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Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte
Regio
Metro
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ral No
rteEM
PLASA | Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano
Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte
Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte
Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano Emplasa
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Metropolitano
Governo do Estado de So Paulo
RENato ViGaSDiretor-Presidente
EDSoN aPaREciDoSecretrio de Estado
GERaLDo aLckMiNGovernador
Luiz JoS PEDREttiDiretor Vice-Presidente
EDMuR MESquitaSecretrio-Adjunto
GuiLhERME afif DoMiNGoSVice-Governador
DiaNa MottaDiretora de Gesto de Projetos
MaRcoS caMPaGNoNEChefe de Gabinete
RoVENa NEGREiRoSDiretora de Planejamento
SiDEVaL aRoNiDiretor Administrativo e Financeiro
Secretrios de Estado
LouRiVaL GoMESAdministrao Penitenciria
PauLo aLExaNDRE baRboSaDesenvolvimento Econmico, Cincia e Tecnologia
JoS aNbaLEnergia
MNika caRNEiRo MEiRa bERGaMaSchiAgricultura e Abastecimento
RoDRiGo GaRciaDesenvolvimento Social
JoS bENEDito PEREiRa fERNaNDESEsporte, Lazer e Juventude
SiDNEY bERaLDoCasa Civil
LiNaMaRa Rizzo battiStELLaDireitos da Pessoa com Deficincia
aNDREa SaNDRo caLabiFazenda
cEL. aDMiR GERVSio MoREiRaCasa Militar
hERMaN JacobuS coRNELiS VooRwaLDEducao
cibELE fRaNzESEGesto Pblica
aNDREa MataRazzoCultura
DaViD zaiaEmprego e Relaes do Trabalho
SiLVio fRaNa toRRESHabitao
ELoiSa DE SouSa aRRuDaJustia e Defesa da Cidadania
EDSoN GiRiboNiSaneamento e Recursos Hdricos
SauLo DE caStRo abREu fiLhoLogstica e Transportes
GioVaNNi GuiDo cERRi Sade
bRuNo coVaS LoPESMeio Ambiente
aNtNio fERREiRa PiNtoSegurana Pblica
JuLio fRaNciSco SEMEGhiNi NEtoPlanejamento e Desenvolvimento Regional
JuRaNDiR RibEiRo fERNaNDES Transportes Metropolitanos
ELiVaL Da SiLVa RaMoS Procurador-Geral do Estado
MRcio Luiz fRaNa GoMESTurismo
Prefeitos
Sub-REGio 1
caRLoS aNtNio ViLELaCaapava
GabRiEL VaRGaS MoREiRaMonteiro Lobato
ELzo ELiaS DE oLiVEiRa SouzaIgarat
aNtNio MaRcoS DE baRRoSParaibuna
haMiLtoN RibEiRo MotaJacare
LuiS fERNaNDo DE Souza LEMESSanta Branca
caRLoS aLbERto DE SouzaJambeiro
EDuaRDo PEDRoSa cuRYSo Jos dos Campos
Sub-REGio 2
Joo caRLoS foNSEcaRedeno da Serra
aNa Lcia biLaRD SichERLESo Luiz do Paraitinga
aNa cRiStiNa MachaDo cSaRCampos do Jordo
JoS auGuSto DE GuaRNiERi PEREiRaSanto Antnio do Pinhal
RobERto PEREiRa PEixotoTaubat
JoS SRGio DE caMPoSLagoinha
iLDEfoNSo MENDES NEtoSo Bento do Sapuca
JoS aNtoNio DE baRRoS NEtoTrememb
Joo batiSta DE caRVaLhoNatividade da Serra
Joo aNtoNio SaLGaDo RibEiRoPindamonhangaba
oSMaR fELiPE JuNioRCunha
otacLio RoDRiGuES Da SiLVaPiquete
aNtNio GiLbERto fiLiPPo fERNaNDES JNioRGuaratinguet
bENito caRLoS thoMazPotim
MaRcELo GoNaLVES buStaMaNtELorena
MaRcoS DE oLiVEiRa GaLVoRoseira
Sub-REGio 3
aNtNio MRcio DE SiquEiRaAparecida
fabiaNo aNtNio chaLita ViEiRaCachoeira Paulista
RiNaLDo bENEDito thiMtEo zaNiNCanas
JoS Luiz Da cuNhaLavrinhas
aNtNio caRLoS Da SiLVaCaraguatatuba
EDSoN DE Souza quiNtaNiLha Arape
JoS cELSo buENoQueluz
aNtoNio Luiz coLucciIlhabela
JoS aNtoNio fERNaNDESAreias
JoS MiLtoN DE MaGaLhES SERafiMSo Jos do Barreiro
ERNaNE biLottE PRiMazziSo Sebastio
DaViD Luiz aMaRaL DE MoRaiSBananal
MaRia RozaNa DE LacERDa PEDRoSoSilveiras
EDuaRDo DE Souza cESaRUbatuba
aNa kaRiN DiaS DE aLMEiDa aNDRaDEfRaGuGLia quENtaLCruzeiro
Sub-REGio 4 Sub-REGio 5
12
SUMRIo
A REGIo 23
AS RIQUEzAS 29
oS HABITANTES 39
o MEIo AMBIENTE 45
TRANSPoRTES 59
EQUIPAMENToS 63
AS PoTENCIALIDADES 69
oS DESAFIoS 91
AS BELEzAS 97
13
Com a criao da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e
Litoral Norte, em 9 de janeiro deste ano, o Governo do Estado
de So Paulo deu mais um importante passo no processo
de organizao do territrio paulista, para permitir a gesto
compartilhada dos municpios que integram as quatro Regies
Metropolitanas institucionalizadas So Paulo, Campinas, Baixada
Santista e Vale do Paraba e Litoral Norte.
Em pouco tempo, foram muitos os avanos. Em 16 de junho
de 2011, sancionamos o projeto de lei complementar que
reorganizou a Regio Metropolitana de So Paulo e instituiu seu
Conselho de Desenvolvimento, entre outras iniciativas. Tornou-se
possvel, assim, pensar essa regio como um todo, com benefcios
para as mais de 20 milhes de pessoas que nela habitam.
No Interior, foi criada a Aglomerao Urbana de Jundia,
englobando sete municpios, e no dia 9 de janeiro implantamos a
Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte, com 39
municpios e 2,3 milhes de habitantes.
Do ponto de vista histrico, uma regio muito especial, onde
a cultura do caf deu base para a indstria de So Paulo. o
novo caf, agora, o petrleo, o gs e muito mais. Isto porque,
a fora econmica do Vale do Paraba e Litoral Norte vai da
produo de avies indstria pesada, passando pelo setor
agropecurio e pelo turismo.
Diante de riquezas to diversificadas, o que se impe, a partir de
agora, unir esforos para dar mais condies a essa regio de
servir melhor o Estado de So Paulo e o Pas. A institucionalizao
da nova regio metropolitana possibilitar a sinergia necessria
entre a entidade autrquica, qual caber, ali, a organizao
e execuo das funes pblicas de interesse comum, o seu
Conselho e o seu Fundo de Desenvolvimento, para que se atinja
esse objetivo.
No ato de promulgao da Lei Complementar n 1.166/12, em
Campos do Jordo, eu disse, e aqui repito, que a nossa tarefa
nessa regio como em todo o Estado suar a camisa,
trabalharmos juntos com honestidade, transparncia, sensibilidade
social, eficincia, em um esforo permanente para ajudar os que
mais precisam.
o conjunto das iniciativas mencionadas contribuir para que
So Paulo d um expressivo salto de qualidade em reas como o
combate a enchentes, o saneamento bsico, o transporte pblico,
a disposio de resduos slidos e a proteo do meio ambiente,
beneficiando um nmero cada vez maior de pessoas.
Essa uma obra interminvel imprescindvel avanar
sempre mais.
Geraldo alckmin
Governador do Estado de So Paulo
apresentao
14
o governador Geraldo Alckmin
sanciona, em 9 de janeiro de 2012, a
Lei Complementar n 1.166, em concor-
rida solenidade realizada no Palcio Boa
Vista, em Campos de Jordo. o evento
contou com a presena dos 39 prefei-
tos dos municpios que integram a nova
Regio Metropolitana do Vale do Para-
ba e Litoral Norte, entre outras autorida-
des das trs esferas de governo. Em seu
discurso, o governador considerou a
regio muito especial e citou como
principal tarefa de todos os entes envol-
vidos trabalharmos juntos com honesti-
dade, transparncia, sensibilidade social,
eficincia, em um esforo permanente
para ajudar os que mais precisam. Foto
: Thi
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Bene
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i
15
16
a Lei
17
18
19
o processo acelerado de crescimento das cidades tem provocado
a formao de extensas reas urbanas contnuas, em escala
metropolitana, com grande concentrao populacional, desafiando
governos ao redor do mundo.
Diante desse fato e sob a orientao do governador Geraldo
Alckmin, a Secretaria do Desenvolvimento Metropolitano iniciou
o processo de institucionalizao da Regio Metropolitana do
Vale do Paraba e Litoral Norte, como desejavam prefeitos e
parlamentares da regio.
Com esse objetivo, determinamos Emplasa a realizao de
estudos tcnicos e jurdicos, de acordo com o artigo 6 da Lei
Complementar n 760, de 1 de agosto de 1994, que estabeleceu
diretrizes para a organizao regional do Estado de So Paulo.
Assim, foi possvel criar a Regio Metropolitana do Vale do Paraba
e Litoral Norte com base em critrios legais e tcnicos, alm
de princpios que justificam a sua institucionalizao. Tambm
foram levadas em conta caractersticas territoriais de inovao,
biodiversidade e desenvolvimento sustentvel.
A Regio do Vale do Paraba e Litoral Norte conta agora com
um instrumento importantssimo de planejamento e articulao.
E j nasce grande, como a dcima regio metropolitana do Pas,
o que representa um salto para o desenvolvimento de toda a
regio, principalmente para os municpios de economia menos
desenvolvida, que passam a ter oportunidade de se integrar ao
processo de desenvolvimento regional.
Dessa forma, em torno de uma mesma mesa de planejamento
e articulao integrada, estaro juntos o governador de So
Paulo e os representantes dos 39 municpios, trabalhando
como um s organismo, para a melhoria da qualidade de vida
das pessoas que vivem no Vale do Paraba e no Litoral Norte.
Com uma populao aproximada de 2,3 milhes de habitantes,
5,5% do total do Estado, a nova regio metropolitana est
dividida em cinco sub-regies:
1: Caapava, Igarat, Jacare, Jambeiro, Monteiro Lobato,
Paraibuna, Santa Branca e So Jos dos Campos.
2: Campos do Jordo, Lagoinha, Natividade da Serra,
Pindamonhangaba, Redeno da Serra, Santo Antnio
do Pinhal, So Bento do Sapuca, So Luiz do Paraitinga,
Taubat e Trememb.
3: Aparecida, Cachoeira Paulista, Canas, Cunha,
Guaratinguet, Lorena, Piquete, Potim e Roseira.
4: Arape, Areias, Bananal, Cruzeiro, Lavrinhas, Queluz, So
Jos do Barreiro e Silveiras.
5: Caraguatatuba, Ilhabela, So Sebastio e Ubatuba.
RM Vale j nasce grande: a 10 regio metropolitana do Pas
Mensagem do Secretrio
20
A regio est estrategicamente situada entre as duas Regies
Metropolitanas mais importantes do Pas: So Paulo e Rio de
Janeiro. Alm disso, destaca-se nacionalmente por intensa e
diversificada atividade econmica. Como forma um quadriltero
entre as cidades de Santos, Campinas, So Paulo e So Jos dos
Campos, a chamada Macrometrpole Paulista abriga dois teros
da populao paulista. A regio concentra 82,7% do PIB estadual
e, aproximadamente, 27,7% do nacional.
A produo industrial altamente desenvolvida, predominando
os setores automobilstico, aeronutico, aeroespacial e blico nos
municpios localizados no eixo da Rodovia Presidente Dutra, as
atividades porturias e petroleiras no Litoral Norte e o turismo na
Serra da Mantiqueira, litoral e cidades histricas.
A regio caracteriza-se, ainda, por importantes reservas naturais,
como as Serras da Mantiqueira, da Bocaina e do Mar e pelas
fazendas de valores histrico e arquitetnico. Alm do mais, o
segundo maior produtor de leite do Pas atividade que sustenta
grande parte da populao rural dos pequenos municpios. Na
agricultura, a produo tradicional a cultura de arroz nas vrzeas
do Rio Paraba.
Por tudo isso, a institucionalizao da Regio Metropolitana
do Vale do Paraba e Litoral Norte contribuir para os
desenvolvimentos regional e urbano do Estado de So Paulo e
do Pas. Tal fato permitir aes compartilhadas e promover o
planejamento regional, a organizao e as funes pblicas de
interesse comum dos municpios, beneficiando os habitantes da
regio. Contamos com a participao de todos.
Edson aparecido
Secretrio de Desenvolvimento Metropolitano
21
A organizao do territrio paulista deu grande salto em 2011
com a institucionalizao da Regio Metropolitana de So Paulo e
da Aglomerao Urbana de Jundia e a realizao de estudos para
a criao da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral
Norte, formalizada no incio de 2012. E no parou a.
o processo de criao da nova regio metropolitana
desenvolvido em curto espao de tempo e com participao
significativa da sociedade constituiu-se em marco histrico
para os 39 municpios que integram a quarta Regio
Metropolitana do Estado de So Paulo e seus 2,3 milhes de
habitantes.
Tudo comeou em abril de 2011, com a retomada dos estudos
tcnicos e jurdicos relativos unidade regional do Vale do Paraba.
Em 27 de maio de 2011, foi realizado no Plenrio da Cmara
Municipal de So Jos dos Campos o seminrio A Integrao
Regional do Vale do Paraba.
Em outubro de 2011, o Projeto de Lei Complementar n 66/2011
e os estudos tcnicos da Emplasa, visando a criao da nova
regio metropolitana, foram encaminhados Assessoria Tcnica e
Legislativa do Planalto e, posteriormente, enviados para aprovao
da Assembleia Legislativa do Estado de So Paulo.
Em novembro, foram realizadas cinco audincias pblicas em
So Jos dos Campos, Cruzeiro, Guaratinguet, Taubat e
Caraguatatuba , com a participao do governador Geraldo
Alckmin, do secretrio do Desenvolvimento Metropolitano
Edson Aparecido, de tcnicos da Emplasa, polticos locais e
representantes da sociedade civil.
Durante a tramitao do Projeto de Lei Complementar n 66/11
na Assembleia Legislativa, foram apresentadas 21 emendas e
um substitutivo, alm de propostas de alteraes feitas durante
as audincias pblicas. Doze emendas foram incorporadas ao
texto final da lei.
o parecer da Assembleia foi publicado no Dirio oficial do Estado
de So Paulo em 9 de dezembro de 2011 e o Autgrafo, de n
29.692, em 16 de dezembro de 2011, com a redao final deste
Projeto de Lei Complementar aprovado.
A Lei Complementar n 1.166 foi sancionada pelo governador
Geraldo Alckmin em 9 de janeiro de 2012, em evento realizado
no Palcio Boa Vista, em Campos de Jordo, com a participao
dos 39 prefeitos da regio, entre outras autoridades das trs
esferas de governo.
Marco histrico
22
Raio-x Do tERRitRio
16.178 km. 6,52% da rea do Estado de So Paulo
39 municpios
5 sub-regies
2.264.594 habitantes. 5,49% da populao paulista
55,6 bilhes de reais de PIB. 5,13% do total estadual
94% de taxa de urbanizao
23
[a regio]
a regio
24
Metropolizao em grande escala
o processo de metropolizao pelo qual passa o Estado de So Paulo crescente e est
relacionado a mudanas no perfil e no padro locacional das atividades econmicas, em
particular das atividades industriais e tercirias na metrpole paulistana.
Assim, atualmente, o territrio da metropolizao envolve, alm das quatro regies metro-
politanas legalmente constitudas So Paulo, Campinas, Baixada Santista e a Regio do
Vale do Paraba e Litoral Norte , outros agregados urbanos que mantm estreitas relaes
de trocas econmicas com estes territrios.
Situada entre os dois maiores polos econmicos do Brasil So Paulo e Rio de Janeiro e
cortada em toda a sua extenso pela Rodovia Eurico Gaspar Dutra, de importncia especial
no escoamento da produo industrial, a Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral
Norte se destaca no desenvolvimento econmico do Sudeste do Brasil.
A importncia estratgica da regio requer a identificao de suas oportunidades e dos
desafios para o seu desenvolvimento. Destaque para o parque industrial, com a presena
de empresas de ponta dos setores automobilstico, aeroespacial, petrolfero e farmacutico,
e para o polo cientfico e tecnolgico, reunindo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe), o Departamento de Cincia e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto Tecno-
lgico de Aeronutica (ITA).
o turismo , sem dvida, outro fator de competitividade nacional na disputa por investi-
mentos. uma das atividades econmicas que mais cresce no mundo e, por ser um mer-
cado altamente promissor, possibilita inmeras opes de trabalho, gerando empregos e
divisas e movimentando milhes de dlares.
introduo
25
MacrometrpoleInfraestrutura Viria e Aeroporturia
Apagar o tit do mapa no Photoshop
26
a nova unidade regional no contexto metropolitano
TAMANHo
Sete vezes maior que a Regio Metropolitana da Baixada Santista (RMBS)
Quatro vezes mais extensa que a Regio Metropolitana de Campinas (RMC)
Duas vezes o tamanho da Regio Metropolitana de So Paulo (RMSP)
PoPULAo
Superior em cerca de 600 mil habitantes ao total da RMBS
Pouco menor que a populao da RMC em cerca de 500 mil habitantes
Bem menor que a populao da RMSP em cerca de 17 milhes de habitantes
DENSIDADE DEMoGRFICA (HAB./kM2)
RMSP: 2 476 hab./km2
RMC: 768 hab./km2
RMBS: 686 hab./km2
Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte: 140 hab./km2
PRoDUTo INTERNo BRUTo (PIB 2009)
RMSP: R$ 613 bilhes
RMC: R$ 85,7 bilhes
Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte: R$ 55,6 bilhes
RMBS: R$ 40 bilhes
27
28
as riquezasas riquezas
29
[as riquezas]
as riquezasas riquezas
30
Economia forte e diversificada
A situao geogrfica da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte loca-
lizada entre os dois maiores centros produtores e consumidores do Brasil e as facilidades
de comunicao (Rodovia Presidente Eurico Gaspar Dutra) foram fatores decisivos para a
industrializao e o avano tecnolgico do Vale do Paraba.
Merece destaque a presena de empresas de ponta dos setores automobilstico, aeroespa-
cial, petrolfero e farmacutico, e os polos
cientfico e tecnolgico, reunindo o Institu-
to Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o
Departamento de Cincia e Tecnologia Ae-
roespacial (DCTA) e o Instituto Tecnolgico
de Aeronutica (ITA).
o turismo , sem dvida, outro fator de
competitividade nacional na disputa por in-
vestimentos. uma das atividades econ-
micas que mais crescem no mundo e, por
ser um mercado altamente promissor, pos-
sibilita inmeras opes de trabalho ge-
rando empregos, divisas e movimentando
milhes de dlares.
Panorama econmico
Via Dutra, So Jos dos Campos
31
Atividades Produtivas
32
indstria, comrcio e servios
Nos seus primrdios, a economia do Vale do Paraba sempre es-
teve baseada na agricultura. Com a decadncia do Perodo do
Caf e com a abertura da Via Dutra, as cidades que por ela foram
margeadas buscaram novas alternativas econmicas e o desenvol-
vimento industrial.
Nas reas rurais e nas cidades mais afastadas, a cafeicultura deu lugar
a pastagens e ao cultivo de arroz, milho e trigo. As antigas fazendas
de caf voltaram-se para o turismo rural e de aventura. J as cidades
situadas no entorno da Rodovia buscaram o desenvolvimento indus-
trial que, embora lento, hoje uma fora econmica relevante.
Seu desenvolvimento se deu em trs fases absolutamente distin-
tas, tendo como polos principais as cidades de Jacare, So Jos
dos Campos, Taubat e Guaratinguet. Com a construo da Usina
Siderrgica Volta Redonda e a inaugurao da Via Dutra, novos
centros de desenvolvimento foram sendo criados, proporcionando
o aparecimento das indstrias de grande porte.
Hoje, a Regio Metropolitana de Vale do Paraba e Litoral Norte
conta com um parque tecnolgico dos mais desenvolvidos do Pas,
absorvendo indstrias do porte da Johnson&Johnson, Ford, Gene-
ral Motors, Volkswagen, Nestl, Ericsson, Villares, Basf, Monsanto,
Avibrs, Mafersa, Liebherr, Basf, kaiser, LG, Embraer e National,
entre outras, alm de indstrias qumicas, metalrgicas, papel e ce-
lulose, txteis e alimentcias. Cultivo de arroz em Quiririm
So Jos dos Campos constitui, hoje, o maior centro tecnolgico da
Amrica Latina, contando com dois dos mais avanados centros de
pesquisa: o Instituto Tecnolgico da Aeronutica (ITA) e o Centro
Tcnico Aeroespacial (CTA).
33
A regio possui intensa e diversificada atividade econmica, des-
tacando-se as cidades industriais do eixo da Via Dutra, os polos de
servios urbano-industriais de So Jos dos Campos e Taubat, as
cidades tursticas da Mantiqueira e Litoral Norte e o Porto de So
Sebastio.
Ressaltam-se as atividades industriais, que contribuem com 7,7%
do valor adicionado da indstria paulista, seguidas pelos segmentos
tercirio (4,1%) e primrio (1,9%).
A indstria predominante intensiva em capital e tecnologia, com
grandes unidades produtivas de diferentes segmentos, como petro-
qumico, automobilstico, qumico, blico, farmacutico, veterin-
rio, telecomunicaes e, sobretudo, aeronutico.
Destaca-se em mbito nacional o municpio de So Jos dos Cam-
pos, enquanto importante polo produtivo aeronutico e aeroespa-
cial, com mais de 40 empresas de tecnologia de ponta, entre outras:
o Centro Tcnico Aeroespacial (CTA), integrado pelo Instituto Tec-
nolgico de Aeronutica (ITA), o Instituto de Aeronutica e Espao
(IAE), o Instituto de Estudos Avanados (IEA), o Instituto de Fomen-
to e Coordenao Industrial (IFI), o Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe) e a Empresa Brasileira de Aeronutica (Embraer),
alm de outras do setor aeronutico.
Perfil das atividades produtivas
Em 19 de agosto de 1969, foi criada a Embraer Empresa Brasi-
leira de Aeronutica, companhia de capital misto e controle estatal.
Com o apoio do Governo Brasileiro, a Empresa transformou cincia
e tecnologia em engenharia e capacidade industrial.
Com mais de 40 anos de existncia, a Embraer uma das maiores
empresas aeroespaciais do mundo. Foi a primeira indstria aero-
nutica no mundo a obter conjuntamente as trs certificaes ISo
9001, 14001 e oHSAS 18001.
A Empresa se concentra em trs reas de negcio e mercados: Avia-
o Comercial, Aviao Executiva e Defesa.
Sua produo superior a 5 mil avies, que operam em 92 pases,
nos cinco continentes, tornando-a lder no mercado de jatos co-
merciais com at 120 assentos, alm da fabricao de alguns dos
melhores jatos executivos em operao e da entrada em um novo
patamar no setor de defesa.
34
Embraer, So Jos dos Campos
35
Fbrica da Volkswagen, em Taubat
36
Destacam-se tambm:
A Refinaria Henrique Lage, da Petrleo Brasileiro S/A (Petrobras), em So Jos dos Campos.
A importncia estratgica do Porto de So Sebastio e do Terminal Martimo Almirante Barroso da Petrobras Tebar.
os grandes investimentos da Petrobras na Unidade de Tratamento de Gs Monteiro Lobato, em Caraguatatuba.
A importncia do Parque Industrial de Taubat, com a presena de grandes empresas, em especial na rea automobilstica.
A indstria de material de transportes, ligada aos complexos automobilstico e aeroespacial, que ocupa a primeira posio na regio,
seguida pela indstria qumica.
o Parque Tecnolgico de So Jos dos Campos, que agrega o Centro de Desenvolvimento Tecnolgico, o Centro Empresarial e o Centro
para a Competitividade e Inovao do Cone Leste.
os servios vinculados s atividades tursticas presentes na regio, notadamente em suas reas costeiras e serranas.
As atividades primrias, que, embora com expresso econmica de menor porte, tm na pecuria, sobretudo leiteira, relevncia no Estado.
Brasil, Estado de So Paulo e Regies Metropolitanasrea, Populao e Produto Interno Bruto
Regies Metropolitanas 67 14.012,28 5,65 0,16 24.134.141 58,50 12,65 794,4 73,3 24,50
So Paulo 39 7.943,85 3,20 0,09 19.672.582 47,69 10,31 613,1 56,5 18,92
Campinas 19 3.645,66 1,47 0,04 2.798.477 6,78 1,47 85,7 7,8 2,65
Baixada Santista 9 2.422,77 0,98 0,03 1.663.082 4,03 0,87 40,0 4,1 1,23
Regio do Vale do Paraba 39 16.180,93 6,52 0,19 2.264.594 5,49 1,19 55,6 5,1 1,72
Estado de So Paulo 645 248.209,70 N.A 2,92 41.252.160 N.A 21,63 1.084,4 N.A 33,48
Brasil 5.565 8.514.876,60 N.A N.A 190.732.694 N.A N.A 3.239,4 N.A N.A
Fonte: IBGE.Elaboracao: Emplasa/VCP/UDI, Fevereiro, 2012.(1) IBGE; Censo Demogrfico de 2010.(2) Ano de 2009. Os dados do ltimo ano disponvel estaro sujeitos a reviso quando da prxima divulgao.N.A : No se aplica.
Produto Interno Bruto (2)
Km2Estado de
So Paulo % Brasil % HabitantesEstado de So
Paulo %Unidades Territoriais Nmero de Municpios
rea Populao(1)
Brasil % Em Bilhes de R$Estado de So
Paulo % Brasil %
37
Produto Interno Bruto por Habitante: 2009
38
osos habit- habit-os habit-osos habit-os antes antes
Produto Interno Bruto Total: 2009
39
osos habit- habit-os habit-osos habit-os antes antes[os habitantes]
40
Densidade Demogrfica 2010
Fonte: IBGEElaborao: Emplasa, VCP/UDI, 2012
41
alta densidade demogrfica
Patamar demogrfico de 2.264.594 ha-
bitantes em 2010, sendo 629.921 no mu-
nicpio de So Jos dos Campos e mais de
100 mil em outros cinco grandes centros:
Taubat (278.686), Jacare (211.214), Pin-
damonhangaba (146.995), Guaratinguet
(112.072) e Caraguatatuba (100.840).
Taxa mdia de crescimento da regio no
perodo 2000/2010 de 1,30% a.a., supe-
rior mdia estadual, que de 1,10% a.a.
Populao concentrada em reas urbanas,
sendo que 18 municpios apresentam taxas
de urbanizao superiores a 90%.
Significativa densidade demogrfica: 13
municpios com densidades superiores a
150 hab./km2, destacando-se So Jos dos
Campos, com 573 hab./km2 e os munic-
pios de Taubat, Jacare e Potim com mais
de 400 hab./km2.
So Jos dos Campos
42
Caraguatatuba
43
Taubat
44
o meio o meio ambienteambiente
Populao Residente 2010
Fonte: IBGEElaborao: Emplasa, VCP/UDI, 2012
45
o meio o meio ambienteambiente
[o meio ambiente]
46
territrio protegido: 24 unidades de conservao
Embora no sejam decisivos, os aspectos fsico-territoriais
influenciam a constituio de relaes socioeconmicas e
urbanas entre diferentes pores do territrio, facilitando-as
ou dificultando-as em funo de barreiras naturais ou do
compartilhamento de recursos naturais comuns.
Sob essa perspectiva, pode-se distinguir na regio uma
poro do territrio organizada ao longo do eixo da Via
Dutra, que se separa das demais por barreiras fsicas consti-
tudas por reas serranas que, em boa parte, foram institu-
cionalizadas como reas de proteo ambiental, como so
os casos das reas de Proteo Ambiental (APAs) Federais
do Rio Paraba do Sul e da Serra da Mantiqueira, parte da
APA Estadual de Silveiras e parte do Parque Estadual da
Serra do Mar.
A regio possui mais de 36% do seu territrio protegido
por 24 Unidades de Conservao, perfazendo um total de
aproximadamente 5 865 km2.
Cachoeira do Gomeral, Guaratinguet
47
Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral NorteUnidades de Conservao
Tipo Nvel Denominao GraudeProteo(1)EstaoEcolgicaEE Federal Tupinambs ProteoIntegralEstaoEcolgicaEE Federal Bananal ProteoIntegralParqueNacionalPN Federal SerradaBocaina ProteoIntegralParqueEstadualPE Estadual CamposdoJordo ProteoIntegralParqueEstadualPE Estadual IlhaAnchieta ProteoIntegralParqueEstadualPE Estadual IlhaBela ProteoIntegralParqueEstadualPE Estadual Juquery ProteoIntegralParqueEstadualPE Estadual MananciaisdeCamposdeJordo ProteoIntegralParqueEstadualPE Estadual SerradoMar ProteoIntegralreadeProteoAmbientalAPA Federal BaciadoRioParaibadoSul UsosustentvelreadeProteoAmbientalAPA Federal SerradaMantigueira UsosustentvelreadeProteoAmbientalAPA Estadual CamposdoJordo UsosustentvelreadeProteoAmbientalAPA Estadual SapucaMirim UsosustentvelreadeProteoAmbientalAPA Estadual Silveiras UsosustentvelreadeRelevanteInteresseEcolgicoARIE Estadual PedraBranca UsosustentvelreaNaturalTombadaANT Estadual IlhasdoLitoralPaulista NoClassificadareaNaturalTombadaANT Estadual NcleoCaiaradePissinguaba NoClassificadareaNaturalTombadaANT Estadual SerradoMaredeParanabiaca NoClassificadareaSobProteoEspecialASPE Estadual CentrodeBiologiaMarinha(CEBIMAR) NoClassificadareaSobProteoEspecialASPE Estadual CostodeBoissucanga NoClassificadareaSobProteoEspecialASPE Estadual CostodoNavio NoClassificadareaSobProteoEspecialASPE Estadual RoseiraVelha NoClassificadaTerraIndgena Federal BoaVistadoSertodoPrumirim NoClassificadaTerraIndgena Federal GuaranidoRibeiroSilveira NoClassificadaFonte:AtlasdasUnidadesdeConservaoAmbientaldoEstadodeSoPaulo,SoPaulo. SecretariadeEstadodoMeioAmbiente,2000.(1)LeiFederalN9.985/00
48
Vegetao
49
Serra da Mantiqueira
50
Sistema Ambiental: Unidades de Conservao
51
Abastecimento de gua
A qualidade da gua nos pontos de captao avaliada pela Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental (Cetesb), por meio do ndice de Qualidade de gua para Fins de
Abastecimento Pblico (IAP).
O quadro a seguir apresenta as condies da qualidade da gua para os pontos de mo-
nitoramento que coincidem com os de captao de gua para o abastecimento pblico,
incluindo a entidade responsvel pela captao, a respectiva vazo mdia anual captada
em 2010 e o IAP mdio calculado.
Municpio Entidade Manancial Captao mdia anual 2010 (L/s) IAP Qualidade(2)
Santa Branca SAEE Rio Paraiba 42 72 Boa
Jacare SAEE Rio Paraiba 694 58 Boa
So Jose dos Campos SABESP Rio Paraiba 1.630 60 Boa
Trememb SABESP Rio Paraiba 107 53 Boa
Pindamonhangaba DAE Rio Paraiba 480 46 Regular
Aparecida SAEE Rio Paraiba 160 50 Regular
Taubat SABESP - ETA II Rio Una 945 41 Regular
Caraguatatuba SABESP Rio Claro 432 48 Regular
Ubatuba SABESP Rio Grande 295 78 Boa
So Sebastio SABESP Rio So Francisco 30 73 Boa
Ilhabela SABESP Crrego Tocas 50 79 Boa
(1) No clculo do IAP, considera-se o reultado do ndice de Qualidade das guas e as variveis de qualidade que possam alterar as caractersticas organolpticas de gua ou apresentar toxicidade. O IAP calculado para os pontos da Rede Bsica que coincidem com os de captao para abastecimento pblico.(2) IQA: Pssima (0 a 19); Ruim (20 a 36); Razovel (37 a 51); Boa (52 a 79) e tima (80 a 100) Fonte: Relatrio de Qualidade das guas Superficiais no Estado de So Paulo 2009. CETESB, 2010.Elaborao: Emplasa / VCP / UDI, Fevereiro, 2012.
ndice de Qualidade da gua para Fins de Abastecimento Pblico - IAP(1)Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Nortendice de Qualidade da gua para Fins de Abastecimento Pblico - IAP, 2010(1)
52
Saneamento bsico: situao desigual
A condio dos sistemas de esgotamento
sanitrio dos municpios da Regio Metro-
politana do Vale do Paraba e Litoral Norte
bastante desigual. Os ndices de coleta
de esgotos apresentam valores inferiores a
50% nos municpios litorneos e nos serra-
nos de Campos do Jordo e Santo Antnio
do Pinhal, atingindo 100% apenas nos mu-
nicpios de Lagoinha e Potim.
Com relao ao tratamento de esgotos, a
situao ainda mais desigual, variando de
municpios em situao precria, com n-
dice de tratamento do esgoto igual a 0%
(inexistncia de tratamento) a municpios
com 100% de tratamento do esgoto cole-
tado, tais como Lorena, Pindamonhangaba
e Taubat.
A situao do saneamento bsico dos mu-
nicpios da regio, com relao aos sistemas
de coleta e tratamento de esgotos, apre-
sentada no quadro a seguir.
RegioMetropolitanadoValedoParabaeLitoralNorte
Aparecida PrefeituraMunicipal 79 0 1,2 PssimoArape Sabesp 58 0 0,9 PssimoAreias PrefeituraMunicipal 90 0 1,4 PssimoBananal Sabesp 97 100 9,5 BomCaapava Sabesp 87 99 8,4 BomCachoeira Paulista Sabesp 99 5 2,1 RuimCampos do Jordo Sabesp 45 0 0,7 PssimoCanas Sabesp 90 100 9,6 BomCaraguatatuba Sabesp 45 100 5,5 RegularCruzeiro SAAE 98 0 1,5 PssimoCunha PrefeituraMunicipal 90 16 2,0 PssimoGuaratinguet SAEE 90 18 2,8 RuimIgarat Sabesp 57 57 4,2 RuimIlhabela Sabesp 4 10 0,4 PssimoJacare SAEE 89 20 3,2 RuimJambeiro Sabesp 92 92 7,3 RegularLagoinha Sabesp 100 100 10,0 BomLavrinhas Sabesp 52 0 0,8 PssimoLorena Sabesp 95 100 7,3 RegularMonteiro Lobato Sabesp 87 67 5,3 RegularNatividade da Serra PrefeituraMunicipal 90 96 7,8 RegularParaibuna PrefeituraMunicipal 85 0 1,3 PssimoPindamonhangaba Sabesp 93 100 9,9 BomPiquete PrefeituraMunicipal 76 0 1,1 PssimoPotim PrefeituraMunicipal 100 0 2,3 RuimQueluz Sabesp 67 0 1,0 PssimoRedeno da Serra Sabesp 59 100 6,6 RegularRoseira Sabesp 84 100 7,1 RegularSanta Branca PrefeituraMunicipal 80 13 1,7 PssimoSanto Antnio do Pinhal Sabesp 45 85 4,4 RuimSo Bento do Sapuca Sabesp 92 16 2,9 RuimSo Jos do Barreiro PrefeituraMunicipal 50 100 4,8 RuimSo Jos dos Campos Sabesp 88 46 4,8 RuimSo Lus do Paraitinga Sabesp 84 100 8,4 BomSo Sebastio Sabesp 43 71 3,5 RuimSilveiras Sabesp 94 100 8,0 BomTaubat Sabesp 92 100 9,4 BomTrememb Sabesp 76 100 7,1 RegularUbatuba Sabesp 35 100 4,6 RuimFonte: Relatrio de Qualidade das guas Superficiais no Estado de So Paulo, 2009. CETESB, 2010.Elaborao: Emplasa / VCP / UDI, 2012.
ndicedeColetaeTratamentodeEsgotosdaPopulaoUrbanadosMunicpios
Municpios Concesso Coleta (%) Tratamento (%) ICTE
M
Classificao
53
De forma geral, o balano hdrico nas trs Unidades de Gerenciamento de Recursos H-
dricos (UGRHIs) pode ser considerado bom, com disponibilidade de gua bem superior s
demandas para os usos urbanos, industrial, irrigao e outros.
No entanto, as deficincias nos sistemas de coleta e tratamento dos esgotos domsticos da
grande maioria dos municpios comprometem a qualidade dos cursos dgua, em especial
o Rio Paraba do Sul, principal manancial da regio, ensejando uma ao conjunta e inte-
grada dos municpios que a compem.
Balano hdrico
Os municpios da regio participam do Consrcio de Desenvolvimento Integrado do Vale
do Paraba (Codivap), no qual os prefeitos estabelecem metas comuns para o desenvolvi-
mento da regio.
A maioria dos municpios (32) situa-se na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hdricos
(UGRHI) Paraba do Sul, que apresenta balano hdrico classificado como bom, utilizando
apenas 24,68% de sua disponibilidade em 2007.
Quatro municpios pertencem UGRHI do Litoral Norte, com balano hdrico de 8,2%,
considerado muito bom.
Trs municpios situam-se na UGRHI da Mantiqueira, com balano hdrico de 11,2%, tam-
bm considerado bom.
54
Fonte: Secretaria do Meio Ambiente Estado de So Paulo: Relatrio de Qualidade Ambiental, 2010. SMA/CPLA, 2010
55
Os municpios da Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte situam-se nas
Unidades de Gerenciamento de Recursos Hdricos 01 Mantiqueira, 02 Paraba do Sul
e 03 Litoral Norte. De acordo com o estabelecido na Lei Estadual n 9.034, a UGRHI 01
Mantiqueira e a UGRHI 03 Litoral Norte esto classificadas como de Conservao,
enquanto que a UGRHI 02 Paraba do Sul est classificada como Industrial.
UGRHI 01 Mantiqueira
Com uma rea de 675 quilmetros quadrados, constituda pela Bacia do Rio Sapuca
Mirim, das cabeceiras divisa com o Estado de Minas Gerais. Pertencem a esta UGRHI os
municpios de Campos do Jordo, Santo Antnio do Pinhal e So Bento do Sapuca. Os
principais cursos dgua desta UGRHI so os Rios Sapuca-Guau, Sapuca Mirim, Capivari
e da Prata e os Ribeires da Cachoeira, do Lageado, do Paiol Velho e do Paiol Grande.
Os mananciais superficiais desta UGRHI seguem para o Estado de Minas Gerais aps rece-
ber carga poluidora de seus municpios, uma situao de potencial conflito. , particular-
mente, o caso do Rio Sapuca Mirim, que recebe cargas poluidoras do municpio de Sapuca
Mirim, situado em Minas Gerais, entra no Estado de So Paulo, em So Bento do Sapuca,
recebendo mais carga poluidora.
O balano hdrico relao entre a demanda de gua e a disponibilidade hdrica estima-
do em 11%, configurando uma situao boa para a UGRHI 01 Mantiqueira.
Unidades de Gerenciamento de Recursos Hdricos
Fonte: Secretaria do Meio Ambiente Estado de So Paulo: Relatrio de Qualidade Ambiental, 2010. SMA/CPLA, 2010
56
UGRHI 02 Paraba do Sul
A Bacia do Rio Paraba do Sul estende-se por territrios pertencentes a trs Estados
da regio Sudeste: So Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A UGRHI 02, com uma
rea de 14 444 quilmetros quadrados, constituda pela parte paulista da bacia do
Rio Paraba do Sul, das cabeceiras divisa com o Estado do Rio de Janeiro, abrangen-
do 32 municpios da regio.
O Rio Paraba do Sul formado pela confluncia dos Rios Paraitinga e Paraibuna, que
tm seus cursos orientados na direo Sudoeste, ao longo dos contrafortes interiores da
Serra do Mar. Aps a confluncia, e j denominado Paraba do Sul, o rio continua seu
curso para Oeste at as proximidades de Guararema, onde inverte o rumo do seu curso,
passando a correr para Noroeste e, depois, para Leste at sua foz no Oceano Atlntico,
j no Estado do Rio de Janeiro. Seus principais afluentes, no trecho paulista da bacia,
so os Rios Parate, Jaguari, Buquira e Una. Vale destacar a existncia dos reservatrios
e usinas hidroeltricas de Paraibuna/Paraitinga, Santa Branca e Jaguari.
A demanda total de gua na UGRHI 02, tanto das guas superficiais quanto das sub-
terrneas, de 22,73 metros cbicos por segundo, considerando os usos urbano,
industrial, irrigao e outros. Ao serem considerados esses valores, a relao entre a
demanda de gua e a disponibilidade hdrica, ou balano hdrico, estimada em 25%,
configurando uma situao boa para a UGRHI 02.
UGRHI 03 Litoral Norte
Com uma rea de 1 948 quilmetros qua-
drados, constituda pelas bacias costeiras
de So Sebastio at a divisa com o Estado
do Rio de Janeiro. Pertencem a esta UGRHI
os municpios de Caraguatatuba, Ilhabela,
So Sebastio e Ubatuba.
Cerca de 80% da UGRHI situam-se em
reas continentais e 18% em reas insu-
lares. Na parte continental sobressaem-se
a Bacia do Rio Camburu e os Rios Pardo,
Palmital, So Francisco, Grande e Ita-
mambuca.
A demanda total de gua na UGRHI 03,
tanto das guas superficiais quanto das
subterrneas, de 2,88 metros cbicos por
segundo, considerando os usos urbano, in-
dustrial, irrigao e outros.
O balano hdrico da UGRHI 03 estimado
em 8%, configurando uma boa situao.
57
Hidrografia
O principal manancial para abastecimento pblico o Rio Paraba do Sul, que abastece seis municpios
58
trans-trans- portes portes
59
trans-trans- portes portes
[transportes]
60
Transporte e mobilidade
A regio apresenta:
Posio estratgica entre as duas regies metropolitanas mais importantes do Pas.
Grande conurbao entre seus municpios, de Jacare at Taubat e de Aparecida at
Lorena, alm de manifesta tendncia de conurbao entre os municpios de Caraguatatuba
e So Sebastio, no Litoral Norte.
Intensas relaes funcionais ao longo da Via Dutra e vias transversais: Rodovias dos Ta-
moios e Oswaldo Cruz, que permitem acesso aos Portos de So Sebastio e Santos, e as
Rodovias Monteiro Lobato e Floriano Rodrigues Pinheiro, que fazem ligao a Campos do
Jordo e Sul de Minas.
Importantes conexes com a Regio Metropolitana de So Paulo Rodovia Carvalho
Pinto / Ayrton Senna e com a Regio Metropolitana de Campinas Rodovia Dom Pedro I.
Presena da ferrovia MRS Logstica S/A (antiga Central do Brasil), importante meio de
transporte para o escoamento de minrios e outros produtos no eixo Rio de Janeiro/So
Paulo.
Multipolarizao exercida pelos municpios de Jacare, So Jos dos Campos, Taubat e
Guaratinguet, configurando o que pode ser denominado urbanizao em colar.
61
Estradas
62
Pendularidade Escola-Trabalho
63
[equipamentos]
equipa-mentosequipa-mentosequipa-
64
Equipamentos de Porte Regional
65
Equipamentos de porte regional
A concentrao de equipamentos de importncia re-
gional e mesmo nacional um dos principais fatores
da forte integrao funcional existente entre os mu-
nicpios da regio.
A rede hospitalar composta por equipamentos de
alta complexidade (23 unidades) e mdia comple-
xidade (74 unidades), concentrada, principalmente,
nos polos de Taubat e So Jos dos Campos, que
se destacam regionalmente, enquanto centros m-
dicos de referncia, com alcance at o Estado de
Minas Gerais.
Instituies de ensino superior
Na rea da Educao existe significativo nmero de
instituies pblicas de ensino superior: Unesp, Uni-
fesp e ITA em So Jos dos Campos, Unesp em Gua-
ratinguet, USP em Lorena e CEBIMar/USP em So
Sebastio, alm de cinco Fatecs: em Cruzeiro, Guara-
tinguet, Pindamonhangaba, So Jos dos Campos e
So Sebastio.
Cabe ressalvar tambm que a regio conta com di-
versas unidades particulares de ensino superior e de
inmeras Etecs distribudas em 11 municpios.
Campus da Unesp, So Jos dos Campos
66
Fluxo de internaes hospitalares recebido por municpio
67
Equipamentos Urbanos
68
as as poten- poten-cialidadescialidades poten-cialidades poten- poten-cialidades poten-
69
as as poten- poten-cialidadescialidades poten-cialidades poten- poten-cialidades poten-
[as potencialidades]
70
Diviso Sub-Regional
71
Potencialidades regionais
A Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte destaca-se, em mbito nacional, pela intensa e diversificada atividade econ-
mica, caracterizada pelas produes aeronutica, aeroespacial e blica nos municpios localizados no eixo da Via Dutra, pelas atividades
porturia e petroleira, no Litoral Norte, e pelas atividades ligadas ao turismo. Outras funes relevantes e diferenciais competitivos:
Funo turstica destacada, com alcance nacional.
Funo veraneio associada paisagem litornea privilegiada, com alto poder de atrao.
Destacadas funes de preservao ambiental e paisagstica.
Potencial para turismo ecolgico e de contemplao.
Funo porturia estratgica, com forte predomnio no transporte de petrleo e derivados.
Produo industrial diversificada, com grande expresso nos setores dinmicos da economia.
Centros de pesquisa e desenvolvimento cientfico-tecnolgico, especializados no setor aeroespacial.
Oferta diversificada de produtos e servios de consumo pessoal.
Fcil acesso, contando com excelentes Rodovias (Dutra e Ayrton Senna/Carvalho Pinto).
Boa qualidade da gua.
Boa qualidade do ar.
Vantagens comparativas quanto acessibilidade aos Aeroportos Internacionais de Guarulhos e do Galeo.
72
Dinamismo e integrao regional
Sub-Regio 1
Os municpios de So Jos dos Campos, Ja-
care e Caapava, situados ao longo da Via
Dutra, apresentam-se como os mais dinmi-
cos dessa sub-regio, aglutinando os ramos
automobilstico e mecnico, como tambm a
produo de pesquisas cientfica e tecnolgi-
ca, no campo aeroespacial, com nfase em
So Jos dos Campos. O municpio-polo da
regio metropolitana abriga o Aeroporto de
So Jos dos Campos, administrado pela In-
fraero, o Parque Tecnolgico de So Jos dos
Campos e a Faculdade de Odontologia (FO)
da Unesp, alm do Inpe, ITA e da Embraer.
Os demais municpios ao norte (Igarat e
Monteiro Lobato) e ao sul da rodovia (Santa
Branca, Jambeiro e Paraibuna) buscam in-
centivar o turismo e consolidar seus segmen-
tos de maior potencialidade, que, em geral,
se concentram nos turismos rural, cultural e
ecoturismo, divulgando suas fazendas hist-
ricas, paisagens naturais, cachoeiras, festas
tpicas e artesanato, entre outros.
Aeroporto, So Jos dos Campos
73
74
Praa da Bandeira, CaapavaIgreja Matriz, Santa Branca
Igreja da Imaculada Conceio, JacareStio do Pica Pau Amarelo, Monteiro Lobato
75
REGIO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE - RMVPLN Dados Gerais: Sub-Regio 1
% Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Grupo IPRS Riqueza
Municipal Longevidade Escolaridade
Caapava 369,91 9,67% 84.752 8,69% 29.042 8,52% 229,12 85.414 8,67% 2.136.769 7,09% 25.514,57 0,834 2 56 68 71
Igarat 293,32 7,67% 8.831 0,91% 4.986 1,46% 30,11 8.873 0,90% 84.243 0,28% 9.567,63 0,764 4 36 77 67
Jacare 460,07 12,03% 211.214 21,66% 73.489 21,56% 459,09 212.744 21,60% 4.832.375 16,03% 23.097,54 0,809 1 53 73 71
Jambeiro 183,76 4,81% 5.349 0,55% 2.321 0,68% 29,11 5.454 0,55% 741.863 2,46% 142.611,11 0,779 2 56 69 70
Monteiro Lobato 332,74 8,70% 4.120 0,42% 2.291 0,67% 12,38 4.159 0,42% 36.360 0,12% 8.951,26 0,775 3 29 72 68
Paraibuna 809,79 21,18% 17.388 1,78% 8.059 2,36% 21,47 17.418 1,77% 156.874 0,52% 9.030,80 0,771 4 39 78 65
Santa Branca 275,00 7,19% 13.763 1,41% 6.094 1,79% 50,05 13.821 1,40% 136.663 0,45% 9.987,80 0,796 4 39 78 66
So Jos dos Campos 1.099,61 28,75% 629.921 64,58% 214.506 62,94% 572,86 636.876 64,67% 22.018.043 73,04% 35.526,50 0,849 1 59 77 72
Total Sub-Regio 1 3.824,21 100,00% 975.338 100,00% 340.788 100,00% 255,04 984.759 100,00% 30.143.190 100,00% 33.035,90 - - - - -
RMVPLN 16.179,95 23,64% 2.264.594 43,07% 883.949 38,55% 139,96 2.285.528 43,09% 55.594.852 54,22% 24.869,55 - - 64 74 68
IPRS 2008
Fonte: IBGE e SEADE.
Municpiosrea (Km) Populao 2010 Domiclios 2010 Densidade
Demogrfica (Hab / Km)
Populao Estimada IBGE 2011
PIB Total (2009 / Mil R$) PIB Per Capita
(2009 / R$)
IDH 2000
4 - municpios com baixos nveis de riqueza, e com deficincia em um dos incicadores sociais; 5 - municpios com baixos nveis de riqueza e indicadores de longevidade e escolaridade insatisfatrios.
Elaborao: Empalsa, VCP / UDI, 2012.(1) Produto Interno Bruto a preos correntes (em Mil Reais).(2) Relativo populao estimada Seade para o ano de 2009.
(3) Grupo IPRS: 1 - municpios com bons indicadores em riqueza, longevidade e escolaridade ; 2 - municpios bem posicionados na dimeno riqueza, mas com deficincia em pelo menos um dos indicadores sociais; 3 - municpios com baixos nveis de riqueza, mas com bons indicadores de longevidade e escolaridade;
Jambeiro Casaro, Paraibuna Igarat
76
Sub-Regio 2
Semelhante ao padro de ocupao da
Sub-regio 1, Taubat e Pindamonhanga-
ba, situados no eixo da Dutra, apresentam
economias mais diversificadas e dinmicas.
Taubat destaca-se nos setores automobils-
tico, alimentcio e qumico; Pindamonhan-
gaba baseia sua economia na agropecuria,
com incentivos ao setor industrial. Na por-
o norte, os municpios serranos de Cam-
pos do Jordo, Santo Antnio do Pinhal e
So Bento do Sapuca (estncias climticas)
promovem o turismo de inverno. Ao sul da
Dutra, Trememb e So Luiz do Paraitinga
(estncias tursticas), ao lado de Redeno
da Serra, Natividade da Serra e Lagoinha,
so reconhecidos pela qualidade do artesa-
nato local, festas religiosas e ecoturismo.
77
REGIO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE - RMVPLN Dados Gerais: Sub-Regio 2
% Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Grupo IPRS Riqueza
Municipal Longevidade Escolaridade
Campos do Jordo 289,51 6,83% 47.789 8,58% 24.311 11,97% 165,07 48.061 8,55% 546.445 3,96% 11.501,93 0,820 2 67 53 61
Lagoinha 255,92 6,04% 4.841 0,87% 2.536 1,25% 18,92 4.833 0,86% 48.048 0,35% 9.906,80 0,752 4 20 67 75
Natividade da Serra 832,61 19,65% 6.678 1,20% 4.428 2,18% 8,02 6.657 1,18% 45.157 0,33% 6.733,82 0,733 4 18 72 53
Pindamonhangaba 730,17 17,23% 146.995 26,38% 47.515 23,40% 201,32 148.605 26,43% 4.172.248 30,24% 28.822,82 0,815 2 52 69 64
Redeno da Serra 309,11 7,29% 3.873 0,70% 2.212 1,09% 12,53 3.860 0,69% 36.066 0,26% 9.269,08 0,736 4 24 76 61Santo Antnio do Pinhal 132,89 3,14% 6.486 1,16% 3.002 1,48% 48,81 6.499 1,16% 56.595 0,41% 8.731,10 0,796 4 37 63 68
So Bento do Sapuca 252,20 5,95% 10.468 1,88% 4.880 2,40% 41,51 10.477 1,86% 91.415 0,66% 8.733,64 0,776 5 31 69 58
So Lus do Paraitinga 617,15 14,56% 10.397 1,87% 5.294 2,61% 16,85 10.395 1,85% 82.827 0,60% 7.932,86 0,754 4 29 84 66
Taubat 625,92 14,77% 278.686 50,02% 96.115 47,33% 445,25 281.336 50,04% 8.324.691 60,34% 30.279,64 0,837 1 54 73 70
Trememb 192,42 4,54% 40.984 7,36% 12.789 6,30% 213,00 41.457 7,37% 393.278 2,85% 9.757,31 0,834 5 45 67 45
Total Sub-Regio 2 4.237,89 100,00% 557.197 100,00% 203.082 100,00% 131,48 562.180 100,00% 13.796.770 100,00% 13.166,90 - - - - -
RMVPLN 16.179,95 26,19% 2.264.594 24,60% 883.949 22,97% 139,96 2.285.528 24,60% 55.594.852 24,82% 24.869,55 - - 64 74 68
IPRS 2008
Fonte: IBGE e SEADE.
Municpiosrea (Km) Populao 2010 Domiclios 2010 Densidade
Demogrfica (Hab / Km)
Populao Estimada IBGE 2011
PIB Total (2009 / Mil R$) PIB Per Capita
(2009 / R$)
IDH 2000
4 - municpios com baixos nveis de riqueza, e com deficincia em um dos incicadores sociais; 5 - municpios com baixos nveis de riqueza e indicadores de longevidade e escolaridade insatisfatrios.
Elaborao: Empalsa, VCP / UDI, 2012.(1) Produto Interno Bruto a preos correntes (em Mil Reais).(2) Relativo populao estimada Seade para o ano de 2009.
(3) Grupo IPRS: 1 - municpios com bons indicadores em riqueza, longevidade e escolaridade 2 - municpios bem posicionados na dimeno riqueza, mas com deficincia em pelo menos um dos indicadores sociais; 3 - municpios com baixos nveis de riqueza, mas com bons indicadores de longevidade e escolaridade;
Igreja de So Bento, So Bento do Sapuca Portal da Cidade, Campos do Jordo
78
Palacete Visconde da Palmeira, PindamonhangabaVista, Lagoinha
Vista, Natividade da SerraRedeno da Serra
79
Praa da Matriz, Santo Antnio do PinhalSo Luiz do Paraitinga
Santurio Igreja Santa Terezinha, TaubatAntiga estao ferroviria de Trememb
80
Sub-Regio 3
Destaca-se por abrigar cidades do turismo religioso de visitao nacional, recebendo mi-
lhares de romeiros em suas cidades religiosas, como a Estncia Turstica de Aparecida, Gua-
ratinguet (Casa de Frei Galvo), Cachoeira Paulista (Cano Nova) e Lorena (Santurio
de So Benedito). Somam-se a esses destinos, o turismo rural, cultural e o ecoturismo em
Piquete e Cunha. O grande fluxo turstico alimenta a indstria e o comrcio de souvenirs.
Guaratinguet e Lorena, contudo, fundamentam seu desenvolvimento no setor industrial
e nos Ensinos Superior e Tecnolgico. Potim, Canas e Roseira, ao lado da agricultura, vm
incrementando a indstria, o comrcio e o turismo.
REGIO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE - RMVPLN Dados Gerais: Sub-Regio 3
% Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Grupo IPRS Riqueza
Municipal Longevidade Escolaridade
Aparecida 120,94 4,12% 35.007 10,64% 11.543 10,06% 289,46 35.015 10,59% 392.994 7,98% 17.801,87 0,804 4 46 72 61
Cachoeira Paulista 287,84 9,80% 30.091 9,14% 10.491 9,15% 104,54 30.313 9,17% 347.404 7,05% 11.657,07 0,794 5 41 69 61
Canas 53,49 1,82% 4.385 1,33% 1.361 1,19% 81,97 4.445 1,34% 34.602 0,70% 8.080,80 0,753 5 39 71 61
Cunha 1.407,17 47,89% 21.866 6,64% 10.095 8,80% 15,54 21.773 6,58% 127.500 2,59% 5.775,50 0,733 5 21 64 45
Guaratinguet 304,57 10,36% 112.072 34,06% 39.841 34,73% 367,97 112.675 34,08% 2.336.863 47,45% 20.987,59 0,818 2 51 70 74
Lorena 413,78 14,08% 82.537 25,08% 27.799 24,23% 199,47 82.887 25,07% 1.190.193 24,16% 14.507,65 0,807 5 47 68 62
Piquete 175,88 5,99% 14.107 4,29% 5.159 4,50% 80,21 14.024 4,24% 104.545 2,12% 7.339,58 0,801 5 30 69 66
Potim 44,65 1,52% 19.397 5,89% 5.139 4,48% 434,41 19.842 6,00% 150.658 3,06% 8.037,24 0,758 5 35 56 39
Roseira 130,19 4,43% 9.599 2,92% 3.287 2,87% 73,73 9.678 2,93% 240.654 4,89% 25.372,06 0,777 5 42 66 56
Total Sub-Regio 3 2.938,51 100,00% 329.061 100,00% 114.715 100,00% 111,98 330.652 100,00% 4.925.413 100,00% 13.284,37 - - - - -
RMVPLN 16.179,95 18,16% 2.264.594 14,53% 883.949 12,98% 139,96 2.285.528 14,47% 55.594.852 8,86% 24.869,55 - - 64 74 68
IPRS 2008
Fonte: IBGE e SEADE.
Municpiosrea (Km) Populao 2010 Domiclios 2010 Densidade
Demogrfica (Hab / Km)
Populao Estimada IBGE 2011
PIB Total (2009 / Mil R$) PIB Per Capita
(2009 / R$)
IDH 2000
4 - municpios com baixos nveis de riqueza, e com deficincia em um dos incicadores sociais; 5 - municpios com baixos nveis de riqueza e indicadores de longevidade e escolaridade insatisfatrios.
Elaborao: Empalsa, VCP / UDI, 2012.(1) Produto Interno Bruto a preos correntes (em Mil Reais).(2) Relativo populao estimada Seade para o ano de 2009.
(3) Grupo IPRS: 1 - municpios com bons indicadores em riqueza, longevidade e escolaridade ; 2 - municpios bem posicionados na dimeno riqueza, mas com deficincia em pelo menos um dos indicadores sociais; 3 - municpios com baixos nveis de riqueza, mas com bons indicadores de longevidade e escolaridade;
81
Catedral N. S. da Piedade, Lorena
82
Santurio de AparecidaPraa Baslio Zanin, Canas
Represa da Usina hidreltrica, Cachoeira PaulistaLago, Cunha
83
Seminrio Frei Galvo, GuaratinguetPraa da Matriz, Potim
Antiga Estao Estrella do Norte, PiqueteMosteiro da Sagrada Face, Roseira
84
Sub-Regio 4
Alm de Cruzeiro e Lavrinhas, com eco-
nomias baseadas na indstria e comrcio
de pequeno porte e no turismo ecolgico,
inclui as cidades do Vale Histrico (Queluz,
Silveiras, Areias, So Jos do Barreiro, Ara-
pe e Bananal), que, no sculo XIX, sediaram
grandes fazendas produtoras de caf. Toda-
via, conservam toda a opulncia da poca,
com intensa procura para o turismo rural,
histrico-cultural e ecoturismo.
REGIO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE - RMVPLN Dados Gerais: Sub-Regio 4
% Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Grupo IPRS Riqueza
Municipal Longevidade Escolaridade
Arape 155,71 5,59% 2.493 2,06% 1.120 2,62% 16,01 2.484 2,04% 26.350 1,89% 10.514,76 0,716 4 22 76 51
Areias 306,57 11,01% 3.696 3,05% 1.444 3,38% 12,06 3.704 3,04% 38.425 2,76% 10.421,75 0,723 5 23 52 55
Bananal 616,32 22,13% 10.223 8,43% 4.176 9,77% 16,59 10.263 8,43% 88.336 6,35% 8.661,24 0,758 4 31 83 65
Cruzeiro 304,57 10,94% 77.039 63,55% 25.736 60,23% 252,94 77.312 63,49% 1.022.255 73,50% 13.316,33 0,809 2 49 64 68
Lavrinhas 166,86 5,99% 6.590 5,44% 2.299 5,38% 39,49 6.635 5,45% 58.572 4,21% 8.965,56 0,768 5 37 62 58
Queluz 249,41 8,96% 11.309 9,33% 3.373 7,89% 45,34 11.478 9,43% 78.832 5,67% 7.100,06 0,766 5 35 70 55
So Jos do Barreiro 570,63 20,49% 4.077 3,36% 1.942 4,54% 7,14 4.072 3,34% 31.529 2,27% 7.708,80 0,727 5 28 69 53
Silveiras 414,70 14,89% 5.792 4,78% 2.639 6,18% 13,97 5.824 4,78% 46.586 3,35% 8.076,63 0,721 5 20 67 62
Total Sub-Regio 4 2.784,76 100,00% 121.219 100,00% 42.729 100,00% 43,53 121.772 100,00% 1.390.885 100,00% 9.345,64 - - - - -
RMVPLN 16.179,95 17,21% 2.264.594 5,35% 883.949 4,83% 139,96 2.285.528 5,33% 55.594.852 2,50% 24.869,55 - - 64 74 68
IPRS 2008
Fonte: IBGE e SEADE.
Municpiosrea (Km) Populao 2010 Domiclios 2010 Densidade
Demogrfica (Hab / Km)
Populao Estimada IBGE 2011
PIB Total (2009 / Mil R$) PIB Per Capita
(2009 / R$)
IDH 2000
4 - municpios com baixos nveis de riqueza, e com deficincia em um dos incicadores sociais; 5 - municpios com baixos nveis de riqueza e indicadores de longevidade e escolaridade insatisfatrios.
Elaborao: Empalsa, VCP / UDI, 2012.(1) Produto Interno Bruto a preos correntes (em Mil Reais).(2) Relativo populao estimada Seade para o ano de 2009.
(3) Grupo IPRS: 1 - municpios com bons indicadores em riqueza, longevidade e escolaridade ; 2 - municpios bem posicionados na dimeno riqueza, mas com deficincia em pelo menos um dos indicadores sociais; 3 - municpios com baixos nveis de riqueza, mas com bons indicadores de longevidade e escolaridade;
85
Matriz de Santo Antnio, ArapeCasaro histrico, Bananal
Matriz de N. S. SantAna, AreiasVista noturna, Cruzeiro
86
Ponte sobre o rio Paraba, LavrinhasFundao Nacional do Tropeirismo, Silveiras
Estao ferroviria, QueluzCmara Municipal de So Jos do Barreiro
87
Sub-Regio 5
Abrange Caraguatatuba, Ubatuba, So Sebastio e Ilhabela, munic-
pios litorneos de paisagem privilegiada, com belssimas praias e alto
poder de atrao da funo de veraneio associada funo ecol-
gica e de pesquisa. O Terminal Porturio de So Sebastio, situado
estrategicamente no Litoral Norte do Estado de So Paulo, consi-
derado como a terceira melhor regio porturia do mundo. Principais
produtos de importao: barrilha, sulfato de sdio, malte, cevada,
trigo, produtos siderrgicos, mquinas e equipamentos e bobinas de
fio de ao. Exportao: veculos, peas, mquinas e equipamentos e
produtos siderrgicos. Na rea do porto organizado existe o Terminal
Martimo Almirante Barroso (Tebar), da Petrobras Transportes S/A
Transpetro, empresa subsidiria da Petrobras, para leo, derivados de
petrleo e lcool combustvel.
REGIO METROPOLITANA DO VALE DO PARAIBA E LITORAL NORTE - RMVPLN Dados Gerais: Sub-Regio 5
% Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Grupo IPRS Riqueza
Municipal Longevidade Escolaridade
Caraguatatuba 483,95 24,85% 100.840 35,79% 64.740 35,45% 208,37 102.523 35,83% 1.147.378 21,49% 11.659,16 0,802 2 58 64 73
Ilhabela 348,30 17,88% 28.196 10,01% 14.640 8,02% 80,95 28.761 10,05% 303.694 5,69% 11.098,71 0,781 1 69 72 73
So Sebastio 403,34 20,71% 73.942 26,24% 43.259 23,69% 183,33 75.163 26,27% 3.043.796 57,01% 42.154,92 0,798 2 79 73 67
Ubatuba 712,12 36,56% 78.801 27,97% 59.996 32,85% 110,66 79.718 27,86% 843.726 15,80% 10.866,04 0,795 2 63 70 60
Total Sub-Regio 5 1.947,70 100,00% 281.779 100,00% 182.635 100,00% 144,67 286.165 100,00% 5.338.594 100,00% 18.944,71 - - - - -
RMVPLN 16.179,95 12,04% 2.264.594 12,44% 883.949 20,66% 139,96 2.285.528 12,52% 55.594.852 9,60% 24.869,55 - - 64 74 68
IPRS 2008
Fonte: IBGE e SEADE.
Municpiosrea (Km) Populao 2010 Domiclios 2010 Densidade
Demogrfica (Hab / Km)
Populao Estimada IBGE 2011
PIB Total (2009 / Mil R$) PIB Per Capita
(2009 / R$)
IDH 2000
4 - municpios com baixos nveis de riqueza, e com deficincia em um dos incicadores sociais; 5 - municpios com baixos nveis de riqueza e indicadores de longevidade e escolaridade insatisfatrios.
Elaborao: Empalsa, VCP / UDI, 2012.(1) Produto Interno Bruto a preos correntes (em Mil Reais).(2) Relativo populao estimada Seade para o ano de 2009.
(3) Grupo IPRS: 1 - municpios com bons indicadores em riqueza, longevidade e escolaridade ; 2 - municpios bem posicionados na dimeno riqueza, mas com deficincia em pelo menos um dos indicadores sociais; 3 - municpios com baixos nveis de riqueza, mas com bons indicadores de longevidade e escolaridade;
88
Vista panormica, Ilhabela
89
Praia Centro, CaraguatatubaSaco da Ribeira, Ubatuba
Centro Histrico de So Sebastio (direita)
90
os desafios
Castelhanos, Ilhabela
91
os desafios
[os desafi os]
92
O Porto de So Sebastio, inaugurado em
1955, fica a 200 km de So Paulo. Sua posi-
o, no canal, entre a cidade e Ilhabela, tor-
na-o uma das melhores reas porturias do
mundo. Ali, fica o Tebar (Terminal Martimo
Almirante Barroso), da Petrobras Transpor-
tes S/A (Transpetro), empresa subsidiria da
Petrobras, para leo, derivados de petrleo e
lcool combustvel. administrado pela Com-
panhia Docas de So Sebastio, vinculada
Secretaria de Estado de Transportes de So
Paulo. um porto pblico, tendo movimen-
tado em 2010, aproximadamente, 665 mil
toneladas de produtos.
Ampliao
A ampliao do Porto de So Sebastio,
aliada ao projeto de duplicao da Rodo-
via dos Tamoios, entre So Jos dos Cam-
pos e Caraguatatuba, e construo do
Contorno Caraguatatuba, dar o suporte
necessrio ao pr-sal e implicar em inves-
timentos para a construo de um novo
eixo ferrovirio.
O desenvolvimento porturio, com a am-
pliao do porto, ser alternativo de pla-
Projetos estratgicos
Porto de So Sebastio: alavanca do Pr-Sal
Porto de So Sebastio
93
taforma para importao e exportao
de cargas de alto valor agregado, com-
plementando as atividades do Porto de
Santos. A necessidade de criao da infra-
estrutura levar em considerao as pers-
pectivas futuras em relao produo do
pr-sal.
Rodovia dos Tamoios
e Contorno Caraguatatuba
O projeto de construo dos contornos
virios de Caraguatatuba e So Sebastio
integra o pacote de duplicao da Rodovia
dos Tamoios, estratgico para a logstica e
infraestrutura de transportes do Estado de
So Paulo e de grande importncia para
viabilizar a expanso das atividades eco-
nmicas.
O Contorno compreender quatro trechos:
Planalto, Serra, Contorno Sul e Contorno
Norte (entre Caraguatatuba e Ubatuba).
Prev-se que o incio da duplicao v do
trecho de So Jos dos Campos at o alto
da serra, o que equivale a 54 km.
A construo do Contorno Sul reforar a
capacidade rodoviria atual entre os mu-
nicpios de Caraguatatuba e So Sebastio
e criar uma via alternativa ao atual tre-
cho da Rodovia Rio-Santos (Rodovia C-
nego Domnico Rongoni,SP-55). O em-
preendimento possui cerca de 31,8 km e
se estende desde a Rodovia dos Tamoios
(SP-099), no municpio de Caraguatatu-
ba, at a SP-55, na altura do Porto de So
Sebastio. Dever atender ao futuro au-
mento de trfego, decorrente dos proje-
tos em andamento, como a ampliao do
Porto de So Sebastio e a explorao de
gs e petrleo (pr-sal).
O trecho Planalto da rodovia dos Tamoios
est compreendido entre o km 11,5 e o km
60,48, cortando os municpios de So Jos
dos Campos, Jacare, Jambeiro e Paraibuna.
A via um dos principais acessos ao Litoral
Norte e tambm importante ligao desta
regio litornea com o Interior do Estado,
na regio do Vale do Paraba.
A duplicao da Tamoios, que opera em
pista nica em quase todos os seus 80 km
entre So Jos dos Campos e Caraguatatu-
ba, proporcionar melhor qualidade ope-
racional, elevando o nvel de segurana do
trecho, atendendo, assim, as demandas de
trfego do turismo e dos usurios que mo-
ram e trabalham na regio.
Energia e Pr-Sal
No setor energtico, o Estado de So Pau-
lo produz 51% da energia que consome e
30% da matriz energtica de biocombus-
tveis do Pas. No que se refere ao lcool,
o estado reconhecido pela liderana na
gerao de energia limpa, responsvel por
58% da produo no Brasil e, ainda, por
43% da capacidade de refino de petrleo
do pas.
O Estado de So Paulo caracterizava-se pela
amplitude de seu mercado consumidor de
combustveis e pela inexistncia de cam-
pos de onde pudessem ser extrados volu-
mes significativos de petrleo e gs natural.
Hoje, ampliou-se bastante seu potencial
no setor com as sucessivas descobertas de
grandes quantidades desses produtos na
Bacia de Santos (Pr-Sal), que engloba todo
o litoral paulista.
Ao lado do considervel potencial energ-
tico, o Estado de So Paulo passa a contar,
tambm, com a reserva de hidrocarbonetos
da Bacia de Santos, constituindo a regio
exploratria mais promissora da costa bra-
sileira. Em 2010, oito novos poos foram
perfurados na Bacia de Santos, totalizando
20 poos e uma reserva provada de 1,071
bilho de barris de leo equivalente, inte-
grantes do pr-sal.
Como consequncia deste alto potencial
produtivo, foi institudo um Projeto Pilo-
to, que prev a interligao de seis poos
produtores e a construo de um gasoduto
com 139 km de extenso. Deste, ser esco-
ado o gs at a Unidade de Tratamento de
Gs Monteiro Lobato, em Caraguatatuba,
cuja capacidade de processamento ser de
18 milhes de metros cbicos de gs natural
e de 42 mil barris de leo por dia, integra-
do ao Gasoduto Caraguatatuba/Taubat
Gastau, uma das mais importantes obras de
infraestrutura para a ampliao da oferta de
gs natural na regio sudeste do pas.
Voltado para a formao e qualificao de
recursos humanos na cadeia produtiva do se-
tor, o Fundo Setorial do Petrleo e Gs Natu-
ral CT-PETRO, da Financiadora de Estudos
e Projetos - Finep, rgo vinculado ao Minis-
trio da Cincia e Tecnologia, tem liberado
recursos para diversas instituies paulistas,
dentre essas, o Instituto Tecnolgico de Ae-
ronutica ITA, em So Jos dos Campos.
TAV Trem de Alta Velocidade
As premissas que nortearam a definio dos
pontos de passagem ao longo do corredor
do Trem de Alta Velocidade TAV so:
Interligao das cidades do Rio de Janei-
ro, Volta Redonda, So Jos dos Campos,
So Paulo e Campinas;
Conexo dos Aeroportos Internacionais
do Galeo, de Guarulhos e Viracopos;
Presena de uma estao intermediria
no trecho do Vale do Paraba fluminense e
outra no trecho paulista.
Campinas
Viracopos
Jundia
So Paulo
Guarulhos
So Jos dos Campos
Aparecida
Resende
Rio de Janeiro
Traado do TAV
95
Promoo da qualidade ambiental da regio
Embora com guas de qualidade predominantemente boa ao longo do tempo, a gesto integrada da bacia do Rio Paraba do Sul requisito essencial para minimizar possveis conflitos entre os diferentes usos (que incluem gerao de energia eltrica Sistema Light, abastecimento pblico, uso industrial e irrigao; outras demandas, a exemplo da pesca, lazer e turismo, atualmente pouco expressivas, tm grande potencial para seu desenvolvimento).
Segundo o Relatrio de Qualidade das guas Superficiais 2009, Cetesb, na Unidade de Ge-renciamento de Recursos Hdricos Paraba do Sul, onde residem 1,8 milho de habitantes em rea urbana, so coletados 89% do esgoto, dos quais so tratados 48%, apresentando um ndice de Coleta e Tratabilidade de Esgotos da Populao Urbana de Municpios IC-TEM, igual a 5,1, superior ao ICTEM obtido para as regies metropolitanas de So Paulo, Baixada Santista e Campinas.
A bacia do Rio Paraba do Sul, que atravessa a poro sudeste do Estado de So Paulo, drena tambm parte dos territrios de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Nas suas cabeceiras, esto localizados os Reservatrios Santa Branca e do Jaguari, utilizados para abastecimento pblico e os Reservatrios de Paraibna e Paraitinga, que geram energia eltrica e regula-rizam a vazo do Paraba (Fonte: Cetesb, 2009).
Mirante, Natividade da Serra
96
as bele- as bele- zas zas
Rio Paraba do Sul
97
as bele- as bele- zas zas
[as belezas]
98
99
Patrimnio histrico-cultural e arquitetnico
A Regio Metropolitana do Vale do Paraba e Litoral Norte tem
um rico patrimnio histrico-cultural e arquitetnico, alm de
funo turstica destacada de alcance nacional.
Os municpios polarizadores de atividades socioculturais ar-
quitetnicas e de turismo na regio so: Jacare, So Jos dos
Campos, Taubat, Guaratinguet, Pindamonhangaba, Lorena,
Cruzeiro e Aparecida do Norte. Dotados de uma infraestrutura
mais dinmica, possuem museus, arquivos, bibliotecas, teatros,
fundaes culturais, cinemas, grandes centros comerciais e uma
gama variada de segmentos de turismo.
O patrimnio histrico-cultural e arquitetnico encontra-se tam-
bm espalhado pelas cidades do Vale Histrico, exibindo fazen-
das que passaram pelos principais ciclos econmicos do Pas.
Cabe ressalvar o grande potencial para o turismo ecolgico e
de contemplao, com destacada funo de preservaes am-
biental e paisagstica.
Em termos de celebridades nacionais, a regio metropolitana
contribuiu com grandes vultos da histria, literatura e cinema,
como: o presidente Rodrigues Alves, Monteiro Lobato, Cassia-
no Ricardo e Mazzaropi, apenas para exemplificar.
Interior da Baslica de Aparecida (esquerda)Fazenda Boa Vista, BananalEscola Municipal Cap. Jos Carlos de Oliveira Garcez, Queluz
100
Campos do Jordo
101
Praia Vermelha do Norte, Ubatuba
102
Morro de Santo Antnio, Caraguatatuba
103
Pedra do Ba, So Bento do Sapuca
104
105
Vale Festeiro
Com suas cidades nascidas, em sua maioria,
sob o signo de padroeiros (as), o Vale do Para-
ba logo se tornou um Vale Festeiro, onde la-
dainhas, novenas e procisses movimentam e
povoam, h mais de 400 anos, capelas, igrejas,
ruas, avenidas e praas, reunindo o povo em
torno de festas e louvores a antigas devoes.
No Vale do Paraba e Litoral Norte, com-
promissos e negcios se regem, no raro,
pelo Tempo das Festas. As coisas acon-
tecem antes da festa ou depois da fes-
ta, sobretudo quando se trata de grandes
eventos, como o Ano-Bom, o Carnaval, a
Semana Santa, as festas de So Benedito, as
festas do Divino e o Natal, entremeadas de
algumas festas de Santos Padroeiros.
Cada municpio, cada cidade tem suas fes-
tas favoritas, mas algumas delas se desta-
cam por sua tradio, seu significado e sua
importncia nos contextos turstico e cultu-
ral, merecendo destaque especial.
Festas carnavalescas
Conhecida como a Cidade Musical do Vale do Paraba, So Luiz do Paraitinga se sobres-
sai na regio pela autenticidade de seu carnaval e, em especial, pelo Festival de Marchi-
nhas Carnavalescas. Entre as cidades que aderiram s Escolas de Samba, Guaratinguet
merece meno especial, com vrias escolas desfilando com sucesso, a partir da dcada de
1950 do sculo passado. Boneces artesanais tambm esto presentes nas festas carna-
valescas. Em Monteiro Lobato, so conhecidos por Pereires, em So Jos dos Campos
recebem o nome de Grupo Piraquara e em So Luiz do Paraitinga representam figuras
do folclore da regio.
Carnaval em So Luiz do Paraitinga
Moambique de So Benedito, de Lorena
106
Semana Santa
As cidades, em sua maioria, mantm a Se-
mana Santa, com suas solenidades, pro-
cisses, matracas, imagens antigas e co-
midas tpicas, como: bacalhoada, paoca
de amendoim e pinho. Meno especial
para: Guaratinguet (Catedral de Santo
Antnio), Aparecida do Norte (Baslica),
So Luiz do Paraitinga (Matriz), Silveiras,
Festival do Barro (Batalha com Lama pre-
parada em um grande tanque no domingo
de manh). Queima do Judas em algu-
mas cidades, como Cunha, Areias e So
Luiz do Paraitinga.
Festas de So Benedito
So Benedito nasceu na Siclia, ilha ao sul da
Itlia, em 1524, filho de escravos etopes. Foi
cozinheiro no Convento Santa Maria, nos
arredores de Palermo. Cognominado o Pre-
to ou o Moreno, sua devoo j se fazia
no Brasil no comeo do sculo XVII, antes
mesmo que a igreja autorizasse. Humilde e
famoso por suas virtudes, foi santificado em
25 de maio de 1807, em plena escravido.
Venerada em todo o Litoral Norte, a imagem
de So Benedito tem nos braos o Menino
Jesus, cuja vestimenta caprichosamente
trocada todos os anos por devotos que fa-
zem promessas de vestir o menino. Padroei-
ro dos escravos, as festas em seu louvor so
realizadas em toda a regio, mantendo tradi-
107
Festas do Divino Esprito Santo
Vinda da terra lusa, a Festa do Divino che-
gou ao Vale do Paraba e Litoral Norte com
os portugueses. realizada, desde os tem-
pos do Brasil Colnia, nas antigas vilas da
regio. Poucas preservam suas tradies,
como So Luiz do Paraitinga, 40 dias aps
a Pscoa Pentecostes, e Cunha, em julho.
Festas dos Fazendeiros
Com o ciclo agropecurio na regio, expo-
sies de gado, produtos da fazenda, leiles
de cavalos e outros animais, hipismo rural,
rodeio, shows com artistas famosos, restau-
rantes e distraes para crianas, passaram
a atrair grande pblico. Destaque para a
Fapija Feira Agropecuria e Industrial de
Jacare, que se realiza em julho.
Festas Juninas
Realizadas em toda a regio, homenagem
aos Santos: Santo Antnio (13 de junho), So
Joo (24 de junho), So Pedro e So Paulo
(29 de junho). Estas festas so comemoradas
em escolas, bairros rurais e ruas dos diversos
municpios. Em Queluz, por exemplo (padro-
eiro da cidade So Joo), acesa grande
fogueira e acontece vistosa queima de fogos
na Igreja Matriz de So Joo.
es, usos e costumes. Em Ilhabela, a Festa
sempre marcada no ms de maio, sem data
fixa, pois depende do claro (lua cheia) para
que os pescadores dela participem.
Os festejos religiosos iniciam-se com trduo
preparatrio e os pontos principais da pro-
gramao so: Levantamento do Mastro
de So Benedito, Baile dos Congos, Meia
Lua, Ucharia, Bolo de So Benedito, com
distribuio aos Congueiros Mirins, crianas
presentes e populao devota, Queima de
Fogos e shows musicais.
Em Guaratinguet, a festa de So Benedito
realizada desde 1757, na Igreja que leva
o nome do santo, no domingo de Pscoa
e na segunda-feira depois da Pscoa. Em
Aparecida do Norte, tambm na Igreja de
So Benedito, a festa acontece no domin-
go e na segunda-feira da semana seguinte
Pscoa, ou seja, uma semana aps a festa
de Guaratinguet.
Festa junina, Areias
108
Festas de Tropeiros
Com culinria tpica e desfile de tropas au-
tnticas, estas festas tiveram incio na dca-
da de 1980, como a de Silveiras, na Praa
do Tropeiro, realizada no ltimo domingo
de agosto, entre outras, como a de Paraibu-
na, Piquete e Jambeiro.
Festas de Padroeiros
Nascidas sob o signo de padroeiros, as ci-
dades do Vale do Paraba no deixam de
festejar anualmente os seus padroeiros com
novenas, missas, quermesses, procisses e
msica. Padroeira do Brasil, Nossa Senho-
ra Aparecida possui a maior festa, que no
se realiza apenas no seu dia, 12 de outu-
bro. Acontece durante todo o ano, quando
chegam centenas de romeiros e milhares de
devotos, especialmente aos domingos e fe-
riados, na cidade de Aparecida do Norte. Na
cidade de Trememb, na festa a seu padro-
eiro, o Senhor do Bom Jesus, tambm so
realizados festejos com grandes romarias,
novena, missas e como atrao muitas bar-
racas tpicas e cantorias
Festas de Natal
Prespios, pastorinhas e Folias de Reis mar-
cam na regio o ciclo das festas natalinas.
Esto presentes, em especial, na cidade de
So Luiz do Paraitinga, entre os dias 24 de
dezembro e 6 de janeiro, dia dos Santos
Reis. Em Taubat, como em So Jos dos
Campos, h tradio de fazer figurinhas de
prespio. Sua forma lembra algumas que
so vendidas em feiras em Portugal. Podem
ser encontradas no Mercado Municipal de
Taubat e na Rua Imaculada, na mesma ci-
dade de Taubat e em So Jos dos Campos
na feira dos artesos.
Casa do Figureiro, Taubat
Cachoeira do Gomeral, Guaratinguet (pgina seguinte)
109
Estncias Tursticas
Das 67 cidades Estncias do Estado de So Paulo, 13 esto localizadas na Regio Metropo-
litana do Vale do Paraba e Litoral Norte.
So consideradas Estncias:
Balnerias. Cidades que possuem praias belssimas, diversos trechos preservados de
Mata Atlntica e programas para quem quiser mar, sol, cu azul, cultura ou esportes de
aventura.
Climticas. Cidades que possuem atrativos naturais como clima ameno, montanhas,
cachoeiras e muita rea verde, alm de propiciarem a prtica de diversos esportes de
aventura.
Tursticas. Cidades com tradies culturais, patrimnios histricos, artesanatos, lindas
paisagens e centros de lazer, alm de timos servios de gastronomia.
Rota da Cachaa
A tradicional qualidade dos alambiques que produzem cachaa artesanal com diferen-
cial e requinte est presente em vrios municpios da regio. Branquinha, marvada,
danada, bagaceira, quebra-munheca, dengosa, pinga ou, simplesmente, cachaa at
pouco tempo no possuam boa fama nem frequentavam lugares elegantes. Isto em
tempos passados, pois seu status vem crescendo a olhos vistos. Ns estamos falando
da cachaa produzida artesanalmente em alambique de cobre, utilizando receitas com
sculos de tradio. Hoje, apreciada em confrarias, tem admiradores mundo afora e j
conta at com legislao especfi ca.
Aqui, no Brasil, existem mais de cinco mil marcas legalizadas, com uma produo que che-
ga a, aproximadamente, 1,4 bilho de litros ao ano.
A Lei n 9.279/96 estabelece que a denominao cachaa refere-se a um produto exclusi-
vamente nacional base de cana-de-acar.
110
Rota da Cachaa
111
Estncias
112
Turismo sustentvel
As sub-regies integrantes desse amplo ter-
ritrio dispem de diversas atraes com
efetivo potencial para o turismo sustent-
vel, abrangendo as principais modalidades
do setor: os turismos tecnolgico, de neg-
cios, cultural, de lazer, rural, ecoturismo e de
compras, dentre outras.
Circuito da Cultura Caipira
Caapava, Taubat, Trememb, Jambeiro,
So Luiz do Paraitinga, Redeno da Serra,
Natividade da Serra, Lagoinha e Paraibuna
renem atrativos que integram o Circuito da
Cultura Caipira. A iniciativa tem como ob-
jetivo preservar as tradies e os aspectos
culturais da regio. Igarat, por suas belezas
naturais, tambm tem sua economia centra-
da no turismo.
J o municpio de Jacare destaca-se nos
campos da educao e cultura, concentran-
do instituies de ensino de porte. Alm de
escolas tcnicas e cursos profissionalizantes
reconhecidos, abriga vrias instituies de
ensino superior, tais como: Unip Polo Mario
Moraes, Faetec Faculdade de Educao e
Tecnologia Tereza Porto Marques, Univap
Universidade do Vale do Paraba, Fatesf Fa-
culdade de Tecnologia So Francisco, Unopar
Universidade Norte do Paran (Polo EAD),
UniAnhanguera Faculdade Comunitria
Anhanguera Educacional e Inesp Instituto
Nacional de Ensino Superior e Pesquisa.
Monteiro Lobato, por sua vez, tem como
atrao o Stio do Pica-Pau-Amarelo, fonte
de inspirao para importante obra da lite-
ratura infanto-juvenil brasileira. O stio foi
propriedade do escritor Jos Bento Montei-
ro Lobato e hoje um ponto turstico para
adultos e crianas que vo em busca dos
personagens Emlia, Tia Anastcia, Narizi-
nho, entre outros.
Os turismos rural e ecolgico ganham espa-
o em Paraibuna e Santa Branca, que bem
servida de hotis, hotis fazendas, pousa-
das, restaurantes com a cozinha tpica do
Artesanato de Ditinho Joana, So Bento do Sapuca
113
Interior, chcaras para locao e eventos,
alm da produo de cachaas artesanais,
licores, vinhos e doces caseiros.
Polo tecnolgico
J So Jos dos Campos um polo tecno-
lgico s margens da Via Dutra, abrigando
grandes indstrias dos setores aeroespacial,
de telecomunicao e automotivo. Imensa
rea verde no centro da cidade o carto
postal de So Jos. Conhecido como Ba-
nhado, o formato lembra uma concha. Do
local possvel contemplar o pr do sol e a
beleza da Serra da Mantiqueira. Ali, 63%
do territrio so formados por reas de pro-
teo ambiental. A cidade oferece, ainda,
todas as facilidades de um centro regional
de turismo de negcios e compras. O distri-
to So Francisco Xavier um dos destaques.
A Sua Brasileira
Em Campos do Jordo, a economia baseia-
-se no turismo, sua maior fonte de renda, na
indstria de confeco de malhas e de choco-
late, no artesanato e na explorao de gua
mineral. Sua privilegiada localizao garante-
-lhe grande frequncia de visitantes. A cidade
chamada de Sua Brasileira, pela arquite-
tura de inspirao europeia e pelo clima mais
Igreja So Francisco XavierPersonagens do Stio do Pica-Pau Amarelo
114
frio que a mdia nacional. Por isso, a cidade
recebe maior quantidade de turistas no ms
de julho, quando ocorre o Festival de Inverno.
Lagoinha e Natividade da Serra tm histria
e natureza preservadas. A primeira nasceu
margem do caminho dos tropeiros, que
transportavam caf da regio para o Por-
to de Ubatuba. Com o fim da cafeicultura,
passou a viver da agricultura e da pecuria,
preservando vrias caractersticas, inclusive
culturais, como a festa do Divino Esprito
Santo. Natividade considerada a joia da
regio dos Grandes Lagos.
Circuito Turstico da Mantiqueira
Pindamonhangaba guarda relquias do per-
odo do caf, como os Palacetes 10 de Julho,
Visconde da Palmeira e Tiradentes, alm das
Igrejas So Jos e Matriz Nossa Senhora do
Bom Sucesso, marcos da riqueza produzi-
da na poca. Por isso, ganhou do cronista
e poeta Emlio Zaluar o ttulo de Princesa
do Norte.
Hoje, Pindamonhangaba est includa no
Circuito Turstico da Mantiqueira, integrado
tambm pelas cidades de Campos do Jor-
do, Monteiro Lobato, Piquete, Santo An-
tnio do Pinhal, So Bento do Sapuca e So
Francisco Xavier (distrito de So Jos dos
Campos).
Redeno da Serra, bem como Santo An-
tnio do Pinhal, tem como potencial os
turismos rural, ecolgico e cultural. Pi-
nhal, situada na Serra da Mantiqueira,
uma privilegiada regio serrana. Vizinha a
Campos do Jordo cerca de 15 quilme-
tros, deixa de ser apenas cidade-dormit-
rio para virar a atrao principal. Sua gas-
tronomia e hotelaria so consideradas de
alto padro.
So Bento do Sapuca apresenta matas
praticamente virgens formadas de arauc-
rias e outras rvores nativas e abriga ani-
mais silvestres. Avistada de vrios pontos
da Serra da Mantiqueira, a Pedra do Ba
o principal carto postal da cidade. O
municpio promove anualmente a Festa da
Banana e o Festival Gastronmico Sabo-
res e Aromas da Banana. A cidade inspirou
o compositor Lamartine Babo na cano
No Rancho Fundo.
Museu a cu aberto
So Luiz do Paraitinga, situada no meio
da Serra do Mar, entre Taubat e Ubatu-
ba, ainda um museu a cu aberto, ape-
sar dos estragos decorrentes da inundao
de 2010. Seu conjunto arquitetnico