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Características GeraisCaracterísticas Gerais
Transudatos e Exsudatos
Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003
TransudatoTransudato
• Processo Passivo (mecânico)
• Origem NÃO inflamatória
• Baixa Concentração de Proteínas
• Distúrbio Hemodinâmico (Forças de Starling)
Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003
ExsudatoExsudato
• Processos Ativos
• Origem Inflamatória
• Grande Quantidade de Células e Proteínas
• Comprometimento das Serosas
Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003
Hipótese de StarlingHipótese de Starling
Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003
FluxoIntravascularNormal
Forças que movimentam o fluído para fora
ULTRAFILTRAÇÃO
Forças que permitem o retorno do fluído ao vaso
REABSORÇÃO
Processo de FormaçãoProcesso de Formação
Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003
Transudatos e Exsudatos
Processo de Formação-TransudatoProcesso de Formação-Transudato
Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003
ARTERIAL
VENOSO(30%)
PC/OC
PI/OI
Equação de Starling Jv = Kf (PC-PI) - (OC - OI)
LINFÁTICO(70%)
Em Condições de DesequilíbrioEm Condições de Desequilíbrio
• TransudatosTransudatos
PC aumentada (compressão tumoral, hipertrofia de órgãos)
OC diminuída (hipoalbuminemia) Incapacidade de drenagem dos
linfáticos(obstrução dos vasos linfáticos)
Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003
Em Condições de DesequilíbrioEm Condições de Desequilíbrio
• ExsudatosExsudatos
Espaçamento das junções “poros” Passagem de proteínas interstício Linfáticos não conseguem absorver
Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003
Processo de Formação - ExsudatoProcesso de Formação - ExsudatoCitologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003
1. MARGINAÇÃO1. MARGINAÇÃO
Fonte da Agressão
Processo de Formação - ExsudatoProcesso de Formação - Exsudato
Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003
2. ADESÃO2. ADESÃO
Moléculas de Adesão
Processo de Formação - ExsudatoProcesso de Formação - Exsudato
Fonte da Agressão
Citologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003
3. EMIGRAÇÃO E QUIMIOTAXIA3. EMIGRAÇÃO E QUIMIOTAXIA
Processo de Formação - ExsudatoProcesso de Formação - ExsudatoCitologia Clínica - Líquidos Cavitários - 2003
4. FAGOCITOSE E/OU DEGRANULAÇÃO4. FAGOCITOSE E/OU DEGRANULAÇÃO
LigaçãoEnvolvimento Formação do
Fagolisossoma
4. FAGOCITOSE E/OU DEGRANULAÇÃO4. FAGOCITOSE E/OU DEGRANULAÇÃO
Neutrófilo fagocitando bactéria
Neutrófilo fagocitando Candida albicans
Causas Clínicas dos DerramesCausas Clínicas dos Derrames
• Redução da drenagem venosa (trombose, tumores, órgãos hipertrofiados)
• Aumento da permeabilidade capilar (processos inflamatórios, fatores promotores tumorais)
• Obstrução dos vasos linfáticos (carcinoma de linfonodos, filariose, lesões traumáticas cirúrgicas)
• Pressão osmótica plasmática diminuída (cirrose, glomerunonefrite com perda de proteína, gastroenteropatias)
Causas Clínicas dos DerramesCausas Clínicas dos Derrames
• Mediadores da InflamaçãoMediadores da Inflamação
Permeabilidade Capilar Aminas vasoativas C3a e C5a
Bradicinina Leucotrienos
Análise Citológica QuantitativaAnálise Citológica Quantitativa
• Contagem de LeucócitosContagem de Leucócitos
Câmara de Neubauer
Diluição – purulentos ou hemorrágicos
Determinação de células/mm3
1= Transudato (90% dos caso)
2= Pneumonias bacterianas e empiemas (pus na cavidade);
3= Neoplasias secundárias;
4= Tuberculose pleural (Tb);
5= Tromboembolismo pulmonar(TEP);
6= Outras.
Etiologia do Derrame Pleural
Derrame pleural• Derrame transudativo: ↑ da pressão hidrostática
capilar;
↓ da pressão coloidosmótica do plasma;
• Principais causas: ICC Sind. Nefrótica Cirrose hepática Desnutrição Mixedema Diálise peritoneal Urinotórax Atelectasia Embolia pulmonar
Mixedema = é uma desordem de pele e tecidos causada geralmente por um hipertireoidismo severo prolongado.
Atelectasia = é o colapso de um segmento, lobo ou todo o pulmão, alterando a relação ventilação/perfusão.
Derrame pleural
• Derrames exsudativos:
Conseqüência a uma doença que afeta diretamente a pleura de caráter infeccioso, inflamatório,neoplásico ou obstrução linfática.
• Principais causas: Pneumonia bacteriana Empiema pleural Tuberculose Carcinoma metastático Linfoma Mesotelioma pleural Pancreatite aguda Colagenoses Asbestose Quilotórax
Tratamento do transudato pleural.Tratamento do transudato pleural.
• O tratamento do transudato pleural geralmente não necessita de pleurodese ou toracocentese; com o tratamento da moléstia de base (p. ex. ICC) resulta em regressão do derrame.
Tratamento dos derrames pleurais Tratamento dos derrames pleurais neoplásicos.neoplásicos.
• O tratamento deve ser dirigido para o câncer responsável pelo processo (radio e quimioterapia) pode-se utilizar a pleurodese (tetraciclina injetada na cavidade pleural).
Tratamento dos derrames Tratamento dos derrames parapneumônicosparapneumônicos..
• O derrame parapneumônico requer intervenção precoce para evitar a progressão do estágio de exsudativo para fibrinopurulento e organizado.
• Pode-se utilizar também a toracotomia com drenagem fechada.
Diagnóstico e etiologia do pneumotórax Diagnóstico e etiologia do pneumotórax espontâneo.espontâneo.
• O pneumotórax espontâneo está associado a doenças pulmonares preexistentes, ocorrendo principalmente em jovens fumantes do tipo longilíneo por ruptura de bolhas enfisematosas periféricas.
• O diagnóstico envolve o quadro de dor torácica aguda ipsilateral e dispnéia com vários dias de duração; cianose e colapso cardiovascular nos casos de pneumotórax hipertensivo; presença de ar pleural ao R-X de tórax.
Complicações do pneumotórax Complicações do pneumotórax espontâneo.espontâneo.
• As complicações incluem parada cardíaca, pneumomediastino (considerar ruptura de esôfago ou ruptura brônquica).
Pneumotórax aberto
Aumento da pressão intratorácica Desvio Mediastino Colapso pulmonar ipsi e contralateral! Ferimento pulmonar subjacentePossibilidade de tornar-se hipertensivo
ChoqueChoque circulatóriocirculatório
• A cavidade peritoneal, normalmente, contém ~100 ml de líquido• A partir de 500 mL de líquido acumulado é clinicamente detectável
• O líquido peritoneal:– é um transudado e tem um turnover de 50% por hora– é produzido pelos capilares viscerais – é drenado pelas vias linfáticas diafragmáticas
ASCITE: Grau 1: detectada apenas por ecografia
Grau 2: abdómen de batráquio (dilatação dos flancos, com o doente em decúbito dorsal) e sinal da macicez variável,
ao exame físico
Grau 3: directamente visível, confirmada pelo sinal da onda ascítica
ASCITE - Patogênese
1. Aumento da pressão hidrostática (Hipertensão Portal)
2. Diminuição da pressão osmótica coloidal
3. Saída de fluidos para a cavidade peritoneal
4. Aumento da permeabilidade dos capilares peritoneais
DIÁLISE PERITONEAL
Sítio de punção:
quadrante inferior esquerdo entre a cicatriz umbilical e a espinha ilíaca antero-superior
linha Alba 3 a 4 cm abaixo da cicatriz umbilical
Agulha de Cope
Ascite quilosa
Presença de linfa na cavidade peritoneal
• Fisiopatologia
– Obstrução dos canais linfáticos na base do mesentério dilatação vasos linfáticos saída de linfa para a cavidade peritoneal
– Passagem de linfa através de uma fístula nos vasos linfáticos
– Passagem de linfa através das paredes dos vasos linfáticos retroperitoneais sem fistula visível ou obstrução do ducto linfático
Ascite pancreáticaPresença de secreções pancreáticas na cavidade peritoneal
• Fisiopatologia– Extravasamento crónico de pseudocisto pancreático – Ruptura de um ducto pancreático
• Patogénese– Adultos pancreatite alcoólica– Crianças pancreatite traumática
• Caracteriza-se por:– Perda de peso recente acentuada– Ausência de resposta da ascite aos diuréticos – Ausência de peritonite– Ausência de dor intensa
Peritonite Bacteriana Primária (espontânea)
• Disseminação bacteriana hematogénea
• Ocasionalmente, infecção transluminal ou directa da cavidade peritoneal
• Presença de neutrófilos no líquido ascítico
• Mais frequente em doentes com ascite provocada por cirrose ou outra doença hepática avançada
• Exame Objectivo– Febre– Dor abdominal– Distensão abdominal– Evidência de choque séptico
• Alto grau de recorrência na cirrose
Peritonite Tuberculosa
• Reativação de um foco peritoneal latente, derivado da disseminação hematogénea
• Exame Objectivo
– Aumento do volume abdominal devido a ascite sintoma mais comum– Febre– Sudorese nocturna– Dor abdominal– Alteração do trânsito intestinal– Perda de peso
da susceptibilidade nos imunodeprimidos
Carcinomatose Peritoneal
• Segunda causa mais frequente de ascite
• Responsável por 2/3 das ascites de causa maligna
• Resultante da disseminação de adenocarcinomas do ovário, útero, pâncreas, vias biliares, estômago, cólon, pulmões ou mama
• Pode ocorrer como consequência de cirurgia sementeira peritoneal
• Mau prognóstico impossibilidade de ressecção cirurgica completa
• Tratamento quimioterapia
Mesotelioma Peritoneal
Causa mais comum de neoplasia primária do peritoneo
Raro
Deriva do revestimento mesodérmico do peritoneo
História de exposição a asbestos
Exame objetivoAsciteDor abdominal tipo cólicaPerda de peso
Pericardite Constritiva• Inflamação do pericárdio e consequente espessamento,
cicatrização e calcificação
• Limitação enchimento diastólico dos ventrículos
•
• Causas
– Idiopática (50% dos casos)– Tuberculose (15% dos casos)– Cirúrgica / Traumatismo – Neoplasia com infiltração do pericárdio – Infecções– Outras
LÍQUIDO PERICÁRDICO
Insuficiência Cardíaca Congestiva • Incapacidade do coração para bombear o sangue eficazmente
• Necessidades metabólicas do organismo comprometidas• Sinais e sintomas:
– Congestão venosa
– Taquicardia– Débito cardíaco diminuido
Fadiga Sudorese Extremidades frias Tonturas Alterações da consciência Síncope
Ascite Hepatomegalia Edema periférico Turgescência venosa jugular Dispneia/Ortopneia Edema pulmonar
LÍQUIDO PERICÁRDICO
Diminuição da pressão osmótica coloidal
Síndrome Nefrótico
Enteropatia
Má nutrição com anasarca
LÍQUIDO PERICÁRDICO
Síndrome Nefrótica• Quadro clínico:
– Hipoalbuminemia– Proteinúria muito acentuada– Edema– Ascite– Hipercolesterolemia– Lipidúria
• Fisiopatologia– Comprometimento da função da membrana basal glomerular permeabilidade glomerular– Albuminúria– Hipoalbuminemia pressão osmótica oncótica do plasma filtração transcapilar de água para o interstício
EDEMA
LÍQUIDO PERICÁRDICO
Síndrome Nefrótico
Primário Secundário
Doença vascular Diabetes Mellitus
Nefrite hereditária Sífilis
Amiloidose Malária
Neoplasia Infecções Víricas
Heroína Tuberculose
Streptococcus hA
Enteropatia
Perda ou incapacidade de absorção de proteínas plasmáticas
a partir do TGI (Trato Gastrointestinal)
• •Fisiopatologia
Incapacidade de compensação pelo fígado e sistema reticuloendotelial
Fuga excessiva de proteínas plasmáticas para o lúmen do TGI
Através de:•Obstrução linfática•Erosão da mucosa•Ulceração
O PERICÁRDIO NORMAL
O saco pericárdico é o tecido fibroso, auxilia em sua fixação, reduz o atrito com as estruturas vizinhas e previne infecções pela formação de uma barreira física.
Contribui em prevenir a dilatação aguda do coração na diástole e distribui as forças hidrostáticas de maneira uniforme durante o ciclo cardíaco.
Na verdade a saco pericárdico se constitui de 2 membranas, uma fibrosa externa e uma serosa interna que contem uma quantidade mínima de líquido que mantém a lubrificação dos folhetos.
LÍQUIDO PERICÁRDICO
As patologias do pericárdio
1) A inflamação dos folhetos do pericárdio - pericardite. Clinicamente se caracterizam pela presença de dor precordial, atrito pericárdico e anormalidades no eletrocardiográficas.
2) Pode ocorrer no entanto de forma subclínica - passando então muitas vezes de forma despercebida. 3) A pericardite pode evoluir com a transudação de líquidos e aumento do volume normal do liquido pericárdico: o derrame pericárdico. Um aumento da quantidade de liquido pericárdico pode gerar um aumento da pressão intra pericárdica que irá causar alteração do ciclo hemodinâmico cardíaco o que constitui o tamponamento cardíaco.
4) A cronificação do processo inflamatório resulta no enrijecimento do saco pericárdico, com perda de sua distensibilidade, impedindo a diástole ventricular, chamado de constrição do pericárdio ou pericardite constritiva..
Idiopática
Infecciosa Viral: coxsackie A, Echovirus, adenovirus, mononucleose, Aids, hepatite B, varicela
Tuberculosa Bacteriana: pneumococo, estafilococo, sepse por gram-negativos, Neisseria Fungica: histoplasmose, coccidioidomicose, candidíase, blastomicose Parasitária: toxoplasmose, amebiase
Doenças auto-imunes LES, AR, esclerodermia
Outras doenças inflamatórias sarcoidose, amiloidose
Doenças neoplásicas pulmão, de mama, linfomas
Uremia Radiação
Infarto agudo do miocárdio Forma aguda - epistenocárdica
Mixedema Hipotireoidismo - Lesão do Parênnquima
Trauma
Sind. Pós pericardiotomia
Dissecção Aórtica Drogas hidralazina, procainamida, fenitoina, isoniazida, fenilbutazona
Pericardiopatias - Etiologias
A dor torácica é um dos aspectos mais importantes da pericardite.
precordial, podendo irradiar para a borda do músculo trapézio esquerdo, ter duração de horas ou dias e apresentar características pleuríticas, piorando com os movimentos respiratórios, com a movimentação do tórax e com a postura do corpo.
É possível que ocorram outros sintomas relacionadas com a doença de base (perda de peso, tosse seca ou produtiva, febre).
CLÍNICA
LÍQUIDO PERICÁRDICO
Pericardiopatias - Tratamento
Tratamento MedicamentososOs medicamentos mais utilizados são os analgésicos e os anti-inflamatórios não esteróides. O Ácido Acetil Salicílico pode ser usado na dose de 300 a 600 mg a cada 4 a 6 horas.
Tratamento alternativo - ibuprofeno, o diclofenaco ou o piroxicam nas doses habituais. Em geral o paciente se mostra assintomático em 6 ou 7 dias.
pericardite urêmica - diálise pericárdica
processos infecciosos a antibioticoterapia específica
processos virais, o suporte sintomático e anti-virais
pericardite tuberculosa - esquema tríplice (por 9 meses).
pericardite são recorrentes - colchicina na dose de 1 mg/dia durante 1 ano
Tratamento Cirúrgico – pericardiocentese ou pericardiectomia
LÍQUIDO SINOVIALComo é realizado o exame: - cor transparente ou amarelo-pálida encontrado em pequenas quantidades nas articulações, bursas e bainhas dos tendões.- Para obter o líquido a ser analisado, uma agulha esterilizada será inserida no espaço articular.
LÍQUIDO SINOVIAL
O que se sente durante o exame:Será aplicada uma anestesia local. Normalmente ocorre uma dor temporária quando a agulha entra na cápsula articular.
Motivos pelos quais o exame é realizado:Este exame é feito para identificar a causa da inflamação nas articulações, para diagnosticar certos tipos de artrite e de doenças inflamatórias articulares e para aliviar a dor e a distensão causadas pelo acúmulo de líquidos em uma articulação.
• Células Mesoteliais Isoladas = pequenas (9m de diâmetro) - 1 núcleo. Agrupadas = gigantes (60m de diâmetro) - até 10
núcleos. Reativas = hipertrofia
• Hemácias = nucleadas(leucemias)• Neutrófilos = Inflamação, infarto ou ruptura de
órgãos, purulentos.
Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas dos Líquidos CavitáriosCélulas dos Líquidos Cavitários
• Eosinófilos = Alergias, doenças autoimunes, infecções parasitárias, pneumotórax (pleural), catéter (diálise peritonial).
• Basófilo = Muito raro; leucemias mielóides crônicas (27%).
• Linfócitos = processos crônicos, resposta a agentes virais ou fúngicos.
• Macrófagos = pequenos (frequentes em todos os derrames); gigantes (pleurites ; cistos ovarianos)
Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas dos Líquidos CavitáriosCélulas dos Líquidos Cavitários
Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialMacrófago com HemossiderinaMacrófago com Hemossiderina
Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas Neoplásicas - Irregularidade de NúcleoCélulas Neoplásicas - Irregularidade de Núcleo
Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas Neoplásicas - SincícioCélulas Neoplásicas - Sincício
Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas Neoplásicas - Amoldamento NuclearCélulas Neoplásicas - Amoldamento Nuclear
Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas Neoplásicas - CanibalismoCélulas Neoplásicas - Canibalismo
Análise Citológica DiferencialAnálise Citológica DiferencialCélulas Neoplásicas - AdenocarcinomaCélulas Neoplásicas - Adenocarcinoma
Líquido Pleural e Tratamento1) O tratamento dos líquidos pleurais depende da causa e outras condições que afetam a cavidade Pleural.
2) A aspiração terapêutica é suficiente para o tratamento do derrame cavitário pleural que é chamado de toracocentese.
3) Mais de 1 litro de fluido pode ser removido de uma só vez em 15 minutos de aspiração.
3) Geralmente não há complicações no procedimento de punção, mas pode ocorrer:
a) Pneumotorax (colapso do pulmão),b) Recúmulo do fluido pulmonar, hemorragias ou sangramentos, infecções e muito raramente pode haver a punção do fígado ou baço pela inserção muito profunda da agulha.
Colabamento sirúrgico das membranas pleurais pode ser uma maneira de prevenir novos acúmulos de líquido pleural.
Líquido Pericárdico e Tratamento
O tratamento do líquido pericárdico depende muito na presença ou ausência de tamponamento cardíaco (cianose generalizada, lábios e dedos cianóticos, choque ou alterações mentais).
A punção (pericardiocentese), na qual é inserido no espaço pericárdico uma agulha grande.
O líquido pericárdico crônico é pobre em quantidade volumétrica e a punção pode comprometer a função do coração.
Se o prognóstico do paciente é ruim, o líquido pericardico deve ser drenado sem que comprometa a função cardíaca. A punção é sempre um procedimento de tratamento benéfico.
Derrames pericardicos causados por linfoma somente resolve depois de uma agressiva sessão de quimioterapia e posterior punção.
Líquido Pericárdico e Tratamento
Ocasionalmente agentes esclerosantes infundidos no pericárdio através de um catater (ex: tetraciclina, bleomicina ou substância irritante) fazendo com que o pericardio sofra um colabamento e adere no músculo do coração prevenindo novos derrames.
Para alguns líquidos pericárdicos malignos, o derrame só termina com a instilação de drogas quimioterápicas (ex: thiotepa ou cisplatina) diretamente na cavidade é o procedimento que inibe a formação do derrame pericardico
Outra terapia é fazer inocular substâncias radiativas no próprio pericárdio.
Líquido Peritoneal e TratamentoA bleomicina é utilizada para o tratamento dos líquidos peritoneais por instilação abdominal (controla 30-60% dos casos) e não depende do agente causador do derrame .
Entretanto, sérios efeitos colaterais são observados, acompanhado de óbito quando a bleomicina é a droga utilizada. Mitoxantrona (Cloridrato de mitroxantrona) foi recentemente utilizado e estudos preliminares demonstram uma elevada eficácia para o tratamento de líquidos pleural, pericárdico e peritoneal, embora os dados sejam ainda conflitantes sobre sua eficácia.
Um estudo com 41 pacientes com derrame peritoneal tratados com bleomicina ou mitoxantrona intracavitária depois de 5 meses para a bleomicina (em média 1 semana de tratamento para 14 meses sem tratamento) e mitoxantrona por 4 meses (1 semana de tratamento e 12 meses sem tratamento). A terapêutica permitiu a remissão do derrame peritoneal.
Ambas as drogas, embora possuam efeitos colaterais são indicadas no tratamento dos derrames peritoneais
Avaliação de Celular como Ferramenta
Poluição Atmosférica
Citotoxicidade de Produtos naturais – novas drogas antitumorais.
Chemioprevenção – utilização de células metabolizadoras para rastrear composto que protegem contra o desenvolvimento do cancer.
Verificar se drogas induzem apoptose com o objetivo de encontrar novos fármacos antitumorais
15µM 30µM
60µM 90µM
Citotoxicidade de Produtos naturais – novas drogas antitumorais.
Composto EP6 – Estirilpirona de Cryptocaria mandioccana em células com HPV 16 proteínas E6/E7
Fração aquosa31,25 g/mL
A B
Fração aquosa62,5 g/mL
Fração aquosa125 g/mL
C D
Fração aquosa250 g/mL
Fração aquosa500 g/mL
Figura 2. Imagem em microscopia óptica comum da linhagem melan-a corada por May-Grunwald-Giemsa, tratada com fração aquosa do extrato hidroalcoólico nas concentrações: A) 31,25 g/mL; B) 62,5 g/mL; C) 125 g/mL; D) 250 g/ml; E) 500 g/mL. Aumento 10 x.
E
Apoptose pelo Método do Hoescht-Iodeto
A
AP
C
B
NAT
AP
D
AT N
AP=Apoptose precoce, AT = Apoptose tardia, N=Necrose
Casos Clínicos – Derrame cavitário e Farmacologia
Sarcomas pericárdicos são muito raros.
Um paciente Japones de 62 anos de idade apresentou tamponamento cardíaco.
Ecocardiografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética revelaram um grande derrame e um grande tumor na cavidade pericárdica ligado a parede lateral do pericárdio.
Remoção cirúrgica foi realizada e exames histopatológicos e por imunohistoquímica identificou um sarcoma miofibroblástico de alto grau de malignidade.
Por causa da recorrência pós-cirurgica na cavidade pericardica o paciente recebeu quimioterapia coadjuvante, incluindo doxorrubicina, ifosfamida e radioterapia.
Após 6 meses de completa radioterapia o paciente relatou alívio, não havendo progressão dsa doença ou metástase evidente.
NEOPLASIA PERICÁRDICA
O tratamento ideal é o uso de antibiótico apropriado e adequada drenagem pleural para o sucesso na remissão do derrame
Uma complicação clínica aumentou a quantidade de fibrina levando a inefetiva drenagem, com presença de líquido pleural purulento. Na citologia observou-se um acúmulo de neutrófilos.
Intrapleural fibrinolítico medicamento foi empregado para evitara toracotomia devido esse complicado derrame pleural. A inoculação de estreptoquinases (A estreptoquinase é uma proteína de 47 kDa secretada pelas bactérias Streptococcus do grupo β-hemolítico. A estreptoquinase ativa o plasminogênio do soro humano formando um complexo capaz de converter moléculas de plasminogênio em plasmina) foi efetivo e teve efeito adjuvante, facilitando a drenagem no estágio precoce e tardio do empiema.
A tendendêcia.de persistência de febre e sintomas respiratórios, a despeito do tratamento com com fibrinolíticos pode significar a necesssidade de intervenção cirúrgica precoce. early surgical intervention.
Casos Clínicos – Derrame cavitário e FarmacologiaEMPIEMA PLEURAL
Casos Clínicos – Derrame cavitário e Farmacologia
Há muitos anos que a toracoscopia é indicada nos derrames pleurais. Para obter um diagnóstico mais eficiente, faz-se a toracocentese e um biópsia de agulha fina, especialmente se há suspeita de maligninidade.
No caso do mesotelioma a citologia do líquido pleural é determinante para se saber o tipo celular: mesotelioma inoperável, empiema nos quais o tubo torácico resulta no completo esvaziamento da cavidade pleural
A combinação do diagnóstico celular e a presença ou de mesotelioma aplicou – se “talc poudrage” que é a aplicação de um pó cirurgico que permite a fusão das membranas pleural ou peritoneal.
Para o empiema, caso essa terapia não seja eficaz deve-se fazer a toracoscopia e punção em 2 ou 3 dias pós derrame.Esse paciente deverá ser levado a realizar toracoscopia.
A toracoscopia tem sido eficaz no acompanhamento de tumores pleurais benignos, hemotorax e quilotorax, tendo como aliada a análise celular dos derrames cavitários.
MESOTELIOMA E EMPIEMA ASSOCIADOS
A lavagem pleural tem sido considerada um importante fator prognóstico associado a medicação antineoplásica e o monitoramento celular.
Essa lavagem é importante nos casos de tumores de células não pequenas.
O mais interessante é que o ato de lavar a pleural sem aparente derrame evita o processo de metastase em pacientes sem aparência de derrame pleural e disseminação.
Estudo prévio verificou que a lavagem pleural só foi eficiente no estágio I da doença e não eficiente nos estágios II e III. Assim a lavagem pleural só é recomendada para o estágio I e associado a terapia medicamentosa adjuvante
Casos Clínicos – Derrame cavitário e Farmacologia
LAVAGEM PLEURAL E CÂNCER DE PULMÃO