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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 4 a 10 de dezembro de 2015 jornaldoguara.com EDIÇÃO 762 Valeu a pressão popular! Pediatria é mantida e Hospital do Guará será reformado Até então acomodada, a população do Guará resolveu lutar pelos seus interesses após sentir o risco de perder conquistas que iriam interferir na sua qualidade de vida. De- pois de intensa mobilização pelas redes so- ciais e pela imprensa contra o fechamento da pediatria do Hospital do Guará, o governo desistiu da medida, qua havia sido tomada uma semana. Foi anunciada também a refor- ma da unidade a partir de janeiro. Abraço ao hospital nesta quarta-feira mar- cou a mobilização dos moradores (Página 7). Destino do Parque em debate Outra luta dos moradores é pela regularização do Parque Ezechias Heringer, o Parque do Guará. Audiência pública nesta sexta-feira, 4 de dezembro, vai debater o projeto que retira a àrea próxima ao ParkShopping para ser vendida e a proposta da nova poligonal que aumenta a área de preservação (Página 3). Licença de Funcionamento mais fácil Regularização do Bernardo Sayão mais próxima Novo sistema para emissão das licenças de funcionamento pela Internet garante a emissão do documento em até 10 dias. Não é preciso nem mais procurar a Administração Regional para realizar a Consulta Prévia (Página 5). Administrador quer fechar lixão da QE 36 Página 8 Página 6

Jornal do Guará 762

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4 a 10 de dezembro de 2015

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Page 1: Jornal do Guará 762

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA4 a 10 de dezembro de 2015

jornaldoguara.com

EDIÇÃO 762

Valeu a pressão popular!Pediatria é mantida e Hospital do Guará será reformado

Até então acomodada, a população do Guará resolveu lutar pelos seus interesses após sentir o risco de perder conquistas que iriam interferir na sua qualidade de vida. De-

pois de intensa mobilização pelas redes so-ciais e pela imprensa contra o fechamento da pediatria do Hospital do Guará, o governo desistiu da medida, qua havia sido tomada há

uma semana. Foi anunciada também a refor-ma da unidade a partir de janeiro.

Abraço ao hospital nesta quarta-feira mar-cou a mobilização dos moradores (Página 7).

Destino do Parque em debate

Outra luta dos moradores é pela regularização do Parque Ezechias Heringer, o Parque do Guará. Audiência pública nesta sexta-feira, 4 de dezembro, vai debater

o projeto que retira a àrea próxima ao ParkShopping para ser vendida e a proposta da nova poligonal que aumenta a área de preservação (Página 3).

Licença de Funcionamento mais fácil

Regularização do Bernardo Sayão mais próxima

Novo sistema para emissão das licenças de funcionamento pela Internet garante a emissão do documento em até 10 dias. Não é preciso nem mais procurar a

Administração Regional para realizar a Consulta Prévia (Página 5).

Administrador quer fechar lixão da QE 36

Página 8

Página 6

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4 A 10 DE DEZEMBRO DE 2015 JORNAL DO GUARÁ2

ISSN 2357-8823Editor: Alcir Alves de Souza (DRT 767/80)Reportagem: Rafael Souza (DRT 10260/13)

Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114 71065-315 • Guará • DF

O Jornal do Guará (tiragem comprovada de 8 mil exemplares) é distribuído gratuitamente por todas as bancas de jornais do Guará; em todos os estabelecimentos comerciais, clubes de serviço, associações, entidades; nas agências bancárias, na Administração Regional; nos consultórios médicos e odontológicos e portarias dos edifícios comerciais do Guará. E, ainda, através de mala direta a líderes comunitários, empresários, autoridades que moram no Guará ou que interessam à cidade; empresas do SIA, Sof Sul e ParkShopping; GDF, Câmara Legislativa, bancada do DF no Congresso Nacional e agências de publicidade.

Circulação

OPINIÃO

[email protected]

JORNAL DO GUARÁ

ALCIR DE SOUZA

jornaldoguara.com /jornaldoguara61 33814181 61 96154181

&Poucas Boas

[email protected]

Morreu CearáA cidade perde um de seus personagens mais folclóricos, o

vigia de carros Ceará, conhecido pelos bordões “Lindo (a)!” e “É só felicidade!”. José Darci de Lima morreu aos 80 anos, depois de trabalhar durante mais de 20 anos nos estacionamentos do Cartório da QI 11 e na QE 7, ao lado do Banco do Brasil.

Ceará, que na verdade era piauiense, veio para Brasília em março de 1960 para trabalhar como operador de máquina de escavação. Depois trabalhou na Empresa Brasileira de Engenharia (EBE) e na Confederal. Foi também funcionário da Fundação Educacional (Secretaria de Educação).

Lucimir para diretorExonerado na semana passada por conta da reforma da

estrutura da Secretaria de Sáude, o ex-diretor do Hospital do Guará, Lucimir Maia, está sendo sugerido para dirigir a nova Regional de Saúde, que vai incluir Guará, Vicente Pires, Estrutural, Candangolândia e Núcleo Bandeirante.

A indicação é apadrinhada pela deputada distrital Jaqueline Roriz (PSD), com o apoio das lideranças comunitárias do Guará. Dr. Lucimir foi bem avaliado pela comunidade enquanto esteve no cargo.

Área do parqueDiferente do que algumas lideranças estão dizendo,

não é a área destinada à construção do novo Hospital do Guará, ao lado do Posto de Saúde 2 e da QE 17, que está sendo oferecida pelo governo ao hospital Sírio Libanês.

A do Sírio é ao lado da Leroy Merlin, abaixo da linha do metrô e da estação ParkShopping.

Simone não!Não dá mais para suportar Simone cantando “É

Natal!”. É dose!

Lixo de madrugadaEstá havendo um descontentamento geral em relação

ao horário do recolhimento do lixo no Guará. Moradores reclamam que a coleta está sendo feita entre 2h e 6h da manhã. O ronco do motor dos caminhões e o bater de latas está provocando insônia por toda a cidade.

FlanelinhasO Conselho Comunitário de Segurança do Guará

(Conseg) está sugerindo às polícias Civil e Militar e Administração Regional o recastramento de todos os flanelinhas que atuam nos estacionamentos da cidade, que voltariam a trabalhar com colete de identificação.

Como o cadastramento não é feito há vários anos, existe risco de criminosos, principalmente ladrões, vigiando carros sem que os motoristas saibam.

Jantar de boas vindasA Associação Comercial do Guará promove, por

adesão, jantar de boas vindas ao novo administrador regional André Brandão, na próxima quarta-feira, 9 de dezembro, na sede do Rotary Club do Guará, na QE 38, às 20h. Com as presenças também do secretário de Desenvolvimento Econômico Arthur Bernardes e do deputado distrital Rodrigo Delmasso.

Além de conhecer o novo administrador, os empresários vão ter a oportunidade de discutir com ele, o secretário e o deputado as demandas do setor produtivo da cidade.

DesperdícioVenho alertando aqui desde o ano passado sobre os

riscos à saúde dos usuários dos equipamentos de ginástica, os chamados Pec´s , que o Governo Agnelo espalhou por todos os cantos do DF, - sabe-se lá porquê, embora imagina-se.

Fabricados com material de baixa qualidade, os equipamentos estão se enferrujando e se quebrando rapidamente, principalmente porque não há manutenção por falta de estrutura dos órgãos do governo para esse fim.

A mesma coisa vai acontecer com os campos de grama sintética, espalhados por toda a cidade. Sem manutenção, o piso vai perdendo sua base e com o tempo vai ficando só o cimento.

Carlinhos na CodhabPra quem não leu a coluna passada, o ex-

administrador do Guará, Carlinhos Nogueira, é o novo diretor diretor Administrativo da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab).

Alírio em que partido?Especula-se sobre o destino do suplente de

deputado federal Alírio Neto. Fala-se no meio político que ele recebeu convites do PMDB e do PSDB. Mas, ainda não decidiu.

Izalci em IsraelO deputado federal guaraense Izalci Lucas,

presidente regional do PSDB, esteve esta semana num seminário em Jerusalém (Israel), junto com quatro outros deputados federais. Depois de discursar no parlamento israelense e ser recebido pelo primeiro Benjamim Netanyahu, Izalci visitou a faixa de Gaza, que talvez seja menos conflituosa do que a Câmara dos Deputados.

Posse concorridaA posse do novo administrador regional André

Brandão não foi sucesso apenas de público – cerca de 250 pessoas. Foi também de qualidade. Lá estava a maioria das lideranças comunitárias da cidade, além de gente de destaque do governo e do legislativo.

André mostrou que tem boa influência no meio político.

PresenteUma qualidade do novo administrador já

pode ser observada. Faz questão de atender a todos os convites, quando a agenda permite, e prefere conferir os problemas e soluções in locu. A qualquer hora, sem a frescura característica das “autoridades”.

Quando está na Administração, não precisa de agenda para ser recebido por ele. Basta que esteja desocupado.

E o pórtico?Uma das preocupações de André é trocar

aquele pórtico nas duas entradas cidade, aqueles polêmicos que foram montados sem o acento no “Guará”. Um das sugestões estudadas por ele é um escultura do artista plástico guaraense Zaqueu, que utiliza ferro como matéria prima. A ideia é construir um lobo com o nome da cidade no meio.

Outra é construir um pórtico com o nome “Guará” vazado em contrato, para não deixar espaço para os pichadores. Sem o “Bem vindo ao...”, que é brega.

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4 A 10 DE DEZEMBRO DE 2015JORNAL DO GUARÁ 3 MEIO AMBIENTE

PARQUE EZECHIAS HERINGER

A missão é difícil, mas as lideranças do Guará pre-tendem lutar contra a

retirada de uma área do Parque do Guaráque o governo preten-de vender para fazer caixa. Este será o principal tema da audiên-cia pública desta sexta-feira, 4 de dezembro, às 19h, na Adminis-tração do Guará, para discutir a situação do parque. Represen-tantes do governo e da sociedade vão debater o projeto que está sendo analisado pela Comissão de Desenvolvimento Econômi-co, Sustentável, Ciência, Tecno-logia, Meio Ambiente e Turismo (CDESCTMAT) da Câmara Le-gislativa, que, se aprovado, será votado em plenário pelos depu-tados distritais.

O projeto também altera a poligonal do Parque Ezechias Heringer, o Parque do Guará, dos atuais 306,44 hectares para 345 hectares, ao incorporar o terreno entre o Posto de Saúde nº 2 e a cozinha industrial do Sesi. A proposta de aumentar a área do parque seria uma forma de reduzir a resistência dos mo-

radores contrários à retirada da parte que o governo pretende vender.

Com poucas chances de re-verter o desmembramento da Área 28A, as lideranças comuni-

tárias da cidade querem garantir pelo menos uma compensação financeira para ser aplicada no próprio parque. Essa compensa-ção está também prevista numa emenda que será apresentada

pelo deputado Rodrigo Delmas-so ao projeto. “De acordo com a lei ambiental, essa compensação está 2% e 3% do valor da venda, dependendo do dano ambiental provocado. O que quero garantir é que este recurso seja aplicada no Parque Ezechias Heringer, porque a lei fala em aplicação

na Área de Proteção Ambiental (APA) em que a área prejudica-da está inserida. Ou seja, não ne-cessariamente no Guará, mas em Águas Claras por exemplo, que também está na Apa da região conhecida como Cabeça de Via-do”, explica o deputado.

MobilizaçãoA compensação seria a últi-

ma alternativa, de acordo com Delmasso. “O que vamos lutar é para a manutenção da Área 28A no parque. Por isso, precisamos da mobilização da comunida-de”, pede. Essa mobilização está sendo marcada nas redes sociais, através das páginas mantidas pe-las lideranças comunitárias do Guará no WatsApp e do Face-book.

A preocupação das lideranças é sobrepor à mobilização e ao lo-bby dos chacareiros, que sempre comparecem em maior número e de forma mais organizada às reuniões e audiências sobre o parque, para sensibilizar os mem-bros do governo e os deputados distritais.

Audiência Pública, nesta sexta, dia 4, no GuaráEncontro vai debater retirada de área e dos chacareiros. É aberta à comunidade. Lideranças se mobilizam para defender o parque

Para diminuir a resistência das lideranças, governo propõe aumentar a poligonal do parque em troca da Área 28A

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4 A 10 DE DEZEMBRO DE 2015JORNAL DO GUARÁ 5

A via crucis para conseguir uma licença de funciona-mento pode ter chegado

ao fim. Ao menos para as empre-sas classificadas como de “baixo risco” pelo governo. Na sexta-fei-ra, 27 de dezembro, o governador Rodrigo Rollemberg publicou o decreto 36.924, que regulamenta a lei 5.547/2015, com o objetivo de simplificar a emissão das Li-cenças de Funcionamento e ex-tinguir a necessidade da Consulta Prévia nas administrações regio-nais. A partir de agora, a proposta é que os empresários possam fa-zer tudo pela Internet, através do portal Registro e Licenciamento de Empresas (LRE).

Todas as empresas abertas após a aprovação da lei publi-cada no dia 6 de outubro deste ano devem começar o processo de licenciamento pela Internet. As empresas abertas antes disso devem procurar a Administração Regional. A principal mudança é na consulta da Viabilidade de Localização. Cada lote tem uma destinação específica: em alguns lugares do Guará podem existir apenas residências, em outros, apenas comércios, e há áreas mis-tas. Ainda assim, determinados tipos de empresas, como indús-trias, restaurantes, oficinas e serra-lherias não podem funcionar em áreas residenciais. A destinação de cada lote é determinada pelo Plano Diretor Local do Guará e, quando for aprovado, pelo Plano Diretor de Ordenamento Terri-torial. A digitalização do sistema vai agilizar a consulta, que deve ser concluída em apenas 5 dias, e a Licença de Funcionamento emi-tida em 10 dias.

O Distrito Federal é a primei-ra unidade da Federação a adotar o sistema, anunciado em agosto pela presidente Dilma Roussef ao lado do governador Rodrigo Rol-lemberg. Segundo o governo, as regras atuais exigem cerca de 30 carimbos e laudos diferentes para a abertura de negócios simples como padarias, salões de beleza e lojas de roupas. Com o RLE, o próprio empresário vai declarar os dados da empresa, solicitar as vistorias, cadastrar a documenta-ção e imprimir a Licença de Fun-cionamento, sem a necessidade de ir à Administração Regional. Mas,

a nova regra só vale para algumas empresas. Escolas privadas, em-presas no Pró-DF, agropecuárias, sociedades anônimas e restauran-tes que estoquem mais de 39kg de gás continuam precisando procurar o setor de licenciamento da Administração e seguir o rito antigo.

Lotes irregularesA nova lei permite a liberação

da Licença de Funcionamento em locais sem Habite-se ou sem regu-larização. Na prática, as empresas em lotes irregulares poderão fun-cionar legalmente, o que não sig-nifica o reconhecimento da posse ou da possibilidade de regulariza-ção da área. Agora, as licenças de funcionamento em áreas regulari-zadas valem por cinco anos e em áreas não regularizadas por um ano. O problema é que, como es-tes lotes não contam nem no PDL nem no PDOT, não há como de-terminar quais são as atividades permitidas nos lotes irregulares. O administrador do Guará, André Brandão, encaminhou à Secreta-ria de Gestão de Território e Ha-bitação uma consulta para saber como agir nestes casos. “Ainda há aspectos do decreto que não es-tão claros, principalmente sobre as áreas não regularizadas, mas o objetivo do Governo do Brasília é desburocratizar e facilitar a vida do empresário” esclarece o admi-nistrador.

Acesso VirtualApós cadastrar-se no portal

da RLE, o empresário precisa preencher os dados da empresa e os formulários apresentados na tela. Não é mais preciso pe-regrinar por dezenas de prédios públicos, porque todo o proces-so deve ser feito vitualmente e os dados são enviados a cada órgão responsável pela análise. A Ad-minsitração Regional verifica a viabilidade do local escolhida para a instalação da empresa, o Corpo de Bombeiros agenda a vistoria se for necessária, assim como a Vigilância Sanitária e ou-tros órgãos. "É um sistema muito

facilitado, que desburocratiza o processo. O empresário vai até o final, sem necessidade de ir para lá e pra cá, fazer isso e aquilo em cada órgão. Se ele tiver certifica-do digital, faz tudo pela internet. Se não, imprime, assina e leva o requerimento à Junta Comercial. Vai estar tudo integrado", diz o secretário de Competitivade e Gestão da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, Carlos Leony da Cunha.

Voto de confiançaNo formulário virtual, o em-

presário terá a missão de classi-

ficar o próprio comércio entre “baixo”, “médio” e “alto risco”, de acordo com o uso de instrumen-tos como caldeiras ou fornos à lenha, produtos químicos noci-vos, aparelhos de solda ou outros itens com "potencial de lesivi-dade" a trabalhadores, clientes, meio ambiente e ao próprio em-preendimento.

Se o estabelecimento tiver risco baixo ou médio pelos crité-rios a serem definidos pelo GDF, a licença sai em até cinco dias. A vistoria que era prévia passa a ser feita depois do registro. Se a fiscalização identificar alguma mentira nos formulários, a licen-ça é cassada e o empresário é pro-cessado por falsidade ideológica.

AtrasoA aprovação da lei aconteceu

no dia 6 de outubro e a regula-mentação só no dia 27 de no-vembro. Durante todo este perío-do, nenhuma empresa conseguiu tirar a Licença de Funcionamen-to do Guará, ou sequer realizar a consulta prévia. Essa lacuna foi ocasionada por um erro de co-municação e planejamento do governo, já que o decreto publi-cado na última sexta só vale para empresas abertas depois da pu-blicação da lei. Portanto, a Admi-nistração Regional do Guará não tinha motivos para suspender a emissão dos documentos.

ECONOMIA

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EQ 31/33 Edifício Consei - Loja 06 Guará ll, Brasília - DF

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OFERTASdrogatatidrogatati

Licença de Funcionamento onlineEmpresário não precisa mais procurar a Administração do Guará para conseguir o documento. Governo promete licenças em até 10 dias, mesmo para lotes irregulares

Portal do RLE tem todas as instruções para conseguir a Licença de Funcionamento. A novidade só vale para empresas

abertas depois do dia 6 de outubro deste ano

MENOS BUROCRACIA

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4 A 10 DE DEZEMBRO DE 2015 JORNAL DO GUARÁ6 CIDADE

Diretrizes urbanísticas do Bernardo Sayão estão aprovadas Próxima etapa do processo de regularização do setor habitacional é envio do projeto ao Conplan, o que só depende de liberação da licença ambiental

Cerca de 8 mil pessoas es-tão mais perto da regu-larização de lotes com

a aprovação das diretrizes urba-nísticas do Setor Habitacional Bernardo Sayão, na região admi-nistrativa do Guará. A Portaria nº 61, com a decisão da Secretaria de Gestão do Território e Habitação, foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal dessa sexta-feira (27).

As diretrizes urbanísticas de-finem, por exemplo, o quanto da área será destinado para equipa-mentos públicos, como hospitais e escolas, e para imóveis residen-ciais e comerciais, além dos tipos de atividade econômica permiti-dos. "[As diretrizes] orientam o projeto de regularização, por isso essa aprovação é importante", diz o secretário de Gestão do Terri-tório e Habitação, Thiago de An-drade.

O processo, no entanto, não está no início. As diretrizes já são utilizadas na elaboração do projeto de regularização da área, que está na fase final. "Aguarda-mos apenas a licença ambiental, concedida pelo Instituto Brasília

Ambiental (Ibram), para encami-nharmos o documento ao Conse-lho de Planejamento Territorial e Urbano (Conplan)", diz o diretor--técnico da Agência de Desenvol-vimento do Distrito Federal (Ter-racap), Julio César Reis.

ObrasSe aprovado pelo Conplan, o

projeto irá para registro em cartó-rio. Depois dessa etapa, começa-rão as obras de infraestrutura no setor. O governo tem financiados R$ 66 milhões, provenientes da Caixa Econômica Federal, para pavimentação e drenagem.

ArniqueiraO Setor Habitacional Arni-

queira deve ser o próximo a ter as diretrizes urbanísticas aprovadas pela pasta de Gestão do Território e Habitação. A área estava sendo analisada com o Bernardo Sayão, mas, devido a peculiaridades, o governo decidiu separar os pro-cessos.

Neste ano, foram aprovados pelo Conplan 13 projetos urba-nísticos de parcelamentos, como os Trechos 1 e 3 de Vicente Pires.

Bernardo Sayão será o primeiro condomínio do Guará a ser regularizado

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4 A 10 DE DEZEMBRO DE 2015JORNAL DO GUARÁ 7 HOSPITAL DO GUARÁ

Valeu a pressão popular

Governo desiste de fechar pediatria e ainda reforma do Hospital do Guará. Moradores e usuários fizeram grande abraço

Até então acomodada, a comunidade guaraense resolveu acordar e lutar

pelas causas da cidade, principal-mente as que interferem direta-mente na sua qualidade de vida. A primeira grande demonstração dessa mobilização foi a perma-nência da pediatria no Hospital Regional do Guará, depois de anunciada a sua transferência para o Hospital Materno Infantil (Hmib), na 606 Sul. Após uma sé-rie de protestos nas redes sociais da cidade e do apoio do Conselho Comunitário de Saúde do Distrito Federal e de deputados distritais, usuários e moradores consegui-ram que a Secretaria de Saúde can-celasse a remoção dos pediatras e mantivesse o serviço no Guará e, ainda por cima anunciasse o início da reforma do hospital.

O governo pretendia concen-trar a pediatria em apenas um ponto nas microrregiões de saú-de, alegando falta de profissionais para atender à demanda. Não era, entretanto, o caso do Guará, que tem quadro suficiente de profis-sionais e oferece um serviço con-siderado modelo para toda a rede pública de saúde do DF. A trans-ferência já havia sido comunicada aos pediatras na semana passada, mas após a reação dos moradores foi suspensa pela Secretaria de Saúde.

A preocupação dos morado-

res é que cerca de 100 crianças deixariam de ser atendidas dia-riamente, a maioria da Cidade da Estrutural.

Pressão dos moradoresAcionado pelos moradores, o

Conselho Comunitário de Saúde do Distrito Federal, formado por representantes dos usuários, pro-moveu uma reunião no próprio hospital na sexta-feira passada, com a presença da secretária ad-junta de Saúde, Elcilene Ancelmo Berg, que anunciou a permanên-cia da pediatria e a reforma do hospital, prevista para ser iniciada em janeiro de 2016.

Ficou acordado na reunião que será formada uma comissão, com quatro representantes do Conselho de Saúde do Guará e

outros quatro do Conselho de Saúde do DF, que passará a acom-panhar a reforma do hospital e a transferência temporária de aten-dimentos para os postos de saúde da cidade nesse período. A secre-tária adjunta explicou que a refor-ma é uma exigência da Vigilância Sanitária por causa das condições precárias das partes elétrica e hi-dráulica do hospital, que estão colocando em risco os pacientes e servidores.

A permanência da pediatria e a reforma foram comemoradas com um grande abraço ao hospi-tal, nesta quarta-feira, por cerca de 150 pessoas. Portando cartazes e faixas, os moradores afirmavam que não aceitariam o fechamento da pediatria e exigiam melhorias do atendimento no Guará.

Cerca de 150 pessoas participaram do abraço ao hospital

Pediatria continua

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4 A 10 DE DEZEMBRO DE 2015 JORNAL DO GUARÁ8

Na última terça-feira, 2 de dezem-bro, o administrador do Guará André Brandão convidou diver-

sos órgãos do governo para discutir uma questão delicada e importante para a ci-dade: as áreas de transbordo. Decidido a acabar com os depósitos de lixo que tanto incomodam os moradores do Guará, reu-niu o Centro de Referência em Assistência Social (Cras), o Serviço de Limpeza Urba-na (SLU), a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. O primeiro objetivo é limpar e fechar a área de transbordo ao lado do Batalhão da Polícia Militar, em frente à QE 36. “Além de ser uma demanda antiga dos moradores e um caso de saúde pública, a área oferece risco às aeronaves da Polícia Militar por conta da fumaça das constantes queimadas promovidas pelos recicladores e pelas aves que circundam o lixão”, expli-ca o administrador. O plano do governo é que o local seja substituído por um Ponto de Entrega Voluntária, com contêineres, organizado pelo SLU.

A tarefa não é fácil, principalmente por conta dos carroceiros. No local existe um curral público, com baias e barracos onde vivem os carroceiros e os animais. O Guará é uma das poucas cidades do Distrito Fe-deral sem área rural que tolera a atividade. Carroças são vistas frequentemente nas principais vias da cidade, circulando sem serem incomodadas pela polícia ou pelos órgãos de fiscalização, ainda que seja ilegal trafegar com veículos de tração animal em vias de grande fluxo de carros.

O problema não é novo e a solução já foi discutida em mais de uma ocasião. Sé-ries de reportagens do Jornal do Guará, desde os anos 80, mostram os malefícios das carroças à saúde pública, ao trânsito e à segurança dos cidadãos da cidade. Uma das estratégias do novo administrador é justamente atacar este ponto. “Sinalização nas vias e a cooperação dos órgãos de segu-rança, além do trabalho de assistência so-cial do governo a estes trabalhadores, para que não fiquem desemparados. É isto que precisamos fazer antes de fecharmos a área de transbordo, para que a solução seja defi-nitiva”, explica o administrador.

TrânsitoO problema das carroças poderia ser

resolvido com a aplicação da lei de trân-sito. Para circular pelas ruas do Distrito Federal, as carroças devem ter tamanho padronizado, equipamentos retrorrefleti-vos e placa. Mas, é proibido o tráfego de carroças nas vias principais das cidades, segundo instrução nº 171 de 02 de agosto de 2007 do Detran/DF. Ou seja, elas não poderiam circular na Avenida Contorno do Guará II, e sem passar por este cami-nho, seria impossível acessar as áreas de depósito de entulho e o curral. Segundo a legislação, os veículos de tração animal devem circular exclusivamente em vias rurais, onde há demanda para este tipo de transporte e não no meio urbano. Entre-tanto, a situação real é bem diferente. O

que é visto nas ruas são carroças superlo-tadas de entulho, lixo, sem placas, sem ilu-minação e sem freios. No Guará, elas cir-culam livremente e os condutores desses veículos acabam atrapalhando o trânsito e correm constante perigo de vida, condu-zindo os animais em meio a carros, ônibus e caminhões.

Pontos de Entrega VoluntáriaO governo acena com uma medida que

pode amenizar o problema do lixo se for aplicada corretamente: os Pontos de En-trega Voluntária. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) deve implantar três PEVs nos próximos meses, um na QE 38, um ao lado do 4ºBPM e um ao lado do Salão de Múltiplas Funções. Os Pontos de En-trega Voluntária são áreas onde a popula-

ção poderá depositar resíduos volumosos (móveis, galhadas e podas), recicláveis (papel, plástico, vidro e metal) e mate-riais da construção civil provenientes de pequenas reformas. O projeto já recebeu outros nomes em gestões passadas, como Ecoponto, mas nunca chegou a ser aplica-do no Guará.

O fato é que medidas para redução do lixo e entulho nestes locais passam pela extinção da origem, ou seja, da proibição das carroças e da fiscalização dos morado-res que depositam irregularmente mate-rial nestes locais.

O governo gasta tempo e recursos lim-pando semalmente uma área onde existe um lixão e deveria existir a mata que pro-tege os limites do Parque Ecológico do Guará.

CIDADE

FIM DOS LIXÕES DO GUARÁO administrador André Brandão pretende extinguir as áreas de acúmulo de lixo e entulho na cidade, começando pelo lixão ao lado do 4o BPM. Carroceiros são principal alvo da Administração

Os carroceiros são os principais responsáveis pelo acúmulo de lixo em volta da cidade

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4 A 10 DE DEZEMBRO DE 2015JORNAL DO GUARÁ 9 DIREITO DO CONSUMIDOR

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A previsão de técnicos do Conselho Administrativo de Defesa Econô-mica (Cade), da Polícia Federal e

do Grupo de Atuação de Combate ao Cri-me Organizado do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) de que os preços dos combustíveis teriam queda de cerca de 20% após a operação que desarticulou o cartel do segmento no DF não está se confirmando. Pelo menos no Guará. Duas semanas após a prisão dos empresários considerados líderes do cartel, entre eles Antonio Mathias, da Rede Cas-col, dona de três dos cinco postos na cida-de, os preços continuam rigorosamente os mesmos praticados antes da operação. E entre os mais caros do Distrito Federal.

De acordo com os órgãos envolvidos na operação, o controle de preços represen-tava cerca de R$ 1 bilhão de prejuízos por ano aos consumidores. Somente o grupo Cascol, o maior do DF, apurava um lucro líquido de 800 mil por mês com o esque-ma. Mas, nem a prisão dos empresários por uma semana – foram soltos e vão responder em liberdade – foi suficiente para rebaixar

os preços na cidade e, ao que parece, em todo o Distrito Federal.

O cartel tem facilidade de controlar os preços no Guará porque são apenas cinco postos – três da Cascol, um da Disbrave e outro da rede São Roque. O cartel na cida-de vinha sendo denunciado pelo Jornal do Guará desde 2011, mas sem providências dos órgãos fiscalizadores.

Postos em hipermercados e shoppings

Após a operação, o governo resolveu in-vestir no projeto que permite a instalação de postos de combustíveis em terrenos de hipermercados e shoppings, como forma de ampliar a concorrência e minar o poder do cartel. Além de apoiar a reapresentação do projeto do deputado Chico Vigilante (PT), recusado por duas vezes pelo plená-rio da Câmara Legislativa, o governo vai apresentar nos próximos dias um projeto de lei, que está em fase de conclusão na Se-cretaria de Gestão do território (Segeth), que regulamenta a cobrança da Outorga Onerosa de Alteração de Uso (Onalt) e a

Outorga Onerosa do Direito de Construir (Odir), necessária para alterar a destinação desses terrenos e permitir instalação de postos. Para poder revender combustível, os hipermercados e shoppings terão que pagar pela valorização imobiliária do ter-reno decorrente da mudança de regras de ocupação.

Para o secretário de Gestão do Territó-rio, Thiago de Andrade, “essa proibição não faz nenhum sentido e foi fruto de lobby dos empresários”. Já o superintendente da Associação dos Supermercados de Brasí-lia (Asbras), Marcelo Marinho, pede agi-lidade na aprovação do projeto e redução da burocracia na liberação dos postos em supermercados e shoppings. “Não adianta somente aprovar o projeto e depois dificul-tar a instalação dos postos. Tá na hora de se resolver isso logo”.

Forte lobbyA reapresentação do projeto de Chico

Vigilante não deve sofrer novamente resis-tência dos deputados distritais diante da re-percussão da operação sobre o cartel, como

aconteceu nas duas vezes em que o proje-to foi apresentado na Câmara Legislativa. Mesmo com a informação de que a maioria dos deputados eleitos foi beneficiada com doações de campanha, principalmente em forma de combustível. De acordo com Tri-bunal Regional Eleitoral, o segmento infor-mou ter contribuído com R$ 850 mil para a campanha de 2014. Com o escândalo, Chi-co Vigilante e o governo não acreditam que algum deputado tenha a coragem de votar contra o projeto, que deve ser aprovado ainda em dezembro.

Cartel continua no GuaráMesmo depois da prisão de empresários, preços dos combustíveis continuam iguais na cidade. Três dos cinco postos são da mesma rede

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Quem é mãe sabe da importância da amamentação para todos

os bebês. O leite materno é o alimento mais completo para os

pequenos, ajuda a reduzir a mortalidade infantil e é fundamental

para o desenvolvimento nos primeiros meses. Cada litro doado

pode salvar a vida de até 10 recém-nascidos. Doe leite materno

e ajude o futuro de muitas crianças a acontecer.

Doe leite materno. Doe o melhor devocê e faça a vida acontecer.

ELA QUER SER MÉDICAQUANDO CRESCER. MAS,ANTES DISSO, ELA SÓQUER CRESCER.

Siga as instruções de coleta, armazenamento e entrega:– É importante tirar o leite em um lugar limpo e tranquilo da casa;– Use um pote de vidro com tampa plástica;– Ferva o pote por 15 minutos e deixe secar sobre um pano limpo;– Use uma touca ou um lenço na cabeça;– Coloque uma máscara ou amarre uma fralda sobre o nariz e a boca;– Lave as mãos e os braços até o cotovelo com bastante água e sabão;– Lave as mamas apenas com água;– Seque as mamas e as mãos com pano limpo;– Massageie as mamas com a ponta dos dedos, fazendo movimentos circulares e inicie a coleta no pote;– Guarde no congelador. Encha até faltar 2 dedos para completar e comece a encher outro pote de vidro;– Identifi que com o seu nome e a data que você retirou pela primeira vez o leite;– O leite para doação pode fi car até 10 dias no congelador ou no freezer. Ligue para o 160 e escolha a Opção 4;– O corpo de bombeiros buscará a doação em sua casa.

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4 A 10 DE DEZEMBRO DE 2015JORNAL DO GUARÁ 11 POLÍTICA

CRISE ECONÔMICA

O deputado federal tucano Izalci encaminhou carta contendo as demandas

do setor produtivo do Distrito Fe-deral ao governador Rodrigo Rol-lemberg. O documento contém as principais reivindicações dos em-presários de diversos segmentos, que acumulam perdas com a crise econômica e fiscal pela qual passa a capital federal.

Os negócios em setores como o atacadista, a construção civil, o comércio e a indústria vão mal. Em alguns casos, as razões vão além das dificuldades evidencia-das pelo governo este ano. O raio--x do setor produtivo foi traçado após reunião com as principais entidades empresariais do DF na Câmara dos Deputados, na última semana, proposta pelo deputado. Após o debate, que contou com representantes da Fibra, Sindus-con, Sindiatacadista, Fecomércio,

ACDF e Sebrae, entre outros, foi elaborado documento final envia-do ao governador.

Entre as demandas apontadas pelo deputado está a redução da burocracia, tanto para a abertu-ra de novos empreendimentos, quanto para a manutenção e ex-pansão dos já existentes. Outro ponto sensível para diversos se-tores é a guerra fiscal, que tem levado empresas a trocarem o DF por Goiás e Minas Gerais. “Esse movimento traz graves conse-quências para toda a economia local, com queda na arrecadação de impostos e diminuição na ofer-ta de empregos no setor privado”, apontou Izalci.

Guerra FiscalDe acordo com Sindicato do

Comércio Atacadista do DF (Sin-diatacadista), entre 2008 e 2015, cerca de 500 empresas saíram do

DF por causa do fim dos incenti-vos fiscais ao setor. O impacto foi sentido na arrecadação de ICMS, com a redução anual de pelo me-nos R$500 milhões. As perdas também geram impactos expres-sivos na construção civil. As em-presas do DF devem fechar 2015 com uma redução acumulada de até 80 mil vagas.

Os empresários pedem ao go-verno segurança jurídica nas re-lações entre a iniciativa privada e o setor público, além de esforços para manter e criar postos de tra-balho, por meio da capacitação de mão-de-obra. Izalci aponta, também, que a qualificação de profissionais para trabalhar em empresas que lidam com alta tecnologia pode atrair indústrias não-poluentes para o DF e En-torno.

As ações propostas envolvem, ainda, a criação de canal efetivo

e permanente de discussão entre o GDF e o setor produtivo local. “Mostramos ao governo que as medidas para tirar o DF da cri-se envolvem muito mais do que o simples aumento aleatório de

tributos. Com esse rol de suges-tões, esperamos contribuir para a redução dos efeitos dessa crise: o desemprego e a queda no poder aquisitivo das famílias”, resume o parlamentar.

Setor produtivo do DF aponta saídas para a criseDeputado federal Izalci envia carta ao governador Rodrigo Rollemberg com demandas dos empresários

Deputado guaraense está preocupado com a situação econômica da capital e se oferece para intermediar soluções

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4 A 10 DE DEZEMBRO DE 2015JORNAL DO GUARÁ 13

LUCIANO LIMAÉ PaPo Firme!

EDUCAÇÃO

Pedal Solidário

No próximo dia 14 de dezembro, com concentração a partir das 19h30 no estacionamento da Academia Água Vida (QE 40/Guará 2), acontece o Pedal Solidário "Nós Que Amamos o Guará". O evento vai reunir, pela primeira vez, os principais pedais noturnos do Guará com o objetivo de fazer o bem. E todos podem participar! O pedal vai acontecer com o apoio da Polícia Militar, Detran e Administração Regional do

Guará.O Pedal Solidário realizado

pelo Pedala Guará, Chicos Bike, Capitão Bike, RP Bikes, Ciclovia Bikes, Giro Bike, Calangos do Pedal, ABBX, Administração Regional do Guará, Rádio Guará FM, Rádio Federal Web e Academia Água Vida vai atender três entidades que cuidam de crianças carentes. São elas: Creche Comunitária da QE 38 (Guará), Comunidade Católica Azinheiras da Justiça (Valparaíso) e Creche Alecrim (Estrutural).

Todos podem contribuir,

participando ou não do nosso Pedal Solidário. Você pode se antecipar doando UM BRINQUEDO (novo ou em bom estado) até o dia 14 de dezembro. Participe e ajude a fazer uma criança muito mais feliz! As doações poderão ser entregues nos seguintes pontos: Capitão Bikes (QI 04 Bloco A Lote 10/16 Loja 16 - Guará I), Chicos Bike (QI 01 Bloco A Loja 22 - Guará I), RP Bikes (QE 44 Conjunto C casa 14 - Guará 2), Ciclovia Bikes (QE 34 Bloco B Loja 26 - Guará 2) e Academia Água Vida (QE 40 - Guará 2).

Escorpiões no GuaráOs escorpiões voltaram a aparecer em grande quantidade em todo

Guará e tradicionalmente nossa cidade sempre foi um foco dos aracnídeos. Eles podem ser encontrados próximos às residências, entulhos, embaixo de pedras, mato, tijolos, telhas, entre outros. É importante prestar atenção e manter sempre limpa essas áreas que podem atrair a atenção dos escorpiões. Os LIXÕES espalhados pelo Guará também estão dando sua grande parcela de contribuição.

Coleta de Lixo BarulhentaOs caminhões de coleta de lixo estão deixando as madrugadas mais

agitadas no Guará. É como se um trio elétrico parasse em frente às nossas residências. O sistema de coleta de lixo do Distrito Federal parece que não tem planejamento, comando e caminhões suficientes para atender toda a comunidade. O que está acontecendo é um completo desrespeito.

Rapidinhas* A comunidade do Guará abraçou literalmente o Hospital Regional do

Guará (HRGU) em ato realizado no último dia 2 de dezembro. Mesmo com a notícia de que o Governo do Distrito Federal não mais fechará a pediatria do HRGU, a população fez questão de marcar presença. Foi um show de cidadania.

* A população também promete superlotar o auditório da Administração do Guará nesta sexta-feira (4), às 19h, para acompanhar de perto o debate sobre a definição da poligonal do Parque Ecológico Ezechias Heringer.

* O cidadão Leônidas Zazelis, professor de inglês no CIL Guará, abriu um grupo no Facebook chamado " Aprenda Inglês de Graça Aqui!!" com o objetivo de ensinar a língua estrangeira para todos aqueles têm interesse em aprender. E é tudo de graça!

* Com o surto de Microcefalia assustando todo o Brasil, fica mais claro que a população precisa entrar definitivamente na luta contra o Mosquito da Dengue.

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4 A 10 DE DEZEMBRO DE 2015JORNAL DO GUARÁ 15

JOSÉ GURGEL

umas e outras

CULTURA

w

ROTA 156 - GUARÁ NA RUA

29 de novembro de 2015 6h às 18h

Fechamento da Avenida Central do Guará II ao tráfego de veículos entre o

Ed. Consei e a 4a DP

Entrada livre

Serviço

Na sexta-feira, 11 de dezembro, Vinícius Borba lança seu livro Poesias Fora de Or-dem no Sarau de mesmo nome na Bar-

bearia Cultural no Polo de Moda. O Sarau terá também a participação de músicos

de diferentes estilos e artistas plásticos da região, prestigiando a cena das periferias do DF. O even-to acontece a partir das 19n, com entrada franca e

classificação 14 anos..Vinicius Borba é poeta, jornalista e agitador

cultural da de São Sebastião. É integrante e produ-tor do coletivo Radicais Livres S/A e realizou ao longo dos últimos 12 anos mais de 300 saraus pelo grupo. Apresenta seu primeiro livro, o Poesias Fora da Ordem, livro com poemas autorais e ilustrações de Carlione Ramos.

Sarau Fora de Ordem dia 11Vinícius Borba lança livro na Barbearia Cultural

A guaraense Jah Live lança novo trabalho com Evandro Mesquita

Depois de turnê pelo Nordeste e Sul do Brasil, a banda de reggae guaraense Jah Live volta a Brasília para lançar seu trabalho No Caminho do Bem, com participação do cantor Evandro Mes-quita. O show, dia 11 de dezembro, no Calaf, no Setor Bancário Sul, ainda con-ta com a participação de Mira Reggae e 3Ejah, e os djs do Voddo Sound. Os ingressos antecipados podem sem com-prados no próprio Calaf, na pizzaria Dom Bosco do Sudoeste, no bar Raízes da 408 Sul e no Digo’s Açaí na QI 31 do Guará II.

Júnior Mendes (foto) apresenta-se com Mirareggae e 3Ejah no Calaf

Caixinhas de NatalCom a chegada de dezembro, um bocado de coisas vem a reboque,

dentre tantas as famigeradas “Caixinhas de Natal” - é do lixeiro, do porteiro, do lava jato, dos vagabundos, do raio que o parta etc...uma verdadeira praga. Se comparada ao ato terrorista em Paris essa geringonça ganha de goleada, isso sem contar com as músicas melosas, que dizem que tudo é lindo e maravilhoso. Nós é que não damos valor. Dá uma vontade danada de virar homem bomba...

Isso sem falar da histeria coletiva nos templos de consumos: feiras, lojas de 1,99 (será que ainda existem?), shoppings e assemelhados.

Parece que esse ano a coisa não vai ser bem assim. Eu, particularmente, mandei fazer uns cartões de “Sinto Muito!” para distribuir quando for abordado. Já estou mais liso que muçum ensebado.

Você olha pra cara do pessoal e se depara com aquele ar de anjo que está passando férias na terra. Dá azia até na barriga da perna.

Até o Natal muita coisa pode acontecer (gosto de sonhar) e melhorar. Estou fazendo uma lista de parentes que gostam de fazer festa de Natal - reunir a família, que tenha uma bela casa, de preferência que tenha piscina com churrasqueira para tirar a ressaca no dia seguinte, que tenha grana pra gastar, pois até cerveja vagabunda está muito cara.

Happy Xmas!!!

E o calçadão?Quando penso no fim do mundo sempre vejo um sinal que a data

fatídica não está muito longe. Digo isso, pois dei de cara com o último “bastião” dos verdadeiros machos dentro de um salão de beleza ali na QI 07 fazendo a unha, numa alegria de fazer inveja a noiva em véspera de casamento, pedindo para a manicure usar uma “base bem clarinha”. Pensei em sair correndo do local porque, pelo jeito, o cabra ia longe. Juro que ouvi algo como “depilação”. Continuei com minhas andanças, pensando em outra coisa... Meu Deus, será que vamos ter que repetir todos aqueles pedidos feitos na Administração, para que seja enfim terminado o “Calçadão da Vergonha”? Não é outro não, é o mesmo famigerado que a cada topada ou passo em falso, temos que amaldiçoar até a quinta geração desses aprendizes de feiticeiros que por aqui passaram, deixando esse abacaxi ainda não descascado e nem digerido pelos moradores usuários do tal calçadão.

Essa vergonha já vem se arrastando há um longo tempo sem que nada ou qualquer providência tenha sido tomada, pois o dinheiro público utilizado para tal. Já deve ter sido pulverizado.

A Novacap, para se penitenciar daquela ciclovia feita nas coxas, bem que poderia tentar se redimir junto à população terminando essa m**** digo “obra”, que, de longe, sente-se o mau cheiro.

A rua é nossa!Causou surpresa por aqui nesse último final de semana o

anúncio nas redes sociais que o Guará Na Rua dificilmente será repetido pelo grupo Rota 156.

Não se sabe por que cargas d’água isso foi divulgado, mas a grande verdade é que o evento hoje pertence à população do Guará, que, em hipótese alguma abrirá mão dessa conquista. Nisso temos que agradecer aos que realmente se interessaram em tornar os nossos tediosos finais de semana, sempre no último domingo de cada mês, em uma verdadeira festa, onde todos, crianças, usadões, bombadões, músicos, ficantes e toda a fauna que envolve esse tipo de evento.

Agora cabe aos nossos governantes e nós não deixarmos que um lazer tão bom, onde fazer amigos se tornou o mote maior, seja interrompido, pois não se viu qualquer tipo de distúrbio que viesse a manchar a beleza desse verdadeiro congraçamento de nossa população.

A Administração do Guará e autoridades em geral não podem deixar que isso faça apenas parte das boas lembranças. Fechem as ruas, façam a sua parte, que o povo, o verdadeiro dono do espaço, com sua alegria e a grande vontade de aproveitar os espaços que lhes pertencem fará acontecer.

Todos na rua! Ela é nossa!

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