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Jornal Tribuna de Macau
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Director José rocha Dinis | Director eDitorial executivo sérgio Terra | Nº 3859 | quarta-feira, 21 De Setembro De 2011
www.jtm.com.moao serviço De macau DesDe 1982
Tribuna de Macau Jornal
澳門論壇日報 10 PaTacas
Pág 7Pág 5
IC “culpa” vizinhança,
ambiente e produção pelo fim
das projecções nas Ruínas
Deputados concordam
com limites à expansão
das mesas de Jogo
EStUDo REVELA PERcEPÇÕES DA oPINIÃo PÚBLIcA NA REGIÃo VIZINHA
Residentes de Hong Kong“preferem” Governo de Macau Pág 3
Comissão no IPIM vai apreciar projectos para Ilha da Montanhao Governo da raem vai estabelecer num curto prazo, no instituto de Promoção do comércio e do investimento de macau (iPim), uma comissão para apreciação dos projectos de desenvolvimento da ilha da montanha. Deste modo, o iPim criou um grupo de trabalho específico, mantendo estreita comunicação com os departamentos competentes de Zhuhai e da ilha da montanha para finalizar os pormenores. Para outubro, o iPim prepara a organização, juntamente com os Serviços de Promoção do investimento de Zhuhai e a comissão de Gestão do Novo Distrito da ilha da montanha, de um seminário para que as empresas locais tomem conhecimento da ponto de situação do investimento e das políticas relacionadas com o parque industrial de cooperação Guangdong-macau.
André Couto reforça equipa da “Sunred” na prova de WTCC do Grande Prémio de Macauo piloto andré couto vai estar presente na última prova do campeonato do mundo de carros de turismo – Wtcc - que decorrerá no âmbito do 58º Grande Prémio de macau, segundo a autosport. andré couto, que foi o único piloto local a ganhar uma corrida de fórmula 3 no circuito da Guia, em 2000, estará ao volante de um Seat leon 1.6t da equipa “Sunred”. andré couto participa regularmente em competições de Super Gt, no Japão. o Grande Prémio de macau, que vai realizar-se entre 17 e 20 de Novembro, integrará um cartaz de sete corridas, das quais quatro de suporte, anunciou a organização do evento. a final do Wtcc volta a realizar-se em macau com uma jornada dupla e pela sétima vez consecutiva, mas a principal corrida do cartaz é a prova de fórmula 3.
Economia portuguesa deverá ter segundo pior desempenho da Europaa economia portuguesa deverá ter o segundo pior desempenho da europa neste ano e no próximo, sendo também, a par da Grécia, a única que o fundo monetário internacional espera que esteja em recessão em 2011 e em 2012. De acordo com o “World economic outlook” ontem divulgado, o fundo monetário internacional mantém as projecções para a economia portuguesa já estipuladas no memorando de entendimento entre Portugal e as instituições internacionais, onde coloca Portugal com uma contracção de 2,2 por cento do Pib este ano e de 1,8 por cento no próximo ano. Pior que Portugal só a Grécia, onde o fmi espera que a recessão atinja os 5 por cento do Pib este ano e de 2 por cento no próximo ano.
GUY LESQUoY ESPERA AVANÇoS No ENtREtENImENto Em mAcAU
“Shows” como em Las Vegas ainda vão demorar até cinco anos
centrais
páG 02 quarta-feira, 21 de Setembro de 2011 joRnaL tRibuna de Macau
Propriedade: Tribuna de Macau, Empresa Jor na lística e Editorial, S.A.R.L. • Administração: José Rocha Dinis • Director: José Rocha Dinis Director Editorial Executivo: Sérgio Terra • Grande Repórter: Raquel Carvalho • Redacção: Fátima Almeida, Paulo Barbosa e Viviana Chan • Editor Multimédia: Pedro André Santos • Colaboradores: José Luís Sales Marques, Miguel Senna Fernandes, Rogério P. D. Luz (S. Paulo) e Rui Rey • Colunistas: Albano Martins, António Aresta, António Ribeiro Martins, Daniel Carlier, Henrique Manhão, João Guedes, Jorge Rangel, Jorge Silva, José Simões Morais, Luis Machado e Luíz de Oliveira Dias • Grafismo: Suzana Tôrres • Serviços Administrativos e Publicidade: Joana Chói ([email protected] e [email protected]) • Agências: Serviços Noticiosos da Lusa e Xinhua Impressão: Tipografia Welfare, Ltd • Administração, Direcção e Redacção: Calçada do Tronco Velho, Edifício Dr. Caetano Soares, Nos4, 4A, 4B - Macau • Caixa Postal (P.O. Box): 3003 • Telefone: (853) 28378057 • Fax: (853) 28337305 • Email: [email protected] (serviço geral)
joRnaL tRibuna de Macau
loCalSANDS PROCESSA JACOBS. a las vegas Sands interpôs uma acção judicial contra Steve Jacobs, ex-ceo da Sands china, por alegado “desvio de segredos comerciais”. Segundo o site vegas inc, o processo avançou na sexta-feira, depois da Sands ter acusado Jacobs de roubo de informações da empresa.
JUROS DE EMPRÉSTIMOS PODEM SUBIR. os juros do crédito à habitação na raem poderão vir a registar um ligeiro aumento, a exemplo do que sucedeu em Hong Kong, previu ieong chin Kuong, responsável do banco da china em macau. Porém, frisou, a subida não deverá dificultar muito a compra de casas em macau.
No cENtRo HoSPItALAR coNDE DE SÃo jANUáRIo
Serviços de Saúde negam fecho de berçárioOs Serviços de Saúde desmentiram os rumores que já vinham desde Junho de que o berçário do Centro Hospitalar Conde de São Januário tinha sido encerrado. A média de internamento em 2010 foi de 3,61 dias
Os Serviços de Saúde desmentem que o berçário, para prestação de cuidados temporários aos recém-nascidos, do Centro Hospitalar Conde
de São Januário tenha sido encerrado. Ontem foi publicada uma nota de esclarecimento
depois de rumores, que vinham desde finais de Junho deste ano, darem conta de que o berçário tinha sido encerrado. Na nota pode ler-se que o Centro Hospita-lar Conde de São Januário, tomando em consideração “a existência de stress pós-parto, acrescida da diver-gência entre as culturas chinesa e ocidental, para além de estimular que a mãe e o filho fiquem em conjunto no mesmo quarto, ainda dispõe de berçário, sendo que este permite que a mãe em qualquer momento proporcione a prestação de cuidados temporários ao
recém-nascido”. Os Serviços garantem que esta hi-pótese depende apenas de um pedido por parte da mãe.
De acordo com os dados estatísticos do Centro Hospitalar Conde de São Januário, a média de dias de internamento das mães, em 2010, foi de 3,61 dias, visto que o número de dias de internamento por par-to eutócico de um modo geral não é longo, segundo explicação do hospital.
O Centro Hospitalar implementou há anos um programa que consistia em que a mãe e o filho perma-necessem em conjunto no mesmo quarto. O objectivo era não só permitir a criação de uma boa relação entre mãe e filho através do contacto íntimo, como ainda possibilitar à mãe, em qualquer momento, a amamen-
tação do bebé consoante as suas necessidades.Ultimamente, os Serviços de Saúde para con-
cretizar as orientações da Organização Mundial da Saúde, implementaram o trabalho sobre a divulgação da amamentação, incluindo a educação para a saúde pré-parto e a orientação pós-parto junto à cama.
O Centro Hospitalar, garante, deste modo, reco-mendar às grávidas a participação activa em sessões sobre o pré-parto, de modo a aprofundar conheci-mentos sobre o pré e pós-parto e a reduzir preocupa-ções desnecessárias. Quer os Centros de Saúde, quer o Centro Hospitalar Conde de São Januário, organi-zam ainda mensalmente sessões de educação para a saúde na respectiva área de residência, é referido no comunicado.
SEmINáRIo ABoRDoU PRotEcÇÃo DE DADoS PESSoAIS
Falsificação de cartões está a aumentarDesde 2008 que o número de situações de falsificação de dados pessoais dos cartões de crédito, para fins criminais, tem aumentado na RAEM. De acordo com Chan Hoi Fan, coordenadora do Gabinete de Protecção de Dados Pessoais, em casos de determinada natureza o aumento é de 30% por ano. Problemas com dados roubados “online” também são comuns no território. Contudo, Chan Hoi Fan assume que, para já, a recente Lei de Protecção dos Dados Pessoais “é suficiente para resolver estes problemas”
O crescimento económico da China e as grandes movimen-tações de dinheiro que ocor-
rem em Macau, devido à indústria dos casinos, têm contribuído para um au-mento de casos de falsificações e bur-las com cartões de crédito. Chan Hoi Fan, coordenadora do Gabinete de Protecção de Dados Pessoais (GPDP), avançou aos jornalistas que a RAEM tem registado um aumento de casos na ordem dos 30% por ano. “Actual-mente os maiores problemas relacio-nam-se com a legitimidade e princí-pios ligados ao tratamento dos dados pessoais para fins comerciais”, disse, à margem da realização do seminário “Proteger os dados dos seus clientes”. Neste sentido, este ano o Gabinete já tratou de 27 casos em que houve falta de legitimidade para tratar os dados, enquanto 33 diziam respeito a situa-ções em que não foram observados os princípios nesse processo. Já no que diz respeito a investigações, foram
Chan Hoi Fan, coordenadora do Gabinete de Protecção de Dados Pessoais
efectuadas 67. Neste sentido, o chefe do depar-
tamento de investigação de crimes económicos e relacionados com o jogo da Polícia Judiciária (PJ), Cheong Kin Wa, declarou aos jornalistas que, em 2008, foram registados oito casos de burla através de cartão Visa, no ano seguinte foram dez e, no ano passado, os crimes subiram para 25. “Os casos de Macau estão ligados à rede de car-tão de crédito da China Continental. As pessoas envolvidas, vítimas e au-tores dos crimes, vêm do Interior da China. Os crimes são cometidos em Macau, onde é usado o cartão de cré-dito para utilizar os dados de forma fraudulenta”, confirmou. Sem avançar o número de casos que já ocorreram este ano, Cheong Kin Wa disse ainda
que a PJ está “a intensificar o combate nesse sentido”. O aumento de casos acontece “devido ao desenvolvimen-to económico na China e Macau. Há mais dinheiro a circular e mais possi-bilidade dos cartões serem usados ile-galmente em Macau”.
Questionada sobre se a Lei de Protecção de Dados Pessoais é sufi-ciente para pôr cobro a estas situações, Chan Hoi Fan afirmou que este diplo-ma legislativo “é suficiente para resol-ver estes problemas”, tendo avançado que é possível “no futuro, alterar al-guns pontos na lei, conforme a situa-ção actual. Por enquanto não existem dificuldades na aplicação da lei”, de-fendeu. “HACKERS” TAMBÉM SÃO CO-MUNS. Outro dos problemas mais
comuns na RAEM prendem-se com falsificações dos dados de cartões de crédito via internet, graças aos cha-mados “hackers”. A dimensão do pro-blema é tão grande que a PJ criou este ano duas divisões focadas neste tipo de crimes. Sem avançar o número de casos tratados em 2011, Cheong Kin Wa disse apenas aos jornalistas que “já há vários casos importantes que entregámos”, com suspeitos detidos, além de crimes ligados de forma mais directa ao jogo.
Uma das situações que a PJ já tra-tou foi o caso de tentativa de chanta-gem a altos funcionários do Governo da RAEM, ocorrido no início de Agos-to deste ano, e que já se encontra “na fase de instrução do processo”.
Cheong Kin Wa falou ainda de uma situação ocorrida este ano que en-volveu 11 suspeitos oriundos da Ma-lásia, acusados de falsificar fichas de jogo na ordem de 1 milhão de patacas. Outro crime ocorrido este ano, e que o responsável da PJ apresentou durante o seminário, foi o de “uma companhia de telecomunicações, onde foram uti-lizados indevidamente os dados dos funcionários para depois usar essas in-formações para fazer negócios ilícitos. Houve extorsão de dinheiro e compra de i-phones para vender depois”. No total, esta acção vitimou mais de 20 pessoas e envolveu mais de 100 mil patacas.
Este seminário, que teve a organi-zação do GPDP, em conjunto com a PJ e ainda a Organização dos Operadores de Cartão de Pagamento de Macau, serviu para apresentar “novidades na área da informática”, como explicou Chan Hoi Fan. “O nosso objectivo é a promoção da Lei de Protecção de Da-dos Pessoais e também para partilhar experiências nesta área”, disse.
A.S.S.
joRnaL tRibuna de Macau quarta-feira, 21 de Setembro de 2011 páG 03
loCalMANUEL PORTO E OS DESAFIOS EUROPEUS. “a resposta da europa aos Desafios do Século xxi” é o tema do próximo seminário do ciclo “Jean monnet”, que será conduzido pelo professor manuel Porto, na sexta-feira. a sessão decorrerá pelas 18:30 horas no centro de convençoes Jo Yin, da universidade de macau.
MACAU NA EXPO MUNDIAL DE LAZER. a DSt participa na segunda edição da expo mundial de lazer, que decorre em Hangzhou durante dois meses, para promover macau como centro mundial de turismo e de lazer. o design do stand de macau é inspirado na paisagem da zona das casas-museu da taipa.
EStUDo REVELA PERcEPÇÕES DA oPINIÃo PÚBLIcA NA REGIÃo VIZINHA
Governo da RaEM “preferido” em Hong KongA Universidade de Hong Kong faz avaliações regulares às percepções da opinião pública quanto a vários governos e regiões. Na última pesquisa, o Governo da RAEM surge com uma taxa de aprovação superior comparativamente ao Executivo liderado por Donald Tsang
PAULO BARBOSA
Um inquérito feito pela Universi-dade de Hong Kong indica que 39 por cento dos residentes da
região vizinha têm uma opinião positi-va em relação ao Governo da RAEM e apenas oito por cento consideram que a acção desenvolvida pelo Executivo lo-cal é negativa. Já quanto às percepções relativamente à população de Macau, 39 por cento referem ter uma impres-são positiva e dois por cento negativa. Tendo em conta os dados anteriormen-te recolhidos, em Novembro do ano passado, verifica-se um decréscimo de cinco por cento no que concerne à im-pressão positiva sobre a população lo-cal e de três pontos quanto à impressão positiva com o Governo.
As conclusões do estudo indicam claramente que os residentes da RA-EHK têm um baixo nível de satisfação
com o seu próprio Executivo (apenas 20% o aprovam) ou mesmo quando é feita a comparação com o Governo Central chinês (23% consideram positi-va a acção política de Pequim).
As conclusões resultam de mais de 500 entrevistas telefónicas aleatórias re-alizadas entre 12 e 16 de Maio, que vi-saram aferir o sentimento dos cidadãos em relação a diferentes Governos e po-vos. Assim, 21 por cento dos cidadãos de Hong Kong pensam que o Governo de Taiwan exerce uma função positiva. Em relação a regiões mais distantes, as taxas de satisfação com os respectivos Governos são as seguintes: Japão (26%); Singapura (57%); Austrália (39%); Ca-
nadá (42%); Reino Unido (35%); Coreia do Sul (25%); EUA (16%); Alemanha (26%); Tailândia (12%); França (13%); Itália (11%), Rússia (11%). No caso do Japão, e comparando com sondagens semelhantes anteriores (todas feitas ao abrigo do chamado Programa de Opi-nião Pública da Universidade de Hong Kong), o sentimento positivo quanto ao Governo nipónico aumentou 17 pontos percentuais, enquanto que o sentimen-to positivo em relação ao povo subiu de 25% (para se fixar em 60 pontos percentuais). Este dado é interpretado como um movimento de simpatia da opinião pública de Hong Kong para com o Japão, dados os cataclismos que
aquele país enfrentou recentemente. Analisando estes dados, Robert
Ting-Yiu Chung, o director do Pro-grama Opinião Pública, observou que a pesquisa “mostra que as pessoas de Hong Kong nutrem sentimentos muito mais positivos quanto a outros povos do que relativamente os seus Gover-nos, com excepção de Macau, região em que as taxas de satisfação com o povo e com o Governo são iguais” [39%]. Robert Ting-Yiu Chung destaca ainda que o sentimento positivo quan-to às pessoas de Taiwan é 27 pontos percentuais superior àquele que é nu-trido pelo Governo da Formosa. Situ-ações semelhantes ocorrem nos casos de Hong Kong (onde a diferença entre povo e Governo é de 19 pontos percen-tuais), Japão (34 pontos), EUA (19 pon-tos), Tailândia (15 pontos), França (12 pontos) e Coreia do Sul (10 pontos). Na China Continental, a margem que ele-ge o povo em detrimento do Governo é de apenas um ponto percentual.
O director do Programa Opinião Pública frisou que a pesquisa cobriu apenas as regiões e países mais conhe-cidos das gentes de Hong Kong. “A po-pulação de Hong Kong pode gostar ou não gostar muito mais de outros luga-res, mas eles não são os mais conheci-dos, por isso não aparecem na lista do inquérito”, explicou Robert Ting-Yiu Chung.
páG 04 quarta-feira, 21 de Setembro de 2011 joRnaL tRibuna de Macau
loCalINCÊNDIO EM RESTAURANTE. ontem, por volta da uma hora da madrugada, ocorreu um incêndio num restaurante na zona das Portas do cerco, mas os bombeiros conseguiram controlar rapidamente as chamas. Segundo a tDm, um curto-circuito terá estado na origem do acidente, que não causou feridos.
ACIDENTE MORTAL. um acidente de viação, ocorrido ontem perto do aeroporto, causou a morte de um homem com 24 anos. o jovem conduzia um motociclo e caiu, provavelmente devido à areia que estava no asfalto, acabando por embater no pneu de um veículo pesado. a PSP apelou a quem tenha testemunhado a ocorrência para contactar o Departamento de trânsito.
ALEGADoS “cARtEIRIStAS” EStAVAm NA PoSSE DE 14 tELEmóVEIS
Preventiva para suspeitos de furtos em autocarrosAs autoridades policiais de Macau detiveram três homens por serem suspeitos da prática de furtos em autocarros. O juiz não teve dúvidas em aplicar como medida de coacção a prisão preventiva
Três homens, de 39, 35 e 26 anos, foram detidos pelas autoridades policiais de Macau, suspeitos de terem efectuado recentemente vários furtos
no interior de autocarros. O juiz de instrução criminal decretou como medida de coacção a prisão preventi-va, por haver receio de fuga, e os três homens foram encaminhados para o Estabelecimento Prisional de Macau, onde vão aguardar julgamento.
Segundo uma nota de imprensa do Ministé-rio Público, os homens, provenientes do Interior da China, de apelido Chao, Kou e Lam, foram detidos
quando se preparavam para deslocar de táxi para a pensão onde estavam alojados. Na sua posse, a po-lícia encontrou 14 telemóveis, que se suspeita terem sido furtados. Alguns dos aparelhos já foram mesmo identificados pelos proprietários.
As autoridades desconfiaram da postura estra-nha do grupo. Durante muito tempo, lê-se na nota, os três homens permaneceram na paragem de auto-carros para observarem os passageiros que espera-vam o transporte. Depois entraram em autocarros de diferentes rotas e tentavam furtar objectos de valor.
Para dissimular, usavam malas para ocultar a acção. No final, apanharam um táxi para irem à pensão onde estavam instalados, mas acabaram detidos.
O delegado do procurador titular do processo considerou haver indícios fortes da prática do crime de furto qualificado. Por considerar ainda a forma e o motivo do crime, a ilegalidade do acto, a gravidade do dolo e atendendo às especificidades geográficas de Macau, que permitem uma saída ilegal fácil do terri-tório, o delegado do procurador promoveu a prisão preventiva.
SUSPEItA tERá LEVADo jóIAS E DINHEIRo
Roubado enquanto tomava banho
Chefe pede “investigação mais profunda”o caso dos dois jornalistas que foram impedidos de recolher imagens na via pública está a provocar polémica. ainda na segunda-feira, o porta-voz do Governo, alexis tam, aludiu ao episódio. ontem, o chefe do executivo e a própria PSP fizeram o mesmo. os dois repórteres tentavam obter imagens do trânsito quando foram abordados pela polícia. mesmo depois de se identificarem como jornalistas, foram impedidos de captar as imagens. a PSP informa que está a investigar o caso, embora não tenha ainda sido instaurado qualquer processo disciplinar. a polícia acrescenta que organiza “cursos de formação e tenta melhorar a capacidade profissional dos agentes”, um aspecto que “irá melhorar no futuro”. De partida para Nanchang, onde participa no vii fórum para a cooperação e Desenvolvimento da região do Grande Delta do rio das Pérolas, chui Sai on garantiu que o Governo respeita a liberdade de imprensa e que já falou com o Secretário para a Segurança para que haja uma investigação mais profunda da situação.
Podia ser um episódio romântico, mas redundou num caso de polícia. A PJ deteve uma mulher acusada de ter furtado bens no valor de 180 mil patacas e está também a investigar dois furtos a residências. Na madrugada de segunda-feira, a PSP foi chamada ao Hotel Grand Lapa, onde ocorreu uma alegada violação
PAULO BARBOSA
Um homem de 42 anos conheceu uma mulher com a mesma ida-de e convidou-a para ir ao ho-
tel onde estava hospedado. O episódio parece banal, mas acabou por se trans-formar num caso de polícia. Quando o homem, de apelido Iek, tomava banho, a sua acompanhante furtou-lhe jóias e dinheiro com um valor calculado em 180 mil patacas.
A suspeita é uma residente de-sempregada, de apelido Ng. Os factos ocorreram no dia 1 de Maio e as jóias foram recuperadas numa casa de pe-nhores. O dinheiro foi encontrado na casa da mulher, que foi detida quando tentava sair do território. Ng é suspei-ta de ter praticado um crime de furto qualificado.
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou também que está a investigar dois ca-sos de furtos a residências, sem que tenham sido detidos suspeitos em
nenhum deles. Uma das ocorrências envolveu um residente de nacionali-dade estrangeira que foi de férias no início do mês. Duas semanas depois, quando regressou a sua casa, situada na Estrada Coronel Nicolau de Mes-quita, na Taipa, constatou que tinham sido furtados do seu quarto dez re-lógios, com um valor estimado de 85
mil patacas. A outra situação de furto de resi-
dência aconteceu ontem, quando um morador da Rua de Kunming (locali-zada próximo do Instituto Politécnico) entrou em casa e verificou que, na sua ausência, alguém subtraiu um mala avaliada em 14.800 patacas e jóias ava-liadas em 30 mil patacas.
Para além destes casos, a PJ deteve um indivíduo por posse de estupefa-cientes. Há uma semana, aquela polícia de investigação recebeu “informações” sobre o suspeito, que posteriormente foi revistado quando passava no posto fronteiriço das Portas do Cerco. Nessa vistoria foi detectada na sua carteira uma pequena quantidade de “ice” (0,8 gramas). A PJ levou depois a cabo uma busca ao domicílio do suspeito, situa-do no Fai Chi Kei, onde foram encon-trados objectos destinados ao consumo de estupefacientes. O suspeito, que foi detido, admitiu que adquiriu a droga em Zhuhai.ALEGADA VIOLAÇÃO EM HO-TEL. A Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou ontem que está a in-
vestigar um caso de alegada violação, tendo já sido detido um suspeito. O caso envolveu um homem com 21 anos e uma mulher com 32, ambos de nacionalidade chinesa. Pelas qua-tro da manhã da passada segunda-feira, o homem entabulou conversa com a vítima no “lobby” do Hotel Grand Lapa. E é aqui que as versões daquilo que aconteceu começam a divergir. A mulher, de apelido Kong, refere que foi puxada para “um quar-to desconhecido” no sexto andar do hotel, onde terá sido violada e depois ameaçada, quando mostrou intenção de chamar a polícia. Diz ainda que o suspeito apresentava fortes sinais de embriaguez. O homem não nega a existência de relações sexuais, mas declarou que tudo aconteceu por mú-tuo acordo e que a mulher se recusa-va a sair do seu quarto enquanto não lhe fossem pagas mil patacas. O sus-peito admite que se recusou a pagar tal montante e que expulsou a mulher do seu quarto.
O certo é que a polícia acabou por ser chamada, às 7 da manhã. Foram re-colhidos indícios (como os lençóis do quarto de hotel) e verificadas as ima-gens das câmaras de vigilância. Segun-do a PSP, estas provam que o indivíduo “puxou” a vítima até ao quarto e terá prestado falsas declarações, que leva-ram à sua detenção.
Também na quarta-feira, a PSP foi chamada a intervir num caso que aconteceu nos lotes onde a Sands está a construir o futuro hotel Sheraton (em frente ao Venetian, no COTAI), onde uma residente não permanente foi detectada a furtar fios eléctricos. A mulher foi avistada por um segurança da Sands e tentou fugir, mas o vigilan-te conseguiu retê-la até à chegada da polícia.
Numa “operação stop” realizada na madrugada de ontem, na Avenida Rodrigo Rodrigues, foi mandado parar um táxi. No seu interior, os agentes da PSP observaram uma mulher com 29 anos que apresentava “atitudes estra-nhas”. No seu casaco, foi encontrada Ketamina “embrulhada” numa nota de 20 patacas. Na esquadra, a detida, que vinha de uma festa de aniversário re-alizada num karaoke, confessou que a droga foi comprada na China.
Mulher foi detida por suspeita de roubo de 180 mil patacas
joRnaL tRibuna de Macau quarta-feira, 21 de Setembro de 2011 páG 05
loCal(...) “Concordo com este controlo de três por cento a partir de 2013, acho que não vai influenciar os casinos actualmente em funcionamento. O Jogo é uma singularidade local. Entendo que o controlo é racional” (...) - Chan Meng Kam
(...) “Se a RAEM quer ser um Centro Mundial do Lazer e Turismo, o Jogo não deverá ser a maior atracção, mas sim apenas um dos aspectos turísticos que contribuem para esse posicionamento” (...) – Au Kam San
oRGANISmo RESPoNDE àS cRítIcAS Do FmI
aMCM “toma decisões próprias”Primeiro foi o Secretário para a Economia e Finanças a refutar as críticas do FMI. Agora é o próprio organismo que garante que o Chefe do Executivo e o Secretário para a Economia e Finanças nunca interferiram nas tarefas de supervisão
A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) garante ser “um orga-nismo autónomo com estatuto
próprio, ao abrigo do qual é investida não só com só deveres, mas também com poderes proporcionais”, segundo resposta de uma fonte do organismo à Lusa. A agência tinha questionado a AMCM depois das críticas que foram feitas pelo Fundo Monetário Interna-cional (FMI), que questionava a inde-pendência da AMCM, num relatório publicado recentemente.
“Financeiramente, a AMCM tem um orçamento próprio e recursos sufi-cientes para a realização das suas atri-buições legais”, observou a entidade, que referiu ainda que toma decisões
independentes quanto à colocação de pessoal, recrutamento e promoção. “Operacionalmente, a AMCM toma de-cisões próprias sobre todos os assuntos de regulação e supervisão que estão no âmbito da sua competência legal. O Chefe do Executivo e o Secretário para a Economia e Finanças nunca interfi-ram com as tarefas de supervisão da AMCM”, concluiu o organismo.
A agência Lusa tentou, sem suces-so, obter mais esclarecimentos do FMI relativamente à avaliação feita à Auto-ridade Monetária de Macau, de facto a entidade reguladora do sector financei-ro e segurador de Macau.
Tal como já foi noticiado, o Secretá-rio para a Economia e Finanças, Francis
Tam, também em resposta ao FMI, já tinha garantido que a AMCM actua de forma independente do Governo. “O governo sempre se pautou por garantir a independência da referida instituição, sem qualquer interferência política, nem influência na gestão administra-tiva”, reagiu duas semanas depois da publicação do relatório, a 31 de Agosto, o Secretário para a Economia e Finan-ças, Francis Tam.
O mesmo responsável disse que “o governo aceita as opiniões e sugestões dos mais diversos quadrantes”, mas que “continuará a exercer as suas com-petências legítimas na qualidade de en-tidade tutelar, assim como a dar todo o apoio administrativo necessário à enti-
dade responsável pela estabilidade do sistema financeiro da Região”.
Tam defendeu que, “de acordo com o estipulado na lei, [a AMCM] tem po-der suficiente de fiscalizar e zelar pelo regular funcionamento e estabilidade do sistema financeiro do território”.
O Secretário da Economia e Finan-ças considerou também que “Macau manteve-se sempre estável durante a crise financeira” e que o Executivo “vai continuar a usar competências para ga-rantir a segurança e estabilidade finan-ceira”.
No documento, o FMI referiu que a AMCM “carece de adequada indepen-dência jurídica e autoridade de decisão sobre questões críticas de supervisão”.
DEPUtADoS comENtAm LImItES à INDÚStRIA DoS cASINoS
Parar o Jogo a tempoTrata-se de cumprir o prometido, observam deputados e um especialista. A indústria do Jogo vai crescer a partir de 2013, durante os 10 anos seguintes, a um ritmo anual de três por cento. Au Kam San considera, ainda assim, que é uma medida aquém do desejado
VIVIANA CHAN*
Para a maior parte não constitui uma surpresa. O crescimento das mesas de jogo em Macau será limitado a três por cento anualmente, a partir de
2013 e durante a década seguinte, anunciou o Secre-tário para a Economia e Finanças. Chan Meng Kam, Kwan Tsui Hang e Angela Leong apoiam a medida, já Au Kam San diz que a preponderância da indústria de Jogo continua a ser exagerada.
“Onde estão o dados científicos?”, pergunta o membro da Associação Novo Macau. Algo surpreen-dido com a percentagem avançada, Au Kam San re-clama fundamentação. “Acho que o número de 5.500 mesas de Jogo é enorme. Com esta base, o número de crescimento a partir de 2013 não vai ser pequeno”, cri-ticou em declarações ao JTM, duvidando da fórmula de cálculo.
O deputado recua mesmo no tempo, quando em Macau existiam apenas 400 mesas de Jogo antes do fim do monopólio. Nessa altura, por cada mesa pas-savam 90 clientes, agora passam apenas 13, descreve, dando o exemplo da Sociedade de Jogos de Macau. “Não vejo aqui uma justificação económica”. Depois da abertura da indústria, “o número dos visitantes apenas duplicou, mas o número das mesas de Jogo foi-se multiplicando durante este período”. Na opi-nião do deputado, o crescimento do sector não é pro-porcional.
Apesar de não “confiar” na percentagem avança-da pelo Governo, Au Kam San admite que é melhor que exista algum controlo do que não haja nenhum. “Defendo uma limitação, só quero é perceber o fun-damento destes três por cento”.
Por outro lado, o elemento da Associação Novo Macau observa com desagrado a “facilidade injustifi-cada” com que os terrenos são atribuídos às operado-ras de Jogo, ainda para mais a “preços baixos”. “Isto mostra que o Governo está a apoiar a expansão do jogo”, argumenta.
Actualmente, Au Kam San entende que o Execu-tivo deve, sobretudo, olhar para a missão conferida
pelo Governo Central. “Se a RAEM quer ser um Centro Mundial do Lazer e Turismo, o Jogo não deverá ser a maior atracção, mas sim apenas um dos aspectos turís-ticos que contribuem para esse posicionamento”.CONTROLO RACIONAL. Já Kwan Tsui Hang e Chan Meng Kam são mais crentes nas intenções da Administração. A líder dos Operários conside-ra mesmo que a nova medida contribuirá para um “desenvolvimento mais racional do Jogo no territó-rio”. Lembrando que esta é a concretização de uma promessa já avançada anteriormente pelo Executivo, Kwan Tsui Hang acrescentou que a “aplicação desta restrição é um sinal de força crescente no controlo de expansão do Jogo”.
De qualquer modo, a deputada salientou que o controlo não deve ser inferior a três por cento, conside-rando a “velocidade rápida” com que o sector se tem desenvolvido no território. Também Chan Meng Kam afirma que é um sinal de que o Governo “está a pensar seriamente na questão”. “Concordo com este controlo de três por cento a partir de 2013, acho que não vai influenciar os casinos actualmente em funcionamento. O Jogo é uma singularidade local. Entendo que o con-trolo é racional”, avaliou, em declarações ao JTM.
Citada pela Rádio Macau, a também deputada e administradora delegada da Sociedade de Jogos de Macau, Angela Leong, mostrou-se despreocupada.
O crescimento de apenas três por cento, ou seja, de cerca de 150 mesas por ano, é razoável. Angela Leong acredita que os casinos não vão sofrer com a manu-tenção deste esquema de restrição. Apesar disso, aler-ta que é necessário responder à procura, sublinhando que o Jogo corresponde à principal força económica de Macau. ESTABILIDADE SOCIAL. Também o director do Instituto de Estudos sobre a Indústria do Jogo da Universidade de Macau, Davis Fong, encarou a me-dida com pouca surpresa. “Acho que o Governo está apenas a reiterar a sua posição e atitude que havia revelado anteriormente”.
O académico acrescenta que o Secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, está a clarificar a direcção do Governo e, ao mesmo tempo, a colocar em prática intenções. “Estes três por cento são uma concretização”, observa ao JTM. A meta das 5.500 mesas até 2013 e o posterior travão asseguram, na opinião de Davis Fong, o controlo da indústria nos próximos anos.
“Concordo com a medida de controlo de três por cento. O avanço destas medidas podem até elevar a uma maior transparência por parte do Governo”, acredita o académico. A polémica gerada nos últimos dias sobre atribuição à Wynn de terrenos no COTAI mostra que o desenvolvimento da indústria do jogo tornou-se num assunto “muito sensível”, o que revela que deve haver uma “maior transparência por parte do Governo”.
Para além de maior clareza, Davis Fong considera que pode ser positivo uma menor quantidade de “crou-piers”. Recorde-se que estes profissionais têm de ser obrigatoriamente residentes. Por outro lado, o estreitar do cerco em torno do sector do Jogo também pode levar a um maior equilíbrio entre indústrias no território, ob-serva o professor universitário.
Em última instância, a definição do limite permi-te prever, analisa Davis Fong, que nos próximos dez anos Macau não deve ter um novo casino de grandes dimensões. “E acredito mesmo que os próximos casi-nos que surgirem não terão o mesmo impacto social que os anteriores”.
Francis Tam anunciou, na segunda-feira, que o Governo pretende definir um limite anual de aumento de três por cento das mesas de jogo durante 10 anos, a contar a partir de 2013. A proibição do Jogo em zonas residenciais, a par de legislação adequada, foi outra das garantias avançadas pelo dirigente.
*com Raquel Carvalho
páG 06 quarta-feira, 21 de Setembro de 2011 joRnaL tRibuna de Macau
loCalVOX POPULI
TAIJUN HANA (turista japonês)
-Porque é que decidiu visitar Macau?-Vim a Hong Kong e Macau para conhecer ci-
dades com fortes traços arquitecturais. Há um filme de animação japonesa, chamado “Inno-cence”, que mostra uma zona muito populosa em Macau, Toi San, e quis conhecê-la de perto. Gosto bastante deste tipo de arquitectura, em Hong Kong também.
-Para além da arquitectura, que outros as-pectos tem apreciado mais em Macau?
-Gosto bastante da cozinha macaense, é mui-to deliciosa, porque tem componentes das gas-tronomias portuguesa e chinesa.
-E já visitou algum casino?-Sou uma pessoa muito emotiva e, se for aos
casinos, tenho medo que o meu dinheiro co-mece a voar. Por isso, vou ser muito comedido. (risos)
-Considera que o jogo é uma indústria po-sitiva para Macau?
-Acho que o Japão devia estudar o caso de Macau no sector do Jogo, porque os casinos são um aspecto muito importante para a economia. Se não houvesse esta indústria aqui, muitos pontos fortes iriam perder-se: menos pessoas e menor desenvolvimento. Claro que a arquitec-tura e a cozinha são aspectos muito atractivos, mas isso também há em Tóquio. Os casinos são um factor diferenciador para o território, fazem parte do caos da cidade.
-Acha que a cidade oferece bons serviços de turismo?
-Esta é a primeira vez que venho a Macau, mas acho que os serviços são bons. Mesmo as-sim, considero que têm de melhorar um pouco, porque Hong Kong é mais desenvolvido neste sentido. Lá a promoção é melhor.
-O trânsito é uma dificuldade para os turis-tas na RAEM?
-Sim. É difícil apanhar táxis aqui. Mais táxis seria a solução. Os sinais de trânsito também me causam confusão, o que, no meu caso, tor-na a circulação mais perigosa.
-Pretende regressar?-Macau é uma cidade pequena, acho que fi-
quei satisfeito, pelo menos para já. Talvez volte daqui a 10 anos, para ver as diferenças.
A.S.S.
“Japão devia estudar
o caso de Macau
no sector do Jogo”
CHEFES ESPANHÓIS NO IFT. chefes do restaurante espanhol “mugaritz” vão fazer hoje uma demonstração profissional no instituto de formação turística de macau. o “mugaritz” foi o terceiro classificado na lista de “San Pellegrino” dos 50 melhores restaurantes do mundo de 2011.
ARTES MARCIAIS NO COTAI. o complexo city of Dreams vai acolher no dia 30 de outubro o próximo campeonato “legend fighting”, uma competição de artes marciais que terá transmissão televisiva para alguns países da Ásia-Pacífico e américa do Norte. o evento incluirá nove combates.
cHEFE Do ExEcUtIVo E comItIVA DE EmPRESáRIoS Em NANcHANG
Jiangxi pondera abrirrota aérea para MacauO secretário do Comité Provincial do Partido Comunista de Jiangxi, Su Rong, mostrou interesse numa ligação aérea directa entre Macau e aquela província. Estão ainda previstos acordos no valor de mais de 208 milhões de renminbis durante o Fórum do Grande Delta
FINANcIAmENto AScENDE A 3,7 mIL mILHÕES DE DóLARES
Sands garante empréstimoUm sindicato bancário aceitou emprestar quase quatro mil milhões de dólares americanos à Sands China, adiantou a agência Bloomberg. O empréstimo excede em 200 milhões o valor inicialmente previsto
A Sands China recebeu mais um voto de confiança da banca, ao garantir junto
de várias instituições financeiras um empréstimo no montante to-tal de 3,7 mil milhões de dólares, a liquidar no prazo de cinco anos, noticiou a Bloomberg. Segundo a agência, uma fonte conhecedora do processo revelou que o acor-do deveria ser assinado durante o dia de ontem, mas a Sands China não fez qualquer anúncio formal sobre essa matéria até ao fecho desta edição.
Cerca de 10 por cento do valor total do empréstimo será disponi-bilizado por um sindicato bancário que envolve 16 instituições.
De acordo com a mesma agên-cia, entre as instituições financei-
ras envolvidas na operação estão, entre outras, o Bank of America, Banco da China (Macau), Barclays, BNP Paribas, Citigroup, Com-merzbank, Credit Agricole, Cre-dit Suisse, Goldman Sachs, Banco Industrial e Comercial da China (Macau), Sumitomo Mitsui Finan-cial Group, UBS AG, Bank of Nova Scotia, DBS Bank, Wing Lung Bank e o BNU.
O montante agora empres-tado à subsidiária do grupo Las Vegas Sands em Macau representa um acréscimo de 200 milhões de dólares americanos relativamente ao valor inicialmente previsto pela empresa.
Em Fevereiro deste ano, a Las Vegas Sands revelou que estava a ponderar antecipar o pagamen-
to de empréstimos contraídos no quadro dos seus investimentos em Macau, com excepção dos re-lacionados com os projectos em construção nos lotes cinco e seis do COTAI. Para realizar tal objectivo, a empresa estabeleceu um prazo de 18 a 24 meses.
Há mais de um ano, a Las Ve-gas Sands contraiu um emprésti-mo bancário no valor de 1,75 mil milhões de dólares para concluir as obras dos lotes cinco e seis do COTAI, que foram suspensas em Novembro de 2008 devido à crise financeira internacional. O em-préstimo terá sido aceite pelas ins-tituições bancárias na condição de que as obras ficarão prontas até 31 de Dezembro de 2012.
S.T.
A província de Jiangxi pode vir a estar directa-mente ligada a Macau, por meio de ligações aéreas. O interesse nesta rota foi demonstrado
ontem pelo secretário do Comité Provincial do Partido Comunista de Jiangxi, Su Rong, visitado pelo Chefe do Executivo, Chui Sai On. Este foi acompanhado por uma delegação oficial à cidade de Nanchang, naque-la província, onde vai participar no VII Fórum para a Cooperação e Desenvolvimento da Região do Grande Delta do Rio das Pérolas e Feira do Comércio.
Para além da abertura de ligações aéreas direc-tas, Su Rong mostrou interesse em reforçar a coope-ração bilateral no âmbito do turismo. Por outro lado, estão previstos vários acordos. Citado pela Rádio Macau, o presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), Jack-son Chan, afirmou estar prevista a assinatura de pelo menos cinco acordos que ascendem a 208 milhões de renminbis, durante o VII Fórum para a Cooperação e Desenvolvimento da Região do Grande Delta do Rio das Pérolas.
Ontem, Chui Sai On teve ainda encontros com o governador em exercício da província de Hainão, Jiang Dingzhi, governador em exercício de Yunnan, Li Jiheng, governador de Fujian, Su Shulin, e o go-vernador de Sichuan, Jiang Jufeng. Todos esperam reforçar a cooperação com Macau nas áreas de tu-rismo, comércio, cultura e desporto, segundo se lê numa nota do Gabinete de Comunicação Social do Governo.
Antes de partir, e em declarações aos jornalis-tas, Chui Sai On, afirmou que esta visita era uma boa
oportunidade para discutir o plano de cooperação e as perspectivas para o futuro com os dirigentes das diversas províncias, reiterando que a cooperação re-gional é uma esperança e grande oportunidade.PROMOÇÃO DA LUSOFONIA. Integrando re-presentantes de Angola, Moçambique, Brasil e Ti-mor-Leste, a delegação empresarial do IPIM espera “promover os países de língua portuguesa no Con-tinente”, disse Jackson Chan aos jornalistas antes da partida para Nanchang. “Este tipo de promoção é muito importante. Ao mesmo tempo, também é re-levante termos começado a trabalhar com o Fórum Macau neste âmbito”, reforçou.
Em Nanchang, a delegação de empresários, que conta com cerca de 80 elementos, espera ainda que o pavilhão de Macau ajude a promover o ambiente de negócios local.
Chui Sai On encontrou-se com o secretário do PCC em Jiangxi
joRnaL tRibuna de Macau quarta-feira, 21 de Setembro de 2011 páG 07
loCalCONTABILISTAS EM EXAMES. o centro de Produtividade e transferência de tecnologia de macau foi palco das provas de 2011 dos contabilistas registados da china. estas provas realizam-se na raem desde 2010, no âmbito do acordo cePa.
PALESTRA SOBRE CRIOULOS. o clube c&c vai organizar no dia 28, pelas 18:30 horas, uma palestra intitulada “De Diu a trincomalee: presente e futuro dos crioulos indo-Portugueses”, a ser proferida pelo linguista Hugo cardoso. Hugo cardoso é licenciado pela universidade de coimbra e doutorado pela universidade de amesterdão e dedica-se desde 2004 ao estudo das línguas crioulas de base portuguesa da Ásia.
INStItUto cULtURAL NÃo PoNDERA PRojEcÇÕES PERmANENtES
Exigências ambientais e de produção afastam espectáculo das RuínasA protecção ambiental, o impacto na vizinhança e os critérios exigentes de produção foram os argumentos apresentados pelo Instituto Cultural para justificar a impossibilidade do “Mapping Audiovisual das Ruínas de São Paulo” se firmar na RAEM como espectáculo permanente. O trabalho da “Telenoika Audiovisual”, integrado no Festival de Artes e repetido em Agosto e Setembro, teve o mérito de encantar o público e puxar os mais jovens para as actividades culturais, reconhece o organismo
FÁTIMA ALMEIDA
Poderia dizer-se que foi um su-cesso de bilheteiras não fosse ter acontecido ao ar livre e sem
ingresso. O espectáculo “Encontros – Mapping Audiovisual das Ruínas de São Paulo” moveu milhares de pessoas, obrigando a uma segunda edição em Agosto e Setembro depois do sucesso alcançado durante o XXII Festival de Artes de Macau (FAM), em Maio. Em-bora reconheça que o projecto produ-zido pela “Telenoika Audiovisual” de Barcelona, “se tornou no programa favorito e deixou o público, sobretudo os jovens, envolvidos em actividades culturais”, o Instituto Cultural (IC) avançou ao JTM que não irá apresen-tar o espectáculo a título permanente, elencando argumentos ambientais e re-lativos às exigências de uma produção que recorre a tecnologias avançadas.
“Considerando o impacto na vizi-nhança, a protecção ambiental, as ques-tões relacionadas com o transporte e a produção que obriga a ter em atenção vários pormenores, não podemos con-siderar ‘Encontros Mapping Audiovi-sual das Ruínas de São Paulo’ como
uma performance a longo prazo”, jus-tificou o IC.
Contudo, o organismo salientou que, durante o Fórum Público reali-zado em Julho para recolher opiniões
que permitissem avaliar precisamente “a viabilidade de se dar continuidade a esta ‘febre audiovisual’”, foram re-gistadas várias sugestões sobre outras actividades culturais. “Durante o Fó-
rum, que ajudou a reflectir e estimular a criatividade, o IC recolheu várias opi-niões que vão ser úteis para ajudar na organização de actividades culturais e proporcionar mais oportunidades de actuação artística”, sublinhou o orga-nismo, quando questionado sobre o eventual planeamento de outras acti-vidades relacionadas com a promoção dos monumentos e locais classificados pela UNESCO como Património Mun-dial.
Com a última sessão do “Map-ping”, realizada a 4 de Setembro, es-gotou-se assim a oportunidade de ver vários capítulos da História das Ruí-nas de São Paulo e de Macau contados numa tela com efeitos especiais. No fi-nal de Agosto, altura em que anunciou a realização de novas projecções, o IC realçou que o espectáculo imprimia “nova vida” a um “antigo e importan-te monumento”, devido à sua “criativa composição visual e envolvente conte-údo”.
Encomendado pelo IC, o espec-táculo foi produzido pela equipa da “Mapping Telenoika” com o apoio da agência “Panda Artist Management”, que possui escritórios de representação em Barcelona e Macau.
INDIcAm DADoS EStAtíStIcoS REFERENtES A 2010
Receitas subiram 33 por centonas agências de viagemDe 2009 para 2010, as vendas e as receitas das agências de viagem subiram cerca de 1,17 mil milhões de patacas. O aumento deve-se ao “contínuo crescimento do número de visitantes chegados a Macau”, segundo os Serviços de Estatística e Censos
As vendas e receitas das agências de viagem em Macau ascenderam a 4,74 mil milhões de patacas no ano passado, o que traduz uma subida de 33
por cento face a 2009, segundo dados oficiais revelados ontem. Em 2009, as vendas tinham ascendido a 3,57 mil milhões de patacas.
Segundo os Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o incremento foi impulsionado pelo “contínuo crescimento do número de visitantes chegados a Macau em excursões e de residentes locais que viajaram para o exterior”.
Em contrapartida, as despesas globais das agências de viagens foram de 4,55 mil milhões de patacas uma verba que traduz um acréscimo de 34 por cento face ao apurado em 2009.
Do lado da despesa, sobressai a compra de bens e serviços (incluindo bilhetes de transportes, excursões e quartos), tendo os gastos neste campo registado em 2010 uma “subida notória” de 38 por cento para 3,92 mil mi-lhões de patacas relativamente ao ano precedente.
Já as despesas de exploração e com o pessoal cifra-
“Macau Trail Hiker”vai regressara 5 de Novembro
O “Macau Trail Hiker”, evento apoiado pelo Instituto do Desporto de Macau, vai decorrer, este ano, a 5 de Novembro. O evento, que tem como objectivo promover a ideia de “Saúde, Desporto e Espírito de Equipa na co-munidade”, tem o mesmo organizador do ano passado, mas o patrocinador agora é a Sands China. Os pormenores do evento ainda vão ser divulgados na sexta-feira, no Venetian Resort-Hotel de Macau. Em 2010, o evento começou e acabou na praia Hac Sá e atraiu cerca de 150 equipas, compostas por cerca de 600 participantes. Como foi prometido então aos participantes e à população de Macau, o organizador doou 250 mil dólares de Hong Kong a uma associa-ção local de caridade: a Associação para o Desenvolvimento Infantil de Macau. Este ano, a “Macau Trail Hiker”, que organiza o evento, já escolheu duas as-sociações locais de caridade que preci-sam de ajuda, mas ainda não foram di-vulgados os nomes. Em 2010, o evento chamou-se “Macau TrailWalker”, mas a partir de agora passa a ser sempre denominado “TrailHiker”, para evitar confusões com um outro evento com um nome semelhante, organizado pela Oxfam, também pela região.
ram-se em 257 milhões de patacas e 368 milhões, respec-tivamente, traduzindo aumentos de 14 e de 10 por cento face ao ano 2009.
Em 2010, a formação bruta de capital fixo das agên-cias de viagens totalizou 59,57 milhões de patacas, subin-do 55 por cento face ao ano de 2009.
O valor acrescentado bruto, que reflecte o contributo económico do sector, alcançou, por seu turno, 562 milhões de patacas, crescendo 10 por cento em termos anuais, re-ferem os mesmos dados.
No final do ano passado, existiam em Macau 177 agências de viagem em atividade – mais oito do que em 2009 –, as quais empregavam 3034 trabalhadores, mais seis por cento do que em 2009.
páG 08 quarta-feira, 21 de Setembro de 2011 joRnaL tRibuna de Macau
(...) “Na primeira vez, o espectáculo aconteceu no Teatro D. Pedro V, em que fizemos tudo novo lá dentro. Em frente tínhamos a Igreja, ao lado o seminário e a escola jesuíta, quer dizer que era um templo de maldição perto daqueles” (...) – Guy Lesquoy
(...) “Quando cheguei (...) foi para provar que o espectáculo era de classe internacional e não fazer um choque na vida de Macau” (...) – idem loCal
GUY LESQUoY AcREDItA QUE oFERtA No ENtREtENImENto VAI mELHoRAR
Um artista francês com amor a MacauChegou a Macau com um espectáculo à francesa transformando as noites do território. Mais de 30 anos depois Guy Lesquoy continua diariamente a lutar para melhorar o entretenimento da RAEM. Recebeu o JTM nos bastidores, onde gere um grupo de artistas, mas ainda é possível vê-lo no palco. Com uma ligação profunda à RAEM este francês de 61 anos confessa ser um apaixonado pelas gentes desta terra
FÁTIMA ALMEIDA
É como começar com o coração preso à arte, equilibrar-se num trapézio e não mais parar de
dançar. O palco trouxe-o a Macau e passados mais de 30 anos parece difí-cil falar sobre um homem cujas raízes já são também macaenses. Difícil por-que não há “ponta” da sociedade que não estenda a mão para cumprimentar Guy Lesquoy, o francês que “trouxe” o espectáculo para Macau. Mas é sempre bom recordar, sobretudo quando pu-xando memória a memória regressa-mos a épocas, de que muitos ainda se lembrarão, mas que outros só podem conhecer pela voz dos seus actores.
Encontramos Guy Lesquoy no Ve-netian, onde é director de animação. A entrevista começa numa sala pequena, mas só termina depois de uma viagem aos amplos bastidores, onde se juntam os artistas que habitualmente vemos na “Streetmosphere” a cantar Ópera a uma janela ou a encaminhar os turistas pela pura ilusão de Veneza.
Guy Lesquoy chegou a Macau em 18 de Maio de 1979, depois de correr o mundo com o “Crazy Paris Show”. O território pacato acabava de ter no car-taz um evento ao estilo da capital fran-cesa, capaz de espantar. “Na primeira vez, o espectáculo aconteceu no Teatro D. Pedro V, em que fizemos tudo novo lá dentro. Em frente tínhamos a Igre-ja, ao lado o seminário e a escola jesu-
íta, quer dizer que era um templo de maldição perto daqueles”, ri-se Guy Lesquoy, notando que apesar da per-formance estremecer um pouco a so-ciedade era de cariz mundial. “Quando cheguei foi para provar que o espectá-culo era de classe internacional e não fazer um choque na vida de Macau, an-tes o contrário”, referiu em português, uma das sete línguas que fala.
O espectáculo, que veio tempora-riamente para Macau, acabou por ser captado pela STDM. Lesquoy tinha já outros eventos planeados em países europeus e a sua primeira reacção foi negativa. Mas Stanley Ho não desistiu de firmar este talento em Macau. “E quando Stanley Ho quer muito uma coisa põe o preço que nós queremos”, notou. O espectáculo acabou por estar no Casino Lisboa por mais de uma dé-cada.
A integração de uma novidade para o território passou precisamente pela atitude de afastar os receios de pessoas que diziam “vêm aí esse rapaz com umas meninas bonitas” e ficavam “um bocadinho desconfiadas”. “Joga-va bridge com o Governador de Ma-cau, ténis com entidades chinesas, com o Stanley Ho e os seus irmãos Ernest e John”. “Sabia como entrar em con-tacto com as pessoas para atenuar essa desconfiança”. Passado pouco tempo, toda a gente dizia “Ah... o Guy, aque-le rapaz que come bem”, referiu com a satisfação de quem gosta de se ligar às pessoas.
Volvidas mais de três décadas é
um “Macau boy”. Não só pelo quan-to gosta desta terra, mas também pelo que os outros sentem. Ir na rua e ouvir um “Olá Guy. Tudo bem?” do homem que conduz o carro do lixo ou receber um aperto de mão dos Secretários do Governo é uma situação quase comum para Guy Lesquoy, mas a julgar pelo sorriso que expressa parece uma sensa-ção única.O CAMINHO PARA A DANÇA. A diplomacia acabou por lhe ficar no san-gue, não fosse o seu avô um alto-comis-sário para a França no Oeste de África no e governador da Costa do Marfim. Começou por estudar línguas – Fran-cês, Italiano, Espanhol e Alemão - com a perspectiva de vir a seguir a área di-plomática, que conheceu desde o ber-ço – já que, natural da ilha de Córsega, aos três meses foi para África. Cresceu a viajar, e embora tenha concluído a li-cenciatura em línguas na Universidade de Nice, os tempos de estudantes abri-ram-lhe o caminho das artes.
Foi então que uma espécie de li-nha do amor o envolveu na dança, com surpresa. “Fiz teatro amador, de figurante na Ópera e cinema em Nice para ajudar a pagar os estudos”, come-çou por explicar. “Depois houve uma mulher muito bonita que conquistou o meu coração nessa altura e passei para esse lado de bailarino de ópera em Pa-ris”, contou.
Mais tarde começou a bailar no “Folies Berger” e depois no “Moulin Rouge”, também em Paris. O lado acro-bático surgiu no “Acrobatic Dancing
Adágio”. Etapas que antes de chegar a Macau lhe exigiram seis horas diárias de treino.
Também especialista de cancan francês, ainda muita gente se lembra de o ver, tendo feito inclusive alguns
TRIBUNAL JUDICIAL DE BASE JUízo DE PEqUENAS CAUSAS CívEIS
ANÚNCIo Cumprimento de obrigações Pecuniárias
nº PC1-09-1030-CoP Juízo de Pequenas Causas Cíveis
Autor: BANCo NACIoNAL ULTRAMARINo, S.A., com sede em Macau, na Avenida Almeida Ribeiro, n°. 22.Réu/Ré: PhANg ChIN hooI, residente em Macau, na Rua de Bragança nº 442, Edifício Nova Taipa Garden, Bloco 30, 8º andar “N” e na Malásia, no 06-08-11 Kuchai Brem Park Jalhn Selesa 2 Taman Gembira S8200 CL, ora ausente em parte incerta.
FAZ-SE SABER que nos autos, Juízo e Tribunal acima referidos, correm éditos de TRINTA (30) DIAS, contados da data da publicação do anúncio, citando o Réu/a Ré PhANg ChIN hooI, acima identificado(a), para querendo, no prazo de quinze (15) dias, findo o dos éditos, contestar querendo, a acção supra identificada, com a cominação de que a falta de contestação importa a confissão dos factos articulados pelo Autor o que consiste na condenação do(a) Réu/Ré a pagar a dívida, as despesas e os juros de mora na quantia de MOP$20.269,43 (Vinte mil duzentas e sessenta e nove patacas e quarenta e três avos), a que acrescem os juros que se forem vencendo, à taxa de juros convencionais, após a propositura da acção e até integral pagamento, o respectivo imposto de selo que sobre os mesmos incide e, ainda, as custas e condigna procuradoria,
Tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial, que se encontra nesta Secretaria do Juízo de Pequenas Causas Cíveis à disposição do(a) citado(a).
Fica advertido(a) de que não é obrigatória a constituição de mandatário judicial.
Para constar se lavrou este e outros de igual teor, que serão fixados nos lugares designados pela Lei.
R.A.E.M., aos 06 de Setembro de 2011.
A Juiz,Lap Hong Lou Silva
A Escrivã Judicial Auxiliar,Iong Mio Leng
“JTM” - 21 de Setembro de 2011 1ª Vez
Acção ordinária nº Cv2-11-0015-CAo 2° Juízo Cível
Autor: BANCo NACIoNAL ULTRAMARINo, S.A., com sede em Macau, na Avenida Almeida Ribeiro, nº 22.Réu: WoNg YooN ChoY, casado, portador do passaporte da Malásia, residente na Avenida R. Rodrigues, Keng Fong Hou Teng - Sun Fung Ko, 4º andar G, Macau, e ora ausente em parte incerta.
Correm éditos de trinta (30) dias, a contar da segunda e última publicação do anúncio, citando o réu acima identificado, para no prazo de trinta (30) dias, decorrido que seja o dos éditos, contestarem, querendo, o pedido formulado na petição inicial nos mencionados autos, que resumidamente consistem que:
O réu seja condenado a pagar ao autor a quantia de MOP128.088,58, a que acrescem os juros e legais acréscimos.
Conforme tudo melhor consta do duplicado da petição inicial que neste 2º Juízo Cível se encontra à sua disposição e que poderá ser levantado nesta secretaria nas horas normais de expediente, de que a falta da contestação, não implica o reconhecimento dos factos articulados pelo autor e ainda que é obrigatória a constituição de advogado (nos termos do artº 74º do C.P.C.M.).
Macau, aos 07 de Setembro de 2011.
A Juiz,Cheong Un Mei
A Escrivã Judicial Principal,Pun Choi Ieng
“JTM” - 21 de Setembro de 2011
TRIBUNAL JUDICIAL DE BASE JUízo CívEL
ANÚNCIo
1ª Vez
Processo: Declaração de Morte Presumida nº Cv1-11-0115-CPE 1° Juízo Cível
Requerentes: LEoNg MUN FAT, solteiro, maior, de nacionalidade chinesa, titular do BIRM, residente em “澳門連勝街1號麗豪大廈2樓Q座”.LEoNg MUN SANg, solteiro, maior, de nacionalidade chinesa, titular do BIRM, residente em “澳門連勝街1號麗豪大廈2樓Q座”.Leong Lou Meng, solteira, maior, de nacionalidade chinesa, titular do BIRM, residente em “澳門連勝街1號麗豪大廈2樓Q座”.Ausente: LEoNg ChoI WENg, divorciado, nascido em 26/12/1956, titular do BIRM, com última residência conhecida em “澳門連勝街1號麗豪大廈2樓Q座”, ora ausente em parte incerta.Requeridos: WoNg WAN PAN, solteiro, de nacionalidade chinesa, titular do BIRM, residente em “澳門黑沙環廣福安海花園第六座GF樓B室”;MINISTéRIo PÚBLICo DA R.A.E.M.INTERESSADoS INCERToS.
FAz-SE SABER que pelo Tribunal Judicial de Base da RAEM, correm éditos, respectivamente, de TRêS MESES e TRINTA DIAS, contados a partir da segunda e última publicação do anúncio, citando o ausente LEoNg ChoI WENg e os INTERESSADoS INCERTos para, no prazo de TRINTA DIAS, finco o dos éditos, contestarem a petição inicial dos autos acima identificados, apresentada pelos requerentes, na qual pedem se julgue procedente e provada a presente acção e, em consequência, se declare a morte presumida de Leong Choi Weng, devendo as provas ser requeridas com a contestação, tudo como melhor consta da petição inicial, cujos duplicados se encontram nesta Secretaria à sua disposição.
Aoa 01 de Setembro de 2011.
A Juiz,Kan Cheng Ha
O Escrivão Judicial Principal,Cheong Tou Fan
“JTM” - 21 de Setembro de 2011
TRIBUNAL JUDICIAL DE BASE JUízo CívEL
ANÚNCIo
páG 09quarta-feira, 21 de Setembro de 2011 joRnaL tRibuna de Macau
(...) “Quando Stanley Ho quer muito uma coisa põe o preço que nós queremos” (...) - ibidem
(...) “Quem ia ver o Moulin Rouge encontrava meios técnicos que ainda não existiam em Macau, mas estão a chegar agora. Mas espectáculos como os de Las Vegas ainda vão demorar entre três a cinco anos” (...)- ibidemloCal
GUY LESQUoY AcREDItA QUE oFERtA No ENtREtENImENto VAI mELHoRAR
Um artista francês com amor a MacauChegou a Macau com um espectáculo à francesa transformando as noites do território. Mais de 30 anos depois Guy Lesquoy continua diariamente a lutar para melhorar o entretenimento da RAEM. Recebeu o JTM nos bastidores, onde gere um grupo de artistas, mas ainda é possível vê-lo no palco. Com uma ligação profunda à RAEM este francês de 61 anos confessa ser um apaixonado pelas gentes desta terra
trabalhos para os Serviços de Turismo. Desde então, e embora actualmente seja director de animação do Vene-tian, membro fundador da Anima e da Alliance Française em Macau, entre ou-tras actividades, a dança foi um ritmo
que não cessou. “Faço ainda o CanCan francês quando é preciso, em eventos especiais”, acrescentou.
Durante o tempo da universidade integrou ainda a equipa de andebol da faculdade. “Parece que fiz muita coisa”,
disse, enquanto pegava num retrato para nos mostrar os tempos de jogador. Aliás, o deporto é outra das paixões que o liga a Macau desde o início.
É, na verdade, uma vida repleta, como uma fábrica de histórias que os recortes de jornal permitem confirmar. Mesmo em Macau não foi apenas pro-tagonista da imprensa local, mas tam-bém participou no documentário “O Restaurante”, que espelha o multicul-turalismo de Macau.
Vai todos os anos a Córsega onde tem a sua família, mas até a sua mãe já se tornou numa “fã” de Macau. “Vem todos os anos e fica dois ou três meses comigo. Os artistas adoram-na. Escre-ve chinês e canta algumas canções em chinês e as pessoas ficam encantadas ao ver um caucasiano a cantar chi-nês”, contou, confessando que mesmo os gondoleiros no Venetian aprendem sempre uma canção em chinês.
“É sempre a mesma e explico à mi-nha equipa que faz parte da cultura”, acrescenta.LUTA DIÁRIA PELO ENTRETENI-MENTO. Guy Lesquoy faz várias refe-rências aos seus artistas, um grupo per-manente contratado pelo Venetian que na sua opinião é uma das mais valias daquele espaço, que integrou em 2006. “Fui contratado para fazer um progra-ma semelhante ao de Las Vegas para conservar os gondoleiros e os aspectos de comédia da arte no shopping. Depois passei para o departamento de entrete-nimento e eventos especiais, por causa da minha rede de contactos”, resumiu.
Hoje em dia, usa a versatilidade do grupo de artistas para eventos especiais como galas e jantares privados, em que é fornecido ao público um período de entretenimento. Artista há cerca de 35 anos reconhece que Macau ainda se sa-tisfaz com pouco, mas acabará por atin-gir maior qualidade. “Quem ia ver o Moulin Rouge encontrava meios técni-cos que ainda não existiam em Macau, mas estão a chegar agora. Mas espectá-culos como os de Las Vegas ainda vão demorar entre três a cinco anos”, con-sidera, acrescentando que melhorar o ramo artístico tem sido uma luta diária.
“O que fazemos sistematicamente é reactualizar os números, a nível téc-nico e estarmos sempre a planear um novo espectáculo”, acrescentou, subli-nhando que esta é uma área que vive dos pormenores, dos mais pequenos detalhes.
Apesar de Macau ter ainda um lon-go caminho a percorrer, o director de animação do Venetian salienta que os artistas têm feito performances no ex-terior, indo desde Pequim à Índia. “An-tigamente ficávamos em Macau, mas agora começámos a difundir mais pelos territórios vizinhos. Mandamos os nos-sos artistas para fora. Estamos a fazer espectáculos na Índia”, mencionou.
Defendendo ainda o avanço do Venetian em termos de desenvolvi-mento artístico, considera positiva a concorrência. Todos os dias, carregan-do o profissionalismo que herdou da sua experiência lá fora, quer levar a sua “locomotiva” mais longe.
EDITAL
CoBRANçA Do IMPoSTo PRoFISSIoNAL RESPEITANTE Ao ExERCíCIo DE 2010
Faz-se saber que, de harmonia com o disposto no artigo 46º, nº 2 do Regulamento do Imposto Profissional, estará aberto, durante o mês de Outubro próximo, o cofre da Recebedoria da Repartição de Finanças de Macau destes Serviços para pagamento do imposto profissional dos contribuintes do 1º grupo (assalariados e empregados por conta de outrem) e do 2º grupo (profissões liberais e técnicas), respeitante ao exercício de 2010, calculado nos termos do artigo 37º do mesmo Regulamento.
Findo o prazo da cobrança à boca do cofre, terão os contribuintes mais sessenta (60) dias para satisfazerem as suas colectas, acrescidas de 3% de dívidas e de juros de mora legais, conforme o disposto no artigo 48º do referido Regulamento.
Decorridos sessenta dias acima referidos, sem que se mostre efectuado o pagamento do imposto liquidado, dos juros de mora e de 3% de dívidas, proceder-se-á ao seu relaxe, sem prejuízo da aplicação de multa, que pode atingir metade da importância da colecta em dívida.
E, para constar, se passou este e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do costume e publicados nos principais jornais chineses e portugueses, sendo, ainda, reproduzido no Boletim Oficial da Região Administrativa Especial de Macau.
Aos, 30 de Agosto de 2011.
O Director dos Serviços, Substituto,Iong Kong Leong
Direcção dos Serviços de Finanças
AvISo(N.º 959/2011)
Fica avisada por este meio a ocupante/utilizadora, Leong Wai Leng, da barraca nº 22-12-10-009-001 na Estrada de Lai Chi Vun de Coloane, que os objectos existentes na edificação informal ampliada ilegalmente foram guardados pelo Instituto de Habitação.
Caso queira reclamar os respectivos objectos, deverá dirigir-se à Divisão de Fiscalização Habitacional do IH, sita na Travessa Norte do Patane nº 102, Ilha Verde, Macau, no prazo de 5 dias, a contar da publicação do presente aviso.
Se não reclamar os objectos acima mencionados dentro do prazo estabelecido, o IH tratará, como melhor entender, os mesmos.
Macau, aos 15 de Setembro de 2011.
O Presidente,Tam Kuong Man
Instituto de habitaçãoServiços de Alfândega
RECRUTAMENToL
Por despacho do Exmo. Senhor Secretário para a Segurança de 11 de Julho de 2011, foi autorizada a abertura do concurso de ingresso, de prestação de provas para a admissão dos candidatos considerados aptos, destinado à frequência do curso de formação e respectivo estágio, com vista ao preenchimento de seis (6) lugares de subcomissário alfandegário, 1º escalão, da carreira superior do quadro de pessoal alfandegário dos Serviços de Alfândega da Região Administrativa Especial de Macau, cujo respectivo aviso é publicado no Boletim Oficial da Região Administrativa Especial de Macau, no. 38, II Série, de 21 de Setembro de 2011.
- Condições de candidatura: Pode candidatar-se a este concurso os indivíduos que reúnem as condições estipuladas no n°1 do artigo 15 o da Lei nº. 3/2003.
- Prazo de inscrição: 22 de Setembro de 2011 a 11 de Outubro de 2011 (na hora de expediente)
- Local: Divisão de Recursos Humanos do Edifício dos Serviços de Alfândega localizado na Rua de S. Tiago da Barra, Doca D. Carlos I, SW, Barra-Macau
- Nº. de telefone para consulta: 89894317- Website: www.customs.gov.mo
Serviços de Macau, aos 14 de Setembro de 2011.
A Subdirectora-geralLai Man Wa
páG 10 quarta-feira, 21 de Setembro de 2011 joRnaL tRibuna de Macau
DESPoRToDJOKOVIC PáRA UM MÊS. o sérvio Novak Djokovic, número um do mundo, vai parar quatro semanas devido a uma lesão muscular. o porta-voz do tenista disse que a gravidade da lesão só será verificada após a ressonância magnética que Djokovic irá fazer na quinta-feira.
NEyMAR NO SANTOS ATÉ AOS OLÍMPICOS. Neymar negou qualquer acordo com o real madrid e garantiu que vai ficar no Santos até os Jogos olímpicos. “Já ficou decidido que vou ficar no Santos. Não vou sair e não assinei nada com ninguém”, disse Neymar, notando que já foi vendido “um monte de vezes”.
LIGA PoRtUGUESA
leões aceleram e Braga “trava”O Sporting de Braga falhou a tentativa de igualar o FC Porto e o Benfica no topo da tabela da liga portuguesa, ao empatar em Guimarães no “derby” minhoto. Já o Sporting venceu à tangente em Vila do Conde e ascendeu ao sexto lugar
O Sporting venceu o Rio Ave, por 3-2, em jogo da quinta jornada da Liga de futebol, completando
um ciclo de três vitórias consecutivas que não repetia há nove meses e pulan-do para sexto lugar, com oito pontos, enquanto que os vila-condenses conti-nuam a ser “lanterna vermelha”, com apenas um. Após o início desastroso de campeonato, os “leões” começam a dar sinais de alguma estabilidade e con-sistência, na sequência da reviravolta operada em Paços de Ferreira – a perder por 2-0 acabaram por vencer por 3-2 – na jornada anterior da Liga e do triunfo (2-0), em Zurique, para a Liga Europa.
Mesmo assim, o Sporting, que aos 03 minutos já vencia o Rio Ave por 2-0, não foi capaz de gerir a vantagem cedo alcançada e permitiu aos vila-conden-ses recuperar para 2-2 na segunda par-te, pondo em causa um triunfo que pa-recia garantido.
Schaars, na jogada inaugural do desafio, aos dois minutos, colocou os “leões” na dianteira, com remate que surpreendeu toda a defensiva dos nor-tenhos. Ainda “atordoados” com o tento madrugador, os vila-condenses permiti-ram novo golo, logo no minuto seguinte, desta vez com Wolfswinkel a aproveitar a passividade da defensiva contrária.
O Rio Ave mostrou-se depois mais desinibido, conseguindo até ascen-dente sobre o Sporting, que, apesar de tudo, continuou a esboçar os remates mais perigosos.O período de descanso acabou por fazer bem aos comandos de Carlos Brito, que surgiram com ritmo para a etapa complementar, conseguin-do reduzir a desvantagem logo após
reatamento, com Christian a finalizar o trabalho de Yazalde, aos 49 minutos.
O Sporting acusou a resposta do Rio Ave, e apesar de uma ténue reac-ção após o golo, acabou por conceder o empate, pouco depois da hora de jogo, desta vez com Christian a servir Yazal-de para o 2-2, aos 63. O jogo estava tão em aberto, com as duas equipas empe-nhadas em tomar a dianteira, algo que
o Sporting recuperou, aos 74 minutos, num cabeceamento de Onyewu, após canto cobrado por Capel. De novo em desvantagem, o Rio Ave viu condiciona-das a suas hipóteses de resposta quando Jean Sony foi expulso, aos 75 minutos, por acumulação, devolvendo o controlo do desafio ao Sporting, que até ao final, ainda assim, sentiu alguns “calafrios”.EMPATE NO “DERBY”. Por sua vez, o Sporting de Braga empatou (1-1) num terreno tradicionalmente difícil para qualquer adversário, mas princi-palmente para os bracarenses em face da rivalidade de décadas que mantém com os seus vizinhos de Guimarães.
Os vitorianos adiantaram-se no marcador, por Edgar, aos 29 minutos, e já na parte final do encontro, aos 83, Paulo Vinícius empatou, conferindo justiça a um jogo equilibrado, sem as-cendente de qualquer das equipas.
Este empate com sabor adocicado do Braga deixou Porto e Benfica isolados no topo da classificação, com 13 pontos, mais dois do que os bracarenses.
Wolfswinkel continua com a pontaria afinada
“Grandes” começam fora na Taça de Portugal o fc Porto visita o Pero Pinheiro (iii Divisão), o benfica joga em casa do Portimonense (Honra), o Sporting em famalicão (ii) e o Sporting de braga vai ao terreno do 1º de Dezembro (ii) em partidas a contar para a terceira eliminatória da taça de Portugal, segundo ditou o sorteio. os jogos estão marcados para o fim-de-semana de 15 e 16 de outubro.
ANÚNCIo
CoNCURSo PÚBLICo PARA «EMPREITADA DE CoNSTRUçÃo DE TÚNEL DE
KÁ hÓ – CoLoANE – TRoço ExTERIoR SUL (zoNA 1)»
1. Entidade que põe a obra a concurso: Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas.2. Modalidade de concurso: concurso público.3. Local de execução da obra: Estrada de Nossa Senhora de Ká Hó.4. objecto da Empreitada: Construção de via pública e sistema de drenagem público.5. Prazo máximo de execução: 660 (seiscentos e sessenta) dias.6. Prazo de validade das propostas: o prazo de validade das propostas é de noventa dias, a contar da data
do acto público do concurso, prorrogável, nos termos previstos no programa do concurso.7. Tipo de empreitada: a empreitada é por série de preços.8. Caução provisória: $2 500 000,00 (dois milhões e quinhentas mil patacas), a prestar mediante depósito
em dinheiro, garantia bancária ou seguro-caução aprovado nos termos legais.9. Caução definitiva: 5% do preço total da adjudicação (das importâncias que o empreiteiro tiver a receber,
em cada um dos pagamentos parciais são deduzidos 5% para garantia do contrato, para reforço da caução definitiva a prestar).
10. Preço base: não há.11. Condições de admissão: serão admitidos como concorrentes as entidades inscritas na DSSOPT para
execução de obras, bem como as que à data do concurso tenham requerido a sua inscrição, neste último caso a admissão é condicionada ao deferimento do pedido de inscrição.
12. Local, dia e hora limite para entrega das propostas:Local: sede do GDI, sita na Av. do Dr. Rodrigo Rodrigues, Edifício Nam Kwong, 10.º andar;Dia e hora limite: dia 3 de Novembro de 2011, quinta-feira, até às 17,00 horas.
13. Local, dia e hora do acto público:Local: sede do GDI, sita na Av. do Dr. Rodrigo Rodrigues, Edifício Nam Kwong, 10.º andar, sala de reunião;Dia e hora: dia 4 de Novembro de 2011, sexta-feira, pelas 9,30 horas.Os concorrentes ou seus representantes deverão estar presentes ao acto público de abertura de propostas para os efeitos previstos no artigo 80.º do Decreto-Lei n.º 74/99/M e para esclarecer as eventuais dúvidas relativas aos documentos apresentados no concurso.
14. Local, hora e preço para obtenção da cópia e exame do processo:Local: sede do GDI, sita na Av. do Dr. Rodrigo Rodrigues, Edifício Nam Kwong, 10.º andar;Hora: horário de expediente;Preço: $5 000,00 (cinco mil patacas).
15. Critérios de apreciação de propostas e respectivos factores de ponderação:- Preço razoável 60%- Plano de trabalhos 10% - Experiência e Qualidade em obras 18%- Integridade e Honestidade 12%
16. Junção de esclarecimentos:Os concorrentes poderão comparecer na sede do GDI, sita na Av. do Dr. Rodrigo Rodrigues, Edifício Nam Kwong, 10.º andar, a partir de 19 de Outubro de 2011 (inclusive) e até à data limite para a entrega das propostas, para tomar conhecimento de eventuais esclarecimentos adicionais.
Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas, aos 12 de Setembro de 2011.
O Coordenador do GabineteChan Hon Kit
gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas
Av. Almeida Ribeiro, Nº 99, Edifício Comercial Nam Wah, 6º andar, Sala 608, Macau
Monday to Friday: 9:30 am - 1:00 pm / 3:00 pm - 7:30 pm Saturday: 9:30 am - 2:00 pm
Services general Practice,
Chiropractic, Physical & Rehabilitation Therapy,
Custom orthotics,
Aromatherapy
For Appointment Tel: 28335035 Fax: 28335036
[ o ] ShAPE
[ x ] ShAPE
ChIRoPAK School bag
Canadian Health Clinic
Monday to Friday: 9:30 am - 1:00 pm / 2:30 pm - 6:30 pm Saturday: 9:30 am - 2:00 pm
Consultation by appointment: Mon to Sat: 10:30am - 7:30pmSun: 10:30am - 2:00pm
Tue and public holidays: closed
Website: www.icqoral.com
ICQ dental team is a group of dental specialists with internationally recognized qualifications.We provide all range of dental services:
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Avenida da Praia grande, Nº 665, Edifício great Will, 2º Andar ATel: 28373266 Fax: 28356483 Email: [email protected] Web:www.icqoral.com
aCTUal VoLtA AoAo mUND
79 MORTOS NO SISMO DOS HIMALAIAS. equipas de resgate procuravam ontem encontrar sobreviventes do sismo de domingo no nordeste da Índia e em países vizinhos da cadeia dos Himalaias, do qual resultaram 79 mortos, de acordo com o último balanço oficial.
joRnaL tRibuna de Macau quarta-feira, 21 de Setembro de 2011 páG 11
Detidos seis piratas indonésios as autoridades malaias detiveram seis piratas indonésios que alegadamente tentavam roubar três navios mercantes ao largo da costa sudeste do país. Segundo o chefe da autoridade marítima local, Zulkifli abu bakar, os homens, com idades compreendidas entre os 25 e os 45 anos, não chegaram a conseguir roubar os outros dois navios mercantes que teriam como alvo.
Samsung tenta travar venda do iPhone 5 a sul-coreana Samsung electronics vai levar a norte-americana apple a tribunal para tentar impedir a venda do iPhone 5, indica a publicação económica maeil. os dois fabricantes que lideram o mercado dos smartphones e de tablets estão envolvidos numa batalha jurídica internacional acusando-se mutuamente de violar a tecnologia e design. a Samsung não quis, no entanto, comentar oficialmente o caso, quando questionada pela agência france Presse. a coreia do Sul perdeu recentemente uma batalha jurídica contra a apple que conseguiu a proibição da venda do tablet da emprensa sul-coreana na alemanha, que é considerado muito parecido ao iPad.
Seul promete ser flexível com Pyongyang o negociador nuclear sul-coreano, Wi Sung-lac, afirmou ontem que terá uma postura aberta e flexível no âmbito das negociações com o seu homólogo norte-coreano, ri Yong-ho, sobre o desarmamento nuclear, marcadas para hoje em Pequim, informou a agência local Yonhap. “a minha postura será a de gerir as conversações em linha com os nossos princípios, mas com uma abordagem aberta e uma mente flexível”, indicou o sul-coreano pouco antes de viajar para a capital chinesa, onde decorrerá a segunda ronda sobre o desarmamento nuclear entre Seul e Pyongyang.
Japão em alerta devido a tufãoas autoridades do Japão aconselharam ontem cerca de 400 mil pessoas a deixar as suas habitações antes da aproximação de um tufão e das fortes chuvas que podem provocar novas inundações e desabamento de terras. o alerta foi lançado a partir da cidade de Nagoya, no centro do Japão, mas a retirada não é obrigatória, esclareceu a agência noticiosa Jiji. o tufão “roke”, o 15º da temporada, avança lentamente, mas com fortes ventos que chegam a alcançar os 144 quilómetros por hora.
Um milhão de deslocados na ChinaPelo menos 57 pessoas morreram e mais de um milhão de outras foram deslocadas na china na sequência de uma semana de fortes chuvas torrenciais, com as inundações a atingirem várias províncias, anunciaram as autoridades. “as chuvas contínuas provocaram graves inundações em Sichuan (sudoeste do país), em Shaanxi (norte) e em Henan (centro)” e “57 pessoas morreram e 29 continuam desaparecidas”, informou o ministério dos assuntos civis chinês.
cHINA
Receio da crise da dívida europeiaA China afirmou estar preocupada com a possibilidade de a crise das dívidas soberanas na Europa atingir as trocas comerciais e ferir as exportações da China para a Europa
As declarações foram proferidas pelo porta-voz do Ministério do Comércio, Shen Danyang,
numa altura em que os países euro-peus com crescentes dívidas sobera-nas desafiam as barreiras comerciais impostas por Pequim e em que a Chi-na pressiona a União Europeia com vista a obter reconhecimento como economia de mercado, ao abrigo de regras globais que iriam diminuir os actuais obstáculos comerciais.
“À medida que a crise no seio da União Europeia se intensifica…
o atrito no comércio bilateral pode aumentar, o que é prejudicial para as relações económicas”, disse Shen Danyang, que no entanto exibiu um sinal de confiança, apesar dos re-ceios.
“Acreditamos que há oportuni-dades na crise. Todos podem traba-lhar mais e juntos para transformar a crise numa oportunidade”, acrescen-tou Shen.
Pequim tem vindo a ser pressio-nada por Washington e por outros grandes parceiros comerciais a aliviar
o controlo sobre a divisa e a facilitar outras medidas, atendendo a que a atual política mantém a moeda sub-valorizada e inflaciona o excedente comercial da China.
“Depois de 30 anos de reforma e abertura, a China concluiu a sua transformação de uma economia pla-neada para uma economia de merca-do, mas a União Europeia ainda não reconhece em pleno esse estatuto. A China está bastante desapontada”, afirmou o porta-voz do Ministério do Comércio.
Novo buraco em investigaçãoO Tribunal de Contas (TC) está a investigar um novo buraco de 220 milhões de euros na Madeira, avançou ontem o jornal Público, estimando-se, assim, as dívidas ocultas em perto de 1.891 milhões
O jornal noticiou que o TC está a investigar um novo buraco de 220 milhões de euros nas contas da Ma-deira, na sequência de um empréstimo pela Em-
presa de Eletricidade que o Governo Regional “desviou” para pagar despesas de funcionamento, incluindo salários e subsídios de férias de pessoal da Administração Pública Regional.
As dívidas ocultas correspondem a 115,3 % do orça-mento para 2011 e a 35,8 %do Produto Interno Bruto regio-nal, contabiliza o Público.
Não há ainda conclusões, segundo o TC, e quando as houver deverão ser incluídas no parecer às contas da região.
O empréstimo de 220 milhões de euros à Electricida-de da Madeira, empresa pública regional, foi aprovado pela Assembleia Legislativa e está “incluído na proposta de (segundo) orçamento rectificativo para 2011, que au-menta de 250 milhões para 390 milhões a verba destinada à concessão de avales à região, aprovada no final de Ju-nho, com os votos dos deputados do PSD, a abstenção do CDS-PP e o chumbo do PS, PCP, BE, MPT e PND”, escreve o Público.JARDIM DESAFIA. Umas horas antes, Alberto João Jar-dim, desafiava o Estado português a divulgar o montante da dívida que perdoou às antigas colónias africanas que se tornaram independentes, desde o 25 de Abril. “Desafio o Estado português a pôr cá fora, desde o 25 de Abril, qual foi o montante que perdoou de divida aos países africanos, que hoje são independentes, não são portugueses”, afirmou.
“Temos que derrotar os poderes económicos, financei-ros e políticos de Lisboa. Mostrar ao País que Lisboa pode ser derrotada democraticamente, dando uma lufada de espe-rança, que a maçonaria pode ser derrotada, não é o tal poder absoluto que tem Portugal na mão”, proclamou, ao discursar num jantar comício na freguesia do Caniçal, concelho de Ma-chico, que reuniu aproximadamente 1.300 pessoas.
Jardim disse que “os madeirenses querem saber des-de 1975 que quantidade de dinheiro o Estado português deu a países estrangeiros e vão ver que quem anda de ga-tas é Portugal debaixo dos países africanos. Até agora com o acordo ortográfico que não serve para nada, e querem continuar a tratar a Madeira como colónia”, que conside-ram “rebelde”.
Salientou que “de todos os povos que tiveram de li-dar com o povo português, os madeirenses foram os mais fiéis”, garantindo: “Continuamos e queremos continuar a ser portugueses”.
A polémica em torno da dívida da Madeira foi outro dos temas destacados pelo líder madeirense, mencionando que se fala desta situação regional sem mencionar os pas-
sivos das várias empresas públicas, do Metro do Porto, do BPN e das Estradas de Portugal. “A obsessão daquela gen-te é a Madeira, porque enquanto se fala da Madeira não se fala da pouca-vergonha que os socialistas fizeram ao País e puseram Portugal na situação vergonhosa dos portugueses estarem sob administração estrangeira”, realçou Jardim.
“Não se fala dos socialistas, nem do actual Governo que, coitado, herdou um País onde tem tomar medidas muito chatas”, insistiu.
Segundo o governante regional, “esta história da Ma-deira cai às mil maravilhas, até porque os adversários em Lisboa pensam: ‘vamos explorar esta história da dívida a ver se a gente se vê livres do Alberto João”, argumentou. A propósito, admitiu que “até dentro do PSD haja quem queira ver-se livre do Alberto João, mas só quem põe o Alberto João na rua é o povo” madeirense.
“Depois apareceu outra história que o governo da Ma-deira tinha ocultado não sei quanto de dívida... Isto é mentira. Não se ocultou coisa nenhuma. Pegaram em frases minhas ditas em comícios para dizer ‘ele reconheceu’”, adiantou. “Não reconheço coisa nenhuma, o que se passou foi que, enquanto os socialistas nos tiraram dinheiro, ouviram-me dizer que nós continuamos com as obras. Fizemos dívida. Foi preciso acertar de novo essa dívida com os bancos e em-preiteiros e logo que entrou este Governo, no passado mês de Agosto... Não tenho nada a esconder. Se quisesse só pedia a fiscalização no fim de Setembro ou princípios de Outubro, mas como gosto de coisas clarinhas, pedi em Agosto a inter-venção oficial à República”, explicou.
Jardim realçou ainda que foi o próprio secretário re-gional das Finanças que “entregou os dados” ao Instituto Nacional de Estatística. “O ridículo de tudo isto é estarem a dar impressão que o buraco português de centenas de milhares de milhões de euros, a culpa é dos madeirenses. Devemos ter ouro debaixo da cama”, referiu.
Jardim apontou que andam a defender a realização de um inquérito ao presidente e a outros membros do go-verno regional, perguntando: “Alguém fez algum inqué-rito ao Sócrates e aquela cambada que puseram o País por água abaixo?”
mADEIRA
páG 12 quarta-feira, 21 de Setembro de 2011 joRnaL tRibuna de Macau
(...) “Governantes cultos, de espírito aberto, incentivam comunidades cultas, promovem cidadãos de espírito aberto, muito mais felizes; e não somente em reverentes manifestações de bandeirinha porque tem de ser” (...) Hélder Fernando, in “Hoje Macau”
Dit
o oPINIãoO livro [Memórias e Testemunhos] é um óptimo “instrumento de comunicação, um elo de compromisso com as gerações vindouras, porque constitui, em última análise, a expressão viva e sincera da alma macaense” - Luís Machado
In “Jornal de Macau” e “Tribuna de Macau” 21/09/1991
Há 20 anos
BCM VAI ABRIR MAIS BALCÕES EM PORTUGALO Banco Comercial de Macau anunciou que vai inaugurar até ao final do mês mais dois balcões, um em Lisboa e outro no Porto. O BCM dispõe actualmente de cinco balcões (quatro no Porto e um em Lisboa), número que pretende ver aumentado para 15 até ao final do ano, para o que propõe abrir mais cinco balcões em Lisboa e três na capital nortenha. Ao nível da diversificação da oferta de produtos financeiros o banco liderado por Carvalho Fernandes lançou recentemente a Conta Prémio BCM. Trata-se de uma conta de depósitos à ordem, associada a uma elevada remuneração do capital. Esta conta, que se destina a particulares, oferece uma taxa de juro de 13,5 por cento a partir de 250 contos de saldo diário, taxa que atingirá os 15 por cento nos saldos superiores a 10 mil contos. Também os comerciantes dispõem de uma conta especial, para saldos superiores a 250 contos, com taxas de juro que podem ir a 10 a 14,5 por cento. Para titulares com saldos mais elevados, o BCM oferece as Contas Empresa e Institucional, ambas para saldos iguais ou inferiores a cinco mil contos.
“DRAGÃO” DAS ILHAS PORTOU-SE BEMA equipa de barcos dragão da Câmara Municipal das Ilhas, classificou-se em quarto lugar na final da regata internacional da Tailândia. A regata foi ganha pela selecção indonésia, seguida das equipas nacionais da Tailândia e Singapura. A equipa da Câmara Municipal das Ilhas composta por 20 remadores, um timoneiro e um tamborileiro que marca o ritmo da remada, garantiu o acesso à final depois de ganhar a sua série nos quartos de final e terminar em segundo lugar numa das meias-finais.
zooM SoBRE MaCaU
Hoje ao percorrermos a nossa pequena, mas mui-to simpática “biblioteca” caseira, deparámo-nos
com este título, em epígrafe. Mas, sem querermos ser saudosistas, vamo-nos apoiar nesta obra da Colecção: Educação Memórias, que foi editado no ano de 1999, pela então Direcção dos Serviços de Educação, que ti-nha por finalidade e objectivo registar entrevistas, com indivíduos que por cá estudaram ou leccionaram, com principal destaque no Liceu Nacional Infante D. Hen-rique e na Escola Comercial Pedro Nolasco da Silva. Foram trinta e cinco os que acederam a este convite, para fazerem parte nesta compilação de entrevistas, na qual me incluo com muita honra, neste rol de testemu-nhos. Mas, muitos mais ficaram de fora, conforme nos diz a nota de apresentação do livro com cerca de 500 páginas, … “Devemos no entanto chamar a atenção desde já, para o facto de este conjunto de depoimentos não abranger todos aqueles cujo testemunho desejaría-mos obter. Ficaram de fora mas o seu testemunho não deixará de ser levado em consideração na sequência de um outro trabalho que, reunindo então outros testemu-nhos se organizará em torno dos principais temas trata-dos…”. Infelizmente estas palavras não passaram disso mesmo e a “profecia” não se cumpriu para mal da nossa memória viva que deverá ficar registada, contribuindo assim para um futuro ainda melhor da RAEM.
É um livro interessantíssimo, apesar da marca do tempo, por vezes, fazer das suas. Mas como tal vem referido nessa nota de apresentação, este repositório de diversas opiniões gravadas e transpostas para livro … “foi uma grande lição de humanidade para quem trabalhou nele e se envolveu na sua elaboração, como também a possibilidade de o mesmo vir a ser uma fonte de ensinamento e reflexões para quantos sobre ele se vierem debruçar”…”! A verdade é que em 1999, segundo nos relata o orientador das entrevistas F. Cos-ta Andrade, “também não passaram despercebidas as inquietações e expectativas perante o futuro, tendo em vista a continuidade da cultura portuguesa no seio da
Luís Machado*
Memórias e Testemunhos – [email protected]
comunidade macaense, que continua a lutar pelo lu-gar que lhe compete”… Desde a Anabela à Virgínia, os 35 entrevistados, que estão listados por ordem alfabé-tica, representaram a sociedade macaense, numa fase crucial do passado recente.
Completa ainda o autor: “Foi, de facto, gratifican-te o sentir a alma dos entrevistados reemergir das suas origens, da sua infância e adolescência; no desenrolar do sua formação e valorização profissional; no evoluir da realidade sócio-económica e cultural, ao longo do seu percurso biográfico…”.
Sem dúvida que concordamos com a afirmação nele contida, que este livro é um óptimo “instrumento de comunicação, um elo de compromisso com as gera-ções vindouras, porque constitui, em última análise, a expressão viva e sincera da alma macaense, e por isso mesmo, um válido contributo para a afirmação da sua identidade própria…”. É pois um livro que recomen-damos vivamente e desde já vos garanto que não vão dar por perdido o vosso precioso tempo ao lê-lo.
O que nós dissemos há 12 anos, confirmamo-lo praticamente na generalidade e a prová-lo estão aqui registadas as palavras do nosso saudoso, Comenda-dor Joaquim Morais Alves, “um macaense de Trás-os-Montes” como ele gostava de se afirmar no seio da nossa comunidade. Auscultado sobre se a Escola Portuguesa iria ter um desfecho feliz, na altura em que ainda se discutia muito a sorte da futura institui-ção, a resposta foi de uma clareza e digamos mesmo algo profética: “Eu gostaria de ver uma solução digna, mais voltada para o futuro e que realmente Portugal pensasse em termos menos orçamentistas. Quanto há cataclismos e guerras, o dinheiro aparece sempre! ... O que é importante é saber geri-lo. Uma boa escola po-derá ser um foco de irradiação da cultura portuguesa, um centro de grande animação, sem políticas; ela deve significar que a nossa permanência no Oriente, duran-te centenas de anos, não foi inútil nem em vão…”
* Escreve neste espaço às quartas-feiras.
governo da Região Administrativa Especial de MacauServiços de Saúde
AvISo
Concurso Público Nº 34/P/2011
Faz-se público que, por despacho do Exmo Senhor Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, de 2 de Setembro de 2011, se encontra aberto o Concurso Público para «Fornecimento e Instalação de Uma Máquina Automática para Técnicas de Imunohistoquímica e Hibridização “In Situ” aos Serviços de Saúde», cujo Programa do Concurso e o Caderno de Encargos que se encontram à disposição dos interessados desde o dia 21 de Setembro de 2011, todos os dias úteis, das 9:00 às 13:00 horas e das 14:30 às 17:30 horas, na Divisão de Aprovisionamento e Economato, sita na Cave 1 do Centro Hospitalar Conde de S. Januário, onde serão prestados esclarecimentos relativos ao concurso, estando os interessados sujeitos ao pagamento do custo das respectivas fotocópias ou ainda mediante a transferência gratuita de ficheiros pela internet no website dos S.S. (www.ssm.gov.mo).
As propostas serão entregues na Secção de Expediente Geral destes Serviços, situada no r/c do Centro Hospitalar Conde de São Januário e o respectivo prazo de entrega termina às 17:45 horas do dia 19 de Outubro de 2011.
O acto público deste concurso terá lugar em 20 de Outubro de 2011, pelas 10:00 horas na sala do «Museu» situada no r/c do Edifício da Administração dos Serviços de Saúde junto ao CHCSJ.
A admissão a concurso depende da prestação de uma caução provisória no valor de $ 36 000,00 (trinta e seis mil patacas) a favor dos Serviços de Saúde, mediante depósito, em numerário ou em cheque, na Secção de Tesouraria destes Serviços ou através da Garantia Bancária/Seguro-Caução de valor equivalente.
Serviços de Saúde, aos 14 de Setembro de 2011.
O Director dos Serviços,Lei Chin Ion
RAÚL DE JESUS goMES
A família de Raúl de Jesus gomes tem o penoso dever de informar que este seu ente querido faleceu
no dia 20 de Setembro, aos 90 anos de idade.
Deixa a esposa Susana (e Edwiges, já falecida), os filhos Sonny (falecido), Jorge, Tuto,
Victor (falecido) e Lalo, a filha Terezinha, os netos victor, Daniel, Rui, Luís, António, Paulo,
Sérgio, as netas Brígida, Cintia, Marina, Elisa, Camila e Cristina, os bisnetos Edviges, Noel e Cláudia, os netos (da parte da cônjuge) Chan Man Fai, Wade,
Wendy, Yuki, Cammy e Carol, o genro Fong hong Meng e as noras Amy (falecida), zina, Eva e Yulee.
A família enlutada informa ainda que será realizada uma missa na Casa Mortuária Diocesana
amanhã, dia 22 de Setembro, pelas 20 horas.
No dia seguinte, 23 de Setembro, pelas 11:00 horas, será realizada uma missa na Capela do Cemitério de
São Miguel de Arcanjo, seguida do funeral.
A todos quantos se queiram associar a estes piedosos actos, a família agradece antecipadamente.
DIANA MARIA ANTÓNIo qUINTAL ChAN
A família de Diana Maria António quintal Chan tem o penoso dever de informar que este seu ente querido faleceu no dia 19 de Setembro.
Deixa marido Chan Kam Wa, filhos Miguel Quintal Chan, Jaquelina Quintal Chan,
José quintal Chan, a nora Tam Ka hou, neto Carlos Tam quintal Chan,
irmãos Manuel quintal, Sebastião quintal, cunhadas e sobrinhos.
A família enlutada informa ainda que será realizadauma missa na Casa Mortuária Diocesana hoje,
21 de Setembro, pelas 20 horas.
No dia seguinte, quinta feira, 22 de Setembro,pelas 11:00 horas, será realizada uma missa
no Cemitério de São Miguel de Arcanjo, seguida do funeral e enterro.
A todos quantos se queiram associar a estespiedosos actos, a família agradece antecipadamente.
joRnaL tRibuna de Macau quarta-feira, 21 de Setembro de 2011 páG 13
oPINIão
os “netos da Terra”
Netos, claro está, porque filhos dos “filhos da Terra”. Conhece-
mo-los todos, de bibe, calção e mo-chila às costas, à saída do Dom Bos-co ou da Escola Portuguesa. Depois, alguns desapareceram por meia dúzia de anos para se formarem lá fora em cursos que aqui não encon-travam ou em Universidades tidas como melhores ou de mais prestígio. Até que voltaram - que voltaram já crescidinhos para, com os que aqui estudaram, assumirem responsabili-dades adultas na sua profissão e no serviço à sua Terra, conscientes de que mais outra meia dúzia de anos, e passarão de “netos” a “filhos da Terra”, ascendendo à primeira li-nha da intervenção politica. Alguns deles - assim parece - até já estão a preparar-se (ou a ser preparados) para o grande salto.
É nesse sentido, penso, que de-verá interpretar-se, por exemplo, a constituição dos grupos de jovens que, a convite do Governo Central (e enquadrados por alguns “filhos” visivelmente actuantes) já por duas vezes visitaram a China Continental em viagens, tudo indica, destinadas ao conhecimento mútuo e à aprecia-ção conjunta de intenções, projectos e talvez planos para o futuro de Ma-cau. O que em tempos - e a tempo - poderíamos (deveríamos?) ter feito
e não fizemos. Culpa nostra…Ora foram esses “netos” que se es-
trearam agora publicamente com a or-ganização e a realização de um Fórum Sino-Português de Jovens para a Coo-peração Económica em que se reuniram com muitos outros esperançosos em-presários portugueses e chineses no que foi, por si mesmo e pelo que promete, o mais importante acontecimento local dos últimos tempos. E, no entanto…
No entanto, quase passou desper-cebido a vários jornais, possivelmente mais interessados em outros assuntos de mais palpitante importância local: a “bolinha”, os anos dos Exmos. Pandas, as “caloirices” da Reolian, as intermi-náveis reuniões entre as duas Coreias e sobre a Faixa de Gaza, aquela história bafienta das sepulturas de São Miguel Arcanjo, os debates no Congresso Nor-te Americano…
Mas, voltando aos “netos” deles: apesar da escassez dos noticiários so-
bre o Fórum e as suas conclusões e resultados, ficou à vista que impor-tantes mesmo foram os contactos e os “casamentos” empresariais lá conseguidos. O que já é muito, dada a sua falta de preparação e inexperi-ência para se afoitarem a organizar uma reunião técnica internacional com mais de cem participantes. Es-trearam-se bem - parabéns - e a bem servir Macau pois contribuíram para a aceleração das futuras relações eco-nómicas da China com Portugal e, quero crer - quero crer… - os restantes países lusófonos.
Das poucas comunicações de que houve notícia destaco, pela po-sição oficial do seu autor, o director do Instituto Europeu da Academia Chinesa de Assuntos Sociais, a fazer o ponto e o diagnóstico da situação. “Existe, actualmente, a falta de um conhecimento mútuo mais profundo que impede que sejam maximizadas
as nossas relações”, considerando in-suficiente o trabalho até agora feito para a melhoria de tal conhecimento, indispensável - sublinhou - para que Macau se torne na plataforma comer-cial da China com os países de Língua Portuguesa (ficaram recado e “cara-puça…”). O que o levou ao repto fi-nal lançado aos jovens empresários de Macau e Portugal: “Agarrem as oportunidades oferecidas pelo rápi-do crescimento da China para assim conseguirmos expandir no futuro as nossas relações económicas”.
Na sessão de encerramento, o vice-presidente da Associação dos Jo-vens Empresários, chefe da delegação portuguesa, frisou que haviam trazi-do para esta reunião “uma mala cheia de esperanças”, exprimindo o voto por que as entidades oficiais saibam corresponder ao esforço que eles es-tão fazendo. Voto que vale - e exige - tanto para lá como para Macau, para que agarrem “de caras” este “garraio bravo”, sem pausas e desânimos e sem quebras de ritmo; a começar pelo principio, como deve ser: fazendo com que seja revista a aberração de terem, os novos empresários, de espe-rar dois ou três anos para receberem o apoio oficial para os seus projectos.
*Docente. Anterior presidente do Instituto Politécnico de Macau.
TRIBUNa
Não faltavam os excessos da natureza, que se-meia desastres incalculáveis pelo seu territó-
rio, para que a situação dos EUA fosse das mais preocupantes na crise que, sem impedimento de ser global, é de decadência crescente do Ocidente. Que as divergências entre americanismo e europe-ísmo sejam continuadamente invocadas, isso ape-nas afecta a solidariedade interna que foi exem-plo na II Guerra Mundial e na Guerra Gria, mas trata-se de um facto certamente inquietante que não melhora a condição geral dos ocidentais, es-pecialmente os do Norte Rico, e do Sul Pobre que dificulta assumir a nova condição.
Embora o facto de a unidade ocidental incluir na definição a imagem de antigo agressor do resto do mundo, que a memória desse resto do mundo guarda e labora, desastres mais severos do que o actual, como foram as duas guerras mundiais, de-monstraram suficientemente a indispensabilidade da aliança para resistir, e mais tarde recuperar um novo protagonismo no mundo.
Desde que o tempo, de previsão precária, o consinta, os factos ajudarão a diluir esse costuma-do véu de ignorância que atrasa o reconhecimento da precariedade crescente. A infeliz ideia unilate-ralista da capacidade americana de conduzir, com êxito, duas frentes de combate, parece rodeada de embaraços suficientes postos em evidência não só pela crise financeira que enfrenta, como pela des-
a falência do unilateralismomitificada ilusão da guerra cirúrgica, tudo posto em causa pelas consequências no teor de vida da sociedade civil, e pela angústia permanentemente agudizada pela condição, ou física, ou sobretudo espiritual, dos combatentes que sobreviveram. Ten-do em vista o discurso do Yes, we can, basta con-siderar a situação no Iraque e no Afeganistão para imaginar como a realidade afecta a relação entre o discurso e os projectos de mudança democrática da política americana. No Afeganistão, segundo a imprensa relata, não falta declarações locais, que os ocidentais apoiam, que assumem que “somos to-dos seres humanos. Os direitos do homem fazem parte do direito internacional, e o Afeganistão faz parte da comunidade internacional. Devemos por isso respeitar os direitos do homem. Não podemos transigir neste ponto”. Podem estas manifestações verbais orientar a opinião dos interessados no sen-tido de que os próprios talibãs mudam, e que consi-deram viável conciliar os princípios da democracia que são invocados para justificar a intervenção, com as declarações também reiteradas ao longo dos tem-pos no sentido de que não podem deixar de respei-tar os imperativos do Alcorão, de acordo com a sua leitura. O que tudo não permite esquecer que, ao longo da história, o povo afegão teve motivos para sobretudo confiar na regra segundo a qual quem invade o território sempre foi obrigado a retirar-se, de facto sem poder exibir bandeiras da sonha-
da vitória. No que respeita ao Iraque, e depois da organizada transmissão mundial da execução de Saddam Hussein em 30 de Dezembro de 2006, isso não apaga o facto da errada motivação da ameaça das armas de destruição maciça, nem que desde o dia 20 de Março de 2003, começo da “terceira guer-ra do golfo”, passaram oito anos, durante os quais a violência extrema alastrou usando a guerrilha, os atentados suicidas, os ataques aos ocupantes em-bora estes legitimados pela ONU com a resolução do Conselho de Segurança de 22 de Maio: as víti-mas somam milhares.
A vitimação de Sérgio Vieira de Melo, pelo atentado de 19 de Agosto de 2003 demonstrou que a autoridade da ONU anda longe de ser um valor respeitado, ao mesmo tempo que crescem os focos de inquietação para a segurança mundial. Entre-tanto, enquanto vão atenuando os ecos do Yes, we can, a população dos EUA vai sendo obrigada a familiarizar-se com as palavras-chaves de crise financeira e económica mundial, que procuram amenizar o choque da doença chamada Dívida So-berana, que severamente os atinge.
A crise é mundial mas não pode alargar-se o tempo de compreender que a crise do Ocidente é global. O unilateralismo deixou de ser uma opção, para ser um erro sem atenuantes.
JTM/DN
(...) Os “netos da Terra” estrearam-se “com a organização e a realização de um Fórum Sino-Português de Jovens para a Cooperação Económica em que se reuniram com muitos outros esperançosos empresários portugueses e chineses no que foi, por si mesmo e pelo que promete, o mais importante acontecimento local dos últimos tempos” (...) – Luiz de Oliveira Dias
Adriano Moreira
PoSTaIS DaS IlHaS Luiz Oliveira Dias*
(...) “A crise é mundial mas não pode alargar-se o tempo de compreender que a crise do Ocidente é global. O unilateralismo deixou de ser uma opção, para ser um erro sem atenuantes” (...) - Adriano Moreira
páG 14 quarta-feira, 21 de Setembro de 2011 joRnaL tRibuna de Macau
lazERAUREA E THE GIFT ENTRE OS NOMEADOS DA MTV. amor electro, aurea, Diego miranda, expensive Soul e the Gift são os cinco artistas portugueses nomeados para os Prémios europeus de música (ema) atribuídos pela mtv. a cerimónia da 18ª edição dos ema decorrerá em belfast, a 6 de Novembro.
“LA TIMES” ELOGIA MANOEL DE OLIVEIRA. Por ocasião da edição em DvD nos eua do filme “o estranho caso de angélica”, o jornal “la times” elogiou a vitalidade e a singularidade da obra de manoel de oliveira. a três meses de completar 103 anos, manoel de oliveira “começou ainda no tempo do cinema mudo e tem uma trajectória incomparável”.
Belen Rodriguez sensual em campanha da “Miss Sixty” Depois de emprestar a sua escultural silhueta à linha “Push up magic Denim”, belen rodriguez é agora o rosto da campanha da “miss Sixty” para a estação outono/inverno 11/12. Sensual e provocadora, a modelo argentina foi “captada” pelas lentes do conceituado fotógrafo ellen von unwerth, com a abordagem de uma diva num cenário completamente feminino.
Glenn Close recebe prémio carreira em Espanha
Glenn close foi premiada com o primeiro prémio carreira, durante o festival de San Sebastian, que decorre em espanha. a actriz americana, de 64 anos, que possui mais de 50 distinções e nomeações no cinema, recebeu o prémio Donostia sob fortes aplausos no mesmo dia em que foi apresentado no festival o filme “albert Nobbs”, da autoria do realizador colombiano rodrigo García, filho do escritor Gabriel García marquez.
Glenn close, participa no filme e o desempenho pode vir a valer-lhe uma nomeação para os Óscares.
Jeff Bridges edita álbum countryo conhecido actor norte-americano Jeff bridges vai lançar este mês um álbum, homónimo, feito de canções country produzidas por t-bone burnett, com o selo da blue Note records. Gravado em brooklyn e em los angeles, Jeff bridges recupera o lado de músico do actor norte-americano, premiado em 2010 com um Óscar precisamente por ter interpretado o papel de um cantor country em decadência em “crazy Heart”. o segundo álbum da carreira de bridges inclui temas originais e versões de outros artistas.
Novo álbum de Rihanna possível ainda este anorihanna poderá editar um novo álbum ainda durante este ano. a artista confirmou recentemente ter mudado de planos quanto a uma edição revista e alargada do anterior “loud”. em vez disso, prefere um novo álbum. questionada no twitter sobre novas canções, rihanna disse: “mal posso esperar por vos dar alegrias”. Se os planos se confirmarem, será o terceiro álbum em três anos, depois de “loud”, no ano passado, e “rated r”, de 2009.
joRnaL tRibuna de Macau quarta-feira, 21 de Setembro de 2011 páG 15
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18:20 CSI: Crime Scene Investigation
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20:10 The Amazing Race
21:05 Leverage
22:00 CSI: Miami
22:55 CSI: Crime Scene Investigation
23:50 CSI: Miami
00:45 CSI: Crime Scene Investigation
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14:00 America’s Next Top Model
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19:05 How I Met Your Mother
19:30 Raising Hope
20:00 Hell’s Kitchen
20:55 America’s Next Top Model
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16:00 Bom Dia Portugal
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17:45 Resistirei
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21:15 O Preço Certo
22:00 Magazine Venezuela Contacto
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cineTeaTro SALA 1 love in sPaceUm filme de: Wing Shya, Tony ChanCom: Aaron Kwok, Rene Liu e Eason Chan
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EN PaSSaNT
já aqui não estáSão bastante infelizes as explicações do Instituto Cultural ao JTM sobre o final dos espectáculos de projecção nas Ruínas de S. Paulo.Protecção ambiental?Será que a projecção provocava a deterioração da fachada, ou eram as multidões que deixavam muito lixo no largo? No primei-ro caso, o problema deveria ter sido previsto antecipadamente e no segundo, o lixo é feito durante todo o dia pelas multidões que visitam as Ruínas. Estava em causa, apenas mais uma limpeza, e nem sequer era problema do IC...Impacto na vizinhança?Até agora ninguém se queixou publicamente, pelo que não se sabe onde foi o IC buscar tal conclusão. E depois, mesmo que al-guém se tenha queixado, como se pode invocar interesse particu-lar, quando há um interesse maior a defender e o espectáculo dura cerca de uma hora ocorrendo antes da hora legal de silêncio?Critérios da produçãoBem traduzido, significa dinheiro. Como já se tinha percebido, a empresa produtora do espectáculo exigia somas avultadas para continuar.Assim dito, compreende-se.Mas é isso que é discutível e se o Instituto Cultural não percebe, nem o seu excelente director acha que poderá haver outras solu-ções para que o espectáculo continue, pois rapidamente tornou-se muito popular, então já aqui não está quem escreveu...
J.R.D.
pequiM “apoia” HenRy tanGpaRa cHefe do executiVo da RaeHKO secretário-chefe do Governo de Hong Kong, Henry Tang, é o candidato preferido Governo Central chinês para substituir Donald Tsang no cargo de Chefe do Executivo daquele território, revelou ontem o South China Morning Post, citando fontes políticas. “O Go-verno central prefere Tang para Chefe do Executivo porque ele tem o apoio da maioria dos funcionários públicos”, disse um político com ligações ao Governo Central citado pelo jornal, ao salientar que um “Chefe do Executivo não governa de forma eficiente se falhar na construção de uma boa relação com os funcioná-rios públicos”. O “apoio” de Pequim a Henry Tang foi, de acordo com outra fonte, uma “decisão tomada na sequência de uma recomendação do grupo diri-gente do Partido Comunista para os assuntos de Ma-cau e Hong Kong”. Henry Tang, de 58 anos, enfrentou uma vaga de críticas no mês passado, devido às medidas de segurança impostas e à actuação da polícia durante a visita ao território do Vice-Primeiro Ministro da China, Li Kegiang, que, por sua vez, é apontado como o futuro Primeiro-Ministro do país. Vários grupos acusaram a polícia de violação dos direitos civis durante o protesto pacífico em que esta usou gás pimenta para dispersar os manifestantes e prendeu 231 pessoas. No entanto, Tang classificou as acu-sações de violação dos direitos civis como “um completo disparate”. Entretanto, de acordo com a rádio pública de Hong Kong (RTHK), o membro do Conselho Executivo de Hong Kong Leung Chun-ying, conhecido por CY Leung, demitiu-se do cargo para poder candidatar-se a Chefe do Executivo. A demissão foi aceite pelo actual titular do cargo, Donald Tsang, e tornar-se-á efectiva a partir da próxima semana. Henry Tang deverá também apresentar em breve a sua demissão de forma a poder entrar na corrida eleitoral. As eleições realizam-se a 25 de Março de 2012. O quarto Chefe do Executivo de Hong Kong toma posse a 1 de Julho.
pedRo caRdoSo no bnu MacauatÉ ao finaL deSte anoPedro Cardoso, administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) responsável pela gestão de tesouraria e liquidez do banco estatal português, poderá deixar o conselho de admi-nistração da instituição até ao final deste ano, para assumir as funções de presidente do BNU Macau, de acordo com a edição de ontem do Jornal de Negócios. Esta é uma mudança que já estava prevista há vários meses. Pedro Cardoso vem substituir Artur Santos, há um ano no cargo de presidente da Comissão Executiva do BNU. Segundo avançou recente-mente a agência Lusa, Artur Santos foi nomeado presidente executivo da subsidiária offshore da CGD em Macau.
“o paíS eStá faLido”, diz SoaReS doS SantoSO presidente da Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos San-tos, considerou ontem a situação do buraco financeiro da Madei-ra uma “total irresponsabilidade” demonstrada pelos governos. “A questão da Madeira é igual à questão da dívida pública que foi feita antes. Não é mais nem menos importante, mas [reve-la] a total irresponsabilidade dos nossos governos em gerir os nossos impostos”, disse Soares dos Santos. “Depois vêm pedir-nos mais impostos”, criticou o empresário, que participou esta terça-feira numa conferência sobre os Desafios da Sucessão Em-presarial, organizada pela Associação Empresarial de Portugal, em Lisboa. “Estamos falidos, não vale a pena andar a discutir. Quando se está falido está-se falido, porque sem trabalho não se recupera coisíssima nenhuma”, concluiu Soares dos Santos, apelando à unidade.
pSd Sobe ReSuLtado daS LeGiSLatiVaSSe as eleições fossem agora o PSD ficaria muito próxi-mo da maioria absoluta que Passos Coelho pediu na campanha e, com as intenções de voto acima do que teve nas legislativas de Junho, ficava livre para for-mar um Governo sem o apoio do CDS. De acordo com uma sondagem da Universidade Católica para a An-tena 1, RTP, DN e JN, a primeira desde as legislativas, os sociais democratas têm 43% das intenções de voto. Nas eleições de Junho ficaram-se pelos 38,66%. Os centristas caiem quase seis porcento. Nas legislativas tiveram quase 12% dos votos. O PS, com António José Seguro ao leme, acompanha a subida de cinco pontos, dos 28% para os 33%. O crescimento dos dois maiores partidos faz-se à custa dos três mais pequenos. O PCP fica-se pelos 7% das intenções de voto, enquanto que
CDS e BE estão empatados com 6%. Na mesma sondagem, hoje publicada na íntegra no DN, Pe-dro Passos Coelho estreia-se em segundo lugar como Primeiro-Ministro no “ranking” das figuras políticas, com uma avaliação média de 9,8 (escala até 20), mais 0,8 pontos do que na última sonda-gem antes das legislativas. 63% dos inquiridos dão-lhe, aliás, nota positiva. António José Seguro estreia-se na tabela com, respectivamente, 8,8 valores (até 20) e 57% de avaliações positivas, sendo que é reconhecido apenas por 78% dos inquiridos. A oposição só é alternativa, neste momento, para 14%. Quanto à avaliação do Governo, ela é boa para 31% dos inquiridos, má para 30, muito má para 16%. Tem, em termos gerais, mais coisas negativas que positivas (55% contra 31% que dizem o contrário) - mas é melhor avaliado do que o de Sócrates (para 31%, contra 16%).
anGoLana pode peRdeR coRoa de MiSS uniVeRSo A jovem Leila Lopes enfrenta a acu-sação de ter apresentado documentos falsos para participar no concurso. A alegação está a ser investigada mas, a confirmar-se, Leila Lopes terá de en-tregar a coroa de Miss Universo. Leila Lopes ainda não tem a coroa de Miss Universo há uma semana e já corre o risco de ter de a entregar. Segundo alguns títulos da imprensa angolana, a estudante de gestão teria beneficia-do de um documento falsificado por Charles Mukano, organizador do Miss Angola, que ratificaria a sua participa-ção no concurso de beleza no seu país de origem. Mukano teria inscrito Leila Lopes no concurso Miss Angola/Rei-no Unido, em que só podem partici-par mulheres angolanas residentes no Reino Unido, o que não seria o caso da jovem, uma vez que, apesar de estudar administração de empresas no Reino Unido, estava a viver em Angola antes do concurso.