Jornal Noroeste Notícias 15 de janeiro 2009

15 de janeiro de 200915 de janeiro de 2009 - Um novo jeito de fazer jornalNOROESTENOTÍCIAS

- Um novo jeito de fazer jornalNOROESTENOTÍCIAS

Página 12 NOROESTENOTÍCIAS

Dizendo o que ninguém diz.

CIRCULAÇÃO:Itaocara, Aperibé, Pádua, Cambuci, São Sebastião do Alto, Macuco, São Fidélis, Cordeiro, Miracema, Itaperuna, Laje do Muriaé, São José de Ubá, Porci-úncula e Natividade

Ano XVI Nº 165 15 de Janeiro de 2009 R$ 0,50

16 Anos

NOROESTENOTÍCIAS

VitóriaVitória

VitóriaVitó

ria

&Primeiro plano: Dr. Alcione, o prefeito, seu pai Romário e sua esposa Leila... A emoção da Vitória... mais detalhes à última páginaMayara MagnoA nova musa das passarelas

Página 07

O que se encontra no Jornal:

Editorial e Opinão .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. Página 02Rosa dos Ventos .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . Página 03O Templo da Ascenção .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . Página 04Justiça: Certa ou Errada . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . Página 05Poucas & Boas .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . Página 06A Hidrelétrica de Itaocara .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. Página08Projeto Ecológico .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . Página 09O Primitivo Município de Itaocara .. .. .. .. .. .. .. . Página 10A “Ita-oka-iara” .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. Página 11

Itaocara, A Princesinha do Paraíba, está cada vez mais linda e progressista

Numa eleição em que concorreram três candida-tos ao cargo de prefeito de Itaocara, sendo eles Alcio-ne/Roberinho (PMDB/PP), Antônio de Pádua/ Ricardo Altevo (PT/PSB/PDT/PTC), os eleitores foram às urnas para escolher o sucessor do Prefeito Manoel Queiroz Faria (PMDB) para o qua-driênio que se inicia em 1º de janeiro de 2009. A elei-ção foi atípica para os pa-drões comportamentais das últimas campanhas, já que figuras importantes da opo-sição se uniram ao candidato do 15, que teve a seu favor, ainda, o excelente governo realizado pelo prefeito, Dr. Manoel Faria, nos seus oito anos de governo-um gover-no tido e havido como em sendo o melhor que Itaocara já teve em sua história... E as urnas confirmaram isso

com os expressivos e consa-gradores 9. 828 votos dados à dupla Alcione/Roberinho, PMDB/PMN/PSDC/PRB/PSDB/PP/PPS, correspon-dentes a 63, 50% , o que confirma a primeira pesqui-sa, contra 4.753 votos do Dr. Antônio de Pádua, PT/PTC/PSB/PDT (30.71%) e Gelcimar Gonzaga (PSOL), com 896 votos (5,79%). Um detalhe impressionante mos-trado pelas urnas foi o fato de que a oposição não con-seguiu eleger nenhum vere-ador, ficando de fora nomes consagrados como Roberti-nho Cruz e Carlinhos da Pa-

daria, e Landerson Py (Lan-dinho), este da situação. A Câmara Municipal para iniciar-se em 2009, ficou as-sim constituída, pela ordem

de votação: Manoel Pressão, com 1.116 votos, seguido de Renato Papagaio, com 703; Michel, com 665, Hernani, com 652; Reinado Viégas, com 616; Rui Eccard, com 603; Joséas, com 574; Pauli-nho Mozart, com 533 e Ed-son da Sinuca, com 526.

A eleição foi marcada por absoluto respeito entre os candidatos, mas com ex-cessiva repressão, às vezes até dirigida, contra determi-nados nomes da política lo-cal. Um outro fato marcante foi a divulgação, na véspera das eleições, de uma pes-quisa que dava “empate téc-

nico” entre Dr. Antônio de Pádua, 41%, e 40% para Al-cione, com o artifício de se usar um nome inexistente, o de Alcione Ataíde fato que, porém, não logrou sucesso junto aos eleitores, eis que o percentual mostrado pela pesquisa publicada no jornal “O Porta-Voz” foi ratificada na íntegra. Merece destaque, e foi muito importante para a vitória, a coordenação política da campanha, esta liderada pelo Dr. Alberto do Couto Almeida, sempre competente e presente em todos os momentos que se fizeram necessários.

A festa do 15 começou no mesmo dia da proclama-

ção do resultado das elei-ções, na Praça Rui Barbo-sa, depois das 20:00, em palanque armado encima de um caminhão particular, com a presença de milhares de pessoas, todas vibrantes, participativas e felizes com a espetacular vitória, onde usaram da palavra os verea-dores eleitos, o atual prefei-to Manoel Faria, o prefeito eleito Dr. Alcione Araújo e o seu vice Roberinho. A multidão delirou com todos os discursos. Depois, a festa continuou no dia 12/10/08, depois da grande e espeta-cular carreata, ao lado do Parque de Exposições da Prefeitura, em terreno da CAPIL, com farto churras-co, refrigerantes e água mi-neral servidos gratuitamente ao povo. No palanque, rolou

muita música ao vivo e o povo delirava...

Emocionados e muito aplaudidos pela multidão, os oradores, vereadores eleitos, vice-prefeito, prefeito atual e futuro se revezavam na tri-buna... Uma festa que, além de comemorar a vitória, comemorava também dois fatos inéditos na história po-lítica itaocarense: a maior frente de votos já alcançada para prefeito e a eleição de todos os vereadores da Câ-mara... um recado todo es-pecial do povo aos políticos itaocarenses. No dia 01 de janeiro de 2009 ocorreram as posses do prefeito e seu vice, Alcione/Roberinho, e vereadores... A emoção ro-lou de novo e Itaocara escre-ve um novo capítulo em sua história... Texto: Chico MARRA

Vitórias:A festa do 15 e posse dos eleitos

O discurso de posse

(E) Os pais do Prefeito Alcione e os pais do vice, Roberinho

Os nove vereadores, o prefeito e o seu vice

O mais importante da VITÓRIA foi o POVO, e ele compareceu para comemorar

O prefeito, o vice e respectivo secretariado



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Já se passaram tantas luas, tantos sóis e tantas águas

despencaram do Paraíba rumo ao mar... Tantos escritórios de advocacia foram invadidos sem nenhuma justificativa plausível e tantos computadores foram confiscados pela justiça, que já nem se tinha conta do volu-me de tais investidas, inclusive contra políticos, investidas essas próprias de um “Estado Poli-cial”, estado no qual se adora ouvir os cantares de “arapongas e cigarras”, delação premiada, X 9, alcagüetes, denúncias anôni-mas, GAP, P2 e etc. & tal. Mui-tas lágrimas foram derramadas, muito prejuízo material e moral em função de atitudes despro-vidas de bom-senso e sem ne-nhuma fundamentação eis que, a respeito, bastava a promoção do MP e pronto: o mandado de busca e apreensão estava con-cedido, como se existisse uma bola de cristal para fundamentar um exercício de adivinhação de culpa ou dolo... Esses “deuses do poder”, literalmente, parece, adoram um estado de exceção e nivelam os advogados (e o povo) por baixo como se estes fossem bandidos e para provar esta assertiva basta que se dê uma olhada nas mídias dos úl-timos tempos. Claro é, porém, que existiam e existem exce-ções, mas estas são poucas nesse universo jurídico... E Itaocara, como em todo Noroeste Flu-minense, tais “excesso de zelo” não são mesmo exceções e os últimos acontecimentos que an-tecederam as eleições mostram mui bem a cara do Estado Poli-cial em que vivemos..

Para se ter uma pálida idéia do absurdo que era a invasão de escritórios de advocacia, basta dizer que uma equipe policial, verdadeira “Tropa de Elite”, ar-mada até aos dentes e comanda-da por um capitão do GAP, além das acintosas investidas propria-mente ditas, levavam compu-tadores e arquivos gerais para “perícia”, sem respeitar prazos para tal e sem devolvê-los. Exis-tem casos em que essas “mis-sões” foram cumpridas há mais de dois anos. A Lei que regula a matéria? Bem, a Lei não preci-sa ser cumprida pelos infalíveis “deuses”. Afinal, prevalece a te-oria de que “manda quem pode, obedece quem tem juízo” e o artigo 5º, LVII, da Léx Máxima,

que vá para o “inferno”...Ouvir o “canto da cigarra”

é uma coisa horrorosa, criando um recuso de linguagem figu-rativa, mas existem pessoas que gostam, principalmente àqueles que se julgam “deuses” e infalí-veis, esquecidos de que em to-dos os segmentos da sociedade e Poderes, eu disse todos, prolife-ra a corrupção tanto ativa quanto passiva, disfunção funcional, in-competência, vedetisto, juizite, promotorite etc. & tal, mantidas as exceções... Mas como na vida nada é eterno, nem o bem e nem o mal... Também o “poder” judi-ciário e policial mudam de mão. Novas leis surgem para com-bater o arbítrio, o nepotismo, o estado de exceção... O estado policial em que se vive, uma ditadura disfarçada e bem pior do que a de 1964, que era clara e transparente, as disfunções ad-ministrativas em todos os pode-res dessa nação “tupiniquim”... Agora eu quero ver juízes de-cretarem busca e apreensão em escritórios de advocacia sem fundamentação pormenorizada, sem a presença de representante da OAB e com os estardalhaços policialescos: É que uma nova norma legal está em pleno vi-gor, a Lei Federal nº. 11.766, de 7 de agosto de 2008, que vem botar um freio em algumas “decisões” judiciais, estas quase sempre motivadas por infunda-das “denúncias anônimas” e que são acatadas como verdades ab-solutas. Obedecer ou não a Lei, me parece ser uma questão de “cabeça”, de “juízo”, de “com-petência”, de “justiça” ou não cumprir, num exercício de ex-trema burrice.... O estardalhaço que se faz durante tais invasões, quase sempre truculentas, bem mostra o despreparo policial, in-clusive do GAP, para exercer tal mister, já que, incluindo alguns promotores, estão mais preocu-pados com seus 15 minutos de glória, com a notícia espalhafa-tosa na mídia. Depois, provada a inocência do “acusado”, todos desaparecem e ninguém vem ao público para limpar a honra de quem quer que seja. A violência existe, a imbecilidade idem... Claro, mantidas as honrosas ex-ceções... Mas também, pudera, vivemos em pleno Estado Poli-cial.... Convivendo com denún-cia anônima e delação premia-da...

Como aconteceu em perío-dos eleito-

rais outros, o progresso do Município de Itaocara e o bem-estar do seu povo este-ve em jogo e um minuto de desatenção poderia ter repre-sentado o retrocesso, preju-dicando o progresso que já se alcançou e a perspectiva de outros que poderiam vir. Uma atitude política não pensada prejudicaria a todos eis que, com ela, poderíamos ter de volta um passado que nós- o povo- queremos es-quecer. Leva-se menos de um minuto para votar, ma pode se carregar um arrepen-dimento por quatro anos... É preciso questionar compe-tências, experiência e o real compromisso do candidato para com o Município e o seu povo.... E o povo deu o seu recado neste pleito de 2008...

O que a comunidade es-pera é que o novo prefeito mantenha todas as conquis-tas positivas e busque novas alternativas para outras que possam estar pendentes. O eleitor pensou e agiu como itaocarense, tomando ati-tudes que garantisse o pro-gresso de Itaocara. Quem nasceu, vive ou trabalha aqui entendeu que do resul-tado das eleições depende o futuro de todos e, por isso, perquirir a capacidade ad-ministrativa dos candidatos, quais são suas experiências e o que ele já fez ou pode fazer por Itaocara,. O que se que-ria, e era preciso, seria eleger alguém que estivesse prepa-rado para Governar Itaocara em parceria com povo, com responsabilidade social e fiscal, buscando cada vez mais o progresso, cuidado da Saúde, Educação, Lazer, Meio Ambiente, Agricultura, Transportes, Obras, Geração de Empregos, Cultura, Es-portes, valorizando o Servi-

dor Público e buscando sem-pre o melhor para o povo, tanto rural quanto urbano. Era preciso alguém que cui-dasse da zona rural sem per-der de vista que também é necessário adotar uma políti-ca de geração de emprego na zona urbana.

O título de eleitor- o voto- é a arma com a qual se detona a inércia, a incompetência, o oportunismo, a demagogia, etc & tal. O “tiro” precisava ser certeiro para “matar” de vez a possibilidade de se mer-gulhar o Município no ostra-cismo cruel que faria Itaocara retroceder no tempo e no espaço, levando consigo as esperanças do povo. E assim foi a esmagadora vitória de prefeito e vereadores, inclusi-ve elegendo os nove vereado-res. Assim agindo, o autor do voto optou pelo beneplácito da “legítima defesa” própria e de terceiros, já que, caso con-trário, todos seriam vítimas do desgoverno. A história mostra que Itaocara já viveu a exuberância do progresso e a nossa população chegou a ser mais de 39.300 habitan-tes no ano de1929. De 1937 a 1945 o município viveu o seu esplendor: Campo de Aviação, Hipódromo, Cultu-ra, Educação, Ecologia, em-prego, lazer, piscina pública, parques, monumentos e tudo o mais que se conseguiu, mas que não dá para incluir num simples e resumido editorial. Depois, vieram alguns prefei-tos e estes foram detonando tudo, ou quase. Ainda exis-tem vestígios desse passado áureo. Havia poesia e magia nos ares do velho burgo....

Claro é, porém, que al-guns prefeitos a “posteriori” cumpriram muito bem com a obrigação de governar buscando o progresso, uns mais outros menos. Dentre estes progressistas, apenas exemplificando, é de se citar

Johenir Viégas, Genésio Mau-rício de Aguiar, Dr. Carlinhos, Joaquim Monteiro, José Ro-mar Lessa, Dr. Robério Fer-reira da Silva e o Dr. Manoel Faria, este último de 2001 a 2008. Hoje, apenas buscar o progresso já não satisfaz, eis que o grande desafio, tam-bém, a par dele, é fazer justiça social, circulação da riqueza e oportunidades iguais para to-dos, coisa que o Dr. Manoel faria se esmerou em fazer. Quem não tenha competên-cia, criatividade, ousadia, pla-nejamento, força de trabalho, honestidade e um projeto de governo, não serve para ad-ministrar um Município com o perfil de Itaocara. Vivemos encravados numa região que não tem o “peso do voto” e nem representatividade que se gostaria de ter e isso faz emergir a necessidade de se eleger governos que sai-bam buscar recursos juntos a União e ao Estado, já que a arrecadação própria é de significância mínima e não dá nem para pagar uma fo-lha de mensal de salários do servidor. Mas isso não é privilégio de Itaocara: outros municípios da região vivem e convivem com a mesma si-tuação. Agora, por exemplo, está para surgir uma grande oportunidade de se embarcar no carro do progresso com as anunciadas construções das hidrelétricas Itaocara e Bar-ra do Pomba, mas para que isso aconteça, a par de outras atitudes, o próximo governo municipal precisa ser ágil e competente para negociar benefícios e preparar estru-turalmente o Município para suportar todas as conseqüên-cias, inclusive em relação à habitação, saneamento, Edu-cação, segurança, transpor-tes, escolas e mitigação dos problemas ambientais. Pare-ce que a esperança e a fé no futuro continuam...

O Recado das UrnasOPINIÃO I: E agora, doutores...

Francisco Marra de Moraes* A “Ita-oka-iara”A mulher bonita da Casa de Pedra sai da

taba localizada numa pequena elevação da Al-deia da Pedra, fronteira a Igreja de São José de Leonissa, que Frei Tomás construiu com ajuda dos índios, onde hoje está localizada a praça Cel. Guimarães, e caminha em direção ao Rio Paraíba do Sul, evitando sempre passar pelo cemitério localizado nas imediações da atual Igreja, onde já fora o dancing, uma garagem e, depois uma rádio e hoje um prédio de salas co-merciais em construção, este último desfiguran-do a própria Matriz. Cabelos negros, soltos ao vento, a linda índia puri de pele morena, dentes alvos, sorriso brilhante e corpo escultural sai da taba para ir contemplar a beleza da orla do Paraíba. Lá vai a “Ita-oka- iara”, a mulher bo-nita da casa de pedra, denominação carinhosa a ela dada pelos demais índios, banhar-se nas límpidas águas. Sozinha, sem o amparo dos guerreiros puris, ela é observada por índios coropós, botocudos e coroados escondidos na mata ciliar...

Por onde passa, ou se passam por ela, deixa no ar a embriaguez do seu perfume, o que faz os jovens índios casadoiros suspirar de sonhos e desejos. Os olhos negros, mensageiros dos de-vaneios, correm ávidos de novidades pela paisa-gem inigualável da Aldeia: O verde exuberante das florestas; o cantar dos pássaros; os animais selvagens; o rio que corre e beija a serra da Bolí-via - a serra que tem o poder e a magia de poder esconder o sol e a lua, duas das adorações dos in-dígenas que habitam a aldeia e matas. O mundo não vai além do horizonte que ela enxerga e nem é preciso mais. Basta-lhe a Aldeia da Pedra, o arco, a flecha, as tintas do urucum e do jenipapo com as quais ele se pinta, onde todos os sonhos nascem, crescem e morrem ou não...

É dia. No céu, um sol enorme irradia os seus quentes raios sobre a terra e esquenta ás

águas do Paraíba, além de marcar as horas: É preciso criar condições especiais para o banho da “mulher bonita da Casa de Pedra”. Ágil e graciosa, ela mergulha nas águas, com braça-das firmes vence as corredeiras, distancia-se da margem e não aceita a “carona” que lhe oferece um índio coropó, todo pintado de azul e ver-melho. Exausta, mas feliz, ela volta à margem direita do rio, de areias claras onde se deita. O corpo nu exposto ao sol... Fecha os olhos... Os olhos fechados aguçam os sentidos outros e for-ça uma viagem retrospectiva pelos caminhos do “Eu” interior. Uma porta se abre para o futuro?

É noite. No céu de poucas estrelas a lua gran-de não dormita, pelo contrário, acordada caminha, depois de beijar o Paraíba, em direção a serra da Bolívia onde se esconde após cumprir a missão de clarear a noite e não antes de acirrar a paixão da “mulher bonita” que, para contemplá-la sai da “praça empedrada”, senta-se na verde relva. Em prece, ao deus tupã agradece o privilégio da vida na Aldeia. Sua concentração só é quebrada por uma “guerra” entre as rivais “tá-Yoca” e “ta-Siwa”, duas espécies de formigas e ela, no meio de tal luta, é ferroada por elas, o que obriga o seu “tafulo”, o seu namorado, que a observa de longe, a socorrê-la.

O tempo passou e a índia “mulher bonita da Casa de Pedra” não mais existe, a não ser na toponímia, o que não impede a existência de mulheres outras bonitas. Se a “Iara” já não con-templa a lua nem se doira ao sol, não mergulha nas águas do Paraíba e nem provoca suspiro de amores, a Aldeia de hoje, a Itaocara, que nasceu com o traçado geométrico que lhe fora dado por Frei Tomás, continua bela e exuberante, cheia de magia, fetiches e mistérios, um convite aos mais ousados e exigentes perseguidores da beleza e ostenta como topomínia a tradução de Ita- oka- iara, “A Mulher Bonita da Casa de Pedra”...

Texto: Chico Marra

Recanto da Saudade – Aqui ficava o antigo “porto” das lavadeiras

Roubaram a Serra da Bolívia?

Ela está voltando...

Ela voltou...




Apenas espreito. Sou um passageiro clandestino no barco que ainda

não embarquei, um barco fantasma, cheio de sonhos mortos que, de vez em vez, ressuscitam e assombram nas altas madrugadas quando o silêncio profundo só é quebrado pelo canto da sereia. Intimamente indeciso, apenas espreito e espero. Ser clandestino num barco no qual não se embarcou, é nada mais nada menos do que ser igual a quem não toma nenhuma posição na vida. Para o norte, para o sul? Para onde se vai? Sem bússola ou GPS, o risco de se perder nesse mar agitado das in-decisões é enorme. Daí, o rumo a seguir ser depen-dente da direção do vento, do vento que carrega em suas asas que são resultantes de uma juventude que pensou poder jogar a âncora do tempo para segurar o barco da vida num cais qualquer, o que possibi-litaria um embarque de acordo com o interesse do momento. Por que será que o coração da juventude pensa poder dominar o tempo, mergulhando-o numa grande ampulheta e fazendo-se possível a retomada dos minutos, das horas, dos dias, dos meses ou dos anos, independentemente de quantos, que se deixou para trás, revivendo-os?

Vivo vigiando a esquina do casco neutro, junto a tensas cordas presas a desmemoriados ferros, desa-fiando as náuticas e tardias decisões de comandantes sem lemes, num barco sem vela mais que, mesmo assim, é empurrado pelo vento e singra pelos verdes mares cortando bravias ondas, em busca de um desti-no incerto. Talvez, quem sabe, essa busca fosse incerta

sim, mas de uma mulher incer-ta que estivesse perdida numa ilha qualquer, náufraga que fora de um outro barco seme-lhante a este que está no cais e no qual sou passageiro, sem ter embarcado. Ainda não embar-quei? Apenas espreito e ima-gino ilhas cheias de coqueiros, que acenam perfeitas, perfeitas

como se fossem ninhos ideais para amar sem risco de se perder o amor. Talvez eu queira naufragar. Daí o desistir de vigiar a esquina do casco neutro do barco...

O grande medo é largar-me nos braços do vento, sem possibilidade de regresso, se o arrependimen-to da partida pintar a qualquer momento. Talvez eu não parta, fique apenas vendo outros partirem para destinos certos e incertos. Seria melhor ficar para ver outros passarem? O medo imobiliza pernas, braços, palavras e faz os olhos dormentes. É como se alguém quisesse plantar árvores sem sementes ou construir linhas de trens sem dormentes e trilhos. Nada sei, apenas observo quem sabe. Espreito! A vida tem tan-tos segredos e decifrá-los todos seria perder a magia da dúvida, a beleza dos sonhos indecisos acorrenta-dos nas senzalas onde o limite entre a lucidez e a lou-cura é apenas uma tênue linha que pode romper-se a qualquer momento. Ah! O grande medo, o medo que atormenta, é partir e não poder voltar. Assim surge a necessidade premente de se ficar para defender o território já conquistado. Arriscar não é preciso? Ve-lejar é preciso? Guerrear é preciso? Decidir um rumo é preciso? Amar é preciso? Não sei, apenas espreito e

espero respostas para minhas dúvidas...Espreito o barco atracado no cais, às pessoas

embarcadas colocando os salva-vidas e procuran-do seus assentos. Para onde irá cada uma delas? O que farão quando chegarem aos seus destinos? Em que estarão pensando? No amor? Na dor? Na ex-pectativa de um possível naufrágio? Na ilha cheia de coqueiros? Na perspectiva de encontrar uma garrafa para mandar um SOS? Não sei, mas bem que eu vi alguém observando uma grande e gros-sa marca de ferrugem no casco do barco. Espreito as pessoas que ficaram na beira do cais acenando antecipadamente os seus adeuses com lencinhos brancos. Quem terá melhor futuro? Quem partiu, ou quem ficou? Não julgo, apenas espreito. De tan-to espreitar, de tanto observar para poder decidir, acabo descobrindo que a dúvida é uma grande fera, a maior, uma fera que poderá devorar tanto a quem partiu quanto a quem ficou. Talvez eu fora como o canto que amanhece com o canto do bem-te-vi, num dia cinzento e chuvoso, sem vitória ou der-rota, sem bandeira desfraldada, estendida ou reco-lhida. Ah! Mas eu vi nos olhos ermos das gentes que não partiram, um falso brilho anunciando uma falsa espera pela volta dos que se foram. Só não sei se vi nos olhares dos que partiram o brilho ver-dadeiro que signifique o desejo de voltar, de voltar para reviver a monotonia da mesmice que sempre aflora naqueles que se acomodam com falsos des-tinos, com o falso brilho de luas minguantes que pretendem passar como se fossem oriundos de luas cheias. De tudo isso, uma lição me resta: Certa-mente, não sei minha posição na vida!

Posição na Vida

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os Vento

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Chico Marra

Pequeno...

Todo mundo viu que no ano de 2008 aconte-ceu uma “onda” de contratos de “exclu-

sividade” entre prefeituras e diversos bancos, para que estes últimos gerenciem suas respectivas folhas de pagamentos e receitas orçamentárias e extra-oça-mentárias. Nesse universo, porém, entrou também o já conhecido empréstimo consignado, isto é, aquele sem burocracias, sem SERASA ou SPC, descontado em folha de pagamento, fato que impede, in casu, a inadimplência do servidor. Mas, questiona-se: é legal a cláusula contratual ou disposição editalícia que impõe essa “exclusividade”? A discussão está aberta e a polêmica lançada...

Mestres em direito afirmam que “o Edital é a mãe das leis” e que basta nele constar à previsão de exclusividade para ser legal. O Contrato, bem, di-zem tais doutores que nem é preciso haver nele cláu-sula a respeito. Ouso discordar e alinho-me dentre àqueles outros mestres, que são maioria, de que tal cláusula editalícia e/ou contratual é “leonina” e é de ser tida como não escrita, pelo simples fato do “Em-préstimo Consignado” não ser Receita da Prefeitura, funcionando esta apenas e tão somente como “repas-sadora” do valor mensal da prestação ao respectivo banco. Nada além. Aliás, tal “exclusividade” fere o

direito do consumidor, eis que ele fica impedido de procurar juros menores e parcelas mais elástica para o seu “consignado”. O bom-senso, a razão, o direito e a Lei nos dizem ser impróprio tal procedimento. Impróprio, não: Ilegal e abusivo, penso.

Colocar essa “peia” nos pés do servidor para impedi-lo de andar e procurar o que lhe seja mais conveniente é mesmo coisa de assustar o mundo jurídico, mais do que a “cuca” do sítio do pica-pau amarelo assustava as crianças, e de repugnar o es-tômago de quem passa fome de tudo, até de direi-tos pessoais e intransferíveis. Certamente que tal cláusula “leonina”, contratada ao arrepio do aval e do direito do mais interessado, no caso o servi-dor, pode ser anulada. Pode e deve para restau-rar o seu direito líquido e certo. As Procuradorias Municipais têm poderes para isso, sem falar que qualquer interessado pode pleitear em juízo, por si, tal anulação. Isto sem falar no sindicato da ca-tegoria que tem amplos poderes para representar seus associados. Concluindo: a “exclusividade” apenas se opera a favor do banco contratado em relação a receitas e despesas das Prefeituras. Pois é, o desconto em folha de pagamento não é nem uma coisa e nem outra. Daí...

Empréstimos consignados: a polêmica...Este é um artigo com a chancela de Chico Marra Realmente tudo

começa pequeno,lá no fundo:A vida, a flor,a subida, a descida,o amor, o sonho,a amizade,o destino,a alegria,a depressão,o hino,a maldade,o badalo do sino,a nostalgia,o bem,a linha do trem,

a rodovia,a agonia,a maldade, a felicidade,a idade,a saudade,o rio,o cio...A exceção,essa ficapara o mar,que já nascegrande...O amor,bem, o amoré outrahistória...

Chico Marra

Visite Itaocara, a Princesinha do Paraíba

O Primitivo Município de ItaocaraHistória:O Município de Itaocara foi eman-

cipado, administrativamente, do Muni-cípio de São Fidélis, em 28 de outubro de 1890. A emancipação foi apenas administrativa eis que, como acontece hoje com Aperibé em relação à Santo Antônio de Pádua, continuava fazen-do parte, judicialmente, da Terra Mãe, ou seja, São Fidélis. Só tempos depois é que Itaocara passou a ser Comarca. Emancipado, mister se fazia realizar a sua divisão política, Assim é que pela Deliberação de 4 de setembro de 1891, o município foi divido em quatro dis-tritos com os limites seguintes: “1º Distrito- vila- compreendendo o terri-tório à margem direita do rio Paraíba, a começar Boinha até o Porto Marinho; d’ahi em direção à Serra do Palmital, divisas antigas, até à fazenda do Pal-mital, com Feliciano de Souza Bran-dão, pelo Córrego da Anta abaixo até o Ribeirão das Areas, d’ahi pela Fazen-da da viúva Hegendam & Filhos com Rodrigues Milagres, Sítio Pouso Alto em linha ao lugar denominado Serra Vermelha até o alto, e depois por ver-tentes desta Fazenda da Sibéria até a do Monte Puri à margem deste e do rio Grande até a Ponte do Macapá nas di-visas com Santa Maria Madalena, ser-vindo de divisa o Rio Grande e o Dous Rios, até o distrito da colônia e d’ahi em direção a Boinha pelos limites com o 3º distrito. 2º Distrito- Conceição da Estrada Nova, com as mesmas divisas da Deliberação de 10 de setembro de 1890. 3º Distrito- Três Irmãos- Lado norte, esquerdo do Rio Paraíba, divi-dindo com a Comarca de Monte Verde, atual município de Cambuci *, ao lado Sul, direita do Rio Paraíba, a partir da Fazenda da Bóia até o Pomba pelas vertentes. 4º Distrito- Pedro Corrêa- O território ao lado norte (esquerda) do Rio Paraíba, a partir da Barra do Pom-ba até a Barra do Rio Pirapetinga ape-nas pelas águas vertentes”.

Ë de ver-se que as terras hoje formadoras do município de Aperibé, ao correr dos anos, mesmo bem antes da emancipação de 28/10/890, sempre pertenceu a Aldeia da Pedra e com a criação do município de Itaocara dele continuou fazendo arte na condição de 4º distrito, conforme a Deliberação de 4 de setembro de 1891. Todavia, pres-sões de influentes próceres políticos paduanos encontraram ressonância nas salas palacianas do governo esta-dual e este editou o Decreto nº 1, de 08 de maio de 1892: “O Município de Itaocara é formado do município do mesmo nome. Sede: Vila de Itaocara. Área: 349 Km2, 90 (nota do autor: a ex-tensão do município de Itaocara, hoje,

é de 439 Km2). Limites ao nor-te, o município de São Fidélis pelo Rio Paraíba até a estação de Vieira Braga, e daí em linha reta pelo alto da Serra e pelas vertentes até em frente à Fazenda da Boa Sorte, na margem do Paraíba; a leste, com São Fidélis por uma linha reta da Serra em direção à Fazen-da da Boa Sorte, exclusive, des-cendo o Paraíba até a Fazenda da Bóia; e em linha reta até a confluência do Rio Grande com o Rio Negro e pelo Rio grande acima até a barra do Ribeirão de Macapá. Ao sul com o município de São Francisco de Paula pelas divisas neste já mencio-nadas de Santo Antônio de Pádua, pelo Rio Paraíba.”

Bem, você já sentiu a evolução his-tórica da Terra de Frei Tomás. Mas, por que o nome de Itaocara? Segundo Ala-ôr Eduardo Scisínio, in Itaocara- Uma Democracia Rural, “o nome teria sido sugerido pelo médico gaúcho e políti-co miracemense Dr. Francisco Antunes Ferreira da Luz, professor de reconheci-dos méritos querendo ele que a palavra significasse ITA- pedra- OCARA- Al-deia”. Para Silveira Bueno, catedrático de Filologia Portuguesa da Univer-sidade de São Paulo, como afirma no seu dicionário Etimológico Prosódico da Língua Portuguesa, “Itaocara vem do tupi ITA- pedra- OCARA- onde há “oca”, casa- ARA- lugar, da Casa de Pedra”. Antenor Nascente, no seu dicionário Etimológico da Língua Por-tuguesa diz que Itaocara vem do tupi “Itao’ kara - terreiro ou praça empedra-da”, com apoio em Batista Caetano, autor do Vocabulário das palavras gua-ranis...”. Mendes de Freitas, tupinólo-go, dizia que o nome Itaocara provinha das expressões indígenas Ita-oka-iara, que significaria a “Mulher bonita da Casa de Pedra”.

Divergências à parte, parece certo que o nome Itaocara é de origem tupi e qualquer uma das definições não se afasta do vocabulário por eles usado. São essas as versões que pretendem

justificar a topo-nímia do Muni-cípio. Todavia, a nós parece que a definição do tu-pinólogo Men-des de Freitas, “Mulher bonita da Casa de Pe-dra”, está bem mais próxima da realidade lingüística tupi, além de ser mais romântica.

O Brasão de Armas e a Bandeira do Município têm as seguintes descrições he-ráldicas: BRA-SÃO- “Escu-do Português, cortado de dois traços forman-do três faixas.

Na primeira, partida, em campos de goles (vermelho), um penacho silvíco-la de ouro; na Segunda, um campo de blau (azul), o símbolo da Ordem Fran-ciscana, em prata e ouro. Na Segunda faixa, também partida, em campo de prata, uma corrente, de negro, cortada ao meio, em campo de ouro, um barre-te frígio na sua cor, encimado por três estrelas postas em faixas e mais duas outras nos cantos inferiores do mesmo campo, todas de goles (vermelho). Na terceira faixa ou campanha, em campo de blau (azul), um penhasco (a serra da Bolívia) de ouro, pousante a margem de uma faixa ondada, de prata que, por sua vez, pousa sobre um campo de si-nople (verde). Na base, sobre um listão de goles (vermelho) em letras de prata, as datas e o topônimo: 1809- Itaocara- 1890. Tudo encimado pela coroa mu-ral de cinco torres de prata, que é da cidade. A BANDEIRA- A Bandeira do Município obedece ao formato e às normas adotados para a confecção da Bandeira Nacional, nela constando um retângulo azul celeste, tendo inscri-to um losango branco, em cujo centro está colocado o Brasão de Armas do Município.

A localização geográfica é: Itaocara localiza-se à margem direita do rio Paraíba do Sul, no Noroeste do estado do Rio de Janeiro, estendendo-se, hoje, por uma área de 439 Km2, com as se-guintes coordenadas geográficas: 21º 40’ 44” de latitude sul e 42º 04’ 58” de longitude W Gr... Sua altitude é de 56 metros. Seu território é, em geral, mon-

tanhoso, nele sobressaindo a Serra da Água Quente com 289 metros, a Ser-ra Vermelha e a Serra de Portela, que se constituem no divisor d’água das bacias dos rios Paraíba e Negro, fun-cionando como centro dispersor para essas bacias.

Segundo publicação do CADE, Governo do Estado do Rio de Janeiro, coleção Perfis Municipais, “o desgaste realizado pela erosão pluvial determi-nou o decréscimo das altitudes em di-reção aos dois vales (Paraíba e Negro). A topografia resultante é de relevo on-dulado e forte ondulado na maioria dos casos, variando a altitude relativa das elevações em torno de 50 metros e nas áreas de relevo montanhoso entre 100 e 200 metros. Os cursos que fluem para o Paraíba apresentam vales mais aber-tos do que os afluentes do rio Negro. A hidrografia do município de Itaocara é rica. A rede de drenagem é formada por duas bacias: a do Paraíba do Sul e a do rio Negro. O rio Paraíba nasce na serra da Bocaina, em São Paulo, banhando os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, cortando este último longitudinalmente. Em sua margem direita situa-se a sede do município de Itaocara. Em terras itaocarenses, ele re-cebe a afluência do ribeirão das Areas, do valão da Água Preta, do córrego das Cruzes, do valão das Duas Porteiras, do valão do Pari, do valão Santo An-tônio. Demarca o limite Norte. O rio Negro, que demarca o limite Sul, drena grande área do município e tem como afluentes os córregos da Jararaca, Serra Vermelha, das Lajes, valão da Onça e Ouricana. O Clima é tropical, quente e úmido) com temperatura média de 23º C, resultante de seus 56 metros de al-titude.

Recursos Minerais- O município de Itaocara é possuidor da maior jazida de calcário do Estado, além de ser de fácil exploração e de melhor qualidade para fabrico de cimento, vidro, porcela-na. As maiores jazidas estão localizadas em Laranjais, Estrada Nova e Batatal. Existem ainda calcita, fósforo branco (minério raro), malacacheta, feldspato e outros, além de pedras preciosas e semi- preciosas nos distritos de Estrada Nova e Laranjais. No ano de 1988 iniciou-se a “corrida do ouro” no leito do Paraíba, de onde foram retiradas algumas tonela-das do rico mineral.

A atual divisão política do muni-cípio de Itaocara é a seguinte: 1º Dis-trito- Itaocara, a sede e parte de zona rural; 2º Distrito- Laranjais; 3º Distri-to- Portela; 4º Distrito Jaguarembé; 5º Distrito- Estrada Nova e 6º Distrito- Batatal, o casçulinha deles.




Chico Marra mergulha nos Mis-térios da vida, vem de Capela, passa por “Atlântis”, presencia visitas dos “deuses” à Terra, chega a LUXOR, no Egito, em remotas eras, e remete-se ao futuro do “juízo final” da Terra....

... Cheguei de Capela.... Vim como exilado para o Planeta Terra, a bordo de uma gigante astronave, como for-ma de expiação e para ajudar a de-senvolver este orbe terreno. Comigo, juntos, viemos milhares... É que Ca-pela também, como outros “mundos”, também teve o seu “juízo final” e os que foram puros de coração e consci-ência lá permaneceram. Nós outros, os “indignos” de então, chegamos

neste orbe e o povoamos, o desenvol-vemos... Foi assim que se chegou ao fogo, à roda, à energia atômica, a te-levisão, ao telefone, a eletricidade, ao avião, a evolução tecnológica, a ciên-cia e tudo o mais que hoje é conhecido aqui, mas que veio de priscas eras, de Capela.... O paraíso perdido por nós. Porém, nem tudo ainda foi revelado, permanecendo latente no espírito de cada um, apenas esperando o mo-mento certo para vir à tona... Daí, os inventos que se sucedem. A origem da humanidade se deu com Adão & Eva? Pura ficção religiosa, de algumas igrejas que vendem a salvação como se isso fosse um balcão de comércio. Agora está chegando à vez de a Terra passar por essa evolução e quem aqui não ficar será “enviado” para o grande planeta vermelho, de massa superior á Terra, e que iniciou sua aproxima-ção lá pelos idos de 1950, segundo Ramatis, através de Pietro Ubaldi ... E tudo se repetirá! Quem ficar terá retornado ao “paraíso”, sem doenças, sem dores.. Ainda trago lembranças relativas a vidas pretéritas e minhas reminiscências me remetem a esses “mundos perdidos” e isso me dá uma enorme saudade de algo que não sei bem o que é e nem donde vem. Ah!

As ruínas das antigas construções de templos de Luxor, no Egi-to, a elas voltei e vi que nelas ainda pulsa o foco da Chama da Ascensão nos níveis sutis. Ele, o foco de luz, foi trazido outrora por sacerdotes do Fogo Sagra-

do pelos mares até o Egito, antes do continente Atlântico submergir nas ondas do Oceano Atlântico. O grande mestre Serapis estava presente. Luxor é o foco para essa poderosa energia impulsora que contém algo das ener-gias de todos aqueles que alcançaram a perfeição. Essa vibração em eleva-ção significa que todos os alunos , que recebem suas aulas aqui, terão gran-de possibilidade de galgar os últimos degraus até a ascensão, de sua perfei-ção.. Então se abre para eles o “por-tal para a liberdade eterna”... Ah!... a vida não termina com a morte e essa história do “descanso eterno” não é real, não significa inércia: uma “boa” vida no Céu ou a queimadura eterna no “fogo” do Inferno, como pregam algumas religiões. Pelo contrário, aí é que a vida se manifesta em sua pleni-tude e para quem queira evoluir existe sempre uma “escola” perto dele, como a de Luxor ou a que existe, também, no plano espiritual no espaço por sobre a região noroeste fluminense...

Entre as duas dimensões de vida, a material e a espiritual, existe um portal e nele ainda passam, apesar dos séculos passados, aqueles que bus-cam o conhecimento que pode levar

aos mundos superiores. Quando o aluno já iniciou o seu “caminho para casa”, após exaurir seu corpo terreno, e a executar seu plano de nova vida, a irradiação aqui abrigada constituirá um impulso adicional para captar o necessário aumento de força, que se aproxima desse objetivo. Os exercí-cios em Luxor, como em outras “es-colas”, prevêem domínio de si próprio e atenção para direcionar sentimentos e pensamentos do ser externo para o interno até que a Luz no coração dos alunos seja tão poderosa que tudo aquilo que condiz a concretização de seu plano de vida, flua. Para encontrar autodisciplina, paz eterna e harmonia interior, ele precisa aprender a expan-dir sua Luz até que ela se manifeste em todas as atividades e experiências da vida...

O Mestre Serapis olha a Luz no coração do pretendente à evolução e percebe quais aulas são necessárias para desenvolver nele o Cristo. O que o aluno sentirá quando estiver à sua frente, seus olhos perpassarem-no e quando for visível o que ele acumulou em todas as eras? Todas as suas vidas, com acertos e erros, serão passadas para ele como se passa um filme. Será que ele vai querer fugir, como já tan-tas vezes o fez, ou manter-se-á firme e prometerá a si mesmo purificar sua natureza humana e continuar perse-guindo o caminho já iniciado? Então, o grande Mestre sorrirá e conceder-lhe á sua bênção... “Tentem”, assim Ele aconselha...

Ah! “Atlântis” submersa.. E com ela se foram conquistas não alcança-das até hoje, mistérios indecifráveis pelo homem “comum”... Viajar até o fundo do Oceano Atlântico para bus-car essa civilização, descobrindo seus mistérios, as causas da submersão, é tarefa que só os iluminados podem fazer e é preciso que isso se faça para se enfrentar “de novo” a submersão

de parte do Planeta Terra... E isso já vem se acentuando com a inclina-ção do eixo da Terra. O templo de Luxor ainda está de pé e prepara os “homens do futuro”- são as crianças sagradas que já reencarnam na terra há mais de 20 anos- àqueles a quem caberão as tarefas de “limpar” e “ilu-minar” a Terra do futuro. Para quem duvida de haverem existido “viajan-tes do espaço” em remotas eras, peço licença para citar “Eram os Deuses Astronautas”, de Erich Von Däniken: “a) No Líbano existem fragmentos de rochas vítreas, chamados tectites, nos quais o americano Dr. Stair des-cobriu isótopos radiativos de alumí-nio; b) No Iraque e no Egito foram encontradas lentes lapidadas de cris-tal, que hoje só pode ser manufatura-das mediante a aplicação de óxido de césio, produto que só pode ser obtido por processos eletroquímicos; c) em Eluã existe um pedaço de pano teci-do com uma delicadeza e suavidade que hoje só poderiam ser reproduzi-das numa fábrica especializada, por tecelões de grandes conhecimentos e notável experiência técnica; c) No museu de Bagdá estão expostas pilhas elétricas secas, que trabalham sobre o princípio galvânico. No mesmo local podem ser admirados elemen-tos elétricos com elétrodos de cobre e um eletrólito desconhecido; d) A Universidade de Londres possui, em seu departamento egípcio, um osso pré-histórico, amputado com mestria 10 centímetros da articulação da mão

direita, em corte liso de 90º; e) Nas montanhas da região asiática de Kohistan existe um desenho, em cer-ta caverna, que reproduz as posições exatas dos cor-pos celestes, como de fato ocupavam há 10 mil anos;

f) Os planetas Terra e Vênus estão unidos por linhas; g) no planalto do Peru foram encontrados ornamentos fundidos em platina; g) Num túmulo em Chou-Chou (China) encontram-se partes de um cinto feitas de alumínio” e os “aeroportos” de Nazca, no Peru, dentre outros “mistérios”... Há, NA-MASTÊ! Eu sou CHICO MARRA

Continua na próxima edição

O Templo da Ascensão

Daí, os inventos que se sucedem. A origem da humanidade se deu com Adão & Eva? Pura ficção religiosa, de algumas igrejas que vendem a salvação como se isso fosse um balcão de comércio.

O que o aluno sentirá quando estiver à sua frente, seus olhos perpassarem-no e quando for visível o que ele acumulou em todas as eras? Todas as suas vidas, com acertos e erros, serão passadas para ele como se passa um filme.

Itaocara: Uma política ambientalis-

ta bem planejada e executada pode render bons dividendos aos cofres públicos através do ICMS-VERDE, que vai de 1% a 2,5% de bônus sobre o ICMS, e de outras verbas in-ternacionais. Segundo Proje-to de Lei já sancionado pelo governador Sérgio Cabral, os municípios que adotarem polí-ticas de proteção ao Meio Am-biente poderão receber o ICMS VERDE. A nova Lei prevê que da parcela de 25% (vinte e cinco) do Imposto Sobre Cir-culação de Mercadoria e Ser-viços (ICMS), um percentual que fica com as prefeituras que despoluam rios , promovam a destinação adequada do lixo e criem unidades de conserva-ção. Além disso, também con-tam muitos pontos, a adoção de política de reflorestamento em áreas degradadas (erosivas ou improdutivas), matas cilia-res, proteção de mananciais, criação de hortos florestais para distribuição de mudas de espécies nativas, bem como projetos de saneamento e trata-mento de esgotos, escoamento de águas pluviais. A Lei entrará em vigor em 2009 e terá os se-guintes índices a serem repas-sados: no primeiro ano, 1%,

no segundo, 1,8% e no terceiro passará para 2,5%.

Diversos Projetos nesse sentido já estão em andamento no Município de Itaocara. Ne-cessário, porém, é catalogá-los e encaminhar uma planilha de-talhando-os, com fotos (quan-do possível) ao CIDE, órgão do Governo Estadual que reúne dados e calcula taxas de partici-pação de cada Município. Dos R$ 36 bilhões que os Municí-pios têm direito (ICMS), R$ 36 milhões vão ser destinados ao ICMS VERDE. Não é muito, é claro, mas só em ter um Meio Ambiente equilibrado já é uma grande conquista que beneficia a todos e a tudo cuja “Casa” é o Planeta Terra...

Resumindo:O Meio Ambiente em

Itaocara está a exigir:- O término da cobertura

do Valão Santo Antônio, no bairro Caxias, bem como o tratamento de suas águas que misturam esgotos domésti-cos, industriais e hospitala-res, despejando-os in natura no Paraíba.

- Tratamento do esgoto do Valão da Escolástica, do bair-ro Florestal.

- Fim da exploração de areias no leito do Rio Paraíba

no perímetro urbano da Cidade.- Reflorestamento de áre-

as urbanas, como a do Morro Bela Vista, já que, como se sabe, uma árvore adulta for-nece oxigênio para 4 (quatro) pessoas respirarem.

- Política de incentivos a reflorestamento de matas ciliares nos rios e córregos, com a finalidade de se evitar o assoreamento dos seus lei-tos e servir de barreira con-tra agrotóxicos que hoje têm como destino final os cursos de água, lixos, etc...

- Recuperação de ma-nanciais, como já foi feito no Projeto “Regina Case”, do produtor Idemar Figueiredo, na região do Campo de se-mentes, com grande sucesso.

- Revitalizar o Horto Florestal, no Campo de Se-mente.

- Colocar em funciona-mento a Unidade de Recicla-gem de Lixo, já pronta e que se localiza a margem da estra-da Itaocara-Portela. Acabar com lixões a céu aberto.

- Adoção de política de reflorestamento na zona rural, garantindo o quantum legal, de acordo com o tamanho da propriedade, dando em troca incentivos aos produtores,

tais como sementes e aração de terras gratuitamente, além de manter estradas rurais em bom estado para facilita a es-coação da produção agrícola.

- Adotar o Meio Ambien-te como matéria obrigatória na grade escolar da Rede Mu-nicipal de Ensino.

- Incentivar a construção de banheiros em residências rurais e urbanas em comuni-dades de baixa renda.

- construção de açudes ou barragens, comunitários, para aproveitamento de águas plu-viais.

- Desenvolver campanhas de esclarecimento e conscienti-zação da necessidade de se pre-servar o MEIO AMBIENTE.

- Promover maior inter-câmbio, através de convênio, com a EMATER-RIO para campanhas que aumentem a produtividade agro pecuária e coleta de vasilhames de agro-tóxicos usados nas lavouras.

- Continuar a desenvolver o projeto “Sombra Verde”, ampliando-o até aos distritos.

- Plantação de árvores frutíferas em ruas da cidade, bem como nas margens dos cursos de água, para alimen-tar pássaros, animais e pesso-as.

- Combater a pesca pre-datória e a defesa de animais, pássaros e aves silvestres, eis que um meio ambiente equili-brado também passa pela pro-teção deles. Cuidar da fauna e da flora é dever de um bom administrador.

- Providenciar coleta de lixos e entulhos também nos finais de semana.

- Cobrar da CEDAE e da AMPLA a recuperação ime-diata dos trechos de vias pú-blicas que tenham sido objeto de obras de expansão ou re-paros, com o mesmo material usado nas mesmas, tais como asfalto ou paralelos...

- Criar uma Lei Ambien-tal nos moldes das que à mo-derna sociedade exige.

- Criar uma política de zo-neamento urbano, criando um distrito industrial e remanejan-do as indústrias já instaladas em zonas residenciais para tal local, dando-lhes, porém, um prazo razoável para tal e todo incentivo possível e legal.

Isto feito, certamente Itaocara estará dando melhores condições de vida ao seu povo e contribuindo para garantir a sobrevivência do próprio ser humano no Planeta Terra...

Chico Marra

UM PROJETO ECOLÓGICO:

Pizza de “Faz de Conta”:TCE decide não afastar nem investigar João Luiz Vargas Os conselheiros do Tri-

bunal de Contas do Estado decidiram na tarde desta se-gunda-feira deixar tudo como está para ver como é que fica. Os colegas resolveram não afastar e sequer investigar o presidente do TCE, João Luiz

Vargas. Ex-deputado estadual do PDT, Vargas é suspeito de ser sócio informal da empre-sa de seu filho, envolvida no escândalo Detran-RS, além de ter ligações com a empresa Pensant, cujos donos são réus no processo aberto junto à

Justiça Federal.Após uma sessão relâm-

pago (durou menos de uma hora), os conselheiros deci-diram simplesmente lavar as mãos, encaminhando as de-núncias contra o presidente do TCE ao Ministério Públi-

co Federal. Rejeitaram so-lenemente o parecer do pro-curador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo Da Camino, que recomendou a instauração de processo ad-ministrativo disciplinar e o afastamento de Vargas.

Estelionato Oficial?

O novo prefeito de Cambuci “bloqueou” os cheques emitidos pelo prefeito ante-rior, estes assinados no dia 30/12/2008, com plena legitimi-dade. Seria um este-lionato oficial? Cla-ro, a Justiça dirá.




Justiça: Certa ou Errada? IndagaçõesSerá que não seria utopia“um amor sem fi m”,visto com olhos de miopia?E a estação outonalNunca se eternizaria,eis que apenas é sazonal...E o friorento e grave inverno,Que elegância teria ele,Apenas a obrigação do terno?E o verão, bela amada,com a verticalização da terra,já não é conto de fada?... A vida se compõe vias retas,paralelas ou tortuosas curvas,ladeiras... subidas e descidas,montanhas e campos, rios, lagos e marese o arco-íris já não é estrada...E os olhos? Uns enxergam,Outros não. Quais cores teriam?Verdes, azuis, pretos, cinzas?Dormindo eles se igualamem cores, brilhos e olhares?Ah! Eu quero que não me olhem, Ausente quero mesmo ser,Talvez esperado, lembrado, amado...Ah! Da primavera não abro mão,já que se assim não fosse,o que seria do universo das fl ores,da beleza, do orvalho, das cores?E dos colibris, do verso, o que seria?Sem tudo isso, você sorriria?

Chico Marra

Está em xeque a polêmica decisão de Judicial de prender o Dr. Jomar Cardoso Portes, Lander-son Py Queiroz e Francine Rocha. A população de Itaocara e de Cambuci, segundo apurou a nossa reportagem, nas quais os presos são amplamente conhecidos e dispõem de crédito e confi ança do povo, por levarem uma vida inteira pautada pela dignidade, trabalho, honestidade e voltadas para o bem-estar social, está revoltada contra a decisão judicial de prendê-los. Além disso, dizem, “ne-nhum deles tem antecedentes criminais”...

Segundo apurou o NN, a tipifi cação penal pela qual estão incursos é a referente à “falsi-fi cação, adulteração ou alteração de medica-mentos”. Ocorre que, segundo foi constatado pelo ICCE- Instituto Criminalista Carlos Éboli, talvez o mais conceituado do Brasil, referência nacional, órgão responsável por perícias no Es-tado do Rio de Janeiro, os sais apreendidos e que foram periciados são aptos à manipulação de medicamentos. Este fato por si só demonstra e comprova ser atípica o enquadramento penal. A tal fato acrescente-se ainda que fora constata-do, conforme declaração do presidente do Hos-pital de Cambuci, que jamais ocorreu qualquer registro de internação ou atendimento a pessoas que utilizaram os remédios manipulados e dis-tribuídos pela Secretaria de Saúde do município de Cambuci. Sem falar que Landerson Py Quei-

roz é farmacêutico e, por isso, apto á manipula-ção de remédios..

Outro fato que vem causando estranheza na população mais ligada a estes fatos, segundo in-formações colhidas, é que na primeira audiên-cia realizada a magistrada entendeu pela soltura de Francine Rocha Leal, mantendo os demais réus aprisionados. A população de Cambuci e Itaocara irresignada já fez um abaixo-assinado a favor deles (Dr. Jomar e o farmacêutico Lan-derson) com mais de duas mil assinaturas e já estariam organizando uma manifestação em frente ao Fórum local quando da realização da próxima audiência. Esses são rumores que cor-rem pelas cidades de Itaocara e Cambuci.

Em conversa mantida com os advogados de defesa, por eles foi dito a nossa reportagem que “Até a presente data não existe nenhuma prova que possa corroborar com a denúncia e, ainda, assim, os co-réus Dr. Jomar e o Dr. Landerson Py Queiroz”. As provas até aqui produzidas pela respectivas defesas demonstram claramente que todos os acusados são, a princípio, inocentes, não se podendo admitir culpabilidade, já que a Cons-tituição consagra o princípio de inocência presu-mida, até se provar o contrário”. Pois é, dizem que a temporada de caça às bruxas começou a bastante e estamos em pleno estado policial, pior do que o período revolucionário de 64. Será?

Quando a Justiça entra em greve, o Brasil para e o povo sofre

EMEI “Jaysa Vieira Pinheiro:

Inovando sempre!A busca de uma Educa-

ção de qualidade é contínua e com este intuito a direção da E.M.E.I “Jaysa Vieira Pinhei-ro” fez um encontro pedagó-gico com a psicóloga Ludmi-la Sodré Amaro (foto abaixo), isto no dia 06 de agosto de 2008.

Foi um encontro de parce-ria, onde docentes da unidade escolar em questão, também da Creche Tia Josete e Pesta-lozzi puderam ouvir e deba-

ter com a especialista pontos importantes em relação ao comportamento infantil, prin-cipalmente da faixa etária de 0 a 6 anos, a importância da motivação e da união entre a família e a escola. Como a aprendizagem necessita ser diária, com certeza, terão no-vos encontros pedagógicos como este, pois a educação é a base para que nossas crian-ças sejam futuros cidadãos re-fl exivos e ativos...

UHE ITAOCARA agora é pra valerO sonho da UHE ITA-

OCARA está congela-do há mais de 30 anos e des-congelou no ano de 2000 com a promessa feita pela Light de que tal empreendimento, fi nalmente, sairia do papel. Mas não saiu, vítima que foi do IBAMA. Daí o sonho ha-ver continuado congelado e sem perspectiva, a não ser pelas ralas e raras informa-ções fornecidas pela empresa à mídia. Agora, parece, com a criação da empresa Itaocara Energia Ltda, que recebeu a outorga de exploração, a Usi-na sai mesmo do papel...

Desaparecidos de Itaocara, aonde vinham fre-qüentemente hoje, 08 anos depois, quando as esperanças já se esvaiam quase que com-pletamente, a LIGHT retorna a cidade nesta sexta-feira, 11 de julho de 2008, na Câmara Municipal, e apresenta um novo projeto, agora defi nitivo e irreversível, segundo a em-presa, cumprindo determina-ções do IBAMA. “A Light é uma empresa geradora e dis-tribuidora de energia elétrica que abastece 31 municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e Vale do Paraíba. Desde 2006 a Light é con-trolada pelo grupo brasileiro Rio Minas Energia (RME). E a SEMIG que faz parte do grupo, é parceira da Light no projeto UHE Itaocara”, diz o material distribuído pela Consultoria Ambiental ECO-LOGY BRASIL, que con-tinua: “A Light inicia o pro-cesso de implantação da UHE Itaocara com a certeza de que todos os seus melhores recur-sos estarão empenhados em fazer deste empreendimento um marco de excelência e um exemplo d respeito às condi-ções sociais e ambientais da região sob sua infl uência”. Certamente que qual asser-tiva, partindo como parte de uma empresa com conceito positivo tão grande, mere-ce credibilidade total, ainda acrescentando-se a isso a ex-

periência e o também crédito da “Ecology Brasil”, uma das mais capacitadas no ramo de Consultoria Ambiental para a feitura do EIA/RIMA.

Pelo novo projeto, a Li-ght vai implantar, segundo sua assessoria, “uma série de programas ambientais, todos alinhados às exigências do IBAMA, órgão responsável pelo processo de licenciamen-to ambiental da UEH Itaocara. O objetivo é minimizar os possíveis impactos decorren-tes das atividades de constru-ção e operação da usina”. Os benefícios decorrentes da UHI contribuirão para a melhoria da qualidade de vida das co-munidades da região e “para isso a Light vai se reunir com representantes das comuni-dades, do poder público e da sociedade civil para construir, em conjunto, um plano diretor da forma de utilização do re-servatório e de seu entorno”. Tal, se confi rmado, será uma decisão democrática e dela po-derá advir grandes conquistas comunitárias.

Serão 1.500 empregos di-retos e compensadora geração

de ICMS, além de um legado turístico fantástico como, por exemplo, pesca e outras mo-dalidades esportivas no lago, sem falar no refl orestamento das áreas marginais, com re-povoamento de árvores nati-vas, animais e pássaros. Há quem diga, alguns especialis-tas dizem, que até o clima so-frerá alterações em função do grande reservatório, criando mais umidade no ar e melho-rando o regime pluviométrico. Além disso tudo, deverá haver sensível melhora na qualidade da energia fornecida na região e nessa “esteira” deverão vir melhores asfaltos para nossas estrada e indústrias. A UHI produzirá energia sufi cien-te para abastecer uma cidade com 650 mil habitantes, den-tro dos padrões como está pro-posta, ou seja, 195 MW....

A diferença entre o pri-meiro projeto e este que ora se apresenta está na redução da área inundada que passa a ter menos 2.100 ha de terras, construção de duas barragens (no mesmo projeto), compen-sação fi nanceira pelo uso dos recursos hídricos para os mu-

nicípios e estados estimada em R$ 5. 000.000 por ano duran-te a concessão. Afi nal, parece que agora é para valer e vale informar aos céticos que a um poderoso grupo empresarial de Antônio Hermínio de Moraes espera há 30 anos autorização para construir uma usina que permita a construção de uma indústria de alumínio...

A energia gerada pela UHE Itaocara, através do Consórcio Itaocara Energia Ltda e CEMIG, será nego-ciada no mercado livre, diz a Light. A Empresa reiniciou o processo de licenciamento ambiental de usina botox de Itaocara junto ao IBAMA, diz José Luiz Alquéres, em 12 /08/08: “Para os grandes consumidores de energia pode ser uma boa notícia, em tempos de necessidade de ex-pansão da oferta. A Light RJ pretende ofertar a energia da Hidrelétrica Itaocara (RJ, 210 MW) para o mercado livre quando estiver com as obras concluídas-o que está previsto para 20013. Segundo o presi-dente da Light, José Luiz Al-quéres, a oferta acontece por-

que a usina é “botox”, ou seja, concedida antes da reestru-turação do marco legal e não pode mais ser negociada em leilões de energia nova. Como a chance de a Usinanegociar energia foi encerrada no leilão A-5 de 2007, a saída para con-seguir preços melhores será o mercado livre, pois por lei e empreendimento passou a ser considerado como energia existente. O novo projeto sal-va o distrito de São Sebastião do Paraíba, em Cantagalo, que tem cerca de 2000 habitantes, constrói dois lagos, diminui a área inundada e a altura da barragem, fatos que se espera tenham infl uência na decisão do IBAMA”. Segundo infor-mações colhidas por nossa re-portagem, A Licença Ambien-tal já é tida como certa.

Para a implementação das obras e exploração do poten-cial hídrico da Usina Itaocara, A Itaocara Energia Ltda, sub-sidiária da Light, assinou em 4 de de julho de 2008 um contrato de Constituição de Consórcio com a CEMIG Geração e Transmissão S.A. Além da disso, Light e Cemig se propõem à construção das usinas de Paracambi e Lajes. A UHE Itaocara, com capa-cidade geradora de 195 MW, deve ter sua construção ini-ciada em 2009, com operação comercia prevista para 2012. A informação foi dada à im-prensa e é do Diretor Vice-presidente de Finanças e de Relaçõescom Investidores da Light, Ronnie Vaz Morei-ra, isto em 13 de agosto de 2008. A obra está orçada em R$ 600 milhões... A par des-ta gigantesca obra, também está prevista a construção da UHBP- Usina Hidrelétrica Barra do Pomba, no Campo de Semente, em Itaocara, no Rio Paraíba do Sul, esta a car-go do Empreendimentos San-ta Gisele, com geração de 80 MW. A Equipe de sondagem já está no local.

Exclusivo: Texto: Chico Marra

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Funcionários públicos têm que ser

estatutáriosBRASÍLIA-DF- O Supremo Tri-

bunal Federal decidiu, por oito votos a três, que o funcionário público tem que ser estatutário. Os ministros con-cederam liminar no dia 03 de agosto de 2007 suspendendo os efeitos da Emenda Constitucional 19, de 1998, que eliminava a contratação pelo Re-gime Jurídico Único, fato que “abria” brecha para o uso e abuso de contra-tações celetistas na administração pú-blica direta, autarquias e fundações. Assim, está vedada a contratação via CLT no serviço público, isto desde agosto de 2007. Diversos municípios do Estado do Rio de Janeiro já foram notificados pelo Ministério Público Federal para que realizem Concurso Público e muitos deles já assinaram o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), pelo qual se comprometeram a rea-

lizar tal certame dentro de um prazo pactuado.

Havia uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que impedia a realização de Concur-so Público para os cargos de Agente Comunitário de Saúde, Auxiliar de Consultório Dentário, Enfermeiros do Programa de Agentes Comuni-tários de Saúde (Pacs), Técnicos de Enfermagem, Técnico em Higiene Dental, Cirurgião- Dentista do PSF, Enfermeiro do PSF e Médico do PSF. Com isso, o concurso da Prefeitura de Campos dos Goytacazes foi adiado. Porém, o vice-presidente do STJ- O Tribunal da Cidadania, ministro Ari Pargendier, no exercício da Presi-dênia, acaba de suspender a decisão do Judiciário Fluminense. Com tal decisão, até os cargos do PSF, todos eles, estão sujeitos ao crivo seletivo do Concurso Público, mesmo que em regime celetista o que, convenhamos, é muita mais democrático...


BoasPoucas

The Flash

No rumo certo?Hoje, depois da longa “dinastia” dos Padilhas, que continua com José Re-

nato, a continuidade de agora, já se começa a questionar se Pádua está mesmo no rumo certo e diversas são as razões que muitos moradores apontam: o sanea-mento básico está esquecido, fazem algumas obras de “fachada”, que aparecem, embora esqueçam de outras, como a Praça Santo Antônio, acúmulo de lixos nas ruas e a industrialização de Pádua caminha para um grande retrocesso. Segundo dizem “há muita propaganda no papel, mas na verdade isso não corresponde à realidade plena”. Será?

Assim anda a Prefeitura do Alto??

O que muda em Cambuci

Será que trocaram “seis por meia dúzia”? Vavado que o diga, afinal ele é o “xerife” da Prefeitura. É só esperar... Cambuci merece uma boa sorte. O povo também!

Estrada de Papagaio: O progresso chega a zona rural de Itaocara

Curiosidades de Itaocara...Apesar da agricultura não ser o forte da economia itaocarense, exceto em

relação aos hortifrutigranjeiros, o solo de Itaocara é de excelente qualidade e nivela-se aos melhores do Brasil. Além disso, sua bacia hidrográfica também é muito rica, embora não seja aproveitada para irrigação. Contudo, as poucas coisas que se plantam, inclusive exóticas, têm alta produtividade, como mostra a manga rosa de 1,700 quilos e o pé de mercúrio, este com suas excêntricas flores vermelhas...

Cidade Seca:Pois é

Manoel Faria, você

foi D +

A nova musa das passarelas....

Para quem gosta de acompanhar o nascimen-to de uma grande estrela e iluminar-se com o seu brilho... Registrar sua ascensão até o píncaro da glória, o que certamente irá acontecer com a itaocarense Mayara Magno... Para esses dedica-se esta matéria e a intenção única é valorizar o artista itaocarense que atue em qualquer segmento das artes.

Ser modelo e desfilar é um grande dom e que só uns poucos têm o privilégio de desenvolvê-lo. Mayara Magno é uma dessas poucas pessoas que nasceram para a arte, para brilhar como uma ver-dadeira estrela... Um conjunto mágico: A beleza de Mayara e a magia de Itaocara. Apesar da idade e da formação escolar, ela cita Sócrates, Platão, Paulo Coelho e outros pensadores. Mayara Mag-no já desfilou com muito sucesso em Arraial do Cabo, Búzios e Itaocara. Daí esse pinga-fogo e a seqüência fotográfica:Nome: Mayara MagnoIdade: 16 anosData de Nascimento: 09/07/92Signo: CâncerResidência e Naturalidade: Itaocara-RJUma paixão: FlamengoUm verbo: AmarUm animal: CachorroUm gesto: carinhoUm lugar: Meu quartoUm objeto: CelularUm ódio: A mentiraUm horário: NoturnoUm dia: SábadoUm som: AplausosUma bebida: Guaraná AntárticaComida: Churrasco e lasanhaUma Pessoa: Minha mãeUma fada madrinha: Minha Tia RoseUma letra: MUm doce: ChocolateUm pedido: Felicidade/SucessoUm perfume: CaprichoUma estação: verãoUma fruta: MorangoUm livro: Código Da VinceUm: filme: Os Filhos de Francisco / Um Amor para RecordarUma novela: Paraíso TropicalUm ídolo: Ibson (jogador do Flamengo)Uma música: Amar vocêUma atriz: Camila PitangaUm ator: Dado DolabellaUma Modelo: Gisele BündchenReligião: DeusRealização profissional: Ser modelo e psicóloga Uma grande atração: Andar na chuva, com relâm-pagos e trovões....

Mayara Magno: Fotos: Studio Show

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Jornal Noroeste Notícias 15 de janeiro 2009