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Editor-chefe: Kiko Carli Ano I - Edição 053 Quarta-feira, 22 de janeiro de 2014 R$ 2,50 Angatuba, Apiaí, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Guapiara, Itaberá, Itararé, Itapeva, Nova Campina, Ribeirão Branco, Riversul e Taquarivaí Na madrugada deste domin- go (19), um incêndio nos altos da Rua São Pedro chamou a aten- ção da população. O local atin- Incêndio em loja de radiadores pode ter sido criminoso Vereadores querem instaurar outra CEI Em sessão extraordinária vereadores protocolam pedido para investigar possíveis irregularidades em oficina de reparos da Prefeitura Página 06 gido foi a loja de radiadores São Francisco Filho, onde por volta das 4h, populares teriam acio- nado o Corpo de Bombeiros para conter as chamas, que já ultra- passavam a porta de entrada. Dentro do local havia 2 botijões de oxigênio e 1 de gás, que para a sorte dos vizinhos e das três famílias que residem nos fun- dos do ponto comercial, não explodiram. Página 04. No ano passado esse sema- nário recebeu a denúncia de que, após anos de aguardo e de difi- culdades, um grupo de morado- res da Rua 4, no Bairro Novo Ho- rizonte teria decidido se unir, juntar suas economias e lajotar a via por conta própria. Estive- mos presentes novamente no lo- cal e pudemos verificar que nin- guém se sensibilizou e eles têm usado sua fonte de subsistência na pavimentação. Página 05. Populares lajotam rua do Bairro Novo Horizonte No dia 16, aconteceu a pri- meira reunião do Conseg. Esti- veram presentes representan- tes e autoridades de vários se- tores de segurança. Durante a Reforço na segurança é discutido pelo Conseg reunião foram abordados temas diversos, incluindo a instalação de câmeras e a violenta virada do ano na Praça. Também foi dis- cutido o Carnaval. Página 09. Amigos da Santa Casa: Uma parceria que ajuda a entidade Mercado é assaltado e ladrões fogem sem deixar pistas Tem início o alistamento militar 2014. Prazo termina em junho Página 08 Página 04 Página 05

Jornal Itararé News/Regional Edição 53

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Editor-chefe: Kiko CarliAno I - Edição 053

Quarta-feira,22 de janeiro de 2014

R$ 2,50

Angatuba, Apiaí, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Guapiara, Itaberá, Itararé, Itapeva, Nova Campina, Ribeirão Branco, Riversul e Taquarivaí

Na madrugada deste domin-go (19), um incêndio nos altosda Rua São Pedro chamou a aten-ção da população. O local atin-

Incêndio em loja de radiadorespode ter sido criminoso

Vereadores quereminstaurar outra CEI

Em sessão extraordinária vereadores protocolampedido para investigar possíveis irregularidades

em oficina de reparos da Prefeitura

Página 06

gido foi a loja de radiadores SãoFrancisco Filho, onde por voltadas 4h, populares teriam acio-nado o Corpo de Bombeiros para

conter as chamas, que já ultra-passavam a porta de entrada.Dentro do local havia 2 botijõesde oxigênio e 1 de gás, que para

a sorte dos vizinhos e das trêsfamílias que residem nos fun-dos do ponto comercial, nãoexplodiram. Página 04.

No ano passado esse sema-nário recebeu a denúncia de que,após anos de aguardo e de difi-culdades, um grupo de morado-res da Rua 4, no Bairro Novo Ho-rizonte teria decidido se unir,juntar suas economias e lajotara via por conta própria. Estive-mos presentes novamente no lo-cal e pudemos verificar que nin-guém se sensibilizou e eles têmusado sua fonte de subsistênciana pavimentação. Página 05.

Populares lajotam rua do Bairro Novo Horizonte

No dia 16, aconteceu a pri-meira reunião do Conseg. Esti-veram presentes representan-tes e autoridades de vários se-tores de segurança. Durante a

Reforço na segurançaé discutido pelo Conseg

reunião foram abordados temasdiversos, incluindo a instalaçãode câmeras e a violenta viradado ano na Praça. Também foi dis-cutido o Carnaval. Página 09.

Amigos daSanta Casa:

Uma parceriaque ajuda a

entidade

Mercadoé assaltadoe ladrões

fogem semdeixar pistas

Tem início oalistamentomilitar 2014.Prazo termina

em junhoPágina 08 Página 04 Página 05

Page 2: Jornal Itararé News/Regional Edição 53

22 de janeiro de 201402

Editorial Estamos de Olho por Kiko Carli

Editor-chefe: Kiko CarliJornalista Responsável: Patrícia Gam - MTB 53.053/SP

Consultor Jurídico: Dr. Renato Jensen Rossi - OAB 234.554Impressão: Gráfica Ita News

(Registrada em Cartório sob nº 2470 em 26/08/2009)Tiragem: 2.000 exemplares

Registrado em Cartório sob nº 2474, no livro de matrículas de jornal no dia 17/09/2009.A direção deste jornal não se responsabiliza por artigos assinados que não

necessariamente expressam a opinião deste veículo.O jornal Ita News não é responsável pela qualidade, proveniência, veracidade e

pontualidade das colocações dos anúncios classificados publicados em suas páginas,bem como os conteúdos de seus colunistas, os quais não possuem nenhum vínculo

empregatício com a empresa.

Itararé News - Jornais, Revistase Serviços de Comunicação

Multimídia Ltda - ME

CNPJ: 13.614.945/0001-45 Inscrição Estadual: 380.041.059.119Rua XV de Novembro, 770 - Itararé/SP - CEP 18460-000

Fone: 3532-3948

Tiro no péTem dono de estabeleci-

mento comercial colocando ob-jetos em plena Rua São Pedrocom a intenção de “guardar va-gas” de carro em frente a seucomércio. Com a inciativa in-glória o empresário deixa fal-tar espaço para seus clientes.Bola fora.

Sem horizonteMoradores da Rua 4, no

Bairro Novo Horizonte, perife-ria da cidade, continuam no es-forço de lajotar por conta pró-pria o trecho de terra da rua,que é justamente uma grandeladeira, onde ao cair água nin-guém mais consegue sair dolocal, muito menos de carro oumoto. Este semanário já noti-ficou este fato em 2013 e atéagora, ninguém, nenhuma au-toridade, político ou empresá-rio se dispôs a ajudar os mora-dores locais ou tomou algumaatitude. Muitos políticos apa-

recem por lá em época de elei-ção, porém o Novo Horizontefica mais uma vez esquecida.Para esta edição estivemospresentes novamente no local,onde os primeiros metros delajota já foram colocados, sóque no momento a obra teveque ser parada para o grupo demoradores conseguirem se re-cuperar financeiramente e jun-tar dinheiro para continuar, di-nheiro este que faz uma gran-de diferença no orçamento dequem só ganha o suficientepara sobreviver. Em breve es-tarão batendo à porta dos mo-radores em busca de votos, aíentão...

NobrezaMunícipes de todos os can-

tos da região têm se reunidopara ajudar os desabrigadosde Itaóca. Em Itararé váriosgrupos se uniram, principal-mente via rede social, paraarrecadar alimentos, roupas,água e demais bens para os

desabrigados. Parabéns àpopulação, que se movimen-tou em prol desta causa! Oprefeito Rafael e toda a comu-nidade agradece.

De novoO ano mal começou e mais

uma CEI já foi protocolada pe-los vereadores na CâmaraMunicipal. Saiba mais no Ita-raré News desta semana. Jápassou da hora da prefeitaCristina mostrar reação. Nemseus aliados acreditam emuma reviravolta. O que acon-tece prefeita?

Quem fará?“Gostaria de saber quando a

Prefeitura vai realizar a limpe-za da margem dos córregos dacidade, pois está um matagal.Sempre somos cobrados pelafiscalização e pela equipe dadengue a manter o nosso quin-tal limpo, e o que cabe a Prefei-tura fazer temos que cobrar

também”, post escritro poruma cidadã de Itararé na redesocial. Que alguém respondaao munícipe, já que o serviçonão é executado.

Omissão?Realmente foi surpreen-

dente comparecer à 1ª reuniãodo CONSEG do ano e ficar sa-bendo que a Associação deMoradores da Praça Matriz ha-via alertado a Prefeitura e de-mais autoridades de seguran-ça da cidade sobre o que acon-teceria no Réveillon em Itara-ré. Segundo eles, já está viran-do uma “tradição” na cidadeesse quebra-quebra de garra-fas em plena Praça na viradado ano. O lamentável é saberque todos, Prefeitura, autorida-des, guardas, policiais estavamsabendo do que aconteceria emesmo assim não elaboraramum plano eficiente para conteros baderneiros. Quem seráresponsabilizado? O povo comcerteza.

A Prefeitura de Itararé torna público que estão abertas as licitações: PregãoPresencial 01/14 - Passagens rodov iárias intermunicipais, abertura dia 03de fevereiro às 9:00hs, Pregão Presencial 02/14 - Aquisição de 01 (um)veículo com no mínimo 07 (sete) lugares para Secretaria de Ação Social,abertura dia 03 de fevereiro às 14:30hs, Pregão Presencial 03/14 - Aquisi-ção de gêneros alimentíc ios para Merenda Escolar, aber tura dia 04 defevereiro às 8:30hs, Pregão Presencial 06/2014 - Aquisição de material delimpeza para Secretaria Municipal de Educação, abertura dia 05 de feverei-ro às 8:30hs, Pregão Presencial 12/2014 - A quis ição de Insumos e Saispara manipulação para Sec retaria Municipal de Saúde, abertura dia 07 defevereiro às 9:00hs e Pregão Presencial 13/14 - Contratação de empresaespecializada na prestação de serviços para transporte de efluentes (cho-rume) do Aterro Sanitário Municipal, abertura dia 07 de fevereiro às 14:30hs.Informações: Departamento de Licitações ou fone (15) 3532.8000.

Durante esta semana sur-giram diversos comen-tários nas redes sociais

de notícias de nossa cidade cri-ticando o fato da prefeitura nãoter disponibilizado transportepara os atletas da cidade queforam representar Itararé na Co-pinha que está sendo realizadana cidade de Pereiras durante omês de janeiro. Munícipes cri-ticaram a possível falta de apoioda prefeitura e agradeceram aocomércio pelos incentivos fi-nanceiros dados aos atletaspara que os mesmos pudessempagar o transporte. Nossa equi-pe de reportagem procurou oCoordenador de Esportes, DenisGalvão Ribeiro, para esclareci-mento do ocorrido. Segundo oCoordenador, o verdadeiro mo-tivo de isto ter ocorrido seriaporque os motoristas que ser-vem à Coordenadoria de Espor-tes são funcionários da Secreta-ria de Educação, e os mesmosaproveitam o mês de janeiros,de férias escolares, para tirarsuas próprias férias e apenas poreste motivo não teve como aprefeitura disponibilizar o ser-viço. Confira a entrevista com-pleta a seguir:

IN - É verdadeira a informa-ção de que a prefeitura teria ne-gado transporte público para osatletas que foram competir naCopinha da cidade de Pereiras?

Denis - De forma alguma aPrefeitura Municipal deu res-posta negativa sobre essa si-tuação por má vontade ou in-competência; pois no ano de2013 tivemos ótimo relaciona-mento com os clubes sociaisparticulares e para este ano te-mos interesse em aumentaresses laços, pois o poder pú-blico entende que é fundamen-tal este tipo de parceria. O queaconteceu particularmentenessa ocasião é que os moto-

Coordenador de Esportes esclarecepolêmica da Copinha de Pereiras

ristas que atendem a Coorde-nadoria de Esportes são funci-onários da Secretaria de Edu-cação e os mesmos têm a opor-tunidade de tirar suas férias nomês de janeiro, coincidindo,assim, com as férias escolares.Portanto, infelizmente não ti-nha como atender este pedidodo clube social particular.

IN - Qual o motivo desteocorrido?

Denis - O motivo, portanto,foram férias dos funcionáriosno setor de transportes. O mes-mo aconteceu com a equipe 28de Agosto, que na ocasião soli-citou condução para a São Sil-vestre. Os mesmos entenderama situação a este fato não dimi-nuiu a parceria entre Coordena-doria e equipe 28 de Agosto.

IN - Algumas pessoas fica-ram indignadas, pois os atletastiveram que sair pedir ajuda fi-nanceira do comércio para pa-trocinar a viagem. Isto proce-

de? Foi pedido alguma vez paraa prefeitura ajudar no transpor-te? 

Denis - O pedido foi reali-zado sim e os motivos foramexpostos aos diretores e téc-nicos. Os mesmos entenderama situação e colocaram à dis-posição para trabalho em con-junto em 2014. Agora quanto àatitude administrativa da agre-miação quanto a arrecadaçãode verbas compete somente a

eles. Não posso opinar sobre oassunto. O que posso comen-tar é que eu contribui comquantia financeira do bolsopara colaborar. Essa atitude foide cidadão que apoia e vive oesporte e não de Coordenador.

IN - Quais eram as modalida-des de esportes disputadas nes-ta Copinha? Em quais houve re-presentantes de Itararé?

Denis - A modalidade é fute-bol de campo e são categoriasmenores. Pelo que sei foi a úni-ca representante de nossa cida-de na Copinha.

IN - Gostaria de deixar algu-ma mensagem à população? 

Denis - Sim, gostaria de mecolocar a disposição de todospara eventuais questionamen-tos e esclarecimentos de for-ma positiva e democrática. So-mente peço que as pessoas quecriticam via rede social muitasvezes colocam situações quenão conhecem e este fato nãofaz com que tenhamos algumressentimento, pois as críticassão todas bem vindas. A fatoda crítica sem base acaba ge-rando um desgaste desneces-sário que não soma nada à vidadesses garotos participantes. Acoordenadoria atende em horá-rio comercial e estamos sem-pre à vontade para atender damelhor forma possível toda apopulação.

Há pouco mais de uma se-mana, uma grande “onda” ar-rasava a cidade de Itaóca, noVale do Ribeira, deixando, atéo momento, 23 mortos, algunsferidos, desaparecidos e desa-brigados. Na manhã daquelemesmo dia, começou a se for-mar uma grande corrente dobem em prol daqueles queperderam tudo.

A movimentação horas de-pois de a grande enchente terdestruído tudo, mostrava queaquela carga dramática nãoparalisava a vontade de queuns ajudasse m os outros.Muita gente se mobilizou emtoda a região e rapidamenteas doações começaram a apa-recer. Pilhas e pilhas de rou-pas, sapatos, brinquedos, pro-dutos de limpeza e higiene,remédios, colchões e muitosgrupos de voluntários se di-rigiram ao município, a fim delevar a sua solidariedade e asua ajuda.

De hora em hora chegamnovas doações à cidade, que

Solidariedade:a marca do nosso povo

conta com uma equipe de vo-luntários para fazer a triagem edestinar aos necessitados. Oscerca de 3 mil habitantes de Ita-óca ainda procuram entender oque aconteceu. A cidade mudoude figura, o que existia não exis-te mais, mas aquele sofridopovo não desiste de “ressurgirdas cinzas”, como muitos dis-seram.

Não faltam tristes históriasde perdas irreparáveis e nessemomento a ajuda de todos é deextrema importância. Que essepovo tão solidário não perca amania de se importar com o seusemelhante.

Que essa tragédia faça comque cada um repense a sua pró-pria vida e cultive cada vez maisos sentimentos de amor ao pró-ximo e de solidariedade. “Temosque agradecer a Deus por nos-sas vidas”, diziam.

Para a grande parcela daspes soas que acre dita emDeus, não há dúvidas: ele semanifesta nas pessoas que fa-zem o bem.

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Escritos de História & Políticapor Luis Felipe M. de Genaro

22 de janeiro de 2014 03

Para Gostar de Ler porMarina Marchiori

Recentemente o mundo aca-dêmico foi abalado por uma po-lêmica obra redigida por RezaAslan, proeminente pesquisa-dor das religiões formado emHarvard e na Universidade daCalifórnia. Após anos de pesqui-sas, traduções e análises do Ve-lho e Novo Testamento, junta-mente com a documentação dehistoriadores e cronistas daépoca, Aslan resgatou um deli-cado debate sobre a naturezahistórica de um dos persona-gens mais controversos de to-dos os tempos: Jesus.

Sua obra, intitulada Zelota –A Vida e Época de Jesus de Naza-ré, abalou os pilares contempo-râneos da doutrina cristã e fo-mentou novamente discussõesentre teólogos, historiadores ecientistas da religião. Pregadodiariamente nos púlpitos e al-tares, Jesus é pintado como pa-cifista entre bárbaros, modera-do entre as lideranças de suaépoca e messias para seus se-guidores. Reza Aslan, entretan-to, reconstrói uma nova face deJesus. O enfoque é dado no con-turbado contexto em que elenasceu e viveu. Um contextopoliticamente efervescente,onde a disparidade entre ricos epobres era gritante, onde o mes-sianismo difundia-se, e ondeindivíduos até então desconhe-cidos levantaram armas contraas principais autoridades de suaépoca: a casta sacerdotal judai-ca e os governantes romanos.

Conhecido como aquele quedeu a segunda face, Jesus podenão ter sido tão pacifista e pon-derado como pastores e padresafirmam e anseiam. Ao leitorleigo, a epígrafe da obra de As-lan dá início a uma jornada dedesconstrução de dois mil anosde História: “Não pense que euvim trazer paz sobre a terra. Eunão vim trazer paz, mas a espa-da” (Mateus, 10:34). Paz não eraalgo comum no tempo em queJesus nasceu. Dominada, a Pa-lestina encontrava-se sob o jugodo Império Romano, e a terra deDeus, no período, de seus impe-radores. Não obstante, a classesacerdotal judaica, coniventecom as sanguinolências dos ro-manos, vivia em meio ao luxo ea ostentação do Templo. Media-dores entre o céu e a terra, da-vam em sacrifícios a Jeová opouco que o restante miseráveltinha a oferecer.

Pacifista? Moderado? Messias? Não.Conheça Jesus, o Revolucionário

Por conta disso, inúmerosjudeus orquestraram insurrei-ções nacionalistas contra o Tem-plo, rebelando-se contra Roma.Uma espécie de partido contrá-rio à ocupação estrangeira e aosluxos dos sacerdotes e escribashavia sido constituído. Segun-do Aslan, “havia um termo bem-definido para esse tipo de cren-ça, um termo que todos os ju-deus piedosos, independente daposição política, teriam reco-nhecido e orgulhosamente rei-vindicado para si: o zelo”. Oszelotas eram nacionalistas ex-tremados, que se necessário fa-ziam uso da violência e prega-vam o fim de uma ordem políti-co-social-econômica baseadanos ditames estrangeiros, ten-do como arqui-inimigos os queindignamente ocupavam a Ter-ra de Deus.

Longe de Reza Aslan afirmarcom certeza que Jesus de Naza-ré, camponês semianalfabetovivendo até a idade adulta comoartesão nas cidades de Séforis eGalileia, era membro do parti-do Zelota. Contudo, o ímpeto deJesus frente às autoridades deseu tempo mostra no pregadoritinerante um sentimento zelo-so que jamais havia sido nota-do. Historiadores e analistasbíblicos sabem das discrepân-cias e dos bastidores conflituo-sos de escrita e canonização dosevangelhos. Afirmar certezas ésempre um grande risco.

Dois fatos presentes nosevangelhos podem ser rememo-rados. Dias antes de ser crucifi-cado pelo crime de sedição/trai-ção ao Império – pena dada aosdesordeiros, terroristas e revo-lucionários da época – Jesusentra no Templo derrubandomesas, quebrando cadeiras, li-bertando animais e empurran-do quem estivesse em seu ca-minho. Esbaforido, ele grita:“Tirai essas coisas daqui!”. De-pois continua: “Está escrito: aminha casa será chamada casade oração para todas as nações.Mas vós fizestes dela um covilde ladrões”. Segundo Reza As-lan, “um ataque aos negócios doTemplo é semelhante a um ata-que à nobreza sacerdotal, o que,considerando-se a relação ema-ranhada do Templo com Roma,equivalia a um ataque direto àprópria Roma”.

Também a tributação ao cen-tro do Império, para os zelotas,

era uma afronta impiedosa. Equem não se lembra da máximade Jesus após o indagarem se eralícito pagar tributo a César?“Mostrai-me um denário”, dis-se Jesus, referindo-se à moedaromana usada para pagar tribu-to. “De quem é esta imagem eesta inscrição?”. “É de César”,as autoridades responderam.“Bem, então devolvei a César apropriedade que pertence a Cé-sar, e devolvei a Deus a propri-edade que pertence a Deus”.Para Reza Aslan, “é surpreen-dente que séculos de estudosbíblicos tenham deturpado es-sas palavras como um apelo deJesus para pôr de lado as coi-sas deste mundo – impostos etributos – e concentrar o cora-ção, em vez disso, nas únicascoisas que importam: a adora-ção e a obediência”. Contudo, enós sabemos, não apenas issofoi deturpado.

Após a morte de Jesus e aqueda de Jerusalém em 70 d.C.,a seita nazarena – o futuro cris-tianismo – alastrou-se rapida-mente pela Palestina. Inúmerascomunidades cristãs estabele-ceram-se nos grandes centrosurbanos, onde os evangelhoscomeçavam a ser escritos porindivíduos dotados de eruditabagagem literária. Com o nasci-mento da Igreja Católica e seudesenvolvimento através dosséculos, no epicentro de antigasrevoltas, os registros a respei-to do judeu revolucionário epoliticamente consciente quehavia confrontado a ordem es-tabelecida e empunhado armascontra o Império transformava-se, ou melhor, deturpava-se: dorevolto para o pacifista. “Se tunão tens uma espada, vai ven-der teu manto e compra uma”,ordenou Jesus aos discípuloshoras antes de ser capturado poruma legião romana.

Em suma, indagações per-manecem. Como separar o fac-tual da crença? Como compre-ender séculos de distorção his-tórica e encontrar a verdadeoriginal? Há uma verdade?Questões à parte, pelas vias doimpossível e os obstáculos daHistória, Reza Aslan, em suaobra, tentou apenas uma coisa:recuperar Jesus antes do cristi-anismo.

Quando eu olhei, pensei:isso existe?

Tem na capa o topo de umbolo de casamento e o maridoestá enfiado dentro dele, a noi-va continua sorrindo seguran-do o buquê – já fala por si só.

Clare Dowling apresenta Ja-ckie Ball.

Jackie e Henry eram casados,aposto que tiveram bons mo-mentos, quer dizer, devem ter

O divórcio dos meus sonhostido alguns momentos legais,mas o que importa é que ne-nhum desses momentos serviupara salvar o casamento.

O amor estava morto e en-tão Jackie o abandonou, simplesassim. Se você acha horrível ter-minar um relacionamento pore-mail espera só pra ver comoesse aqui acabou.

Mas a questão não é essa –isso acontece, certo? – a ques-tão é que em vez de contrata-rem advogados, dividirem seusbens ou seja lá o que se faz de-pois de um divórcio, resolveramseguir com suas vidas, deixan-do os papeis lá parados.

Afinal o que é um casamen-to falido? O compromisso jáera, certo? Pra quê gastar di-nheiro com advogados quan-do podemos esquecer os pa-peis no fundo da gaveta, jun-tando pó e servindo de comi-da pra traça?

Bom, por algum tempo essasituação serviu. Até Dan – o bo-nitinho que Jackie começou a

namorar – tipo assim, descobrirque ela é casada.

Havia chego a hora de pegaraqueles papeis chatos, achar umadvogado e fazer as coisas di-reito. Mas Henry não quer cola-borar, ele quer descobrir de ver-dade porque Jackie a deixou erealmente não vai assinar os pa-peis e acabar com a festa de for-ma tão simples e entregue des-sa forma.

Minha mãe tem uma amigaque disse que se soubesse queex-marido fosse uma criaturatão chata ela não tinha se di-vorciado.

O livro é muito gostoso deler, como um amigo divertido.Na verdade até eu fiquei comvontade de ler de novo, acho quevou fazer isso agora.

Viva Bem Itararé porJosé Antonio Pinto

Hoje falaremos um poucosobre a diabetes, uma doençaque tem afetado milhões depessoas, mas que ainda geramuitas dúvidas nas pessoas.

O que é a diabetes?O diabetes é uma síndrome

metabólica de origem múltipla,decorrente da falta de insulinae/ou da incapacidade de a insu-lina exercer adequadamenteseus efeitos, causando um au-mento da glicose (açúcar) nosangue. O diabetes aconteceporque o pâncreas não é capazde produzir o hormônio insuli-na em quantidade suficientepara suprir as necessidades doorganismo, ou porque este hor-mônio não é capaz de agir demaneira adequada (resistênciaà insulina). A insulina promovea redução da glicemia ao permi-tir que o açúcar que está pre-sente no sangue possa penetrardentro das células, para ser uti-lizado como fonte de energia.Portanto, se houver falta dessehormônio, ou mesmo se ele nãoagir corretamente, haverá au-mento de glicose no sangue e,consequentemente, o diabetes.

No diabetes tipo 1, o pân-creas perde a capacidade de pro-duzir insulina em decorrênciade um defeito do sistema imu-nológico, fazendo com que nos-sos anticorpos ataquem as cé-lulas que produzem a esse hor-mônio. O diabetes tipo 1 ocorreem cerca de 5 a 10% dos pacien-tes com diabetes.

No diabetes tipo 2 existeuma combinação de dois fato-res - a diminuição da secreçãode insulina e um defeito na sua

Falando um pouco sobre a diabetesação, conhecido como resistên-cia à insulina. Geralmente, o di-abetes tipo 2 pode ser tratadocom medicamentos orais ou in-jetáveis, contudo, com o passardo tempo, pode ocorrer o agra-vamento da doença. O diabetestipo 2 ocorre em cerca de 90%dos pacientes com diabetes.

Perguntas frequentes:Meu exame de glicemia está

acima dos 100 mg/dl. Estoucom diabetes?

Não necessariamente. Oexame de glicemia do jejum é oprimeiro passo para investigaro diabetes e acompanhar a do-ença. Os valores normais da gli-cemia do jejum ficam entre 75 e110 mg/dL (miligramas de gli-cose por decilitro de sangue).Estar um pouco acima ou abai-xo desses valores indica apenasque o indivíduo está com umaglicemia no jejum alterada. Issofunciona como um alerta de quea secreção de insulina não estánormal, e o médico deve seguircom a investigação solicitandoum exame chamado curva gli-cêmica, que define se o pacien-te possui intolerância à glico-se, diabetes ou então apenas umresultado alterado.

Diabetes é contagioso?O diabetes não passa de pes-

soa para pessoa. O que aconte-ce é que, em especial no tipo 1,há uma propensão genética parase ter a doença e não uma trans-missão comum. Pode acontecer,por exemplo de a mãe ter diabe-tes e os filhos nascerem total-mente saudáveis. Já o diabetestipo 2 é uma consequência demaus hábitos, como sedentaris-

mo e obesidade, que tambémpodem ser adotados pela famí-lia inteira - explicando porquepessoas próximas tendem a tera doença conjuntamente.

Posso consumir mel, açúcarmascavo e caldo de cana?

Apesar de naturais, essesalimentos tem açúcar do tiposacarose, maior vilã do diabetes.Hoje, os padrões internacionaisjá liberam que 10% dos carboi-dratos ingeridos pode ser saca-rose, mas sem o controle e a com-pensação, os níveis de glicosepodem subir e desencadear umacrise. O paciente até pode consu-mir, mas ele deve ter noção de quenão pode abusar e compensarcom equilíbrio na dieta.

Insulina causa dependênciaquímica?

A aplicação de insulina nãopromove qualquer tipo de de-pendência química ou psíquica.O hormônio é importante parapermitir a entrada de glicose nacélula, tornando-se fonte deenergia. Não se trata de depen-dência química e sim de neces-sidade vital. O paciente com di-abetes precisa da insulina parasobreviver, mas não é um vicia-do na substância.

Para mais informações pro-cure um profissional da saúde!

José Antonio Pinto – Refle-xologista

[email protected] /www.bgjoseantonio.blogspot.com.br

porRhuan Marcos NogueiraConstruir

Patologia é todas as mani-festações cuja ocorrência no ci-clo de vida da edificação, venhaprejudicar o desempenho espe-rado do edifício e suas partes(subsistemas, elementos ecomponentes). Assim a patolo-gia pode ocorrer na estrutura,na vedação, nos componentesde abastecimento (dutos elétri-cos, hidráulicos).

Este estudo engloba: Mani-festações estruturais, mecanis-mo de ocorrência, causa, natu-reza, origens e conseqüências.Assim para se ter durabilidadealguns fatores são relevantes:

· à durabilidade dos materi-ais e componentes utilizados;

· às condições de exposição aque está submetido (ao entorno);

· às condições de uso;· às ações de manutenção

realizadas. A utilização da estrutura

estará naturalmente sujeita ao“desgaste”, devido à ação decargas e sobrecargas, estáticas,dinâmicas, vibrações, impactos,assim como a recalques diferen-ciados em pontos da fundaçãocom o decorrer dos anos e ero-são e cavitação por ação de agen-tes sólidos e líquidos em reser-vatórios, canais, tanques.

Patologias em Construções

Causas de Patologia· Mau projeto;· Erro de execução;· Uso inadequado (usado

para fins diferentes dos calcu-lados em projeto);

· Falta de manutenção.

Agentes causadores· Mecânicos: Abalos sísmi-

cos, alterações no terreno, so-brecarga na estrutura.

· Químicos: Ação do sal domar, poluição do ar, água na es-trutura, variação de temperatu-ra, umidade relativa do ar, radi-ação solar incidente, chuva.

· Biológicos: Fungos, bacté-rias.

· Físicos (do material): Es-colha errada, dimensionamentoincorreto.

Um dos casos mais recentesé do Palácio das Artes em Va-lência ; a Cidade de Valência res-ponsabiliza o gabinete de pro-jeto de Santiago Calatrava peladegradação prematura do edifí-cio do Palácio das Artes RainhaSofia, na Cidade das Artes e dasCiências.

Elementos de revestimentoda cobertura da icónica estru-tura construída há apenas oito

anos e parte integrante de umempreendimento de 1000 mi-lhões de euros, têm-se soltadonas últimas semanas na seqüên-cia de fortes ventos, o que le-vou as autoridades a avançarcom um processo judicial con-tra o famoso Engenheiro Civil eArquiteto.

O Palácio das Artes RainhaSofia é o mais alto edifício óperado mundo, com 75 metros de al-tura e 14 pisos, tendo sido cons-truído por um consórcio forma-do pela Dragados e Necso.

A sua característica cober-tura curva com 230 metros decomprimento estende-se aolongo de quatro auditórios queno conjunto têm uma área de 40mil metros quadrados.

A estrutura começou a reve-lar patologias construtivas, hácerca de um ano, na zona aboba-dada da cobertura, no entantosó recentemente houve des-prendimento de material, o queobrigou ao encerramento docentro cultural.

O 1º Concurso de Fanfarras eBandas será realizado em julhono Centro de Eventos e preten-de atrair mais de 3 mil jovenspara Itararé. Segundo a Comis-são Organizadora mais de 35bandas estarão presentes, sen-do das categorias bandas e fan-farras.

Segundo a Comissão, o even-to será importante para os mú-sicos trocarem experiências e

1º Concurso de Fanfarras eBandas acontece em julho

buscarem o aprimoramento desuas técnicas musicais, além dedesenvolver a participação es-pontânea em trabalhos coleti-vos, manter contatos com ór-gãos oficiais ou particularesque realizam eventos de inte-resse das corporações musi-cais, contribuir para o desen-volvimento do espírito de res-ponsabilidade e respeito indivi-dual e comunitário, estreitar la-

ços de amizade entre os partici-pantes e, acima de tudo, culti-var o civismo para melhor for-mação da juventude brasileira.

O CONFABANITA/2014, comoé conhecido o concurso, está pre-visto para ser realizado em únicaetapa, tendo início a partir das08h30 do dia 13 de Julho de 2014.Interessados, em breve será lan-çada a carta convite e o regula-mento para a participação.

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04 22 de janeiro de 2014

Na última terça-feira (14) aAssembleia Legislativa do estadode São Paulo aprovou a lei que pro-íbe estabelecimentos comerciaisde venderem armas de brinquedoem todo o estado. O objetivo danorma é diminuir o número de cri-mes com o uso de réplicas de ar-mas, fato que vem acontecendomais a cada dia, principalmentenos grandes centros.

A nova lei foi discutido nareunião do Conseg, Conselho deSegurança Municipal, ocorridadia 16 na Câmara Municipal, emItararé. Segundo a presidente doConseg, Maristela Fabri, o Con-seg entrará em contato com aAssociação Comercial para quetodo o comércio de Itararé seadéqüe à nova lei o mais rapida-mente possível. Segundo a As-sembleia Legislativa os comer-ciantes têm 60 dias para se ade-

Proibida a venda de armas debrinquedo no Estado de São Paulo

Comerciantes itarareenses têm 60 dias para se adequar

quar, e após isso o estabeleci-mento que for flagrado venden-do o produto será multado novalor de R$20 mil reais.

“A intenção é evitar que osbandidos tenham acesso e pre-venir assaltos”, explica o depu-tado André do Prado (PR), autor

do projeto. Além daqueles idên-ticos às armas reais, ele defen-de a restrição até de brinquedoscoloridos e pistolas de água.

“Devemos acabar com a cultu-ra da violência”, diz.

Para Bruno Langeani, um doscoordenadores do “InstitutoSou da Paz”, é preciso retirar decirculação as armas, réplicas ouverdadeiras, para mudar a sen-sação de insegurança. “E o es-forço deve ser mais em fiscali-zar o comércio do que as fábri-cas, já que boa parte dos brin-quedos é importada”, afirma.Levantamento do instituto noano passado revelou que 28,4%das armas apreendidas na capi-tal em 2011 e 2012 eram simu-lacros ou de brinquedo.

Na opinião de Maria ÂngelaBarbato Carneiro, coordenado-ra do Núcleo de Cultura e Pes-quisas do Brincar da PUC-SP,usar armas de brinquedo é na-tural entre as crianças, mas podeser perigoso. “Jogos de vilões e

bandidos se repetem pelas ge-rações. O problema é que hoje asociedade está muito violenta,por isso esses brinquedos po-dem prejudicar devido ao seufator estimulante da violência”,avalia. Para ela, no entanto, o es-tímulo da televisão, internet evídeo-games têm efeitos maisfortes que revólveres e espadasde brinquedo. “Além disso, ocontrole sobre as mídias pelospais é bastante difícil”, diz. Se-gundo a coordenadora os paisdevem tomar cuidado com àqui-lo que estimulam em seus filhos,pois na maior parte das vezes ascrianças não têm noção de causae conseqüência e o que pode pa-recer divertido no jogo ou nabrincadeira pode se tornar umagrande tragédia caso aconteçade alguma delas “testar” de for-ma incansequente na vida real

Na madrugada deste do-mingo (19) um incêndionos altos da Rua São Pe-

dro chamou a atenção da popu-lação. O local atingido foi a lojade radiadores São Francisco Fi-lho, em frente à escola Hercula-no Pimentel, onde, por volta das4h da madrugada, vizinhos te-riam acionado o corpo de bom-beiros para conter as chamasque já transpassavam a porta demetal. Dentro do local havia 2botijões de oxigênio e 1 de gás,que por sorte dos vizinhos e dastrês famílias que moram nosfundos do ponto comercial, nãoexplodiram devido a ação rápi-da do Corpo de Bombeiros. Oproprietário aguarda períciapolicial, porém tudo indica queo incêndio foi criminoso.

Nossa equipe de reportagemesteve presente no local dos fa-tos. Confira, em entrevista ex-clusiva, o depoimento do Sr.Adriano Pereira Silva, proprie-tário do estabelecimento, sobreo ocorrido:

IN – Como o senhor ficousabendo do incêndio?

Adriano - Na verdade uma

Incêndio em loja de radiadorespode ter sido criminoso

pessoa que estava passando aquina frente viu o fogo e chamou apolícia e o Bombeiro. Quando apolícia chegou alertou os mo-radores do fundo e todos saíramdas casas. Aí eles arrombaram aporta daqui e começaram a con-ter o fogo. Eu fui avisado já era5h20 da manhã, quando eles játinham terminado de apagar ofogo. Se eles não entrassem logoo estrago poderia ter sido bemmaior, pois aqui dentro eu te-nho dois botijões com oxigênio,com 200 libras de pressão, e umcom gás GLP, que podiam ter

estourado. E tem três casas aquinos fundos.

IN – O senhor sabe nos apon-tar qual foi a causa do incêndio?

Adriano - Tudo indica quefoi criminoso. Porque o vidrodo lado da porta estava estou-rado quando os bombeiros che-garam e foi ali o princípio dofogo. E na limpeza que eu fizdepois eu encontrei este artifí-cio (vide foto). É um cano depapelão com espuma em volta,fechado com papel em baixo,onde provavelmente havia oproduto inflamável dentro. Eugaranto que esta peça não eradaqui. Foi o único objeto estra-nho que encontramos.

IN – O senhor tem algumasuspeita de quem poderia terfeito isso?

Adriano - Não. Eu realmentenão sei, mas o que sei é que namesma noite tentaram tambémbotar fogo num outro estabele-cimento aqui perto do Super-mercado Cofesa.

IN – O senhor está aguardan-do a perícia?

Adriano - Estou, mas atéagora não vieram, e eu não pos-so esperar muito porque depen-do disto aqui para trabalhar. In-felizmente foi perdida muitacoisa e agora teremos muitotrabalho pela frente. Quero lim-par tudo e recomeçar o mais rá-pido possível.

IN – O senhor já consegueavaliar o prejuízo?

Adriano - Eu avalio que aquihouve um prejuízo de R$7 à R$8mil. O material que eu tinha paratrabalhar queimou todo.

IN – O que o senhor preten-de fazer a partir de agora?

Adriano - Vou arrumar tudoe botar para funcionar de novo.O mais importante é que nãotirou a vida de ninguém. Issoaqui a gente consegue de novo.Graças a Deus ninguém ficou fe-rido e agora é tocar para frente,não tem material, a gente con-segue de novo.

Assaltantes roubam mercadoe fogem sem deixar pistas

Por volta das 15h do dia 14de janeiro, uma ocorrência deroubo atraiu os Policiais Mili-tares para o Bairro Santa Tere-sinha, em Itararé. Segundo in-formações, o dono do estabe-lecimento comercial teria aci-onado a polícia após ter seuMercado roubado mediantearma de fogo. 

Os marginais se utilizaramde um veículo Fiat, furtado dacidade de Sengés, para fugir dolocal, porém em seguida teriamabandonado o veículo na VilaNovo Horizonte, saída de Itara-ré para Sengés. Após denúncias,os policiais seguiram para o lo-cal onde o veículo foi apreendi-do e conduzido ao Plantão Poli-cial para registro de ocorrência

e localização do proprietário. Osassaltantes fugiram. 

Nas proximidades do esta-

belecimento comercial que foiroubado foi localizada uma cap-sula calibre 22 intacta. 

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22 de janeiro de 2014 05

Coluna Prodonto porDr. Bruno A. Pelissari

Higiene da LínguaO mau hálito na maioria das

vezes (85% dos casos) é causa-do pela falta de higiene oral.Atualmente entende-se higieneoral como a limpeza dos den-tes, gengivas e língua. Muitasbactérias ficam aderidas à lin-gua, e juntamente com restosde alimentos e a saliva formama SABURRA LINGUAL, que seapresenta como uma placa decor amarelada ou esbranquiça-da. Estas bactérias fermentamos restos de alimentos produ-zindo gases derivados do enxo-fre, o que leva ao mau hálito. 

Ao fazermos a limpeza dalíngua, removemos a saburralingual diminuindo o problemade mau hálito. Outro fator im-portante para se fazer a limpezada língua é que bactérias podemlevar ao desenvolvimento de di-versas doenças, portanto mes-mo os pacientes que não possu-em mau hálito a limpeza da lín-gua é necessária. Basicamente alimpeza da língua deve ser rea-

lizada em duas etapas. Primei-ramente devemos soltar a sa-burra lingual e posteriormenteremovê-la da cavidade oral. 

Existem vários limpadoresde língua, associados ou não àsescovas dentais. Para se fazer alimpeza adequada da língua re-alizando os dois passos citadoso ideal é utilizar um limpadorde língua com cerdas e umaaresta raspadora, ou utilizaruma escova dental com o lim-pador de língua associado (quefará o papel das cerdas dos lim-padores de língua) e um limpa-dor de língua mais simples(composto apenas pela arestalimpadora).

Colocando a língua para forao máximo que puder, e utilizan-do o limpador na forma de cer-das comece fazendo movimen-tos circulares e com pouca pres-são na região com a saburra lin-gual. Após a soltura da saburraremova-a com o limpador naforma de aresta. Faça esta ope-

ração várias vezes até verificara total remoção da placa esbran-quiçada ou amarelada. O ideal éfazer esta limpeza todos os dias,mas cuidado para não fazermuita força e ferir a língua. 

Os enxaguantes bucais podemauxiliar nesta limpeza, poispossuem alguns componentesque irão agir na saburra lingual,melhorando a eficiência da lim-peza. Pessoas que sente náuse-as, ao colocar objetos na línguapodem ter dificuldade de reali-zar a limpeza, mas podem seacostumar com o procedimen-to se for repetido diariamente

Bruno A. Pellissari, dentis-ta, Pós-Graduando em Ortope-dia Facial.

Começou a Campanha parao Alistamento Militar referenteao ano de 2014 que deve ser fei-to de forma obrigatória. As ins-crições terminam dia 30 de ju-nho e podem ser feitas na Juntade Serviço Militar (JSM) de Ita-raré, na rua Dr. Pedro de Alen-car, nº 388.

Todos os jovens do sexomasculino que completarem 18

Começou o alistamento militar 2014Prazo segue até dia 30 de junho

anos em 2014 devem fazer o alis-tamento.

Para realizar o cadastro jun-to ao serviço militar é impres-cindível ter alguns de seus do-cumentos no momento do atocomo fotocópia e originais doCPF, carteira de identidade, umafoto 3×4 com fundo branco,certidão de nascimento ou ca-samento e comprovante de re-

sidência.Depois de já ter feito o alis-

tamento militar, o jovem deveráaguardar o comunicado de con-vocação ou dispensa do serviço.

Maiores informações podemser obtidas na JSM pelo telefo-ne (15) 3532 -4150. Outras in-formações clique aqui: http://www.eb.mil.br/web/ingresso/servico-militar

Em 2013 esse semanário re-cebeu a denúncia de que, apósanos de aguardo e de dificulda-des, um grupo de moradores dacrítica Rua 4, no Bairro NovoHorizonte, teria decidido seunir, juntar suas economias elajotar sua rua por conta pró-pria. Agora, meses depois, esti-vemos presentes novamente nolocal e pudemos verificar que,realmente, os moradores têmusado de sua própria fonte desubsistência para dar início aolojotamento, e nenhum candi-dato, político ou empresário sesensibilizou em ajudar.

O fato é que a Rua 4 é asfalta-da até um pedaço, porém em seufinal, justamente onde mais se-ria necessário, o asfalto por seruma enorme ladeira de barro, osserviços foram paralisados, eapós anos de promessas eleito-reiras o povo não aguenta maisesperar. Por ser um grande decli-ve de terra, quando chove osmoradores ficam completamen-te incapacitados de sair de suascasas. Moradores que possuemveículos não podem utilizá-losna maior parte do ano pelo mes-mo motivo: não conseguem su-bir a rua que fica lisa como umsabão com a menor quantidadede água que escorra por ali. E osproblemas não param por aí,pois quando chove forte a cor-renteza carrega água cheia de

Rua 4 do Bairro Novo Horizontesegue sendo lajotada por populares

barro e sujeira da rua que invadeas casas da parte de baixo, e asenche de sujeira e terra.

Unindo suas economias, umgrupo de 4 moradores locaisdecidiu então se unir e lajotar otrecho que falta por conta pró-pria. Uma pequena parte já foilajotada, aliviando um pouco aagonia de quem todos os diastêm que subir a ladeira para irtrabalhar no centro. A obracompleta, porém, chegará a cus-tar cerca de R$5 a R$6 mil, di-nheiro pouco para políticos eempresário, mas que pesa bas-tante no bolso de quem ganha osuficiente apenas para sobrevi-ver. “Estamos cansados de ficaresperando. Desde o tempo doFloriano estão nos prometendoo asfalto e nada. Sempre, emépoca de eleições, chove de can-

didatos aqui prometendo que seforem eleitos trarão o asfaltopara nós. Um deles, vereadorresidente aqui no bairro, já che-gou ao cúmulo de nos respon-der depois de ganhar a eleição:“Eu não mandei vocês votaremem mim, votaram porque qui-seram”. “Agora nós consegui-mos lajotar um pouquinho, daíjá deu uma melhorada, pelomenos agora posso sair commeu carrinho, só que agora te-mos que esperar um pouco por-que está duro conseguir juntartodo o dinheiro que precisa”,declarou o morador A.L., um dos4 homens que está organizandoo movimento. “Não sou contraa prefeitura nem contra nin-guém, mas eu quero que fiqueregistrado no jornal que nós queestamos fazendo isso. Não que-

ro que daqui a alguns uns anosvenham políticos pedindo votoe mentindo que fizeram isso pornós, porque não fizeram”, ter-minou o morador.

Quando publicamos a maté-ria em 2013 escrevemos sobreo caso da moradora local quehavia quebrado a perna em umacidente de moto e que a pró-pria ambulância não conseguiadescer a rua para buscá-la. Nes-ta visita ao local encontramosa moradora, a Sra. A.C., que nosdeu seu depoimento: “Nossa, foihorrível, um sufoco, pois comoera grave eu tinha que sempreestar indo para o Hospital tro-car os curativos e a ambulânciaparava lá em cima com medo deatolar e eu tinha que subir an-dando, com a ajuda da minhafamília. Depois de algumas ve-

zes assim eu acabei indo passaro resto do mês na casa da mi-nha irmã, lá em cima, pois erasem condições eu ter que ficarsubindo tudo isso com a pernaquebrada”. E continuou: “Eu li-guei lá na rádio várias vezes

contando o ocorrido, pedindopor favor se alguém podia aju-dar a gente com lajotas ou ci-mento e areia. Uma das vezeseles até falaram no programaque isso era um absurdo e quedeveriam indenizar os morado-res que estavam comprando aslajotas, porém eu sei que a rá-dio é de um vereador, e ele tam-bém não está fazendo nada paranos ajudar. Só lembram da gen-te em época de eleição”.

A menos de dois quarteirõesé possível encontrar o comér-cio de um dos vereadores atu-ais. Ainda falta bastante paraterminar o trabalho iniciadopelos moradores. Este mês asobras tiveram que ser paralisa-das até as 4 famílias consegui-rem juntar mais um pouquinhode dinheiro para continuar.

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22 de janeiro de 201406

A Habitação e o Meio Am-biente são assuntos degrande relevância em um

município. Em Itararé, a pasta éadministrada pelo Secretário,arquiteto Antônio Robson Fer-reira, que nos falou da estrutu-ração da secretaria e dos proje-tos para o ano de 2014. “Há pro-jetos que estão em andamentoe que devem continuar a exis-tir, porém acredito que além dequestões físicas que são impor-tantes, há como projeto fazercom que as pessoas desenvol-vam uma mentalidade diferen-te, e deixem de pensar que osrecursos são infinitos.”

IN - Como está a estrutura-ção da Secretaria?

Secretário - Gostaria primei-ramente de agradecer o espaçocedido, pois acredito que a im-prensa é o principal meio de con-solidação do processo democrá-tico e abertura dada a nós poreste Jornal sempre foi e deveráser positiva. Com relação à nos-sa Secretaria ela dividida emduas áreas distintas: Habitaçãoe Meio Ambiente. Somos no to-

“Meu maior projeto é fazer com que as pessoas desenvolvam umamentalidade diferente”, diz secretário em relação ao Meio Ambiente

tal de 10 (dez) colaboradores (in-cluindo minha pessoa) sendo que4 (quatro) trabalham na área deMeio Ambiente e 6 (seis) na áreada Habitação. No Meio Ambien-te são 01 Engenheiro Ambiental,01 Estagiário de Direito e 02 Jar-dineiros. Na Habitação temos 03Administrativos e 01 EstagiáriaAdministrativa.

Na prática há uma ajudamútua para execução dos servi-ços que fazem parte do quotidi-ano da Secretaria.

IN - Quais os principais pro-jetos da sua pasta para esse pró-ximo semestre?

Secretário - Primeiro quere-mos manter e melhorar o quefoi conquistado e que se encon-tra em funcionamento e poste-riormente partir em busca denovas conquistas. Todos sabe-mos do déficit habitacional denossa cidade e da necessidadede buscar recursos para implan-tação de novas unidades e te-mos feito isso de forma incan-sável, enfrentando porém algu-mas dificuldades. A maior des-tas dificuldades é encontrar

áreas propícias para construçãodessas unidades.

IN - A Secretaria recebe mui-tas denúncias de crimes contrao meio ambiente?

Secretário - Normalmentenão recebemos muitas denún-cias e as que recebemos estão

relacionadas à área rural (des-respeito ao Código Florestal). Naárea urbana são relativamentepoucas e na sua grande maioriareferente a destinação de deje-tos (industriais e domésticos).

IN - Como você analisa oscuidados com que os cidadãos

têm com o meio ambiente emItararé?

Secretário - A questão emgeral é a de estabelecer novosparâmetros de procedimento eisso é também uma questão deaprendizado. A preocupaçãocom a questão do Meio Ambi-ente é relativamente recente e amaior parte de nós ainda estáaprendendo como proceder paradesenvolver uma nova relaçãocom o ambiente que está à nos-sa volta. Procedimentos sim-ples e que não nos atemos aju-dam a preservar a natureza ecomo exemplo disso podemosdar o exemplo do fazer a barba,coisa tão comum e que podegerar um custo ambiental bas-tante grande. Normalmente sedeixa a água correr ao invés deencher a pia somente e fazer abarba utilizando somente aque-la água que ali está. Podemospensar: “mas sou só eu...” Pen-samento incorreto, porque asoma de pessoas fazendo a bar-ba gera um volume alto de águae que é um recurso natural quepode se acabar. Economizar é a

palavra!IN - Qual é maior projeto que

o Sr. tem para a Secretaria?Secretário - Há projetos que

estão em andamento e que de-vem continuar a existir, porémacredito que além de questõesfísicas que são importantes,meu maior projeto é fazer comque as pessoas desenvolvamuma mentalidade diferente,como, por exemplo, deixar depensar que os recursos naturaissão inexauríveis. Esses recur-sos se acabam e não podemospensar somente no agora, masnas futuras gerações que irãohabitar o espaço que deixar-mos. É a ideia do pensamentodo Desenvolvimento Sustentá-vel...

Na área de projetos “físicos”o fortalecimento da relação edas próprias cooperativas dereciclagem, a instalação de li-xeiras na área urbana, a coletaseletiva, floreiras urbanas, ouseja, deixar a cidade mais atra-tiva visualmente, estabelecerparcerias para fazer com quenossa cidade além de “boa” deviver seja “bonita” de se ver.

Foi protocolado na Câmarano dia 15 de janeiro, o pedidode constituição de uma novaCEI - Comissão Especial de In-quérito, destinada a apurareventuais irregularidades namanutenção, conserto e revi-são mecânica de veículos defrotas de terceiros nas oficinasda Prefeitura, com possível uti-lização de mão de obra e peçasdo município.

A formação da CEI é uma pro-posição do vereador Julião - pri-meiro signatário do documen-to - e referendada pelos verea-

CEI vai investigar oficinade reparos da Prefeitura

dores Zeca da Cofesa, Dr. Júnior,Dr. Willer, Jorinha, Laércio Ama-do, Pinguim e Rodrigo Fadel.

A instalação da CEI e a esco-

lha de seus membros já poderáser feita na primeira sessão de2014 do Legislativo, no próxi-mo dia 3 de fevereiro.

A prefeita de Itararé, Cristi-na Ghizzi, esteve reunida nanoite do último dia 15, no Dis-trito de Pedra Branca, com umgrupo de mulheres e demaismoradores da localidade a fimde discutir melhorias para osagricultores familiares resi-dentes naquela região.

Na ocasião foi entregue àprefeita um abaixo assinado,onde solicitam a liberação deum espaço, em Pedra Branca,para a sediar a futura Associa-ção de Mulheres Empreendedo-ras da Agricultura Familiar deItararé, e também abrigar a co-zinha piloto, para que as mulhe-res possam beneficiar frutos,legumes e verduras.

De acordo com Nerci Bonot-to, na localidade existem qua-tro grupo diferentes de mulhe-res que estão aptas para desem-

Prefeita se reúne commoradores da Pedra Branca

penhar trabalhos diversos den-tro da Associação. “Aqui em Pe-dra Branca temos mulheres quefizeram curso de Nutrição ofe-recido pelo ETEC e produzemcompotas, geleias e outrosprodutos. Temos também umgrupo de mulheres que vãotodos os dias trabalhar em Ita-berá e que gostariam de fixartrabalho no bairro. Há tambémaquelas que são da área do ar-tesanato e por fim, há as mu-lheres do campo. Todas que-rem agregar valores aos pro-dutos produzidos pela agri-cultura familiar”, destacou.Conforme Bonotto, a intençãoé trabalhar com material dedescarte, como por exemplo,frutas pequenas e colocá-laspara que a Cooperativa dos Agri-cultores Familiares de Itararé(COAFAI), possa comercializar o

produto final.Para a prefeita essa é uma

parceria que pode dar certo. “APrefeitura existe para atender apopulação. Iremos trabalhar di-ante do possível para atender-mos essa solicitação. Vamos fa-zer quantas reuniões forem ne-cessárias para darmos um bomdesfecho nesse assunto”, co-mentou Cristina.

As mulheres que farão parteda futura Associação residemno Distrito de Pedra Branca enos assentamentos Fazenda Sil-vério e Fazenda Canaã.

Estiveram presentes na reu-nião, representantes dessas lo-calidades e também o secretá-rio de Agricultura e Abasteci-mento de Itararé, José RobertoCogo, o assessor, Manoel Car-neio e o presidente da COAFAI,José Roberto Ferraz. (PMI)

O município de Itararé foicitada na revista Época, da Edi-tora Globo, na edição de núme-ro 815, de 13 de janeiro.

Com título “Ao sol que ardeem Itacajá”, a reportagem es-tampada na página 88 do sema-nário, traz uma reportagem so-bre turismo de praias de águadoce e destaca nove cidades doBrasil. O texto começa com acitação da cidade de Alter doChão, no Pará. O local é o princi-pal destaque da reportagem. A

Rio Verde é citado emreportagem da revista ‘Época’

segunda cidade a ser abordadaé Itararé. No texto, o jornalistaFilipe Mauro faz a seguinte apre-sentação:

“(...) A cidade de Itararé, di-visa entre São Paulo e Paraná, écortada pelo Rio Verde, famosopelas cascatas e cânions. Porconta das corredeiras que seformam em alguns trechos, tor-nou-se um ponto de encontrodaqueles que amam esportesradicais, como rafting ou suaversão ‘café com leite’ – o boia-

cross.”As nove cidades destacadas

tiveram como ponto chave prai-as fluviais. Em Itararé, a abor-dagem foi feita sobre o Rio Ver-de, localizado a 3,5 quilômetrosda cidade.

Conheça mais sobre Itararé:Prefeitura Municipal de Ita-

raré: www.itarare.sp.gov.brBlog Coordenadoria de Turis-

mo: http://coordenadoriaturismoitarare.blogspot.com.br/

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22 de janeiro de 2014 07

No último dia 17, o músi-co Paulinho Saponga es-teve em Itararé para apre-

sentar o seu trabalho e lançarsua mais nova música:“PaixãoMuito Linda”, na rádio 94Fm.Natural de Itapeva, Paulinho esua banda, a Mikareggae, têmconquistado muitos fãs com seuestilo reggae-pop, sempre seapresentando nas melhores ca-sas de show da região.

Nossa equipe de reportagemesteve na 94Fm no dia 17 ondeconseguiu uma entrevista ex-clusiva com Paulinho. Confira aseguir:

IN – Há quanto tempo vocêé músico?

Paulinho – Eu sou músico há5 anos, trabalhando há pelomenos 3 de forma profissional.

IN – Como tudo começou?Paulinho – Em 2004, eu vi

minha irmã ouvindo Armandi-nho no carro e daí eu peguei umapaixão enorme pela música dele,então eu comecei a tocar asmúsicas dele no violão. Depoisdisso eu comecei a tocar outrasmúsicas mas sempre do mesmogênero dele e hoje o que maistoco é reggae-pop, que não é um

Paulinho Saponga é a novavoz das casas de shows da região

ritmo muito comum de ver aspessoas tocando, por não sermuito valorizado na região.

IN – E como é a sua banda? Écomposta por quantos inte-grantes?

Paulinho – A Nossa Banda éa Mikareggae, ela existe já há 4anos e há 3 nós tocamos profis-sionalmente, fazendo show eapresentações. Somos em qua-tro integrantes, sendo o Furlanna Guitarra, o Nando no contra-baixo, o Guilherme na bateria eeu no vocal e violão.

IN – Em que locais vocêscostumam se apresentar?

Paulinho – Geralmente emcasa de shows daqui da região,incluindo Itapeva, Itararé, Ca-pão Bonito, Buri, Apiaí, Itabe-rá e agora estamos com proje-tos de ir também mais para olitoral.

IN – Vocês têm músicas pró-prias?

Paulinho – Sim, temos duasmúsicas próprias. A primeira éa “Sol Mar” e a segunda é a “Pai-xão Muito Linda” que eu vimestrear hoje aqui na rádio 94.Nosso objetivo é, assim que nóstivermos com umas 12 músicas

bem trabalhadas, lançar um CDpróprio da banda.

IN – A Mikareggae tem mui-tos fãs?

Paulinho – Olha, tem sim

(risos)! Na Adega San Juan (Ita-peva) quando nós tocamos, vaigente para caramba. Nós costu-mamos tocar lá uma vez pormês e a galera curte muito, por

ser um ritmo de verão, e vaimuita gente.

IN – Houve algum momentoem sua carreira que foi marcan-te para você?

Paulinho – Teve vários mo-mentos, mas para a Banda, maisprecisamente, acho que foi anopassado quando nós tocamos naFAI de Itapeva, no segundo pal-co, porque surpreendentemen-te nosso show foi mais lotadodo que o show do cantor oficial,juntando cerca de 8 mil pesso-as a mais do que o show do ou-tro cantor. Para mim um mo-mento muito marcante foi aoportunidade que eu tive, tam-bém ano passado, de cantar como próprio Armandinho. Eu esta-va na Praia Brava quando ouvi amúsica rolando, ao vivo, e eupensei que era algum outro can-tor cantando a música dele, masquando cheguei lá, era ele pró-prio tocando com os amigos. Aícomo nós já tínhamos contatopelo twitter, ele me chamou paratocar ali junto com ele numaroda de viola, juntamente como Coubelii Hiuston, um califor-niano, cantor de surf-music, quetambém estava lá. Eu já havia

tido outras experiências de en-contrar com ele, até tirar umsom rapidamente, mas assimficar tocando horas ali com elefoi muito bacana.

IN – Que mensagem o senhorgostaria de deixar?

Paulinho – Eu queria falarpara todo mundo o que eu achoque todo músico deve falar, masque é verdade, que é para nuncadesistir dos sonhos, porquequando a gente luta pelo quequer, sendo sempre humildes,não rejeitando de tocar em lu-gar nenhum, você conseguechegar aonde quer. É fazer o bemque o resto vem. Também gos-taria de agradecer o Kiko, meupadrinho, por ter sempre meapoiado, ao João Fadel, que é umótimo empresário, me ajudabastante na parte musical coma rádio, além de sempre compa-recer nos nossos shows e tam-bém à galera aqui da rádio e aoJornal Ita News pelo apoio.

Para entrar em contato comPaulinho Saponga e a Banda Mi-kareggae ligue: (15)99799-8868, ou acesse facebook: Ban-da Mikareggae; facebook: Pau-linho Saponga.

A reflexoterapia tem comofunção avaliar e tratardesequilíbrios através da

manipulação e estimulação depontos e áreas reflexas do orga-nismo localizadas nas mãos, nospés e em outros microsistemasdo corpo. É uma ciência que re-monta a antiguidade. Algumasbibliografias citam que ela éoriginária da China, onde a esti-mulação de pontos reflexoscomo forma de terapia, já erapraticada por volta de 4000 a.C.No Egito, existem registros empinturas da prática da Reflexo-terapia datados por volta de2500 a 2330 a.C. Hoje em dia,com o aumento do stress e dasdoenças resultantes do mesmo,

Reflexoterapia: um tratamento alternativomuitas pessoas buscam trata-mento nas medicinas alternati-vas, onde não seja necessário otratamento com remédios e ou-tras drogas químicas. Essa éuma das principais vantagensda reflexoterapia, ciência capazde curar males físicos e psico-lógicos, e que vem conquistan-do cada vez mais espaço na áreada saúde brasileira.

Entrevistamos o reflexolo-gista José Antonio Pinto, quenos explicou um pouco maissobre essa interessante terapia:

IN – Há quanto tempo o se-nhor trabalha com a reflexote-rapia?

José Antonio – Eu trabalhocom reflexoterapia já há dois

anos.IN – De onde veio seu desejo

de aprender esta técnica?José Antonio – Na realidade

foi algo que eu senti a necessi-dade de fazer para mim. Eu erauma pessoa muito ansiosa, en-tão me falaram que a reflexote-rapia era um bom meio se se fa-zer o tratamento, e que livravaa pessoa do medicamento.Como eu tinha uma amigo queera reflexoterapeura, ele fez al-gumas sessões em mim e comoeu gostei do resultado eu acheique seria interessante fazer issopara os outros também, entãoeu resolvi investir no curso.

IN – Como funciona o trata-mento?

José Antonio – A reflexote-rapia é um tratamento terapêu-tico. Nós trabalhamos princi-palmente com a sola dos pésporque essa é uma região quetem o que nós chamamos demagnetismo reflexo, que cor-responde a cada órgão do nossocorpo. Nós dividimos o pé em 5linhas e cada uma dessas linhasestá ligada a um órgão, comocoração, intestino, fígado, e as-sim por diante. Apertando es-ses pontos reflexos nós traba-lhamos o órgão que está neces-sitando ser tratado.

IN – Quais os benefícios?José Antonio – A reflexote-

rapia serve para qualquer tipode patologia que a pessoa tenha,desde patologias físicas, comomentais e glandulares. Atravésdela é possível trabalhar pato-logias como depressão, ansie-dade, síndrome do pânico, pro-blema de coluna, dor crônica,diabetes, alergias, rinites. Umagrande vantagem é o fato de nãoprecisar de remédios, pois é umtratamento totalmente natural.O que nós às vezes recomenda-mos para a pessoa é algo a nívelalimentar. Por exemplo, se apessoa é muito ansiosa, nós re-

comendamos alguns tipos dealimentos e pedimos para evi-tar outros.

IN – Na primeira consulta osenhor costuma fazer uma ava-liação do paciente?

José Antonio – Sim. Geral-mente a primeira sessão eu façoa avaliação, ou seja, um mapapodal do pé da pessoa. O paci-ente não precisa me falar ne-nhum tipo de problema ou do-ença que ele tenha, apenas pelomapa avaliativo eu já vejo todoo tipo de patologia que ele tem,seja física ou mental. Depoisdisso fica mais fácil de estabe-lecer o tratamento mais adequa-do para ele. Eu costumo fazertratamentos com 4 à 10 sessões.

IN – Há contraindicações?José Antonio – Sim. Pessoas

que têm trombose é totalmen-te contraindicado o tratamentocom a reflexoterapia, assimcomo pessoas que possuem al-guma gravidade cardíaca. Foraesses dois casos a reflexotera-pia é um tratamento totalmen-te aconselhável.

IN – Quais as queixas maiscomuns das pessoas que procu-ram seu atendimento?

José Antonio – Geralmentepatologias que têm a ver com oemocional, como depressão,síndrome do pânico, ansiedade,pessoas que querem perderpeso, pois muitas vezes o au-mento de peso tem a ver comfatores emocionais. A maiorparte dos clientes é para tratara depressão.

IN – A reflexoterapia só podeser aplicada nós pés? Porque opé é o órgão mais escolhido paraeste tratamento?

José Antonio – Não. A refle-xoterapia pode ser aplicada naorelha, nas mão e nos pés. Naorelha é comum a utilizaçãodaquelas agulhas de acupuntu-ra e da semente de mostarda. Eunão trabalho com essa técnicada orelha. Pode ser também tra-balhada pelas mão, mas comoesse é um órgão que nós mane-jamos muito, encontrar os pon-

tos as vezes é mais complica-do. O pé, por ser o órgão maissensível que nós temos ficamais fácil de atingir os pontos.O meu trabalho é totalmentecom os pés, minha reflexotera-pia é o que chamamos de podal.

IN – Em quanto tempo estetratamento costuma apresentarresultados?

José Antonio – Depende decada paciente. Tenho cliente quena primeira sessão já sentiu a di-ferença. Tenho outros que perce-beram mais a partir da segunda,da terceira, depende de cada um.Mas eu posso afirmar que pacien-tes com dor crônica, a partir dasegunda sessão já é possível no-tar a diferença. Se for emocional apartir da terceira, quarta. Eu cos-tumo recomendar o pacote coma partir de 5 sessões para um tra-tamento mais completo.

IN – Caso alguém se interes-se em fazer a reflexoterapia,qual seu telefone para contato?

José Antonio – Quem seinteressar pelo tratamentoatravés da reflexoterapia equiser experimentar pode mecontatar através do [email protected],ou pelo meu telefone (15)99604-0814. Eu atendo a domicilio.Vale a pena fazer uma avaliação.

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22 de janeiro de 201408

O carnê Amigos da SantaCasa é uma iniciativa dedoação que há 7 anos

vem ajudando a manter a SantaCasa de Misericórdia de Itararé.Em troca, o indivíduo que seassocia tem direito de usufruirde uma tabela de preços diferen-ciada em atendimentos particu-lares no próprio hospital, assimcomo também em clínicas par-ticulares, farmácias e laborató-rios conveniados.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem o Sr. MarcosGianella, interventor da SantaCasa, e a Sra. Elizabeth Cristinade Souza, coordenadora do pro-jeto, falam sobre o “Amigos daSanta Casa”.

IN – Há quanto tempo exis-te o Carnê Amigos da Santa Casa?

Elizabeth – O Carnê Amigos

Amigos da Santa Casa: Uma parceria do bemda Santa Casa foi criando emOutubro de 2007.

IN – De quem foi a iniciativade criar este convênio?

Elisabeth – A ideia de criaro Amigos foi da administraçãoda época, juntamente com oCorpo Clínico.

IN – Qual é o objetivo?Elisabeth – O objetivo ini-

cial era ajudar tanto a Santa Casacomo a população. Como é deconhecimento geral, nós aquido hospital enfrentamos pro-blemas financeiros há bastantetempo, e esse é um meio de en-trar uma renda para a Santa Casa,possibilitando assim a disponi-bilização de um serviço diferen-ciado para os pacientes.

IN – Quais são as principaisvantagens dos associados?

Elisabeth – As principais

vantagens para o associadossão os descontos nas consultas,exames, internações, e tambémem farmácias e laboratórios dacidade.

Marcos – Na verdade o Ami-gos é um carnê de doação, equem faz essa doação ajuda aSanta Casa, com um valor sim-bólico de R$12. Ou seja, ajudan-do a Santa Casa mediante estadoação, poderá usufruir de umatabela de preços diferenciadosquando quiser prestação de ser-viços médicos particulares, sejadentro do hospital ou nos con-vênios que nós temos com clí-nicas, laboratórios e farmácias.

IN – O dinheiro arrecadadoatravés desta doação tem con-tribuído para suprir as despe-sas do Hospital?

Marcos – Todo o recurso queentra é sempre bem vindo. O “Car-nê Amigos” hoje realmente con-tribui de forma significativa, masnão tanto quanto nós gostaría-mos, até por isso que estamosincentivando para que as pesso-as venham, procurem-nos e façama adesão, pois assim estarão aju-dando a manter o Hospital e tam-bém poderão ser beneficiadoscaso precisem de algum atendi-mento médico particular.

IN – Existe a possibilidadeda Santa Casa criar um Plano deSaúde que atue de forma inte-gral, assim como existe no Hos-pital de nossa cidade vizinha,Itapeva?

Marcos – Na verdade quan-do se quer criar um plano desaúde é preciso seguir os requi-sitos que a ANS preconiza. Hoje,para criarmos um plano dessesnós teríamos que atender uma

determinada série de regras econstituir reservas que hojeainda não temos condições defazer. Seria preciso também fa-zer um estudo que apontassequal a possibilidade de se inse-rir um novo plano de saúde aquina região, já que as pessoas po-dem estar sendo assistidas emalgum plano ou convênio. En-tão não é só querer fazer, pri-meiramente nós teríamos quecumprir uma série de requisi-tos que não são possíveis deserem cumpridos no momento.

IN – Hoje o “Amigos” contacom quantos associados?

Elisabeth – Hoje nós conta-mos com 8 mil associados ati-vos. Tem também aqueles asso-ciados que, por algum motivoou outro param de contribuir,depois voltam, mas ativos mes-

mo temos 8 mil.IN – Como as pessoas devem

proceder caso desejem se con-veniar?

Elisabeth – Quem deseja seconveniar, basta estrar em con-tato conosco, ou vir à SantaCasa, trazendo CPF e RG e o pa-gamento para a primeira parce-la, que seria a adesão. Os planosfamiliares, que incluem marido,esposa e até três filhos meno-res de 18 anos sai por R$24,00,sendo que cada dependente aci-ma de 18 anos é acrescido R$6.O plano individual é de R$12.

Marcos – É bom que fiqueclaro que isso é uma doação.Isto não é cobrança de mensali-dade nem nada semelhante aisso. É um carnê de doação paraa Santa Casa onde, em contrapartida desta doação, oferece-

mos esta tabela de preço dife-renciada para atendimentosparticulares.

IN – Querem deixar algumamensagem à população?

Marcos – Gostaria de pedirpara que a população se sensi-bilizasse e viesse fazer partedesta iniciativa. A Santa Casaestá sempre fazendo campanhaspara que a população ajude, par-ticipe, porque a Santa Casa é domunicípio, e quanto mais recur-sos nós tivermos, sempre sepautando na qualidade, no res-peito e na ética do atendimen-to, melhores serviços podere-mos oferecer à própria popula-ção. Então associe-se e venhafazer parte desse verdadeirogrupo de Amigos que está aju-dando a manter o nosso Hospi-tal firme em Itararé.

O grupo Traças de Teatro,com o apoio da prefeitura, seapresentou, neste sábado (11)no Teatro Municipal em prolda Santa Casa de Itararé. O es-petáculo apresentado foi “AsEncalhadas de Santo Antônio”

Peça do Grupo Traças de Teatroarrecadou 80 quilos de alimentos

para o Hospital de Itararée arrancou grandes risadas dopúblico, tanto adulto comoinfantil . O ingresso foi 1 kgde alimento, e com isso o gru-po conseguiu arrecadar 80 Kgde alimentos para nosso Hos-pital.

A prefeita Cristina Ghizzifoi prestigiar o espetáculo.

O Grupo Traças de Teatroestará representando Itararéna fase regional do Mapa Cul-tural Paulista , neste início deano, em Sorocaba.

A Praça São Pedro está sen-do utilizada como espa-ço de aprendizado atra-

vés das oficinas de arte de ve-rão, que serão ministradas pelaartista plástica Maria de Lour-des Benedito Moreira durantetodos os sábados do mês de ja-neiro. Uma boa oportunidadepara fazer com que as criançastenham mais contato com aarte, e principalmente, fiquementretidas, por exemplo, en-quanto os pais realizam ascompras no centro comercialda cidade.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, a artista Ma-ria de Lurdes, mais conhecidacomo Lurdinha, nos falou sobrea iniciativa:

IN – Que atividades estãosendo oferecidas nas oficinas?

Lurdinha – São em sua mai-oria atividades de desenho epinturas.

IN – De quem foi a ideia dedisponibilizar essas oficinas nomês de janeiro?

Lurdinha – A iniciativa foida Coordenadoria de Cultura.Foi escolhido este mês porqueé um mês de férias, e as crian-ças estão em casa. Muitas ve-zes os pais precisam sair fazersuas compras e podem entãodeixar as crianças aqui fazen-

Oficinas de Arte de Verãoacontecem durante todos ossábados do mês de janeiro

do uma atividade divertida ecriativa.

IN – É importante proporci-onar, principalmente para o pú-blico infantil, esses momentosem contato com a arte?

Lurdinha – Com certeza. Jáestá comprovado que a arte éuma das melhores formas de secolocar para fora os sentimen-tos, de se expressar, de relaxar,de estimular a criatividade.Muitos profissionais inclusiveusam dos desenhos das crian-ças para entender o que elas es-tão sentido, como elas estãoencarando o mundo ao seu re-dor, que é o que chamam de lu-doterapia. Enfim, é uma coisa

maravilhosa e estamos aqui àdisposição para os pais e res-ponsáveis trazerem suas crian-ças para ter um momento deartista.

Os interessados podemcomparecer durante as ativida-des, das 14h às 17h, na Praça. Aparticipação é gratuita e livrepara todas as idades.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ITARARÉSECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - VIGILÂNCIA SANITÁRIA

DEFERIM ENTOS DE LICENÇA INICIAL / CADASTRO1. Proc. N.º 2320609813 – CEV S 47200027618 - Valdevina SiebreTomé – Com. varejista de bebidas – Rua Hermínia R. Lupion, 266.2. Proc. N.º 2320609913 – CEVS 56100028126 – Sebastião Rosa –Serviços ambulantes de alimentação – Rua Donato Carlos Magno, 23.3. Proc. N.º 2320610013 – CEVS 56100028213 – Rafael Almeida Cam-pos – Serviços ambulantes de alimentação – Rua João Batista Ferreira, 56.4. Proc . N.º 2320602513 – CEVS 47100025216 – Valéria Mihok –Mercearia – Rua Heitor Pedroso de Mello, 1110.5. Proc. N.º 2320610113 – CEVS 56100028312 – Mar ia Ap. Lima deFázio – Restaurante – Rua Cel. Frutuoso, 642.6. Proc. N.º 2320610213 – CEVS 56100028410 – Ricardo Daniel Vian-na Bueno – Lanchonete – Rua Amazonas Ribas, 287.7. Proc. N.º 2320610313 – CEVS 56100028517 – Silv ia Patricia Fa-gundes Cavazotti – ME – Lanchonete – Rua São Pedro, 1597.8. Proc. N.º 2320608813 – CEVS 56100028614 – Daniele Magno Ro-cha – ME – Restaurante – Rua São Pedro, 605.9. Proc. N.º 2320610813 – CEVS 46300003310 – Alcantara Distr ibui-dora de Alimentos Ltda – Comércio atacadista de produtos alimentíc ios emgeral – Rua Lauro Sodré, 194.10. Proc . N.º 2320610713 – CEV S 56100028720 – José Mar ia dosSantos – Serv. Amb. de alimentação – Rua Renê Probst, 120.11. Proc. N.º 2320610913 – CEVS 46300003417 – Gamelão – Benefici-amento e comérc io de cereais Ltda – Rua 09 de Julho, 1094.12. Proc . N.º 2320611113 – CEVS 56100028827 – Berendina EugelinaGroenw old – Serviços ambulantes de alimentação – Rua XV de Novembro,2254.13. Proc. N.º 2320611213 – CEVS 56100028924 – Marisa AparecidaGonçalves – Serviços ambulantes de alimentação – Rua Tapuias, 81.14. Proc. N.º 2320611513 – CEVS 56100029025 – Ivanírc io Faria –Serv iços ambulantes de alimentação – Rua Osvaldo Silva, 800.15. Proc. N.º 2320611313 – CEVS 47200027715 – Maria de LourdesMendes Pinto – Comércio varejis ta de bebidas – Rua Rober to T. Cortes,1160.16. Proc. N.º 2320611713 – CEVS 56100029122 – Yole Salles da SilvaDutra – Serviços ambulantes de alimentação - Av. Eugenio Dias Tatit, 125.

DEFERIMENTO DE CANCELAMENTOS DE LICENÇAS

DE FUNCIONAM ENTO (CEV S)1. Proc. N.º 2320605313 – CEVS 47200027014 – Joelson Roberto deDeus – ME – Açougue – Rua Sofia Dias Menck, 960.2. Proc. N.º 2320606813 – CEVS 47200026719 – Genilso GonçalvesNunes – Comércio varejista de bebidas – Rua Dr. Antonio José Luciano deMello, 699.3. Proc. N.º 2577007197 – CEVS 47100002810 – Gilmar Moraes deCamargo Itararé – ME – Mercearia – Rua Heitor Pedroso de Mello, 203.4. Proc. N.º 2320603213 – CEVS 56100026921 – Alexandre Barbosade Carvalho – Serviços ambulantes de alimentação – rua Hugo Pinheiro, 17.5. Proc . N.º 2320611612 – CEVS 46300003115 – P.R. dos SantosItararé – ME – Comérc io atacadista de produtos alimentícios – Rua Mj.Salvador Rufino, 797.6. Proc. N.º 2320609006 – CEVS 47200006211 – Rosangela de Fáti-ma Santos O. Correa – ME – Comércio varejista de doces, balas, bombonse semelhantes. Rua Frei Caneca, 1393.

DEFERIMENTOS DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA SANITÁRIA1. Proc. N.º 2320610911 - Rogério Guilherme Costa Guerra – Ativida-de médica ambulatorial com recursos para realização de exames comple-mentares – Rua XV de Novembro, 500.2. Proc . N.º 2320607508 – Ana V itória Camargo Pinto – Atividade dePsicologia – Rua Amazonas Ribas, 280.3. Proc. N.º 2577002597 – Labcenter – Laboratório de Análises Clíni-cas – Laboratór ios Clínicos – Rua São Pedro, 1607.4. Proc. N.º 2320611705 – Mary Stela A nselmo Stadler – A tiv idademédica ambulatorial restrita a consultas – Rua Walfrido Rolim de Moura, 52.5. Proc. N.º 2320611005 – Arthur A lves de Souza Neto – Atividademédica ambulatorial restrita a consultas – Rua Walfrido Rolim de Moura, 52.6. Proc. N.º 2320615305 – Fábio Carlos Machado – Atividade Odonto-lógica com Radiologia – Rua Treze de Maio, 395.7. Proc. N.º 2577004197 – Liliane Fanton Orefice – A tividade Odonto-lógica com Radiologia - Rua XV de Novembro, 22.8. Proc. N.º 2577005597 – Vera Lúcia Gonçalves – Atividade Odonto-lógica com Radiologia – Rua Frei Caneca, 1925.9. Proc . N.º 2577003397 – Luiz Marcelo Bruno Fernandes –Ativ.Odontológica com Radiologia – Rua XV de Novembro, 992.10. Proc. N.º 2577003697 – Maria Cecília Lozano Vannucchi – Ativida-de Odont. com Radiologia – Rua Amazonas Ribas, 280.11. Proc. N.º 2577005297 – André Luiz Rolim de Mello – Atividade Odon-

tológica com Radiologia – Rua Amazonas Ribas, 395.

DEFERIMENTO DE ASSUNÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA1. Proc. N.º 2577000602 – Unimed de Itapeva Cooperativa de Traba-lho Médico – Drogaria – Rua XV de Novembro, 22. Assunção de responsa-bilidade técnica de Lúcia Cristina Vianna Bueno – CRF-SP N.º 30137.2. Proc. N.º 232063909 – Felipe Ferreira Shimidt – ME – Drogaria – RuaMj. Salvador Rufino, 655. Assunção de Responsabilidade técnica de FelipeFerreira Schimidt – CRF-SP N.º 50614.3. Proc. N.º 2577004697 – Luiz Arnaldo Pellissari – Atividade Odonto-lógica – Rua Prudente de Moraes, 1254. Assunção de responsabilidadetécnica de Bruno Andrade Pellissari – CRO-SP N.º 107260.

PARA FINS DE CONHEIMENTO1- Proc. N.º 2320608513 – Márcia Regina Alves – ME – Minimercado –Rua Felipe Mazorca, 115. Lavrado Auto de Infração N.º A 565, canceladopor não ter sido considerado o prazo legal para apresentação de defesa.Lav rado novo Auto de Infração N.º A 567. Apresentou defesa dentro doprazo. Defesa Indeferida. Lav rado Auto de Imposição de Penalidade deMulta N.º A 315. Apresentou recurso da Multa, recurso Indefer ido. LavradoNotif icação de Recolhimento de Multa N.º A 0076. Não recolheu a multadentro do prazo. Encaminhado ao Setor Jur ídico para cobrança executiva.2- Proc. N.º 2320609213 – Mercado Rizz i Ltda – ME – Depós ito eCâmara Fria – Rua Felipe Mazorca, 111. Lavrado Auto de Infração N.º A 568e Auto de Imposição de Penalidade de Interdição Total Temporária N.º A 316.3- Proc . N.º 2320609513 – Silvia Patricia Fagundes Cavazotti – Lan-chonete – Rua São Pedro, 1597. Lav rado A uto de Infração N.º A 0570.Sanou a irregularidade. Processo arquivado.4- Proc . N.º 2320610413 – Panif icadora, Mercear ia e Pizzaria IrmãosCamargo Ltda – ME – Padaria – Rua Xv de Novembro, 520. Lavrado Auto deInfração N.º A 0571. Não apresentou defesa dentro do prazo legal, porémsanou a irregularidade de imediato. Lavrado Auto de Imposição de Penalida-de de Adver tência N.º A0319. Processo arquivado.5- Proc. N.º 2320610513 – Ciro Nogueira do Amaral Prado – AtividadeVeterinária – Rua XV de Novembro, 1203. Lavrado A uto de Infração N.º A0572. Não apresentou defesa dentro do prazo legal, porém sanou a irregu-laridade de imediato. Lav rado Auto de imposição de Penalidade de Adver-tência N.º A0318. Processo arquivado.

Itararé, 16 de Dezembro de 2013

No dia 16 de janeiro aconte-ceu a primeira reunião deste anodo Conseg, Conselho Comunitá-rio de Segurança de nosso mu-nicípio. Estiveram presentesrepresentantes e autoridades devários setores de segurança dacidade, incluindo Corpo deBombeiros, Polícia Militar,Guarda Municipal, Prefeitura eLegislativo. Durante a reuniãoforam abordados temas diver-sos incluindo a instalação deCâmeras de Segurança e a vio-lenta virada do ano na PraçaMatriz. Também foram mani-festadas preocupações acercada aproximação do Carnaval ecomo a cidade está se preparan-do para o evento.

Primeiramente a senhoraMaristela Fabri, presidente doConseg de Itararé cobrou a pre-feitura acerca das câmeras demonitoramento. Segundo o se-nhor Gustavo Jansson, Secretá-rio de Segurança, presente nareunião, as empresas solicita-das têm até o final deste mêspara enviar os orçamentos à pre-feitura, para poder dar-se inícioao processo licitatório. Aindasegundo informações do secre-tário a prefeitura pretende en-volver a Associação Comercialna conquista das mesmas. Se-gunda a presidente do Conseg,após ver as primeiras câmerassendo instaladas com certeza ocomércio colaborará para adqui-rir mais, afinal eles são os prin-cipais interessados no monito-ramento da área central. Consege Polícia Militar agradecem ofi-cialmente, pois à 8 anos estãolutando por essa atitude.

O segundo assunto aborda-do foi o grande cenário de vio-lência ocorrido na Praça Coro-nel Jordão (Matriz) na virada doano, que resultou em 3 GCM´sferidos e que recentemente foiaberto inquérito policial parainvestigação. Segundo a presi-dente do Conseg, no dia 20 de

1ª Reunião de 2014 do Conselho deSegurança da cidade gerou controvérsias

Prefeitura e autoridades tinham sido alertados sobre o que ocorreria na Praça Matriz no Réveillon

dezembro, último dia de traba-lho da prefeitura antes do reces-so, o Conseg e demais autorida-des de segurança comparece-ram em uma reunião com a pre-feita onde também estavampresentes representantes daAssociação da Praça Cel. Jordão.Segundo declarado, no dia dareunião os representantes daAssociação demostraram pre-ocupação acerca da “tradição”que já estava se tornando aquebra de garrafas na Praça noRéveillon. Eles teriam resolvi-do alertar às autoridades paraque medidas que evitassemesse comportamento fossemtomadas, como talvez a utili-zação do local para outros fins,como um show de música, po-rém teria sido acordado queestava muito em cima da horapara se organizar algo assim.

Ainda sobre este assunto, oVereador Laércio Amado disseestar recebendo muitas recla-mações da população sobre estedia, e contestou o fato da Polí-cia Militar ter supostamente seretirado do local após o inícioda confusão. Segundo o Tenente

Ricardo, da PM, a retirada real-mente ocorreu, devido ao fatoda polícia estar com apenasduas viaturas no local e ter sur-gido duas ocorrências no mo-mento, resultando em 1 apreen-são por tráfico de drogas, 1 ba-leado e mais 2 indivíduos apre-endidos por estarem soltandorojões em populares. Ainda se-gundo o Tenente, logo após, umaviatura teria retornado à Praça.

Vereador Laércio Amado semostrou indignado pelo fato daPolícia ter sido alertada do queocorreria na Praça e mesmo as-sim ter deixado o local. O verea-dor ainda provocou dizendo quea Guarda Estava ali para auxiliara PM, mas pelo que parece esta-ria ocorrendo o contrário. Segun-do o Tenente, a Polícia Militartem plena convicção de que aGCM é companheira deles e seessa afirmação do vereador, deque eles trabalhariam mais, fos-se verdadeira talvez fosse pelofato da Guarda Civil ter o dobrodo efetivo da Polícia Militar. Ain-da de acordo com o tenente a PMinformou a prefeitura que ficariana Praça se não ocorresse nenhu-

ma outra ocorrência, e que nahora do ocorrido havia um Sar-gento da PM no local que perce-beu a necessidade de se atenderàs essas ocorrências que surgi-ram na mesma hora, e por isso adecisão foi tomada conforme oplanejado.

A Sra. Cleuza Soares, repre-sentante do Conselho Tutelar,criticou o fato dos civis recla-marem tanto, mas não fazerema sua parte: “A população cobra,fala mal do Conselho, fala malda Guarda, fala mal da Polícia,fala como se não tivéssemosconhecimentos, mas e o povo?O que estão fazendo? Porquenão estão aqui se essa reunião épública? (...) Quem não estavalá aquele dia é fácil falar, é fáciljulgar, mas o civil estava lá? Foiajudar? Arregaça as mangaspoxa!”. De acordo com a conse-lheira chegou uma hora em queaté os conselheiros presentestiveram que ser recolhidos naspróprias viaturas, pois estavamlevando garrafadas.

Segundo a presidente doConseg, Maristela, após a dis-persão dos meliantes da Praça

demais ruas centrais foram to-madas pelos mesmos e outraspessoas foram “atacadas”. Atémesmo uma mulher que estavanum veículo com sua filha narua 24 de Outubro, teria tidoseu veículo cercado pelos ba-derneiros que começaram achacoalha-lo como que para der-rubá-lo, e a única atitude que amulher conseguiu tomar foiacelerar por cima de todos parasair dali e salvar sua filha. Osbaderneiros saltaram para a cal-çada e não houve feridos, poréma situação trouxe preocupaçãosobre como a cidade está se pre-parando para eventos assim,sendo o próximo o carnaval. Deacordo com o Sr. Gustavo Jans-son, a prefeitura já esta ofere-cendo cursos e equipamentos deelite para a Guarda Civil Muni-cipal pensando nesta data. Apresidente do Conseg questio-nou se haverá uma festa públi-ca. Segundo ela o lazer é algoimportante, principalmentepara uma cidade como a nossaonde as opções de lazer já sãolimitadas. Usando do exemploda Festa do Peão, cancelada anopassado, a presidente lembrouque o fato de não ter a festa pú-blica gerou uma festa particu-lar e isso criou uma grande ondade descontentamento paraquem não podia pagar, resultan-do em uma onda de violência,que atuou inclusive ao redor da

festa. A maior parte dos presen-tes concordou que deve haver afesta, desde que seja organiza-do um esquema de segurança.

O presidente da Associaçãoda GCM, Sr. Amarildo, finalizouo assunto declarando que estáfaltando mais planejamentos deação onde a PM, a GCM, os Bom-beiros e demais autoridades seunam para evitar situações dedescontrole como a que ocor-reu na virada do ano, pois quan-do ele chegou na Praça realmen-te a Polícia não estava lá e esta-va fazendo falta.

Foram discutidos tambémações da polícia sobre a famosaoperação “cavalo de aço”, quesegundo o Tenente em Itararéocorrem cerca de 15 abordagensdiárias, principalmente em mo-tos e populares com atitudesuspeita, e também foi solicita-do pelo Sr. Milton Kominick, in-tegrante do Conseg, aos verea-dores para que intercedam como Estado para que se realize umconcurso público visando a co-locação de um médico legistano hospital de Itararé, pois aunidade IML mais próxima da-qui é em Itapeva e o médico le-gista é o único profissional quepode alegar a embriaguez emmotoristas envolvidos em aci-dente de trânsito, o que facili-tariam em muito a apreensãoem flagrante de motoristas bê-bados em Itararé.

Page 10: Jornal Itararé News/Regional Edição 53

22 de janeiro de 201410

Page 11: Jornal Itararé News/Regional Edição 53

Quarta-feira,22 de janeiro de 2014

Editor Chefe: Kiko CarliAno I - Edição 53

R$ 2,50

Sobe para 23 o númerode mortos em Itaóca

Itapeva é beneficiada comequipamentos agrícolas

Itapeva foi beneficiada comcinco novos equipamentos ru-rais, que serão utilizados paraatender prioritariamente as ne-cessidades dos agricultores fa-miliares. Página 03.

Buri completa 92 anos comshow de João Bosco e Vinicius

Até o momento foram localizados 23 corpos, sendo que 1 não foi identificado. Quatropessoas estão desaparecidas e uma hospitalizada. Trinta e quatro pessoas estão abriga-das na Escola Elias Lages de Magalhães e 180 estão desalojadas. Página 04.

Sábado (25), a cidade de Buricompleta 92 anos de emanci-pação política e administrati-

PM apreende drogas e munições

Prefeito de Taquarivaí traçametas e fala do orçamento

DRADSdebate

Política deAssistênciaSocial do

EstadoPágina 04

Policiais da ROCAM e da For-ça Tática de Itapeva apreende-ram no domingo (19), porções

de crack, cocaína, maconha egrande quantidade de muniçõesde uso restrito do Exército Bra-

sileiro, que estavam de posse dedois invíduos, sendo um delesmenor de idade. Página 03.

va e a Prefeitura preparou umshow especial com a dupla ser-taneja João Bosco e Vinicius

para a comemoração, que acon-tece na sexta-feira (24), na Pra-ça da Matriz. Página 05.

Edson Sima começou o anocom muitos projetos e obras aserem realizadas. Com um or-çamento de R$ 17 milhões, odesafio é ter bons profissionaisna Saúde e na Educação. Em re-lação às fortes chuvas, que têmcastigado a nossa região, o pre-feito garante que a cidade estálonge de sofrer com a força daságuas, mas que se isso aconte-cer está preparado para auxiliara população. Página 06.

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22 de janeiro de 201402

GRANDE PROJETO PARA2014 – A prefeitura de CapãoBonito se prepara para licitar aprimeira etapa de uma megaescola com projeto sustentávele orçada em R$ 6 milhões na VilaNova Capão Bonito.

O projeto foi apresentandoem agosto de 2013 pelo prefei-to Julio Fernando e o vice Mar-co Citadini durante encontro noPaço Municipal que contou coma presença da diretoria, profes-sores e pais de alunos da escolaFaustino Cesarino Barreto.

Segundo o prefeito JulioFernando, foi contratada umaempresa de arquitetura paraelaborar o projeto (confira a ma-quete).

“A área de 6.000 m2 na NovaCapão Bonito já foi desapropri-ada e paga. Nosso objetivo é li-citar e começar a primeira eta-pa da obra e finalizá-la em 2015.Só não licitamos a obra da esco-la em 2013 porque não haviadotação orçamentária no Setorde Educação, ou seja, todo nos-so orçamento já tinha direcio-nado para concluir obras emandamento como a construção

Prefeitura vai licitar primeira etapa de megaescola sustentável na Vila Nova Capão Bonito

CAPÃO BONITO

da creche do Jardim Boa Espe-rança, Reforma da Escola EliasJorge Daniel e da GovernadorFranco Montoro no Distrito doTurvo dos Almeidas e a adequa-ção da escola Jornalista JoséCarlos Tallarico no Jardim ValeVerde”, explicou o prefeito.

O prefeito também destacouque o município construirá a‘mega escola’ com recursos pró-prios.

Conforme o projeto, a esco-la de tempo integral terá 12 sa-las amplas e projetadas, uma

quadra poliesportiva com arqui-bancada para 400 pessoas, anfi-teatro, refeitório, biblioteca,dois laboratórios para informá-tica, área de lazer ampla, estaci-onamento na parte da frente eespaço para o setor administra-tivo e reuniões de HTPC e terásistemas semelhantes aos dascreches que vem sem construí-das, ou seja, com captação deágua das chuvas e energia solar.

“Também estamos pavi-mentando as imediações da área(próximo a Fórum), onde será

construída a escola para facili-tar o acesso dos estudantes. Po-

demos dizer que será um dosgrandes projetos para o setor

educacional em 2014”, enfatiza-ram Julio Fernando e Marco Ci-tadini.

Administração priorizaráreforma e estruturação – Oprefeito Julio Fernando tambéminformou que vai priorizar a re-forma e reestruturação das es-colas em 2014.

“Iremos construir as crechesliberadas pelo governo do Esta-do na Vila Maria e no Jardim San-ta Izabel. Focaremos os investi-mentos na reforma e reestrutu-ração de todas as escolas da redemunicipal, tanto na EducaçãoInfantil como Fundamental”,frisou o prefeito.

CondenaçãoO prefeito Luiz Cavani foi

condenado em primeira ins-tância por improbidade admi-nistrativa. O que se ouve nasruas é: “Até tu”? Já havia a con-denação oriunda da CEI dasGráficas, onde o prefeito au-torizou a confecção e produ-ção de um jornal, que enalte-cia seu governo em períodoeleitoral. Na anterior foi ape-nas multado em R$ 200 mil,mas está recorrendo.

No FórumFoi dada entrada no Fó-

rum de Itapeva em mais umaação contra o deputado esta-dual Dr. Ulysses Tassinari. O

político terá grandes proble-mas com a ação do Ministé-rio Público em ano difícil, queé eleitoral.

As casasEnquanto isso muitos que

não acreditavam ou aposta-vam contra o governo Come-ron estão vendo a construçãode casas e a chegada de ver-bas para novos investimen-tos. Segundo o prefeito, duran-te o seu governo serão implan-tados 12 Postos de Saúde emItapeva.

AssessoriaJosé Luiz Couto vem se

mostrando um grande parcei-

ro da imprensa, dando a todosa oportunidade de poder mos-trar o dia a dia da Prefeiturade Itapeva.

O peixeEm Buri o prefeito Ú Fonse-

ca tem liberado a pesca de for-ma gratuita a todos os muníci-pes o que deixa a mesa farta ecom uma alimentação de qua-lidade. O Parque do Tubarãopassou a ser produtivo apósanos de existência.

ParabénsSábado é aniversário do

município de Buri e ficamaqui nossos votos de prospe-ridade ao simpático municí-

pio vizinho.

BrilhanteSegundo o secretário de Fi-

nanças de Itapeva Alceu dePaula não será mais permiti-do a terceirização de obras emlicitações realizadas pelo mu-nicípio. Uma ação brilhante, jáque algumas empresas ga-nham o serviço e repassampara outras, que não têm com-promisso com a Prefeitura eprincipalmente com os funci-onários. Nota 10.

Conta altaEm virtude de ter pago R$

370 mil de contas deixadaspela administração anterior o

prefeito Dirceu Pacheco deBom Sucesso de Itararé nãopode investir em seu municí-pio. Ministério Público neles!

IrregularA venda de uma área de

terras em Taquarivaí dividi-da em lotes teve a vendaproibida em função de irre-gularidades. Apesar da me-dida, o prefeito Edson Simacontinua mandando água po-tável para o local.

CrescendoA cada dia que se passa vi-

mos o conceito do secretárioda Saúde de Itaberá e inter-ventor do Hospital Municipal,

Dr. Gilson Antônio crescer. De-dicação é o nome do resulta-do do trabalho.

PsiuNa votação para a adequa-

ção do salário de funcionáriospúblicos, o vereador Marmo,que teve boa intenção, mas nãosoube como colocá-la viu o tirosair pela culatra. Perdeu umaboa chance de ficar calado.

Psiu IIApesar do ocorrido, o vere-

ador estará doando a sua par-cela de correção de salário devereador para a AssistênciaSocial e bem que poderia serimitado.

Estamos de Olho por Kiko Carli

Nunca na história de Burise ouviu falar de um pre-feito tão polêmico com

o atual Cláudio Romoaldo Ú Fon-seca. É certo que a cidade mu-dou - e muito! - depois que o po-pular Ú assumiu a prefeitura,mas o seu jeito autoritário de ser,lhe rendeu alguns desafetos.

Seu gabinete fica com as por-tas abertas para receber a popu-lação e ele anda pela cidade fis-calizando suas obras e conver-sando com a população como seformassem mesmo uma grandefamília. Aliás, Ú se orgulha de terconseguido “educar politicamen-te” os burienses. “No réveillon,eu deixei que as pessoas levas-sem champagne para a praça eno final da festa não tinha umagarrafa sequer no chão”, se gabao prefeito.

Aos poucos, Buri vai mudan-do de cara, ganha novas ruas,novas escolas, mais oportunida-de de emprego, vai crescendo eaparecendo. Acompanhe entre-vista exclusiva que o refeito ÚFonseca nos concedeu.

Qual é sentimento de assu-mir uma cidade totalmente ca-rente de infraestrutura, de saú-de, de educação, e no começodo segundo mandato já estarcom o município reformulado ecom cidadãos satisfeitos com o

“Minha maior obra foi ter educadopoliticamente o povo de Buri”, diz Ú Fonseca

governo?A ficha não cai, eu só vou fa-

zer essa avaliação quando eu sairdo governo, porque eu não olhopara trás para ver o que eu fiz, euvou sempre em frente, eu querosempre mais. Enquanto eu vejodefeitos e coisas por fazer, eu voufazendo, eu quero arrumar. Mi-nha equipe é ótima, ninguémpara de trabalhar. A minha metaé ficar mais esses três anos eentão acabou, depois eu querocuidar de mim. Eu quero que opróximo governo continue des-se jeito, porque a população vaicobrar, e se Deus quiser vai ficarmelhor ainda, pois nós temosrecurso pra isso. Nós nunca es-tamos totalmente satisfeitos,então não paramos de trabalhar.Na primeira eleição eu disse quena segunda eu não precisaria nempedir votos e foi o que aconte-ceu, eu queria fazer história eestou conseguindo.

O senhor parece ser um pre-feito bastante humano, mas aspessoas falam que o senhor ad-ministra com mãos-de-ferro omunicípio. Qual é o jeito “Ú Fon-seca” de administrar?

Eu sou bastante técnico –sou engenheiro – e acho que ascoisas tem que ser sempre mui-to corretas. Eu tenho consciên-cia que as coisas vão funcionar

porque eu não vou roubar, entãoesses recursos vão voltar para apopulação. As pessoas carentessabem o que eu tenho feito poreles. Eu faço questão de fazerpelas pessoas o que eu faço paraa minha família. Coloco os doen-tes que precisar viajar para a re-gião nos mesmo ônibus que eucoloco a minha mãe. Sempre fa-lei que os alunos das escolas iamcomer a mesma comida que eudou para o meu filho, e isso aca-bou não acontecendo, porque emItapeva o meu filho não comemo que os alunos de Buri comem.Se você visse o cardápio daqui,veria que ele é supercompleto.

Não acho que eu administro commãos-de-ferro, mas tem horasque tenho que ser mais duro einsistir nas minhas ideias paraver as coisas acontecerem, senãovai tudo por água abaixo.

Qual é o projeto ou a obraque é a menina dos seus olhos,que o senhor tem muito orgu-lho de dizer “fui eu quem fiz”?

Eu tenho umas 3 ou 4 obrasdas quais eu me orgulho muito.Mas o que me deixa muito feliz é ocomportamento do povo que mu-dou muito. Minha principal obra éter conseguido mudar o compor-tamento das pessoas, porque ascoisas materiais têm que ser fei-

tas mesmo porque o dinheiro é dopovo. Vou fazendo as obras e nofinal das contas elas perdem a gra-ça. Abri a primeira rua e na segun-da já não tinha mais graça, fiz aprimeira escola, a segunda, a ter-ceira, hoje não penso mais no queestou fazendo. Se tem que fazer euvou fazendo.

A festa em comemoração aoaniversário de Buri mudou deformato. Antes era um rodeio eagora a festa é realizada na pra-ça. Porque essa mudança?

No primeiro mandato, a gen-te fez o rodeio e foram festas gi-gantescas, uma melhor que aoutra e chega em um ponto quevocê não consegue avançar mais.Vieram Fernando e Sorocaba,Michel Teló, Milionário e JoséRico. O que acontece é que nosrodeios tem que ter arquibanca-da e onde tem arquibancada efogão tem que ter o alvará dosbombeiros e aí entra o Ministé-rio Público. Aqui na praça não.Eu tinha muito problema com osalvarás, porque as pessoas quealugavam tinham um jeitinhobrasileiro de resolver com osbombeiros, e eu não quero queseja dessa forma. Eu cheguei nafesta uma vez e mandei tirar aarquibancada porque estavaaprovada pelo bombeiro, masnão estava aprovada por mim,

então não adianta nada. Eu souengenheiro e sabia que aquilo iacair. E outra, aquela aglomeraçãoque se faz dentro da arena é mui-to perigosa, pois se alguém pas-sa mal lá dentro, não conseguesair, vai ser pisoteado. O pessoalde Buri não curte o rodeio, a gen-te acabava fazendo festa para opessoal de fora, das outras cida-des. Então foi isso! Quem quiserque faça o rodeio depois.

Deixe uma mensagem paraa população de Buri.

Eu quero deixar uma mensa-gem de paz, muita cautela com aprópria vida, não julgar as pes-soas por um fato isolado. Eu que-ro que as pessoas não me jul-guem por apenas um fato, maspor tudo que foi feito. Eu estoudisposto a tocar Buri cada vezmelhor. Aqui na cidade tem aque-le jargão “Deixe o Ú, que ele sabeo que faz”, então as pessoas jáestão se acostumando com isso,que eu só faço o melhor para acidade.

Resuma a sua vida pública,o seu jeito de ser, a sua admi-nistração, em uma frase.

Sou duro, mas quero sempreo melhor para todos. Gosto doque é bonito, do que é chique, egosto de conforto, não só paramim e pra minha família, mastoda a população de Buri.

BURI 92 ANOS

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22 de janeiro de 2014 03

O governador Geraldo Alck-min anunciou, no Salão dos Pra-tos – Palácio dos Bandeirantes,a sanção de duas leis – a que re-valoriza os pisos salariais dostrabalhadores de São Paulo e aque dispõe sobre a concessão deabono complementar aos servi-dores. A proposta aprovada pelaAssembleia Legislativa prevêque a primeira faixa do piso sa-larial passe de R$690 para R$755. As outras duas faixas, atu-almente R$ 700 e R$ 710, sobempara R$ 765 e R$ 775, respecti-vamente.

Segundo o secretário esta-dual do Emprego e Relações doTrabalho, Carlos Ortiz, a esti-mativa é que cerca de oito mi-lhões de trabalhadores sejambeneficiados pelo piso salarialregional paulista. “A maior par-te dos trabalhadores encontra-se na primeira e segunda faixa,correspondendo a quase 95%dos beneficiados”, analisa. Deacordo com um estudo da Fun-dação Instituto de PesquisasEconômicas (FIPE), o piso sala-rial paulista é especialmenteimportante para os trabalhado-res domésticos e agropecuári-

Novos valores começam a valera partir de 1º de fevereiro de 2014

os. Ortiz afirma que os domés-ticos representam 35% da faixaum e 13% do total dos traba-lhadores beneficiados pelo pisopaulista.

De acordo com o governa-dor, “o reajuste é a soma da in-flação mais o crescimento doPIB de São Paulo”. Outra novi-dade é a antecipação da entradaem vigor dos novos valores.“Cada ano antecipamos em 30dias. Em 2011 passou a vigorara partir de 1º de março, este anopassa a vigorar a partir de 1º defevereiro e, em 2014, será 1º dejaneiro. Esse é o entendimentoque fizemos com as centraissindicais”, informou Alckmin.

O Piso Salarial RegionalO Piso Salarial Regional do

Estado contribui para que ostrabalhadores paulistas rece-bam salários superiores ao sa-lário mínimo nacional, já que ascondições da demanda de mãode obra e de custo de vida noEstado levam, de um modo ge-ral, a salários superiores à mé-dia nacional. Os pisos incorpo-raram especificidades do mer-cado de trabalho paulista.

A medida beneficia os traba-lhadores da iniciativa privadaque não possuem piso salarialdefinido por lei federal, conven-ção ou acordo coletivo de tra-balho. As três faixas salariaissão estabelecidas de acordocom grupos de ocupação de tra-balhadores. A Lei Complemen-tar Federal nº 103/2000 autori-za a instituição de pisos regio-nais pelos Estados.

ReajustesO Piso é reajustado todo ano,

com base na inflação e no cres-cimento da economia.

Em 2007, quando foi criado,os valores eram R$ 410 (primei-ra faixa), R$ 450 (segunda faixa)e R$ 490 (terceira faixa).

No ano seguinte, as três fai-xas aumentaram para R$ 450, R$475 e R$ 505 (reajustes de 9,76%, 5,56 % e 3,06 %, respectiva-mente).

Em 2009, os valores sal-taram para R$ 505, R$ 530 eR$ 545, que representaramelevações de 12,22 %, 11,58% e 7,92 %.

Já em 2010, as três faixassalariais passaram a ser de R$

560, R$ 570 e R$ 580. Os reajus-tes foram de 10,89%, 7,55% e6,42%.

Em 2011, o índice de corre-ção foi de 7,14% para a primei-ra faixa, 7,02% para a segunda e6,9% para a terceira faixa. Astrês faixas salariais foram paraR$ 600, R$ 610 e R$ 620.

No ano passado, o piso sala-rial passou a ser de R$ 690, umreajuste de 15% em relação aovalor de 2011. As outras duasfaixas subiram 14,75% e14,52%, respectivamente, comvalores de R$ 700 e R$ 710.

Faixas salariais1ª faixa: R$ 755Trabalhadores domésticos,

serventes, trabalhadores agro-pecuários e florestais, pesca-dores, contínuos, mensageirose trabalhadores de serviços delimpeza e conservação, traba-lhadores de serviços de manu-tenção de áreas verdes e de lo-gradouros públicos, auxiliaresde serviços gerais de escritó-rio, empregados não-especiali-zados do comércio, da indús-tria e de serviços administra-tivos, cumins, “barboys”, lava-

deiros, ascensoristas, “moto-boys”, trabalhadores de movi-mentação e manipulação demercadorias e materiais e tra-balhadores não-especializadosde minas e pedreiras.

2ª faixa: R$ 765Operadores de máquinas e

implementos agrícolas e flores-tais, de máquinas da construçãocivil, de mineração e de cortar elavrar madeira, classificadoresde correspondência e carteiros,tintureiros, barbeiros, cabelei-reiros, manicures e pedicures,dedetizadores, vendedores, tra-balhadores de costura e estofa-dores, pedreiros, trabalhadoresde preparação de alimentos ebebidas, de fabricação e confec-ção de papel e papelão, traba-lhadores em serviços de prote-ção e segurança pessoal e patri-monial, trabalhadores de servi-ços de turismo e hospedagem,garçons, cobradores de trans-portes coletivos, “barmen”, pin-tores, encanadores, soldadores,chapeadores, montadores de es-truturas metálicas, vidreiros eceramistas, fiandeiros, tece-lões, tingidores, trabalhadores

de curtimento, joalheiros, ouri-ves, operadores de máquinas deescritório, datilógrafos, digita-dores, telefonistas, operado-res de telefone e de “telema-rketing”, atendentes e comis-sários de serviços de trans-porte de passageiros, traba-lhadores de redes de energia ede telecomunicações, mestrese contramestres, marceneiros,trabalhadores em usinagemde metais, ajustadores mecâ-nicos, montadores de máqui-nas, operadores de instalaçõesde processamento químico esupervisores de produção emanutenção industrial.

3ª faixa: R$ 775Administradores agropecu-

ários e florestais, trabalhadoresde serviços de higiene e saúde,chefes de serviços de transpor-tes e de comunicações, super-visores de compras e de vendas,agentes técnicos em vendas erepresentantes comerciais, ope-radores de estação de rádio e deestação de televisão, de equipa-mentos de sonorização e deprojeção cinematográfica e téc-nicos em eletrônica.

O município de Itapeva foibeneficiado com cinco equipa-mentos agrícolas que serãoutilizados pela Prefeitura paraatender prioritariamente oagricultor familiar. Os recur-sos para a compra dos equipa-mentos foram destinados pelogoverno do Estado, atendendoa uma emenda parlamentarapresentada pelo deputado Dr.Ulysses Tassinari.

Foram adquiridos dois gra-dões hidráulicos, uma gradeniveladora, uma plaina trasei-ra e um perfurador de solo.Para ter acesso aos maquiná-rios, é necessário que o agri-cultor se dirija até a sede daSecretaria Municipal da Agri-cultura para fazer um cadas-tro. Após esse processo, é ne-cessário o recolhimentos de

Setor agrícola do município ébeneficiado com equipamentos

uma taxa no setor de Tributoscorrespondente ao número dehoras alocados para o serviço.

De acordo com a Secreta-ria Municipal da Agricultura,

ITAPEVA

o valor para cada hora traba-lhada é de R$ 45,00, valor quefica bem abaixo do preço pra-ticado no mercado, que chegaa R$ 100,00.

PROGRAMA DE AQUISIÇÃODE ALIMENTOS – Representan-tes de Capão Bonito estiveramrecentemente reunidos como osuperintendente regional de SãoPaulo da Companhia Nacional deAbastecimento (CONAB) – Al-fredo Luiz Brienza Coli.

Estiveram participando dareunião o secretário municipalde Agropecuária e Abastecimen-to – Marcelo Varela,o técnicoagrícola Carmo Henrique Con-tieri e o assessor da Secretariade Assistência e Desenvolvi-mento Social – Márcio Souto deProença.

A pauta do encontro foiações para melhorar a logísticaoperacional do Programa deAquisição de Alimentos em Ca-pão Bonito.

O superintende da CONABelogiou Capão Bonito por ala-vancar bons resultados no PAAnos últimos anos e ampliar in-clusão de um grande número deagricultores familiares.

Conforme dados da Secreta-ria de Agropecuária, o PAA já be-neficia em Capão Bonito cercade 350 produtores rurais.

Segundo o secretário Marce-lo Varela, em 2014 a estimativaé de que o programa injete R$ 2milhões na agricultura familiar.

“Em 2013, o PAA teve umamovimentação de R$ 1,3 mi-

Em 2014 a estimativa é de queo PAA injete R$ 2 milhões na

agricultura familiar de Capão Bonito

CAPÃO BONITO

lhão. É sem dúvidas a mais im-portante ação para fomentar aagricultura familiar no nossomunicípio e queremos ampliare melhorar a logística do pro-grama durante 2014”, destacouMarcelo Varella.

O prefeito Julio Fernando eo vice Marco Citadini tambémjá deram sinal verde para inves-tir no programa, inclusive coma compra de um caminhão paramelhorar o transporte dos ali-mentos.

De acordo com Alfredo Coli,agricultores familiares que for-necem para o Programa de Aqui-sição de Alimentos (PAA) rece-beram, neste mês de dezembro,mais de R$ 29,4 milhões do Mi-nistério do DesenvolvimentoSocial e Combate à Fome (MDS).Ao todo, 12,3 mil beneficiários

do programa, em todo o país,estão sacando os recursos refe-rentes à venda da sua produção.

“O pagamento é realizadodiretamente em conta do agri-cultor familiar no Banco doBrasil. E le pode fazer o saquenos terminais do Banco doBrasil, por meio de um cartãoespecífico do PAA. Além daagilidade no repasse dos re-cursos, o novo sistema contacom uma série de mecanis-mos de controle que garan-tem maior segurança na ope-racionalização, pois permi-tem verificar antecipadamen-te a documentação de cadaprodutor, além de inserir eacompanhar os pagamentosaos produtores simultanea-mente, de forma online”, des-tacou o superintendente.

No dia 19, por volta das 20h,durante patrulhamento de roti-na, o comando da Força Táticade Itapeva deparou com um in-divíduo de 22 anos, o qual es-tava saindo de uma residênciana Rua Capão Bonito.

Ao perceber a presença daviatura, o rapaz correu para den-tro da casa, momento em quefoi abordado e durante revistafoi encontrado com o mesmo 20invólucros de crack e R$ 70,00em dinheiro, sendo em notasmiúdas. Além disso, ele tinhaem suas mãos um vídeo gamePlaystation II com três contro-les remotos.

No interior da residênciaestava um adolescente com umsaco plástico contendo 282munições, sendo estas em suagrande maioria da marca Luger,9 milímetros, as quais são uti-lizadas pelas forças armadas doExército para armas de uso res-trito. As munições estavam su-jas de terra e ele as limpava. Noseu bolso foi encontrado 112invólucros de crack, R$ 230,15em dinheiro, 10 pinos vazios, 5invólucros de maconha e um de

Policiais da Força Tática apreendemdrogas na Vila Bom Jesus

ITAPEVA

cocaína. Foram ainda apreendi-das duas furadeiras e um rádioportátil, que foram apresenta-dos na Delegacia.

Diante dos fatos os poli-ciais da Força Tática deram vozde prisão ao indivíduos, osquais foram encaminhados aoPlantão de Polícia, onde o dele-gado ratificou a voz de prisãodo rapaz de 22 anos por tráficode entorpecentes e posse demunição de uso restrito, sendo

o mesmo encaminhado à CadeiaPública de Capão Bonito.

Entretanto, o adolescen-te que foi flagrado de posse dasmunições e com drogas foi li-berado para o responsável me-diante Termo de Compromissoe Responsabilidade.

A droga foi encaminha-da ao IC de Itapeva, sendo 19,38gramas de crack, 9,53 gramasde maconha e 0,29 gramas decocaína.

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22 de janeiro de 201404

A Secretaria de Desenvolvi-mento Social, por meio da Dire-toria Regional de Assistência eDesenvolvimento Social (DRA-DS), realizou na quarta-feira, 15de janeiro, um encontro com en-tidades e gestores municipaispara debater a política assisten-cial no Estado. O evento na Câ-mara Municipal de Itapeva con-tou com a presença de lideran-ças das 18 cidades da região

DRADS de Itapeva e região debateram Políticade Assistência Social do Estado de São Paulo

Coordenador de Ação Social, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, visitou a região na quarta-feira

(Apiaí, Itapeva, Barra do Chapéu,Itapirapuã Paulista, Bom Suces-so de Itararé, Itararé, Buri, NovaCampina, Capão Bonito, Ribeira,Guapiara, Ribeirão Branco, Ipo-ranga, Ribeirão Grande, Itaberá,Riversul, Itaóca e Taquarivaí).Entre os presentes estavam vá-rios prefeitos da região, secre-tarios municipais de toda re-gião, presidentes, técnicos e vo-luntários das entidades e tam-

bém prestigiou o evento o de-putado estadual Gilmaci Santos(PRB-SP).

Durante o encontro, o coor-denador estadual de Ação Soci-al, Vinicius Carvalho, apresen-tou o trabalho da Secretaria Es-tadual de Desenvolvimento So-cial dando destaque para asações da Diretoria Regional deAssistência e DesenvolvimentoSocial (DRADS) de Itapeva. “Osencontros são importantes paraconhecermos os parceiros doEstado na área social, à realida-de e as dificuldades de cada re-gião,” destacou Vinicius Carva-lho.

Segundo o diretor da DRA-DS Luciano de Oliveira, os par-ticipantes da reunião puderamperguntar e tirar dúvidas dire-tamente com o coordenador ecom toda equipe técnica daDRADS, dúvidas como as ques-tões ligadas aos repasses deverbas do Estado às pefeiturase entidades, além da oferta decursos, ampliação dos serviçose readequações de alguns pro-

gramas sociais. Ainda comen-tou o diretor Luciano de Olivei-ra “Devemos conhecer de pertoa realidade para assim planejar-

mos, adequarmos e corrigirmostodas as ações que visam so-mente um objetivo: A diminui-ção da vulnerabilidade social e

a melhora de vida das pessoas,afinal: Cuidar da população é omais importante para qualquergoverno”.

Uma semana após as chuvasque devastaram o município,moradores e voluntários detoda a região trabalham parareconstruir a cidade que aindaestá bem diferente do que a Ita-óca de antes, com pilhas gigan-tescas de destroços em todosos cantos. A tragédia deixoupelo menos 23 pessoas mortas(1 ainda não identificada), 4 de-saparecidas. Até agora 34 pes-soas foram abrigadas na EscolaMunicipal Elias Lages de Maga-lhães e 180 pessoas estão desa-lojadas, informa a Defesa Civildo Estado que permanece nolocal juntamente com o Corpode Bombeiros e do Grupo de Res-

Moradores e voluntários do SudoestePaulista se unem para reconstruir Itaóca

Defesa Civil contabiliza 23 mortos, 4 desaparecidos, 180 desabrigados e 1 pessoa hospitalizada

gate e Atendimento a Urgênci-as. No bairro Guarda Mão, omais atingido pela tempestade,um terço da população morreu.

Passaram-se sete dias e,mesmo com a ajuda da DefesaCivil, dos Bombeiros e de cen-tenas de voluntários, o bairroGuarda Mão permanece isolado.Chegar ao local só é possívelandando vários quilômetros apé, escalando pedras e cami-nhando por dentro do rio. A pai-sagem e a geografia do local fo-ram completamente alteradas.Na área que ficava a estrada pas-sa agora o rio. Onde havia mi-lhares de árvores há incontáveispedras que desmoronaram du-

rante a tempestade.Durante a chuva, que come-

çou por volta das 21h, a prefei-tura estima que 60 pessoas es-tavam no bairro Guarda Mão.Dessas, 21 morreram, o que re-presenta 35% da população dobairro. A área fica na parte ruralda cidade e é ocupada há maisde 100 anos pelas mesmas fa-

mílias. Segundo os sobreviven-tes, todos os que moram no lo-cal são parentes, mesmo que deum grau distante.

A prefeitura de Itaóca estáaceitando doações que servirãopara auxiliar na reconstrução dacidade. Uma comissão formadapor 10 pessoas de várias áreasda sociedade foi montada para

fiscalizar o uso do dinheiro.Quem quiser ajudar o municí-pio pode depositar qualquerquantia nas contas bancárias doFundo Social de Solidariedadede Itaóca (Banco Bradesco, agên-cia 2027-3 e conta 100.3321-7)e SOS Itaóca (Banco do Brasil,agência 3637-4 e conta 100.000-4). (Fonte: Defesa Civil)

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22 de janeiro de 2014 05

BURI

No próximo dia 25 de janei-ro, sábado, a cidade de Buri com-pletará 92 anos de emancipaçãopolítica e a Prefeitura Municipalpreparou um show especial coma dupla sertaneja João Bosco eVinicius para a comemoração,que acontece na sexta-feira, 24,na Praça da Matriz, totalmentegratuito à população.

A dupla, que é dona dos su-cessos “Curtição”, “Chora, MeLiga!”, “Sufoco”, “Coração Só VêVocê”, promete agitar os buri-enses com muito sertanejo uni-versitário.

No sábado, a festa continuae quem sobe ao palco principalé Dinho Santana e Banda, can-tando o melhor do Rock n’ Roll.A banda se tornou famosa naci-onalmente por seu vasto reper-tório e pela qualidade dos mú-sicos. Os shows têm horáriomarcado para começar às 21h.

Buri comemora 92 anoscom show de João Boscoe Vinicius na sexta-feira

A festa em comemoração aoaniversário de Buri, que aconte-cia sempre com um rodeio, mu-dou o seu formato e passou aser realizada na praça da matriz.O prefeito Ú Fonseca enfatizaque os problemas com seguran-ça eram muitos em decorrênci-

as das arquibancadas e da aglo-meração de pessoas na arena. “Opessoal de Buri não curte o ro-deio, a gente acabava fazendofesta para o pessoal de fora, dasoutras cidades. Então, eu nãofaço mais, quem quiser que façao rodeio depois.”, declarou.

Quando falamos em aumen-to de Tributo o Poder Legislati-vo tem que ter muita cautela eresponsabilidade para apreciara proposta e principalmente re-alizar um debate mais amplo edemocrático para tratar desseassunto, o qual é de grande im-portância para a população,para que a mesma não seja pegade surpresa com aumento dealtos valores.

Sabemos que nosso municí-pio de Buri está defasado quan-to à atualização dos impostos,estando há mais de 5 anos semas devidas correções. Se tratan-do do IMPOSTO PREDIAL E TER-RITORIAL URBANO iniciou-seentão discussões sobre os di-versos impostos do Código Tri-butário Municipal, uma vez quea Câmara de Vereadores é quemaprova as Leis, vimos então umagrande responsabilidade emnossas mãos.

O Poder Legislativo Munici-pal, representado pela Câmarade Vereadores, é um dos quemais se aproxima da comunida-de. As Câmaras são compostaspor vereadores eleitos pelopovo que deliberam sobre as-suntos de interesse do Municí-pio, são os representantes dasociedade e devem ser os por-ta-vozes dos interesses locais.São a garantia de liberdade deum povo porque os seus repre-sentantes são escolhidos e elei-tos pelo voto popular.

No projeto do Código Tribu-tário original visualizávamoszonas com aumento de 300, 500até 900% que incidem direta-mente no IPTU isso de acordocom cada zona, as principais al-terações realizadas foram (redu-ção de alíquotas e a porcenta-gem da área construída superi-or/inferior de 30% para 20%);

Aumento de IMPOSTO SO-BRE SERVIÇOS DE QUALQUERNATUREZA (ISS) que foi de 48%alterado para o valor de 23%;

IPTU é aprovado em Buriapós várias discussões

Alvará Especial para funciona-mento de horário diferenciadode 300% alterado para o valorde 150%. No meu ponto de vis-ta valores tão altos não vem aoencontro das necessidades dotrabalhador;

O principal argumento dosVereadores da situação é queseria necessário atualizar o va-lor venal dos imóveis, visto quetodas as prefeituras têm a obri-gação de ajustar o valor venaldas propriedades.

Após muitas reuniões/dis-cussões, alterações foram rea-lizadas no Código Tributário,

manteve-se a valorização dovalor venal e reduziu-se as alí-quotas para um melhor valor, deuma forma que o IPTU assumauma posição de um crescimen-to compatível com a inflação.Existe outra forma para arreca-dação, é realizar um novo reca-dastramento residencial quan-to a área construída (georeferên-ciamento), já que por volta de10 anos não houve correção devalores. Com esse ato a Prefei-tura não teria a necessidade deaumentar o valor dos impostos.

Vejamos valores reais:

Não somos Vereadores da Oposição, mas sim comprometidoscom o direito e bem estar do nosso povo buriense, exercemosnosso mandato para defendê-los, e jamais para tirar aquilo quelhes é de direito.

Vereador Ronaldo Danilo de Almeida

O vereador Omar Chaintem grande atuação naCâmara Municipal e tem

encabeçado projetos importan-tes para a cidade de Buri. O par-lamentar acha que não se podefalar em avanços e que algumasáreas como saúde e geração deempregos necessitam de muitotrabalho. “A mão de obra pro-dutiva e na maioria desqualifi-cada, exercem trabalhos emmunicípios vizinhos. Simultâ-neo a essa necessidade, a carên-cia de políticas públicas atravésde projetos que assistam, for-mem e qualifiquem nossos jo-vens”, analisa Omar.

Acompanhe entrevista ex-clusiva com ele que é um dosmaiores líderes de oposiçãodentro da Câmara.

IN - Como o senhor vê o de-senvolvimento de Buri, quais osprincipais avanços?

Omar - Por demais tímido ana-lisado, do ponto de vista sócioeconômico, vez que a necessida-de básica de nossos munícipes é

Vereador Omar Chain fala darelação da Câmara com o Executivo

campo de trabalho e frustrada res-tou a expectativa de instalaçãode empresas, apesar de grandespromessas, inclusive promessas

de campanha. Neste aspecto nãohá de se falar em avanço.

IN - Quais são as principaiscarências do município hoje?

Omar - Emprego, área soci-al e saúde. A mão de obra pro-dutiva e na maioria desqualifi-cada, exercem trabalhos emmunicípios vizinhos. Simultâ-neo a essa necessidade, a carên-cia de políticas públicas atra-vés de projetos que assistam,formem e qualifiquem nossosjovens. De projetos sociais,precisamos de uma assistêncialocalizada junto a menores,cujos pais buscam o sustento,na maioria das vezes fora deBuri, ficando os filhos à mercêde toda sorte vez que a ociosi-

dade permite o desajuste pre-coce desse seguimento. Mas osetor mais preocupante é o dasaúde. Nossa população sofredia a dia com descasos da mu-nicipalidade, com a falta de es-trutura, os problemas são cons-tantes e infelizmente nada éfeito para mudar.

IN - Por que o senhor decidiuentrar para a vida pública?

Omar - Meu interesse polí-tico foi fundamentado atravésde minha formação familiar eempresarial o que me fizeramum cidadão consciente de mi-nhas responsabilidades soci-ais para com a população, poiscom essa bagagem pessoalnunca tive dúvidas em poderser a voz e garantir a vez dosmenos favorecidos da cidadeque amo e escolhi para viver.Tudo o que tenho hoje, devomuito a essa cidade, quero fa-zer a diferença na política paraassim retribuir tudo o que Burime proporcionou.

IN - Como é a relação da câ-mara de vereadores com a pre-feitura?

Omar - Hoje a câmara é di-vidida em 6 vereadores da opo-sição, que votam de acordocom suas consciências, sempreconsiderando o interesse da po-pulação e do lado da situaçãosão 5 vereadores, que infeliz-mente atuam pressionados,atendendo sempre o interessedo executivo.

IN - Como seria a cidade ide-al no futuro?

Omar - Primeiramente, ênfa-se total na luta por melhorias naárea de saúde do nosso municí-pio, podendo assim garantir umatendimento decente a nossa po-pulação que tanto necessita. Ins-talação de empresas para ofertarempregos frente a uma demandareprimida que, por consequência,geram um desajuste social degrande porte. De outra forma, oexecutivo deverá de fato e de di-reito fazer valer a participação de-mocrática e as ações acontece-rem como realmente tem queser, “de baixo pra cima”, com atotal participação da populaçãoque através das comunidades, asquais deverão decidir dentro dosparâmetros e recursos possíveis,as ações de políticas públicas.Essa participação permite que apopulação bem representadatome conhecimento real dos re-cursos existentes e necessáriose, assim, decidirem-se as açõesdo executivo.

IN - Deixe uma mensagempara a população de Buri,

Omar - Frente às dificulda-des que se apresentam, desejo epeço a cada munícipe que nãopercam a auto estima, não per-cam a dignidade, nunca desani-mem, e com muita fé em Deus,que tem o controle de tudo, per-severem na esperança de diasmelhores que certamente virão.Um abraço a todos.

Na última se-mana, aconteceu aassinatura do Con-vênio Minha Casa,Minha Vida, queirá benefi ciarmais de 60 famíli-as que residem nazona rural de BomSucesso de Itararé.

Sessenta famílias são beneficiadas com oMinha Casa, Minha Vida na zona rural

Saúde de Bom Sucesso adquireveículo com recurso próprio

A Prefeitura Muni-cipal de Bom Sucessode Itararé adquiriumais um veículo parao município. O carrofo i comp ra do c omrecursos próprios edestinado aos servi-ços da Secretaria deSaúde. O veículo ad-quirido é um FIATUno da cor branca.

Page 17: Jornal Itararé News/Regional Edição 53

22 de janeiro de 201406

Edson Sima, prefeito de Ta-quarivaí, começou o anocom muitos projetos e

obras a serem realizadas. Comum orçamento de 17 milhões, odesafio é ter bons profissionaisna saúde e na educação.

Em relação às fortes chuvasque têm castigado a nossa re-gião, o prefeito garante que acidade está longe de sofrer coma força das águas, mas que seisso acontecer está preparadapara auxiliar a população.

Confira entrevista exclusiva:IN – Qual é o plano de gover-

no para o ano de 2014, e qual oorçamento que a prefeitura deTaquarivaí tem para realizar asobras e os projetos.

Prefeito – O plano de gover-no para 2014 é a continuidadedo plano de governo que nóslançamos na nossa campanhaeleitoral. O nosso orçamento éde aproximadamente 17 mi-lhões para esse ano em todas asáreas. Temos algumas obrassendo realizadas, como o termi-nal rodoviário, ginásio de es-portes, a creche escola no bair-ro das Formigas que está empleno vapor e que, talvez, este-ja terminada no começo de2015, pavimentamos uma ruano final do ano e agora vamoslicitar mais 9 mil metros qua-drados de recapeamento. Comoé um ano eleitoral e um ano deCopa do Mundo eu não sei sevamos conseguir executar mui-tas obras, mas daremos iníciono campo de futebol no bairrodas Formigas, já demarcamos aárea, agora é só começar a ter-raplanagem. Na área de espor-tes no Bairro das Pedrinhas, nósvamos entrar com usucapião da

Prefeito de Taquarivaí traça metas efala do orçamento da Prefeitura para 2014

área para podermos alambrar ocampo. Na área da educação es-tamos concluindo duas salas deaula e duas salas para adminis-tração anexadas a escola do es-tado, já estamos concluindo epara fevereiro os alunos já irãousar essas salas de aula. Na áreada cultura temos eventos quefizemos no ano passado e queaté então não aconteciam. Esseano vamos começar com pas-seios ciclísticos, teremos car-naval de rua, também teremosa chegada dos tropeiros que noano passado ficou muito baca-na, mês de agosto teremos fes-tival sertanejo regional e o nos-so secretário da cultura estácom novos projetos para violei-

ros. Dentro da cultura temostambém a nossa banda marcial,temos o projeto Guri que é umapareceria com o Estado dentroda cultura, teremos vários even-tos, mas nenhum projeto deconstrução ou algo maior.

IN – O senhor acha que o se-gundo ano de governo tende aser mais fácil?

Prefeito – Eu acredito queserá melhor, embora eu pensoque em um ano eleitoral as coi-sas tendem a parar, porque de-pendemos muito de recursos eem 2013 já vínhamos com or-çamento da gestão passada econseguimos fechar o ano comdinheiro em caixa e gastamosmenos do que arrecadamos e

esse não tende a ser diferente,mas nunca sabemos o que vaiacontecer pela frente porquetemos um orçamento e ele éapertado. Só a nossa folha depagamento já está chegando a50% do nosso orçamento. Noano passado, nós tínhamosmais de 80 cargos de comissãoe com a determinação do Minis-tério Publico era para que fizés-semos uma varredura e conse-guimos ficar com 37. Quando sefala em folha de pagamento, aspessoas acham que têm muitosfuncionários, mas eu vou na saú-de e na educação e constato queestão faltando funcionários. Nomontante é muita porta aberta,se abrirmos uma escola, temos

que ter funcionários para traba-lhar. Na creche-escola que foiinaugurada esse ano, tínhamos10 funcionários, e com a aber-tura precisamos de mais 10 fun-cionários, ou seja, abre-se umaporta e criamos despesas compessoal e isso nos engessa, decerta forma, porque 50% do or-çamento está comprometidocom a folha de pagamento.

IN – Como o senhor analisaa saúde no município?

Prefeito – A saúde é um pro-blema muito complexo, porquenão conseguimos profissionaise quando a pessoa está com pro-blema de saúde ela não quer sa-ber dos problemas que enfren-tamos, ela quer que a gente re-solva o problema dela e isso éum direito que lhe assiste, masas coisas não funcionam dessaforma. Nós tentamos implantaruma cultura diferente para a po-pulação, porque não é qualquerdor que precisa de atendimen-to médico, por isso nós tenta-mos fazer um trabalho de pre-venção. Só de recurso próprionós investimos 20% na saúde,aqui paciente nenhum compramedicamento, o que não temna saúde, e quem não tem con-dições de comprar nós compra-mos, mas isso não é o nossoescape, os medicamentos estãodentro do que está previsto, oproblema é justamente pesso-al, atendimentos que estamoscom dificuldade, profissionaisque não estão preparados. Porforça de concurso público, àsvezes não temos pessoal ade-quado. Para esse ano nós esta-mos criando uma junta de ava-liação e se a pessoa não se ade-quar e não for da maneira que

exigimos, está fora. Nós quere-mos dar uma condição melhorpara esses profissionais, masnão achamos uma maneira ain-da, embora no ano passado eudei 15% de aumento para osfuncionários, e esse ano não vaiser diferente. Todo ano a ideia émelhorar!

IN – Nossa região tem sidomuito castigada com as forteschuvas. A cidade de Taquarivaítem um planejamento de segu-rança para a população em rela-ção a isso?

Prefeito – Não temos porcausa da geografia de nossomunicípio. Nós somos abenço-ados, porque não temos pro-blemas com chuva, pode serque aconteça um temporal,mas da maneira que aconteceuem Itaoca não teremos esseproblema porque nossos riosestão longe das casas. Mas nocaso de acontecer, nós temosuma brigada para fazer esseserviço. Em 2005, aconteceu otransbordamento do rio Api-aí, que foi uma das maioresenchentes da região, mas nósnão temos ribeirinhos quemoram perto dos rios e porisso ninguém foi atingido.

IN – Deixe uma mensagempara a população.

Prefeito - Eu peço à popu-lação que nos ajude, nós esta-mos aqui para trabalhar, comosempre tenho dito, eu não souprefeito eu sou servidor públi-co assim como meu vice. Da-qui a três anos talvez eu este-ja fora, então eu quero fazer omelhor, mas dentro daquiloque é a realidade do municí-pio, e que 2014 seja abençoa-do por todos nós.