22

JOSÉ MAURÍCIO 250 - osesp.art.br · 2012 Marin Alsop took over as Chief Conductor. That same year, following concerts at the BBC Proms in London and the Concertgebouw in Amster-

  • Upload
    lecong

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

1

1

JOSÉ MAURÍCIO 250

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULOVALENTINA PELEGGI REGENTE

José Maurício NUNES GARCIA [1767-1830]1. Abertura em Ré BR-FQ5-17-00013 5:18

CORO DA OSESPCARLOS ALBERTO FIGUEIREDO REGENTE

Ofício Fúnebre a Oito Vozes2. RESPONSÓRIO I. - CREDO QUOD REDEMPTOR MEUS VIVIT BR-FQ5-17-00014 4:213. RESPONSÓRIO II. - QUI LAZARUM RESUSCITASTI BR-FQ5-17-00015 4:534. RESPONSÓRIO III. - DOMINE QUANDO VENERIS BR-FQ5-17-00016 6:305. RESPONSÓRIO IV. - MEMENTO MEI DEUS BR-FQ5-17-00017 4:056. RESPONSÓRIO V. - HEI MIHI DOMINE BR-FQ5-17-00018 5:13

7. RESPONSÓRIO VI. - NE RECORDERIS PECCATA MEA BR-FQ5-17-00019 6:548. RESPONSÓRIO VII. - PECCANTEM ME QUOTIDIE BR-FQ5-17-00020 3:059. RESPONSÓRIO VIII. - DOMINE SECUNDUM ACTUM MEUM BR-FQ5-17-00021 3:3010. RESPONSÓRIO IX. - LIBERA ME DOMINE BR-FQ5-17-00022 6:18

CORO DA OSESPCARLOS ALBERTO FIGUEIREDO REGENTEALESSANDRO SANTORO ÓRGÃOMARIALBI TRISOLIO VIOLONCELO

Missa de Réquiem11. INTROIT AND KYRIE BR-FQ5-17-00023 3:1912. GRADUAL BR-FQ5-17-00024 1:0113. OFFERTORY BR-FQ5-17-00025 6:2714. SANCTUS BR-FQ5-17-00026 2:3115. AGNUS DEI BR-FQ5-17-00027 1:1516. COMMUNION BR-FQ5-17-00028 3:53

2

A obra de José Maurício é em sua grande maioria formada por peças sa-cras, sendo que apenas

três obras instrumentais profanas são conhecidas. A Abertura em Ré é uma delas. Escrita para cordas, trompas, clarinetes e flauta, a Abertura se estrutura a partir de dois temas, o primeiro apresenta-do pelas cordas e o segundo pelos sopros, que se alternam em um “Allegro” em tonalidade maior. An-tes disso há uma breve introdução em que as durações mais longas predominam, organizando lenta-mente e passo a passo os primei-ros sons, em Ré Menor, como no oratório de Haydn.

Ao estabelecer as primeiras ba-ses mais consistentes, como com-positor, professor e regente, para a prática musical na transição co-lônia-império, José Maurício inau-gurou, de certo modo, um caminho para toda a música de concerto que seria feita no Brasil desde a segunda metade do século xix;

o caminho por onde passariam Villa-Lobos, Francisco Mignone, Camargo Guarnieri e tantos ou-tros.

SERGIO MOLINA ABR/17

Abertura em Ré

3

Most of José Maurício’s work consists of religious music, and we only know

of three secular instrumental compositions. Overture in D is one of them. Written for strings, horns, clarinets and flute, the Overture is structured around two themes, the first introduced by the strings and the second by the wind instruments, which alternate in the “Allegro” in a major key. Before this there is a brief introduction in which longer durations predominate, slowly organizing, step by step, the opening sounds, in D Minor, like in Haydn’s oratorio.

By establishing the first most consistent bases, as a composer, teacher and conductor, for musical practice in the transition between colony and empire, José Maurício paved the way, in some sense, for all the concert music that would be created in Brazil from the second half of the 19th century onwards; the way that would be followed

by Villa-Lobos, Francisco Mignone, Camargo Guarnieri and so many others.

SERGIO MOLINAAPRIL/17

Overture in D

4

O padre mulato carioca José Maurício Nunes Garcia é considerado o mais importante compo-

sitor do chamado período colonial brasileiro, tendo sido mestre de capela da Sé do Rio de Janeiro, a partir de 1798, e mestre da Capela Real, a partir de 1808. Seu Ofício Fúnebre a Oito Vozes, composto em data desconhecida, é uma das suas obras-mestras. Este ofício estaria provavelmente associado com um Réquiem em Fá Menor, obra, en-tretanto, perdida. O Ofício é com-posto por nove responsórios, sub-divididos cada um em responsos e versos, com os responsos sempre escritos para oito vozes e os versos, para quatro vozes. A transmissão textual da obra é complexa, sendo conhecida apenas a partir de có-pias do século xix. Os problemas textuais envolvem, principalmen-te, a colocação do texto litúrgico e das dinâmicas. A edição utilizada foi feita por mim, a partir da cópia de Bento das Mercês (1804-5/87),

produzida em data desconhecida. Trata-se de uma edição musicoló-gica, com elementos críticos no que diz respeito a alturas, durações e colocação do texto litúrgico, mas sem excluir aspectos práticos, a partir de minha concepção inter-pretativa da obra.

CARLOS ALBERTO FIGUEIREDOJUN/15

Ofício Fúnebre a Oito Vozes

5

The mixed-race priest from Rio de Janeiro, José Maurício Nunes Garcia, is considered the most important

composer of the so-called Brazilian colonial period, having been chapel master in Rio de Janeiro cathedral, from 1798, and master of the Royal Chapel from 1808. His Funeral Service in Eight Voices, date of composition unknown, is one of his masterpieces. This composition was probably linked to a Requiem in F Minor, a work that has been lost. The Service is composed of nine responsories, each one subdivided into verses and refrains, with the refrains always written for eight voices and the verses for four voices. The textual transmission of the work is complex, as we only know of it from 19th-century copies. The textual problems involve, chiefly, the positioning of the liturgical text and the dynamics. The edition used was written by me, based on the copy by Bento das Mercês (1804-5/87), date of production unknown. It is a

musicological edition, with critical elements regarding pitch, durations and positioning of the liturgical text, but without neglecting practical aspects, based on my interpretation of the work.

CARLOS ALBERTO FIGUEIREDOJUNE/15

Funeral Service in Eight Voices

6

A Missa de Réquiem apresen-tada neste programa foi composta para a Cape-la Real, por José Maurício

(1767-1830), em 1809, sendo uma de suas várias obras fúnebres. Já está dentro da esfera de influência do gosto da família real portuguesa, instalada no Rio de Janeiro desde março de 1808. A obra está escrita em estilo concertato, alternando se-ções para todas as vozes com outras para duos ou trios, sempre acompa-nhadas apenas pelo baixo contínuo, executado pelo órgão. Algumas se-ções apresentam resquícios de um estilo mais estrito, como é o caso da fuga “Quam Olim Abrahae”. As seções são curtas, de forma geral, e nota-se a ausência da sequência “Dies Irae”, essencial em qualquer Requiem. Embora não explicitamen-te composta por José Maurício, sua presença está indicada na partitu-ra para execução em cantochão, o que, normalmente, era feito pelos capelães cantores da Capela. A obra tem escrita predominantemente

homófona, ou seja, com as vozes ca-minhando em blocos simultâneos, com exceção da fuga já menciona-da. Embora o diatonismo prevaleça, há largo uso de harmonias e linhas melódicas cromáticas. O ambiente de grande austeridade alterna com seções de grande simplicidade e in-genuidade, com frequente utilização de uníssonos para todas as vozes. Para a execução, foi utilizada a edi-ção de Jetro Meira de Oliveira, não publicada.

SERGIO MOLINA JUN/17

Missa de Réquiem

7

The Requiem Mass that fea-tures in this programme was composed for the Roy-al Chapel, by José Maurício

(1767-1830) in 1809, and is one of his several funeral works. It was writ-ten within the sphere of influence of the tastes of the Portuguese royal family, established in Rio de Janei-ro since March of 1808. The work is written in a concertato style, al-ternating sections for all the voices with others for duos or trios, always accompanied only by the basso con-tinuo, played by the organ. Some sections display vestiges of a strict-er style, as is the case of the fugue “Quam Olim Abrahae”. The sections are short, in general, and there is a notable absence of the “Dies Irae” sequence, essential in any Requiem. Although not explicitly composed by José Maurício, his presence is indi-cated in the score to be performed in plainsong, which was normally performed by the chaplain cantors of the Chapel. The work is predom-inantly homophone, in other words,

the voices progress in simultane-ous blocs, with the exception of the aforementioned fugue. Although predominantly diatonic, there is extensive use of chromatic melodic lines and harmonies. The mood of great austerity alternates with sec-tions of great simplicity and naivety, with frequent use of unisons for all voices. The unpublished edition by Jetro Meira de Oliveira was used for this programme.

SERGIO MOLINAJUNE/17

Requiem Mass

8

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO—Desde seu primeiro concerto, em 1954, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo — Osesp — passou por grande desenvolvimento, até se tor-nar uma instituição hoje reconhecida internacionalmente pela excelência. Com mais de 80 CDs lançados, a Osesp tornou-se parte indissociável da cultura paulista e brasileira, promovendo transformações culturais e so-ciais profundas. Atividades educativas na Sala São Paulo atraem a cada ano milhares de crianças e adolescentes. Em 2012, Marin Alsop assumiu o posto de regente titular. Neste mesmo ano, em sequência a concertos no festival BBC Proms de Londres e no Concertgebouw de Amsterdã, a Osesp foi considerada pela crítica especializada estrangeira como uma das orquestras de ponta no circuito internacional. Em 2013, Marin Alsop foi nomeada diretora musical da Osesp e a orquestra realizou sua quarta turnê europeia, apresentando-se pela primeira vez — e com grande suces-so — na Salle Pleyel, em Paris; na Berliner Philharmonie, casa da Filarmôni-ca de Berlim; e no Royal Festival Hall de Londres. Em 2014, celebrando os 60 anos de sua criação, fez a estreia latino-americana da coencomenda do Concerto Para Saxofone de John Adams, e mais recentemente (2016) apresentou-se nos principais festivais de verão da Europa (Edimburgo, BBC Proms e Lucerna).

9

SÃO PAULO SYMPHONY ORCHESTRA—Since its first concert in 1954, the São Paulo Symphony Orchestra — Os-esp — has undergone major developments, to become an institution that is recognised today for its excellence. Having released over 80 CDs, Os-esp has become an integral part of the culture of São Paulo and Brazil as a whole, fostering deep-rooted cultural and social transformations. In 2012 Marin Alsop took over as Chief Conductor. That same year, following concerts at the BBC Proms in London and the Concertgebouw in Amster-dam, Osesp was described by foreign music critics as one of the leading orchestras on the international circuit. In 2013 Marin Alsop was appointed as Osesp’s music director and the orchestra took part in its fourth Europe-an tour, performing for the first time — and to great acclaim — at the Salle Pleyel in Paris; at the Berliner Philharmonie, home of the Berlin Philhar-monic Orchestra; and the Royal Festival Hall in London. In 2014, celebrat-ing its 60th anniversary, Osesp performed the Latin American première of the co-commissioned Concerto for Saxophone by John Adams, and more recently (2016) performed at the leading European Summer Festivals (Ed-inburgh, BBC Proms and Lucerne).

10

VALENTINA PELEGGI REGENTE ASSISTENTE—Valetina é Regente Titular do Coro da Osesp e Regente em Residência da Osesp no biênio de 2017-2018. Após atuar em 2016 como Regente Assistente, professora da classe de regência na Academia da Osesp e preparadora do Coro, finalizou o ano aclamada pela crítica, recebendo o Prêmio de Melhor Regente do Ano pela APCA. Formada em regência pelo Conservatório Santa Cecília, em Roma, radicou-se em Londres, onde es-tudou na Royal Academy of Music. Valentina trabalhou como assisten-te do maestro Bruno Campanella em produções na Itália, na França e nos Estados Unidos. Já atuou também com a Orchestra della Toscana, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, BBC Concert Orchestra, Tonhalle Orchester, Baltimore Symphony Orchestra e outras. Regente honorária do Coro da Universidade de Florença, onde foi diretora musical por dez anos, venceu o prêmio de regência do Festival Internacional de Campos de Jordão (2014) e a Taki Concordia Conducting Fellowship (2015-7).

11

VALENTINA PELLEGGI CONDUCTOR —Valentina Peleggi is Chief Conductor of the São Paulo Symphony Orches-tra Choir and the orchestra’s Conductor in Residence for 2017-2018. Af-ter being Assistant Conductor, teaching the conducting class at Osesp Academy and training the Choir in 2016, she ended the year acclaimed by the critics and receiving the São Paulo Critics Circle “Best Conductor of the Year” Prize. Trained in conducting at the Santa Cecília Conservatoire in Roma, she settled in London, where she studied at the Royal Academy of Music. Valentina has worked as assistant to maestro Bruno Campa-nella on productions in Italy, France and the USA. She has also performed with the Orchestra della Toscana, the Porto Alegre Symphony Orchestra, the BBC Concert Orchestra, the Tonhalle-Orchester Zurich and the Bal-timore Symphony Orchestra, amongst others. Honorary conductor with the University of Florence Choir, where she was music director for ten ye-ars, she won the conducting prize at the Campos de Jordão International Festival (2014) and the Taki Concordia Conducting Fellowship (2015-7).

12

CORO DA OSESP—Criado em 1994, como Coro Sinfônico do Estado de São Paulo, o Coro da Osesp (como é chamado desde 2001) reúne um grupo de cantores de sólida formação musical e é uma referência em música vocal no Brasil. Nas apre-sentações junto à Osesp, em grandes obras do repertório coral-sinfônico, ou em concertos a cappella na Sala São Paulo e pelo interior do estado, o grupo aborda diferentes períodos musicais, com ênfase nos séculos xx e xxi e nas criações de compositores brasileiros, como Almeida Prado, Aylton Escobar, Gilberto Mendes, Francisco Mignone, Liduino Pitombeira, João Guilherme Ripper e Villa-Lobos. Entre 1995 e 2015, o Coro da Osesp teve Naomi Mu-nakata como coordenadora e regente. Em 2009, o Coro da Osesp lançou seu primeiro disco, Canções do Brasil, que inclui obras de Osvaldo Lacerda, Francisco Mignone, Camargo Guarnieri, Marlos Nobre e Villa-Lobos, entre outros compositores brasileiros. Em 2013, lançou gravação de obras de Ayl-ton Escobar (Selo Osesp Digital) e, em 2015, gravou obras de Bernstein jun-to à Orquestra Sinfônica de Baltimore regida por Marin Alsop, para CD do selo Naxos. Para as temporadas 2017 e 2018, a italiana Valentina Peleggi tornou-se Regente Titular do Coro da Osesp.

13

OSESP CHOIR—Created in 1994 as the São Paulo Symphonic Choir, the Osesp Choir (as it is now known) brings together a group of singers with a solid musical training, and is a key reference for vocal music in Brazil. In its performances with the Osesp, featuring major works from the choral-symphonic repertoire, or in a cappella concerts in the Sala São Paulo concert hall and throughout the state of São Paulo, the choir embraces different historical periods, with an emphasis on the 20th and 21st centuries, and works by Brazilian composers, such as Almeida Prado, Aylton Escobar, Gilberto Mendes, Francisco Migno-ne, Liduino Pitombeira, João Guilherme Ripper and Villa-Lobos. Between 1995 and 2015 the Osesp Choir was led and conducted by Naomi Munakata. In 2009 it released its first CD, Canções do Brasil (Songs of Brazil), which includes works by Osvaldo Lacerda, Francisco Mignone, Camargo Guarnieri, Marlos Nobre and Villa-Lobos, among other Brazilian composers. In 2013 the Choir released a recording of works by Aylton Escobar (on the Osesp Digital label) and in 2015 recorded works by Bernstein with the Baltimore Symphony Orchestra, conducted by Marin Alsop, for a CD on the Naxos la-bel. For the 2017 and 2018 seasons, the Italian Valentina Peleggi takes over as Head Conductor of the Osesp Choir.

14

CARLOS ALBERTO FIGUEIREDO REGENTE—Nascido no Rio de Janeiro, Carlos Alberto Figueiredo estudou regência co-ral com Frans Moonen, no Conservatório Real de Haia, e fez cursos com-plementares com Jan Eelkema e Rainer Wakelkamp, na Fundação Kurt Thomas da Holanda. Estudou com Helmuth Rilling, na Bachakademie de Stuttgart, e repertório barroco com Philippe Caillard, em Paris. Participou de diversos projetos de edição de partituras brasileiras e é autor do catálo-go Música Sacra e Religiosa Brasileira - Obras dos Séculos xviii e xix (dispo-nível em musicasacrabrasileira.com.br) e do livro Música Sacra e Religiosa Brasileira dos Séculos xviii e xix - Teorias e Práticas Editoriais (Edição do Autor, 2014). É professor da UniRio e regente do Coro de Câmara Pro-Arte, com o qual gravou José Maurício Nunes Garcia (Pro-Arte, 1994) e Missa de São Pedro de Alcântara – 1809 (Pro-Arte, 1998).

15

CARLOS ALBERTO FIGUEIREDO CONDUCTOR—Born in Rio de Janeiro, Carlos Alberto Figueiredo studied choral conduct-ing with Frans Moonen, at the Royal Conservatoire in The Hague, and took additional courses with Jan Eelkema and Rainer Wakelkamp at the Kurt Thomas Foundation in the Netherlands. He studied with Helmuth Rilling, at the Bachakademie in Stuttgart, and Baroque repertoire with Philippe Caillard in Paris. He has participated in various publication projects of Bra-zilian scores and is author of the catalogue Brazilian Holy and Religious Mu-sic: 18th- and 19th-century works (available at musicasacrabrasileira.com.br) and the book Brazilian Holy and Religious Music from the 18th and 19th Cen-turies: Editorial Practices and Theories (Edição do Autor, 2014). He teaches at UniRio university and is conductor of the Pro-Arte Chamber Choir, with which he recorded José Maurício Nunes Garcia (Pro-Arte, 1994) and the St. Peter of Alcântara Mass – 1809 (Pro-Arte, 1998).

16

ALESSANDRO SANTORO ÓRGÃO—Estudou no Conservatório Tchaikovsky de Moscou e fez mestrado em cra-vo no Conservatorium de Haia (Holanda). Foi premiado com o Diapason D’Or (2005) pela sua gravação das Sonatas Para Violino de Jean-Marie Leclair. Apresenta-se regularmente na Europa e no Brasil como membro de conjuntos como a La Petite Bande, Orchestra of The 18th Century, entre outras. É professor de cravo e baixo contínuo na Escola de Música de São Paulo (EMESP).

MARIALBI TRISOLIO VIOLONCELO—Integrante do naipe de violoncelos da Osesp, iniciou os estudos musicais aos cinco anos no Conservatório Dramático e Musical de Tatuí. Estudou com João Del Fiol, Gretchen Miller, Tânia Lisboa, Zigmund Kubala e Alceu Reis. Como camerista desenvolveu intensa atividade junto ao Quinteto D´Elas, com o qual gravou dois CDs e participou de concertos pelo Brasil e exterior.

17

ALESSANDRO SANTORO ORGAN—Santoro studied at the Tchaikovsky Conservatoire in Moscow and has a Masters’ degree in harpsichord from the Royal Conservatoire in The Hague, in the Netherlands. He won the Diapason D’Or prize (2005) for his record-ing of the Sonatas for Violin by Jean-Marie Leclair. He regularly performs in Europe and Brazil as a member of ensembles such as La Petite Bande, Orchestra of the 18th Century, amongst others. He teaches harpsichord and basso continuo at the São Paulo Music School (EMESP).

MARIALBI TRISOLIO CELLO—A member of The São Paulo Symphony Orchestra’s cello section, Marialbi Trisolio began her musical studies at the age of five at the Tatuí Perform-ing Arts and Musical Conservatoire in Brazil. She studied with João Del Fiol, Gretchen Miller, Tânia Lisboa, Zigmund Kubala and Alceu Reis. As a chamber musician, she has been extensively involved with the Quinteto D´Elas, with which she has recorded two CDs and taken part in concerts throughout Brazil and abroad.

18

19

Gravação / recording

Abertura em Ré (abril 2017)

Guilherme Triginelli e Andre Vitor de Andrade

Gravação / recordingOfício Fúnebre a Oito Vozes (junho de 2015)

Guilherme Triginelli e Renato Faria Firmino

Gravação / recordingMissa de Réquiem (junho 2017)

Guilherme Triginelli e Fernando Dionisio Vieira da Silva

Mixagem e masterização / mixing and masteringGuilherme Triginelli

Edição / editionGuilherme Triginelli

Antonio Carlos Neves Pinto

Tradução/translationLisa Shaw

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULOSÃO PAULO SYMPHONY ORCHESTRA

Marin Alsop Diretora Musical e Regente Titular/

Music Director and Principal Conductor

Valentina Peleggi Regente em Residência/

Resident Conductor

CORO DA OSESPOSESP CHOIR

Valentina Peleggi Regente em Residência /

Resident Conductor

FUNDAÇÃO OSESPOSESP FOUNDATION

Arthur Nestrovski Diretor Artístico / Artistic Director

Marcelo Lopes Diretor Executivo / Executive Director

Fausto Arruda Superintendente / Superintendent

20