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Histórias de brinquedos Apresentamos-lhe uma brincadeira para toda
a família, mas em particular a pensar nos mais pequeninos. O
colorido e a fantasia dos bonecos para os mais novos cria um mundo
de possibilidades que podem ir muito além dos estímulos sensoriais
que proporcionam à criança. Carregam muitas vezes as primeiras
representações afetivas para além da esfera restrita da família
nuclear e podem ser pontos de ligação importantes para dinamizar
brincadeiras que estimulam também a atenção, a comunicação e alguns
componentes cognitivos básicos, mas estruturantes. Com esta
atividade deixamos-lhe o convite para que brincar a inventar
histórias!
Materiais: Peluches, bonecos e/ ou os brinquedos preferidos da
criança. Nº de jogadores: de 2 a 4 Idade recomendada: a partir dos
6 meses
Preparação: Em vez de se concentrar na história, pense primeiro
como pode enriquecer sensorialmente o “enredo” que vai criar.
Lembre-se que os bebés têm um tempo de concentração muito curto,
pelo que será necessário estimular constantemente a sua atenção
recorrendo a sons, estímulos visuais e tácteis. Depois pense no
“cenário”. Seria importante que a brincadeira se passasse num local
familiar para a criança. Crie um ou dois espaços onde possa
“esconder” os bonecos e um outro onde aconteça uma acção mais
fantástica (um escorrega improvisado ou um sítio alto de onde os
bonecos se atirem, pode servir). Agora pense numa característica
para cada personagem (não utilize mais do que quatro ou cinco
personagens). Por exemplo, uma pode ser o saltitão, outra a das
cócegas, outra a dos beijinhos e miminhos, uma barulhenta, etc.
(procure inspiração nas características físicas dos bonecos e nos
estímulos que sabe que a criança gosta).
Como se joga
Agora chegou a altura de criar o enredo. Para tal crie estruturas
simples (tanto mais simples, quanto mais nova for a criança). Ponha
as personagens a interagir umas com as outras, consigo e com a
criança; faça-as desaparecer dentro das casas, debaixo da sua
roupa. Utilize vozes específicas para cada personagem. Faça
disparates. Faça questões (mesmo sem esperar que a criança
responda; se ela não responder dê você a resposta): “Onde está o
A?”, ou “Ó Z, onde é que estás?”.´ Lembre-se que, para a criança, o
que será valorizado são os estímulos que lhe possa dar, como figura
de referência, e não se a história é bonita ou faz sentido (para
isso há centenas de livros de histórias maravilhosos!). Mas
sobretudo faça coisas de que goste e que a façam sentir bem
(valorizado(a)) na relação com a criança.
Variantes de jogo: Para crianças mais velhas (a partir dos 2 anos e
meio) poderá tornar o enredo mais lógico. Pode, por exemplo fazer
com que a história se crie em torno duma acção para a qual todas as
personagens convirjam: um piquenique, um dia na escola, uma
aventura na floresta, etc. (sempre acções abertas que possam ser
facilmente mudadas por si ou mesmo pela criança). Dê também a
palavra à criança. Pergunte-lhe “O que é que tu achas que vai
acontecer agora?”. Se não obtiver resposta, ponha as personagens a
interagir com a criança. Sugira que se faça um desenho sobre a
história (dê significado às figuras rudimentares que a criança for
desenhando; por exemplo, um traço pode ser o Saltitão, etc.). na
próxima vez que fizerem a brincadeira, pergunte à criança se se
lembra da história.
Ajuda a desenvolver: Concentração e Atenção;
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Vínculo criança – adulto
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