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Le Baptême.Q u a n d le S e i g n e u r r essusci té a p p a r u t u n e d e r n i è r e fois a v a n t son
a s c e n s io n à ses a p ô t r e s d e Pa lest ine , il leur fit ses a d i e u x a v e c trois d é c l a r a t i o n s f r a p p a n t e s , s e lon le récit d e M a t th ie u . Ce t H o m m e a v a i t c r é é le m o n d e et tou t ce qui s 'y t r ou va i t ; il a v a i t vécu p o u r les e n f a n t s d e s h o m m e s , et il é t a i t m o r t p o u r les sa u ve r . L ' évang i l e é t a i t le s ien, ainsi q u e le seul n o m p a r l equel les h o m m e s p o u v a i e n t r en t r e r d a n s la g lo i r e du Père. C 'e s t p o u r q u o i , les p a r o l e s d ’a d i e u du S a u v e u r f u r e n t de s p a r o l e s qui s ' i m pr im è re n t , plus p e u t - ê t r e q u e t ou te s les au t re s , d a n s l ' espr i t de s o n ze .
« Tout p o u v o i r m ’a é t é d o n n é d a n s le ciel et sur la t e rre . » C ’éta i t là u n e d é c l a r a t i o n d e n a t u r e à me t t r e fin p o u r t ou jo u r s à tout m a l e n t e n d u . Elle a u r a i t dû exc lu re la poss ibi l i té q u ’il fût s e u l e m e n t un g r a n d ins t ructeur , car quel grand instructeur qui n ’eût é té que mortel, aurait prétendu une ch o se parei l le ? Le Chr is t s ’a s s u ra i t q u e les a p ô t r e s c o m p r e n a i e n t sa pos i t ion . Il é t a i t le Fils d e Dieu, il a v a i t tout po uvo i r . A u c u n e p r é te n t i o n ne p o u v a i t l é g i t im e m e n t p r e n d r e le p a s sur les p r é te n t i o n s d e I é v a n g i l e — c a r il n ' y a v a i t a u c u n a u t r e p o u v o i r qui lui fût é g a l en p u i s s a n c e et en im p o r t a n c e . Le r a n g p r o fe ss io n n e l ou soc ia l , la r ichesse , tou t ce la v e n a i t a p r è s . Il ne d isa i t p a s q u ’il aurait t o u t p o u v o i r , il d i sa i t q u ’il a va it t ou t pouv o i r . Ainsi ce ux qui o u b l i e n t e t qui d o n n e n t la p r é s é a n c e à u n e a u t r e v a l eu r , ne p o u r r o n t j a m a i s a t t e i n d r e le p o u v o i r d e vie m a x im u m .
« Al lez, f a i t e s d e to u te s les na t io n s d e s disc iples , les b a p t i s a n t a u no m du Père, du Fils et du Saint-Espri t . » Le b a p t ê m e d e v a i t ê t r e la p o r t e du r o y a u m e , le p r e m i e r c o n t r a t e n t r e l ' ind iv idu et la Divinité. De m ê m e q u ’il a v a i t é t é b a p t i s é lu i - m ê m e p o u r a c c o m p l i r to u t ce qui es t juste, d e m ê m e il c o m m a n d a à tou s ceu x qui c r o y a i e n t d ' ê t r e bap t i sés .
Les Commandements •. •« Et e n s e i g n e z - l e u r à o b s e r v e r to u t ce q u e je v o u s ai prescri t . Et
voici , je suis a v e c v o u s tous les jours , j u s q u ’à la fin du m o n d e . » E n se ig ne z - l e u r à observer , p a s s i m p l e m e n t à c o n n a î t r e les c o m m a n d e m e n t s , ma i s à ob server fou ie s choses . Le b a p t ê m e d e v a i t ouvr i r la po r t e , ma i s l’h o m m e ne res te p a s p l a n t é d e v a n t u n e p o r t e o uv er t e , il en t re e t po u r su i t son ch e m in . Le S a u v e u r d é c l a r a i t u n e vér i t é i m p o r t a n t e d e son é v a n g i l e et d e son ég l i se : il ne p ou va it y av o i r d e « croyants mais p as pratiquants » d ans la vra ie ég l ise . Cro i re
c ' é t a i t ê t r e ba p t i sé , et le b a p t ê m e é ta i t un c o n t r a t e x i g e a n t la f idél i té à tous les c o m m a n d e m e n t s r évé lés p a r le S e ig ne ur .
M ai est le mois a n n i v e r s a i r e d e la r e s t a u r a t i o n d e l’a u t o r i t é d e b a p t i s e r e t d es clefs d e la Prêt r i se d ' A a r o n . Le 15 ma i 1829, c o m m e d es qu e s t i o n s se p o s a i e n t à leur e sp r i t à p r o p o s d e l’o r d o n n a n c e du b a p t ê m e , J o s e p h Smith et O l i v e r C o w d e r y se r e t i r è r en t d a n s les bo is af in d e p r i e r p o u r a v o i r d e l’in t e l l igence. En r é p o n s e à leur b e s o in e t à leur dés i r d e savo i r , un m e s s a g e r cé le s te , J e a n , a p p e l é le Bapt is t e, v int et p o s a n t les m a in s sur l eur t ê te , c o m m e le m o n t r e la p h o t o d e c ou v e r tu re , di t : « A vous , mes c o m p a g n o n s d e service , a u n o m du Messie , je c o n f è r e la Prêt r i se d ’A a r o n , qui d é t i e n t les clefs du min i s t è re de s a n g e s , et d e la r e p e n t a n c e e t du b a p t ê m e p o u r la r émiss ion de s p éc h és . Et e l le ne se ra j a m a i s e n l e v é e d e la t e r re , j u s q u ’à ce q u e les fils d e Lévi f a s s e n t d e n o u v e a u u n e o f f r a n d e a u S e i g n e u r se lon la just ice. A m e n . » A p r è s ce la , J o s e p h et O l i v e r se b a p t i s è r e n t l’un l’au t re . Voici les p a r o l e s d ' O l i v e r C o w d e r y lui- m ê m e : « L’a n g e d e Dieu d es ce n d i t , r evê tu d e g lo i r e e t r emi t le m e s s a g e a n x i e u s e m e n t e s p é r é . . . c o m m e d a n s l’éc la t du jour ; oui , plus e n c o r e , plus g r a n d q u e l’éc la t d es r a y o n s du solei l d e ma i , qui d é v e r s a i t a l o r s sa lum iè re sur la su r fa c e d e la n a t u r e !.. . J e n ’es s a ie r a i p a s d e v o u s d é c r i r e les se n t im e n t s d e m o n c œ u r , ni la b e a u t é et la g lo i r e m a j e s t u e u s e s qui no us e n t o u r è r e n t ce jour -l à . »
Et N o u s . 8.P a r c e q u e l’a u t o r i t é é t a i t r e s t a u r é e , c h a q u e m e m b r e d e l’Eglise
a f ai t ce t t e p r e m i è r e a l l i a n ce , le c o n t r a t v a l i d e du b a p t ê m e . N otre d evo ir suivant, c ’est étudier et vivre tous les co m m a n d em en ts d e Dieu au m axim um d e nos cap acité s . Il es t pa r f o i s e x i g é q u e nous f a s s io ns le p o in t et q u e no us e s t imions si no u s v ivon s les c o m m a n d e m e n t s d e m a n i è r e à r ec ev o i r les b é n é d i c t i o n s les plus r iches poss ib les . C ’est p o u r ce t t e r a i so n q u e I Etoile c o m m e n c e , a v e c ce n u m é r o , u n e sé r i e d ’ar t i c le s sur les c o m m a n d e m e n t s , d a n s l’e s po i r et a v e c le dés i r d e d o n n e r à tous les m e m b r e s d e l’Eglise d e l’inst ruct ion , d e l’e n c o u r a g e m e n t et d e s consei l s d e la p a r t d e nos Au to r i t é s G é n é r a l e s su r le suje t d e ces p r i nc ip es sa uv eu r s . La g r a n d - r o u t e du r o y a u m e cé le s t e d e n o t r e Pè r e est e x t r ê m e m e n t g lo r i eu se , ma i s c o m m e les Ch ino i s n ou s le r a p p e l l e n t , le v o y a g e le plus long c o m m e n c e p a r un seul pas . Pu i s s ions -nous r e c o m m e n c e r , en ce p r in t e m p s , sa i so n de s d é b u t s n o u v e a u x , en é v a l u a n t no t r e v ie e t n o t r e f idél i té , en pa r t i cu l i e r d a n s ce n u m é r o , en é t u d i a n t la f a ç o n d o n t n ou s o b s e r v o n s le jou r du S e ig ne ur .
153
MAI 1962
Q uelques pensées sur la liberté.....................................
Cxaltation par l’O bé issance .............................................
S o y e z donc p a r fa i ts ................................................................
Ghaque membre, chaque dimanche ■
Votre question: Q u e pouvons-nous faire le dimanche?
O n travaillera six j o u r s .....................................................
Viennent les b é n é d i c t i o n s .............................................
O ie u travaille avec les h o m m e s ..............................
Lin appel aux jeunes de l’C g h s e ..............................
S t a t i s t i q u e s ...........................................................................
L'ETOILE est la p u b lic a tio n fran ç a ise officielle d e l 'E g lise de Jésus-C hris t d es S a in ts d es D ern iers Jours, p u b lié e m ensu ellem en t. — 3, ru e de Lota, Paris 16e, F rance. L a R édaction n e p re n d a u c u n e re sp o n sa b ilité p o u r les m an u scrits ou tout a u tre a rtic le q u i p o u rra it lui ê tre soum is. C h acu n d 'e u x se ra co n sid éré se lon s a v a le u r et se lo n les b e so in s d e la R édaction . Ils ne se ro n t ren v o y és q u e su r d e m a n d e ex p resse .
C O U V ERT U RE . " LA R E S T A U R A T I O N DE LA
P R E S I D E N T DE LA M I S S I O N F R A N Ç A IS E
r u l o n i m c m y
R E D A C T R IC E :
154
NUMERO 5
DAVID O . McKAY : ..................................................................... 1 5 6
ELDRED G. SMITH . 1 5 8
MARK E. PETERSEN = ................................................................................1 6 0
EDITORIAL du C H U RC H N E W S .....................................................................161
JO SE P H FIELDING SMITH = 1 6 2
O S C A R A. KIRKHAM = ................................................................................1 6 6
ELRAY L. CHRISTIANSEN : .................................................................... 1 7 0
HAROLD B. LEE : . 1 7 4
E. ALBERT ROSENVALL : ................................................................................ 1 8 0
1 8 2
Tarif d e s ab o n n em en ts p o u r un a n :F r a n c e ................................................................................................................................. 10 NFB e l g i q u e ................................................................................................................................ 100 FBS u i s s e 10 FSE tats-U nis e t C a n a d a ........................................................................................................ $ 3.00T a h i t i ........................................................................................................................................ 180 FP
A PRETRISE D'AARON „ PAR EDWARD GRIGWARE
PRESIDENT DE LA M ISSIO N FRANÇAISE DE L'EST .
HENRY D.ELOUISE M. BELL
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QUELQUES
PENSEES
SUR LA
LIBERTE
La liberté individuelle est innée dans l'âm e humaine. Dieu nous a donné notre libre arbitre et c'est le plus grand don que nous ayons reçu du ciel après la vie. Vous savez que c'est vrai à cause de votre amour de la liberté.
La liberté de choisir doit être chérie plus que n'importe quelle possession que la terre puisse donner. Elle est inhérente à l'esprit de l'homme. C est un don divin pour n ’importe quel être normal.
La conscience que l’on est à m êm e de taire un choix est aussi vivace que la conscience de la vie elle-même. C'est de la décision que nous prenons que dépend souvent le succès ou l'échec, la paix ou le m écontentem ent, le bonheur ou la misère. Cette décision peut déterm iner si l'on répond à l'appel de l'âm e de s'élever ou cède à la tendance à ramper.
La responsabilité de l'hom me opère en correspondance avec le libre arbitre. Les actions qui sont en harmonie avec la loi divine et les lois de la nature apporteront le bonheur et celles qui sont en opposition à la vérité divine, la misère.
Vivre dans un pays où chaque individu a le droit de vivre et d'être libre est un privilège glorieux.
156
11 est vrai que la loi est le principe essentiel du progrès, pas seulem ent du progrès spirituel, mais aussi de tout progrès. Mais après la loi, le libre arbitre esi l'élém ent essentiel à l'avancem ent de l'homme.
Pendant tout son ministère, Jésus-Christ insista sur la valeur de l'individu et donnait l'exem ple de ce qui est m aintenant appelé son oeuvre et sa gloire : « Réaliser l'immortalité et la vie éternelle de l'hom m e ». (Moïse 1 : 39.) Ce n'est que le don divin de la liberté de l'âm e qui perm et pareil progrès.
Les hommes libres doivent vivre dans un m onde d'ordre moral, dans lequel les hom m es sont laits par l'instruction et l'expérience. Le lait m êm e de dem ander « Où irons-nous ? » ou « Qu'allons-nous laire ? » ou com me le dem anda Simon Pierre : « Seigneur, à qui irons-nous?» (Jean 6 : 68) im plique le pouvoir de choisir.
Celui qui piétine un des plus grands dons de Dieu à l'homme, qui reluse à un autre le droit de penser et d'adorer comme il veut, propage l'erreur.
L'histoire du m onde avec toutes ses querelles et avec toutes ses luttes est surtout le récit de l'effort de l'hom me de se libérer de l'esclavage et de l'usurpation ou de se protéger dans la liberté q u ’il possédait.
11 est bon de toujours avoir à l'esprit que l'Etat existe pour l'individu et pas l'individu pour l'Etat. Jésus chercha à perfectionner la société en perfectionnant l'individu, et ce n 'est qu 'en exerçant son libre arbitre que l'individu peut ne fût-ce que s'approcher de la perfection.
Le meilleur gouvernem ent est celui qui a pour but d'administrer la justice, le bien-être et l'encouragem ent de la prospérité chez son peuple.
11 ne peut y avoir de bonheur sans libre arbitre. Si l'âm e se sent cernée, harassée, ou réduite en esclavage par quelque chose ou par quelqu ’un, il ne peut y avoir de véritable avancem ent.
Quand l'hom me utilise le libre arbitre que Dieu lui donne, pour em piéter sur les droits d'autrui, il fait le mal. La liberté devient de la license, et l’homm e un transgresseur.
*
Le succès ou l'échec de l'homme, son bonheur ou sa misère dépend de ce qu'il cherche et de ce qu'il choisit.
par le P rés iden t David O . McKAY.
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EXALTATION
Lors de cet événement mémorable que nous lisons dans le Livre de Mormon, dans le Troisième Livre de Néphi, quand le Christ parla du ciel de sorte que tous purent entendre, il dit :
« Oui, je le dis, en vérité, si vous voulez venir à moi, vous aurez la vie éternelle. Voici, mon bras de miséricorde est étendu vers vous; et quiconque veut venir, je le recevrai; et bénis sont ceux qui viennent à moi. »
Il dit pour continuer :«... Et quiconque viendra à moi
avec un cœur brisé et un esprit repentant, je le baptiserai du feu et du Saint-Eesprit... » (3 Néphi 9 : 14, 20.)
Tous sont invités à venir à lui pour avoir la vie éternelle. La gloire de Dieu est « . . . réaliser l’immortalité et la vie éternelle de l’homme ». (P. de G. P., Moïse 1 : 39.) Le Seigneur veut seulement nous ramener dans la présence de Dieu. Dans ce but, il a établi la prêtrise sur la terre. Il a établi son royaume a vec des lois et des ordonnances justes, qui nous permettront, si nous y obéissons, d'obtenir la vie éternelle dans la p résen ce de n o tre Père céleste.
Tout ce que Dieu nous demande, c’est de garder ses commandements, c’est d’obéir aux lois et aux ordonnances de l’évangile. Ces lois ne sont pas injustes, comme le sont certaines qui sont données par des souverains corrompus. Ce sont des lois simples qui n’apportent que le bonheur à ceux qui leur obéissent.
Le Prophète Joseph Smith fait la comparaison suivante :
« Si un roi devait étendre sa domination sur la partie habitable de la terre, publier des lois qui seraient de l’espèce la plus parfaite, comman
der à tous ses sujets d’y obéir, et ajoutait comme récompense à ceux qui y obéiraient, qu’ils seraient appelés, à une certaine période, à assister au mariage de son fils, qui devrait en temps voulu recevoir le royaume et qu’ils seraient rendus égaux avec lui dans ce dernier; et fixait comme châtiment de la désobéissance, que tout individu coupable serait rejeté de la noce et n’aurait ni part ni lot dans son gouvernement, quel est l’esprit rationnel qui pourrait accuser un instant le roi d’être injuste pour avoir puni des sujets aussi rebelles? Tout d’abord, ses lois étaient justes, faciles à suivre et parfaites : il ne leur était rien demandé de tyrannique ; mais la constitution même des lois était l’équité et la beauté; et devait produire, quand on y obéissait, l’état le plus heureux possible à tous ceux qui y adhéraient, en plus du dernier grand avantage de s’asseoir avec la robe royale dans la présence du roi au grand et grandiose festin de noce de son fils et d’être rendus égaux
avec lui dans toutes les affaires du royaume. »
Ensuite, le Seigneur a dit : « Voici mon bras de miséricorde est étendu vers vous. » (Voir Jacob 6 : 5 . ) Cela veut dire, à tous les habitants de la
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terre, pas simplement aux quelques- uns qui entendirent alors sa voix, mais à tous les enfants de Dieu, aux extrémités de la terre, aux peuples de toutes les nations, quels que soient le temps ou le lieu où il vivent sur la terre. Oui, son invitation s’étend à ceux qui vivaient avant son ministère sur la terre, qui vivaient alors ou vivent même maintenant dans le monde des esprits, à ceux qui doivent encore naître sur la terre. Et ce qui est le plus important, cette invitation est pour nous, pour tous ceux de cette génération, pour vous et pour moi. Etes-vous disposés à a c c e p t e r son invitation, pouvez- vous offrir un c œ u r brisé et un espri t r ep en tan t , ê t es-vous d i s p osés à le c h e r c h e r ? Il a dit : « ... cherchez, et vous trouverez ; frappez, et l’on vous ouvrira. (Luke 11 : 9.) ... Cherchez premièrement le royaume et la justice de Dieu; et toutes ces choses vous seront données par-dessus. » (Matt. 6 : 33.)
Le Prophète Joseph Smith dit : « Sondez les Ecritures ».
Le Seigneur nous facilite constamment la tâche pour le trouver. Il a établi son Eglise avec l’autorité divine d’enseigner et d’en administrer les ordonnances. Il a établi le système missionnaire pour enseigner et rechercher ceux qui désirent accepter son invitation à la vie éternelle.
Ceux qui acceptent son invitation sont bénis. C’est un grand bonheur de voir la joie que ces convertis expriment; beaucoup disent avec des larmes de joie comme c’était splendide de recevoir l’évangile. Certains parlent de la joie qu’ils reçurent quand ils entrèrent dans les eaux du baptême, et cette joie atteint de nouveau un paroxysme quand ils ont le bonheur d’aller au temple et de jouir des bénédictions des ordonnances de scellement.
Le Seigneur nous a donné plusieurs temples pour qu’il soit plus facile aux hommes d’accepter son invitation. Non seulement cela est-il plus facile pour nous, mais cela laisse aussi un plus grand nombre d’habitants de la terre sans excuse.
PAR L’OBEISSANCEpar Eldred G . SMITH,
« Sondez les révélations que nous publions, et demandez à votre Père céleste, au nom de son Fils Jésus- Christ, de vous manifester la vérité, et si vous le faites, n’ayant en vue
que sa gloire, sans douter, il vous répondra par le pouvoir de son Saint- Esprit. Vous saurez alors par vous- mêmes, et pas par un autre. Alors vous ne dépendrez pas de l’homme pour connaître Dieu. »
Pat r ia rche de l'Eglise.
Et malheur à celui à qui on enseigne l’évangile, à qui toutes ces possibilités sont offertes et qui ne profite pas des bénédictions du Seigneur. Cela peut aussi être un avertissement honnête à ceux à qui l’occasion est donnée d’aller prêcher l’évangile et ne profitent pas de cette occasion. Eux aussi perdront sûrement de grandes bénédictions.
(Suite à la page 169.)
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SoyezDoncParfaitspar Mark E. Petersen du Conseil des Douze
J’ai réfléchi de nombreuses fois à l’un des commandements que le Sauveur donna dans le Sermon sur la Montagne. Il y dit :
« Soyez d onc parfaits, com m e votre Père cé leste est parfait ». (Matthieu 5 : 48.)
Paul nous dit que l’organisation de l’Eglise nous a été donnée, entre autres, pour le perfectionnement des saints. En dépit de ce commandement, et en dépit de cette déclaration de Paul, il y a des gens qui croient qu’il nous est impossible, de devenir parfaits. La perfection n’est pas pour cette vie, disent-ils, alors pourquoi essayer?
J ’aimerais dire que je sais de tout mon cœur que si le Seigneur avait la moindre idée que nous ne pouvions pas commencer dans la mortalité la marche vers la perfection, il ne nous aurait jamais donné ce commandem ent; et il ne nous aurait pas non plus donné une Eglise pour le perfectionnement des saints.
Je crois que nous pouvons dès à présent, en de nombreuses manières, commencer à nous perfectionner. Il est possible d’atteindre, un certain degré de perfection en cette vie. Je crois que nous pouvons être cent pour cent parfaits, par exemple, en nous abstenant de l’emploi de thé et de café. Nous pouvons être cent pour cent parfaits en nous abstenant de tabac et de vin. Nous pouvons être cent pour cent parfaits en payant une dîme complète et honnête. Nous pouvons être cent pour cent parfaits en nous abstenant de manger deux repas le jour de jeûne et en donnant comme offrande de jeûne à l’évêque la valeur de ces deux repas dont nous nous abstenons.
Nous pouvons être cent pour cent parfaits en gardant ce commandement qui dit que nous ne devons pas profaner le nom de Dieu. Nous pouvons être parfaits en gardant le commandement qui dit : « Tu ne commettras point d’adultère ». (Ex. 20 : 14.) Nous pouvons être parfaits en gardant le commandement qui dit : «T u ne déroberas point». (Id. 15.) Nous pouvons devenir parfaits en gardant divers autres commandements parmi ceux que Dieu nous a donnés.
Je suis certain qu'un des plus g r an ds désirs du Seigneur, notre Dieu, est que nous gardions ce g r a n d com m and em en t qui dit : « Soyez d onc parfaits » (Matthieu 5 : 48); puissions-nous le faire.
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( Ihaque J/lDimanche est le Sabbat du Seigneur. Mais peut-il être un Sabbat pour
nous, si nous n’allons pas à la chapelle ?En leur qualité de peuple de Dieu, les Saints des Derniers Jours ont le
devoir d’observer son saint jour. Mais pouvons-nous l’observer convenablement si nous nous absentons de nos réunions?
Pour répondre à ce problème, voici les paroles du Seigneur :
« Et afin que tu puisses te préserver plus complètement des souillures du monde, tu iras à la maison de prière en mon saint jour et tu y offriras tes sacrements. » (D. et A.
5 9 : 9.)
CâcufueCela, il l’a donné comme com
mandement. C’est un commandement tout autant que le « tu ne déroberas point » ou le « tu ne tueras point ». Et il est tout aussi obligatoire pour nous. Mais le Seigneur ne s’en tint pas à cela. Il continua et dit ceci concernant le Sabbat :
« Car, en vérité, c’est ce jour-là qui t’a été désigné pour te reposer de tes labeurs, et pour présenter tes dévotions au Très-Haut;
» Et en ce jour-là tu ne feras rien d’autre que préparer ta nourriture en toute simplicité de cœur... » N'importe qui peut com prendre ces instructions bien claires, s’il le veut, il nous est com m an d é d'observer le Sabbat. Il nous est com m an d é d ’aller à la « maison de prière » c'est-à-dire à la ch a pelle, et nous devons y offrir nos oblations (notre culte), prendre la
S a in te-C èn e et nous mêler, dans un esprit de fraternité, aux Saints du Très-Haut.
Beaucoup ont pris l’habitude de se dire qu’assister à une seule réunion le dimanche suffit, et que le reste du jour doit cesser d’être un Sabbat, avec abandon de toutes restrictions, pour que les gens puissent faire ce qu’ils veulent.
Pour les Saints des Derniers Jours, le Sabbat est le Sabbat toute la journée. Il ne s’arrête ni à midi, ni à six heures du soir. Le Sabbat est pour toute la journée.
^DimancheLe Seigneur est-il disposé à accep
ter un simple signe de dévotion?
Chaque dimanche, l’Eglise présente deux réunions qui sont pour tous les membres. Le matin, c’est l’Ecole du Dimanche et l’après-midi ou le soir, c’est la réunion de Sainte-Cène.
Toute la famille doit se proposer d’assister aux deux.
Tous les membres de l’Eglise doivent être à l’Ecole du Dimanche chaque dimanche matin.
Chaque membre de l’Eglise doit être à la réunion de Sainte-Cène chaque semaine.
(Tiré du Church N ew sJ
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Q U E S T I O N
Q u e po u v ons -n ous faire le jou r du S ab ba t ? Nous e n t e n d o n s souven t dire q u e le S ab ba t a é t é fait po ur l ' h o m m e et non l ' h o m m e pour le Sabbat , et par c o n s éq ue n t , il n ' es t pas difficile d e voir d ' où vient l’idée q u e ce qui const i tue un repo s pou r l ' individu sanctifie le jour du Sabbat . En d ’aut res t e rmes, celui qui fait un travail man ue l toute la s e m ai ne méri t e un repo s physique le d i m a n c h e ; qu e l q u 'u n qui fait un travail mental devrai t pouvo ir sortir et se délasse r le d im an che . Est-ce vrai ? Est-ce mal d e faire des excurs ions le d i m a n c h e ? Et r e g a r d e r la TV le d im a n c h e ? Q u e l l e s sont les cho ses q u ' o n peu t faire le d im a n c h e ?
R E P O NS E : L’o b s e rv a n c e du jour du Sabb a t est un des g ran ds c o m m a n d e
ments du D éc a l o g u e . Il est bon d e le r ép é te r ici tel q u ’il fut d o n n é à l'Israël d 'aut refois et tel a u ’il a é t é d o n n é à l'Israël m o d e r n e , dansno tre dispensat ion.
« Souviens-toi du jour du repos pour le sanctifier. Tu travailleras six jours, et tu feras tout ton ouvrage. Mais le septième jour est le jour du repos de F Eternel, ton Dieu : tu ne feras aucun ouvrage, ni toi, ni ton fils, ni ta fille, ni ton serviteur, ni ta servante, ni ton bétail, ni l’étranger qui est dans tes portes. Car en six jours F Eternel a fait les cieux, la terre et la mer, et tout ce qui est contenu, et il s’est reposé le septième jour; c’est pourquoi l’Eter- nel a béni le jour du repos et Fa sanctifié. » (Exode 20 : 8-11.)
Ce commandement est bien clair et, dans cette dispensation, le Seigneur a donné d’autres instructions, comme suit :
Tu remercieras le Seigneur ton Dieu de toutes choses.
» Tu offriras un sacrifice au Seigneur ton Dieu en toute justice, et ce sacrifice sera celui d’un cœur brisé et d’un esprit contrit.
» Et afin que tu puisses te préserver plus complètement des souillures du monde, tu iras à la maison de prière en mon saint jour et tu y offriras tes sacrements;
ïlaUe (2 ueôüati
par
J , a ô c p Â
frietding, Smith
Président du
C o llè g e des Douze
162
« duepaiwattô-uauô
faite te diman ....... mi.... .......... min.Minimum........................ mini............ ................................
» Car, en vérité, c’est ce jour-là qui t’a été désigné pour te reposer de tes labeurs, et pour présenter tes dévotions au Très-Haut;
» Néanmoins tu offriras tes vœux en justice, tous les jours et en tous temps;
» Mais souviens-toi qu’en ce jour, le jour du Seigneur, tu offriras tes oblations et tes sacrements au Très- Haut, confessant tes péchés à tes frères et devant le Seigneur.
» Et en ce jour-là tu ne feras rien d’autre que préparer ta nourriture en toute simplicité de cœur afin que ton jeûne soit parfait, ou, en d’autres termes, que ta joie soit complète.
» En vérité, c’est cela le jeûne et la prière, ou, en d’autres mots, la joie et la prière. » (D. et A. 59 : 7-14.)
On pourrait en dire bien davantage sur ce sujet, mais ceci suffira pour notre but. Ici le Seigneur parle nettement, mais avec bonté. De grandes bénédictions attendent ceux qui ont assez de foi et d’intégrité pour obéir à ce conseil. Les membres f i dèles de l'Eglise qui gardent le premier grand comandement — aimer Dieu — ne trouvent jamais aucun
de ses commandements improductif ou difficile à garder. Le Seigneur n’a jamais donné de commandement aux membres de l’Eglise ou au monde, qui ne soit pour le bien-être de tous ceux qui y obéissent. Tout commandement donné traite de choses spirituelles. Le Seigneur a déclaré qu’il n’a jamais donné à l’homme de loi qui fût temporelle de nature. Bien que nous ne le voyions pas, chaque commandement a une application spirituelle. Et c’est absolument le cas en ce qui concerne l’observance du jour du Sabbat.
Si nous avions suffisamment de foi et d’humilité, nous serions disposés à suivre les c o m m a n d ements du Seigneur, pas se u le ment à propos du Sabbat, mais aussi tous les autres c o m m a n d ements qu'il a donnés. Même les petits enfants doivent recevoir cette foi, et un enseignement habile au foyer la développera. Le Seigneur nous a donné six jours par semaine pour travailler et gagner notre vie et pendant ces six jours la plupart d’entre nous, et surtout les enfants, peuvent trouver et trouvent le temps de s’amuser et de se reposer. Il est rare, si c’est jamais le cas, que le
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temps requis des ouvriers et des hommes de profession prenne tout le temps durant ces six jours sans la moindre heure de repos et d’amusement. Les écoliers ont un après- midi de libre, sur les six et chaque journée d’école prévoit une période de récréation. Les sports, les jeux et autres amusements auxquels ils se livrent montrent qu’il est rare que le temps tout entier de ces jours soit occupé sans quelques heures de liberté. La plupart des hommes d’affaires et des professionnels peuvent trouver du temps pour aller à la pêche, etc., et ils n’ont pas besoin du dimanche pour se délasser dans les sports ou dans d’autres amusements. Il y a des ouvriers qui ne tra vaillent plus que cinq jours par
nous commençons à avoir faim; si nous nous privons de sommeil, nous nous fatiguons et devenons malades; mais nous pensons rarement que nous devrions nous faire du souci parce que notre esprit est affamé. Quand nous le faisons, nous ne sentons aucune souffrance, aucune douleur, si ce n’est que notre conscience nous trouble. Si nous persistons à violer le jour du Sabbat, le moment viendra où notre conscience se flétrira et où nous ne ferons pas attention à ses avertissements ou à ses demandes de nourriture spirituelle. Il n’est certainement pas déraisonnable de nous commander d’obéir au Sabbat, quand le Seigneur nous a donné les six-septièmes de notre temps pour tous les buts temporels.
« Aiaiô ta grande %aiô,ansemaine, mais ils ont cependant pris l’habitude de prendre le Sabbat comme temps d’amusement et de loisirs supplémentaire. Il y a très peu de cas où l’on ne peut pas trouver suffisamment de temps libre. Si nous voulons examiner soigneusement le temps que nous avons de libre, nous découvrirons pour la plupart qu’il y a des moments libres où nous pourrions améliorer notre intellect en étudiant et en lisant de bons livres.
Ces six jours donnent amplement le temps aux hommes de se soucier des besoins temporels de leur corps, de se vêtir et de se nourrir, eux et ceux qui dépendent d’eux, et le Seigneur nous a demandé de prendre le septième jour, ou Sabbat, pour nourrir l’esprit. La grande majorité des hommes et des enfants d’aujourd’hui ne se contentent pas de prendre six jours pour les besoins physiques du corps et affament leur esprit. Si nous nous privons de nourriture,
Les enfants, aussi bien que les adultes, doivent nourrir leur esprit, et il est certain que l’homme ou la femme qui obéit à la volonté du Seigneur se sent mieux et a davantage droit aux bénédictions du Seigneur que le frère ou la sœur rebelle. Il a été démontré de nombreuses fois par ceux qui ont renoncé au septième jour pour les affaires, et l’ont donné au service du Seigneur comme il l’a demandé, qu’ils ont prospéré. Ils attestent qu’ils ont été bénis plus abondamment dans leurs affaires temporelles aussi bien que dans leurs besoins spirituels. Le Seigneur ne dit-il pas par l’intermédiaire de Mala- chie qu’il nous bénirait abondamment, si nous gardions ses commandements? (Voir Mal. 3 : 16-19.) Et ses promesses ne mentent jamais.
Il est vrai que le Sabbat n’a pas été donné à l’homme par caprice et simplement pour plaire au Seigneur, ou pour enlever à l’homme l’occasion
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de faire ce qu’il est habitué à faire pendant les six jours de la semaine. Il l’a fait parce que c’était pour le bien de l’homme. L’esprit le demande. Un jour sur sept est essentiel pour l’alimentation spirituelle de l’esprit et du corps. Il est essentiel pour notre existence éternelle que nous apprenions les choses du royaume de Dieu. C’est ainsi que nous sommes guidés dans notre progression vers la perfection dans le royaume de Dieu. Pour notre bien éternel, nous devrions être disposés à consacrer le septième de notre temps à l’étude et à la réflexion religieuse, et comme le Seigneur l’a fait rem arquer, mettre de côté nos occupations quotidiennes et obtenir le repos de notre travail et rendre nos dévotions
Christ. » (D. et A. 84 : 43-45.)Il est vrai que les petits enfants
se demandent pourquoi ils ne doivent pas jouer, aller au cinéma ni se livrer à d’autres amusements le jour du Sabbat. Voilà un devoir qui incombe aux parents, lesquels peuvent fournir l’amusement et en même temps s’éclairer aussi bien qu’éclairer leurs enfants par le genre d’instruction qui convient. On peut trouver cette instruction dans les histoires tirées des Ecritures, de l’histoire de l’Eglise, ds biographies des frères qui ont accompli des merveilles dans les premiers temps de l’Eglise. C’est ainsi qu’on peut rendre le jour de Sabbat attrayant pendant les heures qui séparent l’Ecole du Dimanche et la réunion de Sainte-Cène. De cette
c ’e&t q u e ïD ie u C’a d i t ! »
au Seigneur dans la maison de prière, dans l’esprit de jeûne, pour que notre joie soit pleine.
Dans l’état des choses d’aujourd’hui, nul parmi nous ne donne trop de temps au développement de sa nature spirituelle. Les Saints des Derniers Jours ne sont pas chargés de connaissances concernant les principes fondamentaux de l’évangile. Il convient que nous accordions tous une plus grande attention à ces choses. Dès septembre 1832, le Seigneur disait à l’Eglise :
« Et maintenant je vous donne ce commandement de prendre garde à vous-mêmes, et d’observer diligemment les paroles de vie éternelle.« Car vous vivrez de ch aq ue parole qui sort de la b ouche de Dieu.
» Car la parole du Seigneur est la vérité, et tout ce qui est vérité est lumière, et tout ce qui est lumière est Esprit, c’est-à-dire l’Esprit de Jésus-
façon, on évitera les pièges des films et des autres amusements malsains. Vous demandez si c’est mal d’aller en excursion le jour du Sabbat, de regarder la télévision et d’écouter la radio. Il ne convient certainement pas de voir en un tel jour des films sur le crime et des scènes de meurtres, de banditisme et d’autres choses contraires à l’esprit de l’évangile ; et il faut admettre que c’est cela qui domine dans les films. En ce qui me concerne personnellement, la radio et la télévision ne fonc- tionent pas chez moi le dimanche, si ce n’est pour les sermons religieux ou les autres programmes patronnés par l’Eglise. Nous ne faisons jamais de promenades en automobile le jour du Sabbat, si ce n’est pour les devoirs religieux.
Une des accusations que le Seigneur porta contre Israël, qui leur
(Suite à là page 168)
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H1111111M11111 II I II 111 II 111 II 1111111111111M1111111111 II 1111111111111111 II I II 1111 II 11111M1111M1111
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T R A V A I L L E R A
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J O U R S
par O scar KIRKHAM
du Premier Conseil
des Soixante-dix.
Nous lisons, dans l’Ancien Testament, que le respect du Sabbat devint un signe entre Jéhovah et les Israélites :
« O n travaillera six jours ; mais le septièm e jour est le sabbat, le jour de repos, consacré à l'Eter- nel... »
l l l l t I I I I I I I I I I I H I I I M I I I I I I I I I I I IM I I I I I I H M I 111111111111111111111111111111111111111111111111111111’
(Qu’il me soit permis de faire une remarque, car j ’ai le sentiment profond de ceux à qui je parle. Oui, je fais appel à vous de sanctifier le jour du Sabbat. Réunions, réunions, réunions, mais ne perdez jamais de vue le grand commandement de Dieu de sanctifier le jour du Sabbat.)
« Les enfants d’Israël observeront le sabbat, en le célébrant, eux et leurs descendants, comme une alliance perpétuelle. Ce sera entre moi et les enfants d’Israël un signe qui devra durer à perpétuité; car en six jours VEternel a fait les cieux et la terre, et le septième jour il a cessé son œuvre et il s’est reposé. » (Ex. 31 : 15-17.)
Ce conseil nous reste aujourd’hui et nous apporte ses nombreuses bénédictions. L’Ancien John A. Widt- soe a dit : « Le fait de garder le jour du Sabbat édifie l’homme physiquement, mentalement et spirituellement. Physiquement, il peut se reposer et changer d’occupation. Mentalement, parce qu’il se trouve dans des réunions de collège et autres, lit et étudie en privé. Spirituellement, parce que le jour est consacré au Seigneur. La communion spirituelle, la contemplation, ce sont là les deux éléments essentiels du Sabbat : C’est un jour de repos. Il doit être sanctifié. »
Le jour du Sabbat, tout le monde assistera aux réunions religieuses; jeûnez, si vous le désirez, mais jeûnez toujours le jour désigné comme jour de jeûne; prenez la Sainte-Cène, une autre occasion, avec tous ses grands enseignements; rendez témoignage de la vérité et de la bonté de Dieu. J ’attire surtout votre attention sur
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ce qui suit : Réglez tout m alentendu avec vos semblables. Faites tout avec simplicité de cœur vers le but divin du jour du Sabbat. Il devient alors un jour de bénédiction, de réjouissance et de prière. Quand on le fait, ce Sabbat bien gardé donnera une satisfaction vivace.
Les, Saints des Derniers Jours d’aujourd’hui se trouvent souvent devant la question : « Est-il attendu de nous que nous assistions au jour du Sabbat dans l’esprit dans lequel le commandement originel fut donné, ou bien la situation changeante a-t-elle modifié et libéralisé notre mode de vie de sorte que nous pouvons nous permettre certaines activités qui étaient bannies dans le passé? ». Pour tous les Saints des Derniers Jours, la réponse est : Sanctifiez le jour du Sabbat. Le commandement d’observer le jour du Seigneur fut donné tout d’abord comme l’un des Dix Commandements aux enfants d’Israël sur le Mont Si- naï. Depuis ce temps, il a été réitéré dans toutes les dispensations.
La Bible est claire, mais pour elle, l’observance du Sabbat continue, jusque la fin, d’être la loi du Seigneur. Le Livre de Mormon fait très nettement de ce même commandement, un élément de l’enseignement de l’évangile. Les Doctrine et Alliances, l’Ecriture la plus moderne, confirme cet enseignement et impose une observance stricte du jour du Sabbat. Jamais aucune déclaration, scripturale ou autre, n’a ch an gé c e com m andem ent. C’est pourquoi, quelle que soit la position d’autres églises, les Saints des Derniers Jours ont l’obligation de le respecter strictement, de se reposer de leur tra vaux et de rendre leurs dévotions au Très-Haut.
En faisant ses préparatifs d’avance
on pourrait même limiter les devoirs ménagers à un minimum. Chez ma grand-mère, on cirait les chaussures le samedi et on les plaçait en rang. On cuisait les tartes et on prenait le bain hebdomadaire.
Les pionniers observèrent le jour du Sabbat, tandis qu’il traversaient les plaines. Je cite le journal de Rebecca Winters :
« Nous campâmes tôt un samedi d’août. Nous avions brisé nos wagons et nous voulions réparer nos chaussures. La lessive et la cuisine devaient êtres faites, car le dimanche était toujours observé. Tous se retirèrent tôt au lit, attendant cette belle aurore, l’heure à laquelle nous chanterions les louanges de Dieu. Comme nous étions assis et attendions dans notre église dans la forêt que les paroles d’inspiration nous fussent données, les hommes avaient des chemises propres, et les fommes et les enfants avaient des bonnets amidonnés propres. On chanta « Quel fondement ferme ». La prière fut offerte. Des témoignages furent rendus. L’évangile fut prêché et notre capitaine nous donna des instructions et des conseils. Tous éprouvèrent le désir de renouveler leur diligence à servir le Seigneur et, c’est avec un espoir frais dans le cœur, qu’ils rencontreraient bientôt les fidèles dans la Vallée. C’est ainsi que se passait le Sabbat dans les plaines. »
L’esprit de repos, de culte et de prière doit être cultivé et incorporé à chaq ue loyer de Saints des Derniers Jours. Puissions-nous vivre et jouir de c e co m m a n d ement du Seigneur et en particulier le donner à nos enfants, aux e n fants de nos voisins et à nos amis : « O n travaillera six jours », mais le septièm e, sanctifions-le au Seigneur.
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(Suite de la page 165.)
attira leur châtiment et leur dispersion loin de la terre d’Israël, était, dans une grande mesure, le fait que la loi du Sabbat avait été violée. Ezéchiel leur dit, par la voix du Seigneur, au moment de la captivité juive :
» Je suis l'Eternel, votre Dieu. Suivez mes préceptes, observez mes ordonnances, et mettez-les en pratique. Sanctifiez mes sabbats, et qu'ils soient entre moi et vous un signe auquel on connaisse que je suis l'Eternel, votre Dieu.
» Et les fils se révoltèrent contre moi. Ils ne suivirent point mes préceptes, ils n’observèrent point et n’exécutèrent point mes ordonnances, que l’homme doit mettre en pratique, afin de vivre par elles, et ils profanèrent mes sabbats. J ’eus la pensée de répandre sur eux ma fureur, d’épuiser contre eux ma colère dans le désert. Néanmoins j ’ai retiré ma main, et j ’ai agi par égard pour mon nom, afin qu’il ne fût pas profané aux yeux des nations en présence desquelles je les avais fait sortir d’Egypte. Dans le désert, je levai encore ma main vers eux, pour les disperser parmi les nations et les répandre en divers pays, parce qu’ils .ne mirent pas en pratique mes ordonnances, parce qu’ils rejetèrent mes préceptes, profanèrent mes sabbats, et tournèrent leurs yeux vers les idoles de leurs pères. » (Ezéchiel 2 0 : 19-24.)
Le Président Joseph F. Smith écrivit un jour à deux de ses filles qui se trouvaient dans l’est des Etats- Unis, où elles allaient à l’université, en réponse à une lettre de leur part, dans laquelle elles lui posaient une question similaire à celle qui a été posée, ici. Après avoir cité Exode 20 : 8-11, il dit dans sa lettre :
« Tout doit se faire avec prudence et modération. Tel est le commandement. Il est obligatoire. Il y a pour cela de profondes raisons religieuses et de non moins profondes raisons physiologiques. C’est en effet une loi physique autant qu’une loi divine. Ceux qui la suivent récolteront la récompense de l’obéissance à la loi divine et profiteront des avantages de la loi physique. Elle n’est pas moins nécessaire à l’être humain que le sommeil — bien qu’on ne la sente pas aussi vite. Nul ne peut vivre sans sommeil et on ne peut pas survivre longtemps non plus sans repos. Le résultat du sommeil n’est pas plus apte à prolonger la vie que le repos du Sabbat, bien que nous puissions survivre plus longtemps sans le dernier que sans le premier, pour parler du point de vue physique. Du point de vue spirituel, la violation volontaire de la loi du repos du sabbat est aussi mortelle pour la croissance morale et la foi, que. le manque de sommeil pour l’être mortel. Mais la grande raison c’est que Dieu l’a dit! et pas pour son bien- être, mais pour celui de l’homme ; c’est pourquoi, il doit obéir. Sinon, il devra supporter les conséquences tant temporelles que spirituelles...
« Pour ceux qui aiment les plaisirs humains et les poursuivent, les devoirs de la vie, les parties essentielles de la vie, sont pénibles, secs, ennuyeux, et apparemment sans valeur. Mais leur plaisir s’évanouira, et leur joie périra et ne leur laissera que les cendres de leur trésor, avec des regrets sans espoir.
» Honorez le jour du Sabbat et sanctifiez-le ; et vous en saurez davantage à son sujet. »
Une autre fois, le Président Joseph F. Smith dit :
» Le devoir clair et net de tous les Saints des Derniers Jours est
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d’observer le jour du Sabbat comme il faut — et cela inclut les jeunes gens, les jeunes filles et les enfants. Il peut sembler étrange qu’il soit nécessaire de répéter ce fait souvent affirmé; mais on dirait qu’il y a des gens et parfois des communautés tout entières, qui négligent ce devoir, et ont pour cette raison besoin de son avertissement.
« Que devons-nous faire le jour du Sabbat? » Les révélations du Seigneur au Prophète Joseph Smith sont très claires à ce sujet, et celles-ci devraient nous gouverner, car elles sont en harmonie stricte avec les enseignements du Sauveur. Voici quelques-unes des exigences toutes simples :
« Le Sabbat vous est donné pour vous reposer de votre travail.
» Le Sabbat est un jour spécial pour adorer, prier, et montrer du zè le et de l'ardeur dans votre foi et vos devoirs religieux — pour rendre vos dévotions au Très- Haut.
» Le jour du Sabbat est le jour où il est requis de vous que vous consacriez votre temps et votre attention au culte du Seigneur, que ce soit aux réunions, au foyer, ou en quelque lieu que vous soyez — telle est la pensée qui devrait occuper votre esprit...
» Le Seigneur n’est pas satisfait des gens qui savent tout cela, mais ne le font pas...
» Les hommes ne font pas preuve de zèle et d’ardeur dans leur foi et leurs devoirs religieux, quand ils s’entassent, tôt le dimanche matin, dans des voitures pour aller en excursion, pêcher, chasser, aller à la plage et pour rendre visite à des amis ou se rendre dans des lieux d’amusement avec leurs femmes et leurs enfants. Ce n’est pas de cette façon que l’on rend ses dévotions au Très-Haut. »
(Suite de la page 159.)
Les missionnaires ne sont pas les seuls qui ont l’occasion de prêcher l’évangile, car nous pouvons également prêcher l’évangile dans notre propre vie, ainsi que ceux qui sont appelés en mission à mi-temps. J ’ai entendu parler d’un homme qui vécut à Sait Lake City dans la même maison pendant dix-sept ans avant d’entrer dans l’Eglise. Quand on lui demanda pourquoi il n’était pas devenu membre plus tôt, il répliqua : « Personne ne me l’a demandé ».
L’invitation à recevoir la vie éternelle demande plus que simplement accepter le baptême. Quand nous recevons le Saint-Esprit qui nous révèle la vérité, nous avons alors la responsabilité d’offrir son invitation aux autres. C’est un de ces cas où plus vous donnez aux autres, plus vous recevez vous-même. Alors donnez généreusement en enseignant l’évangile. Acceptez son invitation de le recevoir, afin que vous, votre famille et vos amis puissiez revenir à notre Père céleste, exaltés dans son royaume.
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« . . . Viennent
Ce&
ïBénédieüanô »par EIRay L. CHRISTIANSEN..
Assistant au Co nse i l des Douze .
Je voudrais prendre comme point de départ, une vérité divine qui se trouve dans les Proverbes. Voici ce qu’elle dit :
« C a r le p r é c e p t e est u n e l a mpe, et l ' e ns e ig n e m en t u n e lumière, et les ave r t issements d e la c o r r e c tion sont le che min d e la vie. » (Prov 6 : 23.)
Il y a des braves gens dans tous les domaines de la vie qui ont adopté la fausse philosophie que les lois de Dieu, les Dix Commandements, ne
sont que pour certaines personnes ; pour ceux qu’ils décrivent comme extrêmement religieux, ou pour les moins fortunés; que, bien qu’il soit essentiel d’obéir aux lois du pays, il n’importe que peu ou pas que l’on observe les lois de Dieu. Certaines de ces personnes ont le sentiment que les lois de Dieu sont des restrictions à la liberté de l’individu, et que ceux qui n’ont pas d’inclination religieuse s o n t automatiquement exempts des lois et des commandements du Seigneur; que si l’on se
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mêle de ses propres affaires et si l’on vit sa propre vie, on a suffisamment de religion pour s’en bien porter, et que le salut et la joie éternelle viendront d’une manière ou d’une autre.
Ce sont là certainement des points de vue myopes. En réalité, les lois et les commandements du Seigneur sont les principes de base sur lesquels on bâtit une vie de bonheur, de succès et de paix. Ils ont pour but de profiter à toute l’humanité. L’amour de Dieu est universel. Il a dit :
« Souvenez-vous que les âmes ont une grande valeur aux yeux de Dieu;
» Car voici, le Seigneur, votre Rédempteur, a souffert la mort dans la chair; et il a éprouvé les souffrances de tous les homes, afin que ceux- ci puissent se repentir et venir à lui. » (D. et A. 18 : 10-11.) pour que nous puissions, pour ainsi dire, rentrer chez lui.
pas des principes et des lois établies. Lui comme elles, sont les mêmes hier, aujourd’hui et pour toujours. Les lois et les conditions prescrites pour le bien-être de l’humanité ne peuvent pas être changées ni circonscrites, parce qu’elles sont divines, et furent déclarées avant que les fondations du monde ne fussent posées. En fait, ce sont les moyens que nous avons d’obtenir la paix de l’esprit ici et la vie éternelle dans l’au-delà. Ceci est exprimé dans une grande révélation donnée au Prophète Joseph Smith :
« Car tous ceux qui voudront recevoir de moi une bénédiction devront observer la loi dont découle cette bénédiction. et les conditions imposées par cette loi, telles qu’elles ont été fixées dès avant la fondation du monde. » (Id. 132 :5.)
Ainsi donc, tout ce que nous devons faire, c’est nous souvenir de
« Si aauô M'aimez, g,a>tdez meô cammandemeatô »
J e a n 14 : 15
L’Eglise croit que par l’expiation du Christ toute l’humanité peut être sauvée en obéissant aux lois et aux ordonnances de l’évangile, et qu’à cause de son grand amour pour 1 homme, le Seigneur a accordé à chacun de nous l’occasion de vivre dans la chair, de trouver, par l’obéisr sauce aux lois de l’évangile, le bonheur et la paix ici et de nous préparer à vivre dans l’au-delà dans un « état de bonheur sans fin » pour parler comme le Livre de Mormon.
Mais le Se ig ne u r accompl i t son œ u v r e se lon des pr incipes é t e r nels et des lois éternel l es . Bien qu’il soit un Dieu d’amour, c’est aussi un Dieu d’ordre. Il ne dévie
ce qui est attendu de nous. Le Seigneur se souviendra de ce qui est attendu de lui.
Ses commandements ne sont pas ennuyeux. Ils ne nous oppriment pas. Les lois de Dieu ne nous sont pas données pour nous charger ou nous handicaper. Ce ne sont pas des pensums ! Ce sont les statuts que l’on doit observer si l’on veut atteindre le but de la vie et de l’existence. Même ceux qui sont appelés à traverser les épreuves, le chagrin, les tribulations et l’adversité reçoivent la promesse que, s’ils sont fidèles, la récompense qu’ils auront pour avoir obéi pourra encore être plus grande. Il est consolant de lire la parole du Seigneur à ce propos :
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« Car en vérité, je vous dis : Dans la vie ou clans la mort, béni est celui qui garde mes commandements, et quant à celui qui est fidèle dans les tribulations, sa récompense sera plus grande encore dans le royaume des cieux.
» Pour le moment, vous ne pouvez pas discerner de vos yeux naturels les desseins de votre Dieu au sujet des choses qui viendront ensuite, et la gloire qui suivra beaucoup de tribulations.
» Car après les tribulations viennent les bénédictions. C’est pourquoi le jour vient où vous serez couronnés
L’observance de la loi apporte l’harmonie, la paix, l’ordre. Sans l’observance de la loi, on trouve la confusion, la douleur, le remords, l’échec, que ce soient les lois de l’homme ou les lois de Dieu, que ce soient les nations, ou que ce soient les individus. Il y en a qui demandent (on me l’a demandé et c’est la raison pour laquelle je parle dans ce sens) : « Si le Seigneur nous aime, pourquoi alors nous donne-t-il tant de commandements, dont beaucoup sont de nature restrictive? » La réponse, c’est parce qu’il nous aime. Il désire nous sauver de la douleur, du remords, de l’échec et de la per-
d’une grande gloire; ce n’est pas encore l’heure mais elle est bien proche. » (Id., 58 : 2-4.)
Si on est enclin à contester le plaidoyer pour l’observation de la loi, que ce soit les lois de l’homme, les lois de la nature ou les lois de Dieu, on devrait considérer ces paroles
du Seigneur :« Et de plus, en vérité, je vous
dis que ce qui est gouverné par la loi est aussi protégé par la loi, et rendu parfait et saint par elle. » (/& , 88 : 34.)
L’observation de la loi donne une bénédiction réciproque.
« Ceux qui violent la loi et ne s’y conforment pas, mais essayent de devenir une loi pour eux-mêmes et veulent se complaire et se complaisent dans le péché, ne peuvent être sanctifiés par la loi, ni par la pitié, ni par la justice, ni par le jugement. » (Id., 88 : 35.)
te de nos bénédictions.
Pendant que j ’assistais à une conférence en Californie, il n’y a pas longtemps, on me parla d’un de nos membres qui vit là-bas, qui s’occupe d’aider ceux qui sont en difficulté; on me dit qu’il avait eu la permission d’avoir une entrevue avec un jeune homme qui avait de graves ennuis avec la loi. Il posa cette question : « Cela vous dérangerait-il de me donner la raison principale pour laquelle vous êtes ici, et dans cet état? » Après avoir réfléchi un instant, ce jeune homme répliqua : « Je suis ici parce que personne ne m aimait assez pour me corriger. »
Le Seigneur nous aime assez pour nous dire « Tu ne feras pas ceci ». L’évangile de Jésus-Christ est la loi de liberté parfaite, selon l’apôtre Jacques. Dieu en est l’auteur. Il pose les conditions. Il en est la source. L’évangile est un grand système de lois — lois qui sont des principes
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éternels par lesquels notre Père céleste se propose de sauver l’humanité, ses fils et ses filles, et pas seulement les sauver, mais aussi partager avec eux tout ce que le Père possède — la compagnie de ceux que nous aimons, l’honneur, les puissances, la gloire, les dominations et même les exaltations.
Mais s’il nous donne des commandements, il nous donne aussi la liberté de les rejeter, si nous le voulons. Quand il parla à Adam et à Eve dans le jardin, il leur dit qu’ils pouvaient manger de tous les arbres du jardin. Cela, ils étaient libres de
vrions-nous pas être d’avoir des vérités comme celles-ci : « Les h o m m e s sont pou r p r e n d r e par t à la joie. » (2 N éph i 2 : 25.)
« Moi, le Seigneur, je suis lié envers vous lorsque vous faites ce que je dis; mais lorsque vous ne faites pas ce que je dis, vous n’avez plus aucune promesse. » (D. et A. 82 : 10.)
« I l y a une loi, irrévocablement décrétée dans les cieux avant la fondation de ce monde, sur laquelle reposent toutes bénédictions.« Et lorsque nous obtenons une bê
le faire. Cependant il leur interdit, sous pe i ne de mort , de manger du fruit de l’arbre de la connaissance du bien et du mal. Ils pouvaient en manger s’ils le désiraient, mais ils devaient se rappeler qu’il l’interdisait. Ils étaient libres de violer le comandement. Leur liberté n’était pas restreinte, mais s’ils mangeaient de l’arbre, ils devraient subir le châtiment.
Il en va de nous comme de nos premiers parents. Nous avons le droit divin et la responsabilité individuelle de décider si nous accepterons ou si nous rejetterons les lois, les principes et les commandements de Dieu. Mais combien heureux ne devrions-nous pas être de ce que ces lois nous sont données pour nous guider, pour que nous ne perdions pas notre chemin dans les ténèbres et le manque de compréhension, et avec les vaines philosophies du monde.
Combien reconnaissants ne bé
nédiction de Dieu, c’est en obéissant à cette loi sur laquelle elle repose. » (Id. 130 : 20-21.)
Et, pour terminer, cette magnifique déclration du roi Benjamin dans son discours : « Et de plus, je voudrais que vous méditiez aussi sur l’état de bonheur et de bénédictions dont jouissent ceux qui suivent les commandements de Dieu. Car, sachez-le, ils sont bénis en toutes choses, tant temporelles que spirituelles ; et s’ils restent fidèles jusqu’à la fin, ils sont reçus dans le ciel pour y habiter avec Dieu, dans un état de félicité san fin. Oh! souvenez-vous, souvenez-vous que ces choses sont vraies, car le Seigneur Dieu les a déclarées. » (Mosiah 2 : 41.)
Soyons, nous aussi, reconnaissants pour ces lois et utilisons-les pour le but dans lequel elles ont été conçues, pour sanctifier et parfaire notre vie, afin que nous puissions, nous aussi, vivre avec lui dans un état de bonheur sans fin.
173
DIEU TRAVAILLE AVEC LES H O M M E S „
E L D E RH A R O L DB.LEE
Un des évangilistes termine son livre par cette déclaration importante de Jésus : « Allez par tout le monde, et prêchez la bonne nouvelle à toute la création...
» Le Seigneur, après leur avoir parlé, fut enlevé au ciel, et il s’assit à la droite de Dieu. Et ils s’en allèrent prêcher partout. Le Seigneur travaillait avec eux, et confirmait la parole par les miracles qui l’accompagnaient. » (Marc 16 : 15, 19-20.)
A ce moment-là, ils commençaient apparemment à comprendre ce que le Seigneur leur avait dit une autre fois : « Allez, faites de toutes les nations des disciples, les baptisant au nom du Père, du Fils et du Saint- Esprit, et enseignez-leur à observer tout ce que je vous ai prescrit. Et voici, je suis avec vous tous les jours, jusqu’à la fin du monde. » (Matt. 28 : 19-20.)
Il avait manifesté dans une certaine mesure quelques-uns des pouvoirs du Seigneur Ressuscité. Le Dr. John Lawrence Mosheim décrit, dans ses Outlines oj Ecclesiastical History (Esquisse de l’Histoire Ecclésiastique), ce qu’ils devinrent à cause de ce don divin qui leur avait été donné, et je n’en lirai que quelques
phrases qui montrent la main d’un pouvoir divin dans les actes des premiers disciples qui attestaient ce que le Maître leur avait dit, qu’il serait avec eux, « jusqu’à la fin du monde ». Voici ce que le Dr. Mosheim dit :
« A peine les apôtres eurent-ils reçu ce don précieux, ce guide céleste, que leur ignorance se transforma en lumière, leurs doutes en certitude, leurs craintes en une force d’âme ferme et invincible, et leur répugnance précédente en un zèle ardent et inextinguible, qui les poussa à entreprendre leur office sacré avec une intrépidité et une vivacité d’esprit extrêmes. Cet événement merveilleux s’accompagna de toutes sortes de dons... Et en effet il y eut des signes indubitables qu’un pouvoir céleste accompagnait perpétuellement leur ministère. Il y avait, dans leurs propres termes, une énergie incroyable, un pouvoir étonnant d’envoyer de la lumière à l’entendement et la conviction dans le cœur. A cela s’ajoutaient l’influence impérieuse de. miracles stupéfiants, la prédiction d’événements futurs, le pouvoir de discerner les pensées et les intentions secrètes du cœur... le tout accompagné de vies sans tache, et orné de la pratique constante d’une vertu sublime. Ainsi les messagers du divin Sauveur, les hérauts de son royaume spirituel et immortel, étaient équipés pour leur travail glorieux comme la voix unanime de l'histoire ancienne en témoigne si fort... »
Maintenant je voudrais que vous gardiez bien cette dernière déclaration du Dr. Mosheim à l’esprit :
« L’événement déclare ceci en suffisance : Car sans ces circonstances
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remarquables et extraordinaires, aucune explication rationnelle ne peut être donnée de la propagation rapide de l’évangile dans le monde entier. » (Vol. 1, pp. 61, 67.)
Le processus qui rend spirituels les dirigeants, comme les disciples l’étaient, est exposé dans une exhortation très simple du Maître. Le Sauveur appela des pêcheurs, et il appela des collecteurs d’impôts et d’autres de divers métiers pour constituer les douze qu’il avait choisis. 11 fit à chacun la même promesse simple :
« Suivez-moi et je vous ferai pêcheurs d’hommes. » (Matt. 4 : 19.)
Le suivre n’est qu’une façon de dire « gardez mes commandements », car c’est ainsi qu’il l’expliqua quand il dit aux Néphites : « C’est pourquoi, quelle espèce d’hommes devez-vous être? » Puis il répondit à sa propre question, « En vérité, je vous le dis, vous devez être tel que je suis moi- même ». (3 Néphi 27 : 27.)
Devenir « pêcheurs d’hommes » n’est qu’une autre façon de dire « devenir des meneurs d’hommes ». C’est pourquoi nous dirions, dans notre langue d’aujourd’hui, à ceux qui doivent enseigneur de cette manière : « Si vous gardez mes commandements, je ferai de vous des dirigeants parmi les hommes ».
Les gens du dehors et les ennemis de l’Eglise observèrent ces dons extraordinaires qui avaient été donnés à ces premiers disciples. Vous vous souvenez que les Juifs s’étonnèrent de la démonstration que faisait le Maître de son pouvoir, et ils demandèrent : « Comment connaît-il lesEcritures, lui qui n’a point étudié? » A quoi le Maître répondit humblement : « Ma doctrine n’est pas de moi, mais de celui qui m’a envoyé ». (Jean 7 : 15-16.)
Et quand Pierre eut rendu témoignage de la divinité du Maître, ce dernier lui répondit : « Ce ne sont pas la chair et le sang qui t’ont révélé cela, mais c’est mon Père qui est dans les cieux ». Quand Pierre et Jean eurent accompli des actions merveilleuses, ceux qui les entouraient s’étonnèrent « sachant que c’étaient des hommes du peuple sans instruction... » (Actes 4 : 13.)
Il semble qu’on ait pris constamment soin que ceux qui jouissaient de ces dons donnés spécialement par Dieu s’arrogent des talents personnels supérieurs, alors qu’en réalité ces dotations spirituelles n’étaient que les évidences extérieures de ce que des dons divins étaient accordés parmi les hommes qui sont appelés à servir en haut lieu dans le royaume de Dieu.
Pierre les réprimanda, lorsqu’il eut guéri le boiteux de naissance, quand il dit :
«Hommes Israélites, pourquoi vous étonnez-vous de. cela ? Pourquoi avez- vous les regards fixés sur nous, comme si c’était par notre propre puissance ou par notre piété que nous eussions fait marcher cet homme? Le Dieu d’Abraham, d’Isaac et de Jacob, le Dieu de nos pères, a glorifié son serviteur Jésus, que vous avez livré... C’est par la foi en son nom que son nom a raffermi celui que vous voyez et connaissez ; c’est la foi en lui qui a donné à cet homme cette entière guérison, en présence de vous tous. » {Id. 3 : 12-13, 16.)
Rappelez-vous la réprimande de Pierre à Simon le magicien, qui voulait acheter les dons du Saint-Esprit qu’il avait vus démontrés par P ierre :
« Que ton argent périsse avec toi, puisque tu as cru que le don de Dieu
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s’acquérait à prix d’argent! Il n’y a pour toi ni part ni lot dans cette affaire, car ton cœur n’est pas droit devant Dieu. Repens-toi donc de ta méchanceté, et prie le Seigneur pour que la pensée de ton cœur te soit pardonnée si possible. » (Id. 8 : 20- 22 .)
Il fut clairement enseigné à Jean qu’il devait distinguer entre la personne qui montre qu’elle a des dons spirituels et celui qui donne ces dons célestes, Dieu. Quand un messager vint à lui, il tomba aux pieds de ce messager comme pour l’adorer, et le messager dit :
« Garde-toi de le faire! Je, suis ton compagnon de service, et celui de tes frères qui ont le témoignage de Jésus. Adore Dieu — car le témoignage de Jésus est l’esprit de la prophétie. » (Apo. 19 : 10.)
Et Moïse apprit cette même leçon lorsqu’il eut reçu la visite du Seigneur qui était apparu dans sa gloire, par contraste avec la visite et l’apparition de Satan. Avec humilité, il dit, réfléchissant à cette grande expérience : « Maintenant, pour cetteraison, je sais que l’homme n’est rien, ce que je n’avais jamais soupçonné auparavant ». (Moïse 1 : 10.)
On nous a appris de nos jours des choses similaires sur la puissance de Dieu parmi ses peuples. Dans la toute première révélation, préface aux révélations, le Seigneur dit : « Car je ne fais exception de personne, et je veux que tous les hommes sachent que le jour vient rapidement; l’heure n’est pas encore a rrivée, mais elle est proche, où la paix sera enlevée de la terre, et où le diable aura pouvoir sur son propre royaume.
» Et le Seigneur aura pouvoir sur ses saints, et il régnera au milieu
d’eux et il descendra exercer ses ju gements sur l’Idumée, ou le monde. »(D et A 1 : 35-36.)
La révélation dans laquelle il définit certains des dons de l’esprit explique clairement comment il descendra parmi son peuple. Il énumère quelques-uns des dons de l’esprit dont les hommes peuvent jouir : la connaissance, la foi, le discernement, le don des langues, et le témoignage de la connaissance que Jésus est le Fils de Dieu, puis il dit ceci :
« . . . à tous ceux que Dieu choisira et ordonnera pour veiller sur l’Eglise... devra être donné le pouvoir de discerner tous ces dons... » (/d . 46 : 27.)
Il avait dit au préalable : « ... donnés pour le bénéfice de ceux qui m’aiment et qui gardent mes commandements. » (Id., 9.)
Il donna un avertissement de nos jours, tout comme ces autres leaders ont donné un avertissement, quand il dit à ceux à qui ces dons sont confiés :
« Et nul homme n’offense Dieu ni ne s’attire la flamme de sa colère si ce n’est celui qui ne confesse pas sa main en toutes choses, et qui n’obéit pas à ses commandements. » (Id.,59 : 21.)
Certains des frères plus âgés qui se souviennent du temps du Président Joseph F. Smith m’ont dit que quand on présentait le Président Smith comme le « chef de l’Eglise », il répondait toujours vivement : « Oh non. Je ne suis que le Président de l’Eglise. C’est Jésus-Christ qui en est le chef ».
Voilà une chose à nous rappeler Quand nous sommes adulés par les fidèles, nous ne devons jamais oublier que ces louanges ne sont pas dues à
176
notre personne, mais à l'office que nous détenons. Dans les réunions de conférence avec les présidents de mission, nous entendons répéter ceci de diverses manières et, quand cela s’applique à l’Eglise, on pourrait l’exprimer ainsi : Il n est pas de limite à la quantité de bien que nous pouvons faire dans cette Eglise, si nous ne nous soucions pas de savoir qui en reçoit les honneurs.
C’est sans doute cela que le Maître avait à l’esprit quand il donna cet avertissement :
« Malheur, lorsque tous les hommes diront du bien de vous, car c’est ainsi qu’agissaient leurs pères à l’égard des faux prophètes! » (Luc 6 : 26.) Notre attention a été attirée, dans une révélation moderne, sur les tendances humaines qui se trouvent dans la plupart des hommes : « . . . mais lorsque nous essayons de couvrir nos péchés, ou de flatter notre orgueil ou notre vaine ambition, ou de dominer, soumettre ou contraindre l’âme des enfants des hommes, avec quelque degré d’injustice que ce soit, voici, les deux se retirent d’eux-mêmes; l’Esprit du Seigneur est affligé, et lorsqu’il se retire, c’en est fait de la prêtrise ou de l’autorité de cet homme...
» Nous avons appris, par triste expérience, qu’il est de la nature et des dispositions de presque tous les hommes de commencer à exercer une autorité injuste aussitôt qu’ils reçoivent un peu d’autorité, ou qu’ils croient en avoir. » (D et A 121 : 37, 39.)
Et il nous a donné deux raisons pour lesquelles les hommes ne reçoivent pas ce qu’ils auraient pu obtenir autrement :
« Parce que leur cœur se porte tellement vers les choses de ce monde
et aspire aux honneurs des hommes... » (Verset 35.)
Je me souviens d’un jeune homme qui fut appelé, lors d’une conférence de pieu, à un poste élevé. Nous lui demandâmes de prendre la parole, nous attendant à entendre un humble témoignage, mais il se leva et donna une performance théâtrale d’une manière ampoulée et vantarde. Comme nous rentrions chez nous à la fin du service, un membre du grand conseil me souffla, l’appelant par son nom : « Quand il a parlé au pupitre ce matin, il était tout seul ».
C’est ce que voulait dire le jeune missionnaire qui dit qu’il avait baptisé un certain nombre de personnes, mais qu’elles avaient toutes apostasié, et il dit : « Je dois les avoir convertis tout seul ».
Je me souviens d’un de mes frères qui m’avait invité à aller administrer une personne malade ; il lui dit très humblement : « Sœur, quand vous recevrez la bénédiction de cette administration, ne, mentionnez pas les noms de ceux par l’intermédiaire desquels elle a été donnée ».
A ujourd’hui nous sommes témoins d’une démonstration grande et merveilleuse du pouvoir de convertir. Nous allons peut-être voir une propagation plus rapide de l’évangile dans le monde que ce que nous ayons ja mais vu dans aucune des dispensations précédentes. Nous devons veiller à ne pas offenser Dieu en ne confessant pas sa main en toutes choses. Nous ne devons pas oublier que ce n’es pas par la volonté des hommes, mais que c’est la preuve, comme au temps des disciples de jadis, que Dieu travaille avec les hommes. C’est la seule explication que nous puissions donner.
Les procédures missionnaires que nous avons sont d’excellents guides
177
pour améliorer l’étude et la présentation des leçons de l’évangile par les missionnaires. D’elles-mêmes, les méthodes commerciales appliquées à l’enseignement de l’évangile convaincront l’esprit mais ne convaincront pas le cœur. La conversion est un processus. Paul enseigna : « . . . la foi vient de ce qu’on entend, et ce qu’on entend vient de la parole du Christ... Comment donc invoqueront-ils celui en qui ils n’ont pas cru? Et comment croiront-ils en celui dont ils n’ont pas entendu parler ? Et comment en entendront-ils parler, s’il n’y a personne qui prêche. Et comment y aura-t-il des prédicateurs, s’ils ne sont pas envoyés ? » (Rom. 10 : 17, 14- 15.)
Et l’apôtre Paul dit aussi :
« J ’ai planté, Apollos a arrosé, mais Dieu a fait croître », puis il ajouta en un langage qui fait penser à Moïse après sa conversion avec Dieu : « En sorte que ce n’est pas celui qui plante qui est quelque chose, ni celui qui arrose, mais Dieu qui fait croître ». (1 Cor. 3 : 6-7.)
Les serviteurs modernes de Dieu peuvent aller de l’avant si et quand ils sont constamment conscients de leur néant et ne se reposent que sur la puissance du Dieu tout-puissant; car comme l’Apôtre Paul l’écrivit aux Romains : « Si Dieu est pour nous, qui sera contre nous? » (Rom. 8 : 31.)
La responsabilité accom pagne le libre arbitre. Si l'hom me doit être récom pensé pour la justice et puni pour le mal, la simple justice exige qu'il reçoive le pouvoir d'agir de m anière indépendante. Si l'hom me était obligé de taire le bien en tous tem ps ou était impuissant à résister aux tentations de commettre le péché, il ne mériterait pas de bénédiction pour le premier ni de punition pour le deuxièm e.
178
BrighamYoung
Nous toisons ceci [prendre la Sainte-C ène] en souvenir de la mort de notre Sauveur ; cela est exigé de ses disciples jusqu'à ce qu'il revienne, si loin que cet événem ent tutur se situe. Quel que soit le nombre des générations qui passent, il est exigé de ceux qui croient en lui de m anger et de boire en souvenir de sa mort et de ses souttrances, jusqu 'à ce qu'il revienne. Pourquoi est-il exigé d 'eux qu'ils tassent cela ? Pour témoigner au Père, à Jésus et aux anges qu'ils croient en lui et qu'ils veulent le suivre dans la régénération, garder ses com m andem ents, éditier son royaume, révérer son nom et servir de tout cœur, atin d'être dignes de m anger et de boire avec lui dans le Royaum e de son Père. Voilà pourquoi les Saints des Derniers Jours prennent la Saint-Cène... C'est une des plus grandes bénédictions dont nous puissions jouir.
Ce que nous persistons à faire devient plus facile à faire; non que la nature de la chose elle-même soit changée, mais notre pouvoir de faire est accru.
Le Président Heber J . G RAN T.
179
U t t a p , p e £ a u x
yetiô, d e C’égûaœ
Une nouvelle tâche se présente aux jeunes de l'Eglise, en particulier aux
jeunes gens; dans le monde entier, des centaines d'entre eux se lèvent pour
accomplir cette tâche nouvelle, des jeunes gens qui ont la conviction qu'ils
sont appelés par le Seigneur à contribuer à Védification de son royaume.
Maintenant que le Programme de Construction par les Missionnaires
Ouvriers a été introduit dans votre pays, mes jeunes amis de France, de
Belgique et de Suisse, je suis heureux que vous ayez maintenant l’occasion
de remplir ces postes magnifiques. Allez-vous vous présenter pour remplir
cette tâche? J’espère qu'un grand nombre de vous saisiront l'esprit de cette
œuvre et vous n'attendrez pas que votre président de mission vous appelle.
C'est magnifique d'être appelé, mais c’est encore mieux de se porter volon
taire. Si vous vous sentez le désir de le faire, dites-le à votre président pour
qu'il puisse compter sur vous quand il aura besoin de votre aide.
C'est en grande partie sur vous que repose le succès ou l'échec de C\e
programme. Savez-vous que l’Eglise ne nous permettra pas de construire de
chapelle s’il n'y a un minimum de quatre missionnaires ouvriers pour chaque
chapelle ?
Beaucoup de jeunes gens veulent être missionnaires de l'Eglise, mais ont
été incapables de le faire parce qu'ils ne pouvaient pas pourvoir financière
ment à leur entretien. Mais le manque d'argent 11'empêche pas un jeune
homme d'être missionnaire ouvrier ; car sa nourriture, son logement et un peu
d'argent de poche lui sont fournis par les membres de la branche pour
lesquels il construit.
180
Je n oublierai jamais un couple de jeunes mariés que j'ai rencontrés en
Angleterre. Ce jeune couple décida de prendre part à ce grand programme
de construction. Ils n avaient pas d enfants, aussi la jeune femme se procura-
t-elle du travail pour pourvoir à ses besoins pendant que son mari consacrait
tout son temps comme missionnaire ouvrier. Ils étaient aux anges d'avoir
cette occasion. J apprends maintenant quelle a également été appelée en
mission, comme cuisinière d'un groupe de missionnaires ouvriers qui tra-
i aillent à une chapelle, parmi lesquels son mari. J'ai reçu récemment une
lettre d eux, parlant de la grande joie qu'ils trouvent dans ce service
désintéressé.
Jeunes de I rance, de Belgique et de Suisse, aimeriez-vous avoir cette
expérience extraordinaire? Si oui, contactez immédiatement votre président
de mission et faites-lui part de vos désirs. L'avenir de l'Eglise dépend de
vous. Le programme de construction de la mission dans laquelle vous vivez
dépend de votre décision. Je suis certain que vous prendrez la bonne.
d . 3 l(M&nuaLL
ôuweillant du
ô&cteui ôcandinaae
181
S IA TISTIQUESLA MISS ION FRANÇAISE
BAPTEMES
ANGERS :Gilberte Louise T. G allé, 24 février.
ANGOULEME :Robert Muller, 25 m ars.
BORDEAUX :Alain Jean-Claude Dutartre,
9 ju illet 1961.Jean Dutartre, 9 ju illet 1961. M arcelline Dupouy Dutartre,
9 ju illet 1961.M ichelle Léliane Ducos, 8 janv ier. Boussaud Ginette G en eviève Ver-
rieras, 16 janv ier.Lucienne Badar 15 janv ier.Marie H élène Badar, 27 janv ier. Philippe Jean Garnung, 18 janv ier. M arcelle Rcdriquez Garnung,
18 janv ier.Lionel Charles Jean Serge Gelot,
4 novem bre.Annie Dubuc, 3 m ars.M ichelle Duprat, 14 février.A lain Max Jean Lefèbvre, 4 février. Michel Christian Lucas.A llen Craig Marier, 16 février. Sim one R enée Néron, 24 février R osaline Jacqueline M elendre,
10 m ars.Alice A ugustine Serres, 12 février.
BRUXELLES :N icole M onique Schockweller,
11 janv ier.René Paul Valentin de Boghei,
16 janv ier.Pauline Jeanne Joséphine De Mul-
der, 4 janv ier.R enée Fernande Catherine Valet,
1er février.Françoise Marie H. André Valet,
1er février.G odelein V andenbriessche, 27 janv. D enise Antoinette Steppé, 27 janv. Alfons Oscar Duham el, 8 février. Albert Dupont, 22 m ars.Fernande Hortense Thieleen,
22 février.Anna Maria Vandendriessche,
15 février.Elisabeth V andendriessche, 15 févr. Orner Polydore V andendriessche,
15 février.
Bertha Antoinnette Vanderkelen,22 février.
Irma Jacqueline B. Vanderkelen,22 février.
M ichèle Jean R enée Vanderkelen,15 m ars.
Raymond Henri A uguste Vanderkelen, 15 m ars.
Jeanne Louise Josse, 29 m ars.Claire Chérie Irma Lamarque Ma-
thu, 22 m ars.Oscar Norbert Mathu, 22 m ars.M athilde Bertha V anbruystegemVanderkelen, 27 m ars.Julienne Emma De Rou Veys,
1er m ars.
CHARLEROI :Jean-Marie Lecomte, 14 janv ier.Leokadia Lecomte, 14 janv ier.Emilia Bernât, 14 janv ier.Léon Dhollander, 21 janv ier.C lém ence G eorgina V. Dhollander,
21 janv ier.Fernand Dhollander, 21 janv ier.Francine A dèle Pâques Cockx,
8 janv ier.Paula Marie G hislaine H ubleau Les-
sen , 15 jan v ie r.Joseph Constant G islain Mary,
19 février.G eorgette Loudeche Considérant,
15 juin.Liliane M enez, 23 août.Carm elina Bellomo, 16 m ars.Joseph Bellomo, 25 février.Lina Bellomo, 15 m ars.Salvatore Bellomo, 25 février.Jules G uillaum e, 4 m ars.Fernande M adeleine G hislaine Hu
b leau, 11 février.A ngelo Infantino, 18 février.Emile Charles G hislain Lecomte,
4 février.Jacques André Léon C. Ghislain
Lecomte, 4 février.M ichel Raymond G hislain Lecomte,
4 février.Jules Armand Emile Van Schoors,
25 février.Marcel Emile Van Schoors, 25 févr.Marie Germ aine F. Frère Van
Schoors, 25 février.Franz Norbert G hislain W yns,
11 février.G abrielle Marie Petit W yns, 11 févr.Jean-Marie Félix F, G hislain Wyns,
11 m ars.
182
HERSTAL :
M aria Tarasenko Schulga, 6 janv ier. Francine Marie Henriette E ugénie
Bénin, 15 m ars.
LA ROCHELLE :
Louisette G aband Guinet, 7 janv ier. Julien Henri E ugène Guinet, 7 janv. Lylian Guinet, 7 janv ier.
LE MANS :
D enise Jeanne Marie S. Cherigny,19 janv ier.
Dom inique Yves Coyac, 25 janv ier. M ichel Louis M onm ousseau, 25 janv . Jean-Claude Landré S. Sturm,
25 janv ier.Christiane Chartl, 19 m ars.A lain Larcher, 18 lévrier.François Larcher, 18 février. Françoise Larcher, 18 février. Jean-Claude Emile Larcher, 10 m ars. Pierrette Larcher, 18 février.Suzanne Provosi Larcher, 18 févr. Alain G uillaum e Lunel, 10 février. Ernest Louis Arsène Lunel, 10 févr. Patrick Henri Albert Lunel, 10 févr. Paulette M arie-Louise Lunel, 10 févr.
LIEGE :
Nicole Constantine E. Michel,21 jan v ie r.
Nicole Annie Louise Borlez, 21 janv. M aria Stryiak, 6 m ai.Marie Barbe Florentine M ajean
Flyen, 28 m ai.G uiseppe Teodoro Monzo, 17 m ai. Joséphine A. Farci.Marie-Julie Bouts, 4 février.Paul G uilleaum e Joseph G hislain
Bouts, 4 février.Rita Brunori, 4 février.Léontine Jeanne Marie Louise De-
jeond, 24 février.Genaro G onzales, 24 février.Rosita Henriette Lootens G onzales,
24 février.José Marie Lootens, 11 février. Arthur Edmund N icholas Wiart,
24 février.Juan José Sanchez G alera, 4 m ars.
LILLE :
Ronald Albert Hicks, 30 décem bre . Henriette Joséphine Ballenghien,
10 décem bre.G erm aine (Derock) Debailleux,
4 m ai.Françoise Anne Marie Verm eesch,
30 décem bre .Marie Jos. M ontignies Vanhouette,
20 juin.
M aud Jeanne Anne Verm eesch,30 décem bre .
Alain Bollaert, 30 décem bre . Jacques M ichel Patrick Ortet,
10 décem b re .Gilbert Louis Ortet, 28 décem bre . Paulette Romaoric Charlotte Ortet,
10 décem bre .Yvette Julia G hislaine Braconnier,
17 février.Annie Louise Chrétien, 4 m ars.Julia M arguerite Maria Fourmaux,
10 février.Remi Pierre Fourmaux, 10 février. Bernard Alexandre Hennebert,
4 m ars.M ichèle V iviane Thérèse H enne
bert, 4 m ars.M ichel David Joël Ortet, 4 m ars. Sim one Clara Desmettre, 25 m ars. Joëlle Vervaeke, 25 m ars.
LIMOGES :
Yvonne Planchai Lhardy, 18 m ars.
MONS :Anna Lucia Lasala, 28 janv ier. Em anuela D anièle L asala, 3 févr. Matteo Lasala, 4 février.
NANTES :
Julien Le Hen, 12 janv ier.G eorges Lucien R. Valero, 15 janv. Claude André Gautier, 27 janv ier. M ichel Louis Gautier, 27 janv ier. G eorges Lucien Robert Valero,
15 jan v ie r.C heneveaux C laude A ugustine Sel-
ve, 15 janv ier.Chantai Marie M arcelle Cauët,
30 décem bre .H éléna W anda Rybak Valero,
31 décem bre .M ichelle Françoise Valero, 30 déc. Josette Dolorès Valero, 30 décem b re . Jean-Pierre Roger Valero, 30 déc. Serge Pierre Valero, 31 décem bre . Gérard Louis Valero, 30 décem b re . Alain Fernand Valero, 30 décem b re . Sim one Odette M arcelle Kerrien,
29 décem b re .Jean C laude G ergaud, 16 février. Martine Yvette Marie René Robic,
11 m ars.
ORLEANS :H élène Lucille A m élie Beauvois,
31 d écem b re 1961.M olly A lice Robert Bocq, 22 d écem
b re 1961.
PARIS :G aël André Rousières, 23 décem bre . Emile Charles Em m anuel Rousières,
23 décem bre .Anna Allaire, 16 m ai.Elie Bouanna, 31 décem b re .M aryse Bernier, 31 décem bre .Ivan Santo Cipriani, 31 décem b re . N elly Vrani Antoinette Cipriani,
31 décem b re .Loglisci G iovanna Cipriani, 31 déc. Santo Cipriani, 31 décem bre .Robert Emile Bernard M ouchebœui,
29 décem bre .Elisabeth Thérèse C lém ence Thuret,
29 décem bre .Pierre M ongearotti, 14 décem b re . G eorgette Philisi Chauvin, 14 m ai. Jacqueline D iane Girardot, 27 janv. A lain Bernard Durand, 14 janv ier. Jacqueline Odette Durand, 7 janv. Lionel Jack Durand, 7 janv ier.Julia Marie Joséphine Corbo,
18 janv ier.G erm aine Louise K. Brocart, 5 janv. Victorine Andrée Aubert, 13 janv ier. Ludwig Robert Bruno Gajan,
20 janv ier.S ylviane Robert Heulin, 27 janv ier. Rosauna C hesse N atale, 14 janv ier. G iovanni Antonio N atale, 14 janv ier. Charles Defranchi, 13 janv ier.Serge Jacques Lancelot, 20 janv ier. André A nselm e Marie, 3 février. Marthe Louise Yvonne Coupé,
5 m ai.André Paul Tournier, 30 décem b re . Julie Marie B. Tournier, 13 janv ier. Jeannine M ireille Lesy, 13 janv ier. M arie-Rose Lopez, 27 jan v ie r. M adeleine Yvonne Herchuez,
1er février.T anya O lga Sokoloff, 28 janv ier. A lexander Sokoloff, 28 janv ier. Charles Defranchi, 13 janv ier. Marie-José Yven, 11 janv ier. M arguerite Sophi E. La Forge Rou
sières, 13 jan v ie r.Louise Ernestine Lannier, 10 m ai. M onique Elisabeth Roustères,
23 décem bre .Harmtje E ggens, 24 décem bre . Catherine Annick Paulette Ait,
29 décem bre .Jeannine D enise Angin, 25 février. Albert Serge Bassecourt, 12 février. Annie France Bassecourt, 12 février. Brigitte E lisabeth Bassecourt,
12 février.
Dom nique Joëlle Bassecourt, 12 févr. Tiberge G eorgette G abrielle B asse
court, 12 février.A dèle Braconnier Cailleux, 24 m ars. Josiane Charil, 19 m ars.Léontine Louise Carlo Coutelle,
20 février.Lackmé M adeleine Albertine De-
niau, 24 février.Jean Paul Deniau, 24 février. A lphonse Depoix, 24 m ars.Thérèse D esh ayes, 12 février.Joël Destreil, 26 m ars.Jean-Louis G eorges, 15 m ars. N icholas Farrugia, 24 m ars.Veillont Léa Heulin, 24 m ars. Annette Jeanne Yvette Jeannes,
17 février.C écile Christiane Jacqueline Jean
nes, 17 février.Christine Annick Julienne Jeannes,
17 février.Suzanne Louise Marie Jeannes,
17 février.Bernard Lucien Kraus, 10 février. Marthe K iesling, 4 m ars.Henri Lucien Laurent, 17 février. A ngeline Jeanne Marie Le Marec,
26 m ars.André Louis Laurand Marchadour,
10 février.Janine Marchadour, 17 février. Sim one Laure M archadour, 17 févr. Pauline Lucie Neutre, 4 m ars. G éraldine Odette Andrée Rapport,
25 février.N adine Marie Sokoloff, 15 m ars. Christiane N oëlle Harmlan Verdu,
10 février.Serge Richard M ichel Vigier,
10 février.Philippe Allali, 29 m ars.Ali René Allali, 29 m ars.Suzanne Ardiani, 31 m ars.M ichèle Lollieron C apelle, 1er avril. Jean Pierre Chereau, 17 m ars. Roland Robert Chereau, 17 m ars. Alain Manzon, 1er avril.Eliane M étais, 25 m ars.O dile Sauvedet, 28 m ars.
REIMS :Alain Robert Henri Cochepain,
10 novem bre.Ngoc-Tho Truons, 19 janv ier. G eorges Henri Pesché, 5 m ars. Norbert Lucien Dum ais, 17 m ai. Caliste André Legrand, 5 m ai.
184
RENNES ;
A nne-G isèle Jourdan, 23 janv ier. A sen Radenkov-Zivkov, 14 janv ier. Josette Yvonne Leone Le Roy,
27 janv ier.M onique Irène Janvier, 7 d écem b re . Marie Ernestine Janvier, 7 d écem
bre.G isèle C élestine, 31 décem b re . Hubert Lucien A lain Le Roy,
30 décem bre .Annick Raym onde H élène Le Roy,
30 décem b re .E ugène Henri Louis Daligault,
31 décem bre .Germ aine Elisa M eyer, 15 juillet. D enise Vivian M icheline Collin,
4 m ai.Claude Gérard Théophile Leroy,
18 février.Marie M adeleine Yvonne Daligault,
11 m ars.C laude Marthe Bernadette Letort,
16 m ars.Marie Yvonne Lehinaff Salom on,
21 m ars.
SERAING :
Henri-Nicolas Gromesch, 21 janv ier. A gnès Maria Irma Léoni, 18 février. Anne Maria Joséphine Léoni,
18 février.Berthe Marie Dolcouier, 31 janv ier. David Olivier Joseph Delcouier,
31 janv ier.Gérard Dschischkariani, 11 m ars. Marie Rose Lucienne Dugailliez,
18 m ars.Irène Maria Florczyk, 11 m ars.
TROYES :Fabienne A lice Gilet Baumann,
9 janv ier.Yvette Ginette Botrel, 17 février. Jacky Sam uel Jean Colliot, 17 févr. Jean Michel Martinez, 17 février. François Martinez, 17 février.
MIS SI ONNAI RE SARRIVEES :
8 novem breMax Eldon Jones, B landing, Utah. Terence Avard Davis, P ay san , Utah. Joe W atterson Reynolds, V isalia ,
C alifornie.Donald Jay Elggren, S ait L ake City,
Utah.Ronald Date Rossiter, P a sa d e n a ,
C alifornie.R osalie W aite, Hyde Park, Utah.
13 décem bre
D ouglas Boyd Pulley, Los G atos, C alifornie.
James Barrie Tate, C alg a ry , A lberta , C a n a d a . ■
Marvin Cliffprd M agleby, Elsinore, Utah.
John Charles Garnet M etcalfe,South G âte , C alifornie.
Lawrence Hiatt Stephens, M odesto, C alifornie.
17 janvierBryant Royal W illiam Barber, Ham il-
ton, O ntario , C a n ad a .Garth Lamont N elson, Springville ,
Utah.Ronald John Schneider, Sait Lake
City, U tah.Katie Maria Andrus, D raper, Utah. Bryce D ean Card, C ard sto n A lberta ,
C a n a d a .
LA MISSI ON FRANÇAISE
DE L'ESTAIX-EN-PROVENCE :
Lucien Durand, 22 février.
ANNECY :
Lucette Bernadette Lupin, 14 janv . G eorgette Em ilienne Godfrinne Elie,
21 jan v ie r.Marcel Jean Albert Elie, 21 janv ier. André G eorges Cam ille Renard,
21 jan v ie r.
DIJON :
Patrice G eorges Bernard, 20 janv ier.
BESANÇON :
Jean Marie Lopez, 10 décem bre . Sylviane Leroux Lopez, 10 déc. Irène Anna Henriette Vuillam e,
25 novem bre.Kratz Serge Henri, 8 janv ier. Pariente Christian Pierre Jacques,
CANNES :
Marie Dom inique Roux, 25 nov.
CLERMONT-FERRAND :
Jean-Marc Pierre Sauvadet, 2 déc. R enée Thérèse Sauvadet, 9 déc. Roland Hubert Sauvadet, 2 déc. Véronique Claire Sauvadet, 9 déc. René Pierre W indersthin, 16 déc. Pariente Jean-Claude, 25 janv ier. Désiré Emma G abrielle Bargues,
17 février.
185
COLMAR :ïea n Jacques Grand, 3 décem b re . Yvonne Hartman Grand, 12 déc. W elker Odile, 3 février.Anton Zimmer, 3 février.
DIJON :Yvette Suzanne Dejour, 24 février.
GENEVE :Ferdinand Karner, 31 octobre. Franco Stagno, 2 janv ier.Robert Raymond Léon W inancy,
14 janv ier.H élène Violette R eisser Héritier,
18 janv ier.Robert Sylvain Héritier, 18 janv ier. Maria Picciolo, 28 janv ier.M aurice Raymond Holdener,
28 janv ier.G eorges W erner Holdener, 28 janv. Antonio Picciolo, 2 février.Dem ana Francesca Picciolo,
2 février.Silvio Tomba, 6 février.M attéo Pietro G en evese , 4 février. N atalina Costanzo, 9 février. Jacqueline Jeanine M oegling,
11 février.R enée M arcelle Holdener, 16 février. Irène Kar, 16 février.Jeanne Evequoz, 21 janv ier.
GRENOBLE :Marie Céline Rambaud, 13 janv ier. Lucienne E ugénie Ferruy, 27 janv.
LA CHAUX-DE-FONDS :D iane M urielle Boutay, 17 déc. Gilbert G ustave Boutay, 10 déc. Paulette Boutay, 17 décem bre . A ndrée Juliette Moor, 3 décem bre . Christiane Moor, 17 décem b re . W illy-André Moor, 17 décem bre . Boutay M arie-Louise, 10 janv ier.
LAUSANNE :P antales Blicas, 1er novem bre.Aïda Aracele Raquel Jorge, 27 nov. H ednig Frieda W alti, 23 novem bre. Baux Raym onde Andrée, 9 janv ier. Albert Emile Fardel, 8 février. Josette Marie Fardel, 8 février. Suzanne Reymond, 16 février.Albert Reymond, 16 février.M arcel Fernand Reymond, 16 févr. M ariette Reymond, 16 février.
LYON :Jeanne Blanche Lauth, 10 février.
MARSEILLE :M axim ilienne M adeleine Reine Au-
bert, 29 novem bre.
N icole Paulette Jacqueline Inselin,8 décem b re .
Jean Gérard Jacob, 16 décem b re . Christione Céline Tosello, 29 nov. Gérard A nge Tosello, 29 nov. Bertone Paule Françoise Céline,
27 janv ier.Coutouli M aryse Reymond, 19 janv. Jones Carole Ann Ram sey, 27 janv . Pardo Françoise Martinez, 19 janv. Pardo M arie-Thérèse, 19 janv ier. Pétri Louise Jeanne M athilde
Schram, 18 janv ier.Sauvet de M erigue André Pierre,
7 janv ier.Spagnold G eorges Vincent, 15 janv . W ilde Pierrette Emilie Millet,
27 janv ier.Biaise V incente Pardo, 1er février. Victor Antoine Berti, 3 février. Virginie Maronier, 3 février.Cam ille Félix Baccini, 10 février. Renate H élène Sauvaut, 17 février. Françoise M adonia, 16 février. G en ev iève G rangeat, 23 février. Jean-Pierre G rangeat, 23 février. Francesco Dem aria, 24 février.
METZ :Emilia Carm ela A ssunta Rugiero,
8 février.Maria Rita Rugiero, 8 février.
MONTPELLIER :Suzanne G eorgette Jeanne Lader-
rière, l or février.Rose Raym onde Laderrière, 1er févr. Marie C écile Laderrière, 1er février. Joseph Jean Marie Laderrière,
1er février.Jean-Louis A lphonse Laderrière,
1er février.Françoise M ichèle Laderrière,
1er février.Christiane Charlotte Laderrière,
1er février.Hector Antoine Sartini, 4 février. Catherine Aurore Sartini, 4 février.
NANCY :Laurent Jean-Marie, 21 janv ier.
MULHOUSE :Norbert André Schw ab, 22 déc. A lexis Bruncher, 9 janv ier.
NANCY :Jacques Motti, an c ien , 11 février.
NICE :Alm eida G eorgette Paulette Cam ille PIzak-Kasal Jean, 7 janv ier.Trubert G olovtchenko H elena,
13 janv ier.
186
A nastasia Yakovleff B ogaevsky,15 février.
NIMES :
Frédéric René Eastor Enjolras,18 novem bre.
Roger Pierre François Mathieu,10 d écem bre .
A logna Carmelo Robert, 25 janv ier. Ida Marghrete Zingraff, 15 février. Bernard Philippe D elissey , 22 févr. Jean Marcel D elissey , 22 février. Irène M arguerite Hertel, 24 février. Ariette Esther D elissey , 24 février.
PERPIGNAN :
Marie Blanche Conception Colomb,11 décem b re .
Jean-Baptiste Kuhner, 3 décem bre . Suzanne Marie Kuhner, 3 décem bre . Robert Rota, 3 décem bre .Yvonne Marie Villaret, 3 décem bre . Jean Pierre Lafitte, 18 février.
SAINT-ETIENNE :
C laude Grezybek, 2 décem bre . Edmond G rezybek, 2 décem bre . Martine Joëlle G rezybek, 2 déc. Francis Bonnaire, 6 janv ier. Bonnaire Jocelyne, 14 janv ier. Bonnaire M ichel, 14 janv ier. Bonnaire Serge, 6 janv ier.Bonnaire Suzanne, 14 janv ier. R égine Bonnaire, 4 février.Claude Anne Antoine Fournier,
10 février.
STRASBOURG :
Serge Emile Frangel, 7 octobre. Yolande Emma Frangel, 7 octobre. Hermine Cazorla Serano, 9 février. M ichel Emile Serano, 9 février. R enée M arie-M adeleine Siehr,
17 février.
TOULON :
Marie LOUISE, 5 février.
TOULOUSE :
Maria Boixasa, 18 décem bre .André Pierre COSTE, 21 novem bre. Joseph Depalo, 27 janv ier.Antoine Polomeni, 20 février.
O R D I N A T I O N S
BEZIERS :
René Nogaret, d iac re , 21 janv ier. Roger Delecroix, diac re , 21 janv ier.
CLERMONT-FERRAND :Yves N oël Jacques Salmon, diacre ,
28 janv ier.
COLMAR :V enceslas Kratochvil, prê tre ,
14 janv ier.Claude-Pierre Kratochvil, an cien ,
11 février.
GENEVE :
Emile W eber, an cien , 25 février. Gérard Curtenaz, an c ien , 25 février.
LA CHAUX-DE-FONDS :W illy André Moor, d iac re , 4 février. W illy Albert Moor, prê tre , 4 février.
LAUSANNE :Roger Dubrez, an c ien , 25 février.
LYON :
Roger Prost, d iac re , 7 janv ier.M aurice Philippe, in structeu r,
7 janv ier.De cio Galli, diacre, 7 janv ier.
14 janv ier.Daniel Crepin, an cien , 4 février. Jean-Claude Rigaud, instructeu r,
14 jan v ie r.
MARSEILLE :Jean Jacob, in structeu r, 4 février. Marie Berti, d iac re , 4 février.Joseph M iraillet, in structeu r, 11 févr.
MULHOUSE :
Antoine Zimmer, d iac re , 4 février. Marcel F. Muller, an cien , 11 février.
NANCY :Jacques Motti, prêtre, 28 janv ier. Alain Grandgirard, in structeu r,
NICE :G eorges Chauvon, instructeu r,
STRASBOURG :M ichel Poubelle, in structeu r, 7 janv.
TOULON :Paul Markus P aganelli, prê tre ,
21 janv ier.
TOULOUSE :Jean-Baptiste O livie, p rê tre , 28 janv. Henry Sobierajew icz, prê tre ,
28 janv ier.Edward Turtos, in structeu r, 21 janv.
187
3ti&c, un incannu
CLujaivcd’âui un ami
^DemainN o t r e p r o p h è t e b i e n - a i m é
no us d o n n e l ' o cca s i on d e c o n n a î t r e d e g r a n d e s joies ! Vous a v e z tous c o n n u la c h a l e u r d e l ' ami t ié , ma i s a v e z - v o u s s o n g é a u b o n h e u r d e c h a n g e r ce t t e am i t i é en f r a t e r n i t é ? C ’est le g r a n d bu t q u e no u s d e v o n s a t t e i n d r e ; f a i r e d e nos am is d ’a u j o u r d ’hui nos f r è re s et soeurs d e d e m a i n .
Pour y réussi r , le succès d é p e n d d e d e u x c h o s e s : Ecou ter les conse i l s d e DIEU, et o b é i r en les m e t t a n t en p r a t i q u e d a n s no t r e vie q u o t i d i e n n e .
En o b é i s s a n t e t en m e t t a n t en p r a t i q u e l’é v a n g i l e d e p r o g r e s s ion, no t r e b o n h e u r sur t e r r e se ra c o m p le t . C a r la plus g r a n d e f a u t e q u e n o u s pu is s ions c o m met tr e , es t d e g a r d e r en soi un e é n e r g i e imp ro du c t iv e .
N o t r e P r o p h è t e D av i d O . M c K a y n o u s e n c o u r a g e à g o û t e r a u x o c c a s io n s m erv e i l l e use s d e d i f fuser l ' é v a n g i l e r e s t a u r é , à s u r m o n t e r n o t r e t imid i t é n a t u relle, af in d e for t i f i er no t r e t é m o i g n a g e d e la v é r a c i t é d e l’é v a n g i l e . C ’est u n e i l lumina t ion d e l’â m e , se c r è t e e t p r o f o n d e , q u e l’o n re s sen t q u a n d on v ien t en a i d e à son p r o c h a i n sa n s e s p o i r d e profi t . C ’est p o u r q u o i , s o y o n s d i l igen t s ! P a r t a g e o n s ce t é v a n g i l e me rve i l l eux , éve i l lons la cur ios i té , susci tons I int érê t p o u r ce q u e no us s a v o n s ê t r e le plus p r éc ie u x d e no t r e vie.
Un dés i r d e r e c h e r c h e p o u s se ra n o t re am i ve r s la c o n n a i s s a n c e e t r ien n a r r ê t e r a plus son p r o g r è s , s ’il es t e n c o u r a g é c o r r e c te m e nt , s e lon l’insp i r a t ion d e Dieu. C ’es t d a n s l ' a m o u r f r a t e r nel q u e v o u s e n s e i g n e r e z v o t r e am i , e t g r a n d s e r a son d é v e l o p p e m e n t .
R a p p e l o n s - n o u s nos p r o p r e s d é b u t s , nos p a s hés i t ant s , nos t r é b u c h e m e n t s e t r e s to ns pa t i e n t s en le s o u t e n a n t d e no t r e fo rc e ac tu e l l e , s a n s m é n a g e r n o t re a m o u r p o u r con se i l l e r e t s o u tenir .
Vou s s e r e z su rp ri s d e voi r c o m b i e n Dieu no u s g u i d e r a et n ou s d i r ig e ra . Vo us c o m p r e n d r e z ce q u e v e u l e n t d i r e ces mots : « Celui qui b r ise les b a r r i è r e s d e l’in d i f f é r en c e ».
V o t r e jo ie s e ra pa r f a i t e . Vo t re t é m o i g n a g e plus g r a n d e t l 'Eglise d e Dieu plus f o r t e p a r v o t r e a i d e .
Le succès n ’a t t e n d p a s le n o m b r e d e s a n n é e s , et p o u r q u e d e m a i n soi t me i l l eur , t r a v a i l lo n s a u j o u r d ’hui p o u r le S e i gn e ur .
Les b é n é d i c t i o n s d e Dieu a b o n d e n t et n o m b r e u s e s son t ce l le s qui v o u s a t t e n d e n t .
Vo t r e f r è re en l’é v a n g i l e .
C h a r l e s Henri KECK,
d e la b r a n c h e d e L au sa n n e .
188
« Si une chose est vieille, c'est un signe qu'elle était capable de vivre. Les vieilles familles, les vieilles coutumes, les vieux styles survivent parce qu'ils sont capables de survivre. La garantie de la durabilité c'est la q u alité. L'hospitalité démodée, la politesse démodée, l'honneur dém odé dans les transactions et dans le travail avaient des qualités qui leur permettaient de survivre. Ils reviendront. »
Je suis de l'avis que m a vie appartient à la com m unauté tout entière, et tant que je vis, j'ai le privilège de faire pour elle tout ce que je peux. Je veux être complètement usé quand je mourrai, car plus je travaille dur, plus je vis. Je me réjouis de la vie pour elle-même. La vie n'est pas une « brève chandelle » pour moi. C'est une sorte de torche splendide que je tiens pendant un instant et je veux la faire brûler aussi vivement que possible avant de la passer aux générations futures. George Bernard Shaw.
Ce n'est pas ce que les hommes m angent, mais ce qu'ils digèrent qui les rend forts ; ce n'est pas ce que nous gagnons, mais ce que nous épargnons qui nous enrichit ; ce n'est pas ce que nous lisons, mais ce dont nous nous souvenons qui nous fait apprendre ; et ce n'est pas ce que nous prêchons, mais ce que nous pratiquons qui nous rend chrétiens. Francis Bacon.
Im prim ée m en su ellem en t à l'Imp. D eghaye , 98, ru e Bidaut, L iège (B elgique)