8 Maio 2016domingo, 19:00hGrande Auditórioli

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Lilian Akopova

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Lilian Akopova piano

domingo 8 Maio 201619:00h — Grande Auditório

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Duração total prevista: c. 2hIntervalo de 20 min.

Este concerto é gravado pela RTP – Antena 2

Robert SchumannPeças de fantasia, op. 12

Des Abends (Ao entardecer)Aufschwung (Ímpeto)Warum? (Porquê?)Grillen (Devaneios)In der Nacht (Na noite)Fabel (Fábula)Traumes Wirren (Sonhos confusos)Ende vom Lied (Desfecho da canção)

Sergei RachmaninovSonata para Piano n.º 2,em Si bemol menor, op. 36

Allegro agitatoNon allegro – LentoL’istesso tempo – Allegro molto

Arno BabajanianPrelúdio e Dança de Vagharshapat

intervalo

Felix Mendelssohn-Bartholdy Fantasia em Fá sustenido menor,op. 28, Sonate éccossaise

Con moto agitato – AndanteAllegro con motoPresto

Claude DebussyValse: La plus que lente

L’Isle joyeuse

Danseuses de Delphes (Préludes – Livro I)

Alberto GinasteraDanzas argentinas, op. 2

Danza del viejo boyeroDanza de la moza donosaDanza del gaucho matrero

Robert Schumannzwickau, 8 de junho de 1810endenich, 29 de julho de 1856

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Peças de fantasia, op. 12

composição: 1837duração: c. 28’

A recolha para piano solo intitulada Fantasiestücke (Peças de fantasia), op. 12,foi concluída em 1837, a par com as Davidsbündlertänze (Danças dos Companheiros de David), op. 6. A obra foi dedicada à talentosa pianista britânica Anna Robena Laidlaw, a qual ingressara, no verão daquele ano, no círculo de amigos do compositor. A ligação ao universo poético das Fantasiestücke in Callots Manier, de Ernst Theodor Amadeus Hoffmann (1776-1822), ficou patente no título do ciclo, o qual alude às divagações bizarras, à ironia e ao sarcasmo do desenhador e tipógrafo francês Jacques Callot (1592-1635), cuja fama se ficou a dever a uma série de representações iconográficas da guerra e da miséria humana.A serenidade e a doçura dominam o primeiro andamento, Des Abends (Ao entardecer), embalado pela teia de tercinas que incorpora a linha melódica contínua e envolvente. Já o segundo andamento, Aufschwung (Ímpeto), estabelece marcado contraste, nomeadamente através dos desenhos rítmicos angulados e das dinâmicas tempestuosas do refrão inicial.

Ao terceiro andamento, Warum? (Porquê?), Schumann confere um lirismo melódico com raízes no noturno, em jeito de preparação para Grillen (Devaneios), de contornos bastante mais densos. In der Nacht (Na noite) evoca as águas revoltas e escuras do estreito de Dardanelos, nas quais se debate o jovem Leandro da mitologia grega, nadando com esforço para alcançar a sua amada,a sacerdotisa Hero, nas margens da cidade de Sestos – metáfora expressiva das adversidades que o próprio Schumann enfrentava para se poder casar com a pianista Clara Wieck.A luz do sol irrompe no sexto andamento, Fabel (Fábula), para servir de fundo a um scherzando inquieto, entrecortado de vez em quando pela mesma interrogação poética com que o andamento principia. Após o brilhante estudo de concerto Traumes Wirren (Sonhos confusos), tem lugar o oitavo e último andamento, Ende vom Lied (Desfecho da canção), recapitulação das alegrias vividas durante a jornada, com um toque de tristeza pela lembrança da amada distante nos compassos conclusivos.

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Sergei Rachmaninovoneg, 1 de abril de 1873beverly hills, 28 de março de 1943

Sonata para Piano n.º 2,em Si bemol menor, op. 36

composição: 1913 / 1931duração: c. 21’

A Sonata n.º 2, em Si bemol menor, op. 36 constitui a derradeira homenagem de Sergei Rachmaninov à tradição da sonata para piano na sua Rússia natal, tradição essa que incorporou contributos de compositores maiores, como Alexander Scriabin (1872-1915) e Sergei Prokofiev (1891-1953). Concluída em 1913, ano da estreia parisiense de A sagração da Primavera, de Igor Stravinsky, a obra veio a ser revista extensivamente em 1931, já depois de o compositor ter abandonado a Rússia para se estabelecer nos Estados Unidos da América. Nesta segunda versão, a partitura acentua os traços de virtuosismo tão do agrado do músico, sem alterar significativamente o desenho temático da primeira versão.O andamento inicial, Allegro agitato, faz surgir, de rompante, toda uma série de acordes batidos, com grande efeito dramático, os quais servem de apoio para a exposição do tumultuoso primeiro tema. Sucede-se uma secção mais calma e transparente, na qual surge, por sua vez, o segundo tema, dotado de

perfil interrogativo. O material musical deste segundo tema virá a constituir uma espécie de contrapartida apaziguadora para os rasgos desenfreados de tecnicismo que tenderãoa dominar o andamento até ao seu término.O segundo andamento, Non allegro, toma como ideia-chave a sucessão de variações melódicas sobre um tema de partida, as quais vão adquirindo progressivamente maior projeção sonora até ao aparecimento de um episódio em estilo improvisado. A recapitulação do tema inicial conduz o andamento diretamente ao final, Allegro molto. Mais uma vez, Rachmaninov retoma o seu ímpeto virtuosístico, sem abdicar contudo de um certo lirismo evocador de sentimentos e aspirações profundos, sinónimo do seu estilo musical. Após as vagas tempestuosas de acordes, acompanhadas por intrincadas teias motívicas que se entrecruzam permanentemente, a textura inflete no modo maior e desperta passagens de inigualável poesia sonora.

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Arno Babajanianyerevan, 22 de janeiro de 1921moscovo, 11 de novembro de 1983

Prelúdio e Dança de Vagharshapat

composição: 1947duração: c. 4’

Um dos nomes sonantes da tradição musical arménia, Arno Babajanian desenvolveu um talento precoce para a arte, desde logo notado pelo seu compatriota Aram Khatchaturian (1903-1978). Depois de ingressar no Conservatório de Música da capital arménia, Babajanian prosseguiu estudos de piano no Conservatório de Moscovo, sob a orientação de Konstantin Igumov (1873-1948), com tal desempenho que se veio a tornar um dos músicos mais reconhecidos da ex-União Soviética, ao lado do violoncelista Mstislav Rostropovich (1927-2007) e do compositor Dmitri Chostakovitch (1906-1975).A linguagem de Babajanian apoia-se fortemente nas melodias e ritmos da música tradicional arménia, possuindo, igualmente, acentos de Khatchaturian e de Rachmaninov. A estas influências o compositor juntou ainda um pouco da linguagem cromática de Sergei Prokofiev (1891-1953) e das combinações rítmicas de Béla Bartók (1881-1945). Todas estas fontes de inspiração criativa estiveram na origem de um idioma heterodoxo, dominado pelo tratamento muito livre da

textura, do ritmo e das cores tímbricas. Do legado de Babajanian fazem parte três quartetos para cordas, uma sonata paraviolino e piano, um concerto para violonceloe orquestra e seis “Pinturas” para piano solo.O Prelúdio e a Dança de Vagharshapat representam uma das facetas mais “exóticas” desta produção pianística, surgida no ano anterior à graduação pelo Conservatório de Moscovo. Envolto em brumas misteriosas, o Prelúdio introduz um apelo motívico persistente na tonalidade de Si bemol menor, ao qual respondem ecos longínquos nos diferentes registos do teclado. O fim do Prelúdio, sobre o acorde de Fá menor, assinala o início da dança tradicional arménia da região de Vagharshapat (Ejmiatsin), também estilizada por Komitas Vardapet (1869-1935) e Armen Tigranian (1879-1950). Sobre um attaca súbito, em Si bemol maior, solta-se toda a energia do folclore arménio, projetada pela melodia de cariz heroico e emoldurada pela filigrana contrapontística do acompanhamento, num quadro de raro virtuosismo que tem cativado gerações de melómanos.

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FelixMendelssohn-Bartholdyhamburgo, 3 de fevereiro de 1809leipzig, 4 de novembro de 1847

Fantasia em Fá sustenido menor,op. 28, Sonate éccossaise

composição: 1833duração: c. 15’

Em face de partituras orquestrais célebres, como Sonho de uma noite de verão, op. 61,Sinfonia Escocesa, op. 56, Sinfonia Italiana,op. 90, e Concerto para Violino e Orquestra, op. 64, a produção para piano solo de Felix Mendelssohn tende por vezes a ser relegada para segundo plano na apreciação críticado movimento romântico. Não obstante,a dimensão e a qualidade deste legado inserem Mendelssohn na mesma corrente do pianismo germânico de que fizeram parte Robert Schumann (1810-1856), Christian Ludwig Schuncke (1810-1834), Clara Schumann(1819-1896) e Theodor Kirchner (1823-1903). Foi a própria Clara Schumann quem redigiua seguinte apreciação, no rescaldo do primeiro recital de piano no Gewandhaus de Leipzig, tinha o músico vinte e seis anos de idade: “tocou de forma tão magistral e ardente que, em certos momentos, me foi impossível reter as lágrimas. Para mim, é o mais maravilhoso dos pianistas”.No seguimento das viagens que realizou através da Europa, Mendelssohn compôs a versão definitiva da obra em programa,

a Fantasia em Fá sustenido menor, op. 28, concluída a 29 de janeiro de 1833. Contudo,a primeira versão, intitulada Sonate éccossaise, remonta a 1830, sob a forma de reminiscência sonora da viagem que o músico realizou à Escócia em 1829, também ela na origem da Abertura orquestral As Hébridas e da Sinfonia Escocesa, op. 56. A longa teia de harpejos do primeiro andamento, Con moto agitato, detém o cariz beethoveniano da Sonata op. 27 n.º 2,Ao luar, inscrevendo-se na mesma demanda de um pathos romântico intenso e misterioso. Sobrevém uma melodia sentimental, expandida nos vários registos do teclado, antes de regressar a material musical do início. No segundo andamento, Allegro con moto, o compositor afasta-se do modelo anterior para evocar o prazer simples de um passeio ao ar livre, acompanhado de olhares fugazes sobre a realidade palpitante do quotidiano. Qual fresco de fino recorte virtuosístico, o andamento final, Presto, sublinha a proficiência técnica de Mendelssohn e do seu amigo Ignaz Moscheles, a quem a partitura foi dedicada.

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Claude Debussysaint-germain-en-laye, 22 de agosto de 1862paris, 25 de março de 1918

No mês de agosto de 1910, após a conclusão do primeiro livro de Prelúdios, Debussy compôs uma peça isolada para piano solo, por ocasião de uma estada no hotel New Carlton de Paris. Certa tarde, na companhia da sua esposa, a cantora Emma Bardac (1862-1934), o compositor assistiu a uma atuação do violinista cigano Léoni, cujo idioma veio a inspirar o tom vivaz e levemente paródico da partitura. Debussy ofereceu cópia ao músico, acompanhada pela seguinte nota: “Música composta no género cabaret, para as incontáveis five o’clock, em torno das quais se reúnem as mais belas ouvintes”. O título faz pressupor a influência da Valse para dois pianos de 1894, obra que entretanto se perdeu, restando como indícios dessa eventual ligação os ritmos palpitantes e as flutuações de tempo, confirmados, de resto, por indicações como molto rubato con morbidezza e appassionato.

De um período anterior data a evocadora partitura intitulada L’Isle joyeuse, concluída em Saint-Hélier, a 5 de agosto de 1904. Neste período de primeira maturidade, as referências extramusicais dominam o imaginário do compositor, como o demonstram outros marcos coevos do seu catálogo pianístico, entre os quais Estampes (1903) e Masques (1903-1904). Trata-se de um fresco poético de natureza impressionista, ao longo do qual Debussy exterioriza o seu amor pela mulher que viria a tornar-se a sua segunda esposa em 1908, Emma Bardac, tendo como pano de fundo a mítica ilha dos amores, inspirada no quadro Le Pélerinage à l’île de Cythére (1717) de Jean-Antoine Watteau (1684-1721). Através de um leque muito diversificado de expedientes musicais, tais como escalas rápidas de tons inteiros, sequências ascendentes e descendentes de motivos e longos trilos, o compositor

Valse: La plus que lentecomposição: 1910duração: c. 4’

L’Isle joyeusecomposição: 1904duração: c. 6’

Danseuses de Delphes (Préludes – Livro I)composição: 1909duração: c. 3’

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recriou as dinâmicas do mundo natural, em particular das águas marítimas agitadas pela brisa do final da tarde. Pela primeira vez na sua música para piano, Debussy refletiu as linhas de força do grandioso tríptico orquestral La mer (1903-1905), combinando-as com a visão intimista dos afetos. O pianista catalão Ricardo Viñes estreou conjuntamente L’Isle joyeuse e Masques na sala Pleyel de Paris, a 18 de fevereiro de 1905, no âmbito de um recital organizado pela Sociétè Nationalede Musique.

Danseuses de Delphes inaugura o primeiro livro de Prelúdios de Debussy, composto

durante um período muito breve, entre dezembro de 1909 e fevereiro de 1910. Recuperando o espírito solene da sarabanda, dança ternária da suite barroca, Debussy explora, nesta peça introdutória, um discurso harmónico linear, mas pontuado por arcaísmos modais e volutas motívicas que evocam o movimento implícito de uma escultora fragmentária, representando três dançarinas do templo grego de Delfos. A poesia sonora do piano evoca, a todo o momento, as raízes ancestrais da civilização ocidental, num quadro de pendor simbolista semelhante ao que esboçara anteriormente na Danse sacrée para harpa (1904).

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Alberto Ginasterabuenos aires, 11 de abril de 1916genebra, 25 de junho de 1983

Danzas argentinas, op. 2

composição: 1937duração: c. 10’

O compositor venezuelano Alberto Ginastera iniciou a sua formação musical com apenas sete anos de idade, tendo ingressado mais tarde no Conservatório Alberto Williams de Buenos Aires. Em 1938 diplomou-se em Composição e Pedagogia da Música no Conservatório Nacional, vindo a tornar-se um dos criadores mais influentes de toda a América do Sul. As Danzas argentinas para piano foram concluídas em 1937, antes desair do conservatório, mas nessa altura,com vinte e um anos, Ginastera já evidenciava todo o métier técnico e a convicção artística necessários à prossecução de uma bem-sucedida carreira profissional. Esta foi,de resto, a primeira partitura para pianoa constar do catálogo oficial do músico.Os três andamentos constituintes têm como cenário a vastidão das pampas argentinas. Cada uma das peças retrata um personagem característico, designadamente um velho boieiro (Danza del viejo boyero) uma formosa moça do campo (Danza de la moza donosa)e um gaúcho astuto (Danza del gaucho matrero).

A bitonalidade sobressai na primeira peça, com a mão esquerda a tocar somente teclas negras, na tonalidade de Ré bemol maior, enquanto a mão direita se ocupa das teclas brancas, na tonalidade de Dó maior. Apesarda estranheza harmónica, a peça mantém a sua consistência e direcionalidade, por viado ritmo e do motivo condutor. A homenagemà guitarra, instrumento ao qual deixou páginas memoráveis, ocorre no termo do andamento: o suave acorde produzido pelas seis cordas soltas do instrumento.Como seria de esperar, a dança seguinte introduz um discurso musical mais sereno, ligado à dança solitária e sonhadora da protagonista, em compasso 6/8. O último andamento baseia-se no Malambo, uma dança tradicional rápida e enérgica. A sua conceção programática deu azo a efeitos pianísticos peculiares, como staccati metálicos a emular o trote dos cavalos, ou clusters que simbolizam os tiros de espingarda que apoiam a difícil tarefade dar rumo às manadas em campo aberto.

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pianoLilian Akopova

Vencedora da última edição do Concurso Internacional de Piano Vianna da Motta (2010) e premiada nos Classical Music Awards 2014 “Echo Preis”, Lilian Akopova é um dos mais promissores talentos da sua geração. Nasceu em 1983 em Yerevan, na Arménia,mas cresceu em Kiev, na Ucrânia. Começoua estudar piano aos cinco anos de idade,tendo frequentado posteriormente a Escola de Música Lysenko, para crianças especialmente dotadas, onde concluiu os seus estudos com distinção. De 2001 a 2007, estudou com Eliso Virsaladze na Hochschule für Musik und Theater, em Munique. Ao longo da sua formação, recebeu as bolsas Vladimir Spivakov, Vladimir Krainev, Fundação Calouste Gulbenkian, DA AD e Yehudi Menuhin – Live Music Now. Desde então,tem desenvolvido uma carreira internacional, com apresentações em vários países da Europa e nos Estados Unidos da América, nomeadamente em salas como a Salle Cortot (Paris), o Konzerthaus de Berlim, o Palau dela Musica de Valência, ou o Teatro Bibiena,em Mântua. Aclamada pelo público e pela

crítica, Lilian Akopova atua regularmente como solista, tendo-se apresentado com a Orquestra Nacional de Moscovo, a Sinfónica de Klagenfurt, a Orquestra Nacional da Ucrânia, ou a Haydn Orchestra, sob a direção de maestros como Gottfried Schneider, Enrique Garcia Asencio e Arthur Fagen, entre outros. É também uma convidada regular de festivais internacionais como “Vladimir Krainev Invites”, “In memory of Sviatoslav Richter” (Ucrânia), Festival Internacional Oleg Kagan (Kreuth, Alemanha), “Jeunes Talents” (Paris), “Citta di Rimini” (Itáliae “Kissinger Sommer” (Alemanha).No domínio da música de câmara, colaborou com Wen Xiao Zheng, Lena Neudauer e Roman Patkoló. As temporadas mais recentes incluíram concertos no Festival de Sintra (Portugal), no festival “Classic Young Stars” (Berlim), no Festival de Stavanger (Noruega), em Saint-Yreix (França) e nas Mozartiade im Augsburg (Alemanha). Lilian Akopova gravou para a Bayerische Rundfunk e para a Genuin Classics, editora do seu primeiro CD dedicado a Schumann, Mendelssohn e Liszt.

Nota Biográfica

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15 Maiodomingo, 19:00h — M/6

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Éperdument...Canções de amor persas

AlirezaGhorbani

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Stabat Mater

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