Embed Size (px)
DESCRIPTION
Edição 114
Citation preview
ANO X - NÚMERO 114 - MARICÁ 30 DE JANEIRO DE 2012 www.gazetarj.blogspot.com
R$ 1R$ 1R$ 1R$ 1R$ 1
DINHEIRO NO BOLSO DO POVO
PÁGINA 7 e 8
Ao completar o terceiromandato à frente da Prefei-tura de Maricá, o prefeitoWashington Quaquá faz ba-lanço de sua gestão ementrevista exclusiva ao Jor-nal Gazeta. Quaquá fez re-ferência às ações que temtomado para melhorar aqualidade de vida do cida-dão maricaense, seja na in-clusão social, na educação,na saúde ou no grande es-forço institucional em buscado desenvolvimento econô-mico. O Prefeito destacouas principais conquistas dasua administração e faloudas obras que pretende en-tregar à população até o fi-nal de ano. PÁGINA. 3 e 4
Quaquá faz avaliação do Governo e afirma que fará muito mais em 2012
O corpo do guarda municipal Rodrigo de Souza de 31 anos, mor-to em um naufrágio e desaparecido desde o dia 11 de janeiro, foisepultado com com honras pelos colegas de farda. PÁGINA 2
O governador Sérgio Cabral, o prefeito de Maricá Washington Quaquá, a primeira-dama Rosângela Zeidan e o secretário municipal de Assistência Social, JorgeCastor se reuniram para o lançamento dos programas Renda Melhor e Renda Melhor Jovem, que irão beneficiar 3.700 famílias de baixa renda na cidade. Osbenefícios podem chegar a R$ 300 por mês, de acordo com a condição de vida de cada família. Durante a cerimônia, o governador fez elogios a administração doprefeito Quaquá. “Este homem nunca me fez um pedido de caráter pessoal. Todas as vezes que me procura é para pleitear alguma coisa em favor da população de suacidade”, declarou. Em entrevista, o secretário Jorge Castor explica em detalhes o funcionamento do programa, ao lado da subsecretária Luana Menezes. PAGINA . 5 e 6
O melhor do samba noCarnaval de Maricá
A cantora Preta Gil,os blocos Sapucapeta,Bangalafumenga e abateria da Escola de
Samba União da Ilhaserão as grandes
atrações do Carnaval2012 em Maricá, quefoi aberto com show
de Arlindo Cruz.Além de seis palcos
espalhados pela cida-de, os foliões tambémvão curtir a festa emcerca de 80 blocos derua durante os quatro
dias de festa.
Renda Melhor: Quem tem direito?
Rodrigo Klein sepultado com
homenagem da Guarda Municipal
Viação
Nossa
Senhora
do Amparo
reforça frota
durante o
carnavalPÁGINA 7
FOTOS: SALVADOR SCOFANO/PAULO CELESTINO
FOTO: FERNANDO SILVA
FO
TO
S:
AR
QU
IVO
PONTO
DE VISTA
Walter Monteiro
PÁGINA 2
A viagemA viagemA viagemA viagemA viagem
encantencantencantencantencantadaadaadaadaada
ao túnelao túnelao túnelao túnelao túnel
do Metrôdo Metrôdo Metrôdo Metrôdo Metrô
Gazeta 114.pmd 14/2/2012, 14:561
Painel2 MARICÁ 30 DE JANEIRO DE 2012 - GAZETA
PRESIDENTE EXECUTIVO E EDITOR : Paulo de Almeida CelestinoEDITOR ADJUNTO: Fernando UchôaCONSELHO JURÍDICO: Dr. Antônio Cardozo, Dr.Carlos Afonso,Dr. Pedro Ricardo Queiroz, Dr. Rogerio Fontes e Dr. Manoel Ramos MouraDESIGNER GRÁFICO: Lucas Santos Celestino;REPÓRTER FOTOGRÁFICO: Emília Menezes e Cesar MunizDIRETORA COMERCIAL: Cleidilane Soares Santos CelestinoDIRETOR DE ARTE: Mauro Ribeiro / AGENTE PUBLICITÁRIO: CesarMuniz COLUNISTAS: Walter Monteiro / Wall Araujo
REDAÇÃO: Rua Alvares de Castro 460 sala 11 Centro - Maricá
Cep. 24900.000 [email protected]
ANUNCIO: TEL: (21) 2637-3837 9887-1245
Os artigos assinados são deexclusiva responsabilidadedos autores e não refletemobrigatoriamente o pensa-
mento do jornal, sendo todasas matérias, colunas, artigos,opiniões, etc, de colaboração
espontânea, sem vínculoempregatício, inclusive os
cargos de direção.
JORNAL GAZETA - MARICÁ 30 DE JANEIRO DE 2012 - ANO 10EDIÇÃO 114 CS. SANTOS EDITORA E GRÁFICA
Walter Monteiro
Pedrinho e sua babá!Pedrinho e sua babá!Pedrinho e sua babá!Pedrinho e sua babá!Pedrinho e sua babá!
Walter Monteiro
Se tem alguém mais preguiçosa é a minha enteada, já acordacansada e a primeira coisa que faz é ligar a televisão, depois deitano sofá e assiste “emetivi”, aquelas bandas malucas e a progra-mação mais doida ainda.
Sem muito que fazer nas férias conseguiu um emprego de babá.Uma amiga de sua mãe precisou fazer um curso e ela foi substituí-la nos cuidados do Pedrinho, um menino esperto de seis anos. Ogaroto era doido para ter uma babá, todo coleguinha do maternaltinha uma e ele também queria ter assunto para contar.
- Mãe! Quando vem minha babá? Dizia ele, quase todo dia ansi-oso para conhecer sua baby-sitter.
No dia que ela chegou ele ficou olhando para ela e disse a suamãe:
- Essa aí que é minha babá?- É, sim, Pedrinho... Agora deixa mamãe falar com ela, depois a
gente conversa! Dona Marília explicou rapidamente os afazeres aCristiny e logo saiu.
Assim que sua mãe fechou a porta, Pedrinho pegou na mão dababá e disse a ela:
- Gostei de você e vou deixar você me dar banho!Minha enteada abriu uns olhões e assustada, falou:Mas ainda não sei dar banho em criança, não!- Não faz mal – Disse Pedrinho – vou te ensinar.Pedrinho entrou no box, ficou quietinho em pé e a orientou:- Agora tira a minha roupa! Cristiny toda envergonhada retirou a
roupinha do menino, deixando-o pelado.- Agora manda eu levantar os braços! Ela mandou.- Passa bastante sabonete no sovaco... Mamãe diz se não lavar
bem fica cheirando mal. Cristiny esfregou bem.- Agora lava meu bilau! A babá cheia de vergonha refutou: - Há,
não, lava você!- Não! Você é minha babá e tem que lavar, mas com cuidado pra
não me machucar!Com muito custo ela passou sabão nas mãos e ele ordenou:- Passa bastante sabonete e esfrega bem. Minha mãe diz que
bilau também não pode ficar com cheiro ruim!Cristiny fez tudo que Pedrinho pediu, depois o enxugou, colocou
roupinha cheirosa e logo depois ele disse:- Agora me põe pra “mimi”... Mas você tem que deitar comigo e
me abraçar.Pedrinho adormeceu todo feliz nos braços de sua babá, mesmo
sonolento, quando ela tentava se retirar, ele apertava sua mão enão a deixava levantar.
Quando Cristiny saiu, pensou: Se com seis anos esse Pedrinhoé tão esperto, imagine quando crescer...!
O primeiro grupo a visitar asobras da linha 4 do Metrô foide Maricá. Convidados pelopresidente do Rio Trilhos, Se-bastião Rodrigues, conhecemoso maior empreendimento daSecretaria de Transportes, comdireito a um confortável passeiode ônibus, pela mais linda pai-sagem da Cidade Maravilhosa.
A manhã de sábado contri-buiu no encanto da viagem, osol maravilhoso proporcionou avisão deslumbrante da beleza doRio, principalmente ao chegarao aterro do Flamengo, umimenso jardim de lindas plantase árvores, ornadas pelo famo-so arquiteto paisagista BurleMarx. Deslizamos pela ensea-da de Botafogo, atravessamosos túneis do “Pasmado”,“Novo” e surgiu Copacabana.
A praia fervilhava, pessoas lin-das, turistas apressados no cal-çadão, quiosques bem ornados,asa delta sobrevoando a areia,uma visão panorâmica até o ve-ículo dobrar em Ipanema. Re-almente o Rio merece o títulode Cidade Maravilhosa.
Dinheiro não traz felicidade,mas gera prazer, alegria, saúde,beleza e quando bem usado,transforma a paisagem em ci-nema, como a que apreciáva-mos à beira-mar. Na passagempelo Leblon não se fez por me-nos, apenas mudança de cená-rio, excelente bom gosto, marazul e prédios bem cuidados.
Um fascínio contagiante, fla-
A viagA viagA viagA viagA viagem encantem encantem encantem encantem encantada ao túnel do Meada ao túnel do Meada ao túnel do Meada ao túnel do Meada ao túnel do Metrtrtrtrtrôôôôô
shes espocavam pelas janelas,o maricaense bebia beleza, es-quecia o abandono de Maricáe olhava todos os lados. Subi-mos a Niemeyer, uma estradaíngreme e admiramos o Vidigal,mirantes protegidos por para-peitos, na beira do precipício.Um Vidigal transformado naencosta do morro com vista in-vejável. Sobrevoamos o mar napista do elevado do Joá, vimosarrebentação da maré nas pe-dras e chegamos à Barrinha,antiga praia do tijucano, quan-do a Barra da Tijuca ainda erainabitada.
O ônibus estacionou próximoa entrada do túnel do Metrô, afamosa linha 4, trecho que liga-rá a Gávea a Barra. Fomos le-vados a um pequeno auditório,com refeição leve e rápidas in-formações desse desafio da RioTrilhos, orçado em 4 bilhões dereais. Escavada no ventre daenorme montanha de pedra,
O corpo do guarda municipalRodrigo de Souza Klein, de 31anos, morto em um naufrágio edesaparecido desde o dia 11 dejaneiro, foi sepultado no dia 2de fevereiro com uma bela ho-menagem dos colegas de farda,que estavam perfilados no cor-
Rodrigo Klein sepultado com homenagem da Guarda Municipal
Integrantes da Guarda Municipal se perfilaram no cortejo fúnebre de Rodrigo Klein, quefoi sepultado no Cemitério de Maricá num clima de muita consternação entre os colegas
tejo fúnebre.Em meio a muita comoção e
saudade, centenas de amigos efamiliares lotaram o CemitérioMunicipal de Maricá. Coroasde flores enviadas por colegasdo Ministério Público, daSAMU, da Guarda Municipal
de Maricá e de Rio das Ostras,foram depositadas em sua se-pultura.
O enterro estava previsto paraàs 10h, porém o corpo só che-gou de Saquarema às 17h15,depois da liberação pelo juizdaquela comarca. A mãe de
Rodrigo, Sandra Klein, e a noi-va, Manoela, acompanhavam ocorpo. Colegas da Guarda Mu-nicipal chegaram desde às 7h,para ver pela última vez o ami-go. A prefeitura colocou uma vanà disposição dos familiares deRodrigo. Quatro patrulheirosMPTran, acompanharam o car-ro da funerária até o cemitério.
AcidenteO corpo de Rodrigo foi en-
contrado no dia 27 de janeirono mar de Saquarema, levadopara o Instituto Médico Legal(IML) de Araruama, e só reco-nhecido por sua mãe, SandraKlein, um dia antes de ser se-pultado. Rodrigo desapareceuquando o barco em que pesca-
va com um amigo virou depoisque a rede ficou presa no hélice.
Rodrigo era estudante do 8ºperíodo de Direito, estava noi-vo de Manoela, e iria se casarem abril e completaria 10 anosde corporação exatamente nodia do reconhecimento. Deixaum filho de cinco anos, André.A comandante da Guarda Mu-nicipal, Simone de Almeida, in-formou que Rodrigo foisubinspetor, tendo comporta-mento exemplar.
O irmão Renan, 25 anos, dis-se que Rodrigo era como um paipara ele. “Foi um presente deDeus para nós e está de voltaaos braços do Senhor. cremosque conseguiu a salvação peloamor que demonstrava paracom todos”, declarou.
percorremos os primeiros qui-lômetros do túnel em constru-ção, munidos de capacetes,máscaras, óculos e protetoresde ouvidos. Obra de primeiromundo com vários operários,iluminação, explosivos, pedras,aterros, um projeto de causarinveja as internacionais potên-cias rodoviárias sobre trilhos.
Voltamos inebriados com a
viagem ao futuro, uma vivênciainesquecível da transformaçãodo Rio, na certeza de que embreve resgataremos o que nosfoi tirado: O Rio como eternacapital simbólica do Brasil e, naCopa do mundo de 2014 e nasOlimpíadas de 2016, o cario-ca, orgulhoso de sua cidade, re-ceberá o mundo de braçosabertos.
“Boca Maldita” é o espa-ço democrático no café damanhã, onde se reúnem osgrandes pensadores da ci-dade: políticos, jornalistas,aposentados, pessoas sim-ples e importantes, para dis-cutir, avaliar, orientar, pre-dizer e principalmente cri-ticar os acontecimentos dacidade. Se for bom recebeapenas um leve comentário
Da Boca prDa Boca prDa Boca prDa Boca prDa Boca pra fa fa fa fa forororororaaaaa
tipo “não fez mais do quesua obrigação”. Agora, sefor ruim é fritado no óleoquente do caldeirão da“Boca Maldita”, pelo Con-selho dos Faladores e, casoaprovado, distribuído na ci-dade via taxi pelo agente se-creto “língua de trapo”,para inteirar à galera e “me-ter o sarrafo”.
Tema em discussão da
próxima semana: Para quetanto ponto de taxi no cen-tro da cidade e nenhumavaga para o contribuinteestacionar o carro?
Caro simpatizante daBoca Maldita: Caso tenhaalgum tema sugestivo parapauta da discussão, envie e-mail para:
[email protected],a “Boca” agradece!
Amizade de político são vo-tos e quem tem vira amigo.Desta forma pode-se entendera máxima que diz: “Não há ini-migo que não possa sentar amesa e amigo se levantardela”. Atualmente a política deMaricá está como barco à de-riva, vai para aonde o ventosoprar. Ninguém sabe quemtem voto, portanto pode ga-nhar um como outro ou atémesmo Marcelo Delaroli, de-pende cair nas graças do povo.O grande erro é inferir regrasmatemáticas nas previsões equem assim pensa pode seinfectar pela “mosca azul” vira“zumbi com antolhos”, só eleacredita que pode vencer.
Franco atirador
Infelizmente já existem algunsinfectados, aliás, a grande mai-oria; enquanto a real chance deprefeito gira em torno de três no-mes, aparecem mais de dez pi-cados pela mosca e o pior: emestado avançados da doença, jáapresentando sintomas da vai-dade, tipo “já ganhei”, “essa émole”, “como deputado ficamais fácil”, “vou reconstruir”.Tudo isso a sete meses da elei-ção. O estado mais grave quan-do expressa frases tipo: “amorpor Maricá”, “paixão porMaricá”, “Amigos de Maricá”,nesse ponto encontra-se deliran-do e contabiliza o eleitor comomais um “click” na urna eleito-ral da fantasia.
Franco atirador II
Leo Espingarda: Agente Se-creto da Boca - não divulguem!
Abertura no ventre da enorme montanha de pedra da Serra do Mar
O presidente da Rio Trilhos, Sebastião Rodrigues, fala sobre o projeto ao grupo de Maricá
O secretário municipal de Segurança Pública e Cidadania Alexandre Neto, acompanhou o cortejo
FOTOS: PAULO CELESTINO
FOTOS: PAULO CELESTINO
Gazeta 114.pmd 14/2/2012, 14:562
POLÍTICA 3GAZETA - MARICÁ 30 DE JANEIRO DE 2012
FOTOS: PAULO CELESTINO
EntrEntrEntrEntrEntreeeeevisvisvisvisvisttttta: Wa: Wa: Wa: Wa: Washingtashingtashingtashingtashington Quaqon Quaqon Quaqon Quaqon Quaquá, pruá, pruá, pruá, pruá, prefefefefefeiteiteiteiteito de Maro de Maro de Maro de Maro de Maricáicáicáicáicá
PARCERIAS COMO ESTADO
“Tenho dito que o governadoré um grande parceiro do muni-cípio. Temos uma série de obrasjá feitas e outras em andamento,como a Avenida RobertoSilveira, da Estrada do Bo-queirão, a ponte da Mumbucaque está em fase final, o calça-dão de Araçatiba, a UPA deInoã em construção e outras ain-da. É importante que ele tenhavindo lançar o Renda Melhor,pois assim ele nos ajudar a criarum colchão de proteção à po-pulação mais carente da cidade.A distribuição dos netbooks vaiajudar ao jovem do futuro a teruma oportunidade de empregoque não teria sem conhecerinformática, como acabariaacontecendo. Colocar internetgratuita é colocar essas criançaspobres no mundo. Quando semelhora o ensino público, se re-abre o curso de edificações doCEM Joana Benedicta Rangelem parceria com o Senai (pagopela Prefeitura), isso é favore-cer a área mais pobre. Vamosfazer este ano mil formações noInstituto de Ciências Náuticas,em Itaipuaçu, que é o maior daAmérica Latina. Firmamos umconvênio com a Transpetro paraque mil vagas sejam destinadasa esses formandos.
PROTEÇÃO AOSMAIS POBRES
“Estamos lançando o BolsaEscola, com um valor gradual deacordo com o rendimento doaluno. Vamos oferecer tambémuma cesta básica para cada in-tegrante do Bolsa Família, umagarantia de segurança alimentar.Estamos bolando ainda um car-tão para que cada membro doBF receba R$ 50 para utilizarno comércio de Maricá. Alémdisso, vamos começar a distri-buir cestas básicas para osbeneficiários em cinco pontos deentrega: no Centro, Ponta Ne-gra, Itaipuaçu, Inoã e São José.
Se desde que assumiu a prefeitura de Maricá, Washington Quaquá teve o desafio de consolidar sua esmagadora vitória nas urnas em 2008 com umgoverno que correspondesse às expectativas da população, uma nova proposta se apresenta em 2012, estabelecida por ele mesmo: a de prestarcontas desses últimos três anos e ainda propor a continuidade do trabalho desenvolvido. Nesta entrevista exclusiva ao GAZETA RJ, concedida no diaseguinte ao lançamento do programa estadual Renda Melhor, o chefe do executivo maricaense fala de suas realizações até aqui, suas expectativaspara este ano, alianças políticas e começa exaltando a parceria com o governo do estado. No evento, o governador Sérgio Cabral tinha declarado, aplenos pulmões, que Quaquá fazia “uma grande administração em Maricá”, frase considerada uma declaração insuspeita e definitiva de apoio.
‘Vamos fazer mais em 2012 do que em três anos’
“Uma coisa que me dá muitoorgulho é que Maricá era o‘patinho feio’ do estado doRio, que só aparecia namídia em notícias sobre
desvio de dinheiro ou sobrealgum seqüestro cujo desfe-cho era na restinga. Hoje acidade é vista em páginas deeconomia, em colunas lidas
por pessoas que formamopinião como Ancelmo Góis,
e também em publicaçõesque mostra nossas belezas,como as praias, e sempre
com boas notícias.
“A verdade é que nóstiramos Maricá do
atoleiro, e foi um tra-balho árduo, dolorosomesmo, mas estamos
conseguindo dar umavisibilidade que não
havia, através degrandes veículos de
imprensa, as grandesrádios e também em
revistas de turismo”.
“Isso é bom para osinvestidores, que estãochegando. Em breveteremos aqui redes
como a Ricardo Eletroe a Casa e Vídeo.
Quando a cidade apa-rece bem assim, isso
anima os investidoresa virem. Tem muitodinheiro no mundo eesse dinheiro tem devir para Maricá.”
Dentro do projeto Cidade Sau-dável, vamos distribuir 4 mil bi-cicletas para os alunos. Então,temos um conjunto de medidasque vai beneficiar a populaçãomais pobre. O que vimos aquino lançamento do Renda Me-lhor, esse grande público queveio, foi uma demonstração deque o povo quer muito melho-rar. Tenho até de pedir descul-pas à população pela confusão,mas é que tivemos uma procuramuito maior que o esperado”.
PORTO DE JACONÉ“Fiquei agradecido pelas pa-
lavras do governador, que temvisto o que estamos fazendo
aqui. O porto de Jaconé será omaior das Américas não apenasporque o estado do Rio está‘bombando’ e porque oComperj está aqui ao nossolado, mas também porque Deusnos abençoou com uma profun-didade entre 20 e 30 metros. Emnenhum outro lugar entre os Es-tados Unidos e a região daPatagônia existe um lugar comessa característica, só no Cana-dá. Este será um dos maioresportos do mundo, e ninguémacreditava nisso. Todo mundodisse que eu era maluco quandolancei essa idéia. Mas o gover-nador é um entusiasta do desen-volvimento, que colocou o Rionesta trilha novamente. A área já
foi declarada industrial e tivemosuma pesquisa em que 86% doscidadãos ali são favoráveis àconstrução. A contrapartida seráum investimento na região paraque Ponta Negra se torna umgrande pólo turístico.”
MUITO MAISOBRAS EM 2012
“Até o mês de julho estoufocado na gestão municipal e, atéo fim deste ano, vamos fazermais pela cidade do que nosoutros três anos, não por ser umano eleitoral, mas porque nenhu-ma criança nasce andando. Noinício, entramos na prefeitura àluz de velas e, hoje, quem for ao
terceiro andar do prédio vai verum lugar inteiramente modifica-do. Antes o lugar era um corti-ço, e agora os funcionários vãopoder trabalhar decentemente.Primeiro, cuidamos da recepçãopara receber a população, ocontribuinte. Levamos tempopara organizar a prefeitura, pa-gar as dívidas e começar a ela-borar os projetos. Qualquer pes-soa que visitar nossa Secretariade Assuntos Federativos vai vera parede repleta de projetos ela-borados pela equipe compostapor arquitetos e engenheiros deMaricá. Depois desses trêsanos, os frutos do trabalho es-tão realmente surgindo e vamosfazer em 2012 três vezes maisdo que fizemos antes. Não é
hora ainda de pensar em elei-ção, quem pensa nisso é a opo-sição, que não tem mais o quefazer e usa a internet para men-tir, caluniar e falar besteira. Nãotenho tempo nem mais para fi-car em casa com a família, te-nho muito trabalho. Todos osdias eu gerencio pessoalmentea construção da ponte da Bar-ra, aqui em frente à minha casa,que muito importante para a ci-dade e terá o nome do vice-pre-sidente José Alencar, e eu queroque o presidente Lula venha àinauguração. Ele definiu queMaricá é uma prioridade paraele. O programa dos netbooksque nós implantamos aqui era umsonho dele, e foi inspirado nele(que implantou o programa Um
De acordo com o prefeito, o governador Sérgio Cabral tem sido um grande parceiro nas realizações que Maricá vem obtendo nos últimos tempos
Sempre observado por Quaquá e a primeira dama, Rosângela Zeidan, Cabral explicoucomo vai funcionar o “Renda Melhor Jovem”, voltado para estudante da rede estadual
Imagem de como vai ficar o Porto de Jaconé, um investimento de R$ 5,4 bilhões
Gazeta 114.pmd 14/2/2012, 14:563
GAZETA - MARICÁ 30 DE JANEIRO DE 2012 4CASO DE POLÍCIA
EntrEntrEntrEntrEntreeeeevisvisvisvisvisttttta: Wa: Wa: Wa: Wa: Washingtashingtashingtashingtashington Quaqon Quaqon Quaqon Quaqon Quaquá, pruá, pruá, pruá, pruá, prefefefefefeiteiteiteiteito de Maro de Maro de Maro de Maro de Maricáicáicáicáicá
Computador por Aluno) e nomeu filho (que aprendeu a ler eescrever usando um netbook,quando tinha 3 anos) que mon-tamos esse programa na cida-de. Quando ele se recuperar, vaivisitar seis cidade do estado euma delas é Maricá, mas issodepende de sua recuperação.”
“FORA DOATOLEIRO”
“Uma coisa que me dá muitoorgulho é que Maricá era o ‘pa-tinho feio’ do estado do Rio, quesó aparecia na mídia em notíci-as sobre desvio de dinheiro ousobre algum seqüestro cujo des-fecho era na restinga. Hoje a ci-dade é vista em páginas de eco-nomia, em colunas lidas por pes-soas que formam opinião comoAncelmo Góis, e também empublicações que mostrar nossasbelezas, como as praias, e sem-pre com boas notícias. A ver-dade é que nós tiramos Maricádo atoleiro, e foi um trabalho ár-duo, doloroso mesmo, masestamos conseguindo dar umavisibilidade que não havia, atra-vés de grandes veículos como aRede Globo, as grandes rádiose também em revistas de turis-mo. Isso é bom para os investi-dores, que estão chegando. Embreve teremos aqui redes comoa Ricardo Eletro e a Casa eVídeo. Quando a cidade apa-rece bem assim, isso anima osinvestidores a virem. Tem muitodinheiro no mundo e esse dinhei-ro tem de vir para Maricá.”
ALIANÇA COM PMDB“Picciani é um homem polê-
mico, de posição, não é um de-magogo. Agradeço pelas pala-vras dele, que recebeu nossoapoio sem nos dar um centavo.O que ele argumentou foi emcima de uma pesquisa defasa-da, que não existe mais. Ele dis-se até que gostaria de me apoi-ar, o que tenho certeza que vaiocorrer. O PMDB de Maricátem uma comissão provisóriacom data vencida. O que o par-tido tem hoje de concreto é arepresentação na câmara, quenos apóia. Só uma pessoa pro-vinciana como é RicardoQueiroz pode achar que isso seresolve somente no município,isso é um problema estadual eaté nacional.”
CONQUISTAS“Queria que juntassem os nú-
meros dos últimos governos que
Maricá teve e comparassemcom os que temos em nossogoverno. Na saúde, por exem-plo, houve mais que o dobro deóbitos no governo anterior, com7,1 mortes para cada 10 mil ha-bitantes, enquanto nós tivemospouco mais de três mortes nes-sa proporção. Pegamos os pos-tos de saúde caindo aos peda-ços e, agora, estamos entregan-do 22 postos reformados e ou-tros nove construídos, além daUPA e o hospital novo que vemaí. Os PSFs estão quase dobran-do. As escolas também estavam
em péssimo estado, já reforma-mos 19 e vamos reformar ou-tras dez este ano e começamosa erguer a primeira escola detempo integral, além de entregarseis creches, vamos inauguraroutra três até junho e fazer ou-tras cinco até o fim do ano. Issonos faz cumprir a meta de 13creches entregues, e encontra-mos o município sem nenhuma.Os idosos também receberamatenção especial. Tínhamos cemrealizando atividades no início ehoje, temos 2.500 em duas ca-sas específicas para eles, além
de um programa de saúde parao idoso que é referência no es-tado.” PAZ NA CÂMARA
“Quero paz com o legislativomunicipal, quero que ele faça oseu papel de investigar a fundoquando for algo sério, e não paraservir a outros interesses. Criarfactóides não vale, o vale é in-vestigar e ajudar o município.Temos pautas a tratar na Câma-ra, como a que trata do aero-porto e a que cria áreas de es-pecial interesse turístico em nos-sa orla. Há empresários queren-do criar apart-hotéis em Maricáe é preciso aumentar o gabaritodas construções para até cercade dez andares, pois abaixo dis-so fica difícil esse tipo de empre-endimento. Há uma demanda decrescimento e geração de em-prego no município, que depen-de da Câmara. Não tenho dúvi-das de que os vereadores vãofazer essa agenda positivaconosco.”METAS CUMPRIDAS“Sou o único prefeito do esta-
do que, depois de eleito, listouas 30 metas do governo em umacartilha e distribuiu mais de 100exemplares para a população,para que ela cobrasse depois.Agora vamos mostrar queestamos cumprindo cerca de
80% do que prometemos. Que-ro dizer ao povo que eu tenhorumo, tenho meta, programa degoverno e vamos mostrar quetudo isso está sendo cumprido.Gostaria de estar mais presen-te, indo mais na casa das pes-
soas, fazendo o que realmentegosto. Minha gente não são osricos de Maricá, eu gosto dopovo. Mas eu tenho que traba-lhara e fazer a cidade crescer.Quero que o povo tenha paci-ência para isso”
Entre as inúmeras obras em andamento no município, duas das principais ocorrem no centro da cidade. Acima, as primeiras peças da nova ponte daMumbuca, cuja conclusão está prevista para março. Na foto abaixo, a urbanização do Canal da Cidade, que terá praças e uma rotatória para veículos
Itaipuaçu recebe mais de R$ 100 milhões de investimento do governo estadual e daprefeitura. A Rua Um (acima) e a Estrada de Itaipuaçu recebem novo asfalto e redede água. Na Mumbuca (abaixo), oito ruas ganham drenagem e pavimentação novas
Ponte da Barra recebe seus primeiros pilares. Peças de sustentação estão chegando
FO
TO
S:
FE
RN
AN
DO
SIL
VA
FOTO: PAUO SERGIO POLÔNIO
FOTO: CLARILDO MENEZES
FO
TO
: P
AU
LO
CE
LE
ST
INO
FOTO: FERNANDO SILVA
Gazeta 114.pmd 14/2/2012, 14:564
GAZETA - MARICÁ 30 DE JANEIRO DE 2012 5
Jorge Castor: Secretário Municipal de
Assistência Social e Participação Popular
“Somos comprometidos com a nossa população”
Gazeta RJ – No dia 24 de ja-neiro foram lançados emMaricá, pelo governador Ser-gio Cabral, os programas Ren-da Melhor e Renda MelhorJovem. Maricá é um municí-pio com cerca de 130 mil ha-bitantes, dos quais mais de dezmil se mostraram interessadosem receber os benefícios des-tes programas. No entanto,sabemos que apenas cerca de3.700 famílias serão benefici-adas a princípio. É bom escla-recer como se dará esta esco-lha, como é feito este cadas-tramento, quem tem direito.Ele pode ser agregado a al-gum outro benefício, como obolsa família, por exemplo?Jorge Castor – Em primeirolugar, não podemos falar emPrograma Renda Melhor semantes falarmos do Bolsa Famí-lia, que é um programa criadono Governo Lula para contem-plar famílias que vivem em ex-trema pobreza no Brasil, comrenda per capita de até R$ 70.Este foi o primeiro programacriado efetivamente para melho-rar a qualidade de vida do cida-dão brasileiro em extrema po-breza ou em estado de vulne-rabilidade, e continuou duranteo Governo Dilma, com o intuitode eliminar de vez a extremapobreza do país. Some-se a issoo Renda Melhor, um programacriado especificamente no esta-do do Rio de Janeiro, pela equi-pe do governador SergioCabral, com a participação dosecretário Rodrigo Neves, queveio para aumentar ainda maisa renda do cidadão. A diferen-ça é que a renda mínima parareceber o benefício do RendaMelhor é de R$ 100 per capitana família. E o cartão deste pro-grama é o mesmo utilizado parao Bolsa Família, o que é umfacilitador para o cidadão, osdois benefícios são retirados dainstituição financeira no mesmodia. Outro dado bastante impor-tante do Programa Renda Me-lhor é que, para lançá-lo, foi pre-ciso que fizéssemos uma pesqui-sa para tomar conhecimento dareal quantidade de pessoas quevivem em situação de extremapobreza no município, que émuito maior do que o estimadoanteriormente pela nossa secre-taria. Acreditávamos que nomáximo três mil e quinhentaspessoas estariam presentes. Noentanto, fomos surpreendidospelo comparecimento de apro-ximadamente dez mil pessoas,o que nos dá a possibilidade de,junto ao prefeito WashingtonQuaquá, solicitar ao governofederal a inclusão de mais pes-soas no Bolsa família. Atualmen-te, temos cerca de sete mil be-neficiados, e é nossa intençãoaumentar este número para10.500 pessoas de imediato.Acompanha este programa oRenda Melhor Jovem, dealtíssima abrangência social,onde o jovem que vai iniciar oseu ensino médio ou de qualifi-cação profissional, que ainda nãotenha 18 anos e frequente umaescola estadual, vai receber umincentivo para concluir seus es-
tudos. Este valor varia de R$700 a R$ 3 mil, onde o estu-dante que se mantiver dentro dasexpectativas do curso poderáretirar 30% deste valor ao finalde cada ano letivo. O restantefica retido como uma opção derenda permanente, como umapoupança.
Gazeta – Então o jovem temque estar cursando uma esco-la estadual ou pode ser umcurso oferecido pela rede mu-nicipal de ensino, como Senai?Castor – Todos estes benefíci-os são contemplados através doCADúnico, o Cadastro Únicodo Governo Federal. O alunotem que estar cursando a redeestadual. O Bolsa Família, oRenda Melhor, o Bolsa Alimen-to, que é um projeto do gover-no Quaquá, todos vão estar di-retamente ligados ao CadastroÚnico. Não vamos criar umnovo cadastro, estamos apenasrecadastrando para eliminar al-guns erros que podem ter ocor-rido durante o cadastramento.Algumas pessoas se mudam, seseparam, tiram o filho da esco-la, não o levam para o acompa-nhamento de saúde, e todos es-tes são fatores que geram adesqualificação daquela famíliapara o Bolsa Família. Mas estaqualificação pode ser restaura-da se a pessoa voltar a cumprircom as determinações do go-verno, o que é muito fácil, é umacartilha. Este é um incentivo queos governos federal, estadual eagora com a complementaçãodo governo municipal, dão paraas famílias. Não é um segundoemprego. É um incentivo paraque as famílias de baixa rendacomecem a ter direitos mínimos,iguais aos que já estão lá na fren-te. Hoje o governo do Estadosoma forças ao governo do mu-nicípio para que nós possamosacabar com a extrema pobrezana cidade. Não tenho dúvidanenhuma em afirmar isto.
Gazeta – Luana, na cerimô-nia do dia 24 foram entreguesseis cartões. Hoje, quantas fa-mílias já receberam os seuscartões do Programa RendaMelhor?Luana Menezes – A entregados cartões acontecerá durantetodo o mês de fevereiro, atra-vés dos correios. A partir demarço as famílias começarão areceber efetivamente o paga-mento do benefício, que podevariar de R$ 30 a R$ 300. Esteé o cronograma do governo doEstado.Gazeta – Como o cidadãoestá recebendo mais este be-nefício?Luana – As pessoas estão ten-do o conhecimento de que opoder público realmente preci-sa dar o pontapé inicial. Existemalgumas famílias que não têmcondição de criarem nenhumtipo de autonomia, não conse-guem se emancipar. Por isso aimportância da intervenção dopoder público, tanto em nívelmunicipal, estadual ou federal.Então as famílias estão se sen-tindo realmente olhadas, cuida-
das, porque realmente elas pre-cisam deste incentivo, precisamque a gente realmente intervenhapara que elas possam melhorara sua condição e sair desta linhade extrema pobreza. Em con-versas com famílias durante acerimônia de lançamento doPrograma Renda Melhor, pude-mos perceber que todos estãorealmente felizes e entendem queprogramas como este incentivama capacitação e qualificação pro-fissional. São incentivos ao ca-pital humano, não é apenastransferência de renda. Existe umobjetivo a médio e longo prazo,
que é qualificar as pessoas des-sa família, para que elas amanhãpossam ser donas de si. Estesbenefícios não são vitalícios, ouseja, não são para sempre. Sãoincentivos temporários para quea família possa conseguir suaemancipação.
Castor – Complementando asubsecretária Luana, é importan-te informar que aqui em Maricánós temos um cadastro perma-nente, o que não acontece emtodos os municípios. Nós temosuma subsecretaria específica quecuida do Bolsa Família, que cui-da do Renda Melhor, de todosos projetos governamentais, se-jam eles federais, estaduais oumunicipais. Então o cidadão estápermanentemente assistido. Eeste trabalho tende a melhorarcada vez mais. Hoje estamoscom ausência de técnicos, masa partir de março estaremoscom o quadro completo, pois járealizamos um concurso seleti-vo para isto. Vamos chamar no-vos psicólogos, novos assisten-tes sociais, que são as pessoasque acompanharão estas famíli-as. Então Maricá hoje está umpasso à frente de outros municí-pios, e cuida de maneira maisvisual destas famílias que se en-contram em estado devulnerabilidade.
Gazeta – Existe um número es-pecífico de filhos para que a fa-mília tenha direito ao benefíciodo Programa Renda Melhor?Luana – Para ter direito aoRenda Melhor, a família precisater R$ 100 de renda per capita,além disso foram levadas emconsideração algumas variáveisimportantes na identificação defamílias extremamente pobres,como a questão do saneamentobásico, da coleta de lixo, se afamília tem acesso à água potá-
vel. Não existe número especí-fico de filhos. Não é como noBolsa Família, em que cada cri-ança pode ganhar um valor X.
Gazeta – Então a equipe fazesta avaliação para saber sea pessoa tem direito.Luana – Na verdade esta ava-liação foi feita pelo governo doestado, apesar de o acompa-nhamento ser do governo muni-cipal, através do Cadastro Úni-co, que é erroneamente conhe-cido como o cadastro do BolsaFamília, pois esta não é a suaúnica função. Este é um cadas-tro que o governo municipal uti-liza para a implementação depolíticas públicas, como nós fa-remos agora com o Bolsa Ali-mento, e como existe o Progra-ma Renda Melhor, do governodo Estado. A manutenção destecadastro é uma obrigação domunicípio, aqui gerida pelasubsecretaria de Transferênciade Renda. Porém, estas famíliasforam identificadas e seleciona-das a partir destes critérios pelogoverno do Estado, através daSecretaria Estadual de Assistên-cia Social e Direitos Humanos.
Gazeta – Secretário, conhece-mos o seu trabalho há mais detrinta anos na políticamaricaense, e podemos ver quedesde a sua posse a Secretariade Ação Social tem avançadomuito. Qual é a sua avaliaçãodestes quase doze meses à fren-te desta secretaria?Castor – Nós não costumamostecer comentários sobre gestõespassadas, mas para nós há umapalavra que, para mim, enquan-to homem público, tem um va-lor muito grande, chamada com-prometimento. Saí de uma reu-nião com o prefeito Quaquá,onde ele me pediu para assumira Secretaria de Ação Social, o
que seria um desafio, porque eujá havia passado por secretariasmais executivas, como a Secre-taria de Governo, mas a AçãoSocial é muito diferente. Temoso acompanhamento permanen-te da equipe do prefeito, e po-demos dizer que a secretaria nãoevoluiu, mas se adequou ao ta-manho da cidade. É evidente quehoje eu tenho uma bela equipe,o prefeito me permitiu montar.Hoje temos uma situação con-fortável em vários segmentos,como é o caso da Luana, que ésubsecretária específica de ca-dastro de Bolsa Família, RendaMelhor, Bolsa Alimento e outrosprogramas que nós temos cer-teza absoluta de que serão mon-tados ao longo deste mandato,confiando no governo Washing-ton Quaquá. Nós temos hojeuma secretaria permanente deatendimento ao portador de de-ficiência, temos um atendimentodigno de elogios. E temos vári-os projetos, como o projeto deEquidade Visual, com a cantoraKátia, temos em andamentoprogramas para pessoas comproblemas auditivos, vamos ini-ciar um programa aqui na pisci-na com pacientes que serão tra-zidos para fazer fisioterapia. Te-mos uma condição bem avan-çada com relação a subsecretariade Dependência Química. Te-mos avançado tanto queestamos até sendo motivo depesquisa. Conseguimos uma es-trutura também com ocooperativismo, que está avan-çando também, vamos criar co-operativas de lixo na cidade.Enfim, a administração Quaquádurante os três primeiros anosse voltou para a criação de umestrutura moderna, para que nes-te quarto ano nós pudéssemosdesenvolver um trabalho sólidoque venha a favorecer o únicoque merece ser favorecido, que
RENDA MELHOR: QUEM TEM DIREITO?
“Maricá hoje está um passo à frente de outros municípios, e cuida de maneiramais visual destas famílias que se encontram em estado de vulnerabilidade”.
Depois de mais de 30 anos de vida pública, o vereador licenciado Jorge Castor aceitou o desafio pro-posto pelo prefeito Washington Quaquá e está há quase um ano a frente da Secretaria Municipal de
Assistência Social e Participação Popular. Incansável no trabalho de levar benefícios cada vez maiorespara os cidadãos maricaenses, principalmente os mais necessitados, Castor parece ter encontrado suaverdadeira vocação dentro do governo. “Hoje estou voltado 24 horas para a vida pública, por uma ques-tão de sacerdócio”, disse o secretário, que também falou à nossa reportagem, ao lado da subsecretáriaLuana Menezes, sobre suas pretensões para as eleições municipais deste ano. “Se for da vontade de
Deus eu vou ser o vice-prefeito e, sem dúvida nenhuma, vou honrar o povo de Maricá”.
Secretário Castor e a subsecretária Luana Menezes explicam quem tem direito e como obter o benefício corretamente
FOTOS: PAULO CELESTINO
é o povo de Maricá. Quanto aisso não há dúvida. Nós temosas secretarias específicas aquidentro que trabalham muito, eeu tenho reclamações dos meussubsecretários que me pedemfolga, mas não há como, a se-cretaria hoje “pulsa” realmente.Nós alugamos vários imóveis nacidade especificamente paraatendimento das ações de cadaprograma das subsecretarias.Temos uma secretaria de Parti-cipação Popular, com cerca de45 agentes, que dão apoio a to-das as secretarias. Nós prepa-ramos um projeto e quem che-ga na frente são os agentes, en-tão quando chegamos, boa parteda população já está ciente dotrabalho que será feito. Pode-mos falar, com muita tranquili-dade, que somos comprometi-dos com a nossa população. Eestamos funcionando, a princí-pio precariamente, mas vamosdar qualidade nos próximos 30dias ao Centro de Referênciaem Assistência Social (CRAS)de Itaipuaçu, ao de Inoã e doCentro. Estamos abrindo umnovo CRAS em São José, queestamos chamando de Central.Estamos também alugando umacasa para realizar um projeto deestrutura totalmente social noRecanto de Itaipuaçu.Gazeta – Diariamente nós ve-mos filas na porta da Secreta-ria de Ação Social. Quais sãoos principais pedidos da po-pulação?Luana – Quando trabalhamoscom políticas públicas, e mais es-pecificamente da AssistênciaSocial, nós acabamos abraçan-do tudo, porque atingimos umpúblico que chega muitofragilizado, com inúmeras ne-cessidades. A nossa grande pre-ocupação, e isto o secretárioCastor vem mostrando ponde-radamente, é que nós temos as-
Gazeta 114.pmd 14/2/2012, 14:565
MARICÁ 30 DE JANEIRO 2012 - GAZETA 6GERAL
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social(Creas) configura-se como uma unidade pública e estatal,que oferta serviços especializados e continuados a famíliase indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos(violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cum-primento de medidas socioeducativas em meio aberto, etc.).O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transfe-rência direta de renda, que beneficia famílias em situaçãode pobreza (com renda mensal por pessoa de R$ 70 a R$140) e extrema pobreza (com renda mensal por pessoa deaté R$ 70), de acordo com a Lei 10.836, de 09 de janeiro de2004 e o Decreto nº 5.209, de 17 de setembro de 2004.
Secretaria Municipal de Assistência Social e Participação Popular
sistentes sociais, entre os quaiseu me incluo, no próprio setorde cadastramento, para que estetrabalho não fique meramenteburocrático. E ao atender estafamília que chega para fazer ocadastro, a assistente social, comtoda a sua qualificação, vai fazeruma escuta, que nós chamamosde escuta qualificada, e a partirdaí vai identificar todas as ques-tões sociais, as demandas queeste usuário apresenta para, en-tão, avaliar as intervenções e en-caminhamento necessários. To-dos os dias chegam até nós osmais diferentes pedidos, e o im-portante é salientar que é feitosempre um atendimento qualifi-cado e personalizado. A partir daítodas as providências são toma-das para que esta pessoa possavoltar a ser incluída socialmente.
Castor – É importante relem-brar que todos os cadastros pre-cisam ser regularmente atuali-zados, as famílias precisam viraqui pelo menos uma vez ao ano,informar todos os dados pararecadastrar. As famílias benefi-ciadas pelo Bolsa Família preci-sam do acompanhamento daSaúde duas vezes ao ano e ascrianças de até 14 anos preci-sam ter frequência acima de85% e as de 15 a 17 precisamter 75% de frequência, que sãoos critérios para permanência oprograma. É sempre bom refor-çar esta informação, para que asfamílias ao percam o direito dereceber o seu benefício.
Gazeta – Secretário, eu estiveconversando com a primeiradama e ela me falou sobre oaumento de pessoas da tercei-ra idade participando de pro-jetos da prefeitura. Parece quepassam de três mil.Castor – Sua pergunta vem deencontro a uma questão levan-tada pela primeira dama ontem,quando ela me convidou, junta-mente com a Denise Fortes (sub-secretária de Políticas da TerceiraIdade) para que nós contemplás-semos de alguma forma tambéma terceira idade. E eu fiquei mui-
to feliz e envaidecido por ter sidoconvidado para fazer parte des-te projeto que já é hoje de ma-neira séria e responsável muitobem administrado pela Denise,mas nós podemos alcançar mai-ores frutos para, de alguma ma-neira, ajudar estas pessoas atra-vés de ações. O Estado hojeoferece uma imensidão de pro-jetos que envolvem a terceiraidade e a primeira idade, e nósmuitas vezes queremos partici-par, mas não encontramos tem-po. Ontem fui efetivamente con-vidado pela primeira dama paraparticipar desta ação, e jamais,em momento algum, vou me fur-tar a ajudar a cidade de Maricá,seja em que tipo de ação for.
Ao lado de um beneficiário, Marilza Medina (ex-sec. Assistência Social), Zeidan, Quaquá, Sérgio Cabral e Rodrigo Neves (sec. estadual de Assistência)
Quando eu escolhi vir para a vidapública, eu chamei meus filhos eminha esposa e dividi o meu tem-po entre eles e a sociedade pú-blica da cidade de Maricá. E eutenho certeza que eles ficarammuito felizes quando eu dividi otempo, achando que eu daria 12horas para eles e 12 horas paraa vida pública. Mas hoje, infeliz-mente, ou felizmente, a profes-sora Laura, minha esposa, emeus filhos Rodrigo e Tatiana,sabem que eu estou voltado 24horas para a vida pública, poruma questão de sacerdócio,como já disse. Eu gosto da vidapública, eu não faço da vida pú-blica um espelho onde eu não meveja com qualidade. Eu quero
me ver no espelho com quali-dade, vivendo dessa maneira aminha vida pública em Maricácom qualidade.
Gazeta – Em todas as conver-sas com o prefeito ele diz queCastor será o vice dele. O se-nhor se sente surpreso comeste convite? Sabemos que oPMDB está rachado na cida-de. Existe um grupo que estádo lado do ex-prefeito RicardoQueiroz, assim como existetambém um grupo, que reco-nhece o seu trabalho e está doseu lado. O senhor acreditaque este impasse pode resul-tar numa decisão que pode serboa para todos?
Castor – Primeiramente eu gos-taria de falar que pra mim é umorgulho muito grande ter sidoescolhido pelo prefeito Quaquápara formar uma dupla a favorda cidade de Maricá na vidapública, formando chapa comele como vice-prefeito. Quantoao PMDB, é um partido degrandes quadros, e nós sabemosa quantidade de pessoas de altonível que o partido tem. Eviden-temente isto também vai passarpela futura composição doPMDB e do PT. Na minha opi-nião não existe racha. O queexiste são segmentos: um querser prefeito e o outro trabalhahoje com a possibilidade de service. Mas eu penso que estadecisão vai passar pelo nossopresidente Jorge Picciani, que éuma pessoa honrada, uma pes-soa respeitada no Estado, vaipassar pelos segmentos doPMDB do município de Maricá,mas vai passar, acima de tudo,pela vontade de duas pessoas.Além da presidência do parti-do, passa também pelo gover-nador Sergio Cabral. Semprefalamos que o líder maior dopartido é o governador do Es-tado. Mas passa também, e prin-cipalmente, na minha opinião,pela vontade de Deus. Se for davontade Dele eu vou ser o vice,sem dúvida nenhuma vou hon-
Baile Municipal abre Carnaval na Praça com o povoPela primeira vez, o evento antes realizado em salões para a elite de Maricá, foi aberto ao público comshows de Arlindo Cruz, Paulinho Mocidade, Claudinho Guimarães e a coroação do Reinado de Momo
Maricá entrou de vez no climado Carnaval na noite do últimosábado (11/2), quando cerca de25 mil foliões lotaram a praçaOrlando de Barros Pimentel, noCentro, durante o Baile Munici-pal, que marcou a abertura ofi-cial da folia na cidade com a es-colha e a coroação do ReiMomo e da rainha e princesa dafesta. Por iniciativa do prefeitoWashington Quaquá, o evento,antes realizado em salões paraconvidados, foi aberto ao públi-co pela primeira vez. Ele, a pri-meira dama Rosângela Zeidan eo filho Diego assistiram aosshows da noite no meio dopovo.
O eleito para reinar na foliamaricaense foi João Bonfim,morador do bairro Itapeba. En-tre as candidatas a rainha doCarnaval, a disputa foi bastanteacirrada com direito a torcida.No final, a coroa e o cetro fica-ram com Flávia Costa, do cen-tro da cidade. Assim como o ReiMomo, ela levou um prêmio de
R$ 2 mil, enquanto a princesaFlávia Aparecida, que mora naMumbuca, levou R$ 1 mil.
A nova rainha se disse surpre-sa com o resultado. “Realmentenão esperava porque esta afas-tada há quatro anos, mas fiqueimuito feliz. Prometo representaro nosso carnaval da melhor ma-neira”, comemorou Flávia Cos-ta.
Shows - Para animar a noite,o público curtiu shows do grupoNosso Samba e dos cantoresClaudinho Guimarães e Paulinho
Mocidade. A grande atração danoite foi o cantor e compositorArlindo Cruz, que levantou a pla-téia com muita animação e su-cessos como “Bagaço da La-ranja”, “O Que é o Amor” e “OMeu Lugar”.
Ao final da noite, o prefeito foiao camarim para cumprimentarArlindo, que havia se apresen-tado na posse de Quaquá emjaneiro de 2009. Depois de fa-zer elogios ao públicomaricaense no palco, o sambis-ta disse ao prefeito que gosta de
estar na cidade e que está sem-pre à disposição para se apre-sentar aqui.
Washington Quaquá afirmouque a abertura da folia foi com
chave de ouro. “Foi um início degala com essas atrações e o pú-blico que veio. Demos início aum Carnaval que vai entrar paraa história de Maricá”, celebrou.
A mesma avaliação foi feita dosecretário de Turismo, WagnerMedeiros. “Estamos dando iní-cio a um grande Carnaval, comoMaricá nunca teve”, declarou.
O prefeito Washington Quaquá e a primeira-dama Rosângela Zeidan, acom-panharam a festa, que elegeu o rei, a rainha e as princesas do Carnaval
Para animar a noite, o público curtiu shows do grupo Nosso Sam-ba e dos cantores Claudinho Guimarães e Paulinho Mocidade
“Só em janeiro deste ano tivemos 1.010 atendimentos, 300 cadastros a mais em relaçãoao mesmo período de 2011”, o programa ganhou um espaço mais amplo, afirma Luana
rar o povo de Maricá. Tenhocerteza absoluta de que vamoscolocar a nossa família, com re-lação à estrutura política, cadavez mais voltada para as açõesque o povo de Maricá merece.Para mim é uma honra ter, pelaprimeira vez, o nome voltado esedimentado na cidade para ser-viços ao município. Eu já parti-cipei de diversas gestões ondenão me deram o valor que eumerecia. Mas como dizem quecada cabeça é uma sentença,hoje a minha cabeça está sendosentenciada com a probabilida-de de ser vice e, tenha certeza,eu tenho a aprovação total daminha família, que são os primei-ros a quem eu devo ouvir de-pois de Deus. A minha famílianão apenas aprova como tam-bém aplaude a decisão do go-verno Quaquá. Vamos aguardarpara ver. Isto é uma decisão quepassa por uma convenção e,provavelmente no mês de maioou junho, teremos a resposta.Respondendo à sua pergunta,com certeza é minha vontade service do prefeito Quaquá e efeti-vamente trabalhar por Maricá.A secretaria de Ação Social ficaaberta das 9 às 17horas, na RuaDomício da Gama, 373. Maio-res informações podem ser obti-das pelo tel: 3731-2287 ou e-mail:[email protected].
FO
TO
S:
PA
UL
O C
EL
ES
TIN
O
FOTOS: FERNANDO SILVA
Gazeta 114.pmd 14/2/2012, 14:566
MARICÁ 30 DE JANEIRO DE 2012 - GAZETAGERAL 7
Amparo reforça frota durante carnaval
Alunos da rede estadual jápodem fazer o cadastra-mento e o recadastramentode seus cartões no Terminalde Maricá, nos dias úteis, de8h às 17h. A partir de maio,o atendimento será somen-te às terças, quintas e sexta-feiras, no mesmo horário.
Quem deve cadas-trar?
Aqueles que estudam narede estadual e vão reque-rer o RioCard Escolar pelaprimeira vez. O aluno deve-rá levar os documentosabaixo e poderá tirar foto nolocal.
Documentos originais:· Declaração de matrí-
cula 2012; - Identidade ou
certidão de nascimento; Com-provante de residência.
Quem deve recadastrar?Estudantes que estão sain-
do da rede municipal para arede estadual ou que estão tro-cando de escola na rede es-
tadual. - Documentos originais:- Declaração de matrícula2012; - Identidade ou certidãode nascimento; - Compro-vante de residência; - CartãoRioCard antigo.
Observações:
RioCard Escolar - posto de cadastramento e
recadastramento aberto no terminal de Maricá
A Viação Nossa Senhora do Amparo operacionalizou um es-quema de reforço para atender melhor, e com mais eficiência, ospassageiros durante o carnaval.
Confira o que muda durante os cinco dias de festa:
Dias 18, 21 e 22 – a empresa estará operando nos horários desábado com carros extras nas linhas Maricá-Niterói, Maricá-Cas-telo e Itaipuaçu-_–Niterói/Castelo, conforme demanda;
Dia 19 – a empresa estará operando nos horários de sábado;Dia 20 – a empresa estará operando nos horários de domingo.
A operação se normaliza a partir do dia 23.Os ônibus são equipados com ar condicionado, GPS e câmeras, para dar ainda mais conforto e
segurança ao usuário
Os alunos da rede munici-pal terão seus cadastrosatualizados pela sua institui-ção de ensino.
Segundas vias só poderãoser requeridas ao Setrerj, notelefone 4003-3737.
Gazeta 114.pmd 14/2/2012, 14:567
8ANÚNCIOS E EDITAIS MARICÁ 30 DE JANEIRO 2012 - GAZETA
Gazeta 114.pmd 14/2/2012, 14:568
