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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 9 – Nº 115 – Abril/2016
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Ajudar não é impor. É amparar, substancialmente, sem pruridos de personalismo, para que o beneficiado cresça, se ilumine e seja feliz por si
mesmo. (André Luiz, do livro "Agenda cristã", psicografado por Francisco C. Xavier).
EDITORIAL
159 ANOS DO LIVRO DOS ESPÍRITOS E O SURGIMENTO DA DOUTRINA ESPÍRITA
No dia 18 de Abril de 2016, O Livro dos Espíritos, o primeiro livro Espírita e a primeira obra de Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, cujo advento, ocorreu
no momento certo e no lugar certo.
Nesse dia, e com imensa satisfação e alegria nos
corações que os espíritas de todo o mundo comemoram essa
data, que evocamos neste momento para assinalarmos as
inúmeras contribuições que a Doutrina ensinada pelos
Espíritos trouxe à Humanidade
terrena, e através do princípio progressivo do ser, permitiu
cada vez mais a conscientização dos nossos
deveres como Cristãos e espíritos imortais.
A doutrina espírita vem
Ano 9 – nº 115 – Abril/2016 – “Fundado em outubro de 2006”
Responsável: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG / Brasil)
TWITTER: @jornalespirita
FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba
SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba
E-MAIL: [email protected] / CELULAR: (34) 99969-7191
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rapidamente alcançando a popularidade no Brasil e no mundo, pois sua base se assenta
na Religião, Ciência, e Filosofia. Cento e cinquenta e nove anos depois da Codificação, e consequentemente do
lançamento do Livro dos Espíritos, assim, vem eclodindo uma nova era na história do Espiritismo e do próprio Planeta, onde o Ser está interagindo com os corações voltados
para a pratica do bem, buscando dessa forma o tesouro da consciência tranquila e consolidando seu próprio testemunho.
Inobstante, o espírito de Emmanuel no livro A Caminho da Luz, tece alguns
apontamentos em torno do assunto: “não se olvidem, pois, as justas homenagens que se devem declinar aos grandes vultos espirituais, notadamente ao Codificador Allan
Kardec, recordando que, no curso dos milênios e por inúmeras vezes, compareceram ao palco da vida física, com autoridade para revelarem, por vezes com sacrifício da própria
vida, o pensamento do Senhor, agora configurado no Evangelho, lembrando que sem a compreensão de Jesus, no campo íntimo, a alma será sempre prisioneira de inferiores
preocupações”. Façamos a nossa parte, e com Jesus se vai ao longe.
Delanne Lavarini – Orador e Escritor Espírita / Site: http://delanne-lavarini.webnode.com/
EVENTOS ESPÍRITAS DE UBERABA
62ª EXPOSIÇÃO – FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA
O Departamento de Difusão Doutrinária da AME/Uberaba,
estará realizando a 62ª Exposição – Feira Do Livro Espírita, no período de 10 a 16 de abril.
A abertura da Feira será no dia 10 de abril (domingo) às 16h, no Centro Espírita Mercedes Chaves (Rua Segismundo Mendes nº
50 – Centro) O horário de funcionamento será das 8h30min às 18h30min.
VIVÊNCIA XAVIER NO GRUPO ESPÍRITA DA PRECE DE CHICO XAVIER
O Grupo Espírita da Prece de Chico Xavier (Av. João XXIII nº 1469 – Parque das Américas), todas as sextas-feiras, às 19h30min, dando continuidade ao “Encontro
Vivência Xavier”, conta com a seguinte programação, em abril: Dia 08/04: Cel. Maurílio Modesto Cunha
Dia 15/04: Marden Terezinha de Oliveira com o Tema: 50 Anos de “Cartas e Crônicas” – Irmão X
Dia 22/04: Aluizio Ferreira Elias com o Tema: 60 Anos de “Fonte Viva” – Emmanuel
Dia 29/04: Eurípedes José de Moura (de Uberlândia) com o Tema: “Médiuns e Tarefas”
XXXI SEMANA DO LIVRO ESPÍRITA O Departamento de Difusão Doutrinária da AME/Uberaba, estará realizando a
XXXI Semana do Livro Espírita, de 18 a 22 de abril próximo.
18/04 Segunda-feira
Grupo Espírita João Augusto Chaves (Rua Nagib Abdala nº
51)
19h Sylvia Regina Barsante
Santos
19/04
Terça-feira
Grupo Espírita A Caminho da Paz (Av. Olímpio Jacinto da
Silva nº 292)
19h Ramon Vinícius de Almeida
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20/04
Quarta-feira
Centro Espírita Francisco de
Assis (Rua Salvina Maria de Jesus nº 146)
19h15min Rita Veronezi
21/04 Quinta-feira
Grupo Espírita Osório Ferreira
de Oliveira (Av. Anchieta nº 90)
19h30min Daniel Gonçalves Moreira
22/04 Sexta-feira
Grupo Espírita de Assistência Ambulante (Rua Ana Alves
Amorim nº 31)
20h Guilherme Otávio de Sena
REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA
Palestra: POLÍTICA HUMANA E DIVINA Palestrante: Ricardo Perdigão (Grupo de Estudos Jurídico Espírita de
Uberaba – Uberaba-MG) Programação: Palestra, Apresentação Musical, Sorteio de Livros e
Confraternização. Data: 30 de abril de 2016 (sábado)
Horário: 19h30min
Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº 449 – Estados Unidos – Uberaba-MG)
Organização: UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba
EM DIA COM O ESPIRITISMO
EM ABRIL A TV MUNDO MAIOR INICIA SUA TRANSMISSÃO EM UBERABA
No mês em que Uberaba relembra o aniversário do médium Chico Xavier, o grande ícone do bem e um dos maiores divulgadores do Espiritismo, a TV Mundo Maior
iniciou sua transmissão no canal 11 e canal 31 a
partir do dia primeiro de abril na cidade mineira
onde Chico Xavier desenvolveu a maior parte
de sua missão mediúnica.
As transmissões por estes canais estão sendo
realizadas em caráter experimental pelo prazo
de 90 dias, durante os quais a emissora buscará
encontrar parcerias que viabilizem a continuidade das atividades na cidade em que Chico Xavier produziu a maior parte dos seus anos de trabalhador abnegado da cultura
de paz. Programação
Produzindo conteúdo esclarecedor e abrangente, voltado à divulgação do bem, a TV Mundo Maior conta com uma programação diversificada, com 24 horas de
transmissão, incluindo programas diários ao vivo. Possui uma programação em formatos de talkshows, dramaturgia, musical, jornalísticos, infantis e realiza um trabalho de
conscientização social, mostrando ao telespectador como e porque a Espiritualidade está
presente em todos os temas do cotidiano.
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Sobre a Emissora
Fundada em 2006, a TV Mundo Maior é uma emissora da Fundação Espírita André Luiz (FEAL) e nasceu com a proposta de levar a importante mensagem dos Espíritos
para todos, através da TV do terceiro milênio. A TV Mundo Maior atua na divulgação da obra social realizada pelas Casas André
Luiz, entidade que há mais de 60 anos presta atendimento gratuito à pessoas com deficiência física e mental, sem discriminação de raça, sexo, classe ou credo. A
Instituição trata, materialmente e espiritualmente, cerca de 2.000 pessoas por meio de
técnicas terapêuticas inéditas, desenvolvidas pela Instituição, que conseguem prolongar a qualidade e o tempo de vida dos assistidos.
Conheça mais sobre a TV Mundo Maior – www.tvmundomaior.com.br
NOVO SITE DO JORNAL ESPÍRITA DE UBERABA O JORNAL ESPÍRITA DE UBERABA fundado em
outubro de 2006 lançou o seu site em janeiro de 2013. E agora estamos com um novo e moderno site.
Convidamos você a nos visitar e seguir-nos no site: www.jornalespiritadeuberaba.com.br.
Vale a pena visitar, navegar, curtir e seguir.
FACEBOOK E TWITTER DO JORNAL ESPÍRITA DE UBERABA
O Jornal Espírita de Uberaba tinha dois perfis no facebook e agora temos uma
página. A página é “Jornal Espírita de Uberaba” no endereço:
https://www.facebook.com/jornalespiritauberaba/ onde todos os dias postamos mensagens espíritas edificantes, além de eventos
espíritas. Além disso, temos no ícone “ÁLBUNS” fotos de
todos os eventos da UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba, sendo: as “Reuniões Lítero Musical
Doutrinária”; as “Mostras de Arte Espírita de Uberaba”; os “Fóruns da Mediunidade em Uberaba”; e, os
“FEMEUs – Festivais de Música Espírita de Uberaba (nacional)”.
Postamos também diversos “vídeos espíritas” interessantíssimos.
Pedimos aos irmãos que nos acompanhem diariamente e também curtam nossa
página “Jornal Espírita de Uberaba” no endereço: https://www.facebook.com/jornalespiritauberaba/.
Além disso, temos o “Twitter do Jornal Espírita de Uberaba” no endereço: http://twitter.com/jornalespirita.
Esperamos que vocês nos sigam no Twitter. Vale a pena visitar, navegar, curtir e seguir.
BANCA DO LIVRO ESPÍRITA
A Banca do Livro Espírita está comprando e vendendo livros usados, além dos novos.
Aos sábados das 9h às 13h acontece na Banca do Livro Espírita, a biblotroca. As pessoas levam livros espíritas ou outros e
trocam, compram entre si.
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É uma atividade muito interessante.
A Banca do Livro Espírita fica na Praça Henrique Kruger nº 60 (Praça dos Correios) – telefone: 3316-6050.
BÍBLIA DO CAMINHO
A Bíblia do Caminho é uma compilação das obras completas de Allan Kardec e Francisco Cândido Xavier, além de uma versão do Antigo e Novo Testamentos no
formato hipertexto.
Este livro eletrônico é uma verdadeira biblioteca espírita digital on-line, constituído de
uma coleção de livros virtuais inter-relacionados e um Índice Temático Principal — poderosa
ferramenta de busca por assuntos, nos mais de mil temas disponíveis para pesquisa.
Esta é uma versão de avaliação que trava após seis meses de uso; mas novas versões
continuarão sendo distribuídas até o início da comercialização.
Com muita satisfação anunciamos que todo o conteúdo da Bíblia do Caminho (exceto os índices principais) pode agora ser traduzido instantaneamente para 72
idiomas, ela também foi otimizada para o uso com telas sensíveis ao toque. Confiram! Acesse agora o site: www.bibliadocaminho.com.br e instale já em seu micro. Você
pode acessar também os sites: www.bibliaespirita.com; www.espiritismocristao.com.br;
www.doutrinaespirita.com; www.ocaminho.com.
ESTUDO – DIVERSOS TEMAS
O QUE NOS ENSINA A CRISE? A crise econômica em nosso Brasil, assunto que a todos os instantes consta na
pauta da imprensa, e do qual não se pode furtar, porquanto influencia diretamente em nossa vida, não é tema novo.
O século XX, por exemplo, produziu algumas
crises econômicas. Na chamada Grande Depressão, no ano de
1.929, muitos bancos e empresas estadunideneses
foram à falência. Ocorre que na
época da Primeira Guerra Mundial os Estados Unidos
exportavam muitos produtos à Europa. Contudo, conforme a
reabilitação dos países europeus as exportações foram cessando, o que causou forte impacto na economia do país. Esta crise produziu um grande número de suicídios. Aliás,
as crises econômicas de forma geral trazem o desespero ao homem imediatista, e este vê no suicídio a porta de saída para seus problemas. Ledo engano.
O Brasil, que na ocasião exportava em grande quantidade café aos EUA também foi afetado pela crise, porque seu parceiro comercial diminuiu drasticamente suas
importações, o que fez o preço do café brasileiro cair um bocado.
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Entretanto, esta crise no setor do café teve seu ponto positivo, pois os
cafeicultores brasileiros tiveram que, a partir desta situação, investir no setor industrial, gerando bons reflexos na indústria brasileira.
Não faz muito tempo, na década de 1.980, vivíamos um Brasil imerso em crise. Inflação galopante que corroía o já pequeno salário do trabalhador. Os preços eram
alterados numa velocidade vertiginosa, instabilidade total. Tivemos, também, a crise de 2008 que se iniciou nos EUA e contaminou o Brasil,
além de outros países.
Poderíamos ficar aqui por páginas a fio, passeando pelo mundo e suas crises, causas, protagonistas e consequências. Entretanto, urge abordarmos um pouco a crise
que no ano de 2015 tomou conta de nosso país e, pelo caminhar dos fatos, estender-se-á pelos anos vindouros, exigindo de nós, brasileiros, reflexão e atitude.
Uma das consequências da crise é o desemprego. Com a retração da economia as empresas tendem a inibir contratações e agilizar demissões. É sabido que muitas (óbvio
que não todas) empresas vão no embalo da crise e suas especulações para diminuir o quadro de funcionários. Como só se fala em crise, a empresa que demite nesta época
não fica mal perante o público. Não precisam
demitir, mas o fazem. A conta é simples: menos
funcionários, mais lucro. Naturalmente que não
está neste rol a empresa que
passa verdadeiramente pela crise, para estas as
demissões são, infelizmente, um caminho para a recuperação.
A caridade como ferramenta para superação da crise. Em O Evangelho segundo o Espiritismo há uma mensagem do Espírito Pascal, no
ano de 1.862, em que aborda tema egoísmo. Diz o benfeitor para o homem libertar-se do sentimento de indiferença e ser mais sensível ao sofrimento alheio, pois é a
indiferença que aniquila os bons sentimentos. Se colocarmos a ideia de sermos mais sensíveis ao sofrimento alheio no mundo
corporativo não desempregaremos alguém sem necessidade. Não demitiremos por especulação, não deixaremos um pai de família sem a honra de poder levar para sua
casa o pão de cada dia santificado pelo suor de seu rosto. Repetindo para que não haja ruído na comunicação. Refiro-me aqui as empresas que
demitem apenas porque vão no embalo da crise, ou seja, demitem sem necessidade,
tão somente com o objetivo de lucrar mais, mesmo que este preço seja o das demissões.
Recentemente estive proferindo palestras pelo interior de São Paulo, e em conversa com um confrade sobre o tema crise ele, que também é empresário, disse-me:
Não demitirei meus funcionários. Tenho 60 pessoas em minha empresa e, não obstante a queda no faturamento estamos operando no azul, as contas estão sendo pagas,
portanto aguardarei esta fase passar. O que não farei no momento é abrir postos de trabalho, pois não se justifica, mas não demitirei. Tenho fé no futuro, as coisas
melhorarão. Fiquei muito feliz com a visão deste amigo empresário. Não está se aproveitando
da crise para promover um desmonte em sua equipe, antes, porém, sendo sensível a situação de seus colaboradores.
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Eis, na prática, a caridade como ferramenta de superação da crise, pois quando eu
me coloco no lugar do outro aumento as chances de ser mais sensível a sua situação. Reflexão: o que as crises querem me ensinar?
Diz o ditado que mar calmo não faz bom marinheiro. O progresso vem, quase sempre, quando estamos pressionados e necessitamos criar uma solução para este ou
aquele caso. Ai mobilizamos as forças da alma, refletimos e agimos para ficarmos liberados da questão que nos aflige.
São nas agitações do dia a dia, são nas crises, sejam de um país, de uma família
ou segmento que saímos da zona de conforto e modificamos nosso comportamento. No estágio evolutivo em que nos encontramos as crises têm, dentre algumas funções, a
de trazer para nós algumas indagações. Por que isto está ocorrendo?
O que esta crise quer me ensinar? O que eu posso fazer para sair desta situação?
As crises não são, portanto, punições de Deus a um país, mas uma ferramenta de educação para um povo.
Em nosso caso, por exemplo, está nítido que a crise econômica e política é apenas o reflexo de uma crise bem mais profunda e séria: a moral.
Pouco afeitos a respeitar regras criamos o famoso “jeitinho brasileiro”, em que sem nenhum pudor desrespeitamos
regulamentos e normas para atender nossas conveniências.
Natural que, sendo parte do
povo e envolvidos em sua cultura e costumes, os políticos repetirão no
poder as tendências da população. Em O Evangelho segundo o
Espiritismo, numa mensagem regada a beleza e grandiosidade,
denominada: O dever, Lázaro – Espírito – ensina que o dever reflete
todas as virtudes morais… O dever é severo e dócil e está sempre pronto a
submeter-se as situações permanecendo firme diante das
tentações. Qual o dever de um homem público?
Qual o dever de um cidadão?
Ora, todos sabemos quais são nossos deveres. Mas, por que mesmo sabendo de nossos deveres não os cumprimos? Por qual razão, mesmo conscientes, tombamos ante
as tentações? Cumprir com o dever, portanto, é trabalhar em nossa autoiluminação que, por sua
vez, resultará num total e irrestrito respeito pelas regras, pela valorização do que é bom para o coletivo, enfim, pela busca constante para superar as nossas más inclinações,
pois quando nossas más inclinações vencem, o dever não se cumpre e todos perdem, nós e a sociedade.
Tempo de analisar nosso estilo de vida. Um outro ponto a abordar no assunto crise é nosso estilo de vida.
Como estamos levando nossa existência? Somos consumistas contumazes? Criamos necessidades a todo tempo? Nossos desejos são insaciáveis? Ficamos infelizes
quando não conseguimos comprar?
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Junto com estas questões proponho outra:
Será que esta crise veio para mostrar-me como pode ser interessante e possível viver de uma outra forma, mais simples?
Há, em O livro dos Espíritos, na resposta da questão 926, uma afirmação de impacto dos Espíritos: aquele que sabe limitar seus desejos e vê sem inveja o que está
acima de si poupa-se de muitos dissabores. Uma convocação para uma vida mais simples, mais calma e tranquila, baseada na
conquista dos valores do espírito imortal e não apenas no desejo desenfreado, que
alimenta o consumismo irracional e faz, com frequência, os estardalhaços econômicos. Há alguns anos ouvi do economista Reinaldo Caffeo que um dos motivos para o
alto endividamento das famílias brasileiras é a inveja. Mas, como assim? Como a inveja pode endividar alguém?
Simples: a inveja faz-nos cometer loucuras e extrapolar o orçamento doméstico. Aquele tênis que o vizinho comprou, eu quero, mas não tenho condições financeiras
para adquirir, porém, passo ao largo do bom senso e, ainda assim, compro o bem, mas…
endivido-me… Eis a inveja como elemento de
endividamento. E ensinam os Espíritos: limitar os desejos e
ver sem inveja os que estão acima de nós poupa-nos de dissabores.
Assim somos poupados de cobranças, nome
negativado, dores de cabeça, e nesses tempos de crise o que não precisamos é de dor de cabeça.
Mas, como diz Allan Kardec: Quase sempre é o homem o construtor de sua infelicidade…
Por lógica, se o homem constrói a infelicidade poderá construir a felicidade. Basta refletir e aproveitar a crise para repensar sua conduta, seu comportamento,
seu estilo de vida. Tudo passa, e a crise passará, porém, que fique para nós a experiência.
Pensemos nisto. Artigo originalmente publicado no Jornal Momento Espírita, do Centro Espírita
Amor e Caridade, Bauru SP. Wellington Balbo – Salvador BA
Transcrito do site: http://feal.com.br/artigos-feal/o-que-nos-ensina-crise/
ESTUDO SOBRE MEDIUNIDADE
CONCENTRAÇÃO NAS REUNIÕES MEDIÚNICAS Introdução
Uma das dificuldades dos integrantes das reuniões mediúnicas diz respeito à concentração.
A capacidade de controlar, direcionar e manter o pensamento dentro das
finalidades da reunião é, para a maioria, um esforço muito grande e que nem sempre dá bons resultados. Não raro os pensamentos se dispersam, fixam-se em fatos do dia-a-dia
e acabam por tornar alguns sonolentos, enquanto outros estão distraídos e longe dos objetivos propostos para um trabalho sério. Alguns poucos, então, conseguem uma boa
concentração e estes sustentarão os trabalhos programados, porém, como é óbvio, sem alcançar melhor produtividade devido aos bloqueios vibratórios existentes no ambiente.
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A nossa cultura ocidental não dá
ênfase à necessidade do controle mental, pois é fundamentada em uma mentalidade
racional, extremamente prática, extrovertida e imediatista valorizando a
horizontalidade da vida terrestre, exatamente oposta ao Oriente, cuja
mentalidade se estrutura de forma
intuitiva, mística e introvertida e que realça a essência espiritual do ser humano,
incentivando a busca da verticalidade. Nos últimos tempos tem-se notado
um sensível aumento no interesse por algumas práticas orientais, ressaltando-se
a meditação, cujos benefícios estão sendo procurados pelos ocidentais, que despertaram para a necessidade de uma busca interior, ou seja, o autoconhecimento.
A concentração que é praticada nas reuniões mediúnicas, evidentemente, tem conotações próprias e não deve ser tomada aqui como as realizadas nas práticas
orientais, embora os aspectos semelhantes nas suas bases, quais sejam a disciplina mental, o controle e equilíbrio dos pensamentos. Exatamente por terem estes mesmos
fundamentos é que citaremos algumas definições de autores do Oriente, visto que a sabedoria oriental é multimilenar e pode beneficiar-nos sobremaneira através desses
pontos comuns.
Concentração – Conceito: Concentrar, segundo o dicionário Aurélio, significa “fazer convergir para um centro ou para um mesmo ponto. Aplicar a atenção a algum
assunto”. Um autor oriental, Mouni Sadhu, esclarece que o poder de concentração consiste
na “habilidade para manter inabalavelmente sua percepção sobre um tema escolhido, pelo tempo que você decidir continuar com ele” (Do livro “Meditação”).
É exatamente essa capacidade de concentrar nos objetivos da reunião mediúnica que irá favorecer a realização dos trabalhos.
Leon Denis, em sua magistral obra “No Invisível”, alerta: “Conforme o seu estado psíquico, os assistentes favorecem ou embaraçam a ação dos Espíritos”.
Dificuldades de Concentração Deixamos a palavra com Leon Denis, que assinala o motivo principal da dificuldade
de concentrar: “Na maior parte dos homens os pensamentos flutuam sem cessar. Sua mobilidade constante e sua variedade infinita pequeno acesso oferecem às influências
superiores. É preciso saber concentrar-se, pôr o pensamento acorde com o pensamento
divino.(...)” – (“O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, cap. XX). A reunião mediúnica apresenta ainda outras conotações que são peculiares ao tipo
de atividade que ali se desenvolve. Assim, a dificuldade de concentrar-se nos objetivos elevados que o exercício da
mediunidade requer é resultado da pouca prática que a maioria das pessoas têm de fixarem seus pensamentos em assuntos edificantes, em ideais e ideias nobres durante o
seu dia-a-dia. Estão com a mente sempre ocupada pelos problemas e questões do cotidiano, por coisas supérfluas e interesses imediatistas, pelo noticiário e programa da
TV, por literatura e músicas teor inferior, por conversações extremamente banais e irresponsáveis, e não conseguem esvazia-la desses assuntos para dar campo às
influências benéficas dos Espíritos Superiores, dos Mentores que assessoram os trabalhos.
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Ensina Leon Denis: “As preocupações de ordem material criam correntes
vibratórias horizontais, que põem obstáculo às radiações etéreas e restringem nossas percepções. Ao contrário, a meditação, a contemplação e o esforço constante para o
bem e o belo formam correntes ascensionais, que estabelecem as relações com os planos superiores e facilitam a penetração em nós dos eflúvios divinos”.
A importância da concentração mediúnica “Nesse sentido, consideremos a concentração mental de modo diverso dos que a
comparam a interruptor, de fácil manejo que, acionado, oferece passagem à energia
comunicante, sem mais cuidados... A concentração, por isso mesmo, deve ser um estado habitual da mente em Cristo e não uma situação passageira junto ao Cristo”.
Nossos pensamentos têm determinado teor vibratório, de acordo com os sentimentos
que os tipificam. É imprescindível compreendermos que o
pensamento é energia viva “construindo paisagens ou formas e criando centros
magnéticos ou ondas, com os quais emitimos a nossa atuação ou recebemos a atuação dos
outros”. – (Emmanuel – “Roteiro”, cap.28). Este é o processo natural de sintonia e
que predomina no curso de nossa existência. Nas tarefas mediúnicas esta sintonia
apresenta peculiaridades próprias. É essencial
que exista uma afinização, uma sintonia entre os participantes para que se estabeleça uma sincronia de forças, a conhecida “corrente vibratória”.
Pode-se inferir, desde agora, o quanto é importante a concentração individual, visto que a qualidade dos trabalhos de intercâmbio depende fundamentalmente da
participação consciente e responsável de cada um. Recordemos Leon Denis, quando leciona a respeito: “São favoráveis as condições
de experimentação quando o médium e os assistentes constituem um grupo harmônico, isto é, quando pensam e vibram em uníssono. No caso contrário, os pensamentos
emitidos e as forças exteriorizadas se embaraçam e anulam reciprocamente...(“No Invisível”).
Ele acrescenta ainda que o médium em meio a essas correntes contrárias fica bloqueado, sem condições de atuar mediunicamente ou bastante prejudicado na
filtragem das mensagens. Em “O livro dos Médiuns”, o Codificador ressalta a necessidade da concentração ao
referir-se à reunião como um ser coletivo, resultante das qualidades e propriedades de
seus membros e esta tanto mais força terá quanto maior homogeneidade vibratória houver. Ele afirma que o poder de associação dos pensamentos de todos é que
contribuirá para a comunicação dos Espíritos, “mas a fim de que todos esses pensamentos concorram para o mesmo fim, preciso é que vibrem em uníssono; que se
confundam, por assim dizer em um só, o que não pode dar-se sem a concentração” (Item 331).
Portanto, cada participante precisa estar consciente de sua contribuição para que haja êxito nas atividades programadas pela Espiritualidade Maior.
João Cleófas (Espírito), m seu excelente livro “Intercâmbio Mediúnico”, desenvolve o pensamento de Kardec e Denis, em linguagem moderna: “A média que resulta das
fixações mentais dos membros que constituem o esforço da sessão mediúnica oferece os recursos para as realizações programadas. A concentração individual, portanto é de
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alta relevância, porque a mente que sintoniza com as ideias superiores vibra em
frequências elevadas”. Como Obter uma boa Concentração
A concentração não requer um esforço físico. Pessoas que tentam concentrar franzindo a testa, fechando os olhos com força ou denotando qualquer outro tipo de
tensão muscular não alcançarão a finalidade a que se propõem. Ao contrário do que imaginam, a concentração exige um relaxamento e passa por
alguns estágios, quais sejam:
1. Relaxamento – O relaxamento do corpo físico serve para preparar e favorecer a calma, a tranquilidade interior.
2. Abstração – Abstrair-se do mundo exterior, de tudo ao seu redor. 3. Interiorização – Fazer silêncio interior, abstraindo-se também dos conteúdos
psicológicos(emoções, pensamentos, imagens, lembranças, etc). 4. Fixar a mente – A mente se fixa e a atenção volta-se exclusivamente para o
objetivo da reunião. 5. Aquietar a mente – Neste ponto a mente se aquieta e, no caso dos médiuns,
oferece espaço para a sintonia mental com o Espírito que irá transmitir a comunicação. Afirma João de Cleófas: “A concentração, é, pois, a fixação da mente numa ideia
positiva, idealista, ou na repetição meditada da oração que edifica, e que, elevando o pensamento às fontes geradoras da vida, dá e recebe, em reciprocidade, descargas
positivas de alto teor de energias santificadoras”. – (“Intercâmbio Mediúnico”). Pensamentos Intrusos
Todos os que se iniciam nos exercícios de concentração ou de meditação
percebem que é difícil controlar os pensamentos e que, com frequência, veem-se assaltados por pensamentos
intrusos, inconvenientes e inoportunos.
Deixemos a lição a respeito com um dos mestres
orientais: “No início toda a sorte de maus pensamentos
podem ocorrer, se levantarão na sua mente. Você se
sobressaltará. Ficará atormentado. Isto é um bom
sinal. É sinal de progresso espiritual. Voe está evoluindo espiritualmente. Esses pensamentos, com a continuidade (dos exercícios), morrerão com o tempo”. – (Trechos
do livro “Concentração e Meditação”, de Swami Sivananda).
Ele também aconselha que a pessoa não lute contra a sua mente durante a concentração.
O mais acertado é aceitar com tranquilidade e estabelecer o hábito de retorno, isto é, retornar aos objetivos propostos.
No livro de Mira y Lopes, “Curso Prático de Concentração Mental” o autor refere-se ao “hábito de retorno”, para disciplinar a mente.
André Luiz, sintetizando o esforço que os integrantes dos grupos mediúnicos devem realizar, anota em seu livro “Os Mensageiros” a palavra de Aniceto, relativa ao
nosso tema: “Boa concentração exige vida reta. Para que os nossos pensamentos se congreguem uns aos outros, fornecendo o potencial, de nobre união para o bem, é
indispensável o trabalho preparatório de atividades mentais na meditação de ordem superior. A atitude íntima de relaxamento (este termo tem neste contexto o significado
de descaso), ante as lições evangélicas recebidas, não pode conferir ao crente, ou ao
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cooperador, a concentração de forças espirituais no serviço de elevação tão-só porque
estes se entreguem apenas por alguns minutos na semana, a pensamentos compulsórios de amor cristão.(...)”. – (Cap. 47).
A Doutrina Espírita é um convite permanente à transformação moral, levando a um processo natural de autodescobrimento e propiciando condições para a realização
desse encontro pessoal. Toda essa mudança, quando ocorre naquele que já interiorizou os princípios espíritas, denota um amadurecimento que favorece a uma nova
compreensão da vida e a uma necessidade premente da busca da verticalidade. Quando
existe essa conscientização o indivíduo torna-se cônscio de usas responsabilidades procurando, então, adquirir hábitos equilibrados, o que irá favorecer a sua concentração
enquanto integrante de um grupo mediúnico. Deixemos com Emmanuel a palavra final: “Receberás, portanto, variados apelos,
nascidos do campo mental de todas as inteligências encarnadas e desencarnadas que se afinam contigo, tentando influenciar-te através de ondas inúmeras em que se revela a
gama infinita dos pensamentos da Humanidade, mas se buscas o Cristo, não ignoras em que altura lhe brilha a faixa”. – (“Seara dos Médiuns”, Faixas pág. 125).
Publicado na Revista Reformador, Junho 1997 Transcrito do site:
http://www.grupopas.com.br/cadastroArtigo/mostraArtigo.do?id=87
JUVENTUDE
ALCOOLISMO JUVENIL: UMA OMISSÃO FAMILIAR
“Não se educa sendo deseducado. Não se disciplina sem estar disciplinado”. (Amélia Rodrigues, no Livro “Sementeira da Fraternidade”, psicografia de Divaldo P.
Franco). Cresce no meio jovem o consumo de
bebidas alcoólicas.
Bares, restaurantes, lanchonetes, clubes sociais, boates, avenidas estão repletas de
jovens que, displicentemente, fazem uso, em larga escala e abertamente, das bebidas
deletérias e nocivas que não só desfiguram e arrasam o corpo como agridem e violentam o
caráter. Contra outros tipos de tóxicos levanta a
sociedade, mesmo que palidamente, no combate, nem sempre eficaz, mas o álcool,
esse “veneno livre”, campeia à solta, e quase sempre apoiado por grandes e bem produzidas campanhas publicitárias e aceito com naturalidade por nós.
Tomar um “gole” ainda hoje, em pleno século XXI, quando o homem já foi à lua, passeou com um robô em marte e avança esplendidamente em todos os setores da
ciência, inclusive em conhecimentos de medicina, é um ato de afirmação do jovem,
como sinônimo de que ele já começa a adentrar o sonhado mundo dos adultos. Puro engano.
Pena que a sua visão de vida e os seus objetivos na existência, muito acanhados, não lhes permitam identificar, também por falta de conscientização que o adulto não lhe
deu, o abismo em que está mergulhando. Uma organização infanto-juvenil, em formação, sem dúvida, com ingestão de
álcool não poderá possuir a saúde que teria se evitasse o consumo de tão corrosiva substância. Isso, evidentemente, sem citar os estragos morais da personalidade.
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Mas o problema é muito sério e de uma gravidade sem contas.
Temos sim, necessidade de maior participação de nossas autoridades constituídas, que muitas vezes laboram com grandes deficiências de material humano e de
equipamentos, ante a situação caótica em que vive a sociedade. Precisamos também que o comércio de bebidas alcoólicas não venda essa
“tragédia engarrafada ou enlatada” aos menores. No entanto, a solução só virá com a devida conscientização da família. Não haverá outro
meio e nem outros mecanismos que evitem a derrocada da grande maioria dos nossos
jovens. Já foi dito que a criança ou o jovem imita
o adulto, isso significa dizer que se o jovem está utilizando o álcool foi porque viu o adulto
fazê-lo. E o que é mais grave, esses jovens, em
grande escala consomem bebidas junto com seus pais, em clima de festa, de euforia
mesmo. Lamentável. Indiscutivelmente, pais que consomem
álcool não têm moral para impedir que os filhos o façam. Não terão autoridade para dizer
que faz mal à saúde física e ao caráter, pois que são escravos do vício.
É triste, muito triste mesmo, identificar que muitos alcoólatras que afirmam não
sê-lo, escondem-se atrás das bebidas sociais, sim, aquelas que se consomem nas rodas da sociedade. O alcoólatra não é somente aquele que se estende numa sarjeta, mas é
todo consumidor de álcool. Dolorosa realidade a do alcoolismo juvenil; mais dolorosa ainda é constatar, sem
qualquer equívoco, a omissão da família. Esses pais, indiferentes e descuidados, estimulam ou se omitem hoje, para, provavelmente, chorarem amanhã, quando
dificilmente haverá tempo para reparos. Os nossos jovens precisam muito mais do que roupas da moda, carros do ano,
motos envenenadas, escolas de alto nível, médicos especializados. Eles precisam de educação, que só virá através dos exemplos dos adultos, especialmente dos adultos
com quem convivem. O jovem que se dá ao consumo de bebidas alcoólicas é vítima, muito
frequentemente, vítima da omissão familiar. Portanto, pouco vai adiantar instituição de leis, normas, fiscalizações se entre as
paredes do lar, a indiferença continuar.
Alcoolismo juvenil: a família precisa acordar. W. A. Cuin
Transcrito do site: http://www.mocidadesespiritas.com.br/modules.php?name=Conteudo&pa=sh
owpage&pid=5&cid=1
LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER
CASO 73 – PROGRAMA CRISTÃO Em 11 de outubro de 1947, estavam reunidos diversos companheiros da Mocidade
Espírita de Petrópolis, em Pedro Leopoldo. Depois de vários apontamentos doutrinários, a senhorita Zilda Portugal pediu a Emmanuel um programa destinado aos jovens
espíritas e, pela mão do Chico, o querido benfeitor escreveu o seguinte:
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Programa Cristão
Aceitar a direção de Jesus. Consagrar-se ao Evangelho Redentor.
Dominar a si mesmo. Desenvolver os sentimentos superiores.
Acentuar as qualidades nobres. Sublimar aspirações e desejos.
Combater as paixões desordenadas no campo íntimo.
Acrisolar a virtude. Intensificar a cultura, melhorando conhecimentos e
aprimorando aptidões. Iluminar o raciocínio.
Fortalecer a fé. Dilatar a esperança.
Cultivar o bem. Semear a verdade.
Renovar o próprio caminho, pavimentando-o com o trabalho digno.
Renunciar ao menor esforço. Apagar os pretextos que costumam adiar os serviços
nobres. Estender o espírito de serviço, secretariando as próprias
edificações.
Realizar a bondade, antes de ensiná-la aos outros. Concretizar os ideais elevados que norteiam a crença.
Esquecer o perigo no socorro aos semelhantes. Colocar-se em esfera superior ao plano.
Ganhar tempo, aproveitando as horas. Enfrentar corajosamente os problemas humana.
Amparar os ignorantes e os maus. Auxiliar os doentes e os fracos.
Acender a lâmpada da boa vontade onde haja sombras e incompreensão. Encontrar nos obstáculos os necessários recursos à superação de si próprio.
Perseverar no bem até o fim da luta. Situar a reforma de si mesmo, em Jesus Cristo, acima de todas as exigências da vida
terrestre. Emmanuel
O programa está aí.
Deus nos ajude a cumpri-lo. Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama.
MENSAGEM ESPÍRITA
CALMA
Se você está no ponto de estourar mentalmente, silencie alguns instantes para pensar.
Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranquilidade traz o pior. Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante.
Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo.
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Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática,
junto de outros amigos. Se deixou alguma oportunidade valiosa
para trás, a inquietação é desperdício de tempo.
Se contrariedades aparecem, o ato de esbravejar afastará de você o concurso
espontâneo.
Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores.
Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga a distância entre
você e o objetivo a alcançar. Seja qual for a dificuldade, conserve a
calma, trabalhando, porque, em todo problema, a serenidade é o teto da alma, pedindo o serviço por solução.
Autor: André Luiz – Psicografia de Francisco Cândido Xavier
TRABALHO IMPORTANTE
ASYLO ESPÍRITA JOÃO EVANGELISTA O Asylo Espírita João Evangelista continua ininterruptamente, desde a sua
fundação em 28 de outubro de 1923, com firmes propósitos: asilar, proteger, amparar.
A ideia de criação da instituição surge quando o Sr. João Carvalho Junior, no
ano de 1923, procura a Sra. Adelaide Augusta Câmara com impressos prontos
que continuam no cabeçalho “Abrigo João evangelista – para meninas e senhoras de
idade desvalidas”. Tais impressos eram listas para angariação de donativos para
a instituição que se iniciava. Em 1923, Francisco Lopes e sua
esposa Ana Olivia de Medeiros Lopes põem a disposição “o seu palacete na Rua
Bolinas, no. 97, em Copacabana, para sede do Asylo, sem remuneração”. Em
1927, a instituição já aparece situada á
rua Visconde da Silva, no. 92 – em Botafogo. Além da obra de ajuda material, Adelaide Augusta Câmara, conhecida como Aura Celeste no meio espírita, deu inicio aos
trabalhos espirituais com estudos e passes no Asylo Espírita João Evangelista. Devemos destacar o apoio incondicional fornecido por Dr. Amaro Abílio Soares Câmara, marido de
Adelaide Augusta Câmara, para o desenvolvimento dos propósitos do Asylo Espírita João Evangelista.
Em 1927, inaugura-se o Departamento Infantil com a missão de cuidar, proteger e abrigar “meninas desvalidas”, tendo inicialmente a definir a época da entrada das
asilados – aprovado para maio deste ano. “Crianças destinadas ao seu amparo e proteção, sendo pela primeira vez até 12 o número fixado”.
Em 1928, aparece pela primeira vez Adelaide Augusta Câmara na presidência da instituição. Aura Celeste permanecerá a frente da instituição desempenhando as funções
de diretora e presidente, ate o seu desencarne em 1944. É fundamental destacar o
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trabalho realizado ao longo destes anos, pois o cenário para o desenvolvimento do
trabalho da instituição não era fácil: manter uma instituição com altos custos sem nenhum tipo de financiamento público, enfrentando a discriminação ao movimento
espírita e, a perseguição política exercida pelo governo da época as instituições espíritas. Contudo os desafios foram sendo superados, a partir das máximas trazidas
por João Evangelista, através de “Aura Celeste”, destacando os valores de “zelo e amor a causa espírita e aos interesses do Asylo Espírita João Evangelista”.
Em 1957, Lourival Câmara (filho de Adelaide Augusta Câmara) assume a
presidência da instituição, permanecendo ininterruptamente por trinta e oito anos, continuando o trabalho de sua
mãe, guiados pelo amor, a caridade e a missão espiritual
assumida pelos fundadores. Ao longo desses anos enfrentou
inúmeras dificuldades financeiras, mudanças jurídico-
legais e a necessidades imperiosas que alteraram
desígnios iniciais. Utilizando da técnica História Oral, a partir de
depoimentos de ex –alunas identificamos algumas
características de Lourival
Câmara, tais como sua conduta energética, firme e responsável.
A paixão de seus atos saltava aos olhos quando ouvia o hino
do Asylo, carregado de sentimentos certamente pessoais ligados a Adelaide Augusta Câmara, sua mãe e uma das fundadoras do Asylo Espírita João Evangelista.
O projeto inicial da instituição começa dar indícios de mudança, quando o presidente Lourival Câmara redige explicações sobre não ter ocorrido á realização da
segunda parte do programa da casa, que consiste no amparo das senhoras de idade desvalidas. As razões já dão indícios sobre a nossa situação da instituição: a questão
financeira. Alguns relatos registrados, a partir de entrevistas com antigas abrigadas da instituição através da História Oral, apontam as dificuldades vivenciadas neste período
expressado como um “momento complicado”. Contudo, mesmo diante das dificuldades, os propósitos traçados por Aura Celeste são mantidos: inaugura-se o Departamento de
Idosas, com o fim de abrigá-las e protegê-las.
Em 1964, ocorre a grande mudança a partir da reforma do estatuto da instituição: “O Asylo Espírita João Evangelista, fundado em 28 de outubro de 1923, com sede nos
edifícios de sua propriedade sitos a rua Visconde da Silva números 92 e 96, tem por foro jurídico no Estado da Guanabara e é mantido com os recursos angariados entre os seus
associados e quantos mais desejarem concorrer para esta obra de Assistência Social”. Esta alteração muda com poucas palavras, o sentido da instituição que primava à
caridade e o Ethos Espírita definidos na sua fundação, incorporando o foco do movimento espírita para o da Assistência Social. Neste processo, é mudado também o
foco deste novo trabalho de Assistência Social: “O amparo gratuito às meninas constitui objeto primacial da instituição, podendo em qualquer época, desde que a diretoria
unânimente a descida cessar a Assistência às senhoras de idade, cujo departamento será extinto paulatinamente, não mais se admitindo qualquer asilada a partir da data de
resolução”.
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Contudo, este foco da assistência não é algo totalmente novo, pois a instituição
sem nenhum tipo de regulação e tipificação desempenhava funções distintas das instituições educacionais da primeira metade do século XX: uma assistência de caráter
estritamente pedagógico, conduzido pelo perfil educacional trazido por Aura Celeste. Contudo, devido às exigências legais da época, foram necessárias adequações enquanto
instituição de ensino particular, para manter-se funcionando. Esta característica, talvez, seja o que ira acompanhar os rumos da instituição para
o futuro. A partir das mudanças trazidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente em
1990 e, posteriormente com o Sistema Único de Assistência Social, foi tipificada o Serviço de Convivência Familiar e Comunitária, indo ao encontro dos princípios de uma
assistência humana desempenhada historicamente pela instituição sob os valores do asilar, amar e proteger.
Transcrito do site: http://joaoevangelista.org.br/
PERSONALIDADE DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA
ADELAIDE AUGUSTA CÂMARA Adelaide Augusta Câmara foi uma das mais devotadas figuras femininas do
Espiritismo no Brasil, bem conhecida pelo seu pseudônimo de Aura Celeste. Encarnou na cidade de Natal, Estado do Rio
Grande do Norte, em 11 de janeiro de 1874, e desencarnou na cidade do Rio de Janeiro, em 24 de
outubro de 1944.
Aura Celeste veio para a antiga Capital Federal em janeiro de 1896, graças ao auxílio de
alguns militantes do Protestantismo, a cuja religião pertencia, os quais lhe propiciaram a oportunidade
de lecionar no Colégio Ram Williams, o que fez com muita proficiência, durante algum tempo, até que
organizou em sua própria residência, um curso primário, onde muitos homens ilustres do meio
político e social brasileiro aprenderam com ela as primeiras letras.
Foi nesse período de sua vida, no ano de 1898, que começou a sentir as primeiras
manifestações de suas faculdades mediúnicas. Nessa época, o grande Bezerra de Menezes dirigia
os destinos da Federação Espírita Brasileira,
revestido daquela auréola de prestígio e de respeito que crentes e descrentes lhe davam, e o Espiritismo era o assunto de todas as
conversas, não só pelos fenômenos e curas mediúnicas, como pela propaganda falada, pelos livros e pela imprensa.
Sob a sábia orientação de Bezerra de Menezes começou a sua notável carreira mediúnica como psicografa, no Centro Espírita Ismael. O grande apóstolo do Espiritismo
brasileiro, pela sua conhecida clarividência, prognosticou, certa vez, que Adelaide Câmara, com as prodigiosas faculdades de que era dotada, um dia assombraria crentes
e descrentes. E essa profecia de Bezerra não se fez esperar, pois em breve Adelaide Câmara, como médium auditiva, começou a trabalhar na propagação da Doutrina,
fazendo conferências e receitando, com tal acerto e exatidão, que o seu nome se irradiou por todo o País.
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Com a desencarnação do inolvidável mestre, doutor Bezerra de Menezes, em
1900, Adelaide Câmara aproximou-se do grande seareiro que foi Inácio Bittencourt e, nas sessões do Círculo Espírita “Cáritas”, passou a emprestar o seu concurso magnífico
como médium e como propagandista de primeira grandeza. Contraindo núpcias em 1906, os afazeres do lar, e a educação dos filhos mais
tarde, obrigaram-na a afastar-se da propaganda ativa nos Centros, mas, nem por isso, ficou inativa. Nas horas de lazer, entrava em confabulação com os guias espirituais, e
pôde receber e produzir páginas admiráveis, que foram dadas à publicidade na obra “Do
Além”, em 21 fascículos, e no livro “Orvalho do Céu”. Foi aí que adotou o pseudônimo de AURA CELESTE, nome com que ficou conhecida
no Brasil inteiro. Em 1920, retorna à tribuna e aos trabalhos mediúnicos, com tal vigor e
entusiasmo, que o seu organismo de compleição franzina ressentiu-se um pouco, mas, nem por isso, deixou ela de cumprir com os seus deveres. O Dr. Joaquim Murtinho era o
médico espiritual que, por seu intermédio, começou a trabalhar na cura dos enfermos e necessitados, diagnosticando e curando a todos quantos lhe batiam à porta,
desenvolvendo lhe, espontaneamente, diversas faculdades mediúnicas nesse período. Além das mediunidades de incorporação, audição, vidência, psicográfica, curadora,
intuitiva, possuía Adelaide Câmara, ainda, a extraordinária faculdade da bilocação. Muitas curas operou em diferentes lugares do Brasil, a eles se transportando em
“desdobramento fluídico”, sendo visível o seu corpo perispirítico, como aconteceu em Juiz de Fora e Corumbá (provadamente constatado), por enfermos que, sob os seus
cuidados, a viram aplicar-lhes “passes”.
Poetisa, conferencista, contista, e educadora sobretudo, deixou excelentes obras lítero-doutrinárias, em prosa e verso, assinando-os geralmente com o seu pseudônimo.
É assim que deu a público “Vozes d”Alma”, versos; “Sentimentais”, versos; “Aspectos da Alma”, contos; “Palavras Espíritas”, palestras; “Rumo à Verdade” e “Luz do Alto”.
Esparsos em revistas e jornais espíritas, há muitas poesias e artigos doutrinários de sua autoria.
O grande jornalista e literato Leal de Souza, referiu-se a Adelaide Câmara como “a grande Musa moderna, a Musa espiritualista”.
Em 1924, teve as suas vistas voltadas para o campo da assistência às crianças órfãs e à velhice desamparada. Centralizou
todos os seus esforços no propósito de materializar esse antigo anseio de sua
alma. Pouco, entretanto, pôde fazer em quase três anos de lutas. Aconteceu,
então, que um confrade, João Carlos de
Carvalho, estava angariando donativos e meios para a fundação de uma instituição
dessa natureza, e, um dia, faz-lhe entrega da lista de donativos a fim de que Adelaide
Câmara arranjasse novos óbolos para tão humanitário fim. Dias depois, João
Carvalho desencarna, e ela fica de posse da lista e do dinheiro arrecadado.
Passados alguns meses, o Sr. Lopes, proprietário da Casa Lopes, que andava
estudando a Doutrina, mostrou-se interessado na organização de uma
instituição de amparo e assistência aos
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órfãos e Adelaide lhe informa possuir uma lista com alguns donativos para esse fim. A
ideia foi recebida com entusiasmo e logo concretizada. Alugaram uma casa em Botafogo e aí foi instalado, no dia 13 de março de 1927, o Asilo Espírita “João Evangelista”, sendo
ela a sua primeira diretora. Compareceu a essa festiva inauguração o doutor Guillon Ribeiro, então 2o . secretário da Federação Espírita Brasileira e representante desta
naquela solenidade. Adelaide Câmara, em breves palavras, exprimiu o júbilo de sua alma, afirmando realizado o ideal de toda a sua existência – “ser mãe de órfãos, graça
do céu que não trocaria por todo o ouro e todas as grandezas do mundo”.
Dedicou, daí por diante, todo o seu tempo a essa grandiosa obra de caridade, emprestando-lhe as luzes do seu saber e de sua bondade até o dia em que serenamente
entregou a alma a Deus. Com extremosa dedicação, trabalhou Aura Celeste em várias sociedades espíritas
beneficentes da cidade do Rio de Janeiro, dando a todas elas o melhor de suas energias e de sua inteligência.
No Asilo Espírita “João Evangelista”, porém, foi onde realizou sua tarefa máxima, não só como competente educadora, mas também como hábil orientadora de
inumeráveis jovens que ali receberam, como ainda recebem, instrução intelectual e educação moral.
A vida e a obra de Adelaide Câmara foram uma escada de luz, uma afirmação de fé e humildade, e um perene testemunho de amor. Era a grande educadora que
ensinava educando e educava ensinando, pelo exemplo. Médium sem vaidades, sincera e de honestidade a toda prova, praticava a
mediunidade como verdadeiro sacerdócio.
Dotada de sólida cultura teria, se quisesse, conquistado fama no mundo das letras. Poetisa de vastos recursos, oradora convincente e natural, senhora de estilo
vigoroso e de fulgurante imaginação, tudo deu e tudo fez, com o cabedal que possuía, para o bom nome e o engrandecimento da Doutrina Espírita.
O Asilo Espírita “João Evangelista”, no Rio de Janeiro, aí está ainda, em sede própria, atestando a obra e o devotamento à causa do bem daquela nobre mulher que
se chamou Adelaide Augusta Câmara. Fonte: WANTUIL, Zêus, Grandes Espíritas do Brasil, p. 384
Transcrito do site: http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Adelaide-Augusta-
C%C3%A2mara.pdf
DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO
ABRIL
Dia 01 de 1855 – Allan Kardec assiste pela primeira vez os fenômenos das “mesas girantes”.
Dia 01 de 1858 – Em Paris, França, Allan Kardec funda a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
Dia 02 de 1910 – Em Pedro Leopoldo, MG, nasce o médium Francisco Cândido Xavier, cujo nome de
nascimento é Francisco de Paula Cândido. Desencarna no dia 30 de junho de 2002.
Dia 04 de 1882 – Nasce em Campinas, SP, Ângelo Watson Campelo, que substituiu Cairbar Schutel em
suas atividades de promoção do Espiritismo no Centro Espírita Amantes da Pobreza, e na Gráfica Editora O
Clarim. Desencarna em 19 de março de 1963, em Matão, SP.
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Dia 04 de 1932 – No Rio de Janeiro, RJ, é publicado o primeiro número do Jornal
Mundo Espírita, sob direção de Henrique Andrade, jornal depois transferido para a Federação Espírita do Paraná.
Dia 05 de 1927 – Nasce em Feira de Santana-BA, Divaldo Pereira Franco. Dia 07 de 1926 – Em Rochester, NI, USA, o senador James L. Whitley apresenta ao
Senado um projeto de lei que dava direito aos médiuns de exercerem livremente a mediunidade, inclusive para curas.
Dia 13 de 1870 – Na Paraíba do Norte, nasce Leopoldo Cirne, que substitui Bezerra de
Menezes, em 1900, na Presidência da Federação Espírita Brasileira. Desencarna no Rio de Janeiro, RJ, no dia 31 de julho de 1941.
Dia 13 de 1978 – De 13 a 15, o médium Divaldo Pereira Franco, em Uberaba, MG, realiza seu primeiro seminário, sobre Fenômenos Parapsicológicos e Mediúnicos,
promovido pela União da Mocidade Espírita de Uberaba – UMEU. Dia 18 de 1857 – Em Paris, França, Allan Kardec lança O Livro dos Espíritos, cuja
edição era de 501 perguntas. Dia 18 de 1974 – É lançado o jornal “Folha Espírita”, sob a direção de José Freitas
Nobre, da Federação Espírita de São Paulo, com tiragem inicial de 15.000 (quinze mil) exemplares. Foi o primeiro jornal espírita vendido em bancas de revistas em São Paulo.
Dia 18 de 1976 – Deolindo Amorim funda a Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores Espíritas – ABRAJEE, no Rio de Janeiro.
Dia 28 de 1921 – Materializa-se o Espírito Rachel Figner, em presença do pai, Frederico Figner, pela mediunidade de Anna Prado, em Belém, Pará.
Dia 29 de 1864 – Lançamento em Paris, de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de
Allan Kardec. Dia 30 de 1856 – Transmitida a Allan Kardec a primeira revelação mediúnica a
respeito da missão que haveria de desempenhar.
LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”
DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES
Rua Artur Machado nº 288 – sala 04 – Centro
ALMAS GÊMEAS – Pelo Espírito de Hermes – Psicografado pelo Médium Maurício de Castro
É confortante saber que em algum lugar existe um ser que nos
ama profundamente, nos entende e nos espera incondicionalmente.
É aquela pessoa que nosso coração tanto anseia, que nossa alma tanto busca, que faz nossos pensamentos e nossos sentimentos
fluírem cheios de paz e amor, elevando nosso espírito e revelando o verdadeiro sentido de nossas vidas.
Este maravilhoso romance traz um verdadeiro encontro de almas afins que se reconheceram no primeiro olhar e enfrentaram
todas as leis humanas e sociais para fazerem valer o profundo amor que sentiam, sem pensar nas consequências...
É na requintada Portugal do século 18 que a vida reuniu esse grupo de espíritos para uma bela, forte e profunda história de
amor e paixão, ciúme e redenção, apego e renúncia, ditada pelo espírito Hermes ao médium Maurício de Castro, num enredo emocionante e envolvente,
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além de nos trazer grandes reflexões espirituais, especialmente sobre as leis de amor,
justiça e progresso!
UM NOVO DIA PARA AMAR – Pelo Espírito de Paulo Hertz – Psicografado pela Médium Célia Xavier de Camargo
Quem nunca ouviu da boca de uma criança histórias sobre seus amigos invisíveis ou relatos de experiências vividas em outro
período na Terra? Nesta obra, Valéria, diretora de uma escola
de crianças e adolescentes, nunca tinha presenciado nada incomum entre eles, quando, de repente, começam a
apresentar comportamentos estranhos. Profissional comprometida com o trabalho, Valéria fica desorientada. Ao
buscar ajuda, conhece o médico Maurício, que a levará a compreender que apenas conhecimentos pedagógicos e
psicológicos não são suficientes para ajudar seus alunos. Paulo Hertz, o autor espiritual, faz parte da Colônia Céu Azul e
há tempos trabalha com jovens nos dois planos. Ele nos traz este romance para orientar pais, psicólogos e educadores a
lidar com uma nova geração, cuja presença em nosso planeta tem o objetivo de auxiliar a humanidade em seu processo evolutivo.
Leitura indispensável para se entender esse processo de transição.
SUGESTÃO DE LEITURA
NA OFICINA DA FÉ – Carlos A. Baccelli (organizador) – Chico Xavier (autor)
Chico Xavier ensinava que a oficina da fé é a do trabalho incessante, nas forjas do bem genuíno! Uma oficina comum pode ser de reparo ou
construção de um objeto qualquer mas, quando se trata do trabalho na caridade, a fé sempre pode ser fortalecida ou edificada. Por meio de
cartas de Chico Xavier, em correspondências ao longo de anos com a família Baccelli, repletas de curiosos relatos e valiosas lições, esta obra
oferece palavras de força e consolo, com mensagens de incentivo para as lutas do dia a dia. Saiba mais assistindo ao vídeo ao lado.
PERTURBAÇÕES ESPIRITUAIS – Pelo Espírito de Manoel Philomeno de Miranda
– Psicografado por Divaldo Franco
Este livro é um breve relato em torno do intercâmbio entre as duas esferas da vida, especialmente cuidando das perturbações espirituais
resultantes da suprema ignorância que se permitem os Espíritos infelizes, na sua luta inglória contra o Mestre Jesus e Sua doutrina.
De alguma forma, faz parte da série que iniciamos com a Transição planetária e o Amanhecer de uma era nova, abordando os desafios
modernos em forma de obsessões coletivas e individuais, especialmente nas Sociedades Espíritas sérias dedicadas à renovação
da sociedade, bem como nos grupamentos humanos que se dedicam ao progresso e à felicidade das criaturas. Jesus vela pela barca e
condu-la com segurança ao porto de abrigo, sendo infrutuosas todas as tentativas de dificultar-lhe o ministério de amor e de misericórdia.
Desejamos com a presente obra alertar os companheiros inadvertidos ou descuidados dos deveres espirituais assumidos antes do renascimento carnal, quanto às suas