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LGBR Magazine - 2ª Edição: Abril

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LGBR MAGAZINE - "Uma revista para os fãs de garra."

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PRESIDENTE EXECUTIVOFelipe Cerqueira

EDITOR CHEFETiago Santos

DIRETOR EDITORIALLuiz Henrique

DIRETORA DE NÚCLEOCassiana Franczak

DIRETOR DE ARTEPablo Siqueira

REDATORESAmanda Port

Paulo Victor SoaresHenrique Oliveira Cardoso

Rafael CordeiroNícholas Ponso

Renata MedronhoCassio Villa

Bruno do NascimentoEmannuel Tavares

Max GomesTiago Zenero

Maressah Sampaio

REPORTAGEMRobertt Hudson

Flávio FrozenMatheus Belo França

Tiago RanieriTiago De Oliveira

Félix SousaRosane Bruno

ASSESSORIAMari Taks

Augusto HenriqueElton Gutoch

Leonardo Zanata

DIAGRAMAÇÃO DE ARTE/PROJETO GRÁFICOPablo Siqueira

Pedro Inácio AntunesMatheus Felipe

lgBRLADY GAGA BRASIL

4 LGBR Magazine ABRIL 2013

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EDITORIAL

Quantos de nós já estamos cansados, desacreditados e um tanto receosos? Quantos dormem e acordam desejando que, como num passe de mágica, vaze alguma música, alguma imagem, algo capaz de nos confortar e tranquilizar. Afinal, há pouco mais de um ano, nada novo, no

campo musical, foi divulgado oficialmente. Isso nos causa um temor gigante.Quantos têm medo, diante das notas, das pesquisas publicadas, de um flop? Um fracasso de vendas, a ruína de algo que nem bem começou? Seria esse o possível fim da profética modi-nha? Bem…embora tudo conspire para uma afirmativa, prefiro acreditar que não. Porque,

nesse caso, não se trata de qualquer outro artista. É Lady Gaga. É fato que muitos estão amedrontados com a idéia do ARTPOP demorar mais do que espera-do, afinal, faz um bom tempo que Gaga não trabalha ou divulga nada novo. Não há expecta-tivas para performances em premiações nem muito menos indicações relevantes que possam nos render prêmios. Isso é apavorante, pois, para um fã (acredito eu), o maior medo é ver seu ídolo naufragar, sabendo que ele ainda pode dar coisas melhores do que já tem nos dado. A

indústria da música é rápida, ela cansa das coisas muito fácil, da mesma forma que os consu-midores “não-fãs” cansam também. No entanto, vamos nos espelhar nos melhores para con-

cluir esse pensamento.Algo verdadeiramente bom não pode ser feito da noite para o dia, na correria desenfreada de um estúdio, para ser lançado às pressas e, quem sabe, virar motivo de piada devido à qualida-

de do foi produzido, cair no descrédito. É preciso empenho para se fazer um clássico.Vejam o Michael Jackson. Embora pareça presunção em demasia, ou uma autossuficiência

exacerbada fazer tal comparação, ela é válida em nível de exemplificação. O Michael era uma máquina de criar clássicos, contudo, possuía o seu próprio tempo de reclusão para que tais

clássicos surgissem.Ao lançar um álbum, Michael trabalha e divulgava seu novo disco, com performances me-

moráveis e clipes que, de tão bem feitos, dispensam adjetivos. Porém, depois que a divulgação terminava, ele simplesmente desaparecia por dois, três anos, e, quando voltava, reaparecia com um álbum ainda melhor e o sucesso era mais que certo. Então, tudo se repetia no seu

ciclo criativo.O fato é que uma obra prima não surge num piscar de olhos. É preciso tempo para que ela

seja concebida, é preciso variedade para que se escolha as melhores entre as melhores, é pre-ciso ter certeza de que, quando lançado, o trabalho não irá encontrar barreiras para chegar ao

topo. E eu, sinceramente, acredito que Gaga saiba de tudo isso.Sem falar que nos esquecemos, às vezes, do potencial do ídolo que adoramos. Esquecemo-

nos do tamanho da sua criatividade, da sua capacidade de criar canções icônicas, videoclipes nunca antes pensados por outro artista. Embora tenhamos medo de um fracasso, no fundo, sabemos que Gaga é capaz de fazer chegar ao topo qualquer coisa na qual ela acredita muito.

E cabe a nós, fãs, também não fazer com que ela seja esquecida, nesse meio tempo reclusa para a sua criação.

Porque, quando menos esperamos, ela aparece na cerimônia do Grammy dentro de um ovo gigante. Isso é Lady Gaga.

Tiago Santos Editor Chefe

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26.ARTPOP“A era das possibilidades”

08.EXCUSE ME, NO

SU

RIO

10.

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM OS MEMBROS DA HAUS OF GAGA HELEN GREEN E IGGY PROOF.

17. RÁPIDAS & DIRETAS

24. NEVER FORGOTTEN

32. LOOKING IN THE DARK

34. POP ATE MY HEART

38. AS VÁRIAS FACES DE LADY

53. RADIO GAGA

54. DARING

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08.

46. VERDADES & MENTIRAS

50. TOP 10WALK WALK FASHION BABY

19.

THE QUEENLADY GAGA, A RAINHA DA CRIATIVIDADE

22.

43.PUSSY WAGON

40.DISCO HAVEN

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EXCUSE MENO

“I’m just a holy fool, oh baby, he’s so cruel. But I’m still in love with Judas, baby. “~coraçãozinho com a mão~~ (Quem sempre?)

A Excuse Me, No está de volta com mais um assunto po-lê-mi-co sobre Lady Gaga. E se é polêmica, a gente só pode estar falando

de uma pessoa: Perez Hilton. Para quem não sabe, Perez Hilton é blogueiro e foi, por muito tempo, amigo íntimo de Lady Gaga e uma das pessoas, digamos… “responsáveis” pela popularização de Lady Gaga na mídia mundial. O rapaz Mario La-vandeira assumiu a identidade Perez Hilton numa clara alusão ao nome da socialite Paris Hilton. Perez tem um dos blogs mais acessados da web e acompanhou passo-a-passo a ascensão de Lady Gaga, dizendo-se um grande fã da cantora. Não em muito tempo, tornaram-se grandes amigos. Porém, da mesma forma inesperada e efême-ra que esta amizade começou, ela teve fim. Como na vida dos reles mortais, a tênue linha entre amor e ódio foi ultrapassada.

A razão? Desconhecida. O que se sabe é que começou então uma desenfreada troca de farpas. Perez, que coleciona desafetos famosos como Paris Hilton, Lily Allen e, mais recen-temente, Azealia Banks, é conhecido também por ser uma pessoa indigna de confiança. Diz ser amigo de Madonna e Britney Spears, mas, de vez em quando, não perde a oportunidade de alfinetá-las. E com Gaga não foi diferente.

POR PAULO VICTOR SOARES

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Chegou a trocar farpas pelo Twitter com Tara Savelo, maquiadora e amiga de Gaga após postar fotos onde, supostamente, a cantora aparece aci-ma do peso. Tornou-se o inimigo numero #2 (a número #1 é uma senhora que, de vez em quan-do, se esquece de tomar seus remédios) dos Little Monsters ao divulgar as supostas baixas vendas da Born This Way Ball Tour na América Latina. Na verdade, Perez Hilton nada mais é do que um ingrato, interesseiro e duas caras; ou seja, um verdadeiro Judas. Assim como um dos seguido-res de Jesus Cristo, Perez foi capaz de trair a con-fiança e perder um dos tesouros mais valiosos do mundo: uma amizade. Aliás, essa não é a primeira nem será a última vez. Somente nos resta sentir pena. Pena de uma subcelebridade, sem talento, que vive de autoa-firmação, polêmicas e leva uma vida cercado por pessoas que não confiam nele e em quem ele não pode confiar. Perez Hilton… excuse me, no. ■

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IT'S ALLI CAN SAYSem dúvida, algumas das mentes mais criativas do mundo do entretenimento estão reunidas a serviço de Lady Gaga. De core-ógrafos a estilistas, eles buscam potencializar o talento que Gaga já possui, deixando-a sempre em evidência. Juntos, eles formam a Haus of Gaga! Nessa edição, entrevistamos, com exclusividade, Helen Green e Iggy Proof; as duas artistas mais recentes a inte-grarem essa cúpula criativa. POR MARI TAKS

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IT'S ALLI CAN SAY

HELENGREEN

IGGYPROOF

“MY NAME IS LADY GAGA,

AND THIS IS MY HAUS”

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HELEN GREEN Dona de um talento invejável, Helen Green foi descoberta por causa de um tumblr, onde posta frequentemente portraits de artis-tas renomados, como Amy Winehouse, Anne Hathaway e Johnny Deep. Seu olhar e técnica foram reconhecidos por Lady Gaga, que di-vulgou em seu twitter o interesse em conhecer a jovem inglesa, de apenas vinte anos. Após publicar na rede social alguns desenhos, Gaga convidou Green para conhecê-la nos bastidores da Born This Way Ball. Ao apreciar o talento da jovem, Gaga chamou-a para fazer parte da Haus Of GaGa, sua equipe de criação, onde divul-garia suas obras exclusivas no tumblr e trabalharia na decoração exterior do Born Brave Bus. E, para saber mais sobre essa grande conquista, confira a entre-vista concedida por Helen, com exclusividade, para o LGBR.

LGBR MAGAZINE: Gostaríamos, primeiro, de agradecer por você ser tão atenciosa conosco. Nós, real-mente, admiramos o seu trabalho. Como primeira pergunta, nós gosta-ríamos de saber o que fez com que você começasse a desenhar?

HELEN GREEN: Obrigada! Eu sem-pre me interessei  por desenho.  Eu desenhei  muito  durante toda a mi-nha  infância e, com o incentivo  do meu avô, eu continuei a fazê-lo. Isso é  natural para  mim,  e é por isso que eu gosto. Eu gosto de continuar progredindo  através da prática  de diferentes técnicas.

LGBR MAGAZINE: Eu sei que você é apaixonada por moda e que você consegue, com sucesso, capturar a essência dela, unindo-a a elemen-tos relacionados à Disney e ao pop. Sendo assim, quanto você se inspi-ra por esses elementos? Você tem um designer e/ou um artista pop fa-vorito?

HELEN GREEN: Eu incorporei, pela primeira vez, um  elemento  da Dis-ney no meu trabalho quando eu me inspirei nas artes das minhas clássicas fitas de vídeo da Disney, e parti para a criação de ‘Disney Gaga’, o que mis-turou  tanto a cultura  pop  quanto

o estilo e o sentimento nostálgico da Disney. Desde então, minhas obras a la estilo-Disney são inspiradas pelos originais / esboços a lápis de perso-nagens da Disney. Eles também fun-cionam como referências úteis para desenhar  expressões faciais  nesse estilo.  Quanto ao meu  estilista  fa-vorito, minha inspiração é  Ale-xander  McQueen  acima de mui-tos outros. Outros designers que eu gostaria de citar são Mary Katrant-zou, Givenchy,  Victor  e  Rolf,  Mu-gler..  etc. Às vezes,  eu olho para  as coleções de alta costura como inspi-ração  para desenhar as roupas nas minhas pranchas de desenho.

LGBR MAGAZINE: E quanto à Lady Gaga, o que exatamente te atraiu pri-meiro: seu estilo ou sua música?

HELEN GREEN: Eu diria que eu fui inicialmente atraída pelos seus cli-pes, que combinam muito bem o seu estilo com o seu som. Eu admirava o quanto a sua música e o seu estilo a separavam dos outros na indústria pop. Como uma pessoa criativa, eu sou fascinada pela criatividade de suas músicas e pela sua visão.

LGBR MAGAZINE: Já que nós esta-mos falando sobre a Gaga, a “A Pri-meira Little Monster Aceita na Haus

of Gaga!”, heim? Você provavelmen-te ficou confusa e, de repente, a ficha caiu. Ou ainda não?

HELEN GREEN: Eu não sabia sobre a notícia até que ela mencionou a to-dos no Twitter e no LittleMonsters.com! Eu a conheci nos bastidores do show em Londres, não muito tem-po antes do anúncio, e até então eu não sabia que ela ia me apresentar à Haus. Isso foi um grande choque, eu não achava que seria possível algo assim acontecer comigo. Eu só que-ro que ela continue a sentir orgulho.

LGBR MAGAZINE: Você pode nos contar como foi a primeira vez que você esteve com ela e como foi tudo? Com que frequência você tem con-tato com ela e com os membros da Haus?

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A primeira vez foi tão surreal, por-que era a minha chance de me apre-sentar pessoalmente. Eu me senti tão nervosa, mas ela foi tão amável que eu quase me esqueci do meu nervosismo. Ela parecia realmente tão feliz em me conhecer que fez todo o momento muito especial. Eu nunca vou esquecer isso. Eu estive em contato com os membros da Haus durante o desenvolvimento da tour do Born Brave Bus, para traba-lhar na parte artística do evento, o que foi muito divertido!

LGBR MAGAZINE: É impossível não dizer que você se tornou uma celebridade na Gagaland. Como você lida com isso? 

HELEN GREEN: É estranho que as pessoas pensem em mim dessa maneira! Eu amo fazer parte desta fanbase, e eu sou grata por saber que o meu trabalho é apreciado. Eu sempre tento ter tempo para res-ponder às mensagens, porque elas realmente ajudam a me manter mo-tivada. Eu prefiro pensar nos meus “fãs” como amigos.

LGBR MAGAZINE: Por fim, o que você espera de ARTPOP e da influ-ência de Andy Warhol?

HELEN GREEN: Eu estou ima-ginando que será um completo contraste com seu álbum anterior. Como a Gaga disse, Born This Way

demonstrou um senso de maturi-dade, e, no próximo álbum, há uma falta de maturidade. Estou animada com essa nova direção, e com a ideia de um novo som. Eu realmente es-pero que hajam algumas batidas in-crivelmente pesadas, como há em Government Hooker, Bloody Mary, Heavy Metal Lover. Eu também es-tou ansiosa para ouvir as faixas pro-duzidas por Zedd e Madeon. Tenho certeza que a nova música será mui-to inesperada, expressiva e emocio-nante! Manda a ver!

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IGGY PROOF Iggy Proof (Hiromi Yoshimura) é mais uma prova de que um Little Monster pode ser reconhecido pelo seu trabalho. Depois da chamativa entrada de Helen Green para a Haus Of Gaga, por causa de seus desenhos, a japonesa que adotou um apelido mais ocidental também foi convidada a fazer parte desse time restrito de talentos. Iggy é meio tímida, mas seu trabalho fala, e muito bem, por ela. Designer do Born Brave Bus, Hiromi tornou-se famosa por conta desse maravilhoso projeto relacionado à Lady Gaga. Exatamente como Helen Green, ela foi descoberta por conta de seus desenhos publicados na rede social littlemonsters.com e, desde então, tem nos presentado com sua criatividade espetacular. Sendo assim, a LGBR Magazine foi até o Japão realizar uma entrevista exclusiva sobre os bastidores dessa incrível história.

LGBR MAGAZINE: Primeira-mente, agradecemos por você ser tão legal com o Lady Gaga Brasil. Na nossa primeira per-gunta, você poderia nos contar como é fazer parte desse projeto incrível?

IGGY PROOF: Eu gostaria de agradecê-los também. Ano pas-sado, a “Haus Of Gaga” me con-tatou pelo Littlemonsters.com, perguntando se eu poderia fazer alguns desenhos para o ônibus da Born This Way Foundation. Eu fiquei muito surpresa e não conseguia acreditar nisso.

LGBR MAGAZINE: Eles fala-ram o que você teria que fazer, ou você pôde criar o que quises-se?

IGGY PROOF: A turnê que eles tinham em mente era algo como uma festa hippie, mas me deixa-ram fazer o que quisesse para o design do ônibus. Primeiro, eles me pediram para projetar ape-nas os trailers anexos ao ônibus. A Haus gostou do que eu fiz e, então, me pediram para fazer os desenhos de todo o ônibus. Para os desenhos do lado do moto-rista e das outras pessoas

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no ônibus, Gaga me disse por meio da Haus cada pessoa que eu deveria desenhar.

LGBR MAGAZINE: Você já esteve em contato com Lady Gaga?

IGGY PROOF: Eu nunca tive um contato direto com a Gaga. Ela fala comigo por meio da Haus.

LGBR MAGAZINE: Você acha que será convidada para dese-nhar algum outro projeto da Gaga?

IGGY PROOF: Eu não sei. Se-ria legal se eles me convidassem novamente.

LGBR MAGAZINE: E sobre outros projetos, de quais você participa?

IGGY PROOF: Gaga me inspi-rou para começar a desenhar, então, eu nunca participei de outros projetos. Eu nunca es-tive em uma entrevista como essa e a sensação é bem estra-nha, porém muito feliz. Muito obrigada! ■

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“LADY GAGA É ELEITA A

RAINHA DO POP PELA REVISTA

TIME”

lgBRLADY GAGA BRASIL

RÁPIDAS DIRETAS

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“LADY GAGA

PELA REVISTATIME”

Gaga pode estar se recuperando de sua lesão no quadril, mas esse empecilho não a impede de vi-ver sua agitada vida como de costume. Ultimamente, mantém-se ocupada à procura de uma casa na nobre Manhattan, coração da Big Apple – Nova York –. Se-gundo o jornal New York Post, a diva está de olho em dois locais: uma cobertura na 52ª avenida, no “modes-to” valor de quase 6 milhões de dólares ou um flat no “The Imperial Park”, classificado com um dos melho-res prédios de Manhattan, que possui vista panorâmi-ca para o Central Park. ■

Segundo o POP Dust, o primeiro motivo para 2009 ter sido considerado o ano da “Revolução do Pop” foi a emergência da Mother Monster, consagran-do-a como a “Maior Popstar do Planeta”. Em um tre-cho da justificativa para tal escolha, eles disseram que “Gaga marcou o retorno de um estilo clássico de artis-ta pop, em que cada uma de suas aparições, cada um de seus singles, cada um de seus vídeos torna-se um evento impossível de se ignorar.” Para ler a reporta-gem na íntegra, acesse o site: www.popdust.com

Gaga, dessa vez, superou-se na extravagância: encomendou, ao designer Ken Borochov, uma cadeira de rodas banhada a ouro, a qual apelidou de Chariot, para auxiliá-la a recuperar-se da lesão que interrom-peu a Born This Way Ball e lhe custou um prejuízo de US$25 milhões. Chariot foi banhada a ouro 24 qui-lates, com assento de couro, um guarda-chuva em-butido e reclinação de 180 graus. A cantora provou àqueles que riram de seu acidente que não será uma “simples” lesão que a impedirá de continuar nos tab-lóides, e tampouco lhe trará prejuízos financeiros sig-nificativos...

A Mother Monster encomendou um vestido de noiva preto e dourado, com partes removíveis e cra-vejado com diamantes no bustiê, à sua grande amiga Donatella Versace, o qual usará em sua cerimônia de casamento com o namorado, Taylor Kinney. A can-tora disse estar disposta a pagar não apenas milhões de dólares em sua cerimônia – que ocorrerá em sua cidade natal, Nova York, para que seu bisavô atenda à mesma –, mas também (e principalmente) em seu vestido. Acrescentou, também, que acha “que casar-se de branco é piroso” e está convicta a permanecer fiel a seu conhecido estilo próprio ao entrar no altar de preto e dourado.

RÁPIDAS DIRETAS|POR RENATA MEDRONHO

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“LADY GAGA É A SEGUNDA

PESSOA MAIS INFLUENTE DA

DÉCADA”

lgBRLADY GAGA BRASIL

WALK

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“LADY GAGA

PESSOA MAIS

DÉCADA”

FASHION BABY

POR HENRIQUE OLIVEIRA CARDOSO

WALKWALK

A era Born This Way, como todos nós sabemos, foi

marcada por diversas tendên-cias únicas, estilos diversifica-

dos e cores, que, por mais dark que fossem, sempre havia algo

em destaque, principalmente no final da era. Mas o que espe-rar de ARTPOP? Quais serão as novas tendências, os novos esti-los? Quais cores estarão presen-tes nessa era? Com toda certeza,

será mais um grande avanço para o fashion world.

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Ao contrário da era Born This Way, que foi marcada pelo escuro, sem tanta cor e exibicionismo, ARTPOP cogita ser bem diferente. Como a própria Gaga havia falado esse novo momento não

será tão reflexivo como o anterior, ele será mais conceitual, sem maiores mensagens.

Em se tratando de Lady Gaga, que é uma trendsetter nata, sabemos que podemos esperar de TUDO. Desde looks ousados puxados para o color blocking, usando tecidos furta-cor ou changeant, que poderão ser amigos íntimos da cantora nessa era, autriches, tweeds fabricados a partir da linha y, aplicações de swarovski, ombreiras acompanhadas sempre de belíssimos stiletos, talvez, um little black dress vintage de haute couture que vira e mexe ela incorpora a seu guarda roupa. Coisas que a Gaga nunca abandona.

Para podermos ilustrar um pouco do que se esperar nessa nova era, a Walk Walk, Fashion Baby selecionou alguns looks que nos dão uma aproximada idéia do que pode ser ARTPOP.

Let’s walk, baby!

Gaga, no dia 6 de fevereiro, em St. Paul, nos Estados Unidos, faz uma aparição no “Born Brave Bus” com uma tee bem grunge da banda de rock Anthrax, com qual ela já foi vista trajando outras vezes e com o cabelo verde fluor, talvez, evidência da era ARTPOP. Acessórios que poderão ajudar a compor ainda mais os looks da Gaga e deixá-los bem mais glam são os chapéus. Não importa se serão grandes ou pequenos, altos ou baixos. Eles sempre estiveram presentes e, sem dúvidas, con-tinuarão em ARTPOP, sempre conversando muito bem com o restante do look. E, por favor, Gaga, se possível, chame o Philip Treacy que será sucesso na certa!

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Dá para perceber que glamour e excentricidade jamais ficarão de fora de ARTPOP, mas...Lady Gaga é sinônimo de improbabilidade, portanto, temos que pensar em tudo. De uns tempos para cá, até mesmo na conferência feita com Little Monters através do Skype, Gaga vem aparecendo e pos-tando fotos de looks com uma pegada mais soft. Nesses últimos looks postados por Gaga em seu instagram(@ladygaga), podemos ver claramente o uso de cores pasteis, couro, camisas totalmente abotoadas, chapéus grandes e largos e os famosos óculos conhecidos como fundo de garrafa, bem grandes e com a ponta mais levantada, lembrando o modelo gatinho que confere a ela toda uma pegada geek fashion.

Outra trendy certa já usada por Gaga em outras ocasiões é a color blocking, que marcará presença forte nessa nova fase, não só nos looks, mas também nos cabelos (invista, Gaga, por favor!).

Olhando por esse lado, muitos de vocês estão pensando: “Como ARTPOP pode usar essa linha geek fashion?” Pois sem tem a resposta: “Candy Colors.” São super current fashion! Essas cores mais fracas, pasteis, formarião um look maravilhoso para a nova era se combinadas a autriches, a uma baggy, talvez, com um tom mais vibrante, uma cache-coeur,uma chemisier e, por que não, em um habbilè mais fancy para um VMA, por exemplo? Quando se trata de Gaga, nada é impossível! ■

“NerdFace Killah studio stuntin” (@ladygaga)

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“Gaga, a rainhada criatividade”

THEQUEEN

POR NÍCHOLAS PONSO

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THE Acusada recentemente de estar sob um “blo-queio criativo” para a produção de ARTPOP, Gaga mostra, com a bagagem construída em sua carrei-ra, que isso não passa de um boato infundado. Sem dúvidas, seu espírito inovador e criativo foi o maior diferencial dessa estrela quando a mesma surgiu no ambiente underground de New York. Com roupas exuberantes, cabelos exóticos e uma mente criativa única, Gaga revoluciona o pop com o seu modo diferente de ver a realidade. “Je dé-teste la vérité”, já dizia na Monster Ball Tour, e, com certeza, ver o mundo de uma forma artística lhe aju-dou na escalada à fama.

Na verdade, erigir polêmicas parece ser sua especialidade. Podemos citar, para exemplificar, seu majestoso vestido de carne que fora usado, na mesma premiação, no ano seguinte, causando es-panto nos telespectadores. No entanto, para Gaga, sua imagem serve como meio de difusão de uma ideologia, cada ato artístico possui um significado, por mais difícil que seja identifica-lo. Suas roupas e letras ousadas, como Judas, carregam uma pesa-da carga ideológica, por vezes, ignorada. Através de sua enorme influência no meio cultural, Gaga de-

Apoiando-se nas mãos de gigantes, como Andy Warhol e David Bowie, Gaga se alimenta de sua inesgotável fonte de inspiração. Juntamente com sua equipe, a misteriosa Haus Of Gaga, nossa Madre Monstère elabora tudo que envolve sua carreira ar-tística. Capacidade criativa essa mulher tem. Um dos marcos de sua carreira foi o Video Music Awards (VMA), em 2009. Considerada uma das melhores performances da história da premia-ção, Gaga sangra até sua morte no meio do palco, ao vivo, para nove milhões de telespectadores, cantan-do seu novo single, à época: Paparazzi.

Após seu álbum mais conceitual, Born This Way, o que esperar da nossa Mother Monster? Essa é a pergunta que não cala. Segundo a própria, AR-TPOP será uma “fênix”, onde renascerá das cinzas e revolucionará o Pop que conhecemos. Capacida-de para isso, ela já provou que tem. Nossa Mother Monster abalará os pilares do mundo da música e do entretenimento, comprovando para os céticos que Lady Gaga veio para ficar. ■

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“So HappyI Could Die”

POR DIOGO LACERDA

NEVERFORGOTTEN

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NEVER Ao contrário do que muitos pensam, esta música do gênero synthpop, com uma mistura de europop, fala sobre o estado de felicidade no qual as pessoas se en-

contram enquanto estão sob influências de subs-tâncias. A Mother Monster a compôs para des-crever o seu medo pelas drogas, pelo álcool, pela addicção. Mas o melhor foi que Gaga deu um nome para este “medo”: chama-se “Alcohol Monster”. Esta música também faz referencia à sua “la-vander wig”, pois dia 26 de Julho de 2010 a cantora twittou: “Lavender wig is back in full force. I’m so happy I could die.” (A peruca lavanda está de volta cheia de força. Estou tão feliz que podia morrer). À canção está associado, também, o “living dress”, que é um vestido inspirado nas criações de Hussein Chalayan e construído por Vinilla Burnham para o Haus Of Gaga. O vestido foi primeiramente usado no dia 24 de Fevereiro de 2010, e antes da sua es-treia, gaga twittou: “2nite Haus of Gaga debuts “the living dress” inspired by Hussein Chalayan, as a fashion moment to be performed in “pop show” at Monsterball.” O vestido só foi usado fora da Mons-ter Ball uma vez, quando gaga performou a música “Brown Eyes” no programa televisivo norte-ameri-cano Friday Night with Jonathan Ross.

So Happy I could die faz parte do álbum The Fame Monster, o segundo álbum da nossa Rai-nha, e possui um estilo muito pessoal e diferen-te do usual da Mother. Produzido por Lady gaga, RedOne, e Space Cowboy, So Happy I could Die tornou-se uma música bastante querida dos Mons-ters, porém que nunca chegou a ser single. Para os Littles, esta canção ajuda a tornar as inseguranças inexistentes e apagadas. Assim, So Happy I could Die faz te faz se sentir bem consigo mesmo. Apesar de a música falar sobre felicidade, muitas vezes, So Happy I could Die pode soar um pouco “boring”, por não apresentar as caractrísticas habituais de Gaga, presentes em Telephone ou Bad Romance, por exemplo. A música pode ser tomada como triste e es-perançosa, devido ao tom de voz que Mother man-tém durante toda sua duração, diferência-se de to-das as outras por ser um pouco monótona, e tem uma grande influênçia sexual, deixando os críticos divididos nas suas opiniões. ■

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ARTPOP

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O QUE ESPERAR DE

- A ERA DAS POSSIBILIDADES -CONHEÇA E COMPREENDA OS CAMINHOS QUE LEVAM LADY GAGA A CRIAR MAIS UM

GRANDE SUCESSO.

ARTPOP

POR AMANDA PORT DIOGO LACERDA

PAULO VITOR SOARES

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Com o fim prematuro da Born This Way Ball, tivemos de nos despedir também da Era Born This Way. Uma Era marcada pela revolução artística, pela liberdade intelectual e pela auto aceitação que teve seu início em setembro de 2010, no VMA daquele ano, onde Lady Gaga cumpriu a promessa de reve-lar o nome de seu próximo álbum, caso ganhasse o prêmio de vídeo do ano. Talvez, nem mesmo Gaga soubesse a dimensão e o caminho que a iminente Era tomaria. A mais controversa desde o início da sua meteórica carreira, a Era Born This Way chegou com a missão de espalhar a mensagem de que “nós somos lindos do nosso jeito”, “que Deus não comete erros” e que nós “nascemos assim”. A Era termina, mas sua mensagem e seu legado permanecem. Mas qual o próximo passo? Qual caminho seguir após um dos mais marcantes e incontestavel-mente bem sucedidos álbuns da história da música pop? Como saciar seus sedentos e amados mons-tros? Lady Gaga parece já ter – e há muito tempo – a resposta. Em Agosto do ano passado, ela tatuou em seu braço direito o nome do sucessor de Born This Way: ARTPOP.

Gaga anunciou que o álbum vai além do usu-al, em todos os sentidos. O projeto ARTPOP trará, além dos álbuns físicos e digitais, uma

proposta de interação com o público e com os fãs, em especial. Um aplicativo vem sendo desenvolvido para acompanhar o álbum e proporcionar esta conexão en-tre o conceito do disco e o grande público. Este con-ceito interativo, nunca antes adotado por um artista mainstream, promete revolucionar mais uma vez a indústria fonográfica. Gaga, que revolucionou a for-ma como se consumia música ao causar o “boom” das vendas digitais e do iTunes, já demonstrou ser capaz de encabeçar um projeto desta magnitude. Com uma proposta musical diferente da Era anterior, Gaga promete que o próximo álbum será, ao mesmo tempo, semelhante e oposto ao vanguardista The Fame. Ao contrário do genial e obscuro The Fame Monster e do revolucionário e intenso Born This Way, a Mother tem trabalhado num CD despretensioso, como seu debut, porém tem buscado inovar e surpre-ender em seu 3º álbum de estúdio. Prova disso é o fato de ela ter buscado sangue novo, como o do DJ russo

Zedd e do jovem prodígio francês Madeon, para o pro-cesso criativo e produção do disco, e da colaboração, ainda não confirmada, com a polêmica novata Azealia Banks. Gaga vem prometendo um trabalho que visa, acima de tudo, agradar aos seus fãs. Ela confirmou a continuação do clipe de ‘’Telephone’’, porém ainda não se sabe se com participação da nossa querida Beyoncé. Também há especulações sobre músicas envolvendo religião como, por exemplo, a ousada ‘’Burqa’’, que nos faz aguardar a volta da Gaga desafiadora e provocativa e, quem sabe, a volta dos visuais incrivelmente ‘’lou-cos’’ das Eras anteriores. Podemos esperar também um álbum marcado por batidas eletrônicas pesadas (como as usadas pelo DJ Zedd) e também por músicas com aquele famoso ‘‘refrão chiclete’’, característico do The Fame e The Fame Monster. Tudo indica que o colorido de ‘The Fame’’ também voltará. Provavelmente a típica Gaga de peruca loira de lacinho faça alguma partici-pação em ARTPOP, enquanto Jo Calderone talvez não apareça, já que, durante o chat no Skype, Gaga decla-rou que ela e Jo tiveram uma briga.

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Voltaremos a ter nossa Gaga festeira e ousada, como nos seus primeiros clipes. Saindo um pouco do profundo e do obscuro para algo mais superficial, po-rém não menos misterioso, com um novo conceito a la “aproveite a vida”. Entretanto, sem generalizações. Afinal, independentemente da música, Gaga sempre tem uma mensagem para passar e, em ARTPOP, isso não será diferente. Lutar por um mundo melhor e ter orgulho de nós mesmo são as principais mensagens que cantora tenta transmitir aos seus monstrinhos. É quase um processo evolutivo: primeiro, você aprende

a amar a si próprio e, agora, é capaz de aproveitar a vida e buscar a sua felicidade. Outra informação confirmada é a de que o ál-bum será divido em dois volumes: o primeiro com uma proposta mais comercial, voltada para as rá-dios e charts; e o segundo mais experimental, artis-ticamente mais elaborado e que deve agradar mais a crítica especializada. Deverá haver um intervalo de tempo entre o lançamento do primeiro e do segundo volume.

Entretanto, o conceito principal de todo o projeto ARTPOP é não ter um conceito definido. “ARTPOP é sobre possibilidades e pode significar qualquer coi-sa”, declarou Gaga. “Crie seu próprio conceito, ouça o álbum e ignore os limites e obstáculos”. Lendo nas en-trelinhas, fica claro que podemos esperar mais do que o óbvio. Quase que uma mistura dos álbuns anterio-res de Gaga, ARTPOP promete ser a fusão de todos os conceitos deles a uma porção de arte, tecnologia e música. Resta-nos agora aguardar ansiosamente por AR-TPOP. Apesar das dificuldades que Mother vem en-frentando em sua vida pessoal, como a sua lesão na

coluna e a perda recente de seu avô, tudo indica que estamos cada vez mais próximos deste projeto inova-dor. Não fosse uma a intervenção do destino, talvez hoje pudéssemos estar ouvindo ARTPOP. Ou não. O disco pode ser lançado amanhã, assim como pode demorar meses e meses. Pode ser que tenhamos cola-borações históricas. Ou não. Pode ser que os videocli-pes com tempo e roteiro de curtas-metragens estejam de volta. Ou não. Não há como saber. O que se tem são possibilidades, afinal, ARTPOP é sobre possibili-dades.

“Pense naquilo considerado impossível. Nós tornaremos realidade. Há muito mais o que fazer. Muito mais a dizer. O futuro tem

muito a dizer.” - Lady Gaga

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O ÁLBUM:- Será divido em 2 volumes;- Haverá integração com um aplicativo disponível em diversas plataformas;- Gaga declarou ser um álbum arriscado como Born This Way;- Declarou também que uma das faixas possui 5 minutos e disse que são 5 minutos ca-pazes de causar um orgasmo em quem ouve.;- Duas faixas confirmadas são TEA e G.U.Y. (Girl Under You).

O APLICATIVO:- Estará disponível para as principais plataformas (como iOS e Android);- Estará diretamente ligado ao álbum, ao LittleMonsters.com, e conterá com conteúdo exclusivo como videoclipes, making ofs, unreleaseds e outros;- Além de todo este conteúdo, o aplicativo terá inúmeras surpresas.

VIDEOCLIPES:- Gaga prometeu um videoclipe para cada música do álbum. Este conteúdo estará dis-ponível no aplicativo.- Gaga confirmou que a continuação do videoclipe de “Telephone” estará em ARTPOP, porém ainda não se sabe de qual canção se trata.- Gaga disse ter interesse em trabalhar com Jonas Åkerlund (de Paparazzi e Telephone) e Steven Klein (do comercial de FAME e de Alejandro). ■

INFORMAÇÕES CONFIRMADAS SOBRE ARTPOP:

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INFORMAÇÕES CONFIRMADAS SOBRE ARTPOP:

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LOOKINGINTOTHE DARKPOR BRUNO DO NASCIMENTO

“ARTPOPCOULD

MEANANYTHING”

“There’s no examwith Jean-Paul Sartre.”

- Lady Gaga

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with Jean-Paul Sartre.”

Aparentemente, esse é o conceito que ron-da o novo CD da nossa Mother Mons-ter. Além de lembrar muito o abstracio-nismo, ele já chega cercado de mistério.

A arte abstrata é toda manifestação artística não representada por imagens figurativas da realida-de, sendo assim, o artista tem liberdade para se expressar livremente. Quando uma obra abstrata é exposta, normalmente o artista orienta você a sen-tir e defini-la como queira. No caso da Gaga, não apenas a música se encaixa nisso, mas todo o con-texto de um CD, photoshoots, letras, melodias e apresentações, possivelmente, seguirão um padrão, assim como nas eras anteriores. Para ilustrar, temos um exemplo na música High Princess/Stache (apenas por opção, tendo em vista que Gaga sempre se baseia em algo artístico, com teorias e fundamentos). Nela, conseguimos ver que o abstracionismo é gritante, pois visivel-mente ela solta várias frases aparentemente desco-nexas, falando metaforicamente de vários assuntos, dependendo do ponto de vista de cada um. Espe-cialmente nessa música, ela cita Jean-Paul Sartre, dizendo que não haverá exame com ele, e que espe-ra que não nos surpreendamos com sua obsessão.Sartre (o qual nunca foi casado, e mantinha uma relação aberta com Simone de Beauvoir, com a qual trocava cartas repletas de confidências sobre relações com outros parceiros, o que deve ter cha-mado a atenção de Lady Gaga), além de ter ganha-do o Nobel de literatura do ano de 1964, foi um dos importantes filósofos do Existencialismo (in-fluenciado por Marx Weber, Immanuel Kant, Frie-drich Nietzsche, entre outros), uma escola que em sua filosofia diz que, no caso humano (e só no caso humano), a existência precede a essência, pois o homem primeiro existe, depois se define, enquanto todas as outras coisas são o que são, sem se definir, sem ter uma “essência” posterior à existência. Aqui vemos bastante o abstracionismo ligado à primei-ra etapa do caso humano, no caso, o que ARTPOP pode significar. Visto isso, percebemos que ARTPOP ainda tem fortes filosofias da era Born This Way. Lem-bremos que na era passada fomos motivados a não fazer diferença do branco ou negro, do gay ou hé-tero, e aqui, com essas novas referências, ela ten-ta mostra que cada um foi a mesma coisa antes de existir, de se estruturar, éramos algo deformado (o que remete ao abstracionismo), e que, posterior-

mente, todos foram se adequando a uma ideia, de acordo com a realidade em que vive. O que antes era abstrato sem forma e vida, e que hoje tem um sentido. A definição, a pós-existência, também pode ser consi-derada um estereótipo, que a sociedade se “responsa-biliza” por dizer o que é bonito ou não. É criada uma imagem, onde todas pensam igual, e isso é o que a Gaga vem combatendo com sua estranheza ao longo da sua carreira. (High Princess foi concebido numa pré-era, onde a maioria das coisas que Lady Gaga nos dá che-gam em forma de dica para nos prepararmos para algo novo). Podemos perceber que não foi em vão que Gaga citou Sartre, não apenas por suas filosofias, e também pelo grande líder que ele foi, em se tratando de liberda-de de expressão, que é o que a nossa amada tanto corre atrás. Vemos que ARTPOP não deixa dúvidas de que será um grande álbum. ■

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POP ATE MY HEARTPOR PAULO VITOR SOARES E BRUNO DO NASCIMENTO

“No futuro, toda a gente será famosa durante quinze minutos.”

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“No futuro, toda a gente será famosa durante quinze minutos.”

- Andy Warhol

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O multifacetário e vanguar-dista Andy Warhol, já na década de 80, foi capaz de

prever o fenômeno da fama na Era da informação. O grande desafio dos áureos tempos era ser notado e a porta da relevância era o talen-to. O grande desafio era fazer que sua estrela brilhasse mais do que as outras, em meio a uma cons-telação de talentos. Porém, com o passar dos tempos, o desenvol-ver das mídias e a velocidade na troca de informações, assim como previra Warhol, o grande desafio deixou de ser a conquista da fama

e tornou-se o caminho para man-tê-la. Como fazer os 15 minutos de fama durarem um pouco mais é a questão. O talento, que assume um papel secundário neste novo ambiente, dá lugar à inovação. O artista precisa reinventar-se a cada simples aparição e tornar cada uma delas em grandiosas performances.Assim, somos capazes de enten-der a razão pela qual Lady Gaga permanece em evidência desde sua ascensão meteórica, em 2008. Gaga foi a primeira artista a es-tudar o chamado “fenômeno da

fama”. Ela sabia que compreender este fenômeno e dominá-lo seria a chave do reconhecimento artísti-co na nova Era. Lady Gaga tornou-se relevante para música e para cultura pop por aliar o talento nato a uma in-teligência artística única. Gaga sabia que ser só mais uma canto-ra talentosa não era o suficiente. Inspirada na Factory de Warhol, montou a sua Haus of Gaga, um grupo de artistas que seria capaz de potencializar e elevar a um novo patamar seu apelo artístico.

Funeral de seu amigo e estilista Alexander McQueen.

Tapetes vermelhos, photoshoots, videoclipes e até mesmo um sim-ples andar na rua viraram um es-petáculo a parte e ganharam um parágrafo único a cada crítica. Todos ficavam ansiosos e aten-tos ao que viria de novo da ilus-tre presença da Mother Monster. Seja uma entrevista na TV, uma aparição no tapete vermelho ou até mesmo no enterro de seu amigo e estilista Alexander Mc-Queen, Gaga veste-se e porta-se de uma maneira capaz de disse-minar uma mensagem, um con-ceito, uma forma de ser ouvida.

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E assim, inspirados por Lady Gaga, outros artistas viram a fór-mula do sucesso diante de seus olhos. Obviamente, alguns con-seguiram se mostrar potencial-mente iguais a ela, enquanto ou-tros passaram por ridículo e nada fizeram além de chamar atenção por alguns momentos. A mudan-ça foi totalmente perceptível. De Lady Gaga em diante, parecer “esquisito” passou a ser comum entre as estrelas do pop e, mesmo assim, Gaga ainda se destaca en-tre eles por ser a matriarca dessa modalidade. Nicki Minaj: a cantora foi duramente criticada e acusada de copiar o

estilo extravagante de Lady Gaga.

A influência de Lady Gaga na cul-tura pop atual e em outros artistas é facilmente percebida. Algumas cantoras, por exemplo, abando-naram o look sexy, característicos das rappers norte-americanas, para adotar um visual colorido e fantasioso. Já outras também pu-deram assumir a sua teatralidade e passaram a adotar looks arris-cados, que beiram a cafonice. A abertura deixada por ela permitiu

que diversos novos artistas pu-dessem ser vistos e aceitos com mais facilidade, como as novatas Natalia Kills, Marina and the Dia-monds e Lana del Rey.Não deixar que a imagem se so-brepusesse à sua música sempre foi uma grande preocupação da Mother Monster, afinal, ela sabia que a chave era aliar o apelo visual ao talento. Talvez seja essa carac-terística que destaque Lady Gaga

de suas colegas de profissão e faça dela o maior expoente da teatrali-dade musical da atualidade.Se, em 5 anos de carreira, Lady Gaga foi capaz de deixar as mar-cas de suas garras e revolucionar a indústria musical, podemos ter certeza de que seu legado promete aumentar cada vez mais, tornan-do-a uma das (quiçá a maior) ar-tista pop da história recente. ■

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AS VÁRIAS FACES DE

LADYPOR AMANDA PORT

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LADY

Pensamos em alter-ego, ins-tantaneamente, pensamos em Lady Gaga. E há vários motivos para isso.

Alter-ego pode ser entendido, literalmente, como outro ‘’eu’’, outra personalidade de uma mesma pes-soa. Alter-egos transpassam qual-quer limite e acabam se tornando ‘’reais’’, tendo sua própria história e sua própria personalidade, e, mui-tas vezes, também representa algum lado do artista que o cria. Vários ar-tistas originam esse ‘’personagem’’, e estes, na maioria das vezes, ficam igualmente famosos e conhecidos, como Ziggy Stardust, alter-ego do David Bowie. Lady Gaga, por sua vez, possui vários alter-egos, alguns mais co-nhecidos, outros que apenas apare-ceram uma vez e nem são conside-rados como um. Um dos mais famosos alter-egos de Lady Gaga é nosso querido e co-nhecido por todos os Little Mons-ters: Jo Calderone. O único mascu-lino que ela criou, ele é um típico bad boy italiano e é o namorado de Gaga. Apareceu, pela primeira vez, em uma edição da revista Vogue Hommes Japan, o que surpreendeu a todos os little monsters, ver que aquele homem, na verdade, era a nossa rainha. Jo Calderone apare-ceu novamente no VMA de 2011, ‘’substituindo’’ Lady Gaga e ele es-

banjou masculinidade, falando vários palavrões e sendo bem des-contraído. Jo performou You and I naquele VMA e apareceu no clipe dessa música pouco depois. Jo é o famoso Nebraska Guy que Gaga co-menta na música, o que nos faz re-lacioná-lo, às vezes, com seu ex-na-morado: Luc Carl. Recentemente, ao ser questionada no chat do Skype se Jo Calderone voltaria, Gaga disse que eles tiveram uma “briga”, o que nos leva a pensar, infelizmente, que, em ARTPOP, não veremos o Jo. Outro alter-ego de Gaga que vale ser lembrado é a robô da Era The Fame, ‘’Candy Warhol’’. Marcada pela peruca loira de laçinho e por ser colorida, Candy foi inspirada no artista que revolucionou a pop-ar-te, Andy Warhol. Gaga criou inter-ludes com Candy para a turnê The Fame Ball, no qual Candy diz que o POP comeu seu coração. Tudo isso nos faz lembrar, e muito, da nova Era que vem por ai, por isso, os ru-mores da volta de Candy Warhol em ARTPOP são muitos fortes, e vale a pena gravar esse nome. Não podemos nos esquecer de dois alter-egos de Gaga, que, apesar de não serem tão destacados, sem-pre são lembrados: Yuyi e Morgana Devacelli. Yuyi é uma sereia, não se sabe muito mais sobre ela, mas ela é apaixonada por um ser humano.

Apareceu pela primeira vez numa apresentação da Gaga para o Le Grand Journal. Em seguida, Yüyi ainda foi vista no clipe de Yoü and I e no Fashion Film do vídeo. Morgana Devacelli, um dos pri-meiros alter-egos de Lady Gaga em sua carreira, é muito misteriosa, e pouco se conhece também de sua história. Morgana apareceu em al-guns vídeos curtos da turnê The Fame Ball. A imagem de Morgana aparece no CD The Fame Mons-ter. Poucos sabem, mas Gaga tinha uma amiga chamada Lina Morgana na época em que as duas tentavam entrar para o show businnes, no en-tanto, certo dia, Morgana cometeu suicídio, o que levou Gaga a criar esse personagem para homenage-ar a amiga. De acordo com rumo-res da internet, o alter-ego Morga-na Devacelli teria sido assassinada pelo Monstro da Fama. Existem muitos outros alter-e-gos da Gaga, e ainda aparecerão mais, e, quem sabe, a gente deixou reparou em algum entre tantos que vivem nessa cantora... Mas Gaga é uma artista mutante, sendo assim, é inegável que ela criará e nos apre-sentará novas faces das muitas que existem nela, nessa nova Era. Que ARTPOP seja recheado de alter-e-gos com histórias intrigantes. ■

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DISCOHEAVEN

Muito tem se especulado sobre o teor musical que estará presen-te em ARTPOP, no entanto, como a produção do disco parece correr em segredo de estado, o que existe são apenas especula-ções baseadas nos desejos dos fãs para o novo álbum da Mother. Sendo assim, copilamos alguns fatos desse período entre eras para tentar descobrir pistas de como ARTPOP nos será apre-sentado musicalmente. Europop, dubstep, hip pop, dirty house? Um milhão de possibilidade nas mãos de uma artista singular e extraordinária.

POR NÍCHOLAS PONSO

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Essa música virou uma febre entre os littles monsters assim que caiu na rede: todos imaginavam que ela estaria no novo trabalho de Gaga. Porém, isso não se confirmou. O vazamento dessa música não passou de uma brincadeira de um dos produtores de ARTPOP, DJ White Shadow, e Lady Gaga. Nossa Mo-ther Monster teria gravado essa música apenas por diversão, enquanto DJWS inventaria um suposto concurso, tudo desculpas para liberarem a música na internet. Cake possui um estilo diferente de tudo que Gaga já produzira. Não se parece nada com os hits Just Dance e Bad Romance, que a consagraram. Porém, o sucesso dessa música é inegável: pouco tempo após a liberação da música, dois teasers de um suposto projeto de Terry Richardson caiu na rede, porém nada de concreto se sabe. Outro momento marcante foi ao final do show da Born This Way Ball Tour no Rio de Janeiro, onde Gaga cantou para 30 mil pessoas no Parque dos Atletas uma versão de Cake.

Cake like Lady Gaga

Where’s my stache? Assim como Cake, Stache foi uma brincadeira proposta por Gaga, no dia 06 de outubro do ano passado, denominada SoundPuzzle. Segundo infor-mações passadas pela mesma no twitter, os Little Monsters teriam que encaixar um vocal dela em uma música do DJ Zedd, um dos produtores de ARTPOP. Após setenta minutos de brincadeira, Gaga anunciou a mixagem correta. Musicalmente, Stache se difere das músicas dos álbuns anteriores, pos-suindo uma pegada mais eletrônica, pois conta com o remix da música original do DJ Zedd, assemelhando-se com as músicas dos CD’s The Remix e Born This Way: The Remix. Podemos perceber que Gaga utilizou-se muito das redes sociais para difundir seus novos trabalhos. Cake e Stache possuem essa característica em comum. Considerada pela mesma como uma prévia do seu novo álbum, AR-TPOP, nossa Mother conseguiu o que queria ao lançar essa brincadeira: criou uma enorme expectativa nos seus pequenos monstrinhos.

I’ll be a Princess Die and die with you Gaga surpreendeu todos os monsters que assistiam ao show da Born This Way Ball Tour em Melbourne, na Austrália, no dia 27 de junho do ano passado, basicamente por ter incluído essa música no repertório de sua tur-nê, substituindo Hair. Todos acreditavam que esta música estaria em ARTPOP (assim como Gaga fizera com Yoü and I, durante a Monster Ball Tour), porém a mesma desmentiu, dizendo que Princess Die não seria boa o suficiente para estar no CD. A música causou polêmicas, principalmente pelo tema retratado: suicí-dio. O diretor de comunicações da Lifeline, Chris Wagner, disse que a música pode ser um mau exemplo para os jovens, por tratar tão claramente de um tema dessa natureza. Porém, no início desse ano, Gaga registrou Princess Die no BMI, au-mentando os rumores de que essa música estaria em ARTPOP. Até o atual momento, nada de concreto se sabe sobre a presença de Princess Die no novo trabalho da Mother Monster. ■

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“LADY GAGA A RAINHA DO

GOOGLE+”

lgBRLADY GAGA BRASIL

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“LADY GAGA

GOOGLE+”

PUSSY WAGONPOR MARESSAH SAMPAIO

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LADY GAGA X TERRYXX ARTPOP

Entre especulações e desejos, a Era ARTPOP vai ganhando seus primeiros contornos. Enquanto ainda tentamos descobrir qual vai ser a real es-

tética adotada por Lady Gaga nesta fase – sabe-se que haverá muita cor - , já existe, pelo menos, a confirma-ção de que o documentário com o cultuado fotógrafo de moda de Terry Richardson vai sair e o foco é justamente o novo trabalho. Relembrando o que Mother contou, em dezembro no Twitter: “É um filme que documenta minha vida, a criação de ARTPOP e vocês”. Ela ainda agradeceu ao fotógrafo: “Eu te amo, Terry. Obrigada por acreditar em mim e nos meus fãs. Acompanho você e seu trabalho há muito tempo. Isso é um sonho se tor-nando realidade”. A relação estreita entre Gaga e Richardson já dura alguns anos. Juntos, eles lançaram o elogiado li-vro de fotografias Lady Gaga x Terry Richardson, em 2011, que reuniu cerca de 300 fotos da cantora na época da The Monster Ball Tour e ficou 10 semanas entre os 10 mais vendidos nos Estados Unidos. Quem conhece mais a fundo o trabalho dos dois já vê de cara as afi-nidades. Ambos nasceram em Nova Iorque, ambos co-nhecem bem o monstro da fama – ela uma diva pop, ele um fotógrafo criado em Hollywood – e, principalmente, ambos vivem sem o mínimo pudor para criar arte. Em setembro de 2012, Terry revelou uma dica em seu site-diário.

Com essa imagem, mais a divulgação da música Princess Die, que pode estar no próximo disco, en-tendemos a predileção de Gaga pela temática da re-aleza, até porque nossa diva revelou que a Princesa Diana influencia o seu trabalho: “Lady Di foi a mais icônica mártir da fama. Ela morreu por causa disso”. Daí fica clara a ligação dessa história com o universo colorido dos contos de fadas, com princesas inocen-tes (vide a Branca de Neve, homenageada na foto), vítimas da inveja das rainhas más. ARTPOP tem mais de Fame e Fame Monter do que imaginamos.

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CAKE LIKE LADY GAGA

Muito além de uma parce-ria profissional, o elo entre Gaga e Terry invadiu a vida pessoal e não há mais como dissociá-los. Afi-nal, ele é um dos fotógrafos mais requisitados no mundo dos famo-sos e, mesmo assim, encontra tem-po para seguir a cantora em suas turnês. Em todo o material de di-vulgação de Born This Way ficou clara a influência de Richardson, expressada pela agressividade e o preto e branco, características re-correntes em sua obra. Assim, não é novidade o contraste de cores divulgados nos dois vídeos intitulados apenas como Terry Richardson XX Lady Gaga, feitos em novembro do ano passado, quando a turnê passou

pelo Brasil. Chegou a ser ventilado que seriam prévias de um video-clipe do rap Cake Like Lady Gaga, criação do DJ White Shadow. Mas, até o momento, parece mais uma outra dica do que será ARTPOP. Uma Gaga de cabelo “Louis Vuit-ton brown”, mais curvilínea, cheia de grife, provocando todo ser hu-mano que tenha sangue nas veias. Essa mulher transforma qualquer gay em hétero e vice-versa. O título do vídeo também não pode passar desapercebido, sendo o contrário do nome do livro de fotos e com um “X” a mais. Poderia ser uma indicação de como vai se chamar o documentário? Só ARTPOP dirá. ■

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VERDADES&MENTIRAS

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VERDADESMENTIRAS

SOBRE ARTPOPPOR DIOGO LACERDA

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“WE COULD, WE COULD BELONG TOGETHER” - ARTPOP

Este é um dos sete trechos que Gaga publicou no ins-tagram ou twitter e, se for como Born This Way, este, possivelmente, será o primeiro single de ARTPOP. Ao longo do ano passado, Gaga veio dando várias pistas sobre o que poderia estar presente no seu novo disco. “Tea” é uma das apostas. Gaga twittou um tre-cho da música em Outubro:

“IT’S BEEN OOLONG SINCE I’VE HAD ASIP AND I GET THIS FEELING, I NEEDA GREEN DETOX THE TRUTH WILLBE THE WINNER TONIGHT -FROM TEA ON ARTPOP”

Lady Gaga é conhecida pelo grande amor por seus little monsters, e, assim, procura ao máximo dar-lhes o que eles querem – músicas e novidade. Antes do lançamento de Born this Way, Gaga twittou vários trechos de músicas que irão estar no álbum, como Edge Of Glory, Hair e Born This Way. Agora, está a fazer o mesmo com ARTPOP. Gaga já confirmou vários nomes de musicas e já twittou alguns trechos. Em Agosto, a Mother publicou no seu instagram fotografias com supostas letras do próximo álbum.

Em Fevereiro, twittou, também, que parece ser mais um trecho de outra canção:

“WE COULD BE CAUGHT, WERE BOTHCONVICTED CRIMINALS OF THOUGHT.- SEX DREAMS #ARTPOP”

Ainda nesse clima de suspense, so-bre o qual Gaga consegue trabalhar muito bem, revelou para a revista Stylist Maganize, o nome de outra a possivel musica do seu novo dis-co: GUY (Girl under you). Contudo, bem como as anteriores já citadas, pouco ou quase nada se sabe sobre a faixa.Como se não fosse o bastante, em setembro de ano passado, a cantora começou a usar muito como ves-timenta uma Burqa, o que levan-tou hipóteses sobre a questão. Mais tarde, o bruburinho se tornou mais forte quando Gaga, em resposta ao produtor DJ Zedd, comentou, pelo twitter, que estevea ouvir Burqa todo o dia.Além dos trechos acompanhados dos nomes das possíveis canções que estarão presentes em ARTPOP, a Mother escreveu citações descone-

xas em suas redes sociais, o que nos leva a pensar, também, que podem ser letras de outras canções do novo disco. “I’d rather be poor and Happy, than rich and alone” – titulo desco-nhecido “I try to sell myself but I am really laughing, because I just love the music not the bling” – titulo desconhecido.Seguindo nessa linha de mistério, no final de 2012, Azealia Banks confir-mou que trabalhou em duas músicas com Lady Gaga para ARTPOP, su-postamente intituladas de Ratchet e RedFlame. Em seguida, rapidamen-te os rumores sobre continuação de Telephone se espalharam, dizendo que poderia consistir numa parceria entre Gaga, Beyoncé e Azealia. Sendo assim, Gaga publicou no seu instagram uma fotografia com uns brincos idênticos aos que Beyoncé

usava numa fotografia publicada em dezembro do mesmo ano. Juntamen-te com os brincos que diziam “RAT-CHET”, Beyoncé usava também um chapéu com o mesmo nome escri-to. Apesar de uma suposta set list do CD de Beyoncé ter sido vazada e lá estar presente “RATCHET FT. LADY GAGA”, Azealia já confirmou no seu twitter que Ratchet não con-tém nenhuma ligação com Beyoncé. Na Born This Way Ball, em Paris, Gaga cantou um trecho da musica Ratchet: “You Won’t fool me again with your theater, you won´t fool me again with your Ratchet Girl”. Em fe-vereiro de 2013, mesmo não tendo a certeza de que RedFlame esteja no sucessor de Born this Way, Azealia cantou, num live stream para os seus fãs, a sua parte na musica RedFlame.

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Todo esse clima de mistério de-senvolvido pela Mother só tornam as coisas mais difíceis para os fãs que esperam ansiosos por qual-quer coisainha concreta com rela-ção ao ARTPOP. Embora ela tente não criar grandes expectativas em volta do seu novo trabalho – como aconteceu com o Born This Way – esse suspense faz com todos, fãs e crtítica, coloquem-se a roer as unhas pelo novo disco. ■

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TOP 10

BOM DIA BRASILLady Gaga veio ao Rio de Janeiro preparada não só para o nosso ca-lor, mas também para os papa-razzis. Sabendo das condições da cidade maravilho-sa, Gaga não exa-gerou nos looks, porém continuou com seu jeitinho peculiar. Os saltos também foram

À LA PATA DE CAVALOEm uma de suas saídas, Gaga usou um sapato no es-tilo pata de cavalo bem simples. O que chamou a atenção foi o de-sign do sapato e a ausência de salto do modelo, que, até então, não era muito comum.

GRAMMY AWARDSGaga apareceu com um look bem ousado no seu primeiro Grammy Awards, uma premiação que sempre presou pela elegância e pelo estilo mais comportado possível. O sapato, tão incrível quanto o resto do look, fundia-se a roupa, parecendo que tudo era um só. O formato do salto também chamava atenção por ser quase um “apoio” à parte frontal do sapato.

SPIKES E+ SPIKES O sapato utili-zado no Much Music se tornou um clássico no guarda-roupa da Mother Monster. Uma plataforma gigantesca, que deixa a nossa baixinha de um metro e meio com postura de gigan-te. O que mais chamou atenção nesse sapato fo-ram os spikes em todos os lugares.

PEDAÇOS DE CARNEÉ óbvio que um dos looks mais lembrandos da Lady Gaga é o fei-to de carne. Esse sapato poderia ser o mais ousado de toda a carreira da Mother Monster se ele realmente fosse todo feito de carne. No entan-to, é um sapato de salto alto comum, coberto pelo ma-terial orgânico.

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POR MAX GOMES

OS DEZ SALTOS MAIS OUSADOS USADOS POR LADY GAGA

O que seria de Lady Gaga sem a moda? Uma grande cantora, eu sei, mas a ousadia nos looks é uma das marcas gritantes da Mother Mons-ter. Conhecida por usar roupas que poucas pessoas, no mundo, teriam coragem, Gaga mostra sua arte não só pela música, mas também pelo

jeito de se vestir.Uma das características dos seus looks são os saltos ousados de seus

sapatos. A cada dia, Lady Gaga surpreende com um salto maior que o outro, disfarçando, com muito estilo, a sua verdadeira altura. É difícil es-colher quais são os saltos mais exóticos e mais bonitos da Mother Mons-

ter, porém separamos os que mais chamaram atenção pelos modelos e pelo local onde foi usado!

OUSADIA NOS PES

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OUSADIA NOS PES

BORN THIS WAYAltura e ousadia foram duas regras básicas para um sapato de Lady Gaga nos últimos anos, e é isso que o photoshoot de Born This Way exemplifica bem. Novamente, Gaga usa um pata de ca-valo, porém, dessa vez, com um for-mato mais exótico. Outra coisa que chama atenção é que não é um sapato comum: é uma bota que che-ga até metade das coxas da Mother Monster.

WALK WALKNa época em que o clipe de Bad Romance foi lançado, esse sapato chamou bastante atenção! O formato um tanto diferente para a época fez com que esse modelo de Ale-xander McQueen se tornasse uma marca da nossa Mother Monster. Esse sapato lindo é até hoje lembra-do por causa do vídeo.

MAIOR É MELHORPara Lady Gaga, tamanho do salto não é problema: quanto maior, melhor. Contudo, eles chegam a ser tão grandes que a Mother Monster não consegue se equilibrar direi-to. Nessa foto, podemos perce-ber que ela teve de ser carregada pelo segurança para evitar uma

ISSO É UM PÊNIS?Não há como você usar um sapato com salto de pênis e passar despercebida. Não importa a altura, nem nenhum outro detalhe no sapato, pois o formato do salto já cha-ma toda atenção. Lady Gaga apare-ceu com esse salto em uma entrevis-ta, agindo como se fosse algo bem natural.

SALTO NO BALLETGaga chocou os Little Monsters ao aparecer com um salto gigantesco, no clipe de Marry The Night. Con-tudo, o que mais chamou atenção nesse modelo foi o formato do sal-to, que lembrava uma sapatilha de bailarina. Fabulo-so, porém quase impossível de se manter de pé nele sem um apoio.

SALTO NO BALLETGaga chocou os Little Monsters ao aparecer com um salto gigantesco, no clipe de Marry The Night. Con-tudo, o que mais chamou atenção nesse modelo foi o formato do sal-to, que lembrava uma sapatilha de bailarina. Fabulo-so, porém quase impossível de se manter de pé nele sem um apoio. ■

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“CARLY RAE JEPSEN DIZ SER UMA

LITTLE MONSTER”

lgBRLADY GAGA BRASIL

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“CARLY RAE JEPSEN

LITTLE MONSTER”

RADIO GAGA|POR TIAGO SANTOS E EMANNUEL TAVARES

Aqueles que possuem corações frágeis e almas mutiladas por desilusões amorosas encontrarão no álbum Devotion, de Jessie Ware, o seu refúgio, pois ouvi-la narrar suas melancolias torna-se o nosso pró-prio acalanto e refúgio. Se isso não ficar claro nas primeiras faixas do disco, sem dúvidas, irá se personificar quando Taking in Water começar a tocar. Imediatamente e sem perceber, você será transportado os esca-ninhos mais íntimos do sofrimento da cantora e, por consequência, encontrará e reconhecerá seu próprio sofrimento. Ao contrário do que parece, definitivamente, Devotion é um álbum para almas fortes. Depois de emprestar seus vocais à faixa Right Thing to Do, do produtor Aaron Jerome, Jessie Ware conquista a crítica e o seu posto de direito no cenário musical, com um trabalho primoroso que chega a pas-sear levemente pelo Lo-Fi, numa pluralidade de estilos que se misturam ao íntimo da artista, culminando num projeto de beleza e encantos singulares, com acertos e acabamentos primoroso, que causariam inveja aos produtores de Lana.

Dona de uma voz e sotaque francês marcantes, Jill Barber vem conquistando cada vez mais seu espaço no mundo da música. Seu álbum recente – intitulado Chansons – conta com arranjos or-questrais, onde há a predominância do jazz. Além disso, o CD possui uma seleção de músicas clás-sicas de Quebec e da França, nas quais Jill realiza uma releitura das mesmas, transmitindo uma at-mosfera francesa através da melodia melancólica e suave. Se você ainda não conhece o trabalho de Jill, entre eu seu site oficial: www.jillbarber.com e fique por dentro do mundo deste ícone musical. ■

Inegavelmente, uma leva primorosa de artistas vindos da Inglaterra tem ganhado o devido destaque, também, no voraz e egoísta mercado musical norte-a-mericano. Agora, foi a vez da inglesa Jessie Ware ascen-der ao seu patamar de merecimento, presenteando-nos com uma viagem nostálgica pelo o que há de melhor no R&B e no soul-pop dos anos 80 e 90, em seu álbum de debut, Devotion – que, evidentemente, acertou em cheio em tudo aquilo que, há algum tempo, Lana ten-tou fazer, porém deslizou: revelar os sentimentos mais intrínsecos apoiada na mais doce melancolia. Compartilhando conosco suas desesperadas e dolorosas confissões, Ware torna-se objeto do seupróprio trabalho, o que a proporciona vasculhar-se por inteira em busca dos ferimentos de sua alma arranhada e transformá-los em canções memoráreis, como é o exemplo da tríade, Devotion, Wil-dest Moments e Running que abre o álbum – essa última mostrando o aspecto dançante e pop das suas composições (da mesma forma que Sweet talk e 110%).

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Lady Gaga está ausente. Algo que deixa todos nos Little Monsters

de certa forma desamparados, com medo, receio e esperanças. Já que Gaga está em uma fase complicada de sua carreira – todos nos já sabe-mos os porque – nos resta saber o que se passa nos diversos corações aflitos.

“Lady Gaga faz uma falta tremen-da”, é o que se ouve nas conversas dos Little Monsters, seus hits em nossos celulares já estão mais que decora-dos, assim como suas coreografias. Há mais de um ano sem um single novo, e o susto de tudo ter aconteci-do inesperadamente nos deixou sem o que pensar.

No entanto, ficamos felizes tam-bém por descobrir que a maioria acredita fielmente que essa pausa não vai prejudicar em nada a nos-sa Diva, afinal, é de bom consenso que ela é perfeita em seu marketing e que, com toda certeza, não decep-cionaria seus fãs nem se quisesse. Palavras de fé e otimismo surgiram a todo momento, algo que é claro fruto da era Born This Way. É complicado e controverso o que sentimos. Ao mesmo tempo em que nós achamos ruim a ausência de musicas novas, devemos parar e pensar que essa demora é o tempo de criação, ela está se recuperando fisicamente de um ano de trabalho intenso. É um processo longo, lento, que envolve muita coisa. Todavia, essa demora auxilia no marketing, uma das especialidades e ousadias de Lady Gaga. ■

DARINGPOR CASSIO VILLA

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