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recolha de textos do 7.º B
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Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Vale de Milhaços
Recolha de Textos
7.º B
Ano lectivo 2010-2011
Literatura Oral
Tradicional
Índice
Adivinhas
Anedotas
Contos do maravilhoso
Contos populares/tradicionais
Fábulas
Lendas
Lengalengas
Provérbios
Quadras populares e cantigas
Romance tradicional
Trava-línguas
Adivinhas
Altos palácios,
lindas janelas;
abrem-se e fecham,
ninguém mora nelas.
O que é?
Venho das ondas do mar,
nascido na fresquidão.
Não sou água nem sou sol,
trago tempero na mão.
O que é?
Tenho casas sem ser bairro,
No meu nome casa tenho
Sem ser cão protejo o dono,
Que me usa se lhe convenho?
Sou ave, penas não tenho,
capa de ovelhas me cobre;
sou criada numa árvore,
Coitadinha, sou tão pobre.
Um pastor tinha quatro ovelhas,
o diabo levou-lhe duas.
Quantas ficaram?
Verde no campo,
negro na praça
e vermelho em casa.
O que é?
6
Pai carinhoso
filho espinhoso
neto amoroso...
Por detrás de um muro
branco,
há uma flor amarela
que se pode apresentar
ao próprio rei de Castela.
Sal
Qual é o mês
em que as mulheres
falam menos?
Fevereiro
Lutos são trajos meus,
duro é o meu coração;
com as gotas do meu
sangue
as trevas fugindo vão.
Quem sou eu?
O que é pequeno em Lisboa
e grande no Brasil?
Qual é a coisa
que está mais alta que o rei?
Qual é a coisa, qual é ela,
que é vermelha, avermelhada,
que caminha bem no mato
mas não caminha na estrada?
Qual é a coisa qual é ela
que quanto maior é menos
se vê ?
Qual é a coisa qual é ela
que quanto mais alta está
melhor se chega ?
Eu no campo me criei metida entre
verdes laços quem mais chora por
mim é quem me faz em pedaços.
Bibliografia:
alexandrealbino.planetaclix.pt/adivinhas.html
cvc.instituto-camoes.pt/exercicios/index2.html
Inês Leão, 7.º B
Anedotas
Anedotas tradicionais
A loja de desporto
O Alberto entra numa loja de desporto
pergunta:
-Tem tudo o que é preciso para quem
começa a esquiar?
-Certamente. E em que o
podemos servir?
-Preciso de gesso e de muletas
A cadeira e a mesa
Diz a cadeira para a mesa:
-Sou uma infortunada! Tenho quatro
pernas e não posso dar um passo.
Responde a mesa:
-Cala-te! Pensa em mim que tenho
de
estar de estar de pé todo o dia,
sem me poder sentar.
Pai e filho
Pai para o filho:
-Não me mostras o teu boletim
de notas ?
-Ah! Emprestei-o a um colega que
queria assustar o pai.
Sozinho no Autocarro Estava um alentejano sozinho num
autocarro e além dele só o motorista.
Chovia muito e o infeliz estava mesmo
sentado por baixo de uma goteira.
O motorista pára num sinal vermelho
e, ao olhar para o espelho,
vê aquilo e pergunta:
— Mas porque é que não troca de lugar?
— Ê até trocava, mas com quem?
Bibliografia:
- www.citador.pt
- O amiguinho n.º12
Miguel, 7.º B
Contos do MarAVILHO
Contos populares
“A Gulosa”
Era uma vez uma mulher que era casada com um pescador. Como era muito gulosa e má
não fazia comida para o marido. Dava-lhe só pão com azeitonas. Mas, para ela fazia bons
petiscos que comia sozinha.
E depois de os comer sentava-se numa cadeira, refastelada, e dizia:
Estende-te, perna,
Descansa corpinho,
Que lá anda no mar
Quem te há-de dar
Pão e vinho.
Quando o pescador vier,
Coma azeitonas se houver.
De facto, quando o marido chegava a casa, ela só lhe dava pão e azeitonas, que ela não
comia dizendo que já tinha comido. Isto acontecia todos os dias e o pobre pescador
lamentava-se da sua sorte. Andava ele desconfiado que a mulher comia às escondidas,
quando um dia, indo para o mar, encontrou uma velhinha que lhe disse:
-Não te apoquentes mais que amanhã já comes melhor. Toma lá estas quatro bonecas e
põe uma em cada canto da cozinha, mas que a tua mulher não veja.
Ele assim fez e abalou para o mar.
Preparava-se a mulher para comer os petiscos, quando ouviu:
1ª Boneca - O que vai aquela mulher fazer?
2ªboneca- Ora... vai comer!
3ª Boneca - Mas o marido não está em casa!
4ª Boneca - Bem se importa ela com o marido! É uma gulosa!
A mulher, assustada, olhou mas não viu ninguém. Mais sossegada dispunha-se a comer
quando ouviu novamente as mesmas vozes:
1ª Boneca - O que vai aquela mulher fazer?
2ª Boneca - Ora... Vai comer!
3ª Boneca - Mas o marido não está em casa!
4ª Boneca - Bem se importa ela com o marido! É uma gulosa!
Então cheia de medo saiu porta fora. Demorou-se por lá muito tempo, mas tendo fome
voltou para casa. Ia mais uma vez tentar comer, logo ouviu as mesmas vozes. Assustada,
resolveu esperar pelo marido para comerem juntos.
Ficou o pescador admirado com a mudança.
No dia seguinte, antes de sair para o mar, disse-lhe a mulher:
- Olha, vem cedo que eu tenho cá um bom jantarinho. E assim foi, e nunca mais ela
comeu sem o marido.
Tempos depois foi o pescador à procura da velhinha, que era uma fada, entregou-lhe as
bonecas e agradeceu-lhe muito o que lhe tinha feito, pois agora já era feliz.
Conto tradicional “Os compadres corcundas”
Era uma vez, dois compadres corcundas, um Rico outro Pobre. O povo do lugar vivia
zombando da corcunda do Pobre e não reparava no Rico. A situação do Pobre andava
preta, e ele era caçador.
Certo dia, sem conseguir caçar nada, já tardinha, sem querer voltar para casa, resolveu
dormir ali mesmo no mato.
Quando já ia pegando no sono ouviu uma cantiga ao longe, como se muita gente cantasse
ao mesmo tempo.
Saiu andando, andando, no rumo da cantiga que não parava. Depois de muito andar,
chegou numa clareira iluminada pelo luar, e viu uma roda de gente esquisita, vestida de
diamantes que brilhavam com a lua. Velhos, rapazes, meninos, todos cantavam e
dançavam de mãos dadas, o mesmo verso, sem mudar:
Segunda, Terça-feira,
Vai, vem!
Segunda, Terça-feira,
Vai, vem!
Tremendo de medo, escondeu-se numa moita e ficou assistindo aquela cantoria que era
sempre a mesma, durante horas.
Depois ficou mais calmo e foi se animando, e como era metido a improvisador, entrou no
meio da cantoria entoando:
Segunda, Terça-feira,
Vai, vem!
E quarta e quinta-feira,
Meu, bem!
Calou-se tudo imediatamente e aquele povo espalhou-se procurando quem havia falado.
Pegaram o corcunda e o levaram para o meio da roda. Um velho então perguntou com voz
delicada:
- Foi você quem cantou o verso novo da cantiga?
- Fui eu, sim Senhor!
- Quer vender o verso? - Perguntou então o Velho.
- Quero sim, senhor. Não vendo não, mas dou de presente porque gostei demais do baile
animado.
O Velho achou graça e todo aquele povo esquisito riu também.
- Pois bem - disse o Velho - uma mão lava a outra. Em troca do verso eu te tiro essa
corcunda e esse povo te dá um Bisado novo!
Passou a mão nas costas do caçador e a corcunda sumiu. Lhe deram um Bisado novo e
disseram que só o abrisse quando o sol nascesse.
O Caçador meteu-se na estrada e foi embora. Assim que o sol nasceu abriu o bisado e o
encontrou cheio de pedras preciosas e moedas de ouro.
No outro dia comprou uma casa com todos os móveis, comprou uma roupa nova e foi à
missa porque era domingo. Lá na igreja encontrou o compadre rico, também corcunda.
Este quase caiu de costas, assombrado com a mudança. Mais espantado ficou quando o
compadre, antes pobre e agora rico, contou tudo que aconteceu ao compadre rico.
Então cheio de ganância, o rico resolveu arranjar ainda mais dinheiro e livrar-se da
corcunda nas costas.
Esperou uns dias e depois largou-se no mato. Tanto fez que ouviu a cantoria e foi na
direcção da toada. Achou o povo esquisito dançando numa roda e cantando:
Segunda, Terça-feira,
Vai, vem!
Quarta e quinta-feira,
Meu, bem!
Rico não se conteve. Abriu o par de queixos e foi logo berrando:
Sexta, Sábado e Domingo,
Também!
Calou-se tudo novamente. O povo esquisito voou para cima do atrevido e o levaram para
o meio da roda onde estava o velho. Esse gritou, furioso:
- Quem mandou se meter onde não é chamado seu corcunda besta? Você não sabe que
gente encantada não quer saber de Sexta-feira, dia em que morreu o filho do alto;
sábado, dia em que morreu o filho do pecado, e domingo, dia em que ressuscitou quem
nunca morre? Não sabia? Pois fique sabendo! E para que não se esqueça da lição, leve a
corcunda que deixaram aqui e suma-se da minha vista senão acabo com seu couro!
O Velho passou a mão no peito do corcunda e deixou ali a corcunda do compadre pobre.
Depois deram uma carreira no homem, que ele não sabe como chegou em casa.
E assim viveu o resto da sua vida, rico, mas com duas corcundas, uma na frente e outra
atrás, para não ser ambicioso.
Beatriz Rato, 7.º B
Bibliografia:
Textos: www.minerva.uevora.pt/pre1ciclo/contost.htm Imagens: Google imagens
As três maçãzinhas de ouro:
Havia três irmãos; o mais novo tinha três maçãzinhas de ouro, e os
outros para ver se lhas tiravam mataram-no e enterraram-no num monte
Depois nasceu na sepultura uma cana. Certo dia passou por lá um pastor, que
cortou um pedaço da cana para fazer uma frauta. O pastor começou a tocar,
mas a gaita em vez de tocar, dizia:
- Toca, toca, oh pastor, Os meus irmãos me mataram, Por três
maçãzinhas de ouro, E ao cabo não as levaram.
O pastor quando ouviu isto, chamou um carvoeiro, e deu-lhe a frauta. O
carvoeiro começou também a tocar, mas a frauta dizia:
-Toca, toca, oh carvoeiro,
Os meus irmãos me mataram…
Assim foi a flauta andando, de indivíduo para indivíduo, até que chegou
às mãos do pai e mãe do morto. A flauta dizia ainda:
-Toca, toca, oh meu pai… Toca, toca, oh minha mãe, Os meus irmãos me
mataram por três maçãzinhas de ouro E ao cabo não as levaram.
Chamaram o pastor, que disse onde tinha cortado a cana. Foram lá e
encontraram o cadáver com as três maçãzinhas de ouro.
O sócio do Diabo:
Diz que era uma vez um lavrador muito pobre que não conseguia medrar no seu trabalho. Tanto mais se esforçava menos rendia a tarefa ao pobre homem. Vai um dia, desesperado, gritou:
— Apareça quem me ajude mesmo que -seja o próprio Diabo! — Aqui estou eu! Respondeu o Demo. Ajustaram logo o contrato. O lavrador ganhou um belo terreno e o
Diabo lhe disse: — Plante o que quiser que bem dará. Nascendo em baixo é meu e
saindo em cima é seu…
O homem plantou milho, trigo e centeio que nasceram como um louvar a Deus. Quando a plantação estava no pé de ser ceifada, veio o Diabo cobrar a parte.
— Pode levar o que é seu… Foi ver o Diabo o que era dele e só encontrou raízes sem valor. Ficou
furioso e desmanchou o pacto, propondo outro: ‘ — Vamos às avessas. O que sair por cima é meu e sendo debaixo é seu. O homem aceitou. Vendeu o milho, o trigo e o centeio por bom dinheiro
e plantou batatas, cenouras e nabos que era um nunca acabar. No tempo da colheita voltou o diabo pela sua parte.
— Leve o que está por cima que é o trato… O Diabo desta vez ficou desesperado com o logro. Desmanchou o negócio e propôs outro:
— Faço-o rico como um conde e, no fim de vinte anos, ganho su’alma. Está feito?
— Está feito, com uma condição; escrevemos tudo num papel que fica no meu poder e lhe darei ao fim dos vinte anos. Se passar um minuto depois da meia-noite e você não tiver o contrato na mão, estarei livre.
— Só aceito se o papel ficar na minha mão no fim do prazo! — Está feito o negócio…. Ficou o homem rico da noite para o dia, tratando-se do bom e do
melhor, fazendo caridades. No fim dos vinte anos, dia por dia, foi falar com o vigário da paróquia e lhe pediu uma escudela cheia de água benta. Dentro da escudela meteu o papel e esperou o Diabo.
Quando este chegou, o homem foi dizendo: — O papel está ali, dentro daquela escudela, bem à vista. É só tirar. O Diabo meteu a mão para agarrar o papel e largou um uivo como se
tivesse metido a pata nas brasas. Foi outra vez e gritou com a dor. Por mais que procurasse retirar o contrato a água benta não deixava. Depois de muito esforço, o relógio bateu doze pancadas. O homem, então, benzeu-se:
— Vai-te para as areias gordas, que eu de ti estou livre!
O Diabo estourou como um petardo e foi para o Inferno. O homem continuou rico e feliz, morrendo quando Deus o permitiu. Marisa, 7.º B
Bibliografia: www.consciencia.org/contos-polulares-antigos-curtos
Fábulas
O burro com a pele de leão
Certo dia, um Burro encontrou uma pele de
Leão que os caçadores tinham deixado a secar
ao Sol.
- Vou cobrir-me com ela e assustar toda a
gente – pensou ele.
Assim fez, e assustou todas as pessoas e
todos os animais que encontrou. Muito
orgulhoso do seu feito, zurrou muito alto, cheio
de alegria.
Foi o seu erro, porque nesse momento todos
perceberam pela sua voz que ele, afinal, era
apenas um Burro.
O dono, que tinha apanhado um grande
susto, resolveu castigá-lo e deu-lhe umas
valentes pauladas.
Moral da história:
Não queiras parecer aquilo que não és.
A lebre e a tartaruga
Um dia a Lebre encontrou a Tartaruga e
ridicularizou o seu passo lento e miudinho.
- Muito bem - respondeu a Tartaruga sorrindo. –
Apesar de seres tão veloz como o vento, vou
ganhar-te numa corrida.
A Lebre, pensando que tal era impossível,
aceitou o desafio. Resolveram entre elas que a
raposa escolheria o percurso e seria o árbitro da
corrida. No dia combinado, encontraram-se e
partiram juntas.
A Tartaruga começou a andar no seu passo
lento e miudinho, nunca parando pelo caminho,
direita até à meta.
A Lebre largou veloz, mas algum tempo depois
deitou-se à beira do caminho e adormeceu. Quando
acordou, recomeçou a correr o mais rapidamente
que pode. Mas já era tarde... Quando chegou à
meta, verificou que a Tartaruga tinha ganho a
aposta e que já estava a descansar
confortavelmente.
Moral da história:
Devagar, mas com persistência, completas todas as
tarefas.
Bibliografia: http://nonio.eses.pt/fabulas/
Nuno Viduedo, 7.º B
Imprudentemente, o menino Joãozinho adormecera à beira de um poço.
Andando a passear por ali perto, a D. Sorte ao ver perigo em que estava o
dorminhoco, aproximou-se dele e acordou-o.
-Vá menino, levanta-te! Sai daqui! Que se cais ao poço, não está por aqui
ninguém que te salve, e depois a culpada sou eu.
O Joãozinho olhou para ela assarapantado.
-Avia-te – continuou a Sorte – vai-te daqui, que eu estou farta de
acusações e de dissabores! Vocês, os homens, não têm emenda, fazem
asneira sobre asneira, e, quando lhes acontece algum mal é da Sorte. Se
caísses ao poço eu queria ver quem é que te valia!
- Pois é – respondeu o menino, esfregando os olhos, estremunhados. –
Mas se eu continuasse a dormir e não caísse lá em baixo, todos haviam de
pensar que eu bem sabia o que fazia.
Certo dia em que a Ovelha andava a pastar sossegadamente, pousou-lhe
nas costas uma Gralha. Imediatamente a Gralha começou a palrar e a
fazer barulho de tal maneira, que em pouco tempo a pobre Ovelha nem
sabia onde tinha a cabeça.
- Ò menina Gralha – pediu ela delicadamente – se pudesse calar-se ou
fazer um bocadinho menos de barulho… Está a incomodar-me tanto…
Em resposta, a Gralha pôs-se a tagarelar ainda mais alto e foi-se
entretendo
a debicar na lã da Ovelha, até lhe chegar a carne, que picou sem
compaixão.
- Menina Gralha – queixou-se a Ovelha – está a fazer-me doer!
- Bem me rala isso…
- Ah! SE eu fosse um cão – lastimou-se a pobre Ovelha – já não se atrevia a
incomodar-me, porque eu podia tirar-lhe a vida.
- Bem sei o que faço. Se fosses um cão não me divertia contigo. Mas és
uma Ovelha fraca e velha, que não faz mal a uma mosca…
E continuou a gralhar às costas da Ovelha, e a brincar-lhe com a lã e com a
carne, toda destemida, como certas pessoas, que são valentes com os
fracos e humildes com os fortes.
Autores do Livro Esopo e La Fontaine:
Nome do Livro: Fábulas Tradicionais
Renato, 7.º B
Lenda: É uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.
De carácter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam factos reais e históricos com factos irreais que são meramente produto da imaginação humana.
Com exemplos bem definidos em todos os países do mundo, as lendas geralmente fornecem explicações plausíveis, e até certo ponto aceitáveis, para coisas que não têm explicações científicas comprovadas, como acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Como diz o dito popular "Quem conta um conto aumenta um ponto", as lendas, pelo
facto de serem repassadas oralmente de geração em geração, sofrem alterações à
medida que vão sendo recontadas. Portanto há várias versões diferentes para a
mesma lenda.
O Galo de Barcelos
A lenda do Galo de Barcelos narra a intervenção milagrosa de um galo morto na prova da inocência de um homem erradamente acusado. Está associada ao cruzeiro seiscentista que faz parte do espólio do Museu Arqueológico, situado no Paço dos Condes de Barcelos.
Segundo a lenda, os habitantes de Barcelos andavam alarmados com um crime, do qual ainda não se tinha descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo, apesar dos seus juramentos de inocência, que estava apenas de passagem em peregrinação a Santiago de Compostela, em cumprimento duma promessa.
Condenado à forca, o homem pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado, que nesse momento se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa e exclamou: "É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem."
O juiz empurrou o prato para o lado e ignorou o apelo, mas quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Compreendendo o seu erro, o juiz correu para a forca e descobriu que o galego se salvara graças a um nó mal feito. O homem foi imediatamente solto e mandado em paz.
Alguns anos mais tarde, o galego teria voltado a Barcelos para esculpir o Cruzeiro do Senhor do Galo em louvor à Virgem Maria e a São Tiago, monumento que se encontra no Museu Arqueológico de Barcelos.
Bibliografia:
Internet - www.malhatlantica.pt/aeiou/lendas
Vasco Alexandre da Gandra Coelho Nº20 7º B 28/11/2010
Mónica Marinheiro, 7.º B
Lengalengas
Meio-dia batido panela ao lume
Barriga vazia
Macaco pintado
Vindo da Baía
Fazendo caretas
À D. Maria.
Eu fui a Viana
A cavalo numa cana
Eu fui ao Porto
A cavalo num burro morto
Eu fui a Braga
A cavalo numa cabra
Eu fui ao Douro
A cavalo num touro
Plim-plim-plá
Sete carros de madeira
A mulher do Agostinho
Apanhou a borracheira
Um, dois, três, quatro
Foi na rua vinte e quatro
Que a mulher matou o gato
Com a ponta do sapato
O sapato derreteu
E a mulher morreu.
Debaixo daquela sebe seca
está uma pega a papar uma fava seca.
Enquanto a pega papa a fava,
porque é que a fava não papa a pega?
O rato roeu a rolha
Da garrafa
De Rum
Do rei da Rússia.
A chover e a dar sol,
Na casa do rouxinol,
A velhinha atrás da porta
A remendar o lençol
Robin, 7.º B
Bibliografia:
http://www.eb1-repiade-n2.rcts.pt/lengalengas.htm
http://www.eb1-passos-n1.rcts.pt/lengalengas.htm
http://santa-nostalgia.blogspot.com/2009/10/cantilenas-e-lengalengas-chover-e-dar.html
Provérbios
O que são Provérbios?
Os provérbios são ditos populares (frases e ou expressões) que
transmitem conhecimentos comuns sobre a vida. Muitos deles foram
criados na antiguidade, porém estão relacionados a aspectos
universais da vida, por isso são utilizados até os dias actuais. É
muito comum ouvirmos provérbios em situações do quotidiano
Os provérbios tem muitos significados e lições de moral ,como
por exemplo:
O provérbio “Quem conta um conto, acrescenta um ponto” quer
dizer que quando alguém ouve algo ,ao contá-lo acrescenta lhe
sempre uns pormenores.
Provérbios Populares:
o "Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha
lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.":
o "Não há que ser forte. Há que ser flexível."
o "A palavra é prata, o silêncio é ouro."
o "Pouco se aprende com a vitória, mas muito com a derrota."
o "Chega-te aos bons, serás um deles, chega-te aos maus, serás
pior do que eles."
o "Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca"
o "Não há pior inimigo que um falso amigo"
o "Difícil é ganhar um amigo em uma hora; fácil é ofendê-lo em
um minuto"
o "Nunca foi um bom amigo quem por pouco quebrou a amizade"
o "Não declares que as estrelas estão mortas só porque o céu está
nublado"
o "O homem comum fala, o sábio escuta, o tolo discute
o “Grão a grão enche a galinha o papo.”
Catarina Pereira, 7.º B
Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer
Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar
Quem tudo quer tudo perde
Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo
Quem mente uma vez mente um cento
Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão
Devagar se vai ao longe
Depressa e bem não há quem
Dá Deus nozes a quem não tem dentes
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura
Quem segue por atalhos não se livra de trabalhos
A ocasião faz o ladrão
Cada cabeça sua sentença
Tristezas não pagam dívidas
Em terra de cegos quem tem olho é rei
Patrão fora dia santo na loja
Quem canta seus males espanta
Quem não tem cão caça com gato
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é parvo ou não tem arte
Quem sai aos seus não degenera
Quem conta um conto acrescenta um ponto
Quem cala consente
A galinha da vizinha é sempre melhor que a minha
Gato escaldado de água fria tem medo
No melhor pano cai a nódoa
Quando a esmola é grande o pobre desconfia
Muito riso pouco siso
Burro velho não aprende línguas
A união faz a força.
Bruna Santos, 7ºB Nº5
Quadras popularese
cantigas
O tempo perguntou ao tempo
quanto tempo o tempo tem.
O tempo respondeu ao tempo
que o tempo tem tanto tempo
quanto tempo o tempo tem.
Mário Mora foi a Mora
com intenções de vir embora
mas, como em Mora demora;
diz um amigo de Mora:
- Está cá o Mora?
- Então agora o Mora mora em Mora? - Mora, mora.
Percebeste?
Se não percebeste,
faz que percebeste
para que eu perceba
que tu percebeste.
Percebeste?
Descasca a castanha
Muito bem descascadinha Verás que dentro da casca
tem outra casca
castanha clarinha. - Pardal pardo, porque palras?
- Palro sempre e palrarei porque
Sou o pardal pardo palrador
de el-rei.
http://www.alzirazulmira.com/trava.htm
http://www.ecolenet.nl/tellme/poesia/trav-linguas.htm
http://www.ecolenet.nl/tellme/poesia/trav-linguas.htm
http://www.eb1-porto-n30.rcts.pt/trava_linguas.htm
http://www.eb1-porto-n30.rcts.pt/trava_linguas.htm
Copo, copo, jericopo,
Jericopo, copo cá;
Quem não disser três vezes (sem se enganar)
Copo, copo, jericopo,
Jericopo, copo cá,
Por este copo não beberá.
Era uma velha
Que andava a varrer
Com uma lata no rabo a bater
Quanto mais a velha varria
Mais a lata no rabo batia.
Esta burra torta trota,
Trota, trota a burra torta,
Trinca a murta, a murta brota,
Brota a murta ao pé da porta
Padre Pedro
Prega pregos
Prega pregos
Padre Pedro
A sábia não sabia que o sábio sabia
que a sabiá sabia que o sábio não sabia
que a sabiá não sabia que a sábia não sabia
que a sabiá sabia assobiar.
Trabalho realizado por:
Ana Freire Nº1 7ºB
Maria Amaral Nº10 7ºB
http://www.eb1-porto-n30.rcts.pt/trava_linguas.htm
http://www.eb1-porto-n30.rcts.pt/trava_linguas.htm
http://www.ecolenet.nl/tellme/poesia/trav-linguas.htm
http://www.pititi.com/passatempos/travalinguas/travalinguas.htm
http://www.pititi.com/passatempos/travalinguas/travalinguas.htm