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VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
LAUDO TÉCNICO
VALOR DA TERRA NUA - VTN
MUNICÍPIO DE DIAMANTINO – MT
ANO BASE 2019
RESPONSÁVEL TÉCNICO
Sônio Aramis dos Santos Blauth
Engenheiro Agrônomo - CREA nº 120.443.508-1 ART nº 3194234
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
RESUMO DO TRABALHO
VALORES DE VTN – VALOR DA TERRA NUA POR HECTARE – ANO DE 2019 –
MUNICÍPIO DE DIAMANTINO - MT
- Conforme orientações da Instrução Normativa RFB nº 1877 de 14 de março de 2.019
CARACTERISTICAS DO IMÓVEL
VALOR (R$)
LAVOURA APTIDÃO BOA
5.575,45
LAVOURA APTIDÃO REGULAR
4.296,69
LAVOURA APTIDÃO RESTRITA
3.017,90
PASTAGEM PLANTADA
2.460,35
SILVICULTURA OU PASTAGEM NATURAL
2.181,59
PRESERVAÇÃO DA FAUNA E FLORA
1.853,85
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
LEVANTAMENTO DE PREÇOS – VALOR DA TERRA NUA
DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
NOME: Sônio Aramis dos Santos Blauth
FORMAÇÃO: Engenheiro Agrônomo – CREA nº 120.443.508-1
ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO
Especialista em Análise, Perícia e Gestão Ambiental – Unic – Cuiabá, MT
Membro Titular do IBAPE-MT – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias -
registro nº 359;
Técnico credenciado na SEMA – Secretaria Estadual do Meio Ambiente do estado
do Mato Grosso nº 4.515;
Perito Judicial no âmbito da Justiça Estadual;
Perito Judicial no âmbito da Justiça Federal.
SOLICITANTE
Prefeitura Municipal de Diamantino –MT
Av. Desembargador Joaquim Pereira Ferreira Mendes nº 2341 - Bairro Jardim Eldorado –
CEP: 78.400-000 – Diamantino, MT – Fone: 065-3336-6400
CNPJ: 03.648.540/0001-74
OBJETIVO DA AVALIAÇÃO
Determinação do Valor da Terra Nua ( VTN ) do Município de Diamantino, MT
para fins de Municipalização da Fiscalização do Imposto sobre a Propriedade Territorial
Rural – ITR – Ano 2019.
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
1 – PRELIMINARES
1.1 - INTRODUÇÃO
O município de Diamantino, MT celebrou o convênio com a União, por intermédio
da Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB, cm fundamento no parágrafo 4º do artigo
153 da Constituição Federal e Decreto nº 6.433 de 15 de abril de 2008, alterado pelo
Decreto nº 6.621 de 29 de outubro de 2008 e pelo Decreto nº 6.770 de 10 de fevereiro de
2010, objetivando firmar a opção pela delegação de competência para o exercício das
atribuições de fiscalização, inclusive a de lançamento de créditos tributários e de cobrança
do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR.
1.2 - NORMAS – Instrução Normativa RFB Nº 1877 DE 14 DE MARÇO DE 2.019.
Disciplina a prestação de informações sobre o Valor da Terra Nua à Secretaria
Especial da Receita Federal do Brasil para fins de arbitramento de base de cálculo do
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR, na hipótese prevista no art. 14 da lei
nº 9.393 de 19 de dezembro de 1996.
§ 1 º Para efeito no disposto nesta Instrução Normativa, considera-se VTN o preço
de mercado do imóvel, entendido como o valor do solo com sua superfície e a respectiva
mata, floresta e pastagem nativa ou qualquer outra forma de vegetação natutal, excluídos os
valor de mercado relativos a construções, instalações e benfeitorias, culturas permanentes e
temporária, pastagens cultivadas e melhoradas e florestas plantadas, observados os seguintes
critérios, referidos nos incisos I a III do art. 12 na lei nº 8.629 de 25 de fevereiro de 1993:
I – localização do imóvel;
II – aptidão agrícola; e
III – dimensão do imóvel.
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
1.3 - DA APTIDÃO AGRÍCOLA DAS TERRAS
Art. 2º Para fins do disposto na Instrução Normativa, considera-se:
I – aptidão agrícola : classificação que busca refletir as potencialidades e restrições
para o uso da terra e as possibilidades de redução das limitações de seu uso em razão de
manejo e melhoramento técnico, de forma a garantir a melhor produtividade e a
conservação dos recursos naturais; e,
II – uso da terra: utilização efetiva da terra, que pode estar ou não de acordo com a
aptidão agrícola, e que, no caso de estar em desacordo, compromete a produtividade
potencial ou a conservação dos recursos naturais.
Art. 3º As terras, consideradas suas respectivas condições de manejo, deverão ser
enquadradas segundo as seguintes aptidões agrícolas:
I – Lavoura – aptidão boa; terra apta à cultura temporária ou permanente, sem
limitações significativas para a produção sustentável e com um nível mínimo de restrições,
que não reduzem a produtividade ou os benefícios expressivamente e não aumentam os
insumos acima de um nível aceitável;
II – Lavoura – aptidão regular; terra apta à cultura temporária ou permanente, que
apresenta limitações moderadas para a produção sustentável, que reduzem a produtividade
ou os benefícios e elevam a necessidade de insumos para garantir as vantagens globais a
serem obtidas com o uso;
III – lavoura – aptidão restrita; terra apta à cultura temporária ou permanente, que
apresenta limitações fortes para a produção sustentável, que reduzem a produtividade ou os
benefícios ou aumentam os insumos necessários, de tal maneira que os custos só seriam
justificados marginalmente;
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
IV – pastagem plantada: terra inapta à exploração de lavouras temporárias ou
permanentes por possuir limitações fortes a produção vegetal sustentável, mas que é apta a
formas menos intensivas de uso, inclusive sob a forma de uso de pastagens plantadas;
V – silvicultura ou pastagem natural: terra inapta os usos indicados nos incisos I a IV,
mas que é apta a usos menos intensivos.
VI – preservação da fauna ou flora: terra inapta para os usos indicados nos incisos I a
V, em decorrência das restrições ambientais, físicas, sociais ou jurídicas que impossibilitem o
uso sustentável, e que, por isso, é indicada para a preservação da flora e da fauna ou para
outros usos agrários.
O VTN ( Valor da Terra Nua ) deverá ser sustentado por laudo assinado por
engenheiro agrônomo ou florestal e obedecer critérios estabelecidos na NBR - Norma
Brasileira nº 14.653 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
O município deve ainda anexar ao laudo o comprovante de recolhimento da ART –
Anotação de responsabilidade Técnica/CREA do profissional responsável pelo laudo, sendo
que tais documentos deverão permanecer arquivados pelo município com a finalidade de
fornecer sustentação legal a possíveis lançamentos de ITR referente ao respectivo exercício.
1.4 - DEFINIÇÕES TERRA NUA
- A Norma Brasileira – NBR item 14.653-3 de 2004 define a terra nua da seguinte
forma: “ terra sem produção vegetal ou vegetação natural ”. A Terra Nua para efeito do ITR –
Imposto Territorial Rural, é o imóvel por natureza ou acessão natural, compreendendo o
solo com a sua superfície e a respectiva mata nativa, floresta natural e pastagem natural,
excluídos os valores de mercado relativos a construções, instalações e benfeitorias, culturas
permanentes e temporárias, pastagens cultivadas e melhoradas e florestas plantadas.
Ainda recomenda que, nas avaliações das terras nuas, deve ser empregado
preferencialmente o método comparativo de dados de mercado sendo que a determinação
do valor da terra nua deduzindo-se as benfeitorias reprodutivas e não reprodutivas
existentes.
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
1.5 – CONCEITOS E NORMAS ADOTADAS PARA A AVALIAÇÃO
Avaliação de bens é definida como a análise técnica realizada por engenheiro de
avaliações, para identificar o valor de um bem, de seus custos, frutos e direitos, assim como
determinar indicadores da viabilidade de sua utilização econômica, para uma determinada
finalidade, situação e data.
No presente caso procurou-se definir a quantia mais provável pelo valor da terra nua
– VTN, ao período de 2.017 ao qual se atribuiria voluntariamente e conscientemente um
bem, numa data de referência, dentro das condições das normas vigentes.
1.6 – METODOLOGIA
Os parâmetros e critérios adotados para a determinação do Valor Total do imóvel,
atendem às exigências estabelecidas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas, e estão em conformidade com a NBR n° 14.653-1 – Avaliação de Bens, parte 1
– Procedimentos Gerais e NBR n° 14.653-3 – Avaliação de Bens, parte 3 – Imóveis Rurais.
Consoante Norma Técnica ABNT 14.653, utilizou-se o Método Comparativo Direto
de dados de mercado com fatores de homogeneização, por meio do tratamento dos
atributos dos elementos comparáveis, constituintes das informações coletadas.
Também o detalhamento das características de situação dos imóveis pesquisados
nas localidades da Deciolândia, Parecis, Sumidouro, MT 010, Gleba Portela, Novo
Diamantino e Posto Gil, considerando-se classe e subclasse de capacidade de uso das
terras, para a obtenção de elementos precisos e que demonstrem valores compatíveis com a
região de localização.
A correlação de preços entre os elementos da amostragem, pelo método
comparativo permitiu aferir com boa margem de segurança os níveis de preços de terra nua
praticados à época.
Aplicou-se tratamento matemático dos dados para assegurar confiabilidade na
definição do valor final, com média saneada dos dados amostrais.
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
1.7- GRAU DE PRECISÃO
Conforme ARANTES & SALDANHA (2017, op. cit.):
Para cálculo da amplitude total, segue-se os seguintes passos:
A média3 é calculada pela seguinte fórmula:
x1
x2
...
xn
in1
xi
n n
O desvio padrão4 é calculado pela fórmula:
Xi
X
2n
1
Onde:
σ (sigma minúsculo) = desvio padrão.
Xi = valor de cada evento individual (X1 , X2 , X3 ... Xn ).
= média aritmética dos valores “Xi”.
Em uma distribuição normal perfeita, 68,26% das ocorrências se concentrarão na
área do gráfico demarcada por um desvio padrão à direita e um desvio padrão à
esquerda da linha média, conforme a figura abaixo:
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
2 – CONSIDERAÇÕES SOBRE O MUNICÍPIO DE DIAMANTINO - MT
CARTA IMAGEM DE DIAMANTINO
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
2.1. BREVE HISTÓRIA DO MUNICÍPIO - MICRORREGIÃO
A microrregião é rural de baixa densidade demográfica, com algumas propriedades
semelhantes ao redor, onde predominam vastas propriedades destinadas à
agricultura e pecuária.
Diamantino é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Localiza-se a 269
metros de altitude. Sua população estimada em 2004 era de 19 903 habitantes,
possuindo uma área de 7764,43 km ².
O sertanista Gabriel Antunes Maciel descobriu na região em 1728 um ribeirão
diamantífero, e então, fundou as suas margens o arraial do Alto Paraguai, que
passou a se chamar mais tarde como Diamantino. O arraial se tornou vila por alvará
real de 23 de novembro de 1820.
Dentre seus naturais, destacam -se primeiramente o Almirante João Batista das
Neves, e depois o desembargador Joaquim Pereira Ferreira Mendes, avô do ministro
Gilmar Ferreira Mendes, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, irmão do
prefeito anterior, e o Desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região,
Ítalo Fioravanti Sabo Mendes.
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
3 - CARACTERÍSTICAS DE CLIMATOLOGIA, HIDROGRAFIA, SOLOS
Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao
período de 1961 a 1965 e a partir de 1968, a menor temperatura registrada em
Diamantino foi de 4 °C em 19 de julho de 1975,[8] e a maior atingiu 41 °C em 28 de
agosto de 1962.[9] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de
milímetros (mm) em 7 de fevereiro de 2007. [10] Fevereiro de 1985, com 685,9 mm,
foi o mês de maior precipitação.
Características Climáticas: O regime térmico da região apresenta clima tropical com
períodos chuvosos de outubro a abril e até maio, com estações de estiagem bem definidas
que podem durar por até 130 dias.
Temperaturas médias acima de 18º C no mês mais frio e acima de 30º C no mês mais
quente. Clima predominante segundo a classificação de Koeppen – Tropical Úmido ( Aw ).
Precipitação média anual de 1.750 mm.
Hidrografia: o município está inserido na Bacia Hidrográfica Amazônica/Paraguai, com
altitude variável de 310 a 430 m. Principais rios da região: Rio Diamantino, Paraguai e
Arinos.
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ISOIETAS
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3.1. - VEGETAÇÃO
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3.2. PEDOLOGIA E GEOLOGIA
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3.3. GEOLOGIA
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3.4. APTIDÃO AGRÍCOLA
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4 - CAPACIDADE DE USO DAS TERRAS - CLASSES E SUBCLASSES DE
CAPACIDADE DE USO DO SOLO
Conforme Manual de Levantamento Utilitário do Meio Físico e Classificação
de Terras no Sistema de Capacidade de Uso – LEPSCH, I.F. – Campinas, SP -
Sociedade Brasileira da Ciência do Solo, 1983, deve -se conhecer:
- As possíveis utilizações que se podem aplicar ao solo – Grupos
- As práticas de controle de erosão e as práticas complementares de melhoramento
e as limitações do solo - Classes
- As limitações do Solo: Subclasses
Esta classificação levou vários profissionais a procurar relacionar um valor
relativo à cada Classe e Subclasse de Uso escalonando estas em ordem decrescente
às explorações rurais influenciando no valor final da terra nua. Desta forma o
engenheiro Hélio de Caíres, em 1978 criou uma tabela de Situação e Viabilidade de
Circulação e Geraldo V. França desenvolveu estudos que subsidiaram a formação
de uma nova tabela criada relacionando as Classes e Subclasses de Capacidade de
Uso do Solo resultando em coeficientes para cada tipo de solo e situação.
Estas tabelas também são recomendadas para avaliação de Terras ( em anexo )
Segundo o Manual de Levantamento Utilitário do Meio Físico e Classificação de
Terras no Sistema de Capacidade de Uso, as utilizações que se podem aplicar ao
solo foram divididas da seguinte forma:
GRUPO A: Terras passíveis de serem utilizadas com culturas anuais, perenes,
pastagens e/ou reflorestamento e vida silvestre ( comporta as classes I,II,III e IV ).
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
GRUPO B: Terras impróprias para cultivos intensivos, mas ainda adaptadas para
pastagens e/ou reflorestamento e/ou vida silvestre, porém cultiváveis em casos de
algumas culturas especiais protetoras do solo ( comporta as classes V,VI e VII).
GRUPO C: Terras não adequadas para cultivos anuais, perenes, pastagens ou
reflorestamento, porém apropriadas para proteção da flora e fauna silvestre,
recreação ou armazenamento de água ( comporta a classe VIII ).
CLASSE I – são terras que tem nenhuma ou somente muito pequenas limitações
permanentes ou riscos de depauperamento, são próprias para culturas anuais
climaticamente adaptadas, com produção de colheitas entre médias e elevadas sem
práticas ou medidas especiais de conservação do solo. Normalmente são solos
profundos, de fácil mecanização, com boa retenção de umidade no perfil e
fertilidade de média a alta. São áreas planas ou com declividades muito suaves, sem
riscos de inundação e sem grandes restrições climáticas. Não há afloramentos de
rocha, nem o lençol de água é permanentemente elevado ou qualquer outra
condição que possa prejudicar o uso de máquinas agrícolas. Dependendo de bons
sistemas de manejo podem mesmo ser cultivados com plantas que facilitem a
erosão, como soja, cana de açúcar, algodão, milho ou mandioca, plantadas em
linhas retas, sem perigo apreciável de erosão acelerada. As práticas comuns de
melhoria e manutenção da fertilidade do solo, inclusive a rotação de culturas e
aplicação de corretivos e fertilizantes, devem ser usadas nas terras de classe I. Esta
classe não admite subclasse.
CLASSE II – consiste em terras que tem limitações moderadas para o seu uso,
estão sujeitas a riscos moderados de depauperamento, mas são terras boas que
podem ser cultivadas desde que lhes sejam aplicadas práticas especiais de
conservação do solo, de fácil execução, para produção segura e permanente de
colheitas entre médias e elevadas de culturas anuais adaptadas a região. A
declividade já pode ser suficiente para provocar enxurradas e erosão. Em terras
planas podem requerer drenagem porém sem necessidade de práticas complexas
de manutenção dos drenos. Podem enquadrar-se nessa classe também terras que
não tenham excelente capacidade de retenção de água.
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Cada uma dessas limitações requer cuidados especiais como aração e plantio em
contorno, plantas de cobertura, cultura em faixas, controle de água, proteção contra
enxurradas advindas de glebas vizinhas, além de práticas comuns referidas para a
classe I, como rotação de culturas e aplicações de corretivos e fertilizantes.
A Classe II admite as seguintes subclasses:
Subclasse II s : culturas com práticas simples de melhoramento do solo;
Subclasse II e : culturas com práticas simples de controle da erosão;
Subclasse II e,s: culturas com praticas simples de controle da erosão combinadas
com práticas simples de melhoramento do solo.
CLASSE III – são terras que quando cultivadas sem cuidados especiais estão
sujeitas a severos riscos de depauperamento principalmente no caso de culturas
anuais. Requerem medidas intensas e complexas de conservação do solo, a fim de
poderem ser cultivadas segura e permanentemente, com produção média a elevada,
de culturas anuais adaptadas. Esta classe pode apresentar variações de acordo com
a natureza do fator restritivo de uso como declividade moderada, drenagem
deficiente, escassez de água no solo ( regiões semi-áridas não irrigadas ) e
pedregosidade. Frequentemente estas limitações restringem muito a escolha das
espécies a serem cultivadas ou a época do plantio ou operações de preparo e cultivo
do solo.
A Classe III, admite as seguintes subclasses:
Subclasse III s: culturas com práticas intensivas de melhoramento do solo;
Subclasse III w: culturas com praticas intensivas de controle de excessos de água
temporários;
Subclasse III e: culturas com práticas intensivas de controle da erosão, isoladas ou
em combinação com práticas simples de melhoramento do solo;
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Subclasse III e,s : culturas com práticas intensivas de controle da erosão
combinadas com práticas intensivas de melhoramento do solo.
CLASSE IV – são terras que tem riscos ou limitações permanentes muito severas
quando usadas para culturas anuais. Os solos podem ter fertilidade natural boa ou
razoável mas não são adequados para cultivos intensivos e contínuos. Usualmente
devem ser mantidas com pastagens mas podem ser suficientemente boas para
certos cultivos ocasionais ou para algumas culturas anuais porém com cuidados
muito especiais. Tais terras podem ser caracterizadas pelos seguintes aspectos:
declive íngreme, erosão severa, obstáculos físicos como pedregosidade ou
drenagem muito deficiente, baixa produtividade ou outras condições que as tornem
impróprias para o cultivo mecanizado regular. Em algumas regiões onde a escassez
de chuvas seja muito sentida, de tal maneira a não serem seguras as culturas sem
irrigação, as terras deverão ser classificadas na classe IV.
A Classe IV, admite as seguintes subclasses:
Subclasse IV s: culturas ocasionalmente com práticas complexas de melhoramento
do solo;
Subclasse IV e: culturas ocasionalmente, com práticas complexas de controle da
erosão combinadas com práticas simples ou intensivas de melhoramento do solo,
recomendável a rotação de culturas com pastagens;
Subclasse IV e,s: culturas ocasionalmente, com práticas complexas de controle da
erosão combinadas com práticas complexas de melhoramento do solo,
recomendável a rotação de culturas com pastagens.
CLASSE V – são terras planas ou com declives muito suaves, praticamente livres
de erosão mas impróprias para serem exploradas com culturas anuais e que podem,
com segurança ser apropriadas para pastagens, florestas ou mesmo para algumas
culturas permanentes, sem a aplicação de técnicas especiais.
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Embora apresentando-se praticamente planas e não sujeitas a erosão não são
adaptadas para exploração com culturas anuais comuns em razão de impedimentos
permanentes tais como
baixa capacidade de armazenamento de água, encharcamento sem possibilidade
de ser corrigido, adversidade climática, freqüente risco de inundação,
pedregosidade ou afloramento de rochas. Em alguns casos é possível o cultivo de
arroz, mesmo assim, risco de insucesso pelas limitações advindas principalmente do
risco de inundação. O solo entretanto, tem poucas limitações de qualquer espécie
para uso em pastagens ou silvicultura. Podem necessitar de alguns tratos para
produções satisfatórias tanto de forragens como de arbustos e árvores. Entretanto,
se tais tratos forem dispensados não serão sujeitas a erosão acelerada. Por isso,
podem ser usadas permanentemente sem práticas especiais de controle de erosão
ou de proteção do solo.
A Classe V, admite a seguinte subclasse:
Subclasse V w: culturas apenas eventualmente, mediante a instalação e manutenção
de sistemas de drenagem artificial e plantio de espécies e variedades adaptadas a
solos úmidos, mais compatível com a formação de pastagens utilizando forrageiras
adaptadas a solos com excesso de água.
CLASSE VI – terras impróprias para culturas anuais mas que podem ser usadas
para produção de certos cultivos permanentes úteis, como pastagens, florestas e
algumas permanentes protetoras do solo como seringueira e cacau, desde que
adequadamente manejadas.
O uso com pastagens ou culturas permanentes protetoras deve ser feito com
restrições moderadas com práticas especiais de conservação do solo uma vez que
mesmo sob este tipo de vegetação são medianamente suscetíveis de danificação
pelos fatores de depauperamento do solo. Normalmente as limitações que
apresentam são em razão da declividade excessiva ou pequena profundidade do
solo ou presença de pedras impedindo o emprego de máquinas agrícolas.
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Quando a pluviosidade da região é adequada para culturas, as limitações da classe
VI residem em geral na declividade excessiva, na pequena profundidade do solo ou
na pedregosidade. Nas regiões semi-áridas a escassez de umidade muitas vezes é a
principal razão para o enquadramento da terra na classe VI.
A Classe VI , admite as seguintes subclasses:
Subclasse VI e: desaconselhável a utilização com culturas mas compatível com a
formação de pastagens, silvicultura e abrigo da vida silvestre, com restrições
moderadas devido a riscos de erosão.
Subclasse VI e,s: como a anterior subclasse, mas com maiores restrições,
principalmente para a silvicultura, em virtude da pouca profundidade do solo.
CLASSE VII – Terras que por serem sujeitas a muitas limitações permanentes,
além de serem impróprias para culturas anuais, apresentam severas limitações
mesmo para certas culturas permanentes protetoras do solo, pastagens e florestas.
Sendo altamente suscetíveis de danificação, exigem severas restrições de uso, com
práticas especiais.
Normalmente são muito íngremes, erodidas, pedregosas ou com solos muito rasos,
ou ainda com deficiência de água muito grande.
Os cuidados necessários a elas são semelhantes aos aplicáveis à classe VI, com a
diferença de poder ser necessário maior número de práticas conservacionistas ou
que estas tenham que ser mais intensivas a fim de prevenir ou diminuir os danos
por erosão.
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Requerem cuidados extremos para controle da erosão. Seu uso tanto para pastoreio
como para a produção de madeira requer sempre cuidados especiais.
A Classe VII , admite as seguintes subclasses
Subclasse VII e: impróprias para culturas, mas adaptáveis para pastagens, florestas e
refúgio da vida silvestre, com sérias restrições devido ao alto risco de erosão.
Subclasse VII e, s: compatíveis somente com pastagens, florestas e abrigo da vida
silvestre com sérias restrições pelo risco de erosão e solos rasos e pedregosos.
CLASSE VIII – terras impróprias para serem utilizadas com qualquer tipo de
cultivo, inclusive o de florestas comerciais ou para produção de qualquer outra
forma de vegetação permanente de valor econômico.
Prestam-se apenas para proteção e abrigo da fauna e flora silvestre, para fins de
recreação e turismo ou armazenamento de água em açudes.
Consistem em geral em áreas extremamente áridas ou acidentadas ou pedregosas
ou encharcadas ( sem possibilidade de pastoreio ou drenagem artificial ) ou
severamente erodidas ou encostas rochosas ou ainda, dunas arenosas.
Inclui-se nesta classe a maior parte dos terrenos de mangues e de pântanos e
terras muito áridas que não se prestam para pastoreio.
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
4.1. FLUXOGRAMA PARA A DETERMINAÇÃO DAS CLASSES DE
CAPACIDADE DE USO DA TERRA
FATORES LIMITANTES CARACTERÍSTICAS I II III IV V VI VII VIII
1. Fertilidade Natural
a. Muito Alta X
b. Alta X
c. Média X
d. Baixa X
e. Muito Baixa X
2. Profundidade Efetiva
a. Muito Profunda X
b. Profunda X
c. Moderada X
d. Rasa X
e. Muito Rasa X
3. Drenagem Interna
a. Excessiva X
b. Fonte X
c. Acentuada X
d. Bem Drenado X
e. Moderada X
f. Imperfeita X
g. Mal Drenado X
h. Muito mal Drenado X
4. Deflúvio Superficial
a. Muito Rápido X
b. Rápido X
c. Moderado X
d. Lento X
e. Muito Pedregoso X
5. Pedregosidade
a. Sem Pedra X
b. Ligeiramente Pedregoso X
c. Moderadamente Pedregoso X
d. Pedregoso X
e. Muito Pedregoso X
f. Extremamente Pedregoso X
6. Riscos de Inundação
a. Ocasional X
b. Frequente X
c. Muito Frequente X
7. Classe de Declividade
a. Plano X
b. Suave Ondulado X
c. Ondulado X
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
d. Moderadamente Ondulado X
e. Forte Ondulado X
f. Montanhoso X
g. Escarpado X
8. Grau de Erosão Laminar
a. Não Aparente X
b. Ligeira X
c. Moderada X
d. Severa X
e. Muito Severa X
f. Extremamente Severa X
9. Sulcos Rasos
a. Ocasionais X
b. Frequentes X
c. Muito Frequentes X
10. Sulcos Médios
a. Ocasionais X
b. Frequentes X
c. Muito Frequentes X
11. Sulcos Profundos
a. Ocasionais X
b. Frequentes X
c. Muito Frequentes X
12. Seca Edafológica
a. Ligeira X
b. Moderada X
c. Severa X
d. Muito Severa X
e. Extremamente Severa X
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
4.2. SITUAÇÃO DOS IMÓVEIS EM RELAÇÃO À LOCALIZAÇÃO E ACESSO:
SITUAÇÃO
CARACTERÍSTICAS
TIPO DE ACESSO IMPORTÂNCIA
DAS DISTÂNCIAS PRATICABILIDADE DURANTE O ANO TERRESTRE
FLUVIAL
NAVEGABILIDADE
ÓTIMA ASFALTADA 0 - 1 H NÃO
SIGNIFICATIVA PERMANENTE
MUITO BOA 1ª CLASSE NÃO
ASFALTADA 1 - 3 H RELATIVA PERMANENTE
BOA NÃO PAVIMENTADA 3 - 6 H SIGNIFICATIVA PERMANENTE
REGULAR ESTRADAS E
SERVIDÕES DE PASSAGEM
6 - 12 H SIGNIFICATIVA SEM CONDIÇÕES
SATISFATÓRIA
DESFAVORÁVEL FECHOS NAS SERVIDÕES
PARTE DO ANO SIGNIFICATIVA PROBLEMAS SÉRIO
NA ESTAÇÃO CHUVOSA
RUIM
FECHOS E INTERCEPTADA POR
CÓRREGO SEM PONTE
RESTRITA SIGNIFICATIVA PROBLEMAS SÉRIOS
MESMO NA SECA
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
4.3. DESCRIÇÃO DAS CLASSES DE APTIDÃO AGRÍCOLA DO SOLO E A
SITUAÇÃO DOS IMÓVEIS CONFORME ÍNDICES AGRONÔMICOS
Situação Lavoura aptidão
boa
Lavoura aptidão regular
Lavoura aptidão restrita
Pastagem plantada
Silvicultura ou
Pastagem Natural
Preservação da Fauna e
Flora
ÓTIMA 100% 0,950 0,650 0,500 0,400 0,300 0,200
MUITO BOA 95% 0,903 0,618 0,475 0,380 0,285 0,190
BOA 90% 0,855 0,585 0,450 0,360 0,270 0,180
REGULAR 80% 0,760 0,520 0,400 0,320 0,240 0,160
DESFAVORÁVEL 75% 0,713 0,488 0,375 0,300 0,225 0,150
RUIM 70% 0,665 0,455 0,350 0,280 0,210 0,140
Fonte: Kozma, 1985
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
5 - CONCLUSÃO
5.1. VALORES DE VTN – VALOR DA TERRA NUA POR HECTARE – ANO DE
2019 – MUNICÍPIO DE DIAMANTINO, MT
- Conforme orientações da Instrução Normativa RFB nº 1877 de 14 de março de 2.019
CARACTERISTICAS DO IMÓVEL
VALOR (R$)
LAVOURA APTIDÃO BOA
5.575,45
LAVOURA APTIDÃO REGULAR
4.296,69
LAVOURA APTIDÃO RESTRITA
3.017,90
PASTAGEM PLANTADA
2.460,35
SILVICULTURA OU PASTAGEM NATURAL
2.181,59
PRESERVAÇÃO DA FAUNA E FLORA
1.853,85
DIAMANTINO – MT, 24 DE JUNHO DE 2.019
SÔNIO ARAMIS DOS SANTOS BLAUTH
ENGENHEIRO AGRÔNOMO – CREA Nº 120.443.508-1
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
6 - EQUIPE TÉCNICA DE APOIO
- Processamento dos dados: Position – Assessoria e Consultoria de Projetos – Rua
SãoPaulo nº 673 – Cuiabá – MT – Fone: 065-3057-5776
- Pesquisas de Campo: - Sônio Aramis dos Santos Blauth – Engenheiro Agrônomo;
Guilherme Bomfim Blauth – acadêmico em Engenharia Civil – Unic - unidade Tangará
da Serra MT. Sandro Dalvani Foletto – Bacharel em Agronegócio – Uned – Diamantino,
MT.
- Equipamentos e Veículos Utilizados: 01 motocicleta NXR Bross – 150 – Honda, 01
veículo Renault Kwid, 01 Camionete Pick-up Volkswagem Amarok, 01 aeronave não
tripulada ( drone ) cadastro ANAC nº PP-015042002, 01 GPS de navegação marca
Garmim.
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
7 - REGISTRO FOTOGRÁFICO - FOTOS ILUSTRATIVAS DAS LOCALIDADES DO MUNICÍPIO DE DIAMANTINO, MT
DECIOLÂNDIA – ELEVAÇÃO 621 M
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
PARECIS - ELEVAÇÃO 495 M
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
SUMIDOURO – ELEVAÇÃO 382 M
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
POSTO ZULI/MT 010/PORTELA
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
POSTO GIL - ELEVAÇÃO 553 M
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
8 – REFERÊNCIAS
- Avaliações para Garantia – IBAPE – Ed. PINI, 1983
- NBR ABNT 14.653-1
- NBR ABNT 14.653-3
- Norma Básica para Perícias de Engenharia – IBAPE-SP
- Manual Brasileiro para Levantamento da Capacidade de Uso da Terra ( ETA-MA)
– 1971 – aproximação.
- Avaliações para Garantias – Ed. PINI, 1983 – PELEGRINO J.C
- Avaliações para Garantia – Ed. PINI, 1983 – MAGOSSI A.J.
- Ferreira, João Carlos Vicente – Mato Grosso e seus Municípios – Sec. De Estado
de Educação de Mato Grosso, 2001.
- Mato Grosso – Clima – Análise e representação Cartográfica
José Roberto Tarifa – Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral
– SEPLAN – Cuiabá - Mato Grosso, 2011.
- Pesquisa Eletrônica: IMEA, IBGE
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
9 – RELAÇÃO DOS ANEXOS
Anexo 01 – Custo Médio de Formação de Lavoura e Pastagens
Anexo 02 – Cálculos Matemáticos – Inferência Estatística
Anexo 03 – Tabelas de Homogeineização de Dados
Anexo 04 – Instruções Normativas
Anexo 05 – Pesquisas Mercadológicas
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Anexo 01 - Custo médio de abertura e manutenção de áreas para a agricultura – cerrado denso
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
REND.
Custo unitario Custo total R$
OPERAÇÕES EQUIPAMENTOS OPER.
DESMATAMENTO OU SERVIÇO MANUAL (H/ha)
DERRUBADA
- Cerrado denso 2 TE 90 HP + Correntão(D4) 2,50 583,00 1.457,50
ENLEIRAMENTO
- Cerrado denso TE 90 HP + Ancinho enleirador 4,00 583,00 2.332,00
.DESTOCA / ENL.
- Média TE 100-140 HP + Lâmina 3,00 583,00 1.749,00
ELIMINAÇÃO LEIRAS
- Cerradão TE 90 HP + Lamina 0,80 583,00 466,40
CATAÇÃO RAÍZES
Manual - 5,00 d/h/ha 110,00 550,00
- Subsolagem TP 110-140 CV + SS 09 hastes 1,00 198,00 198,00
Gradagem aradora-2 TP 110-140 CV 1,54 198,00 304,92
Gradagem niveladora-2 TP 90-110 CV 0,35 198,00 69,30
CONSTR.TERRAÇOS
- Base larga TP 140-170 CV + Ter. 20x26" + demarc. 3,50 198,00 693,00
DISTRIBUIÇÃOcorretivos
- Calcário( 5,00 Tt/ha) TP 90-110 CV + Distrib.+TP/concha 1,00 198,00 198,00
- Fertilizante (600kg/ha) TP 50-70 CV + Distribuidor 0,90 198,00 178,20
INSUMOS -
CALCÁRIO +FRETE 5,00 TON/HA TON 105,00 525,00
fertiliz.00-20-00+frete 1,80 KG/HA TON 1400,00 2.520,00
reposição calcário 10,00 TON/HÁ - CALCÍTICO TON 105,00 1050,00
reposição fertilizante 0,600 TON/HÁ – 00-20-00 TON 1400,00 840,60
MÃO DE OBRA OPERADORES MÉDIA 3 150,00/DIA/30 - 450,00
semeadura milheto TP 50-70 CV + Distribuidor 0,15 198,00 32,40
sementes/milheto - - 80,,00 80,00
manut. terraços TP 140-170+TER 20X26 8,00 198,00 1.584,00
Const. cist agua e aceiros TP 140-170+GRADE + PÁ 6,00 198,00 1.188,00
subsolagem TP 110-140 CV + SS 09 hastes 5,00 198,00 990,00
Depreciações + seguros - - - 2.709,06
TOTAL/R$ - - - 20.170,28
Fonte: banco de dados do profissional
IMEA – Instituto Mato Grossense de Economia Agrícola
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Anexo 02 - Custo médio de abertura e manutenção de áreas para pastagens – cerrado denso
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
REND.
Custo unitario Custo total R$
OPERAÇÕES EQUIPAMENTOS OPER. - -
DESMATAMENTO OU SERVIÇO MANUAL (H/ha) - -
DERRUBADA
- Cerrado denso 2 TE 90 HP + Correntão(D4) 2,50 583,00 1457,50
ENLEIRAMENTO
- Cerrado denso TE 90 HP + Ancinho enleirador 4,00 583,00 2332,00
.DESTOCA / ENL.
- Média TE 100-140 HP + Lâmina 3,00 583,00 1749,00
ELIMINAÇÃO LEIRAS
- Cerradão TE 90 HP + Lamina 0,80 583,00 466,40
CATAÇÃO RAÍZES
Manual - 5,00 d/h/ha 110,00 550,00
- Subsolagem TP 110-140 CV + SS 09 hastes 1,00 198,00 198,00
Gradagem aradora-2 TP 110-140 CV 1,54 198,00 304,92
Gradagem niveladora-2 TP 90-110 CV 0,35 198,00 69,30
CONSTR.TERRAÇOS
- Base larga TP 140-170 CV + Ter. 20x26" + demarc. 3,50 198,00 693,00
DISTRIBUIÇÃOcorretivos
- Calcário( 3,00 Tt/ha) TP 90-110 CV + Distrib.+TP/concha 1,00 198,00 198,00
- Fertilizante (100kg/ha) TP 50-70 CV + Distribuidor 0,15 198,00 32,40
INSUMOS -
CALCÁRIO +FRETE 3,00 TON/HA TON 105,00 315,00
fertiliz.00-20-00+frete 0,100 KG/HA TON 1400,00 140,00
MÃO DE OBRA OPERADORES MÉDIA 2 90,00/DIA/30 - 300,00
manut. terraços TP 140-170+TER 20X26 2,00 198,00 396,00
Const. cist agua e aceiros TP 140-170+GRADE + PÁ 3,00 198,00 594,00
Depreciações + seguros - - - 97,75
TOTAL/R$ - - - 9.893,27
Fonte: banco de dados do profissional
IMEA – Instituto Mato Grossense de Economia Agrícola
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
ANEXO 03 – CALCULOS MATEMATICOS – INFERÊNCIA ESTATÍSTICA
Amostra
Nº Am. «Classe
» «Localização» Valor/ha Área/ha Benfeitorias
1 lle Deciolância I 26.663,33 1,00 [x]Existencia
2 lllw Deciolância II 7.950,00 1,00 [x]Existencia
3 lle Parecis I 23.704,46 1,00 [x]Existencia
4 lllw Parecis II 4.014,00 1,00 [x]Existencia
5 lle Sumidouro I 19.600,00 1,00 [x]Existencia
6 lllw Sumidouro II 6.621,60 1,00 [x]Existencia
7 lle MT 10 I 23.704,46 1,00 [x]Existencia
8 lllw MT 10 II 7.797,03 1,00 [x]Existencia
9 lle Posto Gil I 20.025,00 1,00 [x]Existencia
10 lllw Peraputanga 3.476,00 1,00 [x]Existencia
Variáveis marcadas com "«" e "»" não serão usadas nos cálculos.
Modelos Pesquisados
Nº Modelo Correlação r² ajustado F Calculado Regressores Nº de "Outliers" Normalidade
1 0,4581 0,1111 2,1244 0 em 1 0 Sim
2 0,4542 0,1071 2,0797 0 em 1 0 Sim
3 0,4513 0,1041 2,0458 0 em 1 0 Sim
4 0,3366 0,0025 1,0221 0 em 1 0 Sim
5 0,3264 -0,0052 0,9538 0 em 1 0 Sim
6 0,3190 -0,0105 0,9061 0 em 1 0 Sim
7 0,2276 -0,0667 0,4369 0 em 1 0 Sim
8 0,2059 -0,0773 0,3542 0 em 1 0 Sim
9 0,1884 -0,0851 0,2943 0 em 1 0 Sim
Nº Modelo Auto-Correlação Valor Avaliado Mínimo Máximo
1 Não há -474.322,71 -8.196,80 8.490,24
2 Não há -6.606,39 -2.417,31 9.013,38
3 Não há -1.413,06 -660,70 10.184,42
4 Não há 2.166.019,67 1.499,88 3.128.002.340,61
5 Não há 58.439,18 5.402,34 632.159,44
6 Não há 22.825,78 7.646,61 68.136,83
7 Não há 55.838,74 -32.083,39 143.760,87
8 Não há 26.421,68 -2.387,21 55.230,57
9 Não há 19.157,36 5.913,59 32.401,13
MODELOS
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
(1) : 1/[Valor/ha] = b0 + b1*1/[Área/ha] (2) : 1/[Valor/ha] = b0 + b1*Ln([Área/ha]) (3) : 1/[Valor/ha] = b0 + b1*[Área/ha] (4) : Ln([Valor/ha]) = b0 + b1*[Área/ha] (5) : Ln([Valor/ha]) = b0 + b1*Ln([Área/ha]) (6) : Ln([Valor/ha]) = b0 + b1*1/[Área/ha] (7) : [Valor/ha] = b0 + b1*[Área/ha] (8) : [Valor/ha] = b0 + b1*Ln([Área/ha]) (9) : [Valor/ha] = b0 + b1*1/[Área/ha] Observações : (a) Regressores testados a um nível de significância de 10,00% (b) Critério de identificação de outlier : Intervalo de +/- 2,00 desvios padrões em torno da média. (c) Teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov, a um nível de significância de 1% (d) Teste de auto-correlação de Durbin-Watson, a um nível de significância de 1,0% (e) Intervalos de confiança de 80,0% para os valores estimados.
Descrição das Variáveis
Variável Dependente : • Valor/ha Variáveis Independentes : • Classe (variável não utilizada no modelo) • Localização (variável não utilizada no modelo) • Área/ha • Benfeitorias
Opções : Exitencia|Inexistente
Estatísticas Básicas
Nº de elementos da amostra : 10 Nº de variáveis independentes : 1 Nº de graus de liberdade : 8 Desvio padrão da regressão : 9450,2190
Variável Média Desvio Padrão Coef. Variação
Valor/ha 14276 9072,1821 63,55%
1/Área/ha 7,2929x10-3 2,2030x10-3 30,21%
Número mínimo de amostragens para 1 variáveis independentes : 12. Número de amostragens não se enquadra em NBR 14653-2 Regressão Grau III (IBAPE/SP 2012).
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Distribuição das Variáveis
Estatísticas das Variáveis Não Transformadas
Nome da Variável
Valor médio
Desvio Padrão
Valor Mínimo
Valor Máximo
Amplitude total
Coeficiente de variação
Valor/ha 14275,53 9072,1821 3476,00 26663,33 23187,33 63,5505
Área/ha 148,50 42,2985 100,00 200,00 100,00 28,4838
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Distribuição das Variáveis não Transformadas
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Dispersão dos elementos
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Dispersão em Torno da Média
Tabela de valores estimados e observados
Valores para a variável Valor/ha.
Nº Am. Valor observado Valor estimado Diferença Variação %
1 26.663,33 12.175,48 -14.487,85 -54,3362 %
2 7.950,00 14.761,36 6.811,36 85,6775 %
3 23.704,46 16.054,30 -7.650,16 -32,2731 %
4 4.014,00 12.175,48 8.161,48 203,3253 %
5 19.600,00 12.880,72 -6.719,28 -34,2821 %
6 6.621,60 15.623,32 9.001,72 135,9448 %
7 22.908,86 16.054,30 -6.854,56 -29,9210 %
8 7.797,03 15.623,32 7.826,29 100,3753 %
9 20.020,00 15.231,52 -4.788,48 -23,9185 %
10 3.476,00 12.175,48 8.699,48 250,2726 %
A variação (%) é calculada como a diferença entre os valores observado e estimado, dividida pelo valor observado. As variações percentuais são normalmente menores em valores estimados e observados maiores, não devendo ser usadas como elemento de comparação entre as amostragens.
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Valores Estimados x Valores Observados
Uma melhor adequação dos pontos à reta significa um melhor ajuste do modelo.
Modelo da Regressão
[Valor/ha] = 19933 - 775765 /[Área/ha]
Modelo para a Variável Dependente
[Valor/ha] = 19933 - 775765 /[Área/ha]
Regressores do Modelo
Intervalo de confiança de 80,00%.
Variáveis Coeficiente D. Padrão Mínimo Máximo
Área/ha b1 = -7,7576x105 1,4298x106 -2,7730x106 1,2215x106
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Correlação do Modelo
Coeficiente de correlação (r) .......... : 0,1884 Valor t calculado ................................ : 0,543 Valor t tabelado (t crítico) ................. : 3,355 (para o nível de significância de 1,00 %) Coeficiente de determinação (r²) ... : 0,0355 Coeficiente r² ajustado .................... : -0,0851 Classificação : Correlação Fraca
Tabela de Somatórios
1 Valor/ha Área/ha
Valor/ha 1,4275x105 2,7786x109 1007,2185
Área/ha 0,0729 1007,2185 5,7554x10-4
Análise da Variância
Fonte de erro Soma dos quadrados Graus de liberdade Quadrados médios F calculado
Regressão 2,6287x107 1 2,6287x107 0,294
Residual 7,1445x108 8 8,9306x107
Total 7,4074x108 9 8,2304x107
F Calculado : 0,294 F Tabelado : 11,26 (para o nível de significância de 1,000 %) Significância do modelo igual a 60% Rejeita-se a hipótese de existência da regressão.
Correlações Parciais
Valor/ha Área/ha
Valor/ha 1,0000 -0,1884
Área/ha -0,1884 1,0000
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Teste t das Correlações Parciais
Valores calculados para as estatísticas t :
Valor/ha Área/ha
Valor/ha -0,543
Área/ha -0,543
Valor t tabelado (t crítico) : 3,355 (para o nível de significância de 1,00 %)
Significância dos Regressores (bicaudal)
(Teste bicaudal - significância 10,00%)
Coeficiente t de Student : t(crítico) = 1,8595
Variável Coeficiente t Calculado Significância
Área/ha b1 -0,543 60%
Um dos regressores não é importante na formação do modelo.
Significância dos Regressores (unicaudal)
(Teste unicaudal - significância 10,00%)
Coeficiente t de Student : t(crítico) = 1,3968
Variável Coeficiente t Calculado Significância
Área/ha b1 -0,543 30%
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Tabela de Resíduos Resíduos da variável dependente [Valor/ha].
Nº Am. Observado Estimado Resíduo Normalizado Studentizado Quadrático
1 26663,3300 12175,4764 14487,8535 1,5330 1,7915 2,0989x108
2 7950,0000 14761,3608 -6811,3608 -0,7207 -0,7635 4,6394x107
3 23704,4600 16054,3029 7650,1570 0,8095 0,9168 5,8524x107
4 4014,0000 12175,4764 -8161,4764 -0,8636 -1,0092 6,6609x107
5 19600,0000 12880,7176 6719,2823 0,7110 0,7823 4,5148x107
6 6621,6000 15623,3222 -9001,7222 -0,9525 -1,0449 8,1031x107
7 22908,8600 16054,3029 6854,5570 0,7253 0,8214 4,6984x107
8 7797,0300 15623,3222 -7826,2922 -0,8281 -0,9085 6,1250x107
9 20020,0000 15231,5215 4788,4784 0,5067 0,5447 2,2929x107
10 3476,0000 12175,4764 -8699,4764 -0,9205 -1,0757 7,5680x107
Resíduos x Valor Estimado
Este gráfico deve ser usado para verificação de homocedasticidade do modelo.
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Gráfico de Resíduos Quadráticos
Tabela de Resíduos Deletados
Resíduos deletados da variável dependente [Valor/ha].
Nº Am. Deletado Variância Normalizado Studentizado
1 19785,9317 6,1113x107 1,8532 2,1657
2 -7644,4447 9,4626x107 -0,7002 -0,7417
3 9812,4718 9,1340x107 0,8004 0,9065
4 -11146,0553 8,9069x107 -0,8647 -1,0106
5 8134,8131 9,4256x107 0,6920 0,7615
6 -10833,7498 8,8132x107 -0,9588 -1,0519
7 8791,9957 9,3455x107 0,7090 0,8030
8 -9419,0966 9,1533x107 -0,8180 -0,8974
9 5534,3209 9,8278x107 0,4830 0,5192
10 -11880,7971 8,7299x107 -0,9310 -1,0880
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Resíduo x Resíduo Deletado
Resíduos Deletados Normalizados
As amostragens cujos resíduos mais se desviam da reta de referência influem significativamente nos valores
estimados.
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Resíduos Deletados Studentizados
As amostragens cujos resíduos mais se desviam da reta de referência influem significativamente nos valores
estimados.
Estatística dos Resíduos
Número de elementos .............. : 10 Graus de liberdade ................... : 9 Valor médio ............................. : 1,5987x10-15 Variância ................................ : 7,1445x107 Desvio padrão .......................... : 8452,5328 Desvio médio ........................... : 8100,0656 Variância (não tendenciosa) ...... : 8,9306x107 Desvio padrão (não tend.) ......... : 9450,2190 Valor mínimo ........................... : -9001,7222 Valor máximo .......................... : 14487,8535 Amplitude ............................... : 23489,5757 Número de classes .................. : 4 Intervalo de classes ................. : 5872,393
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Momentos Centrais
Momento central de 1ª ordem : 1,5987x10-15 Momento central de 2ª ordem : 7,1445x107 Momento central de 3ª ordem : 1,4971x1011 Momento central de 4ª ordem : 1,4971x1010
Coeficiente Amostral Normal t de Student
Assimetria 0,2479 0 0
Curtose -2,9999 0 Indefinido
Distribuição assimétrica à direita e platicúrtica.
Intervalos de Classes
Classe Mínimo Máximo Freq. Freq.(%) Média
1 -9001,7222 -3129,3283 5 50,00 -8100,0656
2 -3129,3283 2743,0656 0 0,00 0,0000
3 2743,0656 8615,4595 4 40,00 6503,1186
4 8615,4595 14487,8535 1 10,00 14487,8535
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Histograma
Ogiva de Frequências
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Amostragens eliminadas
Todas as amostragens foram utilizadas.
Presença de Outliers
Critério de identificação de outlier : Intervalo de +/- 2,00 desvios padrões em torno da média. Nenhuma amostragem foi encontrada fora do intervalo. Não existem outliers.
Gráfico de Indicação de Outliers
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Efeitos de cada Observação na Regressão
F tabelado : 18,49 (para o nível de significância de 0,10 %)
Nº Am. Distância de Cook(*) Hii(**) Aceito
1 0,5868 0,2677 Sim
2 0,0356 0,1089 Sim
3 0,1187 0,2203 Sim
4 0,1862 0,2677 Sim
5 0,0644 0,1740 Sim
6 0,1111 0,1691 Sim
7 0,0953 0,2203 Sim
8 0,0839 0,1691 Sim
9 0,0231 0,1347 Sim
10 0,2116 0,2677 Sim
(*) A distância de Cook corresponde à variação máxima sofrida pelos coeficientes do modelo quando se retira o elemento da amostra. Não deve ser maior que F tabelado. Todos os elementos da amostragem passaram pelo teste de consistência. (**) Hii são os elementos da diagonal da matriz de previsão. São equivalentes à distância de Mahalanobis e medem a distância da observação para o conjunto das demais observações.
Hii x Resíduo Normalizado Quadrático
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Pontos no canto inferior direito podem ser "outliers". Pontos no canto superior esquerdo podem possuir alta influência no resultado da regressão.
Distribuição dos Resíduos Normalizados
Intervalo Distribuição de
Gauss % de Resíduos no
Intervalo
-1; +1 68,3 % 90,00 %
-1,64; +1,64 89,9 % 100,00 %
-1,96; +1,96 95,0 % 100,00 %
Teste de Kolmogorov-Smirnov
Amostr. Resíduo F(z) G(z) Dif. esquerda Dif. Direita
6 -9001,7222 0,1704 0,1000 0,1704 0,0704
10 -8699,4764 0,1786 0,2000 0,0786 0,0213
4 -8161,4764 0,1939 0,3000 6,1039x10-3 0,1061
8 -7826,2922 0,2038 0,4000 0,0962 0,1962
2 -6811,3608 0,2355 0,5000 0,1644 0,2644
9 4788,4784 0,694 0,6000 0,1938 0,0938
5 6719,2823 0,761 0,7000 0,1614 0,0614
7 6854,5570 0,766 0,8000 0,0658 0,0341
3 7650,1570 0,791 0,9000 9,1075x10-3 0,1091
1 14487,8535 0,937 1,0000 0,0373 0,0626
Maior diferença obtida : 0,2644 Valor crítico : 0,4860 (para o nível de significância de 1 %) Segundo o teste de Kolmogorov-Smirnov, a um nível de significância de 1 %, aceita-se a hipótese alternativa de que há normalidade. Nível de significância se enquadra em NBR 14653-2 Regressão Grau III (IBAPE/SP 2012). Observação: O teste de Kolmogorov-Smirnov tem valor aproximado quando é realizado sobre uma população cuja distribuição é desconhecida, como é o caso das avaliações pelo método comparativo.
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Gráfico de Kolmogorov-Smirnov
Teste de Sequências/Sinais
Número de elementos positivos .. : 5 Número de elementos negativos . : 5 Número de sequências ................. : 10 Média da distribuição de sinais .... : 5 Desvio padrão .................................. : 1,581
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Teste de Sequências (desvios em torno da média) :
Limite inferior .... : 3,0187 Limite superior . : 2,3479 Intervalo para a normalidade : [-2,3268 , 2,3268] (para o nível de significância de 1%) Pelo teste de sequências, rejeita-se a hipótese da aleatoriedade dos sinais dos resíduos.
Teste de Sinais (desvios em torno da média)
Valor z (calculado) ........... : 0,0000 Valor z (crítico) .................. : 2,3268 (para o nível de significância de 1%) Pelo teste de sinais, aceita-se a hipótese nula, podendo ser afirmado que a distribuição dos desvios em torno da média segue a curva normal (curva de Gauss).
Reta de Normalidade
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Autocorrelação
Estatística de Durbin-Watson (DW) : 3,0644 (nível de significância de 1,0%) Autocorrelação positiva (DW < DL) : DL = 0,81 Autocorrelação negativa (DW > 4-DL) : 4-DL = 3,19 Intervalo para ausência de autocorrelação (DU < DW < 4-DU)
DU = 1,07 4-DU = 2,93
Teste de Durbin-Watson inconclusivo. A autocorrelação (ou auto-regressão) só pode ser verificada se as amostragens estiverem ordenadas segundo um critério conhecido. Se os dados estiverem aleatoriamente dispostos, o resultado (positivo ou negativo) não pode ser considerado.
Gráfico de Auto-Correlação
Se os pontos estiverem alinhados e a amostra estiver com os dados ordenados, pode-se suspeitar da existência de
auto-correlação.
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Resíduos x Variáveis Independentes
Verificação de multicolinearidade :
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Resíduos x Variáveis Omitidas
Estimativa x Amostra
Nome da Variável
Valor Mínimo
Valor Máximo
Imóvel Avaliando
Área/ha 100,00 200,00 1.000,00
Uma das características do objeto sob avaliação encontra-se fora do intervalo da amostra.
Formação dos Valores
Variáveis independentes : • Benfeitorias ... = Exitencia Outras variáveis não usadas no modelo : • Classe .......... = varias • Localização .. = Diamantino – MT
Estima-se Valor/ha = 14.266,86
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
O modelo utilizado foi : [Valor/ha] = 19933 - 775765 /[Área/ha]
Intervalo de confiança de 80,0 % para o valor estimado : Mínimo : 5.913,59 Máximo : 32.401,13 O valor estimado está de acordo com os limites estabelecidos em NBR 14653-2 Regressão Grau III (IBAPE/SP 2012)
Avaliação da Extrapolação
Extrapolação dos limites amostrais para as características do imóvel avaliando
Variável Limite inferior
Limite superior
Valor no ponto de avaliação
Variação em relação ao limite
Área/ha 100,00 200,00 1.000,00 400% (ref. max.)
* Segundo NBR 14653-2 Regressão Grau III (IBAPE/SP 2012), nenhuma variação é admitida além dos limites amostrais para as variáveis independentes. Uma variável independente extrapolou o limite amostral: • Área/ha
Extrapolação para o valor estimado nos limites amostrais
Variável Valor estimado no
limite inferior Valor estimado no
limite superior Valor estimado no ponto de avaliação
Maior variação
Área/ha 12.175,48 16.054,30 19.157,36 19,3% (ref. max.)
** Segundo NBR 14653-2 Regressão Grau III (IBAPE/SP 2012), nenhuma variação é admitida além dos limites amostrais para o valor estimado. Nenhuma variável pode extrapolar o limite amostral. Uma variável independente extrapolou o limite amostral: • Área/há
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Intervalos de Confiança
( Estabelecidos para os regressores e para o valor esperado E[Y] )
Intervalo de confiança de 80,0 % :
Nome da variável
Limite Inferior
Limite Superior
Amplitude Total
Amplitude/média ( % )
Área/ha 6.588,64 31.726,09 25.137,45 131,22
E(Valor/ha) 458,62 37.856,11 37.397,49 195,21
Valor Estimado 5.913,59 32.401,13 26.487,54 138,26
Amplitude do intervalo de confiança : até 100,0% em torno do valor central da estimativa. O valor esperado possui uma amplitude no intervalo de confiança superior a 100,0% em torno do valor central da estimativa. O E(Valor/ha) possui uma amplitude no intervalo de confiança superior a 100,0% em torno do valor central da estimativa. A variável Área/ha possui a amplitude no intervalo de confiança superior a 100,0% em torno do valor central da estimativa.
Variação da Função Estimativa
Variação da variável dependente (Valor/ha) em função das variáveis independentes, tomada no ponto de estimativa.
Variável dy/dx (*) dy %
(**)
Área/ha 0,7757 0,0405%
(*) derivada parcial da variável dependente em função das independentes. (**) variação percentual da variável dependente correspondente a uma variação de 1% na variável independente.
Gráficos da Regressão (2D)
Calculados no ponto médio da amostra, para : • Área/ha = 137,1191
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
Como Parâmetro utilizado nesse tratamento estatístico temos:
A média² é Calculada pela seguinte equação:
O desvio padrão³ é calculado pela seguinte equação:
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ANEXO 03 – TABELAS DE HOMOGEINIZAÇÃO DE DADOS
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
ANEXO 04– INSTRUÇÕES NORMATIVAS
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
ANEXO 07 – PESQUISA MERCADOLÓGICA
VALOR DA TERRA NUA – VTN – 2019 – MUNICIPIO DE DIAMANTINO - MT
PAGINA FINAL DO LAUDO TÉCNICO - VALOR DA TERRA NUA- VTN - MUNICÍPIO DE DIAMANTINO – MT - ANO BASE 2019 - RESPONSÁVEL TÉCNICO: Sônio Aramis dos Santos Blauth - Engenheiro Agrônomo – ART nº 3194234