado, acompa-nhando o novo de-

senho do irmão hatch.

As novas gerações de Logan e Sandero têm previsão de lança-

mento no Brasil para o final deste ano. Mesmo assim, a Renault segue investindo nos modelos atuais, que chegarão a linha 2013 ain-da neste mês, como adian-tou a montadora. O grande destaque nas

novas gamas do hatch e do sedã é a introdução de freios ABS e airbags fron-tais a partir das versões Ex-pression, o acabamento intermediário, somente com motor 1.6. Outra novi-dade nos carros é o item opcional Media Nav, que

possui sistema de navega-ção GPS, Bluetooth para celular com streaming de dados e áudio.Na configuração com o

“Pack Segurança”, Logan e Sandero custam, respecti-vamente, R$ 36.370 e R$ 38.060. O pacote de itens desses modelos ainda in-clui ar condicionado, dire-ção com assistência hi-dráulica, computador de bordo, vidro e travas elétri-cas. Nas versões de entra-da Authentique 1.0 os pre-ços seguem inalterados: o Logan começa em R$ 27.400 e o Sandero tem preço inicial de R$ 28.050.

A Citroën anunciou na última (20) o lança-mento da série espe-

cial Atacama para minivan “aventureira” Aircross, ba-seada no C3 Picasso. Pura-mente visual, a versão traz novos itens de decoração para o carro, no caso o pa-ra-choque frontal com um novo layout de cores, bar-ras de teto transversais li-gadas às barras longitudi-nais, capa de estepe exclusiva e emblemas da série estampados nos pa-ra-lamas dianteiros.Os itens da linha Atacama

podem ser incorporados as versões GLX e Exclusive, seja com câmbio manual ou automático. Os preços começam em R$ 55.990.O Aircross Atacama man-

tém a motorização 1.6 16V Flex, capaz de desenvolver até 122 cv a 5.800 rpm quando abastecido 100% com etanol e torque máxi-mo de 16,4 kgfm a partir de 4.000 rpm. O câmbio pode ser manual de cinco mar-chas ou automático de quatro velocidades. O mo-delo já está disponível nas concessionárias Citroën.

O Kia Cerato 2013, apresentado no Sa-lão do Automóvel de

São Paulo em 2012, já tem data marcada para chegar ao Brasil. O lançamento ofi-cial do sedã médio será nos dias 8 e 9 de abril, ocasião na qual será também apre-sentado o crossover Soren-to com visual reformulado.A nova linha do sedã vem

equipada com motor 1.6 16V flex presente em vários carros do grupo. E, embora a Kia não tenha divulgado informações a respeito, o sedã deve vir com freios a

disco nas quatro rodas, as-sim como no modelo ofere-cido nos EUA. De certo, a montadora deve ter apren-dido algo com a polêmica dos freios a tambor do Hyundai Elantra.Quanto as dimensões, o

novo Cerato tem pratica-mente a mesma largura e altura da versão anterior, porém mais baixo e com entre-eixos 5 cm maior. A capacidade do porta-malas também aumentou aumen-tado sua capacidade: pas-sou de 415 litros para 421 l. (carros.ig)

Page 14: jornal do dia 24e25/03/2013

D2JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 24 e 25 de março de 2013

Aceleramos o novo Fusion 2.5 flexMotor Duratec bicombustível tem 175 cv de potência com etanol

Aprovados em inspeção veicular não pagarão taxa

Aprovados em inspeção veicular não pagarão taxa

Oficinas lucram com aumento da frota

Passarão a ser inspecionados apenas carros com dez anos ou mais de fabricação e também aqueles que têm motor a diesel

Ford Fusion 2.5 flex fica R$ 20 mil mais em conta e sai por R$ 92.990 (Foto: Fabio Aro)

Quem tem veículo com placa licenciada na ci-dade de São Paulo

tem de levar seu carro para fazer inspeção ambiental anualmente, desde 2008, pagando uma taxa de R$ 47,44 (valor atual). No en-tanto, a Câmara Municipal decidiu no último dia (20) que a análise obrigatória que visa diminuir a quanti-dade de emissão de po-luentes não será mais co-brada de condutores que tiverem seus carros aprova-dos na avaliação.

Sendo assim, a taxa só de-verá ser paga por donos de veículos reprovados na aná-lise. Outra mudança é que passarão a ser inspeciona-dos apenas carros com dez anos ou mais de fabricação e também aqueles que têm motor a diesel. Carros com produção entre quatro e nove anos deverão ser ava-liados a cada dois anos.

Neste ano, a inspeção feita pela empresa Controlar

continua valendo. Entretan-to, os proprietários de car-ros aprovados podem pedir o reembolso da taxa (desde que não tenham dívidas com a Prefeitura). A forma de restituição deverá ser re-gulamentada pelo prefeito Fernando Haddad em 60 dias. O projeto de autoria do próprio Haddad e prevê

Ele não corre tanto quan-to os dois modelos pilo-tados por Nelson Piquet

e Nigel Mansell, nos vídeos feitos pela Ford para a inter-net. Neles, os dois ex-pilotos disputam retas e curvas do circuito Velopark, no Rio Grande do Sul, ao volante do Fusion Ecoboost 2.0, um carro de 240 cavalos e R$ 112.990. Mas, se não faz 0 a 100 km/h em 7,7 segundos (como o Ecoboost), o Fusion 2.5 tem seus trunfos. Para começar, o motor é flex. Além disso, custa R$ 92.990, ou R$ 20 mil a menos que o modelo top de linha.

A nova versão chega bem equipada. O único opcional é o teto solar, por R$ 4 mil. Basicamente, em relação à Titanium Ecoboost, só não tem botão de partida, tra-ção integral, saída dupla de escape e rodas aro 18. Mas o fato é que sobra muita coisa para enfrentar concor-rentes do porte de VW Jetta TSI, Hyundai Sonata, Kia Optima e Peugeot 508 (o Chevrolet Malibu deve en-grossar essa lista no segun-do semestre).

Para começar, o estilo une modernidade e uma certa agressividade. O sedã com jeitão de cupê e dianteira de Aston Martin agrada vi-sualmente. O modelo tem até uma grade móvel loca-lizada atrás da grade fron-tal, para melhorar a aerodi-nâmica. Em uso urbano ou baixa velocidade, a grade fica aberta, para não atra-palhar na refrigeração. Em alta velocidade, ela fecha, para melhorar a fluidez de ar pela carroceria.

Você entra no carro e en-contra praticamente tudo o que sempre almejou em um automóvel nessa faixa de preço. A lista inclui bancos de couro com ajustes elétri-cos e memória, câmera de ré, oito airbags (incluindo os de joelhos para motorista e passageiro), sistema multi-mídia (Sync) com comando de voz, tela touch de oito polegadas, GPS, etc.

O carro roda macio e silen-ciosamente. Na calibração para o Brasil, a Ford procu-rou um meio termo entre o ajuste do modelo feito para os EUA e do que anda na Europa. Absorve bem irre-gularidades, é confortável e mostrou boa estabilidade. O único problema é que a frente continua raspando no chão, como nos modelos anteriores. Além disso, du-rante os testes, a suspensão dianteira da unidade avalia-da manifestou alguns ruídos incomuns para um carro tão novo. Outra coisa que não agrada são os espelhos ex-ternos, que têm uma parte convexa no canto superior. O jogo de espelhos acaba mais atrapalhando do que ajudando. O motor Duratec 2.5 flex é uma variação do que equipa a Ranger flex. Tem 16 válvulas, comando

duplo e coletor de admissão variáveis. Rende 175 cv com etanol (167 cv com gasoli-na), e leva o sedã de 1.572 kg a 100 km/h em 10,5 se-gundos. Como é o primeiro dessa categoria a ser flex, o Fusion sai na frente. Mas como bebe esse rapaz! Fez 6,7 km/l na cidade e 8,8 km/l na estrada.

O câmbio automático de seis marchas aceita trocas manuais, mas não no volan-te. Quem quiser fazer trocas, vai ter de acionar o botão na própria manopla da alavan-ca. Não é muito prático.

Por outro lado, o volante é repleto de teclas, para aces-sar o som, atender ao tele-fone, personalizar funções no quadro de instrumentos, checar informações no computador de bordo, etc.

Passageiros também não têm do que reclamar. O es-

paço no banco de trás é amplo, característica herda-da das gerações anteriores do sedã. A distância entre--eixos, de 2,85 m, é a maior da categoria, o que garante acomodação de sobra para pés e joelhos. Dá para cruzar as pernas. O porta-malas para 514 litros também é bem amplo. A Ford fechou parceria com a seguradora Mapfre, e está vendendo o carro com seguro de R$ 3.365, independentemente do perfil do segurado.

A linha Fusion ainda vai crescer. O próximo a chegar será o Ecoboost Titanium com tração apenas na dian-teira. Ele deve estrear em março, por R$ 99.990. Ainda no primeiro semestre, a li-nha deverá ficar completa com o Fusion Hybrid, por cerca de R$ 120 mil. (revis-taautoesporte)

Quando o período de chuvas é mais intenso - como está sendo o caso desta estação - uma das grandes preocupações de quem precisa pegar a estrada to-

dos os dias é a aquaplanagem. Esse processo ocorre quan-do a água forma uma lâmina por cima do asfalto causando a perda de contato dos pneus com o solo, podendo favo-recer o risco de acidentes. De acordo com especialistas, é uma combinação entre velocidade do carro, volume de chuva, qualidade do asfalto e, principalmente, o estado de conservação dos pneus.

Conforme destaca o engenheiro mecânico Gilson Silveira, responsável técnico da Civic Inspeção Veicular- localizada no bairro Estamparia - os cuidados dos motoristas, princi-palmente em dias de chuva, devem ser redobrados com os pneus e sua calibragem, que consistem em uma faixa mé-dia de 28 a 32 libras (psi). A calibragem recomendada, para cada automóvel, deve ser verificada no manual do fabri-cante ou em etiquetas fixadas nas portas ou carroçaria do veículo.

- As condições de chuva podem ser muito perigosas para quem precisa encarar o trânsito todos os dias. É muito im-portante que todos façam a sua parte e, por isso, nossa orientação é para que mantenham o carro em dia com a revisão, priorizando sempre a atenção com relação aos pneus que, com a aquaplanagem, perde contato com o solo e fica sem aderência e controle do condutor. Isso, na maioria dos casos, ocorre pelo excesso de água no solo, no entanto, tem efeito potencializado quando os pneus estão sem frisos (lisos). A alta velocidade do motorista também é fator preocupante porque, mesmo com os pneus novos, também pode provocar a perda de contato com o solo - ressaltou Silveira.

De acordo com ele, outros cuidados também merecem atenção dos condutores. O engenheiro cita, como exem-plo: os limpadores de para-brisa, os faróis e lanternas, os freios, a suspensão, o alinhamento e a cambagem da dire-ção, além de outros itens do veículo. “Se os motoristas se-guissem todas essas recomendações básicas não teríamos registro de tantos acidentes em dias de chuva. Às vezes são procedimentos simples e baratos, mas que podem salvar vidas e evitar grandes acidentes”, finalizou Silveira.

A facilidade de crédito e a melhora da economia em todo o país contribuíram para que a frota de veículos aumen-tasse a cada ano, inclusive na região. E, mais carros cir-

culando pelas ruas da cidade pode significar aumento no lu-cro das oficinas mecânicas. No momento, a maioria delas se desdobra para atender a grande demanda de clientes, que agora ainda precisam agendar o atendimento.

Segundo o mecânico Rogério Santiago Santos, dono de uma oficina mecânica no bairro Volta Grande, nos últimos três anos foi registrados um aumento de 30% no número de clien-tes novos. Ele conta que foi obrigando a ter que agendar o atendimento, devido a grande demanda de serviços.

- O segmento de oficinas mecânicas registrou nestes últimos anos um grande crescimento em razão do aumento da frota. A minha dificuldade é contratar mecânicos experientes. Com isso alguns serviços que antes eram executados com rapidez, agora estão mais demorados - informou.

Rogério ainda revela que para os carros nacionais, a aquisi-ção de peças está normal. Para facilitar, a oficina ainda utiliza um motoboy para buscar os produtos. Quando se trata de carros importados, a entrega demora de três a sete dias.

- O serviço nos importados também demora mais em razão da dificuldade de manuseio e da aparelhagem própria. E isso também encarece o conserto, mas mesmo assim ainda é mais barato do que nas concessionárias - revelou.

Entre os serviços que mais demoram, Rogério explicou que são os serviços de motor e de embreagem - que levam de dois dias até uma semana.

- Isso porque eu trabalho sozinho, Se tivesse mais mecâni-cos, seria mais rápido. Por isso, prefiro agendar os serviços. Assim não demora mais do que cinco dias.Já no final do ano, como a procura é mais, são cerca de 10 ou 15 dias - esclare-ceu.

Falta de funcionáriosSebastião Rubens Moreli, o Rubinho, proprietário de uma

oficina de autos no bairro Água Limpa, também concorda que o aumento de serviços aconteceu em razão do crescimento da frota de veículos. Para ele, a falta de mão de obra é o prin-cipal problema para o atraso na entrega de alguns serviços.

- Trabalhava com três mecânicos, mas um deles saiu e ainda não consegui substituir. Não tem mão de obra. Os mecânicos hoje preferem ir para a indústria, devido ao plano de carreira e assim deixam as oficinas - lamentou.

Os serviços mais solicitados, segundo ele, ainda são revisão geral, troca de pastilhas e reparo de freios - dentre os peque-nos reparos. Com o aumento da demanda e a falta de funcio-nários, o preço dos serviços também foi reajustado, mas ele conta que os clientes não têm reclamado, as queixas são mais em relação à demora na entrega dos carros.

- Hoje o tempo de espera é de três a quatro dias, antes era imediato. O serviço mais demorado ainda é o de motor, que pode demorar até 10 dias e o reparo de caixa de marcha, cer-ca de cinco dias - comentou.

Oficina tem lucro de mais de 100% com o aumento dos negócios

Para acompanhar o aumento na procura por oficinas, o me-cânico Ademar Seu precisou ampliar o seu negócio e ainda contratar mais funcionários.

- Nos últimos cinco anos a oficina vem crescendo junto com a frota de veículos. Quando adquiri a loja há seis anos, tinha apenas três funcionários, hoje tenho 17. Em termos de cresci-mento e faturamento, houve um crescimento de 150% em minha oficina - declarou.

Para evitar a demora nos serviços e ganhar mais clientela foi preciso ampliar em tudo os serviços, pois, segundo Ademar, ter carro hoje em dia não é mais luxo, e sim, uma necessidade.

- Hoje, dependendo do serviço, entrego o carro em um dia. Se as outras oficinas levam quatro dias, eu gasto um, por cau-sa do investimento em mão de obra. Para melhorar o atendi-mento também, agreguei na oficina a parte de silencioso, tro-ca de óleo e serviço de elétrica, onde atendo em média 15 carros por dia - confirmou.

ainda que diversas empre-sas poderão se credenciar a fim de oferecer o serviço de inspeção. Desde 2008, a análise é feita exclusivamen-te pela Controlar – o contra-to com a companhia deve ser rescindido. A medida visa reduzir custos aos con-dutores paulistanos.

Outra mudança na legisla-

ção autoriza o prefeito a exi-gir a inspeção de veículos com placas de outras cida-des, que circulem na Capital por, no mínimo, 120 dias ao ano. A medida ainda será avaliada pelo Executivo.

A nova lei deve ser sancio-nada pelo prefeito nos pró-ximos dias.. (noticiasdecar-ros)

Montadora lança ainda versão Titanium com tração frontal por R$ 100 mil

Page 15: jornal do dia 24e25/03/2013

D3JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 24 e 25 de março de 2013

Aumento do IPI não refletiu no preço dos carros novos

Novo Kia Cerato chegará no início de abrilA nova geração do Kia Cerato (que se chama Forte, nos Estados Unidos)

chega à linha 2014 no mercado norte-americano por preços que partem de US$ 15.900, o que corresponde a cerca de R$ 31 mil sem impostos e taxas. Por lá, o carro já vem com equipamentos como rádio via satélite, Bluetooth, espelhos re-trovisores retráteis e aquecidos, rodas de aro 16, controlador de velocidade de cruzeiro (“piloto automático”), entre outros itens. No conjunto mecânico, conta com motor 1.8 de 148 cv ou 2.0 de 173 cv.

No Brasil, o carro será lançado no início do mês que vem, conforme apurou a reportagem de C/D, com motor 1.6 flex que rende até 128 cv quando funciona apenas com etanol. O sedã foi completamente renovado. Além disso, está maior, mais sofisticado e arrojado que o atual. Segundo a Kia, o Cerato está com 4,56 metros de comprimento (30mm a mais que o anterior), 1,78 metros de largura (+5mm) e 1,43 de altura (-1mm). A distância entreeixos é de 2,70 metros (+51 mm). (caranddriverbrasil)

FOTOS DIVULGAÇÃO

Em detalhes

O Onix está na cara do Gol. Deu um chapéu no Etios, driblou o

HB20 e agora é o lança-mento de 2012 que mais se aproximou do hatch da VW. Em janeiro, alcançou a quinta colocação no ranking de vendas, com 10.724 unidades comercia-lizadas. Ainda falta muito para chegar no líder, que tem um saldo positivo de 22.338 emplacamentos. Mas isso não significa que Gol esteja confortável na tabela. O Onix pode inco-modar e muito, como mostra esse comparativo.A convocação era para

um confronto entre os modelos de entrada: de um lado, o Gol 1.0 básico (R$ 29.390), do outro, o Onix LS (R$ 30.790). Mas antes de colocar os times em campo, as montadoras adaptaram as escalações à disponibilidade de carros na frota. Então, o camisa 10 da VW veio com os op-cionais iTrend (+ R$ 2.788), airbag duplo e ABS (+ R$ 1.612), ar-condicionado (+ R$ 2.455), sensor de esta-cionamento (+ R$ 513), tecnologia BlueMotion (+ R$ 339) e um pacote que inclui retrovisores e vidros com comandos elétricos,

entre outros, (+ R$ 728). Os equipamentos valori-zam o passe do hatch para R$ 36.225.Já o titular da Chevrolet

foi o Onix LT, com airbags e freios ABS como parte do uniforme oficial, bem como direção hidráulica (inserida no opcional iTrend, no caso do Gol). Em contrapartida, ele só tem vidros elétricos nas portas dianteiras e os re-trovisores só podem ser regulados manualmente. Nessa configuração, custa R$ 32.590 e a lista de op-cionais se limita a dois itens: o sistema multimí-dia My Link (+ R$ 1.300) e o ar-condicionado (+ R$ R$ 2.200). Com ambos o hatch vale R$ 36.090. O sensor de estacionamen-to é vendido como aces-sório, com preço que va-ria de loja para loja. Em média, ele é encontrado por R$ 550.Na ponta do lápis, os

modelos são quase equi-valentes. Mas antes de de-clarar o empate, considere o preço do seguro. E aí, o Gol leva um chapéu. Em média, a cobertura não sai por menos de R$ 2.000. Enquanto a do Onix é en-contrada por até R$ 1.200.

Primeiro tempoFrente a frente, os dois

mostram que vestem a ca-misa de seus clubes. No ano passado, o VW ga-nhou “a cara” dos irmãos. O estilo não é unanime. Mas ajuda a assegurar a primeira colocação no mercado. Já o Onix traz uma das melhores solu-ções para a atual identida-de visual da Chevrolet: é mais proporcional, como um todo. Algo em seu de-senho externo tem um quê de Gol. Contudo, a seme-lhança para aí.O esquema tático da

Chevrolet tem foco na con-temporaneidade. O qua-dro de instrumentos com display digital e o sistema My Link são as maiores provas disso. A tecnologia multimídia, inédita até en-tão nessa categoria, permi-te que os ocupantes vejam fotos e vídeos, operem o celular e acessem podcasts e aplicativos de smartpho-nes a partir da tela sensível ao toque. O manuseio é simples, embora o monitor de sete polegadas perca a sensibilidade por vezes e não execute as funções corretamente. E já que é para ser moderno, nada de cd-player. O My Link do

Onix só bate-bola com as entradas USB e auxiliar e com o Bluetooth.O contra-ataque do Gol

não oferece perigo na área da modernidade. O siste-ma de som, por exemplo, é mais simples. Contudo pode ser controlado a par-tir de comandos localiza-dos no volante. A principal jogada tecnológica do Gol está voltada para questões mais práticas. Ele oferece o pacote BlueMotion, que inclui computador de bor-do com indicadores de consumo (indisponível no rival) e do momento “ideal”para as trocas de marchas. Esse segundo “bobeia” de vez em quan-do, especialmente nas re-duções. Mas considerando que quem compra um mo-delo 1.0 prioriza economia de combustível, pode ser um recurso interessante.E já que entramos no as-

sunto, vale destacar que o Gol leva a melhor no con-sumo. Suas marcas são de 9,0 km/l, na cidade, e de 13,2 km/l na estrada (me-dições com etanol). Os pneus 175/70 R14 com baixa resistência à rolagem contribuem com o desem-penho. Já o Onix é mais gastão, especialmente na cidade. Suas médias são de 6,6 km/l e 14 km/l, respec-tivamente. Quando lançou o motor 1.0 de nova gera-ção do Gol, que recebeu a sigla TEC, a VW afirmou que ele era 4% mais eco-nômico que o VHT. Ao me-nos quando associado ao pacote BlueMotion, ele cumpre seu papel.

Segundo tempoA etapa começa com um

cartão amarelo para cada lado! E o motivo é uma fal-ta comum aos jogadores

O mercado ainda não absorveu o aumento oficial dos carros

provocados pelo retorno de 2% no IPI em janeiro. Estu-do AutoInforme/Molicar que analisa o Preço de Ver-dade, isto é, o preço real-mente praticado no merca-do, mostrou que o carro zero subiu apenas 0,81% no primeiro bimestre, ou me-nos da metade do aumento oficial. A maior parte desse aumento (índice de 0,79%) ocorreu em janeiro; em fe-vereiro o preço permaneceu estável (teve uma variação residual de 0,02%).

Apenas dez marcas tive-ram aumento em fevereiro, entre elas, as três grandes: Fiat 0,07%, Volkswagen 0,10% e GM 0,41%. Sinal de que as empresas com maior poder de fogo conseguiram recuperar uma pequena parte do preço.

Mas grande parte das em-presas sequer manteve o preço praticado em dezem-bro (veja tabela), casos da Ford e da Hyundai, que tive-ram queda de 0,03%, da Toyota (-0,05%), Honda

(-0,84%), Nissan (-1,30%) e Jeep (-2,49%).

A maioria (25 marcas) manteve o preço inalterado,

um indicador de que a grande concorrência não está permitindo que as montadoras e importadoras

repassem para o consumi-dor o aumento resultante da volta parcial do imposto. (noticiasdecarros)

Esse confronto tem tudo para virar clássico. Descubra se vence o favorito ou se dá zebra (Foto: Fabio Aro)

do segmento: cadê o cin-tos de segurança de três pontos e apoio de cabeça no assento central trasei-ro? Esquecido por Chevro-let e VW, o quinto passa-geiro encontra um pouco mais de conforto no Onix, que entrega mais espaço para as pernas dos ocu-pantes graças à boa dis-tância entre-eixos (2,53 m x 2,46 m). Os mais altos, po-rém, vão dar algumas “ca-beçadas” no teto.Motorista e carona tam-

bém encontram melhor acomodação no Chevrolet, em bancos com suporte la-teral que apoia o corpo nas manobras. Também é mais fácil encontrar boa posição ao volante. O banco afun-dado no assoalho é passa-do no Gol. Mas há um pê-nalti remanescente do G4: só é possível mexer na in-clinação do assento.Em termos de acabamen-

to, ambos trazem bastante plástico rígido. Mas o do Onix tem aspecto e textura um pouco melhores. Além disso, há porta-trecos em abundância e alguns até com revestimento embor-rachado, que reduz o ruído no interior. As duas unida-des avaliadas tinham pe-quenas falhas. O Onix tinha algumas rebarbas e a tam-pa do porta-luvas não fica-va alinhada quando fecha-da. Já o Gol apresentou uma pequena infiltração ao transitar na chuva – aparentemente, um pro-blema na borracha da por-ta do motorista.O Onix ainda tem dois

deslizes ergonômicos: o puxador da porta e os co-mandos do vidro elétrico ficam muito recuados. Não é incomum que o motoris-ta apoie a mão no porta--treco da porta para fechá--la. No Gol, é curioso notar que apenas os botões para a abertura elétrica das ja-nelas dianteiras estão na porta. Os que acionam os vidros das portas traseiras ficam próximos ao rádio.O espaço para carga de

ambos é equivalente. Me-dições de Autoesporte in-dicam espaço para 285 li-tros de carga no Gol e 287 l, no Onix. O rack transver-sal é um dos únicos itens

ultrapassados do carro – a tendência são modelos longitudinais, mais favorá-veis à aerodinâmica – e não vem de série. Como acessório, é oferecido por até R$ 800 nas autorizadas de São Paulo.

Apito finalAntes de o juiz pedir a

bola e apontar o meio do campo, é hora de dar uma movimentada na disputa. Para partir da imobilidade e chegar aos 100 km/h, quem sai na frente é Onix, que cumpre a prova em 15 segundos – o Gol precisa de 1,3 s a mais. Porém, no dia a dia, responde melhor. Ele retoma a velocidade em menor tempo que o ri-val, independentemente da situação. Além disso, o Onix sente mais quando está cheio ou com o ar--condicionado ligado. Nessas condições o rendi-mento em baixa rotação cai significativamente.O motor 1.0 TEC do Gol

rende 72/ 76 cv e 9,7/ 10,6 kgfm de torque. O 1.0 da Chevrolet, uma evolução do VHCE de Celta e Classic, entrega mais em termos de potência (78/ 80 cv), mas perde no torque (9,5/ 9,8 kgfm) – o que explica um pouco seu desempe-nho na comparação com o rival. Além disso, o Onix é um pouco mais pesado. Na versão avaliada tem 1.019 kg ante 947 kg do Gol.Os técnicos imprimem

posturas diferentes aos ti-mes. Enquanto a VW apos-ta na suspensão firme. A Chevrolet opta por um acerto mais macio. Na prá-tica, o Gol apresenta com-portamento mais equilibra-do em campo. Mas o ajuste do Onix não implica em falta de estabilidade. O lí-der de vendas ainda ofere-ce câmbio e direção mais justos e afinados. Mas isso não lhe garante a vitória nesse embate. Ele segue como referência em dirigi-bilidade e tem bom consu-mo. Mas perde no trato aos ocupantes, em tecnologia, acabamento e no pacote de equipamentos de série. O Onix vem embalado para brigar pelo campeonato. (revistaautoesporte)

Onix x Gol: conheça quem leva a melhor no comparativo das versões 1.0Hatch da Chevrolet quer desbancar o campeão de vendas da VW; veja qual dos dois vence essa partida

Olho no lance: dizem que o Onix tem um quê de Gol... Mas semelhança fica por aí (Foto: Fabio Aro)

Page 16: jornal do dia 24e25/03/2013

D4JD Carro&MotoEditor: Pablo Oliveira - [email protected]

Macapá-AP, domingo e segunda, 24 e 25 de março de 2013

Dicas

Veja como anda e o que oferece o novo hatch premium da marca do leão

Inverno exige manutenção redobrada no carroA estação mais fria do ano já chegou! É hora de redobrar os cuidados

com o veículo para garantir o funcionamento eficiente e seguro dos siste-mas mecânico e elétrico. Na parte elétrica, por exemplo, os mais exigidos no inverno são o alternador e motor de arranque, já que a partida do ve-ículo se torna mais difícil, principalmente se o carro estiver abastecido com etanol. Além disso, com as baixas temperaturas, borrachas e man-gueiras do motor se tornam frágeis. Uma borracha ressecada pode se romper, comprometendo, assim, o funcionamento do motor. Para verificar o estado dos componentes, o melhor a fazer é procurar os serviços espe-cializados, de preferência, certificados pelo IQA (Instituto da Qualidade Automotiva) - organismo sem fins lucrativos credenciado junto ao INME-TRO. No site da entidade (www.iqa.org.br) há uma lista de empresas certificadas.

Ar-condicionadoMuita gente não sabe, mas, mesmo em dias frios, o sistema de ar-

-condicionado deve ser ligado periodicamente. Isso porque se o equipa-mento ficar um período prolongado sem uso, o gás pode perder sua efici-ência. Além disso, peças como serpentina e condensador também correm o risco de quebrarem. Outro “detalhe” que passa despercebido por algu-mas pessoas é com relação ao tanquinho de gasolina dos carros flex. Como nos dias quentes o reservatório para partida a frio não é usado, quando chega o inverno deve-se substituir o combustível que sobrou e fazer uma limpeza do tanquinho.

Pé na estradaPara quem vai viajar, é vital não se esquecer de checar os itens de

segurança, como freios, direção, nível do óleo, filtros, suspensão, pneus (incluindo o estepe), macaco, faróis, lanternas e extintor. Este último deve estar sem o plástico para evitar autuação pela fiscalização. O reservatório de água do para-brisa também entra na lista, porque é muito utilizado em trechos com neblina e garoa.

Sedã da Honda adota novo motor 2.0 de 155 cv para tentar voltar ao topo da categoria

Peugeot 208 chega com cara e desempenho de campeão

Linha 2014 do Renault Master chega com nova motorização e design

Premiada em vários paí-ses da Europa como o melhor utilitário no

segmento (furgões com até 3.500 kg de peso bruto total), a nova geração do Renault Master começa a ser produzida na recém--atualizada fábrica de São José dos Pinhais (PR) no Brasil, com nova motoriza-ção, novos itens de segu-rança (ABS e airbags fron-tais passam a ser de série em todas as versões), além de um design bem mais ro-busto e imponente. Oferecido em quatro ti-

pos de carroceria (chassi--cabine, furgão, vitré e mi-nibus), o novo Renault Master chega ao mercado com duas opções de altura do teto, três de compri-mento e mais três de entre--eixo. No total, são 12 ver-sões e 10 alternativas de transformações, totalizan-do mais de 70 configura-ções para atender de pe-quenos comerciantes a grandes corporações e em-presas, inclusive nichos es-pecíficos de mercado (como ambulâncias, bom-beiros, etc).Independentemente da

versão ou da configuração, o Novo Master sai de fábri-ca equipado com airbags frontais, freios a disco nas quatro rodas com sistema ABS, direção hidráulica de série, além de ar quente, banco do motorista com regulagem de altura e incli-nação, bloqueio de ignição por transponder, alerta so-noro de luzes acesas, farol com regulagem de altura, entre outros.Os opcionais variam con-

forme a versão. Estão dis-poníveis itens como vidros e travas elétricos, ajuste interno elétrico dos retro-visores, ar-condicionado, computador de bordo e faróis de neblina (itens em série conforme a versão). É possível também, confor-me a configuração, adicio-nar divisória de carga e portas com abertura de 270 graus.

Nova carroceriaAlém do novo desing

(são novos: faróis, lanter-nas, para-choques e grade dianteira), todas as ver-

sões ficaram maiores. Com 5,05 metros de com-primento, a versão L1H1 (chassi curto e teto baixo), por exemplo, ficou 16 cm mais comprida. A versão L2H2 (chassi médio e teto alto) ganhou 15 cm está com 5,55 m. Já a L3H2 (chassi longo e teto alto) passa a medir 6,20 m, com um acréscimo de 30 cm. Também merece desta-

que a porta deslizante, nas versões de chassi médio e longo, que ficou 17,1 cm mais larga, facilitando as operações de carga e des-carga. O vão livre da porta do Novo Master tem 1,27 m, o maior da categoria, e a peça apresenta melhor aderência na canaleta de deslizamento, podendo ser aberta e fechada com menos esforço e mais faci-lidade. O bagageiro do Novo

Master Minibus tem de 1.000 a 1.700 litros de ca-pacidade (conforme a ver-são) - o maior bagageiro da categoria. Este amplo espaço foi obtido com a re-moção do estepe, que agora está do lado de fora do veículo, logo abaixo das portas traseiras.

Nova motorizaçãoO novo motor é um tur-

bodiesel de 2,3 litros, qua-tro cilindros e 16 válvulas. Apesar de ser menor que seu antecessor (2.5), o novo propulsor é 15 cv mais po-tente (são 130 cv de potên-cia máxima a 3.500 rpm). O toque máximo é de 31,6 kgfm já a 1.600 giros.Idealizado para oferecer o

menor custo de manuten-ção da categoria, o novo propulsor conta com cor-rente de distribuição con-cebida para durar toda a vida útil do veículo (o mo-delo anterior usada correia, com necessidade de fazer a substituição a cada 60 mil km ou 4 anos). O mesmo ocorre com o líquido de ar-refecimento, que passa a resistir 160 mil km (ou 6 anos), contra os 120 mil (ou 4 anos) do modelo ante-rior. Com as mudanças, o intervalo de revisões da li-nha Master foi ampliado de 15.000 km para 20.000 km. (caranddriverbrasil)

O lançamento mais importante da Peu-geot desde o 206,

em 1999. É assim que a montadora francesa anun-cia o 208, novo hatch que chega às lojas no próximo dia 13 de abril com preços a partir de R$ 39.990. A postura não é exagero. A marca do leão investiu R$ 800 milhões para viabilizar a produção do compacto no país. O objetivo é abo-canhar uma fatia gorda de um segmento extrema-mente acirrado. De acordo com o diretor de marketing da empresa, Frederico Bat-taglia, a meta é vender de 2.500 a 3 mil carros por mês. Caso a expectativa se cumpra, o 208 não só será o veículo mais vendido da Peugeot, como também fi-gurará entre os 30 modelos mais vendidos do Brasil.O mapa da mina de ouro

para a montadora é fazer mais que um feijão e arroz bem feito. O hatchback quer fisgar o motorista por itens como design e “emo-ção”. Com esta proposta em mente, o interior foi re-volucionado. O carro traz um painel posicionado acima do volante, que, por sua vez, ficou menor. A montadora diz que um vo-lante convencional da marca mede 370 mm de altura, enquanto o do 208 tem 330 mm. Tudo isso é para garantir mais esporti-vidade, dizem eles. Na prá-tica, o condutor logo se acostuma com o “peque-nino” e nem nota tanta di-ferença no prazer de con-dução, muito menos se sente dentro do cockpit de um esportivo. A posição do painel ajuda a não des-viar tanto os olhos da pista na hora de checar os ins-trumentos.A central multimídia,

composta por uma tela de sete polegadas sensível ao toque, é outro diferencial. A tecnologia faz tudo o que tem de fazer, ou seja, dá para ouvir rádio, fazer liga-ções via bluetooth e conec-tar players de música. Para a galera old school, a má notícia é que o aparelho não permite a inserção de CD. A cereja do bolo é o sistema de navegação GPS integrado, que traz mapas também dos demais países da América Latina.O material de acabamen-

to é coisa fina e as peças estão bem encaixadas. Nada mais justo para um carro que carrega o título de premium. Para comple-tar o quesito “emoção”, há um grande teto panorâmi-co, que se estende até par-te dos bancos traseiros.

Impacto no BolsoA central multimídia e o

teto panorâmico não estão disponíveis na versão de entrada, Active. Esta confi-guração sai por R$ 39.990 e traz, de série, freios ABS, airbag duplo frontal, vi-dros, travas e direção

Os preços variam de R$ 85.710,00 a R$145.900,00

elétricas,ar-condicionado, lanternas de LED e compu-tador de bordo. O acaba-mento é inferior, sem al-guns elementos cromados, por exemplo. O motor é 1.5 de 93 cv de potência a 5.500 giros e torque de 14,2 kgfm a 3 mil rpm.Visando o custo benefício,

que é outro chamariz da Peugeot para o compacto, a versão básica acaba não valendo tanto a pena. É ne-gócio gastar um pouco mais e partir para a inter-mediária, Allure, de mesmo motor, que sai por R$ 45.990. Ela acrescenta o teto panorâmico e o siste-ma multimídia, rodas de li-ga-leve, faróis de neblina e retrovisores elétricos. A ex-pectativa é que esta versão corresponda a 50% das vendas. O restante será di-vidido igualmente entre a versão básica e top.Griffe é o nome da versão

topo de linha. Ela tem pre-ço sugerido de R$ 50.690 e é um espetáculo. Sob o capô, o modelo traz um bloco 1.6 de 122 cv de po-tência a 5.800 rpm e tor-que máximo de 16,4 kgfm a 4 mil giros. A versão vem com ar-condicionado digi-tal e bi-zone (dá para re-gular temperaturas dife-rentes nas saídas de ar para motorista e passagei-ro), sensor de estaciona-mento, rodas de liga de 16 polegadas e alarme. Com o câmbio automático de quatro marchas, o valor cresce para R$ 54.690.Notou como os preços se

aproximam muito dos va-lores sugeridos para o Ci-troën C3? Com um dese-nho externo bem mais interessante que o rival e um pacote gordo de equi-pamentos, o 208 certa-mente vai incomodar o pri-mo mais velho.A guerra está declarada

também contra o Fiat Pun-to, Chevrolet Sonic e, claro, o Ford New Fiesta nacio-nal, primeiro nome que vem à boca de um repre-sentante da marca quando questionado sobre a iden-tidade dos concorrentes. É bom a Hyundai abrir o olho. Em sua versão topo de linha, o HB20 fica na mira do Peugeot.

Ao volanteAceleramos o 208 em um

circuito de pouco mais de 100 km, a bordo da versão Griffe, com motor 1.6, e da Allure, intermediária de motor 1.5. A sensação é muito mais de surpresa com o bloco 1.5 do que de satisfação com um 1.6. Os propulsores estão separa-dos por 29 cavalos e um torque levemente mais alto de vantagem para o motor mais potente. Na pista, am-bos andam muito bem. O carro não vacila, impõe cer-ta robustez e não pede tro-ca de marchas a todo mo-mento. As retomadas de velocidade, como espera-do, são melhores no 1.6.Nenhum dos motores é

mestre em agilidade, mas são muito honestos. A de-cisão do motorista sobre

qual levar deve se basear principalmente no tipo de uso que pretende fazer com o veículo.Já na estrada, pequenos

detalhes tornam a condu-ção bastante confortável. Os retrovisores, por exem-plo, garantem boa visibili-dade para trocar de faixa e ultrapassar com segurança. Em dias de extremo calor, o ar-condicionado climatiza bem o ambiente e, vale res-saltar, não exala nenhum mau cheiro. O isolamento acústico na cabine permite curtir ao máximo o som do sistema multimídia. Os bancos não cansam o cor-po e há espaço para as per-nas, mesmo quem viaja atrás vai confortável. De acordo com a Peugeot, o 208 tem o maior entre-ei-xos do segmento: 2,54 m. Para efeitos de compara-ção, o 207 tem 2,44 m e o rival New Fiesta tem 2,48 m. O câmbio manual de cinco marchas tem engates fáceis e longos. A suspen-são é muito bem acertada. O carro consegue ser firme sem abdicar do conforto, além de garantir estabilida-de nas curvas em alta velo-cidade. A direção elétrica é uma delícia. O bacana é que ela é progressiva, vai ficando mais firme confor-me o ponteiro do velocí-metro sobe, ou seja, conse-gue dosar conforto e segurança na medida certa. Os freios não são sensíveis em excesso e respondem bem em frenagens bruscas.(revistaautoesporte)