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ASSOCIAÇÃO FAMÍLIA DE CANÁ • rua Henrique Gorceix, 80 • padre Eustáquio • BH/MG • 30720-360 Ano XI Nº 26 Junho de 2013 JOrNAL Família de Caná “Fazei o que Ele vos mandar” ACONTECEU NO CANÁ página 7 9ª FEIJOADA DO CANÁ Mais de mil pessoas, mem- bros e amigos da Família de Caná, lotaram todos os espa- ços da sede, no dia 11 de maio. Não faltou fome nem alegria nem brindes nem – é claro – FEI- JOADA... E da boa! 2º ENCONtrO EvANGELIZAr O Encon- tro Evangeli- zar, nos dias 08 e 09 de março, tornou abençoado o final de sema- na dos casais, senhoras, e membros do “Jurassic PRODES” que dele participa- ram. O tema foi a evangelização, e o cres- cimento espiritual e consciência do papel do verdadeiro cristão foram a tônica. INtErNOS DA FAZENDA pArtICIpAM DE rEtIrO O retiro para os residentes da Fa- zenda Recanto de Caná, dirigido pelo Jurassic Prodes é mais uma estratégia criada pelo Padre Osvaldo para incen- tivar os recuperandos a um mergulho interior que os fortaleça e ajude no pro- pósito buscar uma vida “sóbria, pura, honesta e verdadeira”. Eli e Aparecida nos recebe- ram em seu acolhedor apartamento, no Bairro Sagrada Família, com um grande sorriso nos lábios. Estavam felizes com a visita, especialmente porque se tratava de pessoas cuja amizade fora sedimentada pela fé. página 3 pOr ONDE ANDAM? MENSAGEM DO pApA “Maria é mãe, e uma mãe se preocupa acima de tudo com a saúde dos filhos. Ela sabe cuidar da saúde dos filhos sempre com grande e terno amor. Nossa Senhora cuida da nossa saúde. O que é que isto quer dizer? Eu penso em especial em três aspectos: ela nos ajuda a crescer, a encarar a vida e a ser livres”, disse o bispo de Roma. página 3 vISItE O NOSSO SItE: www.familiadecana.com.br Conheça os serviços que colocamos à sua disposição e fique informado sobre as nossas atividades prEvENÇÃO DA rECAÍDA É uma importantíssima ferramenta para garantir o sucesso no tratamento da dependência. A ele se dedica como voluntário, na Família de Caná, o Dr. Julio Monnerat, que concedeu entre- vista ao Jornal Família de Caná. página 8 Tocado pelo lema da Comunidade Samaritana, ‘irmãos con- sagrados a serviço dos irmãos necessitados’, o Antônio Julho, que coordena a animação de canto nas reuniões das segundas- feiras da Comunidade Samaritana, assumiu como missão ensaiar os cantos das Missas dominicais da Fazenda. “As Missas ficaram mais participativas, porque passamos a entender as partes da li- turgia e a letras dos cantos”. “A escolha dos cantos agora esta de acordo com o momento litúrgico”. “A Missa deixou de ser um ato mecânico e passou a ser vivida”. Esses foram alguns dos depoimentos dos residentes. página 8 COMUNIDADE SAMArItANA ENSINA CANtO NA FAZENDA COMUNIDADE SAMArItANA EM OrAÇÃO “Todas as segundas-feiras, das vinte às vinte e uma horas, na capela do Recanto de Caná buscamos na oração e na adoração a Je- sus Sacramentado as condições para sermos os adoradores que o Pai está sempre buscan- do. Sentimo-nos envolvidos num clima de paz, alegria espiritual e emoção.” página 8

JOrNAL Família de Caná Ano XI - familiadecana.com.br2203D61D-C2ED-47DE... · felizes com a visita, ... com coisas que vão acrescentar pouco em nossas vidas. ... Você que atua

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ASSOCIAÇÃO FAMÍLIA DE CANÁ • rua Henrique Gorceix, 80 • padre Eustáquio • BH/MG • 30720-360

Ano XI

Nº 26Junho

de 2013

JOrNAL

Família de Caná “Fazei o que Ele vos mandar”

ACONTECEU NO CANÁpágina 7

9ª FEIJOADA DO CANÁMais de mil pessoas, mem-bros e amigos da Família de Caná, lotaram todos os espa-ços da sede, no dia 11 de maio. Não faltou fome nem alegria nem brindes nem – é claro – FEI-JOADA... E da boa!

2º ENCONtrO EvANGELIZArO Encon-

tro Evangeli-zar, nos dias 08 e 09 de março, tornou abençoado o fi nal de sema-

na dos casais, senhoras, e membros do “Jurassic PRODES” que dele participa-ram. O tema foi a evangelização, e o cres-cimento espiritual e consciência do papel do verdadeiro cristão foram a tônica.

INtErNOS DA FAZENDA pArtICIpAM DE rEtIrO

O retiro para os residentes da Fa-zenda Recanto de Caná, dirigido pelo Jurassic Prodes é mais uma estratégia criada pelo Padre Osvaldo para incen-tivar os recuperandos a um mergulho interior que os fortaleça e ajude no pro-pósito buscar uma vida “sóbria, pura, honesta e verdadeira”.

Eli e Aparecida nos recebe-ram em seu acolhedor apartamento, no Bairro Sagrada Família, com um grande sorriso nos lábios. Estavam felizes com a visita, especialmente porque se tratava de pessoas cuja amizade fora sedimentada pela fé.

página 3

pOr ONDE ANDAM?

MENSAGEM DO pApA“Maria é mãe, e uma mãe se preocupa

acima de tudo com a saúde dos fi lhos. Ela sabe cuidar da saúde dos fi lhos sempre com grande e terno amor. Nossa Senhora cuida da nossa saúde. O que é que isto quer dizer? Eu penso em especial em três aspectos: ela nos ajuda a crescer, a encarar a vida e a ser livres”, disse o bispo de Roma.

página 3

vISItE O NOSSO SItE: www.familiadecana.com.br Conheça os serviços que colocamos à sua disposição e fi que informado sobre as nossas atividades

prEvENÇÃO DA rECAÍDAÉ uma importantíssima ferramenta

para garantir o sucesso no tratamento da dependência. A ele se dedica como voluntário, na Família de Caná, o Dr. Julio Monnerat, que concedeu entre-vista ao Jornal Família de Caná.

página 8

Tocado pelo lema da Comunidade Samaritana, ‘irmãos con-sagrados a serviço dos irmãos necessitados’, o Antônio Julho, que coordena a animação de canto nas reuniões das segundas-feiras da Comunidade Samaritana, assumiu como missão ensaiar os cantos das Missas dominicais da Fazenda. “As Missas fi caram mais participativas, porque passamos a entender as partes da li-turgia e a letras dos cantos”. “A escolha dos cantos agora esta de acordo com o momento litúrgico”. “A Missa deixou de ser um ato mecânico e passou a ser vivida”. Esses foram alguns dos depoimentos dos residentes. página 8

COMUNIDADE SAMArItANA ENSINA CANtO NA FAZENDA

COMUNIDADE SAMArItANA EM OrAÇÃO

“Todas as segundas-feiras, das vinte às vinte e uma horas, na capela do Recanto de Caná buscamos na oração e na adoração a Je-sus Sacramentado as condições para sermos os adoradores que o Pai está sempre buscan-do. Sentimo-nos envolvidos num clima de paz, alegria espiritual e emoção.”

página 8

Informativo da ASSOCIAÇÃO FAMÍLIA DE CANÁ - Junho de 20132

pALAvrA DO prESIDENtE

publicação da ASSOCIAÇÃO FAMÍLIA DE CANÁRua Henrique Gorceix, 80 Padre Eustáquio - BELO HORIZONTECEP 30720-360– MG - Telefone: (31) [email protected] www.familiadecana.com.brCNPJ nº 16.881.294/0001-48Entidade filantrópica de utilidade pública• Decreto Federal – Proc. MJ 2042/97, 20/06/97• Lei Estadual 9.073, 11/12/84• Lei Municipal 6.372, 18/08/93 (Belo Horizonte)• Lei Municipal 2.958, 30/11/06 (Rib. das Neves)

Conselho Nacional de Assistência SocialCertificado nº 28.984.016095/94-01presidente: José Afonso Pinto de AssisDiretor: Padre Osvaldo Gonçalvesredator: José Wagner Leão Editor: Frederico Melo Paixão Colaboradores: Danilo dos Santos Pereira, Sued Carvalho Chamone, Tereza Chamone, Frederico Melo Paixão, Samuel de Freitas Rodrigues, Maria da Conceição Silva Toledo.tiragem: 10.000 exemplaresDiagramação, arte e impressão: FUMARC

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EDItOrIAIS

rECADO DO pADrE OSvALDO

Às vezes nos sentimos desanimados, achando que o trabalho é muito e os resultados são poucos. Esse sentimento é da natureza humana e acon-tece com muitos de nós que estamos nesta caminhada apostólica de ajudar os nossos semelhantes.

Parece que o tempo não ajuda, porque ele passa depressa e, quando se vê, já são 6 horas, quando se vê já é sexta-feira, quando se vê já é Natal, quando se vê já terminou mais um ano. Porém, de uma coisa podemos ter certeza: de nada adianta querer apressar as coisas, pois tudo vem a seu tempo. Assim, melhor seria se não perdêssemos o nosso precioso tempo

com coisas que vão acrescentar pouco em nossas vidas. Podemos usar bem o nosso tempo no trabalho, na família, com os amigos e também para relaxar, divertir, ler, rezar e fazer o bem ao próximo.

Fazer bem ao próximo é benéfico à saúde, não só de quem recebe, mas principalmente, de quem pratica a boa ação. Quem garante isso é o neurocientista Jorge Moll Neto, da Rede Labs – D’or, no Rio de Janeiro. A prática da boa ação, nos garante o especialista, alivia tensões, reduz o estresse, fortalece o sistema imunológico e aumenta a expectativa de vida dos praticantes do voluntariado. Segundo Moll Neto, praticar uma boa ação ativa uma área do cérebro chamada mesolímbica, a mesma que é acionada quando comemos chocolate ou ganhamos dinheiro. O estudo comprova que, quando nos engajamos em um trabalho voluntá-rio, experimentamos uma sensação de prazer e bem-estar, não somente enquanto realizamos alguma tarefa, mas na nossa vida como um todo.

Então, meus caríssimos amigos da Família de Caná, nada de sentir desânimo. Conti-nuemos com o nosso trabalho aqui no Caná e lá em nossas comunidades. Você que atua em qualquer segmento da Família de Caná - nos encontros de casais, jovens ou senhoras -, nas

promoções - feijoada, ma-carrão, festa junina -, no tra-balho com os dependentes químicos, na Comunidade Samaritana, não desanime. Vamos continuar dando um pouco de nós, e recebendo, entretanto muito mais.

Isso vale muito para mim e minha querida Ariá-dina; não podemos deixar o barco somente na mão de nosso timoneiro Padre Os-valdo e daqueles mais pró-ximos dele.

(Inspirado em texto da Re-vista “Vida Saúde” e diver-sos artigos da Internet.)

José Afonso Pinto de Assis

Todo mundo conhece a minha insistente pregação de que se deve fazer tudo para salvar o casamento. E eu sei muito bem que todos que vão se casar estão preocupados com a idéia de que “casar é para sempre”. A Irmandade dos Alcoólicos Anônimos ensina que para não desistir de um grande e penoso desafio, na condução da nossa vida, para não entrar em desespero é preciso dizer: “só por hoje”. Assim o “para sempre” se torna mais fácil e mais aceitável.

Em nosso último encontro de Revisão Matrimonial, meditando o evangelho de Caná (Jo 2,1-11), na experiência de oração do do-mingo de manhã, alguém orou: “Senhor, celebre cada dia o nosso casamento”. Achei a oração bem adequada. Senti nela um toque do Espírito Santo. Decidi recomendá-la aos casais em minhas pregações.

Mas, parando um pouco e refletindo mais, fiz uma divagação que repasso aos meus amigos. Pensei que minha avaliação fora precipitada e não estava de acordo com minha compreensão do evangelho de Caná. Primeiro não é Jesus quem celebra o casamento. No casamento religioso, feito com fé e pureza de coração, Jesus sendo convidado se faz presente, abençoa e faz milagres. Mas ele não celebra, assiste e testemunha por meio do sacerdote. Quem celebra são os noivos.

Quando Jesus foi solicitado por sua Mãe para resolver o problema daquele casal, na festa do casamento em Caná da Galileia, ele deu aos serventes a or-dem: “Enchei as talhas de água” que eu sempre traduzi por: “Faça aquilo que está ao seu alcance”. Por essa razão nunca concordei que se peça a Jesus para encher as nossas talhas. Isso cabe a nós. Foi justamente a tarefa que passou para os serventes. Mas não se deve promover algum tipo de auto-suficiência. Temos que estar conscientes de que nada podemos sem a graça de Deus. Fide-lidade conjugal é possível com a graça de Deus. Só com Jesus nos conduzindo podemos ficar casados para sempre.

O salmista diz: “Se o Senhor não construir a casa, em vão trabalham os que a constroem”. Aí ficou cancelada toda lógica do meu raciocínio. Tenho que votar pela validade da oração. E renovo a decisão de recomendá-la aos casais, especialmente àqueles que se sentem em período de crise. Vou dizer: façam o que depende de vocês para firmar sua união e orem sem nenhum constrangi-mento: Senhor, celebre hoje o nosso casamento. Para começar e para terminar o dia, diante da estampa do Sagrado Coração de Jesus entronizada no seu lar, de mãos dadas, rosto colado, olhos fixos no Coração de Jesus, digam: Senhor, celebre hoje o nosso casamento. Senhor, celebre hoje o nosso casamento. Fare-mos da nossa parte e ficaremos casados para sempre.

Com carinho, meu abraço e muitas bênçãos para toda a sua família!

JESUS ESTEJA SEMPRE EM SUA CASA!

Pe. Osvaldo Gonçalves SSCC

IMpOrtANtE!...Se você se dispõe a trabalhar na Fa-

zenda Recanto de Caná, na Comunidade Feminina Padre Eustáquio ou na Comu-nidade Eu Quero a Vida, como volun-tário ou assalariado, MANDE-NOS SEU CURRÍCULO.

ARTE NATIVA PRODUTOS NATURAIS LTDA. www.artenativa.ind.br

Informativo da ASSOCIAÇÃO FAMÍLIA DE CANÁ - Junho de 2013 3

Valmir de Freitas {31 9944-7561}

Marcos Paulo {9925-9442}

[email protected]

Este espaço é seu. Suas opiniões são muito importantes para captarmos o que você quer do seu jornal.

OpINIÃO DO LEItOr MENSAGEM DO pApA

Dr. Cláudio MartinsO trabalho da Família de Caná tem um diferen-

cial, que é uma equipe terapêutica competente e de-dicada, orientada pelo Dr. Cláudio Martins, com uma larga folha de serviços profi ssionais e uma presença marcante sobretudo no Barreiro. Leio e admiro tam-bém o seu jornal CRIAR-T VIDA, onde demonstra a sua experiência em artigos sempre instrutivos e per-tinentes. Parabéns!

Leonor Cunha Carvalho

Devo muito do que sou hoje, sóbrio, honesto e ci-dadão produtivo, ao convívio com o Dr. Cláudio na Fazenda Recanto de Caná, faz já muitos anos. As suas orientações ainda me ajudam na caminhada. Compe-tência e um jeito humano de ser são marcas da sua personalidade. Qualquer dia vou fazer uma visita.

J. r. Leal

Mensagem do papaLuminosa a mensagem sobre o casamento e a

vida familiar que o Papa Bento XVI nos deixou no apagar do seu frutuoso pontifi cado. Tem tudo a ver com o Ano da Fé que ele sabiamente proclamou. Nós casais temos que honrar o nosso matrimônio como testemunho da fé que professamos. Podemos e de-vemos ser luz para o mundo, através da vivência do “amor fi el e indissolúvel” que o Papa nos fala.

João Lúcio e Maria Betânia

A prevenção é a soluçãoGostei da palavra do Presidente! Mais efi caz do

que combater as drogas é impedir que as pessoas entrem nessa rota do inferno. O trabalho da Família de Caná com os casais e os jovens é um instrumento efi caz de prevenção. Em famílias bem estruturadas e conscientes de sua responsabilidade difi cilmente as drogas prosperam. Infelizmente muito se lamenta e pouco se faz... Em geral os que mais precisam são os que mais correm dos encontros salvadores!

pedro de Alcântara Machado

MENSAGEM pArA:e-mail [email protected] www.familiadecana.com.br

(clique em “contato”)

Eli & Aparecida

Eli e Aparecida nos receberam em seu acolhedor apartamento, no Bairro

Sagrada Família, com um grande sorriso nos lábios. Estavam felizes com a visita, especialmente porque se tratava de pesso-as cuja amizade fora sedimentada pela fé. Logo perguntaram pelas boas novas do Caná, onde tiveram longo período de con-vivência e serviço.

Em seus cinquenta e um anos de casa-dos foram brindados com os fi lhos Elimar, Eliney, e Eliane. Todos eles passaram pelos encontros de jovens do Caná, onde o Elimar permanece atuante até hoje, nos encontros para os residentes da Fazenda. Os netos são seis: Thiago, Isabella, João Gabriel, Pedro, Lucas e Fernanda.

Inesquecíveis pela gentileza e espírito de servir, participaram, em l977, do primeiro encontro de Revisão Matrimonial realizado em Sete Lagoas. Lembram-se com emoção de outros participantes como Alber-to e Eneida, Tião e Neida, dentre outros. De encontristas pas-saram a dirigentes, denominação dada à época aos atuais ser-ventes. Lembraram os tempos pioneiros, antes da construção da atual sede, quando não havia uma estrutura física montada e os integrantes da equipe da cozinha levavam de casa utensílios

e até produtos para os lanches. Atribuem a essa generosidade e espírito de renúncia o alto índice de espiritualidade das equi-pes e encontristas. Era tudo improvisado, mas deixou um forte sentimento de saudade. Com a ajuda de Gabriel e Marilu, im-plantaram o Pós-Encontro, que coordenaram até 1984, quando por motivos de força maior, tiveram que interromper as suas

atividades no Caná.Eli trabalhou Banco Industrial de Minas

Gerais, mais tarde incorporado pelo Banco Mercantil do Brasil, onde se aposentou por tempo de serviço. Aparecida formou-se em Pedagogia e também trabalhou até aposentar-se no Serviço Social da Indústria (SESIMI-NAS).

Fora do Caná sempre estiveram a servi-ço do Reino de Deus. Quando residiram no Bairro Santo Antônio, Aparecida foi Ministra

da Eucaristia na Igreja de Santo Inácio. E, após seu retorno à Sagrada Família, participaram da Pastoral Familiar durante vários anos.

Eli e Aparecida se afastaram circunstancialmente do Re-canto de Caná, mas permanecerão para sempre na lembrança e nos corações de quem teve o privilégio de com eles conviver e partilhar a graça de fazer parte da abençoada Família de Caná.

“Uma boa mãe ajuda os fi lhos a tomar as decisões defi nitivas com liberdade”

ROMA, 06 de Maio de 2013 (Zenit.org) - “Maria é mãe, e uma mãe se preocupa acima de tudo com a saúde dos fi lhos. Ela sabe cuidar da saúde dos fi lhos sempre com grande e terno amor. Nossa Senhora cuida da nossa saúde. O que é que isto quer dizer? Eu penso em especial em três aspectos: ela nos ajuda a crescer, a encarar a vida e a ser livres”, disse o bispo de Roma depois do terço do último sábado, 4 de maio, quando tomou posse formalmente da ba-sílica de Santa Maria Maior, na Cidade Eterna.

O papa explicou o papel fundamental da mãe na família: “Não se educa, não se cuida da saúde evitando os problemas, como se a vida fosse uma rodovia sem obstáculos. A mãe ajuda os fi lhos a olhar para os problemas da vida com realismo e a não se perder no meio deles, mas a encará-los com valentia, a não ser fracos e a saber superá-los, no equilíbrio sadio que a mãe ‘sente’ entre as áreas de conforto e as áreas de risco. E uma mãe sabe fazer isso. Ela conduz o fi lho nem sempre pelo caminho se-guro, porque desse jeito ele não cresceria. Mas também não só pelo caminho do risco, porque é perigoso. A mãe sabe equilibrar

essas coisas. Uma vida sem desafi os não existe, e um menino ou uma menina que não saiba enfrentá-los correndo os devidos riscos não tem coluna vertebral!”.

O papa afi rmou também que “uma boa mãe não apenas acompanha os fi lhos no crescimento, sem evitar os problemas,

os desafi os da vida; uma boa mãe também os ajuda a tomar as decisões defi nitivas com li-berdade. Isto não é fácil. Mas uma mãe sabe como fazer isso, mesmo neste momento em que reina a fi losofi a do provisório. Mas o que signifi ca liberdade? Não é fazer tudo o que se quer; não é se deixar dominar pelas paixões, passar de uma experiência para a outra sem discernimento, seguindo as modas do momen-to. Liberdade não signifi ca, por assim dizer, jo-gar pela janela tudo aquilo que não queremos. A liberdade é um presente que recebemos para

saber optar pelas coisas boas na vida! Maria, como boa mãe, nos educa para sermos, como ela, capazes de tomar decisões defi nitivas, com aquela liberdade plena com que ela respondeu sim ao plano de Deus para a sua vida (cfr. Lc 1, 38)”.

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Informativo da ASSOCIAÇÃO FAMÍLIA DE CANÁ - Junho de 20134

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No ano de 1978, eu participei da minha primeira Parada Prodes. Como todo adolescente, fui movida pelo entusiasmo de amigos, que me estimularam a participar do Encontro. Nesse tempo, estava vivendo um momento de mudanças, pois acabara de ingressar na faculdade: um mundo novo, cheio de ilusões e projetos. E o Prodes falou mais alto. Em casa eu já vivenciava o Recanto de Caná, através do trabalho árduo dos meus pais, Wander-lin e Sinhá, nos encontros de casais .

A partir desse encontro, consegui conciliar com su-cesso a vida universitária com o caminho proposto por Jesus Cristo. Nos encontros seguintes eu já estava atuan-do como observadora e daí não parei mais. Aprendi nas diversas tarefas a mim confi adas, a verdadeira origem da palavra humildade (húmus: terra - aquela que bro-ta). Convivia então com pessoas que tinham os mesmos valores e princípios, baseados naqueles dos primeiros cristãos. A adesão a esta vida me tornou uma pessoa ca-paz de levar com êxito uma vida profi ssional e de formar uma família bem estruturada. Tenho dois fi lhos: Donato, 27 anos, e Iara, 25 anos, que são frutos de tudo que vivi aqui e que são a bênção que recebi de Deus.

Agradeço ao do Padre Osvaldo a força que me transmitiu para sonhar, planejar, insistir, nunca desistir, a CRER e fazer. Agradeço também a Deus ter me dado pais carinhosos, responsáveis e tementes a Ele. Depois de alguns anos, tornei a sentir a mesma emoção do meu primeiro encontro, quando fui convidada a ajudar na re-alização das Paradas Prodes dentro da Fazenda Recan-to de Caná. Concretizei ali o “SER ÚTIL”, apreendido aqui dentro um dia.

Hoje para testemunhar de modo concreto a força transformadora da fé (afi nal estamos no Ano da Fé), fre-quento o Querigma ministrado pela Ammá Angela Nicoletti, na Igreja da Divina Providência.

Yolenita Guedes

“Conciliar a vida com o caminho proposto por

Jesus Cristo”

Fizemos a revisão Matrimonial. Estávamos em proces-so de separação, a Igreja não fazia parte de nossas vidas, na verdade tínhamos bastante resistência à idéia. Chegamos a conclusão de que para salvar a nossa união faltava deixar Jesus entrar em nossa CASA. Ouvimos falar pela primeira vez sobre a Entronização.

Então chegou a hora da Escolinha de serventes (Servir é Divino). No mesmo dia foi a celebração da nossa Crisma, a Igreja já faz parte de nossas vidas. Foi a segunda vez que ouvimos o Padre Osvaldo falar sobre a Entronização. Saí-mos de lá decididos a realizá-la.

Chegou o grande dia da Entronização do Sagrado Cora-ção de Jesus e Maria. Todo o nosso Grupo de Pós-encontro,

Harmonia 2012, e nossa família reunidos. Noite abençoada repleta de felicidade e luz. Jesus não só entrou em nosso LAR (não é mais casa), mas foi coroado REI, ao lado de sua Mãe.

Os problemas ainda existem, mas Jesus está na direção de nossas vidas. Agora temos a certeza de que o único cami-nho é o de honrar, servir, viver e vencer em nome de Jesus e Maria. Amém!

Agradecemos e pedimos muitas bençãos a família de Caná que entrou em nossa família como um milagre envia-do por Deus.

Kaká e Cristina

Informativo da ASSOCIAÇÃO FAMÍLIA DE CANÁ - Junho de 2013 5

IMprESSÕES DE FrANCISCO

A vIDA NO pÓS-ENCONtrOIGrEJA

Em 1978, quando o querido João Paulo II foi ele-vado ao posto máximo da Igreja Católica, eu era mui-to menino e não me resta, do fato, memória efetiva. Assim, eu só consigo me lembrar de dois conclaves: o primeiro elegeu o alemão Joseph Ratzinger, Papa Ben-to XVI; o segundo, há poucas semanas, trouxe-nos o amável Papa Francisco.

Confesso que não acompanhei com muito en-tusiasmo a trajetória de Bento. O meu objetivo é dar minhas impressões sobre o novo Papa. Como toda no-vidade, Francisco (espero que não seja um desrespeito me referir a ele sem a devida cerimônia) trouxe consigo atitudes carregadas de inovador pastoreio. Sempre tive um enorme Amor por João Paulo II, por seu carisma e busca de aproximação com o povo de Deus; contudo, nunca me senti tão feliz em me referir a um Papa como me sinto agora, em relação ao novo Pontífice. Suas ações vêm encantando o mundo, católico e não cató-lico, por sua simplicidade, carisma, desapego material e vontade de implementar mudanças que aproximem, cada vez mais, o ser humano, de seu Criador. Em ge-ral, as mudanças causam ansiedade e resistência. Mas Francisco está rompendo estas e outras barreiras com seu sorriso e atitude positiva.

Quero acreditar que o Amor pregado pelo Cristo está sendo, cada vez mais, vivido pela Igreja, que me abraçou e dentro da qual tenho meus maiores e melho-res momentos de Fé e vida Cristã. Oro, todos os dias, por Francisco. Para que seu Pontificado nos renove a Fé viva. Que nos renove a Esperança amorosa. Que nos renove a Força transformadora. Peço a você, que lê es-tas simplórias linhas, que oremos por Francisco, pedin-do ao amoroso Mestre Jesus que ilumine, guie e oriente os passos, pensamentos e ações do nosso novo Pastor.

Márcio Vitor

O Dr. Aloísio Andrade, psiquiatra e presidente do Con-selho Estadual de Políticas sobre Drogas, afirma que o abu-so de álcool e outras drogas é sempre causado por um “va-zio existencial”. Existem espaços não preenchidos na vida da pessoa. Falta amar e ser amado. Falta reconhecimento profissional. Falta aceitação na escola, no esporte. Falta a contrapartida afetiva do ser amado. Falta aceitação de si mesmo, principalmente das próprias carências e deficiên-cias. Está comprovado também que, na grande maioria dos casos, o abuso se instala quando a família está desestrutura-da emocional e psicologicamente.

A família é o grande laboratório da construção da pes-soa. E cabem a ela a principal responsabilidade e o mais importante papel na prevenção do abuso e dependência das drogas. Na família têm de ser atendidas as necessidades bá-sicas do ser humano. No terceiro nível, segundo a teoria de Maslow, situa-se a necessidade de amor, de afeto.

Pareceria desnecessário frisar este aspecto, pois o amor, o afeto, o carinho, são o pressuposto básico da convivência familiar. Só numa família totalmente destruída e anarquiza-da é possível pensar um relacionamento totalmente despro-vido de afetividade. Mas, por se tratar de um pressuposto das relações familiares, muitas vezes fica esquecido que o amor precisa ser declarado. É evidente que a dedicação de pai e mãe aos filhos, a delicadeza no trato entre irmãos, são atitudes inequívocas de amor. Mas é preciso muito mais. Não basta que fique implícito que os familiares se amam, isso precisa ser dito com todas as letras: “eu amo você”. Al-guns poderão interpretar o silêncio como desamor e buscar preencher esse vazio de maneira inadequada, quem sabe, com as drogas.

Expressões explícitas de carinho, abraços, beijos, o to-que de pele, o colo. Não podem nem devem ficar limitadas à infância. Como me sinto realizado como pai, quando o filho trintão ou quarentão, casado e pai de meus netos, se estira na poltrona com os pés no meu colo. Ou quando um deles busca no meu ombro a solução de um problema. Ou agarra a minha mão como tábua de salvação. Nossos filhos são diferentes uns dos outros – graças a Deus! Uns amam e se deixam amar mais facilmente. Outros são arredios às manifestações físicas de afeto. Todos, porém, têm direito a sua cota de carinho e a um espaço especial da nossa aten-ção. Principalmente estes últimos. Como somos pródigos em repreender e como somos econômicos em elogiar! As duas coisas, são ingredientes indispensáveis na formação de uma pessoa equilibrada.

“Fortaleça os vínculos entre os membros da família, recomenda Nilo Momm, diretor do Colégio Catarinense e assessor familiar, incentivando o clima de afetividade, sin-ceridade e companheirismo entre todos.”

É muito gratificante provar os frutos do nosso es-forço, como quando, recentemente, o nosso filho caçu-la tomou a iniciativa de reunir os irmãos conosco, mãe e pai, para um feriado prolongado numa pousada per-to de Ouro Preto. Não quero dar a entender que a minha seja uma família modelo, longe disso! É uma família como tantas outras, onde, com muita luta, Deus nos deu a graça de não deixar faltar o pão do afeto e da ternura.

José Wagner Leão

A família diante das drogas

O pão do afeto e da ternura

Grupo Café 92

CAFÉ Significa: CRISTO AMOR FÉ. 92: ano em que foi iniciado o grupo.

O grupo fez 20 anos de caminhada. No domingo comemoramos com um almoço no restaurante Rancho Alegre, em Betim. Foi um dia inesquecível para todas famílias, com direito a divertimento e tudo. Na segun-da tivemos a Santa Missa celebrada no Caná pelo padre Osvaldo.

As reuniões do grupo são realizadas nos lares. Esta oportunidade que DEUS nos reserva não deve ser des-perdiçada. As trocas de experiências de relacionamento levam aos casais o desejo de oração. As reflexões são amadurecimento e crescimento para ambos e trazem são fortalecimento, bênçãos luz aos casais, assim como o sol ilumina odos os dias, o grupo testemunha que vale a pena. Sofrimentos, amargura, fracassos, derrotas, vi-tórias, fazem parte do dia a dia .

Ó Jesus, nós confiamos em vós, aumentai e forta-lecei cada vez mais o nosso grupo. “Sou fraco quando escondo minha dor e desisto, antes mesmo de tentar; mas sou forte quando ergo minha cruz e sigo a luz. Esta luz só pode ser JESUS”.

Comemorando no Restaurante Rancho Fundo

Após a Missa celebrada pelo Padre Osvaldo

Informativo da ASSOCIAÇÃO FAMÍLIA DE CANÁ - Junho de 20136

vArIEDADES

SÓ... rIA!

A esposa de um agricultor o incomodava sem piedade, de manhã até noite, reclamando de alguma coisa. O único momento de alívio era quando ele estava arando com sua adorada mula velha. Um dia, quando arava, sua esposa foi levar-lhe o almoço. Ele colocou a mula na sombra, sentou-se em um toco e começou almoçar. A esposa começou a importuná-lo, reclamando e criticando sem parar. De repente, a velha mula deu um coice na mulher acertando-a na nuca. Morte instantânea!

No dia seguinte ao enterro, o padre notou algo estranho: quando uma mulher enlutada aproximava-se do velho fazendeiro, ele ouvia uns minutos, em seguida, acenava com a cabeça concordando. Entretanto, quando um homem se aproximava dele, ele ouvia por uns minutos e balançava a cabeça negativamente. Curioso, o padre perguntou ao fazendeiro.

- Por que você acenou com a cabeça e concordou com as mulheres, mas sempre negou com a cabeça e discordou de todos os homens.

O velho lavrador respondeu:- Bem, as mulheres vinham e diziam algo de bom sobre a falecida, ou como as fl ores

estavam bonitas; então eu acenava com a cabeça concordando.- E os homens? perguntou o padre.- Eles queriam saber se a mula estava à venda.

���Um padre, um pastor e um rabino reuniram-se para saber como cada um dividia o di-

nheiro arrecadado dos fi éis. Disse o padre: “Na minha Igreja, eu pego a coleta, faço um círculo no chão e atiro o

dinheiro para o alto; o que cair dentro do círculo pertence a Deus, o que cair fora é meu.” Disse o pastor: “Eu faço a mesma coisa na minha Igreja; só que o que cair dentro do círculo é meu e o que cair fora é Dele. O rabino falou: “Pois eu jogo tudo para cima: o que Deus pegar é dele, o que cair no chão é meu!!!”

���O sujeito vai a Israel visitar a família e aproveita para visitar alguns lugares históricos:

Jerusalém, Belém, o Rio Jordão... Quando chega ao mar da Galileia, resolve fazer um pas-seio de barco e pergunta o preço do aluguel ao dono dos barcos:

- Oitenta dólares a hora! - Oitenta dólares? O senhor está maluco; é muito caro! - Mas esse é o lago onde Jesus andou sobre as águas! - Está explicado porque ele andou sobre as águas! Com o barco por esse preço!

���Dois canibais almoçando: - Não aguento mais minha sogra! - Então, come só a bata-

tinha!

DICAS DA tErESAprOprIEDADES NUtrICIONAIS DO trIGUILHO (trIGO pArA QUIBE)Rico em vitaminas do complexo B, que são essenciais para o fun-cionamento adequado do sistema nervoso e digestório, importan-tes pra o cabelo, pele, unhas, ossos e dentes. Fonte de fi bras, que atuam no bom funcio-namento do intestino, contém potássio, fósforo, cálcio, magnésio, selênio e man-ganês.Apresentamos duas deliciosas receitas básicas que contém triguilho:

tABULE (serve 4 porções)Ingredientes - 4 colheres de sopa de trigo para quibe- ½ xícara (120 ml) de água fervendo- 1 xícara de salsa picada- ¼ xícara de hortelã picada- 1 maço de salsinha picada- 5 tomates, cortados em cubos- 1 cebola, bem picada- 2 colheres (chá) de azeite de sua pre-ferência- 3 colheres de sopa de suco de limão- sal a gosto

Modo de preparoColoque o trigo em uma vasilha, adicione a água fervendo, misture e deixe-o cober-to por um pano de prato grosso. Deixe de molho por 1 hora. Escorra-o e aperte-o para retirar o excesso de água. Acres-cente os ingredientes restantes, misture e sirva.

KIBE ASSADO (serve 20 porções)- 1 1/5 kg de carne moída- 500 gramas de trigo p/ quibe- salsinha (½ xícara)- hortelã (1 xícara)- alho amassado (3 dentes)- sal e pimenta a gosto- 500 gramas de presunto- 500 gramas de mussarela

Modo de preparoEm uma vasilha, coloque o trigo para quibe e deixe hidratar em 500 ml de água, até dobrar de volume. Escorra toda a água e misture os ingredientes. Abra a massa no tabuleiro e coloque o presunto e a mussarela e cubra com o restante da massa. Se desejar, acrescente azeitona sem caroço . Leve ao forno para assar até dourar.

Teresa Chamone é Terapeuta Naturista

pOEMINHA

O AvESSOClarice Lispector

Não te amo mais. Estarei mentindo dizendo queAinda te quero como sempre quis.Tenho certeza que Na da foi em vão.Sinto dentro de mim queVocê não signifi ca nada.Não poderia dizer jamais queAlimento um grande amor.Sinto cada vez mais queJá te esqueci!E jamais usarei a fraseEU TE AMO!Sinto, mas tenho que dizer a verdade:É tarde demais...

Agora, leia de baixo para cima.

ADIvINHAS1. O que é que mantém sempre o mes-mo tamanho, não importa qual seja o peso? 2. Por que os loucos nunca es-tão em casa? 3. O que a areia da praia falou para o mar? 4. Por que algumas pessoas colocam o despertador do de-baixo do travesseiro? 5. O que o toma-te foi fazer no banco? 6. O que é que se põe na mesa, parte, reparte, mas não se come? 7. Por que Adão vivia num paraíso? 8. Qual é o pior castigo para a bigamia?

DECIFrANDO pASSAtEMpOS MAtEMÁtICOS

Padaria Forno d’Oro

Rua São Gonçalo, 1023

Nova Floresta BH MG

www.fornodoro.com.br

(31)2526 6700

A capacidade das três jarras aci-ma é de oito, cinco e três litros, res-pectivamente. A jarra de oito litros está cheia de água e as outras duas estão vazias. Sua tarefa é dividir a água em duas partes iguais - quatro litros na jarra A e quatro litros na jar-ra B, deixando a jarra menor vazia.

Nenhuma das jarras contém marcas, de modo que a única maneira de se reali-zar a tarefa com sucesso é despejar a água de uma jarra para a outra. Qual é o menor número de despejos necessários para que a tarefa seja concluída?

SoluçãoOpção 1Opção 2

JARRAS ABCABCOperação 1800800Operação 2350503Operação 3323530Operação 4620233Operação 5602251Operação 6152701Operação 7143710Operação 8440413

440

respostas:1. a balança. 2. porque vivem fora de si. 3. deixa de onda. 4. para acordar em cima da hora. 5. tirar extrato. 6. baralho. 7. porque não tinha sogra. 8. duas sogras.

Informativo da ASSOCIAÇÃO FAMÍLIA DE CANÁ - Junho de 2013 7

ACONTECEU NO CANÁ

Comunidade samaritana em oração

É uma hora sagrada e ansiosamente esperada. Todas as segundas-feiras, das vinte às vinte e uma horas, na capela do Recanto de Caná. Nós, discípulos de Jesus na Família de Caná, participamos com o coração vibrando de entusiasmo (“Deus dentro de nós”). Buscamos na oração e na adoração a Jesus Sacramen-tado as condições para sermos os adora-dores que o Pai está sempre buscando.

Queremos ser missionários verda-deiros e, para isso, precisamos ser cris-tãos autênticos para amar e viver como Jesus, servindo ao próximo que mais necessita. “Sem verdadeiros discípulos, o plano de Cristo não pode progredir.” Ele conta conosco, e nossa resposta deve ser imediata e defi nitiva.

Um bom número de participantes da Comunidade Samaritana já aprendeu que sem oração as ações não dão os fru-tos que Deus quer. A hora de oração e adoração ao Santíssimo é agradabilíssi-ma. Sentimo-nos envolvidos num clima de paz, alegria espiritual e emoção. O Ju-lho da Janete, Adil, Normandes, Reynor e Carlos da Izabel se encarregam da par-te musical com cânticos bem escolhidos.

Acreditamos – e convidamos – que muitos outros serventes do Caná virão se juntar a nós e que a Comunidade Sama-ritana conseguirá atingir os seus objeti-vos. Com orações constantes, o fervor missionário há de crescer como o fer-mento na massa.

Juntos rezemos: “Sagrado Coração de Jesus, venha a nós o vosso reino!”

Lilia do Zé Toledo

Segundo encontro evangelizar

A segunda edição do Encontro Evangelizar, nos dias 08 e 09 de março, tornou abençoado o fi nal de semana dos casais, senhoras, e membros do “Jurassic PRODES” – nome que se atribuíram os primeiros jovens do Prodes - que dele partici-param. Conforme o nome dá a entender, o tema foi a evangelização. Crescimento espiritual e consciência do papel do verdadeiro cristão foram a tônica. Chamaram a atenção a leveza do “pro-fessor” Osvaldo, a segurança e preparo intelectu-al demonstrados e o agradável convívio com os participantes.

O trabalho do Padre Osvaldo baseou-se na exortação apostólica do Papa Paulo VI, EVAN-GELII NUNTIANDI, cuja riqueza não é possível descrever neste exíguo espaço. É oportuna, po-rém, uma rápida abordagem sobre a Igreja, cujo nascimento se deu pela ação evangelizadora de Jesus e dos doze. Daí se infere não ser possível amar a Cristo sem a Igreja ou amar a Igreja sem Ele, porque o Cristo e a sua Igreja são insepará-veis. Convém destacar também a inevitabilida-de do desejo de ver Jesus. Pode-se querer vê-lo como Zaqueu, que alimentava um sincero desejo de conversão; ou como Herodes, que tinha o pro-pósito de eliminá-lo; ou, ainda, como Pilatos, mo-vido por questões políticas e pela curiosidade. Je-sus acaba, de alguma forma, sendo de todos, não importando os propósitos de cada um. Por isso, também se pode afi rmar que ninguém é dono de Jesus, não o é do Evangelho e, é claro, nem da evangelização. Mas, em verdade, “ver Jesus é ser solidário com os necessitados” (cf. Mt 25, 31-46).

Também foi objeto do Encontro a implan-tação da Comunidade Samaritana, que o Padre Osvaldo defi ne como “irmãos consagrados a ser-viço dos irmãos necessitados”. Ela visa a garantir a continuidade do trabalho da Família de Caná e, portanto, do próprio Padre Osvaldo. Quem se jul-ga comprometido com o Caná e a Comunidade Samaritana não deve se furtar ao convite para o Encontro Evangelizar e para as reuniões das se-gundas-feiras, de 8 às 9 da noite.

O 2º Encontro Evangelizar acabou suprindo a lacuna deixada pelos missionários de Villaregia, que por motivo superior não puderam ministrar o Encontro de Espiritualidade para Serventes, como vinham fazendo nos últimos anos.

Participaram do Encontro Tereza Cristina, Terezinha Cardoso, Danilo & Zeneida, Ronan & Teresinha, Lehur & Luísa, Marcelo & Elvira, Yolenita, Julho & Janete, Derly & Ignez, Wagner & Ângela, João Felipe & Maria José, Ira, Carla,

Ênio & Neuza, Josina, Reynor & Simone, Nilza, Reris & Patrícia, Júlia, Alisson & Cláudia, Taqui-nho & Angélica, Aécio & Denise e Lurdinha.

Registre-se um agradecimento especial à equipe de cozinha, composta por Mundica, co-ordenadora, Geraldo Reis, Nivaldo&Venina, Edson&Shirlei, Leandro&Fabiola Vicente&Maria José, Wellington&Regina e Marly.

Danilo dos Santos Pereira

9ª Feijoada do Caná

O sucesso da 9ª FEIJOADA DO CANÁ pode ser medido pelos mais de 1.200 convites foram vendidos. Com a casa cheia, o Padre Os-valdo, enorme satisfação estampada no rosto, cir-culava entre os presentes, vestido com a camisa amarela das equipes de trabalho.

Mais uma vez o cardápio teve a assinatu-ra do servente Carlos da Izabel e foi degustado com indescritível prazer pelos comensais, que se aglomeravam nos três pontos de serviço. A feijo-ada só não foi completa porque faltou a “tábua do chiqueiro” e a “ambulância parada na porta”, como dizem expressões populares. A tradicional caipirinha, presente em eventos similares, mas que o Caná dispensa muito apropriadamente, não fez nenhuma falta, demonstrando que a bebida al-coólica é perfeitamente dispensável nos domínios da alegria.

Muitas pessoas compram o convite, mas não podem comparecer. Outras comparecem e levam a iguaria para degustar mais tarde em casa, em marmitex, generosamente servido pelo módico preço de R$ 10,00. A procura por esse serviço foi grande, fazendo jus à excelência da feijoada.

Comandado pelo servente Júlio da Jane-te, o serviço de som abrilhantou o evento, com destaque para o show do cantor e instrumentista Márcio Maletta, primo da Teresa do Sued, que nada cobrou. Foram sorteados brindes, entre eles uma TV. Vários estandes ofereciam seus produ-tos, como o tradicional Bazar das Senhoras, uma doceria e o bar de refrigerantes e água mineral.

Para que os convidados se deliciassem com o esmero do amor, principal tempero da 9ª Feijoada do Caná, foi fundamental o espírito de servir de pessoas como o recepcionista Ronan da Terezi-nha, sempre solícito, os coordenadores, os caixas, o servente Lauro da Salete - que “arranchou” na

cozinha a partir da quinta-feira e ali permaneceu até o fechamento dos trabalhos no sábado - cozi-nheiros e atendentes. Por dever de justiça, trans-crevemos os nomes de todos: (listar todos a co-meçar pelo PO).

Danilo dos Santos Pereira

Duplo presente O mês de abril de 2013 surpreendeu a Fa-

mília de Caná com um generoso presente: foram tantos os candidatos à Revisão Matrimonial que foi preciso realizar dois encontros.

O 253º teve a presença dos casais Gláuber/Cás-sia, Marcos/Andressa, Paulo/Luana, Alessandro/Sheila, José Elias/Cleide, Marcelo/Girlene, Oto-niel/Dayanne, Norberto/Tatiana, Daniel/Rozemei-re, Marcelo/Marlene, Márcio/Elenice, Alexandre/Lidiane, Éder/Elisete, Evandro/Elenice, Francisco/Rita, Jésus/Viviane, Leonardo/Fátima, Marcos/Ca-mila, Cristiano/Tatiana, Fábio/Mary, Adilson/Sônia.

O 254º contou com Edgar/Renata, Walmir/Tereza, Ronaldo/Solange, Carlos Alberto/Elisân-gela, Washington/Fabiana, Cláudio/Mary, Val-devino/Clara, Cláudio/Mary, Vinicius/Jéssica, Ronildo/Cleide, Robson/Solange, Alexandre/Ana Paula, Ildeci/Pâmela, Pedro Henrique/Carolina, Geraldo/Silvânia, Luciana/Adriana, Nilton/Elia-ne, Juares/Ana, Túlio/Luciene.

A safra abundante contou com a decisiva co-laboração do Leo Rube, através da Rádio Gospa-mira, e do Cazé, que arrebanhou um bom número de casais de Lagoa Santa.

retiro para os internos da Fazenda recanto de Caná

No último fi nal de semana de abril foi realizado na Fazenda de Caná mais um Retiro para os internos.

O grupo Jurassic Prodes, composto por parte da velha guarda do Prodes, vem desde 2009 pre-parando encontros de refl exão para os internos, baseados na Parada Prodes. Neste último foram mais de meia centena de participantes que con-taram com a colaboração de ex-internos para as refl exões dos grupos e algumas palestras.

Acreditamos que estes eventos são capazes de reforçar o entusiasmo dos participantes para persistirem nas suas metas de evitar e se livrarem, defi nitivamente, das drogas.

Fazemos um convite a todos que já partici-param das Paradas Prodes para reforçarem este time e ajudarem nesse trabalho de Evangelização. Estamos no Facebook como Jurassic Prodes.

9912263973 - DR/MG

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

CORREIOS

Uso exclusivo dos Correios:

Ausente

Falecido

Recusado

Mudou-se

 Outros (especificar)

Não existe o nº indicado

Desconhecido

Não procurado

 Endereço insuficiente

Data de Reintegração

Rubrica do CarteiroInformativo da ASSOCIAÇÃO FAMÍLIA DE CANÁ - Junho de 20138

pOr DENtrO DAS COMUNIDADES

Entrevista com o Dr. Julio C. Monnerat

Comunidade Samaritana ensina canto na Fazenda recanto de Caná

O Dr. Julio C. Monnerat, enge-nheiro aposenta-do da CEMIG, foi convidado para ministrar uma palestra num En-

contro de Espiritualidade para Serventes no Recanto de Caná. Observando algumas fotos no salão maior, perguntou ao Padre Osvaldo que fotos eram aque-las. Informado de que eram da Fazenda Recanto de Caná, em Neves, manifestou o desejo de conhecê-la, o que aconteceu naquele dia mesmo. “Descobri que poderia ajudar em algo e me prontifiquei. O Padre Osvaldo aceitou a oferta e comecei trabalhando sobre drogas e seus efeitos. Mais tarde, após estudar, assis-tir palestras e fazer cursos, passei a trabalhar com a Prevenção da Recaída”.

1. Quais são as causas da recaída do dependen-te nas drogas, após o tratamento?

R. Os principais indicativos de que o recuperando está a caminho da recaída ou já recaiu são: falta de disciplina nos horários e compromissos que ele se propôs, contato ou convivência com ex-companheiros usuários, diminuição ou desinteresse pela convivência em família, diminuição da frequência às reuniões de grupos de autoajuda e/ou re-

lacionados à espiritualidade. Uma causa “fortíssima” é o envolvimento afetivo/sexual com usuárias(os) ou com pros-tituição (ambiente degradante).

2. Qual o índice médio de reincidência? Os rein-cidentes podem ou devem tentar outras chances?

R. Esse índice é desconhecido, pois há grande dificul-dade de fazer um acompanhamento da vida do recuperan-do, após ele deixar a internação. Além de ser necessária uma boa equipe de voluntários para esse trabalho, sempre dependeremos do retorno do recuperando ou de sua famí-lia, o que é difícil em termos de comunicação. Sugiro que seja feito um trabalho de amostragem, com auxílio de um técnico em estatística. A recaída é um evento que ocorre, principalmente nos dependentes crônicos, mas ele não deve perder a esperança. Sempre é possível retomar a vida com liberdade, sem a “prisão” das drogas. No Rio Grande do Sul há um coordenador de comunidade que se internou 23 vezes!

3. Qual a importância da prevenção para a ma-nutenção da sobriedade?

R. Como o próprio nome diz, PREVENIR é estar aten-to às situações de perigo e tomar atitudes planejadas para evitar ser “pego de surpresa” e cair por estar desprevenido.

4. Em que consiste o trabalho de prevenção? Os residentes acolhem bem ou opõem resistência?

R. Percebo uma aceitação muito boa dos recuperan-

dos, assim que são esclarecidos quanto aos objetivos da Prevenção da Recaída. Trabalhamos com um grupos de 15 a 17 recuperandos na fase do terceiro ao sexto mês do processo de recuperação. A sequência dos trabalhos é a seguinte:

1ª fase - Preparação do grupo (10 a 12 horas) - Re-lacionamento interpessoal: comunicação / emoções / auto-estima / sistema de crenças / consciência crítica / neces-sidades interpessoais / delicadeza / ternura e habilidades interpessoais.

2ª fase - Trabalho de prevenção propriamente dita: são 35 a 45 horas de atividades (palestras, partilha e inte-gração, com a troca de experiências através de trabalhos individuais e em grupo). Nessa fase os principais pontos tratados são: consequências negativas do uso de drogas, melhoria em consequência da internação / sobriedade. Faz-se um levantamento das situações de risco e do grau de vulnerabilidade do dependente em cada aspecto; minha semana como dependente; planejamento do futuro com objetivos e metas e um plano de modificação do estilo de vida e estabelecimento de um a agenda diária para a nova vida em sociedade, para não voltar à vida passada.

5. Como se sente com relação a sua tarefa e ao Caná?

R. Trabalhar como servidor/voluntário no Caná é mi-nha maior alegria, é minha fonte de vida! Sou muito grato ao Padre Osvaldo por confiar no meu trabalho e a todos os colegas que me ajudaram no início dessa caminhada.

Um espetáculo emocionante ver e escutar cerca de sessenta internos da Fazenda Recanto de Caná - adultos e adolescentes - soltando a voz com en-tusiasmo para louvar a Deus, durante a celebração da Missa dominical. Muito entusiasmo e pouca afinação e pouca técnica. Tocado pelo lema da Comuni-dade Samaritana, ‘irmãos consagrados a serviço dos irmãos necessitados’, o Antônio Julho, que coordena a anima-ção de canto nas reuniões das segun-das-feiras da Comunidade Samaritana, assumiu como missão ensaiar os cantos das Missas dominicais da Fazenda.

Todas as sextas, sábados e do-mingos, lá está ele, com o seu violão, colocando a serviço os seus talentos musicais. Durante uma hora treina com os internos, com carinho e persistência, a melodia e o ritmo dos cantos. E vai além: explica o sentido das letras e a sua função na ação litúrgica e orienta a leitura. Há uma grande empatia entre o maestro e o público, que em momento

algum demonstra tédio ou desinteresse.A motivação para o trabalho com os dependentes quími-

cos da Fazenda o Julho foi buscar no fato de ele mesmo ter um familiar envolvido com as drogas e da hora de oração, às segundas-feiras, do grupo que, junto com o Padre Osvaldo, está dando forma e alma à Comunidade Samaritana.

“As Missas ficaram mais participativas, porque passa-mos a entender as partes da liturgia e a letras dos cantos”. “A escolha dos cantos agora acompanha o momento litúrgico”. “A Missa deixou de ser um ato mecânico e passou a ser vi-vida”. Esses foram alguns dos depoimentos dos residentes.