Jornal Olhar Junho 2011

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ANO 3 N 16

Escola Secundria da SJ U N H O DE 2 0 1 1www.esec-se-guarda.rcts.pt e-mail: [email protected]

O Mundo das PalavrasEDITORIAL

A escritora Maria Joo Lopo de Carvalho esteve na nossa EscolaAntnio Nvoa

O ano lectivo est a terminar e esta a hora de fazer um balano. Considerando que cada aprendizagem sempre um valor acrescentado nossa formao, e um contributo para o nosso crescimento pessoal e social, este balano claramente positivo! Durante dez meses de trabalho e de convivncia com adultos e adolescentes, desenvolveram-se novas aprendizagens, transformaram-se hbitos e harmonizaram-se regras, na procura de uma Escola mais coerente, justa e profcua para todos os seus membros e, de forma muito particular, para os alunos. Reconhece-se que o sucesso que todos desejam no final de um ano lectivo, vai muito para alm das classificaes finais, no se limitando ao saber acadmico e certificao de competncias j que uma Escola muito mais que isso. A valorizao pessoal que a Escola promove, quer atravs de visitas de estudo, de debates ou de outras actividades, so experincias enriquecedoras que estimulam as relaes pessoais, contribuem para uma formao mais alargada e integradora do aluno e se revelam fundamentais, na sua estruturao como indivduo. Ao longo do ano, todas as actividades dinamizadas pelos grupos disciplinares, pela biblioteca escolar e por alunos de diversos anos de escolaridade, transformaram espaos e abordaram temas, que abriram a escola comunidade, levando tambm o nome da Escola a vrios pontos da cidade. A nossa Escola, para alm da sua funo educativa, tambm impulsionadora de aces culturais e sociais que, cada vez mais, fazem a diferena. S uma Escola activa, motiva os que nela convivem e cativa outros que a visitam ou revisitam. O nosso jornal espelhou, em cada nmero, o empenhamento de todos, na promoo de uma Escola abrangente, dinmica, em permanente actualizao. No prximo ano lectivo, o jornal OLHAR continuar a promover e a divulgar tudo o que de bom suceder na Escola, contando sempre com a colaborao de professores, pais e encarregados de educao, familiares e alunos cada vez mais centrados na Escola que os acolhe. Muito obrigada a todos! Boas frias!A Directora Cristina Vicente

No dia 8 de Abril, as expectativas de h muito foram finalmente cumpridas quando, pelas 10:30, sob o olhar vido de aventuras e de novidades de um punhado de alunos, a escritora Maria Joo Lopo de Carvalho chegou nossa Escola.

Teatro na EscolaA antestreia da dramatizao das peas de teatro A farsa de Ins Pereira e O Juiz da Beira, da autoria de Gil Vicente ter lugar no dia 16 de Junho, pelas 21h30 para familiares, amigos e outros interessados e para a comunidade escolar, a pea ser dramatizada dia 17 de Junho, pelas 10h30.

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Programa Alimentao 100% Se comeres bem, ficas bem!A Escola assume um papel fundamental, como agente de Educao para a Sade. Neste sentido, cabe-lhe promover actividades educativas que levem a populao escolar a interiorizar a importncia de uma alimentao equilibrada e variada e, consequentemente, a praticar escolhas de alimentos considerados fundamentais para a sade. A Escola tem vindo a oferecer um conjunto de ementas, atravs das quais pretende transmitir a mensagem de que produtos saudveis e equilibrados podem ser, simultaneamente, apelativos e saborosos. O 100% um programa de alimentao escolar desenvolvido pela Unilever FoodSolutions, com o apoio do Ministrio da Educao, e com colaborao cientfica do Ministrio da Sade (Plataforma Contra a Obesidade) e da Associao de Cozinheiros Profissionais de Portugal que, ao evidenciar os benefcios de uma alimentao saudvel, vem ao encontro dos objectivos da Escola, enquanto promotora de sade. A adeso a este programa permitiu Escola: renovar e redecorar o refeitrio, proporcionar s Assistentes (Tcnica e Operacionais), responsveis pelo sector, uma formao da responsabilidade de Chefes de cozinha profissionais e ainda, passar a dispor de um conjunto de receitas elaboradas pela Associao de Cozinheiros de Portugal. Vamos, pois, praticar uma alimentao 100% saudvel e conseguir um sucesso escolar a 100%!Professora Carla Ferreira

Uma alimentao saudvel e equilibrada um factor determinante de sade e de bem-estar.

Um Pouco Sobre Arqueologiatigao de Freixo de Numo. A sua visita teve como objectivo completar um trabalho que eu realizei para a Disciplina de Histria, com a professora Elsa Santos, sobre o tema Vestgios Romanos no nosso pas e no nosso distrito. A apresentao do Dr. S Coixo, foi sobre Freixo de Numo e Coriscada (tema que escolhi para o meu trabalho) e tambm nos deu a conhecer outros vestgios romanos como Romansil e Civitas Aravorum. Ficmos a saber que o mestre, para alm de se dedicar arqueologia, tambm director do Museu da Casa Grande, no Freixo do Numo. Penso que foi uma aula muito interessante e proveitosa, para todos os alunos do 7 C. Para mim foi uma experincia muito gratificante, ter conhecido pessoalmente e na minha escola, to conceituado Mestre da Arqueologia. Ao Dr. S Coixo, Dra. Elsa Santos e direco da nossa escola na pessoa da Dr. Cristina Vicente, o meu bem-haja por todo o apoio que me deram.Carolina Costa, n6, 7 C

No Passado dia 2 de Maio, veio nossa escola (a meu convite) o Mestre Antnio S Coixo, mentor da inves-

O Blogue do 10ENo incio do ano lectivo a professora Sandra Ferro, com o intuito de ajudar os seus alunos do 10 ano de Artes, criou um blogue intitulado Sala 34. Este blogue foi uma das diversas plataformas que, ao longo do ano, serviu para dar a conhecer os vrios artistas das diferentes tcnicas e matrias leccionadas. Sendo assim, os alunos no desenrolar do ano lectivo puderam ficar mais esclarecidos acerca das diversas correntes leccionadas na disciplina de Desenho A. Clica em http://www.euusoa34.blogspot.com/ e visita o blogue das Artes do 10E!Lus Pinto, n13, 10E

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Cursos Profissionais 2011/2012- Foram realizadas pelas escolas da Guarda, reunies com os Directores de Turma dos 9Anos. Pretendeu-se desta forma, personalizada, sensibiliz-los para a divulgao junto dos seus alunos, sobre a oferta formativa dos Cursos Profissionais da Escola Secundria da S para o ano lectivo 2011-2012. - Foi oferecida a cada aluno, uma Mica contendo algum material de divulgao dos cursos: desdobrvel, tapete de rato, impresso de pr-inscrio e uma apresentao impressa do PowerPoint.

Mas, o que o Escola Alerta! ?

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Concurso Escola Alerta 8 Edio, categoria 2A Escola Secundria da S/ EREBAS (Escola de Referncia de Educao Bilingue de Alunos Surdos) ficou em primeiro lugar, na categoria 2 (Ensino Secundrio), no concurso Escola Alerta com o trabalho A vida por um Gesto. com muita satisfao que vemos reconhecido o nosso empenho e esforo com a atribuio deste prmio pela segunda vez, a nvel distrital, visto que o nosso trabalho se direcciona para uma escola cada vez mais inclusiva. Como diria Honor Balzac A igualdade pode ser um direito mas no h poder sobre a terra capaz de a tornar um facto. Contudo, a pouco e pouco, temos contribudo para que a igualdade se torne uma realidade plena no pequeno mundo que nos rodeia. Neste sentido e dando continuidade ao projecto da escola alerta 2009/2010 (7 edio), este ano o projecto visa a eliminao de barreiras comunicacionais no servio de urgncia da ULS (Unidade Local de Sade) da Guarda e Seia. O referido projecto foi desenvolvido pela equipa da EREBAS, alunos com surdez da escola em parceria com um grupo de alunos e professores da rea de informtica, os servios administrativos, especialistas na rea da sade hospitalar e servio de informtica da ULS da Guarda, com o intuito de reformular a aplicao informtica do ano transacto, de acordo com as necessidades apresentadas em contexto de urgncia onde se apelou inovao na comunicao entre surdos e ouvintes. Inicialmente, procedeu-se aos contactos necessrios com esta entidade. Foi previamente redigido um protocolo entre a ULS e a nossa escola. O contributo dos mdicos foi fundamental, no sentido de preparar todo o vocabulrio na rea da sade, passvel de ser traduzido para LGP. Mobilizamos os alunos do 12 L do curso profissional de informtica a concretizarem uma aplicao informtica mais interactiva porque os recursos assim o exigem. Ao divulgarmos a nossa aplicao distritais: Categoria 1- Escola EB1 do Agrupamento de Escolas de Manteigas Abrir uma janela para a diferena Categoria 2 Escola Secundria da S A vida por um gesto Na respectiva cerimnia, estiveram presentes ambas as escolas premiadas com todos os intervenientes no desenvolvimento do projeto, Directores de escolas, o Governador Civil da Guarda, o Administrador da ULS e o jri de avaliao distrital, assim como, toda a comunicao social da Guarda. As escolas vencedoras apresentaram os trabalhos, foram entregues os na urgncia da ULS da Guarda e Seia, estamos a contribuir para uma melhoria dos servios pblicos, fomentar uma sociedade cada vez mais justa e incitar os direitos de igualdade de oportunidades. De acordo com a Carta da Pessoa Surda e citando o sentimento de uma surda A Emmanuelle recusa ser considerada uma deficiente a Lngua Gestual corresponde voz, meus olhos so meus ouvidos. Sinceramente no me falta nada. a sociedade que me torna deficiente, que me torna dependente daqueles que ouvem..." Esta frase corresponde ao pensamento de uma comunidade minoritria que tem uma identidade surda e uma cultura baseada na LGP e a sua incluso na sociedade no plena por causa da opresso que os rodeia. Apresentamos os nossos melhores agradecimentos a todos os participantes no projecto e em especial ao Servio Administrativo da ULS da Guarda que nos proporcionou esta oportunidade de parceria.

certificados e os trofus do INR (Instituto Nacional de Reabilitao). Atribuio do Prmio Nacional Escola Alerta No concurso Nacional Escola Alerta foi-nos atribudo a Meno Honrosa, na categoria 2. No dia 8 de Junho de 2011 a Escola esteve presente, na festa nacional, no Complexo Municipal dos Desportos de Almada.Equipa EREBAS

Atribuio do Prmio Distrital Escola Alerta No passado dia 20 de Maio, realizou-se no Governo Civil da Guarda, uma cerimnia pblica para a apresentao dos trabalhos vencedores e atribuio dos referidos prmios

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Por C

Projecto Escola Electro 2010/2011A Escola Electro um projecto da Amb3E (Associao Portuguesa de Gesto de Resduos Elctricos e Electrnicos), que conta com o apoio do Ministrio da Educao e da Agncia Portuguesa do Ambiente e destinado s escolas do ensino bsico e do ensino secundrio. A nossa escola participou pela segunda vez neste Projecto em que o objectivo sensibilizar e envolver professores, alunos, funcionrios, pais e comunidade em geral, no esforo global da reciclagem e valorizao dos resduos de equipamentos elctricos e electrnicos (REEE) atravs de uma aco de recolha de REEE. Para incentivar a participao de todos existe, a nvel nacional, uma competio para atribuio de prmios em funo do peso dos equipamentos acumulados . Este ano, a nossa escola participou de uma forma mais activa neste projecto tendo atingido uma quantidade de REEE recolhidos de 6 600 Kg. Embora no tenhamos conseguido atingir um dos lugares premiados (33 prmios), consideramos que foi uma boa quantidade.Professor Adriano Santos

A par deste Projecto, realizou-se no dia quinze de Dezembro a troca de lmpadas de incandescncia por lmpadas de baixo consumo (4 por 4), tendo tido uma adeso bastante elevada.

6 Visitas de Estudo

Visita de Estudo a Coimbrapredomina e enriquece o seu interior, todo ele revestido de livros antigos, alguns rarssimos e at primeiras edies, como o caso de Os Lusadas. Nas sub-caves desta biblioteca funcionou, outrora, a priso estudantil que nos provocou uma forte sensao de claustrofobia. Entrmos, ainda, na capela de S. Miguel, construda no sc. XVI com uma estrutura arquitectnica manuelina. Do seu belssimo interior destacamos um imponente rgo de tubos em arte barroca. curioso saber que nesta Capela se realizam, frequentemente, concertos musicais. Nos jardins que rodeiam o Convento de Santa Clara Velha, fizemos um almoo piquenique em conjunto. A Quinta das Lgrimas, que visitmos de tarde, foi um lugar onde se acumularam memrias, onde a Rainha Santa Isabel mandou fazer um canal para levar a gua de duas nascentes para o Convento de Santa Clara. O stio de onde saa a gua passou a ser chamado de Fontes Dos Amores local onde D. Pedro e D. Ins De Castro se apaixonaram. Logo entrada do jardim, surpreendeu-nos uma rvore gigantesca que tinha as razes enormes e onduladas. Vimos tambm uma pequenssima floresta de bambu, um anfiteatro, um lago e o to falado hotel Quinta das Lgrimas. Por fim, visitmos o Convento de Santa Clara-a-Velha que se localiza na margem esquerda do Rio Mondego, perto da Baixa da cidade de Coimbra. Representa um monumento de experimentao do estilo gtico (1286). Esteve submerso durante sculos e foi recentemente restaurado e aberto ao pblico em Abril de 2009.Turma 8F

No passado 5 de Abril de 2011, as turmas 8C e 8F realizaram uma visita de estudo a Coimbra, no mbito das disciplinas de Lngua Portuguesa, Histria e Formao Cvica. Em Coimbra comemos por visitar a Universidade, onde pudemos ver, detalhadamente, a Biblioteca Joanina, a Capela, algumas salas de aula da Faculdade de Direito, bem como a sala dos Capelos. Na Biblioteca Joanina tivemos oportunidade de observar as caractersticas do estilo Barroco (Rococ), em particular a talha dourada que

Visita de estudo ao Instituto Superior Tcnico e ao Pavilho do ConhecimentoNo mbito da disciplina de Qumica, foi-nos proposta uma visita de estudo ao Instituto Superior Tcnico e ao Pavilho do Conhecimento. A visita teve lugar no dia 19 de Maio de 2011 com sada da Guarda s 7 horas, onde participaram trs turmas de 12 Ano (B,F e G) acompanhadas por quatro professoras da Escola Secundria da S. Esta visita tinha como principais objectivos: - Estimular o gosto pela cincia; - Aprofundar os conhecimentos cientficos adquiridos; - Reconhecer a importncia da cincia na evoluo das sociedades; - Tomar contacto com a realidade de uma instituio do Ensino Superior; - Fomentar o esprito de colaborao entre os participantes. Chegmos a Lisboa por volta das 11h tendo-se dado incio a uma breve apresentao do Instituto Superior Tcnico onde nos foram apresentados os cursos a ministrados bem como as sadas profissionais dos mesmos. Posteriormente, assistimos a uma aula sobre a Teoria do Big Bang, uma das teorias cientficas mais aceite para explicar a origem do universo. Terminmos a visita neste instituto realizando algumas experincias com a participao de alguns dos nossos colegas. Aps o almoo decorrido no Vasco da Gama dirigimo-nos para o Pavilho do Conhecimento onde participmos na exposio interactiva CRIME no MUSEU. A investigao passava por oito laboratrios: Vestgios Biolgicos e ADN, Balstica, Entomologia Forense, Pegadas, Fibras e Microfibras, Impresses Digitais, Medicina Legal e Odontologia Legal. Em cada um deles tivemos que analisar cabelos, sangue, fibras, larvas, pegadas, impresses digitais. Tivemos tambm oportunidade de assistir A exposio Sexo e ento?! , uma exposio sobre sexualidade e amor. A mesma exposio cumpre tambm uma importante misso junto dos jovens: uma misso de informao, de preveno e de proteco. Apesar da exposio estar bem apresentada e de ter sido divertida, no estava propriamente de acordo com a nossa idade. A viagem de regresso Guarda decorreu sem incidentes tendo tido o seu fim por volta das 22h. A opinio geral acerca da visita foi muito positiva!Mariana Santos, n 18, 12F

7 Visitas de Estudo

Visita de Estudo a Caldas da RainhaNo passado dia 23 de Maro, os alunos do oitavo ano fizeram uma visita de estudo a Caldas da Rainha e bidos, realizada pelo grupo de Artes Visuais. Samos da Guarda de manh cedo e o primeiro lugar a visitar foi bidos, uma vila muito bonita e colorida, onde decorria o Festival do Chocolate (que nos deixou com gua na boca). Fomos recebidos logo entrada e levados numa visita guiada, pelas ruas de bidos, onde ficmos a conhecer um pouco da sua histria. Quando acabou a visita, fizemos um peddy-paper, muito divertido e interessante, que nos ajudou a descobrir melhor esta bela e colorida vila. Depois, j na hora do almoo, fomos para Caldas da Rainha, at Escola Superior de Artes e Design (ESAD), onde almomos na cantina, junto com os alunos da escola. A ESAD fica num stio muito giro e calmo, no meio de um pinhal. A senhora que nos guiou conseguiu despertar o interesse e motivao em todos ns. Foi super simptica e embora com uma pronncia um pouco francesa, conseguiu adaptar a sua linguagem para que todos percebssemos. Todos nos acolheram muito bem e at brincaram connosco, para nos deixarem mais vontade. Andmos pelos corredores da escola, observmos algumas actividades dos alunos e visitmos as salas de aula e vrias oficinas (que tinham boas instalaes e materiais sofisticados): Fotografia, cermica, impresso, som e imagem, gravura. Nas oficinas pudemos assistir a uma breve explicao e alguns trabalhos, tiraram-nos uma foto para o blog da escola e at nos ensinaram a fazer uma gravura que trouxemos para a nossa escola. Tivemos pena de no termos tido oportunidade de interagir mais com os alunos de l e fazer mais experincias nas oficinas mas foi muito positivo e educativo vermos uma escola de artes, observar os trabalhos dos alunos e perceber (mais ou menos) como funciona uma escola superior. O ambiente era muito apelativo e dinmico. Depois da visita escola, fomos at ao centro da cidade, ao Parque D. Carlos. Pudemos passear um pouco pelo parque, que muito bonito, com muitas esttuas, diversos tipos de rvores e flores e at pessoas com estilos diferentes, em actividades diversas. No jardim pudemos desenhar uma esttua, nossa escolha e depois visitmos o Museu Jos Malhoa, que fica mesmo no meio do parque. Este museu essencialmente dedicado obra do pintor, com pinturas e esculturas Naturalistas muito interessantes, que se inserem perfeitamente na paisagem que envolve o museu e a cidade. Pelas dezoito horas samos de Caldas da Rainha de regresso Guarda. Gostmos muito de realizar esta visita porque foi agradvel e divertido descobrirmos um stio novo e contribuiu para consolidarmos conhecimentos.Raquel Castanheira, 8 A, Francisca Mamede e Pedro Almeida, 8 C

8 Os Clubes da Nossa Escola

Clube de CaaQuem disse que um Clube de Caa tem apenas que se preocupar com as espcies cinegticas para a poca de caa? Convm salientar que extremamente importante sensibilizar os jovens para as questes relacionadas com a preservao e reproduo das espcies da regio, nomeadamente o coelho bravo, a perdiz e a lebre. A partir de inquritos realizados a jovens com idades compreendidas entre os 17 e os 22 anos, constatouse que uma grande percentagem se manifesta contra o abate de espcies selvagens. Entendem que os caadores so pessoas pouco sensveis e matam por puro prazer ou desporto. No sentido de levar os jovens a olhar para a temtica relacionada com a caa e com os clubes de caa, os alunos do 12 ano, turma C, da Escola Secundria da S Guarda, desenvolveram um trabalho no mbito da disciplina de rea de Projecto. Assim, os alunos desta turma, acompanhados das professoras Nomia Martins e Anabela Marques, tiveram a oportunidade de interagir com os dirigentes e alguns scios do CLUBE DE CAA E PESCA DE MUXAGATA E CHS, e com o Engenheiro Paulo Paixo, representante da FENCAA, efectuando uma visita de estudo Muxagata, concelho de Vila Nova de Foz Ca, no dia 16 de Maro de 2011. Aps a recepo efectuada pela presidente do referido clube, Isabel Ramires, e na sequncia da informao, prestada pelo associado Jos Ramires, acerca do percurso e das actividades dinamizadas pelo Clube, os alunos conheceram o furo, animal utilizado em vrias actividades relacionadas com a caa. Para que este conhecimento se tornasse efectivo, os alunos foram levados para o campo onde assistiram largada do furo na toca do coelho para que estes, ao sarem, pudessem ser apanhados para serem vacinados e posteriormente desinfectada a toca. Mais tarde, assistiram forma como se procede para criar e repovoar o espao com perdizes. Neste sentido, os alunos viram como se constroem morouos e que tcnicas so utilizadas para incentivar esta espcie a reproduzir com mais facilidade. Como andar pelo campo abre o apetite, os dirigentes e alguns scios do CLUBE DE CAA E PESCA DE MUXAGATA E CHS, presentearam os alunos com um saboroso almoo confeccionado na cozinha do clube. Convm referir que para alguns deles foi a primeira vez que tiveram oportunidade de comer javali. Da mesma forma que o Clube e o Engenheiro apoiaram esta iniciativa, muitas outras instituies poderiam ter um papel determinante na forma como os jovens encaram as actividades ligadas caa. Foram vrias as opinies que recolhemos junto dos alunos e que revelam bem a mudana de opinio e a aprendizagem feita acerca deste tema: No fazia a mnima ideia que tinham tanto trabalho para ajudar as espcies a reproduzirem-se; Gostei muito de ver como os caadores adoptam medidas de proteco e reproduo das diferentes espcies e em que consistem. ; Foi interessante contactar com o coelho bravo, a perdiz e fures. Se no fossem os dirigentes desta associao a proporcionarem-nos este conhecimento, continuaramos a pensar que os caadores so uns assassinos; A minha opinio em relao a associaes de caa e caadores alterou-se radicalmente. Foi uma aprendizagem muito positiva. Para terminar esta viagem de estudo, os alunos tiveram oportunidade de fazer uma visita ao Museu de Arte Rupestre de Vila Nova de Foz Ca. Resta-nos deixar aqui expressos os nossos agradecimentos s instituies, aos seus dirigentes e associados Clube de Caa e Pesca de Muxagata e Chs, Fencaa - e Cmara Municipal de Foz Ca que nos apoiaram e que nos proporcionaram este contacto com uma realidade, para ns, totalmente desconhecida.Marisa Ramires n 15 Francisco Caramelo n11 Ivo Gonalves n13 Gil Fonseca n 24 12C

9 Os Clubes da Nossa Escola

Clube das CinciasApesar de os laboratrios no se poderem considerar o nico centro da aprendizagem, estes podem proporcionar ao aluno uma atitude activa e construtiva sobre o conhecimento. Nesta perspectiva, o clube das cincias, procurou desenvolver actividades que permitissem aos alunos envolvidos desenvolver a criatividade, esprito crtico e o prprio raciocnio cientfico, concretamente na elaborao de protocolos experimentais que dem resposta s questes que possam criar um certo conflito cognitivo. Desta forma, os alunos e professores membros do Clube das Cincias envolveram-se, com grande entusiasmo, que se manifestou na sua motivao e nas propostas de actividades que apresentaram para realizar no dia 8 de Junho no Dia dos Laboratrios Abertos, uma actividade aberta aos alunos do 1 Ciclo do Ensino Bsico. Um Muito Obrigada a todos os alunos que participaram, ao longo deste ano lectivo, com tanto empenho no Clube de Cincias da nossa Escola. Foi muito gratificante, para ns professores, depois de uma tarde no laboratrio, sentir emoo no olhar dos alunos. com jovens como estes que se ir construir CINCIA!.... Professora Lusa Queiroz

Este ano lectivo foi, para ns, muito

interessante participar no Clube de Cincias pois comemos a utilizar materiais de Laboratrio (que, antes, nunca tnhamos usado) e realizmos vrias actividades e experincias divertidas.

As actividades preferidas foram as observaes microscpicas, a construo do caleidoscpio e dos candeeiros e todas as experincias em que utilizmos os processos de separao dos componentes de uma mistura

No prximo ano lectivo, gostaramos de voltar a participar no Clube pois, para alm de estarmos sempre a aprender coisas novas e divertidas, aumentamos a nossa cultura geral..Turma 7A

O Clube da Cincia um clube interessante onde so realizadas diversas actividades prticas e onde revemos alguns conceitos dados na aula. O clube, na disciplina de Fsica e Qumica, dirigido por 4 professoras: Ana Paula Mateus, Ascenso

Marques, Esmeralda Andr e Salete Paixo. Estas so ptimas pois ajudam -nos nas actividades programadas e quando surgem dvidas, tiram-nas. Este clube consiste essencialmente na elaborao de trabalhos laboratoriais que abrangem a disciplina de Fsica

e Qumica de um modo mais divertido e onde tambm adquirimos novos conceitos. Tambm queramos dizer que gostaramos muito de continuar neste clube, no prximo ano, pois aumentamos a nossa cultura geral e tambm aprendemos novos conceitos e novas tcnicas. Ao longo deste ano realizmos algumas actividades, tais como: montagem de um candeeiro; formao de um sabonete; obteno de perfumes(destilao do aroma da laranja); montagem de um caleidoscpio; formao de uma bola saltitona; formao de precipitados; determinao do pH e da salinidade das guas da regio; fazer queijo e manteiga; tcnicas de separao de misturas de substncias(destilao do vinho, filtrao, decantao, cromatografia, centrifugao, separao magntica e extraco por solvente).Turma 7D

10 Os Clubes da Nossa Escola

Clube das CinciasComo descrever o Clube de Cincias numa s palavra ? .. Isso seria impossivel .. Uma coisa to complexa no pode ser definida apenas por uma palavra .. Na minha opinio o Clube de Cincias algo de GRANDE, algo INTERESSANTE, algo QUE EST PARA FICAR. O Clube de Cincias algo que est c para mostrar aos alunos mais novos que a Cincia no se cinge apenas teoria, mas Aliei-me a este projecto com a expectativa de experienciar e colmatar algumas dvidas que surgem nalgumas situaes dirias. Deparei-me, ento, com uma organizao que no s correspondeu, como tambm superou habilmente os meus objectivos. Nos encontros semanais traduziu-se o conceito de aprendizagem em divertimento com a coliso de conhecimentambm na parte das Experincias. Poucos cientistas o dizem, mas o LABORATRIO o melhor que pode haver, l no fundo todos eles preferem as experincias teoria. Ora, como mudar algo que j est PERFEITO ? O clube no poderia estar melhor seno num ambiente de grande amizade. Depois de o visitar todas as quartas, pude ver que toda a tos e com o mtuo interesse de todos os participantes. Sem dvida que nasceu, nesta partilha, uma motivao ao esclarecimento e ao questionamento. Uma entrada no mundo cientfico, uma esperana de participao nesta evoluo que estende o manto ao desenvolvimento da inteligncia e descoberta humanas. gente se encontrava no mesmo patamar, j no eram os professores que mandavam, nem mesmo os alunos, todos estavam ali para APRENDER. Como membro do Clube de Cincias espero ento v lo para o ano :P !! heheAndr Silva,n2,10A

Um clube que recomendo, no s pelo esprito amistoso, mas tambm pelo carcter aberto e aceitador da comunho de aprendizes. Um projecto aliciante e que espero tornar-se numa actividade escolar bvia entre todos.Carolina Freitas, n3, 10A

Clube de PinturaO clube de Pintura um espao de aprendizagem onde a liberdade e a expresso tm um valor fundamental e onde se descobrem as capacidades criativas dos nossos alunos e de todos os interessados . Actividades desenvolvidas no clube: desenho, tcnicas de pintura a leo e acrlico, tcnicas mistas e colagens, modelagem e outras tcnicasProfessora Sandra Ferro

Teatro na EscolaA integrao de um clube de teatro na escola, cujo incentivo ascendeu da inclinao dramtica de alguns alunos, foi fulcral para a aproximao de personalidades, que culminou na construo de ligaes, na criao de novas amizades e para o incentivo cultural de uma comunidade distante da expresso, espontaneidade e pureza artsticas. Um grupo de alunos da nossa escola, motivado pela magia do teatro, envolveu-se e desinibiu-se perante os diferentes exerccios propostos pelas duas professoras coordenadoras, Catarina e Susana, que no s auxiliaram na construo de um esprito nico de inter-ajuda, como tambm na consolidao de uma nova confiana. Todo o conjunto das experincias e actividades que se desenrolaram ao longo dos encontros semanais, onde a reflexo e o divertimento eram pontos fundamentais, iro convergir na apresentao final do nosso esforo e empenho: a dramatizao da adaptao das peas de teatro A farsa de Ins Pereira e O Juiz da Beira, da autoria de Gil Vicente. A antestreia desta actividade ter lugar no dia 16 de Junho, pelas 21h30 para familiares, amigos e outros interessados e para a comunidade escolar, a pea ser dramatizada dia 17 de Junho, pelas 10h30. As apresentaes sero realizadas no salo da nossa escola com entrada livre. Esperamos usufruir da vossa presena e satisfao durante os dias anunciados.Carolina Freitas, n3, 10A

11 rea de Projecto 12F

Se eu fosse cientistaCom esta viagem ficmos a saber que o complexo da Fundao Champalimaud constitudo por dois edifcios, sendo o principal constitudo por quatro pisos, os superiores vo ser destinados para a investigao e servios administrativos enquanto que os outros dois sero para um Hospital de oncologia que ser aberto a 25 de Maio deste ano, comeando na rea do cancro da mama (diagnstico e tratamento). Esta viagem permitiu-nos conhecer diferentes seces desta rea tal como radioterapia, medicina nuclear, imagiologia, quimioterapia, farmcia, entre outras. A Fundao Champalimaud encontrase numa rea privilegiada, perto da Torre de Belm, onde o rio se encontra com o Oceano Atlntico e de onde os navegadores portugueses partiram em busca do desconhecido. por esta razo que a Fundao tem o nome de Champalimaud Centre for the Unknown. Aproveitando a localizao geogrfica da Fundao, o arquitecto indiano Charles Correa criou dois jardins com vegetao tropical que esto associados aos pases descobertos pelo povo portugus, sendo que um destes pode ser utilizado pelos doentes para fazer quimioterapia. A arquitectura tambm bastante caracterstica pelas imponentes janelas que permitem avistar a linha do horizonte, o que est associado aos objectivos dos investigadores, ou seja, descoberta de novas curas. Os espaos verdes, o anfiteatro e o caf -restaurante abertos ao pblico em geral levam as pessoas a visitar e a tomar contacto com os aspectos cientficos. Esta viagem foi muito enriquecedora para o nosso projecto, uma vez que nos permitiu conhecer o local de trabalho do professor Rui Costa e perceber melhor o seu projecto. Ficmos muito agradecidas pelo tempo que o Professor nos dedicou. Queremos tambm agradecer professora Maria de La Salete Paixo e por toda a sua disponibilidade. Adriana Vaz, n1 Ana Catarina, n2 Carolina Lucas, n7 Joana Lopes, n12 Laura Morais, n14 12F

No mbito da disciplina de rea de Projecto, o nosso grupo, que est inscrito no concurso nacional: Se eu fosse cientista, realizou uma visita Fundao Champalimaud, onde o cientista por ns escolhido foi o Professor Rui Costa que o principal investigador na rea de neurocincias. A Fundao Champalimaud um centro de investigao cientfica multidisciplinar de referncia no campo da biomedicina, que garante as condies ideais para que investigadores e acadmicos nacionais e estrangeiros desenvolvam projectos de excelncia com aplicao clnica (preveno, diagnstico e tratamento), nas reas das neurocincias e da oncologia.

Semana de Aco Global pela EducaoFoi no passado dia 5 de Maio, quintafeira, por volta das 10h, que o nosso grupo de rea de Projecto deu incio a uma palestra sobre a Semana de Aco Global pela Educao. Este ano a Semana de Aco Global pela Educao 2011 realizou-se de 2 a 8 de Maio e teve como tema a Educao para Raparigas e Mulheres, reforando-se que as raparigas e os rapazes devem ter todos as mesmas oportunidades no ensino e que a educao essencial para promover o papel da mulher na sociedade, por isso o nosso grupo participou nesta actividade to importante. Durante a semana milhes de crianas e de adultos participaram numa aula semelhante. Esta foi dedicada aos 69 milhes de crianas, das quais 53% so raparigas que no tm acesso educao. Ao longo da aula procurmos cativar os nossos colegas e professores debatendo com eles sobre a importncia do acesso educao em pases em vias de desenvolvimento e o papel que cada um desses pases tem na criao de condies para que esse objectivo seja cumprido. A educao de raparigas e mulheres contribui no s para o crescimento econmico nos vrios pases, mas tambm extremamente positivo para a evoluo da democracia e do bem-estar social. De entre as vrias barreiras no acesso das raparigas e mulheres educao, a pobreza assume-se como uma das principais causas. Mesmo nos locais onde o ensino gratuito as famlias tm, frequentemente, de sacrificar a educao dos seus filhos, sendo as raparigas geralmente as mais afectadas e confinadas aos trabalhos domsticos e ao apoio dos seus familiares. Por isso chamamos a ateno da comunidade escolar sobre a necessidade de se investir nesta rea e de se assumirem compromissos duradouros que permitam a todos e a todas usufruir plenamente do seu direito educao. Por fim gostaramos de agradecer a presena de todos na nossa aula global "A Grande Histria". Sem a ajuda de todos no nos teria sido possvel a realizao desta aula. Esperamos ter alcanado os nossos objectivos e que tenham apreciado e aprendido algo sobre este tema que a desigualdade de gnero na educao. "One Goal: Education for all!"Ana Dinis, Margarida Barros, Mariana Santos, Patrcia Santos , Raquel Fernandes 12 F

12 rea de Projecto 12F

Conferncia sobre o programa das aldeias histricasO programa das aldeias histricas consiste na atribuio de novas funcionalidades s reas rurais sendo que esta estratgia se baseia na valorizao, afirmao e promoo de um territrio atravs da sua cultura, histria e patrimnio. Assim a rede de aldeias fundamenta-se no patrimnio natural, histrico-cultural, simblico e na gastronomia e produtos da terra. Tudo isto levou criao de um produto de qualidade, que se pode tornar turstico, o que melhora a economia local. Foram abrangidas por este programa doze aldeias: Marialva, Trancoso, Castelo Rodrigo, Belmonte, Almeida, Sortelha, Linhares, Castelo Mendo, Idanha-a-velha, Monsanto, Castelo Novo e Pido. No que toca funo patrimonial fez-se a refuncionalizao (recuperao de um edifcio dandolhe uma nova funo), recuperao (para dar nfase funo inicial de um edifcio) e consolidao das ruinas, simplesmente para ficar a marca histrica sem retirar a identidade prpria. Acerca da funo social o programa fez uma requalificao urbanstica e de infra-estruturao. Sobre a funo econmica, houve uma certa dinamizao com a gastronomia e os produtos locais, inseriuse alguma animao turstica, desenvolveu-se o turismo nos espaos rurais, divulgaram-se e promoveramse as aldeias. Este programa levou ao aumento do turismo nestas aldeias, dado que o interesse pelas aldeias tambm aumentou. Esta conferncia foi muito enriquecedora cultural e historicamente, pois deu-nos a entender que as aldeias histricas so locais importantes para o nosso pas.Maria Clara, n 10 Maria Roque, n 11 8F

No passado dia 30 de Maio de 2011 a turmas do 8F e do 12F foram assistir a uma conferncia sobre o programa das aldeias histricas, organizado por um grupo de trabalho do 12F. Esta conferncia foi apresentada pela Dr Maria Isabel Boura, uma gegrafa que trabalha com a Comisso de Coordenao e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).

Aldeias Histricasas riquezas histricas existentes em Portugal. Pudemos verificar que existe um elevado nmero de Aldeias que atraem muitos turistas para o nosso pas e em particular para a nossa regio, tais como: Sortelha, Linhares da Beira, Idanha-a-Velha ou Almeida. Nestas pequenas localidades foram recuperados alguns monumentos e tambm habitaes. Nestas fizeramse recuperaes no exterior mas, em algumas puderam verificar-se mudanas no seu interior que s foram possveis de realizar com a ajuda das cmaras e juntas de freguesia. Seguidamente, visualizmos algumas entrevistas aos presidentes das respectivas freguesias, feitas pelo grupo de rea Projecto que estava a desenvolver o tema. Esta aco permitiu-nos conhecer melhor as diversas aldeias que to importantes so para Portugal, e consequentemente despertou-nos alguma curiosidade. Ficmos sensibilizados para a preservao destas pequenas relquias, e esperamos que elas se tornem fortes focos de atraco turstica para a nossa regio.Ana Beatriz Ramos, n1 Joo Jos Oliveira, n6 Rafaela Dionsio,n13 8F

Foi no dia 30 de Maio de 2011, que a nossa turma (8 F), aps um convite proporcionado pela turma do 12F assistiu a uma palestra com o tema Aldeias Histricas. Nesta palestra estava presente uma gegrafa, que nos esclareceu e falou sobre o plano de recuperao de algumas aldeias e nos deu a conhecer

13 Reflexo

O Conceito de Belezaetopes as mulheres usam discos de madeira nos lbios inferiores. Nestas tribos, considera-se que quanto maior for o disco usado, maior ser a beleza e a riqueza da mulher. Confrontado com estas prticas, o homem ocidental consider-las-, no mnimo bizarras, mas no propriamente belas. Remetendo para a histria da filosofia, sabemos que, na Grcia antiga e muito por influncia da filosofia platnica, a beleza era algo que estava pr-definido; existia parte do mundo dos objectos e correspondia a ideias como simetria, proporcionalidade, equilbrio, etc.; este ideal de beleza ditava os gostos de cada um. Assim, um objecto s poderia ser belo se possusse esses parmetros que estavam j pr-estabelecidos. Esta forma de entender a beleza vigorou sensivelmente at poca moderna, sendo que ainda hoje continua a ditar avaliaes estticas acerca dos objectos estticos. Com Kant, no sculo XVIII, a forma como se passa a entender a beleza significativamente diferente. Para Kant, a beleza no existe no objecto, mas reconhecida pelo sujeito no objecto esttico, tendo em conta as vivncias, a cultura, a educao de cada um. Esta ideia kantiana no valida, contudo a ideia de que gostos no se discutem, ou seja a ideia de que cada um pode reconhecer a beleza no que quiser. Para Kant, a beleza reconhecida num determinado objecto, por um sujeito esttico deve ser reconhecida por todos os sujeitos estticos, na medida em que quem avalia em termos estticos o faz de uma forma desinteressada ou seja, no movido por qualquer interesse ou inclinao sensvel ou egosta. Assim sendo, espera-se que todos os sujeitos estticos avaliem um objecto da mesma forma, j que existe uma faculdade universal de avaliar em termos estticos. Na poca contempornea, a beleza no est de todo nos objectos, mas absolutamente nos olhos de quem a v. A beleza hoje vista como um conceito absolutamente subjectivo. Assim, na actualidade, pode dizer-se que o que para uns tem uma beleza extraordinria, para outros completamente indiferente. Neste contexto, faro perfeitamente sentido os ditados populares: quem feio ama bonito lhe parece ou os gostos no se discutem, os quais, me parece, terem ido buscar inspirao numa das mais concretas definies de beleza feita por S. Toms de Aquino que a definia como aquilo que provoca um sentimento gozoso, ou seja, uma emoo que nos provocada pelo esttico. Tendo em conta esta definio, podemos considerar que tudo o que nos apraz do ponto de vista esttico tem beleza; belo tudo o que agradvel aos sentidos. Mas ser que S. Toms de Aquino se referia ao sentimento gozoso como o que agrada apenas aos sentidos? Parece-me que no. S. Toms de Aquino, no quereria restringir a beleza apenas vertente fsica mas pretendia ir muito mais longe; belo o que provoca um sentimento gozoso, logo o que nos agrada no s do ponto de vista fsico, mas tambm do ponto de vista moral, cognitivo, etc. Talvez por isso, no seja por acaso, que nos programas infantis o vilo seja retratado como uma pessoa feia, resultado do mau carcter, da falta de valores que possui; pelo contrrio, o heri , por norma, uma pessoa atraente, aspecto fsico este que resultado do bom carcter que esta figura apresenta. Este retrato remete-nos forosamente para a ideia de que a beleza exterior, est fortemente dependente da beleza interior. Para termos uma beleza real, autntica, tambm preciso que esta beleza venha de dentro. De que vale sermos muito belos em termos fsicos, se depois somos verdadeiros monstros por dentro. Assim, concluo que a beleza fsica importante, mas esta de nada vale se o homem no possuir um bom carcter, inteligncia, e cultura. Defendo, portanto, que ter que existir uma complementaridade entre beleza fsica/beleza interior, sendo que, na minha perspectiva, a ltima deve prevalecer sobre a primeira, j que a verdadeira beleza essa que vem de dentro, pois essa no envelhece, ningum rouba; essa a maior beleza, beleza da alma, do esprito, do carcter; essa a que est muito prxima da perfeio. Professora Isabel Valente

Confrontada com um pedido que de forma alguma pude recusar, vi-me obrigada, no corre corre do dia a dia, a parar para reflectir. Mas no esse o meu trabalho?! O que no estava espera que antigas e queridas alunas me propusessem reflectir sobre o conceito de beleza. No incio pensei: logo agora que tenho tantas tarefas para realizar!! No vou ter tempo; ainda por cima um tema que d pano para mangas como diz o nosso povo; no vou ter tempo! Mas logo a seguir pensei: tens que arranjar esse tempo custe o que custar; elas merecem o teu esforo! E foi assim que aconselhada pela minha conscincia e pela estima que tenho por quem me fez o pedido, que vou tentar apresentar neste pequeno e humilde texto, o que para mim a beleza. Ento aqui vai! Tendo em conta as pesquisas realizadas e os conhecimentos adquiridos, pode dizer-se que no existe consenso volta do conceito de beleza. Este conceito varia consoante as diferentes pocas histricas e mesmo dentro da prpria poca histrica. Os padres de beleza tm vindo a ser alterados ao longo dos tempos, tendo em conta os ambientes e padres culturais e sociais. Assim, o que pode ser considerado bonito em determinados lugares, ou mesmo numa determinada poca histrica pode ser desprezado por outros, noutros lugares ou pocas histricas. Por exemplo, no Renascimento as mulheres belas eram aquelas que apresentavam formas generosas (peitos grandes, ancas largas, etc.); hoje, a magreza apresenta-se como um dos critrios que definem a beleza feminina; nas tribos

14 Poesia

Minha MeAcredite, Me! No envelhecemos! Partilhamos um tempo Onde nos encontrmos, Os que vieram antes Com os que chegaram depois. No envelhecemos! A forma desgasta-se, O contedo refina-se, O Esprito vence a Matria! No envelhecemos! Vemos, de modo diferente, O que nos cansmos de olhar E somos sbios porque descobrimos o Mundo, Recusamos a falsidade e amamos os puros! No envelhecemos! Ser velho ter vivido mais, Ser rico de Tempo, Ter aprendido a ser feliz Nos limites do possvel. No envelhecemos! Sem grandes voos, alcanamos o Infinito Se o eterno no existir. Somos e ficamos em tudo O que crimos com Amor!

18 ANOS18 Anos passaram, Os sonhos ficaram. A vida comeou! Somos adultos pequenos, Queramos parecer crianas grandes. No nos deixam. Dentro de ns sentimo-nos jovens. O espelho engana-nos. Pensamos: a nossa imagem mudou. Somos e no somos, O sonho continua

PERMANEOPassei ao lado da vida E no dei conta de mim! Acordei tarde, no fim do tempo. Os braos caram, os olhos vidraram. Triste e s, fiquei eu por dentro. Sem paz, sem dio, sem alento. Vazia de f em mim, nos outros No caos que me domina e no governo. PERMANEO!

Maria Isabel Duarte (Av dos alunos Sofia Tavares e Jos Pedro Tavares)

15 Poesia

Os sinos da minha aldeiaTocam alto Ouvem-se longe Tm melodias diferentes Tm falas que parecem de gente Umas vezes cantam Outras vezes choram Transmitem os sentimentos vividos Pelas pessoas que na aldeia habitam Habituados a ouvir Os sinos chamam para a procisso Ou o convite para uma festa Numa noite de vero So de mestre as mos que o tocam Porque sem saber msica Faz melodias Que se repetem dia aps dia Com a mesma preciso das notas de uma pauta Escritas por um compositor A quem esta arte lhe falta Para o meu avJoo Carlos Pala Mendes, 8 D 15 de Agosto de 2010

LivroLivro de Portugus De Matemtica E de Cincias Livro de Ingls De Qumica, De Histria, Ainda de Francs De Espanhol, E tudo mais! Livro um pssaro alado Que conta histrias encantadas A midos e grados Livro um filme de letras Um lugar de muita imaginao Onde tu actuas como heri Dando vida aco!Ana Beatriz Mendes Ramos, n 8 8F

16 Poesia

Biblioteca

Horas Muitas horas gastas Que no consigo marcar No calendrio da vida. Mas h horas que no esqueo: As que percorri avidamente Nos sbios corredores De uma silenciosa biblioteca. A me cruzei Com os prncipes e as princesas Com os heris e as heronas Do escritor Manuel Antnio Pina Que logo fizeram questo De me impor a sua lio: - Ns somos o teu bom invento Porque o que ouves, podes esquecer Mas o que ls, h-de permanecer Como mina que brota ilimitado saber

Aluno

Aluno um rio que corre Por montes e por vales E apesar dos obstculos Um dia h-de beijar o mar. Aluno um grande poeta Porque sonha, devaneia Multiplica a informao E a transforma numa lio. Aluno um actor persistente Na procura da perfeio Sobe ao palco constantemente Para receber uma ovao Ou para acatar uma repreenso.Professora Emlia Barbeira

17 Poesia

Dj vuDj vu Tive um sonho esquisito e medonho. Vi um precipcio E ca num buraco Escuro e largo. Foi ento que vi um stio assombrado Escuro e largo. Ca estatelado No solo molhado. As nuvens eram cinzentas Como os rostos que me cercavam. Perguntava-me a mim mesmo Onde que eu estava Em vez de casas via sanzalas Pessoas fechadas Vagueavam como fantasmas Perguntava a quem passava Parecia invisvel ningum me falava Levantei-me sacudi-me Ainda com marcas da queda O corao a bater forte De quem j desespera. Estava com medo mas ao mesmo tempo curioso era um stio sombrio mas ao mesmo tempo espantoso ganhei a tal coragem e comecei a dar paos na calada via pessoas a serem chicoteadas na primeira impresso pareciam escravas fiquei perplexo com o que via encontrei um papel no cho que marcava o dia. Era um calendrio , 2 mil e poucos Fiquei confuso no havia carros de topo nem a qualidade que se falava no futuro que viria no havia qualidade vida nem novas tecnologias porque o que me rodeava eram plidas e frias sem rumo de vida completamente a deriva. Tinha a certeza que era um sonho Mas o susto foi imenso E real ao mesmo tempo E a medida que andava Era cada vez mais o medo. Andei , andei e andei Na solido que me prende sem falar para ningum via desalojados com uma tigela na mo finalmente pensei este povo est na escravido Parei ,sentei-me numas escadas E enquanto pensava Avistava ao longe grandes mquinas Pararam minha frente Era gente engravatada A trocar pastas , num espcie de negoceio Abriram as malas , era dinheiro E foi ento eu ouvi um sussurro Com a vida que a tua gente leva Este o vosso futuro. Acordei transpirado, assustado No sei se era o inconsciente Mas o mundo vai cair nisto E a culpa de toda a gente.Tiago Oliveira,12K

18 Biblioteca Escolar

A Biblioteca da nossa Escolano que tm algumas deficincias. Gostei muito que a escola tivesse dado oportunidade ao Bruno, pois normalmente as pessoas no do trabalho a deficientes, o que aqui no aconteceu. Eu gostei e certamente os outros alunos desta escola tambm gostaram. J para no falar do Bruno, que se revelou sempre muito entusiasmado. Todos ns temos sonhos, todos ns gostaramos de trabalhar em alguma profisso, incluindo pessoas como o Bruno, pois eles no tm culpa de serem assim e aqui, na nossa escola, surgiu uma oportunidade para ele, o que geralmente no acontece. Queria tambm dizer que no agradvel ver a biblioteca suja, alis nem qualquer outro local. Apesar de a D Ana e a D Madalena todas as manhs limparem a biblioteca, alguns alunos teimem dar pouca importncia ao esforo constante em mant-la limpa. Por isso, alguns de ns procuram evitar os nossos colegas, com comportamentos menos correctos, tomem essas atitudes e ajudamos as funcionrias a zelar pelo espao. Isto porque ns gostamos de estar em locais limpos e acolhedores e reconhecemos que se todos ajudarmos, sentir-nos-emos todos muito melhor. Quando vou para a biblioteca sinto -me muito bem, um lugar simptico, pois a nossa biblioteca inspirame, foi por esse motivo que eu escrevi este texto. na biblioteca que eu fao muitas coisas, tais como: ler, estudar, fazer os trabalhos de casa Joana Mendes, 8D

Considero a nossa biblioteca uma boa biblioteca, pois todos nos recebem bem, tem boas condies e um lugar acolhedor. Na biblioteca existem duas funcionrias, a D Ana e a D Madalena, e temos ainda a professora Sandra (professora bibliotecria e de Ingls) que nos ajuda sempre que lhe solicitamos ajuda. Este ano a nossa biblioteca foi invadida por um estagirio, o Bru-

Leitura cura tudo"Leitura cura tudo. bom para tudo, tudo ajuda, faz de tudo. Trabalha todas as dimenses intelectuais. Exercita a ateno, a memria recente, a conexo entre fatos e experincias passadas, a linguagem, a imaginao, a capacidade de prever, a capacidade de interpretar, a intuio. A leitura nos cura do dogmatismo e do ceticismo, do medo e da temeridade, do sentimentalismo e da insensibilidade, da falta de assunto e da verborragia, da indeciso e do fanatismo, da arrogncia e da timidez. Leitura faz bem para os msculos, para os ossos, para os olhos, para os ouvidos, para a queda de cabelo, para os rins, para os intestinos, para as juntas, para as costas, para as pernas, para os ps, para as mos, para os dedos, para as unhas, para tudo. Ler resolve problemas de viso, de solido, de falta de recreao, de impotncia, de sonolncia, de implicncia, de amargura, de cabea dura, de alergia a fritura, de incultura, de postura, melhora a temperatura, aumenta a estatura, cola as fissuras, cura qualquer gastura, queima todas as gorduras. Durante a leitura o leitor esquece as torturas da vida, recupera o amor vida, d vida a novas idias, revive vidas passadas, prev vidas futuras, comunica vida vida mesma. A cada leitura o leitor sai de si, reencontra-se, d a volta ao mundo, mergulha oceanos, perfura a terra, entra em rbita, engole nuvens, desafia o Sol, abraa a lua... E tudo isso sem sair do lugar. O leitor que l bebe o leite, bebe o vinho, bebe o caf do vizinho, bebe a cerveja, bebe de todos os rios, bebe sicuta, bebe usque, bebe muito, bebe e cala, bebe e ouve, bebe tudo e continua sbrio. Leitura, sobretudo, remdio para todos os males. Cura dor de cotovelo, dor aguda, dor cansada, dor surda, dor crnica, dor romntica, dor potica, dor dramtica, dor trgica, dor da mente, dor demente, dor da alma, dor de barriga, dor de cabea, dor de dente, dor de peito, dor que nada respeita, dor difusa, dor confusa, dor fantasma, dor fina, dor grossa, dor incausada, dor ousada, dor para todos os gostos e lamentos. Leitura cura tudo. E, claro, cura at mesmo o maior de todos os problemas. Cura a prpria falta de leitura! Quem l torna-se incuravelmente leitor. Isto afirmo sem o menor exagero."Gabriel Periss (professor e escritor brasileiro)

19 Biblioteca Escolar

A escritora Maria Joo Lopo de Carvalho esteve na nossa EscolaNo dia 8 de Abril, as expectativas de h muito foram finalmente cumpridas quando, pelas 10:30, sob o olhar vido de aventuras e de novidades de um punhado de alunos, a escritora Maria Joo Lopo de Carvalho chegou nossa Escola. Depois de se encherem de coragem, alguns alunos quiseram receber a escritora porta da Escola, dar-lhe as boas vindas e acompanh-la numa pequena ida ao bar. A esses "alguns" alunos juntaram-se outros e outros... E depois j eram tantos! curiosidade dos alunos, a Maria Joo respondeu com simpatia e disponibilidade, revelando as suas ligaes familiares Guarda. Enquanto a stra Maria Joo (como alguns alunos lhe chamaram) distribua simpatia e conversa pelo bar, na biblioteca, a plateia juntava-se para assistir a uma sesso com a autora da coleco "Sete Irmos", na expectativa de saber mais sobre as aventuras que tm feito as delcias dos adolescentes e sobre a prpria escritora. O vontade da autora e a sua facilidade em comunicar com os alunos estiveram sempre presentes e ao calor fsico que se fazia sentir juntou-se o calor humano e a alegria de duas sesses muito partilhadas e bem animadas. Depois de responder a algumas questes suscitadas pela leitura das obras ou, simplesmente, pela curiosidade dos presentes, a Maria Joo Lopo de Carvalho mostrou que todas as personagens dos livros da coleco Sete Irmos estavam, afinal, bem sentadinhas na plateia. Um por um, a autora chamou o Miguel, a Mnica, o Manuel, a Mariana, a Maria... e mostrou que as dvidas, os medos, as alegrias, as preocupaes, as travessuras, as amizades e os amores das personagens so os mesmos dos jovens que assistiam sesso. Apesar do constrangimento inicial, todas as personagens entraram na brincadeira e ajudaram a autora a proporcionar um momento muito descontrado e agradvel. Depois da sesso, muitos foram os que quiseram felicitar a Maria Joo Lopo de Carvalho e levar para casa uma recordao do momento ao pedir um autgrafo ou uma fotografia com a autora. Embora o autgrafo ou a foto sejam importantes, os nossos alunos tiraram coisas mais valiosas daquelas sesses: o seu entusiasmo no contacto com a escritora e o reforo do gosto pela leitura (muitos dos alunos j confessaram ter lido todos os livros da coleco). Resta-nos agradecer Maria Joo Lopo de Carvalho a visita que nos fez, a amabilidade que demonstrou em relao aos alunos e professores que participaram nas sesses e a vontade que revelou em, um dia, voltar nossa Escola.Professora Sandra Santos

20 Biblioteca Escolar

Eduardo Loureno: vida em obrainternacional, Eduardo Loureno pouco conhecido entre os jovens. Sendo assim, esta palestra teve a mxima importncia, pois permitiu dar a conhecer esta personalidade e as suas principais obras aos estudantes do secundrio. Consideramos que este tipo de eventos se reveste de enorme relevncia na formao integral e cultural dos alunos, uma vez que no s essencial transmisso do saber, como permite igualmente aos jovens aprender a saber estar. Deve, pois, este tipo de iniciativas repetirse sempre que for oportuno para servir de complemento aprendizagem ministrada em ambiente escolar.

No passado dia 23 de Maio, cerca das 10h 30min, os alunos das turmas 10E e 11A da Escola Secundria da S, em conjunto com os alunos de outras duas turmas da Escola Secundria Afonso de Albuquerque, assistiram a uma palestra na Biblioteca Municipal Eduardo Loureno na Guarda. Subordinada ao tema Eduardo Lou-

reno: vida em obra, constituiu uma iniciativa realizada pelo Professor Joo Tiago Pedrosa Lima, actualmente professor da Universidade de vora, com o intuito de dar a conhecer aos estudantes presentes a extraordinria e vastssima obra do nosso conterrneo. Apesar do seu elevado reconhecimento tanto a nvel nacional como

Lus Pinto, n13, 10E

Tcnicas cinematogrficasNo dia 23 de Maio de 2011, decorreu na biblioteca escolar uma palestra referente ao tema "Tcnicas Cinematogrficas", tendo sido esta uma actividade organizada por um grupo de alunos do 12. E, acerca do tema Cinema, sob orientao da Professora Eugnia Costa no mbito da rea de Projecto. Ao longo da sesso, falou-se das etapas que ocorreram desde a imagem at ao vdeo e foram mostrados vrios equipamentos, de diferentes pocas, explicando o avano tecnolgico que o mundo do Cinema sofreu desde a sua formao. Embora no tenha sido possvel demonstrar algumas tcnicas, devido falta de equipamentos necessrios, a palestra foi interessante e construtiva no sentido em que se aprenderam coisas que podem vir a ser aplicadas nos nossos projectos cinematogrficos do dia-a-dia.Joo Marques 12 E Grupo V

21 Biblioteca Escolar

Fase Distrital do Concurso Nacional de Leitura: ns estivemos l!fiaram a memria, esclarecendo este ou aquele pormenor sobre A Casa das Bengalas e Meu P de Laranja Lima. Depois da Prova Escrita, realizada no perodo da manh, foi tempo de assistir ao concerto de apresentao do Metafrico, tambm aluno na nossa Escola, e conhecer um pouco do beat que o Tiago e os amigos quiseram divulgar. O almoo aconteceu a seguir e deu para retemperar foras para a Prova Oral realizada durante a tarde. No caso dos nossos participantes, a fora conseguida pelo almoo foi necessria apenas para assistir Prova Oral dos colegas porque no constavam da lista de seis concorrentes apurados para esta fase da prova. A Ins, o Nuno e o Rafael obtiveram uma boa pontuao, mas os seis colegas seleccionados conseguiram melhor. "Por um ponto se ganha e por um ponto se perde", dizia a Ins quando assistia s provas da tarde. Sim, porque os nossos alunos no passaram final, mas quiseram ficar at ao fim para ver o tipo de prova e a prestao dos colegas! Embora no tenham conseguido a Final, o dia pautou-se pela boa disposio, camaradagem e vivncia de uma experincia nova e o objectivo principal foi conseguido: marcar presena, participar e mostrar que os nossos alunos esto atentos a este tipo de iniciativas, que esto abertos e despertos a participar em novas experincias e tirar delas o melhor proveito possvel. semelhana do que aconteceu o ano passado em Gouveia, a participao no Concurso Nacional de Leitura permitiu viver um sbado diferente do habitual, em que os participantes tiveram oportunidade de se conhecer melhor num ambiente descontrado e num contexto diferente da Escola. No posso deixar de aproveitar a ocasio para dar os Parabns ao Nuno, ao Rafael e Ins pela sua prestao nas duas fases do CNL (Fase de Escola e Fase Distrital) e para lhes desejar bons tempos passados na companhia de "um amigo que fala", na certeza que, assim, eles iro crescer mais, aprender mais e ser melhores. Melhores alunos. E melhores pessoas!Professora Sandra Santos

A 2. Fase do Concurso Nacional de Leitura decorreu no dia 29 de Abril, na Biblioteca Municipal da Guarda. Numa manh chuvosa que convidava a dormir um pouco mais, os trs concorrentes da nossa Escola foram pontuais e, pelas 8:50, encontraram-se na BMEL, onde tiveram oportunidade de trocar as ltimas impresses sobre as obras a concurso. Inicialmente um pouco nervosos, rapidamente o Nuno e o Rafael, do 9. D, e a Ins, do 8. F, quebraram o (pouco) gelo e desa-

Aco Formao Pordatadecorreu uma Aco de Formao sobre a base de dados Pordata, uma actividade organizada pela Rede de Bibliotecas Escolares. Esta formao era destinada a professores bibliotecrios e alunos do ensino secundrio e tinha o intuito de dar a conhecer uma base de dados, que poder ser uma boa ferramenta de trabalho dado que coloca ao dispor de todos um imenso nmero de dados estatsticos sobre variadssimas reas: Populao, Actividades Econmicas, Sade, Educao, Emprego, Cultura, Cincias e Tecnologias e Ambiente so alguns dos temas abordados. Aps o trmino da sesso houve tempo para a confraternizao entre as escolas envolvidas na actividade, tendo os alunos de Fornos feito uma apresentao das ptimas instalaes que a escola oferece aos seus alunos. Seguiu-se o almoo convvio e o regresso Escola, fazendo-se um balano bastante positivo em relao actividade e s experincias vividas neste dia.Ana Rita Santos, 12 I

No passado dia 27 de Abril, quatro alunos da nossa Escola Diana Gomes, 10. E; Jos Fino, 11. A; Joo Marques, 12. E e Ana Rita Santos, 12. I - deslocaram-se, acompanhados pela professora Sandra Santos, Escola de Fornos de Algodres, onde

22 Reciclar

Reutilizar/Reciclar Materiais do dia-a-diaAo estarmos a reutilizar/reciclar os objectos do nosso dia-a-dia podemos fazer novos materiais e demonstrar que podemos aproveita-los de vrias maneiras e fazer coisas muito engraadas. Ao tentarem realizar estes trabalhos esto no s a contribuir para o ambiente, como tambm ficam orgulhosos do vosso prprio trabalho. Quando pensas em deitar jornais, restos de tecido, restos de lpis de cor, revistas, a partir de agora pensa melhor porque h muita coisa que podes fazer com esses pequenos restos... Agora, vamos mostrar-te alguns exemplos de materiais que podes fazer

Exemplos de materiais que podes reutilizarPorta-chaves com tampinhas Material: Corrente; Enfeites (brilhantes, olhos, ); Tampinhas ou caricas Ferramentas: Tinta; Pinceis Execuo: 1.Pinta a carica de uma cor escolha e deixa secar. 2.Depois desta camada pinta o desenho que preferires. 3.Para embelezar o porta-chaves pode acrescentar brilhantes, purpurinas ou ento deix-lo assim 4.Agora s prender a corrente!

Fio de Revistas Material: papis coloridos usados: revistas, papis de presente, etc. Ferramentas: rgua lpis tesoura cola branca linha ou fio de nylon agulha grande Execuo: 1. Numa folha de revista ou papel de presente, desenhe com o lpis tringulos de 3 cm de base e pelo menos 6 cm de altura. 2. Corte os tringulos de papel. Para fazer um colar curto, voc precisa de 15 tringulos. 3. Enrole cada tringulo utilizando a agulha como apoio. 4. Cole a ponta do tringulo com cola branca. Retire a agulha e pronto: est formada a prola. 5. Depois de prontas, junte as prolas com uma linha ou fio de nylon.

Ana Rita, n3 Joo Paulo, n 7 Laura Paulos, n Rafaela Teixeira, n15 8F

23 Biologia

Perspectiva de um grupo de cientistas contra o cultivo de Organismos Geneticamente Modificadosoutra dimenso quando nos deparamos com o facto de culturas geneticamente modificadas poderem contaminar culturas normais, facto esse j verificado com batatas transgnicas. Podemos, desta forma, perder facilmente o controlo daquilo que estamos a criar. No existem estudos suficientes que incidam nos riscos associados aos OGMs. A relao benefcio/ consequncia no est de forma alguma equilibrada. Muitos cientistas agem segundo argumentos baseados nos benefcios imediatos dos organismos geneticamente modificados, uma vez que estes efectivamente existem. Ainda assim, e como j referimos, no existe forma de avaliar as consequncias que podemos vir a enfrentar a longo prazo. Trata-se de um caminho para o desconhecido, sendo que este pouco controlado e os seus riscos no avaliados. Consideramos fundamental que os interesses secundrios e individuais sejam postos de lado para que a fiabilidade dos OGMs seja avaliada de forma imparcial. Como cientistas podemos afirmar que qualquer aco precipitada e irreflectida pode ter consequncias desastrosas. Assim, no sugerimos que o cultivo de OGMs acabe, pedimos sim que este seja rigorosamente controlado de forma a que os seus benefcios sejam sempre muito superiores aos seus riscos, hoje e futuramente.

Como cientistas que se afirmam contra o cultivo de transgnicos, acreditamos firmemente que estes representam riscos demasiado altos a longo prazo. A manipulao gentica possibilita, hoje, no s a modificao dos processos alimentares existentes e o seu controlo de qualidade, como tambm o desenvolvimento de novos produtos. Desta forma, reconhecemos o poder da tecnologia do DNA recombinante. Todavia, o problema reside em algumas das suas implicaes e incertezas. O cultivo de OGM deveras aliciante uma vez que promete resolver deficincias alimentares a nvel mundial, eliminar pragas que frequentemente destroem culturas agrcolas e aumentar o valor nutricional de diversos alimentos. Efectivamente, todas estas vantagens so reais, no entanto, so-no apenas a curto prazo. Existem plantas transgnicas que

produzem insecticida em todas as clulas de cada planta. A maior parte delas contm um gene de Bacillus Thurigiensis, a qual produz uma toxina que quando activada pelo cido dos insectos os destri. No entanto, oito importantes espcies de insectos destruidores desenvolveram resistncia toxina Bt, tanto em situaes laboratoriais como no meio ambiente. Note-se que este caso apenas um exemplo entre muitos fenmenos semelhantes. Os OGMs resistentes a pragas originam, no raras vezes, a formao de outras pragas, sendo que estas so mais fortes e mais resistentes a herbicidas. Mais ainda, muitas das plantas transgnicas cultivadas contm genes resistentes a antibiticos. Ainda que no esteja cientificamente provado que estes genes tm efeitos nefastos na sade humana, -nos impossvel prever as consequncias que podem vir a causar futuramente. Este problema atinge toda uma

Joel Castela, n. 11 Marta Costa, n. 12 Pedro Marques, n. 17 12 B

24 Biologia

Plantas Transgnicas Sonho ou Pesadelo para a sade pblica?Na sequncia de uma proposta de trabalho sobre OGM (Organismos Geneticamente Modificados), a turma foi dividida em grupos e organizou-se um debate subordinado ao tema: Plantas Transgnicas Sonho ou Pesadelo para a sade pblica?. Cada grupo assumiu um papel diferente: - Industrial agro-alimentar; - Ambientalista; -Cientista; - Agricultor. No final, foi proposto aos alunos a escrita de um texto, de acordo com o papel assumido. Os alunos empenharam-se e surgiram alguns textos, dos quais dois so publicados neste Jornal.Professora Lusa Queiroz

OGM- Perspectiva da Indstria Agro-alimentarNos ltimos anos tem-se gerado uma grande polmica volta das alimentares e a nossa ateno se dirigir mais aos custos de produo e tritivos, com melhor qualidade, com mais durabilidade, em larga escala, com menor quantidade de gua utilizada e em tempo reduzido, de facto um grande feito da biotecnologia, perante uma sociedade em crescimento e cada vez mais exigente. No entanto, se por um lado, existe todo um leque de vantagens, h ainda muito a ponderar. Por exemplo, se, por um lado, ao alimentarmos animais com transgnicos estamos a garantir uma produo mais rpida, por outro podemos estar a contribuir para o aparecimento de doenas e novos vrus ou criao de multiresistncias a antibiticos. difcil saber at que ponto se deve confiar e apostar nos OGM. Saber se os benefcios compensam os riscos e se no estaremos a arriscar demasiado ao interferir, directamente, com o ciclo natural dos alimentos.Andreia Crespo, n1 Deidre Meursing, n8 Tiago Vilo, n9 12B

vantagens e desvantagens da introduo de organismos geneticamente modificados (OGM) na populao mundial. Os dados acerca dos prs e contras desta inovao ainda so escassos e bastante mitificados pela populao em geral, que se mostra bastante apreensiva. Apesar de sermos industriais agro-

rendimento alimentar, e de, muitas vezes, termos que nos sujeitar venda de OGM por parte de multinacionais influentes, no nos podemos distanciar dos impactos, quer negativos, quer positivos, ambientais e para a sade que os OGM acarretam. As vantagens que estes organismos nos possibilitam ter, so de facto aliciantes. Conseguir alimentos nu-

25 Arte

Sala 38Esta pgina tem como objectivo mostrar um pouco do muito trabalho que o 11.E desenvolveu durante o presente ano lectivo, no mbito da disciplina de Desenho A. Seria impossvel colocar aqui todos os trabalhos que merecem mrito. No entanto, fica aqui uma amostra do esforo e empenho dos meus alunos. Professora Susana Venncio

Tinta-da-China s/papel , Carlos Brito

Tinta-da-China s/papel , Carlos Cavaleiro

Caneta s/papel , Pedro Monteiro

Tinta-da-China s/papel , Ins Igreja

Tinta-da-China s/papel , Sara Barroso

Pastel de leo s/papel Figuera , Daniela Alves

26 Arte

Pastel de leo s/papel Figuera , Ndia Tomaz

Pastel de leo s/papel , Patrcia Pereira

Pastel de leo s/papel , Lusa Fernandes

Aguarela s/papel , Celina Barros

Colagens , Joana Osrio

Caneta s/papel , Marisa Santos

27 Educao Fsica

Actividades de Final do 2 PerodoTal como prometido na edio anterior, o grupo de Educao Fsica juntamente com o Grupo de Estgio, organizou vrias actividades para os trs ltimos dias do segundo perodo. A adeso dos alunos foi o maior sinal de sucesso de todas as actividades dentro e fora do recinto escolar.

1 DIAO primeiro dia de actividades comeou com a sesso de Ioga, sob a instruo da professora estagiria Patrcia, onde o salo foi pequeno de-

mais para abraar tantos participantes, desde professores a alunos, desde turmas completas a participar a outras que apenas quiseram ver. Tal como todos os participantes puderam sentir, o Ioga uma ptima forma de

comear o dia, podendo activar todo o sistema muscular, trabalhando fora, flexibilidade e agilidade, assim como, fomentar um bem-estar mental atravs de exerccios de relaxamento e descontraco.

Depois de uma sesso mais calma, foi hora de encher o pavilho com muitos jogos de voleibol, numa forma mais simplificada, o Gira Volei. Esta actividade promovida pela professora estagiria Patrcia em colaborao com o Grupo de Educao Fsica, estava programada para a parte da tarde, mas devido ao elevado nmero de alunos e equipas inscritos houve necessidade de comear mais cedo

para que todos pudessem participar. Foram 28 as equipas participantes, com um total de 56 alunos. de salientar os trs primeiros lugares conseguidos nos escales: Masculino primeiro lugar Matthew Pacheco e Emanuel Brito (9 D); segundo lugar Nuno Pessoa e Simo Gonalves (9E); terceiro lugar Marco Gonalves e Joo Ara-

jo (9A); Feminino primeiro lugar Ana Gabriela e Brbara Batista (9 D); segundo lugar Beatriz Coelho e Raquel Lopes (9B); terceiro lugar Laura Monteiro e Liliana Figueiredo (9B).Grupo de Educao Fsica

28 Educao Fsica

Actividades de Final do 2 Perodo2 DIANo dia sete de Abril a manh comeou molhada!!! No devido chuva mas sim porque os alunos da escola se deslocaram s Piscinas Municipais para participar na prova designada de TRI-ESCOLA_ AQUATLO. Pela primeira vez realizada na escola, esta actividade, foi promovida pelo professor estagirio Mrio Andr em colaborao com o Grupo de Educao Fsica, que traou um percurso individual onde os alunos tinham que executar alguns metros de natao e de seguida sair da piscina e percorrer mais uns metros a correr. A actividade contou com a participao de 63 alunos, do 7 ao 12 ano. de referir e aplaudir os alunos vencedores de cada um dos escales: o aluno Nuno Monteiro e Marlene Pereira venceram nos Infantis A, enquanto Matthew e Andreia Sofia foram os mais rpidos entre os Infantis B. Nos Iniciados, xitos de Ana Panoias e Ricardo Santos subiram ao lugar mais alto do pdio.

No final procedeu-se entrega dos prmios, tendo contado com o patrocnio das guas do Zzere e Ca e das Piscinas Municipais da Guarda.

tarde foi a vez do Nestum Rugby dar cor ao recinto exterior da Escola. A actividade, promovida pelo professor estagirio Bruno em colaborao com o Grupo de

Educao Fsica, contou com a participao de 10 equipas, perfazendo um total de 69 alunos do ensino bsico.

29 Educao Fsica

Actividades de Final do 2 Perodo3 DIAOito de Abril foi dia de multiactividades. Estas tiveram como grande objectivo a promoo de vrias modalidades: percurso pedestre, futebol de praia, voleibol, jogos tradicionais (jogo da malha) e Nestum Rugby, decorreram entre a Escola Secundria da S e a praia fluvial de Aldeia Viosa. Os participantes juntaram-se entrada da escola para dar incio ao percurso pedestre com uma distncia de 13 Kms. Findado o percurso pedestre com a chegada praia fluvial, todos os participantes iniciaram o almoo volante, no espao do parque de merendas envolvente. Ao iniciarmos as actividades, por volta das 14h, foram formadas as equipas para participar no futebol de praia, voleibol, jogos tradicionais(jogo da malha) e Nestum Rugby, tendo ficado ao critrio de cada uma dessas equipas em qual das actividades iriam iniciar a competio. Apenas era imposto que as equipas formadas tinham que passar por todas as actividades a decorrer. Tendo passado uma tarde de puro divertimento, competio e muita harmonia chegou a hora do regresso escola. de salientar que durante o percurso pedestre, conjuntamente com os caminhantes, juntou-se um grupo de BTT tambm da escola, com o intuito de participar nas actividades previstas na praia fluvial.Grupo de Educao Fsica

30 Informtica

Dia da Internet 20 Anos DepoisEducao dos filhos. Chegou a gerao 2.0. Todos os dias, registam-se 160.000 tentativas de acesso a pginas de contedo pornogrfico por parte de menores de idade. Sem dvida, a Internet uma excelente ferramenta para a sua formao, mas veio colocar aos pais do sculo XXI o desafio de educar os seus filhos no que toca ao acesso Rede. Da mesma forma que se ensinava s crianas da dcada anterior que no deviam falar com estranhos, hoje o mesmo tipo de precauo deve ser-lhes passado mas no que se refere ao mundo virtual. Falar com eles, colocar o computador numa sala comum da casa ou passar tempo com eles enquanto esto online so algumas das medidas que os pais dos mais novos devem adoptar. Como complemento, existe a opo de controlo parental (que permite restringir as horas de navegao, os sites a que acedem, detectar palavras maliciosas e impedir a partilha de dados pessoais, entre outros). Street Shopping ou compras on -line? Com efeito, a comodidade de adquirir roupa, livros ou tecnologia, sem necessidade de se deslocar a lojas cheias de gente, agora um luxo ao alcance de todos. No entanto, necessrio tomar as medidas de precauo adequadas e saber como se proteger dos perigos da Internet. Imagine s que seria se algum conseguisse interceptar os dados do seu carto de crdito e comeasse a fazer compras em seu nome Os riscos so reais e no param de crescer. Todos os dias so identificados milhares de novas ameaas na Internet, entre as quais programas maliciosos capazes de aceder s palavras-chave dos utilizadores, roubar dados dos seus cartes de crdito e utiliz-los para fazer compras, esgotar a sua capacidade de crdito e destruir a sua reputao online, muito antes de as vtimas darem sequer conta do que est a acontecer. Assegura-se que a operao est encriptada, utilizar um nico carto bancrio para as compras online, etc. Usar o telemvel: O qu? Ainda faz chamadas? Foi h muito pouco tempo que a Internet chegou aos nossos telemveis, que, graas a isso, j se transformaram em verdadeiros computadores em ponto pequeno e muito inteligentes. Os Smartphones permitemnos consultar o nosso correio electrnico, actualizar as redes sociais, jogar ou realizar operaes mais delicadas, como aceder aos servios de banca online. Mas os vrus tambm j chegaram aos telemveis e motivaram o aparecimento no mercado de solues que permitem proteger o dispositivo mvel contra estas ameaas, bloquear remotamente o telefone e localiz-lo em caso de perda ou roubo, ou bloquear chamadas indesejadas. Tenho um vrus!. H 20 anos, a primeira coisa a aparecer em cena depois de proferida esta frase era o termmetro. Agora, a primeira medida uma anlise ao PC com a ferramenta de verificao do antivrus. Uma grande mudana, sem dvida. Professor Didier Ribeiro

Foi no dia 17 de Maio o Dia da Internet. Ainda se lembram como era a vida sem Internet? Muitos dos hbitos que h 20 anos eram quotidianos para todos os que tm hoje entre 35-45 anos, actualmente j no existem dando lugar a novos ciber-hbitos que esto totalmente integrados na nossa vida diria. Relacionamento com os amigos. A vida social agora virtual. Antes da internet, falava com os seus amigos por telefone (e muitas vezes fixo) e escrevia cartas aos que viviam fora. Com a Internet, no s chegou o e-mail, mas tambm as redes sociais se tornaram na nova forma de manter o contacto e partilhar fotos e informao com amigos, famlia e conhecidos. Facebook, Tuenti, Twitter, LinkedInDiferentes tipos de redes para que possa estar em contacto pessoal ou profissional com quem quiser distncia de um clique. As redes sociais vieram abrir um novo mundo de possibilidades, mas so tambm um palco preferencial para o cibercrime. No aceite amigos desconhecidos nem clique em links suspeitos. Rever bem as suas opes de configurao da proteco e dados e segurana tambm uma boa medida para evitar surpresas desagradveis.

31 Informtica

Segurana na Utilizao da Internetapresentada pelo Prof Didier Ribeiro foi bem sucedida e contou com a participao de um representante da Policia Judiciria da Guarda- O Inspector Joaquim Bidarra. A segurana na Internet uma tarefa que a todos diz respeito: pais e professores. Os pais so hoje reconhecidos como parceiros fundamentais das organizaes escolares em estreita colaborao com os professores na educao integral do jovem estudante. A Internet pode ser um excelente stio para as crianas aprenderem, estarem entretidas, conversarem com amigos da escola, ou simplesmente para relaxarem e explorarem. Mas, tal como no mundo real, a World Wide Web pode ser perigosa para as crianas. Antes de autorizar os seus filhos a utilizar a Internet sem a sua superviso, certifique-se de que estabelece um conjunto de regras com que todos concordem.Professor Didier Ribeiro

No dia 6 de Junho de 2011 s 21H00, ocorreu uma palestra na sala 1 da nossa escola direccionada para pais, sobre o tema Segurana na utilizao da Internet. A palestra

Sopa de LetrasProcure na sopa de letras a 18 palavras relacionadas com Informtica. H palavras na diagonal.C O L U N A S E A R T Y Q R E D E S G I B R T J K L P O I X M G I A D H L N C N N L P Z A U S C U L T A D O R E S Z F T

RatoTeclado Monitor Colunas Auscultadores Firewall Software Porttil Redes Servidores Placa Grfica Antivrus Office Impressoras Blog Vrus Internet Site

B H O Z C B H N K H U G Y H J P P Q W E R T Y U I O T A D F G H N J R r T Y I O P G H J

Y G U C E C A P R F D C V N O T

A V C G B K P L A C A G R A F I

K L O U Y E C T G K E K E U U J

H K L S O F T W A R E T I H F A N T I V I

T H R A T OL F D C V B M J A T Q T I I S F I T E G H S H U J H H R G H J

R U S C T V K L L G T R

M P R E S S O R A B N M V A X V D K G K F K E F D Y U F T Y I C T F O I O I R G Y U P U J

L Q W E R T Y U I P B D I F G P I H J K I

A F D F S G F H J

G G H O I

T P M O N I T O R L J

F U H S Y F G P E T E A H L

Y R W M V C F D E U O L H E V W D I Y U H F Y I

E R T Y U I O P H O F G R H V S I V B N M X D E R H J S E R V I D O R A S V J

K L V B M A L

Tiago Carvalho, n. 17 ,8. CSolues

32 The English Page

MulticulturalismFirst of all, we will try to give a definition of multiculturalism, its types, how it started and why, how it evolves and why, and then present the pros and cons of it. To start, we will try to answer a few questions about this topic: Is multiculturalism the study of different cultures or the share of it? PEOPLES OPINIONS As we all know, the United Kingdom is a country full of immigrants. In order to know the opinion of the I believe that variety is the spice of life but I also believe in maintaining a balance. English people about it, BBC News, asked its readers (native and nonnative) what they think about it in an on-line open debate. Is multiculturalism a synonym of "diversity"? Does multiculturalism include teaching tolerance to avoid racism, prejudice and stereotypes? Can there be a universal definition of multiculturalism or will each country have its own?

What do you think? Is "multiculturalism" still relevant? Should different races and nationalities be recognised within one

Multiculturalism is a contradiction in terms.

Multiculturalism only works when everyone shows tolerance and not only the host country. Multiculturalism is a failure, it cannot succeed.

People are trying too hard to make everyone the same when surely there are more benefits to be gained by embracing our differences.

Surely a multicultural society can be united as British!

In my experience, most individual people just want to get along with one another As you can see, the opinions vary: there are people who are positive and hopeful about the growth of multiculturalism in the UK, but PROS AND CONS Pros Diversity of cultures; More knowledge of the world we live in; Easier communication with a more varied group of people; Sharing of traditions; Equality; Varied range of ways of life; Integration. other people believe there is no such thing as a multicultural society there! That is probably due to all the pros and cons of this phenomenon and the three types of attitudes that people can have in reaction to it.

Cons Racism; Xenophobia; Assault to the national culture/identity of the host country; Loss of the sense of uniqueness due to the assimilation of the hosts culture; Ana Marques, n 1 Loss of their homeland culture; Ana Oliveira, n 2 Ethnicity; Soraia Silva, n 4 Mixture of cultural traits; M Lusa Freitas, n 16 Minority. 11 A

33 Ingls / Espanhol

Multiculturalism in Canadaand cross-cultural understanding. All Canadians are guaranteed equality before the law and equality of opportunity regardless of their origins. Canadas laws and policies recognize Canadas diversity by race, cultural heritage, ethnicity, religion, ancestry and place of origin and guarantee to all men and women complete freedom of conscience, of thought, belief, expression, association and peaceful assembly. Multiculturalism has led to higher rates of naturalization than ever before. With no pressure to assimilate and give up their culture, immigrants freely choose their new citizenship because they want to be Canadians. As Canadians, they share the basic values of democracy with all other Canadians who came before them. At the same time, Canadians are free to choose for themselves, without penalty, whether they want to identify with their specific group or not. Their individual rights are fully protected and they need not fear group pressures. To summarize, recent advances in technology have made international communications more important than ever. Canadians who speak many languages and understand many cultures make it easier for Canada to participate globally in areas of education, trade and diplomacy.Andr Alexandre n5 ngelo Fonseca n6 Maria Ins Queiroz n15 Rita Reis n23 11A

Canadian multiculturalism is fundamental to our belief that all citizens are equal. Multiculturalism ensures that all citizens can keep their identities, can take pride of their ancestry and have a sense of belonging. Acceptance gives Canadians a feeling of security and self-confidence, making them more open to accept diverse cultures. The Canadian experience has shown that multiculturalism encourages racial and ethnic harmony

ChistesUna mujer histrica le grita al marido: Frena el coche, Toms, frena! Qu s, mujer, que freno, pero antes djame que arranque! El maestro le dice, muy enfadado, a su alumno: Le he puesto un cero en el examen por copiar. Y cmo sabe que he copiado? Pues porque en la primera pregunta su compaero puso "no lo s" y usted puso "yo tampoco". El andaluz le pregunta al cataln: Perdone, Cmo se dice en cataln edificio? Edifici. S hombre, ya s que es difcil, pero por favor, cmo se dice? Un seor le pregunta a otro: Oiga, voy bien para la plaza de Catalua? Hombre, yo la semana pasada fui con pantalones vaqueros y nadie me dijo nada.

34 La Pgina del Espaol

Vamos a hacer un viaje por EspaaDe qu ciudades hablamos? Lea las definiciones e identifique las ciudades. En esta ciudad podemos visitar el Parque Gell. Aqu se celebran los Sanfermines en julio. La Feria de Abril se celebra en esta ciudad del sur, una semana despus de semana santa. A los habitantes de esta ciudad le llaman gaditanos, son de En esta ciudad del norte se entregan todos los aos los Premios Prncipe de Asturias. Aqu, en esta ciudad del norte, podemos visitar el famoso museo Guggenheim. A esta ciudad de Andaluca le llaman la ciudad enamorada. En la Catedral de esta ciudad del norte podemos dar un abrazo al Apstol. En el tiempo de los romanos, esta ciudad se llamaba Augusta Emerita. Esta ciudad, tambin conocida como Villa y Corte, es la ms grande y poblada del pas. Uno de sus monumentos ms caractersticos es la Puerta de Alcal. Esta ciudad alberga la universidad ms antigua de Espaa. Est situada en la margen derecha del ro Tajo y es conocida como la ciudad de las tres culturas. __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __

35 EMRC

Eu quero?! - Porqu frequentar a disciplina de EMRC?!?!?vida mais facilitada porque fao o que quero escolhendo o que os outros querem! E se eu escolher a cruz?! E se eu me atrever a arriscar? Ser que vou perder o meu tempo? Ser que tenho oportunidade de marcar a diferena? Ser que posso aprender mais? Ser que serei mais feliz? Ser que conseguirei ler melhor o mundo que me rodeia? Ser que descobrirei que no h fronteiras para os que escolhem fazer-se tudo por todos? Ser que escolhendo o mais difcil serei mais livre? Eu quero! o lema escolhido para a campanha de matrculas 2010 da disciplina de EMRC a nvel nacional. deste modo que se pretende cativar os alunos numa campanha de matrculas neste final de ano lectivo. A EMRC parte integrante do Currculo escolar desde o ensino Bsico ao Secundrio, sendo de oferta obrigatria e de frequncia opcional, e apresenta-se como "um espao educativo de grande interesse" no contexto de "uma autntica educao integral". A dimenso religiosa fundamental para se dar resposta inquietao humana pelo sentido ltimo da vida". O conhecimento da mensagem crist essencial para a definio da prpria identidade, no contexto de um pas com profundas razes crists. Bem no centro da misso educativa, esta disciplina ensina a "ser mais pessoa". A campanha de matrculas a decorrer tambm na nossa escola quer sensibilizar pais e alunos. A EMRC tem de enfrentar vrios desafios para se conseguir apresentar "de forma atractiva, criativa". Para que isto possa acontecer continuamos a precisar de alunos que arrisquem ir contra a corrente, que digam eu quero!Professor Rui Calada

Chega a altura das matrculas e alguns perguntar-se-o: para qu colocar a cruz e escolher Educao Moral e Religiosa Catlica? Se no colocar, mais uma hora de furo no horrio! Se no colocar, no tenho de marcar a diferena em relao aos que no querem! Se no colocar, no tenho de aturar um professor chato! Se no colocar, serei feliz porque sigo a maioria que no se sente desafiado a conhecer mais! Se no colocar, deixo que o sistema me liberte do peso de me ensinar a ver o mundo que me rodeia! Se no colocar, nem sequer tenho de descobrir o que quer dizer catlico! Se no colocar, tenho a

FICHA TCNICA: Publicao Trimestral Direco: Escola Secundria da S - Guarda Coordenao/Paginao: Carla Tavares Reviso: Cristina Reinas Equipa do Jornal: Adriano Santos, Ana Sofia Gonalves, Carla Tavares, Cristina Reinas, Elsa Matias, Maria Dolores Carreira Logtipo: Maurcio Vieira Colaboradores: Professores - Agostinho Silva, Andreia Valente, Adriano Santos, Carla Ferreira, Catarina Reis, Cristina Vicente, Clia Garcia, Didier Ribeiro, Emlia Barbeira, Ftima Amaral, Glria Fonseca, Isabel Valente, Lusa Queiroz, Nomia Martins, Rui Calada, Salete Paixo, Sandra Ferro, Sandra Santos, Susana Venncio, Grupo de Educao Fsica, Equipa da Biblioteca Escolar, Equipa EREBAS Alunos - Ana Beatriz Ramos, Ana Catarina, Ana Dinis, Ana Marques, Ana Oliveira, Ana Rita, Ana Rita Santos, Andreia Crespo, Andr Alexandre, Andr Silva, Adriana Vaz, ngelo Fonseca, Carolina Costa, Carolina Freitas, Carolina Lucas, Deirdre Meursing, Francisca Mamede, Francisco Caramelo, Gil Fonseca, Ivo Gonalves, Joana Mendes, Joana Lopes, Joo Marques, Joo Mendes, Joo Jos Oliveira, Joo Paulo, Joel Costa, Laura Morais, Laura Paulos, Lus Pinto, Maria Clara, Maria Lusa Freitas, Maria Roque, Margarida Barros, Mariana Santos, Marisa Ramires, Patrcia Santos, Pedro Almeida, Rafaela Dionsio, Rafaela Teixeira, Raquel Fernandes, Raquel Castanheira, Maria Ins Queiroz, Marta Costa, Pedro Marques, Rita Reis, Tiago Vilo, Tiago Carvalho, Soraia Silva, Turma 8F, Turmas 7A e D. Familiares - Maria Isabel Carvalho Duarte Tiragem: 300 exemplares Impresso: Escola Secundria da S - Guarda

36 LTIMA

Sesses de Leitura Contnua 6 de Junho de 2011dida, mas que tem vindo gradualmente a ser utilizada em vrios stios nomeadamente nas Bibliotecas Escolares, no sentido de cativar e motivar os alunos para a leitura. A este propsito, no seu livro Uma Histria da Leitura, Alberto Manguel diz-nos Ler em voz alta, ler em silncio, ser capaz de transportar na mente bibliotecas ntimas de palavras lembradas so capacidades extraordinrias que adquirimos atravs de mtodos incertos. No entanto, antes de estas capacidades poderem ser adquiridas, o leitor precisa de aprender a tcnica bsica de reconhecer os signos comuns pelos quais uma sociedade escolheu comunicar; por outras palavras, tem de aprender a ler . Na sociedade em que hoje vivemos, urgente desenvolver o gosto pela leitura nos nossos alunos. Ler fundamental para a articulao do pensamento e consequente desenvolvimento da expresso escrita. Ler permite-nos construir a identidade, desenvolver as emoes, o sentido esttico, treinar a memria, ser cultos. A leitura deve fazer parte do nosso projecto de vida, esta favorece o conhecimento, o desenvolvimento da mente, a capacidade de interpretar e construir mensagens, adquirir cultura e autonomia pessoal.

No dia 6 de Junho de 2011, entre as 8h30m e as 17 horas, decorreram na Biblioteca Escolar as Sesses de Leitura Contnua. Com o lema Partilha um livro, conquista um amigo, estas sesses tm como objectivo celebrar e incentivar o prazer de ler, partilhar emoes, promover a leitura e o encontro entre os livros e os seus leitores. Nesta actividade estiveram presentes as turmas 7B, 8A,8F, 9C, 10A,B,D,E,G e 12C. As turmas foram acompanhadas pelos professores Ascenso Marques, Carla Tavares, Estela Vilar, Glria Fonseca, Filomena Santos, Lurdes Barreiros, Nomia Martins, Susana Venncio e Teresa Ximenes. A Directora da Escola, Cristina Vicente, partilhou com os presentes um excerto do livro No Princpio estava o Mar, de Gonalo Cadilhe, destacando que Nos sonhos ningum manda. So eles que decidem quando aparecem, sob que forma se manifestam, e se permanecem ou no gravados na nossa memria consciente.

A professora bibliotecria Sandra Santos, os professores, Carla Ferreira, Jos C